pela nossa terra - 2013

280
1

Upload: mario-malheiro-fernandes

Post on 22-Mar-2016

239 views

Category:

Documents


9 download

DESCRIPTION

Obra da autoria de José Manuel Fernandes, deputado ao Parlamento Europeu, e editada em livro, com 280 páginas. Contém informação diversa sobre o Minho e a União Europeia, dedicada especialmente ao ambiente e ao Ano Europeu dos Cidadãos. Inclui informação sobre a história, as instituições, o funcionamento, o orçamento e o financiamento da União Europeia, a par de diversas informações sobre os 24 concelhos e as 805 freguesias dos distritos de Braga e Viana do Castelo. Integra ainda uma área de agenda, com informação dos eventos no Minho, comemorações internacionais, provérbios populares e conselhos sobre poupança ambiental.

TRANSCRIPT

Page 1: Pela Nossa Terra - 2013

1

José Manuel Ferreira Fernandes

Nascido em 26 de julho de 1967Moure - Vila Verde

É deputado ao Parlamento Europeu, eleito pelo Partido Social Democrata nas europeias de junho de 2009. Integra o grupo parlamentar do Partido Popular Europeu e assume atualmente funções de membro efetivo da Comissão dos Orçamentos (BUDG) e membro suplente da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar (ENVI).

É o Relator do Parlamento Europeu para a mobilização do Fundo de Solidariedade da União Europeia.

Na Comissão dos Orçamentos é o responsável do PPE pela Política de Consumidores. Na Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar, é o responsável do PPE pelas questões orçamentais dos programas e pela quitação do orçamento e das agências nesta área.

É ainda membro efetivo das delegações do Parlamento Europeu para as relações com a República Popular da China, e membro suplente para as delegações do Parlamento Europeu com a Índia e a delegação à Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE.

José Manuel Ferreira Fernandes

. Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho.

. Frequência do 3º ano de Direito na Universidade do Minho.

. Foi formador e professor do ensino público.

·Eleito Deputado ao Parlamento Europeu no dia 7 de junho de 2009, pelo PSD. Tomou posse no dia 14 de julho de 2009.

· Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde (1997-2009).

. Cabeça-de-lista do PSD nas eleições legislativas de 1999, pelo Círculo Eleitoral de Braga, e eleito deputado à Assembleia da República.

· Foi presidente da Agência de Desenvolvimento Regional do Cávado

. Foi presidente da Associação de Municípios do Vale do Cávado.

· Presidente do Conselho Executivo da Comunidade Intermunicipal do Vale do Cávado - CIM do Cávado (2008-2009).

· Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Braga (2002-2004).

· Presidente da Mesa da Assembleia Distrital de Braga do PSD (2000-2002 e 2005-2010).

· Fundador e Vice-Presidente do Centro Social e Paroquial de Moure (1994-1997).

· Fundador da Associação Juvenil de Moure, presidente da Direção (1990-1992) e presidente da Assembleia Geral (1992-1994).

Page 2: Pela Nossa Terra - 2013

2

José Manuel Ferreira Fernandes

Nascido em 26 de julho de 1967Moure - Vila Verde

É deputado ao Parlamento Europeu, eleito pelo Partido Social Democrata nas europeias de junho de 2009. Integra o grupo parlamentar do Partido Popular Europeu e assume atualmente funções de membro efetivo da Comissão dos Orçamentos (BUDG) e membro suplente da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar (ENVI).

É o Relator do Parlamento Europeu para a mobilização do Fundo de Solidariedade da União Europeia.

Na Comissão dos Orçamentos é o responsável do PPE pela Política de Consumidores. Na Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar, é o responsável do PPE pelas questões orçamentais dos programas e pela quitação do orçamento e das agências nesta área.

É ainda membro efetivo das delegações do Parlamento Europeu para as relações com a República Popular da China, e membro suplente para as delegações do Parlamento Europeu com a Índia e a delegação à Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE.

José Manuel Ferreira Fernandes

. Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho.

. Frequência do 3º ano de Direito na Universidade do Minho.

. Foi formador e professor do ensino público.

·Eleito Deputado ao Parlamento Europeu no dia 7 de junho de 2009, pelo PSD. Tomou posse no dia 14 de julho de 2009.

· Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde (1997-2009).

. Cabeça-de-lista do PSD nas eleições legislativas de 1999, pelo Círculo Eleitoral de Braga, e eleito deputado à Assembleia da República.

· Foi presidente da Agência de Desenvolvimento Regional do Cávado

. Foi presidente da Associação de Municípios do Vale do Cávado.

· Presidente do Conselho Executivo da Comunidade Intermunicipal do Vale do Cávado - CIM do Cávado (2008-2009).

· Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Braga (2002-2004).

· Presidente da Mesa da Assembleia Distrital de Braga do PSD (2000-2002 e 2005-2010).

· Fundador e Vice-Presidente do Centro Social e Paroquial de Moure (1994-1997).

· Fundador da Associação Juvenil de Moure, presidente da Direção (1990-1992) e presidente da Assembleia Geral (1992-1994).

FICHA TÉCNICA

AutorJosé Manuel Fernandes

AgradecimentosAbílio PeixotoAdministração dos Recursos Hídricos do NorteBraval – Valorização e Tratamento de Resíduos

Sólidos, SAQuercus - Associação Nacional de Conservação da

NaturezaResinorte — Valorização e Tratamento de Resíduos

Sólidos, SAResulima – Valorização e Tratamento de Resíduos

Sólidos, SAValorminho – Valorização e Tratamento de Resíduos

Sólidos, SA

Design gráficoTerraimagem

Isbn978-989-20-3715-8Formato Digital

Data da ediçãoJaneiro de 2013

Parlamento EuropeuBat. Louise WeissT090331, avenue du Président Robert Schuman - CS 91024F-67070 Strasbourg CedexTel. : +33 (0)3 88 1 75165Fax : +33 (0)3 88 1 79165

PARLAMENTO EUROPEU - GABINETE DO DEPUTADO JOSÉ MANUEL FERNANDES

Parlamento EuropeuBât. Altiero Spinelli08E14660, rue Wiertz / Wiertzstraat 60B-1047 Bruxelles/BrusselTel. : +32 (0)2 28 45165Fax : +32 (0)2 28 49165

email: [email protected]

Page 3: Pela Nossa Terra - 2013

3

Pela Nossa Terra

A União Europeia (UE) é, seguramente, um dos maiores feitos do século XX e da história da Europa. Nascida das duras e inesquecíveis lições da guerra, a UE transformou o velho continente, caraterizado pelos cíclicos conflitos e tensões entre nações e povos, num novo espaço de paz e desenvolvimento, capaz de reassumir o seu papel de líder global, colocando a defesa dos interesses dos cidadãos no centro das preocupações e obje-tivos da sua intervenção. Isso mesmo pode ser confirmado pelos níveis de qualidade de vida e direitos sociais dos cidadãos europeus, comparativamente com as populações de outras regiões do mundo.Foi para isso mesmo que nos veio despertar a distinção da União Europeia com o Prémio Nobel da Paz em 2012. No meio de críticas e tensões por causa de uma crise financeira que nasceu nos EUA e cuja dimensão económico-social atinge ainda fortemente a Europa, é importante recuperar os valores que fundamentaram a construção e o desenvolvimento da União Europeia, capaz de promover a paz, a solidariedade, o progresso e as melhores condições de vida aos seus cidadãos.Para evidenciar também a importância dos cidadãos no processo de construção europeia, 2013 foi instituído como Ano Europeu dos Cidadãos. É uma oportunidade para promover o melhor conhecimento dos direitos dos cidadãos europeus e dos mecanismos de defesa dos seus interesses neste espaço comum.É nesse contexto e com esse objetivo que fundamentei esta nova edição de Pela Nossa Terra - Agenda 2013. Na concretização do meu compromisso de promotor do desenvolvimento de Portugal, em geral, e do Minho, em especial, no contexto da União Europeia, considero importante consciencializar os cidadãos para o seu neces-sário envolvimento e mobilização, de forma a percebermos que, em cada dia e momento, todos somos importantes na construção de um presente e um futuro melhores.Por isso, não prescindo de nesta mesma obra citar os titula-res e funções desde os presidentes do Conselho Europeu, da Comissão e do Parlamento Europeu, até aos presidentes de Junta, integrados na caraterização das 805 freguesias dos 24 concelhos que compõem os distritos de Braga e Viana do Castelo.Dedico uma particular atenção ao ambiente e à urgência de todos nós ajudarmos a preservar o meio ambiente e os escassos recursos naturais, num contexto agravado pelas alterações climáticas. Daí que, numa agenda diária em que invoco os provérbios da sabedoria popular, as ca-rismáticas festas, romarias e outros eventos do Minho, desafio para seguirmos os exemplos de boa poupança ambiental que a Quercus, em boa hora, aceitou compilar para esta obra.Dedico ainda particular atenção ao atual financiamento da União Europeia e ao próximo quadro financeiro plu-rianual, com destaque para a Política de Coesão e para a necessidade de reforçarmos o nosso empenho para a convergência das 271 regiões da União Europeia. E, nesse aspeto, muito temos a trabalhar. O Norte é a região mais pobre do país e a 37ª região mais pobre da União Europeia. É uma realidade que tem de nos despertar e servir como mais uma motivação para conhecermos e aprovei-tarmos todos os recursos que estão à nossa disposição. Sendo que, para isso, temos de saber o que queremos e guiar os recursos disponibilizados para um plano estratégico ambicioso, capaz de catapultar a nossa região

para um nível de desenvolvimento elevado e mais consen-tâneo com as potencialidades únicas de uma região como o Minho, que tem a maior diversidade concentrada do mundo, desde o mar ao interior serrano, do vasto património histó-rico, etno-cultural, arquitetónico e natural aos recursos nos domínios do conhecimento e empresarial, capaz de oferecer do que de mais avançado há no mundo ao nível da investiga-ção científica e desenvolvimento tecnológico.

JOSÉ MANUEL FERNANDESDEPUTADO AO PARLAMENTO EUROPEU

“... considero importante conscien-cializar os cidadãos para o seu neces-sário envolvimento e mobilização, de forma a percebermos que, em cada dia e momento, todos somos impor-tantes na construção de um presente e um futuro melhor.”

“...motivação para conhecermos e apro-

veitarmos todos os recursos que estão à

nossa disposição...

...temos de saber o que queremos e guiar

os recursos disponibilizados para um

plano estratégico ambicioso.”

Page 4: Pela Nossa Terra - 2013

4

CALENDÁRIO DE ATIVIDADE DO PARLAMENTO EUROPEU

Sessão PlenáriaAtividades Parlamentares Externas / Atividades na Área de CircunscriçãoReuniões de ComissõesReuniões de Grupos PolíticosReuniões de Comissões e Grupos PolíticosConferência de Presidentes

Page 5: Pela Nossa Terra - 2013

5

Prefácio ..................................................................................................................................................................... 6

Países da União Europeia ..................................................................................................................................... 8

Construção Europeia ............................................................................................................................................10

Instituições Europeias ............................................................................................................ 18

Parlamento Europeu ............................................................................................................... 19

Atividade no Parlamento Europeu ........................................................................................22

Conselho Europeu .................................................................................................................. 28

Conselho da UE ...................................................................................................................... 29

Comissão Europeia ................................................................................................................ 30

Prémio Nobel da Paz ........................................................................................................................................... 33

Prémio Sakharov ...................................................................................................................................................36

Ano Europeu dos Cidadãos ...............................................................................................................................38

Orçamento da UE para 2013 .............................................................................................................................58

Dinamização económica ....................................................................................................................................60

Emprego ..................................................................................................................................................................69

Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020 ..................................................................................................... 72

Ambiente ................................................................................................................................................................82

Florestas ................................................................................................................................................................. 93

Resíduos..................................................................................................................................................................96

Água ........................................................................................................................................................................99

O Minho ................................................................................................................................................................ 105

Agenda 2013 ........................................................................................................................................................ 154

Atividade Local .................................................................................................................................................. 266

Prémio Escola na Europa ..................................................................................................................................274

ÍNDICE

Page 6: Pela Nossa Terra - 2013

6

PREFÁCIO

A União Europeia atravessa um período tão complexo quanto decisivo num contexto de profundas

alterações na ordem internacional.

Os desafios com que estamos confrontados convocam o património histórico e político da comu-

nidade de povos em que vivemos para uma nova dimensão de cooperação, como sempre norteada

pelos valores da solidariedade, da liberdade, da democracia, do respeito pelos direitos do Homem,

pelas liberdades fundamentais e pelo Estado de direito.

Esta reflexão crítica sobre os princípios que sustentam a construção europeia, ao invés de pôr em

causa os pilares em que assenta a União, servirá seguramente para colocar na linha da frente os

principais visados pelo projeto europeu – os cidadãos.

A “união cada vez mais estreita entre os povos da Europa”, como se lhe refere o Tratado da União

Europeia, deve definitivamente deixar para trás a miragem da utopia ideal e passar para o campo das

concretizações reais e palpáveis.

O espaço comum de livre circulação de pessoas e bens só sobreviverá ao teste do tempo se con-

sagrar, de forma clara e expressa, os mecanismos necessários à livre e incondicional circulação da

democracia e da participação de todos nos destinos que nos são comuns.

Assinalando como positiva a consagração deste ano de 2013 como Ano Europeu dos Cidadãos,

cumpre também assinalar o muito que ainda há a fazer na concretização da chamada cidadania

europeia.

Sem prejuízo de um contínuo aprofundamento democrático do processo na tomada de decisões

ao mais alto nível, os Estados-Membros e as instituições comunitárias devem preocupar-se em

estimular a participação dos cidadãos e em sedimentar uma mais perfeita interiorização de uma

consciência cívica europeia.

Os mecanismos de participação enquadrados no Tratado de Lisboa, de que me permito destacar a

iniciativa de cidadania europeia, são um caminho embrionário, se bem que relevante, de estímulo à

participação cidadã que pode e deve ser potenciada e incrementada.

Também o reforço jurídico da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, agora com valor

idêntico aos demais Tratados, e a adesão da União Europeia à Convenção Europeia dos Direitos do

Construindo mais e melhor Europa

Page 7: Pela Nossa Terra - 2013

7

Miguel MacedoMinistro da Administração Interna

Homem são indiciários da definição de um rumo ligado à cidadania ativa e ao respeito pelos direitos

fundamentais dos cidadãos.

Em suma, o cumprimento dos mandamentos do respeito pela coesão económica, social e territorial,

e pela solidariedade entre os Estados-Membros são pontos de partida fundamentais para o sucesso

do difícil combate pela integração de todos nas decisões comuns.

A iniciativa desta agenda, por pequena que possa parecer, é um passo mais e, por isso, de grande re-

levo na construção de uma União de cidadãos, respeitadora do princípio da igualdade democrática

e da democracia participativa.

Ao congregar, de forma harmoniosa e complementar as realidades locais, nacionais e europeias,

prestando, de forma acessível, a informação necessária sobre os principais temas europeus, esta

obra consegue, ao mesmo tempo, combater o afastamento dos cidadãos em relação às matérias

europeias e estabelecer uma ligação bidirecional de grande cumplicidade entre Bruxelas e o Minho,

assim se construindo mais e melhor Europa.

Pela oportunidade e indiscutível utilidade deste trabalho não quero deixar de felicitar o deputado ao

Parlamento Europeu, Eng. José Manuel Fernandes.

Miguel Macedo

“O cumprimento dos

mandamentos do respeito

pela coesão económica,

social e territorial, e

pela solidariedade entre

os Estados-Membros

são pontos de partida

fundamentais para o

sucesso do difícil combate

pela integração de todos nas

decisões comuns.”

Page 8: Pela Nossa Terra - 2013

8

PAÍSES DA UNIÃO EUROPEIA

1951FrançaItáliaAlemanhaBélgicaHolandaLuxemburgo

1973DinamarcaIrlandaReino Unido

1981Grécia

1986EspanhaPortugal

1995ÁustriaFinlândiaSuécia

2004ChipreRepública ChecaEstóniaHungriaLetóniaLituâniaMaltaPolóniaEslováquiaEslovénia

2007BulgáriaRoménia

2013 - 1 de julhoCroácia

Page 9: Pela Nossa Terra - 2013

9

PAÍSES DA UNIÃO EUROPEIA

Page 10: Pela Nossa Terra - 2013

10

A CONSTRUÇÃO EUROPEIA

A ideia de uma Europa unida foi alimentada durante séculos num círculo restrito de filósofos e visionários. Victor Hugo, por exemplo, imaginou uns “Estados Unidos da Europa” pacíficos e inspirados num ideal huma-nístico. Este modelo ideal foi brutalmente desfeito pelos trágicos confli-tos que destruíram o continente durante a primeira metade do século XX. Mas foram as Grandes Guerras, por força das suas desastrosas conse-quências, que acabaram por incentivar de forma definitiva à construção da União Europeia, garantindo a paz no seu território, com base numa plataforma capaz de congregar interesses comuns dos povos e assente em tratados que garantem o primado da lei e a igualdade das nações.

As bases constitutivas da União Europeia foram consagradas numa série de tratados:- O Tratado de Paris, que em 1951 instituiu a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA);- Os Tratados de Roma, que em 1957 criaram a Comunidade Económica Europeia (CEE) e a Comunidade Europeia da Energia Atómica (Euratom).

Os Tratados inicialmente estabelecidos foram posteriormente alterados, de forma a reforçar e solidificar o processo de integração, através de:- Ato Único Europeu, em 1986- Tratado da União Europeia (Maastricht), em 1992- Tratado de Amesterdão, em 1997- Tratado de Nice, em 2001- Tratado de Lisboa, em 2007

I Grande Guerra:

cerca de 9 milhões

de mortos, dos

quais 5% seriam

civis, é um dos ba-

lanços trágicos do

conflito que decor-

reu de 28 de julho

de 1914 a 11 de no-

vembro de 1918,

envolvendo cerca

de 65 milhões de

soldados e tendo

como palco a Eu-

ropa.Jean Monnet:a força unificadora

O consultor económico e políti-co francês Jean Monnet dedicou a sua vida à causa da integração europeia, tendo sido o principal inspirador da famosa ‘Declaração Schuman’ que previa a fusão da in-dústria pesada da Europa Ocidental e que conduziu à criação da CECA, considerada o ato fundador da União Europeia. Monnet era oriun-do da região de Cognac, em França. Quando terminou o liceu, aos 16 anos de idade, viajou por vários pa-íses como comerciante de conha-que e, mais tarde, como banqueiro. Durante as duas guerras mundiais, exerceu cargos importantes rela-cionados com a coordenação da produção industrial em França e no Reino Unido. Entre 1952 e 1955, foi o primeiro Presidente do órgão exe-cutivo da CECA.

Fundadorese impulsionadores

A concretização do pro-jeto de integração euro-peia ficou fortemente a dever-se à intervenção de um conjunto de líde-res europeus visionários, que decidiram empenhar toda a sua energia e ca-pacidade na construção de uma Europa em paz, unida e próspera.

“Existe um remédio que (...), em poucos anos, poderia tornar toda a Europa (...) livre e (...) feliz. Trata-se de reconstituir a família euro-peia ou, pelo menos, a parte que nos for possível reconstituir e asse-gurar-lhe uma estrutura que lhe permita viver em paz, segurança e liberdade. Devemos criar uma espécie de Estados Unidos da Europa.” – Winston Churchill, no seu famoso «Discurso à juventude acadé-mica», proferido em 1946, na Universidade de Zurique.

©Eu

rope

an U

nion

Page 11: Pela Nossa Terra - 2013

11

Robert Schuman:o arquiteto da integração

Robert Schuman, político, advo-gado e ministro dos Negócios Estrangeiros francês entre 1948 e 1952, é considerado um dos pro-motores da unificação europeia. Deportado para a Alemanha em 1940, conseguiu fugir e juntar-se à resistência francesa dois anos mais tarde. Apesar disso, nunca manifestou qualquer ressenti-mento para com a Alemanha quando, no pós-guerra, liderou o processo de unificação euro-peia. Em colaboração com Jean Monnet, elaborou o famoso Pla-no Schuman, que divulgou a 9 de maio de 1950, hoje considerada a data de nascimento da União Eu-ropeia. Propunha o controlo con-junto da produção do carvão e do aço, as matérias-primas mais importantes para a produção de armamento. A ideia fundamen-tal subjacente à proposta era a de que um país que não contro-lasse a produção de carvão e de aço não estaria em condições de declarar guerra a outro. Schuman apresentou o seu plano ao Chan-celer alemão Konrad Adenauer que, vendo nele imediatamente uma oportunidade para pacificar a Europa, o aprovou. Pouco tem-po depois, foi a vez dos governos de Itália, Bélgica, Luxemburgo e Países Baixos reagirem favoravel-mente. Schuman apoiou também a criação de uma política euro-peia comum de defesa e foi Pre-sidente do Parlamento Europeu entre 1958 e 1960.

A União Europeia é um feito histórico que trouxe paz, prosperidade e qualidade de vida aos cidadãos. Depois dos horrores das Grandes Guer-ras, os ideais de pacifistas e europeístas conquistaram, finalmente, es-paço para a sua concretização. O período do pós-guerra, até por força da necessidade extrema de juntar forças para a reconstrução, fomentou um novo modelo de cooperação na Europa. O próprio movimento de re-sistência apoiou sempre a ideia de uma Europa unida como forma de consolidar o espírito de cooperação e fraternidade dos anos da guerra. Mas, apesar destes primeiros planos federalistas e das propostas de Al-tiero Spinelli, com a derrota eleitoral de Churchill em Inglaterra após a guerra, o movimento de unidade europeia perdeu força.A alavanca de integração europeia haveria de vir de outras fontes. Com o Plano Marshall, que providenciava ajuda financeira para a Europa, os EUA exigiam que fosse estabelecida uma organização para adminis-trar o programa. Esta organização entrou em funcionamento em 1948 e passou, em 1960, a ser denominada Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Económico (OCDE). Apesar de ser, essencialmente, intergovernamental, a OCDE requeria um certo grau de coordenação e cooperação institucionalizada entre os estados europeus que beneficia-vam de ajuda. Outros exemplos embrionários de integração são evidentes no Tratado do Benelux e na NATO.

Proposta de SchumanO grande impulso para a criação da Comunidade Europeia viria a ser dado pelo francês Robert Schuman, ao promover uma coordenação franco-alemã para a gestão dos recursos do carvão e do aço. O plano foi criado por Jean Monnet, um federalista assumido. Apesar de ter uma inspiração marcadamente económica, o plano representou, acima de tudo, uma tentativa de estabilizar as relações entre a França e a Alema-nha após a guerra.

II Grande Guerra: mais de 60 milhões de mortos num con-flito que envolveu a generalidade das grandes potências mundiais. Da Euro-pa, estendeu-se aos EUA, Ásia e África. Mobilizou mais de 100 milhões de mili-tares, implicou pela primeira vez o uso de armas nucleares e ficou ainda marca-da por atrocidades como o Holocausto.

União Europeia – Uma história de sucesso

©Eu

rope

an U

nion

Page 12: Pela Nossa Terra - 2013

12

A CONSTRUÇÃO EUROPEIA

Konrad Adenauer:democrata pragmáticoe unificador incansável

O primeiro Chanceler da Repú-blica Federal da Alemanha, que se manteve à frente do novo Estado alemão entre 1949 e 1963, contribuiu de forma de-cisiva para alterar a história da Alemanha e da Europa do pós--guerra.Logo após a I Guerra Mundial, Adenauer acompanhou muitos outros políticos da sua gera-ção na conclusão de que só era possível alcançar uma paz du-radoura com uma Europa unida.Entre 1949 e 1955, Adenauer concretizou uma série de obje-tivos ambiciosos em matéria de política externa com o intuito de vincular o futuro da Alema-nha à aliança ocidental: adesão ao Conselho da Europa (1951), fundação da Comunidade Eu-ropeia do Carvão e do Aço (1952) e entrada da Alemanha na NATO (1955).A reconciliação com a França foi um pilar fundamental da po-lítica externa de Adenauer. Em 1963, sob os auspícios de Ade-nauer e do Presidente francês Charles de Gaulle, é assinado um Tratado de amizade entre os dois países, outrora acérri-mos inimigos, que assinala um ponto de viragem histórico e constitui um dos marcos do processo de integração euro-peia.

A proposta de Schuman levou à criação da Comunidade Europeia do Car-vão e do Aço (CECA) com uma duração prevista de cinquenta anos e que expirou em 2002. Este foi o primeiro e significativo passo no sentido de uma integração europeia intergovernamental, estabelecendo uma auto-ridade supranacional cujas instituições independentes tinham o poder de vincular os seus Estados-Fundadores.O Tratado da CECA foi assinado em 1951 por França, Alemanha, Itália e os três países do Benelux (Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo). O prin-cipal objetivo foi garantir a paz entre as nações, conseguindo reunir os vencedores e os vencidos da Guerra, associando-os num sistema institu-cional único, regido pelos princípios da igualdade e cooperação, e tendo como elemento central matérias-primas fundamentais para a guerra.Esta organização teve mais impacto pelo que simbolizou a nível de inte-gração política do que pelo que conquistou em relação ao mercado do carvão e do aço!

Mais integração económicaO passo seguinte verificou-se com a conferência dos ministros dos negó-cios estrangeiros dos seis Estados-Fundadores, em Itália, em 1955, onde se chegou a acordo sobre uma maior integração económica. Face ao êxi-to da CECA, os seis países fundadores decidiram alargar o processo de integração a outros setores das suas economias. Desta Conferência, saiu um relatório pela mão de Paul Henri-Spaak, na altura primeiro-ministro da Bélgica, que continha o esboço de um plano para a criação da Co-munidade Europeia de Energia Atómica (EURATOM) e da Comunidade Económica Europeia (CEE) – instituídas em 1957 pelo Tratado de Roma.A ênfase, desta vez, era somente na integração económica, objetivo con-sagrado no preâmbulo do Tratado constitutivo da CEE. Os seus objetivos passavam pela criação de um mercado e impostos alfandegários exter-nos comuns, uma política conjunta para a agricultura, políticas comuns para o movimento de mão de obra e para os transportes, e fundava ins-tituições comuns para o desenvolvimento económico. O Tratado de Bru-xelas, em 1965, viria a fundir as três Comunidades Europeias, criando um Conselho e uma Comissão únicas.

“A Europa não se fará de um golpe, nem numa construção de conjunto: far-se-á por meio de realizações concretas que criem em primeiro lugar uma solidariedade de fac-to”. – Declaração de Robert Schuman, a 9 de maio de 1950, na apresentação pública da proposta que deu origem à criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço.

©Eu

rope

an U

nion

Page 13: Pela Nossa Terra - 2013

13

Alcide De Gasperi:um mediador inspirado

Na qualidade de Primeiro-Ministro e de Ministro dos Negócios Estrangei-ros da Itália entre 1945 e 1953, Alcide De Gasperi traçou o destino do seu país nos anos do pós-guerra. Nas-ceu na região de Trentino-Alto Adige (Tirol do Sul), que até 1918 fez parte da Áustria. Esteve preso entre 1927 e 1929, antes de obter asilo no Vatica-no. O fascismo e a guerra levaram-no a concluir que só a união da Europa poderia evitar a repetição dos mes-mos erros. Promoveu repetidas ini-ciativas para a unificação da Europa Ocidental, colaborando na realização do Plano Marshall e criando estreitos laços económicos com outros países europeus, em especial com a Fran-ça. Apoiou o Plano Schuman para a fundação da CECA e contribuiu para desenvolver a ideia de uma política europeia comum de defesa.

Joseph Bech:a influência de um pequeno país

Joseph Bech liderou o Luxemburgo num contributo determinante para a criação da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço. As duas guer-

A relutância inglesaApesar da concentração na integração económica, durante os anos 60, vá-rias vozes se levantaram no sentido de uma maior cooperação política. Mas o novo avanço no sentido da integração só se verificou em 1973, com o pri-meiro alargamento. Nos anos 50, o Reino Unido tinha escolhido manter-se à margem da CEE e criou, em vez disso, a Associação Europeia de Livre Comércio (AELC), com outros seis Estados: a Noruega, a Suécia, a Áustria, a Suíça, a Dinamarca e Portugal. Em 1961, depois de uma mudança política interna, o Reino Unido enviou a sua candidatura de adesão à CEE. De Gaulle vetou a candidatura por con-ceber o Reino Unido mais como parte da Commonwealth do que como par-te do projeto de integração europeia continental. Voltou a fazê-lo em 1967, quando o Reino Unido apresentou nova candidatura de adesão. Só após a demissão de De Gaulle é que a candidatura britânica foi, finalmente, aceite, juntamente com as candidaturas da Irlanda e da Dinamarca, em 1973.

O grande impulsoOutro grande impulso à integração deu-se em 1985, com o Livro Branco do comissário britânico Lord Cockfield, onde se lançaram as traves-mestras para a conclusão do mercado interno, através do Ato Único Europeu.Ao ser assinado, em 1986, o Ato Único Europeu – já com a Grécia, Espanha e Portugal na comunidade europeia – marca a mais importante revisão dos Tratados desde o início do projeto europeu. Atribui, pela primeira vez, uma base jurídica à política de cooperação europeia e reconhece, formalmente, o Conselho Europeu. É criado um tribunal de primeira instância, o Tribunal Europeu de Justiça, e introduzido um novo procedimento de cooperação, em várias áreas, no Tratado da CEE, com um papel consultivo para o Parlamento Europeu. Ao Parlamento, é, também, atribuído um direito de veto em relação à adesão de novos Estados-Membros e em relação ao estabelecimento de acordos com estados terceiros.O Ato Único Europeu abriu caminho a uma nova vaga de integração que cul-minou com a adoção do Tratado da União Europeia (Tratado de Maastricht).

“A democracia nas-ceu no dia em que o homem foi cha-mado a realizar, na sua vida temporal, a dignidade da pes-soa humana, na li-berdade individual, no respeito pelos direitos de cada um e com a prática do amor fraterno para com todos. Jamais, antes de Cristo, ti-nham sido formu-ladas tais ideias.” – Robert Schuman

©Eu

rope

an U

nion

©Eu

rope

an U

nion

©European Union

Page 14: Pela Nossa Terra - 2013

14

A CONSTRUÇÃO EUROPEIA

ras mundiais comprovaram a situa-ção delicada de um pequeno Estado entre vizinhos poderosos. Face ao reconhecimento da importância de uma abordagem internacional e da cooperação entre os Estados para garantir a estabilidade e a prosperi-dade da Europa, Bech começou por ajudar à união do Benelux (Bélgica, Países Baixos e Luxemburgo), que se revelou muito útil no desenvol-vimento das instituições europeias. Foi um memorando conjunto dos países do Benelux que levou à con-vocação da Conferência de Messi-na em junho de 1955, preparando o caminho para a Comunidade Eco-nómica Europeia.

Johan Willem Beyen:pelo mercado comum

Banqueiro, empresário e estadista internacional, Johan Willem Beyen foi um político holandês que, com o seu «Plano Beyen», deu um novo impulso ao processo de integração europeia, em meados da década de cinquenta. Enquanto ministro dos Negócios Estrangeiros dos Países Baixos, Beyen impulsionou o pro-cesso de unificação europeia e con-venceu forças relutantes, tanto no seu país como no resto da Europa. O «Plano Beyen» consistia numa proposta de criação de uma união aduaneira e estabelecimento de uma ampla cooperação económica, no âmbito de um mercado comum europeu. Os elementos fundamen-tais do plano foram, assim, efetiva-mente consagrados nos Tratados de Roma, em 1957, constituindo, desde então, um aspeto fulcral da União Europeia.

A 1 de maio de 2004 assistiu-se ao maior alargamento da UE, com a adesão de 10 novos países – Chipre, Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia e República Checa.Dois anos e oito meses depois, a 1 de janeiro de 2007, verificou-se a adesão da Bulgária e da Roménia, chegando a UE aos 27 Estados-Membros. Em julho de 2013, a Croácia será o 28º Estado-Membro.

O Tratado de Maastricht deu origem ao livre movimento de pessoas, bens, serviços e capital, pilares essenciais da União Europeia tal como a conhecemos hoje. Foi também o Tratado da União Europeia que permitiu a adoção do euro como moeda única, que passou a ser a moeda nacional em doze Estados--Membros, em 2002. A 1 de janeiro de 2011, a Estónia tornou-se já o décimo sétimo Estado da União Europeia a aderir ao euro.

O Tratado de LisboaA 1 de dezembro de 2009, entrou em vigor o Tratado de Lisboa, as-sinado em 2007, instituindo a nova ordem de relacionamento e dos processos de decisão entre as instituições da União Europeia. O belga Herman Van Rompuy torna-se o primeiro presidente do Conselho Eu-ropeu e a britânica Catherine Ashton é nomeada Alta-Representante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança. O Parlamento adquiriu mais poderes legislativos e maior controlo orça-mental. O processo de codecisão tornou-se o procedimento legisla-tivo ordinário para a adoção de leis europeias e foi alargado a quase todas as áreas de competência.

©Eu

rope

an U

nion

Page 15: Pela Nossa Terra - 2013

15

Winston Churchill:guerreiro da união

Winston Churchill, antigo oficial do exército, repórter de guerra e Primeiro-Ministro britânico (1940-1945 e 1951-1955), foi um dos primeiros a preconizar a criação dos “Estados Unidos da Europa”. Depois da Segunda Guerra Mun-dial, acreditava que só uma Europa unida poderia assegurar a paz. O seu objetivo era eliminar definiti-vamente as ‘doenças’ europeias do nacionalismo e do belicismo. O impulsionador da coligação contra Hitler tornou-se um militante ati-vo da causa europeia, apesar de o Reino Unido ter sido depois um dos países mais relutantes à entrada na comunidade fundadora da União Europeia, optando por outros mo-delos de cooperação económica que acabaram por cair.

Paul-Henri Spaak:um visionário persuasivo

A longa carreira política do belga Paul-Henri Spaak faz inteiramente jus ao título de ‘estadista europeu’. Foi presidente da primeira Assem-bleia Plenária das Nações Unidas, em 1946, e Secretário-Geral da NATO, entre 1957 e 1961. Foi decisi-

Desde janeiro de 2011, a Zona Euro,

ou o Euro-Grupo, é constituída pelos seus atuais 17

Estados-Membros: Bélgica, Luxemburgo, Holanda,

Alemanha, França, Itália, Irlanda, Espanha,

Portugal, Grécia, Áustria, Finlândia (desde

2002), Eslovénia (2007), Chipre e Malta (2008),

Eslováquia (2009) e Estónia (2011).

Em construçãoApesar dos encontrões e das hesitações entre um projeto Europeu mais federalista ou mais intergovernamental, um longo caminho foi percor-rido, desde a conceção de uma comunidade monetária até se alcançar uma União Europeia ativa nas políticas sociais e de coesão em todo o seu extenso território.Mas a lealdade que pressupõe a integração não se impõe, constrói-se. Não se pode obrigar os cidadãos a sentirem-se Europeus. A Europa tem de estar presente de uma forma natural para que todos possam compreender o valor acrescentado que a União Europeia repre-senta. Por isso, defendo um projeto Europeu sempre em construção no sentido de mais paz e solidariedade, onde os cidadãos Europeus se reve-jam, se envolvam e em cuja construção possam participar.

©European Union

©Eu

rope

an U

nion

©Eu

rope

an U

nion

Page 16: Pela Nossa Terra - 2013

16

A CONSTRUÇÃO EUROPEIA

vo na redação do Tratado de Roma. Durante a ‘Conferência de Messi-na’, em 1955, os seis governos par-ticipantes nomearam-no presiden-te do grupo de trabalho responsável pela elaboração do Tratado.Mentindo sobre a sua idade, con-seguiu ser recrutado pelo exército belga durante a I Guerra Mundial, tendo passado dois anos como pri-sioneiro de guerra na Alemanha. Durante a II Guerra Mundial, como ministro dos Negócios Estrangeiros, tentou, em vão, manter a neutralida-de belga. Partiu depois para o exílio juntamente com o Governo, primei-ro para Paris e, mais tarde, para Lon-dres. Após a libertação da Bélgica, Spaak desempenhou as funções de ministro dos Negócios Estrangeiros e de primeiro-ministro. Já durante a II Guerra Mundial, tinha formulado planos para uma união dos países do Benelux e, imediatamente a seguir à guerra, fez campanha pela unifi-cação da Europa, tendo apoiado a criação da CECA e a Comunidade Europeia de Defesa. Para Spaak, unir países através de tratados vinculati-vos constituía o meio mais eficaz de garantir a paz e a estabilidade.

Altiero Spinelli:um federalista inabalável

O político italiano Altiero Spinelli foi um dos fundadores da União Europeia e o principal promotor do chamado ‘Plano Spinelli’, uma proposta do Par-lamento Europeu relativa a um Tratado para uma União Europeia federal. Esta proposta foi aprovada pelo Parlamento em 1984, por uma esmagadora maio-ria, e constituiu uma importante fonte de inspiração para a consolidação dos Tratados da UE ao longo das décadas

Uma verdadeira mais-valia

O Projeto Europeu tem tido sucesso. São mais de 50 anos de Paz e de crescimento económico. O balanço da nossa integração é positivo. A Europa tem proporcionado uma verdadeira mais-valia aos cerca de 500 milhões de cidadãos.Só venceremos os desafios políticos que enfrentamos com mais Euro-pa, mais coordenação e integração. Só coletivamente podemos relançar a economia, recuperar a competitividade, estimular a produtividade e colocar a UE numa trajetória ascendente de prosperidade. Subscrevo a estratégia Europa 2020 que preconiza que as políticas na União Europeia devem ter como prioridade um crescimento inteligente, sustentável e in-clusivo, que permita atingir níveis elevados de emprego, de produtivida-de e de coesão social.Para tal, é necessário o vínculo da UE, mas, em simultâneo, e sobretudo, a adesão e o compromisso dos Estados-Membros. Todos somos convo-cados para este objetivo, pois os resultados só serão alcançados se as tarefas, os recursos e as responsabilidades forem coordenados e concer-tados a nível europeu, nacional, regional e local da governação.Precisamos de ter consciência que o orçamento da UE, com um valor de cerca de 1% do PIB de toda a União Europeia, corresponde apenas a 2% da totalidade da despesa pública europeia. Mas estes 2% têm um enor-me efeito de mobilização e alavanca e têm sido muito importantes para países como Portugal. É possível e desejável uma melhor partilha, mais sinergias nas políticas e despesas europeias e nacionais, sendo possível fazer mais e melhor com menos recursos.

Os custos da ‘não-Europa’

A ‘não-Europa’ teria custos enormes, colocando mesmo

a PAZ, que damos como adquirida, em risco. Mas as

perdas seriam também económicas: num estudo recente,

chega-se à conclusão de que o mercado interno alargado

(incluindo a liberalização das indústrias de rede) é uma

importante fonte de crescimento e emprego. A estimativa

das “conquistas” do mercado interno, em 2006,

ascendiam a 2,2% do PIB da UE (ou seja, 223 mil milhões

de euros) e 1,4% do emprego total (ou seja, 2,75 milhões

de postos de trabalho).

Um outro estudo, encomendado pelo Parlamento

Europeu, prova os efeitos económicos da Política de

Coesão, tanto nos países beneficiários líquidos como nos

países doadores líquidos.

©Eu

rope

an U

nion

Page 17: Pela Nossa Terra - 2013

17

de oitenta e noventa.Altiero Spinelli aderiu ao Partido Co-munista aos 17 anos, facto pelo qual esteve preso, por decisão do regime fascista italiano, entre 1927 e 1943. No fim da II Guerra Mundial, fundou o movimento federalista em Itália. Altie-ro Spinelli contribuiu para a unificação europeia na qualidade de conselhei-ro de personalidades como Alcide De Gasperi, Paul-Henri Spaak e Jean Monnet. Além disso, promoveu a cau-sa europeia no meio académico, tendo fundado o Instituto para os Assuntos Internacionais em Roma. Na qualidade de Membro da Comissão Europeia, foi responsável pelos assuntos internos entre 1970 e 1976. Foi deputado pelo Partido Comunista no Parlamento ita-liano durante três anos, antes de ser eleito deputado ao Parlamento Euro-peu em 1979.

Walter Hallstein:uma força diplomática

O alemão Walter Hallstein foi o primeiro presidente da Comissão Europeia, de 1958 a 1967. Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros da Alemanha na década de cinquen-ta, é o pai da ‘doutrina Hallstein’, que influenciou a política externa alemã durante longos anos e que tinha como ideia central a integração da jovem democracia na Europa Oci-dental. Europeísta convicto e um de-fensor decisivo da integração euro-peia, empenhou-se na criação rápida do mercado comum. O seu entusias-mo, a sua energia e o seu poder de persuasão contribuíram para a causa da integração, mesmo passado o pe-ríodo da sua presidência. Durante o seu mandato, o processo de integra-ção avançou significativamente.

Portugal: realismo com esperança ajuda

E Portugal, como é que tem interagido com o proces-so de construção europeia? Soubemos, nós, aprovei-tar todas as vantagens da integração, nomeadamen-te o acesso aos fundos comunitários?

Temos a obrigação de deixar um país melhor do que aquele que encon-trámos, pois, como diz um provérbio, “nós não somos donos deste Mun-do, tomámo-lo de herança aos nossos netos!”Para tal, é necessário retomar a trajetória de convergência. De 1986 a 2000, convergimos; e o país, nestes anos, aumentou o seu PIB per capita em 15 pontos face à média da UE.Incompreensivelmente, depois de 2000, não só divergimos, como recu-ámos 5 pontos em relação à média da UE. Esta divergência é grave, preocupante, porque foi em 2004, com dez pa-íses, e em 2007 com mais 2, que se concretizou o alargamento a Leste, que fez com que a média comunitária do PIB per capita baixasse.Nestes últimos anos, apesar de dispormos de grandes recursos financei-ros (de 2007 a 2013, em média, são-nos oferecidos, por dia, mais de 10,1 milhões de euros vindos da UE!) temos andado para trás!É importante que Portugal faça o seu trabalho de casa. Temos de melhorar, urgentemente, as taxas de execução dos fundos co-munitários.Apesar do esforço desenvolvido nos últimos anos pela Comissão de Co-ordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, no âmbito da melhoria dos níveis de execução do Programa Operacional do Norte (o ON2), as taxas de execução dos fundos comunitários mantiveram-se extrema-mente baixas durante grande parte do período de vigência do atual qua-dro financeiro 2007-2013, deixando-se para este ano final quase 50% dos fundos por executar.Temos um território com capacidades, uma história e um património va-lioso de que nos devemos orgulhar. Excelentes instituições. Somos um Povo trabalhador e solidário.Não podemos ter medo! É aqui, no Minho, onde está concentrada a maior diversidade de Portugal. Raízes bem fortes, excelentes empresas e magníficas Universidades.Na União Europeia, o momento é de muitas dificuldades e de grandes desafios. Mas não nos podemos deixar amedrontar. O otimismo e o pessimismo não resolvem nada. Pelo contrário, até po-dem prejudicar. Mas um realismo com esperança ajuda.A solução é: Mais Europa, mais integração!Apesar de todas as dificuldades e com muitas crises, a Europa tem pro-gredido.Esperamos lideranças nacionais fortes, que não governem em função da sondagem e do interesse próprio. Exige-se capacidade de antecipação, que se atue de forma pró-ativa e não reativa, como, infelizmente, tem acontecido.

Estamos certos que, assim, cumpriremos a obrigação de deixar, aos nossos filhos, um Planeta e um País melhores do que aqueles que encontrámos.

©Eu

rope

an U

nion

Page 18: Pela Nossa Terra - 2013

18

INSTITUIÇÕES EUROPEIAS

Parlamento Europeu - Estrasburgo

Parlamento Europeu - Bruxelas

Conselho Europeu - Edifício Justus Lipsius (Bruxelas)

©European Union

Page 19: Pela Nossa Terra - 2013

19

O Parlamento Europeu (PE) é a instituição eleita diretamente pelos cidadãos dos 27 Estados-Membros, reforçando a legitimi-dade democrática da intervenção da União Europeia. Também por força disso, tem vindo a ganhar poder com os novos Trata-dos, ao longo das últimas décadas, assu-mindo um papel decisivo na elaboração da legislação europeia e no controlo das insti-tuições europeias e dos seus orçamentos.

Num processo de codecisão com o Conselho, o Parla-mento aprova, altera ou rejeita propostas da Comissão, assim como o Orçamento da União Europeia. Em rela-ção à Comissão, compete ao PE fiscalizar o seu traba-lho, assim como aprovar ou rejeitar as nomeações dos seus membros, tendo ainda o direito de adotar uma moção de censura a toda a Comissão.No processo legislativo, cabe à Comissão o poder de iniciativa, apresentando a proposta de texto legislati-vo, que é sujeito à apreciação das comissões do Par-lamento Europeu. Em cada comissão, os deputados são chamados a elaborar, eventualmente reformular e votar o respetivo relatório. Depois de aprovado em comissão, o relatório é sujeito à apreciação do plená-rio do Parlamento Europeu. O relatório final é depois sujeito à votação no Conselho da União Europeia: em caso de aprovação, completa-se o processo legislati-vo com a publicação normativa; em caso de rejeição, o processo é renovado.Em determinadas matérias, designadamente de fis-calidade, o PE tem apenas poder consultivo, ou seja, emite parecer. Em certos casos, o Tratado prevê que a consulta seja obrigatória.O Parlamento e os deputados possuem também um poder de iniciativa política, podendo solicitar à Co-missão que apresente determinadas propostas legis-lativas. Além de participarem e intervirem na elabora-ção de novos textos legislativos, apreciam o programa de trabalho anual da Comissão e definem que atos serão oportunos. Os deputados possuem ainda o di-reito de questionar a Comissão sobre as mais diversas matérias, tendo a resposta de ser fornecida mediante prazos consoante a prioridade da pergunta.

Mais legitimidade democrática

PARLAMENTO EUROPEU

As comissões parlamentaresPara preparar o trabalho do Parlamento Europeu em sessão plenária, os deputados distribuem-se em co-missões permanentes, cada uma delas especializada em domínios específicos. São compostas por 24 a 76 deputados e possuem um presidente, uma mesa e um secretariado. A sua composição política reflete a do plenário do PE.As comissões parlamentares reúnem-se regulamente em Bruxelas e os seus debates são públicos. Em co-missão parlamentar, os deputados elaboram, alteram e votam propostas legislativas e relatórios de iniciati-va. Apreciam as propostas da Comissão e do Conse-lho e, sempre que necessário, redigem relatórios que serão apresentados em sessão plenária.

Existem 20 comissões parlamentares permanentes:- AFET - Assuntos Externos (Integra duas subcomissões:

DROI - Direitos do Homem; SEDE - Segurança e Defesa)DEVE - DesenvolvimentoINTA - Comércio InternacionalBUDG - OrçamentosCONT - Controlo OrçamentalECON - Assuntos Económicos e MonetáriosEMPL - Emprego e Assuntos SociaisENVI - Ambiente, Saúde Pública e Segurança AlimentarITRE - Indústria, Investigação e EnergiaIMCO - Mercado Interno e Proteção dos ConsumidoresTRAN - Transportes e TurismoREGI - Desenvolvimento RegionalAGRI - Agricultura e Desenvolvimento RuralPECH – PescasCULT - Cultura e EducaçãoJURI - Assuntos JurídicosLIBE - Liberdades Cívicas, Justiça e Assuntos InternosAFCO - Assuntos ConstitucionaisFEMM - Direitos da Mulher e Igualdade dos GénerosPETI - Petições

Há ainda uma comissão especial:CRIM - A Criminalidade Organizada, a Corrupção e o Branqueamento de Capitais

(com mandato do PE até final de setembro de 2013. Tem por objetivo analisar e avaliar a extensão da criminalidade organizada, da corrupção e do bran-queamento de capitais, assim como o seu impacto sobre a União e os respetivos Estados-Membros, e propor medidas adequadas que permitam à União agir preventivamente e lutar contra estas ameaças, incluindo a nível internacional, europeu e nacional).

Page 20: Pela Nossa Terra - 2013

20

PARLAMENTO EUROPEU

O Parlamento Europeu conta com 754 deputados, representantes eleitos nos 27 Estados-Membros. Desde 1979, os de-putados ao Parlamento Europeu são eleitos por sufrágio universal direto, por um mandato de cinco anos. O número de eleitos de cada Estado-Membro tem em conta a respetiva população. A atual representação de cada Estado-Membro é determinada pelo Tratado de Lisboa, que entrou em vigor a 1 de dezembro de 2009. À luz do Tratado, a Alemanha perderá três deputados (passando de 99 para 96 representantes) a partir das eleições de 2014 para o PE. Atualmente, o PE conta também com 12 observadores representantes do parlamento nacional da Croácia, em funções até à entrada da Croácia como membro de pleno direito da UE, a 1 de julho de 2013. Os observadores participam nos trabalhos do Parlamento e têm o direito de se expressar nas comissões e nos grupos políticos, mas não podem votar ou apresentar--se como candidatos a eleições para funções no Parlamento. Com a adesão da Croácia (e porque o Tratado de Lisboa impõe como máximo 754 deputados), Portugal perderá, pelo menos, um dos seus atuais 22 deputados.

Grupos políticosNo plenário do Parlamento Europeu, os deputados agrupam-se em função das suas afinidades políticas e não por nacionalidade. Existem atualmente 7 grupos políticos no PE: Partido Popular Europeu (Democra-tas-Cristãos); Aliança Progressista dos Socialistas e Democratas no Parlamento Europeu; Aliança dos De-mocratas e Liberais pela Europa; Verdes/Aliança Li-vre Europeia; Conservadores e Reformistas Europeus; Grupo Confederal da Esquerda Unitária Europeia/Esquerda Nórdica Verde; Europa da Liberdade e da Democracia.Alguns deputados não pertencem a nenhum grupo político e, nesse caso, fazem parte dos Não-inscritos. Para constituir um grupo político, é necessário um nú-mero mínimo de 25 deputados e uma representação de, pelo menos, um quarto dos Estados-Membros. No plenário, os lugares atribuídos aos deputados são de-terminados em função da sua orientação política, da esquerda à direita, após acordo entre os presidentes de grupo.

Os grupos políticos asseguram a sua organização in-terna dotando-se de um presidente (ou de dois co-presidentes para certos grupos), de uma mesa e de um secretariado. Antes de cada votação em sessão plenária, os grupos políticos analisam os relatórios elaborados pelas comissões parlamentares e apre-sentam alterações. A posição tomada pelo grupo po-lítico é decidida por concertação no interior do grupo, e nenhum membro pode receber um mandato de voto obrigatório. Os deputados ao Parlamento Europeu exercem o seu mandato de forma independente.

Para além das reuniões das comissões parlamentares, dos grupos políticos e das sessões plenárias, os deputados do Parlamento Europeu têm ainda como território de trabalho a sua área de circunscrição, ou seja, o seu território eleitoral.

Page 21: Pela Nossa Terra - 2013

21

23 línguas oficiais

A União Europeia tem 23 línguas oficiais e de trabalho: alemão, búlgaro, checo, dinamar-quês, eslovaco, esloveno, espanhol, estónio, finlandês, francês, grego, húngaro, inglês, irlandês, italiano, letão, lituano, maltês, neer-landês, polaco, português, romeno e sueco. São as línguas de cada um dos Estados-Mem-bros (sendo que alguns usam a mesma).O facto de uma língua ter estatuto de “língua oficial e de trabalho” implica que: a correspon-dência com as instituições da UE pode pro-cessar-se em qualquer uma das línguas em causa; os regulamentos e outros documentos legislativos da UE são publicados, nomeada-mente no Jornal Oficial, nessas línguas. Devido a condicionalismos orçamentais e de tempo, relativamente poucos documentos são traduzidos para todas as línguas. Regra geral, a Comissão Europeia utiliza o inglês, o francês e o alemão como línguas processuais, enquanto as línguas das traduções que o Par-lamento Europeu fornece variam consoante as necessidades dos deputados.

Presidente do PEO Parlamento Europeu é presidido pelo alemão Mar-tin Schulz. Representa o Parlamento nos assuntos jurídicos e em todas as relações externas e assina, juntamente com o presidente do Conselho, todos os atos legislativos adotados pelo processo legislativo ordinário. É eleito por voto secreto dos membros do PE, com mandato de dois anos e meio.Na condução dos trabalhos do plenário, o presidente do PE é assistido por 14 vice-presidentes. Compete--lhe zelar pelo bom desenrolar dos debates e con-ceder a palavra aos deputados. Preside às votações, submete as alterações e as resoluções legislativas ao voto dos deputados e verifica as maiorias formadas na assembleia. A sua autoridade permite impor um ritmo às votações, por vezes longas e complexas.Nas sessões plenárias podem participar representan-tes da Comissão e do Conselho da União Europeia, a fim de facilitar a colaboração entre as instituições no processo de decisão e eventualmente são convidados a fazer declarações, prestar conta da sua atividade ou responder a perguntas dos deputados.Face ao elevado número de participantes, a sessão plenária é organizada antecipadamente e a ordem do dia é fixada com precisão pela Conferência dos presi-dentes dos grupos políticos.

Locais de trabalhoO Parlamento Europeu tem três locais distintos de trabalho:Bruxelas (Bélgica) – onde funcionam as comissões parlamentares, os grupos políticos, os deputados e gabinetes de trabalho, e também têm lugar mini sessões plenárias.Estrasburgo (França) – onde se reúne o plenário do Parlamento Europeu, em 12 sessões anuais (em geral, uma semana por mês).Luxemburgo – onde estão sedeados os serviços administrativos e o secretariado geral.

©European Union

Page 22: Pela Nossa Terra - 2013

22

JOSÉ MANUEL FERNANDES - ATIVIDADE NO PARLAMENTO EUROPEU

Intervenções / Declarações de Voto no PE: 385

Relatórios de Opinião / Parecer: 1PARECER da Comissão dos Orçamentos dirigido

à Comissão do Mercado Interno e da Proteção dos Consumidores sobre a proposta de Regu-lamento do Parlamento Europeu e do Conse-lho relativo ao Programa Consumidores 2014-2020. (4 de junho de 2012)

Interpelações à Comissão Europeia e Conselho: 4

- Venda de substâncias psicoativas: necessidade de melhorar a legislação e prevenir riscos para saúde pública.

- Incêndios no verão de 2012: uma oportunidade para a cooperação reforçada.

- Ações de manutenção e de desassoreamento de portos de modo a permitir a atividade piscató-ria.

- Seca no território português: necessidade de medidas preventivas e apoios compensatórios aos agricultores e criadores de animais.

Intervenções do Deputado José Manuel Fernandes no Parlamento Europeu - 2012

Relatórios: 3- RELATÓRIO sobre a proposta de decisão do Par-

lamento Europeu e do Conselho relativa à mobi-lização do Fundo de Solidariedade da União Euro-peia, para apoio à Itália na sequência da catástrofe causada por uma série de sismos ocorridos em maio de 2012 no norte do país. (16 de novembro de 2012)

RELATÓRIO sobre a proposta de decisão do Parla-mento Europeu e do Conselho relativa à mobiliza-ção do Fundo Europeu de Ajustamento à Globali-zação, no valor de 5,3 milhões de euros, para apoio a 2.284 trabalhadores despedidos de empresas ligadas à indústria de máquinas de impressão. (9 de outubro de 2012)

RELATÓRIO sobre a proposta de decisão do Parla-mento Europeu e do Conselho relativa à mobiliza-ção do Fundo de Solidariedade da União Europeia, para assistência a Itália na sequência das inunda-ções que atingiram as regiões de Ligúria e Toscânia. (5 de junho de 2012).

Page 23: Pela Nossa Terra - 2013

23

JOSÉ MANUEL FERNANDES - ATIVIDADE NO PARLAMENTO EUROPEU

Solidariedade em Moçambique e S. Tomé e Príncipe

Em defesa do programa Erasmus

No âmbito do processo relativo à necessidade de um orça-mento retificativo para suprir as despesas com o programa Erasmus, o eurodeputado José Manuel Fernandes interveio em plenário do Parlamento Europeu para defender a impor-tância do Erasmus e do seu financiamento, deixando críticas à postura do Conselho Euroeu.O Eurodeputado José Manuel Fernandes desafiou os Estados--Membros da União Europeia a assumirem os seus compro-missos e a assegurarem os pagamentos devidos. Lamentou a postura do Conselho na insistente opção de subfinanciamento do orçamento comunitário, que levou à situação de falta de re-cursos para cobrir despesas aprovadas e efetuadas.“Seria inadmissível que o Conselho adotasse como slogan o ‘Não pagamos’. O Conselho tem de pagar, e a tempo e horas, honrando os compromissos que assume. O Conselho tem de ser credível, de confiança e exemplar”, protestou José Ma-nuel Fernandes. Chamou ainda atenção para “o facto do de-semprego jovem ser o dobro do das outras gerações” e que “o programa Erasmus enriquece os estudantes no plano aca-démico, profissional e ao nível da aquisição de novas compe-tências, o que reforça as perspetivas de emprego”.O programa Erasmus permite aos estudantes do ensino su-perior permanecer entre 3 e 12 meses noutro país europeu, seja para estudar, para realizar um estágio numa empresa ou noutro tipo de organização. O programa Erasmus está integrado no Programa de Aprendizagem ao Longo da Vida (PALV) da UE e representa mais de 40% do seu orçamento. O PALV abrange igualmente o programa Leonardo da Vinci (ensino e formação profissionais, que absorve pelo menos 25% do orçamento), o programa Comenius (ensino básico e secundário, pelo menos 13% do orçamento) e o programa Grundtvig (educação de adultos, pelo menos 4% do orça-mento).

Mais verbas para PME e juventude com sobras das despesas administrativas

Eurodeputado José Manuel Fernandes lançou a sugestão, no plenário do Parlamento Euro-peu, durante o debate sobre as linhas gerais de orientação para o orçamento 2013 da UE: um reforço de investimento da União Europeia nas PME e na promoção do emprego jovem, através da utilização de verbas previstas em orçamento para despesas administrativas e que são exce-dentárias. O objetivo é apostar no crescimento económico, no emprego e na coesão.Membro efetivo da comissão dos orçamentos e relator dos orçamentos das instituições da UE para 2012, José Manuel Fernandes alertou que, no âmbito da definição do plano orçamental para o próximo ano, “seria inadmissível que os fundos da Política de Coesão não tivessem os montantes suficientes para os projetos dos res-petivos Estados-Membros”. Por isso, reclamou do Conselho e dos Estados-Membros mais re-alismo e cooperação positiva, a favor do cres-cimento económico, do emprego e da coesão.Segundo José Manuel Fernandes, “o orçamento da União Europeia tem um inegável valor acres-centado e, por isso mesmo, deveria ser reforça-do sobretudo em tempos de crise. Neste âm-bito, é crucial o apoio à execução de medidas específicas, um esforço orçamental redobrado para apoiar a competitividade, a inovação e as Pequenas e Médias Empresas já que é nelas que reside a maior parte do potencial económi-co da União Europeia”.

No âmbito de ações de solidariedade inter-nacional, o eurodeputado José Manuel Fer-nandes promoveu a entrega de doações de vestuário para pessoas carenciadas de Mo-çambique e de S. Tomé e Príncipe, contando com a colaboração da Cruz Vermelha Portu-guesa e empresas do Minho. As duas cam-panhas totalizaram mais de 50 mil peças variadas de roupa para diferentes idades – como camisolas, camisas, blusões e calças, para adultos e crianças –, com valor total de produção superior a 800 mil euros.

“Este é um gesto concreto de solidariedade entre dois povos, com o objetivo de ajudar no combate à pobreza. Temos que fazer tudo o que for possível por ações concretas de solidariedade, na defesa da dignidade humana e valorização do Homem” – José Manuel Fernandes, em Maputo, Moçambique.

Page 24: Pela Nossa Terra - 2013

24

JOSÉ MANUEL FERNANDES - ATIVIDADE NO PARLAMENTO EUROPEU

Guimarães – Cidade Europeia do Desporto 2013

Os efeitos da situação de seca extrema, que se verificaram em 2012 em Portugal, levaram o eu-rodeputado José Manuel Fernandes a interpelar a Comissão Europeia e a reclamar mecanismos de apoio e medidas de prevenção, destacando os prejuízos irreversíveis ao nível da agricultura.“Portugal enfrenta um período de grande exigên-cia e em que há áreas prioritárias e de impor-tância vital para a economia do país, como são a agricultura e o turismo, fortemente prejudicadas pela situação de seca e pelos incêndios. Exige--se, por isso, uma intervenção adequada e eficaz das instâncias europeias”, defendeu José Manuel Fernandes.Numa pergunta prioritária, pediu esclarecimen-

Ajuda de 670 milhões de euros para regiões afetadas por sismos em Itália

O Parlamento Europeu aprovou o relatório do eurodeputado José Manuel Fernandes que deu luz verde à atribuição de um apoio superior a 670 milhões de euros, ao abrigo do Fundo de Solidariedade Europeu, para as regiões de Itália afetadas por uma série de sismos ocorridos este ano. O documento obteve 672 votos a favor, 19 contra e 7 abstenções.

Seca acarreta prejuízos para agricultores

tos sobre quais os mecanismos e fundos euro-peus que a UE pode disponibilizar para fazer face aos prejuízos resultantes da seca extrema.Para além dos prejuízos patrimoniais decorren-tes dos incêndios, a falta de chuva coloca os agricultores portugueses numa situação precá-ria, nomeadamente pela falta de pastagens para alimentar o gado, com risco de perdas totais de plantações de cereais e, ainda, com a necessi-dade de despesas extras para regar culturas de regadio.Ressalta a necessidade de “medidas de caráter preventivo e respetivo apoio”, de forma a minimi-zar os prejuízos resultantes da seca, com efeitos visíveis nos sectores da agricultura e pecuária.

Guimarães foi escolhida para ser Cidade Europeia do Desporto du-rante o ano 2013, comprometendo--se à organização de um conjunto múltiplo de eventos e iniciativas em torno do desporto em Portugal e na Europa.

“Foi com particular interesse e cari-nho que acolhi o desafio para apoiar e associar-me à candidatura de Gui-marães a Cidade Europeia do Des-porto para o ano de 2013. Depois das Capitais Europeias da Cultura e da Juventude, a Cidade Europeia do Desporto vem, seguramente, refor-çar a imagem do Minho como região de grandes eventos e realizações. Mais uma vez, podemos demonstrar que a União Europeia é mais rica e forte graças às potencialidades e grande diversidade do Minho.” - José Manuel Fernandes.

Page 25: Pela Nossa Terra - 2013

25

JOSÉ MANUEL FERNANDES - ATIVIDADE NO PARLAMENTO EUROPEU

Portugal conquista Torneio Europeu de Futebol 2012 do PE

A problemática proliferação de substâncias psicoati-vas e a falta de controlo sobre riscos para a saúde pú-blica, no âmbito da venda das chamadas ‘drogas líci-tas’, levaram o eurodeputado José Manuel Fernandes a interpelar a Comissão Europeia quanto à necessida-de de medidas cautelares. Reconhecendo a dimensão do problema, a Comissão Europeia anunciou que vai avançar, em 2013, com novas propostas legislativas nesta matéria, manifestando a necessidade de tomar medidas reguladoras, face a ilícitos constatados na comercialização destes produtos."A rápida emergência de novas substâncias psicoa-tivas constitui um desafio cada vez mais sério para as autoridades de saúde pública dos Estados-Mem-bros", confirmou a comissária europeia da Justiça, Viviane Reding, indo de encontro ao alerta do euro-deputado José Manuel Fernandes relativamente à venda de "substâncias psicoativas, nas denominadas 'smartshops', sob a forma de pílulas, ervas, incensos, sais de banho e até fertilizantes". O consumo destas substâncias tem provocado “efeitos nefastos na saú-de e mesmo a morte de muitos cidadãos europeus".Na resposta, a comissária Viviane Reding denunciou

Melhorar legislação para venda de substâncias psicoativas

mesmo que "o nível de toxicidade e os riscos a longo prazo para saúde devido ao consumo dessas substân-cias são muitas vezes desconhecidos, sendo algumas delas propositadamente mal rotuladas de forma a contornar a legislação sobre produtos alimentares ou de controlo da droga".Com as novas propostas de regulação, a Comissão pretende assegurar "uma ação mais rápida e eficaz em matéria de novas substâncias psicoativas ao nível da UE". Um dos objetivos é "melhorar o intercâmbio de informações sobre as novas substâncias psico-ativas e a avaliação dos seus riscos, permitindo que aquelas que apresentam riscos para a saúde, riscos sociais e riscos de segurança possam ser rapidamen-te retiradas do mercado".Dados do relatório anual do Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência (OEDT) apontam como “imperioso manter sob permanente vigilância a forma como os problemas relacionados com as drogas já existentes evoluem, desenvolvendo simul-taneamente respostas para novas ameaças e novos desafios”, num “mercado de droga cada vez mais complexo e dinâmico”.

Uma equipa de eurodeputados e jogadores portugueses ven-ceu o Torneio Europeu de Futebol 2012 do Parlamento Eu-ropeu, em Bruxelas (Bélgica). O ex-jogador profissional de futebol e internacional português Pedro Mendes e o eurode-putado do PSD José Manuel Fernandes foram os melhores marcadores do torneio, que reuniu equipas de 15 países da União Europeia e duas seleções de jornalistas e funcionários do Parlamento Europeu.Na final, a equipa portuguesa – cuja baliza foi defendida por Neno, antigo guarda-redes do Benfica e da Seleção Nacional - venceu uma equipa do Reino Unido por 2-1. Antes, Portugal eliminou a Irlanda (6-5 após penaltis), a Alemanha (4-2) e a Croácia (4-0).A equipa nacional, promovida e capitaneada por José Manuel Fernandes, promoveu a iniciativa Guimarães – Cidade Euro-peia do Desporto 2013, conforme inscrição exibida nos equi-pamentos, numa iniciativa que contou com a colaboração da Lacatoni e do município vimaranense. No conjunto portu-guês, alinharam ainda os eurodeputados Nuno Melo e Diogo Feio, a par de assessores dos eurodeputados portugueses.O Torneio Europeu de Futebol 2012 do Parlamento Europeu teve como objetivo promover a política europeia de desporto que faz parte do Tratado de Lisboa e o ‘fair-play’, assim como o Euro 2012, que decorreu na Polónia e na Ucrânia.

“Este evento mostrou uma união à volta de Portugal, pois todos os grupos políticos es-tiveram presentes a puxar pela equipa Por-tuguesa. Para além disso, muitos emigrantes portugueses também apoiaram esta iniciati-va” - José Manuel Fernandes.

Page 26: Pela Nossa Terra - 2013

26

JOSÉ MANUEL FERNANDES - ATIVIDADE NO PARLAMENTO EUROPEU

"Sem Fronteiras" - Um manual de recursos disponíveis para a juventude

O livro ‘Sem

Fronteiras – Programas

disponíveis para

jovens’ foi apresentado

a 7 de dezembro, no

sobrelotado salão

nobre da Reitoria da

Universidade do Minho,

em Braga. Deputados,

autarcas, líderes

associativos, juvenis,

empresariais e sindicais

marcaram presença na

cerimónia presidida

pelo Secretário de

Estado do Desporto

e Juventude, Dr.

Alexandre Mestre. O

reitor da Universidade

do Minho, Dr. António

Cunha, apresentou a

obra.

A União Europeia vê a juventude como uma mais--valia, um precioso recurso. A única geração que está presente nos 5 objetivos da estratégia Europa 2020, que guiará os próximos fundos comunitários, é a ju-ventude. Pode-se afirmar que é a grande prioridade da UE e, por isso, não admira que as verbas que lhe são destinadas sejam aumentadas nos próximos fun-dos comunitários.Hoje, o grande problema da juventude é o desem-prego, cuja taxa é cerca do dobro da média geral. No entanto, dá-se o paradoxo de, simultaneamente, exis-tirem milhões de vagas de empregos por preencher na UE. Tal resulta num prejuízo para as economias europeias e para os potenciais beneficiários desse emprego. Por isso, a mobilidade é essencial. Mas cabe também aos jovens assumir um papel ativo para provocar medidas e ações políticas, nomeadamente ao nível da valorização da formação e da dinamização do mercado de trabalho. Através de um verdadeiro e reforçado “diálogo estruturado”, os jovens devem participar nas definições e no acompanhamento das políticas de juventude.Existem vários programas com o objetivo do reforço

da mobilidade. Recentemente, entrou em funciona-mento a ação preparatória ‘O teu primeiro emprego Eures’, que disponibiliza condições para os jovens po-derem ir à conquista de ofertas de emprego noutros Estados-Membros e, simultaneamente, incentivos às empresas para o recrutamento desses jovens.

AmbiçãoPortugal tem de ter a ambição de captar jovens de ou-tros Estados-Membros e de dar condições para que os jovens portugueses, que saiam, voltem de forma a tirarmos partido dos seus conhecimentos, novas prá-ticas e métodos.Os jovens sabem que têm de estar preparados de forma a estarem à altura dos novos desafios e do cada vez mais exigente e competitivo mercado de trabalho. Os programas da União Europeia são ferramentas im-portantes que devem ser utilizadas, neste espaço “Sem fronteiras” de 500 milhões de cidadãos europeus, para o reforço das competências da juventude. Nem sempre aproveitamos as oportunidades que temos, e muitas vezes porque a informação nem sempre é disponibili-

“Esta obra consegue dar a conhecer, incentivar a adesão e maximizar uma miría-de de ofertas e possibilidades para o engrandecimento pessoal e o enriquecimento profissional dos Jovens portugueses, num contexto moderno: o de uma Juventude Global”.

Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Alexandre Mestre

Page 27: Pela Nossa Terra - 2013

27

JOSÉ MANUEL FERNANDES - ATIVIDADE NO PARLAMENTO EUROPEU

"Sem Fronteiras" - Um manual de recursos disponíveis para a juventude

As políticas de juventude na União Europeia são recentes. O primeiro programa denominado “Ju-ventude para a Europa” surgiu em 1988, antes da introdução da “juventude” na ordem jurídica da UE, o que aconteceu a 1 de novembro de 1993, com a entrada em vigor do Tratado de Maastricht. Com o Tratado de Lisboa, surge uma nova competência na qual a juventude tem interesse: o Desporto.

zada de uma forma simples e amiga, apesar de viver-mos na “era da informação” e das “redes”.

Desemprego versus oportunidadesEste problema foi um dos motivos que me levou a escre-ver o livro “Sem Fronteiras - programas disponíveis para jovens”. Um dos objetivos é informar, descodificar, sim-plificar manuais de candidatura de centenas de páginas e dar a conhecer as oportunidades de financiamento. Neste livro, constam os principais programas disponíveis para a juventude, cujo valor, para o período 2007/2013, é da ordem dos 16 mil milhões de euros, na sua maioria geridos diretamente pela Comissão Europeia.Este livro é, sobretudo, um desafio para todos os po-tenciais promotores, como universidades, escolas, as-sociações, empresas e au-tarquias, que podem elabo-rar candidaturas de que os jovens beneficiem. É que os jovens, para poderem bene-ficiar dos programas, preci-sam que estes promotores a

eles se candidatem. Para tal, também os promotores precisam de ter a informação necessária. Muitas can-didaturas podem e devem ser feitas em parceria, em consórcio. Num momento em que há mais de 7,5 milhões de jovens europeus, entre os 15 e os 24 anos, que estão desem-pregados e não seguem nenhum programa de formação, nem estudam, todos os fundos e programas devem ser utilizados. A educação e a formação devem ser privile-giadas. A educação é, aliás, a área onde Portugal mais tem de investir ao longo dos próximos anos, de forma a poder cumprir os compromissos assumidos no âmbi-to da estratégia UE 2020, nomeadamente, pelo menos 40% dos jovens até aos 34 anos terem um diploma de

ensino superior, e o abando-no escolar ser reduzido para menos de 10%, em 2020. Uma sociedade com futuro estima e promove a par-ticipação empenhada da juventude. Ao escrever o “Sem Fronteiras”, procurei dar o meu contributo.

“Esta é uma iniciativa inédita e que fomen-ta a convicção de que a Europa tem uma política abrangente e coerente para a ju-ventude, em contraponto às hesitações que proliferam em relação ao percurso de cons-trução europeia”.

Reitor da Universidade do Minho,António Cunha

“Importa, cada qual no âmbito das respetivas atribuições e competências, propiciar aos jovens, de diferentes formas, as melhores condições possíveis para que possam corresponder às expectativas que neles depositamos”.

Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Alexandre Mestre

Page 28: Pela Nossa Terra - 2013

28

CONSELHO EUROPEU

Constituído pelos líderes do poder executivo de cada Estado-Membro (primeiros-ministros ou presiden-tes), o Conselho Europeu define as grandes priorida-des políticas e iniciativas da União Europeia. É tam-bém chamado a resolver determinadas questões que, pela sua complexidade ou sensibilidade, não podem ser resolvidas a um nível inferior da cooperação inter-governamental (ou seja, no Conselho). Embora funda-mental na definição da agenda política da UE, não tem quaisquer poderes legislativos.O Conselho Europeu teve início informalmente em 1974 enquanto espaço de debate para os di-

A ‘cabeça’ estratégica da UE

rigentes europeus. Tendo adquirido um estatuto formal em 1992, tornou-se uma das sete institui-ções oficiais da UE em 2009, com o Tratado de Lisboa.As cimeiras dos líderes europeus são atualmente pre-sididas por Herman Van Rompuy. Participam ainda o presidente da Comissão Europeia e a Alta-Represen-tante da UE para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança. Nenhum destes tem direito de voto no Conselho Europeu, que decide por unanimidade ou por maioria qualificada, em função das disposições do Tratado.

©European Union

©European Union

Page 29: Pela Nossa Terra - 2013

29

O Conselho da União Europeia – ou também designado, simplesmente, como Conselho – assume a representa-ção ministerial dos governos de cada Estado-Membro. Tem papel decisivo na coordenação das políticas na-cionais, nomeadamente em matéria económica, e desenvolve a política externa e de segurança comum, com base nas linhas estratégicas definidas pelo Con-selho Europeu. Tem poderes de codecisão no processo legislativo da UE, juntamente com o Parlamento, tal como acontece na aprovação do orçamento da União. A presidência do Conselho tem um papel determinante na condução dos trabalhos. É assumida rotativamente, por cada Estado-Membro, em períodos de seis meses.

ComposiçãoA sua composição não é estanque: nas suas reuniões participa um ministro de cada governo responsável pela área política ou setor de intervenção que esteja em causa: Assuntos Gerais; Negócios Estrangeiros; Assuntos Económicos e Financeiros (ECOFIN); Justi-ça e Assuntos Internos (JAI), Emprego, Política Social, Saúde e Consumidores; Competitividade (Mercado Interno, Indústria, Investigação e Espaço); Transpor-tes, Telecomunicações e Energia; Agricultura e Pescas; Ambiente; Educação, Juventude, Cultura e Desporto.

PresidênciaA presidência cabe ao ministro representante do país que ocupa a presidência do Conselho, exceto quando se trata dos Negócios Estrangeiros. Aí, a presidência é do Alto-Re-presentante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança da UE, cargo instituído pelo Tratado de Lisboa e atualmente ocupado pela britânica Catherine Ashton.

ComitésTodos os trabalhos do Conselho são preparados ou coordenados pelo Comité de Representantes Perma-nentes (COREPER), constituído pelos representantes permanentes dos Estados-Membros estabelecidos em Bruxelas e pelos respetivos adjuntos. Entre estes comi-tés e grupos, alguns desempenham um papel específico de coordenação e análise técnica em determinada ma-téria, como o Comité Económico e Financeiro, o Comité

A voz dos Estados-Membros

Político e de Segurança (incumbido de acompanhar a situação internacional nos domínios da política externa e de segurança comum e de assegurar, sob a responsa-bilidade do Conselho, o controlo político e a direção es-tratégica das operações de gestão de crises) e o Comité de Coordenação (encarregado de preparar os trabalhos no domínio da cooperação policial e judiciária).

VotaçãoNo Conselho, cada Estado-Membro tem direito a um determinado número de votos: Alemanha, França, Itá-lia e Reino Unido (29 votos cada), Espanha e Polónia (27 cada), Roménia (14), Países Baixos (13), Bélgica, Grécia, Hungria, Portugal, e República Checa (12 cada), Áustria, Bulgária e Suécia (10 cada), Dinamarca, Eslo-váquia, Finlândia, Irlanda e Lituânia (7 cada), Chipre, Eslovénia, Estónia, Letónia e Luxemburgo (4 cada) e Malta (3). No total temos 345 votos.

O processo de votação mais comum no Conselho é “por maioria qualificada”: pelo menos, 255 votos expressos; o voto favorável da maioria dos 27 países da UE. Um Esta-do-Membropode ainda exigir que se verifique se a maio-ria representa, pelo menos, 62% da população da UE. Se tal não acontecer, a proposta não pode ser adotada.Em domínios como a política externa, defesa, fiscalida-de, cooperação judiciária e policial, as decisões do Con-selho têm de ser tomadas por unanimidade, o que sig-nifica que a decisão pode ser vetada por um único país.

CONSELHO DA UE

Presidências do Conselho

Irlanda: 2013-janeiro a junho

Lituânia: 2013-julho a dezembro

Grécia: 2014-janeiro a junho

Itália: 2014-julho a dezembro

Letónia: 2014-janeiro a junho

Não confundir o Conselho da União Europeia com:

- o Conselho Europeu, outra instituição da UE (ver pág. 28), no âmbito da qual os chefes de Estado e de Gover-no dos países da UE se reúnem cerca de quatro vezes por ano para debater as prioridades políticas da UE.- o Conselho da Europa, que não é uma instituição da UE. Fundado em 5 de maio de 1949 e com sede em Estrasburgo (França), o Conselho da Europa abrange 47 países membros, procura promover princípios e valores da democracia e dos direitos humanos. É neste âmbito que funciona o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem.

©European Union

Page 30: Pela Nossa Terra - 2013

30

José Manuel Barroso (Portugal)Presidente

Catherine Ashton(Reino-Unido)Vice-PresidenteAlta-Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança

Viviane Reding(Luxemburgo)Vice-PresidenteJustiça, direitos funda-mentais e cidadania

Joaquín Almunia(Espanha)Vice-PresidenteConcorrência

Siim Kallas (Estónia)Vice-PresidenteTransportes

Neelie Kroes (Holanda)Vice-PresidenteAgenda digital

Antonio Tajani (Itália)Vice-PresidenteIndústria e empreende-dorismo

Maros Sefcovic (Eslováquia)Vice-PresidenteRelações interinstitucio-nais e administração

Olli Rehn (Finlândia)Vice-PresidenteAssuntos económicos e monetários, euro

Janez Potocnik (Eslovénia)Ambiente

Andris Piebalgs(Lituânia)Desenvolvimento

Michel Barnier (França)Mercado interno e ser-viços

COMISSÃO EUROPEIA

O poder executivo da UE

Os 27 comissários

©Eu

rope

an U

nion

Page 31: Pela Nossa Terra - 2013

31

COMISSÃO EUROPEIA

Androulla Vassiliou (Chipre)Educação, cultura, multi-linguismo e juventude

Algirdas Semeta(Lituânia)Fiscalidade e união adu-aneira, auditoria e luta contra a fraude

Karel De Gucht (Bélgica)Comércio

Máire Geoghegan-Quinn (Irlanda)Investigação, inovação e ciência

Janusz Lewandowski (Polónia)Programação financeira e orçamento

Maria Damanaki (Grécia)Mar e pescas

Kristalina Georgieva (Bulgária)Cooperação internacional e ajuda humanitária

Günther Oettinger(Alemanha)Energia

Johannes Hahn (Áustria)Política regional

Connie Hedegaard(Dinamarca)Clima

Stefan Füle (Rep. Checa)Alargamento e política de vizinhança

László Andor (Hungria)Emprego, assuntos so-ciais e inclusão

Cecilia Malmström (Suécia)Assuntos internos

Dacian Ciolos (Roménia)Agricultura e desenvolvi-mento rural

Tonio Borg (Malta)Saúde e defesa do con-sumidor

A Comissão Europeia é o órgão executivo da União Eu-

ropeia. Tem a responsabilidade de representar e pro-

mover o interesse comum de todos os Estados-Mem-

bros. Compete-lhe o direito de iniciativa do processo

legislativo europeu, apresentando propostas para a

concretização das políticas e dos objetivos gerais da

União Europeia. Tem também a missão de zelar pelo

cumprimento dos Tratados e assegur a correta aplica-

ção do direito europeu pelos países da UE.

A Comissão Europeia tem sede em Bruxelas, na Bélgi-

ca, e alguns serviços no Luxemburgo. O seu trabalho

é suportado por cerca de 40 direções-gerais (DG) e

serviços, que envolvem cerca de 23 mil funcionários.

Gere ainda algumas agências executivas da UE. Dis-

põe também de serviços em todos os Estados-Mem-

bros da UE, denominados ‘Representações’.

Com 27 membros – um por cada Estado-Membro –, a

Comissão é atualmente presidida pelo português José

Manuel Durão Barroso, que cumpre o seu segundo e

último mandato de cinco anos. Conforme estipulam

os Tratados, foi proposto pelo Conselho Europeu e

aprovado pela maioria do Parlamento Europeu.

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso, em di-álogo com o primeiro-ministro português, Passos Coelho

O presidente do Conselho, Herman Van Rompuy, e o presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso

©European Union

Page 32: Pela Nossa Terra - 2013

32

OUTRAS INSTITUIÇÕES DA UETribunal de Justiça da União EuropeiaTribunal de Contas EuropeuProvedor de Justiça EuropeuAutoridade Europeia para a Proteção de DadosServiço Europeu de Ação Externa

Órgãos financeiros:Banco Central Europeu (BCE)Banco Europeu de Investimento (BEI) - Fundo Europeu de Investimento

Funcionários

Os funcionários que trabalham nas instituições da UE provêm de todos os Estados-Membros. Abrangem um amplo leque de atividades e competências, podendo desempenhar funções que vão desde responsá-veis por decisões políticas e gestores, até economistas, juristas, linguistas, secretários e pessoal de assis-tência técnica. Devem ser capazes e ter vontade de trabalhar num contexto multicultural e multilingue. Para ser funcionário da UE, é necessário passar por concursos de seleção. As provas dos concursos são organizadas centralmente pelo Serviço Europeu de Seleção de Pessoal (EPSO). Mais informações podem ser obtidas em europa.eu/epso

Agências e órgãos de regulamentaçãoAgência Comunitária de Controlo das Pescas (CFCA)Agência de Cooperação dos Reguladores da Energia (em projeto)

(ACER)Agência Europeia da Segurança Aérea (EASA)Agência Europeia da Segurança Marítima (EMSA)Agência Europeia de Gestão da Cooperação Operacional nas

Fronteiras Externas (FRONTEX)Agência Europeia de Medicamentos (EMA)Agência Europeia do Ambiente (EEA)Agência Europeia dos Direitos Fundamentais (FRA)Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA)Agência Europeia para a Segurança das Redes e da Informação

(ENISA)Agência Europeia para a Segurança e a Saúde no Trabalho (EU-

-OSHA)Agência Ferroviária Europeia (ERA)Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA)Autoridade Europeia Supervisora do GNSS-Sistema Global de

Navegação por Satélite Europeu (GSA)Centro de Tradução dos Organismos da União Europeia (Cdt)Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC)Centro Europeu para o Desenvolvimento da Formação Profissio-

nal (Cedefop)Fundação Europeia para a Formação (ETF)Fundação Europeia para a Melhoria das Condições de Vida e de

Trabalho (EUROFOUND)Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo (em projeto)

(EASO)Instituto Comunitário das VariedadesVegetais (CPVO)Instituto de Harmonização do Mercado Interno (Marcas, Dese-

nhos e Modelos) (OHIM)Instituto Europeu para a Igualdade de Género (EIGE)Observatório Europeu da Droga e da Toxicodependência

(EMCDDA)

Agências e Organismos descentralizados da União Europeia

Órgãos consultivos:Comité Económico e Social EuropeuComité das Regiões

Órgãos interinstitucionais:Serviço das Publicações Oficiais da União EuropeiaServiço Europeu de Seleção do PessoalEscola Europeia de Administração

Agências de Política Externa e de Segurança ComumAgência Europeia de Defesa (EDA)Centro de Satélites da União Europeia (EUSC)Instituto de Estudos de Segurança da União Europeia (ISS)

Agências de Cooperação policial e judiciária em matéria penalAcademia Europeia de Polícia (CEPOL)Serviço Europeu de Polícia (Europol)Unidade Europeia de Cooperação Judiciária (Eurojust)

Agências executivasAgência de Execução da Rede Transeuropeia de Transportes

(TEN-T EA)Agência para a Competitividade e a Inovação (EACI)Agência de Execução para a Investigação (REA)Agência de Execução para a Saúde e os Consumidores (EAHC)Agência Executiva do Conselho Europeu de Investigação (CEI)Agência Executiva para a Educação, o Setor Audiovisual e a Cul-

tura (EACEA)

Agências e organismos da EURATOMAgência de Aprovisionamento da EURATOM (ESA)Empresa Comum Europeia para o ITER e o Desenvolvimento da

Energia de Fusão (Fusion for Energy)

Órgãos de supervisão do setor financeiroAutoridade Bancária Europeia (EBA)Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados

(ESMA)Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões de Reforma (EIOPA)Conselho Europeu do Risco Sistémico (CERS)

Page 33: Pela Nossa Terra - 2013

33

Pela reconciliação entre povos, pela democracia e pelos direitos humanos

A União Europeia foi distinguida com o Prémio No-bel da Paz 2012, “pela sua contribuição para a paz e reconciliação, democracia e direitos humanos na Europa” durante as seis décadas da sua existência.Uma distinção inteiramente justa, não só pelo mais de meio século de paz entre os povos de um conti-nente que ao longo de séculos se habituou a sucessi-vas guerras, mas também pelo papel e pela interven-ção da União Europeia enquanto promotora da paz, dos direitos humanos e do desenvolvimento em todo o mundo, com destaque para os países subdesenvol-vidos. A União Europeia é o maior contribuinte líqui-do do mundo nos apoios para os países subdesen-volvidos e considerados do Terceiro Mundo.Muito para além da luta contra guerras e conflitos, o prémio evidencia também o legado da UE no que toca ao desenvolvimento económico e qualidade de vida dos cidadãos, à defesa da liberdade, da demo-cracia e dos direitos humanos.Foi associado a esses valores que Durão Barroso sublinhou a importância da defesa do euro, enquanto fator de grande importân-cia para a unidade e coesão europeia, para o desen-volvimento económico e qualidade de vida dos ci-dadãos.Na cerimónia, ninguém (presidentes da Comissão, do Parlamento, do Con-selho e do Comité Nobel) fugiu ao problema da atual crise europeia. Esta crise financeira, económica e social, que põe também em

causa o euro e que está a despertar velhas animosi-dades entre os países do Norte e do Sul da Europa.Mas este prémio serve também como “um estímu-lo, um encorajamento e, com certeza, um aviso” – como referiu Durão Barroso. Nesse sentido, su-blinhou que as instituições da UE estão a trabalhar com os governos precisamente para procurar sair da atual situação de dificuldade. Apesar da excessi-va lentidão com que algumas decisões são tomadas e das ações teimosamente lançadas em reação e não de forma pró-ativa e por antecipação, têm sido dados passos positivos para superar as dificuldades provocadas pela crise financeira e pelo pessimismo dos mercados, como foi o caso do acordo para a supervisão bancária comum e também a decisão do Parlamento Europeu em viabilizar o mecanismo de cooperação reforçada com a participação de 11 Estados-Membros que permite adotar o polémico imposto comum sobre as transações financeiras (com o objetivo assegurar uma distribuição mais

justa dos custos ne-cessários para ultra-passar a crise).A verdade é que não podemos dar a paz como adquirida. O primeiro passo para o conflito é a divisão. E, como bem sublinhou o presidente do Comité Nobel, também a inte-gração europeia “não é um dado adquirido” e, por isso, “temos de lutar por ela todos os dias”.

Segundo o Comité Nobel norueguês, «o terrível sofrimento da Segunda Guerra Mundial demonstrou a necessidade de uma nova Europa. Durante 70 anos, Alemanha e França estiveram em guerra por três vezes. Hoje, uma guerra entre Alemanha e França é impensável. Isso mostra como, através de um esforço constante e da construção de uma confiança mútua, inimigos históricos podem tornar-se parceiros».

PRÉMIO NOBEL DA PAZ

Em nome de 500 milhões de europeus, os presiden-tes do Conselho Europeu, da Comissão e do Parla-mento Europeu recebe-ram em Oslo o Prémio Nobel da Paz atribuído em 2012 à União Euro-peia. O Prémio inclui um diploma, uma medalha de ouro e um cheque de 8 milhões de coroas (cerca de 927 mil euros). Esse dinheiro reverterá a favor das crianças vítimas de conflitos armados.©

Euro

pean

Uni

on

Page 34: Pela Nossa Terra - 2013

34

PRÉMIO NOBEL DA PAZ

Evidenciando bem a importância da atribuição do Nobel da Paz à União Europeia, cerca de 20 chefes de Estado ou de Governo dos 27 países da UE deslocaram-se expressamente a Oslo para assistir à cerimónia de entrega do prémio. Estiveram presentes a chanceler alemã Angela Merkel e o presidente francês François Hollande, bem como o primeiro-ministro português, Pedro Passos Coelho. A banda portuguesa ‘Oquestrada’ tocou na ce-rimónia de entrega do prémio, na Câmara Municipal de Oslo, frente a mais de 1000 convidados e na presença dos representantes da monarquia da Noruega.

Hoje, cometemos o erro de darmos a Paz como abso-lutamente adquirida. A este propósito, a UE é vítima do seu sucesso. Na verdade, o objetivo da paz foi de tal forma atingido, que 'quase' está esquecido. No en-tanto, face aos egoísmos nacionais crescentes, à crise que a UE vive com um crescimento nulo e dificuldades de competitividade, ou temos mais Europa, o que sig-nifica mais integração económica e política, ou tere-mos desintegração e novamente a guerra.Cito a sempre atual declaração Schuman de 1950: “A Europa não se fará de uma só vez, nem de acordo com um plano único. Far-se-á através de realizações con-cretas que criarão, antes de mais, uma solidariedade de facto.” É destas realizações concretas que criem uma solida-riedade de facto que precisamos.A UE tem sido construída mais com base no medo, do que numa convicta solidariedade de facto. No iní-cio, foi o medo de novas guerras. Recentemente, o re-forço da governação económica e a criação de vários mecanismos e fundos para proteção do euro (como o Fundo Europeu de Estabilização Financeira e o Me-canismo Europeu de Estabilização Financeira, que

deram lugar ao Mecanismo Europeu de Estabilidade) também surgiram com base no medo. Neste caso, o medo do contágio.Por isso, tudo surge tarde e é explicado pelos gover-nantes aos respetivos cidadãos mais ou menos desta forma: "Vamos ter de contribuir, terá de haver mais integração, porque senão será pior para nós..." Os chefes de Estado não têm ajudado e insistem em assumir discursos diferenciados, e até opostos, conso-ante a situação: têm um discurso quando estão com os seus pares na UE (sobretudo à porta fechada no Con-selho) e outro quando chegam às suas capitais.Não nos podemos admirar que a UE, que tem as cos-tas largas, leve com todas as responsabilidades, mes-mo as que são da exclusiva competência nacional.Assim, o cidadão da Alemanha acha que há anos que não é aumentado por culpa da UE, o cidadão Portu-guês e o cidadão Grego acham que pagam mais im-postos por culpa da UE. Se a ASAE é mais dura, é porque Bruxelas impõe. Mas, como costumo dizer várias vezes, se a ASAE fosse a Bruxelas, encerrava os restaurantes todos... Quando visitamos lares na Alemanha, chegamos à conclusão

Solidariedade de facto ou guerra

©European Union

Page 35: Pela Nossa Terra - 2013

35

Sobre a justiça da atribuição deste prémio à União Europeia, o presidente do Comité Nobel, Thorbjørn Jagland, foi claro: “O que este continente conseguiu é verdadei-ramente fantástico! De um continente de guerra, transformou-se num continente de paz. Neste processo, a UE teve um pa-pel absolutamente proeminente. A União Europeia ajudou a construir a fraternida-de entre as nações e a promoção da paz que Alfred Nobel deixou como legado. O Prémio Nobel da Paz é assim merecido e necessário”.E também deixou uma mensagem para o futuro: “a Europa precisa de avançar, salvaguardar o que foi conseguido, e me-lhorar o que foi criado, permitindo-nos ultrapassar os problemas que ameaçam a comunidade europeia. Esta é a única for-ma de resolver os problemas criados pela crise financeira, para benefício de todos”.

De forma a evidenciar a importância dos cidadãos nos objetivos da construção europeia, o Parlamento Europeu decidiu dedicar o Prémio Nobel da Paz preci-samente aos cidadãos europeus e, em sessão pública do plenário dos eurodeputados, procedeu à entrega simbólica do prémio a um grupo de 20 jovens euro-peus selecionados através de concurso.Para os líderes das instituições europeias - conforme sublinharam na cerimónia em Oslo -, o Prémio Nobel da Paz à UE “representa o mais significativo reconhe-cimento dos fundamentos políticos que sustentam a nossa União: o esforço singular dos Estados europeus em ultrapassar a guerra e as divisões e construir con-juntamente um continente de paz e prosperidade. É um prémio não apenas para o projeto e para as insti-tuições que exprimem o interesse comum, mas tam-bém para os 500 milhões de cidadãos que vivem na nossa União”.

que a nossa legislação não os aprovaria, ou porque os quartos são pequenos demais ou porque as portas têm de abrir para outro lado... Efetivamente, temos muita legislação, da nossa responsabilidade, que nos faz parecer um país riquíssimo. Umas vezes queixamo-nos de falta de soberania e ou-tras que a UE nos deixou decidir! Se usamos mal o di-nheiro dos fundos comunitários, é porque a UE deixou que assim fosse. Culpamos a UE porque nos deixou fazer autoestradas a mais e permitiu a construção de escolas por mais de 10 milhões de euros para as quais bastavam 5 milhões, não havendo agora dinheiro para pagar a fatura da eletricidade e, por isso, nem se pode ligar o ar condicionado...Mas, afinal, queremos ou não ter liberdade para deci-dir? É claro que a liberdade implica responsabilidade. Mas voltemos à solidariedade de facto.A atual crise económica, social e financeira, que teima em não nos largar, aumenta e adensa os egoísmos na-cionais e regionais. Na UE, temos de acabar com a distinção entre contri-buintes líquidos e recetores, Norte/Sul, os do centro e os periféricos. Entre virtuosos e pecadores.

Temos de ter uma Europa em que cada cidadão a sinta como sua.Mas a falta de solidariedade começa a manifestar-se dentro do próprio Estado. Note-se o que se passa nas autonomias da nossa vizinha Espanha. A Catalunha quer a independência tendo como um dos argumen-tos o facto de dar mais para o orçamento do que aqui-lo que recebe. Esta possível independência levará a problemas de desagregação que se poderão expandir para a Bélgica, Itália e Reino Unido.Em Portugal, não me canso de repetir que considero inadmissível o Norte ser a região mais pobre de Por-tugal e ter quase metade do PIB da Região de Lisboa! (O Norte tem 63,6% do PIB da UE e Lisboa 112,4% do PIB, sendo 100% a média do PIB da UE - conforme podemos verificar nas páginas 78 a 81).Para mim, a solidariedade de facto concretizar-se--á com o federalismo. Precisamos de um orçamento federal, harmonização fiscal, uma verdadeira união económica e uma maior legitimidade democrática dos decisores políticos na UE.Espero enganar-me, mas, se não tivermos esta solida-riedade de facto, voltaremos a ter guerra...

Page 36: Pela Nossa Terra - 2013

36

PRÉMIO SAKHAROV

Em defesa da liberdade de pensamento, da demo-cracia e dos direitos humanos, o Parlamento Euro-peu instituiu o Prémio Sakharov. A denominação do prémio invoca o cientista e dissidente político so-viético Andrei Sakharov. É atribuído todos os anos, desde 1988, a indivíduos ou organizações que se destacam pela sua ação no mundo a favor dos va-lores humanistas.Esta iniciativa do Parlamento Europeu evidencia o papel da UE como protagonista global na defesa da paz, da democracia e da liberdade no mundo. As vio-lações dos Direitos Humanos nos países terceiros e, em especial, os casos individuais estão na agenda dos debates mensais do PE sobre questões urgen-tes. As reações dos governos permitem concluir que estes não são insensíveis às críticas do PE. Nalguns casos, as resoluções têm efeitos imediatos, servindo frequentemente de base para as diligências do Con-selho de Ministros da União, da Comissão Europeia e do Serviço Europeu para a Ação ExternaAs competências legislativas do Parlamento permi-tem-lhe impedir a celebração de acordos importantes com países terceiros, em caso de violação grave dos Direitos Humanos e dos princípios democráticos. Nes-te sentido, o Parlamento exige o cumprimento rigoroso das cláusulas relativas aos Direitos Humanos que se

Em defesa da liberdade

encontram sistematicamente previstas nos referidos acordos. Em setembro de 2011, o Acordo de Associa-ção entre UE e Síria foi suspenso por motivos relacio-nados com a falta de respeito pelos Direitos Humanos.

CausasO Parlamento Europeu coopera decisivamente para que as questões relativas aos Direitos Humanos sejam incluídas na agenda europeia. Fá-lo adotando iniciati-vas específicas relativas, nomeadamente, à preven-ção da tortura, à proteção das minorias, à prevenção de conflitos, à promoção dos direitos das mulheres e das crianças, à proteção dos defensores dos Direitos Humanos e à salvaguarda dos direitos dos povos indí-genas e das pessoas com deficiência. Apoia também ativamente a campanha em prol de uma moratória das Nações Unidas sobre a aplicação da pena capital, a abolição universal da pena de morte e a criação de um Tribunal Penal Internacional no âmbito da sua luta contra os genocídios, os crimes de guerra e os crimes contra a Humanidade. Por outro lado, o Parlamento secundou a criação do Observatório Europeu contra o Racismo e a Xenofobia, substituído, em 1 de março de 2007, pela Agência dos Direitos Fundamentais da União Europeia, bem como a campanha da UE para o combate à violência exercida contra as mulheres.

©European Union

Page 37: Pela Nossa Terra - 2013

37

Laureados

1988 Nelson Rolihlahla Mandela e Anatoli Marchenko (a título póstumo)

1989 Alexander Dubcek1990 Aung San Suu Kyi1991 Adem Demaçi1992 Las Madres de la

Plaza de Mayo1993 Oslobodjenje1994 Taslima Nasreen1995 Leyla Zana1996 Wei Jingsheng1997 Salima Ghezali1998 Ibrahim Rugova1999 Xanana Gusmão2000 ¡Basta Ya!2001 Izzat Ghazzawi; Nu-

rit Peled-Elhanan e Dom Zacarias Ka-mwenho

2002 Oswaldo José Payá Sardiñas

2003 Kofi Annan e a ONU2004 Associação de Jor-

nalistas da Bielor-rússia

2005 Mulheres de Bran-co; Hauwa Ibrahim e Repórteres Sem Fronteiras

2006 Aliaksandr Milinke-vich

2007 Salih Mahmoud Mo-hamed Osman

2008 Hu Jia2009 Memorial (Oleg Or-

lov, Sergei Kovalev e Lyudmila Alexeyeva, em nome de Memo-rial e de todos os ou-tros defensores dos Direitos Humanos na Rússia)

2010 Guillermo Fariñas2011 Primavera Árabe

(Mohamed Bouazi-zi, Asmaa Mahfouz, Ahmed El Senussi, Razan Zaitouneh e Ali Ferzat)

2012 Nasrin Sotoudeh e Jafar Panahi

Ativistas iranianos laureadosDois ativistas iranianos dos direitos humanos, a advogada Nasrin So-toudeh e o realizador cinematorgáfico Jafar Panahi, foram laureados em 2012 com o Prémio Sakharov pelos seus esforços e empenho extraordi-nário na luta incessante pela dignidade humana, liberdades fundamen-tais e mudança política no Irão.Os laureados escolheram cinco representantes para receberem o pré-mio em seu nome, uma vez que estão impedidos de sair do Irão. Nasrin Sotoudeh, que nasceu em 1963, representou ativistas da oposição, jo-vens que enfrentam a pena de morte, mulheres e prisioneiros de consci-ência. Foi presa em setembro de 2010, acusada de divulgar propaganda e conspirar para prejudicar a segurança do Estado. Tem dois filhos.Os filmes do realizador iraniano Jafar Panahi, nascido em 1960, costu-mam centrar-se nas dificuldades das crianças, dos pobres e das mulhe-res no Irão. Panahi foi detido em março de 2010 e está proibido de reali-zar filmes e de sair do país durante 20 anos. O seu último filme, “This Is Not a Film” (Isto não é um filme), foi transportado clandestinamente do Irão para o Festival de Cannes de 2011 numa pen USB escondida dentro de um bolo.

Nos seus discursos na cerimónia de entrega do Prémio, lidos por Shi-rin Ebadi e Costa-Gavras, os laureados expressaram a sua gratidão pela atribuição do Prémio Sakharov, um símbolo que os encoraja a prosse-guir na luta pelos direitos humanos. “Tenho apenas um sonho: o de que seja feita justiça, e acredito que este sonho se vai tornar realidade no meu país através da independência do sistema judicial”, disse Nasrin Sotoudeh no discurso lido por Shirin Ebadi. “Os governos devem saber que, para se poderem manter no poder, não têm outra escolha a não ser respeitar os direitos de cada indivíduo”, acrescentou.“Porque é que os governos, omnipotentes e poderosos, estão cada vez mais intolerantes? A história é a narrativa de alguns que fazem a vida de muitos miserável, recorrendo às mais inaceitáveis justificações: dife-renças de sexo, língua, religião ou ideias políticas”, disse Jafar Panahi no discurso lido por Costa-Gavras.

©European Union

Page 38: Pela Nossa Terra - 2013

38

2013 - ANO EUROPEU DOS CIDADÃOS

Com convicção. Sem medo!

A União Europeia nasceu e cresceu com base no medo. Primeiro, nasceu devido ao medo de uma nova guerra. Já os recentes avanços resultaram, sobretudo, do medo do contágio da crise da dívida. Muito medo, pouca convicção.Mas o medo chegou aos cidadãos europeus e, de forma particular, aos Portugueses. Um medo que para-lisa.Temos de ser cautelosos, ter bom senso, mas não ter medo! Sobretudo, não ter medo de participar mais, para exigir mais e melhor de quem nos governa.Temos de exigir que se olhe para além do imediato, o que implica a sustentabilidade. A sustentabilidade é económica, social e ambiental. Tal leva-nos a perceber que temos de alterar o nosso modelo de crescimen-to, caso contrário, em 2050 (e falta pouco…), precisaríamos de dois planetas! A escassez de recursos, as alterações climáticas e o aumento da população mundial são desafios que temos de enfrentar. A bem ou a mal, teremos de mudar de modelo.Espero que as comemorações, em 2013, do Ano Europeu dos Cidadãos ajudem a iniciar uma nova e con-sequente participação dos Portugueses em todas as matérias que lhe dizem respeito. Com convicção. Sem medo!

©Eu

rope

an U

nion

Page 39: Pela Nossa Terra - 2013

39

A União Europeia instituiu 2013 como o ano Euro-peu dos Cidadãos. O objetivo é aumentar a cons-ciência em relação aos direitos relacionados com a cidadania na UE.Cada cidadão goza de um conjunto de direitos consagrados nos tratados da UE, incluindo o di-reito de livre circulação e residência noutro Es-tado-Membro, o direito de eleger e ser eleito nas eleições locais e europeias e o direito de petição ao Parlamento Europeu ou mesmo convidar a Co-missão a propor legislação (através da designada Iniciativa de Cidadania Europeia).Os cidadãos da UE não estão conscientes, muitas vezes, desses direitos e o Ano Europeu terá como objetivo educar o público em geral, e de forma particular os jovens, como podem benefi-ciar deles.Ao longo do ano 2013, está prevista a organi-zação de eventos para explicar os direitos dos cidadãos a circular e a permanecer livremente

no território de outro Estado-Membro, por exemplo, na qualidade de estudante, trabalhador ou empresá-rio, candidato a emprego ou interessado em montar um negócio, voluntário, consumidor, jovem ou refor-mado.As atividades vão focar-se nos direitos relaciona-dos com a circulação e residência noutros países da União Europeia, como o reconhecimento das quali-ficações académicas e profissionais, os direitos de quem viaja e dos consumidores, o acesso a cuidados de saúde transfronteiriços e segurança social e ain-da a programas como Erasmus, que permitem aos jovens estudar no estrangeiro.Os eventos a realizar incluem conferências e campa-nhas de educação e sensibilização. Vão também ser

criadas plataformas para que as autori-dades na UE - a nível nacional, regional e local - e outro públi-co e organizações de sociedade civil possam partilhar a sua experiência.

Para que os direitos possam ser convenientemente exercidos, é importante que os cidadãos europeus os conheçam.

A celebração do Ano Europeu do Cidadão é uma for-ma de celebrar o vigésimo aniversário da criação da cidadania da União Europeia, cujo conceito foi intro-duzido em 1993 pelo Tratado de Maastricht. Os direi-tos conexos com a cidadania da União foram reforça-dos pelo Tratado de Amesterdão, em 1999, e depois pelo Tratado de Lisboa, em 2009.

“É cidadão da União qualquer pessoa que te-nha a nacionalidade de um Estado-Membro. A cidadania da União é complementar da ci-dadania nacional e não a substitui.” - art. 17º do Tratado da Comunidade Europeia (TCE).

Cidadania ativa

O novo conceito de cidadania não procura apenas aumentar e melhorar a garantia de direitos económicos e sociais levando o cidadão a sentir-se parte do processo de construção europeia. Traduz-se numa possibilidade real de participação na vida política local e europeia, promovendo a cultura e a diversidade europeias no âmbito de um diálogo intercultural.O Tratado de Lisboa vem reforçar esta ideia, considerando que todos os cidadãos têm o direito de participar na vida democrática da União: dando aos cidadãos e às associações representativas a possibilidade de expressarem e partilharem publicamente os seus pontos de vista sobre todos os domínios de ação da União; e ainda, através da Iniciativa de Cidadania Europeia, a possibi-lidade de convidarem a Comissão a apresentar propostas sobre matérias que eles próprios, os cidadãos, considerem necessárias, bastando para isso que reúnam o apoio de 1 milhão de con-cidadãos da UE.

Segundo o Tratado de Lisboa, qualquer pessoa que te-nha a nacionalidade de um Estado-Membro é cidadão da UE. A cidadania da União acresce à cidadania na-cional de cada Estado-Membro, embora não a subs-titua. Os cidadãos da UE gozam dos direitos e estão sujeitos aos deveres previstos nos Tratados.Esta é uma garantia fundamental. É que a UE se funda nos valores indivisíveis e universais da dignidade hu-mana, da liberdade, da igualdade e da solidariedade, e assenta nos princípios da democracia e do Estado de Direito.

A importância dos cidadãos conhecerem os seus direitos

Page 40: Pela Nossa Terra - 2013

40

2013 - ANO EUROPEU DOS CIDADÃOS

Direitos dos cidadãos europeus

Os direitos dos cidadãos europeus encontram-se de-finidos nos Tratados, mas não se esgotam neles. Em complemento a estes direitos, existe uma série de direitos e obrigações provenientes das constituições nacionais de cada Estado-Membro e dos direitos fundamentais constantes da Convenção Europeia de Salvaguarda dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais (Conselho da Europa), assinada a 4 de novembro de 1950, em Roma.

Princípios nos TratadosOs princípios inscritos nos Tratados têm influência nos direitos e deveres do cidadão europeu, alguns são de aplicação direta:- é proibida toda e qualquer discriminação em razão da nacionalidade (art. 12º do TCE);- não discriminação em razão do sexo, da raça ou ori-gem étnica, da religião ou crença, de uma deficiência, da idade ou da orientação sexual (art. 13º TCE);- os Estados-Membros assegurarão a aplicação do princípio da igualdade de remuneração entre traba-lhadores masculinos e femininos, por trabalho igual ou de valor igual (art. 141º do TCE). Direitos inscritos nos TratadosOs direitos fundamentais, deveres e garantias consig-nados na Parte II do TCE são:-liberdade de circulação e direito de residência no ter-ritório dos Estados-Membros (art. 18º);-direito de eleger e de ser eleito nas eleições para o Parlamento Europeu e nas eleições municipais do Estado-Membro de residência (art. 19º);-direito à proteção diplomática e consular (art. 20º);-direito de petição ao Parlamento Europeu (art. 21º);-direito de recorrer ao Provedor de Justiça Europeu (art. 21º). O Tratado de Ames-terdão (1999), vem completar a lista dos direitos cívicos de que beneficiam os cida-dãos da União:-o direito de se dirigir às instituições euro-peias numa das lín-guas oficiais e obter uma resposta redigida na mesma língua(art. 21º do TCE);

-o direito de acesso aos documentos do Parlamento Europeu, do Conselho e da Comissão, sob reserva da fixação de certas condições (art. 255º do TCE).

O Tratado de Lisboa, em vigor desde 1 de dezembro de 2009, preserva e reconhece novos direitos e ainda mecanismos para que estes sejam respeitados.

Textos complementares

- Convenção Europeia de Salvaguarda dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais A Convenção Europeia de Salvaguarda dos Direitos do Homem e das Liberdades Fundamentais foi assinada a 4 de novembro de 1950, em Roma, e adotada pelos governos signatários membros do Conselho da Europa. A Convenção tem como objetivo assegurar o reconhecimento e a aplicação universais e efetivos dos direitos nela enunciados.

- Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia A Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, de dezembro de 2000 e proclamada, com as adaptações que lhe foram introduzidas, em 12 de dezembro de 2007, é um texto singular, que se pretende acessível, que junta os direitos pessoais, cívicos, políticos, económicos e sociais dos cidadãos.A Carta é reconhecida pelo Tratado de Lisboa que lhe confere o mesmo valor jurídico que os Tratados.

©Eu

rope

an U

nion

Page 41: Pela Nossa Terra - 2013

41

Exercício da cidadania da União

Para facilitar o exercício da cidadania europeia,

foram criados documentos idênticos para todos os

Estados-Membros no sentido de tornar imediata

a identificação visual (desenho comum), a

compreensão do conteúdo nos diversos campos

independentemente da língua (disposição

dos elementos) e conter todas as indicações

necessárias numa perspetiva abrangente e

comum.

São exemplos desta harmonização: o Europass -

Passe formação, a Carta de condução, o Cartão

Europeu de Seguro de Doença, o Formulário

Europeu de Reclamação do Consumidor.

Viver, Trabalhar e EstudarDiretamente relacionados com o direito fundamental - “liberdade de circulação e direito de residência no território dos Estados Membros”(art. 18º) - inscrito no Tratado, outros direitos assumem um lugar de des-taque.Os cidadãos da União Europeia podem: viver, traba-lhar, estudar e viajar em todo o espaço comunitário. Restrições a esta liberdade de circulação só podem existir por motivos de alteração da ordem pública, de segurança ou de saúde pública. Direitos dos consumidoresOutros direitos que se revelam de extrema importân-cia para a vida do dia a dia do cidadão são os direitos dos consumidores mencionados no art. 153º do TCE - Defesa dos Consumidores. O bem-estar dos resi-dentes na União é uma preocupação permanente das instituições da União Europeia.

Deveres dos cidadãos europeusNão obstante o enunciado do n.º 2 do art. 17º do TCE, a cidadania da União não comporta, até à data, quais-quer deveres para os cidadãos da União.No passado, os direitos opunham-se ao arbítrio mo-nárquico ou ditatorial que impunha as suas obriga-ções à obediência do povo. Hoje, e após um longo período de paz e de bem-estar, a grande maioria dos cidadãos habituou-se a exigir sempre mais direitos esquecendo-se, por vezes, dos seus deveres para com a coletividade.Regra geral, na lei, os direitos são mais acentuados do que os deveres. Estes implicam o desenvolvimento do sentido das responsa-bilidades em relação a si mesmo e aos outros, pressupondo um equilí-brio entre o individual e o coletivo e entre os di-reitos e os deveres.Os pressupostos de que “a obtenção e o exercício dos direitos só existem se os cidadãos cumpri-rem os seus deveres e de que a cada direito corresponde um dever” traduzem o equilíbrio necessário para garantir uma cidadania plena. Os deveres dos ci-dadãos consistem, no fundo, num conjunto de obrigações para com quem garante os seus

direitos e para com os outros cidadãos. Estas obriga-ções são, por exemplo:- o pagamento de impostos;- o uso de serviços públicos;- o pagamento da segurança social;- o cumprimento da Lei;- o respeito pela autoridade;- a preservação do meio ambiente;- o respeito pelas regras de tolerância e cortesia no relacionamento com outros cidadãos. No caso da cidadania europeia, apesar dos deveres não aparecerem explícitos nos Tratados, compreen-dem um conjunto de obrigações, isto é:- assumir a identidade europeia (dever de compreen-der a história, dever de identidade e o dever de defe-sa);- aplicar na prática os valores europeus (dever de par-tilhar, dever de trabalhar e o dever democrático);- reclamar o direito à justiça (dever de justiça e o de-ver de contribuir para construir uma ordem mundial mais justa).

Como fazer valer os seus direitosPara que os cidadãos tenham a possibilidade de exigir a reparação dos seus direitos, existem instâncias pró-prias aonde se podem dirigir.É necessário estar realmente informado sobre os seus direitos (A SUA EUROPA) e conhecer as normas co-munitárias específicas onde considera que os seus direitos se baseiam (EUR-LEX). São os seguintes os níveis de reparação:- reparação a nível nacional - procedimentos adminis-

trativos; procedimentos judiciais; ajuda judicial;- reparação ao nível comunitário - serviços de informação e orien-tação; apresentação de queixas (em geral ou como consumidor) à Comissão Europeia; apresentação de uma petição ao Parlamento Europeu; contactar o Provedor de Justiça Eu-ropeu; Tribunal de Justi-ça e Tribunal de Primeira Instância das Comuni-dades Europeias;- reparação a nível in-ternacional - Tribunal Europeu dos Direitos do Homem; Tribunal Inter-nacional de Justiça.

Page 42: Pela Nossa Terra - 2013

42

2013 - ANO EUROPEU DOS CIDADÃOS

Uma ideia para a ação Os cidadãos têm consciência de que os valores par-tilhados que cimentam as nossas sociedades, como a liberdade, a equidade, a tolerância, a solidariedade e a oportunidade de assumirem plenamente as suas responsabilidades de cidadãos europeus, respondem à necessidade de melhorar a sua participação na construção europeia. Devem, pois, agir em conjunto e desenvolver as suas próprias ideias num contexto europeu que transcenda uma perspetiva nacional e respeite a sua diversidade.Mas se a cidadania pressupõe fazer opções e tomar decisões conscientes, agir individualmente e tomar parte em processos coletivos, então, as pessoas têm de adquirir competências para essa participação. Competências que lhes permitam localizar, aceder, recuperar, avaliar, interpretar e agir com base na in-formação, tendo em vista identificar, controlar e ante-cipar problemas, bem como comunicar as necessida-des decorrentes desses mesmos problemas. Neste contexto, o desenvolvimento de competências de literacia em informação e de literacia digital é fun-damental para uma cidadania ativa e responsável. A atuação da União Europeia, no que diz respeito à sensibilização para uma cidadania europeia ativa, tem vindo a intensificar-se e a alargar o seu âmbito.

A Carta dos Direitos Fundamentais reconhece um conjunto de direitos pessoais, cívicos, políticos, económicos e so-ciais dos cidadãos e residentes na UE, incorporando-os no direito comunitário.

Em junho de 1999, o Conselho Europeu de Colónia conside-rou oportuno consagrar numa Carta os direitos fundamen-tais em vigor ao nível da União Europeia (UE), por forma a conferir-lhes uma maior visibilidade. Os Chefes de Estado ou de Governo pretendiam incluir na Carta os princípios gerais consagrados na Convenção Europeia dos Direitos Humanos de 1950 e os resultantes das tradições constitucionais co-muns dos países da UE. Para além disso, a Carta devia incluir os direitos fundamentais próprios dos cidadãos da UE, bem como os direitos económicos e sociais consagrados na Carta Social do Conselho da Europa e na Carta Comunitária dos Direitos Sociais Fundamentais dos Trabalhadores. Refletiria também os princípios decorrentes da jurisprudência do Tri-bunal de Justiça e do Tribunal Europeu dos Direitos do Ho-mem.

A Carta foi elaborada por uma convenção composta por um representante de cada país da UE e da Comissão Europeia, bem como por deputados do Parlamento Europeu e dos par-lamentos nacionais. Foi formalmente adotada em Nice, em dezembro de 2000, pelo Parlamento Europeu, pelo Conse-

lho Europeu e pela Comissão Europeia.

Em dezembro de 2009, com a entrada em vigor do Tratado de Lisboa, a Carta foi investida de efeito jurídico vinculativo, à semelhança dos Tratados. Para o efeito, a Carta foi alterada e proclamada pela segunda vez em dezembro de 2007.

Conteúdo

A Carta reúne, num único documento, os direitos que an-teriormente se encontravam dispersos por diversos ins-trumentos legislativos, como a legislação nacional e a da UE, bem como as convenções internacionais do Conselho da Europa, das Nações Unidas (ONU) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT). Conferindo visibilidade e clareza aos direitos fundamentais, a Carta cria segurança jurídica dentro da UE.

A Carta dos Direitos Fundamentais compreende um pre-âmbulo e 54 artigos repartidos em sete capítulos:

Capítulo I: dignidade (dignidade do ser humano, direito à vida, direito à integridade do ser humano, proibição da tortura e dos tratos ou penas desumanos ou degradantes, proibição da escravidão e do trabalho forçado);Capítulo II: liberdades (direito à liberdade e à segurança, respeito pela vida privada e familiar, proteção de dados pessoais, direito de contrair casamento e de constituir fa-

Carta dos Direitos Fundamentais

Jovens e a cidadania ativa

Junto dos jovens (Livro Branco “Um novo impulso à juventude europeia”), a UE tem como principais ob-jetivos:- dar aos cidadãos a oportunidade de interagir e parti-cipar na construção de uma Europa cada vez mais pró-xima, unida e enriquecida pela sua diversidade cultural;- criar uma identidade europeia, baseada em valores, na história e na cultura comuns reconhecidos;

Page 43: Pela Nossa Terra - 2013

43

mília, liberdade de pensamento, de consciência e de reli-gião, liberdade de expressão e de informação, liberdade de reunião e de associação, liberdade das artes e das ciências, direito à educação, liberdade profissional e direito de traba-lhar, liberdade de empresa, direito de propriedade, direito de asilo, proteção em caso de afastamento, expulsão ou extradição);Capítulo III: igualdade (igualdade perante a lei, não discrimi-nação, diversidade cultural, religiosa e linguística, igualdade entre homens e mulheres, direitos das crianças, direitos das pessoas idosas, integração das pessoas com deficiência);Capítulo IV: solidariedade (direito à informação e à consul-ta dos trabalhadores na empresa, direito de negociação e de ação coletiva, direito de acesso aos serviços de empre-go, proteção em caso de despedimento sem justa causa, condições de trabalho justas e equitativas, proibição do trabalho infantil e proteção dos jovens no trabalho, vida familiar e vida profissional, segurança social e assistência social, proteção da saúde, acesso a serviços de interesse económico geral, proteção do ambiente, defesa dos con-sumidores);Capítulo V: cidadania (direito de eleger e de ser eleito nas eleições para o Parlamento Europeu e nas eleições muni-cipais, direito a uma boa administração, direito de acesso aos documentos, Provedor de Justiça Europeu, direito de petição, liberdade de circulação e de permanência, prote-ção diplomática e consular);Capítulo VI: justiça (direito à ação e a um tribunal impar-

cial, presunção de inocência e direitos de defesa, princípios da legalidade e da proporcionalidade dos delitos e das pe-nas, direito a não ser julgado ou punido penalmente mais do que uma vez pelo mesmo delito);capítulo VII: disposições gerais.

Âmbito de aplicação

A Carta é aplicável às instituições europeias no respeito pelo princípio da subsidiariedade, não podendo de modo algum alargar as competências e as funções que lhes são conferidas pelos Tratados. A Carta é igualmente aplicável aos países da UE sempre que apliquem a legislação da UE.

Se algum dos direitos corresponder aos direitos garantidos pela Convenção Europeia dos Direitos Humanos, esses di-reitos deverão ter um sentido e âmbito de aplicação iguais aos determinados pela Convenção, embora a legislação da UE possa prever uma proteção mais abrangente. Quaisquer direitos resultantes das tradições constitucionais comuns dos países da UE devem ser interpretados de acordo com essas tradições.

O Protocolo n.º 30 aos Tratados, relativo à aplicação da Carta à Polónia e ao Reino Unido, restringe a interpretação da Carta pelo Tribunal de Justiça e pelos tribunais nacionais destes dois países, em especial no que diz respeito aos di-reitos relacionados com a solidariedade (capítulo IV).

Programa Europa para os cidadãos - 2007-2013

O programa “Europa para os cidadãos, 2007-2013” (Decisão nº 1904/2006/CE de 12 de dezembro de 2006) foi criado para que grupos de cidadãos, outras organizações da sociedade civil, grupos de reflexão e organizações e au-toridades locais possam promover a cidadania europeia ativa. As ações a realizar devem privi-legiar, entre outros, os seguintes temas:- tornar os cidadãos plenamente conscientes da sua cidadania europeia, dos seus benefícios, direitos e deveres, que devem ser promovidos tendo em consideração o princípio da subsidia-ridade e no interesse da coesão;- dar maior relevância aos valores da história e cultura comuns enquanto elementos fun-damentais da sua pertença a uma sociedade fundada nos princípios da liberdade, da demo-cracia, do respeito pelos direitos do Homem, da diversidade cultural, da tolerância e da solida-riedade;- reforçar a luta contra o racismo, a xenofobia e a intolerância, bem como a coesão e a consoli-dação da democracia.

- fomentar a compreensão mútua entre cidadãos eu-ropeus, respeitando e celebrando a diversidade cul-tural, contribuindo do mesmo modo para o diálogo intercultural;- fomentar ações, debates e reflexões relacionadas com a cidadania europeia através da cooperação en-tre organizações da sociedade civil a nível europeu;- envolver os cidadãos na construção do futuro da Eu-ropa, implicá-los em intercâmbios e ações de coope-ração transnacionais.

©European Union

Page 44: Pela Nossa Terra - 2013

44

2013 - ANO EUROPEU DOS CIDADÃOS

Iniciativa de Cidadania Europeia

Os cidadãos europeus têm, hoje, o direito de reque-rer legislação europeia em matéria que considerem importante ou do seu interesse. Graças à Iniciativa de Cidadania Europeia (ICE), os cidadãos podem despoletar um processo para levar à intervenção da Comissão. Para isso, terão de recolher um milhão de assinaturas, de pelo menos sete Estados-Membros.Introduzida pelo Tratado de Lisboa, a Iniciativa de Ci-dadania Europeia abre a possibilidade de apresentar uma petição por parte de qualquer cidadão ou resi-dente num Estado-Membro, qualquer elemento de uma associação, empresa, organização (pessoa sin-gular ou coletiva) com sede social num Estado-Mem-bro da União Europeia (Artigo 194º do Tratado CE).O registo da iniciativa é a primeira etapa essencial do processo, a ser efetuado no sítio web http://ec.europa.eu/citizens-initiative. Deverá ser suportado por um comité de cidadãos composto por, pelo menos, sete cidadãos que residam em, pelo menos, sete Estados--Membros diferentes.Uma vez registado, o comité tem 12 meses para re-colher as declarações de apoio necessárias. O limiar mínimo de cidadãos que importa reunir em cada Esta-do-Membro equivale ao número de deputados eleitos para o Parlamento Europeu por cada um dos países, multiplicado por 750. Qualquer pessoa em idade de votar para as eleições europeias (18 anos em todos os Estados-Membros, exceto na Áustria onde a idade é de 16 anos) pode apoiar uma iniciativa.O número de declarações de apoio tem de ser cer-tificado pelas autoridades competentes dos Estados--Membros. Posteriormente, a Comissão dispõe de três meses para analisar a iniciativa e decidir do se-

guimento a dar-lhe, estando previsto que a Comissão reúna com os organizadores para que estes possam explicar, mais detalhadamente, as razões da sua ini-ciativa. Os organizadores terão igualmente a oportu-nidade de apresentar a iniciativa numa audição públi-ca no Parlamento Europeu.A Comissão deve, por fim, adotar uma comunicação em que exponha as suas conclusões sobre a iniciativa de cidadania, as medidas que tenciona tomar para lhe dar seguimento e os motivos que a levam a tomar ou não medidas.Lançada a 1 de abril de 2012, a ICE regista 22 iniciati-vas de cidadania europeia, doze das quais já iniciaram o processo de recolha de assinaturas. As primeiras iniciativas abrangem uma grande variedade de temas, como água potável para todos, sufrágio pan-europeu e abolição das taxas de roaming dentro da UE.

A petição pode ser apresentada em qualquer língua oficial da União Europeia e deve reportar-se a questões que sejam do interesse ou da responsabilidade da União Europeia, como por exemplo:- Os direitos enquanto cidadão europeu, tal como consagrados no Tratado;- Questões ambientais;- Defesa do consumidor;- Livre circulação de pessoas, de mercadorias e de serviços, mercado interno;- Emprego e assuntos sociais;- Reconhecimento de qualificações profissionais;- Outras questões relacionadas com a aplicação da legislação da UE.

Indo ao encontro

dos cidadãos e da

importância de lhes

explicar o processo

de construção e o

funcionamento da

União Europeia, em

particular do Par-

lamento Europeu,

o Parlamentarium

- em Bruxelas - é um

espaço interativo,

aberto aos cida-

dãos.

©European Union

Page 45: Pela Nossa Terra - 2013

45

Como funcionaNa resolução de um problema, participam sempre dois centros SOLVIT: o centro que recebe o pedido de ajuda e o centro que intervém no país onde o proble-ma ocorreu.

Quando é comunicado um problema ao SOLVIT, o centro que recebeu o pedido:- certifica-se de que o problema é da competência do SOLVIT, que contacta o requerente no prazo de sete dias;- assegura-se de que o dossiê está completo;- mantém o requerente a par da evolução do processo.

Quando é comunicado um problema ao SOLVIT, o centro do país onde ocorreu o problema:- confirmará no prazo de uma semana, se vai ou não ocupar-se do caso;- contactará as entidades competentes para ponderar várias soluções;- apresentará uma solução para o caso.

Domínios em que o SOLVIT pode ajudar:Cidadãos: -Direito de residência; -Reconhecimento de qualificações profissionais; -Matrícula de veículos automóveis; -Direitos decorrentes do contrato de tra-balho; -Segurança social; -Impostos; -Carta de condu-ção; etc.Empresas: -Acesso dos produtos ao mercado; -Pres-tação de serviços; -Estabelecimento como indepen-dente; -Adjudicação de contratos públicos; -Reem-bolso do IVA; -Livre circulação de capitais; -Controlos nas fronteiras; etc.

Domínios em que o Solvit não pode ajudar:-Quando há um processo judicial em curso;-Problemas entre empresas;-Problemas entre empresas e consumidores;-Problemas entre empregadores e empregados.

SOLVIT - Resolver os problemas dos cidadãos

Casos de sucesso

Reconhecimento na Polónia de um diploma de enge-nharia obtido na IrlandaUm cidadão polaco que obteve o diploma de engenha-ria na Irlanda não conseguia que este fosse reconhecido na Polónia. As autoridades polacas exigiram que fizesse exames adicionais devido às diferenças entre os cursos de engenharia na Irlanda e na Polónia. Essa exigência é contrária à legislação europeia. Na sequência da inter-venção do SOLVIT, as autoridades polacas concordaram em reconhecer o diploma irlandês sem impor quaisquer condições suplementares. - Problema resolvido em 4 semanas

Ajuda para compradores de máquinas agrícolas im-portadas para a Lituânia obterem financiamento da UEOs fundos regionais europeus podem ser usados para adquirir maquinaria agrícola. Em 2009, a Lituânia apro-vou uma nova lei estatuindo que esse financiamento só seria concedido para a aquisição de maquinaria nova (ou seja, máquinas que não tivessem sido anterior-mente registadas, independentemente de terem sido utilizadas). Esta lei equivalia a impedir o acesso ao fi-nanciamento a empresas que importassem e alugassem essas máquinas. Graças ao SOLVIT, essa legislação foi revogada. - Problema resolvido em 6 meses.

Casal turco-dinamarquês volta a reunir-se na Alema-nhaUm cidadão turco queria deslocar-se à Alemanha para estar com a sua mulher dinamarquesa, que estava pres-tes a dar à luz e, portanto, não podia viajar. O futuro pai, de nacionalidade turca, necessitava de um visto para viajar e os trâmites para obter os documentos neces-sários pareciam intermináveis. Graças à intervenção do SOLVIT, as autoridades alemãs emitiram o certificado sobre a situação financeira do casal que tinha sido exi-gido pelo consulado em Istambul para emitir o visto. - Problema resolvido em 8 semanas.

O SOLVIT é um serviço gratuito, constituído por uma rede europeia de centros ao dispor dos cidadãos e das empresas, com o objetivo de resolver problemas transnacionais e dar uma resposta pragmática às di-ficuldades decorrentes de uma aplicação incorreta da legislação do mercado interno pelas autoridades públicas.Para apresentação de queixa ou conhecimento mais aprofundado do serviço, os cidadãos devem consultar o sítio Web do SOLVIT (ec.europa.eu/solvit). Podem também ser obtidas informações através dos centros Europe Direct, através da ligação telefónica gratuita a partir de qualquer país da UE: 0080067891011.

O objetivo do SOLVIT é resolver os problemas no prazo de 10 semanas. Se o problema não puder ser resolvido ou a solução proposta for considerada inaceitável, o reclamante terá sempre a possibili-dade de intentar uma ação judicial contra a admi-nistração pública em questão, junto de um tribunal nacional ou apresentar uma queixa formal à Comis-são Europeia.O SOLVIT conta com 30 centros situados em todos os Estados-Membros da UE e também na Islândia, no Liechtenstein e na Noruega. Desde a sua cria-ção, em julho de 2002, conseguiu resolver mais de 80% dos problemas que lhe foram transmitidos.

Page 46: Pela Nossa Terra - 2013

46

2013 - ANO EUROPEU DOS CIDADÃOS

A União Europeia dispõe em todos os Estados-Mem-bros de centros de informação Europe Direct, que atu-am como intermediários da UE e das suas instituições junto dos cidadãos a nível local.A rede de centros de informação Europe Direct tem por missão:- permitir, a nível local, que os cidadãos disponham de informações, orientação, assistência e respostas a perguntas sobre as instituições, legislação, políti-cas, programas e possibilidades de financiamento da União Europeia;- promover ativamente o debate sobre a União Euro-peia e as suas políticas, a nível local e regional;- permitir às instituições europeias melhorarem a di-fusão da informação adaptada às necessidades locais e regionais.- permitir ao público enviar reações às instituições da UE sob a forma de perguntas, opiniões e sugestões.

Para o período 2013-2015, Portugal conta com 18 cen-tros de informação Europe Direct. No Minho, estão localizados no Instituto Politécnico do Cávado e Ave, em Barcelos, e na Associação Portuguesa dos Criado-res de Bovinos de Raça Minhota, em Ponte de Lima.

Portugal foi um dos países com mais propostas apre-sentadas à terceira geração da rede Europe Direct. Fo-ram 58 candidaturas, um aumento de mais de 30% em relação ao anterior convite, publicado em 2008. Com a nova rede, procura-se assegurar uma ainda melhor qualidade na informação prestada e uma mais comple-ta cobertura do país. Dos atuais 18 centros (mais três do que em 2012), nove juntam-se pela primeira vez à rede, alguns em regiões onde até agora não existia qualquer apoio. Em toda a Europa, a rede Europe Direct contará, ao longo dos próximos cinco anos e nos 27 pa-íses da UE e Croácia, com 500 centros.

Mais informações em http://ec.europa.eu/portugal/comissao/index_pt.htm

Em Portugal, a União Europeia conta ainda com a Representação da Comissão e o Gabinete do Parlamen-to Europeu – ambos sediados em Lisboa, no Largo Jean Monnet.

Europe Direct– centros de informação… e de ligação da UE aos cidadãos

Page 47: Pela Nossa Terra - 2013

47

A sua voz na Europa

O sítio web ‘A sua voz na Europa’ (http://ec.europa.eu/yourvoice) constitui um ponto de acesso único a uma grande variedade de consultas, fóruns de deba-tes e outras ferramentas que permitem aos cidadãos europeus desempenhar um papel ativo no processo de elaboração das políticas da UE.O sítio está dividido em três secções:Consultas – onde cada cidadão pode dar a sua opinião sobre as políticas da UE e influenciar o seu rumo, nas mais diversas áreas e setores de intervenção.Debates – onde pode discutir os principais temas da atualidade e conversar em linha com os dirigentes da UE; são facultados acessos a blogues, redes sociais e outros espaços.Outras ferramentas – onde cada cidadão é convidado a descubrir outras formas de fazer ouvir a sua voz na Europa, designadamente através de contactos com deputados e outros representantes da UE, acessos a estudos de opinião e painéis de consulta de empresas.

Outras Ferramentas

O cidadão também pode fazer ouvir a sua voz na Eu-ropa da seguinte forma:- contactar os deputados do PE ou os seus represen-tantes no Comité das Regiões ou no Comité Económi-co e Social Europeu;- inscrever-se como membro do painel de consulta de empresas e dar a sua opinião sobre questões impor-tantes para o ambiente empresarial na Europa;- comunicar os problemas que encontrou ao utilizar os serviços de informação e de consulta;- consultar resultados das sondagens de opinião e fi-car a saber o que pensam os seus concidadãos euro-peus sobre a UE;- consultar o Registo de Transparência e ficar a sa-ber que interesses gerais ou específicos influenciam o processo de decisão nas instituições europeias e quais os recursos que mobilizam para o efeito.

Áreas abertas em ‘Consultas’

Temas e assuntos em discussão aberta, no final de 2012, em ‘A sua voz na Europa:

Agricultura e Desenvolvimento Rural – Consulta sobre as regras de auxílios estatais no setor agrícola e florestal.

Ambiente – Combustíveis fósseis não convencionais (como, por exemplo, o gás de xisto) na Europa.- Assegurar o desenvolvimento sustentável a nível mun-dial: ação da UE no seguimento da conferência Rio+20.- Consulta sobre opções para a revisão da estratégia temática da UE sobre poluição atmosférica e políticas conexas.

Ação Clima – Consulta sobre opções estruturais para reforçar o sistema de comércio de emissões da UE.

Ajuda humanitária – Em causa o modelo e a adequação da ajuda humanitária da UE aos desafios atuais.

Mercado interno – Consulta pública sobre a proteção do saber-fazer (know-how) empresarial e de investiga-ção.- Um mercado integrado de entrega de encomendas para o crescimento do comércio eletrónico na UE.- Consulta sobre a faturação eletrónica nos contratos públicos.

Emprego e assuntos sociais – revisão das disposições da UE relativas à coordenação das prestações para cuidados de longa duração e das prestações de desemprego.- Respeito dos direitos de propriedade intelectual: con-sulta pública sobre a eficiência dos procedimentos e acessibilidade das medidas.

Saúde pública – Ato delegado sobre os estudos de efi-cácia pós-autorização para os medicamentos.- Criação de redes europeias de referência ao abrigo da diretiva sobre os cuidados de saúde transfronteiriços.- Logótipo para farmácias com uma atividade legal de venda através da Internet.

Energia – Adequação da produção, mecanismos de ca-pacidade e mercado interno da eletricidade.

Transportes - Consulta pública sobre a iniciativa e-frei-ght da União Europeia.– Consulta pública sobre os elementos necessários ao desenvolvimento de serviços europeus de planeamento e de informação em matéria de viagens multimodais.

Redes de Comunicação, Conteúdos e Tecnologias - Consulta pública sobre a revisão da Recomendação so-bre os mercados relevantes.

Fiscalidade - Revisão da legislação existente sobre as taxas reduzidas do IVA.Bruxelas - praça frente ao Parlamento Europeu, com

exposição de partes do Muro de Berlim

Page 48: Pela Nossa Terra - 2013

48

2013 - ANO EUROPEU DOS CIDADÃOS

Pelo serviço administrativoEm situações de queixa contra a ação das institui-ções ou organismos da União Europeia, os cidadãos podem recorrer aos serviços do Provedor de Justiça Europeu. Um direito que se estende a empresas, as-sociações e outros organismos da UE. O objetivo é promover os mais elevados padrões de conduta nas instituições da União e garantir uma relação de con-fiança entre os cidadãos e a UE.Ao Provedor de Justiça, cabe investigar as queixas contra instituições, órgãos, serviços e agências da UE, procurar soluções justas para as situações, in-centivar a transparência e promover uma cultura de serviço administrativa. A sua missão é ajudar a desvendar casos de má admi-nistração, ou seja, casos em que instituições, órgãos, serviços ou agências da UE não tenham cumprido a lei ou respeitado os princípios orientadores de uma administração sólida ou tenham violado os direitos humanos, como casos de:- injustiça;- discriminação;- abuso de poder;- recusa em prestar informações;- atrasos desnecessários;- procedimentos incorretos.

IndependênciaO grego Nikiforos Diamandouros é o atual Provedor

de Justiça Europeu. Foi reeleito em 2010 para um se-gundo mandato de cinco anos. O Provedor e o seu gabinete funcionam de forma completamente inde-pendente e não aceita ordens de qualquer governo ou entidade. Pode dar início a um inquérito quer na sequência de uma queixa, quer por sua própria ini-ciativa. Uma vez por ano, apresenta ao Parlamento Europeu um relatório sobre as suas atividades.

A queixaA queixa deve ser apresentada:- no prazo de dois anos após ter tomado conheci-mento dos factos que a motivaram;- depois de contactar a instituição da União Europeia em causa para tentar resolver a questão;- por escrito, incluindo através do formulário de quei-xa, disponível no sítio web do Provedor de Justiça Eu-ropeu (www.ombudsman.europa.eu).

O formulário pode ser apresentado por via ele-trónica ou impresso e enviado pelo correio (Pro-vedor de Justiça Europeu; 1 avenue du Président Robert Schuman; CS 30403; F-67001 Stras-bourg Cedex; France). Também pode ser pedido em formato papel ao gabinete do Provedor de Justiça Europeu (Tel: +33.388172313 / Fax: +33.388179062).A queixa pode ser apresentada numa das 23 lín-guas oficiais da União Europeia.

RespostaO Provedor de Justiça poderá resolver o problema de-nunciado limitando-se a informar a instituição ou or-ganismo em causa. Se forem necessárias mais medi-das, poderá procurar outras soluções amigáveis para superar o problema ou então emitir recomendações dirigidas à instituição visada. Em caso de recusa da recomendação, o Provedor pode elaborar um relató-rio especial dirigido ao Parlamento Europeu, para que este tome as medidas políticas necessárias.

O que não pode fazerO Provedor de Justiça não pode investigar:- queixas contra autoridades nacionais, regionais ou locais dos países da UE (serviços governamentais, or-ganismos públicos e autarquias locais), mesmo se a queixa disser respeito a assuntos da UE;- as atividades dos tribunais ou provedores de justiça nacionais. O Provedor de Justiça Europeu não é uma entidade de recurso para decisões tomadas por essas entidades;- queixas contra empresas ou particulares.

Provedor de Justiça

©Eu

rope

an U

nion

Page 49: Pela Nossa Terra - 2013

49

Casos tratados pelo Provedor de Justiça Europeu

13 de setembro de 2012 : Alegada discriminação de um candidato a emprego que optou por não

viajar de avião

7 de setembro de 2012 : O Código de Conduta dos Observadores Eleitorais da UE

7 de setembro de 2012 : Gestão de um concurso para adjudicação de um contrato de fornecimento

3 de agosto de 2012 : Tratamento do pedido de acesso a documentos apresentado pelo queixoso

26 de julho de 2012 : Indemnização de um proponente não selecionado

19 de julho de 2012 : Acesso a correspondência enviada ao Governo de um Estado-Membro

17 de julho de 2012 : Ausência de justificação para a divulgação de dados pessoais

9 de julho de 2012 : Comportamento alegadamente negligente

9 de julho de 2012 : Pedido de acesso a um relatório com dados pessoais

6 de julho de 2012 : Comissão aceita modificar o sistema de alerta rápido

14 de junho de 2012 : Alegada prorrogação ilegal do prazo de decisão em relação a um pedido

confirmativo de acesso a documentos

23 de maio de 2012 : Recusa da Comissão de conferir acesso às respostas dadas por França e

Espanha ao Standard Remuneration Questionnaire (Questionário

normalizado sobre as remunerações)

14 de maio de 2012 : Condução incorreta de um processo por infração contra a Áustria

respeitante ao aeroporto de Viena

11 de maio de 2012 : Alegada falta de justificação válida e adequada para recusar o acesso

aos documentos solicitados

27 de abril de 2012 : Alegada falta de diligência no tratamento de uma queixa por infração

18 de abril de 2012 : Processo de seleção realizado de forma alegadamente não equitativa

nem adequada

2 de abril de 2012 : Ausência de resposta aos pedidos de realização de uma auditoria externa

independente às Escolas Europeias

28 de março de 2012 : Recuperação de custos

28 de março de 2012 : Rejeição de uma proposta devido à indisponibilidade de um chefe

de equipa de projeto

27 de março de 2012 : Respostas reveladoras de falta de consideração dadas a um cidadão comum

23 de março de 2012 : Acesso a documentos sobre medicamentos antiacne

14 de março de 2012 : Recusa de acesso a relatórios de auditoria interna da Agência

13 de março de 2012 : Decisão alegadamente injusta de conceder ao queixoso apenas dois dias

de licença especial

7 de março de 2012 : Tratamento dado pela Comissão a um pedido de acesso a documentos ao

abrigo do Regulamento n.º 1049/2001

24 de fevereiro de 2012 : Anulação da promoção de um funcionário que fora destacado

e posteriormente transferido

14 de fevereiro de 2012 : Alegada falta de diligência no tratamento de uma queixa por infração

30 de janeiro de 2012 : A responsabilidade dos chefes de projetos da Comissão na gestão

de um projeto financiado pela UE

18 de janeiro de 2012 : Alegado tratamento inadequado de uma queixa por infração

6 de janeiro de 2012 : Alegada violação dos direitos dos autores nos mercados de televisão

finlandeses

Page 50: Pela Nossa Terra - 2013

50

2013 - ANO EUROPEU DOS CIDADÃOS

Livre circulação de pessoasMuitos europeístas defenderam, ao longo do tem-po, que se valorizasse a liberdade de circulação das pessoas. Criticavam, e bem, que a Europa não podia ser apenas um espaço de liberdade de circulação de capitais, de mecadorias e de serviços, mas tinha também de ser uma Europa para as pessoas, uma Europa dos Cidadãos.O conceito da liberdade de circulação foi, assim, evoluindo ao longo do processo de integração eu-ropeia. Inicialmente, tratava-se exclusivamente da liberdade de circulação dos particulares enquanto sujeitos económicos, quer como trabalhadores as-salariados, quer como prestadores de serviços. Este conceito económico foi sendo progressivamente alargado no sentido de uma generalização compatí-vel com o ideal de cidadania europeia, independen-te de qualquer atividade remunerada, bem como de qualquer distinção em função da nacionalidade.

Área de SchengenO acontecimento mais significativo no domínio da livre circulação de pessoas foi a conclusão dos acor-dos de Schengen, uma pequena localidade luxembur-guesa. O objetivo consistia em suprimir nas frontei-ras internas os controlos para todas as pessoas e, si-multaneamente, reforçar os controlos nas fronteiras externas, estabelecer a cooperação policial e judicial, definir políticas comuns de vistos de emigração e asi-lo, e criar o Sistema de Informação de Schengen.Nas fronteiras externas, todos os cidadãos da UE po-dem entrar na área de Schengen mediante a simples apresentação de um bilhete de identidade ou pas-saporte. Os cidadãos dos países terceiros, incluídos numa lista comum de países não-membros cujos cidadãos necessitam de um visto de entrada, têm direito a um visto único válido para toda a área de Schengen.Todos os países participantes têm, no entanto, o direi-to de, no âmbito do trabalho de rotina da polícia, das alfândegas ou dos serviços de controlo da imigração, efetuar controlos de pessoas e controlos aduaneiros em qualquer ponto do seu território nacional.A fronteira externa do espaço Schengen, com mais de 50.000 km de comprimento (aproximadamen-

te 80% dos quais de fronteira marítima e 20% de fronteira terrestre), inclui centenas de aeroportos e portos marítimos, bem como de pontos de passagem das fronteiras terrestres.

Cooperação policial e aduaneiraOs países vizinhos, que estabeleceram entre si uma estreita cooperação, podem efetuar controlos e operações conjuntas de ambos os lados da fronteira comum. São disso exemplo as entregas vigiadas de droga e os patrulhamentos policiais conjuntos.Os agentes responsáveis pela aplicação da lei po-dem também efetuar operações de vigilância e per-seguição transfronteiras no território dos Estados--Membros vizinhos, nomeadamente quando um criminoso suspeito tente evadir-se de um país atra-vessando a fronteira com o país vizinho.Em caso de ameaça grave à ordem pública ou à se-gurança interna, um Estado-Membro pode, a título excecional, reintroduzir controlos em todas ou em algumas das suas fronteiras internas. Esses casos abrangem, por exemplo, grandes manifestações desportivas, cimeiras internacionais relevantes ou outros eventos importantes suscetíveis de repre-sentar um risco para a segurança.

Efeitos dentro do espaço Schengen

- Fim das filas nos aeroportos, fronteiras marítimas ou terrestres e com os controlos de passaportes.

- Suprimidas as infraestruturas de controlo, como as guaritas dos guardas de fronteiras e outras bar-

reiras físicas.

- Melhorada a fluidez de passageiros, turistas e mercadorias, com efeitos positivos no mercado interno.

Vistos

Aos cidadãos estrangeiros que visitam o espaço Schengen, é concedido um visto comum que lhes permite circular livremente no território Schengen durante o seu período de validade. Esse período não pode ultrapassar 90 dias. As estadias de duração superior a 90 dias e as condições de residência nos países Schengen são regidas pela legislação nacional.Em 2011, no espaço Schengen, foram emitidos mais de 12,5 milhões de vistos Schengen no mundo inteiro. O número de vistos de longa duração (para estadias superiores a 90 dias) emitidos por países Schengen ascendeu a mais de 1 milhão.

Espaço Schengen

Page 51: Pela Nossa Terra - 2013

51

ESTADOS-MEMBROS DA UE QUE PARTICIPAM NO ESPAÇO SCHENGEN1995: Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Luxemburgo, Países Baixos, Portugal

1997: Áustria, Itália2000: Grécia

2001: Dinamarca, Finlândia, Suécia2007: Eslováquia, Eslovénia, Estónia, Hungria, Letónia, Lituânia, Malta, Polónia, República Checa

ESTADOS NÃO MEMBROS DA UE QUE PARTICIPAM NO ESPAÇO SCHENGEN2001: Islândia, Noruega

2008: Suíça2011: Liechtenstein

ESTADOS-MEMBROS DA UE EM VIAS DE ADESÃO AO ESPAÇO SCHENGENBulgária, Roménia

ESTADOS-MEMBROS DA UE QUE NÃO INTEGRAM O ESPAÇO SCHENGENChipre, Irlanda, Reino Unido

Sistema de Informação Schengen (SIS)

A criação do SIS constitui uma das principais medidas adotadas para compensar a abolição dos controlos nas fronteiras internas. Trata-se de uma base de dados co-mum de que dispõem, nos países participantes, as au-toridades responsáveis pelas fronteiras, pela migração e pela aplicação da lei. A ela têm acesso as autoridades presentes nas fronteiras, dentro do território nacional e nos consulados no estrangeiro. São aplicáveis ao SIS rigorosas regras es-pecíficas de proteção de dados.Em maio de 2011, o SIS continha mais de 38 milhões de entradas respeitan-tes a:- pessoas (mais de 1 milhão):– não autorizadas a entrar e per-

manecer no espaço Schengen (77%),

– a deter, por mandado de detenção europeu (4%),

– desaparecidas (6%),– notificadas para comparecer pe-

rante uma autoridade judiciária (9%),

– a submeter a controlos discretos ou específicos (4%);

- objetos perdidos ou roubados (qua-se 37 milhões) destinados a serem apreendidos ou a servirem de prova

em processos penais:– documentos em branco ou já emitidos (86%),

nomeadamente passaportes, bilhetes de identi-dade, cartas de condução, títulos de residência, documentos de viagem, documentos de registo de veículos;

– veículos e chapas de matrícula (12%);– armas de fogo (1%);– notas de banco (menos de 1%).

O Deputado Carlos Coelho, dada a competência reconhecida nas ques-tões Schengen, é o relator permanente do Parlamento Europeu nesta

matéria, sendo por isso conhecido pelo “Senhor Schengen”.

©ca

rlos

coel

ho.e

u

Page 52: Pela Nossa Terra - 2013

52

2013 - ANO EUROPEU DOS CIDADÃOS

Viajar na UE

O processo de integração da União Europeia tornou bem mais cómodas e facilitadas as viagens dentro do seu território, seja em férias, por lazer ou motivos de trabalho. Podem atravessar-se muitas fronteiras sem que haja qualquer controlo e, com o euro, é mais fá-cil comparar preços e efetuar compras. Em caso de necessidade, o acesso aos cuidados de saúde está igualmente facilitado. A carta de condução e a apóli-ce de seguro automóvel emitidos num país da UE são válidos em todos os outros. Também a utilização do telemóvel no estrangeiro é cada vez mais barata.

O euroO euro é a moeda de mais de 331 milhões de pessoas em 17 países da UE. As notas em euros são idênti-cas em todos os países, mas cada país cunha as suas próprias moedas com uma face comum e uma face com um desenho nacional distintivo. Todas as notas e moedas podem ser utilizadas em todos os países da UE que adotaram o euro, incluindo os seus territórios ultramarinos.Países da UE que utilizam o euro: Áustria, Bélgica, Chipre, Estónia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Por-tugal, Eslováquia, Eslovénia e Espanha.Países da UE que não utilizam o euro: Bulgária, Dina-marca, Hungria, Letónia, Lituânia, Polónia, República Checa, Roménia, Suécia e Reino Unido.

Dinheiro e cartõesAs normas europeias instituíram que os custos para os cidadãos pela utilização de cartões de débito ou

crédito para pagamentos ou levantamentos de di-nheiro em caixas de multibanco em qualquer parte da União Europeia são os memos em vigor no Estado--Membro de origem. O mesmo acontece em relação à taxa de transação para pagamentos em euros e a uma transferência bancária em euros.

Dinheiro líquidoQualquer cidadão pode entrar ou sair da União Eu-ropeia com uma soma inferior a 10.000 euros em dinheiro líquido (ou uma soma equivalente noutra moeda) sem ter de a declarar. Qualquer montante igual ou superior a esse valor deve ser declarado às autoridades aduaneiras. Estes controlos de dinheiro líquido destinam-se a combater o branqueamento de dinheiro e outras formas de criminalidade.

112, o número único de emergência europeuPara contactar os serviços de emergência em qualquer país da UE a partir de um telefone fixo ou móvel, deve ser marcado o número 112. A UE tem incentivado a divulgação do 112 e da sua uti-lidade. É um serviço fundamental para aumentar a proteção dos cidadãos e que pode salvar vidas. O número de emergência europeu 112 foi introduzido em 1991 para complementar os números de emer-gência nacionais e tornar os serviços de emergên-cia mais acessíveis em todos os Estados-Membros da UE. Desde 1998, as regras da UE exigem que os Estados-Membros assegurem que todos os utiliza-dores de telefones fixos e móveis possam telefonar gratuitamente para o 112.

Direitos dos passageirosEm caso de problemas em viagens internacionais de comboio ou de avião efetuadas com uma compa-nhia europeia a partir de um país da UE ou que tenham como destino um país da UE com origem de um país terceiro, o passageiro poderá ter direito a um reembolso, bem como a uma eventual indemnização.

Viagens de aviãoEm caso de recusa de embarque, de atraso superior a 5 horas, de cancelamento ou de excesso de re-servas (overbooking), os passageiros podem optar entre o reencaminhamento para o destino final ou o reembolso do bilhete. Consoante a distância e o atraso do voo, os passageiros têm também direito a bebidas, refeições e serviços de comunicação (chamadas telefónicas gratuitas, por exemplo), bem como a alojamento. De igual modo, em caso de recusa de embarque, cancelamento ou chegada ao destino com mais de 3 horas de atraso, os passageiros poderão ter direito a uma indemnização entre 125 e 600 euros, sob determinadas condições e em função da distância de voo.

Viagens de comboioSe o comboio tiver mais de 1 hora de atraso, o passeiro poderá exigir o reembolso do bilhete, prosseguir viagem no mesmo comboio ou optar por um transporte alternativo. Se decidir viajar no mesmo com-boio, tem direito a uma indemnização de 25 % ou 50 % do preço do bilhete, exceto se o atraso se dever a circunstâncias fora do controlo da empresa ferroviária.

Page 53: Pela Nossa Terra - 2013

53

Os preços indicados não incluem IVA e correspon-dem aos preços máximos autorizados, podendo as operadoras oferecer tarifas mais baixas. Os preços máximos indicados aplicam-se a todos os utentes, ex-ceto aos que tenham optado por um pacote especial proposto pela respetiva operadora.Plafond para transmissão de dadosPara proteger os consumidores contra faturas exces-sivas a pagar pela transmissão de dados em roaming,

Chamadas móveis mais baratas

As tarifas de utilização do telemóvel em situação de roaming dentro da União Europeia estão sujeitas a limites máximos impostos pela legislação europeia.

o volume de dados descarregados num dispositivo móvel está limitado a um valor correspondente a 50 euros em qualquer parte do mundo, exceto se for acordado um limite diferente com a operadora.Notificação dos preçosAs operadoras devem enviar uma mensagem SMS sempre que o cliente atravessa uma fronteira dentro da UE, informando do preço a pagar para efetuar e re-ceber chamadas, dados ou serviços SMS.

A União Europeia dispõe de legislação específica para proteger os cidadãos nas compras pela Internet na Europa.É o caso da devolução de produtos não desejados: o comprador tem o direito de anular uma compra em linha até 7 dias úteis (no mínimo) a partir do dia em que recebe a encomenda. Este prazo passará para 14 dias em junho de 2014. Dentro desse período, o com-prador pode decidir anular a encomenda por qualquer motivo, sem ter de apresentar qualquer justificação. O vendedor deverá proceder ao reembolso no prazo de 30 dias.O reembolso deve incluir as eventuais despesas pa-gas no envio, mas os custos inerentes à devolução da encomenda ao vendedor ficam a cargo do comprador. Estas regras não se aplicam à venda ou compra em linha de férias, viagens, hotéis ou espetáculos.

Fazer compras na Internet

Reparações, substituições e reembolsosQuando faz uma compra em linha a um vendedor es-tabelecido na UE, o comprador beneficia de um perío-do mínimo de 2 anos durante o qual pode exigir que o produto seja reparado ou substituído gratuitamente, caso o produto esteja defeituoso ou não corresponda às características anunciadas. Se o produto não puder ser reparado nem substituído num prazo razoável ou sem inconvenientes, o consumidor pode solicitar o respetivo reembolso ou uma redução do preço.Em caso de não entregaAo abrigo das regras da UE, o produto encomendado em linha deve ser entregue no prazo de 30 dias a con-tar da data de encomenda, salvo acordo em contrário entre vendedor e comprador. Se o produto pago não estiver disponível, o vendedor deve informar o cliente e proceder ao reembolso no prazo de 30 dias.

©European Union

Page 54: Pela Nossa Terra - 2013

54

2013 - ANO EUROPEU DOS CIDADÃOS

Os cidadãos europeus têm direitos de igualdade de tra-tamento e deveres previstos em situação de trabalho e residência em países diferentes.Na qualidade de trabalhador transfronteiriço (quer tra-balhe por conta própria ou por conta de outrem), tem direito a ser tratado da mesma forma que os colegas nacionais do país onde trabalha. Isto aplica-se em re-lação às:- prestações de base, ou seja, prestações por doença, prestações por maternidade ou paternidade, pensões de invalidez, de velhice e de sobrevivência, prestações por acidentes de trabalho e doenças profissionais, subsídio por morte, reforma antecipada e prestações familiares;- prestações complementares concedidas a outros tra-balhadores no país onde trabalha, tais como reduções no preço dos transportes públicos, pensões comple-mentares, bolsas de estudo, acesso a instituições de ensino, prestações de desemprego para filhos à procu-ra do primeiro emprego e cartões de estacionamento para pessoas com deficiência.Quer tenha ou não a nacionalidade do país onde reside, o trabalhador transfronteiriço tem direito a viver nesse

país, ainda que trabalhe do outro lado da fronteira, pois considera-se que dispõe de meios de subsistência sufi-cientes.

Legislação aplicávelNa vida quotidiana, o trabalhador transfronteiriço está sujeito às leis de ambos os países. As leis do país onde trabalha aplicam-se relativamente: ao emprego e a al-guns impostos; à maior parte dos direitos de segurança social.As leis do país onde reside aplicam-se relativamente: aos impostos sobre a propriedade e à maior parte dos outros impostos; às formalidades relacionadas com a residência nesse país.

Prestações sociaisEnquanto trabalhador transfronteiriço, quer trabalhe por conta própria ou por conta de outrem, o cidadão está coberto no país onde trabalha e onde paga contribuições para a segurança social. Se ficar desempregado, o traba-lhador transfronteiriço só pode requerer prestações de desemprego no país onde reside. Esta regra está em vi-gor desde 1 de maio de 2010, mas alguns centros de em-

Trabalhadores transfronteiriços - igualdade de tratamento

Procurar emprego

O cidadão europeu tem direito a trabalhar noutro país da UE, sem necessitar de uma autorização de trabalho e em igualdade de tratamento. Ou seja, tem os mes-mos direitos que os nacionais do país de destino, no que se refere ao acesso ao trabalho (com exceção de certos cargos no setor público), ao apoio dos serviços de emprego e a uma eventual ajuda financeira.Para beneficiar de determinados tipos de ajuda finan-ceira para encontrar trabalho, poderá ter de provar que tem um vínculo genuíno com o mercado de tra-balho local, o que pode também incluir iniciativas to-madas para encontrar trabalho e ações de formação. Em alguns países da UE, os nacionais da Roménia e da Bulgária ainda poderão necessitar de uma autori-zação de trabalho para trabalharem como assalaria-dos, mas está previsto que todas as restrições sejam suprimidas até ao final de 2013.Sobre as ofertas de emprego na Europa, os cidadãos podem informar-se no portal EURES: http://ec.europa.eu/eures.

Reconhecer as qualificações profissionaisO reconhecimento das qualificações profissionais nos Estados-Membros da União Europeia está regula-mentado de forma a garantir aos cidadãos europeus o direito a exercer a sua profissão noutro país da UE.

Os procedimentos a tomar serão diferentes conso-ante a respetiva profissão esteja ou não regulamen-tada. No caso da profissão não estar regulamentada no país de acolhimento, o trabalhador poderá exercer a atividade nas mesmas condições que os respetivos nacionais, sem necessitar de obter o reconhecimento oficial das suas qualificações.Se estiver regulamentada, o cidadão poderá ter de obter o reconhecimento oficial das suas qualificações. As autoridades de cada país podem exigir que o cida-dão apresente cópias autenticadas ou traduções dos principais documentos que acompanham o pedido de reconhecimento, por exemplo, certificados que com-provam as qualificações.Se o cidadão de outro país pretender exercer a profis-são de arquiteto, médico, dentista, parteira, enfermei-ro, farmacêutico ou veterinário, o país de acolhimento pode exigir um certificado da autoridade competente do seu país que ateste que satisfaz as condições de formação mínimas europeias para exercer a profissão em causa.As informações mais detalhadas sobre regras aplicá-veis a cada profissão e os pontos de contacto nacio-nais dos serviços europeus para esta matéria podem ser consultados em http://ec.europa.eu/internal_ma-rket/qualifications/regprof.

Page 55: Pela Nossa Terra - 2013

55

Normalmente, para poder receber o subsídio de de-semprego, o cidadão desempregado tem de perma-necer no país que lhe paga essa prestação. Contudo, em determinadas condições, pode deslocar-se para outro país da UE para procurar trabalho e continuar a receber o subsídio de desemprego do país onde ficou desempregado.Apenas o pode fazer se estiver:- em situação de desemprego completo (não em situ-ação de desemprego parcial ou intermitente);- tiver direito a receber o subsídio de desemprego no país onde ficou desempregado.

Antes da partida para outro país, o cidadão desem-pregado deve:- ter estado inscrito durante, pelo menos, 4 semanas, como candidato a emprego nos serviços sociais do país onde ficou desempregado (poderá haver exce-ções);- requerer o documento U2 (antigo formulário E 303, relativo a autorização para transferir as prestações de desemprego) aos serviços de emprego do país que paga o subsídio de emprego.

A autorização é válida apenas para um país. Se pre-tender “exportar” as suas prestações de desemprego

para outro país, o cidadão tem de requerer outro do-cumento U2.

À chegada ao novo país, o cidadão vai precisar de:- inscrever-se como candidato a emprego nos servi-ços de emprego desse país no prazo de 7 dias a contar da data na qual deixou de estar disponível nos servi-ços de emprego do país de origem;- apresentar o documento U2 (anterior formulário E 303) aquando da inscrição;- sujeitar-se aos controlos organizados pelos serviços de emprego do novo país, tal como se o seu subsídio de desemprego fosse pago pelo mesmo.

No país de destino, o cidadão desempregado deve procurar informar-se sobre os seus direitos e deveres enquanto candidato a emprego no novo país, pois po-dem divergir bastante dos do país de origem.Receberá o mesmo montante de subsídio, que será depositado diretamente na conta bancária no país onde ficou desempregado. Pode permanecer no ou-tro país até 3 meses, embora a estadia no país de destino possa ser autorizada até um máximo de 6 meses, se assim o solicitar no país de origem, sendo também conveniente explicar as razões do pedido e evidenciar boas hipóteses de encontrar um trabalho no novo país. Caso contrário, poderá ser recusada a prorrogação.

Igualdade de tratamentoQuando um cidadão desempregado procura trabalho no estrangeiro, tem os mesmos direitos que os nacio-nais do país onde se encontra relativamente a:- acesso a trabalho;- apoio dos serviços de emprego;- apoio financeiro para o ajudar a encontrar trabalho.

O novo país poderá aguardar até que o cidadão euro-peu desempregado tenha criado uma ligação genuína com o mercado de trabalho local antes de conceder determinados tipos de apoio financeiro para ajudar a encontrar emprego, como a concessão de emprésti-mos a baixo juro para pessoas desempregadas que desejem lançar-se por conta própria. Permanecer no país e procurar por trabalho durante um período de tempo razoável pode ser considerada uma ligação genuína.Se não encontrar trabalho e quiser regressar ao país de origem mais cedo do que o indicado no documento U2, o desempregado continuará a receber o subsídio que lhe é devido. O tempo durante o qual tem direito a receber esse subsídio e o seu montante total não sofrerão alterações.

Prestações de desemprego no estrangeiro

prego ainda a poderão ignorar. Em caso de dificuldades para obter prestações de desemprego no estrangeiro, os cidadãos podem obter ajuda e informações junto dos organismos locais representativos da UE.O direito às prestações de desemprego e o respetivo montante são estabelecidos com base nas regras do país onde reside e nos períodos de trabalho que efe-tuou no estrangeiro.Para solicitar o subsídio de desemprego, o trabalhador transfronteiriço deve solicitar o documento U1 (antigo formulário E 301) no país ou países onde trabalhou. O formulário será apresentado às entidades compe-tentes para tratar o pedido (as entidades do país de residência) por forma a que estas tenham em conta os períodos em que o requerente trabalhou e esteve coberto noutros países.

Ajuda para encontrar trabalhoSe quiser ajuda para encontrar trabalho no país onde estava a trabalhar, o cidadão europeu pode inscrever--se como desempregado no serviço nacional de em-prego desse país. Terá, nesse caso, de estar inscrito e cumprir outros requisitos em ambos os países. Con-tudo, o mais importante é satisfazer os requisitos do país onde vive, sob pena de receber menos ou deixar de receber prestações de desemprego.

Page 56: Pela Nossa Terra - 2013

56

2013 - ANO EUROPEU DOS CIDADÃOS

Direito a pensões

No caso de ter trabalhado ou vivido em mais de um país europeu, o cidadão reformado tem di-reito, em geral, a que cada país lhe pague em separado uma pensão do Estado, calculada com base no registo do seu seguro ou contribuições sociais.Ao mudar de país de residência ou permanên-cia, as contribuições de cada cidadão não serão reembolsadas nem transferidas para outro país. No entanto, cada país da UE para onde o cida-dão for viver e trabalhar conservará o registo do respetivo seguro ou situação contributiva, até atingir a idade da reforma.O pedido de pensão deverá ser apresentado ao organismo de segurança social do país de resi-dência. Em caso do cidadão nunca ter trabalha-do nesse país, deverá contactar o organismo de segurança social do último país onde trabalhou. Será esse organismo que se ocupará do pedido e colaborará com os organismos de segurança social dos outros países onde o cidadão tenha trabalhado, para reconstituir todo o histórico de seguro. Nesta fase, é importante fornecer todas as informações possíveis para ajudar o decurso normal do processo.Cada país verificará o cumprimento dos requi-sitos nacionais para acesso à pensão de velhi-ce, sendo que as condições de elegibilidade, a

Cuidados de saúde no estrangeiro

idade de reforma e os montantes pagos variam de país para país. Em alguns países, a idade da reforma é aos 62 anos, noutros aos 65 anos e noutros ainda aos 67 anos.O período necessário de contribuições para aceder à pensão também varia. No entanto, as regras da UE estabelecem que cada Estado--Membro tenha em conta o histórico do seguro noutros países, se tal for necessário para o cida-dão perfazer o número mínimo de anos exigido para receber uma pensão nesse país. Por exem-plo, se num determinado país forem exigidos 15 anos, mas o requerente tiver apenas 10 anos, o organismo de segurança social acrescentará os anos que trabalhou noutros países para cumprir o requisito dos 15 anos de contribuições.Cada país no qual cumpra as condições de ele-gibilidade, pagará em separado uma pensão de velhice proporcional aos anos em que o cida-dão trabalhou nesse país.Se, por exemplo, tiver 21 anos de contribui-ções em França, 14 anos na Alemanha e 6 anos na Áustria, perfazendo um total de 41 anos, receberá três pensões separadas, cal-culadas com base na duração do histórico do seu seguro em cada país. Cada organismo de segurança social comunicará as decisões to-madas relativamente ao direito à pensão.

Ao abrigo da legislação da União Europeia, um cida-dão europeu pode receber tratamento médico noutro Estado-Membro e ter, eventualmente, direito a ser reembolsado dos respetivos custos pelo organismo normalmente responsável pela sua cobertura médica.Durante estadias curtas - férias, negócios, estudo ou formação - noutro país, deve ser obtido o cartão euro-peu de seguro de doença junto do organismo nacional responsável. Este cartão permite acesso aos cuidados de saúde do sistema público em caso de doença sú-bita ou de acidente durante a estadia noutro país da UE. Ao apresentar o cartão a um médico, dentista, hospital ou farmácia, o cidadão estrangeiro receberá o tratamento necessário nas mesmas condições que os cidadãos nacionais.No caso de não transportar o cartão, o paciente tem direito a receber cuidados de saúde, podendo solicitar o reembolso das despesas ao organismo nacional res-ponsável pela sua cobertura médica.

Em caso de tratamento médico no estrangeiro, a co-bertura das despesas pelo sistema de saúde do país de origem poderá estar sujeita a autorização prévia, o que evitará qualquer pagamento de adiantamentos. Por outro lado, tem direito ao tratamento médico nas mesmas condições dos cidadãos nacionais. A autori-zação não pode ser recusada se o tratamento neces-sário estiver coberto pela legislação do país de origem e as circunstâncias clínicas não permitirem esperar para receber tratamento nesse país.

Seguro de viagemO Cartão Europeu de Seguro de Doença não substi-tui o seguro de viagem, dado que nem sempre cobre a totalidade das despesas médicas e nunca cobre as despesas de repatriamento nem os serviços de salva-mento em zonas de montanha, pelo que é convenien-te fazer um seguro de viagem específico para cobrir esses riscos.

Page 57: Pela Nossa Terra - 2013

57

O que é a cidadania da União?A cidadania da União é a relação vinculativa en-tre os cidadãos e a União Europeia, definida com base em direitos, deveres e a participação política dos cidadãos. Complementa a cidadania nacional e comporta um conjunto de direitos e deveres que vêm associar-se aos que decorrem da qualidade de cidadão de um Estado-Membro. Quais os documentos necessários para se deslo-car nos Estados-Membros?Qualquer cidadão da União Europeia tem direito a deslocar-se a um outro Estado-Membro munido de um bilhete de identidade ou de um passaporte válido. É possível residir por períodos curtos noutro país da UE sem pedir direito de residência?No que se refere a estadas inferiores a três meses, a única formalidade imposta aos cidadãos da União é a posse de um documento de identidade ou de um passaporte válido. O Estado-Membro de acolhi-mento poderá solicitar ao interessado que assinale a sua presença no seu território num prazo razoável e não discriminatório. O que é necessário para residir noutro país da UE?O direito de residência por um período superior a três meses continua a estar sujeito a certas condi-ções:Exercer uma atividade económica na qualidade de trabalhador assalariado ou não assalariado;Dispor de recursos suficientes e de um seguro de doença para não se tornar um encargo para a as-sistência social do Estado-Membro de acolhimento durante a sua residência;Seguir uma formação profissional enquanto estu-dante;Ser membro da família de um cidadão da União que integre uma das categorias acima referidas. Os Estados-Membros poderão solicitar ao cidadão que proceda ao seu registo junto das autoridades competentes num prazo que não será inferior a três meses a contar da sua chegada. O certificado de re-gisto será imediatamente emitido.

É permitido viver noutro país da UE depois de re-formado?Os Estados-Membros reconhecem o direito de resi-dência a qualquer nacional de um Estado-Membro

que tenha exercido na Comunidade uma atividade como trabalhador assalariado ou não assalariado, na condição de beneficiar:De uma pensão de invalidez, pré-reforma ou velhi-ce;De uma renda por acidente de trabalho ou doença profissional e de estar coberto por um seguro de doença ou de dispor de outros recursos suficientes para que não seja, durante a sua permanência, fon-te de encargos para a assistência social do Estado--Membro de acolhimento. Este direito de residên-cia é igualmente concedido aos membros da sua família (cônjuge, descendentes a cargo, bem como ascendentes a cargo ou a cargo do cônjuge). O que é a proteção consular dos cidadãos euro-peus?Qualquer cidadão da União beneficia, no território de países terceiros em que o Estado-Membro de que é nacional não se encontre representado, de proteção por parte das autoridades diplomáticas e consulares de qualquer Estado-Membro, nas mes-mas condições que os nacionais desse Estado.

É possível aceder aos documentos das Institui-ções Europeias?Todos os cidadãos da União Europeia e todas as pessoas singulares ou coletivas que residam ou te-nham a sua sede estatutária num Estado-Membro têm direito de acesso aos documentos do Parla-mento Europeu, do Conselho e da Comissão, me-diante algumas regras.Há dois tipos de exceções ao direito de acesso: os casos em que a recusa é um direito (ameaças à segurança pública, à defesa ou às relações inter-nacionais); os casos em que o acesso é recusado (ameaça à proteção dos interesses comerciais de uma entidade privada, etc.), salvo se um interesse público superior justificar a divulgação do docu-mento. Devem os nacionais dos Estados-Membros ser tratados de igual modo no espaço comunitário?Sim. A proibição de qualquer discriminação com base na nacionalidade está consignada no artigo 12º do Tratado que institui a Comunidade Europeia. O princípio da não discriminação tem por objetivo assegurar a igualdade de tratamento entre todas as pessoas, independentemente da sua nacionalidade, sexo, raça, origem étnica, religião ou crença, defici-ência, idade ou orientação sexual.

Respostas a algumas perguntas frequentes

Page 58: Pela Nossa Terra - 2013

58

ORÇAMENTO 2013

QUADRO FINANCEIRO 2014-2020

EMPREGO

Para o crescimento e o emprego

ORÇAMENTO DA UE PARA 2013

A União Europeia aprovou para 2013 um or-çamento que dá prioridade ao crescimento e ao emprego. O valor global do orçamento é de 132,8 mil milhões de euros em paga-mentos (o que equivale a 0,99% do Rendi-mento Nacional Bruto da UE) e de 150,9 mil milhões de euros em autorizações (1,13% do RNB da UE). Estes valores ficam abaixo do orçamen-to europeu de 2012, que (com a inclusão dos orçamentos retificativos) ascendeu a 1,05% em pagamentos e a 1,15% em auto-rizações.No orçamento para 2013, acabaram por ser atendidas as exigências feitas pelos euro-deputados, no sentido de reforçar as ver-bas na rubrica Competitividade, com um aumento de 4,8% em relação a 2012 (em autorizações). O dinheiro destina-se, so-bretudo, ao sétimo programa-quadro para a investigação (aumento de 6,4%), às re-des transeuropeias (aumento de 6,3%) e ao programa-quadro para a competitividade e a inovação (aumento de 9,6%).O orçamento para as relações externas tem um aumento de 1,9% em relação a 2012 (também em autorizações), sendo grande parte dedicado à ajuda à Palestina.

Despesas de pagamentose despesas de autorizaçõesAutorizações – compromissos jurídicos de efe-

tuar gastos que não têm necessariamente de ser desembolsados no mesmo ano mas que podem ser desembolsados ao longo de vários exercícios;

Pagamentos – montantes efetivos a serem pa-gos num determinado ano.

Orçamento da UE para 2013 em despesas de pagamentos

Page 59: Pela Nossa Terra - 2013

59

ORÇAMENTO DA UE PARA 2013

Recursos para financiamento da UEA União Europeia dispõe de três tipos de recursos próprios para financiar a sua despesa:- recursos próprios tradicionais (quotizações no açúcar, direitos agrícolas e direitos aduaneiros);- recurso próprio proveniente do IVA (parcela do IVA cobrado pelos Estados-Membros);- recurso próprio baseado no rendimento nacional bruto (RNB) (“contribuições nacionais” baseadas no RNB de cada Estado-Membro).Acrescem ainda (cerca de 1% do total) as receitas provenientes de impostos pagos pelos funcionários da UE e de fontes diversas, tais como as coimas impostas a empresas por violação do direito da concorrência ou de outra legislação ou montantes que não foram gastos em anos anteriores (N.B.: estas receitas não constam do total do quadro em cima).

O peso orçamental dos Estados-MembrosOs contributos diretos dos orçamentos nacionais constituem a grande fatia do financiamento dos or-çamentos da União Europeia, representando cerca de 85% das receitas totais. Dentro deste volume, a Ale-manha e a França participam com mais de 37,5% das verbas. Juntando-se a Itália, conclui-se que só três pa-íses dão mais de metade (50,12%) das receitas pro-venientes dos orçamentos dos 27 Estados-Membros. Na ordem decrescente dos que mais contribuem, o Reino Unido surge já depois da Itália. A Espanha é ou-tro dos maiores contribuintes líquidos. Os cinco tota-lizam mais de 70% das contribuições nacionais para o orçamento da União.Pode, assim, perceber-se melhor as razões que levam,

muitas vezes, as decisões do Conselho a estarem dependentes de um grupo restrito de Estados-Mem-bros, nomeadamente Alemanha e França. Como cos-tumo dizer, “quem paga o jantar, normalmente esco-lhe o jantar e a ementa”. Com um peso tão marcante no financiamento da União Europeia, a Alemanha e também a França têm procurado impor as regras que mais lhes convêm.Por isso, considero urgente a revisão e o reforço dos recursos próprios da União Europeia, de forma a ga-rantir maior capacidade de negociação às instituições europeias, nomeadamente à Comissão, e assim dar mais força ao método comunitário de decisão, em de-trimento do método governamental.

Page 60: Pela Nossa Terra - 2013

60

DINAMIZAÇÃO ECONÓMICAPlano para regresso ao crescimentoe à criação de emprego na União EuropeiaTendo em vista o regresso ao crescimento e à criação de emprego na União Europeia, a Comissão definiu um plano com mais de 50 novas iniciativas a apresentar e desenvolver ao longo de 2013, bem como nos primei-ros meses de 2014. A principal prioridade mantém-se inalterada: sair da crise económica e colocar de novo a UE na via do crescimento sustentável. O pacote inclui uma combinação de medidas de estímulo, de refor-mas do sistema financeiro e de iniciativas com vista a uma União mais forte. Em estreita colaboração, o Par-lamento Europeu, os dirigentes da UE no Conselho, a Comissão, os parlamentos nacionais e outras partes in-teressadas estão comprometidos a alcançar resultados tangíveis para os cidadãos europeus.As propostas incidem nos seguintes aspetos:- melhorar a estabilidade, a transparência e a proteção dos consumidores no setor financeiro, com base num plano para uma maior união económica e monetária;- aumentar a competitividade graças ao mercado úni-co e a uma política industrial coordenada, reduzir os custos para as empresas em áreas como o IVA e a fa-turação e incentivar as parcerias público-privadas no

domínio da investigação;- interligar a Europa através da liberalização das redes de energia, do aumento do investimento em infraes-truturas de banda larga e da modernização dos trans-portes e da logística;- apoiar os desempregados, melhorando os serviços públicos de emprego e apoiando a inclusão social;- nos domínios da energia, recursos e ambiente, sa-tisfazer as necessidades energéticas, lutar contra as alterações climáticas, melhorar a qualidade do ar e a gestão dos resíduos através de políticas de cresci-mento sustentáveis;- construir uma Europa segura, evitando a fraude e a má utilização dos fundos da UE através da criação da figura do procurador europeu, lutar contra o tráfico de armas a fim de reduzir a criminalidade violenta e me-lhorar os benefícios da cidadania da UE;- promover os interesses e valores europeus a nível mundial através de novos acordos comerciais, da coo-peração específica com países vizinhos e da continui-dade do papel da UE enquanto principal contribuinte para a ajuda ao desenvolvimento a nível mundial.

Programa de trabalho para 2013Comissão Europeia

O objetivo global é aumentar a integridade da produção e utilização de padrões de referência e índices, o que reforçará a confiança e eficiência do mercado, bem como a proteção dos investidores.

Rumo a uma verdadeira união económica e monetária

1- Análise Anualdo Crescimento*

Na sequência do Livro Verde de março de 2012 e dos trabalhos internacionais coor-denados pelo CEF (Conselho de Estabilidade Financeira), a Comissão irá enfrentar os riscos sistémicos relacionados com as entidades e práticas do ‘sistema bancário paralelo’ (‘shadow banking’), por exemplo, os fundos do mercado monetário, a ti-tularização e atividades como o empréstimo de valores mobiliários e os acordos de recompra realizados por todos os tipos de entidades financeiras (terceiro trimestre de 2013).

A Comissão apresentará uma Análise Anual do Crescimento, acompanhado de uma comunicação que será o seu principal contributo para as discussões na Cimeira da primavera do Conselho Europeu. A Análise incluirá um balanço dos progressos rea-lizados e uma vertente prospetiva que proporá orientações estratégicas horizontais para todos os Estados-Membros (quarto trimestre de 2013).

2- Enfrentar os riscos sistémi-cos relacionados com o ‘siste-ma bancário paralelo’ (‘shadow banking’)*

3. Quadro comum para o es-tabelecimento de índices e padrões de referência, nome-adamente a sua governação e cálculo

4. Revisão do Sistema Europeu de Supervisão Financeira Le-gislativa

Os regulamentos que instituem o SESF (as três Autoridades Europeias de Supervisão e o Comité de Risco Sistémico) exigem que a Comissão realize uma análise aprofun-dada em 2013, tendo em vista a apresentação de propostas de alterações.

Page 61: Pela Nossa Terra - 2013

61

Os trabalhos internacionais relativos ao ‘sistema bancário paralelo’ (‘shadow banking’) identificaram algumas insuficiências no domínio dos fundos de investi-mento que exigem uma análise mais aprofundada (por exemplo, os fundos do mer-cado monetário e o empréstimo de valores mobiliários ou os acordos de venda e recompra - ‘repos’). Esta iniciativa abordará um conjunto de preocupações relativas aos riscos sistémicos, eficiência, competitividade e integração do mercado dos fun-dos OICVM, a fim de salvaguardar a sua atratividade. Tal contribuirá para preservar a estabilidade financeira e promover uma cultura de investimento a longo prazo na Europa, contribuindo assim para o crescimento e o emprego.

5. Proporcionar financiamento a longo prazo através de ações destinadas a assegurar a eficá-cia das instituições, mercados e instrumentos financeiros

Na sequência do Livro Verde a adotar pela Comissão no final do ano e dos debates daí decorrentes, a Comissão proporá medidas destinadas a melhorar as condições de financiamento a longo prazo na Europa. Algumas das ações podem ser incluídas noutras propostas (como os OICVM VI).

6. Fundos do Quadro Estra-tégico Comum e governação económica da UE

A comunicação irá analisar a forma como os fundos do QEC vão contribuir para a governação económica da UE, o seu papel de incentivo ao crescimento e a impor-tância de um enquadramento macroeconómico sólido para a utilização eficiente dos fundos. Vai ainda analisar as ligações dos fundos do QEC com os procedimentos de governação económica e explicar a forma como será aplicada a condicionalidade macroeconómica.

7. Negociação por país dos fundos do Quadro Estratégico Comum para 2014-2020

Tendo em conta a adoção dos acordos de parceria, estes documentos vão definir as prioridades para o investimento público nos Estados-Membros durante os próximos sete anos.

8. Reforma do enquadramento dos fundos de investimento coletivo (centrado nos inves-timentos a longo prazo, nas regras aplicáveis aos produtos e nos depositários)

Relançamento da competitividade9. Modernização dos auxílios estatais: Regulamento geral de isenção por categoria

O RGIC estabeleceu as condições mais adequadas para que os auxílios estatais isentos da obrigação de notificação sejam compatíveis com o mercado interno. Tal permite reduzir os encargos administrativos para as autoridades nacionais (quarto trimestre de 2013).

10. Modernização dos auxílios estatais em setores essenciais

Análise da compatibilidade dos critérios incluídos nas seguintes orientações: auxí-lios à investigação e desenvolvimento e inovação, auxílios ao capital de risco, au-xílios com finalidade regional, auxílios a favor do ambiente, auxílios de emergência e à reestruturação industrial e auxílios para aeroportos e companhias aéreas. Estas revisões têm por objetivo apoiar a estratégia da UE para o crescimento económico, dar maior destaque ao trabalho de aplicação da Comissão e permitir a tomada de decisões mais rápidas.

11. Revisão do regulamento de isenção por categoria no domínio da transferência de tecnologia e das respetivas orientações

O objetivo é melhorar as condições-quadro da concessão de licenças de tecnologias para a produção e, deste modo, incentivar a inovação e o crescimento, garantindo ao mesmo tempo uma concorrência efetiva.

12. Tecnologias e inovação no domínio da energia para uma futura política energética europeia

Promover o desenvolvimento de tecnologias no domínio da energia de acordo com o Roteiro para a Energia 2050, promover a investigação no domínio da energia, ações de demonstração e de implantação no mercado a nível da UE e a eliminação das bar-reiras comportamentais, de mercado e regulamentares à implantação da inovação no mercado da energia (através do programa ‘Energia Inteligente - Europa III’).

13. Reformar o mercado inter-no dos produtos industriais

O objetivo consiste em aumentar a qualidade e a eficiência da legislação relativa ao mercado interno dos produtos industriais. Esta iniciativa vai abordar a eliminação das barreiras comerciais remanescentes, em especial no que respeita aos produtos com forte potencial de crescimento, garantir maior coerência na aplicação da legisla-ção e simplificar a sua gestão e aplicação (terceiro trimestre de 2013).

Page 62: Pela Nossa Terra - 2013

62

DINAMIZAÇÃO ECONÓMICA

14. Revisão do acervo em matéria de normalização

Esta iniciativa será dividida em duas partes: 1) Uma iniciativa para estabelecer prio-ridades estratégicas e mandatos específicos para apoiar a política da UE em matéria de competitividade internacional, a inovação e interoperabilidade digital e o desen-volvimento tecnológico. 2) Será lançada em 2013 uma avaliação independente para determinar os progressos na concretização dos objetivos estratégicos e avaliar o de-sempenho da governação do sistema atual de normalização europeia.

15. Iniciativa em matéria de faturação eletrónica no domí-nio dos contratos públicos

Esta iniciativa vai eliminar a fragmentação do mercado interno, através da promo-ção da faturação eletrónica nas transações empresas-administração pública (B2G) e do reforço da interoperabilidade dos sistemas nacionais de faturação eletrónica. Vai ainda contribuir para reduzir os custos de exploração das empresas e do aprovisio-namento das autoridades públicas no quadro dos contratos públicos, promovendo a automatização dos procedimentos relacionados com a faturação (segundo trimestre de 2013).

16. Uma estratégia global para o setor da defesa

A estratégia vai identificar as opções que permitam estimular a competitividade e a eficiência do setor europeu da defesa, através do uso consistente e integrado das políticas da União com impacto na defesa.

17. Propostas de parcerias re-forçadas no domínio da inves-tigação e inovação ao abrigo da iniciativa Horizonte 2020

Criar um efeito de alavanca nos investimentos e congregar esforços nos principais setores industriais e na ajuda ao desenvolvimento a nível global, através da renova-ção e criação de parcerias público-privadas. Estas parcerias terão um efeito substan-cial de alavanca para os investimentos privados nos principais setores industriais, como o dos produtos farmacêuticos, energia, transportes, aeronáutica, eletrónica, gestão do tráfego aéreo e produtos biológicos. Esta iniciativa inclui igualmente as parcerias público-privadas para a execução conjunta dos programas de investigação nacionais, a fim de sustentar a competitividade industrial, apoiando a I&D realizada pelas PME, a metrologia de ponta e os produtos e serviços baseados nas TIC para pessoas idosas. Outra iniciativa vai ser dedicada à luta contra doenças associadas à pobreza na África Subsaariana (terceiro trimestre de 2013).

18. Facilitar a vida das empre-sas graças a uma declaração normalizada para o IVA

O objetivo é disponibilizar uma declaração normalizada para o IVA em todas as lín-guas da UE e que seja facultativa para as empresas em toda a UE. A declaração nor-malizada para o IVA é um elemento fundamental da estratégia para o futuro do IVA e do programa ‘Legislar Melhor’, uma vez que contribui para reduzir os encargos das empresas e reforçar o mercado único digital (terceiro trimestre de 2013).

19. Tornar o sistema do IVA mais eficaz

O objetivo é ajustar o âmbito de aplicação das taxas reduzidas, a fim de aumentar a eficiência do sistema do IVA, através de uma revisão da estrutura de taxas.

20. Acesso às profissões regulamentadas

Estudar a evolução recente dos Estados-Membros no domínio das profissões regu-lamentadas e conceber uma metodologia que facilite o exercício de avaliação mú-tua previsto na proposta de modernização da Diretiva ‘Qualificações Profissionais’. A avaliação mútua prevista na proposta incidirá sobre as restrições (qualificações e atividades reservadas).

21. Luta contra o desvio de segredos comerciais

Esta iniciativa tem por objetivo assegurar uma proteção efetiva contra o roubo de segredos comerciais, que pode ser um fator dissuasivo importante para as empre-sas inovadoras, que estão dependentes dos segredos comerciais para expandirem as suas atividades através de acordos de licenciamento com parceiros, nomeadamente tendo em conta a proteção existente noutros sistemas jurídicos, através da harmoni-zação das regras em vigor em matéria de proteção dos segredos comerciais.

22. Iniciativa relativa à conta bancária

Uma iniciativa que visa aumentar a transparência e a comparabilidade dos custos das contas bancárias, bem como tornar mais fácil para os consumidores mudar de banco (primeiro trimestre de 2013).

Page 63: Pela Nossa Terra - 2013

63

Construir hoje as redes de amanhã23. Reduzir os custos de im-plantação da infraestrutura de banda larga

O projeto de regulamento pretende reduzir substancialmente os custos de implanta-ção de redes de banda larga de elevado débito em toda a UE, o que vai incentivar o in-vestimento em consonância com os objetivos de acesso à Internet de alta velocidade da Agenda Digital. No essencial, o regulamento irá definir os direitos e as obrigações diretamente aplicáveis aos operadores de telecomunicações e outros operadores de serviços de utilidade pública (primeiro trimestre de 2013).

24. Plano de ação sobre as comunicações sem fios para uma Europa interligada

O objetivo da comunicação é estabelecer um plano de ação estratégico para enfren-tar os desafios que se colocam à UE nos próximos anos, tendo em conta a dinâmica da evolução do mercado e o crescimento exponencial do tráfego na área dos serviços sem fios. Os objetivos políticos incluem acelerar a implantação das redes de banda larga sem fios, promover a utilização partilhada do espetro, a exploração dos resul-tados da I&D da UE sobre comunicações sem fios e reforçar a harmonização mundial do espetro.

25. Seguimento ao Livro Ver-de: Rumo a um mercado euro-peu integrado de pagamentos eletrónicos através de cartões, Internet e telemóveis

Embora os pagamentos com cartão, pela Internet e por telemóvel sejam métodos de pagamento a retalho com o mais elevado potencial de crescimento, existe uma frag-mentação significativa do mercado em função das fronteiras nacionais. O seguimen-to do Livro Verde aborda os principais obstáculos à integração do mercado nestes domínios (segundo trimestre de 2013).

26. Pacote Céu Único Europeu - Céu Único II plus

Este pacote (comunicação, Regulamento ‘Céu Único’ e Regulamento AESA) aborda uma série de questões que ficaram por resolver durante o desenvolvimento do Céu Único Europeu. Estas referem-se em particular à prestação de serviços de navegação aérea e à necessidade de clarificar a estrutura institucional a nível da UE, a fim de as-segurar a harmonia entre as funções e as responsabilidades das várias organizações e evitar as sobreposições.

27. ‘Cintura Azul’ para um mercado único dos transportes marítimos

Reduzir os encargos administrativos do transporte marítimo intra-UE para um ní-vel comparável ao dos outros meios de transporte, evitando controlos múltiplos, in-cluindo nas alfândegas. Esse pacote será apoiado por tecnologias TIC modernas, que permitem a localização fiável de navios e carga, com um nível suficiente de certeza quando o transporte decorre dentro do mercado único.

28. Quadro da futura política portuária da UE, incluindo uma proposta legislativa

Melhorar a eficiência e a qualidade global dos serviços portuários, abordando as obrigações dos Estados-Membros no que se refere ao planeamento racional dos portos e das ligações com o interior, a transparência do financiamento público e das taxas portuárias e os esforços de simplificação administrativa nos portos, bem como rever as restrições relativas à prestação de serviços nos portos.

29. Mercado interno do trans-porte rodoviário - acesso ao mercado do transporte rodovi-ário de mercadorias e acesso à profissão de transportador rodoviário

Esta iniciativa irá melhorar a eficiência económica e ambiental do transporte rodo-viário de mercadorias mediante um novo levantamento das restrições à cabotagem. Criará condições mais equitativas, incluindo disposições para aplicar as normas la-borais do país de acolhimento em caso de permanência longa dos motoristas e dis-posições de aplicação mais uniformes.

Crescimento para o emprego: inclusão e excelência

30. Investimento social a favor do crescimento e da coesão – incluindo a aplicação do FSE no período 2014-2020

Fornecer orientações sobre o aumento da eficiência, eficácia e adequação dos sis-temas de proteção social; melhorar as medidas de ativação e de facilitação das políticas; inclusão social e meios de subsistência adequados. A Comunicação irá contribuir para a execução da Estratégia Europa 2020/Semestre Europeu, apoiar a conceção do investimento social nos PNR e ajudar os Estados-Membros a tirar o melhor partido dos fundos da UE, em especial do FSE.

31. Integração das comunida-des ciganas Normas jurídicas não vinculativas

Recomendação da Comissão com vista a fomentar a execução das estratégias nacio-nais de integração dos ciganos, com base no trabalho de um grupo-piloto de Estados--Membros que asseguram o equilíbrio geográfico e a diversidade de situações dos ciganos na UE, e identificar as boas práticas e as abordagens mais eficazes a nível da sua integração.

Page 64: Pela Nossa Terra - 2013

64

DINAMIZAÇÃO ECONÓMICA

32. Instituições eficazes para os planos de pensões profis-sionais

É necessário rever a diretiva dada a importância de assegurar a existência de estrutu-ras adequadas para o financiamento das pensões.

33. Internacionalização do ensino superior

Os europeus têm de estar preparados para um mercado de trabalho cada vez mais globalizado, aberto e competitivo. As universidades europeias estão sujeitas a uma concorrência global crescente com vista a atrair talentos e à troca de conhecimentos. A Comunicação vai analisar as diferentes políticas e programas que podem apoiar os seus esforços de maior internacionalização.

34. Modernização dos servi-ços públicos de emprego

Este pacote vai abranger todos os elementos da reforma da rede EURES, incluindo a prestação de uma garantia europeia para o emprego e a criação de uma rede euro-peia formal de serviços públicos de emprego, para ajudar a desenvolver e aplicar um plano de ação para a mobilidade profissional europeia, com vista à modernização e reforço dos serviços públicos de emprego e para ajudar as transições nos mercados de trabalho.

35. Plataforma europeia para lutar contra o trabalho não declarado

Este projeto de decisão estabelece uma plataforma europeia entre os serviços de ins-peção do trabalho e outras entidades responsáveis pela aplicação da lei. Visa uma abordagem mais coerente, abrangendo todos os principais domínios essenciais afe-tados pelo trabalho não declarado, que apoie a eficácia da luta contra o trabalho não declarado através de uma melhor cooperação, da partilha das melhores práticas e da identificação de princípios comuns.

Otimização dos recursos europeus para obter melhores resultados

36. Revisão do quadro político e jurídico da UE relativo à produção biológica

Os objetivos estratégicos do atual quadro da produção biológica (Regulamento n.º 834/2007 e Comunicação COM/2004 415) são os seguintes:- estabelecer um sistema de gestão agrícola sustentável, e - produzir alimentos de alta qualidade e grande variedade que respondam às neces-sidades dos consumidores em matéria de processos e que não prejudiquem o am-biente, a saúde e o bem-estar dos animais. A revisão vai verificar se estes objetivos ainda são relevantes e adaptados à evolução futura da produção biológica.

37. Estratégia da UE em maté-ria de adaptação às alterações climáticas

Contribuir eficazmente para uma Europa capaz de se adaptar às alterações climáti-cas. Tal significa aumentar o estado de preparação e a capacidade de resposta aos impactos negativos das alterações climáticas por parte da União, dos seus Estados--Membros e das suas regiões.

38. Novo quadro relativo à energia e às alterações climáti-cas no período até 2030

- Atingir o objetivo de redução das emissões de gases com efeito de estufa em 80%-95% até 2050, relativamente aos níveis de 1990; - promover a competitividade a longo prazo, a segurança do abastecimento e a sustentabilidade; - fornecer perspetivas a longo prazo para os investimentos até 2030.

39. Revisão da estratégia temática sobre a poluição atmosférica e da legislação associada

A iniciativa irá avaliar a aplicação e os resultados das atuais políticas em matéria de poluição atmosférica e qualidade do ar, incluindo propostas legislativas adequadas de revisão da Diretiva VLNE e outra legislação relativa à qualidade do ar, a fim de me-lhorar a proteção contra os impactos da poluição atmosférica para a saúde humana e o ambiente e, simultaneamente, contribuir para a Estratégia Europa 2020.

40. Revisão da política e da legislação em matéria de resíduos

Esta iniciativa vai analisar as principais metas da legislação da UE em matéria de re-síduos (em conformidade com as cláusulas de revisão previstas na Diretiva-Quadro dos Resíduos, na Diretiva ‘Aterros’ e na Diretiva ‘Embalagens’) e realizar uma ava-liação ex post das diretivas relativas aos fluxos dos resíduos, incluindo as formas de promover a coerência entre si.

Page 65: Pela Nossa Terra - 2013

65

41. Quadro de avaliação am-biental em matéria de clima e energia que permita a extração e segura de hidrocarbonetos não convencionais

No contexto da legislação da UE em vigor, esta iniciativa vai analisar as opções que permitam criar oportunidades de diversificação das fontes de abastecimento e me-lhorar a competitividade, incluindo através da produção de gás não-convencional. O enquadramento deve visar a criação de condições equitativas em toda a UE, a clareza e a previsibilidade, tanto para os operadores de mercado como para os cidadãos, incluindo os projetos de exploração, tendo plenamente em consideração as emissões de gases com efeito de estufa e a gestão dos riscos ambientais e climáticos, de acor-do com as expectativas do público.

Construir uma União Europeia segura

42. Seguro e responsabilidade em matéria nuclear

Melhor indemnização das vítimas em caso de acidente nuclear e criação de um mer-cado interno/igualdade de condições para os investidores.

43. Iniciativa sobre as armas de fogo: reduzir os crimes com armas de fogo na Europa

O tráfico de armas de fogo está a ser explorado pelas redes criminosas e por crimi-nosos individuais. As armas de fogo legais também são utilizadas ilegalmente. O objetivo da comunicação é apresentar: a natureza/dimensão do problema e as ações em curso, incluindo a sua dimensão externa; as ações da UE novas/reforçadas (por exemplo, reforço do papel da Europol, o financiamento); as orientações setoriais a nível da aplicação da lei na perspetiva da revisão em 2015 da Diretiva 477/91 relativa às armas de fogo, incluindo eventualmente uma diretiva sobre as sanções penais com base no artigo 83.º, n.º 1, do TFUE.

44. Quadro das medidas ad-ministrativas de congelamento de fundos, ativos financeiros e benefícios económicos das pessoas e entidades suspeitas de atividades terroristas na UE (artigo 75.º do TFUE)

O quadro jurídico da UE relativo ao congelamento de fundos, ativos financeiros e benefícios económicos das pessoas e entidades suspeitas de atividades terroristas só abrange os terroristas que representem uma ameaça global e internacional. No entanto, não existe atualmente um quadro desse tipo para a realização dos objetivos do espaço de liberdade, de segurança e de justiça. Esta iniciativa pretende utilizar a nova base jurídica do Tratado de Lisboa para criar um quadro jurídico coerente e efi-caz para as medidas administrativas de congelamento de fundos, ativos financeiros e benefícios económicos dessas pessoas e entidades.

45. Garantias especiais nos processos penais para suspei-tos ou arguidos em situação vulnerável

Esta diretiva visa garantir que, nos processos penais em toda a UE, seja atribuída uma atenção especial aos suspeitos ou arguidos que não conseguem compreender ou acompanhar o teor ou o significado do processo devido, por exemplo, à sua idade ou ao seu estado mental ou físico.

46. Citação ou notificação de atos judiciais e extrajudiciais em matéria civil e comercial entre os Estados-Membros

A revisão do Regulamento (CE) n.º 1393/2007 irá colocar a tónica na eficácia da ação das entidades de origem e das entidades requeridas, centrando-se nos aspetos práticos da execução dos pedidos de citação ou de notificação. A revisão pode incluir a definição de normas mínimas comuns.

47. Relatório sobre a cidadania da UE de 2013: progressos realizados na eliminação dos obstáculos ao exercício dos direitos dos cidadãos da UE

Elaborar um relatório sobre os progressos realizados desde o relatório de 2010 sobre a cidadania e identificar novas medidas para completar a eliminação dos obstáculos ao exercício pelos cidadãos da UE dos seus direitos ao abrigo do Tratado. Esta será uma das realizações concretas do Ano Europeu dos Cidadãos (segundo trimestre de 2013).

48. Criação de um Ministério Público Europeu para proteger os interesses financeiros da União

Esta iniciativa visa definir o quadro e as condições da criação do Ministério Público Europeu para a proteção dos interesses financeiros da União. Será acompanhada de propostas sobre a reforma da Eurojust e a proteção dos interesses financeiros da UE (segundo trimestre de 2013).

49. Luta contra o branquea-mento de capitais

Sendo o branqueamento de capitais um dos ‘eurocrimes’, é considerado um crime em todos os Estados-Membros da UE. No entanto, os Estados-Membros da UE não têm a mesma definição de branqueamento de capitais e também aplicam diferentes sanções, o que impede as investigações e a cooperação policial transfronteiriças; é necessário, por conseguinte, harmonizar o conceito de branqueamento de capitais a nível da UE.

Page 66: Pela Nossa Terra - 2013

66

DINAMIZAÇÃO ECONÓMICA

50. Luta contra o contrabando de cigarros

Esta estratégia vai propor uma resposta global a nível da UE para o comércio ilícito de cigarros, tendo em conta os prejuízos causados às receitas públicas e a sua im-portância para a criminalidade organizada. Uma melhor coordenação e ações mais bem direcionadas implicam mais trocas de informação, a definição de normas e a cooperação internacional.

51. Rever a política de vistos da União para facilitar a vida aos viajantes legais

Desde a sua entrada em vigor, o Código Comunitário de Vistos (‘Código de Vistos’) racionalizou as regras e condições para a emissão de vistos e reforçou a aplicação harmonizada dessas regras comuns. Aproveitando um relatório de avaliação sobre a sua aplicação, a Comissão tenciona propor alterações para melhorar o Código de Vistos. Pretende assegurar que a política de vistos da UE promove o crescimento económico e os intercâmbios culturais, facilitando a vida aos viajantes que se des-locam legalmente para a UE, tais como empresários, turistas, estudantes e jovens, garantindo ao mesmo tempo um elevado nível de segurança da UE.

52. Medicamentospara animais

Novo quadro para os medicamentos veterinários e certos aspetos da sua utilização, com vista a criar condições equitativas na UE e reduzir os encargos administrativos.

53. Utilização de técnicas de clonagem para a produção alimentar

Seguimento do relatório da Comissão sobre a clonagem de animais para produção alimentar, no âmbito do bom funcionamento do mercado interno.

A Europa como protagonista mundial

54. Preparação da posição da UE sobre a Agenda de Desen-volvimento pós-2015

Como parte de um processo ligado à estratégia para os ODM, ao seguimento da Conferência Rio+20 e ao processo dos objetivos de desenvolvimento sustentável, esta comunicação procura chegar a um acordo sobre um quadro ambicioso de de-senvolvimento mundial pós-2015, com forte ênfase na responsabilidade partilhada e na responsabilização.

55. Preparação da posição da UE sobre o seguimento da Conferência Rio+20 incluindo a criação de objetivos de desen-volvimento sustentável

Como parte de um processo ligado à estratégia para os ODM, ao seguimento da Conferência Rio+20 e ao processo dos objetivos de desenvolvimento sustentável, esta comunicação procura definir o seguimento da Conferência Rio+20 incluindo a criação de objetivos de desenvolvimento sustentável.

56. Pacote Alargamento 2013 O Conselho convidou a Comissão a apresentar regularmente relatórios sobre os pa-íses candidatos e potenciais candidatos. O documento de estratégia da Comissão permite ao Conselho Europeu definir as principais orientações estratégicas sobre o alargamento no final de cada ano.

57. Diretrizes de negociação para um acordo global em matéria de comércio e de investimento com os parceiros relevantes

Partindo do princípio de que o relatório final do grupo de trabalho de alto nível sobre o crescimento e o emprego e o exercício de delimitação do âmbito em curso reco-mendam o lançamento das negociações sobre estes acordos, o principal objetivo estratégico consiste em tirar partido do potencial inexplorado e criar novas oportu-nidades económicas, em especial nos setores com maior potencial para a criação de emprego e crescimento. Visa igualmente ser um sinal claro de que as duas maiores economias mundiais continuam empenhadas na abertura dos mercados.

58. Abordagem global para a gestão das crises fora da UE

A União Europeia, mais do que qualquer outro ator internacional, dispõe de um con-junto único de instrumentos para promover a resolução de crises externas complexas. Estes instrumentos devem ser utilizados de forma coerente e em estreita cooperação com os Estados-Membros e devem ser aplicáveis a todo o ciclo das crises, desde a prevenção à reconstrução.

Page 67: Pela Nossa Terra - 2013

67

Iniciativas de de simplificação e de redução dos encargos adiministrativosPartes interessadas que beneficiam da simplificação ou redução dos encargos administrativos

Concorrência

1. Simplificação do controlo das concentrações na UE

Reduzir os encargos administrativos das fusões de empresas, facilitando a notificação das con-centrações e permitindo que um maior número de concentrações não problemáticas beneficie de um procedimento simplificado. Beneficiários: as empresas envolvidas nos procedimentos de notificação, com vista à aprova-ção de uma concentração pela Comissão.

Agenda Digital

2. Reduzir os custos de implantação da infraestrutura de banda larga

Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho que reduz substancialmente os custos de engenharia civil e os decorrentes dos encargos administrativos desnecessários, a fim de incentivar a implantação das infraestruturas. O regulamento deve incluir os direitos e as obrigações aplicáveis às autoridades nacionais e locais, bem como aos operadores de telecomunicações e outros serviços de utilidade pública (por exemplo, dos setores da água, energia ou transporte ferroviário).

Saúde e Consumidores

3. Novo regulamento relativo aos controlos oficiais

O objetivo da proposta consiste em simplificar e racionalizar o quadro jurídico existente, a fim de melhorar a eficácia dos controlos oficiais realizados pelos Estados-Membros ao longo da cadeia alimentar, minimizando os encargos para os operadores. Uma utilização mais eficiente dos meios de controlo contribuirá para a prevenção de crises e, paralelamente, para a redução de custos de conformidade dos operadores económicos, garantindo a igualdade de condições de concorrência.Beneficiários: todos os operadores sujeitos a controlos ao longo da cadeia alimentar.

4. Novo regulamento sobre os materiais de reprodução das plantas

A iniciativa tem como objetivo promover a inovação, reduzir os encargos administrativos ge-rais e flexibilizar o quadro regulamentar, tendo em conta a globalização, a especialização e o desenvolvimento de novas utilizações dos produtos agrícolas de base, bem como a alteração das expectativas da sociedade sobre a interação entre a agricultura e o meio ambiente. Esta iniciativa modernizará e simplificará a legislação ao substituir 12 diretivas relativas às semen-tes e materiais de propagação de plantas por um ato único. Beneficiários: as microempresas sujeitas às regras relativas aos materiais de reprodução das plantas.

5. Novo regulamento relativo ao setor fitossanitário

A derrogação aplicável aos pequenos operadores que vendem material vegetal exclusivamen-te no mercado local.Beneficiários: as PME que vendem material vegetal exclusivamente no mercado local.

6. Novo regulamento sobre a saúde animal

Simplificação legislativa do quadro (1 regulamento que substitui mais de 40 diretivas) e clari-ficação das responsabilidades para uma melhor compreensão e utilização deste quadro pelas autoridades e operadores, poupando tempo e esforço para as estudar e aplicar. A melhor uti-lização das novas tecnologias eletrónicas e de requisitos simplificados tem um potencial de poupança considerável, embora se mantenha o elevado nível de segurança necessário para ga-rantir o controlo das doenças e o comércio seguro dos animais e seus produtos. Beneficiários: os criadores europeus de animais agrícolas, empresas que se dedicam ao comércio de animais vivos ou de produtos de origem animal, autoridades veterinárias nacionais competentes.

7. Revisão da legislação sobre medicamentos veterinários

Simplificação do ambiente regulamentar antes e após a autorização de introdução no mercado (incluindo a farmacovigilância): - redução dos encargos administrativos para as empresas (com destaque para as PME) claramente identificados durante a consulta pública e a preparação da avaliação de impacto; - aumento da disponibilidade de medicamentos (incluindo para espécies menores) no mercado único. Beneficiários: a indústria farmacêutica veterinária (incluindo as PME), agricultores e apicultores, cirurgiões veterinários, autoridades nacionais competentes, proprietários de animais de companhia e consumidores.

8. Pacote legislativo ‘higiene’ (revisão)

Como os princípios e requisitos do pacote relativo à higiene abriram o mercado da União Europeia a todos os operadores do setor alimentar, todas as medidas nacionais devem ser notificadas em fase de projeto à Comissão e aos outros Estados-Membros, a fim de serem informados e terem a possibilidade de apre-sentar observações sobre a legislação aplicável após a sua adoção (Diretiva 98/34/CE). No âmbito da revisão do pacote legislativo ‘higiene’, prevê-se a simplificação das atuais regras de notificação, o que pode conduzir a uma maior utilização pelos Estados-Membros das possibilidades de flexibilidade aí previstas.Beneficiários: as autoridades competentes dos Estados-Membros e os operadores de empresas do setor alimentar.

Page 68: Pela Nossa Terra - 2013

68

DINAMIZAÇÃO ECONÓMICA

Assuntos Internos

9. Revisão do Código das Fronteiras Schengen (562/2006)

Compilação de várias alterações num único texto jurídico, incluindo a relativa à utilização do Sistema de Informação sobre Vistos e as alterações de 2011.As autoridades dos Estados-Membros

10. Rever a política de vistos da União para facilitar a vida aos viajantes legais

A simplificação esperada resulta de uma abordagem mais sofisticada, que procura o equilíbrio entre os controlos essenciais nas fronteiras externas e a necessidade de facilitar a vida aos viajantes que se deslocam legalmente, como os empresários e os turistas.

Empresas e Indústria

11. Iniciativa (ato delegado da Comissão) sobre o tratamento eletrónico das declarações de desempenho, de acordo com o Regulamento relativo aos produtos de construção (Reg. n.º 305/2011/UE)

O tratamento eletrónico das declarações de desempenho dos produtos de construção foi es-pecificamente previsto no novo Regulamento relativo aos produtos de construção (Reg. n.º 305/2011/UE) que entrará em vigor em 1 de julho de 2013. Contudo, ficou previsto que a Comissão deve adotar atos delegados neste domínio. A atual inexistência de uma base jurídica para estas atividades gera insegurança jurídica e, por conseguinte, constitui um obstáculo à utilização eficiente e eficaz das TIC para as declarações de desempenho.A indústria, em especial os fabricantes de produtos de construção, manifestaram forte apoio à disposição constante da proposta original da Comissão de um novo regulamento. Para a indústria, o tratamento eletrónico das declarações de desempenho é fundamental para gerar economias, como demonstrou a evolução da faturação eletrónica. Esta iniciativa proporciona mais segurança jurídica. Os distribuidores e os utilizadores beneficiam com a rapidez do envio da informação relativa aos produtos de construção por via eletrónica.

12. Regulamento de execução da Comissão que altera o Regulamento (CE) n.º 340/2008 relativo a taxas e emolumentos a pagar à Agência Europeia dos Produtos Químicos nos termos do Regulamento (CE) n.° 1907/2006 (REACH) Sob reserva da revisão do Regulamento REACH em 2012

O projeto de regulamento de alteração segue as recomendações sobre a revisão do Regula-mento REACH, em especial a prestação de apoio adicional às PME, com vista a reequilibrar a repartição das taxas em função da classificação da dimensão da empresa. As taxas e encargos são reequilibrados de modo a ter em conta os custos da Agência, mas prevê maiores reduções para as PME com menor capacidade para absorver os custos de conformidade do que para as grandes empresas.O reequilíbrio das taxas proporciona uma nova redução a favor das PME: - 35%, - 65% e -95 % em relação às taxas de registo normais e -30%, -60% e -90% em relação às taxas normais para autorização de atividades, em comparação com as atuais: -30%, -60% e -90% para o registo e -20%, -50% e -85% para a autorização. A fim de assegurar os recursos suficientes para que a Agência possa funcionar, esta redução das taxas e encargos para as PME terá de ser compensada com um aumento das taxas e encargos aplicados às grandes empresas.

13. Revisão de todos os regulamentos da Comissão em vigor relativos à aplicação do Regulamento (CE) n.º 1216/2009 (regime de trocas aplicável a certas mercadorias resultantes da transformação de produtos agrícolas).

A proposta visa alinhar pelo Tratado de Lisboa os atos de execução da Comissão existentes com base no Regulamento (CE) n.º 1216/2009.Esse exercício vai beneficiar todas as partes interessadas, por exemplo, os importadores e ex-portadores de produtos agrícolas transformados e as autoridades competentes dos Estados--Membros (serviços aduaneiros, organismos de pagamento, Ministérios da Agricultura/Eco-nomia). O alinhamento traduz-se em regras mais claras para os importadores e exportadores e, por conseguinte, diminui os seus custos de transação.

14. Reformar o mercado interno dos produtos industriais

Os objetivos da proposta são, nomeadamente, suprir as lacunas, estrangulamentos e exigên-cias obsoletas da atual legislação da UE relativa aos produtos industriais, a fim de reforçar e simplificar o quadro regulamentar.Beneficiários: as empresas dos setores industriais e do setor dos serviços relacionados.

Mercado Interno e Serviços

15. Iniciativa em matéria de faturação eletrónica no domínio dos contratos públicos

Redução do tempo e custos para as empresas associados à faturação no domínio dos contra-tos públicos.Beneficiários: as empresas interessadas em participar em contratos públicos.

Assuntos Marítimos e Pescas

16. Proposta de regulamento do Parlamento Europeu e do Conselho relativo à conservação de recursos haliêuticos através de medidas técnicas para a proteção dos organismos marinhos

O principal problema que esta iniciativa visa abordar é reduzir a complexidade da legislação atual sobre medidas técnicas. Esta iniciativa pretende simplificar os atuais regulamentos de medidas técnicas mediante o desenvolvimento de um regulamento-quadro com regras espe-cíficas desenvolvidas a nível regional.Isto visa o setor da captura e as administrações nacionais. Prevê-se que esta simplificação irá reduzir os custos para as administrações nacionais em matéria de controlo e aplicação.

Page 69: Pela Nossa Terra - 2013

69

EMPREGO

Investir no capital humano

A “conquista” do emprego, ou a sua manutenção, só se consegue através do reforço do capital humano, conhecimento, atualização e criação de novas com-petências. A criação de novos empregos só se fará através de uma forte aposta na inovação e na investi-gação científica. Tal como a Europa é líder no combate às alterações climáticas, também o devia ser na apos-ta da investigação científica.Acredito que é possível criar emprego de forma sus-tentável e manter o nosso modelo social. Para tal, a Europa terá de aumentar o investimento na investiga-ção científica que – aliado à transição para uma eco-nomia de baixo teor de carbono, ao avanço na concre-tização da sociedade da reciclagem, ao crescimento da economia do conhecimento, à explosão das TIC – permitirá a criação sustentável de novos empregos.A propósito da transição para uma economia hipocar-bonada e da sociedade da reciclagem, note-se que, segundo a Organização Internacional do Trabalho, o mercado global dos serviços e produtos ecológicos deverá duplicar e atingir 2.740 mil milhões de dólares em 2020.No entanto, é necessário que o mercado abarque es-tas competências, ou seja provocado para as incorpo-rar. Caso contrário, no imediato, de quase nada servi-rá este reforço no capital humano. Este “quase nada” refere-se à retoma a curto prazo, uma vez que todos reconhecemos a importância do reforço do capital humano para o crescimento, produtividade, adapta-ção à mudança, a longo prazo.

Relativamente à questão do emprego, a Comissão Eu-ropeia chegou às seguintes conclusões:-Há, a médio e longo prazo, um enorme potencial de criação de emprego na Europa através da criação de novos empregos e da substituição.-As necessidades em termos de aptidões, competên-cias e qualificações aumentarão significativamente e em todos os tipos e níveis de profissões.-É necessário assegurar, a longo prazo, uma melhor adequação entre oferta e procura de competências no mercado de trabalho.

100 milhões de empregos até 2020Segundo uma análise do Centro Europeu para o De-senvolvimento da Formação Profissional (Cedefop), há a possibilidade de existir a oferta de cerca de 100 milhões de empregos até 2020. Com a previsão da criação de 19,6 milhões de novos postos de trabalho e a passagem à reforma ou a saída do mercado de tra-balho, poderá vir a disponibilizar-se outros 80,4 mi-lhões de empregos. Em 2020, cerca de três quartos dos empregos serão no setor dos serviços. Tal resulta da contínua tran-sição do emprego da agricultura e indústria para os serviços.Esta situação é, na minha opinião, arriscada para a UE. Corremos o risco de concentrarmos toda a indústria na Alemanha e de termos todos os outros estados vi-rados para os serviços. Será que vamos ter uma nova China, desta vez aqui na Europa?

Fonte: Eurostat

Page 70: Pela Nossa Terra - 2013

70

EMPREGO

fissionais. As competências-chave terão um caráter transversal, havendo a necessidade de resolução de problemas associada à faculdade de análise, à capacidade de au-togestão, comunicação e conhecimentos linguísticos.

MonitorizaçãoAntecipar é difícil, monitorizar é mais fácil. Deste modo, e sem colocar de parte a antecipação possível quanto às necessidades futuras da União em termos de competências e empregos, considero fundamental a monitorização. Esta monitorização significa a exis-tência de instrumentos que verifiquem se a formação das competências está em concordância com as ne-cessidades do mercado. A monitorização permitiria,

Os números do Eurostat sobre o desemprego na União Europeia eviden-ciam a dimensão do problema do desemprego, que no final de 2012 atingia já mais de 26 milhões de pessoas em toda a UE. Na Zona Euro, os desem-pregados eram 18,8 milhões. Em Portugal, os desempregados eram mais

Mais serviços e habilitaçõesSegundo a análise do Cedefop ao mercado de traba-lho europeu, até 2015, as melhores perspetivas de criação de empregos registar-se-ão nos serviços às empresas, nos cuidados de saúde e ação social, na distribuição, nos serviços pessoais, na hotelaria e res-tauração e, em menor grau, na educação.Na UE, a proporção de empregos que exigem níveis de habilitações elevados vai crescer, os empregos que requerem qualificações médias vão subir, ainda que numa percentagem inferior aos das habilitações ele-vadas, ao mesmo tempo que os empregos que exigem poucas habilitações vão diminuir.No setor dos serviços, prevê-se o alargamento do le-que de competências exigidas a todos os níveis pro-

de 900 mil, com perspetiva de estabilização. Muito altas continuam a estar as taxas de desemprego entre os jovens, que são quase o dobro das do de-semprego geral. Na UE, havia 5,8 milhões de jovens com menos de 25 anos no desemprego (ver também quadro da página 69).

Page 71: Pela Nossa Terra - 2013

71

Os números do Eurostat sobre o desemprego na União Europeia eviden-ciam a dimensão do problema do desemprego, que no final de 2012 atingia já mais de 26 milhões de pessoas em toda a UE. Na Zona Euro, os desem-pregados eram 18,8 milhões. Em Portugal, os desempregados eram mais

não só a adequação das competências ao mercado, como o incentivo das competências que o mercado realmente precisa. Esta monitorização permitiria uma articulação cúm-plice entre os poderes públicos, empresas, parceiros sociais, prestadores de formação e cidadãos euro-peus, o que levaria a uma convergência entre a for-mação de competências e a necessidade do mercado de trabalho.

Desafios globaisÉ evidente que a economia da União Europeia é afetada por tendências e desafios globais que se repercutem nos merca-

dos de trabalho. A cooperação internacional nesta área, assim como a partilha das melhores práticas, a nível mundial, é fundamental para o sucesso das melhores políticas e programas de ação.Todas estas preocupações estão em consonância com a Estratégia Europa 2020, para um cresci-mento inteligente, sustentável e inclusivo. Espera--se que a governação europeia – concertada, refor-

çada e coordenada – seja um sucesso e permita a concretização destes objetivos. Se assim for, teremos um futuro de qualidade para as futuras gerações.

A “conquista” do emprego, ou a sua manutenção, só se consegue atra-vés do reforço do capital humano, conhecimento, atualização e criação de novas competências.

de 900 mil, com perspetiva de estabilização. Muito altas continuam a estar as taxas de desemprego entre os jovens, que são quase o dobro das do de-semprego geral. Na UE, havia 5,8 milhões de jovens com menos de 25 anos no desemprego (ver também quadro da página 69).

Page 72: Pela Nossa Terra - 2013

72

QUADRO FINANCEIRO PLURIANUAL 2014-2020

Fundos e programas

Ao abordar o Quadro Financeiro Plurianual 2014/2020, estamos a falar dos fundos e dos financiamentos dos programas, que constam dos orçamentos anuais para esse período de sete anos. Estes orçamentos anuais correspondem, nas despesas de pagamento, a 1% do PIB da UE - cerca de 130 mil milhões de eu-ros - e que é sobretudo um orçamento de investimento (94% para investimento e 6% para as despesas administrativas e de funcionamento de todas as instituições). Note-se que o orçamento federal dos EUA corresponde a cerca de 20% do respetivo PIB.Para o período 2007/2013, Portugal tem disponível na Política de Coesão (enquadrada no QREN) o montan-te de 21.500 milhões de euros a preços de 2004. No FEADER (sob gestão nacional no PRODER) o montante foi de 4.059 milhões de euros e no FEP (inserido no PROMAR) 246,5 milhões de euros. Isto significa mais de 10,1 milhões de euros por dia, não contabilizando os pagamentos diretos aos agricultores e os fundos geridos diretamente pela Comissão Europeia.Às vezes, não temos consciência que as universidades e escolas que temos, as estradas, a qualidade da água que bebemos, os investimentos na área do ambiente, os programas de formação e educação que existem, o apoio às empresas, são financiados pela Política de Coesão.A Política de Coesão também contribui para o crescimento inteligente, a investigação e inovação, a melhoria das competências dos nossos recursos humanos, a criação de emprego. Face às enormes disparidades entre as 271 regiões da UE, é clara a necessidade de manutenção desta política, que nunca deverá ser prejudicada para ajustamentos a favor de outras políticas, como as que resultam, por exemplo, das iniciativas emblemá-ticas da UE2020.

Com o objetivo de assegurar estabilidade orçamental e condições adequadas ao desenvolvimento de es-tratégias e políticas de desenvolvimento, a União Europeia define um Quadro Financeiro Plurianual (QFP). Definido com um período mínimo de 5 anos, o QFP especifica os limites máximos de despesa geral dos orça-mentos anuais, assim como das principais rubricas que identificam as grandes linhas de prioridades políticas para o período em causa. Ou seja, traduz as prioridades políticas em valores para um novo ciclo orçamental, assegura a disciplina orçamental para a UE e facilita a adoção do orçamento anual através de um quadro plu-rianual. A cada orçamento anual fica adstrita a definição pormenorizada da concretização dos investimentos nas diferentes áreas e setores de intervenção.O atual QFP em vigor expira no final de 2013, pelo que se impõe a aprovação de um novo Quadro, cuja vigên-cia se estenderá de 1 de janeiro de 2014 até final de 2020. A falta de acordo entre o Parlamento Europeu e o Conselho inviabilizou a aprovação do novo QFP antes do final de 2012. O documento deverá ser aprovado nos primeiros meses de 2013, de forma a garantir que em março se dê início ao processo legislativo que permitirá a concretização do novo Quadro.

©Eu

rope

an U

nion

Page 73: Pela Nossa Terra - 2013

73

QUADRO FINANCEIRO PLURIANUAL 2014-2020

Parlamento Europeu versus Conselho

A UE vive momentos dificílimos e precisava de uma forte união dentro e entre cada instituição. Infelizmente, o Conselho, onde a solidariedade é mais apregoada do que praticada, tem um problema gravíssimo: os líderes europeus só olham para as suas opiniões públicas. Mais grave: omitem os benefícios da construção europeia e, em contraponto, valorizam os seus defeitos e não constroem uma estratégia forte e atempada para sair da crise.Para superar a crise social, económica e financeira que continuamos a atravessar, seria importante chegar a acordo para um bom QFP 2014/2020. Isso significa dotar dos recursos financeiros adequados os programas definidos no âmbito da estratégia “Europa 2020”. É fundamental apostar na criação de emprego, na inovação e na investigação. Infelizmente, os 27 Estados-Membros têm optado por privilegiar alternativas nacionalistas e populistas, preferindo diminuir dotações, o que só vai prejudicar os cidadãos e os próprios Estados.Relativamente ao próximo quadro financeiro plurianual, o Parlamento Europeu – com 754 deputados – tem um amplo consenso. Muito resumidamente: - Concorda que a Estratégia Europa 2020 é a guia e espinha dorsal; - Defende um aumento de 5% relativamente ao QFP 2007/2013; - Entende que a Política de Coesão (FEDER, FSE, FC) e a PAC não podem diminuir os seus envelopes financeiros; - Defende a existência de verda-deiros recursos próprios, como uma taxa sobre as transações financeiras, o que permitirá reduzir as contribui-ções diretas dos orçamentos nacionais que correspondem a 85% do orçamento da UE.

Elaboração do QFPA Comissão Europeia apresentou, já em meados de 2011, as suas propostas para um novo quadro finan-ceiro plurianual (QFP) para o ciclo orçamental de 2014-2020. As propostas constituem aquilo a que se chamou o “pacote do QFP”, que contém um grande número de propostas:- Um Regulamento QFP (que estabelece os mon-

tantes máximos anuais [limites máximos] que a UE está autorizada a gastar em domínios políticos [rubricas] durante um período não inferior a cinco anos. Estabelece igualmente um limite máximo glo-bal anual para a despesa total);

- Cinco atos legislativos relativos aos recursos pró-prios da UE (há três tipos de recursos próprios: tradicionais [principalmente direitos aduaneiros e quotizações sobre o açúcar], IVA [regra geral, é cobrada uma taxa uniforme de 0,30% sobre a base harmonizada do IVA de cada estado membro] e percentagem do Rendimento Nacional Bruto [é co-brada uma percentagem uniforme do RNB de cada Estado-Membro]; a estas receitas acrescem ainda impostos sobre os vencimentos dos funcionários da UE, contribuições de países terceiros para certos programas e coimas impostas às empresas por vio-lação do direito da concorrência);

- Cerca de 70 propostas setoriais.

NegociaçõesAs partes envolvidas nas negociações do QFP são a Comissão Europeia, o Conselho e o Parlamento Euro-peu. Cada uma das instituições contribui à sua manei-ra para a adoção do QFP.A Comissão Europeia propôs o pacote do QFP que serve de base para as negociações. Depois da aprova-

ção, com ou sem alterações, do Parlamento Europeu, o Conselho adota o pacote do QFP. Em caso de não adoção, são abertas negociações interinstitucionais.O Conselho Europeu dá orientações ao Conselho atra-vés de um acordo político sobre as questões políticas fundamentais. No Conselho, os 27 Estados-Membros analisam, negoceiam e chegam a acordo quanto a uma posição comum sobre o pacote do QFP. As negocia-ções são efetuadas a quatro níveis diferentes:- Peritos técnicos (grupos de trabalho);- Embaixadores (Comité de Representantes Perma-nentes);- Ministros (Conselho);- Chefes de Estado ou de Governo (Conselho Europeu).

Vertentes política e legislativaA vertente política: os 27 Estados-Membros traba-lham sobre os elementos políticos fundamentais do pacote do QFP. Estabelece-se um diálogo regular en-tre o Conselho e o Parlamento Europeu. Depois de o Conselho Europeu chegar a acordo sobre as questões políticas, o seu conteúdo constitui a base dos traba-lhos legislativos.Vertente legislativa:- Paralelamente à vertente política, os 27 Estados-Mem-bros debatem, nas instâncias preparatórias e configu-rações do Conselho relevantes, os elementos técnicos das propostas setoriais. O objetivo é alinhar, tanto quanto possível, as posições dos Estados-Membros. Tem-se o cuidado de garantir que este trabalho não prejudique o resultado das negociações no âmbito da vertente política.- Depois de o Conselho Europeu chegar a acordo so-bre as questões políticas, os trabalhos legislativos in-cidem sobre todos os aspetos do pacote do QFP.

Page 74: Pela Nossa Terra - 2013

74

QUADRO FINANCEIRO PLURIANUAL 2014-2020

O quadro de negociaçãoO Regulamento QFP estabelece os montantes máxi-mos anuais – limites máximos – que a UE está auto-rizada a gastar em diferentes domínios políticos – ru-bricas – durante um período mínimo de cinco anos. Estabelece igualmente um limite máximo global para a despesa total.O orçamento da UE é acordado num processo orça-

mental anual dentro dos limites de despesa do Regu-lamento QFP. Dado que os limites máximos do QFP não constituem objetivos de despesa, o orçamento anual da UE é geralmente inferior aos limites máxi-mos de despesa constantes do Regulamento QFP. A única exceção é a Política de Coesão, em que o limite máximo do QFP é efetivamente considerado um obje-tivo de despesas.

Page 75: Pela Nossa Terra - 2013

75

O principal objetivo da Política de Coesão da UE (FE-DER, FSE e FC) consiste em reduzir as disparidades económicas, sociais e territoriais significativas que ainda existem entre as regiões da Europa. Não con-seguir reduzir estas disparidades comprometeria al-gumas das pedras angulares da UE, nomeadamente o seu mercado único e a sua moeda, o euro. A ava-liar pelos dados do PIB per capita das 271 regiões da União Europeia, é necessário continuar a reforçar medidas para reduzir diferenças, que chegam a ser abissais: variaram entre o mínimo de 27% da média da UE na região de Severozapaden (Bulgária) e os 332% de Inner London (Reino Unido).Para esse objetivo, a Política de Coesão – que integra o Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional, o Fun-do Social Europeu e o Fundo de Coesão – desempenha um papel fundamental, para além do contributo deci-sivo no âmbito da estratégia da Europa 2020.Se forem bem orientados, os fundos da Coesão po-

Política de CoesãoConvergência económica, social e territorial

dem criar um valor acrescentado, estimular o cresci-mento e criar emprego nas regiões da Europa.De acordo com as conclusões do 5.º relatório sobre a coesão, a Comissão propõe o reforço da ênfase dada aos resultados e ao valor acrescentado da UE, arti-culando de uma forma mais sistemática a Política de Coesão com os objetivos da estratégia Europa 2020.Para aumentar a eficiência e os resultados da aplica-ção destes fundos, a Comissão pretende introduzir alterações na forma como a Política de Coesão é con-cebida e executada para o Quadro Financeiro 2014-2020: concentração do financiamento num número mais reduzido de prioridades, maior acompanhamen-to dos progressos obtidos relativamente aos objetivos comuns e inclusão de condicionalidades estritas nos contratos de parceria com os Estados-Membros. Tal permitirá à Política de Coesão dar a maior contribui-ção possível para a coesão económica, social e terri-torial, o crescimento e a criação de emprego.

Page 76: Pela Nossa Terra - 2013

76

tes apresentem claros benefícios para o ambiente, por exemplo, promovendo a eficiência energética e o uso das energias renováveis.

QUADRO FINANCEIRO PLURIANUAL 2014-2020 / POLÍTICA DE COESÃO

Fundo Europeu de Desenvolvimento RegionalO FEDER tem por objetivo reforçar a coesão econó-mica social na União Europeia, corrigindo os desequi-líbrios entre as suas regiões. O FEDER apoia o desen-volvimento regional e local através do cofinanciamen-to dos investimentos nos domínios da I&D e inova-ção, alterações climáticas e ambiente, apoio às PME, serviços de interesse económico geral, infraestruturas nos setores das telecomunicações, da energia e dos transportes, saúde, educação e infraestruturas so-ciais, bem como no domínio do desenvolvimento ur-bano sustentável.Contrariamente ao período atual, prevê-se que todos estes tipos de investimento poderão ser financiados, não só através de empréstimos, mas também com re-curso aos instrumentos financeiros (fundos de capital risco, fundos do desenvolvimento local, etc.).

Fundo Social EuropeuO Fundo Social Europeu visa reforçar a coesão econó-mica e social através de: apoio à promoção do empre-go; investimento nas qualificações, na educação e na aprendizagem ao longo da vida; inclusão social e luta contra a pobreza; reforço das capacidades institucio-nais e da eficácia da administração pública.Prevê-se que serão estabelecidas quotas mínimas para o apoio do FSE a cada categoria de regiões (25 % para as regiões da convergência, 40 % para as regiões de transição e 52 % para as regiões da competitivi-dade) e o seu âmbito será alargado para abranger os custos de equipamento ligados aos investimentos no capital social e humano.

Fundo de CoesãoO Fundo de Coesão visa ajudar os Estados-Mem-bros, cujo PIB por habitante seja inferior a 90 % da média da UE-27, a realizar investimentos nas redes de transportes TEN-T e no domínio do ambiente. Uma parte da dotação do FC (10 mil milhões de EUR) será afetada exclusivamente à rede básica de transportes prevista na Facilidade “Interligar a Eu-ropa”. O Fundo de Coesão pode igualmente apoiar projetos relacionados com a energia, desde que es-

Um quadro estratégico comum

Para 2014-2020, a Comissão propõe-se enquadrar FEDER, FSE e FC num quadro estratégico comum, que abrangerá igualmente o Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural e o Fundo Europeu para os Assuntos Marítimos e as Pescas. Esta medida visa assegurar uma maior coerência entre as fontes de financiamento e uma muito maior concentração na estratégia Europa 2020.Os fundos da coesão continuarão a estar concentrados nas regiões e Estados-Membros menos de-senvolvidos. No entanto, tendo em conta as dificuldades sentidas por alguns Estados-Membros para absorver os fundos estruturais e mobilizar o necessário cofinanciamento, a dotação da coesão será limitada a 2,5 % do RNB, o que não representa qualquer inconveniente ou problema para Portugal.

Gestão partilhadaO apoio prestado através da Política de Coesão vai continuar a ser gerido através da gestão partilhada entre a Comissão Europeia e os Estados-Membros (exceto a Facilidade “Interligar a Europa” que terá uma gestão centralizada), condição indispensável para obter cofinanciamento. Prevê-se que os países beneficiários de assistência financeira nos termos dos artigos 136.º ou 143.º do TFUE possam beneficiar de taxas mais elevadas de cofinanciamento.

Contratos de parceriaSerão celebrados contratos de parceria entre a Comissão e cada Estado-Membro, que definirão as obrigações dos parceiros a nível nacional e regional e da Comissão. Estes contratos de par-ceria estarão ligados aos objetivos da estratégia Europa 2020 e aos programas nacionais de re-formas. Definirão uma estratégia integrada de desenvolvimento territorial apoiada por todos os fundos estruturais europeus relevantes e in-cluirão objetivos baseados em indicadores esta-belecidos de comum acordo, os investimentos estratégicos e um conjunto de condicionalida-des. Incluirão compromissos de apresentação dos progressos registados nos relatórios anuais sobre Política de Coesão e noutros relatórios pú-blicos.

Programação integradaNo futuro, os Estados-Membros serão encorajados a recorrer a programas plurifundos baseados em procedimentos comuns de elaboração, negocia-ção, gestão e execução, em especial quando exis-tam necessidades significativas de uma melhor co-ordenação dos investimentos no capital humano e nas infraestruturas.Se for caso disso, será estabelecido um “fundo prin-cipal” ligado aos domínios setoriais do programa.

Page 77: Pela Nossa Terra - 2013

77

A região Norte é a mais pobre de Portugal, com base na avaliação do PIB per capita. Na União Europeia é atualmente a 37ª mais pobre de entre as 271 regiões - com base nos dados mais recentes publicados pelo Eurostat e que se reportam a 2009. O PIB per capita do Norte está nos 63,6% da média europeia. Melho-rou em relação a 2008, quando estava nos 62%, mas baixou na listagem das regiões da UE: era a 39ª mais pobre e viu-se ultrapassada por regiões de Leste que deixaram de ser menos pobres. Aliás, só há regiões do Leste europeu atrás do Norte. A região Centro anda por lá perto, sendo a 45ª mais pobre (subiu um lugar em relação a 2008, quando estava nos 65,23% do PIB europeu per capita (ver quadros das páginas 78 a 81).Entre as regiões portuguesas, o Alentejo também su-biu, passando agora a ser a 62ª mais pobre da UE (era a 60ª), mas viu-se superada pela Região Autónoma dos Açores, que era a 59ª mais pobre, tendo agora subi-do para 67ª mais pobre (ou seja a 205ª mais rica) e entrando nas “regiões de transição”. Nesse patamar já estava o Algarve, que subiu uma posição (de 174ª para 173ª mais rica), ainda assim abaixo da linha média das

Norte é a região mais pobre de Portugal

regiões. Entre o grupo das regiões Mais Desenvolvidas, estão a Madeira e Lisboa, que subiram vários lugares em relação a 2008. A Madeira passou de 114ª mais rica para 96ª e Lisboa passou de 87ª para 69ª.

Na UEO Norte da Europa domina entre as regiões com maior PIB per capita e o Leste entre as que apre-sentam valores mais baixos. Entre as 39 regiões que excedem o nível 125% da média europeia, 8 são da Alemanha, seguida de Holanda (5), Itália e Áustria (4), Bélgica, Espanha e Reino Unido (3), Finlândia (2), República Checa, Dinamarca , Irlanda, França, Eslováquia e Suécia (1), para além do Grão-Ducado do Luxemburgo.Com PIB per capita abaixo dos 50% da média da UE, estão apenas regiões de Bulgária e Roménia. Entre as 65 regiões abaixo do nível de 75%, 15 são da Polónia, seguida de República Checa e Roménia (7), Hungria (6), Bulgária (5), Grécia, França, Itália (4), Portugal e Eslováquia (3), Reino Unido (2) e Espanha e Eslo-vénia (1), para além de Estónia, Letónia e Lituânia.

Nova categoria de regiões

De forma a reforçar o contributo dos fundos para a coesão económica, social e territorial da União Eu-

ropeia, o quadro da Política de Coesão para 2014-2020 irá contar com uma nova categoria de regiões

– as “regiões de transição” (regiões com um PIB per capita entre 75 % e 90 % da média da UE-27), que

ficarão entre as regiões consideradas Menos Desenvolvidas (regiões com um PIB per capita abaixo dos

75% da média UE) e as Mais Desenvolvidas (acima dos 90%).

As regiões de transição conservarão dois terços da dotação atual no âmbito do objetivo da convergência.

O nível de apoio deverá variar, para que as regiões com um PIB próximo de 90 % da média da UE benefi-

ciem de intensidades de auxílio idênticas às das regiões mais desenvolvidas.

As regiões da competitividade com um PIB superior a 90 % da média da UE vão continuar a receber o

apoio da Política de Coesão para um número limitado de prioridades.

As regiões de transição e as regiões da competitividade devem afetar a totalidade da dotação da coesão

(com exceção do FSE) à eficiência energética e energias renováveis e à competitividade das PME e à

inovação. Nestas regiões, os investimentos na eficiência energética e nas energias renováveis serão, pelo

menos, de 20%. As regiões de convergência poderão aplicar a sua dotação num conjunto mais vasto de

objetivos que refletem a maior amplitude das respetivas necessidades de desenvolvimento.

Finalmente, a cooperação territorial vai continuar a sua missão de ajudar as regiões a ultrapassarem as

desvantagens da sua localização junto das fronteiras internas ou externas, contribuindo para uma política

de vizinhança ambiciosa que visa abordar os desafios comuns transfronteiriços e transnacionais.

Page 78: Pela Nossa Terra - 2013

78

QUADRO FINANCEIRO PLURIANUAL 2014-2020

Fonte: EurostatPIB das regiões da União Europeia

Page 79: Pela Nossa Terra - 2013

79

Page 80: Pela Nossa Terra - 2013

80

QUADRO FINANCEIRO PLURIANUAL 2014-2020

Page 81: Pela Nossa Terra - 2013

81

PIB - Produto Interno Bruto, assim como o PIB per capita, fornece uma quantificação da atividade económica total de uma determinada área, país ou região. Pode ser utilizada para comparar o grau de desenvolvimento económico dos países ou regiões.

PPS - Paridade de Poder de Compra Padrão (Purchasing Power Standard) é uma unidade monetária artificial, que funciona como espécie de taxa de câmbio que permite diluir as diferenças de preços entre países para comprar os mesmos produtos ou serviços, permitindo a comparação entre dife-rentes países. As diferenças de preços entre os países fazem com que para se comprar os mesmos produtos e serviços são necessárias em cada país diferentes quantidades de moeda nacional. Teoricamente, uma PPS permite comprar a mesma quantidade de bens e serviços em todos os países.

NUTS - Estes dados são baseados na Nomenclatura das Unidades Territoriais para Fins Estatísticos (NUTS), alterada em fevereiro de 2007. A UE integra 271 regiões NUT de nível 2: Bélgica (11), Bulgária (6), República Checa (8), Dinamarca (5), Alemanha (39), Irlanda (2), Grécia (13), Espanha (19) , França (26), Itália (21), Hungria (7), Holanda (12), Áustria (9), Polónia (16), Portugal (7), Roménia (8), Eslovénia (2), Eslováquia (4 ), Finlândia (5), Suécia (8) e Reino Unido (37). Estónia, Chipre, Letónia, Lituânia, Luxemburgo e Malta são considerados como regiões únicas NUTS II.

Page 82: Pela Nossa Terra - 2013

82

AMBIENTE

Viver bem, dentro das limitações do nosso planeta

A União Europeia está a preparar o programa geral de ação da União em matéria de ambiente (PAA), para vigorar até 31 de dezembro de 2020, intitulado “Viver bem, dentro das limitações do nosso planeta”.

O direito de ação da UE no domínio do ambiente está consagrado no artigo 192.º, n.º 3, do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia. A política de ambiente é uma esfera de competência partilhada na UE. Por isso, um dos propósitos do programa que

está em discussão consiste em criar uma proprie-dade comum de metas e objetivos partilhados e em assegurar condições equitativas para as empresas e as autoridades públicas.Os programas de ação em matéria de ambiente têm orientado o desenvolvimento da política ambiental da UE desde o início da década de 1970. Na verdade, ao longo dos últimos 40 anos, foi instituído um amplo le-que de legislação ambiental, que contribuiu para o acer-vo normativo mais abrangente e moderno do mundo.

PROGRAMA AÇÃO AMBIENTE - PAA 2014/2020

55Foto: John McConnico - Publicação Sinais 2011

Page 83: Pela Nossa Terra - 2013

83

Progressos ambientais na UE

Nestes últimos anos, foram conseguidos importantes pro-gressos:- As emissões de poluentes para a atmosfera, a água e o solo foram apreciavelmente reduzidas ao longo das últimas décadas, tal como as emissões de gases com efeito de es-tufa nos anos mais recentes. - A legislação da UE relativa aos produtos químicos foi mo-dernizada e a utilização de muitas substâncias tóxicas ou perigosas, como o chumbo, o cádmio e o mercúrio, foi obje-to de restrição nos produtos consumidos pela generalidade dos agregados familiares. - Os cidadãos da UE usufruem de água da melhor qualidade a nível mundial. - Mais de 18% do território e 4% dos mares da União foram designados como zonas de proteção da natureza.- Há uma integração dos objetivos ambientais noutras po-líticas e atividades da União. Note-se que, desde 2003, a reforma da Política Agrícola Comum (PAC) tem permitido associar os pagamentos diretos à obrigação de os agri-cultores manterem a terra em boas condições agrícolas e ambientais e cumprirem a legislação ambiental pertinente. A luta contra as alterações climáticas tornou-se parte inte-grante da política de energia. Registaram-se progressos na integração das questões relativas à utilização eficiente dos recursos, às alterações climáticas e à eficiência energética noutros setores-chave, como os transportes e a constru-ção. Aliás, a integração de políticas está bem patente nas políticas da UE relativas à agricultura, às pescas e à coesão, apoiadas pelas propostas de “ecologização” do orçamento da União no âmbito do quadro financeiro plurianual 2014-2020.

Problemas ecológicos

Mas, apesar destes progressos, subsistem problemas:- Há uma aplicação insuficiente da legislação vigente na União em matéria de ambiente. - Somente 17% das espécies e habitats avaliados em con-formidade com a Diretiva Habitats se encontram em bom estado, ao mesmo tempo que a degradação e a perda do capital natural estão a minar os esforços tendentes a con-seguir os objetivos da UE em matéria de biodiversidade e de alterações climáticas. - A utilização dos recursos continua a ser, em grande medi-da, insustentável e ineficiente, e os resíduos não são geridos de uma forma adequada. Em consequência, as empresas da UE estão a subaproveitar as oportunidades significativas que a utilização eficiente dos recursos oferece, em termos de competitividade, reduções de custos, melhoramento da produtividade e segurança do aprovisionamento. - Os níveis de qualidade da água e de poluição atmosféri-ca são ainda problemáticos em muitas partes da Europa e os cidadãos da UE continuam a ser expostos a substâncias

perigosas, pondo potencialmente em risco a sua saúde e bem-estar. - Uma utilização insustentável da terra está a consumir solos férteis, com impactos na segurança alimentar e na consecução das metas de biodiversidade. A degradação dos solos continua, em grande medida, a não ser controla-da. A degradação, a fragmentação e a utilização insusten-tável da terra na UE estão a pôr em risco a prestação de diversos serviços ecossistémicos fundamentais, a ameaçar a biodiversidade e a agravar a vulnerabilidade da Europa às alterações climáticas e às catástrofes naturais. A erosão do solo pela água, que compromete as suas funções e afeta a qualidade da água doce, atinge mais de 25% do território da UE. A contaminação e a impermeabilização do solo são problemas igualmente persistentes. Mais de meio milhão de sítios em toda a UE estão contaminados, continuando a suscitar riscos ambientais e sanitários potencialmente gra-ves até serem identificados e avaliados.- É muito provável que a exigência da Diretiva-Quadro Água de, até 2015, se obter um “bom estado ecológico” só seja cumprida em cerca de 53% das massas de água de superfície da UE.- O objetivo da Diretiva-Quadro Estratégia Marinha de, até 2020, se obter um “bom estado ambiental” está em risco de falhar, devido, entre outros motivos, a uma sobrepesca contínua e à presença de detritos nos mares da Europa.- Apesar de as emissões de nitrogénio e fósforo para o am-biente da UE terem diminuído consideravelmente ao longo dos últimos 20 anos, as libertações excessivas de nutrien-tes continuam a afetar a qualidade do ar e da água e a terem impacto negativo nos ecossistemas, causando problemas significativos para a saúde humana.- De acordo com a OCDE, a poluição atmosférica urbana deverá tornar-se a primeira causa ambiental de mortalida-de em todo o mundo até 2050. Uma parte substancial da população da UE continua exposta a níveis de poluição at-mosférica superiores aos recomendados pela OMS.- Estima-se que cerca de 40% da população da UE vive em zonas urbanas com níveis de ruído noturno superiores aos recomendados pela OMS (Organização Mundial de Saúde).

Compromissos europeus

A UE tem uma série de compromissos :- Conseguir uma redução de pelo menos 20% nas emis-sões de gases com efeito de estufa da UE até 2020 (ou de 30%, sob condição de outros países desenvolvidos se com-prometerem a reduções comparáveis nas suas emissões e de os países em desenvolvimento contribuírem adequada-mente de acordo com as suas responsabilidades e respeti-vas capacidades); assegurar que, até 2020, 20% do consu-mo de energia provem de fontes renováveis; alcançar um corte de 20% na utilização de energia primária, em relação aos níveis previstos, a obter mediante o melhoramento da eficiência energética.

Page 84: Pela Nossa Terra - 2013

84

AMBIENTE

- Travar a perda de biodiversidade e a degradação dos servi-ços ecossistémicos na UE até 2020 e, na medida do viável, recuperar essa biodiversidade e esses serviços, intensifi-cando simultaneamente o contributo da UE para evitar a perda de biodiversidade à escala mundial.- Conseguir, até 2015, um bom estado para as águas de todo o seu território, incluindo as águas doces (rios e lagos, águas subterrâneas), as águas de transição (estuários/del-tas) e as águas costeiras até uma milha náutica da costa.- Conseguir, até 2020, um bom estado ambiental para to-das as suas águas marinhas.- Conseguir níveis de qualidade do ar que não originem impactos negativos nem riscos significativos para a saúde humana e o ambiente.- Conseguir, até 2020, que os produtos químicos sejam uti-lizados e produzidos de modo a minimizar efeitos adversos significativos na saúde humana ou no ambiente.- Proteger o ambiente e a saúde humana, prevenindo ou reduzindo os impactos adversos da geração e da gestão de resíduos, reduzindo o impacto global da utilização dos re-cursos e melhorando a eficiência dessa utilização, median-te a aplicação da seguinte hierarquia em relação aos resídu-os: prevenção, preparação para a reutilização, reciclagem, outros tipos de valorização, eliminação.- Lutar pela dissociação absoluta entre crescimento econó-mico e degradação ambiental.- Lutar por um mundo neutro em termos de degradação da terra, no contexto do desenvolvimento sustentável.

Para uma economia hipocarbónica

O Compromisso 20/20/20 (redução em 20% nas emis-sões de gases com efeito de estufa, conseguir que 20% do consumo de energia provenha de fontes renováveis; al-cançar um corte de 20% na utilização de energia primária mediante o melhoramento da eficiência energética) resulta da Estratégia Europa 2020 (UE 2020) que vai guiar as pró-ximas perspetivas financeiras.É assim natural que o PAA aproveite iniciativas desta es-tratégia, como o pacote da UE relativo ao clima e à energia, o roteiro de transição para uma economia hipocarbónica em 2050, a Estratégia da UE relativa à Biodiversidade para 2020, o Roteiro para uma Europa Eficiente na utilização de recursos e a Iniciativa emblemática “União da Inovação”.Mas a UE tem também compromissos internacionais re-lativos ao ambiente, como os celebrados na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), onde assinalou o seu apoio à economia verde inclusiva como elemento central de uma estratégia mais ampla para o desenvolvimento sustentável. São ainda de registar as metas mundiais relativas à biodiversidade, es-tabelecidas no âmbito da Convenção sobre a Diversidade Biológica (CDB), que têm de ser cumpridas em 2020, o mais tardar, tendo em vista travar e, em última instância, inverter a perda de biodiversidade em todo o mundo. A UE

contribuirá com a parte que lhe compete para estes esfor-ços, inclusive mediante o cumprimento da meta de, até 2015, duplicar o financiamento aos países em desenvolvi-mento para fins relativos à biodiversidade e de, em 2020, lograr a manutenção deste nível.

Por um futuro mais solidário, verde e seguro

O PAA-Programa Ação Ambiente basear-se-á no princípio do poluidor-pagador, no princípio da precaução e da ação preventiva e no princípio da correção da poluição na fonte, e terá os seguintes objetivos:

1- Proteger, conservar e reforçar o capital natural da União;2- Tornar a União uma economia hipocarbónica, eficiente na utilização dos recursos, verde e competitiva;3- Proteger os cidadãos da União contra pressões de cará-ter ambiental e riscos para a saúde e o bem-estar;4- Maximizar os benefícios da legislação da União relativa ao ambiente;5- Melhorar a fundamentação da política de ambiente;6- Assegurar investimentos para a política relativa ao am-biente e ao clima e determinar corretamente os preços;7- Melhorar a integração e a coerência das políticas no do-mínio do ambiente;8- Aumentar a sustentabilidade das cidades da União;9- Melhorar a eficácia da União na confrontação dos desa-fios ambientais à escala regional e mundial.

PRIORIDADES TEMÁTICAS

Objetivo prioritário n.º 1:Proteger, conservar e reforçar o capital natural da UENa base da prosperidade económica e do bem-estar da UE está o seu capital natural, que inclui ecossistemas que for-necem bens e serviços essenciais, do solo fértil e das flores-tas multifuncionais às terras e mares produtivos, da água doce ao ar puro e à polinização, ao controlo das cheias, à regulação climática, à proteção contra catástrofes naturais. Uma parte considerável da legislação da UE (como a Dire-tiva-Quadro Água, a Diretiva-Quadro Estratégia Marinha, a Diretiva Qualidade do Ar, e as Diretivas Habitats e Aves)

Efeito estufaO efeito estufa é o fenómeno natural que per-mite conservar o calor no planeta, assegurando assim o seu aquecimento. Sem isso, seria impos-sível viver na Terra. No entanto, o equilíbrio da temperatura tem vindo a ser afetado, por força da ação humana poluidora. A atmosfera preci-sa de reter o calor, mas os gases cada vez mais poluentes – como CO2 e metano – e o excessivo aquecimento global estão a provocar alterações climáticas de consequências gravosas.

Page 85: Pela Nossa Terra - 2013

85

tem por objetivo a proteção, a conservação e o reforço do capital natural.

Para atingir este objetivo prioritário, o PAA assegurará que:- A perda de biodiversidade e a degradação dos serviços ecossistémicos sejam travadas e os ecossistemas e seus serviços sejam mantidos e reforçados;- Os impactos das pressões nas águas doces, de transição ou costeiras sejam significativamente reduzidos, para con-seguir, manter ou reforçar um bom estado, na aceção da Diretiva-Quadro Água;

- Os impactos das pressões nas águas marinhas sejam reduzidos, para conseguir ou manter um bom estado am-biental, na aceção da Diretiva-Quadro Estratégia Marinha;- Os impactos da poluição atmosférica nos ecossistemas e na biodiversidade continuem a ser reduzidos;- A terra seja sustentavelmente gerida na UE, o solo seja adequadamente protegido e a reparação dos sítios conta-minados prossiga;- O ciclo dos nutrientes (nitrogénio e fósforo) seja gerido de um modo mais sustentável e eficiente em termos de utili-zação dos recursos;

Page 86: Pela Nossa Terra - 2013

86

AMBIENTE

- As florestas e os serviços por elas prestados sejam prote-gidos e a sua resiliência às alterações climáticas e aos fogos seja melhorada.

Objetivo prioritário n.º 2:Tornar a UE uma economia hipocarbónica, eficiente na utilização dos recursos, verde e competitiva

A iniciativa emblemática “Europa eficiente na utilização de recursos”, da Estratégia Europa 2020, visa apoiar a transi-ção para uma economia que seja eficiente na forma como utiliza todos os recursos, dissocie em absoluto o cresci-mento económico da utilização de recursos e de energia e dos seus impactos ambientais, reduza as emissões de gases com efeito de estufa, reforce a competitividade atra-vés da eficiência e da inovação e promova maior segurança energética. O roteiro para uma Europa eficiente na utiliza-ção de recursos e o roteiro de transição para uma economia hipocarbónica competitiva são pedras angulares da iniciati-va, definindo o quadro para futuras ações a empreender na mira destes objetivos.

Para atingir este objetivo prioritário, o PAA assegurará que:- A UE cumpriu as suas metas relativas ao clima e à energia e está a trabalhar numa redução de 80 a 95% das emissões de gases com efeito de estufa até 2050, tomando como comparação o nível de 1990, no contexto de um esforço mundial para limitar o aumento médio da temperatura a menos de 2 °C.- O impacto ambiental global da indústria da UE é significa-

tivamente reduzido em todos os grandes setores industriais e a eficiência na utilização dos recursos é aumentada.- O impacto ambiental global da produção e do consumo é reduzido, em especial nos setores da alimentação, da habi-tação e da mobilidade.- Os resíduos são geridos em segurança como um recurso, os resíduos produzidos per capita estão em declínio abso-luto, a valorização energética é limitada aos materiais não recicláveis e a deposição em aterros de materiais reciclá-veis e compostáveis é efetivamente erradicada.- A pressão sobre os recursos hídricos na UE é prevenida ou significativamente reduzida.

Objetivo prioritário n.º 3:Proteger os cidadãos da UE contra pressões de caráter ambiental e riscos para a saúde e o bem-estarA legislação da UE relativa ao ambiente gerou benefícios significativos para a saúde e o bem-estar da população. Contudo, a água, a poluição atmosférica e os produtos químicos permanecem entre as preocupações ambientais máximas dos cidadãos na UE. Para atingir este objetivo prioritário, o PAA assegurará que:- A qualidade do ar na UE terá melhorado significativamen-te.- A poluição acústica na UE terá diminuído significativa-mente.- Em toda a UE, os cidadãos beneficiarão de padrões ele-vados de segurança para a água potável e para as águas balneares.- Os efeitos combinatórios dos produtos químicos e as

Page 87: Pela Nossa Terra - 2013

87

questões de segurança relacionadas com os desregulado-res endócrinos serão efetivamente atendidos, ao mesmo tempo que é avaliado e minimizado o risco para o ambiente e para a saúde associado à utilização de substâncias pe-rigosas, incluindo as substâncias químicas presentes em produtos.- As questões de segurança relacionadas com os nanoma-teriais serão efetivamente atendidas, no âmbito de uma abordagem coerente de diversos atos legislativos.- Serão feitos progressos decisivos na adaptação aos im-pactos das alterações climáticas.

Objetivo prioritário n.º 4:Maximizar os benefícios da legislação da UE relativa ao ambienteOs benefícios de uma aplicação efetiva da legislação am-biental da UE manifestam-se em três vertentes: proporcio-nar condições equitativas para os agentes económicos que operam no mercado único, estimular a inovação e promo-ver vantagens decorrentes da condição das empresas euro-peias como pioneiras em muitos setores.Em contrapartida, os custos decorrentes da não-aplicação da legislação são elevados, na ordem dos 50 mil milhões de euros por ano, incluindo os custos associados a infrações. Só em 2009, houve 451 casos de infração relacionados com a legislação ambiental da UE.

Para atingir este objetivo prioritário, o PAA assegurará que:- Os cidadãos têm acesso a uma informação clara sobre o modo como a legislação ambiental da UE está a ser apli-

cada.- A aplicação da legislação ambiental específica é melho-rada.- É reforçado o respeito da legislação ambiental da UE a todos os níveis administrativos e são garantidas condições equitativas no mercado interno.- A confiança dos cidadãos na legislação ambiental da UE é reforçada.- O princípio da proteção jurídica efetiva para os cidadãos e as suas organizações é viabilizado.

Objetivo prioritário n.º 5:Melhorar a fundamentação da política de ambienteA política da UE relativa ao ambiente fundamenta-se em monitorizações, dados, indicadores e avaliações ambien-tais, ligados à aplicação da legislação da UE, assim como na investigação científica formal e nas iniciativas “cidadãos--ciência”.Registaram-se progressos consideráveis no reforço desta fundamentação, sensibilizando e melhorando a confiança dos decisores políticos e do público na abordagem das po-líticas com base nesta fundamentação, o que lhes facilita a compreensão dos complexos desafios ambientais e sociais.

Para atingir este objetivo prioritário, o PAA assegurará que:- Os decisores políticos e as empresas obtenham uma me-lhor base para a elaboração e a aplicação das políticas rela-tivas ao ambiente e ao clima, incluindo a quantificação dos custos e benefícios.- A nossa compreensão e capacidade para avaliar e gerir o

Page 88: Pela Nossa Terra - 2013

88

AMBIENTE

risco ambiental e climático emergente sejam consideravel-mente melhoradas.- A interface política-ciência no tocante ao ambiente seja reforçada.

Objetivo prioritário n.º 6:Assegurar investimentos para a política relativa ao am-biente e ao clima e determinar corretamente os preçosOs esforços necessários para alcançar os objetivos supra-mencionados exigirão um investimento adequado de fon-tes públicas e privadas. Simultaneamente, enquanto muitos países procuram fazer frente à crise económica e financeira, a necessidade de reformas económicas e a redução das dí-vidas públicas oferecem novas oportunidades de transitar rapidamente para uma economia hipocarbónica e mais efi-ciente na utilização dos recursos.

Para atingir este objetivo prioritário, o PAA assegurará que:- Os objetivos da política relativa ao ambiente e ao clima se-jam alcançados de modo economicamente eficaz e apoia-dos por um financiamento adequado.- O financiamento do setor privado às despesas relaciona-das com o ambiente e o clima seja aumentado.

Objetivo prioritário n.º 7:Melhorar a integração e a coerência das políticas no do-mínio do ambienteEmbora a integração das questões relativas à proteção am-biental noutras políticas e atividades da UE seja uma exi-gência do Tratado desde 1997, o estado geral do ambiente na Europa indica que os progressos até à data, conquanto

assinaláveis em alguns domínios, não têm sido suficientes para inverter todas as tendências negativas. A concretiza-ção de muitos dos objetivos prioritários deste programa exigirá mesmo uma integração mais efetiva das questões relativas ao ambiente e ao clima noutras políticas, assim como abordagens mais coerentes e articuladas que produ-zam benefícios múltiplos.

Para atingir este objetivo prioritário, o PAA assegurará que:- As políticas setoriais a nível da UE e dos Estados-Mem-bros sejam elaboradas e aplicadas de modo a apoiar os objetivos e metas pertinentes no domínio do ambiente e do clima.

Objetivo prioritário n.º 8:Aumentar a sustentabilidade das cidades da UEA União tem uma densidade populacional elevada e, até 2020, 80% da sua população deverá viver em zonas ur-banas e periurbanas. A qualidade de vida será diretamente influenciada pelo estado do ambiente urbano. Os impactos ambientais das cidades também se repercutem muito para além dos seus limites físicos, porquanto as cidades depen-dem fortemente das zonas periurbanas e rurais para satis-fazerem as suas necessidades em matéria de alimentação, energia, espaço e recursos, bem como para acolherem os resíduos urbanos.

Para atingir este objetivo prioritário, o PAA assegurará que:- Na sua maioria, as cidades da UE estejam a aplicar políti-cas de planeamento e projeto urbano sustentável.

Objetivo prioritário n.º 9:Melhorar a eficácia da UE na confrontação dos problemas ambientais e climáticos à escala regional e mundialA sustentabilidade ambiental é fundamental para redu-zir a pobreza e garantir qualidade de vida e crescimento económico. Na Cimeira Rio+20, os dirigentes mundiais renovaram o seu empenho no desenvolvimento sustentá-vel e reconheceram a economia verde inclusiva como um instrumento importante para alcançar um desenvolvimen-to sustentável, assim como o papel incontornável de um ambiente são para garantir a segurança alimentar e reduzir a pobreza. À luz do crescimento demográfico num mun-do cada vez mais urbanizado, estes problemas incluirão a necessidade de medidas incidentes nas questões da água, dos oceanos, da sustentabilidade da terra e dos ecossiste-mas, da utilização eficiente dos recursos (com destaque para os resíduos), da energia sustentável e das alterações climáticas, inclusive mediante a supressão gradual dos sub-sídios aos combustíveis fósseis.

Para atingir este objetivo prioritário, o PAA assegurará que:- As conclusões da Cimeira Rio+20 sejam plenamente in-tegradas nas políticas externas da UE e a UE esteja a con-tribuir efetivamente para os esforços mundiais tendentes a

Rio +20A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CNUDS), conhecida também como Rio+20, contou com a participação de chefes de Estado de 190 nações de todo o mundo. Decorreu em junho de 2012, no Rio de Janeiro (Brasil). Foi uma das maiores conferências da ONU, mas muito trabalho está ainda por fazer, para que se concretizem medidas que tornem os atuais modelos de desenvolvimento mais sustentáveis e compatíveis com as necessidades ambientais do globo.O documento final, intitulado “O Futuro que Queremos”, é uma longa lista de promessas para avançar para uma economia verde, que permita crescer e erradicar a pobreza sem degradar o ambiente. Apresenta objetivos vagos e metas indefinidas, de forma a viabilizar o consenso entre países ricos e em desenvolvimento. O problema da falta de recursos financeiros voltou a evidenciar-se.

Page 89: Pela Nossa Terra - 2013

89

Protocolo de QuiotoO Protocolo de Quioto, que sucede à Convenção--Quadro das Nações Unidas sobre as alterações climáticas, é um dos instrumentos jurídicos in-ternacionais mais importantes na luta contra as alterações climáticas. O Protocolo compromete apenas os países industrializados a reduzirem as emissões de determinados gases com efeito de estufa responsáveis pelo aquecimento plane-tário, numa média de apenas 5,2 % abaixo dos níveis de 1990. Contudo, esta redução não é sufi-ciente para manter o limite do aquecimento glo-bal nos 2°C. Por isso, há necessidade de um novo acordo mais ambicioso. No entanto, há muitas barreiras entre os países ainda a superar.

Apenas prorrogação do acordoA conferência das Nações Unidas sobre o Clima, que aconteceu no final de 2012 em Doha (Qatar), terminou com um acordo que alargou o Protoco-lo de Quioto até 2020 – o acordo expirava em dezembro de 2012. Foi o compromisso possível e sobretudo simbólico, já que não conta com os principais poluidores mundiais. Os países que se comprometeram com novas reduções nas emis-sões de CO2, entre 2013 e 2020, são responsá-veis por apenas 15 por cento dos gases com efei-to estufa a nível mundial.A Rússia, o Japão e o Canadá não aderiram ao acordo e os Estados Unidos nunca aderiram ao Protocolo de Quioto, além de que os países em desenvolvimento não estão obrigados a cortar as suas emissões. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, diz que o acordo de Doha é “uma pri-meira etapa” e espera que, até 2015, seja obtido um novo tratado.

pôr em prática os compromissos acordados, incluindo os abrangidos pelas convenções do Rio.- A UE esteja a prestar apoio efetivo aos esforços nacionais, regionais e internacionais no sentido de resolver os proble-mas ambientais e climáticos e de assegurar um desenvolvi-mento sustentável. - O impacto do consumo da UE no ambiente além das suas fronteiras seja reduzido.

Esta é uma apresentação sucinta do que será o PAA. Fica claro que, para ele ter sucesso, é necessário que se execu-tem ações devidamente financiadas.Em muitos casos, a ação tendente à realização dos ob-jetivos será necessária essencialmente a nível nacional, regional ou local, em conformidade com o princípio da subsidiariedade. Noutros, serão necessárias medidas adicionais a nível da UE. Mas é certo que a resolução de algumas destas questões complexas exige uma atuação à escala global. As alterações do ambiente na UE são cada vez mais causadas por fatores de âmbito mundial, como a demografia, os padrões de consumo e comércio e a rapi-dez do progresso tecnológico.

Maximizar os benefícios

A crise atual não pode ser uma desculpa para se esquece-rem ou diminuírem as preocupações ambientais. Pelo con-trário! É que uma política ambiental, como a que a União Europeia tem defendido, estimula a inovação e o investi-mento em bens e serviços ambientais, gerando postos de trabalho e oportunidades de exportação.Note-se que, na UE, ao longo dos últimos anos, o empre-go nos setores das tecnologias e dos serviços ambientais cresceu cerca de 3% ao ano. O mercado mundial das ecoin-dústrias está estimado em pelo menos um bilião de euros, devendo praticamente duplicar ao longo dos próximos 10 anos. As empresas europeias são já líderes mundiais na re-ciclagem e na eficiência energética e devem ser estimuladas a beneficiar deste crescimento da procura mundial, com o apoio do plano de ação sobre ecoinovação. Por exemplo, só o setor europeu das fontes de energia renováveis deverá gerar mais de 400.000 novos postos de trabalho até 2020.Há muitas oportunidades e um enorme potencial por uti-lizar. Note-se, por exemplo, que uma melhor e mais efi-ciente gestão dos resíduos na UE, para utilizar melhor os recursos, abriria novos mercados, criaria novos postos de trabalho e reduziria a dependência das importações de matérias-primas, ao mesmo tempo que se exerceriam menos impactos no ambiente. Cada ano, são produzidas na UE 2,7 mil milhões de toneladas de resíduos, incluindo 98 milhões de toneladas de resíduos perigosos. Em média, apenas 40% dos resíduos sólidos são reutilizados ou reci-clados. O restante segue para aterros ou incineração. Em alguns Estados-Membros, são reciclados mais de 70%, o que demonstra que os resíduos poderiam ser aproveitados

como um dos principais recursos da UE. Entretanto, muitos Estados-Membros depositam em aterros mais de 75% dos seus resíduos urbanos.

Fica claro que, para vivermos bem no futuro, é necessária uma ação urgente e concertada, com vista a melhorar a re-siliência ecológica e maximizar os benefícios que a política de ambiente pode trazer à economia e à sociedade, respei-tando ao mesmo tempo os limites ecológicos do planeta.

A UE só tem a ganhar com o objetivo de se tornar uma eco-nomia verde e inclusiva o que assegurará um crescimento e desenvolvimento sustentável, a proteção da saúde e o bem--estar dos cidadãos da UE, e um futuro seguro e solidário para as gerações futuras.

Page 90: Pela Nossa Terra - 2013

90

AMBIENTE

LIFE + Um instrumento específico para o ambiente

O Programa LIFE+ financia projetos que contribuem para o desenvolvimento e a aplicação da política e do direito em matéria de ambiente. Para o próximo qua-dro financeiro, a Comissão propõe prosseguir o LIFE +, mas com um alinhamento mais estreito com os ob-jetivos da estratégia Europa 2020. Tal como acontece no atual período de programação, o novo instrumento irá englobar num único programa uma série de ações nas áreas do ambiente e ação climática.No âmbito do subprograma “Ambiente”, o instru-mento incidirá em dois tipos de projeto: novos proje-tos integrados, cujo número e participação financeira irão aumentar gradualmente ao longo do período de vida do programa; e projetos “tradicionais”.A Comissão considera que os projetos integrados po-dem desempenhar um papel fundamental de catali-sador para atingir objetivos como a proteção e restau-ração da biodiversidade e dos ecossistemas, a gestão efetiva da rede Natura 2000, a promoção da governa-ção ambiental, a gestão da água e dos resíduos e com vista a mobilizar de forma eficaz outros fundos para esses fins. Os projetos continuarão a ser selecionados com base no seu valor acrescentado para a UE e no seu potencial em matéria de transferência de saber--fazer.Os projetos integrados LIFE são concebidos para de-monstrar a implementação sustentável de planos de ação ambientais relativos às principais diretivas da UE em matéria de ambiente, como a Diretiva Habitats ou a Diretiva-Quadro Água. Irão apoiar uma série de ati-

vidades e medidas específicas. Será obtido financia-mento adicional orientado para os objetivos ambien-tais. O financiamento LIFE agirá assim como catalisa-dor, garantindo a coerência e a dimensão estratégica ambiental, explorando plenamente as sinergias e será estabelecida uma cooperação mais estruturada com outros fundos da UE através do Quadro Estratégico Comum.O subprograma “Ambiente” será organizado de acor-do com as seguintes prioridades:(a) A Biodiversidade LIFE, embora continuando a centrar-se no Natura 2000 e no desenvolvimento e partilha das boas práticas no que diz respeito à bio-diversidade, irá também privilegiar desafios mais abrangentes no domínio da biodiversidade, em con-sonância com o objetivo da estratégia de biodiversi-dade da “Europa 2020” de manter e restabelecer os ecossistemas e respetivos serviços.(b) O Ambiente LIFE centrar-se-á no apoio à execu-ção da política ambiental da UE por parte dos setores público e privado e, em especial, na implementação da legislação ambiental relevante para os objetivos de eficiência na utilização dos recursos da estratégia Eu-ropa 2020, (tais como a Diretiva-Quadro no domínio da água ou a Diretiva-Quadro relativa aos resíduos).(c) A Governação LIFE apoiará a criação de platafor-mas para o intercâmbio de boas práticas com vista a cumprir melhor as prioridades da política da UE em matéria de ambiente e da aplicação da legislação, ela-boração de políticas e a tomada de decisões baseadas

Dotação orçamental do Programa LIFE +

Proposta para 2014-2020* 2,4 mil milhões de eurosEnquadramento financeiro 2007/2013 2,1 mil milhões de euros

* Valores expressos a preços constantes de 2011. Ficam excluídos os fundos para a integração da dimensão ambiental que estão incluídos nas dotações orçamentais para instrumentos de financiamento setoriais.

O programa LIFE+ subdivide-se em três componentes:Programa LIFE+ “Natureza e Biodiversidade”Programa LIFE+ “Política e Governação Ambiental”Programa LIFE+ “Informação e Comunicação”

Duração e recursos orçamentaisPelo menos 78% dos recursos orçamentais do LIFE+ são usados para subvenções de ação para projetos. A taxa máxima de cofinanciamento das subvenções de ação é de 50 % dos custos elegíveis. Mas pode ir até aos 75%, no caso de projetos relativos aos habitats ou espécies prioritários. Pelo menos 50% dos recursos orçamentais são reservados à conservação da natureza e da biodiversidade, e pelo menos 15% para projetos transnacionais.

Page 91: Pela Nossa Terra - 2013

91

no conhecimento (p. ex., uma ampla divulgação dos resultados dos projetos), com a tónica na boa gover-nação. Esta vertente irá igualmente apoiar as ONG ambientais e promover a sensibilização, o patrocínio e a divulgação das informações sobre o ambiente, dado que estas estão intrinsecamente ligadas à concretiza-ção da boa governação e de uma plena aplicação e cumprimento.

Rede Natura 2000A gestão eficaz e a reabilitação de zonas protegidas da rede Natura 2000 são primordiais para a realiza-ção do objetivo da estratégia Europa 2020 de suster e inverter o declínio da biodiversidade na UE. Uma

abordagem integrada reforçada, utilizando os diver-sos fundos setoriais da UE, garantindo a sua coerência com as prioridades dos quadros de ação da rede Na-tura 2000, juntamente com uma vertente reforçada da biodiversidade LIFE, proporcionará uma base só-lida para a nova estratégia de financiamento da rede Natura 2000.Externamente, a UE comprometeu-se a aumentar de modo substancial a mobilização de recursos financeiros para a biodiversidade a nível mundial até 2020. O finan-ciamento proveniente do orçamento da UE será conce-dido através das dotações geográficas e regionais dos programas de ação externa da UE, bem como através do programa temático para os bens públicos mundiais.

Projetos apoiados pelo Life + em Portugal

Page 92: Pela Nossa Terra - 2013

92

AMBIENTE

A política ambiental da União Europeia contribui para as prioridades de um crescimento inteligente, sustentável e inclusivo da estratégia Europa 2020. Os investimen-tos na proteção do ambiente são investimentos na mo-dernização das nossas sociedades e contribuirão para transformar a Europa numa economia baseada no co-nhecimento e eficiente em termos de recursos. São ainda indispensáveis para a proteção e a melhoria da qualidade do ambiente.Tornar a economia mais ecológica implica reduzir os cus-tos ambientais através de uma utilização mais eficiente dos recursos, contribuindo deste modo para o cresci-mento, a competitividade e a criação de emprego. Pro-teger a biodiversidade – o nosso património natural – e reforçar a capacidade de resistência dos ecossistemas será um importante contributo para os nossos objetivos de crescimento sustentável. Os ecossistemas fornecem alimentos, água doce, matérias-primas e muitos outros benefícios, contribuindo desta forma para a produtivida-de e a qualidade de vida e para a redução das faturas em termos de saúde pública. O restabelecimento dos ecos-sistemas e os serviços que estes fornecem contribuem para a promoção de uma economia ecológica, através de novas qualificações, da criação de emprego e de opor-tunidades de negócio, impulsionando a inovação e con-tribuindo para dar resposta aos desafios, à atenuação e adaptação às alterações climáticas.

Integração nas outras políticasAs prioridades da política ambiental serão «integradas» nos principais instrumentos de financiamento da UE, in-cluindo a coesão, a agricultura, os assuntos marítimos e a pesca, a investigação e inovação, bem como os progra-mas de ajuda externa. Esta abordagem irá maximizar as sinergias entre as políticas ambientais e outras áreas, reconhecendo que as mes-mas ações poderão e deve-rão prosseguir uma série de objetivos complementares. Esta abordagem contribuirá também para evitar uma pro-liferação de programas e para minimizar a carga administra-tiva.• Agricultura. Um dos prin-cipais objetivos da reforma da Política Agrícola Comum (PAC) consiste em promover os objetivos ambientais atra-vés da «ecologização» dos

Economia mais ecológica

pagamentos diretos aos agricultores. 30 % dos paga-mentos diretos serão subordinados ao respeito de uma série de boas práticas ambientais, para além dos atuais requisitos de condicionalidade. Além disso, o desenvolvi-mento rural ao abrigo da PAC será recentrado no forneci-mento de bens públicos, nomeadamente através de me-didas agroambientais. Estas medidas contribuirão para assegurar que o setor agrícola da UE seja sustentável e um importante fornecedor de bens públicos ambientais, como a água potável, biodiversidade, proteção dos solos e do clima, ar mais puro e proteção da paisagem. Isto contribuirá também para atingir os objetivos da UE em matéria de clima, tanto em termos de atenuação como de adaptação.• Política marítima e das pescas. A sustentabilidade ambiental estará no centro da futura política marítima e das pescas. Este objetivo será atingido, nomeadamente graças à redução da pesca excessiva e da sobrecapaci-dade e à redução dos impactos diretos (como capturas acessórias ou impacto nos fundos marinhos), bem como apoiando as zonas marinhas protegidas. A política maríti-ma integrada irá definir de forma mais precisa os limites da sustentabilidade das atividades humanas que têm um impacto no ambiente marinho, como parte da implemen-tação da Diretiva-quadro relativa à estratégia marinha.• Política de coesão. A Política de Coesão ocupará um lugar mais importante nas prioridades da estratégia Eu-ropa 2020, nomeadamente tornando a UE uma econo-mia mais eficiente em termos de utilização de recursos, ecológica e competitiva. Este objetivo será conseguido através de uma forte tónica nos resultados e na condi-cionalidade, nomeadamente em relação aos objetivos ambientais. Estes objetivos consistem em promover

a aplicação do acervo em matéria de ambiente (água, gestão de resíduos, meio marinho, nitratos, diretiva re-lativa às emissões industriais, qualidade do ar e legislação relativa às inundações) e em financiar as infraestruturas ambientais; a proteção e re-cuperação da biodiversidade e dos serviços associados aos ecossistemas, inclusiva-mente através do desenvol-vimento de infraestruturas ecológicas e redução e pre-venção da desertificação. A proteção ambiental será reforçada como parte da po-lítica de coesão.

O valor acrescentado do trabalho em conjun-to a nível europeu para atingir objetivos am-bientais comuns é amplamente reconhecido, uma vez que as questões ambientais não estão confinadas às fronteiras nacionais. Trabalhar em estreita cooperação com os vizinhos da UE e com economias emergentes é um requi-sito prévio para uma Europa mais ecológica. A sustentabilidade ambiental é também um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milénio que a UE se comprometeu a cumprir.Para além dos benefícios da legislação euro-peia em matéria de ambiente, o orçamento da UE pode contribuir para os objetivos ambien-tais, tanto através de programas específicos como assegurando que os objetivos ambien-tais são firmemente integrados em todas as atividades financiadas pelo orçamento da UE.

Page 93: Pela Nossa Terra - 2013

93

Foto: EEA/John McConnico - Publicação Sinais2011

Necessidadede defesadas florestas

Grande parte da Europa já esteve coberta por florestas, mas infelizmente as áreas flo-restais têm vindo a desapare-cer, à medida que a população tem aumentado e expandido territorialmente.As florestas cobrem agora menos de 30% da superfície terrestre e a área que ocupam está em constante diminui-ção. Segundo dados das Na-ções Unidas, a taxa mundial de desflorestação é de cerca de 13 milhões de hectares por ano. Simultaneamente, hoje em dia, a maioria das florestas europeias consiste em povo-amentos seminaturais e em plantações de espécies indí-genas ou exóticas, pelo que se perdeu muita da biodiversida-de florestal original. Estes são factos alarmantes aos quais temos de dar res-posta. As florestas preen-chem funções essenciais, não só do ponto de vista ecológi-co, como do ponto de vista social.

Page 94: Pela Nossa Terra - 2013

94

Papel ambientalAs florestas são um dos ecossistemas terrestres com maior biodiversidade. Há diversas espécies do-minantes de árvores que só se encontram na Europa, como por exemplo, a faia e a azinheira.As florestas impedem também a erosão do solo e desempenham um papel fulcral na armazenagem e purificação da água. Além disso, as florestas evapo-ram grandes quantidades de água, desempenhando um papel fundamental na circulação atmosférica e no ciclo da água. Os solos florestais têm ainda a ca-pacidade de reter grandes quantidades de água re-duzindo o risco de inundações.Finalmente, as florestas desempenham uma função essencial na luta contra as alterações climáticas, graças à sua capacidade de remover o dióxido de carbono da atmosfera e de o armazenar na sua bio-massa e nos seus solos.

Componente socioeconómica importantíssimaSó na UE estima-se que existam 16 milhões de pro-prietários florestais e que a gestão florestal empre-gue diretamente cerca de 350 mil pessoas. O princi-pal rendimento da maioria das explorações florestais provém da produção de madeira. Tem havido uma procura crescente de produtos de madeira, o que não resulta necessariamente numa

exploração insustentável da floresta. Pelo contrá-rio, o aumento das taxas de utilização das florestas poderá contribuir para diminuir: a instabilidade das árvores em envelhecimento; os efeitos de saturação nas florestas mais antigas; e a vulnerabilidade aos incêndios florestais, tempestades e pragas, neutra-lizando assim o risco de as florestas da UE se torna-rem numa fonte de emissões de dióxido de carbono.A propósito de uma exploração mais sustentável das florestas, prevê-se que a quota de 20% de energias renováveis prevista no pacote "clima e energia" da União Europeia, multiplique a procura total de bio-massa proveniente das florestas.

Proteção das populaçõesNa Europa, muitas zonas de montanha não seriam habitáveis sem florestas, que impedem que os desli-zamentos de lamas e a queda de rochedos afetem as povoações. As florestas geridas para atividades de recreio (como a caça) não só aumentam o valor das propriedades limítrofes, como incentivam o turismo.Mas, apesar do papel fundamental das florestas para nós e para o ambiente, regra geral, as florestas crescem lentamente e são necessários anos para a regeneração das árvores e décadas para o seu cres-cimento.

AMBIENTE

O valor das florestas

As florestas podem fornecer todo o tipo de alimentos: frutos, mel, cogumelos, car-ne, etc. Se forem adequadamente geridas, também podem oferecer um fluxo susten-tável de recursos, como a madeira, para a economia. Porém, fazem muito mais ainda. Por exemplo, as árvores e a vegetação con-tribuem para a saúde do clima a nível local e a nível global, ao absorverem os poluen-tes e os gases com efeito de estufa. Os so-los das florestas decompõem os resíduos e purificam a água. Além disso, as pessoas fazem, frequentemente, longas viagens para usufruir da beleza e da tranquilidade das flo-restas, ou para se dedicarem a passatempos como a caça.Todos estes serviços – fornecimento de ali-mentos e fibras, regulação do clima, etc. – são valiosos. Pagaríamos muito caro por má-quinas capazes de fazer a mesma coisa. Por isso, deveríamos pensar nos ecossistemas como uma forma de capital, que presta ser-

viços ao seu detentor, mas também, muitas vezes, a outras pessoas que vivem próximo ou muito longe (como no caso da regulação do clima). É crucial conservarmos o nosso capital natural, não explorando excessiva-mente os ecossistemas nem poluindo-os, para que continuem a prestar-nos esses ser-viços absolutamente preciosos.

...e da biodiversidade

A perda de biodiversidade florestal deve-se muitas vezes à incapacidade de quantifica-ção do seu valor e dos serviços não mensu-ráveis que presta à humanidade. A decisão de converter, em terrenos agrícolas ou de construção, um hectare de floresta rica em biodiversidade baseia-se, seguramente, nos lucros imediatos, deixando-se de lado qual-quer avaliação dos serviços ecológicos não mensuráveis prestados por esses ecossiste-mas.

Page 95: Pela Nossa Terra - 2013

95

Importância do cadastro das florestasÉ fundamental a criação de um cadastro sobre as florestas, para se perceber o que temos e o que será preciso fazer para chegar onde a socieda-de e o Planeta precisam. Isso seria fundamental para definir um plano europeu eficiente, capaz de lançar um processo de revalorização dos espaços florestais. Nomeadamente em Portugal, onde as florestas deixaram de ser um património e recur-so valioso, transformando-se num pesadelo para os proprietários. O correto planeamento florestal seria determinante para uma escolha adequada de espécies florestais mais adaptadas às condi-ções locais e combate à introdução de espécies indígenas, promovendo simultaneamente a pre-venção ao nível de novas pragas, como o nemá-todo do pinheiro e respetiva penalização dos in-fratores.

Como podemos evitar o declínio das nossas flores-tas?A União Europeia dispõe de três instrumentos regula-dores da gestão florestal: - Estratégia Florestal para a UE,- Plano de Ação da UE para as florestas,- Comunicação sobre indústrias florestais inovadoras e sustentáveis na UE.Estas medidas são, infelizmente, claramente insufi-cientes.Face à importância socioeconómica e ambiental das florestas, precisamos de uma política europeia ambi-ciosa, com linhas orientadoras claras para os Estados--Membros, que harmonizem as políticas florestais no espaço europeu. Sugiro, por isso, a criação de um pla-no europeu para as florestas, do qual devem constar os seguintes elementos:- Medidas de reflorestação com vista a aumentar a capacidade de sequestro do dióxido de carbono e o fomento da biodiversidade;- Limpeza frequente das florestas, com desbastamen-to periódico obrigatório;- Prevenção de incêndios, tais como a limpeza e ges-tão do material combustível que resulta da utilização das florestas;- Instalação e manutenção de corta-fogos, de cami-nhos florestais e de pontos de abastecimento de água;- Escolha adequada de espécies florestais mais adap-tadas às condições locais e combate à introdução de espécies indígenas;- Planeamento florestal anual com participação públi-ca;

A floresta ocupa 38 % do território de Portugal continental. O norte do país, especialmente o Minho, por força das suas condições climatéricas, revela condições especiais para o pinho e o eucalipto.

Portugal é o país da União Europeia com mais floresta nas mãos de proprietários privados – que detêm 2,8 milhões de hectares, cerca de 85% do espaço florestal.

A baixa rentabilidade e a falta de centrais de biomassa – que ajudariam a rentabilizar o trabalho de limpeza – motivam muitas queixas dos proprietários e o abandono das propriedades.

Precisamos de uma política europeia ambiciosa

- Prevenção da introdução de novas pragas, como o nemátodo do pinheiro, e respetiva penalização dos infratores;- Criação de inventários florestais obrigatórios em todo o espaço europeu para harmonizar informações florestais na UE.

74.200.000 euros - montante desperdiçado em 2012 no combate direto aos incêndios florestais, superior ao montante gasto em 2011. (ANPC, 2012).

1.000.000.000 Euros/ano – estimativa do custo médio dos incêndios florestais em Portugal, quer na perspetiva ambiental, quer na socioeconómica. (Manifesto pela floresta contra a crise, 2012).

2.400.000 toneladas de CO2 eq - foram emitidas para a atmosfera na última década, de acordo com o recente relatório da Plataforma para o Crescimento Sustentável (PCS), em resultado dos incêndios florestais.

Page 96: Pela Nossa Terra - 2013

96

A política da União Europeia no que diz respeito aos resíduos baseia-se na chamada “hierarquia dos resíduos”. É um dado adquirido que muito ainda há a fazer para se subir nesta hierarquia. Todos reco-nhecemos que podemos melhorar de forma signifi-cativa no que diz respeito à prevenção, reciclagem e valorização dos resíduos, o que contribuiria para a sustentabilidade dos recursos, a defesa da saúde pública e uma melhor qualidade de vida.A primeira prioridade deve ser a prevenção, ou seja, evitar a produção dos resíduos, conseguindo--se dessa forma elevados ganhos económicos e ambientais. Tal prioridade faz-se com legislação e com sensibilização da população. O cidadão euro-peu, imbuído de uma renovada e participativa ati-tude ecológica e ambiental, ajudará a atingir essa prioridade.Defende-se uma prevenção em sentido amplo, num conceito mais alargado do que o definido na diretiva-quadro dos resíduos. Tal significa que se deve ter como objetivo evitar a existência de subs-tâncias, materiais ou produtos que venham poste-riormente a tornar-se resíduos. O tipo de plantas e a forma, por exemplo, dos jardins públicos expli-cam este conceito de prevenção. Assim, em vez de se tomar “…as medidas antes de uma substância material ou produto se ter transformado em resí-duo,…”, evita-se o “nascimento” dessa substância, material ou produto.

Desvio dos aterrosPara avançarmos para a sociedade da reciclagem e da valorização, temos de subir na hierarquia. Note--se que a hierarquia de resíduos deve ser a regra, o que não significa que seja um dogma, uma regra absolutamente rígida. Neste momento, verifica-se uma grande discrepância entre os Estados-Mem-bros, desde os que reciclam menos (90% de depo-sição em aterros, 10% de reciclagem e valorização energética) até aos que são mais respeitadores do ambiente (10% de deposição em aterro, 25% de valorização energética e 65% de reciclagem).

A simples deposição em aterro seria a pior opção para o ambiente e implicaria um passivo ambiental futuro com custos de manutenção. Tal implica que devemos promover a reciclagem e a valorização – opção clara também assumida pelas empresas gestoras dos sistemas de recolha e tratamento de resíduos dos concelhos do Minho, que provocaram a evolução dos antigos aterros em ecoparques.Na União Europeia, um maior desvio da deposição em aterro dos resíduos urbanos poderia permitir reduções adicionais das emissões de gases com efeito de estufa de 40 a mais de 100 milhões de toneladas de equivalente CO2 por ano. Este ganho ambiental permitiria o combate às alterações cli-máticas e ajudaria à concretização dos objetivos da UE nesta matéria.

Resíduos - Prioridade à prevenção

Riscos da deposição de bio-resíduos

No que diz respeito à deposição dos bio-resíduos em aterro, para além do risco da contaminação dos lençóis freáticos, do impacto visual e dos odores, existe a produ-ção de metano que, se não for capturado, contribui consideravelmente para o efeito de estufa, dado este ser um gás 23 vezes mais potente que o dióxido de carbono em termos de efeitos nas alterações climáticas, no horizonte temporal de 100 anos considerado pelo Painel Intergovernamental sobre Alterações Climáticas (IPCC).

A primeira prioridade deve ser a

prevenção, ou seja, evitar a pro-

dução dos resíduos, conseguin-

do-se dessa forma elevados ga-

nhos económicos e ambientais.

Holanda - avaliação do processo de

composta-gem de qua-

lidade, no âmbito da

elaboração do relatório

sobre os bio-resíduos

AMBIENTE

Page 97: Pela Nossa Terra - 2013

97

Reciclagem dos bio-resíduos para compostagem

Reciclagem cria empregosO aumento da reciclagem cria empregos: a reciclagem de 10.000 toneladas de resídu-os cria até 250 empregos, em comparação com a criação de 20 a 40 empregos caso os resíduos sejam incinerados e de cerca de 10 caso sejam depositados em aterros. Desta forma, temos, em simultâneo, sus-tentabilidade ambiental e reforço da coe-são social.

Estima-se que a quantidade total de bio-resíduos ge-rada anualmente na UE é de 76,5 a 102 milhões de toneladas de resíduos alimentares e de jardim inclu-ídos nas misturas de resíduos sólidos urbanos, e de até 37 milhões de toneladas de resíduos da indústria alimentar e das bebidas. Na UE, os bio-resíduos re-presentam geralmente entre 30% e 40% dos RSU, a maioria dos quais são tratados por métodos com uma baixa classificação na hierarquia de resíduos. Em média, 41% dos RSU são depositados em aterro, sendo esta percentagem superior a 90% em alguns Estados-Membros.Assim, é desejável a reciclagem dos Bio-resíduos através da compostagem. Sempre que esta não seja possível, por não ser viável do ponto de vista econó-mico e ambiental, preconiza-se uma solução mista (compostagem e valorização energética) ou a valori-zação energética.A valorização energética deve ser utilizada, desde que o objetivo de obtenção de composto de qualidade não seja possível de atingir, ou desde que aquela não seja a melhor solução em termos ambientais e económi-cos. Esta valorização energética, para além dos bene-fícios resultantes do desvio de aterro, ajuda a atingir o objetivo de uma quota de 20% de energias renováveis no consumo final de energia até 2020.

Composto de alta qualidadeNo que diz respeito ao composto, devemos colocar a ênfase no resultado: pretende-se um composto de alta qualidade. Tal composto traz ganhos adicionais no que diz respeito à qualidade dos solos. Relembra--se que a Estratégia Temática de Proteção do Solo apela para a utilização do composto como uma das melhores fontes de matéria orgânica estável, a partir da qual se pode formar novo húmus em solos degra-

dados. A utilização de composto permite benefícios em termos agronómicos, como a melhoria da estrutu-ra dos solos, da infiltração da humidade, da capacida-de de retenção de água, dos microrganismos do solo e do fornecimento de nutrientes.Estima-se que 45% dos solos europeus apresentem um baixo teor de matéria orgânica. Defende-se uma graduação no que diz respeito à qualidade do com-posto. Os parâmetros de qualidade do composto e das instalações de compostagem aumentarão o in-teresse da utilização da técnica de compostagem e permitem criar confiança neste produto por parte dos consumidores.

Diferenças entres Estados-MembrosNos bio-resíduos, verificam-se diferentes abordagens por parte dos Estados-Membros, desde um mínimo de ação em alguns, até políticas muito ambiciosas noutros. Esta situação resulta em impactos ambien-tais negativos e prejudica a utilização plena de técni-cas avançadas de gestão dos bio-resíduos.O relatório da Agência Europeia do Ambiente distin-gue três abordagens principais:- Países que recorrem fortemente à incineração para desviar os resíduos dos aterros, sendo esta acompa-nhada de um nível elevado da valorização dos mate-riais e frequentemente de estratégias avançadas que promovem o tratamento biológico dos resíduos.- Países com taxas elevadas de valorização de mate-riais, mas com taxas relativamente baixas de incine-ração, estando outros a desenvolver rapidamente as suas capacidades de compostagem e de TMB (trata-mento mecânico biológico).- Países que recorrem principalmente a aterros, nos quais o desvio dos resíduos dos aterros continua a re-presentar um grande desafio.

Page 98: Pela Nossa Terra - 2013

98

AMBIENTE

PrevençãoA produção de resíduos - a avaliar pelas quantidades recolhidas, por sistemas cada vez mais eficientes e abrangentes - tem diminuído nos últimos anos. A crise económico-financeira é apontada como uma das principais causas desse fenómeno. Seja pela necessidade de poupança, seja pela consciencialização de melhorar a gestão do consumo e controlo das compras, o conceito de prevenção ao nível dos resíduos está a fortalecer-se na sociedade civil.

Page 99: Pela Nossa Terra - 2013

99

A água é de facto um elemento vital para a nossa vida. Em 2002, o Comité dos Direitos Económicos, Sociais e Culturais das Nações Unidas reconheceu que “a água é um recurso natural limitado e um bem públi-co fundamental para a vida e para a saúde. O direito humano à água é indispensável para se viver condig-namente e é uma condição prévia para a realização de outros direitos humanos”.

Mas a água é também um recurso cada vez mais es-casso e sob pressão das alterações climáticas e do au-mento populacional. No século passado, enquanto a população mundial triplicou, o uso de água aumentou seis vezes.

Água – Recurso cada vez mais escasso e sob pressão

Mais eficiência traz menor custo para as famílias

A Diretiva-Quadro da Água aponta como objetivo a promoção de um consumo de água sustentável, base-ado numa proteção a longo prazo dos recursos hídri-cos disponíveis;

Tendo em vista a eficiência dos sistemas de abaste-cimento de água, defendo a criação de um plano eu-ropeu para a utilização eficiente da água onde se de-finam, nomeadamente, objetivos mínimos a atingir e a partilha das melhores práticas para a sua obtenção.

Este plano tem ainda uma dimensão relativa à saú-de pública, até porque as perdas reais acontecem por falta de estanquidade dos sistemas sendo os pontos onde tal ocorre portas abertas para a contaminação de água fornecida aos consumidores.

No artigo 9 da Diretiva-Quadro da Água, requer--se que a tarifa reflita os custos reais, o que implica o aumento do preço da água em muitos locais. Há ainda exigências na qualidade de água a fornecer ao consumidor, o que acarreta ainda mais custos. Todos sabemos das dificuldades que as famílias europeias hoje atravessam e todos concordamos que a água é um bem essencial. Por isso, devia avançar-se com campanhas de sensibilização para a necessidade do uso eficiente da água, percebendo, cada consumidor, a importância da sua atuação para a gestão da água e o combate ao desperdício. Mais eficiência traz menor custo para as famílias.

A água e o seu preço têm de ser fator de coesão social e territorial. Considero que o preço deve ser por es-calões de forma a incentivar o mínimo consumo pos-sível. Estes escalões devem ser flexíveis do ponto de vista social de modo a apoiar as famílias carenciadas e, por exemplo, as famílias numerosas. Esta posição tem como base legal o art. 9 da Diretiva-Quadro da Água.

Madrid, 19 fevereiro 2010 – Interven-

ção no encerramento da Conferência

Internacional sobre ‘Seca e Escassez de

Água’, no Palácio de Congressos de Ma-

drid e sob a organização da presidência

espanhola da União Europeia

Page 100: Pela Nossa Terra - 2013

100

AMBIENTE

Objetivos europeus de eficiência

Em Portugal, a água consumida está na ordem dos 645 milhões de metros cúbicos por ano (segundo dados do INE relativos a 2009). Registe-se que se es-tima um valor de 191 milhões de metros cúbicos de água perdida.

Perante estes números fica desde logo claro que o combate ao desperdício deve ser um objetivo prio-ritário. Tendo em vista a sustentabilidade dos recur-sos naturais e sendo a água um recurso estratégico e estruturante, fator de desenvolvimento social e eco-nómico de um país, é, obviamente, necessária uma maior eficiência na sua gestão.

Uma maior eficiência dos sistemas traz ganhos do ponto de vista ambiental, económico e social. No fun-do, pretende-se utilizar menos água atingindo o mes-mo objetivo de serviço à população, conseguindo-se em simultâneo uma significativa poupança de energia.

Tendo em vista a eficiência dos sistemas de abaste-cimento público de água, faz sentido, do meu ponto de vista, colocar objetivos a atingir. O custo da ine-ficiência é suportado, direta ou indiretamente, pelos consumidores.

No que toca à qualidade da água, e concretamente no Minho, os índices são bons e têm melhorado progres-sivamente.

Mapa de PortugalDistribuição geográfica da percentagem de água

segura por concelho, em função da média nacional

Os sistemas de abastecimento público à população dispõem de serviços de controlo de qualidade cada vez mais evoluídos, indo simultaneamente ao encontro da legislação mais exigente. A grande maioria dos concelhos portugueses apresenta uma percentagem de água segura igual ou superior à média nacional de 98%, o que reforça o facto de Portugal apresentar excelentes níveis de qualidade da água na torneira do consumidor, conforme salienta a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR). Os bons indicadores de água segura registam-se tanto em áreas do interior como do litoral do país.O Minho e o Norte de Portugal apresentam algumas manchas a amarelo e uma a vermelho, que ficam sobretudo a dever-se às quantidades elevadas de captações de água e fontanários.

No mapa, os concelhos a verde apresentam uma percentagem de água segura igual ou superior à média nacional, os concelhos a amarelo apresentam uma percentagem de água segura inferior à média nacional e superior a 95%, enquanto os concelhos a vermelho apresentam uma percentagem de água segura inferior a 95%. O objetivo de excelência do PEAASAR II de água segura para atingir em 2013 é de 99%.

Page 101: Pela Nossa Terra - 2013

101

Page 102: Pela Nossa Terra - 2013

102

AMBIENTE

Page 103: Pela Nossa Terra - 2013

103

O problema da seca e escassez de água afeta também Portugal, de forma cíclica. O ano de 2012 revelou índices de seca elevados em todo o território nacional, tendo mesmo havido necessidade de o Governo português avançar com medidas compensatórias para os agricultores. O Minho é uma região especialmente húmida no contexto nacional, o que não impede a ocorrência pontual de faltas de água. Ainda assim, é no Minho que se encontra um grande número de barragens e aproveitamentos dos recursos hídricos para a produção de energia. A água, como bem valioso e escasso, é um recurso que deve ser gerido e usado de forma criteriosa, não só pelas entidades e autoridades gestoras dos recursos hídricos, mas também pelos cidadãos. As zonas urbanas constituem as áreas de maior consumo de água do sistema de abastecimento público. O Minho é das regiões do país onde prolifera também um número mais elevado de captações de água, incluindo de pequena dimensão para uso caseiro ou comunitário.

Font

e: A

RH-A

dmin

istr

ação

da

Regi

ão H

idro

gráfi

ca d

o N

orte

/ A

PA

Page 104: Pela Nossa Terra - 2013

104

AMBIENTE

Fonte: ARH-Administração da Região Hidrográfica do Norte / APA

Page 105: Pela Nossa Terra - 2013

91105

O MINHO

Page 106: Pela Nossa Terra - 2013

106

ARCOS DE VALDEVEZ

Habitantes: 22.847Área: 445,89 km2

Freguesias: 51Feriado Municipal: 11 de julhoForal: 1515Fundação do Concelho: 1835Rios: Vez, Lima e Castro Laboreiro

MUNICÍPIO

Presidente da Câmara:Francisco Rodrigues de Araújo.Vereação camarária: Hélder

Manuel Rodrigues Barros, Martinho José Pereira Araújo, José Pedro Machado de Matos Teixeira, Elisabeth Gonçalves, Belmira Margarida Torres Reis, Júlio Gomes de Abreu Viana.

Presidente da Assembleia: Rui Henrique Ribeiro Rodrigues Alves.

LOCAIS DE RELEVOCastelo de Santa Cruz, Vila FonchePontes medievais de Vilela e

CabreiroTorre de AguiãSantuário da Senhora da PenedaAnta e Mamoa do MezioMosteiros de Ermelo e Santa Maria

de Miranda

GASTRONOMIACozido à MinhotaCabritinho Mamão da SerraArroz de Feijão c/Posta BarrosãLampreiaBacalhau à VioletaDoces: Charutos de Ovos; Doce

Sortido “Casadinhos, Brancos”; Cavacas dos Arcos; Bolo de Mel; Rebuçados dos Arcos.

Page 107: Pela Nossa Terra - 2013

107

Foto: Jorge Miguel Ribeiro

Page 108: Pela Nossa Terra - 2013

108

CAMINHA

Habitantes: 16.684Área: 129,66 km2

Freguesias: 20Feriado Municipal: segunda-feira de PáscoaForal: 24 de julho de 1284Rios: Minho

LOCAIS DE RELEVOCastelo e Muralhas de CaminhaTorre do Relógio – Museu MuseológicoIgreja MatrizForte da Ínsua –MoledoCividade de ÂncoraPalácio Casa dos Pitas

GASTRONOMIACarro de SapateiraCamarão da PedraPolvo à moda do PortinhoSopa de Solha SecaCabrito à Serra D`ArgaCaldeirada à PescadorSolhas Secas fritasRobalo na caçarolaLampreia de arroz à BordalesaArroz de SávelDoces: Arroz Doce, Roscas e papudos, Sopa Seca,

Bola de Chila

MUNICÍPIO

Presidente da Câmara:Júlia Paula Pires Pereira da Costa.

Vereação camarária: Flamiano Martins, Mário Patrício, Paulo Pinto Pereira, Jorge Miranda, Teresa Guerreiro, António Vasconcelos.

Presidente da Assembleia: Francisco José Torres Sampaio.

Page 109: Pela Nossa Terra - 2013

109

Foto: Jorge Miguel Ribeiro

Page 110: Pela Nossa Terra - 2013

110

MELGAÇO

Habitantes: 9.213Área: 239,04 km2

Freguesias: 18Feriado Municipal: 2 de junho (Ascensão)Foral: 1183/ 1219 /1258Fundação do Concelho: 1181Rios: Minho, Mouro, Trancoso e Castro Laboreiro

MUNICÍPIO

LOCAIS DE RELEVOCastelo de MelgaçoCastelo de Castro LaboreiroParque Termal do PesoSolar de GalvãoIgrejas de Paderne, Fiães e Castro LaboreioIgreja románica de ChaviãesCapela de Nossa Senhora da Orada

Presidente da Câmara:António Rui Esteves Solheiro.Vereação camarária: Manoel

Batista Calçada Pombal, Maria José N. de P. Gonçalves Codesso, Maria Fernanda de Almeida Cerdeira, José Custódio Domingues, Maria de Fátima Teixeira Pereira Esteves, Manuel Fernandes Ramos dos Santos.

Presidente da Assembleia: Artur José Rodrigues.

GASTRONOMIALampreia com arroz à bordalesa, frita com

ovos ou assadaCabrito assado no forno de lenhaBifes de presunto;Trutas do Rio Minho abafadasGrelos com rojõesPresunto e enchidosDoçaria: Bolo da pedra, Água d’unto, Bucho

doce, Migas doces e Pastéis mimosos

Page 111: Pela Nossa Terra - 2013

111

Foto: Jorge Miguel Ribeiro

Page 112: Pela Nossa Terra - 2013

112

MONÇÃO

Habitantes: 19.230Área: 211,51 km2

Freguesias: 33Feriado Municipal: 23 junho (Corpo de Deus)Foral: 12 de março de 1261Rios: Minho, Mouro e Gadanha

MUNICÍPIO

LOCAIS DE RELEVOCastelo de MonçãoPalácio da BrejoeiraCastro de São Caetano, Longos ValesPonte da BarbeitaTorre de LapelaTermas de Monção

GASTRONOMIAArroz de lampreia do rio MinhoSável à moda de MonçãoSalmão (grelhado ou em caldeirada)Foda à Monção (cabrito assado)Cozido à portuguesaDoçaria: Barriguinhas de freira, Papudos e

Roscas

Presidente da Câmara:José Emílio Pedreira Moreira.Vereação camarária: Augusto

Henrique de Oliveira Domingues, Alberto Cerqueira Pereira Lima, Jorge Manuel Cerqueira Nande, Ana Cristina Fernandes Dias, Paulo Jorge Moreira Esteves, Sandra R. Vieites Rodrigues.

Presidente da Assembleia: Ângelo Gomes Fernandes.

Page 113: Pela Nossa Terra - 2013

113

Foto: Jorge Miguel Ribeiro

Page 114: Pela Nossa Terra - 2013

114

PAREDES DE COURA

Habitantes: 9.198Área: 138,02 km2

Freguesias: 21Feriado Municipal: 10 de agostoForal: 13 de abril de 1515Fundação do Concelho: 1875Rios: Coura

MUNICÍPIO

LOCAIS DE RELEVOCorno de Bico - Área de Paisagem ProtegidaCasa Grande de RomarigãesIgreja Românica de RubiãesCapela do Ecce-Homo, PadorneloCastro de CossouradoQuinta da Ponte, FormarizPraia Fluvial do Taboão

GASTRONOMIATruta do rio CouraCabrito e anho assadoCozido à minhotaPapas de milho-miúdoArroz de cabidelaDoçaria: filhós, roscas, biscoitos de milho,

rabanadas no vinho tinto e formigos

Presidente da Câmara: António Pereira Júnior.

Vereação camarária: Alexandra Maria Barbosa de Marinheiro, Manuel Pinheiro Monteiro, José Augusto Viana de Sousa, Albano Rodrigues de Sousa.

Presidente da Assembleia: José Augusto Brito Pacheco.

Page 115: Pela Nossa Terra - 2013

115

Foto: Sérgio Freitas

Page 116: Pela Nossa Terra - 2013

116

PONTE DA BARCA

Habitantes: 12.061Área: 184,76 km2

Freguesias: 25Feriado Municipal: 24 de agostoForal: 1125 / 1513 (D. Manuel I)Fundação do Concelho: 1855Rios: Lima, Vade, Froufe, Tamente, Cabril, Fervença

MUNICÍPIO

LOCAIS DE RELEVOCastelo, espigueiros e albufeira do LindosoIgreja Matriz e Pelourinho de Ponte da BarcaPonte medieval sobre o LimaCruzeiro do CurroPonte romana do Rio VadeIgreja-Mosteiro de S. Salvador de Bravães

GASTRONOMIAChanfana de cabra à moda de GermilCabrito dos montados de BoivãesPapas de sarrabulhoLampreia à Pescador e à BordalesaPosta BarrosãPataniscas de Bacalhau com arroz de feijão

malandroDoçaria: queijadas de laranja, charutos de

ovos e magalhães

Presidente da Câmara:António Vassalo Abreu.Vereação camarária: José Alberto

Sequeiros de Castro Pontes, Ricardo Jorge Freitas Gomes Armada, Manuel Joaquim Pereira, Augusto Manuel dos Reis Marinho, António Eduardo Eiras Bouças, Carla Luísa Esteves Barbosa.

Presidente da Assembleia: Paulo Jorge Peixoto Pimenta.

Page 117: Pela Nossa Terra - 2013

117

Foto: Sérgio Freitas

Page 118: Pela Nossa Terra - 2013

118

PONTE DE LIMA

Habitantes: 43.498Área: 320,26 km2

Freguesias: 51Feriado Municipal: 20 de setembroForal: 4 de março de 1125Rios: Lima e Estorãos

MUNICÍPIO

Presidente da Câmara:Victor Manuel Alves Mendes.Vereação camarária: Gaspar

Correia Martins, Estela Susana da Rocha Almeida, Franclim Alves de Castro e Sousa, Miguel António Bacelar de Sousa Pires da Silva, Ana Maria Martins Machado, Filipe Agostinho Cruz Viana.

Presidente da Assembleia: Abel Lima Baptista.

LOCAIS DE RELEVOLagoas de Bertiandos e S. Pedro de

ArcosZona antiga e Ponte Romana de

Ponte de LimaJardim do Arnado e Igreja de Santo

AntónioTorre de Refojos e solar de CoruteloQuinta de PentieirosSolar e Pelourinho de BertiandosPaço/Castelo de CuruteloMesa dos Quatro Abades

GASTRONOMIAArroz de SarrabulhoArroz de LampreiaSarapatel de cabritoCozido à portuguesa

Page 119: Pela Nossa Terra - 2013

119

Foto: Jorge Miguel Ribeiro

Page 120: Pela Nossa Terra - 2013

120

VALENÇA

Habitantes: 14.127Área: 117,43 km2

Freguesias: 16Feriado Municipal: 18 de fevereiroForal: 1217Rios: Minho

MUNICÍPIO

Presidente da Câmara:Jorge Salgueiro Mendes.Vereação camarária: Manuel Rodrigues Lopes, Elisabete

Domingues, José Temporão Monte, José Luís Serra, Fernando Rodrigues, Maria Ângela Evangelista.

Presidente da Assembleia: Álvaro Gomes.

LOCAIS DE RELEVOPraça-Forte de ValençaConvento de GanfeiIgreja românica de Sanfins/FriestasConvento de MosteiróParque do Monte de FaroVeiga da Mira

GASTRONOMIABacalhau à S. TeotónioTrutas do rio MinhoCozido à portuguesaCabrito assadoRojões à moda do Minho

Page 121: Pela Nossa Terra - 2013

121

Foto: Jorge Miguel Ribeiro

Page 122: Pela Nossa Terra - 2013

122

VIANA DO CASTELO

Habitantes: 88.725Área: 314,36 km2

Freguesias: 40Feriado Municipal: 20 de agostoForal: 1258Rios: Âncora, Neiva e Lima

LOCAIS DE RELEVOTemplo-Monumento do Sagrado

Coração de Jesus e Citânia de Santa Luzia

Castelo de Santiago da BarraNavio-Hospital Gil EannesMamoa de AfifeGravuras de CarreçoCastro e Castelo do Monte da

GuilhetaMoinhos de Vento de MontedorFornos Telheiros de AlvarãesMuseu do TrajeMuseu de Arte e ArqueologiaMoinhos de Água da MontariaCentro de Monitorização e

Interpretação Ambiental

GASTRONOMIABacalhau à Gil EannesBacalhau assado na brasaPolvo e bacalhau à Margarida

da PraçaRojões à moda do MinhoArroz de lampreia Cozido à portuguesaArroz Pica-no-chãoCabrito assadoArroz de Pato à moda antigaCaldeirada de PeixeDoçaria: Meias–luas de Viana,

sidónios, torta de Viana, biscoitos de Viana, Santa Luzia e manjericos

MUNICÍPIO

Presidente da Câmara: José Maria Cunha Costa.

Vereação camarária: Vítor Manuel Castro Lemos, Ana Margarida Ferreira da Silva, Luís Nobre, Maria José Guerreiro, António de Carvalho Martins, Mário da Cunha Guimarães, Ana Palhares, Aristides Sousa.

Presidente da Assembleia: Flora Silva.

Page 123: Pela Nossa Terra - 2013

123

Foto: Jorge Miguel Ribeiro

Page 124: Pela Nossa Terra - 2013

124

VILA NOVA DE CERVEIRA

Habitantes: 9.253Área: 108,46 km2

Freguesias: 15Feriado Municipal: 1 de outubroForal: 1321Rios: Minho

MUNICÍPIO

Presidente da Câmara:José Manuel Vaz Carpinteira.Vereação camarária: Fernando

Nogueira, Sandra Pontedeira, Fernando Matias e Aristides Martins.

Presidente da Assembleia: Vítor Nélson Esteves Torres da Silva.

LOCAIS DE RELEVOCastelo de Vila Nova de Cerveira e Centro

HistóricoForte de LovelheAro Arqueológico de LovelheFortim da AtalaiaConvento de SanPayoCervo – Monte da EncarnaçãoAquamuseu do Rio Minho Museu da Bienal de CerveiraCasa do ArtesãoParque de Lazer do CastelinhoNúcleo Interpretativo dos Moinhos da Gávea

GASTRONOMIADebulho de Sável do Rio MinhoLampreia do Rio MinhoArroz de LampreiaDoçes: Biscoitos de milho e leite creme

Page 125: Pela Nossa Terra - 2013

125

Foto: Jorge Miguel Ribeiro

Page 126: Pela Nossa Terra - 2013

126

AMARES

Habitantes: 18.889Área: 83 Km2

Freguesias: 24Feriado Municipal: 13 de junhoForal de Amares: 1514Fundação do Concelho: 1853Rios: Cávado e Homem

MUNICÍPIO

LOCAIS DE RELEVOMosteiro de Santo André de RendufeNossa Senhora da AbadiaMosteiro de Santa Maria do BouroTermas de CaldelasMonte de S. Pedro Fins

GASTRONOMIAPapas de SarrabulhoRojões à minhotaPataniscas com arroz de feijãoArroz de PatoPerna de porco assada no fornoArroz pica no chão

Presidente da Câmara:José Barbosa.Vereação camarária: Emanuel

Magalhães, Sara Leite, Sandro Peixoto, Manuel Moreira, Jorge Tinoco, João Januário Barros.

Presidente da Assembleia: Alves Esteves.

Page 127: Pela Nossa Terra - 2013

127

Foto: Jorge Miguel Ribeiro

Page 128: Pela Nossa Terra - 2013

128

BARCELOS

Habitantes: 120.391Área: 379 Km2

Freguesias: 89Feriado Municipal: 3 de maioForal: 1140Rios: Cávado e Neiva

MUNICÍPIO

Presidente da Câmara:Miguel Costa Gomes.Vereação camarária: Domingos Ribeiro

Pereira, Ana Maria Ribeiro da Silva, José Carlos da Silva Brito, Maria Armandina Félix Vila Chã Saleiro, César Manuel Ferreira Pires, Manuel Carlos da Costa Marinho, Félix Falcão de Araújo, Joana Macedo Garrido Fernandes, Agostinho José Pizarro Silveira Bravo, Domingos Araújo.

Presidente da Assembleia: Costa Araújo.

LOCAIS DE RELEVOPaço dos Condes de BarcelosCastelo de FariaTemplo do Bom Jesus da CruzMonte da FranqueiraMonumento Castrejo de Galegos

(Santa Maria)Igreja Matriz de Barcelos

GASTRONOMIAGalo à Moda de BarcelosPica no chãoRojões à Moda do MinhoDoce: Bolo das Cruzes

Page 129: Pela Nossa Terra - 2013

129

Foto: Sérgio Freitas

Page 130: Pela Nossa Terra - 2013

130

BRAGA

Habitantes: 181.494Área: 183,51 Km2

Freguesias: 62Feriado Municipal: 24 de junhoRios: Cávado e Este

MUNICÍPIO

Presidente da Câmara:Francisco Soares Mesquita Machado.Vereação camarária: Vítor Manuel

Amaral de Sousa, Ilda de Fátima Gomes Esteves Carneiro, Palmira Maciel Fernandes da Costa, Ana Paula Enes Morais Pereira, Hugo Alexandre Polido Pires, Ricardo Bruno Antunes Machado Rio, Manuel Magalhães Mexia M. da Rocha, Filomena Maria B. M. S. Freitas Bordalo, Serafim Figueiral Rebelo, Américo dos Santos Afonso.

Presidente da Assembleia: António Fernandes da Silva Braga.

LOCAIS DE RELEVOSantuário do SameiroEscadório do Bom JesusFalperraSé Catedral e Igrejas da CidadeRuínas Romanas do Centro HistóricoMosteiro de TibãesComplexo das Sete FontesMuseu D. Diogo de SousaTheatro Circo

GASTRONOMIABacalhau à NarcisaArroz de pato à moda de BragaSarrabulho com rojõesFrigideirasDoçaria: Pudim Abade de Priscos,

Toucinho do Céu, Vieiras, Doces de Romaria e Fidalguinhos de Braga

Page 131: Pela Nossa Terra - 2013

131

Foto: Jorge Miguel Ribeiro

Page 132: Pela Nossa Terra - 2013

132

CABECEIRAS DE BASTO

Habitantes: 16.710Área: 239 km2

Freguesias: 17Feriado Municipal: 29 setembroForal: 1514Rio: Tâmega e Moimenta

MUNICÍPIO

LOCAIS DE RELEVOMosteiro Beneditino S. Miguel de RefojosMuseu das Terras de Basto - Arco de BaulheMoinhos de ReiPonte de Cavez sobre o rio TâmegaSerra da Cabreira

GASTRONOMIACarne Barrosã e MaronêsCabrito das Terras AltasChanfrana de Cabra VelhaPapas e Rojões à Moda do MinhoEnchidos / FumeiroMel de Basto

Presidente da Câmara:Joaquim Barroso de Almeida

Barreto.Vereação camarária:

Jorge Agostinho Borges Machado, Maria Margarida Coutinho Alves Pereira Pinto, Francisco José Machado Antunes Pereira, Domingos Fernando de Araújo Machado Pereira, Luís Miguel Jorge Gonçalves, António José Fraga de Carvalho.

Presidente da Assembleia: Serafim China Pereira.

Page 133: Pela Nossa Terra - 2013

133

Foto: Jorge Miguel Ribeiro

Page 134: Pela Nossa Terra - 2013

134

CELORICO DE BASTO

Habitantes: 20.098Área: 181,10 km2

Freguesias: 22Feriado Municipal: 25 de julhoForal: 29 de Março de 1520Rio: Tâmega e Bugio

MUNICÍPIO

LOCAIS DE RELEVOMamoas do Planalto da LameiraPovoado de Bouça de Mosqueiros –

BriteloCastros do Ladário, Barrega e OurilheCitânia do LadárioEstela de Vila Boa – RegoCastelo de Arnóia

GASTRONOMIACouves com feijão e toucinhoArroz de cabidela Pica no chãoBacalhau à FreixieiroCabrito assado com arroz de fornoCozido à portuguesaFeijoada com chispeCarne da ilhada assada na brasa com

batatas a murroDoces: cavacas, rosquilhos e galhofas

Presidente da Câmara:Joaquim Monteiro da Mota e Silva.Vereação camarária: Eduardo

Fernando de Magalhães, Maria da Graça Gonçalves da Mota, Maria Jacinta Gonçalves Teixeira, Inácio da Cunha Gonçalves da Silva, Ricardo Augusto Mendes Ferreira, Carlos Fernando Marinho Moura Peixoto.

Presidente da Assembleia: António Manuel Marinho Gomes.

Page 135: Pela Nossa Terra - 2013

135

Foto: Jorge Miguel Ribeiro

Page 136: Pela Nossa Terra - 2013

136

ESPOSENDE

Habitantes: 34.254Área: 95.18km2

Freguesias: 15Feriado Municipal: 19 de agostoForal: 1572Rios: Cávado e Neiva

MUNICÍPIO

Presidente da Câmara:Fernando João Couto e Cepa.Vereação camarária: António Benjamim da Costa

Pereira, Jaqueline Casado Afonso Areias, Maria Raquel Morais Gomes do Vale, Rui Manuel Martins Pereira, Pedro Tiago Teixeira Saleiro Maranhão, Hersília Manuela Sousa Neves Brás Marques.

Presidente da Assembleia: António Fernando Couto dos Santos.

LOCAIS DE RELEVOForte de São João Baptista de EsposendeCastro de São LourençoAnta da Portelagem e Mamoas do RapidoIgreja da Misericórdia e Capela dos

MareantesFacho e Capela da Senhora da BonançaMoinhos da Abelheira - MarinhasMuseu Municipal de Esposende

GASTRONOMIARobalo do mar de ApúliaArroz de PeixePeixes AssadosCongro cozidoArroz de LampreiaLampreia à BordalezaDoces: Clarinhas e Folhadinhos

Page 137: Pela Nossa Terra - 2013

137

Foto: Jorge Miguel Ribeiro

Page 138: Pela Nossa Terra - 2013

138

FAFE

Habitantes: 50.633Área: 224,00 km2

Freguesias: 36Feriado Municipal: 16 de maioForal: 1513Fundação do Concelho: 1836Rios: Vizela, Ferro, Bugio

MUNICÍPIO

Presidente da Câmara:José Manuel Martins Ribeiro.Vereação camarária: Antero da Silva

Oliveira Fernandes, Vítor Manuel Freitas Moreira, Helena Marta de Oliveira Lemos, Pompeu Miguel Noval da Rocha Martins, Parcídio Cabral de Almeida Summavielle, Joaquim Magalhães, Cláudia Marisa Marinho Carvalho, Maria Fernanda Antunes Castro.

Presidente da Assembleia: Laurentino José Monteiro Castro Dias.

LOCAIS DE RELEVOIgreja Matriz de FafeIgreja e Torreão de S. GensPovoado de Stº OvídioSolar da Luz, FornelosIgreja Românica de ArõesJardim do CalvárioAlbufeira da QueimadelaMuseu da Imprensa de FafeMuseu das Migrações e das Comunidades Museu Regional do Automóvel de Fafe Museu do Moinho e do Povo de Aboim Museu Hidroeléctrico de Sta Rita -

Fornelos

GASTRONOMIABacalhau à MúsicoVitela Assada à Moda de FafeCabrito AssadoRojões à Moda do MinhoCozido à PortuguesaDoçaria: Pão-de-ló, Doces de Gemas e

Cavacas

Page 139: Pela Nossa Terra - 2013

139

Foto: Sérgio Freitas

Page 140: Pela Nossa Terra - 2013

140

GUIMARÃES

Habitantes: 158.088Área: 241,05 km2

Freguesias: 69Feriado Municipal: 24 de junhoElevação a cidade: 23 de junho de 1853Foral: 1096 (primeiro foral nacional)Rios: Ave, Vizela, Torto, Febras, Selho

e Couros

MUNICÍPIO

Presidente da Câmara:António Magalhães da Silva.Vereação camarária: Domingos

Bragança, Francisca Abreu, César Machado, Amadeu Artur Portilha, Alexandra Gesta, José Augusto Araújo, José Manuel Antunes, Luísa Oliveira, André Coelho Lima,José Manuel Torcato Ribeiro.

Presidente da Assembleia: Carlos Manuel Remísio Dias de Castro.

LOCAIS DE RELEVOCasteloCentro Histórico – Património da

HumanidadePaço dos Duques de BragançaMuseu de Alberto SampaioMuseu Arqueológico da Sociedade

Martins SarmentoIgreja de Nossa Senhora da OliveiraCitânia de BriteirosSantuário de Nossa Senhora da PenhaSantuário de S. Torcato

GASTRONOMIABucho recheadoPapas de sarrabulhoRojões à MinhotaCabrito assadoBacalhau recheadoDoçaria: Tortas de Guimarães, Toucinho

do Céu e Douradinhas

Page 141: Pela Nossa Terra - 2013

141

Foto: Sérgio Freitas

Page 142: Pela Nossa Terra - 2013

142

PÓVOA DE LANHOSO

Habitantes: 21.918Área: 131,99 km2

Freguesias: 29Feriado Municipal: 19 de marçoForal: 25 de setembro de 1292Rios: Ave e Cávado

MUNICÍPIO

LOCAIS DE RELEVOCastelo de LanhosoIgreja de São Salvador, FontarcadaPonte românica de Mem Gutierres,

EsperançaSantuário de Porto D’Ave – TaídeMuseu do Ouro de TravassosCentro de Interpretação do Carvalho de

Calvos

GASTRONOMIACabrito à S. JoséBacalhau assado na brasa com batatas a

murroBifes à RomariaDoçaria: pão-de-ló, cavacas, charutos e

rosquilhas

Presidente da Câmara:Manuel José Baptista.Vereação camarária: Gabriela

Fonseca, Armando Fernandes, Luís Amaro da Costa, António Lourenço, Vicente Silva, Carla Oliveira.

Presidente da Assembleia: Humberto Manuel Martins Carneiro.

Page 143: Pela Nossa Terra - 2013

143

Foto: Jorge Miguel Ribeiro

Page 144: Pela Nossa Terra - 2013

144

TERRAS DE BOURO

Habitantes: 7.253Área: 277,5 km2

Freguesias: 17Feriado Municipal: 20 de outubroForal: 1514Rios: Gerês, Homem e Cávado

MUNICÍPIO

Presidente da Câmara:Joaquim José Cracel Viana.Vereação camarária: Luís António de Sousa

Teixeira, Liliana Clementina Machado de Sousa, António José Ferreira Afonso, Adelino da Silva Cunha.

Presidente da Assembleia: Ricardo Manuel Ferreira Gonçalves.

LOCAIS DE RELEVOSerras do Gerês e AmarelaAlbufeira da CaniçadaMuseu Etnográfico de Vilarinho da FurnaSantuário de S. Bento da Porta AbertaVia Romana - Geira/Via NovaMamoas de Chã da Nave

GASTRONOMIACozido de feijão com couvesSarrabulho de Terras de BouroCabrito da SerraVitela AssadaDoçaria: Pastéis de Santa Eufémia

Page 145: Pela Nossa Terra - 2013

145

Foto: Jorge Miguel Ribeiro

Page 146: Pela Nossa Terra - 2013

146

VIEIRA DO MINHO

Habitantes: 13.001Área: 218,05 km2

Freguesias: 21Feriado Municipal: 3 de outubroFesta Concelhia: Feira da LadraForal: 1514Rios: Rabagão, Ave e Cávado

MUNICÍPIO

Presidente da Câmara: Jorge Dantas.Vereação camarária: Pedro Álvares, Aurora

Marques, Alfredo Lopes, Albino Carneiro, António Barbosa, Ângela Cruz.

Presidente da Assembleia: António Joaquim Vieira Ramalho.

LOCAIS DE RELEVOSerra da CabreiraAlbufeira da CaniçadaAldeia de AgraParque Florestal e Gruta do DiabinhoMonte do CasteloPonte de Mizarela

GASTRONOMIACabritoVitela à barrosãCozido à portuguesa e batatas com couves

e feijõesArroz Pica-no-chãoPapas de sarrabulhoDoçaria: Barquilhos

Page 147: Pela Nossa Terra - 2013

147

Foto: Jorge Miguel Ribeiro

Page 148: Pela Nossa Terra - 2013

148

VILA NOVA DE FAMALICÃO

Habitantes: 133.832Área: 201,85 km2

Freguesias: 49Feriado Municipal: 13 de junhoForal: 1 de julho de 1205Fundação do Concelho: 1835Rios: Ave e Este

MUNICÍPIO

Presidente da Câmara:Armindo Costa.Vereação camarária: Paulo Cunha,

José Manuel Santos, Leonel Rocha, Ricardo Mendes, Mário Passos, Pedro Sena, Reis Campos, António Barbosa, Orlando Oliveira, Maria José Gonçalves.

Presidente da Assembleia: Nuno Melo.

LOCAIS DE RELEVOCasa-Museu Camilo Castelo BrancoMuseu do Caminho de FerroMuseu da Indústria TêxtilMosteiro de LandimPedra Formosa Castro dasEiras

GASTRONOMIARojões com Papas de SarrabulhoBacalhau à Lagareiro Cabrito AssadoCozido à Portuguesa

Page 149: Pela Nossa Terra - 2013

149

Foto: Jorge Miguel Ribeiro

Page 150: Pela Nossa Terra - 2013

150

VILA VERDE

Habitantes: 47.888Área: 228,67 km2

Freguesias: 58Feriado Municipal: 13 junhoFundação do Concelho: 24 de

outubro de 1855Rios: Homem, Cávado, Neiva e Vade

MUNICÍPIO

Presidente da Câmara:António Fernando Nogueira

Cerqueira Vilela.Vereação camarária: Rui Manuel

Ferreira da Silva, Júlia Maria Caridade Rodrigues Fernandes, António José Zamith Soares Rosas, Luís Filipe Oliveira Silva, Porfírio António da Silva Correia, Sérgio Nuno Nogueira Aires Alves.

Presidente da Assembleia: João Manuel Lobo de Araújo.

LOCAIS DE RELEVOMixões da SerraTorre de PenegateCitânia de S. JuliãoFojo do Lobo – GondomarSantuário de Nª Sª do AlívioSantuário de Nª Sª do Bom Despacho

GASTRONOMIAArroz Pica-no-ChãoCoelho à caçadorCabrito assado no fornoRojões à moda do MinhoArroz malandro com pataniscasDoçaria: Pudim Abade de Priscos

Page 151: Pela Nossa Terra - 2013

151

Foto: Terraimagem

Page 152: Pela Nossa Terra - 2013

152

VIZELA

Habitantes: 23.736Área: 24 km2

Freguesias: 7Feriado Municipal: 19 de marçoFundação do Concelho: 1998Rios: Vizela

MUNICÍPIO

LOCAIS DE RELEVOParque das Termas de VizelaSantuário de S. Bento das PerasPonte Romana de S. JoãoJardim Manuel FariaPaço de Gominhães-S. JoãoIgreja (Velha) de S. MiguelCasa de Sá - Santa Eulália

GASTRONOMIARojões à Moda do MinhoBacalhauVitela assadaCabrito no fornoDoçaria: Bolinhol ou Pão-de-Ló

coberto de Vizela

Presidente da Câmara:Dinis Manuel da Silva Costa.Vereação camarária: Dora Fernanda

da Cunha Gaspar, Victor Hugo Machado Salgado Abreu, Carlos Manuel Coelho Leite de Faria, Luís Miguel Lopes Guimarães, António Manuel Pinto Ferreira Pacheco, Maria do Resgate Carvalho Lemos Salta.

Presidente da Assembleia: João António Cocharra de Almeida.

Page 153: Pela Nossa Terra - 2013

153

Foto: Sérgio Freitas

Page 154: Pela Nossa Terra - 2013

154

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRILS T Q Q S S D

12 3 4 5 6 7 89 10 11 12 13 14 15

16 17 18 19 20 21 2223 24 25 26 27 28 2930

4 56 7 8 9 10 11 12

13 14 15 16 17 18 1920 21 22 23 24 25 2627

S T Q Q S S D

1 2 3

S T Q Q S S D

3 45 6 7 8 9 10 11

12 13 14 15 16 17 1819 20 21 22 23 24 25

1 2

26 27 28 29

S T Q Q S S D

12 3 4 5 6 7 89 10 11 12 13 14 15

16 17 18 19 20 21 2223 24 25 26 27 28

MAIO JUNHO JULHO AGOSTOS T Q Q S S D

7 8 9 10 11 12 1314 15 16 17 18 19 2021 22 23 24 25 26 2728 29 30 31

2 34 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 1718 19 20 21 22 23 24

S T Q Q S S D

1

S T Q Q S S D

12 3 4 5 6 7 89 10 11 12 13 14 15

16 17 18 19 20 21 22

S T Q Q S S D

6 7 8 9 10 11 1213 14 15 16 17 18 1920 21 22 23 24 25 2627 28 2925 26 27 28 23 24 25 26 27 28 29

1 2 3 4 5

SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBROS T Q Q S S D

3 4 5 6 7 8 910 11 12 13 14 15 1617 18 19 20 21 22 2324 25 26 27 28

8 9 10 11 12 13 1415 16 17 18 19 20 2122 23 24 25 26 27 28

S T Q Q S S D S T Q Q S S D

3 45 6 7 8 9 10 11

12 13 14 15 16 17 1819 20 21 22 23 24 25

2

S T Q Q S S D

3 4 5 6 7 8 910 11 12 13 14 15 1617 18 19 20 21 22 23

26 27 28

1 21 2

29 30 31

1

24 25 26 27 28 29

3128 29 30 31 29

30

1 2 3 4 5 6

29 3030 31

30 31

29 30

1 2 3 4 5 6 7

29 30 3031

2012

JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRILS T Q Q S S D

67 8 9 10 11 12 13

14 15 16 17 18 19 2021 22 23 24 25 26 2728 29 30 31

2 34 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 1718 19 20 21 22 23 2425

S T Q Q S S D

1

S T Q Q S S D

2 34 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 1718 19 20 21 22 23 24

1

25 26 27 28

S T Q Q S S D

78 9 10 11 12 13 14

15 16 17 18 19 20 2122 23 24 25 26 27 2829 30

MAIO JUNHO JULHO AGOSTOS T Q Q S S D

6 7 8 9 10 11 1213 14 15 16 17 18 1920 21 22 23 24 25 2627 28 29 30

1 23 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 1617 18 19 20 21 22 23

S T Q Q S S D S T Q Q S S D

78 9 10 11 12 13 14

15 16 17 18 19 20 2122 23 24 25 26 27 28

S T Q Q S S D

5 6 7 8 9 10 1112 13 14 15 16 17 1819 20 21 22 23 24 2526 27 2824 25 26 27 29 30 31

1 2 3 4

SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBROS T Q Q S S D

2 3 4 5 6 7 89 10 11 12 13 14 15

16 17 18 19 20 21 2223 24 25 26 27

7 8 9 10 11 12 1314 15 16 17 18 19 2021 22 23 24 25 26 27

S T Q Q S S D S T Q Q S S D

2 34 5 6 7 8 9 10

11 12 13 14 15 16 1718 19 20 21 22 23 24

1

S T Q Q S S D

2 3 4 5 6 7 89 10 11 12 13 14 15

16 17 18 19 20 21 2225 26 27

11

28 29 30 23 24 25 26 27 28

26 27 29 30

1 2 3 4 5

28 29 29 30

28 29

1 2 3 4 5 6

28 29 2930

2013

1 2 3 4 5

28 31

1 2 3 4 5 5

31 30

1 2 3 4 5 6

31

3031 30

31

JANEIRO FEVEREIROS T Q Q S S D

MAIO JUNHO JULHO AGOSTOS T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D

SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBROS T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S D

2014

56 7 8 9 10 11 12

13 14 15 16 17 18 1920 21 22 23 24 25 2627 28 29 30

1 2 3 4

31

1 23 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 1617 18 19 20 21 22 2324

S T Q Q S S D

2825 26 27

MARÇOS T Q Q S S D

1 23 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 1617 18 19 20 21 22 23

3124 25 26 27 28 29 30

ABRILS T Q Q S S D

67 8 9 10 11 12 13

14 15 16 17 18 19 2021 22 23 24 25 26 2728 29 30

1 2 3 4 5

30

12 3 4 5 6 7 89 10 11 12 13 14 15

16 17 18 19 20 21 22

67 8 9 10 11 12 13

14 15 16 17 18 19 2021 22 23 24 25 26 27

4 5 6 7 8 9 1011 12 13 14 15 16 1718 19 20 21 22 23 2425 26 2723 24 25 26 28 29 30 31

1 2 3

27 28 28 2929 31

1 2 3 4 5

30

5 6 7 8 9 10 1112 13 14 15 16 17 1819 20 21 22 23 24 2526 27 28 29 31

1 2 3 4

30

8 9 10 11 12 13 1415 16 17 18 19 20 2122 23 24 25 26 27 2829 30

6 7 8 9 10 11 1213 14 15 16 17 18 1920 21 22 23 24 25 26

1 23 4 5 6 7 8 9

10 11 12 13 14 15 1617 18 19 20 21 22 23

30

8 9 10 11 12 13 1415 16 17 18 19 20 2122 23 24 25 26 27 28

24 25 26

77

27 28 29 29 30 3131

1 2 3 4 5

27 2830 29

1 2 3 4 5 76 1 2 3 4 5 6

Page 155: Pela Nossa Terra - 2013

155

Eclipses do Sol e da Lua

Eclipse parcial da Lua | 25 de abril | 08h47 às 13h20 (visível a partir de Europa, América do Sul, África e Austrália)Eclipse anular do Sol | 9 e 10 de maio | 22h25 às 04h25(visível a partir de Oceania e Oceano Pacífico)Eclipse penumbral da Lua| 25 de maio | 04h43 às 05h37(visível a partir de Europa Ocidental, América, África Ocidental e Antártida)Eclipse penumbral da Lua| 18 e 19 de outubro | 22h48 às 02h52 (visível a partir de Europa, América, África, Antártida e parte da Ásia)Eclipse total do Sol | 3 de novembro | 10h05 às 15h29(visível a partir do extremo da Europa Ocidental, leste da América do Norte, norte da América do Sul, África e Médio Oriente)

O ANO

Mudança de hora em 2013

Dia 31 de marçoRelógios adiantam 1 hora (às 01h00)

Dia 27 de outubroRelógios atrasam 1 hora (às 02h00)

Mudança de Estações

Primavera Equinócio 20 março – às 11h02

Verão Solstício 21 junho – às 06h04

Outono Equinócio 22 setembro – às 21h44

Inverno Solstício 21 dezembro às 17h11

Quarto Minguante Lua Nova Quarto Crescente Lua Cheia

Feriados oficiais em 2013

1 de janeiro | Ano Novo29 de março | Sexta feira Santa31 de março | Domingo de Páscoa25 de abril | Dia da Liberdade1 de maio | Festa do Trabalhador

10 de junho | Dia de Portugal15 de agosto | Assunção de Nossa Senhora8 de dezembro | Imaculada Conceição25 de dezembro | Natal

Dia 18 janeiroàs 23h45Dia 17 fevereiroàs 20h31Dia 19 marçoàs 17h27Dia 18 abrilàs 13h31Dia 18 maioàs 05h34Dia 16 junhoàs 18h24Dia 16 junhoàs 04h18Dia 14 agostoàs 11h56Dia 12 setembroàs 18h08Dia 12 outubroàs 00h02Dia 10 novembroàs 05h57Dia 9 dezembroàs 15h12

Dia 27 janeiro às 04h38 Dia 25 fevereiro às 20h26 Dia 27 março às 09h27 Dia 25 abril às 20h57 Dia 25 maio às 05h25 Dia 23 junho às 12h32 Dia 22 julho às 19h16 Dia 21 agosto às 02h45 Dia 19 setembro às 00h38 Dia 19 outubro às 00h38 Dia 17 novembro às 15h16 Dia 17 dezembro às 09h28

Dia 5 janeiro às 03h58 Dia 3 fevereiro às 13h56 Dia 4 março às 21h53 Dia 3 abril às 05h37 Dia 2 maio às 12h14 Dia 1 junho às 19h58 Dia 30 junho às 05h54 Dia 29 julho às 18h43 Dia 28 agosto às 10h35 Dia 27 setembro às 04h55 Dia 27 outubro às 00h40 Dia 25 novembro às 19h28

Dia 11 janeiroàs 19h44Dia 10 fevereiroàs 07h20Dia 11 marçoàs 19h51Dia 10 abrilàs 10h35Dia 10 maioàs 01h28Dia 8 junhoàs 16h56Dia 8 julhoàs 08h14Dia 6 agostoàs 22h51Dia 5 setembroàs 12h36Dia 5 outubroàs 01h34Dia 3 novembroàs 12h50Dia 3 dezembroàs 00h22

Dia 25 dezembro Dia 1 janeiro 2014 Dia 8 janeiro 2014 Dia 16 janeiro 2014às 13h48 às 11h14 às 3h39 às 4h52

Page 156: Pela Nossa Terra - 2013

156

JANEIROJanuary . Janvier

Enero

FEVEREIROFebruary . Février

Febrero

MARÇOMarch . Mars

Marzo

ABRILApril . Avril

Abril

MAIOMay . Mai

Mayo

JUNHOJune . Juin

Junio

PLANO 2013

12345678910111213141516171819202122232425262728293031

STQQSSDSTQQSSDSTQQSSDSTQQSSDSTQQSSDST

12345678910111213141516171819202122232425262728

12345678910111213141516171819202122232425262728293031

123456789101112131415161718192021222324252627282930

12345678910111213141516171819202122232425262728293031

123456789101112131415161718192021222324252627282930

Page 157: Pela Nossa Terra - 2013

157

JULHOJuly . Juillet

Julio

AGOSTOAugust . Août

Agosto

SETEMBROSeptember . Septembre

Septiembre

OUTUBROOctober . Octobre

Octubre

NOVEMBRONovember . Novembre

Noviembre

DEZEMBRODecember . Décembre

Diciembre

12345678910111213141516171819202122232425262728293031

STQQSSDSTQQSSDSTQQSSDSTQQSSDSTQQSSDST

12345678910111213141516171819202122232425262728293031

123456789101112131415161718192021222324252627282930

12345678910111213141516171819202122232425262728293031

123456789101112131415161718192021222324252627282930

12345678910111213141516171819202122232425262728293031

PLANO 2013

Page 158: Pela Nossa Terra - 2013

158

JANEIRO JANUARY JANVIER ENERO

31SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 1

1 TERÇATuesday Mardi Martes 2 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Quando a balança trabalhanão conhece chumbo ou palha.

Eventos da semana

Numa região de tradições e grande hospitalidade como o Minho, abundam os eventos sociais e populares. Neste espaço, dá-se conta de alguns exemplos que evidenciam como esta reg ião é rica em grandes festas e romarias - são mais de mil ao longo do ano.

Dia 1- S. SilvestreSanta Comba – Ponte de LimaErmida – Ponte da Barca

- Festa do Menino JesusCortes – MonçãoArcozelo – Vila VerdeCarreiras S. Tiago – Vila Verde

- Senhor dos AflitosVP Âncora – Caminha

- S. ToméFriande – Póvoa de Lanhoso

Dia 4- Senhora dos RemédiosArco de Baúlhe – Cabeceiras

Dia 5- Feira de Antiguidades e

VelhariasGuimarãesViana do Castelo

No primeiro sábado de cada mês, Guimarães (nos Claustros da Câmara) e Viana do Castelko (no Jardim da Alameda da Mar-ginal) recebem a Feira de Velharias e Antiguidades.

Dia 6- Dia de Reis

Os tradicionais cantares de Reis, ao Menino Jesus ou de Janeiras dominam a animação de início de ano, com concentrações e espetáculos musicais em praticamente todas sedes de concelho do Minho e muitas freguesias, ora ao ar livre, ora em recintos públicos cobertos.

- Feira de VelhariasEsposende

No primeiros domingos de cada mês, o Largo Rodri-gues Sampaio, na cidade de Esposende, recebe a Feira de Velharias.

Em janeiro um porco ao sol outro ao fumeiro.

A boda e a batizadonão vás sem ser convidado.

Dicas para poupança ambiental

Dia Mundial da Paz

2013 será um ano desafiante para muitos portugueses. Provando que as boas práti-cas ambientais no quotidiano podem ser grandes aliadas da poupança no orçamen-to familiar, a Quercus oferece um conselho por cada semana deste novo ano. Assim, ao longo dos 12 meses, poderá ir adotando alguns cuidados muito simples que o aju-darão na poupança de recursos, traduzin-do-se em menos gastos na carteira e numa menor pegada ecológica. Procure mais conselhos e informação em www.quercus.pt e www.ecocasa.pt.

Percorra o ano com os conselhos da Quercus

Page 159: Pela Nossa Terra - 2013

159

JANUARY JANVIER ENERO JANEIRO

3 QUINTAThurday Jeudi Jueves 4 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

5 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 6 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Para bom entendedormeia palavra basta.

Ao cabo de um ano, tem o criado as manhas do amo.

A galinha da vizinha é sem­pre melhor que a minha.

Candeia que vai à frentealumia duas vezes.

Dia Mundial do Braille Dia de Reis – Epifania

Números e Alertas

Os efeitos das alterações climáticas e da escassez de recursos tornaram o am-biente uma área de preocupação prioritária. Os cidadãos europeus estão cada vez mais sensibilizados para a necessidade de preservação do ambiente e dos ecossistemas. Mas, por desconhecimento ou comodismo, os hábitos diários estão longe de ajudar à sustentabilidade do Planeta. Há números que ajudam a perceber a dimensão do problema e da importância de cada ação concreta que cada um pode fazer. O conceito “pensar globalmente e agir localmente” ganha cada vez mais projeção social e importância. É fundamental que todos se mobilizem para concertar ações e planos de intervenção que sirvam o objetivo comum de defesa do Planeta, até porque o ambiente ou a poluição não tem fronteiras divisórias. Nos transportes, em casa, na rua, no trabalho, nas férias ou em lazer, cada cidadão pode fazer a diferença e ser agente mobilizador.

Page 160: Pela Nossa Terra - 2013

160

JANEIRO JANUARY JANVIER ENERO

7 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 2

8 TERÇATuesday Mardi Martes 9 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

A água de janeirovale dinheiro.

Eventos da semana

Dia 7- Festa do Pão Quente

e Entrega da CruzOleiros – Vila Verde

É uma tradição de grande envolvência comunitária e o primeiro evento do ano, no Minho, ligado à festividade pascal: os novos mordomos assumem a Cruz e, em dia de festa, distribuem ‘Pão Quente’ pela população, a par de presunto e outros fumados, vinho e até do-çaria.

Dia 9- S. JuliãoCovelas – Póvoa de LanhosoTabuaças – Vieira do Minho

Dia 10- S. GonçaloVizela – Santo AdriãoVilela – Arcos de Valdevez

Dia 12- Mercado de ArtesanatoViana do Castelo

- Feira de Produtos BiológicosVila Nova de Famalicão

A Praça Cupertino de Miranda, no centro da cidade de Famalicão, acolhe todos os segundos sábados de cada mês uma feira de venda de produtos bioló-gicos, sob a égide do De-partamento Municipal de Ambiente e Saúde Pública.

Dias 12 e 13- Cantares de Reis e das

Janeiras

- Santo AmaroVila de PradoRio Mau – Vila VerdeVila Mou – VianaVila Fria – Viana

Dia 13- Feira de Antiguidades e

VelhariasPonte de Lima

Ao longo do ano, no segun-do domingo de cada mês, Ponte de Lima promove a Feira de Antiguidades e Velharias, na Avenida dos Plátanos, na margem do Rio Lima.

A casa do teu amigo não vás sem ser requerido.

A casa de necessitado vai mesmo sem seres chamado.

Em condomínios de grande dimensão, a aposta na microprodução de energia elétri-ca a partir de fontes renováveis, como é o caso da energia solar fotovoltaica, pode ser bastante rentável. Isto porque, apesar de em termos globais estarmos a falar em in-vestimentos avultados, a parcela que cabe a cada morador torna-se muito mais redu-zida. Dependendo da potência instalada, a quantidade de eletricidade produzida anu-almente e vendida à rede poderá permitir um tempo de retorno entre 6 a 10 anos.

Dia da Liberdade de Culto Dia Mundial da UnicefDia da Alfabetização

Microprodução em condomínios

Dicas para poupança ambiental

Page 161: Pela Nossa Terra - 2013

161

JANUARY JANVIER ENERO JANEIRO

10QUINTAThurday Jeudi Jueves 11 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

12 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 13 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

A cavalo dadonão se olha o dente.

A cem rapazes avisa quem apenas um castiga.

A coração apaixonadopouco deve ser confiado.

Nem sempre a bota bate certo com a perdigota.

Celebração do Batismo de Cristo

Até ao final deste século, o aumento das temperaturas médias globais po-derá ascender a 6,4ºC. O aumento da temperatura nalgumas regiões da Europa pode oscilar entre apenas de 2°C ou mesmo superior aos 7°C. O Sul da Europa será o mais afetado, com aumentos consistentes da temperatu-ra entre 3°C e mais de 7°C e com um aquecimento ainda maior no verão. No Norte da Europa haverá aumentos de temperatura de menos de 2°C e até 4°C, dependendo do cenário e da região, principalmente com Invernos menos frios. As temperaturas extremas diminuirão no inverno, mas aumen-tarão no verão.

Números e Alertas

Page 162: Pela Nossa Terra - 2013

162

JANEIRO JANUARY JANVIER ENERO

14 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 3

15 TERÇATuesday Mardi Martes 16QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

A permanente desconfi ança é sentinela da segurança.

Eventos da semana

Dia 15- Santo AmaroMeadela – VianaArosa e Mascotelos – GuimarãesCova – Vieira do MinhoÁlvora e Ázere – A. ValdevezArnoso Sta Eulália e Joane

– V.N. FamalicãoPrado – MelgaçoEstorãos e Fornelos – P. LimaBelinho – EsposendeGondoriz – Terras de BouroProzelo – AmaresCovas, Barbudo e Atães

– Vila VerdeRica de Âncora – Caminha

- Romaria de S. GonçaloS. Paio – Vizela

- XV Meia Maratona Manuela Machado

Viana do Castelo

Dia 16- Mártires de MarrocosPaderne – Melgaço

Dia 17- Santo AntãoArga de Cima – Caminha

De 18 a 20- Festas de S. Sebastião, Stº

Amaro Sr. NecessidadesGeraz do Lima – Viana

Dia 19- Guimarães – Cidade Europeia

do DesportoCerimónia de abertura

Dia 20- Festa das “Papas”Gondiães – Cabeceiras

- Elevação a CidadeViana do Castelo

- S. SebastiãoVizela – Santo AdriãoAzurém e Serzedo–GuimarãesMoledo – CaminhaCabreiro e Jolda S. Paio – ArcosChafé – VianaGavião e Gondifelos

– Vila Nova de FamalicãoArcozelo e Gandra – P. LimaFigueiredo e Dornelas –AmaresBalança – Terras de Bouro Nevogilde – Vila VerdeSerdedelo – Póvoa de Lanhoso

- Feira dos Vinte ou dos burrosPrado – Vila Verde

- Torneio de JudoGuimarães

Evento desportivo destinado a atletas com 4 a 16 anos, com objetivos pedagógicos e formativos. Entrada livre.

A dívida é o primeiro herdeiro e não espera testamenteiro.

É na doença e na dor que vês quem te tem amor.

Carregadores solares

Já existem no mercado carregadores sola-res que permitem obter energia de forma ecológica e gratuita para vários dispositi-vos eletrónicos, como telemóveis, máqui-nas fotográficas, auriculares, GPS, entre outros equipamentos do nosso quotidia-no. Saiba ainda que, ao longo de uma vida e em média, cada utilizador deste sistema contribui para reduzir as emissões de car-bono para a atmosfera em cerca de 7,2 kg. No fim do seu ciclo de vida, estes carrega-dores podem ainda ser reciclados.

Dia Mundial do Compositor

Dicas para poupança ambiental

Page 163: Pela Nossa Terra - 2013

163

JANUARY JANVIER ENERO JANEIRO

17 QUINTAThurday Jeudi Jueves 18 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

19 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 20DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

A escusas de mau pagador faz ouvidos de mercador.

É a espada quem vence mas só a palavra convence.

A grande experiência é a mãe de toda a ciência.

À falta de capãocome cebola e pão.

Dia Mundial da Religião

Números e Alertas

A Estratégia Europa 2020 salienta a necessidade de uma “ação decisiva e imediata” em matéria de alterações climáticas e sublinha a importância fun-damental de atingir o objetivo estratégico de limitar o aumento da tempera-tura média global a não mais de 2°C acima dos níveis pré-industriais (1990).

Para as populações da União Europeia, a mortalidade aumentará, segundo as estimativas, de 1% a 4% por cada grau que a temperatura aumentar acima de um valor limite (específico de cada local). Na década de 2020, o aumento es-timado da mortalidade relacionada com o calor, em resultado das alterações climáticas previstas, poderá ultrapassar as 25.000 pessoas por ano, sobretu-do nas regiões do centro e do sul da Europa.

Page 164: Pela Nossa Terra - 2013

164

JANEIRO JANUARY JANVIER ENERO

21 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 4

22TERÇATuesday Mardi Martes 23 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

A fruta proibidaé a mais apetecida.

Eventos da semana

Dia 21- Conferência de jornalismo

desportivoGuimarães

Evento no âmbito da Cidade Europeia do Desporto 2013, para analisar a relação entre o jornalismo e o fenómeno desportivo. Um debate en-tre jornalistas, treinadores e investigadores.

Dia 22- Romaria de S. VicenteS. Vicente e Arcos S. Paio

- BragaGiela – Arcos de ValdevezMeadela - VianaGavião – V.N. FamalicãoPonte S. Vicente – Vila Verde

Dia 24- S. Francisco de SalesS. Francisco de Sales nasceu

no castelo da sua família em Saboia, França, em 1567. Contra vontade da família foi ordenado sacerdote e foi bispo de Genebra. É titular e patrono da comunidade salesiana fundada por S. João Bosco, e é também patrono dos escritores e dos jornalistas.

Dia 26- S. Timóteo e S. Tito

Foram convertidos por S. Paulo e dois bispos dos primeiros tempos da Igreja Católica.

Dia 26 e 27- Feira de VelhariasBraga

Realiza-se no último sábado e domingo de cada mês, na Rua do Castelo.

Dia 27- Feira de Velharias e

ColecionismoBarcelos

Acontece no último domin-go de cada mês, no Campo da República, o largo da feira da cidade de Barcelos.

- Feira de Artesanato, Velharias e Flores

Monção A Praça Deu-la-Deu Mar-tins, em Monção, apresen-ta-se animada de forma especial com a dinamização da Feira de Artesanato, Velharias e Flores, ao longo de 2013 no último domingo de cada mês.

A sorte muito varia: ho je diz sim e amanhã contraria.

Fortuna não é só o ter,mas também o merecer.

Desentupir canos sem químicos

Evite a compra de produtos químicos para desentupir a canalização. Para além de repre-sentar um gasto monetário, esses produtos prejudicam o ambiente e alguns deles repre-sentam um risco para a nossa saúde. Recorra antes a soluções caseiras: junte quatro colhe-res de sopa de bicarbonato de sódio com cer-ca de 50 ml de vinagre comum e água a ferver. Para uma boa manutenção dos canos, pode despejar borras de café com alguma regula-ridade. Truques bem mais em conta e menos prejudiciais para o ambiente.

Dia Mundial da Liberdade

Dicas para poupança ambiental

Page 165: Pela Nossa Terra - 2013

165

JANUARY JANVIER ENERO JANEIRO

24QUINTAThurday Jeudi Jueves 25 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

26SÁBADOSaturday Samedi Sábado 27DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

A fome bastardaé a melhor mostarda.

A fome alheiafaz perder a nossa ceia.

Ao filho e ao amigo dá­lhes pão e algum castigo.

A grande familiaridadeencurta a autoridade.

Dia Mundial dos LeprososDia Internacional em Memória

das Vítimas do Holocausto

Dia dos Desaparecidos

A legislação da União Europeia permitiu baixar as emissões de carbono: a partir de 1990, as emissões de gases com efeito de estufa na União diminuíram mais de 10%; no mesmo período, as economias da Europa aumentaram cerca de 40%.

É importante aproveitar todas as oportunidades de poupança de recursos dispo-níveis: a nível da União Europeia, algumas economias são 16 vezes mais eficientes do que outras.

Num estudo do Eurobarómetro, 87 % dos cidadãos inquiridos consideram que a Europa pode ser mais eficiente na utilização dos seus recursos, contra 5 % que manifestaram uma opinião contrária e 8 % que não responderam.

Números e Alertas

Page 166: Pela Nossa Terra - 2013

166

Faça uma utilização mais racional de diversos artigos domésticos, como o papel higiénico, os guardanapos e também os detergentes da loiça ou a roupa, sem esquecer o papel de alumínio ou película transparente. Nestes dois últimos casos, pondere substituí-los por alternativas reuti-lizáveis/laváveis de transportar ali-mentos, como é o caso das caixas de plástico. Reduz a quantidade de resí-duos e poupa uns euros na carteira.

JANEIRO JANUARY JANVIER ENERO

28 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 5

29TERÇATuesday Mardi Martes 30 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Gota a gotao mar se esgota.

Eventos da semana

Dia 29- S. PaioSequeiros – Amares

Dia 1- Senhora da LuzS. Jorge – Arcos de Valdevez

- Santa MariaTávora – Arcos de Valdevez

- Conferência de SenadoresGuimarães

‘O Desporto tem futuro em Portugal?’ é o tema para sessão no âmbito da Cidade Europeia do Desporto 2013

Dia 2- Nossa Senhora das

CandeiasLandim – V.N. FamalicãoS. Miguel – VizelaRemoães – MelgaçoLandim – Ponte da Barca

É também invocada por Nossa Senhora da Can-delária e da Purificação. Reporta-se à festa da apresentação do Menino Jesus no Templo e da puri-ficação de Nossa Senhora, 40 dias após o nascimento. A Virgem da Candelária ou Luz terá aparecido em 1400 numa praia na ilha de Tenerife, das Canárias, Espanha. A imagem foi guardada numa caverna, onde séculos mais tarde foi construída a Basílica Real da Candelária.

- Santa MariaMoure – Póvoa de LanhosoPrado – Vila Verde

Dia 3- Festa de S. Brás

Conhecido como protetor da garganta, São Brás foi bispo católico e viveu entre o séculos III e IV na Arménia. Foi capturado pelos romanos e decapitado no ano 316.

Vila Praia Âncora – CaminhaRendufe – AmaresCalheiros – Ponte de LimaRebordões Santa Maria –

Ponte de LimaAlvaredo – MelgaçoGomide, Marrancos

e Vila VerdeSerreleis – Viana do CasteloVentosa – Vieira do MinhoSelho S. Jorge – GuimarãesPóvoa de Lanhoso

A grão e grãoenche a galinha o serrão.

A guerra e a ceiaem começando se ateia.

Dia Europeu da Proteção de Dados

Dia Escolar da Não Violência e da Paz

Alternativas reutilizáveis em casa

Dicas para poupança ambiental

Page 167: Pela Nossa Terra - 2013

167

FEBRUARY FÉVRIER FEBRERO FEVEREIRO

31 QUINTAThurday Jeudi Jueves 1 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

2 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 3 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

A mulher barbada, em tua casa não dês pousada.

Chuva de fevereirovale por estrume.

A homem fartoas cerejas lhe amargam.

A ocioso e a barbudasó de longe os saúda.

Dia Mundial das Zonas Húmidas

Números e Alertas

Pelo menos 11 % da população da Europa e 17 % do seu território foram afetados até hoje pela escassez de água. Tendências recentes revelam um aumento significativo da escassez de água em toda a Europa. O pro-blema tem maiores repercussões no sul. Desde 1998, as inundações na Europa causaram cerca de 700 mortos, a deslocação de cerca de meio milhão de pessoas e pelo menos 25 mil milhões de euros em prejuízos económicos cobertos por seguro. O custo económico das inundações costeiras é estimado em 18 mil milhões de euros num cenário de um aumento de 50 cm do nível do mar, mas a adaptação pode reduzir signi-ficativamente os danos para mil milhões de euros por ano.

Page 168: Pela Nossa Terra - 2013

168

4 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 6

5 TERÇATuesday Mardi Martes 6 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Em fevereiro neve e frioé de esperar calor no estio.

Eventos da semana

Dia 5- S. Sebastião e Santa LuziaÂncora – Caminha

- Corta mato escolarGuimarães

O Corta-Mato Distrital Escolar é uma prova aberta à participação de todos os estabelecimentos de ensi-no oficial ou particular. A prova é da responsabilidade da Coordenação Local do Desporto Escolar - Braga (DREN).

Dia 7- Festa das Cinco Chagas do

Senhor

Dia 8- Desfiles de CarnavalA interrupção de aulas para

os festejos de Carnaval mobiliza os estabelecimen-tos escolares para manifes-tações alusivas. Na sexta--feira anterior ao Carnaval, em muitos concelhos, os alunos de diferentes escolas juntam-se para mostrar à comunidade a sua ima-ginação e capacidade de realização, em desfiles onde muitas vezes se incluem também utentes de institui-ções sociais, nomeadamen-te de apoio à terceira idade e pessoas com deficiência.

Dia 9- Festival ibérico de natação

sincronizadaGuimarães

Com cerca de 100 partici-pantes distribuídos por 8 equipas, o Festival Ibérico é o primeiro do seu género a acontecer em Guimarães e promete ser um espetá-culo de relevante interesse artístico.

Dias 9 e 10- Fim de semana de Carnaval

Dias 9 a 12- Festival das PapasAmares

Dia 10- Desfiles – Corsos

carnavalescos

- Senhor dos AflitosOrbacém – Caminha

A lei que faz bem reinaré a mesma do bem amar.

A língua não menteo que o coração sente.

Quem utiliza uma grande percentagem de água para utilizações que não sejam o consumo humano e que, como tal, não implicam o encaminhamento da água para os sistemas de drenagem e trata-mento de águas residuais domésticas, deverá ponderar contratar um segundo contador para esse tipo de usos, se a entidade distribuidora o permitir. Ape-sar da tarifa de abastecimento ser mais cara como utilizador não doméstico, não terá custos associados ao saneamento.

FEVEREIRO FEBRUARY FÉVRIER FEBRERO

Dia da Unicef para a MudançaDia da Internet Segura

Dia Mundial contra o Cancro

Contador para usos não domésticos

Dicas para poupança ambiental

Page 169: Pela Nossa Terra - 2013

169

7 QUINTAThurday Jeudi Jueves 8 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

9 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 10DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

É o isco que ao peixe engana é não o dono da cana.

Ignorância é mal perigoso mas não é contagioso.

A ignorância e o vento são do maior atrevimento.

A hora própria pra comeré quando a fome te der.

FEBRUARY FÉVRIER FEBRERO FEVEREIRO

Números e Alertas

Um dos indicadores do consumo de recursos é a pegada ecológica, desenvolvida pela Global Footprint Network. Refere-se ao consumo estimado dos países em termos de uso do solo a nível mundial, incluindo o uso indireto da terra para pro-duzir bens e absorver as emissões de CO2. Segundo esta metodologia, em 2007, cada ser humano tinha uma pegada correspondente a 2,7 hectares globais, um valor que ultrapassa em muito os 1,8 hectares globais de que cada um de nós dispõe para sustentar o seu consumo sem pôr em risco a capacidade produtiva do ambiente (Global Footprint Network, 2012). Nos países desenvolvidos, a diferença aumenta consideravelmente, chegando aos 4,8 hectares globais por habitante.

A pegada ecológica de um americano é 5 vezes superior à de um cidadão francês e 20 vezes superior à de um cidadão da Índia.

Page 170: Pela Nossa Terra - 2013

170

11 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 7

12 TERÇATuesday Mardi Martes 13 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Não há Entrudo sem lua nova, nem Páscoa sem lua cheia.

Eventos da semana

Dia 11- Nossa Senhora de Lurdes

Cervães - Vila Verde

Dias 11 e 12- Tradição: Pai VelhoLindoso – Ponte da Barca

É uma das mais típicas e ancestrais manifestações do Entrudo minhoto.

Dia 12- Entrudo / CarnavalAmaresArcos de ValdevezViana do Castelo

Dia 13- Quarta-Feira de Cinzas

Dia 14- Dia de S. ValentimJantar Romântico e Desfile

de ModaVila Verde

O Dia de Namorados é hoje comemorado em grande parte do Mundo, com a tro-ca de mensagens ou ofertas para expressar o amor. No Minho, a data é comemo-rada de forma especial em Vila Verde, que associou a data aos tradicionais Len-ços de Namorados.

Dia 16- Liga de judoGuimarães

Com cerca de 100 atletas oriundos dos clubes de Gui-marães e distribuídos pelos vários escalões, este evento promete ser uma grande festa da modalidade.

Dia 17- Campeonato nacional de

bocciaGuimarães

Competição para atletas da zona norte, numa modalida-de em que Portugal se tem destacado a nível interna-cional. Esta prova antecipa a preparação de Guimarães para o Campeonato Euro-peu de Boccia que recebe em junho.

- Feira de Velharias e Colecionismo

Vila VerdeO centro de Vila Verde acolhe, no terceiro domingo de cada mês, uma Feira de Velharias e Colecionismo.

Entrudo borralheiro, Natal em casa e Páscoa na praça.

Quem quiser o alho cabeçu­do, semeie­o pelo entrudo.

Saquetas de chá

As saquetas de chá (mornas ou frias) podem ser reutilizadas para aliviar e revitalizar olhos inchados e cansados, uma vez que os taninos do chá estimulam a circulação sanguínea e diminuem as olheiras. E ainda numa linha de cuidados com a pele, poderá optar fazer o seu próprio tratamento facial, bastando colocar uma saqueta de chá usada dentro de uma ti-gela com água quente, posicionar o rosto so-bre a tigela, cobrir a cabeça com uma toalha e deixar atuar. Uma reutilização inteligente que substitui a compra de novos produtos.

FEVEREIRO FEBRUARY FÉVRIER FEBRERO

CarnavalDia internacional contra a

utilização de crianças-soldado

Dia Europeu 112Dia Mundial do Doente

Dia de Cinzas

Dicas para poupança ambiental

Page 171: Pela Nossa Terra - 2013

171

14 QUINTAThurday Jeudi Jueves 15 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

16 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 17 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

À má vizinhadá agulha sem linha.

A maior venturaé a que menos dura.

A mancebo que é mau dá­lhe com mão e com pau.

A mau amo tens de agra dar com medo de piorar.

Dia de S. Valentim

FEBRUARY FÉVRIER FEBRERO FEVEREIRO

Dia da Lituânia

Números e Alertas

Só num ano, teríamos lixo suficiente para encher uma fila de caixotes da Terra até à Lua.

Todos os anos são deitadas fora, nos 27 países da União Europeia, 2.700 mi-lhões de toneladas de resíduos.

Cerca de um terço dos alimentos produzidos no Planeta é perdido ou desper-diçado, apesar dos números da ONU apontarem para mais de mil milhões de pessoas a passarem fome, em todo o mundo. Além de uma oportunidade per-dida para alimentar os pobres e famintos, o desperdício alimentar representa uma perda substancial de recursos, como o solo, a água, a energia e a mão de obra.

Page 172: Pela Nossa Terra - 2013

172

18 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 8

19 TERÇATuesday Mardi Martes 20QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Quem inventa uma histó ria deve ter boa memória.

Eventos da semana

Dia 18- S. TeotónioValença (Feriado municipal)

S. Teotónio é o primeiro santo português. Nasceu em Ganfei, Valença, em 1082. Morreu em Coimbra, a 18 de fevereiro de 1162, onde foi prior da Sé e cofun-dador do Mosteiro de Santa Cruz. Foi canonizado um ano depois da sua morte. Valença assinala o seu feriado municipal neste dia.

Dia 19Tradição no MomentoViana do CasteloMuseu do TrajeDe fortes e carismáticas tra-dições, o Alto Minho quer aproveitar esse património inspirar e sustentar o de-senvolvimento e a moder-nidade.

Dia 20- Desporto e ciênciaGuimarães

Tertúlia com entrada livre para debater, em ambiente informal e descontraído, temas científicos ligados ao desporto e onde o público interessado pode colocar perguntas diretamente ao investigador. Procurar-se-á conhecer melhor projetos de investigação que ajudam atletas, clubes, seleções a melhorar as suas perfor-mances e resultados.

Dias 22 a 24- Festa da Gente MiúdaPonte de LimaExpolima

Dia 22- S. Pedro Damião

Nasceu em 1007 em Ra-venna, Itália. Formou-se, foi professor e fez sempre questão de levar uma vida de grande austeridade, de serviço aos pobres. Foi indicado Bispo-Cardeal em Ostia pelo Papa Estêvão IX. Escreveu centenas de cartas, sermões, biografias e poesias. Faleceu em 22 de fevereiro de 1072. O seu culto iniciou-se quase após a sua morte, mas só foi for-malmente reconhecido em 1823 pelo Papa Leão XII.

Quando há míngua de pão até as migalhas boas são.

Moça a enfeitar­se e velha a beber gastam nisso o seu haver.

Dia Mundial da Justiça Social

FEVEREIRO FEBRUARY FÉVRIER FEBRERO

Dizer adeus aos vícios

Pôr fim a alguns vícios pode ser a sua recei-ta para ter mais alguns euros na carteira, ao mesmo tempo que poupa emissões negati-vas para o ambiente. Damos-lhe o exemplo do tabaco: para quem fuma um maço por dia, feitas as contas, acabar de vez com o vício permitirá poupar 126 euros ao fim de um mês e 3.000 euros no final de um ano! É só pensar no que se poderia fazer com este valor e no impacto negativo provocado pela produção e consumo do tabaco a que o am-biente e a sua saúde seriam poupados.

Dicas para poupança ambiental

Page 173: Pela Nossa Terra - 2013

173

21 QUINTAThurday Jeudi Jueves 22 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

23 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 24 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Por maior que seja a men tira há de sempre ser vencida.

A meninos e a santos de altar não prometas para faltar.

Boa esposa é aquela de quem ninguém diz mal nem bem.

A mil chegarás,de dois mil não passarás.

Dia Mundial do PensamentoDia Europeu da Vítima

FEBRUARY FÉVRIER FEBRERO FEVEREIRO

Dia Internacional da Língua Materna

Dia da Estónia

Números e Alertas

Atendendo a que existem mais de 50.000 espécies de plantas comestí-veis, a alimentação básica quotidiana do Homem revela-se muito pouco variada, contando apenas com o contributo de algumas centenas de espé-cies. A dependência por parte de milhares de milhões de pessoas, em rela-ção a um pequeno número de culturas alimentares, aumenta fortemente a pressão sobre os preços dos alimentos, cujos aumentos se têm feito sentir na última década em todo o mundo.

Page 174: Pela Nossa Terra - 2013

174

25 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 9

26 TERÇATuesday Mardi Martes 27QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

A moça como é criada;a estopa como é fiada.

Eventos da semana

Dia 25- Fórum de treinadores

de futebol / futsalGuimarães

Com a participação de treinadores e técnicos de referência inter-nacional, o Fórum de Treinadores de Fute-bol / Futsal pretende constituir um espaço de formação e debate sobre os desafios que se colocam no dia a dia do treinador.

Dia 28- Conferências de

motivaçãoGuimarães

Sessão de partilha de experiências de vida, no âmbito do programa da Cidade Europeia do Desporto 2013, em mais uma iniciativa para promover e estimular a atividade desportiva.

Dias 1 a 3- Feira do Porco e as Delí-

cias do SarrabulhoPonte de LimaExpolima

Dia 2- Feira de Antiguidades e

VelhariasGuimarãesViana do Castelo

Dia 2- Feira de VelhariasEsposende

Dia 3- Feira de ArtesanatoVila Verde

- Feira Mostra “Terras do Vez – Sabores e Tradições”

Arcos de Valdevez Em março, o concelho dos arcos de Valdevez dedica um fim de se-mana especial para um programa em torno da promoção do que de melhor se faz no con-celho. De data volátil, a inicativa é uma opor-tunidade para degustar a boa gastronomia arcuense e minhota e conhecer a grande variedade de produtos regionais.

A moça louçãrende­se à barba cã.

Moça que está em telhado não anda a bom recado.

Consumir água da torneira

Evite a compra de água engarrafada ou de purificadores domésticos. Salvo ra-ras exceções, a qualidade da água em Portugal é bastante elevada, estando a sua distribuição sujeita a diversos con-trolos. Em caso de dúvida, consulte o sí-tio internet da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos em www.ersar.pt ou a página da entidade gestora na sua região. Caso o problema esteja no sabor desagradável, experimente juntar umas gotas de limão.

FEVEREIRO FEBRUARY FÉVRIER FEBRERO

Dicas para poupança ambiental

Page 175: Pela Nossa Terra - 2013

175

28QUINTAThurday Jeudi Jueves 1 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

2 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 3 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Mocidade ociosafaz velhice vergonhosa.

Em marçotanto durmo como faço.

É a moderaçãoque faz longa a duração.

À morte de um marido,menos cara e mais gemido.

Dia Mundial da MatemáticaDia da Bulgária

MARCH MARS MARZO MARÇO

Dia das doenças raras

Números e Alertas

Estima-se que a quantidade de bio-resíduos gerada anualmente na UE é de 76,5 a 102 milhões de toneladas. São resíduos alimentares e de jardim. A este número acrescem 37 milhões de toneladas de resíduos da indústria alimentar e das be-bidas.Os resíduos apresentam-se como a quarta fonte de gases com efeito de estufa na União Europeia, logo a seguir aos setores da energia, da indústria e da agricultura. Segundo dados estatísticos de 2010, um total de 141 milhões de toneladas de gases com efeito de estufa foram libertados no setor dos resíduos.A primeira prioridade deve ser a prevenção, ou seja, a eliminação e redução de produção dos resíduos. É o primeiro passo para diminuir consumos e a pressão sobre os recursos. Depois, a valorização e reutilização dos resíduos ajudarão tam-bém a diminuir a necessidade de recorrer a matérias-primas.

Page 176: Pela Nossa Terra - 2013

176

4 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 10

5 TERÇATuesday Mardi Martes 6 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Em março chovecada dia um pedaço.

Eventos da semana

Dia 9- Projeto MegaGuimarães

Graças a projeto nascido de parceria entre a Federa-ção Portuguesa de Atle-tismo e a Direção Geral de Educação/ Desporto Escolar, jovens talentos têm-se envolvido neste projeto.

- Feira de Antiguidades e Velharias

VizelaA Feira de Antiguidades e Velharias de Vizela aconte-ce na Praça da República, em São Paio de Vizela, ao segundo sábado do mês.

- Feira de Antiguidades e Ve-lharias

GuimarãesViana do Castelo

Dia 10- 2013 minutos a nadarGuimarães

Com cerca de 2.000 participantes, este evento pretende superar no tempo e na animação o evento 2012 Minutos a Nadar. Promete ser a grande festa da natação.

- Senhora das Boas NovasOliveira – Arcos de Valdevez

- Festas de Real e Cabreiros – Braga

- Feira de Artes e VelhariasVila Nova de Cerveira

No segundo domingo de cada mês, a partir de março e até ao final do ano, Vila Nova de Cerveira promove a Feira de Arte e Velharias, que decorre entre as 10h00 e as 18h00, na Praça da Galiza.

- Feira de VelhariasEsposende

- Feira de ArtesanatoVila Verde

Nasce erva em março ainda que lhe deem com um aço.

Mulher e peixe do marsão difíceis de apanhar.

Lavar sem amaciador

Na lavagem da roupa na máquina tornou-se um hábito colocar também amaciador. No entanto, o seu uso tem implicações não só monetárias, mas também ambientais, pois estamos a falar de componentes químicos que são lançados para o ambiente, tornando mais complexo o processamento das águas residuais nas estações de tratamento. Por outro lado, a utilização destes produtos está também na origem de alergias a alguns dos seus constituintes, o que é particularmente perigoso no caso de roupa de criança.

MARÇO MARCH MARS MARZO

Dia Mundial do Livro Dia Europeu da Igualdade Salarial

Dicas para poupança ambiental

Page 177: Pela Nossa Terra - 2013

177

7 QUINTAThurday Jeudi Jueves 8 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

9 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 10DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

O marido e o cão de caçadevem escolher­se pela raça.

A mulher, como a sardinha, quer­se da mais pequenina.

A mula com mataduras,nem cevada nem ferraduras.

Para se esconder da morte não há casa forte.

Dia Internacional da Mulher

MARCH MARS MARZO MARÇO

Números e Alertas

A degradação da qualidade dos solos é um problema cada vez mais grave, com efeitos evidentes na Europa, muito por força da produção intensiva e das cada vez maiores necessidades de abastecimento alimentar. Segundo a Estratégia Temáti-ca de Proteção dos Solos, os custos com a degradação dos solos poderão rondar os 38.000 milhões de euros por ano.Estima-se que 45% dos solos europeus apresentem um baixo teor de matéria orgânica. Neste sentido, é importante encorajar a criação de composto de alta qualidade a partir do tratamento adequado dos bio-resíduos, que podem assu-mir um papel fundamental na recuperação dos solos se forem aproveitados para compostagem. A compostagem é a opção de tratamento mais adequada para re-síduos verdes e tem a vantagem de poder ser utilizada como fertilizante de solos.

Page 178: Pela Nossa Terra - 2013

178

11 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 11

12 TERÇATuesday Mardi Martes 13 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

A necessidade não tem lei e ensina mais do que um rei.

Eventos da semana

Dia 13- Science caféGuimarães

Tertúlia sobre desporto e ci-ência, no âmbito da Cidade Europeia do Desporto 2013. Física, Química, Medicina, Psicologia, Arquitetura, Ele-trónica, Engenharia têxtil, Matemática, Estatística, são algumas das áreas de saber onde se desenvolvem projetos de investigação científica focados em resol-ver problemas do mundo do desporto e dos seus atletas.

Dia 14- Women’s Ball OpenGuimarães

Prova europeia de Bilhar feminino pontuável para o ranking europeu da modalidade. É a primeira prova do género feita em Portugal, numa organização da Bilharmania e supervisão da European Pocket Billiard Federation (EPBF), integra-da na Cidade Europeia do Desporto 2013.

Dias 15-17- Congresso ACES EuropeGuimarães

Com a participação de vários intervenientes políticos das Cidades Europeias do Desporto em 2013, o Congresso pretende dinamizar um debate sobre temas como a Cidadania, o Envelhecimento e a Eco-nomia, sempre ligados ao Desporto.

Dia 17- Grande Prémio de AtletismoGuimarães

Prova de atletismo aberta à participação de todos os cidadãos.

- Procissão do Senhor dos Passos

Celeirós – BragaVilar de Mouros – Caminha

O travesseiroé o melhor conselheiro.

Primeiro a obrigação,só depois a devoção.

As potencialidades do limão

Além de ser um excelente condimen-to na cozinha, o limão pode ser útil em várias tarefas domésticas. Pelas suas propriedades naturais, poderá ser uti-lizado como repelente de insetos. No que toca aos cheiros, metade de um li-mão no frigorífico eliminará os odores mais desagradáveis. Pré-aquecido em água quente, pode ser um bom aliado na remoção de manchas e resíduos de comida do forno ou micro-ondas e ain-da na limpeza de vidros e espelhos.

MARÇO MARCH MARS MARZO

Dia Europeu para as vítimas do terrorismo

Dicas para poupança ambiental

Page 179: Pela Nossa Terra - 2013

179

14 QUINTAThurday Jeudi Jueves 15 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

16 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 17 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

A ocasiãofaz o ladrão

A paciência é unguentopara todo o sofrimento.

A pai muito ganhador,filho muito gastador.

A palavras loucasorelhas moucas.

Dia Nacional da Cidadania

MARCH MARS MARZO MARÇO

Dia Mundial dos Direitos dos Consumidor

Dia Mundial do Sono

Dia da Irlanda

Números e Alertas

O principal gás que resulta dos aterros é o metano, que se não for captado, é 23 vezes mais potente que o dióxido de carbono em termos de efeitos nas alterações climáticas.Os bio-resíduos constituem um recurso renovável precioso para a produção de eletricidade e de biocarburantes para os transportes e a alimentação da rede de gás, na medida em que é possível extrair biometano dos bio-resíduos através da purificação do biogás que emitem, sobretudo metano – 50% a 75% – e dióxido de carbono.

Cerca de 3% do metano que ajuda a causar o efeito estufa é gerado pelo lixo orgâ-nico doméstico. Aprender a fazer compostagem em casa é uma boa ideia: além de reduzir um problema ambiental, ajuda a um jardim mais saudável e bonito.

Page 180: Pela Nossa Terra - 2013

180

18 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 12

19 TERÇATuesday Mardi Martes 20QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

A pescada de janeiro é me­lhor do que carneiro.

Eventos da semana

Dia 19- Festa do MunicípioVizela

É a celebração da restaura-ção do concelho de Vizela, oficializada a 19 de março de 1998, depois de muitos anos de intensa luta.

- Festas de S. JoséPóvoa de Lanhoso

(Festas concelhias)Oliveira S. Mateus e Lemenhe

– V.N. FamalicãoValbom – Vila VerdeTorre – AmaresAtães – Vila Verde

Dia 21- Romaria de S. Bento da

Porta AbertaRio Caldo – Terras de Bouro

É a primeira grande romaria do ano ao santuário que mais peregrinos e devotos mobiliza no Norte do País. Os cravos são uma imagem de marca entre os fiéis de S. Bento, no santuário localizado no junto à serra do Gerês e à albufeira da Caniçada.

Dia 23- Santa MariaDossãos – Vila Verde

- Sarau de dança e fitnessGuimarãesCom 250 participantes de

todos os grupos de dança e fitness do concelho de Guimarães, este é mais um evento da Cidade Europeia do Desporto 2013.

Dia 24- Semana SantaTrasladação do Senhor dos

Passos e Via SacraBragaEsposendeS. João – Vizela

- Festa dos FolaresS. Salvador da Torre

– Viana do Castelo

- Festa do CabidoMartim – Barcelos

- Procissão dos PassosFiscal – AmaresMosteiro – Vieira do MinhoVila de Prado – Vila VerdeVilarinho – Vila VerdeRuivães, Oliveira e Arnoso

– V.N. FamalicãoPias – Monção

Dia da Agricultura

A pergunta insolente,resposta valente.

A pergunta astuta,resposta arguta.

Fraldas reutilizáveis

Nos primeiros anos de vida um bebé gasta em média 7000 fraldas. Para aliviar a despe-sa e as toneladas de resíduos de difícil trata-mento, a opção pelas fraldas reutilizáveis é já posta em prática por muitos pais. Na altura da compra, há também que não esquecer pe-quenos cuidados, tais como preferir embala-gens grandes; escolher as que são ajustadas ao peso e tamanho do bebé e, sobretudo nos primeiros meses, não comprar fraldas em ex-cesso já que o bebé está numa fase de transi-ção e rapidamente deixarão de servir.

MARÇO MARCH MARS MARZO

Dia do Pai

Dicas para poupança ambiental

Page 181: Pela Nossa Terra - 2013

181

21 QUINTAThurday Jeudi Jueves 22SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

23 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 24 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Nunca passou por mau tem­po a chuva da primavera.

Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

A pedra e a palavra não tor­na quando lançada.

É a passo e passo que se anda um bom pedaço.

Dia Mundial da Floresta e da Árvore

Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial

Dia Mundial da Poesia

Dia Mundial da ÁguaDia do Teatro Amador

Dia Mundial da Meteorologia Dia Mundial da TuberculoseDia do Estudante

MARCH MARS MARZO MARÇO

Números e Alertas

Na União Europeia, em 2006, procedeu-se à reciclagem de quase 70% do papel proveniente dos resíduos sólidos urbanos, o que equivale a um quarto do consumo total de produtos de papel. Um aumento da taxa de reciclagem para 90% permitir-nos-ia satisfazer mais de um terço da procura de papel com materiais reciclados. Reduzir-se-ia, assim, a procura de novos recursos e o volume de resíduos de papel enviados para aterro ou incineração, bem como as emissões de gases com efeito de estufa.

Page 182: Pela Nossa Terra - 2013

182

25 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 13

26 TERÇATuesday Mardi Martes 27 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

A quem casaa bolsa lhe fica rasa.

Eventos da semana

Dia 25- Nª Sª da EncarnaçãoCalvos – Póvoa de LanhosoMós – Vila Verde

Em alusão à encarnação de Cristo, Maria, mãe de Jesus, é invocada como Nossa Senhora da Encarnação. A Bíblia fala da encarnação do Verbo para enfatizar que Deus se fez homem.

Dia 27- Procissão da BurrinhaS. Victor – Braga

Dia 28- Semana Santa – BragaBênção dos Óleos Cerimónia do Lava–pésProcissão do Senhor ‘Ecce

Homo’

- Procissão do Senhor aos Doentes

S. João – Vizela

Dia 29 - Sexta Feira Santa- Semana SantaProcissão do EnterroBragaS. João – Vizela

Procissão das EndoençasBarcelos

Dia 30- Semana Santa – BragaOfício de Laudes

- Bênção do Lume NovoS. João – Vizela

- Bife da PáscoaCardielos – Viana do Castelo

Santa Marta de Portuzelo É uma tradição com mais de 50 anos. No sábado pascal, só homens se podem sentar à mesa para comer o Bife da Páscoa.

Dia 31 - Domingo de PáscoaPáscoaComo manda a tradição,

em todas as freguesias do Minho a Páscoa é celebrada em ambiente de grande fes-ta e convívio comunitário, com a visita do Compasso Pascal, liderado pela cruz ostentada pelo Mordomo, a todas as casas que abrem a porta para acolher o Cristo Ressuscitado, assim como familiares e amigos.

- Senhora das Boas Novas Mazarefes – Viana do Castelo

Deus muito ajuda a quem bem cedo madruga.

Quem tem filhostem cadilhos.

Renovar o guarda-roupa

Em tempo de crise, há que encontrar tru-ques inovadores para dar uma nova vida às peças de roupa. Uma boa solução é o tira-borbotos, uma aquisição que certa-mente salvará muitas peças de roupa. À venda em qualquer loja de equipamen-tos domésticos, este pequeno utensílio é acessível em termos de preço, prático de utilizar e funciona a pilhas, que devem ser recarregáveis. Apesar de não poder ser utilizado em todos os tecidos, coloca como novas as peças mais desgastadas.

MARÇO MARCH MARS MARZO

Dia da Grécia Dia do Livro Português Dia Nacional do Dador de Sangue

Dia Mundial do Teatro

Dicas para poupança ambiental

Page 183: Pela Nossa Terra - 2013

183

28 QUINTAThurday Jeudi Jueves 29SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

30SÁBADOSaturday Samedi Sábado 31 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

A quem dói o queixalé que sabe do seu mal.

Páscoa em marçoFome ou mortaço.

A quem podes rogarnão vás assanhar.

Páscoas de longe desejadas num dia são passadas.

Páscoa

MARCH MARS MARZO MARÇO

Sexta-Feira Santa

Números e Alertas

Dos 8,2 mil milhões de toneladas de materiais consumidos nos países da UE-27 em 2007, os minerais representaram 52%, os combustíveis fósseis 23%, a biomassa 21% e os metais 4%.

A Europa importa mais de 20% das matérias-primas que utiliza, para além da utilização indireta matérias-primas pela importação de produtos fabricados ou pré-fabricados noutras regiões.

Page 184: Pela Nossa Terra - 2013

184

1 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 14

2 TERÇATuesday Mardi Martes 3 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Não há mês mais irritadodo que abril zangado.

Eventos da semana

Dia 1 abrilSegunda-Feira de Páscoa- Festa da Zirra-ZirraLamaçães - Braga

Prosseguem as festas de Páscoa, com grandes tradições e envolvimentos populares.

- Travessia do Rio pelo Compasso Pascal

Fiscal, Amares

- Visita Pascal da CónegaBraga

- Lanço da CruzCristelo Côvo, Valença

- Nª Sª das CandeiasTandim – Braga

- Senhora do LivramentoBouro Sta Maria – Amares

- Senhora de FátimaCristelo Covo – Valença

- Senhora da AlegriaLouredo – Póvoa de Lanhoso

Dia 2- Senhora da CabeçaÁlvora–Arcos de Valdevez

Dia 5- Senhora da PazAdrão, Soajo

– Arcos de Valdevez

Dia 7- Senhor do Bom JesusFão – Esposende

- Festa do Senhor da Boa Morte

S. Miguel – Vizela

- Senhora da GraçaPadim da Graça – Braga

- Senhora da GomaGagos – Celorico de Basto

- Santo do MonteLouro – V.N. Famalicão

- Santa ApolóniaPousada de Saramagos

– V.N. Famalicão

- Nossa Senhora dos Prazeres

Portela das Cabras – Vila Verde

- Festa da Rosca Podame - Monção

É próprio de abrilas águas serem às mil.

A razão, ainda que severa, é sempre amiga e sincera.

Calças de ganga reinventadas

Sabia que até com as calças de ganga pode-mos ser ecológicos? Começando pela com-pra, verifique se as calças têm pelo menos 2% de licra ou elastano, assegurando assim a sua maior resistência. No dia a dia, opte pe-las lavagens com água fria pois, além de con-servar a cor e a textura, têm um menor gasto energético. Para disfarçar possíveis nódoas difíceis aplique um enfeite nessa área, dando assim um toque de originalidade. Uma outra opção é transformar os jeans mais gastos nuns calções, numa saia ou até numa mala.

ABRIL APRIL AVRIL ABRIL

Dia da Mentira Dia Internacional do Livro Infantil

Dia Mundial da Consciencialização do Autismo

Dicas para poupança ambiental

Page 185: Pela Nossa Terra - 2013

185

4 QUINTAThurday Jeudi Jueves 5 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

6 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 7 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

A raposa dormente não lhe vai galinha ao dente.

Quem quer mal prô vizinho vem o seu mal a caminho.

A quem nasceu para ser pobre até o ouro lhe parece cobre.

A quem não sobeja pãonão deve criar um cão.

Dia Mundial da SaúdeDia Nacional dos MoinhosDia Internacional para Reflexão

do Genocídio de 1994 no Ruanda

APRIL AVRIL ABRIL ABRIL

Dia Internacional de Alerta às Minas Terrestres e Assistência à Desminagem

Dia da Nato

Números e Alertas

Uma tonelada de papel reciclado economiza 20 árvores, 71% de energia elétrica, 90% de água e 74% de poluição do ar, do que se fosse produzida de novo.A produção de papel reciclado consome 2 a 3 vezes menos energia que a produção de papel a partir da fibra vegetal.50 kg de papel reciclado poupa o corte de uma árvore de eucalipto de 6 anos de idade, se comparado com o gasto na produção a partir da matéria-prima virgem.Por cada lar que recicle um jornal diário, estima-se em cinco as árvores que seriam poupadas por ano.

A reciclagem de uma tonelada de resíduos de madeira evita o abate de 40 árvores. Ou seja, salva árvores, conserva o solo e poupa espaço nos aterros.

O papel higiénico e os lenços de papel são constituídos entre 60 a 70% de papel reciclado e os jornais podem usar até 100%.

Page 186: Pela Nossa Terra - 2013

186

8 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 15

9 TERÇATuesday Mardi Martes 10QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

A salvo está o finoque vai repicar o sino.

Eventos da semana

Dia 8- Senhora da Guia Gondoriz – Arcos de Valdevez

- Nossa Senhora da GuiaGondoriz – Arcos de Valdevez

Dia 9- Senhora da CabeçaPenso – Melgaço

A origem da devoção à Senhora da Cabeça reporta--se à noite de 12 de agosto de 1227. Na Serra Morena, na região espanhola de Andaluzia, o pastor João Ribas ouviu ao longe o som da campainha e deparou-se com uma luz intensa vinda do alto do pico denominado Cabeça. Dirigiu-se para lá e teve a visão de Nossa Senhora, que lhe restituiu um braço perdido na fuga aos árabes que ainda ocu-pavam parte da Península Ibérica. No alto do monte, foi erguido o santuário em honra da Virgem e a cuja invocação são atribuídos vários milagres, como a anulação ‘in extremis’ da execução de decapitação de um nobre.

Dia 11- Senhora do CampoQuinteiro – Monção

Dias 11 a 14AGRO

- Feira Internacional de Agricultura e Alimentação

Parque de Exposições de Braga O PEB acolhe durante quatro dias o seu evento de maior projeção e dimensão. Mobiliza agricultores e criadores de animais, do Minho e de todo o país, assim como da Europa e do resto do Mundo. A Feira inclui as indústrias e em-presas de comercialização e distribuição ligadas ao setor alimentar. Associados à AGRO vão decorrer mais dois salões.

- Salão de VinhosParque de Exposições de Braga

- Salão UtilidadesParque de Exposições de Braga

A santos que não conheças não lhes rezes nem of’reças.

À terra onde fores terfaz como que vires fazer.

Sem papel no tabuleiro

Nas cantinas é comum termos à dispo-sição um papel para colocar em cima do tabuleiro onde transportamos a nossa refeição. Este é um hábito perfeitamente dispensável, uma vez que os tabuleiros são lavados a altas temperaturas e por-tanto não existe qualquer perigo em ter-mos de higiene. Por outro lado, o papel utilizado torna-se um resíduo acumulado em grandes quantidades que acaba por não ir para reciclagem por ficar habitual-mente sujo depois da refeição.

ABRIL APRIL AVRIL ABRIL

Dia Internacional dos Ciganos

Dicas para poupança ambiental

Page 187: Pela Nossa Terra - 2013

187

11 QUINTAThurday Jeudi Jueves 12 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

13 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 14 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Farta bem o teu criadoE vê­lo­ás bem calado.

A um tempo soprar e sorver é que não pode ser.

À tua mesa e à alheia não te sentes de barriga cheia.

Nem sempre rainha,nem sempre galinha.

APRIL AVRIL ABRIL ABRIL

Dia Mundial do Cosmonauta Dia Mundial da Imprensa Dia Internacional do Café

Números e Alertas

Para se decompor na natureza, o vidro leva milhares de anos! E pode ser reciclado indefini-damente.

A maior parte do vidro é feito de três ingredientes básicos: areia, carbonato de sódio e banho de cal. Uma tonelada de vidro reciclado economiza 1300 Kg de areia.

Além de ser 100% reaproveitado, o vidro não produz resíduos na reciclagem e economiza 30% de energia elétrica.

A energia poupada pela reciclagem de uma garrafa de vidro é suficiente para manter acesa uma lâmpada de 100 watts durante 4 horas.

Por cada tonelada de vidro reciclado que seja incluída no fabrico de vidro, poupam-se 1,2 toneladas de matérias-primas.

Page 188: Pela Nossa Terra - 2013

188

15 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 16

16 TERÇATuesday Mardi Martes 17 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

A romaria acabou e tolo foi quem mais gastou.

Eventos da semana

Dia 14- S. GonçaloCavalões – V.N. Famalicão

Dia 14Feira tradicionalRio Mau - Vila Verde

Dia 17- Festa de S. SebastiãoVile – Caminha

- S. FrutuosoRossas – Vieira do MinhoReal - Braga

Dia 18- Nª Sª dos RemédiosBarco – Guimarães

Dias 20 a 21- ExpoClássicos Braga 2013Parque de Exposições de

BragaNum evento de grande

atração do público, o Expo-Clássicos do PEB assume--se cada vez mais como um espaço de referência nacional ao nível dos clás-sicos, proporcionando uma oportunidade para rever dos melhores modelos automóveis de que carateri-zaram outras épocas.

Dia 21- Senhora da GuadalupeRiba de Âncora–CaminhaNo terceiro domingo após

a Páscoa, a comunidade de Riba de Âncora volta a estar em festa, assinalando uma devoção centrada num espaço muito apreciado pelos moradores locais e pelos visitantes.

Dia 21Feira tradicionalLage - Vila VerdeNo âmbito da Rota das Co-

lheitas que envolve todo o concelho de Vila Verde, a freguesia da Lage deci-diu aproveitar o recinto do Monte de Santa Helena - local carismático da lo-calidade - para retomar a realização de uma feira que valoriza, sobretudo, os pro-dutos mais regionais e dos agricultores locais.

Dia Mundial da Hemofilia

Abril frio e molhado enche celeiro e farta gado.

A abelha­mestranunca dorme a sesta.

ABRIL APRIL AVRIL ABRIL

Artigos de higiene em viagem

Se vai ficar em hotéis ou noutro tipo de em-preendimento turístico, leve de casa, sempre que possível, os seus produtos habituais de higiene. Mesmo que seja provável ter à dispo-sição no hotel artigos como champôs, sabo-netes ou pasta de dentes, a sua utilização é muitas vezes evitável e, além disso, tornam-se rapidamente um resíduo, mesmo com apenas uma ou duas utilizações. Ao levarmos os nos-sos próprios produtos, estaremos a evitar uma maior produção de resíduos de embalagem, bem como o desperdício de outros produtos.

Dia Mundial da VozDia da Dinamarca

Dicas para poupança ambiental

Page 189: Pela Nossa Terra - 2013

189

18 QUINTAThurday Jeudi Jueves 19 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

20SÁBADOSaturday Samedi Sábado 21 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Viúva que é ricasozinha não fica.

Vida regrada,vida prolongada.

A vida mal passadatraz a velhice pesada.

A velhiceé a segunda meninice.

Dia Mundial de Oração pelas Vocações

APRIL AVRIL ABRIL ABRIL

Dia Europeu dos Direitos dos Pacientes

Dia Internacional dos Monumentos e dos Sítios

Dia do Índio Dia do Turista

Números e Alertas

Os resíduos de embalagens de alumínio, demoram cerca de um século até se degradarem por completo.

É necessária uma grande quantidade de eletricidade para refinar o alumínio a partir do minério. É por esta razão que a maioria das fábricas de alumínio está localizada em sítios onde a eletricidade é mais barata.

Uma lata de alumínio pode ser infinitamente reciclada sem perda de qualidade. A recicla-gem do alumínio é obtida por refusão onde a matéria-prima é derretida em fornos girató-rios que atingem os 700ºC.

Page 190: Pela Nossa Terra - 2013

190

22 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 17

23 TERÇATuesday Mardi Martes 24 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Ganha boa famae deita­te na cama.

Aduba as terrase verás como medras.

Adversário parado,inimigo dobrado.

Partilha de veículo à vez

Adira ao carpooling! Trata-se de um sis-tema de partilha rotativa de um veículo particular entre amigos, colegas ou fa-miliares que façam o mesmo percurso diário. Com grande potencial de cres-cimento em empresas, universidades e associações, o carpooling permite, com boa coordenação e alguma pontualida-de, reduzir os gastos individuais com a deslocação e também as emissões po-luentes associadas, dado que o número de veículos a circular diminui.

ABRIL APRIL AVRIL ABRIL

Dia Mundial da Terra

Eventos da semana

Dia 23Festas de S. JorgePevidém - Guimarães

Dia 25Revolução dos CravosComemorações da Revolu-

ção de 1974

Dias 27 a 5 de maio- BragaDecor- ImobragaParque de Exposições de

Braga

Dia 28- Feira ArtesanatoEsposende

Entre abril e setembro, no último domingo de cada mês, o Largo Rodrigues Sampaio, na cidade de Esposende, é palco de uma Feira de Artesanato.

Dia 28Feira de UsadosVila Verde

No quarto domingo de cada mês, o centro da vila é ocupado por vendedo-res ocasionais dos mais diversos artigos - alguns são verdadeiras relíquias, outros são sobretudo uma forma de obter algum re-torno de um investimento ou gasto que se tornou desnecessário ou obso-leto.

Dia 30- Senhora do Bom

DespachoGominhães – Guimarães

Dias 1 e 2 de maio- S. JoséVilar da Veiga

– Terras de Bouro

- Nossa Senhora do Castelo

Vilafonche – Arcos de Valdevez

Dia 2 de maio- Santa CombaPrado S. Miguel

– Vila Verde

Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor

Dia Mundial do EscutismoDia Nacional da Educação de

Surdos

Dicas para poupança ambiental

Page 191: Pela Nossa Terra - 2013

191

25 QUINTAThurday Jeudi Jueves 26 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

27 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 28DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

O longo afastamentoleva ao esquecimento.

Água gelada e pão quente nunca fizeram bom ventre.

Ainda está para nascer quem de mulheres há de entender.

Ainda que o galo não cante, a manhã sempre rompe.

Dia da LiberdadeDia Mundial da MaláriaDia Internacional de

Sensibilização da Alienação Parental

Dia Mundial do Veterinário Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho

APRIL AVRIL ABRIL ABRIL

Dia Mundial da Propriedade Intelectual

Dia da Produção Nacional

Números e Alertas

O alumínio obtido a partir de embalagens usadas consome apenas 5% da energia necessária na produção de alumínio a partir de matérias-primas mi-nerais.

Cada lata de alumínio reciclada economiza energia elétrica equivalente ao consumo de um aparelho de TV durante três horas.

Para obter uma tonelada de alumínio consomem-se 17.600 kwh de energia e 5 toneladas bauxite.

Page 192: Pela Nossa Terra - 2013

192

29SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 18

30TERÇATuesday Mardi Martes 1 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Amor ausente,amor para sempre.

Amigo de meu compadre, mas mais amigo da verdade.

Quem em maio não merenda, aos mortos se encomenda.

Trabalhar a partir de casa

Caso a sua atividade profissional o per-mita, proponha ao seu chefe ou coorde-nador uma forma diferente de trabalhar: o teletrabalho. Além de estar provado por alguns estudos que trabalhar a partir de casa pode ter resultados positivos ao nível da produtividade, esta prática pode ainda ser periódica e/ou rotativa entre vários colaboradores. Em termos de mobilidade esta opção é sinónimo de várias vantagens ambientais: menor poluição do ar, menos ruído e menos gastos energéticos.

Dia Europeu da Solidariedade e Cooperação entre Gerações

Dia Internacional da Dança

Dia da Holanda

Eventos da semana

Dia 3- Festa das CruzesBarcelos

A referência mais antiga a estas festas data de 1676, altura em que era conheci-da como a Festa de Cruz de maio. Apresenta–se como a primeira grande romaria do Norte, que se inicia logo em abril. O dia 3 de maio marca o ponto alto de um mês de festa.

- Santa CruzSeramil – AmaresSouto – Terras de Bouro

- Senhor do RioSegude – Monção

Dias 2 a 5 - Festa das CruzesCerzedelo - Guimarães

É uma festa ancestral, de grande fervor religioso e forte mobilização comunitária. A grande atracão da festa são as 16 cruzes, que cada família vem passando de geração em geração, a fim de serem enfeitadas com flores natu-rais, numa manifestação úni-ca de criatividade e beleza. Outro dos momentos gran-des é a Procissão do Senhor aos Entrevados, com as ruas e os caminhos enfeitados por passeios de flores no trajeto que pelo qual o pároco leva o Santíssimo Sacramento aos acamados.

Dias 3 a 5 - Festa do Alvarinho e do

FumeiroMelgaço

Dias 4 e 5- Festa das TradiçõesPonte da Barca

Dia 5- Senhor do Bom JesusAnais – Ponte de Lima

- Senhora dos RemédiosSanfins – Valença

- Festa do Senhor das 5 Chagas

Infias – Vizela

- Nossa Senhora da Soledade (Gondoriz)

- Cabeceiras de Basto em FlorConcurso Janelas e Varandas

Floridas

ABRIL APRIL AVRIL ABRIL

Dia Internacional do Trabalho

Dicas para poupança ambiental

Page 193: Pela Nossa Terra - 2013

193

2 QUINTAThurday Jeudi Jueves 3 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

4 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 5 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Quem em maio relva,não tem pão nem erva..

Maio pardo e ventosofaz o ano venturoso.

Amante atrevidoda amada mais querido.

Alho e vinho purolevam a porto seguro.

Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Dia do SolDia da PolóniaDia Mundial da Asma

Dia Internacional do Bombeiro

MAY MAI MAYO MAIO

Dia da Mãe

Números e Alertas

Tipos de plástico recicláveis: garrafas PET; vasos plásticos, tampas de embalagens, sacos, canos de pvc, para-choques de carros, copos descartáveis, plástico de brinquedos, emba-lagens de produtos de limpeza…

As embalagens de metal podem ser transformadas em bicicletas, peças para automóveis, aviões, etc.

Uma lata de bebida reciclada permite poupar energia suficiente para manter uma televisão ligada durante 3 horas.

A reciclagem de uma lata exige, praticamente, a mesma energia que existe numa colher de sopa de gasolina.

Page 194: Pela Nossa Terra - 2013

194

6 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 19

7 TERÇATuesday Mardi Martes 8 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Amor, dinheiro e cuidadonunca está dissimulado.

Dia Mundial da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho

Dia da Segurança Social

Amor e senhorianão querem companhia.

Amores zangados,amores redobrados.

MAIO MAY MAI MAYO

Eventos da semana

Dia 7- Nª Sª Madre de DeusAzurém – Guimarães

Dia 9(Dia da Europa: 9 de maio

– a ideia na base do que é agora a União Europeia foram formuladas pela primeira vez em 9 de maio de 1950, num discurso do então ministro dos Negó-cios Estrangeiros francês, Robert Schuman. Todos os anos, no dia 9 de maio, comemora–se a criação da União Europeia.)

- Festa do Bom JesusRequião – Monção

Dia 11- Santa RitaVila Nova de Muía – Ponte

da Barca

Dia 12- Procissão de VelasS. Miguel – Vizela

- Festa das RosasVila Franca – Viana do Cas-

telo

- Feira Franca AgrícolaAmares

- S. SilvestreGuilhofrei – Vieira do Minho

- Nª Sª da ConceiçãoÁguas Santas – Póvoa de

Lanhoso

- Senhora da RosaMonção

- Nª Sª de FátimaInsalde – Paredes de CouraVilarchão – Vieira do MinhoPortela – Monção

- S. Martinho da PenhaAbedim – Monção

Dia 11- Feira de Produtos Bioló-

gicosVila Nova de FamalicãoPraça Cupertino de Mi-

randa

- Feira de Antiguidades e Velharias

VizelaPraça da República

Iluminação mais verde

Estima-se que na União Europeia a ilumi-nação represente quase 11% da fatura de eletricidade de uma habitação. Por isso de-vemos aproveitar ao máximo a luz natural; ligar apenas as lâmpadas que são necessá-rias no momento; manusear as lâmpadas pelo casquilho; instalar detetores de presen-ça nas zonas de passagem; optar por can-deeiros pouco escuros e sem obstáculos à passagem da luz ou ainda pintar as paredes com tons mais claros. Truques simples para uma utilização mais racional de energia.

Dicas para poupança ambiental

Page 195: Pela Nossa Terra - 2013

195

9 QUINTAThurday Jeudi Jueves 10SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

11 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 12 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Anda em capa de letradomuito asno disfarçado.

Quem se deita sem ceiatoda a noite rabeia.

É melhor ter um bom reido que ter uma boa lei.

Antes coelho magro no mato do que gordo mas no prato.

Dia Mundial do Doente de Lúpus Dia Mundial do EnfermeiroCelebração da Ascensão de

Cristo

MAY MAI MAYO MAIO

Dia da EuropaDia Mundial das Aves

Números e Alertas

Diariamente, cada um de nós é responsável, em média, pela produção de cerca de 1,3 kg de resíduos, o que ao longo de um ano são quase 500 kg. Desses resíduos, 9% são em-balagens de plástico.

Há pelo menos 40 tipos diferentes de plásticos que sãoi fabricados através do petróleo (matéria prima não-renovável). E demoram 200 a 500 anos para se decomporem.

Por cada 100 toneladas de plástico reciclado evita-se a extração de uma tonelada de pe-tróleo.

O primeiro plástico foi descoberto em 1869 quando se procurava um substituto para o marfim usado nas bolas de bilhar.

Page 196: Pela Nossa Terra - 2013

196

13 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 20

14 TERÇATuesday Mardi Martes 15 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

À terra aonde fores terfaz o que vires fazer.

Ao menino e ao borrachopõe Deus a mão por baixo.

Quem ao amigo segredo diz fica preso pelo nariz.

MAIO MAY MAI MAYO

Dia Internacional das FamíliasDia Internacional da LatinidadeDia Europeu da Melanoma

Eventos da semana

Dia 15- Senhora de FátimaAnais – Ponte de LimaSanta Comba – Ponte de Lima

- Senhor dos RemédiosCalendário – V.N. Famalicão

- Nª Sª do RosárioGeraz do Minho – Póvoa de

Lanhoso

Dia 16- Feira dos Dezasseis ou Feira

GrandeFafe – Festas concelhias

Esta Feira Franca de Fafe é um dos grandes eventos do concelho de Fafe e do Vale do Ave, de cariz rural e agrícola, sem esquecer o comércio e a indústria. O evento tem uma duração de quatro dias, cujo ponto alto é no dia 16, feriado municipal.

Dia 17- Senhora da OradaFesta Concelhia de Melgaço

É feriado municipal em Melgaço e tempo de festa rija à boa maneira do Alto Minho. Em honra de Nossa Senhora da Orada, Melgaço ostenta uma capela româ-nica, que está classificada como monumento nacional desde 1910. Os vestígios ro-mânicos mais significativos encontram-se na fachada principal e nos modilhões nas cornijas.

Dias 17 a 19- Feira Quinhentista de Sá de

MirandaVila Verde

Dia 19- Feira do maio ou das TrocasVila Nova de Famalicão

- Nª Sª das RosasCervães – Vila Verde

- Senhora da SaúdeBouro Sta Maria – Amares

- Festa da Nossa Senhora da Tocha

Vizela – Santo Adrião

- Nª Sª do PilarPóvoa de Lanhoso

- Senhora do RosárioCaniçada – Vieira do Minho

Eficiência ao computador

Na utilização do computador, são vá-rias as formas de poupar eletricidade. Por exemplo, reduzindo a luminosida-de do ecrã, desligando o botão da rede sem fios se não estamos a utilizá-la ou evitando esquecer cartões de memória, CD’s ou DVD’s no interior. Para quem faz uma utilização mais permanente ao longo do dia, deve-se tirar partido das opções de standby e hibernação. Um monitor mais antigo pode gastar tanto como uma lâmpada de 100 watts.

Dia Mundial da Hipertensão

Dicas para poupança ambiental

Page 197: Pela Nossa Terra - 2013

197

16 QUINTAThurday Jeudi Jueves 17 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

18 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 19 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Ao amigo como ao cavalo não convém apertá­lo.

Antes que casesvê bem o que fazes.

Antes pobre honradodo que rico injuriado.

Antes feio e laboriosoque bonito e preguiçoso.

Dia Mundial das Telecomunicações e da Sociedade da Informação

Dia dos Pentecostes

MAY MAI MAYO MAIO

Dia Internacional dos Museus

Números e Alertas

O plástico é um dos produtos mais utilizados na sociedade atual. Ao ser reapro-veitado pode passar por um processo de reciclagem que garante seu reaproveita-mento na produção do plástico reciclado, que tem praticamente todas as caracte-rísticas do plástico comum.

A natureza demora 500 anos a reciclar um penso higiénico ou um copo de plástico.

Os supermercados ingleses dão 13 mil milhões de sacos plásticos por ano.

Os plásticos mistos (sacos de massa, arroz ou açúcar, embalagens de margarina, copos de iogurte e embalagens de batatas fritas) transformam-se em mobiliário urbano, como por exemplo, mesas, bancos, vedações que imitam a madeira.

Page 198: Pela Nossa Terra - 2013

198

20SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 21

21 TERÇATuesday Mardi Martes 22QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Aquilo que já sucedeunão evitas tu nem eu.

Arrenega do amigoque se esconde no perigo

As sopas e os amores,os primeiros são melhores.

Não à sobrembalagem

O crescente consumo de produtos pré--embalados coloca-nos vários proble-mas: por um lado, a embalagem existen-te precisou de água e energia para ser produzida e, no caso dos plásticos, de petróleo. Por outro lado, os produtos em-balados levam-nos muitas vezes a con-sumir para além das necessidades reais. A compra a granel, existente em alguns supermercados, resolve as duas questões e permite-nos reutilizar os mesmos reci-pientes para abastecer a despensa.

MAIO MAY MAI MAYO

Dia Europeu do Mar Dia Mundial para a Diversidade Cultural e para o Diálogo e o Desenvolvimento

Eventos da semana

Dia 20- Festa da Senhora da

EncarnaçãoVila Mou – Viana do Castelo

O número mais caracterís-tico desta romaria em Vila Mou é o Arco Festivo, ver-dadeira maravilha de arte popular, que é inteiramente recoberto com flores.

- Espírito SantoLagoa – V.N. Famalicão

Dia 21- S. CristóvãoSelho S. Critóvão – Guimarães

- Senhora da PazVila Chã – Monção

Dia 22- S. FranciscoEira Vedra – Vieira do Minho

Dias 22 a 26 - Feira RomanaBraga

É uma recriação histórica da época do Império Ro-mano que anima todo o centro da cidade de Braga. Durante os 5 dias de dura-ção, esta recriação histórica apresenta diferentes áreas representativas da época, como são exemplo o Mer-cado Romano, as Tabernas Tradicionais, a Área Escolar e Associativa, a Tenda Pe-dagógica e o Acampamento Militar. As animações de rua serão uma constante na dinâmica do evento, com artes circenses, recriações teatrais do quotidiano romano, práticas bélicas, danças exóticas, espetá-culos de fogo, gladiadores, saltimbancos, músicos e bailarinos.

Dia 26- Festa dos Andores FloridosAlvarães – Viana do Castelo

- Peregrinação à AbadiaBouro Sta Maria – Amares

- Peregrinação à ArmadaBeiral – Ponte de Lima

- Senhora de FátimaArnoso Sta Maria – V.N.

Famalicão

- Nossa Senhora da PiedadeArgela – Caminha

Dia Internacional da Biodiversidade

Dia do Autor Português

Dicas para poupança ambiental

Page 199: Pela Nossa Terra - 2013

199

23 QUINTAThurday Jeudi Jueves 24SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

25 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 26 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Às vezes muito ameaçaquem de medroso não passa.

Asno que a Roma vá,o mesmo asno vem de lá.

Atrás de mim viráquem bom de mim fará.

Barbeiro que é novo apren­de na barba do tolo.

Dia Europeu dos Parques Naturais

Dia de ÁfricaDia Internacional das Crianças

Desaparecidas

Dia Nacional do Bombeiro

MAY MAI MAYO MAIO

Números e Alertas

O politereftalato de etileno, mais conhecido como PET, é um tipo de plástico muito utilizado no fabrico de garrafas (água, refrigerantes, sumos, óleos, etc.) e de alguns tipos de tecidos. Do ponto de vista químico, o PET é um polímero termoplástico. Uma das grandes vantagens do PET é que pode ser reprocessado várias vezes, facilitando e favorecendo o processo de reciclagem e uso contínuo na cadeia produtiva.

A reciclagem das embalagens PET, como as garrafas de água e refrigerantes de 2 litros des-cartáveis, utiliza, em média, apenas 30% da energia que seria necessária para a produção de matéria-prima virgem (resina).

Com 5 garrafas de PET pode obter-se poliéster suficiente para produzir uma T-Shirt do ta-manho XL. Com 2 garrafas de PET podemos produzir um gorro.

1000 kg de PET permitem produzir 2000 calças em poliéster.

Page 200: Pela Nossa Terra - 2013

200

27 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 22

28TERÇATuesday Mardi Martes 29QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Bom conselho desprezado é para sempre lembrado.

Dia Mundial da EnergiaDia Internacional das Forças

de Manutenção da Paz das Nações Unidas

Boda que é molhadaé boda abençoada.

Boa romaria faz quem em casa fica em paz.

Frigorífico sem desperdício

No que respeita ao frigorífico, há um sem número de cuidados que permitem reduzir o consumo deste eletrodoméstico, em funcio-namento permanente. Eis algumas regras básicas: afastá-lo de fontes de calor; evitar aberturas desnecessárias e prolongadas da porta e regular o termóstato para um inter-valo de temperatura entre os 3oC e os 5oC.O espaçamento entre a parte de trás do frigo-rífico e a parede (entre 10 a 15 cm) permite o arrefecimento da grelha e uma poupança até 3% do seu consumo energético.

MAIO MAY MAI MAYO

Eventos da semana

Dia 28- Peregrinação do Senhor dos

AflitosNespereira – Guimarães

Dia 30- Festa da CocaMonção

- Procissão do Corpo de DeusBragaMelgaçoVila VerdeOrbacém – CaminhaParedes de CouraGandra – Ponte de Lima

- Santíssimo SacramentoSerdedelo – Ponte de LimaS. Miguel – VizelaS. Simão de Novais – V.N.

FamalicãoArcozelo – Vila VerdeS. Miguel – Vizela

- Santo OvídioArcozelo – Ponte de Lima

- Nª Sª de FátimaBela – Monção

Dia 31- Vaca das CordasPonte de Lima

- Festival Internacional de Jardins

Ponte de LimaO Festival Internacional de Jardins é um evento anual que abre as suas portas ao público na última sexta--feira do mês de maio e encerra a 31 de outubro.

Dia 2- Peregrinação ao SameiroBraga

- Peregrinação ao Santuário do Bom Despacho

Cervães – Vila Verde

- Festa do Corpo de Deus Tapetes Floridos

Ponte de Lima

- Senhora da FéCantelães – Vieira do Minho

- S. Félix BarbeitaMonção

- Senhora das DoresBárrio – Ponte de LimaPerre – Viana do Castelo

- S. GonçaloDem – CaminhaTagilde – Vizela

Dia Mundial das Comunicações Sociais

Dicas para poupança ambiental

Page 201: Pela Nossa Terra - 2013

201

30QUINTAThurday Jeudi Jueves 31 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

1 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 2 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Besta sem cevadanão faz boa cavalgada.

Seja bem­vindoo mal que vem sozinho.

Feno baixo ou altoem junho é segado.

Maio frio e junho quentetornam o lavrador valente.

Dia Nacional de Prevenção do Cancro Cutâneo

Corpo de Deus

Dia Mundial sem TabacoDia Mundial do PescadorDia Europeu dos Vizinhos

Dia da Criança

JUNE JUIN JUNIO JUNHO

Corpo de DeusDia da Itália

Números e Alertas

O PET tem a vantagem de poder ser reciclado várias vezes, sem prejudicar a qualidade do produto final. É um dos materiais mais utilizados no artesanato e no fabrico de utensílios diários, como vassouras e móveis.

Os legos são feitos através de filme plástico (sacos de plástico, plástico que envolve os pacotes de leite e outras embalagens).

Muitos objetos usados diariamente, como vasos, cabides e vestuário, são feitos a partir de esferovite reciclado.

As embalagens de PEAD (embalagens de detergente da loiça ou da máquina) após recicla-gem transformam-se em tubos, molduras de janelas ou solas para calçado.

Page 202: Pela Nossa Terra - 2013

202

3 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 23

4 TERÇATuesday Mardi Martes 5 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Bom porte e boas maneiras abrem portas estrangeiras.

Dia Mundial do Ambiente

Muito bom serásse morto já estás.

Brigam as comadres, des­cobrem­se as verdades.

Leve o saco de casa

Em muitos supermercados, a cobrança de uma taxa pelos sacos de plástico já incentivou muitos consumidores a le-var de casa os seus sacos reutilizáveis para as compras. No entanto, em mui-tas superfícies comerciais, os sacos de plástico ainda são gratuitos sendo, em alguns casos, distribuídos em quanti-dades excessivas. Há, assim, que estar atento e, na ausência de alternativas trazidas de casa, rentabilizar ao máxi-mo a capacidade de cada saco.

JUNHO JUNE JUIN JUNIO

Dia Internacional das Crianças Inocentes Vítimas de Agressão

Eventos da semana

Dia 4- Santa EngráciaGême – Vila Verde

Dia 6- S. PaioPico de Regalados – Vila

Verde

Dia 9- Senhor das MósCarvalheira – Terras de Bouro

Dias 7 a 10- Santo AntónioSilva – ValençaCovide – Terras de BouroRio Caldo – Terras de Bouro

Dia 9- Santo AntónioMixões da Serra – Vila VerdeBênção dos Animais

É uma tradição secular e peculiar, por ser uma festa dedicada a abençoar os animais, designadamente aqueles que os agricultores mais precisam para po-derem produzir as terras. O gado bovino e cavalar é o que mais tradição tem nesta festa, mas os novos tempos também propicia-ram que muitos animais de estimação passassem a integrar o leque dos asper-gidos pela água benta com que o o prior so santuário percorre o largo frente ao templo, lotado de pessoas e animais. O objetivo é que os animais sejam livres de doenças e males ruins ao longo do ano.

- Festa dos Santos PopularesPortuzelo – Viana do Castelo

- Santo AndréVila Nune – Cabeceiras

- S. Bento da Porta AbertaCossourado – Paredes de

Coura

- Senhor da Cruz da PedraRibeira – Ponte de Lima

- S. Sebastião e St AntónioSá – Ponte de Lima

Dicas para poupança ambiental

Page 203: Pela Nossa Terra - 2013

203

6 QUINTAThurday Jeudi Jueves 7 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

8 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 9 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Se queres conhecer o vilão coloca­lhe um pau na mão.

Cada terra com seu uso,cada roca com seu fuso.

Cada um sente o frio conso­ante a roupa e o brio.

Cada qual vê mal ou bem conforme os olhos que tem.

Dia do Reino UnidoDia Mundial dos Oceanos

JUNE JUIN JUNIO JUNHO

Dia da Suécia

Números e Alertas

A maior parte dos pneus é feita de 10% de borracha natural (látex), 30% de petróleo (borracha sintética) e 60% de aço e tecidos (tipo lona), que servem para fortalecer ainda mais a estrutura.

Um estudo feito pela Universidade de Vrije, na Holanda, descobriu que todos os dias são fabricados cerca de 2 milhões de novos pneus no mundo. Isto significa uma produção anual de 730 milhões de pneus (janeiro/1999). Ao mesmo tempo, hoje são transforma-dos em sucata 800 milhões de unidades por ano.

Se todos nós perdêssemos apenas 30 segundos para encher os pneus à pressão apro-priada, conservaríamos 200 mil barris de petróleo por dia.

Um pneu de avião a jato pode ser recauchutado até 30 vezes.

Page 204: Pela Nossa Terra - 2013

204

10SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 24

11 TERÇATuesday Mardi Martes 12 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Cerra a tua portinhae boa será tua vizinha.

Dia Mundial contra o Trabalho Infantil

Casa que não é ralhadanão é bem governada.

Em casa onde não há pão todos ralham sem razão.

Onde se gasta a água

Cada português consome em média 78 litros de água por dia. Só na casa de banho, os du-ches representam 32% do consumo, as des-cargas de autoclismo 28% e a utilização da torneira 6%. Feitas as contas, mais de 60% do nosso consumo de água é dedicado à hi-giene. Além de detetarmos fugas de água e fecharmos a torneira sempre que possível, a instalação de redutores de caudal reduz o flu-xo para metade e a opção por autoclismos de dupla descarga permite poupar pelo menos três litros de água em cada utilização.

JUNHO JUNE JUIN JUNIO

Eventos da semana

Dia 13- Santo AntónioFestas ConcelhiasV.N. FamalicãoVila VerdeAmaresUm dos santos populares

mais celebrados em Portugal e nos concelhos minhotos é o centro de um conjunto de festas de grande animação popular, antecipando as festas joani-nas das grandes cidades.

- Santo AntónioLouredo – Vieira do MinhoCubalhão – MelgaçoPoldras – MonçãoArgela – CaminhaÁlvora – Arcos de ValdevezGavieira – Arcos de Valdevez

– 13 de junho;Estorãos – Ponte de LimaPalmeira de Faro – EsposendeFontarcada – Póvoa de La-

nhosoEsperança – Póvoa de La-

nhosoVilar da Veiga – Terras de

Bouro

Dias 15 a 24- Festa do Mar e da SardinhaVila Praia de Âncora – Ca-

minha

Dia 16- Santa JustaArcos – Ponte de Lima

- Santo AntónioCabração – Ponte de LimaArcos de Valdevez – Ponte

de Lima

- S. FranciscoRegadas – Fafe

- Senhora do PartoSeide S. Paio – V.N. Famalicão

- S. Bento de PassosCerdal – Valença

- Senhora do SocorroSoengas – Vieira do Minho

- Senhora da OradaPinheiro – Vieira do Minho

- Santo AntónioVitorino das Donas – Ponte

de Lima

- Feira de Velharias e Colecio-nismo

Vila Verde

Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas

Dicas para poupança ambiental

Page 205: Pela Nossa Terra - 2013

205

13 QUINTAThurday Jeudi Jueves 14SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

15 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 16 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Carro bem carregadosó anda se for untado.

Caminho começadoé meio caminho andado.

Caldo que muito ferveo seu sabor perde.

Calça branca em janeiro,sinal de pouco dinheiro.

Dia da Região Autónoma dos Açores

Dia Mundial do Dador de Sangue Dia da Criança Africana

JUNE JUIN JUNIO JUNHO

Números e Alertas

No processo de recauchutagem de pneus, são adicionadas novas camadas de borracha nos pneus “carecas” ou sem friso. A recauchutagem aumenta a vida útil do pneu em 40% e economiza 80% de energia e matéria-prima em relação à produção de pneus novos.No reaproveitamento energético (sobretudo em fornos de cimento e usinas termoelé-tricas), cada quilograma de pneu produz entre 8,3 a 8,5 kilowatts por hora de energia. Esta energia é até 30% maior do que a contida em 1 quilo de madeira ou carvão. As indústrias de papel e celulose e as fábricas de cal também recorrem a pneus em cal-deiras, usando a carcaça inteira e aproveitando alguns óxidos contidos nos metais dos pneus radiais.

Page 206: Pela Nossa Terra - 2013

206

17 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 25

18 TERÇATuesday Mardi Martes 19 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Se o céu está pardacentoou vem chuva ou vento.

Céu vermelho para o mar, velhas a assoalhar.

Chega­se o bem para o bem e o mal para quem o tem.

JUNHO JUNE JUIN JUNIO

Eventos da semana

Dia 18- Aniversário da Outorga

do ForalViana do Castelo

D. Afonso III atribuiu Foral, a 18 de junho de 1258, criando a vila e instituindo o município de Viana. Este aniversário da outorga do foral é comemorado na agora cidade de Viana do Castelo com um programa de caráter cultural.

- Festa do SenhorRibeirão – V.N. Famalicão

- Mostra Etnográfica do Eixo Atlântico

Viana do CasteloEste evento, que se rea-liza em junho, reúne sete grupos de outras tantas regiões do país, recebidos por igual número de grupos do concelho de Viana do Castelo, durante três dias.

- Feira medievalViana do Castelo

Animação permanente reservada para o mês de junho e inclui teatro de ma-rionetas, dança de ventre, danças medievais, teatro medieval, música medieval, cuspidores de fogo, jogos medievais, demonstração de falcoaria e festim me-dieval.

Dia 24- S. JoãoFestas populares de Braga

Barcelinhos – BarcelosArcos de ValdevezPonte de LimaEsposendeMelgaçoInfias – VizelaCavez – CabeceirasAlvaredo e Lamas de Mouro

– MelgaçoCampos – V.N. CerveiraGandra – ValençaCorrelhã e Queijada

– Ponte de LimaArcozelo – BarcelosS. João de Rei – P. LanhosoCampo do Gerês e Balança

– Terras de Bouro S. João da Cova

– Vieira do MinhoVilarinho das Cambas

e Requião – V.N. FamalicãoCoucieiro – Vila Verde

Dia Mundial de Combate à Seca e à Desertificação

Consumos disfarçados

Muitos equipamentos consomem energia mes-mo quando não estão a ser utilizados. Se tive-rem uma indicação luminosa, estamos perante consumos standby. Em alguns casos, existem mesmo consumos invisíveis – ou off-mode – que ocorrem pelo simples facto do aparelho estar ligado à tomada. Equipamentos como te-levisores, modems, powerbox, computadores, consolas ou impressoras apresentam normal-mente estes consumos desnecessários, que podem ser anulados através de uma tomada com interruptor de corte de corrente.

Dia do Médico

Dicas para poupança ambiental

Page 207: Pela Nossa Terra - 2013

207

20 QUINTAThurday Jeudi Jueves 21 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

22 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 23 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Coisas que são oferecidas ou estão podres ou moídas.

Com a barriga vazianinguém sente alegria.

Com as glórias, esquecem­­se as memórias.

Com papas e bolosse enganam os tolos.

Dia Mundial dos Refugiados Dia Europeu da Música Dia Internacional da Segurança nas Passagens de Nível

JUNE JUIN JUNIO JUNHO

Dia das Nações Unidas para o Serviço Público

Dia OlímpicoDia do Luxemburgo

Números e Alertas

71% da superfície da Terra, ou seja, 360 milhões de quilómetros quadrados são ocupados pelos oceanos.

A água salgada equivale a 99% do espaço aquático do Planeta. A água doce equivale a apenas 1%. E é precisamente esta água que recebe a grande parte das águas residuais de cidades, indústrias, hospitais, agricultura.

Se juntarmos 1,5 litro de água, como a encontramos no planeta, e a dividirmos proporcio-nalmente, a quantidade de água doce disponível seria equivalente a uma única e insigni-ficante gota.

Para fazer uma simples chávena de café na Holanda, são precisos cerca de 140 litros de água, sendo que a sua grande parte é, de longe, a usada para cultivar os grãos de café necessários.

Page 208: Pela Nossa Terra - 2013

208

24 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 26

25 TERÇATuesday Mardi Martes 26QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Chuva de S. João tira vinho e azeite e não dá pão.

O comer e o coçartudo vai do começar.

Compra a quem herdou,que não sabe o que custou.

Simular futuras poupanças

Sabe qual o eletrodoméstico que mais energia gasta em sua casa? O frigorífico, com cerca de 20%, sendo seguido pelos equipamentos de climatização com 16% e os equipamentos de escritório e entretenimento com 14%. Em termos de áreas, a cozinha é a grande consu-midora de energia. Para saber quais os gastos que pode evitar nos seus equipamentos do-mésticos e também comparar diversos tipos de equipamentos antes de tomar uma deci-são de compra, explore os vários simuladores disponíveis em www.ecocasa.pt.

JUNHO JUNE JUIN JUNIO

Dia Internacional da Luta contra o Uso e o Tráfico de Drogas

Dia Internacional de Apoio às Ví-timas de Tortura

Dia da Eslovénia

Eventos da semana

Dia 24- Batalha de S. MamedeDia 1 de PortugalGuimarães

Dia 25 - Festa do SantíssimoSto. Adrião – Vizela

Dia 26- Santa AnaPaços – Melgaço

- S. PaioSeramil – AmaresVila VerdeSegude – Monção

Dia 28- S. PedroAjude – Póvoa de Lanhoso

Dia 29- S. PedroVila das Taipas – GuimarãesArcozelo e Afurada

– BarcelosLouredo – Vieira do MinhoAboim das Choças

– Arcos de ValdevezArcos e Gondufe

– Ponte de LimaS. Pedro da Torre – ValençaPóvoa de LanhosoFigueiredo – AmaresBritelo – Celorico de BastoCastanheira – P. CouraCarvalheira – Terras de BouroZebral, Ruivães

– Vieira do MinhoRiba d’Ave – V.N. FamalicãoCodeceda – Vila Verde

- Senhor dos AflitosFriestas - Valença

Dia 30 - Festa de S. BentoAzevedo – Caminha

- Sagrado Coração de JesusAnissó – Vieira do Minho

- Senhora da GlóriaCaniçada – Vieira do Minho

- S. PedroBritelo – Celorico de BastoCepões – Ponte de Lima

- Festa do Santíssimo S. Paio – Vizela

- Senhor das 5 ChagasInfias - Vizela

- S. PedroVitorino de Piães – P. Lima

Dia Nacional do Cigano

Dicas para poupança ambiental

Page 209: Pela Nossa Terra - 2013

209

27 QUINTAThurday Jeudi Jueves 28SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

29 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 30DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Com tempo e perseverança tudo se alcança.

Com pão e vinhose anda caminho.

Em dia de S. Pedro vê o olival se vires um grão, espera um cento.

Em muito bom traje se es­conde ruim linhagem.

JUNE JUIN JUNIO JUNHO

Dia Mundial da Arquitetura

Números e Alertas

Os humanos consomem 50% de toda a água potável, e todas as outras espécies têm de se contentar com o que sobra.

Se num dia aquecer apenas a água de que realmente precisa, poupa energia suficiente para acender todos os candeeiros de rua de Portugal

Lavar a roupa em água morna ou fria, em vez de quente a mais de 40º, pode significar uma poupança de 50% de energia. As máquinas de lavar loiça e roupa gastam mais energia no aquecimento da água.

As máquinas de lavar loiça e roupa gastam entre 40 a 100 litros de água por lavagem.

Page 210: Pela Nossa Terra - 2013

210

1 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 27

2 TERÇATuesday Mardi Martes 3 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Em julho abafadiçofica a abelha no cortiço.

Geira de maio vale bois e carro e a de julho vale bois e jugo.

Não há maior amigoQue julho com seu trigo.

Rega inteligente

A bem da saúde das plantas e da economia de água, a rega das plantas deve ser feita de forma controlada e adequada às exigências da estação. Assim, deve regar de manhã cedo ou à noite, em que não há tanto risco de eva-poração da água. Por outro lado, as plantas que não precisam de luz solar direta podem ser colocadas numa zona mais fresca para melhor conservarem a humidade. Em ausên-cias prolongadas, não encharque as plantas antes de sair, deixando antes o vaso dentro de um alguidar com alguma água.

JULHO JULY JUILLET JULIO

Dia da Força AéreaDia da Região e das

Comunidades MadeirensesDia Mundial das Bibliotecas

Dia da Polícia de Segurança Pública

Dia Mundial da Cooperação

Eventos da semana

- Senhora da CabeçaTibães–Braga

- Nossa Senhora da expectação

Rubães – Paredes de Coura

- Nª Sª das AngústiasPadornelo – Paredes de Coura

- Nª Sª das Dores do PiscoRomarigães – P. Coura

Dia 1 - S. PaioJolda S. Paio – Arcos Valdevez

Dia 2- Nossa Senhora da VisitaçãoCastro Laboreiro – Melgaço

Dia 4- Frei Bernardo de

VasconcelosS. Romão de Corgo – Celorico

Dia 6- Nossa Senhora do PartoTangil – Monção

Dia 7- S. TorcatoS. Torcato – Guimarães

- Senhora da EsperançaGanfei – Valença

- Senhora do LivramentoVilar – Terras de Bouro

- Senhora da ConceiçãoS. João Cova – V. Minho

- Senhora da AparecidaParada do Monte – Melgaço

- Santa IsabelEspindo, Ruivães – Vieira do

Minho

- S. SebastiãoVilarelho – Caminha

- S. PedroEsqueiros – Vila Verde

- Senhora do Rosário e Santíssimo Sacramento

Gondar – Caminha

- Festa do SantíssimoGemieira – Ponte de LimaLage – Vila Verde

- Senhor do SocorroLabruja – Ponte de Lima

- Festa do SenhorMosteiro – Vieira do Minho

Dia Mundial do Salvamento

Dicas para poupança ambiental

Page 211: Pela Nossa Terra - 2013

211

4 QUINTAThurday Jeudi Jueves 5 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

6 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 7 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

A burra de vilãomula é no verão .

De inverno no fogoNo verão no jogo.

Homem de capa no verão ou é roto ou é ladrão.

De homem muito cortêsfoge logo à primeira vez.

JULY JUILLET JULIO JULHO

Dia Mundial da CooperaçãoDia Internacional das

Cooperativas

Dia Mundial do Salvamento

Números e Alertas

Os recursos hídricos da União Europeia estão ameaçados. Dados recentes mos-tram que 20% das águas de superfície correm sério risco de poluição. A percen-tagem das cidades da União Europeia que sobreexploram as suas águas subterrâ-neas é estimada em 60%. Metade das zonas húmidas está em perigo.A procura de água é cada vez maior. Três quartos da população da União Europeia é abastecida de água a partir de recursos hídricos subterrâneos, retidos no subso-lo. Quase metade da população da UE vive em países com falta de água, nos quais as captações de água doce são excessivas.

Page 212: Pela Nossa Terra - 2013

212

8 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 28

9 TERÇATuesday Mardi Martes 10QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Desmentir com razãoé bofetada sem mão.

Depressa e bemhá pouco quem.

Depois de fugir o coelhotodos sabem dar conselho.

Como servir água em eventos

Na organização de eventos e reuniões, há que pensar em formas mais ecológicas de dispo-nibilizar a água aos participantes. A opção menos ecológica são as garrafas de plástico pequenas e individuais, uma vez que se tor-nam imediatamente um resíduo, não poden-do ser reutilizadas. Uma alternativa poderão ser as garrafas de vidro, de preferência com tara retornável. Já optando por garrafões de água, esta poderá ser colocada em jarros e distribuída consoante as necessidades, no caso de eventos mais pequenos.

JULHO JULY JUILLET JULIO

Eventos da semana

- Senhor da SaúdeLago – Amares

Dias 8 a 11- S. BentoSeixas – Caminha

Dia 10- Senhora de AntimeAntime – Fafe

Dia 11- S. BentoArcos de Valdevez – Festas

concelhiasSeixas – CaminhaErmelo – Arcos de ValdevezVárzea – BarcelosValões– Vila VerdeSanto Emilião – Póvoa de

Lanhoso

- S. Bento da Porta AbertaRio Caldo, Terras de Bouro

- S. Bentinho das PêrasS. Miguel de Vizela

- S. Bento do CandoGavieira – Arcos de Valdevez

- Senhor da SaúdeLago – Amares

Dia 14- Nossa Senhora da PazAmares

- Senhora da EncarnaçãoLovelhe – V.N. Cerveira

- Nª Sª da AgoniaRibeira – Terras de Bouro

- Festa do Senhor – S. João do Campo – Terras de Bouro

- S. MarçalEsmeriz – V.N. Famalicão

- Senhor da OliveiraCastro Laboreiro – Melgaço

- Senhor da ConsolaçãoCarreiras s. Tiago – Vila Verde

- S. Pedro PortelaAmares

- Senhor da ConsolaçãoPaçô – Vila Verde

- Senhor do BonfimAnhões – Monção

- Senhora da GuiaLouredo – Vieira do Minho

Dia Mundial do Desarmamento

Dicas para poupança ambiental

Page 213: Pela Nossa Terra - 2013

213

11 QUINTAThurday Jeudi Jueves 12 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

13 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 14 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Depois de bem beber,cada qual dá seu parecer.

Defeitos de meu amigo, la­mento mas não maldigo.

É de pequeninoque se torce o pepino.

De noite, à luz da candeia, nem a burra nos parece feia.

JULY JUILLET JULIO JULHO

Dia do AgricultorDia Mundial da População Dia da França

Números e Alertas

Nos edifícios residenciais, um cidadão na União Europeia utiliza, em média, 170 litros de água por dia, com diferenças significativas entre os Estados-Membros. A melhoria da eficiência da água poderia conduzir a poupanças até 10%. Isto é importante para áreas com escassez de água e levaria a poupanças de energia consideráveis, dado que o aquecimento da água constitui entre 15% a 30% do consumo energético do agregado doméstico. Nas redes de distribuição existe um grande potencial para melhorar a eficiência, reduzindo as fugas que em alguns ca-sos atingem 50 %.

Page 214: Pela Nossa Terra - 2013

214

15 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 29

16 TERÇATuesday Mardi Martes 17 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Ditados velhossão evangelhos.

Do bem ao malvai um quarto de real.

Do indigenteninguém se diz parente.

JULHO JULY JUILLET JULIO

Eventos da semana

Dia 14- Senhora da CanaverdeMoreira do Lima – Ponte de

Lima

- Senhora da SaúdeVale, Ruivães – Vieira do

Minho

- Senhora da LapaSoutelo – Vieira do Minho

- Santíssimo SacramentoRibeira – Ponte de Lima

- S. BentoArca – Ponte de LimaPedraído – FafeMarinhas – EsposendeErmida, Rio Mau – Vila VerdeVárzea – Barcelos

- S. TiagoCibões – Terras de Bouro

- Senhora dos EsquecidosValença

Dia 17- Festa do SenhorValões – Vila Verde

Dia 18- Santa MarinhaRoussas – MelgaçoForjães – EsposendeChorense, Valdozende e Vilar

da Veiga – Terras de Bouro Portela – V.N. Famalicão

Dia 21- Santíssimo SacramentoRefoios – Ponte de Lima

- Santa Maria da MadalenaFornelos – Ponte de Lima

- Senhora da RochaFacha – Ponte de Lima

- Senhora da SaúdeLoureda – Arcos de Valdevez

- S. FrutuosoSande – Vila Verde

- Anjo da GuardaProzelo – Amares

- Senhora do AmparoFrades, Ruivães

– Vieira do Minho

- Calmor da RodaVale de Bouro – Celorico

Pisos e paredes radiantes

Na construção de uma casa, instalar pisos ra-diantes pode ser uma boa solução de aqueci-mento. As tubagens são instaladas por baixo do pavimento e nelas circula água quente, que pode ser aquecida a partir de fontes re-nováveis como os pellets ou a energia solar. Numa habitação nova, instalar estes siste-mas custa 35 euros por metro quadrado, per-mitindo conseguir um bom conforto térmico numa sala ou num quarto. Uma excelente forma de climatização quer para construções de raiz, quer para reabilitações.

Dicas para poupança ambiental

Page 215: Pela Nossa Terra - 2013

215

18QUINTAThurday Jeudi Jueves 19 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

20SÁBADOSaturday Samedi Sábado 21 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Dobrado tem o perigoquem foge do inimigo.

Dois pardais numa espiga nunca fazem liga.

Duro com duronão faz um bom muro.

As boas maneiras sãoa melhor recomendação.

Dia Mundial da Amizade Dia da Bélgica

JULY JUILLET JULIO JULHO

Dia Internacional Nelson Mandela

Números e Alertas

Um autoclismo que esteja a perder água pode desperdiçar, em seis, meses mais de 170.000 litros de água. Daí, pode-se perceber o que representa uma torneira a verter água permanentemente ou uma fuga de água na canalização em casa.Fechar a torneira da água enquanto se lava os dentes ou as mãos, se faz a barba ou lava a loiça, pode representar grandes poupanças.Uma torneira tradicional deita cerca de 9 litros de água por minuto: perdendo 1 minuto a lavar os dentes, 3 vezes por dia, com a água sempre a correr, gasta-se 27 litros de água – num mês são mais de 800 litros de água.

Page 216: Pela Nossa Terra - 2013

216

22 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 30

23 TERÇATuesday Mardi Martes 24QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

A cãs honradas nunca as portas são fechadas.

Homem comedornão olha ao sabor.

A lavrador descuidado as aves comem o semeado.

Evitar velas de parafina

As velas convencionais, feitas de parafina, têm emissões poluentes associadas à sua queima. O petróleo usado para fazer uma vela de parafina de 450 gramas contém energia suficiente para fazer funcionar uma lâmpada de 16 watts durante 100 horas. Para salvaguardar a qualidade do ar inte-rior das nossas casas e evitar a exposição a agentes cancerígenos, uma boa alternativa são as velas feitas a partir de produtos ve-getais, como a soja, o arroz, a palma ou o girassol e ainda as velas de cera de abelha.

JULHO JULY JUILLET JULIO

Eventos da semana

Dia 22- Santa Maria MadalenaChaviães – Melgaço

- Senhora da CabeçaS. SilvestreS. CristóvãoFreixo – Ponte de Lima

- Clamor da RodaVale de Bouro – Celorico

- Santa Maria MadalenaLindoso – Ponte da Barca

- S. Tiago e S. SilvestreAldreu – Barcelos

Dias 22 a 4 agosto- XXII Feira de ArtesanatoGuimarães

Dia 24- S. João da GrovaLabruja – Ponte de Lima

- Sª do Desterro e S. PaioLuzio – Monção

Dia 25- SantiagoFestas concelhiasCelorico de Basto

- SantiagoCaldelas e Vilela – AmaresGuilhofrei – Vieira do MinhoNogueira – V.N. CerveiraOliveira – Póvoa de LanhosoAntas – V.N. FamalicãoSabariz –Vila Verde

- S. João, S. Tiago e S. Cristóvão

Fontão – Ponte de Lima

- Nossa Senhora da RochaArga de Baixo – Caminha

Dia 28- SantiagoFaia – Cabeceiras

- Romaria de Santa MartaFalperra – Braga

- Senhora da SaúdeAboim das Choças – Arcos

- SantanaMoreira do Rei – Fafe

- Senhora de FátimaLouredo – Vieira do Minho

- Santa Ana do MonteBarbudo – Vila Verde

- Nª Sª do LivramentoFormariz – Paredes de Coura

- S. BentoBoivão – Valença

- Senhora da Boa MorteCorrelhã – Ponte de Lima

- Sto António e S. SebastiãoDuas Igrejas – Vila Verde

Dia do Alfaiate e do Modista

Dicas para poupança ambiental

Page 217: Pela Nossa Terra - 2013

217

25 QUINTAThurday Jeudi Jueves 26 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

27 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 28DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Atirar pedra e esconder a mão é uma atitude de vilão.

A má chaga sarae a má fama mata.

À luz da candeiafaz o teu pé de meia.

À má sortefaz peito forte.

Dia dos Avós Dia Nacional da Conservação da Natureza

Dia Mundial de Luta contra as Hepatites Virais

JULY JUILLET JULIO JULHO

Números e Alertas

A Europa tem 70.000 quilómetros de costa.Nenhum cidadão europeu vive a mais de 700 quilómetros da costa e quase me-tade da população vive num raio de 50 quilómetros da costa.A União Europeia concentra nas regiões marítimas cerca de 40 % do seu produ-to interno bruto e 40 % da sua população.

A subida do nível do mar porá em risco um dos nossos recursos mais valiosos – a terra – nas ilhas e zonas costeiras pouco elevadas.

A âncora de um navio de cruzeiros pode destruir no fundo do mar uma área correspondente a metade de um campo de futebol.

Page 218: Pela Nossa Terra - 2013

218

Adeus aos CDs e DVDs

Hoje não precisamos mais do que uma PEN ou um disco rígido externo para armazenar-mos a nossa informação. Cada vez mais ba-ratos e pequenos, estes dispositivos são uma alternativa bem mais ecológica e prática aos primeiros consumíveis informáticos de arma-zenamento, como os CDs e DVDs, que deve-mos tentar evitar como solução temporária, a menos que sejam regraváveis. Além de per-derem depressa utilidade, quando isso acon-tece tornam-se um resíduo perigoso ainda sem uma solução de reciclagem em Portugal.

29 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 31

30 TERÇATuesday Mardi Martes 31QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

A moço bem ataviadonão falta mulher ao lado.

Eventos da semana

Dia 29- S. PaioSequeiros – Amares

- Santa MartaFalperra – BragaBouro Santa Marta – Amares

- Nª Sª dos MilagresFiães – Melgaço

Dia 30- Nª Sª da LapaMonção

- Senhora da PegadinhaBravães – Ponte da Barca

Dia 1- Nossa Senhora das NevesBarroselas – Viana do Castelo

Dia 4- S. BrásTerras de BouroFestas concelhias

- Festa do MeninoGavieira – Arcos de Valdevez

- Senhora de ao Pé da CruzMoledo – Caminha

- Nª Sª dos Bons CaminhosCovide – Terras de Bouro

- Festa do MelãoSoutelo – Vila Verde

- Festas da Cidade e Gualterianas

Guimarães

- S. SebastiãoV.N. CerveiraFestas concelhias

- Nª Sª das AngústiasBarreiros – Amares

- Senhora de ao Pé da CruzMoledo – Caminha

- Sagrado Coração de MariaSalamonde – Vieira do Minho

- Nossa Senhora do RosárioBico – Paredes de Coura

- Senhora das NevesArcos – Ponte de LimaMujães – Viana do Castelo

- S. PaioGondarém – V.N. Cerveira

- Santo OvídioCaldelas – Amares

- Santa MartaCalvos – Póvoa de Lanhoso

- Santa TeresinhaRio Mau – Vila Verde

- S. JuliãoPonte S. Vicente – Vila Verde

- Senhor da SaúdeAdmeus, Vilar da Veiga

– Terras de Bouro

A mulher sara e adoecequando bem lhe apetece.

A mulher e o vinhofazem errar o caminho.

JULHO JULY JUILLET JULIO

Dicas para poupança ambiental

Page 219: Pela Nossa Terra - 2013

219

1 QUINTAThurday Jeudi Jueves 2 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

3 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 4 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Chuva de agostoapressa o mosto.

Nem em agosto caminhar nem em dezembro marear.

Agosto tem a culpae setembro leva a fruta.

A sopa é sempre perdidase quente não for comida.

AUGUST AOÛT AGOSTO AGOSTO

Dia do Selo Postal

Números e Alertas

A ausência de uma gestão cuidada dos recursos leva ao perigo de mudanças irre-versíveis nos ecossistemas.

Na pesca do bacalhau, a exploração por arrastões de fundo das unidades popu-lacionais que evoluem a maiores profundidades provocou um grande aumento de capturas, seguido de quebra abrupta.

A rutura das unidades populacionais de bacalhau do Atlântico ao largo da costa do Canadá, nos anos 90, provocou a perda de emprego a dezenas de milhares de pes-soas, acarretando graves custos humanos e a devastação de comunidades locais. As unidades populacionais de bacalhau nunca recuperaram.

Page 220: Pela Nossa Terra - 2013

220

LCD’s LED lideram em eficiência

Na dúvida entre a compra de um televisor LCD e um plasma, escolher o primeiro ga-rante um consumo energético regra geral inferior em 40%. Recorrendo a números, o mesmo é dizer que um plasma gasta cerca de 300 kWh por ano, para uma utilização de 6 horas e meia, e um LCD gasta cerca de 180 kWh. Isto significa uma poupança de 20 eu-ros anuais e menos 29 kg de dióxido de car-bono por ano na atmosfera. Dentro dos LCD, a opção deverá recair sobre os televisores de tecnologia LED, a mais eficiente do mercado.

5 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 32

6 TERÇATuesday Mardi Martes 7 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Amigo fiel e prudenteé melhor que parente.

Beleza sem bondadenão vale metade.

Com vento se limpa o trigo e os vícios com castigo.

AGOSTO AUGUST AOÛT AGOSTO

Dia de Hiroshima

Eventos da semana

Dias 5 a 11- Festas da Cidade e do

ConcelhoVizela

Dia 8- Nossa Senhora da AjudaMestrestido – V.N. Cerveira

Dias 9 a 11- Festa da Cultura -

Artesanato e AlvarinhoMelgaço

- Nª Sª da Boa MorteJolda Madalena – A. Valdevez

Dia 10- S. LourençoParanhos – AmaresTangil e Lapela – Monção

Dias 9 a 11- Festas ConcelhiasArcos de Valdevez

Dia 11- Romaria de S. Bento da

Porta AbertaRio Caldo – Terras de Bouro

- Senhora da FranqueiraPereira – Barcelos

- Santa Rita de CássiaCaminha

- Nossa Senhora das DoresParedes de CouraFestas concelhias

- Santa Maria MadalenaCavez – Cabeceiras

- Senhora das NevesRendufe – Amares

- Senhora da AparecidaBalugães – Barcelos

- S. BentoCaires – Amares

- S. FrutuosoS. Gens – Fafe

- Santo AntónioCampos – Vieira do Minho

- Senhora de FátimaGuilhofrei – Vieira do Minho

- S. SebastiãoS. Julião – Valença

- Senhor dos AflitosEiras – Arcos de ValdevezCovas – V.N. Cerveira

- Nª Sª do EmigranteFigueiredo – Amares

- Nossa Senhora da PenaMozelos – Paredes de Coura

- Senhora da OliveiraGandarela – Celorico de Basto

- Nª Sª da ConceiçãoAbedim – Monção

- Santa ApolóniaChorense – Terras de Bouro

Dicas para poupança ambiental

Page 221: Pela Nossa Terra - 2013

221

8 QUINTAThurday Jeudi Jueves 9 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

10SÁBADOSaturday Samedi Sábado 11 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

À rola e ao pardalnão engana o temporal.

A salada bem salgada, pou­co vinagre e bem azeitada.

A quem não gastaum pouco lhe basta.

A quem dorme ou preguiça não lhe acode a justiça.

Dia Internacional dos Povos Indígenas

AUGUST AOÛT AGOSTO AGOSTO

Dia do Emigrante

Números e Alertas

Mais de 90 % dos territórios da União Europeia estão ocupados por terras agrícolas ou florestas.

A utilização maciça de fertilizantes químicos e pesticidas na agricultura acarreta uma grande poluição dos solos e a degradação dos recursos hídricos, quer superficiais quer subterrâneos. As águas das chuvas e de irrigação conduzem parte desses pro-dutos para os rios, lagos e albufeiras, onde podem provocar graves perturbações. A poluição agrícola surge também da pecuária.

As economias de muitos países em desenvolvimento estão centradas na agricultura e na exploração de recursos naturais, pondo em risco os sistemas naturais de que dependem o equilíbrio climático destes territórios e a sua população, para sair da pobreza.

Page 222: Pela Nossa Terra - 2013

222

Comprar a granel

Recupere a tradição e compre produtos ali-mentares avulso ou ao peso. Evitam-se des-ta forma dois problemas: comprar em dema-sia e trazer muita embalagem para casa. Esta prática já é facilitada em alguns supermerca-dos que disponibilizam recipientes que po-demos encher com a quantidade desejada. Poderá, ainda assim, ir mais longe e trazer de casa recipientes laváveis para se reabastecer à medida das suas necessidades. Uma ótima forma de evitar desperdícios e dizer adeus às embalagens descartáveis.

12 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 33

13 TERÇATuesday Mardi Martes 14QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Amigo de bom tempomuda­se com o vento.

Bem sabe a burradiante de quem zurra.

Com o vento de feiçãonão há má navegação.

AGOSTO AUGUST AOÛT AGOSTO

Dia Internacional dos Canhotos

Eventos da semana

Dias 12 a 18- Festas do ConcelhoValença

Dia 15- Senhora da SaúdeMonte de Fralães – Barcelos

- Nª Sª da AparecidaBalugães – Barcelos

- Nossa Senhora de AbadiaBouro – AmaresBárrio – Ponte de Lima

- Senhora da AssunçãoTorre – Amares

- Senhora do SocorroAnjos – Vieira do Minho

- Coração de JesusRequião – V.N. Famalicão

- Senhora do RosárioVermoim – V.N. FamalicãoArga – Caminha

- Senhora da ConceiçãoBeiral do Lima – P. LimaVentosa – Vieira do Minho

- Senhora do FaroGanfei – Valença

- Senhora da MisericórdiaPinheiros – Monção

- S. TiagoLanhoso – Póvoa de Lanhoso

- S. BrásRossas – Vieira do Minho

- S. Sebastião da GeiraChorense – Terras de Bouro

- Sta Maria de RendufinhoRendufinho – P. Lanhoso

- Feira da CebolaGondifelos – V.N. Famalicão

Dia 16- S. RoqueFrades e Garfe

– Póvoa de Lanhoso

Dias 17 a 21- Nossa Senhora das DoresMonção

Dia 17- Mártir S. MamedeFriestas – ValençaMarrancos – Vila VerdeFrades – Póvoa de LanhosoBalança – Terras de Bouro

- Nossa Senhora da GuiaValdreu– Vila Verde

- S. BentoParadela de Frades, Bouro –

Amares

Dia 18- Santa BárbaraPedraça – Cabeceiras

- Senhora da AgoniaCaminha

Dia da InfantariaDia Internacional da Juventude

Dicas para poupança ambiental

Page 223: Pela Nossa Terra - 2013

223

15 QUINTAThurday Jeudi Jueves 16 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

17 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 18 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Amigo a pedir,inimigo a restituir.

Conselho de vinhoé falso caminho.

Consultar quem sabejá é saber metade.

Cuida o ladrãoque todos o são.

AUGUST AOÛT AGOSTO AGOSTO

Assunção de Nossa Senhora

Números e Alertas

A agricultura é apontada como responsável por 14% a 16% dos gases estufa do mundo, com forte presença do metano, cuja contribuição para o aquecimento global é 23 vezes superior ao dióxido de carbono. Segundo a Organização da Agricultura e Alimentos dos EUA, a produção de metano na agricultura pode aumentar em 60% até 2030.O gado bovino – assim como outros animais ruminantes – é responsável pela emissão de uma grande quantidade de metano. Na Nova Zelância, onde a criação de gado e ovelhas tem importância vital, 34% dos gases estufa advém dos animais ruminantes.

Para produzir um quilograma de carne de bovino são precisos, em média, 15.400 litros de água.

Page 224: Pela Nossa Terra - 2013

224

19 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 34

20 TERÇATuesday Mardi Martes 21 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

A mulher e a sardinha quer­­se da mais pequenina.

Daquilo que bem lhe sabe não reparte o frade.

Quanto mais barato está o pão melhor canta o coração.

Pilhas recarregáveis duram mais

Prefira pilhas recarregáveis, mais duráveis e com um menor impacto no ambiente. Saiba que produzir 1 kWh com pilhas não recarregá-veis tem os mesmos efeitos no aquecimento global do que percorrer 457 quilómetros de carro. Se forem recarregáveis, a comparação já equivale a uma viagem muito mais pequena, de apenas 16 quilómetros. Também em termos económicos, mesmo considerando o preço mais elevado na compra, as pilhas recarregá-veis permitem inúmeras utilizações com um gasto mínimo no seu carregamento.

AGOSTO AUGUST AOÛT AGOSTO

Eventos da semana

Dias 18 a 22- Festa de Nª Sª da AgoniaViana do Castelo

Dia 19- Festas do MunicípioEsposende

Dia 20- Nª Sª dos MilagresBalança – Terras de Bouro

- Santo António e Nª Sª do Perpétuo Socorro

Pico S. Cristóvão – Vila Verde

Dia 23- Feira do LinhoPonte da Barca

Dia 24- S. BartolomeuFestas ConcelhiasPonte da Barca

Chamoim – Terras de Bouro

- Banho SantoS. Bartolomeu do Mar – Es-

posende

- S. BartolomeuRego – CeloricoCavez – CabeceirasBoivão – Valença

Dia 25- Romaria dos CravosCardielos – Viana do Castelo

- S. GensCalvos – Póvoa de LanhosoSalamonde – Vieira do Minho

- Peregrinação ao SameiroBraga

- Nossa Senhora das DoresCoura – Paredes de Coura

- Senhora da LapaArcos de Valdevez

- Santa JustaNegreiros – Barcelos

- Nª Sª dos MilagresDossãos – Vila Verde

- Nossa Senhora do RosárioEira Vedra – Vieira do Minho

- S. SilvestreBárrio – Ponte de Lima

- Senhor do ArealBarreiros – Amares

- Senhor do RibeiroBarbudo – Vila Verde

- S. JoãoArga de S. João – Caminha

- Festa do SenhorPinheiro e Vilarchão

– Vieira do Minho

- Sagrado Coração de JesusRossas – Vieira do Minho

- Malhada TradicionalLindoso – Ponte da Barca

Dia Mundial da Ajuda Humanitária

Dia Mundial da Fotografia

Dicas para poupança ambiental

Page 225: Pela Nossa Terra - 2013

225

22 QUINTAThurday Jeudi Jueves 23 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

24 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 25 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Enquanto anda o gato pelo te­lhado, anda o rato pelo sobrado.

Quanto mais o fruto é proi­bido mais é apetecido.

Por não gastar o que basta,o escusado se gasta.

Quando a força é desigualantes fugir que ficar mal.

Dia Internacional do Folclore

AUGUST AOÛT AGOSTO AGOSTO

Dia Internacional para Relembrar o Tráfico de Escravos e sua Abolição

Dia Europeu da Memória das Vítimas do Estalinismo e do Nazismo

Números e Alertas

Segundo números do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Orde-namento do Território relativos a 2011, o número de agricultores biológicos chegou aos 5.938. Um número considerável se atendermos que em 1994 eram apenas 234.

Nesse ano, a agricultura biológica em Portugal ocupou quase 219.683 hectares de terra, o que representa 5,5% da superfície agrícola utilizada.

Nas pastagens, o efetivo de animais foi registado nos 242.359, com 1.240 produto-res. As estimativas do setor apontam para um volume de negócios na ordem dos 20 milhões de euros, com taxas de crescimento anual de 20%.

A agricultura biológica não recorre a pesticidas nem adubos químicos ou organis-mos geneticamente modificados.

Page 226: Pela Nossa Terra - 2013

226

26 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 35

27 TERÇATuesday Mardi Martes 28QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Engorda o menino para cres­cer e o velho para morrer.

Pelo caminho do bem olharse chega ao bem mandar.

Quem à semana bem pare­ce ao domingo aborrece.

Aproveitar a água da chuva

Já pensou em instalar um sistema de apro-veitamento de águas pluviais? Esta solu-ção, aplicável em moradias, escoa a água da chuva do telhado através de algerozes e tubos de queda, filtrando-a e armazenando--a num reservatório para depois utilizar em lavagens ou regas. Com sistemas mais com-plexos, é também possível aproveitar estas águas para as descargas de autoclismos e na máquina de lavar roupa, exigindo-se aqui canalização própria, tratamento da água e, por vezes, mecanismos de bombeamento.

AGOSTO AUGUST AOÛT AGOSTO

Eventos da semana

Dia 30- Senhora das NevesLagoa – Fafe

Dias 1 a 8- Senhora da PenedaGavieira – Arcos de Valdevez

Dia 1- Nossa Senhora dos

RemédiosArco de Baúlhe – Cabeceiras

- Nª Sª da PiedadeResende – Paredes de Coura

- Nossa Senhora da LuzArcozelo – Ponte de Lima

- Senhor da SaúdeCaldelas – Amares

- Senhor do BonfimGoães – Vila Verde

- Santa CatarinaCabeçudos – V.N. Famalicão

- S. RoqueMereleim S. Paio – Braga

- Senhor dos AflitosFreixo – Ponte de Lima

- Nossa Senhora do RosárioGemieira – Ponte de Lima

- Santa TeclaAntas – Esposende

- Nossa Senhora da Boa Viagem

Agualonga – Paredes de Coura

Dia 1- Festa das SolhasLanhelas - Caminha

No primeiro fim de semana de setembro, a festa em honra do Senhor da Saúde e da Santa Rita de Cássia é também designada por “Festa das Solhas”. As solhas secas são um petis-co característico que atrai diversas gentes ao Jardim de S. Gregório, num am-biente festivo com intenso programa de animação.

- Senhora da PenedaVilar de Mouros – Caminha

- Feira de ArtesanatoVila Nova de Famalicão

Dicas para poupança ambiental

Page 227: Pela Nossa Terra - 2013

227

29 QUINTAThurday Jeudi Jueves 30SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

31SÁBADOSaturday Samedi Sábado 1 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Poupa o teu vintémque serás um dia alguém.

Encomendas sem dinheiro, fi­quem na toca de um sobreiro.

Por afeição te casastea trabalho te entregaste.

Em agosto secam os montes e em setembro as fontes.

Dia Internacional do Desaparecido Dia Internacional da Solidariedade

SEPTEMBER SEPTEMBRE SEPTIEMBRE SETEMBRO

Dia Internacional contra os Ensaios Nucleares

Números e Alertas

Burquina Faso é agora o maior produtor de algodão de África. 99% dos produ-tores de algodão do mundo vivem nos países em desenvolvimento. Esta cultu-ra envolve, habitualmente, uma utilização intensa de pesticidas.

O algodão é responsável por 16%, da utilização de pesticidas a nível mundial, apesar de só cobrir 3% das terras cultivadas do planeta. Considerando a cara-terização social dos países subdesenvolvidos que se dedicam a estas culturas, depreende-se que os pesticidas são utilizados em campos onde há muito anal-fabetismo e pouca sensibilização para as questões de segurança, agravando o risco sobre o ambiente e a vida das pessoas.

Page 228: Pela Nossa Terra - 2013

228

2 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 36

3 TERÇATuesday Mardi Martes 4 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Peregrino de muitas pousadas tem mais caminho que obradas.

Quem a dois senhores quer servir a um há de mentir.

Se o gosto é mais que o pro­veito, dai o trato por desfeito.

Produtos concentrados

Estima-se que, em média, cada europeu pro-duza 1 kg de resíduos por dia, grande parte deles não encaminhados para reciclagem. Através de alguns cuidados no momento da compra, é muito simples reduzir a quantida-de de embalagem que levamos para casa. Por exemplo, preferindo produtos concentrados, cuja utilização requer apenas pequenas do-ses diluídas em água. São os casos dos su-mos de fruta ou de alguns detergentes, sabo-netes líquidos e champôs, que desta forma duram mais mantendo a mesma embalagem.

SETEMBRO SEPTEMBER SEPTEMBRE SEPTIEMBRE

Eventos da semana

- Nossa Senhora do Porto d’Ave

Taíde – Póvoa de LanhosoTambém conhecida por romaria dos bifes e dos melões, esta é uma grande romaria que se realiza há mais de dois séculos. Por tradição antiga, os romeiros levavam para abate o gado barrosão que era para seu sustento e penduravam-no nas árvores próximas.

Dia 7- Senhora das NecessidadesBarqueiros – Barcelos

Dia 8- Natividade de Nossa

SenhoraPorto d’Ave, Taíde – P.LanhosoExtremo – Arcos de ValdevezCambeses – Monção

- Senhora de AjudaEstorãos – Fafe

- Nossa Senhora da Guadalupe

Gondoriz – Arcos de Valdevez

- Senhora da MisericórdiaFerreiros – BragaPrado S. Miguel – Vila Verde

- Nossa Senhora da LuzValdreu – Vila Verde

- Santa Maria de LabrujóLabrujó – Ponte de Lima

- Senhora dos RemédiosBotica, Ruivães

– Vieira do Minho

- Peregrinação ao Santuário da Penha

Guimarães

- Nossa Senhora do AlívioSoutelo – Vila VerdeAbedim – Monção

- Senhora do VisCaçarilhe – Celorico

- Sagrado Coração de MariaLousado – V.N. Famalicão

- S. LourençoGoães – Amares

Dias 6 a 8- Nossa Senhora da BonançaVila Praia de Âncora

– Caminha

Dia da Herança Europeia do Conselho da Europa

Dicas para poupança ambiental

Page 229: Pela Nossa Terra - 2013

229

5 QUINTAThurday Jeudi Jueves 6 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

7 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 8 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Em casa de Gonçalo, manda mais a galinha que o galo.

Mais tem o rico quando empobre­ce que o pobre quando enriquece.

Filho mau em que se não tem mão melhor é doente que são.

É mau de contentar quem quer sol na eira e chuva no nabal.

Dia Internacional da AlfabetizaçãoDia da Solidariedade das Cidades

Património Mundial

SEPTEMBER SEPTEMBRE SEPTIEMBRE SETEMBRO

Números e Alertas

As florestas cobrem mais de 30% da superfície terrestre.

São um dos mais importantes «armazéns» de diversidade biológica em terra: nelas vivem mais de dois terços das espécies terrestres conhecidas e a maior percenta-gem de espécies em risco de extinção existentes no planeta.

São fundamentais para a vida: limpam o ar e a água. Alimentam o solo e fornecem alimento, abrigo e medicamentos. Regulam o clima a nível local, regional e global. Armazenam ainda carbono que, de outro modo, se poderia acumular na atmosfera, contribuindo para o aquecimento global.

Page 230: Pela Nossa Terra - 2013

230

9 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 37

10TERÇATuesday Mardi Martes 11 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Por amor que não convém nasce muito mal e pouco bem.

Quando o médico é piedoso mais fica para o doente perigoso.

Por muito que o engano se cobre ele mesmo se descobre.

SETEMBRO SEPTEMBER SEPTEMBRE SEPTIEMBRE

Analisar fatura da eletricidade

Consulte, na sua fatura mensal, o peso das diversas fontes de energia na produção da eletricidade consumida em sua casa. Além de energias renováveis, como as barragens, a eólica ou a solar, também lá figuram a energia nuclear e as centrais térmicas a car-vão e gás natural. Poderá ainda verificar a quantidade de dióxido de carbono que foi necessária emitir para produzir a eletrici-dade consumida. Dados importantes para conhecer as implicações ambientais escon-didas nos kilowatts-hora que consumimos.

Dia Mundial para a Prevenção do Suicídio

Eventos da semana

Dias 13 a 15- Nª Sª do AmparoPadornelo – Paredes de Coura

- Agridoce – Feira de Agricultura e Doçaria

Cabanelas – Vila Verde

Dias 14 e 15 - Santa EufémiaCovide – Terras de Bouro

- Festa das ColheitasValdozende– Terras de Bouro

Dia 15- Festa do EmigranteMonsul – Póvoa de Lanhoso

- Senhora do AlívioPeregrinação concelhiaSoutelo – Vila Verde

- Senhora da PiedadeLordelo – Monção

- Senhora do AlívioPerenhal – BarcelosReboreda – V.N. Cerveira

- Nossa Senhora do CalvárioCovide – Terras de Bouro

- Nª Sª das DoresTangil – Monção

- Santa EufémiaCovide – Terras de Bouro

- S. MateusRibeira – Terras de Bouro

- Santa CombinhaChamoim – Terras de Bouro

- FolcloreViana do Castelo

O Festival de Folclore Internacional Alto Minho, a ter lugar no mês de setem-bro, em Viana do Castelo, é símbolo de entendimento e confraternização entre os povos. Apresenta-se como um dos mais importantes festivais de cultura popular da Europa. Reconhecido pelo CIOFF Internacional, já acolheu 57 grupos de 34 diferentes países e colocou Viana do Castelo, cidade com pergaminhos no Folclore.

Dia Nacional das Casas do Povo

Dicas para poupança ambiental

Page 231: Pela Nossa Terra - 2013

231

12 QUINTAThurday Jeudi Jueves 13 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

14 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 15 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Pelas obras e não pelo vestido, o homem é bem conhecido.

Os filhos dizem ao soalheiroo que ouvem ao fumeiro.

Muito insolente é quem o diz e mais quem mo traz ao nariz.

Em casa como uma galinha,na rua como uma rainha.

Dia Internacional da Democracia

SEPTEMBER SEPTEMBRE SEPTIEMBRE SETEMBRO

Números e Alertas

Vivem nas florestas 300 milhões de pessoas, em todo o mundo.

1,6 mil milhões de pessoas dependem das florestas como meio de subsistência

130.000 km2 de floresta tropical são desflorestados por ano.

Desde 1960 que um terço da superfície agrícola do mundo foi abandonado ou esgotado devido à sobre-exploração e à degradação do solo.

Page 232: Pela Nossa Terra - 2013

232

16 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 38

17 TERÇATuesday Mardi Martes 18QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Quem se lava e não se enxu­ga toda a pele se lhe enruga.

A trabalhar aprendes a gastar por saberes quanto custa ganhar.

Vaca que não come com os bois ou comeu antes ou comerá depois.

SETEMBRO SEPTEMBER SEPTEMBRE SEPTIEMBRE

Poupar com computador portátil

No contexto empresarial, este poderá ser um dado interessante: optar por um computador portátil significa que se gastará apenas 10% a 20% da energia consumida pelos chama-dos computadores de secretária. Além de práticos, os portáteis oferecem-lhe maior autonomia e exigem um consumo energético bem menor, que se pode traduzir numa pou-pança anual de 50 euros por equipamento. Na utilização, esta poderá ainda ser otimi-zada recorrendo às funções de hibernação e poupança de energia do computador.

Eventos da semana

Dia 16- Nossa Senhora das DoresPonte de Lima

Dias 20 a 22- Feiras NovasFesta ConcelhiaPonte de Lima

É um dos expoentes máximos das festas minhotas. Celebra-se no segundo fim de semana de setembro, “quando o sol quente do verão se prepara para a despedi-da”. Já a rotularam de “o maior congresso ao vivo da cultura popular em Portugal”.O povo chama--lhe a “Romaria de Noite e de Dia”. Celebradas desde 1826, por provisão régia de D. Pedro IV e em honra de Nossa Senhora das Dores, as Feiras Novas enchem todos os cantos da vila mais antiga de Portugal com uma imensa multidão de gente envolvida no ambiente de muita cor, alegria e animação marcada pelo folclore, bandas de músi-ca, concertinas e cantares ao desafio, bombos, gigantones e cabeçudos, música popular e muito fogo de artifício.

Dia 21- Desfolhada MinhotaBravães – Ponte da BarcaNuma manifestação de

grande pendor etno--cultural, as gentes de Bravães mobilizam-se para mostrar a animação e a alegria populares em torno das colheitas agrícolas. É ainda uma demonstração do espírito comunitário e da entre-ajuda que impera nas atividades da lavoura no interior rural do Minho.

- Festa do Caldo do PoteSabariz - Vila Verde

Recordando os velhos costumes da cozinha cam-pestre, populares juntam os seus potes e mostram como se cozinhavam antigamente os mais diversos caldos, com os potes em ferro sobre fogueiras a lenha.

Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozono

Dicas para poupança ambiental

Page 233: Pela Nossa Terra - 2013

233

19 QUINTAThurday Jeudi Jueves 20SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

21 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 22 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Os homens sobem por am­bição e por ela vêm ao chão.

Muito pede o sandeu, mas mais o é quem lhe dá o seu.

Guarda­te de homem que não fala e de cão que não ladra.

É melhor verde no teu papodo que maduro no do gato.

Dia Internacional da PazDia Mundial da Doença de

AlzheimerDia de Malta

Dia Europeu sem Carros

SEPTEMBER SEPTEMBRE SEPTIEMBRE SETEMBRO

Números e Alertas

Segundo o Eurostat. em 2010, a madeira e seus resíduos representaram cerca de 5% das fontes para o consumo interno bruto de energia na UE27. Foram a maior fonte de energia renovável, representando quase metade do consumo por energia renovável na UE.

Entre os Estados-Membros as maiores proporções de recurso da madeira no consumo total interno bruto de energia registaram-se na Letónia (27%), Finlândia (21%) e Suécia (19%). Portugal ficou-se nos 10,6%, acima da média europeia de 4,8% Abaixo de 1% surgem Chipre, Luxemburgo e Reino Unido.

Considerando apenas as energias renováveis, a madeira e seus resíduos apresentam per-centagens maiores na Estónia (96%), Lituânia (88%), Finlândia (85%), Polónia(81%), Letónia (78%) e Hungria (77%), e menos de um quarto em Chipre (13%) e Itália (24%). Portugal registou 47%, abaixo da média europeia de 49%.

Page 234: Pela Nossa Terra - 2013

234

23 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 39

24 TERÇATuesday Mardi Martes 25 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Quem faz bem ao ingrato compra caro e vende barato.

Dia Internacional da Imprensa

Por dinheiro se perde o vilão e por amor dele o enforcarão.

Quem seu amigo quer conser­var com ele não há de negociar.

Ovos embalados em papel

Prefira ovos em embalagens de papel (a cha-mada celulose moldada), cujo impacto em termos ambientais é muito mais reduzido, em comparação com as embalagens de plás-tico. Além de ser feita a partir de papel reci-clado, a celulose moldada é ela própria reci-clável. E mesmo se, por esquecimento, não for colocada para reciclagem, o seu impacto é mais reduzido pois trata-se de um material facilmente biodegradável. A compra de ovos a granel é também uma prática interessante, permitindo reutilizar as embalagens.

SETEMBRO SEPTEMBER SEPTEMBRE SEPTIEMBRE

Dia Mundial do Mar

Eventos da semana

Dia 23- S. MiguelParedes Secas – Amares

- Senhora do PartoAveleda – Braga

- Festa do SenhorMoledo – Caminha

- Santo IsidroVila Verde

Dia 24- S. MateusGonça – Guimarães

Dia 26- S. Cosme e S. DamiãoPodame - Monção

Dia 27- Arcanjo S. MiguelPrado S. Miguel – Vila Verde

Dias 27 a 29- Feira Grande de S. MiguelVN Famalicão

A Feira Grande de S. Mi-guel, é uma das tradições mais antigas do concelho. Instituída em 1205, aquan-do da atribuição do Foral de Vila Nova, pelo rei D. Sancho I, a Feira Grande está intimamente ligada às origens do concelho, nome-adamente à agricultura.

Dia 28- Desfolhada MinhotaLavradas – Ponte da Barca

- Desfolhada à moda de PerreViana do Castelo

Dia 29- S. MiguelFestas concelhiasCabeceiras de Basto

As origens da feira de S. Miguel em Cabeceiras de Basto remontam à Idade Média.

Azevedo – CaminhaS. Miguel – VizelaSoutelo – Vila VerdeCarreiras – Vila VerdeVermil – Guimarães

- S. Miguel–o–AnjoGuardenha, Gondoriz – Terras

de BouroMessegães – Monção

- Nossa Senhora do RosároMelgaço

- S. Miguel–o–AnjoPoiares – Ponte de LimaJesufrei – V.N. Famalicão

Dicas para poupança ambiental

Page 235: Pela Nossa Terra - 2013

235

26 QUINTAThurday Jeudi Jueves 27 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

28SÁBADOSaturday Samedi Sábado 29 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Quem não tem que fazer ala­ga a casa e torna­a a erguer.

Quem sempre mentevergonha não sente.

Zombaria de siso mete os homens em perigo.

Um dia vale dois para quem diz ‘já’ e não ‘depois’.

Dia Europeu das LínguasDia Mundial do Coração

Dia Mundial do TurismoDia Mundial do Coração

SEPTEMBER SEPTEMBRE SEPTIEMBRE SETEMBRO

Dia Mundial da Raiva

Números e Alertas

A Índia possui um dos maiores patrimónios mundiais de plantas me-dicinais: 8.000 espécies de plantas são normalmente utilizadas como medicamentos pela população indiana, sendo que 90% a 95% dessas plantas provêm das florestas. Menos de 2.000 estão oficialmente do-cumentadas no sistema de saúde indiano. As restantes não se encon-tram documentadas, sendo transmitidas oralmente e como conheci-mento tradicional. Na medicina moderna, só 49 espécies são utilizadas.

Page 236: Pela Nossa Terra - 2013

236

30 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 40

1 TERÇATuesday Mardi Martes 2 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Quem faz a barba a um cãoperde o tempo e o sabão.

Outubro quenteTraz o diabo no ventre.

Quem não pode como quer,queira logo como puder.

Mota elétrica no dia a dia

Pondere a aquisição de uma mota elétrica habilitada a circular em autoestrada. O seu custo ronda os 8.500 euros, com seguro de um ano incluído. As baterias têm cinco anos de garantia e a própria mota dois anos. Contabilizando em gastos de eletricidade a 60 cêntimos aos 100 KM, as contas serão provavelmente muito favoráveis. Para além disso, trata-se de um transporte ecológico que não causa poluição atmosférica nem emite ruído. Uma alternativa que permitirá, sem dúvida, economizar a longo prazo.

SETEMBRO SEPTEMBER SEPTEMBRE SEPTIEMBRE

Dia Nacional da ÁguaDia Internacional das Pessoas IdosasDia Mundial da MúsicaDia do Chipre

Eventos da semana

Dia 4- S. FranciscoFontarcada – Póvoa de La-

nhosoEsmeriz – V.N. Famalicão

Dias 4 a 7- Feira da LadraVieira do Minho

Como manda a tradição, Vieira do Minho celebra no primeiro fim de semana de outubro a Feira da Ladra. São as festas concelhias e uma manifestação ances-tral. A sua designação está associada à lenda do uso da “ladra”, um pau rachado na extremidade que os romeiros outrora utilizavam para roubar cachos de uvas ao longo dos caminhos que percorriam para chegar ao local da feira. O evento conta com muita música, exposições de produtos locais, concursos pecuários e corridas de cavalos e chegas de bois.

Dias 4 a 6- Festa das Colheitas – Vila

Verde Assume-se como um dos maiores expoentes do mundo rural. Os produtos locais são exibidos em ambiente de grande festa e convívio popular, envolvendo gentes de todas as gerações. A gastronomia é uma das forte referências do evento, que atrai milhares de visitantes. Em torno desta iniciativa, é dinamizada a Rota das Colheitas, que de agosto a novembro congrega mais de duas dezenas de variados eventos, que ocorrem por todo o concelho e ligados ao mundo rural.

Dias 4 a 6- Festa de S. MiguelVilar de Murteda – Viana do

Castelo

Dia 6 - Nossa Senhora dos

RemédiosPaderne – Melgaço

- Senhora do AmparoRebordões Souto – Ponte

de Lima

- Nª Sª do RosárioTagilde – VizelaRiba d’Ave –V.N. Famalicão

Dicas para poupança ambiental

Page 237: Pela Nossa Terra - 2013

237

3 QUINTAThurday Jeudi Jueves 4 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

5 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 6 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Tão bom é o ladrão como o que fica ao portão.

Se estás sem tostão,atira­te à criação.

Quem casa, quer casalonge da casa onde casa.

Poupar um mêspara gastar uma vez.

Dia da InfânciaDia da Alemanha

Dia Mundial do Animal Dia Mundial dos ProfessoresImplantação da República

Portuguesa

OCTOBER OCTOBRE OCTUBRE OUTUBRO

Números e Alertas

Existem na Europa 6.800 campos de golfe, que perfazem cerca de 400.000 hec-tares – uma área 25 vezes superior à área de Bruxelas. Mas apenas metade dessa área é relvada e regularmente aparada, deixando vastas zonas de terra disponíveis para fomentar a proteção e o desenvolvimento da flora e da fauna. Isso é funda-mental para contribuírem para melhorar a biodiversidade na Europa.

Page 238: Pela Nossa Terra - 2013

238

7 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 41

8 TERÇATuesday Mardi Martes 9 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Em outubro sê prudente,guarda pão e semente.

Dia da União Postal UniversalDia Mundial dos CorreiosDia Internacional para a

Prevenção das Catástrofes Naturais

Mal outubro venha,procura a lenha.

Se outubro é erveiro, guarda para março o palheiro.

OUTUBRO OCTOBER OCTOBRE OCTUBRE

Cozinhar poupando energia

A cozinha sustentável permite poupar água e energia na conservação e confeção dos alimentos. Para tal, há que ter em conta alguns cuidados: comece por retirar os in-gredientes necessários todos de uma vez do frigorífico. Ao cozinhá-los, coloque ape-nas a quantidade suficiente de água para cozinhar e evite pôr o lume no máximo en-quanto cozinha, pois não acelera necessa-riamente a cozedura. Para cozinhados mais longos, prefira a panela de pressão: a pou-pança em gás poderá chegar até aos 70%.

Dia Mundial do HabitatDia Mundial da Arquitectura Dia Nacional dos Castelos

Dia Europeu do TurismoDia Internacional para a Redução

de Desastres

Eventos da semana

Dias 11 a 13- Festa das VindimasPonte da Barca

Numa terra fértil no setor vitivinícola e que se preza pela sua produção de qualidade de vinho verde, a reconstituição da vindi-ma, através de métodos mais antigos e com maior intervenção humana, constitui um motivo de grande festa popular e partilha de saberes e sabores do campo.

Dias 12 a 13- Festa das ColheitasSabores da TerraEscariz S. Mamede

– Vila VerdeCom cariz simultanea-mente religioso e popu-lar, a Festa das Colheitas de Escariz S. Martinho destaca-se pelos inúme-ros trabalhos artísticos com a utilização exclusi-va de frutos, legumes e sementes, com particular destaque para os quadros executados com minús-culos grãos. Beringelas, cabaças, tomates, videira e uvas ajudam a orna-mentar os altares da igre-ja paroquial. A população mobiliza-se para uma ornamentação especial na qual são contabiliza-das mais de 2 mil horas de trabalho. O folclore, as concertinas e cantares ao desafio, as tasquinhas e a feira de produtos locais reforçam o ambiente de animação. É mais uma festa integrada na Rota das colheitas que percor-re quase todas as fregue-sias do concelho.

Dia 13 - Nossa Senhora de FátimaVentosa – Vieira do Minho

- Nossa Senhora do Rosário

Soutelo – Vila Verde

- Nª Sª do RosárioS. João – Vizela

Dicas para poupança ambiental

Page 239: Pela Nossa Terra - 2013

239

10QUINTAThurday Jeudi Jueves 11 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

12 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 13 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Quando não o dão os cam­pos, não o dão os santos.

Pior é fingido amigoque declarado inimigo.

Muitos dizem mal da guer­ra e não deixam de ir a ela.

Passarinho que na água se cria sempre por ela pia.

Dia Mundial da VisãoDia Mundial da Saúde MentalDia Europeu contra a Pena de

Morte

Dia Mundial de Luta Contra a Dor

Dia da EspanhaDia Mundial da Artrite

OCTOBER OCTOBRE OCTUBRE OUTUBRO

Dia Europeu da Segurança Rodoviária

Números e Alertas

Estima-se que 70.000 a 100.000 substâncias químicas são produzidas anualmen-te. Este número está a aumentar rapidamente. Quase 5.000 dessas substâncias são produzidas em grandes volumes, superiores a um milhão de toneladas por ano.

Os países da OCDE são os maiores produtores, mas a produção está a aumentar com uma rapidez mais de duas vezes superior na Índia, China, Brasil, África do Sul e Indonésia

Page 240: Pela Nossa Terra - 2013

240

14 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 42

15 TERÇATuesday Mardi Martes 16 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Em outubro,paga tudo e prepara o lume.

Dia Mundial da Alimentação

Outubro meio chuvoso faz do lavrador um venturoso.

A noz e a castanhaé de quem a apanha

OUTUBRO OCTOBER OCTOBRE OCTUBRE

Secar roupa dentro de casa

Em dias de chuva, escolha a opção certa para secar roupa dentro de casa. O ideal será uti-lizar um estendal interior, de parede ou chão. Em caso de necessidade em recorrer a um equipamento elétrico, evite a máquina de secar roupa, cujo consumo pode chegar aos 4 kWh em hora e meia. Já se aproximar um termoventilador do estendal, durante o mes-mo período de tempo, consumirá cerca de 3 kWh. A melhor opção elétrica são mesmo os secadores verticais que, para a mesma hora e meia, não consomem mais que 1,5 kWh.

Dia da Bengala Branca

Eventos da semana

Dia 17- S. Inácio de Antioquia

Santo Inácio de Antioquia foi discípulo do apóstolo João, também conheceu São Paulo e foi sucessor de São Pedro na igreja em Antioquia. Por volta do ano 107 foi preso e conduzido a Roma para ser julgado e lá foi martirizado por leões na cidade de Roma. Durante a viagem, escreveu sete cartas, que constituem preciosos documentos sobre a Igreja primitiva, dando conta dos seus fundamentos teológicos e constituição hie-rárquica. “Onde está o Bispo, aí está a comunidade, assim como onde está Cristo Jesus aí está a Igreja Católica”, escreveu na carta endere-çada ao então jovem bispo de Esmirna, São Policarpo. Os cristãos de Antioquia veneravam o seu sepulcro nas portas da cidade e já no século IV celebravam a sua memória a 17 de outubro.

Dias 17 e 18- XX Encontro de Internos de

Medicina Geral e FamiliarPEB-Parque de Exposições

de Braga

Dia 18- S. Lucas

Dias 19 a 20- Senhora do RosárioCareiras S. Tiago – Vila Verde

Dia 20- Dia Município de Terras de

BouroO Município de Terras de Bouro irá assinalar, no dia 20 de outubro, o Dia do Município, data em que, em 1514, o Rei D. Manuel I lhe atribuiu a Carta de Foral. No documento, que é feito em pergaminho e com uma bela iluminura na capa, sendo uma peça de rara beleza e título de orgulho dos terrabourenses, são identificados um conjunto de freguesias e lugares que se podem considerar as povoações fundadoras do Concelho e que constituem o núcleo central do atual território onde se integram as 17 freguesias.

- Santíssimo SacramentoArca – Ponte de Lima

Dicas para poupança ambiental

Page 241: Pela Nossa Terra - 2013

241

17 QUINTAThurday Jeudi Jueves 18 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

19 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 20 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Não faças casa em sombrio nem casa ao pé do rio.

Perde­se o velho por não po­der e o novo por não saber.

Bem querer e bem fazer mui­to importam para bem viver.

Muito se perde na preguiça o que se ganha na justiça.

Dia Mundial para a Erradicação da Pobreza

Dia Europeu da Depressão

Dia Europeu contra o Tráfico de Seres Humanos

OCTOBER OCTOBRE OCTUBRE OUTUBRO

Dia Mundial da EstatísticaDia Mundial da OsteoporoseDia Mundial das MissõesDia da Hungria

Números e Alertas

Numa casa existem agora mais químicos do que num laboratório há 100 anos.

Para fabricar um computador chegam a ser necessários 22kg de químicos e 240kg de combustíveis fósseis.

O maior responsável pelo consumo de energia de um computador é o monitor.

Um CD leva cerca de 450 anos para se decompor. A sua incinerção, tal como a maioria dos plásticos, provoca chuva ácida. Daí a importância de discos re-graváveis e da pen-drives.

Page 242: Pela Nossa Terra - 2013

242

21 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 43

22 TERÇATuesday Mardi Martes 23 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Queijo de outonoé para seu dono.

Quem planta no outonoleva um ano de abono.

Não há pior inimigoque um falso amigo.

OUTUBRO OCTOBER OCTOBRE OCTUBRE

Tipo de letra ecológico

Na impressão de documentos eletrónicos, utilize a “ecofonte”, um tipo de letra que poupa 25% da tinta na impressão ao reti-rar pequenos círculos nas letras. Depois de impresso e em texto corrido, essa alteração é impercetível, fazendo sim toda a diferen-ça para o ambiente e para a nossa carteira. Ao imprimir com menos tinta, reduzirá a compra de tinteiros e, consequentemente, o impacte destes resíduos. Para tal, basta aceder a www.ecofont.com e descarregar gratuitamente este tipo de fonte.

Eventos da semana

Dia 21S. Hilarião Eremita

Dia 23S. João de Capristano

Dia 25Santos Crispim e Crispiano

Dias 25 a 27- Braga NoivosPEB - Parque de Exposições

de BragaNuma região de grandes tra-

dições e vivências religio-sas, o casamento é um dos evento sociais de maior valorização no seio das co-munidades locais: Numa or-ganização que conta com a intervenção da Best Events, o Parque de Exposições de Braga acolhe um dos maio-res eventos deste setor no país, com a disponibilização de demonstrações dos mais variados serviços normal-mente procurados para a realização do casamento e outras festas sociais

Dia 26- S. Evaristo, Papa

Dia 28- Santos Simão e Judas

Segundo a tradição, S. Si-mão e S. Judas Tadeu foram inseparáveis e pregaram sempre juntos a Palavra de Deus por toda parte. Por isso, a Igreja celebra a festa dos dois apóstolos no mesmo dia. S. Judas Tadeu escreveu uma Carta que está na Bíblia, na qual ataca aos agnósticos e diz que os que têm fé mas não fazem obras boas são como nuvens que não têm água, árvores sem fruto, e ondas só de espumas. Segundo a antiga tradição, São Simão foi morto serrado ao meio, enquanto a S. Judas Tadeu cortaram a cabeça com um machado. Por isso, S. Simão é pintado com uma serra e S. Judas Tadeu com um machado na mão.

- Feira de Artesanato, Ve-lharias e Flores

Monção

- Feira de Velharias e Cole-cionismo

Barcelos

Dicas para poupança ambiental

Page 243: Pela Nossa Terra - 2013

243

24 QUINTAThurday Jeudi Jueves 25 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

26 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 27 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Antes pobre mas honrado que rico amaldiçoado.

Picam os insetosmais que os indiscretos.

Quando a raposa anda aos grilos mal vai para os filhos.

Pela aragem se vêquem vai carruagem.

Dia das Nações UnidasDia Mundial da Informação

sobre o Desenvolvimento

Dia Europeu da Justiça Civil Dia da Áustria Dia Mundial do Património Audiovisual

Dia Nacional da Desburocratização

OCTOBER OCTOBRE OCTUBRE OUTUBRO

Números e Alertas

A Agência Europeia de Químicos veio reforçar os mecanismos de controlo e fisca-lização sobre produtos químicos perigosos, ajudando simultaneamente seguran-ça na sua utilização com a publicação do primeiro inventário da União Europeia sobre classificação e rotulagem. São identificadas mais de 100.000 substâncias químicas utilizadas na UE, com particular realce para a focagem nas potencial-mente perigosas e que podem causar danos à saúde humana e ao ambiente. O inventário faculta à indústria, sobretudo às pequenas empresas, fácil acesso à informação sobre o grau de perigosidade de cada dada substância, facilita a ta-refa de classificar e rotular corretamente as substâncias e misturas, bem como de substituir por alternativas menos prejudiciais, quando possível. A informação foi compilada a partir de três milhões de notificações enviadas por fabricantes e importadores químicos.

Page 244: Pela Nossa Terra - 2013

244

28 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 44

29 TERÇATuesday Mardi Martes 30QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

O sábio escuta,o tolo discute.

Dia Nacional da Prevenção do Cancro da Mama

Mãos frias,amores todos os dias.

Mãos quentes,amores ausentes.

OUTUBRO OCTOBER OCTOBRE OCTUBRE

Procure utilizar os frascos de verniz de unhas até ao fim, de modo a que estes não se tornem tão rapidamente um resíduo, o qual é considerado perigoso e não deve ser deitado nunca na canalização. Para evitar que o verniz seque ou fique espesso, co-loque o frasco no frigorífico, protegendo-o do calor. Para o tornar mais fluído, poderá ainda adicionar-se uma pequena porção de acetona ao verniz, agitando no fim. Dois truques muito simples para rentabilizar a utilização e evitar novas compras tão cedo.

Dia Mundial da Terceira IdadeDia da República Checa

Dia da EslováquiaDia Mundial da Psuríase

Eventos da semana

Dia 30- S. Marcelo Mártir

Dia 1- Dia de Todos os Santos

A tradição católica dedicava a festa de Todos-os-Santos à celebração de todos os santos e mártires, sejam ou não conhecidos. Este dia era seguido de um dia de oração por todos os fiéis defuntos. Hoje, as duas celebrações ocorrem no feriado de 1 de novembro, dia em que os cemitérios se apresentam ornamentados de forma especial, reunindo familiares e amigos dos já falecidos.

Dias 1 e 2- Feira dos SantosCerdal – Valença“É feira à moda antiga e sendo a última grande feira do ano no Alto Minho, arrasta no seu imaginário aquele ar de festa e arraial onde se diz missa, se cumprem ex-votos e promessas, e se acotovela o povo-léu das redondezas. De Viana e de Ponte, de Monção e de Melgaço, de Coura e dos Arcos, dos ayuntamien-tos da raia galega, tudo se achega numa alegria difusa e constante entre barracas e esparabéus, do plástico e dos factos à medida, das marcas e cassetes piratas, quinqui-lharias e ferragens, chitas e fazendas, loiças de Barcelos, móveis de Paredes, ourives de Gondomar, garranos dos montados do Corno do Bico e piscas das lavradas de Ganfei”. - Francisco Sampaio, último presidente da extinta Região de Turismo do Alto Minho, descreve assim a Feira dos Santos de Cerdal.

Dia 2- Dia de Finados / Fiéis

Defuntos

- Festafife - Marionetas Sem Fronteiras

Viana do CasteloO Festival Internacional de Marionetas e Cinema de Animação realiza-se em novembro. É o primeiro e único festival de marionetas do Alto–Minho. Pretende criar um espaço para a di-vulgação e confrontação das áreas do cinema de anima-ção e teatro de marionetas, e fora do contexto geográfi-co habitual da programação destas atividades.

Usar frascos de verniz até ao fim

Dicas para poupança ambiental

Page 245: Pela Nossa Terra - 2013

245

31QUINTAThurday Jeudi Jueves 1 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

2 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 3 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Por muito que pede o gulo­so mais vê o invejoso.

Cava fundo em novembro para plantar em janeiro.

Nunca o invejoso merdou­nem quem a par dele morou.

Pedido recusadonunca mais é recusado.

Dia Mundial da PoupançaNoite das Bruxas - Halloween

Dia da Luta Contra o CancroDia de Todos os Santos

NOVEMBER NOVEMBRE NOVIEMBRE NOVEMBRO

Dia de Finados

Números e Alertas

A Comissão Europeia propôs adicionar 15 produtos químicos à lista de 33 que são regularmente monitorizados e controlados nas águas de superfície da União Europeia. As novas formas de poluição identificadas incluem químicos e subs-tâncias industriais utilizados em biocidas, fármacos e produtos de proteção de plantas. O movimento está integrado nos esforços contínuos para assegurar a qualidade dos rios, lagos e águas costeiras da Europa e irá envolver a atualização da diretiva sobre substâncias prioritárias na área da qualidade da água. A iniciati-va é o resultado de uma análise sobre os riscos apresentados por cerca de 2.000 substâncias. Ao abrigo da proposta, as emissões para a água de seis das 15 novas substâncias prioritárias necessitariam de ser gradualmente eliminadas ao longo de 20 anos.

Page 246: Pela Nossa Terra - 2013

246

4 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 45

5 TERÇATuesday Mardi Martes 6 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Melhor asno me leveque cavalo eu carregue.

Sorte ao jogo,azar no amor.

Em casa onde há dinheirodeve haver um só caixeiro.

Reciclar móveis antigos

Recicle os seus móveis! Aproveite, por exemplo, as gavetas de um roupeiro velho para fazer uma estante. Depois de limar as arestas, dê-lhes uma nova cor, pintando a parte exterior com uma cor e o interior com outra. Utilize, de preferência, tintas com certificação ambiental. De seguida, escolha um papel decorativo ao seu gosto e cole-o no fundo da gaveta. Por fim, sobreponha as gavetas duas a duas, na horizontal e na ver-tical, resultando uma estante original, bara-ta e mais amiga do ambiente.

NOVEMBRO NOVEMBER NOVEMBRE NOVIEMBRE

Dia Internacional para a Preven-ção da Exploração do Meio Ambiente em Tempos de Guer-ra e Conflito Armado

Eventos da semana

Dias 2 a 4ExpoBelezaPEB - Parque de Exposições

de BragaSalão de Cosmética, Esté-tica, Cabelo e Bem-Estar que pretende juntar profis-sionais e agentes de mer-cado que atual num dos setores de atividade cujos índices de procura conti-nua em crescendo. Uma oportunidade também para o público, sobretudo mais feminino, conhecer as mais fortes novidades do campo da estética.

Dias 8 e 9- Feiras NovasPico de Regalados – Vila

VerdeEsta feira tradicional é um evento de grande tradição desta vila da zona norte do concelho de Vila Ver-de, marcadamente rural e popular. O folclore, as concertinas, a feira de gado, a corrida de cavalo e os típicos comes-e-bebes daquela que já foi uma das mais carismáticas feiras francas da região

Dias 9 e 10Exposição Internacional de

Canina e de GatosPEB - Parque de Exposições

de BragaÉ um dos eventos que mais público atrai ao PEB. Mobi-liza um elevado número de animais e diversas organiza-ções ligadas à promoção da vida animal e à defesa dos direitos dos animais. Para além da exposição das mais diversas raças caninas e de gatos, a par da promoção de produtos e atividades comerciais ligadas a estes animais, a maior atração do evento são os espetáculos com demonstrações de des-treza destes animais.

Dias 8 a 11- Feira–Mostra de S.

MartinhoTerras de Bouro

Dias 9 e 10- Magusto de S. MartinhoAproveitando o fim de sema-

na de véspera de S. Marti-nho, inúmeras comunidades e freguesias organizam os seus tradicionais magustos.

Dicas para poupança ambiental

Page 247: Pela Nossa Terra - 2013

247

7 QUINTAThurday Jeudi Jueves 8 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

9 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 10 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Peixeira que não mentena bolsa o sente.

O ar que cada um quer dar não vale o que procura deixar.

Pássaro que não cantatem nó na garganta.

Onde a galinha tem os ovos, aí tem os olhos.

Dia Mundial do Urbanismo Dia Internacional contra o Fascismo e o Anti-Semitismo

Dia Mundial da Ciência pela Paz e o Desenvolvimento

NOVEMBER NOVEMBRE NOVIEMBRE NOVEMBRO

Números e Alertas

Os eletrodomésticos, computadores, equipamentos de iluminação e telefones contêm substâncias perigosas que põem em risco o ambiente, mas também pos-suem metais valiosos. Em 2005, estimava-se que os equipamentos elétricos e eletrónicos existentes no mercado mundial continham 450.000 toneladas de cobre e sete toneladas de ouro. Na Bolsa de Metais de Londres, em fevereiro de 2011, aquela quantidade de cobre valeria cerca de 2.800 milhões de euros e a por-ção de ouro cerca de 328 milhões de euro. Embora haja variações significativas entre os diversos países europeus, só uma pequena parte desses equipamentos eletrónicos inutilizados é atualmente recolhida e reutilizada ou reciclada.

Page 248: Pela Nossa Terra - 2013

248

11 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 46

12 TERÇATuesday Mardi Martes 13 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

No dia de S. Martinho, mata o porco e fura o pipinho.

Se o inverno não erra o cami­nho, tê­lo­ei pelo S. Martinho.

Veräo de S. Martinho säo três dias e mais um bocadinho.

Prefira chuveiros com certificação hídrica. No caso dos sistemas de duche mais comuns, a classe de eficiência pode variar entre o A+ e E, com volumes de água entre os 5 e os 30 litros por minuto. Já nos sistemas com tornei-ra termostática ou interrupção do caudal no próprio chuveiro, a certificação pode mesmo chegar ao A++. Tendo os duches um peso de 37% no consumo doméstico de água, consul-tar a etiqueta de eficiência hídrica no momen-to da compra pode ajudar a reduzir bastante o consumo em casa.

NOVEMBRO NOVEMBER NOVEMBRE NOVIEMBRE

Eventos da semana

Dia 11- S. MartinhoGandra – Ponte de LimaGandra – EsposendeMonsul – Póvoa de LanhosoSanto Emilião – Póvoa de

LanhosoSoengas – Vieira do MinhoPousada de Saramagos – V.N.

FamalicãoVale – V.N. FamalicãoSto Isidro, Sabariz – V.Verde

Com maiores ou menores especificidades, o dia de S. Martinho é comemorado ou assinaldo em quase todas as comunidades, com es-pecial destaque, neste dia, para as iniciativas escolares e para as ações promovidas por instituições sociais e de solidariedade social, que mobilizam as crianças, idosos e outras gerações para momentos de festa, convívio e partilha.

- Feira Tradicional de S. Martinho

Parada – Monção

Dia 15- S. Alberto MagnoFoi um frade dominicano que

se tornou famoso pela defe-sa da coexistência pacífica da ciência e da religião. Foi o primeiro intelectual me-dieval a aplicar a filosofia de Aristóteles . É considerado o maior filósofo e teólogo alemão da Idade Média.

Dia 16- Feira de Produtos Bioló-

gicosVila Nova de Famalicão

- Feira de Antiguidades e Velharias

Vizela

Dia 17- S. MartinhoParada – MonçãoCandoso – GuimarãesValbom, Travassós e Moure -

Vila Verde

- Feira de Artes e VelhariasVila Nova de Cerveira

- Feira de Antiguidades e Velharias

Ponte de Lima

Dia de S. MartinhoDia do Armistício

Chuveiros com certificação hídrica

Dicas para poupança ambiental

Page 249: Pela Nossa Terra - 2013

249

14QUINTAThurday Jeudi Jueves 15 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

16 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 17 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Papas sem pãoabaixo se vão.

O vinagre e o limãosão meio cirurgião.

Pão quente, nem a são nem a doente.

O que é bom para o ventre e mau para o dente.

Dia Mundial da Diabetes Dia Nacional da Língua Gestual Portuguesa

Dia Internacional para a Tolerância

Dia Nacional do Mar

Dia do Não FumadorDia em Memória das Vítimas de

Acidentes da Estrada

NOVEMBER NOVEMBRE NOVIEMBRE NOVEMBRO

Números e Alertas

455 Milhões de toneladas de dióxido de carbono deixariam de ser emitidos se todos utili-zassem lâmpadas economizadoras e ecológicas.

Em relação às lâmpadas tradicionais ou incandescentes, as lâmpadas de baixo consumo duram mais tempo e consomem muito menos energia. Apesar de serem bastante mais caras que as lâmpadas “normais”, é um investimento que compensará. A potência de uma lâmpada Led de 3w iguala a de uma incandescente de 25w Por ano, o consumo estimado de uma Led pode ficar-se pelos 3/5 kWh, contra 25 kWh da incandescente. Na emissão de CO2, no final do ano a ecológica poderá emitir 1,6 kg, contra 5,75.

Os hábitos de poupança de energia estendem-se ao hábito de desligar a luz em casa, sempre que se sai de uma divisão para outra sem regresso previsto.

Page 250: Pela Nossa Terra - 2013

250

18 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 47

19 TERÇATuesday Mardi Martes 20QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Língua mole resistee dentes duros cedem.

Dia da Industrialização da ÁfricaDia Universal da CriançaDia Mundial das Doenças

Pulmonares Obstrutivas Crónicas

Dinheiro compra pão,mas não gratidão.

Velho e namorado,cedo enterrado.

Gramagem do papel

Esteja atento no momento da compra à gra-magem do papel para impressão, que pode va-riar por exemplo entre 100 grama por m2 até apenas 70 grama por m2 (indicação presente na embalagem). Quanto mais leve for o papel, menos combustível e emissões estiveram en-volvidos no seu transporte. As poupanças al-cançadas na produção do papel pela redução da gramagem são apresentadas no próprio ró-tulo: menos gramagem significa menos 23% de árvores, menos 20% de água e menos 28% de energia elétrica despendida na sua produção.

NOVEMBRO NOVEMBER NOVEMBRE NOVIEMBRE

Dia Europeu do AntibióticoDia da Letónia

Dia do homem

Eventos da semana

Dia 18- Basílicas de S. Pedro e S.

PauloSegundo a tradição cristã, as

duas basílicas foram cons-truídas sobre os túmulos dos dois santos. Ao longo dos séculos, os locais foram alvo de grande peregrina-ção. A festa da dedicação das duas basílicas é uma oportunidade para realçar a mensagem e exemplo de vida de S. Pedro e S. Paulo.

Dia 20- Cristo ReiAtães/Portela do Vade – Vila

VerdeAtães é um lugar da freguesia

de Portela do Vade e sede de comunidade paroquial da Igreja Catíolica, desde outubro de 1926. Na sua igreja matriz destaca-se a imagem do Cristo Rei, única no concelho de Vila Verde, para além da imagem da Virgem e do Menino, do Séc. XVI, uma custódia, uma naveta e uma cruz paroquial do século XIX.

Dia 26- Santo EstêvãoGeraz do Minho – Póvoa de

Lanhoso

- Sagrado Coração de JesusS. Miguel – Vizela

Dia 27- Nossa Senhora das Graças

Dia 29- Todos os Santos da Ordem

Franciscana

Dias 29 e a 1 dezembro- Feira de Santa CatarinaCelorico de BastoUma feira que se caracteriza

pela enorme variedade de produtos que tem à venda e pelo tradicional concurso pecuário. Este evento é um mote para encher as ruas do concelho. Entre os muitos eventos de cariz popular que atrai milhares de visitantes, realça-se o tradicional concurso pecuá-rio. No programa há tam-bém espaço para a corrida de corta-mato que é orga-nizada pelo Agrupamento de Escolas de Celorico de Basto, pelas ruas da sede do concelho.

Dicas para poupança ambiental

Page 251: Pela Nossa Terra - 2013

251

21 QUINTAThurday Jeudi Jueves 22 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

23 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 24 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

O pobre preguiçosomurmura do rico laborioso.

Escreve antes que dêse recebe antes que escrevas.

Feliz e boa festa faz quem em casa fica em boa paz.

Em tempo de caça e de guerra, mentira como terra.

Dia Mundial do Xadrez Dia Nacional da Cultura Científica

NOVEMBER NOVEMBRE NOVIEMBRE NOVEMBRO

Dia Mundial da FilosofiaDia Mundial da TelevisãoDia Europeu da Fibrose QuísticaDia Mundial da Saudação

Números e Alertas

Uma pilha pode ficar 100 anos a lançar contaminantes, como o mercúrio, para o meio ambiente. As pilhas recarregáveis são mais caras, mas, tendo em conta o uso médio a longo prazo, acabam por tornar-se bem mais baratas. Duram anos e podem ser recarregadas em média 1000 vezes.

Deixar o carregador do telemóvel, os televisores ou outros aparelhos ligados à corrente gasta energia. A função de standby de um aparelho usa cerca de 15% a 40% da energia consumida quando está em funcionamento normal.

Consumimos 680 toneladas de carvão com a utilização do secador de cabelo.

Pôr a roupa a secar no estendal durante metade do ano, em vez de usar a máquina secadora, pode evitar a emissão de mais de 317 quilos de gás carbónico.

Page 252: Pela Nossa Terra - 2013

252

Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra a Mulher

Dia Nacional do Empresário

25 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 48

26 TERÇATuesday Mardi Martes 27 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

À custa do doentecome toda a gente.

Alegria é uma careta,a felicidade é uma alegria.

De novo não trabalha, em velho come palha.

Comprar online

Para as compras domésticas do mês, arti-gos de lazer e multimédia ou planeamento de viagens, quase todas as cadeias e opera-doras oferecem já a possibilidade de com-prar através das suas lojas online. O grande benefício ambiental é que evitamos deslo-cações à loja e, numa só viagem, podem ser feitas várias entregas ao domicílio. Também no acesso a vários serviços – bancários, administrativos, entre outros – a Internet permite, com um clique e sem sair de casa, substituir viagens demoradas e poluentes.

NOVEMBRO NOVEMBER NOVEMBRE NOVIEMBRE

Eventos da semana

Dias 29 a 8 dezembroFeira do Livro de BragaPEB - Parque de Exposições

É um dos eventos de cartaz do programa de atividades de Parque de Exposições de Braga, numa realização de grande envergadura, pela mobilização de livreiros e editores e pela adesão de milhares de visitantes, em que se destacam as crian-ças das escolas do concelho.

Dia 30- Santo AndréPainzela – Cabeceiras

Dias 1 a 6- Festas NicolinasGuimarãesSão consideradas as festas

mais antigas de Guima-rães e representam um testemunho intangível do património cultural vimara-nense. São as tradicionais festas dos estudantes, que se destacam pela intensa animação e também pela valorização do património etnográfico. Do programa das festas fazem parte as Novenas, as Ceias Nicoli-nas, o Pinheiro, as Posses, o Magusto, as Roubalheiras, o Pregão, as Maçazinhas, as Danças de S. Nicolau e o Baile Nicolino. As Festas Nicolinas têm a sua ori-gem na devoção religiosa dedicada a S. Nicolau, que viveu nos séculos III e IV, na Ásia Menor. O seu culto terá chegado até Guima-rães através de peregrinos que vinham venerar Nossa Senhora de Guimarães, padroeira de Portugal até ao séc. XVII. A devoção popular identifica S. Nicolau como protetor das rapari-gas pobres, dos persegui-dos, dos comerciantes, das crianças, dos presos, dos infelizes, dos abandonados pela sorte. Mas destaca-se sobretudo como patrono dos estudantes. Segundo a lenda, três crianças em idade escolar foram esquar-tejadas por um estalaja-deiro, mas recuperaram a vida quando S. Nicolau se aproximou delas. Por isso, a sua imagem surge com três crianças aos pés.

Dicas para poupança ambiental

Page 253: Pela Nossa Terra - 2013

253

28 QUINTAThurday Jeudi Jueves 29 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

30SÁBADOSaturday Samedi Sábado 1 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Enquanto não acabes,não te gabes.

Não temas de mal incerto nem confies de bem certo.

De quem muito prometer espera pouco ter.

Em pintura e poesia,não se admire mediania.

Dia Internacional de Solidariedade com o Povo da Palestina

Dia Mundial do Combate à SIDADia da Restauração da

Independência de PortugalDia da FilateliaDia da Roménia

DECEMBER DÉCEMBRE DICIEMBRE DEZEMBRO

Números e Alertas

Ao regular o ar condicionado, cada grau centígrado mais próximo da temperatura ambiente, faz poupar uma média de pelos menos 10% de eletricidade.

A limpeza ou troca de filtros do ar condicionado é importante, não apenas por razões de saúde. Um ar condicionado sujo representa 158 quilos de gás carbónico a mais na atmosfera por ano.

Desligar o ar condicionado uma hora antes de sair do local de trabalho: num período de 8 ho-ras, isso equivale a 12,5% de economia diária, o que equivale a quase um mês de economia no final do ano.

Em nome da eficiência energética, é importante certificar que todas as janelas e portas de casa estão bem isoladas – cerca de 30% do calor/frio entra em casa pelas janelas, ou seja, também pode sair, o que significa gastar mais energia a aquecer ou a refrescar a casa.

Page 254: Pela Nossa Terra - 2013

254

Aromáticas na varanda

Salsa, coentros, hortelã, manjericão, alecrim, cebolinho... aposte no cultivo de plantas aro-máticas na varanda! Basta um canteiro, um pouco de terra, adubo orgânico, algumas sementes e cuidado na rega para seme-ar os futuros temperos das suas refeições. Se o espaço disponível for muito reduzido, explore o mesmo em altura através de uma estante. Evitará assim ter de comprar estes produtos no mercado – poupando algum di-nheiro – e evitará um problema ambiental que lhes está associado: a embalagem.

2 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 49

3 TERÇATuesday Mardi Martes 4 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Se dinheiro emprestaste,inimigo criaste.

Dia Mundial da Propaganda

Dinheiro esquecido,não é pago nem agradecido.

Pela mulher e pelo dinheiro,não zombes do companheiro.

DEZEMBRO DECEMBER DÉCEMBRE DICIEMBRE

Dia Internacional para a Abolição da Escravatura

Eventos da semana

Dia 2- Santo André Prado S. Miguel – Vila Verde

Dia 3- S. Francisco Xavier

Dia 4- Santa BárbaraValdreu – Vila Verde

Dia 5- Festa de S. GeraldoBraga (padroeiro da cidade)Foi arcebispo de Braga. Foi

autor de intensas reformas a nível eclesiástico, moral e administrativo, grande impulsionador das obras da Sé, recuperou bens eclesi-ásticos usurpados e refor-mou o culto e a liturgia com a introdução do rito roma-no. Obteve do Papa Pascoal II a dignidade metropolítica para a Sé de Braga, no que é considerado o prenúncio da independência do Condado Portucalense. Morreu em 5 de dezembro de 1108 em Bornes, Vila Pouca de Aguiar, e está sepultado na Sé Catedral de Braga.

Dia 8- Peregrinação ao SameiroBraga

- Nossa Senhora da Conceição

GuimarãesVila VerdeVila Nova de FamalicãoFigueiredo – AmaresCorrelhã – Ponte de LimaMoure e Prado S. Migue

– Vila VerdeFerreiros – Póvoa de LanhosoChamoim – Terras de BouroArnoso e Oliveira

– V.N. Famalicão

- Nª Sª da SalvaçãoPico de Regalados – Vila

Verde

- Espírito Santo e Imaculada Conceição

Moreira do Lima – Ponte de Lima

- Feirinha de NatalCoucieiro – Vila Verde

Santa LuziaFeitosa - Ponte de Lima

Dia Internacional das Pessoas com Deficiência

Dicas para poupança ambiental

Page 255: Pela Nossa Terra - 2013

255

5 QUINTAThurday Jeudi Jueves 6 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

7 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 8 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Não há melhor parente que amigo fiel e prudente.

O comer e o coçarpor demais é começar.

Mulher de janeladiz de todos e todos dela.

Em casamento e mortório sempre há falatório.

Dia Internacional do Voluntário para o Desenvolvimento Económico Social

Dia da Finlândia Dia Internacional da Aviação Civil

Dia de Timor-Leste

Imaculada Conceição

DECEMBER DÉCEMBRE DICIEMBRE DEZEMBRO

Números e Alertas

Em 1992, seis anos após a adesão à União Europeia, a Espanha tinha 332 auto-móveis de passageiros por 1.000 habitantes. Quase duas décadas depois, em 2009, 480 em cada 1.000 espanhóis tinham automóvel, uma média ligeiramente superior à da União Europeia.

Os veículos motorizados são responsáveis por 50% a 70% da contaminação da atmosfera que se regista nas cidades, com risco de se agravar devido ao aumento constante do parque automóvel.

Page 256: Pela Nossa Terra - 2013

256

9 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 50

10TERÇATuesday Mardi Martes 11 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Chega­te aos maus,serás pior do que eles.

Amores arrufados,amores dobrados.

Filho sem dor,mãe sem amor.

DEZEMBRO DECEMBER DÉCEMBRE DICIEMBRE

Lençóis polares

Renuncie aos cobertores elétricos e até à tradicional botija de água quente. Uma for-ma de aquecer a cama sem gastar qualquer energia passa por adquirir lençóis polares, que retiram o frio inicial devido ao mate-rial de que são feitos. Se utilizar o cobertor elétrico dez minutos por dia, tal como re-comendado, ou aquecer água na cafeteira elétrica para a botija durante três minutos, terá um gasto energético associado que, apesar de reduzido em termos monetários, tem sempre impacto no ambiente.

Dia Internacional contra a Corrupção

Dia Internacional dos Direitos Humanos

Eventos da semana

Dia 10- Santa EuláliaVenade - CaminhaSande – Vila VerdeValões – Vila VerdeLoureira – Vila VerdeGodinhaços – Vila Verde

Dia 13 - Património MundialGuimarãesComemoração do aniversário

da classificação do centro histórico9 de Guimarães como Património Mundial pela Unesco (declarada a 13 de dezembro de 2001)

- Santa LuziaViana do CasteloVila VerdeAnjos – Vieira do MinhoArco de Baúlhe – CabeceirasMonsul – Póvoa de LanhosoSerzedelo – Póvoa de LanhosoRequião – V.N. Famalicão

Virgem e mártir, Santa Luzia nasceu na cidade italiana de Siracusa, na Sicília, no ano 283 d.C. De família abastada, perdeu o pai aos quatro anos. Terá tido uma visão de Santa Águeda, em Catânia, quando rezava pela mãe, com doença grave e que foi curada. Luzia trabalhou pelos pobres e necessitados, pelos quais distribuiu os seus bens. Em época de perseguição aos cristãos, foi denunciada por um jovem a quem havia re-cusado casamento. Julgada por ser cristã e desprezar os deuses romanos foi quei-mada com piche e resinas inflamáveis, mas não mor-reu, tendo ainda sido tortu-rada e ferida a ferro frio. Em agonia, acabou por morrer já em casa, a 13 de dezem-bro de 304 d.C. Santa Luzia, cujo nome é associado à luz em latim, é invocada como protetora contra as doenças dos olhos.

- Feira dos Sardões e das Passarinhas

Guimarães

- Senhora das AreiasDarque – Viana do Castelo

Dia 15- Santa LuziaFeitosa – Ponte de LimaAzões – Vila Verde

- Nossa Senhora do ÓLordelo – Monção

- Santa LuziaCavez – CabeceirasFontarcada – Póvoa de La-

nhoso

- Senhora da expectaçãoArdegão – Ponte de Lima

Dia Internacional das Montanhas

Dia Internacional da UNICEF

Dicas para poupança ambiental

Page 257: Pela Nossa Terra - 2013

257

12 QUINTAThurday Jeudi Jueves 13 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

14SÁBADOSaturday Samedi Sábado 15 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

São muitas vezes os favores que aumentam as dores.

Em dia de Santa Luzia, cres­ce a noite e minga o dia.

Metade da obra tem feito quem começa bem e com jeito.

Em briga de irmãosnão metas as mãos.

DECEMBER DÉCEMBRE DICIEMBRE DEZEMBRO

Números e Alertas

Os veículos automóveis provocam continuamente a formação de poeiras, consti-tuídas por gases, como óxido de carbono, óxido de enxofre, óxido de nitrogénio, óxido de azoto, hidrocarbonetos e partículas sólidas. O tráfego é a maior fonte de poluição sonora nos centros urbanos.

Uma avaliação dos efeitos da poluição atmosférica em três países europeus (Áustria, França e Suíça) aponta que a poluição é responsável por 6% das mortes ocorridas por ano, sendo metade destas causadas por poluição rodoviária – se-gundo informação veiculada pela revista “The Lancet Medical Journal”.

Page 258: Pela Nossa Terra - 2013

258

16 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 51

17 TERÇATuesday Mardi Martes 18QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

A bom capelãomelhor sacristão.

Dia Internacional dos Migrantes

Antes calarque com doidos altercar.

Mulher mesquinha em casa, na rua é rainha.

Velharias e antiguidades

Quer desfazer-se de uma peça de mobiliá-rio ou de decoração que já não se enquadra em sua casa? Uma excelente alternativa ao caixote do lixo são as lojas de restauro de velharias e antiguidades, cujo negócio pas-sa precisamente pela compra e venda deste tipo de artigos em segunda mão. Trata-se de uma forma de reciclagem que até pode ser vantajosa se negociarmos um bom preço, permitindo dar uma nova vida e utilidade a objetos que se tornariam um resíduo sem fileira específica de tratamento em Portugal.

DEZEMBRO DECEMBER DÉCEMBRE DICIEMBRE

Eventos da semana

Dias 16 a 24- Festa de Natal, Artesanato

e MelVila Verde

Em período natalício, o mu-nicípio de Vila Verde pro-move uma feira tradicional de produtos locais ligados à época festiva, promovendo simultaneamente a anima-ção do centro da vila sede de concelho.

Dia 18Nossa Senhora do ÓVerim - Póvoa de Lanhoso

Senhora da ExpectaçãoArdegão - Ponte de Lima

Dia 17- Santa EuláliaCabanelas – Vila Verde

Dia 22- Presépios

Por força da tradição cristã das comunidades minhotas, nesta região abundam os presépios que retratam o nascimento de Jesus e a envolvência social da época. Presépios ao vivo, movimentados, com ou sem musgo, com maior ou menor iluminação e mais ou menos figuras, são muito apreciadas as obras artísticas e artesanais a que se dedicam todas as comu-nidades paroquiais, com particular destaque para os casos de Priscos (Braga) e Garfe (Póvoa de Lanhoso).

- Corrida de S. Silvestre da Juventude

Castelões – VN Famalicão

- Feira do MelPonte da Barca

- Prémio de ArtesanatoViana do Castelo

O concurso Prémio de Ar-tesanato - Natal em Viana Do Castelo atrai à capital do Alto Minho numerosos artesãos nacionais que produzem originais presé-pios com os mais diversifi-cados materiais e que ficam expostos no Museu Muni-cipal, numa cidade animada ainda pela mais alta árvore natural do país e pelo feirão do mel.

Dicas para poupança ambiental

Page 259: Pela Nossa Terra - 2013

259

19 QUINTAThurday Jeudi Jueves 20SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

21 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 22 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Meus filhos criados,meus males dobrados.

Em casa de doente,o lugar não se aquente.

É mais fácil bem dizerque bem contradizer.

Andava na éguaa perguntar por ela.

Dia da ONU para a Cooperação Sul-Sul

DECEMBER DÉCEMBRE DICIEMBRE DEZEMBRO

Dia Internacional da Solidariedade

Números e Alertas

Em média, o que um cidadão conduz num automóvel toda a vida corresponde a 25 voltas ao Mundo.

Durante a semana, quando vai para o trabalho ou levar os filhos à escola, deixar o carro em casa 2 vezes por semana pode representar uma diminuição de 700 quilos na emis-são de poluentes por ano.

Um bagageiro vazio em cima de um automóvel gasta 10% a mais de combustível, devido ao peso e ao aumento da resistência do ar.

A manutenção correta de apenas 1% da frota de veículos mundial, designadamente ao nível da pressão regular dos pneus, representa meia tonelada de gás carbónico a menos na atmosfera.

Page 260: Pela Nossa Terra - 2013

260

23 SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 52

24 TERÇATuesday Mardi Martes 25QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Fama sem proveitofaz dor de peito.

Homem com fala de mulher nem o diabo o quer.

Ande o frio por onde andar, pelo Natal cá vem parar.

Em divisões iluminadas com focos de halo-géneo, além de substituir por lâmpadas do mesmo tipo com maior eficiência, outra so-lução poderá ser instalar um reóstato, que regula a intensidade da luz, substituindo o interruptor convencional. Este tipo de insta-lação é normalmente indicado para ilumina-ção de teto, devendo assegurar-se se é com-patível com o tipo de candeeiro e lâmpada a regular. Ao baixar a intensidade da corrente, reduz-se a luminosidade e, consequente-mente, o consumo energético associado.

DEZEMBRO DECEMBER DÉCEMBRE DICIEMBRE

Natal

Eventos da semana

Dia 25- Senhora de LurdesGuilhofrei – Vieira do

Minho

- Festa do Menino JesusAzevedo – CaminhaMarrancos – Vila VerdeLoureira – Vila VerdeArdegão, Gaifar e Sá

– Ponte de Lima

- Festa de Santo Estêvão e o Menino

Vilar das Almas – Ponte de Lima

Dia 26- Santo EstêvãoAboim das Choças

– Arcos de Valdevez

- Santa LuziaFerreiros – Amares

- S. João EvangelistaAtães/Portela – Vila Verde

- S. SilvestreFreitas, Covide – Terras de

Bouro

Dia 27- Senhor dos MareantesCaminha

O Senhor dos Mareantes é uma das invocações de maior veneração na vila de Caminha. Ocupa um lugar especial no cora-ção e na manifestação de fé dos pescadores, a quem pedem proteção quando o mar bravio põe em perigo as suas embarcações e as suas vidas.

- Feira de Artesanato, Ve-lharias e Flores

Monção

- Feira de Velharias e Co-lecionismo

Barcelos

Reóstato para focos de halogéneo

Dicas para poupança ambiental

Page 261: Pela Nossa Terra - 2013

261

26 QUINTAThurday Jeudi Jueves 27 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013

28 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 29 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Em casa de sisudose faz o pão miúdo.

Menino e moço, antes manso que formoso

Chuva de levante não deixa coisa constante.

Andar a pão emprestado,à fome se é dado.

DECEMBER DÉCEMBRE DICIEMBRE DEZEMBRO

Feriado Regional da Região Autónoma da Madeira

Sagrada Família

Números e Alertas

A Alemanha exporta cerca de 100.000 automóveis usados por ano através de Hamburgo para fora da União Europeia, sobretudo para a África e o Médio Oriente. Em 2005, estes automóveis continham cerca de 6,25 toneladas de pla-tinóides. Ao contrário da União Europeia, a maioria dos países importadores não dispõe da regulamentação e da capacidade necessárias para desmantelar e reciclar automóveis usados. Isto representa uma perda económica e leva à ex-tração suplementar de recursos, causando danos ambientais evitáveis, muitas vezes fora da União Europeia.

Page 262: Pela Nossa Terra - 2013

262

30SEGUNDAMonday Lundi Lunes

Semana Week 53

31 TERÇATuesday Mardi Martes 1 QUARTA

Wednesday Mercredi Miércoles

Galinha por pouco dinheiro não há no galinheiro.

Homem em jejumnão ouve nenhum.

Indo por caminho reto,de longe se faz perto.

Condução ecológica

Pratique uma condução ecológica. Quando liga o motor dê logo início à viagem, pois esperar que o motor aqueça desperdiça combustível. Conduza suavemente, antecipando as condições da estra-da e evitando acelerações e travagens bruscas. Não só poupa combustível e pneus, como contri-bui para reduzir a taxa de sinistralidade. Ao co-locar as mudanças, faça-o entre as 2000-2500 rpm num carro a gasolina e, num a gasóleo, entre as 1500-2000 rpm. Por fim, saiba que reduzir a velocidade de 120km/h para 100km/h reduz o consumo do veículo em cerca de 20%.

DEZEMBRO DECEMBER DÉCEMBRE DICIEMBRE

Eventos da semana

Dia 31- Senhora da Guia Caires – Amares

- S. SilvestreArga de Cima – CaminhaSanta Comba – Ponte de LimaCardielos – Viana do Castelo

S. Silvestre foi Papa entre 31 de janeiro de 314 até 31 de dezembro de 335. Na sua vigência, o imperador ro-mano Constantino I deter-minou o fim da perseguição aos cristãos, iniciando-se a Paz na Igreja, e foram lan-çados alguns dos primeiros grandes templos cristãos. Escritos antigos dizem que o imperador Constantino se terá convertido após ser batizado e curado de lepras, o que estará em contradi-ção com a versão histórica da conversão já na fase final da sua vida. Silvestre I foi um dos primeiros santos canonizados sem ter sofrido o martírio.

Dia 1- Senhora da LuzS. Jorge – Arcos de Valdevez

- Santa MariaTávora – Arcos de Valdevez

Dia 2- Nossa Senhora das

CandeiasLandim – V.N. FamalicãoS. Miguel – VizelaRemoães – MelgaçoLandim – Ponte da Barca

- Santa MariaMoure – Póvoa de LanhosoPrado – Vila Verde

Dia 3- Festa de S. BrásPóvoa de LanhosoVila Praia Âncora – CaminhaRendufe – AmaresCalheiros – Ponte de LimaRebordões Santa Maria –

Ponte de LimaAlvaredo – MelgaçoGomide, Marrancos

e Vila VerdeSerreleis – Viana do CasteloVentosa – Vieira do MinhoSelho S. Jorge – Guimarães

Dicas para poupança ambiental

Page 263: Pela Nossa Terra - 2013

263

2 QUINTAThurday Jeudi Jueves 3 SEXTA

Friday Vendredi Viernes

2013/2014

4 SÁBADOSaturday Samedi Sábado 5 DOMINGO

Sunday Dimanche Domingo

Levar as mãos às fogueiras é tirar frio e meter frieiras.

Ir à guerra e casarnão se deve aconselhar.

Livra­te de fruta mal sazo­nada que é peste disfarçada.

Madruga e verás,trabalha e terás.

JANUARY JANVIER ENERO JANEIRO

Números e Alertas

Os resíduos de construção e demolição – apelidados também de entulho de obra – incluem estuque, telhas, metais, madeira, gesso, aglomerados, pedras, asfalto, carpetes, etc. Muitos desses materiais podem ser reciclados. Esta reciclagem pode tornar o custo de uma obra mais baixo e diminuir também a procura sobre os seus componentes e os recursos naturais.

Após a seleção de materiais passíveis de reciclagem e reutilização, O entulho tritu-rado pode ser utilizado em pavimentação de estradas, enchimento de fundações de construção e aterro de vias de acesso.

A partir deste material é possível fabricar componentes com uma economia de cus-tos até 70% em relação a similares com matéria-prima não reciclada.

Page 264: Pela Nossa Terra - 2013

264

JANEIROJanuary . Janvier

Enero

FEVEREIROFebruary . Février

Febrero

MARÇOMarch . Mars

Marzo

ABRILApril . Avril

Abril

MAIOMay . Mai

Mayo

JUNHOJune . Juin

Junio

PLANO 2014

12345678910111213141516171819202122232425262728293031

STQQSSDSTQQSSDSTQQSSDSTQQSSDSTQQSSDST

12345678910111213141516171819202122232425262728

12345678910111213141516171819202122232425262728293031

123456789101112131415161718192021222324252627282930

12345678910111213141516171819202122232425262728293031

123456789101112131415161718192021222324252627282930

Page 265: Pela Nossa Terra - 2013

265

JULHOJuly . Juillet

Julio

AGOSTOAugust . Août

Agosto

SETEMBROSeptember . Septembre

Septiembre

OUTUBROOctober . Octobre

Octubre

NOVEMBRONovember . Novembre

Noviembre

DEZEMBRODecember . Décembre

Diciembre

12345678910111213141516171819202122232425262728293031

STQQSSDSTQQSSDSTQQSSDSTQQSSDSTQQSSDST

12345678910111213141516171819202122232425262728293031

123456789101112131415161718192021222324252627282930

12345678910111213141516171819202122232425262728293031

123456789101112131415161718192021222324252627282930

12345678910111213141516171819202122232425262728293031

PLANO 2014

Page 266: Pela Nossa Terra - 2013

266

Como Deputado ao

Parlamento Europeu, fui

eleito em listas nacio-

nais e, nesse sentido,

tenho como obrigação

defender os interesses

nacionais. Mas assumi

de forma forte o com-

promisso de dar parti-

cular atenção ao Minho.

É com este objetivo que

surge o slogan “Pela

Nossa Terra” e que

anualmente realizo a

Festa da Europa, lanço

o livro “Agenda Pela

Nossa Terra” e o con-

curso “Prémio Escola

na Europa”. Sempre

defendi a proximidade e

considerei possível que

mesmo um Deputado

no Parlamento Europeu

a deveria praticar. É útil

para a Região, o País

e a Europa… e para o

Deputado que tem de

falar do que conhece, do

que sente…

- José Manuel Fernandes, Deputado ao Parlamento Eu-ropeu

JOSÉ MANUEL FERNANDES - ATIVIDADE LOCAL

Serviços de saúdeO direito à saúde e o impacto dos serviços de saúde para a qualidade de vida das populações centraram a avaliação do trabalho desenvolvido pelo Hospital de Braga, numa visita à unidade gerida no âmbito de parceria público-privada. Estiveram ainda em análise as potencialidades dos serviços de saúde portugueses beneficiarem do mercado aberto europeu, assim como as condições em que os cidadãos por-tugueses podem usufruir do mercado aberto também na área saúde.

Por um plano nacional que resolva problemas de assoremaento dos portos de pesca e marO Eurodeputado José Manuel Fernandes mostrou-se sensibilizado e solidário com o problema dos pescadores, que se debatem com graves entraves à sua atividade devido ao assoreamento das barras. Face à situação que se generaliza ao longo da costa e atendendo à importância estratégica do mar para o país, José Manuel Fernandes defendeu a necessidade e urgência de um plano nacional de desasso-reamento dos portos de pesca e de mar, com o aproveitamento dos fundos co-munitários. O Eurodeputado pôde constatar em Esposende e Apúlia o drama dos pescadores e procurou sensibilizar as autoridades para a resolução do problema, como aconteceu no seminário promovido pela Associação Pró-Maior Segurança dos Homens do Mar.

Distribuição alimentarA segurança alimentar, a distribuição e a relação das grandes superfícies com os produtores estiveram em análise numa visita às instalações da Sonae, na Maia. O Eurodeputado José Manuel Fernandes sublinhou a importância de assegurar a rentabilidade do trabalho agropecuário, também como fator de dinamização do setor e da economia nacional, e a proble-mática do abastecimento, num mundo cuja população cresce a um ritmo cada vez mais forte e onde os recursos são cada vez mais escassos.

Page 267: Pela Nossa Terra - 2013

267

Juntar esforços para promovermaior solidariedadeentre gerações

Face ao progressivo aumento da lon-gevidade das pessoas e envelheci-mento da população, o Eurodeputa-do José Manuel Fernandes apelou à concertação de esforços, envolvendo instituições e a sociedade, de forma a promover maior solidariedade entre ge-rações e responder aos novos desafios suscitados pela evolução demográfica. No seminário 'Direito de Família e Me-nores', promovido em Vila Verde pela delegação da Ordem dos Advogados, Município e Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, o Eurodeputado dei-xou um contributo para a reflexão sobre o tema.

Luta contra pobreza infantil exige medidas mais concretasO eurodeputado José Manuel Fer-nandes defende uma definição clara e objetiva de metas a atingir para a luta contra a pobreza infantil e promoção do bem-estar das crianças, de forma a assegurar ações concretas e que sejam passíveis de serem levadas à prática na sua plenitude. "Tendo em conta os

objetivos gerais da estratégia Europa 2020, deveria ser elaborado um qua-dro coerente para lidar com a pobreza infantil e o bem-estar das crianças de forma mais coerente, utilizando uma abordagem baseada nos seus direitos", recomendou, no seminário sobre 'Políti-cas Europeias de Proteção das Crianças em Risco', promovido pela Confedera-ção Nacional de Ação Sobre o Trabalho Infantil (CNASTI), na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em Braga.

Temos de sabero que queremos

Convidado para falar na assembleia-ge-ral da Comunidade Intermunicipal do Cávado, em Braga, sobre as perspeti-vas financeiras da União Europeia, José Manuel Fernandes defendeu a impor-tância de poder público, instituições e cidadãos empenharem-se na definição de um plano estratégico que, seja claro e objetivo, para o desenvolvimento do país e de cada região, de forma a capi-talizar da melhor forma os recursos fi-nanceiros que serão disponibilizados no período 2014/2020. "Temos de saber o que queremos”, desafiou.

O papel dos cidadãosno contexto da globalização

O papel dos cidadãos no fenómeno da globalização esteve em destaque na sessão promovida pelo Rotary Club de Vila Verde com o Eurodeputado José Manuel Fernandes, para falar da crise atual, da situação de Portugal e da es-tratégia Europa 2020. “Cada um de nós tem de fazer o seu trabalho e é funda-mental que tenha consciência do que pode e está a fazer”, defendeu.

Crise económica não pode servir para menos saúdee segurança no trabalho

A atual crise económica e os efeitos da recessão económica não podem ser usados para fomentar uma diminuição

JOSÉ MANUEL FERNANDES - ATIVIDADE LOCAL

Inovação e desenvolvimento tecnológicoInovação, desenvolvimento tecnológico e juventude aju-dam a tirar proveito da globalização. O têxtil e vestuário tem hoje no Minho grandes exemplos de empresas que se distinguem no mercado interno e sobretudo externo, em concorrência direta com grandes grupos mundiais. Foi nesse âmbito que o Eurodeputado José Manuel visi-tou empresas como a Salsa, líder nacional nos jeans e com 60% de produção para exportação. A aposta na inovação, no desenvolvimento tecnológico e na juventude permitem beneficiar do fenómeno da globalização, contribuindo de forma decisiva para o esforço de reequilíbrio da balança comercial portuguesa. Acompanhado pelo diretor da co-operação internacional da Cruz Vermelha Portuguesa, Carlos Pimenta Araújo, o Eurodeputado aproveitou ainda para enaltecer o contributo social e solidário da empresa no combate à pobreza e exclusão social.

Page 268: Pela Nossa Terra - 2013

268

das condições de saúde e segurança no trabalho, nem qualquer retrocesso le-gislativo ou maior condescendência na fiscalização das normas legais. A ideia foi defendida pelo eurodeputado José Manuel Fernandes, no Congresso Inter-nacional de Psicologia do Trabalho e das Organizações, promovido pela Univer-sidade Católica em Braga. Desafiado a explicar a estratégia da União Europeia para a produtividade, a saúde e a segu-rança no trabalho, deixou mesmo críti-cas à Comissão Europeia, por tardar em apresentar a nova estratégia pós 2013 para esta matéria. “As consequências da crise para a economia e a gravidade da recessão, que observamos em vários Estados-Membros, não devem servir de pretexto para uma aplicação pouco rigorosa da legislação ou para uma di-minuição da ambição desta nova estra-tégia. Bem pelo contrário”, declarou.

Inovação favorece competitividade e inclusão

O Eurodeputado José Manuel Fernandes foi convidado a conhecer O ‘Guio Solid Step’ - um sistema de comunicação di-rigido a pessoas com limitações visuais, que passam a ter a oportunidade de se-rem acompanhadas nos seus diferentes movimentos em espaços públicos por

um conjunto de informações que identi-fica a área envolvente e todas as opções de movimentação e direção. É um proje-to inovador e único no mundo, que está a ser desenvolvido pela empresa ‘Moniz Dias’ em Vila Verde. “Para respondermos ao desafio da globalização é absoluta-mente fundamental inovar, acrescentar valor. Com a fabricação de produtos ino-vadores e de tecnologia de ponta somos mais competitivos, e asseguramos a ren-tabilização da nossa capacidade indus-trial”, explicou.

“Um verdadeiro pulmãode Portugal e da Europa”

O Parque Nacional da Peneda-Gerês e todo o património natural e rural que o envolve revestem-se de uma parti-cular importância estratégica tendo em vista os objetivos ambientais tra-çados no âmbito da Estratégia Europa 2020. Numa manhã de chuva e algum nevoeiro, o eurodeputado José Manuel Fernandes cumpriu uma caminha-da pedestre pelo Parque Nacional da Peneda-Gerês, numa iniciativa promo-vida pelos Bombeiros Voluntários de Terras Bouro. Foi uma oportunidade para conhecer melhor um território de excelência e de grandes potenciali-dades, mesmo em tempo turístico de

JOSÉ MANUEL FERNANDES - ATIVIDADE LOCAL

Juventude - mobilidadee intercâmbioA participação dos jovens, a mobi-lidade e o intercâmbio no contexto da União Europeia e os programas disponíveis para aproveitar as oportu-nidades do mercado europeu e global onde estamos inseridos, centraram a intervenção do Eurodeputado José Manuel Fernandes no âmbito da par-ticipação na conferência sobre políti-cas europeias, promovida em Braga pela Federação Nacional das Asso-ciações Juvenis, no âmbito da Capital Europeia da Juventude.

época baixa, assim como as dificulda-des acrescidas ao trabalho de proteção civil nesta “região de caraterísticas úni-cas no Mundo e de grande importância para o ecossistema terrestre". O Euro-deputado destacou a importância dos Bombeiros e da sua intervenção para assegurar os objetivos ambientais, pre-conizados no âmbito das políticas de desenvolvimento da União Europeia.

Economia só tem a ganhar com maior igualdade de representatividade

A luta contra a discriminação entre ho-mens e mulheres é um princípio funda-mental da União Europeia e decisivo na promoção da qualidade de vida dos cida-dãos e do desenvolvimento económico. O Eurodeputado José Manuel Fernandes defende, por isso, uma ação determina-da e efetiva em favor da igualdade de gé-nero. Uma matéria que ganha particular relevo na atual situação de crise. “Con-siderando o atual contexto económico e social, temos de estar atentos a possíveis retrocessos na área da igualdade como consequência da crise que estamos a atravessar e que teima em não nos lar-gar”, alertou José Manuel Fernandes, numa intervenção transmitida em vídeo nas Jornadas Transnacionais de Género e Responsabilização ‘O Sexo das Profis-sões’, promovidas pela Aliança Artesa-nal de Vila Verde.

Page 269: Pela Nossa Terra - 2013

269

O processo de construção europeia e a conjuntura atual da UE e de Portu-gal no contexto global fundamentam um programa intenso de atividades e intervenções do Eurodeputado José Manuel Fernandes em estabelecimen-tos escolares do Minho. Respondendo a desafios e convites endereçados por instituições, professores e alunos, o Eurodeputado procura, assim, contri-buir para esclarecer e sensibilizar os mais jovens para as questões euro-peias, assim como estimular o debate sobre a realidade socioeconómica e política da atualidade.Foi assim em estabelecimentos como Escola Sá de Miranda (Braga), Escola Secundária de Fafe, Escola Secundária Francisco de Holanda, EB 2,3 Sande Simões, EB 2,3 Afonso Henriques (Gui-marães), Escola Básica e Secundária Diogo Bernardes (Ponte da Barca), a EB 2,3 e a Secundária de Amares, Escola Profissional Amar Terra Verde (Vila Verde), EB 2,3 de Moure e Se-cundária de Vila Verde, Agrupamento de Escolas da Foz do Neiva em Castelo de Neiva (Viana). Muitas das sessões enquadraram-se na comemoração do Dia da Europa, assinalado ao longo do mês de maio em diferentes escolas, in-cluindo a EB 2,3 de S. Pedro de Rates (Póvoa de Varzim), Agrupamento de Escolas de Águas Santas (Maia) e EBI da Ponte (Vila das Aves)No âmbito da iniciativa Parlamento Jovem, promovida pela Assembleia da República portuguesa, tiveram lugar sessões na EB 2,3 da Vila de Prado e na EB 2,3 de Vila Verde. As redes so-ciais, o envelhecimento da população e a necessidade da solidariedade entre gerações e a importância das qualifica-ções no mercado competitivo e global mereceram uma atenção especial.

JOSÉ MANUEL FERNANDES - ATIVIDADE LOCAL

Programa intenso nas escolas

Uma Europa de valores e inclusivaExplicar de forma simples e em linguagem direta e familiar a construção da União Europeia foi o objetivo a que se propôs Abrão Veloso, responsável pelo novo centro Europe Direct do Alto Minho com a publicação do terceiro número da coleção ‘Conversas ao Sol’. A obra foi também escrita em braille. Na ce-rimónia de lançamento do livro, o Eurodeputado José Manuel Fernandes re-alçou o contributo da obra para a promoção dos valores de uma Europa como espaço de desenvolvimento inclusivo. A iniciativa, que contou ainda com António Sobrinho, do Gabinete do Parlamento Europeu em Lisboa, antecedeu o debate “Que Europa Queremos”, promovido no auditório da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em Braga, pelo Gabinete do Parlamento Europeu e pelo Eu-rope Direct, para assinalar a comemoração do Dia da Europa.

A União Europeia tem sido importante na defesa dos valores humanistas e dos princípios de equidade social – defendeu José Manuel Fernandes, na Escola Secundária Sá de Miranda, em Braga

Page 270: Pela Nossa Terra - 2013

270

Valorização dos bio-resíduos pode promover criação de mais empregoA gestão dos resíduos tem implicações relevantes no domí-nio social e económico, além do impacto ambiental. Numa intervenção sobre “Estratégia Europeia para os bio-resíduos: O futuro da reciclagem de resíduos orgânicos” no VI Fórum Nacional de Resíduos, que decorreu Centro de Congressos da Universidade Católica, em Lisboa, o eurodeputado José Manuel Fernandes defendeu aposta prioritária na valori-zação dos bio-resíduos, tendo em vista o combate às alte-rações climáticas e proteção dos solos. Está em causa um potencial de grande importância para o combate às altera-ções climáticas e proteção dos solos, produção de energia e, também, criação de emprego.

Desafio para incluir empreendedorismonos programas de educaçãoNo workshop ‘Empreendedorismo e Inovação’ promovido pelo Instituto Politécnico do Cávado e Ave (IPCA), em Barcelos, o Eurodeputado José Manuel Fernandes defendeu uma aposta clara e estratégica do setor da educação para fomentar o em-preendedorismo em Portugal, enquanto fator primordial de crescimento económico.Lançou mesmo um desafio ao Minis-tério da Educação para acompanhar a estratégia que está já a ser seguida em diversos países europeus. “A educação para o empreendedorismo deve ser explicitamente reconhecida nos programas de ensino, desde o ensino primário, e estar incorpo-rada nas estratégias nacionais no domínio da aprendizagem ao longo da vida, da juventude ou do crescimento”, propôs.

JOSÉ MANUEL FERNANDES - ATIVIDADE LOCAL

Universidade de Aveiro – As políticas económicas europeias foram alvo de exp’lanação e debate no Departamento de Economia e Gestão da Universidade de Aveiro.

Diversidade das regiões no futuro da UEA cidade de Lamego acolheu o debate promovido pela Associação de Municípios do Douro Sul, para discutir a relação do futuro da União Europeia e da diversidade das suas regiões, sob a pers-petiva do próximo Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020.

Tradições e costumesAs tradições e os costumes pop-ulares são uma das mais fortes riquezas do Minho, com grande envolvência e mobilização das comunidades. Foi o que pôde apreciar e realçar, a par do espíri-to de solidariedade, o Eurodepu-tado José Manuel Fernandes ao aceitar o desafio da comissão organizadora para acompanhar a secular Festa das Cruzes de Serzedelo, em Guimarães, no-meadamente na visita aos doentes pelos caminhos flori-dos da freguesia e no trabalho de decoração das 16 cruzes que as famílias enfeitam com flores naturais.

Page 271: Pela Nossa Terra - 2013

271

‘Agenda Pela Nossa Terra 2012’ lança mensagem forte:

Confiança no Minho- uma região com muitos atrasos, mas grandes potencialidades

JOSÉ MANUEL FERNANDES - ATIVIDADE LOCAL

A confiança no futuro de uma região que sofre de atrasos profundos em re-lação ao resto de Portugal e da Europa, mas com grandes potencialidades e uma diversidade concentrada única, marcou a apresentação do livro ‘Agenda Pela Nossa Terra 2012’ do eurodeputa-do José Manuel Fernandes, numa ceri-mónia que juntou mais de 300 pessoas, no Lar de Santa Teresa, em Viana do Castelo. A exibição de um vídeo sobre o Minho e a Europa realizado por alunos da Escola Secundária de Monserrate, no âmbito do Prémio Escola na Europa, abriu a sessão, presidida pelo Secretário de Estado da Segurança Social, Marco António Costa. Numa sessão com a presença de personalidades de diferen-tes quadrantes políticos, instituições

e setores de atividade, o presidente da direção do Lar de Santa Teresa, Arman-do Soares Pereira, manifestou o orgulho pela receção do evento. O ex-presidente da região de turismo do Alto Minho, Francisco Sampaio, assumiu a apre-sentação da obra, que deu particular destaque ao trabalho e dimensão das instituições sociais. Enalteceu o levan-tamento de informação criteriosa sobre o Minho, no contexto de Portugal e da União Europeia, considerando um contri-buto da maior importância para o futuro da região. Para o justificar, citou o filósofo romano Seneca: “Não há ventos favorá-veis para quem não sabe para onde vai”.A encerrar, Marco António Costa subli-nhou a importância de “sabermos apro-veitar as oportunidades da Europa” e

destacou o impacto das instituições par-ticulares de solidariedade social (IPSS) na sociedade e no Estado de Direito. “O setor social e solidário é um dos esteios do desenvolvimento sustentável de Por-tugal, porque cria e promove emprego, inova e investe de forma responsável e inteligente, e sem estar sujeito à deslo-calização e outros fenómenos globais de instabilidade económica”, anotou o governante. Nesse enquadramento, enalteceu a iniciativa do eurodeputado José Manuel Fernandes – “um político de dimensão europeia que não esquece as suas raízes” – por ter dedicado a edição 2012 da ‘Agenda Pela Nossa Terra’ à área social, às IPSS e aos voluntários que de-dicam grande parte do tempo das suas vidas a lutar contra a exclusão social.

Page 272: Pela Nossa Terra - 2013

272

Festa da Europa

Natureza pode gerar desenvolvimento

JOSÉ MANUEL FERNANDES - ATIVIDADE LOCAL

Durante cinco dias, a Vila do Gerês acolheu a Festa da Euro-pa - 2012, promovida pelo eurodeputado José Manuel Fer-nandes. Conferências, exposições e animação popular mar-caram o evento, numa organização conjunta com a Câmara de Terras de Bouro. A distribuição de mais de 15 mil publica-ções sobre a União Europeia "demonstrou a pertinência da iniciativa e o interesse das populações em conhecer melhor a UE". No Gerês esteve ainda patente ao público a exposição ‘Portugal Europeu: Meio Século de História’, organizada pelo gabinete do Parlamento Europeu e pela representação da Comissão Europeia em Portugal.Em pleno coração do Parque Nacional da Peneda-Gerês, o eurodeputado aproveitou para conhecer melhor as potencia-lidades únicas do turismo de Natureza, liderando um passeio pedestre de 11,4 quilómetros ao longo do Trilho dos Currais. "O turismo de Natureza tem um potencial único para criação de riqueza e dinamização da vida económica e social de todo o Gerês e região envolvente, que precisa de ser aproveitado e devidamente rentabilizado e preservado através de uma es-tratégia sólida e capaz de ser concretizada a favor das pesso-

as, do ambiente e da economia", defendeu José Manuel Fer-nandes. Mas sublinhou que "este turismo de Natureza não pode ser só para elites”. Tem de ser “aberto ao usufruto das pessoas em geral, para que assim possam valorizar a nature-za e os esforços e medidas a tomar para a sua preservação e sustentabilidade", embora ressalvando que este acesso deve ser feito, "obviamente, com condições e regras".A necessidade de assegurar a sustentabilidade do PNPG esteve em evidência na conferência 'Água e Floresta como mais-valias ambientais, económicas e sociais', onde o Se-cretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Regional, Daniel Campelo, reconheceu que o regime de taxas introduzido no Parque contém "algumas irracio-nalidades que têm de ser eliminadas". O presidente da Administração da Região Hidrográfica do Norte, Pimenta Machado, e o ex-diretor do PNPG, Lagido Domingos. Re-conheceram a necessidade de conciliar as necessidades de preservação dos recursos naturais com os interesses das populações, mas sempre em favor da qualidade de vida das pessoas.

Page 273: Pela Nossa Terra - 2013

273

Repto para a criação de uma MisericórdiaO concelho de Terras de Bouro poderá deixar de ser, em breve, o único concelho do distrito sem uma Santa Casa da Misericórdia. O repto para a criação de uma instituição no concelho foi lançado no âmbito da Festa da Europa, pelo presidente da União das Misericórdias Portuguesas, Manuel Lemos. Sublinhou o impacto e a importância da economia social. O repto para a concretização de “um so-nho antigo” foi bem acolhido pelo presidente da Câmara de Terras de Bouro, que conta com as disponibilidades mani-festadas pelo eurodeputado José Manuel Fernandes e pelo provedor da Misericórdia de Vila Verde, Bento Morais.

Discriminação positiva para territórios ruraisA necessidade de discriminação positiva dos territórios ru-rais por parte do investimento público foi acerrimamente defendida por Carlos Duarte, o gestor do programa ope-racional ON2-Novo Norte. Em defesa da coesão social e da qualidade de vida de todos os cidadãos, sublinhou que o Estado tem que perceber qual o contributo positivo que pode para o desenvolvimento sustentável e equilibrado de todo o território. “Os mercados favorecem a concentração urbana, tornando mais vantajoso e lucrativo investir na ci-dade. No interesse dos cidadãos, torna-se por isso impe-rioso que haja políticas públicas e os necessários recursos que diferenciem positivamente o mundo rural”, defendeu Carlos Duarte, na conferência ‘Desenvolvimento rural: po-tencialidades e recursos na nossa terra’.

Candidatura a fundos comunitários para apoiar desempregados da construção civilFace à dimensão dos efeitos da crise atual sobre o setor da construção civil, com as mais elevadas taxas de desempre-go em Portugal, com particular destaque no Norte, o euro-deputado José Manuel Fernandes desafiou à mobilização de esforços para uma candidatura, “de grande envergadura e alcance”, aos fundos comunitários para apoiar os desem-pregados do setor da construção civil. O presidente do Ins-tituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), Octávio Oliveira, e o chefe de gabinete do Secretário de Estado do Desporto e Juventude, Diogo Guia, realçaram o reconheci-mento da pertinência do desafio, face ao momento parti-cular de crise que atravessa o setor da construção civil, que atinge os 40% dos desempregados da região.

Diversidade culturalA par da distribuição de mais de 15 mil publicações com informação sobre a União Europeia e suas instituições, a Festa da Europa contou com a prestimosa colaboração dos agentes técnicos do IEFP no aconselhamento e informação das pessoas sobre oportunidades de emprego em Portugal e na Europa. Outro dos pontos de destaque da Festa da Europa foi a forte adesão popular aos eventos musicais da Colunata do Gerês, onde foi vincada “a diversidade cultu-ral da Europa e do Minho”, com atuações dos Amigos da Concertina de Vila Verde, da Azeituna da Universidade do Minho, dos fadistas bracarenses Conceição Brito e Ricardo, da banda jovem ‘Fallen Wings’, do DJ Milo Santoro e dos cantares ao desafio do Amigo Loureiro de Barcelos e seu trio.

JOSÉ MANUEL FERNANDES - ATIVIDADE LOCAL

Page 274: Pela Nossa Terra - 2013

274

Com o objetivo de incentivar o desenvolvimento dos conhecimentos dos alunos e da sociedade em geral relati-vamente à União Europeia e suas instituições, lancei o concurso ‘Prémio Escola na Europa’, destinado a todas as escolas dos distritos de Braga e Viana do Castelo, públicas e privadas, desde o 1º ciclo ao secundário e ao ensino profissional.Numa perspetiva de valorização da dimensão regional do Minho e procurando destacar o impacto da nossa inte-gração europeia na vida dos cidadãos, os alunos são desafiados a elaborar trabalhos de investigação e produção de conteúdos.Nos dois concursos já realizados, mais de dois mil alunos participaram na elaboração de trabalhos de grande qualidade e que versaram sobre os mais diversos aspetos da relação do Minho com a União Europeia, desde a gastronomia, à música e tradições, património histórico e natural, turismo, dinamização social, obras públicas e investimentos privados, entre outros.

Concurso desafia alunos do Minho para trabalhos sobre impactoda União Europeia na vida dos cidadãos e da região

Vencedores 2010/2011Escalão A – Centro Escolar Prof. António de Melo Machado, do Agrupamento de Escolas de ValdevezEscalão B – Escola Secundária de Barcelos (turma 7.º B)Escalão C – Colégio D. Diogo de Sousa – Braga (turma 12.º D)

PRÉMIO ESCOLA NA EUROPA

Page 275: Pela Nossa Terra - 2013

275

“A União Europeia sem o Minho não seria a mesma. Não foi só a UE a proporcionar novos para-

digmas de desenvolvimento na região. O Minho também contribui e influencia para esta grande

e rica diversidade europeia. Considero o Minho como a região com maior diversidade concen-

trada, desde o mar ao Gerês, passando pelas tradições rurais e pelas universidades e inovação

tecnológica.”

“Este é mais um momento único que as escolas proporcionaram. Os nossos alunos, as nossas

escolas, os nossos professores são do melhor que há. Temos grandes desafios e podemos vencê-

-los. Não é qualquer país, nem uma região qualquer, que tem momentos como este”.

- José Manuel Fernandes, na cerimónia de entrega dos troféus aos vencedores do II concurso ‘Prémio

Escola na Europa’, que decorreu em junho de 2012, na Biblioteca Municipal de Viana do Castelo

Vencedores 2010/2011

Vencedores 2011/2012

Escalão B – Escola EBI do Neiva (Castelo de Neiva, Viana do Castelo)

Escalão A (ex-aequo): EB 1 do Carandá (Agrupamento André Soares – Braga) e Escola EB 1 de Távora (Arcos de Valdevez)

Escalão C – Escola Profissional do Alto Minho Interior – Paredes de Coura

Page 276: Pela Nossa Terra - 2013

276

Preâmbulo

O Deputado Europeu José Manuel Fernandes, mem-bro do Grupo PPE, decidiu instituir e promover o “PRÉMIO ESCOLA NA EUROPA”, que visa fomentar o interesse, o conhecimento e o debate acerca do funcionamento da União Europeia e das suas institui-ções, centrando a abordagem das temáticas na sua relação com a região do Minho. Instituído no ano leti-vo 2010/2011, o “PRÉMIO ESCOLA NA EUROPA” tem continuidade no presente ano letivo de 2012/2013.

Artigo 1º: Âmbito

O presente regulamento estabelece as regras a apli-car nesta terceira edição do “Prémio Escola na Eu-ropa”, referente ao ano letivo 2012/2013, no âmbito territorial dos Distritos de Braga e Viana do Castelo.

Artigo 2º: Destinatários

O concurso destina-se à participação dos alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos, do ensino secundário e profissional, que frequentam as escolas dos distritos de Braga e Viana do Castelo.

Artigo 3º: Condições de Participação

1. Os trabalhos a apresentar são de tema livre, mas incidindo obrigatoriamente sobre a União Europeia e o Minho.2. O concurso contempla a segmentação dos parti-cipantes em três ESCALÕES mediante os níveis de ensino que frequentam, sendo que: o ESCALÃO A corresponde aos alunos do 1º ciclo; o ESCALÃO B cor-responde aos 2º e 3º ciclos; o ESCALÃO C correspon-de ao ensino secundário e profissional.3. O formato dos trabalhos do 1º ciclo é livre (podendo ser em base de papel ou digital ou outra).4. Nos restantes níveis de ensino (2º e 3º ciclos; ensi-no secundário e profissional e novas oportunidades), os trabalhos terão, obrigatoriamente, um formato di-gital ou multimédia.

5. A orientação para a concretização dos trabalhos ficará sob a alçada do diretor dos agrupamentos ou escolas.6. O trabalho pode ser realizado por um aluno, um grupo de alunos, uma turma ou várias turmas.7. Os trabalhos terão de ser elaborados até 15 de mar-ço de 2013, final do 2º período de aulas, e apresenta-dos ao Diretor de Agrupamento/Escola não agrupa-da, no caso de estabelecimentos públicos de ensino, ou ao Diretor de Escola no caso dos estabelecimentos privados ou cooperativos, ficando estes encarregues do envio/comunicação do trabalho selecionado para o júri concelhio (ver artigo 4º) e para a organização deste concurso (pelo email [email protected] ou por via CTT para José Manuel Fernandes, Aparta-do 97, Avenida Braga; 4711-910 Braga).8. A apresentação dos trabalhos deverá ser acompa-nhada de uma ficha de identificação, onde constem obrigatoriamente o título / tema, o nome dos concor-rentes, o contacto e uma descrição sumária do con-teúdo.

Artigo 4º: Processo de seleção e Júris A seleção dos trabalhos a concurso será efetuada em três etapas: primeiro ao nível da escola e agrupamen-to escolar; depois ao nível concelhio; e finalmente ao nível do júri final do concurso.1. Ao Diretor de cada Agrupamento/Escola não agru-pada (no caso de estabelecimentos públicos) ou à Direção de Escola (no caso de estabelecimentos pri-vados ou cooperativos), caberá a seleção do melhor trabalho da escola ou do agrupamento a cada um dos escalões do Prémio. Ou seja, de cada escola/agrupa-mento poderá ser submetido ao júri concelhio do con-curso um trabalho em cada escalão.2. Os melhores trabalhos de cada escola/agrupamen-to serão depois sujeitos a seleção concelhia. Na fase de apuramento concelhia, o júri será presidido pelo vereador municipal da Educação e integra um repre-sentante de cada um dos Agrupamentos do concelho e escolas não agrupadas, um representante do ensino profissional e um representante dos estabelecimen-tos particulares ou cooperativos que tenham traba-

REGULAMENTO 2012-2013

Prémio Escola na Europa

Page 277: Pela Nossa Terra - 2013

277

lhos a concurso.De cada um dos 24 concelhos sairão os trabalhos se-lecionados para concorrer à avaliação final, que deter-minará o vencedor do Minho em cada um dos níveis de escalonamento do Prémio, cabendo ao vereador responsável a comunicação dos trabalhos vencedores e representativos de cada concelho.3. Para atribuição dos Prémios, serão avaliados os melhores trabalhos selecionados em cada concelho, para cada um dos quatro escalões do concurso.4. Os trabalhos devem valorizar componentes de pes-quisa e investigação, qualidade do conteúdo informa-tivo e a criatividade e originalidade comunicativa.5. O Júri da fase concelhia terá de apresentar os tra-balhos selecionados até 13 de abril de 2013, junto da organização do Prémio Escola na Europa, podendo usar o email [email protected] ou enviar via CTT para José Manuel Fernandes, Apartado 97, Ave-nida Braga; 4711-910 Braga.6. A seleção dos trabalhos vencedores do Prémio Fi-nal em cada um dos três escalões do Prémio será efe-tuada por um júri independente, com elementos dos distritos de Braga e Viana do Castelo. A sua composi-ção será oportunamente anunciada.7. A decisão dos Júris é definitiva e inapelável.

Artigo 5: Prémios

A atribuição de prémios estará segmentada segundo três níveis de ensino aos quais correspondem os três escalões: 1º ciclo (ESCALÃO A), 2º e 3º ciclos (ES-CALÃO B), secundário e profissional (ESCALÃO C).1. O prémio para o vencedor do concurso ao nível do 1º Ciclo (ESCALÃO A) será um cheque-brinde de 500 euros, para aquisição de material que o Diretor de Agrupamento ou Escola entenda como pertinente para a atividade escolar.2. O prémio para o vencedor do concurso ao nível dos 2º e 3º Ciclos (ESCALÃO B) será um cheque-brinde de 500 euros, para aquisição de material que o Di-retor de Agrupamento ou Escola Conselho Executivo da Escola entenda como pertinente para a atividade escolar.

3. O prémio para o vencedor do concurso ao nível do ensino secundário e profissional (ESCALÃO C) será uma visita ao Parlamento Europeu, contemplando um grupo até 25 elementos.4. O Prémio Europa na Escola contempla ainda a atri-buição de brindes e material didático/bibliográfico relativo à União Europeia, para as turmas e as escolas participantes.5. Os vencedores finais em cada um dos níveis do Prémio Escola na Europa receberão ainda um troféu alusivo, concebido por artista plástico do Minho.6. A entrega dos prémios será efetuada em evento que terá lugar no último sábado de maio (25 de maio de 2013), em local a anunciar oportunamente.

Artigo 6º: Promoção e Divulgação

1. Os melhores trabalhos apresentados terão ainda a oportunidade de divulgação pública, mediante pro-cesso de colaboração a desenvolver no âmbito deste concurso.

Artigo 7º: Direitos de Autor

A organização do PRÉMIO ESCOLA NA EUROPA reserva-se o direito de utilizar o material das contri-buições para utilização em eventos públicos e com fins promocionais, salvaguardando interesses ou ob-jeções manifestadas por elementos participantes na elaboração dos mesmos.

Artigo 8º: Aceitação do Regulamento

A participação no concurso implica a plena aceitação das normas do presente regulamento.

Artigo 9º: Responsabilidade

A organização não se responsabiliza pela anulação, adiamento ou alteração do concurso em virtude de circunstâncias imprevistas, nem será responsável por qualquer roubo, perda, dano ou atraso relativo à circu-lação dos trabalhos objeto de candidatura.

Page 278: Pela Nossa Terra - 2013

278

Parlamento EuropeuBat. Louise WeissT090331, avenue du Président Robert SchumanCS 91024F-67070 Strasbourg CedexTel. : +33 (0)3 88 1 75165Fax : +33 (0)3 88 1 79165

GABINETE DO EURODEPUTADO JOSÉ MANUEL FERNANDES

Parlamento EuropeuBât. Altiero Spinelli08E14660, rue Wiertz / Wiertzstraat 60B-1047 Bruxelles/BrusselTel. : +32 (0)2 28 45165Fax : +32 (0)2 28 49165

email: [email protected] | www.josemanuelfernandes.eu

CONTACTOS DA UNIÃO EUROPEIA

Page 279: Pela Nossa Terra - 2013

279

José Manuel Ferreira Fernandes

Nascido em 26 de julho de 1967Moure - Vila Verde

É deputado ao Parlamento Europeu, eleito pelo Partido Social Democrata nas europeias de junho de 2009. Integra o grupo parlamentar do Partido Popular Europeu e assume atualmente funções de membro efetivo da Comissão dos Orçamentos (BUDG) e membro suplente da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar (ENVI).

É o Relator do Parlamento Europeu para a mobilização do Fundo de Solidariedade da União Europeia.

Na Comissão dos Orçamentos é o responsável do PPE pela Política de Consumidores. Na Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar, é o responsável do PPE pelas questões orçamentais dos programas e pela quitação do orçamento e das agências nesta área.

É ainda membro efetivo das delegações do Parlamento Europeu para as relações com a República Popular da China, e membro suplente para as delegações do Parlamento Europeu com a Índia e a delegação à Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE.

José Manuel Ferreira Fernandes

. Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho.

. Frequência do 3º ano de Direito na Universidade do Minho.

. Foi formador e professor do ensino público.

·Eleito Deputado ao Parlamento Europeu no dia 7 de junho de 2009, pelo PSD. Tomou posse no dia 14 de julho de 2009.

· Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde (1997-2009).

. Cabeça-de-lista do PSD nas eleições legislativas de 1999, pelo Círculo Eleitoral de Braga, e eleito deputado à Assembleia da República.

· Foi presidente da Agência de Desenvolvimento Regional do Cávado

. Foi presidente da Associação de Municípios do Vale do Cávado.

· Presidente do Conselho Executivo da Comunidade Intermunicipal do Vale do Cávado - CIM do Cávado (2008-2009).

· Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Braga (2002-2004).

· Presidente da Mesa da Assembleia Distrital de Braga do PSD (2000-2002 e 2005-2010).

· Fundador e Vice-Presidente do Centro Social e Paroquial de Moure (1994-1997).

· Fundador da Associação Juvenil de Moure, presidente da Direção (1990-1992) e presidente da Assembleia Geral (1992-1994).

Page 280: Pela Nossa Terra - 2013

280

José Manuel Ferreira Fernandes

Nascido em 26 de julho de 1967Moure - Vila Verde

É deputado ao Parlamento Europeu, eleito pelo Partido Social Democrata nas europeias de junho de 2009. Integra o grupo parlamentar do Partido Popular Europeu e assume atualmente funções de membro efetivo da Comissão dos Orçamentos (BUDG) e membro suplente da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar (ENVI).

É o Relator do Parlamento Europeu para a mobilização do Fundo de Solidariedade da União Europeia.

Na Comissão dos Orçamentos é o responsável do PPE pela Política de Consumidores. Na Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da Segurança Alimentar, é o responsável do PPE pelas questões orçamentais dos programas e pela quitação do orçamento e das agências nesta área.

É ainda membro efetivo das delegações do Parlamento Europeu para as relações com a República Popular da China, e membro suplente para as delegações do Parlamento Europeu com a Índia e a delegação à Assembleia Parlamentar Paritária ACP-UE.

José Manuel Ferreira Fernandes

. Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho.

. Frequência do 3º ano de Direito na Universidade do Minho.

. Foi formador e professor do ensino público.

·Eleito Deputado ao Parlamento Europeu no dia 7 de junho de 2009, pelo PSD. Tomou posse no dia 14 de julho de 2009.

· Presidente da Câmara Municipal de Vila Verde (1997-2009).

. Cabeça-de-lista do PSD nas eleições legislativas de 1999, pelo Círculo Eleitoral de Braga, e eleito deputado à Assembleia da República.

· Foi presidente da Agência de Desenvolvimento Regional do Cávado

. Foi presidente da Associação de Municípios do Vale do Cávado.

· Presidente do Conselho Executivo da Comunidade Intermunicipal do Vale do Cávado - CIM do Cávado (2008-2009).

· Presidente da Comissão Política Distrital do PSD de Braga (2002-2004).

· Presidente da Mesa da Assembleia Distrital de Braga do PSD (2000-2002 e 2005-2010).

· Fundador e Vice-Presidente do Centro Social e Paroquial de Moure (1994-1997).

· Fundador da Associação Juvenil de Moure, presidente da Direção (1990-1992) e presidente da Assembleia Geral (1992-1994).