plano pedagógico ifrj 2014-2018
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Anexo Resoluo CONSUP n 10/2015
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APRESENTAO DA INSTITUIO
O presente Projeto Pedaggico InstitucionalPPI (2014-2018) constitui-se naverso consolidada das atividades desenvolvidas pela Comisso de Elaborao doPlano de Desenvolvimento Institucional.
A elaborao do PPI (2014-2018) propiciou correes e atualizao da versoanterior (2009-2013) e a formulao das bases pedaggicas para o novo ciclo,utilizando-se do atual contexto institucional.
No se trata de um documento perfeito, visto que formulado por humanos, e ohumano imperfeito; tampouco se trata de um documento completo, pois acompletude inatingvel. Contudo, um documento elaborado dentro do real, dopossvel e do contexto em que est circunscrito.
Destaca-se que um PPI uma pretenso, no podendo ser considerado um
documento completo e fechado, visto que a sociedade e suas instituies sodinmicas, por isso, permite e exige que seu contedo seja revisado periodicamentee aperfeioado.
O PPI um documento vivo, que se posiciona em estado de contnuaconstruo e reconstruo, consolidando-se como instrumento que contribuisignificativamente para a identidade institucional ao delinear as polticas, princpios ediretrizes pedaggicas para o IFRJ.
Nesta perspectiva pretende-se que at o final de 2015 seja iniciado o processode reviso e aperfeioamento do PPI, integrado ao PDI, com emprego de metodologia
que propicie ampla participao da comunidade. Um PPI bem sucedido implica umamplo dilogo entre os partcipes, esse o desafio posto para a prxima etapa.A verso do documento por ora apresentado comunidade representa o
esforo coletivo da Comisso de Elaborao, atravs dos seus representantesoriundos dos diferentes campi e instncias, que demonstraram empenho ecompromisso, a quem agradecemos em especial.
Este PPI parte do PDI, que a expresso do que o IFRJ e do seu norte, desuas referncias para o seu devir, o vir a ser estabelecido pela e para a comunidade,no se tratando de um projeto de Estado, de governo ou de gesto.
Paulo Roberto de Assis Passos
Reitor do IFRJ
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Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)
Coordenao Geral de Bibliotecas
Ficha Catalogrfica Elaborada por:
Cristiane da Cunha Teixeira
CRB7 5592
I59 Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Rio
de Janeiro.
Projeto Pedaggico Institucional: PPI / Instituto Federal
de Educao, Cincia e Tecnologia do Rio de Janeiro. Rio de
Janeiro: IFRJ, 2015.
118f.; 31 cm.
Bibliografia: f. 116-118.
1. Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia doRio de Janeiro Projeto pedaggico institucional. I. Ttulo.
CDU 37.01
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MISSO DO IFRJ
Promover uma formao humana,
tica e profissional, por meio de uma
educao inclusiva e de qualidade,
contribuindo para o desenvolvimentoregional e do pas, em consonncia com
as mudanas do mundo do trabalho.
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ESTRUTURA DE GESTO
ReitorPaulo Roberto de Assis Passos
Pr-Reitor de Administrao, PlanejamentoMiguel Roberto Muniz Terra
Pr-Reitor de Ensino TcnicoMarcelo Nunes Sayo
Pr-Reitor de Ensino de GraduaoHudson Santos da Silva
Pr-Reitora de Ps-Graduao, Pesquisa e InovaoMira Wengert
Pr-Reitora de ExtensoAna Carla dos Santos Beja
Diretor de Desenvolvimento Institucional e ExpansoMarcos Jos Clivatti Freitag
Diretor do CampusArraial do CaboJoo Gilberto da Silva Carvalho
Diretora do CampusDuque de CaxiasTeresa Martins de Jesus Moura Martins
Diretor do CampusEngenheiro Paulo de FrontinRodney Cezar de Albuquerque
Diretora do CampusMesquitaGrazielle Rodrigues Pereira
Diretor do CampusNilo Peanha/PinheiralReginaldo Ribeiro Soares
Diretor do CampusNilpolisWallace Vallory Nunes
Diretora do CampusParacambiCristiane Henriques de Oliveira
Diretora do CampusRealengoSandra da Silva Viana
Diretor do CampusRio de Janeiro (Maracan)Florinda do Nascimento Cerssimo
Diretor do CampusSo GonaloTiago Giannerini da Costa
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Diretor do CampusVolta RedondaSilvrio Afonso Albino Balieiro
Diretor de Implantao do CampusAvanado ResendeAline Moraes da Costa
Diretor de Implantao do CampusBelford RoxoFbio Soares da Silva
Diretor de Implantao do CampusSo Joo de MeritiNo designado
Diretor de Implantao do CampusNiteriRenato Saldanha Bastos
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AUTORIDADES
Presidenta da RepblicaDilma Vana Rousseff.
Ministro do Ministrio da EducaoCid Gomes
Secretrio de Educao Profissional e TecnolgicaMarcelo Machado Feres
Chefe de Gabinete da SETEC / MECCamila Porto Fasolo
Diretoria de Desenvolvimento da Rede Federal de Educao Profissional e TecnolgicaOiti Jos de Paula
Diretoria de Polticas de Educao Profissional e TecnolgicaNilva Schroeder
Diretoria de Integrao das Redes de Educao Profissional e TecnolgicaMarcelo Machado Feres
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COMISSO DE ELABORAO DO PDIPERODO 2014 / 2018(Portaria no. 197/2014)
ReitoriaHudson Santos Da SilvaMarcos Jos Clivatti FreitagMiguel Roberto Muniz TerraMira Wengert
Engenheiro Paulo de FrontinAline Barbosa da Silva
Nilpolis
Elton Flach
PinheiralMarcos Fbio de Lima
So GonaloFrancisco Arago Azeredo
Arraial do CaboBruno Cavalcanti Lima
Rio de Janeiro
Rita de Cssia de Almeida Costa
RealengoFernando de Oliveira Bezerra
Volta RedondaCamila Guimares Monteiro de Freitas Alves
ParacambiRenato Messias Ferreira Calixto
Duque de Caxias
Teresa Cristina Ribeiro Martins
MesquitaGabriela Ventura Silva do Nascimento
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DADOS INSTITUCIONAIS
Nome da InstituioInstituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ)
CNPJ: 10.952.708/0001-04
Site: http://www.ifrj.edu.br
e-mail: [email protected]
ReitoriaRua Pereira de Almeida, 88, Praa da Bandeira Rio de Janeiro, RH CEP20260-100Telefone: (21) 32936060
Campide Ensino
CampusArraial do CaboRua Jos Pinto de Macedo, s/n Prainha - Arraial do Cabo, RJ CEP: 28930-000Telefone: (22) 2622-3042
CampusBelford Roxo(Em implantao)Endereo Av. Joaquim Costa Lima, n 3200 - Centro, Belford Roxo (RJ)
CampusDuque de CaxiasAv. Repblica do Paraguai, 120 Sarapu - Duque de Caxias, RJ CEP: 25050-100Telefone:(21) 3774-6616
CampusEngenheiro Paulo de FrontinAv. Maria Luiza, s/n, Sacra Famlia do TinguEng. Paulo de Frontin, RJ CEP 26660-000Telefone: (24) 2468-1364
CampusMesquita(Em implantao)Rua Baronesa de Mesquita, s/n, CentroMesquita, RJ CEP 26551-470Telefone: (21) 2691-9804
CampusNilpolisRua Lcio Tavares no 1.045, Centro, Nilpolis, RJ, CEP: 26.530-060.Telefone: 21- 2691-9800(geral) Fax: 21- 2691-1811
CampusNiteri(Em Implantao)Endereo Estrada Washington Lus, n 1420 - Sap, Niteri (RJ)
CampusParacambiRua Sebastio Lacerda, s/n, CentroParacambi, RJ CEP: 26600-000Telefone: 3693-2980/2683-1919 Fax: 2683-3119
CampusPinheiralRua Jos Breves, 550 CentroPinheiral CEP: 27197-000Telefone: (24) 3356-4553 Fax: (24) 3356-2362
Campusde Realengo
Rua Carlos Wenceslau, 343, Realengo - Rio de Janeiro, RJ CEP: 21715-000Telefone: (21)
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CampusAvanado Resende(Em implantao)Endereo Av. Prefeito Botafogo, s/n (antigo GSSAN) - Campos Elseos, Resende (RJ)
CampusRio de Janeiro(Maracan)Rua Senador Furtado, 121/125, Maracan, Rio de Janeiro, RJ, CEP: 20.270-021Telefone: 21- 3978-5904 Fax: 21- 2567-0283
CampusSo GonaloRua Oliveira Botelho, s/n, Neves - So Gonalo, RJ CEP: 24425-005Telefone:(21) 2628-0099 Fax: 2628- 0369
CampusSo Joo de Meriti(Em implantao)Endereo Av. Estcio de S, s/n - Parque Novo, Bairro Venda Velha, So Joo de Meriti (RJ)
CampusVolta RedondaRua Antnio Barreiros, 212 Aterrado - Volta Redonda, RJ CEP: 27295-350
Telefone: (24) 3336-4227
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Lista de Figuras
Figura 1: Mapa polos NEaD/IFRJ ............................................................................ 108
Lista de Quadros
Quadro 1- O que, quando e como avaliar nas trs modalidades de avaliao ......... 53Quadro 2- Atos Regulatrios dos Cursos de Graduao .......................................... 84Quadro 3. Programa Institucional de Incentivo Produo Cientfica, Tecnolgica eArtstico-Cultural - Bolsa de Pesquisa Procincia ................................................... 102
Lista de Tabelas
Tabela 1: Cursos de Ps-Graduao oferecidos pelo IFRJ em 2014 ....................... 94Tabela 2: Oferta de vagas nos Cursos de Ps-Graduao do IFRJ em 2014. ......... 96Tabela 3: Evoluo do envolvimento do IFRJ em atividades de pesquisa: ............... 98Tabela 4: Capacidade de orientao de projetos de pesquisa no IFRJ em 2014. .... 99Tabela 5: Nmero de Bolsas em Programas de Iniciao Cientfica no IFRJ nosltimos anos. ............................................................................................................. 99Tabela 6 - PIBICT .................................................................................................... 100Tabela 7: Programa Institucional Voluntrio de Iniciao Cientfica e Tecnolgica -PIVICT ..................................................................................................................... 102
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SUMRIO
1. A sociedade e a Educao Profissional ................................................................ 12
2. Caracterizao Institucional .................................................................................. 142.1. Breve histrico do Instituto Federal do Rio De Janeiro ...................................... 14
2.2. Descrio dos campi .......................................................................................... 183. Dimenso Poltico-Pedaggica ............................................................................. 403.1. Concepo de sujeito e sociedade ..................................................................... 403.2. A dimenso atual do mundo do trabalho ............................................................ 423.3. Princpios orientadores para ensino, pesquisa e extenso ................................ 443.4. Currculo: concepes e realidade institucional ................................................. 463.5. Avaliao ............................................................................................................ 513.6. Incluso, Acesso e Permanncia ....................................................................... 563.7. Gesto Democrtica ........................................................................................... 68
4. Estrutura Educacional ........................................................................................... 73
4.1. Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio .................................................. 734.2. O Ensino de Graduao ..................................................................................... 814.3. O Ensino de Ps-Graduao e a Pesquisa ........................................................ 934.4. Educao a Distncia ....................................................................................... 1044.5. Extenso .......................................................................................................... 1104.6. A Extenso no IFRJ ......................................................................................... 1125. Referncias ......................................................................................................... 116
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1. A SOCIEDADE E A EDUCAO PROFISSIONAL
Vive-se em um mundo em constante mutao. A globalizao uma realidadee as alteraes culturais, tecnolgicas, econmicas, ambientais e sociais so cada
vez mais rpidas e profundas. O aumento dos pedidos de patentes e das publicaes
em revistas cientficas nacionais e internacionais so evidncias que vivenciamos
avanos cientficos e tecnolgicos
Por outro lado, ainda enfrenta-se enormes desafios, sejam econmicos, como
o desemprego, a fome, a m distribuio de renda, a no fixao do homem no campo,
a diferena entre reas muito desenvolvidas e outras carentes de infra-estruturabsica; ambientais, pela destruio dos ecossistemas, pela alterao das condies
climticas em diferentes locais do planeta, pela crescente escassez de gua;
planetrias, como a matriz energtica em vigor; sociais, como o combate violncia
desumanizadora, s diversas formas de preconceito, excluso social, ao
analfabetismo, entre outros.
Cabe, portanto, educao escolar oferecer ao jovem formao e condies
para compreender e intervir na realidade, privilegiando valores de tica, honestidade,solidariedade, coletividade, dedicao, respeito e esforo pessoal, que possibilite sua
insero e permanncia na sociedade como condio de atuao no mundo do
trabalho.
O crescimento econmico vivido pelo Brasil na ltima dcada se reflete na rea
educacional atravs dos projetos de expanso da Rede Federal da Educao
Profissional, Cientfica e Tecnolgica. Nesse contexto, foram criados os Institutos
Federais de Educao, Cincia e Tecnologia atravs da Lei n 11.892, de 29 de
dezembro de 2008.
Os Institutos Federais orientaro os processos formativos, baseando-se na
integrao e na articulao entre cincia, tecnologia, cultura e conhecimentos
especficos e no desenvolvimento da capacidade de investigao cientfica como
dimenses essenciais manuteno da autonomia e dos saberes necessrios ao
permanente exerccio das prticas do mundo do trabalho, que se traduzem nas aes
de ensino, pesquisa e extenso. Por outro lado, tendo em vista que essencial
Educao Profissional e Tecnolgica contribuir para o processo socioeconmico, as
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atuais polticas dialogam efetivamente com as polticas sociais e econmicas, dentre
outras, com destaque para aquelas com enfoques locais e regionais (BRASIL, 2008,
p. 9).
A partir da Lei n 11.892/08, no Estado do Rio de Janeiro, foram formados dois
Institutos Federais: O Instituto Federal Fluminense (IFF), com atuao nas
mesorregies Norte Fluminense, Noroeste Fluminense e Baixadas Litorneas; e, o
Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), com atuao nas mesorregies:
Metropolitana, Baixadas Litorneas, Mdio Paraba e Centro Sul Fluminense.
Cumprindo os objetivos estabelecidos na Legislao, o IFRJ compromete-secom a oferta de Educao Profissional em seus vrios nveis e modalidades,
incluindo-se a Educao a Distncia, com o aumento da elevao da titulao de seus
profissionais e com a defesa de que os processos de formao estejam ligados
elevao da escolaridade.
Atravs da verticalizao do ensino e da integrao econmica e social com a
comunidade em que se insere, o IFRJ reafirma que (...) a formao humana e cidad
precede qualificao para o exerccio da laboralidade e pauta-se no compromissode assegurar aos profissionais formados a capacidade de manter-se
permanentemente em desenvolvimento (BRASIL, 2008, p. 9).
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2.CARACTERIZAO INSTITUCIONAL
2.1. Breve histrico do Instituto Federal do Rio de Janeiro
Em fevereiro de 1942, com o Decreto-Lei n. 4.127, houve a criao da Escola
Tcnica de Qumica, cujo funcionamento somente se efetivou em 6 de dezembro de
1945, com a instituio do curso Tcnico de Qumica Industrial, pelo Decreto-Lei n.
8.300.
De 1945 a 1946 o curso Tcnico em Qumica Industrial funcionou como umaunidade de educao profissional, fisicamente instalado nas dependncias da Escola
Nacional de Qumica da Universidade do Brasil, hoje denominada de Universidade
Federal do Rio de Janeiro. Em 1946 houve a transferncia para as dependncias da
Escola Tcnica Nacional (ETN), onde atualmente funciona o Centro Federal de
Educao Tecnolgica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ).
Em 16 de fevereiro de 1956, foi promulgada a Lei n. 3.552, segunda Lei
Orgnica do Ensino Industrial, o Curso Tcnico em Qumica Industrial adquiriu a
condio de autarquia federal, passando a ser denominado Escola Tcnica de
Qumica (ETQ), conforme previsto em 1942. Posteriormente, houve alterao da
denominao, passando a Escola Tcnica Federal de Qumica (ETFQ).
Durante quatro dcadas a ETFQ funcionou em dependncias de outras
instituies, com espao fsico reduzido; mas, com um quadro de servidores altamente
qualificado e comprometido com a formao de profissionais Tcnicos em Qumica.
Apesar das limitaes, em 1981 a instituio, confirmando sua vocao de vanguarda
e de acompanhamento permanente do processo de desenvolvimento industrial e
tecnolgico nacional, lanou a primeira atualizao e expanso de seus cursos,
criando o curso Tcnico de Alimentos.
Em 1985 a ETFQ conquistou espao fsico prprio e passou a denominao de
Escola Tcnica Federal de Qumica do Rio de Janeiro (ETFQ-RJ), localizada no bairro
Maracan, onde hoje est instalado o campus Rio de Janeiro, apesar de socialmente
ser reconhecido como campus Maracan.
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Em 1988, o esprito vanguardista da instituio novamente se revelou na
criao do curso Tcnico em Biotecnologia, visando ao oferecimento de tcnicos
qualificados para uma nova e crescente rea cientfica, tecnolgica e profissional.
Na dcada de 1990, a ETFQ-RJ foi novamente ampliada com a criao da
Unidade de Ensino Descentralizada de Nilpolis (UNED), onde foram instalados os
cursos Tcnico em Qumica e Tcnico em Saneamento.
Em dezembro de 1994, a Lei n 8.948, criou o Sistema Nacional de Educao
Tecnolgica e a previso de transformao das escolas tcnicas federais em Centros
Federais de Educao Tecnolgica (CEFET), alm de abrir a possibilidade que as
escolas agrotcnicas federais tambm fossem aladas a nova condio.
Em 1999 a ETFQ-RJ foi transformada em Centro Federal de Educao
Tecnolgica de Qumica de Nilpolis (CEFETQ), tendo suas finalidades ampliadas e
mudana de sede para o municpio de Nilpolis, Regio Metropolitana do Rio de
Janeiro.
Em decorrncia da Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, Lei n
9394 de 1996, do Decreto n 2208 de 1997 e da Portaria MEC n 646/97, as
Instituies Federais de Educao Tecnolgica foram autorizadas a manter EnsinoMdio desde que suas matrculas fossem independentes da Educao Profissional,
encerrando os cursos denominados integrados. A situao somente foi revertida em
2005, quando o CEFETQ voltou a oferecer o Ensino Mdio integrado ao Tcnico,
respaldado pelo Decreto n 5.154.
Em 2001 a instituio inicia um novo ciclo de expanso com a criao de novos
cursos Tcnicos. Os novos cursos de Nvel Mdio foram o de Tcnico em Meio
Ambiente e Tcnico em Laboratrio de Farmcia (atualmente denominado Tcnico
em Farmcia), ambos na Unidade Maracan (atualmente campus Rio de Janeiro); e,
de Tcnico em Metrologia, na Unidade Nilpolis (atualmente campus Nilpolis),
posteriormente descontinuado naquela unidade.
Em 2002 a instituio ingressa na Educao Superior, restrita a oferta de
Cursos Superiores de Tecnologia e Licenciaturas, sendo autorizados os cursos de
Tecnologia em Processos Qumicos (Maracan) e Tecnologia em Produo Cultural
(Nilpolis). No ano seguinte, foram autorizados novos cursos para a unidade Nilpolis,
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ento sede da instituio: Tecnologia em Qumica dos Produtos Naturais (em
extino), Licenciatura em Fsica e Licenciatura em Qumica.
Em outubro de 2004, a publicao dos Decretos n 5.225 e n 5.224, definem
os CEFETs como Instituies Federais de Ensino Superior, autorizando-os a oferecer
cursos de graduao e estimulando-os a participar ativamente no cenrio da pesquisa
e da ps-graduao. O ingresso da instituio, ento sob a denominao CEFETQ,
na Educao Superior pautada na trade ensino-pesquisa-extenso, foi marcada
pelos cinco cursos existentes e pela criao dos cursos de Tecnologia em Gesto da
Produo e Metrologia (2005, Nilpolis atualmente denominado Tecnologia em
Gesto da Produo Industrial), Licenciatura em Matemtica (2006, Nilpolis) e
Bacharelado em Farmcia (2006, Nilpolis).
Nesta mesma fase do desenvolvimento institucional, projetos de pesquisa que
aconteciam na informalidade, passaram a ser formalizados proporcionando a
formao de grupos de pesquisas, cadastrados na instituio e no CNPq, e com isso
abrindo a possibilidade de captao de fomento externo. Tambm, foi criado o
primeiro curso de ps-graduao lato sensu, na Unidade Maracan, denominado
Especializao em Segurana Alimentar e Qualidade Nutricional. Na sequncia, em
2005, foi criado o segundo curso de ps-graduao lato sensu, na Unidade Maracan,
denominado Especializao em Ensino de Cincias.
Em 2005, com o Decreto n 5.478, de 24 de junho, o Ministrio da Educao
criou o Programa de Integrao da Educao Profissional ao Ensino Mdio na
Modalidade de Educao de Jovens e Adultos (PROEJA) que induziu a criao de
cursos profissionalizantes de Nvel Mdio para qualificar e elevar a escolaridade de
jovens e adultos. Assim, em 2006, com a publicao do Decreto 5.840, de 13 de julho,
a instituio ingressa em uma nova rea de formao profissional e modalidade de
escolarizao, criando o curso Tcnico de Instalao e Manuteno de
Computadores, na modalidade Educao de Jovens e Adultos. Atualmente o PROEJA
desenvolvido em cinco campi e abrange o curso Tcnico em Manuteno e Suporte
em Informtica e Tcnico em Agroindstria.
Em 2006 os CEFETs foram confirmados como instituies de Educao
Profissional e de Educao Superior, com oferta de cursos em todos os nveis, atravsdo Decreto n. 5773 de 9 de maio. Neste ano a instituio, ento CEFETEQ, ofertava
Ensino Mdio integrado ao Tcnico, Ensino Tcnico para portadores de Ensino Mdio,
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graduao e ps-graduao lato sensu, alm de desenvolver aes de pesquisa e de
extenso.
No perodo de 2005 a 2008 o CEFETEQ vivenciou a segunda fase de expanso
na perspectiva de implantao de novas unidades: Ncleo Avanado de Arraial do
Cabo (2005) com a oferta do curso Tcnico de Logstica Ambiental; Ncleo Avanado
de Duque de Caxias (2006) com a oferta do curso Tcnico de Operao de Processos
Industriais em Polmeros; Unidade Paracambi (2007) com a oferta dos cursos Tcnico
em Eletrotcnica e Tcnico em Gases e Combustveis; Unidade So Gonalo (2008)
com a oferta do curso Tcnico em Segurana do Trabalho; e, Unidade Volta Redonda
(2008) com a oferta dos cursos Tcnico em Metrologia, Tcnico em Automao
Industrial, Licenciatura em Matemtica e Licenciatura em Fsica. Ainda, a instituio
criou o primeiro programa de ps-graduao stricto sensu, com a oferta do curso de
Mestrado Profissional em Ensino de Cincias, em 2007, no campusNilpolis.
Em 29 de dezembro de 2008, o Centro Federal de Educao Tecnolgica de
Qumica de Nilpolis (CEFETQ), atravs da Lei n 11.892, transformado em Instituto
Federal de Educao, Cincia e Tecnologia do Rio de Janeiro (IFRJ). Neste ato de
transformao de CEFETQ em IFRJ, foi incorporado Colgio Agrcola Nilo Peanha,
ento vinculado Universidade Federal Fluminense, passando a ser o campus Nilo
PeanhaPinheiral.
Para alm de uma nova denominao a transformao significou uma nova
identidade, implicou em mudana de sede para o municpio do Rio de Janeiro e levou
uma rpida expanso na perspectiva de novos campi, reas de atuao, cursos,
infraestrutura e quadros de servidores.
O ano de 2009 inicia com uma nova institucionalidade e, agora, com campiinstalados nos municpios de Duque de Caxias, Nilpolis, Paracambi, Pinheiral, Rio
de Janeiro, So Gonalo e Volta Redonda, alm da unidade de Arraial do Cabo,
posteriormente transformada em campus. Neste mesmo ano o IFRJ instala o primeiro
campusdestinado rea de Cincias e Tecnologia da Sade no mbito da Rede
Federal de Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica, o campus Realengo
(Zona Oeste do Rio de Janeiro), inovando com a oferta dos cursos de Bacharelado
em Farmcia (implantado em 2007, provisoriamente no campus Nilpolis),Bacharelado em Fisioterapia e Bacharelado em Terapia Ocupacional, o primeiro em
instituio pblica no Estado do Rio de Janeiro. Tambm, ainda no ano de 2009, foram
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implantados diversos outros cursos, em diferentes nveis de escolarizao, ampliando
a atuao e insero da instituio, chegando a outros municpios nos anos seguintes,
como Engenheiro Paulo de Frontin e Mesquita.
Com o advento da III Fase do Plano de Expanso da Rede Federal de
Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica, lanado em agosto de 2011, a
instituio iniciou o processo para possvel implantao de seis novos campi: Belford
Roxo, Niteri, So Joo de Meriti, Complexo do Alemo (Rio de Janeiro), Cidade de
Deus (Rio de Janeiro) e Mesquita (inicialmente constitudo como Centro de Cincias
e posteriormente campusAvanado); e, de dois campi avanados: CentroPraa XI
(Rio de Janeiro) e Resende.
O IFRJ, ao completar seis anos de funcionamento, coloca-se como uma
instituio produtora e disseminadora da cultura, da cincia e da tecnologia para a
regio Centro-Sul Fluminense, alm de partcipe da induo do desenvolvimento local
e regional. Sua histria marcada por diferentes institucionalidades, que so reflexos
das transformaes polticas, econmicas e educacionais do pas ao longo de mais
de sete dcadas. Mesmo que vinculada polticas, leis e normas que visaram atender
demandas de certos contextos e momentos, os princpios institucionais mantiveram-
se coerente com as finalidades da educao pblica, gratuita e de qualidade em
padres de excelncia, diferenciando-se do modelo acadmico das universidades
brasileiras.
2.2. Descrio dos campi
Abrangendo uma vasta rea, com grandes contrastes sociais, econmicos e
mesmo geogrficos, o IFRJ oferece sociedade Educao Profissional e Tecnolgica
em diversas reas profissionais, buscando contribuir para o progresso
socioeconmico da regio em que se insere cada um de seus campi.
O IFRJ tem como Misso InstitucionalPromover uma formao humana, ticae profissional, por meio de uma educao inclusiva e de qualidade, contribuindo para
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o desenvolvimento regional e do pas, em consonncia com as mudanas do mundo
do trabalho. Assim, apresenta-se os campi da instituio, j instalados ou em fase de
implantao porm com atividades pedaggicas em fase inicial, onde a misso
institucional traduzida, efetivamente, em prticas pedaggicas:
Campus Arraial do Cabo
O campus Arraial do Cabo iniciou suas atividades em 2010, com status de
campusavanado; a partir de abril de 2013 ganhou o statuspleno de campus.
Situado na edificao conhecida como "Bolo de Noiva", Rua Jos Pinto de
Macedo, s/n, Prainha, onde funcionava a Escola Municipal Ione Nogueira,
o campusArraial do Cabo se dedica ao trip ou misso institucional dos IFs: ensino,
pesquisa e extenso.
Sua equipe de ensino composta por mestres e doutores, oferecendo
educao de qualidade aos jovens das Baixadas Litorneas, mais especificamente
onde conhecido por Regio dos Lagos.
Em termos de pesquisa, destacam-se os programas de bolsas e fomentos
iniciao cientfica. Em breve sero construdos novos laboratrios, alm dos j
existentes em informtica, qumica e biologia, com destaque para o Centro de
Memria, que funcionar no "terceiro anel" do prdio.
O IFRJ-CAC conta com ncleos de atividade inclusiva, como o NAPNE e o
NEABI. Prioriza-se, igualmente, a cultura e a extenso por meio de iniciativas tais
como o cineclube e palestras. A atuao do campus o caracteriza como um ploaglutinador de diversas atividades, para as quais conta com a parceria de entes
pblicos locais: a Prefeitura de Arraial do Cabo e suas Secretarias, o Instituto Chico
Mendes de Conservao da Biodiversidade (ICM-Bio) do Ministrio do Meio Ambiente
(MMA), o Instituto de Estudos do Mar Almirante Paulo Moreira, do Ministrio da
Marinha, a COPPE - UFRJ, o Instituto Politcnico - UFRJ, o Comit de Bacia Lagos -
So Joo, o Instituto Estadual do Ambiente do Rio de Janeiro (INEA-RJ), diversas
Organizaes No Governamentais (ONG) e Organizaes da Sociedade Civil deInteresse Pblico (OCIP), a Colnia de Pesca Z-05, alm de projetos de
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responsabilidade social, financiados por diversas empresas, associaes de pesca e
turismo do municpio.
Entre os projetos, destacam-se: Programa Mulheres Mil; Cursos FIC;
Atividades de Iniciao Cientfica; CINECAC; e, Encontro Marcado (NAPNE).
Insero regional
O municpio de Arraial do Cabo est situado na Baixada Litornea, no litoral
fluminense, distante 165 quilmetros da capital. Em seu territrio de cerca de 160
Km2, apresenta uma populao estimada em 28.866 habitantes (IBGE, 2014). Sua
populao apresentava uma mdia de 6,5 anos de estudo.
Com um ndice de Desenvolvimento Humano Municipal de 0,733, segundo a
classificao do PNUD, o municpio est entre as regies consideradas de alto
desenvolvimento humano (IDH entre 0,700 e 0,799) e, em relao aos outros
municpios do Estado, Arraial do Cabo ocupa a 20 melhor posio (PNUD, 2010).
As atividades econmicas que mais se destacam em Arraial do Cabo so asrelacionadas ao Turismo, Pesca e Indstria de Petrleo.
Estrutura fsica
O imvel, de propriedade do municpio, est situado Rua Jos Pinto Macedo,
s/no, Prainha. A rea do terreno de 2.276 m2, com rea construda de 2.157,13 m,
divididos em dois pavimentos. O primeiro pavimento tem 1.169,28 m, com as salas
dos seguintes setores: Coordenao de Turnos, SEMT/CoIEE/Direo de Ensino,
Sala dos Professores, Sala das Coordenaes, NAPNE / NEABI / Mulheres Mil,
Almoxarifado, Direo Administrativa, Coordenao Tcnico-Pedaggica, Laboratrio
de Qumica. O segundo pavimento tem 987,85 m2, com 10 salas de aula,
Coordenao de Suporte de Tecnologia da Informao, Auditrio, Mini-auditrio,
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Videoconferncia, Laboratrio de Redes de Computadores, Laboratrio de Hardware,
Laboratrio de Pesquisa, Laboratrio de Software e Gabinete da Direo Geral.
Cursos oferecidos
O campusArraial do Cabo, nesse primeiro semestre letivo de 2015, possui
aproximadamente 211 alunos. So oferecidos trs cursos: no perodo matutino
funciona o Curso Tcnico de Informtica Integrado ao Ensino Mdio; e no perodo
noturno os outros dois cursos: Curso Tcnico em Meio Ambiente e o Curso Tcnicode Manuteno e Suporte em Informtica Integrado ao Ensino Mdio na modalidade
de Educao de Jovens e Adultos. Esses cursos seguem as tendncias e disposies
que hoje vigoram no cenrio regional de acordo com os arranjos produtivos locais.
Curso Tcnico de Nvel Mdio:
Curso Tcnico em Meio Ambiente
Curso Tcnico de Informtica Curso Tcnico de Manuteno e Suporte em Informtica (PROEJA)
Campus Mesquita (em implantao)
O campusMesquita foi inaugurado em dezembro de 2012, tendo iniciado suas
atividades atravs do centro de cincia Espao Cincia InterAtiva (ECI). Trata-se deum espao de educao no formal cujo objetivo central pauta-se em promover a
popularizao da cincia atravs de aes de divulgao cientfica. Como o campus
ainda configura-se como em implantao os estudantes dos cursos ofertados no
espao do campus tem vinculao acadmica ao Campus Nilpolis
Atualmente, oferece cursos de extenso, destinados mediao em centros
de cincia e museus de cincia e tecnologia e formao continuada de professores
em Cincias Naturais; e curso de ps-graduao lato sensu em Educao eDivulgao Cientfica, funcionando nos turnos matutino e vespertino, de segunda
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sexta-feira e, aos sbados, no turno matutino. O ECI atende, ao longo do ano, o
pblico das escolas pblicas e privadas da educao bsica da regio e pblico em
geral atravs de visitas s exposies cientficas permanentes e do projeto ECI
Itinerante. Este ltimo consiste na visita a instituies de natureza educativa levando
experimentos e desenvolvendo oficinas relacionadas rea de Cincias Naturais.
Insero Regional
De acordo com dados do IBGE, o municpio de Mesquita apresenta uma
populao estimada em 170.473 habitantes e uma rea territorial de 39,062 km. Seu
ndice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 0,737. Tendo sido
desmembrado do municpio de Nova Iguau em 25 de setembro de 1999 e instalado
em 01 de janeiro de 2001.
O municpio localiza-se na Regio Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro,
que abarca 13 municpios. Cabe ressaltar que possvel localizar nesta regio apenas
quatro centros de cincia ECI (Mesquita), Espao Cincia Paracambi, Museu
Cincia e Vida (Duque de Caxias) e Jardim Botnico da UFRRJ (Seropdica). Alm
de considerar que a regio demanda maiores investimentos de educao formal, este
dado expressa a necessidade de polticas pblicas que promovam a democratizao
do conhecimento cientfico atravs de aes da divulgao cientfica.
Estrutura Fsica
O campus Mesquita est situado na Praa Joo Luiz do Nascimento, no Centro
do Municpio em imvel cedido (vigncia de 99 anos) pela Prefeitura. Abarca, em sua
estrutura fsica, sala de aula (capacidade de 35 alunos); salo de exposio; uma sala
administrativa que abriga a Direo Geral do Campus, a Direo Administrativa, a
Direo de Ensino, a Secretaria Acadmica do Programa de ps-graduao lato
sensu e a prefeitura do campus; uma sala administrativa para o acervo de livros, bem
como a sala de professores, a coordenao de extenso e almoxarifado; sala que
guarda os servidores de informtica e os equipamentos de videoconferncia; e rea
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externa composta por estacionamento (capacidade 07 carros), guarita e um Parque
da Cincia, que agrega experimentos cientficos ao ar livre.
Cursos Oferecidos
Curso de Ps-Graduao lato sensu
Especializao em Educao e Divulgao Cientfica
Cursos de Extenso
Curso de Formao Continuada de Professores em Ensino de Cincias
Naturais
Curso de Mediao em Centros de Cincia e Museus de Cincia e
Tecnologia
Campus Nilpolis
O campusNilpolis foi criado em maro de 1994, como uma Unidade de Ensino
Descentralizada da antiga Escola Tcnica Federal de Qumica do Rio de Janeiro
(ETFQRJ), oferecendo os cursos Tcnicos de Qumica e de Saneamento.
Insero regional
Nilpolis o menor municpio do Estado do Rio de Janeiro em rea territorial,
possuindo 19,50 km, com uma populao estimada, no ano 2013, em 158.288
habitantes. Seu nome foi dado em homenagem ao presidente da repblica Nilo
Peanha. Localiza-se onde era a antiga Fazenda So Mateus ainda hoje existe a
capela de mesmo nome.
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O municpio j foi o menor do Brasil e recebeu presena de imigrantes de
origem judaica e notavelmente imigrantes de origem srio-libanesa nas primeiras
dcadas do sculo XX. O Municpio congrega nilopolitanos de vrias origens, desde
interiorano-fluminenses a nordestinos.
Nilpolis est situada na microrregio do Rio de Janeiro, e est a 34
quilmetros da capital. Possui uma unidade de conservao municipal denominada
Parque Natural Municipal do Gericin com uma rea de 63,36 hectares. Em 2011, o
municpio superou as metas projetadas para o ndice de Desenvolvimento da
Educao Bsica (IDEB) alcanando os valores de 4,4 e 4,1 para as etapas de ensino
avaliadas: os anos iniciais e finais do ensino fundamental. Com um ndice de
Desenvolvimento Humano Municipal de 0,753 registrado no ano de 2010, segundo a
classificao do PNUD, o municpio est entre as regies consideradas de mdio
desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 e 0,8). Nilpolis ocupa a 9 melhor posio
em relao aos outros municpios do Estado tendo registrado o valor de rendimento
nominal mdio mensal per capita de 823 reais em 2010.
As atividades econmicas de Comrcio e a Prestao de Servios representam
aproximadamente 70% na participao na atividade econmica, com cerca de 1.600
empresas instaladas, que contribuem para a gerao de um Produto Interno Bruto em
torno 1.813 milhes de reais.
Estrutura fsica
O campus Nilpolis funciona no endereo: Rua Lcio Tavares, 1045 -
Centro/Nilpolis, com uma rea construda de cerca de 9.500 m2, possui 31 salas de
aulas, 3 secretarias escolares, biblioteca, auditrio com capacidade para 180
pessoas, 2 plantas para tratamento de efluentes: uma de tratamento fsico-qumico e
outra de tratamento biolgico, quadra coberta poliesportiva, piscina semiolmpica, sala
de musculao, posto mdico e enfermaria, horto de plantas medicinais dentre
diversas salas de uso administrativo e acadmico.
Alm dessas dependncias, o campusconta ainda com 33 laboratrios, sendo
os mesmos nas reas de: Pesquisa, Qumica Geral, Fsico-Qumica e Corroso,
Qumica Analtica, Anlise Instrumental, Qumica Orgnica, Qumica Inorgnica,
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Microscopia, Absoro Atmica, Sistemas Residurios, Gesto, Metrologia Qumica,
Instrumentao Industrial, Calibrao Industrial, Ressnancia Magntica Nuclear e
Infravermelho, de Fsica Bsica, de Fsica Moderna, de Bioqumica, de Biologia, de
Microbiologia, de Bioensaios, Licenciaturas, Informtica, Hardware, Desenho, Artes,
Produo Cultural, Adio, Vdeo, Construo de Materiais Educativos, Aplicaes
Computacionais.
O campusdisponibiliza aos estudantes rea coberta de 30m com mesas e pia
para realizao de refeies e uma estufa para aquecimento das refeies. Para lazer
e estudos mesas esto distribudas em trs reas de convivncia no ptio.
Cursos oferecidos
Atualmente, com aproximadamente 2300 alunos, o campus funciona nos turnos
matutino, vespertino e noturno, oferecendo comunidade cursos presenciais de
Educao Profissional desde o Ensino Tcnico de nvel mdio at Ps-Graduao
stricto sensu:
Cursos de Nvel Mdio- Tcnico:
Qumica
Controle Ambiental
Manuteno e Suporte em Informtica (Modalidade EJA)
Cursos de Graduao:
Bacharelado em Produo Cultural
Bacharelado em Qumica
Curso Superior de Tecnologia em Gesto da Produo Industrial
Licenciatura em Qumica
Licenciatura em Fsica
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Licenciatura em Matemtica
Cursos de Ps-Graduao:
stricto sensu - Mestrado Acadmico em Ensino de Cincias
stricto sensu - Mestrado Profissional em Ensino de Cincias
lato sensu - Especializao em Linguagens Artsticas, Cultura e
Educao
lato sensu - Especializao em Educao de Jovens e Adultos
lato sensu - Especializao em Gesto Ambiental
Campus Paracambi
O CampusParacambi do Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia
do Rio de Janeiro IFRJ , compe, hoje, uma das instituies de educao que
forma o complexo educacional, denominado Fbrica do Conhecimento, instalado na
cidade de Paracambi,juntamente com outras instituiesde ensino. O CampusParacambi iniciou suas atividades no primeiro semestre de 2007 e, como os demais
Campi do IFRJ, tem como principal misso desenvolver atividades de ensino,
pesquisa e extenso abrangendo a educao superior, bsica e tecnolgica, no
s aos alunos de Paracambi, mas tambm de todos os municpios vizinhos como
Japeri, Queimados, Seropdica, Itagua, Engenheiro Paulo de Frontin, Mendes e
adjacncias.
Insero Regional
A 76 quilmetros da capital, Paracambi um municpio do estado do Rio de
Janeiro, pertencente regio metropolitana, geograficamente integrado Baixada
Fluminense, uma vez que Paracambi acolhe a estao terminal da linha frrea D.
Pedro II, que se estende por toda Baixada. Nessa medida, a cidade, e, porconseguinte o IFRJ, campus Paracambi, recebe alunos de diversas realidades geo-
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socioculturais da regio. Em seu territrio de cerca de 179,680 Km, a cidade
apresenta populao estimada em 47.124 habitantes, em consonncia com os dados
do IBGE no ano 2010. Sua populao apresenta renda per capita mdia de 510,00
Reais (IBGE, 2010). Apresenta economia voltada para micro e mdia empresas e
agricultura de pequeno porte, sendo fortalecida pelos servios pblicos. Com ndice
de Desenvolvimento Humano Municipal de 0,720, segundo a classificao do Censo
IBGE 2010, o municpio possui o IDH de 0,666, ocupando, em relao aos outros
municpios do Estado, a 38 melhor posio, e 1.301 no ranking nacional.
Estrutura Fsica
O campus est localizado Rua Sebastio Lacerda, sem n, no bairro Fbrica,
no prdio da antiga "Fbrica Txtil Brasil Industrial", uma das primeiras fbricas a ser
instalada no Brasil, cujos prdios tm arquitetura de inspirao inglesa do sculo XIX.
As atividades do Campus Paracambi so desenvolvidas em trs andares. No subsolo,
esto os laboratrios para prticas acadmico-pedaggicas dos cursos Mdio e
Tcnico em Eletrotcnica e em Mecnica, bem como sala de professores e outrosespaos acadmicos. No segundo andar, esto salas de aulas; salas de artes;
Laboratrios de Informtica, bem como salas de uso administrativo e espaos de uso
acadmico. No terceiro andar do prdio esto alocadas salas de aulas, espaos
administrativos, laboratrios de informtica, laboratrios especficos de disciplinas e
auditrios do campus.
O Campus Paracambi funciona nos turnos matutino, vespertino e noturno e oferece
comunidade os seguintes cursos tcnicos de nvel mdio: Curso Tcnico de Nvel
Mdio de Eletrotcnica e Curso Tcnico de Nvel Mdio em Mecnica, bem como,
ainda, o Curso Superior de Licenciatura em Matemtica.
Campus Pinheiral
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O Campus Pinheiral iniciou suas atividades em 2008 como parte do
compromisso do ento Colgio Agrcola Nilo Peanha/ Universidade Federal
Fluminense (UFF) com a expanso da Rede Federal. Antes de pertencer a UFF as
instalaes do atual Campus j pertenceram ao Ministrio da Agricultura sendo,
Hospital Militar, Posto Zootcnico de Pinheiro, Escola Mdia de Agricultura,
Agronomia e Veterinria de Pinheiro, Escola Superior de Agricultura e Veterinria,
Patronato Agrcola e Aprendizado Agrcola Nilo Peanha. O curso Tcnico em
Agropecuria foi o precursor dos atuais cursos.
Insero regional
O Campus Pinheiral situa-se no municpio de Pinheiral, no mdio vale do Rio
Paraba do Sul, sul do estado do Rio de Janeiro, regio formada pelos municpios:
Barra do Pira, Rio das Flores, Valena, Barra Mansa, Itatiaia, Pinheiral, Pira, Porto
Real, Quatis, Resende, Rio Claro e Volta Redonda.
H mais de 100 anos oferece Educao Profissional aos jovens dessa regio
e de outras regies do Estado do Rio do Janeiro, Paraba do Sul, Sapucaia, Trs Rios,
Vassouras e Paty do Alferes dentre outras cidades e de outros estados, como Minas
Gerais, So Paulo e Esprito Santo.
A regio de Pinheiral historicamente marcada pela sua vocao em
agropecuria, tendo sido sede de uma das maiores fazendas produtoras de caf do
pas; destacou-se pela presena de instituies federais como Hospital Militar e o
Posto Zootcnico de Pinheiro e, onde tambm teve incio a primeira turma de Medicina
Veterinria do Brasil, atualmente, o Campus Pinheiral.
Estrutura fsica
O CANP est sediado em uma fazenda de cerca de 318 hectares. uma rea
de morros, cortada pelo Rio Cachimbau e s margens do Rio Paraba do Sul,
localizada no centro da cidade de Pinheiral. A gua utilizada pela escola captada
do Rio Cachimbau e tratada em uma Estao de Tratamento de gua prpria.
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Cursos oferecidos
Atualmente, o Campus Pinheiral funciona nos turnos matutino, vespertino e
noturno e oferece comunidade cursos tcnicos de nvel mdio, alm de possibilitar
o acesso de estudantes por meio do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico
e Emprego (Pronatec).
Quanto aos cursos oferecidos pelo Campus Pinheiral, pode-se citar:
Curso Tcnico Integrado ao Ensino Mdio:
Administrao;
Agroindstria- PROEJA;
Agropecuria;
Informtica;
Meio Ambiente.
Curso Tcnico a distncia:
Tcnico em Servios Pblicos;
Tcnico em Lazer;
Tcnico em Agente Comunitrio de Sade.
CampusRealengo
O CampusRealengo, uma unidade educacional voltada para a rea da Sade,
iniciou suas atividades no primeiro semestre de 2009, nas instalaes do Campus
Nilpolis, oferecendo os cursos de Graduao em Farmcia, Fisioterapia e Terapia
Ocupacional. No segundo semestre daquele ano, transferiu-se para o bairro
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Realengo, na zona oeste do municpio do Rio de Janeiro, atendendo luta de
movimentos populares locais por escolas de qualidade na regio.
Insero regional
Localizada no extremo oeste do Municpio do Rio de Janeiro, a rea
Programtica 5 possui uma extenso territorial de 592,33 km, correspondente a quase
metade do territrio da Cidade (48,4%). O bairro de Realengo (RA XXXIII) apresenta
neste territrio uma populao estimada em 243.0061 habitantes, distribuda entre os
bairros de Campos dos Afonsos, Deodoro, Jardim Sulacap, Magalhes Bastos
Realengo e Vila Militar. O IDH do bairro de 0,81 (IBGE,2000) colocando-o em
patamares inferiores aos demais bairros do municpio, porm, nas ltimas dcadas, o
nmero de postos de trabalho tem crescido mais que o dobro dos ndices do
municpio, transformando e desenvolvendo a regio.
Estrutura fsica
O campus situa-se em uma rea de 21.354m, de um terreno cedido pelo
Exrcito Brasileiro, onde funcionava a antiga Fbrica de Cartuchos. Atualmente, a
rea construda compreende dois prdios de salas de aula, dois de laboratrios, um
prdio, onde funciona uma Clnica-Escola, uma biblioteca e um prdio de
Administrao, portaria e guarita para a vigilncia e um estacionamento para 60
carros. As obras da planta original, interrompidas em 2009, foram retomadas eterminadas em abril de 2013, contemplando a biblioteca e o segundo prdio de salas
de aula. Permanecem para construo na prxima fase da obra, um auditrio, um
prdio com gabinetes de professores e um ginsio poliesportivo.
Cursos oferecidos
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Atualmente, o Campus Realengo funciona nos turnos matutino e vespertino e
oferece comunidade cursos de graduao em Bacharelado de Farmcia,
Fisioterapia e Terapia Ocupacional.
Com vistas implantao de cursos tcnicos foi institudo um grupo de trabalho
para pensar e identificar essas necessidades. O Plano de Curso do Curso Tcnico em
Enfermagem, foi elaborado por uma comisso e aguarda avaliao pelo CAET. Uma
outra comisso trabalhou na proposta e na anlise de viabilidade do curso em
Anlises Clnicas. Foi iniciada articulao com o Colgio Pedro II de Realengo, para
um futuro convnio que possibilitar oferecer este curso tcnico na modalidade
concomitante. Vm contribuindo tambm na formao e qualidade de vida da
populao, as 100 vagas ofertadas no Programa Nacional Mulheres Mil.
Vale destacar que a Clnica Escola do Campus Realengo foi inaugurada em 04
de julho 2013 e obteve a autorizao para funcionamento do Conselho Regional de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 2 Regio. As atividades de estgio na Clnica
Escola foram iniciadas, atendendo a pacientes oriundos da comunidade interna.
CampusRio de Janeiro
O CampusRio de Janeiro Maracan tem uma histria que acompanha a
histria da instituio como um todo, uma vez que foi desta unidade que o CEFET
Qumica se expandiu, inicialmente com a UNEd Nilpolis, depois com as demais
Unidades, at compor, atualmente, o Instituto Federal de Educao, Cincia e
Tecnologia do Rio de Janeiro.
Insero regional
Capital do estado, o municpio do Rio de Janeiro apresenta um territrio de
cerca de 1.264,2 Km2, apresenta uma populao estimada em 6.320.446 habitantes
(IBGE, 2010). Sua populao apresentava uma mdia de 9,39 anos de estudo e uma
Renda per capita mdia de R$ 1.492,63 em 2010 (PNUD, 2013).
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Com um ndice de Desenvolvimento Humano Municipal de 0,799, segundo a
classificao do PNUD, apresentando o 2 maior IDH-M do Estado e a 45 posio
entre os municpios brasileiros.
Os dados scio-econmicos citados anteriormente, referentes ao municpio do
Rio de Janeiro como um todo, no caracterizam especificamente a regio do Campus
Maracan e nem seus alunos de forma homognea. Situado na Regio Administrativa
de Vila Isabel, o CampusMaracan est situado em local privilegiado da Cidade do
Rio de Janeiro, uma vez que est cercado por vias rodovirias e ferrovirias provindas
das diversas regies da cidade, garantindo um bom acesso da populao, j que com
transporte facilitado. Esta localizao justifica a procura heterognea dos alunos que
ingressam na instituio.
Estrutura fsica
Desde a sua criao, o Campus Maracan vem ampliando sua rea de
atuao, visando atender a uma fatia cada vez mais significativa da populao do
Grande Rio, oferecendo um ensino profissional de qualidade, voltado para as
necessidades do mundo do trabalho. Em 1970, contava com 273 alunos e instalaes
de 457,81 m2 constitudas por cinco salas de aula e um laboratrio.
Atualmente com 1500 alunos distribudos entre o ensino mdio e os cursos
tcnicos de nvel mdio, graduao e especializao. As instalaes atuais englobam
uma rea construda de 6.743,08 m2distribudos entre vinte e um laboratrios, uma
biblioteca, um auditrio, uma casa de vegetao e vinte e seis salas de aula.
O Campus Maracan, por sua localizao central privilegiada, prxima
estao de metr e de trem e por onde circulam linhas de nibus para diversas regies
do municpio do Rio e municpios vizinhos, recebe a cada ano, jovens egressos do
ensino fundamental e mdio, residentes em diferentes bairros, e adultos
trabalhadores, que disputam as vagas oferecidas para os seus cursos regulares. A
oferta de vagas tem atendido a uma pequena porcentagem da demanda por vagas.
Com o efetivo atendimento ao projeto de expanso do IFRJ, a infra-estruturaescolar no CampusMaracan necessita de incremento de ambientes de salas de
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aulas e laboratrios, pois encontra-se atualmente no seu limite de ocupao e a
entrada de turmas novas do projeto excederia o nmero de salas de aulas. O
planejamento de turmas novas no campus indica a necessidade de construo de
novas salas de aula e laboratrios.
Cursos oferecidos
O Campus Maracan funciona nos turnos matutino, vespertino e noturno,
oferecendo comunidade os seguintes Cursos em 2009:
Cursos Tcnicos de Nvel Mdio presenciais:
Curso Tcnico em Alimentos
Curso Tcnico em Biotecnologia
Curso Tcnico em Laboratrio de Farmcia
Curso Tcnico em Meio Ambiente
Curso Tcnico em Qumica
Curso Tcnico em Qumica (modular)
Curso Tcnico em Manuteno e Suporte em Informtica (PROEJA)
Cursos de Graduao:
Curso Superior de Graduao em Cincias Biolgicas com habilitao
em Biotecnologia
Curso Superior de Tecnologia em Processos Qumicos
Curso Superior de Tecnologia em Gesto Ambiental
Cursos de Ps-Graduao:
Lato Sensu - Especializao em Ensino de Cincias nfase emBiologia e Qumica
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Lato Sensu - Especializao em Segurana Alimentar e Qualidade
Nutricional
Stricto Sensu- Mestrado em Cincias dos Alimentos (Convnio UFRJ).
Stricto Sensu - Mestrado e Doutorado em Bioqumica e Biologia
Molecular (Programa Multicntrico de Ps-Graduao).
CampusVolta Redonda
O Campus Volta Redonda foi inaugurado em agosto de 2008 com as aulas dasduas turmas do primeiro curso (Curso Tcnico em Metrologia), como parte do
compromisso do CEFET Qumica-RJ com a expanso da Rede Federal e da
ampliao da oferta de vagas para a Educao Profissional. Atualmente, funciona
nos trs turnos, atendendo cerca de 800 alunos.
Insero regional
O municpio de Volta Redonda est situado na microrregio do Mdio Vale
Paraba Fluminense, que compreende mais onze unidades administrativas
municipais, a saber: Barra Mansa, Barra do Pira, Itatiaia, Pinheiral, Pira, Porto Real,
Quatis, Resende, Rio Claro, Rio das Flores, Valena, e na Mesorregio Sul
Fluminense, entre as serras do Mar e da Mantiqueira. Ocupa uma posio estratgica,
j que situa-se a aproximadamente 102 quilmetros da capital e 301 km da cidade deSo Paulo. Com um territrio de cerca de 182,483 Km2, apresenta uma populao
estimada em 262.259 habitantes (IBGE, 2014).
A cidade possui um ndice de Desenvolvimento Humano Municipal de 0,771,
colocando-a entre as regies consideradas de alto desenvolvimento humano (IDHM
entre 0,700 e 0,799), segundo a classificao do Programa das Naes Unidas para
o DesenvolvimentoPNUD (PNUD, 2010).
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Sua populao apresenta uma expectativa de 9,82 anos de estudo e a renda
per capita mdia cresceu 94,05% nas ltimas duas dcadas, passando de R$ 474,36,
em 1991, para R$ 920,51, em 2010 (PNUD, 2010).
A cidade possui a terceira maior receita fiscal do Estado, apresenta crescimento
do setor tercirio em funo de uma das maiores rendas nominais do Estado do Rio
de Janeiro.
O municpio de Volta Redonda, o mais desenvolvido da regio do Vale Paraba
Sul Fluminense, oferece boa infra-estrutura hospitalar, educacional e de hospedagem
para realizao de eventos; caracteriza-se por ser um importante centro regional
cultural onde se encontram teatros, escolas de msicas, galerias de arte e centros de
convenes.
Tem como destaque em sua economia a indstria, principalmente a
siderrgica, pela presena da Companhia Siderrgica Nacional CSN, maior
companhia siderrgica da Amrica Latina e outras empresas perifricas; a metal-
mecnica e a cimenteira. So tambm reas de importncia econmica a prestao
de servios, o comrcio e o turismo de negcios.
Estrutura fsica
O Campus Volta Redonda funciona com uma estrutura que engloba 15 salas
de aula, dois laboratrios de informtica, laboratrios de Qumica/Biologia, Metrologia,
Eletrnica, Automao Industrial, Eletrotcnica e Fsica. Para atender os cursos de
graduao e ps-graduao, o Campus conta com o Laboratrio Didtico-Metodlogico, que tem como objetivo promover estudos, discusses e atividades
voltados para a prtica pedaggica em ensino de Cincias e Matemtica.
Alm disso, o Campus possui uma biblioteca na qual consta um acervo de
7.180 volumes, e um auditrio com 80 lugares.
Cursos oferecidos
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Atualmente, o Campus Volta Redonda funciona nos turnos matutino, vespertino
e noturno e oferece comunidade cursos tcnicos de nvel mdio, superior e ps
graduao lato sensu, alm de possibilitar o acesso de estudantes por meio do
Programa Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico e Emprego (Pronatec), criado pelo
Governo Federal com o objetivo de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de
cursos de educao profissional e tecnolgica no pas.
Quanto aos cursos oferecidos pelo Campus Volta Redona, pode-se citar:
Curso Tcnico Integrado ao Ensino Mdio:
Tcnico em Automao Industrial
Cursos Tcnicos Concomitantes/Subsequentes ao Ensino Mdio:
Tcnico em Metrologia
Tcnico em Eletrotcnica
Cursos Superiores de Graduao:
Licenciatura em Matemtica
Licenciatura em Fsica
Ps Graduao Lato Sensu:
Especializao em Ensino de Cincias e Matemtica
Campus So Gonalo
O Campus So Gonalo iniciou suas atividades em setembro de 2008 como
parte do compromisso da ento CEFET Qumica-RJ com a expanso da Rede
Federal. O Curso Tcnico em Segurana do Trabalho foi o precursor com duas turmas
no turno noturno e um total de 73 alunos. A partir de janeiro 2010 o campus foi
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oficialmente inaugurado e nos anos seguintes aumentou seus cursos oferecidos e,
consequentemente, o quantitativo de servidores e alunos. Atualmente o campus
funciona nos trs turnos e oferece cursos tcnicos (integrados e subsequentes), ps-
graduao e extenso e atende 530 alunos.
Insero regional
O municpio de So Gonalo apresentava uma estimativa de populao, em
2014, segundo o IBGE, de 1.031.903 habitantes, residindo numa rea de 247,709
km. Esses nmeros representam uma densidade demogrfica elevadssima, de
4.035,90 habitantes por km, uma das maiores da Regio Metropolitana do Rio de
Janeiro (IBGE, 2014).
A cidade possui um ndice de Desenvolvimento Humano Municipal de 0,739,
colocando-a entre as regies consideradas de alto desenvolvimento humano (IDHM
entre 0,700 e 0,799), segundo a classificao do Programa das Naes Unidas para
o DesenvolvimentoPNUD (PNUD, 2010).
Estrutura fsica
O Campus So Gonalo funciona com uma estrutura que engloba nove salas
de aula, um laboratrio de informtica, e nove laboratrios (Qumica Geral, Qumica
Orgnica, Cincias Humanas, Corroso, Biologia, Segurana Trabalho, Bioqumica,
Qualitativa e Fsica) e 12 salas de setores administrativos, alm de uma biblioteca
com um acervo de 6.450 livros e um auditrio com 80 lugares.
Cursos oferecidos
Atualmente, o Campus So Gonalo funciona nos turnos matutino, vespertino
e noturno e oferece comunidade cursos tcnicos de nvel mdio e ps graduao
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lato sensu, alm de possibilitar o acesso de estudantes por meio do Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Tcnico e Emprego (Pronatec).
Quanto aos cursos oferecidos pelo Campus So Gonalo, pode-se citar:
Curso Tcnico Integrado ao Ensino Mdio:
Tcnico em Qumica
Cursos Tcnicos Concomitantes/Subsequentes ao Ensino Mdio:
Tcnico em Segurana do Trabalho
Ps Graduao Lato Sensu:
Especializao em Ensino de Histrias e Culturas Africanas e Afro-
Brasileira
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3. DIMENSO POLTICO-PEDAGGICA
3.1. CONCEPO DE SUJEITO E SOCIEDADE
O IFRJ tem como proposta formar sujeitos contextualizados em seu tempo,
crticos, participativos, justos e conscientes dos valores morais e ticos, que possam
construir um caminho de dignidade e liberdade, capazes de uma atuao autnoma
no mundo do trabalho, na poltica e nas relaes sociais.
Dessa maneira, nosso objetivo vai alm de preparar o aluno para o mercado
de trabalho, formando cidados aptos a enfrentar as dificuldades da vida em
sociedade. Desejamos contribuir para a formao e preparao de sujeitos que
possam refletir sobre sua prtica diante de um mundo que exige a capacidade de
adquirir conhecimentos e inovar.
Acredita-se, atravs de nosso comprometimento com a educao, contribuir
para uma sociedade mais justa, democrtica, solidria, culturalmente pluralista,
pautada nos princpios ticos e no respeito diversidade, em que o sujeito tenha a
possibilidade de desenvolver suas potencialidades e de construir-se de forma
autnoma. Buscamos colaborar para construo de uma sociedade em que a
liberdade de pensamento seja respeitada e valorizada e todos os cidados tenham
acesso educao, ao uso dos bens indispensveis a uma vida digna e livre, ao
conhecimento cientfico e recursos tecnolgicos.
O IFRJ, por se tratar de uma instituio federal de educao, cincia e
tecnologia, deve atentar-se para as diversas mudanas de ordem poltica e
socioeconmica, que afetam as micro e macrorregies em decorrncia do processo
de globalizao. Dentro desse contexto, deve-se levar em considerao a
denominao de sociedade atual, de sociedade do conhecimento, de sociedade
tcnico-informacional ou de sociedade tecnolgica, o que significa que o
conhecimento, o saber e a cincia assumem um papel muito mais destacado do que
o anteriormente (TOSCHI, OLIVEIRA, LIBNEO, 2009, p.52). Isso significa que a
formao do indivduo tem que ser cada vez mais qualitativa e contnua. Seguindo
essa perspectiva de formao, inclui-se no apenas os discentes, como tambm
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docentes e tcnicos administrativos, tendo em vista que o desenvolvimento qualitativo
e contnuo de cada sujeito fundamental para que o coletivo do IFRJ atenda a misso
institucional.
Vale lembrar que o olhar como formadores deve estar afinado com as
mudanas que caracterizam o novo milnio. Em discusses sobre o tema a tecnologia
surge quase sempre com destaque. Analisando os critrios que alguns historiadores
utilizam para convencionar os marcos caractersticos de grandes mudanas
histricas, a tecnologia frequentemente levada em questo. Ao longo da histria da
humanidade so muitos os exemplos. Mas, como educadores, o compromisso
formar sujeitos crticos que considerem a dimenso social da cincia e da tecnologia
e que questionem se o discurso que atribui a mesma a capacidade de superar todos
os problemas, to frequente em nosso tempo, em um perodo marcado principalmente
pela cincia, , de fato, procedente. Diante disso, fundamental preparar cidados
capazes de lidar com essa questo.
Para tal, necessria a superao da viso cientificista, que influenciou
essencialmente o ensino aps a guerra e que ainda caracteriza grande parte do
ensino de cincias e tecnologia no nosso pas e no mundo. Com o desenvolvimento
de uma viso mais crtica do processo cientfico, os formadores em ensino de cincias
e tecnologia comearam a rever os princpios norteadores do processo educacional,
inclusive as metodologias vigentes.
Por isso, as questes que envolvem as interrelaes entre cincia, tecnologia
e sociedade tomam uma dimenso poltica cada vez mais significativa . Hoje, as
questes relativas cincia e tecnologia e sua importncia na definio das condies
de vida humana extravasam o mbito acadmico para converter-se em centro de
ateno e interesse do conjunto da sociedade (BAZZO et al., 2003, p. 9). So
exemplos de questes que explicitam essa relao: transgnicos, clonagem, fontes
alternativas de energia, energia nuclear, qualidade do ar, preservao das florestas,
clulas-tronco, consequncias do uso de celulares, entre tantas outras questes que
podem evidenciar a relao entre cincia, tecnologia e sociedade.
Em um estado democrtico, o exerccio da cidadania condicionado
qualificao para a participao nas decises. A importncia de uma alfabetizaotecno-cientfica (...) [] condio necessria para tornar possvel a participao
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pblica, nesses temas (...), afirmaBAZZO et al. (2003, p.11). Essa a questo central
que ancora os caminhos que vem sendo tomados por nossa instituio.
Neste cenrio, adquire relevncia a misso institucional, prevista em vrios
aportes legais, no que diz respeito democratizao do conhecimento cientfico.
Deste modo, divulgar a cincia no somente em sua etapa de finalizao, mas
envolvendo os processos que lhe deram origeme a sua dimenso poltica e social,
as implicaes decorrentes das implementaes de seus respectivos projetos
configura-se em atividade importante nesta instituio educacional que busca priorizar
os debates acerca da formao humana na sua relao com os aspectos cientficos
e tecnolgicos.
3.2. A DIMENSO ATUAL DO MUNDO DO TRABALHO
Nas ltimas dcadas, o mundo do trabalho vem se caracterizando por diversas
transformaes, com repercusses diretas no somente nos arranjos produtivos,
como tambm nas relaes de trabalho e no campo da cultura. As inovaes
tecnolgicas, a globalizao e o aumento da competitividade entre as empresas,
aliados a outros fatores, passaram a exigir do Estado, e mais especificamente das
instituies do campo educacional, uma ampla reavaliao das concepes e
estratgias que regem a formao humana e profissional, para proporcionar aos
futuros cidados melhores condies de interveno no novo contexto social.
No caso brasileiro especificamente, ao mesmo tempo em que se incrementa o
desejo e a cobrana por uma ampliao da participao do pas na economia mundial,
o que tem reforado a insero de questes ligadas eficincia e produtividade no
campo educacional, mantm-se o desafio de construir uma sociedade mais justa, na
qual se amplie as possibilidades de acesso aos bens e servios e tambm de
participao nos destinos do pas. Nesse sentido, a produo e a socializao de
conhecimentos pelas instituies de ensino tecnolgico, e sua consequente aplicao
nos setores socioeconmicos para a elevao tanto do desempenho brasileiro na
economia mundial como da qualidade de vida e das condies para a participao
cidad, so contribuies possveis e pertinentes educao no atual contexto.
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Afinal, frente aos apelos por mais produtividade e eficincia gerados a partir
desse novo patamar econmico globalizado e preciso no cometer o equvoco de
voltar a formao somente para o domnio de conhecimentos da rea tecnolgica,
mas propiciar condies para que os sujeitos intervenham ativamente em diferentes
espaos de deciso, comprometendo-se tambm com questes ligadas ao mbito
coletivo, justia social, a garantia de direitos, ao respeito diversidade e ao meio
ambiente.
Sendo assim, a educao de modo geral e, em particular, a educao
profissional tm passado por diversas reformulaes em termos de seus princpios,
propostas e objetivos. Segundo FRANCO (2008), (...) est em curso uma
ressignificao dos processos de formao dos trabalhadores no contexto das
transformaes produtivas, inclusive do ponto de vista semntico.
As polticas pblicas elaboradas para essa modalidade de ensino, desde
ento, denotam uma forte preocupao que no se esgota na oferta, mas se
estendem aos objetivos formativos que norteiam o trabalho desenvolvido pelas
instituies educativas. As propostas governamentais para a educao profissional,
tanto em aspectos quantitativos quanto qualitativos, passam a ser concebidas de
modo a contemplar no s a demanda por preparao de mo de obra qualificada,
mas visando atender tambm as necessidades da sociedade civil e conjugar a busca
pelo alcance de nveis mais elevados de desenvolvimento econmico promoo da
justia social.
preciso considerar tambm que a dinmica contempornea de produo e
circulao de conhecimentos e o redimensionamento estrutural do mercado exigem
que a qualificao profissional no se restrinja certificao inicial, oferecendo-se,
permanentemente, alternativas de atualizao aos egressos do sistema educacional.
Assim sendo, cabe a educao profissional, ainda, a tarefa de buscar associar a atual
conjuntura social ao cotidiano vivenciado pelos alunos, seus anseios e expectativas,
contribuindo assim para o desenvolvimento de competncia e habilidades capazes de
proporcionar a ampliao das possibilidades de compreenso e interveno na
realidade, seja ela relacionada mais especificamente ao seu campo de atuao
profissional e/ou a vida em sociedade.
Seguindo estas premissas, deve-se possibilitar ao jovem-adulto, em especial
da classe econmica mais baixa, conhecimentos que lhe permitam intervir nos
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destinos da sociedade e adentrar o mundo do trabalho em condies de ocupar
posies estratgicas. Nesse sentido, o IFRJ sob o princpio da verticalizao do
ensino vem desempenhando um papel fundamental ao buscar proporcionar
oportunidades de formao que abrangem desde a formao inicial e continuada (FIC)
at a ps-graduao. Para tal, so centrais ainda as polticas de acesso, permanncia
e xito implementadas pela Instituio.
3.3. PRINCPIOS ORIENTADORES PARA ENSINO, PESQUISA E EXTENSO
A tradio desta instituio, nascida como centro de formao de recursos
humanos voltado para a cincia e tecnologia, inicialmente na rea da Qumica e afins,
produziu um terreno onde o senso crtico, aliado permanente associao da teoria
com a prtica, orientasse um ensino em que o carter investigativo e a busca por boas
perguntas se fizessem presentes. neste solo que a instituio se expande para
outras reas do conhecimento, mantendo a qualidade reconhecida do ensino, que
preconiza a unio da teoria com a prtica e promove uma aprendizagem crtica e
contextualizada. Esses princpios vm permitindo aos nossos alunos se destacarem
em diversas instncias - estgios, atividades de pesquisa e extenso, futuros
empregos - e em variados campos profissionais.
Assume-se que no possvel acompanhar o desenvolvimento da totalidade
dos conhecimentos cientficos e das tecnologias modernas e entende-se, ento, que
somente um ensino de carter reflexivo pode proporcionar aos alunos a capacidade
de intervir, criativamente e com versatilidade, nos seus campos de atuao nas
diferentes reas e acompanhando o desenvolvimento cientfico, cultural e tecnolgico.
No campo do ensino, atualmente, preciso formar profissionais com um perfil
amplo de conhecimentos em sua rea, capazes de atuar em mltiplas funes, de
compreender a totalidade dos processos utilizados, mas suficientemente
especializados para definir estratgias e, ao mesmo tempo, capazes de compreender
o contexto social em que esto inseridos e intervir para transform-lo. No campo da
pesquisa, a construo de uma base slida de conhecimentos e o esprito
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investigativo tm contribudo para a insero de professores e de alunos de forma
eficiente, mesmo que as condies infraestruturais dos campi ainda requeiram
investimentos e adequaes para este fim. No campo da extenso, o estmulo
contnuo oferecido aos alunos com a finalidade de perceber a relao da cincia,
tecnologia e cultura com a sociedade tambm uma marca institucional, que pode
ser reconhecida na regularidade da organizao das Semanas da Qumica, das
Semanas Tecnolgicas, nas Jornadas e Mostras variadas, assim como nas atividades
de prestao de servios em mbitos interno e externo.
A insero da instituio no campo do ensino de cincias e na divulgao
cientfica, atravs das licenciaturas e dos cursos de ps-graduao lato e stricto
sensu, e tambm nas atividades de extenso ocorre como consequncia natural de
sua tradio no ensino de qualidade, em que a nfase experimental encontra-se na
base da construo do pensamento crtico-cientfico. A expanso dos nveis de
ensino, associada s progressivas atividades de extenso, promovem e impulsionam
a pesquisa na instituio.
No demais afirmar que o ensino, a pesquisa e a extenso devem se
constituir como uma trade integrada e indissocivel na formao de tcnicos,
tecnlogos, graduados e profissionais ps-graduados, voltados para o
desenvolvimento cientfico, tecnolgico e cultural do pas e para a transformao da
sociedade.
Assim, mister o envolvimento dos alunos em projetos de pesquisa e extenso,
que enriquecem sua formao, dando-lhes vida e sentido. Nessa perspectiva, a
articulao do Instituto com empresas, sindicatos, movimentos sociais, organizaes
no governamentais, outras instituies de ensino e pesquisa, representa a busca de
otimizar esforos, espaos e tempos na promoo de objetivos comuns.
A relao do conhecimento com o mundo do trabalho representa condio
indispensvel para um ensino de qualidade, no qual os contedos trabalhados sejam
contextualizados e tratados de forma inter e transdisciplinar, levando a uma constante
reflexo e interveno na realidade atual. Essa relao oportuniza o rompimento da
dicotomia entre o saber e o saber fazer, objetivando uma formao mais significativa.
Dessa forma, a prtica educativa deve promover o desenvolvimento do sensocrtico do estudante em relao ao mundo e ao pleno exerccio de sua cidadania,
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capacitando-o para as inovaes tecnolgicas. Essas premissas devem estar
pautadas nos princpios da igualdade, da solidariedade e da equidade, que esto em
consonncia com os objetivos de melhorar as condies de vida da populao, de
criar mecanismos para uma melhor redistribuio da renda e de, consequentemente,
primar por uma maior justia social.
A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extenso deve promover a
articulao das diferentes reas de conhecimento e a inovao cientfica, tecnolgica,
artstica e cultural.
Outro princpio orientador a responsabilidade social com o Meio Ambiente,
atravs de aes que contribuam para o desenvolvimento sustentvel e,
consequentemente, a preservao da vida. Paralelamente, o compromisso
comunitrio, misso primordial da extenso, deve ser um princpio orientador das
aes articuladas em cada campus, de forma a ampliar a relao com seu entorno e
contribuir para a melhoria da qualidade de vida da comunidade na qual est inserido,
numa perspectiva emancipatria.
Os princpios da tica e da responsabilidade social devem balizar as aes do
ensino, da pesquisa e da extenso, sendo imprescindveis na ressignificao devalores e na busca de se minimizarem as desigualdades sociais.
Assim sendo, a articulao do ensino, da pesquisa e da extenso entre os
nveis e modalidades de ensino e as reas tcnicas/tecnolgicas reafirma o
compromisso com a educao permanente e continuada, voltado para a insero do
IFRJ nos planos local, regional, nacional e internacional.
3.4. CURRCULO: CONCEPES E REALIDADE INSTITUCIONAL
Os ltimos anos do sculo XX foram o cenrio de uma srie de reformas
educacionais, desenvolvidas em diferentes pases. No conjunto das diferentes aes
que constituem as polticas educacionais, compreendendo mudanas nas legislaes,nas formas de financiamento, na relao entre as diferentes instncias do poder oficial
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(poder central, estados e municpios), na melhoria da infra-estrutura e gesto
acadmica, na instituio de processos de avaliao centrados em resultados e nos
dispositivos de controle da formao dos professores, possvel identificar que a partir
dessas reformas a organizao do currculo ganhou destaque, em funo das
diversas alteraes que as propostas curriculares oficiais buscaram trazer s
instituies de ensino. Privilegiadas, assim, dentro de um contexto mais amplo,
reformas curriculares surgiram de uma convergncia de discursos que buscaram
estabelecer uma articulao entre a educao e o panorama mundial, onde, em linhas
gerais, foram estabelecidas relaes entre educao, inovao tecnolgica e mundo
produtivo.
O termo currculo aparece associado a distintas concepes, que derivam dos
diversos modos de como a educao concebida historicamente, bem como, das
influncias tericas que o afetam e se fazem hegemnicas em um dado momento.
Diferentes fatores scio-econmicos, polticos e culturais contribuem, assim, para que
currculo venha a ser entendido a partir das experincias escolares que se desdobram
em torno do conhecimento, em meio a relaes sociais, e que contribuem para a
construo de identidades. Currculo associa-se, assim, ao conjunto de esforos
pedaggicos desenvolvidos com intenes educativas (Moreira, 2007).
Na atualidade, diferentes estudos destacam como as discusses envolvendo o
currculo se articulam a questes referentes cultura. A pluralidade cultural do mundo
em que vivemos se manifesta em todos os espaos sociais, incluindo as escolas e
nossas salas de aula. De acordo com Candau (2002), essa pluralidade
frequentemente acarreta confrontos e conflitos, tornando cada vez mais agudos os
desafios a serem enfrentados pelos profissionais da educao. No entanto, essa
mesma pluralidade pode propiciar o enriquecimento e a renovao das possibilidades
de atuao pedaggica. E a partir do reconhecimento dessas possibilidades que o
IFRJ, luz de seu projeto pedaggico, se prope a desenvolver as diferentes aes
que envolvem o currculo, conjugando conhecimento, cultura, cincia, tecnologia e o
mundo do trabalho.
Concebendo, portanto, o currculo como uma possibilidade de inovar
pedagogicamente, em resposta aos diferentes sujeitos sociais para os quais se
destina, por meio de uma concepo que considera o mundo do trabalho e que leva
em conta os mais diversos saberes produzidos em diferentes espaos sociais, o IFRJ,
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por meio de uma construo contnua e coletiva, desenvolve s eu projeto
pedaggico institucional
Na Instituio, independente de nveis e modalidades de ensino e da forma de
organizao e das estratgias adotadas para a construo dos currculos, busca-se
sempre estabelecer o dilogo entre as experincias que esto em andamento, o
diagnstico das realidades e demandas regionais e locais e a existncia de um
planejamento construdo e executado de maneira coletiva e democrtica. Isso implica
a realizao de encontros pedaggicos peridicos de todos os sujeitos envolvidos no
projeto, colegiados, professores, alunos, gestores, servidores e comunidade. Como
princpios da organizao do currculo sintonizados com as demandas da educao
profissional e tecnolgica, privilegia-se a articulao entre conhecimento cientfico,
tecnologia e mundo social.
Assim, dentre os princpios para a organizao do currculo, o IFRJ contempla
em seu projeto pedaggico a constante busca da integrao entre contedos
cientficos e tecnolgicos, sob aspectos histricos, ticos, polticos e scio-
econmicos. As propostas curriculares desenvolvidas, nos diferentes nveis e
modalidades de atuao da Instituio, buscam contemplar uma formao
comprometida com o desenvolvimento da capacidade para solucionar problemas,
para a tomada de deciso, para um aprendizado colaborativo/cooperativo, com
responsabilidade social, exerccio da cidadania e interesse em atuar em questes
sociais. Como princpios para a construo curricular, so previstas rupturas de
paradigmas obsoletos e a adoo de novas prticas educativas sintonizadas com as
demandas do mundo do trabalho e com as novas tecnologias da informao.
Busca-se, assim, uma slida formao profissional, de base cientfica e de
cunho pedaggico, pela articulao de conhecimentos, criteriosamente selecionados,
com os mais diferentes campos do saber e por metodologias voltadas para uma
prtica cientfica de sustentao, com vistas ao desenvolvimento da capacidade de
investigao do futuro profissional, de forma a permitir-lhe no apenas compreender
os processos de aprendizagem, mas adquirir autonomia, bem como desenvolver
prticas inovadoras e adequadas educao cientfico-tecnolgica.
Assim sendo, considera-se primordial que, no currculo dos diferentes cursosde ensino superior do IFRJ, as metodologias do trabalho docente se voltem para a
reflexo crtica, a participao efetiva, a execuo de projetos e eventos de cunho
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cientfico e cultural, sempre com vistas formao de perfis profissionais de
competncia, o que pressupe a utilizao de mecanismos de avaliao coerentes e
consonantes com toda uma poltica pedaggica previamente estabelecida e
devidamente delineada.
Desde a implantao dos cursos de graduao, no IFRJ, vm sendo efetuadas
aes de estmulo aos docentes, tanto no que diz respeito ao desenvolvimento de
projetos, quanto busca de fomentos fora do Instituto para esses projetos.
Com o intuito de ampliar e diversificar os currculos de seus cursos, o IFRJ, ao
longo de sua histria, vem abrindo portas para eventos de carter tcnico-cientfico,
artstico-cultural e social. So, a exemplo das Semanas da Qumica e da Tecnologia,
outras atividades, como Mostras de projetos discentes e docentes, exposies,
cursos, palestras e mesas-redondas, buscam uma efetiva integrao das
comunidades interna e externa com o que nasce e se desenvolve dentro do IFRJ em
prol de melhor atendimento s reais necessidades da sociedade em geral.
O empenho do IFRJ no cumprimento de sua funo social resulta, ento, em
desenhos curriculares que, transcendendo barreiras, assumem mltiplas funes
como instrumentos norteadores de transformao social.Com base nas demandas identificadas e no estudo dos perfis profissionais
previstos nos diferentes cursos, o IFRJ vem promovendo, de forma permanente, a
atualizao tecnolgica, bem como a modernizao da infraestrutura laboratorial de
todos os cursos oferecidos.
Como orientao norteadora, este Instituto vem desenvolvendo uma educao
tecnolgica que busca permitir aos futuros profissionais, em seus diferentes nveis,
uma viso social da evoluo da tecnologia, das transformaes oriundas do processo
de inovao e das diferentes estratgias empregadas para conciliar os imperativos
econmicos s condies da sociedade.
Por esse processo, vai sendo desenvolvido o currculo, enquanto o saber vai-
se construindo, estruturando e consolidando, social e coletivamente, pelas
experincias vivenciadas, num processo dialtico de investigao, descoberta,
cooperao e competncia, e sempre com vistas a uma eficaz resposta aos objetivos
propostos, num desenho curricular em que as configuraes metodolgicas visem,
efetivamente, articulao do conhecimento cientfico com o conhecimento tcito, da
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parte com a totalidade, do saber terico com o saber prtico, dos componentes
curriculares e contedos da educao geral com os da formao profissional,
contribuindo-se assim para a formao plena do educando, tanto no que diz respeito
a perfil profissional, quanto a desempenho de papis sociais, polticos e econmicos.
Nesse contexto, so considerados os seguintes pressupostos de articulao:
Conhecimento bsicoconhecimento especfico a partir do processo de
trabalho, concebido como locus de definio dos contedos que devem
compor o programa, contemplando-se os contedos cientficos,
tecnolgicos, scio histricos e das linguagens;
Saber para o mundo do trabalho saber para o mundo das relaessociais, privilegiando-se contedos demandados pelo exerccio da tica
e da cidadania e situados nos terrenos da economia, da poltica, da
histria, da filosofia, da tica, etc.;
Conhecimento do trabalho conhecimento das formas de gesto e
organizao do trabalho; e,
Construo coletiva da proposta pedaggicaparticipao convergente
dos diferentes atores que atuam direta ou indiretamente no processo de
ensino e de aprendizagem.
Para o pleno e efetivo desenvolvimento do currculo, por distribuio de tempos
e espaospresenciais e no presenciais , torna-se imprescindvel a identificao
dos diferentes perfis do alunado, do regime de trabalho (em caso de alunos
trabalhadores) e do desenho dos itinerrios formativos individualizados, de acordo
com as possibilidades de aproveitamento de competncias e conhecimentos j
adquiridos.
De acordo com o documento Institutos Federais - Concepes e Diretrizes
(MEC, 2008), os Institutos Federais, autarquias de carter pluricurricular e
multicampi, de base educacional humanstico-tcnico-cientfica, visam articulao
entre a educao bsica, a educao profissional e a educao superior, que cada
vez mais vai se sedimentando pelo princpio da verticalizao, visto que, pela
totalidade do espao institucional, seus profissionais vo tendo a possibilidade deconstruir vnculos em diferentes nveis e modalidades de ensino, em diferentes nveis
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da formao profissional, alm de poderem buscar metodologias que melhor se
apliquem a cada ao, estabelecendo a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extenso.
dentro dessa nova estrutura de integrao e de verticalizao que o IFRJ tem
e ter, no profissional da educao, um perfil de competncia para o desenvolvimento
de um trabalho cada vez mais criativo e reflexivo luz de seu contexto institucional.
As propostas curriculares desenvolvidas podem, assim, ser compreendidas como
constitudas por prticas, concepes, valores e intenes que passam por constante
reavaliao, envolvendo diferentes sujeitos nos mltiplos espaos a que pertencem e
que, juntos, configuram a Instituio.
3.5. AVALIAO
A proposta pedaggica aqui apresentada encontra seu eixo norteador no
documento Concepo e Diretrizes dos Institutos Federais (BRASIL, 2008), em que
se reafirma a formao humana e cidad como precedenete qualificao para o
exerccio da laboralidade e que pauta-se no compromisso de assegurar aos
profissionais formados a capacidade de manter-se permanentemente em
desenvolvimento. Dessa maneira, orientam-se os processos formativos a fim de
desenvolver as dimenses essenciais manuteno