pl 3.261: novo marco do saneamento básico · saneago - despesa com pessoal x investimentos desp...
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PL 3.261:Novo Marco do Saneamento Básico
Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade – SEPECSecretaria de Desenvolvimento da Infraestrutura – SDI
17/09/2019
Saneamento: baixo investimento...
Investimentos por ano, em R$M.Fonte: SNIS, Apud KPMG (2019).
...leva a baixos índices de atendimento
Indicadores de coleta de esgoto.Fonte: SNIS, Apud KPMG (2019).
Para onde foi o dinheiro?
Fonte: MDR/ Snis
1,851,98
2,25 2,31 2,282,13
2,51 2,452,52,62
2,72 2,732,63
2,76
3,133,28
1
1,5
2
2,5
3
3,5
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
AG E S P I S A - P I - TA R I FA DA ÁG UA E E S G OTOEsgoto Água
7,03 9,59 8,93 8,35 9,62 9,62 10,6 11,42
0
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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
AG E S P I S A - P I - Í N D I C E D E C O L E TA D E E S G OTO
53,6259,95
54,34 51,89 51,7245,53 45,54
49,64
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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
AG E S P I S A - P I - P E R DA S
% p
op
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ção
ate
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ida
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gua
trat
ada
per
did
a
132.338,13
145.103,23
161.784,99
180.252,88
199.399,26
153.146,50
251.089,49
322.311,76
175.572,61
33.574,02
66.661,3557.291,56
1.463,59
28.652,5815.461,10
39.347,26
0,00
50.000,00
100.000,00
150.000,00
200.000,00
250.000,00
300.000,00
350.000,00
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
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Milh
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AG E S P I S A - P I - D E S P E S A C O M P E S S O A L X I N V E S T I M E N TO S
Desp Pessoal Investimentos
91,77102,22
114,66
128,25
143,30
111,10
180,38
247,27
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
R$
Milh
are
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AG E S P I S A - P I - D E S P E S A M É D I A P O R E M P R E G A D O
Fonte: MDR/ Snis
143,55% despesas com pessoal (total) de 2010 a 2017
169,43% Custo médio por empregado, de 2010 a 2017
R$/empregado
Redução de 77,59% Nos investimentos de 2010 a 2017
Fonte: MDR/ Snis
1,781,96
2,192,41 2,51
3,252,93
3,58
2,342,64
2,91
3,343,54
4,15
3,75
4,23
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
R$E M BA S A - BA - TA R I FA DA ÁG UA E
E S G OTO
Esgoto
Água
44,29 47,11
57,3851,39 50,67 51,78
58,23 56,18
0
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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
% d
a p
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ção
ate
nd
ida
E M BA S A - BA - Í N D I C E D E C O L E TA D E E S G OTO
37,06 38,31 39,3643,01 40,42 38,51 40,91 39,02
0
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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017%
da
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ida
E M BA S A - BA - P E R DA S
299.178
369.015
440.427
510.505 518.504
552.624
588.968
647.344663.766
508.513
721.303
555.626 567.336
455.155 458.103431.655
0
100.000
200.000
300.000
400.000
500.000
600.000
700.000
800.000
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
R$
Milh
are
s
E M BA S A - BA - D E S P E S A C O M P E S S O A L X I N V E S T I M E N TO S
Desp Pessoal Investimentos
79,2785,40
89,99
105,90
112,61 119,14
124,61
137,24
0,00
20,00
40,00
60,00
80,00
100,00
120,00
140,00
160,00
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
R$
Milh
are
s
E M BA S A - BA - D E S P E S A M É D I A P O R E M P R E G A D O
Fonte: MDR/ Snis
116,37% despesas com pessoal (total) de 2010 a 2017
73,12% Custo médio por empregado, de 2010 a 2017
R$/empregado
Redução de 35% Nos investimentos de 2010 a 2017
Fonte: MDR/ Snis
2,28 2,46 2,61 2,77 2,96
3,48
4,364,72
3,133,42
3,643,86 4,05
4,71
5,86 5,9
1
2
3
4
5
6
7
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
S A N E AG O - TA R I FA DA ÁG UA E E S G OTOEsgoto Água
49,27 49,58 50,1 51,03 52,34 53,25 54,58 52,61
0
10
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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
S A N E AG O - Í N D I C E D E C O L E TA D E E S G OTO
32,16 31,64 29,54 28,67 28,62 29,84 30,0825,37
0
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2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
S A N E AG O - P E R DA S
% p
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ida
% á
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Fonte: MDR/ Snis
291.079,76
343.107,85
401.539,72444.524,06
564.153,81
648.566,00
787.242,37
956.909,07
362.130,55
301.498,14
346.841,31
432.877,72
590.312,05
402.996,73 401.574,47
235.175,98
100,00
200.100,00
400.100,00
600.100,00
800.100,00
1.000.100,00
1.200.100,00
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
R$
Milh
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S A N E AG O - D E S P E S A C O M P E S S O A L X I N V E S T I M E N TO S
Desp Pessoal Investimentos
67,26
76,92
89,97
101,69
120,01122,66
138,45 164,64
0,00
20,00
40,00
60,00
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140,00
160,00
180,00
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
R$
Milh
are
s
S A N E AG O - D E S P E S A M É D I A P O R E M P R E G A D OR$/empregado
228,74% despesas com pessoal (total) de 2010 a 2017
144,78% Custo médio por empregado, de 2010 a 2017
Redução de 35%no investimento de 2010 a 2017
Quem fará frente aos investim. necessários?
Estado
Empregos (por ano)Inv. necessário à universalização
(em R$ bi)
PIB(2016)
% PIBPrimeiros 5 anos após a
licitação
6o ao 10o
ano após a licitação
SP 185.214 123.476 69,30 2.038,01 3,40%RJ 133.899 89.266 50,10 640,19 7,83%
MG 124.545 83.030 46,60 544,63 8,56%RS 120.001 80.001 44,90 408,65 10,99%SC 81.248 54.165 30,40 256,66 11,84%BA 77.239 51.493 28,90 258,65 11,17%GO 64.143 42.762 24,00 181,69 13,21%CE 62.540 41.693 23,40 138,38 16,91%MA 50.780 33.853 19,00 85,29 22,28%PA 47.573 31.715 17,80 138,07 12,89%MT 45.435 30.290 17,00 123,83 13,73%PE 40.624 27.083 15,20 167,29 9,09%PI 38.753 25.836 14,50 41,41 35,02%PB 36.348 24.232 13,60 59,09 23,02%
Estado
Empregos (por ano)Inv. necessário à universalização
(em R$ bi)
PIB(2016)
% PIBPrimeiros 5 anos após a
licitação
6o ao 10o
ano após a licitação
PR 35.546 23.697 13,30 401,66 3,31%AM 28.063 18.708 10,50 89,02 11,80%ES 25.657 17.105 9,60 109,23 8,79%RN 24.856 16.570 9,30 59,66 15,59%MS 21.114 14.076 7,90 91,87 8,60%AL 20.045 13.363 7,50 49,46 15,16%TO 16.036 10.691 6,00 31,58 19,00%RO 15.769 10.512 5,90 39,45 14,96%SE 11.225 7.483 4,20 38,87 10,81%DF 7.216 4.811 2,70 235,50 1,15%AM 5.345 3.564 2,00 89,02 2,25%AC 4.543 3.029 1,70 13,75 12,36%RR 4.276 2.851 1,60 11,01 14,53%
700bilhões em
investimentos
700.000empregos gerados
por 14 anos
O investimento é tão relevante que pode fazer o Brasil se transformar no maior polo inovador de Saneamento do mundo
Telecom: lições de um modelo vencedor
Benchmarking: Telecom
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2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Capex - Redes Fixas Capex - Redes Móveis Capex Total
Investimentos em Telecom (R$ bi)Fonte: ANATEL.
1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
STFC 19,95 24,98 30,92 37,43 38,81 39,18 39,57 39,85 38,80 39,40 41,22 41,50 42,14 43,03 44,30 44,88 45,00 43,68 42,00 40,88
SMP 7,37 15,03 23,19 28,75 34,89 46,38 65,61 86,21 99,92 120,9 150,6 173,9 202,9 242,2 261,8 271,1 280,7 257,8 244,0 236,4
SCM 0,00 0,00 0,12 0,36 0,59 0,97 3,16 4,36 5,92 8,26 10,62 12,49 14,96 17,02 19,83 22,19 23,97 25,48 26,76 28,67
SeAC 2,58 2,80 3,43 3,61 3,55 3,60 3,85 4,18 4,58 5,35 6,32 7,47 9,77 12,74 16,19 18,02 19,52 19,11 18,80 17,96
Total 29,90 42,81 57,66 70,15 77,84 90,12 112,1 134,6 149,2 173,9 208,8 235,4 269,8 315,0 342,1 356,1 369,2 346,0 331,6 323,9
29,9042,81
57,6670,15 77,84
90,12112,19
134,60149,22
173,99
208,80235,42
269,81
315,02342,13
356,19369,22
346,09331,62323,99
STFC SMP SCM SeAC Total
Fonte: Anatel, Relatório Anual 2017
Benchmarking: Telecom
Evolução do acesso em Telecom (em milhões)Fonte: ANATEL.
Empresas de capital misto
IPO minoritário “melhora a governança”. Será?
O custo da dívida: público x privado
Fonte: Nota Técnica nº 161/2017-SRM/ANEELCapital Santo Antonio Energia: 43% Furnas, 19% Caixa, 18% Odebrecht, 10% SAAG, 8% CEMIG
O custo de captação (dívida / capital de
terceiros) de empresas controladas pelo Estado
(mesmo de capital misto) chega a ser o dobro de
empresas exclusivamente privadas, evidenciando a
diferença na percepção de risco do investidor.
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20
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Sabesp Copasa Sanepar Bovespa
Publicação MP84409/07/2018
1º turno
2º turno eleições
06/10/2018
Publicação MP86827/12/2018
(em milhares)
Ibovespa emmilhares
Ganho de valor aos governos estaduais
+75%
+121%
+65%
+32%
Variaçãodesde a 844
Regiões Metropolitanas e a universalização por meio de “blocos”
Os “blocos” e as Regiões MetropolitanasADI 1.842:
O interesse comum e a compulsoriedade da integração metropolitana não são incompatíveis com a
autonomia municipal. O mencionado interesse comum não é comum apenas aos municípios envolvidos,
mas ao Estado e aos municípios do agrupamento urbano. O caráter compulsório da participação deles
em regiões metropolitanas, microrregiões e aglomerações urbanas já foi acolhido pelo Pleno do STF (ADI
1841/RJ, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 20.9.2002; ADI 796/ES, Rel. Min. Néri da Silveira, DJ 17.12.1999).
O interesse comum inclui funções públicas e serviços que atendam a mais de um município, assim como
os que, restritos ao território de um deles, sejam de algum modo dependentes, concorrentes, confluentes
ou integrados de funções públicas, bem como serviços supramunicipais.
(...)
O interesse comum é muito mais que a soma de cada interesse local envolvido, pois a má condução da
função de saneamento básico por apenas um município pode colocar em risco todo o esforço do
conjunto, além das consequências para a saúde pública de toda a região.
Os “blocos” e as Regiões MetropolitanasA função pública do saneamento básico frequentemente extrapola o interesse local e passa a ter
natureza de interesse comum no caso de instituição de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e
microrregiões, nos termos do art. 25, § 3º, da Constituição Federal.
Para o adequado atendimento do interesse comum, a integração municipal do serviço de saneamento
básico pode ocorrer tanto voluntariamente, por meio de gestão associada, empregando convênios de
cooperação ou consórcios públicos, consoante o arts. 3º, II, e 24 da Lei Federal 11.445/2007 e o art. 241
da Constituição Federal, como compulsoriamente, nos termos em que prevista na lei complementar
estadual que institui as aglomerações urbanas.
A instituição de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas ou microrregiões pode vincular a
participação de municípios limítrofes, com o objetivo de executar e planejar a função pública do
saneamento básico, seja para atender adequadamente às exigências de higiene e saúde pública, seja
para dar viabilidade econômica e técnica aos municípios menos favorecidos. Repita-se que este caráter
compulsório da integração metropolitana não esvazia a autonomia municipal.
Os “blocos” e as Regiões MetropolitanasOu seja: a RM já terá que ser regulamentada de qualquer
maneira.
O que o conceito de “bloco” faz é dar aos municípios do entorno a oportunidade de aderir ao grupo
e, com isso, garantir suaviabilidade econômico-financeira.
A licitação seguirá a pergunta: “quem universaliza o serviço neste
bloco, pelo menor preço?”
E o enforcement do contrato deveser garantido.
* A figura apenas ilustra proposta de agrupamento de RMs do estado de SC pela FNEM, não
necessariamente com foco no serviço público de saneamento básico.
Deputados:
Precisamos escolher se perderemos mais 12 anos ou se ganharemos50. O Brasil estácontando conosco.