perguntas frequentes - aprendiz legal

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Page 1: Perguntas Frequentes - Aprendiz Legal

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Page 2: Perguntas Frequentes - Aprendiz Legal

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Page 3: Perguntas Frequentes - Aprendiz Legal

Apresentação

Seja bem-vindo ao Programa Aprendiz Legal!

O Aprendiz Legal atende a milhares de jovens em todo o Brasil, oferecendo a articulação entre formação e mercado de trabalho, ampliando as chances de inserção social e o fortalecimento da cidadania, em sintonia com os objetivos da Fundação Roberto Marinho.

Esse guia foi desenvolvido com o objetivo de informar educadores, empresá-rios e seus funcionários sobre a estrutura do Programa. Isso inclui os aspec-tos legais, pedagógicos e administrativos que permeiam a proposta. Decer-to, outras dúvidas surgirão. Para esclarecê-las, você poderá acessar o nosso ambiente virtual - www.aprendizlegal.org.br – enviando suas perguntas, que serão respondidas o mais breve possível.

Este é um Programa de parcerias e, por isso, contamos com você para fazer do Aprendiz Legal um projeto cada vez melhor.

Equipe do Aprendiz Legal

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Page 4: Perguntas Frequentes - Aprendiz Legal

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Page 5: Perguntas Frequentes - Aprendiz Legal

1. O que é Aprendizagem? 10

2. O que é a Lei da Aprendizagem? 10

3. O que é a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)? 10

4. O que é o Manual da Aprendizagem? 10

5. O que é o Cadastro Nacional de Aprendizagem Profissional - CNAP? 10

6. As empresas são obrigadas a contratar aprendizes? 11

7. As empresas públicas e sociedades de economia mista também estão obrigadas a contratar aprendizes? 11

8. Quais as funções que não devem ser consideradas para efeito de cálculo da cota de aprendizes? 11

9. Qual é a quantidade mínima e máxima de aprendizes que a empresa pode ter em seu quadro de colaboradores? 11

10. Quais os deveres do empregador? 12

11. Que tipo de benefício fiscal a empresa pode ter por incluir aprendizes em seu quadro? 12

12. O que é contrato de aprendizagem? 12

13. Qual deve ser o salário do aprendiz? 12

14. Qual é a jornada de trabalho permitida para o aprendiz? 13

15. É permitido o trabalho do aprendiz aos domingos e feriados? 13

16. As férias do aprendiz com idade inferior a 18 anos deverão sempre coincidir com as férias escolares? 13

17. Como fica o contrato de aprendizagem em casos de afastamento por licença-maternidade, acidente de trabalho ou auxílio-doença? 13

Perguntas frequentes

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Page 6: Perguntas Frequentes - Aprendiz Legal

18. A política de benefícios da empresa tem que ser estendida aos aprendizes? 14

19. Quais as responsabilidades do aprendiz? 14

20. Quais são os direitos do aprendiz? 14

21. Os aprendizes têm férias? 14

22. O contrato do aprendiz pode ser rescindido? 14

23. O contrato do aprendiz só pode vigorar durante sua formação educacional (ensino fundamental ou médio) ou pode se estender para depois do ensino médio? 14

24. O jovem aprendiz pode ser efetivado ao final do contrato de aprendizagem? 14

25. O contrato de aprendizagem pode ser prorrogado? 15

26. Quais os motivos que podem ocasionar o desligamento do aprendiz? 15

27. As empresas que possuem ambientes e/ou funções perigosas, insalubres ou penosas são obrigadas a contratar aprendizes? 15

28. A empresa que tem vários estabelecimentos pode concentrar a realização das atividades práticas em um único local? 15

29. A formação teórica da aprendizagem pode ser realizada antes da formalização do contrato de aprendizagem pela empresa? 15

30. O que é o Programa Aprendiz Legal? 16

31. Qual a base legal do Programa? 16

32. Como nasceu o Programa Aprendiz Legal? 17

33. Qual o objetivo geral do programa Aprendiz Legal? 17

34. O que é necessário para o jovem participar do programa Aprendiz Legal? 17

35. Como os jovens ficam sabendo da existência do Programa? 17

36. Qual o perfil socioeconômico dos jovens atendidos pelo Programa? 17

37. Qual o papel da instituição formadora no Aprendiz Legal? 18

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Page 7: Perguntas Frequentes - Aprendiz Legal

38. Qual o papel da empresa? 18

39. Quem é responsável por acompanhar o aprendiz na empresa? 18

40. Qual o papel da família? 18

41. Qual o papel do educador? 18

42. Como acontece a troca de informações entre os agentes (Instituição Formadora, escola, empresa, Fundação Roberto Marinho, família)? 19

43. Existe um ambiente virtual para a troca de informações? 19

44. O que uma a empresa precisa fazer para receber aprendizes? 19

45. O Programa Aprendiz Legal pode ser usado para a divulgação de ação de Responsabilidade Social pela área de marketing da empresa? 20

46. O que é o Selo “Nossa Empresa Apoia a Aprendizagem”? 20

47. Que materiais o educador deve receber? 20

48. Quais são os materiais que o aprendiz deve receber? 21

49. Quais os princípios pedagógicos do Aprendiz Legal? 21

50. O que significa abordagem interdisciplinar e contextualizada do conhecimento? 21

51. Quais são os conceitos que fundamentam o programa Aprendiz Legal? 21

52. O que quer dizer “abordagem hipertextual”? 21

53. Como o currículo do Aprendiz Legal foi organizado? 21

54. Que são competências? 22

55. Que são habilidades? 22

56. Se o currículo está assentado em competências, quais as que devem ser desenvolvidas? 22

57. Como funciona a avaliação por competências? 23

58. O que devo fazer quando perceber que o aprendiz não está desenvolvendo as competências? 23

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Page 8: Perguntas Frequentes - Aprendiz Legal

59. Como é avaliado o desempenho geral do aprendiz? 23

60. Como obter informações sobre o desempenho do aprendiz na empresa? 23

61. Se o aprendiz apresentar problemas de desempenho, com quem devo falar? 23

62. O aprendiz pode ficar reprovado? 24

63. O Aprendiz Legal é acessível? 24

64. Aprendizes com deficiência podem ser incluídos na cota de pessoas com deficiência? 24

65. Como funciona o programa de capacitação dos educadores? 24

66. O aprendiz participa de alguma avaliação do Programa? 24

67. Por que o Programa Aprendiz Legal deve ser adotado? 25

68. Quais os pontos fortes do Programa? 25

69. O que é gestão compartilhada? 26

70. Qual o papel da Fundação Roberto Marinho? 26

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Page 9: Perguntas Frequentes - Aprendiz Legal

Mapa de abrangência do programa

Centro de Integração Empresa Escola

Centro de Integração Empresa Escola – Pernambuco

Centro de Integração Empresa Escola – Rio de Janeiro

Centro de Integração Empresa-Escola – Rio Grande do Sul

GERAR

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Page 10: Perguntas Frequentes - Aprendiz Legal

10 . APRENDIZ LEGAL

1. O que é Aprendizagem?Segundo definição do Estatuto da Criança e do Adolescente (art. 62), a apren-dizagem é a formação técnico-profissional ministrada ao adolescente ou jo-vem segundo as diretrizes e bases da legislação de educação em vigor, im-plementada por meio de um contrato de aprendizagem.

2. O que é a Lei da Aprendizagem?É a Lei 10.097/2000, regulamentada pelo Decreto Federal nº 5.598/2005, que determina a contratação de jovens com idade entre 14 e 24 anos incompletos como aprendizes. Empresas de médio e grande porte são obrigadas a contratar uma cota de 5% a 15% do seu quadro de funcionários cujas funções deman-dem formação profissional como aprendizes.

No âmbito da Lei, aprendiz é o jovem que assina um contrato especial de traba-lho, por tempo determinado e com até dois anos de duração. Nesse período ele recebe formação técnico-profissional compatível com seu desenvolvimento físi-co, moral e psicológico, na empresa que o contrata e numa instituição formadora.

Para ser beneficiado pela Lei o jovem deve cursar a escola regular ou ter o Ensino Médio concluído.

3. O que é a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO)?Documento organizado pelo Ministério do Trabalho e Emprego para a defini-ção das funções que demandem formação profissional. Para consulta, aces-sar www.mtecbo.gov.br.

4. O que é o Manual da Aprendizagem?Documento editado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) com a pro-posta de esclarecer as questões referentes à Aprendizagem e orientar os empresários sobre como proceder para a contratação de aprendizes. Para consulta, acessar http://www.mte.gov.br/politicas_juventude/aprendizagem_pub_manual_aprendiz_2009.pdf

5. O que é o Cadastro Nacional de Aprendizagem Profissional - CNAP?Alterar resposta para “O Cadastro Nacional de Aprendizagem Profissional destina-se à inscrição e à avaliação da competência das instituições forma-doras qualificadas em formação técnico-profissional metódica, relacionadas no art. 8º do Decreto no 5.598, de 1º de maio de 2005. O Cadastro é regula-mentado pela Portaria MTE 723/2012 e busca promover a qualidade técnico--profissional dos programas e cursos de aprendizagem, em particular a sua qualidade pedagógica e efetividade social

Aprendizagem Profissional

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APRENDIZ LEGAL . 11

6. As empresas são obrigadas a contratar aprendizes?Sim. São obrigadas a contratar aprendizes os estabelecimentos de qualquer natureza, que tenham pelo menos 7 (sete) empregados, de acordo com o percentual exigido por lei (art. 429 da CLT).

É facultativa a contratação de aprendizes pelas microempresas (ME), em-presas de pequeno porte (EPP), inclusive as que fazem parte do Sistema Inte-grado de Pagamento de Impostos e Contribuições, denominado “SIMPLES” (art. 11 da Lei nº 9.841/97), bem como pelas Entidades sem Fins Lucrativos (ESFL) que tenham por objetivo a educação profissional (art. 14, I e II, do De-creto nº 5.598/05). Nesses casos, o percentual máximo estabelecido no art. 429 da CLT deverá ser observado.1

7. As empresas públicas e sociedades de economia mista também es-tão obrigadas a contratar aprendizes?Sim, podendo optar pela contratação direta. Neste caso, devem realizá-la através de processo seletivo divulgado por meio de edital ou, indiretamente, por meio das Entidades Sem Fins lucrativos (art. 16 do decreto nº 5.598/05).

8. Quais funções que não devem ser consideradas para efeito de cálcu-lo da cota de aprendizes? Estão excluídas da cota de Aprendizagem as funções nas determinadas pelas circunstâncias abaixo:•Os aprendizes já contratados;•Funções exercidas em regime de trabalho temporário, instituído pela lei

nº 6.019, de 3 de Janeiro de 1973 (art. 12. Do decreto 5.598/05);•Funções que exijam formação de nível técnico ou superior e cargos de direção,

de gerência ou de confiança (art. 10, parágrafo 1º, do decreto nº 5.598/05).

9. Qual é a quantidade mínima e máxima de aprendizes que a empresa pode ter em seu quadro de colaboradores? De acordo com o artigo 429 da Lei Nº 10.097/2000, a Lei da Aprendizagem, todas as empresas de médio e grande porte devem contratar um número de aprendizes equivalente a um mínimo de 5% e um máximo de 15% do seu quadro de funcionários cujas funções demandem formação na aprendizagem profissional, conforme indicado na Classificação Brasileira de Ocupações – CBO. O cálculo da cota é feito pelo fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego.

1 MANUAL DA APRENDIZAGEM: o que é preciso saber para contratar o aprendiz. – 4 ed. – Brasília: TEM, SIT, SPPE, ASCOM, 2009. 80p.

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12 . APRENDIZ LEGAL

10. Quais os deveres do empregador?Pelas normas do programa, os jovens são remunerados e têm direito a férias, FTGS e vale-transporte. Os períodos dos contratos podem ser de até 24 me-ses. As empresas estão sujeitas ao recolhimento de alíquota de 2% sobre os valores de remuneração de cada jovem, inclusive sobre gratificações, para crédito na conta vinculada ao FGTS. O recolhimento da contribuição ao INSS é obrigatório, sendo o aprendiz segurado-empregado.

Para obter mais informações a empresa poderá consultar também o MA-NUAL DA APRENDIZAGEM disponível no site do Ministério do Trabalho e emprego – www.mte.gov.br

11. Que tipo de benefício fiscal a empresa pode ter por incluir aprendi-zes em seu quadro?Os incentivos fiscais e tributários são:•Apenas 2% de FGTS (alíquota 75% inferior à contribuição normal);•Empresas registradas no “Simples”, que optarem por participar do progra-

ma de aprendizagem, não tem acréscimo na contribuição previdenciária;•Dispensa de Aviso Prévio remunerado;• Isenção de multa rescisória.

12. O que é contrato de aprendizagem?É um contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e de prazo determi-nado, com duração mínima de 12 meses e máxima de dois anos. O empre-gador se compromete, nesse contrato, a assegurar ao adolescente/jovem com idade entre 14 e 24 anos incompletos - não se aplica o limite de 24 anos para o jovem com deficiência -, inscrito em programa de aprendizagem, uma formação técnico-profissional metódica, compatível com seu desenvol-vimento físico, moral e psicológico. O aprendiz, por sua vez, se compromete a executar, com zelo e diligência, as tarefas necessárias a essa formação (art. 428 da CLT). O programa de aprendizagem será desenvolvido por instituição qualificada para esse fim.

13. Qual deve ser o salário do aprendiz? A Lei garante o direito ao salário mínimo-hora, observando o piso estadual, se houver. No entanto, o contrato de aprendizagem, a convenção ou acordo poderá garantir ao aprendiz salário maior que o mínimo conforme o art. 428, parágrafo 2º, da CLT e o art. 17, parágrafo único do Decreto nº 5.598/05.

Além das horas destinadas às atividades práticas, deverão ser computa-das no salário as horas destinadas às aulas teóricas, o descanso semanal remunerado e férias, conforme previsto na CLT.

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14. Qual é a jornada de trabalho permitida para o aprendiz? A jornada de trabalho legalmente permitida é de até 6 horas diárias, para os que ainda não concluíram o Ensino Fundamental, incluindo as atividades teó-ricas e práticas, cuja proporção deverá estar prevista no contrato;

É possível a contratação com jornada de 8 horas diárias, no máximo, para os que concluíram o Ensino Fundamental, incluindo às atividades teóricas e práticas, cuja proporção deverá estar prevista no contrato. Não é, portanto, possível uma jornada diária de 8 horas somente com atividades práticas e, em qualquer caso, a compensação e a prorrogação da jornada são proibidas conforme o art. 432, caput, da CLT. No Aprendiz Legal, no entanto, as institui-ções formadoras não praticam essa carga horária.

Na fixação da jornada do aprendiz adolescente, na faixa dos 14 aos 18 anos, a instituição formadora também deve observar os direitos assegurados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente.

15. É permitido o trabalho do aprendiz aos domingos e feriados? Sim, desde que a empresa possua autorização para trabalhar nesses dias e garanta ao aprendiz o repouso em outro dia da semana. Ressalte-se que o art. 432 da CLT veda ao aprendiz a prorrogação e compensação de jornada.

16. As férias do aprendiz com idade inferior a 18 anos deverão sempre coincidir com as férias escolares? Sim, conforme art. 136, § 2º, da CLT.

17. Como fica o contrato de aprendizagem em casos de afastamento por licença-maternidade, acidente de trabalho ou auxílio-doença? Esses afastamentos não constituem, por si só, causa para rescisão do con-trato. Além disso, durante o período de afastamento em razão da licença- ma-ternidade ou acidente de trabalho deverá ser recolhido o FGTS do aprendiz. Durante este período, o aprendiz não poderá frequentar a formação teórica, já que essa formação também faz parte do contrato de aprendizagem.

Decorrido o período de afastamento sem atingir o termo final do contrato e não sendo possível ao aprendiz concluir a formação prevista no programa de aprendizagem, o contrato poderá ser rescindido sem justa causa. Ao aprendiz poderá ser concedido certificado de participação ou, se for o caso, certificado de conclusão do(s) bloco(s) ou módulo(s) concluído(s).

Caso o final do contrato ocorra durante o período de afastamento, o mes-mo deverá ser rescindido normalmente na data predeterminada para o seu término.

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14 . APRENDIZ LEGAL

18. A política de benefícios da empresa tem que ser estendida aos aprendizes?Não necessariamente, ela deverá ser estendida se houver previsão expressa nos acordos ou convenções coletivas ou por liberalidade do empregador, con-forme descrito no Decreto 5.598/2005.

O contrato deverá conter, expressamente, o curso, a jornada diária e se-manal, a definição da quantidade de horas teóricas e práticas, a remuneração mensal e o termo inicial e final do contrato, que devem coincidir com o início e término do curso de aprendizagem, previsto no respectivo programa.

19. Quais as responsabilidades do aprendiz?•Ser assíduo e pontual;•Cumprir as atividades e tarefas que lhe forem atribuídas, tanto pela empre-

sa, quanto pela instituição formadora;•Respeitar as normas da empresa e da instituição formadora

20. Quais são os direitos do aprendiz?O Aprendiz tem os mesmos direitos de qualquer trabalhador – férias, décimo terceiro salário e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço.

21. Os aprendizes têm férias?Sim e suas férias na empresa devem acompanhar as férias escolares.

22. O contrato do aprendiz pode ser rescindido?Sim, desde que o contrato tenha duração superior a um ano (art. 477, § 1º, da CLT). Caso seja menor de 18 anos, a quitação das verbas rescisórias pelo aprendiz deverá ser assistida pelo seu representante legal (art. 439 da CLT). Se legalmente emancipado, nos termos do Código Civil, poderá ele próprio dar quitação dos valores pagos.

23. O contrato do aprendiz só pode vigorar durante sua formação edu-cacional (ensino fundamental ou médio) ou pode se estender para depois do ensino médio?O contrato poderá ser estendido caso o jovem termine o ensino médio antes do final do período de contratação do Programa (24 meses).

24. O jovem aprendiz pode ser efetivado ao final do contrato de apren-dizagem?Sim.

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25. O contrato de aprendizagem pode ser prorrogado? Não, a duração do contrato está vinculada a duração do curso de aprendi-zagem, cujo conteúdo é organizado em grau de complexidade progressiva, conforme previsão em programa previamente elaborado pela instituição for-madora e validado no Alterar para Cadastro Nacional de Aprendizagem Profis-sional, o que é incompatível com a prorrogação.

26. Quais os motivos que podem ocasionar o desligamento do aprendiz?O descumprimento ostensivo de suas responsabilidades, mesmo depois de advertido pelos parceiros envolvidos no Programa. São hipóteses de rescisão do contrato de aprendiz antes do seu término:•desempenho insuficiente ou inadaptação do aprendiz• falta disciplinar grave (art.482 da CLT)•ausência injustificada à escola que implique em perda do ano letivo•a pedido do aprendiz

27. As empresas que possuem ambientes e/ou funções perigosas, insa-lubres ou penosas são obrigadas a contratar aprendizes?Sim, desde que sejam-lhes garantida a percepção do adicional respectivo as horas de atividades práticas. Excepcionalmente é permitida a contratação de aprendizes na faixa de 14 a 18 anos nesses ambientes desde que não incida uma das hipóteses do art. 11 do Decreto nº5.598/05 (questão nº4) e mediante a adoção das seguintes medidas:•Possuir parecer técnico, assinado por profissional legalmente habilitado que

ateste a ausência de risco para a integridade física e a segurança do jovem aprendiz, as ser depositado na Superintendência Regional do Trabalho e Em-prego na circunscrição onde ocorrem as referidas atividades e/ou;

•Optar pela execução de atividades práticas dos aprendizes nas instalações da instituição encarregada da formação técnico-profissional, em ambiente protegido.

28. A empresa que tem vários estabelecimentos pode concentrar a rea-lização das atividades práticas em um único local? Sim, desde que os estabelecimentos estejam localizados em um mesmo município de acordo art. 23, parágrafo 3º, do decreto nº 5.598-05.

29. A formação teórica da aprendizagem pode ser realizada antes da formalização do contrato de aprendizagem pela empresa? Não, pois o programa de Aprendizagem é composto por conteúdo teórico e prático a serem ministrados concomitantemente durante o contrato de

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16 . APRENDIZ LEGAL

aprendizagem. Desta maneira, o contrário também não é possível ou seja, a parte prática não deve ser iniciada antes do início do curso de aprendizagem.Além disso, conforme dispõe o art. 428 da CLT, a formação técnico-profissio-nal deve ser assegurada pelo empregador.

O Programa Aprendiz Legal

30. O que é o Programa Aprendiz Legal?O Aprendiz Legal é um programa técnico-profissional que prevê a execução de atividades teóricas e práticas, sob a orientação de instituição qualificada em formação profissional, com especificação para o público-alvo, dos conte-údos programáticos a serem ministrados, período de duração, carga horária teórica e prática, mecanismos de acompanhamento, avaliação e certifica-ção do aprendizado de acordo com as especificações das Portarias MTE nº 615/2007 e nº 723/2012.

O Programa é composto pelo Módulo Básico, comum a todos os cursos, e pelos módulos específicos, pertinentes a ocupação para qual o é contratado.

Os cursos disponíveis são:•Auxiliar de Alimentação: preparo e serviços•Auxiliar de Produção Industrial•Comércio e Varejo•Conservação, Limpeza e Sustentabilidade Ambiental•Gestão Pública•Logística•Ocupações Administrativas•Práticas Bancárias•Telesserviços•Turismo”

31. Qual a base legal do Programa?O programa Aprendiz Legal baseia-se na Lei 10.097/2000 (Lei da Aprendi-zagem) e em sua regulamentação, o Decreto nº 5598/2005, e nas demais portarias que continuam sendo publicadas para orientar a implementação dos programas de aprendizagem. Consulte o “Informativo Aprendizagem”, docu-mento publicado na seção sobre a Lei da Aprendizagem “O Programa” do ambiente virtual do Programa – www.aprendizlegal.org.br

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32. Como nasceu o Programa Aprendiz Legal?A Fundação Roberto Marinho começou a articular ações em prol da causa da aprendizagem profissional e da promoção da Lei 10097/2000 junto ao Minis-tério do Trabalho e Emprego e a outras instituições da sociedade civil organi-zada no ano de 2003. Em 2005, a partir de uma parceria estabelecida com a Petrobras, foi desenvolvido o Aprendiz Legal. A proposta inicial era elaborar o Módulo Básico, o ambiente virtual e capacitar 100 organizações sociais para impulsionar a implementação da Lei no país.

33. Qual o objetivo geral do programa Aprendiz Legal?Promover o desenvolvimento de competências e habilidades que levem os aprendizes a buscar novas soluções para responder a diferentes desafios em sua vida pessoal e profissional, exercendo criticamente a cidadania e atuando com proficiência nas empresas.

34. O que é necessário para o jovem participar do programa Aprendiz Legal?Os jovens precisam:- estar na faixa etária de 14 a 24 anos (incompletos); estar cursando o Ensi-no Básico, ter o Ensino Médio concluído; ser, preferencialmente, oriundo de escolas públicas municipais ou estaduais, apresentar baixa renda familiar e querer ingressar na vida profissional.

35. Como os jovens ficam sabendo da existência do Programa?A divulgação do Programa ocorre principalmente na mídia, em escolas, sites, redes sociais, jornais, feiras e eventos de educação, além de ações desenvol-vidas por cada uma das instituições formadoras nas suas localidades. A partir disso, os jovens se cadastram na instituição formadora e são contatados de acordo com a demanda das empresas.

O processo continua quando a instituição parceira encaminha candidatos ao programa, de acordo com o perfil solicitado pela empresa, considerando os locais onde o jovem mora e estuda, para facilitar a logística de deslocamen-to, principalmente nas grandes cidades.

O processo de seleção é realizado pela empresa.

36. Qual o perfil socioeconômico dos jovens atendidos pelo Programa?O Aprendiz Legal é um programa que visa a incluir todos os jovens entre 14 e 24 anos incompletos. Prioritariamente, mobilizamos a inserção daqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social. Porém, o Aprendiz Legal é para todos!

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18 . APRENDIZ LEGAL

37. Qual o papel da instituição formadora no Aprendiz Legal?É a instituição licenciada pela Fundação Roberto Marinho para aplicação do Programa Aprendiz Legal. Ela é responsável pela gestão educacional do aprendiz, aplicando o curso de formação, intermediando a contratação do jo-vem e supervisionando a aprendizagem na empresa, desde o processo de seleção até o final do contrato. A instituição formadora também tem um papel fundamental na articulação com as outras entidades e órgãos públicos em prol do cumprimento da Lei, e do estabelecimento de boas práticas na aplica-ção dos programas de aprendizagem. Também acompanha as relações com a família e o desempenho do jovem na escola regular. A gestão trabalhista também pode ser facultada à instituição formadora, desde que acordado com a empresa contratante, conforme previsto na Lei 10.097/2000.

38. Qual o papel da empresa?A empresa tem o papel de formar e orientar os aprendizes nas atividades prá-ticas da ocupação para a qual ele foi contratado, em consonância com o curso teórico aplicado pela instituição formadora. O processo de aprendizagem na empresa deve ser acompanhado por um funcionário da área onde o jovem vai atuar no dia a dia. Ela também pode fazer a gestão trabalhista, contratando o aprendiz e administrando os encargos trabalhistas e benefícios.

39. Quem é responsável por acompanhar o aprendiz na empresa? Cada empresa deverá designar um funcionário responsável pela orientação do aprendiz no desenvolvimento das atividades práticas, além de garantir a integração do aprendiz na empresa, acompanhar seu desenvolvimento e fazer uma avaliação periódica, compartilhando esses processos com a insti-tuição formadora.

40. Qual o papel da família?Espera-se que a família provenha os cuidados de saúde, alimentação, suporte afetivo e demais incentivos necessários ao bom desempenho do aprendiz no Programa, acompanhando sua trajetória e processo de avaliação, informando aos demais parceiros qualquer evento que comprometa a assiduidade e par-ticipação do jovem. O papel da família é de suma importância, a fim de que qualquer dificuldade seja detectada e sanada precocemente.

41. Qual o papel do educador?Espera-se que o educador encaminhe o processo ensino-aprendizagem, de-monstrando compromisso com as bases do Programa Aprendiz Legal, res-peitando as orientações presentes nos materiais didáticos, realizando a ava-liação por competências, de modo a cumprir os objetivos propostos. Além

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disso, espera-se que o educador informe quaisquer eventualidades que pos-sam comprometer o desempenho do Aprendiz ou a qualidade do processo às instâncias responsáveis, conforme suas atribuições.

42. Como acontece a troca de informações entre os agentes (Instituição Formadora, escola, empresa, Fundação Roberto Marinho, família)?A instituição formadora tem um papel fundamental na gestão do aprendiz, atuando como ponto central na relação com a empresa, a escola, a família e os órgãos públicos, com o apoio da Fundação Roberto Marinho. Com a empresa a instituição formadora mantém uma relação permanente, trocando informações sobre a formação do aprendiz e dando suporte para auxiliar nas questões contratuais e no desempenho do jovem na empresa. A relação com a escola deve ser estabelecida no início do curso, quando ela é notificada sobra a participação do aluno no programa, e para acompanhar seu desempe-nho na escola. Com a família, a instituição formadora promove reuniões fre-quentes para dar retorno sobre o desenvolvimento do aprendiz no Programa. A família também posiciona a instituição formadora sobre as mudanças com-portamentais percebidas no jovem. A Fundação Roberto Marinho atua com a instituição formadora, sua parceira no Programa, promovendo formações das equipes institucional e pedagógica, promovendo a articulação com o poder público, o monitoramento e a avaliação externa do Programa.

43. Existe um ambiente virtual para a troca de informações?Sim, através do endereço www.aprendizlegal.org.br.

Concebido para constituir a rede social do Aprendiz Legal, o ambiente virtu-al é o espaço onde pessoas e tecnologia interagem para potencializar a imple-mentação da Lei da Aprendizagem. A funcionalidade do ambiente destina-se a monitorar toda a gestão do programa, desde o processo de desenvolvimen-to de competências dos aprendizes ao gerenciamento administrativo. É com-posto por espaços específicos para aprendizes, educadores, orientadores da aprendizagem e por administradores da instituição formadora e da empresa.

Visite o ambiente regularmente para manter-se informado sobre as novi-dades do Programa.

44. O que uma a empresa precisa fazer para receber aprendizes?Basta que a empresa entre em contato com a instituição implementadora no seu estado. Para isso, clique na seção “Como Participar” do site www.apren-dizlegal.org.br, e saiba os telefones de contato de todas elas.

Veja também os telefones da Fundação Roberto Marinho: (21) 2502-3233; fax: (21) 2293-0898. O horário de atendimento é de segunda a sábado, das 8h às 20h.

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45. O Programa Aprendiz Legal pode ser usado para a divulgação de ação de Responsabilidade Social pela área de marketing da empresa?Pode e deve! A divulgação do Programa pelas empresas que compõem o Aprendiz Legal fortalece a imagem do próprio Programa, traz mais visibilidade e confiabilidade à iniciativa, e potencializa seus resultados. O caminho con-trário também é possível, e na área pública do site do Aprendiz Legal existe uma seção destinada a divulgação das ações de responsabilidade social das empresas, a “Empresa Legal”. Entrando em contato pelo “Fale conosco” do site, ou por meio da instituição formadora, é possível encaminhar informa-ções para que a equipe do Aprendiz Legal divulgue essas ações.

46. O que é o Selo “Nossa Empresa Apoia a Aprendizagem”?É um selo concedido pela Fundação Roberto Marinho às empresas que pro-movem boas práticas no desenvolvimento do Programa Aprendiz Legal. Ele tem por objetivo valorizar e reconhecer a iniciativa de empresas comparti-lham dos valores do Programa, e que acreditam na causa da aprendizagem como provedora de oportunidade de melhoria da qualidade de vida dos jo-vens brasileiros. Para receber o selo a empresa deve solicitar a concessão à instituição formadora, que vai iniciar o processo de avaliação com a Fundação Roberto Marinho.

A marca do Selo pode ser aplicada em materiais de comunicação e em documentos internos e externos da empresa.

47. Que materiais o educador deve receber?•3 cadernos metodológicos (Abordagem metodológica; Competências para

Avaliação, Gestão Compartilhada) que, em breve, serão agrupados em um único material.

•3 livros do Módulo Básico;•1 livro do Módulo Específico;•1 DVD (24 vídeos);•1 CD ROM (atividades complemen-

tares, legislação, fichas do Programa, mapa concei-tual dos vídeos, modelos de contrato, músicas, re-ferências bibliográficas, 1 jogo).

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48. Quais são os materiais que o aprendiz deve receber?•3 livros do Módulo Básico•1 livro do Módulo Específico

49. Quais os princípios pedagógicos do Aprendiz Legal?A estrutura pedagógica do Aprendiz Legal está assentada nos seguintes pi-lares: desenvolvimento de competências, abordagem interdisciplinar, con-textualizada, hipertextualidade e avaliação por competências. São eles que sustentam o princípio ético do programa: o respeito às diferenças.

50. O que significa abordagem interdisciplinar e contextualizada do co-nhecimento?A abordagem interdisciplinar e contextualizada propõe o diálogo e a articula-ção entre as diferentes áreas do conhecimento, sem a separação por disci-plinas, como necessariamente acontece na escola. A contextualização se dá porque esses conhecimentos são construídos a partir da realidade cotidiana dos jovens e do mundo do trabalho.

51. Quais são os conceitos que fundamentam o programa Aprendiz Legal?O currículo tem a cidadania multicultural como eixo condutor. São conceitos estruturantes: identidades, linguagens, juventudes e trabalho.

52. O que quer dizer “abordagem hipertextual”?Abordagem hipertextual é a percepção de que o conhecimento se apresenta e se reconstrói em rede. Essa abordagem - assim como os hiperlinks dentro de um texto na web, que se abrem para outros textos e todos se conectam produzindo conhecimento - contribui para que os jovens percebam que o co-nhecimento e competências são construídos e ampliados a partir da leitura de diferentes textos como poesia, contos, quadrinhos, vídeos, quadros, gráficos e de experiências práticas. E ainda, colabora para a construção da autonomia do jovem, à medida que o capacita a leituras sempre articuladas com outras leituras, que vão se configurando em uma rede de informações.

53. Como o currículo do Aprendiz Legal foi organizado?No Programa Aprendiz Legal, o currículo está voltado para o desenvolvimento de competências e, nesse sentido, os conhecimentos selecionados não são lineares e sequenciais. Os diferentes contextos onde o programa é imple-mentado e as situações inusitadas que acontecem em sala exigem que o programa seja flexível, para que dê conta do cumprimento de necessidades específicas, das diferenças.

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54. Que são competências?Consideramos competência a mobilização de recursos cognitivos para a com-preensão do mundo. No Programa, competências são desenvolvidas a partir da provocação de situações problema em sala, levando os aprendizes a mobi-lizar seus conhecimentos já construídos – fruto da inter-relação pessoal e de experiências vividas – para responder aos problemas levantados. Para resol-ver os problemas eles precisam analisar, argumentar, comparar, classificar, relacionar linguagens, refletir e criticar, por exemplo.

55. Que são habilidades?Podemos pensar nas habilidades como a operacionalização das competên-cias, é o “saber fazer”, que deve ficar visível pelo desempenho. As habilidades podem ser definidas como um conjunto de ações mobilizadas quando esta-mos operando para resolver situações-problema. Competências e habilidades acontecem potencialmente, por isso, as propostas para o seu desempenho devem ser bastante claras. São elas que serão avaliadas. O “fazer”, o “desem-penho” de cada aprendiz irá refletir o gradual processo de desenvolvimento, da ampliação das competências e habilidades definidas no currículo.

Para cada curso há habilidades específicas a serem desenvolvidas. A rela-ção das mesmas encontra-se na página de abertura de cada Unidade do livro do Educador. Não deixe de consultar o material.

56. Se o currículo está assentado em competências, quais as que de-vem ser desenvolvidas?É importante consultar o caderno de Competências para Avaliação. Lá, estão descritas as 32 competências que se constituem como alvos do programa. A seguir, as consideradas fundamentais na formação dos jovens aprendizes e que perpassam todos os módulos:•Trabalhar em equipe, demonstrando atitudes de respeito ao outro e de valo-

rização da cooperação e da parceria;•Utilizar diferentes linguagens como meio de expressão, informação e comu-

nicação;•Entender o impacto das tecnologias da comunicação na vida, nos proces-

sos de produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida social;•Exprimir-se com correção e clareza tanto na língua materna como na lingua-

gem matemática;•Criar/Ampliar condutas de indagação, análise, problematização e protago-

nismo diante de situações novas, problemas ou questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural;

•Sistematizar e hierarquizar informações.

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57. Como funciona a avaliação por competências?O processo de avaliação proposto, também por competências, tem por ali-cerce o diálogo e se dá processualmente. A avaliação por competências está a serviço do desenvolvimento pessoal, portanto, das formas diferenciadas de aprender. Nesse sentido, a avaliação no Aprendiz Legal não trabalha a partir de um padrão pré-estabelecido, pois potencializa a diferença. Pretende-se, portanto, respeitar ritmos diferenciados do aprender, observando o desem-penho de cada aprendiz ao longo do curso.

58. O que devo fazer quando perceber que o aprendiz não está desen-volvendo as competências?Toda pessoa é capaz de desenvolver competências, em ritmos diferenciados. A diversidade de atividades e situações de aprendizagem propostas tem por objetivo respeitar as diferenças individuais de percepção e compreensão. Se a maior dificuldade do Aprendiz for, por exemplo, sistematizar e hierarquizar informações intensifique as atividades relacionadas à classificação.

59. Como é avaliado o desempenho geral do aprendiz?Pelos processos e instrumentos definidos pelos gestores da instituição forma-dora e da empresa, que trocam informações entre si, a fim de auxiliar o jovem.

60. Como obter informações sobre o desempenho do aprendiz na empresa?A instituição formadora possui uma ficha de avaliação que a empresa deve preencher semestralmente. Uma outra forma é acessar o ambiente virtual do Programa (www.aprendizlegal.org.br). Acessando a área restrita aos par-ticipantes do Aprendiz Legal é possível observar a ficha de desempenho do aprendiz. Nela estão disponíveis a avaliação por competências, os conceitos abordados no curso e a frequência dos aprendizes na empresa. Além disso, estimula-se a troca de informações permanente entre empresa e instituição (telefone, email, reuniões).

61. Se o aprendiz apresentar problemas de desempenho, com quem devo falar?É preciso detectar a natureza do problema, a fim de identificar o parceiro a ser mobilizado. Se for um problema de saúde, por exemplo, a família deverá ser contactada. Se a questão se refere a atrasos constantes, falta de compro-misso com as atividades do Programa, o Orientador na empresa poderá ser útil. O importante é não perder de vista as parcerias, mobilizando os recursos para sanar os problemas que se apresentam.

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62. O aprendiz pode ficar reprovado?Não. O desligamento do Aprendiz não se dá por reprovação, como na escola regular, por exemplo. Os motivos de desligamento estão descritos na ques-tão 26 deste documento.

63. O Aprendiz Legal é acessível? Sim, é acessível. O Programa garante acessibilidade ao público por atender às diferentes necessidades dos usuários. Os materiais estão adequados, desde o ambiente virtual – com acessibilidade plena na home e na área dos apren-dizes (em estruturação) – até os módulos impressos, gravados em áudio. Os vídeos são traduzidos em Libras.

64. Aprendizes com deficiência podem ser incluídos na cota de pessoas com deficiência?Não. Porém, sendo os cursos acessíveis, a empresa tem a opção de contratar um aprendiz com deficiência e prepará-lo com os valores e princípios que a sustentam, efetivando a pessoa com deficiência após a realização do curso. Com isso, a empresa cumprirá sua cota para deficientes.

65. Como funciona o programa de capacitação dos educadores?As formações inicial e continuada são definidas com as instituições par-ceiras, a partir de demandas específicas, como o número de educadores novos nas localidades ou a necessidade de formação continuada para os antigos.

Dúvidas pelo ambiente virtual devem ser retiradas com a frequência de-sejada por cada educador. A formação continuada também se dá nos bate--papos e fóruns disponibilizados no ambiente virtual, e na troca permanente com a equipe pedagógica do Programa.

O acompanhamento presencial é realizado por equipe ampliada do Apren-diz Legal. Tem por objetivo identificar o que precisa ser ajustado. A partir da definição coletiva (Fundação Roberto Marinho e parceiros) de quais locais deverão ser acompanhados, é estabelecido um cronograma para as visitas de educadores que irão observar os encontros e conversar com educadores e aprendizes.

66. O aprendiz participa de alguma avaliação do Programa?A avaliação externa é realizada por instituição especializada e avalia os apren-dizes anualmente, além de entrevistar educadores e orientadores nas em-presas. O planejamento e o cronograma da avaliação externa são definidos coletivamente.

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67. Por que o Programa Aprendiz Legal deve ser adotado?1. Porque é uma oportunidade de formar profissionais qualificados, afina-

dos com a cultura e os princípios da organização, e aproveitá-los para seus quadros;

2. Porque é uma oportunidade de promover mudanças estruturais na socie-dade, inserindo os jovens pelo trabalho, contribuir para o desenvolvimento pessoal e profissional dos aprendizes, apresentando uma possibilidade de exercer a sua cidadania plena;

3. Pela possibilidade de beneficiar a empresa com a energia, criatividade e ousadia natural dos jovens, canalizadas para renovar ideias, estruturas e processos corporativos;

4. Por ser uma prática coerente com o novo modelo produtivo, de acordo com as estratégias e metas da sustentabilidade corporativa. Neste novo modelo as empresas contribuem com a solução de problemas sociais relacionados ao desenvolvimento e à economia do país garantindo a eficiência e longe-vidade dos negócios;

5. Pelo cumprimento da Lei 10.097/2000, a Lei da Aprendizagem;6. Para chancelar a iniciativa de Responsabilidade Social Empresarial com o

Selo “NOSSA EMPRESA APOIA A APRENDIZAGEM”.

68. Quais os pontos fortes do Programa?1. Metodologia diferenciada – encontros presenciais e atividades atraentes

e motivadoras com conteúdo contextualizado, remetendo a situações do cotidiano dos jovens, o que favorece a própria aprendizagem;

2. Gestão compartilhada através do Ambiente Virtual – www.aprendizlegal.org.br. O Ambiente Virtual oferece ferramentas que permitem o acompa-nhamento da implementação do programa e o monitoramento da gestão compartilhada entre instituições e empresas, possibilita o acesso em tem-po real aos dados relativos ao desenvolvimento do jovem e contribui no processo de formação continuada dos educadores do programa;

3. Acessibilidade dos materiais – módulos básico e específicos disponíveis como áudio livros. Os vídeos possuem tradução para a Língua Brasileira de Sinais - Libras, o ambiente virtual também é acessível;

4. Qualidade do material e da formação – O conteúdo pedagógico do Aprendiz Legal é desenvolvido pela Fundação Roberto Marinho e sua reprodução fica a cargo da mesma e da IBEP GRÁFICA, editora parceira na produção reprográfica do material didático.

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69. O que é gestão compartilhada?A Lei 10.097/2000 envolve vários agentes para sua implementação: o pró-prio aprendiz, sua família, a empresa, a instituição formadora, a escola e os órgãos públicos. O papel de cada um é fundamental e deve ser exercido de forma compartilhada. Além disso, a exigência da lei de que a formação se dê na agência formadora e no ambiente de trabalho, nos conduz a uma abordagem complementar de gestão. Para tanto, o aprendiz, sua família, a empresa, a instituição formadora, a escola e os órgãos públicos, formam a rede social do Programa.

70. Qual o papel da Fundação Roberto Marinho?A Fundação Roberto Marinho faz a gestão institucional e pedagógica e res-ponde pela gestão da marca, pela execução da comunicação, monitoramento da metodologia do Programa, formação continuada da instituição formadora, pelo desenvolvimento dos materiais didáticos e administração do ambiente virtual. O Aprendiz Legal é um dos programas da Fundação Roberto Marinho implementado no modelo de franquia social.

EMPRESA ÓRGÃOS PÚBLICOS

FAMÍLIA E COMUNIDADE

INSTITUIÇÃO EDUCADORA

ESCOLA

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