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PARTICIPAÇÕES SOCIETARIAS CPC – 15 e 18 INSTRUÇÃO CVM – 247 1. Conceito de coligadas e controladas, 2. Definição de influência significativa, 3. Métodos de avaliação, 4. Cálculos, apuração do resultado de equivalência patrimonial, 5. Tratamento dos lucros não realizados, 6. Recebimento de lucros ou dividendos de

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Page 1: Participacoes societarias

PARTICIPAÇÕES SOCIETARIASCPC – 15 e 18

INSTRUÇÃO CVM – 247

1. Conceito de coligadas e controladas,

2. Definição de influência significativa,

3. Métodos de avaliação,

4. Cálculos, apuração do resultado de equivalência patrimonial,

5. Tratamento dos lucros não realizados,

6. Recebimento de lucros ou dividendos de coligadas e controladas,

7. Contabilização.

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CONCEITO DE COLIGADAS

1. Consideram-se coligadas as sociedades quando uma participa com 10% (dez por cento) ou mais do capital social da outra, SEM CONTROLÁ-LA.

2. Parágrafo único. Equiparam-se às coligadas, para os fins desta Instrução:

3. as sociedades quando uma participa indiretamente com 10% (dez por cento) ou mais do CAPITAL VOTANTE DA OUTRA, sem controlá-la;

4. as sociedades quando uma participa diretamente com 10% (dez por cento) ou mais do CAPITAL VOTANTE DA OUTRA, sem controlá-la, independentemente do percentual da participação no capital total.

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CONCEITO DE CONTROLADAS

1. Sociedade na qual a INVESTIDORA, diretamente ou indiretamente, seja titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente: a) preponderância nas deliberações sociais; e b) o poder de ELEGER OU DESTITUIR a maioria dos administradores.

2. Filial, agência, sucursal, dependência ou escritório de representação no exterior, sempre que os RESPECTIVOS ATIVOS E PASSIVOS não estejam incluídos na CONTABILIDADE DA INVESTIDORA, por força de normatização específica; e

3. Sociedade na qual os direitos permanentes de sócio, previstos nas alíneas "a" e "b" do inciso I deste artigo estejam sob controle comum ou sejam exercidos mediante a existência de acordo de votos, independentemente do seu percentual de participação no capital votante.

4. Parágrafo único. Considera-se, ainda, controlada a subsidiária integral, tendo a investidora como única acionista.

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CONTROLA TUDO S/A

CONTROLA ALGUMA COISA

S/A

TODA CONTROLADA S/A

MINORITARIOS

80 % 20%

70%MINORITARIOS

30%80% DE 70% = 56%

CONTROLE DIRETOCON

TROLE IN

DIRETO

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INFLUÊNCIA SIGNIFICATIVA

Os padrões internacionais determinam que a equivalência patrimonial seja aplicada aos investimentos em controladas e nas demais empresas em que haja influência significativa. Presume-se essa influência significativa quando o investimento REPRESENTAR 20% (vinte por cento) ou mais do capital votante da coligada.

Nos casos de participação inferior a 20% (vinte por cento), a influência significativa tem de ser comprovada.

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MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

Existem dois métodos de avaliação para as participações permanentes em outras sociedades, os quais são:

a) AVALIAÇÃO PELO MÉTODO DE CUSTO;

Não será feita a avaliação equilibrando o valor do investimento de acordo com o que acontece na investida, ou seja o valor no ativo imobilizado permanece o mesmo e as contas que serão movimentadas serão apenas de patrimônio líquido e lucros/dividendos a receber, Considerando no momento como resultados e direitos a receber em ativos e no recebimento como caixa/equivalentes e a devida baixa na conta dos direitos a receber

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B) AVALIAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA

Ocorrerá um equilíbrio na participação societária de acordo com o movimento ocorrido na empresa investida, ou seja sempre pela proporção de participação

O equilíbrio é feito com a devida movimentação na conta de investimentos no imobilizado

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

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O investimento permanente de companhia aberta em coligadas, suas equiparadas e em controladas, localizadas no país e no exterior, deve ser avaliado pelo método da equivalência patrimonial, observadas as disposições desta Instrução.

MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

AVALIAÇÃO PELO MÉTODO DA EQUIVALÊNCIA

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a partir da data em que:

Deixar de ter influência Significativa sobre a coligada e deixar de ter controle sobre a até então controlada(exceto, no balanço individual, se a investida passar de controlada para coligada), a partir desse momento, contabilizar o investimento como instrumento financeiro CPC 38 Se a coligada passar a ser sua controlada ou um empreendimento sob controle conjunto CPC 19 Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture), equivalência patrimonial nas demonstrações individuais. Quando da perda de influência e do controle, mensurar ao valor justo qualquer investimento remanescente que mantenha na ex-coligada ou ex-controlada. O investidor deve reconhecer no resultado do período qualquer diferença entre:

valor justo do investimento remanescente, se houver, e qualquer montante proveniente da alienação parcial de sua participação na coligada e na controlada; e o valor contábil do investimento na data em que foi perdida a influência significativa ou foi perdido o controle.

SUSPENSÃO DO USO DO M.E.P – CPC 18

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CÁLCULOS, APURAÇÃO DO RESULTADO DE EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

Lucros não realizados. Ocorre quando as operações de venda com lucro entre controladora e controlada , o bem permanece no ativo da empresa que compra e o lucro eliminado na consolidação, já que pertencem ao mesmo grupo

PL Total PL

% participação XX%

PL ajustado Ajuste XX%

(-) Lucros não Realizados (XXX)

Total do Investimento XXX

Valor Contabil Investimento XXX

Res. Equiv. Patrimonial X

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TRATAMENTO DOS LUCROS NÃO REALIZADOS,

Lucros não realizados em operações com coligada ICPC 9  CPC 18 – Investimento em Coligada e em Controlada, CPC 19 – Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture) e CPC 36 – Demonstrações Consolidadas tratam de lucros não realizados entre entidades investidora e investidas ou entre investidas diretas ou indiretas de uma mesma investidora.  Os resultados decorrentes de transações: Ascendentes (UPSTREAM) de controlada para controladora

Descendentes (DOWNSTREAM) de controladora para controlada

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INVESTIDORA E COLIGADAS na PROPORÇÃO DA PARTICIPAÇÃO da investidora na coligada,

(downstream) Lucros obtidos à época das demonstrações, ainda permaneçam na coligada. Coligada deve ter um controlador que não seja essa investidora investidora e a coligada apenas relação de significativa influência e não de controle,  que ambas não sejam consideradas sob controle comum.  Equiparam-se a venda, para fins de lucro não realizado, os aportes para integralização na investida. Aplicam-se esses procedimentos também para o caso de coligada sem sócio controlador

TRATAMENTO DOS LUCROS NÃO REALIZADOS,

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A operação de venda Registrada Normalmente Pela Investidora e o não reconhecimento do lucro não realizado:

pela eliminação, no resultado individual da investidora ou resultado consolidado da parcela não realizada

e pelo seu registro a crédito da conta de investimento, até sua efetiva realização pela baixa do ativo na coligada.  NÃO É NECESSÁRIO ELIMINAR na demonstração do resultado da investidora:

• As parcelas de venda, • Custo da mercadoria ou produto vendido, • tributos e outros itens aplicáveis já que a operação como um todo se dá com

genuínos terceiros,

• FICANDO COMO NÃO REALIZADA APENAS A PARCELA DEVIDA DO LUCRO.

TRATAMENTO DOS LUCROS NÃO REALIZADOS,

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Na investidora, em suas demonstrações individuais e, se for o caso, nas consolidadas, a eliminação se dá na linha de resultado de equivalência patrimonial, com destaque na própria demonstração do resultado ou em nota explicativa. Exemplo:Resultado de E.P. investimentos em;coligadas, controladas e joint ventures $ 1.234.567

(-)Lucro não realizado operações com coligadas...$ 123.456 = $ 1.111.111

TRATAMENTO DOS LUCROS NÃO REALIZADOS,

DA COLIGADA PARA A INVESTIDORA,

Os lucros não realizados por operação de ativos ainda em poder da investidora ou de suas controladas são eliminados da seguinte forma:

Do valor da equivalência patrimonial calculada sobre o lucro líquido da investida é deduzida a integralidade do lucro considerado como não realizado pela investidora.

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A EXISTÊNCIA DE TRANSAÇÕES COM ATIVOS QUE GEREM PREJUÍZOS evidencia a necessidade de RECONHECIMENTO DE IMPAIRMENT CPC 01Redução ao Valor Recuperável de Ativos, o que leva à não eliminação da figura desse prejuízo. Esse conceito aplica-se também para as operações com controlada e com joint venture.Lucros não realizados em operações com controlada

DE CONTROLADORAS PARA CONTROLADAS E VICE-VERSA os lucros não realizados são TOTALMENTE ELIMINADOS TANTO NAS OPERAÇÕES DE VENDA Nas demonstrações individuais, a eliminação do lucro não realizado se faz no cálculo da equivalência patrimonial, deduzindo-se, do percentual de participação da controladora sobre o resultado da controlada, cem por cento do lucro contido no ativo ainda em poder do grupo econômico. Nas demonstrações consolidadas, o excedente desses cem por cento sobre o valor decorrente do percentual de participação da controladora no resultado da controlada é reconhecido como devido à participação dos não controladores.

TRATAMENTO DOS LUCROS NÃO REALIZADOS,

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EM OPERAÇÕES COM CONTROLADA EM CONJUNTO (JOINT VENTURE) o investidor considera como lucro realizado apenas a parcela relativa à participação dos demais investidores na controlada em conjunto, que são terceiros independentes, como no caso da operação com coligada NAS OPERAÇÕES DA CONTROLADA EM CONJUNTO PARA A INVESTIDORA, a investidora considera esse lucro na joint venture como não realizado como se a joint venture fosse uma controlada comum. Da controlada em conjunto para os demais investidores, partes independentes da investidora, NÃO HÁ LUCRO NÃO REALIZADO SOB A ÓTICA DA ENTIDADE INVESTIDORA

TRATAMENTO DOS LUCROS NÃO REALIZADOS,

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CONTABILIZAÇÃO

DEMONSTRAÇÕES SEPARADAS apresentadas por uma CONTROLADORA, um INVESTIDOR em coligada ou um EMPREENDEDOR em uma entidade controlada em conjunto, nas quais os investimentos são contabilizados com base no valor do interesse direto no patrimônio (direct equity interest), em vez de nos resultados divulgados e nos valores contábeis dos ativos líquidos das investidas. Não se confundem com as demonstrações contábeis individuais.

DEMONSTRAÇÕES CONSOLIDADAS são as demonstrações contábeis de um conjunto de entidades (grupo econômico), apresentadas como se fossem as de uma única entidade econômica

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A controladora pode deixar de apresentar as demonstrações contábeis consolidadas SE E SOMENTE SE, além de permitido legalmente:

(a) a controladora for ela própria uma controlada (integral ou parcial) de outra entidade, a qual, em conjunto com os demais sócios ou acionistas, incluindo aqueles sem direito a voto, foram consultados e não fizeram objeção quanto à não apresentação das demonstrações contábeis consolidadas pela controladora; (b) os instrumentos de dívida ou patrimoniais da controladora não são negociados publicamente (bolsas de valores domésticas ou estrangeiras ou mercado de balcão, incluindo mercados locais e regionais); (c) a controladora não arquivou e não está em processo de arquivamento de suas demonstrações contábeis na Comissão de Valores Mobiliários ou outro órgão regulador, visando à distribuição pública de qualquer tipo ou classe de instrumento no mercado; e CPC35_R1 (d) a controladora final (ou qualquer controladora intermediária) da controladora disponibilizar ao público suas demonstrações contábeis consolidadas em conformidade com os Pronunciamentos Técnicos do CPC.

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RECEBIMENTO DE LUCROS OU DIVIDENDOS DE COLIGADAS E CONTROLADAS