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Paróquia Senhor Bom Jesus do Mirante Ano: 2018 | Edição nº.: 04 | Novembro | Fale conosco: 19 3862 2443 | E-mail: [email protected] Se vivermos na presença do Senhor, a morte não nos afligirá. É como bem disse Santa Catarina de Sena, “A vida é uma ponte, atravesse-a, mas não fixes nela a tua morada”. De Deus saímos, para Deus voltaremos. Nossa morada definitiva não é a vida presente, mas a futura: a Eternidade! É preciso viver como quem busca por ela. Rezar sobre a morte não é uma atitude mórbida, mas cristã. Vive mais feliz e mais livre quem com ela se relaciona como São Francisco que sobre ela decantara em seu Cântico das Criaturas: Novembro tem em seus primeiros dias duas datas consagradas: todos os santos (01) e fiéis defuntos (02). Mais do que dias de oração, elas são momentos propícios para a reflexão sobre nossa vida e vocação. Pelas águas do batismo, somos chamados à vocação universal a santidade. Não se trata apenas de celebrarmos a memória dos homens e mulheres canonizados pela Igreja por seu testemunho de fé, mas de festejarmos todos os batizados que cultivaram virtudes heroicas, sejam aqueles que chegaram às honras dos altares, sejam aqueles reconhecidos somente por Deus. É como disse nosso papa emérito, Bento XVI, “Há santos que só Deus conhece o nome”. A santidade também consiste em fazer as pazes com a nossa natureza. A certeza da morte não deve nos amedrontar, já que carregamos a certeza da fé: a vida eterna. Morrer não é deixar de ser, mas ser plenamente em Deus. Sem véus! Se os céticos afirmam em dizer que nascemos para morrer, pela nossa fé, morremos para ressuscitar. Finados está longe de ser a celebração da tristeza, mas da saudade e da fé. Que possamos viver de tal modo que, às portas da morte, possamos repetir as palavras de Paulo: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé.” (2Tm 4,6). “Louvado sejas, ó meu Senhor, por nossa irmã a Morte corporal, Ai daqueles que morrem em pecado mortal! à qual nenhum homem vivente pode escapar: A santidade não consiste em imitar este ou aquele santo. Os tempos são outros. Cada tempo exige uma resposta diferente, visto que os desafios são outros. A santidade consiste em sermos aquilo que, criativamente, Deus inspira em nossos corações, tendo como parâmetro as virtudes teologais: fé, esperança e caridade (Cf. 1Cor 13,1-13). Santos como Deus quer! (Lv 19,2, Mt 5,48, 1Pe 1,15-16, Rom 1,7, 1Cor 1,2, Heb 12,14). Deve ser Cristo que vive em nós (Gl 2,20). Bem-aventurados aqueles que cumpriram a tua santíssima vontade, Pe. André Ricardo Panassolo porque a segunda morte não lhes fará mal”. Uma fé alicerçada em Jesus Cristo e nas suas promessas, nos concede serenidade frente ao drama da morte. De todos os processos da vida, este é o mais justo: ninguém dele escapa. Lutar contra a morte corporal, é luta vã. Quem aceitou Jesus como seu Salvador, não a teme, porque compreende que morremos para o mundo material tão somente. O que sepultamos nos cemitérios é um corpo, não uma vida. Numa visão mística, podemos afirmar, inclusive, que cemitérios são jardins. Ao sepultar os corpos, repetimos o gesto do jardineiro que deita suas sementes na terra, na certeza de que germinarão. A primavera de nossa fé será quando o Senhor voltar e os que Nele creem ressuscitarão. Pela encarnação, paixão, morte e ressurreição de Jesus ela deixou de ser uma ameaça. Nossa fé está firmada em sua promessa: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11,25). E isso nos basta! Os que depositam sua fé no Ressuscitado não temem a morte. Depois da morte, vem vida! É nessa certeza de fé que Santa Teresinha, uma jovem de 24 anos, escreve sobre a própria finitude: “Não morro, entro na Vida”. A morte deixa de ser um problema, quando a fé é resposta para ela. Que o Crucificado e Ressuscitado nos ensine a viver e a morrer por amor para que existam ressurreições em nossos dias. Receba minha bênção, meu abraço e minhas preces. Santidade e Vida Eterna: uma proposta de Deus!

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Page 1: Paróquia Senhor Bom Jesus do Mirante · Ao longo destes dias os frades realizaram uma avaliação da missão desempenhada pelos mesmos nos mais diversos cantos do Brasil e da França

Paróquia Senhor Bom Jesus do Mirante

Ano: 2018 | Edição nº.: 04 | Novembro | Fale conosco: 19 3862 2443 | E-mail: [email protected]

Se vivermos na presença do Senhor, a morte não nos afligirá. É como bem disse Santa Catarina de Sena, “A vida é uma ponte, atravesse-a, mas não fixes nela a tua morada”. De Deus saímos, para Deus voltaremos. Nossa morada definitiva não é a vida presente, mas a futura: a Eternidade! É preciso viver como quem busca por ela. Rezar sobre a morte não é uma atitude mórbida, mas cristã. Vive

mais feliz e mais livre quem com ela se relaciona como São Francisco que sobre ela decantara em seu Cântico das Criaturas:

Novembro tem em seus primeiros dias duas datas consagradas: todos os santos (01) e fiéis defuntos (02). Mais do que dias de oração, elas são momentos propícios para a reflexão sobre nossa vida e vocação. Pelas águas do batismo, somos chamados à vocação universal a santidade. Não se trata apenas de celebrarmos a memória dos homens e mulheres canonizados pela Igreja por seu testemunho de fé, mas de festejarmos todos os batizados que cultivaram virtudes heroicas, sejam aqueles que chegaram às honras dos altares, sejam aqueles reconhecidos somente por Deus. É como disse nosso papa emérito, Bento XVI, “Há santos que só Deus conhece o nome”.

A santidade também consiste em fazer as pazes com a nossa natureza. A certeza da morte não deve nos amedrontar, já que carregamos a certeza da fé: a vida eterna. Morrer não é deixar de ser, mas ser plenamente em Deus. Sem véus! Se os céticos afirmam em dizer que nascemos para morrer, pela nossa fé, morremos para ressuscitar. Finados está longe de ser a celebração da tristeza, mas da saudade e da fé. Que possamos viver de tal modo que, às portas da morte, possamos repetir as palavras de Paulo: “Combati o bom combate, terminei a minha carreira, guardei a fé.” (2Tm 4,6).

“Louvado sejas, ó meu Senhor, por nossa irmã a Morte corporal,

Ai daqueles que morrem em pecado mortal!à qual nenhum homem vivente pode escapar:

A santidade não consiste em imitar este ou aquele santo. Os tempos são outros. Cada tempo exige uma resposta diferente, visto que os desafios são outros. A santidade consiste em sermos aquilo que, criativamente, Deus inspira em nossos corações, tendo como parâmetro as virtudes teologais: fé, esperança e caridade (Cf. 1Cor 13,1-13). Santos como Deus quer! (Lv 19,2, Mt 5,48, 1Pe 1,15-16, Rom 1,7, 1Cor 1,2, Heb 12,14). Deve ser Cristo que vive em nós (Gl 2,20).

Bem-aventurados aqueles que cumpriram a tua santíssima vontade,

Pe. André Ricardo Panassolo

porque a segunda morte não lhes fará mal”.

Uma fé alicerçada em Jesus Cristo e nas suas promessas, nos concede serenidade frente ao drama da morte. De todos os processos da vida, este é o mais justo: ninguém dele escapa. Lutar contra a morte corporal, é luta vã. Quem aceitou Jesus como seu Salvador, não a teme, porque compreende que morremos para o mundo material tão somente. O que sepultamos nos cemitérios é um corpo, não uma vida. Numa visão mística, podemos afirmar, inclusive, que cemitérios são jardins. Ao sepultar os corpos, repetimos o gesto do jardineiro que deita suas sementes na terra, na certeza de que germinarão. A primavera de nossa fé será quando o Senhor voltar e os que Nele creem ressuscitarão. Pela encarnação, paixão, morte e ressurreição de Jesus ela deixou de ser uma ameaça. Nossa fé está firmada em sua promessa: “Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá” (Jo 11,25). E isso nos basta! Os que depositam sua fé no Ressuscitado não temem a morte. Depois da morte, vem vida! É nessa certeza de fé que Santa Teresinha, uma jovem de 24 anos, escreve sobre a própria finitude: “Não morro, entro na Vida”. A morte deixa de ser um problema, quando a fé é resposta para ela.

Que o Crucificado e Ressuscitado nos ensine a viver e a morrer por amor para que existam ressurreições em nossos dias. Receba minha bênção, meu abraço e minhas preces.

Santidade e Vida Eterna:

uma proposta de Deus!

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Página 2 O Esplendor Novembro de 2018

Amigo do Céu

22 de novembro é celebrado a memória litúrgica de Santa Cecília. Os peregrinos do século VI, devido o ardo zelo na história dessa tão ilustre mulher, só acalmaram a curiosidade com a publicação do relato da vida da Santa, Paixão. Cristã, pertencente a mais alta nobreza romana, prometida em casamento pelos pais, costume da época, por não sentir o matrimônio como sua vocação, partilha com o marido sobre o que fizera ainda pequena, consagrou sua virgindade a Cristo e que um anjo guardava esta decisão.

A túnica presente na escultura da santa, representa a veste dos justos, significando que esta está revestida com a justiça de Deus, a cor branca simboliza sua pureza e inocência, pedia para que o Senhor guardasse seu corpo e alma das manchas do pecado. O manto azul caracteriza o céu que ela buscou sendo fiel a Jesus Cristo e verdadeira a seu marido. A faixa branca traduz sua virgindade oferecida a Deus. Morreu sem nada, mas ressurgiu para vida eterna com Cristo, mensagem manifestada pelo lírio que carrega consigo. “Enquanto ressoavam os concertos profanos da suas núpcias, Cecília cantava em paz no seu coração um hino de amor a Jesus, seu verdadeiro Esposo“. Esta louvor fez com que o talento musical da Santa fosse de crença de todos, tornando-se padroeira dos músicos. Canta louvores ao Senhor no céu.

No século V uma basílica foi construída em sua honra, um dos mártires mas venerados durante a Idade Média. Escolheu a morte, diante da alternativa de fazer sacrifícios aos deuses, dizendo: “ (...) podes dar-me a morte, mas não podes dar a vida“. Sobrevivendo ao suplício da asfixiação, teve sua cabeça decapitada. Converteu muitos e muitas, considerada santa ainda em vida pelo seus seguidores. Cantou salmos de louvor a Deus enquanto agonizava durante três dias antes de sua morte. Pura. Verdadeira. Fiel. Santa. Esta é padroeira dos músicos, querida, amada, um exemplo de mulher cristã, Santa Cecília.

Seu noivo Valeriano, pagão, respeitou Cecília, mas para acreditar na promessa, lançou um desafio, pediu a aparição do Anjo. Cecília conseguiu o batizo juntamente com a conversão do marido e do irmão de sangue, Tibúrcio com a contemplação do anjo.

Acalma-te, pequeno! Minhas mãos frias não tem a intenção de apagar a chama de tua fé. Entrega-te. Não faz sentido fugir. Reconcilia-te com tua finitude para que possamos fazer uma feliz travessia. Desde a tua concepção, eu estou em ti. Se usares de sabedoria, minha presença te ajudará a ser mais profundo em tuas relações. Mas se me ignorares, revelarás a mim o quão superficial é sua vida.

Não me sinto confortável em ter de arrancar alguém de seus apegos. Prefiro que estejam prontos a se atirarem em meus braços quando eu me apresentar. Sou eu quem vai te levar de volta para casa. Essa não é a sua casa; esse é seu campo de missão.

Não roube i nenhum dos sagrados personagens de tua história. Prova disto é que não os arranquei de dentro de você. Me perdoe por algumas vezes parecer atroz. Nem sempre consigo ser delicada como devo ser. Nem sempre as pessoas estão preparadas para perdas inevitáveis. Sou essa dama viandante, atenta aos calendários e as ampulhetas. Caminho na ponta dos pés para não assustar mais do que meu nome. Não vou tomar-te do teu Deus. Apenas o colocarei na presença Dele. Sou aquela que rasga véus, rompe telas, escancara portas. Te darei aquilo que tanto você quis em vida: teu Senhor. Quando eu te tocar, teu Senhor te terás. Se tens fé, não há razão para medos.

Se tens tanto medo, fecha teus olhos. Quando abri-los, estará em casa. Mas se assim fizeres, perderás a oportunidade de presenciar seu renascimento. Esse revés do parto, é místico. Não sou uma assassina, mas uma parteira. Não se trata de abreviar os dias ou o sofrimento, mas de apressar a eternidade que é sua por direito. Eu sou a Morte, essa donzela que nasceu com a Vida. A ela foram dados os berçários, as igrejas, os casamentos, as festas. A mim, os cemitérios. Foram vocês que nos separaram, e ao fazerem isso, causaram sofrimentos a si mesmos. Mas quando você fecha seus olhos, nós duas nos encontramos nos quintais de sua alma para penetrarmos em seus sonhos, e ali, nos integramos. Somos as forças que movem a história, que inspiram romances e poesias, que se encontram nas mais secretas orações dos crentes, que atormentam os pensadores e encontram descanso nos místicos. Vem pequeno! Senta aqui nas areias das ampulhetas estouradas. Vem brincar por entre as memórias daqueles que já partiram e que existem dentro de você. Vem para perto de mim que te ensinarei que sepulturas são altares onde adormecem esperanças de ressurreição. Vence teu medo para que não se sinta derrotado na minha presença. As únicas coisas que morrerão em ti quando eu te abraçar, serão o sofrimento, a dor, a tristeza, as saudades e eu mesma.

Pe. André Ricardo Panassolo

Agora, quem, infelizmente, viveu sua vida terrena sem compromisso com Deus, com a fé, com o amor ao próximo, a justiça, a solidariedade, depois de sua morte a pessoa segue para um juízo particular de crítica. É muito

importante lembrar que Deus não condena ninguém, mas a pessoa que, durante sua vida, escolheu uma vida sem Deus, descomprometida, desvinculada para com o amor ao próximo, a solidariedade e assim por diante, ela mesmo se condena.

Postulante da Terceira Ordem Regular de São Francisco de Assis

Nós cremos firmemente, e assim o esperamos, que, tal como Cristo ressuscitou dentre os mortos e que vive para sempre, assim também os justos, depois da morte, viverão para sempre com Cristo Ressuscitado, e que Ele os ressuscitará no último dia. (Catecismo da Igreja Católica 989). De modo que, a Igreja, nunca se pronuncia sobre qualquer pessoa, por mais terrível que ela tenha sido, afinal, cabe a cada um, diante de Deus, apresentar-se como tal.

Leandro Uber

Ao olharmos os textos das Sagradas Escrituras, especialmente o Novo Testamento, vemos que a Igreja crê que as pessoas, após sua morte, fazem a experiência do chamado juízo particular. Este, por sua vez, ocorre através de um olhar que se volta para com a vida terrena, com questionamentos volvidos as atividades comprometidas com os valores do Reino de Deus, da justiça, do amor, da solidariedade para com o próximo e tudo mais, pessoas estas que viveram uma vida ao seguimento de nosso Senhor Jesus Cristo e vão seguir o Senhor também em sua vitória na Ressurreição.

Catequese

Depois da Morte, Existe Vida?

Santa CeciliaPadroeira dos Músicos

e da Música sacra

DAMA VIANDANTE

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Página 3 O Esplendor Novembro de 2018

Fatos e fotos:

Missa da Saúde

Missa em Louvou a São Francisco

Missa em Honra ao Sagrado Coração de Jesus

Missa nas casas - Cond. Morro Vermelho

Missa nas casas - Cond. JequitibásMissa da Catequese

Formação sobre Maria

Visita aos Doentes

Gincana com as Crianças da Catequese

Terço dos Homens

Assembleia Paroquial

Missa da Juventude Frades da 3º Ordem

Missa em louvor a N. Sra Aparecida

Novo Conselho da Vice-Provícia de Nossa

Senhora Aparecida do Brasil 3º Ordem Regular

2º Dia do Triduo de São Francisco

Missa e Benção dos pães de

Santo Antônio

1º Dia do Triduo de São Francisco

Batismo

Homenagem das Crianças a N. Sra. AparecidaComunidade Sagrado Coração

Festa das crianças da catequese da Comunidade Sagrado Coração

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Página 4 O Esplendor Novembro de 2018

Espaço Mariano A Medalha Milagrosa

Voltando a história, Nossa Senhora se fez circundar por uma oração escrita em letras de ouro: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”, e mandou que Catarina fizesse cunhar esta imagem numa medalha, e prometeu que quem a usasse receberia Dela muitas graças. Depois de algumas resistências, foram cunhadas 20 mil medalhas. Foram tantas graças recebidas pelas pessoas, que a Medalha foi chamada de Medalha Milagrosa. E um dos primeiros milagres, foi na própria França, quando uma peste terrível matou muitas pessoas rapidamente, mas as que usaram a Medalha não morreram! Faça uso deste “sacramental”, desta medalha e tome posse das graças que Nossa Mãe nos oferece! Ela é nossa intercessora! Significado da Medalha. A Santíssima Virgem de pé sobre o globo terrestre: além de ser Nossa Mãe do Céu, é também a Rainha da Terra e de

todo o Universo. Ela esmaga sob seus pés uma se rpen te : Nossa Senhora t em um pode r incomparavelmente maior que o do demônio. Ela protege todos os filhos que lhe pedem com confiança.

Paris, 27 de novembro de 1830, Nossa Senhora apareceu a uma jovem freira- Santa Catarina de Labouré, que pertencia a Congregação fundada por São Vicente de Paulo. Nossa Senhora apareceu sobre o globo terrestre e com as mãos estendidas de onde saíam raios luminosos, que eram as graças que Ela queria distribuir às pessoas. Mas Santa Catarina percebeu que alguns raios estavam apagados, e Maria lhe explicou que eram as graças que Ela queria distribuir, mas que as pessoas não lhe pediam. Já pensou nisso...Maria quer distribuir graças e nós NÃO pedimos!!!

De seus dedos saem raios de luz: graças que a Santíssima Virgem concede aos que se devotam a Ela. A oração em volta da Medalha: para fosse repetida com freqüência. O verso da Medalha O grande “M” tendo sobre si uma cruz: é a inicial do nome de Maria. A cruz: é a Cruz de Jesus, que morreu por nós. Aos pés da Cruz encontra-se Maria que sofre e nos anima em união completa com Jesus. Em volta da Medalha estão desenhadas doze estrelas: Como Rainha do Céu e da Terra, Nossa Senhora tem uma coroa de doze estrelas que representam seu poder sobre toda a Criação. Tudo o que Ela pede a Deus, Ela obtém.Coração de Jesus e o Coração de Maria: Duas pequenas chamas indicam que eles queimam de amor por nós. À esquerda, o Coração de Jesus está envolto por uma coroa de espinhos e tem uma chaga aberta que sangra. São nossos pecados e nossas más ações que O fazem sofrer: para redimir nossos pecados, Ele foi coroado de espinhos. Ele morreu na Cruz e seu Coração foi transpassado por uma lança.À direita, o Coração de Maria está atravessado por uma espada que representa toda a dor que Ela sentiu durante a Paixão de Seu Filho por nós. Ela ofereceu esses sofrimentos em união aos de Jesus para que nós nos salvemos e possamos ir ao Céu.

Pastoral da Liturgia Adriana Esperança

O Capítulo Provincial da Vice Província Nossa Senhora Aparecida do Brasil, da Terceira Ordem Regular de São Francisco, foi realizado entre os dias 22 e 26 de outubro no Seminário Franciscano dos Frades da TOR. O Capítulo Provincial é sinal de unidade e de fraternidade e representa a suprema autoridade na província.

Um novo Conselho Provincial foi eleito. O Conselho tem a missão de conduzir, de forma harmoniosa, as resoluções votadas e firmadas ao longo das discussões capitulares. Foram eleitos para estes cargos: Frei Agostinho (Ministro Provincial), Frei José Maria (Vigário provincial), Frei Manoel (1º Conselheiro), Frei Jair Roberto Pasquali (2º Conselheiro) e Frei Faustino (3º Conselheiro). Nossa paróquia também, a partir de 2019 terá uma nova composição. Frei Afonso foi nomeado Pároco da Paróquia Senhor Bom Jesus do Mirante e Frei Paulo como Vigário paroquial.

Ao longo destes dias os frades realizaram uma avaliação da missão desempenhada pelos mesmos nos mais diversos cantos do Brasil e da França. Metas foram estabelecidas para conduzir a ação missionária e pastoral desempenhada pela Ordem.

RESOLUÇÕES DO CAPÍTULO PROVINCIAL

Frei França assume a Paróquia de São Benedito como Pároco e Frei Manoel como Vigário paroquial. Rezemos pela TOR e por seus frades, os quais se colocaram à disposição do Senhor Jesus, para assim, desempenharem a missão. Que possamos preparar nosso coração para sermos gratos com aqueles que partem, mas também para que sejamos acolhedores daqueles que vêm.

Carlos Eduardo de Souza Assis Postulante da Terceira Ordem Regular de São Francisco de Assis

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Dica de Leitura

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A PALAVRA: CONHECER MAIS PARA AMAR MELHOR

O livro de Números recebe esse nome devido seus muitos capítulos que enumeram recenseamentos e tributos. Ele retoma o tema da caminhada pelo deserto e entre os temais principais estão o recenseamento, as leis diversas, as oferendas dos chefes e a consagração dos levitas, as etapas no deserto, as disposições sobre os sacrifícios e os poderes dos sacerdotes e dos levitas, a caminhada rumo a Terra Prometida (como foi dito anteriormente). A partida do Sinai é preparada por um grande recenseamento do povo (cap. 1-4) e pelas grandes ofertas feitas para a dedicação do Tabernáculo (cap. 7). Pode ser dividido em duas grandes partes. A primeira refere-se aos preparativos para seguir viagem desde o Monte Sinai (cap. 1,1-9,14), onde o povo recebe as instruções do Senhor através de Moisés e Aarão, antes de reiniciar a caminhada para a terra prometida. Na segunda parte, é retratada a imagem do povo santo a caminho no deserto até as fronteiras da buscada terra (cap 9,15-36,13). Uma lista resume as etapas do Êxodo (cap. 33). Em torno dessas narrações são agrupadas prescrições que completam a legislação do Sinai ou que preparam o estabelecimento em Canãa (cap. 5-6; 8; 15-19; 26-30;24-36).

Uma reflexão deixada por Teresa para

Santa Tereza de Ávila em sua doçura e sabedoria nos deixa ensinamentos de como viver uma vida de amor em Cristo. Caminho de perfeição, retrata a trajetória que deve ser seguida para o alcance da santidade. Como uma doutora da saúde, Teresa receita remédios espirituais para que se consiga combater as tentações que impossibilitam o alcance da perfeição.

que entendamos uma pouco da beleza contida na oração e fé na graça de Deus: “Vocês pensam que Deus não fala, porque não se ouve sua voz? Quando é o coração que reza, Ele responde.”

Dizimistas Aniversariantes

30/11 - Renata Cássia Damasceno

27/11 - Francisco Roberto de Araújo29/11 - Laércio Fernandes Lopes30/11 - Sebastião Ribeiro Martins

21/11 - João Carlos de Araújo

12/11 - Hilda Isabel de Melo Zuliani

10/11 - Renan Marquesi de Souza10/11 - Orlando Barbosa Filho

04/11 - Aluisio Victal

05/11 - Noemia Leite de Oliveira

12/11 - Terezinha Ribeiro Santos

18/11 - Maria Valdet Silva Domingues

23/11 - Maria de Campos B. Coser

25/11 - Sebastiana de Moraes25/11 - Maria Helena Silva Freitas

24/11 - Ariane Roque de Souza01/11 - Maria Luiza Aylon

09/11 - Maria Lázara Rodrigues Vilas Boas

03/11 - Alberto Vitor Lemes01/11 - Maria Rosali Sobbadini Facco

09/11 - Maria Zélia Gasparini

14/11 - Jesualdo Facco04/11 - Cecília Ap. Spiti Lanza 12/11 - Clelia Maria Sia

05/11 - José Roberto Bruno

O Santo Padre pede que os fiéis católicos não se confinem em suas paróquias e levem a palavra do Evangelho mundo afora. “Não se trata simplesmente de abrir a porta para que venham, para acolher, mas de sair porta fora, para procurar e encontrar”, exortou Francisco.

Por meio do Secretário de Estado do Vaticano, o Cardeal Pietro Parolin, o Papa Francisco encaminhou ao Brasil uma carta saudando a abertura do Ano Nacional do Laicato. Na carta, o Papa pede que todos os leigos e leigas brasileiros se sintam animados a dar continuidade ao que o Papa chama de “nova saída missionária”.

Além disto, o Sucessor de Pedro se mostra atento ao atual momento em que se encontra o país e pede união aos fiéis brasileiros. “E, nesse momento particular da história do Brasil, é preciso que os cristãos assumam a responsabilidade de ser o fermento de uma sociedade renovada, onde a corrupção e a desigualdade dêem lugar à justiça e solidariedade”, afirmou.

A voz do Papa

Espiritualidade

Ó mãe das partituras me guia aonde eu for

Nilze Carvalho

Dileta filha do criador

Da tua companhia, mas rogo o teu favor

Santa Cecília sou pecador

Aceite a redondilha que canto em teu louvor

Traz alegria pro teu cantor

Da vida a cantoria serva de Maria nesse meu rondó

Peço tua vigília ó Santa Cecília não me deixe só

Solista da bravura me envolve em teu calor

É tua essa sextilha este modesto idílio feito em tom maior

Desmonta as armadilhas livra das bastilhas teu tenor menor

Conserta a vida impura do teu compositorHosana nas alturas, soprano do senhor

Ó padroeira da nossa voz

E não seria merecedor

Paz derradeira traz para nós

Você Sabia? Um dos símbolos que representa a Santísssima Eucaristia é o pelicano. O pelicano é uma ave, que em casos extremos alimenta seus filhotes com seu próprio sangue, e em alguns casos até mesmo com algum pedaço de sua carne. Representa o Cristo Eucarístico, pois Cristo é aquele que se doa, por meio do pão e do vinho, para alimentar a nós seu

Carlos Eduardo de Souza Assis

povo que vive sedento de pão, mas principalmente de vida. Que possamos a exemplo de Cristo, o Fiel Pelicano, fazer-nos alimento de vida e esperança ao nosso irmão.

Postulante da Terceira Ordem Regular de São Francisco de Assis

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Patrocínios: Patrocinar também é Evangelizar.

Cantinho da Criança:

Paróquia Senhor Bom Jesus | paroquiasr.bomjesus [email protected] | Site: www.sbjesus.com.br

Tel.: (19) 3862-2443 - (19) 98739-0785 Endereço: Praça Itapira, 25 - Mirante

Mogi Mirim/SP CEP 13801-112

PARÓQUIA SENHOR

BOM JESUSDiocese de Amparo

Horário de Missas:

Matriz Senhor Bom Jesus:

Seminário Nossa Sra. de Fátima:

Capela Santo Antônio:

Capela Sagrado Coração:

Batizados:

Exposição e Benção Do Santíssimo

Confissão toda Quinta-feira8h às 11h30 15h às 19h

Quinta-feira.....................7h às 19h

Missa da Saúde

Segunda à Sexta.....................19h30Sábado............................15h e 19h30Domingo..........................................8h

3ª Quinta-feira.......................19h30

Sábado..........................................19hTodo dia 13...............................19h30

Domingo........................................19h1ª Sexta-Feira.............................20h

Os batizados acontecem sempreno 1º Domingo do Mês. Na Matriz

Senhor Bom Jesus.

A preparação ocorre no 3º Domingo do Mês anterior ao sacramento.

Domingo...................................19h30

Frei Galvão todo dia 25 .............................19h30

Atendimento na secretaria:Segunda a Sexta- feira

9h às 11h30 13h30 às 17h Sábado

Terça e quarta-feira9h às 11h 15h às 17h

9h às 12h

Atendimento com o Padre

Página 6 O Esplendor Novembro de 2018

Sar� Júli�A sua Gráfica Digital

19 99729-8782

Gratidão

Tel.: 19 3862 5157Rua: 7 de Setembro, 175 - Aterrado

Mogi Mirim/SP

Agropecuária N. Sra das Dores

Doação Anônima

Rua Tuiu�, 46 A - Centro – Mogi Mirim | 19 35493813

Sicredi União PR/SPAv. 22 de Outubro, 125

Jd. Santa Helena, Mogi Mirim - SP, 13806-050

Aletéia Odontologia

Rua: Baronesa de Cintra, 220 Jd. Aurea Tel.: 19 38627123 | 19 99655-2410

(19) 97137-8038|End.:Rua Campo Grande, 290Mirante | Cep:13.801-111 Mogi Mirim, SP,