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Como conhecemos os outros?
• No processo de interação
social fomamos impressões
das pessoas com quem
interagimos.
• Também somos guiados por
processos sociais.
Principais gerais que governam nossa
percepção
1. As pessoas forma impressões de outras com base em
número limitado de informações e daí derivam outras
características mais gerais.
2. Essas impressões são baseadas nos aspectos mais
salientes e não a totalidade das características dos outros.
Principais gerais que governam nossa
percepção
3. Tendemos a categorizar os estímulos percebidos na outra
pessoa de forma a situa-la num grupo cujos membros
possuem características conhecidas.
4. Nossas necessidades e objetivos influem na maneira pela
qual percebemos as características dos outros.
Aparência Física
• Pessoas percebidas como fisicamente atraentes são
percebidas como portadoras de outras características
positivas.
• Estereótipo de beleza.
• Pessoas com aparência infantil são percebidas como mais
afetuosas, frágeis e honestas.
Aparência Física
• Pessoas percebidas como fisicamente atraentes são
percebidas como portadoras de outras características
positivas.
• Pessoas com aparência infantil são percebidas como mais
afetuosas, frágeis e honestas.
• Não apenas a aparência, mas como se veste.
Aparência Física
• “Ele (gerente) olhou para mim de cima a baixo com preconceito e
foi totalmente negativo ao falar ‘você não vai entrar’. Ele enfatizou
que eu não me encaixava no perfil da casa”, disse.
• Caixa de um bar em Betim, na região metropolitana de Belo
Horizonte, onde mora, Júlia disse que seus clientes indicaram a
boate, mas saiu do lugar humilhada. “Não sei se não gostaram da
minha roupa, que não era de marca como as das outras mulheres.
Elas aparentavam ser ricas, tinham joias de verdade. A gente é
trabalhador, e ninguém merece isso”, disse.
Comportamento Não verbal
• Além da mera aparência física, outros aspectos não verbais
pode influir na percepção de pessoas.
• Inclui gestos, posturas, olhares, posição corporal no espaço,
tom de voz, ritmo e inflexões.
• Emoções faciais e a expressão de emoções.
Categorização
• Tendência que temos a atribuir a uma pessoa as
carácterísticas do grupo a que pertence.
Primeiras impressões
• Experimento de Asch (1946).
• Efeito de primariedade: a ordem dos adjetivos atribuídos a
alguém interfere na formação de impressão.
Traços centrais
• Certos traços de personalidade são mais influentes do que
outros e alguns mais capazes de suscitar outros traços.
Teoria Implícita de Personalidade
• Necessidade de formar impressões sobre as pessoas.
• Associamos determinados traços a outros e esperamos
coerência entre eles nas pessoas com quem entramos em
contato.
• Esquemas sociais.
Atribuição de causalidade (Heider)
• Ao interagirmos com outras pessoas procuramos saber as
causas de seus comportamentos.
• Traz conforto cognitivo e sensação de mundo mais previsível.
Causalidade Pessoal e Impessoal
• Pessoal (disposicional): causalidade centrada em atributos
da pessoa engajada na ação.
• Impessoal (situacional): causalidade atribuída a fatores
externos, como a sorte, Deus ou outra situação que faça
parte do contexto.
Causalidade Pessoal e Impessoal
• Tendemos a fazer atribuições pessoais quando a ação:
• Escolha livre
• É pouco desejada socialmente
• Se caracteriza por ter efeito não comum a várias causas.
Especificidade
• A pessoa se comporta dessa forma frente a qualquer
estímulo ou apenas quando um determinado estímulo está
presente?
Constância
• A pessoa exibe o mesmo comportamento em diferentes
ocasiões em que o estímulo está presente?
Fazemos mais atribuições
pessoais
• Baixa especificidade (ela exibe o comportamento em outras
situações e diante de outros estímulos)
• Alta constância (a pessoa reage ao mesmo estímulo da
mesma maneira em outras ocasiões)
• Baixo consenso (as outras pessoas não reagem do mesmo
modo diante do estímulo).
Princípios do Desconto
• Descontamos o papel de outras possíveis causas quando
uma delas se destaca como a provável responsável pela
ocorrência de um evento.
Princípios do Aumento
• Quando uma pessoa enfrenta dificuldades e vence os
desafios, atribuímos a causa de tal comportamento a um
atributo da pessoa.
Tendenciosidade
• Nem sempre acertamos em nossas atribuições.
• Erro fundamental de atribuição
• Tendenciosidade ator/observador
• Tendenciosidade autosservidora ou egotismo
Erro Fundamental de Atribuição
• Tendência que temos de fazer atribuições disposicionais
(internas) quando observamos o comportamento de outros.
Tendenciosidade ator/observador
• Facilidade em fazer atribuições internas quando observamos
outras pessoas e externas quando consideramos nosso
comportamento (em especial, quando negativo).