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PLANO ESTRATÉGICO 2010/2011
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ÍNDICE
PAG.
1. NOTA INTRODUTÓRIA 4
2. PRINCÍPIOS ORIENTADORES 6
3. CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO REGIONAL DE SAÚDE 7
PERFIL ASSISTENCIAL 7
POPULAÇÃO ABRANGIDA 8
ANÁLISE SWOT 9
4. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO GLOBAL 10
5. OBJECTIVOS E DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO 11
OBJECTIVOS 11
DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO 11
6. RECURSOS 21
RECURSOS HUMANOS 21
RECURSOS TECNOLÓGICOS 21
RECURSOS FINANCEIROS 21
7. METAS 24
8. AVALIAÇÃO 25
ANEXOS
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LISTA DE SIGLAS
SESARAM, E.P.E. – Serviço Regional de Saúde, Entidade Pública Empresarial
CA - Conselho de Administração
DT - Direcções Técnicas (Direcção Clínica e/ou Direcção Enfermagem)
SGDE – Serviço de Gestão de Doentes e Estatística
SAL – Serviços de Apoio Logístico
STSI – Serviço de Tecnologias e Sistemas de Informação
SGRH – Serviço de Gestão de Recursos Humanos
SA – Serviço de Aprovisionamento
SGP – Serviço Gestão Patrimonial
SIE – Serviço de Instalações e Equipamentos
SGH - Serviço de Gestão Hoteleira
SGF – Serviço de Gestão Financeira
GR – Gabinete Reclamações
GC – Gabinete Comunicação
GQ – Gabinete da Qualidade
SFD - Serviço de Formação e Desenvolvimento
SSO – Serviço de Saúde Ocupacional
SEDSS – Serviço de encaminhamento de doentes e apoio social,
GR - Gestão de Risco
GRC -Gestor de Risco Clínico
GRNC - Gestor de Risco Não Clínico
HNM - Hospital Dr. Nélio Mendonça
HCF - Hospital Central do Funchal
HM - Hospital dos Marmeleiros
HQS – Health Quality Service
CHKS - Caspe Healthcare Knowledge Systems
NTIC – Novas Tecnologias da Informação e Comunicação
MF – Medico de Família
AP – Altas Problemáticas
SRAS - Secretaria Regional dos Assuntos Socias
IA - Saúde – Instituto de Administração da Saúde e Assuntos Sociais, IP
RAM
TI – Tecnologias de Informação
NTIC – Novas Tecnologias de Informação e Comunicação
MCDT – Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
SIADAP - sistema integrado de gestão e avaliação do desempenho na
Administração Pública
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1 - NOTA INTRODUTÓRIA Em 2008, ainda na vigência do Plano Estratégico 2007-2009 do Serviço Regional de
Saúde (SRS), com a publicação do Decreto Legislativo Regional n.º 23/2008/M, de 23
de Junho, verificou-se a redenominação e alteração de diversas disposições
estatutárias desta entidade (redução do número de elementos do Conselho de
Administração, substituição do Conselho Fiscal por um Fiscal Único, criação de uma
única Direcção Clínica e de uma única Direcção de Enfermagem para os cuidados
primários e cuidados hospitalares).
No início de 2009 o já denominado Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira
(SESARAM E.P.E.) foi dotado de um novo regulamento interno, publicado em
suplemento do Jornal Oficial da RAM II Série Nº 245 de 24 Dezembro de 2008, que
implicou a fusão dos Serviços de Medicina, Serviços de Cirurgia e a concentração da
gestão dos Centros de Saúde concelhios nos Agrupamentos de Centros de Saúde, à
excepção da Unidade de Saúde Dr. Francisco Rodrigues Jardim (Porto Santo), assim
como a criação de Departamentos nas áreas logísticas (Departamento de Recursos
Humanos, Departamento de Contratação Pública, Farmácia e Assuntos Jurídicos,
Departamento de Instalações e Equipamentos, Departamento de Apoio ao Doente e
Departamento Financeiro e de Tecnologias de Informação).
Com todas estas alterações o Conselho de Administração (CA) do SESARAM E.P.E.
pretendeu racionalizar estruturas, nas áreas clínicas e não clínicas, promover
contenções de custos e potenciar uma cultura organizacional que desse uma nova
primazia aos interesses e bem estar dos doentes através de respostas mais adequadas
às necessidades crescentes e cada vez mais complexas da nossa população em
matéria de saúde.
Criação dos Agrupamentos de Centros de Saúde13 Centros de Saúde concelhios 3 Agrupamentos a partir 2009
Fusão dos Serviços de Cirurgia Geral3 Serviços em 2008 1 Serviço a partir 2009
Fusão dos Serviços de Medicina Interna3 Serviços em 2008 1 Serviço a partir 2009
5
A nova organização pretendeu desde logo operacionalizar alguns dos princípios da
Carta dos Sistemas de Saúde para a Saúde e Prosperidade (Carta de Tallinn) onde se
enfatiza que “sistemas de saúde com elevado nível de desempenho contribuem para o
desenvolvimento económico e a prosperidade das populações”.
A actividade do SESARAM, E.P.E, bem como o respectivo planeamento, assenta em
linhas estratégicas de desenvolvimento, cuja implementação remonta a Julho de 2008
quando se iniciou a actividade do actual Conselho de Administração e que constituem a
base da renovação organizacional desde então promovida, procurando preparar a
organização para os desafios crescentes que a prestação de cuidados de saúde numa
região insular implica.
A descontinuidade territorial e a ultraperiferia da nossa Região obriga-a a ultrapassar
necessidades de escala na aquisição de equipamentos e formação de profissionais
habilitados para novas áreas de tratamento e de cuidados que se impõem em algumas
especialidades médicas e cirúrgicas, mesmo que definidas como necessárias apenas
para populações superiores a 1 milhão de pessoas, constituindo dificuldades e desafios
adicionais postos ao SESARAM E. P. E. em relação aos hospitais do continente, que
funcionam em rede.
Como forma de melhorar a gestão participativa e o maior envolvimento dos serviços na
gestão e obter ganhos de eficiência deu-se um enfoque na elaboração dos Planos de
Actividades e Orçamentos em alinhamento com os objectivos estratégicos do
SESARAM e com a actividade produtiva dos respectivos serviços.
A acreditação total pelo Caspe Healthcare Knowledge Systems (CHKS) obtida em
Outubro de 2008 para o Hospital Central, acompanhada da atribuição do galardão
“CHKS Quality Improvement Award” (um dos “Top Hospital Awards” de 2009), e a forma
motivada como decorre o processo de acreditação dos Centros de Saúde de S. Vicente,
Ribeira Brava, Santo António, Caniço e Porto Santo pela mesma organização levam a
crer que SESARAM E. P. E. está bem colocado estrategicamente para ultrapassar os
desafios do envelhecimento progressivo da nossa população, do aumento das suas
expectativas em termos de saúde, da escassez de médicos e da maior pressão para
introdução de novos fármacos e tecnologias, esta última derivada das condições
geográficas da Região.
6
2- PRINCÍPIOS ORIENTADORES Em Junho de 2006 o Conselho Europeu adoptou uma declaração sobre os valores e
princípios comuns aos Sistemas de Saúde da União Europeia, na qual enumera como
valores fundamentais a universalidade, o acesso a cuidados de qualidade, a equidade e a solidariedade (2006/C 146/01).
O Decreto Legislativo Regional n.º 23/2008/M, de 27 de Maio de 2008 alterou, o
Decreto Legislativo Regional n.º 9/2003/M, de 27 de Maio que aprovava o regime e
orgânica do Serviço Regional de Saúde e o Decreto Legislativo Regional n.º 4/2003/M,
de 7 de Abril, que aprovava o Estatuto do Sistema Regional de Saúde, mantendo os
princípios abaixo enunciados:
Universalidade, traduzido na garantia de que todos têm acesso aos cuidados de
saúde adequados à sua situação e necessidades que, para que seja realidade, torna
necessário a adopção de um conjunto de medidas adequadas;
Centralidade do utente, determinando que toda a acção política da entidade
reguladora do Sistema e toda a acção dos serviços de saúde é centrada no cidadão e
nas suas necessidades de saúde, prevalecendo estes sobre quaisquer outros
interesses;
Participação e responsabilização, implicando que o utente é igualmente responsável
pela promoção e protecção da sua própria saúde, podendo participar no
desenvolvimento dos serviços de saúde e da defesa dos valores éticos e sociais que os
sustentam;
Equidade, determinando que os recursos afectos ao Sistema são distribuídos entre os
indivíduos, de acordo com as suas necessidades, privilegiando a justiça e a
solidariedade na distribuição dos mesmos;
Integração e continuidade de cuidados, segundo o qual a orientação e o
funcionamento dos serviços de saúde devem estruturar-se no sentido de assegurar ao
utente respostas integradas, priorizando-se a referenciação clínica personalizada, o
atendimento articulado e continuado nos vários níveis de cuidados, de acordo com as
suas necessidades e com o objectivo de obtenção de ganhos em saúde;
Inovação na gestão, no sentido de que os serviços de saúde devem privilegiar, na sua
organização e na sua gestão, a adopção de métodos inovadores, visando
7
desburocratizar, agilizar os procedimentos e melhor defender a utilização dos recursos,
com o objectivo de atingir uma maior eficiência e um melhor desempenho dos serviços;
Eficiência, segundo o qual os serviços e respectivos profissionais devem utilizar e gerir
os recursos disponíveis, no sentido de deles retirar a maior rentabilidade,
incrementando a produtividade e a qualidade dos resultados obtidos;
Complementaridade, garantindo que o Sistema Regional de Saúde é estruturado com
respeito pela complementaridade dos sectores privado e social com o sector público, no
sentido do seu funcionamento articulado, de modo a garantir a continuidade das
actividades de protecção da saúde.
3 - CARACTERIZAÇÃO DO SERVIÇO DE SAÚDE DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA, EPE
. PERFIL ASSISTENCIAL
O Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, EPE integra sob a sua esfera
jurídica os seguintes estabelecimentos:
• O Hospital Dr. Nélio Mendonça e o Hospital dos Marmeleiros, vocacionados
para tratamento de doentes agudos que dispõem de 713 camas (com excepção
do 4º andar, deste último, que aloja e cuida de pessoas já com alta clínica
daqueles internamentos – altas problemáticas)
• A Unidade de Cuidados Continuados Integrados Dr. João de Almada, que
integra a Rede Regional de Cuidados Continuados Integrados (RCCI) e ainda
alguns outros fins sociais, nomeadamente o Lar e o Centro de Dia, onde aloja e
cuida de pessoas já com alta clínica de internamentos agudos no HNM e HM
(altas problemáticas).
• Os Agrupamentos de Centros de Saúde da Zona Oeste, Funchal e Zona Leste,
que dispõem de 70 camas de internamento e 26 camas afectas à RRCCI (que
disponibiliza um total de 311 camas em todo o SESARAM, E.P.E.).
• A Unidade de Saúde Dr. Francisco Rodrigues Jardim
• O Centro Dr. Agostinho Cardoso;
8
• A Unidade de Tratamento da Toxicodependência.
Entre Centros de Saúde concelhios e respectivas extensões locais, existem 55
unidades distribuídas por toda a Região Autónoma da Madeira, algumas das quais com
Internamento, RCCI e Serviço de Urgência (Anexo 1), mas todas desenvolvem cuidados
de saúde de proximidade às populações, incluindo visitas domiciliárias de médicos e
enfermeiros, no âmbito das Equipas de Saúde Familiar, a par das actividades ligadas
aos programas de prevenção.
Pretende-se obter uma articulação cada vez mais estreita entre estas unidades e os
cuidados hospitalares, por constituírem a porta de entrada do utente no Sistema de
Saúde, bem como aumentar o ratio do número de consultas / número de atendimentos
nos serviços de urgência em ambas as áreas.
. POPULAÇÃO ABRANGIDA
O principal grupo de utentes/clientes do Serviço de Saúde da Região Autónoma da
Madeira, EPE é constituído pela população residente1
da Região Autónoma da Madeira,
que ascende a 247.399 habitantes, a que acresce a população flutuante estimada em
cerca de doze mil turistas/dia, sendo estes os beneficiários mais directos da actividade
desenvolvida por esta entidade – a prestação de cuidados de saúde.
Deste modo, no planeamento da sua actividade, importa observar a análise das
dinâmicas demográficas da Região, já que é para esta população que o SESARAM
deve direccionar a sua actividade, incorporando os princípios fundamentais do Sistema
Regional de Saúde, conforme estipulado no respectivo Estatuto, anteriormente
referenciado.
A estrutura etária da população da Região evidencia ainda características de juventude
(em 2009, 17,4% dos indivíduos terão idade inferior a 14 anos e 13% corresponderão a
pessoas com 65 e mais anos), pelo que o índice de dependência de jovens é elevado
(25%), situando-se o índice de dependência dos idosos nos 18,7%.
As tendências a nível da composição da população por grandes grupos etários apontam
para a diminuição do peso relativo da população jovem e para o aumento da proporção
da população em idade activa. Neste grupo etário é notório um aumento da idade
1 Anexo 2 – Indicadores Demográficos da RAM
9
média, já que os acréscimos previstos decorrerão, principalmente, dos estratos de
idades mais avançadas. Por outro lado, o estrato etário que assegura a renovação da
população em idade activa regista já um significativo decréscimo.
Assim, à semelhança do que se observa no resto do país e na União Europeia, verifica-
se na Região uma diminuição sistemática da mortalidade em todos os grupos etários,
incluindo as idades mais avançadas, com o consequente acréscimo da esperança de
vida.
A evolução demográfica e, em particular, o envelhecimento da população estão a
alterar os padrões das patologias e a ameaçar a sustentabilidade dos sistemas de
saúde na UE. Tomar medidas de apoio a um envelhecimento saudável pressupõe tanto
promover a saúde ao longo de todo o ciclo de vida no sentido de prevenir os problemas
de saúde e as incapacidades desde tenra idade, como combater as desigualdades na
saúde associadas a factores sociais, económicos e ambientais. Estes elementos estão
estreitamente ligados ao objectivo estratégico geral de solidariedade visado pela
Comissão Europeia (Livro Branco. Juntos para a saúde: uma abordagem estratégica
para a EU 2008-2013).
Paralelamente a essa situação, assume ainda uma dimensão progressivamente mais
importante um conjunto de outros grupos sociais vulneráveis, nomeadamente
toxicodependentes, os portadores de deficiência, para os quais o Serviço de Saúde da
Região Autónomo da Madeira, EPE deve encontrar os mecanismos de intervenção mais
adequados, em actuação concertada com outros organismos, públicos e ou privados.
• ANÁLISE SWOT
Partindo da análise interna do SESARAM, EPE nos diferentes domínios (sistema
organizacional, recursos materiais, Recursos Humanos, Recursos Financeiros, etc.) e
dos condicionalismos externos, foram sistematizados no Anexo III os Pontos Fortes,
Pontos Fracos, Oportunidades e Ameaças - Análise SWOT, o qual constitui um
instrumento de primordial importância para a definição do Plano Estratégico.
4. ENQUADRAMENTO ESTRATÉGICO GLOBAL
10
Conforme disposto no Decreto Legislativo Regional n.º 23/2008/M, de 27 de Maio, a
missão do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira, EPE consiste na
prestação de cuidados de saúde à população, designadamente aos beneficiários do
Serviço Regional de Saúde e aos beneficiários dos subsistemas de saúde, ou de
entidades externas que com este contratem a prestação de cuidados de saúde e a
todos os cidadãos em geral. O Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira,
EPE deverá ainda desenvolver as actividades de investigação e de formação bem
como garantir o apoio técnico e logístico ao desenvolvimento dos Programas de Saúde
de âmbito regional promovidos pelo Instituto da Administração da Saúde e Assuntos
Sociais IP-RAM.
O mesmo diploma define os objectivos que deverão nortear a actividade do
SESARAM, EPE:
• Proporcionar aos indivíduos, às famílias e aos grupos sociais, um atendimento
de qualidade, em tempo útil, com eficiência e humanidade;
• Racionalizar a utilização dos recursos existentes;
• Melhorar o acesso dos cidadãos à prestação de cuidados e a obtenção de
ganhos em saúde e, em especial:
a) Facilitar o acesso aos serviços;
b) Contribuir para a melhoria da eficiência do desempenho dos prestadores;
c) Contribuir para a racionalização e eficácia da distribuição dos recursos;
d) Facilitar a afectação de recursos ao desenvolvimento de projectos comuns;
e) Fomentar o conhecimento sobre tecnologias, gestão e financiamento dos
serviços;
f) Implementar e assegurar a coordenação de actividades de investigação e de
formação.
Por outro lado, o Plano Estratégico do SESARAM para 2010-2011 deverá ainda
subordinar-se ao disposto, neste domínio, no Programa de Governo 2007-11 e no
Plano de Desenvolvimento Económico e Social 2007-13 e aos objectivos fixados no
Plano Regional de Saúde 2004-10 e 2011-15. Esses Objectivos Gerais correspondem
às grandes Opções Estratégicas da Saúde.
11
5. OBJECTIVOS E DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO
A implementação das estratégias delineadas deverá ser assegurada através,
sobretudo, dos planos de actividade e orçamentos anuais por serviços clínicos e
de apoio logístico, que por elas se deverão pautar e alinhar a sua actividade
para que se atinjam os objectivos estratégicos delineados. Também, neste
sentido, os orçamentos, corrente e de investimento, do SESARAM E. P. E.,
deverão garantir os recursos adequados à implementação do presente Plano
Estratégico.
a. OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS GERAIS
1º - Melhorar a acessibilidade dos cidadãos aos cuidados de saúde e garantir a
qualidade da sua prestação, designadamente através de uma adequada
articulação entre os Cuidados de Saúde Primários, os Cuidados Hospitalares e a
Rede de Cuidados Continuados Integrados (RCCI).
2º - Rentabilizar a capacidade disponível em instalações, recursos humanos e
meios técnicos, promovendo a acessibilidade e celeridade no tratamento,
melhorando a capacidade técnica dos serviços, de forma a tornar residual o
recurso a tratamentos fora da Região.
3º - Garantir a viabilidade económica da instituição, independentemente do seu
financiamento.
b. DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO
Com base nos objectivos estratégicos acima definidos, estabeleceram-se os
seguintes objectivos específicos:
1) Acentuar a primazia dos cuidados de saúde primários, enquanto porta de
entrada da prestação de cuidados de saúde, e melhorar a articulação mútua
com os cuidados hospitalares e cuidados continuados, com vista à obtenção de
ganhos em saúde, numa perspectiva de centralidade no utente (“empowerment”
do doente)
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2) Aumentar a cobertura da população por médicos de família, numa perspectiva
centrada nas equipas de saúde familiar, constituídas por um médico, dois
enfermeiros e apoio administrativo, nos termos do despacho da SRAS de 03 / 04
/09.
3) Extensão do Processo Clínico Electrónico dos Centros de Saúde, Serviço de
Urgência do HNM, Consultas Externas do Hospital Central a todos os Serviços
de Internamento.
4) Potenciar e rentabilizar a capacidade instalada dos serviços, nomeadamente
na prestação de MCDT, quer em meios humanos, quer em meios técnicos, quer
em instalações.
5) Redução das listas de espera nas consultas, tratamentos e cirurgias de forma
a aumentar o ratio nº de consultas / nº de atendimentos em urgência, tanto a
nível dos cuidados primários como dos cuidados hospitalares
6) Melhorar a cobertura da população em cuidados continuados integrados,
promovendo a reinserção na vida activa.
7) Dinamizar os Programas de Saúde Regionais em coordenação com o IA -
Saúde.
8) Desenvolver processos de trabalho e organização interna mais eficazes ao
nível da gestão intermédia e operacional, promovendo o envolvimento e
participação dos colaboradores, desenvolvendo o princípio de compromisso,
baseado na confiança, transparência, solidariedade e co-responsabilização
(“empowerment” dos profissionais).
9) Implementação de medidas que reforcem a viabilidade económica do
SESARAM, E.P.E, recorrendo a mecanismos de gestão que acompanhem o
funcionamento.
10) Manutenção da Acreditação Total pelo CHKS obtida em Outubro de 2008
para o Hospital Central
13
11) Obtenção da Acreditação dos Centros de Saúde de S. Vicente, Ribeira
Brava, Santo António, Caniço e Porto Santo, pela mesma organização.
12) Acrescentar anos de vida saudáveis ao tempo médio de vida na RAM.
13) Reforço da Infra-estrutura de TI – consolidar as ofertas de serviços às áreas
clínicas e áreas de suporte
14) Centralidade no Utente – reforçar a proximidade aos utentes através de
processos de descentralização física e prestação de serviços on-line
15) Melhoria da Eficiência Processual – promover a desmaterialização e
agilização dos processos de trabalho, circulação electrónica de documentos e o
aumento da capacidade de intervenção e de gestão dos fluxos informacionais
(Sistemas ERP e WORKFLOW).
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OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS ÁREAS ESTRATÉGICAS DE INTERVENÇÃO
INTERVENIENTES ESTRATÉGICOS
Departamento de apoio ao doenteDepartamento de recursos humanos
Área de Apoio Assistencial
Área de Apoio Logístico
Direcção ClínicaDirecção Enfermagem
Direcções Serviços Clínicos HospitalaresDirecções Agrupamentos Centros de Saúde
Melhorar a acessibilidade dos cidadãos aos cuidados de saúde e garantir a qualidade da sua
prestação, designadamente através de uma adequada articulação entre os Cuidados de Saúde Primários, os Cuidados Hospitalares e a Rede de
Cuidados Continuados Integrados (RCCI).
Rentabilizar a capacidade disponível em instalações, recursos humanos e meios técnicos,
promovendo a acessibilidade e celeridade no tratamento, melhorando a capacidade técnica dos
serviços, de forma a tornar residual o recurso a tratamentos fora da Região.
Departamento de contratação pública, farmácia e assuntos júridicosDepartamento de instalações e equipamentos
Departamento financeiro e tecnologias de informação
Serviço de encaminhamento doentes e apoio socialServiços farmacêuticos
Serviço PsicologiaUnidade de Nutrição e Dietética
Comissão de ÉticaComissão da qualidade e segurança do doente
Comissão de controlo de infecção hospitalarComissão de farmácia e terapêuticaG. Risco Clínico e G. Risco não Clínico
Serviço de saúde ocupacional
Garantir a viabilidade económica da instituição, independentemente do seu financiamento.
Área Assistencial
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2010 2011
Acentuar a primazia dos cuidados de saúde primários, enquanto porta de entrada da prestação de cuidados de saúde, e melhorar a articulação mútua com os cuidados hospitalares e
cuidados continuados, com vista à obtenção de ganhos em saúde, numa perspectiva de centralidade no utente
(“empowerment” do doente)
Construção / Remodelação Centros de Saúde e respectivo (re) apetrechamento CA/DT/ SA/SGP/SIE
Transferencia da Fisioterapia da Tabua
para a o CS da Ponta do Sol, Laboratório CS
Porto Santo,
Ampliação do CS de Gaula, CS S.Vicente
Aumentar a cobertura da população por médicos de família, numa perspectiva centrada nas equipas de saúde familiar,
constituídas por um médico, dois enfermeiros e apoio administrativo, nos termos do despacho da SRAS de 03 / 04
Constituição de equipas multidisciplinares nos cuidados primários através de equipas de saúde Familiar
DT Implementação Conclusão
Extensão do Processo Clínico Electrónico dos Centros de Saúde, Serviço de Urgência do HNM, Consultas Externas do
Hospital Central a todos os Serviços de Internamento.
Aprofundamento e Disseminação progressiva do Processo Clínico Electrónico, designadamente nos Estabelecimentos Hospitalares
STSI/DT/SGDE Conclusão Consolidação
Reforço das respostas ao nível de tratamentos inexistentes na RAM, e com elevado número de doentes
DT
Radioterapia, da Braquiterapia, das Cintigrafias e da
Radiocirurgia
Transplante de córneas
Aquisição de equipamentos essenciais à melhoria dos cuidados prestados DTNovo equipamento da Hemodinâmica e TAC
64 cortes
Implementação de sistemas de Diagnóstico precoce
Detecção do “Ganglio Sentinela”
Implementação das Vias Verdes
Melhorar a cobertura da população em cuidados continuados integrados, promovendo a reinserção na vida activa.
Reforço da articulação com a Rede Regional de Cuidados Continuados como forma reforçar a resposta integrada em benefício do utente
DT/RRCCI + 9 camas da RRCCI
no CS de S.VicenteContratação de
Animadores Sociais
Reforço das acções de aplicação do Plano Regional de Saúde e da respectiva monitorização
DTReorganização do
Programa de Saúde Oral
Adaptação C.S Bom Jesus
Reforço das acções de rastreio, nomeadamente do Programa de Rastreio do Cancro da Mama
DT 2ª Carrinha Voltas Anuais
1º - OBJECTIVO ESTRATÉGICO GERAL:Melhorar a acessibilidade dos cidadãos aos cuidados de saúde e garantir a qualidade da sua prestação, designadamente através de uma adequada articulação entre os Cuidados de Saúde Primários, os Cuidados Hospitalares
e a Rede de Cuidados Continuados Integrados (RCCI)
Objectivos Específicos Medidas / Acções Principais Intervenientes / ResponsáveisMeta Temporal
Dinamizar os Programas de Saúde Regionais em coordenação com o I A Saúde.
Redução das listas de espera das consultas, tratamentos e cirurgias de forma a aumentar o ratio nº de consultas / nº de
atendimentos em urgência, tanto a nível dos cuidados primários como dos cuidados hospitalares
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Manutenção da acreditação total pelo CHKS obtida em Outubro de 2008 para o Hospital Central
Manutenção do programa de auditorias sistemáticas, ao nível clínico e ao nível organizacional
CA/ DT/GQ Auditorias Internas Auditoria Externa
Obtenção da Acreditação dos Centros de Saúde de S. Vicente, Ribeira Brava, Santo António, Caniço e Porto Santo pela mesma
organização.Implementação do Programa de Acreditação para os Cuidados de Saúde Primários CA/DT/GQ Auditoria Externa Acreditação
Acrescentar anos de vida saudáveis ao tempo médio de vida saudável na RAM.
Programas de prevenção dos Centros de Saúde sob coordenação do IA Saúde Dtécnicas
Programa anti-tabágico, programa de rastreio do
cancro da mama, programa de rastreio do cancro do colo do útero, Programa de controlo da diabetes mellitus,
Programa de rastreio e tratamento de
tuberculose), Programa regional de vacinação,
Programa de saude oral, Programa de
rastreio e tratamento de asma brônquica
Programas a implementar de acordo
com o Plano de Governo 2007-2011 e
Plano Regional de Saúde 2011-2016
1º - OBJECTIVO ESTRATÉGICO GERAL:Melhorar a acessibilidade dos cidadãos aos cuidados de saúde e garantir a qualidade da sua prestação, designadamente através de uma adequada articulação entre os Cuidados de Saúde Primários, os Cuidados Hospitalares
e a Rede de Cuidados Continuados Integrados (RCCI)
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2010 2011
Renovação e (re) apetrechamento de alguns serviços hospitalares CA/ SA/SGP/SIE
Pediatria, Diálise, Hospital de Dia de Hemato-Oncologia,
Unidade Cirurgia Cardiotorácica
S. Farmacêuticos, Unidade da Dor, Gastrenterologia,
D. Psiquiatria, Consulta externa, Und. Neutropénia, Serviço
Urgência, Bloco Operatório, Esterilização
Reforço da acessibilidade pela utilização mais eficiente das estruturas físicas (C. Saúde, Bloco, Consulta Externa) e dos recursos existentes (humanos e técnicos); Análises
Clínicas ; Imagiologia CA/ SA/SGP/SIE/SF
Extensão das colheitas de Análises Clínicas
Extensão de outros MCDT (Imagiologia)
Criação dos Hospitais de Dia e reforço da Cirurgia do Ambulatório DT Hemato-OncologiaUnidade de Dor,
Hospital dos Marmeleiros
Obras de Remodelação e beneficiação das estruturas físicas dos Serviços de Apoio Logístico
CA/SAL
Casa do Pessoal e balneários, Instalações Arquivo Clínico Central, Cozinha, Gab. Gestão Reclamações, Central
telefónica
Instalações do Serviço de Instalações e Equipamentos,
Refeitório,
Criação de Departamentos nos Serviços de Apoio Logístico como forma de promover a racionalização de recursos e a obtenção de eficiência na tomada de decisão
CA
Novo Departamento financeiro e de tecnologias de
informação
Iniciar um novo processo de Gestão Patrimonial CA/ SGP
Elaboração do Manual de Gestão Patrimonial, Acções de Inventariação dos activos patrimoniais
do SESARAM
Acções de Inventariação dos activos patrimoniais
do SESARAM
Manter e desenvolver um plano de formação contínua do pessoal, quer através do seu Serviço de Formação, quer através de celebração de parcerias com entidades externas
do sector CA/SF/Dtécnicas
Gestão de conflitos, Pós-Graduação Gestão Unidades de Saúde
Desenvolvimento Corporativo
2º - OBJECTIVO ESTRATÉGICO GERAL:Rentabilizar a capacidade disponível em instalações, recursos humanos e meios técnicos, promovendo a acessibilidade e celeridade no tratamento, melhorando a capacidade técnica dos serviços, de forma a tornar residual
o recurso a tratamentos fora da Região
Objectivos Específicos Medidas / Acções Principais Intervenientes / ResponsáveisMeta Temporal
Potenciar e rentabilizar a capacidade instalada dos serviços, nomeadamente na prestação de MCDT, quer em meios
humanos, quer em meios técnicos, quer em instalações.
Desenvolver processos de trabalho e organização interna mais eficazes ao nível da gestão intermédia e operacional,
promovendo o envolvimento e participação dos colaboradores, desenvolvendo o princípio de compromisso, baseado na
confiança, transparência, solidariedade e co-responsabilização (“empowerment” dos profissionais).
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Upgrade do Data Center , de modo a poder responder com eficiência, eficácia e segurança ao aprofundamento do Processo Clínico Electrónico e das aplicações de
suporte aos Serviços de Apoio Logístico STSI
Upgrade do servidor existente
Aquisição novo servidor
Desenvolvimento de Sistema Integrado de Informação na área de R. Humanos (Gestão Administrativa/Formação/Mobilidade) 13
CA/SSO/SFD/STSIConsursos de Aquisição de ferramentas
Implementação de ERP / WORKFLOW
Reforço da infra-estrutura de comunicações de modo a criar as condições técnicas para uma maior mobilidade do corpo clínico no acesso aos dados do processo clínico dos
utentesCA/STSI/DT
Implementação Rede de dados sem fios –
WiFi, Projecto equipamento do tipo
Assistente Clínico Móvel (MCA – Medical Clinical
Assistant)Consolidação da Networking (aumento largura de banda e reforço do Back-Bone
vertical no HNM) - 13STSI
Aumento da largura de banda
Implementação de mecanismos de referenciação baseada nos sistemas de Informação com possibilidade de acompanhamento e escolha por parte do Utente (Empowerment
do Utente) CA/DT/SGDE/STSI
Ratio Atendimentos Cons/SU > 1,5
Orientação para comunicação com o Utente, promoção de informação e dos serviços disponibilizados pelo SESARAM.
CA/GC/STSI
Redesenho da imagem gráfica e estrutura do Portal do SESARAM,
Sistema TV Corporativa
Reorganização dos Processos em torno do Utente, aproveitando as funcionalidades e potencialidades das NTIC
DT/SGDE/STSIQuiosque electrónico
nas Consultas Externas
Referenciação on-line por parte dos Centros
de Saúde
Melhoria da Eficiência Processual – promover a desmaterialização e agilização dos processos de trabalho,
circulação electrónica de documentos e o aumento da capacidade de intervenção e de gestão dos fluxos informacionais (Sistemas ERP e WORKFLOW).
Reforço dos de Sistemas de Apoio à Gestão CA/STSI/SAL
Portal do SRS, Tratamento
Automatizado da Facturação
ERP, Upgrade do Navision, Gestão
Documental, Manutenção e gestão de equipamentos e
património
Reforço da Infra-estrutura de TI – consolidar as ofertas de serviços às áreas clínicas e áreas de suporte
Centralidade no Utente – reforçar a proximidade aos utentes através de processos de descentralização físicas e prestação
de serviços on-line
2º - OBJECTIVO ESTRATÉGICO GERAL:Rentabilizar a capacidade disponível em instalações, recursos humanos e meios técnicos, promovendo a acessibilidade e celeridade no tratamento, melhorando a capacidade técnica dos serviços, de forma a tornar residual
o recurso a tratamentos fora da Região
19
2010 2011
Consolidação do Processo de Gestão Orçamental Participativa com a elaboração de orçamentos para todos os Serviços e Unidades do SESARAM e acompanhamento
Mensal da respectiva execução CA/Controller /DT
Consolidação e automatização do
Processo de controlo orçamental
Implementação de sistema de
Contabilidade Analitica
Melhoria dos sistemas de controlo dos encargos e gestão mais eficiente dos recursos, através de criação e implementação de procedimentos que permitam o registo,
acompanhamento e valoração da produção CA/SGF/STSI/ DT
Aperfeiçoamento das linhas de produção
constantes no Contrato Programa
Aplicação do Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Administração Pública, ajustado ao SESARAM e cujos efeitos práticos da avaliação sejam extensíveis aos
colaboradores no Regime de Contrato Individual de Trabalho CA/SGRH
Implementação Processo
Cumprimento do calendário estabelecido
para 2011
Criação do módulo informático de descrição de funções SGRH/STSIImplementação Unidades Piloto
Implementação em todo o SESARAM
Diagnóstico das necessidades de formação com base no SIADAP CA/SF/SGRH
Realização do diagnóstico das
necessidades de formação com base no
SIADAP
3º - OBJECTIVO ESTRATÉGICO GERAL:Garantir a viabilidade económica da instituição, independentemente do seu financiamento
Objectivos Específicos Medidas / Acções Principais Intervenientes / ResponsáveisMeta Temporal
Implementação de medidas que reforcem a viabilidade económica do SESARAM, E.P.E, recorrendo a mecanismos de
gestão que acompanhem o funcionamento.
20
Revisão dos programas de integração de novos profissionais CA/SGRHImplementação de
novos programas de integração
Continuação do Processo de Regulação das relações de trabalho CA/DT/SGRH
Contratação colectiva: Celebração dos
acordos colectivos das carreiras médicas com os Sindicatos Médicos
Negociação com sindicatos
representativos de outras categorias
profissionais
Projecto para redução dos custos de comunicação de voz através de uma reanálise dos serviços e pacotes contratualizados com os fornecedores
CA/SFAbertura de Concurso de Fornecimento de
serviços de voz
Dinamizar a gestão da frota automóvel do SESARAM CA/STSI/SIE
Implementação de projecto de controlo por GPS da frota automóvel
do SESARAM
Sistema de Gestão de arrecadações com definição dos níveis de acesso a atribuir às chaves electrónicas dos Enfermeiros e Técnicos Auxiliares
CA/DT/STSI/SA Implementação
Concretização de outsourcing em áreas que não integrem o core business do SESARAM (Renting, outros)
CA/SGF/STSI/ DTProcedimento outsourcing impressoras
Implementação de medidas que reforcem a viabilidade económica do SESARAM, E.P.E, recorrendo a mecanismos de
gestão que acompanhem o funcionamento.
3º - OBJECTIVO ESTRATÉGICO GERAL:Garantir a viabilidade económica da instituição, independentemente do seu financiamento
21
6. RECURSOS
a. RECURSOS HUMANOS
A qualidade da prestação de cuidados de saúde depende das qualificações técnicas,
profissionais e humanas dos profissionais envolvidos. Tendo em conta os objectivos
definidos, importa dotar os Recursos Humanos do SESARAM com mais e melhores
competências para o exercício das suas actividades profissionais e de relacionamento
com o utente, sendo fundamental o desenvolvimento de uma política de formação
contínua e coerente, nas diversas áreas profissionais, consubstanciada no Plano de Formação Anual, que integra o Plano de Formação da Secretaria Regional dos
Assuntos Sociais.
Também neste domínio continuará a ser implementado um Sistema de Avaliação de Desempenho dos profissionais semelhante ao SIADAP de forma a maximizar a
adesão dos colaboradores do Serviço de Saúde da Região Autónoma da Madeira,
EPE à prossecução dos objectivos da organização, quer em termos organizacionais,
quer em termos da própria actividade.
Finalmente importará dotar os serviços do SESARAM dos Recursos Humanos
necessários ao seu cabal funcionamento, pelo que deverão ser definidas e adoptadas
medidas conducentes à captação e fixação de médicos no SESARAM, nas
especialidades mais carenciadas e equacionando, desde já, as consequências que a
evolução etária irá determinar.
b. RECURSOS TECNOLÓGICOS
No que respeita aos recursos tecnológicos, os mesmos serão reforçados, dotando-se
os serviços de sistemas tecnologicamente mais evoluídos que permitam,
nomeadamente, a realização de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica
que até à data não eram realizados no âmbito do SESARAM, EPE.
Por outro lado, será assegurado o aumento progressivo do uso das tecnologias de
informação e comunicação, de modo a possibilitar novos métodos de trabalho que
sejam mais ágeis, flexíveis e economicamente mais eficientes, para apoio à Gestão
22
c. RECURSOS FINANCEIROS
A concretização dos objectivos definidos para o Serviço de Saúde da Região
Autónoma da Madeira, EPE, está condicionada à obtenção do financiamento
necessário e adequado em termos de fluxos, através de Contratos-Programa de
Funcionamento com a Região Autónoma da Madeira devendo ser relevadas e as
formas de cálculo que premeiem os ganhos de eficiência e de desempenho,
garantindo-se, deste modo, os esforços de ajustamento e de melhoria da Qualidade do
serviço prestado e do atendimento aos utentes.
Relativamente ao Plano de Investimentos é necessário garantir o adequado esforço de
financiamento entre Orçamento Regional, Fundos Próprios e Fundos Comunitários,
como forma de equilibrar as fontes de Financiamento adequadas a uma Entidade
Pública Empresarial de Prestação de Cuidados de Saúde aos Utentes da Região
Autónoma da Madeira, na qual mais de 90% dos proveitos anuais derivam dos
Contratos Programa estabelecidos com a Região.
Importa ainda que os Contratos Programa a estabelecer entre o SESARAM, E.P.E. e a
Região Autónoma da Madeira sejam celebrados antecipadamente ao seu início de
vigência e respeitem os níveis de produção estabelecidos e no que respeita ao Plano
de Investimentos estabeleçam critérios adequados aos investimentos prioritários a
realizar, quer no que respeita à renovação e inovação ao nível dos equipamentos,
quer no que respeita à necessária adaptação e remodelação de instalações.
Relativamente ao investimento, e existindo já um instrumento de financiamento
aprovado para o período 2004-082
Importa ainda estabelecer os necessários instrumentos de financiamento para os
próximos anos, preferencialmente numa perspectiva plurianual, uma vez que o que se
está em vigor, encontra-se esgotado em termos de compromissos assumidos.
, importa que este seja cumprido quer em termos de
compromissos assumidos quer em termos de calendarização do respectivo
cronograma financeiro, evitando o aumento dos compromissos assumidos e não
pagos pela Organização.
Atendendo ao contexto actual de crise generalizada nos países da zona euro e da
elevada instabilidade dos mercados monetários e financeiros, bem como do
enquadramento de construção de um novo hospital na Região, apenas deverão ser
2 Resolução do Conselho de Governo nº. 1629/2006 de 19 de Dezembro de 2006
23
executados os investimentos absolutamente necessários para o adequado
funcionamento da Instituição e da adequada prestação de cuidados aos utentes.
Importa estudar e proceder à respectiva implementação de novas formas de
organização e funcionamento, mais ágeis e flexíveis, mas mais eficientes, com o
objectivo de racionalizar os custos de funcionamento, sem que as mesmas ponham
em causa a disponibilização dos serviços prestados ou a qualidade dos mesmos.
24
Situação de Partida
2009
Médicos/1.000 Hab 2,2 2,2 2,3
Enfermeiros/1.000 Hab. 6,8 6,8 6,8
Nº Acções Educação para a Saúde (C. Saúde) 0 4000 4000N.º Inquéritos de Satisfação Realizados 272 1000 1000
Taxa Crescimento anual Urgências Hospitalares 1% 0% 0%
Tx. Cobertura Médico Família 64% 65% 65%
Tx. Variação Consultas CS 6,2% 1,00% 1,00%
Nº. Cirurgia Ambulatório 1.332 1.500 1.600
Nº. Sessões Tratamento em Hospital de Dia 24.190 25.500 26.000
Nº. Cirurgias Realizadas no Bloco 6.683 8.000 8.200
Demora Média Internamento excluindo UDV (dias) 7,36 7,5 7,5Taxa de Readmissão no Internamento 7 dias após alta (com a mesma patologia e
excluindo UDV) 1,6% 1,6% 2%
Taxa de Crescimento dos Custos com Pessoal -1,07% 1,50% 1,50%
Peso dos Consumos nos Custos Totais 17,6% 17,5% 17,5%
Peso Remuneração Extraordinária nos Custos Pessoal 15,1% 15% 14%
Nº. Horas de Formação a Profissionais 2034 1800 2000
% Colaboradores no Contrato Individual de Trabalho 22,5% 25% 27,5%
METAS
Indicadores Chave2010 2011
Objectivos Estratégicos Gerais
1,6%
25
7. AVALIAÇÃO
A avaliação da implementação do Plano deverá ser feita anualmente, em ligação com a
monitorização da execução do Plano Anual de Actividades, nomeadamente através do
Relatório Anual, quer da produção, quer dos investimentos, devendo ser efectuadas as
correcções e os reajustamentos que se revelem necessárias ao seu cumprimento, sem
prejuízo das análises parcelares que poderão ser realizadas com menor periodicidade e
que permitam detectar desvios comprometedores, ao longo da execução do Plano.
Por outro lado, a definição de outras orientações estratégicas por parte, quer da
Secretaria Regional dos Assuntos Sociais, quer do Instituto da Administração da Saúde
e Assuntos Sociais deverá obrigar à revisão do presente Plano Estratégico para
incorporação dos necessários ajustamentos.
26
Anexo 1 – Caracterização do Perfil Assistencial do SESARAM, E.P.E.
Capacidade Hospitalar
Unidade N.º de Camas
Hospital Dr. Nélio Mendonça 540
Hospital dos Marmeleiros 173
Hospital dos Marmeleiros – RRCCI (a) 73 Unidade Cuidados Integrados Dr. João de Almada (b) 212
(a) Camas do 4º Andar do Hospital dos Marmeleiros afectas à RRCCI por despacho da SRAS de 30/12/2008.
(b) A RRCCI dispõe de 311 camas em todo o SESARAM
Centros de Saúde com valências de Internamento / RRCCI / SU
Centro de Saúde N.º de Camas
Serviço de Urgência
Calheta 13 de internamento / 7 de RRCCI X
Porto Santo 7 de internamento X
Santana 22 de internamento X
S. Vicente 28 de internamento / 9 de RRCCI X
S. António 10 de RRCCI -
Machico - X
Ribeira Brava - X
Porto Moniz - X
Câmara de Lobos (a) - X
Total 70 de internamento / 26 de RRCCI
(a) Horário de funcionamento : Dias úteis das 16.00 às 23:00 e fins-de-semana das 09:00 às 23:00. (b) Camas afectas à RRCCI por despacho da SRAS de 30/12/2008.
27
Anexo 2 – Indicadores Demográficos da RAM
Estrutura Etária da População (%)
Indicadores
1970
1981
1991
2001
2009
0 - 14 Anos 36 31 24 19 17 15 - 64 Anos 55 59 64 67 70 + 65 Anos 9 10 12 14 13 15 - 24 Anos 17 19 18 16 14 25 - 64 Anos 39 40 45 51 56 Índice de dependência total (a) 82 69 56 49 44 Índice de dependência jovens (b) 65 53 38 29 25 Índice de dependência idosos (c) 16 17 18 20 19 Índice de envelhecimento (d) 25 32 47 72 75 Índice de sustentabilidade potencial (e) 6,8 5,6 5,5 4,9 5,4 Fonte: 1970 – 2001 Recenseamentos Gerais da População. 2009 – Direcção Regional de Estatística da Madeira, Estimativas para 2009 Notas: (a) Relação entre população com 0-14 e 65 anos e mais e a população com 15-64. (b) Relação entre população com 0-14 e a população com 15-64. (c) Relação entre população com 65 anos e mais e a população com 15-64. (d) Relação entre população com 65 anos e mais e a população com 0-14. (e) Relação entre população 15-64 anos e a população com 65 anos e mais.
Evolução da População
Indicadores 1970 1981 1991 2001
2009
População da RAM 251.135 252.844 253.426 245.011 247.399 População no Funchal – (% do total) 40,5 44,6 45,5 42,4 39,5 Densidade Populacional (hab/km2) 315 317 318 308 309 Taxa de Natalidade (‰) 25,5 17,5 13,6 12,9 9,6 Taxa de Mortalidade (‰) 11,2 10,0 10,1 11,0 10,7 Taxa de Mortalidade Infantil (‰) 74,7 26,7 10,4 8,2 3,4 Fonte: Recenseamentos Gerais da População; DRE (Estatísticas Demográficas: Taxa de Natalidade; Taxa de Mortalidade; Taxa de Mortalidade Infantil). Taxa de Mortalidade Infantil para 1970 - Trabalhos Preparatórios do IV Plano de Fomento, Relatório Preliminar, Comissão de Planeamento da Região da Madeira, 1971. As taxas da situação demográfica para o ano de 2001 são relativas a estimativas de população residente aferidas aos resultados dos Censos 2001. 2009 – Direcção Regional de Estatística da Madeira, Estimativas para 2009.
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Anexo 3 – Análise SWOT do SESARAM, E.P.E.
Análise Interna
Pontos Fortes Pontos Fracos
Estrutura organizacional flexível que permite, mais rapidamente, a introdução de novos métodos e procedimentos de trabalho.
Boa rede regional de infra-estruturas e de serviços de saúde, particularmente no âmbito dos cuidados de saúde primários.
Existência de Laboratórios, unidades e serviços assistenciais convenientemente equipados.
Existência de um Serviço de Formação orientado para todos os grupos profissionais, com elevado nível de eficiência e de eficácia.
Existência de um Quadro de Pessoal estável que tem permitido aumentar a prestação de cuidados de saúde, em diversidade, quantidade e qualidade.
Existência de um Grupo de Investigação ao nível clínico e de enfermagem, em alguns casos em colaboração com a UMa, com sucesso e reconhecimento, também ao nível externo.
Existência de uma Rede Telemática, cobrindo as diversas áreas e Centros de Saúde.
Realização de intervenções recentes em alguns serviços hospitalares.
Aposta na inovação tecnológica, nomeadamente ao nível da imagiologia, incluindo digitalização de imagem.
Reforço generalizado da implementação de Sistemas de Informação e gradual integração das diferentes aplicações existentes com acréscimo da eficiência e eficácia.
Profissionais motivados e empenhados na concretização de objectivos comuns do SESARAM, nomeadamente no domínio da qualidade, da gestão do risco, do controlo da infecção, entre outros.
Necessidade de aquisição de equipamentos em áreas médicas mesmo que definidas como apenas necessárias para populações ≥ 1.000.000 de pessoas, ao contrário do que acontece nos hospitais do continente, que funcionam em rede, Outras necessidades adicionais, pelas mesmas razões geográficas, nas comunicações, na formação de técnicos e sua fixação
Insuficiência e/ou inadequação das estruturas hospitalares, sedeadas em 2 edifícios distantes, tornando um deles carente de equipamentos em determinadas valências.
Desajustamentos ao nível da organização física dos serviços.
Rápida obsolescência de alguns equipamentos associados à prestação dos serviços de saúde.
Falta de pessoal técnico especializado, designadamente médicos e, em especial de Anestesia e Medicina Geral e Familiar.
Alguma resistência à mudança, em particular no domínio dos novos métodos (com recurso às NTIC) e procedimentos de trabalho, por parte de algumas classes profissionais.
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Análise Externa
Oportunidades Ameaças
Perspectiva de construção e equipamento de um novo hospital.
Colmatação das lacunas existentes ao nível de pessoal médico, pela contratação no exterior, de médicos com as especialidades em que se verifica maior carência.
Negociação do Contrato Colectivo de Trabalho que poderá contribuir para uma maior estabilidade do quadro de pessoal.
Melhoria contínua da qualidade com a implementação do Projecto de Acreditação do Caspe Healthcare Knowledge Systems (CHKS), no domínio hospitalar e no domínio dos cuidados primários.
Criação de um Arquivo de Imagens como uma das componentes da Telemedicina.
Aproveitamento da Rede Integrada de Saúde da Madeira para aproximar os doentes dos serviços de saúde e vice-versa e para atender, com maior eficiência e eficácia, a população (nomeadamente os visitantes) que careçam de serviços de saúde.
Relacionamento fácil com as diversas organizações da sociedade civil que permite uma mais rápida implementação de medidas, nomeadamente ao nível da promoção da saúde e prevenção da doença.
Admissão de um razoável número de médicos para realização de internatos de especialidade.
Dificuldades de financiamento da actividade do SESARAM, em especial dos investimentos a realizar.
Persistência do desajustamento entre a procura e a oferta de pessoal técnico, designadamente médicos, abrindo lacunas na cobertura regional dos serviços de saúde.
Dificuldade de implementação de medidas de prevenção em alguns domínios da saúde pública.
Elevado custo de acesso à rede de telecomunicações, especialmente em caso de alargamento da banda, numa fase em que se aposta nas NTIC como instrumento de suporte ao desenvolvimento da actividade do SESARAM.
Dificuldade de renovação dos quadro médico, cuja idade média é relevante (superior a 50 anos).
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Anexo 4 – Programa de Governo 2007-011 (Área da Saúde)
DOMÍNIOS
OBJECTIVOS GERAIS
1. Saúde Pública
Executar os Programas de Saúde aprovados no âmbito do Plano Regional de Saúde 2004-2010, e dar continuidade aos Rastreios do Cancro da Mama e do Colo do Útero.
2. Prestação dos cuidados de saúde
Reforçar as consultas de Planeamento Familiar em todos os Centros de Saúde, dando, neste capítulo, atenção particular à problemática dos adolescentes. Melhorar a cobertura, acessibilidade e qualidade dos Serviços de Saúde,:
• Criação de uma linha SOS de aconselhamento e encaminhamento de utentes.
• Definição de uma base para o modelo de contratualização com médicos de clínica geral e medicina familiar, e com outras especialidades.
• Reestruturação do funcionamento da consulta externa, bem como dos Centros de Saúde, com flexibilização do seu horário de funcionamento, adequando-os às necessidades reais da população.
• Promoção de uma melhor rentabilização do Bloco Operatório, introduzindo novas formas de gestão e uma utilização mais eficiente da capacidade instalada, e contemplando a criação de novos programas de Cirurgia do Ambulatório.
• Potenciação da utilização de Sistemas de Informação de Saúde na RAM, como base para uma maior rentabilização na utilização dos recursos disponíveis, através do acesso a indicadores mais fiáveis, que dêem uma perspectiva real da procura e da utilização dos serviços de saúde.
• Alargamento das equipas de saúde comunitárias a todos os Centros de Saúde, de forma a promover um melhor acompanhamento dos utentes em relação à prevenção, tratamento, recuperação e reinserção.
• Melhoria da gestão da lista de doentes através da definição de critérios de prioridade e do controlo regular das situações que apresentam tempos de espera mais prolongados.
• Consolidação de Melhoria Continuada da Qualidade no Hospital Central do Funchal, estendendo os mesmos princípios aos Centros de Saúde.
Reorganizar e disponibilizar as consultas de especialidade, descentralizando-as pelas diferentes áreas de saúde. Reforçar e aperfeiçoar as intervenções integradas dos Serviços de Saúde e de Apoio Social, através da continuação da implementação da Rede de Cuidados Continuados Integrados da Madeira. Consolidar o processo de criação de estruturas intermédias de gestão nos cuidados de saúde primários e nos cuidados hospitalares. Consolidar, alargar e integrar o Sistema de Informação da Saúde, baseado em plataformas tecnologicamente evoluídas e robustas que permitam a obtenção, em tempo real, de indicadores (nomeadamente de produção, vigilância epidemiológica, de eficiência e de eficácia) que sustentem a contínua monitorização da actividade do SESARAM, EPE e possibilitem a partilha da informação com outros serviços da SRAS. Criar uma estrutura de coordenação que integre e articule os diversos Serviços com intervenção no campo da Medicina Física e Reabilitação, definindo estratégias que sirvam de suporte a todas as acções de prevenção, tratamento, acompanhamento e reinserção. Dar início aos tratamentos de radioterapia na Região. Promover a prestação de cuidados paliativos.
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3. Toxicodependência
Envolver a sociedade civil no combate à toxicodependência
Assegurar a realização regular de estudos epidemiológicos, que abranjam a população em geral e grupos populacionais específicos, possibilitando o acompanhamento da evolução dos fenómenos associados às toxicodependências
Proceder à avaliação do Plano Regional de Luta Contra a Droga 2005-2008 e à definição do Plano Regional de Luta Contra a Droga 2009-2012.
Desenvolver uma rede e base de dados informatizadas que compilem e sistematizem a informação necessária à adequada monitorização dos fenómenos relativos às toxicodependências, contribuindo para a articulação dos diversos serviços que actuam na área.
Reforçar o investimento na prevenção, promovendo a integração das diferentes iniciativas, projectos e programas, relacionados com as toxicodependências (lícitas e ilícitas), desenvolvidas pelos vários serviços nos diversos sectores de actuação e criando as condições logísticas que as viabilizem.
Prever e criar respostas específicas no âmbito da intervenção psicoterapêutica e sócio-familiar para crianças e jovens adolescentes com consumos de substâncias psicoactivas, nomeadamente nos Centros de Saúde. Reforçar a articulação destas respostas com os serviços que actuam na comunidade, nomeadamente no âmbito da prevenção e da reinserção.
Optimizar as novas estruturas criadas para a promoção do tratamento, acompanhamento e reinserção dos toxicodependentes.
Reforçar as intervenções e respostas ao nível da reinserção das pessoas toxicodependentes, assegurando a criação de condições estruturais e logísticas para que funcionem na RAM dois apartamentos de reinserção.
Reforçar na RAM, a formação em áreas técnicas específicas, que possibilitem uma maior qualificação, aos vários níveis e nos vários sectores onde se concretizam as intervenções relacionadas com as dependências de substâncias psicoactivas.
Promover a dinamização da Comissão Regional Anti-alcoólica, sob orientação do Departamento de Saúde Mental e Psiquiatria, em articulação com os restantes organismos locais, até à criação do Centro Regional de Alcoologia.
4. Infra-estruturas
Melhorar a rede de prestação dos serviços de saúde através da execução de obras de construção e remodelação de hospitais e centros de saúde
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Anexo 5 – Plano Desenvolvimento Económico e Social 2007-13 (Área da Saúde)
PRIORIDADES ESTRATÉGICAS
MEDIDAS PROGRAMADAS
Melhorar a cobertura, acessibilidade e qualidade dos Serviços de Saúde.
Construção de um Novo Hospital
Reestruturação da Rede Regional de Cuidados de Saúde Primários Dinamização de uma lógica de parceria entre as instituições públicas e privadas, potenciando a sua complementaridade
Melhoria das estruturas hospitalares existentes e reforço dos equipamentos
Integração completa do Sistema de Informação do SRS, suportado na Rede de Informação de Saúde da Madeira e no programa de disseminação das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação, em curso
Implementação de um Programa de Utilização Racional de Energia, no domínio Hospitalar e dos Cuidados de Saúde Primários
Implementação do Programa de Formação Contínua dos Recursos Humanos (em todas as áreas e domínios da prestação de cuidados de saúde)
Execução de Programa estruturado de apoio à Investigação e Desenvolvimento na área da Saúde;
Concretização de um Programa de Melhoria Contínua da Qualidade nos serviços do Serviço Regional de Saúde;
Introdução de novos Métodos e Técnicas de Gestão nos serviços do Serviço Regional de Saúde.
Reforçar e Aperfeiçoar as Intervenções Integradas dos Serviços de Saúde e de Apoio Social.
Disseminação dos objectivos subjacentes ao Projecto Rede Regional de Cuidados Continuados Integrados
Desenvolvimento de Programas de Prevenção da Doença e de Promoção de Estilos de Vida Saudáveis
Execução de uma política integrada de suporte ao idoso
Apoio ao desenvolvimento de parcerias vocacionadas para o acompanhamento de proximidade e bem como à realização de case-studies e de acções-piloto que conduzam a intervenções mais adequadas em problemáticas específicas no domínio da saúde e do apoio social
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Anexo 6 – Plano Regional de Saúde 2004-10
DOMÍNIOS
OBJECTIVOS GERAIS
Envelhecimento da População
Melhorar a Saúde e qualidade de vida da pessoa idosa
Estilos de vida Saudáveis
Melhorar a situação alimentar da população Aumentar a prática da actividade física pela população Aumentar a proporção de não fumadores Reduzir consumo de drogas ilícitas Promover o tratamento e acompanhamento dos consumidores Promover a reinserção dos toxicodependentes em tratamento Reduzir consumo de álcool per capita
Problemas de saúde prioritários
Reduzir mortalidade por doenças do aparelho circulatório Reduzir mortalidade por cancro Reduzir mortalidade por acidentes Reduzir as complicações da diabetes mellitus Reduzir a incidência da cárie dentária nas crianças do ensino pré-escolar e básico Reduzir a infecção pelo VIH Manter as taxas de cobertura vacinal elevadas, de acordo com situação epidemiológica Reduzir mortalidade perinatal e mortalidade infantil Melhorar os cuidados de saúde mental Reduzir incidência da tuberculose, disponibilizar tratamentos e dinamizar investigação epidemiológica Reduzir morbilidade e mortalidade por asma e melhorar qualidade de vida e bem-estar do doente asmático Reduzir morbilidade e mortalidade por infecção nosocomial
Utilização de medicamentos
Racionalizar o consumo de medicamentos
Qualidade nos serviços de saúde e satisfação dos utentes
Monitorizar melhoria contínua da qualidade organizacional dos serviços públicos de saúde e desenvolver modelo de avaliação da qualidade na gestão nas organizações de saúde
Saúde pública
Melhorar de forma permanente o estado de saúde da população
Sistema de informação
Melhorar acesso e qualidade da informação e facilitar articulação entre serviços de saúde