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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO 2016 Conselho Diretivo Nacional Assembleia de Representantes Assembleia-Geral Nacional 12/dezembro/2015

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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO

2016

Conselho Diretivo Nacional

Assembleia de Representantes

Assembleia-Geral Nacional

12/dezembro/2015

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Índice

1. Mensagem do Bastonário.................................................................................................................................. 3

2. Linhas Gerais ...................................................................................................................................................... 4

3. Atividade da Ordem dos Engenheiros Técnicos ................................................................................................ 5

3.1. Órgãos Nacionais ............................................................................................................................................ 5 3.1.1. Conselho Diretivo Nacional ............................................................................................................. 5

Exercício da Profissão ............................................................................................................................ 5 Estágios Profissionais ............................................................................................................................. 5 Função Pública ....................................................................................................................................... 6 Combate à Ilegalidade na Prática de Atos de Engenharia ..................................................................... 6 Simplificação administrativa (Sistema SEDAP) e redução de custos do exercício da profissão ............ 6 Seguro de Responsabilidade Civil Profissional ...................................................................................... 7 Congresso da OET .................................................................................................................................. 8 Ensino Superior ...................................................................................................................................... 8 Relação com outras instituições ............................................................................................................ 9 Relação com o Poder Político ................................................................................................................ 9 Relações internacionais ......................................................................................................................... 9 Legislação............................................................................................................................................. 10 Relação com as escolas........................................................................................................................ 10 Relações com a Comunicação Social ................................................................................................... 10 Relações com a sociedade ................................................................................................................... 11 Formação ............................................................................................................................................. 11 Informação .......................................................................................................................................... 11 Centro de Recursos e Documentação ................................................................................................. 11 Património ........................................................................................................................................... 12

3.1.2. Conselho da Profissão .................................................................................................................... 12 3.2. Órgãos Regionais .......................................................................................................................................... 13 3.3. Delegados Distritais ou de Ilha ..................................................................................................................... 14

4. Orçamento do Conselho Diretivo Nacional da OET para 2016 ....................................................................... 15

5. Orçamento previsional de tesouraria (CDN) para 2016 .................................................................................. 16

6. Orçamento previsional de investimentos (CDN) para 2016 ............................................................................ 17

7. Orçamento consolidado da OET para 2016 ..................................................................................................... 18

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1. Mensagem do Bastonário

Caros Colegas

Apresentamos agora o Plano e Orçamento para 2016, estando nele contidas as principais ações previstas para o

próximo ano, que será marcado pela entrada em vigor dos nossos novos estatutos da OET, no dia 18 de janeiro.

Com os novos estatutos, os Engenheiros Técnicos atingem o mais elevado patamar da sua condição de

profissionais de topo da Engenharia Portuguesa e Mundial.

Durante os anos anteriores, com especial incidência em 2015, trabalhámos arduamente para atingir os objetivos a

que nos propúnhamos, que era sair do gueto em que estávamos e nos queriam manter, reduzindo os Engenheiros

Técnicos e a OET a uma Classe menor, limitada nas suas competências e confinada aos antigos Bacharéis e

equiparados.

Paulatinamente ultrapassamos tudo e somos hoje uma Ordem forte, moderna e que representa profissionais -

Bacharéis e equiparados, Licenciados antes e pós-Bolonha e por consequência Mestres e Doutores em

Engenharia-, sem limitações administrativas nas suas atividades profissionais de Engenharia, podendo ter acesso

à prática de todos e quaisquer atos de engenharia.

Com esta nova configuração, a OET constitui-se agora como a única Ordem que representa todos os profissionais

de Engenharia, e não só uma parte.

Para o ano de 2016 o que pretendemos é manter a serenidade e a noção da realidade, apesar de termos ganho

todas as batalhas que travámos, e continuar a saber ter a elegância e grandeza dos vencedores.

Igualmente temos que adequar a OET às novas exigências e desejar um bom trabalho para todos os Colegas, no

exercício da sua profissão, diariamente, no terreno. É nesse plano que se ganham verdadeiramente as nossas

batalhas. Com competência e seriedade mas sem arrogância.

Augusto Ferreira Guedes Bastonário

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2. Linhas Gerais

No ano de 2016 entra em vigor um novo estatuto da OET que nos vai exigir a implementação de alterações na

forma de admissão dos membros. É certo que temos um regulamento de inscrição na OET bastante ágil e que,

julgamos nós, prevê todas as situações possíveis ao nível da admissão. É tempo agora de chamar a atenção aos

potenciais Engenheiros Técnicos (sejam eles oriundos do ensino superior universitário ou politécnico) para as

vantagens em ser membro no sentido de aumentarmos o número de Engenheiros Técnicos.

Pela primeira vez, a partir do dia 18 de janeiro de 2016 (inclusive), com força de disposição estatutária, a OET

procede à atribuição do título profissional de Engenheiro Técnico a quem possui habilitação académica de: a)

bacharel; b) licenciado pós-Bolonha; c) licenciado antes de Bolonha. Esta alteração vem alterar significativamente

a nossa base de recrutamento e cria-nos as condições para aumentar rapidamente o número de membros.

Por outro lado, exige-se às secções regionais um muito maior envolvimento na visibilidade regional da Ordem,

assim como uma ação bastante mais próxima das Instituições de Ensino Superior (e não somente do politécnico)

na atração dos estudantes de engenharia.

Para os atuais membros, assume particular relevância a deliberação do Conselho Diretivo Nacional relativamente

à desmaterialização das declarações que certificam a competência para a prática dos atos de engenharia. Este

processo pode agora ocorrer porque fomos capazes de montar uma máquina eficaz para o registo individual de

competências. Esta alteração, que será implementada ao longo de 2016, vai permitir igualmente reduzir os

encargos que os Engenheiros Técnicos suportam no exercício da profissão. No entanto, esta alteração vai ter um

impacto muito significativo na estrutura da receita da Ordem, o que implica uma gestão ainda mais cuidada e

eficiente, aliada a uma dinâmica, também competitiva, de angariação de novos membros. Este plano contempla

algumas opções que respondem ao reajustamento proposto.

Durante 2016 levaremos a efeito o Congresso dos Engenheiros Técnicos, organizado pela Secção Regional da

Madeira, concluído que está o período de indefinição associado à alteração do estatuto da OET.

Serão, por fim, concluídas as obras no edifício sede da OET.

De resto, mantemos a linha prudencial em termos de previsão orçamental, continuando a prosseguir uma gestão

muito rigorosa dos recursos disponíveis, contendo os custos e melhorando a qualidade do serviço que prestamos,

como tem sido apanágio da OET desde sempre.

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3. Atividade da Ordem dos Engenheiros Técnicos

3.1. Órgãos Nacionais

3.1.1. Conselho Diretivo Nacional

Exercício da Profissão

Cumprindo o seu estatuto, a OET vai continuar a regular o exercício da profissão, mantendo e continuando a

desenvolver o sistema de informação que não só permite associar a cada Engenheiro Técnico quais os atos de

engenharia que pode praticar, como lhes permite igualmente a emissão de declarações para atos profissionais em

qualquer parte do mundo, com segurança, fiabilidade e rapidez.

Continuaremos igualmente a apresentar propostas, quer às Ordens congéneres, quer ao Governo, no sentido de

ser adotado um modelo global para a regulação do exercício da profissão, do qual constem: a) A definição do ato

de engenharia; b) A regulamentação de todas as especialidades reconhecidas; c) As condições necessárias para

aceder ao exercício da profissão.

Estágios Profissionais

Continuaremos a promover a realização dos estágios profissionais, enquanto instrumento privilegiado de

integração dos recém-diplomados na atividade profissional. Os membros estagiários, estão impedidos de,

autonomamente, exercer a profissão. Desde a publicação da Lei 40/2015 deixaram de estar previstos na Lei os

atos de engenharia que os membros estagiários podem realizar pelo que a sua atividade terá sempre que ser

visada pelo Patrono.

Continuarão a ser dinamizadas as bolsas de estagiários, de patronos e de entidades de acolhimento e iremos

continuar a promover o estabelecimento de protocolos com escolas, para dinamização dos processos de estágio.

No entanto, não sendo condição obrigatória a existência de vínculo laboral à entidade de acolhimento durante o

estágio, a OET continuará a disponibilizar a todos os membros estagiários (durante o período de estágio) um

seguro de acidentes pessoais, igualmente suportado pela OET, procurando desta forma mitigar os riscos

profissionais associados à atividade durante o período de estágio.

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Função Pública

O exercício da profissão exige que sejam reconhecidas as qualificações académicas e profissionais, bem como a

proteção ao uso do título profissional.

Na administração pública, tal como em qualquer outra atividade profissional, os atos de engenharia devem ser,

exclusivamente, praticados por profissionais devidamente registados e credenciados pelas respetivas associações

profissionais de direito público. Assim, nos termos do número 4 do Art.º 6º dos Estatuto da OET, publicado na Lei

157/2015, de 17 de setembro:

4 — Os trabalhadores dos serviços e organismos da administração direta e

indireta do Estado, das regiões autónomas, das autarquias locais e das demais

pessoas coletivas públicas, que pratiquem, no exercício das suas funções, atos

próprios da profissão de engenheiro técnico, e realizem ações de verificação,

aprovação, auditoria ou fiscalização sobre atos anteriores, devem estar

validamente inscritos como membros efetivos da Ordem.

Por conseguinte, terão início logo no dia 17 de janeiro de 2016 as ações necessárias ao cumprimento integral

desta disposição estatutária.

Combate à Ilegalidade na Prática de Atos de Engenharia

A OET vai continuar a dinamizar a Campanha de informação pública, utilizando diversos meios de divulgação, no

sentido de sensibilizar os consumidores, para os problemas decorrentes do facto de atos de engenharia serem

praticados por pessoas não credenciadas pelas associações profissionais de direito público.

No âmbito da Campanha contra a prática ilícita de atos de engenharia e da engenharia ilegal e no combate à

concorrência desleal na área da engenharia, a emissão de Declarações de certificação de competências para a

prática dos atos de engenharia continua a depender: a) da confirmação de que o Engenheiro Técnico requerente

cumpre os requisitos de atribuição da competência certificada, b) de demonstrar ter a sua situação tributária

regularizada perante a Administração Fiscal e a Segurança Social.

Simplificação administrativa (Sistema SEDAP) e redução de custos do exercício da profissão

A simplificação do acesso às declarações por parte dos Engenheiros Técnicos, com a progressiva eliminação do

seu custo (se emitidas pelos membros) a par da sua desmaterialização, associadas à otimização do sistema SEDAP

continua a ser um dos pontos fundamentais de desenvolvimento e simplificação da vida dos Engenheiros

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Técnicos. Assim, no decorrer de 2016 será desmaterializada a vinheta (atualmente disponível em papel) o que

permite igualmente desmaterializar as declarações (algo que era fundamental em termos de licenciamento). Isso

não significa, porém, que a vinheta deixe de existir, antes passando a ser gerada no momento da emissão da

declaração, e registada nas bases de dados do sistema. O que deixa de existir é a necessidade de os membros

terem que se dirigir à Secção Regional para obter previamente as vinhetas para utilizar o sistema SEDAP. Também

a eliminação do custo de declarações corresponde a um importante passo de alívio do custo do exercício da

profissão.

Continuaremos igualmente a dar os passos necessários à implementação do sistema SCAP, em parceria com a

AMA – Agência de Modernização Administrativa, de forma a integrar no Cartão de Cidadão um sistema de

certificação de atributos profissionais.

Seguro de Responsabilidade Civil Profissional

Sendo a subscrição de seguro de Responsabilidade Civil Profissional adequados ao exercício da profissão um dos

deveres dos Engenheiros Técnicos [cfr. alínea e) do Artigo 78.º do novo estatuto], a OET tem proporcionado um

seguro de Responsabilidade Civil Profissional, no valor de 10.000 €, a todos os membros da OET. Existirão todavia

as seguintes alterações para 2016:

a) Os membros estagiários, porque deixam de praticar atos de engenharia regulamentados, não estão

cobertos por este seguro;

b) Serão garantidas coberturas adicionais, designadamente a Proteção Jurídica;

Manter-se-ão as restantes coberturas, assim como as apólices de grupo (apólice coletiva nº 25016611) para

outros capitais, nos montantes de 50.000,00 €, 100.000,00 €, 250.000,00 € ou 300.000,00 €, que os Engenheiros

Técnicos podem subscrever diretamente junto da Seguradora, com os valores mais baixos do mercado:

Limite de

indemnização Prémio Anual

50.000,00 € 100,00 €

100.000,00 € 125,00 €

250.000,00 € 312,00 €

300.000,00 € 420,00 €

A adesão é um processo entre o membro da OET e a Victoria-Seguros, S.A. sem necessidade de intervenção da

OET.

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Congresso da OET

Terminado o período de indefinição decorrente do processo de revisão do estatuto da OET será realizado em

2016 o 4º Congresso da OET, na Madeira.

Ensino Superior

A OET entende que deve manter um princípio do respeito pelas Instituições de Ensino Superior, reconhecendo e

assegurando a independência entre o campo académico e o campo profissional. No entanto, os princípios da

interação e da cooperação, com base num diálogo sincero e construtivo, constituem o processo de serviço

público que as instituições académicas e as organizações profissionais devem assegurar, sem complexos nem

constrangimentos.

Historicamente, desde há 160 anos que a classe dos engenheiros técnicos se vem afirmando na área de

engenharia, contribuindo de forma decisiva para o progresso do nosso país. Independentemente das opiniões

que cada um possua, é necessário para o país que as escolas sejam capazes, como sempre o foram no passado, de

encontrar as melhores estruturas curriculares que permitam aos seus diplomados desenvolver com saber e

competência a sua profissão em todas as suas vertentes: projeto, execução, manutenção, fiscalização, direção,

etc. Tem-se assistido nos últimos tempos a uma retoma de um certo caminho diferenciador dos cursos de 1º

ciclo, terminando um certo “devaneio” que só prejudicou a imagem das instituições que por ele enveredaram,

desvirtuando o modelo de ensino/aprendizagem próprio dos Institutos Politécnicos.

A publicação do Decreto-Lei 115/2013 veio clarificar a situação dos especialistas no Ensino Superior. Felizmente, e

já que as escolas não foram capazes de encontrar os seus próprios equilíbrios entre Doutorados e Especialistas,

este diploma legal veio reforçar o papel dos especialistas no ensino superior, estabelecendo como imperativo que

uma percentagem dos docentes tenha o título de especialista. Aparentemente, e mais uma vez, a OET defendeu

uma posição sensata, quando afirmámos (de forma propositadamente acutilante) que tinha que terminar a

“doutorização” da academia.

Por fim, assistimos à intervenção da A3ES, com a qual nos congratulámos em devido tempo, relativamente a

alguns cursos de 1º ciclo que estavam concebidos de uma forma que “mais parecia um mestrado integrado

encapotado”. Esperamos que a A3ES seja consequente e tenha a coragem de fechar os 1º ciclos que não

preparam os seus diplomados para o exercício profissional, e que os procuram encaminhar para 2º ciclos com

poucas ou nenhumas competências profissionais. A OET continua disponível para refletir conjuntamente com as

escolas estes e outros temas, através de encontros e reuniões que as escolas entendam por bem realizar.

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Relação com outras instituições

Serão mantidas as relações institucionais e de cooperação com outras Ordens e Associações Profissionais, com o

objetivo de agilizar a resolução de questões de interesse para os engenheiros técnicos.

Relação com o Poder Político

Além de dar resposta às solicitações que o poder político nos apresente, serão desenvolvidas ações com a

finalidade de fazer chegar as posições da OET a todos os órgãos do Poder Central e Local. Propostas como:

a) Diploma que disciplina a conceção, estabelecimento, inspeção e exploração de instalações elétricas;

b) Proposta de Lei que aprova os requisitos de acesso e exercício de atividade, em território nacional, das

seguintes entidades e profissionais:

i. Entidades instaladoras de instalações elétricas de serviço particular (EI) e técnicos responsáveis

pela execução que exerçam atividade a título individual;

ii. Entidades inspetoras de instalações elétricas de serviço particular (EIIEL);

iii. Técnicos responsáveis pelo projeto e exploração das instalações elétricas de serviço particular;

iv. Técnicos responsáveis pelo projeto e exploração das instalações elétricas de serviço particular;

v. Organismo de Formação (OF);

c) Regime jurídico aplicável ao exercício da atividade de construção (PL 492/2012)

As propostas da OET visam, acima de tudo, a segurança da população, com a garantia de que os atos de

engenharia só são praticados por pessoas qualificadas para tal (por exemplo, Engenheiros Técnicos), a equidade

do esforço económico que o país se encontra a realizar e a dinamização do mercado da construção.

Relações internacionais

Serão prosseguidas ações com a finalidade de dinamizar um movimento de relações internacionais, com vista a

permitir uma constante atualização da informação, no âmbito da engenharia e o pleno enquadramento da OET

entre as organizações congéneres.

Será mantida a participação da OET na FEANI, com a provável implementação durante o ano de 2016 do

“ENGINEERING CARD” em Portugal.

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Legislação

Serão desenvolvidas ações descentralizadas, desejavelmente nas escolas superiores que lecionem cursos de

engenharia, dirigidas a profissionais (engenheiros técnicos e engenheiros) e a estudantes de engenharia,

relativamente às implicações no exercício da profissão que decorrem da publicação da Lei 40/2015, de 1 de junho

(que estabelece a qualificação profissional exigível aos técnicos responsáveis pela elaboração e subscrição de

projetos, coordenação de projetos, direção de obra pública ou particular, condução da execução dos trabalhos

das diferentes especialidades nas obras particulares de classe 6 ou superior e de direção de fiscalização de obras

públicas ou particulares, procedendo à primeira alteração à Lei n.º 31/2009, de 3 de julho) e da Lei n.º 41/2015,

de 3 de junho (que estabelece o regime jurídico aplicável ao exercício da atividade da construção, e revoga o

Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de janeiro).

Relação com as escolas

Serão desenvolvidas ações com a finalidade de reforçar o diálogo com as escolas sendo estabelecidos contactos

com os órgãos diretivos e científicos das escolas, e com as associações de estudantes, mantendo-se uma postura

de proatividade da parte da OET para com as Instituições de Ensino Superior no sentido de que os cursos ali

lecionados possam melhor servir as necessidades das Empresas e de Portugal.

Durante o ano de 2016 procurar-se-á continuar o desenvolvimento de uma relação de proximidade com escolas e

estudantes, continuando a divulgar as atribuições da Ordem dos Engenheiros Técnicos, aproximando-se dos

estudantes do 1º ciclo, proporcionando-lhes condições mais favoráveis para a inscrição na OET enquanto

membros-estudantes.

Em linha com a postura tradicional da OET, manteremos uma relação proativa com as Instituições de Ensino

Superior, procurando proporcionar-lhes todo o apoio possível no sentido de que os currículos dos cursos de 1º

ciclo possam ser melhorados.

Por outro lado, procura de interlocutores do lado das Instituições de Ensino Superior que permitam a

reaproximação entre diplomados e as escolas, numa perspetiva de Aprendizagem ao Longo da Vida é outro dos

desígnios que abraçaremos no ano de 2016.

Relações com a Comunicação Social

Serão desenvolvidas ações com a finalidade de divulgar a OET junto da comunicação social, com vista a promover

a profissão de Engenheiro Técnico junto dos cidadãos e da sociedade civil.

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A comunicação social, tal como vem acontecendo de há alguns anos a esta parte, é um dos veículos principais de

promoção das atividades levadas a efeito pela OET. A continuação e desenvolvimento dessa relação manter-se-á

como um dos desígnios principais da OET.

Relações com a sociedade

Durante o ano de 2016 prevê-se manter a atribuição de um prémio de mérito a estudantes do ensino secundário

que pretendem seguir para o ensino superior de engenharia. Apoiar os melhores alunos do ensino secundário é

uma prioridade para estimular os jovens a prosseguir estudos e, de preferência em engenharia. O país precisa de

mais cidadãos qualificados em engenharia.

Formação

Para a OET é inquestionável a importância e a necessidade de formação ao longo da vida. Na sequência de

decisões assumidas e aprovadas, de forma reiterada, a OET incentiva os seus membros a adquirirem novos

conhecimentos e competências, que possibilitem uma intervenção profissional melhor, mais atualizada e

pertinente por parte dos engenheiros técnicos. Ao mesmo tempo, por via dos mecanismos de creditação, espera-

se que essa formação possa ser passível de creditação para efeito de obtenção de grau académico, de 2.º ou 3º

ciclo, já que a OET incentiva os seus membros a obter novos graus académicos. E para aqueles que ainda só

possuem o bacharelato, obtenham no mínimo o grau de licenciado, estabelecendo protocolos com várias

Escolas/Institutos para permitirem aos engenheiros técnicos o acesso à formação, em condições

economicamente mais vantajosas.

Informação

Vamos prosseguir o programa de informação e divulgação, que no campo das publicações regulares conta com a

Revista e a Newsletter. De igual modo iremos dar continuidade ao processo de desenvolvimento da página Web

da OET, já assumido como o Portal dos Engenheiros Técnicos, tornando-o mais interativo, possibilitando aos

membros o acesso a novas funcionalidades.

Centro de Recursos e Documentação

O Centro de Recursos e Documentação da OET, vai continuar a ter títulos disponíveis e acesso a informação

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eletrónica. Para além de disponibilizar consultas, tem títulos que podem ser adquiridos pelos membros da Ordem,

o Centro de Recursos vai continuar a dinamizar a atividade editorial técnica de apoio ao exercício da profissão.

Património

A consolidação da OET passa pelo seu património, que é rico em termos humanos, técnicos, afetivos e culturais.

Assim sendo, em termos patrimoniais, iremos desenvolver os esforços necessários para dotar a OET de

instalações próprias em todos os locais onde se encontra representada, tendo em conta que a prestação de

serviço aos engenheiros técnicos deve ser realizada com qualidade, rapidez e eficiência e em condições de

dignidade e conforto.

Em 2016 vão prosseguir as obras de adaptação e remodelação dos espaços que estão disponíveis. Com este

plano, a OET pretende desenvolver a sua atividade institucional e de prestação de serviços, procurando dar mais

do que recebe, na relação com os seus membros.

Iremos igualmente desenvolver o plano de aquisição e recuperação do edifício que irá albergar a futura sede da

OET na Madeira.

3.1.2. Conselho da Profissão

O Conselho da Profissão, órgão de formação de opinião na Ordem, vai continuar a desenvolver a sua atividade,

regulando o exercício da profissão, estabelecendo as competências certificadas e as respetivas condições de

acesso.

A revisão e atualização do elenco de competências que, na formação inicial, devem ser conferidas aos

diplomados, a revisão e atualização do elenco de atos de engenharia passíveis de serem praticados pelos

engenheiros técnicos de cada uma das 16 especialidades, bem como a organização das especialidades instituídas,

constituem o contributo da OET para a promoção da engenharia em Portugal, na Europa e no Mundo.

Para as especialidades, prevê-se:

- A continuação da realização de Convenções Técnicas por Colégios de Especialidade;

- A compilação e acompanhamento da legislação por especialidade.

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3.2. Órgãos Regionais

Os órgãos regionais da OET são importantes veículos de proximidade relativamente aos Engenheiros Técnicos.

Ainda assim, é da competência dos órgãos regionais a definição das atividades que consubstanciem os desígnios

estabelecidos, designadamente:

a) Melhorar a qualidade dos serviços prestados aos membros, procurando sempre aperfeiçoar

procedimentos de acordo com as necessidades dos membros.

b) Realizar eventos conjuntos com as Instituições de Ensino Superior, designadamente, palestras,

debates e sessões de esclarecimento com os Colegas e futuros Colegas. Ainda neste ponto, devemos

incentivar a realização de reuniões temáticas e de esclarecimento com as várias Direções das

Instituições e respetivas Associações de Estudantes, em estreita colaboração com os nossos

Delegados Distritais.

c) Promover a realização de jornadas técnicas, palestras temáticas, tertúlias e atividades lúdicas

contribuindo, desta forma, para o aumento da coesão associativa e para que a nossa sede continue a

ser um polo vivo e dinamizador de todos os Colegas.

d) Promover ou participar na realização de eventos técnico-científicos que possam proporcionar aos

membros da OET o acesso a novo conhecimento, seja formal ou não formal.

e) Manter uma estreita ligação com os membros de cada uma das regiões ou ilhas, através dos

Delegados e Delegados-Adjuntos.

f) Procurar consolidar a imagem externa da OET, visando o reforço da credibilidade, e o crescimento

através do aumento da adesão de novos membros, como forma de afirmação da nossa imagem

enquanto profissionais de engenharia.

g) Promover o reforço da ligação às autarquias locais com vista a uma maior aproximação, entre a OET e

o Poder Local.

h) Promover o reforço da ligação às empresas, procurando proporcionar aos Engenheiros Técnicos uma

constante atualização do conhecimento e incentivar uma dinâmica de relacionamento interempresas.

Remetemos, assim, para os Orçamentos e Planos de Atividades aprovados pelas Secções Regionais para análise

detalhada das ações locais e regionais previstas para o ano de 2016.

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2016

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3.3. Delegados Distritais ou de Ilha

Os delegados distritais ou de Ilha da OET são elementos fulcrais na ligação entre a OET e os Engenheiros Técnicos

e as instituições, públicas ou privadas, já que vivem diretamente nos locais e vivem diariamente os problemas e

dificuldades locais.

Aos Delegados Distritais e de Ilha compete, nomeadamente, dinamizar as atividades da OET, divulgar e dar

execução às diretrizes emanadas do conselho diretivo da respetiva secção regional, velar pelo bom cumprimento

dos preceitos deontológicos, contribuindo assim para o reforço do exercício e prestígio da profissão de

Engenheiro Técnico, apoiar os membros da respetiva área de acordo com as resoluções do conselho diretivo da

respetiva secção regional, proporcionando-lhes toda a informação disponível sobre questões relativas à profissão,

prestar aos órgãos da OET toda a colaboração que lhe for solicitada, promover e dinamizar atividades com vista à

informação e formação dos engenheiros técnicos do seu distrito ou ilha, assim como dar conhecimentos aos

órgãos próprios da secção regional da OET a que pertence, dos anseios, e preocupações e propostas dos

membros do seu distrito ou ilha.

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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO

2016

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4. Orçamento do Conselho Diretivo Nacional da OET para 2016

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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO

2016

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5. Orçamento previsional de tesouraria (CDN) para 2016

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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO

2016

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6. Orçamento previsional de investimentos (CDN) para 2016

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PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO

2016

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7. Orçamento consolidado da OET para 2016

OR

ES

CE

NT

RO

MA

DE

IRA

NO

RT

ES

UL

SR

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CE

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0 €

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19,5

6 €

245.4

30,0

0 €

245.4

30,0

0 €

926.4

98,2

8 €

1.8

39.5

88,7

5 €

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66.0

87,0

3 €

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0 €

10.0

00,0

0 €

1.0

00,0

0 €

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0 €

34.0

00,0

0 €

75.7

30,0

0 €

75.7

30,0

0 €

ES

TA

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0 €

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6 €

138.8

28,0

0 €

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00,0

0 €

189.6

45,5

6 €

18.0

00,0

0 €

207.6

45,5

6 €

- €

275.0

00,0

0 €

275.0

00,0

0 €

TO

TA

L116.1

38,7

2 €

298.5

97,5

6 €

217.5

47,5

6 €

272.6

60,0

0 €

286.9

30,0

0 €

1.1

91.8

73,8

4 €

2.1

32.5

88,7

5 €

3.3

24.4

62,5

9 €

DE

SP

ES

AS

P

ES

SO

AL

42.6

56,0

2 €

123.6

00,0

0 €

21.9

24,0

0 €

116.6

68,2

0 €

115.4

04,6

6 €

420.2

52,8

8 €

225.0

00,0

0 €

645.2

52,8

8 €

IMO

BIL

IZA

DO

1.5

00,0

0 €

1.0

00,0

0 €

123.6

84,2

6 €

12.0

00,0

0 €

11.7

40,0

0 €

149.9

24,2

6 €

160.0

00,0

0 €

309.9

24,2

6 €

CU

STO

S F

IXO

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STA

LA

ÇÃ

O18.6

50,1

1 €

24.0

00,0

0 €

9.8

60,0

0 €

60.0

00,0

0 €

72.0

00,0

0 €

184.5

10,1

1 €

94.5

00,0

0 €

279.0

10,1

1 €

CU

STO

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LA

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O6.1

18,0

0 €

74.0

00,0

0 €

6.3

80,0

0 €

12.0

00,0

0 €

26.1

00,0

0 €

124.5

98,0

0 €

337.5

00,0

0 €

462.0

98,0

0 €

AC

TIV

IDA

DE

AS

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CIA

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00,0

0 €

1.0

00,0

0 €

12.0

00,0

0 €

5.0

00,0

0 €

23.7

00,0

0 €

60.0

00,0

0 €

83.7

00,0

0 €

DE

SP

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AS

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PR

ES

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TA

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O19.8

16,0

0 €

15.0

00,0

0 €

25.3

00,0

0 €

28.2

00,0

0 €

16.6

85,3

4 €

105.0

01,3

4 €

153.0

00,0

0 €

258.0

01,3

4 €

INF

OR

MA

ÇÃ

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3.7

50,0

0 €

1.0

00,0

0 €

5.0

00,0

0 €

3.0

00,0

0 €

15.0

00,0

0 €

27.7

50,0

0 €

140.0

00,0

0 €

167.7

50,0

0 €

OR

OS

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IS12.6

00,0

0 €

19.2

00,0

0 €

20.0

00,0

0 €

51.8

00,0

0 €

51.8

00,0

0 €

OR

OS

NA

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58.5

00,0

0 €

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0 €

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0 €

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0 €

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0 €

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0 €

25.0

00,0

0 €

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135.0

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0 €

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91.9

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4 €

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20.0

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0 €

20.0

00,0

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SE

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120.0

00,0

0 €

120.0

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0 €

ES

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20.0

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0 €

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CO

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2.1

96,0

0 €

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0 €

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0 €

56.1

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0 €

SE

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0 €

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9 €

1.9

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45.0

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0 €

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00,0

0 €

426.3

18,0

0 €

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0 €

286.9

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0 €

1.1

91.8

73,8

4 €

2.1

32.5

88,7

5 €

3.3

24.4

62,5

9 €