plano de gerenciamento de resÍduos sÓlidos de serviÇo de...
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HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA - HGF
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DESERVIÇO DE SAÚDE – PGRSS
FORTALEZA - CE2018
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE – PGRSS
Controle de Versões
Número Período Alterações
01 Junho/2003 Versão Inicial
02 Junho/2012 Revisão da Versão Inicial
03 Dezembro/2017 Novo projeto e atualização
04 Dezembro/2018 Revisão e atualizações
Prefixo Editorial: 92976
ISBN: 978-85-92976-09-5
FORTALEZA - CE
2018
HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA- HGF
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE
SERVIÇOS DE SAÚDE – PGRSS
FORTALEZA - CE
2018
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
Hospital Geral de Fortaleza
Biblioteca do HGF
A659a Governo do Estado do Ceará. Secretaria de Saúde do Ceará. Hospital
Geral de Fortaleza. Plano de Gerenciamento de Resíduos de
ServiçoS de Saúde – PGRSS. Organizado por Ivanise Freitas da
Silva./Governo do Estado do Ceará. Secretaria de Saúde do
Ceará. Hospital Geral de Fortaleza. Fortaleza: HGF, 2018. 39 p.: il.
ISBN: 978-85-92976-09-5
1. Resíduos sólidos. 2. Gerenciamento. 3. Serviço de Saúde. 4.
Hospital. I. Silva, Ivanise Freitas. II. Título.
CDU 342.532:628.4 Catalogação na fonte: Maria Sílvia Nascimento Oliveira. Bibliotecária CRB-3/849.
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde – PGRSS. de Ivanise Freitas da Silva o está
licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-SemDerivações 4.0 Internacional.
Baseado no trabalho disponível em http://extranet.hgf.ce.gov.br.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Figura 1 - Planta do HGF............................................................................................ 13
Figura 2 - Grupo A - resíduos infectantes................................................................ 18
Figura 3 - Grupo B- resíduos químicos...................................................................... 22
Figura 4 - Grupo C- resíduos de radiação.............................................................. 27
Figura 5 - Grupo D - resíduo comum........................................................................ 27
Figura 6 - Grupo E – resíduos perfurocortante........................................................ 30
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Quantitativo de leitos do HGF............................................................... 16
Tabela 2 - Classificação quanto ao grupo e característica do RSS...................... 17
Tabela 3 - Programas e horários de coleta I.......................................................... 21
Tabela 4 - Programas e horários de coleta II......................................................... 21
Tabela 5 - Orientação para acondicionamento dos RSS....................................... 33
Tabela 6 - Modelo de tabela a ser implantada no DART........................................ 37
Tabela 7 - Especificações de capacidades (litros) e as dimensões planas......... 37
Tabela 8 - Descrição de segregação dos resíduos por grupo e tipo.................... 38
Tabela 9 - Segregação................................................................................................ 39
Tabela 10 - Acondicionamento................................................................................... 39
Tabela 11 - Programas de horários de coleta I.......................................................... 41
Tabela 12 - Programas de horários de coleta II......................................................... 41
Tabela 13 - Quantitativo de funcionários do serviço de higienização.................... 43
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
CCIH Comissão de Controle de Infecção Hospitalar
CGRSS Comissão do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos
CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CME Centro de material esterelizado
CONAMA Conselho Nacional do Meio Ambiente
CRSS Controle de Resíduos de Serviços de Saúde e Desperdícios
DART Depósito de Armazenamento de Resíduos Temporários
HGF Hospital Geral de Fortaleza
NBR Norma Brasileira
PGRSS Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde
PNRS Política Nacional de Resíduos Sólidos
POP Procedimento Operacional Padrão
RDC Resolução da Diretoria Colegiada
REBRATS Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde
RNPC Rede Nacional de Pesquisas Clínicas
RSS Resíduos de Serviço de Saúde
RUTE Rede Universitária de Telemedicina
SEAP Seção de Ensino Aperfeiçoamento e Pesquisa
SENUT Setor de Nutrição
SESMT Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do
Trabalho
SISNAMA Sistema Nacional do Meio Ambiente
UCE Unidade de cuidados especiais
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO........................................................ 12
1.1. Razão Social.................................................................................................... 12
1.2. Nome de fantasia........................................................................................... 12
1.3. Cadastro junto ao Departamento de Limpeza Urbana.............................. 12
1.4. Horário de funcionamento............................................................................. 12
1.5. Identificação das empresas terceirizadas.................................................. 12
1.6. Atividades desenvolvidas.............................................................................. 12
1.7. Área total do terreno do HGF........................................................................ 13
1.8. Área construída do HGF.................................................................................. 13
1.9. Sistema de tratamento de efluentes líquidos.............................................. 13
1.10. Responsáveis Técnicos.................................................................................. 13
1.10.1. Atual responsável técnico pelo estabelecimento...................................... 13
1.10.2. Responsável pela Elaboração do PGRSS..................................................... 13
1.10.3. Responsáveis Técnicos do PGRSS.................................................................. 14
2. HISTÓRIA........................................................................................................... 14
3. MISSÃO............................................................................................................. 14
4. VISÃO DE FUTURO............................................................................................ 15
5. VALORES E CRENÇAS...................................................................................... 15
6. CENTRO FORMADOR DE ESPECIALISTAS........................................................ 15
7. OBJETIVO GERAL............................................................................................. 16
8. OBJETIVOS ESPECÍFICOS................................................................................. 16
9. CLASSIFICAÇÃO E MANEJO DOS RSS............................................................ 17
9.1. GRUPO A - Resíduos infectantes................................................................... 18
9.1.2. Segregação e Acondicionamento............................................................... 19
9.1.3. Armazenamento Temporário......................................................................... 20
9.1.4. Coleta interna e Transporte interno.............................................................. 21
9.1.4.1. Programas de horário de coleta................................................................... 21
9.1.5. Armazenamento Temporário Externo........................................................... 21
9.2. GRUPO B - Resíduos químicos....................................................................... 22
9.2.1. Resíduos químicos sólidos: citostáticos ou antineoplásticos.................... 23
9.2.1.1 Resíduos químicos sólidos: medicamentos................................................... 24
9.2.2. Resíduos químicos líquidos............................................................................ 25
9.2.3. Segregação e Acondicionamento............................................................. 26
9.3. GRUPO C – Resíduo de radiação................................................................ 27
9.4. GRUPO D – Resíduo comum......................................................................... 27
9.4.1. Geração......................................................................................................... 28
9.4.2. Segregação e Acondicionamento............................................................. 28
9.4.3. Armazenamento Temporário....................................................................... 28
9.4.4. Coleta interna I e II......................................................................................... 28
9.4.5. Transporte I e II................................................................................................ 29
9.4.6. Armazenamento temporário externo......................................................... 29
9.5. GRUPO E – Resíduos perfurocortantes......................................................... 30
9.5.1. Segregação e Acondicionamento............................................................. 30
9.5.2. Armazenamento Temporário....................................................................... 30
9.5.3. Coleta interna I e II......................................................................................... 31
9.5.4. Transporte I e II................................................................................................ 31
9.5.6. Armazenamento temporário externo......................................................... 31
10. COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS DE DISPOSIÇÃO FINAL......................... 32
11. IMPLANTAÇÃO DE COLETA SELETIVA........................................................... 33
12. LOGÍSTICA REVERSA...................................................................................... 34
12.1. Regulamento expedido pelo poder público............................................. 35
12.2. Acordos setoriais........................................................................................... 35
12.3. Termos de compromisso.............................................................................. 35
12.4. Programa de capacitação com as equipes............................................. 36
13. CARACTERIZAÇÕES DOS RESÍDUOS GERADOS........................................... 37
13.1. Quantificação dos resíduos sólidos............................................................ 37
13.2. Especificação da capacidade (litros) e as dimensões planas dos
recipientes utilizados para acondicionamento de resíduos....................
37
14. SEGREGAÇÕES, MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO............................... 38
14.1. Descrição da segregação dos resíduos por Grupo e Tipo...................... 38
14.2. Descrição da segregação, manuseio e acondicionamento dos
recicláveis......................................................................................................
39
14.2.1. Segregação.................................................................................................... 39
14.2.2. Acondicionamento....................................................................................... 39
15. COLETAS INTERNAS........................................................................................ 39
15.1. Caracterização das Coletas I e II, Transporte I e II................................... 39
15.2. Descrição da coleta interna I e II por Grupo e Tipo de resíduos,
obedecendo à classificação descrita.......................................................
39
15.2.1. Coleta de todos os grupos e tipos de resíduos incluindo recicláveis..... 39
15.2.1.1 Coleta I............................................................................................................. 40
15.2.1.2. Coleta II........................................................................................................... 40
15.3. Capacidade, quantidade e tipos de equipamentos............................... 40
15.3.1. Coleta I............................................................................................................ 40
15.3.2. Coleta II........................................................................................................... 40
15.4. Frequência e horário de coleta.................................................................. 41
15.4.1. Frequência e horários da coleta I............................................................ 41
15.4.2. Frequência e horários da coleta II............................................................ 41
16. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E MONITORES
DERADIAÇÃO IONOZANTE............................................................................
41
16.1. Coleta I........................................................................................................... 41
16.1.1. Equipamento de proteção individual na coleta do resíduo infectante
de uso obrigatório.........................................................................................
41
16.1.2. Equipamento de proteção individual na coleta do resíduos comuns
de uso obrigatório.........................................................................................
41
16.2. Coleta II.......................................................................................................... 42
17. ESQUEMA DE EMERGÊNCIA.......................................................................... 42
17.1. Descrição do esquema adequado para uso em situações de
emergência...................................................................................................
42
18. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR................................................... 42
18.1. Descrição do número de funcionários empregados por turno de
trabalho, setor e instituição..........................................................................
43
18.1.1. Coleta do Diurno........................................................................................... 43
18.1.2. Coleta do Noturno........................................................................................ 43
19. DESCRIÇÃO DE COMO SÃO EFETUADAS AS AÇÕES PREVENTIVAS DA
ATUAÇÃO.......................................................................................................
43
20. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PGRSS........................................... 44
REFERÊNCIAS.................................................................................................. 45
9
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO DE SAÚDE DO
HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA – CEARA
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde do
Hospital Geral de Fortaleza- CE, fornece as diretrizes para adequado manejo
dos resíduos dos serviços de saúde - RSS, tendo como base as resoluções RDC
306/04 da ANVISA e CONAMA 358/04 e, ainda, a legislação local estabelecida
pelos órgãos competentes no Município de Fortaleza-CE. Tem por finalidade
agir preventivamente, por meio de controles específicos e eficazes contra
possíveis infecto contágios de profissionais, pacientes, visitantes, comunidades
e meio ambiente de modo geral.
Conforme arquivos foi constatado que em Junho de 2003 foi elaborado o
primeiro Plano de Gerenciamento de Resíduo Sólido de Serviço de Saúde para
o HGF e o segundo em Junho/2012. Contudo após avaliação, detectamos a
necessidade de estabelecer de forma definida e documentada um
instrumento para o gerenciamento adequado dos Resíduos de Serviços de
Saúde (RSS) nesta instituição, de acordo com a legislação vigente e que
envolvesse a participação de todos os representantes envolvidos no PGRSS.
Seguindo a regulamentação da RDC 306/04 da ANVISA, Capítulo III o
gerenciamento dos RSS constitui em um conjunto de procedimentos de gestão,
planejados e implementados, a partir de bases científicas e técnicas,
normativas e legais, com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e
proporcionar aos resíduos gerados, um encaminhamento seguro, de forma
eficiente, visando à proteção dos trabalhadores, a preservação da saúde
pública, dos recursos naturais e do meio ambiente.
No HGF, a responsabilidade sobre o manejo e descarte dos resíduos nele
gerado é de todos os envolvidos, desde o Diretor da instituição, os responsáveis
pelas áreas, funcionários, estagiários, membros da Comissão de Resíduos de
Serviços de Saúde e prestadores de serviços das empresas terceirizadas como
higiene hospitalar, manutenção preventiva, corretiva e dentre outros.
O objetivo principal deste plano é a atualização de um instrumento
informador e orientador para a implementação de uma Política de
Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Saúde, visando estabelecer condições
de gerenciamento dos resíduos gerados em função dos serviços prestados por
esta instituição, adotando parâmetros e critérios técnicos, operacionais e de
recursos humanos para subsidiar a implementação do PGRSS, exigido para
todos os estabelecimentos de Saúde.
Considerando que a área hospitalar possui um grande gerador de
resíduos assim como segregação para o meio ambiente, desde 2004 com as
legislações vigentes da época foi criada uma comissão no HGF para a
elaboração e implantação do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos -
10
PGRSS.
A comissão tem o objetivo de atuar no Hospital seguindo a estrutura e
organização de acordo com a legislação em vigor, a partir de um plano de
gerenciamento, com finalidade de preservação da saúde publica e do meio
ambiente. São atribuições desta comissão: elaborar, implementar, manter e
avaliar Plano de Gerenciamento de Resíduo Hospitalar, adequado às
características e necessidades da instituição, contemplando, no mínimo, ações
relativas a:
Adequação, implementação e supervisão das normas e rotinas técnico-
operacionais, visando a prevendo e controle dos resíduos hospitalares;
Capacitação do quadro de funcionários e profissionais da instituição, no
que diz respeito à prevenção e controle dos resíduos hospitalares;
Avaliar, periódica e sistematicamente, as informações providas pelo
Sistema de Higienização e Limpeza hospitalar e aprovar as medidas de
controle propostas pela CGRSS (Comissão do Plano de Gerenciamento de
Resíduos Sólidos;
Elaborar e divulgar, regularmente e comunicar, periodicamente, à
diretoria geral da instituição, a situação do controle dos resíduos
hospitalares;
Elaborar, implantar e supervisionar a aplicação de normas e rotinas
técnico-operacionais, visando a redução de resíduos perigosos e
incidência de acidentes ocupacionais a saúde publica e meio ambiente;
Cooperar com o setor de treinamento, com vistas a obter capacitação
adequada do quadro de funcionários e profissionais, no que diz respeito à
prevenção e redução dos riscos ao meio ambiente por meio do
Gerenciamento de Risco criado pelo hospital;
Elaborar regimento interno para a CGRSS;
Cooperar com a ação dos órgãos de gestão do meio ambiente a nível
municipal, estadual e federal, bem como fornecer, prontamente, as
informações solicitadas pelas autoridades competentes.
A comissão é composta por uma equipe multidisciplinar que tem como
objetivo prevenir e reduzir riscos à saúde e ao meio ambiente, por meio do
correto gerenciamento de resíduos gerados pela instituição, bem como, reduzir
o volume de resíduos perigosos e as incidências de acidentes ocupacionais,
implementando medidas de correção das rotinas constatadas como
inadequadas ou inexistentes e revisando as rotinas já estabelecidas, buscando
o aprimoramento continuo dos profissionais e diversas áreas.
11
COMISSÃO EXECUTIVA
Conforme Portaria Nº 002.2018 de 15 de janeiro de 2018, ALTERA A PORTARIA Nº
23/2014 DE 01 DE JULHO DE 2014 E MODIFICA A COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO
RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DOS
SERVIÇOS DE SAÚDE – PGRSS – DO HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA/HGF E DÁ OUTRAS
PROVIDÊNCIAS, Alterar a Portaria Nº 23/2014/GD de 01 de julho de 2014 no que se
refere à composição de seus membros que passará a ter a seguinte formação:
Ivanise Freitas da Silva – Enfermeira / Direção Geral
Carla Cristina Fonteles Barroso – Enfermeira / DIVAD
Carlos Leite de Macedo – Médico / DITEC
Reginaldo Bezerra Soares – Químico / SESMET
Humberto Gomes Farias da Silva – Enfermeiro / SESMET
Valéria Maria Viana Barbosa – Enfermeira / SEAP
Fabíola Alves Barros – Enfermeira / SEAP
Arilene Cândida Lemos de Carvalho – Enfermeira / SEENF
Maria de Fátima Ponte Costa Caminha – Enfermeira / SEENF
Luciana Mesquita Oliveira Cavalcante – Enfermeira / SEENF
Ana Lúcia Ximenes Rodrigues – Enfermeira / SEENF
Marcello George Soares Ferreira – Farmacêutico /SEFAR
Mônica Medeiros de Vasconcelos – Enfermeira / GERENCIA DE RISCO
Gilvania Ferreira Castro Grangeiro – Enfermeira / NUCLEO DE SEGURANÇA DO
PACIENTE E QUALIDADE HOSPITALAR
Eliana Lima da Silva – Enfermeira / Hotelaria
Waldélia Maria Santos Monteiro – Enfermeira / CCIH
José Johnson Cavalcante de Assis – Técnico em Radiologia / CENTRO DE
IMAGEM
Mônica de Arraes Cavalcante – Farmacêutica e bioquímica / Gerente do
Laboratório
Maria Sílvia Nascimento Oliveira – Bibliotecária / SEAP
12
PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇO DE SAÚDE DO
HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA – CEARA
1. IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO
1.1. Razão Social: HOSPITAL GERAL DE FORTALEZA – CE
1.2. Nome de fantasia: HGF
1.3. Cadastro efetuado junto ao Departamento de Limpeza Urbana para coleta
de resíduos de serviço de saúde:
1.4. Horário de funcionamento: 24 horas
1.5. Identificação das empresas terceirizadas, sua atividades, razão social,
endereços, fone/fax e responsáveis técnicos:
RESÍDUOS GRUPO A e E
GR Saraiva Transporte LTDA/ME
Endereço: Rodovia BR116 n˚ 3020ª
Fone: (85) 3119-9254 / 981080502
Responsável Técnico: José Vandisverg Costa Lima
RESÍDUOS GRUPO D
ECO + Serviços Ambientais e Imobiliária LTDA
Endereço: Rua Manoel Jucá n˚ 75 Loteamento Parque Coaça – Eusébio
Responsável Técnico: João Aruda Ribeiro Junior
1.6 Atividades desenvolvidas:
Hoje, o HGF é o maior hospital público da rede estadual, referência em
procedimentos de alta complexidade, realizando transplantes, neurocirurgias,
e prestando assistência em AVC (Acidente Vascular Cerebral) e outras
patologias neurológicas, ortopedia, obstetrícia de alto risco, tratamentos
clínicos especializados dentre outros.
13
1.7. Área total do terreno do HGF:
64.137 m2
1.8. Área construída do HGF:
54.137 m2
Figura nº 01-Planta do HGF.
Fonte: Asscom
1.9. Sistema de tratamento de efluentes líquidos
Lançamento na rede pública (CAGECE)
1.10. Responsáveis Técnicos
1.10.1. Atual responsável técnico pelo estabelecimento
Nome: João Batista Silva
Profissão: Médico/ Diretor Geral HGF
Registro profissional: CRM- CE 4970
1.10.2. Responsável pela Elaboração do PGRSS
Nome: Ivanise Freitas da Silva
Profissão/Cargo: Enfermeira / Assessoria Técnica de Gerenciamentos de
Projetos e Auditoria HGF
Registro profissional: COREN-CE 415623
14
1.10.3. Responsáveis Técnicos do PGRSS:
Nome: Reginaldo Bezerra Soares
Profissão/Cargo: Químico / Gestor Ambiental
Registro profissional: 10400440- 10ª Região
2. HISTÓRIA
Hospital Geral de Fortaleza - HGF - foi inaugurado em 23 de maio de
1969, como unidade pertencente ao extinto Instituto Nacional de Assistência
Médica, Previdenciária e Social – INAMPS; idealizado para ser Centro de
Referência para o Norte e Nordeste no tocante à assistência de alta
complexidade. Desde o ano de 1990, quando de sua estadualização, o
hospital passa a integrar o Sistema Único de Saúde na rede assistencial da
Secretaria da Saúde do Estado do Ceará – SESA, órgão do Poder Executivo.
Hoje, o HGF é o maior hospital público da rede estadual, referência em
procedimentos de alta complexidade, realizando transplantes, neurocirurgias,
e prestando assistência em AVC (Acidente Vascular Cerebral) e outras
patologias neurológicas, ortopedia, obstetrícia de alto risco, tratamentos
clínicos especializados dentre outros. Integra a rede de Hospitais Sentinelas,
Hospital Amigo da Criança, Rede Cegonha e, por último, foi incluído no
Programa SOS Emergência, do Ministério da Saúde. É referência em 63
especialidades e subespecialidades.
Em outubro de 2009, o HGF inaugurou a Unidade de AVC, com estrutura
moderna e equipe interdisciplinar de plantão 24 horas para fazer um
atendimento diferenciado ao paciente que chega na emergência com AVC,
a principal causa de morte hoje em todo o Brasil. A Unidade é a maior do país
com vinte leitos e capacidade para atender 240 pacientes por mês.
A Unidade mantém o único Banco de Olhos do Estado, fazendo a
captação, preservação e distribuição de córneas para os 13 centros
transplantadores de todo o Ceará. Além de realizar transplantes de córneas,
faz transplantes de fígado, pâncreas e rim. O Centro de Transplantes Renais é
referência no Norte e Nordeste, já tendo realizado mais de mil transplantes,
marca atingida em 2009.
3. MISSÃO
Prestar assistência com excelência e foco na alta complexidade,
contribuindo para o aperfeiçoamento de profissionais e pesquisa científica de
forma sustentável.
15
4. VISÃO DE FUTURO
Ser reconhecido, internacionalmente, como centro de referência na
assistência de alta complexidade e excelência na gestão e atendimento
hospitalar.
5. VALORES E CRENÇAS
Humanização;
Compromisso com o cuidado integral ao paciente
Valorização do corpo funcional;
Cooperação e integração em todos os níveis;
Competência;
Entusiasmo e obstinação;
Pioneirismo;
Ética;
Diálogo e democracia;
Responsabilidade social;
Responsabilidade ambiental.
6. CENTRO FORMADOR DE ESPECIALISTAS
O Hospital Geral é também um dos maiores centros de treinamento do
País, certificado por portaria interministerial dos Ministérios da Saúde e da
Educação como hospital de ensino, atuando na formação de médicos em 26
especialidades. Como hospital de ensino, o HGF também está inserido na
Rede Brasileira de Avaliação de Tecnologias em Saúde - REBRATS, na Rede
Nacional de Pesquisas Clínicas - RNPC e na Rede Universitária de Telemedicina
- RUTE.
Aos programas de ensino foi, em 2014, incluída a Residência
Multiprofissional, com o propósito de qualificar continuamente a Rede de
Atenção à Saúde. Atualmente, nesse segmento, são nove áreas de atuação.
Entre elas, enfermagem, fisioterapia, fonoaudióloga, psicologia, assistente
social, nutrição, farmácia, dentre outras. A Residência Multiprofissional em
Saúde utiliza a educação permanente como eixo pedagógico, formador e
participador no contexto do sistema público de saúde. De forma integrada, as
categorias se aperfeiçoam e garantem a qualidade no atendimento ao
paciente.
16
Tabela nº 1 – Quantitativo de leitos do HGF
LOCAL NÚMERO DE LEITOS
Emergência 116
UCE 15
Obstetrícia 28
UTI Adulto 38
UTI Neonatal 18
Sala de Recuperação Eletiva 16
ALA A 35
ALA B 22
ALA C 37
ALA D 27
ALA E 37
ALA F 32
ALA G e H 65
ALA I 37
ALA J 38
TOTAL 561
Fonte: Autor
7. OBJETIVO GERAL
Prevenir os riscos à saúde e ao meio ambiente, bem como, descrever os
procedimentos para o manejo adequado desde sua geração até disposição
final dos resíduos e desperdícios resultantes das diversas atividades
desenvolvidas no HGF, visando orientar todos os envolvidos no processo e
colocar em pratica a Lei que vigora a logística reversa
8. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Adequar, implementar e supervisionar as normas e rotinas técnico-
operacionais, visando o controle de Resíduos e Desperdícios dos Serviços
de Saúde desta instituição;
Proporcionar aos resíduos gerados um encaminhamento seguro e
eficiente através do manejo adequado desde a segregação até
disposição final;
17
Minimizar a produção de resíduos através de um programa de
conscientização;
Minimizar riscos e impactos ambientais;
Sensibilizar e motivar a comunidade interna sobre os resíduos de serviços
de saúde através de campanhas educativas com programa de
treinamento e educação continuada, capacitando os profissionais
envolvidos na produção e manejo;
Reduzir os custos através do adequado processo no manejo dos RSS;
Cumprir as legislações vigentes relacionadas ao Gerenciamento de
Resíduos e Desperdícios de Serviços de Saúde;
Diminuir os riscos de acidentes de trabalho dos profissionais do HGF
expostos e envolvidos na produção e manejo dos Gerenciamentos de
Resíduos de Serviços de Saúde.
9. CLASSIFICAÇÃO E MANEJO DOS RSS
Os resíduos seguem classificados por grupo desde sua geração à
disposição final, com a finalidade de facilitar a visualização e utilização do
Plano de Gerenciamento dos Resíduos e Sólidos de Saúde em execução na
Instituição através da Comissão.
Tabela nº 02 – Classificação quanto ao grupo e características dos RSS.
GRUPO CARACTERÍSTICAS
A Biológico e Orgânico
B Químico
C Radioativo
D Semelhantes aos domiciliares e recicláveis
E Perfurantes, cortantes e abrasivos.
Fonte: ANVISA, RDC 306/2004
18
9.1. GRUPO A - Resíduos infectantes
Figura 2 - Grupo A –
Resíduos infectantes
Extraído de Google
imagens, 2018.
Os Resíduos infectantes - São caracterizados como resíduos sólidos ou
líquidos com a possível presença de agentes biológicos quando por suas
características de maior virulência ou concentração apresentem riscos de
infecções, como: bactérias, fungos, vírus, micoplasmas, príons, parasitas,
linhagens celulares e toxinas. São subdivididos em A1, A2, A3, A4 e A5.
A1: Culturas e estoques de microrganismo resíduos de fabricação de
produtos biológicos, exceto os hemoderivados; meios de cultura e
instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de
culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética. Resíduos
resultantes de atividades de vacinação com microorganismos vivos ou
atenuados, incluindo frascos de vacinas com expiração do prazo de
validade, com conteúdo inutilizado, vazios ou com restos do produto,
agulhas e seringas. Resíduos resultantes da atenção à saúde de
indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação
biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância
epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença
emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo
mecanismo de transmissão seja desconhecido. Bolsas transfusionais
contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação
ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas
oriundas de coleta incompleta. Sobras de amostras de laboratório
contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais
resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou
líquidos corpóreos na forma livre.
A2: Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos
provenientes de animais submetidos a processos de experimentação
com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os
cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos
de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram
19
submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou confirmação
diagnóstica. Resíduos contendo microorganismos com alto risco de
transmissibilidade e de alto potencial de letalidade.
A3: Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de
fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou
estatura menor que 25 centímetros, ou idade gestacional menor que 20
semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido
requisição pelo paciente, ou familiares.
A4: Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando
descartados. Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada;
Membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa,
entre outros similares, sobras de amostras de laboratório e seus
recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de
pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter
agentes classe de Risco 4, e nem apresentem relevância
epidemiológica e risco, de disseminação, ou microrganismo causador
de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante
ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita
de contaminação com príons; Resíduos de tecido adiposo proveniente
de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia
plástica que gere este tipo de resíduo; Recipientes e materiais
resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha
sangue ou líquidos corpóreos na forma livre; Peças anatômicas (órgãos
e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos
ou de estudos anatomopatológicos ou de confirmação diagnóstica;
Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de
animais não submetidos a processos de experimentação com
inoculação de microorganismos, bem como suas forrações; Bolsas
transfusionais vazias ou com volume residual pós transfusão.
A5: Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou
escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de
indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com
príons.
9.1.2. Segregação e Acondicionamento
É obrigatória a segregação dos resíduos no momento da geração
conforme classificação da ANVISA, RDC 306/2004 e do CONAMA, RDC
358/2005, submetendo-os à inativação microbiana quando indicado, na
própria unidade geradora.
Os resíduos do grupo A devem ser acondicionados em saco plástico
branco leitoso, resistente à ruptura e vazamento, impermeável, sendo proibido
seu esvaziamento e reaproveitamento, devidamente identificado pelo símbolo
20
de substancia infectante, com rótulo de fundo branco, desenho e contornos
pretos, contendo símbolo universal de substancia infectante.
Os contenedores (cestos de lixo) devem ser de material lavável, resistente
à punctura, protrusão e vazamento, com tampa provida de sistema de
abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistentes ao
tombamento.
Os sacos plásticos identificados com simbologia de infectante devem ser
colocados no interior dos contenedores. A substituição do saco ocorrerá
quando forem atingidos 2/3 de sua capacidade.
Os resíduos do grupo A3 que forem encaminhados para sistema de
tratamento, devem ser acondicionados em saco vermelho, com identificação
“Peças Anatômicas”. É importante que TODOS os sacos estejam identificados
com: Nome da unidade geradora e data do descarte no saco.
9.1.3. Armazenamento Temporário
Os armazenamentos temporários internos são locais destinados para um
guarda temporária dos recipientes contendo resíduos adequadamente
acondicionados na parte externa do HGF, denominado DART. Sua estrutura
física é localizada na área externa do hospital. Possui local para
armanezamento do resíduo comum, outro para o resíduo séptico, recicláveis e
uma área para lavagem dos carros, local para armazenamento dos ferros e
resíduos químicos.
Para o transporte interno dos resíduos no HGF, os carros coletores devem
ser constituídos de material resistente, rígido, lavável, impermeável e com
tampa articulada no próprio corpo, ter cantos e bordas arredondados, ter
identificação com o SIMBOLO correspondente ao risco do resíduo nele
transportado, e possuir rodas de borracha maciça, de modo a evitar ruídos. Os
recipientes com mais de 400 litros de capacidade devem possuir válvula de
dreno no fundo.
A cada procedimento de coleta deverá ocorrer à retirada do carro de
coleta que se encontra com a carga preenchida, e substituição por outro
carro de coleta vazio.
Não é permitida a retirada da carga do carro de transporte para a
reutilização do mesmo. Deve-se ser realizada a troca do carro de coleta ou
feita à higienização.
A disposição direta dos sacos sobre o piso nos armazenamentos
temporários internos é proibida, deve obedecer a critérios descritos acima.
A higienização dos carros de transporte dos resíduos deve ser realizada a
21
cada turno de trabalho, com controle deste procedimento.
O armazenamento temporário interno deverá ser higienizado conforme
os POP’S (Procedimentos Operacionais Padrões) realizados pela CCIH
(Comissão de Controle de Infecção Hospitalar).
9.1.4. Coleta interna e Transporte interno
A coleta é o deslocamento entre os pontos geradores e o ponto
destinado à disponibilização para a coleta externa. No HGF a coleta e o
transporte interno são realizados conforme horários em tabela abaixo:
9.1.4.1. Programas de horário de coleta
Tabela nº 3 - Horários de coleta I
Programa de Horários de coleta I – Frequência: 6x/dia diariamente
Período Manhã Tarde Noite
Horários 06:00h; 7:30h; 11:30h 14:00h 19:30h; 22:00h
Fonte: Próprio autor
Tabela nº 4 - Horários de coleta II
Programa de Horários de coleta II – Frequência: 6x/dia diariamente
Período Manhã Tarde Noite
Horários 06:00h; 7:30h; 11:30h 14:00h 19:30h 22:00h
Fonte: Próprio autor
9.1.5. Armazenamento Temporário Externo
O armazenamento temporário externo é destinado para acondicionar os
resíduos em recipientes coletores adequados, sendo um ambiente exclusivo
para isso e com acesso facilitado para os veículos coletores que realizarão a
etapa de coleta externa.
Seguintes às etapas subseqüentes:
1) Acessibilidade: deve ser localizado e construído de forma a permitir
acesso facilitado para os recipientes de transporte e para os veículos
coletores;
22
2) Exclusividade: o ambiente deve ser utilizado somente para o
armazenamento de resíduos;
3) Segurança: o ambiente deve reunir condições físicas estruturais
adequadas, impedindo a ação do sol, chuva, ventos etc. e que
pessoas não autorizadas e animais não tenham acesso ao local;
4) Higiene e Saneamento: deve haver local de higienização dos carrinhos
e contenedores; o ambiente deve contar com boa iluminação e
ventilação, pisos e paredes revestidos com materiais resistentes aos
processos de higienização.
O funcionário da higiene hospitalar deve estacionar o carro de coleta
dentro deste local e realizar o esvaziamento manual do mesmo, transferindo o
conteúdo dos grupos A e E (mesmo compartimento) para os contenedores;
após este procedimento, realizar a desinfecção do carro de coleta e
estacioná-lo em local destinado para este fim (local não contaminado).
A higienização do local deverá ser realizada periodicamente, após a
retirada dos resíduos pela empresa terceirizada, responsável pela destinação
final e realizar controle deste procedimento conforme normas estabelecidas
pela SMS (Secretaria Municipal de Saúde).
9.2. GRUPO B - Resíduos químicos
Figura 3 - GRUPOS B
– Resíduos químicos
Extraído de Google
imagens, 2018.
Os Resíduos químicos são aqueles que apresentam substâncias químicas
que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente,
dependendo de suas características de corrosividade, reatividade,
inflamabilidade, toxicidade, citogenicidade e explosividade. São classificados
em sólidos e líquidos.
Enquadram nesta categoria os seguintes grupos:
23
Produtos hormonais e produtos antimicrobianos;
Citostáticos;
Antineoplásicos;
Imunossupressores;
Digitálicos;
imunomoduladores;
Antirretrovirais (quando descartados por serviços de saúde);
Materiais descartáveis por eles contaminados;
Medicamentos vencidos, contaminados, interditados, parcialmente
utilizados e demais medicamentos impróprios para o consumo;
Objetos perfurocortantes contaminados com produto químico perigoso;
Insumos farmacêuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS
344/98 e suas atualizações;
Resíduos de saneantes, desinfetantes;
Mercúrio e resíduos contendo metais pesados;
Reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por
estes.
Efluentes de processadores de imagem (Líquidos reveladores e fixadores
de filmes de RX);
Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas;
Qualquer resíduo do grupo D, comum, com risco de estarem
contaminados por agente químico;
Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR
10.004/2004 da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas (tóxicos,
corrosivos, inflamáveis e reativos).
9.2.1. Resíduos químicos sólidos: citostático ou antineoplásico
Manusear e preparar os medicamentos citostáticos ou antineoplásicos
dentro da câmara de fluxo laminar; A responsabilidade de preparo destes
medicamentos é do farmacêutico;
24
Cuidados específicos:
Manter o ambiente arejado e sem corrente de ar;
Manter a bancada protegida com plástico e lençol de papel;
Manter a paramentação do farmacêutico com máscara, luvas, óculos
protetores, capote cirúrgico e gorro;
Abrir as ampolas de citostáticos ou antineoplásicos envolvendo sua
parte superior com gaze, para impedir a liberação de aerossóis;
Injetar o diluente lentamente na parede lateral do frasco-ampola se o
conteúdo necessitar de adição de diluente;
Manter o rodízio semanal indispensável entre os funcionários que diluem
e os que aplicam quimioterapia antineoplásica, conforme rotina interna
dos setores.
Descartar os resíduos sólidos contendo quimioterápico, separadamente,
no recipiente com três sacos plásticos laranja identificada como “resíduo
tóxico”.
Descartar os resíduos perfurocortantes em recipientes rígidos e resistentes
à punctura, ruptura e vazamentos, com tampa e devidamente
identificados como resíduos tóxicos.
Os resíduos químicos contidos dentro dos sacos plásticos devem ser de
cor laranja com simbologia de resíduo tóxico que serão encaminhados para
tratamento de incineração antes da disposição final
9.2.1.1. Resíduos químicos sólidos: medicamentos
Os medicamentos como os produtos hormonais, antimicrobianos,
imunossupressores, imunomoduladores, digitálicos, anti-retrovirais e
medicamentos controlados pela portaria MS 344/98 são controlados pela
farmácia;
Observações: Descartar esses medicamentos em caso de validade
vencida. As farmácias satélites encaminharão tais medicamentos vencidos
para descarte na farmácia central;
Resíduos do grupo B
Requerem a descrição do método utilizado para tratamento devendo as
firmas responsáveis pelo mesmo enviar certificação de tratamento.
25
Os frascos ampola com pequenas quantidades de resíduos de
medicamento devem ser descartados separadamente, no local de sua
geração, imediatamente após o uso ou necessidade de descarte, em
recipientes rígidos resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com
tampa, e identificado como lixo infectante.
Os produtos químicos (resíduo B), utilizados na instituição, necessitam da
descrição das formas de inativação química, conforme a FISPQ (Ficha de
segurança de produtos químicos) do produto emitida por fabricante.
O resíduo químico tais quais, o Xilol que é utilizado pela patologia clínica
deve ser descartado no seu próprio recipiente. Já os resíduos químicos
sólidos, como é o caso da parafina que entram em contato com o Xilol e
partes de peças anatômicas para confecção de laminas deverão ser
encaminhados para incineração.
Os resíduos de medicamentos líquidos devem permanecer, sempre que
possível, nas embalagens primárias dos produtos originais, evitando o
descarte de líquidos na forma livre. B. (3)
9.2.2. Resíduos químicos líquidos
Os locais de geração dos resíduos químicos, como os resíduos de
saneantes, desinfetantes, reagentes para laboratório, efluentes de
processadores de imagem, de equipamentos automatizados utilizados em
análise clínica e demais resíduos perigosos conforme norma 10.004 da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas) irão acondicioná-los em recipiente
rígido e estanque, com tampa de fechamento hermético, compatível com as
características físico-químicas da substância a ser descartada, identificada
como “resíduo tóxico”.
Observação: Os recipientes contendo resíduos tóxicos líquidos serão
recolhidos por um funcionário dos serviços gerais, devidamente paramentado
e serão transportados até o DART (Depósito de Armazenamento de Resíduos
Temporários) e posteriormente encaminhado para tratamento por firma
tercerizada.
A frequência para tal recolhimento é baseada na demanda de
produção do resíduo tóxico em cada setor.
O glutaraldeído residual ou vencido devem ser tratados da mesma forma
que o Xilol. Devido o glutaraldeido ter uma concentração de 0,2%
poderá após ser devidamente diluído e neutralizado com bicarbonato
de sódio ou bissufito de sódio e ser descartado na rede de esgoto.
26
9.2.3. Segregação e Acondicionamento
No acondicionamento dos resíduos líquidos do grupo B deve ser
observada a compatibilidade entre suas características evitando-se reações
químicas indesejáveis. Os resíduos químicos incompatíveis NUNCA devem ser
misturados. A etiqueta deve ser colocada no frasco antes de se inserir o resíduo
químico para evitar erros e abreviações e fórmulas que não são permitidas.
O acondicionamento de resíduos químicos no estado líquido deve ser
feito na embalagem original, de preferência na própria embalagem e ser
envolvido em saco plástico branco, etiquetado com o símbolo universal de
substancia tóxica e a inscrição “Risco Químico”. Na impossibilidade da
utilização da embalagem original, usar recipientes de plástico rígido, resistentes
e estanques, com tampa rosqueada e vedante, devendo ser preenchidos até
¾ da capacidade total.
Para os perfurocortantes com risco biológico, utilizar além dos
procedimentos próprios para resíduos químicos, os descrito a respeito dos
perfurocortantes.
Resíduos sólidos contendo químicos perigosos, como filtros com
precipitado perigosos, embalagens secundárias contaminadas, frascos e luvas
utilizadas no manuseio de substâncias perigosas deverão ser acondicionados
em recipientes de material rígidos.
Os medicamentos hormonais, antimicrobianos, citostáticos,
antineoplásicos, imunossupressores, digitálicos, imunomoduladores,
antirretrovirais vencidos, ou resíduos de seus produtos são considerados de risco
potencial à saúde pública e ao meio ambiente, portanto seu descarte deverá
seguir as orientações de Segregação e Acondicionamento de Resíduos
Químicos farmacêuticos, utilizando a rotina de destinação final que é realizada
conforme critérios da SMS.
Os demais medicamentos devem ser incinerados ou retornar ao
fabricante obedecendo a logística reversa. Os reveladores usados em
radiologia podem ser submetidos a processo de neutralização para
alcançarem PH 7, e posteriormente lançado na rede de esgoto. Os fixadores
usados em radiologia podem ser submetidos a processo de recuperação de
prata, ou serem submetidos a tratamento por empresa legalmente
competente e especializada, ou ainda obedecer as normas da logísticas
reversa.
27
9.3. GRUPO C – Resíduo de radiação
Figura nº 4 - GRUPO
C –Resíduos de
radiação
Extraído de Google
imagens, 2018.
Os Resíduos de radiação são resíduos resultante de atividades humanas
que contenham radionuclídeos em quantidades superiores ao estabelecido
pelo CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear).
Estes resíduos devem ser segregados de acordo com a natureza física do
material e do radionuclídeos e o tempo necessário para atingir o limite de
eliminação conforme a norma do CNEN. No momento o HGF não utiliza resíduo
de radiação.
9.4. GRUPO D – Resíduo comum
Figura nº 5 - GRUPO
D – Resíduo comum
Extraído de Google
imagens, 2018.
Os Resíduos comuns são aqueles que não apresentem risco biológico,
químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente. A exemplo de resíduos
orgânicos provenientes do HGF podemos citar variação de suas áreas públicas.
A Comissão de Planejamento de Resíduos e Desperdícios programará um
fluxograma de minimização dos resíduos, onde os materiais recicláveis, aqueles
que após transformação física ou química, possam ser recuperados, seja na
sua forma original ou como matéria prima.
Os resíduos do grupo D que ocasionam riscos para acidentes do tipo
perfurocortantes (palitos de dentes, colheres descartáveis e outros) serão
manejados conforme os resíduos do grupo E.
28
9.4.1. Geração
Todas as áreas do hospital são geradores de resíduos do grupo D.
9.4.2. Segregação e Acondicionamento
Os resíduos do grupo D devem ser acondicionados em saco plástico
preto, resistente à ruptura e vazamento, impermeável, sendo proibido seu
esvaziamento e reaproveitamento. Os contenedores devem ser de material
lavável, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de
sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser
resistentes ao tombamento.
Os sacos plásticos devem ser colocados no interior dos contenedores. A
substituição do saco ocorrerá quando forem atingidos 2/3 de sua capacidade.
9.4.3. Armazenamento Temporário
Os armazenamentos temporários internos são locais destinados para a
guarda temporária dos recipientes contendo resíduos adequadamente
acondicionados.
Para o transporte interno dos resíduos do HGF, os carros coletores devem
ser constituídos de material resistente, rígido, lavável, impermeável e com
tampa articulada no próprio corpo, ter cantos e bordas arredondados, ter
identificação com o SIMBOLO correspondente ao risco do resíduo nele
transportado, e possuir rodas de borracha maciça, de modo a evitar ruídos. Os
recipientes com mais de 400 litros de capacidade devem possuir válvula de
dreno no fundo.
A cada procedimento de coleta deverá ocorrer à retirada do carro de
coleta que se encontra com a carga preenchida, e substituição por outro
carro de coleta vazio.
A disposição direta dos sacos sobre o piso nos armazenamentos
temporários internos é proibida, deve obedecer a critérios descritos acima. A
higienização dos carros de transporte dos resíduos deve ser realizada a cada
turno de trabalho, com controle deste procedimento.
O armazenamento temporário interno deverá ser higienizado conforme o
cronograma da unidade.
9.4.4. Coleta interna I E II
Deve ser feito separadamente dos outros grupos de resíduos, mantendo
as recomendações descritas neste PGRSS.
29
9.4.5. Transporte I e II
Deve ser feito separadamente dos outros grupos de resíduos, mantendo
as recomendações descritas neste PGRSS.
9.4.6. Armazenamento temporário externo
O armazenamento temporário externo é realizado no DART o qual é
destinado para acondicionar os resíduos em recipientes coletores adequados,
sendo um ambiente exclusivo para isso e com acesso facilitado para os
veículos coletores que realizarão a etapa de coleta externo. Devem seguir as
seguintes características:
Acessibilidade: deve ser localizado e construído de forma a permitir
acesso facilitado para os recipientes de transporte e para os veículos
coletores;
Exclusividade: o ambiente deve ser utilizado somente para o
armazenamento de resíduos;
Segurança: o ambiente deve reunir condições físicas estruturais
adequadas, impedindo a ação do sol, chuva, ventos etc. e que pessoas
não autorizadas e animais não tenham acesso ao local;
Higiene e Saneamento: deve haver local de higienização dos carrinhos e
contenedores; o ambiente deve contar com boa iluminação e
ventilação, pisos e paredes revestidos com materiais resistentes aos
processos de higienização.
O funcionário da higiene hospitalar deve estacionar o carro de coleta
dentro deste abrigo e realizar o esvaziamento manual do mesmo, transferindo
o conteúdo do grupo D (mesmo compartimento) para os contenedores fixos
neste abrigo; após este procedimento, realizar a desinfecção do carro de
coleta e estacioná-lo em local destinado para este fim (abrigo não
contaminado).
A higienização deste abrigo deverá ser realizada periodicamente, após a
retirada dos resíduos pela coleta municipal.
No momento o HGF necessita de adequações no local do
armazenamento temporário do lixo, o qual já está sendo programadas
alterações.
30
9.5. GRUPO E – Resíduos perfurocortantes
Figura nº 6 - GRUPO E –
Resíduos perfurocortantes
Extraído de Google
imagens, 2018.
Conforme a Resolução da Diretoria Colegiada, da Agência Nacional de
Vigilância Sanitária/ANVISA - RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004, os
resíduos do grupo E são constituídos por materiais perfurocortantes como
objetos e instrumentos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias
rígidas e agudas capazes de cortar ou perfurar.
Podemos exemplificá-los: lâminas de barbear, agulhas, escalpes,
ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas
de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas;
espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas,
tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.
9.5.1. Segregação e Acondicionamento
É obrigatória a segregação dos resíduos no momento da geração
conforme classificação da ANVISA, RDC 306/2004 e do CONAMA (Conselho
Nacional do Meio Ambiente), RDC 358/2005, submetendo-os à inativação
microbiana quando indicado, na própria unidade geradora.
Todos os resíduos do grupo E deve ser acondicionado separadamente no
local de sua geração, imediatamente após o uso em recipiente rígido, com
tampa, estanque, resistente a punctura, ruptura e vazamento, impermeável,
contendo a respectiva simbologia, permanecendo em suporte.
Ao atingir 2/3 da sua capacidade da marca tracejada no recipiente,
deve ser fechado e acondicionado em saco BRANCO devidamente lacrado e
identificado.
9.5.2. Armazenamento Temporário
Os armazenamentos temporários internos são locais destinados para a
31
guarda temporária dos recipientes contendo resíduos adequadamente
acondicionados.
As salas destinadas para os armazenamentos temporários internos se
localizam entre as unidades de internação, sendo compartilhado por mais de
uma unidade, sua estrutura física é de pequeno porte com janela e porta com
identificação de resíduos infectantes. Piso e paredes laváveis, existência de
ponto de água e ralo sifonado com tampa escamoteável.
Para o transporte interno dos resíduos no Hospital Distrital Frotinha
Parangaba Maria José Barroso - HDMJBO, os carros coletores devem ser
constituídos de material resistente, rígido, lavável, impermeável e com tampa
articulada no próprio corpo, ter cantos e bordas arredondados, ter
identificação com o SIMBOLO correspondente ao risco do resíduo nele
transportado, e possuir rodas de borracha maciça, de modo a evitar ruídos. Os
recipientes com mais de 400 litros de capacidade devem possuir válvula de
dreno no fundo.
A cada procedimento de coleta deverá ocorrer à retirada do carro de
coleta que se encontra com a carga preenchida, e substituição por outro
carro de coleta vazio.
Não é permitida a retirada da carga manualmente, ou seja, realizar as
trocas dos carros de coleta.
A disposição direta dos sacos sobre o piso nos armazenamentos
temporários internos é proibida, deve obedecer a critérios descritos acima.
A higienização dos carros de transporte dos resíduos deve ser realizada a
cada turno de trabalho, com controle deste procedimento.
O armazenamento temporário interno deverá ser higienizado conforme o
cronograma da unidade.
9.5.3. Coleta interna I e II
Deve ser feito separadamente dos outros grupos de resíduos, mantendo
as recomendações descritas neste PGRSS.
9.5.4. Transporte I e II
Deve ser feito separadamente dos outros grupos de resíduos, mantendo
as recomendações descritas neste PGRSS.
9.5.6. Armazenamento temporário externo
O armazenamento temporário externo é destinado para acondicionar os
32
resíduos em recipientes coletores adequados, sendo um ambiente exclusivo
para isso e com acesso facilitado para os veículos coletores que realizarão a
etapa de coleta externo. Deve seguir as seguintes características:
Acessibilidade: deve ser localizado e construído de forma a permitir
acesso facilitado para os recipientes de transporte e para os veículos
coletores;
Exclusividade: o ambiente deve ser utilizado somente para o
armazenamento de resíduos;
Segurança: o ambiente deve reunir condições físicas estruturais
adequadas, impedindo a ação do sol, chuva, ventos etc. e que pessoas
não autorizadas e animais não tenham acesso ao local;
Higiene e Saneamento: deve haver local de higienização dos carrinhos e
contenedores; o ambiente deve contar com boa iluminação e
ventilação, pisos e paredes revestidos com materiais resistentes aos
processos de higienização.
O funcionário da higiene hospitalar deve estacionar o carro de coleta
dentro deste abrigo e realizar o esvaziamento manual do mesmo, transferindo
o conteúdo dos grupos A e E (mesmo compartimento) para os contenedores
fixos neste abrigo; após este procedimento, realizar a desinfecção do carro de
coleta e estacioná-lo em local destinado para este fim (abrigo não
contaminado).
A higienização deste abrigo deverá ser realizada diariamente, após a
retirada dos resíduos pela empresa terceirizada, responsável pela destinação
final e realizar controle deste procedimento.
10. COLETA E TRANSPORTE EXTERNOS DE DISPOSIÇÃO FINAL
A coleta externa consiste na remoção dos RSS do abrigo até a unidade
de tratamento ou disposição final, é realizada por empresa terceirizada (Grupo
A, alguns resíduos do Grupo B e Grupo E), (Grupo D) (Grupo B- líquido fixador
de filmes de RX) e para (resíduos especiais: equipamentos eletrônicos,
cartuchos e toner de impressoras, pilhas, baterias, entre outros).
O transporte externo dos RSS ocorre através de veículos disponibilizados
pela empresa terceirizada, pela prefeitura municipal e por veículo do hospital;
com prévia autorização do órgão responsável para transitar em vias públicas.
A coleta externa da empresa terceirizada deve ser acompanhada por
funcionário da Higiene Hospitalar.
33
Tabela nº 5 - Orientação para acondiconamento RSS
ORIENTAÇÃO PARA ACONDICIONAMENTO RSS
Grupo A – resíduos infectantes Saco Branco Leitoso – NBR 9191/93
Grupos B – resíduos químicos Saco Laranja com identificação da norma 10004
ABNT Grupo C – resíduos radioativos Não se aplica no momento ao HGF
Grupo D – resíduos comuns Caso o resíduo seja classificado como Grupo D
reciclável, acondicioná-lo em coletores de cores
diferentes:
1. Azul - PAPÉIS
2. Amarelo - METAIS
3. Verde - VIDROS
4. Vermelho - PLÁSTICOS
5. Marrom - ORGÂNICOS
Os demais resíduos do GRUPO D podem ser
acondicionados em saco preto. Grupos E – resíduos perfurocortantes Coletor para perfurocortantes segundo a NBR
13853/97
Fonte: Próprio autor
11. IMPLANTAÇÃO DE COLETA SELETIVA
Segundo Viriato e Moura (2011), no setor saúde, um sistema ecoeficiente
é aquele que possui o manejo adequado dos resíduos, atingindo alta
produtividade, bons níveis de qualidade, que promova a economicidade e
que preserve o meio ambiente.
A busca de soluções adequadas para a destinação correta dos
Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) constitui uma medida extremamente
importante para o dia-a-dia de uma unidade hospitalar, contribuindo para
recuperar o meio ambiente, manter a saúde pública e beneficiar a qualidade
de vida dentro e fora dos hospitais (MOURA e VIRIATO, 2008).
Visto isso, torna-se necessário avigorar a implantação de coleta seletiva
na instituição cujo tais objetivos são:
Redução de custos com a disposição final dos resíduos em aterros
sanitários;
Aumento da vida útil dos aterros sanitários;
34
Diminuição de gastos com remediação de áreas degradadas pelo mau
acondicionamento dos resíduos;
Fomentar a educação e conscientização ambiental dos profissionais e
usuários no HGF;
Melhoria das condições ambientais e de saúde pública do Estado de
Fortaleza;
Cumprir a Política nacional de Resíduos Sólidos.
No momento a instituição dispõe de 05 Kits perfazendo 15 lixeiras de
coleta seletiva distribuídas nos seguintes locais: entrada da emergência
obstétrica (01), Régis Jucá (02), SEAP (01), Centro de imagem (01). A coleta é
realizada diariamente e levada para o abrigo de resíduo para fins de
reciclagem.
O gerenciamento financeiro do retorno da reciclagem ficara sob
responsabilidade da Administração Financeira da instituição.
12. LOGÍSTICA REVERSA
A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos
(PNRS) prevê a prevenção e a redução na geração de resíduos, tendo como
proposta a prática de hábitos de consumo sustentável e um conjunto de
instrumentos para propiciar o aumento da reciclagem e da reutilização dos
resíduos sólidos (aquilo que tem valor econômico e pode ser reciclado ou
reaproveitado) e a destinação ambientalmente adequada dos rejeitos (aquilo
que não pode ser reciclado ou reutilizado).
Institui a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: dos
fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, o cidadão e titulares de
serviços de manejo dos resíduos sólidos urbanos na Logística Reversa dos
resíduos e embalagens pós-consumo e pós-consumo.
Entre outros princípios e instrumentos introduzidos pela Política Nacional
de Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº 12.305, de 2 de agosto de 2010, e seu
regulamento, Decreto Nº 7.404 de 23 de dezembro de 2010, destacam-se a
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e a logística
reversa.
Nos termos da PNRS, a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de
vida dos produtos é o "conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas
dos fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores
e dos titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos
resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados,
bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana e à qualidade
ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos termos desta Lei.”
35
A logística reversa é um dos instrumentos para aplicação da
responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos. A PNRS
define a logística reversa como um "instrumento de desenvolvimento
econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e
meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao
setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos
produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada.”
De acordo com Decreto nº 7.404/2010 os sistemas de logística reversa
serão implementados e operacionalizados por meio dos seguintes
instrumentos:
12.1. Regulamento expedido pelo poder público
Neste caso a logística reversa poderá ser implantada diretamente por
regulamento, veiculado por decreto editado pelo Poder Executivo.
Antes da edição do regulamento, o Comitê Orientador deverá avaliar a
viabilidade técnica e econômica da logística reversa. Os sistemas de logística
reversa estabelecidos diretamente por decreto deverão ainda ser precedidos
de consulta pública.
12.2. Acordos setoriais
Os acordos setoriais são atos de natureza contratual, firmados entre o
Poder Público e os fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes,
visando a implantação da responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida
dos produtos.
O processo de implantação da logística reversa por meio de um acordo
setorial poderá ser iniciado pelo Poder Público ou pelos fabricantes,
importadores, distribuidores ou comerciantes dos produtos e embalagens
referidos no art. 18 do Decreto nº 7.404/2010.
Os procedimentos para implantação da logística reversa por meio de um
acordo setorial estão listados na subseção I da seção II do Capítulo III do
Decreto nº 7.404/2010.
12.3. Termos de compromisso
O Poder Público poderá celebrar termos de compromisso com
fabricantes, importadores, distribuidores ou comerciantes visando o
estabelecimento de sistema de logística reversa:
36
Nas hipóteses em que não houver em uma mesma área de abrangência,
acordo setorial ou regulamento específico, consoante o estabelecido no
Decreto nº 7.404/2010; ou
Para a fixação de compromissos e metas mais exigentes que o previsto em
acordo setorial ou regulamento.
Os termos de compromisso terão eficácia a partir de sua homologação
pelo órgão ambiental competente do SISNAMA, conforme sua abrangência
territorial.
12.4. Programa de capacitação com as equipes
O intuito é através do programa de capacitação abranger todas as
categorias envolvidas no processo do manejo do RSS e desperdícios deste
hospital, visando orientar, motivar, conscientizar e informar permanentemente
todos os envolvidos, sobre os riscos e procedimentos adequados, de acordo
com os preceitos do gerenciamento de resíduos e desperdícios, assegurando o
cumprimento das legislações vigentes. Deverá ser mantido esse programa de
capacitação independente do vínculo empregatício dos profissionais.
O programa de capacitação se apoiará em instrumentos de
comunicação e sinalização e abordar temas pertinentes ao manejo dos
resíduos de modo geral. Serão utilizados como critérios de realização do
programa de capacitação:
Na integração dos novos servidores;
Em periodicidade predefinida;
Sempre que ocorra uma mudança das condições e exposição dos
trabalhadores a agentes físicos, químicos, biológicos.
Temas a serem abordados no Programa de Capacitação (Controle de
Resíduos de Serviços de Saúde e Desperdícios);
Classificação dos RSS;
Da geração ao transporte externo;
Tratamento e Disposição Final (Biossegurança);
Biossegurança Hospitalar;
37
Limpeza e Organização de Ambientes;
Sistema de armazenamento e instalações de Gases;
Controle de sistemas de Climatização Ambiental.
Observação: Conforme necessário poderá ocorrer alterações do
conteúdo programático pré-estabelecido.
13. CARACTERIZAÇÕES DOS RESÍDUOS GERADOS
13.1. Quantificação dos resíduos sólidos
Abaixo, segue o modelo de tabela a ser implantada no DART
Tabela nº 6 - Modelo de tabela a ser implantado no DART
Fonte: DART
13.2. Especificação da capacidade (litros) e as dimensões planas dos
recipientes utilizados para acondicionamento de resíduos conforme NBR 9.190
(classificação)
Tabela nº 7 – Especificações de capacidades (litros) e as dimensões planas dos recipientes
utilizados para acondicionamento de resíduos.
TIPO/MATERIAL DESCRIÇÃO
Saco p/lixo branco Leitoso 60/100/200
litros
Saco de lixo branco leitoso, com impressão da simbologia de
material infectante, marca e fabricante, capacidade de
60/100/200 litros, fabricados com resinas termoplásticas de alta
resistência compatível com a sua capacidade, para
acondicionamento de resíduos infectantes, devendo estar em
conformidade com as normas da ABNT. NBR 9190/9191/9195/13055/13056/7500.
Apresentado em pacotes com 100 unidades.
Fonte: NBR 9.190
38
14. SEGREGAÇÕES, MANUSEIO E ACONDICIONAMENTO.
14.1. Descrição da segregação dos resíduos por Grupo e Tipo.
Tabela nº 8 – Descrição da segregação dos resíduos por Grupo e Tipo.
Áreas do Hospital Geral de Fortaleza
GRUPO TIPO DE RESÍDUO
A
Infectante
E
Perfuro-
cortante B
Químico
C
Radioativo D
Reciclavél
D Resíduo
Comum
Setores Administrativos x x x
SENUT x x x
Enfermarias do 1° ao 5° andar
(eletivos) x x x x x
CME e Centros Cirúrgicos
(Emergência, Obstétrico e
Eletivo).
x x x x x
EMERGÊNCIA x x x x x
UTI´S x
Hemodinâmica x
Centro de Infusão x x x x x
Laboratório x x x x x
Farmácia x x x x x
Centro de Imagem x x x x x
Hemodiálise x x x x x
HLA x x x x x
Endoscopia x x x x x
Serviço de Manutenção x x x
Odontologia x x x x x
Anatomia Patológica x x x x x
Fonte: Próprio autor
39
14.2. Descrição da segregação, manuseio e acondicionamento dos recicláveis.
14.2.1 Segregação
Tabela nº 9 – Segregação
TIPO DE SEGREGAÇÃO IDENTIFICAÇÃO TIPO DE MATERIAL
Papel reciclável Azul Papel limpo e seco (papelão, A4,
revistas, jornais e impressos em
geral).
Dialisador capilar Saco branco Material específico para
hemodiálise
Linha arterial Saco branco Material específico para
hemodiálise
Linha venosa Saco branco Material específico para
hemodiálise
Fonte: Autor
14.2.2. Acondicionamento
Tabela nº 10 – Acondicionamento
TIPO DE SEGREGAÇÃO IDENTIFICAÇÃO ACONDICIONAMENTO
Papel reciclável Azul Coletor para reciclagem de
plástico em fiberglass resistente
Materiais específicos
para hemodiálise
Saco branco DART-conforme normas e rotinas
do setor
Fonte: Autor
15. COLETAS INTERNAS
15. 1. Caracterização das Coletas I e II, Transporte I e II
I – Do ponto de produção do resíduo ao expurgo
II – Do local de armazenamento temporário nas unidades ao DART
15.2. Descrição da coleta interna I e II por Grupo e Tipo de resíduos,
obedecendo à classificação descrita anteriormente, abrangendo:
15.2.1. Coleta de todos os grupos e tipos de resíduos incluindo recicláveis.
40
15.2.1.1. Coleta I
O funcionário da limpeza deve recolher os sacos quando estes estiverem
com 2/3 de sua capacidade estiver preenchida.
Os sacos recolhidos devem ser retirados segurando pelas bordas.
Deve ser fechada com dois nós, afim de que se mantenham fechados e
encaminhada para sala de armazenamento provisório de resíduos da sua
unidades, utilizada o saco coletor amarelo do carro funcional.
Os sacos de resíduos recicláveis devem receber a identificação através
dos lacres coloridos.
Os coletores de perfuro cortantes colocado em saco para resíduos
infectantes, devem ser fechados e recolhidos pelas bordas pelo
funcionário da limpeza.
15.2.1.2. Coleta II
Verificar se as embalagens dos resíduos estão devidamente fechadas e
fechadas.
Transportar em carros fechados às embalagens e encaminhá-las as salas
de armazenamento provisório até o abrigo externo, utilizando o elevador
de carga suja.
15.3. Capacidade, quantidade e tipos de equipamentos.
15.3.1. Coleta I
Tipo de equipamento: bolsa de vinil amarela do carro funcional.
Capacidade: 100 litros.
Quantidade: 1 unidade para cada membro da equipe.
15.3.2. Coleta II
Tipo de equipamento: carros coletores padronizados no HGF.
Capacidade: 600 litros.
Quantidade: 03 carros coletores.
41
15.4. Frequência e horário de coleta.
15.4.1. Frequência e horários de coleta I
Tabela nº 11 – Programas de horários de coleta I
Programa de Horários de coleta I – Frequência: 6x/dia diariamente
Período Manhã Tarde Noite
Horários 06:00h; 7:30h; 11:30h 14:00h 19:30h; 22:00h
Fonte: Autor
15.4.2. Frequência e horários de coleta II
Tabela nº 12 – Programas de horários de coleta II
Programa de Horários de coleta II – Frequência: 6x/dia diariamente
Período Manhã Tarde Noite
Horários 06:00h; 7:30h ;11:30h 14:00h 19:30h; 22:00h
Fonte: Autor
16. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL E MONITORES DE RADIAÇÃO
IONIZANTE (DOSÍMETROS).
16.1. Coleta I
16.1.1. Equipamento de proteção individual na coleta do resíduo infectante de
uso obrigatório:
uniforme
gorro
óculos
máscara
luvas
sapato de proteção ou botas
16.1.2. Equipamentos de proteção individual na coleta de resíduos comum de
uso obrigatório:
uniforme
luvas
sapato de proteção ou botas
42
16.2. Coleta II
Os EPIs utilizados pelos funcionários que realizam a coleta II são os
mesmos usados na coleta I dos resíduos comum e infectantes, com o
acréscimo do avental impermeável.
17. ESQUEMA DE EMERGÊNCIA
17.1. Descrição do esquema adequado para uso em situações de emergência.
Entenda-se e por situações de emergência toda e quaisquer alterações
que impeçam o perfeito funcionamento do fluxo dos resíduos de serviços de
saúde, desde a sua geração até a destinação final, levando-se também em
consideração todos os insumos envolvidos (equipamentos e recursos humanos).
Visto isto, fica de responsabilidade de tais atribuições pela Comissão
Interna de Previsão de Acidentes – CIPA desta unidade hospitalar com os
titulares nomeados:
1. Reginaldo Bezerra Soares – Químico (Presidente)
2. Humberto Gomes Farias da Silva – Enfermeiro do Trabalho (Vice-Presidente).
3. Jane Eyre Rodrigues de Azevedo – Psicóloga
4. Lucélia Sobreira Coriolano – Estatístico
5. Regina Cláudia do Amaral Borges – Agente Administrativo
6. Francisca Núbia Sousa Freitas – Auxiliar de Enfermagem
7. Gilberto Viana Almeida – Técnico de Laboratório
8. Maria Lucimar de M. Morais – Psicóloga
9. Carlos Américo Gomes Cavalcante – Engenheiro de Segurança do Trabalho
10. Francisco Mesquita Gomes Benigno – Administrador
*Portaria interna n°34 de 20 de junho de 2017 que altera a portaria n°
29/2011 de 19/09/2011 considerando a orientação contida na Lei N° 6.514 de
22 de dezembro de 1977, através da Portaria MTB N°393 de 09 de Abril de 1996.
18. SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR
18.1. Descrição do número de funcionários empregados abaixo relacionados,
identificando-se por turno de trabalho, setor e instituição a que estão
subordinados, empresa contratada ou órgão público, informando nome e
telefone de suas chefias:
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Tabela nº 13 - Quantitativo de funcionários do serviço de higienização
Nº de Funcionários do Serviço de Higienização Manhã Tarde Noite
N.º de trabalhadores do HGF que realizam coleta II 3 3 2
Fonte: Autor
O Serviço de coleta resíduos do HGF funciona 24hrs sendo distribuído
entre 05 funcionários por dia. No período diurno a coleta dos resíduos fica a
cargo de 03 funcionários (07-19hrs) e no noturno ficam responsáveis 02
funcionários (19-07hrs).
As firmas terceirizadas responsáveis pelos supracitados são as empresas
TOK e Euroserv.
18.1.1. Coleta do Diurno
Colaborador 1: laboratório térreo, pequena cirurgia, centro de infusão,
nutrição e almoxarifado.
Colaborador 2: ALAS do eletivo do 1º ao 5º andar (Alas: A, B, C, D, E, F, G,
H, I, J)
Colaborador 3: unidades do Regis jucá: ambulatórios térreo, 1º e 2º, UTI,
banco de olhos, residência médica, AVC, UTI Neonatal, CME e centro
obstétrico, centro cirúrgico da emergência, centro cirúrgico eletivo e ALA
L.
18.1.2. Coleta do Noturno
Colaborador 1: Regis jucá e Emergência térreo, emergência obstétrica,
Centro de imagem, UCE, hemodiálise.
Colaborador 2: Alas do eletivo
19. DESCRIÇÃO DE COMO SÃO EFETUADAS AS AÇÕES PREVENTIVAS DA
ATUAÇÃO:
CIPA - Comissão interna de prevenção de Acidentes.
CCIH – Comissão de Controle de Infecção Hospitalar.
SEAP- Educação Permanente
SESMT – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina
do Trabalho
44
20. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO DO PGRSS
Planejamento das
atividades a serem
desenvolvidas
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ
Nomear a
Comissão para o
PGRSS
x
Realizar
capacitação da
comissão
x x
Diagnostico
Situacional por
setor e ações
corretivas
x x x x x x x x x x
Capacitação em
PGRSS, segurança
do trabalho uma
equipe a cada
quinzena *
x x x x x x x x x x
Implantação
gradativa do
PGRSS nas
unidades do
hospital
x x x x x x x x x x
Visita técnica in
loco da comissão
às unidades
verificando o
acondicionamento
correto dos
resíduos
x x x x x x x x x x
Treinamento em
serviço das equipes
nas unidades
x x x x x x x x x x
*Setores: Andares do eletivo, emergência térreo, 1º andar emergência, Obstetrícia,
UTI´S, Ambulatórios, Setores Administrativos, Enfermaria AVC, Hemodiálise, Laboratório,
Anatomia Patológica, Centro de Imagem.
45
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional de Meio Ambiente.
Resolução CONAMA n. 275, de 25 de abril 2001. Estabelece o código de cores
para diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e
transportadores, bem como nas campanhas informativas na coleta seletiva.
Publicada no DOU nº 117-E, de 19 de junho de 2001, Seção 1, página 80. Diário
Oficial da república Federativa do Brasil. Seção 1, Brasília, DF, 25 abr. 2001.
_______. Ministério do Meio Ambiente. Conselho Nacional do Meio Ambiente.
Resolução CONAMA nº 358, de 29 de abril de 2005. Dispõe sobre o tratamento
e a disposição final dos resíduos dos serviços de saúde e dá outras
providências. Diário Oficial da república Federativa do Brasil. nº. 84, Seção 1,
páginas 63-65. Brasília, DF, 4 maio 2005.
______. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária.
Resolução RDC Nº 306, de 7 de dezembro de 2004 Dispõe sobre o Regulamento
Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Diário oficial
da República Federativa do Brasil, Seção. I, Brasília, DF, 7 dez. 2004.
_______. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Meio Ambiente. Resolução
CONAMA nº 257, de 30.06.1999. Estabelece que pilhas e baterias que
contenham em suas composições chumbo, cádmio, mercúrio e seus
compostos, necessárias ao funcionamento de quaisquer tipos de aparelhos,
veículos ou sistemas, móveis ou fixos, bem como os produtos eletroeletrônicos
que as contenham integradas em sua estrutura de forma não substituível, e dá
outras providências. Publicada no DOU nº 139, de 22 de jul de 1999. pg. 28-29.
(Alterada pela resolução nº. 263, de 199. Revogada pela Resolução nº 401, de
2008). Diário Oficial da república Federativa do Brasil. Seção 1, Brasília, DF, 22
de jul. 1999.
______. Ministério do Trabalho e Emprego. Programa de Controle Médico de
Saúde Ocupacional – PCMSO. NR 7 - Norma Regulamentadora 7. Estabelece a
obrigatoriedade da elaboração e implementação, do Programa de Controle
Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO. (Redação dada pela Portaria nº 24,
de 29 de dez de 1994.). Diário oficial da república Federativa do Brasil., Seção
1, Brasília, DF, 30 de dez. 1994.
_______ Ministério do Trabalho e Emprego. Norma Regulamentadora nº 32
(Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde). Tem por
finalidade estabelecer as diretrizes básicas para a implementação de medidas
de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde,
bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à
saúde em geral. Portaria GM nº 485, de 11 de novembro de 2005. Portaria GM
n.º 939, de 18 de novembro de 2008 19/11/08 Portaria GM n.º 1.748, de 30 de
agosto de 2011 31/08/11. Diário Oficial da União. Seção I, Brasília, DF, 16 de nov
de 2005.
46
_______ Ministério do Trabalho e Emprego. Cronograma previsto no item
32.2.4.16 da NR 32. Portaria nº 939 de 18 de novembro de 2008. Publicada no
Diário Oficial da União. Seção I, Brasília, DF, 19 de nov de 2008. Revogada
pela Portaria nº 1748/2011.
_______ Ministério do Trabalho e Emprego. Nova redação do subitem 32.2.4.16
da Norma Regulamentadora nº 32. Portaria nº 1.748 de 30 de agosto de 2011. .
Diário Oficial da União. Seção I, Brasília, DF, 31 de ago. de 2011.
_____ Presidência da República. Decreto nº 7.602 de 7 de novembro de 2011.
Dispõe sobre a Política Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho - PNSST.
Diário oficial da República Federativa do Brasil, Seção. I, Brasília, DF, 7 nov. 2011.
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Internacional.