pirata zine #4 julho 2009 versão pdf leitores

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Entertainment & Humor


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Pirata zine, edição #4, produzida em julho/2009 em Montes Claros/MG e distribuída para qualquer canto do Brasil.

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Leylianne (edição, diagramação, etecétara)Thiago Soares ‘Thyco’ (colaboração)Tim Hannibal (colaboração)

Junta-se uma trupezinha e resolve colocar materiais em evidência no formato de zine, sem maiores pretensões de ser algo totalmente novo, inusitado, atual, com pose de sério, com cara de lindo, enfim... o guia é simplesmente a diversão e o "faça você mesmo".O Pirata zine emergiu no ano de 2006, no formato impresso, edições aperiódicas (quão aperiódicas!), 'undergroudíssimo', com conteúdo que reflete sempre o envolvimento dos seus editores, sendo a música rock e metal a essência, mas desejando e efetivando, quando possível, a comunicação com outras artes e idéias, valorizando principalmente o que está mais próximo da nossa realidade.Agora em mãos, a quarta edição impressa, mas não dá pra apresentar o que teremos por aqui... é bom deixar essa prática para as grandes magazines...Lembramos que R$ 0,50 cents é um valor simbólico cobrado para se ter o zine no formato impresso, valor que não cobre nem a impressão do mesmo.Para adquirir as versões impressas é só e n t r a r e m c o n t a t o p e l o e - m a i l : [email protected]ções são sempre bem vindas.Agradecemos aos que sempre dão força!Saudações!

Numa tarde, o amigo Victor (12 anos) desenhando em um papel rascunho, sem compromisso, fez um desenho sobre mitologia. Eu dei uma olhada e pensei “é, estamos mesmo sob o domínio dos deuses...”. Daí pedi a ele o desenho pra ser capa desta 4ª edição e fiz apenas algumas m o d i f i c a ç õ e s . O b r i g a d a , g a r o t o !

Lendo entrevistas de bandas em alguns zines, pude perceber que sempre são lançadas perguntas como: “de que tratam as letras da banda?”, “qual a mensagem que vocês querem passar?” e por aí vai...

No zine Dr. Gori nº7 (junho/2008), um dos integrantes da banda punk Desastre, quando questionado sobre a abordagem lírica da banda e se a mesma se considera política ou não, quase expéli um câncer dizendo “Não somos uma banda política! A gente não quer mudar as pessoas com nossa música. Eu particularmente não gosto desse lance de dizer que a banda é um veículo de transformação social (...) Acho que a mensagem das nossas letras são mais uma forma de poesia. Nós não temos nem somos um partido político!”.

Por outro lado, em uma contrapartida bem maior, temos bandas que querem mesmo, assumidamente, passar mensagens político-ideológicas para o público através do seu fazer musical e transformar a sociedade (ou até mesmo extingui-la, como é caso de certas ideologias).

Em seu artigo “Música, Política e Ideologia: Algumas Considerações”, o etnomusicólogo Alberto T. Ikeda expõe bem essa questão, mostrando que ela é antiga.

Alberto Ikeda explica que a música estará sendo funcional ou instrumentalmente política quando serve diretamente às ações políticas em andamento, como mediadora de uma realidade específica. Quando desligadas das ações políticas programáticas, serão então referencialmente políticas, como resultado perceptivo realista da sociedade, porém difuso quanto ao grau de profundidade, e, portanto, não normatizada. Depois de algumas análises, o etnomusicólogo conclui que a música e o ato de fazer música estão, sim, sempre permeados do político, embora nem sempre se esclareçam como tal.

É... o que eu mais vejo numa pancada de entrevistas em zines é o foco principalmente nas idéias das bandas. Pessoas ávidas pelas ideologias atrás da produção musical. Tudo bem, é certo que neutralidade não existe e provavelmente as pessoas vão se identificar com bandas que estão em sintonia com suas idéias. Evocando um 'clichêzão', será muito difícil para um cristão ouvir Rotting Christ.

Mas lembrei de um amigo norte mineiro que chegou em sampa com uma camisa do Agnostic Front e foi encostado no cantão por carecas, e logo explicou que na terra do pequi não tinha dessas tretas não. Foi por pouco pra ele, que curtia mais o som da banda e nem tava ligado na atmosfera das idéias dos fãs. Prova de que a música instrumentalmente política pode gerar uma segregação radical.

Para ler o artigo completo de Alberto Ikeda acesse:

http://www.ia.unesp.br/@rquivo@/pdf/artigo-01-Ikeda.pdf

Leylianne

fanzinepirata@gmail.comfanzinepirata.blogspot.comwww.piratazine.xpg.com.br

http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?rl=cpp&cmm=26710461

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Álbum: “O Carrinho” / Banda: Wagner Black e os Deperta Doidos

No último 01 de julho, Wagner Black e os Deperta Doidos lançaram mais um cd, com show no Centro Culturlal Hermes de Paula, em Montes Claros/MG. Dono de uma performance peculiar, Wagner Black é um fenômeno já consagrado na terra do pequi. Tarefa difícil descrever o som desses caras, o Wagner Black tempos atrás dizia que era um tal de 'punk rural', mas ouvi dizer por aí que o som seria mais para um 'brega and roll'. Seja lá o que for, a mistura de estilos, as letras divertidas, a performance do vocalista Wagner Black somada à bateria de Charles, ao baixo de Bida e à guitarra de Djalma, formam a atmosfera única da banda, que conquista um público pra lá de misto, a saber os roqueiros mais extremos e mais “trues”, hehehe. Destaque para as faixas 'Ladainha da Mamãe', 'Paralisia Social', 'O Carrinho' e 'Você'. Ao final do disco tem duas faixas bônus, ou melhor, faixas bombas, pois tem tudo para “bombar” por aí!!! Contato: este zine.

A Carne É Fraca - DVD cor 54 min. 2004. É um documentário produzido pelo Instituto Nina Rosa, que conta com depoimentos de jornalistas, profissionais da saúde, dentre outros. Mostra imagens impactantes dos processos aos quais os animais estão submetidos dentro das indústrias da carne. Mas não fica só em mostrar imagens chocantes de animais, coloca principalmente as idéias de que os problemas ambientais e sociais estão intrinsecamente ligados à desenfreada indústria da carne. O vegetarianismo é apresentado não somente como proteção aos animais, mas como qualidade de vida e saúde. (pode ser adquirido através do site http://www.institutoninarosa.org.br, a R$ 15,00 + frete).

A Revolução Não Será Televisionada (The revolution will not be televised) Documentário. 2003. Irlanda. “Filmado e dirigido pelos irlandeses Kim Bartley e Donnacha O'Briain, apresenta os acontecimentos do golpe contra o governo do presidente Hugo Chávez, em abril de 2002, na Venezuela. Os dois cineastas estavam na Venezuela realizando, desde setembro de 2001, um documentário sobre o presidente Hugo Chavez e o governo bolivariano quando, surpreendidos pelos momentos de preparação e desencadeamento do golpe, puderam registrar, inclusive no interior do Palácio Miraflores, seus instantes decisivos, respondido e esmagado pela espetacular reação do povo (Fonte CeCAC)” Este documentário é importante para quem quer pensar os fenômenos que têm transformado a América Latina, onde os governos estão sendo assumidos por representantes que têm mesmo a cara de povo e origens de povo, como é o caso do próprio Hugo Chávez, do Evo Morales,do Luiz Inácio Lula da Silva...

True Lies zine e Histérica zine (na ativa), produzidos pela Carla e Cia (RJ).Contatos: [email protected]/[email protected]/zinehisterica

E-zine sobre artes. Primeira edição em fase de produção que contará com: Entrevista com As Diabatz (Psychobilly), Entrevista com Ronaldo Pimentel (Quadrinhista e ilustrador), Matérias sobre o mestre do stop motion Ray Harryhausen, Pagu e mais... Pensado por Thiago Soares (Campinas/SP) e Haron (Belo Horizonte/MG). http://www.potedegeleiazine.blogspot.com/

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Formada em outubro de 98, a banda LACRAU da cidade do Rio de Janeiro/RJ sempre teve o intuito de manifestar musicalmente suas angústias, opiniões e a revolta contra toda hipocrisia e letargia reinante no sistema. A meta do Lacrau é

tocar em todos os lugares e para qualquer público, trocando informações e idéias com pessoas afins. Para isso, utiliza o Punk e o Hardcore raçudo nos moldes tradicionais. Confira a conversa que o Pirata Zine teve com a banda.

Lacrau é formada por: Javali - Guitarra e vocal / Kitia - Baixo e vocal / Ralph (Bode) – Bateria

Pirata: Agora em 2009 a Lacrau completa 11 anos de atividades. Muitas histórias pra contar?

LACRAU: Sim, muitos shows com muitas bandas que também estão na estrada. Fizemos muitos amigos, poucos inimigos, tocamos em alguns lugares de Minas Gerais, São Paulo e muito pelo Rio. Provavelmente a banda nesse tempo todo deve ter tocado e bebido em boa parte dos botecos da zona norte até a baixada do Rio de Janeiro.

Pirata: Vocês tem dois discos, um se chama “Braço Armado” e o outro tem o título de “Fuzil”. Queria saber se há conexão entre os nomes dos dois plays, acabei pensando nisso por causa dos títulos e da capa do Braço Armado que traz a ilustração de dois fuzis cruzados.

LACRAU: Um é irmão do outro, o mesmo estilo, pegada e idéias. Logo vem mais um.

Pirata: Notei que as letras da banda passam por uma série de temas, mesmo que a maior parte delas sejam do Javali, ainda assim há uma gama de temas e mesmo formas diferentes pra transmitir alguma idéia... Às vezes traz uma coisa diretamente mais positiva (Qualquer Bandeira), outras vezes fala-se de luta, ou ainda guerra (Trincheira), a reprovação a atos abusivos contra os animais (Caça ao Caçador), Política (Che Guevara e Terra de Ninguém) e “Fantasmas” chega a lembrar um Metalpunkore com tema de horror, com uma letra apenas um pouco mais séria. Existe algum parâmetro para se escrever as canções da banda?

LACRAU: com o que se diz, com o que se faz e musicar isso tudo.

Pirata: Com mais de uma década de existência como vocês avaliam a diferença do momento musical que a música underground passa hoje, com tamanha variedade de mídias e com o quase funeral da indústria fonográfica que já não consegue mais ganhar tanto dinheiro com a venda de discos, como também as gravadoras que já não tem tanto poder de controlar a obra das bandas e explorá-las até secarem como já o foi? (risos) Pergunto mais porque no fim dos anos 90 quando a banda surgiu também não havia acontecido essa ascensão de veículos como Myspace, fotologs, blogs, Orkut e demais ferramentas que podem ser úteis tanto pra bandas pequenas que apenas querem se divertir nos fins de semana até a bandas que já vivem profissionalmente de música.

LACRAU: Com certeza, mas com esse monte de facilidades de gravação e divulgação, pululam bandas sem coração, sem disposição e cibernéticas que usam dessas facilidades para promoverem um trabalho somente com intenção comercial e de reconhecimento rápido. Nesses 11 anos que o Lacrau rala, nós vemos como é difícil levantar e manter o nome de uma banda alternativa e independente, tocando em alguns lugares com pouca estrutura e muitos sem nenhuma. Nós fazemos por gosto, pelos amigos (pois uma banda fortalece a outra), para os poucos fãs e principalmente pelo protesto. Nós, como várias outras bandas irmãs, temos o trabalho e a

O parâmetro é ser condizente com o que se pensa,

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disposição de estar juntos assistindo umas às outras, fortalecendo as amizades e ainda fazendo novas.

Pirata: Para os que não conhecem nada sobre a cena de música independente do Rio de Janeiro, quais bandas vocês aconselhariam às pessoas pra começar bem?

LACRAU: Vamos lá às bandas: Chá pra doido, Eutanásia, Alvo Suburbano, Vilipêndio, Repúdio, Repressão Social, Regime Obrigatório, Mundo no Caos, Inferno na Terra, DDC (Desvio de Conduta), Sub-Atitude, Sem Nada, Indigentes, Embriões, Cabrones, Arroto, Proletário, Pós-sismo, Hematoma, Condenação, Guerrilha, Resíduos 69, Falência Cerebral, Gruta.

O que aconselhamos é que vocês desliguem o computador, carreguem um documento de identificação, peguem ônibus e trem assumindo todos os riscos de uma cidade violenta e assistam e participem dos eventos alternativos que acontecem, conhecendo ao vivo as bandas e as pessoas que fazem esse ambiente.

Pirata: Nesses 11 anos sei que a banda teve algumas modificações de formação, isso atrapalhou de alguma forma?

LACRAU: A banda só trocou uma vez de "meliantes" (Moscão-baixo/Ed-bateria), em agosto de 2003. No começo, com a formação atual (Kitia-baixo/Bode-bateria) demorou um pouco para nos conhecermos como banda. A formação antiga tinha mais coisas em comum (idade, experiência, influências musicais), todos tinham tido outras bandas que já tocavam juntas (I.M.L/ Sub-Atitude/Kaos Urbano) e tínhamos uma coisa que talvez hoje com a formação atual nunca tivemos... Cada um sabia o tempo da música na banda e fazíamos um som coeso sem muita dificuldade, mas por outro lado, para ensaiar e tocar longe... Na formação atual, apesar das dificuldades musicais ainda existirem (falta de ensaio, por exemplo), compensamos com muita disposição de tocar em qualquer lugar da zona norte à baixada e de viajar. O que particularmente é o que eu prefiro. (Javali)

Pirata: Muito obrigado por conceder essa entrevista ao Pirata Zine. Como os leitores podem entrar em contato com a banda? É isso aí, a todos os que fazem e lêem o Pirata Zine, um grande abraço do Lacrau.Contatos:Kitia: (0xx21) 2596-0824 / 9435-8747Javali: (0xx21) 2634-2617 / 9138-8866Bode: [email protected]

A desilusão bebe café com a verdade todas as manhãs naquele café perfumado de sovaco e fumo de cigarros. Bebem café e no fim não se despedem. Olham lá para fora, e num esgar de desprezo e temor dizem uma para a outra: - Nah, é melhor ficarmos por aqui...! São duas tontas com medo do mundo. Esqueceram todas as palavras. E só sabem repetir uma para a outra, incessantemente e em silêncio: Desilusão – já estou em todo o lado, por isso, fico aqui. Verdade – estou esquecida, não sei o que sou, é melhor ficar por aqui.

http://www.pedrocarneiro.com/impulsos/index.html

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Portal solteOsom - O portal solteOsom.com.br é um projeto totalmente independente que foi idealizado por Graziela Maia, com o propósito de incentivar e auxiliar a divulgação de bandas independentes de Montes Claros e Região. Qualquer pessoa que tenha uma banda que toca o estilo

Rock e/ou semelhantes poderá ter o perfil da mesma, preenchendo o formulário que está disponível no site. Ao divulgar sua banda no portal, os visitantes terão acesso a músicas, links, contato, release, fotos, e ainda poderão postar comentários sobre a banda em questão. Além disso, o site ainda disponibiliza a seus visitantes, noticias atualizadas sobre o que acontece no cenário musical independente de Montes Claros e região, juntamente com eventos e fotos. É possível também, encontrar bandas de outros estados, que enviaram o material pra divulgação, a fim de serem reconhecidos em nossa cidade. Acesse o solteosom.com.br e conheça as diversas bandas de Minas, e outros estados que já estão cadastradas, contribua para a evolução da cena em nossa cidade.

SESSÕES NO ABISMO -

A Condessa Ba†Hory também produz o CulturaTrash zine e o Desgraça Eterna zine. Informações/Pedidos: [email protected] - http://desgracaeternazine.blogspot.com/

O Novo Livro De Elizabe†H Ba†Hory, 2009, 84pags.Durante as filmagens de seu novo projeto, diretor é preso acusado de se envolver com menores, inclusive as do filme. E é aí que uma verdade aterradora paralisa a equipe. Outras obras da autora: Vila Mauricéia (2005); A Teoria De Adélcio Martins (2006); A Ordem Dos Nove Anjos (2007); Pinups Heavymetal; O Mistério Do Goat Clan (2008); Conexão Pentagrama; Wolverine Blues; O Antichristo.

23º SALÃO NACIONAL DE POESIA PSIU POÉTICOO Salão Nacional de Poesia Psiu Poético não é um concurso, nem tem como propósito premiar o primeiro lugar de cada categoria. Seu princípio básico é celebrar a poesia, promover o encontro de poetas, escritores e artistas de todos os lugares, para que possam conhecer e discutir a produção poética contemporânea neste início de século apresentando o resultado a um público amplo de estudantes, educadores, leitores, e demais pessoas interessadas. Durante a programação a poesia é levada a vários locais da cidade e a cada versão do projeto seis poetas são homenageados, pelo que vêem contribuindo com a discussão e evolução da arte poética brasileira. O Salão acontece desde 1987 em Montes Claros/MG, no período de 04 a 12 de outubro, sendo considerado o maior evento do gênero que ocorre no país de que se tem notícia pela imprensa brasileira. Mas não se assuste, de acordo com o curador do Salão, o poeta Aroldo Pereira, um dos objetivos do evento é valorizar as produções na linha “faça você mesmo”. As inscrições para a 23ª edição do Psiu Poético ocorrerão no período de 01 de julho a 28 de agosto de 2009. Confira o regulamento e mais i n f o r m a ç õ e s a t r a v é s d o s c o n t a t o s : w w w. p s i u p o e t i c o . c o m . b r / [email protected]

Produzido em Montes Claros, o zine chega à sua 3ª edição com novo formato, novas cores e mais conteúdo. O zine Sertões é produzido pelos mesmos realizadores do UHU! fanzine, que começaram o trabalho em 2007. De cunho cultural e produção independente, o zine é

hoje uma das produções impressas de maior qualidade visual e de conteúdo em Montes Claros, considerando, inclusive, as duas edições do UHU! fanzine, publicadas em 2007 e 2008. Entre em contato e veja como ter acesso às primeiras edições e aos três formatos da 3ª edição: imagens JPEG das páginas, arquivo PDF da revista e uma animação, com todo o conteúdo da versão impressa: www.zinesertoes.blogspot.com / [email protected]