pdi - plano de to institucional 2010
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SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR
MADRE FRANCISCA LECHNER ASSÚ - S/C LTDA.
PLANO DE
DESENVOLVIMENTO
INSTITUCIONAL - 2010 - 2014
APROVADO PELA PORTARIA MEC 3898, DOU 26.11.2004
Assú, 2010
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SUMÁRIO PÁG
Introdução..................................................................................................................................04
1. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1. Da missão
1.1.1. Missão institucional.......................................................................................................05
1.1.2. Breve histórico das Filhas do Amor Divino.................................................................05
1.1.3. Finalidades da faculdade...............................................................................................10
1.1.4. Áreas de atuação e inserção regional..........................................................................10
1.1.5. Diretrizes pedagógicas..................................................................................................16
1.2. Dos objetivos da faculdade...............................................................................................17
1.3. Das metas da faculdade....................................................................................................19
2. PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL
2.1. Objetivos e metas específicas para o Planejamento e Gestão Institucional................20
2.2. Organização acadêmica administrativa
2.2.1. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão......................................................22
2.2.2. Órgãos Colegiados: Atribuições e Competências.......................................................24
2.2.3. Organização administrativa...........................................................................................26
2.2.4. Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas..........................29
2.2.5. Organização e gestão de pessoas.................................................................................30
2.3. Planejamento e Organização Didático-Pedagógicos......................................................39
2.3.1.Perfil genérico do egresso da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS...................................................................................................................................40
2.3.2.Competências a serem desenvolvidas..........................................................................40
2.3.3.Seleção de conteúdos.....................................................................................................42
2.3.4.Princípios Metodológicos da Faculdade Católica.........................................................44
2.3.5.Processos de avaliação...................................................................................................44
2.3.6.Políticas de estágio, prática profissional e atividades complementares...................47
2.3.7.Políticas de extensão, pesquisa e iniciação científica.................................................48
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2.4. Oferta de Cursos e Programas
2.4.1. Cursos de Graduação.....................................................................................................55
2.4.2. Cursos de Pós-Graduação.............................................................................................57
2.4.3. Programa de Pesquisa....................................................................................,...............58
2.4.4. Programa de Extensão.....................................................................................,.............58
2.5.Infra-estrutura Física e Acadêmica
2.5.1.Instalações disponíveis atualmente.................................................................,.............58
2.5.2.Outras áreas disponíveis....................................................................................,,...........60
2.5.3. Atendimento a portadores de necessidades especiais.....................................,,,.......60
2.5.4. Biblioteca.........................................................................................................................62
2.5.5.Laboratórios.....................................................................................................................65
2.5.6.Equipamentos e recursos tecnológicos........................................................................66
2.5.7.Previsão de expansão para o período do PDI...............................................................66
2.6.Aspectos financeiros e orçamentários.............................................................................77
3. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL
3.1.Objetivos e metas específicos para avaliação e acompanhamento do desempenho
institucional...............................................................................................................................78
3.2.Projeto de acompanhamento e avaliação do desempenho institucional......................82
4. CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PDI
4.1.Etapas e cronograma de implementação do PDI.............................................................86
ANEXOS:
I. PROGRAMA INSTITUCIONAL DE QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS – PIQRH................93
II. DIRETRIZES PARA AS ATIVIDADES DE MONITORIA...........................................................................105
III. REGIMENTO DA EMPRESA JÚNIOR.......................................................................................................110
IV. PROGRAMA INSTITUCIONAL DE PESQUISA E EXTENSÃO................................................................123
V. REGULAMENTAÇÃO DO ESTÁGIO PROFISSIONAL CURRICULAR SUPERVISIONADO..................128
VI. BIBLIOTECA – NORMAS DE FUNCIONAMENTO...................................................................................147
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Introdução
A Resolução CNE/CP nº 01/2002, de 28 de janeiro de 2002, em seu Capítulo II, Seção
Artigos 6º e 7º caracteriza o Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI como um
compromisso da Instituição de Ensino Superior e sua mantenedora para com o Ministério da
Educação. Tal posição traz consigo uma visão estratégica, tão requerida na atualidade em que
o ciclo de mudanças cada vez mais rápido, característica da “era da informação”, desafia às
organizações de qualquer natureza a também mudarem para permanecerem.
Por meio da elaboração e implementação do seu Plano de Desenvolvimento
Institucional, a instituição de ensino superior terá maior chance de sobrevivência em um
ambiente altamente competitivo, já que será norteada pela reflexão de onde a instituição se
encontra e onde pretende estar no prazo de cinco anos.
Utilizando-se como referência o Parecer CNE/CES nº 1.366/2001, aprovado em 12 de
dezembro de 2001, percebe-se a importância do PDI como elemento:
• De definição da missão de cada instituição e de suas escolhas estratégicas para a
consecução dessa missão; e
• Fundamental ao atendimento das diretrizes da Política do Ensino Superior brasileira,
tendo o papel de constituir-se numa ferramenta de supervisão.
O PDI da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS que
apresentamos tem sua execução proposta para o período de 2010 a 2014.
As ações aqui projetadas farão a interação entre a missão, as diretrizes pedagógicas e
os objetivos definidos pela faculdade com a postura e as metas efetivamente realizadas.
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1. PERFIL INSTITUCIONAL
1.1. Da missão.
1.1.1 - Missão institucional
A missão da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS é contribuir
para o desenvolvimento da região do Vale do Assú, formando no nível superior, cidadãos-
profissionais íntegros, conscientes, comprometidos com o desenvolvimento da educação,
ciência e cultura, na promoção dos valores indispensáveis à vida e ao convívio humano-social.
A faculdade nasce com a vocação de oferecer um ensino superior com qualidade e
credibilidade, preparando profissionais para atuação nos mais diversos tipos de organizações,
respeitando as particularidades e culturas de cada região.
1.1.2 - Breve histórico1 das Filhas do Amor Divino.
A Congregação das Filhas do Amor Divino é um Instituto religioso de abrangência
intercontinental, presente em 17 países (Áustria, Alemanha, República Tcheca e Eslováquia,
Hungria, Polônia, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Albânia, Itália, Inglaterra, Estados Unidos,
Uganda, Brasil, Bolívia, Ucrânia e Suíça), onde as Irmãs atuam estabelecidas em comunidades
circunscritas em 12 Províncias.
Das 12 Províncias das Filhas do Amor Divino, duas estão no Brasil desde 1920. No Sul,
denominada de Província Nossa Senhora da Anunciação, com sede em Santa Maria, no
estado do Rio Grande do Sul, onde as Irmãs desenvolvem trabalhos nas áreas de saúde,
educação, assistência social e comunidade eclesial de base. No Nordeste / Centro Leste,
denominada Província Nossa Senhora das Neves, com sede em Natal, Rio Grande do Norte,
onde as Irmãs desenvolvem trabalhos nas áreas de saúde, educação, assistência social,
pastoral paroquial e evangelização.
1 Baseado em textos da Irmã Vilma Lúcia de Oliveira, FDC
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A história do colégio onde funcionará a faculdade
Não podemos pensar o Educandário Nossa Senhora das Vitórias somente a partir das
Filhas do Amor Divino, pois muito antes de ser-lhe entregue, ele já habitava a mente e o
coração dos assuenses.
Em meados de 1920 “o Assu progredia na sua movimentação material. O seu índice
demográfico apresentava lisonjeiras perspectivas. A cidade já era de há muito conhecida,
através dos seus poetas, dos seus jornalistas e dos seus escritores. Fazia-se, portanto,
necessária à fundação de um estabelecimento de ensino à altura do seu desenvolvimento.”
Desde então, com a colaboração dos homens ilustres e do povo simples, o sonho
começou a tornar-se realidade. Não houve um assuense da época que não demonstrasse
interesse pela realização de tão grandioso projeto, que teve a sua pedra fundamental lançada
com grande pompa, a 7 de setembro de 1922. O Pároco do Assu, Monsenhor Joaquim Honório
da Silveira, esteve à frente de todo o movimento em prol da instalação de tão desejado
Colégio, auxiliado por: Dr. Pedro Soares de Araújo Amorim, Dr. Ernesto Emílio da Fonseca, Dr.
José Correia de Araújo Furtado, Luis Paulino Cabral, José Soares Filgueira Sobrinho e
Ezequiel Epaminondas da Fonseca.
Em 1926, estando a construção do Colégio já adiantada, necessário seria providenciar
uma entidade dedicada ao ensino para assumir a sua administração e funcionamento. Este
encargo foi entregue ao Bispo Diocesano: Dom José Pereira Alves que, aproveitando a visita
da Superiora Geral das Filhas do Amor Divino ao Brasil, Madre Kostka Bauer, pediu-lhe que
enviasse Irmãs para assumirem esta casa de Educação, ao que ela respondeu positivamente.
No dia 22 de fevereiro de 1927 chegaram a Assú, procedentes de Viena – Áustria, as
Irmãs Jaromira Ondra (Superiora), Alberta Garimberti, Digna Taudes, Volkmara Stanoscheck e
Mercedes Fontan, enfrentando dificuldades lingüísticas e climáticas acompanhadas da Ir.
Teresina Werner, superiora do Educandário Santa Teresinha de Caicó/RN, encarregada de
introduzi-las na terra dos verdes carnaubais e servir-lhes de intérprete, visto que nenhuma
delas sabia falar português e em Assu não havia quem falasse Alemão. Ali assumiram, em
nome da Congregação, desejosas de darem continuidade ao trabalho missionário iniciado por
Madre Francisca Lechner, a direção do Colégio que foi solenemente inaugurado no dia 09 de
7
março de 1927, com a presença do Sr. Bispo Dom José Pereira Alves, autoridades
eclesiásticas e civis estaduais e municipais, idealizadores e executores do projeto e do povo
em geral.
Ao longo dos tempos o “Colégio” promoveu a introdução de vários cursos e profundas
reformas em seu espaço físico. Começando pelo curso primário, secundário, ginasial, técnico
de comércio e de contabilidade, curso pedagógico, até chegarmos aos níveis de Educação
|Infantil, Ensino Fundamental e Médio atuais. Muitos dos filhos ilustres da “Terra dos Poetas” e
de todo o Vale do Assú, aprenderam as primeiras letras nesta casa educativa, tendo acesso a
disciplinas e conteúdos que concretizaram uma educação de qualidade e de incentivo à
formação integral de seus alunos.
O trabalho educativo aqui iniciado cresceu, se consolidou e hoje continua contribuindo
para a formação intelectual, moral e cristã de seus alunos, demonstrando que as sementes
plantadas pelas primeiras religiosas que aqui chegaram cresceu e se multiplicou. Mas, não
podemos parar, estagnar. Os filhos do Assú, do Vale do Assú, querem, precisam e merecem
muito mais. É mister que se ofereça um Ensino Superior de qualidade que atenda às
aspirações e anseios dos nossos jovens e, ao mesmo tempo, contribua para a formação de
pessoas cada vez mais capacitadas para atuarem nessa região tão sofrida e necessitada de
profissionais de qualidade, dada a carência de cursos de nível superior nessa área geográfica.
Nesta perspectiva de continuidade da formação cidadã-profissional dos seus educandos
surge a FACULDADE CATÓLICA2 NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, comprometida com a
qualidade da produção científica, artística, social e cultural de Assú e toda a região
circunvizinha.
A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS funciona nas
instalações do Educandário Nossa Senhora das Vitórias, escola de tradição na cidade e no
estado do Rio Grande do Norte, como já citado.
A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS é mantida pela
SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR MADRE FRANCISCA LECHNER - Assú S/C LTDA,
2 A Expressão CATÓLICA na denominação da faculdade foi autorizada para uso pelo Bispo da Diocese de Santa Luzia
de Mossoró, Dom José Freire de Oliveira Neto, em correspondência datada de 15 de agosto de 2003, cópia em anexo.
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sociedade essa institucionalizada a partir de uma parceria do PRONEVES - Província Nossa
Senhora das Neves da Congregação das Filhas do Amor Divino (sócia majoritária), com
profissionais do mais alto gabarito, como professores titulados e com vasta experiência no
ensino, pesquisa, extensão e gestão no nível universitário, conforme currículos em anexo.
1.1.3 - Finalidades
São finalidades específicas da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS:
• Participar do processo de desenvolvimento social como uma instituição formadora de
recursos humanos qualificados, aptos para a inserção profissional e para a participação no
desenvolvimento da sociedade brasileira, particularmente na região nordeste;
• Estimular a investigação científica, com vistas ao desenvolvimento científico-tecnológico, ao
pensamento reflexivo e à difusão cultural, como forma de ampliar o conhecimento posto ã
disposição do ser humano e do meio em que este vive;
• Promover a extensão, aberta a participação da população, com vistas a socialização dos
conhecimentos nas suas áreas específicas de atuação;
• Promover a divulgação dos conhecimentos científicos, tecnológicos e culturais, por meio de
publicações e de outras formas de comunicação;
• Estimular o desejo e ensejar oportunidades de aperfeiçoamento educacional, cultural e
profissional continuo;
• Colaborar com os poderes públicos, entidades privadas e comunidade no estudo e busca
de soluções de problemas, estabelecendo entre eles uma relação de reciprocidade.
1.1.4 - Áreas de atuação e inserção regional
A principal atuação da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS é
a oferta de Educação Superior, envolvendo as atividades de ensino, pesquisa e extensão,
especificamente nas áreas de tecnologia, saúde, humanas e sociais aplicadas. Na vertente
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Ensino a oferta se fará pelo nível de Graduação, Curso Superior Seqüencial e Programas de
Pós-graduação.
Em relação à sua inserção regional, a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA
DAS VITÓRIAS localizar-se-á no Estado do Rio Grande do Norte, na região nordeste, na
cidade de Assú.
Em relação à inserção municipal, a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS localiza-se no Vale do Assú, na cidade de Assú, distante 200 Km de Natal, a capital
do estado.
Até meados do século XVIII, a terra rica em lavoura e pecuária do vale do rio Assú era
habitada pelos janduís, nome do chefe indígena que se estendeu à tribo. Nessa época, o
homem branco já havia começado a explorar os potenciais da região, gerando amplo conflito
de interesses com os índios. O homem branco partia para a criação bovina, enquanto os
janduís consideravam legítima a caça ao gado.
Devido à intensidade das lutas entre brancos e índios, um grande conflito, conhecido
como “A guerra dos Bárbaros”, marcou a década compreendida entre 1687 a 1697.
Em 1696, Bernardo Vieira de Melo, então Governador da Capitania do Rio Grande do
Norte, colocou-se à frente de uma pequena expedição e fundou à margem esquerda do Rio
Assú (ou Piranha) o Arraial de Nossa Senhora dos Prazeres, ponto de reforço para a conquista
do sertão. Bernardo Vieira instalou-se com seus soldados no novo arraial, iniciando o
aldeamento dos índios e assegurando o estabelecimento dos colonos. Surgiu daí o povoado
conhecido como povoação de São João Batista da Ribeira do Céu.
A pecuária pode retomar seu crescimento ao final dos conflitos, desenvolvendo-se
rapidamente e tornando-se importante atividade econômica. Nesse período, as oficinas de
carne seca e a indústria de extração da cera de carnaúba representavam a base da economia
da região.
O município foi criado por Ordem Régia em 22 de julho de 1766. Inicialmente foi
denominado de Vila Nova da Princesa, em homenagem à princesa Dona Carlota Joaquina de
Bourbon, que se casou com D. João VI em abril de 1785.
O TOPÔNIMO ASSÚ, originou-se da grande Aldeia ou Taba, denominada "Taba-Assú,"
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existente na região em meados do século XVII, que significava em Tupi-Guarani ALDEIA
GRANDE. A Lei Provincial nº 124, de 16 de outubro de 1845, concedeu á Vila Nova da
Princesa foros de cidade com o nome de ASSU (com dois esses).
Os limites da cidade de Assú são: Carnaubais, Serra do Mel, Mossoró, Upanema,
Espírito Santo do Oeste, Jucurutu, Rio Assú e Barragem Engº Armando Ribeiro Gonçalves.
Pela sua posição privilegiada às margens da BR 304, a cidade de Assú situa-se em
uma posição que atende também à demanda de alunos de toda a região, principalmente dos
municípios de Itajá, Macau, Alto do Rodrigues, Angicos, Areia Branca ,Baraúnas Caraúbas,
Governador Dix-set Rosado, Grossos, Lajes, Martins, Serra do Mel além daquelas cidades
limítrofes.
1.1.5 - Diretrizes pedagógicas
O advento das tecnologias da informação, bem como o esgotamento dos modos de
produção, têm gerado grandes mudanças que visam atender às necessidades políticas,
sociais, culturais e econômicas do mundo cada vez mais globalizado. Essas mudanças
impulsionam a educação superior rumo à revisão dos seus modelos no sentido de formar
indivíduos capazes de conviver com a diversidade e a adversidade, visando garantir a
sustentabilidade social e econômica dos sistemas produtivos e do homem.
Em meio à turbulência e da própria contradição decorrente das mudanças, a educação
superior precisa responder a estes desafios por meio de uma educação não fragmentada,
relacional, viabilizada por meio da inter e da transdisciplinaridade e da possibilidade de colocar-
se como elo integrador, capaz de transformar à medida que é critica, reflexiva, criativa, ousada,
interativa, integrativa e investigativa.
Para responder a esse desafio, a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS assume os postulados da II Conferência Internacional de Educação para Todos, ao
estruturar a sua ação formadora. Suas diretrizes pedagógicas pretendem que seus alunos
aprendam: a conceber, a fazer, a conviver, a ser, a pensar e agir prospectivamente,
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Para concretizar as suas diretrizes pedagógicas, a FACULDADE CATÓLICA NOSSA
SENHORA DAS VITÓRIAS busca fundamentar-se nas bases epistemológicas das concepções
sóciointeracionista pelas quais o aluno é autor e o professor o mediador que o orienta, interage
com ele e contribui para que ele, a partir das suas experiências e dos diversos saberes
desenvolvidos por meio dos conteúdos curriculares, da pesquisa, de atividades independentes,
e em integração com a comunidade, sinta-se capaz de construir o seu próprio conhecimento.
A partir desse contexto e com base na legislação vigente, a FACULDADE CATÓLICA
NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS apresenta suas diretrizes pedagógicas(Art. 2º do
Regimento Interno) que constituem as bases da sua organização didático-pedagógica. São
elas:
• Visão do desenvolvimento pessoal e profissional do aluno na sua totalidade como ser
humano, capaz de aprendizagens complexas e construções coletivas;
• Aprimoramento das competências interpessoais e técnicas pela ressignificação de
conteúdos teóricos em ações interativas com a comunidade;
• Estímulo permanente ao desenvolvimento do espírito científico para ampliar a
produção do conhecimento e das tecnologias que favorecem o entendimento do
homem e do meio em que vive;
• Trabalho pedagógico integrado, que busca a compreensão do conhecimento em sua
totalidade, de modo a facilitar a apropriação e a construção de saberes técnico-
científicos e político-sociais que consolidem as diferentes competências profissionais;
• Valorização das relações professor e aluno, estabelecidas num processo dialético e
numa práxis educativa formadora de competências profissionais e humanas;
• Reavaliação permanente de conteúdos, objetivos, finalidades e ações curriculares
para o enfrentamento da crescente complexidade e mutabilidade do conhecimento
científico, das novas ordens mundiais e das relações de trabalho;
• Ensino para a cidadania e para a formação do profissional dotado de autonomia,
criatividade e competência não só para inserir-se no mercado, mas, também, para
criar novas oportunidades de geração de renda e de novas formas de trabalho;
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• Estímulo permanente ao desenvolvimento da ética, no contexto dos gêneros
humano, religioso, social e profissional;
1.2. Dos objetivos
Conforme definido também no Artigo 2º do seu Regimento Interno, a FACULDADE
CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS tem os seguintes objetivos:
• Formar diplomados, profissionais e especialistas, nas diferentes áreas de conhecimento,
aptos para a inserção em setores profissionais e para a participação no desenvolvimento
da sociedade brasileira e colaborar na sua formação contínua;
• Estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico, do pensamento
reflexivo;
• Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos que constituem
patrimônio da humanidade e comunicar o saber através do ensino, de publicações ou de
outras formas de comunicação;
• Suscitar o desejo permanente de aperfeiçoamento cultural e profissional e possibilitar a
correspondente concretização, integrando os conhecimentos que vão sendo adquiridos
numa estrutura intelectual sistematizadora do conhecimento de cada geração
considerando, também, os valores éticos, e de serviço às pessoas;
• Incentivar o trabalho de pesquisa e investigação científica, visando o desenvolvimento
da ciência, da tecnologia, da criação e difusão da cultura, da justiça social e, desse
modo, desenvolver o entendimento do homem e do meio em que vive;
• Estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em particular os nacionais
e regionais, prestar serviços especializados à comunidade e estabelecer, com esta, uma
relação de reciprocidade;
• Promover a extensão aberta à participação da comunidade, visando à difusão das
conquistas e benefícios resultantes da criação cultural e da pesquisa científica e
tecnológica geradas na instituição;
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• Implementar um ensino superior no qual seja materializada a filosofia de que todos os
indivíduos são iguais perante a sociedade, possuindo os mesmos direitos e deveres e
que serão possuidores, com igualdade, ao final de cada curso, do melhor conhecimento,
na sua especialidade;
• Organizar, manter e desenvolver, sob as mais diferentes formas, direta ou
indiretamente, cursos de pós-graduação e programas de extensão;
• Promover o treinamento profissional, os serviços educacionais e para-educacionais, a
tecnologia educacional e outras formas de consecução da Educação, diretamente
ligadas à comunidade ou através de instituições às quais se associe;
• Contribuir para a formação de professores para atuarem como docentes na Educação
Básica (Educação Infantil e nos Ensinos Fundamental e Médio), acrescendo-se às
especificidades de cada um desses grupos, as exigências que são próprias das
comunidades indígenas e dos portadores de necessidades educativas especiais;
• Concorrer para o desenvolvimento da solidariedade humana através do
aperfeiçoamento do homem, da proclamação do sentido da verdade e da alegria em
procurá-la, inspirado nos princípios cívicos e cristãos.
• Ser um centro de criatividade, de irradiação do saber, de investigação e de partilha da
alegria da busca da verdade, de descobri-la e de comunicá-la, no campo dos
conhecimentos que lhes são próprios, para a felicidade das pessoas e para o bem da
humanidade fundamentados nos princípios cristãos.
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1.3. Das metas
Em função dos objetivos gerais da Instituição, definem-se as seguintes metas para a
faculdade no período coberto pelo presente Plano de Desenvolvimento.
CRONOGRAMA DAS AÇÕES
METAS DEFINIDAS
Ano
2010 2011 2012 2013 2014
Percentual do preenchimento das vagas oferecidas nos cursos de graduação.
90%
95%
100%
100%
100%
Percentual do preenchimento das vagas oferecidas nos cursos de pós-graduação.
70% 75% 90% 100% 100%
Desenvolvimento e implementação de projetos de pesquisa. 2 3 4 5 Desenvolvimento e implementação de atividade de extensão 4 5 7 9 Utilização dos resultados das avaliações para melhoria do desempenho (aprendizagem e crescimento)
60%
60%
70%
80%
100%
Ser indicada na avaliação interna como um ambiente saudável e de realização profissional pelos docentes e funcionários (média).
60%
60%
70%
80%
100%
Ser indicada pelos próprios alunos, como o melhor local dentre as IES da região para os seus amigos e parentes próximos fazerem um curso superior.
70%
80%
85%
90%
100%
2. PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL
2.1. Objetivos e metas específicas para o Planejamento e Gestão Institucional
Considerando a missão da Faculdade, suas diretrizes pedagógicas e os seus objetivos
de caráter permanente definidos em itens anteriores, bem como as metas para atingir esses
objetivos, apresentamos os seguintes objetivos específicos para os proximos cinco anos de
existência da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.
• Promover a inserção da Faculdade na comunidade, buscando ser útil a esta;
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• Assegurar que sejam oferecidos ensino (graduação e pós-graduação), pesquisa
e extensão de qualidade;
• Manter a comunidade acadêmica da Faculdade, com identidade própria e única;
• Aperfeiçoar as políticas, regulamentos e normas que regerão as ações da
Faculdade;
• Aperfeiçoar os órgãos que permitirão a condução das atividades administrativas
e acadêmicas da Faculdade;
• Aperfeiçoar a avaliação institucional interna e externa;
• Implementar os mecanismos de qualificação do corpo docente e do pessoal
técnico-administrativo;
Para as metas serem atingidas nos próximos cinco anos são necessárias ações
vinculadas, conforme QUADRO detalhado a seguir:
CRONOGRAMA DAS AÇÕES
Ano
2010 2011 2012 2013 2014
Implantar atividades de graduação
• Curso de Gestão de Sistemas de Informação • Curso de Administração (Gestão Pública) • Curso de Serviço social • Curso de Turismo • Curso de Direito • Curso de Ciências Biológicas • Curso de Comunicação Social e Publicidade • Curso de Engenharia da Produção • Curso de Enfermagem • Curso de Educação Fisica • Curso de Licenciatura em Filosofia
Detalhamento no subitem 2.4.1
X X
X X
X
X
X X X
X X
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Implantar atividades de graduação tecnológica
• Análise e Desenvolvimento de Sistema • Rede de Computadores • Gestão Hospitalar • Gestão de Comercio e Exterior
X
X
X
X
Reconhecimento dos Cursos de Graduação
• Curso de Ciências Contábeis • Curso de Gestão de Sistemas de Informação • Curso de Administração (Gestão Pública) • Curso de Serviço social • Curso de Turismo • Curso de Direito • Curso de Ciências Biológicas • Curso de Comunicação Social e Publicidade • Curso de Engenharia da Produção • Curso de Enfermagem • Curso de Educação Fisica • Curso de Licenciatura em Filosofia
X X
x X
X X
Implantar as atividades de pós-graduação lato sensu.
Gestão de Negocios
Detalhamento no subitem 2.4.2
X
X
X
X
X
Implementar atividades de pesquisa Detalhamento no subitem 2.4.3
X
X
X
X
Implementar atividades de extensão Detalhamento no subitem 2.4.4
X
X
X
X
Implementar os mecanismos de qualificação do corpo docente e do pessoal técnico-administrativo
Detalhamento no subitem 2.2.5
X
X
X
X
Implementar a avaliação institucional interna e externa Detalhamento no subitem 3.2
X
X
X
X
X
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2.2. Organização acadêmica administrativa
2.2.1. Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão
Para efeito de administração, a estrutura organizacional da FACULDADE CATÓLICA
NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS compreende órgãos deliberativos e normativos, órgãos
executivos e órgãos suplementares, a seguir comentados.
2.2.2. Órgãos Colegiados: Atribuições e Competências
Como órgãos deliberativos e normativos da Faculdade, encontramos a Congregação,
o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão e os Colegiados de Cursos.
Compete a Congregação (Art.7º do Regimento Interno):
I. Estabelecer as diretrizes e políticas norteadoras das atividades da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS;
II. Traçar as linhas-mestras do planejamento global da Faculdade, agindo de modo a integrar os interesses da Mantenedora, da Faculdade, da Diretoria, dos Professores e dos Alunos, tendo em vista as estratégias de crescimento e gestão identificadas e aceitas como sendo de interesse comum à sociedade de um modo geral e, em particular, à comunidade local;
III. Aprovar o Plano de Desenvolvimento Institucional e o plano anual de atividades dos cursos e dos projetos conduzidos pela Faculdade;
IV. Aprovar e encaminhar à Mantenedora o Plano de Ação Anual, a proposta orçamentária e o plano de aplicação dos recursos orçamentários apresentados pela Diretoria;
V. Apreciar, anualmente, a prestação anual de contas apresentada pela Diretoria, relativa às atividades desenvolvidas pela Faculdade;
VI. Aprovar a celebração de convênios, intercâmbios, acordos de cooperação mútua e contratos para desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão;
VII. Aprovar as normas gerais de funcionamento dos diversos órgãos da Faculdade; VIII. Decidir sobre criação, alteração e extinção de cursos superiores, de graduação e
pós-graduação, de conformidade com a legislação vigente; IX. Apreciar, originariamente ou em grau de recurso, sobre atos e decisões de
qualquer órgão ou membro da Diretoria da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS;
X. Instituir comissões permanentes ou temporárias para estudar problemas específicos, de interesse da Faculdade;
18
XI. Aprovar as normas gerais para os processos eleitorais dos órgãos da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS e instituir comissões eleitorais;
XII. Aprovar a criação de órgãos suplementares e homologar a indicação de responsáveis para encaminhamento à Mantenedora;
XIII. Aprovar anualmente o Programa Institucional de Qualificação dos Recursos Humanos - PIQRH - da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS proposto pela Diretoria;
XIV. Decidir sobre a concessão de dignidades acadêmicas; XV. Exercer as demais competências previstas em lei, no Regimento da Mantenedora
e no presente Regimento; XVI. Resolver os casos omissos deste Regimento, no âmbito de sua competência.
Compete ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Art.10º do Regimento Interno):
Art. 10º - Compete ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão:
I. Exercer, como órgão deliberativo, consultivo e normativo, a jurisdição superior da Faculdade em matéria de ensino, pesquisa e extensão;
II. Deliberar e baixar normas sobre assuntos didáticos, de pesquisa e extensão; III. Coordenar e supervisionar os planos e atividades das coordenações de cursos; IV. Aprovar o calendário escolar; V. Disciplinar a realização dos processos seletivos de admissão aos cursos, projetos
e atividades de pesquisa e de extensão oferecidos pela FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS;
VI. Aprovar o projeto pedagógico e o currículo pleno dos cursos de graduação, bem como suas modificações, submetendo-o à Congregação e, posteriormente, ao Conselho Nacional de Educação, para aprovação final;
VII. Aprovar projetos de pesquisa conduzidos por pesquisadores da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, de acordo com as normas estabelecidas pela Congregação;
VIII. Propor à Congregação, a criação, alteração e extinção de cursos de graduação e de pós-graduação, bem como os respectivos projetos pedagógicos e planos, de acordo com as normas estabelecidas pela FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS e com a legislação vigente;
IX. Aprovar atividades de extensão de acordo com as normas estabelecidas pela Congregação;
X. Deliberar sobre os pedidos de transferência e aproveitamento de estudos, ouvidas, quando pertinente, as coordenações de cursos;
XI. Propor à Congregação as normas de funcionamento dos estágios curriculares, das atividades de pesquisa e das atividades de extensão;
XII. Propor à Congregação a realização de acordos e convênios com entidades nacionais e estrangeiras, de interesse da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS;
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XIII. Propor à Congregação medidas que visem ao aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão no âmbito da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe sejam submetidos pela Diretoria;
XIV. Exercer as demais atribuições que lhe sejam atribuídas pela Congregação sejam previstas neste Regimento ou na legislação.
Compete ao Colegiado de Curso (Art. 21º do Regimento Interno):
ART. 22 - Compete ao Colegiado do Curso:
I. Aprovar o Plano de Ação e o Calendário das Atividades Acadêmicas para o desenvolvimento do ensino, da pesquisa e da extensão;
II. Emitir parecer sobre propostas de alteração da estrutura curricular do curso, para aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;
III. Deliberar sobre alterações no projeto pedagógico e na grade curricular, de modo a assegurar a permanente atualização do curso;
IV. Definir a lista de livros, periódicos e mídia digital a ser encaminhada, pelo Coordenador do Curso, à Biblioteca para aquisição, de modo a manter o acervo atualizado e em consonância com a atualidade do curso;
V. Emitir parecer sobre docentes indicados para integrarem o Programa Institucional de Qualificação dos Recursos Humanos-PIQRH;
VI. Propor à Congregação, a realização de acordos, intercâmbios e convênios para execução de trabalhos profissionais, prestação de serviços técnicos, organização de cursos, entre outros;
VII. Deliberar sobre solicitação de aproveitamento de estudos e assuntos correlatos;
VIII. Emitir parecer sobre projetos de extensão e de pesquisa correlacionados com o curso, para encaminhamento ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;
IX. Emitir parecer e decidir, quando for o caso, sobre questões de natureza didático-pedagógica encaminhada pelos docentes;
X. Elaborar seu próprio Regimento, submetendo-o à aprovação da Congregação;
XI. Emitir parecer e deliberar sobre outras matérias que lhe forem solicitadas, bem como sobre os casos omissos e recursos que se situem na esfera de sua competência;
XII. Deliberar sobre os pedidos de matrícula ou transferência de alunos para os cursos de Graduação, fixando os pré-requisitos a serem observados;
XIII. Propor medidas que visem ao aperfeiçoamento das atividades didático-pedagógicas da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.
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2.2.3. Organização Administrativa
A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS é dirigida por um
Diretor Geral designado por sua Mantenedora para um mandato de dois anos, com direito à
recondução. Todos os cursos oferecidos pela faculdade têm em sua direção um coordenador.
Para o controle acadêmico, a faculdade utilizará software adquirido a empresas
especializadas em atividades de ensino superior.
Os sistemas de informação da faculdade serão interligados para propiciar condições
ágeis de acesso. Ocorrerá uma separação para efeito de acesso ilimitado aos tipos de
informações por grupos de usuários. São esses: professores, alunos, funcionários e dirigentes,
de forma a manter a segurança do sistema.
A parte financeira e de infra-estrutura é propiciada pela Mantenedora.
Compete a Diretoria Geral da faculdade (Art. 14 do Regimento Interno):
I. Administrar, supervisionar e coordenar as atividades da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, com base nas diretrizes do Regimento da Mantenedora, no Regimento Interno, em outras Normas da Faculdade e nas políticas educacionais estabelecidas pela Congregação, respeitando o projeto pedagógico da Instituição;
II. Representar a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS em atividades acadêmicas;
III. Celebrar acordos, convênios, intercâmbios, acordos de cooperação mútua e contratos, entre a Faculdade e instituições públicas e privadas;
IV. Elaborar o Plano de Ação Anual, a proposta orçamentária geral e detalhada por curso, o plano de aplicação dos recursos orçamentários, a abertura de créditos e os relatórios de prestação de contas para análise e aprovação da Congregação e da Mantenedora;
V. Autorizar pronunciamentos públicos que envolvam a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS bem como a realização, em suas instalações ou sob seu patrocínio, de atividades de interesse da Faculdade;
VI. Indicar à Mantenedora para efeito de contratação, os nomes e currículos dos Coordenadores dos diversos cursos de graduação e pós-graduação, dos coordenadores dos programas de pesquisa e de extensão, após a aprovação da Congregação;
21
VII. Conferir grau, assinar diplomas e outros documentos acadêmicos; VIII. Baixar atos administrativos decorrentes das decisões da Congregação e dos
Colegiados de Cursos; IX. Fiscalizar o cumprimento do calendário escolar e da execução dos cursos,
projetos e atividades realizadas pela Faculdade; X. Encaminhar à Congregação as propostas de alteração de número de vagas,
criação e extinção de Cursos, alterações curriculares e de admissão e demissão de docentes;
XI. Propor à Mantenedora a admissão e demissão de pessoal técnico-administrativo; XII. Propor à Mantenedora, em conjunto com o Diretor Acadêmico, a admissão e
demissão de docentes; XIII. Instituir Comissões para estudar problemas específicos; XIV. Exercer o poder disciplinar na forma do presente Regimento Interno e demais
normas da Faculdade; XV. Convocar e presidir a Congregação e o Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão nas reuniões ordinárias e extraordinárias na forma deste Regimento; XVI. Constituir Comissões de Avaliação de Desempenho dos Docentes e do Pessoal
Técnico-Administrativo incumbidas de administrar os planos de carreira e de cargos e salários.
XVII. Decidir, em casos de urgência, sobre matéria de competência de quaisquer órgãos da Faculdade, ad referendum dos mesmos;
XVIII. Delegar competência, nos termos deste Regimento e Normas da Faculdade e da legislação, como instrumento de descentralização administrativa e revogar as delegações no todo ou em parte;
XIX. Promover a articulação entre a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS e a Mantenedora contribuindo para a consolidação da filosofia, das diretrizes e políticas das duas instituições;
XX. Promover a articulação com instituições de ensino, pesquisa e fomento, para a concretização do intercâmbio com instituições nacionais e internacionais;
XXI. Indicar à Congregação os nomes dos docentes e pessoal técnico-administrativo que serão incluídos no Programa Incentivo à Capacitação de acordo com os planos aprovados pela Mantenedora;
XXII. Exercer outras atribuições inerentes ao cargo ou decorrentes de decisões da Congregação.
Compete aos Coordenadores de Cursos (Art. 20 do Regimento Interno):
I. Coordenar e responsabilizar-se pelas atividades de natureza didática e pedagógica que compõem o currículo pleno do Curso;
II. Supervisionar a execução do Calendário de Atividades Acadêmicas e do Plano de Ação do Curso;
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III. Analisar e encaminhar ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, os pedidos de transferência e reingresso de alunos para o Curso;
IV. Presidir o Colegiado do Curso; V. Propor alterações na organização curricular para aprovação do Colegiado;
VI. Coordenar as atividades docentes, acompanhando o desempenho dos professores e alunos, propondo as modificações necessárias;
VII. Elaborar, semestralmente, o relatório de atividades desenvolvidas no Curso, elaborar o Plano de Atividades e o Calendário Acadêmico dos Cursos de Graduação e Pós-Graduação;
VIII. Elaborar os horários de atividade docentes; IX. Propor ao Diretor Acadêmico a admissão e demissão de docentes, de acordo
com a legislação vigente; X. Responsabilizar-se por todas as atividades que envolvam docentes ou discentes
do Curso; XI. Encaminhar ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão alterações no projeto
pedagógico e na grade curricular, de modo a assegurar a permanente atualização do curso;
XII. Encaminhar à Biblioteca a lista de livros, periódicos e mídia digital a ser adquirida para manter o acervo atualizado e em consonância com a atualidade do curso;
XIII. Participar das atividades que envolvam o processo seletivo da Faculdade, para ingresso de alunos no Curso.
Os órgãos suplementares (Artigos 24 e 25, do Regimento Interno) têm por objetivos
desenvolver atividades auxiliares e complementares às iniciativas da FACULDADE CATÓLICA
NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, estendendo os resultados de sua ação para toda a
comunidade acadêmica, e são diretamente subordinados ao Diretor-Geral. Possuem
atribuições, organização e funcionamento fixados em normas regimentais aprovadas pela
Congregação, independentes entre si e integram à infra-estrutura da Faculdade,
compreendendo:
I. Laboratórios; II. Empresa - Júnior;
III. Biblioteca; IV. Núcleo de Extensão e Pesquisa - NEP; V. Núcleo de Apoio ao Discente – NAD; e
VI. . Comissão Própria de Avalaição - CPA
23
2.2.4. Relações e parcerias com a comunidade, instituições e empresas.
A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS procura estabelecer
amplas relações de parceria com diversos segmentos sociais, buscando sua inserção, bem
como de seus alunos, na sociedade de forma mais ampla.
As parcerias com a comunidade, instituições e empresas por meio de convênios de
cooperação serão viabilizadas pela ação acadêmica, na forma de ensino, extensão e pesquisa.
Como uma via de duas mãos, essas parcerias permitem a aproximação da Faculdade e dos
seus alunos com as situações problematizadoras decorrentes dos determinantes de múltiplas
naturezas, encontradas nos diferentes Iocais (empresa, comunidade e demais organizações)
Ainda, permite que a Faculdade reduza a dicotomia entre teoria e a prática, pela aplicação dos
conhecimentos e experiencias, e aos parceiros, o benefício dos múltiplos saberes, decorrentes
da interdisciplinaridade, na resolução das questões que lhe sejam significantes.
2.2.5. Organização e gestão de pessoas
As condições de trabalho e capacitação dos docentes e técnicos-administrativos estão
expressas no PROGRAMA INSTITUCIONAL DE QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS
HUMANOS – PIQRH da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS,
apresentado no ANEXO I.
Em relação aos docentes são estabelecidos estrutura, plano de carreira, regimes de
trabalho e plano de qualificação.
Os docentes têm voz e voto na Congregação, Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão,
Colegiados de Cursos e em comissões acadêmicas permanentes ou que venham a ser
constituídas.
Em relação aos técnico-administrativos, são colocadas as definições sobre à
estruturação e políticas de qualificação e carreira.
24
Como principais benefícios para os docentes e técnico-administrativos são oferecidos:
bolsa de estudos; incentivo a publicação de artigos e livros; ajuda de custos para participação
de eventos científicos; auxílio à titulação e bolsa de estudos para dependentes.
Pretende-se criar uma ambiente adequado para que floresça a sinergia de modo a
ampliar o conhecimento individual de cada professor e a participação efetiva do pessoal
técnico-administrativo.
Por essa razão, o planejamento financeiro contém recursos para serem aplicados na
capacitação dos professores e funcionários da Faculdade.
A titulação desejada na contratação dos nossos professores é o mestrado. Nas áreas de
conhecimento em que seja difícil a contratação de mestres, serão aceitos docentes com
especialização, mas com longa experiência no magistério superior ou em atividades
profissionais relacionadas a disciplina que irá ministrar.
Alguns doutores deverão ser contratados para, além de participarem no ensino, conduzir
atividades de pesquisa. Ao longo do período coberto pelo PDI espera-se ter pelo menos 50%
do corpo docente com a titulação mínima de mestre.
Os professores contratados em regime integral e parcial dedicarão 15%, no mínimo, da
sua carga horária para atividades complementares na graduação e atendimentos aos alunos
matriculados nos seus respectivos cursos.
Para apoio a atividade didático-pedagógica, os docentes terão um profissional
especializado à disposição com o intuito de contribuir para melhorar o desempenho em sala de
aula.
O corpo discente.
A educação desenvolvida por uma escola não deve ser feita para um instante, mas sim
para uma vida e, para isso acontecer, a Escola tem de se constituir num centro de valores
capaz de contribuir para formação do cidadão de elevado padrão de comportamento e de
desempenho técnico-conceitual, propiciando assim as condições para que o aluno possa saber
conceber e fazer, conviver, ser e agir, como preconiza a filosofia educacional da FACULDADE
25
CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.
Neste sentido, o aluno deve perceber que o seu esforço e a sua dedicação são
imprescindíveis para sua formação, pois o APRENDER é uma decisão e uma construção
pessoal e se alicerça na constância de propósito (o querer de fato), no desenvolvimento
continuo (estudar como processo).
Do ponto de vista político, o corpo discente tem representação com direito à voz e voto
na Congregação da Faculdade, no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, nos colegiados
de curso, na empresa-junior, no diretório acadêmico e em comissões acadêmicas permanentes
ou que venham a ser constituídas.
A representação estudantil tem por objetivo a cooperação entre administradores,
professores e alunos no trabalho da Faculdade.
Nesse sentido, o diretório acadêmico é o órgão de representação discente da
FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, sendo que a composição, as
atribuições, a organização e o funcionamento do diretório estudantil são fixados em seu
Estatuto, elaborado pelo próprio órgão estudantil.
As condições de acesso dos discentes à faculdade são disciplinadas pelos Art. 63, 64 e
65 do Regimento Interno da faculdade. A saber:
ART. 63– O processo seletivo é realizado a cada ano e só tem validade para matrícula
no semestre a que se destina, sendo possível a realização de novo processo seletivo para
preenchimento de vagas remanescentes.
ART. 64 – As normas para realização do processo seletivo, assim como a sua
organização e a sua realização ficam a cargo de Comissão designada pelo Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão.
ART. 65 – O processo seletivo é aberto por Edital, dele constando os elementos
necessários ao esclarecimento dos candidatos, conforme determinação do órgão competente.
A matrícula constitui o ato formal de ingresso do aluno nos cursos oferecidos e a
vinculação deste à Faculdade será feita no primeiro ano/período do curso, sendo renovada
semestralmente, de acordo com o calendário escolar. Por ocasião da matrícula o aluno recebe
um número que o acompanhará durante todo o curso para fins de registros e/ou
26
processamentos.
A renovação da matrícula é efetivada mediante requerimento específico, segundo o
calendário escolar, e o seu deferimento está condicionado a que o requerente esteja quite com
a Tesouraria e com a Biblioteca, a partir do início das atividades da instituição.
São deveres dos membros do corpo discente da FACULDADE CATÓLICA NOSSA
SENHORA DAS VITÓRIAS, conforme Art. 112 do Regimento Interno:
I.Acatar os termos do Regimento Interno e de todas as determinações dos órgãos
deliberativos e executivos da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.
II.Participar, com assiduidade, pontualidade e aproveitamento, das aulas e demais
atividades do curso em que estiver matriculado;
III.Cumprir, fielmente, os horários e os prazos determinados em suas atividades
acadêmicas nos locais definidos pela direção e/ou coordenação de cursos da FACULDADE
CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS;
IV.Abster-se de toda manifestação, propaganda ou prática que importe em desrespeito à
lei, às instituições, às autoridades e a este Regimento;
V.Zelar pelo patrimônio material e moral da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA
DAS VITÓRIAS e de sua mantenedora;
VI. Efetuar, pontualmente, os pagamentos das parcelas das semestralidades, taxas e
emolumentos escolares.
São direitos dos membros do corpo discente da FACULDADE CATÓLICA NOSSA
SENHORA DAS VITÓRIAS, conforme Art. 113 do Regimento Interno:
I. Receber o ensino referente ao Curso em que se matriculou;
II. Pleitear o aproveitamento de estudos de disciplinas já cursadas;
III. Participar, votando e ou sendo votado, do processo eleitoral de escolha dos
representantes do corpo discente nos órgãos colegiados da FACULDADE CATÓLICA
NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS;
IV. Votar e ser votado nas eleições da diretoria dos diretórios acadêmicos;
V. Recorrer, das decisões de natureza acadêmica, aos órgãos da administração superior,
na forma deste Regimento;
27
VI. Propor a realização de atividades ligadas aos interesses da vida acadêmica;
VII. Requerer a transferência para outro estabelecimento de ensino, desde que não esteja
cumprindo penalidade disciplinar ou sindicância ou dependente do cumprimento de
outras exigências previstas na legislação vigente;
VIII. Ter acesso às informações do próprio registro acadêmico;
IX. Ter acesso a serviços de encaminhamento profissional, de apoio pedagógico
(orientação acadêmica) e psicopedagógico.
X. Fazer a avaliação suplementar, se a nota obtida nas duas primeiras avaliações for
insuficiente para aprovação, conforme o Art.88.
Para dar suporte a ação discente, no sentido de construção de suas múltiplas
oportunidades de aprendizagens, como também no sentido do acesso, regularidade do fluxo
acadêmico e permanência, apresentamos as seguintes atividades:
Programa de Monitoria
Os alunos são selecionados, pelos professores de uma disciplina que já cursaram, para
desenvolver atividades de “reforço” dos conteúdos de ensino ministrados em sala de aula,
pelos professores, sob suas orientações. Essas atividades ocorrem em horário e dias
especiais, segundo planejamento elaborado pela Coordenação do Curso, conforme
DIRETRIZES PARA AS ATIVIDADES DE MONITORIA, conforme ANEXO II deste PDI, bem
como no Capítulo IV, do Regimento Interno, denominado Da Monitoria, do Estágio e da
Iniciação Científica.
Empresa-júnior.
A Empresa Júnior é uma associação civil, sem fins lucrativos, que desenvolve suas
atividades com o apoio dos professores da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS para supervisão de todos os projetos realizados pelos alunos. Visa qualificar melhor
o acadêmico para o mercado de trabalho, melhorar a imagem da Instituição junto à opinião
pública desenvolvendo trabalhos para a comunidade de micro, pequenos e médios
empresários, conforme Normas e Regimento Interno da empresa -Júnior, no ANEXO III.
Apoio à participação em eventos
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A Faculdade irá regulamentar uma política e um plano de ações regulares de apoio à
participação em eventos. Para esse fim, o planejamento financeiro prevê recursos para
financiar viagens e ajuda de custos a alunos que participem de eventos científicos, dando
prioridade para os alunos que apresentarem trabalhos. Espera-se ter pelo menos um aluno da
Faculdade em cada um dos eventos importantes de cada área do conhecimento abrangida
pelos cursos oferecidos, todos os anos.
Apoio pedagógico e psicopedagógico ao discente
A Faculdade definirá uma política e um plano de ação que disponibilize docentes e
profissionais para atividades regulares de orientação acadêmica e psicopedagógica aos
discentes, serviço esse já mencionado.
Mecanismos de nivelamento
A Faculdade definirá uma política e um plano de ação que sistematize as ações de
recuperação das deficiências de formação dos ingressantes nos seus cursos de graduação.No
primeiro momento, a intenção é fazer um nivelamento em Língua Portuguesa, Matemática e
Informática com aulas aos sábados sem custo adicional para o aluno. Posteriormente, através
de levantamento com os ingressantes de cada ano, serão diagnosticadas as principais
limitações trazidas pelos novos alunos para implementação com sucesso do aprendizado no
nível superior.
Apoio a inclusão social
A Faculdade Catolica Nossa Senhora das Vitórias oferece a disciplina de LIBRAS,
como parte do programa de inclusão social, obedecendo a LEI Nº 10.436, DE 24 DE ABRIL DE 2002.
Meios de divulgação de trabalhos e produções dos alunos
A Faculdade criará meios de divulgação de trabalhos de alunos. Os principais meios
serão murais e espaço na home page da Faculdade, nos primeiros anos e a criação de uma
revista nos anos seguintes.
No final do curso será publicado um livro com a coletânea dos principais artigos
29
produzidos pelos alunos na disciplina “Iniciação Científica” e selecionados por comissão
específica para apresentação no “Congresso Anual de Jornada Científica” da FACULDADE
CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS. Esse congresso ocorrerá nos meses de
novembro de cada ano.
Núcleo de Apoio do Discente – NAD
Para demonstrar o apoio, interesse e respeito da faculdade ao seu corpo discente,
conforme consta no Art. 25 do seu Regimento Interno, existe o Núcleo de Apoio ao Discente-
NAD, órgão administrativo que funcionará coordenando toda a política discente da instituição,
principalmente o apoio ao aluno carente.
Nucleo Docente Estruturante
A Faculdade Católica Nossa Senhora das Vitórias constiui o Núcleo Docente
Estruturante, nos termos da Portaria MEC no. 147/2007, o qual será responsável pela
formulação do projeto pedagógico do curso, sua implementação e desenvolvimento, composto
por professores que queiram se dedicar na consecução desses objetivos, especialmente
aqueles com titulação em nível de pós-graduação, contratados em regime de trabalho que
assegure preferencialmente dedicação integral ao curso e com experiência docente na
instituição e em outras instituições.
2.3. Planejamento e Organização Didático-Pedagógicos
A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS como Instituição de
educação superior, busca oferecer as seguintes modalidades de cursos e programas:
- Bacharelado, por área de conhecimento;
- Licenciaturas;
- Cursos seqüenciais;
- Pós-graduação, por meio dos cursos de especialização;
- Extensão;
Com base na sua filosofia educacional e nas suas diretrizes pedagógicas, a
30
FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS pretende formar profissionais
com as competências necessárias (técnico-científicas, habilidades e atitudes) e postura social
adequadas, para atuar neste contexto de mudanças rápidas no qual vivemos. Dessa forma, a
visão institucional está construída com a finalidade de ser uma instituição de ensino superior
que oferece um ensino de qualidade com credibilidade, produtora de competências, geradora
de conhecimentos, formadora de opinião, modelo de organização e que seja reconhecida na
comunidade como uma faculdade que busca desenvolver os valores humanos através do
aperfeiçoamento do homem.
2.3.1.Perfil genérico do egresso da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS
Em função da materialização das diretrizes curriculares, o perfil genérico do egresso da
faculdade deve contemplar:
• Uma sólida formação humanística, científica e técnica;
• Visão holística, prospectiva e empreendedora;
• Atitude pró-ativa;
• Postura ética em relação aos gêneros humano, social e profissional;
• Habilidade para tomar decisões e desenvolvê-las;
• Capacidade de adaptar-se a ambientes diversificados;
• Capacidade de promover inovações;
• Habilidade para análise crítica e síntese;
• Comprometimento permanente com o seu contínuo desenvolvimento educacional;
• Habilidade para estabelecer relações entre os cenários: político, econômico e social;
• Envolvimento com a busca de soluções para os problemas sociais;
31
• Solidariedade humana;
• Habilidade para trabalhar em equipe;
2.3.2.Competências a serem desenvolvidas
A filosofia educacional da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS traduz a maneira da Instituição interpretar a Educação dentro das múltiplas relações
sociais, tendo como principal preocupação o SER HUMANO, na sua totalidade, respeitando os
seus valores culturais, religiosos e morais, mas também preocupada em inseri-lo no mundo
acadêmico e promover o seu desenvolvimento técnico científico, social, moral, político e
estratégico. É com essa base filosófica e com a preocupação de cumprir a sua missão, que
esta instituição formaliza as competências básicas que se propõe a desenvolver nos seus
alunos.
DIMENSÃO
CAPACIDADE
Técnico-
científica: Saber conhecer e
fazer
a)Compreensão da universalidade das idéias; b)Domínio dos lastros teórico-práticos da habilitação; c)Capacidade de buscar e aplicar novos conhecimentos e tecnologia; d)Adequada fundamentação teórica e instrumentalização técnica que permitam adaptação às novas realidades de qualquer natureza; e)Utilização da criatividade para resolução de situações problematizadoras; f)Preocupação com o seu aperfeiçoamento e a sua atualização constante; g)Capacidade de análise e síntese; h)Capacidade de expressar-se corretamente, utilizando as novas tecnologias e as diversas formas de linguagem.
Social e Cultural:
Saber conviver
a)Compreensão com a sociedade em sua pluralidade e em suas múltiplas determinações. b)Inserção na sociedade por meio de ações que visem o bem comum. c)Comportamento solidário. d)Preocupação com o bem-estar do meio que dizem respeito às relações interpessoais, sociais e de qualidade de vida.
Política:
Saber agir
a)Capacidade de intervenção na realidade, respeitando a historicidade e as diferenças. b)Capacidade de liderança e de atuar em processos de gestão. c)Capacidade de buscar soluções negociadas. d)Exercício consciente da cidadania.
a)Desempenho de ações de qualquer natureza, norteado pelos valores de
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Moral: Saber ser responsabilidade, solidariedade cristã, ética e preocupação com a vida e com o bem-comum.
Estratégica:
Saber pensar e agir
prospectivamente
a)Atuação de forma empreendedora, buscando novas formas de trabalho com autonomia e competência, rompendo com a estrita dependência do emprego. b)Visão prospectiva. c)Iniciativa e criatividade em situações emergenciais.
Essas dimensões foram selecionadas a partir da “visão de mundo”, que hoje se
apresenta multipolarizado e pluralizado em constante e veloz transformação, cosmopolita e
altamente excludente para os que não acompanham o processo de evolução do conhecimento
e da tecnologia de informação
2.3.3.Seleção de conteúdos
A maneira de compreender a educação está intimamente relacionada com a interpretação
que o educador tem das estruturas e das relações sociais.
Como decorrência dessa interpretação, surgem duas alternativas na educação:
• A conservadora, que visa a continuidade das estruturas e das relações; e
• A progressista, que visa a transformação das estruturas e das relações, a partir da
reflexão e da revisão da realidade existente e, ainda, da ação que se faz necessária.
Como a educação se desenvolve segundo uma realidade constatada, o trabalho do
professor está vinculado à concepção de mundo, que ele legitima através de sua prática. Assim,
ou ele considera a realidade na perspectiva fenomenológica ou adota uma postura dialética
buscando captar o abstrato do sujeito cognoscente.
Um outro aspecto a ser considerado é que a educação como um processo social
determinado e paradoxalmente, determinante, mantém uma teia interacional com a micro e
macro estrutura que forma o todo do sistema social. Em síntese, o sistema social influi no
sistema escolar através de exigências que lhe faz mediante seus modelos sociais, políticos,
econômicos e ideológicos. O sistema educacional por sua vez responde a estas demandas pela
mediação entre origem/destino dos alunos.
Um terceiro aspecto a ser considerado é o homem com suas características biológicas,
psicológicas e sociais, suas possibilidades e seus limites.
33
Portanto, todo o planejamento e a organização didática e pedagógica da FACULDADE
CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS estão estruturados a partir das diretrizes
pedagógicas que têm as suas bases epistemológicas na perspectiva sócio-interacionista e na
pedagogia crítico-social dos conteúdos, como forma de superar os modelos conservadores e
buscar maior solidariedade entre as pessoas e os povos, porém, com a preocupação de respeitar
as características individuais.
34
Com base nesses pressupostos que fundamentam a filosofia
institucional e respeitando as diretrizes do Ministério da Educação, foi feita por
uma equipe multidisciplinar a seleção de conteúdos da FACULDADE
CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.
São critérios para a seleção de conteúdos:
1. a preocupação com o tratamento científico dos conteúdos, que exige
a formação da consciência crítica à proporção que os conhecimentos vão
sendo adquiridos pela investigação (leituras, discussões, vivências,
experimentação) e atividades desenvolvidas, buscando a essência constitutiva
do objeto que vai além dos fatos e das aparências. Exige a participação na
prática social e requer o domínio de conhecimentos básicos e habilidades
intelectuais.
2. o significado da ligação entre o caráter histórico dos conteúdos com o
seu caráter científico. Os conteúdos vão sendo elaborados e reelaborados
conforme as necessidades práticas de cada época histórica e dos interesses
sociais vigentes em cada organização social. Os alunos extraem, do seu meio,
ou das suas experiências, motivos que se tornam ponto de partida para a
compreensão científica dos fatos e fenômenos da realidade, à proporção que
refletem sobre eles em bases teóricas e estabelecem as conexões entre a
teoria e a realidade social.
3. a vinculação do ensino dos conteúdos com a prática na formação dos
alunos, em função da necessidade de proporcionar-lhes o domínio de formas
de integração e atuação interativa, construtiva, crítica e criativa na vida, na
profissão e no exercício da cidadania.
4. organização das disciplinas e dos conteúdos selecionados, de modo
que permita o trabalho inter e transdisciplinar, sem perder de vista as suas
especificidades. O diálogo constante e a troca de experiência entre os
professores, a pesquisa, as experiências e o contato do aluno com a realidade
social, permitem que ambos (professores e alunos) adquiram uma visão da
totalidade que pode ser percebida em relação aos conhecimentos, ao ser
humano, ao ambiente e ao mundo.
Para garantir a não fragmentação dos conteúdos, busca-se a
35
concretização da ação educativa por meio das seguintes medidas:
• Planejamento e desenvolvimento das atividades acadêmicas, a partir
das articulações horizontais e verticais das disciplinas que compõem o
currículo, buscando a formulação de um saber não isolado, nem pronto ou
acabado;
• Condução do processo de ensino-aprendizagem de forma interativa, em
que o aluno é considerado agente participante da construção;
• Percepção de que o eixo metodológico de cada curso é formado por
disciplinas/atividades que entrelaçam o conhecimento teórico, a prática e a
pesquisa, subsidiando os alunos na construção dos seus saberes, e deve estar
sempre pautado na tríade: ação-reflexão-ação;
• Condução das atividades de extensão desenvolvidas em parcerias com
as organizações sociais buscando estimular as transformações na
comunidade.
2.3.4.Princípios Metodológicos da FACULDADE CATÓLICA NOSSA
SENHORA DAS VITÓRIAS
Na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS a
metodologia que perpassa todas as atividades de ensino e de aprendizagem
da instituição é dialética, crítica, dinâmica e interativa, voltada para o exercício
da autonomia do homem, da reflexão, da criatividade, da busca constante pela
formação permanente do SER HUMANO na sua totalidade e da construção
coletiva.
A metodologia proposta procura evitar o ensino meramente teórico,
livresco, estático e distanciado da realidade, reduzido à mera transmissão de
conhecimentos, buscando um enfoque crítico-prático que eleve o aluno à
condição de ser pensante que pode construir e ser útil à coletividade.
2.3.5.Processo de avaliação
Embora a avaliação constitua uma das tarefas mais difíceis, não só pela
36
complexidade, mas pelo julgamento de valor que ela necessariamente contém,
a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS busca
desenvolver uma avaliação inclusiva, sistêmica, funcional, integral e
orientadora que permita aos atores sociais envolvidos, a possibilidade de
ruptura de velhos paradigmas e sua emancipação rumo ao novo, à busca ao
porvir. Com essa concepção ampla foi desenvolvida a Comissão Propria de
Avaliação.
Comissão Propria de Avaliação
Integrada ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior –
SINAES a Comissão Própria de Avaliação- CPA da FCNSV, tem como
finalidade desenvolver processos avaliativos na instituição para compreensão
das relações e estruturas que a engendram, buscando captar o sentido comum
de universidade construído por docentes, discentes e agentes universitários
que nela atuam sem perder de vista a perspectiva de diversidade, de
pluralidade e de complexidade das ações institucionais.
As avaliações desencadeadas devem possibilitar à comunidade
universitária a tomada de consciência das ações que vêm sendo
desenvolvidas, reconhecendo as formas e a qualidade das relações na
instituição, mas também constituir as articulações, integrar as ações em rede
mais amplas de sentidos e significados, relacionando as estruturas internas aos
sistemas mais alargados das comunidades acadêmicas nacional-internacionais
e da universidade/sociedade.
Cabe à Comissão Própria de Avaliação planejar as estratégias de
avaliação considerando as características da FCNSV, a partir de seu modelo
institucional, sua missão e realidade, bem como as experiências anteriores de
avaliação institucional realizadas, estimulando o desenvolvimento da qualidade
acadêmica e científica em todos os campos do conhecimento.
A auto-avaliação institucional, as avaliações externas, a avaliação do
desempenho dos estudantes, a avaliação de docentes pelos alunos, a
avaliação de cursos de graduação e pós-graduação, avaliação de egressos,
avaliação de políticas e programas, são algumas das modalidades de avaliação
37
de competência da CPA.
No tocante ao corpo discente, os princípios e procedimentos do
processo de avaliação contam no Regimento Interno da Faculdade (CAPÍTULO
VIII - DO RENDIMENTO ESCOLAR E DA DEPENDÊNCIA) e contém as
seguintes orientações e procedimentos nos seus artigos 87 a 97, a seguir
referenciados. A saber:
ART. 87 – A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina,
abrangendo-se os aspectos de assiduidade e aproveitamento, eliminatórios por
si mesmos.
§ 1°- A assiduidade é verificada pela freqüência às aulas e às atividades
de cada disciplina, de acordo com a legislação em vigor.
§ 2°- O aproveitamento é aferido, em cada disciplina, por avaliações de
aprendizagem escrita e expresso em notas de 0 a 10, admitidos os décimos
como aproximação.
§ 3º- Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos,
demonstrado por meio de provas e outros instrumentos de avaliação
específicos, aplicados por banca examinadora especial, poderão ter abreviada
a duração de seus cursos, de acordo com as normas dos sistemas de ensino.
ART. 88 – Ao aluno são atribuídas, em cada período letivo, 02 (duas)
notas, a serem lançadas no diário de classe:
I. A primeira resulta da avaliação de aprendizagem dos conteúdos
programáticos desenvolvidos, a ser realizada por ocasião de completar 50% da
carga horária da disciplina e tem peso 4; devendo ser uma avaliação escrita e
outras se necessários.
II. A segunda resulta da avaliação da aprendizagem dos conteúdos
programáticos desenvolvidos, a ser realizada na ocasião em que completar
100% da carga horária da disciplina e tem peso 6; devendo ser uma avaliação
escrita e outras se necessários.
III. Se a média ponderada dessas avaliações for igual ou superior a 7
(sete), será esta a nota final do período letivo; caso contrário, o aluno poderá
fazer uma avaliação suplementar; A média mínima para o aluno seja submetido
à Avaliação Suplementar é 2,5 (dois pontos e meio).
38
IV. No caso do aluno fazer a avaliação suplementar, este será
aprovado se a média aritmética simples do somatório desta avaliação
adicionada à média ponderada do somatório das duas primeiras avaliações,
dividido por dois, for igual ou superior a 5 (cinco).
§ 1°- A forma e os instrumentos de avaliação serão definidos pelo
Colegiado do Curso.
§ 2°- Os resultados das avaliações devem ser divulgados e discutidos,
em sala de aula, no prazo máximo de 08 (oito) dias úteis, após a realização das
mesmas, sendo processada a revisão de nota nos casos pertinentes.
§ 3°- Encerrado o prazo a que se refere o parágrafo anterior não é
acolhido qualquer pedido de revisão.
ART. 89 – Na definição da forma e instrumentos de avaliação, o
Colegiado do Curso poderá considerar, dentre outros, prova escrita, avaliações
de aprendizagem por intermédio de trabalhos escritos e orais, exercícios,
seminários ou outras atividades, inclusive tarefas específicas de leitura e
pesquisa a serem efetuadas pelos alunos, individualmente ou em grupo.
§ 1°- É obrigatório para cada unidade uma avaliação escrita, podendo
esta ser acompanhado de uma outra, (conforme art. 89) devendo ser atribuido
a cada processo avaliativo notas de 0 a 10, sendo o resultado final obtido com
o somatório das notas dos processos avaliativos realizados dividido pela
quantidade dos mesmo.
ART. 90 – Considera-se aprovado o aluno de Graduação que, em cada
disciplina, obtenha:
I. Freqüência igual ou superior à prevista em lei, em aulas ou
atividades programadas sob a supervisão do professor;
II. No mínimo, a nota final 7 (sete), calculada conforme o Art. 88;
Parágrafo Único – Nos casos de aprovação sem realização da avaliação
suplementar, a nota a ser lançada é a média aritmética ponderada obtida nas
duas avaliações realizadas.
ART. 91 – Cabe ao professor responsável pelas disciplinas do Curso de
Graduação apurar a freqüência e o aproveitamento do aluno.
39
Parágrafo Único – O aluno que não obtiver a freqüência mínima de 75%
(setenta e cinco por cento) nas aulas é reprovado, com a anotação RF, que
significa reprovado por faltas, mesmo que apresente rendimento nos estudos,
devendo, portanto, cursar novamente a disciplina.
ART. 92– O aluno que não comparecer a qualquer das provas marcadas
pelo professor ou pela coordenação, por motivo de comprovado impedimento,
pode requerer a realização da segunda chamada, desde que seu requerimento,
feito no prazo máximo de 3 (tres) dias, seja deferido pelo Coordenador do
Curso.
Parágrafo Único – Caso venha faltar à segunda chamada, por qualquer
motivo, é atribuída nota 0 (zero).
ART. 93 – A nota mínima para aprovação nas disciplinas dos Cursos de
Pós-Graduação é estabelecida nos projetos específicos, obedecendo à
legislação específica.
ART. 94 – A nota mínima para aprovação nos Cursos Seqüenciais é
estabelecida nos projetos específicos, obedecendo à legislação específica.
ART. 95 – O regime de dependência consiste na permissão de matrícula
do aluno de Graduação no período seguinte, mesmo que não tenha logrado
aprovação em todas as disciplinas do período anterior.
Parágrafo Único – Só é permitida a dependência no máximo de duas
disciplinas no período.
ART. 96 – O aluno em regime de dependência deve matricular-se
simultaneamente no período seguinte e nas disciplinas de que dependa,
observando-se as exigências estabelecidas pela Congregação.
ART. 97 – A promoção para o período subseqüente está condicionada à
aprovação nas disciplinas sob o regime de dependência.
2.3.6.Políticas de estágio, prática profissional e atividades
complementares.
As atividades de estágio são regulamentadas por norma institucional
denominada, REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRÍCULAR
40
SUPERVISIONADO, (ANEXO V), complementado por aspectos específicos de
cada curso.
O Estágio Supervisionado é o componente curricular que visa a
aplicação dos princípios e conceitos e a consolidação da relação teoria/prática
como forma de proporcionar ao aluno uma aprendizagem social, profissional e
cultural, possibilitando-lhe atuar numa realidade concreta.
A conclusão do Estágio Supervisionado constitui condição para
integralização do currículo, não sendo possível sua dispensa, salva guardando-
se o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei, 9394/96.
As atividades do Estágio Supervisionado são exclusivamente práticas e
podem ser desenvolvidas em organizações públicas, privadas e do terceiro
setor, nas quais os alunos possam desenvolver atividades inerentes à sua
profissão em formação.
O Estágio Supervisionado é viabilizado mediante termo de compromisso
e/ou convênio interinstitucional e acompanhado pelo professor orientador de
estágio.
Teremos ainda atividades de prática profissional determinadas
especificamente para cada curso, a partir dos seus projetos pedagógicos e
compreendem, em linhas gerais:
• Atividades simuladas e supervisionadas de prática profissional, feitas na
própria faculdade, onde são realizados levantamentos de dados, visitas
técnicas, caracterização, estudo de casos, experiências, jogos de
empresas, etc.sob a orientação dos professores com a supervisão da
coordenação do curso;
• Atuação na Empresas Júnior, conforme ANEXO III
A Empresa Júnior configura-se em uma solução bastante eficaz, através
de prestação de serviços de consultaria inicialmente nas áreas de
administração e ciências contábeis, fornecendo visão prática imprescindível
para a formação de um profissional habilitado e criativo com amplitude de
eficácia inquestionável para o Estágio Supervisionado. De posse de um
entendimento concreto das disciplinas o aluno tornar-se-á um aprendiz ativo,
somando esforços para revitalizar a relação ensino-aprendizagem universitária
41
e transpor barreiras retrógradas e tradicionais à inovação dos métodos
empregados pelos docentes. O acadêmico obterá um conhecimento mais
dinâmico, desenvolvendo auto-direção, espírito empreendedor e uma visão
técnica que lhe possibilitará dialogar com empresários em pé de igualdade.
Como atividades complementares à faculdade apresenta participação
dos alunos em eventos científicos fora e dentro da instituição, posteriormente
detalhado.
Na grade curricular, sempre no último semestre, consta uma disciplina
denominada seminários cuja característica é estimular aos alunos
participarem de eventos relacionados a sua área de formação acadêmica
durante um determinado número de horas no decorrer do curso. Objetiva criar
entre os alunos uma cultura de educação continuada.
O JORNADA CIENTIFICA da FACULDADE CATÓLICA NOSSA
SENHORA DAS VITÓRIAS é um evento que acontecerá anualmente e
possibilitará aos alunos a atualização e participação em atividades de sua área
de atuação e correlatas, bem como a apresentação de trabalhos desenvolvidos
na disciplina iniciação científica, dentre outros. Outros eventos que acontecem
anualmente são os seminários de cada curso, quando os alunos socializam os
trabalhos desenvolvidos nas diversas disciplinas e programas e têm, mais uma
vez, a oportunidade de participar de palestras, debates, etc, em sua área de
atuação e correlatas.
2.3.7.Políticas de extensão, pesquisa e iniciação científica.
Extensão
A Extensão na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS é estruturada de forma a contemplar:
• A busca da sua inclusão na operacionalização do projeto
pedagógica da faculdade;
• A integração entre as diversas áreas de conhecimento, na
investigação da verdade, na busca de soluções dos problemas
42
coletivos, na construção da dignidade da vida e na difusão dos
valores universais;
• A participação da população na produção e socialização do
conhecimento, com vistas ao diálogo entre a criação cultural e a
pesquisa científica e tecnológica na instituição e na comunidade;
• A interação entre a faculdade e a sociedade, emergindo do
contexto histórico, social, cultural e tecnológico da região, do país
e do mundo, procurando resposta efetiva às demandas dos seus
diversos segmentos, notadamente aqueles mais excluídos,
visando a transformação social;
• A caracterização da interação como forma de ser e não somente
de agir, propondo uma alternativa de ação transformadora, que se
explicita na vitalidade de seu ser-fazer-conviver específico e na
partilha com o meio cultural no qual se encontra;
• A compreensão do desenvolvimento sustentado a partir de um
processo socialmente ético e justo, ecologicamente responsável,
economicamente includente, politicamente consciente;
• A avaliação permanente das práticas de Extensão existentes,
para que possam adequar-se às atuais necessidades, sempre
privilegiando o reconhecimento de novas demandas.
As ações de extensão na FACULDADE CATÓLICA NOSSA
SENHORA DAS VITÓRIAS são regulamentadas pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação (LDB) e pelo Regimento Interno da faculdade, conforme
Capítulo IV, do Título IV.
A instância deliberativa superior da extensão é o Conselho de
Ensino, Pesquisa e Extensão (Capítulo III, do Regimento Interno), a quem
compete estabelecer políticas, diretrizes, estratégias especificas e planos de
ação, além de acompanhar e produzir sistemas de registro e avaliação da
produção extensionista por meio do Núcleo de Extensão e Pesquisa-NEP. As
ações de apoio, acompanhamento e fomento às atividades extensionistas
cabem ao Coordenador do Programa de Extensão.
43
Existem recursos alocados no planejamento financeiro para apoio
às atividades de extensão.
Pesquisa
Pesquisa é o conjunto de atividades que objetiva construir, revisar,
preservar, ampliar e divulgar o conhecimento científico e tecnológico. A
dimensão cientifica do conhecimento diz respeito ao estudo da natureza e da
realidade social e humana em busca de seus princípios explicativos: a
dimensão tecnológica refere-se ao desenvolvimento de instrumentos, nas
diversas áreas do saber, voltados ao atendimento de necessidades relevantes.
Nesse sentido, compete à Pesquisa desenvolver o conhecimento
cientifico e tecnológico e sua aplicação, visando à qualidade do ensino. Deve,
por isso, manter-se em sociedade, respondendo às exigências da função
formadora pela qual o conhecimento é responsável.
A construção do conhecimento, no que concerne ao papel formador das
pessoas, implica habilitar o indivíduo a dominar os conhecimentos já
produzidos em sua área de interesse e a tornar-se capaz de criticar, reformular,
ampliar, inovar e aplicar os resultados proporcionados pela ciência e pela
tecnologia.
O estímulo às atividades de pesquisa na FACULDADE CATÓLICA
NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS consistirá, principalmente, em:
• Conceder auxílio para projetos específicos;
• Realizar convênios com instituições vinculadas à pesquisa;
• Manter intercâmbio com instituições científicas, visando alimentar
contatos entre pesquisadores e o desenvolvimento de projetos comuns;
• Ampliar e manter atualizada sua biblioteca;
• Divulgar os resultados das pesquisas realizadas, em periódicos
institucionais e em outros, nacionais ou estrangeiros;
44
• Realizar simpósios destinados ao debate de temas científicos, com
destaque para o Congresso Anual de Iniciação Científica da faculdade;
• Adotar regime de trabalho especial para pesquisadores;
• Conceder bolsas de trabalho a pesquisadores;
• Implantar núcleos temáticos de estudos.
Caberá aos colegiados de cursos analisar e deliberar, inicialmente, sobre
os projetos de pesquisas, observadas as condições e exigências existentes
sobre a matéria e o disposto no Regimento.
Dar-se-á prioridade à pesquisa vinculada aos objetivos do ensino e
inspirada em dados da realidade regional e nacional, sem detrimento da
generalização dos fatos descobertos e de suas interpretações.
Para o financiamento das pesquisas, a FACULDADE CATÓLICA NOSSA
SENHORA DAS VITÓRIAS firmará convênios com organismos especializados
ou agências governamentais ou não-governamentais, além do montante
constante em seu planejamento financeiro anual (ANEXO VII) recursos esses
oriundos de sua receita operacional.
A fim de cumprir os objetivos da interdisciplinaridade, a instituição criará
núcleos temáticos. Os núcleos temáticos visarão:
• Estimular o desenvolvimento da pesquisa científica, por meio do
aperfeiçoamento de docentes e pesquisadores;
• Proporcionar treinamento eficaz de técnicas de alto padrão face ao
desenvolvimento nacional;
• Criar condições favoráveis ao trabalho científico;
• Criar adequadas condições de trabalho a pesquisadores de diferentes
áreas, que integrem o núcleo;
• Integrar espaço físico e recursos humanos, racionalizando o trabalho e a
produção científica;
45
A instância deliberativa superior da pesquisa é o Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão (Capítulo III, do Regimento Interno), a quem compete
estabelecer políticas, diretrizes, estratégias especificas e planos de ação, além
de acompanhar e produzir sistemas de registro e avaliação da produção de
pesquisas por meio do Núcleo de Extensão e Pesquisa-NEP. As ações de
apoio, acompanhamento e fomento às atividades de pesquisa cabem ao
Coordenador do Programa de Pesquisa.
Iniciação Científica.
A iniciação científica na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA
DAS VITÓRIAS terá como finalidades precípuas:
• Institucionalizar a pesquisa científica na graduação:
• Possibilitar maior interação entre a graduação e a pós-graduação,
elemento fundamental na continuidade e homogeneidade do
processo de ensino;
• Qualificar melhor os alunos que no futuro ingressarão na pós-
graduação, bem como atrair alunos potenciais;
• Fortalecer áreas emergentes da pesquisa e consolidar as já
existentes;
• Dar visibilidade ao processo acadêmico de forma a constituir-se
em um forte instrumento de marketing e competitividade para o
mercado interno e um ponto de destaque a ser considerado pelos
avaliadores internos e externos;
• Fomentar a interação interdepartamental e interinstitucional no
âmbito do programa, promovendo, neste sentido, também a
interdisciplinaridade não só intra como intercursos.
Além da relação intrínseca com o programa da pesquisa da
faculdade, em cada projeto pedagógico, no oitavo semestre está prevista a
disciplina Programa de Iniciação Científica. Após o aluno ter contato com os
aspectos conceituais do curso através da seqüência de disciplinas já
freqüentadas; perceber o seu futuro ambiente de atuação profissional em
46
ambiente simulado no sexto semestre; sentir efetivamente esse ambiente no
estágio supervisionado do sétimo semestre, no Programa de Iniciação
Científica é o momento de ter contato com a produção científica. Nesse
sentido, ao final da disciplina, cada aluno, individualmente ou em conjunto com
um professor, apresentará um artigo para publicação no Congresso Anual de
Iniciação Científica da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS. Os melhores artigos, de acordo com a comissão científica do
evento, serão condensados em um livro a ser publicado e exclusivo para cada
turma concluinte naquele ano.
De acordo com o Planejamento Financeiro (ANEXO VII), consta recurso
para apoio a atividade de iniciação científica.
Inovações Significativas
Algumas das propostas que julgamos significativas do ponto de vista
pedagógico no decorrer deste texto já foram individualmente apresentadas,
entretanto, de forma conjunta - é por essa razão que o faremos neste item - é
que efetivamente entendemos que corresponde ao conceito restrito de
inovação.
Nos cursos da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS prevê-se a implementação das seguintes inovações, visando à
flexibilidade de organização dos componentes curriculares, a criação de
oportunidades diferenciadas de integralização do curso por parte dos alunos, e
às atividades práticas e estágios:
a) Laboratório de prática - No sexto semestre será oferecida uma
disciplina a ser ministrada em ambiente simulado, com ambientes físicos
projetados exclusivamente para esse fim, visando uma ação integradora dos
vários conhecimentos e da teoria com a prática. Há uma diversidade de
atividades previstas para serem desenvolvidas nesse módulo de laboratório, de
modo a propiciar uma visão mais próxima possível da realidade no futuro
ambiente de trabalho do graduando. Registre-se que essa disciplina é somente
47
oferecida quando a base conceitual do curso já foi integralizada na sua quase
totalidade.
b) Estágio supervisionado - O projeto pedagógico de cada curso
prevê as horas de estágio supervisionado no sétimo semestre. A concepção do
projeto considera que após o aluno praticar em ambiente simulado de
laboratório, tenha um contacto com o ambiente real de trabalho. A inovação
nesse sentido não é exatamente a existência do estágio supervisionado, mas a
concepção deste integrado ao processo de ensino-aprendizagem, conforme
ficará evidente nos tópicos seguintes.É importante ainda destacar que o
estágio sendo oferecido no sétimo semestre, gera condições de oferecimento
pela faculdade no semestre seguinte, de conteúdos de alguma maneira ainda
não foram contemplados nas disciplinas cursadas pelos alunos.
c) Disciplinas eletivas - No projeto pedagógicos de cada curso se
prevê que no oitavo semestre serão oferecidas duas disciplinas eletivas. O
objetivo é propiciar ao aluno a opção de escolher, orientado pelo coordenador
do curso, disciplinas que complementarão ou suprirão deficiências de
conteúdos dos semestres anteriores e que foram percebidas pelo aluno – ou
professor, no período que foi ministrada a disciplina no Laboratório de Práticas
ou mesmo no decorrer do Estágio Supervisionado. Pelo seu caráter
implementador de desempenhos profissionais antes mesmo de se considerar
concluído o curso, é importante que, à proporção que os resultados do estágio
forem sendo verificados, interpretados e avaliados, o estagiário esteja
consciente do seu atual perfil, naquela fase, para que ele próprio reconheça a
necessidade da retificação da aprendizagem, nos conteúdos em que revelara
equívocos ou insegurança de domínio, Nesse sentido, um elenco de disciplinas
é colocado à disposição do aluno para correção ou complementação dessa
carência de conhecimentos. Está prevista, também, a possibilidade de o aluno
solicitar um tipo de atividade não oferecida naquele momento pela faculdade.
Nesse caso, o projeto prever o Estudo Independente. O Estudo Independente
é uma modalidade que o aluno sugere ao Coordenador do Curso – e este
concorda ou não - um tipo de conteúdo não disponível nas atividades do seu
curso na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS. A
48
principal característica do Estudo Independente é incentivar o aluno a
“caminhar com as próprias pernas”, em relação ao tipo de conhecimento que
lhe será útil na vida profissional, ação que será muito exigida do mesmo no
estágio subseqüente do seu atual aprendizado: a pós-graduação. Dentre as
atividades compreendidas na disciplina Estudo Independente, destacam-se:
estudos de casos desenvolvidos no próprio ambiente de atuação; estudos
desenvolvidos em empresas juniores; viagens supervisionadas; estudos
complementares; disciplinas realizados em outras instituições de ensino
superior bem como a integração com cursos seqüenciais correlatos à área.
d) Programa de iniciação científica.- Conforme já mencionado
anteriormente, além da relação intrínseca com o programa da pesquisa da
faculdade, em cada projeto pedagógico, no oitavo semestre está prevista a
disciplina Programa de Iniciação Científica. Após o aluno ter contato com os
aspectos conceituais do curso através da seqüência de disciplinas já
freqüentadas; perceber o seu futuro ambiente de atuação profissional em
ambiente simulado no sexto semestre; sentir efetivamente esse ambiente no
estágio supervisionado do sétimo semestre, no Programa de Iniciação
Científica é o momento de ter contato com a produção científica. Nesse
sentido, ao final da disciplina, cada aluno, individualmente ou em conjunto com
um professor, apresentará um artigo para publicação no congresso anual de
iniciação científica da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS. Os melhores artigos, de acordo com a comissão científica do
evento, serão condensados em um livro a ser publicado e exclusivo para cada
turma concluinte naquele ano.
e) Atividades de extensão - as atividades de extensão, previstas no art.
44, inciso IV, da Lei (LDB) 9.394/96, cuja finalidade básica, dentre outras,
consiste em propiciar à comunidade o estabelecimento de uma relação de
reciprocidade com a instituição, é parte integrante deste projeto pedagógico.
Por essa razão, na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS a atividade de extensão se materializa através da vinculação do
aluno a um Projeto de Extensão no decorrer do oitavo semestre. Assim, no
último semestre, cada aluno durante as horas previstas em cada projeto
49
pedagógico, prestará algum tipo de serviço a comunidade, podendo ser através
de ONG (Organizações-não-governamentais). Vale ainda dizer que a
FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS pretende se
filiar a FUNADESP (Fórum de Extensão das Instituições de Ensino Superior
Brasileiras) visando interagir com as demais IES em relação à prática da
extensão.
f) seminários - O objetivo dos seminários é promover a
interdisciplinaridade e combinar a teoria com a prática. No decorrer de cada
curso, o aluno tem que freqüentar – e comprovar – uma quantidade
determinada horas de seminários sobre a sua área de formação, seja na
própria instituição em palestras, encontros, etc, ou participando de congressos,
mesas-redondas, etc. No inicio de cada período letivo, a coordenação do curso
divulga os principais eventos a nível institucional, municipal, estadual, nacional
e internacional. Cada aluno no decorrer do curso deverá apresentar os
comprovantes de participação como requisito essencial para aprovação na
disciplina
2.4. Oferta de Cursos e Programas
2.4.1. Cursos de Graduação (todos presenciais)
2.4.2. Cursos de Pós-Graduação:
A Faculdade pretende ter atuação importante na pós-graduação lato sensu. O
plano de oferecimento de cursos de especialização, para o período de vigência
deste PDI será o seguinte:
CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO PREVISTOS PARA O PERÍODO
CURSO/HABILITAÇÃO
2010
2011
2012
2013
2014 Curso de Pós-Graduação em Controladoria X
Curso de Pós-Graduação em Auditoria Empresarial X X
Curso de Pós-Graduação em Auditoria Pública X X
Curso de Pós-Graduação em Gestão Financeira X x
50
Curso de Pós-Graduação em Gestão de Negócios X X
Curso de Pós-Graduação em Perícia Contábil X
Cursos de Pós-Graduação em Marketing X X
MBA - Executivo em Gestão do Varejo X X
Curso de Pós-Graduação em Direito Empresarial X X
Curso de Pós-Graduação em Contabilidade do Terceiro
Setor
X
Curso de Pós-Graduação em Direito do Consumidor x X
Curso de Pós-Graduação em Gerenciamento de Redes X
Curso de Pós-Graduação em Gestão da Produção X
Curso de Pós-Graduação em Gestão da Manutenção X
Curso de Especialização em Ensino Religioso X X X
2.4.3. Programa de Pesquisa
As linhas de pesquisa serão estabelecidas, observadas a relação entre
estas e o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI em relação aos cursos
da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS. A faculdade
irá priorizar a pesquisa aplicada, ou seja, pesquisas empíricas nas áreas de
conhecimento dos cursos oferecidos, direcionadas para áreas de negócio
relacionadas com a da região.
Inicialmente serão as seguintes linhas de pesquisas:
Catálogo das práticas de gerenciamento das organizações públicas
e privadas de Assú e do Vale do Assú: O produto mais visível dessa linha de
pesquisa será a confecção de um catálogo para ser utilizado nos projetos
individuais de pesquisas dos cursos oferecidos pela faculdade
Em vista dessa linha de pesquisa, os projetos previstos inicialmente são:
• Projeto de investigação sobre os fatores que afetam a adoção de
práticas modernas de controladoria nas organizações públicas;
• Projeto de investigação sobre os fatores que afetam a adoção de
práticas modernas de sistemas de informação nas organizações
públicas;
• Projeto de Medição do desempenho nas organizações públicas da
região metropolitana de Assú;
• Projeto de Identificação do papel do auditor na evidenciação das
informações contábeis na atividade pública;
51
Embora no cronograma de ações (metas definidas) estejam indicados
cinco projetos até o quinto ano deste PDI, julgamos relevante deixarmos alguns
projetos “em aberto” para aproveitarmos oportunidades surgidas quando da
contração de novos pesquisadores.
Os projetos serão analisados tendo presente o conteúdo e a relevância
do tema e a adequação entre os trabalhos a serem desenvolvidos e os
recursos disponíveis. Terão prioridade os temas relacionados com a realidade
local e regional, com ênfase para a área de influência da FACULDADE
CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, conforme PROGRAMA
INSTITUCIONAL DE PESQUISA E EXTENSÃO, no ANEXO IV.
2.4.4. Programa de Extensão
A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS
pretende oferecer diversas atividades de extensão por ano, que incluem
seminários, cursos de pequena duração, congressos, workshops e oficinas.
Dentre as atividades previstas estão:
• Orientação de gestão financeira para micro empresários de
bairros periféricos no Vale do Assú (com a participação de alunos
e professores);
• Orientação para elaboração de Imposto de Renda pessoa física;
• Cursos para técnicos de contabilidade do Vale do Assú;
• Promoção de peças teatrais com artista locais;
• Palestras em bairros periféricos enfocando “o jovem e a
cidadania”
• Promoção e apresentação de musicais de artistas locais;
• Promoção de trabalhos relacionados com a literatura regional;
• Eventos em finais de semanas que envolvam o pessoal da
terceira idade;
• Informática para a terceira idade ( laboratório da faculdade);
• Promoção de eventos religiosos para jovens e adultos de bairros
periféricos;
52
• Feira de exposição dos produtos de artesanato ofertados na
região, entre outros conforme demanda a surgir.
É fundamental registrar que mesmo constando no cronograma de ações
(metas definidas) a quantidade de projetos de extensão – e cumpriremos
rigorosamente os números ali colocados, julgamos relevante deixarmos alguns
projetos “em aberto” para aproveitarmos oportunidades surgidas com novas
demandas da sociedade e dos nossos novos cursos.
2.5. Infra-estrutura Física e Acadêmica
2.5.1 - Instalações Disponíveis Atualmente
As instalações a serem utilizadas pela faculdade são adequadas a
prática do ensino, considerando o fato de já funcionar uma escola no mesmo
prédio..
No tocante a iluminação, espaço, ventilação e acústica, as instalações,
seja em relação às salas de aula, aos espaços de convivência ou aos
destinados a área administrativa, propiciam conforto apropriado para a
faculdade que busca o ensino de qualidade.
Conforme já mencionado, a faculdade funciona no conjunto de prédios
do Colégio Nossa Senhora das Vitórias, ambos – o colégio e os prédios -
pertencentes ao sócio majoritário da mantenedora da faculdade, a
PRONEVES. Os prédios estão edificados em um terreno que ocupa a quase
totalidade de um quarteirão, com acesso por duas ruas. O terreno tem uma
área construída é de 5.643,01 m². Além da área coberta, o conjunto dispõe de
parque aquático, um ginásio e amplo estacionamento.
A edificação total tem 26 salas, sendo que 17 podem ser destinadas
para salas de aula da faculdade além do laboratório de informática e biblioteca.
Dispõem de amplos espaços para as atividades de apoio acadêmico e
realização de atividades acadêmicas complementares às desenvolvidas em
sala de aula (salas para administração, coordenação, professores, monitorias,
53
empresa júnior, laboratório de pesquisa dos docentes e discentes, dentre
outros).
O auditório da Faculdade, com capacidade para 240 pessoas, é
considerado um dos melhores da cidade de Assú.
O quadro apresentado a seguir apresenta o número de salas atualmente
disponíveis para a Faculdade.
Relacionamos as salas de aula, todas com forro em laje, piso em
cerâmica e revestimento externo em pastilhas de cerâmica. Todas são
equipadas com quadro, carteiras e destas, todas as salas climatizadas.
SALAS DE AULAS LARGURA COMPRIMENTO ÁREA M² 1 10,00 m 8,60 m 86,00 m²
2 5,50 m 8,60 m 47,30 m² 3 4,60 m 8,60 m 39,56 m² 4 8,60 m 7,00 m 60,20 m² 5 8,60 m 7,00 m 60,20 m² 6 8,60 m 7,00 m 60,20 m² 7 8,60 m 7,00 m 60,20 m² 8 8,60 m 7,00 m 60,20 m² 9 4,60 m 9,10 m 41,86 m²
10 4,10 m 12,50 m 51,25 m² 11 6,30 m 6,50 m 40,95 m² 12 6,30 m 7,70 m 48,51 m² 13 7,60 m 8,20 m 62,32 m² 14 6,20 m 6,00 m 37,20 m² 15 6,80 m 7,10 m 48,28 m² 16 8,40 m 7,10 m 59,64 m² 17 6,00 m 5,00 m 30,00 m² 18 8,50 m 8,00 m 68,00 m² 19 8,50 m 8,00 m 68,00 m² 20 8,50 m 8,00 m 68,00 m² 21 6,00 m 7,80 m 46,80 m² 22 6,00 m 7,80 m 46,80 m² 23 8,60 m 7,80 m 67,08 m² 23 8,60 m 4,90 m 42,14 m² 25 5,50 m 6,00 m 33,00 m² 26 6,80 m 4,90 m 33,32 m²
TOTAL 1.367,10m²
2.5.2 - Outras áreas disponíveis (exclusive as salas já informadas)
SALAS LARGURA COMPRIMENTO ÁREA m Direção 3,50 m 8,60 m 30,10 m² Vice-direção 4,20 m 7,50 m 31,50 m² Tesouraria 3,90 m 7,40 m 28,86 m² Secretaria 3,50 m 10 m 35,00 m²
54
Mecanografia 3,30 m 2,50 m 8,25 m² Recepção 4,40 m 3,50 m 15,40 m² Sala de Mat. Esportivo 3,00 m 8,60 m 25,80 m² Almoxarifado 3,30 m 7,30 m 24,09 m² Cantina 4,80 m 8,20 m 39,36 m² Biblioteca 10,5 m 10 m 105,00 m² Quadra Coberta 21,43 m 33,20 m 711,47 m² Piscina Semi-olímpica 12,5 m 25,00 m 312,50 m² Quadra Voley Areia 8,00 m 16,00 m 128,00 m² Vestiários Masc Pisc 3,40 m 4,00 m 13,60 m² Vestiários Fem Pisc 5,00 m 3,00 m 15,00 m² Banheiros Masc Pisc 3,40 m 5,50 m 18,70 m² Banheiros Fem Pisc 3,40 m 5,50 m 18,70 m²
Vídeoteca 4,80 m 12,50 m 60,00 m² Serviço Religioso 3,50 m 10,00 m 35,00 m² Teatro 10,00 m 9,00 m 90,00 m² Vestiário do Palco 4,20 m 3,00 m 12,60 m² Banheiro Masc. P I 5,50 m 2,50 m 13,75 m² Banheiro Fem. PI 5,50 m 2,50 m 13,75 m² Banheiro Masc. P II 5,50 m 2,50 m 13,75 m² Banheiro Fem. PII 5,50 m 2,50 m 13,75 m² Lab. De Informática 7,00 m 10,50 m 73,50 m² Lab. De Ciências 7,00 m 10,50 m 73,50 m² Pátio Arb. Ed. Infantil 16,60 m 36,50 m 605,90 m² Pátio Arborizado I EF I 12,20 m 23,60 m 287,92 m² Pátio Arborizado II EFII 43,20 m 21,50 m 928,80 m² Capela 9,60 m 26,35 m 252,96 m² Auditório 8,00 m 16,00 m 128,00 m² 01 Rampa deficientes. 2,50 m 3,00 m 7,50 m² Sala dos Professores 8,60 m 9,70 m 77,40 m² Jardins II Ed. Infantil. 2,50 m 10,60 m 26,50 m²
TOTAL 4.275,91 m²
2.5.3 – Atendimento a portadores de necessidades especiais
Considerando o disposto na Portaria MEC nº1679, de 02 de dezembro
de 1999, as instalações físicas da faculdade cumprem os requisitos de
acessibilidade das pessoas portadoras de necessidades especiais, conforme
abaixo. A saber:
a) para alunos com deficiência física:
• Eliminação de barreiras arquitetônicas para circulação do
estudante permitindo o acesso aos espaços de uso coletivo;
55
• Reserva de vagas em estacionamentos nas proximidades das
unidades de serviços;
• Construção de rampas com corrimãos ou colocação de
elevadores, facilitando a circulação de cadeira de rodas;
• ·Adaptação de portas e banheiros com espaço suficiente para
permitir o acesso de cadeira de rodas;
• Colocação de barras de apoio nas paredes dos banheiros;
• Instalação de lavabos, bebedouros, e telefones públicos em altura
acessível aos usuários de cadeira de rodas;
b) para alunos com deficiência visual:
Compromisso formal da instituição de proporcionar, caso seja
solicitada, desde o acesso até a conclusão do curso, sala de apoio contendo:
• máquina de datilografia Braille, impressora Braille acoplada a
computador, sistema de síntese de voz;
• Gravador e fotocopiadora que amplie textos;
• Plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico em fitas de
áudio;
• Software de ampliação de tela do computador;
• Equipamento para ampliação de textos para atendimento a aluno
com visão subnormal;
• Lupas, réguas de leitura;
• Scanner acoplado a computador;
• Plano de aquisição gradual de acervo bibliográfico dos conteúdos
básicos em Braille.
c) para alunos com deficiência auditiva.
Compromisso formal da instituição de proporcionar, caso seja
solicitada, desde o acesso até a conclusão do curso, sala de apoio contendo:
• Quando necessário, intérpretes de língua de sinais/língua
portuguesa, especialmente quando da realização de provas ou
sua revisão, complementando a avaliação expressa em texto
56
escrito ou quando este não tenha expressado o real
conhecimento do aluno;
• Flexibilidade na correção de provas escritas, valorizando o
conteúdo semântico;
• Aprendizado da língua portuguesa, principalmente na modalidade
escrita (para uso de vocabulário pertinente às matérias do curso
em que o estudante estiver matriculado);
• Materiais de informações aos professores para que se esclareça
a especificidade lingüística dos surdos.
2.5.4. – BIBLIOTECA
A Biblioteca da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS utilizará software de gerenciamento de Bibliotecas e processamento
técnico, que possibilitará a catalogação, classificação, indexação, consulta ao
acervo, pesquisa bibliográfica, reserva on-line, empréstimo de livros,
cadastramento de usuários, avaliação das atividades, tudo isso com
estatísticas.
Atualmente o espaço disponível na biblioteca é de 105,00 metros
quadrados. No tocante aos recursos humanos, é administrada por um
bibliotecário (nível superior em Biblioteconomia), e 2 (duas) auxiliar para o
controle das atividades e atendimento ao público em geral.
Além desses funcionários que trabalham exclusivamente na biblioteca, a
instituição disporá de uma monitora de informática para dar suporte a área e
uma equipe de suporte técnico e de manutenção para atender a todas
ocorrências durante seu horário de funcionamento.
Todo material disponível na biblioteca será classificado segundo as
normas da CDD (Classificação Decimal de Dewey) e informatizado.
A Biblioteca possuirá um terminal de consulta disponível para os alunos,
um microcomputador com cd-rom, para digitação de trabalhos e consulta a
internet, um microcomputador com leitora ótica para os empréstimos e dois
microcomputadores para o uso administrativo.
57
A área de consulta e de leitura disporá de espaços e equipamentos
adequados para uso dos alunos.
A Biblioteca possuirá um computador ligado diretamente à rede
Internet para consultas e pesquisas, cadastro no programa de comutação
bibliográfica (COMUT) e empréstimos entre bibliotecas, conforme regras da
Associação brasileira de Bibliotecas.
A Biblioteca funcionará de maneira informatizada em todos os serviços
internos e no atendimento ao público, com sua catalogação, controles de
empréstimos e de usuários será feita pelo solfware SysBibli da Contempory –
Consultoria Empresarial.
A Biblioteca funcionará de segunda a sexta-feira das 8h00 às 22h00
sem interrupção. Aos sábados o funcionamento é das 8h00 às 12h00.
Além do acervo local, é possível a consulta às bases de dados em
todo o mundo através da Internet.
Serão oferecidos aos usuários três formas de empréstimos:
• Consulta Restrita; o material pode ser estudado apenas dentro da
própria biblioteca. Estão, entre estes materiais, os livros
reservados para alguma disciplina, periódicos de grande
circulação e obras de referência como dicionários e
enciclopédias.
• Uso em salas de aula, quando o material tem seu uso em aulas,
como as lâminas de Spinlight, os globos, os equipamentos retro-
projetores e projetores de slides, fita de video entre outros.
• Material do Acervo sem Restrições, que podem ser retirados a
título de empréstimo, seguindo as regras normais da biblioteca.
O Acervo Geral
O acervo da biblioteca é constantemente atualizado, tanto para a
aquisição de novos títulos como para o descarte de títulos obsoletos ou
volumes danificados. O descarte será feito anualmente através da avaliação do
estado de cada livro e por consultas aos docentes ou coordenadores de curso.
58
As aquisições são feitas semestralmente de acordo com as seguintes
indicações:
• No início de cada ano letivo, todos os planos de curso de todas as
disciplinas serão avaliados quanto à sua bibliografia e serão feitas
as aquisições necessárias.
• Durante o ano, todos os catálogos de editoras serão distribuídos
entre os coordenadores de curso que avaliam junto com os
professores das disciplinas a necessidade de aquisição de
alguma obra.
A política de atualização e expansão do acervo visa fornecer um
documento na qual serão inseridas as orientações que possibilitem um
crescimento ordenado do acervo.
A instituição contará com um serviço de consultoria especializada para a
aquisição de títulos importados ou de referência em todas as áreas, inclusive
sobre assuntos de cursos ainda não oferecidos na instituição.
Tanto o corpo docente, quanto o corpo discente, poderá solicitar a
aquisição de novos títulos através de formulário próprio; porém, nestes casos,
a compra só será efetivada após a aprovação do coordenador do curso
correspondente.
Como exemplo de Relações Institucionais para compartilhamento e
intercâmbio de acervo e de informações, podemos citar:
INSTITUIÇÃO ENDEREÇO ELETRÔNICO Biblioteca Central da UnB www.bce.unb.br IBICT/CNPq www.ibict.br FENACON www.fenacon.org.br Financial Accounting Standards Board – FASB www.rutgers.edu Fundação Inst. Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras
www.eac.feasp.usp.br
Informações Objetivas - IOB www.iob.com.br Instituto Brasileiro de Contadores www.ibracon.com.br International Accounting Standards Committee – IASC
www.iasc.org.uk
Depto Nac. de Registro do Comércio www.dnrc.gov.br Tribunal de Contas da União www.tcu.gov.br Confederação Nacional do Comércio www.cnc.com.br CNPq www.cnc.com.br
59
Biblioteca do BNDES www.cnpq.gov.br Biblioteca do IPEA www.ipea.org.br Biblioteca Nacional www.bn.br
Bibliotecas Virtuais
Biblioteca Central do Banco Central www.bcb.gov.br Biblioteca Central da UnB www.bce.unb.br Biblioteca Virtual do IBICT www.ibict.br
Rede Sabi (Senado Federal) www.senado.gov.br Biblioteca do Inst de Matemática Pura e Aplicada www.inpa.br
Biblioteca da FGV www.fgv.br
Redes de Informação
ICTNET/IBICT/CNPq – Serviço de Localização e Apontadores de Informação em C&T no Brasil SCIELO / FAPESP– Scientific Electronic Library Online – Catálogo de Revistas COMUT / CCN (IBICT) Rede Antares (IBICT) Prossiga (CNPq) Scielo SIBI/USP BIBLIODATA – FGV
2.5.5 – LABORATÓRIOS.
A faculdade dispõe de um laboratório para ser utilizado pelas turmas dos
cursos oferecidos na Faculdade.
O laboratório com 73,50 metros quadrados, atualmente abriga 25
computadores. Este laboratório será utilizado para as aulas de informática e
pequisas dos docentes e discentes.
2.5.6 – Equipamentos e recursos tecnológicos
A faculdade dispõe de equipamentos de informática, recursos
audiovisuais e de multimídia em quantidade suficiente para atender aos cursos
de forma apropriada e para dar condições apropriadas para os docentes
desenvolverem seus trabalhos de ensino, pesquisa e extensão. A Faculdade
60
pretende explorar de forma intensiva os recursos de informática e de multimídia
de forma que isso se constitua em característica de vantagem competitiva
sustentada perante outros cursos superiores existentes na região.
O Acesso à rede mundial de computadores (internet) já é uma realidade
a toda comunidade acadêmica da FACULDADE CATÓLICA NOSSA
SENHORA DAS VITÓRIAS, com computadores e pontos disponíveis nos
principais locais de comparecimentos dos alunos e professores.
A utilização de recursos audiovisuais como apoio didático será uma
constante no processo de ensino-aprendizagem, com a faculdade
disponibilizando os meios para essa forma de transmissão de conhecimento
efetivamente ocorrer.
2.5.7 – Previsão de Expansão para o período do PDI
Salas de Aula
O objetivo é ter salas de aulas que facilitem o florescimento do
aprendizado.
As salas serão dotadas com quadro magnético e com instalações
elétricas para receberem equipamentos de apoio para o ensino (computadores,
vídeos, TVs, projetores multimídia, etc).
Além das salas de aulas, queremos ainda registrar o esforço que
faremos em melhorar os seguintes itens para funcionamento da faculdade:
Instalações administrativas
Ampliar as instalações administrativas existentes para permitir que o
pessoal técnico atue com eficiência e conforto em função da expansão de
cursos e número de alunos da faculdade.
Instalações para docentes (salas de professores, salas de reuniões
e gabinetes de trabalho)
Ampliar as instalações para docentes já existentes – salas de
professores, salas de reuniões e gabinetes de trabalho – em função da
elevação do número de docentes.
Instalações para coordenação do curso
61
Ampliar as instalações para as coordenações dos novos cursos.
Atualmente cada coordenador de curso tem sua própria sala, com condições
para receber, em privacidade, professores ou alunos.
Instalações sanitárias – adequação e limpeza
A Faculdade conta com instalações sanitárias adequadas e limpas,
atendendo às exigências dos órgãos reguladores de Saúde Pública (no que
couber) e às exigências do MEC, quanto à dimensão (em relação ao corpo
discente); iluminação, ventilação e limpeza.
Condições de acesso para portadores de necessidades especiais
A Faculdade tem como meta atender, sempre e de modo satisfatório, às
condições de acesso para portadores de necessidades especiais. Os prédios
dispõem de rampas com inclinações adequadas, instalações sanitárias
apropriadas, e vagas especiais no estacionamento.
Infra-estrutura de segurança
A Faculdade tem como meta disponibilizar, sempre e de modo
satisfatório, infra-estrutura de segurança (pessoal, patrimonial e prevenção de
incêndio e de acidentes de trabalho).
Biblioteca.
As metas de expansão para a biblioteca levam em consideração a área
física e a quantidade de livros necessários aos cursos propostos, programados
para o período contemplado pelo PDI.
A Faculdade tem como objetivo disponibilizar instalações adequadas
para o acervo (espaços, mobiliário e equipamentos, manutenção da umidade
correta, anti-mofo, etc.).
Tanto o espaço atual, quanto os futuros espaços que serão destinados à
biblioteca, durante o período deste plano, contemplam/contemplará:
• Existência de armazenagem satisfatória, incluindo: iluminação
adequada, extintor de incêndio, sistema anti-furto e sinalização
bem distribuída e visível;
• Acesso com rampas para portadores de necessidades especiais;
62
• Funcionamento: existência de catálogos (informatizado),
disponíveis para o público, permitindo consulta por, no mínimo,
autor, título e assunto, atribuído(s) a cada documento. O preparo
desses catálogos está sendo feito mediante uso de software que
permite a descrição de: Código de Catalogação AACR2 + um
sistema padrão de classificação bibliográfica (CDU); os
documentos estão preparados com etiqueta de lombada e
disponíveis para empréstimo, segundo a política da Faculdade.
Instalações para estudos individuais
Ê disponibilizado instalações para estudo individual, na proporção de
uma para cada curso oferecido pela Faculdade.
Instalações para estudos em grupos
Disponibilizamos uma área, com mobiliários adequados para estudos
em grupos (áreas reservadas para consultas e estudo individual de professores
e alunos e para consulta remota à biblioteca, bem como instalação elétrica para
uso de computadores do próprio usuário, acesso aos usuários com
necessidades especiais). Para a Faculdade, a meta é ter salas para estudo em
grupos, na proporção de uma para cada curso oferecido pela Faculdade.
Acervo – Livros
Quanto aos livros, a meta é manter títulos e exemplares em número
suficiente para a quantidade de alunos matriculados no curso e para a proposta
pedagógica do curso. Nos primeiros dois anos deste plano, a meta é ter um
acervo que atenda aos programas das disciplinas, com quantidade na
proporção de um exemplar para cada 10 (dez) alunos matriculados no curso,
para quaisquer dois títulos selecionados pelo docente da disciplina. A partir do
terceiro ano, a meta é atender aos programas das disciplinas, com quantidade
suficiente, na proporção de um exemplar para cada 06 (seis) alunos
matriculados no curso, para quaisquer dos títulos selecionados pelo docente da
disciplina.
63
Acervo – Periódicos
Quanto aos periódicos, a meta é ter, nos dois primeiros anos,
assinaturas em número suficiente para a proposta pedagógica do curso, de
modo a existir, pelo menos, 50% dos títulos considerados (pelos professores e
coordenadores) indispensáveis ao curso, mais alguns títulos adicionais em
áreas correlatas. A partir do final do terceiro ano, a meta é ter coleções
completas, referentes a pelo menos os últimos três anos. Será também definida
política para permitir a continuidade das assinaturas. A partir do terceiro ano, a
meta é ter todos os títulos considerados, pelos professores.
Informatização
A meta é ter, desde o início de funcionamento da Faculdade, a
informatização do acervo e dos serviços de catalogação, controle de
periódicos, reserva e empréstimo, comutação, consulta ao catálogo local e
remoto. A informatização permitirá:
• Existência de representação de todo o acervo (todos os tipos de
materiais) no sistema de informatização utilizado, com possibilidade de acesso
remoto (na Faculdade);
• Possibilidade de importação e exportação dos registros
bibliográficos em padrão de intercâmbio;
• Informatização do serviço de empréstimo de livros, com
possibilidade de reserva de material.
Para o cumprimento dessa meta, a Faculdade irá adquirir software que
permitirá atender a essas exigências.
Base de dados
A meta, é disponibilizar aos usuários da biblioteca, a partir do segundo
ano deste Plano, bases de dados, com repositório, regularmente atualizado, de
informações digitalizadas – citações, resumos, textos na íntegra, imagens,
estatísticas, etc. – em um assunto particular ou em um campo específico,
64
consistindo em registros de formato uniforme, organizados para pesquisa e
busca rápida e fácil.
Multimídia
A meta é ter, títulos e exemplares em quantidade suficiente, de recursos
de multimídia (DVD, CD-ROM, fitas de vídeo, disquetes) e respectivos
equipamentos necessários para a sua utilização para atender, de modo
adequado, à proposta pedagógica dos diversos cursos.
Em relação aos serviços da biblioteca, a meta é oferecer serviços de
consulta e empréstimo com qualidade, a qual será objeto de avaliação pelos
alunos e professores, através de questionários e pesquisas.
A Faculdade se propõe a oferecer:
• Serviço de empréstimo domiciliar para itens do acervo, ainda que
com distinções entre tipos de material e categorias de usuários,
sendo obrigatória a possibilidade de empréstimo de livros.
• Acesso a serviço de cópia de documentos internamente na
Faculdade (em espaço físico diferente do da biblioteca);
• Serviço de empréstimo entre bibliotecas. A Faculdade pretende
criar convênios com outras instituições de ensino superior. Esses
convênios incluirão serviços de empréstimo entre as bibliotecas
dessas instituições conveniadas;
• Conforme já informado, a Faculdade participará do COMUT,
serviço de comutação bibliográfica. A Faculdade pretende criar
convênios com outras instituições de ensino superior, os quais
incluirão a comutação bibliográfica entre as bibliotecas dessas
instituições conveniadas; e
• Serviço de consulta a bases de dados em forma impressa, em
meio magnético ou em CD-ROM, seja por disponibilidade
diretamente na instituição, seja por acesso remoto a recursos de
outras instituições.
65
No tocante ao pessoal da biblioteca, a meta é disponibilizar pessoal
técnico e administrativo com qualificação e em quantidade adequada ao
funcionamento da biblioteca e às necessidades dos professores e alunos do
curso. A Faculdade se propõe, a disponibilizar, já a partir do primeiro ano, de
quadro de pessoal técnico e administrativo para a biblioteca que conte com:
• Profissional graduado em Biblioteconomia, com horário de
atendimento adequado para os serviços e atividades,
complementado com equipe auxiliar;
• Pessoal auxiliar na proporção adequada à manutenção do horário
da biblioteca e ao perfil dos serviços.
A Faculdade tem ainda como meta disponibilizar, a partir do primeiro
ano da implementação deste PDI, serviço de apoio na elaboração de trabalhos
acadêmicos, incluindo ficha catalográfica e normalização bibliográfica. Esse
apoio incluirá:
• Existência de programa de treinamento de usuários que ensine a
normalizar os trabalhos monográficos dos mesmos;
• Conjunto de normas da ABNT para normalização de
documentação;
• Manual da Faculdade com as exigências específicas para a
apresentação de trabalhos técnicos e científicos.
Por fim, em relação a jornais e revistas, a meta é ter, no mínimo 3
assinaturas de jornais e 5 de revistas adequadas à proposta pedagógica de
cada curso.
Laboratórios.
A meta da Faculdade é disponibilizar laboratórios que atendam aos
seguintes requisitos de qualidade:
• Acústica – isolamento de ruídos externos e boa audição interna,
com uso de equipamentos, se necessário.
• Iluminação – luminosidade natural e/ou artificial.
66
• Ventilação – adequada às necessidades climáticas locais ou com
equipamentos, quando necessário.
• Mobiliário e aparelhagem específica – adequado e suficiente.
• Limpeza – áreas livres varridas e sem lixo, pisos lavados, sem
sujeira, poeira e lixo, móveis sem poeira, depósitos de lixo em
lugares estratégicos, instalações sanitárias com pisos, paredes e
aparelhos lavados e desinfetados. Pessoal adequado e material
de limpeza disponível.
Quanto aos equipamentos dos laboratórios, a meta é disponibilizar
equipamentos que atendam aos seguintes requisitos:
• Equipamentos em número adequado às atividades de ensino dos
cursos;
• Equipamentos adequados à proposta dos cursos.
• Materiais de consumo em quantidade suficiente para atender ao
número de alunos;
• Sistemática de manutenção, atualização/reposição de
equipamentos.
• Softwares adequados aos cursos.
Quanto aos serviços dos laboratórios, a meta é disponibilizar serviços
que atendam aos seguintes requisitos:
• Horário de funcionamento compatível às atividades dos cursos;
• Acesso dos alunos para utilização do laboratório em atividade
extra-classe;
• Acesso a Internet e uso em rede; e
• Disponibilização de homepage com informações atualizadas.
O nosso objetivo é implantar laboratórios de práticas formadoras
específicas dos cursos. Isso ocorrerá tanto com a incorporação de softwares
específicos aos computadores do laboratório de informática, como também
pela implantação de espaços específicos para atender às especificidades dos
cursos.
67
Além dos computadores serão adquiridos kits multimídia, impressoras a
laser, impressoras jato de tinta, scanner, gravador de CD Room e Zip Disk,
conforme recursos destinados no planejamento financeiro, em anexo.
Equipamentos e recursos tecnológicos
A Faculdade tem como meta criar condições para que 100% dos
docentes tenham acesso aos equipamentos de informática em ambientes
coletivos e que esse índice seja mantido para os ambientes individuais a partir
do terceiro ano, para os professores com contrato de trabalho em regime
integral e parcial.
Em relação aos discentes, a meta é disponibilizar equipamentos de
informática que permita, nos dois primeiros anos, o acesso dos alunos aos
equipamentos de informática ocorra em função da disponibilidade dos
equipamentos, sujeito a agendamento. A partir do terceiro ano, a meta é que
esses equipamentos sejam disponíveis e suficientes para atender aos alunos,
por meio de programa de uso preferencial. A meta é disponibilizar recursos
audiovisuais suficientes para atender às necessidades de professores e alunos,
mediante agendamento.
No tocante a internet, a meta é disponibilizar rede de comunicação
científica (Internet) e número de computadores que possibilite fácil acesso aos
professores e alunos. Para o primeiro ano, prevê-se um computador na sala
dos professores, computadores no Laboratório de Pesquisas, que será de uso
dos professores e dos alunos envolvidos em pesquisa, além dos computadores
dos Laboratórios de Informática.
Além de manter plano de expansão e de atualização dos equipamentos,
com mecanismos regulares de reparo e de aquisições, serão criados
mecanismos que assegurem que o estado de manutenção e de conservação
da maioria dos equipamentos seja adequado.
68
2.6. Aspectos financeiros e orçamentários
A mantenedora apresenta um planejamento financeiro baseado em
alternativas conservadoras para recebimento dos recursos, embora esteja
ciente da sua responsabilidade em custear o funcionamento da sua mantida
independentemente dos recursos projetados como receitas.
No caso das aplicações, buscou-se privilegiar os aspectos acadêmicos
visando criar condições para a materialização por parte dos docentes de um
ensino de qualidade.
Nesse sentido, destaque-se os recursos alocados para bolsa de estudos;
treinamento de professores e funcionários; apoio à pesquisa, extensão e
iniciação científica além de ajuda para participação de alunos e professores em
encontros científicos.
Consta ainda no planejamento recurso financeiro destinado ao
investimento mais importante de faculdade: o acervo bibliográfico.
As premissas que norteiam o plano financeiro são extraídas da realidade
local das instituições de ensino superior privadas, como por exemplo, uma taxa
de evasão de 20% ao ano e inadimplência de 8% ao ano, com o recebimento
de 80% dessa inadimplência no período seguinte e perda ou diluição do custo
financeiro em relação ao restante não recebido.
3. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO
INSTITUCIONAL
3.1. Objetivos e metas específicos para avaliação e
acompanhamento do desempenho institucional
O objetivo geral da COMISSÃO PROPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA da
FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS é promover a
implantação do processo de avaliação de forma contínua e participativa,
enfocando sua autonomia, democratização e seu desempenho nos aspectos
administrativos, do ensino, da pesquisa e extensão, como evidência da vontade
69
de auto avaliar-se, para garantir a qualidade e a eficácia da ação acadêmica,
repensando objetivos, modos de atuação e resultados, adequando-os ao
momento histórico em que se inserem.
Por essa razão, a COMISSÃO PROPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA busca
coletar, organizar, analisar e interpretar dados de natureza quantitativa e
qualitativa relativos à efetividade do ensino, com vista à melhoria do processo
educacional envolvendo os contextos interno e externo.
Na avaliação do contexto externo são consideradas as seguintes
variáveis:
•••• Cenários e tendências das profissões vinculadas aos cursos
ofertados pela faculdade;
•••• Utilidade da faculdade para a sociedade;
•••• Cenários e tendências do mercado de trabalho;
•••• Pesquisa com o aluno egresso;
•••• Avaliação institucional pelos segmentos representativos da
comunidade.
Na avaliação do contexto interno (auto-avaliação) são consideradas as
seguintes variáveis:
•••• Aluno;
•••• Professores;
•••• Funcionários técnico-administrativos;
•••• Currículo;
•••• Atividades acadêmicas;
•••• Serviços prestados;
•••• Acervo bibliográfico, Infra-estrutura física e tecnológica;
•••• Processo de gestão;
•••• Utilidade da faculdade para a sociedade, na opinião dos membros
internos;
•••• Instituição: cultura, clima e valores.
A avaliação do contexto oficial considera as seguintes variáveis:
70
•••• Condições iniciais de oferta;
•••• Reconhecimento dos cursos;
•••• Exame Nacional de Cursos.
A Avaliação Institucional ocorre por meio de um processo continuo e
sistematizado, onde cada variável é avaliada com uma periodicidade
específica, considerada sua natureza. Por exemplo: a avaliação docente ocorre
semestralmente, enquanto a avaliação dos gestores ocorre anualmente.
Bienalmente estes resultados, são integrados sistematizados, relatados e
disseminados na forma documental. A socialização das informações gerais é
efetivada por meio de seminário.
Na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS a
CPA tem por objetivos:
•••• Garantir a materialização das Diretrizes Pedagógicas proposta
pela instituição;
•••• Buscar a coerência entre a missão institucional, processos de
trabalho e resultados obtidos pelos seus diversos segmentos representativos
— alunos, professores, funcionários, grupo de gestores;
•••• Ser o elo de mediação entre presente estabelecido e futuro
pretendido, este último explicitado pela missão institucional;
•••• Analisar dados de natureza quantitativa e qualitativa, relativos à
efetividade da ação educacional, com vista à melhoria dos processos
educacionais e de gestão acadêmica.
As ações específicas de avaliação do desempenho para o
período coberto por este PDI são:
2010 Ações previstas • Avaliação para diagnóstico das condições de ensino de
graduação e pós-graduação em relação aos docentes; • Avaliação para diagnóstico das condições de ensino em
relação aos discentes;
71
• Avaliação para diagnóstico das condições de ensino em relação aos coordenadores;
• Avaliação dos docentes, considerando a opinião dos discentes; • Avaliação da operacionalização dos projetos pedagógicos dos
cursos; • Avaliação de gestão organizacional em relação aos docentes,
discentes e funcionários técnico-administrativos.
2011 Ações previstas • Auto-avaliação com questionários respondidos por docentes,
discentes, coordenadores de cursos, funcionários técnico-administrativos, pessoal de apoio e diretores;
• Avaliação dos docentes, considerando a opinião dos discentes e a auto-avaliação interna;
• Avaliação do acervo bibliográfico, ambiente físico e tecnológico; • Avaliação dos cursos de pós-graduação e dos serviços
prestados; • Avaliação da utilidade da faculdade para a sociedade; • Avaliação da cultura e clima organizacional; • Avaliação da operacionalização dos projetos pedagógicos dos
cursos; • Avaliação das condições de trabalho dos docentes e do
pessoal técnico-administrativo; • Avaliação dos discentes (perfil, desempenho, participação na
vida acadêmica, etc).
2012 Ações previstas • Auto-avaliação através de entrevistas com alunos, docentes,
funcionários, coordenadores e diretores, por amostragem, tendo como objetivo o aprofundamento, ampliação, esclarecimento de aspectos didático-pedagógico, organizacionais e técnico-administrativos;
• Avaliação dos docentes, considerando a opinião dos discentes e a auto-avaliação;
• Avaliação dos currículos dos cursos oferecidos; • Avaliação da operacionalização dos projetos pedagógicos dos
cursos;
• Avaliação externa, através de comissões mistas, compostas
72
por profissionais de áreas específicas, externos e internos à instituição;
• Avaliação interna das unidades acadêmicas e administrativas;
• Avaliação da implementação dos projetos de pesquisa; • Avaliação do acervo bibliográfico, ambiente físico e tecnológico;
• Avaliação interna individual dos cursos com a utilização dos parâmetros aplicados pelo MEC/INEP para reconhecimento dos cursos de Ciências Contábeis e Gestão da Pequena e Média Empresa.
2013 Ações previstas • Auto-avaliação através de entrevistas com alunos, docentes,
funcionários, coordenadores e diretores, por amostragem, tendo como objetivo o aprofundamento, ampliação, esclarecimento de aspectos didático-pedagógico, organizacionais e técnico-administrativos;
• Avaliação dos docentes, considerando a opinião dos discentes e a auto-avaliação;
• Avaliação do acervo bibliográfico, ambiente físico e tecnológico; • Avaliação da operacionalização dos projetos pedagógicos dos
cursos • Avaliação dos cursos de pós-graduação; • Avaliação das condições de trabalho dos docentes e pessoal
técnico-administrativos; • Avaliação da utilidade da faculdade para a sociedade; • Avaliação da cultura e clima organizacional;
• Avaliação dos currículos dos cursos oferecidos;
• Avaliação interna individual dos cursos com a utilização dos parâmetros aplicados pelo MEC/INEP para reconhecimento dos cursos de Gestão de Sistemas de informação e Gestão Pública.
2014 Ações previstas • Avaliação pelos ex-alunos;
• Avaliação externa por entidades de classes, pais de alunos e
73
outros representantes da sociedade civil;
• Auto-avaliação com questionários respondidos por docentes, discentes, coordenadores de cursos, funcionários técnico-administrativo, pessoal de apoio e diretores;
• Avaliação dos docentes, considerando a opinião dos discentes e a auto-avaliação;
• Avaliação do acervo bibliográfico, ambiente físico e tecnológico; • Avaliação da operacionalização dos projetos pedagógicos dos
cursos;
• Avaliação interna individual dos cursos com a utilização dos parâmetros aplicados pelo MEC/INEP para reconhecimento dos cursos de Ciências Religiosas e Turismo;
• Avaliação dos cursos de pós-graduação;
• Avaliação da implementação dos projetos de pesquisa;
• Avaliação da implementação dos projetos de extensão;
Os resultados da avaliação institucional são utilizados para subsidiar as
decisões sobre as políticas mais amplas da instituição, bem como as ações
cotidianas.
3.2.Projeto de acompanhamento e avaliação do desempenho
institucional
Os processos de acompanhamento e avaliação das atividades
acadêmicas desenvolvidas na e pela FACULDADE CATÓLICA NOSSA
SENHORA DAS VITÓRIAS são sistêmicos, envolvendo todos os atores sociais
e integralizam-se a cada dois anos.
Para cada variável há um público avaliador específico, instrumentos de
coleta de dados personalizados e freqüência também específica (podendo ser
semestral anual ou bienal); conforme a natureza da variável focalizada.
Após a fase de coleta, ocorre a tabulação e análise dos dados gerando
informações que serão socializadas para os diversos públicos e subsidiam as
74
instâncias que compõe a Faculdade, no que se refere aos reconhecimentos
dos seus pontos fracos e dos pontos fortes,
O projeto de acompanhamento e avaliação do desempenho institucional
será operacionalizado no Núcleo de Avaliação Institucional – NAI (Art. 25, do
Regimento Interno).
Objetivando dar visibilidade ao que descrevemos, apresentamos a
síntese do processo avaliativo focalizando seus contextos e variáveis. A saber:
Contexto: ambiente interno. (auto-avaliação)
VARIÁVEL AVALIADORES TÉCNICA/INSTRUMENTOS PERIODO
Utilidade da faculdade para a sociedade (cumprimento da missão)
Gestores (diretores e coordenadores); Professores; Funcionários; Alunos.
Utilização de questionários
bienal
Cultura e Clima organizacional
Gestores (diretores e coordenadores); Professores; Funcionários; Alunos.
bienal
Processo de gestão: *políticas implantadas *estrutura organizacional (integração sistêmica)
Gestores (diretores e coordenadores); Professores; Funcionários; Alunos.
Utilização de questionários
anual
Acervo bibliográfico, ambiente físico e tecnológico.
Gestores (diretores e coordenadores); Professores; Funcionários, demais usuários; Alunos.
Utilização de questionários e entrevistas
semestral
Serviços prestados
Gestores (diretores e coordenadores); Professores; Funcionários; Alunos.
Utilização de questionários e entrevistas
anual
Atividades acadêmicas: * Operacionalização dos projetos pedagógicos dos cursos e adequação do currículo ao ambiente externo; * Recursos do ensino; * Programa de extensão e pesquisa.
Gestores (diretores e coordenadores); Professores; Alunos.
Utilização de questionários e entrevistas
anual
Atuação dos gestores
Subordinados hierárquicos, pessoal do mesmo nível (avaliação horizontal) Funcionários e alunos.
Questionários, urnas de sugestões e reclamações; Observações espontâneas no cotidiano, devidamente catalogadas.
semestral
Atuação dos docentes
Coordenadores, docentes (avaliação horizontal) e Alunos.
Questionários, urnas de sugestões e reclamações; Observações espontâneas no cotidiano, devidamente catalogadas.
semestral
Atuação dos funcionários administrativos
Gestores, professores, alunos e funcionários do mesmo nível ( avaliação horizontal)
Questionários, urnas de sugestões e reclamações; Observações espontâneas no
semestral
75
cotidiano, devidamente catalogadas.
Contexto: avaliação externa.
Contexto: avaliação oficial
VARIÁVEL
AVALIADORES
TÉCNICA/INSTRUMENTOS
PERIODO
Avaliação das condições iniciais de oferta
MEC/SESu, através de comissão ad hoc.
Observação e inquirição in loco tendo como critério às diretrizes curriculares e os padrões de qualidade do curso
Antes do início do curso, como condição de autorização para funcionamento
Avaliação das condições de oferta
MEC/INEP, através da comissão ad hoc
Observação e inquirição in loco tendo como critério às diretrizes curriculares e os padrões de qualidade do curso para efeito de reconhecimento
Variável. De acordo com o período para reconhecimento do curso ou renovação do reconhecimento.
Avaliação do desempenho dos
MEC/INEP
Avaliação através do Exame Nacional de Cursos
Anual
VARIÁVEL
AVALIADORES
TÉCNICA/INSTRUMENTOS
PERIODO
Utilidade da faculdade para a sociedade (cumprimento da missão)
Entidades de classes; Mercado de trabalho; Pais de alunos; órgãos vinculados a educação de nível superior.
Questionários e entrevistas
bienal
Cenários e tendências das profissões vinculadas aos cursos ofertados pela instituição
Entidades de classes; representantes de outras IES; colegiados dos cursos ; direção
Questionários e entrevistas Pesquisa na internet; acompanhamento e análise dos ordenamentos legais envolvendo as resoluções do Ministério da Educação
anual
Pesquisa com o aluno egresso
Gestores e colegiados dos cursos.
Questionários e espaço no site da faculdade na internet, específico para esse fim.
Anual.
Avaliação institucional pelos segmentos representantes da comunidade
Representantes da sociedade civil organizada, mediante fórum
Seminários dos cursos e fórum de avaliação
bienal
76
alunos concluintes
Todos os resultados obtidos são sistematizados e organizados
historicamente para permitir dois encaminhamentos distintos, a saber:
• Em curto prazo - diagnóstico da realidade medida dos
desempenhos e correção de rotas no sentido e na direção dos objetivos
pretendidos.
• Em longo prazo - visualização das tendências e das perspectivas
da instituição (no seu todo e em suas partes) e a relação dessa com o
ambiente.
Finalmente, vale ressaltar que, percebendo a FACULDADE CATÓLICA
NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS como um sistema, os resultados da
avaliação institucional são orientadores da revisão de todos os seus elementos
de entrada (input): processos e saida (output) bem como de sua relação com o
meio, pelo mecanismo de feedback ou retroalimentação. Assim, enxergar a
FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS dentro desse
enfoque permite sua consideração como um conjunto complexo, constituído
por elementos interdependentes, que se influenciam mutuamente para produzir
resultados, alguns deles imprevistos e até indesejados, especialmente quando
o ambiente encontra-se fortemente instável, sujeito a mudanças velozes e
erráticas, características dos tempos atuais. Assim sendo, a Avaliação
Institucional e seus resultados serão utilizados como parâmetros para a
construção da homeostasia, ou seja, do equilíbrio dinâmico por meio do qual a
Faculdade buscará ter sua missão e seus propósitos reconhecidos e validados
na sociedade ao longo do tempo.
4. CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO PDI
As metas constantes neste Plano de Desenvolvimento Institucional são
definidas em conformidade com as reais condições da instituição em alcança-
las.
77
A implantação e implementação dessas metas orientarão a execução de
todas as atividades a serem desenvolvidas na FACULDADE CATÓLICA
NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS nos próximos cinco anos.
Com o propósito de garantir a materialização das metas e o
compromisso formalizado junto ao MEC por intermédio deste PDI, a
implantação/implementação será apresentada com as metas vinculadas a
ações institucionais, conforme indicado a seguir:
4.1.Etapas e cronograma de implementação do PDI.
Em função da abordagem sistêmica necessária ao entendimento do
funcionamento da faculdade, essas metas estão interligas e interdependentes
aos objetivos gerais da instituição definidos no subitem 1.2 bem como aos
objetivos específicos para o período coberto por este plano, relacionados no
subitem 2.1. São os seguintes:
• Promover a inserção da Faculdade na Comunidade, buscando ser útil a
esta;
• Assegurar que sejam oferecidos ensino (graduação e pós-graduação),
pesquisa e extensão de qualidade;
• Criar a comunidade acadêmica da Faculdade, com identidade própria e
única;
• Implementar as políticas, regulamentos e normas que regerão as ações
da faculdade;
• Implantar os órgãos que permitirão a condução das atividades
administrativas e acadêmicas da Faculdade;
• Executar a avaliação institucional interna e externa;
• Implementar os mecanismos de qualificação do corpo docente e do
pessoal técnico-administrativo;
Assim, procuraremos demonstrar as metas com os seus respectivos
indicadores e períodos de execução.
78
Meta 1: Percentual do preenchimento das vagas oferecidas nos cursos
de graduação.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
PERÍODO DE EXECUÇÃO
2010 2011 2012 2013 2014
Esse indicador sinaliza a percepção que a comunidade tem da faculdade em relação à qualidade e acessibilidade dos seus cursos de graduação. A medição ocorrerá em função das matrículas realizadas. A dissecação do resultado (meta alcançada ou não) indicará caminhos a serem seguidos na avaliação dos cursos de graduação. O percentual de 90% no primeiro ano deve-se a tradição de 76 anos do Colégio Nossa Senhora das Vitórias, cuja faculdade é uma continuidade.
90%
95%
100%
100%
100%
Meta: 2 – Percentual do preenchimento das vagas oferecidas nos cursos
de pós-graduação.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
PERÍODO DE EXECUÇÃO
2010 2011 2012 2013 2014
79
Esse indicador sinaliza a percepção que a comunidade tem da faculdade em relação a qualidade e acessibilidade dos seus cursos de pós-graduação. A medição ocorrerá em função das matrículas realizadas. A dissecação do resultado (meta alcançada ou não) indicará caminhos a serem seguidos na oferta de novos cursos
70%
75%
90%
100%
100%
Meta: 3 – Desenvolvimento e implementação dos projetos de pesquisa
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
PERÍODO DE EXECUÇÃO
2010 2011 2012 2013 2014
Quantidade de projetos de pesquisas a serem implementados
-
2
3
4
5
Organização, catalogação e sistematização dos trabalhos de investigação científica produzidos pelos alunos e selecionados para apresentação no Congresso Anual de Iniciação Científica da Faculdade bem como em outros eventos.
X
X
X
X
Quantidade de convênios com organizações de fomento à pesquisa
2
2
3
3
Implantação da Revista Científica das Faculdades Católicas do Rio Grande do Norte, com indexação.
X
Meta: 4 – Desenvolvimento e implementação de atividades de extensão
INFORMAÇÕES ADICIONAIS PERÍODO DE EXECUÇÃO
2010 2011 2012 2013 2014
Quantidade de projetos de extensão a serem implementados
1 4 5 7 9
Organização, catalogação e sistematização das atividades de extensão da faculdade.
X
X
X
X
X
80
Filiação a FUNADESP (Fórum de Extensão das Instituições de Ensino Superior Brasileiras) visando interagir com as demais IES em relação a prática da extensão.
X
X
X
X
Desenvolvimento de estudos por meio de grupo de trabalho interdisciplinar para reavaliação das atuais atividades de extensão e definição das áreas de vocação e possibilidade extensionista, para cada curso de graduação.
X
X
X
X
Meta: 5 - Utilização dos resultados das avaliações para melhoria do
desempenho (aprendizagem e crescimento).
INFORMAÇÕES ADICIONAIS PERÍODO DE EXECUÇÃO
2010 2011 2012 2013 2014
Será uma constante na faculdade a revisão das concepções sobre ensino/aprendizagem/maturação das práticas delas decorrentes, com vistas a busca do princípio de educação por e para competências. Por essa razão, os percentuais indicados dizem respeito aos resultados das avaliações internas e externas que serão considerados na realimentação do processo (feedback)de ensino/aprendizagem/utilidade da faculdade para a sociedade . A operacionalização será feita através dos blocos constantes na CPA (Comissão Própria de Avaliação)
50%
-
50%
60%
70%
80%
Aplicação do diagnóstico organizacional para avaliação dos processos internos da faculdade.
X X X X
Reestruturação das coordenações de cursos dotando-lhes de suporte para converter suas atuações em Áreas Estratégicas de Negócios.
X X
81
Meta: 6 – Reconhecimento pela comunidade assuense da faculdade como
uma instituição que busca desenvolver os valores humanos através do
aperfeiçoamento do homem via formação em nível superior, com
qualidade e credibilidade.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
PERÍODO DE EXECUÇÃO
2010 2011 2012 2013 2012
Ser útil a comunidade onde está inserida é a razão maior da existência da faculdade. O resultado (intangível) que a faculdade busca dentro dessa filosofia de utilidade é desenvolver, através do ensino superior, os valores humanos voltados para o reconhecimento que o ser humano mesmo com o mais alto grau de profissionalização não pode esquecer que é um simples instrumento para combater e evitar o avanço da descrença, da ignorância e da desumanidade. Os indicadores para alcance desta meta serão captados na mídia espontânea, através de notas, comentários, entrevistas e avaliação externa efetuada pela sociedade civil, conforme PIAC. Os percentuais dizem respeito às citações que serão organizadas e arquivadas.
50%
50%
60%
70%
80%
Meta: 7 – Indicação na avaliação interna da faculdade como um ambiente saudável e de realização profissional pelos docentes e funcionários(média).
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
PERÍODO DE EXECUÇÃO
82
2010 2011 2012 2013 2014
Em função da implantação do PIQRH resultados poderão ser alcançados. Na avaliação interna espera-se que os percentuais indicados sejam conseguidos em relação ao tema “ambiente saudável e de realização profissional”.
70%
80%
85%
90%
90%
Reavaliação do Programa Institucional de Qualificação dos Recursos Humanos – PIQRH.
x
Incentivo à formação da “Associação dos docentes e funcionários da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS”
X
Meta: 8 – Indicada pelos próprios alunos como o melhor local dentre as IES da região para os seus amigos e parentes próximos fazerem um curso superior. INFORMAÇÕES ADICIONAIS PERÍODO DE EXECUÇÃO
2010 2011 2012 2013 2014
Quando uma instituição de ensino é recomendada por um aluno para seus amigos e familiares próximos sinaliza o reconhecimento da qualidade dessa instituição, inclusive para aqueles alunos que eventualmente afirmem que não continuarão na instituição por algum motivo de ordem pessoal (nível de exigência, limitação financeira, distância, etc). Esse indicador será extraído da avaliação interna, sendo um item específico do questionário a ser aplicado aos alunos.
70%
80%
85%
90%
90%
83
ANEXOS
84
FACULDADE CATÓLICA
NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS
HUMANOS PIQRH
85
I – Objetivos O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS tem por objetivo promover a melhoria da qualidade das funções de ensino, pesquisa, extensão e gestão da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, por meio de cursos de pós-graduação e de treinamento e atualização profissional, oportunizando a seus professores e pessoal técnico-administrativo condições de aprofundamento e/ou aperfeiçoamento de seus conhecimentos científicos, tecnológicos e profissionais. II – Estratégias A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS oferece aos seus professores e funcionários os seguintes incentivos, além dos previstos no Plano de Carreira: 1. Bolsas de estudos para os cursos de doutorado, mestrado, especialização ou aperfeiçoamento, em instituições brasileiras ou estrangeiras; 2. Concessão de bolsas a recém-graduados, para os cursos de pós-graduação lato sensu, como incentivo para o ingresso na carreira de magistério da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, tendo preferência os ex-monitores; 3. Concessão de auxílio para os seus professores e funcionários participem de congressos, seminários, simpósios e eventos similares, em sua área de atuação ou em área afim; 4. Oferta de cursos de treinamento e atualização profissional, com bolsas, aos seus funcionários; 5. Divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros trabalhos acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente ou técnico-administrativo;
86
6. Oferecer ao funcionário um desconto na mensalidade de cursos de graduação; 7. Licença, sem perda do vencimento (integral ou parcial), para participação em programas, externos ou internos, de pós-graduação e/ou de treinamento profissionais. III - Pré-requisitos Os professores e funcionários da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS podem se inscrever, de acordo com os seguintes critérios: 1. Nos programas de doutorado, terão prioridade os que possuem, no mínimo, o título de mestre; 2. Nos programas de mestrado, terão prioridade os que sejam portadores de certificados de cursos de especialização; 3. Nos cursos de especialização, os que possuam a graduação e tenham certificado de monitoria; 4. Nos cursos de treinamento ou de atualização profissional, os que estejam atuando na área do curso ou que tenham pretensões de promoção para essa área. Requisitos do docente ou funcionário de Nível Superior: * Ser do quadro permanente da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS; * Estar participando do desenvolvimento de atividades de apoio técnico e/ou pesquisa/docência; * Ser aceito em um curso de pós-graduação recomendado. Benefícios concedidos aos participantes:
* Mensalidades de manutenção para os candidatos selecionados. * Auxílio-tese/dissertação; * Taxas escolares, quando o curso for realizado em instituições privadas. IV – Gerenciamento O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE QUALIFICAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS será administrada por professor designado pela Diretoria. Os programas serão previamente aprovados pela Congregação, na forma regimental, e serão executados pela coordenadoria do curso, de acordo com a proposta aprovada. Caberá ao coordenador do PIQRH: 1. Gerenciar todas as atividades de apoio administrativo e financeiro aos cursos e aos seus participantes; 2. Elaborar relatórios periódicos sobre o funcionamento do programa; 3. Submeter à diretoria as propostas de recrutamento, seleção, admissão e dispensa para os programas, bem como a alocação dos recursos necessários a cada curso ou atividade; 4. Presidir a comissão encarregada de selecionar os candidatos para os programas, segundo os critérios estabelecidos neste plano e nas demais
87
normas expedidas pelos órgãos próprios da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS; 5. Submeter à diretoria os assuntos omissos, para decisão superior. O Diretor designará uma comissão, composta por três membros, para seleção e inscrição dos candidatos ao PIQRH; V – Financiamento Os programas de pós-graduação, graduação e de treinamento profissional, incluídos no PIQRH, serão financiados com recursos próprios da mantenedora, conforme Planejamento Financeiro anual e por recursos alocados por terceiros, notadamente a CAPES. VI - Disposições gerais A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, anualmente, aprovará as ações e metas do PIQRH para o ano letivo seguinte, bem como sua articulação com os planos similares de instituições congêneres e de organismos de financiamento da pós-graduação e da pesquisa.
PLANO DE CARGOS, SALÁRIOS E CARREIRA.
CAPÍTULO I - DOS OBJETIVOS
Art.1º - O presente documento tem por objetivo estabelecer uma política de administração de cargos, salários e carreira para os quadros de pessoal da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS;
Art.2º - O Plano de Cargos, Salários e de Carreira define, normatiza e disciplina as condições de admissão, demissão, promoção, progressão, desenvolvimento profissional, direitos e deveres dos seguintes quadros de pessoal:
I – Docentes do magistério superior;
II – Pessoal técnico-administrativo.
CAPÍTULO II - DOS QUADROS DE PESSOAL
SEÇÃO I - DOCENTES DO MAGISTÉRIO SUPERIOR
Art. 3º - O Corpo docente do Magistério Superior da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS é constituído pelos professores que exerçam atividades inerentes ao Ensino de graduação, pós-graduação, Pesquisa e Extensão e as pertinentes à administração acadêmica.
Art. 4º - O Corpo docente do Magistério Superior é formado pelas seguintes categorias:
I - Professor Especialista;
88
II – Professor Mestre;
III – Professor Doutor.
§ 1º - Professor Especialista é o profissional da área de Ensino que possua, além do curso de graduação, pós-graduação lato-sensu e, devidamente credenciado, exerça atividades de docência em curso superior, ou auxilie na execução de projetos de pesquisa, ou oriente alunos em estágios, monografias ou trabalhos de conclusão de curso superior, na respectiva área do conhecimento.
§ 2º - Professor Mestre é o profissional da área do Ensino que possua, além do curso de graduação, pós-graduação stricto-sensu em nível de mestrado e, devidamente credenciado, exerça atividades de docência em cursos de graduação ou pós-graduação, podendo ainda auxiliar na elaboração de programas para cursos de pós-graduação, ou coordenar a elaboração e executar projetos de pesquisa, ou orientar alunos nos estágios, monografias ou trabalhos de conclusão de cursos de graduação e pós-graduação, na respectiva área do conhecimento.
§ 3º - Professor Doutor é o profissional da área do Ensino que possua, além do curso de graduação, pós-graduação stricto-sensu em nível de doutorado e, devidamente credenciado, exerça atividades de docência em cursos de graduação ou pós-graduação, podendo ainda elaborar programas para cursos de pós-graduação, coordenar a elaboração e execução de projetos de pesquisa, orientar alunos nos estágios, monografias ou trabalhos de conclusão de cursos de graduação ou pós-graduação, na respectiva área do conhecimento.
Art.5º - Também integrarão o corpo docente do Magistério Superior as seguintes categorias especiais:
Professor Substituto;
Professor Colaborador;
Professor Visitante.
§ 1º - Professor Substituto é o profissional do Ensino, devidamente habilitado, que depois de comprovada necessidade de afastamento de qualquer docente, venha a substituí-lo por tempo determinado e não superior a seis meses.
§ 2º - Professor Colaborador é o profissional da área do Ensino que, após aprovado em processo seletivo específico e devidamente credenciado, seja contratado em caráter temporário e determinado.
§ 3º - Professor Visitante é o profissional de renome e de comprovado conhecimento que, tendo seu nome aprovado pelo Diretor Geral, seja convidado para desenvolver projetos de Ensino, Pesquisa ou Extensão na Instituição, em caráter temporário e por tempo determinado.
§ 4º - Os professores das categorias especiais integram o corpo docente da Instituição, porém não fazem parte do Plano de Carreira.
§ 5º - As atividades, responsabilidades e remuneração dos professores das categorias especiais devem constar de documento contratual específico.
SEÇÃO II - PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
89
Art. 6º - O Corpo Técnico-Administrativo da Instituição é constituído pelos funcionários enquadrados nesta categoria e que prestem serviços de apoio técnico, administrativo e operacional, bem como de assessoramento a todos os órgãos e níveis hierárquicos da Instituição, que desempenhem as seguintes funções:
• Gerências, tais como: administração, controle, coordenação, supervisão e avaliação; • Atividades técnicas de assessoria e suporte à administração superior ou intermediária,
que demandem análises, pareceres, procedimentos e execução; • Atividades de apoio administrativo; • Atividades de apoio operacional em execução de serviços gerais, necessários ao bom desempenho institucional.
Art. 7º - O Corpo Técnico-Administrativo da Instituição é constituído pelas seguintes categorias:
• Auxiliar de Serviços Gerais; • Auxiliar Administrativo; • Técnico Administrativo de Nível Médio; • Técnico Administrativo de Nível Superior.
§ 1º - Auxiliar de Serviços Gerais é cargo da área administrativa que deve ser ocupado por funcionário com grau de escolaridade mínima de ensino fundamental completo e que desenvolva atividades de apoio administrativo e as de apoio operacional relacionadas a reformas, conservação, limpeza e manutenção da área física interna e externa da instituição.
§ 2º - Auxiliar Administrativo é cargo da área administrativa que deve ser ocupado por funcionário com segundo grau completo, que exerça qualquer atividade administrativa, auxiliando o profissional técnico-administrativo de nível superior ou o de nível médio.
§ 3º - Técnico-Administrativo de Nível Médio é o profissional que atue na área administrativa, com segundo grau completo, com habilitação técnica, que desenvolva atividades técnico-administrativas específicas da sua área de competência e auxilie o profissional técnico-administrativo de nível superior.
§ 4º - Técnico-Administrativo de Nível Superior é o profissional que atue na área administrativa, com curso superior completo, específico para a área de nível superior, que exerça atividades em nível superior.
CAPÍTULO III - DO INGRESSO
SEÇÃO I - DOCENTES DO MAGISTÉRIO SUPERIOR
Art.8º - A admissão de docentes para o quadro de carreira do Magistério Superior da Instituição far-se-á pela Diretoria e estará condicionada à existência de vaga no respectivo Curso e, aprovação pela Mantenedora, em processo seletivo a ser definido pela Congregação.
SEÇÃO II - PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Art.9º - A admissão dos profissionais do Corpo Técnico-Administrativo é condicionada à existência de vagas e, far-se-á pela Diretoria e aprovada pela Mantenedora, em processo seletivo a ser definido pela Congregação.
CAPÍTULO IV - DO REGIME DE TRABALHO
90
Art.10º - O regime de trabalho dos funcionários da Instituição será o previsto na Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, pela qual se regem todos os respectivos contratos.
Art.11º - Os docentes do Magistério Superior da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS serão contratados pela mantenedora como Professores de Ensino Superior, em um dos seguintes regimes de trabalho:
• Em tempo Integral: será atribuído ao docente que se obriga a prestar quarenta (40) horas semanais de trabalho à Instituição, no desempenho de atividades de ensino, pesquisa, extensão ou de administração universitária ou acadêmica. • Em tempo parcial: será atribuído ao docente para o desempenho de atividades de ensino, em número de horas-aula. O docente poderá ainda exercer atividades de pesquisa e extensão, quando aprovadas, ou administrativas, na coordenação de cursos e supervisão de estágios. • Horista: quando o docente é contratado em função do número de horas-aula a serem ministradas.
§ 1º - O número de horas-aula do docente poderá variar, de acordo com o planejamento curricular dos cursos, por semestre.
§ 2º - Nenhum contrato de trabalho poderá ter duração superior a 40 horas semanais.
§ 3º - O tempo da hora-aula determinado pela legislação pertinente, despendido pelo docente quando em atividade em sala de aula, equivalerá sempre à uma hora de trabalho contratual.
CAPÍTULO V - DOS DIREITOS, DEVERES E VANTAGENS.
Art 12º - Os direitos e deveres dos funcionários, docentes e técnicos administrativos além dos dispostos na Consolidação das Leis do Trabalho, são os constantes deste Plano.
Art.13º - Aos funcionários da Instituição é assegurado:
• Remuneração compatível com seu cargo e desempenho; • Acesso, promoção e progressão no plano de carreira; • Tomar conhecimento do resultado da avaliação de seu desempenho; • Incentivo ao seu aprimoramento profissional; • Direito, em igualdade de condições a qualquer funcionário da Instituição, à política de benefícios/vantagens da instituição; • Direito a voto e a elegibilidade, em conformidade com o Regimento Interno da Instituição; • Condições adequadas ao exercício profissional.
Art.14º - Os funcionários da Instituição devem:
• Comparecer ao ambiente de trabalho no horário contratual e em horários extraordinários, quando convocados; • Guardar sigilo quanto aos assuntos de serviço; • Manter com os colegas e superiores relações de participação, cooperação e solidariedade; • Zelar pela economia do material e pela conservação do que for confiado à guarda e ao uso; • Apresentar, dentro dos prazos previstos, relatórios da suas atividades ou documentos de sua responsabilidade;
91
• Cumprir e fazer cumprir, em sua área de atuação, as normas estabelecidas e orientações dos órgãos superiores; • Manter comportamento ético em todos os momentos e não praticar atos que firam física ou moralmente qualquer pessoa dentro da Instituição; • Participar de eventos de atualização e aperfeiçoamento dentro de sua atuação profissional.
Art.15º - Aos funcionários da Instituição é proibido, sob pena de sanções disciplinares:
• Deixar de comparecer ao trabalho sem causa justificada ou dele se retirar durante o horário de expediente, sem prévia autorização; • Tratar, nas horas de trabalho, de assuntos particulares, alheios às atividades da Instituição; • Promover ou participar de manifestações que contribuam para a desordem física ou moral, dentro da Instituição; • Exercer atividade político-partidária dentro de sala de aula ou em qualquer dependência da Instituição; • Confiar a regência de sua disciplina a terceiros, sem a prévia autorização; • Praticar atos que firam moralmente a Instituição.
Art.16º - As sanções disciplinares a que estão sujeitos os funcionários da Instituição são, além das previstas na legislação trabalhista vigente, a advertência verbal e escrita.
§ 1º - As sanções disciplinares serão graduadas e aplicadas pelo superior hierárquico, em conformidade com o previsto no Regimento Interno da Instituição.
§ 2º - Na aplicação das sanções disciplinares será observado o seguinte:
• As sanções de advertência verbal e escrita serão aplicadas sumariamente, depois de constatada a irregularidade ou falta leve; • A sanção de suspensão será aplicada após a apuração de falta média, mediante ato motivado do superior competente, devendo ser graduada em conformidade com a legislação trabalhista vigente; • A sanção de demissão para os funcionários dar-se-á por ato motivado, em conformidade com a legislação trabalhista vigente.
Art.17º - Além do vencimento do cargo, o funcionário da Instituição poderá receber:
• Diárias; • Ajuda de custo; • Bolsa de estudos; • Adicional por tempo de serviço, em forma de anuênio, representado pelo acréscimo de um por cento (1%) do salário-base mensal, a partir do primeiro ano de serviço prestado ininterruptamente para a Instituição, até o teto de trinta anuênios. • Adicional de insalubridade ou periculosidade, de acordo com a legislação vigente, quando cabível; • Gratificação por exercício de cargo durante seu efetivo exercício; • Bolsa de estudos para dependentes.
CAPÍTULO VI - DO AFASTAMENTO, LICENÇA E SUBSTITUIÇÃO
92
Art.18º - Além dos casos previstos pela Consolidação das Leis do Trabalho, o ocupante de qualquer cargo na Instituição poderá afastar-se de suas funções, com direitos e vantagens estabelecidos neste documento, devidamente autorizados pelo Diretor Geral da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS e aprovados pela Mantenedora, conforme o caso, para:
• Atender a interesses administrativos ou de representatividade da Instituição; • Quando docente, exercer cargo administrativo na Instituição; • Capacitar-se em cursos de pós-graduação stricto-sensu; • Realizar estágios; • Participar de congressos e outros eventos de caráter científico, técnico ou artístico,
relacionados com sua atividade na Instituição, desde que não haja prejuízo destas.
§ 1º - O pedido de afastamento para cursos de pós-graduação stricto-sensu deverá ser encaminhado, através de requerimento dirigido ao Curso de lotação do docente ou ao superior imediato no caso de funcionário do quadro técnico-administrativo, acompanhado da programação a que se destina, relacionado, obrigatoriamente, à área de atuação do requerente.
§ 2º - O funcionário terá obrigatoriamente de se apresentar à Instituição no prazo máximo de 15 (quinze) dias contados da data da conclusão de seus estudos de Pós-Graduação stricto-sensu.
Art.19º - A concessão de licença remunerada, em forma de bolsa de estudos, para os afastamentos com objetivo de capacitação em cursos de pós-graduação stricto-sensu, implicará, necessariamente, que o funcionário assuma o compromisso escrito de prestar serviços à Instituição, após a conclusão do curso, por tempo idêntico ao do afastamento, sob o mesmo regime de trabalho, sob pena de reembolso das importâncias recebidas da Instituição, acrescidas de juros e atualização monetária.
§ 1º - Durante o período de duração de curso de pós-graduação stricto-sensu e ao final do mesmo fica o funcionário obrigado a remeter à Diretoria relatório semestral das atividades, com a comprovação de freqüência mensal com visto do coordenador do curso de Pós-Graduação em que está matriculado, sob pena de suspensão da bolsa.
§ 2º - Caso o bolsista não conclua o curso objeto da licença, deverá reembolsar à Instituição as importâncias recebidas, acrescidas de juros a atualização monetária.
Art.20 - Em qualquer caso previsto no artigo 19º, o funcionário a quem for concedido o afastamento manterá a contagem de tempo de serviço para todos os efeitos legais.
CAPÍTULO VII - O PLANO DE CARREIRA
Art.21º - O plano de carreira da Instituição se constitui do conjunto de cargos estruturados de acordo com as atividades e competências profissionais afins, em relação à natureza do trabalho ou à aplicação dos conhecimentos necessários ao desempenho destes, e das condições de movimentação do ocupante destes cargos na estrutura geral das carreiras.
Art.22º. - O plano de carreira da Instituição tem por objetivos:
• Oportunizar à administração da Instituição carreiras compatíveis com a necessidade de recursos humanos; • Permitir que através das possibilidades de ascensão profissional, os funcionários da Instituição possam maximizar suas habilidades e comportamentos e atingir seus objetivos de vida;
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• Assegurar que a política de formação e desenvolvimento de carreira seja transparente, justa e dinâmica, reconhecendo e valorizando os profissionais da Instituição; • Garantir que a administração da Instituição possa utilizar o desenvolvimento da carreira como um instrumento efetivo de administração integrada.
Art.23º - Entende-se por ascensão ou promoção a passagem do funcionário para um cargo de maior complexidade e de maior remuneração.
Art.24º - Entende-se por progressão a passagem de um nível para outro, dentro do mesmo cargo em que o funcionário esteja enquadrado, oportunizando aumento de remuneração.
CAPÍTULO VIII - DA ESTRUTURA DA CARREIRA
Art.25º - A carreira dos funcionários da Instituição será constituída por categorias e níveis. Categoria é a divisão da carreira que, fundamentada na escolaridade, titulação acadêmica, agrupa atividades/competências, responsabilidades, qualificação profissional e experiências. Níveis são as subdivisões de uma mesma categoria que determinam a progressão do funcionário, em conformidade com os artigos 35o. e 36o. deste Plano.
SEÇÃO I - DO MAGISTÉRIO SUPERIOR
Art.26º - A carreira do magistério superior da Instituição será estruturada nas seguintes categorias e níveis:
• Professor Especialista Níveis A, B, C, D; • Professor Mestre Níveis A, B, C, D; • Professor Doutor Níveis A, B, C, D;
Parágrafo Único – O número de vagas nas categorias acima será determinado pelos Cursos, em conjunto com a Diretoria, de acordo com as necessidades institucionais.
Art.27º - Para o ingresso na classe de professor especialista são requisitos mínimos:
• Possuir título de pós-graduação lato-sensu; • Experiência em magistério superior de 02 (dois) anos letivos ou experiência profissional comprovada de 02 (dois) anos na área de atuação.
Art.28º - Para o ingresso na classe de professor mestre, são requisitos mínimos:
• Possuir título de mestre na área de atuação ou área afim;
Art.29º - Para o ingresso ou promoção para a classe de professor doutor, são requisitos mínimos:
• Possuir título de doutor na área de atuação ou área afim;
SEÇÃO II - DA PROMOÇÃO DOS DOCENTES DO MAGISTÉRIO
Art.30º - Para habilitar-se a promoção de que tratam as seções anteriores deste capítulo, o funcionário deverá:
• Ser portador de titulação acadêmica exigida pelo cargo pretendido;
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• Ter disponibilidade de tempo para ministrar aulas ou exercer as atividades relacionadas à pesquisa ou extensão pretendidas.
Art.31º - A progressão entre os níveis de uma mesma categoria ocorrerá após o cumprimento, pelo docente, do interstício mínimo de dois anos no nível respectivo e pela acumulação de pontos definidos em conformidade com o artigo 33º deste Plano.
Art.32º - A definição da pontuação para fins de enquadramento, promoção e progressão será elaborado por uma comissão especial nomeada pela Diretoria, cujo plano deverá ser aprovado pela Mantenedora e normatizado em Resolução específica.
Art.33º - Para fins de pontuação deve ser considerado o seguinte:
• Para a escolaridade/titulação, será considerado o título de maior valor; • Os pontos referentes ao efetivo exercício na administração universitária serão automaticamente registrados nos assentamentos do funcionário, ao final de cada ano de experiência. • A solicitação de pontuação por produção científica deverá ser encaminhada pelo interessado, com a devida comprovação, para a Diretoria Acadêmica da Instituição, nos meses de fevereiro e agosto de cada ano.
Parágrafo único: A contagem da pontuação prevista neste artigo para fins de progressão dar-se-á automaticamente, por ato da Direção, divulgado semestralmente.
SEÇÃO III - PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Art.34º - A carreira do corpo técnico-administrativo da Instituição será estruturada nas seguintes categorias e níveis:
• Auxiliar de Serviços Gerais NIVEL A,B,C,D,E e F; • Auxiliar Administrativo NIVEL A,B,C,D,E e F; • Técnico Administrativo de Nível Médio NIVEL A,B,C,D,E e F; • Técnico Administrativo de Nível Superior NIVEL A,B,C,D,E e F.
§ 1º - A categoria I, Auxiliar de Serviços Gerais, reúne cargos cujas atividades requerem conhecimento prático, limitados a uma rotina de trabalho.
§ 2º- A categoria II, Auxiliar Administrativo, congrega os cargos que exigem conhecimentos em nível de segundo grau e atividades de pouca complexidade.
§ 3º - A categoria III, Técnico Administrativo de Nível Médio, reúne os cargos que exigem conhecimentos técnicos de segundo grau e atividades de média complexidade.
§ 4º - A categoria IV, Técnico Administrativo de Nível Superior, compreende os cargos que exigem conhecimentos teóricos e práticos de nível superior, atividades e competências de maior complexidade e responsabilidade gerencial.
CAPÍTULO IX - DA REMUNERAÇÃO
Art.35º - A remuneração dos funcionários da Instituição dar-se-á de acordo com as tabelas abaixo, tanto para fins de ingresso, quanto para promoção e progressão.
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TABELA I - VALOR DA HORA-AULA DO CORPO DOCENTE DO MAGISTÉRIO SUPERIOR, POR CATEGORIA E NÍVEIS.
CATEGORIA NÍVEL PISO (R$) A B C D
Prof. Especialista 19,08 1,0000 1,0400 1,12 1,16
Professor -Mestre 21,20 1,0000 1,0400 1,12 1,16
Professor- Doutor 23,32 1,0000 1,0400 1,12 1,16
TABELA II – VALOR DOS SALÁRIOS DO PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO, POR CATEGORIA E NÍVEIS.
CATEGORIA / NÍVEL
PISO (R$) A B C D E F
Auxiliar de Serviços Gerais
1 e ½ Salário Mínimo
1,0000 1,0400 1,0612 1,0824 1,0824 1,14
Auxiliar Administrativo de Nível Médio
Três Salários Mínimos
1,0000 1,0400 1,0612 1,0824 1,0824 1,14
Técnico Administrativo
de Nível Superior
Sete Salários Mínimos
1,0000 1,0400 1,0612 1,0824 1,0824 1,14
§ 1º - A progressão salarial do quadro docente do magistério, de um nível para o outro representará a multiplicação do fator estabelecido nas tabelas I e II acima, pelo valor do piso da categoria correspondente.
§ 2º - A progressão salarial do pessoal técnico administrativo, de um nível para o outro, representará a multiplicação do fator estabelecido na tabela III acima, pelo valor do piso da categoria correspondente..
Art.36º - As funções de confiança e os cargos eletivos receberão, além da remuneração da categoria correspondente, gratificação pelo exercício das funções, conforme fixado na tabela abaixo:
CAPÍTULO X - DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS
Art.39º - Este regulamento entrará em vigor após aprovação pela Mantenedora.
Art.40º - A administração acadêmica da Instituição se empenhará no sentido de promover o crescimento profissional do seu quadro de pessoal, com treinamento específico, permanente capacitação profissional e avaliação de desempenho, tendo em vista as necessidades de qualidade dos serviços e a eficácia organizacional.
Art.41º - Este plano poderá ser reformado ou alterado mediante proposta e aprovado pela Mantenedora.
96
Art.42º - Os casos omissos neste plano serão tratados pela Mantenedora.
FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS
DIRETRIZES PARA AS ATIVIDADES DE MONITORIA
97
Justificativa
A implantação do projeto de monitoria no âmbito da FACULDADE
CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, é contemplada pelo que
preceitua a L.D.B, de Lei Nº 9.394/96, em seu Artigo 84, quando afirma “os
discentes da Educação Superior poderão ser aproveitados em tarefas de
ensino e pesquisa pelas respectivas instituições exercendo funções de
monitoria, de acordo com seu rendimento e seu plano de estudos”.
É importante a função do monitor, pois lhe possibilitará tornar-se parte
fundamental no processo ensino-aprendizagem. Esta função funciona como
uma alternativa que desperta vocação para a docência a ser exercida talvez
em futuro próximo, e para o desenvolvimento de atividades de pesquisa e
extensão.
Objetivos
Geral: Capacitar discentes, com base em nossa realidade, promovendo
postura profissional que permita trabalho cooperativo de monitor de forma a
atender expectativas desta Instituição e da sociedade, por meio de um serviço
de qualidade, aplicável aos diferentes cursos.
Específicos: despertar vocações para as atividades acadêmicas; e
promover a cooperação entre os discentes e docentes.
Execução
O início das atividades acontecerá logo após a aprovação de um Projeto
Específico pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, ouvida a
Mantenedora.
98
A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS
através das Coordenações de seus cursos e com a utilização de seus
professores desenvolverá todo o arcabouço e instrumental necessários para
implantação da Monitoria.
A monitoria funcionará por tempo indeterminado, com os custos de tal
atividade devendo correr por conta da Mantenedora.
Regimento
A obediência ao Regimento Interno da Faculdade deverá ser observada,
não sendo permitido quaisquer alterações que não sejam autorizadas pela
Congregação.
No que concerne à Monitoria, deve ser ressaltado o seu papel social,
sobretudo dirigida ao objetivo de despertar vocações para o magistério e para o
exercício de atividades auxiliares do ensino, da pesquisa, da extensão.
Metodologia
A seleção do pessoal a ser orientado para a monitoria,será feita por
meio de uma banca examinadora competente e pré-estabelecida.
A Coordenação de cada curso desenvolverá questões de rotina tais
como: planejamento, orientações e avaliações dos discentes.
Atribuições do Monitor
• Auxiliar os professores nas aulas e no preparo de material didático,
fiscalização, acompanhamento de provas, trabalhos escolares e o que mais
houver de interesse docente;
• Auxiliar os professores em trabalhos práticos, experiências, conforme
seu conhecimento e aptidão;
• Apoiar os professores em atividades laboratoriais;
99
• Organizar grupos de estudos entre os alunos, visando um melhor
aproveitamento dos conteúdos ministrados, fixação e reforço de
aprendizagem;
• Apresentar Relatório Final, ao término do ano letivo.”
Perfil Desejado
O monitor deve ter as características de quem vai exercer o magistério
superior ou adquiri-las no decorrer do exercício da monitoria. As características
necessárias são:
• Ética profissional;
• Integração no trabalho;
• Lealdade;
• Disciplina;
• Iniciativa;
• Organização;
• Método.
Benefícios
Os benefícios da monitoria serão revertidos ao próprio monitor, ao aluno
do monitor e a instituição, pois ela estimula o monitor a exercer a profissão no
futuro, contribui com a sua renda mensal, permite o desenvolvimento técnico-
pedagógico próprio do ensino superior, oportunizando a integração do aluno
com a vida profissional, e ainda alia a aprendizagem à prática docente.
Para a instituição contribui na melhoria da qualidade do processo
ensino-aprendizagem, em campo, laboratório, preparação de aulas e material
didático.
Atribuições do Professor – Orientador
100
a. Elaborar o plano de atividades dos monitores em articulação com
o coordenador de curso;
b. Observar a freqüência, assiduidade, cumprimento de horário dos
monitores;
c. Orientar as atividades estimulando sempre a produção científica;
d. Emitir parecer em relatórios mensais sobre o trabalho dos
monitores;
e. Comunicar ao coordenador de curso qualquer irregularidade.
Seleção
A função de monitor será provida mediante concurso interno, constando
de prova de títulos com avaliação de histórico escolar e curriculum-vitae do
candidato, prova escrita e prova oral. A prova oral do discente não deve ser
inferior a 30 minutos e nem superior a 50 minutos. O tema será selecionado
pelo coordenador do curso interessado – um entre dez temas a escolher.
A Banca Examinadora constará do Coordenador do Curso interessado
e dois professores, sendo um da disciplina objeto da monitoria, todos
designados pelo Coordenador do Curso.
Disposições Gerais
a. Ao ser admitido, o monitor deverá assumir suas funções,
buscando orientações e participando das reuniões para as quais
for convocado.
b. Deverá ainda, apresentar sumários mensais de atividades para
apreciação do professor-orientador, que os encaminhará ao
coordenador do curso.
c. Ao concluir o exercício da monitoria o discente apresentará o
Relatório Final de suas atividades e o professor-orientador deverá
emitir, no mesmo, o seu parecer conclusivo, remetendo-o ao
Diretor Acadêmico da FACULDADE CATÓLICA NOSSA
101
SENHORA DAS VITÓRIAS que ouvirá o Coordenador de curso
no que for necessário.
d. O monitor poderá ser dispensado de suas funções a critério, ou
do Coordenador do curso ou ainda por sua própria solicitação.
e. Aplicar-se-ão ao sistema de monitoria as disposições do
Regimento Interno da FACULDADE CATÓLICA NOSSA
SENHORA DAS VITÓRIAS. A carga horária do monitor ficará a
cargo do professor-orientador em comum acordo com o
Coordenador do curso.
f. O monitor apoiado pelo seu professor-orientador elaborará seu
plano de trabalho.
g. A avaliação do monitor terá por base o previsto nesse plano e no
seu desempenho à frente da monitoria.
h. O monitor registrará seu trabalho em Ficha de Freqüência,
arquivada no final de cada mês, quando então o monitor fará seu
relatório mensal, encaminhando-o ao professor-orientador.
i. O monitor ao completar seu período de monitoria com
aproveitamento receberá Certificado a que faz jus.
102
FACULDADE CATÓLICA NOSSA
SENHORA DAS VITÓRIAS
REGIMENTO INTERNO DA EMPRESA - JUNIOR
103
ASSU-RN 2010
A Empresa Júnior é uma associação civil, sem fins lucrativos, que
desenvolve suas atividades com o apoio dos professores da FACULDADE
CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS para supervisão de todos os
projetos realizados pelos alunos. Visa qualificar melhor o acadêmico para o
mercado de trabalho, melhorar a imagem da Instituição junto a opinião pública
desenvolvendo trabalhos para a comunidade de micro, pequenos e médios
empresários.
A Empresa Júnior configura-se na solução bastante eficaz, através de
prestação de serviços de consultaria inicialmente nas áreas de Administração,
Turismo e Ciências Contábeis, fornecendo visão prática imprescindível para a
formação de um profissional habilitado e criativo com amplitude de eficácia
inquestionável para o Estágio Supervisionado. De posse de um entendimento
concreto das disciplinas o aluno tornar-se-á um aprendiz ativo, somando
esforços para revitalizar a relação ensino-aprendizagem universitária e transpor
barreiras retrógradas e tradicionais à inovação dos métodos empregados pelos
docentes. O acadêmico obterá um conhecimento mais dinâmico,
desenvolvendo auto-direção, espírito empreendedor e uma visão técnica que
lhe possibilitará dialogar com empresários em pé de igualdade.
Outra contribuição da Empresa Júnior será a de habituar a sociedade a
consultar profissionais na área de Administração, Ciências Contábeis e
Turismo, formados pela FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS. Desempenha, ainda, a função de produtora de novas tecnologias e
alternativas, se constituindo em importante agente modificadora da
comunidade em que está inserida.
104
OBJETIVOS DA EMPRESA - JÚNIOR
a)oportunizar o aprimoramento técnico dos acadêmicos promovendo o
engajamento na Instituição, servindo a comunidade empresarial;
b)possibilitar o aperfeiçoamento do espírito critico e analítico dos
acadêmicos;
c)incentivar e valorizar o espírito empreendedor, negociador e abrir
espaços a novas lideranças;
d)proporcionar vivências práticas, complementando a formação teórica
dos acadêmicos;
e)oferecer às micro, pequenas e médias empresas um trabalho de
qualidade a preços acessíveis;
f)estimular a mudança comportamental nas organizações para que
obtenham qualidade e eficácia;
g)descobrir novos talentos;
h)aprimorar todas as potencialidades inerentes a cada acadêmico,
respeitando-o como ser humano capaz de contribuir de maneira significativa
para a comunidade;
i)valorizar o corpo discente e docente, para obter uma Instituição forte e
respeitada no mercado de trabalho;
j)desenvolver trabalhos de pesquisa e extensão junto ao empresariado;
k)promover a busca do auto-conhecimento orientado.
FAIXA DE MERCADO E PROCEDIMENTOS DA EMPRESA JÚNIOR
A Empresa Júnior ofertará serviços de qualidade a preços acessíveis,
percebendo seus membros, valor de horas técnicas bem abaixo do preço de
mercado e não objetivando o lucro. Destarte, um nicho de mercado ficará
assegurado, particularmente as pequenas e médias empresas que precisando
de consultorias, sentem-se impedidas de efetivarem os contratos pelos altos
preços cobrados por esse tipo de empresa.
105
Os projetos elaborados pela Empresa Júnior envolverão de quatro a
cinco alunos e um professor orientador por área de atuação. Os componentes
de cada grupo consultor serão escolhidos através de seleção automatizada. A
Empresa Júnior deverá manter um banco de dados com informações de todos
os alunos e professores, e que permitirá a alocação precisa de membros.
AREAS DE ATUAÇÃO DA EMPRESA JÚNIOR
Análise de mercados;
Diretrizes de negócios;
Planos de Negócios
Diagnósticos empresarial e de situação;
Planejamento estratégico;
Análise e elaboração de pré-projetos e projetos;
Projetos de recuperação econômica, administrativa e financeira;
Análise de viabilidade econômica;
Estudo de concorrência/demanda;
Estudos de mercados para orientação de investimentos;
Administração financeira das empresas e projetos;
Análise de estruturas e diagnósticos;
Análises de localização;
Consultaria de marketing, O&M e recursos humanos;
Elaboração de manuais;
Terceirização;
Gestão de custos;
Gestão econômica em hotelaria;
Auditoria contábil;
Perícia contábil;
Contabilidade Gerencial;
Controladoria;
Contabilidade pública;
106
Contabilidade tributária;
Investimentos em projetos turísticos;
Medição de desempenho e indicadores gerenciais em turismo
Os campos de trabalho acima especificados tem como propósito
oferecer um dimensionamento mais preciso dos nichos da vida empresarial
onde a Empresa Júnior pretende operar e também determinar relativamente
bem o alcance das atividades desenvolvidas.
REGIMENTO INTERNO
CAPÍTULO I
DENOMINAÇÃO, DURAÇÃO, SEDE E FINALIDADE
Art. 1º -A “Empresa Júnior” é uma associação civil, sem fins lucrativos e com
prazo de duração indeterminado, com sede e foro na FACULDADE
CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, que se regerá pelo presente
Estatuto e pelas disposições legais aplicáveis.
Art. 2º -A “Empresa Júnior” tem por finalidade:
I -oferecer a todos os seus membros condições necessárias para aplicar, na
prática, conhecimentos teóricos relativos à área de formação profissional;
II -colocar seus membros em caráter de treinamento técnico-profissional,
visando a integrá-los ao mercado de trabalho;
III -desenvolver estudos, projetos e elaboração de diagnósticos, inerentes as
áreas de Administração, Ciências Contábeis e Turismo bem como assessorar a
implantação e promover o acompanhamento destes, com respaldo técnico;
podendo haver caráter interdisciplinar com demais cursos;
IV-proporcionar aos seus membros o amadurecimento profissional e o
aprimoramento de suas relações sociais;
V- valorizar a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS,
bem com seus alunos e professores.
CAPÍTULO II
QUADRO SOCIAL, DIREITOS E DEVERES
107
Art. 3º -Constituem-se membros da “Empresa Júnior”: alunos regularmente
matriculados e ex-alunos; pessoas físicas e jurídicas, devidamente
cadastrados, sendo classificados em 4 (quatro) categorias:
I - Membros-Efetivos: estudantes de graduação da FACULDADE CATÓLICA
NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, que realizem o pagamento da contribuição
participativa; assim compostos:
Consultor-auxiliar:alunos matriculados nos 1º e 2º semestres dos cursos de
Administração, Ciências Contábeis e Turismo;
Consultor-júnior: alunos matriculados do 3º semestre em diante;
II - Membros Acadêmicos: estudantes de graduação de outros cursos que
vierem a ser criados na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS;
III - Membros Associados: toda pessoa física ou jurídica que esteja
interessada em participar do processo de integração Universidade / Empresa e
da difusão dos serviços prestados pela Empresa Júnior;
IV - Membros Honorários: toda pessoa física ou jurídica que tenha prestado
ou esteja prestando relevantes serviços para o desenvolvimento dos objetivos
da “Empresa Júnior”.
§ 1º - O membro efetivo ou acadêmico que se gradue, no decorrer da
elaboração de um projeto, continuará como tal até a conclusão do mesmo,
passando, então, se for de seu interesse, a ser membro associado.
§ 2º- Os membros efetivos ou os acadêmicos somente serão assim
caracterizados se estiverem em dia com suas obrigações.
Art. 4º -São direitos dos membros:
I - comparecer e votar nas Assembléias Gerais, em se tratando de membro
efetivo;
II - ser eleito para os cargos da estrutura funcional da “Empresa Júnior”, em
caso de membro efetivo;
III - requerer a convocação da Assembléia Geral, na forma prevista neste
Estatuto, sendo membro efetivo;
IV - solicitar, a qualquer tempo, sob forma de palestras, seminários,
informativos diversos, informações a respeito das atividades da “Empresa
108
Júnior”;
V - utilizar todos os serviços colocados a sua disposição pela “Empresa Júnior”,
desde que a utilização não fuja das atividades da mesma.
Art. 5º -São deveres dos membros da “Empresa Júnior”:
I - respeitar o Regimento, assim como as deliberações da Assembléia
Geral, do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva;
II - exercer, diligentemente, os cargos para os quais tenham sido eleitos;
III - pagar, assiduamente, a contribuição participativa, cobrada pela “Empresa
Júnior” para atender despesas com a realização de serviços por ela
promovidos, em se tratando de membro efetivo;
IV - manter sigilo a terceiros sobre assuntos inerentes a projetos elaborados ou
em elaboração, exceto quando houver prévia autorização do cliente, para
tornar público as informações;
V - divulgar as atividades da “Empresa Júnior”.
Art. 6º-Perde-se a condição de membro da “Empresa Júnior”:
I - por renúncia;
II - pela conclusão, abandono, jubilamento, transferência ou trancamento de
matrícula na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS
em se tratando de membro efetivo ou acadêmico;
III - pela morte, em caso de pessoa física, ou pela cessação de suas
atividades, sendo pessoa jurídica;
IV - por decisão da maioria absoluta dos membros do Conselho de
Administração, fundada na violação de quaisquer das disposições do presente
Estatuto.
PARAGRAFO ÚNICO -A condição prevista no Item “II” não exclui a
possibilidade de retorno do indivíduo como membro associado ou honorário.
CAPÍTULO III
PATRIMÔNIO
Art. 7º -O patrimônio da “Empresa Júnior” será composto:
I -pelas contribuições participativas dos membros efetivos, a serem fixados pela
109
Diretoria Executiva e encaminhadas, através do Conselho de Administração, a
Assembléia Geral;
II -pelo pagamento recebido, oriundo de serviços prestados a terceiros;
III -pelas contribuições voluntárias e pelas doações recebidas;
IV -por subvenções e legados oferecidos e aceitos pelo Conselho de
Administração.
CAPÍTULO IV
ASSEMBLÉIA GERAL
Art. 8º - A Assembléia Geral é o órgão soberano de deliberação do
“Empresa Júnior”.
PÁRAGRAFO ÚNICO -As convocações, para a realização de Assembléia
Geral, poderão ser Ordinária e Extraordinária.
Art. 9º -Somente os membros efetivos terão direito de voto nas Assembléias
Gerais, correspondendo 1 (hum) voto a cada membro, sendo vetada a
representação por procuração.
Art. 10 -As Assembléias Gerais serão convocadas pela Diretoria Executiva ou
pelo Conselho de Administração com, no mínimo, 10 (dez) dias de
antecedência à sua realização, mediante Edital, publicado em jornal de grande
circulação e dispostos nas portas de todas as salas da FACULDADE
CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.
PARAGRAFO ÚNICO -A Diretoria Executiva também convocará a Assembléia
Geral a requerimento de, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) dos
membros efetivos da “Empresa Júnior”.
Art. 11 -A Assembléia Geral Ordinária reunir-se-á uma vez a cada semestre
letivo.
Art. 12-A Assembléia Geral Ordinária destina-se a deliberar matérias sobre as
contas da Diretoria Executiva e as demonstrações contábeis relativas ao
exercício findo: examinar e discutir o conteúdo do Relatório de Atividades, bem
como eleger membros do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva.
Art.13 -A Assembléia Geral Extraordinária reunir-se-á a qualquer tempo sempre
110
que exigirem os interesses gerais.
Art.14 -Serão nulas as decisões da Assembléia Geral sobre assuntos não
incluídos na Ordem do Dia, a não ser que se encontre presente a maioria
simples dos membros efetivos.
Art.15 -A instalação da Assembléia Geral, em primeira convocação, requer a
presença de, no mínimo, metade mais um dos membros efetivos, cujas
decisões serão sempre tomadas por maioria simples de votos dos presentes; a
não ser que haja dispositivos em contrário neste Estatuto.
PARAGRAFO ÚNICO -Se, a hora marcada para a Assembléia Geral, não
houver “quorum” para seu estabelecimento, esta instalar-se-á com qualquer
número de membros efetivos presentes, decorridos, no mínimo, 30 (trinta)
minutos da hora prevista para o início das atividades; sendo válidas as
decisões que por ela se venham adotar.
Art.16 -O Diretor Presidente da “Empresa Júnior”, ou seu substituto legal,
presidirá a Assembléia Geral, a qual escolherá quaisquer dos membros
efetivos para desempenhar a função de Secretário.
Art.17 -A Assembléia Geral caberá aprovar e emendar o Estatuto e os
Regimentos Internos que serão encaminhados pela Diretoria Executiva.
CAPÍTULO V
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
Art. 18-O Conselho de Administração é órgão de deliberação da “Empresa
Júnior”, composto de 07 (sete) membros, eleitos, para mandato de 01 (hum)
ano, pela Assembléia Geral Ordinária; podendo ser reeleitos uma vez.
Art. 19 -O Presidente do Conselho de Administração será escolhido pela
maioria dos membros que o integram.
Art. 20 -As reuniões do Conselho de Administração somente instalar-se-ão, em
primeira convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) de seus membros,
cujas decisões serão tomadas por maioria absoluta de votos dos conselheiros
presentes; observadas as exceções estabelecidas no presente Estatuto.
PARAGRAFO ÚNICO - Perderá o mandato o membro que faltar a 02 (duas)
111
reuniões consecutivas ou a 03 (três) alternadas.
Art. 21 -O Conselho de Administração reunir-se-á, pelo menos, uma vez a cada
trimestre civil, mediante convocação de seu Presidente, com antecedência
mínima de 10 (dez) dias.
PARAGRAFO ÚNICO -As reuniões do Conselho de Administração também
poderão ser convocadas pelo seu Presidente a requerimento de, no mínimo,
2/3 (dois terços) de seus membros ou por solicitação da Diretoria Executiva.
Art. 22 -Compete ao Conselho de Administração:
I -regulamentar as deliberações da Assembléia Geral;
II -examinar e emitir parecer sobre as demonstrações contábeis, relatórios de
atividades e orçamentos do exercício, apresentados pela Diretoria Executiva,
previamente a aprovação da Assembléia;
III -estabelecer as diretrizes fundamentais da “Empresa Júnior”;
IV -manifestar-se sobre as propostas e matérias que lhe sejam submetidas pela
Diretoria Executiva;
V -aprovar a perda da condição de membro da “Empresa Júnior”, em caso de
violação das disposições do presente Estatuto;
VI -aceitar subvenções e legados, deliberar sobre casos omissos nesse
Estatuto, por solicitação encaminhada pela Diretoria Executiva;
VII -encaminhar à Assembléia Geral a proposição a respeito do valor da
contribuição participativa e sua periodicidade, sugerida pela Diretoria
Executiva.
CAPÍTULO VI
DIRETORIA EXECUTIVA
Art.23-A Diretoria Executiva é investida de poderes de administração e
representação ativa ou passiva, judicial ou extrajudicial da “Empresa Júnior”, de
forma a assegurar a consecução de seus objetivos; observando-se e fazendo-
se observar o presente Regimento e as deliberações da Assembléia Geral e do
Conselho de Administração.
Art. 24 -A Diretoria será composta por 06 (seis) membros, eleitos para mandato
112
de 01 (hum) ano pela Assembléia Geral Ordinária, sendo permitida apenas
uma recondução para quaisquer dos cargos.
Art. 25 -A Diretoria Executiva será formada por:
I -01 (hum) Diretor Presidente;
II -01 (hum) Diretor Administrativo;
III -01 (hum) Diretor Financeiro;
IV -01 ( hum) Diretor de Marketing;
V -01 (hum) Diretor Técnico-Operacional;
VI -01 (hum) Diretor de Relações Públicas.
PARAGRAFO ÚNICO -As funções de cada Diretoria são assim descritas;
Diretor Presidente
Tem a seu cargo o desenvolvimento das atividades relativas a realização de
estudos de planejamento, controle da gestão empresarial, exame e execução
dos procedimentos relacionados a aspectos legais que regulem o
funcionamento da Empresa Júnior, visando seu melhor desempenho e defesa
de seus interesses; manutenção adequada do relacionamento com o ambiente
externo, pelos correspondentes instrumentos de comunicação social;
coordenação das atividades das Diretorias, em procura de coerência e
convergência na consecução dos objetivos e dos políticas.
Diretoria Administrativa
Tem a seu cargo as atividades relativas a administração de recursos humanos;
as relações de trabalho com empregados; planejamento e aquisição de
materiais, contratação de serviços de terceiros e a prestação de serviços gerais
de apoio administrativo.
Diretoria Financeira
Tem a seu cargo a execução, manutenção dos registros e preservação dos
documentos de contabilidade geral, custo operacional, custos de estudos em
andamento, patrimônio e ativo imobilizado, acompanhamento e cumprimento
das exigências tributárias, elaboração de demonstrações contábeis e
prestações de contas à Assembléia Geral, bem com atividades de análise e
conciliação de contas.
Diretoria de Marketing
113
Tem a seu cargo o desenvolvimento das atividades relativas a publicidade,
propaganda e avaliação mercadológica.
Diretoria Técnico-Operacional
Tem a seu cargo o desenvolvimento das atividades relativas à formulação das
políticas, ao estabelecimento de diretrizes e à execução do planejamento de
projetos de consultoria da Empresa Júnior. Cuida também de desenvolver os
recursos humanos.
Diretoria de Relações Públicas
Tem a seu cargo o desenvolvimento das atividades de coordenação geral dos
contatos com órgãos internos e externos.
Art. 26 -Compete à Diretoria Executiva:
I -representar a sociedade em juízo ou fora dele;
II -executar as deliberações da Assembléia Geral e do Conselho de
Administração;
III -fixar os valores das contribuições participativas dos membros efetivos, tanto
com sua periodicidade, e encaminhá-los, através do Conselho de
Administração para aprovação em Assembléia Geral;
IV -elaborar as demonstrações contábeis, os relatórios de atividades e o
orçamento anual, apresentando-os ao Conselho de Administração, para exame
e emissão de parecer, previamente à aprovação pela Assembléia Geral;
V -receber pedidos de prestação de serviços a terceiros, sempre levando em
conta a capacidade da “Empresa Júnior” para assumi-los, assim como seus
interesses e objetivos fundamentais;
VI -elaborar e aprovar as propostas de prestação de serviços e respectivos
contratos;
VII -requerer e providenciar todas as formalidades necessárias à obtenção de
imunidade e isenções fiscais;
VIII -indicar os substitutos de diretores, quando se tratar de impedimentos
temporários dos mesmos; sendo que, para o caso de impedimento do Diretor
Presidente, seu substituto temporário será, necessariamente, o Diretor
Administrativo.
114
Art.27 -A “Empresa Júnior” será representada pelo Diretor Presidente e pelo
Diretor Financeiro, ou por dois diretores nomeados, através de procuração,
pelos titulares, dando-se preferência ao Diretor Administrativo, em:
I -atos judiciais, passiva ou ativamente;
II -em quaisquer atos que envolvam obrigações sociais, inclusive assinaturas
de contratos, emissão de cheques, ordens de pagamento e na constituição de
procuradores.
CAPÍTULO VII
DAS ELEIÇÕES
Art.28 -As eleições para o Conselho de Administração e para a Diretoria
Executiva da “Empresa Júnior” realizar-se-ão anualmente e com antecedência
mínima de 45 (quarenta e cinco) dias em relação ao fim dos mandatos dos
conselheiros e diretores em exercício.
Art.29 -Para dar andamento ao processo eleitoral, será nomeada, de comum
acordo entre o Conselho de Administração e a Diretoria Executiva, uma
Comissão Eleitoral, composta de 01 (hum) Presidente e 02 (dois) Secretários,
cujos membros não poderão estar concorrendo a nenhum cargo eletivo dentro
da “Empresa Júnior”.
Art. 30 - Caberá à Comissão Eleitoral:
I -estipular prazos para as inscrições de chapas e aceitá-las com base neste
Estatuto;
II -determinar o dia, a hora e o local onde se dará a eleição, por meio de Edital
que deverá ser publicado em jornal e afixado nas porta das salas de aula da
FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS;
providenciando-se tudo que for necessário para que os membros efetivos
exerçam seu direito de voto;
III -dar início a apuração, após ter-se encerrado o período hábil de votação; não
podendo ser interrompidos os trabalhos, sem que se finalize a contagem e a
totalização dos votos; devendo ser divulgado, dentro de 05 (cinco) dias, o
resultado oficial da eleição;
115
IV -estabelecer os critérios e as regras que achar conveniente, para preservar o
correto andamento do processo eleitoral e julgar quaisquer controvérsias que
surgirem no decorrer do mesmo.
Art. 31-Será obrigatório, para todas os chapas, um número mínimo de
membros efetivos a saber:
I -concorrendo ao Conselho de Administração: 02 (dois) membros;
II -concorrendo à Diretoria Executiva: 02 (dois) membros.
Art. 32 -O voto será direto, universal, secreto, intransferível e não obrigatório.
CAPÍTULO VIII
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art.33 -O exercício social coincidirá com o Ano Civil.
Art.34 -Os resultados da “Empresa Júnior” que se verificarem, ao final de cada
exercício social, serão compulsoriamente reinvestidos nas atividades por ela
desenvolvidas.
Art. 35 -É vedada a remuneração aos integrantes do Conselho de
Administração e da Diretoria Executiva pelo desempenho de tais funções, bem
como a distribuição de bonificações ou vantagens aos dirigentes, aos membros
associados, acadêmicos ou efetivos da “Empresa Júnior”.
PARAGRAFO ÚNICO -Os participantes dos projetos receberão da “Empresa
Júnior” reembolso referente aos custos incorridos nos mesmos, mediante
prestação de contas.
Art. 36 -Não é vedada a participação, de forma direta ou indireta, dos membros
da Diretoria Executiva e do Conselho de Administração na elaboração, análise
e diagnóstico de projetos.
Art. 37 -Os conselheiros e os diretores que perderem seus mandatos, ou a
condição de membro efetivo, serão substituídos da seguinte forma:
I -sendo diretor, caberá à Diretoria Executiva indicar o substituto e encaminhar
seu nome ao Conselho de Administração para aprovação;
II -sendo conselheiro, caberá ao Conselho de Administração indicar o seu
substituto.
Art.38 -Nenhum membro efetivo ocupará, simultaneamente, os cargos de
116
Conselheiro e Diretor da “Empresa Júnior”.
Art.39 -A “Empresa Júnior” será extinta a qualquer tempo por deliberação de,
no mínimo, 2/3 (dois terços) dos membros efetivos reunidos em Assembléia
Geral, convocada para esta finalidade.
PARAGRAFO ÚNICO-Em caso de extinção da “Empresa Júnior”, o seu
patrimônio será destinado a mantenedora da FACULDADE CATÓLICA
NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.
Art. 40-É vedada a utilização da “Empresa Júnior” para fins de promoção
pessoal ou institucional, exceto da FACULDADE CATÓLICA NOSSA
SENHORA DAS VITÓRIAS.
Art.41-O presente Estatuto poderá ser modificado, a qualquer tempo, em
Assembléia Geral pelo voto afirmativo da maioria absoluta dos membros
efetivos da “Empresa Júnior”.
Art.42-Nos casos em que este Estatuto for omisso, aplicar-se-á a legislação
vigente.
CAPÍTULO IX
DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
Art. 43 -A Comissão Eleitoral, encarregada de levar a termo a primeira eleição,
será nomeada pela Comissão Pró-Empresa Júnior.*
Art. 44 -Para a aprovação do presente Estatuto e a realização da primeira
eleição, será caracterizado como membro efetivo todo e qualquer aluno
devidamente matriculado na FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA
DAS VITÓRIAS
117
FACULDADE CATÓLICA NOSSA
SENHORA DAS VITÓRIAS
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE PESQUISA E
EXTENSÃO
118
ASSU-RN 2010
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE PESQUISA
A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS desenvolverá a pesquisa e a iniciação, com o fim de ampliar o acervo de conhecimentos ministrados nos cursos oferecidos.
O estímulo às atividades de pesquisa consistirá, principalmente, em:
• Formar pessoal docente em curso de pós-graduação da instituição e de outras IES nacionais e estrangeiras; • Conceder auxílio para projetos específicos; • Realizar convênios com instituições vinculadas à pesquisa; • Manter intercâmbio com instituições científicas, visando alimentar contatos entre pesquisadores e o desenvolvimento de projetos comuns; • Ampliar e manter atualizada sua biblioteca; • Divulgar os resultados das pesquisas realizadas, em periódicos institucionais e em outros, nacionais ou estrangeiros; • Realizar simpósios destinados ao debate de temas científicos; • Adotar regime de trabalho especial para pesquisadores; • Conceder bolsas de trabalho a pesquisadores; • Implantar núcleos temáticos de estudos.
Caberá aos colegiados de cursos analisar e deliberar, inicialmente, sobre os projetos de pesquisas, observadas as condições e exigências existentes sobre a matéria e o disposto no Regimento.
Dar-se-á prioridade à pesquisa vinculada aos objetivos do ensino e inspirada em dados da realidade regional e nacional, sem detrimento da generalização dos fatos descobertos e de suas interpretações.
Para o financiamento das pesquisas, a FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS firmará convênios com organismos especializados ou agências governamentais ou não-governamentais, além do montante constante em seu planejamento financeiro anual, recursos esses oriundos de sua receita operacional.
Os projetos de pesquisa serão geridos pelo coordenador do curso, ou por coordenador designado pelo Diretor Acadêmico, quando envolver atividades intercursos.
119
A fim de cumprir os objetivos da interdisciplinaridade, a instituição criará núcleos temáticos. Os núcleos temáticos visarão:
• Estimular o desenvolvimento da pesquisa científica, por meio do aperfeiçoamento de docentes e pesquisadores; • Proporcionar treinamento eficaz de técnicas de alto padrão face ao desenvolvimento nacional; • Criar condições favoráveis ao trabalho científico; • Aprimorar a qualidade do ensino com a elevação do perfil acadêmico dos
docentes; • Criar adequadas condições de trabalho a pesquisadores de diferentes áreas, que integrem o núcleo; • Integrar espaço físico e recursos humanos, racionalizando o trabalho e a produção científica; • Oferecer planos integrados de ensino de pós-graduação (aperfeiçoamento e especialização) e pós-graduação (mestrado e doutorado) para integrar profissionais das diferentes áreas do núcleo; • Prestar serviços à comunidade nas diferentes áreas do núcleo; • Promover intercâmbio cultural e científico com instituições congêneres e entidades governamentais.
As linhas de pesquisa serão estabelecidas, observada a relação entre estas e o Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI em relação aos cursos da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.
Inicialmente será a seguinte linha de pesquisa:
Catálogo das práticas de gerenciamento das organizações públicas
e privadas de Assú e do Vale do Assú: O produto mais visível dessa linha
de pesquisa será a confecção de um catálogo para ser utilizado nos projetos
individuais de pesquisas dos cursos oferecidos pela faculdade nos primeiros
anos;
Em vista dessa linha de pesquisa, os projetos previstos inicialmente
são:
• Projeto de investigação sobre os fatores que afetam a adoção de
práticas modernas de controladoria nas organizações públicas;
• Projeto de investigação sobre os fatores que afetam a adoção de
práticas modernas de sistemas de informação nas organizações
públicas;
• Projeto de Medição do desempenho nas organizações públicas da
região metropolitana de Assú;
120
• Projeto de Identificação do papel do auditor na evidenciação das
informações contábeis na atividade pública;
Os projetos serão analisados tendo presente o conteúdo e a relevância do tema e a adequação entre os trabalhos a serem desenvolvidos e os recursos disponíveis. Terão prioridade os temas relacionados com a realidade local e regional, com ênfase para a área de influência da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.
O regulamento das atividades de pesquisa da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS será elaborado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, após o início das atividades de graduação.
PROGRAMA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO
A FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS atuará na área da extensão identificando as situações-problema na sua região de abrangência, com vistas à otimização do ensino e da pesquisa, contribuindo, desse modo, para o desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida da população.
Os programas de extensão deverão privilegiar as ações interdisciplinares, que reúnam áreas diferentes em torno de objetivos comuns.
Os programas de extensão podem ser dirigidos pelo coordenador do curso ou por um professor, designado pelo Diretor Acadêmico.
O financiamento da extensão é realizado com a utilização de recursos próprios da instituição, conforme Planejamento Financeiro Anual ou mediante alocação de recursos externos, por meio de convênio (parcerias) com organizações da comunidade (local e regional), públicas ou privadas.
Os núcleos temáticos atuarão, também, na extensão oferecendo programas interdisciplinares e de natureza cultural e científica.
Os serviços serão realizados sob a forma de:
• Atendimento à comunidade, diretamente ou às instituições públicas e particulares;
• Participação em iniciativa de natureza cultural, artística e científica; • Estudos e pesquisas em torno de aspectos da realidade local ou
regional; • Promoção de atividades artísticas e culturais; • Publicação de trabalhos de interesse cultural ou científico;
121
• Divulgação de conhecimentos e técnicas de trabalho; • Estímulo à criação literária, artística e científica e à especulação
filosófica.
Para atuar sobre bases sólidas, delineou-se já, a partir de amplos debates realizados a nível regional, alguns programas que, voltados ao atendimento do compromisso de extensão da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, atendem também aos princípios básicos do perfil da instituição e à necessidade de proporcionar-lhe consistência como Faculdade Regional.
Dentre as atividades previstas estão:
• Orientação de gestão financeira para micro empresários de
bairros periféricos no Vale do Assú (com a participação de alunos
e professores);
• Orientação para elaboração de Imposto de Renda pessoa física;
• Cursos para técnicos de contabilidade do Vale do Assú;
• Promoção de peças teatrais com artistas locais;
• Palestras em bairros periféricos enfocando “o jovem e a
cidadania”
• Promoção e apresentação de musicais de artistas locais;
• Promoção de trabalhos relacionados com a literatura regional;
• Eventos em finais de semanas que envolvam o pessoal da
terceira idade;
• Informática para a terceira idade (laboratório de informática da
faculdade)
• Promoção de eventos religiosos para jovens e adultos de bairros
periféricos;
• Feira de exposição dos produtos de artesanato ofertados na
região, entre outros conforme demanda a surgir.
Os programas caracterizados como de extensão não serão restritos aos limites da instituição, mas serão também estendidos "fora da sede", em locais onde as necessidades se apresentem. Nesse aspecto, os laboratórios e
122
demais serviços serão colocadas à disposição de programas de maior alcance, oferecendo orientações básicas à população.
A integração Faculdade-Comunidade terá seqüência natural tomando maior consistência, intensificando-se ainda mais à medida que os programas forem implementados.
O estreitamento da relação Faculdade-Comunidade será concretizado através de programas onde a cultura seja difundida, havendo entrelaçamento da cultura popular e acadêmica. Eventos como exposições, feiras, competições esportivas e outras formas de integração farão o chamamento da população para uma participação mais efetiva na vida acadêmica.
Ao mesmo tempo, a Faculdade, por meio de seus estudantes, se deslocará para levar cultura a locais fora da sede da instituição, no sentido de promover o conhecimento e, em conseqüência, contribuir para que o homem desempenhe um papel consciente dentro da sociedade.
O regulamento das atividades de extensão da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS será elaborado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, após o início das atividades de graduação.
123
FACULDADE CATÓLICA NOSSA
SENHORA DAS VITÓRIAS
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
124
INSTRUÇÕES REGULADORAS
FINALIDADE
As presentes instruções destinam-se a orientar o corpo docente e discente,
bem como os setores administrativos e pedagógicos da FACULDADE
CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, no tocante à execução de
Estágio Curricular Supervisionado em conformidade com a legislação vigente.
OBJETIVO O Estágio Curricular Supervisionado tem por objetivo a complementação
educacional e a prática profissional do estudante e faz-se mediante sua efetiva
participação no desenvolvimento de programas e de planos de trabalho, em
órgãos públicos ou privados que mantenham atividades vinculadas à natureza
do curso freqüentado.
PESSOAS RELACIONADAS AO ESTÁGIO SUPERVISIONADO Coordenador de Estágio;
Orientador de Estágio;
Estagiário;
Supervisor de Estágio (na Empresa / Escola).
ÁREAS DE ESTÁGIO Cabe ao aluno indicar o órgão e a disciplina de sua referência para cumprir o
Estágio Curricular Supervisionado, de conformidade com as áreas definidas por
cada Coordenador de Curso.
REQUISITOS: Para a realização do Estágio, o aluno(a) deve: a) ter cumprido os pré-requisitos pedagógicos;
125
b) ter sido aprovado(a) em todas as disciplinas básicas;
c) Ter concluído o sexto período;
O Estágio Curricular Supervisionado, que é imprescindível para a conclusão do
curso e a diplomação do estudante, abrange o período de estágio conforme
calendário acadêmico do semestre letivo e com a carga-horária mínima
definida no projeto pedagógico de cada curso.
ROTINA DO PROCESSO DE ESTÁGIO:
Formalização inicial:
O aluno deve fazer matrícula no Estágio, por ocasião da matrícula no semestre
correspondente;
Cada Coordenador de Estágio, solicitará por escrito, logo no início do semestre
aos Coordenadores de Curso, a lista dos professores autorizados como
Orientadores de Estágio Supervisionado, em função das suas disponibilidades,
conhecimento da área e planejamento;
O Coordenador de Estágio de cada curso, logo no início do semestre, visitará
as salas dos alunos do 7º e 8º semestre dos Cursos, para apresentar-lhes
breves informações sobre o procedimento do Estágio Supervisionado;
O estagiário receberá por parte do Coordenador de Estágio de cada curso, as
orientações detalhadas para execução do Estágio Supervisionado;
Após as explicações detalhadas sobre o Estágio, por parte de cada
Coordenador de Estágio, o aluno deve preencher, na Secretaria de Apoio, o
requerimento (ANEXO A), solicitando autorização ao Diretor da FACULDADE
CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, para iniciar o Estágio
Curricular Supervisionado, Conforme o Calendário Acadêmico do semestre
letivo. No requerimento, o aluno deve indicar, ainda:
- lugar onde pretende Estagiar, indicando o nome da Instituição;
126
- a área desejada;
- nome do Supervisor de Estágio na Empresa / Escola;
- nome do professor Orientador;
- nome do dirigente e do órgão a quem deverá ser dirigida a carta de
apresentação emitida pela Secretaria, assinada pelo Diretor da FACULDADE
CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS (ANEXO B);
- Anexar o espelho das disciplinas e a solicitação de Estágio.
Deferida a autorização para iniciar o Estágio Supervisionado, o aluno deverá
receber, na Secretaria, a carta de apresentação ao órgão onde pretende
estagiar;
O órgão em que é feito o Estágio, enviará CARTA RESPOSTA à FACULDADE
CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS utilizando modelo
padronizado (ANEXO C) que lhe é remetido juntamente com a Carta de
Apresentação;
O Estagiário deve respeitar a programação, os interesses e limitações do órgão
promotor do Estágio e as orientações indicadas pelo supervisos, da Empresa /
Escola ou da Instituição.
EXECUÇÃO DO ESTÁGIO Cabe ao Estagiário: Desenvolver as atividades fixadas no Plano de Estágio, constante da Ficha de
Acompanhamento de Estágio Supervisionado (ANEXO D), mediante
orientações do Professor Orientador e do Supervisor de Estágios da Empresa /
Escola ou Instituição;
Reunir, durante o Estágio, todos os dados, levantamentos, fontes de referência,
análises efetuadas, minutas de relatório e outros elementos para facilitar a
elaboração do relatório final.
127
Cabe ao Professor Orientador: Elaborar as etapas do Plano de Estágio indicados na Ficha de
Acompanhamento, (ANEXO D) e orientar o aluno a desenvolver as atividades
fixadas no planejamento, bem como auxiliá-lo quanto às providências que o
mesmo deverá tomar com relação aos levantamentos de dados, fontes de
consulta e análise a serem efetuadas, mantendo neste sentido contatos
constantes (uma vez por mês) no mínimo, durante o período de Estágio do
aluno para melhor avaliação. Tal atividade necessitará de uma quantidade de
horas-aula por semestre para cada aluno incluindo-se: as orientações, controle
de freqüência do aluno, avaliação do Relatório Final, preenchimento dos
formulários e defesa do Relatório Final.
Cabe ao Supervisor de Estágio: Supervisionar as atividades do aluno estagiário na Instituição ou Empresa /
Escola, mostrando-lhe as possíveis alternativas para as soluções dos
problemas encontrados;
Elaboração do Relatório Final: Ao término do Estágio, o aluno deve elaborar o RELATÓRIO FINAL DO
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO, respeitando as seguintes
instruções:
1. O produto final do seu trabalho;
2. Os métodos e procedimentos adotados para chegar até aquele
produto;
3. As dificuldades encontradas e as soluções escolhidas;
4. O professor orientador deve ser consultado sobre a forma,
apresentação e conteúdo do Relatório Final (respeitar as normas da ABNT)
apresentar 2 (duas) vias, sendo uma arquivada na Coordenação de
Estágios por um período de quatro semestres e ter no mínimo 20 (vinte)
páginas de conteúdo probatório encadernado.
128
AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO A avaliação do Estágio será feita pelo professor orientador, com base na Ficha
de Acompanhamento de Estágio Supervisionado (ANEXO D) e no Relatório
Final do aluno;
A Ficha de Acompanhamento conterá, entre outros dados, a avaliação de
desempenho do Estágio feita pelo supervisor do Estágio conforme atributos e
conceitos explicitados na própria ficha;
O Relatório Final é avaliado em função de:
a) Apresentação;
b) Suporte bibliográfico;
c) Qualidade da redação;
d) Concisão, Clareza e Propriedade.
A avaliação final do aluno deverá ser feita durante a defesa oral do Relatório
Final, perante uma Banca Examinadora, composta de:
a) Coordenador do Curso;
b) Professor Orientador;
c) Supervisor de Estágio na Empresa / Escola (convidado);
d) Coordenador de Estágio.
O aluno deverá obter a nota final 7,0 (sete) no mínimo, para ser aprovado no Estágio. ATRIBUIÇÕES Do Coordenador de Estágio: Visitar no início de cada semestre as salas dos alunos que realizarão estágios,
para se apresentar e dar informações sobre o procedimento do Estágio
Supervisionado;
Realizar 2 reuniões por semestre com os professores orientadores;
Orientar cada aluno, dos respectivos cursos, quando às normas que regem o
Estágio e os passos a serem seguidos;
129
Em cada semestre solicitar a lista dos professores orientadores autorizados por
parte dos Coordenadores de cursos, para Estágio Supervisionado e reunir a
equipe de orientadores;
Exarar parecer quanto às consultas efetuadas pelos órgãos pedagógicos e
administrativos da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS que envolvam assuntos de Estágio;
Designar os professores orientadores para cada aluno, em função das suas
áreas especificas e turnos (Noturno e Diurno);
Receber da Secretaria de Apoio, através do formulário do ANEXO E as
relações dos processos de Estágio Supervisionado;
Após a verificação da documentação existente no processo de cada aluno,
preparar o encaminhamento do formulário do ANEXO F ao estagiário de cada
área e curso;
Encaminhar os processos, através do protocolo aos respectivos professores
orientadores, por áreas e curso;
Definir no início de cada semestre:
Período de solicitação de Estágio, conforme o Calendário Acadêmico do
semestre letivo;
O prazo de entrega do Relatório Final será de 30 (trinta) dias antes do término
do semestre letivo;
A defesa do Relatório Final, turno (diurno e noturno);
Organizar e arquivar a consulta dos Relatórios de Estágio;
Receber no final de cada semestre, após a defesa no prazo pré-fixado os
Relatórios Finais, dos professores orientadores de cada curso, junto com os
respectivos processos de Estágio;
Verificar toda a documentação de cada processo e a apresentação do Relatório
Final para encaminhamento dos processos de Estágio a Secretaria de Apoio,
acompanhado do ANEXO G com as respectivas menções para registro no
Histórico Escolar do aluno e ao mesmo tempo para o pagamento do pró-labore
dos professores orientadores;
Classificar e arquivar os processos de Estágios pendentes;
130
Receber de cada professor orientador o seu Plano de Estágio do respectivo
semestre letivo;
A Coordenação, juntamente com a Direção deverá estabelecer uma sala para
orientação de Estágio.
Da Secretaria de Apoio da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS:
Receber o requerimento (ANEXO A) e expedir Carta de Apresentação (ANEXO
B), ao órgão indicado pelo aluno no seu requerimento (ANEXO A), indicando
prazo do Estágio conforme o Calendário Acadêmico do semestre letivo;
Receber a Carta Resposta (ANEXO C), emitida pela Unidade Organizacional
concedente do Estágio e preparar o respectivo dossiê, encaminhando-o a
Coordenação de Estágio;
Distribuir os processos de Estágio aos respectivos professores orientadores,
através de protocolo;
Encaminhar à Secretaria-Geral os processos com as respectivas notas finais,
recebidas da Coordenação de Estágio;
Solicitar ao Diretor Acadêmico da FACULDADE CATÓLICA NOSSA
SENHORA DAS VITÓRIAS autorização para o pagamento do pró-labore aos
professores orientadores, conforme formulário do ANEXO H.
Do Professor Orientador de Estágios:
Acompanhar e manter sob a sua guarda o processo de Estágio, desde o seu
recebimento formal até a sua conclusão, ou interrupção oficial, ocasião em que
deverá devolve-la à Coordenação de Estágio;
Orientar e avaliar o estagiário de acordo com as normas da Instituição;
Do Aluno Estagiário:
Executar as atividades previstas no planejamento do Estágio, sob a orientação
técnica e metodológica do professor orientador na FACULDADE CATÓLICA
NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, bem como do supervisor na Empresa /
Escola;
131
Durante o desenvolvimento do estágio, o aluno deverá efetuar anotações sobre
os aspectos mais importantes de cada uma das atividades desenvolvidas, para
utilização na elaboração do Relatório Final;
Preparar a defesa oral do Relatório.
UNIDADES ORGANIZACIONAIS CONCEDENTES DE ESTÁGIO:
Os locais de realização do Estágio podem ser:
Estabelecimentos Públicos;
Estabelecimentos Privados.
Organizações não-governamentais.
ANEXOS:
A - Requerimento para solicitação de Estágio à Secretaria de Apoio da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS, acompanhado do Espelho da Matrícula; B - Carta de Apresentação do estagiário à Empresa / Escola; C - Carta Resposta, da Empresa / Escola à Faculdade; D - Ficha de Acompanhamento de Estágio Supervisionado; E - Ofício/FACULDADE, do encaminhamento dos processos de Estágio Supervisionado à Coordenação de Estágio; F - Memorando de encaminhamento das notas finais dos alunos estagiários à Secretaria de Apoio da FACULDADE; G - Ofício de solicitação de pró-labore para o pagamento de horas-aula ao professor orientador; H - Atestado da conclusão satisfatoriamente do Estágio Supervisionado; I - Memorando do encaminhamento do aluno, da área escolhida e o nome do professor orientador, para o início de Estágio; J - Memorando de encaminhamento da conclusão do Estágio Supervisionado; L - Recibo de encaminhamento do processo de Estágio Supervisionado e do Relatório Final à Coordenação do Estágio.
DO PROCESSO DE ESTÁGIO:
•••• Requerimento para solicitação de Estágio Supervisionado (ANEXO A) ; •••• Espelho da Matrícula (ANEXO A1) ; •••• A Carta de Apresentação do estagiário da FACULDADE para
Empresa/Escola(ANEXO B); •••• A Carta Resposta da Empresa / Escola para a FACULDADE autorizando a
realização do Estágio (ANEXO C); •••• Memorando de encaminhamento ao aluno(a) da área escolhida e o nome do
professor orientador para o início de Estágio (ANEXO I); •••• A ficha de acompanhamento de Estágio Supervisionado (ANEXO D);
132
•••• Memorando do Encaminhamento da conclusão do Estágio Supervisionado (ANEXO J)
•••• Recibo de Encaminhamento do processo de Estágio Supervisionado e do Relatório Final à Coordenação de Estágio (ANEXO L).
133
ANEXO A - REQUERIMENTO
FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS Ilmº Sr. ...................................................................................................... (Nome do(a) aluno(a) ................... .......................... Telefone Matrícula aluno(a) do Curso:........................................, turno............... semestre:................, vem mui respeitosamente requerer a V.Sa. ................................................................................................. .................................................................................................
Termos em que Pede deferimento. Assú,...... de............... de
........................................... (assinatura do aluno)
134
ANEXO B - CARTA DE APRESENTAÇÃO
FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS
D I R E T O R I A GERAL OF. nº ......... Tenho a honra de apresentar a V.Sa. o(a) Aluno(a) ....................................................................................................., do Curso de ..............................., o qual manifestou sua preferência por esse Órgão/Empresa / Escola onde pretende fazer o seu estágio profissional. Esse estágio é obrigatório para os estudantes do curso, e tem a duração de _____ horas. À vista do exposto, vimos solicitar a V.Sa. a devida aprovação do estágio em questão esclarecendo que o programa lhe será enviado oportunamente, caso possa contar com essa valiosa colaboração. Sirvo-me do presente para apresentar a V.Sa. os protestos da minha mais alta estima e distinta consideração.
Atenciosamente,
Diretor-Geral
135
ANEXO C - CARTA RESPOSTA DA ORGANIZAÇÃO
FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORAS DAS VITÓRIAS EMPRESA / ESCOLA XYZ Cidade A T – Sr. Diretor da....... Prezado Senhor, Informamos a Vossa Senhoria que aprovamos a indicação do aluno XXXX, do curso de __________ dessa Faculdade, para realizar estágio com a duração de ______horas em nossa Empresa / Escola, conforme correspondência......... Esperamos em oportunidades próximas contarmos com mais estagiários dessa Faculdade e aproveitamos o ensejo para apresentar nossos protestos de estima e real apreço.
Diretor
136
ANEXO D - FICHA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO
SUPERVISIONADO
PROFESSOR:__________________________
ESTAGIÁRIO: LOCAL DO ESTÁGIO: PERÍODO DE AVALIAÇÃO: Principais
tarefas. Aspectos positivos
Dificuldades encontradas
Relação com conteúdos estudados
Observações
137
ANEXO E – ENCAMINHAMENTO DE DOCUMENTAÇÃO
FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS OF/FAC/Nº ............... Senhor Coordenador de Estágio Tenho a honra de dirigir-me à V.Sa., para encaminhar a documentação dos alunos, abaixo relacionados, referente aos processos de Estágio Supervisionado:
NOME DO ESTAGIÁRIO ÁREA DE ESTÁGIO ORIENTAÇAO OBS.: Ao ensejo, renovamos a V.Sa. a expressão de nossa estima e o mais distinto apreço. Ilmo. Sr. Professor : MD. Coordenador do Curso de NESTA
138
ANEXO F – REMESSA DE RELATÓRIOS
FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS Memo. Nº.........../...,..... Do: Coordenador Ao: Profº. Diretor Acadêmico,
Senhor Diretor: Encaminho a V.Sa. em anexo, o(s) Relatório(s) de Estágio(s) Supervisionado(s), do(s) aluno(s) abaixo relacionado(s), para registro no HISTÓRICO ESCOLAR respectivo. Solicito, outrossim, autorização para pagamento do pró-labore devido ao Professor Orientador do(s) referido(s) Estágio(s). PROFESSOR:............................................................................... DISCIPLINA:........................................... Alunos: 01............................................................................ Nota final:...... 02............................................................................. Nota final:...... 03............................................................................. Nota final:...... 04............................................................................. Nota final:...... 05............................................................................. Nota final:......
Atenciosamente:
Prof. Coordenador do Estágio Supervisionado
139
ANEXO G –PAGAMENTO DE HORA-AULA
FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS Of. nº. Senhor Diretor: Tenho a honra de dirigir-me a V. Sa. a fim de solicitar que seja autorizado por essa Diretoria o pagamento de..... horas-aula por aluno, ao Professor(a) ..........................................................., referente a supervisão de estágio, conforme oficio nº ............./ ............, do Curso de .................................................. desta Faculdade. Aproveito a oportunidade para renovar a V. Sa. meus protestos de elevada estima e consideração Atenciosamente,
Prof ................................. Ilmo. Sr. DD Diretor Acadêmico NESTA
140
ANEXO H - ATESTADO
FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
A T E S T A D O
ATESTO, para os devidos fins, que o(a) aluno(a) .......................................................................... concluiu satisfatoriamente o estágio supervisionado de .................. com a nota final ................... LOCAL D0 ESTÁGIO: ................................................................................................. PERÍODO DO ESTÁGIO: Início: ............ de .................................................. de ............. Término: ....... de .................................................. de ............ TOTAL DE HORAS DE ESTÁGIO: ...................... horas Observações:
Assú, ........ de .......................................... de .............................................................. Professor(a) Orientador(a) do Estágio
141
ANEXO I – ACEITAÇÃO PARA ESTÁGIO
FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS
COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS Memo. Nº.........................C.E.S Do: Coordenador Ao: aluno(a) :........................................................................... Prezado(a) aluno(a) Considerando que o processo nº. ..... referente ao Estágio Supervisionado já foi despachado favoravelmente, solicito a V.Sa. entrar em contato com o professor ................................................ no sentido de obter a orientação necessária com vistas a desenvolver trabalho relacionado com a área de.....................................do curso de .............................................. ...................................................................
Prof. Coordenador de Estágios Supervisionados RECEBI EM .........../ .............../ ............. Assinatura
142
ANEXO J –REMESSA DE TRABALHO FINAL
FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS
CURSO DE : .............................. Mem. Nº ........../.......... Do Professor(a) Orientador(a) do Estágio Ao Sr. Coordenador do Curso ................. Assunto: Conclusão de Estágio Supervisionado Senhor Coordenador: Encaminho a V.Sa. para os devidos fins, o processo e o trabalho de conclusão do Estágio Supervisionado, realizado na área de ............................relativo ao aluno(a), abaixo identificado: ALUNO(A): .................................................................................... LOCAL DO ESTÁGIO: ..................................................................... PERÍODO: de ............/............/............ a ............./............/....... TOTAL DE HORAS: ................... NOTA FINAL : ...............
Atenciosamente, .............................................................
Professor(a) Orientador(a) do Estágio
143
ANEXO L – RECEBIMENTO DE TRABALHO FINAL
RECIBO Recebi o Mem. Nº ........../.......... de ............/............/............. encaminhando o processo e o trabalho de conclusão do Estágio Supervisionado nele mencionado.
Assú, em .......... de .............. de ......................................................................... Professor(a) Coordenador do Curso: ...........
144
FACULDADE CATÓLICA
NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS
NORMAS DE FUNCIONAMENTO DA
BIBLIOTECA
145
NORMAS DE FUNCIONAMENTO DA BIBLIOTECA
DO OBJETIVO
Art.1º - As presentes NORMAS DE ATENDIMENTO regulam horário, consultas,
empréstimo e cópias, compreendendo também as disposições gerais
pertinentes à Biblioteca da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS
VITÓRIAS.
DO HORÁRIO DE ATENDIMENTO
Art.2º - O horário de funcionamento da biblioteca será das 08:00 às 22:00
horas, ininterruptamente, de segunda à sexta-feira e das 08:00 às 14:00 horas
aos sábados.
DAS CONSULTAS AO ACERVO DE LIVROS
Art.3º - As consultas ao acervo de livros são feitas observando-se os seguintes
critérios:
I – O acervo é franqueado a alunos, professores, funcionários e visitantes,
para consulta e/ou empréstimos;
II - Permite-se a consulta a até 2 (dois) livros de cada vez.
III - Aos visitantes é permitido apenas consultar as obras, devendo ocorrer
apenas no recinto da Biblioteca.
IV - As consultas a obras raras só poderão ser realizadas em sala reservada
com a presença de uma bibliotecária da FACULDADE CATÓLICA NOSSA
SENHORA DAS VITÓRIAS.
V – O usuário que infringir as regras estabelecidas nos incisos III e IV, deste
artigo, ficará impedido de realizar consultas ao acervo da FACULDADE
CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS por cinco dias úteis. Se
houver reincidência, o usuário ficará impedido pelo período de 90 noventa dias.
DO EMPRÉSTIMO
Art. 4º - Os empréstimos de obras da Biblioteca dependem de prévia inscrição
do usuário no cadastro de usuários da biblioteca, observando o que se segue:
146
I - Podem inscrever-se no cadastro os membros do corpo discente e docente,
assim como os funcionários da FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA
DAS VITÓRIAS.
II - Ao se inscrever, o usuário deverá comprovar seu vínculo com a
FACULDADE CATÓLICA NOSSA SENHORA DAS VITÓRIAS.
III - Não estão disponíveis para empréstimo as obras de referência (legislação
e códigos, enciclopédias e dicionários), as monografias de graduação, as
teses, as dissertações, os periódicos, os vídeos e as obras raras, bem como as
obras com exemplares únicos.
IV – O empréstimo de livros se limita a duas unidades por usuário.
V - O prazo de empréstimo para os alunos e funcionários é de sete dias
corridos, podendo ser renovado desde que a obra não esteja reservada para
outro usuário. Quando o 7 o dia for dia não útil a entrega deverá ser efetuada
no 1o dia útil subseqüente.
VI – O prazo de empréstimo para os professores é de trinta dias corridos,
podendo ser renovado desde que a obra não esteja reservada para outro
usuário. Quando o 30 o dia for dia não útil a entrega deverá ser efetuada no 1o
dia útil subseqüente.
VII – Se o prazo de empréstimo for ultrapassado, o usuário ficará impedido de
tomar empréstimo, pelo dobro dos dias atrasados. Na reiteração do atraso o
usuário terá sua inscrição cancelada por noventa dias.
DO EXTRAVIO E DE SEU RESSARCIMENTO
Art. 5º - O extravio ou danificação de obras serão solucionados com a
aquisição de novo exemplar.
Parágrafo Único – O ressarcimento do valor da aquisição será devido pelo
usuário que tomou emprestado a obra extraviada ou danificada.
Art. 6º - O serviço de cópias é efetuado mediante pagamento, realizando a
reprodução integral de artigos de periódicos e de textos da legislação e da
jurisprudência de acordo com a lei n. 9610, de 19 de fevereiro de 1998 (Nova
Lei do Direito Autoral).
Parágrafo Único – É vedada a reprodução total de trabalhos doutrinários, em
147
observância dos direitos autorais envolvidos.
DA CONSULTA INFORMATIZADA
Art. 7o – Será permitida a cada usuário cadastrado até 01 (uma) hora diária
para utilização dos terminais na pesquisa informatizada.
Art. 8º - As consultas aos dados informatizados serão feitas, observando-se os
seguintes critérios:
I – O acesso a pesquisas é franqueado a Alunos, Professores e Funcionários.
II – O acesso à consulta dos dados informatizados por parte de visitantes deve
ser precedido de solicitação à bibliotecária.
III – Aos alunos, professores e funcionários administrativos, será solicitado
documento que comprove a condição de usuário cadastrado da biblioteca, e
aos visitantes, documento de identidade.
IV - Será permitido o acesso à Internet, CD-Rom’s e outras forma de acesso à
informação digitalizada, exclusivamente para pesquisa pelos usuários
cadastrados na biblioteca.
V - Não é permitido o acesso a sites de E-mail, bate-papos e demais consultas
que não envolvam pesquisa.
VI - Ao usuário não é permitido modificar as configurações existentes nos
equipamentos de informática.
VII - As consultas podem ser gravadas em meio magnético dos usuários, desde
que autorizados pela Bibliotecária.
VIII – Não será permitido ao usuário inserir disquetes ou outros meios
magnéticos nos computadores sem a autorização prévia da bibliotecária
Art. 9º- Os recursos automatizados (CD-Rom’s e Softwares) poderão ser
acessados pelos usuários, com a devida orientação dos bibliotecários, no que
se refere aos métodos de pesquisa, fontes indicadas e localização das
informações, assim como da cópia digitalizada dos documentos.
DA UTILIZAÇÃO DAS SALAS DE EQUIPAMENTOS DE PROJEÇÃO
Art. 10º - Será concedida tempo adequado para projeção de mídia digital (fitas
de vídeo, CD-Rom, DVD, ou qualquer outra mídia digital similar), de acordo
148
com a duração da mídia.
Art. 11º - A utilização de mídia digital será feita, observando-se os seguintes
critérios:
I – Os alunos só poderão utilizar a mídia digital no ambiente da Biblioteca (sala
de vídeo), não sendo permitido o empréstimo domiciliar.
II - A projeção da mídia digital deverá ser previamente marcada, com o mínimo
de um dia de antecedência. Será especificado o dia, hora, obra e o nome do
aluno responsável.
III – Os professores terão preferência e precedência na reserva das salas e
equipamentos de vídeo e projeção.
IV - Não poderão ser utilizadas mídias que não sejam do acervo da Biblioteca.
IV – A operacionalização inicial dos equipamentos deverá ser executada sob
supervisão da bibliotecária ou seu preposto
Art. 12º - Os professores, poderão permanecer com a mídia pelo período de
um dia, desde que o empréstimo seja previamente agendado.
Art. 13o - O extravio ou danificação da mídia digital será solucionado com a
aquisição imediata de novo exemplar.
Parágrafo Único – O ressarcimento do valor da aquisição será devido pelo
usuário que tomou emprestada a mídia digital.
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 14º - O não cumprimento às presentes normas implicará no impedimento
de acesso do usuário aos serviços da Biblioteca.
Parágrafo Único – Os casos omissos serão resolvidos pela Bibliotecária.
Art. 15º - As presentes normas entram em vigor a partir desta data, revogadas
as disposições em contrário.
Assú ,