planejamento de imunobiológicos: doses...
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Ministério da SaúdeSecretaria de Vigilância em Saúde
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis – DEVIT
Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunização – CGPNI
Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunizações
Planejamento de Imunobiológicos:Doses Necessárias
Portaria 1.378, de 09 de julho de 2013
Responsabilidades e diretrizes para execução e financiamento de
ações de vigilância em saúde
Ente federal: “provimento dos imunobiológicos definidos pelo
Programa Nacional de Imunizações” (artigo 6º, inciso XIX, alínea a)
Ente estadual: “gestão dos estoques estaduais de insumos
estratégicos de interesse da Vigilância em Saúde, inclusive o
armazenamento e o abastecimento aos Municípios, de acordo com as
normas vigentes” (artigo 9º, inciso XVII)
Ente municipal: “gestão do estoque municipal de insumos de interesse
da Vigilância em Saúde, incluindo o armazenamento e o transporte
desses insumos para seus locais de uso, de acordo com as normas
vigentes” (artigo 11, inciso XIV)
Aquisição
Laboratórios nacionaisBio-Manguinhos (Fiocruz – RJ)
Fundação Ataulpho de Paiva (FAP – RJ)
Fundação Ezequiel Dias (Funed – MG)
Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar – PR)
Instituto Vital Brazil (IVB – RJ)
Instituto Butantan (IB – SP)
Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos do Paraná (CPPI – PR)
Aquisição internacional
28 vacinas13 soros heterólogos04 soros homólogos
45 imunobiológicos
Central Nacional
Passos para disponibilização de imunobiológicos
• Entrega dos imunobiológicos na Cenadi
• Análise de controle de qualidade pelo INCQS
• Envio de amostra
• Emissão de laudo
• Liberação do imunobiológicos no SIES e disponibilização para envio
às UF
Rotina Mensal
CGPNI e Cenadi
Solicitação
mensal
Solicitação
mensal
Solicitação
mensal
Análise e
Autorização
Envio
UF
Envio
Regional
SIES
SIES
Envio
Municípios
Envio
Salas de vacina
Distribuição
• Rotina Mensal
• Extra-rotina (Situções emergênciais, surtos)
• Campanhas
Solicitação
Como é realizada a solicitação?
Como é realizada a análise dos quantitativos solicitados?
Análise de doses solicitadas, distribuídas e aplicadas
Fontes das informações
Informação Fonte
Doses solicitadas Planilhas GT-GEIN
Doses distribuídas SIES
Doses aplicadas SI-PNI (tabnet)
Nascidos vivos Sinasc – até 2015
0
500000
1000000
1500000
2000000
2500000
jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Solicitada Distribuída Aplicada
Fonte: SIPNI e SIES/CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Dados atualizados em nov/017.
Doses aplicadas da vacina BCG e nascidos vivos por mês/ano. Brasil, 2012 a 2017
Doses solicitadas, distribuídas e aplicadas da vacina BCG por mês/ano. Brasil, 2012 a 2017
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Aplicada NV
Abastecimento parcial
Abastecimento parcial
Abastecimento parcial
Abastecimento parcial
Abastecimento parcial Abastecimento
parcial
-
200.000
400.000
600.000
800.000
1.000.000
1.200.000
1.400.000
1.600.000
1.800.000
jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Aplicada NV*3
-
500.000
1.000.000
1.500.000
2.000.000
2.500.000
3.000.000
3.500.000
jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov jan mar mai jul set nov
2012 2013 2014 2015 2016 2017
Solicitada Distribuída Aplicada
Doses solicitadas, distribuídas e aplicadas da pentavalente por mês/ano. Brasil, 2012 a 2017
Doses aplicadas da pentavalente e NV por mês/ano. Brasil, 2012 a 2017
Implantação
Campanha multivacinação
Substituição da DTP
Campanha multivacinação
Campanha multivacinação
Fonte: SIPNI e SIES/CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Dados atualizados em nov/2017.
Campanha multivacinação
Abastecimento parcial
Solicitação
Critérios
• Grupo alvo
• Doses aplicadas em uma série histórica
• Situações de surto
• Estoque
• Validade
• Perda
• Dentre outros
Doses
necessárias
Cálculo deDoses Necessárias
Cálculo das doses necessárias
• Grupo alvo: deve ser considerado de acordo com a recomendação
do PNI para cada imunobiológico
• Número de doses: utilizar a recomendação do calendário nacional
de vacinação vigente
• Perda do imunobiológico: calcular a perda considerando o mês
anterior para cada imunobiológico
Cálculo das doses necessárias para BCG
• Grupo alvo: nascidos vivos
• Número de doses: 1 dose ao nascer
• Perda do imunobiológico: calcular a perda considerando o mês
anterior para cada imunobiológico
Cálculo das doses necessárias para BCG
Grupo Alvo Número de doses
Perda de Imunobiológico
Grupo alvo*Númerode doses
Doses necessárias1
100 1 ao nascer 60% 100*1=100 100*1,60= 160
1 – Doses necessárias: grupo alvo * número de doses * fator de perda
Perda de Imunobiológico
A utilização da vacina pode ser definida como a proporção de
vacina distribuída que é administrada. Desse modo, a perda da vacina
é o complementar ao uso da vacina
Monitoring vaccine wastage at country level. Guidelines for programme managers. WHO, 2013. Acesso em abril/2017. Disponível em
http://www.path.org/vaccineresources/details.php?i=625
Perda em frasco fechado
Geralmente atribuível a problemas de gestão da cadeia de frio e de
estoque. Ocorre em todos os níveis de um sistema de imunização,
desde o armazenamento central até a sala de vacina.
Monitoring vaccine wastage at country level. Guidelines for programme managers. WHO, 2013. Acesso em abril/2017. Disponível em
http://www.path.org/vaccineresources/details.php?i=625
Tipo de perda em frasco fechado
Validade vencida
Exposição ao calor
Congelamento
Quebra
Roubo
Descarte de frascos não utilizados retornados de uma sessão de divulgação
Perda em frasco aberto
Não pode ser eliminada. Pode ser minimizado com monitoramento de frasco,
melhores estratégias e práticas de imunização, além de política de frasco
multidose
Monitoring vaccine wastage at country level. Guidelines for programme managers. WHO, 2013. Acesso em abril/2017. Disponível em
http://www.path.org/vaccineresources/details.php?i=625
Tipo de perda em frasco aberto
Descarte de doses restantes no final da sessão
Não extração do número de doses indicado no rótulo de um frasco vacinas injetáveis
Práticas de reconstituição inadequadas
Suspeita de contaminação
Conceitos: tipos de perda utilizados pelo PNI
Perda Técnica
• Após abertura do frasco, ocorre inutilização das doses devido ao
vencimento do prazo de uso
• Considerada uma perda justificável
Perda Física
• Frasco fechado, ocorre quebra, problemas na conservação,
vencimento do prazo de validade do imunobiológicos, entre outros
• Poderia ser mitigada
Perda de imunobiológicos
Sistema de informação, registro e monitoramentoFinal da década de 2000: Sistema de Informação do Programa Nacional
de Imunizações (SIPNI): unificação das bases de dados sobre
vacinação
O SIPNI incorpora os
subsistemas.
Exceto o SIEDI
Sistema de Insumos
Estratégicos em Saúde
- SIES
Movimentação Específica
Perda Técnica
Distribuição proporcional por tipo de perda física
Proporção de perda
SIPNI - Movimentação de Imunobiológico
Movimentação Específica
Perda Técnica
Distribuição Proporcional por tipo de perda física
Proporção de perda
SIPNI - Movimentação de Imunobiológico
Incorporar novo relatório
% Perda Total
Limitações
Qualidade do dado
Problemas relacionados:
Sistema de Informação
• Participação na melhoria do sistema
• Ajustes encaminhado ao Datasus
Entrada de dados
• Sala de vacinas
Entrada do dado
Inconsistências nas apresentações dos imunobiológicos
Nomenclatura SIES Apresentação SIES Nomenclatura SIPNI Apresentação SIPNI Observação
Vacina BCG
intradérmico
10 doses BCG - BCG 10 doses e 20 doses Não houve distribuição de BCG 20 doses no período que
contempla o SIPNI (2010)
Vacina contra febre
amarela
5 , 10 e 50 doses Febre Amarela 1, 5, 10 e 50 doses Mais doses recebidas no SIPNI do que distribuídas no SIES
Febre Amarela-Dose
fracionada (0,1 ml)
25 e 50 doses Excluir. RN, PE, PR, SP, GO.
Qual o impacto da apresentação de 20 doses de BCG que não foi distribuída mas tem entrada?
Entrada do dado
Inconsistências nas apresentações dos imunobiológicos
Perda Técnica
Para calcular perda técnica utiliza-se duas fontes de dados:Registro de vacinados e Movimento de Imunobiológico.O que acontece se uma sala de vacina envia o movimento de imunobiológico adequadamente, mas está atrasado no registro de vacinados?E se é registro número de doses no lugar de número de frasco?
Proporção de Perda
Proporção de Perdas
Perda física e perda técnica. Não há relatório com cálculo de percentual de perda total
Movimento de Imunobiológico – SIPNI
Focar na implementação do sistema e qualidade do dado
• Melhoria do qualidade do dado (entrada do dado)
• Elaborar um plano de análise
• Monitorar de forma sistemática realizando feedback
• Participar da melhoria do sistema de informação
• Trabalhar de forma integrada
Propostas
Conclusões
Dados são indispensáveis para planejamento, monitoramento e
avaliação em saúde
• Utilizar dados disponíveis
• Aprimorar a qualidade do dado
• Aprimorar a gestão dos imunobiológicos
Informação para ação
Referencial teórico
• Monitoring vaccine wastage at country level. Guidelines for programme managers.
WHO, 2005. Acesso em abril/2017. Disponível em:
http://apps.who.int/iris/handle/10665/68463
• Curso de gerencia para el manejo efectivo del Programa Ampliado de Inmunización (PAI)
Módulo V Programación de las actividades de inmunización. Disponível em:
http://www2.paho.org/immunization/toolkit/resources/paho-publication/training-
materials/modulo5.pdf
www.saude.gov.br/svsDisque Saúde - 136
Disque Notifica0800-644-6645
www.saude.gov.br/combateaedes
Obrigada!Líbia Souza
Proporção de tipo de perda da vacina pentavalente por laboratório produtor. Brasil, 2016 e 2017
Fonte: SIPNI/CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Dados atualizados em nov/2017
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BERN
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. LIM
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UTE O
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LTD.
BERN
A BI
OTEC
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REA
CORP
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ELL
FUND
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OSW
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NOVA
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CINE
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DIA
GNOS
TICS
SRI
SERU
M IN
STIT
UTE O
F IN
DIA
LTD.
2016 2017
Perda Física Perda Técnica
2016 2017
Tipo de perda física da vacina pentavalente por UF. Brasil, 2016
Fonte: SIPNI/CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Dados atualizados em nov/2017
0%
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RO AC AM RR PA AP TO MA PI CE RN PB PE AL SE BA MG ES RJ SP PR SC RS MS MT GO DF
Quebra Falha do equipamento Falha de energia Validade vencida Procedimento inadequado Falha no transporte Outros motivos
Tipo de perda física da vacina pentavalente por UF. Brasil, 2017
Fonte: SIPNI/CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Dados atualizados em nov/2017
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
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RO AC AM RR PA AP TO MA PI CE RN PB PE AL SE BA MG ES RJ SP PR SC RS MS MT GO DF
Quebra Falha do equipamento Falha de energia Validade vencida Procedimento inadequado Falha no transporte Outros motivos
Percentual de perda técnica da vacina pentavalente por UF. Brasil, 2016
Fonte: SIPNI/CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Dados atualizados em nov/2017
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10
20
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40
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RO AC AM RR PA AP TO MA PI CE RN PB PE AL SE BA MG ES RJ SP PR SC RS MS MT GO DF
Percentual de perda técnica da vacina pentavalente por UF. Brasil, 2017
Fonte: SIPNI/CGPNI/DEVIT/SVS/MS. Dados atualizados em nov/2017
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RO AC AM RR PA AP TO MA PI CE RN PB PE AL SE BA MG ES RJ SP PR SC RS MS MT GO DF
% Perda total