pedagogia da educaÇÃo...
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PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
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OBJETIVO
Refletir sobre a
contribuição que a
Psicopedagogia, pode
Trazer à equipe
multidisciplinar, no planejamento
e intervenção educativa,
dentro da Escola Inclusiva
desde a
Educação Infantil até o
Ensino Médio.
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PSICOPEDAGOGIA
“Campo de atuação em saúde e educação
que lida com o processo de aprendizagem
humana, seus padrões normais e
patológicos, considerando a influência do
meio-família, escola e sociedade, no seu
desenvolvimento, utilizando procedimentos
próprios da psicopedagogia.”
(Código de Ética da ABPp, 1996)
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PSICOPEDAGOGIA
Tem um papel decisivo e
importante na construção do
bom desempenho escolar ou
seja do sucesso escolar,
pois trabalha com as
dificuldades de
aprendizagem e suas
vicissitudes, dentro da
realidade vivida por cada
criança, jovem ou adulto .
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Sucesso Escolar
O êxito escolar é um fato imaginário, que
depende das características e idade da criança,
da estrutura e dinâmica familiar, da escola, do
meio social, da época e do local onde tudo
isso acontece.
O fracasso na aprendizagem atinge o
individuo, a sua família e o meio social já que
o conhecimento significa poder na nossa
cultura.
Os problemas de aprendizagem são
construídos na trama da organização familiar
e social que lhe outorga significações.
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Sucesso Escolar
Para todas as crianças o sucesso escolar é
importantíssimo, já que seu desempenho
como pessoa está vinculado em grande parte à
sua atuação como aluno
Para a família, o sucesso escolar dos filhos é
quase que um atestado social de êxito dos pais
como educadores
Para a escola, alunos com bom desempenho
acadêmico, em geral significam profissionais
bem sucedidos no futuro
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Sucesso Escolar
Individualmente, a criança, a escola ou a
família não são linearmente responsáveis
pelos problemas de aprendizagem das
crianças ou em última análise, do SUCESSO
OU FRACASSO escolar,
MAS
a combinação entre fatores congênitos e as
experiências vivenciadas nesses ambientes,
levam a emersão das predisposições pré
existentes, que podem ser desencadeadoras
potenciais dos transtornos de aprendizagem.
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INCLUSÃO
“TODO MUNDO É MELHOR EM ALGUMA COISA. ALGUNS SÃO MELHORES EM MUITAS COISAS.
TUDO QUE A ESCOLA TEM A FZER É DAR OPORTUNIDADE PARA CADA UM DESCUBRA E DEMONSTRE EM QUE É MELHOR”.
TENESSE WILLIAN.
“PESSOAS COM DIFICULDADES EM ALGUMAS HABILIDADES, MAS COM MUITA CAPACIDADE EM OUTRAS”. SIMÕES,ANTOINETTE.
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Conceito de INCLUSÃO
Processo dinâmico cujo objetivo primordial é encontrar as melhores situações para que cada aluno se desenvolva dentro de suas potencialidades, das características de sua escola e das variáveis educacionais de tempo e oportunidades (déc. 90)
Incluir é parar de pensar apenas no sentido de como levar as pessoas com NEE em direção à Inclusão, mas de operacionalizar meios para que as pessoas que criam e mantém a exclusão venham a modificar-se, assumindo uma visão mais ampla, preocupada com a qualidade da educação para todos e suas relações com os demais membros da escola e da sociedade.
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IMPORTANTE
Aluno de inclusão:Nas escolas, todos
são “de inclusão”.Ao se referir por
ex:aluno surdo,diga aluno com (ou que
tem)deficiência.
Cadeirante-O termo reduz a pessoa a
objeto. Diga pessoa em cadeira de
rodas. ( ESCOLA ESPECIAL 2007,p.13.)
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IMPORTANTE
Deficiente:Não devemos reduzir as
pessoas e suas capacidades à
deficiência. O correto é pessoa com
deficiência.
Excepcional- O certo é criança ou
jovem com deficiência mental. ( ESCOLA
ESPECIAL p.13.)
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IMPORTANTE
Portador de Deficiência: A deficiência
não é algo que a pessoa porta
(carrega). O correto é pessoa com
deficiência.
Escola ou classe normal- Dizemos dizer
escola ou classe regular ou comum. ( ESCOLA ESPECIAL 2007, p.13.)
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INCLUIR É LEI.
RECUSAR UM ALUNO COM
DEFICIÊNCIA , SEGUNDO A LEI
FEDERAL 7.853, DE 24/10/89,EM SEU
ART.8, É CRIME.
A LDB TAMBÉM PREVÊ A INCLUSÃO
DE PESSOA COM DEFICIÊNCIA NA
REDE PÚBLICA DE ENSINO.
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CONCEITUAÇÃO
Deficiência: perda ou anormalidade de estrutura ou função psicológica, fisiológica ou anatômica, temporária ou permanente. Incapacidade: restrição, resultante de uma deficiência, da habilidade para desempenhar uma atividade considerada normal para o ser humano.
Desvantagem: prejuízo para o indivíduo, resultante de uma deficiência ou uma incapacidade, que limita ou impede o desempenho de papéis de acordo com a idade, sexo, fatores sociais e culturais.
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CONCEITUAÇÃO
Deficiência:. 1-DA LINGUAGEM-AUDIÇÃO-VISÃO 2-MÚSCULO-ESQUELÉTICA (FÍSICA) 3-INTELECTUAL-(MENTAL)
Incapacidade: 1-DE FALAR, OUVIR(COMUNICAÇÃO)- VER. 2-DE ANDAR-VESTIR-ALIMENTAR-HIGIENE PESSOAL DE APRENDER, PERCEBER, MEMORIZAR, RELACIONAR-SE, DE TER CONSCIÊNCIA.
Desvantagem:. 1-NA ORIENTAÇÃO. 2-NA INDEP.FÍSICA- NA MOBILIDADE, 3-NA CAPACIDADE OCUPACIONAL, NA INTEGRAÇÃO SOCIAL.
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CONCEITUAÇÃO
Autonomia
É a condição de domínio do ambiente físico e
social, preservando ao máximo a privacidade
e a dignidade de quem a exerce. Daqui sai
os conceitos de autonomia física e autonomia
social. Exemplos: rampas nas calçadas,
cadeira de rodas. O grau de autonomia
resulta da relação entre o nível de prontidão
físico-social do portador de deficiência e a
realidade de um ambiente físico-social.
(Sassaki, 1997)
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CONCEITUAÇÃO
Independência
Capacidade “de decidir sem depender
de outras pessoas, tais como: membros
da família ou profissionais
especializados”.
A pessoa deficiente pode ser mais
independente ou menos independente, e isso
vai depender da sua auto determinação e/ou
prontidão para tomar decisões numa
situação. Ambas podem ser aprendidas e/ou
desenvolvidas.
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CONCEITUAÇÃO
“Processo pelo qual uma pessoa, ou um
grupo de pessoas, usa o seu poder pessoal
inerente a sua condição” – por exemplo:
deficiência, gênero, idade, cor – para fazer
escolhas e tomar decisões. O poder pessoal
está em cada ser humano. A sociedade não
tem consciência de que o portador de
deficiência também possui esse poder
pessoal, e aí a sociedade faz escolhas e
toma as decisões por ele.
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Estamos atrasados....
“Os ambientes não estão
preparados para receber os
sujeitos com necessidades
especiais”
Corde
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EDUCAÇÃO ESPECIAL E
INCLUSÃO:
A Inclusão é a modificação da sociedade como pré-requisito para que a pessoa
com necessidades especiais possa buscar seu desenvolvimento e exercer a
cidadania.
(Sassaki, 1997)
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EDUCAÇÃO ESPECIAL E
INCLUSÃO:
A Inclusão refere-se à oportunidade que pessoas
com deficiências têm de participar plenamente
nas atividades educacionais, de emprego, de
consumo, de recreação, comunitárias e
domésticas que são específicas do quotidiano
social.(Florian, 1998)
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Como a Escola tem visto a Diferença?
Escola Tradicional
Indiferença às diferenças;
Procura da Homogeneidade;
“todos vestem o mesmo uniforme”.
Remete a criação das Escolas Especiais
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Como a Escola tem visto a Diferença?
Escola Integrativa
Tratamento indiferenciado para os diferentes;
Concepção dicotômica da deficiência;
Criam-se dois tipos alunos nas escolas públicas:
Os alunos com necessidades educativas “normais”, e
Os alunos com necessidades educativas “especiais”.
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Como a Escola tem visto a Diferença?
Escola Inclusiva
“Declaração de Salamanca”
“As escolas regulares seguindo esta orientação
inclusiva, constituem os meios mais capazes para
combater as atitudes discriminatórias, criando
comunidades abertas e solidárias, construindo uma
sociedade inclusiva e atingindo a educação para
todos(...)” ( UNESCO, 1994)
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Como a Escola tem visto a Diferença?
Escola Inclusiva
O conceito da educação inclusiva pode ser definido
como “o desenvolvimento de uma educação
apropriada e de alta qualidade para alunos com
necessidades especiais na escola
regular”.(Hegarty,1994)
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ESCOLA INCLUSIVA E DIVERSIDADE
Modelo de Atendimento a Diversidade
CONHECIMENTO PLANIFICAÇÃO INTERVENÇÃO
(Correia,1997)
Aluno Ambiente de
Aprendizagem
Colaboração
Interdisciplinariedade
Preliminar
Compreensiva
Transicional
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PRESSUPOSTOS DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
LIGAÇÃO COM A COMUNIDADE
A escola não pode viver isolada.
Reduzir o fosso – fazendo projetos
integrativos
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OS DILEMAS DA INCLUSÃO
Norwich(1993) apresentou quatro dilemas principais:
O dilema do currículo comum: um aluno com
graves problemas de aprendizagem deve
aprender os mesmos conteúdos diferentes dos
seus colegas?
O dilema da identificação: a identificação dos
alunos com NEE ajuda-os ou, pelo contrário,
marca-os negativamente?
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ESCOLA INCLUSIVA
Cada municipio organize para:
1.Identificar o perfil de seu alunado;
2.Identificar o conjunto das necessidades educacionais
presentes nesse conjunto;
3.Desenvolver experiências piloto para aprendizagem;
4.Desenvolver um projeto pedagógico condizente com os
resultados dessas avaliações
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ESCOLA INCLUSIVA
Necessidade das Seguintes Modificações
• Qualificação das equipes de apoio especializado;
• Qualificação do pessoal docente com investimento em
nível de graduação e especialização;
• Estrutura curricular com métodos, técnicas e recursos
educativos;
• Treinamento para lidar com a estruturação e
organização curricular e com técnicas especializadas;
• Instrumentalização das escolas para o uso de novos
recursos educativos.
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A ESCOLA INCLUSIVA REQUER:
• Sistema de colaboração e cooperação nas relações
sociais, formando uma rede de auto-ajuda na escola;
• Estabelecimento de uma infra-estrutura de serviços;
• Parceria com os pais;
• Ambientes educacionais flexíveis;
• Estratégias educativas com base em pesquisas;
• Facilitação do acesso físico dos portadores de
deficiência;
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A ESCOLA INCLUSIVA REQUER:
• Condições adequadas de trabalho para a equipe técnica
dedicada ao projeto de inclusão;
• Assistência às escolas para obter os recursos
necessários à implementação do projeto;
• Auxílio na criação de novas formas de estruturação do
processo de ensino-aprendizagem, direcionadas às
necessidades dos alunos;
• Fornecimento de informações apropriadas a respeito
das dificuldades da criança, de seus processos de
aprendizagem e de seu desenvolvimento social e
individual aos professores da classe comum;
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A ESCOLA INCLUSIVA REQUER:
• Compreensão, por parte dos professores, da
necessidade de ir além dos limites que as crianças se
colocam, no sentido de levá-las a alcançar o máximo de
suas potencialidades;
• Oferecimento de novas alternativas aos professores, no
sentido de implementar formas mais adequadas de
trabalho.
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A Inclusão é um processo:
-de transformações, pequenas e grandes;
-Ambientes Físicos;
-Mentalidade das pessoas;
-Da própria pessoa com necessidades
especiais;
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Integração Inclusão
Centrada no aluno Centrada na sala de aula
Resultados diagnóstico-
prescritivos
Resolução de problemas em
colaboração
Programa para o aluno Estratégias para os professores
Colocação adequada às
necessidades dos alunos
Sala de aula favorecendo a
adaptação e o apoio
Diferenças principais entre a Integração e a
Inclusão(Porter, 1997)
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FILMES
Os sinos de Enya * Nenhum a menos
A primeira vista * Ana e o Rei
Sempre Amigos * A Cura
12 Homens e uma Sentença
Homens de Honra
Sociedade dos Poetas Mortos
O Milagre de Helen Sulivan
O Adorável Professor
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FILMES
O Demolidor * Oitavo Dia
Óleo de Lorenzo * Perfume de
Mulher
Frida *Clube do
Imperador
Shreck *A Princesinha
A Era do Gelo * Tigrão
A Bela e a Fera *Vida de Insetos
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FILMES
Roda Amarela Corrida Rumo ao Sol
Fernão Capelo Gaivota Pathy Adams
Diário de um Adolescente Duelo de Titãs
Meu nome é Rádio Revolução dos Bichos
Chocolate O Campeão
O Sorriso de Monalisa Filadélfia
A Fábrica de Chocolate Meu Filho e meu mundo
As duas faces de um professor O céu de Outubro
Uma lição de vida
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POLÍTICA DE
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
A política de educação inclusiva implementada pelo MEC tem como foco a garantia do acesso de todos à escolarização, a implementação das condições de acessibilidade necessárias e o fortalecimento dos serviços da educação especial para atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos, visando reverter os quadros históricos de exclusão educacional.
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ACESSIBILIDADE
Condição para utilização, com segurança e
autonomia, total ou assistida, dos espaços,
mobiliários e equipamentos urbanos, das
edificações, dos serviços de transporte e dos
dispositivos, sistemas e meios de
comunicação e informação, por pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida.
Decreto Nº 5296/04
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ACESSIBILIDADE
CF, Art. 227 – “... facilitação de acesso aos bens e serviços coletivos, com a eliminação de preconceitos e obstáculos arquitetônicos”.
Decreto Nº 5.296/04 – Acessibilidade
Portaria Nº 3.284/03 – Normas e critérios de acessibilidade para o Ensino Superior
Decreto Nº 5.626/05 – Regulamentação da Libras
Portaria Nº 976/06 – Acessibilidade nos eventos promovidos pelo MEC
Portaria Nº 1.010/06 – Uso do Soroban
SINAES – avalia o PDI das IES que deve estar elaborado de acordo com o Decreto 5.773/2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação das IES e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino (IES públicas e privadas) e que trata da promoção de acessibilidade de alunos com deficiência na letra c do inciso VII do art. 16.
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ESCOLA INCLUSIVA-
Cada municipio organize para
1.Identificar o perfil de seu alunado;
2.Identificar o conjunto das necessidades educacionais presentes nesse conjunto;
3.Desenvolver experiências piloto para aprendizagem;
4.Desenvolver um projeto pedagógico condizente com os resultados dessas avaliações
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Necessidade das
Seguintes Modificações
Qualificação das equipes de apoio especializado;
Qualificação do pessoal docente com investimento em nível de graduação e especialização;
Estrutura curricular com métodos, técnicas e recursos educativos;
Treinamento para lidar com a estruturação e organização curricular e com técnicas especializadas;
Instrumentalização das escolas para o uso de novos recursos educativos.
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A ESCOLA INCLUSIVA
REQUER
Sistema de colaboração e cooperação nas relações sociais, formando uma rede de auto-ajuda na escola;
Estabelecimento de uma infra-estrutura de serviços;
Parceria com os pais;
Ambientes educacionais flexíveis;
Estratégias educativas com base em pesquisas;
Facilitação do acesso físico dos portadores de deficiência;
Condições adequadas de trabalho para a equipe técnica dedicada ao projeto de inclusão;
Assistência às escolas para obter os recursos necessários à implementação do projeto;
Auxílio na criação de novas formas de estruturação do processo de ensino-aprendizagem, direcionadas às necessidades dos alunos;
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A ESCOLA INCLUSIVA
REQUER
Fornecimento de informações apropriadas a respeito das dificuldades da criança, de seus processos de aprendizagem e de seu desenvolvimento social e individual aos professores da classe comum;
Compreensão, por parte dos professores, da necessidade de ir além dos limites que as crianças se colocam, no sentido de levá-las a alcançar o máximo de suas potencialidades;
Oferecimento de novas alternativas aos professores, no sentido de implementar formas mais adequadas de trabalho.
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3.DOCUMENTOS E
LEGISLAÇÃO:MARCOS LEGAIS.
A Declaração Universal dos Direitos
Humanos (1948) uniu os povos do mundo
todo, no reconhecimento de que:
“todos os seres humanos nascem livres e
iguais em dignidade e em direitos.Dotados de
razão e de consciência, devem agir uns para
com os outros em espírito de fraternidade”
(Art.1º).
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•Nações Unidas, da UNESCO, da UNICEF, do
Banco mundial e de outras entidades
•Todas as crianças têm o direito de ser educadas
umas com as outras, independentemente das suas
condições físicas, intelectuais, afetivas, sociais,
linguísticas ou outras.
•A inclusão é benéfica quer no plano educativo
quer no plano social.
•Uma dezena de instrumentos e de documentos
internacionais defende o princípio da educação
inclusiva:
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A Convenção dos Direitos da Criança das
Nações Unidas em 1989
a Conferência Mundial sobre a Educação
para Todos: para responder às necessidades
educativas fundamentais em 1990
o Regulamento das Nações Unidas para a
Igualdade de Oportunidades dos Deficientes,
em 1993.
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Hoje, a Declaração de Salamanca e o Quadro de
Ação para as Necessidades Educativas Especiais
constituem
o apelo mais claro e inequívoco à educação
inclusiva. Eles reforçam as idéias já expressas em
muitos outros documentos internacionais.
A educação inclusiva evoluiu como um movimento
cuja vocação é pôr em questão as políticas e as
práticas de exclusão.
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Somente a partir do final do século XX, com a
força dos movimentos internacionais e de todos os
documentos produzidos (e dos compromissos
assumidos) é que esta preocupação passou a se
estender ao conjunto das diferenças humanas.
De acordo com Werneck (2002) e Carneiro (2003)
deve-se à Resolução nº. 45/91, da ONU, não
somente o surgimento do termo inclusão, mas
também de sociedade inclusiva.
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UNESCO (1995)
sobre os desenvolvimentos da educação no que diz
respeito a necessidades especiais em 63 países, revelou
que a inclusão é uma idéia crucial nas políticas de muitos
dos países da amostra estudada, ainda que só um
pequeno número tenha explicitado, de uma forma clara,
os seus princípios diretores neste assunto.
É o Ministério da Educação que, em 96% dos casos
estudados, está encarregado de gerir e de implantar os
serviços destinados às crianças deficientes. Os fundos
públicos constituem a principal fonte de financiamento,
outros provêm de instituições de beneficência privadas
ou públicas.
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LEGISLAÇÃO BRASILEIRA E A
INCLUSÃO.
A sociedade brasileira tem elaborado dispositivos legais
que, tanto explicitam sua opção política pela construção
de uma sociedade para todos, como orientam as políticas
públicas e sua prática social.
A legislação brasileira assegura uma sociedade para
todos, por meio da Constituição de 1988, que assumiu os
mesmos princípios postos na Declaração Universal dos
Direitos Humanos;
O Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069 de
13 de julho de 1990, dispõe, em seu Art. 3º, 4º,53,54,55.
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Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº 9.394, de 20.12.1996
a universalização do ensino para os cidadãos de 0 a 14 anos de
idade, e a responsabilidade do município de desenvolver os passos
necessários para implementar, em sua realidade sociogeográfica, a
educação inclusiva, no âmbito da Educação Infantil e
Fundamental.
A Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de
Deficiência prevista no Decreto 3.298/99 estabelece:
a matrícula compulsória de pessoas com deficiência, em cursos
regulares, a consideração da educação especial como modalidade
de educação escolar que permeia transversalmente todos os níveis
e modalidades de ensino, a oferta obrigatória e gratuita da
educação especial em estabelecimentos públicos de ensino, dentre
outras medidas (Art. 24,I,II,IV).
A Lei nº 10.172/01, aprova o Plano Nacional de Educação e dá
outras providências.
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O PNE estabelece objetivos e metas para a educação das pessoas
com necessidades educacionais especiais, que dentre eles,
destacam-se os que tratam:
- dos padrões mínimos de infra-estrutura das escolas para
atendimento de alunos com necessidades educacionais especiais;-
-da formação inicial e continuada dos professores para atendimento
às necessidades dos alunos;
--da disponibilização de recursos didáticos especializados de apoio
à aprendizagem nas áreas visual e auditiva;
-- da articulação das ações de educação especial com a política de
educação para o trabalho;
--do incentivo à realização de estudos e pesquisas nas diversas
áreas relacionadas com as necessidades educacionais dos alunos;
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-do sistema de informações sobre a população a ser
atendida pela educação especial.
Em 08 de outubro de 2001, o Brasil através do Decreto
3.956, promulgou a Convenção Interamericana para a
eliminação de Todas as Formas de Discriminação
Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência. Ao
instituir esse Decreto, o Brasil comprometeu-se a:
Tomar as medidas de caráter legislativo, social,
educacional, trabalhista ou de qualquer outra natureza,
que sejam necessárias para eliminar a discriminação
contra as pessoas portadoras de deficiência e
proporcionar a sua plena integração à sociedade (...).
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A Resolução CNE/CEB nº 02/2001, instituiu as Diretrizes Nacionais
para a Educação Especial na Educação Básica, que manifesta o
compromisso do país com “o desafio de construir coletivamente as
condições para atender bem à diversidade de seus alunos”.
Esta Resolução representa um avanço na perspectiva da
universalização do ensino e um marco da atenção à diversidade, na
educação brasileira, quando ratifica a obrigatoriedade da
matrícula de todos os alunos e assim declara:
Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo
às escolas organizarem-se para o atendimento aos educandos com
necessidades educacionais especiais, assegurando aos educandos
com necessidades educacionais especiais, assegurando as
condições necessárias para uma educação de qualidade para todos.
Dessa forma, não é o aluno que tem que se adaptar à escola, mas é
ela que, consciente da sua função, coloca-se à disposição do aluno,
tornando-se um espaço inclusivo.
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A proposição da política expressa nas Diretrizes traduz o
conceito de escola inclusiva, pois centra seu foco na
discussão sobre a função social da escola e no seu projeto
pedagógico.
Em consonância com os instrumentos legais acima
mencionados, o Brasil elaborou documentos norteadores
para a prática educacional, visando especialmente
superar a tradição segregatória da atenção ao segmento
populacional constituído de crianças, jovens e adultos
com necessidades educacionais especiais.
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O documento “Saberes e Práticas da Inclusão no Ensino
Fundamental”, publicado em 2003 reconhece que:
Toda pessoa tem direito à educação, independentemente de
gênero, etnia, deficiência, idade, classe social ou qualquer outra
condição. O acesso à escola extrapola o ato da matrícula,
implicando na apropriação do saber, da aprendizagem e na
formação do saber, da aprendizagem e na formação do cidadão
crítico e participativo; A população escolar é constituída de
grande diversidade e a ação educativa deve atender às maneiras
peculiares dos alunos aprenderem.
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INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM
EDUCAÇÃO ESPECIAL
EMENTA-
A INTERDISCIPLINARIDADE NA E.E.
PLANEJAMENTO COLETIVO.
A HETEROGENEIDADE COMO RECURSO PEDAGÓGICO.
A FORMAÇÃO DO PROFESSOR PARA O ATENDIMENTO A DIVERSIDADE.
RECURSOS DIDÁTICOS/PEDAGÓGICOS EM E.E. (OFICINA).