gestão de preço na aviação rm (gestão de receitas) é a aplicação de táticas disciplinadas...
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Gestão de Preço na Aviação
AULA 1
Regulação e Desregulamentação dos Mercados
Principais Tópicos da Disciplina
Aspectos da Demanda
Conceitos de "Revenue Management" e "Yield Management"
Indicadores de Performance
Gerenciamento de Inventário
Técnicas de Aplicação do "Yield Management"
Teoria do Preço
Gestão de Preço na Aviação
Principais Tópicos da Disciplina
Jogos Aplicados de Empresas Aéreas
Flexibilização de Preços no Mercado Brasileiro
Segmentação de Mercado e Diferencial de Preço
Aplicação de Otimização de Receita e Formas de Controle de O&D
Gerenciamento de Capacidade e "Overbooking“
Fusões, Aquisições e Ger. de Receita em Alianças Estratégicas
Gestão de Preço na Aviação
Programa da DisciplinaObjetivos:
Geral:
1. Ter visão de negócios, sendo capaz de identificar oportunidades e empreenderprojetos, ligados ou não à sua profissão.
2. Possuir pensamento e atitude inovadora e criativa nas suas atividades profissionaise na sua vida pessoal.
Específicos:
1. Ao final da disciplina, o aluno deverá ser capaz de avaliar a estratégia de preços das companhias aéreas em um contexto de permanente mutação de mercado
2. Compreender a estrutura de preços das companhias e sua importância para a maximização de receita.
3. Discutir a importância estratégica da política de preço como mecanismo de sobrevivência das empresas em ambiente de permanente competição.
Programa da Disciplina
Programa da Disciplina Programa da Disciplina
Avaliação do aprendizado
A avaliação será contínua, reservando-se aulas para síntese avaliativa do desempenho do aluno.
1a. Etapa:
Serão realizadas três (03) avaliações: N1.1. formato online, N1.2. TESTE DE PROGRESSO e N1.3. formato
ENADE. A média final N1 será constituída da média das três notas N1.1, N1.2 e N1.3. As avaliações consistirão em:
1. Avaliação online (peso 10.0) ; 2. Avaliação na modalidade presencial, individual sem consulta, peso 10; e 3.
Avaliação na modalidade ENADE, individual sem consulta, peso 10. Cada uma das Atividades somará 10,0 pontos.
2a. Etapa: prova individual e sem consulta, conforme calendário da universidade e somará 10,0 pontos.
Técnicas e recursos didáticos
A aplicação da disciplina se constituirá basicamente de aulas expositivas e interativas com os alunos. Durante as
aulas serão apresentados assuntos ligados à aviação de forma a despertar seu interesse e ao mesmo tempo mantê-los
atualizados com as tendências do mercado. Alguns destes assuntos serão trabalhados por meio de leituras
complementares e estudos de caso, tendo como finalidade a construção contínua do conhecimento e da prática de
gestão de preço na aviação.
Bibliografia:
Básica:
1. Kotler, Philip. Principios de Marketing. 9ª Edição. Prentice-Hall, 2003.
2. BENI, Mario Carlos. Análise Estrutural do Turismo. Editora SENAC. 12ª Edição, São Paulo. 2007.
3. NASCIMENTO, Ana Carolina Campana; VIEIRA, Wilson da Cruz and BRAGA, Marcelo José. Determinantes de
guerra de preços e conluio no transporte aéreo brasileiro.Rev. econ. contemp. [online]. 2011, vol.15, n.3 [cited
2014-02-26], pp. 441-460 . Disponível em << http://www.scielo.br/pdf/rec/v15n3/03.pdf>>
Complementar:
1. OLIVEIRA, Alessandro. Overbooking, Gerenciamento de Receitas e Previsão de Demanda: Estudo Empírico
2. CASTELLI, Geraldo. Administração Hoteleira. Editora EDUCS. 9ª Edição. Caxias do Sul, 2003.
3. PHILLIPS, Robert. Pricing and Revenue Optimizarion. Stanford University, 2005
4. NETESSINE, Serguei. Introduction to the Theory and Practice of Yield Management. The Wharton School -
5. MCGILL, Jeffrey. Revenue Management: Research Overview and Prospects. Queen´s University, School of
Business. Canadá. 1999.
Programa da Disciplina Programa da Disciplina
Plano de Aula Resumido
Programa da Disciplina
Mês Aula Dia Conteúdo
ago 1 Aula Inaugural 01 10 Apresentação e Discussão do Programa da Disciplina
2 Conceitos Fundamentais 02 17 Origens do "Revenue/Yield Management" (Deregulation Act)
2 Conceitos Fundamentais 03 24 Conceitos de RM
2 Conceitos Fundamentais 04 31 Perfil da Demanda e Mercado do Transporte Aéreo
set 05 7 Recesso
2 Conceitos Fundamentais 06 14 Atividade Aplicada de RM
3 Avaliação 07 21 Avaliação N1.1.
4 Indicadores de Análise 08 28 Inventário de Voo (assentos físicos e virtuais)
out 4 Indicadores de Análise 09 5 Indicadores de Desempenho do RM
10 12 Recesso
4 Indicadores de Análise 11 19 Atividade Aplicada ao RM
6 Estratégia de Precificação 12 26 Aplicação do RM: O Enigma da Ópera
nov 13 2 Recesso
7 Avaliação 14 9 Avaliação N1.3.
8 Estratégia de Precificação 15 16 Métodos de Fixação de Preços (Pricing)
8 Estratégia de Precificação 16 23 Fundamentos de RM
dez 8 Estratégia de Precificação 17 30 Estimativa de Demanda
9 Avaliação 18 7 Apresentações TCC e/ou Atividade Discussão
9 Avaliação 19 14 Avaliação N2
9 Avaliação 20 21 Avaliação Substitutiva
Cronograma GRM
Prof. Volney - Quinta - CC - Noturno (19h20 - 21h00) - CRT 1190 sala 312
Unidade
Programa da Disciplina
Plano de Aula Resumido
Mês Aula Dia Conteúdo
ago 1 Aula Inaugural 01 11 Apresentação e Discussão do Programa da Disciplina
2 Conceitos Fundamentais 02 18 Origens do "Revenue/Yield Management" (Deregulation Act)
2 Conceitos Fundamentais 03 25 Conceitos de RM
set 2 Conceitos Fundamentais 04 1 Perfil da Demanda e Mercado do Transporte Aéreo
05 8 Recesso
2 Conceitos Fundamentais 06 15 Atividade Aplicada de RM
3 Avaliação 07 22 Avaliação N1.1.
4 Indicadores de Análise 08 29 Inventário de Voo (assentos físicos e virtuais)
out 4 Indicadores de Análise 09 6 Indicadores de Desempenho do RM
10 13 Recesso
4 Indicadores de Análise 11 20 Atividade Aplicada ao RM
6 Estratégia de Precificação 12 27 Aplicação do RM: O Enigma da Ópera
nov 13 3 Recesso
7 Avaliação 14 10 Avaliação N1.3.
8 Estratégia de Precificação 15 17 Métodos de Fixação de Preços (Pricing)
8 Estratégia de Precificação 16 24 Fundamentos de RM
dez 8 Estratégia de Precificação 17 1 Estimativa de Demanda
9 Avaliação 18 8 Apresentações TCC e/ou Atividade Discussão
9 Avaliação 19 15 Avaliação N2
9 Avaliação 20 22 Avaliação Substitutiva
Cronograma GRM
Prof. Volney - sexta - VO - Mat/Not - CRT 1225 (s. 525A) e CRT 1260 (s.632)
Unidade
Equipamento eletrônico: poderoso instrumento de aprendizado!
Material de aula (caderno/livro)Providenciar Apostila
Vamos combinar a entrada e saída da sala de aula?! Um ato de
respeito recíproco.
ESTUDAR É
SUA
PROFISSÃO!!
ORIENTACOES
Uso do celular apenas quando combinado
ORIENTACOES
Chamada: sua presença é muito importante!
Horário de Aula (início e término)
Contatos Prof. Volney Gouveia
https://volneygouveia.wordpress.com/
WhatsApp : 99283-9954
Blog: http://vagouveia.zip.net
Email: [email protected]
Twitter/VolneyGouveia
Facebook/VolneyGouveia
Youtube/VolneyGouveia
http://lattes.cnpq.br/2283556163965342
Assim como há pessoas pobres e pessoas ricas, também existem países pobres e países
ricos;
O Japão tem um território muito pequeno, mas é uma imensa ''fábrica flutuante”;
A Suíça não tem cacau, mas tem o melhor chocolate do mundo;
Austrália e Nova Zelândia, que há pouco eram quase desconhecidos, hoje são
desenvolvidos e fortes;
O Brasil, um país mais “velho” que os EUA, está em desenvolvimento.
O que faz a diferença então?
A A T I T U D E das pessoas faz a diferença...
Vamos refletir um pouco?
Boa parte da população cumpre naturalmente as seguintes regras:
1. A moral como princípio básico;
2. A ordem e a limpeza;
3. A integridade;
4. A pontualidade;
5. A responsabilidade;
6. O desejo de superação;
7. O respeito às leis e aos regulamentos;
8. O respeito pelo direito dos demais;
9. O amor ao trabalho;
10. Esforço pela economia e investimento.
Valores que regem a sociedade do Quebec
Primazia do direito
Independência poderes político e religioso
Homens e mulheres iguais perante a lei
Exercício do direito para promover o bem
coletivo
AULA 2
Gestão de Preço na Aviação
Histórico da Desregulamentação:
Até o final dos anos 70, o governo dos EUA estabelecia rotas e preço para cada
empresa.
No final dos anos 70, a Lei de Desregulamentação Aérea gerou um ambiente turbulento:
• Aparecimento de empresas aéreas de baixo custo, aplicando tarifas reduzidas
• Aquisição de novos aviões para atender a novas rotas
• Aumento do endividamento
• Guerra de Tarifas!
• Aumento da competição
• Desenvolvimento dos Hubs and Spoke
• Popularização do transporte aéreo
No período pós anos 80, a tecnologia de otimização de preço é difundida em escala
mundial para reorganizar as estratégias comerciais e permite recuperação de resultados
Processo similar ocorre no Brasil a partir dos anos 90.
Gestão de Preço na Aviação
AULA 3
Gestão de Preço na Aviação
As dimensões dos sistemas de Gerenciamento de Reservas
ASPECTOS OPERACIONAIS
Módulo de Inventário: Administração/publicação de TarifasControle de InventárioGestão do Mapa de Assentos
Módulo de Reservas:Disponibilidade, Perfil dos Clientes, Reservas, Tarifamento,E-Ticketing e Pagamentos
Módulo DCS (Departure Control)Ckeck-In, Emissão Cartão Embarque, Peso e Balanceamento
Módulo E-Commerce (On Line)Compra, Reserva, Tickets Prêmios e Resgastes
Gestão de Preço na Aviação
Relembrando os principais indicadores de desempenho da indústria aérea
(RPK / ASK) * 100
Custo/Ass.Km
Yield
Break-even
(Nº Assentos x Km voado)
( Resultado / Receita ) x 100
( RPK / ASK ) x 100
( Despesa / ASK ) / 1.000
( Receita / RPK ) / 1.000
( Cask / Yield ) x 100
ASK
Rentabilidade
Aproveitamento
RPK (Nº Pax Transp. x Km voado)
Load Factor
ASPECTOS OPERACIONAISGestão de Preço na Aviação
Revenue Management (RM)
O RM (Gestão de Receitas) é a aplicação de táticas disciplinadas que prevêem o
comportamento do consumidor em nível de micro mercado e otimizam a
disponibilidade de produtos e preços para maximizar o crescimento da receita.
Ele assegura que as empresas vendam o produto certo, para o cliente certo, na hora
certo, pelo preço certo.
É um conjunto integrado de processos de negócios que reúne pessoas e sistemas com
o objetivo de compreender o mercado, prevendo o comportamento do consumidor
e respondendo com rapidez para aproveitar as oportunidades que se apresentam.
Gestão de Preço na Aviação
É a arte de maximizar receita de um negócio existente. É uma ciência de difícil
gerenciamento que emprega sofisticados conceitos matemáticos e sistemas
potentes de computadores, que cruzam literalmente gigabites de informação de
mercado visando:
• Prever acuradamente o comportamento de consumo futuro sob condições de
mercado altamente mutáveis
• Determinar da maneira mais efetiva o preço e a alocação de inventário para
cada consumidor futuro, a cada dia, ajustando em tempo real de acordo com
as mudanças de mercado visando maximizar a receita.
Gestão de Preço na Aviação
• Comunicar esta informação , instantaneamente, aos pontos de vendas e
distribuição que lidam com o consumidor diretamente;
• Servir como fonte de suporte de decisões para os departamentos de
Marketing e áreas operacionais: Pricing, Scheduling, Desenvolvimento
de Produtos, Propaganda, Vendas, Aeroporto e Planejamento de
Capacidade e Frota;
Gestão de Preço na Aviação
As empresas procuram maximizar sua Receita de passagens através da administração
da Oferta de assentos, estabelecendo políticas de preços e tarifas em consonância com
as práticas adotadas pelo mercado. Vamos entender primeiro de que forma é composta
a Receita de uma companhia aérea:
A Receita é composta por:
Receita de Passagens
Fretamento
Excesso de Bagagens
Receita, Preços e Mercado
Gestão de Preço na Aviação
Diferenças conceituais de Preço, Valor e Tarifa :
Pode-se entender que o preço de um bem depende das condições de mercado
enquanto o conceito de valor está associado às condições subjetivas de cada
indivíduo, sendo função de suas preferências e necessidades.
O conceito de valor associa as condições de mercado com as expectativas,
julgamentos e condições pessoais de cada indivíduo ou de cada avaliador.
A tarifa aérea consiste em um tipo de preço ao qual associa-se um conjunto
de características restritivas que servem para “precificar” os produtos oferecidos,
ainda que tais produtos sejam similares, pois a tarifa leva em conta as características
da demanda de mercado.
Gestão de Preço na Aviação
Fonte: TAM
Gestão de Preço na Aviação
Fonte: TAM
Gestão de Preço na Aviação
Conceitos Essenciais
• Focalize preços ao invés de custos para equilibrar demanda e oferta;
• Preços devem ser baseados no mercado e não nos custos;
• Venda para micromercados segmentados e não para mercados de massa,
utilizando preços segmentados;
• Reserve seus produtos para seus clientes mais valiosos;
• Tome decisões com base no conhecimento e não em suposições, fazendo
previsões em nível de micromercado
• Explore o ciclo de valor de cada produto, maximizando a receita através do prazo
ótimo;
• Reavalie continuamente suas oportunidades de receita e, para isso, forneça
ferramentas de apoio à decisão para os analistas da linha de frente (nº vôos; total
de assentos oferecidos, etc)
Gestão de Preço na Aviação
As três bases que fundamentam o Gerenciamento de Receita
1) Revisão de Processos de forma contínua
2) Operação de Sistema (monitoramento das informações)
3) Capacitação das pessoas (aptidão matemática, tecnologia da informação, inglês e
Teoria de Revenue Management
Gestão de Preço na Aviação
AULA 4
Gestão de Preço na Aviação
O desafio de se entender a demanda...
O Revenue Management torna-se uma ferramenta útil quando a empresa está
diante de um mercado com as seguintes características:
• Produtos e oportunidades perecíveis;
• Picos de demanda sazonais;
• O valor do produto varia em diferentes segmentos do mercado;
• Desperdício de produtos (assentos);
• Concorrência entre compradores de atacado e varejo (paxs individuais ou grupos);
• Descontos p/ fazer frente à concorrência;
• Circunstâncias que mudam rapidamente.
Gestão de Preço na Aviação
TIPOS DE PASSAGEIROS
Turismo Negócios
• Destino flexível;
• Localização flexível;
• Planeja com antecedência;
• Sensível ao preço;
• Aceita baixa qualidade;
• Viagem com maior duração;
• Prestígio é indiferente;
• Destino fixo;
• Localização fixa;
• Não planeja com antecedência;
• Não é sensível ao preço;
• Deseja maior qualidade;
• Viagem com menor duração;
• Prestígio é importante;
Gestão de Preço na Aviação
TIPOS DE PASSAGEIROS
• Classe executiva e primeira classe:
• Demanda alta qualidade de serviço: conforto, comida de alto padrão, tratamento diferenciado a bordo e no aeroporto (check in, manuseio da bagagem, sala vip)
• Exige confiabilidade do serviço (cumprimento dos horários pré estabelecidos).
• Classe Econômica full fare
• Classe Econômica c/ desconto:
• Usada por turistas e vendidas pelos agentes de viagem.
• Classe Econômica c/ descontos promocionais
Gestão de Preço na Aviação
Conhecimento de mercado: fatores que afetam a demanda.
• Sazonalidade
Descreva as variações de demanda semanais e/ou mensais, durante o ano, de acordo com o calendário de feriados, férias e destas regionais.
Auxilia as previsões da demanda de curto prazo
Deve-se ficar atento não somente ao calendário brasileiro, como também ao dos demais (movimentos de turistas para o Brasil).
• Ciclos
Demonstra o movimento ondular das vendas, que são afetadas muitas vezes por oscilações de atividade econômica (que tendem a ser periódicas).
Auxilia as previsões de médio prazo.
Gestão de Preço na Aviação
• Tendência
É o resultado de desenvolvimento básicos na população, formação de capital e tecnologia.
É encontrada traçando-se uma linha reta ou curva através das vendas passadas.
• Eventos Ocasionais
Exs: greves, distúrbios, incêndios, convulsões sociais, doenças (H1N1), etc.
Estes componentes ocasionais são imprevistos e devem ser removidos dos dados históricos ao prever as demandas a médio e longo prazo.
Conhecimento de mercado: fatores que afetam a demanda.
Gestão de Preço na Aviação
• Fatores Econômicos
Grandes crises econômico-finaceiras (ex.: recessão no Japão), estabilidade econômica, taxa de crescimento do PIB etc.;
• Fatores Políticos
Boicotes e embargos a determinados países, guerra civis, incentivos a importação/exportações etc.;
Conhecimento de mercado: fatores que afetam a demanda.
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Sazonalidade Ponte Aérea
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Projeção Demanda na Ponte Aérea
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Projeção Demanda na Ponte Aérea
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Projeção Demanda na Ponte Aérea
Gestão de Preço na Aviação
Preços: um caso real
ASPECTOS OPERACIONAISGestão de Preço na Aviação
AULA 5
Gestão de Preço na Aviação
Ordem
Carrier
Airline
Code
Departure
Airport
Code
Arrival
Airport
Code
Departure
Local
Time
Arrival
Local
Time
Seat
Quantity
Preço
Desejado
1 XY CGH GIG 07.05 08.05 150
2 XY CGH SDU 10.00 11.00 122
3 XY CGH SDU 14.00 15.00 122
4 XY CGH SDU 18.00 19.05 122
5 XY CGH SDU 22.00 22.55 122
Nome/Empresa:
Atividade Aplicada de RM
Gestão de Preço na Aviação
sazonalidade do mercado
Índice Sazon. Ponte Aérea
0,00
0,01
0,02
0,03
0,04
0,05
0,06
0,07
0,08
0,09
0,10
07.0
5
08.0
0
08.3
0
09.0
0
10.0
0
12.0
0
14.0
0
16.0
0
17.0
0
18.0
0
19.0
0
20.0
0
21.0
0
22.0
0
Gestão de Preço na Aviação
Preços: um caso real
ASPECTOS OPERACIONAISGestão de Preço na Aviação
AULA 6
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Avaliação N1.1.
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAISGestão de Preço na Aviação
Orientações Prova On-line
- Consultar: material de aula, internet e apostila
- Expressamente proibido: uso de celular e conversas paralelas
- questões e alternativas são randômicas!
- avaliação tem caráter de aprendizagem: capacidade de interpretação, novos
conceitos, pesquisa, raciocínio...
- Concentração é fundamental! Mantenha a calma e controle a ansiedade!
- Índice de Silêncio: maior ruído, menor nota...
- Objetivo maior: premiar aqueles que se aplicam!!!
AULA 7
Gestão de Preço na Aviação
O inventário: hierarquia de sub-classes
ASPECTOS OPERACIONAIS
As empresas aéreas não oferecem apenas assentos, mas um conjunto de
facilidades com diferentes níveis de preços, pois estão atendendo aos
clientes de acordo com o valor percebido por estes (frequência, horário,
serviço) e não simplesmente com o custo do assento.
Para atender a diferentes clientes, as empresas dividem os assentos dos
voos em subclasses (hierarquia) de forma a explorar o potencial do
mercado e maximizar suas receitas.
Gestão de Preço na Aviação
Estrutura do Inventário
da TAM Linhas Aéreas
ASPECTOS OPERACIONAISGestão de Preço na Aviação
L
Paralelo
ASPECTOS OPERACIONAIS
M H
L V
Y
V
L
H
Y
M
Híbrido
L
Y
M
L
V
H
Serial
O inventário, também conhecido como hierarquia de classes, é constituído de um
conjunto de sub-classes e para as quais é determinada uma quantidade de assentos não
necessariamente fixa. Existem três tipos de inventário: paralelo, híbrido e serial.
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
CLASSE TARIFA YIELD LOAD FACTOR REVENUE
Y
M
H
L
V
420
360
230
180
120
20
23
22
30
15
10
13
14
55
68
17
23
19
37
40
Assentos Vendidos
Load Factor
Receita Total
Receita Média
Yield
Receita por ASK
110
55%
$28.940
$ 263
$0,13
$ 0,069
160
80%
$30.160
$189
$0,09
$0,072
136
68%
$31.250
$230
$0,11
$0,074
Supondo vôo de 2.100 km e capacidade = 200 assentos
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Gerenciamento de Inventário para multi-legs
GRU
BHZ
BSB
RIO VIX
SSA
Uma empresa de porte médio tem aproximadamente 800 partidas por dia com uma
configuração média de 148 assentos por leg, o que torna o gerenciamento de inventário mais
complexo. Peguemos o exemplo da TAM:
148 assentos por vôo-leg em 805 partidas (exclui vôos codeshare):
148 x 805 = 119.140 assentos por dia na malha aérea
365 dias de operação da malha aérea mantidos no inventário
365 x 119.140 = 43,5 milhões de assentos no inventário
• Modelos de previsão determinam a
demanda e disposição dos clientes de
pagar determinado valor
• Sistema de RM estabelece uma
combinação ótima de preço por
produto
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Conceitos de LEG e SEGMENTO
GRU BSB SSA
LEG : “perna” de voo; qualquer trajeto entre dois pontos consecutivos;
SEGMENTO: trajeto entre dois pontos consecutivos ou não;
Toda leg é um segmento, mas nem todo segmento é uma leg.
Origin & Destination (O&D) : importante para otimizar ao mesmo tempo a alocação de
assentos em 2 ou mais voos como se fosse um único voo, prevendo a demanda das possíveis
combinações dos segmentos entre a origem e o destino. Há confronto entre o O&D real e o
O&D no sistema.
REC
Leg
Seg
Gestão de Preço na Aviação
AULA 8
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Indicadores de Desempenho do RM
SHOW RATE
Taxa de comparecimento de paxs em um determinado vôo (expresso em percentual); é obtida através da divisão do número de paxs embarcados pelo número de paxs que tinham reserva no dia da partida;
SPOILAGE
Número de assentos que saem vazios e para os quais havia demanda
WASTED
Número de assentos que saem vazios e para os quais não havia demanda;
NOSHOW
Passageiro que tem reserva em um voo e não comparece para o embarque
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
GOSHOW
Passageiro que não tem reserva nem bilhete e aparece para o embarque;
SPILL
Quantidade de pessoas que não conseguem fazer uma reserva na classe desejada em um determinado vôo.
Há 2 tipos:
High Spill : quando há perda de oportunidade de venda nasclasses high yield por fechamento tardio das classespromocionais
Low Spill : quando há perda de vendas de assentos em classes
promocionais por ter esperado uma demanda nas
classes high yield que não se concretizou
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Capacidade = 6
Demanda = 7
Y = 3
T = 4
SPILL = 1
Demanda de Y não se concretizou e não havia
mais demanda suficiente nas classes
promocionais p/ preencher os assentos
disponíveis
High Spill Low Spill
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
UPSELL
Tendência do passageiro de aceitar a tarifa mais cara se não encontrar lugar na mais barata;
DILUTION
Apesar de estar disposto a pagar uma tarifa mais cara, passageiro se depara com uma mais barata e acaba comprando-a
A criação de tarifas especiais com restrições ajuda a prevenir diluição.
Exemplos de restrição:
• Período de estadia mínimo e máximo
• N° de stopovers
• Prazos limites para reservar e emissão de bilhetes
• Condições para remarcação e reembolso
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
DENIED BOARDING
Número de passageiros confirmados que não puderam embarcar devido à sobrevenda (overbooking)
DISPLACEMENT COST (ou custo de deslocamento)
Valor necessário para se disponibilizar uma certa quantidade de assentos que cubra a receita que seria gerada pela demanda de todas as classes em
um determinado voo.
As empresas gerenciam continuamente seu estoque de assentos,
“abrindo” e “fechando” sub-classes de forma a disponibilizar a melhor
combinação entre quantidade de assentos e tarifas. Podemos
compreender melhor este conceito da seguinte forma:
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
DISPLACEMENT COST (ou custo de deslocamento) : Um exemplo
Inicialmente a empresa disponibiliza o mesmo número de assentos para cada subclasse
(situação 1). Posteriormente, a subclasse (T) é fechada, deixando-se de oferecer 20
assentos ao preço de $ 200 (situação 2). Para compensar a perda de $4.000
(displacement cost), seria necessário, por exemplo, oferecer 60 assentos ao preço de
$100 (situação 3) – e vendê-los!.
Subclasse Qde Tarifa Rec. Classe
Y 20 600 12.000
M 20 500 10.000
H 20 400 8.000
L 20 300 6.000
T 20 200 4.000
V 20 100 2.000
Receita Total 42.000
Displacement Cost 0
Subclasse Qde Tarifa Rec. Classe
Y 20 600 12.000
M 20 500 10.000
H 20 400 8.000
L 20 300 6.000
T 0 200 0
V 20 100 2.000
Receita Total 38.000
Displacement Cost (4.000)
Subclasse Qde Tarifa Rec. Classe
Y 20 600 12.000
M 20 500 10.000
H 20 400 8.000
L 20 300 6.000
T 0 200 0
V 60 100 6.000
Receita Total 42.000
Displacement Cost 0
Situação 1 Situação 2 Situação 3
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Consideremos uma aeronave de 120 assentos (com 6 subclasses) que opera a rota A-B. A questão
essencial é: qual o número de assentos que deve ser destinado à cada subclasse?
Trabalhando com parâmetros extremos, a empresa pode vender 120 assentos ao maior preço
($600), ou então os mesmos 120 assentos ao menor preço ($120). A melhor combinação será
aquela que maximizará a receita nas condições objetivas de mercado, pois cobrar apenas a tarifa
mais alta para todas as subclasses pode significar perda daquele passageiro que pagaria um valor
menor; por outro lado, cobrar o menor valor pode significar vender todos os assentos
imediatamente e deixar de atender futuramente o passageiro que pagaria o valor mais alto.
Vejamos a tabela abaixo:
Subclasse Qde Tarifa Rec. Classe
Y 120 600 72.000
M 0 500 0
H 0 400 0
L 0 300 0
T 0 200 0
V 0 100 0
Receita Total 72.000
Subclasse Qde Tarifa Rec. Classe
Y 0 600 0
M 0 500 0
H 0 400 0
L 0 300 0
T 0 200 0
V 120 100 12.000
Receita Total 12.000
Maior Tarifa Menor Tarifa
Receita pode não se concretizar em função
da indisponibilidade de classes inferiores
Receita poderia ser maior caso as classes
superiores estivessem disponíveis
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
...mas qual seria a combinação ideal?
Subclasse Qde Tarifa Rec. Classe
Y 100 600 60.000
M 20 500 10.000
H 0 400 0
L 0 300 0
T 0 200 0
V 0 100 0
Receita Total 70.000
Subclasse Qde Tarifa Rec. Classe
Y 80 600 48.000
M 20 500 10.000
H 20 400 8.000
L 0 300 0
T 0 200 0
V 0 100 0
Receita Total 66.000
Subclasse Qde Tarifa Rec. Classe
Y 70 600 42.000
M 20 500 10.000
H 20 400 8.000
L 10 300 3.000
T 10 200 2.000
V 0 100 0
Receita Total 65.000
Subclasse Qde Tarifa Rec. Classe
Y 60 600 36.000
M 20 500 10.000
H 20 400 8.000
L 10 300 3.000
T 5 200 1.000
V 5 100 500
Receita Total 58.500
Subclasse Qde Tarifa Rec. Classe
Y 50 600 30.000
M 15 500 7.500
H 15 400 6.000
L 15 300 4.500
T 15 200 3.000
V 10 100 1.000
Receita Total 52.000
Subclasse Qde Tarifa Rec. Classe
Y 40 600 24.000
M 20 500 10.000
H 20 400 8.000
L 15 300 4.500
T 15 200 3.000
V 10 100 1.000
Receita Total 50.500
A resposta está no próprio mercado! É preciso entendê-lo
para disponibilizar o produto certo para o cliente certo na
hora certo pelo preço certo!
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Associe o indicador com seu conceito correspondente
DENIED BOARDING ( )
SPOILAGE ( )
UPSELL ( )
SHOW RATE ( )
DILUTION ( )
WASTED ( )
GOSHOW ( )
SPILL ( )
NOSHOW ( )
1) Divisão do número de paxs embarcados pelo número de paxs que
tinham reserva no dia da partida.
2) Número de assentos que saem vazios e para os quais havia demanda
3) Número de assentos que saem vazios e para os quais não havia
demanda
4) Passageiro que tem reserva em um vôo e não comparece para o
embarque
5) Passageiro que não tem reserva nem bilhete e aparece para o
embarque
6) Quantidade de pessoas que não conseguem fazer uma reserva na
classe desejada em um determinado vôo
7) Tendência do passageiro de aceitar a tarifa mais cara se não
encontrar lugar na mais barata
8) Passageiro pagaria tarifa mais cara, mas compra mais barata pelo
fato de estar disponível
9) passageiros confirmados que não puderam embarcar devido à
sobrevenda (overbooking)
Gestão de Preço na Aviação
AULA 9
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAISGERENCIAMENTO DE RECEITA
A atividade a seguir consiste em Gerenciar Preço em Ambiente de
Competição a partir da interação entre vendedores (empresas aéreas) e
compradores (viajantes). Os elementos que devem ser trabalhados na
atividade são: capacidade analítica, capacidade gerencial, domínio de
análise numérica e capacidade de negociação. Os estudantes se
reunirão em grupo de 4 membros e discutirão, a partir de uma tabela de
dados, quais os preços que praticariam considerando as características
do produto. Espera-se que vendedores queiram vender ao maior preço
e que compradores queiram comprar ao menor preço. A primeira
rodada não permitirá a interação entre os grupos, o que ocorrerá
apenas na segunda rodada, quando os grupos (vendedores e
compradores) terão de chegar a um consenso sobre o preço que
efetivamente será praticado. Ao final os resultados serão discutidos
coletivamente.
ASPECTOS OPERACIONAISGERENCIAMENTO DE RECEITA
Rubrica de Avaliação:
Nome: Supera as ExpectativasCumpre com os Padrões
BásicosPrecisa Aprimorar
Estrutrar uma política de preço para voos
da Ponte Aérea SP-RIO
Os preços definidos
estão dentro de uma
lógica de custo-benefício
Os preços definidos,
apesar de algumas
diferenças mais
evidentes, estão dentro
de uma lógica de custo-
benefício
Os preços definidos não
estão dentro de uma
lógica de custo-benefício
Analisar o Produto (Voo) a ser vendido de
acordo com as necessidades dos viajantes
Os voos analisados
tiveram preços
adequados às
necessidades e perfis
dos passageiros
Os voos analisados
tiveram preços
relativamente
adequados às
necessidades e perfis
dos passageiros,
havendo alguma
incoerência entre preço
e necessidade
Os voos analisados não
tiveram preços
adequados às
necessidades e perfis
dos passageiros
Interagir no mercado (negociação)
Os valores negociados
foram consistentes com
os resultados
apresentados pelo
professor, revelando
uma preocupação do
grupo com a consistência
e coerência das
informações.
Os valores negociados
não foram tão
consistentes com os
resultados apresentados
pelo professor, mas não
comprometem o
entendimento dos
conceitos apresentados.
Os valores negociados
não foram consistentes
com os resultados
desejados, revelando
pouca preocupação do
grupo com a consistência
e coerência das
informações.
ASPECTOS OPERACIONAISGERENCIAMENTO DE RECEITA
Nome: Supera as ExpectativasCumpre com os Padrões
BásicosPrecisa Aprimorar
Estrutrar uma política de preço para voos
da Ponte Aérea SP-RIO (4,0)
Analisar o Produto (Voo) a ser vendido de
acordo com as necessidades dos viajantes
(2,0)
Interagir no mercado (negociação) - (4,0)
ASPECTOS OPERACIONAISGERENCIAMENTO DE RECEITA
Ordem
Carrier
Airline
Code
Departure
Airport
Code
Arrival
Airport
Code
Departure
Local
Time
Arrival
Local
Time
Seat
Quantity
Preço
Desejado
1 XY CGH GIG 07.05 08.05 150
2 XY CGH SDU 10.00 11.00 122
3 XY CGH SDU 14.00 15.00 122
4 XY CGH SDU 18.00 19.05 122
5 XY CGH SDU 22.00 22.55 122
Nome/Empresa:
AULA 10
Gestão de Preço na Aviação
O Enigma da Ópera - Dados de Comportamento da Demanda
Demanda por
ingressos unitários a
preços atuais
$ PraticadoTickets
Vendidso
Palco 20 30 40 50 60
Sex-Sab 25% 13% 1750 -13% -25%
Dom 50% 25% 1200 -25% -50%
Seg-Qui 75% 38% 400 -38% -75%
Plateia Especial 10 20 30 40 50
Sex-Sab 100% 50% 900 -50% -100%
Dom 100% 50% 550 -50% -100%
Seg-Qui 133% 67% 400 -67% -133%
Platéia Comum 12 16 20 24 28
Sex-Sab 40% 20% 300 -20% -40%
Dom 60% 30% 250 -30% -60%
Seg-Qui 30% 15% 375 -15% -30%
Grupo _____
Alterações na Demanda a
preços alternativos
Mudança de Demanda
a preços alternativos
Atividade Aplicada: O ENIGMA DA ÓPERA
Como você ajudaria Dudley resolver o "Enigma da Opera"? O tempo está se esgotando. Você deve
publicar o novo tarifário imediatamente.
Gestão de Preço na Aviação
AULA 11
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAISGERENCIAMENTO DE RECEITA
ASPECTOS OPERACIONAISGERENCIAMENTO DE RECEITA
...e qual seria a sua decisão?
É preciso entender os níveis de “bookings” do início da publicação do
vôo até a data de sua partida (D0). Vamos determinar agora o número de
sub-classes para os dias D14 e D13, observando a curva de bookings de
cada subclasse dos vôos passados para os respectivos períodos. Os
preços a serem praticados estão abaixo e refletem o valor que os clientes
estão dispostos a pagar:
Subclasse Tarifa
Y 320
M 280
H 240
L 200
T 160
V 120
Vôo: A-B Assentos: 120 Distância: 500 km
Sub-Classe D14 D13 D12 D11 D10 D9 D8 D7 D6 D5 D4 D3 D2 D1 D0
Y
M
H
L
T
V
Curvas de “booking” por subclasse
0
1
1
2
2
3
3
4
D14 D13 D12 D11 D10 D9 D8 D7 D6 D5 D4 D3 D2 D1 D0
0
1
1
2
2
3
3
4
D14 D13 D12 D11 D10 D9 D8 D7 D6 D5 D4 D3 D2 D1 D0
0
1
2
3
4
5
6
D14 D13 D12 D11 D10 D9 D8 D7 D6 D5 D4 D3 D2 D1 D0
0
1
2
3
4
5
6
D14 D13 D12 D11 D10 D9 D8 D7 D6 D5 D4 D3 D2 D1 D0
0
1
1
2
2
3
3
4
4
5
D14 D13 D12 D11 D10 D9 D8 D7 D6 D5 D4 D3 D2 D1 D0
0
1
1
2
2
3
D14 D13 D12 D11 D10 D9 D8 D7 D6 D5 D4 D3 D2 D1 D0
Y
M
H
L
T
V
ASPECTOS OPERACIONAIS
ATIVIDADE
Selecionar mercado e fazer análise para apresentação, procurando responder às
seguintes questões:
Quantas companhias voam o trajeto?
Quais são seus preços?
Quais suas frequências?
Quais as aeronaves utilizadas (modelo, capacidade)?
Qual o melhor nível de qualidade de serviço? É possível criar uma escala para efeito
de comparação? Desenvolva a atividade em grupo.
Gestão de Preço na Aviação
AULA 12
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
PRICING : Principais Conceitos
O processo de estabelecimento de preço pode ser dividido em 6 etapas:
1) Seleção do Objetivo de Preço
2) Determinação da Demanda
3) Estimativa de Custos
4) Análise da Concorrência
5) Seleção de um método para fixar preço
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Seleção do Objetivo de Preço
É importante que a política de preço esteja alinhada com os objetivos e
estratégias globais da empresa. Tais objetivos podem ser:
• Sobrevivência
• Maximização dos Lucros
• Maximização do Faturamento
• Maximização do Crescimento das Vendas (Market Share)
• Liderança de Qualidade
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Seleção do Objetivo de Preço
Exemplos de como o objetivo impacta no estabelecimento de preço:
Nem sempre o maior preço, ou aquele que gera a maior demanda, gerará
os maiores lucros ou as maiores receitas:
Preço Qtde. Receita Custo Lucro
10 1 10 2 8
8 2 16 4 12
5 4 20 8 12
3 5 15 10 5
1 9 9 18 -9
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Determinação da Demanda
• Demanda é o desejo por produtos específicos que são respaldados pela
capacidade e disposição de comprá-los.
• Desejos tornam-se demanda quando acompanhados por poder de compra;
• As empresas devem medir não apenas quantas pessoas desejam seu
produto, mas também quantas realmente estariam dispostas e habilitadas a
comprá-lo.
• Curva de demanda mostra a relação entre o preço e a demanda.
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Determinação da Demanda
• A Elasticidade - Preço da Demanda determina a reação da demanda em
função de uma modificação no preço
Qtde
$
P1
P2
D1D2
Baixa elasticidade - aumento do preço
acarreta pouca diminuição da demanda.
Típica em monopólios e oligopólios
Qtde
$
P2
P1
D1D2
Alta elasticidade - aumento do preço acarreta
grande diminuição da demanda. Típica em
mercados competitivos
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Estimativa de Custos
A estrutura de custos dividida em Fixos e Variáveis, sendo:
Fixos: não variam com a produção de ASK (honorários da tripulação e
pessoal de terra, leasing, depreciação, seguro, propaganda, aluguel de
instalações etc).
Variáveis: variam com a produção de ASK (combustível, refeições, embarque
de paxs etc).
Custos fixos
$
N de ASK
Custos Variáveis
Gestão de Preço na Aviação
O RM em notícias de Jornal!
Gestão de Preço na Aviação
AULA 13
Gestão de Preço na Aviação
Fundamentos do RM : mitos i. Cria demanda
ii. Requer que algumas vezes sejam recusados passageiros business em favor de bons
passageiros.
iii. Objetiva usar o preço como uma alternativa de monitoramento da demanda.
iv. Define preços, especialmente baixos preços.
v. Causa crescimento excessivo da demanda além do que é viável.
vi. Cria guerra de preços.
vii. Venda para micromercados de massa e não para mercados segmentados, utilizando
preços segmentados.
viii. Tome decisões com base em suposições, fazendo previsões em nível de
micromercado.
ix. Preços devem ser baseados nos custos e não no mercado.
x. Exige reavaliação apenas eventualmente das oportunidades de receita.
Gestão de Preço na Aviação
Fundamentos do RM : verdades
i. Objetiva maximizar a lucratividade, gerenciando as relações entre preço, demanda
e capacidade.
ii. É basicamente um complexo de modelos algoritmos que procuram produzir a
resposta certa para um problema específico.
iii. Objetiva maximizar o yield.
iv. Ajuda a maximizar o uso dos preços ditados pelo mercado.
v. Reserva os produtos para seus clientes mais valiosos.
vi. Focalize preços ao invés de custos para equilibrar demanda e oferta.
vii. Explora o ciclo de valor de cada produto, maximizando a receita através do
prazo ótimo.
viii. É um processo voltado a melhorar o desempenho dos lucros focados nos
processos utilizados para se gerar receita e tomar decisões de pricing.
ix. Ajuda a gerenciar a demanda efetivamente. Requer coragem de dizer NÃO para
oportunidades de negócios não lucrativas.
Gestão de Preço na Aviação
Gestão de Preço na Aviação
AULA 14
Gestão de Preço na Aviação
Estimativa de Demanda
ASPECTOS OPERACIONAIS
Dom+Intl DOM INTL Dom+Intl
Ano Domestico Internacional Dom+Intl Ano/Ano
1997 13.277.408 6.143.621 19.421.029
1998 16.460.768 6.372.999 22.833.767 18% 24% 3,7% 17,6%
1999 15.754.623 4.933.316 20.687.939 -9% 9% -10,4% 3,2%
2000 28.995.282 4.993.894 33.989.176 64% 30% -6,7% 20,5%
2001 31.139.700 4.861.748 36.001.448 6% 24% -5,7% 16,7%
2002 31.528.561 4.395.246 35.923.807 0% 19% -6,5% 13,1%
2003 28.976.831 4.443.240 33.420.071 -7% 14% -5,3% 9,5%
2004 31.752.625 5.112.697 36.865.322 10% 13% -2,6% 9,6%
2005 38.699.154 5.804.961 44.504.115 21% 14% -0,7% 10,9%
2006 42.111.781 4.558.880 46.670.661 5% 14% -3,3% 10,2%
2007 45.059.009 4.935.967 49.994.976 7% 13% -2,2% 9,9%
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
2015
Projeções (Média Móvel) - anual
Pax Embarcado - Tráfego Cias Aéreas Brasileiras
? ? ?
Gestão de Preço na Aviação
Estimativa de Demanda
ASPECTOS OPERACIONAIS
Levando em conta a taxa média de crescimento anual da indústria dos últimos anos, em uma
perspectiva histórica, o tráfego poderá mais que dobrar em relação ao número atual (dom+intl)!
Dom+Intl DOM INTL Dom+Intl
Ano Domestico Internacional Dom+Intl Ano/Ano
1997 13.277.408 6.143.621 19.421.029
1998 16.460.768 6.372.999 22.833.767 18% 24% 3,7% 17,6%
1999 15.754.623 4.933.316 20.687.939 -9% 9% -10,4% 3,2%
2000 28.995.282 4.993.894 33.989.176 64% 30% -6,7% 20,5%
2001 31.139.700 4.861.748 36.001.448 6% 24% -5,7% 16,7%
2002 31.528.561 4.395.246 35.923.807 0% 19% -6,5% 13,1%
2003 28.976.831 4.443.240 33.420.071 -7% 14% -5,3% 9,5%
2004 31.752.625 5.112.697 36.865.322 10% 13% -2,6% 9,6%
2005 38.699.154 5.804.961 44.504.115 21% 14% -0,7% 10,9%
2006 42.111.781 4.558.880 46.670.661 5% 14% -3,3% 10,2%
2007 45.059.009 4.935.967 49.994.976 7% 13% -2,2% 9,9%
2008 50.915.319 4.829.109 55.744.428 11,5%
2009 57.532.772 4.724.565 62.257.337 11,7%
2010 65.010.295 4.622.284 69.632.579 11,8%
2011 73.459.669 4.522.217 77.981.886 12,0%
2012 83.007.207 4.424.316 87.431.524 12,1%
2013 93.795.637 4.328.535 98.124.172 12,2%
2014 105.986.236 4.234.828 110.221.064 12,3%
2015 119.761.245 4.143.149 123.904.394 12,4%
Projeções (Média Móvel) - anual
Pax Embarcado - Tráfego Cias Aéreas Brasileiras
Crescimento médio dos
últimos 10 anos
Gestão de Preço na Aviação
Dom+Intl DOM INTL Dom+Intl
Ano Domestico Internacional Dom+Intl Ano/Ano
1997 13.277.408 6.143.621 19.421.029
1998 16.460.768 6.372.999 22.833.767 18% 24% 3,7% 17,6%
1999 15.754.623 4.933.316 20.687.939 -9% 9% -10,4% 3,2%
2000 28.995.282 4.993.894 33.989.176 64% 30% -6,7% 20,5%
2001 31.139.700 4.861.748 36.001.448 6% 24% -5,7% 16,7%
2002 31.528.561 4.395.246 35.923.807 0% 19% -6,5% 13,1%
2003 28.976.831 4.443.240 33.420.071 -7% 14% -5,3% 9,5%
2004 31.752.625 5.112.697 36.865.322 10% 13% -2,6% 9,6%
2005 38.699.154 5.804.961 44.504.115 21% 14% -0,7% 10,9%
2006 42.111.781 4.558.880 46.670.661 5% 14% -3,3% 10,2%
2007 45.059.009 4.935.967 49.994.976 7% 13% -2,2% 9,9%
2008 47.311.959 5.182.765 52.494.725 5,0%
2009 49.677.557 5.441.904 55.119.461 5,0%
2010 52.161.435 5.713.999 57.875.434 5,0%
2011 54.769.507 5.999.699 60.769.206 5,0%
2012 57.507.982 6.299.684 63.807.666 5,0%
2013 60.383.382 6.614.668 66.998.049 5,0%
2014 63.402.551 6.945.401 70.347.952 5,0%
2015 66.572.678 7.292.671 73.865.349 5,0%
Projeções (Média Móvel) - anual
Pax Embarcado - Tráfego Cias Aéreas Brasileiras
Estimativa de Demanda
ASPECTOS OPERACIONAIS
Levando em conta a taxa média de crescimento anual de 5% da indústria, em uma perspectiva
moderada, o tráfego poderá se expandir quase 50%!
Crescimento médio de
5% ao ano.
Gestão de Preço na Aviação
AULA 15
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Controle da demanda
Quando um voo decola, dois riscos que têm impacto na receita
auferida devem ser considerados
Decolagem com assentos vazios (spoilage): decisão de não reduzir o
valor da tarifa ao longo do período de reserva
Demanda maior que a capacidade (spill): a lotação total da aeronave é
atingida pelas reservas bem antes da data do vôo e se encerra o processo
de reserva.
Embora o vôo decole lotado, há perda de clientes dispostos a pagar mais
Há ainda uma perda potencial de mercado em razão do não atendimento de
clientes.
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Spoilage e Overbooking
O processo de reserva é encerrado. Se
ocorrer, no embarque do voo, passageiros
No-Show, haverá Spoilage
Continua-se com o processo de reserva. Se
não ocorrer, no embarque do voo, passageiros
No-Show em quantidade igual ao excesso de
reserva, parte dos usuários não poderá
embarcar pela falta de assentos. Esta situação
define o risco de negativa de acesso que, na
prática, é conhecido como Overbooking
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Overbooking
Dispor, para venda, um número de assentos maior do que o existente, para
compensar os efeitos dos cancelamentos e no-shows.
Reduz o risco de capacidade disponível não comercializada e auxilia na obtenção da
receita máxima.
Adicionalmente, permite que um número maior de usuários possa reservar o serviço
como sua primeira opção, importante ferramenta de marketing da operadora.
Há duas formas de se abordar o problema do overbooking:
A capacidade real é dividida entre as diversas categorias tarifárias e os limites de
overbooking são estabelecidos para cada uma das categorias
Determina-se um limite de overbooking para a capacidade real e a “capacidade”
resultante é dividida entre as categorias tarifárias.
simplicidade e menor custo
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AULA 16
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
AVALIAÇÃO N1.3
Gestão de Preço na Aviação
AULA 17
Gestão de Preço na Aviação
ASPECTOS OPERACIONAIS
Algumas conclusões:
O Gerenciamento inadequado do inventário gera “corrosão” dos yields;
As empresas buscam continuamente o “estado da arte” do RM;
O desafio de maximizar yield, ou aproveitar oportunidades, é contínuo;
Empresas sem o RM são, por definição, não-competitivas;
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GERENCIAMENTO DE RECEITA
AULA 18
ASPECTOS OPERACIONAIS
Apresentação TCC
Gestão de Preço na Aviação
GERENCIAMENTO DE RECEITA
AULA 19
ASPECTOS OPERACIONAIS
AVALIAÇÃO 2
Gestão de Preço na Aviação
GERENCIAMENTO DE RECEITA
AULA 20
ASPECTOS OPERACIONAIS
Avaliação Sub-N2
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