perguntas frequentes efa 09-13

63
Perguntas Frequentes de Funcionamento dos Cursos EFA / Iniciativa Novas Oportunidades AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS DE ALMODÔVAR

Upload: olfigueira9795

Post on 16-Feb-2016

5 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

fim

TRANSCRIPT

Page 1: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Perguntas Frequentes de Funcionamento dos Cursos EFA /

Iniciativa Novas Oportunidades

2009-2013

AG

RU

PAM

ENTO

VER

TIC

AL

DE

ESC

OLA

S D

E A

LMO

VAR

Page 2: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

1 Perguntas frequentes

1.1 CERTIFICAÇÃO

1.1.1 O QUE É UM CURSO DE DUPLA CERTIFICAÇÃO?Um curso de dupla certificação é aquele que confere, em

simultâneo, uma certificação escolar e uma qualificação

profissional.

1.1.2 O QUE É UMA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL? QUAIS OS NÍVEIS DE QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL EXISTENTES?

Uma qualificação profissional é a certificação resultante de

uma determinada formação profissional.

De acordo com a Decisão do Conselho da Europa, de 16 de Julho

de 1985 (85/368/CEE), Jornal Oficial das Comunidades

Europeias, nº L199/565, existem cinco níveis de formação ou

qualificação profissional:

Nível 1

Formação de acesso a este nível: escolaridade obrigatória e

iniciação profissional.

Esta iniciação profissional é adquirida quer num

estabelecimento escolar, quer no âmbito de estruturas de

formação extra-escolares, quer na empresa. A quantidade de

conhecimentos técnicos e de capacidades práticas é muito

limitada.

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

2

Page 3: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

Esta formação deve permitir principalmente a execução de um

trabalho relativamente simples, podendo a sua aquisição ser

bastante rápida.

 

Nível 2

Formação de acesso a este nível: escolaridade obrigatória e

formação profissional.

Este nível corresponde a uma qualificação completa para o

exercício de uma actividade bem determinada, com a capacidade

de utilizar os instrumentos e a técnica a ela associados.

Esta actividade prende-se essencialmente com um trabalho de

execução, que pode ser autónomo, no limite das técnicas que

lhe dizem respeito.

 

Nível 3

Formação de acesso a este nível: escolaridade obrigatória

e/ou formação profissional e formação técnica complementar ou

formação técnica escolar ou outra, de nível secundário.

Esta formação implica mais conhecimentos técnicos do que o

nível 2. Esta actividade corresponde sobretudo a um trabalho

técnico que pode ser executado de forma autónoma e/ou incluir

responsabilidades de enquadramento e de coordenação. ___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

3

Page 4: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

 

Nível 4

Formação de acesso a este nível: formação secundária (geral

ou profissional) e formação técnica pós-secundária. Esta

formação técnica de alto nível é adquirida no âmbito de

instituições escolares ou outras.

A qualificação resultante desta formação inclui conhecimentos

e capacidades que pertencem ao nível superior. Não exige o

domínio dos fundamentos científicos das diferentes áreas em

causa. Estas capacidades e conhecimentos permitem assumir, de

forma geralmente autónoma ou de forma independente,

responsabilidades de concepção e/ou de direcção e/ou de

gestão.

Nível 5

Formação de acesso a este nível: formação secundária (geral

ou profissional) e formação superior completa. Esta formação

conduz geralmente à autonomia no exercício da actividade

profissional (assalariada ou independente), implicando o

domínio dos fundamentos científicos da profissão.

 

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

4

Page 5: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

1.2 CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA (CET)

 

1.2.1 O QUE SÃO OS CET?Os Cursos de Especialização Tecnológica (CET) são cursos

curtos de formação pós-secundária não superior que visam

conferir qualificação profissional de nível 4.

Têm por público-alvo:

- adultos que não concluíram o 12.º ano;

- pessoas que não concluíram um curso legalmente equivalente

ao ensino secundário;

- maiores de 23 anos que querem ver reconhecidas as suas

capacidades e competências, com base na experiência

profissional;

- diplomados do ensino superior provenientes de áreas de

formação com dificuldades de empregabilidade e que pretendam

adaptar as suas competências para outras saídas

profissionais.

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

5

Page 6: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

 

1.2.2 QUEM AUTORIZA A CRIAÇÃO E A ENTRADA EM FUNCIONAMENTO DE UM CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO TECNOLÓGICA (CET)?

A criação e a autorização de entrada em funcionamento de um

CET cabe ao Ministério da tutela, sob proposta da

instituição, ouvida a Comissão Técnica para a Formação

TecnológicaPós-Secundária.

 

1.2.3 QUE INSTITUIÇÕES PODEM ASSEGURAR A OFERTA DE CET?Podem assegurar a oferta de CET: estabelecimentos de ensino

superior, públicos, particulares ou cooperativos;

estabelecimentos de ensino públicos e particulares ou

cooperativos que ministrem cursos do nível secundário de

educação; centros de formação profissional da rede sob

coordenação do IEFP; escolas tecnológicas da responsabilidade

do Ministério da Economia e Inovação e ainda outras

instituições de formação acreditadas pelo Ministério do

Trabalho e da Solidariedade Social.

Dados os objectivos e as características dos CET, os

estabelecimentos de ensino superior desempenham um papel

preponderante no quadro da rede de oferta. As instituições de

formação de nível de ensino não superior devem firmar

parcerias com estabelecimento de ensino superior, para além

das estabelecidas com as entidades empregadoras. ___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

6

Page 7: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

 

1.3 RECONHECIMENTO, VALIDAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS: CENTROS NOVAS OPORTUNIDADES

1.4  

1.4.1 O QUE SÃO OS CENTROS NOVAS OPORTUNIDADES?Os Centros Novas Oportunidades (Centros de Reconhecimento,

Validação e Certificação de Competências) concretizam o

Sistema de Reconhecimento, Validação e Certificação de

Competências, e constituem-se como um estímulo e um apoio

efectivos à procura de certificação e de novas oportunidades

de formação, permitindo o reconhecimento das competências

adquiridas pelos adultos ao longo do seu percurso pessoal e

profissional.

1.4.2 ONDE EXISTEM OS CENTROS NOVAS OPORTUNIDADES?Actualmente, existem no país 269 Centros Novas Oportunidades,

promovidos por entidades públicas e privadas, nomeadamente

escolas da rede pública do Ministério da Educação.

 

1.4.3 QUEM SE PODE INSCREVER NUM CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES?

Para uma certificação de nível básico:

- qualquer adulto com 18 anos ou mais de idade que tenha

adquirido conhecimentos e competências ao longo da vida e que

tenha frequentado, sem conclusão, o 1º, 2º ou 3º ciclos do

ensino básico; ___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

7

Page 8: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

 

Para uma certificação de nível secundário:

- qualquer adulto com mais de 25 anos que tenha adquirido

conhecimentos e competências ao longo da vida e que tenha, ou

não, frequentado, sem conclusão, o ensino secundário;

excepcionalmente podem inscrever-se adultos com menos de 25

anos, desde que não frequentem o ensino há mais de três anos

e tenham, pelo menos, três anos de experiência profissional

comprovada.

  

1.4.4 QUE CERTIFICAÇÃO CONFEREM OS CENTROS NOVAS OPORTUNIDADES?

Os Centros Novas Oportunidades conferem uma certificação de

nível B1, B2 ou B3, correspondente, respectivamente, aos 1º,

2º e 3º ciclos do ensino básico (4º, 6º ou 9º ano de

escolaridade), bem como uma

certificação do nível secundário de educação (12º ano de

escolaridade).

 

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

8

Page 9: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

1.4.5 COMO FUNCIONA O SISTEMA DE RECONHECIMENTO, VALIDAÇÃO E CERTIFICAÇÃO DE COMPETÊNCIAS?

O Sistema (que decorre nos Centros Novas Oportunidades)

desenvolve-se com o apoio de profissionais

especializados, tem por base um Referencial de Competências-

chave e está organizado em duas fases: Reconhecimento e

Validação.

 

1.4.6 O QUE É O REFERENCIAL DE COMPETÊNCIAS-CHAVE?O Referencial de Competências-chave é um instrumento para a

educação e formação de adultos, face ao qual se avaliam as

competências adquiridas em diferentes contextos de vida, na

sequência de um processo de reconhecimento ou de formação,

com vista à atribuição de uma certificação.

 

1.4.7 COMO ESTÁ ORGANIZADO O REFERENCIAL DE COMPETÊNCIAS-CHAVE?

O Referencial de Competências-chave de nível básico está

organizado segundo quatro áreas de competências-chave:

- Linguagem e Comunicação;

- Matemática para a Vida;

- Cidadania e Empregabilidade;

- Tecnologias de Informação e Comunicação.

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

9

Page 10: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

 

O Referencial de competências-chave de nível secundário está

organizado segundo três áreas de competências-chave:

- Cidadania e Profissionalidade;

- Sociedade, Tecnologia e Ciência;

- Língua, Cultura, Comunicação.

  

1.4.8 O QUE SÃO COMPETÊNCIAS-CHAVE?Entende-se por competências-chave a combinação de

conhecimentos, capacidades e atitudes necessárias à

realização e desenvolvimento pessoais. As competências-chave

diferenciam-se quanto à sua natureza e ao grau de

complexidade.

  

1.4.9 EM QUE CONSISTE O RECONHECIMENTO DE COMPETÊNCIAS?O reconhecimento de competências consiste numa reflexão do

adulto, acompanhado pelos profissionais especializados, sobre

a sua experiência da vida, através de um conjunto de

instrumentos, com o objectivo de identificar e reconhecer

todas as competências que constam do Referencial de

Competências-chave, de acordo com o nível em que pretende

obter a certificação.

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

10

Page 11: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

  

1.4.10 EM QUE CONSISTE A VALIDAÇÃO DE COMPETÊNCIAS?As competências identificadas e reconhecidas durante o

processo de Reconhecimento são depois validadas numa sessão

de júri, constituída pelo Profissional de Reconhecimento e

Validação de Competências que acompanhou o adulto e pelos

formadores das áreas de competências-chave, assim como, por

um avaliador externo.

Se obtiver a validação em todas as áreas, o adulto obtém um

certificado correspondente ao nível básico (4º, 6º ou 9º ano

de escolaridade) ou ao nível secundário (12º ano de

escolaridade).

Se não obtiver validação em todas as áreas, pode haver uma

validação parcial e o consequente encaminhamento para

formação complementar.

  

1.4.11 QUANTO TEMPO DURA UM PROCESSO RVCC?Segundo os indicadores de qualidade da ANQ (Carta de

Qualidade para os Centros Novas Oportunidades), o processo

RVCC de nível básico dura entre 200 a 600 horas de trabalho e

o de nível secundário entre 530 a 1060 horas de trabalho. Nas

horas de trabalho incluem-se as horas de trabalho individual

e colectivo com os técnicos especializados e com os

formadores, mas também o trabalho individual, em cada, de ___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

11

Page 12: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

cada adulto. A extensão das horas no tempo (em meses),

depende muito da autonomia do adulto e da capacidade de dar

resposta às tarefas que lhe vão sendo solicitadas.  

1.4.12 HÁ LUGAR A FORMAÇÃO NUM PROCESSO RVCC?Não. As equipas técnico-pedagógicas dos Centro Novas

Oportunidades não são formativas. No processo RVCC o que se

pretende é que ao adulto evidencie e comprove as competências

adquiridas ao longo do seu processo de vida. Se o adulto

carece de competências necessárias para obter a validação

necessárias nas áreas dos referências-chave, interrompe o

processo RVCC e faz formação complementar até ao máximo de 50

horas e retoma o processo RVCC. Caso esta formação se revele

insuficiente, será validado nas competências evidenciadas,

obterá uma certificação parcial e será remetido para um

processo complementar de qualificação.

Como é que o adulto evidencia as suas competências?

Tendo por orientação o referencial de competências (de nível

básico ou secundário, conforme os casos), e orientado pelos

profissionais RVC e pelos formadores, o adulto vai realizando

um conjunto de tarefas, das quais resultando concretizando

produtos (sob a forma de textos, imagens, diagramas, filmes,

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

12

Page 13: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

etc.) os quais vão sendo organizados pelo adulto no PRA

(Portfolio Reflexivo de Aprendizagem).

 

1.4.13 O QUE É O PRA ((PORTFOLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM)?

O PRA é uma colectânea de documentos, organizada pelo adulto,

que evidenciam as competências adquiridas ao longo do seu

processo de vida em contextos formais, informais e não

formais. O PRA pode estar em suporte papel ou digital. Não

tem uma organização específica, pois a lógica de organização

do mesmo depende de cada adulto. O PRA deve ter

necessariamente uma dimensão reflexiva: o adulto deve

reflectir sobre as experiências de vida que estão na origem

das competências evidenciadas.

  

1.4.14 UMA VEZ OBTIDA UMA CERTIFICAÇÃO ATRAVÉS DO SISTEMA DE RECONHECIMENTO E VALIDAÇÃO DE COMPETÊNCIAS, É POSSÍVEL OBTER UMA CERTIFICAÇÃO DE NÍVEL SUBSEQUENTE?

Sim, é possível obter uma certificação de nível superior

de três formas:

- através de novo processo de reconhecimento e validação de

competências, de acordo com as competências-chave requeridas

para o nível de certificação pretendido; por exemplo, quem

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

13

Page 14: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

fizer uma certificação de nível básico, pode despois,

candidatar-se a um processo de RVCC de nível secundário;

- através do prosseguimento de estudos/formação num curso de

Educação e Formação de Adultos (curso EFA);

- através do prosseguimento de estudos no ensino superior.

  

1.4.15 O QUE É UM PPQ (PLANO DE PESSOAL DE QUALIFICAÇÃO)?Um PPQ é um plano no qual se estabelece um percurso formativo

e qualificante para um adulto que se inscreveu num Centro

Novas Oportunidades. O PPQ pode ser estabelecido no final do

processo de diagnóstico e consiste no encaminhamento

considerado mais adequado face ao perfil do adulto. Esse

encaminhamento pode ser efectuado para um Curso EFA, um CEF,

um CET, uma via alternativa de conclusão do ensino

secundário, etc.

O PPQ também pode ser estabelecido após uma certificação

parcial no processo RVCC. Neste caso, e dado que ao adulto já

não poderão ser reconhecidas e validadas mais competências, o

mesmo será encaminhado para a via de formação e qualificação

considerada mais correcta para completar o seu percurso de

formação e de aquisição de competências.

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

14

Page 15: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

 

1.4.16 O QUE É UM PPD (PLANO PESSOAL DE DESENVOLVIMENTO)?O PPD é estabelecido no final do processo de RVCC e consiste

num plano de desenvolvimento pessoal em termos profissionais

e de qualificação e que assenta na necessidade de manter um

projecto de aprendizagem e de desenvolvimento pessoal para

toda a vida.

  

1.4.17 UM ENCAMINHAMENTO PARA FORA DO CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES RECUSADO POR UM ADULTO, PODE RESULTAR NA INSCRIÇÃO NOUTRO CENTRO PARA IR PARA PROCESSO RVCC?

Não. A obrigatoriedade de inscrever todos os adultos no SIGO

impede que, após a fase de diagnóstico/triagem e o

encaminhamento para outras ofertas formativas, o adulto possa

ser inscrito noutro Centro Novas Oportunidades para

desenvolver um processo de Reconhecimento, Validação e

Certificação de Competências.  

 

1.4.18 SÃO POSSÍVEIS AS TRANSFERÊNCIAS ENTRE CENTROS NOVAS OPORTUNIDADES?

Sim, apesar de a transferência dever assumir um carácter

excepcional. No caso de um Centro Novas Oportunidades estar

com uma longa fila de espera, o adulto pode pedir

transferência, mas é sempre o CNO quem avalia a situação do

adulto caso a caso. Uma segunda transferência carece de

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

15

Page 16: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

autorização da ANQ, a qual será apreciada segundo critérios

tais como a proximidade à zona de residência e ao emprego,

alteração do local de trabalho e/ou de local de residência

(devidamente comprovado). Na situação excepcional de um

segundo pedido de transferência, o mesmo deve ser solicitado

em impresso próprio (a solicitar à equipa do CNO), e enviado

preferencialmente para [email protected]. Pode ainda ser enviado

por fax para 21 394 37 99 ou para ANQ, Avenida 24 de Julho,

n.º 138, 1399-026 Lisboa.

  

1.5 REDE DAS OFERTAS EDUCATIVAS E FORMATIVAS

 

1.5.1 COMO POSSO SABER QUAIS OS CURSOS DISPONÍVEIS NA MINHA ÁREA DE RESIDÊNCIA?

Para saber quais os cursos disponíveis num determinado

concelho deverá consultar o Guia de Acesso ao Ensino

Secundário - Educação e Formação em

http://www.novasoportunidades.gov.pt.

 

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

16

Page 17: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

1.5.2 O QUE É O "GUIA DE ACESSO AO ENSINO SECUNDÁRIO: EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO - JOVENS E ADULTOS"?

Este Guia é um instrumento que reúne, de forma organizada, a

informação sobre toda a oferta educativa e formativa

disponível para jovens e adultos, incluindo o Sistema de

Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências.

Trata-se de uma ferramenta de apoio à orientação escolar e

profissional, possibilitando escolhas mais diversificadas,

informadas e adequadas.

 

1.6 CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS (EFA)

 

1.6.1 O QUE SE ENTENDE POR CURSOS MINISTRADOS A TEMPO INTEGRAL?

Entende-se por formação a tempo integral aquela que é

desenvolvida em período equivalente à duração diária de

trabalho prestado, correspondente para este efeito a 7

horas/dia.

 

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

17

Page 18: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

1.6.2 UM ADULTO COM IDADE IGUAL OU SUPERIOR A 18 ANOS E INFERIOR A 23 ANOS PODE FREQUENTAR UM CURSO EFA DE NÍVEL SECUNDÁRIO EM REGIME DIURNO OU A TEMPO INTEGRAL?

Não. Nesse caso deverá frequentar um curso EFA pós-laboral ou

uma outra oferta de dupla certificação nomeadamente cursos de

educação e formação de jovens, cursos profissionais, sistema

de aprendizagem, etc. Um curso EFA de nível secundário em

regime diurno ou a tempo integral só pode ser frequentado por

adultos com idade igual ou superior a 23 anos (art.º 2º da

Portaria nº 230/2008, de 7 de Março).

 

1.6.3 E EM REGIME PÓS-LABORAL? Em regime pós laboral pode, desde que tenha idade igual ou

superior a 18 anos (art.º 2º da Portaria nº 230/2008, de 7 de

Março).

 

1.6.4 QUAL O NÚMERO DE HORAS DE FORMAÇÃO EM REGIME PÓS-LABORAL?

A formação não pode ultrapassar as quatro horas diárias, nos

dias úteis, quando for desenvolvida em regime pós-laboral

(art.º 20º da Portaria nº 230/2008, de 7 de Março).

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

18

Page 19: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

 

1.6.5 ONDE SE PODEM ENCONTRAR CURSOS EFA-NS?Em entidades públicas e privadas designadamente,

estabelecimentos de ensino, centros de formação profissional,

autarquias, empresas ou associações empresariais, sindicatos

e associações de âmbito local, regional ou nacional (art.3º

da Portaria nº 230/2008, de 7 de Março).

 

1.6.6 QUEM PODE DESENVOLVER CURSOS EFA?As entidades que integram a rede de entidades formadoras do

Sistema Nacional de Qualificações, designadamente: os

estabelecimentos de ensino básico e secundário, os centros de

formação profissional e de reabilitação de gestão directa e

protocolares, no âmbito dos ministérios responsáveis pelas

áreas da formação profissional e da educação, as entidades

formadoras integradas noutros ministérios ou noutras pessoas

colectivas de direito publico, bem como os estabelecimentos

de ensino particular e cooperativo com paralelismo pedagógico

ou reconhecimento de interesse público, as escolas

profissionais e as entidades com estruturas formativas

certificadas do sector privado (art.4º da Portaria nº

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

19

Page 20: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

230/2008, de 7 de Março e artigo 16º do DL 396/2007, de 31 de

Dezembro, que regula o Sistema Nacional de Qualificações).

1.6.7QUAL A DIFERENÇA ENTRE O DIAGNÓSTICO NUM PROCESSO DE RVC, REALIZADO NUM CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES E O DIAGNÓSTICO PRÉVIO, REALIZADO NO ÂMBITO DE UM CURSO EFA?

O diagnóstico de um processo de RVC só pode ser realizado num

Centro Novas Oportunidades e não numa entidade formadora

promotora de cursos EFA. Não há qualquer semelhança entre o

processo de RVC realizado num Centro Novas Oportunidades e o

diagnóstico prévio realizado num Curso EFA. Tratam-se de

procedimentos totalmente distintos, nas suas finalidades,

metodologias e resultados.

O diagnóstico realizado num Centro Novas Oportunidades é

orientado para o encaminhamento do adulto (RVCC, formações

modulares, Cursos EFA) e é realizado pelo técnico superior

responsável pela condução das etapas de diagnóstico/triagem e

encaminhamento. Quando o adulto tem condições para integrar

um processo RVCC (tendo em conta, por exemplo, a experiência

de vida, a idade, a experiência profissional, etc.) deve ser

encaminhado para um Centro Novas Oportunidades.

O diagnóstico prévio realizado por uma entidade formadora, no

âmbito de um curso EFA, é orientado para o posicionamento do

adulto na oferta EFA que lhe for mais adequada (nível de

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

20

Page 21: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

formação, componente de certificação, etc.) e é desenvolvido

pelo mediador, em colaboração com a restante equipa

pedagógica do curso. Neste diagnóstico, é definido se o

adulto deverá iniciar um percurso EFA de dupla certificação,

EFA escolar ou componente tecnológica de um EFA (neste último

caso, desde que o adulto apresente à entidade

formadora/escola um diploma de conclusão do ensino básico ou

do ensino secundário) ou se, pelo contrário, tem condições

para ser encaminhado para um Centro Novas Oportunidades

(tendo em conta, por exemplo, a experiência de vida, a idade,

a experiência profissional, etc.).

 

1.6.8 QUANTO TEMPO, EM MÉDIA, DURA O DIAGNÓSTICO PRÉVIO, REALIZADO NO ÂMBITO DE UM CURSO EFA?

A duração deste momento é variável, consoante o perfil do

adulto, o qual resulta necessariamente do seu percurso de

vida académico, profissional e pessoal. Trata-se de um

momento que permite aferir o tipo de percurso formativo que

mais se adequa a cada indivíduo, e é esse o resultado que

deve ser obtido. Não se trata de realizar balanços de

competências ou de identificar histórias de vida, tal como

nos processos RVCC.

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

21

Page 22: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

 

1.6.9 QUANDO ACABA O TRABALHO DA EQUIPA TÉCNICO-PEDAGÓGICA DO CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES E COMEÇA O TRABALHO DA EQUIPA TÉCNICO-PEDAGÓGICO DO CURSO EFA - NS?

A equipa de um Centro Novas Oportunidades é uma equipa

técnico-pedagógica e não uma equipa formativa, e o seu

trabalho termina quando o adulto acaba o processo de RVC, com

um total de créditos inferior a 44, distribuídos por todas as

Unidades de Competência do Referencial de nível secundário,

ou quando não consegue a validação de todas as Unidades de

Competência do Referencial de nível básico (e as 50 horas de

formação complementar não são suficientes para adquirir a

certificação), necessitando assim de encaminhamento para UFCD

integradas em Cursos EFA de nível secundário.

Os Centros Novas Oportunidades certificam as competências

validadas no processo de RVCC e identificam a formação

necessária para a obtenção da qualificação pretendida.

O trabalho da equipa pedagógica do curso EFA inicia-se quando

o adulto chega, vindo do Centro Novas Oportunidades com um

Plano Pessoal de Qualificação onde são identificadas as UC em

falta, ou quando o adulto inicia um curso EFA sem ter passado

por um processo de RVCC. ___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

22

Page 23: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

 

1.6.10 É POSSÍVEL QUE UM ADULTO QUE NÃO TENDO PASSADO POR UM CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES E NÃO TENDO FEITO UM PROCESSO RVC, POSSA FREQUENTAR APENAS A COMPONENTE TECNOLÓGICA DE UM CURSO EFA, DE ACORDO COM O DIAGNÓSTICO PRÉVIO EFECTUADO NO ÂMBITO DO CURSO EFA?

Sim. Desde que o adulto, no diagnóstico prévio realizado na

entidade formadora, apresente o comprovativo da conclusão do

ensino básico ou do ensino secundário, poderá frequentar

apenas a componente tecnológica de um curso EFA de dupla

certificação (n.º4 do art.º 1º da Portaria 230/2008, de 7 de

Março).

 

1.6.11 UM ADULTO COM IDADE INFERIOR A 23 ANOS, ENCAMINHADO POR UM CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES, COM VALIDAÇÃO PARCIAL (NS), PODE INTEGRAR UM CURSO EFA NS DIURNO, PARA EFEITOS DE CONCLUSÃO DA RESPECTIVA CERTIFICAÇÃO?

Pode, na medida em que vem encaminhado de um Centro Novas

Oportunidades para terminar um percurso de qualificação e não

para o desenvolver na íntegra em formação.

 

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

23

Page 24: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

1.6.12 TODO O ADULTO QUE INICIA UM PROCESSO FORMATIVO EFA É OBRIGADO A FAZER UM MÍNIMO DE 100H?

Sim. A duração mínima de um curso EFA flexível é de 100 horas

(notas dos anexos 1, 3 e 4 da Portaria nº 230/2008, de 7 de

Março).

 

1.6.13 A EQUIPA PEDAGÓGICA DEVE CRIAR/DEFINIR UM SISTEMA DE AVALIAÇÃO UNIFORME OU DEVEM SER CRIADOS CRITÉRIOS "À MEDIDA" PARA CADA ÁREA DE COMPETÊNCIAS-CHAVE?

A equipa pedagógica deve criar/definir um sistema de

avaliação uniforme para todas as Unidades de Competência,

independentemente da Área de Competências-Chave.

 

1.6.14 COMO SE AVALIAM AS UC/UFCD?Na componente de formação de base de cursos EFA de nível

secundário - habilitação escolar é obrigatória a validação de

2 competências por cada UC.Na componente de formação de base

de cursos EFA de nível secundário e nível 3 de formação é

obrigatória a validação de 4 competências por cada UC.

Na componente de formação tecnológica de cursos EFA de nível

secundário e nível 3 de formação é obrigatório ter

aproveitamento em todas as UFCD da componente tecnológica.

(cf. Orientação Técnica nº 10 - www.anq.gov.pt)

 

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

24

Page 25: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

1.6.15 A AVALIAÇÃO FINAL É QUANTITATIVA, PODENDO OS ALUNOS INGRESSAR NO ENSINO SUPERIOR, OU É TRADUZIDA NO NÚMERO DE COMPETÊNCIAS QUE O ADULTO ADQUIRIU E ISSO DEPOIS TERÁ UMA EQUIVALÊNCIA PARA O ACESSO?

A avaliação final é de carácter qualitativo. Os adultos que

concluírem o ensino básico ou o ensino secundário através de

cursos EFA que pretendam prosseguir estudos estão sujeitos

aos respectivos requisitos de acesso das diferentes

modalidades.

 

1.6.16 QUAL É A ENTIDADE QUE EMITE O CERTIFICADO A UM ADULTO QUE TENHA REALIZADO UM PROCESSO DE RVC NUM CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES E TENHA SIDO ENCAMINHADO PARA UM CURSO EFA?

A entidade que emite o certificado é sempre aquela onde o

adulto termina o seu percurso. Neste caso seria a entidade

formadora que ministrou o curso EFA.

 

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

25

Page 26: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

1.6.17 OS FORMANDOS TÊM SEMPRE QUE OBTER 88 CRÉDITOS PARA PODEREM SER CERTIFICADOS?

Não. Num processo RVCC de nível secundário, tal como num

curso EFA de nível secundário de habilitação escolar

(Percurso S - Tipo A), obtém-se a certificação com um mínimo

de 44 competências validadas (44 créditos), mas distribuídas

por todas as Unidades de Competência (UC). Para o adulto

obter esta certificação tem de percorrer todas as UC,

validando, pelo menos, 2 competências em cada UC.

  

1.6.18 COMO É TRATADA A QUESTÃO DA AVALIAÇÃO E DOS CRÉDITOS NUM PERCURSO EFA DESCONTÍNUO (ADULTOS ENCAMINHADOS PARA PERCURSOS EFA FLEXÍVEIS A PARTIR DE PROCESSOS RVCC)?

Por exemplo: um adulto que consegue validar 16 UCx2

competências, ou seja, 32 competências, num processo RVCC,

necessita de ser encaminhado para um percurso EFA. Nesse

caso, o adulto terá de percorrer as outras 6 UC em formação

(300 horas). Isso dar-lhe-ia 32+12=44 competências, ou seja

44 créditos (o mínimo para a certificação).

 

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

26

Page 27: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

1.6.19 NUM EFA APLICAM-SE OS CRITÉRIOS PARA EVIDENCIAR COMPETÊNCIAS ASSOCIADAS AO SISTEMA DE CRÉDITOS IGUAL AO DOS CENTROS NOVAS OPORTUNIDADES?

Sim. Uma competência evidenciada com, pelo menos um 1 nível

de complexidade de tipo III, corresponde a um crédito (todos

os outros critérios de evidência têm também que estar

contemplados, podem é ser de tipo 1 ou 2).

 

1.6.20 QUAL O NÚMERO MÍNIMO DE CRÉDITOS QUE O FORMANDO TEM DE OBTER NA LÍNGUA ESTRANGEIRA? UM É SUFICIENTE?

Não. A questão deve ser formulada da seguinte forma: existe

na área de CLC um conjunto de competências que têm que ser

demonstradas em língua portuguesa e em língua estrangeira; o

crédito só é atribuído se a competência for evidenciada em

língua portuguesa e em língua estrangeira. Não existem

créditos específicos para a língua estrangeira.

 

1.6.21 EM TERMOS METODOLÓGICOS É POSSÍVEL INTRODUZIR ESTA VERTENTE DA LÍNGUA ESTRANGEIRA NOS VÁRIOS NÚCLEOS GERADORES DOS REFERENCIAIS DE COMPETÊNCIAS?

A língua estrangeira está presente em algumas das

competências da área CLC. Nessas competências e quando se

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

27

Page 28: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

trata de alguém que já tem alguns conhecimentos em língua

estrangeira mas que não validou todas as UFCD/UC de CLC, tem

de completar as aprendizagens nas competências específicas

associadas à língua estrangeira.

Para quem apresenta dificuldades em validar competências em

língua estrangeira, o Catálogo Nacional de Qualificações

dispõe de duas UFCD de língua estrangeira (iniciação e

desenvolvimento) associadas à componente de formação de base

dos referenciais de formação de nível secundário, à

semelhança do que acontece para o nível básico, os quais

acrescem à carga horária definida no plano de formação.

 

1.6.22 NUM MESMO PERCURSO EFA-NS PODEM EXISTIR 2 LÍNGUAS ESTRANGEIRAS DISTINTAS?

Não. No mesmo percurso só há lugar à validação de uma língua

estrangeira.

 

1.6.23 RELATIVAMENTE À ÁREA DE PRA, QUANDO A EQUIPA PEDAGÓGICA DE UM CURSO EFA SE DEPARA COM UM ADULTO QUE VALIDA MUITO FACILMENTE UM CONJUNTO ELEVADO DE COMPETÊNCIAS, TEM OBRIGATORIAMENTE DE ESTAR 10H COM ESSE ADULTO PARA ORGANIZAÇÃO DA ÁREA DO PRA?

Sim, tem de se respeitar a duração mínima da Área de

Portefólio Reflexivo de Aprendizagens, pois ela implica a

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

28

Page 29: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

demonstração e evidenciação das competências adquiridas na

formação. (cf. anexos 3 e 4 da Portaria nº 230/2008, de 7 de

Março).

 

1.6.24 A ÁREA DE PRA (EM CURSOS EFA DIURNOS) TERÁ DE SER OBRIGATORIAMENTE TRABALHADA 3 HORAS DE 15 EM 15 DIAS?

Não. Pode ser trabalhada, por exemplo, semanalmente (90

minutos por semana).

 

1.6.25 O PRA TEM QUE SER OBRIGATORIAMENTE EM SUPORTE PAPEL?

Não. O PRA pode ser apresentado em diversos formatos: papel

ou digital. Mas tem de respeitar as orientações metodológicas

definidas para o RCC-NS no Guia de Operacionalização

disponível em www.anq.gov.pt.

 

1.6.26 UM FORMANDO QUE CONCLUA O SEU PORTEFÓLIO REFLEXIVO DE APRENDIZAGEM ANTES DE TERMINAR O ANO LECTIVO PODE PEDIR A SUA AVALIAÇÃO?

Não. O PRA acompanha o desenvolvimento da formação,

normalmente com 3 horas de quinze em quinze dias, para que se

possa fazer a evidenciação das competências adquiridas ao

longo do percurso formativo, independentemente dos anos

lectivos. ___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

29

Page 30: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

1.6.27  SE POR MOTIVOS PESSOAIS OU PROFISSIONAIS, UM ADULTO NÃO PUDER REALIZAR UM CURSO EFA DE FORMA CONTÍNUA, PODE CAPITALIZAR AS UFCD/UC CONCLUÍDAS COM APROVEITAMENTO E RETOMAR POSTERIORMENTE O PERCURSO?

Sim, pode.

1.6.28  

1.6.29 NESTA SITUAÇÃO, COMO SE COLOCA A QUESTÃO DA ASSIDUIDADE? A CONTAGEM DE 90% DE PRESENÇAS É FEITA EM RELAÇÃO A CADA UFCD/UC FREQUENTADA OU PARA A TOTALIDADE DO PERCURSO FORMATIVO NO SEU CONJUNTO?

A contagem dos 90% das presenças é relativa à totalidade do

percurso formativo.

O formando não obtém aproveitamento na totalidade do curso,

porque não o frequentou na totalidade, mas as UC/UFCD que

frequentou, pode tê-las validado.

1.6.30  

1.6.31 HÁ ALGUMA POSSIBILIDADE DE OS FORMANDOS, AO ABRIGO DO ESTATUTO DE TRABALHADOR-ESTUDANTE, BENEFICIAREM DE MAIOR FLEXIBILIDADE NO QUE SE REFERE À ASSIDUIDADE?

Os cursos EFA têm uma disposição semelhante a outras ofertas

de educação-formação quanto ao estatuto de trabalhador-

estudante, mas isso não tem implicações na assiduidade nas

sessões de formação, mas sim, no desempenho da actividade ___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

30

Page 31: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

profissional e na relação com a entidade patronal (dias para

exames, faltas justificadas, etc.)

 

1.6.32 UM FORMANDO APRESENTA À ENTIDADE FORMADORA UMA DECLARAÇÃO DA IGREJA ADVENTISTA DO 7º DIA, EM COMO NÃO PODE FREQUENTAR O CURSO ÀS SEXTAS-FEIRAS A PARTIR DO PÔR-DO-SOL. COMO PODEMOS RESOLVER ESTA SITUAÇÃO FACE AOS LIMITES DE FALTAS IMPOSTOS?

De acordo com o art. 14º da Lei da Liberdade Religiosa (Lei

nº 16/2001, de 22 de Junho), são dispensados da frequência

das aulas nos dias de semana consagrados ao repouso e culto

pelas respectivas confissões religiosas os alunos do ensino

público e privado que as professam, ressalvadas as condições

de normal aproveitamento escolar, desde que cumpridas as

condições descritas na referida Lei.

 

1.6.33 OS ADULTOS QUE FREQUENTAM CURSOS EFA TÊM DIREITO À CAMPANHA DE PORTÁTEIS E ACESSO À INTERNET E-OPORTUNIDADES?

Sim, têm.

 

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

31

Page 32: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

1.7 FORMAÇÕES MODULARES  

1.7.1 QUAL A IDADE MÍNIMA PARA ACEDER A UMA FORMAÇÃO MODULAR?

As formações modulares destinam-se a pessoas com idade igual

ou superior a 18 anos à data do início da formação. É

permitida a frequência de formandos com idade inferior a 18

anos desde que estejam comprovadamente inseridos no mercado

de trabalho ou em centros educativos.

 

1.7.2 QUAL A HABILITAÇÃO ESCOLAR EXIGIDA AOS FORMANDOS QUE PRETENDAM FREQUENTAR FORMAÇÕES MODULARES COMPOSTAS POR UFCD INTEGRADAS EM PERCURSOS DE NÍVEL BÁSICO?

As Formações Modulares compostas por UFCD integradas em

percursos de nível básico destinam-se, prioritariamente, a

adultos com níveis de habilitação escolar inferiores ao 3º

ciclo do ensino básico.

 

1.7.3 E PARA FREQUENTAR FORMAÇÕES MODULARES COMPOSTAS POR UFCD INTEGRADAS EM PERCURSOS DE NÍVEL SECUNDÁRIO, QUAL A HABILITAÇÃO ESCOLAR EXIGIDA AOS FORMANDOS?

As Formações Modulares compostas por UFCD integradas em

percursos de nível secundário destinam-se apenas a adultos

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

32

Page 33: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

com habilitação escolar de, pelo menos, o 3º ciclo do ensino

básico.

 

1.7.4 E PARA FREQUENTAR FORMAÇÕES MODULARES COMPOSTAS POR UFCD INTEGRADAS EM PERCURSOS DE NÍVEL PÓS SECUNDÁRIO, QUAL A HABILITAÇÃO ESCOLAR EXIGIDA AOS FORMANDOS?

O acesso, organização, gestão, funcionamento, avaliação e

certificação de Formações Modulares compostas por UFCD

integradas em percursos de nível pós secundário são regulados

no âmbito da legislação aplicável aos cursos de

especialização tecnológica (Decreto-Lei nº 88/2006, de 23 de

Maio).

  

1.7.5 QUANDO A UFCD A DESENVOLVER É COMUM A DOIS REFERENCIAIS COM NÍVEIS DE FORMAÇÃO DIFERENTES QUAIS SÃO AS HABILITAÇÕES ESCOLARES EXIGIDAS?

As habilitações escolares exigidas para desenvolver uma UFCD

comum a dois referenciais com níveis de formação diferentes

devem ser as mínimas; por exemplo, para UFCD comuns a

percursos de nível básico e de nível secundário, deve ser

considerada a condição de acesso ao nível básico.

 

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

33

Page 34: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

1.7.6 É POSSÍVEL UM FORMANDO COM O 3º CICLO DO ENSINO BÁSICO FREQUENTAR UM PERCURSO DE FORMAÇÃO MODULAR ORGANIZADO EM UFCD DE PERCURSOS DE NÍVEL BÁSICO?

Sim, a frequência de UFCD inseridas em percursos de nível

básico dirige-se, prioritariamente a adultos com níveis de

habilitação escolares inferiores ao 3º ciclo do ensino

básico, mas não inibe o acesso a indivíduos com habilitações

superiores.

 

1.7.7 É POSSÍVEL UM FORMANDO COM O 1º CICLO DO ENSINO BÁSICO FREQUENTAR UM PERCURSO DE FORMAÇÃO MODULAR ORGANIZADO EM UFCD DE PERCURSOS DE NÍVEL SECUNDÁRIO?

Não. O acesso a UFCD inseridas em percursos de nível

secundário exige uma habilitação escolar de, pelo menos, o 3º

ciclo do ensino básico.

 

1.7.8 É POSSÍVEL UM FORMANDO COM UMA LICENCIATURA FREQUENTAR A FORMAÇÃO MODULAR?

Sim, o acesso a UFCD inseridas em percursos de nível

secundário exige uma habilitação escolar de, pelo menos, o 3º

ciclo do ensino básico, o que não inibe o acesso a indivíduos

com habilitações superiores.

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

34

Page 35: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

 

1.7.9 QUEM PODE DESENVOLVER FORMAÇÕES MODULARES?Podem desenvolver Formações Modulares as entidades que

integrem a rede de entidades formadoras do Sistema Nacional

de Qualificações, designadamente, os estabelecimentos de

ensino básico e secundário, os centros de formação

profissional e de reabilitação de gestão directa e

protocolares, no âmbito dos ministérios responsáveis pelas

áreas da formação profissional e da educação, as entidades

formadoras integradas noutros ministérios ou noutras pessoas

colectivas de direito público, bem como os estabelecimentos

de ensino particular e cooperativo com paralelismo pedagógico

ou reconhecimento de interesse publico, as escolas

profissionais e as entidades com estruturas formativas

certificadas do sector privado (Artigo 16º do DL 396/2007, de

31 de Dezembro, que regula o Sistema Nacional de

Qualificações).

 

1.7.10 COMO SE AVALIAM AS UC/UFCD DA FORMAÇÃO DE BASE NA FORMAÇÃO MODULAR?

Em percursos formativos de formação modular de nível básico

com UC/UFCD da componente de formação de base (habilitação

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

35

Page 36: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

escolar) a certificação está dependente da validação de todas

as UC/UFCD que constituem cada área de competência-chave.

Em percursos formativos de formação modular de nível

secundário com UC/UFCD da componente de formação de base

(habilitação escolar) a certificação está dependente da

validação de duas (2) competências em cada UC/UFCD da

componente de formação de base (tal como acontece nos cursos

EFA).

 

1.7.11 QUAIS SÃO OS CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO PARA A COMPONENTE TECNOLÓGICA DAS FORMAÇÕES MODULARES?

Os critérios de avaliação para as UFCD da componente

tecnológica das formações modulares são, entre outros,

participação, motivação, aquisição e aplicação de

conhecimentos, mobilização de competências em novos

contextos, relações interpessoais, trabalho em equipa,

adaptação a uma nova tarefa, pontualidade e assiduidade.

 

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

36

Page 37: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

1.7.12 QUAL O LIMITE ESTABELECIDO EM TERMOS DE ASSIDUIDADE DO FORMANDO PARA EFEITOS DE CONCLUSÃO DA FORMAÇÃO MODULAR COM APROVEITAMENTO E POSTERIOR CERTIFICAÇÃO?

Para efeitos de conclusão da formação modular com

aproveitamento e posterior certificação, a assiduidade do

formando não pode ser inferior a 90% da carga horária total.

 

1.7.13 A CONTAGEM DE 90% DE PRESENÇAS É FEITA EM RELAÇÃO A CADA UFCD/UC FREQUENTADA OU PARA A TOTALIDADE DO PERCURSO FORMATIVO NO SEU CONJUNTO?

A contagem dos 90% das presenças é relativa à totalidade do

percurso formativo.

 

1.7.14 PARA OBTER UMA QUALIFICAÇÃO EM PERCURSOS DE FORMAÇÃO MODULAR É EXIGIDA FORMAÇÃO PRÁTICA EM CONTEXTO DE TRABALHO?

A conclusão de um percurso, que permita a obtenção de uma

qualificação constante no Catálogo Nacional de Qualificações

através de formações modulares, exige a realização da

formação prática em contexto de trabalho, sendo esta de

carácter obrigatório para o adulto que não exerça actividade

correspondente à saída profissional do curso frequentado ou

uma actividade profissional numa área afim.

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

37

Page 38: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

 

1.7.15 AOS ADULTOS QUE EXERÇAM UMA ACTIVIDADE PROFISSIONAL NUMA ÁREA AFIM À SAÍDA PROFISSIONAL DO CURSO FREQUENTADO NÃO LHE É EXIGIDA A REALIZAÇÃO DA FORMAÇÃO PRÁTICA EM CONTEXTO DE TRABALHO. O QUE SE ENTENDE POR "ÁREA AFIM"?

Para este efeito, considera-se como "área afim" uma área

profissional com afinidades do ponto de vista das

competências a mobilizar, pertencendo, ou não, à mesma área

de Educação e Formação.

 

1.7.16 QUEM EMITE O CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÕES?O certificado de qualificações é emitido pelo responsável

máximo da entidade formadora, sempre que o adulto conclua com

aproveitamento uma formação modular.

 

1.7.17 COMO É QUE UM INDIVÍDUO OBTÉM A SUA CERTIFICAÇÃO FINAL?

No caso da formação modular permitir a obtenção de uma

qualificação do Catálogo Nacional de Qualificações, o

indivíduo deve dirigir-se a um Centro Novas Oportunidades

(inserido numa das seguintes entidades promotoras:

estabelecimentos de ensino público ou privado ou cooperativo

com autonomia pedagógica, incluindo as escolas profissionais,

ou centros de formação profissional de gestão directa ou

participada) para proceder à validação final do seu percurso ___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

38

Page 39: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

de formação perante uma comissão técnica que emite um parecer

com vista à obtenção do certificado final de qualificações e

do diploma.

  

1.7.18 QUEM EMITE O CERTIFICADO FINAL DE QUALIFICAÇÕES E O DIPLOMA?

O certificado final de qualificações e o diploma são emitidos

pelos Centros Novas Oportunidades, quando o adulto obtém uma

qualificação constante do Catálogo Nacional de Qualificações,

após parecer da comissão técnica.

 

1.7.19 O CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÕES É O MESMO QUE O CERTIFICADO FINAL?

Sim, é o mesmo documento.

 

1.7.20 QUAIS SÃO OS MODELOS DO CERTIFICADO DE QUALIFICAÇÕES E DO DIPLOMA A UTILIZAR?

Os modelos de certificado de qualificações e diploma são os

mesmos definidos para os cursos EFA, devendo este último ser

impresso no modelo nº 1917 da Imprensa Nacional - Casa da

Moeda.

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

39

Page 40: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

 

1.7.21 QUAIS AS COMPETÊNCIAS DA COMISSÃO TÉCNICA CONSTITUÍDA NO CNO?

À comissão técnica compete avaliar o percurso efectuado nas

várias entidades em que o adulto tenha realizado a sua

formação modular, designadamente, verificando a conformidade

do respectivo processo e emitir parecer para emissão do

certificado final de qualificações e do diploma.

 

1.7.22 A QUEM COMPETE A ORGANIZAÇÃO DAS COMISSÕES TÉCNICAS?

A constituição e funcionamento da comissão é da

responsabilidade do Centro Novas Oportunidades, cabendo à

Agência Nacional para a Qualificação, I.P. regular a

composição e condições de funcionamento dessas comissões,

através de despacho a publicar em Diário da República.

 

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

40

Page 41: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

1.7.23 O ENCAMINHAMENTO QUE ANTERIORMENTE OS CENTROS NOVAS OPORTUNIDADES FAZIAM PARA AS ACÇÕES DE FORMAÇÃO DE CURTA DURAÇÃO PASSA A SER PARA FORMAÇÕES MODULARES?

Os Centros Novas Oportunidades podem actualmente encaminhar

os adultos para Formações Modulares ou para Cursos EFA.

As acções de curta duração ao abrigo do despacho 9937/2007

terminaram pois foram criadas no âmbito do POEFDS e este

programa operacional terminou.

De acordo com a legislação em vigor existem várias

possibilidades de encaminhamento: as formações modulares

certificadas com base no CNQ e os Cursos EFA (percursos

flexíveis).

 

1.8 VIAS DE CONCLUSÃO DO NÍVEL SECUNDÁRIO DE EDUCAÇÃO - DECRETO-LEI N.º 357/2007, DE 29 DE OUTUBRO 

 

1.8.1 TODOS OS CANDIDATOS QUE ESTIVEREM EM CONDIÇÕES DE SER ABRANGIDOS POR ESTE DECRETO-LEI, SÃO OBRIGADOS A ENTRAR NELE?

Não. A integração dos candidatos nas vias de conclusão

previstas neste Decreto-Lei resulta de um processo de

negociação entre o candidato e a entidade que o acolhe,

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

41

Page 42: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

cabendo ao candidato a decisão.

 

1.8.2 QUALQUER ESCOLA PODE RECEBER CANDIDATOS?Todas as escolas com ensino secundário, públicas e privadas

com autonomia pedagógica, podem receber os candidatos,

procedendo ao encaminhamento para a via de conclusão de

ensino secundário mais adequada.

 

1.8.3 O CANDIDATO TEM QUE IR À ESCOLA ONDE ANDOU OU PODE IR A UMA QUALQUER?

O candidato terá que se dirigir ao estabelecimento de ensino

que frequentou para reunir a documentação necessária à

comprovação das suas habilitações. Tendo em sua posse toda a

documentação, pode dirigir-se a qualquer escola pública com

ensino secundário, escola do ensino particular e cooperativo

com autonomia pedagógica ou Centro Novas Oportunidades.

 

1.8.4 COMO É QUE FUNCIONA O APOIO AO CANDIDATO NA ESCOLA?O apoio aos candidatos concretiza-se pela disponibilização

dos meios existentes no Centro de Recursos da escola,

nomeadamente os programas das disciplinas, os manuais e os

recursos informáticos.

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

42

Page 43: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

 

1.8.5 COMO É QUE SE PROCESSA A ESCOLHA ENTRE FAZER EXAME NACIONAL OU A NÍVEL DE ESCOLA?

O candidato só pode escolher entre realizar exame nacional ou

a nível de escola nos casos em que existe oferta de exame

nacional, podendo esta ser a melhor opção quando o candidato

pretende prosseguir estudos de nível superior e a disciplina

em causa se constituir como disciplina específica do curso

pretendido.

1.8.6QUANDO SÃO OS EXAMES A NÍVEL DE ESCOLA? NÃO COINCIDEM COM OS EXAMES NACIONAIS?

Os exames a nível de escola previstos no Decreto-Lei 357/2007

realizar-se-ão em três épocas: Fevereiro, Maio e Novembro.

 

1.8.7 QUANTO ÀS MATRIZES E ÀS PROVAS DE EXAME, QUEM É QUE AS FAZ?

1. Matrizes:

A elaboração das matrizes das disciplinas das componentes de

formação geral e específica dos cursos científico-

humanisticos compete à Direcção Geral de Inovação e

Desenvolvimento Curricular. A elaboração das matrizes das

disciplinas das componentes de formação sociocultural e

científica dos cursos profissionais compete à Agência ___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

43

Page 44: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

Nacional para a Qualificação.

A elaboração das matrizes das disciplinas das componentes de

formação técnica dos cursos profissionais compete à escola

 

2. Provas de exame:

A elaboração das provas de exame de qualquer componente é

sempre da competência da escola.

 

1.8.8 QUAIS OS CONTEÚDOS UTILIZADOS PARA A ELABORAÇÃO DAS PROVAS DE EXAME?

Para a elaboração das provas de exame, de acordo com as

matrizes disponibilizadas pelos organismos competentes, serão

utilizados os conteúdos dos actuais programas dos cursos

científico-humanísticos e dos cursos profissionais, consoante

o caso.

 

1.8.9 SE ANTES OS CURSOS COMPLEMENTARES (1º E 2º ANOS OU 10º E 11º) NÃO TINHAM 12º, PORQUE É QUE AGORA SE TEM DE FAZER O 12º?

Os candidatos que concluíram com aproveitamento cursos

complementares até ao ano lectivo de 1979-1980 inclusive têm,

para todos os efeitos legais, equiparação de estudos ao

ensino secundário, podendo solicitar junto do estabelecimento

de ensino o respectivo diploma.

A partir do ano lectivo de 1980-1981, a publicação do

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

44

Page 45: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

Decreto-Lei n.º 240/80, de 19 de Julho, veio determinar que o

ensino secundário passa a ser constituído por 3 anos. Assim,

qualquer candidato com um curso complementar incompleto,

necessita de fazer o 12.º ano como ano terminal para a

conclusão do ensino secundário.

 

1.8.10 PORQUE É QUE UM CURSO COMPLEMENTAR POR ÁREAS DE ESTUDO (10º E 11º ANOS), QUE ERA DE PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS, PODE SER CONCLUÍDO ATRAVÉS DE UM CURSO PROFISSIONALMENTE QUALIFICANTE CONDUZINDO A DUPLA CERTIFICAÇÃO AO ABRIGO DESTE DECRETO-LEI?

Os cursos complementares por áreas de estudos, à data,

permitiam a matrícula no 12º ano profissionalizante.

Assim, no âmbito deste Decreto-Lei, podem ser concluídos com

recurso aos actuais cursos profissionais, possibilitando a

conclusão do ensino secundário com dupla certificação.

 

1.8.11 PARA EFEITOS DE SUBSTITUIÇÃO, COMO SE CONTABILIZA A COMPONENTE DE FORMAÇÃO VOCACIONAL/ TÉCNICA/TÉCNICO-ARTÍSTICA  INTEGRALMENTE CONCLUÍDA EM CURSOS DE ORIGEM PREDOMINANTEMENTE ORIENTADOS PARA O PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS (CURSOS COMPLEMENTARES ESTRUTURADOS POR ÁREAS DE ESTUDOS E CURSOS GERAIS, INCLUINDO DO ENSINO ARTÍSTICO ESPECIALIZADO)?

A componente de formação vocacional/técnica/técnico-

artística, quando integralmente concluída no respectivo curso

de origem, substitui uma disciplina bienal da componente de ___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

45

Page 46: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

formação específica em falta nesse curso, exclusivamente na

via de conclusão e certificação de cursos prioritariamente

orientados para o prosseguimento de estudos. Por disciplina

bienal entende-se uma disciplina cujo ciclo de estudos é

constituído por dois anos no plano de estudos de origem.

 

1.8.12 COM RECURSO A QUE VIAS DE CONCLUSÃO SE PROCEDE À SUBSTITUIÇÃO DE DISCIPLINAS EM FALTA DA COMPONENTE DE FORMAÇÃO VOCACIONAL/TÉCNICA/TÉCNICO-ARTÍSTICA DE CURSOS DE ORIGEM PREDOMINANTEMENTE ORIENTADOS PARA O PROSSEGUIMENTO DE ESTUDOS (CURSOS COMPLEMENTARES ESTRUTURADOS POR ÁREAS DE ESTUDOS E CURSOS GERAIS, INCLUINDO DO ENSINO ARTÍSTICO ESPECIALIZADO)?

As disciplinas da componente de formação

vocacional/técnica/técnico-artística em falta nos respectivos

cursos, só podem ser substituídas com recurso à via

generalista ou à realização de módulos de formação inscritos

no Catálogo Nacional de Qualificações, o que inviabiliza a

conclusão e certificação num curso predominantemente

orientado para o prosseguimento de estudos.

 

1.8.13 UM ALUNO QUE OBTEVE CLASSIFICAÇÃO DE 10 VALORES EM CADA ANO DA DISCIPLINA TRIENAL DE MATEMÁTICA (10/10/10), FEZ O EXAME E REPROVOU, QUANTAS DISCIPLINAS/ANO TEM EM FALTA? E SE, NAS MESMAS CONDIÇÕES, OBTEVE A CLASSIFICAÇÃO DE 10/09/10? 

No âmbito deste Decreto-Lei, uma disciplina/ano por concluir

é aquela que apresenta classificação inferior a 10 valores ou ___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

46

Page 47: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

ausência de classificação na avaliação interna realizada no

final de cada ano do ciclo de estudos da disciplina, sem

prejuízo da conclusão da disciplina mediante instrumento de

avaliação sumativa externa. Ora, este candidato não tem

qualquer disciplina/ano por concluir, uma vez que tem

classificação de 10 valores em cada um dos anos do ciclo de

estudos da Matemática, podendo, de imediato, ter acesso ao

respectivo diploma de conclusão candidato apresenta uma

disciplina/ano em falta.

do ensino secundário. Por outro lado, e seguindo a mesma justificação, no caso em que há registo de avaliação inferior a 10 valores, considera-se que o  

1.8.14 QUANDO UM CANDIDATO SE APRESENTA COM CERTIFICADOS RELATIVOS A MAIS DO QUE UM PERCURSO QUE NÃO SE COMPLEMENTAM, QUAL É O QUE SE CONSIDERA?

No âmbito deste Decreto-Lei deve ser sempre considerado o

percurso mais favorável ao adulto, em função dos seus

interesses e objectivos.

 

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

47

Page 48: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

1.8.15 FALTA SÓ UM MÓDULO DE UMA DISCIPLINA DE UM CURSO PROFISSIONAL AO CANDIDATO. COMO É QUE SE CONTAM AS DISCIPLINAS/ANO EM FALTA?

Nos cursos profissionais em regime diurno e pós-laboral

considera-se uma disciplina/ano o conjunto de módulos

correspondente à carga horária anual inscrita no plano de

estudos dos cursos oferecidos em regime diurno. Assim, mesmo

faltando apenas um módulo, o conjunto de módulos

correspondente à carga horária de um dos anos não está

completo pelo que se considera uma disciplina/ano em falta.

 

1.8.16 COMO SE CONCRETIZA A CONCLUSÃO DO ENSINO SECUNDÁRIO COM RECURSO A MÓDULOS DE FORMAÇÃO INSCRITOS NO CATÁLOGO NACIONAL DE QUALIFICAÇÕES?

A concretização da conclusão do ensino secundário através de

módulos de formação inscritos no Catálogo Nacional de

Qualificações, e até à sua aprovação oficial, faz-se através

da conclusão de unidades de competência (UC) da formação de

base num curso de Educação e Formação de Adultos (EFA) de

nível secundário em funcionamento. Uma escola que ofereça

cursos EFA pode identificar as unidades de competência a

realizar, não necessitando neste caso de enviar os candidatos

a um Centro Novas Oportunidades. A possibilidade de conclusão

através de unidades de formação de curta duração (UFCD) da

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

48

Page 49: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

componente de formação tecnológica será possível assim que o

Catálogo Nacional de Qualificações seja oficializado.

 

1.8.17 QUANDO O PERCURSO DO CANDIDATO FOI UM CURSO PROFISSIONAL E SÓ NÃO FEZ A PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL, COMO SE FAZ A CERTIFICAÇÃO?

Um candidato nas condições descritas tem uma certificação

imediata pela via generalista de conclusão do ensino

secundário.

 

1.8.18 ESTE DECRETO-LEI PERMITE O ACESSO AO ENSINO SUPERIOR?

Sim, este Decreto-Lei permite o acesso ao ensino superior: As

vias de conclusão do ensino secundário que atribuem diploma

com classificação final, após realização dos exames das

disciplinas consideradas específicas, permitem o acesso ao

ensino superior pelo regime geral de acesso. A via de

conclusão do ensino secundário que atribui diploma sem

classificação final, permite aos adultos maiores de 23 anos

aceder ao ensino superior através da realização de provas

especialmente adequadas, realizadas pelos estabelecimentos de

ensino superior e enquadradas pelo Regime de Acesso ao Ensino

Superior para maiores de 23 anos.

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

49

Page 50: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

 

1.8.19 QUAIS AS VIAS DE CONCLUSÃO DO ENSINO SECUNDÁRIO DEFINIDAS POR ESTE DECRETO-LEI?

As vias de conclusão previstas neste Decreto-Lei são as

seguintes:

Via Escolar

A conclusão e certificação por esta via ocorre pelo recurso

às actuais disciplinas dos cursos científico-humanísticos ou

profissionais, as quais são concluídas através de exames a

realizar nos meses de Novembro, Fevereiro e Maio, assumindo

as seguintes formas:

- conclusão de cursos prioritariamente orientados para o

prosseguimento de estudos;

- conclusão de cursos profissionalmente qualificantes;

- conclusão generalista do nível secundário de educação.

 

Via Catálogo Nacional de Qualificações

A conclusão e certificação por esta via concretiza-se através

da realização, com aproveitamento, de unidades de competência

(UC) da formação de base e/ou de unidades de formação de

curta duração (UFCD) da formação tecnológica, dos

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

50

Page 51: Perguntas Frequentes EFA 09-13

Escola EB2,3/S Dr. João de Brito CamachoAgrupamento Vertical de Escolas de Almodôvar

referenciais de formação integrados no Catálogo Nacional de

Qualificações.

 

1.8.20 QUEM PODE RECORRER ÀS VIAS PREVISTAS NESTE DECRETO-LEI PARA CONCLUIR PERCURSOS FORMATIVOS INCOMPLETOS DE NÍVEL SECUNDÁRIO?

Os adultos maiores de 18 anos que apresentem 6 ou menos

disciplinas/ano em falta e que tenham frequentado planos de

estudo extintos ou em processo de extinção. Estes planos de

estudo correspondem aos cursos criados a partir do DL 47587,

de 10 de Março de 1967 e diplomas subsequentes até ao DL

74/2004, de 26 de Março, exclusive.

___

________________________________________________________________________ Regulamento Interno

Cursos de Educação e Formação de Adultos

51