plano de trabalho pd[1]

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PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL XAXIM / SC CONCEITUAÇÃO DO PLANO DIRETOR É um instrumento de natureza técnica e política que tem por objetivo orientar o crescimento físico e sócio-econômico da cidade, ordenando sua expansão e estimulando as principais funções e atividades urbanas, respeitando as necessidades de sua população, para atingir desenvolvimento socialmente justo, economicamente viável e ambientalmente correto. ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO INTRODUÇÃO O Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal Participativo será elaborado de acordo com a Lei Federal nº 10257 de 10/07/2001, o Estatuto da Cidade que regulamenta os Artigos 182 e 183 da Constituição Federal de 1988 estabelecendo Diretrizes Gerais da Política Urbana que, além da abordagem urbana contemple Políticas, Diretrizes e Ações Estratégicas de Desenvolvimento com abrangência municipal e integração regional baseado na participação popular, na função social da propriedade, no resgate da cidadania e no reconhecimento da “Cidade Real”. A Espaço Urbano tem priorizado a realização de Planos Diretores, levando em conta os municípios vizinhos, por acreditar, no inter-relacionamento existentes entre cidades muito próximas e da necessidade de haver integração para viabilizar o desenvolvimento regional, tendo como foco, o fortalecimento das condições de cidadania para a população local. A empresa participa como ferramenta técnica, despertando nos agentes do processo, uma maior

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Page 1: Plano de trabalho PD[1]

PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO MUNICIPAL

XAXIM / SC

CONCEITUAÇÃO DO PLANO DIRETOR

É um instrumento de natureza técnica e política que tem por objetivo orientar o

crescimento físico e sócio-econômico da cidade, ordenando sua expansão e estimulando as

principais funções e atividades urbanas, respeitando as necessidades de sua população,

para atingir desenvolvimento socialmente justo, economicamente viável e ambientalmente

correto.

ELABORAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO

INTRODUÇÃOO Plano Diretor de Desenvolvimento Municipal Participativo será elaborado de acordo

com a Lei Federal nº 10257 de 10/07/2001, o Estatuto da Cidade que regulamenta os Artigos

182 e 183 da Constituição Federal de 1988 estabelecendo Diretrizes Gerais da Política

Urbana que, além da abordagem urbana contemple Políticas, Diretrizes e Ações

Estratégicas de Desenvolvimento com abrangência municipal e integração regional baseado

na participação popular, na função social da propriedade, no resgate da cidadania e no

reconhecimento da “Cidade Real”.

A Espaço Urbano tem priorizado a realização de Planos Diretores, levando em conta

os municípios vizinhos, por acreditar, no inter-relacionamento existentes entre cidades muito

próximas e da necessidade de haver integração para viabilizar o desenvolvimento regional,

tendo como foco, o fortalecimento das condições de cidadania para a população local. A

empresa participa como ferramenta técnica, despertando nos agentes do processo, uma

maior visão crítica e estratégica que servirá de base para a construção de um Plano Diretor

pactuado.

JUSTIFICATIVAO Plano Diretor é um instrumento técnico-jurídico central de gestão do espaço

urbano, que tem por objetivo orientar o crescimento físico e sócio-econômico da cidade,

ordenando sua expansão e estimulando as principais funções e atividades urbanas:

moradia, trabalho, transportes, educação, saúde, lazer, indústria, comércio e serviços,

associadas à preservação, proteção e recuperação dos valores históricos, culturais,

Page 2: Plano de trabalho PD[1]

paisagísticos e ambientais, tendo como meta o bem-estar da população, expresso pela

qualidade de vida, resultado de um processo de desenvolvimento sustentável.

O Plano Diretor como instrumento global e estratégico da política de desenvolvimento

urbano, é determinante para todos os agentes públicos e privados que atuam no Município.

Deve-se observar os Princípios Constitucionais da Política Urbana e as Diretrizes

Gerais desta política prevista no art. 2º do Estatuto da Cidade para o estabelecimento das

normas e instrumentos do Plano diretor.

A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende as exigências

fundamentais de ordenação da cidade expressas no Plano Diretor, assegurando o

atendimento das necessidades dos cidadãos quanto à qualidade de vida, à justiça social e

ao desenvolvimento das atividades econômicas, respeitadas as diretrizes previstas no artigo

2º desta lei. (LEI nº 10.253, de 10/07/2001, art. 39).

Cabe ao município aplicar as Diretrizes Gerais da Política Urbana estabelecidas nas

Constituições Federal e Estadual, e no Estatuto da Cidade de acordo com as especificidades

locais, devendo pra tanto constituir uma ordem legal urbana própria e específica, tendo

como instrumentos fundamentais a Lei Orgânica Municipal e o Plano Diretor.

Para que se cumpram os princípios e diretrizes acima elencadas devem ser

estabelecidos na Lei do Plano, entre outros, os seguintes objetivos:

Elevar a qualidade de vida da população;

Promover o desenvolvimento sustentável;

Direcionar o crescimento da cidade;

Proteger o meio ambiente;

Dotar o município de instrumentos técnicos e administrativos capazes de coibir os

problemas do Desenvolvimento Urbano futuro;

Racionalizar o uso da infra-estrutura instalada;

Garantir a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes das obras e serviços de

infra-estrutura urbana;

Democratizar o acesso a terra e a habitação;

Prevenir distorções e abusos no desfrute econômico da propriedade urbana e coibir o

uso especulativo da terra como reserva de valor.

Page 3: Plano de trabalho PD[1]

PLANO DE TRABALHO

O processo da elaboração do Plano Diretor terá uma duração de 06 meses, onde ao

longo dos mesmos serão realizadas Audiências Publicas, Reuniões Setoriais e com o Grupo

Técnico de Trabalho Municipal e ações de envolvimento como: capacitação, oficinas de

trabalho e divulgação, que serão desenvolvidas ao longo das etapas, onde responderão as

três perguntas chaves:Que Município Temos?Que Município Desejamos?Que acordos

podemos firmar para alcançar a situação desejada? Elaborado em 03 etapas:

ETAPA 1 – ESTRUTURAÇÃO DA PROPOSTA: Proposta Metodológica;ETAPA 1 – ESTRUTURAÇÃO DA PROPOSTA: Proposta Metodológica;

ETAPA 2 – LEITURA DA REALIDADE MUNICIPAL: Leitura Técnica e Leitura Comunitária;ETAPA 2 – LEITURA DA REALIDADE MUNICIPAL: Leitura Técnica e Leitura Comunitária;

ETAPA 3 – PACTUAÇÃO DOS TEMAS PRIORITÁRIOS: Propostas, Estratégia de Ação ,ETAPA 3 – PACTUAÇÃO DOS TEMAS PRIORITÁRIOS: Propostas, Estratégia de Ação ,

Instrumentos e Projeto de Lei do Plano.Instrumentos e Projeto de Lei do Plano.

Etapa 1: Estruturação da Proposta: Proposta MetodológicaEtapa 1: Estruturação da Proposta: Proposta Metodológica

A Espaço Urbano – Consultoria e Planejamento tem como proposta metodológica um

processo de planejamento simples e sistemático, objetivando resultados apropriados para a

implantação de uma estratégia de planejamento e desenvolvimento municipal.

Serão adotadas diversas metodologias compatíveis, possibilitando uma melhor

flexibilidade de acordo com cada etapa do processo:

1.1 - Sistemática das condicionantes, deficiências e potencialidades (metodologia

“CDP”).

Ideal para o mapeamento esta metodologia representa basicamente um método de

ordenação criteriosa e operacional dos problemas e fatos, resultados de pesquisas e

levantamentos, proporcionando uma apresentação compreensível da situação das áreas de

interesse para o planejamento, facilitando a complementação, o aperfeiçoamento sucessível

e permanente do plano, de forma descentralizada e participativa, buscando a gestão

democrática da cidade com o objetivo de realizar suas funções sociais.

1.2 - Método da visualização móvel e ZOPP

Esta metodologia é destinada a promover o envolvimento das pessoas nas

discussões, esclarecer dúvidas, gerenciar conflitos e levar um grupo a alcançar, de forma

consistente, os objetivos propostos para discussão.

Page 4: Plano de trabalho PD[1]

O método ZOPP nasceu a partir de uma empresa de consultoria franco-alemã, em

1972 que inseriu a visualização móvel como apoio ao processo participativo de discussão no

decorrer do processo.

A técnica, considerada por muitos como um método, é fundamental para o processo

de moderação de reuniões, de grupos de trabalho, de oficinas, monitoria e avaliação. Pode

ser usado em qualquer circunstância e com qualquer tipo de grupo social, independente de

classe, nível de conhecimento, grau de instrução, idade ou sexo.

A principal característica do método ZOPP (Planejamento de Projetos Orientado por

Objetivos), é a participação dos atores envolvidos no processo de planejamento. Com tal

propósito, utilizam-se técnicas de moderação e de visualização, para facilitar a participação

dos diferentes atores envolvidos e/ou interessados no projeto.

O ZOPP se caracteriza mais pela utilização de técnicas de trabalho em grupo para

identificação de problemas e definição de objetivos, que pela dimensão estratégica dos seus

produtos. Entretanto, são justamente as técnicas utilizadas pelo método ZOPP que tornam

interessante a sua utilização nos processos de planejamento estratégico em todas as etapas

e, particularmente, na explicação situacional da realidade.

O ZOPP contempla dois grandes momentos: o de análise e o de planejamento:

a) Momento de análise: Quando são realizadas as análises de envolvimento (ampla

e generalizada) a análise dos problemas (hierarquicamente relacionados em termos de

causa e efeitos), a análise de objetivos (espelho positivo dos problemas) e a análise das

alternativas (viabilidade e definição da estratégia a ser adotada);

b) Momento de planejamento: quando é elaborada a matriz de planejamento, com

base nos resultados da etapa de análise, incluindo nesta matriz variáveis tais como: objetivo

do plano, os resultados previstos, as atividades a serem realizadas, os pressupostos

necessários, os indicadores, as fontes de comprovação, avaliação de risco e a definição de

custos, fontes de financiamentos.

A Proposta Metodológica será composta pelas atividades:

Page 5: Plano de trabalho PD[1]

Atividade 1- Estrutura de Coordenação e Organização dos Trabalhos

Será composta pelas ações:

Ação 01 – Estruturação dos Grupos de Trabalho Ação 01 – Estruturação dos Grupos de Trabalho

A - Formação do grupo de trabalho A - Formação do grupo de trabalho

Serão identificados os agentes envolvidos e definido o grupo de trabalho, aqui

denominado Grupo Técnico de Trabalho Municipal, que deverá ser formado por técnicos

da prefeitura e representantes da comunidade, associativos, sindicais, acadêmicos e demais

associações e agentes sociais envolvidos com o setor habitacional e com o desenvolvimento

urbano.

B - Montagem da Estrutura da Coordenação e Organização dos TrabalhosB - Montagem da Estrutura da Coordenação e Organização dos Trabalhos

A coordenação dos trabalhos será de responsabilidade da Espaço Urbano que

contará em sua equipe técnica de 01 arquiteto, 01 engenheiro, 01 assistente social, 01

advogado e equipe de apoio com 01 desenhista e 01 digitador, também será definido um

coordenador do Grupo Técnico de Trabalho Municipal que participará de todas as definições

de estruturação, agenda e estratégias juntamente com a equipe da Espaço Urbano.

A Espaço Urbano elaborará o Plano de Trabalho detalhando todas as ações com

cronograma contendo todas as etapas, atividades e ações, que possibilitarão ter uma

agenda do início ao término da elaboração do Plano Diretor.

Será de responsabilidade da Espaço Urbano preparar todas as reuniões, oficinas e

capacitações, conduzi-las e elaborar relatórios das mesmas, acompanhadas de reportagem

fotográfica, atas e lista de presença.

Ação 02 - Capacitação do Grupo Técnico de Trabalho MunicipalAção 02 - Capacitação do Grupo Técnico de Trabalho Municipal

Tem por objetivo nivelar o conhecimento do Grupo Técnico de Trabalho Municipal

sobre a metodologia, a abrangência e a finalidade do Plano Diretor e a importância da

participação de todos em todas as etapas do processo. A capacitação será elaborada pela

Espaço Urbano, em uma linguagem simples que seja compreendida tanto pelos técnicos

como pelos representantes dos movimentos e demais agentes sociais. A mesma deverá

ocorrer em local de fácil acesso em horário que permita a participação de todos.

A capacitação será composta pelos conteúdos:

Conceituação, Metodologia da Elaboração do Plano Diretor, Instrumentos do

Estatuto da Cidades, 10 Recomendações para fazer do Plano Diretor Participativo uma

Page 6: Plano de trabalho PD[1]

ferramenta para construir a cidade de todos, Resoluções da Conferência Nacional e do

Conselho das Cidades, onde serão usados recursos didáticos de multimídia, explanação e

debate em linguagem simples permitindo o acompanhamento e entendimento de todos.

Ação 03 - Mobilização da PopulaçãoAção 03 - Mobilização da População

A mobilização se dará através de recursos publicitários e convites para participar do

Evento de Lançamento, bem como da capacitação, oficina, reuniões e audiências públicas.

A publicidade do processo de elaboração do Plano Diretor dar-se-á da seguinte

maneira:

Fixação de cartazes, criado pela Espaço Urbano e aprovado pelo Grupo Técnico

de Trabalho Municipal , em todos os órgãos, entidades e associações comunitárias do

município, contendo divulgação e chamada para participar da elaboração do Plano

Diretor;

Publicação de informações relativas à elaboração do Plano Diretor com todas as

fases do trabalho em jornal local e/ou regional, sendo de responsabilidade da Espaço

Urbano monitorar, scanear e anexar as mesmas aos relatórios de cada etapa;

Entrevistas e matérias vinculadas em rádio quando do início/término de cada fase.

Distribuição de panfletos nas audiências públicas e escolas municipais.

Ação 04 - Evento de lançamento do Plano Diretor Ação 04 - Evento de lançamento do Plano Diretor

Realização de evento de lançamento com representantes das comunidades, tem por

objetivos formalizar o Grupo Técnico de Trabalho Municipal, apresentar a empresa

contratada e apresentar e aprovar a proposta metodológica, além de informar a sociedade

sobre o que é o Plano Diretor, área de abrangência, cronograma das atividades e a

importância da participação da comunidade, sendo o marco inicial do processo, além de

motivar as pessoas a participarem da elaboração do Plano Diretor, integrar todos os grupos

reunidos, avaliar e revisar os aspectos propostos no Plano de Trabalho. No evento de

lançamento será passado vídeo do Ministério das Cidades.

O evento de lançamento do Plano, com no máximo duas horas de duração se dará

em local adequado para receber uma grande quantidade de pessoas (capacidade para no

mínimo 150 pessoas) tanto da área urbana como rural, sendo o mesmo registrado através

de relatório, lista de presença e fotos.

Page 7: Plano de trabalho PD[1]

Produtos da Etapa 1

Item Etapa/Produto Descrição do Produto OBSQuem participa

Responsável Atribuição do Responsável

1 Etapa 1 – Estruturação da Proposta:Proposta Metodológica Prazo:01 Mês

1.1 Ação 1 – Estruturação dos Grupos de TrabalhoAção 1 – Estruturação dos Grupos de Trabalho

1.1.1 Realização de reunião com Grupo Técnico de Trabalho Municipal

Documento contendo as constatações e sugestões feitas, ata, lista de presença e fotos

Elaborados pelos Técnicos da Espaço Urbano

Técnicos da Espaço Urbano, Grupo Técnico de Trabalho Municipal

Arq. Fátima Hermes

Coordenação

1.1.2 Elaboração do Plano de Trabalho

O desenvolvimento de todas atividades e ações detalhadamente

Elaborados pelos Técnicos da Espaço Urbano

Técnicos da Espaço Urbano

Arq. Fátima Hermes

Coordenação

1.2 Ação 2 – capacitação do Grupo Técnico de Trabalho MunicipalAção 2 – capacitação do Grupo Técnico de Trabalho Municipal

1.21 Capacitação Capacitação dos membros do Grupo Técnico de Trabalho Municipal

Elaborados pelos Técnicos da Espaço Urbano

Técnicos da Espaço Urbano, Grupo Técnico de Trabalho Municipal

Arq. Fátima Hermes

Coordenação e capacitação

1.2.2 Relatório da Capacitação

Documento contendo:

- Lista de Presença;

- Atividades desenvolvidas;

- Avaliação dos resultados;

- Registros fotográficos

Elaborados pelos Técnicos da Espaço Urbano

Técnicos da Espaço Urbano

Arq. Fátima Hermes

Coordenação

1.3 Ação 3 – Mobilização da PopulaçãoAção 3 – Mobilização da População

1.3.1 Cartazes de sensibilização

Confecção de cartazes informativos da elaboração do Plano Diretor

- 10 cartazes por evento

Técnicos da Espaço Urbano

Lucas Pontel Desenhista

1.3.2 Cadastro de atores envolvidos com o município

Documento contendo informações para entrar em contato com os membros da sociedade civil organizada com forte interresse em participar do processo

- Criar um canal permanente entre a população e o poder público;

- Elaborar e encaminhar tantos convites quanto forem necessários para os eventos.

Grupo Técnico de Trabalho Municipal

Coordenador da Eq. Técnica.

Coordenação

1.3.3 Chamadas em rádio e publicidade em jornal

Documento contendo as chamadas de rádio e matérias que saírem no jornal sobre a elaboração do PLHIS

Preparar chamadas em rádio e noticias para os jornais de circulação local e regional

Grupo Técnico de Trabalho Municipal

Coordenador da Eq. Técnica

Coordenação

1.4 Ação 4 – Evento de LançamentoAção 4 – Evento de Lançamento

1.4.1 Evento de Lançamento do Plano Diretor

Lançamento da elaboração do Plano Diretor

- Ponto de partida da mobilização da sociedade, deve ser amplamente divulgado para a população

Técnicos da Espaço Urbano, Grupo Técnico de Trabalho Municipal e toda a sociedade

Arq. Fátima Hermes

Coordenação e Apresentação

1.4.2 Relatório do Evento de Lançamento

Documento contendo:

- Registro da divulgação do evento;

- Lista de Presença;

- Apresentação do evento (slides)

- Avaliação dos resultados;

- Registros fotográficos.

Elaborados pelos Técnicos da Espaço Urbano

Técnicos da Espaço Urbano

Arq. Fátima Hermes

Coordenação

Page 8: Plano de trabalho PD[1]

Etapa 2: Leitura da Realidade Municipal: Leitura Técnica e LeituraEtapa 2: Leitura da Realidade Municipal: Leitura Técnica e Leitura MunicipalMunicipal

A segunda etapa do Plano Diretor será a elaboração do reconhecimento da realidade

local, através de levantamento e avaliação de dados obtidos pelo reconhecimento “In Loco”

– Leitura Técnica e Reuniões com a Sociedade – Leitura Comunitária.

Atividade 1 - Levantamento das Informações

O levantamento será realizado pelas ações:

Ação 01 - Leitura TécnicaAção 01 - Leitura Técnica

Levantamento e mapas dos fatores determinantes regionais e municipais da situação

atual sobre os diversos aspectos (históricos, ambientais, sócio-econômicos, infra-estrutura,

habitação, serviços públicos, infra-estrutura social e institucional) a serem abordados

identificando posteriormente suas condicionantes, deficiências e potencialidades. Os atores

envolvidos serão os órgãos e instituições públicas e privadas, das esferas federal, estadual e

regional que tenham atuação no território municipal.

Sendo para tanto, necessário:

Preparação da CartografiaA preparação da cartografia se dará inicialmente pelo levantamento do mapeamento

existente, sendo a escala ideal para este tipo de trabalho variada segundo o objetivo

específico de cada planejamento. É importante um esboço dessa inserção em 3 níveis

descendentes de abrangência:

RegionalNesta Escala trata-se da inserção macro da cidade. O objetivo da análise neste nível

é a identificação das inter-relações do município com sua região.

MunicipalEste quadro trata da interpretação das influências recíprocas entre a área urbana e a

área rural, procurando identificar os elementos que possam influenciar no planejamento do

desenvolvimento municipal e urbano. Nessa escala deve-se observar individualmente, além

da área urbana da sede, as demais áreas urbanizadas do município (distritos, vilas,

povoados) e a malha por elas formada.

Page 9: Plano de trabalho PD[1]

UrbanoObjetivo de propiciar uma visão geral da área de interesse para a organização

urbana, representada pela totalidade das áreas urbanizadas, ou não, que desempenham

funções urbanas, que sejam destinadas a usos urbanos ou, ainda, que tenham como

finalidade o apoio ao sistema urbano.

Ação 02 – Leitura ComunitáriaAção 02 – Leitura Comunitária

A leitura comunitária será realizada através de duas reuniões, uma urbana e uma

rural que terão como recortes espaciais a região e o município, nos quais serão abordados

os 5 aspectos pertinentes ao plano diretor, quais sejam: histórico,ambiental,sócio-

econômico,infra-estrutura,Habitação,serviços públicos e Infra-Estrutura Social. Os atores

envolvidos serão as entidades, associações e pessoas representativas da comunidade.

O recorte temporal terá a finalidade de fornecer subsídios referentes ao passado

(causas), ao presente (Que cidade temos Hoje?) ao futuro (Que cidade queremos ter?) dos

diversos aspectos abordados. Nesta leitura buscar-se-á identificar convergências de

opiniões que subsidiarão a formatação do cenário mais provável para o município.

As metodologias utilizadas serão as técnicas da visualização móvel, método ZOPP e

entrevistas semi-estruturadas que será aplicada nas reuniões comunitárias urbanas e rurais.

Nas reuniões comunitárias serão eleitos delegados representantes da área urbana e

rural, entre os presentes, que virão fazer parte do Grupo Técnico de Trabalho Municipal.

Atividade 2 - Sistematização das informações e avaliação dos dados obtidos

A sistematização se fará através do diagnóstico, que é a etapa do processo de

planejamento que consiste em avaliar os problemas cujas causas são identificadas pela

análise, julgando-os, racionalmente, a fim de se saber como atuar, quando atuar e onde

atuar. Dessa avaliação resulta:

Uma Hierarquização dos Problemas - Hierarquizar os problemas significa avaliar a

importância relativa de cada um deles, ao desenvolvimento da área sob planejamento.

Uma compatibilização das soluções ou diretrizes propostas, entre si - Compatibilizar

as diretrizes ou soluções estabelecidas para resolver os problemas hierarquizados

(objetivos do desenvolvimento) adotando soluções coerentes entre si, soluções que não

sejam incompatíveis, mutuamente.

Uma avaliação da solução mais eficaz - Avaliar a solução mais eficaz buscando, dentre

as soluções viáveis propostas, aquela para a qual os custos sejam mínimos e os

Page 10: Plano de trabalho PD[1]

benefícios máximos, baseados na interpretação dos dados obtidos no levantamento

técnico e comunitário.

A metodologia utilizada será A SISTEMÁTICA DAS CONDICIONANTES,

DEFICIÊNCIAS E POTENCIALIDADES - CDP. Considerando esta sistemática, admite-se

que, em tese, qualquer elemento da estrutura urbana pode ser definido como

CONDICIONANTE, ou DEFICIÊNCIA, ou ao mesmo tempo, representar uma

POTENCIALIDADE, abrindo margem a interpretações diferenciadas, dependendo do ponto

de vista técnico e político dos agentes envolvidos.

Características da Sistemática CDP

Representa basicamente um método de ordenação criteriosa e operacional dos

problemas e fatos, resultados de pesquisas e levantamentos, proporcionando uma

apresentação compreensível, facilmente visualizáveis e compatíveis da situação

atual das áreas de interrese para o planejamento;

Pode orientar o planejamento em todas as fases do processo;

Baseia-se em critérios de eficiência, de adequadação dos meios e recursos de

controle de resultados, evitando com isto os erros de uma simples eliminação de

deficiências;

Classificação dos elementos da estrutura urbana segundo Condicionantes,

Deficiências, Potencialidades, atribui aos mesmos uma função dentro do processo

de desenvolvimento da cidade. Isto significa que as tendências de desenvolvimento

poderiam ser percebidas com maior facilidade;

Da mesma forma que a classificação dos elementos da estrutura urbana e em

correspondência a essa, as medidas podem ser classificadas em três grupos de

demanda:

Condicionantes – geram uma demanda de manutenção;

Deficiência – geram uma demanda de recuperação e melhoria;

Potencialidade – geram uma demanda de inovação e com isto, deve ser estabelecida uma

base comparável para o desenvolvimento de todas as áreas urbanas.

Em virtude do enfoque globalizante, a avaliação dos problemas baseia-se, também,

em indicadores qualitativos e não apenas quantitativos;

As relações de causa e efeitos são apresentadas de maneira a que fica evidente o

seu inter-relacionamento;

Page 11: Plano de trabalho PD[1]

Esta sistemática permite a utilização de diferentes métodos e técnicas – empíricas,

analíticas, comparativas e avaliatórias – em diferentes graus de profundidade, sem

que isto implique numa perda da orientação básica para a identificação das

prioridades na ação do Governo Municipal.

Em virtude de suas possibilidades de apresentação gráfica, esta sistemática e os

resultados de sua aplicação podem ser transmitidos com maior facilidade à comunidade,

apesar do seu relativo desconhecimento sobre assuntos específicos de planejamento.

Em resumo pode ser colocado como o essencial desta sistemática, o seu caráter que

facilita a sua complementação e o seu aperfeiçoamento sucessivo e permanente, em termo

de abrangência e detalhamento.

As atividades básicas necessárias à realização do diagnóstico são:

Sistematização e análise das informações;

Identificação das áreas prioritárias de ação;

Identificação das medidas prioritárias.

SISTEMATIZAÇÃO E ANÁLISE DAS INFORMAÇÕES

Com base nas informações obtidas no Levantamento Técnico e Comunitário,

confrontados com os indicadores/Parâmetros definidos pela equipe da Espaço Urbano,

procede-se uma descrição avaliativa das condições atuais dos setores de interesse para o

planejamento:

Condicionantes – elementos que devem ser mantidos, preservados ou conservados, e,

sobretudo considerados no planejamento;

Deficiências – Situações que devem ser melhoradas ou problemas que devem ser

eliminadas;

Potencialidades – elementos, recursos ou vantagens que podem ser incorporadas

positivamente ao sistema urbano e habitacional.

Ação 1 – Organização e análise das informaçõesAção 1 – Organização e análise das informações

A apresentação dos elementos e informação será realizada em forma de tabelas,

efetuando paralelamente uma análise descritiva dos fatores encontrados quanto a sua

relevância global e as conseqüências da não consideração dos mesmos.

A organização dos elementos de informação realizada em forma de tabela permite

uma visão da situação e dos fatores que condicionam o desenvolvimento e com isto uma

Page 12: Plano de trabalho PD[1]

primeira avaliação destes fatores no sentido de sua relevância e ordem de grandeza. Ela

representa a base para a seleção dos elementos que serão apresentados graficamente.

As informações classificadas segundo o método CDP (Condicionante, Deficiências e

Potencialidades) serão organizadas conforme níveis setoriais ou áreas de interresse, a

seguir:

1. INSERÇÃO REGIONAL Aspecto Histórico Aspecto Ambiental Aspecto Sócio-econômico Aspecto de infra-estrutura Aspecto de Habitação, Serviço Público e Infra-Estrutura Social.

2. INSERÇÃO MUNICIPAL Aspecto Histórico Aspecto Ambiental Aspecto Sócio-econômico

PopulaçãoEmprego e RendaBase Econômica

Aspecto de Infra-estruturaUso e Ocupação do SoloSistema de Transporte e MobilidadeSaneamento BásicoEnergia e Iluminação PúblicaComunicaçãoServiço FunerárioSegurança Pública

Aspecto de Habitação, Serviço Público e Infra-estrutura Social.HabitaçãoEducaçãoSaúdeAssistência SocialCultura, Esporte e Lazer.

Aspecto InstitucionalAdministração MunicipalInstrumentos LegaisInstrumentos Tributários e FinanceirosPlanejamentoOrganização Comunitária

Page 13: Plano de trabalho PD[1]

Ação 2 – Apresentação Gráfica dos resultadosAção 2 – Apresentação Gráfica dos resultados

Com o inter-relacionamento espacial das informações pesquisadas dos diversos

níveis setoriais se atinge um conhecimento maior sobre a distribuição ou concentração dos

problemas e potencialidades nas diversas áreas do espaço municipal e urbano.

Os passos necessários para a realização desta atividade são os seguintes:

Seleção da Cartografia – Será usada, como base cartográfica para a elaboração

dos mapas das condicionantes, deficiências e potencialidades, a mesma escala

utilizada no levantamento técnico, para facilitar a superposição dos resultados;

Determinação dos Elementos para anotação gráfica – Determinação dos ícones,

símbolos e os pictogramas para a elaboração dos mapas CDP.

Elementos pontuais serão representados por cones ou símbolos inseridos em:

- Quadrados para as condicionantes (azul);

- Triângulos para as deficiências (vermelho);

- Círculos para as potencialidades (amarelo);

Para a representação e demarcação das áreas, usar-se-á as cores azuis para

condicionante, vermelho para deficiências e amarelo para potencialidades, em diversas

tonalidades ou hachuras.

Ação 3 – Identificação das Áreas Prioritárias de AçãoAção 3 – Identificação das Áreas Prioritárias de Ação

As áreas de ação serão definidas pela concentração no espaço das condicionantes,

das deficiências e das potencialidades e, simultaneamente, pela concentração da demanda

por medidas específicas para resolver os problemas destas áreas.

Com base nesse raciocínio, realiza-se a superposição dos resultados obtidos nos três

mapas CDP com a finalidade de estabelece as áreas de ação prioritárias nas qual a

realização dos investimentos produzirá efeitos estimulantes, corretores e ordenadores.

Para identificação das áreas de ação, proceder-se-á da seguinte maneira:

Superposição dos mapas CDP;

Delimitação das áreas de Ação: na superposição dos mapas CDP fica evidente a

concentração das Condicionantes, Deficiências e Potencialidades;

Identificação das demandas e medidas: a concentração no espaço das

Condicionantes, Deficiências e Potencialidades demonstra, simultaneamente, a

concentração da demanda e necessidade de medidas em determinadas áreas.

Page 14: Plano de trabalho PD[1]

Ação 4 – Identificação das Medidas PrioritáriasAção 4 – Identificação das Medidas Prioritárias

Determinar as prioridades significa selecionar as medidas que, com menor

comprometimento de recursos externos, resultem em um maior beneficio para a

comunidade, contribuindo para:

Corrigir os desequilíbrios que verificam nas cidades, resultantes das ausências ou

insuficiências de infra-estrutura e de serviços urbanos básicos, especialmente quando o fato

implica em risco imediato para a população.

Assegurar às camadas da população de baixa renda a possibilidade de satisfazer

suas necessidades básicas garantindo-lhes, em termos econômicos e de acessibilidade

física, o direito a moradia digna.

Orientar o ordenamento e controle de uso do solo e investimentos públicos e privados

no sentido de oportunizar uma política habitacional local que busque o atendimento e acesso

a toda população a habitação.

Chega-se com isto a possibilidade de delimitar áreas com diferentes necessidades de

ações, ao mesmo tempo, uma priorização em termos qualitativos que ainda deve ser

avaliada e comprovada por critérios políticos e econômicos, e pelo que foi disposto nas

reuniões comunitárias.

Page 15: Plano de trabalho PD[1]

O diagnóstico que compreende os levantamentos técnicos e comunitários (audiências,

reuniões, entrevistas, levantamento de dados, etc), irá se fundamentar no levantamento dos

fatores determinantes da situação atual sobre os diversos aspectos a serem abordados do

setor habitacional identificando posteriormente suas condicionantes, deficiências e

potencialidades do município.

Após a identificação destes fatores, procura-se identificar quais as tendências que

estão em curso na atualidade e que representarão as principais condicionantes do futuro, de

modo a se obter indícios preliminares dos futuros possíveis e submetê-los ao crivo da

sustentabilidade política patrocinada pelos atores envolvidos.

Ação 5 – Realização da Primeira Audiência PúblicaAção 5 – Realização da Primeira Audiência Pública

A primeira audiência publica com no máximo duas horas de duração contemplará a

discussão e aprovação da Leitura da Realidade Municipal e Diagnóstico que se dará

através da apresentação de imagens e mapas onde será apresentado os resultados da

Leitura da Realidade Municipal, Diagnóstico e as Medidas Prioritárias levantadas pelas

Equipes Técnicas Contratada e Grupo Técnico de Trabalho Municipal para servir de subsidio

para a etapa posterior: Pactuação dos Temas Prioritários: Propostas.

Esta audiência se dará em local adequado e de fácil acesso para receber o maior

número possível de pessoas, tanto na área urbana como rural e tem como principal objetivo

pactuar as medidas prioritárias e levantar sugestões. Serão produtos dessa audiência: ata

fotos, e lista de presença.

Page 16: Plano de trabalho PD[1]

Produtos da Etapa 2

Item Etapa/Pro-duto

Descrição do ProdutoOBS

Quem participa Responsável Atribuição do

Responsável

2 Etapa 2 – Leitura da Realidade Municipal Prazo:03 Meses

2.1 Atividade 1 – Levantamento das Informações

2.1.1 Ação 1 – Leitura Técnica

2.1.1.1 Elaboração de mapas e textos

Elaboração de mapas e textos das áreas:Históricas, ambiental, sócio-econômicas, infra-estrutura, habitação, serviço público, infra-estrutura social e institucional, baseado nos mapeamentos existentes e em levantamento “In Loco”

Elaborados pelos Técnicos da Espaço Urbano

Coleta e discussão dos dados levantados

Técnicos da Espaço Urbano

Grupo Técnico de Trabalho Municipal

Lucas Pontel

Camila Mariani

Liselei Hadlich

Fátima Hermes e Renata Matos

Coordenador da Eq. Técnica

Desenhista

Digitadora

Elaboração

Coordenação

Coordenação

2.1.2 Ação 2 – Leitura Comunitária

2.1.2.1 Realização de reuniões comunitárias

Documento contendo o relato da realização das reuniões comunitárias, incluindo lista de presença e registro fotográfico e delegados eleitos para fazerem parte do Grupo Técnico de Trabalho Municipal

- realização de duas reuniões comunitárias, uma urbana e uma rural;

- a divulgação das reuniões será de responsabilidade do Grupo Técnico de Trabalho Municipal

Técnicos da Espaço Urbano, Grupo Técnico de Trabalho Municipal e membros da sociedade urbana e rural

Espaço Urbano:

Arq. Fátima Hermes, Arq. Renata Matos

e Engº Liselei Hadlich

Assistente Social Roseli Rolin da Silva

Organização e coordenação das reuniões

Elaboração do Relatório Social

2.1.2.2 Aplicação de pesquisa de satisfação

Tabulação em gráficos contendo o resultado da pesquisa de satisfação

Pesquisa aplicada nas reuniões comunitárias

Técnicos da Espaço Urbano e membros da sociedade urbana e rural

Espaço Urbano:

Arq. Fátima Hermes, Arq. Renata Matos

e Engº Liselei Hadlich

Assistente Social Roseli Rolin da Silva

Organização e coordenação das reuniões

Análise da pesquisa

2.2 Atividade 2 – Sistematização das Informações

2.2.1 Ação 1 – Organização e Analise das Informações

2.2.1.1 Análise das Informações

Documento contendo analise descritivas dos fatores encontrados e suas condicionantes, deficiências e potencialidades.

Elaborados pelos Técnicos da Espaço Urbano

Técnicos da Espaço Urbano

Arq. Fátima Hermes, Engº Liselei Hadlich

Análise e sistematização

2.2.2 Ação 2 – Apresentação Gráfica dos Resultados

2.2.2.1 Mapas das condicionan-tes deficiências e potencialida-des

Elaboração de três mapas, das condicionantes, das deficiências e potencialidades

Elaborados pelos Técnicos da Espaço Urbano

Técnicos da Espaço Urbano

Assistente Social Roseli Rolin da Silva, Arq. Fátima Hermes,Arq. Renata Matos, Engº Liselei Hadlich

Lucas Pontel

Elaboração

Desenhista

2.2.3 Ação 3 – Identificação das Áreas Prioritárias de Ação

2.2.3.1 Síntese da Leitura da

Documento contendo a análise de confrontação da

Elaborados pelos Técnicos da Espaço

Técnicos da Espaço

Assistente Social Roseli

Elaboração

Page 17: Plano de trabalho PD[1]

Cidade Leitura Técnica e Comunitária do município com mapa mostrando as áreas prioritárias de ação

Urbano Urbano Rolin da Silva, Arq. Fátima Hermes,Arq. Renata Matos Engº Liselei Hadlich

Lucas Pontel

Desenhista

2.2.4 Ação 4 – Identificação das Medidas Prioritárias

2.2.4.1 Diagnóstico Documento contendo as medidas prioritárias com definição das tendências, potenciais e metas.

- realização de reunião de discussão com o Grupo Técnico de Trabalho Municipal

Técnicos da Espaço Urbano

Grupo Técnico de Trabalho Municipal

Arq. Fátima Hermes e Arq. Renata Matos

Engº Liselei Hadlich

Coordenação

Apoio Técnico

2.2.5 Ação 5 – Realização da Primeira Audiência Pública

2.2.5.1 Primeira Audiência Pública

Documento contendo a discussão e aprovação da Síntese da Leitura da Cidade e diagnóstico, ata, lista de presença. Reportagem fotográfica e avaliação dos resultados

Elaborados pelos Técnicos da Espaço Urbano

- a divulgação e convites serão de responsabilidades do Grupo Técnico de Trabalho Municipal

Técnicos da Espaço Urbano, Grupo Técnico de Trabalho Municipal e a sociedade

Arq. Fátima Hermes e Arq. Renata Matos

Engº Liselei Hadlich

Coordenador da Eq. Técnica.

Coordenação e Moderação

Apoio Técnico

Coordenação

Etapa 3 –Pactuação dos Temas Prioritários: PropostaEtapa 3 –Pactuação dos Temas Prioritários: Proposta

Esta etapa compreende duas atividades que são: realização da oficina de trabalho e

elaboração do plano que tem por objetivo, através da oficina, elaborar as propostas que

nortearão o desenvolvimento da política urbana que será aplicada no município por meio de

definição dos objetivos, dos eixos estratégicos de desenvolvimento e instrumentos de

política urbana, que deverão ser aprovados pela comunidade através de audiência publica.

Atividade 1: Realização da Oficina de Trabalho

Ação 1 – Planejamento e Programação da OficinaAção 1 – Planejamento e Programação da Oficina

Planejamento e elaboração do programa e metodologia da oficina de trabalho onde, a

Espaço Urbano juntamente com o Grupo Técnico de Trabalho Municipal (formada por

Técnicos da Prefeitura e Representantes da Comunidade e Delegados eleitos nas reuniões

comunitárias) discutirão as áreas e medidas prioritárias de ação para posterior construção

de pospostas.

Ação 2 – Realização da Oficina de TrabalhoAção 2 – Realização da Oficina de Trabalho

Apresentar às equipes os resultados da Leitura da Realidade Municipal que serão

debatidos seguindo o planejamento e programação anteriormente elaborados para a oficina

Page 18: Plano de trabalho PD[1]

de trabalho, devendo ser elaborado a proposta do Plano Diretor com os objetivos e metas a

curto, médio e longo prazo.

Metodologia:

A Espaço Urbano apresentará o documento do resultado da Leitura da Realidade

Municipal;

Caberá ao Grupo Técnico de Trabalho Municipal a divulgação/convite da oficina de

trabalho aos participantes, bem como toda a logística necessária ao evento;

Na oficina de trabalho serão debatidos e detalhadas as ações apontadas no

resultado da Leitura da Realidade Municipal, devendo ser definidos os Eixos

Estratégicos de Desenvolvimento Municipal e Instrumentos de política urbana, auto-

aplicáveis, em consonância com os problemas locais e que podem redefinir a

política urbana municipal;

A Espaço Urbano produzirá um documento, contendo as informações e os

resultados da Oficina de Trabalho, com propostas elaboradas. Tal documento será

apresentado a Administração para aprovação.

A forma de apresentação será através de Sistema Notebook/canhão, onde se

mostrarão através de imagens e de mapas da Leitura da Realidade Municipal. A

apresentação será intercalada com discussões e sugestões de propostas para as áreas

prioritárias de ação.

Os resultados obtidos na oficina, que servirão de base para a elaboração do Projeto

de Lei do Plano Diretor e, que posteriormente será apresentado à comunidade em audiência

pública para aprovação, serão compostos por:

Elaboração das Diretrizes Físico-Territoriais

As Diretrizes Físico-Territoriais consistem basicamente de uma apresentação suscinta

e fundamentada dos objetivos e das normas gerais, no que diz respeito ao desenvolvimento

físico da cidade e de suas áreas adjacentes, representando, assim, a imagem das estruturas

urbanas futuras, indicando as principais tendências de crescimento e as áreas propícias à

intervenção do poder público.

O conteúdo básico das DFT deve referir-se aos seguintes elementos essenciais ao

ordenamento dos espaços urbanos:

Áreas e elementos que por sua característica física ou natural apresentam restrições para o desenvolvimento urbano e onde não será permitido o parcelamento do solo ou

Page 19: Plano de trabalho PD[1]

qualquer instalação de funções urbanas, salvo se atendidas exigências específicas das autoridades competentes

Terrenos alagadiços e sujeitos à inundações;

terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde;

terrenos com declividade igual ou superior a 30%;

terrenos onde as condições geológicas não aconselham a edificação;

áreas onde a poluição impeça condições sanitárias suportáveis.

Áreas e elementos que por seu valor ecológico, paisagístico ou histórico/cultural devam ser preservados

Áreas de preservação permanente;

áreas de proteção ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico;

unidades de conservação.

Áreas Urbanas Áreas urbanas cujo uso atual é satisfatório sob aspectos econômicos e sob o

ponto de vista do planejamento;

Áreas prioritárias de ação, considerando as conseqüências da configuração

espacial das medidas propostas, baseadas no quadro de ações prioritárias;

Propostas, alternativas e decisões racionais sobre a destinação e densidades

apropriadas e sobre a capacidade de absorver futuramente uma população em

busca de habitação e emprego;

Compatibilidade do uso da propriedade com a infra-estrutura, equipamentos e

serviços públicos disponíveis;

Compatibilidade do uso da propriedade com a preservação da qualidade de

ambiente urbano e natural;

Compatibilização do uso da propriedade com a segurança, bem estar dos

usuários e vizinhos.

Áreas de Expansão Urbana Destinação das áreas de expansão urbana destacando aquelas cuja

urbanização não provoca custos adicionais para o poder público além dos

custos normais de urbanização;

Acessibilidade, capacidade da infra-estrutura existente e prevista, capacidade

física de adensamento e correlacionamento das funções urbanas com a

vocação da área em questão;

Page 20: Plano de trabalho PD[1]

Oferta das áreas de urbanização futura, orientando as atividades do mercado

imobiliário no sentido dos objetivos do governo local.

Áreas de Interesse EspecialAquelas que por suas características próprias ou por exigências de planos, projetos

ou programas específicos, requeiram tratamento peculiar para sua urbanificação, sendo seu

aproveitamento, forma de ocupação e acessibilidade, promovido e controlado por meio de

legislação e normas específicas, emanadas dos diferentes níveis de governo.

Área ou Zona Especial de Interesse Social

São porções do território destinadas, prioritariamente, à recuperação urbanística, à

regularização fundiária e produção de habitações de Interesse Social, incluindo a

recuperação de imóveis degradados, a provisão de equipamentos sociais e culturais,

espaços públicos, serviço e comércio de caráter local, compreendendo, entre outras:

Áreas ocupadas por população de baixa renda, abrangendo favelas,

loteamentos precários e empreendimentos habitacionais de interesse social em

que haja interesse público expresso no Plano Diretor ou em lei especifica, em

promover a recuperação urbanística, a regularização fundiária, a produção e

manutenção de Habitações de Interesse Social.

Áreas com predominância de glebas ou terrenos não edificados ou

subtilizados, adequados à urbanização, onde haja interesse público, expresso

no Plano Diretor ou em lei especifica, na promoção de Habitação de Interesse

Social.

Áreas com predominância de terrenos ou edificações subtilizadas

situadas em áreas dotadas de infra-estrutura, serviços urbanos e oferta de

empregos, ou que estejam recebendo investimentos desta natureza, onde haja

interesse público, expresso no Plano Diretor ou em lei específica, em promover

ou ampliar o uso da Habitação de Interesse Social e melhorar as condições

habitacionais da população moradora;

Atividade 2 – Elaboração do Pré- Plano

Diretrizes e Políticas necessárias à reestruturação, ao ordenamento e

desenvolvimento dos Municípios, sendo elas:

Page 21: Plano de trabalho PD[1]

Diretrizes para o estabelecimento de uma política de desenvolvimento urbano e

municipal;

Diretrizes para o estabelecimento de uma sistemática permanente de planejamento;

Diretrizes para o desenvolvimento econômico do município;

Propostas de projetos estruturantes;

Propostas, instrumentos e mecanismos referentes à gestão pública.

Composta por:

Diretrizes e Ações Estratégicas

Para que se obtenha êxito no processo de planejamento para o desenvolvimento

municipal, torna-se indispensável a formulação de objetivos, diretrizes e ações estratégicas

(prioridades) relativas aos setores principais das áreas econômica, social, administrativa e

legal, propostas para todo espaço municipal.

Compatibilização das Medidas Proposta

Este processo implica na ponderação das medidas propostas, considerando todas as

informações a respeito de políticas definidas, e na consulta aos órgãos diretamente

responsáveis pela realização dos investimentos.

Com base nos resultados da oficina que determinaram as Diretrizes Gerais e Físico-

Territoriais, é necessário compatibilizá-las espacialmente através do Pré-Plano.

Ação 1 – Elaboração da Proposta do Macrozoneamento e ZoneamentoAção 1 – Elaboração da Proposta do Macrozoneamento e Zoneamento

Nível MunicipalO ordenamento municipal compreende todo o seu território e não só a zona urbana,

uma vez que o crescimento desta depende da área rural. O crescimento da zona urbana é

em direção à área rural, até os limites territoriais do município. Visando à integração e

complementaridade entre o campo e cidade, e à democratização do acesso à terra urbana e

rural, em localizações adequadas para o desenvolvimento humano e ambientalmente

apropriadas, para que a propriedade cumpra sua função social e ambiental, o Plano Diretor

deve considerar a totalidade do espaço municipal, definindo:

A política de desenvolvimento urbano do município; a função social da

propriedade urbana; as políticas públicas do Município; o plano urbanístico

ambiental; a gestão democrática.

Page 22: Plano de trabalho PD[1]

Nestes termos o município delimita a(s) zona(s) urbana(s), a(s) zona(s) de expansão

urbana(s) e a área ou zona rural. Esta é a primeira grande divisão do município, definindo

para cada uma das áreas seu fim e interesse geral, ou seja, a divisão do município em

unidades territoriais que expressem o destino que se pretende dar a estas diferentes áreas,

feito através do MACROZONEAMENTO.

MACROZONEAMENTO RURAL: Áreas urbanizadas (perímetros urbanos)

Áreas de expansão urbana;

Áreas de preservação permanente, proteção ou interesse especial;

Áreas com solo, topografia, acessibilidade e infra-estrutura adequadas para as

diversas formas de produção agropecuária, extração vegetal, exploração

mineral, usos não agrícolas como turismo, chácaras de veraneio, moradias

permanentes, dentre outras.

ZONEAMENTO URBANO:

Zoneamento é a divisão do Município, tanto das áreas urbanas quanto das áreas

rurais, em zonas de usos diferentes, visando ordenar o crescimento do Município e proteger

os interesses da coletividade, assegurando condições mínimas de habitabilidade uso

racional do solo. Os principais fins de interesse público que o zoneamento visa atingir são os

seguintes:

• Criar melhor condição de ambiente urbano no que se refere às relações entre as

diversas atividades, evitando a proximidade de usos incompatíveis ou inconvenientes;

• Estruturar e ordenar a ocupação, garantindo uma densidade populacional

equilibrada e adequada à oferta de infra-estrutura e equipamento comunitário;

• Compatibilizar o uso e ocupação do solo com o sistema viário e com o transporte

coletivo;

• Orientar o uso do solo em benefício do bem comum considerado prevalecente sobre

os interesses individuais;

• Evitar o uso abusivo do solo, assim como regular o seu desuso, com o fim de evitar

danos materiais, desconfortos e insegurança a população.

Ação 2 – Treinamento do Grupo Técnico de Trabalho Municipal sobre LegislaçãoAção 2 – Treinamento do Grupo Técnico de Trabalho Municipal sobre Legislação

Page 23: Plano de trabalho PD[1]

O treinamento abordará a legislação (implantação, aplicação, avaliação e

indicadores), e será ministrado pela Espaço Urbano, tendo como objetivo, um nivelamento

do Núcleo Gestor com relação a Legislação. Para o mesmo será distribuído uma apostila

contendo o Estatuto da Cidade e dados sobre Lei de Uso e Ocupação do Solo,

Parcelamento do Solo, Código de Obras, Posturas e Código Florestal. Apostila, lista de

presença e fotos farão parte do relatório.

Atividade 3 – Projeto de Lei do Plano

Ação 1 – Elaboração do Projeto de Lei do Plano (uso e ocupação do solo, Ação 1 – Elaboração do Projeto de Lei do Plano (uso e ocupação do solo,

parcelamento e instrumentos urbanísticos)parcelamento e instrumentos urbanísticos)

Trata-se da Escala por excelência do planejamento e da gestão das cidades, para a

qual deverão ser definidos os requisitos urbanísticos (normas edilícias e urbanísticas).

Portanto, este nível deverá tratar das legislações urbanísticas, que deverão abranger além

da área urbana da sede as demais áreas urbanizadas do município, como os Distritos ou

Vilas.

O Projeto de Lei do Plano Diretor deverá conter: diretrizes urbanísticas, uso e

ocupação do solo, parcelamento e instrumentos do Estatuto das Cidades, sendo também

elaborado o Código de Obras e o Código de Posturas.

A preparação de um Projeto de Lei sobre Parcelamento, Uso e Ocupação do Solo

envolve uma série de atividades que implicam em conhecimentos técnicos e negociações

políticas.

USO DO SOLOO uso do solo urbano é a identificação dos diversos usos que a propriedade pode

assumir. Nestes termos, as zonas podem ter um uso residencial, comercial, industrial,

especial, etc. A adequação dos diferentes usos e atividades a uma determinada zona é feita

através do atendimento simultâneo quanto a espécie, ao porte e a periculosidade:

Usos permitidos: os que não apresentam problemas com a vizinhança, ou seja,

aqueles compatíveis com a destinação da área.

Usos Permissíveis: usos desconformes com zoneamento, mas cuja adequação possa

ser alcançada pelo cumprimento de exigências especiais.

Usos inadequados, aqueles incompatíveis com o zoneamento, que:

Page 24: Plano de trabalho PD[1]

a) ponham em risco pessoas, propriedades vizinhas e os recursos naturais;

b) possam dar origem a explosão, incêndio e trepidação;

c) produzam gases, poeiras, detritos, ruídos e contribuem o tráfego local;

d) impliquem na manipulação de matérias-primas, processos e ingredientes tóxicos;

OCUPAÇÃO DO SOLO: INDICADORES URBANÍSTICOS

Delimitadas as zonas, o passo seguinte será caracterizar cada uma delas segundo

parâmetros que possibilitem alcançar os objetivos e as diretrizes propostas.

A ocupação do solo, diz respeito à relação entre a área do lote e a quantidade de

edificação que se coloca dentro dele. Constitui, pois, a implantação do edifício no lote, que

se subordina às normas adequadas, visando a favorecer a estética urbana e assegurar a

insolação, a iluminação e a ventilação, no que se relaciona com a estrutura da edificação,

mas que tem objetivos urbanísticos de alcance bem mais importantes: realizar o equilíbrio da

densidade urbana: a densidade populacional e a densidade da edificação.

Os indicadores, ou índices urbanísticos constituem, com a dimensão dos lotes, os

instrumentos normativos com que se definem os modelos de assentamento urbano, em

função da densidade populacional e edilícia desejável para determinada zona ou área. Os

parâmetros indutores para a ocupação de um lote são, dentre outros:

1. Testada (ou frente mínima) e área mínima;

2. Afastamentos;

3. Recuos;

4. Taxa de Ocupação;

5. Índice (ou coeficiente) de Aproveitamento;

6. Gabarito; e

7. Taxa de Impermeabilização.

PARCELAMENTO DO SOLO

O Parcelamento do Solo Urbano objetiva estabelecer normas complementares,

relativas ao loteamento, ao desmembramento do solo urbano, adequadas ao previsto nas

Leis:

Federal 6.766/79, e alterações Lei 9.785/99;

Estadual 6.063/82, e alterações Lei 10.957/98.

As normas das Legislações Federal e Estadual que regem o parcelamento do solo,

são de caráter geral e fixam parâmetros mínimos de urbanização de uma gleba de terra e de

Page 25: Plano de trabalho PD[1]

habitabilidade dos lotes, as quais devem ser complementados com maior rigor pelo

município para atender as especificidades e peculiaridades locais.

Instrumentos Urbanísticos

Para o planejamento, controle, gestão e promoção do desenvolvimento urbano, o

município adotará, dentre outros, os instrumentos urbanísticos que forem necessários de

acordo com as especificidades de sua situação sócio-ambiental, notadamente aqueles

previstos Estatuto da Cidade ( Lei 10.257, de 10/07/2001).

A aplicação destes instrumentos de política urbana é necessária para que se possa

atingir, de forma satisfatória, as diretrizes constante do capítulo I do Estatuto da Cidade e

aquelas diretrizes que norteará a política urbana municipal. O PD indicará os critérios e as

áreas de incidência dos instrumentos adotados:

Disciplina do parcelamento, do uso e da ocupação do solo;

Plano Plurianual;

Diretrizes orçamentárias e orçamento anual;

Gestão orçamentária participativa;

Planos, programas e projetos setoriais;

Planos de desenvolvimento econômico e social.

Institutos tributários e financeiros: Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana – IPTU;

Contribuição de melhoria;

Incentivos e benefícios fiscais e financeiros.

Institutos/ jurídicos e políticos: Desapropriação;

Servidão administrativa;

Limitações administrativas;

Tombamento de imóveis ou de mobiliário urbano;

Instituição de unidades de conservação;

Instituição de zonas especiais de interesse social;

Concessão de direito real do uso;

Concessão de uso especial para fins de moradia;

Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;

Page 26: Plano de trabalho PD[1]

Usucapião especial de imóvel urbano;

Direito de superfície;

Direito de preempção;

Outorga onerosa do direito de construir e de alteração de uso;

Transferência do direito de construir;

Operações urbanas consorciadas;

Regularização fundiária;

Referendo popular e plebiscito;

Estudo prévio de impacto ambiental (EIA) e estudo prévio de impacto de vizinhança (EIV).

CONTEÚDO MÍNIMO DO PD NO ESTATUTO DA CIDADEO artigo 42 do Estatuto da Cidade define qual deve ser o conteúdo mínimo do Plano

Diretor:

1 - Delimitação das áreas onde poderá ser aplicado os instrumentos urbanísticos abaixo:

Parcelamento, edificação ou utilização compulsórios;

Imposto predial e territorial urbano progressivo no tempo;

Desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública.

2 - As disposições requeridas pelos artigos 25,28,29,32 e 35 do Estatuto: Direito de preempção (art. 25)

Outorga onerosa do direito de construir (arts. 28 e 29)

Transferência do direito de construir (art. 35)

Operações urbanas consorciadas (art. 32)

3 - Sistema de acompanhamento e controle

É através do Plano Diretor que devem ser definidas as áreas de aplicação destes

instrumentos urbanísticos, sob pena de se tornarem inócuas suas aplicações.

Ação 2 – Processo de Planejamento e GestãoAção 2 – Processo de Planejamento e Gestão

Elaboração de proposta de adequação da Estrutura organizacional da Prefeitura e

Implementação, de caráter permanente, descentralizado e participativo de um processo de

planejamento focando a gestão democrática da cidade para a concretização de suas

funções sociais.

Page 27: Plano de trabalho PD[1]

Ação 3 – Reunião com o Grupo Técnico de Trabalho MunicipalAção 3 – Reunião com o Grupo Técnico de Trabalho Municipal

O objetivo é discutir as propostas contidas no Projeto de Lei do Plano para posterior

aprovação em Audiência Pública.

A forma de apresentação será através do sistema “notebook” / canhão, onde se

mostrarão através de imagens e de mapas a proposta final para a Legislação do Plano

Diretor. A apresentação será intercalada com discussões e sugestões, para que, o produto

final a ser apresentado em Audiência Pública para aprovação final, contenha todos os

objetivos construídos ao longo do processo de elaboração do plano.

Os resultados obtidos na reunião com o Grupo Técnico de Trabalho Municipal

serão apresentados na 2ª Audiência para junto com a comunidade, pactuar a proposta final

do Projeto de Lei. A responsabilidade da preparação e condução desta reunião será da

Espaço Urbano. Devendo o produto ser registrado através de ata, lista de presença e fotos,

que farão parte dos Anexos da Etapa 3.

Ação 4 – Reunião com a Câmara de VereadoresAção 4 – Reunião com a Câmara de Vereadores

Apresentação e discussão dos ante-projetos de leis do Plano para os vereadores

através do sistema “notebook”/canhão, onde os mesmos serão mostrados, através de

imagens de mapas e artigos. Após a apresentação com no máximo 60 minutos, estará

aberto para dúvidas e sugestões com tempo máximo de 60 minutos. Todas as constatações

e sugestões serão registradas em ata que, juntamente com lista de presença e fotos farão

parte dos Anexos da Etapa 3.

Ação 5 – Realização da Segunda Audiência PúblicaAção 5 – Realização da Segunda Audiência Pública

A Segunda e última Audiência Pública terá por objetivo analisar, discutir e aprovar as

propostas de políticas de desenvolvimento, zoneamento, parcelamento do solo e gestão do

Plano Diretor elaboradas pela Equipe Técnica Contratada e Grupo Técnico de Trabalho

Municipal.

Esta Audiência Pública se dará em local adequado para receber uma grande

quantidade de pessoas (capacidade para no mínimo 150 pessoas) tanto da área urbana

como rural e tem como principal objetivo aprovar o Plano Diretor de Desenvolvimento

Page 28: Plano de trabalho PD[1]

Municipal.Todo o evento final será registrado através de filmagem, ata, lista de presença e

fotos que farão parte dos Anexos da Etapa 3.

Finalização do Plano Entrega da última fase com documentos contendo o Plano Diretor de

Desenvolvimento Municipal revisado pela Espaço Urbano. Os serviços serão entregues em

02 (duas) vias, encadernados e em forma digital em CD, sendo os textos em Word com

extensão Doc, e os desenhos/mapas em Cad na extensão DWG. Todo material produzido

serão entregues em formato A4.

Produtos da Etapa 3

Item Etapa/ProdutoDescrição do Produto

OBSQuem

participa Responsável Atribuição do Responsável

3 Etapa 3 –Pactuação dos Temas Prioritários :Propostas Prazo:02 Meses

3.1 Atividade 1 – Realização de Oficina de Trabalho

3.1.1 Ação 1 – Planejamento e Programação da Oficina

3.1.1.1 Planejamento e programação da oficina

Documento contendo a definição dos objetivos da oficina, o programa do evento e o método a ser utilizado

Elaborados pelos Técnicos da Espaço Urbano

Técnicos da Espaço Urbano

Arq. Fátima Hermes, Arq. Renata Matos

Engº Liselei Hadlich

Camila Mariani

Lucas Pontel

Coordenação

Apoio Técnico

Digitação

Desenho

3.1.2 Ação 2 – Realização de Oficina

3.1.2.1 Oficina de trabalho Documento contendo as informações e os resultados da oficina de trabalho incluindo lista de presença e registros fotográficos

Elaborados pelos Técnicos da Espaço Urbano

Técnicos da Espaço Urbano, Grupo Técnico de Trabalho Municipal

Arq. Fátima Hermes , Arq. Renata Matos

Engº Liselei Hadlich

Coordenação e Moderação

Apoio Técnico

3.2 Atividade 2: Elaboração do Pré- Plano

3.2.1 Ação 1 – Elaboração da Proposta do Macrozoneamento e Zoneamento

3.2.1.1 Pré – proposta do mapa de zoneamento do município.

- Mapa contendo o zoneamento/macrozoneamento referente à proposta preliminar do projeto de lei do Plano Diretor.

Elaborados pelos Técnicos da Espaço Urbano

Técnicos da Espaço Urbano

Arq. Fátima Hermes, Arq. Renata Matos

Roseli Rolin da Silva

Liselei Hadlich

Cristian de Marco

Lucas Pontel

Camila Mariani

Coordenação

Assistente Social

Engenheira Civil

Advogado

Desenhista

Digitadora

3.2.2 Ação 2 – Treinamento do Grupo Técnico de Trabalho Municipal

3.2.2.1 Treinamento Treinamento dos membros do Grupo Técnico de Trabalho Municipal sobre legislação

Elaborados pelos Técnicos da Espaço Urbano

Técnicos da Espaço Urbano

Arq. Fátima Hermes , Arq. Renata Matos

Engº Liselei Hadlich

Coordenação

Engenheira Civil

3.3 Atividade 3: Legislação

3.3.1 Ação 1 – Elaboração do Projeto de Lei do Plano

Page 29: Plano de trabalho PD[1]

3.2.3.1 Elaboração do Projeto de Lei do Plano Diretor.

- Documento contendo a proposta do Projeto de Lei do Plano Diretor, e os respectivos mapas, incorporando as possíveis alterações aprovadas na audiência pública..

Elaborados pelos Técnicos da Espaço Urbano

Técnicos da Espaço Urbano,

Arq. Fátima Hermes e Arq. Renata Matos

Liselei Hadlich

Cristian de Marco

Lucas Pontel

Camila Mariani

Coordenação

Engenheira Civil

Advogado

Desenhista

Digitadora

3.3.2 Ação 2 –Processo de Planejamento e Gestào

3.3.2.1 Criação do Processo de Planejamento e Gestão

Inclusão no Projeto de Lei do Plano do Processo de Planejamento e Gestão

Elaborados pelos Técnicos da Espaço Urbano

Técnicos da Espaço Urbano,

Arq. Fátima Hermes e Arq. Renata Matos

Engº Liselei Hadlich

Coordenação e

Apoio Técnico

3.3.3 Ação 3 –Reunião com o Grupo Técnico de Trabalho Municipal

3.3.3.1 Reunião com o Grupo Técnico de Trabalho Municipal

Discussão da proposta final do Plano Diretor contendo o Projeto de Lei do Plano com o processo de planejamento e gestão,incluindo lista de presença e fotos.

Técnicos da Espaço Urbano

Técnicos da Espaço Urbano,

Grupo Técnico de Trabalho Municipal

Arq. Fátima Hermes e Arq. Renata Matos

Arq. Fátima Hermes

Arq. Renata Matos

3.3.4 Ação 4 –Reunião com a Câmara de Vereadores

3.3.4.1 Reunião com os Vereadores

Documento contendo o resultado da discussão da proposta final do Plano Diretor com os vereadores, incluindo lista de presença, fotos e ata.

Técnicos da Espaço Urbano

Técnicos da Espaço Urbano,

Vereadores

Arq. Fátima Hermes e Arq. Renata Matos

Engº Liselei Hadlich

Arq. Fátima Hermes e Arq. Renata Matos

Apoio Técnico

3.3.5 Ação 5 –Realização da Segunda Pública

3.3.4.1 Segunda Audiência Pública

- Documento contendo a discussão e provação da proposta final do Projeto de Lei do Plano Diretor (reunião ampliada -validação junto à sociedade), com filmagem, ata, lista de presença. fotos e avaliação dos resultados

Elaborados pelos Técnicos da Espaço Urbano

- a divulgação e convites serão de responsabilidades do Grupo Técnico de Trabalho Municipal

Técnicos da Espaço Urbano,

Grupo Técnico de Acompanhamento e a sociedade

Arq. Fátima Hermes e Arq. Renata Matos

Engº Liselei Hadlich

Coordenador da Eq. Técnica

Coordenação e Moderação

Apoio Técnico

Coordenação

CONCLUSÃO

A participação da sociedade é necessária para um planejamento sustentável do

Município, mas não é suficiente, pois o Plano Diretor necessita também, da existência de um

“Filtro Crítico” que deve ser fornecido por profissionais técnico - cientifico. Portanto, a

valorização da participação da sociedade não diminuiu a responsabilidade dos Técnicos.

A formação deste tipo de proposta deve contar com uma equipe multidisciplinar para

que a abordagem não trate somente dos aspectos tecnológicos do sistema de gestão

Page 30: Plano de trabalho PD[1]

urbana, mas que permita conduzir os projetos com base na análise de diferentes relações

com o contexto urbano, de modo que possibilite a implementação adequada, racional e

sustentável, de uma política de planejamento urbano, com visão integrada.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Lei Federal nº 11.124, de 16/06/2005 – Estatuto da Cidade.

Estatuto da Cidade: Guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos. Brasília –

2005, Produção:Caixa Econômica Federal, Instituto Polis.

Plano Diretor Participativo: Guia para a elaboração pelos municípios e cidadãos.

Brasília – 2005, Produção:CONFEA, Ministério das Cidades.

Segunda Conferência das Cidades. Reforma Urbana:Cidade para todos. Brasília –

2005, Produção: Ministério das Cidades.

Page 31: Plano de trabalho PD[1]

PLANO DE TRABALHOPLANO DIRETOR

MUNICÍPIO DE XAXIM / SC