paulo defende-se em jerusalÉm. o corpo tolhido, o espírito liberto
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PAULO DEFENDE-SE EM JERUSALÉM
O Corpo Tolhido, o Espírito Liberto
Paulo hospeda-se na casa de Mnasson e encontra-se com Thiago
Alfeu no dia seguinte.
As perseguições implacáveis promovidas pelos rabinos.
As obras sociais da Casa do Caminho ficam impedidas de
continuarem.
Thiago acreditava que a única solução seria a apresentação de
Paulo ao templo para ser purificado e dar explicações que eram exigidas
pelo Sinédrio quanto a suas atitudes.
No dia marcado Paulo apresenta-se ao templo junto com outros judeus
para fazer voto de nazireu (pobreza).
No último dia de seus votos Paulo sofre perseguições por uma turba de
judeus fanáticos que o levam ao local de lapidações.
O Tribuno Romano Cláudio Lísias fica responsável pela prisão de Paulo,
ficando fortemente impressionado e passa a respeitá-lo.
Paulo é conduzido ao Sinédrio, sendo agredido e injuriado, saindo ileso graças
a intervenção de Cláudio Lísias.
Crescem os rumores de que Paulo será assassinado e Cláudio achou mais
seguro transferir Paulo para Cesaréia.
Paulo é novamente julgado em
Cesáreia, na presença do Governador
Romano Felix e membros do
Sinédrio, saindo novamente
inocentado graças a sua postura
segura e serena.
Percebendo Paulo que Pórcio, em busca de prestígio junto ao Sinédrio, está favorável a
condena-lo, apela para César.
Paulo fica preso por dois anos, quando
novo Governador
(Pórcio Festo) é nomeado,
sendo marcado novo
julgamento.
Novas Oportunida
des de Trabalho
Acompanhado de Lucas, Timóteo e Aristarco e escoltado pelo centurião Júlio, deixam a cidade de Cesárea num navio que
os conduz a Sidon, margeiam a ilha de Chipre, e aportam na cidade de Mira.
Trocam de navio, passando para um carregado de trigo e com 276 pessoas a
bordo.
A época do ano não era adequada a longas viagens e a muito custo passam por Cnido
e Creta.
Lucas possuidor de grande conhecimento de navegação e Paulo por sua intuição
aconselham o Comandante do Barco a não prosseguir viagem dado o mau tempo.
Passados poucos dias foram colhidos por uma perigosa tempestade que os obrigou a desviarem sua rota, arrastando-os para o mar largo. Ficam 14 dias sob tormentas e Paulo passou a exercer grande influencia
sobre todos a bordo, até que avistam a Ilha de Malta.
Findo o perigo, o orgulhoso comandante trama assassinar Paulo sendo impedido pelo centurião Julio que se converteu ao
Cristianismo.
O navio destroça-se ao chegar à praia, mas os náufragos são bem recebidos pelos
nativos da ilha.
Nas primeiras horas na ilha Paulo é picado por uma víbora porém não sente dor e muito menos morre em decorrência. A
partir daí passa a ser considerado como um deus pelos nativos.
O Governador Romano da Ilha ao tomar conhecimento dos fatos manda chamar Paulo, pois seu velho pai sofria de uma
doença incurável.
Paulo cura o Pai do Governador e ganha a confiança de todos sendo autorizado a
fundar uma nova igreja na ilha.
Chegando a Siracusa e Putéoli, Julio manda avisar a todos os cristãos do local sobre a
chegada de Paulo, tornando a passagem de Paulo pelo local num grande acontecimento.
Rumo à Cidade Eterna
Paulo toma direção da capital sendo seguido por diversos cristãos que
disputavam o privilégio da companhia do apóstolo.
A viagem durou 7 dias e Paulo aproveitou este tempo para se informar
acerca dos problemas que as comunidades viam sofrendo, bem como
consolou e esclareceu a todos dos motivos da dor e do destino de cada um.
Em Roma, Paulo fica em prisão domiciliar, graças à intervenção de Júlio.
Instalado, Paulo passa a receber inúmeras visitas de representantes
cristãos não só de Roma, mas de todas as regiões por onde esteve ou enviou
suas epístolas.
Paulo ainda escreveu a Epístola aos Hebreus, e realizou inúmeras curas.
Nero
No ano de 63, Pedro e João também chegaram a Roma o que possibilitou
Paulo a deixá-los a frente do movimento cristão, partindo com Lucas, Timóteo e Demas, seu advogado, para o extremo
ocidente, levando a Boa Nova.
Paulo chega até as Galias, na Espanha.
A prisão de João obriga-o a voltar e ele utiliza-se de toda a sua influencia para
libertá-lo.
Na noite de 16 de Julho de 64 Nero ordena que seja queimada parte de Roma o que causou a morte de inúmeros romanos e coloca a culpa do ocorrido nos Cristãos.
Os cristãos passaram a ser caçados e massacrados.
Paulo foi preso e condenado à morte.
Na noite mais escura e silenciosa que se seguiu, um pequeno grupo de soldados deixou a prisão rumando na direção da Via Ápia, conduzindo o apóstolo para o último episódio de sua passagem pela
terra.
Paulo precisou
encorajar o verdugo que
não tinha coragem para executar seu
serviço.
Após anos de sofrimento e trabalho Paulo, pode enfim,
superar o imenso abismo que ele havia criado entre si, sua
amada e seu protetor do plano espiritual e finalmente Paulo
pode reencontrá-los.
PAULO, ABIGAIL E ESTEVÃO, ESTAVAM FINALMENTE JUNTOS. RUMO AO
MESTRE
Bibliografia:
Iniciação Espírita – Pág. 80 a 84 – Ed. AliançaPaulo e Estevão – Parte II Cap. 8 - Emmanuel /
Chico Xavier – FEBPaulo de Tarso – Cap. 2 - Huberto Rohden –
Ed. AlvoradaVida e Atos dos Apóstolos – Caírbar Schutel –
O ClarimMédico de Homens e Almas – Taylor Caldwell
– Ed. RecordA Bíblia – Ato dos Apóstolos