pistos emperrados

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Pistos Emperrados? Aprenda á deixá-los novos... by Eduardo Roz. Autor: INSTRUMENTOS MUSICAIS (1856) Ver mais Guias do autor | Ver eShop | Ver Produtos 29 de 34 qualificaram esse guia como útil. Atualizado em 21/08/2006 Olá amigos, se você toca trombone, trompete, tuba, bombardino ou bombardão, certamente já passou raiva com seus pistos algum dia... Não basta somente a limpeza de pistos com água morna e detergente neutro. E nem somente ficar passando lubrificante... Certa vez estive com Ramón Garcia, o maior expert em instrumentos de sopro, morto em 1992, onde me deu numa conversa, a oportunidade de conhecer o maior segredo ds grandes reformadores... O desingripamento caseiro de pistos. Uma técnica muito utilizada pelos maiores profissionais do ramo, mas que são guardadas á 7 chaves. Trata-se de algo cauteloso, que deve ser executado com extremo cuidado para não danificar o instrumento. Passarei aqui a técnica, mas o cuidado de manuseio fica por sua responsabilidade, pois caso não haja paciência, zêlo, e cuidado, vc poderá danificar os seus pistos... Do contrário, com o mínimo esforço e dedicação, você se tornará um expert em pistos, deixando novos, cmo saídos de fábrica, aqueles pistos que te dão raiva!!! Vamos lá: Material usado: 1 tubo peqeno de Óleo Singer;; 1 pedra pômes pequena; 1 folha de papel;

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Pistos Emperrados? Aprenda á deixá-los novos... by Eduardo Roz.

Autor: INSTRUMENTOS MUSICAIS (1856)  Ver mais Guias do autor | Ver eShop | Ver Produtos

29 de 34 qualificaram esse guia como útil. Atualizado em 21/08/2006

Olá amigos, se você toca trombone, trompete, tuba, bombardino ou bombardão, certamente já passou raiva com seus pistos algum dia...

Não basta somente a limpeza de pistos com água morna e detergente neutro. E nem somente ficar passando lubrificante...

Certa vez estive com Ramón Garcia, o maior expert em instrumentos de sopro, morto em 1992, onde me deu numa conversa, a oportunidade de conhecer o maior segredo ds grandes reformadores... O desingripamento caseiro de pistos. Uma técnica muito utilizada pelos maiores profissionais do ramo, mas que são guardadas á 7 chaves. Trata-se de algo cauteloso, que deve ser executado com extremo cuidado para não danificar o instrumento.

Passarei aqui a técnica, mas o cuidado de manuseio fica por sua responsabilidade, pois caso não haja paciência, zêlo, e cuidado, vc poderá danificar os seus pistos...

Do contrário, com o mínimo esforço e dedicação, você se tornará um expert em pistos, deixando novos, cmo saídos de fábrica, aqueles pistos que te dão raiva!!!

Vamos lá:

Material usado:

1 tubo peqeno de Óleo Singer;;

1 pedra pômes pequena;

1 folha de papel;

1 peneira de cozinha pequena.

Modo de preparo da pasta:

Quebre a pedra põmes ao meio, e raspe um pedaço no outro, sem apertar para que não quebre, até sair bastante pó.

estando mais ou menos umas 2 colheres de sopa média de pó, coocar na peneira para tirar as pedrinhas maiores...

Feito o pó, vá pingando o óleo singer, até virar uma pasta bem mole, não encharcada, mas bem mole...

Passe esta pasta no pisto, uma camada bem fina, e muito, mas muito devagar, vá introduzindo o pisto em seu lugar, fazendo leves

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movimentos giratórios, para que ele entre lixando a parede intera. Vá bem devagar, até o pisto sair do outro lado. Faça isso dezenas de vezes, não esqueça que é necessário retirar a parte de fundo que apoia o pisto, para que ele atravesse direto para o outro lado. É necessário remover o anel do pisto também.

Ao fazer várias vezes este movimento de entra e sai rodando o pisto, você irá automaticamente, lixar os limbos e o metal, fazendo-o ficar novo novamente.´

Note que após um certo tempo, os pistos entrarão mais facilmente, isto porque as areinhas da pasta estarão dissolvidas, obviamente, porque fizeram o seu trabalho de forma completa.

Após fazer isto com os 3 pistos, vc deverá lavá-los com água morna com detergente, pode ser embaixo do chuveiro, lave com bastante detergente neutro... Enxágue bem, utilizando uma bacia. o detergente fará com que o óleo dentro do instrumento vaze levando embora as sujeiras e a pasta de sujeira restante... 

Enxugue com uma toalha fofa e seca, lavada com bastante amaciante para não riscar o instrumento.

Espere a parte de dentro secar uns 30 minutos, faça o escoamento da água pelas pompas e chaves de vazamento de saliva, e pronto.

Lubrifique o instrumento com o seu óleo de pistos preferido, não economize, pois seu instrumento está completamente seco.

Coloque as chaves cada uma na sua órdem, e seu instrumento agora, está rejuvenescido, e pronto para tocar, com os pistos macios, e completamente recuperados.

Mas atenção: Durante o processo de lixamento, evite deixar eles cairem no chão, ou baterem em algum móvel, pois isso danificará o pisto quase que de maneira irreversível...

Forte abraço, Eduardo Roz.

Os super agudos do sax

Para se tocar no registro dos superagudos, é preciso conhecer e dominar as embocaduras do saxofone. Estas podem ser comparadas à de um trompete, que, na mesma posição de dedilhado, fazem várias notas com mudanças na embocadura.

Esse mecanismo é desconhecido pela maioria dos saxofonistas que tentam em vão tocar os superagudos lançando mão somente das posições, criando uma concepção errada de que, apertando ao máximo o lábio, conseguiremos atingir os agudos. Dessa forma, o que resulta são os apitos.

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As posições dos agudos são pouco divulgadas e ajudam a frustrar o estudante, que então começa a atribuir a culpa por não dominar os superagudos às posições, à boquilha, à palheta, ao instrumento, namorada, cachorro, síndico, etc. Então ele espera que, com os anos de estudo, sua embocadura fique mais fiel. Mas os anos passam, o saxofone passa de pai para filho e nada de sair os superagudos.

De vez em quando sai um agudo, mas ele sempre falha na hora que se precisa dele. Então, começa a achar que os superagudos é dom de alguns.

Os saxofonistas têm que conhecer e dominar as suas várias embocaduras que se diferenciam por :

Pressão dos lábios sob a palheta Velocidade do ar

Espaço interno da boca

Posição da língua, que, dependendo do lugar onde se posicionar (mais para cima ou para baixo), mudará a emissão do harmônico e, conseqüentemente, a nota emitida.

Com a mesma posição de agudo, podemos fazer 4 ou 5 notas diferentes.

Antes de começar com os exercícios para dominar os agudos, é preciso ter consciência de alguns fatos :

o motor do saxofone é a boquilha, a estabilidade é a palheta e a aerodinâmica é o instrumento. Nós somos o condutor.

1ª parte - Boquilhas

A primeira coisa que um saxofonista fala a outro é: que boquilha você usa? Essa tal boquilha já é uma lenda. O que sabemos é que a mesma boquilha tem som diferente (timbre), dependendo de quem a toca.

Existem boquilhas que têm o som mais brilhante e outras com o som mais fosco (aveludado). Há boquilhas de metal ,massa, fechada, com a câmara aberta ou fechada, coloridas, enfim, uma variedade que nos deixa confusos. Estão inclusive inventando boquilhas com acessórios, é uma confusão só!

Agora, certeza mesmo é que cada pessoa tem uma arcada dentária e uma boca diferente, fazendo com que a mesma boquilha seja ótima para uns e ruim para outros.

Algumas boquilhas foram inventadas com o intuito de facilitar a emissão de agudos (harmônicos) e outras são mais apropriadas para os graves. O que você precisa, juntamente com seu professor, é encontrar uma boquilha bem equilibrada para o seu tipo de embocadura.

Em São Paulo, muitos conheceram o mestre Bove, que consertou por décadas os saxofones de diversos músicos. Uma das coisas interessantes que ele fazia era mexer nas boquilhas, colocando Durepox dentro para alterar a câmara interna. Conseguia assim mudar as características de som da boquilha (de grave/aveludado para um som mais brilhante), facilitando a emissão dos agudos e liberando o músico da mudança de boquilha. Atualmente, Aldo Bove Filho continua executando esta arte.

A boquilha é uma das peças mais importantes para a emissão dos agudos. Seus preços são muito variados.

Há boquilhas desenvolvidas para projetar harmônicos que, com certeza, são mais fáceis para a execução dos agudos. Isso não quer dizer que boquilhas que têm som mais aveludado ou grave não toquem nos agudos. Elas tocam, mas com o som mais apagado, sem brilho. Tem-se a impressão de soar menos nos agudos.

Procure uma boquilha que seja mais brilhante. Seu professor deverá conhecer várias com essas características.

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2ª Parte - Palhetas

Palhetas. Gosto de todas, desde que possa prepará-las a meu gosto! (consulte a matéria técnica do Informativo Weril nº 120 - Regulagem De Palhetas).

Em uma caixa com 10 palhetas, é muito difícil encontrar duas iguais. Cada uma tem sua personalidade. Umas são boas para graves, outras para agudos, outras um horror.

O melhor é saber preparar suas palhetas para o seu jeito de tocar e não ter que se adaptar a cada palheta. Isso atrapalha, pois seu som não cria uma personalidade. Numa determinada semana está metálico, noutra dá apitos ou não tem som nos graves. Assim não dá pé!

Temos várias marcas, todas muito boas para serem reguladas como você gosta. Algumas palhetas se parecem com bambu, mas são de fibra. Seu som assemelha-se às de bambu. O interessante é que esta palheta dura até seis meses ou mais, mantendo-se estável sem envergar ou perder suas características sonoras. Você não perde tempo regulando palhetas e estuda mais, conhecendo melhor o seu som (elas também são bem diferentes entre si e podem ser reguladas. Utilize uma lixa d'água bem fina e umedecida para fazer os ajustes).

Saiba que as palhetas são de lua e também mudam com as marés. Existem palhetas que liberam mais harmonia que as outras. Com o tempo, ao emitir uma única nota rapidamente, você notará se ela é boa para agudos, graves ou bem equilibrada.

3ª Parte - Embocadura

Aqui mora o perigo. A embocadura é tudo no agudo. Comparo-a à construção de um prédio: quanto mais alto ele for, mais profunda deve ser sua base.

A embocadura para se tocar em 2 oitavas utilizada pela maioria dos saxofonistas não é a mesma para se tocar em 4 oitavas. Aquela que você usa para tocar com sucesso até hoje deve estar funcionado bem entre o Ré da primeira oitava e o Ré da terceira oitava. Agora, se você tem problemas fora desta região, significa que a sua embocadura está fora de lugar. Não diria errada, pois a embocadura que uso para tocar nos agudíssimos é a que você está usando, enquanto adoto uma outra para tocar nessa região mais grave.

Aí está o segredo! Para tocar nos superagudos, começo pelos graves. Quanto mais relaxados os graves, mais campo para os agudos, ou seja, quanto mais aberto o ângulo entre boquilha e palheta na região grave, maior será minha margem de extensão, pois, à medida que subo para os agudos o ângulo da boquilha se fecha. Se você começar com ela fechada, ao chegar nos agudos terá tal esmagamento da palheta com a boquilha que nenhum ar passará. O segredo é começar os graves o mais relaxado possível, quer dizer, com o ângulo entre a palheta e a boquilha o mais aberto possível. Você terá que descobrir que pode tocar a nota do meio tom abaixo soando um Si sem mexer na boquilha, somente relaxando o lábio inferior em relação à palheta, como se fosse uma batata quente na boca. Toque a nota Ré mantendo a relação de um tom entre o Dó, mas não esqueça que este Dó está com a afinação meio tom abaixo do normal. Isso foi feito com o relaxamento do lábio inferior. Se você tocar o Mi, ele também terá que manter a afinação relativa ao Dó, que, por sua vez, continua baixo.

Ao completar uma oitava fazendo a relação acima, e mantendo a afinação das notas entre elas, o Dó oitavado acima estará mais relaxado, com mais volume e brilho.

Em relação à boquilha e à palheta, o ângulo agora é maior. Então, você terá mais ângulo de boquilha para os agudíssimos. Da outra forma, você não teria mais ângulo entre palheta e boquilha.

4ª Parte - Afinação

Como resolver a afinação do sax em relação ao diapasão?

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Após abaixar a afinação da posição de Dó no saxofone, fazendo soar um Si, você agora afina pela boquilha, abrindo ou fechando. É importante não mexer a boca. Com isso, você conseguirá tocar os graves com mais facilidade, pois sua boquilha está aberta na boca.

Antes você estava com a afinação do Dó alta em relação à afinação real do saxofone. Em vez de abaixar a afinação do sax com o relaxamento da embocadura, você afinava seu instrumento pelo todel, mas agora aprendeu que se pode afinar pela boca. Isto é, conseguindo o ângulo mais aberto da embocadura, você estará na posição correta para ir até os agudos, fechando relativamente sem o perigo de, ao chegar na região superaguda, não existir mais ângulo.

Só irá tocar os agudos quem conseguir tocar os supergraves, pois eles são a base para se alcançar o alto.

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Dicas do Prof Luiz para iniciantes no Áudio Profissional Amplificadores, Potência RMS, Caixas de som

Autor: EIMUSICA (5126)    Ver mais Guias do autor | Ver eShop | Ver Produtos

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Atualizado em 10/03/2009

Este guia é para a grande maioria dos brasileiros que são iniciantes em áudio ou pretendem ingressar neste meio. Termos mais técnicos como SPL, SNR, etc, não convém citar neste guia, pois ele é direcionado a iniciantes, porém escreverei sobre o assunto em outros guias.Para simplificar, chamaremos o amplificador de Potência (Power

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amplifier) ou Amplificador de Guitarra ou Amplificador de Baixo simplesmente de Amp, pois estas regras se aplicam a todos eles.

Bem, o mais importante e que você deve saber é que, não existem milagres, fórmulas e outras lendas que inventam aqui no Brasil, a potência e a impedância de um Amp e de uma caixa acústica tem que ser compatíveis. Decorem bem estes nomes, pois são as duas principais características que devemos procurar nos equipamentos.

Primeiramente, a potência em Watts RMS de um equipamento é a medida da raiz quadrática média. Ela representa o cálculo valor médio quadrático e por isso é também chamado de valor eficaz. Em termos práticos, é a potência média real e constante que um equipamento pode fornecer com o mínimo de distorção possível. A potência PMPO é uma potência ilusória, de pico, que pode ser medida de várias formas e influenciada por vários fatores, dependendo do fabricante e da forma que são medidas. Por este motivo, não há uma fórmula para se calcular a relação entre PMPO e RMS, pois cada fabricante usa a sua forma de medir. Logo, sempre que procurar saber a potência real de um equipamento, procure a informação em RMS, pois o fabricante normalmente anuncia bem grande somente a PMPO, que pode ser várias vezes maior que a potência RMS. Já vi casos de aparelhos de som com 4000W PMPO e escrito pequenininho 20W RMS, um absurdo.

Mas cuidado, pois a mesma medida é informada nas caixas e alto falantes (speakers), logo, não adianta comprar um Amp 120W rms para alimentar uma caixa de 120W Pico, pois a caixa será fraca para o Amp, e da mesma forma comprar um Amp 200W pico para uma caixa 200W rms, a potência final sempre será a do Amp, ou seja, menor que 200W em Rms. Precisamos comparar sempre as potências reais em RMS do Amp e da Caixa.

Como exemplo ideal, se você tem um Amp que fornece 200W RMS por canal em 8 Ohms, e pretende ligar caixas com 200W RMS e de 8 Ohms cada. A potência até pode variar uns 10% mas a impedância não!

Mas se seu Amp não aceita impedância abaixo de 8 Ohms, ao ligar caixas de 4 Ohms nele, você danificará o mesmo, pois ele enxergará uma carga menor que a que ele foi projetado e mandará mais corrente para essa carga para tentar consumir a potência que ele teria que consumir, resumindo, ficará

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sobrecarregado, esquentará e queimará.

Se for ao contrário, por exemplo, se seu amp tem 200W em 4 ohms, e você ligar uma caixa de 8 Ohms, não tem problema, não queimará o amp, mas o inverso ocorre, pois a carga que o amp enxerga será maior (8 em vez de 4) e por conseqüência, teremos praticamente metade da potência, ou seja, aproximadamente 100W. Logo, para obter melhores resultados, sempre ligue da forma correta, fazendo o casamento das impedâncias.

Algumas soluções para efetuar esses casamentos, são as ligações em série ou paralelo. A mais comum e presente em quase todas as caixas, é a paralelo, uma saída direto na caixa conectada em ponte com a entrada, que pode ser usada para expandir (conectar) sua caixa a outra caixa. Agora atenção, a fórmula para calcular a impedância final de uma ligação em paralelo é sempre essa:

1 + 1 + ...1 = 1R1 R2 ...Rn X

Onde R1, R2 são as impedâncias das caixas e X é a impedância final.Se forem 3 caixas em paralelo, teremos 1/R3 na fórmula, e assim por diante, de acordo com o número n de caixas.

Exemplo: temos 4 caixas de 8 Ohms e 200W rms cada, e temos um Amp de 400W rms em 4 Ohms por canal.Podemos ligar 2 caixas em paralelo onde teremos 1/8 + 1/8 = 1/X, logo 2/8 = 1/4 = 1/X logo X=4. A impedância final de um paralelo de duas caixas de 8 ohms é 4 Ohms. Podemos agora sim ligar 2 caixas em paralelo em cada canal do Amp sem problemas.Atenção que a potência não se divide, sempre só somamos, se cada caixa tem 200W, duas caixas terão 400W em paralelo o que é o ideal para o este Amp do exemplo.

Note que, nem sempre a impedância é a média ou metade quando ligamos duas caixas, pois no exemplo a seguir, se ligarmos uma caixa de 8 ohms com uma de 4 ohms, não teremos 6 ohms de resultado, como muitos pensam, vamos verificar:

1/8 + 1/4 = 1/x | 1/8 + 2/8 = 1/x | 3/8 = 1/x | x = 8/3 que dá mais ou menos 2,67 Ohms, que é muito diferente de 6.

Se você ligar duas caixas deste exemplo num amp de 4

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ohms mínimo, queimará o amp, pois a impedância da caixa nunca pode ser menor que a do Amp! Memorize isso, é fundamental, pois o erro mais comum é este, pensarem que 8 em paralelo com 4 dá 6 (e na verdade dá 2,67 Ohms) e ligar em amp com impedância mínima de 4 estragará o mesmo.

Já a ligação em série, é mais difícil na prática, mas é mais simples de calcular, pois basta somarmos as impedâncias das caixas em questão. Resumindo, 4 em série com 4 dá 8 e 8 em série com 4 dá 12, assim por diante...Essa ligação precisa ser feita, usando-se as saídas do Amp em ponte ou com ponte no seu cabo já pronto ou montando direto um cabo especial para isso. Ela é mais complexa como disse, e precisa de alguma experiência para fazer, logo, peça a ajuda a um profissional neste momento para não ligar errado. Para resumir, essa ligação consiste em: e o Ligar o pólo negativo do amp com um fio ao negativo do primeiro falante da série. Depois ligar os alto falantes de forma que o positivo do primeiro fica ligado direto ao negativo do segundo, o positivo do segundo ligado ao negativo do terceiro e assim por diante, até o último falante em série, que tem seu positivo ligado de volta no Amp.

Note que, com conhecimento, podemos fazer ligações em série e paralelo ao mesmo tempo, para assim, ter a impedância e potência final ideal a seu Amp e sem precisar, às vezes, comprar mais caixas para incluir no seu sistema, logo, consulte-nos caso queira otimizar seu sistema antes de sair às compras sem conhecimento.

Para finalizar, lembre-se de que devemos sempre usar fios (cabos) paralelos para ligação de caixas acústicas a um Power Amp ou Cabeçote de Guitarra ou Baixo, com a bitola (tamanho/largura) necessária de acordo com a potência do sistema e de preferência com cores diferentes para melhor identificar os pólos, e nunca cabos de guitarra ou de microfone, pois os mesmos tem malha de terra, são frágeis e apresentam impedância no cabo o que é prejudicial ao sistema, e além disso, é muito mais arriscado de ocorrer um curto devido a sua fragilidade, podendo danificar a saída de seu Amp. A mesma regra se aplica às caixas extras adicionadas em série ou paralelo ao sistema (exceto caixas ativas/amplificadas que já possuem ligação interna e precisam apenas do sinal de áudio vindo de seu instrumento ou mesa de som).

Abração. Prof. Luiz FelipeEngenheiro Eletrônico e Professor das Lojas e Escolas Eimusica