petições iniciais
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8/2/2019 Peties Iniciais
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EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIRIETO DA ___ VARA CVEL
DA COMARCA DE GUAXUP-MG
O CURTUME COUROFORT LTDA, sociedade estabelecida em
Betim/MG, na rua Cristvo Colombo, 150 Bairro Japy CEP 10300-400,
devidamente inscrita no CNPJ sob n 19.450.348/0001-17, por sua bastante procuradoraao final assinada ( doc. Anexo), com escritrio estabelecido Av. Prefeito Anibal
Ribeiro do Valle, 150 Centro, na cidade de Guaxup, vem com o devido acato a v.
Exa., fundamentando-se no art. 94, I da Lei 11.101/05 e demais disposies legais
aplicveis espcie, requerer a presente
AO DE FALNCIA
contra a empresa INDUSTRIA DE CALADOS BOLELA LTDA, empresa
estabelecida em Guaxup/MG, na rua Itamogi, 600- Parque dos Municpios, inscrita no
CNPJ/MG sob n 17.415.232/0001-28 e inscrio estadual n 432.949.071.0021-00
conforme relevantes motivos de fato e de direito que doravante passa a alinhar:
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I) DOS FATOS
1-A empresa Autora credora da empresa R pela importncia deR$ 90.000,00 (noventa Mil reais) representada pelas seguintes duplicatas mercantis
(dctos 2 a 5):
- Duplicata n 151/10 Vc. 01/09/11 R$ 30.000,00 Protesto em 03/10/11 R$
30.700,00
- Duplicata n 152/10 Vc. 01/10/11 R$ 30.000,00 Protesto em 03/11/11 R$
30.600,00
- Duplicata n 153/10 Vc. 01/11/10 R$ 30.000,00 Protesto em 05/12/11 R$
30.500,00
2. No tendo as duplicatas mercantis sido pagas em seus
vencimentos, foram os referidos ttulos levados a protesto, sendo estes tirados pela falta
de pagamento por intermdio do Cartrio de Registro de Protestos da Comarca de
Guaxup, sem que a empresa R, fizesse qualquer alegao em prol de eventuais
direitos que acaso julgasse ter, consoante nos trazem notcias nos inclusos documentos( 6 a 10).
3. Ad cautelam esclarece a autora que as duplicatas em tela so
originrias de uma operao mercantil sob a modalidade compra e venda de Vaquetas
Vernizpreto vulcano em 01/08/2011, tendo em vista a fabricao de calados conforme
notas fiscais em anexo, a Autora que j esgotou todos os meios suasrios e amigveis
para ver-se paga dos quantias mencionadas no logrando xito algum em suas tentativas
vrias, razo pela qual, vale-se do presente remdio judicial na salvaguarda de seus
direitos.
4. A inadimplncia da sociedade r est plenamente caracterizada e
provada documentalmente pelos protestos por falta de pagamento de ttulos de sua
responsabilidade e pela sua inrcia e silncio, traduzido restou o estado de manifesta
insolvabilidade, que importa ser declarada de imediato por sentena.
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II)DO DIREITO
Nos termos do artigo 94, incisos I e II da Lei 11.101/2005:
Ser decretada a falncia do devedor que:
I- Sem relevante razo de direito, no paga, no vencimento,
obrigao lquida materializada em ttulo ou ttulos executivos
protestados cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 (quarenta)
salrios-mnimos, na data do pedido de falncia;
II- Executado por qualquer quantia lquida, no paga, no
deposita e no nomeia penhora bens suficientes dentro do
prazo legal;
Conforme entendimento jurisprudencial:
FALENCIA Estado falimentar presumido descaracterizao
credor que solicita a suspenso do processo para transacionar com
devedor comerciante com intuito de por fim ao litgio
InadmissibilidadeProcesso falimentar que no pode ser equiparado
ao de cobrana de dvidaExtino do feito de se impe.
Ementa Oficial: No sendo a falncia processo de cobrana de
dvida, e devendo a sua decretao se assentar na impontualidade e
insolvncia do devedor comerciante, no pode o seu requerente
conceder prazos ao devedor e pedir suspenso do processo para com
ele transacionar, pois assim o fazendo estar descaracterizando o
estado falimentar presumido, razo pela qual o feito admite
julgamento antecipado, com improcedncia do pedido.
Agln 344.871-4/8-00 10 Cm TJSP j 27.01.2005 rel Des.
Joo Carlos Salleti.
FALNCIA- Sociedade civil Inadmissibilidade Entidade que
presta servios mdico - hospitalares Inexistncia de prtica de
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atos do comrcio- resultado econmico obtido que aplicado na
manuteno e de desenvolvimento dos seus objetivos institucionais
Inaplicabilidade do DecLei 7661/45 .
Ementa da Redao: incabvel o pedido de falncia de sociedade
civil que presta servios mdicos - hospitalares, uma vez, que no
est sujeita a Lei de Falncia diante da inexistncia de prtica de atos
do comrcio, uma vez que o resultado econmico obtido aplicado
na manuteno e desenvolvimento de seus objetivos institucionais.
Ap 313.774-4/3-00 8 Cm. TJSP j. 03.11.2004 rel Des.
Salles Rossi.
Conforme Fbio Ulhoa Coelho,
Sempre que o devedor legalmente empresrio, a execuo
concursal de seu patrimnio faz-se pela falncia, em outros termos,
quando o devedor explora sua atividade de forma empresarial, -
caracterizada pela conjuno dos fatores de produo: investimento
de capital, contratao de mo-de-obra, aquisio de insumos,
desenvolvimento ou compra de tecnologia-, no sendo capaz de
honrar sua obrigaes no vencimento (ou estando presentes outros
fatos tipificados em lei), o juiz deve inaugurar um procedimento de
execuo concursal destinado satisfao dos credores, no quanto
for possvel. Este procedimento a falncia. (Manual de Direito
Comercial, Direito de Empresa, p. 310).
III)DOS PEDIDOS:
Ex positis, com fundamento nos dispositivos legais retro
mencionados, a autora requer com o devido respeito, V. Exa., digne-se de determinar
a CITAO da empresa R, na pessoa de seu representante legal, para, dentro de 10
(dez) dias, deposite a referida importncia, oferecendo se entender a defesa que tiver,sob pena de, no o fazendo nem uma e nem outra coisa, ser-lhe de imediato declarada
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aberta a FALNCIA, para todos os efeitos legais e com as cominaes de estilo,
inclusive com a condenao no pagamento principal acrescido de juros de mora e
correo monetria, custas judiciais e extrajudiciais e, verba honorria, que V. Exa.
haver por bem de arbitrar em consonncia com o EOAB/MG (smula 29 do STJ: No
pagamento em juzo para elidir falncia, so devidos correo monetria, juros e
honorrios de advogado).
Requer, outrossim, com ou sem apresentao de defesa, seja
JULGADA PROCEDENTE A PRESENTE AO com o decreto de falncia da r por
sentena, conforme artigo 99 da Lei 11.101/05, e a tomada de todas as providncias
previstas na mencionada legislao.
Protesta-se por provas o alegado por todos os meios de provas
admitidos pelo direito, tais como depoimento pessoal do representante da requerida, sob
pena de confesso e oitiva de testemunhas.
D de a causa o valor de R$ 91.800,00 (noventa e um mil e
oitocentos reais.
Nestes termos
Pede deferimento
Guaxup, 15 de fevereiro de 2012
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Advogado
OAB n
Aluna: Marinalva Ferreira Stampone Rocha
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EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIRIETO DA ___ VARA CVEL
DA COMARCA DE SETE LAGOAS-MG
PEDRO DE CARVALHO, brasileiro, solteiro, representante
comercial, portador do CPF n 194.272.425-32 e RG n 11.425.328, residente e
domiciliado na Rua Pascoal Vmero, 35 centro na cidade de Sete Lagoas/MG, vem
muito respeitosamente por sua procuradora ao final assinada (doc. Anexo), com
escritrio estabelecido Av. Prefeito Anibal Ribeiro do Valle, 150 Centro, na cidade
de Guaxup, pelo rito sumrio, com fulcro nos art. 275, II, d e seguintes do CPC e art.
186 do Cdigo Civil, com o devido acato a v. Exa, perante este Douto Juzo e Secretaria
pertinente, ajuizar a presente
AO DE REPARAO DE DANOS MATERIAIS C/C LUCROS CESSANTES
em face de CONCRETEX CONCRETOS USINADOS LTDA, sociedade empresria
estabelecida na cidade de Ribeiro Preto/SP, com sede na Av. das Naes, 242centro,
inscrita no CNPJ sob n 19.430.241/0001-24, pelas seguintes razes de fato e de direito
que passa a aduzir:
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1)DOS FATOS
1)O requerente proprietrio do veculo Mitsubishi Pajero FullHPE turbodiesel (espcie utilitrio, ano/mod. 2010, cor chumbo, diesel, placa DTW
1771, chassi 9BD17184G84554389, sendo este sua ferramenta de trabalho, deixou de
laborar e perceber sua renda mensal. No foi possvel o conserto do veculo uma vez
que no estava coberto por seguro.
2)No dia 07 de janeiro de 2012, aproximadamente s 10:00 h oveculo foi abalroado na lateral direita em sua mo de direo, na Avenida Pinheiros,
centro, na rea azul, do lado oposto das Lojas Americanas, pelo veculo Mercedes Bens
Caminho Betoneira L 1113 (trucado, ano/mod. 2007, cor azul, diesel, placa GTQ
3955, chassi 7TY47620063890788, que era conduzido pelo Sr. Francisco Ruas,
funcionrio da empresa citada.
3) Cabe ressaltar que o Sr. Francisco no observou a sinalizao
reservada ao estacionamento de veculos, alm do que, estava dirigindo acima da
velocidade mxima permitida, conforme Boletim de Ocorrncia lavrado sob n
437/2012 para posterior elucidao dos fatos e apurao das responsabilidades.
5) Pelos motivos apresentados, e ainda a falta de demonstrao da
requerida em indenizar os danos causados no sobrou ao requerente outra alternativa
seno a via jurisdicional.
II) DOS DANOS
Os danos causados pelo veculo de propriedade do autor foram deconsiderada monta dando perda parcial, conforme pode se verificar pelos inclusos
oramentos:
1- Mecnica Serve Bem ...................... R$ 48.000,002- J.C. Mecnica ................................. R$ 49.000,003- Joozinho Auto Peas .................... R$ 40.000,00
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III)DO DIREITO
Apegando-se taxatividade com que expressa-se do dever de
indenizar trazido baila nos art. 927, do CC, clara a evidncia em indenizar.
Conforme artigos 186, 927, capute 933, do Cdigo Civil e artigo 1275 inc. II d do
cdigo de Processo Civil, diz que:
Artigo 186 Aquele que, por ao ou omisso voluntria,
negligncia ou imprudncia, violar direito e causa dano a outrem,
ainda que exclusivamente moral, por ato ilcito:
Artigo 927, caput -Aquele que, por ato ilcito (art. 186 e 187) causa
dano a outrem, fica obrigado a repar-lo;
Artigo 933 as pessoas indicadas no inciso I e V do artigo
antecedente, ainda que no haja culpa de sua parte, respondero
pelos atos praticados pelos terceiros ali referidos.
Artigo 275, II, dObservar-se- o procedimento sumrio:
IInas causas, qualquer que seja o valor
d) de ressarcimento por danos causados em acidente de veculo de
via terrestre
No caso sub jdice, o ato ilcito foi causado por culpa (impercia,
imprudncia ou negligncia); bastando a existncia da conduta ilcita, que seria o
nexo causal e o dano, para justificar o pedido de reparao e obrigao de indenizar.
A culpa pelo evento danoso atribuda apenas e to somente
inteira imprudncia do motorista da requerida, tendo em vista a inobservncia dos
seguintes pressupostos expostos no Cdigo Nacional de Trnsito, art. 29, II.
Ensina Washington de Barros que:
em face, pois, da nossa lei civil a reparao do dano tem como
pressuposto a prtica de um ato ilcito. Todo ato ilcito gera para seu
autor a obrigao de ressarcir o prejuzo causado, preceito que
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ningum deve causar leso a outrem. A menor falta, a mnima
desateno, desde que danosa, obriga o agente a indenizar os
prejuzos consequentes do seu ato. (Curso de Direito Civil, 5, pg
538).
Conforme entendimento jurisprudencial:
Responsabilidade civil acidente de trnsito condenao do
proprietrio pelo fato da coisa perigosa responsabilidade
presumida do proprietrio que entrega o veculo direo de
terceiro (RJTJ S.P. 32/61) .
Evidenciada a conduta culposa do ru na coliso de trnsito, de
rigor a sua condenao em indenizar os danos causados ao autor.
(TJSP- APL 5052272010826006635 Cmara de Direito Privado)
IV)DOS PEDIDOS
Ante os fatos narrados, com fundamento nos dispositivos legais
supracitados e tomando como norte o grau de culpabilidade, vem presena de vossa
excelncia, mui respeitosamente, requerer:
ISeja julgado totalmente procedente o pedido autoral;
II- Seja observado o procedimento Sumrio para a presente ao,
conforme expressa o art. 275, II, d do digesto Processo Civil;
III- a procedncia da presente ao, para ao final condenar a
suplicada ao pagamento das Perdas e Danos causados ao autor, precisamente R$
40.000,00 (quarenta mil reais) a ttulo de Lucro Cessante, o correspondente a R$
2.950,00 (dois mil, novecentos e cinquenta reais).
IV- Seja a suplicada citada atravs de carta precatria, no endereo
constante no prembulo, para comparecer a audincia a ser designada por Vossa
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Excelncia, com tambm para contestar a presente, querendo, sob pena de revelia e
confisso.
V- Seja a requerida condenada ao pagamento dos honorrios
advocatcios de sucumbncia na proporo de 20% do valor da causa, inclusive com acondenao no pagamento principal acrescido de juros de mora e correo monetria,
despesas processuais, custas judiciais e extrajudiciais.
V)DAS PROVAS
Protesta e desde j requerer, por todos os meios de provas admitidas
em direito, sob pena de confesso, oitiva de testemunhas, cujo rol segue.
D de a causa o valor de R$ 42.950,00 (quarenta e dois mil,
novecentos e cinquenta reais): para fins de alada.
Nestes Termos
Pede deferimento
Sete Lagoas, 29 de fevereiro de 2012
Rol de testemunhas:
Maria das Dores
Rua Itiba, 542CentroMuzambinho/MG
CEP 37890-000
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Jos Carlos da Silva
Rua Dois, 25Jd. EuropaGuaxup/MG
CEP 37800-000
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Advogado
OAB n
Aluna: Marinalva Ferreira Stampone Rocha
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EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIRIETO DA ___ VARA CVEL
DA COMARCA DE MARING/PR
ESMERALDO JUREMO, brasileiro, casado, comercirio, portador
do CPF n 215.417.312-00 e do RG n 13.415.216 SSP/PR, residente e domiciliado na
cidade de Maring/PR, na Rua Tufi Silva, 45 Centro, vem, muito respeitosamente ailustre presena de v. Exa, por sua advogada e bastante procuradora ao final assinada (
doc. Anexo), com escritrio estabelecido Av. Prefeito Anibal Ribeiro do Valle, 150
Centro, na cidade de Guaxup/MG, com fundamento nos artigos 18, 19, 58, 68 a 70 da
Lei 8.245/91 e alteraes da lei 12.112/2009, promover pelo rito sumrio a presente
ao de :
AO REVISIONAL DE ALUGUEL
em desfavor de NERIVALDO BRANQUINHO, brasileiro, casado, comerciante,
portador do CPF n 213.418.532-00 e RG n 25.532.425 SSP/PR, residente e
domiciliado na Rua Treze de Maio, 14 Bairro Novo em Curitiba/PR, pelo motivos de
fato e de direito que passa a expor:
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I)DOS FATOS
1-O requerente locatrio, firmou contrato de locao de imveiscom o locador, Nerivaldo Branquinho (docto 02) para fins residenciais, situado na
cidade de Maring/PR desde 20/09/2008.
2-Passados trs anos e meio de relao contratual contnua eformalizada, apesar de nunca ter existido qualquer tipo de desentendimento entre as
partes, verificou-se uma queda do preo no mercado das locaes nas vizinhanas,
conforme enfatizado nas avaliaes elaboradas por corretores de imveis,
devidamente inscritos no CRC PR (doctos. 03 e 04), em decorrncia da construo
de um aeroporto nas proximidades do imvel, cerca de 02 km de distncia.
3-O requerente por diversas vezes tentou entrar em acordo amigvelcom o requerido, porm, no obteve xito na empreitada.
4-Ainda, de acordo com pesquisas realizadas nas vizinhanas ondereside o requerente, houve desvalorizao do imvel o que pode ser comprovado pelos
laudos de avaliao elaborados pelos corretores de imveis constantes dos documentos
03 e 04 mencionados no item 2 acima, razo pela qual o preo justo dos alugueres
ser no entender do locatrio R$ 2.600,00 (dois mil e seiscentos reais) ao invs de R$
3.000,00 (trs mil reais).
II)DO DIREITO
Com fulcro nos seguintes artigos da lei 8.245/1991:
Art. 18. lcito as partes fixar, de comum acordo, no valor para o
aluguel, bem como inserir ou modificar clusula de reajuste.
Art. 19. No havendo acordo, o locador ou locatrio, aps trs anos
de vigncia do contrato ou do acordo anteriormente realizado,
podero pedir reviso judicial do aluguel, a fim de ajust-lo ao preo
de mercado.
Tambm o artigo 68, inciso II, b, do mesmo dispositivo legal dispe:
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Art. 68. Na ao revisional de aluguel, que ter o rito sumrio,
observar-se- o seguinte: (Redao dada pela Lei n 12.112/09)
IIao designar a audincia de conciliao, o juiz, se houver pedido e
com base nos elementos fornecidos tanto pelo locador como pelolocatrio, ou nos que indicar, fixar aluguel provisrio, que ser
devido desde a citao, nos seguintes moldes: (Redao dada pela lei
12.112/09)
b) em ao proposta pelo locatrio, o aluguel provisrio, no poder
ser inferior a 80% (oitenta por cento) do aluguel vigente, (includa
pela Lei 12.112/09).
Vejamos ainda o que dizem os doutrinadores:
A finalidade da ao revisional de aluguel recoloc-la a preo de
mercado como se supe estivesse quando da contratao, sendo a
legitimidade tanto do locador quanto do locatrio Venosa, Silvio
Salva de. Direito Civil. 8. Ed V. 03 So Paulo: Atlas, 2008. P.151)
Entendimento Jurisprudencial:
Ementa:
Revisional de Aluguel. Requisito para seu ajuizamento. Prazo Legal.
Nos termos do art. 19 da Lei 8.245/91, antes de trs anos do ltimo
acordo ou do ltimo reajuste de aluguel no cabvel a ao
revisional para qualquer das partes.
Smula: Acolheram preliminar e extinguiram o processo sem
julgamento.
Nmero do processo: 1.0024.07.429720-1/001-1
Relator: Domingos Coelho
Data julgamento: 14/03/2007
Data da publicao: 24/03/2007
Ementa:
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AGRAVOAO REVISONAL DE ALUGEL-PEDIDO DE
FIXAO DO ALUGEL PROVISRIO PELO LOCATRIO-
POSSIBILIDADE-SUPORTE PROBATRIO-PRESENTA DOS
REQUISITOS DO ART. 273 DO CPC-ANTECIPAO DE
TUTELA DEFERIDA REFORMAR EM PARTE A DECISO
MONOCRTICA para que ocorra o deferimento da antecipao de
tutela no ordenamento jurdico ptrio, mister que se esteja em face
de elementos probatrios que evidenciem a veracidade do direito
alegado formando um juzo mximo e seguro de probabilidade
quanto proposio aviada pelo requerente, apresentando-se como
pressupostos essenciais no convencimento da verossimilhana do
pedido, em razo da existncia de prova inequvoca, fundado receio
de dano irreparvel, abuso de direito de defesa ou manifesto ato
procrastinatrio. A ao revisional de aluguel pode ser proposta
tanto pelo locador quanto pelo locatrio, constituindo direito do
locatrio ter fixado aluguel provisrio, correspondente ao valor
trazido pelo laudo apresentado, bastando apresentar elementos
relevantes para a reduo do valor do aluguel. Concede-se a
antecipao de tutela. Reforma-se em parte a deciso do Juzo
monocrtico.
Nmero do processo: 1.0024.07.429720-1/001(1)
Relator: Domingos Coelho
Data do Julgamento 14/03/2007
Data da Publicao: 24/03/2007
III)DOS PEDIDOS:A vista do exposto, requer a total procedncia da ao, designando-
se audincia de conciliao, intimando o ru, a nela comparecer citando mediante a
expedio de carta precatria a comarca de Curitiba/P para nos termos da presente ao,
sob pena de revelia falta de comparecimento em tal audincia (art. 277. 2), ficando
ciente de que em tal oportunidade dever apresentar a defesa que entender de direito,
juntando documentos e indicando as provas que entender necessrias, a serem, sendo o
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caso, produzidas oportunamente em audincia de instruo e julgamento, entendendo
Vossa excelncia de design-la.
Requer que uma vez produzidas as provas tendentes a instruo do
feito, ou no caso de dispensa dessas, se digne vossa excelncia proferir sentenajulgando procedente a ao revisional de aluguel, nos termos do pedido, para reajustar o
aluguel para a quantia de R$ 2.600,00 (dois mil e seiscentos reais) condenando-se o ru
nos efeitos de sucumbncia mais custas processuais.
No caso do ru no comparecer a audincia de conciliao pede-se
seja declarada a revelia, com as conseqncias da inrcia.
Protesta-se provar o alegado por todos os meios de provas admitidaspelo Direito, requerendo desde j o depoimento pessoal do ru, sob pena de confisso,
por ocasio da audincia de instruo e julgamento, bem como das testemunhas ora
arroladas e qualificadas, que devero ser inteiradas a prestarem seus depoimentos..
Requer que se digne Vossa Excelncia, fixar aluguel provisrio na
base de 80% do pedido, que ser devido, desde a citao, conforme artigo 68, inciso II,
b da lei 8.245/91.
D de a causa o valor de R$ 36.000,00 (trinta e seis mil reais)
correspondente a 12 meses de aluguel (artigo 58, inciso II da lei 8.245/1991).
O locatrio requer os benefcios da assistncia judiciria gratuita nos
termos da Lei 1060/1980.
Nestes termos
Pede deferimento
Guaxup, 28 de maro de 2012
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Advogado
OAB n
Aluna: Marinalva Ferreira Stampone Rocha
Rol de Testemunhas do Contrato:
1- Augusto de Lima, residente Rua Ita, 430 no centro na cidade de Maring/PRCEP 37950-000. Portador do CPF n 422.531.429-00
2- Lucas Batista, residente Rua Dois, 432 Bairro Belo, na cidadeGuaransia/MGCEP 37810-000. Portador do CPF n 371.800.000-01
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EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIRIETO DA ___ VARA CVEL
DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG
ROMILDA BOAFORMA, brasileira, casada, empresria, portadora
do CPF n 194.352.435-00 e RG n 19.432.650 SSP/MG, residente e domiciliada rua
Paraba, 25 Centro em Guaxup/MG, vem, muito respeitosamente a ilustre presenade v. Exa, por sua advogada e bastante procuradora ao final assinada ( doc. Anexo),
com escritrio estabelecido Av. Prefeito Anibal Ribeiro do Valle, 150 Centro, na
cidade de Guaxup/MG, com fundamento nos artigos 247-249 CC, 585, II, 586, 632 e
633 do CPC, promover a presente ao de :
EXECUO POR TITULO EXTRAJUDICIAL DA OBRIGAO DE FAZER
em face de IVO PITANGA, brasileiro, solteiro, cirurgio, portador do CPF n
425.200.301-45, RG n 12.432.20 SSP/MG e CRM-MG 14.222, residente na Av.
Amazonas, 241Centro, em Belo Horizonte/MG, pelos motivos que passa a expor:
I) DOS FATOS
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1- A Exeqente, tendo em vista haver sofrido queimaduras emsua face, se viu necessitada de realizar uma cirurgia plstica,
sendo que ficou sabendo ser o executado nico e conceituadocirurgio plstico.
2- A requerente firmou contrato com o requerido, devidamenteassinado por duas testemunhas, quais sejam, Luciano Jacob e
Alice Torres, devidamente qualificados no rol de testemunhas
ao final, tendo ficado combinado que a cirurgia seria efetivada
no prazo de 30 dias a partir do efetivo pagamento, no valor de
R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) o qual se deu atravs dedepsito bancrio na conta-corrente n 000.000, junto ao
Banco Ita, agncia 000, nesta cidade, de titularidade do
executado, no dia 30/01/2012 (dcto. 03)
3- A requerente efetuou o depsito, mantendo-se completamenteadimplente com suas obrigaes. Entretanto, o Promitente,
furta-se em cumprir com a presente obrigao, sem qualquer
justificativa, at a presente data, ficando assim impossvel ocumprimento da obrigao de forma amigvel.
4- O executado foi ento devidamente notificado,extrajudicialmente (dcto. 04) para realizar a cirurgia, sendo
que mesmo assim no se dignou a faz-lo, constituindo, desta
forma, o contrato acima em ttulo executivo extrajudicial.
5- O contrato estabeleceu multa contratual de R$ 200,00(duzentos reais) por dia de atraso.
II) DO DIREITO
A presente ao funda-se em ttulo de obrigao certa, lquida e
exigvel, conforme disposto no artigo 586, 632 e 645, todos do
Cdigo de Processo Civil.
A legislao processual prev, quando da recusa do promitente comsuas obrigaes, possa o juiz tomar as providncias com suas
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obrigaes, possa o juiz tomar as providncias necessrias para o
adimplemento, nos termos do art. 639 c/c 461 do CPC, in verbis:
Art. 639. Se aquele que se comprometeu a concluir um contrato no
cumprir a obrigao, a outra parte, sendo isso possvel e noexcludo pelo ttulo, poder obter uma sentena que produza o
mesmo efeito do contrato a ser firmado.
Art. 461. Na ao que tenha por objeto o cumprimento de obrigao
de fazer o no fazer, o juiz conceder a tutela especfica da obrigao
ou, se procedente o pedido, determinar providncias que asseguram
o resultado prtico equivalente ao do adimplemento.
1 A obrigao somente se converter em perdas e danos se o autor
o requerer ou se impossvel a tutela especfica ou a obteno do
resultado prtico correspondente.
2 A indenizao por perdas e danos dar-se- sem prejuzo da
multa (art. 287)
4 O juiz poder impor multa diria ao ru, independentemente de
pedido do autor se for suficiente ou compatvel com a obrigao,
fixando-lhe prazo razovel para o cumprimento do preceito.
Neste sentido o entendimento da doutrina e jurisprudncia:
A obrigao de fazer infungvel quando no pode ser substituda
por outra de mesmo gnero, quantidade ou qualidade (personalssima
ou intuito personae). Ento, pode-se dizer que h duas hipteses deobrigaes de fazer infungveis:
a) quando evidente que o requerido foi contratado em razo desuas qualidades pessoais nico e conceituado cirurgio plstico
proveniente de queimaduras.
b) Quando houver clusula expressa no contrato, dizendo quesomente o devedor poder cumprir a obrigao.
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Obrigao de fazer a que se vincula o devedor prestao deum servio ou ato positivo, material ou imaterial, seu ou deterceiro, em que benefcio do credor ou de terceira pessoa.Tratando de uma relao obrigacional tendo como objetoqualquer comportamento humano lcito possvel do devedor oude outra pessoa custa daquele. Obrigao de fazer de naturezainfungvel: consiste num fazer que, ante a natureza da prestaoou por disposio contratual, s pode ser executado pelo prpriodevedor, uma vez que se levam em conta suas qualidadespessoais (CC, art. 247). Diniz, Maria Helena. Teoria Geral dasObrigaes, Direito Civil Brasileiro, 2 volume 17 edio So Paulo: Saraiva, 2002.
No bastasse, vejamos as seguintes jurisprudncias:
NA EXECUO DE OBRIGAO DE FAZER fundada em
TTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL o Magistrado, por
ocasio do despacho inicial fixar multa por dia de atraso, com o
objetivo de compelir o executado a satisfazer a obrigao
requerida. O termo de ajustamento de conduta, mormente quando
o seu descumprimento seja incontroverso ttulo executivo
extrajudicial. O Juiz, no exerccio do seu poder geral de
efetivao, deve fixar o valor da multa e o prazo de incidncia
que melhor se adeqe tutela buscada. A multa coercitiva pode
ser imposta at mesmo em desfavor da Fazenda Pblica. Agravo
improvido. (TJMG, 7 C. Cvel, Agravo de Instrumento
1.0035.08.124810-2/001, Rel. Des. Edivaldo George dos Santos,
j. 18.11.2008.
AO DE EMBARGOS EXECUO DE OBRIGAO
DE FAZER. Ementa Oficial: Embargos execuo de obrigao
de fazer. Prazo para cumprimento fixao de multa.
Possibilidade artigo 461, 4 do CPC, que se aplica Fazenda
Pblica Recurso da Fazenda a que se nega provimento.
(Revista dos Tribunais, ano 96, volume 855, janeiro de 2007, p.
188, pg. 255).
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III)DOS PEDIDOS:Pelo exposto, REQUER:
Dada a verossimilhana do direito pleiteado e o permissivo legal
antes citado, que V. Exa., proceda a citao do requerido para que satisfaa a obrigao
no prazo que V. Ex. estipular, sob pena de multa diria, nos termos do artigo 645 do
CPC, no valor a ser arbitrado por V. Ex. ou oferea embargos no prazo de 15 (quinze)
dias, sob pena de revelia.
Seja julgado procedente o pedido e condenado o ru nos termos ora
expostos para que este satisfaa a obrigao.
Seja condenado o requerido em perdas e danos com fundamento no
art. 247 e seguintes do Cdigo Civil de 2002.
Provar o alegado por todos os meios de prova admitidos em direito,
em especial a documental, testemunhal e depoimento pessoal do requerido.
Seja o requerido condenado ao pagamento dos honorrios
advocatcios de sucumbncia na proporo de 20% do valor da causa, inclusive com a
condenao no pagamento principal acrescido de juros de mora e correo monetria,
despesas processuais, custas judiciais e extrajudiciais.
D de a causa para efeitos fiscais, o valor de R$ 40.000,00 (quarenta
mil reais).
Nestes termos
Pede deferimento
Belo Horizonte, 14 de maro de 2012
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Advogado
OAB n
Rol de Testemunhas do Contrato:
1- LUCIANO JACOB - residente Rua Aparecida, 450 no centro na cidade deGuaxup/MGCEP 37800-000. Portador do CPF n 422.531.429-00
2- ALICE TORRES, residente Hrcules Heitor Hugo, 420 Bairro Belo, nacidade Guaxup/MGCEP 37800-000. Portadora do CPF n 371.800.000-01
Aluna: Marinalva Ferreira Stampone Rocha