plano de ensino 1 unidade iii – espÉcies tributÁrias objetivo: conhecer as espécies...
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PLANO DE ENSINO
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PLANO DE ENSINOUNIDADE III – ESPÉCIES TRIBUTÁRIAS
Objetivo: CONHECER as espécies tributárias e AVALIAR a estrutura do sistema tributário nacional.
1. Impostos. 2. Taxas.3. Contribuição de melhoria. 4. Empréstimo Compulsório. 5. Contribuições Especiais.
BIBLIOGRAFIA:
1.AMARO, Luciano. Direito Tributário Brasileiro. 18ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2012. Capítulo 2 – Conceito e Classificação dos Tributos2. SCHOUERI, Luís Eduardo. Direito Tributário. 3ª Ed. São Paulo: Saraiva, 2013. Capítulo 4 – Espécies Tributárias.
Classificação do Tributo
Espécies de Tributos
• Se nos basearmos pelas normas gerais do Direto Tributário (art. 5º) e pelo que está previsto no capítulo constitucional (art. 145), que trata do Sistema Tributário Nacional, e pela corrente que congrega a maioria dos especialistas da área, as espécies de tributos são cinco:
– IMPOSTOS; – TAXAS; – CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA; – CONTRIBUIÇÕES PARAFISCAIS (OU ESPECIAIS); – EMPRÉSTIMOS COMPULSÓRIOS.
Classificação de Tributos• A divisão dos tributos em espécie atormenta a
doutrina:
– Rubens Gomes de Souza : desnecessidade de agrupá-los (figura unitária), mas adota a classificação tripartite (impostos, taxas e contribuições)
– Pontes de Miranda/Alfredo Becker : bipartite (impostos e taxas)
– Luciano Amaro: impostos – taxas – contribuições - empréstimos compulsórios
– Outros doutrinadores: impostos – taxas – contribuições de melhoria – empréstimos compulsórios - contribuições especiais
Espécies de Tributos
Art. 145. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I - impostos; II - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III - contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas.
CTN:Art. 5º Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Espécies de Tributos
No entanto, o art. 149 da CF/88, cujas normas tributárias passaram a vigorar a partir de 01/03/89, introduziu uma nova espécie tributária:
Uma outra corrente de especialistas argumenta que as contribuições parafiscais e os empréstimos compulsórios não seriam tributos, mas são contra argumentados em razão dos mesmos estarem sujeitos às normas gerais do Direito Tributário e estarem normatizadas pela Constituição no capítulo que trata de tributos.
Portanto seriam tributos.
Espécies de Tributos
Art. 149. Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, § 6º, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo.
Espécies de Tributos
Ressalta-se, ainda, a criação de novos tipos de contribuições que começam a surgir, como aquela criada pela Emenda Constitucional nº 39 de 19/12/2002 para o custeio do serviço de iluminação pública, a ser cobrada pelos municípios e Distrito Federal , conforme art. 149-A da CF/88.
Art. 149-A Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002) Parágrafo único. É facultada a cobrança da contribuição a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia elétrica. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 39, de 2002)
Espécies de Tributos
Art. 148. A União, mediante lei complementar, poderá instituir empréstimos compulsórios: I - para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II - no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". Parágrafo único. A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição.
Classificação dos
Tributos
• Os tributos classificam-se em:a) tributos vinculados;
b) tributos não-vinculados;c) e as contribuições especiais.
Tributos Vinculados
São os que, uma vez instituídos, são devidos apenas quando houver atividade estatal prestada ou colocada à disposição do contribuinte.
São, por exemplo, as taxas e as contribuições de melhoria.
Tributos não Vinculados
São os que, uma vez instituídos por lei, são devidos, independentemente de qualquer atividade estatal em relação ao contribuinte.
Portanto, não estão vinculados a nenhuma prestação específica do Estado ao sujeito passivo.
Trata-se da espécie denominada IMPOSTO, definida no art. 16 do CTN:
Tributos não Vinculados
Art. 16. Imposto é o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. (ART. 16 CTN)
O imposto é de competência privativa, distribuída pela CF/88, ou seja, é exclusivamente da União, ou dos Estados ou dos Municípios ou do Distrito Federal (arts. 153 a 156 da CF/88).
Seção IIIDOS IMPOSTOS DA UNIÃO
Art. 153. Compete à União instituir impostos sobre: I - importação de produtos estrangeiros (II); II - exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados (IE); III - renda e proventos de qualquer natureza (IR); IV - produtos industrializados (IPI); V - operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF); VI - propriedade territorial rural (ITR); VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar (IGF).
Seção IVDOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO
FEDERAL Art. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: I - transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (ITCD); II - operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior (ICMS); III - propriedade de veículos automotores (IPVA).
Seção VDOS IMPOSTOS DOS MUNICÍPIOS
Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre: I - propriedade predial e territorial urbana (IPTU); II - transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição (ITBI); III - serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar (ISS).
Natureza Jurídicados
Tributos
Natureza Jurídica do TributoA natureza jurídica do tributo, ou seja, o fato de ser imposto, taxa ou contribuição de melhoria, é determinada pelo seu fato gerador, sendo irrelevante a destinação da receita e a sua denominação.
Tal determinação está prevista no
art. 4º do CTN:
Art. 4º A natureza jurídica específica do tributo é determinada pelo fato gerador da respectiva obrigação, sendo irrelevantes para qualificá-la:
I - a denominação e demais características formais adotadas pela lei;
II - a destinação legal do produto da sua arrecadação.
Assim, se determinado município criou um tributo
cujo fato gerador é uma situação independente de
qualquer atividade estatal específica
relativa ao contribuinte e o denomina de taxa,
este tributo é um imposto independente da denominação dada.
É importante ressaltar o fato de que a destinação da receita é irrelevante em se tratando de impostos, taxas e contribuições de melhoria.
Estas duas últimas são tributos vinculados porque há um vínculoentre quem paga e
quem recebe o benefício e não pela destinação do valor arrecadado.
Dessa forma, os valores arrecadados com taxas e contribuições de melhoria
poderão ser aplicados onde a administração achar por bem
aplicá-los, o que não lhes retira a característica de tributos vinculados.
Vamos estudar as espécies de Tributos.
Art. 3°- Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em
moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída
em lei e cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada.
Tributo
Todas essas espécies estão
inseridas no Capítulo I
do Título VI da Constituição denominado
“Sistema Tributário
Nacional”.
Para encerrar....
Para encerrar....Após uma aula com
tantos tributos...
FIM DO MUNDO EM 2016A ARCA DE NOÉ (versão brasileira)
Um dia, o Senhor chamou Noé que morava no Brasil e ordenou-lhe:
- ANTES DE 21.12.2016, 6 meses antes (DO NOVO FIM DO MUNDO) farei chover ininterruptamente durante 40 dias e 40 noites, até que o Brasil seja coberto pelas águas.
Os maus serão destruídos, mas quero salvar os justos e um casal de cada espécie animal.
`Vai e constrói uma arca de madeira. No tempo certo, os trovões darão o aviso e os relâmpagos cruzarão o céu.
O tempo chegou, porém Noé chorava, ajoelhado no quintal de sua casa, quando ouviu a voz do Senhor soar furiosa, entre as nuvens:
- Onde está a arca, Noé?- Perdoe-me, Senhor suplicou o homem.
Fiz o que pude, mas encontrei dificuldades imensas:
Primeiro tentei obter uma licença da Prefeitura, mas para isto, além das altas taxas para obter o alvará, me pediram ainda uma contribuição para a campanha para eleição do prefeito.
Precisando de dinheiro, fui aos bancos e não consegui empréstimo, mesmo aceitando aquelas taxas de juros ...
O Corpo de Bombeiros exigiu um sistema de prevenção de incêndio, mas consegui contornar, subornando um funcionário.
Começaram então os problemas com o IBAMA e a FEPAM para a extração da madeira.
Eu disse que eram ordens SUAS, mas eles só queriam saber se eu tinha um "Projeto de Reflorestamento" e um tal de "Plano de Manejo".
Neste meio tempo ELES descobriram também uns casais de animais guardados em meu quintal..
Além da pesada multa, o fiscal falou em "Prisão Inafiançável " e eu acabei tendo que matar o fiscal, porque, para este crime, a lei é mais branda.
Quando resolvi começar a obra, na raça, apareceu o CREA e me multou porque eu não tinha um Engenheiro Naval responsável pela construção.
Depois apareceu o Sindicato exigindo que eu contratasse seus marceneiros com garantia de emprego por um ano.
Veio em seguida a Receita Federal, falando em "sinais exteriores de riqueza" e também me multou.
Finalmente, quando a Secretaria Municipal do Meio Ambiente pediu o "Relatório de Impacto Ambiental" sobre a zona a ser inundada, mostrei o mapa do Brasil.
Aí, quiseram me internar num Hospital Psiquiátrico!
Sorte que o INSS estava de greve...
Noé terminou o relato chorando copiosamente, mas notando que o céu clareava perguntou:
- Senhor, então não irás mais destruir o Brasil?
- Não! - respondeu a Voz entre as nuvens.
Pelo que ouvi de ti, Noé, cheguei tarde!
O governo já se encarregou de fazer isso!
Boa noite e bom descanso
para vocês!