UNIVERSIDADE DE COIMBRA

QUEIMA DAS FITAS 2012

QUEIMA FITAS 2012

“Para tudo há um tempo, para cada estudante…um momento.”

Cabra toca, começam os primeiros acordes da Serenata Monu-­mental, vê-­se o mar de negro na praça da Sé Velha e torna-­se impossível não sentir já saudade de algo que ainda não acabou. A tradição única e eterna, o passado e presente desta cidade mis-­turam-­se, apoderam-­se dos nossos corações e sabe-­se…isto é Coimbra.

É nesta cidade do conhecimento, que a Queima das Fitas se assu-­me com o culminar de séculos de História e tradição académica. Com-­pletando 113 anos de existência é, e será sempre, a maior festa acadé-­mica portuguesa. A saudade, o desgosto e a “esperança de um dia cá

este sentimento único e inexplicável que se vive em Coimbra, na Quei-­ma das Fitas.

Cada momento tem o seu encanto, cada canto tem a sua história. A nostalgia da Serenata Monumental, o “glamour” do Baile de Gala, a alegria do cortejo… tudo marca de forma irreversível o estudante que passa por esta “cidade de Pedro e Inês”. A Queima das Fitas vive de cultura, desporto, tradição, mas acima de tudo de momentos marcantes, pois são estes os que nunca serão esquecidos.

“Hoje Coimbra, Amanhã Saudade!”

Saudações AcadémicasA Comissão Central da Queima das Fitas 2012

DAS

A queima é o festejo da amizade, é a comunhão com a cidade, é um abraço com todos os que nos precederam, é um aceno para o futuro. É tam-­bém, como diz fernando pessoa “um prazer porque se pode não cumprir um dever, ter um livro para ler e não o fazer!” Cautela: o prazer será seguido do dever, ou vice-­versa. A queima é também a compensação de desilusões porque vieram julgando que pontapeando o deserto nascem fontes e que ofe-­recendo rosas estas se transformam em pão. O(a) amado(a) não surge em cada olhar de desejo;; os sonhos exigem muito trabalho e as promessas podem

de seda que o prende a outro;; também não julgues no outro a raiva que te agride. Que as quilhas nos nossos navios sulquem as águas da comunhão e da felicidade…

Na queima deves esquecer o “mercado infeccioso das almas” e não deves dançar “com o rei a pensar na rainha” (armando da silva carvalho). A não ser que a superbock já tolde o juízo… mas há sempre um futuro mesmo se “colheste os dividendos venerando o génio genital da gente gira (joaquim pessoa).

Como vosso professor e colega mais velho tenho a felicidade de vos sentir amigos, de saber que me retribuem o abraço. Também eu estou plasma-­do na vossa alegria contagiante, embora os anos me encurtem o horizonte.

O cortejo é um rio de gente de negro e cor que serpenteia a cidade, que a ata num abraço que permanecerá nas vossas memórias. No carro “Pito tho Z’HUC” agitam-­se as pastas e agarra-­se o tempo porque este é breve e não volta. As ruelas serão saudade e os colegas e professores serão pontes para outras margens. Gritem com a universidade e a cidade uma saudação à vida e ao futuro. Urra!

Carlos A. Fontes Ribeiro

Foi muitos anos depois da sua última ida a Coimbra, diante de uma plateia repleta de novos alunos, imberbes e sedentos de histórias por aconte-­cer, que recordou aquela remota manhã em que os seus pais o foram entregar à Universidade. As pernas e os olhos inquietos, em busca de caras e lugares que rapidamente se pudessem tornar família, sorviam tudo o que lhes era oferecido. Nesse dia, não sabia, ainda, que a sua missão, ao mudar-­se para Coimbra, era muito maior do que um curso.

Depois dessa memória, começaram a surgir outras, e com elas a nos-­talgia, os sorrisos espontâneos, os lábios trémulos e os olhos marejados. Lembrava-­se sempre do nó de gravata persistentemente desalinhado no traje manchado de cerveja, pó, abraços, gargalhadas e canções de praxe! E, par-­tindo daí, o seu pensamento vagueava pelos amigos e pelos amores, pelos alter-­egos, pelos dias de chuva, pelas folias e pelas lendas vividas.

Recordou, mais tarde, como nunca esquecia os nomes exóticos de do-­enças estranhas, mas lhe escapavam, amiúde, os sinais e os sintomas e os diagnósticos diferenciais. Recordou o peso da mão do primeiro doente que, com olhos suplicantes, lhe pediu “ó doutor, por favor, faça o que puder” e que pesava o mesmo que a esperança e que a vida.

Foi depois de ver os novos alunos, estreantes, que tomou consciência da sua fortuna. Percebeu que nunca saíra de Coimbra nem Coimbra saíra de si. Sim!, confessava em voz alta, com o peito rebentando de orgulho, eu fui Estudante de Coimbra!

A vós, que fostes a minha primeira turma – e, com toda a certeza, a melhor que alguma vez terei: uma vénia.

E as minhas felicitações com o mais sentido dos abraços, pois

Manuel Mendes Gomes

Não gosto do ordinário. Não começo dedicatórias com alusões a se-­

diz-­me pouco e o comum nem me dirige a palavra. Prezo o que é diferente, o que se distingue do resto, o que não se en-­contra por aí. É por isso que faço parte deste grupo, que faço parte do PITO Tho z’HUC. Não só pelas pessoas, que são de facto diferentes, e sê-­lo-­iam à mesma, ainda que o não fossem. É o meu grupo, são os meus amigos. É o meu carro. Não só pelas pessoas, dizia, mas também pelo que nunca poderia

-­guém poderia tirar, as histórias que contadas nunca serão bem as histórias de quem as conta. Pela partilha de momentos e experiências, a união em torno de um objectivo comum, a redescoberta de quem já vínhamos redescobrindo com o passar dos anos.

Não gosto do ordinário. Gosto de histórias, jantares, bebedeiras, ami-­zades, tardes bem passadas;; tricas, zangas, confusões, problemas, ressacas e

de Santa Clara. Acabou mais esta etapa do nosso percurso académico. E dela restarão as memórias e o suspiro de quem ainda não pode viajar no tempo... Digo que viveria novamente. Construiria tudo outra vez, e outra vez, e outra vez, e ou-­tra vez... Porque para o ordinário, o melhor é irrepetível. Mas ordinário é um bocado parvo! E eu não aceito, nem me conformo. No dia em que inventar uma máquina do tempo, agarro em todos vós

-­moço. Se for mais tarde, provavelmente estarei cansado e recomeçamos só no dia seguinte. Mas prometo que da próxima teremos mesmo uma piscina de cerveja...

Não gosto do ordinário. Não acabo dedicatórias com “F-­R-­ÀS”, agra-­decimentos e outras mariquices que tais. Aparte isso, obrigado! Obrigado por este pedacinho de vida que parti-­lharam comigo e tornaram enorme. Obrigado por “isto” e tudo o que envolve “isto”. Obrigado por terem aproveitado “isto” tanto como eu aproveitei. E obrigado mesmo.

José Pedro Leite Presidente do PITO Tho z’HUC

NOVOS FITADOS DO CURSO DE MEDICINA

Ana Cristina Pereira Martins

Ana Rita Miranda Ferrão

André Filipe Leite Raposo Amaral

André Gonçalo Dias de Lima Antunes

António Diogo Lopes Ribeiro de Oliveira Abreu

António Pedro Sanches de Andrade Pissarra

Diana Filipa Sampaio Leite Gonçalves

Joana de Oliveira Ferreira

Joana Marques Martins Cardoso Silva

Joana Pinto Pereira

Joana Rita Teixeira Carvalho

Joana Rodrigues Vieira Maia

Joana Sanches Pires

Joana Simões da Silva

Joana Vanessa Soares Silva

João André Marcelino Boavida

João Luís Oliveira Durães

João Paulo Fernandes Abrantes

João Pedro Farinha Rosa

João Pedro Neiva Machado

João Pedro Rodrigues Gouveia

João Silva Gomes

José Eduardo Granada Mateus

José Pedro Oliveira Leite

Juliana Raquel da Costa Maciel

Lara Isabel Marques Tomás

Manuel Vicente Garcês Gonçalves

Miguel Gomes Guerra

Pedro José Coimbra Maneira e Sousa

Cris Martins Rita Ferrão

André Amaral André Antunes

Diogo Abreu Pedro Pissarra

Diana Joana Ferreira

Joana Martins Joana D’ébora

Joana Carvalho Joana Maia

Joana Pires Joana Simões

Joana Vanessa João Boavida

João Durães João Paulo

João Rosa João Machado

Góvi O Gomes

José Eduardo José Pedro

Ju Lara Tomás

Manel Miguel

Maneiras

Ana Cristina Pereira Martins

Ana Rita Miranda Ferrão

André Filipe Leite Raposo Amaral

André Gonçalo Dias de Lima Antunes

António Diogo Lopes Ribeiro de Oliveira Abreu

António Pedro Sanches de Andrade Pissarra

Diana Filipa Sampaio Leite Gonçalves

Joana de Oliveira Ferreira

Joana Marques Martins Cardoso Silva

Joana Pinto Pereira

Joana Rita Teixeira Carvalho

Joana Rodrigues Vieira Maia

Joana Sanches Pires

Joana Simões da Silva

Joana Vanessa Soares Silva

João André Marcelino Boavida

João Luís Oliveira Durães

João Paulo Fernandes Abrantes

João Pedro Farinha Rosa

João Pedro Neiva Machado

João Pedro Rodrigues Gouveia

João Silva Gomes

José Eduardo Granada Mateus

José Pedro Oliveira Leite

Juliana Raquel da Costa Maciel

Lara Isabel Marques Tomás

Manuel Vicente Garcês Gonçalves

Miguel Gomes Guerra

Pedro José Coimbra Maneira e Sousa

APOIOS

Óptica Médica Mondego, CoimbraPastelaria Toledo, CoimbraPastelaria Sirius, Coimbra

Restaurante Távora, MirandelaCabeleireiro Belmonte, Mirandela

Maria Alzira Nunes LigeiroRaúl Ribeiro FrancoMaria Luísa Andrade

Luís Miguel Silva Lima Couceiro Silvina Calheiros Atanásio

Álvaro Malva MateusAlzira Ferreira PaulaMaria Rui Umbelino

Luís MaiaDiadouro Joalheiros

Livraria e Papelaria Fernando, GuardaGi! Dia de Festa, Guarda

Conversas da Quinta, CoimbraPastelaria Vasco da Gama (Arnado), Coimbra

Maçanense, LdaPadaria “O FORNO d’AVÓ”, Almofada de Baixo

José Adelino Sardinha, Padaria e Pastelaria Flôr da Tocha, Tocha

Fábrica de chocolates Avianense, Viana do CasteloJosé Jerónimo, Cabeleireiro, Seia

Restaurante Central, Seia Queijaria de Dona. Maria, Seia

José Carlos Sousa

O PITO Tho z’HUC agradece:

Ao Prof. Dr. Fontes Ribeiro e ao Dr. Manuel Gomes pelas carinhosas palavras.

fará de nós Médicos.Ao Sr. José Carreira pela sua disponibilidade.Ao Miguel e ao João Abrantes pelos dotes artísticos e a todos os empe-­nhados PITOS.À GNR de Coimbra.Aos colegas que nos acompanharam desde sempre nos grandes jantares e convívios do PITO Tho z’HUC e tornaram este carro possível.Ao Sr. José Nanita e todos os moradores da Rua 13 de Dezembro, em Campo Maior.À nossa fotógrafa, Joana Nobre, pela disponibilidade e paciência.A todos os locais que nos acolheram e possibilitaram a realização de ras-­treios.

Agradecimentos Pessoais:

João Machado:Um agradecimento muito especial à minha família e amigos por todo o apoio, paciência e trabalho que, de forma altruísta, sempre me foram dando ao lon-­go de todo o meu percurso académico pois, sem este, esse caminho tornar-­se-­-­ia incomensuravelmente mais complicado.

Joana Simões:

anos, e por acreditarem que era capaz. À melhor irmã do mundo por tudo. Ao Bidinho por seres o que és para mim. À avó Albertina, avô Joaquim, avô Dia-­mantino e toda a família. Aos amigos de sempre. Às minhas amigas garines, sem vocês não era a mesma coisa!

João Boavida:Agradeço a toda a minha família, sobretudo pela omnipresença, amor e es-­

excepcionais tios e primitos e à minha amada irmã…um enorme e sincero obrigado. A todos os meus amigos e amigas obrigado por tudo não esquecen-­do o senhor e amigo José Adelino Sardinha.

Joana Maia: Agradeço a toda a minha família que sempre me apoiou na realização dos meus sonhos, de forma especial aos meus Pais, Irmão, Avó e Tia freira. Aos meus amigos que me acompanharam na minha vida académica e durante toda a minha vida, em especial às minhas princesas, garines e amigos de Dentária

Joana Martins: A toda a minha família, em especial, Mãe, Avó, Irmão, Tios e Primos por

a todos os meus amigos que acompanharam o meu percurso académico e, particularmente, às garines que tornaram estes anos inesquecíveis!

Lara Tomás:Quero agradecer a toda a minha família, especialmente aos meus pais, irmão e avós. Obrigado ao meu namorado, aos amigos, a toda a malta do Nexgym, à Estudantina Feminina de Coimbra ao CF 1149 e ao Grande JC. Todos me aju-­daram a chegar aqui de uma maneira única e especial, obrigado. Adoro-­vos!

Joana Carvalho:Um especial agradecimento a toda a minha família por todo o carinho e dedicação, em especial aos meus queridos pais, irmão, avós maternos e pa-­ternos, tios e priminhos. Aos meus amigos e às minhas garines loucas que me acompanharam em toda a minha vida e percurso académico.

Juliana Maciel:Várias palavras poderia dizer como forma de agradecimento aos meus Pais, Valter, Irmãos, Familia, Amigos, pelo apoio constante, carinho e paciência

parágrafo. Deixo o meu humilde Obrigado, repleto de carinho.

Joana Vanessa Silva:Por detrás das nossas realizações pessoais, além de um considerável esforço próprio, escondem-­se contribuições diversas e tão preciosas que, sem elas, com toda a certeza, teria sido muito difícil chegar a qualquer resultado digno de menção. Um obrigado especial à minha família, namorado e a todos os meus amigos.

Joana Pires:Aos meus queridos Pais e Irmão pela paciência, apoio e carinho que me de-­ram durante estes anos. A toda a minha Família, sempre presente nos mo-­mentos importantes. Aos grandes Amigos e Garines com quem partilhei os

e apoio! Obrigado a todos!

João Rosa:Ao meu Pai, Mãe e irmão e aos meus queridos Avós, que estarão sempre pre-­sentes, um grande Obrigado. Agradeço a toda a minha família, por tudo o que representam, especialmente às minhas tias e primas pela ajuda na realização

em brindes ou patrocínios. E a todos os meus amigos, adoro-­vos.

Rita Ferrão:São poucas as linhas para agradecer a todos os que, fervorosamente, me apoiaram ao longo de todo o meu percurso académico. Um especial obrigado

e amigos. Um agradecimento também ao Sr. Mário Morais por todo o apoio prestado ao carro.

Joana Pereira:

aos meus familiares pelo apoio constante, aos meus pais pelos seus esforços para tornarem o meu sonho possível, à minha tia pela fé que sempre deposi-­tou em mim e com quem gostaria ainda de ter partilhado este dia.

Diana:Um grande obrigado à minha família, em especial à Mãe Luísa e Pai Rogério

-­panheiros um forte abraço por terem tornado este caminho indubitavelmente mais fácil, brilhante e feliz. Sem vós não teria sido a mesma coisa.

João Abrantes:Aos meus pais, avós, tios e primos, a todos os meus amigos, a todos aqueles que sempre me ajudaram, apoiaram e estiveram do meu lado, um sentido muito obrigado.

João Gouveia:Um obrigado especial a quem me atura há 22, 13, 8 ou 5 anos, porque não é fácil :)

Diogo Abreu:Com esta simples frase quero demonstrar o meu eterno agradecimento à mi-­nha família em especial aos meus pais e irmã, à minha namorada e àquele grupinho de amigos por todo o tipo de apoio e força que sempre me deram durante a minha vida académica e não só.

Pedro Pissarra:Quero expressar o meu agradecimento à minha família, particularmente os meus pais, irmão e avó, à minha namorada e aos meus verdadeiros amigos por terem proporcionado, com o seu esforço e apoio, tudo o que era necessá-­rio ao meu sucesso académico.

Miguel Guerra:Agradeço à minha avó, que me ajudou e apoiou incansavelmente em tudo.

Zé Eduardo:Porque todo este caminho não teria sido possível fazer sem vocês. Quero agradecer à minha família e amigos por toda a ajuda, paciência e dedicação que tornaram este desejo numa alegre e feliz realidade.

Cris:Gostaria de fazer um agradecimento especial aos meus pais e amigos, que sempre estiveram ao meu lado, durante todo este longo percurso, tendo con-­tribuído para ultrapassar alguns dos obstáculos mais difíceis e estando dis-­poníveis para festejar as vitórias conseguidas. Sem eles tudo teria sido mais difícil.

André Antunes:Quero dedicar um sincero e sentido obrigado por tudo aos meus queridos pais e um agradecimento igualmente especial ao meu irmão, amigos e restante família.

Joana Ferreira:Agradeço aos meus pais pelo amor, pela compreensão e pela força que me têm dedicado ao longo destes 24 anos, e que alimenta os meus sonhos e am-­bições, e agradeço por lutarem comigo, lado a lado, na sua concretização.

Dedicatória