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COMITÊ ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES – CEVSCA/AMAZONAS 1 PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES REVISADO – PROPOSTA PRELIMINAR MANAUS – AMAZONAS ANO 2015/2019

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COMITÊ ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES – CEVSCA/AMAZONAS

1

PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

REVISADO – PROPOSTA PRELIMINAR

MANAUS – AMAZONAS

ANO 2015/2019

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COMITÊ ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES – CEVSCA/AMAZONAS

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APRESENTAÇÃO

O processo de Revisão do Plano Estadual de

Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e

Adolescentes no Amazonas, coordenado pelo Comitê Estadual

de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e

Adolescentes no Amazonas – CEVSCA/AM é fruto de reflexões e

debates ao longo dos últimos dois anos de acompanhamento das

ações de enfrentamento no Estado do Amazonas, entendendo,

portanto, a importância de atualização do plano vigente, tomando

por base o Plano Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual

contra Crianças e Adolescentes, revisado e aprovado em 2013.

A concretização desse processo iniciou nos dias 14 e 15 de

julho de 2015, durante a semana alusiva aos 25 anos de vigência

do Estatuto da Criança e do Adolescente, com a realização de um

Encontro ampliado sobre o processo de revisão organizado pelo

CEVSCA/AM, com o apoio da Frente Parlamentar de

Enfrentamento à Violência Sexual contra Criança e Adolescente

da Assembleia Legislativa do Estado, marcando o início de um

processo de debate com a participação de representantes de 11

(onze) municípios do Estado, envolvendo diversas

representações de entidades governamentais e não

governamentais, os conselhos de direitos e tutelares, e demais

atores sociais e parceiros das redes municipais de promoção,

proteção e defesa dos direitos de crianças e adolescentes. O

debate para formulação de propostas deu prosseguimento em

reunião ampliada realizada pelo CEVSCA/AM nos dias 22 e 28 de

julho de 2015.

Nesses 25 anos de vigência do Estatuto da Criança e do

Adolescente, importante registrar, um marco significativo nas

conquistas de garantia de direitos das crianças e adolescentes no

Brasil, compreende-se, sobretudo, o processo de luta que

antecedeu a Constituição Federal de 1988, período determinante

para a mudança de paradigmas nesse campo.

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O texto constitucional assegura os princípios da proteção

integral dos direitos da criança e do adolescente, com absoluta

prioridade, e o tema violência sexual é tratado com especial

relevância. Merece destaque o parágrafo 4º do art.227 da CF/88,

pela importância atribuída ao enfrentamento da violência sexual

contra crianças e adolescentes - A lei punirá severamente o abuso,

a violência e a exploração sexual da criança e do adolescente.

No Estado do Amazonas, o Plano Estadual de

Enfrentamento à Violência Sexual contra crianças e adolescentes,

seguindo as orientações e diretrizes do Plano Nacional, foi

elaborado em 2003, passou por um processo de revisão em 2010,

contando com a participação e contribuição dos parceiros da

rede local. Nesse período de um pouco mais de uma década de

vigência do Plano Estadual, registra-se significativos avanços, a

exemplo da criação da Delegacia Especializada de Proteção a

Criança e Adolescente e a Vara Especializada de Crimes contra a

Dignidade Sexual de Crianças e Adolescentes. Entretanto, ainda

são inúmeros os desafios para o enfrentamento de situações de

violações aos direitos humanos e sexuais de crianças e

adolescentes, a exemplo do combate a impunidade, a garantia do

atendimento qualificado, em rede, a efetividade de ações

preventivas, de educação, sensibilização e de autodefesa, além de

promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela sua

autodefesa e na execução de políticas de proteção de seus

direitos.

O Comitê Estadual de Enfrentamento a Violência Sexual

contra Criança e Adolescente no Amazonas, instituído desde

2008, tem buscado ao longo desse tempo contribuir com o

processo de monitoramento do plano, com o esforço da

mobilização e articulação do conjunto de organizações

governamentais e não governamentais na perspectiva de

fortalecimento de rede para o enfrentamento aos casos de

violações aos direito humanos sexuais de meninos e meninas e

incidir politicamente para que os direitos garantidos em Lei

sejam prioritariamente efetivados na perspectiva de uma vida

saudável para todas as crianças e adolescentes de nosso Estado.

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CONSIDERAÇÕES INICIAIS

No Brasil, a violência sexual contra crianças e adolescentes

teve sua expressão política na década de 90 quando este

fenômeno, fruto das desigualdades sociais, de gênero, de raça e

etnia, foi incluído na agenda da sociedade civil como questão

relacionada à luta nacional e internacional pelos direitos

humanos de crianças e de adolescentes, preconizados na

Constituição Federal Brasileira (1988), na Convenção

Internacional dos Direitos da Criança (1989) e no Estatuto da

Criança e do Adolescente (Lei 8069/1990). Vale ressaltar que o

Brasil é signatário dos principais acordos, convenções, tratados e

normas internacionais relativos ao tema na agenda internacional.

Ao longo das duas últimas décadas, o Brasil avançou de

forma significativa no enfrentamento da violência sexual contra

crianças e adolescentes, com a aprovação do Plano Nacional de

Enfrentamento a Violência Sexual contra crianças e adolescentes,

no Ano 2000, pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do

Adolescente (CONANDA).

Desde a adoção do Plano, foram registradas conquistas

significativas: a instituição do Comitê Nacional de Enfrentamento

à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes e da Comissão

Intersetorial do governo federal; o fortalecimento das redes

locais/estaduais; a realização de campanhas de sensibilização

permanentes e periódicas; a adesão de um número crescente de

organizações públicas e privadas ao enfrentamento da violência

sexual; a vista do Relator Especial das Nações Unidas para

analisar a questão de venda, exploração sexual infanto-juvenil e

utilização de crianças na pornografia; a adoção da experiência de

Códigos de Conduta contra a Exploração Sexual por diferentes

segmentos econômicos (turismo, transporte, etc); e ainda, a

criação e instalação, mesmo que em poucos estados, de

delegacias e Varas Criminais especializadas em crimes contra

crianças e adolescentes.

O Plano Nacional passou a ser considerado um

instrumento de referência para a sociedade civil organizada e

para as três instâncias do poder federativo brasileiro, oferecendo

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uma síntese metodológica para a reestruturação de políticas,

programas e serviços para o enfrentamento à violência sexual. O

documento inicialmente foi estruturado em seis eixos temáticos:

análise da situação; mobilização e articulação; defesa e

responsabilização; atendimento; prevenção; e protagonismo

infanto-juvenil. Com o processo de Revisão do Plano, iniciado em

2003/2004, sendo intensificado a partir de 2010 e consolidado

em 2013, houve a previsão de se fazer interface direta com as

diretrizes do Plano Decenal dos Direitos de Crianças e

Adolescentes, sendo estratégico que a vigência do novo Plano

Nacional acompanhe a vigência do Plano Decenal, para que suas

ações sejam implementadas até 2020.

No Estado do Amazonas, o Plano Estadual de

Enfrentamento à Violência Sexual contra crianças e adolescentes,

seguindo as orientações e diretrizes do Plano Nacional, foi

elaborado em 2003, período em foi instituído o Programa

Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e

Adolescentes desenvolvido pela Secretaria Especial dos Direitos

Humanos da Presidência da República, com foco na proteção e

garantia de seus direitos humanos, sexuais e reprodutivos. As

ações do Programa têm sido desenvolvidas por meio de projetos

e convênios, priorizando os que contemplem estados e/ou

municípios da abrangência do Pró-Sinase, foco Agenda Social

Criança e Adolescente, que promovam igualdade

independentemente de gênero, raça, etnia, orientação sexual ou

deficiência, e que contribuam também para redução das

desigualdades regionais.

Importante ressaltar que um dos grandes avanços

proporcionados pelo Programa Nacional de Enfrentamento da

Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes foi a criação do

serviço Disque Denúncia Nacional, ou Disque 100, um

atendimento direto à população que recebe denúncias de

violações aos direitos de crianças e adolescentes. Este serviço,

através de levantamento realizado entre os anos de 2003 a 2009,

aponta o Amazonas como o 5º Estado que realiza mais denúncias

por grupo de 100.000 mil/habitantes, com um total de 2236

neste período.

No levantamento realizado pela SDH/PR, os dados do Disk

100 revelam que no Ano 2013 e 2014, o Estado do Amazonas

figura em 2º. lugar na Região Norte com relação ao número de

denúncias de casos configurados como violência sexual, de um

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total de 3.199 denúncias (Ano 2013) e 2016 denúncias (Ano

2014), 28% e 35%, respectivamente, são oriundas do Amazonas.

Estudos revelam que no Estado do Amazonas, são

identificados diversos pontos de vulnerabilidade a exploração

sexual de crianças e adolescentes. Dos municípios que

apresentam um grande índice de violações desse tipo, estão:

Autazes, Barcelos, Coari, Iranduba, Itacoatiara, Manacapuru,

Manaus, Maués, Parintins, Presidente Figueiredo, São Gabriel da

Cachoeira, Tabatinga e Tefé.

Desses municípios, 10 (dez) estão fazendo parte do

processo de disseminação e implementação da metodologia do

Programa de Ações Integradas e Referenciais de Enfrentamento à

Violência Sexual Infanto-Juvenil no Território Brasileiro (PAIR)

no Amazonas, fruto de um trabalho articulado no Estado com o

Apoio da SDR/PR em convênio com a Secretaria de Estado de

Assistência Social e Cidadania do Amazonas, todos com os seus

Planos Municipais de Enfrentamento a Violência Sexual contra

Crianças e Adolescentes elaborados, já devidamente aprovados

nos respectivos Conselhos Municipais de Direito da Criança e do

Adolescente.

Importante registrar a contribuição da Casa Legislativa do

Estado do Amazonas no cumprimento do seu papel no campo da

defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes e do

enfrentamento a violência sexual, com o protagonismo da Frente

Parlamentar em Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente,

contando com o apoio do movimento social. A Assembleia

Legislativa do Estado do Amazonas tem contribuído

decisivamente com essa temática, por meio de audiências

públicas, debates e, ainda, a implantação da CPI da Pedofilia,

criada em 9 de abril de 2014, com o objetivo de investigar os

crimes de exploração sexual praticados contra crianças e

adolescentes no Estado.

Nesse contexto, surge a proposta de Revisão do Plano

Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e

Adolescentes no Amazonas seguindo os parâmetros

estabelecidos no Plano Nacional de Enfrentamento da Violência

Sexual contra Crianças e Adolescentes, que passa a constar dos

seguintes eixos temáticos: Prevenção, Atenção, Defesa e

Responsabilização, Comunicação e Mobilização Social,

Participação e Protagonismo, Estudos e Pesquisas. A seguir, um

breve resumo do que significa cada um dos Eixos:

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EIXO PREVENÇÃO - O Estatuto da Criança e do Adolescente, no

artigo 70, preconiza: “É dever de todos prevenir a ocorrência de

ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente.”

Reconhecendo a importância da prevenção, os indicadores para o

eixo de Prevenção deve-se considerar o envolvimento das

diferentes mídias em campanhas de mobilização e prevenção da

violência sexual; a qualificação das campanhas de prevenção; o

fortalecimento da rede familiar e comunitária e a inserção das

escolas em ações de prevenção.

EIXO ATENÇÃO - O Estatuto da Criança e do Adolescente prevê,

no artigo 86: “A política de atendimento dos direitos da criança e

do adolescente far-se-á através de um conjunto articulado de

ações governamentais e não governamentais, da União, dos

Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.” Reconhece-se,

portanto, que a garantia do atendimento integral com base no

respeito aos direitos humanos pressupõe o desenvolvimento de

ações articuladas. Esse eixo precisa de indicadores que tratem do

contexto multidimensional em que está configurada a violência

sexual, com aspectos relacionados à cultura, à economia e às

características psicoemocionais dos indivíduos envolvidos, e que

não poderão/deverão ser respondidas por uma única instituição

ou política pública. A qualificação da intervenção da rede em

casos de violência sexual é o que possibilita avaliar a evolução da

compreensão e a forma de intervenção da rede, a partir das

fragilidades verificadas, dados de casos concretos atendidos e de

matrizes de capacitação da rede de atendimento, bem como, o

processo de assessoria técnica a serem desenvolvidos. Também é

importante mensurar a padronização e formalização de

procedimentos, a eficiência, a efetividade e da eficácia dos fluxos

de procedimentos construídos e pactuados.

EIXO DEFESA E RESPONSABILIZAÇÃO - Cabe ressaltar,

sobretudo, que neste eixo alguns atores específicos que têm

atribuição institucional de fiscalizar, investigar e responsabilizar,

precisam ser considerados especialmente estratégicos para a

efetiva participação no processo de monitoramento. Os

indicadores deste eixo devem considerar os dados sobre as

ocorrências de notificações de casos de violência sexual contra

crianças e adolescentes, investigações e a proporção com a

responsabilização. Outro aspecto importante a ser observado é a

obtenção de dados de desenvolvimento e utilização de novas

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metodologias de responsabilização que reconheçam a

importância da proteção das vítimas. Nesse sentido, apontam-se,

em âmbito nacional, a inclusão dos dados do Sistema de

Informações para a Infância e a Adolescência (Sipia) e o Disque

Direitos Humanos (Disque 100) como fontes prioritárias de

informações, bem como o acompanhamento de casos exemplares

que poderá fornecer um diagnóstico de como vêm atuando os

atores do eixo.

EIXO COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL - O processo de

comunicação e mobilização social constitui a base para a

formação e a sustentabilidade do trabalho em rede. O Relatório

de Monitoramento 2003-2004 do Plano Nacional de

Enfrentamento da Violência Sexual contra crianças e

Adolescentes aponta que: A participação é o caminho eficaz para

o fortalecimento da Rede que será formada em âmbito local, em

que todos podem colaborar no campo específico de suas

atividades. Embora caiba ao município a responsabilidade pela

concretização da política de atendimento à infância e à juventude,

o poder público geralmente não tem condições nem recursos

suficientes para arcar sozinho com essa tarefa. Faz-se necessário,

pois, realizar amplo debate público de modo a mobilizar e

envolver todos os segmentos da sociedade na formulação,

execução e avaliação de um plano de ação para o enfrentamento

ao abuso e à exploração sexual comercial de crianças e

adolescentes.

Importante assinalar que, no processo de execução do

plano, as inúmeras campanhas resultaram na ampliação da

denúncia e em maior envolvimento de diferentes segmentos da

sociedade. Registra-se ainda que a mídia, mesmo que lentamente,

modifica sua abordagem em relação ao tema da violência sexual

contra crianças e adolescentes, especialmente em razão do

processo de diversificação de fontes (ainda que as fontes policiais

continuem sendo as majoritárias). Um incentivo à mídia tem sido

a edição periódica de prêmios dirigidos a profissionais que

produzam abordagens de qualidade em matérias sobre violência

sexual contra crianças e adolescentes.

Outro indicador que também merece registro é o de que

diversas casas legislativas criaram Frentes Parlamentares em

Defesa de Direitos de Crianças e instituíram ações específicas

contra a violência sexual. Foi de fundamental relevância a

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instalação de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI),

no Congresso Nacional, voltada para a investigação da exploração

sexual, durante os anos de 2003 e 2004, cujo relatório originou

diferentes propostas de projetos de lei destinados a mudar a

legislação no que se refere aos crimes sexuais.

Com base nessa premissa, os indicadores neste eixo

devem possibilitar a avaliação da qualidade e o potencial da

mobilização e realização de ações de enfrentamento no País,

envolvendo todos os atores que tem incidência sobre o tema, a

representatividade e pertinência da participação das instituições

envolvidas e o grau de comprometimento com as demandas

pactuadas.

EIXO PARTICIPAÇÃO E PROTAGONISMO - Garantir direitos de

crianças e adolescentes pressupõe garantir o seu direito à

participação ativa. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA),

no artigo 15, afirma: A criança e o adolescente têm direito à

liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em

processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis,

humanos e sociais garantidos na Constituição e nas Leis. Ao

referir os aspectos que compreendem o direito à liberdade, o

artigo 16 do ECA elenca, dentre outros, o direito de opinião e

expressão, o direito de participar da vida familiar e comunitária,

sem discriminação e o direito de participar da vida política, na

forma da lei. Assim, o processo de definição de indicadores para o

eixo de protagonismo (participação), deve considerar: a

proporção do número de crianças e adolescentes em espaços de

garantia e promoção de seus direitos; a qualificação da

participação de crianças e adolescentes em fóruns, encontros e

programas que promovam e defendam seus direitos; a inclusão

de sugestões das crianças e adolescentes no processo de

formulação de programas de prevenção e atendimento; a

qualificação da prática das instituições que trabalham com

crianças, adolescentes e jovens na perspectiva de assegurar a

efetiva participação desses grupos etc.

EIXO ESTUDOS E PESQUISAS - Os indicadores deste eixo

precisam inferir o nível de efetivação na realização de estudos

quantitativos e qualitativos da situação de violência sexual contra

crianças e adolescentes no território nacional, com ênfase nas

proporções estabelecidas a partir dos conceitos de direitos

trazidos pelos documentos internacionais e na legislação

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nacional, bem como a capacidade de organizar sistemas

articulados de informações sobre a situação da violência sexual e

as possibilidades e cenários futuros.

A ampliação de estudos e pesquisas e da produção de

discursos sobre a violência sexual foi um fator de fortalecimento.

Expressões distintas da violência sexual contra crianças e

adolescentes, tais como a pornografia na internet e o tráfico de

seres humanos para fins de exploração sexual, passaram a

integrar a agenda do movimento social e, por conseqüência,

passaram a ser mais e melhor refletidas.

Destaca-se a Pesquisa sobre Tráfico de Mulheres, Crianças e

Adolescentes para fins de Exploração Sexual (Pestraf), pela

capacidade de introduzir o tema do tráfico de pessoas na agenda

do governo e de várias organizações sociais brasileiras. O mesmo

pode-se dizer da reflexão trazida por essas iniciativas sobre os

fatores estruturantes das diversas formas de exploração sexual

comercial de crianças e adolescentes, demonstrando as

intersecções entre a categoria de violência sexual e o mercado

globalizado, as desigualdades e demais violências. Contudo, ainda

não foi possível sistematizar, em âmbito nacional, uma análise do

fenômeno que responda aos dilemas dos/as operadores/as do

Plano Nacional.

Diante desses indicadores, o Comitê Estadual de

Enfrentamento à Violência Sexual de Crianças e Adolescentes

(CEVSCA/AM), seguindo as orientações do Comitê Nacional,

propõe esse processo de revisão e reafirma os princípios e as

estratégias que fortalecem o enfrentamento da violência sexual e

a erradicação da exploração sexual de crianças e adolescentes

com base nas concepções dos direitos humanos. Esse processo se

constitui como estratégia para organizar, articular e integrar um

conjunto de ações dos setores governamental e não

governamental na perspectiva de erradicação da violência sexual

e de combate a impunidade, estruturando ações de prevenção,

promoção de vida plena e saudável para os meninos e meninas.

Um processo que priorize o respeito às diferenças e ao direito à

participação, sobretudo, resgatar direitos e a dignidade no

atendimento qualificado, reconhecendo a sexualidade das

pessoas como um direito humano.

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QUADRO OPERATIVO DAS AÇÕES DO PLANO ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA

CRIANÇAS E ADOLESCENTES

PERÍODO 2015 – 2019

EIXO: PREVENÇÃO OBJETIVO DO PLANO NACIONAL: Assegurar ações preventivas contra o abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes, fundamentalmente pela educação, sensibilização e autodefesa. OBJETIVO DO PLANO ESTADUAL: Desenvolver ações preventivas de enfrentamento às situações de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, fundamentalmente pela educação, sensibilização e auto-defesa. DIRETRIZ DO PLANO DECENAL: EIXO 1 – PROMOÇÃO DOS DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diretriz 01 – Promoção da cultura do respeito e da garantia dos direitos humanos de crianças e adolescentes no âmbito da família, da sociedade e do Estado, considerada as condições de pessoas com deficiência e as diversidades de gênero, orientação sexual, cultural, étnico-racial, religiosa, geracional, territorial, de nacionalidade e de opção política. INDICADORES DE MONITORAMENTO: I. Número de programas, projetos e espaços educacionais, sociais, desportivos e culturais voltados para prevenção ao abuso e/ou exploração de crianças e adolescentes. II. Número de profissionais sensibilizados/capacitados na temática, com foco no uso seguro das TICs. III. Número de programas, ações e serviços implementados por organizações governamentais e não governamentais visando à prevenção ao tráfico de crianças e adolescentes para fins de exploração sexual. IV. Número de agentes públicos e de profissionais sensibilizados e capacitados para a prevenção ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes vinculados à cadeia produtiva do turismo, aos megaeventos e às grandes obras de desenvolvimento. V. Número de programas, projetos e serviços implementados, de forma intersetorial, visando à prevenção ao abuso e/ou exploração sexual no contexto do turismo. VI. Número de empresas que aderiram a pactos e códigos de enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes.

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VII. Número de secretarias de educação que, a partir do diagnostico do Plano de Ações Articuladas (PAR), incluíram a temática “prevenção do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes” nos currículos e/ou projetos político-pedagógicos - total e proporção em relação ao número de escolas da região, por rede de ensino. VIII. Número de empresas em cujos planos de responsabilidade social estão presentes ações junto aos seus trabalhadores e cadeias produtivas para o enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. IX. Número de contratos contendo cláusulas e/ou condicionalidades que contemplem ações de prevenção ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. X. Número de organizações que realizam ações para prevenção do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. XI. Número de programas destinados à formação profissional e inserção sócio produtiva para adolescentes, de acordo com o marco normativo. XII. Número de profissionais formados e número de materiais formativos distribuídos em temas relacionados ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes facilitados pelas tecnologias de informação e comunicação (TICs) e sobre o uso seguro dessas ferramentas. XIII. Número de programas que incorporaram, em seus respectivos planos e ações, as questões dos direitos sexuais e da prevenção ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. XIV. Número de metodologias nacionais e internacionais referenciadas para replicação em ações preventivas ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes.

AÇÕES – EIXO PREVENÇÃO

RESPONSÁVEL /PARCEIRO PRAZOS

01 Garantia da inclusão de conteúdos nos currículos

escolares, em toda a rede de ensino e em todos os níveis,

sobre a temática “Direitos Sexuais na ótica dos direitos

humanos” e Ações de Prevenção à violência sexual contra

crianças e adolescentes em suas diferentes modalidades.

1. Secretaria Estadual de Educação e

Secretarias Municipais de Educação

1. Curto Prazo

2015-2016

02 Garantia do acesso prioritário de crianças e adolescentes em situação de risco e suas famílias nos Programas e Serviços de Políticas Públicas para prevenção da violência sexual em todos os municípios.

2. SEJUSC em parceira com todas as Secretarias responsáveis pela execução de políticas públicas.

2. Curto Prazo

2015-2016

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03 Estímulo do envolvimento em rede das famílias, relação

de vizinhança e comunidades por meio de processos de

formação, organização e mobilização para prevenção do

abuso, exploração sexual e tráfico de pessoas.

3. SEJUSC e SEAS envolvendo toda Rede de

Proteção Básica (CRAS, UBS, Escolas, ONGs,

etc)

3. Curto Prazo

2015-2016

04 Garantia de capacitação continuada de agentes

comunitários, profissionais de educação, de saúde e

demais operadores do sistema de garantia e políticas

públicas sobre a prevenção e proteção contra a violência

sexual.

4 - Todas as Secretarias responsáveis pela execução de políticas públicas, ONGs, etc

3. Curto Prazo

2015-2016

05 Realização de palestras e orientações nos ambulatórios

de obstetrícia, puericultura e PSFs sobre prevenção e

identificação das situações de violência doméstica e

sexual.

5- Secretaria Estadual e Municipal de Saúde

4. Curto Prazo

2015-2016

06 Articulação intersetorial para sensibilização dos

profissionais da educação, saúde, cultura, esporte e lazer

para atuação na prevenção à violência doméstica e

sexual.

6. Secretarias Estadual e Municipais 6. Curto Prazo

2015-2016

07 Ocupação de espaços na mídia para prevenção e proteção de crianças e adolescentes contra o abuso e/ou exploração sexual nos meios de comunicação de massa e na internet.

7. SEJUSC E AGCOM

7. Curto Prazo

2015-2016

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08 Promoção de ações educativas/formativas nos espaços de convivência para esclarecimento ao público infanto juvenil, quanto ao uso das novas mídias em redes sociais.

8. SEJUSC E AGCOM, SECRETARIA DE

EDUCAÇÃO ESTADUAL E MUNICIPAIS,

POLICIA FEDERAL

8.Curto Prazo

2015-2016

09 Sensibilização, orientação e capacitação dos profissionais de diferentes instancias que atuam com famílias, crianças, adolescentes e jovens para o cuidado e a prevenção contra a violência sexual em suas diferentes modalidades e o tráfico de pessoas para fins de exploração sexual.

9. Sejusc e Secretaria de Educação Estadual e

Municipais

9.Curto Prazo

2015-2016

10 Formação e/ou capacitação continuada para Conselheiros de Direitos e Tutelares sobre a temática de Direitos Sexuais na ótica dos Direitos Humanos.

10. SEJUSC e parcerias com as Universidades 10. Curto Prazo

2015-2016

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EIXO: ATENÇÃO OBJETIVO DO PLANO NACIONAL: Garantir o atendimento especializado, e em rede, às crianças e aos adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual e às suas famílias, realizado por profissionais especializados e capacitados, assim como assegurar atendimento à pessoa que comete violência sexual, , respeitando as diversidades de condição étnico-racial, gênero, religião cultura, orientação sexual etc. OBJETIVO DO PLANO ESTADUAL: Assegurar o atendimento especializado e qualificado, e em rede, às crianças e aos adolescentes em situação de violência sexual e suas respectivas famílias, bem como assegurar o atendimento à pessoa que comete violência sexual respeitando as diversidades de condição étnico-racial, gênero, religião, cultural, orientação sexual, etc. DIRETRIZ DO PLANO DECENAL: EIXO 1 – PROMOÇÃO DOS DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diretriz 02 – Universalização do acesso a políticas públicas de qualidade que garantam os direitos humanos de crianças, adolescentes e suas famílias e contemplem a superação das desigualdades, afirmação da diversidade com promoção da equidade e inclusão social. Diretriz 03 – Proteção especial a crianças e adolescentes com seus direitos ameaçados ou violados, consideradas as condições de pessoas com deficiência e as diversidades de gênero, orientação sexual, cultural, étnico-racial, religiosa, geracional, territorial, de nacionalidade e de opção política. Diretriz 04 – Universalização e fortalecimento dos conselhos tutelares, objetivando a sua atuação qualificada. EIXO 5 – GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diretriz 08 – Fomento e aprimoramento de estratégias de gestão da Política Nacional dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes fundamentadas nos princípios da indivisibilidade dos direitos, descentralização, intersetorialidade, participação, continuidade e corresponsabilidade dos três níveis de governo. INDICADORES DE MONITORAMENTO: I. Número de municípios e DF que estruturaram programas, serviços e ações de atendimento a crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual – total e proporção por estado. II. Número de municípios, DF e de organizações não governamentais que estruturaram programas, serviços e ações de acolhimento a crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual – total e proporção por estado. III. Número de atendimentos especializados de crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual realizado por programas e serviços. IV. Número de atendimentos de crianças e adolescentes em situação de tráfico para fins de exploração sexual, realizados por programas/projetos governamentais e não governamentais. V. Número de organizações que ofertam formação profissional a adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual.

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VI. Número de adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual que participam de programas de formação profissional inseridos no mercado de trabalho, de acordo com o marco normativo. VII. Número de programas e serviços que acompanham e dão suporte a famílias de crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual. VIII. Número de programas e serviços que atendem, acompanham e dão suporte a pessoas que cometem abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. IX. Número de municípios e DF que estruturaram programas, serviços e ações, com pactuação de fluxos voltados ao atendimento a criança e adolescente em situação de abuso e/ou exploração sexual, bem como a pessoa que comete abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. X. Número de metodologias nacionais e internacionais adaptadas e/ou disseminadas com foco no atendimento a adolescente em situação de abuso e/ou exploração sexual e suas famílias e à pessoa que comete tais violências. XI. Número de programas de atendimento especializado a crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual oriundos de comunidades indígenas e quilombolas que asseguram o respeito à diversidade étnica, racial, religiosa e cultural. XII. Número de escolas, unidades de saúde e da assistência social que adotaram a ficha de notificação integrada em casos de abuso e/ou exploração sexual - Total de escolas e unidades de saúde e assistência social.

AÇÕES - EIXO ATENÇÃO

RESPONSÁVEL /PARCEIRO PRAZOS

01 Garantia do atendimento integral e especializado às crianças e aos adolescentes em situação de violência sexual e respectivas famílias, ampliando e fortalecendo a rede de atenção em todos os municípios do Estado do Amazonas.

1-Secretarias Estadual e Municipal de

Saúde, Educação, Assistência Social,

Esporte, Cultura, Turismo, Segurança,

Justiça, Direitos Humanos e Cidadania.

01. Curto Prazo

2015-2016

02 Garantia do estágio das equipes multidisciplinares dos serviços de saúde dos Municípios do Amazonas no serviço de referência da maternidade Moura Tapajós(SAVVIS).

2-Secretaria de Estado da Saúde, SEA-

INTERIOR e SEMSA-Manaus( Coordenação

do SAVVIS).

2-Curto, Médio e Longo Prazo

2015-2019

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03 Implantação e implementação de um sistema de

monitoramento e avaliação permanente da rede de

atendimento.

3-Comissão Intersetorial.

5. Médio Prazo 2017

04 Implantação e/ou fortalecimento de serviços de acolhimento de crianças, adolescentes e familiares em situação de violência ( abrigo, casa de passagem, Centro Especializado, etc.) em todos os Municípios.

4-SEAS e SEMAS

4.Curto Prazo

2015-2016

05 Identificação e criação de programas de intervenção para crianças e adolescentes que moram nas ruas e vivem em situação de violência sexual.

5- SEJUSC, Secretarias Municipais de Assistência Social em parceria com Organizações não Governamentais.

5.Curto Prazo

2015-2016

06 Garantia do acesso prioritário das pessoas em situação

de violência sexual e suas famílias em programas e

projetos de inclusão social (Educação, Saúde, Assistência

Social, Trabalho e renda)

6- SEJUSC, Secretarias Municipais de:

Assistência Social, Educação, Esporte,

Cultura, Trabalho..

6.Curto Prazo

2015-2016

07 Revisão de cadastros dos programas de inclusão social da

população em situação de violência sexual.

7-Secretarias Municipais de Assistência

Social

7.Curto Prazo

2015-2016

08 Realização de atendimento e tratamento anti-retroviral e

de contracepção de emergência para vitimas de violência

sexual.

8-Secretarias: Estadual e Municipais de

Saúde

8.Curto Prazo

2015-2016

09 Realização de atendimento humanizado nos procedimentos de exames de conjunção carnal em todos os Municípios.

9-Secretaria de Segurança Pública 9. Médio e Longo Prazo 2017-2019

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10 Realização de formação e/ou capacitação continuada nos níveis Municipais, Estadual e Regional na temática da violência sexual e suas diferentes modalidades, para atualização da rede.

10- Secretarias Municipais e Estadual de

Sáude.

10. Médio e Longo Prazo

2017-2019

11 Implantação de serviço de atendimento multiprofissional ao agressor.

11--Secretarias de Saúde, Educação,

Assistência Social, Esporte, Turismo,

Segurança, Justiça, Estadual e Municipal.

11.Médio Prazo

2017

12 Desenvolvimento do trabalho em rede articulando os serviços sociais estaduais e municipais com a SAVVIS e Prontos Socorros.

12. Secretaria Estadual de Saúde e

Secretarias Municipais de Saúde

12.Curto Prazo

2015-2016

13 Investimento de recursos destinados ao atendimento multiprofissional em todos os municípios (saúde, delegacia, IML e outros)

13. Secretaria Estadual de Saúde e

Secretarias Municipais de Saúde

13.Curto Prazo

2015-2016

14 Garantia de insumos destinados ao Laboratório do IML para execução de exame do DNA.

14. Secretaria Estadual de Saúde e

Secretarias Municipais de Saúde

14.Curto Prazo

2015-2016

15 Garantia dos equipamentos prioritários para os serviços de coleta de vestígios e a cadeia de custódia.

15. Secretaria Estadual de Saúde e

Secretarias Municipais de Saúde

15.Curto Prazo

2015-2016

16 Implantação de serviços de vigilância nos prontos socorros nos casos de violência sexual e acompanhamento de todos os casos pelo período médio de seis meses.

16. Secretaria Estadual de Saúde e

Secretarias Municipais de Saúde

16.Curto Prazo

2015-2016

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17 Realização de treinamento de toda a equipe multidisciplinar dos Prontos Socorros para a identificação/atendimento em caso de violência sexual e outras modalidades de violência.

17. Secretaria Estadual de Saúde e

Secretarias Municipais de Saúde

17.Curto Prazo

2015-2016

18 Oferta de atendimento especializado dotando todos os serviços com recursos humanos e/ou profissionais qualificados, conforme preconiza a NOB/RH/SUAS.

18- Secretarias Estaduais e Municipais

18.Curto Prazo

2015-2016

19 Garantia do atendimento especializado e acompanhamento em rede, de crianças, adolescentes e jovens e suas famílias vítimas de tráfico de pessoas para fins de exploração sexual.

19. Secretarias Estaduais e Municipais

19.Curto Prazo

2015-2016

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EIXO: DEFESA E RESPONSABILIZAÇÃO OBJETIVO DO PLANO NACIONAL: Atualizar o marco normativo sobre crimes sexuais, combater a impunidade, disponibilizar serviços de notificação e responsabilização qualificados. OBJETIVO DO PLANO ESTADUAL: Garantir a correta aplicação dos mecanismos de exigibilidade de direitos nos casos de crimes sexuais, combatendo a impunidade, a disponibilização de serviços de notificação e responsabilização dos agentes violadores. DIRETRIZ DO PLANO DECENAL: EIXO 2 – PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS Diretriz 05 – Universalização, em igualdade de condições, do acesso de crianças e adolescentes aos sistemas de justiça e segurança pública para a efetivação dos seus direitos. Diretriz 13 – Cooperação internacional e relações multilaterais para implementação das normativas e acordos internacionais de promoção e proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. INDICADORES DE MONITORAMENTO: I. Número de delegacias e serviços de perícia especializados em apurar crimes contra crianças e adolescentes – total e proporção com relação aos municípios e DF que demandam a estruturação desses serviços. II. Número de varas especializadas em julgar crimes contra crianças e adolescentes – total e proporção com relação aos municípios que demandam a estruturação de tal serviço. III. Número de serviços especializados em apurar crimes contra crianças e adolescentes nas forças de segurança existentes no país. IV. Número de núcleos integrados capazes de atender de forma mais ágil os casos de abuso e/ou exploração sexual, com a presença de instituições como delegacia especializada, vara especializada, promotoria especializada, perícia e serviços de proteção. V. Número de acordos de cooperação internacional em matéria relacionada ao enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual, com ênfase em casos de tráfico para fins de exploração sexual e pornografia, respeitando as convenções e tratados internacionais e legislações específicas. VI. Número de serviços especializados de denúncia e notificação de abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes, atuando de forma articulada no âmbito do SGD. VII. Número de pessoas responsabilizadas por cometerem crimes sexuais contra crianças e adolescentes. VIII. Número de autuações lavradas pelos órgãos competentes para erradicação das piores formas de trabalho infantil, com foco na exploração sexual de crianças e adolescentes. IX. Número de programas e ações implementados pelos Consulados brasileiros visando apoio e assistência a crianças e adolescentes em situação de abuso e/ou exploração sexual, em especial na modalidade do tráfico para fins de exploração sexual.

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X. Número programas de capacitação e profissionais capacitados nos sistemas de Segurança e Justiça para atuarem no enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. XI. Número de protocolos firmados com órgãos policiais e judiciais que observam a imprescindibilidade da escuta bem como da redução da repetição. XII. Número de conselhos tutelares existentes por município, observados os parâmetros estabelecidos pelo Conanda. XIII. Número de escolas, unidades de saúde e da assistência social que adotaram a ficha de notificação compulsória em casos de abuso e/ou exploração sexual - Total de escolas e unidades de saúde e assistência social. XIV. Número de denúncias realizadas por crianças e adolescentes relacionadas à violação de seus direitos. XV. Número de empresas responsabilizadas nas esferas administrativa, civil e penal, por facilitar e/ou promover o abuso e/ou exploração de crianças e adolescentes.

AÇÕES – EIXO DEFESA E RESPONSABILIZAÇÃO

RESPONSÁVEL /PARCEIRO PRAZOS

01 Garantia dos serviços de perícia especializados, com

base em parâmetros definidos pelo MJ e em dados

oriundos do SGD, em locais em que se justificar tal

especificidade.

SENASP/MJ SEJUSC / SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE

MÉDIO PRAZO 2017

02 Implantação, implementação e consolidação do sistema especializado e integrado de apuração, defesa e responsabilização de crimes contra a dignidade sexual de crianças e adolescentes, sem prejuízo das demais formas de responsabilização – civil, administrativa, política, disciplinar entre outros; garantido os serviços da Vara Criminal especializadas em crimes cometidos contra crianças e adolescentes, bem como promotoria e defensoria públicas especializadas, nas comarcas onde se justificar essa maior especificidade.

SDH/CNJ TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAZONAS/ SEJUSC/MINISTÉRIO PÚBLICO E DEFENSORIA PÚBLICA/ SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA

CURTO PRAZO 2015-2016

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03 Fortalecimento da capacidade institucional dos órgãos de

investigação, repressão e responsabilização de casos de

violência sexual e tráfico de pessoas para fins de

exploração sexual com atuação articulada das forças

policiais e do sistema de justiça com a participação da

sociedade no controle social para assegurar celeridade e

eficiência na responsabilização.

SEJUSC / SECRETARIA DE SEGURANÇA / TRIBUNAL DE JUSTIÇA / MINISTÉRIO PÚBLICO SENASP/MJ POLICIA FEDERAL

CURTO PRAZO 2015-2016

04 Envolvimento da Cadeia Produtiva do Turismo nas ações

de enfrentamento à violência sexual e tráfico de pessoas

para fins de exploração sexual, assegurando estratégias

de monitoramento e responsabilização nos casos de

violação a dignidade sexual de crianças e adolescentes.

SEJUSC / SECRETARIA DE TURISMO / TRIBUNAL DE JUSTIÇA

CURTO PRAZO 2015-2016

05 Fortalecimento institucional e da articulação dos serviços

de notificação padrão , envolvendo os órgãos de

investigação e responsabilização com os serviços

intersetoriais de atendimento aos casos de abuso e/ou

exploração sexual de crianças e adolescentes.

SECRETARIA ESTADUAL E MUNICIPAL DE SAÚDE, CONSELHO TUTELAR, SECRETARIA MUNICIPAL E ESTADUAL DE EDUCAÇÃO.

CURTO PRAZO 2015-2016

06 Fortalecimento dos Conselhos Tutelares, Conselhos de Direitos e Assistência Social para o enfrentamento dos casos de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes, com a efetiva implementação do SIPIA-CT e a formação continuada dos Conselheiros Tutelares por meio da Escola de Conselhos.

SEJUSC CURTO PRAZO 2015-2016

07 Efetivação das medidas coercitivas em relação ao trafico de crianças e adolescentes para fins de exploração sexual, com a responsabilização dos autores.

POLÍCIA FEDERAL, SSP-AM, JUDICIÁRIO, ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS

CURTO PRAZO 2015-2016

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08 Pactuação de acordos intermunicipal, interestadual e

internacional a fim de integrar a rede de enfrentamento

ao Trafico de Pessoas, visando coibir o trafico de crianças

e adolescentes para fins de exploração sexual.

GOVERNO FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL CONSULADOS

CURTO PRAZO 2015-2016

09 Formação e/ou capacitação continuada dos profissionais das áreas de defesa e responsabilização para lidar com as diversas situações de violência sexual contra crianças e adolescentes.

GOVERNO ESTADUAL E MUNICIPAL EM PARCERIA COM OS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR

CURTO PRAZO 2015-2016

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EIXO: PARTICIPAÇÃO E PROTAGONISMO OBJETIVO DO PLANO NACIONAL: Promover a participação ativa de crianças e adolescentes pela defesa de seus direitos na elaboração e execução de políticas de proteção. OBJETIVO DO PLANO ESTADUAL: Contribuir para a desconstrução da cultura adultocêntrica, através da participação de crianças, adolescentes e jovens nos espaços de formulação de políticas públicas e nas ações de prevenção e controle social no contexto do enfrentamento à violência sexual. DIRETRIZ DO PLANO DECENAL: EIXO 3 – PROTAGONISMO E PARTICIPAÇÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diretriz 06 – Fomento de estratégias e mecanismos que facilitem a participação organizada e a expressão livre de crianças e adolescentes, em especial sobre os assuntos a eles relacionados, considerando sua condição peculiar de desenvolvimento, pessoas com deficiência e as diversidades de gênero, orientação sexual, cultural, étnico-racial, religiosa, geracional, territorial, nacionalidade e opção política. INDICADORES DE MONITORAMENTO: I. Número de crianças e/ou adolescentes atuando em instâncias de articulação tais como conselhos, escolas, grêmios, fóruns, comitês, comissões, redes de promoção e controle da efetivação dos direitos humanos de crianças e adolescentes, com foco no enfrentamento do abuso e/ou exploração – total por município, estado e DF. II. Número de instâncias de articulação como conselhos, fóruns, comitês, comissões, redes etc. que fomentam e asseguram a participação de crianças e adolescentes. III. Número de crianças e adolescentes envolvidos em pesquisas, projetos e programas de prevenção e de mobilização para o enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. IV. Número programas, serviços ou ações que envolvam crianças e adolescentes em atividades que valorizam sua identidade, raízes e cultura local. V. Número de materiais informativos e formativos elaborados por crianças e/ou adolescentes em linguagem amigável. VI. Número de metodologias desenvolvidas, sistematizadas e disseminadas que promovam a atuação qualificada de crianças e adolescentes como agentes multiplicadores e sua autoproteção. VII. Número de instituições cadastradas nos Conselhos de Direitos que tenham como foco a promoção de protagonismo (participação) de crianças e adolescentes – total e proporção com relação ao número de instituições cadastradas. VIII. Número de blogs e perfis em redes sociais existentes com foco em dialogar sobre direitos humanos de crianças e adolescentes, inclusive aqueles alimentados e administrados pelas próprias crianças e adolescentes.

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AÇÕES EIXO PARTICIPAÇÃO E PROTAGONISMO

RESPONSÁVEL /PARCEIRO PRAZOS

01 Garantia da participação ativa de crianças, adolescentes e jovens em planos, programas e projetos de governo em defesa, prevenção e atendimento.

SEJUSC, SEDUC, SEMED, SEAS, SINDICATOS DE ESCOLAS PARTICULARES, CONSELHOS DE EDUCAÇÃO MUNICIPAL E ESTADUAL, ONG’s CONSELHO DE DIREITOS E SETORIAIS

CURTO PRAZO

2015-2016

02 Sensibilização das organizações para garantia da

participação dos adolescentes e jovens nos espaços de

discussão e formulação de políticas.

SEJUSC, SEDUC, SEMED, SEAS, SINDICATOS DE ESCOLAS PARTICULARES, CONSELHOS DE EDUCAÇÃO MUNICIPAL E ESTADUAL, ONG’s CONSELHO DE DIREITOS E SETORIAIS

CURTO PRAZO

2015-2016

03 Garantia da plena autonomia das crianças e dos

adolescentes na construção, execução e avaliação de

projetos e programas em espaços sociais e escolares

mediado por administradores de escolas ou de entidades

civis.

SEJEL, SEMJEL, SEJUSC, SEDUC, SEMED, SEAS, SINDICATOS DE ESCOLAS PARTICULARES, CONSELHOS DE EDUCAÇÃO MUNICIPAL E ESTADUAL, ONG’s CONSELHO DE DIREITOS E SETORIAIS

CURTO PRAZO

2015-2016

04 Implantação de programas e projetos para adolescentes

e jovens multiplicadores para prevenção e o

enfrentamento da violência sexual, envolvendo

diferentes expressões culturais e modalidades esportivas

em todas áreas de vulnerabilidade social.

SEJEL, SEMJEL, SEC, MANAUS CULT, SEJUSC, SEDUC, SEMED, SEAS, SINDICATOS DE ESCOLAS PARTICULARES, CONSELHOS DE EDUCAÇÃO MUNICIPAL E ESTADUAL, ONG’s CONSELHO DE DIREITOS E SETORIAIS

Curto e Médio Prazo

2016 – 2017

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05 Participação infanto-juvenil por meio do Comitê Juvenil de Enfrentamento nas ações de monitoramento e de avaliação do Plano Estadual

COMITÊ JUVENIL DE ENFRENTAMENTO, CEVSCA ADULTO, INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR

CURTO PRAZO 2015-2016

06 Promoção e realização de encontros Estadual, regionais e municipais, anualmente, sobre a temática “direitos sexuais são direitos humanos”, protagonizados por adolescentes e jovens.

SEMED, SEDUC, SEJEL, SEMJEL MÉDIO PRAZO 2017

07 Criação de redes sociais e blogs para facilitar o diálogo e sensibilização sobre os direitos humanos sexuais de crianças , adolescentes e jovens publicizando na rede pública e privada de ensino básico.

SEDUC; SEMED; Sindicato das Escolas Particulares; CEVSCA adulto e juvenil; Instituições de Ensino Superior.

CURTO PRAZO 2015-2016

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EIXO: COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL

OBJETIVO DO PLANO NACIONAL: Fortalecer as articulações nacionais, regionais e locais de enfrentamento e pela eliminação do abuso e/ou exploração sexual, envolvendo mídia, redes, fóruns, comissões, conselhos e outros. OBJETIVO DO PLANO ESTADUAL: Ampliar as articulações estaduais e municipais fortalecendo a mobilização social e qualificando a cobertura dos meios de comunicação no enfrentamento à violência sexual contra crianças e adolescdentes. DIRETRIZ DO PLANO DECENAL: EIXO 4 – CONTROLE SOCIAL DA EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS Diretriz 07 – Fortalecimento de espaços democráticos de participação e controle social, priorizando os conselhos de direitos da criança e do adolescente e assegurando seu caráter paritário, deliberativo, controlador e a natureza vinculante de suas decisões. Diretriz 13 – Cooperação internacional e relações multilaterais para implementação das normativas e acordos internacionais de promoção e proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente.

INDICADORES DE MONITORAMENTO: I. Número de reuniões e encontros realizados entre os diversos conselhos para discussão da pauta relacionada ao enfrentamento do abuso

e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. II. Existência de recursos dos fundos municipais, estaduais, distrital e nacional pelos direitos da criança e do adolescente destinados a ações de enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual – total e proporção com relação ao orçamento total dos respectivos fundos. III. Número de redes, comitês, fóruns e outros coletivos que atuam no enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes nos âmbitos nacional, estaduais, municipais e distrital. IV. Número de denúncias de abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes que chegam aos canais de denúncia, atestando o maior grau de sensibilidade da população para enfrentar o problema. V. Número de campanhas realizadas e de empresas e trabalhadores sensibilizados/capacitados sobre a temática. VI. Número de iniciativas, audiências públicas e CPIs no âmbito do poder legislativo municipal, estadual, distrital e nacional relacionados aos direitos humanos de crianças e adolescentes e, especialmente às situações de abuso e/ou exploração sexual. VII. Incidência do tema do enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes nas agendas e atividades dos fóruns, comitês, coalizões, conselhos etc. VIII. Número de municípios que realizam ações de mobilização no dia 18 de Maio, adotando o símbolo e slogan do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

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IX. Número de campanhas e eventos realizados com foco no enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. X. Número de matérias veiculadas na mídia nacional e número de profissionais capacitados na temática do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes XI. Número de órgãos governamentais e não governamentais que desenvolvem projetos e programas de enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual. XII. Análise do nível de incidência do tema do enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes na mídia. XIII. Análise do nível de incidência do tema do enfrentamento ao abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes nas redes sociais e novas ferramentas de comunicação.

AÇÕES EIXO COMUNICAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL

RESPONSÁVEL /PARCEIRO PRAZOS

01 Promoção e intensificação de campanhas educativas

sistemáticas e eventos em nível estadual envolvendo

todos os municípios e as instituições governamentais e

não governamentais para esclarecimento e divulgação

permanente da situação da violência sexual.

SEJEL, SEMJEL, SEJUSC, SEDUC, SEMED, SEAS, SINDICATOS DE ESCOLAS PARTICULARES, CONSELHOS DE EDUCAÇÃO MUNICIPAL E ESTADUAL, ONG’s CONSELHO DE DIREITOS E SETORIAIS

CURTO PRAZO 2015-2016

02 Implantação de um observatório de informações

atualizadas sobre casos de violência sexual contra

crianças e adolescentes.

SEJUSC, IES MÉDIO PRAZO 2016-2017

03 Comprometimento da mídia com a temática da violência sexual contra crianças e adolescentes, envolvendo-a no processo de monitoramento do Plano Estadual.

AGECOM, SECRETARIAS MUNICIPAIS DE COMUNICAÇÃO, ASSESSORIAS DE COMUNICAÇÃO DAS DIVERSAS SECRETARIAS

CURTO PRAZO 2015-2016

04 Articulação das assessorias de comunicação do SGD para

divulgação sistemática das ações de enfrentamento à

violência sexual nos meios de comunicação.

AGECOM, SECRETARIAS MUNICIPAIS DE COMUNICAÇÃO, ASSESSORIAS DE COMUNICAÇÃO DAS DIVERSAS SECRETARIAS

CURTO PRAZO 2015-2016

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COMITÊ ESTADUAL DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES – CEVSCA/AMAZONAS

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05 Articulação com os meios de comunicação e redes sociais

para divulgar gratuitamente as campanhas, os materiais

educativos sobre a violência sexual e suplementos

infanto-juvenis dos jornais sobre a violência sexual

contra crianças e adolescentes.

AGECOM, SECRETARIAS MUNICIPAIS DE COMUNICAÇÃO, ASSESSORIAS DE COMUNICAÇÃO DAS DIVERSAS SECRETARIAS

CURTO PRAZO 2015-2016

07 Articulação em níveis municipal, estadual e regional dos

Conselhos, Fóruns, ONG´s e outras organizações

representativas da sociedade em processo de

mobilização social.

CEVSCA-AM E AS COMISSÕES MUNICIPAIS DE ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

CURTO PRAZO 2015-2016

08 Promover a pactuação estadual e municipal das ações de

prevenção e atendimento para a garantia de

continuidade, prejudicado pela alternância de gestores.

CONSELHO MUNICIPAL DE DIREITOS DA CRIANÇAS E ADOLESCENTES, CEVSCA-AM

CURTO PRAZO 2015-2016

09 Articulação com as frentes parlamentares do direito da criança e do adolescente na realização de audiências pública estadual e municipal para acompanhamento do orçamento público e demais assuntos pertinentes ao direito da infância e juventude.

SEJUSC, SEDUC, SEMED, SEAS, SINDICATOS DE ESCOLAS PARTICULARES, CEVSCA-AM, CONSELHOS DE EDUCAÇÃO MUNICIPAL E ESTADUAL, ONG’s CONSELHO DE DIREITOS E SETORIAIS

CURTO-MÉDIO PRAZO

2016-2017

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EIXO: ESTUDOS E PESQUISAS OBJETIVO DO PLANO NACIONAL: Conhecer as expressões do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes por meio de diagnósticos, levantamento de dados, estudos e pesquisas. OBJETIVO DO PLANO ESTADUAL: Conhecer a realidade do fenômeno da violência sexual contra crianças e adolescentes no Estado do Amazonas, por meio de estudos e pesquisas e divulgação do resultado e informações para a sociedade. DIRETRIZ DO PLANO DECENAL: EIXO 5 – GESTÃO DA POLÍTICA NACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES Diretriz 12 – Produção de conhecimentos sobre a infância e a adolescência, aplicada ao processo de formulação de políticas públicas. INDICADORES DE MONITORAMENTO: I. Número de pesquisas e estudos sobre os programas e projetos governamentais e não governamentais para o enfrentamento do abuso e/ ou exploração sexual de crianças e adolescentes. II. Número de pesquisas e bolsas sobre o tema do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes apoiadas pelo CNPq e FAPEAM. III. Número de metodologias nacionais e internacionais sistematizadas e disseminadas visando à prevenção e o enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes, bem como à pessoa que comete violência sexual. IV. Número de pesquisas sobre o perfil de pessoas que cometem abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes, observadas variáveis de seu perfil, como: sexo, idade, raça/ etnia, nível de escolaridade, rendimento familiar, grau de parentesco e/ou vínculo com a pessoa que sofreu a violência, entre outros. V. Número de pesquisas e publicações sobre o tema do enfrentamento do abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes, observadas as seguintes variáveis: sexo, idade, raça/ etnia, nível de escolaridade, rendimento familiar, dentre outras. VI. Número de pesquisas e estudos sobre tráfico de crianças e adolescentes para fins de exploração sexual VII. Número de estudos georreferencia dos casos de abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes. VIII. Número de estudo comparativo do marco normativo brasileiro com o de outros países, de políticas de prevenção e de modelos de responsabilização de empresas que violam direitos humanos de crianças e adolescentes. IX. Número de sistemas de informação, gestão e análise de dados sobre abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes nos níveis municipal, estadual, distrital e nacional. X. Número de pesquisas sobre notificações, inquéritos e processos relacionados ao abuso e/ou exploração sexual por expressão de violência – total e proporção no município e com relação aos crimes cometidos contra crianças e adolescentes. XI. Número de estudos e pesquisas que contemplem a análise das perspectivas e cenários de vulnerabilidade e risco do abuso e/ou exploração sexual a partir da perspectiva do público foco.

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AÇÕES – EIXO ESTUDOS E PESQUISAS

RESPONSÁVEL /PARCEIRO PRAZOS

01 Levantamento de estrutura física e dos recursos técnicos e

materiais existentes para implementação e manutenção do

sistema de garantia de direitos e da rede de serviços

especializados nos casos de violência sexual de crianças e

adolescentes.

SEJUSC

Curto Prazo 2015-2016

02 Disseminação do Plano Estadual de Enfrentamento em todos os

municípios do Estado com incentivo a elaboração de planos

municipais de enfrentamento a VSCA onde não existam.

SEJUSC em parceria com CEVSCA-AM Curto Prazo 2015-2016

03 Levantamento das dotações orçamentárias, fundos e recursos

financeiros, em níveis estadual e municipal para a implementação

das ações de enfrentamento à violência sexual contra criança e

adolescente.

SEJUSC em parceria com CEVSCA-AM Curto Prazo 2015-2016

04 Garantia de Recursos orçamentários da União, Estado e Municípios

e de outras fontes para a execução do Plano Estadual.

SEJUSC Curto Prazo 2015-2016

05 Criação de instrumentos de avaliação e monitoramento do Plano

Estadual.

SEJUSC em parceria com CEVSCA-AM Curto Prazo 2015-2016

06 Realização de levantamento das produções de estudos e pesquisas

voltadas para prevenção e enfrentamento da Violência Sexual de

Crianças e Adolescentes, dentre elas, o tráfico para fins de

exploração sexual, além da situação da rede de proteção, para fins

de sistematização de dados e a consequente divulgação.

SEJUSC em parceria com Instituições de Ensino Superior e/ou Instituto de Pesquisa

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07 Incentivo ao fomento e financiamento para a produção de estudos

e pesquisas de natureza aplicada e prospectiva, garantindo a

inclusão de temáticas nas linhas de pesquisas e na destinação de

recursos pelas Agências de Fomento à Pesquisa, como subsidio

para a implantação/ implementação de programas,

desenvolvimento de metodologias e ações voltadas para a

promoção dos direitos sexuais e reprodutivos, bem como, de

enfrentamento das diversas configurações do Abuso e/ou

Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

SEJUSC em parceria com Instituições de Ensino Superior e/ou Instituto de Pesquisa

Curto e Médio Prazo 2015-2017

08 Incentivo ao fomento para a realização de pesquisas e estudos

sobre o perfil dos agentes agressores de abuso e exploração sexual

e agenciadores/redes da exploração sexual comercial.

SEJUSC em parceria com Instituições de Ensino Superior e/ou Instituto de Pesquisa

Curto e Médio Prazo 2015-2017

09 Realização de levantamento sobre inquéritos e processos em tramitação e fase conclusiva, relacionados aos casos de abuso e/ou exploração sexual de crianças e adolescentes, nas diversas expressões como forma de monitorar a duração e responsabilização do suspeito da violência.

SEJUSC em parceria com Instituições de Ensino Superior e/ou Instituto de Pesquisa

Curto e Médio Prazo 2015-2017

10 Mapeamento, sistematização e criação de um banco de dados para subsidiar a formulação de políticas públicas e disseminação de metodologias nacionais e internacionais bem sucedidas na prevenção e no enfrentamento do Abuso e/ou Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, bem como dados dos autores que cometem a violência.

SEJUSC em parceria com Instituições de Ensino Superior e/ou Instituto de Pesquisa

Curto e Médio Prazo 2015-2017

11 Implementação do sistema de informação e análise de dados sobre Abuso e/ou Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, no Estado do Amazonas.

SEJUSC em parceria com Instituições de Ensino Superior e/ou Instituto de Pesquisa

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12 Apoio e fortalecimento dos estudos e pesquisas que analisem as perspectivas e cenários de vulnerabilidades e risco do Abuso e/ou Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a partir da perspectiva do público foco, incluindo questões de gênero, culturais, sexualidade, violência, poder, educação, saúde, ambientais e habitacionais.

SEJUSC em parceria com Instituições de Ensino Superior e/ou Instituto de Pesquisa

Curto e Médio Prazo 2015-2017

13 Incentivo a implantação de cursos de pós-graduação (Especialização, Mestrado e Doutorado) na temática da violência sexual de crianças e adolescentes no Estado do Amazonas.

SEJUSC em parceria com Instituições de Ensino Superior e/ou Instituto de Pesquisa

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REALIZAÇÃO

Comitê Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes do Amazonas

APOIO

Frente Parlamentar de Combate a Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas

Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania

UNICEF

COLABORADORES

Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente – CEDECA PÉ NA TABA

Centro de Integração Empresa-Escola - CIEE

Associação Missionária de Apoio Reformada – AMAR

Associação para o Desenvolvimento Coesivo da Amazônia – ADCAM

Casa Mamãe Margarida

Conselho Regional de Psicologia - CRP20ª. Região

Conselho Regional de Serviço Social – CRESS-15ª. Região-AM/RR

Faculdade Martha Falcão

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Anori

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Codajás

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente de Novo Airão

Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente do Rio Preto da EVA

Conselho Tutelar de Anori

Conselho Tutelar de Benjamin Constant

Conselho Tutelar do Careiro da Várzea

Conselho Tutelar de Codajás

Conselho Tutelar de Presidente Figueiredo

Conselho Tutelar de Silves

Rede Um Grito pela Vida

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Polícia Civil do Estado do Amazonas/SSP-AM

Secretaria Municipal da Mulher, Assistência Social e Direitos Humanos - SEMASDH

Departamento de Proteção Social Especial/SEMASDH

Secretaria Municipal da Saúde - SEMSA

Secretaria Municipal de Educação – SEMED/GACPE

Centro Sócio Educacional Senador Raimundo Parente/SEAS

Instituto Médico Legal – IML/SSP

Instituto de Assistência a Criança e Adolescente Santo Antonio – IACAS

Casa do Caminho Simão Pedro

Aldeias Infantis SOS

Maternidade Moura Tapajós – SAVVIS/SEMSA

Movimento de Mulheres por Moradia Orquídeas - MMMO

Movimento Nacional dos Direitos Humanos

Lar Fabiano de Cristo

Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas

Centro de Referência Especializada de Assistência Social do Careiro.

Centro de Referência Especializada de Assistência Social do Careiro da Várzea

Centro de Referência Especializada de Assistência Social da Cidade Nova/Manaus

Centro de Referência Especializada de Assistência Social N.S. das Graças/Manaus

Centro de Referência Especializada de Assistência Social de Novo Airão

Centro de Referência Especializada de Assistência Social do Rio Preto da Eva

Secretaria Municipal de Assistência Social de Autazes

Secretaria Municipal de Assistência Social de Novo Airão

Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania de Presidente Figueiredo

Secretaria de Estado de Assistência Social – DPSE

Previne – SSP/AM

Universidade Federal do Amazonas – UFAM

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