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ESCHERICHIA COLI O Escherichia coli (abrevia-se E. coli) é um grupo grande e diverso de bactérias. Embora a maioria das variedades de Escherichia coli sejam inofensivas, outras podem provocar doenças. Alguns tipos de Escherichia coli podem causar diarreia, enquanto outros provocam infeção urinária, doença respiratória, pneumonia e outras doenças. Há ainda outros tipos de Escherichia coli que são usados como marcadores de contaminação na água, embora não sejam prejudiciais. A E. coli é um dos poucos seres vivos capazes de produzir todos os componentes de que são feitos, a partir de compostos básicos e fontes de energia suficientes. Ela é láctase positiva, uma enzima fermentadora de açúcares que é grandemente responsável pela flatulência de cada pessoa, especialmente após o consumo de leite e seus derivados.

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ESCHERICHIA COLI

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Page 1: Pesquisa Bacterias

ESCHERICHIA COLI

O Escherichia coli (abrevia-se E. coli) é um grupo grande e diverso de bactérias. Embora a maioria das variedades de Escherichia coli sejam inofensivas, outras podem provocar doenças. Alguns tipos de Escherichia coli podem causar diarreia, enquanto outros provocam infeção urinária, doença respiratória, pneumonia e outras doenças.

Há ainda outros tipos de Escherichia coli que são usados como marcadores de contaminação na água, embora não sejam prejudiciais.

A E. coli  é um dos poucos seres vivos capazes de produzir todos os componentes de que são feitos, a partir de compostos básicos e fontes de energia suficientes.

Ela é láctase positiva, uma enzima fermentadora de açúcares que é grandemente responsável pela flatulência de cada pessoa, especialmente após o consumo de leite e seus derivados. 

Page 2: Pesquisa Bacterias

BACTERIÓFAGOOs bacteriófagos podem ser vírus de DNA ou de RNA que infetam somente organismos procariontes. São formados apenas pelo nucleocapsídeo, não existindo formas envelopadas.

Os mais estudados são os que infetam a bactéria intestinal Escherichia coli, conhecida como fagos T. Estes são constituídos por uma cápsula protéica bastante complexa, que apresenta uma região denominada cabeça, com formato poligonal, envolvendo uma molécula de DNA, e uma região denominada cauda, com formato cilíndrico, contendo, em sua extremidade livre, fibras proteicas.

Estes fagos endógenos, referidos como profagos, são então copiados a cada divisão celular junto com o DNA da bactéria hospedeira. Eles não matam a célula, porém monitoram (via algumas proteínas que eles codificam para isto) o estado de seu hospedeiro. Quando a célula do hospedeiro mostra sinais de stress(significando que ela esteja próxima de sua morte), os fagos endógenos tornam-se ativos novamente e iniciam seu ciclo reprodutivo, resultando na lise de célula hospedeira. Um exemplo é o fago lambda da E. coli. O termo "fago temperado" foi proposto por Elie Wollman, do Instituto Pasteur em Paris, numa referência a "O Cravo Bem Temperado", de Johann Sebastian Bach. Algumas vezes, mesmo profagos podem prover benefícios para as células hospedeiras enquanto dormentes, pela adição de novas funções ao genoma da bactéria, um fenômeno chamado conversão lisogênica. Um exemplo famoso é a inofensiva bactéria Vibrio, que se torna Vibrio cholerae por um fago, causando a cólera.