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PCGuia - Tech magazine in PortugueseTRANSCRIPT
EDITORIALPCG
A B R I L 2 0 0 8 3
PCG
Edirevistas Sociedade Editorial, S.A.grupo COFINA MEDIA – SGPS, SAInscrita sob o nº 213337 na secretaria Geral do Ministério da Justiça como empresa jornalística/Editorial
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Director de Circulação Mário Rosário
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Depósito legal: 97116/96 - ISSN: 0871-6153 - R. C. Social N.º 118774
Tiragem 51 100 exemplares
Propriedade e direitos A propriedade do título PC GUIA é de EDIREVISTAS - SOCIEDADE EDITORIAL, SA, Capital social: 5915669,00 e • Registo Comercial: Lisboa n.° 5.915.669,00 • Contribuinte n.° 500 061 130
…regressei a Hanôver para visitar
a Cebit. Passaram seis anos desde
a minha última visita a esta feira
tecnológica, e desde então muita coisa
mudou, incluindo a relevância deste
evento anual. Há menos gente, menos
tecnologia inovadora a ser lançada,
menos notícias dignas de grande
destaque, menos stands de grandes
dimensões, menos ostentação, enfim,
menos de tudo.
Como sócia praticante do SLB, só digo
isto: voto nas tecnologias aplicadas ao
futebol.
>SUSANA ESTEVES JORNALISTA
Omeu primeiro
computador a sério
foi um Atari ST e
depois um Commodore Amiga
500. Por isso, sempre utilizei
sistemas operativos gráficos.
Assim, depois de anos a usar
PCs, fartei-me e comprei
um Imac.
Trata-se de uma máquina
baseada num processador
...andei mais pesado do que nunca,
já que decidi testar os smartphones durante várias semanas. Vesti o
casaco que tenho com mais bolsos
e eis-me a passear por Lisboa com
mais dois quilos. Estive algum tempo
a ver a nova X2 e a perceber que
ainda falta suporte de controladores
para que os dois GPUs funcionem
adequadamente. De qualquer
forma, tudo indica que o futuro das
plataformas gráficas passe por mais
do que um GPU em cada placa.
Respondi a muitas provocações de
benfiquistas e portistas – por e-mail e
também algumas por telefone.
…tive a oportunidade de assistir em
exclusivo para Portugal à apresentação
europeia do novo Thinkpad X300, um
portátil que surge na linha do MacBook
Air mas que nada tem a ver, segundo a
Lenovo, com o pequeno gadget da Apple.
Por aquilo que me foi dado observar,
pouco tem de facto em comum para além
da reduzida dimensão e da utilização de
um disco rígido SSD com 64 GB (de série
no X300) e de um ecrã de tecnologia LED.
Contava poder ter analisado um sampleantes do fecho da edição, mas infelizmente
tal não foi possível. Para já, apenas posso
dizer uma coisa: para trabalhar, não me
importava nada de ter um destes...
>JOÃO TRIGO EDITOR
>JOÃO [email protected]
Back to basics
>PEDRO TRÓIA [email protected]
ESTE MÊS…
Core 2 Duo da Intel a 2,4 GHz,
1 GB de RAM e 350 GB de
disco. Instalei-lhe o Office 2008
para Mac e agora estou a usá-
lo como máquina de trabalho.
Não posso dizer que ao nível
do sistema operativo não tivesse
que adaptar os meus métodos
de trabalho, como, por exemplo,
usar a tecla Command em vez da
CTRL para seleccionar ficheiros
alternadamente.
Mas as vantagens suplantam em
muito os inconvenientes. O Office
para Mac é muito mais agradável
de usar do que a versão para
PC. O Entourage, o cliente de
e-mail do Office de Mac,
arruma o Outlook a um canto,
quanto mais não seja pela
simplicidade de funcionamento.
E, se quiser usar o Windows,
tenho o Bootcamp, que se trata
basicamente de um sistema
multi-boot para o Mac que
permite a alternância entre o
Windows e o Mac OS e tirar
todo o partido do hardware disponibilizado pelo Mac.
O gostar muito de
computadores Mac não me
impede de dizer que este
mês tive uma das maiores
desilusões de sempre com o
Macbook Air, que faz justiça
ao nome. É só ar...
Dê uma vista de olhos à secção
Banco de Testes.
Director Pedro Tróia
Editor João Trigo
Redacção Susana Esteves, João Pedro Faria, Carlos Marçalo, Cláudia Sargento, Luísa Dâmaso
Revisão Teresa Resende
Arte Hélio Falcão (Director Adjunto) e João Carlos Pinto Coelho
Publicidade Carlos Tavares, Sandra Rebelo
ColaboradoresTexto Susana Rodrigues, Patrícia Grilo, José Luís Porfírio, Paulo Barbosa, Artur Martins, Leonel Miranda e Ana Gonçalves Imagem João Paulo António (ilustração da capa), António Moutinho, Vitor Gordo (fotos)
Secretária de Redacção Lurdes [email protected]
Produção Gráfica Carlos Dias (Coordenador), Jorge Fernandes, José Carlos Freitas, Paulo Glória, Paulo Fernandes, Carlos Campos e Fátima Mesquita (Assistente)
Circulação Madalena Carreira (Coordenadora), Jorge Gonçalves e Denise Amorim
Marketing Sónia Santos, Miguel Barreto, Susana Ventura (Assistente)
Assinaturas Margarida Matos email [email protected]
Linha de Apoio a Assinaturas: Sandra Sousa, Ana Pereira e Filipa Cequeira Telefone directo 213 307 77, Av. João Crisóstomo, 72, Galeria, 1069-043 Lisboa
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Queluz
Directora Editorial Divisão Tecnologias Cristina Magalhães
|||||||||||| TECNOLOGIA SEM LIMITES ||||||||||||
4 A B R I L 2 0 0 8
Regulares06 Notícias18 Entrevista60 Top nacional126 Pergunte ao especialista
SoftwareSoluções98 Altere as definições da motherboard
Guias76 Overclocking em segurança86 Substitua e melhore a shell do Explorador do XP90 Crie fotos panorâmicas94 Faça benchmark à sua configuração112 Atribua um ícone difrente à sua drive USB
HardwareGuias114 Silencie o seu PC122 Condutor para o banco de trás124 A verdade por detrás do DirectX 10.1
InternetGuias62 Acelere o tráfego na Internet66 Streaming vídeo da Web
Especial100 Ponha o seu PC como novo
>
>
>
68
>
122
O seu próximo smartphone está neste teste comparativo
palma da mãoTecnologia na
Altere as definições da motherboard 90
Crie fotos panorâmicas
Condutor para o banco de trás
34|||||||||||| TECNOLOGIA SEM LIMITES ||||||||||||
Blog do Gato
162
>
UpgradeBanco de Testes
20 Hardware Macbook Air Lifebook P8010 Lexmark Z1420 Asus U1 AMD Phenom 9600 Black Edition Powermax 1000W Philips amBX Premium kit Powercolor HD 3870 X2 Ricoh Aficio GX3050SFN BeQuiet DarkPower Pro 850W
Braço-de-Ferro
46 Software para fotografias
ACDSee 10 Photo Manager Adobe Photoshop Album Starter Edition 3 Adobe Photoshop Elements 6 Corel Paint Shop Pro Photo X2 Google Picasa2 Serif AlbumPlus X2 Ulead Photo Explorer 8.5 Xequte Smart Pix manager 9
Assistência técnica128 Formação
Entretenimento16 Lançamentos130 Jogos
Tabula Rasa Guitar Hero III Speedball 2 Tournament
Shopping140 Engenhocas142 Sugestões
5 Demos no DVDDestaque
Conflict Denied Ops Jack Keane Need for Speed Pro Street Penumbra Terrorist Takedown
145145
130
A B R I L 2 0 0 8 5
146 Notícias150 Entrevista152 Case Study154 Opinião156 Software de Gestão158 Hotspot
>
A PCGuia analisa o mais recente jogo RPG multiplayer online
Tabula Rasa
124
A verdade por detrás do DirectX 10.1
>
Será que o 0.1 faz assim tanta diferença na ainda jovem versão10 do DirectX?
NOTÍCIASPCG
6 A B R I L 2 0 0 8
PCGPCGPCG
>
clientes encontra-se a Assembleia
da República, a Universidade
Portucalense e, segundo a empresa,
«uma grande quantidade de rádios nacionais». Os responsáveis da
Microplus, representante da
marca em Portugal, afirmam que
existem no nosso país 3 milhões de
utilizadores de aplicações AVG.
do processamento multi-core dos
computadores actuais.
Outra das novidades é a inclusão
do LinkScanner Safe Surf, um
sistema de rastreio de hiperlinks que assinala potenciais ameaças na
listagem de links facultada após a
busca num motor de pesquisa.
A empresa de soluções de
segurança optou ainda por eliminar
um dos produtos do seu portfolio anterior e incluir a firewall no
antivírus 8.0. Os utilizadores da
versão 7.5 têm acesso a um update gratuito para a versão 8.0. A nova
versão poderá ser utilizada até à
data de expiração da licença 7.5.
Em Portugal, 60 por cento do
negócio da AVG está relacionado
com o segmento de produtos
empresariais. Entre os principais
AAVG revelou a nova
linha de produtos.
O pacote mais
abrangente é o AVG
Internet Security 8.0, uma suite de segurança que inclui módulos
de antivírus, anti-spyware, anti-rootkit, firewall, anti-spam, http scanner, AVG search-shield, IMP
e system tools. A nova interface
é uma das principais novidades
do pacote. Entre outras opções, é
agora possível adequar o nível de
consumo de recursos aquando da
verificação do sistema.
Quanto ao motor de busca, recorre
a um sistema de processamento
virtual, para detectar ameaças,
caso a própria memória do
computador esteja infectada. De
acordo com a marca, o motor foi
redesenhado para melhorar o
desempenho e tirar mais partido
A linha 8.0 introduz software com uma nova interface e mais opções de segurança
Representada em Portugal pela
Command.Com, a marca de
computadores Apollo uniu-se às
Aldeias de Crianças SOS numa
campanha que irá decorrer até ao
próximo dia 15 de Maio. Na compra
de um computador Apollo Aldeias de
Crianças SOS, a Apollo entregará
15 euros por cada unidade vendida.
No dia 1 de Junho, Dia Mundial da
Criança, existirá um evento na Aldeia
de Gulpilhares em que será feita
a entrega do cheque com o valor
reunido. Os computadores podem ser
comprados na rede de revendedores
Apollo, que pode ser consultada em
>
A marca de computadores da Command.Com está a promover uma campanha em favor da associação Aldeias de Crianças SOS
Apollo em acção de solidariedade
www.apollo.pt. O sistema custa 499
euros e inclui uma motherboard Abit
NF-M2SV, um CPU AMD Athlon 64
X2 3600+, 2GB de memória RAM
DDR2 PQI a 667 MHZ, um disco
rígido de 400 GB com interface
SATA, um gravador de DVD AOpen
20x e um leitor de cartões. A parte
gráfica está a cargo do chipset onboard Nvidia GeForce 6100. O
conjunto conta ainda com um monitor
TFT panorâmico de 19” Philips
190SW8FS com tempo de resposta
de 5 ms e, um teclado, rato e colunas
da Trust. Inclui também o sistema
operativo Linux Caixa Mágica.
AVG actualiza gama de produtos
Utilizadores Internet Security Internet Security para 3 computadores Antivírus e firewall
Licença de 1 ano Licença de 2 anos Licença de 1 ano Licença de 2 anos Licença de 1 ano Licença de 2 anos
1 44,99 euros 69,99 euros 34,44 euros 59,99 euros
2 57,99 euros 86,99 euros 48,99 euros 73,99 euros
3 66,99 euros 99,99 euros 59,99 euros 83,99 euros 57,99 euros 86,99 euros
5 102,99 euros 153,99 euros 84,99 euros 128,99 euros
10 179,99 euros 269,99 euros 156,99 euros 235,99 euros
NOTÍCIASPCG
8 A B R I L 2 0 0 8
PCG
De acordo com o mais recente estudo da organização ambientalista, a electrónica ainda tem de trilhar um longo caminho até se tornar amiga do ambiente. Segundo a Greenpeace, a utilização de produtos tóxicos no hardware de electrónica de consumo é alarmante. A mesma organização realça, porém, o aparecimento recente de produtos ecológicos, como o MacBook Air e o Nokia Evolve.
>
Malware aumenta em 2008
>
Segundo um estudo da PandaLabs, em 2008 assistiremos a um aumento significativo do volume de malware, nomeadamente em plataformas que, até agora, não tinham sido alvo prioritário dos cibercriminosos, como os ambientes Macintosh ou os serviços VoIP.
Greenpeace avisa: electrónica prejudica meio ambiente
O mais recente sistema operativo da Microsoft está mais barato. A versão Home Basic custa agora 219 euros – uma redução de 110 euros – enquanto que o Home Premium está disponível por 265 euros (antes custava 339,90 euros). Os preços das outras versões também sofreram alterções. O Business está 134 euros mais barato (custa 366 euros) e a versão Ultimate pode ser adquirida por 375 euros (custava 669,90 euros).
Microsoft baixa preços do Vista
>
Symantec renova 360 e GhostA detentora da marca Norton reforça as capacidades de segurança e de backup destes dois produtos
A Symantec renovou as
gamas Norton 360 e
Norton Ghost, dois produtos
que visam sobretudo a
segurança e o backup
dos computadores,
respectivamente. A nova
versão 2.0 do Norton 360
destaca-se por disponibilizar
uma nova protecção de browser graças à tecnologia
Browser Protection, incluindo
a funcionalidade Norton
Identity Safe e dando ao
utilizador mais opções de
backup. Já o Norton Ghost
14 continua a apresentar
ferramentas avançadas de
backup e recuperação para
o PC
Apesar de ainda estar
pendente em termos de
patente, a tecnologia
Browser Protection
defende a máquina contra
downloads drive-by e outras
ameaças,
novas ou desconhecidas,
que exploram as
vulnerabilidades do Internet
Explorer (IE). O Norton 360
apresenta ainda avanços
na área de antivírus,
antispyware, firewal e
protecção de intrusos
e integra a conhecida
tecnologia SONAR,
especializada na detecção
de comportamentos. Por sua
vez, a tecnologia Identity
Safe vem substituir a
Privacy Control, permitindo
o armazenamento de
palavras-passe e de outro
tipo de informação pessoal,
de forma segura.
O Norton Identity Safe
também permite o
preenchimento automático
de formulários, bem como
o log-in com apenas
um clique em sites de
confiança, e trabalha
Montevina afinal é Centrino 2
>
O nome de código Montevina foi afastado e a Intel indicou que esta plataforma vai ser conhecida como Centrino 2. A solução suporta Blu-ray e recorre a um chipset gráfico X4500 e à tecnologia Penryn (45nm). Os processadores para portáteis terão velocidades de relógio até 2.8 GHz.
>
conjuntamente com a
tecnologia de protecção
de segurança do Norton
360 para salvaguardar
os utilizadores dos sites de phishing, tendo esta
capacidade sido aplicada
também ao Firefox, para
além do IE. Outra novidade
no novo Norton 360 é
o Home Network Map,
que controla o estado
da segurança wireless, os
mapas dos dispositivos
conectados e disponibiliza
um apoio especializado
que auxilia na gestão de
configurações de segurança
de rede.
De salientar que, desde o
seu lançamento original em
Fevereiro de 2007, mais
de dois milhões de clientes
do Norton 360 usufruíram
do backup on-line que o
produto disponibiliza. Nesta
versão 2.0, as opções de
backup local alargam-se
aos equipamentos Blu-
-ray, iPods ou dispositivos
partilhados, bem como
drives internas,
ópticas, USB, de
rede ou discos
rígidos externos.
Quanto ao
Norton Ghost 14,
usufrui do sistema
global de alertas
de segurança
ThreathCon,
da Symantec,
para identificar
ameaças, activar
o desenvolvimento de
backups e proteger o
sistema do utilizador até
antes do ataque ocorrer.
Esta característica oferece
uma protecção avançada
e um desempenho superior
com novas funcionalidades,
como por exemplo o
backup offsite para um
site FTP ou dispositivos
Network-Attached Storage
(NAS), em conjunto com
funcionalidades como
a gestão remota e a
capacidade LightsOut
Restore. O software
é compatível com
vários dispositivos de
armazenamento, incluindo
discos rígidos externos,
drives de rede e unidades
ópticas (re)graváveis.
O Norton 360 2.0 está
disponível para compra
através da loja online da Symantec, em www.
symantecstore.com, e
nas lojas a retalho. O
preço sugerido para as
lojas é de 89,90 euros
para três instalações, o
que inclui a subscrição
de um ano de serviço de
utilização de produto e
actualizações de protecção
da Symantec. Inclui 2 GB
de armazenamento online,
mas pode ser adquirido
armazenamento adicional.
Os clientes actuais do
Norton 360 com a
subscrição podem receber
uma actualização com as
novas configurações sem
custos adicionais. O Norton
Ghost 14 está disponível
não só na Symantec Store
como também em vários
outlets online e no retalho.
O preço estimado é de
49,9 euros.
>
modelo organizativo eleva para
seis elementos a equipa total
direccionada para o mercado
nacional, ao contrário do que
acontecia até aqui, quando
existiam apenas dois responsáveis
pelo mercado português.
Esta estrutura marca o início
daquilo a que o managing director do negócio ibérico da Acer
chamou processo de recuperação,
que passa essencialmente pelo
canal, leia-se retalho, mercado
profissional, e programa e-
Escolas. O responsável máximo
da companhia manifestou ser
essencial conseguir fazer parte
deste programa e indicou que a
Acer está apenas à espera da
decisão dos operadores. António
Papale admite que o mercado
entretanto perdido é vasto, mas
acredita que o potencial restante
é igualmente amplo.
Questionado sobre os problemas
e queixas dadas a conhecer
pelos clientes que incidem,
essencialmente, sobre o mau
funcionamento do sistema
de suporte técnico da Acer,
António Papale reconheceu que
esta questão tem manchado e
castigado a notoriedade da
marca em Portugal ao longo
do tempo, e que o processo
de limpeza desta imagem é
complicado. No entanto, o
director fez saber que a empresa
já oferece suporte técnico em
Portugal a partir de dois centros
que cobrem a totalidade do nosso
país. «As máquinas actualmente já não seguem para Espanha; todo o suporte é dado em Portugal»,
confirmou o director.
A par desta questão, a empresa
diz querer desenvolver algumas
políticas de comunicação mais
bem delineadas, com o objectivo
de passar uma mensagem forte
e correcta para o consumidor
final, procurando despistar e
desmistificar alguns dos problemas
e rumores inerentes aos produtos.
«Na prática, isto passa por contar com a ajuda do canal na formação dos vendedores que se encontram nas grandes superfícies e que estão em contacto directo com o cliente»,
disse Papale.
A marca promete, acima de
tudo, reforçar a sua oferta de
Os tempos de líder das marcas
de notebooks mais vendidas em
Portugal já lá vão. Este ano, os
dados da IDC mostram que a
Acer está em terceiro lugar, com
menos quota de mercado do
que no ano transacto. Mea culpa
assumiu António Papale, enquanto
managing director do negócio
ibérico, confessando que «Portugal foi um pouco abandonado» e
que «não foram feitos os esforços suficientes por parte da Acer para dinamizar o negócio», em termos
de abordagem estratégica e
comercial.
Em Janeiro deste ano, entrou já
em funcionamento um novo sistema
organizacional direccionado para
o reforço da presença da Acer
em Portugal. Gabriel Rios foi o
responsável seleccionado para
gerir a equipa de vendas, ao lado
de um gestor de distribuição e
dois gestores de vendas de canal,
enquanto que o departamento
do consumidor é mantido por dois
gestores de revenda. A equipa
terá ainda o apoio de um gestor
de produto para o segmento dos
computadores portáteis. Este novo
A marca admitiu ter negligenciado o mercado português, o que lhe custou menos quota e resultados abaixo do esperado no final do ano
produtos, com recurso à tecnologia
e ao design dos equipamentos,
algo que actualmente puxa o
consumidor à compra. O leque
de produtos em Portugal vai
remeter-se aos computadores
portáteis, desktops, monitores,
servidores e projectores. António
Papale não quis levantar muito
o véu relativamente a novos
lançamentos, indicando que está
preparada uma nova linha de
notebooks para avançar em
Março. Questionado sobre a
integração da tecnologia Blu-ray
nos computadores da Acer, agora
que aparentemente o mercado
já fez a sua escolha, o executivo
indicou que a marca vai começar
a estender estas drives pelos
modelos, faseadamente.
Sobre a entrada da Dell no
mercado de consumo, António
Papale comentou apenas que,
actualmente, a opção de jogar
com os preços baixos já não se
assume como a grande mais-
valia, «porque cada vez mais os consumidores têm em conta outros factores como o design e a estrutura dos aparelhos».
Acer quer reconquistar Portugal
NOTÍCIASPCG
10 A B R I L 2 0 0 8
PCG
A Sonaecom vai investir
240 milhões de euros no
desenvolvimento de uma rede de
nova geração, que faz uso da
tecnologia GPON (Gigabit Passive
Optical Network) e que permitirá
levar a fibra óptica a cerca de 1
milhão de casas, cobrindo 25% da
população portuguesa.
Ângelo Paupério, CEO da
Sonaecom, frisou várias vezes que
esta proposta de uma nova rede
estará aberta a todos os restantes
operadores nacionais. Quanto ao
tipo de relação de parceria que
seria estabelecida com um segundo
operador, o CEO da companhia
não quis tecer grandes comentários,
alegando que tudo partiria de um
ponto de negociação.
O responsável da Sonaecom
indicou apenas que ao assumir
um compromisso de criar uma
rede aberta e promotora da
concorrência, a companhia
«contribui decisivamente para o desenvolvimento acelerado da sociedade da informação e para o aumento da competitividade no sector das telecomunicações em Portugal», assegurando autonomia
relativamente ao operador da
rede básica e possibilitando
o acesso á nova rede a todos
os operadores em condições
adjectivadas de «economicamente razoáveis».
«Desta forma, a Sonaecom segue as recomendações regulatórias e as melhores práticas europeias, eliminando as principais barreiras ao deployment de uma rede FTTh (Fibre to the home) directamente associadas aos elevados custos de construção de condutas e à duplicação ineficiente de investimento», quis deixar claro
aquele responsável da empresa.
No entanto, Ângelo Paupério
garante que existem meios
financeiros e técnicos para
SonaeCom investe em rede de nova geração
>
A companhia antecipou-se aos concorrentes e avançou com um projecto que diz estar desenhado para antecipar o futuro
de uma empresa participada
por todos os operadores para a
construção da rede ou a formação
de um ACE (Agrupamento
Complementar de Empresas) que
teria de investir cerca de 1,3 mil
milhões e, dentro de cinco anos, na
rede de nova geração.
Com esta rede, o ganho para os
clientes mede-se em velocidade e
serviços, que tenderão a ser dada
vez mais personalizados, de TV,
entretenimento e comunicação. Isto
é válido para os vários segmentos,
desde o residencial ao corporate. A
empresa prevê atingir o break-even
em cinco anos e o payback tem uma
previsão de nove anos.
assegurar este projecto e que
a apresentação, viabilidade e
concretização do mesmo pode
perfeitamente ser feita a solo, pela
Sonaecom, sem a participação
dos restantes operadores. «Somos o operador alternativo líder em acesso directo de banda larga com 15% de quota, temos a dimensão, o apoio accionista e a capacidade financeira necessárias, e o know-
how tecnológico amadurecido em experiências concretas no terreno»,
salientou.
O CEO defendeu ainda ter sido
escolhido o que designou por uma
solução future-proof, já seleccionada
por outras congéneres europeias.
Este projecto tem como parceiros
a Nokia/Siemens, a Huawei, e os
instaladores CBE e RedTel.
Com esta proposta, a Sonaecom
antecipa-se apresentando uma
solução para a construção das
redes de próxima geração. Vale
a pena lembrar que a Apritel,
a associação de operadores de
telecomunicações, actualmente
presidida pela Sonaecom, sugeriu
o investimento numa infra-estrutura
única de rede, apresentando três
hipóteses: a separação funcional
da PT (retalho e grosso), a criação
Blu-rayAs movimentações mais recentes por parte do mercado da alta definição davam a entender que o formato defendido pela Sony levaria a melhor no braço-de-ferro que se mantinha há largos meses entre o Blu-ray e o HD-DVD. Conhecido o vencedor, a Microsoft está já em conversações com a Sony tendo em vista a utilização de Blu-ray numa provável nova versão da Xbox 360 Elite que, relembre-se, vinha utilizando uma drive externa de HD-DVD.
Banda larga móvelO acesso à banda larga móvel registou um crescimento maior do que o acesso fixo em 2007. Segundo a Anacom, o número de utilizadores aumentou em 256 mil no último trimestre de 2007, o que representa uma taxa de crescimento de 22 por cento face ao trimestre anterior. O número de utilizadores activos neste período cresceu cerca de 38%, passando de 478 mil para 659,8 mil utilizadores.
HD-DVDA viagem chegou ao fim para o HD-DVD. É curioso, tendo em conta que foi o primeiro formato a apanhar o comboio da alta definição, e talvez aquele que mais publicidade tenha feito sobre si mesmo, com a Toshiba na carruagem da frente. Um digno derrotado, portanto.
Violação de patentesA edição deste ano da CeBIT foi alvo de uma investigação por parte de mais de 180 polícias alemães, que inquiriram os expositores presentes na conhecida feira mundial de tecnologias por suspeitas de violação de patentes. Foram confiscadas dezenas de caixas de telemóveis, dispositivos de navegação por satélite e outros gadgets. A Associated Press refere que foram recolhidas 68 caixas de documentos, publicidade, material informático, telemóveis e outros electrónicos de consumo, tendo a maior parte das suspeitas a ver com a infracção de patentes em leitores de MP3, MP4 e outros dispositivos electrónicos.
NA BERRA
A BERRAR
A Gigabit Passive Optical Network ou GPON tem sido a forma escolhida pela maior parte dos operadores para transportarem fibra até às casas dos consumidores. É uma tecnologia de acesso óptico multiponto que conta com uma alta largura de banda capaz de dar resposta a uma maior área de cobertura. Actualmente suporta uma largura de banda de downlink de 2,5 Gbit/s e de uplink de 1,25 Gbit/s. Considerando-se uma divisão de 1:64, a GPON pode garantir uma largura de banda de 30 Mbit/s para cada assinante, considerando uma distância de transmissão de 20 quilómetros. A rede de distribuição óptica (ODN) da GPON não tem componentes electrónicos,
pelo que não exige fornecimento de energia. Teoricamente, com isto, o impacto da interferência electromagnética e de descargas eléctricas nos elementos activos é evitado, a taxa de falha dos equipamentos de linha e externos é reduzida e a fiabilidade do sistema é melhorada. Os apoiantes deste sistema defendem ainda que este ocupa menos recursos de central e possui um alto nível de modularidade, fácil expansão e uma alta taxa de retorno de investimento.A Verizon é, nesta fase, uma das operadoras defensoras deste processo. Para além da SonaeCom, a PT Comunicações está também a fazer testes com esta tecnologia na zona da Expo, em Lisboa.
O que é a Gpon?>
Ângelo Paupério, CEO da Sonaecom
NOTÍCIASPCG
12 A B R I L 2 0 0 8
PCG
Impressão, monitores e displays e computadores portáteis. Estas
foram as três áreas estratégicas
destacadas pela Samsung, durante
a CeBIT, que aproveitou não só
para dar a conhecer algumas das
suas novas linhas de produtos, como
também para deixar vincadas duas
ideias, que irão estar na base de
todo o trabalho da multinacional
este ano: ser líder de mercado na
área de TI nos países onde está
presente e mudar o seu estatuto de
fabricante de equipamentos para
empresas de soluções costumizadas.
Das novidades apresentadas, o
destaque vai para uma linha de
impressão a laser para o mercado
residencial e profissional, uma série
de novos monitores que apelam ao
design e de televisores de grandes
dimensões e um conjunto de novos
computadores portáteis.
Apresar das novas linhas serem
bastante extensas e segmentadas,
nem toda esta oferta vai chegar
a Portugal. Para já, a marca
irá privilegiar a introdução das
impressoras. A estratégia é simples:
procurar reconquistar mercado e
posição na área das tecnologias
através do segmento da impressão,
para que este desbrave mais o
mercado antes de a marca trazer
de volta a linha de computadores
portáteis.
Produtos, software e serviços é
o que a Samsung se propõe a
oferecer no campo da impressão.
João Pedro Vintém, responsável
da divisão de IS, explicou que
a companhia pretende vender
a solução e não o produto, algo
especialmente importante para o
sector empresarial. Neste campo,
os clientes pretendem comprar
páginas e não equipamentos, pelo
que o modelo de negócio que
rege o acordo fabricante/cliente
está a sofrer alterações. «As empresas compram e pagam um determinado volume de páginas, calculado e gerido através de
>
A marca aproveitou a CeBIT para apresentar alguns novos produtos e para informar que irá intensificar a sua estratégia de conquista da liderança de todos os mercados europeus
Samsung relança impressoras e portáteis
soluções de software disponibilizadas pela Samsung que fazem toda a gestão documental e de facturação»,
explicou.
Dos modelos apresentados, o
destaque foi para a nova CLP-310
e para a CLX 3170, uma impressora
e um multifunções, ambos mais
pequenos e mais silenciosos. O último
modelo possui ainda uma entrada
USB directa e wireless. Em Portugal, o sector irá receber
multifunções monocromáticos, a
cores e novos modelos laser para
o sector residencial. A marca optou
ainda por diferenciar os produtos
consoante se destinem ao retalho ou
ao sector corporativo. A associação
da marca Samsung a produtos
de impressão também já foi mais
forte no nosso mercado, do que é
actualmente. Desleixo ou abandono
estratégico?
Focando que o mercado da
impressão é muito importante para
os fabricantes em termos de valor,
uma vez que engloba impressoras,
consumíveis e serviços, o director da
divisão de TI da Samsung Portugal,
José Carlos Ferreira, explicou que a
multinacional quer oferecer mais ao
mercado do que apenas produto e
preço. «O que aconteceu no passado é que fomos só com produto e com preço, actualmente estamos num estágio em privilegiamos a parte de serviços e de soluções de software. Sem soluções ninguém consegue sobreviver neste negócio, as margens são mais baixas, e no negócio da impressão a rentabilidade está nos serviços e não tanto no produto em
si», justificou, sublinhando que a
Samsung quer posicionar-se como
uma empresa de printing e não de
impressoras.
Tamanho e designNo que aos monitores diz respeito, os
novos modelos apresentados jogam
essencialmente com o tamanho e com
a componente estética. Para além
de salientar que o design é cada
vez mais valorizado pelo cliente
final, José Carlos Ferreira lembrou
que o mercado dos monitores está
saturado e que todos os players estão
presentes na oferta das 17 às 19”.
Monitores multifuncionais com TV ou
colunas embutidas e thin clients, para
o sector profissional, que permitem a
ligação a um servidor e que incluem
um disco rígido foram alguns dos
exemplos que mereceram destaque
por parte do executivo. Os novos
modelos T-Series da Samsung (19” a
26”) serão comercializados em várias
cores. Os modelos que virão para
Portugal serão o vermelho, o azul e
o verde.
Em destaque esteve também
o 2263DX, o dual display com
tecnologia Ubisync que traz
consigo um pequeno monitor de 7
polegadas que pode ser gerido
de forma independente. Pode ser
colocado em qualquer parte da
estrutura do monitor principal e
destina-se a acolher aplicações
que o utilizador prefira manter
a correr separadamente. Este
equipamento traz ainda uma câmara
de 3 megapixels e colunas de som
embutidas.
O regresso dos portáteisA Samsung aproveitou ainda a feira
de Hanôver para apresentar alguns
novos modelos de computadores
portáteis, para as áreas do
entretenimento e da mobilidade.
Em destaque na feira esteve o
P200 Business Traveller, o modelo
de 12,1” da marca que pesa 1,9
kg, e o Q1 ultra Premium, que vem
agora equipado com reconhecimento
de impressão digital, um teclado e
uma autonomia a nível de bateria
que chega às 7,5 horas. A data de
relançamento dos computadores
portáteis em território nacional
ainda não é conhecida, no entanto,
acontecerá após a consolidação
do negócio Samsung na área dos
monitores e da impressão.
Questionado sobre a razão do
abandono do negócio dos notebooks no passado, José Carlos Ferreira
explicou que na altura o negócio
dos portáteis era mais pequeno
que o dos desktops, e os produtos
eram vendidos a um preço bastante
mais alto. «Houve alguns erros com o line up de produtos; não estavam diferenciados entre consumo e gama profissional, por exemplo», explicou.
«Portugal tem uma dimensão muito pequena, ressentiu-se com alguns destes problemas e não permitiu que déssemos a volta à situação, por isso, resolvemos retirar o produto»,
defendeu. Segundo este mesmo
executivo, actualmente, o negócio
dos portáteis é superior ao dos
desktops, e «a Samsung já tem uma oferta equilibrada pelo que está na altura certa para entrar novamente no sector». Relativamente ao tipo de
oferta e posicionamento dos produtos
no mercado, o responsável da
sucursal portuguesa não quis levantar
muito o véu, indicando apenas que
a marca não irá ter os produtos
mais baratos, nem os mais caros do
mercado. «Não queremos ser muito agressivos, queremos estar no patamar onde estão os líderes de mercado»,
disse.
NOTÍCIASPCG
14 A B R I L 2 0 0 8
PCG
Targus tem novos bundles para portátil>
São três ofertas desenhadas para agradar aos utilizadores desportivos e aos executivos mais formais
Duas mochilas e uma mala para
transporte de computadores
portáteis até 15 polegadas são os
mais recentes produtos adicionados
ao portfolio da Targus. Os três
conjuntos possuem arrumação para
organização de canetas, lápis,
cartões, leitor de CD e MP3s. A
primeira mochila preta responde
a um estilo mais desportivo e vem
acompanhada de um pequeno
rato retráctil com scrolling de
quatro direcções, cabo retráctil
e conectividade Plug&Play. O
bundle está disponível a um
preço de venda ao público (PVP)
recomendado de 29,95 euros. O
modelo cor-de-rosa possui mais
arrumação e vem traz também um
rato Targus óptico USB que inclui
quatro botões, um deles scroll e
uma resolução óptica de 800 dpi.
Este pack custa cerca de 39,95
euros.
Detentora de um
design mais clássico,
e com linhas muito
sóbrias, a mala
de transporte tem
um compartimento
exclusivo para o
acondicionamento
do portátil e uma
estação de trabalho
frontal para guardar os
documentos e pastas, assim
como alguns dispositivos e gadgets pessoais. O rato óptico USB que
a acompanha tem um design mais
simples, e é mais leve e compacto.
Está disponível nas cores prata
com acabamentos em preto. está
disponível no mercado a um PVP
recomendado de 24,95euros.
A TomTom apresentou o receptor HD
Traffic, um dispositivo que permite
aos actuais e futuros equipamentos
de GPS da TomTom aceder à
informação de tráfego. O receptor
está disponível como um acessório
adquirido separadamente ou pode
ser incluído nos novos TomTom GO
e vem equipado com um cartão
SIM para ligação GPRS que se
encaixa no carregador de isqueiro
do veículo, incluindo ainda uma
subscrição de seis meses ao serviço
HD Traffic. Infelizmente, este serviço
de informação ainda não se encontra
disponível em Portugal, resumindo-se
à Holanda e estendendo-se para a
Alemanha e Reino Unido ainda este
>
Toda a linha TomTom GO passa a ter a especificação HD Traffic Ready
HD Traffic e TomTom GO 930 HD.
O serviço HD Traffic tem uma taxa
fixa com tudo incluído, não apresenta
outros custos e a subscrição é
facilmente renovada após a duração
inicial.
Através de um software de
actualização, o Receptor HD Traffic
poderá ser compatível com outros
dispositivos TomTom no final deste
ano em todos os países onde este
serviço já se encontre disponível.
alimentado por
um adaptador de
isqueiro de 12-24
volts. Com uma
bateria integrada de Iões de lítio,
pesa somente 128 gramas e mede
122 mm x 45 mm x 25 mm, sendo
muito portátil. Entre os dispositivos
actuais compatíveis com o Receptor
HD Traffic encontram-se os modelos
GO 930 (T), GO 730 (T), GO 530
(T), GO 920 (T), GO720 (T) e GO
520 (T). O receptor HD Traffic tem
um preço recomendado de venda
ao público de 99,95 euros e inclui
uma subscrição ao serviço HD Traffic
no valor de 60 euros. Este acessório
integra os novos TomTom GO 730
ano. Este serviço será ainda lançado
em França em 2009.
«Através do Receptor HD Traffic, os utilizadores da gama TomTom GO podem usufruir da nossa excelente informação de trânsito de alta definição», referiu Harold Goddijn,
CEO da TomTom. O Receptor
HD Traffic torna a recepção da
informação de tráfego muito
acessível. Os condutores têm apenas
de inserir uma extremidade na
pequena entrada USB do seu
dispositivo TomTom e a outra no
adaptador de isqueiro do seu
automóvel.
O novo Receptor TomTom HD
Traffic integra um modem GPRS,
TomTom desenvolve receptor de alta definição
Verbatim apresenta Blu-ray 4xO novo disco permite a gravação de 25 gigabytes de dados em apenas 23 minutos
A Verbatim lançou o seu novo
disco Blu-ray 4x, que pode
ser gravado por completo em
aproximadamente 23 minutos. Esta
característica torna-o adequado
não só para gravar vídeos
pessoais em alta definição, como
também para fazer cópias de
segurança dos dados do seu PC ou
arquivar colecções de fotografia.
De acordo com Torsten Leye,
marketing manager optical da
Verbatim EUMEA, a capa de
gravação aplicada aos discos
«converte-os na melhor escolha para aplicações críticas porque garante a qualidade de gravação em toda a superfície do disco, não
importa se existem flutuações no fornecimento eléctrico ou manchas na superfície». Para alcançar a
velocidade de gravação 4x, a
MKM baseou-se na tecnologia
Metal Ablative Recording Layer
(MABL), desenvolvida para a
primeira geração de discos BD-R.
A capa de protecção hard-coat, patenteada pela Verbatim e
aplicada aos discos BD tem
propriedades anti-estáticas que
lhe proporcionam mais protecção
face à possibilidade de riscos,
impressões digitais e partículas
de pó que se podem produzir
durante a utilização normal do
produto.
>
A divisão Recording Media & Energy
da Sony expandiu as suas opções de
gravação para alta definição com
a introdução do novo Memory Stick
PRO Duo de 16GB. Este dispositivo
de armazenamento flash de ampla
capacidade é particularmente
indicado para as novas Handycam
baseadas na tecnologia AVCHD
bem como para as mais recentes
câmaras fotográficas Sony de alta
resolução (Cyber-shotTM & α). Os
utilizadores podem armazenar até
110 minutos de vídeo gravado
em alta definição em modo 1920,
quase seis horas de video HD
quando se grava em modo LP 1440,
e mais de 4000 imagens fixas na
resolução de 10 Megapixeis.
O Memory Stick PRO Duo de 16GB
pode ser retirado da câmara de
vídeo e inserido directamente num
slot para Memory Stick de um
portátil ou mediante a utilização
de um adaptador compatível. Na
Europa, para a promoção inicial de
lançamento, será fornecido num kit com um adaptador USB.
A Sony alargou a gama de dispositivos de armazenamento flash
Novo Memory Stick PRO Duo de 16GB>
16 A B R I L 2 0 0 8
PCG
JOGOS LANÇAMENTOS
Os protagonistas são dois agentes
secretos, paramilitares. Este shooter tem
todos os ingredientes indispensáveis do
género: muitas armas, tácticas militares,
cenas de tiroteio, violência e adrenalina.
O jogador pode alternar entre as duas
personagens principais. O ambiente é
sempre pautado pela destruição; pode,
por exemplo, rebentar com parte de um
edifício só para se manter um passo à
frente do inimigo. A acção desenrola-se
em diferentes continentes, com cenários
dignos de qualquer filme de guerra made
in Hollywood.
EDITORA Ecofilmes
PLATAFORMA XBox 360
Lost: The Videogame
A série dispensa apresentações. É recheada de momentos de tensão, incerteza e
surpresas episódio após episódio. Quanto ao jogo, a editora garante que recria
ao pormenor todo o ambiente da ilha e das personagens da série. Basta olhar
para algumas das imagens para perceber as semelhanças com o original. Tanto
no argumento como graficamente, «Lost: The Videogame» recria fielmente toda a
acção e trama existentes, inclusive os flashbacks.
Enquanto jogador, veste a pele de um passageiro do voo Oceanic Flight 815
que perdeu todas as memórias. Um dos objectivos é exactamente descobrir o seu
passado, enquanto interage com algumas das personagens das primeiras três séries
de «Lost». A meta final é sobreviver na ilha e descobrir o caminho para casa.
EDITORA Ubisoft
PLATAFORMA XBox 360
Conflict: Denied Ops
É anunciado como uma das grandes apostas da Sega para 2008, chama-se
«Viking: Battle For Asgard» e leva-nos para o mundo dos Vikings e dos deuses. A
história começa num ambiente de rivalidade e traição entre os diferentes deuses.
Hel desafia Odin, senhor de Asgard, e é banida do reino. Como vingança, reúne
um exército de mortos-vivos com o objectivo de colocar o reino mortal de Midgard
a seus pés. Tudo isto origina uma batalha épica, designada por Ragnarok, para
aniquilar não só Asgard, como todos os restantes deuses. Skarin é o herói que tem
a simples tarefa de defender a humanidade. Este título promete lutas sangrentas,
violência quanto baste, poderes mágicos, armas com uma enorme capacidade de
destruição, dragões poderosos e... muita acção.
EDITORA Sega
PLATAFORMA Xbox 360, PS3
Viking: Battle For Asgard
A B R I L 2 0 0 7 17
«Tekken 6» é o oitavo jogo da
série Tekken, e o segundo para a
PlayStation3. Nesta versão, os estágios
são mais longos (existe uma separação
entre dia e noite) e o sistema de
caracterização das personagens
foi reforçado – há mais roupas e
acessórios.
As personagens não só aumentam
o seu poder consoante o número de
golpes técnicos que efectuam (que
agora são também mais sofisticados),
como podem fazer uso de objectos
para procederem aos golpes. Como
não podia deixar de ser, os criadores
aproveitaram ao máximo todo o
potencial da PS3 e apostaram na
componente gráfica, com texturas e
detalhes. Este Tekken tem um total
de 40 personagens. Para além dos
lutadores da versão 5, pode-se jogar,
por exemplo, com uma guerreira
de nome Zafina, um alemão novato,
um espanhol com uma paixão por
combates e um guerreiro peso-pesado
que se chama Bob.
EDITORA Namco
PLATAFORMA PS3
Tekken 6
Ainda não chegou às lojas, mas tudo indica que será um sucesso de vendas. Esta
não é, aparentemente, mais uma aventura da conhecida personagem italiana.
«Mario Kart Wii» ameaça ser “O” jogo da consola Wii para este ano. Tem 16
pistas inéditas, todas com temas inspirados nos jogos da série Mário, animações,
efeitos visuais com água corrente, explosões muito trabalhadas e cenas de acção
inovadoras.
Os veículos respondem aos comandos dados ao girar o Wii Remote, que deverá
segurar horizontalmente, com as duas mãos. Existem dois modos de jogo: o
Grand Prix para motores de 50 cc, 100 cc, 150 cc etc., e o modo Batalha. Com
o jogo será disponibilizado um volante, no qual se encaixa o Wii Remote. A nova
versão de Mario Kart para Wii suporta até 12 jogadores online.
EDITORA Nintendo
PLATAFORMA Nintendo Wii
Mario Kart Wii
acima da média calculada pela
IDC para a zona EMEA.
Este ano, a marca prepara-se
para lançar novos computadores
portáteis e para introduzir o
EEE PC (já testado pela nossa
Redacção), uma máquina
construída a pensar nos mais novos
e nos utilizadores sem experiência
mas com necessidades de ligação
à Internet.
PCGuia – Quais são os principais objectivos da Asus no que concerne ao segmento de portáteis?
A marca espera vender em 2008 o dobro de computadores portáteis que comercializou no ano passado
TEXTO JOÃO TRIGO FOTOS VITOR GORDO
Asus ataca mercado português
AAsus coloca a fasquia
muito elevada em 2008.
Em conversa com a PCGuia,
Peter Chang, Notebok Product
manager para a Península Ibérica,
confessou que quer vender cerca
de 157 mil computadores portáteis
em Portugal. No nosso país, tal
como acontece nos restantes
Estados da Europa, o segmento de
notebooks é o mais valioso para
a marca, seguido das áreas de
mercado de motherboards e placas
gráficas. Além disso, a venda de
laptops Asus em Portugal situa-se
ENTREVISTAPCG
18 A B R I L 2 0 0 8
Peter Chang – Ser uma marca de
notebooks de primeira linha.
PCG – Em Portugal, os números preliminares da IDC para 2007 indicam que a Asus vendeu mais portáteis no ano passado do que em 2006, mas a vossa quota de mercado baixou em cerca de 4 por cento. Qual o seu comentário em relação a esta situação e o que irá a empresa fazer para invertê-la em 2008?P.C. – O projecto e-Escolas
alterou em muito o panorama de
mercado em Portugal. A Asus não
participou na iniciativa, pelo que a
quantidade de portáteis vendidos
e a quota de mercado sofreram
com esse facto. No entanto,
acreditamos que 2007 foi um ano
de progresso no mercado e que
essa tendência se vai manter em
2008.
PCG – Quantos portáteis esperam vender este ano na Europa e em Portugal?P.C. – Em Portugal, esperamos
vender o dobro das máquinas
que comercializámos em 2007
– cerca de 157 mil máquinas.
Na região da EMEA, vendemos
Peter Chang,Notebook Product
manager para a Península Ibérica
A B R I L 2 0 0 8 19
no Reino Unido, China, Tawain,
Alemanha, França e Itália.
PCG – Qual vai ser o posicionamento desta máquina no nosso mercado?P.C. – Será posicionado num novo
segmento de mercado, e não como
um substituto de computadores
portáteis actuais. Queremos
endereçar este produto a crianças,
pessoas de idade e a utilizadores
que nunca tenham usado um
computador mas que necessitem
de estar ligadas à Internet.
PCG – Quais vão ser as vossas principais apostas em 2008?P.C. – Vamos introduzir um novo
conceito de notebook para
o mainstream. Na gama de
computadores portáteis leves e
finos, iremos apresentar propostas
de 11 polegadas com ODD
embutido e memória SSD. No
segmento de notebooks focados na
performance, lançaremos sistemas
de 17” com tecnologia SLI. Além
disso, vamos continuar a apostar
na linha de produto Lamborghini
com a nova série de 12”.
PCG – O que poderá mudar no mercado com a massificação de SSD?P.C. – No curto prazo, não haverá
grandes alterações, já que o preço
da tecnologia é muito elevado. No
entanto, esperamos mais discos SSD
em notebooks pequenos e leves.
PCG – Hoje em dia, os computadores portáteis estão cada vez mais parecidos. Quais são as vantagens da Asus face à concorrência?P.C. – A nossa qualidade, o design,
a inovação e a linha de produto
completa são garantias que
damos aos nossos clientes. A marca
adopta opções como notebooks com cabedal e tecnologia IMO
para se diferenciar. Além disso,
somos um fabricante que mostrou
integrar rapidamente novas
tecnologias como LED, novas
plataformas Intel, memória SSD,
leitores de impressões digitais,
3G e TV, entre outras, de forma a
garantirmos aos nossos clientes as
mais recentes inovações.
Oferecemos um portfolio completo
de seis séries de notebooks que é
capaz de garantir a resposta às
necessidades do utilizador de um
portátil de 7” até ao cliente que
procura um computador de 17”
panorâmico. Oferecemos ainda
dois anos de garantia internacional
em todos os portáteis, expansível a
três anos.
PCG – Quais foram as principais preocupações na escolha de um distribuidor para os computadores Asus em Portugal?P.C. – Como referi, o compromisso
a longo prazo é para nós muito
importante. Procuramos manter o
canal “estável” quando escolhemos
um distribuidor, mas procuramos
sempre boas opções logísticas e
garantias de uma boa força de
vendas.
PCG – Em Portugal, têm um distribuidor que também vende MSI e laptops de brand próprio (JP Sá Couto). Não considera que a existência de outras marcas poderá ser um problema?P.C. – Não. Isso acontece com
outros fabricantes, como a HP/
Acer/Toshiba. Teremos sempre que
garantir um produto competitivo...
PCG – Quem garante a assistência técnica Asus em Portugal?P.C. – Temos um número de
telefone especialmente criado
para essa tarefa (808 789 888)
e um parceiro de assistência, a
Ename.
PCG – Qual é o tempo médio de assistência de um computador Asus?P.C. – Não facultamos essa
informação. ■
no ano passado 2,9 milhões de
computadores, mas não divulgamos
o objectivo europeu para 2008.
PCG – Pode dar-nos uma ideia da importância do segmento de notebooks da Asus no negócio total em Portugal e no mercado europeu?P.C. – Os portáteis são neste
momento responsáveis pela
parcela de receitas mais elevada
dentro do portfolio Asus (tanto em
Portugal como nos restantes países
da Europa).
PCG – Quais são as outras duas categorias de produto mais importantes?P.C. – As motherboards e as placas
gráficas, mas não mencionamos
percentagens.
PCG – Qual é o peso do mercado português na totalidade do mercado europeu?P.C. – Para a Asus, a quota do
mercado português é um pouco
superior que a média do mesmo
mercado na Europa.
PCG – O que quer dizer com «um pouco superior»?P.C. – De acordo com a IDC,
Portugal representa cerca de 1,6%
do mercado da zona EMEA. O
mercado português pesa 2,6% no
portfolio Asus.
PCG – O que pensa da estratégia que a Dell anunciou para o segmento de consumo? É uma ameaça ou apenas mais um concorrente?P.C. – É um concorrente que
temos de acompanhar de perto.
No entanto, acreditamos que a
estratégia de canal implica um
compromisso a longo prazo, pelo
que nos vamos manter fiéis à nossa
estratégia.
PCG – O que podemos esperar da linha EEE PC em 2008?P.C. – Vamos lançar o EEE PC em
Portugal no segundo trimestre
e esperamos uma aceitação
muito positiva, à imagem do que
aconteceu noutros países.
PCG – A que outros países se refere?P.C. – O EEE PC está à venda
nos Estados Unidos da América,
«Os portáteis são neste momento responsáveis pela parcela de receitas mais elevada dentro do portfolio Asus»
20 A B R I L 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
Macbook AirO minimalismo minimalista, ou o iPod com teclado
Uma outra questão importante tem
que ver com a bateria. Bateria?
Sim, a que está dentro da máquina
e que não pode ser substituída sem
ser nos serviços técnicos da Apple,
os quais cobram a bateria mais a
mão-de-obra para a trocar. Já para
não dizer que se estiver a viajar e
quiser trocar de bateria por não
ter acesso a uma tomada para
carregar a máquina e ter de acabar
uma apresentação, é obrigado a
adiar tudo, tendo em conta que
não é possível trocar a bateria sem
esventrar o computador. Por falar de
bateria, o tempo de duração máximo
que conseguimos obter com uma
carga completa foi de 4 horas e 47
minutos.
Com o Macbook Air a Apple não
inventou nada que não existisse
até agora. Podia ter melhorado o
conceito de ultraportátil, mas nem isso
conseguiu, isto porque a Sony, com o
Z1, e mais recentemente a Toshiba,
com o R500, já apresentaram
soluções melhores em termos de
miniaturização e integração.
No entanto, consigo perceber
o apelo que esta máquina tem,
principalmente, para todos os que
põem a forma à frente da função.
Agora, se só precisa de uma máquina
para bater uns textos e ler e-mails, o Macbook Air serve na perfeição e
fá-lo com a vantagem acrescida de
ter um estilo imbatível e de deixar
todos a olhar para si... P.T.
A apresentação deste novo
ultraportátil da Apple foi
rodeada de muito
dramatismo ou não tivesse sido feita
por Steve Jobs na MacWorld 2008,
que fez questão de tirar um
exemplar desta máquina de
dentro de um humilde
envelope de correio interno, só
para mostrar como é fino e leve.
Depois dos acólitos da Apple
acabarem de aplaudir e terem
conseguido fechar a boca que
tinha ficado esquecida na posição
aberta, qual gaveta de drive óptica, cabe-nos a nós fazer uma
avaliação do novo Macbook Air de
uma forma desapaixonada.
Devo dizer que estou a escrever
estas linhas num Imac, não por
obrigação, mas por gostar
muito de trabalhar num Mac,
mais propriamente no Office da
Microsoft para Mac. Gosto dos Mac
em geral, mas não posso deixar
de achar o Macbook Air mais uma
afirmação de estilo do que um
verdadeiro computador. Passo a
explicar porquê.
Trata-se de uma máquina
ultraportátil com um ecrã de 13,3
polegadas, um processador Core
Duo com 1,6 GHz ou 1,8 GHz de
velocidade relógio, 2 GB de RAM,
disco SSD de 60 GB ou “normal”
com 80 GB. Tem rede 802.11n
e Bluetooth e inclui uma única
tomada USB, uma saída
para monitor e uma saída para
auscultadores.
A caixa é feita em alumínio e segue
a mesma tendência de design dos
Macbook Pro. Este é um dos portáteis
mais finos do mercado, com apenas
1,9 cm cm na zona mais estreita.
Podemos dizer que o teclado
do Macbook Air é dos melhores
que temos visto neste género
de computadores e é o único
retroiluminado. A qualidade de
imagem do LCD é muito boa, ao
nível do que de melhor se faz neste
campo em todo o mercado.
Uma estreia no Macbook Air é
a utilização de um touchpad que
consegue distinguir a utilização de
dois dedos ao mesmo tempo em
funções diferentes, o que possibilita
fazer coisas como separar os dedos
na diagonal para ampliar uma foto,
tal como no Iphone.
O software incluído passa pelo Mac
OS X Leopard e o iLife 08, o que lhe
permite começar logo a trabalhar
mal é tirado da caixa. Se
precisar
absolutamente de usar aplicações de
Windows, o Leopard inclui o sistema
Boot Camp, com o qual pode instalar
o Windows e alterná-lo com o
sistema operativo nativo do Mac.
O Macbook Air não inclui uma
drive óptica interna ou externa. Se
quiser usar CD ou DVD, tem duas
hipóteses: ou compra a drive que
a Apple projectou de propósito
para esta máquina e que custa 89
euros. Ou usa um programa incluído
no pacote e que permite assumir o
controlo de uma drive de um PC ou
Mac ligado em rede com o Air. No
entanto, não pode ver filmes em DVD
através desta ligação, porque só
funciona para executar programas
de instalação de software ou para
copiar ficheiros de um lado para o
outro.
Se tiver de se ligar a uma rede com
fios, terá de usar um adaptador
USB opcional, que custa 29 euros e
impossibilita a utilização da drive de
DVD, uma vez que, como já vimos, só
há uma tomada USB. E se precisar
de copiar um ficheiro de um CD ou
DVD para, por exemplo, um servidor
FTP através de uma ligação de
rede com fios, necessita de copiar
o ficheiro para o disco, desligar a
drive óptica, ligar o adaptador USB,
ligar o cabo de rede e copiar o
ficheiro. Ufa... Tudo isto porque a
drive também não é compatível com
hubs USB, que por acaso podiam
resolver o problema da falta de
tomadas. Outra hipótese era terem
instalado uma tomada USB extra na
parte de trás da drive óptica...
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 5
FABRICANTE ApplePREÇO €1699 (1,66GHz); €2878 (1,8 GHz)CONTACTO 800 207 758SITE www.apple.com.ptFICHA TÉCNICA Computador ultraportátil baseado num processador Intel Core 2 Duo de 1,6 ou 1,8 GHz, 2 GB de RAM, disco de 64 GB SSD ou 80 GB normal, monitor de 13,3 polegadas panorâmico com 1280X800, rede sem fios 802.11n, Blutooth, teclado retroiluminado, 1 USB, 1 saída para auscultadores e 1 saída para monitor. Peso: 1,36 kg
22 A B R I L 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
Lifebook P8010
Não é um computador barato
e sobretudo não é para
qualquer utilização. Este
Lifebook é particularmente indicado
para utilizadores profissionais, que
necessitem de um auxiliar leve e
facilmente transportável, que não
comprometa, porém, no que concerne
a desempenho para as principais
tarefas diárias.
O P8010 é pequeno, já que
dispõe de um ecrã de 12.1
polegadas, um factor quese reflecte
automaticamente no peso: somente
1,31 kg. Como argumento adicional
da mobilidade encontramos as 6
horas de autonomia (com o wireless desligado). Além disso, o laptop da Fujitsu Siemens Computers (FSC)
suporta HSDPA, pelo que poderá
colocar um cartão SIM e aceder
à Internet nas zonas que tenham
cobertura 3G.
Nos nossos testes, a máquina
quase não se ouviu funcionar. O
desempenho é razoável, tendo em
consideração que estamos a falar de
um notebook equipado com um ultra low voltage. Com recurso à bateria,
o P8010 obteve 3061 PCmarks
(3100 CPU, 3359 memória, 4070
de disco rígido), no PCMark 2005.
Os 1349 marks verificados nos testes
à plataforma gráfica confirmam o
que se deduz pela consulta à ficha
técnica da configuração – este
notebook não deve ser encarado
como um auxiliar para jogos de
computador com exigências gráficas
acima do mínimo.
O design é quase formal. As linhas
rectas e a mistura do cinzento interior
com o preto na parte detrás do ecrã
são escolhas indicadas para o tipo
de utilizador profissional que a FSC
quer endereçar com esta máquina.
A existência de teclas de acesso
rápido para criação de backups de segurança, para o Windows
Mobility Center (entre outras opções),
combinada com a tecnologia de
protecção de disco rígido contra
choques e a existência do leitor
biométrico, é uma mais-valia óbvia.
Tecnologicamente, o Lifebook P8010
tem argumentos de peso a jogar a
seu favor. A fragilidade do chassis e o preço são talvez os maiores
entraves à aquisição que, reforçamos,
deverá ser tida apenas em conta
para uma utilização profissional. J.T.
Lexmark Z1420Agrada pela ligação Wi-Fi mas peca pela fraca qualidade de impressão
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
DISTRIBUIDOR Fujitsu Siemens ComputersPREÇO €2399CONTACTO 210 114 149SITE www.fujitsu.com/ptFICHA TÉCNICA Computador portátil com processador ultra low voltage de 1.20 GHz, 2 GB de memória RAM, placa gráfica embutida (GMA X300), disco rígido de 160 GB SATA, drive óptica DVD Super-Multi, câmara de 1.3Mp embutida no topo do ecrã de 12.1”, suporte para 3G (HSDPA), Windows Vista Business em Português, bateria de seis células, kensignton lock, Bluetooth, leitor de impressões digitais, leitor de cartões SD, três portas USB, uma 1394, saída para monitor, entrada para microfone e auscultadores
Uma solução profissional na gama de notebooks ultra low voltage
BRONZEPCGuia
A Lexmark surpreendeu-nos
com a Z1420. Trata-se de
uma impressora de entrada
de gama (ou seja, para orçamentos
limitados) que inclui de raiz a sempre
útil possibilidade de imprimir a partir
de dispositivos ou redes sem fios
baseadas nas versões b e g do
protocolo 802.11 – uma
funcionalidade incomum nesta faixa
de preços.
No entanto, a Z1420
apresenta
pouco
para além
deste forte argumento. As suas
características tornam-na indicada
para os utilizadores domésticos
com necessidades de impressão
básicas, que precisam de imprimir
pontualmente e que esperam que
a impressora o faça com rapidez,
embora à custa, neste caso, de
alguma qualidade. Em modo normal,
a Z1420 imprime três páginas por
minuto a cores (que quadruplicam
em monocromático), algo que é de
louvar.
Como já dissemos, os resultados
acabam por sair penalizados,
sendo o texto o exemplo mais
visível: nos nossos testes, as letras
revelaram cantos pouco suaves, os
gráficos ficaram esbatidos e
as fotografias 10x15
podiam ter as cores
mais nítidas, apesar
de o resultado geral ser neste caso
satisfatório. De salientar que esta
impressora recorre a um sistema de
dois tinteiros, um preto e outro tricolor
(ciã, magenta e amarelo), algo que
é muito comum em equipamentos
do género nesta gama de preços.
Existe ainda o modo de impressão
fotográfica opcional que permite
imprimir a seis cores.
O seu formato permite encaixá-la
em qualquer canto na secretária
(pesa menos de 3 kg) e o design, sem ser elegante, também não
compromete. A instalação é simples
e os drivers não complicam. Aliás, o
software oferecido é suficiente para
as tarefas mais comuns, mas peca
por ser muito básico em termos de
criatividade.
Em suma, a Z1420 é um
equipamento limitado que tem
como principal argumento a
compatibilidade com redes wireless, algo inédito para esta gama de
preços (abaixo dos cem euros). Se o
orçamento disponível for apertado,
se a qualidade de impressão não
for o critério primordial de escolha
e o wireless estiver no topo das
prioridades, então a Z1420 tem que
ser obrigatoriamente tomada em
consideração. J.P.F.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 6
FABRICANTE LexmarkPREÇO €99CONTACTO 214 200 360SITE www.lexmark.ptFICHA TÉCNICA Impressora a jacto de tinta térmica, até 24 ppm em monocromático e até 18 ppm em cor, resolução monocromático até 1200 x 1200 ppp e cor até 4800 x 1200 ppp, tabuleiro de entrada com capacidade para cem páginas, conectividade USB 2.0 e 802.11b/g, dimensões 120,6 x 459 x 198,5 mm, peso de 2,61 kg, ruído de funcionamento inferior a 52 dBA, garantia de um ano com troca no local, ciclo de vida máximo de 3000 páginas por mês, compatível com Windows 2000/XP/Vista
24 A B R I L 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
AMD Phenom 9600 Black EditionSerá este o processador ideal para utilizar com o novo chipset 790FX? E será a arma da AMD capaz ombrear com os Quad-Core da Intel?
Quem estiver familiarizado
com a linguagem utilizada
na linha de processadores
da AMD sabe que Black Edition
significa multiplicador desbloqueado.
Tanto a AMD como a Intel passaram a
bloquear o multiplicador dos seus
processadores há já alguns anos,
lançando de vez em quando uma
edição como esta por um preço
ligeiramente superior à versão de
origem. No entanto, esse não é o caso
do novo Phenom 9600 Black Edition,
que representa aliás uma interessante
relação entre preço e qualidade. Isto
porque não requer uma motherboard
topo de gama para que se possa
explorar ao máximo os limites. Apesar
da existência de quatro núcleos no
pedaço de wafer de silício fabricado
em 65nm, isto implica ainda um menor
consumo energético e um
menor aquecimento.
No nosso caso, conseguimos
“puxar” pelo CPU
desde os 2,3 GHz até
aproximadamente aos 2,9
GHz (com o multiplicador
do core fixado em 13x),
sendo que a partir deste
valor o sistema ficava
instável e era até perigoso
para o bom funcionamento
do hardware. O tweak para
que tal seja possível pode ser feito no
BIOS da motherboard ou através do
software OverDrive da própria AMD.
Em termos de desempenho stand alone, este CPU não desilude. Apesar de se
tratar de uma primeira aproximação
da AMD aos processadores de quatro
núcleos, os resultados que atingiu
nos nossos testes são satisfatórios
– embora, verdade seja dita, não
foram assim tão espectaculares quanto
poderíamos pensar. No entanto, é
impossível dissociá-lo do braço-de-
ferro mais do que antecipado pela
AMD aquando do seu lançamento
com o Q6600 da Intel, porventura o
Quad-Core mais popular nos tempos
que correm. E aqui o Phenom 9600
Black Editon mostra limitações e acaba
por perder para o CPU da Intel.
Tentemos então responder às duas
questões colocadas na entrada deste
artigo. A primeira é não; por tudo o
que foi dito, é um CPU recomendado
sobretudo para quem tem uma board com socket AM2+ e queira
evoluir para dos dois para os quatro
núcleos, partindo do princípio que a
motherboard pode suportar o Phenom
através de um patch ao BIOS. A
segunda é também não; e, pior ainda,
o facto de a Intel estar a lançar a
nova família Penryn de 45 nm torna
ainda mais complicada o objectivo da
AMD em recuperar o ceptro. Para já,
contudo, vai no bom caminho, com um
modelo que se destaca pela excelente
gestão da memória e da largura
de banda e por incluir a tecnologia
HyperTransport 3.0. J.P.F.
Asus U1Uma placa de som externa para todas as plataformas
tipo jack, uma para as colunas/
auscultadores/SPDIF e outra para um
microfone/Line-In. O microfone está
incluído na caixa.
A parte de cima do U1 é toda ela
o potenciómetro que controla o
volume; se o premirmos, controlamos
a função de silenciamento de todo
o sistema. Todos os outros controlos
são efectuados por intremédio do
software.A instalação é muito fácil. Basta ligar
o U1 a uma porta USB livre e depois
colocar o CD na drive e correr o
programa de instalação.
Para além dos drivers, são instalados
mais alguns programas para
controlar as funcionalidades de
DSP, ou seja, os modos de simulação
de sistemas de colunas e todos os
Muitas vezes, ter som com
um mínimo de qualidade
num computador é uma
tarefa difícil, principalmente, se esse
computador for portátil, porque não
se pode abrir a máquina retirar a
placa de som que lá está e instalar
outra melhor.
Mas há uma maneira de conseguir
instalar uma nova placa de som sob
a forma de uma adaptador externo
USB. Foi precisamente um adaptador
destes que a Asus nos fez chegar
para analisarmos.
O U1 utiliza o mesmo chip de som
das placas internas Xonar, lançada
há pouco tempo. É um objecto
pequeno, cónico, disponível em seis
cores. Para além do cabo USB, inclui
também duas entradas para fichas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
FABRICANTE AMDPREÇO cerca de €230SITE www.amd.comFICHA TÉCNICA Processador a 2,3 GHz com quatro núcleos, compatível com socket AM2+, cache L1 de 512 KB, cache L2 de 2 MB, cache L3 de 2 MB, controlador de memória integrado de 128 bits, frequência de memória até 1,8 GHz com Dual Dynamic Power Management, suporte para até DIMM
PC2 8500 (DDR2 1066 MHz), HyperTransport 3.0, largura de banda total de até 31,5 GB/s, processo de fabrico de 65nm, cerca de 450 milhões de transístores, voltagem nominal de 1,1 a 1,25 volts, TDP máximo de 95 watts
controlos de equalização do som.
Tudo isto é muito fácil de operar. A
qualidade técnica do som é muito
boa, mas tal como aconteceu com a
Xonar antes desta, não conseguimos
afinar o sistema para que conseguisse
soar mais ou menos bem em qualquer
situação, sendo necessário ajustar as
definições cada vez que se joga ou
se ouve música. Não é nada que não
se resolva com uma actualizção do
software.No geral é uma boa
solução para quem
quer melhorar o som
da sua máquina e
não pode ou não
quer substituir a
placa de som
interna. P.T.
BRONZEPCGuia
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 6
FABRICANTE AsusPREÇO €83CONTACTO 808 789 888SITE http://pt.asus.com FICHA TÉCNICA Placa de som externa USB, entrada para colunas, auscultadores, SPDIF óptico partilhada, entrada para Line-In e microfone partilhada, microfone, suporta Dolby Digital, tecnologia de simulção Xear 3D, compatível com EAX 2.0, A3D, Directsound, OpenALREQUISITOS MÍNIMOS Ficha USB, Windows Vista ou XP, Pentium 4 ou superior, 256 MB de RAM, 60 MB de espaço em disco, colunas ou auscultadores
26 M A R Ç O 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
Lembrar-se-á o leitor quando
as fontes de 350 watts eram
mais do que suficientes para
satisfazer todas as necessidades do
computador de secretária. Hoje em
dia, as configurações contam com
três ou mais discos rígidos, duas
drives ópticas, sistemas gráficos
com duas placas, entre outros
elementos. As consequências
energéticas são fáceis de perceber.
As máquinas precisam de maior
capacidade de
alimentação e
marcas como a
Akasa tentam
responder a essas
necessidades com
este tipo de produtos.
Esta fonte de
alimentação não é
modular, o que, para
alguns utilizadores (e
para alguns membros
da nossa Redacção)
é uma desvantagem
óbvia. Além disso, os
cabos são mais longos
do que é normal. Se,
por um lado, facilitam
a utilização da Powermax nas
caixas maiores, por outro, tornam a
arrumação mais complicada (mais
uma das desvantagens de não ser
modular) em caixas de dimensões
menos generosas.
A ventoinha de 135 mm (600-
-1800 RPM) evita que a fonte
sobreaqueça e, nos nossos testes,
não se revelou ruidosa; puxa o ar
quente do interior da caixa e este
sai pela parte de trás da fonte,
que está devidamente furada para
garantir que o fluxo de ar quente é
removido do interior do sistema.
De acordo com os números do
fabricante, a eficiência situa-se nos
80 por cento, um valor bastante
atraente e que dá garantias de
uma alimentação constante em
sistemas mais exigentes. Será difícil
expor a sua máquina a um esforço
que exija o máximo de energia
que a fonte consegue fornecer, mas,
caso o consiga, é preciso saber que
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
FABRICANTE AkasaPREÇO €219SITE www.akasa.com.twFICHA TÉCNICA Fonte de alimentação com duas vias de +12V com 35A cada. Cumpre requisitos para Intel AXT 12V, EPS 12V e ATX v2.2. PFC activo com capacidade de poupança de energia, quatro ligações PCIe, com conectores PCIe 2.0 incluídos, ventoinha silenciosa. Garantia de três anos
Powermax 1000WAlimentação de sobra para sistemas “gulosos”
Philips amBX Premium kit 2.1Um conjunto de colunas que é muito mais do que um sistema de som
próprias colunas têm luzes embutidas,
o que permite produzir uma ideia
menos virtual da fantasia durante os
jogos. Melhor ainda, a luz projectada
pelos LED RGB é acompanhada por
som e por vibrações sincronizadas por
dois projectores de ar (com ventoinhas
até 5000 rpm) e ainda um dispositivo
de vibração.
Apesar de os testes nos terem
transmitido uns efeitos talvez
demasiado folclóricos no início, com
a habituação, chegámos à conclusão
de que, quer seja a reproduzir um
ficheiro de som digital (transformando
o quarto numa espécie de discoteca)
ou a jogar um título, concluímos que o
ambiente fica agradável.
Tudo isto é possível graças à utilização
da tecnologia amBX, que muito
basicamente é uma linguagem
semelhante ao script XML e que é
usada para permitir aos periféricos
compatíveis (até agora, da
Philips apenas, apesar de ser uma
plataforma aberta e licenciável) gerar
os efeitos que acabámos de descrever.
Quer isto dizer que a luz emitida está
de acordo com a acção que se vê
no ecrã do jogo (mesmo que ele não
Quando se pensava que já
não era possível inventar
nada de novo no mundo
dos acessórios para jogos, eis que a
Philips aparece com um conjunto de
colunas que vem dar uma nova vida
aos ambientes dos jogos. Apesar de
se tratar de uma configuração 2.1, a
verdade é que este conjunto Philips
amBX é muito mais do que um
sistema de som.
Além das colunas e do subwoofer, o
kit SGC5103BD/12 inclui projector
de parede com controlador e as
o pico é de 1100 watts. A partir
desse ponto, a fonte desliga-se.
Será necessário dizer que a
compra de uma fonte de 1000
watts só faz sentido para
utilizadores com sistemas que
tenham elevadas necessidades
de alimentação. Se é o seu caso,
pondere esta opção. É das mais
baratas do mercado na gama dos
1000 watts. J.T.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
FABRICANTE PhilipsPREÇO €399CONTACTO 213 591 440SITE www.philips.ptFICHA TÉCNICA Sistema 2.1 (2 colunas de 40 W e subwoofer de 80 W), frequência 35 Hz ~ 20 kHz, configurações e controlos avançados via consola de software, 2 ventoinhas de 40CFM até 5000 rpm com controlo de velocidade variável, apoio de pulos com vibração e 2 motores de velocidade variável, luz de parede e controlador com 3 conjuntos de LED RGB de alta potência.
seja compatível com amBX), podendo
ainda ser programada para piscar
quando se recebe uma mensagem
instantânea ou para mudar de cor
quando estiver a ouvir música no
Media Player.
Aa Philips, arriscamos dizer que está
certamente no bom caminho. Mas até
que ponto é que o preço do conjunto
justifica as vantagens que se podem
retirar, isso é outra questão. J.P.F.
BRONZEPCGuia
PRATAPCGuia
28 A B R I L 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
Se precisa de mais
processamento, a resposta é
acrescentar mais núcleos.
Esta é a ideia central por detrás
da evolução dos processadores nos
dias que correm. É uma abordagem
muito eficaz e parece resultar, já
que consegue espremer o
desempenho de todos os
transístores do sistema.
A mesma linha de pensamento
foi incorporada na tecnologia
de placas gráficas, ultimamente.
Numa primeira fase, a Nvidia
apresentou a tecnologia Dual GPU
SLI em 2004 e foi confrontada com
o CrossFire da ATI. Desde então,
muitas ofertas foram apresentadas
e muitos argumentos de marketing
esgrimidos. Por ora, temos entre nós
SLI com três placas da Nvidia e o
upgrade do sistema CrossFire (ATI),
com quatro placas gráficas.
De volta à realidadeQuando estas tecnologias de
multi-GPU funcionam bem, os
ganhos de performance podem ser
espectaculares. No entanto, tanto
o SLI como o CrossFire falharam na
tentativa de ganhar uma posição
relevante no mercado. Veja o
último estudo da Steam para a
Valve, por exemplo. Entre 0.75 e
1,5 por cento dos utilizadores de
computadores pessoais estão neste
Um mais um é mesmo igual a dois?
momento a utilizar máquinas com
mais de um GPU.
É neste contexto que o mais recente
produto da ATI chega às lojas – a
Radeon HD 3870 X2, com dois
GPU, disponível, neste teste, com a
placa de Powercolor. No essencial,
é pouco mais do que um par GPU
Radeon HD 3870 numa única placa
gráfica. Na verdade, mesmo a
AMD admitiu que este sistema não
oferece qualquer ganho face a
duas placas HD3800 individuais
executadas em simultâneo, em
CrossFire.
No entanto, a ATI aumentou a
velocidade de relógio. Comparado
à frequência de 775 MHz de uma
placa simples, os GPU da X2, que
funcionam a 825 MHz, apresentam
mudanças significativas. As
velocidades de memória, pelo
contrário, baixaram de 2.25 GHz
para 1.8 GHz. Claro que a AMD
dirá que essa é uma falsa questão
quando existem dois GPU para
partilharem o “peso”
do processamento, mas isso
é o que a AMD diz...
Se abordarmos a arquitectura,
vemos que os GPU da X2 são dois
GPU da HD3870. Assim, com 1 GB
de memória para gráficos, tem as
mesmas unidades 320 shader e as
unidades de texturas em cada chip de 55 nm. Este conta ainda com
o sistema de 3D mais avançado
que existe, graças ao suporte para
DirectX 10.1 que a série 3800
inclui. A ATI refere que os ganhos
óbvios face à API DirectX10
têm que ver com a veracidade
da luminosidade, mas, por ora,
ainda não existem
jogos desenhados para o
DirectX 10.1.
À procura de alimentaçãoO que não pode ser discutido é o
tamanho da Powercolor HD3870
X2 – ela é grande. A placa
gráfica tem o mesmo tamanho
que a GeForce 8800 da Nvidia,
mas, graças às necessidades de
refrigeração de dois GPU, a X2
tem de ser mais espessa. Assim,
precisa também de mais energia:
mais 60 watts do que a 8800GTX
quando em alto rendimento.
Todos estes argumentos são
capazes de nos convencer no
papel, mas no que concerne
ao desempenho gráfico será
capaz de mostrar no ecrã aquilo
que apregoa? Bom, quando o
controlador de vídeo identifica
correctamente a aplicação 3D
e aplica um perfil Crossfire, o
desempenho é invejável. O mais
impressionante será talvez a
Powercolor HD 3870 X2
DISTRIBUIDOR NiposomPREÇO €399CONTACTO 218 440 260SITE www.powercolor.com/ptFICHA TÉCNICA Placa gráfica com relógio a 825 MHz. Relógio de memória 900 MHz X 2, interface de memória 256 bit, 1 GB de memória GDDR3, suporte para DirectX 10.1, PCIe, saída DVI (X 2), VGA e HDTV, suporte para HDMI, oferta das aplicações PowerDVD e iClone
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
Os GPU da X2 são dois GPU da HD3870
PRATAPCGuia
forma como consegue funcionar
sem problemas a resoluções muito
elevadas, como 2560X1600.
Seria de esperar que os buses de
memória de 256 bit e a memória
do GPU cedessem a tamanha
pressão, mas tal não acontece.
Não aguenta a espera?O problema é que a dependência
de perfis de drivers significa que o
sistema de dois GPU nem sempre
é fiável. Na teoria, a ATI afirma
que vai manter um suporte técnico
que acompanhe os jogos mais
importantes. Na prática, não seria
a primeira vez que os utilizadores
teriam de esperar uma ou duas
semanas após o lançamento de um
jogo antes de obterem o suporte
para CrossFire. Da mesma forma,
os patches de rotina e os updates de software também podem causar
problemas.
O exemplo óbvio dos nossos
testes é o «Call of Duty 4».
Devido a problemas técnicos com
a plataforma Steam, tivemos de
fazer o benchmark com a demo,
e não com o jogo completo – um
problema que não aparece com
as placas de um único GPU. Neste
caso, o driver CrossFire ficou
“confuso” e apenas um dos GPU foi
usado. Para sermos justos, teremos
de dizer que este tipo de falhas
também aparece na tecnologia de
vários GPU da Nvidia – o SLI.
Na verdade, é a GeForce 7950
A dependência de perfis de drivers significa que o sistema de dois GPU nem sempre é fiável
GX que é mais propensa a
problemas. Desde o início que
sofreu falhas de suporte de
controladores e as coisas pioraram
bastante quando a GX2 deixou
de ser produzida. Vamos esperar
que a ATI invista mais tempo e
recursos no suporte quando a X2
chegar ao fim da sua vida. A saber
ainda que esta placa funciona com motherboards com chipset Nvidia,
já que ela utiliza um controlador
PCIe para fazer a ponte entre
os dois GPUs. Assim, mesmo que
a motherboard não suporte
Crossfire, ela pode ser usada.
Além disso, é possível utilizar duas
X2 em Crossfire. Quando estiver
a ler estas linhas, já deverá haver
controladores disponíveis para
esse tipo de funcionamento.
Por ora, esta Powercolor X2 é
uma boa alternativa para quem
gosta de tirar o máximo dos jogos
e tem um orçamento de cerca de
400 euros disponível para um
upgrade. PCGUIA
CONSUMO DE ENERGIA
380360340320300
Em utilização Watts: quanto mais baixo, melhor
Powercolor Radeon HD3870 X2
Nvidia GeForce 8800GTX
Hellgate London
8075706560
2560 x 1600 frames por segundo: quanto maior, melhor
Powercolor Radeon HD3870 X2
Nvidia GeForce 8800GTX
Call of Duty 4 (demo)
4039383736
1920 x 1200 frames por segundo: quanto maior, melhor
Powercolor Radeon HD3870 X2
Nvidia GeForce 8800GTX
Half-life2: Episode 2
9590858075
1680 x 1050 frames por segundo: quanto maior, melhor
Powercolor Radeon HD3870 X2
Nvidia GeForce 8800GTX
3DMark06
18,00016,00014,00012,00010,000
1280 x 1024 frames por segundo: quanto maior, melhor
Powercolor Radeon HD3870 X2
Nvidia GeForce 8800GTX
368
307
76
60
38
40
90
79
17,380
13,014
30 A B R I L 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
BeQuiet DarkPower Pro 850WStress é uma palavra que não consta no dicionário desta fonte
Nunca é demais sublinhar a
importância que a fonte de
alimentação representa para
o sistema. De facto, trata-se de um
equipamento tão fundamental quanto
um processador ou uma motherboard,
e pode até ser responsável pela
longevidade destes componentes – isto
porque quanto mais eficaz e estável
for a energia fornecida a todos os
componentes electrónicos, maior será o
seu tempo de vida útil.
Ora, esta BeQuiet pode debitar até
um máximo de 850 watts. Para que
é que é precisa tamanha potência
quando um sistema de topo para
jogos (imaginemos com duas placas
gráficas em SLI ou CrossFire, uma
drive óptica Blu-ray, dois ou três discos
rígidos, 4 GB de memória RAM com
oveclocking em cima e, como
não poderia deixar de ser, um
CPU com quatro núcleos) não
precisará mais do que 500
watts para funcionar?
Pois bem, tal como já
referimos a estabilidade é
uma grande vantagem nas
fontes de alimentação. E para
que isso aconteça, quanto mais
ela puder trabalhar longe
do pico de potência, melhor.
Por outro lado, os cerca de
300 watts que sobram poderão ser
entretanto ocupados, quem sabe,
pela inclusão de outras duas placas
gráficas, formando por exemplo um
sistema Quad-SLI ou CrossFire com
duas placas AMD/ATI com dois GPU
cada. Parece-lhe impressionante? É,
de facto, mas não é uma realidade
assim tão longínqua para a maioria
dos utilizadores que não se importa
de gastar uns euros extra para ter
o melhor sistema para jogos. E esta
BeQuiet já é capaz de lidar com esta
realidade.
É seguramente para esses
utilizadores que esta DarkPower
Pro se destina. Modular, como se
pretende de uma fonte deste calibre,
garante ligações para tudo e mais
alguma coisa e a margem extra
de potência que já sublinhámos
garante a escalabilidade para
algum overclocking típico desta classe
de utilizadores de PC. De sublinhar
ainda que esta fonte garante uma
taxa de eficácia de até 84%, por
isso é mais equilibrada na altura
de distribuir a energia para os
componentes, o que acaba por se
reflectir na conta da electricidade.
Para além da estabilidade de
funcionamento, a qualidade de
construção é outra das vantagens.
Uma palavra final para a ventoinha
de 120 mm, que funciona de
forma silenciosa (até 20 dBA) e
que é regulada automaticamente
de acordo com a temperatura de
funcionamento. Apesar de a fonte
nunca ter aquecido. J.P.F.
Ricoh Aficio GX3050SFNA PCGuia testou o último canivete suíço da Ricoh
nem sempre seguem uma sequência
lógica.
Dentro da caixa, para além do CD
com os drivers encontra também
outro com software de gestão dos
seus documentos. Resta dizer que a
tecnologia de impressão é baseada
em tintas sob a forma de gel que é
aquecido até liquidificar para que
possa ser usado.
Se quiser copiar um documento basta
colocá-lo na superfície do scanner e clicar no botão P/B ou cor para
iniciar a cópia. Se tiver originais
separados, pode colocá-los no
alimentador e clicar no botão para
iniciar a cópia. O scanner funciona
da mesma forma que um scanner separado, podendo ser controlado
a partir de qualquer programa
compatível TWAIN scanners como o
Photoshop. A impressora é rápida e
Este multifunções da Ricoh é um
dos mais completos que jamais
encontrámos nesta gama,
senão vejamos: tem um scanner com
um reolução máxima de 1200x1200
dpi com alimentação automática, a
impressora tem resolução máxima de
600x600 dpi reais e permite a
impressão em duplex sem ser
necessário comprar mais nenhum
acessório. Tem fax incluído e permite
a ligação através de rede para a
partilha com mais computadores, ou
através de USB para uma
expêriencia mais pessoal.
O painel frontal inclui instruções
em Português. O firmware também
está em Português. A única coisa a
apontar ao firmware do Aficio 3050
prende-se com o facto de muitas das
funções mais usadas estarem muito
“enterradas” debaixo de menus que
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
DISTRIBUIDOR FJMPCPREÇO €249CONTACTO 243 306 700SITE www.bequietFICHA TÉCNICA Fonte de alimentação com capacidade máxima de 750W, PFC activo PF até 0,99, ATX12V V2.2. Ligações: 1x 24 pinos com adaptador para 20 pinos, 4x PCI-E, 12x SATA, 11x 4 pinos (HDD), 1x 4 pinos (FDD), duas ligações de 12V, conector para P4 e P8, 3x Molex 3 pinos para ventoinhas. Especificação: +3,3V: 24A, +5V: 30A, +12V1: 20A, +12V2: 20A, +12V3: 20A, +12V4: 20A, -12V: 0,8A, +5VSB: 3A
bastante silenciosa.
Só temos uma
coisa a apontar
que é o facto de
não conseguir imprimir
metade de uma resma de papel
com um cartucho de tinta preta,
num regime de utilização mista em
que se fazem impressões a cores e
P/B (basicamente texto). Se este é
um multifunções virado para uma
utilização em pequenos escritórios,
não se percebe a velocidade com
que a tinta desaparece. Talvez seja
porque mesmo no modo de impressão
“standard” as folhas saem quase
ensopadas em tinta…
Se a Ricoh resolver o problema da
tinta, estaremos na presença de
uma máquina completa e de um
óptimo companheiro de trabalho em
qualquer escritório. P.T.
OUROPCGuia
BRONZEPCGuia
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
FABRICANTE RicohPREÇO €1084,16CONTACTO 226 083 800SITE www.ricoh.pt FICHA TÉCNICA Multifunções, scanner com uma resolução máxima de 1200X1200 DPI, impressora a cores com tecnologia Gel Sprinter (resolução máxima de 600X600 Dpi reais), 29 páginas/minuto a P/B, 29 páginas/minuto a cores, fax, ligações por USB e rede, compatível com MAC e Windows
32 A B R I L 2 0 0 8
BANCO DE TESTES HARDWAREPCG
PCG
34 A B R I L 2 0 0 8
TEMA DE CAPA
Tecnologia napalma da mão
TEXTO JOÃO PEDRO FARIA, JOÃO TRIGO E PEDRO TRÓIA FOTOS VÍTOR GORDO
O seu próximo smartphone está neste teste comparativo
As vendas de notebooks ultrapassaram já as
de computadores de
secretária em Portugal. É um sinal
dos tempos. As pessoas querem
dispositivos portáteis, facilmente
transportáveis e leves, a partir dos
quais possam aceder a informação
pessoal. Querem mensagens
de correio electrónico, agenda
electrónica, contactos pessoais
e profissionais e fotografias
na ponta dos dedos. Além dos
computadores portáteis, o mundo
tecnológico oferece outros
dispositivos, ainda mais pequenos,
ainda mais portáteis.
A escolha de um smartphone
ou de um PDA não é simples.
Estamos a falar de um aparelho
que anda sempre connosco e
no qual confiamos a nossa vida
pessoal e profissional. É uma
escolha que deve ser ponderada.
Não só se devem ter em atenção
as características técnicas do
hardware, como também o
design, o peso e a autonomia
da engenhoca. Lembre-se de
que o seu próximo smartphoneserá um companheiro do qual
vai depender por uns tempos,
pelo que a atenção dedicado ao
processo de escolha aumenta as
hipóteses de fazer uma escolha
acertada.
A B R I L 2 0 0 8 35
■ Para os testes de cálculos matemáticos das capacidades técnicas dos dispositivos com Windows Mobile 6.0 e 5.0, recorremos ao VsBenchmark 2007. Houve dispositivos que não correram esta aplicação, por problemas de memória.
No caso dos aparelhos com outros sistemas operativos, não foi possível de executar este benchmark, mas não foram prejudicados por isso. Como indicador dos nossos testes, consulte a tabela de avaliação que publicamos:
Como testámosAutonomia ........................................................................................................ 20%Conexões .......................................................................................................... 15%Tamanho do ecrã .................................................................................................5%GPS .................................................................................................................. 10%Peso ................................................................................................................. 15%Preço ............................................................................................................... 10%Extras (auscultadores, bolsas, kits...) ...................................................................5%Cartão de memória ..............................................................................................5%Desempenho .......................................................................................................5%E-mail ................................................................................................................5%Teclado QWERTY .................................................................................................5%
LG KS20
OKS20 é a proposta
da LG para este teste
em grupo. O designelegante convence mesmo os
utilizadores mais exigentes no que
concerne a estética. As dimensões
de 99,8 mm x 58 mm x 12,9
mm e o peso de apenas 99 g
(o mais leve deste comparativo)
fazem dele um aparelho
verdadeiramente portátil. Pode
ver na imagem o ecrã táctil de
2.8” onde vai poder encontrar
o sistema operativo Windows
Mobile 6 Professional Edition em
Português, muito embora a LG
não tenha incluído no dispositivo
qualquer software adicional, o
que em nada abona em seu favor.
A imagem é muito nítida e o ecrã
ocupa grande parte da área
disponível.
O KS20 esgrime como principais
argumentos a câmara de 2 Mp
(mediana), a memória interna
de 150 MB (não inclui qualquer
cartão no slot micro SD) e a
opção de rádio FM – o leitor
pode sintonizar estações
de rádio com o telefone.
O cabo do auricular
funciona como antena.
Existem botões
de atalho para a
máquina fotográfica
(com a qual pode
também gravar
clipes de vídeo),
para o controlo de
volume.
O KS20 está
equipado com
a versão
mobile do
Windows
Media Player
10, que fica
a cargo da
reprodução
do conteúdo
multimédia
(vídeo e
ficheiros de
música).
Uma palavra para o sistema
de abertura do hardware (para
colocação do SIM é necessário
remover a bateria) que não
parece ser o mais simples. De
qualquer forma, em relação ao
design, a proposta da LG está
FABRICANTE LGPREÇO €499,90CONTACTO 808 785 454SITE http://pt.lge.comFICHA TÉCNICA PDA phone com 99 g e um ecrã TFT táctil de 2.8” e 65 mil cores, processador 400 MHz Qualcomm, com 128 MB de memória interna, suporte para 3,6 G HSDPA, Wi-fi, Bluetooth e porta USB 2.0, câmara de 2 Mp (1600 x 1200 pixels) e câmara VGA, Windows Mobile 6 e editor de documentos (MS Office), leitor de cartões micro SD para expandir capacidade de armazenamento, com auscultadores.
√ Dimensões e peso√ Qualidade do ecrã√ DesignX Sem extrasVEREDICTO 6
entre as preferidas da nossa
redacção, nomeadamente do
núcleo feminino.
O seu look faz lembrar o Prada
e a superfície de plástico preto
implica que o utilizador tenha que
limpar o aparelho com frequência.
De resto, a aparência é um dos
pontos fortes desta aposta da
LG, que apela ao utilizador para
quem a aparência não é um
elemento secundário.
PCG
36 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
TEMA DE CAPA
HTC S730
Sucessor natural do S710,
o HTC S730 acaba
de ser introduzido no
mercado. É uma proposta muito
interessante sob o ponto de
vista da produtividade móvel
graças ao teclado deslizante
que torna este dispositivo mais
do que recomendado para
lidar com e-mails, folhas de
texto ou até pequenas folhas
cálculo. Isto porque inclui de
série o Microsoft Office Mobile
como complemento ao sistema
operativo Windows Mobile 6.0
Standard que pode ser utilizado
em Português. Quando activado
o teclado completo, o ecrã passa
a ser lido na horizontal. Mais
interessante é o facto de nem o
peso, nem a ergonomia terem sido
sacrificados por este apêndice
– no bolso, pesa 150 g e ocupa
um volume de 105,8 mm x 51 mm
x 19,4 mm.
Tal como seria de esperar num
smartphone, o ecrã é de 2,4” e não
trabalha de forma táctil, sendo
todos os comandos activados
através das práticas softkeys. A
memória RAM de 128 MB pode
(e deve) ser complementada por
um cartão microSD (não fornecido).
Em termos de conectividade, nota
máxima: tem 3G, Wi-fi 802.11b/g
e Bluettoth 2.0. Só lhe falta a porta
de infravermelhos, o que nos tempos
que correm não se pode considerar
uma falha. Existe ainda uma ligação
miniUSB que serve para fazer a
ligação ao PC, carregar a bateria
ou colocar os auscultadores.
No geral, o S730 é uma proposta
muito bem conseguida por parte
da HTC, quer no plano estético,
quer no plano funcional – todos os
comandos mais necessários estão à
mão e bem colocados. A qualidade
de construção também é boa, o
que faz com que este modelo de
smartphone seja muito agradável
de utilizar.
FABRICANTE HTCPREÇO €449CONTACTO 213 836 300SITE www.europe.htc.comFICHA TÉCNICA Suporte para GPRS/EDGE e UMTS/HSDPA (3,5G), processador Qualcomm MSM7200 400 MHz, 256 MB de memória ROM, 128 MB de RAM, ecrã de 240 x 320 pixels com 2,4” com 65 mil cores, Wi-fi, Bluetooth e porta mini USB, câmara de 2Mp e câmara VGA para videochamadas, sistema Windows Mobile 6 Standard, Office Mobile e HTC HomePlug, suporta Push mail.
√ Teclado QWERTY deslizável√ Qualidade de construção√ Design sóbrioX Processador aquém do necessárioVEREDICTO 6
Motorola Q9H
OQ9 já foi apresentado
há algum tempo,
mas esta versão com
suporte para 3,5G/HSDPA e com
um teclado completo (QWERTY)
tem argumentos de peso para
convencer os nossos leitores. Pesa
135 g e tem somente 11,8 mm
de espessura (118 mm x 67 mm/
largura x comprimento).
Se, por um lado, a existência de um
teclado completo é uma mais-valia
(e as teclas têm uma dimensão
considerável – cerca de 6 mm de
largura por 8 mm de altura) e
um elemento diferenciador, por
outro, rouba muita da área útil
da superfície do telefone. Note
que, no caso do Q9, tem um ecrã
de somente 2,4” (QVGA). Mas a
principal falha do Q9 não está
nas dimensões do ecrã, mas na
inexistência do suporte para redes
sem fios (não tem Wi-fi). Pode
utilizar Bluetooth como alternativa
em algumas circunstâncias, mas a
verdade é que esta lacuna não
pode ser esquecida num teste
que pressupõe uma utilização
profissional dos equipamentos.
A câmara de 320 x 240 pixels
dispõe ainda de flash embutido.
Como é hábito, a
Motorola equipa o Q9
com o browser Opera,
mas existe hipótese
de escolha do Internet
Explorer, que está
instalado, muito embora
não seja a aplicação
predefinida. O
equipamento conta com
250 MB de memória
interna, mas oferece
um slot micro SD para
expansão do espaço de
armazenamento (até 2
GB).
O sistema de controlo
baseia-se num botão
de navegação situado
no centro do aparelho
e em quatro pequenos
botões laterais colocados
do lado direito do Q9.
Além do sistema de
controlo normal, existem atalhos
de teclado (colocados junto à
barra de espaços) para aceder
às principais aplicações, como
sejam os contactos, agenda,
biblioteca multimédia e máquina
fotográfica. A Motorola incluiu o
McAfee VirusScan como protecção
adicional, mas não oferece a suite de produtividade Office Mobile.
No entanto, faculta o Documents
To Go instead, uma ferramenta
que lhe permite criar documentos
Word, editar ficheiros de Excel e
abrir ficheiros PowerPoint, PDF e
arquivos Zip.
FABRICANTE MotorolaPREÇO €469,90 (preço livre), €399,90 em operadorCONTACTO 214 137 700SITE www.motorola.ptFICHA TÉCNICA Processador OMAP2420 com 325 MHz, 256 MB de memória ROM e 96 MB de RAM, 135 g, ecrã TFT 2,4” de 320 x 240 pixels com 65 mil cores e teclado completo (QWERTY), suporte para 3,6G HSDPA, Bluetooth, porta USB para ligação ao PC, slot de cartões micro SD, câmara de 2Mp (1600 x 1200 pixels) com opções para captura de vídeo e flash embutido, Windows Mobile 6, Documents to Go, cartão de 128 MB.
√ Teclado QWERTY√ Espessura reduzida√ Câmara com flashX Não tem Wi-fiVEREDICTO 6
O termo é utilizado para caracterizar um telefone sem fios com opções especiais geralmente atribuídas a computadores e não associadas aos telefones tradicionais. Entre outras funcionalidades, é comum incluírem
opções de navegação na Internet, gestão de informação pessoal, ligação a uma rede doméstica ou empresarial, controlo remoto de computadores ou interactividade com serviços de unified messaging.
AO DETALHEO que é um smartphone?
PCG
TEMA DE CAPA
Asus P750
OP750 é o mais recente
PDA phone da Asus
e aquele em que a
empresa aposta forte para singrar
neste mercado tão competitivo. Pesa
138 g e tem 113 x 58 x 17.4 mm
(altura x largura x espessura). O
sistema de controlo fica a cargo
da caneta, já que o ecrã de 240
x 320 pixels (66 mm de diagonal)
é táctil, mas é possível navegar no
sistema recorrendo a um joystick central que se encontra por cima
do teclado numérico do dispositivo.
Existem ainda botões de atalho
para o ligar o microfone, para a
máquina fotográfica e para ligar
ou desligar o P750.
Além de suportar 3,5G (HSDPA),
oferece ligações Wi-fi e Bluetooth
e uma porta USB através da
qual é feita a sincronização
(ActiveSync) com o computador. A
câmara de 3.15 mp tem funções
de focagem automática e existe
ainda uma segunda câmara
VGA para chamadas de vídeo. A
função de focagem automática é
particularmente útil quando utiliza
FABRICANTE AsusPREÇO €599CONTACTO 808 789 888SITE http://pt.asus.comFICHA TÉCNICA Suporte para GPRS, 3G, HSDPA, processador Intel XScale PXA270 520 MHz, 256 MB de memória ROM, 64 MB de RAM, ecrã táctil de 240 x 320 pixels com 65 mil de cores, Wi-fi, Bluetooth, porta USB e receptor GPS, câmara de 3.15Mp e câmara VGA para videochamadas, sistema Windows Mobile 6 Professional, Remote Presenter, Business Card Recognition, Location Courier, Backup, Office Mobile, suporta Push mail e slot micro SD. Cartão de memória de 1GB, kit áudio, bolsa e auscultadores.
√ Oferta de software√ Conectividade√ GPSX Dimensões e pesoVEREDICTO 8
HP Ipaq 514
Opreço que a HP
pede por este
smartphone é
bastante razoável. Esse
facto implica no entanto
concessões na utilização e
nas características técnicas
do equipamento.
É o segundo equipamento
mais leve do comparativo,
mas as suas dimensões
favorecem esse factor:
107 mm x 48,6 mm
x 16,3 mm (altura x
largura x espessura).
Olhando para o Ipaq
514 conseguimos ver um
equipamento robusto,
com um slot para
micro SD devidamente
protegido e uma
tecla de atalho para
gravação de voz. Se
analisarmos mais a
fundo as características
técnicas, logo se
encontram algumas
desvantagens. O ecrã
tem uma resolução
baixa (173 x 220 pixels) e
esse facto nota-se na qualidade
de imagem quando visualiza
fotografias ou quando, por
exemplo, tenta ler o texto de
páginas Web no ecrã. Além disso,
poderá ser um entrave, caso queira
instalar aplicações de terceiros
que imponham a utilização de
resoluções superiores. Por outro
lado, este equipamento não é 3G.
O teclado numérico tem uma
camada protectora transparente
que lhe confere muita
personalidade. Em cima dele, pode
encontrar um conjunto de cinco
botões de controlo do sistema. Na
parte de trás do dispositivo, está
disponível uma câmara de 1.3Mp
e um pequeno espelho. Para ligar
a câmara, terá de esperar cerca
de três segundos após clicar no
atalho. Muito embora possa gravar
clipes de vídeo, a baixa resolução
faz com que essa hipótese seja
quase descartada.
Feitas as contas, é um smartphone que não prima pela diferença,
mas que cumpre com os requisitos
mínimos de quem procura
um companheiro profissional
preparado para as normais
tarefas diárias. O preço é mesmo
o elemento que mais atrai.
FABRICANTE HPPREÇO €279CONTACTO 808 200 808SITE www.hp.ptFICHA TÉCNICA Processador OMAP850 200 MHz, 64 MB de memória RAM e 128 MB de ROM, ecrã TFT de 2” (176 x 220 pixels), leitor de cartões de memória micro SD, Wi-fi, Bluetooth e porta mini USB para sincronização com o ActiveSync, no computador, câmara de 1.3Mp (1280 x 102), Pocket Office, Windows Media Player para reprodução multimédia 10 e módulo de mãos-livres embutido.
√ Robusto√ Dimensões√ Wi-fiX Resolução do ecrãVEREDICTO 7
a aplicação WorldCard, que
consegue tirar uma fotografia a
um cartão profissional e, através
de software, criar um contacto
devidamente preenchido na lista de
contactos.
Uma das características que
mais chama a atenção quando
analisamos a ficha técnica do Asus
é a inclusão do GPS (SiRFStar III
GPS), que inclui os mapas europeus.
Com esta opção, o fabricante
oferece duas aplicações. O
Location Courier permite-lhe
enviar mensagens escritas
com informações acerca da
sua posição geográfica. O
Travelog guarda o percurso
das suas viagens e depois pode
exportá-lo para o Google
Earth. Através do Asus Launcher
pode encontrar uma série
de aplicações (além destas)
que a Asus inteligentemente
incluiu no dispositivo (um RSS
Reader, um utilitário de backups e um sistema de controlo de
apresentações de PowerPoint,
entre outros).
Não conseguimos entender a
razão de incluir um slot para
cartões micro SD totalmente
desprotegido num dos lados
do aparelho. De qualquer
forma, o desempenho, as
opções de conectividade e o
pacote de software oferecido
fazem dele uma boa opção.
PRATAPCGuia
BRONZEPCGuia
40 A B R I L 2 0 0 8
PCG
TEMA DE CAPA
Toshiba Portégé G500
OToshiba, que faz
questão de exibir o
brand Portégé por cima
do ecrã, é um bom compromisso
entre um telemóvel de formato
slider e o sistema operativo
Windows Mobile, apesar de a
versão incluída ser (apenas) a
5.0, ainda que com o pacote de
funcionalidades de mensagens e
segurança. Assim sendo, o G500
inclui não só o software Pocket
Office (com o Word, Excel, Outlook
e PDF viewer) como também o
browser Opera 8.6. De realçar
ainda a presença de um leitor de
impressões digitais escondido na
parte traseira do ecrã.
DISTRIBUIDOR AEGPREÇO €349CONTACTO 218 427 400SITE www.aeg.ptFICHA TÉCNICA Suporte para GPRS/EDGE e UMTS/HSDPA (3,5G), rocessador Marvell, 64 MB de memória interna, ecrã de 240 x 320 pixels com 2.3” com 65 mil cores, Wi-fi, Bluetooth e porta miniUSB, câmara de 2Mp e uma segunda câmara VGA para videochamadas, sistema Windows Mobile 5.0, Pocket Office e aplicações de segurança da Toshiba, como é o caso do leitor biométrico, suporta Push mail, slot mini SD, auscultadores.
√ Opções de segurança√ Conectividade√ DesignX Desempenho aquém do desejadoVEREDICTO 6
Blackberry Curve 8310
Nos Estados
Unidos da
América, os
Blackberry vingaram
e conseguiram reservar
uma quota de mercado
(nomeadamente no
segmento profissional)
digna de registo. Na
Europa, porém, estes
equipamentos ainda
procuram a aceitação
que lhes tem fugido
sucessivamente. Como é
já sabido, os aparelhos
Blackberry não utilizam
Windows Mobile, pelo
que o sistema operativo
que está instalado nesta
engenhoca (Blackberry RIM)
não deverá ser intuitivo para
todos os utilizadores. Como
desvantagens óbvias aponta-
-se o facto de não ser um
telemóvel de terceira geração
e de não incluir ligação sem
fios (Wi-fi).
A grande diferença para a
versão 8310 anterior é a adição
de um receptor GPS, um extra
que se revelará particularmente
útil em casos de utilização
profissional, em que o leitor passe
muito tempo na estrada. Outra
das vantagens é a inclusão de
um teclado QWERTY completo,
uma ajuda importante para
quem escreve muito no telefone.
Neste aspecto particular (de
utilização profissional), fique a
saber que o aparelho suporta
até 10 contas de e-mail (incluindo
POP3 e IMAP4) e consegue
abrir documentos de Microsoft
Word, Excel, PowerPoint, Corel
WordPerfect, PDF, JPEG e GIF,
entre outros formatos.
A câmara de 2 Mp tem um
flash embutido e zoom de 5x
e é possível definir o tamanho
das imagens (três modos).
Além disso, tem ferramentas de
balanceamento de brancos e de
efeitos de cor.
A qualidade de som é muito
aceitável e, a título de
curiosidade, um aspecto que
revela a atenção que a empresa
dedicou ao detalhe. Se estiver
a ouvir uma música e receber
uma chamada, o sistema pára
automaticamente a música, para
retomar a reprodução após a
chamada no mesmo local onde
tinha parado momentos antes.
Para uma utilização profissional, é
uma escolha potencial (atenção à
inexistência de suporte 3G). Caso
contrário, há melhores opções.
DISTRIBUIDOR VodafonePREÇO €409,90 (em pack empresas)SITE www.vodafone.ptFICHA TÉCNICA Processador 312 MHz, 64 MB de memória ROM, peso de 112 g, ecrã de 320 x 240 pixels com 65 mil cores, ecrã QWERTY e trackball para navegação, Bluetooth e porta mini USB para ligação ao PC, câmara de 2Mp (1600 x 1200 pixels) com flash, sistema operativo Blackberry Handheld, browser, organizador pessoal e media player, GPS e cartão microSD de 1GB, bolsa de protecção e auscultadores.
√ Teclado QWERTY√ Com GPS√ RobustoX 2GVEREDICTO 7
Ainda que seja um pouco mais
volumoso do que o ideal, (96 mm
x 49 mm x 22,9 mm), o G500 é
pesado q.b. (135 g) e ostenta
algumas características muito
interessantes em termos
de conectividade. Na lista
constam tecnologias como
HSDPA (3,5G, portanto), Wi-
-fi 802.11b/g (com suporte
para VoIP sobre WLAN) e
Bluetooth 2.0 com A2DP.
O ecrã de 2,3” não tem
capacidade táctil, sendo
necessário usar as softkeys. A memória interna fica-se
pelos de 64 MB. No entanto,
o G500 é compatível
com cartões de memória
com formato miniSD (não
fornecido). E porque se
trata de um smartphone
com suporte para banda
larga móvel, existe uma
segunda câmara VGA
para videochamadas.
Neste aspecto, a câmara
principal tem uma
resolução máxima de 2Mp.
Um Personal Digital Assistant é um pequeno dispositivo facilmente transportável que garante espaço de armazenamento para informação pessoal e profissional, como sejam o calendário ou
a lista de contactos. Também designado como handheld, tem, em alguns casos, um pequeno teclado. Neste comparativo, testamos PDAs com módulo de telefonia integrado – PDA phone.
AO DETALHEO que é um PDA?
BRONZEPCGuia
42 M A R Ç O 2 0 0 8
PCG
TEMA DE CAPA
Nokia E90
OE90 é considerado por
muitos como o campeão
dos pesos-pesados no
universo dos smartphones. Porquê?
Por um lado, porque realmente
tem tudo o que é preciso num
equipamento deste calibre – GPRS,
EDGE, HSCSD, HSDPA, Wi-fi
802.11b/g, Bluettoth 2.0, porta de
infravermelhos e até GPS. Por outro
lado, porque é realmente pesado
– nada mais, nada menos do que
210 g. Naturalmente, é também o
modelo que tem as dimensões mais
generosas, medindo 132 mm x 57
mm x 20 mm.
Robustez à parte, o E90 tem a
missão de representar uma gama
com história e provas dadas. Nunca
é demais lembrar que os Nokia
FABRICANTE NokiaPREÇO €905CONTACTO 214 465 600SITE www.nokia.ptFICHA TÉCNICA Suporte para GPRS/EDGE e UMTS/HSCSD/HSDPA, processador Arm 330 MHz, 128 MB de memória interna, cartão microSD com 512 MB, ecrã exterior de 240 x 320 pixels com 2” e 16 milhões de cores e ecrã interior de 800 x 352 com 4” e 16 milhões de cores, GPS, Wi-fi, Bluetooth, infravermelhos e porta miniUSB, câmara de 3,2Mp e câmara VGA para videochamadas, suporte rádio FM, TV-out, sistema Symbian OS v9.2 S60 rel. 3.1, QuickOffice, suporta Push mail, inclui auscultadores.
√ Teclado QWERTY√ Opções de ligação√ Aplicações incluídasX Volumoso e pesadoVEREDICTO 7
Ndrive S300
Por pesar 150 g
e medir 121,39
mm x 62,9
mm x 16 mm, pode
não seduzir pela
componente estética,
mas há que admitir
que o S300 é uma
ferramenta de trabalho
bastante completa. Além
do sistema operativo
Microsoft Windows
Mobile 6.0 Professional
com Direct Push Mail
e das aplicações do
universo Office, este
terminal funciona também
como um navegador
GPS e inclui Bluetooth
2.0 com A2DP e Wi-Fi
802.11b/g, entre outras
funcionalidades.
Uma das aplicações que
destacamos, quanto mais
não seja porque não é algo
que se veja em terminais
semelhantes, é a World
Card Mobile. Esta ferramenta
permite ler cartões de visita,
reconhecer automaticamente
os campos que nele constam
e importar directamente os
dados para o livro de contactos
do Outlook. No entanto, não é
tão útil quanto se desejaria na
medida em que não suporta
língua portuguesa, o que faz
com que a precisão da leitura de
todos os caracteres esteja longe
da perfeição. Assim é preciso
fazer retoques, sobretudo se
estiver a trabalhar com palavras
acentuadas.
Na parte inferior do ecrã,
o NPhone tem uma série de
teclas de atalho e um comando
especialmente bem-vindo: uma
espécie de trackball que permite
navegar por todas as opções
sem ser necessário o recurso
à velha caneta. Uma tecla de
atalho lateral activa o modo de
navegação, algo que dá muito
jeito.
De salientar que o S300 tem um
ecrã táctil com 2,8”, excelente
para a função de GPS. O
cartão mcroSD com 512 MB
(com adaptador para SD) inclui
a aplicação de GPS NDrive e o
carregador de isqueiro também
são muito bem-vindos, melhorando
a relação qualidade/preço do
conjunto.
FABRICANTE nDrivePREÇO €350CONTACTO 228 320 440SITE www.ndrive.ptFICHA TÉCNICA Suporte para GSM/GPRS, processador 416 MHz, 128 MB de memória ROM, 64 MB de RAM, ecrã de 240 x 320 pixels com 2,8” com 65 mil cores, GPS, Wi-fi, Bluetooth e porta miniUSB, cartão microSD (com adaptador SD) de 512 MB, software NDrive, câmara de 2Mp, sistema Windows Mobile 6.0 Professional, Office Mobile, suporta Push mail. Carregador de isqueiro e auscultadores.
√ Software GPS incluído√ Leitor de cartões√ TrackballX Não suporta 3GVEREDICTO 7
Communicator introduziram no
conceito elementos tão importantes
como o teclado QWERTY completo.
Pois bem, o E90 mantém-se fiel aos
seus antepassados e ainda brinda
o utilizador com algumas teclas
de atalho úteis. Combinado
com o maior ecrã de todos
os aparelhos - 4” (que pode
ser aberto até aos 180
graus) - o teclado simplifica
bastante a tarefa de lidar
com o QuickOffice ou com a
gestão do correio electrónico.
Tal como vem sendo habitual,
este Nokia tem como sistema
operativo o Symbian OS
v9.2 S60 (rel. 3.1). Apesar
de haver também um ecrã
exterior de 2”, para fazer
videochamadas é necessário
ter o ecrã interior aberto,
pois é aqui que a segunda
câmara se encontra. Refira-se
que a principal é de 3,2Mp,
uma boa resolução para
um equipamento de índole
profissional como este.
A qualidade de construção
é elevada e o cuidado
na colocação dos vários
comandos agradou-
-nos. Para além do peso,
o único handicap será
mesmo o processador, cujo
desempenho poderá não ser
suficientemente rápido para
lidar, por exemplo, com uma
aplicação de GPS, caso se
opte por instalar uma.
BRONZEPCGuia
BRONZEPCGuia
44 A B R I L 2 0 0 8
PCG
TEMA DE CAPA
Se tivermos de escolher um vencedor deste comparativo, a nossa opção é o Asus P750. Tem um excelente desempenho e oferece extras de peso, como sejam o carregador de isqueiro, que dá muito jeito em viagens com o GPS ligado. Na verdade, o equipamento tem um receptor GPS integrado e o fabricante oferece o software e os mapas, bem como uns auscultadores, para além de um generoso pacote de aplicações e de um cartão de 1 GB. É um PDA phone que nos convenceu e que se apresentou como a melhor proposta neste teste.No entanto, existem dispositivos de outros fabricantes com méritos próprios. O nDrive apresenta um excelente software de navegação para o GPS que oferece, já que foi desenvolvido em Portugal.
O Nokia inclui uma óptima solução de conectividade, mas é um equipamento pesado. De qualquer forma, apresenta um ecrã de 4” interno – um argumento convincente – e um excelente teclado QWERTY.O Blackberry e o HP recebem a medalha de bronze por razões distintas. O primeiro não tem Wi-fi nem suporta 3G, mas compensa o facto com um bom sistema de controlo dos menus e com uma fácil integração com servidores de e-mail Exchange – um dos factores de grande sucesso nos Estados Unidos. O iPaq 514 não é, à partida, uma máquina que se distinga pelas suas características técnicas, mas tem um preço muito apelativo para quem procura um smartphone de bolso capaz de dar conta das tarefas de telefonia e de correio electrónico.
Conclusões
AO DETALHEOpções LG KS20 HTC S730 Motorola
Q9H Asus P750 HP Ipaq 514 Toshiba Portégé G500
Blackberry Curve 8310 Nokia E90 Ndrive S300
Preço €499,90 €449 €469,90 €599 €279 €349 €409,90 €905 €350
Peso 99g 150g 135g 138g 105g 136g 112g 214g 150g
3G √ √ √ √ X √ X √ X
Wi-fi √ √ X √ √ √ X √ √
Bluetooth √ √ √ √ √ √ √ √ √
GPS X X X √ X X √ √ √
Câmara (Mp) 2 + câmara frontal VGA
2 + câmara frontal VGA 2
3.15 + câmara frontal VGA
1.3 2 + câmara frontal VGA 2 3.2 + câmara
VGA 2
Tamanho ecrã 2.8” 2.4” 2.4” 2,6” 2” 2.3” 2.4” 4” (interno) + 2” (externo) 2,8”
Teclado QWERTY X √ √ X X X √ √ X
Processador 400Mhz 400MHz 325MHz 520MHz 200MHz 400MHz 312MHz 330MHz 416MHz
Memória 128MB 128MB 96MB 64MB 64MB 64MB 64MB 128MB 64MB
Slot cartões Micro SD Micro SD Micro SD Micro SD Micro SD Mini SD Micro SD Micro SD Micro SD
Cartão memória Não fornecido Não fornecido 128MB 1GB Não fornecido Não fornecido 1GB 512MB 512MB
Sistema operativo
WM 6.0 Professional
WM 6.0 Standard
WM 6.0 Standard
WM 6.0 Professional
WM 6.0 Standard WM 5.0 RIM Symbian S60 WM 6.0
Professional
Navegação Web √ √ √ √ √ √ √ √ √
Acesso ao e-mail (Exchange server)
√ √ √ √ √ √ √ √ √
Autonomia(stand by) Até 270h Até 290h Até 480h Até 240h Até 188h Até 240h Até 408h Até 330h Até 200h
Autonomia(conversação) Até 3h Até 5h30 Até 6h30 Até 6h Até 6h30 Até 4h Até 4h Até 5h Até 4h
Benchmark 1390 n/d n/d 2334 1284 1604 n/d n/d 1577
Gráficos 1281 n/d n/d 2310 0916 1400 n/d n/d 1397
Outros 0182 n/d n/d 3137 0860 1539 n/d n/d 1450
JPEG 2961 n/d n/d 3906 0948 2960 n/d n/d 2924
Jogos 1411 n/d n/d 1995 1007 1250 n/d n/d 1208
Som 1115 n/d n/d 0289 2692 0872 n/d n/d 0907
PCGUIA
46 A B R I L 2 0 0 8
Avançou-se muito
desde os tempos
dos álbuns
fotográficos de tipo
dossier. Mas a verdade
é que, durante décadas,
estes organizadores
tecnologicamente inaptos
representaram a solução
ideal para guardar fotos
no armário, no sótão
ou em qualquer outro
local. Actualmente, tudo
é digital. Os ficheiros de
fotografias têm nomes
e datas, algo que, em
teoria, facilita a sua
organização. Na prática,
as coisas são diferentes.
Muitas máquinas
fotográficas recomeçam
a numeração dos ficheiros
É tão fácil tirar fotos digitais como perdê-las, por isso, nada melhor do que arranjar um programa que as organize
com 0001 sempre que
limpamos as imagens do
cartão de memória. Desta
forma, corremos o risco
de ficar com uma grande
quantidade de nomes de
ficheiros duplicados, o que
é meio caminho andado
para o desastre – ou seja,
perder fotos.
Mesmo que seja daquelas
pessoas que organizam as
suas pastas de fotografias
com uma atenção
meticulosa, uma precisão
militar e um fervor quase
religioso, pode tornar-se
impossível encontrar a
imagem que procura. Em
parte, deve-se ao facto
de termos tendência para
tirar (e guardar) muitas
Imagem
: iSto
ckphoto
.com
ACDSEE 10 PHOTO MANAGER P50
PHOTOSHOP ALBUM STARTER EDITION 3 P50
ADOBE PHOTOSHOP ELEMENTS 6 P52
COREL PAINT SHOP PRO PHOTO X2 P52
GOOGLE PICASA2 P54
SERIF ALBUMPLUS X2 P54
ULEAD PHOTO EXPLORER 8.5 P56
XEQUTE SMART PIX MANAGER 9 P56
mais fotos com máquinas
digitais do que quando
se utilizavam as máquinas
de filme, porque o custo
de uma ou de vinte fotos
é igual.
Por outro lado, ainda
há muito a fazer
relativamente à questão
dos critérios de busca.
Imagine que procura
uma fotografia muito
interessante de flores, mas
não se lembra quando
nem onde a tirou. Esta
tarefa pode tornar-se
numa procura do tipo
“agulha num palheiro”.
Felizmente, existe muito
software disponível no
mercado para este tipo
de tarefa.
PCG
BRAÇO-DE-FERRO SOFTWARE PARA FOTOS
Aplicações de álbuns digitais
A B R I L 2 0 0 8 47
PCG
■ CATEGORIA A forma simplificada de organizar as suas fotos é por categoria. Por exemplo, férias, casamentos, família, desporto, etc. Um bom software deverá permitir a adição das próprias categorias, bem como a escolha a partir de uma lista de categorias preexistentes.
■ DATA DE CALENDÁRIO Trata-se da organização das fotos com base na data em que foram tiradas e não na data em que foram editadas pela última vez.
■ EXIF Os dados EXIF armazenados em ficheiros de fotos gravam informação sobre a máquina fotográfica e sobre as especificações que foram utilizadas quando se tirou a foto. Algum software de álbum de fotos pode utilizar esta informação, permitindo, por exemplo, procurar apenas imagens que foram tiradas com flash.
■ EXPORTAR Alguns softwares de álbum de fotos fazem um bom trabalho ao nível da exportação de fotos ou de colecções de fotos, com opções para criar galerias baseadas na Web e em CD para slideshows.
■ JPEG É o formato padrão dos ficheiros de fotos digitais. O JPEG suporta uma escala descendente de compressão de ficheiros, com uma compressão maior a resultar em alguma perda de qualidade.
■ METADADOS Trata-se de dados sob a forma de texto que estão armazenados nos ficheiros de imagem, e aos quais podemos adicionar palavras-chave, de modo a podermos procurar uma determinada foto com eficácia.
■ PRÉ-VISUALIZAÇÃO A maior parte dos programas permite uma imagem de pré-visualização maior de qualquer ficheiro
Organize as suas imagensO que procurámos com este
artigo foi um programa que
fosse razoavelmente barato,
fácil de instalar e utilizar e
capaz de localizar todas as
fotografias existentes na unidade
de disco rígido do computador,
organizando-as em grupos.
De igual modo, deveria ter
capacidades de busca que
permitissem localizar fotos por
categoria, data e, por que não,
outros critérios – por exemplo,
classificações que lhe foram
atribuídas, local geográfico onde
foram tiradas, ou mesmo dados
EXIF.
Não seria interessante contar
com um programa que lhe
possibilitasse pedir para lhe
mostrar todas as fotos da sua
colecção que foram tiradas
com uma determinada máquina
fotográfica? Só que os programas
de álbum de fotografias ainda
não têm inteligência artificial
suficiente para adicionarem as
suas próprias palavras-chave
aos metadados guardados
nos ficheiros, no sentido de
acelerarem as buscas posteriores.
Muitos utilizadores também
poderiam ficar ofendidos se
o software aplicasse as suas
próprias classificações de
qualidade às fotos. No entanto,
deverá ser possível atribuir aos
ficheiros este tipo de informação
de forma manual, para se poder
encontrar uma determinada foto
em qualquer altura.
Extras interessantesOutra funcionalidade essencial
tem que ver com o facto de o
software de álbum de fotografias
dever incluir a sua própria
ferramenta de importação, para
quando quisermos adicionar
48 A B R I L 2 0 0 8
mais fotos a partir de uma
máquina digital, de um cartão de
memória ou de um scanner. Como
alternativa, deverá ter pelo menos
ferramentas de sincronização,
para actualizar a colecção de
fotos em qualquer altura.
Com vista a garantir o interesse
futuro das fotos, estes programas
também deverão incluir
ferramentas básicas para o
ajuste do brilho e do contraste,
o alinhamento e corte (cropping)
das imagens, ou a remoção do
efeito de olhos vermelhos. Os
leitores que quiserem (e puderem)
gastar mais alguns euros,
poderão adquirir programas
avançados de edição de fotos
com organizadores de fotografias
incluídos. Como tal, também
incluímos este tipo de soluções nos
nossos testes. Veja as análises que
se seguem para ficar com ideias
mais claras sobre este mercado.
■ FUNCIONALIDADES Em primeiro lugar, procurámos um conjunto de funcionalidades que permitissem uma organização rápida e fácil de colecções complexas de fotos. Verificámos o funcionamento das ferramentas para a organização e busca por categoria, data de calendário, classificações, palavras-chave e outros dados. De igual modo, verificámos a capacidade dos programas para importarem automaticamente novas fotos para colecções. Naturalmente, também estivemos atentos a alguma ideia original que pudesse adicionar interesse e valor ao programa.
■ RAPIDEZ Como teste de rapidez para a criação de novas colecções de fotos, criámos uma colecção de 1000 imagens fotográficas digitais, com 3 GB no total, as quais foram armazenadas em 15 pastas diferentes. Cada um dos programas foi cronometrado para vermos quanto tempo demorava a catalogar toda a colecção e a apresentá-la pronta para ser utilizada e para permitir a adição de novas classificações, categorias e palavras-chave.
■ EDIÇÃO Para sermos honestos, estes programas são como um buffet volante. Todos os programas testados incluem pelo menos algumas ferramentas rudimentares de edição de fotos, enquanto que outros disponibilizam capacidades praticamente de nível profissional. A grande questão que se coloca é saber quanto é que se obtém pelo dinheiro extra que é necessário pagar. Avaliámos esta questão, bem como a hipótese de às vezes poder ser melhor ideia utilizar programas separados para a edição de imagens e para a organização do álbum de fotos.
Como testámos Glossário tecnológicoFamiliarize-se com os termos fotográficos mais utilizados
seleccionado. Isto é particularmente útil quando se têm várias fotos similares e queremos escolher a melhor.
■ RAW As máquinas fotográficas D-SLR e as máquinas compactas digitais de topo de gama podem tirar normalmente fotos em modo RAW, o qual produz ficheiros de fotos digitais em formato de especialista – um pouco como se fossem negativos digitais. Nem todos os programas de álbum de fotos são capazes de apresentar no ecrã miniaturas ou pré-visualizações de ficheiros RAW.
■ THUMBNAIL Os thumbnails (ou imagens miniatura) facilitam a escolha entre uma grande quantidade de imagens apresentadas no ecrã. Muitos programas permitem alterar a dimensão destas imagens em miniatura. Desta forma, é possível apresentá-las em tamanho maior, facilitando a visualização de detalhes. Evidentemente, quanto maiores forem as imagens miniatura das fotos, menor será o número de fotos que pode ser visualizado no ecrã.
■ TIF Os ficheiros TIF disponibilizam uma profundidade de cor de 16 bits, em vez de apenas oito bits, o que o tornou popular junto dos fotógrafos que levam esta actividade mais a sério. Os ficheiros TIF não são capazes de guardar dados EXIF, pelo que não podemos utilizar essa informação para a organização de álbuns e busca de imagens.
Há ferramentas básicas para ajustar o brilho e o contraste, alinhar e cortar as imagens e remover o efeito de olhos vermelhos
48 A B R I L 2 0 0 8
PCG
BRAÇO-DE-FERRO SOFTWARE PARA FOTOS
Máquinas como a Canon 400D suportam dezenas de
funcionalidades
As pessoas têm que ser perdoadas por pensarem que
o software gratuito só não custa dinheiro porque não
é suficientemente bom para ser vendido. É que existe
sempre um programa que contraria essa forma de pensar. E, neste
caso concreto, esse programa é o Photoshop Album Starter Edition
da Adobe, actualmente na sua terceira versão. Deverá ser capaz
de importar e instalar o programa em cerca de cinco minutos,
apesar de ter de se registar online para uma utilização continuada
do software.
O Photoshop Album Starter Edition pode parecer ter uma
aparência bastante simples, mas permite criar múltiplas colecções
de imagens e aplicar marcações (tags) às fotos, categorizando-
as com designações como pessoas, locais, acontecimentos ou
outras. Melhor ainda é o facto de podermos adicionar as nossas
próprias categorias, subcategorias, e nomes de “nomes” das
marcações para uma maior flexibilidade. A única área que falta
neste programa tem que ver com as classificações. Em vez de um
sistema adequado de classificação, utilizando, por exemplo, uma
escala de uma a cinco estrelas, só é possível considerar as imagens
como favoritas. Resolveu praticamente o nosso teste baseado
num conjunto de mil imagens em apenas 20 segundos. Findo este
tempo, apresentou-as com uma interessante e útil linha do tempo
para navegarmos através das fotos ou colecções de fotos por
ordem cronológica. Também existe uma visualização separada de
calendário.
As ferramentas de edição de fotos são rudimentares, mas incluem
formas de resolver automaticamente problemas de cor, níveis,
contraste e nitidez, bem como a possibilidade de cropping e de
remoção de olhos vermelhos. Não existe suporte de visualização
para imagens RAW,
mas na maior parte dos
aspectos é um software realmente clássico, que
também fornece opções
de slideshow e de partilha
de fotos.
Há quem diga que as melhores coisas da vida são gratuitas. Por nós, isso está muito perto da verdade
Adobe Photoshop Album Starter Edition 3
OACDSee é fácil de instalar, mas não é, de forma
alguma, o programa mais rápido do mercado, uma
vez que demorou cerca de quatro minutos para
catalogar a nossa colecção de mil fotos. No entanto, é fácil
perdoar esta falta de rapidez, dado que a base de dados do
ACDSee se esforça seriamente por recolher toda a informação
que é possível sobre as imagens.
A visualização de tipo álbum é bastante emoldurada e
convencional, mas bem estruturada, permitindo o acesso rápido
a árvores de pastas e a uma janela de visualização prévia ao
lado da área principal onde aparecem as imagens em miniatura.
De igual modo, permite o acesso rápido a todas as ferramentas
organizacionais de forma ordenada. Isto inclui pequenas caixas
clicáveis em quadrado para a atribuição de classificações
entre um e cinco, bem como uma opção de não classificação, e
categorias às quais podemos adicionar grupos de nível de topo
ou de subcategoria. Outro aspecto interessante tem que ver com
o facto de – além da janela de visualização prévia – também ser
mostrada qualquer foto em dimensões maiores quando se passa
o cursor do rato por cima da miniatura.
Uma funcionalidade simples, mas brilhante, designada por
Auto Categories, procura automaticamente toda a informação
EXIF nos ficheiros de fotos, permitindo a procura posterior de
algo em toda a colecção de fotos com base neste critério.
Por exemplo, podemos procurar imagens que foram tiradas
com uma determinada abertura, velocidade de disparo, ou
especificações ISO. Existe uma lista exaustiva por onde escolher
e é impressionante a utilidade desta funcionalidade quando nos
habituamos a utilizá-la.
As ferramentas de edição
de imagem que são
disponibilizadas pelo
ACDSee também são
bastante robustas. Tendo
em conta o seu preço, é
uma solução soberba.
Uma boa conjugação de ferramentas para organização de dados e edição de imagens
ACDSee 10 Photo Manager
>Alguns programas podem monitorizar continuamente pastas de imagens seleccionadas. Escolha esta opção se quiser que o seu software de álbuns se actualize a si mesmo automaticamente.
>Se adicionar palavras--chave às suas imagens, não utilize palavras alternativas para a mesma coisa – por exemplo, futebol e bola.
>Atribua uma classificação às suas melhores fotos. Isto faz com que seja fácil limitar os ficheiros a apresentar no ecrã.
>Efectue sempre uma cópia dos ficheiros originais antes de os submeter a qualquer ajuste ou melhoria.
>No caso de ter máquinas fotográficas D-SLR e de máquinas compactas de topo de gama, vale a pena escolher um programa organizador de fotos que possa apresentar miniaturas e pré-visualizar ficheiros RAW.
Superdicas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
DISTRIBUIDOR Sector ZeroPREÇO €60,44CONTACTO 210 300 300SITE www.sectorzero.pt
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
EDITORA AdobePREÇO GrátisSITE www.adobe.com
PRATAPCGuia
OUROPCGuia
50 A B R I L 2 0 0 8
PCG
BRAÇO-DE-FERRO SOFTWARE PARA FOTOS
Há muito tempo que somos fãs do Paint Shop Pro, e a mais
recente versão (a X2) está muito próxima do Photoshop
Elements, comparando as capacidades e funcionalidades
de ambos. Até a interface, concebida para distrair menos durante
a edição de imagem, é uma nova funcionalidade que apareceu em
ambos os programas ao mesmo tempo. No entanto, ao contrário do
Photoshop Elements, o Organizer do Paint Shop Pro está disponível
nos modos de paleta e documento, pelo que pode correr numa
janela separada ou como parte integrante da interface de edição
principal. A adição de novas colecções de fotos é bastante rápida
e existe a opção de visualizar as fotos apenas a partir de pastas
individuais, tal como acontece com outros programas. O lado
menos bom tem que ver com o facto de a visualização de grandes
colecções de fotos ser um pouco mais complicada do que deveria
ser. Enquanto que a maior parte dos organizadores procura
colocar praticamente tudo à vista, apresentando as classificações
com estrelas, as identificações de categorias e outra informação na
janela principal, o Paint Shop Pro parece esconder algumas coisas,
a não ser que as solicitemos de forma específica. Por exemplo, não
podemos aplicar classificações com estrelas ou identificações de
categoria sem abrirmos o ecrã General Info.
Passa-se mais ou menos o mesmo quando inserimos critérios de
busca. Para tudo aquilo que vá além de uma busca rudimentar
de um nome de ficheiro, temos que clicar num botão, o qual abre
uma caixa de diálogo que disponibiliza um conjunto de critérios de
busca e listas expansíveis de operadores Booleanos. Infelizmente,
isto faz com que tenhamos uma forma menos intuitiva de trabalhar
com a nossa colecção de fotos.
Se compararmos
o refinamento do
organizador do Elements
com o do Paint Shop Pro, o
deste último é claramente
o elo mais fraco de um
produto que, apesar de
tudo, é um bom programa.
Poderá o organizador da Corel ser o rei dos editores, ou simplesmente a união de todos os compromissos?
Corel Paint Shop Pro Photo X2
Se pensarmos num programa abaixo da edição de imagem
profissional, o Photoshop Elements 6 justifica plenamente a
sua posição de software favorito a nível mundial. Graças
aos seus modos Quick, Full e Guided, este programa pode
adaptar-se para responder às necessidades de qualquer nível de
experiência nesta área. E essa adaptação faz-se com um simples
clique do rato.
As ferramentas robustas e intuitivas para edição reflectem-se num
rico conjunto de funcionalidades no Organiser, que corre como um
programa separado, embora seja lançado a partir da interface
principal do Elements. A instalação foi rápida e o programa
catalogou a nossa colecção de fotos em apenas cerca de um
minuto, dando tempo para perguntar se queríamos colocar fotos
similares em pilhas, que é uma forma útil de organizar imagens
agrupadas ou múltiplas imagens de uma mesma face.
Depois da classificação das fotos, é simples aceder apenas
a fotos que correspondam ao critério escolhido, as quais são
apresentadas na janela principal de miniaturas de fotos. Por
exemplo, pode-se aceder a todas as imagens que tenham uma
classificação de quatro estrelas ou mais, bem como a fotos que
tenham apenas uma classificação de duas estrelas ou menos.
Também podemos ordenar as imagens com base no critério
EXIF, embora não seja disponibilizada tanta flexibilidade
nesta vertente como no caso do ACDSee. Uma funcionalidade
interessante é a que nos permite ordenar as fotos com base no
local geográfico em que foram tiradas, adicionando mesmo
formas de sinalização nos mapas Yahoo!. No Elements tudo
funciona muito bem. Por outro lado, graças ao Organiser e ao
completo conjunto de
ferramentas de edição,
agrupadas de forma
convencional, a Adobe
conseguiu preencher todos
os requisitos exigíveis
para um programa desta
natureza.
Escolhemos um programa destinado aos utilizadores não profissionais que apresenta excelentes capacidades de organização
Adobe Photoshop Elements 6
52 A B R I L 2 0 0 8
Marcadores e classificações
Duas das funcionalidades mais importantes para organizar uma colecção de fotos são os marcadores (tags) e as classificações. O ideal seria que os programas permitissem adicionar e alterar o nível de topo ou os marcadores da categoria principal, bem como adicionar marcadores de subcategoria. Por exemplo, a uma categoria principal designada por Eventos, poderemos querer adicionar subcategorias como Natal, Aniversários e Casamentos. Isto assegura que o sistema de marcação funciona tão bem quanto possível com uma dada colecção de imagens. De forma similar, um bom sistema de classificação permite ver apenas as fotos favoritas do utilizador, independentemente da categoria em que se encontram, em vez de ter de percorrer toda a colecção de fotos quando quiser rever determinadas imagens.
O que procurar
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 10
EDITORA AdobePREÇO €100,43 (versão completa); €82,28 (upgrade)SITE www.adobe.com
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
DISTRIBUIDOR CristaldataPREÇO €80CONTACTO 219 382 071SITE www.cristaldata.pt
PRATAPCGuia
OUROPCGuia
PCG
BRAÇO-DE-FERRO SOFTWARE PARA FOTOS
Com renome no mercado por produzir software de
criatividade com qualidade e baixo custo, a Serif
disponibiliza um layout tipicamente lógico com a
versão mais recente do seu programa de álbum de fotos.
Uma barra de ferramentas simples no topo do ecrã permite o
acesso rápido a todos os módulos principais, incluindo o Get
Media, Fix & Enhance, Create & Share, e Search.
Com o primeiro módulo, podem-se obter fotos a partir
do disco rígido, cartões de memória, ou directamente da
máquina fotográfica, tal como acontece com os outros
programas, antes de se avançar para a adição de tags personalizáveis e para a classificação (que pode ir de uma a
cinco estrelas).
A secção Fix & Enhance permite a rotação ou inversão das
imagens, além de contar com uma funcionalidade Auto Fix
que tenta melhorar as fotos seleccionadas para ficarem
com o melhor aspecto possível. Ao mesmo tempo, esta
funcionalidade salvaguarda o ficheiro original para permitir
a sua recuperação. Para maior controlo, existe um botão Fix
Photo, que abre uma nova janela com ferramentas para o
ajuste do brilho, contraste, cores, saturação, ou para o corte
(cropping) e remoção do efeito de olhos vermelhos.
Os projectos Create & Share incluem slideshows, screensavers, wallpaper, calendários, cartões de saudação e álbuns de
fotos com estilo. Neste programa é tudo bastante bom, mas é
vítima de alguns aspectos pouco agradáveis. Por exemplo, os
nomes dos ficheiros não são apresentados com as miniaturas
das imagens (thumbnails), tanto no modo de visualização
simples, como no
modo de visualização
padrão. Por outro lado,
o AlbumPlus insistiu em
apresentar as nossas
imagens RAW de uma
Nikon de cabeça para
baixo.
A abordagem lógica do AlbumPlus fornece o básico, mas também adiciona algumas funcionalidades extra
Serif AlbumPlus X2
Tal como o Adobe Photoshop Album Starter Edition, o
Picasa é completamente gratuito, podendo ser importado
e utilizado sem qualquer custo. Apesar disso, não se deixe
enganar, porque este programa apresenta um desenho sofisticado
e algumas opções Web inteligentes – como seria de esperar de
um programa que é originário da Google.
A mais recente dessas opções inclui o Geo-tagging das suas fotos,
uma cortesia do Google Earth, bem como ligações rápidas para
a adição das suas fotos a blogues, ou mesmo para a criação de
galerias online completamente funcionais. Na limitada (mas útil)
secção de edição de imagem, existe mesmo um botão I’m feeling
lucky para a aplicação automática de melhorias às imagens.
A interface é polida e elegante. No entanto, isso foi conseguido
às custas de algumas funcionalidades que são bastante utilizadas.
Estas funcionalidades foram colocadas um passo mais longe,
passando a estar disponíveis apenas através dos menus principais.
Outra desilusão foi o facto de o sistema de classificação ser muito
limitativo em termos de execução, permitindo a adição de apenas
uma estrela às nossas imagens favoritas.
Se considerarmos o Picasa2 como biblioteca de fotos, o programa
funciona lindamente, disponibilizando opções elegantes para a
apresentação de pastas em listas simples, ou numa estrutura em
árvore. Mais interessante ainda é o facto de a linha de tempo
funcionar sem falhas e de ser visualmente muito agradável.
Também existe uma útil funcionalidade de slideshow e a
possibilidade de criar impressões poster, colagens, screensavers, ou
mesmo transformar uma sequência de imagens num clip de vídeo.
O Picasa2 é interessante em termos de utilização e disponibiliza
um bom conjunto de
funcionalidades. Por tudo
isto, custa a acreditar
que seja mesmo um
programa gratuito.
Consequentemente,
aconselhamos que o
importe e experimente.
O Picasa já vai na sua segunda edição e dá-lhe o mundo de borla
Google Picasa2
>Regule o seu monitor e impressora antes de começar a ajustar as imagens.
>Em qualquer imagem, a utilização dos ajustes automáticos pode resultar numa qualidade que vai desde o excelente ao desastroso.
>Um balanceamento de cor incorrecto resulta normalmente do facto de a máquina fotográfica estar a utilizar a especificação errada de balanceamento do branco.
>Algumas imagens podem ter um aspecto um pouco elástico, especialmente depois de terem sido redimensionadas, pelo que poderá impor-se alguma nitidez.
>A maior parte dos programas organizadores de fotos incluem ferramentas para o envio de fotos por correio electrónico a amigos, ou mesmo para a criação de álbuns de fotos online.
Superdicas
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
FABRICANTE GooglePREÇO GrátisSITE http://picasa.google.com
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
DISTRIBUIDOR Sector ZeroPREÇO €59CONTACTO 210 300 300SITE www.sectorzero.pt
OUROPCGuia
BRONZEPCGuia
54 A B R I L 2 0 0 8
PCG
BRAÇO-DE-FERRO SOFTWARE PARA FOTOS
Tal como outros programas que precisam de um tempo similar
para transformarem colecções de imagens em álbuns, o
Smart Pix Manager baseia-se numa aplicação de base de
dados que armazena um grande conjunto de dados extraídos
das imagens. No entanto, difere significativamente dos programas
concorrentes na forma como a informação é apresentada e
utilizada. Por exemplo, existem três modos distintos de operação,
começando pelo próprio modo de base de dados. Neste modo
pode-se filtrar o ficheiro apresentado com vários critérios,
incluindo uma qualquer ou todas as palavras-chave atribuídas, as
classificações ou a data.
Os outros dois modos disponibilizam visualizações de pastas
navegáveis, pelo que podemos seleccionar facilmente uma
qualquer pasta de imagens para pré-visualização. O modo
Favourites só apresenta fotos marcadas como favoritas. Este modo
funciona independentemente do sistema de classificação com
cinco estrelas. Um dos aspectos mais impressionantes do Smart Pix
Manager tem que ver com o facto de a janela de pré-visualização
permitir ver as imagens a dimensões muito maiores do que a
média, funcionando em conjunto com uma janela de imagens em
miniatura típica. Esta possibilidade é particularmente útil para
a visualização de expressões faciais, e para ver se as imagens
são nítidas ou não. As ferramentas de edição de imagens são
bastante rudimentares, mas incluem cropping, redimensionamento e
melhoria da nitidez, bem como ajustamentos de cor e de brilho. Um
conjunto de botões úteis também permite a abertura de imagens
no programa de edição de imagem favorito do utilizador, com
opções adicionais para copiar primeiro o ficheiro original. Não é
certamente o programa
mais fácil de utilizar ou
o mais intuitivo para
quem quer começar nesta
área, mas disponibiliza
muitas ferramentas úteis
para os utilizadores mais
experientes.
Obtenha pré-visualizações de ficheiros maiores e mais funções de base de dados com o Smart Pix Manager
Xequte Smart Pix Manager 9
Em alguns países, o Photo Explorer só pode ser adquirido a
partir do site oficial da Corel para esse país, como parte
da solução completa PhotoImpact 12. O custo desta solução
ronda os 70 euros. No entanto, é possível comprar o programa
de forma separada e por um terço do preço a partir do site
norte-americano da Corel, ou a partir de vários revendedores
online.
Oficialmente, não é compatível com o Windows Vista, mas nos
nossos testes pareceu funcionar tudo bem, excepto o sistema
de ajuda (Help). Outras omissões incluem a falta de suporte
para imagem RAW. Paralelamente, a nossa cópia de teste não
foi capaz de pré-visualizar ficheiros RAW Nikon. Do lado das
boas notícias, há a referir a obtenção de um bom conjunto de
funcionalidades. O Photo Explorer fez um trabalho bom na
importação de fotos directamente de máquinas fotográficas
e scanners. De igual modo, consegue lidar rapidamente com
grandes colecções de fotos que já estão armazenadas no PC.
Podemos utilizar descrições completas para cada ficheiro, em vez
de estarmos limitados a tags. Este facto é útil para buscas futuras.
No entanto, o sistema de classificação só tem três níveis, em vez
dos preferíveis cinco níveis que encontramos noutros programas.
É linear pedir uma lista completa de dados EXIF que depois
podem depois ser editados livremente dentro do programa.
Com tanta atenção dedicada a este detalhe particular, é uma
pena não podermos utilizar igualmente os dados EXIF em
campos de busca para a filtragem de resultados.
Também existe um conjunto razoável de ferramentas
de edição de imagem, incluindo ajustes para a nitidez,
balanceamento de cor,
tons, e alguns efeitos
especiais. Em termos
globais, trata-se de
uma escolha razoável
para quem ainda
está a utilizar o
Windows XP.
Inclui ferramentas e algumas funcionalidades inteligentes, embora tenha falhas
Ulead Photo Explorer 8.5
56 A B R I L 2 0 0 8
Melhorias de imagem
Ninguém quer organizar a sua colecção de fotos só para poder continuar a visualizar imagens de segunda. Todos os programas incluídos neste comparativo disponibilizam ferramentas com níveis básicos de melhoria de fotos, mas alguns vão muito mais longe do que isso. Talvez seja boa ideia procurar um programa que se adeqúe ao seu nível de capacidade, seja ele básico, intermédio ou avançado. No entanto, o melhor será escolher um programa que seja capaz de “crescer” consigo. Por exemplo, o Photoshop Elements e o Paint Shop Pro têm modos de edição simples e avançados.
O que procurar
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 7
DISTRIBUIDOR CristaldataPREÇO €30CONTACTO €219 382 071SITE www.cristaldata.pt
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FABRICANTE Xequte SoftwarePREÇO €26,64SITE www.exiquite.com
BRONZEPCGuia
BRONZEPCGuia
PCG
BRAÇO-DE-FERRO SOFTWARE PARA FOTOS
A B R I L 2 0 0 8 57
Organize toda a sua colecção de fotos sem pagar muito, ou mesmo sem pagar nada
Luzes, câmara, acção!
Se não for um profissional da fotografia, o Photoshop Elements 6 é provavelmente o único software de imagem de que precisa
Pode-se começar pelos dois
produtos gratuitos deste
comparativo – o Adobe
Photoshop Album Starter Edition
e o Picasa2. Ambos realizam
um trabalho muito bom na
organização de colecções de
fotos, mesmo quando se trata de
grandes colecções. São programas
rápidos e fáceis de utilizar.
Apesar de o Picasa2 não ter a
flexibilidade do Photoshop Album
quando se trata de filtrar as
fotos com base nas classificações
de qualidade, a verdade é
que responde perfeitamente
às necessidades de grande
parte dos utilizadores com boas
funcionalidades, nomeadamente,
excelente linha de tempo.
Com preços que rondam os 20
e os 25 euros, respectivamente,
o Ulead Photo Explorer 8.5 e
o Xequte Smart Pix Manager
9 disponibilizam opções de
base de dados para ordenar e
procurar imagens, conjuntamente
com ferramentas de melhoria de
imagem razoavelmente boas.
Existe alguma incompatibilidade
com o Vista no caso do Photo
Explorer, pelo que este será um
programa mais adequado para
quem ainda utiliza o Windows XP.
Seja como for, nem um nem outro
conseguem revolucionar o mundo
dos álbuns fotográficos.
Num patamar superior em termos
de preço encontramos o ACDSee
10 Photo Manager, por cerca de
40 euros, e o Serif AlbumPlus X2,
que custa cerca de 53 euros. O
programa da Serif tem bastantes
coisas a seu favor, especialmente
o conjunto de opções de projectos
criativos. Mas já está no mercado
há algum tempo e tem um aspecto
menos bom comparativamente a
alguns dos concorrentes.
O ACDSee tem uma aparência
monótona e convencional, embora
disponibilize um conjunto excelente
de funcionalidades. De igual
modo, é muito bom na utilização
de qualquer informação EXIF para
filtragem e buscas. Para muitos
fotógrafos, este último aspecto,
por si só, já seria suficiente para
justificar a compra.
Todos os programas testados
para este artigo disponibilizam
pelo menos um nível básico de
ferramentas de edição e melhoria
de imagem, mas aqueles que se
destacam realmente nesta área
são o Corel Paint Shop Pro Photo
X2 e o Adobe Photoshop Elements
6.
Se quer mesmo que as suas fotos
tenham o melhor aspecto possível,
não encontrará melhor do que
este dois programas. Ambos
incluem um excelente conjunto de
funcionalidades. Apesar de existir
pouco por onde escolher entre
estes dois programas quando se
trata de capacidades de edição
de imagem, o Photoshop Elements
é melhor do que o Paint Shop Pro
para a organização de colecções
de imagens. Além disso, tem um
sistema muito intuitivo para a
aplicação de tags e classificações,
bem como para a filtragem
de conteúdos com base nesses
critérios. Outro bónus tem que ver
com a capacidade de adicionar
Geo-tagging e de colocar
literalmente as fotos no mapa.
Por tudo o que disponibiliza,
é o melhor programa deste
comparativo. ■
INTERNET TOP 10 NACIONALPCG
60 A B R I L 2 0 0 8
INTERNET TOP 10PCG
JOÃO TRIGO
Todos gostamos de automóveis,
nem que seja pelo designou pela história que os
acompanha. Mas há fãs que levam
esse gosto mais além, dando largas
à paixão e criando clubes e grupos
de automobilistas que se encontram
para partilharem experiências e
mostrarem os seus carros. Este mês,
a PCGuia encontrou dez sites sobre
adeptos de diferentes modelos e
mostra-lhe o que existe na Net.
CAROCHA CLUBEwww.carocha.com
O automóvel dispensa
apresentações. O Mini não passa
despercebido na estrada e o
pequeno carro tem milhares de
adeptos em Portugal. O Blue mini
é um site dedicado aos amantes
do pequeno bólide. O layout é
muito peculiar. A janela principal
é a parte da frente do carro e
o conteúdo é mostrado na área
reservada ao vidro da frente. A
área de fotografias é uma secção
obrigatória, mas o botão História dá
acesso a um pequeno descritivo de
como o autor do site se apaixonou
por este carro. Se quiser comprar
ou vender um Mini ou peças para o
automóvel, dê um salto à página de
Compra e Venda.
PORSCHE CLUB PORTUGALwww.porscheclub.pt
Instalámo-nos ao volante na maior das redes e fomos procurar o que os clubes de automobilistas têm para oferecer
Um carro emblemático que faz
parte da história do automobilismo
e que mereceu, ao longo de várias
décadas, rasgados elogios. O
Volkswagen “Carocha” tem em
Portugal muitos fãs e coleccionadores,
e o Carocha Clube da Póvoa do
Varzim é um dos sites que promove
encontros anuais dos adeptos deste
carro. Em www.carocha.com, o
cibernauta pode ainda encontrar
fotos antigas do bólide e consultar
fotografias de encontros anteriores.
Infelizmente, aquando da nossa
visita, o fórum não estava a funcionar
– algo a rever assim que possível,
pois é uma forma simples e rápida
de partilhar experiências e de tirar
dúvidas sobre o “carro do povo”.
Merecia ainda um layout mais actual.
CLUBE DO UMMwww.clubeumm.ptJá não se fazem UMM, mas a marca
portuguesa deixou saudades entre
os amantes de todo o terreno e os
adeptos deste tipo de veículos. Ainda
existem alguns milhares a circular
nas estradas nacionais (e noutros
países também, de resto), e há
clubes de condutores que se formam
para promover encontros em que
todos os condutores exploram as
capacidades dos seus UMM e trocam
impressões sobre mecânica e estilo
de condução. O Clube do UMM é
uma dessas organizações. No site,
encontra informações sobre encontros,
fotografias sobre eventos passados
e uma loja onde pode adquirir
merchandising do clube.
VALE DO UMMhttp://valedoumm.artinova.pt
BLUE MINIhttp://bluemini.artinova.pt
dedicado à marca alemã e aos seus
carros, mas o endereço não serve
somente para falar do automóvel e
para divulgar notícias sobre novos
modelos. O site deve ser visto como
um ponto de encontro dos fãs da
Posrche. Os cibernautas vão poder
marcar encontros e participar em
concentrações agendadas e visitar
o site do museu Porsche. O tempo
de carregamento é superior ao que
seria desejável.
MG CLUB DE PORTUGALwww.mgclubedeportugal.pt
Internet sobre rodas
E já que estamos a falar do UMM,
não podemos ignorar outro site que, muito embora não prime pelo
design, serve de complemento
ao Clube do UMM. O Vale do
UMM também promove encontros
na região de Santarém, mas
a verdadeira mais-valia deste
endereço está na possibilidade de
aceder à área de classificados.
Aí, pode procurar um UMM para
venda, ou peças específicas de
que necessite. Além disso, é possível
colocar o seu UMM ou peças que
tenha em sua posse à venda. Não se
esqueça ainda de consultar a secção
de hiperligações para ver outros sites relacionados com este modelo.
O nome do clube é auto-explicativo.
De acordo com o site, «se é proprietário de um MG antigo ou actual, então deve fazer parte do MG Club de Portugal». Pode
consultar fotografias sobre vários
modelos MG e encontrar informações
acerca dos encontros dos adeptos
desta marca. Se quer vender ou
adquirir um automóvel MG, consulte
a secção de classificados.
Um pequeno alerta para o facto
de não haver coerência no nome do
clube. Em algumas partes do site, é
escrito “club” (em inglês), enquanto
noutras – inclusive no endereço
– é utilizada a palavra portuguesa
“clube”. De acordo com o site, este
foi o primeiro clube monomarca em
Portugal (fundado em 1981).
BMW2002www.bmw02portugal.cjb.netÉ seguramente um dos sites por nós
escolhidos que mais diversidade
editorial e conteúdo oferece ao
cibernauta. Se, por um lado, a
homepage sofre de um excesso
Pelo nome, o leitor conseguirá
certamente perceber o que une os
membros do clube. A paixão pelos
Porsches é o elemento comum e a
página que o clube criou primam
pelo design minimalista e pela
facilidade de navegação.
Todo o conteúdo de www.
porscheclub.pt é naturalmente
A B R I L 2 0 0 8 61
Corr
êa d
os S
anto
s/TV
Gui
a
Toda a gente conhece Nuno Markl
e ele assume-se como uma
daquelas pessoas que não tem
vergonha em dizer o que seja.
O humorista é um utilizador da
Internet quase desde o início
e o programa «O homem que mordeu o cão» coincidiu com a
fase de crescimento do número
de utilizadores da maior das
redes. Nessa altura, Nuno Markl
usava o e-mail como principal
meio de contacto com os seus
ouvintes e leitores e recolhia as
histórias mais engraçadas desta
forma. Além disso, consultava a
secção de «notícias esquisitas» da
agência Reuters (www.reuters.
com) e o Fark (www.fark.com).
Hoje em dia, faz «navegações aleatórias para recolher inspiração» sobre os mais
diferentes assuntos, que dão
depois origem «a dissertações por vezes absurdas». Pessoalmente,
e uma vez que adora cinema, não
dispensa uma visita ao site de
crítica www.rottentomatoes.com
e à página específica de trailers da
Apple, www.apple.com/trailers.
As compras online são um “vício”
já com anos. A loja inglesa da
Amazon (www.amazon.co.uk)
é o endereço preferido para a
aquisição de DVDs, CDs de música
e filmes, uma vez que «é rápida a entregar as encomendas, é muito cómodo e altamente confiável, dada a sua história e dimensão».
Nuno Markl é utilizador assíduo
de home banking, um serviço que
usa para pagar as contas e fazer
transferências «sem qualquer receio», muito embora esteja
ciente das ameaças de phishing
existentes hoje em dia.
Quanto a blogues, consulta com
frequência o blogue de Pedro
Ribeiro (http://osdiasuteis.
blogspot.com) e de Bruno
Nogueira (http://corpodormente.
blogspot.com). O blogue pessoal
de Nuno Markl está disponível em
http://havidaemmarkl.com.
Nuno Markl, humorista
O Clube Português de Automóveis
Antigos (CPAA) reúne 12 clubes
e dois museus numa organização
que visa dar a conhecer e mostrar
automóveis que outrora rodaram
nas estradas portuguesas, mas que
são hoje considerados modelos de
colecção.
O site informa o visitante acerca
da história do CPAA e coloca em
evidência o trabalho que este
tem feito desde a sua criação. O
layout é minimalista, mas garante
os dados essenciais sobre o
clube e disponibiliza informações
para quem se quer tornar sócio.
Aquando da nossa visita, tinha sido
actualizado há três dias.
SMARTISTASwww.smartistas.com
de informação que torna difícil a
navegação, por outro, garante que
o adepto dos BMW passa muito
tempo a consultar este endereço.
Estão disponíveis áreas com a
história deste carro, secções só com
fotografias e páginas específicas
que oferecem wallpapers sobre
os bólides da BMW. Dê um salto
ao fórum de discussão para tirar
dúvidas sobre o carro e assine a
newsletter para receber no seu
correio electrónico as novidades
publicadas no site.
FERRARIhttp://ferrari2.no.sapo.pt/
É uma das scuderias mais famosas
entre os adeptos do desporto
automóvel, e Portugal conta com
um grupo de fãs dedicados. Em
http://ferrari2.no.sapo.pt/intro.html,
o cibernauta vai encontrar um site exclusivamente dedicado à marca,
com hiperligações para a história do
fundador da Ferrari, Enzo Ferrari, e
para a face desportiva mais visível
da marca italiana – a equipa de
Fórmula 1.
Como é natural, está disponível
uma galeria de fotos, com inúmeros
modelos e imagens que vão fazer
as delícias dos adeptos da Ferrari.
Muito embora o site esteja bem
desenhado, carece de renovação de
conteúdo e de maior diversidade.
CLUBE PORTUGUÊS DE AUTOMÓVEIS ANTIGOShttp://cpaa.no.sapo.pt/cpaa_clube_hist.html
Design atraente e facilidade
de navegação são talvez as
características mas notórias de
um site construído a pensar nos
pequenos Smart.
O endereço foi criado em 2005
e conta, de acordo com os seus
responsáveis, com mais de cinco
mil utilizadores activos – uma
comunidade que está disposta a
trocar opiniões e a entreajudar-se
no fórum que foi criado para o
efeito. Na altura em que visitámos
www.smartistas.com, o site estava
em actualização e prometia
lançar em breve um novo projecto
– o Wiki Smartistas (http://wiki.
smartistas.com) – que vai consistir
numa base de dados sobre os
pequenos automóveis. ■
62 A B R I L 2 0 0 8
INTERNET GUIAS PCGPCG
Se a ligação online não está a fluir como deseja, use o reencaminhamento de portas para solucionar o problema
PCGUIA
Acelere o tráfego na Internet
Os routers estão
a tornar-se
equipamentos cada
vez mais simples de configurar.
No entanto, muitas são as
funcionalidades incluídas
que não são devidamente
mencionadas nos manuais, o
que acaba por lhes retirar
teoricamente todo o potencial.
Se tem por hábito fazer a
partilha de ficheiros na Internet
através de aplicações de peer--to-peer (P2P), então será bom
saber como abrir as portas do
router para obter os melhores
resultados.
O reencaminhamento de
portas (o mesmo que port forwarding ou, como por vezes
é mencionado, tunneling) envolve
a abertura de uma porta de
rede de um nó para outro nó.
Esta técnica permite que outro
utilizador seja capaz de atingir
uma porta no seu router. As
portas de software mais não
são do que ligações numeradas
que um computador usa para
classificar tipos de tráfego de
rede. Uma porta pode suportar
tráfego de entrada (incoming),
de saída (outgoing) ou ambos.
Alguns serviços são definidos de
raiz, tais como o File Transfer
Protocol, ou FTP (na porta 21),
e o HiperText Transfer Protocol,
ou HTTP (na porta 80). Deste
modo, os sistemas operativos
são capazes de as encontrar
facilmente.
Quando uma porta é aberta
para um serviço é-lhe atribuído
– por exemplo, um jogo online ou um cliente P2P. Por motivos
de segurança, todas as portas
para a Internet e a maior parte
das portas de rede local (LAN)
são fechadas por defeito, para
que o tráfego não seja capaz
de fluir através delas.
O processo de
reencaminhamento de uma
porta é complicado, envolvendo
um conjunto de routing de
combinação de portas com
a regravação de pacotes de
dados. Um router convencional
examina os dados do pacote
e envia-o de acordo com o
endereço de destino desse
pacote. O reencaminhamento
de portas examina o cabeçalho
do pacote e direcciona-o para
outro anfitrião, dependendo
mais uma vez da porta de
destino.
Pensar à frenteÉ possível reencaminhar portas
no painel de administração do
router, mas o processo varia
Um IP estático mais não é do que um endereço IP fixo que o PC usa de cada vez que se liga à Internet. A não ser que tenha especificamente atribuído um endereço IP ao seu router, provavelmente, estará a usar um IP dinâmico que muda sempre que se liga. O IP estático torna muito mais simples a tarefa de o seu router comunicar com outros, mas há quem defenda que, desta forma, o PC fica mais vulnerável.Os endereços IP estáticos são muito populares entre as comunidades de utilizadores de partilha de dados e de jogos online, sendo desta forma capazes de obter o melhor desempenho. Tanto assim é que hoje muitos são os ISP que oferecem a possibilidade de o utilizador ter um IP fixo.A configuração de um IP fixo não é nada complicada. No Windows XP ou no Vista, vá a Executar ou Procurar e introduza cmd na barra de texto para abrir a Command Prompt. Na
janela seguinte, escreva ipconfig / all e prima Enter. Verá uma série de informações, entre as quais se encontram algumas definições essenciais que precisará de anotar: IP address (endereço IP), Subnet Mask (Máscara de sub--rede), Default Gateway (Gateway pre-definido) e Name Servers (Servidor DNS). Assegure-se de que anota qual é o quê. Vá até ao Painel de Controlo e aceda ao Centro de Rede e Partilha. Escolha Gerir Ligações de Rede, clique no botão direito do rato sobre a sua ligação e vá a Propriedades, Internet Protocol (TCP/IP), Propriedades. Aqui, deverá introduzir manualmente os detalhes que anotou anteriormente, clicando em Utilizar o seguinte endereço IP. Escolha um dos endereços IP fixos e introduza-o a seguir a Endereço IP. Se não conseguir ligar-se à Internet, verifique se os servidores DNS estão correctos, o que poderá obrigá-lo a contactar o ISP de modo a pedir confirmações.
Recorra ao IP estático>
Se quer obter os melhores resultados, este é o único caminho a seguir
de acordo com o fabricante
do equipamento. Procure
as definições de Rules ou
Application. É nesta área
do painel de administração
que poderá gerir a lista de
aplicações permitidas ou
bloqueadas. Na primeira caixa,
deverá poder introduzir o nome
da aplicação à qual a regra se
aplicará. Depois, terá de definir
uma porta de início e uma porta
de fim (gama de portas, ou
port range) para a aplicação
direccionar o tráfego. Um guia
excelente que cobre centenas de
aplicações e jogos mais comuns
poderá ser encontrado em
http://portforward.com/cports.
htm. Por fim, clique em Enable
ou Allow na porta seleccionada.
Poderá ser necessário reiniciar
o router para que as alterações
tenham efeito. ■
Terá de configurar manualmente um endereço IP fixo no Windows antes de entrar no painel de administração do router
64 A B R I L 2 0 0 8
INTERNET GUIAS PCGPCG
03 Uma vez introduzida a gama de portas, precisa de fazer com que a firewall do router permita que o tráfego seja
encaminhado por essa porta. Por baixo de Firewall Rules (ou equivalente), clique em Add e atribua um nome ao serviço (uTorrent, por exemplo).
05 Também poderá ter campos relativos às definições de Wide Area Network (WAN), que são usados para ligar ao seu ISP.
Estes campos incluem o Servidor DNS ou os DNS primário e secundário que encontrou antes para o seu endereço IP fixo.
02 Com a ajuda de um IP estático poderá agora dar início ao processo de reencaminhar portas através do painel de
administração do router. Faça o log in e procure pela área Rules ou Applicaion. Clique em Add ou Create Rule, dependendo do seu router.
06 Todos os routers são diferentes, pelo que este tutorial poderá não ter tudo o que o seu equipamento precisa. Dê uma
vista de olhos em www.portforward.com/cports.htm e procure por portas comuns e o que é que os routers requerem especificamente.
01 Para um cliente de partilha de ficheiros como o BitTorrent, precisa de averiguar algumas definições antes de introduzir
as regras no painel de administração do router. Vá a Settings, Network e anote a porta de início que está a ser usada.
04 Terá agora de introduzir o IP estático. Depois, seleccione uma acção, que poderá variar desde Allow Always (permitir sempre)
até Block Always (bloquear sempre). Regra geral, existe a possibilidade de definir quando é que a porta deve estar aberta (mais uma vez, depende de cada router).
REENCAMINHE PORTAS NO BITTORRENTPASSO A PASSO>
66 A B R I L 2 0 0 8
INTERNET GUIAS PCGPCG
Como ripar e converter ficheiros de vídeo a partir de sites de partilha com conteúdos multimédia
PCGUIA
Streaming vídeo da Web
Quem precisa de televisão? Existem
imensos sites de partilha de vídeo
que garantem conteúdo suficiente
para ficar em frente ao monitor horas a fio.
Mas o grande problema é esse mesmo: precisa
de estar ao pé do computador, em frente
ao monitor, para aceder ao site. Além disso,
este género de endereço não deixa que o
cibernauta faça o download do vídeo para o
ambiente de trabalho.
Há uma forma de dar a volta a esta questão.
Com alguns conhecimentos e dicas nossas, vai
encontrar uma forma de “ripar” os vídeos
para os guardar no disco rígido – e tudo numa
questão de minutos. Depois, pode reproduzi-
los no telemóvel, no PDA ou no iPod.
Antes de começar o projecto, assegure-se de
que não está a copiar vídeos protegidos por
direitos de autor. A maioria dos vídeos deverá
estar no formato .FVL (Flash Video Format).
Vai precisar de converter este formato para
.AVI ou .MPG para ter a certeza de que
os dispositivos portáteis lêem o vídeo. Este
processo pode demorar pouco e ser simples, se
visitar o site indicado e usar as ferramentas da
forma mais correcta. ■
Utilize a Internet
Veja um vídeo no YouTube e depois copie o link para keepvid.com e cole-o no endereço. Escolha a opção YouTube na caixa e seleccione Download. Em baixo, vai ver a opção Download Link. Clique em cima desta frase e descarregue o vídeo para o seu computador. Quando chegar a altura de o reproduzir, tem duas hipóteses. Pode recorrer a uma aplicação de reprodução de ficheiros FLV, como www.martijndevisser.com/blogflv-playe. Em alternativa, tente alterar a extensão do ficheiro de FLV para MPG ou AVI e reproduza-o utilizando o leitor de multimédia que costuma usar.
Converta e guarde
Em vixy.net todo o trabalho mais duro está feito por si. Utilize o mesmo método de identificação e de cópia do URL do vídeo que pretende. Uma vez colado o endereço no site, este converte o ficheiro FLV no formato que o utilizador indica. Clique na caixa de escolha múltipla e escolha o formato pretendido. Pode converter para AVI, MOV, MPG4. 3GP e MP3 (somente áudio). Clique em Start e espere que o processo termine. Uma vez concluído, escolha Download the Converted Video e grave-o para o disco rígido.
Videora iPod
O Videora (www.videora.com/en-us/converter/ipod) converte qualquer ficheiro de vídeo para que seja reproduzido no seu iPod. Não importa se é FLV, AVI, DIVX ou XVID. Se tem imagens em movimento, o Videora dá conta do recado.Repare, no início do processo, que existe um passo que lhe permite indicar o iPod que utiliza. Este passo permite acabar o vídeo com a resolução adequada para o seu dispositivo. Além disso, não deixe que o nome deste site o engane. Foi pensado para os utilizadores de iPod, mas é útil para qualquer pessoa que queira converter vídeo.
Encha o iPod com os seus vídeos preferidos
Ilustração: Magic Torch
PCGUIA
Altere as definições da motherboardLeia as nossas dicas decisivas para melhorar o desempenho do PC
As definições da
motherboard estão
guardadas fora da
vista na maioria dos sistemas,
daí muitas pessoas não se
aperceberem até que ponto é
possível controlar as diferentes
funcionalidades da principal
placa do sistema.
Utilizando o BIOS e outros
utilitários especiais, iremos
mostrar-lhe como acelerar o
processo de arranque mediante
o controlo do comportamento do
computador durante o arranque,
aceder a dados de sensores
de temperatura no interior do
PC, controlar a velocidade da
ventoinha com um clique do rato,
acelerar o processador através
de overclocking e muito mais.
O nível de testes a que pode
aceder depende do tipo de
BIOS que possui. É provável que
um sistema pré-construído de
um fornecedor de nome sonante
como a Dell inclua um BIOS
muito menos abrangente do que
um computador comprado a
um construtor de sistemas mais
dicas20
pequeno. Algumas das afinações
mencionadas neste artigo estão
disponíveis num BIOS mais simples,
outras não. Se acha que o seu
BIOS é insípido, então o melhor
que tem a fazer é dar uma vista
de olhos no site do fabricante
do seu computador para ver se
há uma versão melhor disponível
para download.
68 A B R I L 2 0 0 8
PCGPCG
SOFTWARE SOLUÇÕES
A B R I L 2 0 0 8 69
06Desactive hardware não
utilizado Todo o hardware exige que o
computador carregue ficheiros
de sistema para o caso de vir a
ser utilizado, por isso é uma boa
ideia desactivar quaisquer portas
ou dispositivos do seu PC em que
nunca toca. Caso nunca use a
sua porta FireWire, desactive-a
depois de encontrar no BIOS uma
definição que desactive o “1394
device”. Um modem não utilizado
é outro bom candidato para a
desactivação, assim como a ranhura
PCMCIA de um portátil se não se
serve dela. Não havendo definições
que permitam fazê-lo, procure
no Gestor de Dispositivos: Painel
de Controlo, Sistema, separador
Hardware, Gestor de Dispositivos.
07Remova entraves
ao arranqueBoot up Floppy Seek e Boot Delay
são outras definições que podem
aumentar o tempo de arranque.
Verifique se existem no seu sistema
e assegure-se de que estão
desactivadas.
08Corrija a detecção de discos
Procure as definições referentes
04Comportamento do PC após um
corte de energiaSe em sua casa ocorrem cortes
de energia com frequência, pode
decidir o que o computador deve
fazer depois de um corte: reiniciar
ou permanecer desligado. A
definição pertence ao menu
Power Management e chama-se
qualquer coisa como Restore on
AC Power Loss.
05Pare verificações
desnecessáriasReduza o tempo de arranque
através da activação de uma
opção chamada Quick Boot ou
Quick Power on Self Test, que
encontra no menu Advanced
BIOS Features. Esta reduz o nível
de verificação do hardware no
momento do arranque, o que
permite iniciar o computador mais
rapidamente. A única desvantagem
disto é que se a RAM começar de
facto a falhar, o computador pode
não se aperceber ao arrancar
e o sistema estará mais cedo ou
mais tarde sujeito a instabilidade.
Se deparar com algum destes
problemas, experimente desactivar
Quick Boot e veja se são
apontados quaisquer erros do
hardware.
às ligações IDE e SATA. Se
aquelas estiverem ajustadas para
Auto nas ligações em que não
haja qualquer disco instalado,
cada vez que o computador
arranca começa a procurar discos
inexistentes, logo perdendo
tempo. Nas ligações que não têm
um disco associado, deve mudar a
definição para None.
09Atribua mais energia às
portas USBSe notar que um dispositivo
USB se recusa a funcionar, ou
caso precise de utilizar múltiplos
dispositivos USB mais pequenos,
talvez prefira aumentar a
quantidade de energia enviada
às portas USB. Procure uma
definição chamada USB 2.0 HS
Reference Voltage e aumente-a
ligeiramente.
10Substitua condensadores
com fugaUma razão comum para a morte
de um computador tem que ver
com condensadores avariados na
motherboard. Basta um condensador
estragado para inutilizar a
placa, mas os condensadores
são itens baratos e é possível
substituí-los. Percebe-se que um
02Actualize o BIOSA actualização do
BIOS pode trazer uma melhoria
do desempenho e mais opções
de configuração. Para saber
se há uma nova versão do seu
BIOS disponível, visite o site do
fabricante da motherboard ou do
fabricante do seu sistema. Caso
precise de ajuda para identificar
a sua motherboard, experimente
em www.motherboards.org. Se
houver uma nova versão disponível,
precisa de recorrer a um
programa especial para transferi-
-la para o chip do BIOS – um
processo conhecido como flashing.
03Prioridade de arranque
Procure uma opção no BIOS
denominada Boot Priority ou Boot
Sequence para especificar os
dispositivos a partir dos quais o
computador tenta arrancar e por
que ordem. Uma máquina mais
antiga pode inclusive ter Floppy
(drive de disquetes) no cimo, a fim
de procurar sempre uma disquete
de arranque. O computador
arranca mais rapidamente se puser
o disco rígido no topo desta lista.
Caso alguma vez queira arrancar
a partir de outro dispositivo, pode
sempre entrar no BIOS e alterar a
sequência de arranque.
01Aceder ao BIOSO BIOS é um
programa armazenado num chip da motherboard que, entre outras
coisas, indica ao computador o que
deve fazer aquando do arranque.
A optimização deste processo
permite que o computador
arranque mais depressa e
funcione melhor. Para aceder ao
programa de configuração do
BIOS, prima teclas específicas
durante o arranque, normalmente
Del ou F2. Depois de entrar no
programa de configuração, verá
instruções relativamente às teclas
a usar no sistema de menus. Todos
os programas do BIOS diferem
ligeiramente, como tal, apenas
podemos dizer-lhe de forma
aproximada como aparecem
mencionadas as definições.
72 A B R I L 2 0 0 8
PCGPCG
SOFTWARE SOLUÇÕES
condensador tem uma fuga graças
à substância que se libertou do
respectivo invólucro. Além disso,
procure os que apresentam um
invólucro inchado ou deformado.
Os passos básicos que tem
de dar são: empregar o calor
de um ferro de soldar para
remover condensadores em mau
estado, limpar a fuga, obter
condensadores idênticos, encaixá-
-los na posição correcta, soldá-los
para ficarem firmemente seguros.
Na Internet encontra descrições
detalhadas acerca de como
efectuar esta operação.
11OverclockingMuitos BIOS permitem
obter um aumento da velocidade
do sistema fazendo funcionar o
processador a uma velocidade
superior àquela que o fabricante
definiu. É possível pôr um grande
número de sistemas a “correr” mais
depressa do que quando saíram
da caixa – pode inclusive aumentar
a velocidade de um processador
até 50 por cento. Caso esteja
interessado em afinar a velocidade
do relógio do seu processador
através do BIOS, procure definições
como CPU Clock, CPU Frequency
e afins. Faça uma pesquisa no
Google acerca do seu processador
e da motherboard, incluindo o termo
“overclock” para descobrir o que é
13SpeedFanO SpeedFan (www.
almico.com/sfdownload.php)
apresenta as velocidades
das ventoinhas, voltagens e
temperaturas no interior do
computador ao aceder a dados
provenientes de sensores existentes
na motherboard. Consegue também
aceder a dados de discos rígidos
SMART e indicar igualmente
essas temperaturas. Pode utilizar
o SpeedFan para alterar as
velocidades das ventoinhas.
Diminua a velocidade para reduzir
o ruído e o consumo de energia,
ou aumente-a se fez o overclocking do sistema e quer ter a certeza de
que este não sobreaquece.
Pode configurar o SpeedFan
para alterar automaticamente as
velocidades das ventoinhas de
acordo com a temperatura – para
que sejam lentas e silenciosas
durante um filme, e mais rápidas
quando joga e o computador está
sob pressão com o objectivo de
obter um nível de desempenho
superior.
14Identifique sensores
O aspecto mais complicado da
utilização do SpeedFan consiste
em perceber a que temperaturas
no computador se referem as
temperaturas visíveis no ecrã.
O que vê são rótulos como
Temp1, CPU, Core0, Core1,
Speed01, Speed02 e coisas
do género. Para identificar
que sensor de temperatura
corresponde ao processador,
experimente executar uma tarefa
exigente para o CPU. Isso faz
a temperatura subir e permite
identificar o sensor correcto. A fim
de descobrir a velocidade que
corresponde a cada ventoinha,
desligue temporariamente a
ventoinha da caixa (não a
ventoinha do processador) e veja
a velocidade cair. De igual modo,
se possui múltiplos discos rígidos
e pretende identificar qual é
qual de acordo com o SpeedFan,
encerre o computador e desligue
o disco a partir do qual não
arranca.
15RotulagemClique em Configure.
Se as temperaturas não estiverem
devidamente rotuladas, atribua-
-lhes um nome que permita
identificar a que componente do
computador se referem. Para dar
um novo nome a uma temperatura,
seleccione-a e clique no nome.
Clique nos separadores Fans e
Speeds e repita a operação. Pode
acontecer que ainda apareçam
algumas leituras disparatadas,
como uma temperatura de 0, 120
ou parecida. Estas podem ser
causadas por sensores que estão
presentes mas não se encontram
conectados. Desmarque as leituras
inúteis deste tipo para removê-las
da vista principal.
possível conseguir com o seu sistema.
O overclocking pode ser um
processo arriscado: há o perigo
de causar instabilidade e até de
destruir o processador. A melhor
abordagem consiste em pesquisar
e aumentar depois essas definições
por incrementos, a fim de conceder
ao computador um período
experimental após cada alteração
para ver como responde. O
overclocking faz com que o sistema
aqueça, por isso, fique atento à
temperatura, quer por meio do
SpeedFan, quer da secção PC
Health Status do BIOS.
12Instale um novo dissipador
Verá que a temperatura é o factor
que limita até onde pode chegar o
overclocking do processador. Pode
conseguir uma certa melhoria do
desempenho usando o dissipador
que veio com o processador, mas
se quiser reforçar o sistema de
dissipação de calor, então precisa
de um equipamento mais eficaz.
Os dissipadores são relativamente
baratos: por cerca de quinze
euros encontra um que lhe permite
fazer overclocking com segurança
ao seu sistema. Quando escolhe
um dissipador, tem de saber o
tipo de socket do processador
– procure esta informação no site do fabricante.
74 A B R I L 2 0 0 8
PCGPCG
SOFTWARE SOLUÇÕES
PASSO A PASSOMANTENHA O COMPUTADOR FRESCO COM O SPEEDFAN
03 Defina os valores Desired e Warning para cada temperatura. Desired é a temperatura
que o SpeedFan procura manter constantemente, ao passo que Warning é a temperatura que faz o SpeedFan pôr todas as ventoinhas a girar à velocidade máxima.
01 Depois de executar o SpeedFan, surgem as leituras das temperaturas provenientes dos
sensores na motherboard e no processador, da placa gráfica e dos discos rígidos. Também ficam visíveis as caixas que permitem ajustar manualmente as velocidades das ventoinhas.
02 Indique ao SpeedFan que velocidades das ventoinhas controlam que temperaturas.
No separador Temperatures, expanda cada temperatura e desmarque as velocidades que não estão associadas a essa temperatura.
>
associadas a esta temperatura.
Por exemplo, a temperatura do
processador é controlada pela
ventoinha do processador, por isso
não precisamos que a ventoinha
da placa gráfica gire mais
depressa quando o processador
começa a aquecer.
18Defina os valores Desired
e WarningClique numa temperatura para
definir os respectivos valores
Desired e Warning. Se o
computador está a sobreaquecer
e você utiliza o SpeedFan para
arrefecê-lo, as temperaturas
Desired e Warning devem
reflectir essa situação.
Na eventualidade de usar o
SpeedFan por achar que o
computador é barulhento quando
não está sob esforço, deve
abrandar a velocidade das
ventoinhas e deixar o PC correr
um pouco mais quente. Leia as
informações do fabricante acerca
do seu processador específico
para saber qual é a temperatura
normal de funcionamento, bem
como a temperatura máxima
quando em pleno processamento.
Deixar o processador funcionar
a uma temperatura demasiado
elevada pode encurtar a sua vida
útil ou destruí-lo.
Além disso, saiba que alguns
sensores de temperatura são mais
rigorosos do que outros. Se o
sensor não estiver suficientemente
perto do processador, a leitura
que obtém não é a correcta.
19Desobstrua os orifícios
de ventilaçãoTodos os problemas
relacionados com as ventoinhas,
independentemente de querer
aumentar ou diminuir as
respectivas velocidades, melhoram
com uma caixa bem ventilada.
Limpe os orifícios de ventilação
e remova com uma escova
quaisquer detritos acumulados no
interior da caixa.
16SpeedFan na área de
notificaçãoO ícone do SpeedFan na área
de notificação pode ser uma
temperatura, e é o leitor que
decide qual.
No ecrã Configure, clique
na temperatura pretendida
e assinale a caixa no fundo
que indica Show in Tray. Isto
é particularmente útil se o seu
sistema tem tendência para
sobreaquecer, pois dessa forma
consegue estar permanentemente
atento ao que se passa.
17Ligue as temperaturas
às velocidadesO SpeedFan detecta as
velocidades das ventoinhas e
detecta as temperaturas, mas
desconhece que ventoinhas
controlam que temperaturas
– precisa da sua ajuda. Agora
que identificou a que leituras
no SpeedFan correspondem as
velocidades no computador e
as rotulou em conformidade, o
processo é fácil.
No separador Temperatures, use
o símbolo + para “expandir”
cada temperatura. Após clicar
nele, surgem todas as velocidades
do sistema com uma caixa de
verificação.
Desmarque as que não estão
20Configure o SpeedFan
Para que o SpeedFan regule
as velocidades das ventoinhas,
clique em Configure e vá até ao
separador Speeds. Clique em cada
velocidade e assinale Automatically
variated. No ecrã Readings
principal existe uma caixa de
verificação denominada Automatic
fan speed. Quando esta caixa está
seleccionada, o SpeedFan escolhe
as velocidades. Se a desmarcar,
pode alterá-las manualmente
usando as caixas nesse mesmo
ecrã. Refira-se igualmente que no
separador Speeds é possível ajustar
os valores mínimo e máximo das
ventoinhas. ■
76 A B R I L 2 0 0 8
GUIA COMPLETO PCGPCG
Os computadores modernos são resistentes e conseguem ir muito além das especificações básicas antes de precisarem de uma actualização
PCGUIA
Outrora considerada
uma arte misteriosa
praticada unicamente
por gente demasiado sovina
para actualizar o sistema ou
demasiado rica para se importar
com os danos que podia
causar no seu equipamento,
o overclocking é hoje uma
das áreas mais faladas na
informática, especialmente pelos
utilizadores domésticos.
Embora os fabricantes continuem
a incluir nas motherboards e
nas placas gráficas e memórias
avisos acerca de como a
prática de overclocking invalida
qualquer garantia, todos os
principais vendedores de
hardware independentes – AMD,
Intel e Nvidia – incluem de série
nos seus produtos poderosas
ferramentas de overclocking.
Porquê? Porque embora
ganhem dinheiro a vender
toneladas de equipamentos a
preços relativamente baixos,
as três empresas sabem que a
consolidação da sua reputação
passa por conquistarem os
corações e as mentes dos míticos
“entusiastas”.
Por conseguinte, não só é
importante para elas produzirem
as mais rápidas placa gráfica
e motherboards ou o mais veloz
processador do mundo, como
é também imperioso cuidarem
do desejo dos ditos entusiastas
de meter a mão, remexer e
melhorar o desempenho do
sistema de todas as formas
possíveis e imaginárias. Como vê,
é uma questão de lealdade da
marca.
Todos saem vencedoresTalvez estejamos a ir um pouco
Ao detalheNão se perca no BIOS
>
Overclocking em segurança
Velocidades do relógioÉ possível alterar a velocidade do relógio e quatro definições de latência da memória principal para a RAM DDR3. Latências mais altas significam que é possível um overclocking mais estável.
E
Command RateTambém conhecido como Command per Clock, o Command Rate representa o número de tiques do relógio que o comando de pesquisa da memória inicial demora a localizar um banco de dados. Suba-o para valores mais altos a fim de aumentar a estabilidade do sistema.
D
FSB FrequencyA frequência do FSB aparece mencionada na caixa como sendo 1333 MHz, mas na verdade há que dividi-la por quatro. Deve conseguir ultrapassar sem perigo os 400 MHz com a maioria dos processadores Core 2.
C
CPU Ration ControlTrata-se de um múltiplo entre o processador e o FSB (Front Side Bus, ou barramento lateral).
B
Extreme TweakerAs mais recentes placas Intel dão-lhe um controlo absoluto sobre as definições e são, na sua maioria, suficientemente intuitivas. O agrupamento da maior parte dos controlos num único separador é uma excelente inovação.
A
A
E
D
F
B
C
Secção avançadaMuitas das vezes, as definições da memória estão num menu à parte do processador e do Northbridge.
F
depressa demais. Com efeito,
alguns dos nossos leitores podem
estar a ler este artigo e a fazer
aquela pergunta tão pertinente:
afinal de contas, o que é o
overclocking? Postas as coisas
de forma simples, o overclockingconsiste em mexer nas instruções
centrais escritas no firmware dos
vários componentes espalhados
pelo computador.
Sabe que quanto mais rápida é
a velocidade do relógio de um
processador, mais depressa este
completa tarefas, certo? Bom,
essa velocidade do relógio não
78 A B R I L 2 0 0 8
GUIA COMPLETO PCGPCG
as definições que precisa
de alterar estão no BIOS da
motherboard. Para chegar até
elas, basta premir F2 ou Dell
imediatamente depois de ligar
o computador, dependendo
daquilo que o ecrã lhe indicar.
Espaço para melhoramentoPorque é tão fácil? Em relação
aos processadores, isso prende-
-se com o facto de cada chip numa determinada gama,
digamos a série Core 2 E6xxx,
ser basicamente idêntico, mas
as incorrecções inerentes ao
processo de fabrico fazem
com que alguns simplesmente
não se consigam ligar com
velocidades de relógio
superiores, ou contenham bits que não funcionam de todo. A
esses processadores é atribuída
uma velocidade de relógio mais
baixa, sendo depois vendidos a
preço reduzido.
O problema é que a maioria
das pessoas quer os chips de
preço mais acessível. Daí que
muitas das vezes processadores
perfeitamente capazes de
correr a velocidades elevadas
são bloqueados num relógio
mais lento a fim de satisfazer
a procura. Depois, obviamente,
há a margem de erro: um
fabricante de processadores
sente-se mais à vontade a
vender um chip de 2,4 GHz
confiante de que este consegue
correr a 3 GHz em vez do
inverso, simplesmente porque
muitos dos processadores que
se avariam por funcionarem
acima das especificações
recomendadas acabam por
está necessariamente gravada
em pedra: se o seu computador
tem um processador de 1,8
GHz, por exemplo, há fortes
probabilidades de que consiga
pô-lo a funcionar a 2,5 GHz ou
simplesmente alterando umas
quantas definições no BIOS.
Efectivamente, é possível pegar
num processador de 75 euros e
transformá-lo num componente
que funcione à velocidade de
um processador de cerca de
200 euros sem qualquer custo
adicional. O mesmo se aplica às
placas gráficas.
Na maioria das vezes, todas
Cinco dicas rápidas>Aumente sempre as velocidades do relógio ou as voltagens em pequenos incrementos.>Pense no fluxo de ar dentro do seu computador e leia o nosso guia de refrigeração antes de começar.>Invista em componentes de qualidade. Há mais probabilidades de lidarem eficazmente com o overclocking.>Certifique-se de que a sua fonte de alimentação está à altura da missão. As fontes de alimentação de má qualidade são a desgraça de qualquer computador, com ou sem overclocking.>Verifique se o dissipador de calor está fixo correctamente. A pasta térmica a mais ou a menos temperatura aumenta a probabilidade de o processador sobreaquecer.
>
PASSO A PASSO
OVERCLOCKING DA PLACA GRÁFICA
03 Em relação às placas AMD, precisa
de utilizar o utilitário Overdrive existente no painel de controlo Catalyst. Independentemente da placa, realize os habituais testes de referência, bem como testes de estabilidade. Não é invulgar conseguir-se acrescentar 200 MHz à velocidade de relógio do núcleo, mas cria-se ao mesmo tempo um engarrafamento da memória que se traduz, na prática, por um funcionamento mais lento da placa!
01 Artilhar a placa gráfica é
simples e para muitos jogos constitui o overclocking com a melhor relação preço/qualidade do mercado. A menos que tencione “flashar” o BIOS da sua placa, todas as operações de overclocking são feitas numa simples aplicação Windows.
02 No que diz respeito às
placas baseadas na Nvidia, precisa da aplicação nTune (http://tinyurl.com/yw8kqu). Esta adiciona o separador Performance ao Painel de Controlo da Nvidia e no qual pode aumentar as velocidades do relógio, da memória e da ventoinha da sua placa 3D.
>custar mais a longo prazo.
Por outras palavras, a
velocidade predefinida do
processador é a que dá
garantias de um funcionamento
sem problemas, mas
provavelmente trata-se de uma
estimativa conservadora das
suas verdadeiras capacidades.
Não queremos com isto dizer,
claro está, que o overclockingnão apresenta riscos. O aumento
da velocidade do relógio dos
componentes implica uma subida
na quantidade de energia
que consomem e a quantidade
de calor que geram, e isso
não faz bem aos microchips. Actualmente, os processadores
são muito resistentes porque vêm
equipados com sensores térmicos
que encerram todo o sistema
antes que este sofra qualquer
dano. Os chips Northbridge
das motherboards e os chips de
memória, todavia, continuam a
ser um pouco mais vulneráveis
aos danos.
Risco de alta tensãoPara manter a estabilidade
com velocidades de relógio
mais altas, o mais provável
é que tenha de aumentar
também a voltagem fornecida
aos componentes em causa.
Por sua vez, isto aumenta as
probabilidades de o sistema
sofrer danos irreversíveis.
Porém, se for cuidadoso e
seguir os nossos conselhos, as
probabilidades de causar danos
são mínimas e as potenciais
recompensas enormes. Continue
a ler para saber como conseguir
de borla potência extra para o
computador.
Não existe um recorde mundial oficial de overclocking, mas em ripping.org o actual campeão forçou um Intel P4 a ultrapassar a barreira dos 8 GHz
80 A B R I L 2 0 0 8
GUIA COMPLETO PCGPCG
Existem três tipos de
pessoas que optam
pelo overclocking dos
componentes do computador. As
primeiras são os equivalentes
informáticos dos condutores
de carros topo de gama.
Gastam uma fortuna no
melhor equipamento possível,
actualizam todo o sistema
duas vezes por ano e em
seguida espetam-lhe com um
overclocking diabólico só porque
se podem dar a esse luxo. Ter o
computador mais rápido é por
si só uma grande recompensa,
mesmo que as vantagens
práticas sejam diminutas.
Vamos partir do princípio de
que se encaixa numa das duas
outras categorias. É alguém
disposto a comprar um novo
equipamento o mais barato
económicas dotadas de
quaisquer opções de
overclocking, por isso o seu
BIOS pode ser ligeiramente
mais limitado do que os
nossos exemplos. No entanto,
vale a pena explorar os
menus. Por vezes, dá-se o
caso de os controlos estarem
em sítios estranhos, e os
manuais das motherboards são
manifestamente ambíguos no
que toca às descrições do BIOS.
Além disso, nem todos os
processadores são iguais. A
velocidade de um processador
resulta de um múltiplo do
FSB nos modelos Intel e do
barramento Hypertransport
em relação aos Athlon 64
e Phenom. No passado,
tanto a AMD como a Intel
PASSO A PASSO
MEMÓRIA EM CONSONÂNCIA COM O FSB
03 Embora os primeiros Athlon tivessem o relógio bloqueado, havia uma forma de contornar
essa situação. Prender com arame ou soldar determinados pinos no próprio chip podia dar asas à liberdade do overclocking. Veja em http://tinyurl.com/3xywf2.
01 Muitas das vezes, as velocidades e definições na face de um DIMM não são as
que aparecem no BIOS quando a liga à placa. Regra geral, precisa de efectuar manualmente o seu overclocking para poder usufruir daquilo que pagou.
02 Muitas placas Intel apenas permitem definir a velocidade DDR proporcionalmente ao
FSB, ao passo que os chipsets Nvidia e AMD suportam um relógio de memória assíncrono. Quer isto dizer que a velocidade que digita é a velocidade que obtém.
>
“bloqueavam o relógio” dos
seus processadores, pelo que um
Pentium 4 de 2,5 GHz apenas
corria a 25 vezes o barramento
lateral básico de 100 MHz.
Hoje em dia, é mais comum que
os novos chips tenham dois ou
três multiplicadores disponíveis
no BIOS, e alguns – como as
Extreme Edition da Intel – estão
desbloqueados para que os
entusiastas possam mexer à sua
vontade.
Overclocking do processadorAcelerar o processador não
é tão fácil como digitar
simplesmente a nova velocidade
a que pretende que ele corra
(no entanto, leia a caixa
Overclocking simplificado), nem
será fácil de encontrar.
Apesar de haver certas
semelhanças, cada BIOS é
diferente. Alguns revelam
ser subtilmente semelhantes,
enquanto outros são feitos
inteiramente por encomenda.
Para iniciar o overclocking
do processador precisa de
encontrar a definição certa. No
ecrã do BIOS pode encontrar
possível e depois enganar
os fabricantes libertando o
poder oculto de componentes
pelos quais não pagou.
Em alternativa, possui um
computador antigo que já
merece uma actualização e quer
tentar espremê-lo ao máximo
para conseguir mais alguns
meses de vida útil antes de
perder a cabeça na compra de
um luxuoso equipamento novo.
Utilizaremos no nosso guia
uma motherboard Intel P35
actualizada com um processador
Core 2 e memória DDR3, mas
os princípios são idênticos para
equipamentos mais antigos.
Primeiros passosAté há bem pouco tempo,
poucas eram as placas
Afinar o BIOSO segredo para um PC mais rápido está em dominar este pequeno programa
Os componentes vitais que necessitam da carga extra são o processador, o Northbridge e a memória
Dica
> Efectuámos o overclocking de um Core 2 E6300 de 1,86 GHz para 3 GHz aumentando o FSB de 266 para 420 MHz e a velocidade da RAM DDR2 de 800 para 1.066 MHz.
>
A B R I L 2 0 0 8 81
um separador ou opção
intitulado Advanced Chipset
Features ou – no nosso caso
– Extreme Tweaker. Percorra as
diferentes opções até encontrar
uma cujo nome seja algo
parecido com CPU Ratio Control
ou CPU Multiplier. Se estiver
a cinzento, são más notícias, e
a única forma de que dispõe
para acelerar o processador é
através do overclocking do FSB.
No entanto, havendo opções
disponíveis, está na altura de
puxar da calculadora.
Para começar, precisa de
saber a velocidade do FSB ou
Hypertransport da motherboard.
Isto não é tão simples como
parece: a nossa X38, por
exemplo, está classificada
como um modelo FSB de 1333
MHz. Na verdade, porém,
os processadores modernos
efectuam quatro operações
por relógio, o que inflaciona
artificialmente esse número:
a velocidade FSB verdadeira
é 333 MHz. Deste modo, se
inserirmos um chip QX6850
concebido para correr a 3 GHz,
precisamos por predefinição de
multiplicá-la por nove (9 x 333
MHz = 3.000 MHz = 3 GHz).
Se estiver desbloqueado,
podemos alterá-lo para um
valor dez vezes superior,
dando-nos uma velocidade de
relógio total de 3333 GHz. É
uma boa maneira de iniciar
o overclocking, mas, uma vez
que os FSB ficam mais rápidos,
cada múltiplo vai ser um salto
relativamente pesado de 333
MHz, o que representa um
salto enorme para dar de uma
só vez sem causar problemas
de sobreaquecimento ou de
estabilidade. Precisamos de
algo que possa ser afinado com
um pouco mais de precisão.
Acelerar o FSBMesmo que o processador
não esteja bloqueado em
termos de multiplicação, o
overclocking do FSB (ou do
Hypertransport) é muitas das
vezes a melhor maneira de
conseguir um sistema rápido
e estável. Na nossa máquina,
por exemplo, podemos instruir
o FSB para correr facilmente
a 400 MHz, o que significa
que o subsistema da memória
funciona mais depressa.
Todavia, o processador de que
dispomos não é o melhor para
overclocking, por isso, podemos
alterar o seu multiplicador
para 8 em vez de 9, a fim de
aplicarmos um overclocking
moderado que sabemos que irá
funcionar sem necessitar de um
novo sistema de refrigeração (8
x 400 = 3,2 GHz).
Ao invés de saltar directamente
para o BIOS e decidir-se pelo
overclocking do processador,
encontrar a velocidade de
funcionamento estável mais
alta do barramento frontal
Saber como restaurar tudo é a chave do sucessoSe for cuidadoso, é pouco provável que danifique quaisquer componentes com o seu overclocking, portanto não entre em pânico se der por si a olhar para um ecrã vazio. Um overclocking mal sucedido pode resultar numa grande diversidade de erros – desde gráficos fragmentados até um ecrã preto, passando pelo bloqueio do Windows durante o arranque ou mesmo o ecrã azul da morte.A forma mais simples de restaurar tudo consiste em localizar o jumper CMOS Clear na motherboard. Este é composto, normalmente, por um conjunto de três pinos, com um jumper a unir dois deles. Basta desligar a alimentação de corrente, mover o jumper para junto dos outros dois pinos e de novo para a sua posição original, e por fim ligar a corrente. O BIOS deve ter sido restaurado para os valores predefinidos – se tomou nota de onde o overclocking falhou, trate de seleccionar definições ligeiramente mais seguras e tende novamente.Algumas placas Asus cuidam das necessidades dos overclockers ao incluírem a função CMOS Clear em forma de botão na face posterior.
O que acontece se algo correr mal?>
Overclocking simplificado
Muitos processadores de computadores portáteis desligam-se sozinhos quando não estão sob um esforço intenso a fim de pouparem a autonomia da bateria. Os futuros processadores efectuarão também o seu próprio overclocking quando surgir a necessidade. Algumas das placas mais recentes possuem uma função Auto para overclocking, quer no BIOS, como é o caso das placas Intel P35, quer em aplicações no ambiente de trabalho.A nossa experiência diz-nos, no entanto, que isso não serve para nada. Seja porque
a margem de aumento é tão conservadora que não há qualquer ganho em termos de desempenho, seja porque, pior ainda, quaisquer alterações efectuadas não são aplicadas ou desaparecem aquando do reinício seguinte. Pode testar as velocidades reais do seu hardware com o CPUID e o GPU-Z. À excepção das mais recentes motherboards 790FX da AMD, o overclocking via função Auto ou através de aplicações Windows é uma perda de tempo, pelo que fica mais bem servido se mergulhar no BIOS para fazer o que é preciso.
>
para aumentar a velocidade,
isso faz com que acabe por
consumir mais energia, e,
como já referimos, outros
componentes podem aumentar
automaticamente a respectiva
velocidade de relógio em
sintonia. Isto significa que vão
consumir mais energia (e, claro
está, produzir mais calor), por
conseguinte vai ter de dar-lhes
o que pedem para manter o
computador estável.
Os componentes vitais que
necessitam da carga extra são
o processador, o Northbridge
e a memória. Um processador
Core 2, por exemplo, possui
uma voltagem predefinida
de 1,325 V, mas normalmente
consegue chegar sem problema
a 1,45 V antes de necessitar
de refrigeração adicional,
enquanto algumas memórias
DDR2 suportam voltagens de
2,3 V (a predefinição é 1,8 V).
Os Northbridge têm tendência
para ser um pouco mais
invulgares, diferindo de placa
para placa. A nossa placa
Intel P35 exige algo à volta
de 1,4 V através do respectivo
Northbridge para permitir um
overclocking estável a 420 MHz.
Como seria de esperar, a
quantidade segura de voltagem
que se pode dar a cada
componente varia de fabricante
para fabricante. Muito
prestável, o código de cores
do BIOS P35/X38 distingue as
opções de voltagem entre verde
(segura) e vermelha (perigosa)
a título de orientação.
A opção automática é adequada?
ou do Hypertransport para a
motherboard é, pois, um bom
ponto de partida. Para começar,
aumente-a quatro ou cinco
megahertz de cada vez até
o sistema deixar de arrancar.
Não se esqueça de reduzir os
multiplicadores do processador
e da memória para valores
estáveis.
Dessa forma, se houver
problemas, sabe que o seu
causador é o FSB. De igual
modo, mantenha sempre
a frequência PCI Express
bloqueada nos 100 MHz.
Não há uma vantagem real
em permitir o seu overclocking
proporcionalmente ao FSB, pois
apenas serve para diminuir a
estabilidade do sistema.
Embora o overclocking do
FSB ou do Hypertransport se
trate de uma simples questão
de alterar o valor no BIOS
Eis o botão CMOS Clear da Asus em toda a sua glória
84 A B R I L 2 0 0 8
GUIA COMPLETO PCGPCG
Os chips de silício
produzem calor, e
quanto mais trabalham
sob condições exigentes, mais
calor geram. Isto são claramente
más notícias, pois quanto mais
fresco o chip se mantém, mais
eficiente se torna. O calor diminui
o desempenho, introduz erros
e, de uma maneira geral, lança
a confusão ao ponto de, muito
honestamente, nada conseguir
funcionar.
O calor é encaminhado para
longe dos chips por meio de
grandes dissipadores de metal,
os quais são então arrefecidos
quer por ventoinhas, quer pelo
fluxo de ar que atravessa a
caixa. O problema que qualquer
pessoa enfrenta quando planeia
um overclocking tem que ver
com o facto de estes sistemas de
transferência de calor já estarem
a trabalhar na capacidade
máxima só para manterem o
computador a funcionar de
acordo com a velocidade de
série. Alguns processadores
são mais apropriados para
overclocking do que outros: os
Core 2, por exemplo, conseguem
atingir grandes velocidades com
os seus refrigeradores de série,
enquanto os Pentium 4 muitas das
vezes exigem medidas extremas.
Água no fogoA refrigeração a água é cada
vez mais popular. Consiste
em canalizar um líquido de
refrigeração pela superfície
do dissipador de calor e em
seguida passá-lo através de
um radiador (normalmente no
exterior da caixa) a fim de
dispersar o calor da máquina
para longe dos componentes.
Apresenta várias vantagens
em relação aos tradicionais
desenhos de metal e ventoinha. É
significativamente mais silenciosa,
uma vez que não precisa de
ventoinhas a soprar dentro
da caixa, e eficiente, o que a
torna mais adequada para
overclocking em comparação
com os dissipadores de calor
normais. É igualmente prática,
pois o calor não se dispersa
ao ser soprado para cima de
outros componentes, o que faz
com que aqueçam também. Em
contrapartida, é cara, bem como
volumosa e um tanto ou quanto
difícil de instalar.
Os métodos de refrigeração
mais extremos incluem o azoto
líquido e até mergulhar a
motherboard numa tina cheia
de óleo. No entanto, e de
forma mais realista, os métodos
preferidos da PCGuia são
dissipadores de calor para
conduzir o calor e grandes
ventoinhas que giram mais
lentamente do que as pequenas
para deslocarem a mesma
quantidade de ar, sendo
portanto mais silenciosas.
É importante manter a caixa
arrumada. Umas quantas
braçadeiras para cabos
para segurar aqueles nós
emaranhados fazem maravilhas
no sentido de deixar o ar fresco
deslocar-se da frente para a
retaguarda dentro da caixa.
Além disso, caso opte por montar
ventoinhas extra na caixa, não
se esqueça de que devem estar
viradas na direcção certa. As
ventoinhas à frente puxam o ar
fresco para dentro, enquanto as
da retaguarda sopram-no para
fora. ■
Manter o computador frescoA chave para uma aceleração de componentes está em escolher a refrigeração certa
PASSO A PASSO
COMO TROCAR O SISTEMA DE REFRIGERAÇÃO DO PROCESSADOR
01 O sistema de refrigeração de série do Intel Core 2 é na verdade muito eficaz, e um bom número de pessoas já referiu overclockings
estáveis sem precisar de actualizá-lo. Para ir além dos 3 GHz, todavia, necessita de algo mais substancial.
>
02 Remover o dissipador antigo é fácil: rode simplesmente os quatro ganchos na direcção da seta e puxe-o para fora. No entanto, vamos
substituí-lo por um Zalman Super Aero Flower.
03 Remova a pasta térmica antiga do processador com um pano macio ou um toalhete e em seguida coloque o retentor do novo dissipador. Para
tal, precisa de remover a placa. Aplique alguma pasta no processador e fixe o novo dissipador no respectivo suporte.
86 A B R I L 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Mude o visual do Windows XP e comece a usar uma interface nova em folha. A PCGuia revela-lhe funcionalidades extra para o sistema operativo
PCGUIA
Substitua e melhore a shell do Explorador do XP
Ligue um computador novo
com sistema Windows
e verá que não difere
quase nada de qualquer
outra máquina. Inicialmente, as
predefinições servem as suas
necessidades. No entanto, à
medida que consolida a sua
experiência da utilização do
Windows, começa a procurar
maneiras diferentes de fazer as
coisas.
O seu desejo de mudança
envolve, evidentemente,
a atracção estética sem
comprometer de forma alguma
a funcionalidade. Um visual
novo e moderno é revigorante
e pode até melhorar o modo
como executa as tarefas
do dia-a-dia.
Pode fazer pequenas
modificações, como alterar o
fundo do ambiente de trabalho
ou instalar um novo protector
de ecrã, mas a satisfação
é passageira. Seja ousado,
marque a sua posição e altere
a shell do Explorador do
Windows.
A escala da mudança
implementada por si depende
do programa que escolhe para
realizar a tarefa.
Alguns programas shell alteram
unicamente o aspecto e a
funcionalidade do Explorador
do Windows, enquanto outros
substituem-no por completo.
Precisa de decidir de quanto do
antigo Windows está disposto a
desfazer-se antes de começar a
fazer alterações.
Antes de continuarmos, convém
referir que modificar a shell do Windows representa uma
importante alteração do sistema.
Consulte as instruções da editora
do software antes de instalar
qualquer programa. Além disso,
certifique-se de que sabe como
remover o software.
Um novo exploradorSe não está demasiado
preocupado com o aspecto mas
pretende melhorar o modo de
funcionamento do computador,
experimente um gestor de
ficheiros alternativo. Em vez
do Explorador do Windows/O
meu computador, pode utilizar
um programa como o Ultra
Explorer (www.mustangpeak.
net) para gerir os seus ficheiros.
A disposição da barra de
ferramentas melhorada permite
mudar as vistas das pastas sem
ser preciso percorrer o sistema
de menus.
Há também a função Drop
Stack, através da qual é
possível colocar pastas numa
área provisória. Isto significa
que pode continuar a navegar
noutras pastas e ao mesmo
tempo trabalhar com itens
presentes na área Drop Stack.
A Microsoft incluiu o Media Center nas edições Home Premium e Ultimate do Windows Vista. Esta extensão da interface é perfeita para gerir os ficheiros multimédia digitais presentes no computador. No entanto, lá por utilizar o Windows XP não quer dizer que não a possa aproveitar. Existe uma extensão freeware chamada Media Portal (www.team-mediaport.com) que estende a interface do Windows e transforma o computador num sistema Media Center.O sistema de menus simples permite organizar os ficheiros de música, as fotos e os ficheiros de vídeo. Com o hardware certo instalado, pode ver filmes DVD e TV. Interrompa e grave
programas de televisão em directo e use o guia de programação electrónica para planear com antecedência o que pretende ver.O Media Portal abre também as portas a um mundo de entretenimento online. A interface contém ligações para numerosas transmissões de fluxos de vídeo. O Media Center foi concebido para um ecrã de grandes dimensões, por isso, se conseguir ligar o computador a um monitor ou televisor grande, tanto melhor. O Media Portal também é compatível com o comando à distância do Windows Media Center. Isto significa que pode controlar o programa sem abdicar do conforto da sua poltrona favorita.
Transforme a sua caixa do Windows XP num centro multimédia>
Reproduza ficheiros de música e vídeo com o Media Portal, uma elegante extensão freeware
Melhore a interface do Windows XP com esta extensão freeware "à la" Media Center
Superdicas>Quando alterar a shell do Explorador do Windows, siga cuidadosamente as instruções do programa, ou arrisca-se a não conseguir arrancar novamente com o sistema.
>
88 A B R I L 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Talvez queira experimentar
também um programa chamado
xplorer2 lite, disponível a
partir de www.zabkat.com. Este
programa apresenta uma vista
de painel duplo dos ficheiros e
pastas existentes no disco rígido.
Utilize um painel para lhe dar
uma visão geral, enquanto o
outro serve para navegar e
localizar aquilo de que precisa.
Uma função espectacular é a
capacidade para clicar em
todo ou parte do caminho de
um ficheiro a fim de saltar para
essa localização.
Interface renovadaCom a ajuda de um programa
de substituição da shell como
o Aston (www.astonshell.com),
pode dizer adeus ao velho
Windows. Uma vez instalado, o
Sejamos realistas – actualizar o seu computador para satisfazer os requisitos do novo sistema operativo não é tarefa fácil. Vai precisar de um processador rápido, 2 GB de RAM e uma boa dose de espaço no disco rígido se quiser tirar partido dele. Quase nos esquecíamos de mencionar o custo do software. Mesmo que opte por um computador novo mais barato, apenas recebe uma versão básica do Vista. Felizmente, há muitas maneiras de fazer com que o Windows XP imite o visual e a funcionalidade do novo sistema operativo. Aqui estão algumas dessas maneiras para se entreter. Os fundos do ambiente de trabalho não são problema.
Na verdade, visite o site do fotógrafo original do Windows Vista e veja o que está disponível. Pode arranjar uma barra lateral em www.desktopsidebar.com ou experimente utilizar os Yahoo! Widgets. Para o menu Iniciar, dê um salto a www.vistastartmenu.com. Não é exactamente igual ao do Vista, mas representa uma grande melhoria em comparação com o que o XP oferece. Outra função que pode adicionar ao XP é a pré-visualização da barra de tarefas. Depois de instalar o Visual Task Tips (www.visualtasktips.com), basta passar com o rato sobre o separador de um programa na barra de tarefas para o pré-visualizar.
Altere a interface do Windows XP para parecer o Vista
>
Com que então, quer o Windows Vista, mas não tem o hardware… Há outra maneira de o obter
Superdicas>Muitos substitutos da shell do Explorador oferecem uma melhoria no desempenho em relação ao seu equivalente do Windows. Escolha um dotado de uma interface minimalista e gráficos limitados para ajudar o seu computador a trabalhar mais depressa.
>
PASSO A PASSO
MELHORAMENTOS DA SHELL PARA O WINDOWS
03 O Folder Guide é uma extensão para um menu de contexto com clique do
botão direito do rato. Pode abrir as suas pastas a partir do Explorador do Windows, do ambiente de trabalho ou mesmo do botão Iniciar. Transfira-o de www.freeware365.com.
01 Foi sempre uma grande ironia ter de clicar em Iniciar para encerrar o computador. Com a
ajuda do Startbtn Renamer (www.geocities.com/startbtn), pode alterar o texto do botão Iniciar para o que muito bem lhe apetecer.
02 Quando prime a tecla Windows e Tab no Vista obtém uma vista 3D de todas as janelas
abertas. Para desfrutar de uma funcionalidade semelhante no Windows XP, experimente o WinFlip de http://winflip.stylekings.de.
>
seu ambiente de trabalho sofre
uma transformação. É certo que
vai continuar a reconhecê-lo
como Windows – o botão Iniciar
está lá, juntamente com a barra
de tarefas. Contudo, não é
inteiramente déjà vu.
Existe um relógio analógico no
canto superior esquerdo, bem
como outra barra de tarefas
no cimo do ecrã, que contém
botões que controlam o aspecto
e o comportamento do Aston.
A inclusão de um botão de
permuta rápida permite saltar
de volta para a shell normal
do Windows. A funcionalidade
global permanece largamente
intacta.
O Aston concentra-se no visual
e no toque da interface. Clique
no botão Theme Wizard para
personalizar outros aspectos da
interface, incluindo ícones e o
fundo do ambiente de trabalho.
Mudança radicalPode ir um passo mais longe
e dar ao Windows uma
remodelação completa usando
uma aplicação como o LiteStep.
Não só muda o aspecto da
interface, como também define
o ambiente no qual o LiteStep
opera. Por exemplo, não tem de
usar o explorer.exe como gestor
de ficheiros ou o notepad.exe
como editor de texto. Escolha
que programas pretende utilizar
durante a instalação.
Reinicie o sistema após
a instalação e o Windows passa
à história. Em seu lugar está
o LiteStep.
Ao contrário do Aston, as
diferenças não se resumem
unicamente ao ambiente
de trabalho.
Notará de imediato a
abordagem minimalista
adoptada. Não existem sistemas
de menus desnecessários.
Quando clica no botão Iniciar
encontra uma mão-cheia
de opções, sem ícones. Se
conseguir habituar-se a este
novo ambiente, verá que é muito
mais rápido e mais pronto a
responder do que Explorador
do Windows. Emprega menos
recursos do sistema ■
Máscaras e outras ferramentas>
Técnicas de fotografia simples, mas eficazes, e algum software ajudam-no a alargar horizontes
PCGUIA
Crie fotos panorâmicas
Existe uma coisa à qual tem de estar particularmente atento quando tira fotos sequenciais a uma determinada paisagem: não existem objectos em movimento. Imagine que está a fotografar uma paisagem e que passa um avião no céu, ou um
Há máquinas fotográficas
que oferecem uma
qualidade estrondosa,
mas nenhuma consegue fazer
milagres, razão pela qual
a maior parte das vezes a
imagem captada pela máquina
fotográfica não faz jus ao
objecto fotografado. Quantas
vezes se desiludiu porque
aquela paisagem não ficou tão
bem como imaginou que ficaria
depois de fotografada?
Uma fotografia é apenas
uma representação a duas
dimensões de uma imagem
real, portanto, a três dimensões.
Apesar de esta questão poder
ser resolvida até um certo
ponto, com a colocação de
outros objectos em diferentes
planos para ser criada a noção
de profundidade, existe uma
realidade que não se consegue
ultrapassar: o olho humano
tem um ângulo de visão muito
mais vasto do que as objectivas
Use o Stitcher para remover objectos em movimento entre as várias imagens
pássaro. Provavelmente, esse objecto vai aparecer na primeira foto, na segunda, na terceira e por aí adianta. Ou seja, no final irá ter uma panorâmica cheia de pequenos aviões. Este tipo de objectos nem é o mais problemático. Se há coisa que pode dar dores de cabeça na altura da montagem de uma panorâmica são nuvens em movimento. As colagens entre uma imagem e outra nunca ficam perfeitas.Existe uma ferramenta que ajuda a resolver esta questão. Chama-se Stitcher e possui um modo Stencil capaz de fazer pequenos milagres. Esta ferramenta poderá ser usada para manipular estes objectos nas várias fotos que compõem a panorâmica, ou criar efeitos para que no final consiga o resultado desejado. Funciona bastante bem nos casos em que uma imagem tem muito sol e a seguinte tem muitas sombras.
Dica>Se estiver a trabalhar com várias fotos ao mesmo tempo, ou a criar uma panorâmica grande, a visualização final poderá demorar a ser carregada. Carregue em CTRL + P para aceder a uma pré-visualização do resultado.
>
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SOFTWARE GUIAS PCGPCG
A B R I L 2 0 0 8 91
O novo Photoshop Elements 6
já consegue dar uma resposta
bastante boa para a montagem
de fotografias panorâmicas,
no entanto, se quer uma coisa
realmente bem feita, mais vale
apostar numa aplicação criada
especialmente para o efeito.
Avançamos com um nome:
RealViz Express 2.0, que pode
ser adquirido em www.realviz.
com. Este é o software que
vamos usar na explicação passo
a passo que mostramos na caixa
ao lado. Podemos garantir que
funciona, mas também avisamos
que não faz milagres. Antes
de tirar as fotos, verifique se a
configuração da sua máquina
fotográfica é a mais favorável
para o efeito. Isto porque, se
o material em bruto for de
qualidade, o resultado final será
bastante melhor.
Existem algumas câmaras
compactas que já têm um modo
ajustado à captação de imagens
panorâmicas. No entanto, é
sempre melhor optar por colocar
as definições da sua máquina
no modo manual. A maior parte
das imagens panorâmicas
refere-se a cenários cheios de
elementos arquitectónicos ou
campestres. Comece por mudar
o foco para manual e defina a
distância para infinito, de forma
a evitar que a máquina proceda
a focagem automática; poderá
arruinar o efeito pretendido.
Exposição com equilíbrio de brancosNão há um número específico de
imagens que tenha de tirar para
poder criar uma panorâmica.
Aconselhamos a não fugir muito
das cinco a 10 fotos. Lembre-se
de que as diferentes fotos têm
de ser tiradas sequencialmente
utilizadas. Mesmo que
utilize uma grande angular
ou uma lente “olho de peixe”
com uma câmara D-
-SLR, o enquadramento acaba
sempre por ser preenchido
por elementos indesejados e
a manipulação da imagem
feita pela lente acaba por
redimensionar todo o cenário a
captar, tornando-o menos real.
A resposta para todos estes
problemas está em fotografar
a imagem pretendida como
uma imagem panorâmica
expansível. Este processo está
longe de ser automático e para
ser feito exige que o utilizador
altere não só as definições da
máquina em uso, mas também
estude a forma como vai tirar
a fotografia. Ou seja, requer
planeamento. Feita a foto,
terá ainda de se preocupar
com um outro ponto essencial:
o tratamento em estúdio das
diferentes imagens.
A soma das partesSe o que pretende fotografar é
demasiado grande para caber
numa só fotografia, a opção
está em tirar várias fotos, mas
não ao acaso. As fotografias
panorâmicas conseguem resolver
a questão do espaço da melhor
forma; o único problema é
que exigem mais trabalho do
que as restantes. Comece por
tirar várias fotos à paisagem
pretendida da esquerda para a
direita, ou vice-versa.
Quando tiver apanhado
todo o cenário que pretende
fotografar, basta colar as
diferentes fotos umas às
outras para ter a tal imagem
panorâmica. Parece fácil mas
não o é com a maioria dos
programas de imagem usados.
Poderá criar camadas após camadas de panorâmicas horizontais a 360º no Stitcher até conseguir construir uma esfera, que pode depois ser manipulada
Superdica>Prima Ctrl+R na linha de comando para pesquisar o histórico dos comandos e copiar o comando para o cursor, o que ajuda bastante em comandos longos dos quais não se consegue lembrar.
>
PASSO A PASSO
COLAGEM COM O PHOTOSHOP ELEMENTS
03 Se tudo correr bem,
vai encontrar uma imagem panorâmica à sua frente, que poderá exportar como JPEG ou noutros formatos. O facto de o sistema ser automático torna-o mais propenso a erros, comparativamente a outras soluções especializadas, como o Stitcher, mas, no geral, resulta quase sempre.
01 No menu File do Adobe Photoshop
Elements 6 crie um novo projecto Photomerge. Defina a configuração para layout automático, ou escolha um dos layouts disponíveis. De seguida, proceda à importação da sua imagem.
02 O programa importa
automaticamente todas as imagens seleccionadas e começa a alinhá-las e misturá-las todas, nos bastidores. O processo deverá estar concluído em apenas alguns minutos, se usar meia dúzia de imagens.
>
e enquadradas, para
evitar trabalho de edição
desnecessário e ainda mais
complicado. Por exemplo, não
pode tirar a primeira foto de um
ângulo mais acima e a segunda
foto de um ângulo inferior,
porque a colagem será depois
mais difícil, e poderá não ficar
tão perfeita. Para além destas
questões de enquadramento,
existem dois factores muito
importantes a ter em conta:
o equilíbrio de brancos e a
exposição.
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SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Cinco dicas rápidas
>Quando estiver a tirar panorâmicas procure definir um modo que implique o mínimo de distorção possível.>Para fotos panorâmicas, mantenha--se fiel ao formato JPEG uma vez que ele mantém a informação EXIF. O Stitcher faz uso desta última para afinar o processo de composição.>Quando estiver a manipular o seu projecto panorâmico em 3D no Stitcher, usando o Quick Time VR pode adicionar pontos que funcionam como hiperligações para endereços ou outros projectos.>Proceda à equalização das imagens no Stitcher antes da renderização para se assegurar que os níveis de brilho são consistentes.>Guarde os grandes projectos de forma rápida e fácil no Stitcher. De seguida use o Batch Render para executar toda a mecânica atribuída ao projecto final.
>
Impressão perfeita>Mostre a sua obra de arte panorâmica ao mundoPor muito que queira, o seu monitor não estica para o deixar visualizar a sua foto panorâmica. Ou seja, a única forma de a partilhar, inteira, com o mundo é imprimi-la. Existem algumas impressoras jacto de tinta A4 da HP, como o modelo Photosmart E99 D7360, que oferecem grandes vantagens de impressão, ao suportarem a impressão de fotos panorâmicas, de raiz, em vários tamanhos. Também existe papel com 100 x 300 mm e com
215 x 610 mm. No entanto, quando usamos uma impressora jacto de tinta A4 estamos limitados a este último tamanho de papel. Imprimir duas folhas e colar a foto a meio, estraga toda a componente profissional para a qual trabalhou anteriormente. Há uma forma mais fácil de conseguir um bom resultado final. Faça o upload da sua foto panorâmica no site de um fabricante ou empresa que ofereça este tipo de serviço
de impressão. Consegue bons preços e trabalhos de qualidade. Um dos locais que mais gostamos é o www.photobox.co.uk. A qualidade de impressão é muito boa, os preços são atractivos e o tamanho do papel estende-se a outros formatos.Como serviço alternativo, esta empresa oferece também opções para molduras. Ou seja, a sua foto panorâmica pode chegar à sua porta já pronta para ser pendurada na parede.
À medida que vai fotografando
a paisagem, os níveis de luz
alteram-se naturalmente, o
que irá obrigar o sistema de
medição de luz da máquina
fotográfica a fazer ajustes. Para
evitar estas questões, configure
a sua câmara para o modo de
exposição manual e utilize a
mesma abertura e velocidade
para todas as imagens da
sequência.
Se a sua máquina não tiver um
modo de exposição manual,
faça uma nota mental das
configurações presentes
aquando da captação da
primeira imagem, por exemplo,
F/8 a 1/250 por segundo, e
ajuste os níveis de exposição
para a foto pretendida,
mantendo-os iguais para todas
as fotografias que tirar.
O exemplo anterior é válido
para os níveis de equilíbrio
de brancos. Uma máquina
fotográfica tende a ajustar este
valor consoante a imagem a
captar, logo, no caso de uma
panorâmica, isto pode significar
desequilíbrios na imagem.
Coloque esta funcionalidade
no modo manual e configure-a
para as condições presentes
na altura (sol, nevoeiro, tempo
encoberto, entre outros).
Certifique-se de que tudo está
em ordem, e dê azo ao seu
talento.
Planeamento tácticoSe segurar a câmara com
a mão, o movimento de
captação de imagem sofre mais
desequilíbrios.
No caso de uma foto
PASSO A PASSO
REMOVA TUDO O QUE ESTÁ A MAIS
03 Assim que der um duplo clique com o rato, a área por si destacada está
finalizada e aparecerá a amarelo. Clique com o botão direito para ter acesso a opções e renovar ou preservar o que está dentro ou fora do Stencial. Esta escolha irá afectar o resultado final.
01 No Stitcher, existe um modo especial Stencil que poderá activar a partir da caixa de
ferramentas principal, que se encontra à esquerda. Será aplicado um fundo azul à imagem que está a ser trabalhada. As colunas de sombra mostram-lhe os limites de cada uma das fotos.
02 Clique numa das fotos na barra de miniaturas que aparece no fundo do ecrã
para activar a imagem. O fundo azul irá ser removido desta área, o que significa que poderá aplicar o Stencil. Clique com o rato para o fazer.
>
isolada, esta questão não é
particularmente pertinente,
mas no que às panorâmicas
diz respeito, pode significar
um resultado final menos
perfeito. Use um tripé para
conseguir um enquadramento
semelhante para todas as
fotos. A plataforma da câmara
deverá estar o mais nivelada
possível. Se não tiver um tripé,
procure colocá-la numa posição
equilibrada.
Está pronto para tirar as
fotos. Não seja poupadinho.
Quando se tiram várias fotos
para no final se compor uma
panorâmica, a tendência é para
tirar o mínimo de fotos possível.
Este é um erro grave que pode
tornar todo o trabalho de
edição mais complicado. As
fotos digitais são grátis e não
existem custos de revelação
associados, como acontecia
antigamente. Aproveite este
facto. Tire várias fotos e
certifique-se de que a seguinte
cobre sempre cerca de 30%
da frame da anterior. Isto irá
facilitar a colagem. Procure
referências arquitectónicas,
por exemplo, para conseguir
acompanhar de forma mais fiel
o final da foto anterior. ■
A B R I L 2 0 0 8 93
04 As imagens panorâmicas são criadas no formato JPEG. O utilizador poderá alterar o tamanho da imagem sacrificando
a qualidade. Mantenha sempre a qualidade de imagem acima dos 85% se a quiser imprimir.
03 O Stitcher oferece ferramentas automáticas e manuais que permitem alinhar e ajustar a imagem panorâmica. Esta é
particularmente útil se a máquina fotográfica esteve desnivelada quando as fotos foram tiradas.
02 Está então na hora de começar a colar todas as fotos que tirou anteriormente. O programa dá-lhe várias opções, entre as quais
a automática, a semi-automática e a manual. Se estiver a dar os primeiros passos neste tipo de projectos, escolha a automática.
01 O primeiro passo que terá de seguir para dar início ao projecto de criação de uma foto panorâmica é importar todas as imagens
que irá usar para criar a composição final. O Sticther permite pré-visualizar as fotos e obter alguns detalhes, mas nós aconselhamos sempre a copiar todas as imagens que vai usar para uma pasta e transferi-las todas ao mesmo tempo.
A GRANDE IMAGEMPASSO A PASSO>
Um teste à plataforma é muito mais do que obter números elevados
PCGUIAPCGUIA
94 A B R I L 2 0 0 8
SOFTWARE GUIA PCGPCG
Teste a sua configuração
A B R I L 2 0 0 8 95
Quais são as verdadeiras
capacidades
do seu sistema?
Consegue quantificá-las? Qual
é a velocidade a que ela gera
polígonos no «Crysis», no «World
in Confilct» ou no «Company
of Heroes»? Neste número,
vamos revelar como identificar
o componente de hardware
responsável por tornar o PC mais
lento e explicar a diferença que
pode fazer a substituição de
determinado componente.
O benchmark é a solução. Não
só lhe garante números de fazer
inveja aos seus amigos como pode
ajudá-lo a encontrar problemas
na configuração e a perceber se
tem as definições correctas para
tirar o máximo do computador
enquanto joga. O benchmark é
ainda uma forma muito adequada
de comparar a sua plataforma
às novas configurações que
aparecem no mercado e de
saber se valerá a pena adquirir
determinados upgrades ou renovar
por completo a máquina.
Existem dois tipos de benchmark:
os testes reais e os sintéticos.
Num mundo real, seria possível
testar a configuração com uma
única aplicação que faria uma
simulação do uso que o leitor faz
dela. No entanto, precisamos de
uma suite de benchmarks para
testar todos os componentes
adequadamente.
A escolha de um benchmark não
é fácil. Existem várias opções
profissionais, e alguns dos jogos
mais utilizados têm sistemas de
benchmarking embutidos que
permitem testar as capacidades
gráficas da configuração. Esses
sistemas de teste são simples.
Geralmente, implicam apenas
premir um botão e ver o jogo
gerar os gráficos – um processo
necessário para testar a máquina.
Se falhar tudo o resto, existem
opções de terceiros, como o
Fraps, que grava o número de
frames executadas em qualquer
jogo, para poder optimizar
a plataforma e garantir a
preparação do seu computador
para as exigências.
Visto ao microscópioA maioria dos testes a
componentes individuais é, por
natureza, um processo que recorre
a vários elementos de hardware,
já que isolar um componente
específico é um pouco como violar
a ideia geral de como um PC
funciona. Além disso, é complicado
isolá-lo adequadamente. No
entanto, é possível encontrar a
importância de cada um dos
componentes no funcionamento do
sistema. O Super PI, por exemplo,
acede à memória e ao sistema
operativo, mas é um teste tão
abstracto que pode recorrer a
ele para comparar processadores
ou arquitecturas em diferentes
plataformas.
Existem muitas aplicações para
Estamos a fazer benchmark no «Crysis» e a testar o CPU e o GPU separadamente
O benchmark ajuda a encontrar problemas na configuração e a perceber se as definições estão correctas
testar o CPU que vão deste
simples testes de descompressão
até tarefas de compilação
de sistema operativo. Mas
apenas algumas devem ser
mencionadas neste artigo. Os
primeiros conjuntos de testes (e
pode encontrá-lo na versão mais
recente do SiSoft Sandra) são o
Dhrystone e o Whetstone. Tanto
a Intel como a AMD declinam os
resultados destes testes, já que
é relativamente simples fazer
batota. Porém, os resultados são
relevantes e demoram pouco
tempo.
O teste Processor Multi-Media
do Sandra é um indicador mais
adequado do verdadeiro poder
de um processador. Mas nos
dias que correm o teste mais
interessante para o CPU é o
benchmark embutido no jogo
«Crysis». Há uma ferramenta
que torna o processo de teste
no «Crysis» muito mais simples.
Para aceder a todas as opções
disponíveis, vá até à directoria
de instalação do jogo e execute
o ficheiro BenchmarkCPU.BAT.
Relaxe e olhe para o ecrã – vai
gostar do que vê.
Melhorar a memóriaExistem muitas ferramentas
desenhadas para testar e fazer
benchmark ao subsistema de
memória. As mais rigorosas
foram desenhadas de forma a
serem utilizadas em disquetes de
arranque em DOS. Existem outras
que são executadas a partir do
Windows. Para a grande maioria
dos utilizadores, as opções
baseadas em DOS poderão ser
demasiado complexas, a não
ser que procure erros graves nos
módulos de memória. Para um
bechmarking normal, o SiSoftware
Sandra é o conjunto de testes
de que precisa (especialmente
desde que a Lavalys deixou de
desenvolver o Everquest).
Os testes à memória são uma das
melhores formas de encontrar
o caminho certo para perceber
se está a tirar o máximo
proveito do seu sistema e se as
alterações que levou a cabo no
BIOS tiveram realmente algum
efeito no comportamento da
configuração. Vai encontrar os
testes de benchmark de memória
no separador Benchmarks. Basta
carregar em F5 para dar início
aos testes.
Um outro componente que deverá
querer testar é o disco rígido.
Vamos desde já responder à
sua pergunta: sim, existe essa
possibilidade no Sandra. O teste
é feito recorrendo também ao
sistema operativo, pelo que os
puristas poderão preferir uma
opção mais profissional, como
a HDTach (www.simplisoftware.
com). Se quiser ter uma ideia das
condições dos seus discos rígidos,
o Sandra está à altura do pedido.
Se quiser utilizar o HDTach, vai
precisar de limpar o disco por
completo para fazer os testes
de escrita, muito embora não
seja necessário fazê-lo para o
benchmark à leitura.
Uma das coisas mais importantes
a verificar quando estiver a
fazer testes de benchmark a
componentes tem que ver com o
processo de certificação de que
a máquina não está a ser sujeita
a outras tarefas enquanto está a
desempenhar o teste. Assim, não
navegue na Internet nem escreva
e-mails enquanto o computador
está a executar o benchmark, ou
os resultados vão ser falseados.
E, como já sabemos, o que se
procura são resultados repetidos
e confiáveis.
Uma imagem geralO que o leitor quererá testar
com maior frequência (para
posteriormente facultar os
resultados aos seus amigos)
deverá ser a placa gráfica.
Testar a plataforma gráfica
isoladamente é difícil e devido
à forma como os títulos mais
recentes são programados; é
um teste que não teria grande
interesse. A capacidade de gerar
polígonos é importante, mas, na
perspectiva dos jogadores, deve
ser colocada no contexto do
desempenho do resto do sistema.
Além disso, a melhor forma de
fazer o benchmark a um jogo
é executá-lo e ver a frame rate obtida.
Por que razão são as frame rates tão importantes? Porque
representam quão suave e fluido
o jogo lhe é apresentado, e, como
consequência, a forma mais ou
menos agradável como o pode
jogar. Quanto a isso, existem
algumas questões que devem
ser abordadas. A primeira tem
que ver com o facto de os filmes
terem uma frame rate baixa, de
24fps. Isto produz uma ideia de
movimento muito realista para
quem olha para o ecrã, mas é
um valor muito baixo se quiser
interagir com o que se passa no
monitor. Para a maioria dos jogos,
procure sempre uma frame ratemínima de 30fps. Se quiser ter
alguma hipótese de vencer os seus
amigos num first person shooter, o
número mágico é 60fps.
O Sisoft Sandra é uma boa opção para testar componentes individuais. Certifique-se de que está a tirar todo o desempenho do hardware
O WiC consegue levar até ao limite mesmo as configurações mais actuais
PCG
96 A B R I L 2 0 0 8
SOFTWARE GUIA PCGPCG
A Futuremark (que a título de curiosidade se chamou um dia MadOnion) é uma empresa que poliu de tal forma os seus benchmarks que se tornou numa referência para a comunidade de jogadores. O benchmark em questão é o 3Dmark06. É um teste particularmente exigente, pelo que se conseguir obter um bom resultado com ele, então pode ter a certeza de que a sua plataforma está preparada para correr adequadamente os jogos de hoje e de amanhã.De facto, a notoriedade deste benchmark é tão grande que já foi mencionado tanto pela Nvidia como pela ATI – ambas as empresas optimizaram os seus controladores para obterem melhores resultados neste benchmark. Tal facto foi descoberto
O futuro do benchmark>
Índice de experiência do WindowsO sistema operativo Windows Vista pode não ser perfeito, mas tem um sistema de verificação que avalia se o seu sistema está à altura dos jogos e aplicações mais recentes.Depois de um teste rápido ao sistema, vai ver que ele lhe indica uma série de valores entre 0 e 5.9. O valor final é igual ao resultado mais baixo do índice de qualquer dos componentes individuais – o que indica à partida qual o problema na sua máquina. É uma ideia bem pensada, mas o sistema de resultados nem sempre funciona bem, pois já vimos muitas configurações que não conseguem processar jogos a resoluções elevadas conseguirem resultados de topo neste sistema de classificação.
>
Aquando da medição da frame rate de um jogo, deverá acabar
com um número médio, obtido
durante um período de tempo. Esta
média deverá equilibrar situações
de grandes picos de frames ou
decréscimos acentuados, mas
poderá esconder momentos em
que a frame rate é tão baixa que
torna o título não jogável. Essa é a
razão pela qual deverá apontar
para 60fps.
Existe um número crescente de
jogos que incluem uma ferramenta
de benchmark embutida, que
mostra parte desse jogo e faz as
contas às frames à medida que a
acção se desenrola. Estas secções
do jogo podem ser especificadas
pelo utilizador (gravando demos).
Também é possível recorrer às
secções gravadas pelas editoras
dos jogos. A forma como estes
benchmarks são executados
varia de jogo para jogo. Alguns
necessitam que o utilizador
recorra a uma consola, outros são
executados em separado do jogo
principal. Por ora, existem cada
vez mais demos para benchmark
integradas nas interfaces dos jogos.
Benchmark nas suas mãosSe o seu jogo preferido não
tem qualquer ferramenta para
Esta é a ferramenta de benchmark embutida no
jogo WiC
benchmark, há outra opção, o
FRAPS (www.fraps.com), que
pode ser utilizado para captar
screenshots e gravar vídeos. Ao
preparar uma tecla de atalho no
separador FPS, pode dizer ao
programa quando ele deverá
começar a mostrar as frames por
segundo e quando gravar os
dados para depois poderem ser
consultados. Em alternativa, abra os
números no notepad e consulte-os lá.
A ideia geral quando estiver a
usar o FRAPS como benchmark
é encontrar um método comum
em vários testes, para que
seja mais simples comparar
resultados. Faz sentido gravar
as frame rates durante um longo
período de tempo para reduzir
o impacte de algumas anomalias
que poderão alterar a média.
Além disso, este teste mais longo
também contribui para eliminar
o problema da replicação. É
possível replicar exactamente os
mesmos movimentos num jogo,
mas variações de apenas alguns
milissegundos têm consequências no
número final obtido no benchmark. Quanto mais tempo demorar o
teste de benchmark, melhor.
Um dos factos a que deve tomar
atenção é que os jogos para
multijogador são particularmente
difíceis de sujeitar a benchmark, já
que contam com muitas variáveis
das quais o leitor não tem qualquer
controlo. Imagine que, no primeiro
teste, tem 16 personagens ao
pé de si, em lutas que implicam
muito poder gráfico. No segundo
teste, na mesma área, já são
apenas quatro personagens e
nem sequer estão a lutar – estão
paradas. É impossível prever este
tipo de situações. Além disso, há
complicações acrescidas, como
sejam os lags dos servidores e as
questões de falhas técnicas na
rede. Todas estas variáveis podem
prejudicar o benchmarking, pelo
que estará mais bem servido com
um benchmark sintético, como o
3Dmark06.
Seja quando estiver a tentar
encontrar um problema de
hardware específico ou a verificar
se está a utilizar as definições da
sua máquina em todas as suas
capacidades, o benchmark é um
método muito útil. ■
O Index Futuremark não representa muito sozinho, mas faz sentido quando comparado
online com outros resultados
Quer saber que componente está a ser mais forçado pelo Vista? Execute este teste
apenas e só quando o nome da aplicação foi alterado – uma altura em que os drivers não sabiam que ela estava a ser executada – o que teve como consequência variações grandes de valores entre testes.O que resultou desta situação? Um golpe rude no coração de benchmarks sintéticos (mesmo deste, que utiliza código de jogos verdadeiros). No entanto, ambas as companhias perceberam as consequências nefastas que poderiam advir das suas acções e pararam de alterar os drivers.A Futuremark produziu sempre versões gratuitas de
Já vimos este ecrã mais de 5000 vezes na redacção no último ano
benchmarks, pelo que é fácil comparar o desempenho da sua máquina ao dos seus amigos. Para mais detalhes, vá a www.futuremark.com e faça o download da Basic Edition.
O Lost Planet impõe muito esforço no hardware, já que implica a gestão de muitos polígonos
98 A B R I L 2 0 0 8
SOFTWARE GUIA PCGPCG
Inicie um tratamento de desintoxicação ao seu computador. Verá que os fracos desempenhos e os lentos tempos de resposta vão passar a fazer parte do passado
PCGUIA
Lembra-se dos bons e velhos
tempos, quando o seu PC
conseguia abrir aplicações
e executar tarefas enquanto
o diabo esfrega um olho? É
provável que depois de algum
tempo, as coisas já não funcionem
assim tão bem. No mundo dos
PCs o tempo de uso não mata,
mas mói. Com isto queremos
apenas alertá-lo para uma
coisa: a sua máquina até pode
estar impecável por fora mas, no
interior, a conversa é outra.
O seu sistema já não é
exactamente o mesmo que era
no dia em que o desempacotou
e ligou pela primeira vez.
É normal que, com o tempo
vá registando quebras de
desempenho, tempos de resposta
mais fracos, comportamentos
irregulares, ou seja, é normal
que se vá apercebendo de
que existe um declínio gradual
do funcionamento. Todos estes
sintomas são indicadores que
o Windows necessita de um
estimulante. O tempo e o uso
pôs à prova o seu disco rígido,
e algumas das actividades
mais comuns, como a instalação
e remoção de aplicações e o
descarregamento de ficheiros,
acabam por fazer mossa e cansar
o seu sistema.
Somos muito melhores a adicionar
programas novos aos nossos PCs,
do que a remover os itens de que
já não precisamos. Até porque,
mesmo que tenha desinstalado
um item ocasional, aqui e ali, esta
remoção nunca é conseguida a
100%. Isto faz com que existam
sempre resíduos de ficheiros
apagados na sua máquina, que
ocupam espaço e desestabilizam
o sistema. E estes despojos vão
desde simples pastas inócuas, até
a entradas dentro do Registo.
Existe outro problema que surge
por arrasto. Prende-se com a
quantidade de espaço em disco
que vai sendo progressivamente
“engolida”. Por quem, ou pelo
quê? É isso que vamos explicar de
seguida.
Uma lufada de ar frescoEstas são apenas algumas das
razões pelas quais o seu PC não
está a funcionar tão agilmente
como quando o comprou. É
sabido que as especificações
de hardware têm uma palavra a
dizer sobre tudo isto. No entanto,
é perfeitamente possível proceder
a melhorias significativas no
desempenho sem fazer quaisquer
alterações à sua configuração
actual de hardware.
Pode melhorar o desempenho
global removendo ficheiros
antigos, limpando o sistema e
optimizando as configurações.
A aplicação das técnicas que
vamos explorar nas páginas
seguintes ajudará a manter o
seu computador vigoroso e a
funcionar sem problemas. Está na
hora de refrescar o seu PC.
Assim que acabar de revitalizar
o seu sistema, é provável que
precise de aplicar estas técnicas
num futuro próximo. Apesar de
Referências>MoveOnBootwww.snapfiles.com/get/moveonboot.html>Free Registry Cleaner 1.6www.eusing.com>TweakNow RegCleaner Standardwww.tweaknow.com/RegCleaner.html>DLL Toyshttp://jp-bridge.com>Spybot Search and Destroywww.safer-networking.com>Ad Awarewww.lavasoft.de>AVG Anti RootKit Freehttp://free.grisoft.com>Folder Sizehttp://foldersize.sourceforge.net>Disk Defragwww.auslogics.com/en
>
114 Acabar com os dados indesejados■ Liberte espaço no seu disco rígido através da remoção de programas e dos seus ficheiros associados. Faça depois cópias de segurança dos seus ficheiros e faça correr o programa Disk Cleanup.
116 Dicas de limpeza intensiva■ Limpe o seu ambiente de trabalho, explore o Registo, procure entradas perdidas e remova programas escondidos e drives indesejadas.
120 Lide com o spyware■ Não deixe que o spyware adicione software desnecessário ao seu PC. Descubra seis formas, à prova de falha, para limpar o Windows.
Índice
PCG
100 A B R I L 2 0 0 8
ESPECIAL PC
não haver nada de mal com a
limpeza habitual da Primavera,
verificará que há menos trabalho
a fazer se levar a cabo este
processo de manutenção de
forma regular. O Windows vem
com algumas ferramentas que o
ajudarão a manter o seu PC sob
controlo. Contudo, quando o seu
sistema operativo ficar aquém do
esperado, aconselhar-lhe-emos os
melhores add-ons para a tarefa
em causa. Se esta temática lhe
está a chamar atenção e está a
rever-se nas situações expostas,
então está provavelmente na hora
de começar.
Ponha o seu PC como novo
102 A B R I L 2 0 0 8
PCG
ESPECIAL
Como ordenar a confusãoOrganize o processo de arranque da sua máquina e altere as configurações do sistema para libertar espaço no disco rígido
Ao remover programas
antigos não estará apenas
a libertar espaço em disco.
O facto de eles saírem da sua
máquina terá um impacte positivo
noutros recursos do sistema.
Existem aplicações que estão
configuradas para se executarem
automaticamente aquando do
arranque do Windows, algo que
compromete sempre o desempenho
do seu sistema. Caso verifique que
o processo de arranque do seu PC
está cada vez mais lento, pode ser
esta uma das causas. O local para
começar o processo de limpeza é
justamente junto das aplicações já
instaladas.
Se tem um disco rígido grande, é
provável que já o tenha cheio com
todo o tipo de programas. Como
em qualquer outra limpeza geral,
não vale a pena ser sentimental. Um
programa que não usou nos últimos
meses pode ser dispensável. Para
uma demonstração rápida, clique
em Iniciar, Todos os programas. Se o
resultado for um leque inesgotável
de programas, em cascata, então é
provável que tenha algum trabalho
pela frente.
Para confirmar esta possibilidade,
vá até Adicionar/Remover
Programas no Painel de Controlo e
examine a lista de itens instalados.
No canto superior direito verá a
ordenação da caixa de listagem.
Duas das opções ajudá-lo-ão a
determinar o que vale a pena
manter e o que pode descartar.
Comece pela frequência de
utilização. Conseguirá visualizar
quais os programas que raramente
ou apenas ocasionalmente utiliza.
Para o ajudar a decidir, seleccione
a data da última utilização, na
caixa de listagem. Agora que sabe
exactamente quando foi a última
vez que fez uso de uma aplicação
instalada, está preparado para
tomar uma decisão sobre se
pretende guardá-la ou removê-la.
Rotinas de desinstalação benéfi casApesar de a opção Adicionar ou
Remover Programas ser a forma
mais segura de eliminar as suas
aplicações, não é a maneira mais
eficaz de o fazer. Algumas rotinas
de desinstalação são melhores do
que outras na remoção de toda a
informação. Os ficheiros DLL e as
entradas do Registo são apenas
alguns dos itens que podem ser
deixados para trás. Há também
ocasiões em que um programa de
remoção não corre de acordo com
o plano.
Quando uma desinstalação
falha devido a um erro existem
consequências. Geralmente,
consegue ver a designação do
programa que não foi removido
como deve ser na opção Adicionar
e Remover Programas, mas não
consegue removê-lo de lá. A única
forma de eliminá-la é editar o
Registo.
Clique em Iniciar, Executar e escreva
regedit para abrir o Editor de
Registo. Procure por HKEY_LOCAL_
MACHINES\SOFTWARE\Microsoft\
Windows\
CurrentVersion\Uninstall. É aqui que
pode encontrar detalhes dos itens
que fazem parte da lista Adicionar
Tome precauçõesAO DETALHE
Uma limpeza ao seu PC fará maravilhas que o utilizador poderá comprovar quase de forma imediata. Contudo, um movimento em falso pode custar-lhe várias horas de dor de cabeça. Se eliminar um item errado, poderá deixar o seu sistema instável ou, pior ainda, incapaz de reiniciar. Antes de iniciar qualquer tipo de manutenção intensiva, é boa ideia fazer cópias de segurança dos seus dados.A quantidade de informação que conseguirá guardar em cópias de segurança vai depender do tipo de suporte de armazenamento que tem disponível. Se está a trabalhar com CDs e DVDs graváveis, escolha cuidadosamente o que precisa. Se tiver um dispositivo com uma capacidade grande, tal como um disco rígido externo, pode simplesmente copiar tudo para lá. Se
utilizar uma ferramenta de backup, poderá seleccionar e fazer cópias de segurança de dados e configurações. Quem tem o Windows Vista pode utilizar as ferramentas de arquivo incorporadas no Sistema Operativo.O seu ficheiro de backup deverá apenas ser utilizado como um último recurso. Se as coisas derem para o torto, em resultado das suas acções de limpeza, tente o Restauro do Sistema. São criados automaticamente pontos de restauro a cada 24 horas, mas crie um manualmente antes de proceder a quaisquer alterações. Encontrará o Restauro do Sistema sob Acessórios, Ferramentas do Sistema em Todos os Programas. Seleccione “Crie um ponto de restauro”. Introduza uma descrição, por exemplo, “Antes da limpeza” e clique depois em Criar. Se mais tarde
>
Faça cópias de segurança dos dados existentes e não corra riscos
ficar aflito, ainda poderá reiniciar o Windows, a partir deste ponto de restauro. Se o pior acontecer e o Windows não iniciar normalmente, não entre em pânico. Pressione em [F8] enquanto o
seu PC tenta reiniciar e aceda ao menu das opções Avançadas do Windows. Uma das suas escolhas será Última Configuração Correcta. Seleccione esta opção para utilizar o seu ponto de restauro.
Se se entusiasmar com a desintoxicação do seu PC, poderá precisar de fazer o Restauro do Sistema
ou Remover Programas.
Cada uma das aplicações
instaladas terá a sua própria sub--key. Se não a conseguir ver de
imediato, verifique o conteúdo de
cada chave para o conseguir fazer.
Após ter localizado o programa
cujo nome pretende remover, clique
no botão direito do rato sobre a
sub-key e escolha Apagar. Regresse
a Adicionar/Remover Programas.
Verá que o item já não está lá.
Quer tenha removido o programa
automática ou manualmente, existe
sempre a possibilidade de ter
deixado para trás alguns ficheiros,
ou uma pasta na directoria de
ficheiros do programa. Esta é
uma área do sistema que se
tornará maior, se não remover
frequentemente, à mão, os itens
antigos. Abra o Meu Computador
e siga até à directoria Programas,
na drive C.
Não fique surpreendido se vir
nomes de pastas relacionadas com
itens que já removeu há bastante
tempo. Parte deste processo
de limpeza passa exactamente
104 A B R I L 2 0 0 8
PCG
ESPECIAL
por apagar os resíduos de
programas e aplicações que já
foram removidas anteriormente
através da função Adicionar/
Remover Programas. Nem todas
as aplicações serão listadas pelo
seu próprio nome. Algumas pastas
transportam consigo o nome do
fabricante. Necessitará de fazer
uma verificação redobrada do
conteúdo das pastas antes de
apagá-las.
Remoção de fi cheirosFeita a manutenção da área
reservada às aplicações, está na
altura de virar a sua atenção para
os outros ficheiros do seu disco
rígido. Comece por utilizar uma
das ferramentas facultadas pelo
próprio Windows, a Limpeza do
Disco. Pode aceder a este item
através das propriedades do disco,
em O Meu Computador. Quando
executar a ferramenta, esta irá
proceder à análise do disco, um
processo que demora algum tempo.
Depois de esta tarefa ter sido
concluída, conseguirá visualizar
as diferentes áreas do seu disco.
Junto a cada categoria estará
a indicação da quantidade de
espaço que pode ser recuperado
com a sua eliminação. Seleccione
separadamente cada item para ter
acesso a mais informação sobre o
que vai ser removido.
Uma das opções que não está
seleccionada por defeito denomina-
-se Comprimir ficheiros antigos.
Esta opção permite-lhe arquivar
alguns ficheiros que não utilizou
ultimamente. Certifique-se apenas
que Comprimir ficheiros antigos está
seleccionado e clique depois em
Opções. Aqui pode ajustar tempo
limite a partir do qual os ficheiros
podem ser comprimidos.
Existe uma categoria na lista que
não lhe conseguirá dar uma leitura
correcta em termos de espaço: a
dos Ficheiros Temporários. Qualquer
item que tenha menos do que uma
semana é ignorado pela Limpeza
do Disco. Mesmo se esperar e
utilizar a ferramenta no espaço de
uma semana terá sempre de jogar
um pouco à “apanhada”.
A resposta é remover estes ficheiros
temporários manualmente. Clique
em Iniciar, Executar, escreva
%temp% e depois pressione [Enter].
Isto dar-lhe-á um acesso rápido
à pasta de ficheiros temporários.
A partir daqui poderá apagar
manualmente ficheiros e pastas.
É provável que possa ter problemas
ao remover alguns dos itens que
o Windows julga estarem “em
utilização”. Neste caso, terá apenas
de reiniciar o seu computador
em modo de segurança e
tentar apagá-lo novamente. Em
alternativa, existe uma ferramenta
inteligente que pode executar
e que assinala um ficheiro que
está em utilização, apagando-o
automaticamente da próxima vez
que reiniciar o seu sistema. Chama-
-se MoveOnBoot e está disponível
em www.snapfiles.com/get/
moveonboot.html.
Mais dicas de limpeza do discoO separador Mais Opções alarga
o leque de escolhas quando toca
a limpar o seu sistema. Juntamente
com as aplicações indesejáveis,
pode remover partes do Windows
XP que nunca utiliza.
Em Componentes do Windows, clique
em Limpar. Active uma categoria
e clique de seguida em Detalhes
para ver mais informação sobre esse
item. Limpar a caixa de verificação
associada aos itens, implica a sua
remoção do PC. Neste passo, tenha
algum cuidado, particularmente no
que diz respeito aos Serviços de
Funcionamento em Rede.
Desinstalar componentes errados
pode impedir que determinadas
áreas do seu sistema funcionem
correctamente. Também não vale a
pena limpar a caixa de verificação
relacionada com o Internet Explorer
e o Windows Media Player, pois
estes itens não serão desinstalados.
Apenas removerá a visualização
dos seus atalhos.
Como já lidámos com as
aplicações, salte os Programas
Instalados e passe para o Restauro
do Sistema. Clique em Limpar e
estará pronto para remover tudo,
excepto os pontos de restauro mais
recentes do seu sistema. Ao clicar
em Sim para apagar os pontos
de restauro, torna-se importante
PASSO A PASSO
LIMPEZA AUTOMÁTICA DO DISCO
03 Abra o Tarefas Agendadas no Painel
de Controlo e adicione uma nova tarefa. Clique em Procurar e localize o seu atalho, acabado de criar, para o ficheiro. Complete o Assistente de Tarefas agendadas e configure o tempo e a frequência com que esta limpeza terá lugar.
01 Clique em Iniciar, Executar, digite
cmd e carregue em [Enter]. Na prompt digite cleanmgr /sageset:100. Na caixa de Limpeza do Disco assinale os itens que quer limpar automaticamente e depois clique em OK quando tiver terminado.
02 Esta configuração que acabou de criar
será guardada no Registo. De seguida, crie um atalho para esta configuração a partir da pasta do Windows usando como linha de comando cleanmgr /sagerun:1000. Identifique o seu atalho com um nome facilmente reconhecível.
>
configurar as definições futuras do
Sistema de Restauro. Vá a Sistema
no Painel de Controlo e seleccione
o separador Sistema de Restauro.
Verá a listagem de todas as suas
drives disponíveis.
O problema com o Sistema de
Restauro é que este monitoriza
todas as suas drives, mesmo que em
algumas delas não esteja instalado
nenhum sistema operativo. Isto é
inútil, se estiver a utilizar um disco
rígido ou uma partição do mesmo
exclusivamente para o arquivo e
armazenamento. Para a drive C,
certifique-se de que está activada,
e clique em Definições. Utilize a
régua para reduzir a quantidade
de espaço destinado aos pontos
de restauro e depois clique em OK.
Posteriormente, seleccione qualquer
uma das outras drives listadas e
clique em Definições. Verifique
a opção Desligar o restauro de
sistema nesta unidade e depois
clique em OK.
Sempre que procede à limpeza
de uma grande quantidade de
ficheiros e aplicações, o seu disco
rígido fica fragmentado. Os blocos
de informação, que são afinal os
resquícios dos itens no PC, serão
espalhados pelo seu disco, o
que pode conduzir a atrasos no
desempenho de tarefas, enquanto o
Windows procura a informação que
necessita.
Utilizar um desfragmentador de
disco, como o AusLogics Disk Defrag,
melhorará as respostas do seu
PC. O leitor verá que a utilização
desta ferramenta é preferível à do
Windows porque é bastante mais
rápida.
106 A B R I L 2 0 0 8
PCG
ESPECIAL
Pôr as mãos na massaEstá na hora de levar o processo de limpeza às entranhas do Windows
O maior papão para
os utilizadores são os
intermináveis tempos
de espera que precedem a
execução de tarefas. O processo
de desfragmentação que vimos
está longe de resolver totalmente
a questão. Para obter resultados
ainda melhores, é tempo de olhar
para as suas aplicações.
As demoras nos arranques são
causadas pelos programas que
estão configurados para correr
quando o Windows se inicia.
O conjunto de ícones que vê na
área de notificação é a prova
disso. Muitos destes programas
podem ser configurados para
que não se executem no arranque
do Windows. Contudo, em vez
de perder tempo alterando-os
individualmente, pode fazer
tudo de uma só vez utilizando a
ferramenta de Configuração do
Sistema.
Clique em Iniciar, Executar, escreva
msconfig e pressione Enter. Mude
para o separador Arranque. Cada
item que vê é um programa ou
um processo que está configurado
para correr no arranque. Quanto
mais longa for a lista, mais lentos
serão os tempos de arranque.
Limpe a caixa de verificação de
um item para evitar que o mesmo
seja executado.
Fica ou vai?Os itens relacionados com a sua
impressora ou com o seu software
de gravação de CD/DVD podem
todos deixar de estar assinalados.
Mesmo que desactive todos os
itens relacionados da lista, ainda
conseguirá imprimir. Também não
necessita de nenhum media player a correr no arranque. Se precisa
de utilizar este tipo de programa,
pode abri-lo, quando necessitar, a
partir do menu Todos os Programas.
Qualquer coisa que esteja
relacionada com o seu software de segurança deve ser deixada
bem sozinha. Não corra nenhum
risco no que diz respeito a este
tipo de programas. A lista também
conterá alguns itens com nome
desconhecido. Se existir algum que
não se lembre a que corresponde,
efectue uma pesquisa no Google,
o que lhe permitirá obter uma
explicação sobre o item em causa.
Embora a caixa de verificação
correspondente aos itens já não
apareça seleccionada, manter-se-
-á na lista sob o separador Iniciar.
Isto significa que pode reactivar
um item em caso de necessidade.
No entanto, alguns itens aqui serão
sempre supérfluos. Em vez de ficar
com uma lista longa, pode utilizar
o editor de registo para remover
itens desnecessários. Veja em
Localização sob o separador Iniciar
para ver a chave exacta que
necessitará para editar o registo.
Será habitualmente em HKEY_
LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\
Microsoft\Windows\
CurrentVersion\Run.
No painel da direita, verá os
nomes de todos os programas que
aparecem no msconfig. Clique com
o botão direito do rato em alguns
daqueles que pretende remover
e escolha Eliminar. Pode também
ter necessidade de verificar esta
localização para os itens: HKEY_
LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\
MICROSOFT\SharedTools
\MSConfig\startupreg.
O Registo pode ser utilizado
para lidar com itens específicos
do Windows. É importante saber
o que está a editar, sob pena de
apagar alguma coisa que pode
ser necessária. Por exemplo, pode
utilizar o registo para editar a lista
de URL que aparece na barra de
endereços do seu pesquisador.
Vá para HKEY_CURRENT_USER\
Software\Microsoft\Internet
Explorer\ TypedURLs. No painel
da direita, clique no botão direito
do rato e apague os URL que não
quer manter visíveis.
PASSO A PASSOATALHOS NO DESKTOP
03 Clique no botão direito do rato no Ambiente de trabalho e escolha Dispor Ícones Por.
Execute o Assistente de limpeza do Ambiente de trabalho. Serão visualizados todos os atalhos que estão no Ambiente de trabalho. Deixe a caixa seleccionada, junto de cada item que pretende remover do seu sistema.
01 É muito simples tornar o seu Ambiente de trabalho num local de despejo em massa de
ficheiros descarregados e de atalhos. Pode, pelo menos, usar o Assistente de Limpeza do Ambiente de Trabalho para se livrar dos velhos atalhos. Precisará de escolher os outros ficheiros manualmente.
02 Olhando para a quantidade enorme de ficheiros do seu Ambiente de trabalho, pode
ser difícil decidir o que apagar. Parecer-lhe-á fácil gerir estes itens na vista da pasta. Em Meu Computador vá a C:\documents and settings\nome de utilizador\Ambiente de trabalho.
>
Cinco dica rápidas>No menu Todos os programas, na pasta Arranque, remova todos os atalhos.>Quantos mais utilizadores tiver no seu PC, mais espaço será ocupado no disco. Apague as contas de todos os que já não utilizam o PC.>Quando desinstala um programa, não preste muita atenção aos avisos acerca dos ficheiros partilhados, pois estes raramente causam problemas.>Se o seu disco é NTFS está preparado para utilizar a compressão de ficheiros para salvaguardar espaço. Vá para as propriedades avançadas de uma pasta ou ficheiro para as comprimir.>Uma reinstalação do Windows libertará espaço do disco. Uma formatação antecipada ajudá--lo-á a libertar-se de ficheiros desnecessários.
>
108 A B R I L 2 0 0 8
PCG
ESPECIAL
Técnicas avançadas de depuraçãoAO DETALHE
Quando uma instalação corre mal são deixados para trás os mais variados itens no seu sistema. Já vimos como lidar com o teimoso Adicionar/Remover programas e com a pasta dos programas. Contudo, se for um pouco mais fundo, encontrará ficheiros à espreita no Windows, alguns dos quais são responsáveis pelas mensagens de erro que está a receber neste momento. Os resquícios à volta do seu sistema incluirão ficheiros DLL. Estes são muitas vezes deixados para trás, mesmo que uma desinstalação corra bem. Identificar ficheiros redundantes é quase impossível porque muitos estão designados com nomes obscuros, sem qualquer relação com o programa de origem. Vai necessitar da ajuda de um especialista. Uma ferramenta designada por DLL Toys (http://jp-bridge.com) ajudá-lo-á
a identificar ficheiros DLL redundantes e a apagá-los. Uma vez instalada, analisará o seu disco rígido e informá--lo-á sobre os itens deixados órfãos. Com esta informação na manga, pode tomar a decisão sobre quais deve remover.Quando instala um dispositivo de hardware no seu PC, os ficheiros do driver continuam no sistema, mesmo após parar de utilizar o dispositivo. Infelizmente, estes drivers não estão logo visíveis quando os desinstala. Através da alteração de algumas definições, pode forçar o Windows a mostrar estes drivers antigos. Vá ao Sistema no Painel de Controlo e seleccione o separador Avançadas. Clique nas Variáveis de ambiente e debaixo das Variáveis do Sistema necessitará de adicionar uma linha extra de informação. Clique em Novo
>
Tenha a certeza de que não deixa nenhuma pedra por revirar
sob o Nome da variável e escreva devmgr_show_nonpresent_devices. No Valor da variável, escreva 1. Volte para o sistema, seleccione o separador de Hardware e clique depois em Gestor de Dispositivos. Clique em Ver e escolha Mostrar dispositivos escondidos.
Debaixo de cada categoria de hardware verá itens fantasma. Estes indicam um dispositivo que não está actualmente ligado ou em utilização. Clique com o botão direito do rato sobre algum que não necessite, e escolha desinstalar.
Remova os ficheiros de drivers antigos do Windows XP
As mensagens de erro podem estar
relacionadas com as entradas do
Registo. Talvez tenha sido removida
uma aplicação e os ficheiros que
foram deixados para trás estejam
a causar o problema. Tome nota
da mensagem de erro e procure
depois no Registo por algumas
entradas que estejam relacionadas
com este erro. Clique em Editar,
Localizar, introduza os seus critérios
e clique em Localizar seguinte.
À medida que pesquisa através
do Registo utilize o [F3] para saltar
para o próximo item. Após ter
descoberto o item que pretende
editar ou apagar, faça previamente
uma cópia de segurança: clique
com o botão direito do rato na
chave em que está a trabalhar e
escolha Exportar. Salvaguarde esta
cópia no caso de estas alterações
afectarem a estabilidade do
Windows.
Prudência com o RegistoO Registo é ideal para lidar com
as definições específicas. Contudo,
não é aconselhável efectuar
indiscriminadamente uma limpeza
manual do Registo. Se tiver contidas
entradas redundantes, pode
simplesmente procurar informação
de um programa antigo e apagá-
-las. Isto não terminará com
todos os seus problemas. Apenas
conduzirá à instabilidade do
sistema.
Se estiver determinado a limpar o
seu Registo então é aconselhável
a utilização de uma ferramenta
específica. Mesmo assim, tem
de ter um objectivo em mente.
Mensagens de erro e instabilidade
do sistema devem ser o motivo
para proceder a este tipo de
limpeza. Antes de correr qualquer
aplicação de limpeza do Registo,
é importante fazer um backup
total do Registo. Alguns programas
oferecem-se para fazer isto por
si. Em alternativa, pode fazê-lo
manualmente.
Abra o Editor de Registo e active
o Meu Computador. Clique em
Ficheiro, Exportar e salvaguarde
uma cópia num local seguro. Em
“Guardar com o tipo” certifique-
-se de que selecciona Ficheiros
Hive do Registo. Isto impedirá
uma instalação errada, se clicar
duplamente no ficheiro com erro.
Limpe se tiver de serOs utilizadores veteranos do
Windows lembrar-se-ão que a
Microsoft produziu a sua única
ferramenta de limpeza do
Windows para ser utilizada com
o Windows 95 e 98. Isto porque
as exigências de utilização do
hardware tiveram de ser mantidas
sob controlo; como resultado, o
tamanho do ficheiro do Registo
ficou limitado. Foi por esta razão
que o Regclean foi retirado
oficialmente.
Contudo, em alguns casos,
trabalhará com ele no Windows
XP, mas, se decidir utilizá-lo, tome
precauções. Não encontrará o
programa disponível em Microsoft.
com. Terá de obtê-lo a partir de um
site de software livre/partilhado,
como por exemplo o www.
download.com.
Em alternativa pode utilizar um
programa de limpeza do Registo
concebido para o Windows XP.
Pode utilizar o Free Registry
Cleaner 1.6 a partir de www.
eusing.com ou o TweakNow
RegCleaner Standard a partir de
www.tweaknow.com/Regcleaner.
html. Este último levará a cabo a
análise do seu Registo e aconselhá-
-lo-á sobre os itens seguros que
pode apagar. Qualquer um que
possa afectar outras áreas do seu
sistema operativo será identificado.
Para esta tarefa, precisará de
prudência antes de efectuar
qualquer alteração.
Remoção de programas escondidos
Nem todos os itens listados em Componentes do Windows em Adicionar/Remover programas podem ser eliminados do seu PC. Para alguns, é somente o ficheiro de atalho que será removido. Isto acontece porque o acesso completo a esses itens é deliberadamente restringido no Windows. Se preferir ter todos os itens visíveis, pode escolher o que vai remover, pois existe um ajuste que pode utilizar. Abra O Meu Computador e procure em C:\Windows\inf\sysoc.inf. Dê um duplo clique no ficheiro e verá uma lista de itens. Alguns destes terão junto deles a palavra “esconder”. Isto é o que evita que os itens sejam mostrados no
Adicionar/Remover Programas. Para tornar visíveis estes itens escondidos, só tem de apagar a palavra “esconder” que está junto de determinado item e salvar as alterações que efectuar no ficheiro sysoc.inf.Nenhum ficheiro deste tipo existe no Windows Vista, por isso, necessita de alterar as configurações do sistema operativo, se se quiser livrar de determinados componentes. No painel de controlo vá a Programas e depois clique em “Turn Windows Features on or off”. Retire a selecção da caixa de verificação junto dos itens para os tornar inactivos. Não serão removidos do seu sistema – só não poderá utilizá-los
>O Windows é mais complicado do que parece
A B R I L 2 0 0 8 109
Elimine o spywareEsteja alerta e saiba como lidar com infecções malévolas
Se existe algo que provoca
problemas significativos no
desempenho do seu PC é
o spyware. Este fenómeno passou
rapidamente de problema a
praga ao conseguir tornar-se mais
perigoso do que os vírus, embora
não seja qualificável como tal. A
maior parte dos utilizadores de
PC está minimamente informada
sobre como deve lidar com as
infecções dos vírus, mas muitas
pessoas ainda não conseguem
controlar o spyware.
Os indicadores de infecção
incluem tempos de resposta
lentos, quanto se está online, a
adição de ferramentas estranhas
ao seu pesquisador, pop-ups e
redireccionamentos forçados
durante a utilização
do pesquisador.
Os criminosos utilizam técnicas
cada vez mais engenhosas para
enganar as pessoas e levá-las a
instalar spyware nos seus sistemas.
Pense antes de clicar.
Se vir algum tipo de oferta ou
desconto enquanto está a utilizar
o seu motor de pesquisa e este
tiver origem numa organização
da qual nunca ouviu falar, ignore-
o. Se tudo for bom demais para
ser verdade, é porque realmente
deve ser.
Existe uma outra artimanha que
passa pelo surgimento de um
falso relatório que informa que
o seu PC está infectado com um
determinado tipo de vírus. É-
-lhe oferecida a oportunidade
de efectuar o download de um
programa para consertar o
problema. Ignore-o. Não seja
PASSO A PASSOVARRIMENTO SEGURO
03 Mesmo se já tiver instalado uma ferramenta anti-spyware, vale a pena utilizar o Ad
Aware 2007 para procurar infecções. É possível escolher três varrimentos diferentes. Tenha a certeza que utiliza o Full Scan para que todos os seus discos possam ser completamente escrutinados em busca de uma infecção.
01 O Spyboot fornece uma funcionalidade de varrimento que pode verificar milhares
de infecções diferentes. Clique em Immunize para impedir que Spyware conhecido infecte o seu PC. A funcionalidade TeaTimer monitoriza as alterações que são efectuadas aos ficheiros do sistema e do Registo.
02 As viroses dos Rootkit escondem-se no seu disco rígido, logo, não podem ser detectadas
pelo software normais de segurança. Instale gratuitamente o AVG Anti-RootKit e depois reinicie o sistema. Quando reinicia, corra o programa e verifique se há alguma infecção possível no seu sistema.
>
intimidado ou induzido a fazer
algo que normalmente não faz.
Protecção gratuita contra spyware Pode tomar precauções contra as
infecções através da instalação
de software anti-spyware. Vale
a pena ter no seu sistema o
Windows Defender da Microsoft.
É livre de encargos e fornece
protecção em tempo real ao
seu PC. O melhor é que não
depende de si para fazer correr
regularmente um scan para
apanhar algo adverso.
Contudo, um programa anti--spyware não é suficiente.
Empresas diferentes utilizam
os seus próprios critérios para
identificar programas e ficheiros
malévolos. Portanto, o que um
julga ofensivo, o outro pode
ainda não ter identificado.
O Spybot Search & Destroy (www.
safer-networkink.com) e o Lavasoft
Ad Aware 2007 (www.lavasoft.
Dica
>Se apagar um ficheiro ou uma pasta por engano pode não ser demasiado tarde para o recuperar. Encontre esse item apagado com o PC Inspector File Recovery.
>
de) são outras duas aplicações
que vale a pena instalar.
O Ad Aware fornece um serviço
de varrimento eficiente, enquanto
que o Spybot tem a sua própria
protecção em tempo real e ajuda
a imunizar a sua máquina contra
a propagação da infecção.
Ao fazerem um scan, estes
programas assinalam os ficheiros,
cookies e entradas do Registo
que julgamos suspeitos.
Raramente estão enganados
na sua identificação, por isso,
apague qualquer coisa que seja
assinalada. Existe ainda uma outra
ameaça que se tem afirmado nos
últimos tempos: o vírus rootkit. Esta
é uma infecção que se infiltra no
Windows em profundidade e que
é difícil de ser detectada. O seu
software antivírus pode já estar
preparado para detectar este tipo
de infecção. Se não o estiver, pode
instalar o competente AVG Anti-
Rootkit Free, a partir de http://
free.grifsoft.com. ■
110 A B R I L 2 0 0 8
PCG
ESPECIAL
03 Quando vê o conteúdo de uma pasta, clique no cabeçalho da coluna Tamanho para ordenar o conteúdo da pasta desta
forma. Isto ajudará a identificar os ficheiros maiores para que saiba qual deles é mais benéfico apagar.
05 Remova os ficheiros temporários da Internet. Pode fazer isto através do Internet Explorer. Clique em Ferramentas,
Apagar Histórico da navegação e depois clique em Eliminar ficheiros em Ficheiros Temporários da Internet. A sua lista de sites visitados será preservada.
02 Utilize a ferramenta de busca para ir no encalço de determinados ficheiros. Comece por *.mp3. Seleccione-os
posteriormente em conjunto e depois apague-os. Faça o mesmo com *.avi e os ficheiros de filmes.
06 A Limpeza do Disco removerá ficheiros temporários da pasta do Windows, mas outras aplicações podem ter deixado
ficheiros noutros locais. Utilize a ferramenta de pesquisa para descobrir o rasto dos ficheiros .tmp e apague-os manualmente do seu disco rígido.
01 Compacte sempre as suas pastas de e-mail no Outlook Express utilizando uma ferramenta de compactação. Isto
porque, se apagar um ficheiro de uma mensagem ou uma pasta dentro de um programa, este não será removido do seu disco rígido.
04 Ficheiros grandes são facilmente identificáveis para serem apagados, graças à informação da coluna Tamanho, mas não existe
nenhuma indicação sobre a dimensão da pasta. Instale o Folder size a partir de http://foldersize.sourceforge.net e desembarace-se das directorias enormes.
BOAS PRÁTICAS NA LIMPEZA DO WINDOWSPASSO A PASSO>
112 A B R I L 2 0 0 8
SOFTWARE GUIAS PCGPCG
Nem sempre é fácil identificar a drive USB dentro da pasta O Meu Computador. A melhor forma de a distinguir é mudando-lhe o visual
PCGUIA
Atribua um ícone diferente à sua drive USB
Se ligar a sua drive USB
a um computador onde
já tem uma série de
dispositivos de armazenamento
ligados, depressa se
aperceberá de que não é fácil
identificá-la rapidamente. Os
ícones relativos aos dispositivos
de armazenamento são todos
iguais. Mas bastam pequenos
ajustes para quebrar essa
monotonia.
O projecto é útil e divertido de
concretizar. Só tem de seguir
três passos bastante simples:
escrever um pequeno ficheiro de
texto, arranjar uma imagem do
tamanho certo para servir de
ícone e usar um programa para
converter essa imagem num
formato de ficheiro reconhecível
como ícone.
Em primeiro lugar, abra o
Notepad e introduza o seguinte
texto, tendo o cuidado de
substituir o texto padrão pelo
nome que pretende atribuir à
drive, e pelo nome do ficheiro
de imagem que quer usar como
ícone:
[autorun]
Label=my USB dirve label
Icon=myiconfile.ico
Guarde o ficheiro como
“autorun.inf” e coloque-o na sua
drive USB. Nunca dentro de uma
pasta. Se apenas quiser alterar
o nome, exclua do ficheiro de
texto a linha relativa ao ícone.
Retire a drive da porta USB e
volte a introduzi-la. Verá que
esta já aparece devidamente
identificada na pasta Meu
Computador.
PASSO A PASSOCRIE UM AUTORUN.INF E O FICHEIRO DE ÍCONE
03 Dentro da sua drive devem agora constar dois ficheiros. O autorun.inf e o ficheiro de imagem.
Remova e insira novamente a drive na porta USB do seu computador. Se tudo tiver corrido bem, deverá conseguir visualizar, não só o novo ícone, como o nome que atribuiu à drive.
01 O ficheiro autorun.inf dá instruções a qualquer sistema Windows sobre como lidar com uma
drive USB. Abra o Notepad e escreva o seguinte texto que vê na figura em cima. Guarde o ficheiro como autorun.inf e coloque-o na sua drive USB, mas não dentro de uma pasta.
02 No Paint, siga até Image, Attributes para configurar o tamanho certo para o seu ícone
- 32x32 pixels. Assim que tiver a imagem criada, abra-a no GIF Movie Gear. Escolha File, Save As e seleccione como tipo de ficheiro o Windows Icon. Copie o resultado para a sua drive USB.
>
Seja criativoPara criar um ícone, abra o Paint
e seleccione Image, Attributes.
Coloque os valores nos 32x32
pixels.
A imagem está nas suas mãos.
Pode desenhá-la usando o Paint,
usar as ferramentas vectoriais
ou usar um programa mais
completo, como aquele que
vem com o OpenOffice.org.
Em alternativa, escolha uma
imagem que lhe agrade,
copia-a a partir de um Print
Screen e cole-a num documento
no editor de imagem.
Neste caso, terá de
redimensioná-la e copiá-la
para o ficheiro Paint que criou
inicialmente. O formato BMP
que aparece por defeito é o
melhor.
O próximo passo é converter
a imagem para um formato
de ficheiro de ícone, ou seja,
atribuir-lhe a extensão.ico.
Navegue até www.gamani.
com/gmgdown.htm e faça
o download da versão de
demonstração do GIF Movie
Gear. Instale-o e abra o ficheiro
Paint. Escolha File, Save As e
use o menu para seleccionar o
tipo de ficheiro que o Windows
reconhece como ícone.
Use o nome do ficheiro que
escreveu em autorun.inf.
e copie o ficheiro resultante
para a sua drive USB.
Quando a voltar a inserir na
porta, já conseguirá ver o
respectivo ícone alterado.
Agora a sua drive já
não passará despercebida. ■
114 A B R I L 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
Se o computador não pára de fazer barulho sempre que o liga, então é mais um a sofrer de uma patologia irritante mas muito fácil de tratar
PCGUIA
Utilizar o PC deveria ser
algo livre de stress. Mas
quando se chega a um
ponto em que nem sequer se
consegue ouvir o que se está a
pensar, então existe mesmo um
problema. Felizmente, silenciar
o computador não é uma tarefa
assim tão complicada nem
dispendiosa. Melhor ainda,
muitas das técnicas utilizadas
para diminuir o ruído permitem
ao mesmo tempo arrefecer o
Kit de primeiros socorros para um PC com tolerância zero ao ruído
computador, o que se traduz
num desempenho mais sólido e
num ciclo de vida mais longo dos
componentes.
Na maior parte dos casos é a
vibração que está na origem
do barulho, provocado por
elementos giratórios, tais como as
ventoinhas ou os discos rígidos.
Para a eliminar, terá de seguir
uma aproximação bipartida.
Por um lado, deverá substituir
os dispositivos de hardware que
provoquem mais decibéis do que
o desejado. Por outro, deverá
modificar o interior da sua caixa
de modo a criar um filtro capaz
de absorver o som.
O que se pretende é ter um PC
silencioso, mas, se pudermos
juntar o útil ao agradável, ou
seja, arrefecê-lo ao mesmo
tempo que o calamos, melhor
ainda. Foi por isso que
procurámos componentes que
servem para reduzir quer a
A
BE
C
F
G
H
I
D
Silencie o seu PC
Akasa 400W Dependable Power Pax QuietPreço: cerca de €43
A
Fansis Anti-vibration GasketPreço: cerca de €9B
Akasa para LGA775 e Asus Silent Knight IIPreço: entre €26 e €43
C
Akasa Paxmate Plus e AcoustiPax DeluxePreço: entre €20 e €46
E
Ventoinha Akasa LED 22cmPreço: cerca de €20D
Scythe Quiet DrivePreço: cerca de €39F
Organizadores de cabosPreço: cerca de €6G
Thermalright HR-30 e Akasa VortexxPreço: entre €32 e €20
I
Painel de controlo XilencePreço: cerca de €20H
temperatura do computador,
quer o som por ele produzido.
Identificar a origemApesar de a fonte do ruído
estar bem identificada, procurar
as fontes de vibração não é
de todo uma tarefa fácil. O
melhor é verificar os coolers do
processador e da placa gráfica,
a fonte de alimentação e as
ventoinhas da caixa, sempre à
procura de peças que poderão
116 A B R I L 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
PASSO A PASSOCONSELHOS BÁSICOS PARA DIMINUIR O RUÍDO
03 Tal como se de um
conjunto de colunas de alta fidelidade se tratasse, as vibrações produzidas pelo PC dependem muito da forma como ele assenta e sobre o que é que ele assenta. Evite colocá-lo sobre a secretária. Prefira o chão e não se esqueça de usar um tapete fino para reduzir a amplificação do ruído.
01 Antes de mais, experimente
voltar a apertar todos os parafusos quer da caixa, quer do hardware. Veja se não existem espaços deixados vazios para aparafusar a motherboard. Fixe bem as drives ao chassis, principalmente se for por intermédio de kits de montagem. Só neste passo, poderá reduzir em muito o ruído produzido pela sua máquina.
02 Limpe a sujidade acumulada no
interior da caixa. No espaço de um ano, o pó pode tomar conta das ventoinhas, reduzindo o fluxo do ar e obrigando-as a trabalhar mais para ter o mesmo efeito, o que produz mais ruído. Use um pincel suave de qualidade e não se esqueça de desligar o PC da electricidade antes de o fazer.
>
estar mais ou menos soltas.
Na caixa que publicamos nas
duas últimas páginas deste
artigo damos-lhe uma melhor
perspectiva de como proceder.
O truque para obter um bom
silenciamento do PC é fazê-lo
de forma a eliminar o ruído sem
baixar as especificações do
computador. Seria fácil remover
a generosa placa gráfica e
optar pela solução disponível
onboard, mas, nesse caso, o
desempenho iria sofrer um rude
golpe. Qualquer PC que contenha
componentes poderosos não só
requer mais energia do que o
normal como também é mais
susceptível de provocar ruído.
Mesmo que os fabricantes nos
queiram fazer crer que as
máquinas modernas, mais robustas
e rápidas, são mais silenciosas
do que as antigas, a verdade é
que um PC poderoso é bastante
desagradável neste capítulo. Por
isso, deverá definir muito bem
o tipo de utilização a que o PC
se destina antes de escolher a
solução mais indicada. Se for um
jogador, e se dedicar o seu tempo
a jogar o mais exigente dos
jogos, faz sentido optar por uma
actualização com componentes
o mais silenciosos possível. Mas
se for um utilizador normal, a
fasquia não terá de ser tão alta
– neste caso, bastará compensar
o hardware ruidoso que estiver
dentro do caixa do PC.
É aqui que entra em discussão
outra questão essencial – o que
é que se pode considerar ruído?
Regra geral, considera-se que
a gama entre os 20 e os 30
decibéis é barulho silencioso,
ou seja, praticamente incapaz
de ser detectado pelo ouvido
humano desde que exista som
ambiente. Caso se trate de um
PC a funcionar nessas condições
numa sala vazia, ele será
certamente detectado pelo som
emitido, ainda que ténue.
Visto mas não ouvidoReduzir a rotação da ventoinha
do CPU é uma boa forma de
se atingir o silêncio. No entanto,
existem coolers, bem como fontes
de alimentação, em que não é
possível alterar a velocidade de
rotação. Em média, um PC tem
quatro ventoinhas a trabalhar,
sendo que na maior parte dos
casos se trata de dispositivos com
motores normalíssimos, potenciais
geradores de ruído.
A grande parte das ventoinhas
pode ser facilmente trocada por
modelos silenciosos oriundos de
fabricantes como a Cooler Master,
a Akasa ou a Quiet PC. Qualquer
que seja a ventoinha que decidir
comprar, o problema do ruído
e do arrefecimento só ficará
resolvido quando compreender
alguns dos princípios básicos
do fluxo de ar dentro da caixa
do seu PC. Convém lembrar
que o ar quente sobe sempre,
tentando preencher quaisquer
espaços livres. Se as ventoinhas no
interior da sua caixa estiverem a
empurrar o ar para cima, haverá
uma maior pressão que levará ao
sobreaquecimento e à vibração.
Experimente balancear o fluxo do
ar no seu PC de modo a que o ar
fresco seja introduzido na caixa
na altura certa e o ar quente seja
correctamente expelido.
Quanto às ventoinhas das fontes
de alimentação, é difícil substituí-
-las. Nunca é demais lembrar
que estes componentes são
selados de fábrica, pelo que
qualquer tentativa de abertura
levará à perda da garantia,
caso esta ainda exista. De
qualquer modo, deverá ter
sempre muito cuidado ao abrir
uma fonte de alimentação
devido à delicadeza do material
que estas contêm.
Existe ainda a possibilidade
de colocar material isolante
ou antivibrante em sua volta.
Mas com tanta complicação
associada, o melhor é comprar
uma fonte de alimentação
silenciosa e instalá-la. Já no que
concerne aos coolers das placas
gráficas, o princípio é o mesmo –
quanto maiores e mais poderosas
são, mais ruidosas se tornam. No
entanto, e à semelhança do que
se passa com os processadores,
estes dissipadores podem
ser facilmente trocados sem
danificar o GPU. Hoje, existem
modelos para todos os gostos,
com ventoinha simples ou com
heatpipes activos e passivos.
Por fim, os discos rígidos. Podem
até parecer silenciosos para
a maioria das pessoas, mas
quando funcionam sob carga
intensiva a maior velocidade
de rotação pode causar uma
vibração excessiva. É claro que
isto depende da forma como os
discos estão montados – quanto
mais confortáveis estiverem,
melhor. Aqui, convém ver se não
é melhor comprar uma baía nova
ou até uma caixa mais espaçosa
e bem construída. A solução mais
barata é a primeira, sendo um
bom exemplo disso mesmo a
Scythe Quite Drive Internal HDD
Silencer. ■
Reduzir a rotação da ventoinha do CPU é uma boa forma de silenciar a máquina
118 A B R I L 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
03 Vale a pena investir numa fonte de alimentação silenciosa. Mas se não houver orçamento disponível que o permita,
poderá substituir a ventoinha ou montar um separador antivibrações entre a caixa e a fonte.
05 Tal como os processadores, os GPU precisam de um bom arrefecimento, que é geralmente feito através de uma
ventoinha. Estas ventoinhas podem ser removidas e substituídas quer por outras melhores mais silenciosas, quer por blocos de dissipação passiva. Neste caso, o ruído será mesmo zero.menos 60 fps.
02 A velocidade de rotação das ventoinhas também é uma fonte de ruído, podendo tornar-se mais inconveniente do que possa
pensar. Ao usar um controlador como este, poderá gerir a velocidade de qualquer ventoinha do sistema.
06 Os discos rígidos são constantemente requisitados, gerando ruído e vibração. Selá-los em caixas pode ser uma boa solução,
especialmente se estiver a trabalhar com uma unidade de 10.000 rpm.
01 Um problema de ruído comum a qualquer PC tem que ver com as ventoinhas que são usadas para o arrefecimento.
Remova-as e troque-as por novas, apostando em marcas conhecidas pelos seus produtos silenciosos
04 Seja qual for o cooler que tiver escolhido para o CPU, assegure-se de que ele está devidamente montado e aparafusado, com
uma folga de fixação o mais pequena possível. Use uma boa pasta térmica para melhorar a condutividade e baixar assim o esforço da ventoinha do
NOVE MODOS DE ARRANJAR UM PC BARULHENTO
PASSO A PASSO>
120 A B R I L 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
NOVE MODOS DE ARRANJAR UM PC BARULHENTO (CONT.)
PASSO A PASSO>
Sem ventoinha e eficaz
Os dissipadores do CPU empregam uma combinação de arrefecimento passivo e activo, utilizando tubos de cobre e lâminas para dissipar o calor (passivo) e uma ventoinha para remover o ar (activo). Este é o processo ideal, na medida em que os processadores mudam de temperatura conforme a carga de utilização. O fluxo do ar é crucial na forma como se arrefece um CPU. Para que o cooling passivo funcione, a convecção cria naturalmente o fluxo de ar necessário. O que é que isto quer dizer? Em contacto com as lâminas do dissipador, o ar torna-se mais quente devido à emanação de calor por parte do cooler. Ao tornar-se mais quente, o ar também se torna menos denso e é substituído por ar denso mais fresco. É por isso que o ar quente sobe. O ar frio irá fluir a partir do fundo e dos lados da caixa enquanto que o ar quente sairá pelo topo. No cooling apenas passivo, o ar gerado pela convecção é mínimo, pelo que é conveniente que a área de dissipação seja a maior possível.O arrefecimento por água (watercooling) tem vindo a ganhar cada vez mais adeptos. Hoje em dia, não é uma solução assim tão cara, sendo possível comprar um kit completo por cerca de 80 euros. No entanto, antes de avançar para este tipo de solução deverá confirmar se a sua motherboard é compatível. O watercooling é silencioso na medida em que a água é bombeada por entre tubos de borracha, estando a bomba incluída no próprio mecanismo, o que torna o movimento praticamente inaudível.
08 Não é muito caro e é uma boa solução para abafar o ruído. A espuma sintética é capaz de absorver a acústica indesejada
sem aumentar a temperatura no interior da caixa.
09 As baías vazias podem amplificar o ruído gerado no interior da caixa. Use esponja para as tapar e assim bloquear mais
uma fonte de problemas acústicos.
07 A dispersão de cabos pelo interior da caixa também pode gerar ruído, caso fique perto de uma ventoinha, por
exemplo. Utilize um fixador de cabos para evitar este problema, arrumando sobretudo os cabos da fonte de alimentação.
Nada melhor do que começar o projecto a partir do zero
Construa um computador silencioso
Montar um PC do nada é provavelmente a melhor opção para ter uma máquina poderosa, não só bem arrefecida, como também silenciosa. Desta forma, poderá escolher os componentes de acordo com as necessidades, neste caso o silêncio, incluindo uma parte crucial, que é a caixa.Se uma caixa conseguir lidar com o ruído gerado pelos componentes, então em princípio não terá de perder muito tempo a mudar o cooler do CPU ou a isolá-la. Uma boa caixa, com um amplo espaço que permita um bom fluxo de ar, permitirá também gerir melhor o ruído. Modelos como a Xilence
X2 têm um condutor em plástico que ajuda o ar a sair rapidamente. O layout desta caixa é de alguma forma diferente face ao design tradicional, tendo a optimização do fluxo do ar em mente. A fonte de alimentação instala-se no fundo do chassis, o que ajuda a reduzir a temperatura ambiente dentro da caixa; e a motherboard instala-se do lado contrário ao habitual, o que faz com que o CPU fique mais central. A conduta plástica é desenhada de forma a levar ar fresco para os componentes interiores, para que a temperatura de funcionamento seja o mais reduzida possível.
O cooling passivo pode ser tão eficaz quanto o activo
>
>
122 A B R I L 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
Há uma corrida a alta velocidade para ver quem consegue automatizar os carros com tecnologia de PC
PCGUIA
Condutor para o banco de trás
Mais um ano que passa
e temos mais uma
edição do DARPA
Grand Challenge. Em 2004, a
Defense Advanced Research
Projects Agency (DARPA), das
Forças Armadas dos EUA, decidiu
apoiar a causa dos carros
robotizados oferecendo prémios
em dinheiro aos melhores projectos
comerciais e académicos do mundo.
Naturalmente, os vencedores
desses prémios seriam as equipas
que comandassem um carro sem
condutor.
A primeira corrida foi feita no
deserto do Mojave, da Califórnia a
Las Vegas, em 2004. Participaram
15 veículos, mas nenhum conseguiu
concluir mais de 12 quilómetros
dos cerca de 240 da corrida.
No entanto, um ano mais tarde,
houve cinco veículos autónomos que
completaram a corrida – um feito
espantoso. O prémio de 1 milhão
de dólares em dinheiro foi levado
por uma equipa da Universidade
de Stanford.
O último DARPA Challenge ocorreu
em 3 de Novembro de 2007.
Desta vez, os carros robô não
tiveram simplesmente de andar
a alta velocidade pelo deserto
numa linha mais ou menos recta.
Em vez disso, defrontaram-se com
um percurso urbano, dificultado
pela escrupulosa obrigatoriedade
de cumprir as regras de trânsito.
Incrivelmente, seis carros concluíram
a prova com êxito. O primeiro
prémio (2 milhões de dólares) foi
para a arqui-rival de Stanford, a
Carnegie Mellon University, que
fez equipa com a General Motors
para conseguir este feito.
O valor da inteligência artificialÉ óbvio o que a DARPA consegue
com a competição. As melhores
cabeças do ramo da inteligência
artificial e robótica trabalham no
tipo de tecnologia que, um dia,
poderá permitir aos EUA enviar
tanques para o campo de batalha
sem terem soldados dentro. No
entanto, o interesse comercial
também é significativo.
Os nossos carros não se vão
transformar no Kitt de Knoght
Rider (O Justiceiro), pelo menos
para já, mas estão a tornar-se
cada vez mais automatizados,
com computadores de bordo
cada vez mais próximos do PC em
versatilidade.
O facto de os automóveis
estarem a ficar mais complexos
e controlados por computador
não surpreende. Hoje em dia, o
carro de família médio tem um
sistema de gestão do motor muito
sofisticado. E os computadores de
bordo são capazes de calcular o
consumo em 100km e a distância
que se pode percorrer com a
gasolina que sobra no depósito,
entre outras coisas.
Os melhores dos melhoresSe comprou um carro nos últimos
quatro ou cinco anos, sabe que
o futuro dos computadores dos
veículos passa por ter mais sistemas
integrados na mesma interface.
Os sistemas secundários, como
a navegação por satélite, o
controlo do radiador e o In Car
Entertainment (ICE) são cada vez
mais vistos no mesmo ecrã do
tablier que as funções primárias,
como o velocímetro e as luzes de
aviso tradicionais. À medida que os
computadores dos carros se tornam
mais poderosos, as funcionalidades
caras, como os limpadores do
pára-brisas que se activam com
a chuva, também vão sendo mais
comuns.
Há carros executivos, os mais caros
do mercado, que identificam o
condutor e ajustam os assentos e
os espelhos a cada pessoa. Os
transmissores Bluetooth ligam os
telefones directamente ao sistema
ICE e dão prioridade às chamadas
relativamente à música no sistema
de colunas. À medida que o
Wireless USB for sendo adoptado,
no ano que vem, ligar o seu iPod
ao rádio será também muito
HARDWARE GUIAS PCGPCG
É um carro controlado por um robô, o que significa que não há seres humanos
envolvidos na sua condução
simples: bastará deixá-lo em cima
do tablier.
À maneira da MicrosoftNo entanto, um dos grandes
problemas com os computadores
dos carros é a falta de
estandardização. Há controlos
importantes escondidos em menus
obscuros que o condutor nunca
encontrará, e não há ajuda para
quem, por exemplo, troque um
Mercedes por um Audi. Eis que
chega a própria definição do
que é padrão na indústria – a
Microsoft.
Já passou um ano desde que a
Microsoft e a Ford anunciaram o
projecto conjunto Sync, que põe
um sistema operativo da Microsoft
por baixo de toda a electrónica
secundária nos carros da gama
acima do Focus. Embora ainda não
tenha sido lançado na Europa, os
peritos não se cansam de dizer
bem do projecto nos EUA, onde os
carros começaram a aparecer.
Não é surpresa nenhuma. O Sync
é familiar a qualquer pessoa que
tenha usado o Windows. Para
além disso, embora o cérebro
electrónico do Sync não vá ganhar,
por enquanto, nenhum prémio
DARPA, não só trabalha com uma
quantidade de telemóveis e leitores
de música, incluindo o IPod e o
Zune, como permite o controlo de
voz a qualquer dispositivo que
esteja associado ao sistema através
de Bluetooth ou USB.
As interfaces do futuroApesar de tudo, nem mesmo o
Sync é tão completo como poderia
ser. Por exemplo, não inclui um
disco rígido de bordo para o
armazenamento de multimédia,
nem nenhum tipo de controlo para
o tipo de DVD colocado na parte
de trás do carro, que está a tornar-
se popular nos modelos familiares.
Outra coisa importante é o facto
de poucas pessoas estarem à
vontade a utilizar controlos de
voz. Contudo, é difícil imaginar
outra opção para a concepção
de interfaces, à medida que os
computadores se tornam mais
complexos. Como disse à PCGuia o
perito Christo Van Gemmert, «todos os computadores de bordo dos automóveis têm falhas.»Tanto os académicos como os
designers industriais se debatem
para encontrar o método perfeito
de os condutores interagirem com
os carros do futuro. À medida que
aparecem mais controlos, o bom
senso dita que o mais importante é
que as novas funcionalidades não
distraiam o condutor.
A maioria dos fabricantes faz
experiências com o tipo de
head-up display (HUD) que se
encontra nas aeronaves militares.
Aí, as informações aparecem
directamente no pára-brisas, mas
até agora não há nenhum que seja
tão prático ou barato ao ponto de
poder ser utilizado comercialmente.
O que tem causado mais
problemas são as dificuldades na
leitura do ecrã quando exposto à
luz directa do sol.
Entretanto, uma equipa das
universidades de Nottingham e
de Loughborough publicou um
artigo de pesquisa interessante,
em conjunto com a Honda, sobre
Blind Operation of In Car Controls
(Bionic), sugerindo que um pequeno
conjunto estandardizado de botões
no tablier ou atrás do volante
pode ser utilizado sem ser preciso
que o condutor tire os olhos da
estrada. Pode saber mais sobre
este projecto na homepage de um
dos pesquisadores principais, Gary
Burnett (www.cs.nott.ac.uk/~geb/).
Ainda estamos muito longe de ver
os veículos sem condutor do DARPA
Challenge nas nossas estradas. No
entanto, a informática aplicada
aos veículos está a desenvolver-se
a um ritmo estonteante, e, acredite,
vamos lá chegar. ■
Há carros que identificam o condutor e ajustam os assentos e os espelhos a cada pessoa
124 A B R I L 2 0 0 8
HARDWARE GUIAS PCGPCG
Ao longo da história
do DirectX nunca se
conseguiu atingir um
consenso relativamente à
importância sobre o lançamento
de uma versão pontual.
Primeiro, existem as referências.
O D3D 8 introduziu shaders programáveis, o D3D 9 aumentou
a complexidade e a capacidade
dos fragmentos de código e o
D3D 10 trouxe consigo os shaders unificados. Em conjunto, estes três
anúncios marcaram os passos
mais importantes da história do
D3D.
Depois, surgem as versões
DirectX 8.0a, 8.1 e 8.1a,
que apresentam um impacte
praticamente nulo face à
versão DX 8.0 original, tendo
somente adicionado algumas
funcionalidades proprietárias
para as placas gráficas
baseadas em arquitecturas
GeForce ou Radeon. Após a
chegada do DirectX 9 surgiu
a versão DX 9.0c, que nem
sequer merece ser tratada
como um lançamento pontual
– preferimos encará-la como
o acrescentar de um sufixo ao
termo DirectX 9. De facto, pouco
mais há a salientar nesta fase
para além do aparecimento da
versão 3.0 do Shader Model,
que trouxe algumas novidades
que permitiram aumentar a
velocidade a que as operações
nos jogos são executadas, e disso
os jogos gostam (e nós também,
obviamente).
Nos dias que correm, existe
uma questão que praticamente
ninguém levantou ainda.
Permitam-nos a honra: o DirectX
10.1 apresenta grandes
diferenças face à versão
DX10 original? Para acabar
com o suspense, vamos já dar
a resposta: poucas. Vejamos
porquê.
A Microsoft, a Crytek e a Nvidia
praticamente ignoraram um
eventual impacte positivo do DX
10.1, encarando este lançamento
como um dos mais triviais na
história do DirectX. Já a AMD
está a explorar em pleno esta
versão, sendo o único fabricante
de placas gráficas que a
suporta.
Tal como em anúncios
pontuais anteriores, o DirectX
10.1 apresenta algumas
características próprias,
permitindo agilizar determinadas
Luzes, câmaras... mais luzes
A mais impressionante das novas características do DX 10 dá pelo nome de Cube Map Arrays. Desenhada para lidar com a iluminação global, trata-se de um sistema que permite gerar uma iluminação realista e que pode gerir em tempo real diversas fontes de luz, luz reflectida e efeitos de sombra. Muitas vezes, com o intuito de reduzir o tempo de processamento, os programadores desenham previamente os efeitos de luz num objecto – é por isso que as sombras das árvores em «Crysis», por exemplo, nem sempre se comportam de forma realista. A única forma de o fazer passa por utilizar o método de traçado de raios (ray tracing) mas o poder de processamento necessário colocaria de rastos mesmo o mais possante dos processadores gráficos.O Cube Map Arrays faz a subdivisão de uma cena 3D em cubos, nos quais os efeitos luminosos podem ser escritos rapidamente e depois aplicados a objectos de passagem. É um método mais rápido e mais eficaz do que o traçado de raios, apesar de o resultado final de ambos ser muito semelhante.
>
A AMD é o único fabricante de placas gráficas que suporta o código DX 10.1
Será que o .1 faz assim tanta diferença na ainda jovem versão 10 do DirectX?
PCGUIA
operações comuns. No entanto,
a sua maior vantagem reside no
facto de vir finalmente completar
o conjunto de funcionalidades
originalmente pensadas para
o DirectX 10 mas que foram
deixadas de fora por diversas
razões. Por isso mesmo, o DirectX
10 deixa a porta mais aberta
para a chegada do DirectX 11.
Para além de o set de instruções
para vértices, pixels e shaders de
geometria ter sido ligeiramente
actualizado para a versão
Shader Model 4.1, existem
três outros pontos-chave que
diferenciam o DirectX 10.1.
Primeiro, a especificação insiste
agora numa vírgula flutuante
de 32 bits mais precisa no
que concerne à filtragem e
às operações matemáticas.
Segundo, existem agora
requisitos mais rigorosos
para o anti-aliasing – há um
requerimento básico para AA 4x
multisample com os bits extra a
A verdade por detrás do DirectX 10.1
Nesta demonstração de iluminação global com diversas fontes de luz da AMD, cada bola e superfície reflectem com precisão a mistura de raios que as atinge
Se apenas for usada uma fonte de luz previamente renderizada, toda a cena terá
um aspecto plano
serem etiquetados para padrões
com modelos personalizáveis.
Terceiro, e o mais interessante
de todos, existe agora uma a
implementação de Cubemap
Arrays, que a AMD tem vindo a
defender como sendo a resposta
à iluminação global em tempo
real.
No entanto, e apesar de tudo
isto ser muito interessante,
ainda existe um fraco suporte
de hardware, e nem sequer a
própria AMD foi capaz de nos
disponibilizar uma lista com
os jogos em desenvolvimento
capazes de vir a suportar
DirectX 10.1, pelo menos
em tempo útil de poder ser
publicada neste artigo. Por isso,
não se trata tanto assim de uma
característica com a qual se deve
preocupar muito na altura de
Aspectos essenciais>
comprar a sua próxima placa
gráfica, caso o vá fazer agora.
No entanto, tendo em conta que
o DirectX 11 só deverá estar
disponível no espaço de 18
meses, existe margem para o
aparecimento de mais placas
DirectX 10.1 antes que esta API
se torne obsoleta, o que poderá
significar melhor suporte nos
jogos que vêm a caminho. ■
Até agora, apenas a gama HD3800 da ATI consegue
executar código em DX 10.1
(1) Actualmente, apenas as placas gráficas da gama ATI HD3800 podem correr código DirectX 10.1, o que é o mesmo que dizer que as placas baseadas nas arquitecturas HD 3870 e HD3850, bem como as versões de duplo chip que irão surgir no próximo ano, correm DX 10.1. Até agora, a Nvidia não revelou quaisquer planos que indiquem que vá seguir também este caminho.
(2) Lembra-se dos dias em que reinava a precisão opcional entre os 8 e os 16 bits, algumas vezes sacrificada por parte das equipas de desenvolvimento de modo a permitir que as placas gráficas disponibilizassem maior desempenho à custa de menor qualidade? Passaram à história. Hoje, a qualidade elevada mantém-se uniforme no DX 10.1 (e assim deverá manter-se no DX 11), na medida em que existe agora suporte para uma vírgula flutuante de 32 bits de precisão e para buffers de cor.
(3) O objectivo é assegurar que, seja qual for a placa gráfica instalada no seu PC, um jogo terá sempre o mesmo aspecto. E a vida dos programadores será mais fácil na medida em que existe apenas um código padrão para trabalhar. Ironicamente, o DX 10 tornou-se agora segmentado por fabricante.
Armas AAUma das poucas áreas em que a arquitectura R600 da AMD consegue pontuar muito acima da G80 da Nvidia tem que ver com o suporte para filtros de anti-aliasing ajustáveis. Isto significa que o utilizador ou o programador podem criar para utilização novos padrões para anti-aliasing composto por vários modelos, sendo que alguns deles funcionam melhor com determinadas técnicas de renderização do que outros.
Ao especificar o filtro certo em vez de utilizar o predefinido pela placa gráfica, um programador pode melhorar a qualidade de imagem e reduzir as respectivas interferências quando o AA é activado. Melhor ainda, o DX 10.1 permite anti--aliasing por cobertura de um modelo. Esta vem trazer para a luz do dia a especificação de onde e como o AA deve ser aplicado dentro de uma determinada cena, reduzindo ao mesmo tempo o processamento localizado na placa gráfica.
>
À esquerda, temos o AA aplicado a um objecto shader criado. À direita, o filtro ajustável suaviza as margens limite
PCG
ASSISTÊNCIA TÉCNICA ESPECIALISTA
126 A B R I L 2 0 0 8
Depois de resolver um “berbicacho” lá em casa (quem disse que as actualizações da Microsoft e os antivírus não dão problemas?) e de passar horas em frente à minha máquina, sinto-me particularmente sensível aos problemas técnicos dos melhores leitores do mundo. Não os consigo resolver todos – é um facto – mas aqui ficam mais algumas dicas que, espero, sejam úteis.
Pergunte ao
Especialista
PCaro João, estou com problemas de largura de
banda na minha máquina. Aqui há uns tempos, fazia downloads
a cerca de 150kb no emule, mas desde há um mês que não consigo fazer a mais de 40kb. Uso o emule e uma aplicação de torrents. O que está a acontecer?
Sérgio,
ao telefone
ROlá, Sérgio. O seu
problema pode ter várias
causas. Problemas na linha,
distância da central de ligações,
tráfego em “horas de ponta”,
limitadores de downloads, etc.
Mas atenção, se estiver a utilizar
o emule e o cliente de torrents simultaneamente, é normal que a
taxa de download desça bastante.
É uma questão de largura de
banda.
Se tentar fazer passar quatro
carros ao mesmo tempo numa
estrada com apenas duas faixas,
não vai conseguir – terão de
passar dois a dois.
POlá. Fui às configurações do meu router Linksys através do
browser e coloquei uma password WEP. A partir desse momento fiquei sem Internet. Tentei colocar a password no local onde apanho o sinal wireless e não resulta. Tento ligar-me à minha rede wireless através da Nintendo DS, mostra-me que está encriptado, mas ponho a password e não funciona. Não sei se sou eu que estou a pôr a palavra-chave errada, mas há alguma maneira de reverter o processo? Como posso desencriptar
se não consigo pôr a password? Estou em pânico.Alexandre Pita, por e-mail
RTudo bem? Aparentemente,
esqueceu-se da sua
palavra-chave WEP. Consegue
aceder à consola de gestão do
router (através do browser)? Se
conseguir, remova a palavra-
-chave WEP nas configurações
da rede sem fios. A partir
desse momento, tem a rede
desprotegida – deve conseguir
ligar-se. Faça a experiência. Se
conseguir, volte a proteger a
rede e anote a palavra-chave.
Um conselho: não use WEP. Utilize
WPA.
PSou grande adepto da vossa revista desde mil novecentos
e troca o passo. Compro a revista todos os meses. Tenho quatro computadores em casa, monto os meus computadores e faço a respectiva manutenção. Conclusão? Tudo o que sei é graças à vossa revista.Como é a primeira vez que te escrevo, não deixo passar a oportunidade de pedir ajuda. Um colega meu comprou um portátil com o Vista instalado. Como o disco rígido já tinha partições, instalei o XP numa das partições. Acontece que o computador agora só arranca única e exclusivamente com o XP. Estando no XP, tenho acesso à partição que contém o Vista, mas não consigo arrancar com ele. Queria pedir-te, se possível, uma opinião sobre a forma de resolver este caso.O nosso Sporting vai andando, às
vezes melhor, às vezes pior, sempre com a tal tranquilidade do nosso Paulo Bento. Pode ser que um ano qualquer festejemos em grande… Muito obrigado pelo teu tempo. Um abraço.
Carlos Carvalho,
por e-mail
ROlá, Carlos. Antes de tudo,
obrigado pela preferência.
No que concerne à dúvida, veja a
página 82 da revista de Março.
De qualquer forma, o ideal
seria sempre instalar primeiro o
Windows mais antigo. Neste caso,
o Windows XP, só depois o Vista.
Certifique-se de que o Vista está
instalado numa partição diferente
do XP.
Pelo que me diz, instalou o XP
depois do Vista e agora não
tem acesso ao Vista no menu de
escolha de sistemas operativos.
Isso deve-se ao facto de o boot loader do XP não reconhecer o
Vista. Para resolver a questão,
tem de reinstalar esse boot loader. Faça backups dos seus documentos
e definições de utilizador. Reinicie
o computador e arranque a partir
do DVD do Vista. Escolha Reparar
o Computador. Seleccione a
instalação do Vista que tem na
máquina e clique em Seguinte.
Escolha Reparar e aguarde que o
processo termine.
Quando reiniciar, vai arrancar a
partir do Vista, mas não vai ter
o XP como opção. Use o Vista
Boot Pro para adicionar o XP
às opções de arranque (www.
vistabootpro.org). Repare que
respondi a esta questão antes do
jogo que o Sporting vai disputar
hoje à noite com o Bolton... com
tranquilidade.
PBoa tarde, sou leitora da vossa revista, e, após ter
tentado encontrar alguma resposta nos vossos arquivos e não a ter encontrado, lembrei-me de vos contactar. Sou aluna do 12º ano e, no desenvolvimento de um trabalho, precisava de converter o formato de um vídeo, feito a partir de uma câmara de filmar, que se encontra em formato de vídeo TS, para um dos formatos do Windows Movie Maker (WMM), pois queria fazer uns cortes e umas montagens. Só que ao tentar abrir o vídeo no programa, é-me indicado que não é compatível. Há alguma forma de o fazer?
- Margarida,
por e-mail
ROlá, Margarida. Antes
de tudo, tem de converter
esse vídeo para AVI, para o
conseguir abrir no Windows Movie
Maker. Experimente o software
AutoGK, disponível em http://
www.autogk.me.uk/modules.
php?name=Downloads. Mas se
fizer uma busca na Net aparecem
mais programas que conseguem
fazer a conversão para AVI.
Só depois vai poder editar
convenientemente o vídeo e fazer
as alterações que pretende.
CONTACTO
Envie as suas perguntas para:
JOÃO TRIGO
ASSISTÊNCIA TÉCNICA FORMAÇÃOPCG
128 A B R I L 2 0 0 8
A NHK, uma empresa de
formação que conta já
com 13 anos de história
em Portugal, está a desenvolver
projectos para a sua internacio-
nalização, estando em cima da
mesa a abertura de dois centros
de formação na Jordânia, que
vão ser geridos numa plataforma
online a partir de Lisboa. «Este é um projecto bastante arrojado mas que tem sucesso garantido devido às lacunas formativas em determinados nichos de mercado que a NHK irá atingir na cidade de Amã», disse-nos Fátima Gil,
vice-presidente da administração
da NHK.
A nível nacional, a empresa
deverá abrir até 2010
novos centros de formação,
pretendendo «aumentar a capacidade do Centro de Formação de Lisboa (sede), manter a posição de líder no
A empresa vai abrir dois centros na Jordânia, geridos online a partir de Lisboa
TEXTO JOÃO PEDRO FARIA FOTOS VITOR GORDO
ranking da formação e continuar a oferecer ao mercado formação de qualidade e com preços atractivos».
Mas as apostas não ficam por
aqui. Já no início deste ano,
a NHK investiu cerca de 40
mil euros em actualizações de
software e na remodelação de
todo o parque informático da
sede em Lisboa e das filiais
em Almada e na Amadora,
de forma a preparar-se para
«dar continuidade ao projecto, desenvolver e conceber outras áreas de formação que estão em projecto, e que eventualmente – a curto/médio prazo – serão nichos de mercado».
A aposta na qualidade e
a oferta de formação com
qualidade mantém-se um
dos principais objectivos da
empresa. Segundo Fátima
Gil, «seja qual for a formação
que a NHK ofereça ou lance para o mercado, esta tem que ser, obrigatoriamente, séria e concebida para o nosso mercado, cobrindo as lacunas formativas que ele apresenta». Relembre-
-se que, em 2002, a empresa
obteve a certificação no Sistema
de Gestão de Qualidade no
âmbito da norma NP EN ISO
9001/2000 e que «trabalha este sistema como forma de estar».
A NHK tem disponíveis entre 99
a 110 cursos, que se encontram
no site (www.nhk.pt). São várias
as áreas cobertas, desde
informática fundamental para
particulares até à informática
avançada e direccionada
para profissionais e empresas
especializadas, passando pela
microutilização e programação
de ferramentas para Office,
pela especialização em
formação de Web Design/
NHK à beira da internacionalização
Sabia que...
>Em 2007, a NHK ministrou 972 mil horas de formação, realizou 25 100 acções de formação e teve 14 557 formandos.
>
Design Gráfico, pela formação
nas ferramentas Autodesk,
ou pela aprendizagem de
Autocad para quem está a
entrar agora nesta área ou
para profissionais. Tudo isto sem
esquecer a formação técnica
e especializada em redes e
programação.
«A NHK arrojou um pouco mais, deixando de ser uma empresa de formação que só interage com ferramentas informáticas e colocando à disposição do mercado plataformas de formação direccionadas para outro tipo de público, tais como gestores de empresas, quadros de topo e todos os outros intervenientes sociais»,
salienta Fátima Gil. Na prática,
trata-se de formação nas áreas
de gestão de recursos humanos,
gestão comportamental, gestão
de marketing, vendas, gestão
para financeiros, contabilidade,
fiscalidade, formação
certificada por entidades
públicas, formação pedagógica
inicial de formadores, entre
outras. ■
ASSISTÊNCIA TÉCNICA FORMAÇÃOPCG
128 A B R I L 2 0 0 8
Fátima Gil, vice-presidente da administração da NHK
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
130 M A R Ç O 2 0 0 8
PRATAPCGuia
Longevidade
Gráficos
VEREDICTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
8
Originalidade
PRODUTORA NCSoft PREÇO €44,99SITE http://eu.rgtr.com/enREQUISITOS 2.5 GHz, 512 MB de RAM, 128 MB de placa gráfica 3D
F E V E R E I R O 2 0 0 8 131
TABULA RASAA PCGuia analisa o mais recente jogo RPG multiplayer online
PCGUIA
A presença alienígena no planeta é bastante marcante
Os combates são intensos e a acção
interminável
Estamos na presença de um
MMORPG que talvez venha
a revolucionar o universo dos
jogos de computador. E tendo em
consideração que este género conta
com títulos com grande visibilidade
no mercado, como são os casos de
«World of Warcraft» e «Guild
Wars», esta primeira frase assume
uma importância ainda maior.
Para começar, «Tabula Rasa» tem
influências de filmes como Starship
Troopers e Flash Gordon em termos
da concepção futurista do universo
e dos inimigos que povoam este
mesmo universo. Mas pretende ser
diferente dos títulos concorrentes
na medida em que, muito embora
apresente todos os ingredientes de
um MMORPG, o seu objectivo é criar
novos patamares e oferecer novas
opções neste género em ascensão no
mercado de videojogos.
O combate é o ponto alto deste
jogo. Só é pena não existirem mais
artefactos ou armas escondidos
nos cenários, o que impede um
desenvolvimento adequado da
personagem. Por outro lado, as
missões são simplificadas; resumem-
-se a eliminar determinados alvos, a
levar artefactos para certas áreas ou
destruir locais onde o inimigo detém
posições fortificadas.
As missões em conjunto têm um
nível de dificuldade reduzido, o
que é uma desvantagem óbvia se
pensarmos que os fãs deste tipo de
jogos são exigentes no que concerne
aos desafios e às missões propostas.
Missão quase impossívelOutro aspecto menos positivo diz
respeito ao nível de dificuldade
de algumas missões, o que pode
levar alguns jogadores a desistir
de «Tabula Rasa» às primeiras
tentativas. No entanto, com alguma
perseverança e domínio da
mecânica, as complicações tendem a
desaparecer.
Uma das contrariedades pode
aparecer sob a forma de um
extraterrestre aparentemente
indestrutível – a melhor opção, neste
caso, é uma retirada estratégica. O
leitor deve compreender a mecânica
do jogo e criar tácticas de modo a
contornar os obstáculos apresentados.
Se escolher o caminho do ataque
indiscriminado e mal planeado,
sofrerá pela certa pesadas derrotas.
Um outro ponto negativo remete
para a classe da personagem e a
respectiva arma a utilizar. Durante o
jogo, este tipo de opções raramente
é explicado, levando o jogador
a fazer escolhas pessoais em
detrimento de escolhas tácticas.
A falta de informação torna-se
grave quando se pretende adquirir
novas armas num mercador e se
desconhece quais são as melhores
para a personagem escolhida. Neste
aspecto, o jogo é aconselhável a
jogadores experientes.
Os autores deste título criaram um
universo repleto de detalhes aliado
a um ambiente gráfico bastante
apelativo. Existem NPC em diversos
locais do planeta com os quais o
jogador interage de forma original e
cinematográfica.
Os NPC aparecem através de raios
de teleportação, muito ao estilo
dos filmes de ficção científica, ou
saem do interior de naves espaciais
e informam o jogador das suas
missões. Existem ainda vários modos
de comunicação que devem ser
tidos em consideração e mensagens
alienígenas deixadas em rochas ou
árvores. Estas missivas têm de ser
decifradas, se se quiser aceder a
determinadas missões. As missões
são apresentadas de diversos modos
– um aspecto apelativo e original.
O jogo é consistente e tem
algumas inovações relevantes, mas
algumas falhas e um certo lag em
determinados mapas pontuam
negativamente «Tabula Rasa», e
podem torná-lo menos interessante
para jogadores que não estejam
habituados a este género de título.
Conte com novidades relevantes
para breve, como armas novas e
melhoramentos nos equipamentos
defensivos das personagens.
Só é pena que essas inovações
não existam já neste jogo. O
que acontece muitas vezes é as
produtoras limarem as arestas
posteriormente, em novas expansões
com melhorias que deveriam ter sido
previstas no título original
Uma vez que este género tem
uma forte concorrência, é essencial
algum cuidado na concepção
dos títulos. Caso contrário,
dificilmente um jogo se destaca da
concorrência. ■
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
132 M A R Ç O 2 0 0 8
1
CONQUISTE A BASE1 Os pontos de controlo são comuns
em jogos deste género. Nesta situação, o jogador tem de destruir o campo de forças e eliminar os extraterrestres que defendem essa posição. Após a conquista é normal que o inimigo ataque sem piedade para reconquistar a posição anterior. 2 Os combates podem revelar-se difíceis. Em algumas situações, é necessário o apoio de outros jogadores.
3 O ponto de controlo foi conquistado, mas os problemas surgem com novas proporções após um ataque em força dos extraterrestres.
Alguns extraterrestres são assustadores
É necessário conquistar determinadas posições fortificadas
2
3
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
134 A B R I L 2 0 0 8
PCGUIA
Horas de diversão garantida nesta adaptação das consolas
GUITARHERO III
Estamos na presença da
adaptação mais aguardada
de sempre pelos fãs de Rock.
Talvez não seja muito evidente
por que razões pessoas adultas
esperam tão ansiosamente por
deitar a mão a uma guitarra
de plástico e carregar nuns
botões coloridos, enquanto olham
atentamente para o ecrã da
televisão. Confessamos que pode
parecer bizarro, assustador mesmo,
mas asseguramos que assim que o
leitor experimentar o “brinquedo”
vai ficar rendido a ele e despertar
o roqueiro adormecido que existe
em si.
«Guitar hero III» é extremamente
simples de jogar, pelo que não
haverá problemas de mecânica ou
de compreensão do objectivo de
jogo, como às vezes sucede com
outros títulos. Só tem de pegar
na guitarra, colocá-la a jeito e
seguir as cores. O objectivo
é apenas um: conseguir tocar
o maior número possível de
notas correctas, para construir
uma carreira de sucesso. As
cores que aparecem no ecrã
correspondem à dos botões que
estão disponíveis no braço da
guitarra.
Para que as notas sejam
tocadas correctamente,
os botões terão de ser
pressionados no momento
exacto em que a cor
correspondente aparecer
no ecrã. Sempre que falhar
uma nota, será brindado
com um som de erro bastante
explícito. Se a sua prestação
for medíocre (leia-se, se falhar
mais notas do que aquelas em
que acerta), a música termina,
ou seja, a banda deixa de
tocar e é apupado pelo
público que está a assistir ao
concerto.
A concepção do jogo é
brilhante, e a simplicidade
aliada à diversão que
proporciona tornam este jogo
verdadeiramente viciante e
único no mercado. É claro que
o facto de ter uma mecânica
e objectivos simples, não
significa necessariamente
que seja fácil jogá-lo. Mesmo
que conheça “de ginjeira” as
músicas propostas e as bandas
que constam no reportório
disponível, poderá não
conseguir tocar na perfeição.
Mas não é nada que a prática
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
136 A B R I L 2 0 0 8
DETALHE MÍNIMO: Curiosamente, as diferenças são mínimas ocorrendo apenas uma quebra na luminosidade do jogo. Existe a opção de retirar o público do concerto. Esta opção de tocar sem público não é aconselhável, porque se perde alguma energia.
DETALHE MÁXIMO: Em termos gráficos não é muito apelativo, embora tenha alguns detalhes engraçados, como a multidão em delírio e os diversos palcos onde pode actuar.
Desempenho Defi nições do jogo
não resolva. Após algumas horas
de treino, o grau de dificuldade
inicial, que até poderá parecer
exagerado, simplesmente
desaparece.
O modo de carreira é brilhante
por várias razões. O jogador tem
à disposição verdadeiros clássicos
do Rock, imortalizados por bandas
como: Guns and Roses, Santana,
The Who, Muse e The Killers. O
jogador também não é obrigado
a seguir a lista de músicas,
podendo seleccionar aquelas que
considera serem um maior desafio.
Aliás, sempre que achar que uma
faixa é demasiado repetitiva, ou
simples de tocar, poderá aumentar
o seu grau de dificuldade, em vez
de a colocar de parte. O facto
de existir um leque de opções
vasto aumenta o desafio proposto
e salva este jogo de excessiva
simplicidade.
No modo carreira, por exemplo,
existem quatro níveis de
dificuldade, sendo que o mais
básico não é “canja”. A partir
do momento em que começar
a dominar a mecânica do jogo
é invadido por um sentimento
de “realização pessoal” que
raramente ocorre com outros
jogos de computador. É o próprio
jogador quem determina o
nível de progressão, no entanto,
também pode optar por competir
numa espécie de batalha de
guitarra. É uma boa forma de
medir o seu verdadeiro potencial,
com uma guitarra nas mãos.
Quando, mais à frente, conseguir
dominar completamente o nível
mais difícil, já deverá ser capaz
de tocar na íntegra músicas como
Riverdance, que tem um grau de
dificuldade bastante grande.
Infelizmente, algumas das canções
apenas podem ser acedidas
através do modo de cooperação.
O auge de uma batalha de guitarras
Para tal, terá necessariamente de
pedir ajuda a um amigo, para que
este se ocupe da secção rítmica da
música.
«Guitar Hero III» é um jogo de
grupo, criado para proporcionar
momentos divertidos a um conjunto
de amigos, durante umas tardes ou
noites. Dizemos isto apenas por ser
mais estimulante tocar os clássicos
Longevidade
Gráficos
VEREDICTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
8
Originalidade
DISTRIBUIDOR EcogamesPREÇO €69,99CONTACTO 256 836 200SITE www.activision.comREQUISITOS 2.8 GHz, 1 GB RAM, 128 MB placa gráfica
de Rock e conseguir superar todas
as dificuldades música após música
com um grupo de pessoas, do
que enquanto jogador solitário.
No entanto, este título pode
perfeitamente ser jogado apenas
por uma pessoa. É muito viciante
e obrigatório para todos os fãs
de música. ■
2
1
3
BATALHAS DE GUITARRAS
1 Em certos momentos, no modo de carreira e com a opção de dois jogadores, poderá defrontar outro guitarrista numa batalha. Não possui o mesmo nível de adrenalina do modo de cooperação, mas ganha pontos
no capítulo da diversão. 2 Se conseguir tocar todas as sequências na perfeição, pode atacar o adversário. Estes ataques permitem criar efeitos luminosos que obrigam o adversário a puxar ainda mais pela técnica para não
falhar as notas. 3 Este é Tom Morello, o guitarrista dos Rage Against the Machine. Também pode tocar com Slas, dos Guns and Roses.
PRATAPCGuia
Speedball 2 TournamentHá jogos que nunca deveriam ser relançados…
PCG
ENTRETENIMENTO JOGOS
138 A B R I L 2 0 0 8
Quem gosta de jogos
de computador sobre
desporto sabe da
importância de estes oferecerem
um ambiente adequado e uma
inteligência artificial (IA) que
não desiluda. É precisamente
neste ponto que «Speedball 2
Tournament» falha de forma óbvia.
Este jogo é um verdadeiro pesadelo
por causa da deficiente IA,
transformando-o numa experiência
frustrante para os fãs do jogo
original, lançado há mais de uma
década. Na realidade, este é um
exemplo de como certos jogos
devem ficar guardados na memória
e não devem ser relançados no
mercado a qualquer custo...
O maior problema deste título é,
como referimos, a IA. Os jogadores
adversários mantêm-se estáticos
no campo ou avançam e recuam
sem qualquer tipo de estratégia
de equipa. O guarda-redes é
capaz do pior e do melhor. Mostra
defesas incríveis, mas, segundos
depois, avança no terreno e deixa
a baliza desprotegida.
Os jogadores da equipa do
leitor são ainda piores do que
os adversários. Parecem simples
ornamentos no campo, pois não
contribuem para o resultado final
do jogo. O jogador defronta a
equipa adversária completamente
sozinho, já que a sua equipa não o
auxilia em nada.
As novidades integradas no jogo
remetem para novas habilidades
dos jogadores. Por exemplo, passou
a ser possível efectuar saltos.
No entanto, estas novas opções
acabam por colocar em causa a
simplicidade do jogo original.
«Speedball 2 Tournament»
apresenta-se como um jogo
muito limitado. Transparece uma
óbvia falta de atenção e rigor
na construção de um título que
ostenta um nome que todos os
jogadores mais velhos recordam
com saudade. ■
Longevidade
Gráficos
VEREDICTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
5
Originalidade
PRODUTORA Frogster InteractivePREÇO A definirSITE www.speedball2.comREQUISITOS 2 GHz, 512 MB RAM, 128 MB 3D
PCGUIA
Marcar pontos é sempre uma tarefa árdua
SHOPPING ENGENHOCASPCG
140 A B R I L 2 0 0 8
É o equipamento topo de gama da
Tom Tom, daí o preço que a empresa
atribuiu ao 920T. Conta com tecnologia
de localização melhorada, opções de
reconhecimento de fala e «um receptor GPS de elevada sensibilidade». Se optar por
este dispositivo, vai ter acesso ao mapa
da Europa ocidental, onde se inclui, como é
óbvio, o mapa de estradas de Portugal e
os pontos de interesse indexados.
O reconhecimento de fala é um acréscimo
importante e, após algum tempo de
habituação, prova ser uma mais-valia
interessante. O 920T tem ainda um
transmissor FM integrado e controlo
remoto Bluetooth. Esta versão (existe o
920) conta com um receptor de rádio que,
mediante a subscrição do serviço Tom Tom
Trânsito, indica os problemas de tráfego
nas estradas para que o aparelho possa
calcular uma nova rota até ao seu destino.
Infelizmente, este serviço ainda não está
disponível em Portugal... J.T.
A Scythe festejou os cinco anos de existência da marca nipónica com uma
edição especial do Ninja. Este dissipador pode ser usado nos sockets mais
comuns (veja a ficha técnica) e dispõe da possibilidade de ser usado como
uma solução totalmente passiva.
Muito embora não seja um dispositivo
leve, é muito eficaz. A instalação é
simples e rápida e o funcionamento,
mesmo com a ventoinha de 120
mm incluída na caixa, é bastante
silencioso. Medido a cerca de 1
metro, obtivemos cerca de 34 dBA,
mas numa sala sem isolamento
de som. Com processadores em
overclocking (Core 2 Duo, neste caso),
o dissipador revelou um desempenho
muito satisfatório, inclusivé no modo
passivo. Uma boa compra. J.T.
Scythe Ninja Copper
Tom Tom 920T
DISTRIBUIDOR FJMPCPREÇO €60CONTACTO 243 306 700SITE www.scythe-eu.comFICHA TÉCNICA Dissipador para sockets 478 e LGA 775 (Intel) e para Socket 754, 939, 940, AM2 (AMD). Velocidade de ventoinha de 800 rpm. Peso: 1130 g (com ventoinha)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 9
Fruto de um acordo com a banda Hands on
Approach, o MP4 View é um leitor multimédia de 1
GB capaz de reproduzir fotografias, música e vídeo.
O preço é muito apetecível, mas tome atenção às
dimensões do ecrã. Na caixa, o aparelho parece
maior do que na realidade é. O ecrã de duas
polegadas é muito pequeno e a visualização dos
vídeos nem sempre é fácil. O sistema de controlo de
menus também não é o mais intuitivo e o facto de
não haver slot para cartões de memória impossibilita
o aumento da capacidade de armazenamento do
leitor de MP4.
Feitas as contas, se procura um leitor de multimédia
barato, esta é uma opção razoável. Mas não é a
melhor escolha se procura um bom leitor de vídeo. J.T.
MP4 View
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 6
FABRICANTE LifetechPREÇO €59,90CONTACTO 214 200 458SITE www.lifetech-world.comFICHA TÉCNICA Leitor multimédia portátil com 1 GB de memória e microfone e sintonizador de rádio embutidos
OUROPCGuia
PRATAPCGuia
DISTRIBUIDOR MobinavPREÇO €499CONTACTO 213 803 000SITE www.tomtom.com
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
VEREDICTO 8
A B R I L 2 0 0 8 141
Como primeira abordagem podemos dizer que há leitores
de MP3 com muito menos capacidade, bastante mais
pesados e grossos que este novo telemóvel da Nokia
(pesa apenas 71 g). Para além de bem conseguido em
termos estéticos, este terminal consegue realmente reunir
as principais funcionalidades de um qualquer leitor de
música do mercado. A qualidade de som é agradável e a
interface é bastante intuitiva, pelo que não deverá sentir
qualquer dificuldade em manuseá-lo.
Quando ligado ao PC, o telefone é reconhecido como um
disco externo. Ou seja, sempre que quiser “carregá-lo”
com novas músicas só necessita de arrastar os ficheiros
para lá. O controlo da componente multimédia desta
aparelho está também bastante simplificado. Mas se
no que diz respeito à música só temos coisas positivas a
dizer, no que toca à componente imagem as coisas são
diferente. Não só a qualidade do ecrã não é a melhor
que já vimos na Nokia, como se carregar um vídeo verá
que o terminal se esforça ao
máximo para dar uma boa
imagem, e no final tem falta de
nitidez e apresenta bastantes
artefactos. A câmara demora
algum tempo a focar o objecto
(esqueça fotografar algo em
movimento), e em locais com
menos luz não satisfaz.
A existência de uma ficha
standard de 3,5 mmv facilita
a escolha dos acessórios. Está
comercialmente disponível nas
versões vermelha e azul. S.E:
LG PF391Esta moldura digital da LG quebra todos os elos
em relação às molduras tradicionais. Com um
design moderno, este equipamento inclui dois
painéis frontais alternativos, dando opção de
escolha ao utilizador entre o branco, os motivos
cor-de-rosa e azuis.
O modo de carregamento das fotografias é
bastante simples. Basta ligar ao PC para que
este gadget seja automaticamente reconhecido
como um dispositivo de armazenamento externo.
Os ficheiros podem ser igualmente inseridos na
moldura através de cartões de memória. A
qualidade de imagem é bastante boa e as
funcionalidades são agradáveis e merecem nota
positiva, quando comparadas com outras ofertas
do mercado. Neste capítulo, destaca-se o facto
de esta moldura aceitar vídeos e ficheiros áudio,
além das tradicionais imagens. Por exemplo, o
utilizador poderá programar a moldura para
tocar toda a lista de música carregada,
enquanto as fotos vão passando em slide. O
utilizador pode ainda definir o tipo de efeito
que acompanha a passagem das fotos, o tempo
entre transacções, entre outros pormenores. O
que estraga parcialmente o pacote são mesmo
os comandos. É impossível
seleccionar os diferentes
itens sem ter de pegar na
moldura e olhar para os
botões. Para além disto, a
distribuição dos mesmos está
mal conseguida. Passamos a
explicar: dois dos botões de
direcção estão em cima, os
outros dois na lateral, algo
que dificulta bastante o
processo de manuseamento
deste dispositivo. S.E.
A versão Pen da solução de Internet
portátil do Kanguru é mais do que
apenas uma nova abordagem comercial
da marca. É uma óptima alternativa aos
modelos existentes.
Os modems UBS são bastante
práticos e pequenos,
no entanto, sempre que
deslocamos o portátil de
um lado para o outro, o
dispositivo anda pendurado,
para além de que nunca
sabemos muito bem onde o
colocar quando trabalhamos
com o computador no colo.
Esta questão não se coloca
com as placas PCMCIA,
mas também nem todo os
computadores portáteis as suportam. A
versão Pen é de todas a mais simples, a
mais leve e a mais cómoda de usar. Não
tem de transportar cabos USB consigo,
não tem equipamento pendurado de
um lado para o outro, e mais pequeno e
leve é difícil de encontrar.
Em termos de funcionamento, o
esquema é em tudo semelhante ao
das restantes soluções da marca. Pode
optar pelo tarifário fixo ou portátil
e utilizar em todos os PC ou Mac.
O grande entrave no seu uso pode
ser o preço. Este equipamento é um
pouco mais caro do que os restantes
dispositivos disponíveis, mas, se o
adquirir online, existe uma redução de
20 euros no total. S.E.
Modem Pen Kanguru
Nokia Express Music 5310
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
VEREDICTO 6
FABRICANTE NokiaPREÇO De €240 a €270CONTACTO 214 465 600SITE http://www.nokia-xpressmusic.net/FICHA TÉCNICA Três teclas dedicadas para música, chip áudio dedicado, câmara de 2 megapixels, zoom digital 4 x, ecrã 2” QVGA 240 x 320 pixels, com 16 milhões de cores, bluetooth 2.0, slot de memória Micro SD até 4 GB, reprodução de ficheiros de música MP3, MP4, AAC, eAAc+, WMA
1 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 101 2 3 4 5 6 7 8 9 10
8
FABRICANTE OptimusPREÇO €109,90 euros (Loja) €89,90 (Online)CONTACTO 800 93 2020SITE www.kanguru.ptFICHA TÉCNICA Compatível com velocidade de download até 7.2 Mbps, suporta tecnologia HSUPA (High Speed Uplink Packet Access) que permite velocidades de upload até 1.4 Mbps
Qualidade/Preço
Características
Desempenho
VEREDICTO
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Desempenho
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Características
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10Qualidade/Preço
VEREDICTO 7
FABRICANTE LGPREÇO €199,99CONTACTO 212 022 200SITE http://pt.lge.com/index.doFICHA TÉCNICA Moldura digital TFT de 8” com 256 MB de memória, resolução 800X480 pixels, suporta os formatos JPEG/MP3/MPEG4, interface USB/Slot SD, MMC e MS, inclui 3 painéis frontais decorativos
PRATAPCGuia
BRONZEPCGuia
SHOPPING SUGESTÕESPCG
142 A B R I L 2 0 0 8
>
Desenhada a pensar nos
dispositivos digitais, a
Messenger Urban é uma mala
preta com acabamentos em
laranja com carregamento
superior que está preparada
para transportar portáteis com
ecrã de até 15,4”, possuindo
ainda um compartimento de
fácil acesso para um Ipod
ou outro leitor de MP3. A
organização interior conta com
uma secção de arquivo, uma
bolsa almofada removível,
um porta-canetas, uma bolsa para o BI, outra para as chaves,
uma porta para phones, seis porta-CD/DVD e uma bolsa de
acessórios removível. Tanto a pega como a alça são ergonómicas
e almofadadas para um máximo conforto durante o transporte
e uma maior versatilidade. Feita para durar, esta Messenger
está equipada com revestimento anti-riscos e base resistente às
mudanças climatéricas. O PVP ronda os 49,95 euros.
>
>
Aroma de Verão
>
O Escada Moon Sparkle é um
aroma para o Verão destinado
às jovens entre os 15 e os 25
anos que, influenciadas pela
moda, se preocupam com a
sua aparência, que sonham
em obter fama e fortuna e
adoram sair, ouvir música e
dançar. A fragrância é floral e
frutada, levando ao despertar
de sensações tão intensas como
a impulsividade e a liberdade.
O produto conta com uma
cartonagem jovial, colorida
e divertida, com ilustrações
modernas desenhadas pelo
conhecido artista japonês
Hiroshe Tanabe, que esconde
um frasco com um design
moderno mas luxuoso.
A Swatch tem no Irony Chrono
Retrograde Bring Back uma proposta
dinâmica e irreverente, um modelo
que apresenta uma bracelete de
silicone laranja com sulcos que
envolve a caixa de aço. O bisel de
aço gravado emoldura um mostrador
prateado com uma combinação de
totalizadores de cinco e de 60 minutos às
duas e dez horas, um contador de trinta segundos
cuja escala surge na metade inferior do rebordo, um
contador de pequenos segundos às seis horas e uma
janela da data sobre as quatro horas. A grande atracção
deste novo modelo é a função retrógrada dos contadores
cronógrafos, cujos ponteiros saltam para o zero a intervalos
regulares. O Bring Back pode ser adquirido nas lojas e nos
quiosques Swatch por 150 euros.
Puma back to the 60s
Mantendo uma estreia ligação com
o desporto motorizado, a Puma
lançou a nova linha de calçado para
a Primavera com a Toro Rosso (fê-lo
também com Red Bull e a Ducatti). Tendo por
base produtos populares da gama Team Ferrari,
estas novas parcerias deram origem a novos estilos
e a um novo design. É o caso do STR Rock Cat,
que evoca o estilo rocker inspirado nos motards britânicos dos anos 60, conhecidos pela sua imagem
descuidada, masculina e de bad boy. Ao mexer com os elementos do
design dos sapatos, a colecção Scuderia Toro Rosso pretende alcançar
o que todos os jovens aspiram – talento puro e um estilo único.
Transporte urbano
Colecção electrizanteÉ o mínimo que se pode dizer
da nova colecção Rip Curl 08.
Destinada aos amantes da praia,
e dos dias quentes do Verão,
que não perdem a oportunidade
para mergulhar no mar e
praticar desportos radicais, tais
como o surf ou o bodyboard,
a nova colecção conta com
modelos exclusivos para homem,
senhora e criança e prima pela
mistura de tons fortes e um design irreverente. Calções, biquinis,
havaianas, bermudas, relógios,
t-shirts, mochilas e óculos de sol
são apenas alguns dos adereços
que é possível encontrar na nova
colecção.
A Converse está a comemorar os cem anos de existência com o lançamento
da colecção Century, composta por uma série de novos modelos de
calçado, têxtil e acessórios para senhora, homem e criança. Entre as
diversas linhas encontram-se as sapatilhas Black
Fives originais, as Black Fives Centruty Premium,
as Buffalo Check Paid, entre outras. É também
possível encontrar as novas colecções John
Varvatos e Jack Purcell, bem como um
novo modelo Wade, uns ténis de
basquetebol criados para o
conhecido jogador da
NBA Dwayne
Wade.
Sob a égide do centenário>
Dinâmico e irreverente
PCGUIAPRO ÍNDICEPCG
O U T U B R O 2 0 0 6 145
PCG
Portos de Setúbal e Sesimbra migram para Windows
Caso em Estudo
EntrevistaOni reforça oferta para o canal
profissional
Hotspot
146 Notícias150 Entrevista152 Case Study154 Opinião156 Software de Gestão158 Hotspot
Índice
Software de GestãoArtSOFT apresenta plataforma
modular de gestão
Empresas procuram aplicações móveis
Ge
ttyI
ma
ge
s
PCGUIAPRO NOTÍCIASPCGPCG
146 A B R I L 2 0 0 8
Toshiba reforça gama profissionalO Portégé M700 representa a aposta
tablet da multinacional japonesa.
A nova proposta vem substituir o
modelo M400.
Quanto às características,
destacam-se o ecrã de 12 polegadas
WXGA e o peso: 1,9 kg. Além destas,
dispõe de um módulo 3,5G (HSDPA)
e de uma webcam de 1,3Mp para
conferências na Internet. Aquando
da primeira instalação, o utilizador
pode escolher a linguagem do
sistema operativo Windows Vista
Business: Português ou Inglês. O
equipamento é vendido com um
DVD com o XP Tablet PC Edition. O
produto, de 1990 euros, está à venda
a partir de Março.
O Portégé R500 foi concebido
especialmente para profissionais
com elevadas necessidades de
mobilidade. O peso, 799 gramas,
não compromete as opções
de conectividade (3,5G/HSDPA
upgradable para 3,6Mbps). O
equipamento conta com um disco
solid state de 64 GB e com uma drive
de gravação de DVD Super-multi.
O R500 está à venda desde o fim de
Fevereiro por 2990 euros.
A gama Tecra ainda foi enriquecida
com o M9, uma máquina descrita
pela Toshiba como «uma solução de
mobilidade à medida dos profissionais
que procuram uma ferramenta
de trabalho para uso intensivo em
condições extremas». Inclui um
ecrã de 14” e pesa 2,1 kg. Dispõe
de conectividade 3,5G (HSDPA),
processador Centrino Pro com
tecnologia Active Management
que permite a gestão remota
dos equipamentos, bem como o
diagnóstico e a reparação, activação
e actualização da rede da empresa.
O Tecra M9 está disponível por
1990 euros. O Tablet e o Tecra estão
também equipados com o Windows
Vista Business.
Novos equipamentos EasyGuardA Toshiba aproveitou o evento de
A marca nipónica alargou a família de notebooks profissionais com o Tecra M9 e duas novas máquinas
lançamento das três máquinas
para revelar as novas malas de
transporte EasyGuard. Os quatro
modelos foram desenhados para
proteger os notebooks e para
garantir ao utilizador espaço
suficiente para transporte
acondicionado de periféricos. A
versão Business Trolley Case,
disponível por 109,99 euros, foi
concebida para portáteis até 17”
e dispões de um compartimento
extra para roupa, uma
característica concebida a pensar
nos “business flyers”.
Os outros três modelos podem
acondicionar portáteis até 15,4” e
estão disponíveis por 39,90 euros
(Business Case), 69,90 euros
(Backpack) e 69,90 euros (Business
Ladies Carry Case).
Campanha de troca de equipamentosA Toshiba lançou uma nova
campanha para os clientes que
adquiram um Tecra M9 entre os
dias 25 de Fevereiro e 25 de Abril.
A campanha prevê que, em caso
de avaria do M9 (coberta pela
garantia), o fabricante ofereça
ao utilizador a reparação do
equipamento e um novo Tecra M9.
A adesão à campanha implica o
registo no site da Toshiba até dia 2
de Maio.
Jorge Borges, director de
Marketing da empresa, garantiu
que esta é mais uma forma de
reforçar a mensagem de fiabilidade
destes notebooks e de garantir os
níveis de confiança dos clientes
da marca. O mesmo responsável
avançou que os Tecra registam
um índice de avarias três vezes
inferior ao índice médio do parque
informático Toshiba instalado
em Portugal. Quer isto dizer que
os 12000 Tecra existentes em
Portugal apresentam um índice
de avarias de 2%, já que o índice
médio é, de acordo com Jorge
Borges, de 6%.
Gateway com solução para o retalho
A mais recente solução de detecção
electrónica disponibilizada pela
Gateway para o mercado do retalho
dá pelo nome de 3Alarm. A nova
tecnologia oferece aos retalhistas
três níveis de protecção.
No primeiro nível, o próprio
elemento de protecção contém um
dispositivo de alarme, alertando o
staff quando um suposto visitante
tenta retirar a protecção do artigo
ainda no interior da loja. Num
segundo nível, o dispositivo de
alarme avisa quando o artigo é
levado escondido para fora da loja,
comunicando através das antenas
de loja (sistema de alarme EAS), que
imediatamente emitem um alarme.
O nível três leva literalmente o
conceito de segurança além-
-fronteiras, fazendo com que o
artigo roubado continue em auto-
-alarming depois de já ter saído da
loja (acompanhando o ladrão), o
que permite a sua detecção mais
fácil e rapidamente. É por permitir
a deslocação do dispositivo de
segurança para áreas exteriores
à loja que a empresa garante a
mais-valia deste produto face aos
sistemas de segurança já existentes.
Estas soluções permitem, entre
outras coisas, a exposição em
livre serviço, eliminando sistemas
de cabos espalhados pela loja ou
casacos fechados com correntes e
cadeados. Os Safers, por exemplo,
(caixas plásticas para protecção
de um vasto rol de artigos como
CDs, DVDs, lâminas da barba,
pilhas, artigos de cosmética, entre
outros) passam também a dispor
do conceito 3Alarm, estando para
já disponíveis em três tamanhos
diferentes para uma adaptação
perfeita ao artigo a proteger.
As soluções que dão voz ao novo
conceito da Gateway apresentam
uma coluna e uma luz LED que
emite um flash a cada 10 segundos,
servindo como um sinal visual
dissuasor do furto.
A empresa deu a conhecer as suas mais recentes soluções de segurança para a protecção de artigos
PCGUIAPRO NOTÍCIASPCGPCG
148 A B R I L 2 0 0 8
Lenovo revela ThinkPad X300O novo ultraportátil para negócios recorre a soluções tecnológicas de última geração e promete dar que falar
A Lenovo apresentou aos
jornalistas da região EMEA (e
em exclusivo para Portugal)
aquele que será certamente o
seu mais bem construído laptop
de sempre. Denominado X300,
é comprovadamente o mais fino
e portátil ThinkPad alguma vez
feito, medindo 19 milímetros de
espessura no seu ponto mais fino,
e pesa não mais do que 1,4 kg.
«Este é o mais fino e leve portátil
da sua classe», sublinhou Milko
van Duijl, director-geral da Lenovo
Europe, fazendo claramente uma
comparação com o também novo
MacBook Air, que contudo «não
se encontra no mesmo patamar do
X300».
Segundo David McQuarrie, director
executivo para a gama de portáteis
na EMEA, «o X300 é um portátil
destinados aos homens de negócios
que precisam de uma máquina leve,
rápida, autónoma e funcional». De
facto, e para além da filosofia de
utilização, um dos aspectos que
demarcam claramente o X300 do
Air diz respeito às funcionalidades
oferecidas, sendo os melhores
exemplos a conectividade (de
salientar as três portas USB
2.0, a porta Ethernet gigabit e a
compatibilidade com redes sem fios
WLAN 802.11n via adaptador mini-
-PCI-E e WWAN) ou até a drive
óptica (um leitor DVD de 7 mm),
apesar de esta ser um elemento
opcional mas que pode ser
embutida no próprio chassis
construído em carbono avançado e
fibra de vidro. Destaque para o disco
rígido que, apesar de ter apenas
64 GB de capacidade, é baseado na
tecnologia Solid State Drive, o que
permite não só diminuir o consumo
energético como também aumenta
a segurança face às soluções
de armazenamento tradicionais.
Também para ganhar autonomia,
o ecrã retroiluminado utiliza a
tecnologia LED. «Também aqui a
Lenovo inovou, ao ser o primeiro
fabricante a introduzir o formato
de 13,3”, que permite associar a
disponibilidade de um ecrã de 14”
com as vantagens inerentes de um
ecrã de apenas 12”», acrescentou o
director executivo australiano. Por
tudo isto, a Lenovo garante que o
X300 é capaz de proporcionar uma
autonomia de até dez horas com a
bateria opcional de seis células.
Xerox lança Photo KioskA Xerox apresentou o Photo Kiosk
no III Salão Internacional de
Impressão, Imagem, Comunicação
Digital e Têxtil Promocional. Este
projecto, concebido em parceria
com a Imaxel, foi pensado para o
utilizador amador de máquinas
fotográficas digitais. O Photo
Kiosk é um quiosque operado pelo
cliente e que faculta uma forma
rápida de escolha e impressão das
fotografias digitais. A interactividade
com o sistema e o controlo ficam
a cargo da utilização de um ecrã
touchscreen de 17 polegadas,
através do qual o cliente pode
aceder às funcionalidades e opções
do programa.
O equipamento conta com uma
drive para leitura de DVD e CD
e com um leitor de cartões de
memória, tecnologia Bluetooth e
Até ao fim do ano, a empresa espera ter 50 máquinas instaladas em território nacional
Fiabilidade, estabilidade e
segurança foram as ideias
sublinhadas por David McQuarrie
que melhor descrevem o novo
ThinkPad. «O objectivo é chegar aos
clientes profissionais de sucesso,
tendo estes duas opções para
explorar o X300: numa configuração
que privilegia a portabilidade e a
autonomia ou noutra que dá primazia
aos benefícios de ter um gravador de
DVD no portátil», salientou o mesmo
responsável. Apesar de ainda não
haver preços definidos, a PCGuia
apurou que qualquer uma destas
configurações nunca ficará abaixo
dos 2000 euros.
infravermelhos, mas pode ainda
reconhecer os ficheiros de imagem
de uma pen drive, já que dispõe de
uma porta USB. Recorrendo ao
Photo Kiosk, os clientes poderão
imprimir as suas fotos nos formatos
tradicionais, mas também criar,
entre outros projectos, calendários,
posters e cartões de visita. A decisão
acerca do preço da impressão fica
a cargo do retalhista, que pode
Novidades na área de produção digitalA Xerox aproveitou o encontro de
profissionais do sector da impressão
para revelar as actualizações do
servidor de impressão FreeFlow
6.0. O novo servidor conta agora
com tecnologia ConfidentColor
– um conjunto de ferramentas
concebidas para o manuseamento
de cores particularmente útil no
mercado de artes gráficas. Além
disso, a versão 6.0 oferece uma
nova interface gráfica e a hipótese
de realizar trabalhos em PDF e
suporte JDF, através de ficheiros
com capacidades predefinidas para
optimizar as operações do FreeFlow
e das impressoras DocuColor 5000,
7000 e 8000.
Além da nova versão do software,
a Xerox apresentou uma segunda
opção de RIP externo, que se
vem juntar ao RIP DocuSP na
impressora de produção digital
iGen3.
adquirir este equipamento por cerca
de 6000 euros (preço de tabela sem
IVA). Rui Caeiro, product manager do
Production System Group da Xerox
Portugal, mostrou-se optimista
face ao desafio de colocar o novo
produto num mercado onde existem
equipamentos semelhantes de
outros fabricantes. O responsável
da Xerox realçou o facto de o Photo
Kiosk permitir «uma liberdade
criativa ao utilizador» que «não está
disponível em outros equipamentos».
Confrontado com a pergunta
sobre expectativas, Rui Caeiro foi
peremptório: «Um bom resultado
seria termos 50 máquinas instaladas
até ao fim do ano.» As localizações
prioritárias serão os centros de
cópias, os centros comerciais e
outros locais que dependam de
negócios de franchising.
Joaquim Santos, responsável
de negócios da Oni
Communications, definiu o novo
posicionamento da companhia em
território português da seguinte
forma: «O ano de 2007 foi para colocar a empresa na direcção correcta e dotá-la dos recursos necessários para o mercado em que quer actuar. O ano de 2008 é de crescimento.»
O executivo garantiu que o sector
do consumo ficou definitivamente
para trás e que o grande alvo é
o segmento de grandes e médias
empresas. Com uma estrutura mais
leve e dinâmica, a Oni procura
agora consolidar a sua posição no
mercado nacional das comunicações
e encontrar parceiros que ajudem
a conquistar mais mercado, mais
queremos fomentar no mercado a
nossa estratégia de crescimento, que
é baseada na área onde a Oni tem
mais sucesso, a das empresas. O
grande desafio este ano é continuar
a crescer e estabilizar a posição
nos mercados-alvo em que temos
trabalhado.
PCG – Quais são as principais linhas estratégicas para este ano?J.S. – O ano de 2007 foi o ano da
reestruturação da empresa; tivemos
de olhar para o negócio e analisar
onde queríamos estar. Houve também
um grande esforço para colocar em
outsourcing certas actividades que
não deviam estar incluídas na nossa
empresa, tudo para tentar aligeirar
os custos. Estou a falar de actividades
como a gestão técnica, a gestão de
quota e clientes em novas áreas. Os
objectivos são ambiciosos e estão
bem traçados, a busca está cheia de
requisitos. As regras que contornam
as relações no canal também foram
alteradas e assentam agora no nível
de compromisso que ambas as partes
estão dispostas a assumir.
PCGuia – 2007 foi um ano de grandes mudanças, não só para a Oni, mas também para todo o sector das comunicações em Portugal. O que podemos esperar da Oni em 2008?Joaquim Santos – A Oni está a
tentar executar o plano de negócio
a que se comprometeu com os novos
accionistas. O ano passado foi um
período de reestruturação e de
redefinição da estratégia. O ano de
2008 é aquele em que claramente
redes operacionais, a instalação,
ou seja, tudo aquilo que não é core
decidimos recrutar em outsourcing.
Este ano, queremos crescer. Há ainda
outras estratégias que podemos
seguir, mas sobre essas só posso dizer
que estamos atentos.
PCG – Possíveis aquisições ou alianças? J.S. – A Oni não põe de parte fazer
alianças, nem põe de parte fazer
aquisições. Os nossos accionistas
estão disponíveis para o fazer e irão
seguir esse passo, se o projecto se
revelar vantajoso para a empresa.
PCG – Como é que pretendem abordar o mercado para atingir esse crescimento?J.S. – Vamos seguir uma abordagem
segmentada. Temos o mercado
Corporate, constituído por cerca de
Joaquim Santos, responsável de negócios da Oni Communications
As empresas nacionais são os grandes alvos da Oni, que pretende unir ao título de operadora o de fornecedora de soluções globais
Oni reforça canal e ofertaTEXTO SUSANA ESTEVES FOTOS VÍTOR GORDO
PCGUIAPRO ENTREVISTAPCGPCG
150 A B R I L 2 0 0 8
A B R I L 2 0 0 8 151
300 grandes grupos económicos,
como as empresas do sector
bancário. A Oni tem uma equipa
comercial que actua directamente
neste mercado. Temos a rede mais
moderna que existe e, portanto,
queremos aproveitá-la ao máximo,
mas também não queremos estar
apenas na área do serviço de
comunicações. Queremos entrar no
conceito do operador/integrador
que faz a convergência dos serviços
de comunicação com os serviços de
tecnologias da informação.
Quando existe um contacto para
a área das telecomunicações e
outro para a de informática, os
gestores das empresas preferem
que haja apenas um prestador
destes serviços, primeiro porque
lhes facilita os contactos, depois
porque consegue ter sinergias de
custos e de maior valor na oferta.
Temos um conjunto alargado de
serviços na área das comunicações,
e queremos aproximar-nos cada vez
mais da área da informática. Aliás,
o nosso objectivo é intensificar esta
aproximação.
PCG – E como é que pretendem complementar a vossa oferta em termos de comunicações móveis?J.S. – Já temos algumas soluções
que nos permitem fazer essa
convergência, mas vale a pena
frisar que, geralmente, o mercado
aborda esta oferta fixo/móvel
de forma separada. Também é
verdade que a tendência é para
que estes dois mundos convirjam,
por isso, estamos a trabalhar
para estarmos nos dois. Temos
feito parcerias ocasionais cliente
a cliente que têm funcionado, mas
entendemos que temos de ter uma
oferta mais consistente.
PCG – Com a criação de um operador móvel virtual?J.S. – Sim, por exemplo, podemos
estar a trabalhar nessa possibilidade.
Quando tivermos uma informação
mais consistente vamos comunicar.
PCG – Quando fala em ter numa oferta de TI está a falar de que tipo de soluções?J.S. – Neste momento, já temos
alguns serviços que estão disponíveis
para a área de infra-estrutura, já
tenham a capacidade de acrescentar
algo à solução.
PCG – Que regras sustentam cada um dos níveis da hierarquia de parceiros?J.S. – Vamos credibilizar e vamos
dar mais remuneração aos parceiros
que estiverem mais comprometidos
connosco, ou seja, não vamos
remunerar todos da mesma forma.
Temos em conta vários componentes,
como novos clientes, custos em
marketing, equipas para aproximar
o mercado, número de eventos para
dar visibilidade à oferta, soluções
complementares.
PCG – Quais são os argumentos comerciais para abordar o mercado face à concorrência?J.S. – A proposta de valor para
a área empresarial é a relativa
às soluções e à nossa capacidade
de integração. A nossa oferta de
valor permite-nos olhar para o que
o cliente gasta em voz e dados,
e construirmos uma oferta com
um valor mais baixo, que integra
uma capacidade de serviço extra,
para que a oferta global final
tenha serviços de maior valor para
o cliente. Qualquer cliente hoje
em dia que seja novo, ou muda
do incumbente porque não está
satisfeito, ou muda porque quer uma
solução melhor, com custo mais baixo.
É aqui que entra a nossa oferta.
PCG – O que ainda está mal no mercado das comunicações em Portugal?J.S. – Em muitas situações estamos
dependentes de terceiros para
conseguirmos colocar as nossas
propostas no mercado. Hoje em dia
o que se verifica é que a riqueza
gerada está nos móveis e no grande
incumbente. Se quisermos fomentar
a concorrência, a regulação tem
de ser rápida e eficiente a actuar,
para dar as condições necessárias
de igualdade. Não queremos mais.
No mercado de telecomunicações,
a abertura do sector público
é fundamental para todos os
operadores.
PCG – Que crescimento esperam este ano?J.S. – Um crescimento sustentado.
Entre 10 a 15% ■
fazemos housing de sistemas, temos
soluções de disaster recovery e de
segurança. Esta área só consegue
funcionar bem se houver segurança
na vertente da comunicação e
da tecnologia. Estamos também,
em alguns casos mais pontuais, a
trabalhar em aplicações verticais,
através de parcerias, e a trabalhar
em termos capacidade integradora
na área das TI, ligando-a às nossas
ofertas de comunicação. Para isto
temos de desenvolver capacidades
PCG – O que é que estipularam como média empresa?J.S. – Dentro do mid market há
empresas que aspiram a grandes
grupos. Devem existir cerca de
4500 empresas. Definimos como
target aquelas que têm, pelo menos,
um recurso para gerir os sistemas
de informação e uma facturação
superior a 10 milhões de euros;
estas são as maiores no grupo das
médias empresas. Depois temos as
restantes, empresas cuja facturação
«A Oni não põe de parte fazer alianças, nem põe de parte fazer aquisições»
deve rondar os 2 e os 10 milhões.
Estes números são meramente
indicativos.
PCG – Como é que endereçam estas duas realidades?J.S. – Temos consciência de que
não podemos endereçar estas duas
realidades sozinhos, porque íamos
apenas conquistar alguns clientes,
nunca mercado. O que decidimos foi
suportar toda esta estratégia numa
rede de parceiros. Os parceiros são
melhores ou piores em função do
compromisso que têm connosco, e
vice-versa. Queremos parceiros que
de gestão de projectos, de análise
de risco, de contingência, entre
outros. Vamos tentar alargar o nosso
espectro de integração móvel e de
TI.
PCG – E o grupo das PME?J.S. – Existe um conjunto de
empresas muito importante para
nós, que representa cerca de
90% do emprego em Portugal
– as médias empresas. A Oni não
se vai posicionar no low end. Não
estamos vocacionados, não temos
modelo rentável para lá estar e não
queremos. Foi uma opção muito bem
pensada.
PCGUIAPRO CASE STUDYPCGPCG
152 A B R I L 2 0 0 8
PCGPCG
TEXTO JOÃO PEDRO FARIA FOTOS APSS
A Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra passou de Netware para Windows sem complicações
APSS migra sistemas para Windows
AO DETALHE>Projecto Migração de sistemas informáticos>Cliente Administração dos portos de Setúbal e Sesimbra >Pretador Rumos Professional Services>Custo 7 mil euros
de simulações de migração. Foi
assim conseguido um modelo
de migração mais rápido e
seguro, em contraposição aos
modelos geralmente utilizados.
O processo de migração contou
ainda com a utilização de
máquinas virtuais nas plataformas
de produção implementadas,
situação que permitiu um ganho de
funcionalidades sem acréscimo de
recursos físicos.
«No processo de migração foram preparadas algumas tarefas que contemplavam a utilização de ambiente de testes de todos os novos serviços a implementar, e após essa fase foi preparado o processo de migração e escolhido um fim-
PCGUIAPRO CASE STUDYPCGPCG
Após 12 anos de utilização
de Novell Netware e de
uma passagem breve por
algumas soluções open source, mais
precisamente por um servidor Web
Apache e uma appliance para
traffic shaping, a Administração
dos Portos de Setúbal e Sesimbra
(APSS) optou por migrar os sistemas
informáticos para Windows. O
projecto ficou a cargo da área de
Professional Services da Rumos e
está inserido num projecto global
de reestruturação da rede, dos
equipamentos e da metodologia de
gestão dos sistemas de informação
desta organização.
Para executar a migração
sem falhas, foi adoptada uma
metodologia que contemplou
a sincronização de ambientes,
recorrendo à tecnologia de
máquinas virtuais com a utilização
do Microsoft Virtual Server. Na
prática, este modelo permite a
existência de um ambiente de
testes mais funcional e eficaz nos
processos intermédios associados a
ambiente de testes e à realização
-de-semana para migrar todos os equipamentos e servidores para a nova plataforma», disse-nos António
Ferreira, responsável da APSS pelo
projecto de migração.
Relativamente ao maior desafio, ele
foi sem dúvida alguma a alteração
da forma de trabalho dos
utilizadores para a nova realidade.
«Os utilizadores foram sujeitos a um upgrade da versão 2003 do Office para a versão 2007 e conheceram uma nova ferramenta de gestão de e-mail, o Outlook 2007, quando a ferramenta anteriormente utilizada era o Groupwise», salientou António
Ferreira. Para facilitar todo o
processo, a APSS promoveu acções
de formação e deu a conhecer
geograficamente por meia dúzia
de sites. Do Netware 6.5 passa-
-se para um ambiente Microsoft
Windows 2003 Server, envolvendo
igualmente os produtos Microsoft
Exchange 2003, Microsoft ISA
2004 Server, Microsoft Operation
Manager, Antigen MS Exchange
e System Management Server. A
sincronização é feita apenas one--way, permitindo administrar todo
o sistema de forma centralizada,
realizando-se assim uma migração
total sem deixar qualquer máquina
no anterior ambiente Netware.
Segundo António Ferreira, «dentro do processo, foi considerado um fim-de-semana, onde todos os desktops – noventa – foram migrados». Antes desta migração,
foi ainda promovida uma acção
de esclarecimento para dar a
conhecer as novas ferramentas que
os utilizadores passariam a ter à
disposição – Microsoft Word2007,
Microsoft Excel2007, Microsoft
Outlook2007 (antes da migração,
os utilizadores trabalhavam com
o Office2003). «Com tudo isto, os utilizadores desligaram os seus PC numa sexta-feira no ambiente Novell e voltaram a ligá-los na segunda-feira seguinte no ambiente Microsoft», relembra o responsável.
A estabilização de toda a infra-
-estrutura demorou cinco dias,
principalmente devido ao facto
de ter sido necessário terminar
questões relacionadas com
migração de dados históricos. «Em termos cronológicos, o processo de migração começou no dia 6 de Agosto e no fim-de-semana que envolveu os dias 22 e 23 de Setembro foram passados todos os dados de Novell para Microsoft. Na semana seguinte, já todos os utilizadores estavam no ambiente Microsoft. O mês de Outubro serviu para consolidar a estrutura montada.» Relativamente aos
meios utilizados, este projecto
contou com a presença diária de
um técnico da área Professional
Services da Rumos e com técnicos
da Direcção Informática (mais
precisamente quatro elementos).
A migração orçou 7 mil euros.
No que concerne ao retorno do
investimento, a APSS espera que se
reflicta numa melhoria dos serviços
informáticos, resultando numa maior
rentabilidade dos recursos humanos
e técnicos existentes.
Próximos passosApesar de ainda ser cedo «para fazer uma avaliação em definitivo»,
já se sentem algumas diferenças,
«fundamentalmente na utilização do Outlook como ferramenta de gestão de correio electrónico que, em comparação com a anterior (Groupwise), tem demonstrado ser um ambiente de trabalho mais user-friendly e mais optimizador da gestão das tarefas de cada funcionário», destaca António
as novas ferramentas a todos os
utilizadores.
Toda a operação decorreu sem
interrupção da disponibilidade dos
sistemas centrais, não tendo por
isso havido qualquer período de
inactividade por parte dos recursos
humanos da APSS decorrente deste
processo de migração.
Motivos da migraçãoDesde o início da instalação do
serviço de rede que a APSS
utilizava Novell, uma vez que
as características deste sistema
mostraram ser sempre a melhor
solução para as necessidades
destes serviços. No entanto, e de
acordo com António Ferreira, «a Microsoft tem apresentado nos últimos anos um conjunto de produtos e soluções que aportam vantagens relativamente às soluções Novell»,
tendo «a facilidade de gestão e de manutenção dos sistemas de informação» sido os pontos
fundamentais para avançar com
esta opção.
Por outro lado, a Direcção de
Informática da APSS está neste
momento dotada de técnicos que
não são especialistas em Novell e
que consideram mais confortável
a gestão de sistemas Microsoft.
«Temos como objectivo, comum em todas as organizações, conhecer o melhor possível o sistema que se gere e encontrámos nas soluções Microsoft essa facilidade», sublinhou
o responsável. Além disso, a APSS
está neste momento com aplicações
de produção que assentam em
tecnologia Microsoft, tendo a
solução adoptada criado uma
maior homogeneidade nos sistemas
existentes.
O processo de migração decorreu
durante dois meses e envolveu
cerca de dezena e meia de
servidores e de centena e meia
de postos de trabalho dispersos
Ferreira. Em termos de gestão dos
sistemas, o responsável considera
ter existido «uma evolução»,
na medida em que se trata de
«ambientes de trabalho familiares aos gestores dos sistemas»,
facilitando desta forma o trabalho
a executar.
Em termos de evolução, neste
momento, a intenção da APSS
passa por consolidar o projecto
implementado, uma vez que existe
um conjunto de questões técnicas
internas que têm que ser resolvidas
para garantir o bom funcionamento
das aplicações montadas,
nomeadamente a actualização da
estrutura de rede e servidores.
De qualquer modo, António
Ferreira adianta que «o objectivo é fazer evoluir o projecto agora implementado para outras áreas, como o Business Intelligence, e ainda para um sistema de comunicações unificadas, mas que neste momento não passam apenas de ideias em processo de avaliação». ■
M A R Ç O 2 0 0 8 153
Aplicações envolvidas
Antes (Novell) Depois (Microsoft)
File System Netware Windows Server 2003
GroupWise Exchange Server 2003
ZenWorks Systems Management Server 2003
Border Manager Internet Security and Acceleration Server 2006
PCGUIAPRO OPINIÃOPCGPCG
154 A B R I L 2 0 0 8
Actualmente, todos queremos
aceder à Internet a partir
de qualquer local e em
qualquer momento. Mas se, por
um lado, esta realidade apresenta
inúmeras vantagens, por outro,
acarreta falhas associadas à
conectividade e à segurança dos
dispositivos
Da mesma forma que os PCs
foram, nos últimos anos, o foco de
propagação de vírus, trojans e
spyware, o mundo do cibercrime
volta as atenções para os
dispositivos móveis. A convergência
tecnológica e a quantidade de
informação transmitida entre este
tipo de equipamentos são duas
das principais portas de entrada
de malware, atacando em especial
os dados pessoais dos utilizadores.
Tal como nos PCs, os criadores
de malware móvel tendem a
direccionar-se para a plataforma
com maior popularidade no
mercado. Se anteriormente os
sistemas Microsoft eram o alvo
escolhido, deixando para segundo
plano Macintosh ou Linux, as
ameaças parecem dirigir-se
agora aos smartphones, “telefones
inteligentes” com sistema operativo
e funcionalidades semelhantes às
de um computador, conexões por
infravermelhos e/ou Bluetooth,
capacidade de sincronização dos
dados, câmera fotográfica e até
vídeos.
Porquê enviar malware para nichos
de mercado, quando se pode
infectar milhões de utilizadores?
Segundo um estudo do In-Sat
(www.insat.com), os smartphones têm vindo a apresentar o maior
crescimento no âmbito dos
dispositivos móveis, ultrapassando
já os portáteis. Só em 2007, cerca
de 8 milhões de telemóveis foram
declarados como perdidos, sendo
700 mil smartphones. Este facto
torna-os, sem espaço para dúvida,
no próximo alvo atractivo para os
hackers. Normalmente as pessoas guardam
informações valiosas e sensíveis
nos portáteis, telemóveis e PDAs,
o que é, em si mesmo, uma acção
perigosa, pois são equipamenros
fáceis de roubar e, se facilitarem
o roubo de identidade ou o acesso
a contas bancárias, acabam por
ser muito mais valiosos do que o
próprio custo dos dispositivos.
Ligados a uma rede sem fios,
os telemóveis podem servir de
retransmissor com o objectivo de
ocultar a localização do hacker e, quando conectados à Internet,
podem ser aproveitados como
zombies para reencaminhamento
de spam ou de outros dados.
Muitas outras técnicas, como o
phishing, são igualmente eficazes
quando aplicadas aos dispositivos
móveis.
O que potencia estas ameaças?
Por um lado, o aumento da
velocidade das rede de dados
FILIPE ROLO, DIRECTOR DE VENDAS DA TREND MICRO EM PORTUGAL
«Por outro lado, o número de utilizadores familiarizados com a tecnologia revela-se outro importante factor de risco nos equipamentos móveis»
>
usadas pelos telemóveis, acessíveis
por 3G, Wi-Fi e Bluetooth, faz
prever a evolução de ameaças
direccionadas aos seus utilizadores.
Na verdade, enquanto que um
PC geralmente utiliza uma única
ligação de rede 100BaseT
Ethernet, um equipamento móvel
pode contar com redes múltiplas,
aumentando exponencialmente os
focos de infecção de malware.
Por outro lado, o número de
utilizadores familiarizados com
a tecnologia revela-se outro
importante factor de risco nos
equipamentos móveis. Cada
vez mais os smartphones são
minicomputadores, que suportam
aplicações complexas. Os cartões
de armazenamento com 4 GB são
banais e os utilizadores sentem-se
confortáveis em fazer download
e instalar aplicações para
aumentar a produtividade ou lazer
oferecidos por estes equipamentos.
Como precaver o malware móvel?
Nos laboratórios especializados
de pesquisa da Trend Micro,
os TrendLabs, assistimos
frequentemente a pequenos
ataques ao mundo móvel,
denotando um maior conhecimento
por parte dos cibercriminosos
desta tecnologia. Face a esta
realidade, tanto os utilizadores
individuais como empresariais
devem estar conscientes do perigo
que estas ameaças móveis podem
constituir para a sua segurança e
confidencialidade.
Cabe-lhes assim planear medidas
preventivas, analisando os possíveis
riscos da utilização de múltiplos
dispositivos móveis, de ligações
wireless de alta velocidade e
do número de colaboradores/
familiares e amigos familiarizadas
com estes equipamentos. ■
OPINIÃO
Segurança móvel: realidade ou ficção?
PCGUIAPRO SOFTWARE DE GESTÃOPCGPCG
156 A B R I L 2 0 0 8
PCGPCG
SUSANA ESTEVES
A ArtSOFT é a estrela da companhia. A simplicidade e arquitectura que tem por base fazem com que se ajuste a áreas de negócio diversas e a empresas de diferentes dimensões
Tecnologia Informática aposta em soluções à medida
AArtSOFT é uma solução
de gestão integrada que
tem por base o tratamento
das principais áreas da gestão
de uma empresa. O esquema de
comercialização assenta em vários
módulos – Contabilidade, Gestão
Comercial, Tesouraria, Recursos
Humanos, Imobilizado, entre outros.
A plataforma integra três linhas de
produtos que se distinguem entre
si pelos módulos e funcionalidades
que disponibilizam a diferentes
segmentos de mercado: ArtSOFT
Small Business, ArtSOFT Professional
e ArtSOFT Premium.
Para o segmento das pequenas
e médias empresas (PME), a
ArtSOFT Small Business e a
ArtSOFT Professional apresentam
como solução base uma oferta
direccionada para um posto de
trabalho, oferta essa que aumenta
em função da necessidade do
cliente.
Em declarações à PCGuia, Carla
Figueiredo, gestora de Marketing da
Tecnologia Informática, fez questão
de salientar que a solução está
preparada para automatizar todos
o facto de trabalhar sobre uma
arquitectura Web como uma
vantagem significativa. Na prática,
a solução pode ser acedida através
de um PDA ou browser da Internet,
a qualquer momento, em qualquer
parte do mundo. «A arquitectura Web disponibiliza soluções globais e integradas de e-business e e-
-commerce, tanto aos operadores ArtSOFT como aos clientes e fornecedores, através da simples configuração de perfis de acesso online», avançou a mesma executiva.
À parte da abordagem comercial,
o processo de implementação
da ArtSOFT começa por uma
especificação de requisitos e termina
com um programa de formação.
«Em termos de implementação, necessitamos do envolvimento da gestão de topo da empresa cliente, na definição dos objectivos e acompanhamento do projecto»,
lembrou Carla Figueiredo.
Do lado do cliente, as exigências
colocam-se no campo do hardware. O nível mínimo exigido para o
PCGPCG
os processos repetitivos e rotineiros
das empresas. «É uma aplicação completa em funcionalidades e extremamente simples de compreender e utilizar. As acções de consulta, pesquisa ou navegação são facilitadas, a interface é amigável e o sistema de rastreabilidade da informação (interna e externa) é intuitivo», explicou.
Na sua base, a ArtSOFT é uma
ferramenta de gestão composta por
vários módulos e funcionalidades,
pelo que pode adaptar-se mais
facilmente às características dos
vários sectores de actividade. «A solução evolui com a empresa e adapta-se ao seu crescimento, tanto no que respeita ao aumento do volume de informação, como no caso de necessidade de alargamento a novos postos de trabalho ou módulos»,
sublinhou a mesma responsável.
A solução foi também dotada de
múltiplos pontos de controlo e notifica
automaticamente os utilizadores
sempre que existirem indicadores
abaixo do nível definido como
adequado.
Carla Figueiredo destacou ainda
equipamento do cliente é um Pentium
III, 800 MHz, com 256 MB de RAM
e que trabalhe, no mínimo, sobre o
Windows 2000.
O servidor poderá alojar Windows,
Novell ou Linux, mas terá de ter
pelo menos 256 MB de RAM e ser
um Pentium IV, a 1.5 GHz. As fracas
exigências dos recursos do sistema
onde é instalado são apontadas
pela responsável de Marketing
como uma vantagem competitiva
face à concorrência. A esta lista
Carla Figueiredo juntou ainda a
maior velocidade de processamento,
a fiabilidade, a segurança e a
maior adaptabilidade às regras da
empresa.
Questionada sobre o preço de
uma solução típica, a porta-voz da
Tecnologia Informática avançou um
valor «meramente indicativo» para
uma solução ArtSOFT Small Business:
700 euros.
Para este ano, a oferta da empresa
irá focar-se no aumento dos
processos empresariais que podem
ser automatizados. ■
As empresas da área da mobilidade acreditam que este é um negócio do futuro e com futuro
SUSANA ESTEVES
GET
TYIM
AGES
O mercado evoluiu e a
necessidade assim o
ditou: os colaboradores
das empresas estão cada vez mais
móveis e necessitam de ter tudo o
que precisam à mão de semear.
Este é um facto que os dados mais
recentes de alguns dos maiores
analistas de mercado conseguem
comprovar. Segundo o Yankee
Group, 41% da força de trabalho
opera fora do posto de trabalho e
mais de 60% dos funcionários das
empresas viajaram durante 2007
(dados do CIO Insight).
Um estudo da Frost & Sullivan
conseguiu também provar que
os colaboradores procuram
comodidade, e não eficiência de
custos. Os números mostram que
33% das chamadas de móveis são
realizadas no campus e que 50% dos
custos móveis são gerados dentro das
oragnizações. As empresas já estão
rendidas às vantagens oferecidas
pela tecnologia móvel, razão pela
qual estão dispostas a gastar cerca
de 10% do seu orçamento com a
mobilidade, como deu a conhecer o
Yankee Group.
A questão é que esta realidade
não traz apenas oportunidades
de negócio generosas para os
fabricantes e integradores. Traz
também diferentes exigências,
distintos modos de acesso, múltiplos
números, várias caixas de correio
electrónico e vários endereços para
gerir. Ou seja, todo este esquema de
dar prioridade à acessibilidade está
a tornar-se mais difícil de gerir a
cada dia que passa. É exactamente
aqui que entram as diferentes
soluções das empresas nacionais.
O desafio que se coloca é
disponibilizar a informação
estritamente necessária, para que
esta não se torne redundante, e
garantir um acesso mais fácil, para
que a produtividade não fique
comprometida, uma tarefa que se
adivinha mais difícil à medida que
o tempo passa. É que apesar dos
serviços de dados representarem
actualmente apenas cerca de 1/4
do total dos investimentos neste
mercado, a IDC prevê um crescimento
anual médio de 9,7%, entre 2006
e 2011. Nessa altura, os dados
representarão mais de 1/3 de todos
os serviços de telecomunicações em
Portugal. Para a empresa analista,
esta dinâmica de crescimento terá
como base a rápida adopção
dos serviços de banda larga na
rede fixa e móvel e consequente
disponibilidade de novos serviços e
aplicações.
A PCGuia contactou algumas
empresas nacionais que operam
nesta área, e que têm ofertas
completamente distintas umas
das outras, com o objectivo de
dar a conhecer as estratégias e
produtos disponibilizados ao tecido
empresarial português
Aplicações móveis com provas dadas
PCG
PCGUIAPRO HOTSPOT PCG
158 A B R I L 2 0 0 8
MOBICOMP
A MobiComp tem uma linha de
soluções dirigida aos operadores
móveis, designada por MobileKeeper
suite. Esta plataforma permite
proteger, guardar e repor todos
os conteúdos (desde contactos,
calendários, SMS, MMS, imagens,
vídeos, músicas, bookmarks, toques
e aplicações em ficheiros Microsoft
Word e Excel.) através do módulo
Backup & Restore. Os utilizadores
poderão ainda criar, partilhar e
entrega nas instalações dos clientes.
Está especialmente orientada para
as áreas de logística e distribuição
de empresas de transporte de
mercadorias ou para qualquer
empresa que tenha uma função de
entrega de mercadorias significativa.
• MobiComp Mobile Access Control
– Esta solução permite o controlo de
acessos e presenças em situações
transitórias de grande mobilidade,
como estaleiros de obra, entre outros.
• MobiComp Mobile Field Service
– Uma solução direccionada para a
mobilização de ordens de trabalho
em que os técnicos no terreno obtêm
informação actualizada sobre as
suas tarefas e vão registando a sua
actividade ao longo do dia.
• MobiComp Mobile Shopping
– Uma solução móvel com aplicação
clara na cadeia de valor do
sector retalhista, que permite aos
departamentos de marketing ou
trademarketing definir e controlar nos
pontos de venda informação diversa
sobre os produtos comercializados
nesses locais.
• MobiComp Mobile Survey – Um
produto vocacionado para a recolha
de informação no terreno. Utiliza
dispositivos móveis como o PDA ou
o smartphones, equipados com uma
grande diversidade de aplicações.
• Pocket SFA – Uma solução móvel
de automatização de vendas
para os colaboradores com
funções comerciais, possibilitando a
realização das tarefas mais comuns
descarregar conteúdos pessoais
com o telemóvel, através do módulo
Communities & Sharing, ou descobrir
e comprar sem problemas novos
conteúdos e serviços móveis com a
aplicação Active mTicker.
Num campo mais profissional, esta
companhia tem outra linha de
soluções que abrange várias áreas:
comercial, assistência técnica, logística
e distribuição, marketing, retalho,
inquéritos, entre outras.
Eis alguns exemplos:
• MobiComp Target Mobile Store
– Trata-se de uma solução de gestão
e automação de operações in-
-store, em redes de retalho. Através
de uma aplicação para PDA, são
automatizadas as operações mais
comuns dentro de lojas de retalho
(recepção de encomendas, inventário,
verificação de preços e impressão de
etiquetas).
• MobiComp Mobile Picking &
Deliveries – É uma solução móvel
para gerir os processos logísticos
de organização de encomendas de
clientes e o subsequente processo de
PCG
PCGUIAPRO HOTSPOT PCG
160 A B R I L 2 0 0 8
PCG
PCGUIAPRO HOTSPOT PCG
da actividade comercial através de
um dispositivo móvel que sincroniza a
informação com os sistemas centrais.
• Mobile Marketing – Uma solução
assente na plataforma de mensagens
móveis da MobiComp. Permite
operacionalizar todas as iniciativas de
mobile marketing a implementar com
recurso a SMS, MMS ou WAP Push.
Segundo o director de vendas da
Mobicomp em Portugal, Luís Chaby,
as empresas clientes que se mostram
mais permeáveis à adopção deste
tipo de soluções têm uma boa parte
dos seus recursos fora de portas e
em movimento, como equipas da
área de vendas, assistência técnica e
manutenção, distribuição e logística,
auditorias, entre outras.
«As empresas procuram soluções
de implementação rápida, que lhes
garantam segurança e manutenção
controlada e com capacidade de
adaptação aos seus requisitos
de negócio. Esta capacidade de
customização é particularmente
importante. Só com uma boa análise
dos processos internos que a empresa
deseja mobilizar se conseguem os
ganhos de eficiência que se traduzem
num retorno concreto», quis salientar o
executivo da Mobicomp.
Para este ano, as novidades
passam por uma nova versão da
Plataforma MobileKeeper que vem
acompanhada de um conjunto de
alterações a nível da convergência
e das funcionalidades. Segundo Luís
Chaby, esta versão inclui o módulo
Virtual Drive for Windows 2.0., que
facilita a movimentação e troca de
ficheiros entre o PC e o telemóvel,
tornando o PC numa extensão do
telemóvel.
As vantagens alargam-se ainda a
uma função anti-roubo que, além
de bloquear o telemóvel e apagar
remotamente os conteúdos em caso
de roubo ou extravio do terminal,
permite que o MobileKeeper active
o Guincho, que denuncia a presença
do telemóvel roubado através de um
fortíssimo sinal sonoro.
Uma outra possibilidade é o modo
Espião que acciona a câmara do
telemóvel remotamente podendo
conduzir à sua localização. Além de
trabalhar com os três operadores
móveis, são clientes da MobiComp
Galp, Banco BPI, TV Cabo, Edimpresa,
entre outras.
MOVENSISA Movensis disponibiliza um conjunto
de soluções SMS para o mercado
empresarial, que abrange as áreas
do negócio e do entretenimento,
ou seja, a estratégia comercial da
companhia pretende não só chegar
aos mercados verticais, como aos
clientes que trabalham a promoção
de diferentes canais de comunicação
e diversão. No campo dos produtos
SMS, o portfolio abarca as seguintes
opções:
• SMS Mail – É um software que
quando ligado ao sistema de e-mail
da empresa e a uma rede celular
GSM permite enviar SMS a partir do
PC, como se de um e-mail se tratasse.
O procedimento para o envio é muito
simples, bastando para isso que o
utilizador mande um e-mail, a partir
do seu ambiente de trabalho habitual.
O SMS Mail encarrega-se de
transformar essa mensagem em SMS.
• SMS dataBase – Trata-se de um
software que se integra com qualquer
base de dados, e que possibilita o
envio e recepção de SMS na estrutura
de base de dados da organização.
• SMS Bank – É uma plataforma
que assenta no SMS-SE e confere
à solução técnica a especificidade
do negócio da banca. É um produto
concebido para a realização de
operações bancárias por SMS, que
fornece ferramentas de gestão e
administração que poderão ser
utilizadas pelo Call Center do banco.
• SMS-SE – É a primeira ferramenta
que permite interligar as aplicações
empresariais, financeira, logística, de
marketing e de vendas com a acção
da empresa. Neste caso, os gestores
poderão controlar directamente se a
sua encomenda foi entregue agora, se
o vendedor fechou o contrato ou até
mesmo o que pensam os clientes do
serviço, sem terem de esperar horas
ou dias pela resposta. Ao mesmo
tempo liberta recursos, alcançando
desta forma uma substancial redução
de custos. «É o mais poderoso
gateway de envio e recepção massivo
de SMS», reforçou Pedro Miguel
Afonso, Marketing and Communication
Manager Relativamente às soluções
para mercados verticais, o responsável
da Movensis destacou os seguintes
produtos:
• Mobile Banking Solutions – De
consultas de contas bancárias e
pagamentos por telemóvel,
a campanhas de marketing e
interactivas, esta oferta incide sobre
um conjunto de ferramentas assentes
nos canais de comunicação móvel,
que estão ao serviço das instituições
financeiras.
• SMS Municipalis – Este pacote de
soluções de mobile messaging para
municípios assenta num conjunto de
soluções móveis, que vão ao encontro
A B R I L 2 0 0 8 161
das necessidades de comunicação
das autarquias. Desde divulgação
de informação, avisos, inquéritos, e
mesmo como meio complementar a
outros canais existentes, estas soluções
fomentam uma maior proximidade e
optimização da gestão dos diversos
serviços prestados.
• SMS Healthcare – As soluções SMS
HealthCare oferecem mobilidade às
instituições e agilizam os processos
com vista à satisfação dos utentes,
através de uma comunicação
interactiva e personalizada.
• Mobile Marketing e Entertainment
– Esta oferta destina-se especialmente
a campanhas de marketing, concursos,
jogos e a passatempos, uma vez que
consegue atrair os consumidores de
várias idades e classes, ao mesmo
tempo que divulga as marcas das
empresas.
As aplicações desenvolvidas para o
mercado financeiro nacional são as
mais solicitadas, razão pela qual a
Movensis tem este sector de mercado
como principal alvo para as suas
soluções móveis. Relativamente aos
lançamentos previstos para este ano,
Pedro Miguel Afonso esquivou-se a
dar uma resposta, indicando apenas
que «o ano de 2008 poderá vir a ser
um marco histórico para a Movensis,
dado o potencial das soluções que
estão em desenvolvimento».
TECNOBITEA oferta da Tecnibite funciona no
campo da gestão, mas tem como
alvo um público mais específico. As
soluções CleverMobile são aplicações
móveis para PDA e terminais portáteis
que se integram com o software de
gestão PHC. O pacote é composto por
módulos de assistência técnica, gestão
móveis de vanguarda, dotando-as de
uma performance incomparável, tanto
na navegação como nos tempos de
sincronização, mesmo na presença de
centenas de milhares de registos na
base de dados do terminal», explicou.
A estreita parceria tecnológica com
a PHC permite tirar partido das
características específicas do fabricante
de software, e deste modo adaptar
cada instalação, «praticamente sem
necessidade de configuração dos
sistemas, reduzindo substancialmente
os custos de instalação e manutenção»,
segundo Ricardo Pacheco.
Esta solução tem um preço de venda ao
público de 250 euros por utilizador e
por módulo, sendo possível descarregar
uma versão de demonstração
totalmente funcional a partir da
Internet ou ter a aplicação a funcionar
em modo real durante um período
experimental. Devido à ligação com
a oferta da PHC, o mercado do
CleverMobile corresponde às empresas
que detêm software desta marca,
que fazem a gestão de equipas de
assistência técnica (desde manutenção
de parques informáticos a máquinas
industriais), que têm uma equipa de
comerciais no exterior para venda de
diversos produtos (desde a estética às
ferragens), ou que necessitam de um
grande controlo de CRM, como é o caso
das farmacêuticas e imobiliárias.
Para 2008, as novidades contemplam
o lançamento dos novos módulos de
Análises de Gestão e de Localização
de Viaturas, bem como a integração de
software de navegação por GPS e uma
maior integração como
o sistema Windows
Mobile. w«Estão
projectadas também
novas integrações
com outros ERP
muito conceituados»,
acrescentou o
responsável da
companhia. ■
de processos, autovenda, pré-venda,
recebimentos e CRM. Estas aplicações
permitem que um utilizador móvel,
dotado de um telemóvel ou PDA com
Windows Mobile, possa receber,
consultar e enviar dados de e para o
software PHC da empresa.
Como indicou Ricardo Pacheco,
responsável comercial e de marketing
da Tecnibite, os módulos mais
requisitados pelos clientes são o módulo
de Pré-Venda e de Recebimentos,
«devido ao enorme salto qualitativo
que estes trazem para as equipas de
venda das micro, pequenas e médias
empresas portuguesas no canal PHC
em Portugal».
O mesmo responsável indicou ainda
que existem vantagens
bem definidas em
relação a esta solução,
comparativamente à
oferta disponibilizada
pelos principais
concorrentes de mercado.
«Estas soluções contêm
algoritmos complexos
baseados em tecnologias
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BLOG DO GATOPCG
Já repararam que nenhum filme baseado na história
de um jogo de sucesso presta para alguma coisa?
Tomb Raider, Resident Evil (aaaarrrrgh), Alone in the
Dark, Doom, etc.
O inverso também se passa. A grande maioria de
jogos cuja acção se baseia nos guiões de filmes está
normalmente muito abaixo da qualidade da história
que lhes deu origem, como por exemplo os jogos do
Homem Aranha ou os do Harry Potter.
Ainda assim, os jogos que são apenas inspirados
em filmes conseguem fazer melhor figura. Estou a
lembrar-me da série de jogos de estratégia do
Senhor dos Anéis ou os jogos Lego Star Wars, e
agora os novos baseados na trilogia do Indiana
Jones e nos filmes do Batman.
Penso que a razão para tudo isto se prende com
a dificuldade que há em transpôr a forma como
o espectador/utilizador de jogos precepciona a
acção que se passa no ecrã de cinema ou no ecrã
do monitor. Por exemplo, a forma como a Lara Croft
digital se mexe não tem correspondência na forma
como a versão carne e osso tenta fazer os mesmos
movimentos.
As situções também não são as mesmas e muitas
vezes os produtores e realizadores dos filmes
fazem alterações de forma a tornar as coisas mais
“cinematográficas”, estragando completamente a
intenção do criador do jogo.
Os filmes do Senhor dos Anéis nunca teriam
resultado se a adaptação dos livros não tivesse sido
bem feita, sem muitas interferências de pessoas que
nada percebem da história dos livros em todos os
seus aspectos e subtilezas. No outro extremo estão
filmes como Resident Evil, que não conseguiram
captar a atmosfera do jogo.
Uma das grandes críticas que se fazem aos filmes
baseados em jogos prende-se com o facto de não
serem fiéis à história. Mas se o espectador já jogou
não tem piada repetir as mesmas situações que se
passaram no jogo. O problema não está aqui; está
no facto de não se captar de todo o espírito do
jogo. O filme que conseguiu chegar
mais perto foi Tomb Raider, daí ter
sido um quase sucesso de bilheteira.
O mesmo se passa ao contrário,
quando se convertem filmes
em jogos. A série de jogos de
estratégia baseada nos filmes do
Senhor do Anéis ou no filme Dune
funcionaram porque se conseguiu ir
buscar a essência e construir algo em cima disso,
mesmo que não fizesse parte do filme. Em todo o
caso, preparem-se porque vem aí uma vaga de
filmes baseados em jogos que vão estrear nos
próximos tempos:
■ Alice. Baseado na visão de American McGee
sobre a obra Alice no País das Maravilhas.
■ Alone in the Dark II. A segunda parte em edição
exclusiva para DVD.
■ Area 51. Espero que consiga ser melhor do que o
jogo, o que não deve ser muito difícil.
■ BloodRayne III. Outro filme feito de propósito
para edição em DVD, graças a Deus.
■ Castelvania. Por favor, não destruam um clássico.
■ City of Heroes. Um filme baseado nos jogos online
em que pode encarnar um herói ou um vilão.
■ Driver. Espero que não demore tanto como os
tempos de carregamento do jogo na PS2...
■ Em verQuest. Mais um filme baseado num jogo
online, neste caso um clássico.
■ Gears Of War. Um filme baseado num dos
melhores jogos jamais feitos para Xbox 360.
■ God Of War. Kratos salta para o grande ecrã.
■ Kane & Lynch. Outro filme que só pode ser melhor
do que o jogo que lhe dá origem.
■ Max Payne. Um filme que aparece quase 10 anos
depois do lançamento do primeiro jogo.
■ Metal Gear Solid. Mais uma adaptação de um
clássico da Playstation.
■ Mortal Kombat Devastation. Graças a Deus que
o Van Damme está reformado.
■ Postal. Um filme baseado num dos jogos mais
violentos de sempre.
Jogos que dão para fazer filmes
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