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Pescoço Anatomia Dirigida a Imagem Dr. Emanuel R. Dantas Médico Radiologista Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia Fonte Principal: Lee

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- Triângulos Cervicais - Espaços cervicais: sublingual, submandibular, bucal, parotídeo, parafaríngeo, carotídeo, mastigador, mucoso faríngeo, visceral - Osso hióide - Cartilagem laríngeas - Laringe: músculos laríngeos, ligamentos e membranas, - Hipofaringe: seios piriformes, região pós-cricóide, parede posterior da hipofaringe.

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Page 1: Pescoco  - Anatomia Dirigida a Imagem

Pescoço    Anatomia  Dirigida  a  

Imagem  Dr. Emanuel R. Dantas

Médico Radiologista Membro Titular do Colégio Brasileiro de Radiologia

Fonte Principal: Lee

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Técnica  •  O  exame  deve  cobrir  a  região  da  base  do  crânio  às  clavículas  com  cortes  de  4  ou  5  mm  de  espessura.  

•  Na  suspeita  de  lesões  da  laringe,  os  pcts  podem  ser  examinados  com  outros  cortes  de  2  mm  e  um  fator  de  ampliação  maior.  

•  Em  pacientes  com  numerosas  restaurações  nos  dentes,  podem  ser  necessárias  duas  aquisições.  

•  A  aquisição  inicial  cobre  a  anatomia  acima  dos  dentes,  e  a  segunda  angula  o  gantry  para  evitar  os  artefatos  metálicos.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Anatomia  -­‐  Triângulos  Cervicais  

•  O  músculo  esternocleidomastóideo  divide  o  pescoço  nos  triângulos  cervicais  anterior  e  posterior.  

•  Os  limites  do  triângulo  anterior  incluem  a  mandíbula  superiormente,  a  linha  média  anteriormente  e  o  músculo  esternocleidomastóideo  posteriormente.  

•  O  osso  hióide  divide  ainda  o  triângulo  anterior  em  partes  supra  e  infra-­‐hióidea.  

•  A  parte  supra-­‐hióidea  é  subdividida  nos  triângulos  submandibular  e  submentoniano  pelo  corpo  anterior  do  músculo  digástrico.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Dr. Emanuel R. Dantas

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Anatomia  -­‐  Triângulos  Cervicais  

•  São  componentes  importantes  do  triângulo  submandibular  a  glândula  submandibular  e  os  linfonodos  submandibulares.  

•  O  triângulo  submentoniano  é  ocupado  principalmente  pelos  linfonodos.  

•  A  parte  infra-­‐hióidea  do  triângulo  cervical  anterior  é  subdividida  no  triângulo  caroRdeo  e  no  triângulo  muscular  pelo  corpo  superior  do  músculo  omo-­‐hióideo.  

•  São  estruturas  importantes  no  triângulo  caroRdeo  a  artéria  caróSda  comum,  a  veia  jugular  interna,  o  nervo  vago  e  os  linfonodos  jugulares  internos.  

•  Por  fim,  o  triângulo  muscular  contém  a  laringe,  a  hipofaringe,  a  traquéia,  o  esôfago,  as  glândulas  Sreóide  e  paraSreóide  e  os  músculos  milo-­‐hióideo  e  genioiódeo.        

Dr. Emanuel R. Dantas

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Anatomia  -­‐  Triângulos  Cervicais  

•  O  triângulo  posterior  é  definido  pelo  músculo  esternocleidomastóideo  anteriormente,  o  músculo  trapézio  posteriormente  e  a  clavícula  inferiormente.  

•  O  corpo  inferior  do  músculo  omo-­‐hióideo  divide  ainda  o  triângulo  posterior  no  triângulo  occipital  e  no  triângulo  subclávio.  

•  O  triângulo  occipital  contém  linfonodos,  o  nervo  espinhal  acessório  e  ramos  cutâneos  do  plexo  cervical.  

•  Pelo  triângulo  posterior  passam  a  artéria  e  veia  subclávia,    linfonodos,  partes  do  plexo  braquial  e  o  nervo  frênico.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Anatomia  –  Espaços  Cervicais  

•  O  pescoço  pode  ser  dividido  em  espaços  criados  pela  fáscia  cervical  profunda.  

•  A  fáscia  cervical  profunda  consiste  em  3  camadas,  uma  camada  de  revesSmento  superficial,  uma  camada  visceral  média  e  uma  camada  paravertebral  profunda.  

•  Os  espaços  cervicais  do  pescoço  supra  e  infra-­‐hióideo  incluem:  o  Espaço  sublingual;  o  Espaço  submandibular;  o  Espaço  paroRdeo;  o  Espaço  masSgatório;  o  Espaço  da  mucosa  faríngea;  o  Espaço  cervical  posterior;  o  Espaço  perivertebral.  Dr. Emanuel R. Dantas

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Anatomia  –  Espaços  Sublingual  

•  Os  espaços  sublinguais  pareados  estão  localizados  no  assoalho  da  boca  e  são  definidos  pela  mandíbula  anterior  e  lateralmente,  pelo  osso  hióide  posteriormente,  a  mucosa  oral  superiormente  e  o  músculo  milo-­‐hióide  inferiormente.  

•  O  músculo  milo-­‐hióideo  se  origina  ao  longo  da  super]cie  interna  da  mandíbula  e  se  insere  no  osso  hiódeo.    

•  As  margens  laterais  posteriores  do  músculo  possibilitam  que  o  espaço  sublingual  se  comunique  livremente  com  o  espaço  submandibular.  

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Anatomia  –  Espaços  Sublingual  

•  Dividindo  os  espaços  sublinguais  estão  os  músculos  genioióideos  pareados  na  linha  média,  que  se  originam  dos  tubérculos  geniais  inferiores  da  sínfise  mentual  e  se  inserem  no  tubérculo  genial  superior  e  formam  o  corpo  da  língua.  

•  Lateral  aos  músculos  genioglossos  há  um  plano  lateral  de  baixa  densidade  que  contém  tecido  adiposo,  o  duto  submandibular  e  as  glândulas  salivares  sublinguais.  

•  O    músculo  hioglosso  é  o  marco  cirúrgico  separando  o  duto  submandibular  superiormente  da  artéria  lingual,  localizada  profundamente  ao  músculo.  Dr. Emanuel R. Dantas

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Anatomia  –  Espaços  Cervicais  

•  A  assimetria  do  espaço  sublingual  indica  patologia  e  a  obliteração  do  plano  de  baixa  densidade  na  linha  média  ou  do  plano  de  baixa  densidade  lateral  pela  atenuação  do  tecido  mole  é  praScamente  sempre  conseqüente  a  uma  neoplasia  maligna.  

•  As  lesões  Rpicas  vistas  no  espaço  sublingual  incluem:  o  Carcinomas  estendendo-­‐se  a  parSr  do  assoalho  da  boca  e  da  língua;    

o  Rânulas,  que  são  cistos  de  retenção  das  glândulas  salivares  sublinguais;    

o  tumores  dermóides  e  epidermóides;    o  Tecido  Sreóideo  lingual;  o  Cistos  do  ducto  Sreoglosso;  o  Abscessos;  o  LinfadenopaSa;  o  Cálculos  no  duto  submandibular.  Dr. Emanuel R. Dantas

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Anatomia  –  Espaços  Cervicais  

•  Um  duto  submandibular  dilatado  a  mais  de  3  mm  sugere  obstrução;  muitas  vezes  a  TC  idenSfica  um  cálculo  no  duto.  

•  Tumores  malignos  das  glândulas  salivares  maiores  e  menores  podem  envolver  principalmente  o  espaço  sublingual  ou  invadi-­‐lo  secundariamente.  

•  Os  processos  que  se  iniciam  no  espaço  sublingual  não  são  limitados  por  nenhuma  barreira  natural  e  podem  se  comunicar  com  o  espaço  submandibular  e  os  tecidos  moles  do  pescoço.  

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Anatomia  –  Espaços  Submandibular  •  O  espaço  submandibular  é  póstero-­‐lateral  ao  espaço  lingual  e  contém  o  lobo  superficial  da  glândula  submandibular  e  linfonodos.  

•  Os  tumores  da  glândula  submandibular,  como  adenomas  pleomórfico,  cânceres  adenocísScos,  se  evidenciam  por  massas  de  tecido  mole  no  interior  da  glândula.  

•  Os  linfonodos  submandibulares  são  senSnelas  importantes  na  disseminação  de  infecções  do  assoalho  da  boca  e  condições  malignas  e  podem  ser  envolvidos  pelo  linfoma.  

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Anatomia  –  Espaço  Bucal  •  O  espaço  bucal  é  uma  pequena  região  anterior  ao  masseter  e  lateral  ao  músculo  bucinador.  

•  Esse  espaço  contém  o  coxim  adiposo  bucal  e  é  mais  comumente  envolvido  por  infecções.  

•  Infecções  e  neoplasias  de  espaços  adjacentes,  como  os  espaços  paroRdeo  e  masSgador,  também  podem  envolver  secundariamente  o  espaço  bucal.  

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Anatomia  -­‐  Espaço  ParoRdeo  

•  O  espaço  paroRdeo  está  localizado  posteriormente  ao  músculo  masseter  e  é  formado  pelas  folhas  divididas  da  fáscia  cervical  superficial.  

•  O  conteúdo  do  espaço  paroRdeo  inclui  a  glândula  paróSda,  o  duto  de  Stenson,  o  nervo  facial,  os  linfonodos  intraparoRdeos  e  vasos  sangüíneos.  

•  As  lesões  são  consideradas  intraparoRdeas  caso  50%  de  sua  circunferência  ou  mais  estejam  circundados  por  tecido  paroRdeo  e  o  epicentro  seja  lateral  ao  espaço  parafaríngeo.  

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Anatomia  -­‐  Espaço  ParoRdeo  

•  As  massas  intraparoRdeas  deslocam  o  tecido  adiposo  parafaríngeo  medialmente  e  podem  alargar  o  túnel  esSlomandibular.  

•  A  idenSficação  de  um  plano  adiposo  entre  a  lesão  e  a  paróSda  indica  um  local  de  origem  no  espaço  parafaríngeo,  enquanto  a  conSgüidade  direta  da  glândula  com  a  massa  indica  uma  origem  no  lobo  profunda  da  paróSda.  

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Anatomia  -­‐  Espaço  ParoRdeo  

•  As  lesões  intraparoRdeas  devem  ser  localizadas  nos  lobos  superficial  ou  profundo  da  paróSda.  

•  O  nervo  facial  divide  esses  dois  lobos.  No  entanto,  como  o  nervo  facial  não  é  demonstrado  de  maneira  fidedigna,  a  veia  retromandibular  é  escolhida  como  um  marco  alternaSvo  para  a  delimitação.  

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Anatomia  -­‐  Espaço  ParoRdeo  

•  Os  adenomas  pleomórficos  ocorrem  Spicamente  no  lobo  superficial  de  um  pct  de  meia-­‐idade.  

•  Embora  sejam  benignos,  25%  desses  tumores  tornam-­‐se  malignos  se  não  forem  tratados.  

•  O  envolvimento  do  nervo  facial  é  um  sinal  ominoso  de  transformação  maligna.  

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Anatomia  -­‐  Espaço  ParoRdeo  

•  Os  tumores  de  Warthin  (também  conhecidos  como  cistoadenoma  papilar  linfomatoso,  adenolinfoma  e  adenoma  linfomatoso)  são  a  2  lesão  mais  comumente  encontrada  na  glândula  paróSda  e  são  considerados  monomórficos.  

•  Assim  como  os  adenomas  pleomórficos,  a  aparência  dos  tumores  de  Warthin  é  inespecífica  e  variável  nas  imagens  de  TC  e  RM.  

•  Uma  massa  bem  definida  na  paróSda  com  margens  regulares,  cistos  e  envolvilmento  bilateral  ou  muSfocal  deve  sugerir  o  diagnósSco.  

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Anatomia  -­‐  Espaço  ParoRdeo  

•  A  parilisia  do  nervo  facial  associada  a  lesão  da  paróSda  favorece  o  diagnósSco  maligno.  

•  O  carcinoma  mucoepidermóide  é  a  condição  maligna  da  plândula  paróSda  mais  comum.  

•  Esse  tumor  Spicamente  grande  tende  a  ter  bordas  lobuladas  e  hiperintensidade  moderada.  

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Anatomia  -­‐  Espaço  Parafaríngeo  

•  O  espaço  parafaríngeo  tem  a  forma  de  uma  pirâmide  inverSda  e  se  estende  da  base  do  crânio  ao  osso  hióide.  

•  Esse  espaço  é  triangular  nas  imagens  transaxiais,  com  o  ápice  apontando  para  a  nasofaringe.  

•  Ântero-­‐lateralmente,  ele  é  limitado  pela  fáscia  pterigóide  medial,  que  o  separa  do  espaço  masSgador.  

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Anatomia  -­‐  Espaço  Parafaríngeo  

•  Medialmente,  o  espaço  parafaríngeo  é  margeado  pela  fáscia  faringobasilar.    

•  No  nível  da  nasofaringe,  esse  espaço  é  subdividido  em  comparSmentos  pré  e  pós-­‐esSlóide  pela  fáscia  do  tensor  do  véu  palaSno.  

•  O  comparSmento  pré-­‐esSlóide  contém  ramos  das  artérias  maxilar  e  faríngea  ascendente,  nervos,  tecido  adiposo,  restos  salivares  e  glândulas  salivares  menores.  

•  As  lesões  primárias  do  comparSmento  pré-­‐esSlóide  são  com  freqüência  de  origem  salivar,  como  os  adenomas  pleomórficos.  

•  Outras  lesões  neste  comparSmento  incluem  lipomas,  cistos  da  fenda  branquial  aRpicos,  metástases  e  lesões  se  disseminando  de  comparSmentos  adjacentes.  

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Anatomia  -­‐  Espaço  Parafaríngeo  

•  As  lesões  parafaríngeas  intrínsecas  têm  um  halo  circundante  de  tecido  adiposo  parafaríngeo,  enquanto  as  lesões  profundas  da  paróSda  que  se  estendem  até  o  espaço  parafaríngeo  são  inseparáveis  do  tecido  da  glândula  paróSda.  

•  As  massas  do  espaço  parafaríngeo  tendem  a  deslocar  posteriormente  a  artéria  caróSda  e  a  veia  jugular.  

•  O  comparSmento  pós-­‐esSlóide  também  é  designado  como  espaço  caroRdeo,  por  se  estender  abaixo  do  osso  hióide.  

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Anatomia  -­‐  Espaço  CaroRdeo  

•  O  espaço  caroRdeo  cilíndrico  se  estende  da  base  do  crânio  ao  arco  aórSco  e  é  reverSdo  por  todas  as  3  camadas  da  fáscia  cervical  profunda.  

•  No  pescoço  supra-­‐hióideo,  alguns  autores  referem  ao  espaço  caroRdeo  como  espaço  parafaríngeo  pós-­‐esSlóide.  

•  A  parte  supra-­‐hióidea  do  espaço  caroRdeo  é  margeada  ântero-­‐medialmente  pela  faringe,  posteriormente  pela  fáscia  pré-­‐vertebral  e  ântero-­‐lateralmente  pelo  espaço  parafaríngeo  pós-­‐esSlóide.  

•  A  região  infra-­‐hióidea  é  circundada  pelos  espaços  visceral  e  retrofaríngeo  medialmente,  pelos  espaços  perivertebral  e  cervical  posterior  posteriormente  e  pelo  músculo  esternocleidomastóideo  ântero-­‐lateralmente.  

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Anatomia  -­‐  Espaço  CaroRdeo  

•  O  espaço  caroRdeo  contém  a  artéria  caróSda,  a  veia  jugular  interna,  o  nervo  glossofaríngeo,  nervo  vago,  nervo  espinhal  acessório,  nervo  hipoglosso,  a  cadeia  simpáSca  e  os  linfonodos  jugulares  internos  da  cadeia  cervical  profunda.  

•  Os  paragangliomas  são  lesões  hipervasculares  de  crescimento  lento,  originados  da  crista  neural.  

•  Esses  tumores  são  classificados  por  origem  e  localização.  

•  Os  tumores  que  envolvem  a  bifurcação  caroRdea  (tumores  do  corpo  caroRdeo)  são  o  Spo  mais  comum,  seguidos  pelas  lesões  que  envolvem  os  nervos  do  bulbo  jugular  (glomo  jugular)  e  o  gânglio  nodoso  do  nervo  vago  (glomo  vagal).  

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Anatomia  -­‐  Espaço  CaroRdeo  

•  Os  paragangliomas  demonstram  freqüentemente  uma  erosão  óssea  permeaSva  nas  imagens  adquiridas.  

•  Os  tumores  da  bainha  dos  nervos,  como  os  schwannomas  ou  neurofibromas,  podem  envolver  o  nervo  vago  ou  o  plexo  simpáSco.  

•  Os  shwannomas  tendem  a  efetuar  a  erosão  regular  do  osso,  ao  contrário  das  margens  de  destruição  irregulares  e  permeaSvas  causadas  pelos  paragangliomas.  

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Anatomia  -­‐  Espaço  MasSgador  

•  Esse  espaço  supra-­‐hiódeo  contém  a  mandíbula,  os  músculos  da  masSgação  e  a  divisão  mandibular  do  nervo  trigêmeo.  

•  As  lesões  derivadas  desses  tecidos  incluem  tumores  da  bainha  nervosa,  sarcomas  mandibulares  e  de  tecidos  moles,  tumores  dos  dentes,  cistos  e  abscessos,  osteomielite  e  lipomas.  

•  Em  crianças,  o  rabdomiossarcoma  também  pode  ocorrer  no  espaço  masSgador.  

•  Metástases  de  carcinomas  de  céls  escamosas  da  mucosa  oral  e  das  glândulas  salivares  também  podem  se  disseminar  para  o  espaço  masSgador.  

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Anatomia  -­‐  Espaço  MasSgador  

•  O  ramo  mandibular  do  nervo  trigêmeo  sai  do  crânio  pelo  forame  oval,  que  está  localizado  acima  do  espaço  masSgador.  

•  Lesões  no  espaço  masSgador  podem  invadir  a  fossa  craniana  média  por  essa  via  e  processos  intracranianos,  como  os  meningiomas,  podem  alcançar  o  espaço  masSgador  e  se  tornarem  extracranianos.  

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Anatomia  –  Espaço  Mucoso  Faríngeo  •  O  espaço  mucoso  faríngeo  é  um  termo  usado  para  incluir  as  super]cies  mucosas  e  a  submucosa  imediata  da  nasofaringe  e  da  orofaringe.  

•  A  cavidade  oral  e  a  parte  supra-­‐hióidea  da  hipofaringe  também  podem  ser  convenientemente  incluídas  nessa  discussão.  

•  Também  estão  incluídos  nesse  espaço  o  tecido  linfóide,  glândulas  salivares  menores,  os  músculos  constritores  da  faringe  e  o  músculo  salpingofaríngeo.  

•  A  parte  nasofaríngea  do  espaço  mucosa  faríngeo  se  estende  do  limite  posterior  da  cavidade  nasal  a  um  plano  definido  pelo  palato  duro  e  pelo  palato  mole.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Anatomia  –  Espaço  Mucoso  Faríngeo  •  A  nasofaringe  inclui  a  abóbada,  as  paredes  laterais  a  e  a  parede  posterior.  

•  A  parte  orofaríngea  se  estende  da  margem  inferior  da  nasofaringe  ao  nível  das  pregas  faringoglóSca  e  glossoepiglóSca.  

•  Ela  consiste  na  parede  faríngea  entre  a  nasofaringe  e  a  prega  faringoepiglóSca,  do  palato  mole,  da  região  tonsilar  e  da  base  da  língua.  

•  A  cavidade  oral  consiste  no  assoalho  da  boca  e  na  gengiva,  no  palato  duro  e  no  trígono  retromolar.  

Dr. Emanuel R. Dantas

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Anatomia  –  Espaço  Mucoso  Faríngeo  •  A  lesão  maligna  mais  comum  do  espaço  mucoso  faríngeo  é  o  carcinoma.  

•  O  tecido  linfóide  do  espaço  mucoso  faríngeo  inclui  as  adenóides  e  as  tonsilas  e  é  designado  como  anel  de  Waldeyer.  

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Anatomia  –  Espaço  Mucoso  Faríngeo  •  Os  cânceres  nasofaríngeos  Spicamente  obliteram  a  fossa  de  Rosenmüller  e  deslocam  o  tecido  adiposo  parafaríngeo.  

•  Os  espaços  retrofaríngeo  e  perivertebral  podem  se  espessar  e  os  seios  esfenoidal  e  etmoidal  podem  ser  invadidos.  

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Anatomia  –  Espaço  Visceral  •  O  espaço  visceral  na  linha  média  é  envolvido  pela  camada  média  da  fáscia  cervical  profunda  e  se  estende  do  osso  hióide  ao  mediasSno.  

•  Ele  contém  a  laringe  e  a  hipofaringe,  a  Sreóide  e  as  glândulas  paraSreóides,  a  traquéia  e  o  esôfago,  os  linfonodos  paratraqueais  e  os  nervos  laríngeos  recorrentes.  

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Anatomia  –  Espaço  Visceral  –  Laringe  e  Hipofaringe  

•  Osso  Hióide  e  as  CarSlagens  Laríngeas:  o  O  esqueleto  laríngeo  proporciona  o  arcabouço  para  a  laringe  e  inclui  o  

osso  hióide  e  as  carSlagens  da  laringe.  o  Posicionada  caudalmente  ao  osso  hióide,  a  carSlagem  Sreóidea  é  a  

maior  carSlagem  laríngea.  o  O  corno  superior  da  carSlagem  Sreóidea  se  prende  ao  osso  hióide  

pelo  ligamento  Sreo-­‐hióideo  e  o  corno  inferior  se  arScula  à  carSlagem  cricóide  por  uma  arSculação  sinovial.  

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Anatomia  –  Espaço  Visceral  –  Laringe  e  Hipofaringe  

•  Osso  Hióide  e  as  CarSlagens  Laríngeas:  o  A  aparência  da  carSlagem  Sreóidea  nas  imagens  varia  consideravelmente,  devido  a  sua  composição  hialina  e  a  sua  potencial  de  mineralização.  

o  A  calcificação  se  dá  por  volta  dos  8  a  10  anos  e  se  inicia  mais  comumente  pelas  partes  posteriores  da  carSlagem.  

o  A  carSlagem  cricóide  é  a  única  das  carSlagens  que  forma  um  anel  completo  e  é,  portanto,  a  base  e  a  cavilha  de  toda  a  laringe.  

o  As  carSlagens  aritenóideas  pareadas  em  forma  de  pirâmide  se  situam  sobre  o  anel  póstero-­‐superior  da  carSlagem  cricóidea  e  são  fixadas  por  arSculações  sinoviais.  

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Anatomia  –  Espaço  Visceral  –  Laringe  e  Hipofaringe  

•  Osso  Hióide  e  as  CarSlagens  Laríngeas:  o  As  carSlagens  aritenóides  pareadas  em  forma  de  pirâmide  se  situam  sobre  o  anel  póstero-­‐superior  da  carSlagem  cricóidea  e  são  fixadas  por  arSculações  sinoviais.  

o  A  epiglote  é  uma  carSlagem  em  forma  de  folha  que  paira  sobre  o  intróito  da  glote,  formando  a  parte  anterior  do  vesRbulo  da  laringe.  

o  Superiormente,  a  super]cie  anterior  da  epiglote  se  fica  à  super]cie  posterior  do  corpo  do  osso  hióide  pelo  ligamento  hioepiglóSco.  

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Anatomia  –  Espaço  Visceral  –  Laringe  e  Hipofaringe  

•  Osso  Hióide  e  as  CarSlagens  Laríngeas:  o O  plano  transaxial  do  osso  hióide  divide  a  epiglote  nas  regiões  supra  e  infra-­‐hióidea.  

o  As  pregas  mucosas  reconhecíveis  que  recobrem  a  super]cie  anterior  incluem  a  prega  glossoepiglóSca  mediana  e  o  par  de  pregas  glossoepiglóScas  laterais.  

o  Essas  pregras  formam  as  valéculas.  

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Anatomia  –  Espaço  Visceral  –  Laringe  e  Hipofaringe  

•  Osso  Hióide  e  as  CarSlagens  Laríngeas:  o  As  diminutas  carSlagens  corniculadas  coroam  os  ápices  das  carSlagens  aritenóides  e  se  arSculam  por  juntas  sinoviais.  

o  As  pregas  ariepiglóScas  se  prendem  às  carSlagens  corniculadas.  

o  As  carSlagens  cuneiformes  formam  saliências  nas  orlas  póstero-­‐laterais  das  pregas  ariepiglóScas  e  são  uma  fonte  de  apoio.  

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Anatomia  –  Espaço  Visceral  –  Laringe  e  Hipofaringe  

•  Ligamentos  e  Membranas  da  Laringe:  o O  cone  elásSco,  semelhante  a  um  funil  inverSdo,  contribui  para  a  estrutura  das  cordas  vocais  verdadeiras.  

o  As  margens  superiores  espessadas  formam  os  ligamentos  vocais.  

o  Junto  com  os  músculos  Sroaritenóideo  e  vocal,  os  ligamentos  vocais  formam  as  cordas  vocais  verdadeiras.  

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Anatomia  –  Espaço  Visceral  –  Laringe  e  Hipofaringe  

•  Ligamentos  e  Membranas  da  Laringe:  o  Separando  as  cordas  vocais  verdadeiras  das  falsas  encontra-­‐se  um  diverRculo  orientado  transversalmente,  designado  como  ventrículo  laríngeo.  

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Anatomia  –  Espaço  Visceral  –  Laringe  e  Hipofaringe  

•  Músculos  Laríngeos:  o  São  divididos  em  intrínsecos  e  extrínsecos.  o Os  músculos  extrínsecos  são  encontrados  externamente  à  laringe  propriamente  dita  e  se  dividem,  por  sua  vez,  em  grupo  supra  e  infra-­‐hióideo;  

o Os  músculos  supra-­‐hióideos  se  originam  da  base  do  crânio  e  se  inserem  no  osso  hióide.  

o  Esses  músculos  suspensores  da  laringe  incluem  o  esSlo-­‐hióideo,  ambos  os  corpos  do  digástrico  e  o  genioióideo.  

o  A  contração  dos  músculos  extrínsecos  supra-­‐hióideos  eleva  o  osso  hióide  e  a  laringe.  

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Anatomia  –  Espaço  Visceral  –  Laringe  e  Hipofaringe  

•  Músculos  Laríngeos:  o Os  músculos  infra-­‐hióideos  se  originam  principalmente  do  esterno  e  de  outras  estruturas  infra-­‐hióideos  e  se  inserem  no  osso  hióide  na  carSlagem  Sreóide.  

o  A  contração  dos  músculos  omo-­‐hióideo,  esternoSreóideo  deprime  o  osso  hióideo  e  a  laringe.  

o  A  contração  do  músculo  Rreo-­‐hióideo  aproxima  o  osso  hióide  e  a  carSlagem.  

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Anatomia  –  Espaço  Visceral  –  Laringe  e  Hipofaringe  

•  Músculos  Laríngeos:  o  São  encontrados  na  laringe  propriamente  dita  e  podem  ser  

subdivididos  nos  adutores  /  abdutores,  tensores  e  protetores  das  cordas  vocais.  

o  Os  músculos  cricoaritenóides  posteriores  pareados  se  originam  da  carSlagem  cricóide  posterior  e  se  inserem  nos  processos  musculares  das  carSlagens  aritenóides.  

o  Durante  a  contração,  os  processos  musculares  giram  em  torno  do  eixo  e  abrem  a  glote.  

o  Esses  músculos  são  os  únicos  abdutores  das  pregas  vocais.  o  Os  músculos  Sreoaritenóides  unem  as  carSlagens  aritenóideas  à  

carSlagem  Sreóidea.  o  As  fibras  mediais  se  inserem  nos  processos  vocais  dos  aritenóides  e  

são  designadas  como  músculos  vocais.  

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Anatomia  –  Espaço  Visceral  –  Laringe  e  Hipofaringe  

•  Hipofaringe:  o  A  hipofaringe  é  uma  parte  do  trato  digesSvo  anterior  que  se  situa  entre  a  orofaringe  e  a  laringe,  estendendo-­‐se  do  osso  hióide  ao  músculo  cricofaríngeo.  

o  Ele  é  limitada  anteriormente  pelo  espaço  paraglóSco  e  lateralmente  pela  membrana  Sreo-­‐hióidea  e  a  lâmina  da  carSlagem  Sreóidea.  

o  A  hipofaringe  consiste  em  2  regiões:  •  Seios  piriformes  pareados  •  Região  pós-­‐cricóide  (junção  faringoesofágica);  •  Parede  posterior  da  hipofaringe  

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•  Hipofaringe:  o Os  seios  piriformes  têm  a  forma  de  um  cone  inverSdo,  com  o  ápice  dirigido  inferiormente.  

o O  ápice  de  cada  seio  piriforme  se  situa  lateralmente  à  arSculação  cricoaritenóidea  e  acima  do  espaço  cricoSreóideo.  

o  As  pregas  ariepiglóScas  separam  o  vesRbulo  laríngeo  dos  seios  piriformes.  

o Os  seios  piriformes  terminam  na  região  pós-­‐cricóide,    no  ponto  em  que  a  hipofaringe  desemboca  no  esôfago  cervical.  

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Anatomia  –  Espaço  Visceral  –  Laringe  e  Hipofaringe  

• Hipofaringe:  o A  região  pós-­‐cricóide  se  estende  do  nível  das  carSlagens  aritenóideas  até  a  borda  inferior  da  carSlagem  cricóidea.  

o A  parede  faríngea  posterior  desce  do  nível  do  osso  hióide  até  a  borda  inferior  da  carSlagem  cricóidea.  

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