planejamento e estudo preliminar_ api 5
TRANSCRIPT
Planejamento e Estudo PreliminarHabitação de interesse social vertical
UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIAFACULDADE DE ARQUITETURA URBANISMO E DESIGN - FAUeD
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMOATELIÊ DE PROJETO INTEGRADO VRITA SARAMAGO E SIMONE VILLA
ELLEN VANESSA SOARES PEREIRA 11411ARQ007ERIC ÓTAVIO MOREIRA 11411ARQ021
UBERLÂNDIA - MG ABRIL 2016
O terreno localiza-se entre as ruas Natal e Belém, com maior fachada voltada para a Avenida Cesário Alvim, no bairro Nossa Senhora Aparecida em Uberlândia, MG.
O bairro é predominante de classe média, e os comércios aglomeram nas Avenidas Cesário Alvim e Afonso Pena, mas as ruas laterais ao terreno, são predominantes residenciais, com verticalização moderada.
Urbanisticamente, o terreno é bem localizado, por ser uma área relativamente central, próximo a avenidas de grande fluxo, bem servida de comércio , serviços e transporte público.
LOCALIZAÇÃO45m
80m
área = 3600 m²
CONDICIONANTES FÍSICAS
Uberlândia MGNúmero de habitantes: 662.362Área da cidade: 4.115,206 km²Densidade demográfica: 146,78 hab/km²
Bairro Nossa Senhora AparecidaSetor Central
SITUAÇÃO
E.E. PROF.JOSÉ INÁCIODE SOUZA
BRETAS
CONDICIONANTES FÍSICAS
PRAÇA SÉRGIO PACHECO
TERMINALCENTRAL
TEATROMUNICIPAL
CORPO DEBOMBEIROS
CAPELAN. SENHORA DA PIEDADE
PARQUEDO SABIÁ
CENTER SHOPPING CARREFOUR
PREFEITURA
UFU
ESTUDO DE ACESSOS
CONDICIONANTES FÍSICAS
Principais Vias de Circulação e Mobilidade
Sentido das vias ao redor
T120
A114A113
T121
T
T - Ponto de ônibus
Linhas de ônibus
TERRENO
ESTUDO DE ACESSOS
CONDICIONANTES FÍSICAS
T
ESTUDOS DO ENTORNO
CONDICIONANTES FÍSICAS
Levantamento Fotográfico
Av. Cesário Alvim em frente ao terreno
Rua Belém, lateral do terreno
Av. Cesário Alvim em frente ao terrenoAv. Cesário Alvim com Rua Belém, esquina do terreno
Av. Cesário Alvim com Rua Natal, esquina do terreno
ESTUDOS DO ENTORNO
CONDICIONANTES FÍSICAS
Mapa Uso e Ocupação
ESTUDOS DO ENTORNO
CONDICIONANTES FÍSICAS
Gabarito
GalpãoTérreo2 Pavimentos3 Pavimentos4 ou mais pavimentos
Através do estudo do gabarito, nota-se que há predominância de edificações de 2 pavimentos.
RESTRIÇÕES NORMATIVAS
CONDICIONANTES FÍSICAS
Restrições Municipais
De acordo com a legislação vigente em Uberlândia, a área de estudo situa-se em uma Zona Mista (ZM), conforme anexo I da Lei Complementar nº 525 de 2011.
❏ Coeficiente de aproveitamento: 3,0 (equivalente a 10.800 m² de área do terreno)
❏ Taxa de ocupação: 60% até 4 pav. e 40% para acima de 5. (2.160m² ou 1.440m² de área total)
❏ Uso pretendido: H3❏ Especificação do Uso: H2V Multi familiar
vertical
RESTRIÇÕES NORMATIVAS
CONDICIONANTES FÍSICAS
❏ Afastamento Frontal: H/10+2,10, para > 2 pav.❏ Afastamento Lateral e fundos: H/10 + 1,5, para > 2 pav❏ Afastamentos entre blocos: H/5 + 1,20 (no mínimo 3m)❏ Área permeável: 20% (720m² considerando a área total do terreno, que é de 3.600m²)
❏ Estacionamentos:Hv2- 1 por unidade, sendo que no mínimo 10% do nº de vagas deverá ter dimensões de 2,4m x 5,00m = 12,00m² edemais vagas deverá ter dimensões mínimas de 2,4 x 4,5m= 10,8m².H3- horizontal e vertical o mínimo será 50% do nº. de unidades autônomas.
Restrições Municipais
RESTRIÇÕES NORMATIVAS
CONDICIONANTES FÍSICAS
❏ Áreas mínimas:
. salas: 7,00m²
. dormitórios: 7,00m²
. cozinhas: 5,00m²
. banheiro: 1,80m²
. área de serviço:1,50m²
. recreação infantil: 2m² por unidade
. depósito de material de limpeza e instalação sanitária, acessível, com chuveiro para uso do pessoal de serviço.
. abrigo de lixo: acima de 8 unidades residenciais ou acima de 600 m² de área privativa por pavimento 2 contêineres de 240 L ou 4 de 120 L. Portão de acesso para via de no mínimo 1,5M.
❏ Pé direito: 2,60 m nos cômodos de permanência prolongada e 2,40 m nos demais❏ Iluminação mínima: 1/6 da área, se de permanência prolongada; 1/8 da área, se de permanência transitória.. Ventilação: 50% da área de iluminação exigida
Código de Obras
RESTRIÇÕES NORMATIVAS
CONDICIONANTES FÍSICAS
Norma Específica Bombeiros
❏ Objetivos:I- Proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso de incêndio;II- Dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao patrimônio;III- Proporcionar meios de controle e extinção do incêndio; eIV- Dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros
❏ Medidas de seguranças exigidas:. separação entre edificações. acesso de viatura na edificação e áreas de risco. controle de materiais de acabamento. controle de fumaça. saídas de emergência. alarme de incêndio. iluminação de emergência. extintores. sinalização de emergência. hidrante e mangotilhos. chuveiros automáticos. resfriamento. sistema de proteção contra descargas atmosféricas
RESTRIÇÕES NORMATIVAS
CONDICIONANTES FÍSICAS
Normas de AcessibilidadeNBR 9050
❏ É importante que o projeto atenda as NBR's:NBR 9050 - Adequação das edificações e do mobiliáriourbano à pessoa deficienteNBR 9441 - Execução de sistemas de detecção ealarme de incêndioNBR 10897 - Proteção contra incêndio por chuveiroautomáticoNBR 10898 - Sistema de iluminação de emergência
RESTRIÇÕES NORMATIVAS
CONDICIONANTES FÍSICAS
Normas de AcessibilidadeNBR 9050
RESTRIÇÕES NORMATIVAS
CONDICIONANTES FÍSICAS
Normas de Acessibilidade NBR 9050
❏ Rampas
Deve-se evitar as barreiras arquitetônicas, tais come desníveis, dimensões de áreas e circulações que impedem a utilização de pessoas com mobilidade condicionada, seja elas deficientes físicos, acidentados ou idosos.
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
CONDICIONANTES FÍSICAS
Cortes, Esquemas e Maquete Topográfica
LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
CONDICIONANTES FÍSICAS
Cortes, Esquemas e Maquete Topográfica
❏ No terreno de estudo há um desnível de 3m, considerando o ponto topográfico mais baixo do terreno ao mais alto
CONFORTO AMBIENTAL
CONDICIONANTES FÍSICAS
Estudos de Insolação e Ventilação
❏ A fachada noroeste deve ser protegida do sol, pois recebe insolação durante toda a tarde em todas as épocas do ano, porém isso também pode ser explorado para aquecer no inverno(em pequenas proporções já que o clima não é muito frio)
❏ A fachada nordeste é a mais favorável para a entrada de ventos e aberturas de insolação. É importante uma proteção da insolação que é presente em toda a manhã e que se estende durante a tarde em algumas épocas do ano. Mas assim como a fachada nordeste, pode ser explorado para aquecer no inverno
❏ Na fachada sudoeste será indispensável uma proteção do sol da tarde.Ela também é boa como fachada negativa de ventilação (de saída, pois permite circulação cruzada dos ventos que vêm do sentido oposto - NE)
❏ A fachada sudeste é boa para aberturas para iluminação, pois recebe menos insolação, e a que recebe, é da parte da manhã; porém é importante alguma proteção solar para a insolação mais próxima ao meio dia
Ventos predominantes
CUSTOS GERAIS ESTIMADOS
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
Segundo o Sinduscon-MG, os Custos Unitários Básicos de Construção (CUB/m²) desonerado de Março de 2016 para Padrão Baixo:PIS (Projeto de Interesse Social) R$795,55
"Na formação destes custos unitários básicos não foram considerados os seguintes itens, que devem ser levados em conta na determinação dos preços por metro quadrado de construção, de acordo com o estabelecido no projeto e especificações correspondentes a cada caso particular: fundações, submuramentos, paredes-diafragma, tirantes, rebaixamento de lençol freático; elevador(es); equipamentos e instalações, tais como: fogões, aquecedores, bombas de recalque, incineração, ar-condicionado, calefação, ventilação e exaustão, outros; playground (quando não classificado como área construída); obras e serviços complementares; urbanização, recreação (piscinas, campos de esporte), ajardinamento, instalação e regulamentação do condomínio; impostos, taxas e emolumentos cartoriais, projetos: projetos arquitetônicos, projeto estrutural, projeto de instalação, projetos especiais; remuneração do construtor; remuneração do incorporador."
Os valores referem-se aos Custos Unitários Básicos de Construção (CUB/m²), calculados de acordo com a Lei Fed. nº. 4.591, de 16/12/64 e com a Norma Técnica NBR 12.721:2006 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e são correspondentes ao mês de Março/2016. "Estes custos unitários foram calculados conforme disposto na ABNT NBR 12.721:2006, com base em novos projetos, novos memoriais descritivos e novos critérios de orçamentação e, portanto, constituem nova série histórica de custos unitários, não comparáveis com a anterior, com a designação de CUB/2006".
METRAGENS E DENSIDADES APROXIMADAS
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
❏ Área do terreno 3600m²❏ Medidas do terreno 80x45 m❏ 1 Bloco em formato L
5 andares com 14 unidades cada70 unidades habitacionais - 3950m²
15 de 70m² (apartamentos para até 4 pessoas)15 de 60m² (apartamentos para até 3 pessoas)40 de 50m² (apartamentos para 1 a 2 pessoas)
❏ Térreo com: 36 vagas da estacionamento sendo 8 acessíveis;145 m² de área comercial1840 m² de área livre que podem ser destinadas à lazer, ciculaçao de pedestres,, paisagismo,
❏ Taxa de ocupação total: 31,6% que equivale a 1140 m²
MATERIALIDADE
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
Estrutura e Vedações
❏ A construção seca é um sistema construtivo que utiliza um conjunto de estruturas delgadas que podem desempenhar o papel estrutural e de vedação de uma construção, ou apenas de vedação, quando associado a outros sistemas estruturais, tais como o de barras de de aço e o de concreto armado.
❏ As estruturas de construção seca recebem esse nome por não utilizar água na obra, reduzindo a sujeira, além do fato de que se descarta muito menos material do que em construções convencionais. Têm bom desempenho térmico e acústico, dá maior flexibilidade à construção, pela facilidade de receber reformas, acompanhar o processo dinâmico do habitar, instalar tubulação e instalações elétricas. Além disso, tem-se maior controle de qualidade, por se tratar de processos mais industrializados. Sua espessura é menor que a de alvenaria cerâmica e o tempo de execução é também, contrabalanceando o menor gasto com mão de obra com o custo mais elevado do material.
Steel frameEstrutura de perfis leves de aço galvanizado que podem ser utilizados como vedações e telhados
Wood frameEstrutura de peças de madeira maciça serrada contraventada com chapas delgadas
MATERIALIDADE
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
Vedações - fechamento
❏ Para o fechamento dessas estruturas de vedação pode-se utilizar diversos materiais:placa cimentícia, OSB, placas de gesso acartonado (com variações para suportarem umidade, fogo, impacto, ruído, as flexíveis), podendo haver uma combinação deles.Além disso há os materiais como: de isolamento acústico e térmico, colocado entre as estruturas (comumente lã de vidro); a membrana hidrífuga (barreira de umidade e calor) e o acabamento, podendo ser igual ao de construções convencionais.
CAMADAS PAINÉIS DE PAREDE
1- Composição de materiais2- Isolamento térmico-acústico3- OSB4- Membrana hidrífuga5- Placa cimentícia6- Placa de gesso acartonado7- Acabamento
Gesso acartonado fixados tanto vertical, quanto horizontalmente
Piso do espaço externo:Concreto permeável - permite o nivelamento do concreto para superfícies planas de caminhos no lote entre os blocos, entrada e os outros espaços de convivência, entretanto é permeável, diferentemente do concreto convencional. Assim a água infiltra no solo e pode ir para lençóis freáticos ao invés de ser todo captado pelas ruas e pela tubulação pluvial até os rios.
Piso-Grama - é bom para áreas das vagas de estacionamento por permitir a infiltração da água no solo e também permite o crescimento de grama nos espaços vazios da estrutura.
Piso interno:Para o interior dos apartamentos ou outros espaços públicos podem ser utilizadas cerâmicas, por possuir a possibilidade de baixo custo e bom desempenho.
MATERIALIDADE
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
Pisos
MATERIALIDADE
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
Proteção Solar
Para proteção da incidência direta do sol podem ser utilizados brises de diversas formas. Os fixos têm o valor reduzido tanto por não ter estruturas para articulação, quanto por não precisar de manutenção para elas, fator bem importante para uma habitação de interesse social com custos de condomínio reduzido.Já os brises móveis têm a vantagem de se adaptar à insolação que varia de acordo com o dia.De ambos os tipos podem ser utilizados brises horizontais ou verticais ou mesmo uma combinação dos dois.
Também podem ser utilizadas marquises e planos, até prolongamentos de paredes, vigas ou pilares que também sombream aberturas ou áreas onde seja necessário.
MATERIALIDADE
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
Laje
A laje Steel deck é interessante pois a chapa inferior é soldada e parafusada nas estruturas metálicas. Ela mesma desempenha o papel de ferragem positiva da laje, mas junto há a concretagem por cima com uma malha de aço que ajuda na distribuição de cargas. É fácil de ser executada e os espaços formados pela curvatura dessa placa de aço galvanizado pode ser usado para colocação de tubulação hidráulica ou de eletricidade.
Já a laje pré-moldada tem vantagem de menor custo e conseguem lidar bem com os vãos dentro do apartamento por não serem muito grandes. Uma das vantagens é que não há necessidade de escoramento e pode ser usado imediatamente após instalada.
Steel deck
MATERIALIDADE
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
Cobertura
As telhas em placas possuem a vantagem de ter menos problemas de quebra e com manutenção que as cerâmicas ou cimentícias, além de reduzir o peso, logo com menor gasto para a estrutura que sustenta a cobertura.A melhor opção quanto à qualidade e desempenho é a telha termoacústica (telha sanduíche, composta de duas placas metálicas e um material isolante entre elas. É vantajoso por ser isolante térmico (ajudando que o último andar do edifício não esquente por conta da insolação que incide sobre a cobertura, além de amenizar o barulho de chuva sobre o telhado). Entretanto seu valor é elevado.
Como alternativa à esse elevado existem placas de telha de fibrocimento ou poliméricas, ambas ainda com a vantagem de menor peso diante de telhas cerâmicas e de cimento. Estas também podem ser utilizadas considerando seu menor valor, que pode ser compensado pela estrutura mais reforçada.
FibrocimentoPolimérica Telha cimentícia Telha cerâmica
Telha sanduíche
Fonte: ECKER, Taienne W. P.; MARTINS, Valdemar. Comparativo dos Sistemas Construtivos Steel Frame e Wood Frame para Habitações de Interesse Social. 2014. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Engenharia Civil) – Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Pato Branco, 2014
MATERIALIDADE
CONDICIONANTES ECONÔMICAS E MATERIAIS
Gráficos comparativos de tipos de construção
PÚBLICO ALVO
CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS
Estudo dos Aspectos Socioculturais
❏ O projeto em questão é de habitação social caracterizada como tipo 2 (até 5 salários mínimos), subsidiada pelo programa "Minha casa, Minha vida" do governo federal, destinado à classe média-baixa e baixa, que não possuem moradia própria ou habitam em condições precárias e de risco.
❏ O projeto buscará atender não só aos moradores mas à comunidade em geral, proporcionando espaço público de qualidade para cultura, lazer e melhor integração projeto/entorno.
Família NuclearCasal + filho(s)
DinkCasal sem filhos
Pessoa só
Família MonoparentalPai/Mãe + filho(s)
Casal de idosos
Família Nuclear ExpandidaCasal + filho(s) + parente
Família Monoparental ExpandidaPai/Mãe + filho + parente
CoabitaçãoMoradores sem vínculo familiar entre si
PERFIL SOCIOCULTURAL DO ENTORNO DE IMPLANTAÇÃO
CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS
O bairro Nossa Senhora da Aparecida é bem servido de equipamentos públicos, se localiza na região central, onde há estabelecimentos comerciais diversos. É próximo a 4 escolas no total. São elas: EMEI Bairro Aparecida, Escola Estadual de Educação Especial Novo Horizonte, Escola Estadual Amador Naves e Escola Estadual Antônio Luís.Além disso, o bairro é servido de UBS (Unidade Básica de Saúde) a chamada UBS Brasil, e fica próximo ao Arquivo Público de Uberlândia, ao CEDOC (Centro de Documentação), ao SESC (Serviço Social do Comércio) que é um centro de esporte, cultura e lazer e ao Núcleo de Operações de Tráfico. O bairro carece no entanto de áreas verdades de qualidade, possuindo apenas 2 praças na proximidade.
ABRANGÊNCIA DO ESTUDO SOCIOCULTURAL
CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS
Bairro, Município, Região, Estado e Nação
População em núcleos urbanos
População em zona rural
40%
900100%
Casal sem filhos
Casal com filhos
Mulher sem cônjuge com filhos
32535,9
%
32336%
25629%
Dados da população em Uberândia
❏ Pelos gráficos abaixo, se conclui que a população uberlandense é predominantemente urbana, e os tipos familiares são bem distribuídos.
Classe A: Acima de R$9.745,00Classe B: de R$7.475,00 a R$9.745,00Classe C: de R$1.734,00 a R$7.475,00Classe D: de R$1.085,00 a R$1.734,00Classe E: de R$0,00 a R$1.085,00
Classificação social de Uberlandia-MGCritério Brasil: 2009 a 2013 (%)
Temos ainda dados sobre a região central de uberlandia, onde 77,76% dos lotes são residenciais, 10,73% são vagos, 7,43% são comerciais e 4,07% outros tipos.
ABRANGÊNCIA DO ESTUDO SOCIOCULTURAL
CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS
Bairro, Município, Região, Estado e Nação
Renda Mensal de Assalariados no Brasil (Nov-2013)
❏ No Brasil, é comum visitar parentes e amigos em suas residências, não é atoa que o povo brasileiro tem fama de ser acolhedor e possuir laços familiares bem sólidos e fortalecidos. E por isso, os projetos residenciais devem levar em consideração e estarem preparados para essa realidade. Outro fato marcante no Brasil, é como seus habitantes tratam a higiene. Os banhos são diários, por se tratar de um país quente, o que estimula as glândulas sudoríparas.
❏ Além disso, tem-se o gosto por animais de estimação, festas aos finais de semana e a valorização dos esportes.
❏ As classes C e D no Brasil possuem aproximadamente 53 milhões de pessoas, das quais 73% são negras e 55% são jovens de 18 a 30 anos.
LISTA DE ATIVIDADES
CONDICIONANTES SOCIOCULTURAIS
Programa de Necessidades
RECEBER VISITAS COMER
ASSISTIR TV
CONVERSARCOZINHAR
PRATICAR EXERCICÍOSLER
LIMPAR CASA
TRABALHAR
DANÇAR
TOMAR BANHO
ESTUDAR
OUVIR MÚSICA
ORAR
PASSAR ROUPALAVAR ROUPA
PENTEAR CABELO
ESCOVAR DENTESDORMIR
VESTIR-SE
INTERAGIR
BRINCAR
DIVERTIR-SE
CONVIVER
EXERCITAR
HIGIENIZARCHORAR
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
CONDICIONANTES CONCEITUAIS
Bairro Spangeon, Michael Brinkman, 1921, Roterdã, Países Baixos
Britz Hufeisensiedlung, Bruno Taut e Matin Wagner, 1927, Berlim, Alemanha
Edifícios Highpoint I e II, Berthold Lubertkin, 1935, Londes, Reino Unido
Edifício Kensal House, Atkinson, Fry, James e Wornum,1936, Londres, Reino Unido
O que chama atenção nesses edifícios é a implantação. A disposição dos blocos em torno de uma área coletiva central e a valorização dela, favorece a integração entre os moradores e o sentimento de pertencimento do local.
Conjunto Residencial Schits 1 + 2, S333 Architecture + Urbanism, 2002, Groningen, Países Baixos
REFERÊNCIAS PROJETUAIS
CONDICIONANTES CONCEITUAIS
Britz Hufeisensiedlung, Bruno Taut e Matin Wagner, 1927, Berlim, Alemanha.Edifício de caráter social, que tem como solução torres de ventilação interna para ventilação dos banheiros.
Edifícios de Apartamentos na Weissenhofsiedlung, Ludwig Mies Van der Rohe, 1927, Stuttgart, AlemanhaEdifício com grandes janelas, mas que não dão pistas do que se passa no interior. O ponto máximo desse projeto é a flexibilidade, exceto pela cozinha e o banheiro, não há usos designados para os outros ambientes, assim os usuários podem escolher como ocupar os diferentes cômodos.
Unidade de Habitação, Le Corbusier, 1952, Marselha, FrançaO edifício possui 337 apartamentos de 23 tipos e reduziu áreas privadas, oferecendo locais de estar de uso comum. Além disso, possui aberturas recuadas das fachadas, o que possibilita maior abrigo do sol.
Santa Madrona, Pich-Aguilera Architects,2013, Barcelona, EspanhaOs edifícios foram construídos com sistemas de construção industrializados, garantindo qualidade, prazos e bons preços.As habitações foram projetadas e construídas com parâmetros da arquitetura bioclimáatica, fazendo um primeiro esforço para reduzir a demanda de energia, seguido por um estudo preciso e dimensionado de suas instalações, introduzindo sistemas de produção de enrgia renovável.
TEXTOS DE REFERÊNCIA
CONDICIONANTES CONCEITUAIS
FRENCH, H.;Conjuntos Habitacionais do Século XX: Plantas, Cortes e Elevações; Tradução Alexandre Salvaterra. - Ed Bookman. Porto Alegre, 2009.
ABREU, R. e HEITOR, T.Estratégias de flexibilidade na arquitectura doméstica Holandesa. In: blog INFOHABITAR, 2007
VILLA, S. B.; et al. A ineficiência de um modelo de morar mínimo – análise pós-ocupacional em habitação de interesse social em Uberlândia. OBSERVATORIUM: Revista Eletrônica de Geografia, v.5, n.14, p.121
FONSECA JORGE, Pedro António. A dinâmica do espaço na habitação mínima. Arquitextos, São Paulo, 14.157, Vitruvius, jun 2013 <http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/14.157/4804>
BUENO, L. M. M. Reflexões sobre o futuro da sustentabilidade urbana com base em um enfoque socioambiental, Cadernos Metrópole, n. 19, 2008. p.99-121
SILVA, V. G.; SILVA, M. G.; AGOPYAN, V. Avaliação de edifícios no Brasil: da avaliação ambiental para avaliação de sustentabilidade. Ambiente Construído, v.3, n.3, p.8-18, 2003.
RESULTADOS APO
CONDICIONANTES CONCEITUAIS
Avaliação Pós-Ocupação
❏ Pela Avaliação Pós-Ocupação, que é uma ferramenta pela qual se busca avaliar o ambiente construído após certo tempo de uso, realizada no conjunto habitacional Palmeira Real, através de questionários aplicados, percepções sensoriais dos entrevistadores e opiniões dos moradores, nota-se que no geral, os moradores estão satisfeitos com a aquisição do seu apartamento próprio, mas vários problemas foram detectados, como por exemplo a falta de arborização e áreas verdes de qualidade. Não há como de abrigar-se do sol fora dos apartamentos e as poucas áreas de lazer do condomínio não são utilizadas por esse motivo. Falta acessibilidade, e flexibilidade no projeto. A má qualidade dos materiais de construção e acabamento incomoda os moradores e gera um péssimo desempenho térmico, acústico e problemas de estanqueidade. A manutenção é precária e os espaços reduzidos, o que propicia problemas de estocagem, adaptação dos móveis, privacidade , circulação e problemas ao receber visitas. O número de vagas por apartamento não atende às necessidades dos moradores, pois na maioria dos casos há 2 carros por família, e o condomínio só fornece 1 vaga.
❏ Com isso, reconhecemos as principais falhas em projetos de habitação e os fatores essenciais para a qualidade de vida dos usuários e entendemos que esses pontos devem receber maior atenção no projetar, para que futuramente esses erros não sejam repetidas.
PARTIDO A SER ADOTADO
CONDICIONANTES CONCEITUAIS
Síntese do Partido
Flexibilidade
Coletividade
SustentabilidadeLazer
Público/PrivadoEficiência energética
Possibilidade de Expansão
ComunidadePertencimento
Convivência
HabitarQualificar
Integração Qualidade visual
Apropriação do espaço
Acessibilidade
Privacidade
Diversidade tipológica
Racionalidade
Qualidade construtivaDiversidade tipológica❏ O projeto oferecerá habitação de qualidade, e áreas públicas de lazer para toda a comunidade. Para isso, a harmonia e integração do entorno é
fundamental. A diversidade tipológica e a flexibilidade também estarão presentes, afinal, cada família possui uma necessidade diferente. A possibilidade de expansão dará mais tranquilidade aos moradores e pela disposição dos blocos de habitação entorno de uma área central, o sentimento de pertencimento e vizinhança serão fortalecidos. O que prolonga a vida funcional de um edifício e permite o desempenho de estratégias de flexibilidade para Brand (1994) é a autonomia construtiva entre as várias camadas da habitação e por isso todas elas devem receber os devidos cuidados. E dentre as estratégias auxiliares de flexibilidade a serem utilizadas, estão o agrupamento dos serviços em blocos ou bandas; instalação estratégica de redes em paredes de steel frame, com fácil acesso e possibilidade de alteração, localização estratégica de condutas verticais; ausência de redes técnicas nas paredes ou elementos que podem ser alterados.
RECUOS MÍNIMOS E MÁXIMOSCHEIOS E VAZIOS
IMPLANTAÇÃO
PLANTA TIPO 1º-6º PAV.TIPOLOGIAS DE APARTAMENTOS
IMPLANTAÇÃO
PLANTA TÉRREA
IMPLANTAÇÃO
SETORIZAÇÃO
IMPLANTAÇÃO
IMPLANTAÇÃO NA TOPOGRAFIA
IMPLANTAÇÃO
VOLUMETRIA/MAQUETE VIRTUAL
IMPLANTAÇÃO
IMPLANTAÇÃO
VOLUMETRIA/MAQUETE VIRTUAL