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Programa de Monitoramento de Avifauna – PMAV e
Programa de Monitoramento Fauna Terrestre – PMFT
Plano de Trabalho
Programa de Monitoramento de Avifauna –
PMAV e Programa de Monitoramento Fauna
Terrestre – PMFT
Plano de Trabalho
Empreendedor: Consultoria:
Junho de 2012
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................ 1
2. OBJETIVOS ................................................................................................................... 1
3. EQUIPE TÉCNICA ......................................................................................................... 3
4. METODOLOGIA ............................................................................................................. 3
4.1 - Metodologia de Amostragem ............................................................. 3
4.2 - FAUNA ............................................................................................... 4
4.2.1 - AVIFAUNA ....................................................................................................... 4
4.2.2 - MASTOFAUNA ................................................................................................ 6
5. ANEXOS ......................................................................................................................... 9
ANEXO 1 – Lista nominal da equipe e função do contrato ...................... 10
ANEXO 2 – Cronograma atividades ......................................................... 11
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1. INTRODUÇÃO
O presente documento apresenta o Plano de Trabalho simplificado para as
campanhas do Programa de Monitoramento de Avifauna – PMAV e do Programa
de Monitoramento Fauna Terrestre – PMFT para o Complexo Eólico no município
de Caetité, no Estado da Bahia – BA. Este é composto pelas Centrais Eólicas
Caetité 1, Caetité 2 e Caetité 3, de 30 MW cada e estão projetadas para serem
implantadas em um mesmo polígono, ocupando uma área de 15,35 km², aonde
serão instalados um total de 45 aerogeradores.
2. OBJETIVOS
Serão realizadas 04 (quatro) campanhas trimestrais do Programa de
Monitoramento de Avifauna – PMAV e do Programa de Monitoramento Fauna
Terrestre. Estas campanhas estão de acordo com a previsão do cronograma
físico (ANEXO 2).
Cabe salientar que as campanhas de Monitoramento de Avifauna
deverão ser realizadas simultaneamente às campanhas de Fauna terrestre.
Este Programa tem como objetivo monitorar a evolução dos
ecossistemas da área do empreendimento e o comportamento das
comunidades da mastofauna, identificando as áreas ambientalmente sensíveis,
de forma a adotar medidas de mitigação quanto à ocorrência de possíveis
impactos, pela implantação do Complexo Eólico.
Sendo assim, os objetivos específicos compreendem:
Monitorar as espécies de mamíferos na área do Complexo Eólico através de 4 (quatro) campanhas de monitoramento. Avaliar qualitativa e quantitativamente a mastofauna presente, através de metodologia apropriada, nas áreas de influência do empreendimento;
Descrever os padrões ecológicos das espécies inventariadas;
Detectar potenciais impactos ambientais indiretos causados pela atividade proposta do empreendimento a mastofauna;
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Definir medidas que possam atenuar os possíveis impactos ambientais à mastofauna local;
Nortear plano de monitoramento das espécies presentes na área do empreendimento para a fase de operação.
O objetivo do programa de Monitoramento de Avifauna é avaliar a
ocorrência de impactos sobre a avifauna, incluindo a comparação de parâmetros
de riqueza, abundância, padrões comportamentais e diversidade das espécies de
aves nas proximidades das áreas de instalação do empreendimento.
Sendo assim, os objetivos específicos compreendem:
Monitorar as espécies de aves na área do Complexo Eólico através de 4 (quatro) campanhas de monitoramento durante a implantação do empreendimento;
Avaliar qualitativa e quantitativamente a avifauna presente, através de metodologia apropriada, nas áreas de influência do empreendimento;
Quantificar e qualificar as espécies de aves que venham a sofrer acidente seguido de óbito por colisão ou eletrocussão em áreas do Complexo Eólico;
Descrever os padrões ecológicos das espécies inventariadas;
Detectar potenciais impactos ambientais indiretos causados pela atividade proposta do empreendimento a avifauna;
Definir medidas que possam atenuar/minimizar os possíveis impactos ambientais à avifana local;
Nortear plano de monitoramento das espécies presentes na área do empreendimento para a fase de operação;
Realizar a identificação e mapeamento das aves migratórias da área de implantação do Complexo Eólico;
Avaliar os impactos ambientais gerados à avifauna pelas atividades propostas no empreendimento
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3. EQUIPE TÉCNICA
A equipe técnica é composta de profissionais qualificados e experientes
para o desenvolvimento de suas atribuições. A composição e
responsabilidades especificas para os serviços estão descritas na Lista nominal
da equipe do contrato (ANEXO 1). O cronograma com detalhamento das
atividades a serem desenvolvidas consta do ANEXO 2.
4. METODOLOGIA
4.1 - Metodologia de Amostragem
Cada campanha de campo terá previsão de 5 (cinco) dias de campo, sendo
apenas a primeira de 6 dias para que se possa conhecer e avaliar a área para o
estabelecimento dos melhores pontos para colocação das armadilhas. Estas
campanhas estão de acordo com a previsão do cronograma.
O monitoramento de Fauna terrestre consiste na captura de animais (aves
e mamíferos) para identificação, registro (fotografia), marcação (anilhas ou
brincos) e posterior soltura no lugar onde foi capturado.
São objeto deste Plano de Trabalho 04 (quatro) campanhas de
Monitoramento de avifauna e fauna terrestre que deverão ser realizadas a
cada 90 (noventa) dias, conforme cronograma de atividades (Anexo 3).
Para a execução dos serviços, a empresa Neonergia deverá obter a as
licenças necessárias para a coleta de exemplares cuja identificação precisa,
não possa ser realizada no campo, além das autorizações de captura, coleta e
transporte de fauna silvestre para monitoramento de avifauna e fauna
terrestre.
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4.2 - FAUNA
4.2.1 - AVIFAUNA
Para o monitoramento da avifauna nas áreas de influência do Parques
Eólicos Caetité serão utilizados dois métodos quantitativos, com o intuito de obter
uma boa representação da comunidade de aves nas áreas de influência do
empreendimento.
Redes de neblina
Para o monitoramento da avifauna nas áreas de influência do Parques
Eólicos Caetité serão utilizados dois métodos quantitativos, com o intuito de obter
uma boa representação da comunidade de aves nas áreas de influência do
empreendimento.
Um dos métodos quantitativos a ser utilizado para a amostragem da
avifauna é o método de redes de neblina. A utilização de redes de neblina possui
vantagens e desvantagens (Rensen & Good, 1996). Apesar de não amostrar
completamente a avifauna, seu emprego é útil para amostragem das aves que
ocorrem no sub-bosque das florestas (Loiselle & Blake, 1993). Esse método ainda
diminui a chance de erro na identificação das espécies (Karr, 1981), além de
possibilitar a obtenção de outros dados como peso, idade, muda e medidas
morfométricas das espécies (Loiselle & Blake, 1993).
Serão utilizadas 08 redes de neblina, confeccionadas em nylon (10 m x 2,5
m, malha 25 mm e 35 mm). As redes de neblinas permanecerão abertas das 5:30
as 17:30, sendo vistoriadas em intervalos de 30 minutos durante o dia.
O esforço amostral de captura, representado pelo numero de horas/rede
será calculado multiplicando-se o numero de redes utilizadas pelo numero de
horas em que elas permanecerão abertas. Já o sucesso de captura será expresso
através da razão entre o numero total de capturas e o esforço amostral, sendo
expresso em porcentagem.
As aves capturadas serão identificadas, marcadas com anilhas coloridas,
submetidas a procedimentos biométricos padrões, fotografadas e liberadas
próximas ao local de captura. As aves que possuem o tarso muito curto (p. ex.
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beija flores) serão marcadas através de pequenos cortes na parte distal de uma
das rectrizes (penas da cauda) para evitar a contagem de um mesmo indivíduo
recapturado na mesma campanha.
Todas as espécies capturadas serão caracterizadas por seu habitat e
endemismo aos biomas brasileiros (segundo Stotz et al., 1996), sensibilidade a
distúrbios no habitat (baseada em Stotz et al., 1996) e a presença em listas
oficiais de espécies ameaçadas de extinção (listas nacional e estaduais).
Pontos de escuta
O outro método que será utilizado para a amostragem da avifauna será a
de “pontos de escuta”. O método de amostragem por pontos de escuta é um dos
mais utilizados atualmente, principalmente em ecossistemas florestais tropicais
(Vielliard, 2000). É um método menos seletivo que o de rede-neblina e é
recomendado para estudos envolvendo toda a comunidade de aves (Develey
2003). Nele, o pesquisador permanece parado por um tempo pré-determinado no
ponto e registra todas as espécies com as quais tiver contato, visual e/ou
auditivamente.
Os pontos serão distribuídos de forma a abranger a maior variação
fisionômica do fragmento. Dessa forma, serão estabelecidos pontos na região
central do fragmento (mais conservada) e próximo da borda (mais alterados). O
tempo de permanência em cada ponto será de 10 minutos e cada ponto será
amostrado por duas manhãs, iniciando ao nascer do sol e estendendo-se por
cerca de 1h30min, o que resultará num esforço amostral de 1h20min por
fragmento.
A ordem de amostragem dos pontos serão feitas de forma seqüencial na
primeira manhã e sua ordem de execução será invertida na manhã seguinte. Em
cada um destes pontos serão realizadas contagens durante 10 minutos, nas quais
toda ave visualizada ou ouvida dentro de um raio de 40 m ao redor do observador
será contabilizada, com o cuidado de não se contar o mesmo indivíduo mais de
uma vez. Cada ponto será amostrado por duas manhãs, tendo início ao nascer do
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sol e estendendo-se por cerca de 3 horas, resultando num esforço de 1h20 min
por transecção e 2h40 min em cada um desses três fragmentos. A sequência de
amostragem dos pontos em determinado fragmento será invertida entre os dois
dias de amostragem.
Para auxiliar na detecção de aves durante os pontos de escuta nos cinco
fragmentos serão utilizados binóculos, além de microfone e gravador digital. A fim
de estimar a abundância das espécies detectadas nos pontos de escuta, será
utilizado o Índice Pontual de Abundância (IPA) calculado a partir do número de
contatos dividido pelo número de amostras (Vielliard & Silva 1990).
Todas as espécies registradas por esse método também serão
caracterizadas por seu habitat e endemismo aos biomas brasileiros (segundo
Stotz et al., 1996), sensibilidade a distúrbios no habitat (baseada em Stotz et al.,
1996) e a presença em listas oficiais de espécies ameaçadas de extinção (listas
nacional e estaduais).
4.2.2 - MASTOFAUNA
A mastofauna foi dividida de acordo com a metodologia aplicada a cada um
dos seguintes grupos: mamíferos de médio e grande porte, pequenos mamíferos
terrestres.
Pequenos mamíferos terrestres
Armadilhas de interceptação e queda
Para a amostragem dos pequenos mamíferos terrestres, serão utilizados o
método de armadilhas de intercepção e queda. Este método é muito utilizado para
a captura de animais de pequeno porte com hábitos terrícolas. Para evitar o
afogamento dos indivíduos capturados, serão feitos furos na base dos baldes
como dispositivos de segurança, para que a água não fique acumulada e possa
escorrer por estes furos.
A captura passiva com uso de armadilhas de interceptação e queda
contempla a amostragem de anfíbios e répteis e consiste na utilização de
baldes enterrados no solo, conectados entre si por cercas feitas de lona e
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estacas que mantém a sua estrutura em pé. O papel da cerca é de interceptar
espécimes que se deslocam no solo, forçando-os a desviar sua trajetória na
direção dos baldes, terminando por cair dentro deles.
A amostragem de pequenos mamíferos através de armadilhas de
interceptação e queda será instalada uma linha de armadilhas contendo 6
baldes plásticos de 40 L conectados entre si por 5 m de cerca guia (com 0,5 m
de altura), resultando em séries de 25 m de extensão. Serão instaladas 3
linhas, totalizando 18 baldes. Todas as armadilhas serão vistoriadas
diariamente.
As armadilhas de queda permanecerão abertas durante cinco noites
consecutivas de amostragem com um esforço total de 90 armadilhas-noite.
Todos os dias as armadilhas serão revisadas na parte da manhã. Os
indivíduos capturados serão identificados e pesados, além de terem suas
medidas, local de captura e sexo registrados. Eles serão marcados com um
brinco de código numérico e serão soltos no mesmo ponto de captura. Quando a
identificação não for possível em campo, os indivíduos serão coletados para
identificação correta em laboratório, nesse caso eles serão sacrificados com
procedimento indolor, através da inalação de éter etílico.
Será calculada o sucesso de captura, sendo Sucesso de Captura = número
total de capturas *100/ esforço amostral em armadilhas-noite.
Mamíferos de médio e grande porte
Para o monitoramento de mamíferos de médio e grande porte, serão
utilizados dois métodos, descritos a seguir. Esses métodos contemplam a
amostragem desses animais, inclusive aqueles ameaçados de extinção.
Armadilhas fotográficas
Este método será utilizado com o intuito principal de registrar mamíferos
terrestres de médio e grande porte de forma não invasiva (Pardini et al., 2003). A
armadilha fotográfica é formada por uma câmera fotográfica acoplada a um
sensor, que é sensível ao calor e ao movimento. Quando ocorre algum
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movimento dentro da área de alcance do sensor, uma foto é tirada. Essa foto
permite a identificação da espécie e, em alguns casos, a identificação dos
indivíduos.
A armadilha Tomahawk consiste em uma gaiola de metal com uma isca no
fundo, sendo armada com uma abertura do lado contrário da isca, quando o
animal entra para se alimentar pisa no dispositivo e desarma fechando a entrada
da gaiola.
As armadilhas fotográficas e Tomahawk serão colocadas, sempre em
áreas com possível presença de mamíferos de médio e grande porte, tais como
próximos a corpos de água e locais visivelmente pisoteados por animais
silvestres. Em frente a todas as armadilhas, será colocada uma isca no chão e
trocada a cada dois dias com o intuito de aumentar a chance de registro dos
animais. As iscas são formadas por misturas variadas de milho, sal grosso,
mamão, banana, ração de cachorro e sardinha. Serão utilizadas 3 linhas de 10
armadilhas cada.
Busca ativa
Este método consiste na observação direta e indireta das espécies de
mamíferos de médio e grande porte (Pardini et al., 2003) nas trilhas dos
fragmentos, entorno destes e estradas de acesso. O número de indivíduos será
anotado em caso de avistamento direto e indireto pela busca de rastros, pegadas,
tocas, arranhões e pêlos.
Sempre que possível serão realizadas entrevistas com moradores locais,
levando-se em conta a experiência e a capacidade de identificação dos
entrevistados.
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5. ANEXOS
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ANEXO 1 – Lista nominal da equipe e função do contrato
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N° Nome Cargo/Função Descrição da Função no contrato
1 Eduardo Maciel da Silva Biólogo
(Ornitólogo/Coordenador)
Faz a Coordenação Técnica do Serviço e levantamento da avifauna. Promove a integração da equipe no desenvolvimento dos produtos estabelecidos. Responsável pelo planejamento dos trabalhos a serem realizados, pela disseminação dos procedimentos metodológicos (abordagem no campo, sistematização das informações levantadas etc.) e por garantir a qualidade dos produtos que compõem este estudo.
2 Cleber Vinicius Vitorio da Silva
Estagiário Participa do diagnóstico de fauna, atua no levantamento de dados secundários e de campo, na identificação de aves.
3 Anderson Mendes Augusto
Biólogo
(Mastozoólogo)
Participa do diagnóstico de fauna, atua no levantamento de dados secundários e de campo, na identificação de mamíferos.
4 Juliana Barreira da Cruz Alves Augusto
Bióloga (Mastozoóloga)
Participa do diagnóstico de fauna, atua no levantamento de dados secundários e de campo, na identificação de mamíferos.
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ANEXO 2 – Cronograma atividades
Atividades Jul/12 Ago/12 Set/12 Out/12 Nov/12 Dez/12 Jan/13 Fev/13 Mar/13 Abr/13 Mai/13 Jun/13 Jul/13 Ago/13 Set/13
Mobilização
Licenças de captura e coleta
Monitoramento de Fauna
Relatório Parcial
Relatório Final
Desmobilização