plano de gestao regional

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O Plano de Gestão Regional / Plano de Ação Pastoral da Igreja Metodista mantém sintonia com a linha de trabalho que vem sendo empreendida na 3ª Região Eclesiástica nos últimos anos.

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Page 1: Plano de Gestao Regional
Page 2: Plano de Gestao Regional

ePlano de Ação pastoral

Page 3: Plano de Gestao Regional

Plano de Gestão Regional

“Discípulos e Discípulas nos Caminhos da Missão Cumprem o

Mandato Missionário de Jesus”

ePlano de Ação pastoral

Page 4: Plano de Gestao Regional

Sumário

BISPO PRESIDENTEJosé Carlos Peres

COREAMRevmo. Bispo José Carlos Peres - presidenteRevda. Cristiane Capeleti PereiraRev. Marcos Munhoz da CostaRev. Marcos Antonio GarciaRev. Willian de MeloLuciana de SantanaLuiz Roberto SaparolliSinval FilhoAlexandre Pupo Quintino Ronilson Carassini

REVISÃOSérgio Melo

DIAGRAMAÇÃO / CAPA E ARTEJunior Marques

Expediente

SEDE REGIONALRua Dona Inácia Uchoa, 303 - Vila Mariana

São Paulo - SP - 04110-020Tel: 11 5904-3000 / Fax: 11 5904-2233

http://3re.metodista.org.br

Page 5: Plano de Gestao Regional

Apresentação ......................................................................Palavra episcopal ...............................................................Objetivos ............................................................................

I. O panorama atual e os desafios missionários para a igreja na 3RE ......................................................................

II. A ação missionária no âmbito da 3RE ......................1. Nossos valores e fundamentos para a ação Missionária ...................................................................

A.Espiritualidade vibrante ....................................B. Evangelização intensa e contextualizada ........C. A ação do Espírito na vida dos membros e das igrejas ................................................................D. A valorização do ministério leigo ...................E. A conexidade e a unidade .................................F. Celebrações contextualizadas com a vida e a necessidade do povo ..............................................G. Vida disciplinada nos âmbitos pessoal e comunitário ..............................................................

2. Nossas diretrizes para a ação Missionária ..........A. Zelo evangelizador ............................................B.Valorização do carisma dos ministérios clérigo e leigo ...........................................................C. Discipulado .........................................................D. Identidade, conexidade e unidade ..................E. Meio ambiente ....................................................F. Igreja e realidade urbana ...................................G. Missão e igreja local ...........................................H. Missão e o distrito .............................................I. Missão e renovação da experiência religiosa ... J. Missão e comunicação ........................................ K. Missão e educação cristã ...................................L. Missão e ação social ...........................................

III. Plano de Ação Pastoral ..............................................

SumárioPlano de

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202121 222324252627282930313233

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Page 7: Plano de Gestao Regional

Irmãs e irmãos, que a graça de Jesus Cristo, o amor e a misericórdia de Deus e as consolações do Espírito Santo sejam com o seu povo em sua tarefa de viver a fé e de anunciar o Reino de Deus no transcorrer da história. Com alegria aprovamos em nome do 40º Concílio Regional, o PLANO DE GESTÃO REGIONAL 2012/2014. Este plano é o resultado do trabalho do GT formado no pré-concilio regional, no mês de agosto de 2011. Após sua formatação, este GT passou a levantar os dados, bem como ouvir os setores regionais pertinentes para auferir os elementos que lhe dão estrutura, procurando ler o Plano Nacional Missionário a partir das realidades da Igreja nos limites da Terceira Região Eclesiástica.

O GT considera que chegamos de um tempo de muitas conquistas e que se faz necessário considerar nossos avanços no exercício do aperfeiçoamento da caminhada da igreja. Neste processo importa sublinhar os marcos históricos, nossos referenciais bíblico-teológicos e o jeito de ser igreja em nossa Região, procurando um crescimento que nos integre e una na busca constante pela expansão do evangelho, do zelo evangelizador, da prática do discipulado e da plena submissão à vontade de Deus.

Este plano mantém sintonia com a linha de trabalho que vem sendo empreendida na 3RE nos últimos anos. Desse modo, queremos ressaltar seu caráter coletivo, bem como a preocupação em avançar, respeitando os fundamentos que foram estabelecidos em gestões anteriores. Somos uma igreja conciliar, conexional e de governo episcopal. A marca conciliar da igreja indica que nossas decisões são fruto do trabalho coletivo. No aspecto conexional, lembra a corresponsabilidade nas decisões e a busca da unidade que é corroborada pelo governo episcopal.

Dentro dessa dinâmica organizacional, compete ao Concílio Regional aprovar objetivos, metas, ênfases ou diretrizes, as quais servirão de trilho para a vida

Apresentação7

““

Este plano mantém

sintonia com a linha de

trabalho que vem sendo

empreendida na 3RE nos

últimos anos.

Page 8: Plano de Gestao Regional

Revmo. Bispo José Carlos Peres - presidenteRevda. Cristiane Capeleti Pereira

Rev. Marcos Munhoz da CostaRev. Marcos Antonio Garcia

Rev. Willian de MeloLuciana de Santana

Luiz Roberto SaparolliSinval Filho

Alexandre Pupo Quintino Ronilson Carassini

da igreja na 3RE. Assim sendo, o Revmo. Bispo José Carlos Peres e a COREAM (Coordenação Regional de Ação Missionária) apresentaram ao Concílio o anteprojeto deste plano e o aprovou conforme determinação conciliar. Esperamos que o mesmo seja expressão da inspiração divina, assim como do espírito de unidade que o Santo Espírito faz existir no corpo de Cristo.

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Page 9: Plano de Gestao Regional

São muitos os documentos que a Igreja produziu visando dar unidade e direcionamento para a sua ação missionária, tanto em nível nacional quanto em nível regional. Em 2003, na sessão do dia 15/11, o 36º Concílio Regional aprovou o Planejamento Estratégico Missionário – PEM, tendo sua finalização prevista para o ano de 2014. Este Planejamento tem guiado as diversas ações da Igreja na Região. Assim, o 37º Concílio Regional, em 2005, com intuito de unir, consolidar e avançar, visando dar dinâmica ao PEM, aprovou o Plano de Desenvolvimento Missionário – PDM.

Outros documentos norteadores para a nossa caminhada ministerial são: O Plano de Gestão Missionária - 3ª Região Eclesiástica – 2007/2011; a Cartilha da 1ª Conferência Missionária Regional – Diretrizes para a Caminhada da Igreja Metodista na 3Região Eclesiástica – 2008/2009; além dos Relatórios Episcopais apresentados pelo Revmo. Bispo Adriel de Souza Maia, que são avaliativos e deixam pistas significativas para o andamento da Região.

Não precisamos alterar bruscamente os direcionamentos dados pelos Concílios Regionais através dos documentos mencionados. Necessitamos de ações que sejam capazes de dar corpo ao que foi planejado. Neste aspecto, cada irmão/ã pastor/a e leigo/a assume papel de suma importância para que atinjamos os objetivos delineados pelos documentos citados.

O 19ª Concílio Geral da Igreja Metodista nos deu um claro desafio: “A IGREJA METODISTA BRASILEIRA PRECISA CRESCER” e através do Plano Nacional Missionário – 2012/2016 estabeleceu parâmetros para esse crescimento. Então, o nosso Plano de Gestão Regional, aprovado pela COREAM conforme determinação dada na 2ª. Etapa do 40º. Concílio Regional, fez uma harmonização com o Plano Nacional Missionário.

Palavra Episcopal

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“ “Este Planejamento tem guiado as diversas ações

da Igreja na Região.

Page 10: Plano de Gestao Regional

Pastoralmente, tenho para a Igreja e para o corpo pastoral três objetivos a serem alcançados: Santidade, Avivamento e Crescimento da Igreja. Estes objetivos não são abstratos e sim concretos e serão mensuráveis através do testemunho de vida e das estatísticas regionais. Para esta finalidade, aponto os marcos que servirão de guia para nossa caminhada no período 2012/2014:

Tema Geral da Igreja Metodista: “Igreja: Comunidade Missionária a Serviço do Povo – Espalhando a Santidade Bíblica Sobre Toda a Terra”¹.

Tema para o Biênio: “Discípulos e Discípulas nos Caminhos da Missão Cumprem o Mandato Missionário de Jesus”².

Visão Para a Expansão Missionária da Terceira Região: “Colocar-se sob a orientação de Deus, pela ação do Espírito Santo, participando na expansão do Reino³ e vivendo a integralidade do Evangelho, a fim de espalhar a santidade bíblica nos distritos da região eclesiástica.”

Nossa Missão Enquanto Terceira Região: “Testemunhar o Evangelho (evangelizar) a partir da Missão Integral . Em todas as oportunidades confrontar pessoas com o Evangelho de Cristo e desafiá-las a aceitar a salvação oferecida pela graça do Pai. Sempre procurar meios de envolvê-las na comunidade de fé, a fim de nutri-las e fortalecê-las na fé. Na medida do possível, como exercício da fé, levá-las a vivenciar os dons e ministérios, experimentando a plenitude da vida cristã“.

Vivendo e realizando a missão de Deus conforme as orientações contidas na Bíblia, em nossa herança wesleyana e em nossos documentos, podemos contribuir de modo significativo para formar um povo santo, missionário, que honra e glorifica a Deus pelos frutos que produz.

Bispo José Carlos Peres

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“ “Testemunhar o Evangelho (evangelizar) a partir da Missão Integral.

1. Plano Nacional Missionário 2012/2016, p. 63 ; 2. Ibid., p. 64 ; 3. Ibid., p. 73 ; 4. Conforme nosso Credo Social

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A. Desenvolver esforços no intuito de preservar a identidade e a unidade da igreja metodista nos limites da 3RE, bem como garantir e estimular o seu avanço missionário. O plano regional é, sobretudo, o agrupamento das expectativas, esperanças e disposição de construir juntos/as uma região que encarne o lema metodista de ser comunidade missionária a serviço do povo.

B. Cumprir suas diretrizes missionárias à luz do Plano Nacional 2012-2016.

C. Reavivar e consolidar as comunidades locais no território da 3RE por intermédio do anúncio do Evangelho, participação nos meios de graça, compromisso missionário e gestão racional dos recursos de que dispomos.

D. Estabelecer e consolidar a presença metodista nas áreas consideradas estratégicas para a 3RE, como cumprimento do Ide de Jesus Cristo, buscando estabelecer um plano de crescimento, constituindo novas fronteiras missionárias dentro do território regional.

E. Irmanar-se com as igrejas, atuando como apoio solidário referencial em suas áreas de fragilidade como instrumento da unidade.

F. Animar e aparelhar as igrejas locais, fornecendo diretrizes para a efetivação dos seus planos de trabalho.

G. Apresentar diretrizes que, compartilhadas pelas lideranças clériga e leiga na esfera local, possam entusiasmar as comunidades da 3RE na tarefa de anúncio do Evangelho, na prática do discipulado e na participação dos meios de Graça.

H. Incentivar a gestão racional dos recursos de que dispomos, não apenas orçamentários, mas também no que tange à multiplicidade de dons e talentos dos membros leigos e clérigos de nossa Região.

Objetivos

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““

Reavivar e consolidar as

comunidades locais no território

da 3RE por intermédio do

anúncio do Evangelho.

1. Plano Nacional Missionário 2012/2016, p. 63 ; 2. Ibid., p. 64 ; 3. Ibid., p. 73 ; 4. Conforme nosso Credo Social

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No contexto religioso brasileiro atual despontam fortes traços de uma espiritualidade pluralista em que se multiplicam grupos, práticas e ritos. É um tempo em que se destaca a tendência da infidelidade aos sistemas de crença, bem como da prática da espiritualidade autônoma em que cada pessoa estabelece seus valores e escolhe o grupo de pertencimento por conveniência das circunstancias do momento. Nota-se facilmente a prática do trânsito das pessoas pelos diversos grupos religiosos, abraçando, em cada qual, elementos que lhes são úteis.

Nas últimas três décadas tem havido o surgimento de grupos religiosos de todas as naturezas. Têm ocorrido também, no ambiente das religiões tradicionais, movimentos de mudança. Como resultado disso, é notório o aparecimento ininterrupto de igrejas que se intitulam renovadas e de suas práticas rituais cada vez mais inovadoras. Numa leitura rápida é possível notar a fragmentação religiosa a partir da intensa proliferação de grupos com identidades autônomas. Neles se dissolvem o legado da tradição, desestruturam-se as referências históricas e teológicas que enlaçavam os sentidos.

Soma-se a esse processo inovador, a utilização dos meios de comunicação de modo que, as interações coletivas são quase que substituídas pela mídia. Por conseguinte, a herança do passado tem sido desprezada tendo sido substituída por valores simbólicos ressignificados pela cultura massiva. Surge para o povo metodista o desafio de preservar sua identidade, mantendo diálogo criativo com a realidade atual. É dai que aparece a popularmente propalada fé como bem de consumo e entretenimento. Nesse cenário, emerge o desafio do legado histórico do

I. O panorama atual e os desafios missionários para a

igreja na 3RE

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““

Nas últimas três décadas

tem havido o surgimento

de grupos religiosos

de todas as naturezas.

Page 14: Plano de Gestao Regional

povo metodista em terras da 3RE. Tal realidade é, para nós metodistas, uma oportunidade de testemunho eficaz e relevante. Desse modo, ao elaborar um plano de gestão, o povo metodista, nos termos da 3RE, é desafiado a compreender o processo de modernização por que passa nosso país, sobretudo o Estado de São Paulo, e as ricas oportunidades de ação que Deus coloca diante do seu povo. Isso significa considerar a intensa urbanização pela qual nosso Estado é conhecido.

No cenário político-econômico, descortina-se de modo inusitado um Brasil mais próspero, menos miserável e mais igual. Obviamente que o fosso entre ricos e pobres não deixou de existir, mas a onda de otimismo que afeta o país alcança a todos(as). Contudo, se é verdade que o país passa por um momento de transformação e prosperidade, há, no entanto, grandes desafios sociais para os quais a Igreja não pode fechar seus olhos. O drama das drogas e seus efeitos no seio das famílias é um dos grandes desafios do nosso tempo. A este, somam-se vários outros desafios missionários: a falta de moradia digna para grande parcela da população que reside nas regiões urbanas; a fragmentação dos relacionamentos; a falta de segurança; a falta de educação de qualidade; as manifestações de preconceitos de diversas maneiras, etc.

Deus nos chama para servi-lo num contexto plural, secularizado e em processo de muitas mudanças. Nesse contexto sempre existirão aquelas pessoas que se recolherão numa postura fatalista, argumentando que isto é apenas cumprimento da Palavra de Deus, mas entendemos que o fato de estarmos aqui é justamente por que Deus reservou este momento para sermos testemunhas. Portanto, é tempo de agir, confiando no Senhor e mantendo o mais vivo espírito wesleyano: reformar a nação, particularmente a igreja e espalhar a santidade bíblica sobre toda a terra.

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““

Portanto, é tempo de agir, confiando no Senhor e mantendo o mais vivo espírito wesleyano...

Page 15: Plano de Gestao Regional

A Igreja Metodista possui base sólida no que diz respeito à missão. Nesse sentido, elencamos estes fundamentos, ressaltando-os e reafirmando-os como base das nossas ações:

> A missão tem sua origem no próprio Deus. As escrituras sagradas revelam-nos esta face divina tanto no Antigo quanto no Novo Testamento (Ex 3.7-8; Jo 17.16-21; 20.21; 22.21-22; Mc 10.45). Nosso Deus é sempre quem toma a iniciativa de identificar-se com o drama humano, oferecendo salvação, libertação e plena restauração. Esta face divina foi manifesta de modo pleno na pessoa e no ministério de Jesus Cristo de quem a igreja, em todos os tempos, extrai o fundamento para o seu modo de ser no mundo. O Reino de Deus é critério de amor e de serviço ao mundo em que cada pessoa coloca seu dom a serviço de Deus por intermédio de sua igreja. Por conseguinte, o significado da existência da Igreja é justamente o de viver para servir. É isto que anunciamos no nosso lema: comunidade missionária a serviço do povo.

> É preciso reconhecer também que a correta leitura, conhecimento e compreensão dos textos bíblicos requer estudo dos contextos históricos e missionários nos quais foram produzidos, bem como a interpretação à luz da centralidade da revelação de Deus na pessoa de Jesus Cristo.

> Outra ressalva importante para o processo de planejar a vida da comunidade é que os nossos documentos (tais como o Plano para a Vida e Missão, Diretrizes para a Educação, Credo Social, Plano Diretor Missionário, Cartas Pastorais e Plano Nacional) assim

II. A ação missionária no âmbito da 3RE

1. Nossos valores e fundamentos para a ação missionária.

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“ “...o significado da existência

da Igreja é justamente o de viver para

servir.

Page 16: Plano de Gestao Regional

como o texto bíblico, são também fontes orientadoras de nossa ação missionária.

> Destaca-se ainda a necessidade de priorizar no exercício da missão o serviço à infância e à adolescência, principalmente aqueles que se encontram em situação de maior vulnerabilidade.

> Outro valor inestimável é a convicção de que, na vida da Igreja, tudo existe em função da missão. Desse modo, nossos recursos (dinheiro, tempo, propriedades e nossas vidas) devem ser destinados para a realização da missão, sob a graça e o senhorio de Cristo, no exercício da mordomia cristã.

> Por conseguinte, o primeiro alicerce sobre o qual a igreja se sustenta é a Bíblia, a Palavra de Deus. A esta se somam outros elementos que estabelecem nossos valores fundamentais: a aceitação total das doutrinas da fé cristã; a experiência pessoal com Jesus Cristo; a ação do Espírito Santo, como uma necessidade para a vida pessoal e comunitária; a paixão pela ação evangelizadora; o sacerdócio universal de todos os crentes; a disciplina pessoal e comunitária, como expressão da santidade; a conexionalidade; a convicção de que a igreja metodista é parte integrante da igreja de Cristo. Esses elementos têm possibilitado o estilo de vida que tem qualificado o metodismo com as seguintes marcas:

A. Espiritualidade vibrante. “O Metodismo afirma que a vivência e a fé do/a cristão(ã) e da igreja se fundamenta na revelação e ação da Graça Divina [...] A vivência cristã se fundamenta na fé (Rm 1.16-17). Fé obediente, amorosa e ativa, centralizada na ação histórica de Deus, na pessoa, na vida e obra de Cristo e na ação atualizadora do Espírito Santo (Hb 1.1-3; 12.1-2). A palavra de Deus, testemunha da ação e da revelação de Deus, é elemento básico para o despertamento e a nutrição da fé (II Tm 3.15; Lc 24.25-27; Gl 3.22). A experiência da graça, protagonizada por Wesley e pelos metodistas é, ao mesmo tempo, uma experiência de maior clareza intelectual e de impacto existencial. Ela é profunda e compreensiva. É mística e racional[...] É pessoal e acontece no seio da comunidade, requerendo uma profunda conversão pessoal e social.

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““

Outro valor inestimável é a convicção de que, na vida da Igreja, tudo existe em função da missão.

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Estimula a espontaneidade espiritual e não despreza a disciplina comunitária[...]”. “O poder do Espírito Santo é fundamental para a vida da comunidade da fé, tanto na piedade pessoal como no testemunho social (Jo 14.16-17)” . Reconhecemos “o valor da prática e da experiência da fé cristã. Essa prática e experiência são confirmadas pela Palavra de Deus, pela tradição da Igreja, pela razão e pela comunidade da Igreja (At 16.10). A prática da fé é característica básica do metodismo, pois ele é um “cristianismo prático”. Esse cristianismo prático tem como fonte de conhecimento de Deus a natureza, a razão, a tradição, a experiência cristã, a vivência na comunidade da fé, sempre confrontadas pelo testemunho bíblico, que é o elemento básico da revelação divina, interpretada a partir de Cristo (II Tm 3.14-17; II Ts 2.13-15; I Co 15.1-4).

B. Evangelização intensa e contextualizada. É parte de nossa identidade a paixão pela evangelização. A razão desse ardor tem como ponto de partida o amor a Deus e ao próximo. Desse modo, o dinamismo e o ânimo evangelizador metodista são decorrência da experiência da graça de Deus na vida de cada pessoa, impulsionando a comunidade a sair do ambiente das quatro paredes (ou de si mesma) para compartilhar o amor de Deus a todos os seres humanos. A tarefa da evangelização, embora abrangente, não pode negligenciar a proclamação de Jesus Cristo como Senhor e Salvador, convidando pessoas para se comprometerem com o reino de Deus, incorporando-se à Igreja. O ministério profético da igreja consiste em anunciar a justiça e o amor de Deus, denunciar o pecado e a injustiça do mundo, sinalizar, mediante palavras e ações o Reino de Deus. Nossa ação no mundo possui a marca da “paixão evangelística, procurando proclamar as boas novas de salvação a todas as pessoas, de tal sorte que o amor e a misericórdia de Deus, revelados em Jesus Cristo, sejam proclamados e aceitos por todos os homens e mulheres (I Cor 1.22-24). No poder do Espírito Santo, por meio do testemunho e do serviço prestados pela Igreja ao mundo em nome de Deus, da maneira mais abrangente e persuasiva possíveis, os metodistas procuram anunciar a Cristo como Senhor

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“ “A razão desse ardor tem

como ponto de partida o amor

a Deus e ao próximo.

5. Colégio Episcopal. Servas e Servas... São Bernardo do Campo. Imprensa Metodista 1989, p. 18. 6. Plano nacional 2012, p. 76

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Page 18: Plano de Gestao Regional

e Salvador ( I Cor 9.16; Fp 1.12-14; At 7.55-58)”. Não pensamos a evangelização de maneira fragmentada em que se enfatizam apenas os aspectos espirituais, mas abarca de maneira complementar a ênfase no “permanente compromisso com o bem-estar da pessoa total, não só espiritualmente, mas também em seus aspectos sociais (Lc 4.16-20). Este compromisso é parte integrante de sua experiência de santificação e se constitui em expressão convicta do seu crescimento na graça e no amor de Deus. De modo especial, os metodistas se preocupam com a situação de penúria e miséria dos pobres”.

C. A ação do Espírito na vida dos membros e das igrejas. É clara a nossa convicção de que a nossa força provem da ação constante e renovada do poder de Deus. “O metodismo proclama que o poder do Espírito Santo é fundamental para a vida da comunidade de fé, tanto na piedade pessoal quanto no testemunho social (Jo 14.16-17). Somente sob a orientação do Espírito Santo pode a Igreja responder aos imperativos e exigências do Evangelho, transformando-se em meio de graça significativo e relevante às necessidades do mundo (Jo 16.7-11; At 18, 4.18-20).” Nossas comunidades locais são o local privilegiado onde cada membro vive e pratica a fé. Por isso mesmo, elas devem se constituir em comunidades de acolhimento, apoio, disciplina e mudança de vida.

D. A valorização do ministério leigo. Historicamente tem sido prática do metodismo a assimilação e a reafirmação da tese reformada do sacerdócio universal de todos os crentes. O próprio J. Wesley incentivou e apoiou o ministério leigo. A participação leiga tem sua atuação estabelecida por intermédio dos Dons e Ministérios da igreja. “O objetivo dos Dons é o Ministério. Ministério de toda a Igreja – isto é, da totalidade do Corpo de Cristo, objetivando ao ‘aperfeiçoamento’, ‘equipamento’, ‘capacitação’ e ‘instrumentalização’ dos santos, visando ao ‘desempenho do seu serviço para que ‘O Corpo de Cristo’ seja edificado no mundo”. Também integra nosso compromisso missionário o desafio de “desenvolver de forma adequada a doutrina do

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““

É clara a nossa convicção de que a nossa força provem da ação constante e renovada do poder de Deus.

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7. Ibid., p. 77 ; 8. Ibid., p. 77 ; 9. Ibid., p.78

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Page 19: Plano de Gestao Regional

sacerdócio universal de todos os crentes (I Pe 2.9). Reconhecemos que todo o povo de Deus é chamado a desempenhar, com eficácia na Igreja e no mundo, ministérios pelos quais Deus realiza o seu propósito, ministérios essenciais para a evangelização do mundo, para a assistência, a nutrição e a capacitação dos crentes, para o serviço e o testemunho no momento histórico em que Deus os vocaciona (I Co 12.7-11)”.

E. A conexidade e a unidade. O princípio da conexidade enfatiza nosso compromisso com a cooperação mútua na vida da igreja. Por intermédio desse instrumento estrutural, a igreja desenvolve o espírito de unidade e de partilha de suas experiências. É importante, porém, destacar que não se trata de um elemento meramente estrutural, mas a busca de viver a palavra de Deus, conforme Atos 4.32: “E era um o coração e a alma da multidão dos que criam, e ninguém dizia que coisa alguma do que possuía era sua própria, mas todas as coisas lhes eram comuns.”. Ressaltamos que “o sistema conexional é característica fundamental e básica de nossa identidade e existência, tanto como movimento espiritual, quanto como instituição eclesiástica. (Ef 1.22-23). Deus nos deu essa forma de articulação unificadora para cumprir a vocação histórica de “reformar a nação, particularmente a Igreja, e espalhar a santidade bíblica sobre toda a terra” (At 17.4-6; Jo 17.17-19)”. Não devemos nos esquecer que é parte de nossa identidade a busca por unir-se, mediante laços de fraternidade e vínculos de trabalho, com outras igrejas, grupos e organizações, colaborando na irrupção de sinais do reino de Deus na história.

F. Celebrações contextualizadas com a vida e a necessidade do povo. Historicamente tem sido uma busca do movimento metodista tornar o ambiente do culto, além de um espaço de adoração, também um lugar educativo, pois nele todos e todas são despertados, desafiados ao compromisso da evangelização e do serviço ao próximo. Nossos cultos e demais celebrações devem sempre considerar a bagagem cultural própria da comunidade: os sentimentos humanos, assim como a diversidade de

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““

O princípio da conexidade enfatiza nosso compromisso

com a cooperação

mútua na vida da igreja.

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10. Colégio Episcopal. Dons e Ministérios. São Paulo, Imprensa Metodista. 1988, p. 15 ; 11. Id. Plano Nacional, p. 78; 12. Ibid., p. 78

Page 20: Plano de Gestao Regional

linguagens, costumes, tradições e conceitos, sempre à luz da Palavra de Deus.

G. Vida disciplinada nos âmbitos pessoal e comunitário. O estilo de vida de cada membro das nossas comunidades, sobretudo, na prática do discipulado efetivo, deve ser o resultado da busca por uma vida santificada e disciplinada. Significa o empenho que cada metodista, nos termos da 3RE eclesiástica, deve fazer para cumprir o Evangelho e empenhar-se no processo de reforma das estruturas que promovem a morte, bem como seu empenho como testemunha do Evangelho de Jesus Cristo. O Plano para a Vida e a Missão da Igreja, ao determinar as bases do jeito de ser metodista, descreve que “o metodismo requer vida de disciplina pessoal e comunitária, expressão do amor a Deus e ao próximo, a fim de que a resposta humana à graça divina se manifeste por intermédio do compromisso contínuo e paciente do crente com o crescimento em santidade (I Pe 1.22; Tt 2.11-15). A santificação do cristão e da igreja em direção à perfeição cristã é proclamada pelos metodistas em termos de amor a Deus e ao próximo (Lc 11.25-28) e se concretiza tanto em atos de piedade (participação na Ceia do Senhor, leitura devocional da Bíblia, prática da oração, do jejum, participação nos cultos, etc. At 2.42-47) como em atos de misericórdia (solidariedade ativa junto aos pobres, aos necessitados e marginalizados sociais). Os metodistas, como Wesley, crêem que tornar o cristianismo uma religião solitária é, na verdade, destruí-lo (Lc 4. 16-19, 6.20-21; Rm 14.7-8)”. Nesse sentido, o Plano Nacional elaborado no 19º CG assevera: Cremos que a “vida cristã comunitária e pessoal deve ser a expressão verdadeira da experiência pessoal do crente com Jesus Cristo, como Senhor e Salvador (Ef 3.14-19)” .

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““

...o metodismo requer vida de disciplina pessoal e comunitária, expressão do amor a Deus e ao próximo...

13. Colégio Episcopal. Plano Vida e Missão. Piracicaba. Editora Unimep. 1982, p. 09 ; 14. Id. Plano Nacional, p.78

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Page 21: Plano de Gestao Regional

A. Zelo evangelizador – O Plano para a Vida e Missão da Igreja propugna que “a Missão de Deus no mundo é estabelecer o seu Reino. Participar da construção do Reino de Deus em nosso mundo, pelo Espírito Santo, constitui-se na tarefa evangelizante da Igreja. O Reino de Deus é o alvo do Deus Trino e significa o surgimento do novo mundo, da nova vida, do perfeito amor, da justiça plena, da autêntica liberdade e da completa paz” . “A Igreja, em função do seu chamado divino, sempre é missionária. O fundamento da missão é a obra reconciliadora de Jesus. Por isso, colocar esta ênfase como prioridade absoluta significa reafirmar que somente a missão justifica a presença da igreja no mundo” . Neste quesito, o plano regional prevê que as igrejas locais sejam estimuladas à prática da evangelização ativa.

2. Nossas diretrizes e estratégias para a ação Missionária.

Diretriz estratégica: Estimular à prática da evangelização ativa

Ações previstas para o período:a. Fortalecer o ministério do(a) evangelista nos âmbitos regional e local;b. Aperfeiçoar a cultura da evangelização em todas as esferas da região (igrejas locais, distritos e segmentos regionais);c. Fortalecimento do ministério de evangelização nas igrejas locais;d. Que a região estabeleça metas claras de crescimento por igreja local, com acompanhamento dos resultados.

Atividades e/ou projetos previstos para o período: a. Elaboração de uma cartilha regional para orientar a prática da evangelização, com metodologia clara e objetiva para a implantação nas igrejas locais. Incluindo ainda:

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““

Participar da construção

do Reino de Deus em nosso

mundo, pelo Espírito Santo,

constitui-se na tarefa

evangelizante da Igreja.

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15. Id. Plano Vida e Missão, p. 31-32 ; 16. Id. Plano Nacional 2012, p.15

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B. Valorização do carisma dos ministérios clérigo e leigo – Em sintonia com o Plano Nacional que prevê o fortalecimento da ordem presbiteral e a maior participação leiga, sobretudo por intermédio dos ministérios e grupos societários. Nesse sentido, o plano regional estabelece suas ações.

1. Capacitação dos(as) evangelistas nos distritos.2. Especificação das faixas etárias. 3. Evangelismo nas ruas, com crianças e demais contextos sócio culturais.4. Indicação de atividades práticas (sugestões de projetos e ações, deixando claro que as igrejas locais devem executar projetos de acordo com a sua realidade).5. Realização de conferências missionárias locais para unir a igreja em torno do tema.b. Composição de grupos de referência voltados para a formação intensiva nos distritos;c. Treinamento de evangelismo prático nos distritos.

Ministérios regionais envolvidos: Câmara Regional de Expansão Missionária – CEMEC

Prazo para execução: Vigência do plano

Diretriz estratégica: Fortalecimento da ordem presbiteral e maior participação leiga na vida da igreja

Ações previstas para o período:a. Organização da ordem presbiteral no nível regional;b. Continuidade do programa pastoreio de pastores(as) (priorizar o período de férias escolares para estes encontros);c. Reafirmar os valores e orientações do código de ética pastoral, bem como os instrumentos canônicos para a disciplina do exercício da prática pastoral;d. Dar acesso aos pastores(as) e lideranças leigas a cursos de Especialização com foco em áreas tais como: Pastoral Urbana, Evangelismo, Pregação

22

“ “Fortalecimento da ordem presbiteral e maior participação leiga na vida da igreja

Page 23: Plano de Gestao Regional

e Aconselhamento, por meio de convênios entre CEMEC, igrejas locais e UMESP, ONGs, agências missionárias e igrejas irmãs, sempre que a doutrina e prática sejam compatíveis com a Igreja Metodista”;e. Valorizar e manter o CapacitAção como um programa regional de formação da liderança leiga e clériga (além disso, estabelecer projeto que atenda a necessidade de uma formação contínua na área de evangelização);f. Fazer estudo de logísticas para os cursos de especialização, aproximando-os dos distritos e otimizando recursos e aumentando a participação;g. Dar preferência e estimular a participação nos estágios práticos do curso de evangelista (mediante a participação integral) o projeto “Semana para Jesus” da 3RE.

Atividades e/ou projetos previstos para o período:a. Criar um programa regional de formação e aperfeiçoamento da liderança leiga e clériga na região (deixar claro assim como os(as) leigos(as) têm direitos e deveres);b. Formação musical de leigos e leigas para o exercício do ministério de música local.

Ministérios regionais envolvidos: Câmara de Educação Cristã e Gabinete Episcopal (GE)

Prazo para execução: Vigência do plano

C. Discipulado – A Igreja Metodista definiu o discipulado como um estilo de vida, voltado especificamente para o desenvolvimento da santidade e do compromisso cristão com a difusão do Evangelho (formação doutrinária sólida e ação evangelizadora coerente com o modo de ser do metodismo). Nesse sentido, é necessário avançar no que diz respeito à prática efetiva do discipulado nas igrejas locais, estabelecendo ações que estimulem e ofereçam ferramentas para as igrejas locais.

23

“ “A Igreja

Metodista definiu o

discipulado como um estilo de

vida...

Page 24: Plano de Gestao Regional

Diretriz estratégica: Consolidar o discipulado como um estilo de vida, voltado especificamente para o desenvolvimento da santidade e do compromisso cristão com a evangelização e consciência cidadã.

Ações previstas para o período:a. Definir o modelo (padronização) de discipulado regional, que contemple a edificação, a comunhão e a evangelização, observando as características das igrejas locais e mantendo uma estrutura que produza unidade regional no que concerne ao modo de fazer (capacitar leigos(as) e clérigos(as));b. Estabelecer como meta para o biênio que todas as igrejas da 3RE tenham grupos de discipulado locais;c. Incluir na cartilha de evangelização a metodologia para o discipulado;d. Atentar para a inclusão das crianças em grupos de discipulado específico.

Atividades e/ou projetos previstos para o período:a. Caberá ao gabinete episcopal a gestão do discipulado regional; b. Que cada distrito promova discipulado entre pastores/as.

Ministérios regionais envolvidos: Gabinete Episcopal

Prazo para execução: Vigência do plano

D. Identidade, conexidade e unidade – Considerando que estas três marcas já são parte integrante da vida da Igreja e que, de certo modo, já existe um grau de consciência a respeito dos três temas, torna-se necessário praticar ações visando a aprofundá-los e consolidá-los.

Diretriz estratégica: Empreender ações que visem ao aprofundamento da identidade metodista, da conexidade e da unidade cristã na 3RE.

24

“ “Estabelecer como meta para o biênio que todas as igrejas da 3RE tenham grupos de discipulado locais

Page 25: Plano de Gestao Regional

Ações previstas para o período:a. Estabelecer o 3º domingo do mês de maio, como o dia do(a) metodista como espaço propício para estudar as marcas históricas do ser metodista nas igrejas locais. Será um dia para encorajar, estimular e enfatizar a importância da unidade, conexidade e identidade na igreja local, recebendo subsídios regionais (liturgias, aulas, etc.);b. Fortalecer a prática das Concentrações Distritais;c. Realizar a concentração do coração aquecido em anos alternados (anos pares nos distritos e ímpares para a região);d. Valorização e uso efetivo do Material disponibilizado pela Igreja Metodista (Revistas, Manuais, etc.);e. Conexidade e apoio financeiro às igrejas distantes do local das concentrações, “quem está próximo ao local, ajudar quem está distante do local da realização do evento”.

Atividades e/ou projetos previstos para o período:1. Concentrações distritais e regionais;2. Oferta missionária regional e distrital.

Ministérios regionais envolvidos: Gabinete Episcopal; Rol clérigo regional

Prazo para execução: Vigência do Plano

E. Meio ambiente – Tendo em vista os debates, bem como as ações que se desencadeiam em todos os níveis da sociedade, torna-se necessário colocar este tema na pauta cotidiana da igreja, sobretudo, no que diz respeito a sua reflexão e práticas comunitárias.

Diretriz estratégica: Desenvolver ações que visem a afirmação do tema meio ambiente no cotidiano das igrejas locais.

25

“ “Fortalecer a prática das

Concentrações Distritais

Page 26: Plano de Gestao Regional

Ações previstas para o período:a. Realizar, no mínimo, uma vez por ano em cada igreja local e distritos, práticas sustentáveis e que produzam e revelem consciência ambiental;b. Que as igrejas locais sejam agentes de conscientização e facilitadoras da ação ambiental em seus bairros ou cidades;c. Elaborar uma cartilha em que se estabeleça um modelo de igreja local sustentável, levando em conta a diversidade das igrejas locais e uma metodologia clara de aplicação (Dezembro 2012); d. Estabelecer normas e metas para que todas as igrejas locais e Sede Regional alcancem um modo de ser sustentável – (Próximo Concílio Regional); e. Estabelecer prazo de dois anos, a contar da aprovação das metas e normas, para que as igrejas locais e a Sede Regional se insiram no processo de adequação ao modo de ser sustentável;f. Definir a Câmara de Ação Social como gestora dos projetos nesta área;g. Maior valorização nas igrejas locais ao projeto “Uma semana pra Jesus”, principalmente na participação efetiva dos pastores no projeto.

Atividades e/ou projetos previstos para o período:a. Utilização de pouco papel ou papel reciclado nos boletins, projeções ao invés de cancioneiros e materiais conciliares (quando for possível), sensibilização das crianças nos momentos para elas preparados, troca das lâmpadas por outras mais econômicas, postos de coleta de pilhas e baterias usadas, fomento de processos de reciclagem e ações afins.

Ministérios regionais envolvidos: Câmara de Ação Social

Prazo para execução: Vigência do Plano

F. Igreja e realidade urbana – A maioria das nossas igrejas realiza sua prática pastoral no ambiente urbano.

26

“Maior valorização nas igrejas locais ao projeto ‘Uma semana pra Jesus’

Page 27: Plano de Gestao Regional

Na verdade esta é uma característica do nosso tempo em que cada vez mais as pessoas estão habitando no ambiente urbano. Por conseguinte, precisamos atentar para os desafios e as oportunidades das cidades, principalmente aquelas que não fazem parte de nossas ações comuns. Será necessário um olhar mais acurado para enxergar situações e realidades que nem sempre visualizamos como oportunidades para o exercício da missão.

Diretriz estratégica: Priorizar nas ações e programas das igrejas, áreas urbanas nas quais não existe trabalho Metodista efetivo.

Ações previstas para o período:a. Consolidar projetos missionários;b. Abrir novas frentes missionárias regionais;c. Assessoria do MDM para igrejas no contexto urbano.Atividades e/ou projetos previstos para o período:a. Criar um GT pela COREAM para definir qual a missão e utilização do espaço 24h;b. Estabelecer uma conferência missionária no interregno dos concílios regionais com o intuito de conscientizar e fomentar ações missionárias específicas para a realidade urbana.

Ministérios regionais envolvidos: Câmara de Expansão Missionária e COREAM

Prazo para execução: Vigência do Plano

G. Missão e igreja local – A igreja local é o espaço onde a missão acontece de maneira mais visível e efetiva. Sua organização é feita visando a missão na forma dos dons e ministérios. Por ser fiel ao Evangelho, é, também, uma comunidade que resiste aos sistemas cujos valores estão desfocados do Reino de Deus.

27

““

Será necessário um olhar

mais acurado para enxergar

situações e realidades que

nem sempre visualizamos

como oportunidades

para o exercício da

missão.

Page 28: Plano de Gestao Regional

Diretriz estratégica: Reafirmar a igreja local como espaço onde a missão acontece de maneira mais visível e efetiva.

Ações previstas para o período:a. Revitalizar igrejas;b. Abrir novas frentes missionárias locais;c. Retomar a realização de EBF´s pelas igrejas que não as têm realizado, entendendo que este é um espaço crucial de evangelismo local e prioridade da Igreja Metodista, destacando a utilização do material disponibilizado pelo departamento nacional de trabalho com crianças.

Atividades e/ou projetos previstos para o período:1. Criar a oferta missionária regional no segundo semestre, desvinculando-a da oferta nacional e direcionando-a para projeto específico (o alvo será definido pela COREAM);2. Retomar o PRI, distinguindo com clareza seu nível de atuação em relação ao MDM.

Ministérios regionais envolvidos: Câmara de Expansão Missionária

Prazo para execução: Vigência do Plano

Diretriz estratégica: Priorizar nas ações e programas das igrejas, áreas urbanas nas quais não existe trabalho Metodista efetivo.

H. Missão e o distrito – O distrito é instancia de agregação, articulação. É também o promotor das ações missionárias das igrejas locais. Nesse sentido, é necessário possibilitar mais visibilidade e participação do distrito nas ações que acontecem em nível regional.

Diretriz estratégica: Possibilitar mais visibilidade e maior participação dos distritos nas ações regionais.

Ações previstas para o período:a. Retomada da realização das celebrações distritais;

28

“Retomar a realização de EBF´s pelas igrejas que não as têm realizado, entendendo que este é um espaço crucial de evangelismo local

Page 29: Plano de Gestao Regional

b. Envolver os concílios distritais com os programas regionais;c. Aproximação de igrejas próximas nos distritos, principalmente nos distritos com território extenso, valorizando programações conjuntas, como acampamentos e programas para faixas etárias distintas, utilizando os grupos societários;d. Valorização por parte das igrejas locais das programações distritais realizadas pelas federações, entendendo que este é um espaço para comunhão e motivação das sociedades locais.

Atividades e/ou projetos previstos para o período:a. Concentrações distritais;b. Encontros de capacitação, confraternização.

Ministérios regionais envolvidos: Gabinete Episcopal

Prazo para execução: Vigência do Plano

I. Missão e renovação da experiência religiosa – É parte de nossa identidade a piedade cristã metodista configurar-se na forma de uma espiritualidade que assume as condições concretas das pessoas em seus diversos contextos. Implica a necessidade de a prática cristã metodista cotidiana incluir a experiência pessoal profunda, destacando, contudo, a necessidade de sua legitimidade pela comunidade de fé. Tal experiência exigirá também o cultivo do exercício da oração como elemento importante para o crescimento em santidade, bem como os atos de misericórdia para como o próximo.

Diretriz estratégica: Enfatizar que a prática cristã metodista cotidiana deve incluir a experiência pessoal (ou individual) profunda, mas também exige reconhecimento (legitimidade) da comunidade de fé (não se trata de uma experiência solitária).

29

““

Valorização por parte

das igrejas locais das

programações distritais

realizadas pelas

federações

Page 30: Plano de Gestao Regional

J. Missão e comunicação – Na vida da igreja sobressaem dois níveis de comunicação: o interno e o externo. No nível interno, a comunicação é ferramenta que contribui para a unidade, conexidade, bem como na solidificação dos valores que sustêm a igreja. Do ponto de vista externo, é instrumento de anúncio da vida que há em Cristo e de denúncia dos mecanismos que a afrontam.

Diretriz estratégica: Fazer uso dos meios de comunicação dentro das possibilidades regionais como instrumento para a missão.

Ações previstas para o período:a. Dinamizar o uso dos meios de comunicação como ferramentas para a missão;b. Estudar formas de utilização dos meios de comunicação para a difusão da proposta cristã-metodista para a salvação e promoção humanas;c. Maior eficiência na atualização dos meios de comunicação já utilizados pela igreja.

Atividades e/ou projetos previstos para o período:a. Estabelecer um grupo de trabalho para elaborar um projeto detalhado, ousado, com formas criativas e

Ações previstas para o período:1. Enfatizar o culto de renovação do pacto, deixando claro seu caráter missionário; 2. Motivar as igrejas locais na realização de momentos de comunhão.

Atividades e/ou projetos previstos para o período:1. Realizar periodicamente as celebrações de renovação do pacto, retiros espirituais, vigílias e reuniões de orações.Ministérios regionais envolvidos: Rol clérigo regionalPrazo para execução: Vigência do Plano

30

“...a comunicação é ferramenta que contribui para a unidade, conexidade...

Page 31: Plano de Gestao Regional

viáveis sobre a inserção da Igreja Metodista na 3RE nas mídias para grandes públicos, rádio, TV, utilização dos meios gratuitos de comunicação tecnológica;b. Formação de um cadastro regional de profissionais específicos voluntários para consultoria e orientação (Construção, Crianças, Administrativo, Música, Artes, etc.);c. Criação do espaço “distrito” no portal regional, destacando as programações realizadas nos distritos e disponibilizando informações dos responsáveis pelo desenvolvimento de trabalhos distritais (Pastores(as) SD´s, SD´s de federações, Departamentos de trabalho com crianças, Evangelistas, etc.).

Ministérios regionais envolvidos: Assessoria regional de comunicação

Prazo para execução: Vigência do Plano

K. Missão e educação cristã – O plano para a vida e missão da igreja assevera que “A Educação Cristã é um processo dinâmico para transformação, libertação e capacitação da pessoa e da comunidade. Ela se dá na caminhada da fé e se desenvolve no confronto da realidade histórica com o Reino de Deus, num comprometimento com a Missão de Deus no mundo, sob a ação do Espírito Santo, que revela Jesus Cristo, segundo as Escrituras”.

Diretriz estratégica: Priorizar o espaço da Escola Dominical como esfera privilegiada da prática da educação cristã, como exercício da missão.

Ações previstas para o período:1. Reafirmação da Escola Dominical como instância fundamental para a formação leiga;2. Continuação das ações regionais que visam ao aperfeiçoamento e a consolidação da formação da liderança leiga da 3RE.

31

“ “...Educação Cristã é um

processo dinâmico para

transformação, libertação e

capacitação...

17. Id. Plano para a Vida e a Missão da Igreja, 2001, p. 26.

17

Page 32: Plano de Gestao Regional

Atividades e/ou projetos previstos para o período:1. Fórum regional para estudo e apresentação de novas alternativas para dinamizar e contextualizar a prática educativa das Escolas Dominicais no âmbito da 3RE.

Ministérios regionais envolvidos: Câmara de Educação Cristã e CEMEC.

Prazo para execução: Vigência do Plano

L. Missão e ação social – Toda ação social ou ato de misericórdia realizado pela Igreja deve sempre ter como objetivo final auxiliar a pessoa a ter dignidade e se autoafirmar como imagem e semelhança de Deus. Nesse sentido, nossa região deve ter em vista a prática da ação social que vai além do assistencialismo, auxiliando a pessoa no processo de tornar-se protagonista de sua própria vida.

Diretriz estratégica: Enfatizar as práticas da assistência e da ação social como ferramentas missionárias para tornar a pessoa protagonista de sua própria história.

Ações previstas para o período:1. Manter e ampliar as ações que vem sendo empreendidas pela região.Atividades e/ou projetos previstos para o período:1. Encontros de formação, encorajamento com as AMAS e Ministérios Locais de Ação social.

Ministérios regionais envolvidos: Câmara de Ação Social

32

“A nossa região deve ter em vista a prática da ação social que vai além do assistencialismo, auxiliando a pessoa no processo de tornar-se protagonista de sua própria vida.

Page 33: Plano de Gestao Regional

Plano de Ação Pastoral

“Discípulos e Discípulas nos Caminhos da Missão Cumprem o

Mandato Missionário de Jesus”

Ministério de Ação Episcopal 2012 - 2016

Page 34: Plano de Gestao Regional

Luis Carlos Lima Araújo(Distrito Central)

Miguel Ângelo Fiorini Junior(Distrito Norte)

Edvaldo Lima de Oliveira(Distrito Sul)

Alexander Christiam Rodrigues Antunes(Distrito Leste 1)

Alcides Alexandre de Lima Barros(Distrito Leste 2)

Cristiane Capeleti Pereira(Distrito Oeste)

Daniel Rocha(Distrito ABC)

Lupércio de Souza Vieira(Distrito Litoral)

Joelson Lima da Silva(Distrito Sorocaba)

Reinaldo Carvalho Monteiro(Distrito Vale do Paraíba)

Secretarios Distritais (SD’s)

Page 35: Plano de Gestao Regional

Apresentação ......................................................................Nome: Igreja Viva .............................................................Curto Prazo (2012) - Sensibilização ...............................Médio Prazo (2012-2014) - Motivação ............................Longo Prazo (2012-2014) - Efetivação .............................Anexo ...................................................................................

Introdução .....................................................................I - Por que temos tantas dificuldades com o crescimento da igreja? ...................................................II - O que podemos aprender de outras Igrejas: ......III - O que é que as igrejas que crescem fazem diferente? .......................................................................IV - As 8 marcas (princípios) de qualidade das Igrejas que crescem: .....................................................

Marca Nº 1 - Liderança Capacitadora ..................Marca Nº 2 - Ministérios orientados pelos dons Marca Nº 3 - Espiritualidade Contagiante ...........Marca Nº 4 - Estruturas Funcionais .....................Marca Nº 5 - Culto inspirador ...............................Marca Nº 6 - Grupos Familiares (ou células, ou grupos de discipulado) ..........................................Marca Nº 7 - Evangelização orientada para as necessidades ............................................................Marca Nº 8 - Relacionamentos marcados pelo amor fraternal ..........................................................

Referências .........................................................................

Sumário

37394040414343 4344 44 4545

454646 46 47 4748

Page 36: Plano de Gestao Regional

José Carlos PeresBispo Presidente – 3ª RE

Page 37: Plano de Gestao Regional

O Ministério de Apoio Episcopal – MAE- reuniu-se por três vezes, estudou a Palavra de Deus e teve um tempo em oração, buscando sabedoria e discernimento para auxiliar o Bispo em sua tarefa de conduzir o rebanho de Deus na 3a RE.

Ao término da terceira reunião, finalizou o seu Plano de Ação Pastoral, levando em consideração o Plano Nacional Missionário 2012 - 2016, a Carta do Colégio Episcopal para o biênio 2012 – 2013 e o Plano de Gestão Missionária da Região. Então apresenta-o à Igreja para que todos (as) irmãos (ãs) tomem conhecimento de como se dará a ação pastoral dos(a) Superintendentes Distritais.

Neste Plano, compartilhamos aquilo que entendemos ser vontade de Deus para nossa Região e, ao apresentá-lo, nossa expectativa é de que você possa se unir ao MAE, em oração, jejum e estudo da Palavra, para que, como Igreja do Senhor, consigamos revitalizar sua ação missionária, bem como o corpo ministerial.

Apresentação

José Carlos PeresBispo Presidente – 3ª RE

37

“ “...nossa

expectativa é de que você

possa se unir ao MAE, em

oração, jejum e estudo da

Palavra...

Page 38: Plano de Gestao Regional
Page 39: Plano de Gestao Regional

Objetivo – Igrejas, Pastores e Pastoras fortalecidos e saudáveis para cumprirem o mandato de Cristo.

Meta – Fortalecimento e crescimento da Região para que possa cumprir o Plano Nacional de estabelecer uma Igreja Metodista nas cidades onde não há presença Metodista.

Justificativas: Analisando a expansão missionária da Igreja Metodista na 3ª Região a partir de parâmetros internos (a própria Região e a Igreja Metodista nacional) e externos (as denominações evangélicas tradicionais, o cristianismo e a sociedade) verifica-se a timidez dos nossos números. Sentimos a ausência de nossa igreja em inúmeros bairros e também em cidades dentro de nossos limites geográficos.

Constatamos que ainda há muito por fazer na proclamação do Evangelho e na caminhada missionária de nossa igreja.

Mediante o desafio que o XIX Concílio Geral estabeleceu para as Igrejas Metodistas no Brasil - implantação de novas igrejas - nos deparamos com a realidade de que poucas igrejas na Região têm condições de dar sua contribuição, ao se considerar a necessidade de obreiros capacitados, recursos financeiros, entre outras, no planejamento para alcançar a meta nacional.

Muitos pastores (as) e igrejas encontram-se fragilizados. É necessária uma ação que os fortaleça e os treine/capacite, preparando-os para a prática missionária mais efetiva. Entendemos que antes de

Nome: Igreja Viva

“Quanto ao mais, sede fortalecidos no Senhor e na força do seu poder.”

Efésios 6.10

39

““

Constatamos que ainda há muito

por fazer na proclamação

do Evangelho e na caminhada missionária de

nossa igreja

Page 40: Plano de Gestao Regional

expandir é necessário fortalecê-los para que possam realizar a missão com excelência.

Assim, apresentamos à Igreja Metodista na Terceira Região Eclesiástica este Plano de Ação Pastoral do Ministério de Apoio Episcopal.

“A nossa tarefa não é produzir o crescimento da igreja, mas liberar o potencial natural que Deus já colocou na igreja” (Christian A. Schwarz)

A partir de cada Distrito promover encontros que focalizem as oito marcas (qualidades) necessárias à igreja local (vide Anexo) e os sinais de vitalidade pastoral.

Objetivo: Que todas as Igrejas Locais e pastores (as) possam mudar o que for necessário em sua prática e discurso para corrigir e fortalecer a comunidade na visão de uma Igreja Viva. Ter consciência de que precisamos focar um crescimento saudável do Corpo.

Meta: Que pastores e pastoras possam trabalhar suas dificuldades pessoais e ministeriais mediante encontros e seminários específicos, como a Clinica de Pastoreio de Pastores (as) e outras ações. Que a liderança da Igreja Local, bem como a totalidade de seus membros, estejam cientes das 8 características de uma igreja saudável, refletindo sobre sua realidade e identificando os pontos que precisam ser fortalecidos na própria Igreja Local.

Curto Prazo (2012): Sensibilização

Que o (a) Superintendente Distrital, com sua assessoria, mediante análise do crescimento do Distrito, promova Retiros Distritais para pastores (as) com a liderança leiga e encontros de igrejas. Estimulando o compartilhar das ações das igrejas e das experiências pastorais.

Médio Prazo (2012 - 2014): Motivação

40

“Ter consciência de que precisamos focar um crescimento saudável do Corpo

Page 41: Plano de Gestao Regional

Objetivo: Igrejas e Pastores (as) saudáveis e fortes:• com mais qualidade em suas reuniões;• trabalhando efetivamente o discipulado;• promovendo cultos inspiradores;• com a membresia motivada pelos dons;• trabalhando uma evangelização que responda às necessidades da população ao redor;• tendo o cuidado para que as estruturas cooperem a fim de que as pessoas permaneçam na igreja; • desenvolvendo relacionamentos maduros.

Meta : 1) Crescimento qualitativo, quantitativo, orgânico e financeiro nas Igrejas Locais e um corpo pastoral revitalizado;2) Igrejas Missionárias para expandir em novas cidades;3) Desenvolver um acompanhamento pastoral que vise não só ao “desempenho” dos (as) pastores (as), mas também ao bem estar e cuidado dos pastores (as) e de suas famílias.4) Este acompanhamento será realizado pela Clínica de Pastoreio de Pastores (as) que poderá desenvolver encontros e seminários específicos que visem alcançar a meta.5) Motivar e encorajar os pastores e as pastoras a desenvolverem um ministério pastoral de longo prazo nas igrejas para as quais foram nomeados (as).

Longo Prazo (2012 - 2016): EfetivaçãoDesafiar igrejas a planejar investimentos em localidades onde não há presença Metodista.

Objetivo: Pastores(as) e igrejas preparados para atender ao Plano Nacional, implantando pontos missionários e/ou congregações, grupos familiares, grupos de discipulado e/ou células.

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““

Motivar e encorajar os pastores e as

pastoras a desenvolverem um ministério

pastoral de longo prazo

Page 42: Plano de Gestao Regional

Meta: Que as Igrejas da Região se comprometam com a expansão missionária em localidades onde não haja presença Metodista.

Compromisso: Nós, Ministério de Apoio Episcopal, entendemos que o crescimento da Igreja passa pelo nosso crescimento espiritual, por meio da graça de Deus em seu Filho Jesus Cristo, portanto, propomos:1. Imitar a Cristo e seus apóstolos e, diariamente, passar algum tempo em oração, leitura, meditação e em exercícios espirituais.2. Estar pronto para o trabalho a ser feito tão logo nos levantemos e o façamos de todo nosso coração; e quando não o fizermos com toda a devoção, que possamos prantear sobre as nossas falhas.3. Dedicar um dia do mês para humilhação em favor do mundo e em favor do povo de Deus, em virtude da triste condição em que se encontram.4. Separar, além desse dia, um outro a cada seis meses, para nossa consagração pessoal, a fim de lutarmos contra as forças espirituais do mal e santificar nosso coração.5. Passar mais ou menos quatro horas por semana em oração e intercessão por necessidades específicas, sejam nossas ou de outros.6. Passar, no sábado, alguns momentos preparando-nos para o domingo, dia do Senhor.7. Separar um período para retiro espiritual, uma vez por ano, dedicando-nos total e inteiramente a questões espirituais.

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“Imitar a Cristo e seus apóstolos e, diariamente, passar algum tempo em oração, leitura, meditação

Page 43: Plano de Gestao Regional

IntroduçãoLivro “O ABC do desenvolvimento Natural da

Igreja” (Christian A. Schwarz - dirige o Instituto de Desenvolvimento Natural da Igreja. Estudou Teologia na Alemanha e Estados Unidos. Realizou pesquisas em mais de 1000 igrejas locais nos cinco continentes).

Este livreto foi escrito especialmente para os que se interessam de forma prática no desenvolvimento da igreja. A seguir um resumo do que trata o livro:

I)Por que temos tantas dificuldades com o crescimento da igreja ?

O desenho de uma carroça com rodas quadradas carregando grande número de rodas redondas, sendo empurrada por uma pessoa e puxada por outra é, na visão do autor, o que ocorre com as igrejas. Seguimos pra frente, mas com muitas dificuldades.

Os dois que estão levando a carroça talvez diriam que o vento é contrário ou que as montanhas são muitas e atrapalham a caminhada.

Aí está uma das respostas: às vezes enfrentamos ventos contrários e caminhos difíceis, mas não são exatamente estes os problemas. Nosso problema está em não utilizar os meios deixados por Deus para a Igreja se desenvolver. Preferimos utilizar nossas próprias forças.

Nas pesquisas realizadas viu-se que um grande número de igrejas utilizam as “rodas redondas”, outras não.

Anexo

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““

Nas pesquisas realizadas

viu-se que um grande número

de igrejas utilizam as ‘rodas

redondas’, outras não

Page 44: Plano de Gestao Regional

II - O que podemos aprender de outras Igrejas:

Alguns cristãos tiveram dificuldade para encarar crescimento de igreja como algo “espiritual’. Estes suspeitam que há uma técnica questionável por trás disto .

Na verdade, para Schwarz, a resposta está nos princípios de Deus para a Igreja que não são observados por muitos cristãos. Que princípios são estes?

Se perguntarmos aos pastores de igrejas que crescem: “Qual o segredo do crescimento de sua igreja?” Teremos inúmeras respostas: Culto centrado em pessoas afastadas, culto centrado na adoração, cultos dirigidos por marketing, outras crescem sem saber o que é marketing... etc. Quem está com a razão? Ou rendemo-nos a um destes modelos ou desistimos resignados.

Há outra opção: vamos ver o que existe em comum nas igrejas que crescem, ao invés de focarmos um modelo. Olhar as milhares de igrejas que crescem e detectar quais princípios se repetem nelas ajuda a mudar o conceito sobre o crescimento das igrejas, ou seja, ter uma postura “voltada para os princípios ao invés de modelos”

III - O que é que as igrejas que crescem fazem diferente?

A fim de dar um valor científico, o autor pesquisou mais de 1000 igrejas nos cinco continentes. Foram abordados todos os tipos de igrejas e denominações, perfazendo um total de 32 países. As perguntas foram respondidas por 30 membros de cada igreja, totalizando 4,2 milhões de respostas.

44

“Alguns cristãos tiveram dificuldade para encarar crescimento de igreja como algo “espiritual’.

Page 45: Plano de Gestao Regional

IV - As 8 marcas (princípios) de qualidade das Igrejas que crescem:

Marca Nº 1 - Liderança Capacitadora Igrejas que crescem procuram ajudar os cristãos

a chegar cada vez mais ao nível de capacidade que Deus planejou para eles. Estas igrejas não alimentam um “líder guru”, o que sabe fazer todas as coisas tendo os demais leigos a sua disposição. Estas igrejas não alimentam o líder tipo “todo-poderoso”. Interessante é que a maioria dos pastores que atingiram as notas mais elevadas geralmente não eram muito conhecidos. No entanto, via de regra é mais fácil aprender com eles os princípios básicos de liderança do que com os “astros” espirituais.

Marca Nº 2 - Ministérios orientados pelos dons A tarefa da liderança da igreja é ajudar os

membros a descobrir os dons que Deus lhes deu e a encontrar um ministério que combine com esses dons. Na pesquisa se descobriu que a maioria dos cristãos não exerce nenhuma função na igreja, ou exerce alguma que não corresponde aos seus dons. Dentre os cristãos entrevistados, cerca de 80% destes nem mesmo sabem quais são seus dons espirituais.

Um dos resultados mais interessantes foi que talvez não haja outro fator que tenha uma relação tão forte com a felicidade de um cristão do que perguntar se ele vive de acordo com seus dons espirituais ou não.

Marca Nº 3 - Espiritualidade Contagiante Pode-se provar que o grau de consagração

espiritual é o ponto que diferencia as igrejas que crescem das que não crescem. A partir desta marca de qualidade é possível estudar como são secundários os “métodos” com que se trabalha na igreja. Em uma igreja que vive sua fé com entusiasmo, funciona praticamente qualquer método. E vice-versa: uma igreja que está emperrada nesta área, até o melhor método do mundo está fadado ao fracasso.

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“ “A tarefa da

liderança da igreja é ajudar os membros a

descobrir os dons que Deus

lhes deu

Page 46: Plano de Gestao Regional

Marca Nº 4 - Estruturas Funcionais

Este foi o mais controverso item da pesquisa. “Estruturas eclesiásticas jamais são um fim em si mesmas, sempre são apenas um meio para chegar a um determinado fim. Tudo o que não se enquadra neste critério (ex. estruturas de liderança que impedem o amadurecimento dos membros da igreja, horas de culto não apropriadas, formas de programas descontextualizadas) precisa ser mudado ou eliminado. Com este processo contínuo de renovação, evitam-se, em grande parte, as calcificações tradicionalistas”.

“A maioria das pessoas tende a ficar mais tradicionalista com o tempo. O tradicionalismo defende que as formas eclesiais devem ficar como foram até agora, como estou acostumado a elas. Não é de admirar que, de todos os fatores que comprovadamente têm efeitos negativos sobre crescimento da igreja, o tradicionalismo está bem no alto da lista.”

Marca Nº 5 - Culto inspirador

“Inúmeros cristãos acham que precisam adotar um certo modelo de culto de outras igrejas, porque supostamente este é um princípio de crescimento. Nossa pesquisa mostrou que o culto pode estar direcionado para o cristão ou para o não cristão, pode ser celebrado em “gíria de igreja” ou em linguagem “secular”, pode ser organizado de forma litúrgica ou livre. Tudo isso não é decisivo para o crescimento da igreja. Decisivo é outro critério: participar do culto é uma “Experiência Inspiradora?” Este é o campo em que igrejas que crescem se diferenciam das que não crescem. Há igrejas em que os fiéis participam não porque seja uma experiência gratificante, ao contrário, eles vão para fazer um “favor” para Deus (ou para o pastor) .

Marca Nº 6 - Grupos Familiares (ou células, ou grupos de discipulado)

“Igrejas que crescem desenvolveram um sistema de grupos familiares em que o cristão individual

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pode encontrar atenção humana, ajuda prática e intercâmbio espiritual intensivo. Estes grupos não conversam somente sobre textos bíblicos ou escutam a exposição de um especialista, mas agregam impulsos bíblicos às indagações cotidianas dos participantes.”

Marca Nº 7 - Evangelização orientada para as necessidades

A proclamação do evangelho de modo que cada vez mais pessoas se agregam à igreja de Jesus Cristo é o processo chamado de “evangelização”. Como seria uma evangelização que comprovadamente contribui para o crescimento da igreja? Transmitir o evangelho de uma maneira que vai ao encontro das necessidades das pessoas que estão diante da fé cristã.

Marca Nº 8 - Relacionamentos marcados pelo amor fraternal.

O amor evidenciado de modo convincente confere a uma igreja uma força de atração muito maior do que todos os esforços de marketing do mundo poderiam conseguir. O marketing de uma igreja pode ser comparado a uma flor artificial. Ela pode até ser mais bonita que uma flor de verdade, mas não tem aroma. O amor verdadeiro espalha aquele aroma misterioso, tão difícil de definir.

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A proclamação do evangelho de modo que cada

vez mais pessoas se agregam à igreja de

Jesus Cristo é o processo chamado de

“evangelização”

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Referências:

BONAR, Horatius A. Um recado para ganhadores de Almas. São Paulo, Vida Nova, 2007.

METODISTA, Igreja. Carta Pastoral do Colégio Episcopal da Igreja Metodista – Discípulas e Discípulos no caminhos da missão cumprem o mandato missionário de Jesus. São Paulo, Igreja Metodista, 2011.

METODISTA, Igreja. Plano Nacional Missionário 2012-2016. São Paulo, Igreja Metodista, 2011.

METODISTA, Igreja. Plano de Gestão Regional. São Paulo, Igreja Metodista Terceira Região Eclesiástica, 2012.

SCHWARZ, Christian A. O ABC do desenvolvimento Natural da Igreja. São Paulo: Editora Esperança, 1998.

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