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PLANO DE DESEMPENHO
2014/2016
2
GRUPO DE TRABALHO :
José Armando Marques Neves – Diretor Executivo
Lino José Ministro Esteves – Presidente do CCS
Mª Margarida M. C. Messias – TSSS – Vogal do CCS
Rui Manuel Tavares Dionísio – Vogal de Enfermagem CCS
Isabel Maria Gonçalves Ferreira – Responsável da UAG
Paulo Aristide S. Serra – Técnico Superior -UAG
PLANO DE DESEMPENHO DO ACeS DÃO LAFÕES
2014/2016
3
Índice
1- Caraterização do ACeS Dão-Lafões ............................................................................... 8
1.1 Informação Demográfica ................................................................................................ 8
1.2 Densidade Populacional ............................................................................................... 12
1.3 Índice de Dependência de Idosos e de Jovens ........................................................ 13
1.4 Distribuição da População por Setor de Atividade ................................................... 14
1.5 Analfabetismo ................................................................................................................. 15
1.6 Taxa bruta de Natalidade e Mortalidade .................................................................... 16
1.7 Causas de Morte ............................................................................................................ 17
1.8 Situação de Saúde ........................................................................................................ 19
1.9 População Inscrita no ACeS Dão-Lafões .................................................................. 19
2. Unidades Funcionais de Prestação de Cuidados de Saúde ......................................... 20
2.1 Unidades de Saúde do ACeS Dão Lafões ................................................................ 20
2.2 Horário de Funcionamento das Unidades de Saúde ............................................... 21
2.3 Distribuição dos Recursos Humanos no ACeS Dão-Lafões ................................... 23
3. Linhas Estratégicas e Plano de Atividades ...................................................................... 24
3.1 - Missão, Visão e Valores do ACeS Dão Lafões ...................................................... 25
3.2- Análise Estratégica do ACeS Dão Lafões ................................................................ 26
3.3 - Análise Swot do ACeS Dão Lafões .......................................................................... 27
3.4 - Fatores Críticos de Sucesso do ACeS Dão Lafões ............................................... 28
3.5 - Vetores Estratégicos do ACeS Dão Lafões ............................................................ 29
3.6. - Perspetivas e Objetivos Estratégicos ...................................................................... 30
3.7- Mapa Estratégico do ACeS Dão Lafões ................................................................... 31
3.7.1.- Objetivos, Indicadores, Metas do Plano estratégico do ACeS Dão Lafões 32
4. Formação .............................................................................................................................. 40
4.1.Objetivos ......................................................................................................................... 40
4.2. Metodologia ................................................................................................................... 41
5. Instalações e Equipamentos .............................................................................................. 44
6. Plano de Ação (em elaboração). ....................................................................................... 47
7. Indicadores de Desempenho / Contratualização ............................................................ 48
8. Plano de investimentos para 2014 .................................................................................... 52
4
Índice de Figuras e Quadros
Figura 1 – Mapa do ACeS Dão-Lafões ......................................................................................... 8
Figura 2- Mapa Estratégico do ACES Dão Lafões ...................................................................... 39
Quadro 1 - População Residente por Sexo e por Concelho ......................................................... 9
Quadro 2 - População Residente por Grupo Etário e Sexo no ACeS Dão-Lafões ....................... 9
Quadro 3 - Comparação da População Residente por Grupo Etário e Sexo do ACeS Dão-Lafões, Continente e Região Centro. .......................................................................................... 10
Quadro 4 - Comparação da População Residente por Grupo Etário e Sexo por Concelho do ACeS Dão-Lafões ....................................................................................................................... 11
Quadro 5 - Densidade Populacional ........................................................................................... 12
Quadro 6 - Índices de Envelhecimento e Dependência de Idosos e Jovens por Concelho do ACeS Dão Lafões e Região Centro ............................................................................................ 13
Quadro 7 - Distribuição da População por Setores de Atividade ................................................ 14
Quadro 8 - Taxa de Analfabetismo ............................................................................................. 15
Quadro 9 - Comparação das Taxas Brutas de Natalidade e Mortalidade no Continente, Região Centro, Dão-Lafões e por Concelho do ACeS Dão-Lafões em 2011 ......................................... 17
Quadro 10 - Óbitos Residentes em Portugal por Causa de Morte ............................................. 18
Quadro 11 - Distribuição Percentual dos ICPC-2 no ano 2012 .................................................. 19
Quadro 12 - População Inscrita S/ Méd. S/por Opção e C/ Médico por Concelho ..................... 19
Quadro 13 - Unidades de Saúde do ACeS Dão-Lafões ............................................................. 20
Quadro 14 - Horário de Funcionamento das Unidades de Saúde .............................................. 21
Quadro 15- Nº de Profissionais por Unidade de Saúde/Serviços ............................................... 23
Quadro 16– Matriz de Swot ......................................................................................................... 28
Quadro 17- Objetivos, Indicadores e Metas do Plano estratégico do ACeS Dão Lafões........... 32
Quadro 18 – Contratualização externa ARSC – AceS Dão-Lafões ............................................ 49
Quadro 19– Indicadores de Acompanhamento .......................................................................... 50
Quadro 20 – Proposta de Investimento para 2014 ACeS Dão Lafões ....................................... 54
Quadro 21 – Proveitos e Ganhos - Orçamento 2014 ACeS Dão Lafões ................................... 55
Quadro 22 – Custos e Perdas - Orçamento 2014 ACeS Dão Lafões......................................... 56
5
Listagem de Siglas
ACES…………..Agrupamento de Centros de Saúde
ACSS………….Administração Central de Sistema de Saúde
ARSC…………..Administração Regional de Saúde do Centro
Assist. Téc..……Assistentes Técnicos
Assist. Op……… Assistentes Operacionais
BSC…………….Balanced Scorecard
CCS…………….Conselho Clínico e de Saúde
CDP…………….Centro de Diagnóstico Pneumológico
DE………………Diretor Executivo
DDO/SARA…….Doenças de Declaração Obrigatória/ Sistema de Alerta e Resposta Apropriada
ECLCCI………...Equipa Coordenadora Local de Cuidados Continuados Integrados
ELSa…………….Estratégias Locais de Saúde
Enf………………Enfermeiros
H………………...Homem
HM………………Homem/Mulher
INE………………Instituto Nacional de Estatística
I.P………………Instituto Público
IPDJ…………….Instituto Português do Desporto e Juventude
M………………...Mulher
MARTA…………Aplicação Informática - Módulo de Apoio ao Registo de Taxas e Atos
MAS…………….Ministério dos Assuntos Sociais
MCDT…………..Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
MGF…………….Medicina Geral e Familiar
MSP…………….Médico de Saúde Pública
PNS……………..Plano Nacional de Saúde
PRS……………..Plano Regional de Saúde
SINUS…………..Sistema Informático das Unidades de Saúde
6
SIARS…………..Sistema Informático da Administração Regional de Saúde
SNS…………….Serviço Nacional de Saúde
SUB…………….Serviço de Urgência Básico
Téc. Inf…………Técnico de informática
TDT……………..Técnicos de Diagnóstico e terapêutica
TIC……………….Tecnologias de Informação e Comunicação
TS………………..Técnicos Superiores
TSS……………..Técnicos Superiores de Saúde
UAG…………….Unidade de Apoio à Gestão
UCC…………….Unidade de Cuidados na Comunidade
UCSP…………..Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados
UF………………Unidades Funcionais
URAP…………..Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados
USF……………..Unidade de Saúde Familiar
USP……………..Unidade de Saúde Pública
7
Nota Introdutória
O Agrupamento de Centros de Saúde (ACES) é, nos termos do artigo 2.º do Decreto-
Lei nº 28/2008, de 22 de fevereiro, com as alterações introduzidas pelos Decretos nºs,
81/2009, de 2 de abril, 102/2009, de 11 de maio, 248/2009, de 22 de setembro, e
253/2012, de 27 de novembro, um serviço de saúde com autonomia administrativa,
constituído por várias unidades funcionais que integram um ou mais centros de saúde.
A Portaria nº 394-A/2012, de 29 de novembro, que procedeu à reorganização dos
ACES, nomeadamente ao redimensionamento geodemográfico dos mesmos, criou o
Agrupamento de Centros de Saúde Dão-Lafões (ACeS DL), resultante da fusão dos
ACeS Dão Lafões I, do Dão Lafões II e do Dão Lafões III (Portaria n.º 274/2009, de 18
de março, retificada pela Declaração de Retificação n.º 29/2009, publicada no Dário da
República, 1ª série, n.º 94, de 15 de maio de 2009)).
O ACeS DL é um serviço desconcentrado da Administração Regional de Saúde do
Centro, I.P. (ARSC).
O ano de 2013 constituiu-se como o primeiro ano de funcionamento do ACES DL,
devendo ser considerado como o ano zero para o elaborar do Plano de Desempenho
do triénio 2014/2016 e assume-se como um instrumento fundamental na definição das
estratégias de atuação visando o atingir das metas a que nos propusemos na carta de
missão assinada com a Administração Regional de Saúde do Centro, I.P..
Houve que ter em consideração a realidade consequente da existência de três formas
de estar e de gestão, para pensar e desenvolver um plano de desempenho que
potenciasse os saberes e os modos de estar, visando uma potenciação dos mesmo
em espírito de equipa, para atingir a máxima eficácia e eficiência, de forma a sermos
um contributo válido para as metas regionais – Plano de Ação da ARS Centro e
nacionais – Plano Nacional de Saúde.
ACeS Dão Lafões
8
1- Caraterização do ACeS Dão-Lafões
1.1 Informação Demográfica
O distrito de Viseu, com uma área de 507,1 Km2, é limitado a norte pelos
distritos do Porto, Vila Real e Bragança, a leste pelo distrito da Guarda, a Sul pelo
distrito de Coimbra e a Oeste pelo distrito de Aveiro.
A área de influência do ACeS Dão-Lafões abrange os concelhos de Carregal do
Sal, Castro Daire, Mangualde, Nelas, Oliveira de Frades, Penalva do Castelo, Santa
Comba Dão, São Pedro do Sul, Sátão, Tondela, Vila Nova de Paiva, Viseu e Vouzela.
Para além dos concelhos que se inserem no distrito de Viseu, abrange ainda o
concelho de Aguiar da Beira que pertence ao distrito da Guarda, conforme Figura I,
que a seguir apresentamos.
Figura 1 – Mapa do ACeS Dão-Lafões
9
A área geográfica de influência do ACeS Dão-Lafões é de 3.237,6 Km2, com
uma densidade populacional de 82,7 hab/Km2, abrangendo uma população residente
de cerca de 267.633 habitantes (Censos 2011), distribuída conforme o quadro
seguinte:
Quadro 1 - População Residente por Sexo e por Conce lho
População Residente HM H M
Aguiar da Beira 5.473 2.580 2.893
Carregal do Sal 9.835 4.664 5.171
Castro Daire 15.339 7.370 7.969
Mangualde 19.880 9.559 10.321
Nelas 14.037 6.676 7.361
Oliveira de Frades 10.261 4.868 5.393
Penalva do Castelo 7.956 3.815 4.141
Santa Comba Dão 11.597 5.466 6.131
São Pedro do S ul 16.851 7.891 8.960
Sátão 12.444 5.905 6.539
Tondela 28.946 13.730 15.216
Vila Nova de Paiva 5.176 2.463 2.713
Viseu 99.274 46.915 52.359
Vouzela 10.564 5.031 5.533
Total ACES
267.633
126.933
140.700
Fonte: INE – Censos 2011
Observando o quadro 2, verifica-se que o maior número de residentes situa-se
no grupo etário dos 25-64 anos (139911), assim como, a menor percentagem
populacional situa-se no grupo dos 65 e mais anos (61997. A população residente é
maioritariamente constituída por pessoas do sexo feminino.
Quadro 2 - População Residente por Grupo Etário e S exo no ACeS Dão-Lafões
10
Idade/Sexo 0 – 14 Anos 15 – 24 Anos 25 – 64
Anos 65 e mais anos Total ACeS
HM 37149 28576 139911 61997 267633
H 18974 14342 67379 26238 126933
M 18175 14234 72532 35759 140700 Fonte: INE - Censos 2011
Através do quadro 3, pode concluir-se que a população residente do ACeS Dão-
Lafões no grupo etário dos 0-14 anos (13,9%) é inferior à do Continente (14,8%), mas
ligeiramente superior à da região Centro, enquanto a população entre os 65 e mais
anos é no ACeS Dão-Lafões (23,2%) superior à do Continente (19,3) e à verificada na
Região Centro (22,4%)
Quadro 3 - Comparação da População Residente por Gr upo Etário e Sexo do ACeS Dão-Lafões, Continente e Região Centro.
Local Residência
Sexo
0 – 14 Anos % 15 – 24
Anos % 25 – 64 Anos %
65 e mais Anos
% Total
Continente
HM 1484120 14,8 1079493 10,7 5546220 55,2 1937788 19,3 10.047.621
H 758841 15,8 547004 11,4 2677999 56,0 814954 17,0 4.798.798
M 725279 13,8 532489 10,1 2868221 54,6 1122834 21,4 5.248.823
Região Centro
HM 319258 13,7 239248 10,3 1247499 53,6 521750 22,4 2.327.755
H 163384 14,7 121569 10,9 605993 54,5 220317 19,8 1111263
M 155874 12,8 117679 9,7 641506 52,7 301433 24,8 1216492
ACeS DL
HM 37149 13,9 28576 10,7 139911 52,3 61997 23,2 267633
H 18974 14,9 14342 11,3 67379 53,1 26238 20,7 126933
M 18175 12,9 14234 10,1 72532 51,6 35759 25,4 140700
Fonte: INE - Censos 2011.
Observando o quadro 4, verifica-se que o concelho de Viseu apresenta a maior
percentagem de população residente nos grupos etários dos 0-14 anos (15,27%) e
dos 25-64 anos (55,13%), assim como a menor percentagem populacional no grupo
dos 65 e mais anos (18,62%). Aguiar da Beira é o concelho com menor valor
populacional nos grupos etários dos 0-14 anos (11,16%) e dos 25 - 64 anos é Vila
Nova de Paiva (48,11%). No grupo etário dos 15-24 anos destaca-se o concelho de
11
Vila Nova de Paiva com a maior percentagem (11,90%) e Nelas o concelho com
menor valor (9,58%).
Quadro 4 - Comparação da População Residente por Gr upo Etário e Sexo por Concelho do ACeS Dão-Lafões
Local de
Residência Sexo
0 - 14 Anos
%
15 - 24 Anos
%
25 - 64 Anos
%
65 e mais Anos
%
TOTAL N.º N.º N.º N.º
Aguiar da Beira
HM 611 11,16 564 10,31 2659 48,58 1639 29,95 5.473 H 314
263
1282
721
M 297
301
1377
918
Carregal do Sal
HM 1347 13,70 1049 10,67 4924 50,07 2515 25,57 9.835 H 662
545
2384
1073
M 685
504
2540
1442
Castro Daire HM 2031 13,24 1634 10,65 7508 48,95 4166 27,16 15.339 H 1023
826
3702
1819
M 1008
808
3806
2347
Mangualde HM 2673 13,45 2115 10,64 10360 52,11 4732 23,80 19.880 H 1383
1083
5068
2025
M 1290
1032
5292
2707
Nelas HM 1926 13,72 1345 9,58 7327 52,20 3439 24,50 14.037 H 1013
665
3542
1456
M 913
680
3785
1983
Oliveira de Frades
HM 1543 15,04 1183 11,53 5371 52,34 2164 21,09 10.261 H 781 587 2618 882 M 762
596
2753
1282
Penalva do Castelo
HM 979 12,31 786 9,88 3890 48,89 2301 28,92 7.956 H 516
406
1902
991
M 463
380
1988
1310
Santa Comba Dão
HM 1533 13,22 1123 9,68 5988 51,63 2953 25,46 11.597 H 775 565 2849 1277 M 758
558
3139
1676
São Pedro do Sul
HM 2145 12,73 1795 10,65 8463 50,22 4448 26,40 16.851 H 1080
927
4080
1804
M 1065
868
4383
2644
Sátão HM 1727 13,88 1360 10,93 6293 50,57 3064 24,62 12.444 H 885
664
3087
1269
M 842
696
3206
1795
Tondela HM 3443 11,89 2979 10,29 14648 50,60 7876 27,21 28.946 H 1798
1524
7110
3298
M 1645
1455
7538
4578
Vila Nova de Paiva
HM 700 13,52 616 11,90 2490 48,11 1370 26,47 5.176 H 360
314
1225
564
M 340
302
1265
806
Viseu HM 15159 15,27 10897 10,98 54730 55,13 18488 18,62 99.274 H 7702
5416
25967
7830
M 7457
5481
28763
10658
Vouzela HM 1332 12,61 1130 10,70 5260 49,79 2842 26,90 10.564 H 682
557
2563
1229
M 650 573 2697 1613 Fonte: INE - 2011
12
1.2 Densidade Populacional
Ao analisar o Quadro 5, pode-se observar que o concelho de Viseu apresenta a
maior densidade populacional relativamente aos restantes concelhos que integram o
ACeS do Dão-Lafões, seguido pelos concelhos de Nelas e Santa Comba Dão que
também apresentam uma elevada densidade populacional.
Quadro 5 - Densidade Populacional
Período de referência dos dados
Local de Residência
Densidade populacional
(N.º/ km²)
Superfície (km²) do território nacional
População residente
(N.º)
N.º/ km² km² N.º
2011
Aguiar da Beira 26,2 206,8 5410
Carregal do Sal 83,5 116,9 9784
Castro Daire 40,2 379 15182
Mangualde 90,3 219,3 19772
Nelas 111,2 125,7 13951
Oliveira de Frades 70,4 145,3 10246
Penalva do Castelo 59 134,3 7893
Santa Comba Dão 102,9 111,9 11474
São Pedro do Sul 47,9 349 16695
Sátão 61,2 201,9 12370
Tondela 77,4 371,2 28733
Vila Nova de Paiva 29,3 175,5 5135
Viseu 195,6 507,1 99093
Vouzela 54 193,7 10469
Fonte: INE - 2011
13
1.3 Índice de Dependência de Idosos e de Jovens
Os índices de dependência de idosos e de jovens referem-se à relação entre
estas populações, respetivamente, e a população em idade ativa. O índice de
dependência de idosos define-se como o quociente entre o número de pessoas com
65 ou mais anos e o número de pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os
64 anos, já o índice de dependência de jovens o quociente define-se entre o número
de pessoas com idades compreendidas entre os 0 e os 14 anos e o número de
pessoas com idades compreendidas entre os 15 e os 64 anos.
Analisando o quadro 6, comprova-se que o concelho de Viseu é aquele
apresenta o menor índice de envelhecimento (119,2) e de idosos (27,5) e de
dependência total (50,5). O Concelho de Penalva do Castelo apresenta o maior índice
de dependência de idosos (46,1) e de dependência total (66,7). O Concelho de
Oliveira de Frades tem o maior índice de dependência de jovens (23,2) e Aguiar da
Beira o menor com (17,5), sendo que este ultimo também apresenta o maior índice de
envelhecimento de 248,5.
Comparando a Região Centro com a Região Dão-Lafões constata-se que o
índice de dependência de idosos na Região Dão-Lafões (35,9) é superior ao da
Região Centro (34,2).
O Índice de dependência de Jovens na Região Dão-Lafões é de 21,7 % e na
Região Centro é de 21,3, verifica-se que o Índice de Dependência dos Jovens a nível
da região Dão Lafões é ligeiramente superior quando comparado com o da Região
Dão-Lafões.
Quadro 6 - Índices de Envelhecimento e Dependência de Idosos e Jovens por Concelho do ACeS Dão Lafões e Região Centro
Regiões/ Concelhos
Índice de envelhecimento
Índice de dependência de
idosos
Índice de dependência
de jovens
Índice de dependência
total
Região Centro 160,7 34,2 21,3 55,5
Dão-Lafões 165,5 35,9 21,7 57,6
Aguiar da Beira 248,5 43,5 17,5 61
Carregal do Sal 170,9 39 22,8 61,8
Castro Daire 199 43,2 21,7 65
Mangualde 168,9 36,7 21,7 58,4
Nelas 173 38 21,9 59,9
14
Oliveira de Frades 138,2 32,1 23,2 55,4
Penalva do Castelo 224,8 46,1 20,5 66,7
Santa Comba Dão 195,1 40,7 20,9 61,6
São Pedro do Sul 204,4 42,6 20,9 63,5
Sátão 172,2 35,3 20,5 55,8
Tondela 232,1 45 19,4 64,4
Vila Nova de Paiva 198,2 43 21,7 64,6
Viseu 119,2 27,5 23,1 50,5
Vouzela 220,6 44,9 20,4 65,3
Fonte: INE - 2011
1.4 Distribuição da População por Setor de Atividade
No ACeS do Dão-Lafões a distribuição da população por setor de atividade
económica centra-se essencialmente no setor terciário (36.018) seguindo-se o setor
secundário com 29.245 e o setor primário com 4.768, como se pode observar pelo
quadro 7.
Quadro 7 - Distribuição da População por Setores de Atividade
Período de referência dos dados
Local de residência (à data dos Censos 2011)
População Empregada (N.º)
Setor de Atividade Económica
Total Setor primário
Setor secundário
Setor terciário (social)
Setor terciário (económico)
N.º N.º N.º N.º N.º
2011
Portugal 4361187 133386 1154709 1254273 1818819
Continente 4150252 121055 1115357 1179316 1734524
Centro 940211 35018 282800 272878 349515
Dão-Lafões 101226 4768 29245 31195 36018
Aguiar da Beira 1778 226 438 502 612
Carregal do Sal 3424 153 1327 864 1080
Castro Daire 4574 400 1197 1292 1685
Mangualde 7360 234 2604 1878 2644
15
Nelas 5058 145 1999 1332 1582
Oliveira de Frades 4380 367 1903 896 1214
Penalva do Castelo 2569 209 951 708 701
Santa Comba Dão 4271 147 1552 1230 1342
São Pedro do Sul 6011 593 1720 1838 1860
Sátão 4295 226 1401 1309 1359
Tondela 10719 858 3643 2748 3470
Vila Nova de Paiva 1617 158 355 543 561
Viseu 41212 729 8602 15051 16830
Vouzela 3958 323 1553 1004 1078 Fonte: INE, Censos 2011 (última atualização destes dados: 20 de novembro de 2012)
1.5 Analfabetismo
A taxa de analfabetismo da população residente no ACeS do Dão-Lafões é de
8,59% registando valores superiores à média Nacional (5,23%) e à registada na zona
centro (6,39%), sendo o sexo feminino o que apresenta a maior taxa de analfabetismo,
conforme se pode verificar pelo quadro 8.
Quadro 8 - Taxa de Analfabetismo
Local de residência (à data dos Censos 2011)
Taxa de analfabetismo
Sexo
HM H M
% % %
Portugal 5,23 3,52 6,77
Centro 6,39 4,03 8,51
ACES DL 8,59 5,59 11,12
Aguiar da Beira 15,02 12,55 17,22
16
Carregal do Sal 7,58 4,82 10,04
Castro Daire 11,39 7,69 14,79
Mangualde 6,57 4,25 8,68
Nelas 5,65 3,18 7,86
Oliveira de Frades 6,18 3,21 8,81
Penalva do Castelo 12,13 9,82 14,21
Santa Comba Dão 5,94 3,59 8,02
São Pedro do Sul 9,05 5,11 12,49
Sátão 10,34 6,63 13,63
Tondela 6,18 3,50 8,57
Vila Nova de Paiva 12,38 8,84 15,55
Viseu 5,37 3,20 7,28
Vouzela 6,41 3,98 8,59
Fonte: INE, Censos 2011
1.6 Taxa bruta de Natalidade e Mortalidade
Na NUT Dão-Lafões a taxa bruta de natalidade é de 7,8%, inferior à verificada
na região Centro (7,9%) e no Continente (9,1‰), sendo que no ACeS Dão-Lafões o
Concelho que apresenta a maior taxa é Viseu (9,4‰) e o que apresenta a menor é
Aguiar da Beira (5,7‰).
O concelho de Viseu destaca-se igualmente por apresentar a menor taxa de
mortalidade (8,7 ‰), sendo inferior à do Continente (9,8‰) e á da região centro
(11,3‰). Em situação oposta está o concelho de Aguiar da Beira com a maior taxa de
mortalidade (19,6‰). Estes valores encontram-se apresentados no quadro 9.
17
Quadro 9 - Comparação das Taxas Brutas de Natalidad e e Mortalidade no Continente, Região Centro, Dão-Lafões e por Concelho do ACeS Dã o-Lafões em 2011
Continente/Região Centro/Dão Lafões
Taxa bruta de natalidade (‰)
Taxa bruta de mortalidade (‰)
Continente 9,1 9,8
Região Centro 7,9 11,3
Dão-Lafões 7,8 11,3
Aguiar da Beira 5,7 19,6
Carregal do Sal 7,3 12,3
Castro Daire 6,2 12,4
Mangualde 7,9 12,6
Nelas 8,2 10,4
Oliveira de Frades 9,2 10,2
Penalva do Castelo 7,8 12,9
Santa Comba Dão 8,1 12,9
São Pedro do Sul 6,6 13,5
Sátão 6 13,7
Tondela 5,8 13,4
Vila Nova de Paiva 7 14,3
Viseu 9,4 8,7
Vouzela 5,9 11,4
Fonte: INE 2011
1.7 Causas de Morte
Analisando o quadro 10, verificamos que o maior número de óbitos registados
no ACeS do Dão-Lafões em 2011 registou-se a nível das doenças do aparelho
circulatório com 936 óbitos, seguindo-se os tumores malignos como segunda causa de
morte, registando 692 óbitos, e a a terceira causa de morte regista-se a nível das
doenças do aparelho respiratório com 417 óbitos. O menor número de óbitos
registados é o suicídio com 12 óbitos.
18
Quadro 10 - Óbitos Residentes em Portugal por Causa de Morte
Doenças do
aparelho circulatório
Tumores malignos
Acide ntes, lesões,
envenenamentos e
suicídios
Diabetes Doenças do
aparelho respiratório
Doenças do
aparelho digestivo
Suicídio
Anos 1981 2011 1981 2011 1981 2011 1981 2011 1981 2011 1981 2011 1981 2011
Portugal 41809 31565 14300 25536 7674 4062 1142 4536 7100 11917 4993 4538 780 1012
Continente 39417 30123 13635 24471 7342 3823 1034 4251 6690 11173 4772 4313 763 951
Dão-Lafões 1404 936 370 692 x 140 x 100 x 417 x 138 x 18
Aguiar da Beira 47 32 6 19 3 3 ... 8 ... 15 3 6 0 0
Carregal do Sal 76 32 13 21 13 7 ... 3 11 17 11 9 4 0
Castro Daire 101 61 26 37 18 9 ... 7 24 40 10 10 0 0
Mangualde 111 74 34 61 29 10 3 6 22 32 18 13 ... 3
Nelas 87 46 21 29 12 7 ... 4 16 19 12 7 ... ...
Oliveira de Frades 63 38 14 21 15 4 ... ... 6 12 8 7 ... ...
Penalva do Castelo 54 32 23 24 11 5 ... 5 14 12 14 ... ... 0
Santa Comba Dão
64 35 25 39 11 8 3 3 9 23 16 11 ... 0
São Pedro do Sul 117 88 19 46 13 16 3 5 25 27 10 8 0 4
Sátão 49 62 25 41 11 4 0 8 ... 20 12 8 0 0
Tondela 191 113 48 90 30 14 6 12 24 45 24 19 ... ...
Vila Nova de Paiva 28 11 5 13 13 8 0 3 10 19 ... 4 0 0
Viseu 334 277 90 222 60 39 6 28 35 124 60 28 ... 5
Vouzela 82 35 21 29 5 6 ... 3 7 12 ... ... 0 ...
Total
1404 936 370 692 244 140 21 95 203 417 198 130 4 12
Fonte: INE, Censos 1981 e 2011.
19
1.8 Situação de Saúde
Observando os indicadores referentes à população inscrita no ACeS DL no ano
2012, de acordo com a Classificação Internacional de Cuidados Primários – 2ª edição
(ICPC-2*) verifica-se que entre as dez principais morbilidades encontradas poderá
haver uma interação com os estilos de vida. (Quadro 11)
Quadro 11 - Distribuição Percentual dos ICPC-2 no a no 2012
Morbilidade %
Alterações do Metabolismo dos Lípidos 17,9
Hipertensão Arterial 17,3
Perturbaç ões Depressivas 7,6
Diabetes 6,5
Diabetes não insulino dependente 6,1
Obesidade 4,1
Osteoartrose do joelho 3,4
Abuso de Tabaco 2,8
Excesso de Peso 2,7
Osteoporose 2,3
Fonte: SIARS – junho 2013
1.9 População Inscrita no ACeS Dão-Lafões
Analisando os dados do quadro 12, constata-se que existem 32.144 (11,73%)
de utentes sem médico de família, sendo o concelho de Vouzela, aquele em que
regista menor valor 15 (0,14%) e Tondela o que regista um valor superior de inscritos
sem médico de família com 9.194 (33,42%).
Quadro 12 - População Inscrita S/ Méd. S/por Opção e C/ Médico por Concelho
População Inscrita S/ Méd. S/por Opção e C/ Médico por Concelho
Concelhos S/ Méd. Fam. S/ por Opção C/ Méd. Fam. Total
Aguiar da Beira 587 5 5.174 5.766
Carregal do Sal 1.991 12 8.298 10.301
Castro Daire 115 14 15.513 15.642
Mangualde 4.770 3 16.317 21.090
Nelas 947 5 12.840 13.792
Oliveira de Frades 17 0 9.901 9.918
Penalva do 1.894 0 5.929 7.823
20
Castelo
Sta Comba Dão 78 4 11.884 11.966
S. Pedro do Sul 329 14 16.398 16.741
Sátão 1.177 10 10.991 12.178
Tondela 9.166 10 18.612 27.788
Vila Nova de Paiva 869 1 4.525 5.395
Viseu 7.126 54 97.917 105.097
Vouzela 23 2 11.107 11.102
Totais 29.089 134 245.376 274.599 Fonte: SIARS, dezembro 2013
2. Unidades Funcionais de Prestação de Cuidados de Saú de
2.1 Unidades de Saúde do ACeS Dão Lafões
O ACeS Dão-Lafões dispõe de 15 Centros de Saúde, nos quais funcionam 10
Unidades de Saúde Familiar (USF), 16 Unidades de Cuidados de Saúde
Personalizados (UCSP) e 8 Unidades de Cuidados na Comunidade (UCC).
Quadro 13 - Unidades de Saúde do ACeS Dão-Lafões
Centros de Saúde Unidades Funcionais Extensão de Saúde/Pólos
Aguiar da Beira UCSP Aguiar da Beira
Carregal do Sal
UCSP Carregal do Sal Cabanas de Viriato
UCC Aristides Sousa Mendes
Castro Daire
UCSP Castro Daire Parada Ester
USF Montemuro Mões
UCC Castro Daire
Mangualde
UCSP Mangualde
UCC Mangualde (a)
UCSP Terras Azurara
Nelas
UCSP Canas Senhorim Carvalhal Redondo; Santar
USF Estrela do Dão
UCC Nelas com Mais Saúde
Oliveira de Frades USF Lafões Ribeiradio, Pinheiro de Lafões
Penalva do Castelo
UCSP Penalva do Castelo
UCC Pena de Alva
Santa UCSP Santa Comba Dão São João de Areias
21
Comba Dão
USF Rio Dão
UCC Santa Comba Dão
S. Pedro do Sul UCSP São Pedro do Sul Santa Cruz Trapa, Pindelo dos Milagres, Sul
Sátão UCSP Sátão Avelal, Lamas
UCC Mirante Seixo
Tondela
UCSP Tondela Molelos
UCSP Campo/Caramulo Campo de Besteiros, Caramulo, São João do Monte
UCSP Canas de Santa Maria Lageosa do Dão
UCC Lusitânia (b)
UCC Capuchinhas de Besteiros (b)
Vila Nova de Paiva UCSP Vila Nova Paiva
Vouzela UCSP Vouzela Alcofra, Campia, Cambra, Queirã
Viseu
USF Infante D. Henrique
USF Lusitana
USF Alves Martins
USF Viseu-Cidade Bodiosa
UCC Viseu
USF Grão Vasco
USF Viriato Torredeita
UCSP D. Duarte Cepões, Lordosa, Silgueiros
Fonte: UAG dezembro 2013
(a)candidatura em avaliação.
(b)aguarda fusão por reorganização, dando origem à UCC Tondela.
2.2 Horário de Funcionamento das Unidades de Saúde
Quadro 14 - Horário de Funcionamento das Unidades d e Saúde
Unidades Funcionais Horário
Aguiar da Beira
UCSP Aguiar da Beira 2ª a 6ª das 8-20h;
Atendimento Complementar 2ª a 6ª das 20- 22h e sáb. dom. fer. das 8 às 20h;
Carregal do Sal
UCSP Carregal do Sal 2ª a 6ª das 8-20h;
Atendimento Complementar sáb. dom. fer. das 8-20h;
Castro Daire
UCSP Castro Daire 2ª a 6ª das 8-20h;
Atendimento Complementar sáb. das 13 -24h; dom. fer. das 8-24h;
USF Montemuro 2ª a 6ª das 8-20h e sáb. das 9 às 13 h
22
Mangualde
UCSP Mangualde 2ª a 6ª das 8-20h;
UCSP Terras de Azurara 2ª a 6ª das 8-20h;
Atendimento Complementar 2ª a 6ª das 20h-8h. sáb. dom. fer 24h;
Nelas
UCSP Canas de Senhorim 2ª a 6ª das 9-17:30h;
USF Estrela do Dão 2ª a 6ª feiras das 8-20h;
Atendimento Complementar 2ª a 6ª das 20-24h e sáb. dom. fer. das 8-24h;
Oliveira de Frades
USF Lafões 2ª a 6ª das 8-22h; sáb. 8-16h;
Atendimento Complementar dias úteis das 22-24h, sáb das 16-24h, dom. fer. da s 8-24h;
Penalva do Castelo
UCSP Penalva do Castelo 2ª a 6ª das 8,30- 18,30h;
Atendimento Complementar sáb. dom. fer. das 9,30-17,30h;
Santa Comba Dão
UCSP Santa Comba Dão 2ª a 5ª das 9:00- 13:30H / 14:00- 18:00h 6ª das 9:00-13:00h / 14:00- 16:00h
USF Rio Dão 2ª a 6ª das 8:00 – 20:00h, sáb. das 9-13h;
São Pedro do Sul UCSP São Pedro Sul 2ª a 6ª das 8,30-20h;
Sátão UCSP Sátão 2ª a 6ª das 8-20h
Atendimento Complementar sáb. dom. fer. das 8-20h;
Tondela
UCSP Tondela 2ª a 6ª das 8,30-20h;
UCSP Campo/Caramulo 2ª a 6ª das 8-20h;
UCSP Canas de Santa Maria 2ª a 6ª das 8,30-17,30h;
Vila Nova Paiva UCSP Vila Nova de Paiva 2ª a 6ª das 8,30-19h;
UCSP Vouzela UCSP Vouzela 2ª a 6ª das 8-20h;
Atendimento Complementar Dias úteis das 20-24h; sáb. dom. fer. 8-24h;
Viseu
USF Infante D. Henrique 2ª a 6ª das 8-20h; sáb. das 9-13h e das 14-18h;
USF Lusitana 2ª a 6ª das 8-20h; sáb. das 9-13h e das 14-18h;
USF Alves Martins 2ª a 6ª das 8-20h; sáb. das 9-13h;
USF Viseu-Cidade 2ª a 6ª das 8-20h; sáb. das 9-13h;
USF Grão Vasco 2ª a 6ª das 8-20h; sáb. das 9-13h e das 14-18h;
USF Viriato 2ª a 6ª das 8-20h; sáb. das 9-13h;
UCSP D. Duarte 2ª a 6ª das 8-20h; sáb. das 9-13h.
Fonte: UAG, janeiro 2014
23
2.3 Distribuição dos Recursos Humanos no ACeS Dão-L afões Quadro 15- Nº de Profissionais por Unidade de Saúde /Serviços
Profissionais de Saúde
Unidades e Serviços
MGF
Enf.
TSS
MSP
TS
Téc. Inf.
TDT
Assist
. Téc.
Assist
. Op.
TOTAL
UCSP Aguiar da Beira 3 4 4 11
UCSP Carregal do Sal 5 5 5 15
UCC Aristides Sousa Mendes 2 2
UCSP Castro Daire 4 5 5 14
UCC Castro Daire 2 2
USF Montemuro 5 5 5 15
UCSP Mangualde 3 7 3 13
UCSP Terras de Azurara 5 6 4 15
UCC Mangualde (a) 2 2
UCSP Canas de Senhorim 1 2 3 6
UCC Nelas Com Mais Saúde 3 3
USF Estrela do Dão 5 5 4 14
USF Lafões 6 6 5 17
UCSP Penalva do Castelo 3 5 4 12
UCC Pena de Alva 2 2
UCSP Santa Comba Dão 1 2 1 4
USF Rio Dão 6 6 5 17
UCC Santa Comba Dão 2 2
UCSP São Pedro do Sul 11 12 6 29
SUB S. P. do Sul 9 3 12
UCSP Sátão 7 8 7 22
UCC Mirante do Seixo 3 3
UCSP Tondela 7 8 8 23
UCC Lusitânia (b) 2 2
UCSP Campo/Caramulo 4 5 5 14
UCC Capuchinha s de Besteiros (b) 2 2
UCSP Canas de Santa Maria 3 3 4 10
24
UCSP Vila Nova de Paiva 3 5 4 12
USF Infante D. Henrique 8 8 5 21
USF Lusitana 9 9 6 24
USF Alves Martins 6 5 4 15
USF Viseu-Cidade 8 8 6 22
USF Grão Vasco 8 7 5 20
USF Viriato 8 8 6 22
UCSP D. Duarte 10 12 10 32
UCC Viseu 7 7
UCSP Vouzela 8 8 23
UAG 1 1 11 1 1 27 100 140
URAP/CDP 1 7 10 18 2 38
USP 4 7 3 1 15
Diretor Executivo 1 1
TOTAL 147 205 8 8 21 1 19 166 101 675
Fonte: Seção Pessoal – janeiro 2014.
a) Candidatura em avaliação.
b) Aguarda-se fusão por reorganização, dando origem à UCC Tondela.
Nota: Não estão incluídos os internos do internato complementar nem os profissionais em prestação de serviços.
3. Linhas Estratégicas e Plano de Atividades
O ACeS Dão Lafões elegeu como metodologia de trabalho o Balanced Scorecard
(BSC), pois considera que a aplicação do mesmo resulta de um sistema de gestão
estratégica, na medida em que interliga todas as perspetivas da organização que
determinam o alcance da estratégia e dos objetivos definidos.
Este modelo permite uma clara comunicação da estratégia e das metas a atingir e a
definição de um plano concreto de ações a desenvolver para concretizar os objetivos
definidos.
25
3.1 - Missão, Visão e Valores do ACeS Dão Lafões
A missão constitui o propósito da existência da organização direcionando o foco
para o que se propõe fazer e para quem. Partindo deste pressuposto, o ACeS Dão
Lafões definiu como missão:
A visão traduz um conjunto de intenções para o futuro, servindo de inspiração
para toda a organização, correspondendo ao caminho que se pretende seguir. Assim,
o ACeS Dão Lafões assume o compromisso de:
Os valores são sinónimo de princípios culturais, morais e de bem estar que
identificam e se aplicam a toda a organização, pelo que devem estar perfeitamente
interligados com a missão. No desenvolvimento da sua atividade, o ACeS Dão Lafões
e os seus colaboradores regem-se pelos seguintes valores:
Ética e Responsabilidade Social – advoga os mais elevados princípios de conduta
em todas as ações e decisões, como base para a confiança pública.
Eficácia, eficiência e efetividade – na utilização dos recursos colocados ao seu
dispor.
Humanização – procura responder às necessidades do cidadão e dos profissionais,
prestando os cuidados adequados, no momento certo e no local consentâneo, com
respeito pela privacidade e dignidade.
Qualidade – procura a excelência na prestação de cuidados, na prevenção da
doença e na promoção da saúde, através de práticas de melhoria contínua.
Levar ao mais alto grau, com eficiência, os ganhos em saúde no ACES Dão Lafões.
Garantir a prestação de cuidados de saúde primários à população da sua área geográfica.
26
3.2- Análise Estratégica do ACeS Dão Lafões
O ACeS Dão Lafões iniciou a sua análise identificando, em primeiro lugar, quais
os serviços e/ou entidades que mantém ligações e interagem com a organização.
Os Stakeholders são indivíduos, grupos de interesses e entidades que disputam
o controlo de recursos e resultados de uma organização, os quais não sendo clientes
diretos em termos de bens e serviços produzidos, assumem múltiplos interesses e
influenciam as decisões na organização. Assim, e porque da sua satisfação depende o
sucesso do desempenho do Aces Dão Lafões, identificamos os seguintes
Stakeholders:
- Ministério da Saúde/ACSS
- ARS Centro
- Conselho Clinico e de Saúde
- Unidades Funcionais: USF, USCP, USP, UCC, URAP
- Serviços de apoio à Gestão (UAG, Gabinete do Cidadão)
-Trabalhadores/colaboradores do ACeS
- Hospitais
- Cidadãos/Utentes
- Direção Geral de Saúde
- Estabelecimentos escolares
- Estabelecimentos de apoio a grupos vulneráveis (idosos, deficientes)
- Conselho da Comunidade
Orientação para os resultados – implementa modelos de contratualização interna
e de governação clínica.
Trabalho em equipa – dinamiza o trabalho em equipa, a complementaridade e a
intersubstituição como sustentáculo organizativo.
Inovação – incentiva a exploração de novas ideias, desenvolvimento de novas
formas de atuação e de organização e o desenvolvimento de competências
profissionais.
27
- Comunicação social
- Indústria farmacêutica
- Farmácias
- Sindicatos/Ordens Profissionais
- Instituições do Ensino Superior
- Autarquias
- IPSS
- Instituto da Segurança Social, I.P. – Centro Distrital de Viseu
- Instituto Português do Desporto e Juventude, I.P. (IPDJ) – Viseu
- Entidades com Convenção
- Entidade Reguladora de Saúde
3.3 - Análise Swot do ACeS Dão Lafões
Na elaboração do plano estratégico, o diagnóstico da análise SWOT permitiu-
nos identificar e analisar os fatores internos à organização - pontos fracos e pontos
fortes, bem como fatores externos à mesma, que se poderão constituir como ameaças
ou oportunidades. No que respeita aos pontos fracos identificados, estes retratam
aspetos que poderão constituir uma dificuldade à implementação de um plano
estratégico. Já no que respeita aos pontos fortes identificados, estes revelam
características internas do ACeS em análise que podem melhorar a sua situação.
As ameaças e oportunidades são evidenciadas pela análise do ambiente
externo, podendo contribuir de modo positivo para o cumprimento da missão, ou
desestabilizar o desempenho do ACeS.
Ameaças - Consideram-se como fatores externos à instituição suscetíveis de
dificultar o cumprimento dos objetivos organizacionais.
Oportunidades - Apresentam-se como fatores externos à organização que convidam
ao aproveitamento das virtualidades do momento (conjuntura) para potenciar as
hipóteses de cumprimento das metas previamente traçadas de acordo com o perfil da
instituição.
Pontos Fracos - São características intrínsecas da organização que podem
influenciar ou prejudicar a sua atividade.
28
Pontos Fortes - Manifestam-se através de características intrínsecas da organização
que potenciam o exercício das suas atividades com eficácia, eficiência e qualidade
atenuando as ameaças e alavancado as oportunidades.
Quadro 16– Matriz de Swot
3.4 - Fatores Críticos de Sucesso do ACeS Dão Lafões
Os fatores críticos de sucesso representam um conjunto de aspetos internos da
organização que podem condicionar o seu desempenho efetivo, os quais podem ser
melhorados (numa perspetiva de melhoria continua) com vista ao sucesso da
organização. Pelo quadro anterior podemos identificar claramente que a
acessibilidade (utentes sem médico de família), a escassez de recursos e a
29
resistência à mudança como fatores, os quais importa minimizar o seu impacto
negativo, no desempenho da organização.
3.5 - Vetores Estratégicos do ACeS Dão Lafões
Sustentados na missão, visão, valores e conjetura atual do ACeS, foram
definidos três vetores estratégicos, a saber:
Ganhos em saúde → Pretende-se melhorar o nível de saúde de todos os cidadãos,
definindo áreas prioritárias de atuação, orientando a organização para a utilização
mais adequada dos recursos disponíveis.
Mudança organizacional → Pretende-se implementar uma cultura de melhoria
contínua, baseada numa atitude de proatividade e adaptação à permanente mutação
social, económica e tecnológica. É necessário estabelecer uma nova relação com os
cidadãos, capacitando-os e envolvendo-os numa participação mais ativa.
O conceito de centralidade no cidadão baseia-se essencialmente no empowerment
de cada individuo, de forma a estimular a capacidade dos mesmos em tomar decisões
informadas nos domínios da proteção da saúde e da prevenção da doença.
Por outro lado, a constituição de “novas” equipas de profissionais, que correspondem
às unidades funcionais do ACeS, vem proporcionar uma coesão das equipas através
do trabalho em equipa.
Contratualização - Sustentabilidade do SNS → Pretende-se melhorar os canais de
comunicação com os outros serviços e níveis de cuidados para uma efetiva articulação
integrada que beneficie o cidadão através dos cuidados de saúde prestados com
maior qualidade e em tempo útil.
A contratualização surge nos serviços de saúde como um meio de melhorar a
capacidade de resposta aos cidadãos e de aumentar a eficiência através da
minimização dos custos, associados à prestação de cuidados.
A Contratualização, no contexto das propostas contemporâneas da Gestão Pública,
transformou-se num instrumento de gestão que permite um maior controle
pretendendo contribuir para o grande dilema da sustentabilidade do SNS.
30
3.6. - Perspetivas e Objetivos Estratégicos
O Balanced Scorecard reflete o equilíbrio entre objetivos de curto e longo
prazo, entre medidas financeiras e não-financeiras, indicadores e perspetivas internas
e externas de desempenho.
Este conjunto abrangente de medidas serve de base para o sistema de
avaliação e gestão estratégica por meio do qual o desempenho organizacional é
medido de maneira equilibrada.
Portanto, a partir de uma visão balanceada e integrada de uma organização, o
BSC permite descrever a estratégia de forma muito clara, por intermédio de quatro
perspetivas: clientes; processos internos; inovação e aprendizagem e
financeira/fiduciária.
Perspetiva dos clientes:
1. Optimizar a promoção da saúde e a prevenção da doença
2. Aumentar a satisfação das UF
3. Melhorar a eficiência, eficácia e efetividade
4. Melhorar a qualidade
5. Melhorar a acessibilidade
Quais as melhorias nos processos para que estes se tornem mais
eficazes e eficientes melhorando a qualidade dos se rviços prestados?
Perspetiva dos processos internos:
6. Implementar as prioridades em saúde
Como é que o ACeS Dão Lafões pode satisfazer as necessidades das
Unidades Funcionais e dos Parceiros?
31
7. Fomentar a mudança organizacional
8. Assegurar a contratualização
Quais as ações a desencadear para motivar e aumentar as competências dos
profissionais das Unidades Funcionais?
Perspetiva da inovação e aprendizagem
9. Melhorar a comunicação
10. Estimular o desenvolvimento contínuo das UF
De que forma podem ser otimizados os recursos finan ceiros disponíveis?
Perspetiva financeira
11. Contribuir para a sustentabilidade do SNS no ACeS
3.7- Mapa Estratégico do ACeS Dão Lafões
No mapa estratégico posicionam-se os objetivos do ACeS Dão Lafões,
arrumados numa matriz orientada horizontalmente, pelas quatro perspetivas e,
verticalmente, pelas grandes linhas de orientação estratégica. Trata-se de um
instrumento poderoso para a visualização dos objetivos e das relações de causa e
efeito entre os mesmos.
Numa reforma desta importância e complexidade é fundamental um forte
enquadramento estratégico, permitindo evitar atrasos dispensáveis em iniciativas
críticas da reforma através de uma programação mais detalhada e atempada,
limitando voluntarismos excessivos.
32
3.7.1.- Objetivos, Indicadores, Metas do Plano estr atégico do ACeS Dão Lafões
Os objetivos descrevem o que a organização tem que fazer bem para
executar a estratégia.
Um indicador é uma métrica para medir o desempenho tendo em conta as
metas fixadas, geralmente os indicadores têm natureza quantitativa.
As metas atribuem significado aos resultados obtidos (desejados).
Quadro 17- Objetivos, Indicadores e Metas do Plano estratégico do ACeS Dão Lafões
Objetivos Indicadores Metas
Hist. 2014 2015 2016 1- Optimizar a promoção da saúde e da prevenção da doença
1.1 Promoção da saúde Taxa de implementação dos programas de intervenção sobre os determinantes de saúde 1.1.1.Programa nacional para a promoção da alimentação saudável 1.1.1.1 Projeto “pão.come” Percentagem de concelhos do ACeS com cadastro das padarias Percentagem de padarias cadastradas de concelhos do ACeS com colheitas de pão 1.1.1.1.2 Projeto “sopa.come” Percentagem de concelhos do ACeS com colheitas de sopa 1.1.1.1.3 Projeto “oleovita” Percentagem de concelhos do ACeS com pesquisa de compostos polares nos óleos de fritura 1.1.1.2 Tabagismo Nº de Unidades de Saúde com consulta de tabagismo 1.1.1.3 Problemas ligados ao álcool Nº de Unidades de Saúde com consulta de alcoologia 1.1.1.4 Promoção da saúde em meio escolar Percentagem de escolas
- - - - 1 2
92,7%
95%
60%
30%
30% 2 3
93%
98%
70%
60%
60% 3 4
94%
98%
75%
80%
80% 4 5
95%
33
abrangidas por saúde escolar Percentagem de alunos abrangidos por saúde escolar 1.1.1.4.1 Projeto “+ contig@” Nº de equipas locais de saúde escolar que implementaram o Projeto “+ contig@” 1.1.1.4.2 Projeto “conta, peso e medida” Nº de equipas locais de saúde escolar que implementaram o Projeto “conta, peso e medida” 1.1.1.4.3 Projeto “in-dependências” Nº de equipas locais de saúde escolar que implementaram o Projeto “in-dependências” 1.1.1.5 Saúde oral Taxa de utilização do 1º cheque dentista emitido a crianças e jovens 1.1.1.6 Saúde ocupacional Percentagem de profissionais do ACeS com VASPR e vacina do tétano atualizadas Percentagem de Unidades Funcionais com identificação de perigo e com avaliação de riscos 1.1.1.7 Saúde ambiental 1.1.1.7.1 Programa de vigilância sanitária de água para o consumo humano Percentagem de concelhos com sistemas de abastecimento de água para consumo humano diagnosticados /atualizados. Percentagem de concelhos com plano de vigilância efetuado de acordo com uma correta avaliação de risco. 1.1.1.7.2 Programa de águas balneares Percentagem de autoridades competentes com informação sobre a localização e identificação dos fatores de risco existentes ou potenciais, com vista à proteção da saúde dos utilizadores. Percentagem de zonas balneares
71,4% 3 3 3
70,9% - -
72% 4 4 4
71%
80%
25%
90%
50%
100%
100%
73% 5 5 5
72%
85%
50%
90%
80%
100%
100%
75% 6 6 6
73%
90%
75%
90%
90%
100%
100%
34
com avaliação de risco 1.1.1.7.3 Vigilância e controlo da qualidade da água mineral nos estabelecimentos terminais Percentagem de estabelecimentos termais com avaliação da implementação dos programas de controlo de qualidade da água mineral natural em cumprimento das orientações da DGS. Percentagem de estabelecimentos onde foram realizadas vistorias para verificação do funcionamento (organização e funcionamento, condições gerais do edifício, instalações e equipamentos e acessibilidade). 1.1.1.7.4 Programa de vigilância sanitária de piscinas Percentagem de Piscinas tipo I e II com cadastro atualizado Percentagem de Piscinas com o modelo de Livro de Registo Sanitário implementado . 1.2 Prevenção da doença 1.2.1 Vigilância epidemiológica e prevenção e controlo das doenças infeciosas. Taxa de implementação (atingir os objetivos) dos programas de prevenção da doença 1.2.1.1 Plano regional (programa) de prevenção e controlo da infeção VIH/SIDA Nº de Centros de Saúde do ACeS com teste rápido de VIH Nº de Centros de Saúde do ACeS alvo de rastreio móvel do VIH pelo CAD de Viseu 1.2.1.2 Vigilância e investigação epidemiológica Nº de relatórios elaborados sobre dados de saúde, através do SIARS 1.2.1.3. Infeção associada a cuidados de saúde Percentagem de elos de ligação das UF do ACeS com formação
33%
33% 1 4 - -
50%
66%
80%
50% 2 5 2
100%
66%
83%
90%
60% 3 6 3
100%
83%
100%
95%
80% 4 7 4
100%
35
Percentagem de UF aderentes à campanha de higienização das mãos Percentagem de UF com diagnóstico relativo a estruturas e processos 1.2.1.4 Programa nacional de vacinação Taxa de cobertura da VASPR (1 dose) entre os adultos com idade igual ou superior a 18 anos nascidos depois de 1970 inclusive Taxa de cobertura da VASPR (2 dose) entre os jovens com idades compreendidas entre os 7 e os 17 anos inclusive 1.2.3 Programas de prevenção e controlo das doenças de evolução prolongada Taxa de implementação dos programas de prevenção e controlo das doenças de evolução prolongada 1.2.3.1 Programa de prevenção e controlo da diabetes Nº de Unidades de saúde com consulta organizada do Pé diabético Percentagem de Unidades de saúde com avaliação de risco de desenvolver diabetes a 10 anos, para doentes não diabéticos, com idade >45 anos 1.2.3.2 Programa de prevenção das doenças oncológicas 1.2.3.2.1Programa de rasteio do cancro da mama Percentagem de mulheres entre [50,70 anos[ com mamografia registada nos últimos 2 anos; 1.2.3.2.2. Programa de rasteio do cancro do colo do útero Percentagem de mulheres entre [25,60 anos[ com colpocitologia atualizada (1 em 3 anos) 1.2.3.2.3 Programa de rasteio do cancro do cólon e reto Percentagem de inscritos com idade entre [50,70 anos [com rastreio de cancro do cólon e
- -
77,85%
98%
12 -
44,60% (2012)
40% (2013)
21,17% (2012)
30%
80%
80%
98,5%
13
30%
45%
45%
25%
60%
90%
85%
99%
14
50%
47%
47%
30%
95%
95%
90%
99,5%
15
70%
50%
50%
35%
36
reto efetuado e registado nos últimos 2 anos 1.2.3.2.4 Programa de prevenção e controlo das doenças respiratórias Nº de Espirometrias efetuadas no ACeS 1.2.3.2.5 Programa de prevenção e controlo das doenças cardio-cérebro-vasculares Taxa de internamentos por doença cerebrovascular, entre residentes com menos de 65 anos (por 10.000)
1847
8,33% (2013)
2000
8%
2250
7,5%
2500
7%
2- Aumentar a satisfação das UF
2.1 Índice do grau de satisfação dos profissionais satisfeitos ou muito satisfeitos 2.2 Índice do grau de satisfação dos utentes/utilizadores satisfeitos ou muito satisfeitos
- -
* *
* *
* *
3- Melhorar a eficiência e a efetividade
3.1 Índice de desempenho Global do ACES 3.2 Percentagem de UF que atingiram os resultados contratualizados
- 8
≥75%
≥75%
≥75%
4- Melhorar a qualidade
4.1 Nº de UF/SA com carta da qualidade implementada 4.2 Nº de UF/SA com manual de boas práticas no atendimento 4.3. Nº de UF com candidatura a certificação da qualidade
9 9 1
11
11 2
13
13 3
15
15 4
5- Melhorar a acessibilidade
5.1 Percentagem de utentes inscritos em USF 5.2 Percentagem de utentes referenciados para RNCCI
47,7%
329**
52%
57%
62%
6- Implementar as prioridades em saúde
6.1 Percentagem de UF que implementam programas de saúde nas áreas prioritárias definidas pelo ACeS 6.2 Percentagem de UF/SA com plano de atividades
17
32
34
35
37
7- Fomentar a mudança organizacional
7.1 Percentagem de USF e USCP nos vários modelos organizacionais 7.2 Percentagem de UCC homologadas perante o projeto 7.3 Número de relatórios de monitorização dos programas de saúde nas áreas prioritárias definidas pelo ACeS
9 8 0
24
10
10
24
11
15
24
11
20
8- Assegurar a contratualização
8.1 Percentagem de USF e USCP que contratualizaram 8.2 Número de indicadores contratualizados com USP/URAP/UCC
9 -
18 3
21 4
24 5
9- Melhorar a comunicação
9.1 Número de parcerias estabelecidas 9.2 Número de reuniões de promoção do conhecimento interpessoal (rede de conhecimento) 9.3 Número de manuais de acolhimento por perfil profissional 9.5 Número de ações de formação realizadas interunidades
3 - 1 -
4
16 3
20
5
17 6
30
6
18 8
35
10- Estimular o desenvolvimento contínuo das UF
10.1 Percentagem de UF que apresentaram planos de formação 10.2 Número de ações de formação realizadas pelo ACES
- -
70%
8
75%
10
80%
12
11- Contribuir para a sustentabilidade do SNS no ACES
11.1.Despesa média de medicamentos faturados, por utente utilizador (baseado no PVP) 11.2 Despesa média de MCDTs faturados, por utente utilizador do SNS (baseado no preço convencionado)
157,11€
40,04€
162€
40€
* Aguarda-se orientação da ARS Centro para aplicação de inquérito. ** Dado provisório e parcial
38
Tendo em conta o diagnóstico de situação do Aces Dão Lafões elaborado pelo
observatório local de saúde as Áreas prioritárias de intervenção no Aces, são as
seguintes:
• Doença cardio-cérebro-vasculares,
• Doenças oncológicas,
• Diabetes Mellitus,
• Perturbações da saúde mental,
• Infeção VIH SIDA,
• Consumo tabaco,
• Excesso de peso /obesidade/ promoção alimentação saudável,
• Gravidez na adolescência.
Para além das áreas identificadas e considerando a problemática e as prioridades nacionais foi decidido incluir ainda as seguintes áreas:
• Doenças respiratórias,
• Doenças atribuíveis ao álcool
• Acidentes.
Na figura 2 apresenta-se o mapa estratégico consolidado do ACES Dão
Lafões, para o triénio de 2014-2016, onde todas as perspetivas e os objetivos, dentro
de cada uma delas, estão interligados com a estratégia e com a missão
organizacional.
39
Figura 2- Mapa Estratégico do ACES Dão Lafões
40
4. Formação
O plano de formação do ACeS Dão Lafões tem como missão apoiar os
processos de aprendizagem dos profissionais de saúde integrantes das unidades
funcionais, de modo que estes possam contribuir para a melhoria da qualidade dos
cuidados de saúde prestados à população da sua área de influência.
A formação profissional constitui-se como um instrumento indispensável ao
crescimento organizacional, na medida em que ao desenvolver as competências
pessoais e profissionais dos recursos humanos, maximiza o seu contributo na
instituição.
Ao apostar no desenvolvimento e qualificação profissional, o plano de formação
pretende contribuir para a eficiência, efetividade e qualidade dos serviços prestados
nas unidades funcionais do ACeS.
Sendo certo que a formação-ação se constitui por si só como um instrumento de
melhoria organizacional, que privilegia o concreto e o prático em detrimento do
abstrato, facilitando a interiorização de conceitos e práticas e o rápido atingimento de
um determinado estádio de desenvolvimento, desenhou-se o projeto formativo que em
seguida se apresenta. Pretendem-se potenciar sinergias de modo a permitir a
concretização dos seguintes objetivos.
4.1.Objetivos
O plano formação reconhece como principais objetivos:
• Desenvolver as competências dos profissionais nas áreas definidas como
prioritárias pelo ACeS Dão Lafões, tendo por base o PNS 2012-2016 e as morbi-
mortalidades da região centro.
• Responder às necessidades formativas enunciadas pelas unidades funcionais
do ACeS.
• Apoiar o desenvolvimento de habilitações necessárias à criação de novas
áreas de trabalho consideradas prioritárias no plano de ação do CCS (consultas de pé
diabético, cessação tabágica, desabituação alcoólica, etc).
• Contribuir para a qualificação dos profissionais de saúde com vista à melhoria
de desempenho das respetivas unidades funcionais.
• Dar uma resposta mais célere e de maior proximidade às necessidades
formativas das unidades funcionais, através da criação duma bolsa de formadores dos
ACeS.
41
• Adequar a oferta formativa da ARS Centro e de outras instituições às
necessidades de formação dos profissionais de saúde, contribuindo para a sua
divulgação.
• Estimular o benchmarking entre unidades/profissionais.
• Estimular a melhoria contínua da qualidade no âmbito dos processos de
prestação de cuidados.
4.2. Metodologia
A elaboração do plano de formação teve em conta as áreas prioritárias definidas
no ACeS Dão Lafões, as necessidades formativas das unidades funcionais e a
disponibilidade formativa das instituições.
A seleção das áreas prioritárias do ACeS resultou do trabalho de análise e
reflexão do Conselho Clínico e de Saúde sobre o Plano Nacional de Saúde 2012-
2016, da observação das áreas prioritárias da Direção Geral de Saúde e da avaliação
dos indicadores de saúde da região centro.
Durante as reuniões do CCS com as unidades funcionais do ACeS foi solicitado
aos coordenadores e conselhos técnicos que enviassem as necessidades formativas
das respetivas unidades. Pretendeu-se identificar quais as áreas onde os vários
grupos profissionais careciam de respostas formativas que contribuíssem para a
melhoria da qualidade dos serviços prestados. A análise dos pedidos permite elencar
as seguintes prioridades, por categoria profissional:
UCSP/USF
Médicos : Suporte Básico de Vida; Gestão Organizacional; Controlo de Infeção;
Auditorias Clínicas; Contratualização; Segurança; Software.
Enfermeiros : Suporte Básico de Vida; Gestão Organizacional; Controlo de
Infeção; SAPE potencialidades do programa; Pé Diabético; Tratamento de Feridas;
Auditorias Clínicas; Segurança; SIADAP perspetiva do avaliador; Contratualização;
Enfermagem de Família.
Assistentes Técnicos : Suporte Básico de Vida; Software; Controlo de Infeção;
Auditorias Clínicas.
UCC
Cuidados Paliativos - Gestão do luto; Prevenção das IAC’s e resíduos; Saúde
Mental e Psiquiátrica - Demências, como lidar com o prestador de cuidados;
42
Tratamento de feridas; Técnica de intervenção na educação para a saúde; RNCCI;
SAPE - S clinico; Intervenção Precoce – SNIPI; NACJR; Gestão da Qualidade; Maus
tratos e Violência doméstica; Sexualidade - Técnicas de intervenção; Saúde Infantil.
URAP
Todos os profissionais: Trabalho em equipa, relacionamento interpessoal;
Gestão de Tempo; Planeamento, Monitorização e Avaliação de Projetos; Suporte
Básico de Vida; Formação na área de promoção da saúde (utilização de técnicas de
promoção); Formação nas áreas das TIC, designadamente EXCEL, WORD, ACCESS
e OUTLOOK; Qualidade em Cuidados Saúde Primários; Investigação em Cuidados de
Saúde Primários.
Medicina Dentária: Cirurgia Oral; Lesões da cavidade oral; Cirurgia
Oral/implantologia; Odontopediatria; Ortodontontia; Odontogeriatia; Periodontologia;
Geriatria.
Higiene Oral: Formação na área de higiene oral.
Cardiopneumologia: Formação na área da Cardiopneumologia; Cessação
tabágica; Hipertensão Arterial.
Nutrição: Nutrição Entérica e Parentérica; Intervenção Nutricional em Equipas
de Cuidados Continuados Integrados.
Fisioterapia: Terapia Manual: Mulligan; Kinesio Taping; Método avançado de
Kinésio taping – KT1; Dermoneuromodulação; Stretching Global Ativo; Indução
miofascial; Vertigens cervicogénicas/reabilitação vestibular; ATM – tratamento das
disfunções temporomandibulares; Anatomia palpatória e orientação clínica.
Radiologia: Interpretação de imagens radiológicas/patológicas (tratamento/
acompanhamento); Sistema de arquivo e comunicação de imagem – PACS;
Segurança e Proteção Radiológica, nomeadamente em pediatria (efeitos biológicos da
radiação X); As diferentes modalidades imagiológicas (interação e
complementaridade); Interpretação Radiológica; Radiações; Radiologia Digital;
Transferência e mobilização de doentes.
Serviço Social: Formação no âmbito dos NACJR; Intervenção Precoce na
Infância; Intervenção psicossocial com vítimas (violência domestica, menores em
risco, idosos) – Abordagem dos Profissionais de Saúde; Saúde e Exclusão Social dos
Idosos / Gerontologia; Proteção Social de Pessoas Portadoras de Deficiência.
Psicologia: Intervenção Psicológica em Situações de Crise e Emergência
Psicológica; Intervenção Psicológica em Grupos de Auto Ajuda no Contexto da Saúde;
Intervenção Psicológica nas Consultas de Desabituação Alcoólica e Desabituação
Tabágica; Intervenção Psicológica em Situações de Luto; Programas de Prevenção
43
Familiar Baseados na Evidência; Intervenção Psicológica de 3ª geração; Intervenção
Psicológica no Âmbito da Saúde Escolar; Intervenção Psicológica em Oncologia.
Enfermagem: Vigilância e Controle da tuberculose; Estratégias de intervenção
em grupos de risco e/ou vulneráveis; Empreendedorismo.
Psicologia e Serviço Social: Intervenção nas toxicodependências; Formação
em Alcoologia; Dependências (Estupefacientes, Álcool e Tabaco); Intervenção
Psicossocial na doença crónica e Educação para a Saúde; Saúde Mental – Cuidados
Continuados Integrados.
Serviço Social, Nutrição, Psicologia e Fisioterapia : Rede Nacional Cuidados
Continuados Integrados (RNCCI) - Plataforma Informática; Intervenção no âmbito da
ECCI.
UAG
Todos os profissionais:
Trabalho em equipa, Gestão do Tempo, Áreas das TIC (Excel, Word, ACESS,
Power Point, Outlook, RNU, MARTA), Migrantes, Gestão de Stocks, Arquivo,
Procedimento Disciplinar.
44
5. Instalações e Equipamentos
45
46
47
6. Plano de Ação (em elaboração).
48
7. Indicadores de Desempenho / Contratualização
O processo de contratualização desenvolve-se em duas etapas distintas, a
contratualização interna e a contratualização externa.
A contratualização externa, decorre da negociação entre a ARSC e o ACES,
materializada no contrato programa o qual contém as obrigações e as contrapartidas
de ambas as partes.
A contratualização interna, consiste na definição das atividades que serão
desenvolvidas pelas várias unidades do ACES com o objetivo de responder às
necessidades em saúde da população e às prioridades assistenciais definidas pelo
Diretor Executivo e pelo Conselho Clínico e de Saúde.
49
Quadro 18 – Contratualização externa ARSC – AceS Dão-Lafões
DESIGNAÇÃO DO INDICADOR
Peso Relativo do Eixo
Peso Relativo
do Indicador
Meta Contratu-
alizada Atingido
Proposta
2014
EIXO NACIONAL 75%
Taxa de utilização global de consultas médicas nos últimos 3 anos
5,43% 86,00% 88,98% 85%
Taxa de consultas de enfermagem no domicílio por 1.000 inscritos 4,35‰ 120,00‰ 111,00‰ 120,00‰
Proporç ão de embalagens de medicamentos faturados, que são
genéricos 6,52% 45,00% 39,05% 43%
Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos, com quantificação de
hábitos tabágicos nos últimos 3 anos 4,35% 35,00% 26,15% 40%
Proporção de consultas médicas presenciais que deram origem a pelo
menos uma codificação ICPC-2 6,52% 88,00% 84,21% 88%
Taxa de internamentos por doença cerebro-vascular, entre residentes com
menos de 65 anos (por 10.000) 3,26% 8,33%
Proporção de mulheres em idade fértil, com acompanhamento adequado na área
do planeamento familiar 6,52% 23,10% 35%
Proporção de recém -nascidos de termo, de baixo peso 1,63% 1,09%
Proporção de jovens com 14 anos com consulta médica de vigilância realizada no
intervalo [11;14 [ anos e PNV totalmente cumprido até ao 14º aniversário
2,72% 55,00% 52,62% 55%
Incidência de amputações major de membro inferior em utentes com diabetes,
entre utentes residentes (por 10.000) 3,26% 0,51%
Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 65 anos, a quem não foram prescritos ansiolíticos, nem sedativos, nem hipnóticos, no período em análise
4,35% 70,50% 67,10% 50%
Percentagem de utilizadores satisfeitos ou muito satisfeitos
Despesa média de medicamentos faturados, por utente utilizador (baseado
no PVP) 17,39% 170,50 € 157,11 € 150€
Despesa média de MCDTs faturados, por utente utilizador do SNS (baseado no
preço convencionado) 8,70% 40,00 € 40,04 € 40€
75%
EIXO REGIONAL 17% Proporção de grávidas com 1ª consulta
médica de vigilância da gravidez, realizada no 1º trimestre
2,83% 90,00% 87,32% 88%
Proporção de utentes com hipertensão arterial, com idade inferior a 65 anos, com
pressão arterial inferior a 150/90 mmHg 2,83% 50,00% 44,72% 50%
50
Proporção de crianças com 2 anos, com PNV totalmente cumprido até ao 2º aniversário
2,83% 98,00% 94,54% 95%
Proporção de mulheres entre [25; 60[ anos, com colpocitologia nos últimos 3 anos
8,51% 40,00% 38,11% 40%
17%
EIXO LOCAL
8%
Proporção de recém -nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância
realizada até aos 28 dias de vida
3,2%
87,00% 88,35% 88%
Proporção de crianças com pelo menos 3 consultas médicas de vigilância de saúde
infantil no 2º ano de vida
4,8%
69,00% 67,26% 69%
8%
Quadro 19 – Indicadores de Acompanhamento
DESIGNAÇÃO DO INDICADOR Atingido
Proporção de consultas realizadas pelo MF 79,31%
Taxa de domicílios médicos por 1.000 inscritos 14,29‰
Proporção de consultas realizadas pelo enfermeiro d e família 41,14%
Proporção utiliz. referenciados p/ consulta hosp. 1,40%
Taxa de utilização de consultas de PF (méd./enf.) 36,45%
Taxa de utilização de consultas de PF (enf.) 32,17%
Proporção de grávidas com 6 ou mais consultas de en fermagem em saúde materna 74,21%
Proporção de puérperas com consulta domiciliária de enfermagem 23,95%
Proporção de recém -nascidos com cons. dom. de enf. realizada até ao 15º dia de vida 24,90%
Proporção crianças c pelo menos 6 cons. méd. vigil. de SI no 1º ano 66,77%
Proporção de hipertensos com IMC (12 meses) 59,68%
Proporção de hipertensos com PA em cada semestre 50,70%
Proporção hipertensos, c/ prescrição de tiazidas 21,82%
Proporção hipertensos sem DM c/ prescrição ARA II 27,88%
Proporção hipertensos com risco CV (3 A) 11,79%
Proporção hipertensos, c/ consulta enfermagem e ges tão RT 2,05%
Proporção crianças 7A, c/ PNV cumprido até 7ª 95,98%
51
Proporção de jovens 14A, c/ PNV cumprido até 14ª 88,13%
Proporção de inscritos com diabetes ou com doença r espiratória crónica ou com doença cardíaca crónica ou com idade superior a 65 anos, com a vacina da gripe prescrita ou efetuad a nos últimos 12 meses
Proporção crianças 7A, c/ peso e altura [5; 7[A 84,65%
Proporção jovens 14A, c/ peso e altura [11; 14[A 63,41%
Proporção inscritos > 14A, c/ IMC últimos 3 anos 42,81%
Proporção obesos > 14A, c/ consulta. vigilância obe sidade 2ª 39,84%
Proporção DM com exame pés último ano 59,15%
Proporção de utentes co m diabetes, com consulta de enfermagem de vigilância e registo de gestão do regime terapêu tico (3 itens) no último ano
3,39%
Proporção DM c/ 1 HgbA1c por semestre 53,30%
Proporção DM c/ última HgbA1c <= 8,0 % 55,98%
Proporção DM c/ exame oftalmológico último ano 11,34%
Proporção de utentes com diabetes, com consulta de enf. de vigilância e registo de gestão do regime terapêutic o (3 itens) no último ano
6,46%
Proporção de utentes com diabetes tipo 2 com terapê utica com metformina 46,88%
Proporção mulheres [50; 70[ A, com mamografia (2 an os) 46,75%
Proporção utentes [50; 75[ A, com rastreio cancro C R 27,45%
Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos e com hábitos tabágicos, a quem foi realizada consult a relacionada com tabagismo, no último ano
18,64%
Proporção de grávidas com consulta de revisão de pu erpério efetuada 36,31%
Proporção inscritos>= 14 A, c/ hábitos alcoólicos 22,93%
Proporção utentes hábitos alcoólicos, com consulta 3ª 64,57%
Proporção de recém -nascidos, com diagnóstico precoce (TSHPKU) realizado até ao sexto dia de vida 88,50%
Proporção crianças 7A, c/ consulta médica vigilânc ia e PNV 83,78%
Proporção utentes c om idade >= 75 A, com prescrição. Crónica < 5 fármacos 54,88%
Proporção DM com idade < 65 A, c/ HgbA1c <= 6,5 % 30,70%
Proporção hipocoagulados que são controlados na uni dade 6,98%
Rácio entre a despesa faturada c om inibidores DPP4 e antidiabéticos Orais 82,62%
Proporção DM c/ microalbum. no último ano 57,37%
Proporção de utentes com idade >= 25 A, c/ vacina a ntitetânica atualizada 78,62%
Taxa utilização consultas de enfermagem - 3 anos 76,85%
52
8. Plano de investimentos para 2014
Concelho de Viseu
Construção/aquisição de dois Pólos assistenciais autónomos no concelho de
Viseu (custo estimado 2.000.000,00 euros).
Edifício do MAS (9º Andar)
Disponibilidade de Nova Compartimentação em paredes em "pladur" com
isolamento, tetos em gesso cartonado + isolamento, pinturas, novas infra-estruturas de
eletricidade, segurança integrada, informáticas, etc. (custo estimado 160.000,00 euros)
Edifício MAS – Praceta
Reajustar compartimentação existente com alterações, tetos falsos + isolamento,
pinturas, novas infra-estruturas de eletricidade e alimentação, segurança integrada,
informáticas, equipamentos mecânicos de insuflação e extração de ar. (custo estimado
75.000,00 euros
Edifício MAS – Elevadores
Substituição de Elevadores Verticais existentes (um monta-cargas e dois
pessoais), por outros cumprindo a legislação em vigor, com reforço das condições
sobre acessibilidade a pessoas com locomoção condicionada. (custo estimado
80.000,00 euros)
Centro de Saúde Viseu 3
Revisão das infra-estruturas internas de abastecimento de água, esgotos,
climatização, coberturas, fachadas e drenagens e reforço de isolamentos pela
envolvente exterior e aproveitamentos energéticos e conservação interior. (custo
estimado 125.000,00 euros)
Centro de Saúde de Aguiar da beira
Revisão das infra-estruturas internas de abastecimento de água, esgotos,
climatização, coberturas, fachadas e drenagens e reforço de Isolamentos pela
envolvente exterior e aproveitamentos energéticos. (custo estimado 150.000,00 euros)
Aquisição de central telefónica. (custo estimado 6.000,00 euros)
Centro de Saúde de Castro Daire
Revisão das infra-estruturas internas de abastecimento de água, esgotos,
climatização, coberturas, fachadas e drenagens e reforço de Isolamentos pela
envolvente exterior e aproveitamentos energéticos. (custo estimado 100.000,00 euros)
53
Centro de Saúde de Vouzela
Revisão das infra-estruturas internas de abastecimento de água, esgotos,
climatização, coberturas, fachadas e drenagens e reforço de Isolamentos pela
envolvente exterior e aproveitamentos energéticos. (custo estimado 75.000,00 euros)
Centro de Saúde de Oliveira de Frades
Revisão das infra-estruturas internas de abastecimento de água, esgotos,
climatização, coberturas, fachadas e drenagens e reforço de Isolamentos pela
envolvente exterior e aproveitamentos energéticos e conservação interior. (custo
estimado 125.000,00 euros
Aquisição de central telefónica. (custo estimado 6.000.00 euros)
Centro de Saúde de Vila Nova de Paiva
Revisão do telhado; Fornecimento e aplicação de isolamentos ao nível do
desvão do telhado; refechamento de fissuração exterior de fachadas e repinturas;
Substituição de vãos de janelas e portas exteriores, de vidro simples para duplo.
(custo estimado 75.000,00 euros)
Centro de saúde de Carregal do Sal
Revisão das infra-estruturas internas de abastecimento de água, esgotos,
climatização, coberturas, fachadas e drenagens e reforço de Isolamentos pela
envolvente exterior e aproveitamentos energéticos e conservação interior (custo
estimado 125.000,00 euros)
Aquisição de Central telefónica. (custo estimado 6.000,00 euros)
Centro de Saúde de Mangualde
Revisão das infra-estruturas internas de abastecimento de água, esgotos,
climatização, fachadas e drenagens e reforço de Isolamentos pela envolvente exterior
e aproveitamentos energéticos e conservação interior. (custo estimado 75.000,00
euros)
Centro de Saúde de Nelas
Revisão das infra-estruturas internas de abastecimento de água, esgotos,
climatização, fachadas e drenagens e reforço de Isolamentos pela envolvente exterior
e aproveitamentos energéticos e conservação interior. (custo estimado 50.000,00
euros)
Extensão de Saúde de Campo de Besteiros
Revisão das infra-estruturas internas de abastecimento de água, esgotos,
climatização, fachadas e drenagens e reforço de Isolamentos pela envolvente exterior
e aproveitamentos energéticos e conservação interior. (custo estimado 75.000,00
euros).
54
Centro de Saúde de Santa Comba Dão
Aquisição de Central telefónica. (custo estimado 7.000,00 euros)
Extensão de Saúde de Cepões
Aquisição de Central telefónica. (custo estimado 500,00 euros)
Necessidades agregadas centralmente
Aquisição de 10 viaturas para domicílios. (custo estimado 150.000,00 euros)
Aquisição de telefones. (custo estimado 500.00 euros)
Aquisição de diverso equipamento médico. (custo estimado 70.000,00 euros)
Aquisição de equipamento de desinfeção e esterilização. (custo estimado
20.000,00 euros).
Aquisição de quatrocentas memórias DDR2 de 2G e 250 equipamentos
informáticos. (Custo estimado 190.000,00 euros)
Quadro 20 – Proposta de Investimento para 2014 ACeS Dão Lafões
ACES Dão Lafões
Orçamento MAPA: INVESTIMENTOS 2014 Contas POCMS
Designação
41 Investimentos Financeiros 42 Imobilizações Corpóreas
421 Terrenos e recursos naturais 422 Edifícios e outras construções 3.290.000 423 Equipamento Básico
4231 Médico-cirúrgico 70.000 4232 De imagiologia 4233 De laboratório 4234 Mobiliário hospitalar 0 4235 De desinfeção e esterilização 20.000 4236 De hotelaria 4239 Outros 424 Equipamentos de Transporte 150.000 425 Ferramentas e utensílios 426 Equipamento Administrativo 190.000 427 Taras e vasilhame 429 Outras imobilizações Corpóreas 26.000 43 Imobilizações Incorpóreas 44 Imobilizações em curso
441 Imobilizações em curso de investimentos financeiros 442 Imobilizações em curso de imobilizações corpóreas 447 Adiantamentos por conta de investimentos financeiros 448 Adiantamentos por conta de imobilizações corpóreas 449 Adiantamentos por conta de imobilizações incorpóreas
55
48 Amortizações acumuladas 49 Provisões para Investimentos financeiros
4 Total 3.746.000
Quadro 21 – Proveitos e Ganhos - Orçamento 2014 ACe S Dão Lafões
ACES Dão Lafões
Orçamento MAPA : Proveitos e Ganhos - Orçamento anual 2014
Contas POCMS - Designação 71 - Vendas e prestações de serviços
711 - Vendas
712 - Prestações de serviços
7122 - Outras entidades responsá veis
71222 - Consulta 70.000
712231 - Urgência 20.000
7122619 - Outros 3.000
71227 - Taxas Moderadoras
712271 - Consultas 1.390.530
712272 - Urgência / SAP 129.175
712276 - Meios complementares de diagnóstico e terapêutica
14.504
712279 - Outras 82.620
72 - Impostos e taxas 54.000
73 - Provei tos suplementares
74 - Transferências e subsídios correntes obtidas
741 - Transferências - Tesouro
742 - Transferências correntes obtidas
7421 - Da ACSS
7422 - Do PIDDAC
7423 - Outras transferências correntes obtidas
7424 - Outras transferências correntes obtidas
7425 - Outras transferências correntes obtidas
7426 - Outras transferências correntes obtidas
7427 - Outras transferências correntes obtidas
7428 - Outras transferências correntes obtidas
7429 - Outras transferências correntes obtidas
743 - Subsídios correntes obtidos - de outros entes Públicos
749 - De outras entidades
75 - Trabalhos para a própria entidade
76 - Outros proveitos e ganhos operacionais
762 - Reembolsos
763 - Produtos de fabricação interna
768 - Não especificados alheios ao valor acrescentado
769 - Outros 2.000
78 - Proveitos e ganhos financeiros
56
79 - Proveitos e ganhos extraordinários
Total 1.765.829
Quadro 22 – Custos e Perdas - Orçamento 2014 ACeS D ão Lafões
ACES Dão Lafões
Orçamento
MAPA: Custos e Perdas - Orçamento Anual 2014
Contas POCMS - Designação
612 - Mercadorias:
616 - CMVMC
6161 - Produtos farmacêuticos
6162 - Material de consumo clínico
6163 - Outras matérias de consumo (produtos aliment ares)
6164 - Outras matérias de consumo (mat. consumo hot eleiro)
6165 - Outras matérias de consumo (mat. administrat ivo)
6166 - Outras matérias de consumo (mat. Manut. Cons ervação)
6167 - Outras matérias de consumo
6168 - Outras matérias de consumo
6169 - Outras matérias de consumo
Sub-total 0
621 - Sub-contratos:
6211 - Assistência Ambulatória 310
6212 - Meios complementares de diagnóstico 200
6213 - Maios complementares de terapêutica 7.138.100
6214 - Produtos vendidos por farmácias 31.600.000
6215 - Internamentos 52.600
6216 - Transporte de doentes 1.265.000
6217 - Aparelhos complementares de terapêutica
6218 - Trabalhos executados no exterior (reembolsos ) 2.431.075
6219 - Outros subcontratos 244.000
57
Sub-total 42.731.285
622 - Fornecimentos e Serviços
6221 - Fornecimentos e Serviços I 825.000
6222 - Fornecimentos e serviços II 363.450
6223 - Fornecimentos e serviços III 1.395.000
6229 - Outros fornecimentos e serviços 95.000
Sub-total 2.678.450
63 - Transf. Correntes concedidas e prestações soci ais
64 - Custos com o pessoal
641 - Remunerações dos órgãos diretivos 65.000
642 - Remuneração do pessoal
6421 - Remunerações base do pessoal 13.500.000
6422 - Suplementos remuneratórios
64221 - Trabalho extraordinário
642211 - Horas extraordinárias 3.000.000
642212 - Prevenções
64222 - Trabalho em regime de turnos 1.300.000
64223 - Abono para falhas
64224 - Subsídio de refeição 702.000
64225 - Ajudas de custo 91.000
64226 - Vestuário e artigos pessoais
64227 - Outros suplementos
64228 - Outros suplementos 1.240.000
6423 - Prestações sociais diretas 76.000
6424 - Subsídio de Férias e Natal 1.775.000
643 - Pensões 50.000
645 - Encargos Sociais sobre remunerações 3.320.000
646 - Seg. acidentes de trabalho e doenças profissi onais 2.075
647 - Encargos sociais voluntários 65.000
648 - Outros custos com pessoal 3.000
Sub-total 25.189.075
65 - Outros custos e perdas operacionais 500
66 - Amortizações do exercício
58
67 - Provisões do exercício
68 - Custos e perdas financeiras 500
69 - Custos e perdas extraordinárias 500
Total 70.598.810