petróleo e gás

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Impactos da atividade petrolífera no ambiente marinho Prof. MSc Fernando Sanzi Cortez Biólogo Lab. Ecotoxicologia - UNISANTA

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Page 1: Petróleo e gás

Impactos da atividade petrolífera no ambiente marinho

Prof. MSc Fernando Sanzi Cortez Biólogo Lab. Ecotoxicologia - UNISANTA

Page 2: Petróleo e gás

Petróleo – Fonte de Energia não renovável

ü  Fontes não renováveis são aquelas que a natureza não tem condições de repor em um horizonte de tempo compatível com seu consumo pelos seres humanos.

ü  Extremamente versátil e facilmente transportável e estocável, é considerado o energético mais importante e estratégico do planeta.

Dos dois trilhões de barris de petróleo estimados que o planeta possuia, de 45% a 70% já foram explorados; Restam cerca de 1,2 trilhões de barris a explorar, o que deve se esgotar em cinquenta anos.

Page 3: Petróleo e gás

Petróleo – História ² Registros históricos da utilização do petróleo remontam a 4000 a.C.

devido a exsudações e afloramnetos frequentes no Oriente Médio.

§  Povos da Mesopotâmia, do Egito, da Pérsia e da Judéia

utilizavam o BETUME para:

•  Pavimentação de estradas;

•  Calafetação de grandes construções;

•  Aquecimento e iluminação de casas;

•  Lubrificantes e até laxativo.

Page 4: Petróleo e gás

Petróleo – Consumo

Ø Com a era industrial, aumentou-se a demanda de energia e, em

1970, o consumo mundial já era de aproximadamente 2 bilhões

de toneladas por ano.

Ø  Produtos comerciais de maior consumo no planeta terra;

Ø  Os derivados de petróleo, correspondem a cerca de 50% do global dos produtos do mercado mundial;

Ø  80% da energia consumida nas atividades industriais, de

transporte, de lazer e de conforto do homem é proveniente dos derivados (gasolina, querosene, fuel oil, entre outros).

Page 5: Petróleo e gás

Petróleo – Consumo

Fonte: Energia, Meio Ambiente e Desenvolvimento

Page 6: Petróleo e gás

Porque a maioria dos acidentes com petróleo acontecem no ambiente marinho ?

q  Os petroleiros transportam mais de 40% de todo o comércio marítimo mundial (INTERTANKO, 2003);

q  Dos 530.855 mil barris produzidos no Brasil em 2002, 451.902 mil barris foram extraídos do mar (ANP, 2003), o que representa 85% da produção nacional de petróleo;

q  Dos 3,2 bilhões de toneladas de petróleo consumidas anualmente, cerca da metade é transportada pelo mar.

!

Cinco categorias para ocorrência de óleo no mar: I.  Fontes naturais; II.  Poluição atmosférica; III.  Transporte marítimo; IV.  Produção costeira ( resíduos municipais e industriais); V.  Vazamentos.

Page 7: Petróleo e gás

²  > Procura por reservas em águas profundas;

²  > Número de navios petroleiros e oleodutos submarinos;

²  Transporte do óleo bruto è Refinaria è Distribuição dos subprodutos.

Aumento dos RISCOS ambientais

Porque a maioria dos acidentes com petróleo acontecem no ambiente marinho ?

Circunstâncias/Processos; Ocorrência de eventos; Danos ambientais.

Page 8: Petróleo e gás

Fontes de petróleo no mar - Estimativas

u  Estima-se que a quantidade de óleo derramado em todo mundo ultrapassa 4,5 milhões de toneladas, onde os maiores contribuintes para estes números são:

a.  Limpeza dos reservatórios de navios petroleiros, onde o óleo é despejado ilegalmente nos oceanos, sendo assim, responsáveis por 45% da poluição;

b.  7% do óleo contido no mar pode ser diretamente atribuído a acidentes em plataformas e navios;

c.  Descargas de lixo urbano e industrial (fármacos e outros poluentes), as quais alcançam os oceanos pelos cursos dos rios, também estão entre os maiores contribuintes para o aumento da poluição no mar (ESA, 1998).

Page 9: Petróleo e gás

Fontes de petróleo no mar - Estimativas

Fontes de petróleo no mar (milhões de toneladas por ano).

Fonte: J.M. Hollander, 1992.

*

* Lavagem ilegal de tanques ?

Page 10: Petróleo e gás

Fontes de petróleo no mar - Estimativas

Page 11: Petróleo e gás

Fontes de petróleo no mar - Estimativas

Page 12: Petróleo e gás

Fontes de petróleo no mar - Estimativas

Page 13: Petróleo e gás

Fontes de petróleo no mar - Estimativas

Page 14: Petróleo e gás

Evolução na capacidade de transporte de petroleiros

Page 15: Petróleo e gás

Impactos da exploração - Atividade sísmica

1999 è Fim do monopólio do petróleo resultou em maior

quantidade de blocos de exploração em campos petrolíferos

marinhos por diferentes empresas.

ê

Técnicas de PERFILAGEM SÍSMICA para definição das áreas

para perfuração dos poços.

ê

Prejuízos ambientais e econômicos (pesca).

ê

Medidas mitigadoras para minimizar os impactos – Observação

de mamíferos marinhos a bordo - SIMMAM

Page 16: Petróleo e gás

Impactos da exploração - Atividade sísmica

Emissões de ondas sísmicas artificiais geradas por ar comprimido de alta pressão (canhão – air gun). Ondas – Alta intensidade e baixa frequência. Aquisição de dados sísmicos – 3 fases:

ü  Aquisição de dados; ü  Processamento (softwares); ü  Interpretação. Resultado final: Mapeamento da estrutura do solo e a identificação de depósitos potenciais e/ou existentes de hidrocarbonetos.

Page 17: Petróleo e gás

Impactos da exploração - Atividade sísmica

1.  Estrutura para operação de sísmica:

•  Embarcações propriamente equipadas com conjuntos de canhões de ar;

•  Flutuadores;

•  Arranjo de hidrofones de vários kilômetros de comprimento.

2. Métodos: •  Prospecção em área aproximada de 10

Km2;

•  Atividade ininterrupta;

•  Disparos regulares de 4 a 15 segundos.

Obs: Nenhuma outra atividade pode ser desenvolvida na área.

Page 18: Petróleo e gás

Atividade sísmica - Cetáceos

SOM – Papel fundamental no comportamento dos mamíferos –

3 importantes funções:

•  Informação sobre o ambiente físico;

•  Detecção de presas;

•  Reprodução.

Page 19: Petróleo e gás

1. Danos em tecidos e orgãos.

Efeitos em mergulhadores humanos submetidos a pulsos intensos de baixa frequência:

•  Tontura, náusea e confusão visual;

•  Frantz is (1998), obser vou diminuição da função vestibular a partir de 160 decibéis, o que pode estar re lac ionado a desorientação de mamíferos marinhos e consequentemente aos encalhes.

Atividade sísmica - Cetáceos

Page 20: Petróleo e gás

2. Interferência na comunicação.

•  As grandes baleias (misticetos) são particularmente vulneráveis a interferências na comunicação quando expostas a sons de baixa

freqüência.

ê

VOCALIZAÇÃO DE BAIXA FREQUÊNCIA

Consequências nos agrupamentos em época de reprodução já que são

animais solitários ou vivem em pequenos grupos

Atividade sísmica - Cetáceos

Page 21: Petróleo e gás

3. Alteração da rota migratória e restrição a locais de alimentação e reprodução.

Ø  Estudos (Mc Donald et al., 1995; Richardson; 1995; Ridgway et al.,1997) foram realizados pela observação do comportamento em situações reais de obtenção de dados sísmicos com a utilização de canhões de ar experimentais.

Atividade sísmica - Cetáceos

Resultados: Ø  Comportamento de evasão em graus diversos; Ø  Alterações no tempo de mergulho e respiração; Ø  Redução e interrupção das vocalizações, e de procedimentos de alimentação.

Page 22: Petróleo e gás

Atividade sísmica - Cetáceos v  Richardson et al. (2000) realizaram, ao longo de três anos, no Mar de

Beaufort, um programa de monitoramento das alterações de rotas migratórias em função de operações sísmicas.

Os estudos constatou uma zona de evasão de 20Km em torno da área de levantamento sísmico.

v Mc Cauley et al. (2000) observaram que baleias jubarte (Megaptera novaeangliae) em comportamento migratório.

Os indivíduos mantinham-se afastadas a cerca de 4 Km de uma embarcação realizando atividade sísmica;

Grupos de fêmeas com filhotes mostraram-se ainda mais sensíveis, mantendo entre 7 e 12 Km de distância da embarcação.

Page 23: Petróleo e gás

•  Cetáceos odontocetos (golfinhos e baleias com dentes) são menos suscetíveis a colisões;

•  Por outro lado, entre as grandes baleias há maior ocorrência de acidentes desse tipo, o que pode estar relacionada às questões da transmissão de sons de baixa freqüência no meio marinho.

Atividade sísmica - Cetáceos

4. Colisão com embarcações

Page 24: Petróleo e gás

5. Alterações fisiológicas

•  O aumento do ruído sonoro no ambiente marinho pode levar ao e s t re s s e p e l a l i b e ra ç ã o d e hormônios, comumente associados a mudanças de comportamento social, aumento de agressividade e alterações no ritmo respiratório.

Atividade sísmica - Cetáceos

Page 25: Petróleo e gás

6. Redução da disponibilidade de presas

•  Poluição sonora marinha pode a f e t a r a a b u n d â n c i a , o comportamento e a distribuição de presas;

•  A fuga dos peixes impõe restrições à disponibilidade de presas para os cetáceos podendo, eventualmente, esvaziar áreas tradicionais de alimentação desses mamíferos (Gordon et al., 1998).

Atividade sísmica - Cetáceos

Page 26: Petróleo e gás

Atividade sísmica - Monitoramento Área de segurança para o meio biótico:

Ø  Todas as ocasiões que baleias, golfinhos e/ou tartarugas

forem avistados a menos de 500 metros das fontes sonoras,

a atividade é paralisada imediatamente e caso esses

animais sejam avistados entre 500 e 1000 metros de

distância, toda a tripulação é colocada em sobreaviso para

uma possível paralisação.

CONAMA 350/2004 Regulamenta esta atividade que depende da LPS, concedida pelo IBAMA.

Page 27: Petróleo e gás

Influência da sísmica na pesca 1.  Restrição de acesso à áreas de pesca:

•  Atividade sísmica requer exclusividade de uma área por um determinado tempo causando impacto socioeconômico;

•  Maior prejuízo ao pescador artesanal.

2. Redução na captura do pescado:

•  Não há estudos conclusivos no Brasil, apenas informações de comunidades pesqueiras ao IBAMA (obs: Canadá)

Esquema de aquisição de dado sísmico marítmo (Schlumberger Oilfield Glossary, 2003)

Page 28: Petróleo e gás

3. Danos a equipamentos de pesca:

•  Possibilidade de colisão de equipamentos de pesca e cabos sísmicos.

Perda de equipamentos de pesca e danos aos cabos sísmicos podendo ocorrer vazamento do fluído de preenchimento (flutuação).

Fluído de preenchimento: Querosene menos denso que a água ISOPAR-M, ensaios de toxicidade demonstraram baixa toxicidade para ouriço-do-mar.

4. Impactos na dinâmica populacional de recursos pesqueiros:

•  “Barreira sônica” impede o acesso de peixes para desova;

•  Impacto sobre o plâncton – DIMINUIÇÃO DOS ESTOQUES.

Influência da sísmica na pesca

Quase todos os organismos possuem representantes no plâncton.

Page 29: Petróleo e gás

Impactos físicos – Plataformas, dutos e outras estruturas

v  Geram grandes quantidades de resíduos;

v  Alteração no padrão de ondas e e correntes marinhas locais;

v  Perturbação no leito oceânico;

v  Barreira física para animais;

v  Empecilho para navegação;

v  Abandono de estruturas com o esgotamento dos poços.

Smith et al., 1996 FILMES

Page 30: Petróleo e gás

Resíduos provenientes das operações em plataformas

Ø  Fluidos de perfuração;

Ø  Emissões atmosféricas;

Ø  Águas oleosas (CONAMA

393/2007);

Ø  Resíduos de alimento;

Ø  Esgoto sanitário.

Page 31: Petróleo e gás

Impactos das operações em plataformas

Ø  Nihoul e Ducroty (1994) em um estudo realizado no Mar do Norte demostraram:

§  Entre 15% e 30% de todo óleo despejado no Mar do Norte, em 1990, foi consequência de operação off-shore, desse total :

§  7% foi causado por derramamentos acidentais (acidentes e explosões);

§  21% por despejos de água de produção;

§  72% por sobras de operações de perfuração.

1990: -  193 plataformas de gás e óleo em operação; -  483 novos poços foram perfurados; -  65% destes com fluidos de perfuração base óleo

Page 32: Petróleo e gás

Operações de perfuração Resíduos resultantes das perfurações são intensamente absorvidos por partículas sólidas e tendem a se acumular nos sedimentos. Resíduos são formados por: 1.  Resíduos de rocha; 2.  Óleo; 3.  Lama de refrigeração das brocas de perfuração.

Piores efeitos ocorrem em um raio de 500 metros da plataforma e incluem:

•  Sufocamento do assoalho oceânico;

•  Alteração da comunidade bentônica;

•  Vazamento de óleo para o ambiente no

início do processo.

Page 33: Petróleo e gás

Sufocamento do assoalho oceânico

Page 34: Petróleo e gás

ü  Resolução CONAMA 393/2007:

Dispõe sobre o descarte contínuo de água de processo ou de produção em plataformas marítimas de petróleo e gás natural, e dá outras providências.

Art. 5o O descarte de água produzida deverá obedecer à concentração média aritmética simples mensal de óleos e graxas de até 29 mg/L;

Art. 4o A água produzida somente poderá ser lançada, direta ou indiretamente, no mar desde que obedeça às condições, padrões e exigências dispostos nesta Resolução e não acarrete ao mar, no entorno do ponto de lançamento, características diversas da classe de enquadramento para a área definida, com exceção da zona de mistura.

Parágrafo único. Para efeito desta Resolução, a zona de mistura está limitada a um raio de 500 m do ponto de descarte.

Resíduos provenientes das operações em plataformas

Page 35: Petróleo e gás

Fluidos de perfuração Fluidos ou lama de perfuração são constituídos por uma mistura

de sólidos, líquidos, aditivos químicos e gases.

Funções:

o  Resfriar e lubrificar a broca;

o  Proteger e sustentar as paredes do poço;

o  Carrear os cascalhos até a superfície.

Tipos de fluidos:

o  Base água;

o  Base óleo;

o  Sintéticos (mais utilizados em offshore).

Page 36: Petróleo e gás

Fluidos de perfuração 1978 – Preocupação relativa à toxicidade de fluidos de perfuração (EUA). US EPA – Organização de um programa de ensaios de toxicidade com f luidos de perfuração. Métodos e organismos utilizados: - FPS – 5 minutos agitação e decantação por 1 hora; -  Mysidopsis juniae (CL50; 96h) e Lytechinus

variegatus (CI50; 24h) – Brasil.

Resultados: - Estabelecimento do limite de toxicidade de 3% da FPS e limites para Cádmio (3mg/Kg) e Mercúrio (1mg/Kg) no cascalho.

Page 37: Petróleo e gás

Comportamento de Fluidos de Perfuração no ambiente marinho

Page 38: Petróleo e gás

Comportamento de Fluidos de Perfuração no ambiente marinho

Page 39: Petróleo e gás

Óleo no mar

Page 40: Petróleo e gás

Fontes de hidrocarbonetos no ambiente marinho

Mecan i smos de i n t rodução de hidrocarbonetos no ambiente com exceção de derrames de óleo e efluentes de indústria petrolífera:

v  Despejos domésticos e industriais;

v  Queima natural ou intencional de

madeira e plantações;

v  Drenagens pluviais urbanas;

v  Combustão de óleo;

v  Processos naturais (cera

epicuticulares de plantas superiores e

algas);

v  Exsudações.

Page 41: Petróleo e gás

Fontes de hidrocarbonetos

Page 42: Petróleo e gás

Fontes de hidrocarbonetos Incidência de derramamentos e causas, 1974-2005.

Page 43: Petróleo e gás

ü  A maioria dos vazamentos de navios-tanque resulta de operações de rotina c o m o c a r g a , d e s c a r g a e abastecimento, que normalmente ocorre em portos ou terminais (áreas criticas);

ü  A m a i o r i a d o s v a z a m e n t o s operacionais são pequenos, com 91% de les envo l vendo quant idades menores que 7 t;

ü  Acidentes envolvendo colisões e encalhes geralmente representam risco de derramamento de grande porte, com quase a metade deles envolvendo quantidades maiores que 7 t.

Fontes de hidrocarbonetos

Page 44: Petróleo e gás

Principais acidentes com petroleiros desde 1967

Page 45: Petróleo e gás

Comportamento do óleo no mar

Intemperismo do óleo no mar inicia-se imediatamente após o derrame. •  Condições da água do mar (salinidade, temperatura, correntes);

•  Clima (vento, incidência de radiação solar); •  Presença de bactérias e material particulado na água;

•  Propriedades físico-química do óleo derramado (viscosidade, solubilidade, temperatura).

Combinação de processos físicos, químicos e biológicos dependentes das seguintes variáveis:

Page 46: Petróleo e gás

Comportamento do óleo no mar

1.  Espalhamento. P r o c e s s o q u e c o n s i s t e n o movimento horizontal do óleo na superfície da água, inicia-se logo após o derrame;

Ventos e correntes influenciam diretamente no processo; Óleos menos viscosos tendem a se espalhar mais rápido.

Page 47: Petróleo e gás

2. Evaporação.

Perda dos compostos mais voláteis para atmosfera;

Ocorre nas primeiras 24 h e r e d u z o vo l u m e d o ó l e o (< toxicidade ?);

Processo de espalhamento, fortes ventos, mar agitado e clima quente influenciam no processo.

Comportamento do óleo no mar

Page 48: Petróleo e gás

3. Dispersão.

Ocorre nos primeiros dias do derrame com a quebra da mancha em pequenas gotículas suspensas na coluna d` água facilitando a biodegradação e sedimentação (ITOPF, 2002);

Ondas e turbulência marinha facilitam o processo enquanto que com óleos mais viscosos ocorre menor dispersão.

Comportamento do óleo no mar

Page 49: Petróleo e gás

4. Dissolução.

Consiste na transferência dos compostos do produto derramado para coluna d`água (Monteiro, 2003);

Processo com grande influência nas consequências biológicas do derrame;

Depende do espalhamento, da dissolução, oxidação (gera produtos mais solúveis) e turbulência da água.

Comportamento do óleo no mar

Page 50: Petróleo e gás

5. Emulsificação.

Incorporação de água no óleo formando uma emulsão água-óleo (mousse);

Fração extremamente resistente a os ou t r o s p rocessos de intempérie permanecendo no ambiente por muito tempo;

Depende da viscosidade do óleo e do hidrodinamismo do mar.

Comportamento do óleo no mar

Page 51: Petróleo e gás

5. Oxidação.

As moléculas de hidrocarbonetos reagem com o oxigênio do ambiente formando compostos que tendem a ser mais solúveis e tóxicos (ITOPF, 2002);

Ocorre na superfície;

Processo lento mas que pode ser acelerado pelo grau de espalhamento da mancha e pelos raios solares fotoxidação.

Comportamento do óleo no mar

Page 52: Petróleo e gás

6. Sedimentação.

Ocorre devido à adesão de partículas de sedimento ou matéria orgânica ao óleo;

Processo depende da densidade e das partículas em suspensão na água;

Quanto maior a densidade do óleo menor a dependência de partículas na água para que ocorra o processo, representa sérios riscos à costa principalmente para as praias.

Comportamento do óleo no mar

Page 53: Petróleo e gás

7. Biodegradação.

Consiste na degradação do óleo p o r m i c r o o r g a n i s m o s naturalmente presentes no mar;

Ocorre na superfície e na coluna d’água, no sedimento e na costa, podendo persistir por muitos anos;

Este processo depende da temperatura, da disponibilidade de nutrientes.

Comportamento do óleo no mar

Page 54: Petróleo e gás

Comportamento do óleo no mar

Fonte: CETESB (2006).

Page 55: Petróleo e gás

O reconhecimento destes processos permite aos tomadores de decisão o rastreamento de possíveis fontes poluidoras, bem como favorece a elaboração de planos de contingência, de emergência e estudos de impacto sobre o ecossistema marinho;

Dessa forma, medidas de prevenção, controle e resposta poderão ser adotadas com maior eficácia.

Comportamento do óleo no mar

Page 56: Petróleo e gás

Plano de contingência

PNC – Plano Nacional de Contingência:

•  Diminuição do efeitos;

•  Diminuição da magnitude e do alcance do evento.

Page 57: Petróleo e gás

Plano de contingência

1.  Parte Estratégica:

Procedimentos de treinamento e simulados, atualização;

Relacionar atores envolvidos e suas funções;

Abrangência geográfica;

Prioridades de atuação e proteção.

2. Parte Operacional:

Procedimentos para comunicação de incidentes;

Acionamento e execução da resposta;

Comunicação entre os grupos executores e para o público externo;

Procedimentos de encerramento.

Page 58: Petróleo e gás

Mapeamento ambiental

Mapeamento da sensibilidade ambiental é um instrumento essencial para um adequado planejamento e ação de resposta a derrames de óleo (zoneamento das áreas sensíveis: Costão, Mangue, Maricultura).

Possibilita estimar as descargas de pior caso, o provável deslocamento das manchas de óleo, bem como as áreas sensíveis que podem ser atingidas.

Oferece suporte para o plano de contingência

Page 59: Petróleo e gás

Modelagem hidrodinâmica

Page 60: Petróleo e gás

Limpeza de ambientes costeiros - Brasil

ü  A limpeza do meio e a escolha adequada da técnica a ser utilizada é crucial para minimização dos danos ecológicos.

Os procedimentos de limpeza empregados têm sido definidos levando-

se em conta, principalmente, aspectos estéticos; aspectos ecológicos

muitas vezes são colocados em segundo plano, o que termina por gerar

impactos adicionais e muitas vezes mais sérios do que os do próprio

derrame de petróleo (Michel et al., 1992, CETESB 2002, ITOPF 2006).

CONAMA 269/2000

– Regulamenta a utilização de dispersantes.

(FILME)

Page 61: Petróleo e gás

•  Tipo de ecossistema impactado (levam em conta características e sensibilidade);

•  Tipo de óleo derramado;

•  Tipo de equipamento que pode ser utilizado;

•  Custos.

Limpeza de ambientes costeiros - Brasil

Métodos de l impeza estão vinculados aos seguintes fatores:

(Milanelli ,1994)

Má escolha do método = Aumento dos danos ambientais

Page 62: Petróleo e gás

Opções mais utilizadas para limpeza dos ambientes costeiros:

•  Limpeza natural;

•  Remoção manual;

•  Uso de materiais absorventes (turfa vegetal, palha de pinho);

•  Bombeamento a vácuo;

•  Jateamento com água (diferentes pressões);

•  Remoção de sedimentos;

•  Biorremediação induzida;

•  Produtos dispersantes.

Limpeza de ambientes costeiros - Brasil

Page 63: Petróleo e gás

1)   Manguezais:

Ambiente mais sensível e vulnerável ao impacto do óleo;

Óleo pode persistir neste ecossistema por anos e, neste caso, as técnicas que permitem limpar ou remover o petróleo são limitadas (Gundlach & Hayes 1978);

Limpeza de ambientes costeiros - Brasil

Nestas áreas o American Petroleum Institute (API, 1985) recomenda: •  Jateamento a baixa pressão;

•  Esteiras recolhedoras de óleo (somente na margem);

Page 64: Petróleo e gás

Limpeza de ambientes costeiros - Brasil

Agravantes do processo de limpeza em manguezais: a.  Pisoteio do substrato, plântulas, pneumatóforos, inevitável para

o deslocamento no interior do bosque;

b.  Maior penetração do óleo existente no substrato em função dos orifícios causados pelo pisoteamento e pelos orifícios de caranguejos;

⇒ No Brasil, não é permitido o uso de dispersantes em ambientes costeiros abrigados e sensíveis, como é o caso dos manguezais (Brasil,2000).

Page 65: Petróleo e gás

Limpeza de ambientes costeiros - Brasil 2) Praias: Prioridade de limpeza nestes ambientes em função de dois fatores: a.  Turismo; Fatores estéticos acima dos ecológicos. b.  Lazer. Técnicas apropriadas para limpeza de praias (API, 1985): - Absorção; - Remoção manual; - Bombeamento a vácuo; - Remoção mecânica; - Biodegradação induzida; - Dispersão química; - Limpeza natural.

Page 66: Petróleo e gás

§  No litoral de São Paulo os métodos mais utilizados na limpeza de praias eram:

- Recolhimento manual com pás e enxadas;

- Uso de máquinas pesadas, causando a retirada de grandes quantidades de areia das praias, principalmente da zona entremarés.

Limpeza de ambientes costeiros - Brasil

Consequências

GRAVES PERTURBAÇÕES EM COMUNIDADES BIOLÓGICAS

Page 67: Petróleo e gás

v  Estudos e avaliações de novos métodos realizados por Milanelli & Lopes (2001), definiram novas diretrizes que foram adotadas pela CETESB:

Evitar na zona entremarés o uso de veículos e remoção mecânica;

Recomendado o uso de rodos e não pás e enxadas;

Utilização de absorvente é eficiente nestes ambientes.

Limpeza de ambientes costeiros - Brasil

No Brasil é proibido o uso de d i spe r san t e s em praias.

Page 68: Petróleo e gás

a.  Abrigado:

Indicação de jateamento de baixa pressão pricipalmente quando o óleo está fresco e líquido;

Muitos autores posicionam-se contra a intervenção nestes ambientes, exceto por razões estéticas significativas.

Baixo hidrodinamismo dificulta remoção natural.

Limpeza de ambientes costeiros - Brasil

3. Costão rochoso:

Page 69: Petróleo e gás

Limpeza de ambientes costeiros - Brasil

b. Expostos:

Indicação de limpeza natural devido ao alto dinamismo, acesso pode ser perigoso;

Muitas vezes a não intervenção pode ser ecologicamente mais adequado para recuperação do ambiente (CETESB, 2002).

Técnicas recomendadas em costões:

- Bombeamento a vácuo;

- Limpeza manual.

Page 70: Petróleo e gás

Efeitos biológicos dos hidrocarbonetos

1.  Agudo (Letal):

Ocorre a morte dos organismos pela toxicidade do composto ou efeitos físicos (recobrimento, asfixia);

2. Crônico (Sub-letal):

Efeitos no compor tamento, crescimento, reprodução ou em níveis de organização biológica mais baixos.

Page 71: Petróleo e gás

Efeitos biológicos dos hidrocarbonetos

Page 72: Petróleo e gás

o  P r i n c i p a i s e f e i t o s e m c o m u n i d a d e s b i o l ó g i c a s costeiras:

- Morte direta por recobrimento ou asfixia;

- Morte direta por intoxicação (benzeno, tolueno e xileno);

- Morte de larvas (mais sensíveis);

- Redução da taxa de fertilização;

- Bioacumulação;

- Incorporação de substâncias carcinogênicas.

Efeitos biológicos dos hidrocarbonetos

Page 73: Petróleo e gás

1.  Efeito agudo:

- Alterações enzimáticas na mucosa do trato gastrointestinal;

-  Aumento do fígado.

2. Efeito crônico:

-  Distúrbios no sistema nervoso;

-  No sistema imunológico;

-  No sistema nervoso;

-  Câncer, tumores.

Efeitos biológicos dos hidrocarbonetos no homem

REACH

Page 74: Petróleo e gás

Principais categorias de organismos impactados (CETESB, 2000)

Comunidade vegetal microscópica, base da cadeia alimentar. -  0,1 ml/L de óleo causam inibição

da divisão celular;

-  Dependendo do óleo derramado pode haver inibição em até 90% da entrada de luz na coluna de água interferindo na produtividade primária.

1. Fitoplâncton:

Page 75: Petróleo e gás

Principais categorias de organismos impactados (CETESB, 2000)

2. Zooplâncton:

- Pequenos animais que vivem na c o l u n a d ` á g u a , p r i n c i p a i s consumidores do fito; -  E lo de l i g ação en t re os

produtores primários e os níveis tróficos mais altos;

-  Alimento das grandes baleias.

Page 76: Petróleo e gás

- Composto por ovos e larvas de peixes;

- Importância na reposição do estoque pesqueiro;

- Diminuição dos estoques pesqueiros.

Principais categorias de organismos impactados (CETESB, 2000)

3. Ictioplâncton:

Page 77: Petróleo e gás

-  G r u p o c o n s t i t u í d o p e l o s equ i node r mos , mo luscos , c r u s t á c e o s , p o l i q u e t o s , cnidários, algas;

-  Camarões, lagostas, ostras e marisco que são importantes recursos pesqueiros;

-  Bivalves (mexilhão) importante b i o - i nd i cado r, o r gan i smo sentinela, acumula HPA nos tecidos (Neutral red).

Principais categorias de organismos impactados (CETESB, 2000)

4. Fito e Zoobentos:

Page 78: Petróleo e gás

-  Efeitos crônicos são mais significativos em peixes pois c a u s a m a l t e r a ç õ e s n a a l imentação, mig ração, crescimento e reprodução das espécies;

-  Micronúcleo em robalos (São Vicente);

- Prejuízos econômicos – pesca.

Principais categorias de organismos impactados (CETESB, 2000)

5. Peixes:

Page 79: Petróleo e gás

-  Perda da impermeabilidade da plumagem – prejuízos no isolamento térmico e na flutuabilidade;

-  Na tentativa de limpar a plumagem as aves ingerem óleo.

Principais categorias de organismos impactados (CETESB, 2000)

6. Aves:

Page 80: Petróleo e gás

-  Irritação das mucosas;

-  Perda da temperatura corporal (animais com pêlos para se aquecerem);

-  I n a l a ç ã o d e v a p o r e s podendo levar a morte

Principais categorias de organismos impactados (CETESB, 2000)

7. Mamíferos:

Page 81: Petróleo e gás

Efeitos do petróleo nas atividades socioeconômicas

1.  Atividades ligadas ao mar:

•  Pesca;

•  Maricultura;

•  Turismo e lazer.

2. Riscos à saúde pública:

•  Intoxicação por alimentos contaminados;

•  Mortes causadas por explosões e incêndios.

Page 82: Petróleo e gás

Sensibilidade e vulnerabilidade dos ecossistemas

Page 83: Petróleo e gás

Sensibilidade e vulnerabilidade dos ecossistemas

Mangue preservado

Page 84: Petróleo e gás

Sensibilidade e vulnerabilidade dos ecossistemas

R e s p o s t a d o m a n g u e z a l a o derramamento ocorre em três fases: -  Sufocação mecânica (efeito agudo);

-  Toxicidade química crônica;

-  Recuperação.

De acordo com Odum (1975), a regeneração de um bosque de mangue pode levar até vinte anos. Efeitos: Inibição das trocas gasosas (pneumatóforos), desfolhamento e morte das árvores.

Page 85: Petróleo e gás

Sensibilidade e vulnerabilidade dos ecossistemas

Costão rochoso abrigado (Ilha da Moela)

Page 86: Petróleo e gás

Sensibilidade e vulnerabilidade dos ecossistemas

Costão rochoso abrigado (Ilha da Moela)

Page 87: Petróleo e gás

Sensibilidade e vulnerabilidade dos ecossistemas

Costão rochoso exposto (Ilha da Moela)

Page 88: Petróleo e gás

Sensibilidade e vulnerabilidade dos ecossistemas

Efeito agudo em costão rochoso:

Page 89: Petróleo e gás

Sensibilidade e vulnerabilidade dos ecossistemas

(1990)

(1992)

(1994)

Page 90: Petróleo e gás

RIMA – Campo de Mexilhão

A importância ambiental da região costeira entre os municípios de Angra dos Reis (RJ) a Iguape (SP) e o município do Rio de Janeiro (RJ), onde se insere a área de influência do Projeto Mexilhão, pode ser comprovada pela existência de 52 Unidades de Conservação (UC’s):

9 Federais;

16 Estaduais;

25 Municipais;

2 Privadas.

Page 91: Petróleo e gás

RIMA – Campo de Mexilhão

Colônias e associações de pescadores localizadas na Área de Influência do empreendimento.

Page 92: Petróleo e gás

RIMA – Campo de Mexilhão

Fator Ambiental: Ecossistemas aquáticos: Interferências com os ecossistemas aquáticos devido à instalação dos dutos terrestres; Alteração da qualidade da água devido ao revolvimento do sedimento causado pelo lançamento de dutos marinhos e jateamento hidráulico; Alteração da comunidade bentônica devido ao impacto mecânico causado pelo lançamento de dutos marinhos e jateamento hidráulico; Alteração da qualidade da água devido ao descarte de efluentes sanitários; Alteração da qualidade da água devido ao descarte de fluido de perfuração base água.

Page 93: Petróleo e gás

RIMA – Campo de Mexilhão

Fator Ambiental: Ecossistemas aquáticos:

Alteração da comunidade bentônica devido ao impacto mecânico causado pe l a i n s t a l a ção das e s t r u tu ra s submarinas;

Interferência sonora com as populações de cetáceos devido à geração de ruídos das atividades de perfuração; Alteração da biota marinha devido à mobilização das sondas de perfuração SS-39 e SS-45 e da instalação da unidade de produção PMXL-1.

Page 94: Petróleo e gás

Caso Exxon Valdez – Alaska - 1989

Por volta da meia noite de 23 de março,

primeiros minutos do dia 24 de março, de

1989 o navio-tanque Exxon Valdez, que se

dirigia do Alasca para a Califórnia, e se

encontrava fora da rota normal com a

intenção de evitar icebergs encalhou em

Bligh Reef, no Estreito de Prince William,

Alasca, provocando a ruptura de 8

tanques e derramando 11 milhões de

galões (260.000 barris). A maior parte do

óleo foi derramada nas primeiras seis

horas após o encalhe (NOAA, 2004d).

Page 95: Petróleo e gás

Caso Exxon Valdez – Alaska - 1989

Mais de 2.000 Km de costa e 25.600 Km2 foram contaminados em diversos graus; Aproximadamente 35.000 aves e 1.000 mamíferos morreram pela contaminação; PNC: De 1989 a 1991 com mais de 10.000 pessoas, 1.400 barcos e 85 aviões envolvidos na resposta; Neste período cerca de 25.000 t de lixo oleoso e centenas de milhares de barris de mistura óleo-água foram recolhidos e dispostos em aterros.

Page 96: Petróleo e gás

Caso Exxon Valdez – Alaska - 1989 Incapacidade de resposta: -  No momento do acidente a barcaça

d e s t i n a d a à r e s p o s t a d e d e r r a m a m e n t o e s t a v a e m manutenção;

-  Disposição de barreiras no entorno do navio só estava completa 35 horas depois do vazamento;

-  Os problemas de logística no fornecimento de combustível, r e f e i ç õ e s , a c o m o d a ç õ e s , e q u i p a m e n t o s d e re s p o s t a , gerenciamento de resíduos e outros recursos foi um dos maiores desafios para o gerenciamento da resposta.

Page 97: Petróleo e gás

E s t u d o s s o b r e e s t e a c i d e n t e

reconheceram conclusivamente que

havia falta de preparo dentro de toda a

comunidade – quer federal, estadual,

local e industrial – envolvida na

resposta ; e que os planos de

contingência elaborados por esta

mesma comunidade não estavam

convenientemente inter-relacionados

(PLOURDE&FORESMAN, 2003).

Caso Exxon Valdez – Alaska - 1989

Page 98: Petróleo e gás

Golfo do México

•  Acidente derramou 700 milhões de litros de petróleo no Golfo do México, nos Estados Unidos;

•  Maior desastre ecológico dos EUA;

•  A British Petroleum (BP), responsável pelo acidente, se prepara para explorar áreas no Brasil.

Page 99: Petróleo e gás

Golfo do México

Page 100: Petróleo e gás

Golfo do México

Page 101: Petróleo e gás

Golfo do México

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Golfo do México

Page 103: Petróleo e gás

Golfo do México

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Golfo do México

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Golfo do México

Page 106: Petróleo e gás

Golfo do México

FILME

Page 107: Petróleo e gás

Sumário das Resoluções CONAMA

Resolução CONAMA 269/2000 – Dispõe sobre a utilização de dispersantes químicos; Resolução CONAMA 293/2001 - Dispõe sobre o conteúdo mínimo do Plano de Emergência Individual para incidentes de poluição por óleo originados em portos organizados, instalações portuárias ou terminais, dutos, plataformas, bem como suas respectivas instalações de apoio, e orienta a sua elaboração; Resolução CONAMA 350/2004 - Dispõe sobre o licenciamento ambiental específico das atividades de aquisição de dados sísmicos marítimos e em zonas de transição; Resolução CONAMA 393/2007 - Dispõe sobre o descarte contínuo de água de processo ou de produção em plataformas marítimas de petróleo e gás natural, e dá outras providências.

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