pág. 16 pág. 3 marchas saÍram À rua nas festas de … · do o grande sucesso do even-to com...

20
ANO XIX • N.º 228 • PREÇO: E 1,50 PUBLICAÇÃO MENSAL ASSINATURA ANUAL: E 15,00 JUNHO 2018 A voz do regionalismo desde 1999 Sede: Rua das Escolas Gerais, 82 - 1100-220 LISBOA - Tel./Fax 218 861 082 - [email protected] www.casapampilhosadaserra.pt | Delegação: Travessa de S. Pedro, nº 4 3320-236 Pampilhosa da Serra | Director: Carlos Simões A NÃO PERDER ... 3 SEASIDE SUNSET SESSIONS 2018 COM CARTAZ DE LUXO Pág. 4 3 ACADEMIA DE EX-LIBRIS REVELA FACETA ARTÍSTICA DE MONSENHOR NUNES PEREIRA Pág. 15 Págs. 10/11 Pág. 5 Pág. 3 Pág. 16 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE SANTO ANTÓNIO Pág. 20

Upload: others

Post on 20-Jul-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

ANO XIX • N.º 228 • PREÇO: E1,50 PUBLICAÇÃO MENSAL ASSINATURA ANUAL: E15,00 • JUNHO 2018

A v o z d o re g i o n a l i s m o d e s d e 1 9 9 9Sede: Rua das Escolas Gerais, 82 - 1100-220 LISBOA - Tel./Fax 218 861 082 - [email protected] – www.casapampilhosadaserra.pt | Delegação: Travessa de S. Pedro, nº 4 3320-236 Pampilhosa da Serra | Director: Carlos Simões

A NÃO PERDER ...

3 SEASIDE SUNSET SESSIONS 2018 COM CARTAZ DE LUXO Pág. 43 ACADEMIA DE EX-LIBRIS REVELA FACETA ARTÍSTICA DE MONSENHOR NUNES PEREIRA Pág. 15Págs. 10/11

Pág. 5

Pág. 3

Pág. 16

MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE SANTO ANTÓNIO

Pág. 20

Page 2: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

Constatando-se este ano que a primave-ra foi molhada e fria,

a primeira quinzena de junho continuou com as mesmas condições climatéricas, guar-dando-se para o início do verão temperaturas mais elevadas e sol radiante, antevendo altas temperaturas que vão sendo já habituais nos últimos anos, fruto das alterações climáticas e aque-cimento global. No ano passado por este tempo a região tinha já sido assolada pelo violento e mortífero incêndio de Pedrogão que também nos afetou, num preâmbulo de um final de verão que devastou o nosso concelho e não só.

Se pelos lados de Vale Derra-deiro, no feriado de 10 de junho a chuva levou à deslocação do 13º Convívio de Coletividades Fajaenses e Amigas para o salão do Vidual, embora não apagan-do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já na semana anterior o dia 3 de Junho foi dia da comemoração do 77º aniversário da Casa do Concelho e de celebrar o aniver-sário do nosso jornal Serras da Pampilhosa que conta já com 19 anos de publicações mensais ininterruptas, num momento de comemoração e de reflexão para o futuro.

Nesse sentido, tive oportuni-dade de proferir algumas pala-vras no almoço comemorativo, realizado na nossa sede, naquele que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente ao Serras, e após uma resenha histórica da publicação, referi que “Desde o número zero até agora, foram lutas em cada mês, e muitos foram aqueles que ajuda-ram a colocar na rua mensalmente esta publicação, tendo estado na direção do jornal, para além do César Oliveira, a Ana Paula Bran-co e mais recentemente o nosso saudoso Armindo Antunes…deixando um agradecimento a todos os colaboradores e todos aqueles que ajudam a continuar este projeto.

Destaco: António Rosa como grande colaborador que tem dado apoio determinante na revisão mensal de conteúdos. José Manuel Almeida, colaborador incansável no território do concelho, tem sido o meu braço direito, estando em todo lado para fazer a cobertu-ra dos eventos e enviar a notícia.

Obrigado Zé pela tua grande cola-boração.

Aníbal Pacheco, Manuel Nunes, José Marques de Almeida, Jorge Ramos e outros, que com as suas colaborações mensais garantem a qualidade e sustentabilidade editorial do jornal, assim como ao Gabinete de Imprensa do Municí-pio de Pampilhosa da Serra, pelo envio frequente das suas Notas de Imprensa, e …pelo seu brilhante trabalho de paginação e compo-sição... peço uma salva de palmas para a incansável Beta Vicente.

O Serras, como órgão de comu-nicação social regional da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, é já a publicação de maior longevi-dade no nosso concelho. Este facto, é para todos nós que ajudamos a dar corpo a este projeto uma gran-de honra e um enorme orgulho, mas também uma grande respon-sabilidade.

Mas nem tudo está bem…Continuamos a ter muitos assi-nantes que não têm a sua anui-dade em dia. Cerca de 1/4 têm o pagamento em atraso. Caros leito-res, para que o jornal continue a ser cada vez mais forte, ajudem-nos a ajudar. Apelo para que atualizem o pagamento, façam-se assinantes ou anunciem as vossas empresas. Estamos ao serviço do associati-vismo pampilhosense, do regiona-lismo e do concelho. A divulgação e o desenvolvimento do concelho de Pampilhosa da Serra é o nosso único lema.

Obrigado a todos os que nos têm apoiado, …para o ano cá estaremos para cantar os parabéns pelos 20 anos do nosso SERRAS”.

Neste mesmo dia, foi também lançado o livro “O Meu Karma” do nosso Armindo Antunes. Momento marcante para quem acompanhou os últimos tempos de vida deste grande Amigo, que deixou em livro as suas memó-rias e deixou lição de vida, humanidade e solidariedade. A família e muitos amigos estive-ram nesta singela mas marcan-te cerimónia, realizada no local onde gostaria que fosse – na sua Casa do Concelho, perante os seus, muitos deles vindos dire-tamente da sua aldeia que tanto amava – Póvoa da Raposeira. Deixou um legado que a todos deve orgulhar e inspirar. Obriga-do Amigo.

O Director, Carlos Simões

Jornal “Serras da Pampilhosa”

Fundado em Junho de 1999

Ficha Técnica

Presidente: José Ferreira

Director: Carlos Simões (TE-1232)

Sub-Director: ... .... ....

Redactores:António Amaro RosaAníbal PachecoJorge Ramos

Colaborador no Território: Zé Manel (CO1623)

Colaboradores nesta edição:Abel Almeida António Barata Nunes J. Marques de AlmeidaManuel NunesMarco António AlmeidaMarisa CarvalhoSérgio TrindadeSoraia NevesXana Pires

Paginação e Grafismo:Beta VicenteSérgio Vicente

Montagem e Impressão:Vigaprintes-Artes Gráficas, Lda.Núcleo Empresarial Quinta da Portela, n.º 38Guerreiros – 2670-379 LouresTelefone: 219 831 849 Fax: 219 830 784E-mail: [email protected]

Propriedade: Casa do Concelho da Pampilhosa da Serra

Sede: Rua das Escolas Gerais, n.º 82, 1100-220 Lisboa

Telefone: 218 861 082

E-mail:[email protected]

Distribuição:Casa do Concelho da Pampilhosa da Serra

Periodicidade: Mensal

Tiragem: 1.500 exemplares

Depósito Legal n.º 228892/05Inscrito no Instituto da Comunicação Social sob o n.º 123.552

O Estatuto Editorial está disponível para consulta em www.casapampilhosadaserra.pt

Todos os artigos são da exclusiva responsabilidade dos seus autores e não traduzem a opinião da Direcção do Jornal e/ou dos órgãos sociais da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra.

2 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

Ficha de InscriçãoNome _________________________________________________________________________

Morada _______________________________________________________________________

Cód. Postal ________________- __________ _______________________________________

Telef./Telemóvel _______________________ E-mail: ________________________________

Desejo receber os 12 números do Jornal “Serras da Pampilhosa”. 201__ / ____ / _______ Ass. _________________________________

Breves

EDITORIAL

PAGAMENTO DA QUOTA E/OU ASSINATURA

Faça o pagamento do Jornal “Serras” e/ou as quotas de sócio da Casa por transferência bancária para o IBAN: PT50 0035 0582 00008286130 23,

indicando o seu nº de leitor e/ou nome. Enviar cópia do comprovativo para a Casa do Concelho, via postal ou para

[email protected]

Praia Fluvial de Santa Luzia, figura entre as zonas balneares portu-guesas sem qualquer poluição na

sua água, ou seja, não registou nenhuma contaminação nas análises efetuadas e obteve a classificação de 'excelente' ao longo de três épocas balneares.

Os dados foram divulgados pela Associação ZERO- Associação Sistema Terrestre Sustentável, uma Associação que tem como principal objetivo a defe-sa do ambiente e do desenvolvimento sustentável.

Das quarenta e quatro zonas balneares com grau zero de poluição, correspon-dente a 7% do total destas, apenas duas são zonas balneares interiores, sendo a Praia Fluvial de Santa Luzia uma delas, as outras quarenta e duas são zonas balnea-

res costeiras ou de transição. Esta é mais uma congratulação que

muito nos enche de orgulho e que uma vez mais vem reconhecer e atestar a quali-dade das Praias Fluviais do nosso Conce-lho, fruto de uma crescente preocupação e investimento feito por este Município na preservação do meio ambiente e na promoção do seu património natural e paisagístico.

De recordar ainda, que a Praia Fluvial de Santa Luzia foi este ano e uma vez mais, galardoada, juntamente com as Praias Fluviais de Pampilhosa da Serra e Pessegueiro com Bandeira Azul, pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE).

Pampilhosa da Serra tem como padroeira Nossa Senhora do Pran-to, celebrada a 15 de agosto. A

imagem, que se encontra na Igreja Matriz, percorre anualmente em procissão, naquela data, as ruas da vila.

As Festas do Concelho realizam-se em meados de agosto, integrando as festividades religiosas da padroeira, por isso também designadas Festas de Nossa Senhora do Pranto.

Aliadas à religiosidade, estas festivi-dades integram ainda a Feira de Artesa-nato e Gastronomia (FAG) que reúne, anualmente, no centro da vila centenas de expositores com um vasto programa de animação.

O mês de agosto traz também à Praia Fluvial de Pampilhosa da Serra o “Seaside Sunset Sessions”, considerado já um dos mais emblemáticos sunset’s do nosso país, concentrando na zona ribeirinha da vila os melhores DJ´s nacionais, animação, desportos radicais, insufláveis terrestres e

aquáticos, workshops, showcases e muito mais.

As Festas do Concelho reúnem milha-res de pampilhosenses, amigos e visitan-tes, que em agosto fazem da Pampilhosa da Serra um local de encontro, reencontro e descoberta!

A XXI FAG (2018) decorrerá de 13 a 16 de agosto de 2018, na vila de Pampi-lhosa da Serra, e as inscrições estão abertas para o Artesanato até dia 29 de junho de 2018 e para Gastronomia até dia 15 de junho de 2018.

Neste certame podem participar arte-sãos, produtores artesanais, associações, autarquias locais, organismos públicos e entidades privadas que se enquadrem nos objetivos da Feira.

Para mais informações e eventuais esclarecimentos poderão os interessados contactar o secretariado do evento, através do telefone 235 590 320 ou do e-mail [email protected]

SANTA LUZIA NAS MELHORES PRAIAS EM “ZERO POLUIÇÃO”

XXI FEIRA DE ARTESANATO E GASTRONOMIA 2018

Page 3: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 3

Na sequência da ajuda que o Município de Cascais concedeu à Pampilho-

sa da serra, aquando dos graves incêndios de 2017, decorreu no dia 12 de junho, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Pampi-lhosa da Serra, uma cerimónia marcante para a história dos pampilhosenses, com a realiza-ção da assinatura do Protocolo de Geminação entre o Municí-pio de Pampilhosa da Serra e o Município de Cascais.

Apesar das aparentes diferen-ças culturais e geográficas que os separa, estes dois Municípios encontraram uma via comum, nascida da solidariedade e da amizade, para o desenvolvimento das relações mútuas. Este proto-colo de geminação nasce assim do comprovado desejo de apro-fundar, revitalizar e ampliar esse relacionamento, incentivando formas de colaboração nos mais diversos domínios de interesse comum, em prol do bem-estar dos seus cidadãos.

Para além de cimentar essa relação solidária de amizade e entreajuda, estas duas entidades consideram de essencial impor-tância que esta geminação permi-ta o encontro respetivo entre as populações dos dois municí-pios por forma a proporcionar e estimular a aquisição de novas competências, nomeadamente sociais e culturais.

A assinar este protocolo de geminação, estiveram o Sr. Presi-

dente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, José Brito e o Sr. Presidente da Câmara Municipal de Cascais, Carlos Carreiras, também ele oriundo da aldeia de Sobral de Baixo, freguesia de Pampilhosa da Serra.

Este protocolo tem como objetivo “a criação e desenvolvi-mento de programas de cooperação e de formação, tendo em vista o desenvolvimento assente nas inte-resses e opções de cada Município”.

No que concerne à coopera-ção, os dois municípios compro-meteram-se dentro das possi-bilidades cooperar na área da Proteção Civil, com a finalidade de formar quadros, podendo ser fornecidos meios técnicos e didá-ticos, e ainda colaborar na troca de experiencias e informação de interesse municipal.

Esteve ainda presente nesta cerimónia sua Excelência o Senhor Embaixador de Israel em Portugal que apadrinhou e apoiou esta iniciativa.

Actualidade PAMPILHOSA DA SERRA E CASCAIS ASSINAM PROTOCOLO DE GEMINAÇÃO

No âmbito das comemorações dos 70º anos da Independência do Estado de Israel, a Embaix-

ada de Israel em Portugal em parceria com a Câmara Municipal de Cascais promoveu no dia 14 de junho, pelas 21h30, no salão preto e prata do Casino Estoril, um concerto solidário a favor das vítimas dos incêndios de Pampil-hosa da Serra.

David D’Or, famoso cantor internac-ional de origem israelita, uniu-se à fadis-ta Gisela João e à Orquestra Sinfónica da Guarda Nacional Republicana para dar voz a esta causa.

O evento resultou de uma parceria estabelecida entre a Câmara Municipal de Cascais e a Embaixada de Israel que,

por ocasião das comemorações dos 70 anos da criação do Estado de Israel, pretende apoiar as populações que foram afetadas por esta catástrofe.

A angariação de fundos reverteu, na sua totalidade, a favor das populações afetadas pelos incêndios no Concelho de Pampilhosa da Serra.

Cascais já fez chegar ajuda, por duas vezes, a Pampilhosa da Serra que se traduziu na entrega de dezenas de animais, toneladas de materiais de construção e mais de mil árvores.

A iniciativa contou ainda com o apoio da Associação de Turismo de Cascais e da Estoril Sol SA.

ISRAEL E CASCAIS AJUDAM PAMPILHOSA DA SERRACONCERTO SOLIDÁRIO COM DAVID D’OR

O Portugal de Lés-a-Lés é um evento anual mototurís-tico que desde 1999 concilia

resistência e aventura à vertente turís-tica com o objetivo de atravessar Portu-gal de uma ponta à outra, permitindo explorar o património cultural e natural envolvente.

A 20ª edição deste acontecimento teve a particularidade de passar em Pampilhosa da Serra no dia 1 de junho. Os cerca de 2150 participantes puder-am desfrutar das potencialidades paisagís-ticas que este concelho oferece, desde a fronteira com o concelho de Oleiros, em

Álvaro, passando pela vila da Pampilhosa, a barragem de Santa Luzia e a Aldeia do Xisto de Fajão.

Terminou no dia 18 de maio, a 12.ª edição

da Feira do Livro de Pampilhosa Serra, que decorreu desde o dia 18 de abril, com a atividade «Vem Dormir à Biblioteca».

O “Vem Dormir à Biblioteca” destinou-se a todas as crianças do 1.º e 2.º CEB do Agru-pamento de Escolas Escada de Pampilhosa da Serra, que tive-ram a oportunidade de passar uma noite diferente, passada entre livros, bem como a de participar em diversas atividades rela-cionadas com a temática do livro.

Esta atividade teve início na Biblioteca Escolar pelas 18h00, com a presença dos pais, onde foi promovido um encontro com a escritora Ana Cristina Luz, seguin-do-se o jantar no refeitório da Escola Sede deste Agrupamento.

Terminado o jantar e feita a despedida entre pais e filhos, seguiu-se a vinda para a

Biblioteca Municipal, pelas 20h00, onde foram realizados vários jogos relaciona-dos com a leitura e com os livros, pela equipa de animação «Bica Teatro». A noite terminou com a peça «Histórias aos Pontapés», pelas 21h00, no Auditório Municipal.

No dia 19 de maio pelas 10h00, e já depois do pequeno-almoço tomado, os participantes regressaram a casa com muitas experiên-cias vividas e emoções parti-lhadas!

PORTUGAL DE LÉS A LÉS PASSOU PELA PAMPILHOSA DA SERRA

VEM DORMIR À BIBLIOTECA NO ENCERRAMENTO DA 12.ª FEIRA DO LIVRO

Decorreu de 25 de maio a 2 de junho a comemoração da semana da criança e da juventu-

de que envolveu um leque diversificado de atividades que incluíram teatro, cine-ma, desporto, animações e atividades que privilegiaram o envolvimento da família em torno da temática dos direi-tos da criança.

A semana iniciou com o Teatro do Capuchinho Vermelho, no dia 27 de maio apoiou a caminhada da Liga Portuguesa contra o Cancro, durante a semana foram promovidas ações de animação de intervalos quer na esco-la-sede, quer no Centro educativo de Dornelas do Zêzere e no dia 30 de maio as famílias encheram o auditório Monsenhor Nunes Pereira para assistir a um filme de animação que contou com as tradicionais pipocas de oferta.

No dia 01 de junho comemorou-

-se junto de toda a comunidade educativa o dia da criança que contou com atividades de animação na praia fluvial, nomeada-mente com insu-fláveis, percurso de trotinetes/bicicletes, pinturas de rosto, aulas de jump e sessões de experiência imersiva, educativa e lúdi-ca que decorre numa dome/cápsula e que envolveu todas as crianças e jovens numa viagem envolvente “transportan-do” os participantes para o local em que a história acontece. Nesse mesmo dia os jovens do ensino secundário tiveram oportunidade de participar numa pesca ao achigã.

Foi exposta a Manta dos Direitos da Criança cons-truída com os reta-lhos que as famí-lias com crianças desde frequência de creche até ao 2.º ciclo decoraram, alusiva à temáti-ca dos direitos da

criança e foi afixada no dia 01 na praia fluvial. Esta manta percorrerá de forma itinerante alguns serviços, sendo que até final do ano letivo ficará exposta na escola-sede.

A semana encerrou com o IIº Torneio de Natação de Pampilhosa da Serra, contando com uma boa adesão da comunidade aos objetivos propos-tos, tendo contado na sua organização com a CPCJ de Pampilhosa da Serra e o apoio das diversas entidades locais, como o Município de Pampilhosa da Serra, Agrupamento de escolas Esca-lada de Pampilhosa da Serra, Projeto CLDS Pampilhosa ativa, Projeto Trilhos E6G, Santa Casa da Miseri-córdia de Pampilhosa da Serra e Associação de Solidariedade Social de Dornelas do Zêzere.

CONCELHO COMEMOROU SEMANA DA CRIANÇA E DA JUVENTUDE

Page 4: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

4 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

Actualidade

O Walking Weekend’18 – Festival das Caminhadas, realizada no dia 19 de Maio, contou com a

participação do Rancho da Casa do Concelho da Pampilhosa da Serra na “Caminhada da Rota dos Ofícios e Tradições”.

Ao longo do percurso PR7–PPS estiveram vários ofícios e tradições de outros tempos representados, foram eles: crestador/colmeeiro, pedinte, apanha da azeitona, pastor, fabrico de pão/broa,

moleiro, carpinteiro, sapateiro, resineiro, fiadeira, lavadeira. Todos estes ofícios foram interpretados pelos elementos do Rancho com os trajes e utensílios do seu espólio.

Foi uma caminhada bastante agradável, começou pelas dezanove horas e terminou bem perto das vinte e uma. O “São Pedro” embora um pouco contrariado foi bastante colaborante e a mesma decorreu sem chuva. Um dos momentos altos da caminhada foi sem dúvida o encontro com

o pastor devido à interacção e espectáculo que as cabras deram, completamente empoleiradas nas fragas para chegarem mais perto dos caminhantes. Outro momento a destacar foi o fabrico da broa, pois esta arte foi acompanhada por uma bela jeropiga (Obrigada!).

Após a caminhada realizou-se um jantar no Villa Pampilhosa Hotel que culminou com uma brilhante actuação do Rancho onde a assistência foi bastante participativa.

Antes da última actuação e regresso

a Lisboa do Rancho ainda houve tempo para o Baptismo do novo elemento, que fez neste dia a sua primeira representação do Rancho da Casa do Concelho da Pampilhosa da Serra. Marcos escolheu para

seus padrinhos Zé Antão, Mila, António Manuel e Lina, escusado será dizer que não foi só “baptizado” por eles os quatro.

Xana Pires / Fotos: Sérgio Trindade

RANCHO DA CASA MOSTROU CULTURA PAMPILHOSENSE NO WALKING WEEKEND’18

Crestador/colmeeiro

Pastor

Apanha da azeitona

Pedinte

Fabrico do pão/broa

Carpinteiro

Fiandeira Moleiro Sapateiro

Entre 11 e 19 de agosto todos os cami-nhos vão dar à praia fluvial de Pampi-lhosa da Serra. O cartaz da 5ª edição

do eco-festival de música eletrónica Seaside Sunset Sessions está oficialmente fechado e conta com a grande surpresa da dupla de DJs americanos Breath Carolina, que tem passado

pelos melhores festivais mundiais de música. No dia 17 o festival conta com os DJs

Kura, Overule, Rob Willow e Oskar DJ como cabeças de cartaz. No dia 18 o evento conta com a grande atração dos DJs americanos Breath Carolina, Club Banditz, Francisco Cunha e Oskar.

Atuando em cima de um palco flutuante sobre o rio Unhais os DJs convidados prome-tem noites quentes com muita energia e a melhor música do momento, rodeados por uma envolvente natural de eleição.

Durante o Seaside Sunset Sessions 2018 haverá ainda um concurso de DJ´s a nível nacional para abrirem as noites de 17 e 18, podendo desde já inscrever-se através das

redes sociais.Promovido pela Câmara Municipal

de Pampilhosa da Serra e organizado pela LusoEvents, com o patrocínio oficial da Seasi-de, o Seaside Sunset Sessions está a ultimar os preparativos para a sua 5ª edição. Em 2017 este festival de entrada livre contou com

mais de 17 mil festivaleiros das mais variadas idades, número que os promotores esperam superar nesta edição.

Em parte, para atingir este objetivo, contri-bui o cartaz musical já fechado que tem como noites fortes o 17 e 18 de agosto, noites em que os festivaleiros contam com a atuação de alguns dos maiores nomes da atualidade do universo da música eletrónica.

Mas não é apenas de música eletrónica que este festival se faz.

Por entre a riqueza natural que envolve a região e cativa, pela beleza endémica e única e pelos seus habitantes tem vindo a tomar forma um festival com características ímpa-res. Um festival mágico, rodeado por vales,

montanhas e florestas encantadas onde habi-tam os seres mais encantadores. Um festival que leva à praia fluvial de Pampilhosa da Serra uma experiência inigualável. Um festival capaz de nos transportar para um mundo de fantasia, aqui tão perto.

Para além do património natural, cultu-ral e etnográfico, o festival Seaside Sunset Sessions promove um contínuo programa de atividades. As Sunset Parties diárias, as variadas aulas de grupo, workshops, aulas de dança, artes performativas, animação de rua, desportos radicais e insufláveis aquáticos fazem parte de todo o programa de atividades disponibilizado ao longo dos dez dias do evento.

Para que os festivaleiros possam usufruir plenamente deste festival a organização disponibiliza todas as comodidades neces-sárias. Para além do palco e pista de dança, esta última localizada sobre o Rio Unhais, o Seaside Sunset Sessions conta com a zona dos bares e food street, este ano com maior oferta, mais sombras e mais lugares sentados.

Foi também alargada a zona de camping, que se mantém gratuito, e haverá também reforço da área para a opção de glamping à semelhança do ano passado a preços reduzi-dos, agora também a funcionar em Janeiro de Baixo. Zonas específicas de estacionamento incluindo caravanas, zonas de carregamento de telemóveis e Wi-Fi gratuito, e para um maior conforto a organização providencia para esta edição mais áreas sombreadas e maior extensão de pavimento relvado e alcati-fado. Para efetuar as reservas para estadias nos alojamentos glamping em breve estará dispo-nível no website oficial do festival uma plata-forma que permitirá registar as inscrições.

O Seaside Sunset Sessions é também um festival com preocupações ecológicas e por isso, à semelhança do que aconteceu nos anos anteriores, a organização continua a apostar na implementação de medidas eco-friendly, como a utilização de iluminação de baixo consumo e a distribuição de eco-pontos por várias áreas do recinto, para além da sensibi-lização para um consumo responsável dos recursos. A título de exemplo, a organização enviou para reciclagem os copos que foram utilizados durante o festival na edição ante-rior, mantendo desta forma a praia limpa e a

vertente ecológica em prática. O aumento das emissões de carbono

durante os dias do evento é outra preocupa-ção da organização que procura incentivar à partilha do transporte privado entre festi-valeiros e à utilização do transporte coletivo. Há três anos para compensar esta emissão extra de carbono e para recuperar a mancha florestal da região, dizimada pelos incêndios, plantámos medronheiros que são arbustos conhecidos por poderem travar o avanço dos incêndios e que têm uma capacidade de rege-neração muito grande.

A edição de 2018 foi apresentada à imprensa no dia 20 de junho, no rooftop Hotel Mundial, em Lisboa. Estiveram presen-tes José Brito e Jorge Custódio, presidente e vice-presidente do Município de Pampilho-sa da Serra e Carlos Alegre vereador, Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro, Paulo Serra pela Seaside representando Acácio Teixeira, Vera Trindade da Lusoeven-ts e jornalistas de diversos jornais nacionais e regionais.

A sessão de apresentação foi conduzida por Filomena Cautela, conhecida apresenta-dora da RTP, que começou por introduzir o evento apelando à memoria dos festivaleiros e mostrando o sucesso anterior, chamando a atenção para as imagens da edição de 2017, que foram exibidas no local. De seguida, José Brito usou da palavra começando por cumprimentar as entidades e todos os presen-tes, principalmente Acácio Teixeira, adminis-trador da SEASIDE e principal patrocinador do evento, a quem agradeceu a colaboração.

Lembrou a tragédia dos incêndios, mas disse que o Município está empenhado em apostar forte naquele tipo de eventos de modo a continuar a promover o concelho e

tudo o que tem de bom, que continua a ser um território de excelência. “Esperamos que não faltem em Pampilhosa da Serra porque é essa a melhor forma de ajudar o concelho. Ir e usufruir das coisas boas que temos e são muitas.”, disse a terminar.

Paulo Teixeira, responsável da comuni-cação da Seaside, deixou um convite e apelo para a participação na edição do SSS´18, num festival que associa a boa musica e diversão com um concelho que tem grande riqueza natural, apesar dos incêndios, reforçando a ideia de que “a visita à Pampilhosa da Serra é também uma forma de ajudar na recuperação do concelho.”

Pedro Machado, presidente do Turismo do Centro de Portugal referiu-se ao que de bom se faz nos territórios espalhados por todo o país, sendo um fator de coesão, apon-tando como exemplo o que se faz em Pampi-lhosa da Serra. “Este é um grande desafio para a Pampilhosa da Serra, que é uma bandeira e ligação ao que temos de melhor, começando pela Barragem de S. Luzia até à sua gastronomia, mostrando aqui em Lisboa que vale a pena ir lá.”, disse Pedro Machado, continuando a sua intervenção salientando a solidariedade dos empresários pampilhosenses, destacando a Seaside. Considerando uma “generosidade fantástica que merece ser aqui hoje saudada e partilhada.”. Terminou reforçando o apelo para que participem no SSS`18 e visitem o concelho e ali fiquem “porque também é ajudar”, terminando com um convite a Filo-mena Cautela que prometeu estar na Pampi-lhosa da Serra durante o evento.

Conheça o festival Seaside Sunset Session 2018 e acompanhe as novidades em www.sunsetsessions.pt e nas redes sociais.

Carlos Simões

SEASIDE SUNSET SESSIONS 2018 COM CARTAZ DE LUXO – Eco-festival de entrada livre traz 9 dias de animação para toda a família e muita música à praia fluvial da vila

Page 5: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 5

Actualidade Regionalismo

Com condições climatéricas atípicas para o final da primavera, com a chuva a marcar persistente presença

durante as primeiras semanas de junho, a organização do 13º Encontro Convívio das Coletividades Regionalistas Fajaenses e Amigas, marcado para o dia 10 de junho, viu-se obrigada a deslocar o evento da aldeia de Vale Derradeiro, para onde estava programado, para as instalações da Casa de Convívio de Vidual de Cima, onde o amplo salão e instalações anexas permitiram que se confirma-se a afirma-se esta iniciativa como um evento de sucesso, na continuidade do que se verificou nas 12 edições anteriores, tendo sido considerado pelos organizadores um enorme êxito.

Atendendo a que a União e Progresso de Vale Derradeiro completa este ano os 50 anos de fundação, e atendendo a que aquela foi uma das aldeias mais sacrificadas pelos graves incêndios, a organização escolheu realizar este ano o Encontro-Convívio, no recinto de festas de Vale Derradeiro, numa organização conjunta das coletividades da freguesia de Fajão-Vidual, e precisamente a “amiga” U.P. Vale Derradeiro (Cabril). Desde alguns dias que alguns elementos desta coletividade e outros, quer em Lisboa quer na aldeia, preparavam aquela festa por forma a proporcionar uma grande jornada de convívio e confraternização entre conterrâneos e amigos, e ao mesmo tempo divulgar a gastronomia, a paisagem e a hospitalidade, que são o cartão de visita desta região serrana.

A partir de Lisboa seguiram pela manhã cento e quarenta pessoas, na sua maioria lisboetas que não conheciam a região, transportados em três grandes autocarros. Atravessaram o concelho de sul para norte, com paragem na vila de Pampilhosa da Serra. Foi pena estar chuva e nevoeiro, o que impediu de desfrutar da beleza paisagística deste concelho de interior, desconhecida de muitos dos visitantes.

Em Vale Derradeiro, o trabalho preparatório já tinha começado dias antes. Nessa manhã, cedo os assadores começaram a fumegar e a assar. A sopa estava ao lume e o bar estava pronto com várias bebidas à descrição, mas a chuva não dava tréguas e não havia como abrigar os muitos visitantes. Contando com o apoio de transporte da Junta freguesia de Fajão-Vidual e mobilizadas todas as viaturas da aldeia, todo o material foi deslocado para a espaçosa Casa de Convívio de Vidual de Cima, gentilmente cedida pela Liga de Melhoramentos de Vidual. Esta rápida operação feita por vários voluntários, quase tipo Formula 1, implicou inclusive à situação caricata de o assador continuar a assar no trajeto desde Vale Derradeiro até Vidual, em cima da carrinha, supervisionado pelo amigo e incansável churrasqueiro de serviço Rui Gonçalves da Camba.

Já em Vidual e descarregado o material, partiu-se o Pão e Broa de Milho, continuaram a assaram-se as entradas compostas de enchidos diversos, montaram-se as mesas e cadeiras e tudo era rapidamente preparado. Já tinham chegado 120 kg de Sardinha!!! mais de 120 Kg de Carne e enchidos e os panelões de Sopa Serrana à moda da nossa região.

A equipa dos grelhadores já transpirava e o calor humano aguçava a sede dos presentes. A máquina da imperial logo começou a “bombar” e no salão a sardinha aromava o ambiente, onde já muitos se deliciavam. À chegada dos autocarros, muitos estavam já com o estomago aconchegado e deram o lugar aos recém chegados, estando a receber os viajantes o grupo de bombos Ecos do Picoto que veio de Meãs para animar a festa.

Juntando as pessoas que foram chegando ao local e as que se deslocaram em viaturas próprias, vindas das diversas aldeias da região, pelas 13:30 horas, contava-se a

presença de mais de 350 pessoas!!!. Não estávamos em Vale Derradeiro, mas… foi como se estivéssemos porque a organização recebia bem a enorme multidão, com muita alegria, muita comida e bebidas.

Com alguma aglomeração no início, foram servidos os enchidos e logo de seguida a Sardinha entregue pelo nosso Carlos Alegre que estava uma delícia, a avaliar pelos comentários que se ouviam entre a multidão. As entremeadas, febras e uma boa Sopa Serrana completaram a ementa. Estava aprovada a organização porque o pessoal estava a gostar. Mais adiante, já para a sobremesa, surgiu o Arroz Doce, fruta e a tão apreciada Filhós Espichada confecionada no momento pela equipa orientada por Anabela Martins, presidente da Junta de freguesia de Cabril, acompanhada pelas voluntárias de Armadouro, Herminia, Maria e Zélia, resultando numa iguaria a que ninguém resistiu.

Diversas entidades convidadas estiveram presentes, designadamente o senhor o secretário da Junta de Freguesia de Fajão-Vidual, Américo Almeida em representação daquela autarquia, a presidente da Junta de Freguesia de Cabril, Engª Anabela Martins, o presidente da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, José Ferreira, Carlos Simões e José Manuel Almeida pelo jornal Serras da Pampilhosa e, pelo jornal A Comarca de Arganil, esteve José Vasconcelos que fez a cobertura do evento.

Marcaram ainda presença vários representantes de juntas de freguesia do concelho, assim como dirigentes de muitas coletividades congéneres, quer de todo o concelho quer dos concelhos vizinhos, empresários da região e empresários em Lisboa.

Para além da componente gastronómica deste convívio, proporcionaram-se interessantes contactos entre as pessoas e instituições, o que representou o lançar de sementes no sentido do desenvolvimento do concelho, sendo difícil acontecer este tipo de contactos noutro tipo de iniciativa. Nos dias de hoje, chama-se a isto Associativismo Regionalista, quando se junta importante número de pessoas a conviver e em simultâneo puder falar e trocar ideias sobre desenvolvimento e luta contra o despovoamento das nossas aldeias.

No capítulo musical, o Grupo de bombos Ecos do Picoto marcou o ritmo. Como vem já sendo habito neste evento,

os presentes foram também brindados com a extraordinária atuação do Grupo de Concertinas do Machio que. com a sua alegria. realizou uma actuação brilhante, do agrado de todos e muito aplaudido pelos “lisboetas” que se deslocaram ao concelho pela primeira vez, tendo havido a oportunidade de todos darem um “pezinho de dança”.

Em nome da organização e das coletividades organizadoras e da Liga pró-melhoramentos da freguesia de Fajão, usou da palavra o seu presidente da assembleia geral Carlos Simões, que agradeceu a presença de todos e daqueles que colaboraram na realização daquele evento. Agradeceu especialmente às Juntas de freguesia de Cabril e de Fajão-Vidual pelo apoio, à coletividade de Vale Derradeiro e seus colaboradores, e outros voluntários na preparação do recinto, equipa de churrasqueiros e cozinheiras na confeção da alimentação.

Carlos Simões aludiu ainda à obra e missão do regionalismo, salientando aquele momento como uma grande realização e prova do dinamismo do associativismo pampilhosense, cujo objetivo é o bem-estar das populações e o desenvolvimento do concelho, agradecendo a colaboração das autarquias. Agradeceu a colaboração dos voluntários e a adesão dos visitantes, terminando a aguçar o apetite para o próximo convívio a realizar em 2019, que será o 14º Convívio de coletividades que, em princípio, terá lugar em Fajão.

O radiante presidente da União e Progresso de Vale Derradeiro, Sérgio Trindade, apesar de cansado não cabia em si de contente, apesar das contrariedades provocadas pelo mau tempo que obrigaram a alterar o local do convívio, lamentando não ver a sua aldeia cheia de gente, mas disse estar feliz por tudo estar a correr bem, pedindo desculpa por qualquer falha. Desdobrou-se em agradecimentos à equipa que tornou possível o evento, composta por membros de diversas coletividades que, segundo o presidente referiu, foram “encasáveis e maravilhosos e não tenho palavras para agradecer”. Salientou os agradecimentos às Juntas de freguesia de Fajão-Vidual e do Cabril, à Liga de Melhoramentos de Vidual pela cedência do espaço, à Engª Anabela Martins e equipa de Armadouro na confeção da Filhós Espichada e de um modo geral a todos os que trabalharam para que aquele convívio fosse uma realidade.

Foi precisamente Anabela Martins que foi chamada ao palco para receber aplauso de agradecimento, tendo na ocasião felicitando todos os presentes, em nome da freguesia de Cabril. Considerou que naquele momento “…é como se estivéssemos em Vale Derradeiro, porque a chuva nos obrigou a mudar para o Vidual, a quem agradeço o acolhimento e disponibilidade para nos receber”. Agradeceu igualmente a todas as entidades e voluntários que colaboraram

e apoiaram a realização daquele convívio, chamando toda a equipa de churrasqueiros, pessoal da cozinha e do bar e equipa da Filhós Espichada. Terminou enaltecendo a importância daquele tipo de iniciativas, parabenizando a organização e todas as coletividades regionalistas aderentes.

A festa aqueceu e prolongou-se durante toda a tarde. Na rua a chuva e frio continuava a não dar tréguas, mas no palco a atuação do grupo de bombos e grupo de concertinas animou a festa, interrompido apenas pra realizar uma breve angariação de fundos, com um pequeno leilão de queijos, aguardentes, broas e outras prendas, e realizar o sorteio das rifas vendidas no recinto cujo primeiro prémio constava de um cabaz com diversos produtos da região.

Foi um dia que passou num ápice. Depois de arrumar e limpar a cozinha e salão e ao chegar a casa já no final do dia, todos mostraram estar cansados, mas transparecia a agradável sensação de que se tratou de uma iniciativa com resultado muito positivo, apesar das dificuldades que as condições meteorológicas colocaram à organização e aos valederradeirenses em especial.

De notar que, tal como nas edições anteriores, para participar neste dia de festa não foi exigido qualquer pagamento da alimentação e bebidas, sendo as despesas da responsabilidade das coletividades organizadoras que para isso angariaram fundos na venda de rifas, na venda de produtos regionais e no leilão, contando ainda com a prestimosa colaboração das Junta de Freguesia de Cabril que apoiou o evento com a aquisição de alguns produtos, e Junta de Freguesia de Fajão-Vidual que disponibilizou apoio com mesas e bancos, fogareiro e transportes, assim como da União e Progresso de Vale Derradeiro com produtos e uma equipa de colaboradores voluntários.

A organização agradece a todos, homens e mulheres, que em Vale Derradeiro, no Vidual e em Lisboa colaboraram para que esta festa resultasse em êxito, à equipa de cozinheiras e churrasqueiros, ao Alfredo Almeida do restaurante Adega das Gravatas pelo apoio, ao Carlos Simão do restaurante Pascoal pela disponibilidade e apoio, ao Jorge e Tiago Morais do restaurante Miudinho de Carnide e aos valederradeirenses que foram incansáveis para que tudo estivesse a preceito.

Temos então encontro marcado para o ano, no 14º Encontro-Convívio das Coletividades Regionalistas Fajaenses e Amigas 2019. Será certamente mais uma grande jornada regionalista para todos os pampilhosenses, regionalistas, associados das coletividades, conterrâneos, familiares e amigos.

Carlos Simões

NEM A CHUVA APAGOU O ÊXITO DO 13º CONVÍVIO DAS COLETIVIDADES FAJAENSES E AMIGAS – Inicialmente previsto para Vale Derradeiro, a chuva obrigou a deslocação para o Vidual – Cerca de 350 pessoas confirmaram o sucesso da iniciativa

«Capuchinho Vermelho» foi o musical que subiu ao palco do Auditó-rio Municipal, no dia 25 de maio, pelas 21h30.

Este espetáculo inseriuse no Ciclo de Teatro Mise en Scène que comemorou, no mesmo dia (25 de maio), o seu 11.º aniversário.

Baseado no conto infantil «O Capu-chinho Vermelho» que foi publicado pela primeira vez pelo francês Charles Perrault e depois pelos Irmãos Grimm, este espetáculo foi uma produção do Teatroesfera.

Criado em 2007, o Ciclo de Teatro Mise en Scène realiza-se todas as últimas sextas-feiras de cada mês e tem como principal objetivo permitir aos mais diversos públicos o contato, de forma

gratuita, a esta manifestação artística.Sinopse: Publicada pela primeira vez pelo

francês Charles Perrault e depois pelos Irmãos Grimm (da versão mais conhe-cida), o conto sofreu inúmeras adapta-ções, mudanças e releituras sendo uma das fábulas mais conhecidas de todos os tempos.

Fernando Gomes inspira-se na conhe-cida série infantil Rua Sésamo, onde ele próprio participou como ator, para cons-truir um divertido espetáculo destina-do às crianças de todas as idades, tendo como pretexto a história da Menina do Capuchinho Vermelho.

São cinco divertidas personagens interpretadas por Ana Landum, David Granada, Isabel Ribas, Jorge Estreia e

Luís Pacheco que aguardam ansiosamen-te a entrada do público para contarem e cantarem, através da dramatização e muitas canções, a conhecida história da Menina do Capuchinho Vermelho, a tal que não resistindo à sua enorme curiosi-dade e para cortar caminho, ao dirigir-se à casa da avó, esquece as recomendações dos pais e resolve atravessar a floresta. Mas o caminho mais curto nem sempre é o mais seguro…

Ficha Técnica:Adaptação e encenação: Fernando

GomesAtores: Ana Landum,

David Granada, Isabel Ribas, Jorge Estreia e Luís Pacheco

CAPUCHINHO VERMELHO APRESENTADO NO 11.º ANIVERSÁRIO DO CICLO DE TEATRO

Page 6: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

6 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

Ceiroco, Cavaleiros e Castanheira da Serra.Na mesa de honra a presidir ao almoço,

esteve Paulo Jorge Almeida na qualidade de presidente da assembleia-geral, ladeado por Isaura Fernandes e Vitor Machado em representação da Liga de Fajão, Rute Cruz, presidente da direção acompanhada do marido, Marco Almeida e membros dos órgãos sociais.

Como é tradicional nestes convívios, logo após o almoço, vários oradores tiveram oportunidade de se referir a esta data marcante na vida da coletividade gralhense, começando pela presidente da direção Rute Cruz, que agradeceu a presença de todos, especialmente a quem veio de longe, às coletividades ali representadas e ao jornal Serras da Pampilhosa, ali representado pelo diretor Carlos Simões. Anunciou que se iria realizar um pequeno leilão e haveria animação musical com o DJ João. Informou das deliberações da última assembleia geral, nomeadamente a realização da festa de Agosto em Gralhas para os dias 18 e 19, com o jantar de convívio oferecido pela coletividade no dia 18, convidando todos os presentes. Informou que se realizou em janeiro de 2018 um jantar simples de angariação de fundos para apoiar na recuperação dos prejuízos provocados pelos incêndios de 2017 na aldeia. Informou que houve duas casas completamente destruídas pelo fogo, e nessas a coletividade não terá capacidade para ajudar, mas poderá ser reparada a casa de convívio que foi também afetada, assim como proceder a alguma reflorestação, em coordenação com a junta de freguesia de Fajão-Vidual e com o grupo de voluntários ADRO. Terminou com desejos de muitas felicidades a todos os presentes e a todas as coletividades, pedindo desculpa por não acompanhar mais todas elas.

Isaura Fernandes, interveio em nome da Liga de Fajão e de todas as coletividades regionalista ali representadas, começando por cumprimentar os todos os presentes, dando de seguida os parabéns à direcção por mais um aniversário e pelo contributo para que o regionalismo continue. Enalteceu o trabalho da presidente da Rute Cruz, sendo também elemento da Liga de Fajão. Deu também os parabéns a todas as famílias das Gralhas ali presentes, especialmente a família Correia que ali estava em grande número. Nomeou as coletividades que representava, tendo sido aplaudidas individualmente. Anunciou o 13º Convívio Regionalista das Coletividades Fajaenses e Amigas, que se

realiza dia 10 de junho, em Vale Derradeiro. Pelo jornal Serras da Pampilhosa, o seu

diretor Carlos Simões começou por saudar o presidente e restantes membros da mesa de honra, direção e restantes presentes, dando os parabéns á coletividade, trazendo também mensagem de saudações da direção da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra. Enalteceu o trabalho desenvolvido pelo Grupo Unidos e Progresso de Gralhas no melhoramento e desenvolvimento da aldeia, estando à vista o resultado dessa meritória intervenção. Lamentou o facto de as Gralhas terem sido fortemente afetadas pelos incêndios e lembrou a recolha de fundos para apoio aos afetados realizado pelas coletividades da freguesia. Referiu que tem havido importantes intervenções nas Gralhas e o grupo de voluntários ADRO tem ali feito um excelente trabalho, pedindo forte aplauso pela sua ação. Terminou apresentando os cumprimentos à coletividade em nome da direção da Casa do Concelho, que ali não estavam por estarem em outras atividades, anunciando o 77º aniversário daquela instituição e 19º do jornal Serras.

Encerrou Paulo Almeida, presidente da Assembleia-geral, cumprimentando e agradecendo a presença dos associados, amigos e coletividades presentes, congratulando-se pela presença de todos considerando que era importante e um reflexo do que a direção vai fazendo ao longo do ano. Disse estar naquele dia com uma postura propositadamente mais séria, referindo que na sua vida tem pertencido a diversas coletividades e, em sua opinião, foi bastante maltratado em algumas delas. Confidenciou que em conversa com a presidente Rute Cruz colocou o seu lugar à disposição, devido a situações que

considerou menos corretas, não querendo prejudicar a coletividade de Gralhas. Agradeceu publicamente à presidente da direção ter pedido a sua continuidade, assim como, à coletividade e às Gralhas.

Relativamente à aldeia, Paulo Almeida mostrou-se confiante, dizendo que “… Gralhas é uma aldeia não muito grande, mas devagar, com calma, vamos fazendo coisas, melhorando e todos os anos há sempre algo que melhora. E no fundo é esse o nosso papel, mesmo sem possibilidades vamos fazendo o que é possível”. Deu os parabéns à direção, especialmente pela sua juventude, a quem deixou votos de sucessos.

A terminar, o presidente da assembleia geral lamentou a ausência de elementos da direção da Casa do Concelho a representar a instituição, referindo que em eventos similares se faz representar com muita gente. “Cá estaremos no futuro para dar a resposta…é só para saberem que não passou em claro”, rematou. Referiu-se ainda ao jornal Serras da Pampilhosa, afirmando saber que em fevereiro último, foram denunciadas ilegalidades que deveriam ter sido publicadas e não foram ainda. “Vocês têm que pensar que não são vocês que decidem o que é importante ou não, e devem pensar que devem expor as ilegalidades que se cometem…o recado está dado. Uma tarde feliz”, concluiu Paulo Almeida.

Terminado o período das intervenções foi momento de animar a festa a cargo do DJ João, que com boa musica bem conhecida do público, teve o mérito de colocar todos a cantar e dançar.

Mais adiante, pela voz de Carlos Simões, seguiu-se um animado leilão de boas ofertas, recolhendo-se cerca de 800€ de donativos importantes para a realização dos anunciados e necessários melhoramentos em Gralhas.

Para culminar, ao fim da tarde foi hora de todos cantarem os parabéns, apagar as velas do bolo de aniversário, uma oferta do associado Fernando Augusto Santos da Cruz (gerente na Pastelaria Mel Doce - Lumiar), e brindar por mais um ano de meritória atividade.

Carlos Simões

Regionalismo

Realizou-se dia 25 de Março, pelas 16h no restaurante Adega das Gravatas, em Lisboa, a Assembleia

Geral ordinária do Grupo Unidos e Progresso de Gralhas, na qual, para além de serem tratados assuntos de interesse para a coletividade, constava também da ordem de trabalhos a eleição dos órgãos sociais para o biénio 2018-2020, tendo sida aprovada por unanimidade uma nova lista constituída pelos seguintes associados:

Assembleia GeralPresidente - Paulo Jorge Nunes Almeida1º Secretário - Fernando Augusto Santos da Cruz2º Secretário - Mª Luísa dos Reis Mendes da Cruz

DireçãoPresidente - Rute Alexandra Mendes da CruzSecretário - Anabela da Silva SantosTesoureiro - Ana Sofia Pimenta1º Vogal - Hélia Marina da Silva Antunes2º Vogal - Sérgio Martins PachecoSuplente - Mário Augusto Baptista

Conselho FiscalPresidente - Alfredo Gonçalves Almeida1º Secretário - Jorge Manuel dos SantosRelator - Arménio CorreiaNo período da sessão reservado a discutir diversos assuntos do interesse para a coletividade e para aldeia, foi abordado o agendamento da Festa Convívio em Gralhas, que se irá realizar nos próximos dias 18 e 19 de Agosto de 2018, sendo que no dia 18 se realizará o já tradicional jantar oferecido pelo Grupo a todos os presentes. Relativamente a assuntos de melhoramentos a realizar em Gralhas, e

uma vez que a aldeia foi devastada tendo ficado sem verde à sua volta, foi informado que a Direção levou a cabo um pequeno jantar em Janeiro de 2018 (que contou com a presença de cerca de 30 pessoas, todas oriundas ou familiares da nossa pequena aldeia), onde recolheu alguns fundos para poder restaurar a Casa do Convívio e utilizar em reflorestação ou aquisição de bens (como roupa e mobiliário) a distribuir pelas pessoas afetadas e cujas casas ficaram destruídas.

O Grupo Unidos e Progresso de Gralhas foi formado no dia 1 de Maio de 1976, tendo surgido numa festa em Gralhas, realizada tradicionalmente em Maio, onde um grupo de gralhenses se uniram, para resolver os grandes problemas que travavam o desenvolvimento da aldeia. Iniciaram a partir daquele dia a realização de melhoramentos necessários, para proporcionar uma melhor qualidade de vida naquela aldeia fajaense, a quem Arlindo Almeida Esteves chamava carinhosamente – “O Ninho das Cotovias”.

Passados 42 anos, a direção não ficou indiferente à efeméride e promoveu o tradicional almoço de confraternização, que se realizou no dia 20 de Maio de 2018, no Restaurante “O Borges”, em Lisboa.

Os cerca de sete dezenas de gralhenses e amigos que marcaram presença naquele convívio, certamente não se arrependeram e tiveram uma tarde agradável. Associaram-se também à comemoração um considerável número de coletividades congéneres da região, designadamente das aldeias de Fajão, Camba, Covanca, Vale Derradeiro, Ponte de Fajão, Porto da Balsa,

COLETIVIDADE DE GRALHAS ELEGEU ÓRGÃOS SOCIAIS E FESTEJOU ANIVERSÁRIO

Realizou-se no passado dia 12 de Maio de 2018 a Assembleia Geral da Comissão de Melho-

ramentos do Povo do Carvoeiro (CMPC), na qual foram eleitos os novos Corpos Sociais para o biénio 2018-2020.

A lista eleita foi a seguinte:Assembleia Geral: Presidente -

Miguel Barata, Vice-Presidente - Jaime Almeida, Secretário - David Coelho

Direção: Presidente - Soraia Neves, Secretário - Filomena Oliveira, Tesou-reiro - Hugo Almeida, 1º Vogal - Fran-cisco Gonçalves, 2ª Vogal - Susana Vicente

Conselho Fiscal: Presidente - Ana Malpique, Secretário - Marcos Olivei-ra, Relator - Margarida Vicente

A Direção eleita aproveita a opor-tunidade para informar que, na acima referida Assembleia Geral, a pessoa responsável pela abertura da Casa da Liga, comunicou não estar dispo-nível para continuar a assumir essa função, tendo entregue as chaves. Assim sendo, a Direção encontra-se a estudar alternativas para solucio-nar este problema. Até lá, a Casa da

Liga manter-se-á fechada. A Direção agradece todos os contributos que os sócios possam dar para a resolução desta questão.

A CMPC informa ainda os asso-ciados das datas previstas para os próximos eventos dinamizados pela Direção, designadamente:

Festa da Senhora do Bomfim – 17 a 20 de Agosto 2018, em Carvoeiro;

Magusto – 3 de Novembro 2018, em Carvoeiro;

Convívio de Fim de Ano – 31 de Dezembro 2018, em Carvoeiro.

A Direcção, em nome da CMPC, agradece a confiança depositada nos seus membros e relembra que, só juntos e unidos é que conseguiremos fazer um bom trabalho em prol dos Carvoeirenses.

Soraia NevesPresidente da direção

COMISSÃO DE CARVOEIRO ELEGEU NOVOS ÓRGÃOS SOCIAIS

Page 7: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 7

Regionalismo

Pampilhosa da Serra tem vindo a afir-mar-se, ao longo dos últimos anos, como um dos destinos de eleição

para o desporto de bicicleta. O Downhill encontra neste território as condições perfeitas para a prática na vertente radical e de espetáculo do BTT.

A prova de atribuição das camisolas de Campeões Nacionais realizou-se em Pampilhosa da Serra, no fim-de-semana de 16 e 17 de junho.

A sessão de treinos decorreu no dia 16 (Sábado), das 09:00 às 18:00, enquanto a competição foi realizada no dia seguinte (domingo) das 11:00 às 16h.

O Campeonato Nacional de Downhill foi disputado com temperaturas a baterem os recordes do ano, mas mesmo assim

Pampilhosa da Serra foi o palco do maior espetáculo de Downhill.

Após os treinos já se previa uma compe-tição dura e arrojada no domingo para todos aqueles que ambicionavam ser campeões nacionais. A pista com algumas alterações aumentou o grau de dificuldade e veio complicar as contas aos atletas que já conheciam bem o terreno. O circuito de Pampilhosa da Serra apresenta um dos cenários mais bonitos da temporada de Downhill. A pista é tradicionalmente íngreme, que chega a oferecer percenta-gens elevadas de inclinação em determina-das partes, mas o envolvimento de novos setores, ziguezague, obstáculos naturais e artificiais, desde curvas muito apertadas a rampas que foram estrategicamente colo-

cadas de forma a testar a velocidade de reação e capacidade de concentração do atleta, fez com que o espetáculo Downhill fosse ainda maior.

A classificação de campeões nacionais de Downhill foi a seguinte:Cadete: Gonçalo Bandeira - Miranda Factory 2:51.838Elite: Emanuel Pombo - Ciclo Madeira Clube Desportivo 2:47.240Elite Feminina: Margarida Bandeira - A.D.A.R./OFIMOTO 3:40.971Júnior: Tiago Ladeira - Miranda Factory 2:53.189Master 30: Daniel Pombo - Ciclo Madeira Clube Desportivo 2:53.312Master 40: José Sousa - Casa do Povo de Abrunheira 3:07.964 Master 50: José Salgueiro - MCF/

Xdream/Município de São Brás 3:25.994Master 60: Rui Portela - Individual 4:04.774Master Feminina: Ana Martins - UNIÃO DESPORTIVA LORVANENSE 4:37.522

Na entrega dos prémios esteve presente o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo, Delmino Pereira, o Presidente e Vice-presidente do Município de Pampi-lhosa da Serra, José Brito e Jorge Custódio, respetivamente.

O Presidente do Município comuni-cou ainda que no ano 2019, Pampilho-sa da Serra irá receber o Campeonato Europeu de Downhill, comunicação que terminou da melhor maneira a prova de Downhill em Pampilhosa da Serra.

O Município de Pampilhosa da Serra saudou todos os parti-cipantes e felicitou os campeões nacionais.

PAMPILHOSA RECEBEU CAMPEONATO NACIONAL DOWNHILL 2018

Fundada em 1961, a Associação Amigos de Cavaleiros tem já história notável que se traduz na realização

dos melhoramentos que têm surgido como consequência natural da luta pelo desen-volvimento de dois aglomerados popu-lacionais da freguesia de Fajão-Vidual, as aldeias de Cavaleiros de Cima e Cavaleiros de Baixo.

Para assinalar os 57 anos de fundação, realizou-se no dia 13 de maio, um almoço de convívio, no restaurante Caravela de Ouro, em Algés, no qual compareceram cerca de 120 pessoas.

A presidir ao almoço esteve o presidente da assembleia-geral da coletividade, Carlos Pires, acompanhado pelo presidente da direção André Barata e restantes membros dos órgãos sociais. Estiveram presentes, Sérgio Trindade e Xana Pires pela Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra e pela congénere de Vale Derradeiro, Carlos Simões, diretor do jornal Serras da Pampi-lhosa, Isaura Fernandes e António Manuel Fernandes, pela Liga Pró-melhoramen-tos da Freguesia de Fajão, José João pela coletividade de Camba e Adelino Durães e Fernando Nogueira pela congénere de Mata.

Após o apetitoso almoço, Carlos Pires, saudou todos os presentes e introduziu alguns oradores, começando por dar a palavra a André Barata na qualidade de presidente da direção, que depois de cumprimentar as entidades representadas e todos os presentes, teceu rasgados agra-decimentos às coletividades congéneres e aos associados mais antigos ali presentes, “a quem a associação muito deve”, como eram, Arménio Pereira, Sabino Loja e Laurindo Pires Filipe, dando os parabéns a este ulti-mo por completar naquele dia a bonita

idade de 80 anos.Na sua intervenção, André Barata refe-

riu-se ao flagelo das incêndios de outubro de 2017 que provocaram situação de tris-te devastação para os Cavaleiros e zonas envolventes, alertando para que todos devem prevenir para evitar situações idên-ticas no futuro, considerando que se trata de um assuno de grande importância para a associação. Deixou um agradecimento especial à família do Sr. Joaquim Freitas e ao Sr. Augusto, que combateram com os seus próprios meios as chamas, na ausên-cia de bombeiros na aldeia de Cavaleiros de Cima. Agradeceu igualmente ao Sr. Lourenço, que auxiliou os bombeiros na aldeia de Cavaleiros de Baixo.

Continuou o presidente da direção lembrando as obras marcantes realizadas pela coletividade ao longo da sua história, destacando a abertura de estradas e cami-nhos de acesso, a pavimentação das ruas das aldeias, o abastecimento de água, a construção do coreto e instalações sanitá-rias públicas, a recuperação e reutilização da antiga escola primária e balneário junto da piscina natural no rio Ceira.

De seguida procedeu á chamada dos associados que iriam receber medalhas de 25 anos de associativismo, nomeada-mente: António da Cruz Nunes de Almei-da, Carlos Manuel Francisco Nunes dos Santos, Maria de Lurdes Francisco Santos, Isaura do Carmo Costa Fernandes, Pedro Miguel Nogueira Pires, Irene Antunes Cruz e José Manuel Conceição Simões.

Seguidamente usou da palavra Sabino Loja, mostrando-se muito feliz por ver ali muita gente, considerando importante a amizade e convivo agradecendo a todos. Referiu-se aos “grandes obreiros do desen-volvimento da aldeia e origem da associa-

ção”, lembrando António Nunes, Joaquim Nogueira, Eduardo Pires, José Francisco Nunes, Acácio Gomes, António Martins, Manuel Martins e Artur Campos, consi-derando-os heróis porque em determinada época quando as dificuldades eram muitas, trabalharam com enorme dedicação à sua terra e com muitos sacríficos incluindo os monetários.

Sabino Loja lembrou ainda o recente flagelo dos incêndios, lamentando que as Comissões de Melhoramentos pouco mais têm feito do que angariar alguns fundos. Disse que na sua opinião deviam ter um papel mais interventivo para além dos convívios e estimular a juventude, dando como exemplo os voluntários do Grupo ADRO Fajão- Vidual, com trabalho práti-co. Terminou lembrando que os primeiros registos da origem da associação já remon-tam a 1951, pedindo forte aplauso para Arménio Pereira e Laurindo Pires Felipe, ali presentes e que estiveram nessa origem.

De seguida usou da palavra Sérgio Trin-dade em representação da Casa Concelhia, e da U.P. Vale Derradeiro, deu os parabéns à associação em festa e a Laurindo Pires, e congratulou-se por ali ver uma sala reple-ta de pessoas, aproveitando para convidar para o aniversário da sua coletividade, para o aniversário da Casa Concelhia e do jornal Serras da Pampilhosa, e ainda para o 13º Convívio Regionalista, em Vale Derradei-ro. Terminou disponibilizando as entida-des que representava para colaborar com a associação em festa.

Aurélio Santos interveio de seguida para manifestar e agradecer a forma calorosa como foi ali recebido “por esta nova geração de dirigentes da associação”. “Parabéns a todos vós e desejo que continuem a manter viva a chama que há 57 anos, outros com o mesmo espirito e altruísmo e amor pela sua terra deram vida, cor e engrandecimento à linda povoação de Cavaleiros de Baixo e de Cima. Valeu a pena e desejo que as novas gerações saibam honrar e dignificar a nossa associa-ção.”, disse Aurélio Santos, considerando de seguida que os Cavaleiros “foram, são e sempre serão o ex-libís da nossa freguesia. Foram estas aldeias que deram à região e ao país figuras de grande relevo que persistem até aos nossos dias. As suas gentes sempre se distin-guiram pela honestidade e força do seu traba-lho, espirito de empreendedorismo”. Conti-

nuou lembrando a família da Srª Palmira, “como figura corajosa, sem complexos ou vaidades, sabendo imprimir aos seus filhos e filhas o amor pela terra onde nasceram. Em grande parte os Cavaleiros são hoje o reflexo da atividade e da ação dessa família”. Termi-nou recordando e enaltecendo também todos aqueles que deram e continuam a dar a sua dedicação à sua aldeia, desejando que para o ano ali se encontrem de novo.

De seguida, Isaura Fernandes em nome da Liga de Fajão, deu os parabéns às gentes de Cavaleiros pelo aniversário e salientou a união entre os lugares de Cavaleiros de Baixo e de Cima. Reforçando as palavras dos oradores anteriores, recordou também os mais antigos que lutaram por aquelas aldeias, salientando Maico dos Santos como alguém que não sendo de Cavalei-ros, muito lutou pela terra. Deu os parabéns a Laurindo Pires pelo 80º aniversário, e reforçou a importância de Arménio Pereira e Sabino Loja. Terminou com os parabéns à associação e aos seus jovens dirigentes, salientando a importância das coletivida-des regionalistas no desenvolvimento das aldeias.

José João usou da palavra para dar os parabéns à associação em nome da congé-nere de Camba. Salientou o elo de ligação entre a sua aldeia e Cavaleiros cujo elemen-to é o rio Ceira. Lembrou a amizade que o liga a Carlos Pires e também ao Cónego Pedro que conhece desde criança. Recor-dou também a ligação a Laurindo Pires a quem desejou parabéns.

Maria do Carmo Barata, ligada a Cava-leiros pelo casamento e mãe do atual presi-dente, mostrou o seu amor por aquela terra,

classificando-a de “terra fantástica”. Deu os parabéns á coletividade e sublinhou o significado da palavra “coletividade”, que pressupõe “união de todos” e “participação de todos”. Considerou que apesar de ser necessário eleger órgãos sociais, considera que deve haver união, participação, amiza-de, cooperação entre as pessoas. “…não esperemos que sejam só os dirigentes a fazerem as coisas, até porque os tempos de hoje são diferentes dos tempos de há 40 ou 50 anos”, disse Maria do Carmo, e continuou dando os parabéns aos jovens que deram a cara para estar a dirigir a associação. Destacou a união que tem havido entre os dirigentes anteriores e os novos dirigentes, sendo salu-tar para a associação e para aldeia. “Demos as mãos que é preciso lutar. Vamos reconstruir o que o incêndio destruiu”, disse a encerrar.

Após estas intervenções, seguiu-se um período musical com a atuação do Grupo de Concertinas “Os Serranitos”, com animado bailarico. No intervalo, pela voz de Carlos Simões foi realizado um período de leilão, seguido do momento de cantar os parabéns e apagar as velas dos 80 anos do Sr. Laurindo Pires que, comovido, agrade-ceu a todos a simpatia. Seguiu-se o bolo da Associação Amigos de Cavaleiros, com os presidentes Carlos Pires e André Barata a soprarem as velas e distribuir o espumante para um brinde aos 57 anos.

A festa terminou ao som das concerti-nas e a felicidade reinava na sala, com votos de que para 2019 todos ali voltem para mais uma grande comemoração.

Carlos Simões

ASSOCIAÇÃO AMIGOS DE CAVALEIROS CELEBRA 57 ANOS DE ATIVIDADE

Page 8: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

8 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

Actualidade Opinião

Page 9: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 9

Regionalismo

Foi em ambiente de festa e contan-do com cerca de centena e meia de associados, familiares e amigos,

que se realizou no dia 27 de maio de 2018, na quinta “O Barco”, em Alverca, o almoço comemorativo do 50º aniversário da União e Progresso de Vale Derradeiro (Cabril).

Após as entradas no jardim exterior, o grande salão quase encheu, estando na mesa de honra o presidente da assem-bleia geral Dr. Carlos Simões, sendo acompanhado pelo Engª Jorge Custódio, vice-presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, pelo Sr. José Ferrei-ra, presidente da Casa do Concelho e esposa, pela Engª. Anabela Martins, presi-dente da Junta de Freguesia de Cabril e marido, pela Engª. Isabel Graça em repre-sentação da Confederação Portuguesa das Coletividades e pelo Mordomo-mor da Real Confraria do Maranho, Dr. Antó-nio Barata.

Foram muitas as coletividades congé-neres ali representadas, fruto da simpa-tia que os valederradeirenses espalham pela região. Assim, além das instituições já referidas, registámos a presença das coletividades de Ponte de Fajão, Fajão, Castanheira da Serra, Covanca, Camba, Ceiroco, Gralhas, Porto da Balsa, Boiças, Cavaleiros, Sobral Bendito, Soeirinho, Janeiro de Baixo e Cabril.

Após a refeição iniciou-se um período de intervenções, tendo começado o presi-dente da assembleia-geral, Carlos Simões, por dar as boas vindas a todos, passando de seguida a palavra ao presidente da dire-ção anfitriã, Sérgio Trindade, que após felicitar a mesa de honra, coletividades e entidades, leu as mensagens recebidas das entidades oficiais que não puderam estar presentes manifestando o seu apre-ço. Mostrou-se orgulhoso pela comemo-ração do quinquagésimo aniversário da coletividade e, historiando a vida da cole-tividade adiantou: “Há 50 anos, nasceu um polo de desenvolvimento, destinado à aldeia de Vale Derradeiro. Tudo começou, derivado da ideia de um homem, que não se conformava, naquela época, com as condições de vida como viviam os seus conterrâneos e familiares. Decorria o ano de 1967, quando aquele que foi na ordem dos fundadores, o seu nº 1, começou a fazer contactos pessoa a pessoa, casa a casa e decorrido um ano, no dia 03 de Novem-bro, de 1968, reuniram-se ele e mais 35, pessoas, aqueles que ficaram como sendo os fundadores da União e Progresso de Vale Derradeiro, sendo portanto, 36.

Estava fundada a Colectividade, que ao longo de 50 anos, tirou do isolamento a aldeia de Vale Derradeiro e que colaborou sempre com as suas congéneres para o mesmo fim. Neste período, voluntaria-ram-se para nobremente servir a causa do Regionalismo e, acima de tudo, a União e Progresso de Vale-Derradeiro, 12 homens e uma Senhora, como Presidentes de Direção.

Foram eles, José Francisco de Almeida: 1969 a 1971 e 1975 ; Acácio Antunes Santos: 1972 a 1974 ; Marcelino Neves de Almeida:1976, 1985, 1989 a 1990 ; João Lourenço: 1977 a 1979 ; António Antunes dos Santos Neves: 1980 e 1981; Abel Carlos de Almeida: 1982 e 1987 e de 1991 a 1994 ; Luciano Nunes de Almeida: 1983 a 1984 e 1988 ; Fernando Neves de Almeida: 1986 ; Fernando Luís Cartaxo Ilhéu: 1995 a 1999 ; Marco António Nunes de Almeida: 2000 a 2004 e 2009 e 2010 ; Maria de Fátima Almeida Antunes: 2005 a 2008 ; Sérgio Miguel Mendes Trindade: 2011 a 2018.

Foram também, Presidentes do

Conselho Fiscal, Adelino Gouveia de Almeida: 1969 a 1974 ; Artur Francisco: 1975 ; António Antunes Santos Neves: 1976 e 1977 ; Adelino Gouveia de Almei-da: 1978 a 1999; José Francisco de Almei-da: 2000 a 2018.

E, como Presidentes da mesa da Assembleia-Geral, António Gonçalves Nunes: 1969 a 1974 ; João Louren-ço: 1975 e 1976 ; Arlindo de Almeida Esteves: 1977 a 2001; António Ramos Catraia: 2002 a 2011; José de Jesus Martins: 2012 a 2015 ; Carlos Alberto da Costa Pereira Simões: 2016 a 2018.

Desde 1968, até hoje, com 50 anos decorridos, fez-se história, com obras de vulto, na aldeia: Rasgou-se na serra, a primeira estrada de ligação Vale-Derra-deiro ao alto da serra e construíram-se dois açudes nas duas ribeiras, sendo estas obras extraordinárias para a época; Abriu--se uma estrada para o lugar de Vale Côvo; Lutou-se e conseguiu-se a luz elétrica para a aldeia, um gigantesco melhoramento, na época; Lutou-se e conseguiu-se o telefone público, um melhoramento de vulto, que tirou do isolamento as pessoas que viviam em Vale Derradeiro; Construíram-se uma ponte e vários pontões na ribeira, possibi-litando a passagem de pessoas e animais com melhor segurança; Captou-se e cana-lizou-se a água potável desde os penedos até todas as casas da aldeia e construiu-se um reservatório para a armazenar; Cons-truíram-se quatro fontanários públicos; Abriram-se estradões e melhoraram-se alguns acessos às residências; Rasgou-se mais uma estrada, para ligar Vale Derra-deiro à sua sede de freguesia, deixando por isso, os nossos defuntos de ser trans-portados em esquife e corda, aos ombros, por veredas, vales e serras; Construiu-se uma casa de convívio, mais uma obra gigantesca, porque não havia dinheiro para a construir; Abriram-se arruamentos na aldeia, onde havia apenas caminhos; Renovou-se toda a canalização da água que abastece a aldeia, desde a nascente até às casas; Reconstruiu-se o reservató-rio da água potável; Reabriram-se vários estradões nos montes e vales que circun-dam a aldeia; Retificou-se e alcatroou-se a estrada, desde o alto da serra, até ao Vale Derradeiro; Construiu-se um gran-de tanque de armazenamento de água para combate a incêndios, para rega das propriedades na aldeia e onde as pessoas também vão passar momentos de lazer, tomando banho. Uma obra gigantesca para as posses da nossa coletividade, uma obra que foi feita a pensar na melhoria do nosso concelho e que foi preciso muito arrojo para a fazer.

Todas estas obras na nossa aldeia tive-ram sempre uma grande participação do nosso povo que se uniu e a pulso desen-volveu a nossa aldeia perdida na beira tendo também a preciosa ajuda do nosso Município que desde sempre nos tem ajudado na medida do possível e sem esta ajuda muita das obras em Vale Derradeiro não teriam acontecido”.

Continuou o presidente da direção agradecendo “a ajuda que a Junta de Freguesia de Cabril nos deu ao longo deste ano, após os trágicos incêndios de Outu-bro ajudou-nos a começar a recuperação da nossa aldeia. Graças à nossa Junta de Fregue-sia tivemos dois grupos que nos ajudaram na limpeza de linhas de água, reconstrução de paredes, limpezas de locais de armaze-namento de água, plantação de árvores e acima de tudo trouxeram-nos alento e boa disposição para a pouco e pouco voltarmos a ter a nossa aldeia como era”.

Sérgio Trindade deixou igualmente um grande agradecimento e “um sentido

abraço de gratidão à Câmara Municipal da Pampilhosa da Serra pela ajuda e dispo-nibilidade que têm tido para com a nossa aldeia. Este agradecimento é feito na pessoa do Sr. Presidente José Brito extensivo ao Sr. Vice-Presidente, Sr. Engº Jorge Custódio bem como aos restantes vereadores e colaborado-res. Para todos o nosso bem-haja”.

Seguidamente foram agraciados com o Emblema de Ouro os Sócios Fundadores da União e Progresso de Vale Derradeiro, tendo sido chamados os seguintes asso-ciados: José de Almeida; António Almei-da Carlos; Marcelino Neves de Almeida; Maria do Céu Almeida; João Lourenço; Abel Carlos de Almeida; Álvaro Ramos de Almeida; José Francisco; Guilherme Antunes Santos Neves; António Baptis-ta dos Reis; Manuel Joaquim; Alberto Antunes dos Santos; António Francis-co Mendes; António Maria de Almeida; Silvino dos Santos Antunes; António Gonçalves Nunes; António Antunes dos Santos Neves; António Augusto de Almeida; Adelino Gouveia de Almeida; Deolinda de Almeida Neves; Fernando Neves de Almeida; Américo Barata Reis; Inácio de Almeida Santos; Fernando Luís Cartaxo Ilhéu; Manuel Francisco dos Santos; Armindo de Almeida Batista; José Francisco de Almeida; Manuel Carlos dos Santos; Luciano Nunes de Almei-da; Manuel de Almeida; Acácio Antunes Santos Neves; Aníbal de Almeida; Antó-nio de Almeida; Zulmira Jesus Joaquina Carlos e Arlindo de Almeida Esteves

Conforme aprovado em assembleia geral procedeu-se de seguida à entrega do Diploma de Sócia Honorária à Engª Anabela Nunes Martins, presidente da junta, entregue pelo presidente da assem-bleia geral e justificado pelo presidente da direção afirmando que “...estamos perante uma cidadã solidária, generosa, corajosa e abnegada, amante da sua região natal e sempre disponível para estender a mão, compreendendo como ninguém a importân-cia de, no momento certo, ter uma atenção, um gesto que faz a diferença. A Senhora Presidente de Junta foi o Anjo da Guarda da nossa aldeia e dos nossos conterrâneos nos fogos de Outubro passado. A 8 de Outubro este flagelo ficou-se pela zona do Sobreiral, nos Penedos, travado pela coragem e deter-minação da nossa Presidente de Junta de Freguesia do Cabril, que com a sua equi-pa e a ajuda dos sapadores e bombeiros, conseguiu conter o incêndio que lavrava nas encostas da aldeia. Quando o dia raiou, já sem chamas, para muitos tinha acontecido um Milagre!!! Mas do dia 15 (aniversário da Senhora Presidente) para 16 de Outubro, ventos ciclónicos aliados a temperaturas altís-simas dizimaram a nossa aldeia, ceifando tudo o que lhe aparecia pela frente: mato, árvores, hortas, animais. Também perde-mos habitações…mas não houve mortes porque, mais uma vez a nossa Presidente, em detrimento da sua vida pessoal e familiar, arrancou estrada fora, nalguns locais já com o lume a bater nos vidros da sua viatura, e levou com ela os nossos conterrâneos. Não podemos de forma alguma deixar passar em claro estas nobres e altruístas atitudes!

À nossa maneira serrana já lhe dissemos “Bem Haja” pela entrega abnegada como desempenha o seu cargo, mas como estes atos não se agradecem saboreiam-se, queremos muito que de alguma forma ele fique patente na sua e na nossa memória. Não tendo como gritar ao Mundo estes feitos, materializamos neste Diploma toda a nossa gratidão e reco-nhecimento por ser quem é e como é…”

Na última parte da sua intervenção, Sérgio Trindade recordou duas senhoras que muito deram por Vale Derradeiro que nos deixaram recentemente, a Srª

UNIÃO E PROGRESSO DE VALE DERRADEIRO COMEMORA BODAS DE OURO

Assunção Augusta Carlos e a Srª Isaura da Luz Batista. Lembrou ainda o associado Arménio Marques Gonçalves e o grande jornalista António Lopes Machado, gran-de amigo das coletividades pampilhosen-ses, para quem pediu um forte aplauso.

Isaura Fernandes, em nome das 14 coletividades congéneres presentes, saudou a mesa de honra e apresentou os parabéns pelos 50 anos de fundação e reconheceu que “o Vale Derradeiro, foi sempre e continua a ser uma terra de gran-des regionalistas... espero que continuem a dar o melhor pelas sua terra”. Manifestou opinião que nos dias de hoje as coletivi-dades regionalistas continuam a ter um papel importante e apoiar as autarquias, apesar destas terem hoje outras possibili-dades que não tinham outrora.

Pela Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura Recreio e Desporto interveio Isabel Graça, que trouxe mensagem de parabéns e sauda-ções daquela instituição que representa o Movimento Associativo popular. Após caracterizar a missão das coletividades no seio da sociedade portuguesa, e anunciou o Dia das Coletividades. Teceu rasgados elogios á atividade da coletividade me festa, tendo deixado uma Medalha e Diploma da Confederação.

De seguida o presidente da assem-bleia geral, Carlos Simões apresentou os cumprimentos a todos os presentes e deu os parabéns à coletividade pelas Bodas de Ouro e a todos os associados fundadores pela sua atividade em prol do desenvolvimento da sua aldeia e sua região. Teceu considerações elogiosas e de agradecimento à Engª Anabela Martins, pela sua intervenção em defesa da aldeia e suas populações, bem como pelo mérito como tem desempenhado as suas funções autárquicas. Aludiu à obra e história da coletividade e aos seus fundadores naque-le dia distinguidos, como pessoas de gran-de valor e coragem, e todos os que lhes seguiram, alicerçadas em “boas raízes e origens, tendo comido o pão que o diabo amassou”. A terminar disse “…sublinho a letras de ouro a ação de todos os dirigentes e de todos os que de alguma forma contri-buíram para o engrandecimento de Vale Derradeiro. Esta coletividade foi, é e sempre será, uma coletividade de referência no regio-nalismo pampilhosense. Parabéns a todos os valederradeirenses”.

Para o associado Fernando Neves esta-va para aquele momento preparada uma surpresa, por fazer também anos foram cantados os parabéns por todos e apagou as velas no bolo de aniversário.

Iniciou-se de seguida pela voz de Carlos Simões, um bem animado e produtivo leilão com valiosas ofertas do espólio da coletividade há vários anos, angariando-se valiosos fundos.

No intervalo, a recém proclamada Sócia Honorária, Engª Anabela Martins dirigiu algumas palavras de agradecimen-to pela distinção que lhe foi conferida pela coletividade. “Se a obra nasce não se deve só a mim mas também é graças a vocês”, disse. “Tudo o que faço é com muito gosto porque

adoro a minha terra, e se não faço mais é porque não tenho capacidade ou tempo, e muito desse tempo roubo-o à minha famí-lia. Um grande beijinho ao meu marido”, reconheceu Anabela Martins. Lembrou o flagelo dos incêndios de junho e de outubro de 2017 que afligiram o conce-lho, afirmando que para além da sua ação, devem ser reconhecidos e dados rasgados elogios aos bombeiros, equipas de sapa-dores de Cabril e de outras freguesias, e aos elementos do executivo da junta. Destacou o dia 15 de outubro de má memória e dia do seu aniversário, contu-do houve apenas a lamentar uma vítima mortal no concelho, mas ficou um rasto de destruição. Fez notar que a natureza se encarregará de regenerar, sendo já visível verde e flores por algumas encostas, estan-do a renascer das cinzas. Disponibilizou o apoio da junta e de um grupo de escotei-ros que irá às aldeias dar apoio na recupe-ração. Agradeceu o apoio do Município, dos elementos do executivo da junta que são fundamentais, à assembleia de fregue-sia, às coletividades e a todos os habitantes anónimos que a tem ajudado. A terminar, referiu que a UP Vale Derradeiro tem respondido sempre que é necessária algu-ma colaboração, o que muito agradece, dando os parabéns à coletividade, a todos os fundadores, associados e dirigentes, pelos 50 anos e pelo progresso que impri-miram na aldeia. Rematou convidando todos a estar presentes no 13º Convívio Regionalista, em Vale Derradeiro, no dia 10 de junho, onde vai estar a “espichar a filhó”, desafiando todos a experimentar a por a mão na massa.

Após mais um período de leilão, todos puderam dançar com música tradicional da Pampilhosa da Serra, com “Os Serrani-tos” a terem uma atuação de grande nível. A festa terminou após cantar os parabéns à coletividade, o estourar do champanhe e partir o bolo de aniversário.

Os nossos votos de muitos anos cheios de sucessos e que Vale Derradeiro conti-nue e ser uma aldeia onde perdure a união, se goste de viver e visitar.

Em nota enviada ao nosso jornal no final do dia, a Mesa da Assembleia Geral e a Direção da União e Progresso de Vale Derradeiro vem abertamente e publica-mente assumir uma falha protocolar no decorrer deste seu almoço comemorativo do 50º aniversário. Assim, publicamente pede desculpa pela falta de consideração e respeito que teve para com a Mesa de Honra, em especial, à Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, companheira de todas as horas, na pessoa do Senhor Vice--Presidente Engº Jorge Custódio, pelo facto de não lhe ter sido dada a palavra no momento oportuno e adequado, não tendo assim oportunidade de se dirigir aos presentes durante o tempo em que esteve nesta comemoração. Sentidamente aqui deixamos o nosso mea culpa por este lapso, reforçando o público pedido de desculpas.

Carlos Simões

Page 10: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

10 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

Regionalismo

O dia 3 de junho de 2018, fica para a história da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, como

um dos dias em que as suas instalações estiveram repletas de gente, tornando--se pequena para albergar mais de 160 pessoas, que conviveram da forma efusi-va e fraternal, bem caracteriza as gentes serranas, sendo naturalmente gratificante para todos quantos ao longo do tempo vão gerindo os destinos da Casa Mãe do regionalismo pampilhosense.

Os motivos da festa eram fortes e o programa foi diversificado, começando pelas 12:00 horas com o lançamento do livro “O Meu Karma”, obra da autoria do saudoso Armindo Antunes. (ver noticia em separado), ou que seguiu o almoço de convívio, em comemoração do 77º aniversário da Casa Concelhia e o 19º do jornal “Serras da Pampilhosa”.

O dia começou bem cedo com a equi-pa da cozinha a confecionar o almoço, que contou com a importante ajuda e liderança da D. Fátima de Janeiro de Baixo, acompanhada por uma equipa de voluntá-rios sempre disponível, onde não faltou o habitual Zé Alexandre, tendo como resul-tado um excelente Cozido à Portuguesa que fez as delícias de todos.

Após a sessão de apresentação do livro do nosso Armindo e com os participan-tes a ocuparem os seus lugares na sala, seguiu-se a intervenção de João Ramos, presidente da assembleia geral da Casa Concelhia que, como anfitrião, dirigiu algumas palavras de boas vindas para cumprimentar e agradecer a presença dos ilustres convidados, das coletividades ali representadas e dos associados, fami-liares e amigos, desejando a todos uma boa tarde de convívio, e agradecendo o esforço daqueles que desde a véspera esta-vam a trabalhar na cozinha e no serviço de mesas, para que tudo corre-se pelo melhor.

Para além de João Ramos a presidir, na mesa de honra estiveram: Herma-no Almeida, presidente da Assembleia Municipal de Pampilhosa da Serra; José Brito, Jorge Custódio e Alexandra Tomé, presidente, vice-presidente e vereadora da Câmara Municipal respetivamente; os presidentes das Juntas de freguesia de Pampilhosa da Serra, Janeiro de baixo e Cabril, Nuno Almeida, José Martins e Anabela Martins respetivamente, Lurdes Pinheiro membro da assembleia de freguesia de Santa Maria Maior, Ilídio Chaves representando a Associação de Casas Regionais (ACRL); Jaime Salo-mão pela Confederação Portuguesa de Coletividades (CPCCRD); António Barata mordomo-mor da Real Confraria do Maranho, José Ferreira presidente da direção da Casa anfitriã, ladeado pelos membros da sua direção e Carlos Simões, diretor do Serras.

Muitas foram as coletividades e asso-ciações representadas, designadamente a Real Confraria do Maranho de Pampilho-sa da Serra, a Associação de Combatentes de Pampilhosa da Serra, as Casas Regio-nais de Arganil, Tondela e Sertã, diversas instituições do concelho e ainda inúmeras coletividades regionalistas.

Após o almoço foram várias as inter-venções de convidados aos quais João Ramos foi dando a palavra. Iniciou Isaura Fernandes, em nome das coletividades regionalistas ali representadas, começan-do por saudar a equipa da cozinha pelo excelente Cozido à Portuguesa. Saudou e deu os parabéns à Casa do Concelho e ao jornal Serras, mostrando-se agradada por ali ver muita gente e deixou mensagem de gratidão ao saudoso amigo Armindo

Antunes por tudo o que fez e deixou de bom para todos.

António Martins, presidente da dire-ção da Liga de Melhoramentos da Póvoa da Raposeira, focou a sua intervenção em homenagear o seu “primo do coração” Armindo Antunes. Agradeceu a todos os que se deslocaram da sua aldeia para ali estar naquele evento, e agradeceu á Casa do Concelho a forma como foram rece-bidos e servidos, assim como à Câma-ra Municipal a cedência do transporte. Disse não ter palavras para descrever o que sentia em relação ao seu primo, termi-nando com o Muito Obrigado a todos por terem vindo.

Seguiu-se a intervenção de Ilídio Chaves, que falou em nome da Associação das Casas Regionais em Lisboa (ACRL). Deu os parabéns e cumprimentou todas as entidades e todos os presentes, dizendo ser sempre com gosto que se associam ao aniversário da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, sendo uma das Casas Regionais mais prestigiadas de Lisboa, desejando muitos mais anos de atividade. Enalteceu o papel do presiden-te da Casa, José Ferreira que atualmen-te é um dos vice-presidentes da ACRL, estando a Casa de parabéns. Referiu-se a atividades que têm desenvolvido em conjunto e ao trabalho realizado em prol da comunidade pampilhosense. Lembrou igualmente Armindo Antunes como grande regionalista, terminando com um repto à Casa e ao Município pampilho-sense para organizarem a visita da ACRL à Pampilhosa da Serra. Terminou com os cumprimentos da congénere de Tondela.

Carlos Simões na qualidade de diretor do jornal “Serras da Pampilhosa”, interveio para assinalar os 19 anos de publicações mensais regulares. Na ocasião começou por saudar todos os presentes e lembrar o ano de 1999, quando o jornal Serras da Pampilhosa foi criado pela direção então presidida por João Ramos, com a finalidade de ser “A Voz do Regionalis-mo”, permitindo assim dar visibilidade à meritória ação da Casa do Concelho e das cerca de 60 coletividades regionalistas ativas suas filiadas. Aludiu às dificuldades iniciais visto que ninguém era jornalis-ta, mas graças à vontade da direção e a disponibilidade do seu primeiro diretor, César Oliveira e do seu diretor adjunto, o saudoso Fernando Carvalho, foi possível iniciar a publicação, que desde então tem sido ininterrupta tendo sido já publicadas 227 edições mensais. Lembrou todos os diretores, como foram César Oliveira, Ana Paula Branco e mais recentemente o nosso saudoso Armindo Antunes.

Em relação a Armindo Antunes, o atual diretor disse: “O Armindo será agora e sempre uma referência na vida desta publi-cação, e ainda um exemplo de dedicação e de grande Homem, quer para a Casa do Concelho, quer para o concelho de Pampi-lhosa da Serra, tendo sofrido muito nos seus últimos meses de vida com sua grave doença, e deixado em livro hoje lançado os episódios do seu Karma. O Armindo também está de parabéns…Obrigado Amigo pelo legado que nos deixaste.”

Carlos Simões deixou ainda mensa-gens de agradecimento a todos os anterio-res diretores, diretores adjuntos, colabora-dores com o envio de artigos e notícias, aos anunciantes e leitores, à direção da CCPS e a todos os que vivem o Serras e lhe dão parte da sua vida. Destacou António Rosa, considerando-o um grande colaborador que tem dado apoio deter-minante na revisão mensal de conteú-dos. Destacou José Manuel, colaborador incansável no território do concelho, que

tem estado sempre disponível para fazer a cobertura dos eventos. Destacou também Beta Vicente pelo brilhante trabalho de paginação e composição gráfica, pedindo uma grande salva de palmas.

Sendo o Serras, a publicação de maior longevidade no nosso concelho, Carlos Simões considerou que constitui uma grande honra e um enorme orgulho para todos os que constroem o jornal, mas também uma grande responsabili-dade. Classificou de sucesso a alteração de dimensão das páginas, permitindo a viabilidade económica e aumentar para 20 páginas. A terminar apelou para que todos os assinantes que têm pagamentos em atraso, o atualizem porque é injusto uns pagarem para outros, e já não são assim tão poucos.

De seguida interveio Nuno Almei-da, presidente da Junta de Freguesia de Pampilhosa da Serra também em nome das juntas de Cabril e Janeiro de Baixo ali presentes, cumprimentou a mesa, os órgãos sociais da Casa e todas as coletivi-dades. Deixou mensagem de parabéns à Casa e ao Serras, apelando também para que todos continuem a visitar a sua aldeia. Terminou com uma palavra de reconheci-mento e simpatia por Armindo Antunes, cumprimentando a família.

José Ferreira, presidente da direção da Casa do Concelho que usou da palavra para cumprimentar e saudar todos os convidados e todos os presentes. Agrade-ceu a presença de tantos e tão bons amigos da Casa, dizendo ser com muito agrado que via aquele salão cheio, sinal evidente que a Casa continuava 77 anos depois a desempenhar cabalmente o seu papel em proveito dos pampilhosenses onde quer que estejam, sendo um prazer a presen-ça de tão destintos convidados. Saudou e agradeceu especialmente a Hermano Almeida, presidente da assembleia muni-cipal, por ali estar pela primeira vez no seu mandato, e também a Telma Barata pela sua presença e apoio aos pampilhosenses.

José Ferreira referiu-se ao 19º aniver-sário de Serras, como o meio que mais longe leva informação dos regionalistas de Pampilhosa da Serra. “Há quem me pergunte como é possível um conjunto de pessoas completamente amadoras fazerem sair mensalmente este jornal. E isto só é explicável pela dedicação das pessoas que o fazem, algumas delas desde o início há 19 anos”, disse o presidente da direção, enaltecendo o trabalho de Beta Vicente pela sua dedicação. Lembrando Armindo Antunes e a sua meritória ação. “O Serras teve a dirigi-lo alguns anos um homem muito especial”, disse emocionado, informando que foi ele que o cativou para as funções de presidente, “…foi ele que me disse que se eu ficasse ele ficaria ao meu lado. Infe-lizmente não foi possível”, lamentou com apreço José Ferreira, reconhecendo-o pelas suas grandes qualidades, como são o respeito, a simpatia e a dignidade. “Este-jas onde estiveres, deves estar orgulhoso de terem hoje lançado o livro que escreveste, a forma como o escreveste e a forma como foste capaz de transmitir aquilo que estavas a sentir por ti e pelas pessoas.”, declarou com grande emoção José Ferreira em jeito de mensagem ao Armindo, selado com grande aplauso.

Continuou o presidente e “pegando no ideal do Armindo em tudo fazer em prol da Pampilhosa da Serra e suas gentes”, lançou o repto às coletividades filiadas ali presentes, para que no início do próximo ano, aquan-do das eleições na Casa, para que se mobi-lizem a fim de ingressarem nos órgãos sociais, pois ”…só assim podemos dar continuidade a este trabalho. Temos várias

CASA DO CONCELHO E SERRAS DA PAMPILHOSA FESTEJAM ANIVERSÁRIO

atividades, para além da direção, temos o Serras, o Rancho, Serranitos, os Bombos, tudo com muitos jovens que merecem ser apoiados, porque eles são o nosso orgulho pela grande qualidade que leva bem longe o nome do concelho.”, disse o presidente.

José Ferreira chamou à sala a equipa

de voluntários que confecionou e serviu o almoço e apresentou a D. Fátima, líder da equipa da cozinha que gentilmente e pela primeira vez deu o seu grande contribu-to, tendo todos recebido forte aplauso de todos os presentes, tal como Zé Alexandre e Maria do Céu.

A terminar, enalteceu o trabalho reali-zado ao longo do tempo e salientou os colegas de equipa, sabendo que falham

por vezes mas “devagarinho devagarinho lá vamos levando a água ao nosso moinho, e fazemos o que nos é possível com a ajuda de muitos, aos quais agradecemos.”

José Brito, presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra usou da palavra para cumprimentar a mesa de honra, todos os convidados e os presen-tes. Cumprimentou especialmente José

Ferreira pela forma “sincera e competente” como tem dirigido os destinos da Casa do Concelho, e adiantou “…dou-te os para-béns pela dedicação que tens dado à Casa, porque estás a servir o concelho que somos todos nós”.

Referiu dizendo estar ali com todo

gosto, num dia em que a Casa Concelhia completava 77 anos, uma Casa que “é das mais dinâmicas que conheço” e temos que enaltecer todo o apoio dado aos pampi-lhosenses e ao concelho, “e isso deve-se às pessoas que a têm dirigido”. Relativamente ao Serras da Pampilhosa, lembrou o início há 19 anos na direção de João Ramos, a quem apelidou de “pai da criança”. Salientou a importância do jornal “como

instrumento enorme na comunicação que vai divulgando não só o que se passa em Lisboa com as coletividades, mas também o que vai acontecendo na nossa Pampilhosa, e esta dinâmica e este esforço também é a, a troco de zero, motivo de reconhecimento e não é mais que a nossa obrigação aqui estar o Município e as Juntas, porque é o reconhecimento que vocês nos merecem pelo trabalho dedicado

Page 11: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 11

Regionalismo

No dia 6 de maio, no dia em que se comemora o Dia da Mãe, as gentes da aldeia de xisto de Janeiro

de Baixo festejaram o 26º aniversário da sua Liga de Melhoramentos na Casa do Concelho da Pampilhosa da Serra, com um almoço que decorreu em ambiente de sã confraternização e onde o repasto estava impecável, não fosse a Dona Fátima uma cozinheira de “mão cheia”.

Para além dos membros dos órgãos sociais da Liga de Melhoramentos de Janeiro de Baixo (LMJB), esteve presente o Presi-dente da Junta de Freguesia de Janeiro de Baixo, José de Jesus Martins, e representa-ções das coletividades congéneres das aldeias de Porto de Vacas e de Vale Derradeiro, bem como da Casa do Concelho.

Na hora dos discursos tanto o Presidente da Assembleia Geral, Rui Manuel Nunes, como o Presidente da Direção, Carlos Espírito Santo, agradeceram a presença de todos e deram especial enfase à ausência de muitos naturais e descendentes de Janeiro de Baixo, tendo havido marcações de pessoas que acabariam por faltar, lamentando-se ter assim ficando muita comida desperdiçada.

O Presidente da Junta, José Martins, no uso da palavra pediu à Direção para não desanimar, afirmando que, ”quando em 1992 fundei a Liga junto com António Mendes sabia que não ia ser uma tarefa fácil, mas que iria valer a pena”. Agradeceu a presença de todos e terminou deixando a mensagem que a Liga poderá sempre poder contar com a Junta de Freguesia.

Após o almoço realizou-se a Assembleia Geral da coletividade, constando da ordem de trabalhos a apresentação, apreciação e votação do Relatório de Gestão e as Contas do exercício findo em 31 de dezembro de 2017, assim como a discussão de qualquer assunto de interesse para a coletividade, bem como para o desenvolvimento da freguesia e região.

A este respeito o Conselho Fiscal apre-sentou o seguinte relatório e parecer:

"1) O Conselho Fiscal vem submeter a V. Excelência o seu relatório e dar parecer sobre os documentos de prestação de contas da Liga de Melhoramentos de Janeiro de Baixo pela Direcção referentes ao exercício de 2017, dando, assim, cumprimento ao disposto dos Estatutos.

2) Através dos contactos estabelecidos com a Direção, o Conselho Fiscal, no desem-penho das suas funções, acompanhou ao longo do exercício a atividade da LMJB, recebendo toda a informação e estabeleci-mentos necessários, agradecendo-se toda a disponibilidade e colaboração prestada pela Direção.

3) O Conselho Fiscal analisou o quadro de "demonstração de Resultados", permi-

tindo uma adequada compreensão da situação financeira e dos resultados em 31 de dezembro de 2017. No seguimento dos anos anteriores e através de uma interação entre os dois órgãos sociais, conseguiu-se uma adequada consolidação de estrutura do Relatório Final.

4) Verificámos que os documentos de prestação de contas apresentados pela Direção, e tendo em conta as notas e refe-rências explicativas inseridas no seu Rela-tório, foram elaborados de acordo com as disposições legais aplicáveis e baseados nos registos contabilísticos e documentos que lhe servem de suporte.

5) Face ao exposto, o Conselho Fiscal é de parecer que a Assembleia Geral da LMJB aprove:

a) O Relatório de Gestão e as Contas do

exercício findo em 31 de dezembro de 2017.b) Um Voto de confiança e louvor aos

membros da Direção pela dedicação pelo empenhamento e competência com que exercem as suas funções durante o ano de 2017, na linha a que já nos habituaram."

Colocado à votação, as propostas do Conselho Fiscal foram aprovadas por unani-midade.

Logo após ter sido encerrada a sessão da Assembleia Geral, seguiu-se o momento de todos cantarem os parabéns e degustar a tradicional e deliciosa Filhó Espichada pelas mãos da D. Fátima.

Desejamos as maiores felicidades e votos de que para o ano nos encontremos de novo para festejar mais um aniversário.

Xana Pires

26º ANIVERSÁRIO DA LIGA DE JANEIRO DE BAIXO

Nascida a 01 de Julho de 1934, a Comissão de Melhoramentos de Malhadas da Serra vai comemorar o

seu 84º Aniversário com a realização de um almoço convívio no próximo dia 07 de Julho de 2018 pelas 12h30, no recinto de festas de Nossa Senhora de Lourdes em Pessegueiro.

Esperamos que seja um grande encontro de gerações, bastante participado e festivo. Para o efeito convidamos, todos os Malha-denses, os associados e amigos da nossa aldeia para esta grande festa Regionalista, porque a nossa aldeia merece, cresce e desen-volve-se com a participação de todos.

Não pedimos milhões, mas pedimos a solidariedade de todos, porque somos poucos e temos que viver e conviver de mãos dadas.

Acreditamos que todos queiram dizer presente para cantar os parabéns, com muita

força e muito amor, fortalecendo os laços que nos une à aldeia de Malhadas da Serra, de forma a que este dia se perpetue na memória de todos.

Aproveitamos para informar, que as obras de construção da nova casa de convívio estão a decorrer a bom ritmo. No entanto, ainda não é possível, como é nosso desejo, comemorar o referido aniversário nas novas instalações, mas em breve será uma realidade. Oitenta e quatro anos depois, continuamos na luta, mais unidos do que nunca! E é assim que temos que continuar a ACREDITAR, JUNTOS, porque JUNTOS SOMOS MUITO MAIS FORTE!

Convictos da vossa presença, neste even-to, e para que tudo corra pelo melhor, agra-decemos a confirmação da sua presença, família e amigos até ao próximo dia 02 de Julho. Para isso, poderá contactar-nos pelo

e-mail [email protected] ou pelo telefone, para qualquer um dos seguintes elementos da Direção da CMMS:• Vitor Alves – 919 294 893• Sara Mariano – 967 980 754• Manuel Alves – 966 215 418• Ilda Rodrigues – 924 361 382

Mais informamos, que o almoço terá um custo de €17,50 (dezassete euros e cinquen-ta cêntimos) e de € 8.00 (oito euros) para crianças dos 6/10 anos, sendo gratuito para as crianças até aos 5 anos.

Nota: Se ainda não o fez, pode fazer o seu donativo, ou pagar a sua quota de associado, por transferência Bancária para a conta da CMMS, Balcão da C.G.D. Pampilhosa da Serra com o seguinte IBAN PT50 0035 0582 00006442130 16

A Direção da CMMS

MALHADAS DA SERRA VAI COMEMORAR 84 ANOS DA SUA COMISSÃO DE MELHORAMENTOS

ao nosso concelho.”. Saudou o diretor do jornal e salientou a importância da comu-nicação como sendo hoje fundamental. “Se não houver comunicação as pessoas não sabem o que se passa no território e nós temos apostado nisso, sendo portanto fundamental que este jornal se mantenha bem vivo.”, disse José Brito.

Continuou o autarca, pegando no exemplo do grave acidente na sede de uma coletividade em Tondela há alguns meses, onde houve várias vítimas, para informar as coletividades da Pampilhosa da Serra que o Município está atento ao facto de praticamente todas as aldeias terem uma casa de convívio, estando disponíveis para colaborar e melhorar as condições de segurança dessas casas, pelo menos, com saídas de emergência a fim de minimizar males maiores.

Em relação ao apoio no financiamento à reconstrução das casas destruídas pelos incêndios, José Brito informou que está a ser finalizada a lista definitiva daque-

las que vão ter esse apoio, sendo apenas comtempladas as que comprovadamente, conforme portaria, são de primeira habita-ção, ou seja, o proprietário ter residência fiscal e ter consumos regulares de água ou luz, nos meses de julho, agosto e setembro, estando essa avaliação a cargo da CCDRC. Relativamente ás casas de segunda habita-ção, o presidente informou que o Muni-cípio está atento e a regulamentar apoios para essa reconstrução. “Contem comigo. Sei que já está a demorar, mas estamos a trabalhar no assunto e não deixem de ir á Pampilhosa. Peço-vos que não deixem de visitar a vossa terra, porque todos somos necessários”, disse o presidente. Falou ainda do registo gratuito dos terrenos rústicos a decorrer até outubro, e as coletividades podem ajudar as populações na georrefe-renciação desses terrenos, porque a Câma-

ra não pode ir a todo o lado.Antes de terminar o presidente da

Câmara pampilhosense divulgou as festas do concelho, FIG 2018 e o Seaside Sunset Sessions´18, no mês de agosto. “Com a presença de todos vamos certamente ter um Verão diferente, porque o ano passado foi um inferno, mas vamos voltar a ter a paisa-gem verde e atrativa. Eu disse quando tomei posse em outubro do ano passado, que se conseguisse reconstruir em quatro anos aquilo que o incêndio nos destruiu em 24 horas, eu me daria por feliz, e é isso que vamos tentar com a ajuda de todos.”, rematou José Brito a terminar.

João Ramos encerrou a sessão de discursos, reforçando o apelo às coleti-vidades e a todos os pampilhosenses em Lisboa, para que visitem a Pampilhosa, levem amigos e “levem sorrisos e abraços porque aquela gente precisa de solidariedade e não está a ser fácil levantar o moral daquela gente”. Agradeceu mais uma vez a presença de tantos amigos da Casa.

Seguiu-se a parte cultural, com a animada exibição do Rancho Folclórico da Casa do Concelho e ainda a excelente atuação de Vitor e João Sá, com fado de Coimbra, tendo também participado o “nosso” Duarte Vicente com acordeão, atuações que contribuíram para um resto de tarde musical, onde foi soltar alegria a cantar e dançar.

Na hora de cantar os parabéns, brindar e cortar o bolo aos aniversariantes, João Ramos, José Ferreira e Carlos Simões, tiveram essa missão, acompanhados pelas concertinas dos “Serranitos” e por um coro devidamente afinado. Parabéns a todos e temos encontro marcado para 2019

Carlos Simões

Page 12: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

12 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

Maranho. A outra caminhada realizou-se ao longo de 3 km do rio Unhais, constando da caminhada aquática “Escorregue pela Natureza”. Percurso para os mais aven-tureiros, foi certamente uma experiência única resultando em momentos de grande diversão para todos os que participaram.

O restaurante “Caruma” foi o ponto de encontro para o almoço, tendo sido servido um belo Churrasco Serrano na Praia Fluvi-al de Pampilhosa da Serra. Antes terminar, ocorreu ainda uma tertúlia com um micro-fone de “arremesso” que “quebrou o gelo” e divertiu todos os participantes aquando do relato da experiência neste festival de caminhadas no Centro da Natureza.

Como referido na nota recebida, o Walking Weekend foi um sucesso e, segun-do apurámos, superou as expetativas dos organizadores, revelando-se mais do que um festival de caminhadas. Nos três dias deste evento foi celebrado o bem-estar e a harmonia, com os participantes imbuídos num singular espírito de confraternização. Quem esteve neste evento levou certa-mente o coração cheio de emoções e deix-aram também o concelho de coração cheio, ficando o desejo que chegue depressa o Walking Weekend 2019.

Carlos Simões

Actualidade Opinião

Segundo nota à imprensa do Municí-pio de Pampilhosa da Serra, contou com cerca de uma centena de partici-

pantes, o Festival de Caminhadas - Walking Weekend'18, que decorreu no concelho nos dias 18 a 20 de maio, uma iniciativa com inúmeros os atrativos que conjugou as virtudes do pedestrianismo com as enor-mes potencialidades do território pampil-hosense.

Na sexta-feira, dia 18, o arranque do evento constou de uma sessão de boas-vindas e “check in” dos participantes, tendo de seguida o Villa Pampilhosa Hotel, enti-dade principal organizadora do festival, proporcionado uma prova gastronómica serrana preparada pelo Chefe Flávio Silva. Foram várias as iguarias apresentadas, tais como a apreciada Chanfana, o bom Cabrito assado ou o célebre Maranho com Serpão, que aguçaram o apetite para os dias que se seguiram, onde reinou a animação e a descoberta da natureza.

Na manhã de sábado, o sol foi convi-dativo para todos os participantes percor-rerem a “Rota do Pastor”. O percurso escol-hido foi o PR3-PPS, que contou com uma guia local, tem o seu curso com passagem pela Barragem de Santa Luzia e propor-ciona aos caminhantes desfrutar de uma riqueza natural e paisagística que todos clas-

sificaram como encantadora. No percurso houve uma paragem na aldeia do Vidual de Cima, onde os participantes conheceram um pastor e o seu rebanho e puderam saborear o típico Pão Caseiro feito no forno a lenha, Filhó Espichada e Queijo de cabra, tornando-se uma experiência muito mais enriquecedora para todos, culminando mais tarde num almoço, servido no restau-rante “As Beiras”, no Casal da Lapa.

Com as energias restabelecidas, seguiu-se uma tarde de workshops onde conceitu-ados oradores partilharam a sua paixão pelo pedestrianismo e pela gastronomia. Da Decathlon Coimbra, parceira do evento, veio Jorge Barreto com um autêntico show-room montado no jardim do Villa Pampil-hosa Hotel. Material de pedestrianismo e de montagem de uma tenda de campismo foi igualmente tema para outros workshops. De seguida os participantes colocaram as mãos na massa e desfrutaram de uma experiência autêntica através da confeção e degustação de filhós espichadas e bombons serranos no workshop Con´Tradições com o chef Flávio Silva.

Mas o dia não terminou por ali e, em plena Praia Fluvial de Pampilhosa da Serra, realizou-se uma sessão de relaxa-mento que “recarregou as baterias” para os participantes realizarem a caminhada

“Rota dos Ofícios e Tradições”, que seguiu pelo PR7-PPS e foi guiada por um local. No trajeto, estavam distribuídos figurantes pertencentes ao Rancho folclórico da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, com os seus trajes representativos das antigas profissões como o colmeeiro, o apanha-dor de azeitona, o pastor, o moleiro, o carpinteiro, o sapateiro e a bordadeira. Foi uma verdadeira viagem no tempo.

Chegada a hora de jantar, foi servido um belo repasto serrano no salão do Villa Pampilhosa Hotel, onde não faltou a Chanfana e a Tibornada de Bacalhau e o Rancho da Casa do Concelho abrilhantou a noite com a sua atuação, proporcion-ando mesmo aos participantes a aventura de irem dançar as músicas tradicionais com o rancho. Na ocasião estiveram presentes algumas empresas e artesãos do concelho expondo os seus produtos, nomeadamente, a Lenda da Beira, Pampimel, Casa de Santo Antão, Rodilhas da Minha Terra e Arte no Xisto. Terminou assim o preenchido segundo dia.

No domingo, a derradeira jornada envolveu duas caminhadas realizadas em simultâneo. A caminhada “Busca a Bucha” pelas margens do rio Unhais, constou de um Peddy Papper que permitiu aos partici-pantes conhecer melhor o tradicional

CAMINHADAS, AVENTURA E EMOÇÕES NO WALKING WEEKEND'18

Foi com enorme consternação e preo-cupação que tomei conhecimento das decisões tomadas pela Assem-

bleia Geral da União e Progresso de Vale Derradeiro no passado dia 04 de Fevereiro do corrente ano, bem assim, algumas públi-cas tomadas de posição e afirmações.

Durante a referida Assembleia Geral, foi aprovado um regulamento sobre a utiliza-ção do tanque de água em Vale Derradeiro. Assim, parece-me importante, em 1º lugar, esclarecer a origem da construção desse tanque e qual o papel da Coletividade nesse projeto cujo processo se iniciou comigo quando, na altura, era Presidente de Dire-ção da Coletividade.

O tanque que hoje se encontra em Vale Derradeiro foi construído no sentido de substituir o anterior tanque que tinha sido construído por alguns Valederradei-renses para rega e que, pelo seu estado de conservação a Coletividade acabou por deitar abaixo com o COMPROMISSO de construir um novo. Assim, cumprindo esse compromisso assumido, a Direção de que eu era Presidente na altura, iniciou as démarches para a construção de um novo, tendo deliberado que, a construir, faría-mos um maior e que possibilitasse também o combate a incêndios. Neste sentido, e porque o novo tanque iria ser maior e ocupar uma parcela de terreno contíguo, contactámos a proprietária do mesmo (Sra. Maria Lúcia dos Reis) para comprar o dito terreno, ao que a proprietária nos respondeu que oferecia o terreno. Nessa reunião estiveram presentes, para além de eu próprio, outros elementos diretivos que o poderão atestar. Embora os atuais corpos gerentes tenham este conhecimento, resol-vem abusivamente e sem as competências legais e necessárias para o efeito, elaborar um regulamento de utilização do tanque que englobam numa convocatória de uma Assembleia Geral de forma irresponsável, autoritária e leviana, sem qualquer reunião prévia com os Valederradeirenses e sem a prévia divulgação, legalmente obrigatória, do conteúdo e teor do dito “regulamento”, bem assim dos prazos necessários para o efeito, ignorando (ou parecendo ignorar) o facto de que nem todos os proprietários em Vale Derradeiro, com legítimo direito

de utilização do referido tanque (direito que lhes era conferido pelo anterior tanque destruído pela Coletividade) são associa-dos daquela agremiação.

No suposto e irregular “regulamento”, a Coletividade assume para si o papel de gestora da água e, segundo consta, colo-cando inclusive (pasme-se!...) a hipótese de cobrar o consumo daquela água, confor-me constará de um artigo do dito “regula-mento”, quando a mesma não é mais do que fruto das sobras do depósito de água cuja gestão pertence à Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra. Como é possí-vel alguém sequer colocar a hipótese de cobranças sobre sobras de água que não está autorizada a gerir?????

No dito “regulamento”, é escrito que o tanque se destina ao combate a incêndios e no mesmo terá sido expressamente escrito que também servirá como piscina (??????) na época balnear, e como tal, servirá os eventuais banhistas (???????) podendo também ser usado para rega (?????) mas, neste último caso, com uso condicional!!!. No entanto, existe uma placa afixada no próprio tanque onde diz expressamen-te que o tanque é para rega e combate a incêndios não se responsabilizando por qualquer uso fora destas vertentes, sendo que me parece evidente que o dito tanque nunca poderá ser, nem sequer estar esse uso previsto para banhistas pois não tem quais-quer condições nem regras de segurança para esse efeito.

Hoje em dia as Autarquias do Concelho têm vindo a dar crescente importância aos seus residentes e criam condições para o regresso dos Pampilhosenses à sua terra, verificamos que a Coletividade da U.P. Vale Derradeiro envereda pelo caminho oposto criando dificuldades e entraves a quem lá vive, impondo-lhes restrições à rega das suas terras, com tempos de rega e afirmando que um tanque a que tinham direito antes de ser destruído passou a ser maioritariamente para combate a incêndios e para banhistas.

Fico muito preocupado quando a atual Direção, através do seu Presidente, afirma que o tanque está em terrenos que não são da Coletividade e afirma que são de família a ele próxima, e que os seus proprietários

podem fazer o que quiserem naquele terre-no, ignorando a doação que a proprietária na altura fez e as várias testemunhas no ato, sendo que, na altura, propus e defen-di (juntamente com o 1º secretário da altura – Paulo Almeida) que a construção do mesmo fosse uns metros abaixo, em terreno da Coletividade e para o qual a mesma tinha documento escrito a forma-lizar doação do mesmo. Nessa altura, foi o atual Presidente da Direção, quem mais se opôs a que o dito tanque fosse construído nesse terreno e quem mais lutou para que fosse construído no atual terreno onde hoje afirma que os proprietários são outros e podem fazer o que quiserem nele.

Por tudo o atrás exposto, parece-me que esta situação está a configurar situações muito preocupantes e questionáveis sobre as razões e reais interesses das pessoas, sendo que o Presidente de qualquer Dire-ção deveria SEMPRE defender os inte-resses da sua Coletividade e hoje, quando uma Direção faz um regulamento sobre a utilização de um tanque que não tem qual-quer validade jurídica, quando ignora os compromissos assumidos, nomeadamente a substituição do antigo tanque de regas, quando ignora os interesses e condições de quem hoje vive na aldeia e cria condições para essas pessoas voltarem a sair de lá, quando em claro prejuízo da Coletividade se afirma que afinal o terreno não é da Coletividade (e afirmar mesmo que o da Casa de Convívio também não, como se as doações fossem temporárias), entende-rão as razões da profunda preocupação de alguns Valederradeirenses sobre tudo o que se passa, passou e está a passar em Vale Derradeiro.

Marco António Almeida

Nota da direção da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra:

O artigo acima publicado sofreu um atraso na sua publicação neste jornal, por falha na identificação da receção do texto na nossa caixa de correio eletrónico e posterior envio para a direção e redação do jornal Serras da Pampilhosa. Do facto a nossas desculpas ao autor.

O presidente da CCPS

PREOCUPAÇÕES, DÚVIDAS E ESCLARECIMENTOS DE UM VALEDERRADEIRENSE

No conjunto das especificidades que os estrangeiros dão mais valor quando visitam o nosso

país estarão, para além da amenidade do clima, da afabilidade das pessoas, da diversidade das paisagens de que podem desfrutar, da cadeia de praias que convi-dam ao descanso e do património monu-mental que enriquece a sua bagagem em termos culturais, a qualidade e o sabor da gastronomia, tão rica como variada, que podem apreciar em qualquer recanto do território. De norte a sul, podem sabo-rear não apenas a moderna culinária, a que chamam “gourmet”, onde o velho cozinheiro virou “chef” e a apresentação do prato obra de arte e que, com maiores ou menores detalhes, conhecem dos seus países de origem, mas apreciar sobretudo a cozinha tradicional, bem portuguesa, aquela arte que nos vem dos saberes do passado, de modo especial quando trans-portam, no tempo, as receitas de antanho na genuinidade dos ingredientes e dos segredos utilizados na sua confecção. É atendendo a essa realidade que a oferta gastronómica vai dando cada vez mais um forte contributo para o incremento do fluxo turístico que acorre ao país, cujos reflexos se fazem sentir em termos finan-ceiros e de equilíbrio orçamental.

Desde que começaram a preencher este espaço de cultura, as confrarias gastronómicas muito têm contribuído para aquilo que tem a ver com a salva-guarda das tradições culinárias do territó-rio em que se inserem, as quais, passando de geração para geração, chegaram aos nossos dias sem que hajam perdido a arte de quem as criou nem os sabores de quem, ao longo dos séculos, teve a oportunidade de as apreciar. A finalida-de dessas associações, em termos gerais, consiste na valorização desse património e na sua divulgação como contributo para que continuem a ser um referencial de qualidade e um processo singular de afirmação das potencialidades gastronó-micas do território.

Não admira que a multiplicação deste tipo de confrarias se tenha expandido à escala do território nacional, a ponto de, nos nossos dias, serem raros os espaços regionais que não possuam um veículo desta natureza a apostar na valorização e divulgação dos sabores culinários que a tradição nos fez chegar, numa procura constante da preservação da sua genui-nidade como património cultural e etno-gráfico de reconhecido valor social. E a Pampilhosa da Serra não ficou para trás nesta matéria, dando continuidade ao espírito criativo da sua gente, acompa-nhou a evolução dos tempos ao fundar, em 19 de Março de 2003, a Real Confra-ria do Maranho (RCM) por escritura

lavrada no Cartó-rio Notarial da vila, assinada por um conjunto de pampilhosenses ligados às autar-quias e institui-ções locais.

A RCM tem inscrita na sua matriz a preservação dos valores cultu-rais do concelho, com natural relevo para aquilo que constitui a sua função princi-pal, ou seja, a cozinha tradicional feita de artes culinárias e duma magia de sabores que nos acompanham pela vida fora, atra-vessando séculos sem que hajam perdido a sua genuinidade, de modo especial o maranho, essa preciosidade gastronó-mica que dá nome à associação e que os nossos antepassados nos legaram e a nós compete defender e valorizar não só como homenagem às gentes do passa-do que nos fizeram chegar esse valioso património como numa óptica de serviço prestado ao concelho.

Ao longo destes 15 anos, tantos quan-tos já conta de vida activa, a RCM tem sido um diligente impulsionador do asso-ciativismo pampilhosense e um veícu-lo credível da divulgação do município, dos seus valores sociais e paisagísticos e, fundamentalmente, das virtualidades da sua rica gastronomia, defendendo a preservação das tradições culinárias na autenticidade da sua confecção ou fazen-do chegar a qualidade dos seus sabores a outras regiões do território nacional. Do maranho ao cabrito ou á carne de cabra assada no forno de cozer a broa, da truta à tigelada, do arroz doce ao bolo de azeite, do pão de ló àquela que é uma iguaria cada vez mais apreciada e que hoje se vai designando por “filhó espichada”, há todo um vasto campo de intervenção em que os objectivos da RCM possam e devam desempenhar um papel de grande relevância a bem do município e da salva-guarda do seu património.

Com o empenhamento dos seus dirigentes, a quem dirijo uma palavra de incentivo, e o compromisso dos confra-des, a RCM continua a dar sinais positi-vos naquilo que é o processamento dos seus objectivos estatutários, circunstância que ficou bem patente na recente reali-zação do seu XIV Capítulo, o qual, em linha com os anteriores, se traduziu em mais um evento onde a participação de confrades e de confrarias gastronómicas, sinal de partilha dos valores fundamen-tais que os irmanam, muito contribuiu para o realce dum acontecimento que levou animação à nossa amada vila.

Aníbal Pacheco

A IMPORTÂNCIA DA CONFRARIA DO MARANHO NO TURISMO GASTRONÓMICO DO CONCELHO

Page 13: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 13

Page 14: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

14 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

Actualidade

O Município de Pampilhosa da Serra e o CLDS 3G – Pampi-lhosa ATIVA, em colabora-

ção com o Banco Alimentar Contra a Fome, aderiu à campanha nacional de recolha de bens alimentares nos dias 2 e 3 de junho de 2018.

Os Pampilhosenses seguiram o mote desta campanha ”É preciso dar um pouco mais, para que falte ainda menos” e deslocaram-se aos supermercados em Pampilhosa da Serra e deram o

seu contributo, entregando um saco de bens alimentares aos voluntários, que generosamente e com empenho participaram nesta Campanha.

Nos dois dias de Campanha foi possível angariar 288 kg de bens alimentares, sendo certo que com a soli-dariedade de todos é possível fazer-se a diferença na vida de muitas pessoas e/ ou famílias.

A todos o Nosso muito OBRIGADO!

Realizou-se no Auditório Muni-cipal no dia 30 de maio uma sessão coletiva dirigida aos

desempregados inscritos, do Município da Pampilhosa da Serra, no Centro de Emprego, com o objetivo de colocar em “discurso direto” trabalhadores e empregadores, aproximando as diferen-tes perspetivas perante o mercado de trabalho.

Os três empresários do Concelho convidados, o Sr. Joaquim Isidoro da área da Construção Civil; o Sr. João Alves da área dos Seguros e Conta-bilidade e a Dr.ª Alexandra Olivença, Diretora Geral do Villa Pampilhosa Hotel “conversaram” com os desempre-gados apresentando-lhes as característi-cas que um empregador procura num desempregado aquando o processo de recrutamento. Deixaram uma mensa-gem positiva e de esperança motivan-do os desempregados a desafiar-se a si

próprios e a experimentar trabalhos, que embora lhes pareçam, à primeira vista, desadequados poderão revelar-se muito gratificantes, quer na perspetiva pessoal quer socioeconómica.

Num diálogo interativo entre empre-sários e desempregados foram coloca-das e respondidas questões, que resul-taram num maior esclarecimento dos desempregados sobre as exigências do atual mercado de trabalho.

Tratou-se de uma iniciativa promo-vida pelo Gabinete de Inserção Profis-sional de Pampilhosa da Serra em colaboração com o Contrato de Desen-volvimento Social Pampilhosa ATIVA! e que contou com o apoio do Centro de Emprego e Formação Profissional do Pinhal Interior Norte, inserida na Iniciativa “Vem Comigo” da Delega-ção Regional do Centro e do Município de Pampilhosa da Serra.

RECOLHA DE BENS ALIMENTARES EM PAMPILHOSA DA SERRA

PROMOVIDO “DISCURSO DIRETO” ENTRE EMPREGADOR E TRABALHADOR

O Projeto “CLDS-3G Pampilhosa ATIVA!”, promovido pela Asso-ciação de Solidariedade Social de Dornelas do Zêzere com o apoio do Município de Pampilhosa da Serra, iniciou no dia 24 de abril, os Encon-tros Geracionais, com a participação dos utentes daquela associação e dos alunos do 1º Ciclo do Centro Educativo de Dornelas do Zêzere.

Estes encontros vão decorrer até ao

final do ano letivo, no Centro Educati-vo de Dornelas do Zêzere, e têm como objetivo aproximar gerações através de

momentos de partilha de saberes, jogos e brincadeiras.

O Projeto “CLDS-3G Pampilhosa ATIVA!”, promovido pela Associação de Solidariedade Social de Dornelas do Zêzere com o apoio do Município de Pampilhosa da Serra, dinamizou junto das crianças do 1.º Ciclo do Centro Educativo de Dornelas do Zêzere, no dia 04 de maio, a Horta Pedagógica.

Nesta atividade, que teve como objetivo promover hábitos alimentares saudáveis e fomentar o contacto com a agricultura biológica, os alunos plan-taram morangos, cebolas, alho francês, cenouras, curgetes, brócolos, alfaces, beringelas, nabos, couves e tomates. Na próxima atividade serão plantados outros legumes e ervas aromáticas.

ATIVIDADES DO PROJETO “CLDS-3G PAMPILHOSA ATIVA!”ENCONTROS GERACIONAIS ATÉ AO FINAL DO ANO LETIVO

HORTA PEDAGÓGICA EM DORNELAS DO ZÊZERE

O Projeto “CLDS-3G Pampilhosa ATIVA!”, promovido pela Associação de Solidariedade Social de Dornelas do Zêzere com o apoio do Município de Pampilhosa da Serra, dinamizou conjuntamente com a Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra e com a EPIS-Empresários pela Inclusão Social, no dia 18 de maio, uma ação de informação sobre saúde mental “Sentir, refletir e prevenir”, na aldeia de Sobral de Baixo (Freguesia de Pampilhosa da Serra).

Esta iniciativa surge no decurso do incêndio de outubro de 2017, que fusti-gou grande parte do concelho e deixou a comunidade fragilizada a vários níveis, nomeadamente ao nível emocional. A sessão teve como mote “Conversas comunitárias… faça de hoje um novo começo” e como objetivos informar e esclarecer sobre emoções e reações normativas em momentos de trauma e catástrofe; sensibilizar e capacitar para a identificação de situações para poste-

rior intervenção psicossocial; promo-ver atitudes preventivas em situações de crise e desenvolver competências de gestão emocional.

Os 9 participantes desta sessão envolveram-se de forma ativa ao longo de toda a “Conversa”, criando-se um momento de catarse para alguns e de suporte emocional para outros. Para além dos Psicólogos que orientaram

toda a atividade, estiveram presentes os Vereadores Alexandra Tomé e Carlos Alegre.

Como experiência piloto, estes encontros iniciaram-se na aldeia de Ceiroquinho (Freguesia de Fajão-Vi-dual) e por se terem considerado uma mais-valia para a população afetada pelos incêndios, alargaram-se a outras aldeias do Concelho.

PAMPILHOSA DA SERRA PROMOVE CONVERSAS COMUNITÁRIAS COM A POPULAÇÃO AFETADA PELOS INCÊNDIOS

O projeto CLDS-3G Pampilhosa ATIVA!, em colaboração com o CEAR-TE e com o Instituto de Emprego e Formação Profissional de Arganil (IEFP), promoveu no dia 19 de maio, na Sala de Conferências do Edifício Monsenhor Nunes Pereira, na vila de Pampilhosa da Serra, um seminário inti-tulado "Carta de Artesão e Apoios ao Artesanato".

Esta ação teve como objetivo infor-

mar e esclarecer os artesãos do concelho sobre os apoios existentes na área do Artesanato. Neste sentido, o IEFP deu a conhecer os apoios que a entidade presta aos artesãos e o CEARTE fez uma apre-sentação sobre o "Estatuto do Artesão e da Unidade Produtiva Artesanal", uma ferramenta para a valorização e reco-nhecimento dos produtores artesanais. Nesta sessão, participaram 11 artesãos do concelho de Pampilhosa da Serra.

No dia 19 de maio, o projeto “CLDS-3G Pampilhosa ATIVA!” participou, com 3 atletas judocas, no Campeonato Zonal de

Juvenis de 2018. A competição, direcionada às classes juvenis da modalidade de Judo (atletas com 13 e 14 anos), teve lugar no Pavi-lhão Nuno Álvares Pereira, em Tomar.

Os judocas Pampilhosenses obtiveram uma excelente parti-cipação, com o apuramento de 2 atletas para o Campeona-to Nacional de Juvenis, que se realizará no dia 09 de junho, em Odivelas.

"CARTA DE ARTESÃO E APOIOS AO ARTESANATO"

JUDOCAS PAMPILHOSENSES APURADOS PARA O CAMPEONATO NACIONAL DE JUVENIS

No dia 05 de maio, o projeto “CLDS--3G Pampilhosa ATIVA!” participou, com 21 atletas judocas, no VIII Memo-rial Tiago Alves – Queima da Fitas 2018.

Esta competição, direcionada às clas-ses de formação e veteranos da modali-dade de Judo, desenrolou-se no Estádio Universitário de Coimbra.

De salientar que os jovens atletas Pampilhosenses demonstraram uma entrega fantástica, elevando os valores e o respeito pelos colegas e adversários. Depois da competição, pais e atletas reuniram-se no Campo de Santa Cruz para um almoço convívio.

JUDOCAS PAMPILHOSENSES NO 8º MEMORIAL TIAGO ALVES – QUEIMA DAS FITAS 2018

Page 15: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

Actualidade

O Palácio da Independência, em Lisboa, serviu de palco à apresentação de uma comu-

nicação sobre o trabalho artístico de monsenhor Augusto Nunes Pereira no panorama dos ex-libris portugue-ses, na tarde do dia 24 de Maio.

A apresentação desta comunicação esteve a cargo de David Fernandes Silva e inseriu-se no ciclo de confe-rências sobre “Grandes Artistas Portugueses de Ex-Libris” e do “7.º Curso de Introdução ao Ex-Librismo”, organizados pela Academia Portugue-sa de Ex-Libris. A abertura da sessão coube a José Filipe Menéndez, em

representação da referida academia, o qual agradeceu a presença do públi-co ali presente e a disponibilidade de David Fernandes Silva, um reputado criador de ex-libris que, curiosamente, também tem raízes nas aldeias pampi-lhosenses de Sobralinho e de Praçais.

Após esta apresentação, David Fernandes Silva começou por explicar aos presentes que o tema “Augusto Nunes Pereira: padre-artista, xilogra-vador, ex-librista” acabou, no fundo, por ser o resultado de uma imposição do reputado ex-librista Segismundo Pinto e de Vítor Escudero. Segui-damente, o orador partilhou com a audiência a forma como conheceu, aos seis anos de idade, o falecido fajaense no conhecido “Almoço dos Três”, evento familiar que tradicional-mente reunia o padre Pinto, o cónego Urbano Duarte e monsenhor Augusto Nunes Pereira.

Após esta introdução, David Fernandes Silva traçou a biografia de Augusto Nunes Pereira e referiu-se à sua considerável obra escrita, espalha-da por livros, artigos e jornais, entre os

quais se destaca o “Correio de Coim-bra”. Referiu ainda que, de acordo com as suas pesquisas genealógicas, os primeiros habitantes da Mata, aldeia natal do “padre-artista”, eram de facto ascendentes do falecido fajaense.

Na opinião do orador, Augusto Nunes Pereira fez um processo de autoformação e de absorção cultural, pelo que não era totalmente um auto-didacta, sendo de registar uma breve permanência em Itália, onde adqui-riu novos conhecimentos e contac-tos artísticos. Tinha, no entanto, uma grande capacidade de absorção e de rapidez na forma de desenhar, carac-

terísticas que, à luz dos nossos dias, fariam hoje dele um reputado “urban sketcher”.

Referindo-se especi-ficamente ao mundo dos ex-libris, David Fernandes Silva conseguiu detectar cerca de 50 exemplares da autoria de Augusto Nunes Pereira, embora não tenha até à data reunido imagens de todos eles. O primeiro

ex-libris terá sido criado para o próprio “padre-artista”, quando este contava 26 anos de idade. Entre 1962 e 1967 regista-se um considerável hiato de actividade nesta área, o que será expli-cável pela circunstância de Augusto Nunes Pereira estar, nesta altura, a desempenhar funções na redacção do jornal “Correio de Coimbra”.

De acordo com o orador, os anos 50 do século 20 foram uma época áurea e de grande produção artísti-ca por parte de monsenhor Nunes Pereira, contando-se na ordem dos milhares os desenhos que hoje estão na posse de muitos particulares, o que torna difícil, se não mesmo impossí-vel, a realização de uma colectânea da sua obra.

David Fernandes Silva concluiu a sua intervenção salientando que o falecido fajaense era uma personali-dade muito considerada no meio ex-librista, tendo criado 47 ex-libris entre 1932 e 1988, muitos deles para si próprio.

Finda a apresentação, José Filipe Menéndez reiterou ao orador os agra-

decimentos, por parte da Academia Portuguesa de Ex-Libris, pela inte-ressante comunicação apresentada, convidando a audiência ali presente a participar.

O genealogista José Caldeira apro-veitou a oportunidade para, também ele, dar um testemunho pessoal da sua convivência com monsenhor Nunes Pereira. O referido investigador, com raízes familiares em Arganil, salien-tou a extrema humildade de Augusto Nunes Pereira, do qual guarda uma grande admiração. Aludiu ainda a um episódio em que a Sociedade Nacional de Belas Artes organizou, em Lisboa,

uma exposição sobre monsenhor, na qual as suas obras foram rapidamen-te vendidas. Segundo José Caldeia, o “padre-artista” era muito conceituado em Lisboa e existem muitas criações suas dispersas em colecções particu-lares.

Em resultado da comunicação apresentada por David Fernandes Silva, a audiência ali presente foi unânime na necessidade de reunir em livro uma extensa representação de toda a obra produzida por Augusto Nunes Pereira, dada a sua qualida-de e diversidade. Foi ainda discuti-da a possibilidade de ser organizada

uma excursão ao Museu Monsenhor Nunes Pereira, de forma a conhecer a obra artística reunida em Fajão.

Por fim, o orador foi incentivado a publicar a comunicação apresentada e o estudo genealógico sobre Augusto Nunes Pereira até ao século 17, bem como a desafiar o conhecido ex-libris-ta Segismundo Pinto a dar o seu teste-munho pessoal sobre o “padre-artista”, a fim de contribuir para uma maior divulgação do seu legado artístico na área do ex-librismo.

António Amaro Rosa

CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 15

Quem passar pelo tradicional bairro lisboeta de Carnide vai encontrar no seu largo principal um renova-

do espaço de restauração, que reabriu no dia 24 de Maio de 2018, com nova gestão a cargo de Tiago Morais, coadjuvado pelo seu pai Jorge Morais, um reconhecido empresário pampilhosense da hotelaria, natural da aldeia de Ponte de Fajão.

Trata-se de um restaurante com muitos anos de tradição na zona, apresentando agora amplas e renovadas instalações, dividido por dois pisos, com uma deco-ração moderna e funcional, constituindo um ambiente agradável para degustar uma excelente refeição, levar a sua família e amigos. Se for a este espaço, será gentil-mente recebido pelo jovem anfitrião Tiago Morais e seu staff, onde não faltará o gosto da gastronomia pampilhosense.

A inauguração contou com a presença de muitos amigos, familiares, clientes e empresários, assim como conterrâneos e dirigentes regionalistas.

O restaurante fica em Carnide, na Rua Neves Costa, nº 21, 1600-532 Lisboa, podendo reservar a sua mesa para o nº Telf: 217 140 120, ou por email para: [email protected]

O Serras da Pampilhosa deseja os maio-res sucessos para “O Miudinho”, e ao Tiago muitos êxitos neste novo desafio da sua vida.

Carlos Simões

REABRIU O RESTAURANTE “O MIUDINHO” GERIDO POR PAMPILHOSENSES

ACADEMIA DE EX-LIBRIS REVELA FACETA ARTÍSTICA DE MONSENHOR NUNES PEREIRA

A Comissão de Melhoramentos de Porto de Vacas dinamizou, no passado dia 10 de junho

um torneio de sueca.Mais um evento de sucesso, que

contou com a presença de 39 equi-pas, num fantástico dia de convívio, com as cozinheiras de sempre!

Não podemos deixar de agradecer a todos os que contribuíram para que

tal acontecesse, quer aos participan-tes no torneio, quer a todos os que ajudaram a planear e a concretizar este dia. Um bem-haja muito espe-cial às cozinheiras da nossa aldeia, sempre unidas e dedicadas em prol do nosso povo!

A Comissão Melhoramentos de Porto de Vacas

SUECA E CONVÍVIO EM PORTO DE VACAS

Muitas vezes, usa-se a expressão “ex-líbris” para designar, por questões de estilo linguístico, o símbolo de um país ou região, por exemplo: “o rio Unhais é o ex-líbris de Pampilhosa de Serra.” Apesar do uso ser comum, a expressão é usada erradamente neste contexto, porque “ex-libris” é uma locução do latim que significa “dos livros de…” identificando exclusiva-mente a posse de determinado livro…

Os ex-libris são, desde o século XV, uma vinheta ou pequeno papel, de tamanho variável, (que, vulgarmente, podíamos assemelhar a uma espécie de cromo), que se colam na contra-ca-

pa dos livros para identificar a posse dos mesmos e simbolizando o seu proprietário.

Neste pequeno papel, além da expressão e do nome do proprietário, mostram-se muitas vezes desenhos, brasões, monogramas, logotipos, etc., de modo a identificar bem a pessoa que possui aquele livro, como se fosse um “retrato psicológico” do possuidor. Normalmente, o modo de reprodução é feita por meio de gravura, que depois estampa os ditos “papelinhos”.

De, facto não dá para “colar o rio Unhais na contra-capa”, embora possamos dizer que ele é “um símbolo concelhio”…

Os ex-líbris são, além de uma “marca de posse” do bibliófilo, uma arte miniatural, o que motiva estu-diosos ao ponto de, hoje, existir a “Ex-Líbristica”, ciência que os estuda dos mais variados pontos de vista, e ter originado o “Ex-Líbrismo”, uma vez que, apesar de servirem primeiramen-te para ser colados nos livros, eles são colecionados como objectos artísticos e de identificação pessoal.

O desejo de marcar os livros de forma mais equilibrada, artística e glamourosa do que, simplesmente, escrever ou assinar os livros, motivou que muitos artistas, gravadores e dese-nhadores, mais ou menos famosos, tenham criado ou gravados peças destinadas a estampar os tais papeli-nhos, com que esteticamente se vão identificar os livros. David Fernandes Silva

EX-LIBRIS E EX-LIBRISMO

Page 16: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

16 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

Atualidade

O «IV Concurso de Fotografia Pampilhosa da Serra Centro da Natureza» tem como

objetivo mostrar e divulgar os valores ambientais, patrimoniais e identitá-rios das paisagens e da comunidade de Pampilhosa da Serra.

A paisagem constitui um recurso que favorece a fotografia enquanto forma de manifestação artística e desperta a participação e criatividade daqueles que se dedicam de forma profissional ou amadora ao prazer de captar e fixar imagens, contex-tualizada no património natural e cultural no qual se forma um marco na identidade.

O Concurso de fotografia “Pampi-lhosa da Serra Centro da Natureza” foi criado para potencializar, promover e difundir os recursos naturais de Pampi-lhosa da Serra através de imagens.

A 4ª edição do concurso conta com as temáticas “Património paisagísti-co e a sua importância”, “Xistosida-de, influência marcante” e “Água, o

elemento essencial” e decorre de 3 de maio de 2018 a 3 de maio de 2019.

Para os vencedores de cada tema, o prémio é de 500€.

Para os segundos lugares o prémio é de 150€.

O regulamento encon-tra-se disponível em www.cm-pampilhosadaserra.pt

Integrado nas comemorações do 77º aniversário da Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra

e 19º do jornal Serras da Pampilhosa, decorreu no dia 3 de junho o lança-mento do livro com o título “O MEU KARMA – Seis capítulos de vidas na luta contra o cancro”, da autoria de Armindo Martins Antunes, que teve lugar no salão da sede da Casa conce-lhia, em Alfama – Lisboa.

Pelas 12:00 horas a sala foi enchen-do com muitos pampilhosenses, familiares e amigos do autor, estando presente um numerosa representação vinda diretamente da aldeia natal do autor – Póvoa da Raposeira, que se deslocaram à capital em autocarro cedido pelo Município de Pampilho-sa da Serra, e muitos outros que se associaram a esta sessão, mostrando assim a sua admiração e homenagem ao autor que cedo partiu do convívio dos vivos, como culminar do grande sofrimento face à grave doença que o afetou nos últimos meses.

João Ramos, presidente da assem-bleia geral da Casa do Concelho, referiu na introdução à apresentação do livro que aquele era o momento de reconhecer em Armindo Antunes como alguém que, apesar da grave doença, teve ainda “o discernimento e a capacidade de nos deixar este teste-munho vivo, para que nós tenhamos essa responsabilidade enorme de não nos esquecermos dele”. Agradeceu de seguida á população da Póvoa da Raposeira por ali estarem em grande numero, sabendo o significado que o Armindo representava para todos e “quando assim é estamos contentes, porque ele certamente também estará contente”, disse a terminar.

Diogo Antunes, neto do autor, referiu-se aos últimos anos da vida do seu avô em que se dedicou inteira-mente ao jornal Serras da Pampilhosa que dirigia e aos eventos promovidos pela Casa do Concelho e pela Liga da sua querida Póvoa da Raposeira. Considerou o livro um testemunho e um legado que Armindo deixa a todos, ligado a todos os momentos da sua doença que o atormentou. “Esta-mos a celebrar este momento que ele nos deixou e agradeço muito a vossa presen-ça”, disse Diogo Antunes, passando de seguida a palavra ao professor Júlio Cortez Fernandes para fazer a apre-sentação da obra.

No início da apresentação confes-sou-se muito honrado por ter sido convidado pela família para apresen-tar o livro “O Meu Karma” do amigo Armindo Antunes, o qual conheceu no âmbito do jornal Serras e também na Universidade Sénior de Massamá. Acerca do livro, considerou uma obra singular de alguém especial. “Singu-

lar porque conseguiu abordar um tema doloroso para todos, referindo cinco experiencias da doença e com a dele seis de forma digna e sem lamechice, o que impressiona quem lê. Por outro lado é também um livro didático, trans-mitindo de forma direta e simples o Karma porque passou”, considerou Júlio Cortez. Continuou caracteri-zando as qualidade humanas do autor, salientando o seu amor á sua terra e ao concelho. Considerou o livro um legado que nos pode fazer meditar, citando o autor “o livro é um partilha de conhecimento”. Na sua opinião o autor sentiu-se até ao fim dos seus dias, útil e prestável, porque todos o tratámos como se nenhuma doença houvesse.

Continuou Júlio Cortez, consi-derando que o livro tem o número suficiente de páginas, para nos levar a meditar sobre um homem que nos deixou um testemunho e que passou por uma grande provação, tendo encontrado nessa provação o alento para nos motivar, para que, em situa-ções idênticas, façamos o mesmo, não desistir ou pelo menos resistir sempre. “O nosso amigo Armindo sempre acredi-tou que seria possível vencer a doença e

nunca pensou em desistir…alguém que tem a coragem de escrever este livro sobre este tema, é alguém especial e que escre-veu um livro singular.”, disse a terminar.

A encerrar esta apresentação usou da palavra José Brito, presidente da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra, que começou por classificar o Armindo Antunes como “um gran-de guerreiro em todas as suas ações, e nós somos todos testemunhas da sua bravura face aos graves problemas que o afligiam”. Salientou o seu excecio-nal espirito de “viver um dia de cada vez”. Disse ter acompanhado a ativi-dade do Armindo, em especial na sua atividade regionalista e entrega às “coisas de todos nós”, referindo-se à Casa do Concelho e ao jornal Serras da Pampilhosa, “sempre com muita dedicação, muita entrega e com muito saber. Temos que lhe estar gratos por isso.” A terminar deixou mensagem de agradecimento à família, em especial à esposa Lisete, aos filhos e netos, que “…têm sabido também encarar a realidade com espirito aberto e alegria na vida o que é de realçar, porque o Armindo continua connosco. Obrigado”.

Carlos Simões

LANÇADO O LIVRO “O MEU KARMA” DE ARMINDO ANTUNES

No passado dia oito de Maio, uma delegação da União Progressiva de Sobral Valado

deslocou-se a Pampilhosa da Serra onde foi recebida pelo senhor Presi-dente da Câmara Municipal, senhor José Alberto Pacheco Brito Dias.

A delegação, foi constituída com os seguintes elementos: Presidente- Antó-nio Ramos Barata Nunes, Tesoureiro - José Alexandre Mendes Lopes; Presi-dente do Conselho Fiscal - Manuel Mendes Lopes. Estiveram também

presentes o Encarregado Geral da Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra - António Barata Dias e familia-res do falecido Prof. Ramos Mendes, nomeadamente a sua viúva, Maria Fernanda Novais Mendes e sua irmã Marta Ramos Mendes Nunes.

Em reunião de direcção da UPSV e corpos sociais, foi decidido e aprovado, levar por diante a realização de uma homenagem ao seu ilustre conterrâ-neo Professor José Ramos Mendes. Esta iniciativa da direcção da União Progressiva de Sobral Valado é, justa e merecida a um homem que em vida serviu a comunidade enquanto ilustre Sacerdote, Professor, Jornalista, Autar-ca, Regionalista entre outras, esta acção foi comunicada ao senhor Presidente da Câmara José Brito, que manifestou o desejo e compromisso em coope-rar, nesta homenagem que considera ser de inteira justiça, a um homem de nobres causas, que em vida as dedicou

ao serviço das comunidades de Pampi-lhosa da Serra e Arganil.

Sobral Valado, aldeia onde nasceu e passou a sua infância, terra que sempre amou até fim da sua vida, ali construiu uma agradável moradia, sempre que a sua vida o permitia, era para lá que ia desfrutar, fins-de-semana, férias, o recanto onde muito bem se sentia, no refúgio e tranquilidade do seu querido Sobral Valado.

O saudoso Professor Ramos Mendes passou também uma grande

parte da sua vida na bonita Vila de Arganil, onde deixou muitas amizades e grande admiração pelos seus présti-mos a esta comunidade como profes-sor, jornalista e fomentador de diversas actividades religiosas entre outras.

Deste modo, União Progressiva de Sobral Valado solicita à Comarca de Arganil, onde durante muitos anos foi colaborador, e a todos os Arganilenses, a se associarem a esta merecida home-nagem.

A União Progressiva de Sobral Vala-do, Câmara Municipal de Pampilhosa da Serra e, outras personalidades de Arganil entre quais a Comarca de Arga-nil, estão a analisar as iniciativas a reali-zar sobre a homenagem a dedicar ao falecido Professor José Ramos Mendes, que está prevista a sua realização, para o Verão de 2019.

António Barata Nunes

HOMENAGEM AO PROF. JOSÉ RAMOS MENDES

IV CONCURSO DE FOTOGRAFIA “PAMPILHOSA DA SERRA CENTRO DA NATUREZA”

Armindo Martins Antunes nasceu a 26 de outubro de 1940, em Póvoa da Raposeira, freguesia de Unhais o Velho, Casado, tem dois filhos e quatro netos. Viveu em Angola mais de 20 anos. Ainda jovem, trabalhou em várias obras de fomento naquele país onde foi muito feliz. Aqui cumpriu serviço militar nos “Dragões de Angola” desde 1961 até à véspera da independência daquele país em 1975. Passou à situação de reserva como oficial do Exército em 1983.

Frequentou o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa e deu aulas do ensino secundário durante 12 anos na Amadora. Também nesta cidade foi sócio-gerente de uma mediadora imobi-liária durante uma década.

Regionalista convicto, viveu intensa-mente todo o desenvolvimento da sua aldeia e do seu concelho. Foi presidente da Liga de Melhoramentos da Póvoa da Raposeira durante seis anos. Desempe-

nhou funções na Casa do Concelho de Pampilhosa da Serra, cerca de nove anos, sendo vice-presidente nos últimos dois biénios. Integrou vários eventos levados a cabo por esta instituição regionalista.

Foi diretor do jornal Serras da Pampi-lhosa durante sete anos, sendo seu colabo-rador habitual.

Além de sócio fundador e sócio nº 1 da Associação de Combatentes do Concelho de Pampilhosa da Serra, desempenhou nesta coletividade o cargo de primeiro presidente da Assembleia Geral.

Biografia do autor

“O MEU KARMA” , com prefácio da Drª. Silvia Sousa, médica no Hospi-tal da Cruz Vermelha, é um livro de memórias dos dias difíceis pelos quais passou o autor. Nos cinco primeiros capítulos, Armindo coloca-se na quali-dade de cuidador de um amigo e de quatro familiares que sofriam de grave doença, afirmando na sua nota “…ter aprendido que, mesmo moribundos, nos fazem sentir com mais vida, a ser mais humanos e também mestres das nossas próprias vidas. Porém, quando já tinha concluídos os cinco primeiros capítulos deste livro, eis que, eu próprio, fui apanha-do por um Tumor Primário Oculto, contra o qual tenho lutado nos últimos 22 meses, e que constituirá o sexto capítulo, com altos e baixos, mas também muita esperança.(…) Se as experiencias vividas por mim, narradas nas singelas palavras que se seguem, puderem de algum modo aliviar os pacientes, cuidadores, amigos e

familiares que sofrem desse mal chamado cancro, será, sem dúvida, o meu cachet, sentindo-me, deste modo, compensado por este trabalho que aqui vos deixo, apesar de, para isso, ter sido obrigado a recordar episódios meio perdidos no tempo, mas bem presentes na minha memória.”

Sinopse

Page 17: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 17

Cultura Actualidade

Este mês, o Álbum de Memórias não poderia ser dedicado a mais ninguém que não fosse o senhor

padre Carlos Borges das Neves, porque este mês de junho comemoramos o centenário do seu nascimento.

O pároco Carlos Borges das Neves nasceu no dia 20 de junho de 1918 na vila de Pampilhosa da Serra. Filho de Manuel Borges das Neves, natural da vila da Pampilhosa da Serra e de Ludovina da Conceição, natural de Signo Samo.

Após ter concluído a instrução primá-ria na sua terra natal, seguiu para o Semi-nário Maior de Coimbra onde concluiu o curso teológico. Foi ordenado sacerdo-te a 29 de junho de 1942.

Depois de ter sido professor no Semi-nário, em outubro de 1946 é nomea-do pároco de Alvares. Após dez anos em Alvares é transferido para a sua terra natal. Toma posse da paróquia de Pampi-lhosa da Serra no domingo de Cristo Rei, em outubro de 1956.

Para além de pároco, é nomeado arci-preste de toda a região da Pampilhosa da Serra e passados alguns anos da tomada de posse da sua paróquia, fica também com as paróquias de Portela do Fojo, Machio e Fajão.

O amor que tinha pela Pampilhosa fê-lo dedicar-se e empenhar-se em várias atividades e melhorias, a reconstrução e construção de capelas, o restauro e espa-ço envolvente da Igreja Matriz, a constru-ção do Cristo Rei, a construção da nova casa paroquial, o empenho nas Semanas Santas e na Confraria do Santíssimo Sacramento, a dedicação à Santa Casa da Misericórdia, aos Bombeiros Voluntá-rios, à Escola Preparatória, onde também

foi professor de Religião e Moral e à Rádio Antena de Pampilhosa da Serra, são alguns exemplos de uma dedicação que só pode ser dada por quem tem tanto amor pela sua terra.

Durante 42 anos o senhor padre Carlos não se limitou à sua missão sacer-dotal, foi fundador, diretor, editor e mais tarde administrador do Jornal Correio da Serra, durante os anos em que o jornal foi publicado.

Por motivos de saúde, foi dispensado de pároco das suas paroquias, mantendo a sua função de arcipreste, a 8 de novem-bro de 1998.

A 6 de abril do ano de 2000, com 81 anos, o senhor padre Carlos Borges das Neves falece na casa que tinha mandado construir, no seu torrão natal, vila de Pampilhosa da Serra.

A fotografia que juntamos ao Álbum este mês de Junho, é precisamente do senhor padre Carlos Borges das Neves, no ano de 1991, na cerimónia da 1ª Comunhão.

Marisa Carvalho

ÁLBUM DE MEMÓRIAS - 17 CENTENÁRIO DO NASCIMENTO DO PADRE CARLOS BORGES DAS NEVES

AS NOSSAS MONTANHAS E A NOSSA GENTE – 26

A história da aventura do Ti Domingos faz-me pensar na história da aventura de outro

homem das nossas montanhas, que me foi contada, há dias, por uma pessoa minha amiga.

O seu nome era Laurentino, mas chamavam-lhe “Sexta-Feira” porque, segundo uns, quando era criança, era muito desobediente à mãe e esta ordenava-lhe “Faz o que eu te mando e acaba-me com essa cara de sexta-feira!” ou porque, segundo outros, ele tinha a estranha mania de medir o tempo tendo como referência a sexta-feira: “Ainda não é sexta-feira” ou “Já ontem foi sexta-fei-ra!”…

Foi há muitos, muitos anos (talvez nos anos vinte do século passado) que, numa manhã de Primavera, por volta das nove horas, o “Sexta-Feira” perdeu a paciência. Mas os antecedentes imedia-tos tinham tido o seu início quatro ou cinco horas antes. Estava ele, ainda em ceroulas, a urinar para a esterqueira quando a voz autoritária da irmã lhe agrediu os ouvidos e lhe turvou a mente:

- Olha que tu despacha-te, ó Lauren-tino: vai já imediatamente acender o forno, que eu hoje quero cozer a broa cedo!

- O Laurentino não vai nada acen-der o forno! – ouviu ele o rosnido da voz ácida do cunhado. – Acende-o tu, porque o teu irmão tem que ir à vila entregar estes regadores e estas ferradas que eu já consertei há uma porrada de dias.

- Pois nem vou acender a trampa desse forno nem vou à vila levar a porca-ria dessas latas! – ripostou, cáustico, o “Sexta-Feira”. – Porque eu não sou vosso

criado, e quem manda em mim sou eu!Vestiu-se à pressa, atirou para a boca

uma côdea de broa e um pedaço de queijo rijo, pegou numa saca, numa corda e numa machada e, numa inusita-da manifestação de desprezo pelos gritos ameaçadores da irmã e do cunhado, saiu de casa a assobiar altivo e mordaz.

Depois de ter regressado com um molho de lenha às costas e, mal-humo-rado, o ter projetado contra a porta de entrada da casa, encaminhou-se tranqui-lamente para a cozinha a fim de comer a “dejua”, indiferente aos truculentos impropérios com que, do telheiro do forno, a irmã o afrontava. Encontrou o cunhado sentado à mesa, a beber o vinho que tinha sobrado da ceia da véspera.

- Ó Laurentino, este vinho já está dessorado. Vai lá abaixo, à adega, encher--me este jarro – ordenou-lhe aquele que, na aldeia, era conhecido por “O Latas”, devido ao facto de exercer o ofício de latoeiro.

- E se eu não for?! – desafiou-o o “Sexta-Feira”.

- Mas que raio de bicho é que hoje te mordeu, ó Laurentino?!

- O raio de bicho que hoje me mordeu é o mesmo raio de bicho que me tem andado a morder desde que o raio da minha mãe me pariu e desde que o raio do animal que se casou com o raio da vaqueirona da minha irmã fez desta casa um curral de animais!

Perante o estonteamento assombrado do latoeiro, fisicamente condicionado por uma estranha doença que lhe ia tolhendo as pernas, prosseguiu:

- Estou farto de ti, ó “Latas”! E só não te escajabro os cornos agora mesmo

por mor de não sujar esta cozinha e por atenção à vaqueirona que se diz tua mulher e que foi parida pela mesma desgraçada que me pariu a mim, que Deus Nossos Senhor tenha a sua alma em eterno descanso!

Com a brusquidão de um torna-do, agarrou no jarro de vinho, atirou-o contra a parede, saiu a correr da cozinha, desceu a correr as escadas interiores da casa, entrou a correr na adega, pegou no machado grande que estava encostado a uma dorna, desferiu-o contra o alçapão da pipa grande e saiu a correr da casa onde nascera trinta anos antes, deixan-do atrás de si um voluptuoso caudal de vinho a derramar-se pela calçada abaixo.

Vendo-o a abandonar a aldeia naque-la correria alucinada, uma mulher idosa, que morava no fundo do povo, pergun-tou-lhe:

- Para onde é que vais com essa pressa toda, ó Laurentino?

Ele, sempre a correr em aceleração progressiva, respondeu:

- Eu sei lá para onde é que eu vou! Olhe, vou para o mundo!

A mulher idosa ainda tentou corri-gi-lo:

- Mas aqui também é mundo!Ele, porém, gritou, definitivo, sem se

voltar para trás:- Não, aqui não é mundo. Aqui é o

Inferno!E o “Sexta-Feira” nunca mais regres-

sou às nossas montanhas. Correram rumores de que teria ido para o Alentejo. Mas os rumores são voláteis e volúveis como o vento.

Manuel Nunes

Este prato, antigo, era uma linda peça do guarda loiça.

Na época em que se usou, era considerado uma peça de luxo e era usado em dias de festa, principalmente, em casamentos, baptizados, ou quando havia

visitas em casa para almoçar ou jantar. Era uma peça de loiça de estimação. Este modelo de prato ainda existe em muitas casas.

Foi muito usado pelo nosso povo.

Abel Almeida

USOS E COSTUMES DO NOSSO POVO (15): PRATO ANTIGO

Numa viagem quase relâmpago de dois escassos dias, visitei novamente o nosso querido

Sobral Valado e pude avaliar como começa a tornar-se verde, dando-nos aquela imagem que tanto admiramos de frescura e verdura. O verde dos campos começa a rejuvenescer e algu-mas árvores, começam a deitar os seus rebentos, claro que nada voltará a ser como era antes do terrível incêndio de 16-10-2017.

Percorrendo a nossa aldeia, volta a tristeza, a saudade e o espetáculo deso-lador de tudo queimado, tantas casas queimadas, algumas já demolidas, por oferecerem perigo de derrocada iminente, mas outras há, que conti-nuam com esse perigo e bom seria que tivessem o mesmo destino, evitando assim desgraça maior.

Quanto a reconstruções, tudo está na mesma, sabemos que não arde-ram casas de primeira habitação, mas arderam sim, algumas que não sendo habitação permanente, eram-no quase continuadamente durante todo o ano, nos fins de semana, feriados, férias e sempre que havia uma possibilida-de de «fuga» ao stress das grandes

cidades. Só porque não atingiram a média estabelecida dos gastos de luz e água, não são consideradas de primeira habitação. É lamentável e triste que as palavras avalizadas, conhecedoras e amigas do nosso dinâmico Presidente da República, não tenham sido levadas em consideração, porque elas trans-mitiram e testemunharam a realidade da nossa região. São, ou melhor, eram, estes ausentes que davam ainda vida às nossas desertificadas terras, que obrigaram a ausência dos seus filhos na procura dos meios de subsistên-cia para si e seus familiares. Enquanto foram vivos os seus pais ou familia-res, estes, visitavam-nos regularmente, com o seu falecimento, continuaram a visitá-las, querendo continuar aqui-lo que com tanta suor e sacrifício, os seus lhe legaram. Após a aposentação muitos regressaram à sua terra e de seus pais e assim deram continuidade às nossas aldeias. Porque não tenhamos dúvidas, os naturais desta região, dão o seu melhor em qualquer lugar onde se encontrem, mas, nunca esquecem a terra onde nasceram e só aqui se sentem bem e aqui querem acabar os seus dias. É com muito orgulho que

verificamos que os nossos filhos e, ou até os netos, que nasceram nas mais diversas localidades, ao perguntarem--lhes donde são naturais, dizem com orgulho e um bocadinho de vaidade, que são da Pampilhosa da Serra! Por isso a população das nossas aldeias nos meses de verão quadruplica-se.

Muitos dos atingidos pelo incêndio nestas casas de segunda habitação, não terão possibilidades da reconstrução e se não forem auxiliados, são casas que ficam em ruínas e algumas aldeias acabaram mesmo por ficar desertas, mais depressa que se esperava.

Estou crente que o assunto será estudado e mais tarde ou mais cedo será dada razão ao nosso Presidente da República, Doutor Marcelo Rebelo de Sousa. Vamos também recuperar e auxiliar as casas de segunda habitação, são elas o futuro do nosso querido Portugal no interior. Não pode o nosso País dar-se ao desleixo de deixar acabar as nossas lindas e modestas aldeias, que fazem parte integrante do nosso querido Portugal.

J. Marques de Almeida

DE SOBRAL VALADO AINDA O TERRÍVEL INCÊNDIO DE 16 DE OUTUBRO

O Município de Pampilhosa da Serra inaugurou, no dia 7 de junho pelas 10h30, a exposi-

ção «O Mar que Respiramos e a Serra que Amamos», na Galeria 2 do Edifício Monsenhor Nunes Pereira, no âmbito do Programa Bandeira Azul.

Esta exposição é composta por traba-lhos elaborados pelas crianças do Pré-Es-colar da Ludoteca (AAAF – Atividades de Animação e de Apoio à Família), da Casa da Criança da Santa Casa da Misericórdia de Pampilhosa da Serra e da Associação de Solidariedade Social

de Dornelas do Zêzere que, a partir de técnicas diversificadas, representam através do seu olhar, a importância dos oceanos e das florestas marinhas no ar que respiramos.

«O Mar que Respiramos e a Serra que Amamos» é uma exposição itine-rante que poderá ser visitada na Galeria 2 do Edifício Monsenhor Nunes Pereira, no mês de junho; no Centro Educativo de Dornelas do Zêzere, no mês de julho e na Ludoteca Pampilho, no mês de agosto.

EXPOSIÇÃO "O MAR QUE RESPIRAMOS E A SERRA QUE AMAMOS"

Page 18: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

18 CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA

Page 19: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

CASA DO CONCELHO PAMPILHOSA DA SERRA 19

Desporto Actualidade

Uma das provas de pesca embarcada ao achigã mais prestigiadas do Mundo é o

da FLW, organização que este ano se estreou em Portugal com a prova no Vilar – Pampilhosa da Serra no passa-do dia 2 e 3 de junho.

Neste momento já conta com 7 países aderentes, para além dos Esta-dos Unidos (país fundador), são o México, Africa do Sul, China, Coreia do Sul, Canadá, Itália e Portugal. A

FLW Portugal é a mais recente adição à Divisão Internacional.

A prova disputou-se a duas mãos durante o fim-de-semana na albufeira do Cabril (Vilar da Amoreira).

No final das duas provas, a dupla Nuno Feijoca/António Casimiro alcançaram o primeiro lugar, com um

total de 10892 gramas, cabendo o quarto lugar à dupla Pampilhosenses, Agostinho Almeida/Filipe Almeida, com um total de 6300 gramas.

Realce ainda para o maior peixe desta prova, um achigã com 2,323 kg, pescado pela dupla Duarte Constanti-no e José Anacleto.

Esta é uma prova que tem 2000€ de prémios, mais a viagem para os Estados Unidos para participação no Costa FLW Series Championship

2018 a disputar em Lake Gunters-ville, e a inscrição na IX Soner Euro Cup 2018.

Em resumo, foi um verdadeiro sucesso a primeira pesca embarca-da ao Achigã, organizado pela FLW Portugal, em parceria com o Municí-pio de Pampilhosa da Serra.

VILAR DA AMOREIRA ACOLHE PESCA EMBARCADA AO ACHIGÃ

O Setor da Cultura e Desporto dos Bombeiros Voluntários de Pampilhosa da Serra, assi-

nou desempenho muito positivo no 2º Torneio de Futsal Paulo Piedade, que decorreu no passado dia 02 Junho, no

Pavilhão Municipal da Pampilhosa da Serra, com o apoio do Meu Super de Pampilhosa da Serra, Bombeiros Volun-tários e Autarquia Local.

Segue em baixo classificação das equi-pas:

1º B.V. Oeiras2º B.V. Mirandela3º B.V. Pampilhosa da Serra4º B.V. Vimioso5º B.V. Góis6º B.V. Espinho

7º B.V. Proença-a-NovaUm agradecimento especial a todas

as equipas envolvidas por dignificarem os nossos Bombeiros com a sua visita, ao Setor da Logística pela bela confeção das refeições e à equipa de arbitragem, Rui

Alegre, Carlos Alegre (Manecas), Jorge Ramos e João Neves.

O Setor da Cultura e Desporto B.V. Pampilhosa da Serra

BOMBEIROS ORGANIZAM 2º TORNEIO DE FUTSAL PAULO PIEDADE

A escola de natação de Pampi-lhosa da Serra realizou no passado dia 02 de junho,

pelas 09h30m, o seu 2º Torneio de Natação, na Piscina Municipal de Pampilhosa da Serra.

Esta atividade foi inserida nas comemorações da semana da crian-ça e contou com a presença do atleta da seleção nacional Gabriel Lopes, que apadrinhou o evento.

O principal objetivo deste torneio foi proporcionar a todas as crianças participantes um saudável convívio, através do qual puderam tomar contacto com um evento próximo a uma competição, mas de uma forma informal.

Assistiu-se a um excelente espe-táculo desportivo, onde para além

da perícia dos nadadores, presen-ciámos um magnífico espetáculo de natação artística desenvolvido

pela escola de natação de Almeirim.

No dia 2 de junho a Comis-são de Melhoramentos da Póvoa fez-se representar

com as suas equipas de futsal de petizes, traquinas e benjamins no 3º Futsal Kids Boa Esperança – Jorge Serra em Castelo Branco.

Um dia recheado de muitos jogos, amizades, companheirismo e sobretudo alegria para os nossos pequenos campeões. Um torneio de grande dimensão, repartido por

3 pavilhões, com uma organização ímpar.

Esperamos que os nossos atletas e seus pais tenham tido um dia divertido. Um obrigado a todos eles, atletas, seus pais, treinadores, colaboradores… porque, Vamos

todos como os da Póvoa! Uma palavra de agradecimen-

to ao Boa Esperança pelo convite e um enorme parabéns pelo dia fantástico que proporcionaram

a centenas de crianças vindas de todo o país.

No dia 15 de junho, houve festa do futsal em Pampilhosa da Serra com a realização do 5º Encontro do Póvoas, com a participação das equipas de petizes, traquinas e

benjamins que resultou em grande sucesso.

CM Póvoa

2º TORNEIO DE NATAÇÃO DE PAMPILHOSA DA SERRA

CM PÓVOA NO 3º FUTSAL KIDS BOA ESPERANÇA – JORGE SERRA

Page 20: Pág. 16 Pág. 3 MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE … · do o grande sucesso do even-to com mais de 350 pessoas, já ... que foi dia de festa para a Casa e para o Jornal. Relativamente

Actualidade

Conforme anunciado as Festas de Santo António animaram a vila de Pampilhosa da Serra

nos dias 15 a 17 de Junho de 2018.No dia 15, o início dos festejos

era notado e já se ouvia música pela apare-lhagem “Gaz Men”, e no dia 16, ao fim da tarde Tiago Silva trouxe muita animação.

Pelas 21h30m desse dia, em frente à Câmara Municipal, iniciou-se o espera-do Desfile de Marchas de Pampilhosa da Serra 2018, seguindo a abrir a Marcha da Freguesia da Pampilhosa da Serra.

Participaram no desfile a Marcha da Freguesia de Pampilhosa da Serra, ensaiada por João Ramos e a Marcha da Freguesia do Cabril, ensaiada por Anabela Martins.

Houve três actuações, uma em frente à Câmara, outra na Rua Dr. António Afonso e por fim no Largo de Santo António. Todas as actu-ações tiveram a presença de bastante público, e, segundo opinião geral, “As Marchas iam Lindas…” e a Pampil-hosa saiu à rua para ver e aplaudir aquele colorido e alegre desfile.

Após a última atuação o Senhor Presidente da Câmara, José Brito, agradeceu a presença de todos, mas

agradeceu especialmente aos march-antes o espetáculo magnífico que tinham a acabado de dar. Na sua intervenção, deu os parabéns ao Pres-idente da Junta da Pampilhosa da Serra, Nuno Miguel de Almeida e à Presidente da Junta do Cabril, Anab-ela Martins pelo trabalho magnífico que tiveram ao reunir estas pessoas para participarem naquele festejo. Referiu ainda que “infelizmente há um ano atrás as marchas não saíram à rua pelas razões que todos sabem, mas que este ano ali estavam muito lindas”.

Anabela Martins, pela Marcha da freguesia do Cabril, dá os parabéns aos seus elementos, estou muito orgulhosa de vocês, estiveram muito bem! Agradece a todas as aldeias que de uma forma ou de outra partici-pam nas marchas. Agradece ao seu executivo, Ti Carlos, José Roque, Carminda e restantes elementos que “sem o apoio deles não seria possível a existência da Marcha da Freguesia do Cabril”.

Nuno de Almeida, deu também os parabéns à sua Marcha. E aprovei-tou para lançar o repto às coletivi-dades da Freguesia da Pampilhosa da Serra para se unirem e serem elas a organizar a Marcha da Pampilhosa

da Serra, que “isto não devia ser uma competência das Juntas de Freguesia”, mostrando-se espe-rançado que para o ano já sejam elas a organizar e participar.

E a noite continuou com a magní-fica atuação de Tiago Silva e a sua boa música, depressa o recinto foi pequeno para tantos dançarinos e espetadores.

Os festejos tiveram no seu derra-deiro dia, pelas 10H00 a saída da Igreja Matriz da Procissão de Santo António, acompanhada pelo Grupo Musical Fraternidade Pampilho-sense, até à sua Capela, culminando com Missa Campal, seguido de leilão de ofertas ao Santo.

Após o Almoço de Convívio a festa terminou com brilhante atuação do rancho folclórico de Pampilhosa da Serra.

Viva o Santo António. Vivam as Marchas do concelho que para o ano prometem voltar.

Xana Pires/ Fotos: Sérgio Trindade

MARCHAS SAÍRAM À RUA NAS FESTAS DE SANTO ANTÓNIO