plano plurianual - pará · joão augusto vieira marques junior . superintendente da fundação...
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PPAPLANO PLURIANUAL
VOLUME IDESENVOLVIMENTO PRO PARÁ. PRA TODO O PARÁ.
2016-2019
RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DE PROGRAMASANO BASE: 2018
Secretaria de Estado de Planejamento - SEPLAN
Rua Boaventura da Silva, 401/403 CEP: 66053-050
Tel.: (91) 3204-7512
www.seplan.pa.gov.br
Belém-Pará-Brasil
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP – Belém-PA
Pará. Secretaria de Estado de Planejamento. Diretoria de Planejamento.
Relatório de Avaliação do Plano Plurianual 2016-2019. Exercício 2018/ Secretaria de
Estado de Planejamento. Diretoria de Planejamento.
2v.:il. Belém: SEPLAN, 2019.
1. Pará - Política e governo. 2. Administração pública. 3. Planejamento público - Pará. I.
Título
CDD: 351.8115
Governador do Estado do Pará Helder Zahluth Barbalho
Vice-Governador do Estado do Pará Lúcio Dutra Vale
Assembleia Legislativa do Estado do Pará Deputado Daniel Barbosa Santos
Tribunal de Contas do Estado do Pará Cons. André Teixeira Dias
Tribunal de Contas dos Municípios do Estado do Pará Cons. Francisco Sérgio Belich de Souza Leão
Tribunal de Justiça do Estado do Pará Des. Leonardo de Noronha Tavares
Justiça Militar do Estado Lucas do Carmo de Jesus
Ministério Público do Estado do Pará Gilberto Valente Martins
Ministério Público de Contas do Estado do Pará Silaine Karine Vendramin
Ministério Público de Contas dos Municípios do Estado do Pará Maria Regina Franco Cunha
Defensoria Pública do Estado do Pará Jeniffer de Barros Rodrigues
Chefe da Casa Civil da Governadoria do Estado Parsifal de Jesus Pontes
Diretora Geral do Núcleo de Articulação e Cidadania Juliana Márcia Barroso
Diretor Geral do Núcleo de Acompanhamento e Monitoramento da Gestão Alexandre da Silva Carvalho
Coordenador do Núcleo de Relações com os Municípios e Entidades de Classe Josenir Gonçalves Nascimento
Coordenador do Núcleo de Relações Internacionais Felipe Mikael Vasques Monteiro
Coordenador do Núcleo de Relações Institucionais Julio Alejandro Quezada Jelves
Chefe da Casa Militar da Governadoria do Estado Cel. QOPM RR Osmar Vieira da Costa Junior
Procurador-Geral do Estado Ricardo Nasser Sefer
Auditor-Geral do Estado Ilton Giussepp Stival Mendes da Rocha Lopes da Silva
Ouvidor Geral do Estado Arthur Houat Nery de Souza
Presidente da Fundação PROPAZ Raimunda Nonata Rocha Teixeira
Secretária de Estado de Administração Hana Sampaio Ghassan
Presidente da Imprensa Oficial do Estado do Pará Jorge Luiz Guimarães Panzera
Presidente do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado do Pará Bernardo Albuquerque de Almeida
Presidente do Instituto de Gestão Previdenciária do Estado do Pará Silvio Roberto Vizeu Lima
Diretora-Geral da Escola de Governança Pública do Estado do Pará Evanilza da Cruz Marinho Maciel
Secretário de Estado da Fazenda René de Oliveira e Sousa Júnior
Diretor-Presidente do Banco do Estado do Pará S/A. Braselino Carlos Assunção da Silva
Presidente da Junta Comercial do Estado do Pará Cilene Moreira Sabino de Oliveira Bittencourt
Secretária de Estado de Planejamento Hana Sampaio Ghassan
Secretário de Estado de Saúde Pública Alberto Beltrame
Diretor-Geral do Hospital Ophir Loyola José Roberto Lobato de Souza
Presidente da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará Manoel Eduardo Amoras Gonçalves
Presidente da Fundação Centro de Hemoterapia e Hematologia do Pará Paulo André Castelo Branco Bezerra
Presidente da Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Vianna Miguel Saraty de Oliveira
Secretário de Estado de Transportes Antonio de Pádua de Andrade
Presidente da Companhia de Portos e Hidrovias do Estado do Pará Abraão Benassuly Neto
Diretor Geral da Agência Estadual de Regulação e Controle de Serviços Públicos Euripedes Reis da Cruz Filho
Secretário de Estado de Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca Hugo Yutaka Suenaga
Presidente do Instituto de Terras do Pará Bruno Yoheiji Kono Ramos
Gerente-Executivo do Núcleo de Gerenciamento do Pará Rural Felipe Coelho Picanço
Diretor-Geral da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará Lucivaldo Moreira Lima
Presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará Cleide Maria Amorim de Oliveira Martins
Secretário de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade José Mauro de Lima O’ de Almeida
Diretora-Geral do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará Karla Lessa Bengtson
Diretora-Geral do Núcleo Executor do Programa Municípios Verdes Ayamy da Costa Migiyama
Secretário de Estado de Segurança Pública e Defesa Social Ualame Fialho Machado
Comandante-Geral da Polícia Militar do Pará Cel. QOPM José Dilson Melo de Souza Junior
Comandante Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Pará Cel. QOBM Hayman Apolo Gomes de Souza
Delegado Geral da Polícia Civil do Estado do Pará Alberto Henrique Teixeira de Barros
Diretor-Geral do Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” Celso da Silva Mascarenhas
Diretor-Geral do Departamento de Trânsito do Estado do Pará João Guilherme Melo Cavaleiro de Macedo
Secretária de Estado de Cultura Úrsula Vidal Santiago de Mendonça
Presidente da Fundação Cultural do Estado do Pará João Augusto Vieira Marques Junior
Superintendente da Fundação Carlos Gomes Maria da Glória Boulhosa Caputo
Secretário de Estado de Comunicação Parsifal de Jesus Pontes
Presidente da Fundação Paraense de Radiodifusão Hilbert Hil Carreira do Nascimento
Secretária de Estado de Educação Leila Carvalho Freire
Reitor da Universidade do Estado do Pará Rubens Cardoso da Silva
Secretário de Estado de Assistência Social, Trabalho, Emprego e Renda Inocêncio Renato Gasparim
Presidente da Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará Miguel Fortunato Gomes dos Santos Junior
Diretora-Geral do Núcleo Gerenciamento do Programa de Microcrédito – CREDCIDADÃO Tércio Júnior Sousa Nogueira
Secretário de Estado de Justiça e Direitos Humanos Hugo Rogério Sarmanho Barra
Superintendente do Sistema Penitenciário do Estado do Pará Jarbas Vasconcelos do Carmo
Secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia Iran Ataíde de Lima
Presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico do Pará Lutfala de Castro Bitar
Presidente do Instituto de Metrologia do Estado do Pará Cintya Silene de Lima Simões
Diretora-Presidente da Companhia de Gás do Pará Cláudia Bitar de Moraes Barbosa
Secretário de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas Benedito Ruy Santos Cabral
Diretor-Presidente da Companhia de Saneamento do Pará Márcio Leão Coelho
Presidente da Companhia de Habitação do Estado do Pará José Antonio Scaff Filho
Diretor-Geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano Eduardo de Castro Ribeiro Júnior
Secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica Carlos Edilson de Almeida Maneschy
Diretor-Presidente da Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas do Pará Carlos Edilson de Almeida Maneschy
Presidente da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará Marcos Antonio Brandão da Costa
Secretário de Estado de Esporte e Lazer Arlindo Penha da Silva
Secretário de Estado de Turismo André Orengel Dias
Diretor-Presidente da Central de Abastecimento do Pará S/A. Francisco Alves de Aguiar
Secretário Extraordinário de Estado de Cidadania Ricardo Brisolla Balestreri
Secretário Extraordinário de Estados para Assuntos Penitenciários Jarbas Vasconcelos do Carmo
Secretário Regional de Governo do Baixo Amazonas Henderson Lira Pinto
Secretário Regional de Governo do Sudeste do Pará João Chamon Neto
Secretária de Estado de Planejamento
Hana Sampaio Ghassan
Secretário Adjunto de Planejamento e Orçamento
Adler Gerciley Almeida da Silveira
Secretária Adjunta de Recursos Especiais
Renata Mirella Freitas Guimarães de Souza Coelho
Assessoria Técnica
Bernadete de Jesus Barros Almeida
Inah Tobias Silveira
Diretor de Planejamento
Brenda Rassy Carneiro Maradei
Coordenadoria Setorial de Segurança Pública e Defesa Social
Elesbão de Castro Ewerton Filho
Maria do Perpétuo Socorro Garcia Castro
Rosemery Tillmann da Silva
Selma Jerônima Mesquita Couto
Coordenadoria Setorial de Desenvolvimento Econômico Geovana Raiol Pires – Coordenadora
Lúcia Cristina de Andrade Lisboa da Silva
Agostinho Lopes Arnaud
Marcelo Pereira Lobato
Maria de Belém Nazareth Gomez
Rita de Cássia Macedo Moreira
Roberta Braga Fernandes de Moraes
Zilfa Freitas
Coordenadoria Setorial de Gestão, Governo e Outros Poderes Jordan Seabra de Oliveira – Coordenador
Luciana Quemel Pires
Nanety Cristina Alves dos Santos
Ovanilde Ribeiro Schalcher
Renato da Cunha Andrade
Coordenadoria Setorial de Infraestrutura e Logística
Luciana Portilho Bentes Guedes de Oliveira - Coordenadora
Alberto José Silva Tobias
Heraldo Marques Nogueira
Nice Farias da Silva
Coordenadoria Setorial de Promoção Social Luciana Santos Oliveira - Coordenadora
Débora de Aguiar Gomes
Luiz Guilherme Cardoso Rocha - Estagiário
Noêmia Marques Furtado
Orlando Santana Rosa
Coordenadoria Setorial de Proteção e Desenvolvimento Social
Arão Magdiel Corrêa Cardoso – Estagiário
Marlúcia Puga Cardoso Carvalho
Márcia Correia Lago Moura
Valdeni da Conceição Farias
Wilson Luiz Ribeiro da Costa
Secretaria
Emilene Helen de Oliveira Pires
Karina Conceição Vieira Frias
Laurinda da Conceição Ribeiro Cardoso
Apoio Técnico
Carmem Elena de Andrade Souto
Fábio Braga Cavalcante
Fernando Augusto Altieri Silva
José Issac Alvarez Elarrat
SUMÁRIO
VOLUME I
APRESENTAÇÃO........................................................................................................9
AVALIAÇÃO MACROECONÔMICA DO BRASIL E DO PARÁ..................................11
PODER EXECUTIVO.................................................................................................25
GESTÃO DE GOVERNO............................................................................................27
PROGRAMA: Governança para Resultados...............................................................29
SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL.......................................................... 41
PROGRAMA: Segurança Pública...............................................................................43
PROMOÇÃO SOCIAL................................................................................................63
PROGRAMA: Cultura................................................................................................. 65
PROGRAMA: Educação Básica.................................................................................79
PROGRAMA: Educação Profissional e Tecnológica..................................................93
PROGRAMA: Educação Superior.............................................................................101
PROGRAMA: Esporte e Lazer..................................................................................109
PROTEÇÃO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL.......................................................117
PROGRAMA: Cidadania e Direitos Humanos..........................................................119
PROGRAMA: Direitos Socioassistenciais................................................................ 135
PROGRAMA: Saúde.................................................................................................147
INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA.........................................................................171
PROGRAMA: Ciência, Tecnologia e Inovação.........................................................173
PROGRAMA: Habitação de Interesse Social...........................................................183
PROGRAMA: Infraestrutura e Logística...................................................................189
PROGRAMA: Mobilidade e Desenvolvimento Urbano.............................................207
PROGRAMA: Saneamento Básico.......................................................................... 213
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE....................................219
PROGRAMA: Agricultura Familiar...........................................................................221
PROGRAMA: Agropecuária e Pesca.......................................................................229
PROGRAMA: Indústria, Comércio e Serviços.........................................................241
PROGRAMA: Meio Ambiente e Ordenamento Territorial........................................255
PROGRAMA: Trabalho, Emprego e Renda.............................................................269
PROGRAMA: Turismo.............................................................................................277
VOLUME II
PODER LEGISLATIVO.............................................................................................295
ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO PARÁ..........................................297
PROGRAMA: Qualidade do Processo Legislativo....................................................299
TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARÁ..................................................305
PROGRAMA:Controle Externo da Gestão dos Recursos Públicos Estaduais.........314
TRIBUNAL DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS..........................................................335
PROGRAMA: Controle Externo Municipal................................................................339
PODER JUDICIÁRIO................................................................................................347
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO...................................................................349
PROGRAMA: Atuação Jurisdicional.........................................................................360
PROGRAMA: Governança Institucional....................................................................366
PROGRAMA: Infraestrutura e Gestão deTic.............................................................371
PROGRAMA: Manutenção da Gestão do Poder Judiciário......................................378
MINISTÉRIO PÚBLICO............................................................................................385
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ....................................................387
PROGRAMA: Defesa da Sociedade.........................................................................389
ÓRGÃOS CONSTITUCIONAIS INDEPENDENTES................................................413
MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DO ESTADO DO PARÁ..............................415
PROGRAMA: Legitimação da Aplicação de Recursos Públicos...............................421
MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO
PARÁ........................................................................................................................441
PROGRAMA: Legitimação da Aplicação de Recursos Públicos..............................445
DEFENSORIA PÚBLICA..........................................................................................453
PROGRAMA: Defesa de Direitos Judicial e Extrajudicial em Todo Estado do Pará.......461
APRESENTAÇÃO
Em consonância à Lei nº 8.335, de 29 de dezembro de 2015, que dispõe sobre o
Plano Plurianual (PPA) 2016-2019, a Secretaria de Estado de Planejamento (SEPLAN) deve
apresentar ao Poder Legislativo, o Relatório Anual de Avaliação de Programas ano base
2018.
Conforme os preceitos da gestão pública, o referido instrumento expressa o
conjunto dos resultados alcançados, em relação às metas programadas, assim como as
adequações do processo de execução do Plano. A etapa de avaliação retroalimenta os
desafios da intervenção pública estadual, reorientando as ações de governo, com vistas à
efetividade.
O Relatório apresenta a análise do desempenho orçamentário, dos indicadores e
das metas regionalizadas, físicas e financeiras, além de observações técnicas sobre a
implementação dos Programas Temáticos. Os resultados e impactos observados servirão
de suporte ao processo de elaboração do PPA 2020-2023, que deverá ser alinhado às
diretrizes: Sociedade de Direitos; Crescimento Inteligente; Trabalho com Responsabilidade;
e Gestão Pública Presente.
Hana Sampaio Ghassan
Secretária de Estado de Planejamento
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AVALIAÇÃO MACROECONÔMICA DO BRASIL E DO PARÁ.
Cenário Macroeconômico Nacional
O período de recessão ocorrido na economia nacional, com queda no Produto
Interno Bruto – PIB de -3,5% e -3,3%, nos anos de 2015 e 2016 teve impactos sobre as
economias estaduais. Os reflexos das políticas econômica e fiscal adotadas nesses anos e
a crise de incerteza e insegurança quanto ao futuro da economia, nos anos de 2017 e 2018,
influenciaram os desempenhos das economias dos estados federados.
Na recessão, a queda acentuada do consumo, associada ao aumento do
desemprego e a redução da renda, contribuíu para aumentar as tensões sociais. Em 2015,
dentre a força de trabalho disponível no País, havia 8,585 milhões de desempregados, em
2016, eram 11,760 milhões sem oportunidade de trabalho (PNAD contínua/IBGE).
A média do volume de vendas do comércio varejista ampliado brasileiro decresceu -
8,3%, em 2015, e -8,7%, em 2016 (PMC IBGE), e, também, os Serviços – 3,6% e -5%,
(PMS/IBGE). Entre o final de 2015 e início de 2016, no Brasil, havia um fechamento líquido
de aproximadamente 10 mil lojas por mês (CNC). A produção física nacional apresentou
desempenho negativo, com queda de -8,3% (2015) e -6,6% (2016) (PIM/IBGE), assinalando
o ponto mais alto da crise.
Nos anos de 2015 e 2016, a deterioração dos cenários político e econômico
produziu uma das maiores recessões da história econômica brasileira, que culminaram com
perdas acumuladas superiores a 7% do PIB e 8% do PIB per capita.
Essa profunda retração econômica do período causou deterioração em todo o
cenário macroeconômico, prejudicando empresas, famílias e até os orçamentos e a
consequente execução dos programas governamentais.
Somente no segundo semestre de 2017, após esse período de recessão, é que
alguns indicadores macroeconômicos sinalizaram recuperação das atividades econômicas.
A economia brasileira, mesmo com crescimento do PIB de 1% (IBGE), pouco representativo,
sob o ponto de vista da magnitude da recuperação, tendo em vista que as bases de
comparação dos dois anos anteriores eram muito baixas, sinalizou a capacidade de
retomada do crescimento e motivou os investimentos privados.
Em 2017, na média do Brasil, o volume de Vendas do Comércio Varejista ampliado
registrou evolução de 4%, (PMC/IBGE), a Produção Física Industrial, incremento de 2,5%
(PIM/IBGE), mas ainda foi um ano em que nem todas as atividades produtivas obtiveram
desempenhos positivos, o desemprego se manteve em nível extremamente elevado, com
13.234 milhões de pessoas sem emprego (PNAD/IBGE), o setor Serviços registrou
11
decréscimos em suas atividades de -2,8% (PMS/IBGE) e muitos estados apresentaram
desequilíbrios financeiros. De todo modo, foi o ano da retomada, mesmo que lenta, porém
com aumentos nos investimentos e consumo das famílias.
Destacaram-se como principais fatores para o crescimento do PIB brasileiro em
2017, a adoção da política monetária mais expansionista, a safra agrícola (aumento recorde
histórico anual de 13%), o contexto internacional mais favorável, etc.
No ano de 2018, a economia nacional continuou apresentando trajetória de
crescimento iniciada em 2017, mesmo que ainda em baixo patamar e com muitos problemas
de ordem estrutural, fiscal e social. No acumulado do ano, o PIB Nacional cresceu 1,1%,
com expansão na Agropecuária (0,1%), na Indústria (0,6%) e Serviços (1,3%). (IBGE)
Entre os componentes da demanda interna, tiveram avanços no Consumo das
Famílias (1,9%) e na Formação Bruta de Capital Fixo - FBCF (4,1%), resultados positivos
após uma sequência de quatro anos negativos. Já a Despesa de Consumo do Governo
registrou estabilidade (0,0%) (IBGE).
No setor externo, as Importações de Bens e Serviços apresentaram expansão de
8,5%, enquanto as Exportações aumentaram 4,1%. Resultados positivos, com superávits na
balança comercial e melhoria na nota de atratividade do Brasil a investimentos estrangeiros.
Esses resultados macroeconômicos não caracterizam uma retomada sustentável e
mostram que a recuperação segue em ritmo lento e que o PIB, em 2018, ficou abaixo do
nível pré-recessão. Inclusive, componentes importantes do PIB, como indústria e
investimentos, registraram queda no 4º trimestre, evidenciado a dificuldade da retomada da
economia.
Em 2018, fatores, como a greve dos caminhoneiros, as incertezas políticas e
eleitorais, e a piora do cenário internacional comprometeram avanços na área econômica do
país. A Produção Física Industrial, por exemplo, só cresceu 1,1% (PIM/IBGE) na
comparação com o ano anterior. E o setor Serviços continuou com queda no faturamento,
mesmo que em pequeno patamar, de - 0,1%.
Por outro lado, observaram-se taxas decrescentes em indicadores de grande
influência para o conjunto da economia, como na inflação – IPCA (IBGE), que, em 2015, a
taxa acumulada estava situada em 10,67% e, em 2018, ficou em 3,74%, a taxa de juros
Selic, que, no período de 2015 a 2018, declinou de 11,65% para 6,5%, o que contribuiu para
a redução dos juros médios da economia. Esses índices favoreceram a expansão de 5% no
volume de Vendas e 4,8% (PMC/IBGE) na receita nominal do Comércio Varejista Ampliado
(incluem todos as atividades e mais veículos, motocicletas, partes e peças e as vendas de
material de construção).
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O cenário de 2018, com relação ao emprego e a renda, finalizou com uma taxa de
desemprego de 11,6% e o país apresentou um estoque de 12,195 milhões de
desempregados e 6,9 milhões de subocupados (PNAD contínua /IBGE). E o rendimento
médio real recebido por todas as pessoas ocupadas ficou em R$ 2.254, segundo dados do
IBGE.
Cenário Macroeconômico Estadual
Diante desse cenário nacional, caracterizado pelos períodos de recessão em 2015
e 2016 e lenta recuperação da economia nacional, iniciada com o crescimento real do PIB
nacional de 1%, em 2017, e 1,1%, em 2018, o desempenho econômico e social e as
condições de reação quanto aos impactos da crise nacional das unidades da Federação
Brasileira, dentre elas, o Estado do Pará, dependeram, em grande parte, do dinamismo de
suas economias e respectivos setores produtivos, bem como das capacidades de
investimento e gestão administrativa, financeira e fiscal do setor público de cada Estado,
além das execuções de seus programas e ações como indutores do desenvolvimento
estadual e de como o Estado promoveu suas políticas públicas na direção de cumprir com
sua missão diante da população.
Nesse aspecto, a economia paraense, nos anos de 2015 e 2016, apresentou
desempenho negativo, com decréscimo de -0,89% e -3,98% (IBGE/Fapespa).
Pelo segundo ano consecutivo, a economia paraense marcou um período de
recessão, com expressiva queda em termos de volume no PIB do Pará, em 2016 de -3,98%
(Fapespa/IBGE). O comportamento negativo do Produto Interno Bruto – PIB do Pará foi
mais acentuado do que a média do Brasil - que decresceu - 3,31% - e menos do que a do
PIB da Região Norte, com redução de -4,62%.
Com um PIB de R$ 138,07 bilhões em 2016, o Pará contribuiu com 2,2% do PIB
nacional (R$ 6.267.205 milhões) e 43,5% do PIB da Região Norte (R$ 320.688 milhões),
ocupando o ranking de 12º PIB do Brasil e maior da Região Norte.
Os desempenhos em volume das atividades e setores impactaram na variação real
do PIB e contribuíram para o resultado negativo de -3,98% do PIB, em 2016. Todos os três
setores, Agropecuária (-0,02%), Indústria (-5,65%) e Serviços (-3,36%), registraram queda
real no volume da produção no ano de 2016. Essa retração é decorrente de diversos fatores
econômicos financeiros, estruturais, conjunturais, vinculados ao mercado internacional e ao
cenário nacional e dos gargalos específicos que persistem e configuram as dificuldades
econômica e social do Estado.
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O PIB per capita estadual foi de R$ 16.690, em 2016, 4,24% superior aos
R$16.010, de 2015, e correspondeu a apenas 54,7% do PIB per capta nacional, de R$
29.236. Uma grande contradição, pois representa a 12º maior economia do país e o 22° PIB
per capita, ou seja, população expressiva para baixo volume de produção, uma evidência da
necessidade de investimentos em infraestrutura e tecnologia capazes de aumentar o grau
de produtividade de economia paraense. Assim como, indicativo da pouca eficácia dos
programas governamentais quanto ao objetivo de induzir o crescimento econômico do Pará
e de reduzir a desconcentração da produção e da renda.
Como demonstrado anteriormente, o Brasil atravessou entre 2015 e 2016 umas das
maiores recessões de sua história, afetando todos os setores da economia. Nesses dois
anos, a queda acumulada do PIB brasileiro foi da ordem de 7% e no Estado do Pará a
redução acumulada em termos de volume no PIB foi de 4,90%.
Os dados do biênio (2015-2016) mostram que a recessão atingiu a economia
brasileira fortemente e demonstram que o ciclo de depressão fragilizou ainda mais a
economia paraense, caracterizando um dos maiores ciclos recessivos da história recente do
Estado. Também indicam que, nesse período, a dinâmica própria das atividades
econômicas do Estado e os programas governamentais não conseguiram superar
totalmente os impactos da crise nacional motivada pelos problemas estruturais, conjunturais,
sobretudo as decisões e a condução das políticas econômica, monetária, fiscal e a crise
política brasileira.
No ano de 2018, apesar de ter sido um ano de muita incerteza dos investidores e
insegurança dos consumidores, em função da crise política, da lenta recuperação da
economia, dos entraves das reformas e por ser um ano eleitoral, a economia paraense
apresentou desempenho positivo, constatado por importantes indicadores
macroeconômicos.
Assim, como ocorreu com os resultados da economia Brasileira, cujo PIB em 2016
e 2017 cresceu 1% e 1,1%, respectivamente, o estado do Pará, a partir de 2017 e em 2018,
apresentou trajetória de crescimento do PIB estadual.
Nos anos de 2017 e 2018, os resultados de alguns dos indicadores
macroeconômicos indicam um cenário de recuperação econômica do estado do Pará, as
estimativas realizadas são de que nesse período o PIB paraense obteve um crescimento
acumulado de 5,61%. (Estimativa Fapespa: 2017: 2,88%, e 2018: 2,66%).
Dados referentes ao ano de 2018, da Produção Física Industrial (PIM-IBGE), do
Volume de Vendas do Comércio Varejista (PMC-IBGE), do Comércio Exterior (MIDIC) e do
mercado de trabalho (CAGED/MTE), comprovam o cenário econômico com desempenhos
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positivos. Embora outros setores, como os Serviços, ainda registraram decréscimos na
demanda e na receita nominal.
A atividade Industrial paraense, no ano de 2018, cresceu 9,6%, significativamente
acima da média do Brasil, ano em que a indústria evoluiu apenas 1,1% e inferior ao
desempenho do setor em 2017, cuja atividade havia expandido a produção em 10,1%.
Inclusive, das 14 unidades da Federação, nas quais são realizadas a Pesquisa Mensal
Industrial (PIM/IBGE), o estado do Pará registrou o mais expressivo aumento na produção
física industrial.
Fonte: PIM (IBGE) /Seplan
Produção Física Industrial- Brasil e Pará: 2015-2018
Fonte: PIM (IBGE) /Seplan PA
Observando a série histórica 2015-2018, verifica-se que mesmo nos anos de
retração da economia nacional mais acentuada, a produção física industrial se manteve
15
crescente, em grande parte decorrente das atividades minerais e sua relação com o
mercado internacional.
Essa taxa de crescimento, de 9,6%, na produção física industrial paraense, em
2018 teve como atividade mais preponderante a Indústria Extrativa, que apresentou
expansão de 12,7%, enquanto que a Indústria de Transformação registrou retração de -
9,3%.
O crescimento da demanda por commodities minerais pelo mercado internacional e
a melhoria do consumo interno favoreceram para que a produção industrial obtivesse
desempenho positivo.
A Extrativa Mineral foi influenciada principalmente pela extração de minério de ferro,
ferro-níquel, hidróxido de alumínio, minério de alumínio e manganês, em 2018, sendo que a
elevação na produção dessas commodities pôde ser acompanhada pela alta de 18,17%,
14,12%, 13,80% 12,67% e 12,52%, respectivamente, em suas quantidades exportadas, na
comparação com 2017. O aumento da demanda chinesa pelo minério de ferro paraense
cresceu 31,30%.
O bom desempenho da indústria geral paraense está altamente atrelado aos
resultados positivos da indústria extrativa.
Na Indústria de Transformação, houve expansão na fabricação de produtos
alimentícios (8,6%) e de bebidas (2,7%) e produtos de madeira (5,4%), que amenizou o
resultado global de queda nesse seguimento.
O desempenho negativo na Indústria de Transformação foi influenciado pela
drástica redução de -33,7%, na metalurgia; -16,1%, na produção de minerais não metálicos,
e -5,1%, na fabricação de celulose, papel e produtos de papel.
Os resultados recessivos do setor de transformação do Estado sugerem um alerta
para a necessidade de reavaliar os programas governamentais que objetivam contribuir para
o desenvolvimento da indústria de transformação paraense, visto que ainda não foram
suficientes como indutores da inovação e expansão tecnológica e nem na promoção da
infraestrutura necessária para garantir a logística que permitam ampliar o processo de
industrialização e a competitividade da indústria paraense.
O Comércio Varejista Paraense, após dois anos de queda consecutiva no volume
de vendas do varejo, 2016 (-13%) e 2015 (-4,0%), e pequeno incremento, em 2017 (1,4%),
teve desempenho positivo, em 2018, com crescimento de 6,9% (comércio varejista restrito)
e 7,5% do comércio varejista ampliado (inclui todas as atividades e mais veículos peças e
motos e material de construção). Foi uma reação da demanda, mas esse crescimento ainda
16
não foi suficiente para repor todas as perdas acumuladas em 2015 e 2016 – piores anos da
crise para o comércio (de 18,54%). Com os resultados de 2017 e esse de 2018, ainda há
uma perda em volume de vendas, em torno de 10,34 pontos percentuais, para repor o
mesmo nível de demanda dos anos anteriores à crise. A Receita nominal das vendas do
varejo ficou em 6,8%, que, descontada a inflação (IPCA 2018: 3,74%), o ganho real é de
apenas 3,96%.
Dentre os fatores gerais mais preponderantes para o aumento do volume de
vendas do comércio varejista, constata-se política monetária, redução das taxas de juros,
flexibilização do crédito e o aumento do emprego formal.
A continuidade da política monetária expansionista verificada ao longo dos anos de
2018 contribuiu para esta expansão. Além disso, os efeitos dos cortes dos juros iniciados
em 2016 se fez mais potente em 2018 e ajudou a impulsionar a atividade pelos canais
tradicionais da política monetária/creditícia, adotada pelo governo federal.
As constantes reduções na taxa de juros básicas da economia resultaram em recuo
de cerca de 50% na taxa - de janeiro 2017 (13%) até o final de 2018 (6,5%), – e tiverem
impactos sobre os demais juros cobrados no mercado e também sobre os serviços da dívida
das famílias.
Os juros médios do cartão de crédito, apesar de ainda extremamente elevados, em
2018, foram praticados em cerca de 77,7 pontos percentuais, inferiores ao cobrados pelas
transações efetuadas em 2017 (juros médios do cartão de crédito: 2017; 332,1%, em 2018,
254,4%- Dados Banco Central). Além dos juros, mudanças no formato da cobrança das
parcelas do cartão de crédito, possibilitaram melhor controle da inadimplência por parte dos
consumidores e favoreceram as compras no ano.
Apesar de a taxa de inflação global em 2018 ter ficado acima da acumulada em
2017 (2,95% e 3,74%, respectivamente), a manutenção do IPCA dentro da meta
estabelecida pelo Banco Central contribuiu para incentivar a demanda.
Evolução do Comércio Varejista Brasil e Pará: 2015-2018
Fonte: PMC (IBGE) /Seplan PA
17
O resultado do comércio exterior paraense também confirma o desempenho
positivo de alguns segmentos da economia em 2018. O saldo da balança comercial foi o
maior registrado nos últimos cinco anos, com elevações nos valores das exportações e
importações. O crescimento da demanda internacional por produtos exportados pelo Pará
influenciou significativamente na composição desse cenário.
Aumentos nos preços de algumas das principais commodities exportadas pelo
estado contribuíram para que o saldo comercial paraense retomasse o crescimento em 2017
e 2018, após dois anos consecutivos de redução (2015 e 2016).
A balança comercial paraense obteve saldo positivo de US$ 14,343 bilhões no ano
de 2018, ocupando a terceira colocação no ranking entre as unidades federativas. Esse
resultado foi 6,78% maior do que em 2017, decorrente do aumento das exportações (7,76%)
e das importações (21,54%). O movimento das exportações e importações elevou em
8, 63% o valor transacionado no ano.
Balança comercial brasileira e paraense, 2017-2018 (Valores em US$ – FOB).
Brasil
2017 2018 Variação (%)
Exportação 217.739.218.466 239.889.170.206 10,17
Importação 150.749.494.421 181.230.568.862 20,22
Valor
transacionado 368.488.712.887 421.119.739.068 14,28
Saldo 66.989.724.045 58.658.601.344 -12,44
Pará
2017 2018 Variação (%)
Exportação 14.484.259.391 15.608.825.106 7,76
Importação 965.923.422 1.173.984.415 21,54
Valor
transacionado 15.450.182.813 16.782.809.521 8,63
Saldo 13.518.335.969 14.434.840.691 6,78
Fonte: ComexStat/MDIC, 2019. Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2019.
Nota: dados extraídos em 06.02.2019
Entre as exportações, constataram-se incrementos relevantes na comparação dos
valores de 2018 e 2017 das categorias dos Minerais (7,65%) e Não Tradicionais (12,58%).
Os Minerais mantiveram-se como a principal categoria de produtos exportados pelo
Pará em 2018, apresentando expansão nas exportações do minério de ferro, em 18,17%. O
minério de cobre, outra importante commodity dessa segmentação, obteve aumento, no
18
valor total de 5,86%. Os produtos Não Tradicionais tiveram incrementos em apenas dois de
seus componentes, o de bovinos vivos, com variação de 49,5%, e Soja, com 30,68%.
Os principais países de destino dos produtos paraenses, China, Malásia e Japão,
juntos, responderam por 57,03% de todo o valor exportado pelo estado em 2018.
Tradicionalmente, grande parte dos produtos exportados para essas nações decorrem da
atividade mineral, especialmente a exportação de minério de ferro, sendo que somente para
a China o valor exportado dessa commodity variou 19,31%, em 2018. Na mesma trajetória,
a soja atingiu a marca de US$ 319,085 milhões, com aumento de 50,7%.
Principais Produtos Exportados pelo estado do Pará (2017-2018)
Produtos 2017 2018 Var. %
US$ FOB Part. (%) US$ FOB Part. (%) 2017/2018
Minerais 12.632.840.568 87,22 13.599.675.797 87,13 7,65
Minério de Ferro Bruto 7.781.843.461 53,73 9.196.184.616 63,49 18,17
Minério de Cobre 1.941.012.617 13,40 2.054.786.072 14,19 5,86
Alumina Calcinada 1.361.873.173 9,40 845.609.438 5,84 -37,91
Manganês 245.768.370 1,70 276.549.346 1,91 12,52
Minério de alumínio 234.304.874 1,62 263.987.024 1,82 12,67
Ferro-níquel 225.817.455 1,56 257.691.654 1,78 14,12
Alumínio 387.300.764 2,67 213.824.756 1,48 -44,79
Caulim 178.861.888 1,23 168.365.403 1,16 -5,87
Hidróxido de alumínio 115.975.908 0,80 131.976.994 0,91 13,80
Ouro 82.218.705 0,57 104.924.917 0,72 27,62
Silícios 77.863.353 0,54 85.775.577 0,59 10,16
Tradicionais 243.254.073 1,68 236.740.332 1,52 -2,68
Pimenta (do gênero Piper) 154.520.232 1,07 95.935.203 0,66 -37,91
Couros e peles de bovinos 36.796.674 0,25 34.682.843 0,24 -5,74
Castanha-do-pará 3.265.098 0,02 30.045.896 0,21 820,21
Madeira 12.984.808 0,09 26.775.783 0,18 106,21
Sucos 17.798.631 0,12 25.510.339 0,18 43,33
Pargo 17.888.630 0,12 23.790.268 0,16 32,99
Não Tradicionais 1.088.590.413 7,52 1.225.488.502 7,85 12,58
Soja 433.980.134 3,00 567.120.295 3,92 30,68
Bovinos vivos 180.503.758 1,25 269.817.280 1,86 49,48
Carnes desossadas de bovino 290.635.957 2,01 207.700.431 1,43 -28,54
Pasta química de madeira 155.186.011 1,07 155.178.915 1,07 0,00
Miudezas comestíveis de bovino 25.354.360 0,18 23.252.984 0,16 -8,29
Gorduras e óleos vegetais 2.930.193 0,02 2.418.597 0,02 -17,46
Subtotal 13.964.685.054 96,41 15.061.904.631 96,50 7,86
Outros 519.574.337 3,59 546.920.475 3,50 5,26
Total 14.484.259.391 100 15.608.825.106 100 7,76
Fonte: ComexStat/MDIC, 2019. Elaboração: FAPESPA/FIEPA-CIN, 2019. Nota: dados extraídos em 06.02.2019
19
Diferente dos demais setores apresentados anteriormente, os Serviços, em 2018,
não conseguiram reverter resultados anuais negativos. No referido ano, registraram queda
de -4,3% em volume, em relação ao ano anterior, e de -1,6% na receita (PMC/IBGE), esta
foi a quarta retração anual consecutiva do setor. Com esses resultados, acumularam-se
perdas desde 2015 que chegam a 20%. Entretanto, no último trimestre do ano, a demanda
por serviços cresceram, com incrementos mensais no índice de volume de 1% (outubro),
0,9% (novembro) e 1,5% (dezembro/2018).
Nesse setor, estão contempladas as empresas que prestam serviços a outras
empresas e refletem o comportamento da indústria e do comércio. Mas, a evolução do
índice de volume dos serviços depende dos investimentos por parte desses dois últimos
setores.
No Brasil, os resultados do setor Serviços também são de desempenhos negativos,
com decréscimos de -3,6% (2015), -5% (2017), -2,8 (2017) e -0,1% (2018). Neste último, as
atividades com declínios no faturamento foram: Serviços profissionais, administrativos e
complementares (-4,6%); Serviços prestados às famílias (-0,1%); e Armazenagem, serviços
auxiliares dos transportes e correio (-0,8%). E as com evoluções positivas foram Serviços de
Tecnologia da informação e comunicação (TIC) (0,1%); Transportes, serviços auxiliares aos
transportes e correio (1,2%).
Fonte: PMS (IBGE)- Seplan
20
Fonte: PMS (IBGE)- Seplan
Para o mercado de trabalho, após drásticas reduções no número de empregados
com carteira assinada nos últimos três anos, o resultado referente a 2018 evidenciou os
reflexos da reativação de alguns setores da economia paraense, com ampliação de
empregos celetistas.
Segundo informações do Cadastro Geral de Admitidos e Desligados-CAGED/
(MTE), no ano de 2018, foram admitidos 272.549 e desligados 257.263, com saldo de
15.286, representando um incremento de 2,16% no estoque de emprego formal.
Nos anos de 2015, 2016 e 2017, os saldos entre as admissões e os desligamentos
foram de -39.860, -37.828, e -7.412, respectivamente. Esses resultados negativos
provocaram uma redução de 11,15% no estoque, tendo sido destruídos 85.109 postos de
trabalho. Apesar da geração de empregos celetistas verificada em 2018, ao contabilizar o
estoque de postos de trabalho com carteira assinada, ainda permanece uma perda de 8,99
pontos percentuais em relação ao que havia antes de 2015. Soma-se a esse percentual, a
evolução demográfica do período quanto ao número de pessoas que chegam ao mercado
anualmente, mais os que estavam à procura de emprego e os desalentos e constata-se que
a defasagem é muito maior. Logo, a expansão foi extremamente aquém do necessário.
De todo modo, pode-se afirmar que no ano de 2018, a geração de 15.286 novos
empregos com carteira assinada e o aumento no quantitativo de trabalhadores por conta
própria contribuíram para incrementos na renda dos domicílios, em relação ao ano de 2017.
21
Emprego Formal: Brasil e Pará: 2015-2018
BRASIL PARÁ
ANO ADMITIDOS DEMITIDOS SALDO
VAR ADMITIDOS DEMITIDOS SALDO
VAR
EMP % EMP %
2015 17.707.267 19.249.638 -1.542.371 -3,74 337.592 375.420 -
37.828 -
4,67
2016 14.738.646 16.060.640 -1.321.994 -3,33 262.289 302.158 -
39.869 -
5,14
2017 14.635.899 14.656.731 -20.832 -0,05 255.354 262.766 -
7.412 -
1,01
2018 15.384.283 14.854.729 529.554 1,4 272.549 257.263 1
5.286 2
0,16
Fonte: CAGED (MTE) /Fecomércio PA
Emprego Formal por Setor de Atividade: Pará- janeiro a dezembro 2018
ATIVIDADE ECONOMICA TOTAL
ADMIS.
TOTAL
DESLIG. SALDO
VARIAÇÃO
EMPR%
EXTRAT. MINERAL 3.367 2.671 696 3,57
IND.TRANASFORM. 31.221 30.672 549 0,67
SERV.IND.UTIL.PUB. 1.925 1.958 -33 -0,4
CONSTRUÇÃO CIVIL 45.004 42.947 2.057 3,08
COMÉRCIO 73.363 72.384 979 0,48
COM. VAREJISTA 60.455 59.708 747 0,45
COM. ATACADISTA 12.908 12.676 232 0,66
SERVIÇOS 90.979 80.198 10.781 4,1
ADMIN.PUBLICA 95 119 -24 -0,19
AGROPECUÁRIA 26.595 26.314 281 0,52
TOTAL 272.549 257.263 15.286 2,16
Fonte: CAGED/ (MTE) /Fecomércio PA
Dados da PNAD contínua do IBGE na comparação dos últimos trimestres de 2017
e 2018, também revelaram pequena melhoria nas situações de emprego e renda. Mas, por
outro lado, cresceu o número de pessoas desalentadas.
O rendimento médio de todos os trabalhos aumentou de R$1.470,00 para R$
1.512,25 e a taxa de desocupação foi reduzida de 10,7% (2017) para 10,2%. Mas, encerrou
o ano de 2018 com 391 mil pessoas desocupadas e 276 mil desalentadas. E com renda
22
média que equivale somente 67% da recebida pela média dos brasileiros, cujo valor,
também, é de baixa magnitude.
Indicadores Empego e Renda – Brasil e Pará
Fonte: Pnad Contínua (IBGE)
*Pessoas com 14 anos ou mais de idade.
Apesar da recuperação da economia pós-crise, o Pará mantém um cenário
econômico e social de grandes dificuldades, em que, no ano de 2018, não foram
constatados avanços significativos possíveis de modifica-lo. Dentre as dificuldades,
problemas relacionados à insuficiência de infraestrutura, logística, produtividade, reduzida
taxa de inovação tecnológica e competividade, nível educacional e poder aquisitivo da
população aquém do necessário, além dos gargalos quanto à tributação, ambientes de
negócios e conflitos ambientais e etc. São indicadores que se refletem nas desigualdades
inter-regionais e sociais.
out.nov.dez (2017) out.nov.dez (2018)
Pará Brasil Pará Brasil
Taxa de Desocupação 10,70% 11,80% 10,20% 11,60%
Pessoas Desocupadas 413mil 12,311milhões 391mil 12,195milhões
Desalentadas 229mil 4,352milhões 276mil 4,706milhões
Rendimento médio real de todos os trabalhos R$ 1.470 R$ 2.241 R$ 1.512,00 R$ 2.254
23
PODER EXECUTIVO
VOLUME I
PPAPLANO PLURIANUAL
2016-2019
GESTÃO DE GOVERNO
VOLUME I
PPAPLANO PLURIANUAL
2016-2019
PROGRAMA: Governança para Resultados
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Percentual de cursos atendidos / Percentual / EGPA
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 0,00 100,00 0,00
AnualBaixo Amazonas EGPA 5,0 5,0 50,0 55,00,00 0,00 100,00 0,00
AnualCarajás EGPA 5,0 5,0 50,0 55,00,00 0,00 100,00 0,00
AnualGuajará EGPA 5,0 5,0 80,0 85,00,00 81,25 91,70 0,00
AnualGuamá EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 100,00 99,26 0,00
AnualLago de Tucuruí EGPA 5,0 5,0 50,0 55,00,00 0,00 100,00 0,00
AnualMarajó EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 100,00 100,00 0,00
AnualRio Caeté EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 0,00 100,00 0,00
AnualRio Capim EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 0,00 98,85 0,00
AnualTapajós EGPA 5,0 5,0 50,0 55,00,00 0,00 100,00 0,00
AnualTocantins EGPA 5,0 5,0 75,0 80,00,00 100,00 99,19 0,00
AnualXingu EGPA 5,0 5,0 60,0 65,00,00 0,00 100,00 0,00
Na avaliação de desempenho do Programa Governança para Resultados referente ao exercício 2018, foi utilizado o indicador
Percentual de cursos atendidos que mensura a relação percentual entre quantidade de cursos atendidos pela EGPA e
quantidade de cursos solicitados por outros órgãos públicos (esfera estadual e municipal), com mensuração nas 12 Regiões de
Integração do Estado.
De acordo com o levantamento apresentado pela EGPA, órgão responsável pelo indicador, as 12 regiões apresentaram índices
superiores aos previstos. Desta forma para o ano de 2018, dos 144 municípios do Estado, 129 demandaram a realização de
cursos. Somando a demanda de cursos de todos os municípios chega-se a um total de 1.262, dessas apenas 26 não foram
atendidas. Quando se distribui as demandas por região, apenas Guajará, Guamá, Rio Capim e Tocantins não tiveram todas as
suas solicitações atendidas, representando apenas 2,06% das demandas sem que houvesse prejuízo ao desempenho do
indicador nestas regiões.
O alcance dos indicadores previstos em todas as regiões demonstra o esforço da EGPA em promover a qualificação dos
servidores públicos do Estado e municípios, visando sempre a valorização e o aprimoramento da gestão pública comprometida,
proporcionando a compreensão dos problemas e a busca de soluções de forma a contribuir para uma ação mais consistente do
Estado e municípios na implementação de políticas públicas.
Análise:
29
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
200000
400000
600000
800000
1000000
1200000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
221.983192.015 174.981
886.509
1.005.201
821.540
12.084 16.373 3.08513.079 14.514 13.164
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 1 Governança para Resultados: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
82,47
PPA
INICIAL (a)
1.147.820 1.133.655 1.228.104 1.230.637 1.012.770
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
4.809.120,15
Governança para Resultados: Recurso Financeiro, 2018Tabela 1
Análise:
No ano de 2018 as ações do programa Governança para Resultados foram executadas por 58 órgãos, chegando ao
percentual de execução orçamentaria de 83% da dotação atualizada, o que representa R$ 1,01 bilhão de reais. Destes,
R$ 52,59 milhões (5,19%) corresponde a investimentos e R$ 960,60 milhões (94,81%) a Outras Despesas Correntes
(ODC) sob a ótica grupo de despesa. Já em relação a grupo de fonte, as duas principais financiadoras do Programa
foram recursos próprios diretamente arrecadados pela administração indireta, com R$ 821,84 milhões, o que representa
81,11% do valor liquidado para o exercício, e recursos do tesouro com execução de R$ 175,09 milhões, representando
17,28% do valor liquidado. Vale destacar, no tocante ao desempenho da fonte de recursos da administração indireta, que
a ação Gestão do Plano de Assistência em Saúde ao Servidor, executada pelo Instituto de Assistência dos Servidores do
Estado do Pará (IASEP), foi responsável por 87,11% da execução desta fonte, ou seja, R$ 715,87 milhões do recurso
liquidado.
Conclui-se que o Programa apresentou um bom desempenho quanto à execução orçamentaria. No entanto, é importante
destacar que a execução física de algumas ações, que será analisada em outra seção, não refletirá este desempenho por
conta de alguns órgãos executores das ações do programa não terem realizado a alimentação da meta física das ações
no sistema SigPLAN.
30
Objetivo: Ampliar e otimizar a capacidade de investimento do estado
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
GuajaráSEFAAumentar em 26,51% a arrecadação própria do estado.
Análise:
Na elaboração do PPA em 2015, a meta para o período 2016-2019 foi projetada para alcançar um crescimento de
33,17%. Os cálculos foram realizados a partir da estimativa de arrecadação para o período 2016-2019, utilizando como
base o IPCA e o PIB-PA divulgados pela Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisa do Pará (Fapespa).
Quando ocorreu a revisão do PPA 2016-2019 em 2017 o cenário econômico alterou as expectativas relativas ao
crescimento econômico o que fez com que o órgão responsável pela meta regionalizada reprogramasse o percentual de
arrecadação própria do estado para 26,51%. Apesar da diminuição do percentual da meta, as consequências da crise
econômica instaladas no país a partir de 2015 ainda são sentidas nas economias de todos os Estados, o que reflete
diretamente de forma negativa na arrecadação tributária o que leva ao não alcance da meta. Vale ressaltar que o Estado
do Pará foi um dos poucos estados a não aumentar as alíquotas do ICMS e dos demais tributos.
Objetivo: Fortalecer a gestão de pessoas
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
AraguaiaEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais
à servidores públicos estaduais e municipais.
Baixo AmazonasSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
Baixo AmazonasEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais
à servidores públicos estaduais e municipais.
CarajásSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
CarajásEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais
à servidores públicos estaduais e municipais.
GuajaráSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
GuajaráEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais
à servidores públicos estaduais e municipais.
GuajaráEGPARealizar 4 Eventos de Valorização do Servidor até 2019
GuamáSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
GuamáEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais
à servidores públicos estaduais e municipais.
Lago de TucuruíSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
Lago de TucuruíEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais
à servidores públicos estaduais e municipais.
MarajóSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
MarajóEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais
à servidores públicos estaduais e municipais.
Rio CaetéSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
Rio CaetéEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais
à servidores públicos estaduais e municipais.
Rio CapimSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
Rio CapimEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais
à servidores públicos estaduais e municipais.
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
31
Objetivo: Fortalecer a gestão de pessoas
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
TapajósSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
TapajósEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais
à servidores públicos estaduais e municipais.
TocantinsSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
TocantinsEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais
à servidores públicos estaduais e municipais.
XinguSEADProduzir boletim anual de pessoal regionalizado
XinguEGPAPromover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais
à servidores públicos estaduais e municipais.
Análise:
A meta Produzir Boletim Anual de Pessoal Regionalizado, de responsabilidade da SEAD, vem sendo cumprida conforme
programado nas 12 Regiões de Integração. Os boletins anuais são elaborados a partir das informações extraídas do
Sistema Integrado de Gestão de Recursos Humanos (SIGIRH), que unificou todo o gerenciamento de Recursos
Humanos, eliminando a necessidade de múltiplos sistemas desconexos. Para sua elaboração são utilizados dados
referentes à lotação dos servidores públicos, tipo de vínculo, escolaridade, sexo, quantitativo de servidores em relação ao
número de habitante da região e folha de pagamento mensal de forma regionalizada.
As outras duas metas do objetivo são de responsabilidade da Escola de Governança Pública do Estado do Pará (EGPA).
A primeira, Promover o desenvolvimento de competências e habilidades profissionais a servidores públicos estadual e
municipal, foi programada para todas as 12 Regiões, de modo que, analisando sua evolução no período 2016-2018, as RI
Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Lago de Tucuruí e Marajó apresentaram um bom desempenho, em
especial Araguaia e Baixo Amazonas, que já alcançaram a meta programada para o período 2016-2019. Por sua vez,
Guamá, Rio Caeté, Rio Capim e Tocantins encerraram o período de forma satisfatória, apontando para a tendência de
que as metas previstas sejam alcançadas no último ano de execução do PPA (2016-2019), levando em consideração a
evolução ocorrida em 2018. Por fim, Tapajós e Xingu encerraram 2018 com baixo desempenho em consequência do
comportamento da ação Desenvolvimento de Competências e Habilidades Profissionais, que impacta diretamente no
resultado da meta, não ter se desenvolvido de forma satisfatória nos anos de 2016 e 2017, mesmo tendo apresentado
recuperação em 2018.
A respeito da meta Realizar quatro Eventos de Valorização do Servidor até 2019, programada na Região do Guajará,
houve execução conforme o programado. No ano de 2018 foram realizados dois eventos: o Festival de música do
Servidor Público do Estado (Servifest) e o Prêmio Servidor Nota 10. O primeiro, que já está em sua 16ª edição, contou
com três pré-seleções ocorridas em Belém que teve abrangência nas áreas metropolitana de Belém, Nordeste e Sudeste
(1ª região), Baixo Amazonas e Sudoeste (2ª região) e Marajó (3ª Região). De forma inédita a final foi realizada no interior
do Estado, no município de Ourém e envolveu 54 servidores, que inscreveram suas canções no festival. A final teve a
participação de 12 servidores, tendo a música "Salvar", de autoria do servidor Almino Henrique, da Secretaria Municipal
de Saúde (Sesma) de Belém, consagrada como a grande vencedora do festival, que ainda contou com público que de
6.800 pessoas. O segundo evento realizado foi o Prêmio Servidor Nota 10, que presta uma homenagem ao funcionalismo
público, premiando os servidores que se destacaram pelo trabalho desempenhado nos órgãos da administração direta e
indireta do Estado. A premiação é uma forma de reconhecimento e valorização do servidor público, sob o critério da
meritocracia, que neste ano, em sua 11ª edição, contou com a inscrição de 476 servidores. Do total, 57 servidores
receberam o Prêmio de Servidor Nota 10 de 2018 pelos seus órgãos e a servidora pública estadual Terezinha Medeiros,
servidora há 33 anos na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, foi a sorteada entre os premiados para receber o
Prêmio de Servidor Nota 10 de 2018 do Governo do Estado do Pará.
Objetivo: Promover a integração da gestão regionalizada
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
GuajaráPRODEPAProver 16 sistemas com base de informações integradas, até 2019.
Análise:
A meta prevista pela Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa) foi de prover 16
sistemas com base de informações integradas, até 2019. No ano de 2018 esta meta foi alcançada e ate mesmo
ultrapassada, chegando ao quantitativo de 18 sistemas desenvolvidos e implantados. Em 2016 foram implantados sete
sistemas, em 2017 foram quatro e em 2018 foram sete. Tais sistemas desenvolvidos pela PRODEPA possuem grande
relevância para o Governo e a sociedade paraense. Neste exercício foram desenvolvidos o Sistema Disque Denúncia, o
Serviço de Mapa Local OSM, o Aplicativo Tá na Mão, Serviço Cryptor, Alerta Celular - Polícia Civil, Sistema de Gestão da
Gratuidade no Transporte Intermunicipal (SIGA) e Serviço de Certidão de Dívida Ativa (CDA-WS).
32
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Apoio a Construção e Adequação de
Espaços de Utilização Pública
Obra Realizada Un 10 11 110 8.693 19.335 18.794 97
Apoio à Organização da Sociedade Civil Organização
Atendida
Un 269 298 111 616 883 881 100
Apoio ao Desenvolvimento Municipal Município
Atendido
Un 143 16 11 42.184 21.664 11.515 53
Articulação e Integração de Política
Pública na Região
Município
Integrado
Un 6 0 0 1.100 0 0 0
Assistência Médica e Odontológica Servidor
Beneficiado
Un 1.198 1.233 103 3.444 4.336 4.206 97
Atenção à Saúde Ocupacional do
Servidor
Servidor Atendido Un 13.739 17.893 130 113 2 2 100
Construção e Conservação de Imóveis
Públicos Estaduais
Obra Realizada Un 65 20 31 13.728 32.826 20.543 63
Defesa dos Direitos do Estado Processo
Analisado
Un 10.000 13.059 131 13.598 8.957 8.596 96
Desapropriação de Imóveis Desapropriação
Realizada
Un 1 1 100 1.220 17 17 100
Descentralização de Serviço Público Serviço
Implantado
Un 14 3 21 1.359 844 36 4
Desenvolvimento de Competências e
Habilidades Profissionais
Servidor
Capacitado
Un 17.347 23.219 134 8.288 16.854 13.530 80
Desenvolvimento de Competências e
Habilidades Profissionais na Área
Fazendária
Servidor
Capacitado
Un 333 237 71 740 300 44 15
Edição e Publicação de Atos da
Administração Pública
Ato Publicado Un 1.140 976 86 2.944 4.702 4.468 95
Educação para a Cidadania Fiscal Município
Atendido
Un 11 3 27 2.212 3.474 3.215 93
Estudos de Projetos para Parceria com a
Iniciativa Privada
Estudo Realizado Un 16 0 0 5.688 153 149 97
Gestão da Captação de Recursos Relatório
Gerencial
Semestral
Un 2 2 100 1 1 1 92
Gestão da Folha de Pessoal do Estado Órgão Gerenciado Un 12 58 483 50 1 0 0
Gestão de Compras Públicas do Estado Projeto
Implementado
Un 1 0 0 1.100 2 2 100
Fonte: SigPlan e Siafem
33
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Gestão de Imóveis Públicos Estaduais Cadastro
Imobiliário
Atualizado
Un 100 117 117 110 1 0 0
Gestão de Tecnologia da Informação e
Comunicação
Serviço Realizado Un 1.629 2.174 334 84.089 149.117 141.259 295
Gestão do Plano de Assistência em
Saúde ao Servidor
Serviço
Disponibilizado
Un 159 52 33 827.544 887.999 715.435 81
Gestão do Sistema de Controle Interno
do Poder Executivo
Instrumento
Emitido
Un 1.200 1.986 165 80 59 58 98
Gestão do Tesouro Estadual Documento
Elaborado
Un 22 22 100 625 917 777 85
Gestão dos Instrumentos de
Planejamento
Documento
Elaborado
Un 5 4 80 20 10 8 79
Gestão Fazendária Projeto
Implementado
Un 55 90 164 38.466 27.705 23.790 86
Gestão Previdenciária do Estado Ação Realizada Un 4 9 225 1.500 100 0 0
Implantação do Sistema de Gestão e
Planejamento Integrado das Regiões
Metropolitanas
Sistema
Implantado
Un 2 0 0 847 2 0 0
Integração das Unidades de Ouvidoria
do Estado
Unidade Integrada Un 30 1 3 40 6 4 60
Modernização de Estruturas
Organizacionais e Modelos de Gestão
Organização
Atendida
Un 3 4 133 70 2.070 2.069 100
Planejamento e Seleção de Pessoas do
Estado
Concurso Público
Realizado
Un 13 8 62 20.000 6.974 6.718 96
Produção e Difusão da Informação Município
Atendido
Un 77 59 77 5.263 4.722 4.331 92
Publicidade das Ações de Governo Campanha
Realizada
Un 323 229 71 46.670 33.359 31.676 95
Realização de Ações de Integração e
Articulação de Políticas Sociais
Ação Realizada Un 181 236 238 852 320 311 196
Valorização do Servidor Público Servidor
Beneficiado
Un 1.059 1.311 124 401 395 336 85
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
O programa Governança para Resultados foi estruturado em quatro objetivos com atuação nas 12 Regiões de Integração,
executado por todos os órgãos da administração direta e indireta e desenvolvido por meio de 34 ações. Na análise do
desempenho físico-financeiro das ações, foram avaliadas aquelas que apresentaram maior impacto no alcance dos
objetivos propostos.
O objetivo Ampliar e otimizar a capacidade de investimento do estado, de responsabilidade da Secretaria de Estado de
Planejamento (Seplan), é composto por 8 ações e em seu resultado foi verificado baixo desempenho na execução de três
ações, porém com êxito nas cinco demais.
Dentre as que apresentaram baixo desempenho, a ação Educação para a Cidadania Fiscal, que está relacionada com o
Programa Estadual de Educação Fiscal (PEFI-PA) realizada pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e que, por sua
vez, integra o Programa Nacional de Educação Fiscal (PNEF) com desenvolvimento em parceria com as Secretarias de
Estado de Educação (Seduc), Secretarias de Finanças dos Municípios, Receita Federal do Brasil (RFB) e Centro
Regional da Escola de Administração Fazendária (Centresaf), tem como escopo sensibilizar a sociedade para a
importância socioeconômica dos tributos e acompanhamento da aplicação do gasto público.
Em virtude da execução da ação estar atrelada a cursos, congressos e seminários, medidas que sofreram redução
orçamentária por meio do Decreto nº 1.739/17 que trata da contenção de gastos com pessoal e outras despesas
correntes, foi possível atender somente 27% dos municípios programados para o exercício. Destarte ainda que é nesta
ação que são pagos os prêmios do Programa Nota Fiscal Cidadã (PNFC), que visa estimular a cidadania fiscal por meio
de ações educativas com a finalidade de conscientizar a sociedade para a importância do consumidor exigir a nota fiscal
no momento de suas aquisições de mercadorias e serviços. Do total gasto na ação, R$ 2,1 milhões foram premiações
líquidas a 14.585 consumidores relativo a 4 sorteios do Programa Nota Fiscal Cidadã neste exercício, que conta ainda
com 313.785 estabelecimentos fornecedores filiados e 217.717 contribuintes cadastrados.
A ação Estudos de Projetos para Parceria com a Iniciativa Privada possui como foco transferir atividades não essenciais
do Estado para iniciativa privada permitindo uma alocação adequada de capital humano e produtivo nas principais
34
funções estatais. Para isso o órgão responsável pela ação, a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico,
Mineração e Energia (Sedeme), realiza estudos de projetos na área de comunicação, transporte e logística, com
destaque para o projeto de Fibra Ótica que busca interligar grande parte dos 51% dos municípios do Pará, em especial as
cidades das Regiões Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Lago de Tucuruí, Marajó, Rio Capim e Tocantins que ainda não
tem disponibilidade dessa tecnologia, cujo Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) já se encontra
devidamente concluído e aprovado pela Comissão de Economia presidida pela Sedeme; o Canal do Quiriri, que é o
principal caminho de acesso ao Complexo Portuário de Barcarena e a principal saída para navegação da Região
Amazônica, também teve previsão de estudos de viabilidade para a exploração de sua infraestrutura aquaviária e
extensão a fim de otimizar o acesso e a exportação de mercadorias transportadas pela futura Ferrovia Paraense através
do referido Complexo Portuário, que seria realizado por meio de assinatura de Convênio de Delegação com a União,
porém encontra-se aguardando novas propostas para entrada no processo de licitação do estudo de viabilidade técnica,
econômica e financeira; e a Ferrovia Paraense, cujo projeto visa o transporte de cargas do agronegócio e do setor mineral
até o porto de Barcarena, mas, sobretudo propõe a integração de todo o Pará por meio do transporte de passageiros,
abrangendo o leste do Estado, passando por 23 municípios, de Barcarena a Santana do Araguaia totalizando 1.319
quilômetros de extensão, e que já teve os Estudos de Viabilidade Técnica e Econômica, bem como os estudos de
Engenharia e Estruturação Financeira concluídos e aprovados, deixando o projeto pronto para ter seu edital publicado.
A ação Gestão de Compras Públicas do Estado, desenvolvida sob a responsabilidade da Sead, foi habilitada apenas para
a região do Guajará e visa adquirir ou desenvolver sistema de compras para os órgãos e entidades vinculados ao Poder
Executivo do Estado do Pará. Entretanto, o produto ainda não pôde ser entregue neste exercício em razão da prioridade
em atender outro projeto de governo, motivo pelo qual foi realizado o remanejamento do crédito no valor de R$ 1,09
milhao para a ação Modernização de Estrutura Organizacional e Modelo de Gestão, que busca atender o Programa das
Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Em função dessa ausência de recursos financeiros para licitar a
aquisição ou contratação do sistema, a Sead, com o apoio da Prodepa e sem utilizar recursos financeiros, aperfeiçoou
sistemas que fazem parte da cadeia logística dos processos de compras, tais como o Sistema de Materiais e Serviços
(Simas), o Sistema Gerencial de Contratos (SIGC) e o Compras Pará, além de desenvolver o módulo de intenção de
Registro de Preços on-line dentro da base do Processo Administrativo Eletrônico (PAE).
No que tange as ações que obtiveram êxito em suas execuções, a Gestão da Captação de Recursos, a qual é de
exclusiva execução da Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), tem como produto o Relatório Gerencial
Semestral, que apresenta os dados relativos às captações de recursos financeiros realizados para investimento no
Estado de forma semestral, com destaque para os seguintes empreendimentos em execução: construção e
aparelhamento do Hospital Dr. Abelardo Santos, Hospital Materno-Infantil (HMI) de Barcarena, ampliação do prédio e
modernização do parque tecnológico da Seplan, construção de Casa Penal em Redenção ambos financiados pelo
BNDES/Proinveste, construção e aparelhamento de Hospital Regional Público em Castanhal, construção e
aparelhamento de Hospital Regional Público em Itaituba, construção e implantação de 07 Terminais Hidroviários na região
do Baixo Amazonas, estes financiados pela Caixa/Finisa respectivamente.
A ação Gestão da Folha de Pessoal do Estado trata de todo o gerenciamento da folha de pagamento do Estado dividida
por região, além de mensurar também a quantidade de órgãos do executivo estadual cobertos pela ação, cabendo sua
execução de forma exclusiva à Sead. Sua meta física foi alcançada sem que houvesse dispêndio financeiro em sua
execução.
A Gestão do Tesouro Estadual versa sobre os documentos elaborados pela Sefa, como, por exemplo, Relatório Resumido
da Execução Orçamentária (RREO), Balancete Mensal Consolidado da Receita e Despesa, Relatório da Gestão Fiscal e
Balanço Geral do Estado. Embora esta ação trate majoritariamente dos documentos elaborados pela Sefa, houve uma
despesa relevante com custeio, especialmente para manutenção de software e serviços bancários indispensáveis a
execução da ação, conforme se observa na tabela.
A Sefa também é responsável pela ação Gestão Fazendária, que visa a execução de projetos já em andamento nas
unidades do órgão pelo Estado. Na intenção de mantê-la, se tem um gasto relevante, principalmente com custeio, na
ordem de R$ 22,8 milhões, correspondendo a 96% do financeiro executado na ação. Vale frisar que a ação trata ainda de
projetos integrantes do Profisco II, preferencialmente referente a modernização do Siafem, por meio do Convênio do
Programa de Apoio à Gestão dos Fiscos do Brasil via crédito do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Profisco/BID)
ainda não assinado pelo Governo do Estado.
Por fim, a Gestão Previdenciária do Estado é a ação utilizada pelo Instituto de Gestão Previdenciária do Estado (Igeprev)
com a finalidade de gerenciamento voltado para a gestão do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), onde são
disponibilizadas as informações sobre os segurados ativos, inativos e pensionistas dos três poderes do Estado. Neste
exercício o número de segurados do regime foi de 136.035 no total, dos quais 88.157 estão ativos, 37.186 inativos e
10.692 são pensionistas e o total de despesas realizadas com inativos e pensionistas chegou a mais de R$ 3,0 bilhões
em 2018, de modo que mais de R$ 1,0 bilhão foi complementação do tesouro estadual, representando um aporte de 36%
do total da despesa com as folhas de pagamento em função do déficit de receita do RPPS. Vale ressaltar que esse aporte
já chegou a 73% antes da Lei Complementar nº 112/2016 que abordou a reforma da previdência estadual. Algumas ações
realizadas no exercício merecem destaque, como, por exemplo, a importação das informações do banco de dados dos
segurados inativos e pensionistas da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) e a regularização dos repasses
das contribuições patronais aos órgãos da administração direta estadual, referentes à compensação financeira do
benefício previdenciário Salário família, em conformidade com a Lei Complementar n°39/2002.
Para o segundo objetivo, “Fortalecer a Gestão de Pessoas”, doze ações foram previstas no PPA 2016-2019. Contudo, na
revisão do Plano para os exercícios 2018-2019, três ações foram direcionadas deste Programa e para o Programa
“Encargos Especiais”, por apresentarem correlação com o programa de destino, duas foram excluídas, e três tiveram
seus atributos alterados a fim de expressar com mais clareza a atividade desenvolvida.
Destaca-se neste objetivo a ação Desenvolvimento de Competências e Habilidades Profissionais, executada por 47
órgãos e programada nas 12 Regiões de Integração com ações de capacitação direcionadas ao servidor público.
Observou-se que 49% dos executores não desenvolveram a ação em função do cumprimento do Decreto Governamental
nº 1.739, de 7 de abril de 2017, que suspendeu a participação de servidores em cursos, congressos, seminários e outros
eventos congêneres dentro e fora do Estado, inclusive no exterior. Contudo a ação consolidada superou a meta física
35
programada para o exercício, cujo resultado foi proveniente da atuação dos órgãos Cohab, Emater, Fasepa, FHCGV,
Hemopa, HOL e Prodepa, que promoveram várias ações de capacitação por meio de parcerias ou sem dispêndio
financeiro.
Ressalta-se nesta ação as atividades de capacitação desenvolvidas pela EGPA, que implementou projetos e ações que
possibilitaram o alcance da formação profissional ao servidor público com maior amplitude através do incremento de
qualificação na modalidade de ensino a distância (EaD), ferramenta direcionada a facilitar o acesso do servidor público
estadual e municipal aos recursos didáticos para a sua qualificação sem impedimentos relacionados à distância ou
disponibilidade presencial e in company, de acordo com as especificidades de cada órgão solicitante.
Em relação à oferta de cursos pontuais de qualificação, a EGPA promoveu o I Curso de Formação de Educadores
Ambientais da Amazônia, realizado em parceria com o Batalhão de Polícia Ambiental, na modalidade presencial, com o
propósito de formar policiais militares para atuarem como multiplicadores de crianças e adolescentes comprometidos com
a sustentabilidade do meio ambiente e com a qualidade de vida. A turma foi constituída por 35 policiais militares de Belém
e 02 de Santarém.
Na plataforma de Educação a Distância (EaD), neste ano foram realizados 10 cursos em parceria com os órgãos
Seplan, Cohab, Secom, Seaster e Funpapa, tendo como resultado a capacitação de 2.212 servidores públicos de nível
superior com cobertura de 81% dos municípios paraenses. Destaque nestas parcerias para a realização dos cursos de
Formação de Agentes de Planejamento, que capacitou 132 servidores envolvidos nas atividades de planejamento dos
órgãos do estado, e de Assessoria de Comunicação, que capacitou 155 servidores públicos e teve como objetivo
aproximar, fortalecer a rede e aprimorar ainda mais a prestação de serviço público para o cidadão por meio de uma
comunicação de qualidade, com ética e credibilidade. Ainda nesta modalidade, destaca-se o Programa de
Municipalização, realizado através de parcerias entre EGPA e Prefeituras, com o objetivo de descentralizar a oferta de
cursos. Assim, as qualificações na modalidade a distância potencializaram o atendimento ao interior do Estado e neste
ano os Municípios de Bragança, Portel, Ourém, Tucuruí e Bagre foram comtemplados com o Programa , que alcançou o
total 131 municípios e 2.968 servidores públicos municipais capacitados. Como resultado total desta modalidade de
capacitação, foram alcançados, 138 municípios, com 7.749 servidores estaduais e municipais certificados.
Em relação aos Cursos de Pós-Graduação foram concluídas em dezembro de 2018 as especializações “Gestão de
Ciência em Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica” e “Gestão Pública com ênfase em Políticas Públicas e
Governança”. As especializações foram realizadas em parcerias com a SECTET e TCE, respectivamente, e contaram
com a certificação de 90 servidores. Além destes, foi realizado o curso de “Gestão Pública com ênfase em
Desenvolvimento de Pessoas”, de turma aberta, que certificou 35 servidores em fevereiro de 2018.
Os cursos de turmas fechadas de Gestão Pública com ênfase Desenvolvimento de Pessoas, Gestão Pública com ênfase
em Políticas Públicas e Governança, Gestão Pública com ênfase em Direito Civil e Direito Processual Civil e Gestão
Pública com ênfase em Direito Penal, Direito Processual Penal e Direitos Humanos, encontram-se em andamento e são
realizados em parceria com o Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA). Iniciaram em agosto de 2018 com término
previsto para outubro de 2019 com a participação de 30 servidores em cada curso.
Quanto à formação Strictu Sensu em nível de mestrado, já foi protocolado junto a Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES), órgão do Ministério da Educação, um projeto construído em parceria com a
Universidade do Estado do Pará. Como base para o projeto de Mestrado próprio, já foram definidos grupos de pesquisa,
assim relacionados: Grupos de Estudos do Centro de Estudos, Pesquisas e Projetos Estratégicos em Governança
Pública; Grupo de pesquisa em Finanças Públicas, Transparência e Conformidade Legal; Grupo de pesquisa em Políticas
Sociais, Habitação, Segurança, etc. Estas pesquisas estão servindo como base para o projeto de formação Strictu Sensu
a ser disponibilizada aos servidores estaduais.
As capacitações do curso de Técnico em Secretaria Escolar estão sendo desenvolvidas para atender demanda reprimida
de aproximadamente 8 mil servidores que atuam nos municípios paraenses. O curso oferece a oportunidade de
regularizar os registros acadêmicos das escolas e o aperfeiçoamento profissional dos servidores. Este ano foram
certificados 110 servidores nos municípios de Belém, Santo Antônio do Tauá, e de Vigia de Nazaré.
É importante ressaltar a realização do evento “I Colóquio de Governança Pública”, que reuniu servidores públicos
estaduais e municipais com foco em suas pesquisas na análise da atuação do espaço público, o processo de governança
em suas diversas dimensões e aprendizagens institucionais. Durante o evento foi feito o lançamento do E-Book/EGPA,
que reuniu trabalhos de pesquisadores do funcionalismo público estadual, além de apresentações de painéis como
“Governança Pública: Importância e Desafios na Amazônia”, “Governança Pública: o caso do Fórum de Turismo no
Estado do Pará – FOMENTUR”, apresentação de banners com diversas temáticas e apresentação de trabalhos com três
eixos: Política Pública e Desenvolvimento da Amazônia; Accountability e Avaliação de Políticas Públicas; e Gestão do
Conhecimento Organizacional/Pessoas.
A ação Desenvolvimento de Competências e Habilidades Profissionais na Área Fazendária apresentou, no exercício de
2018, uma redução de 7% de servidores certificados em relação ao exercício anterior, em razão da contenção de gastos
públicos. O processo de capacitação dos servidores fazendários tem por objetivo atingir todas as áreas da Secretaria, por
meio de um Plano de Capacitação e em 2018, contemplou a realização de 30 ações de capacitação com 474 servidores
treinados, sendo 407 lotados na Capital e 67 lotados nos demais municípios paraenses. Dentre as ações desenvolvidas
pela Escola Fazendária destaca-se a Palestra "Identificação e Autuação de Infringência Fiscal e sua Correlação com a
Persecução dos Crimes Contra a Ordem Tributária", que contou com a participação de 239 servidores da Carreira da
Administração Tributária.
Em relação à ação Gestão do Plano de Assistência em Saúde do Servidor, executada pelo IASEP, o plano ofereceu, em
2018, uma maior efetividade na assistência prestada aos mais de 216 mil segurados, ampliando em 15% o número de
consultas ofertadas e com credenciamento de serviços que compreendem assistência ambulatorial, hospitalar, domiciliar
e preventiva.
Com os ajustes financeiros realizados em 2017, a administração do Plano IASEP quitou passivos com as empresas
credenciadas, garantindo, em 2018, maior estabilidade de serviços com a implantação de novas ofertas, como o serviço
de hemodiálise em Castanhal. Empresas credenciadas em 40 municípios garantiram mensalmente mais de 62 mil
consultas, gerando 348 mil exames e procedimentos terapêuticos por mês, além de 13 mil internações clinicas e 18 mil
internações cirúrgicas, de pequena, média e alta complexidade.
36
Outro serviço oferecido pelo Plano diz respeito às ações do Programa de Assistência Domiciliar que consiste na
assistência à saúde aos segurados do IASEP em ambiente domiciliar e obedece a critérios estabelecidos mediante
avaliação da equipe multidisciplinar. Neste programa foram realizados 90.799 procedimentos nos municípios de Belém e
Ananindeua.
A ação apresentou um desequilíbrio na execução físico-financeira uma vez que as metas físicas programadas para o
exercício, foram superestimadas, gerando um resultado negativo no desempenho da ação e, consequentemente,
comprometendo o resultado do Programa como um todo.
Planejamento e Seleção de Pessoas do Estado é uma ação que tem como objetivo a realização de concursos públicos
para atender a demanda de pessoal da administração pública estadual. Treze concursos foram programados para serem
realizados em 2018, sendo que apenas oito foram viabilizados, contabilizando a oferta de 3.336 vagas, sendo 2.526 para
nível superior e 810 para nível médio. Os concursos atenderam os órgãos Susipe, Secom, Fundação Carlos Gomes,
Adepará, Seduc, Arcon e Igeprev. No período de janeiro a novembro do corrente ano, foram realizadas 3.479
nomeações, de concursos em vigência atendendo aos órgãos Fapespa, PMPA e Policia Civil, sendo que 880 vagas foram
destinadas a cargos de nível superior e 2.599 a cargos de nível médio.
A Sead e a Egpa, são os executores da ação Valorização do Servidor Público, destacando-se, dentre as atividades
desenvolvidas, a realização da 16ª edição do Festival de Música do Servidor Público – Servifest, que se caracteriza como
uma ação idealizada para dar visibilidade ao talento musical do servidor público. Por meio da proposta itinerante das
etapas regionais, o evento facilitou a participação de servidores estaduais e municipais lotados nas mais diferentes
regiões paraenses, que teve o município de Ourém como palco da grande final. Outra atividade relevante nesta ação foi a
realização do 11º prêmio Servidor Nota 10, realizado em novembro de 2018, que homenageou os 57 servidores eleitos
como os melhores em cada órgão do governo. Ressalta-se ainda a realização da sétima edição da Corrida e Caminhada
do Servidor, tratando-se de um evento em homenagem ao dia do Servidor Público e foi realizada no Parque Estadual do
Utinga, com o patrocínio do Banco do Estado do Pará. Ainda na perspectiva de valorização do servidor público, a EGPA
firmou convênios com instituições de ensino superior, através de acordos de cooperação, não havendo por parte da
EGPA repasse financeiro, para que houvesse a oferta do beneficio de descontos nos preços de cursos de graduação e
pós-graduação para servidor público estadual extensivo aos familiares. Atualmente estão em vigência os convênios com
as Faculdades Mauricio de Nassau/Universo, Getulio Vargas /Ideal, Estácio/FAP, Centro Universitário de
Maringá/UNICESUMAR e Instituto de Estudos Superiores da Amazônia (IESAM).
A ação Atenção à Saúde Ocupacional, executada pela SEAD, desenvolveu atividades visando a promoção à saúde
daqueles que formam o capital humano do Estado. Dentre estas, destacam-se a realização da VII Corrida e Caminhada
do Servidor, a implementação do Programa Servidor na Academia, que visa à melhoria da qualidade de vida do servidor
público tanto no aspecto social quanto na saúde física e mantém parceria com 69 academias na capital e interior do
estado, e a realização da Blitz Ergonômica, realizada por profissionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional que
atendem individualmente os servidores em seus postos de trabalho, para orientação de possíveis mudanças posturais, de
forma a prevenir lesões por esforços repetitivos e distúrbios osteomusculares que atendeu 518 servidores. Em 2018
foram concedidas 388 readaptações funcionais sendo 80 definitivas e 308 provisórias.
Quanto ao objetivo “Fortalecer a Governança”, nove ações foram desenvolvidas neste exercício, com programação para
as 12 Regiões de Integração. A exceção ficou por conta das ações Defesa dos Direitos do Estado e Gestão do Sistema
de Controle Interno do Poder Executivo, que foram previstas somente na Região Guajará e apresentaram desempenho
conforme programado.
A ação Apoio a Construção e Adequação de Espaços de Utilização Pública, cujo produto é obra realizada, apresentou
execução física acima do programado em virtude de demandas ocorridas durante o exercício que ampliou de nove para
12 obras a serem realizadas, e que foram devidamente concluídas. Destaque para as Regiões Baixo Amazonas, onde
foram entregues as obras de reforma da Praça da Paróquia Sagrada Família, construção da Praça Seringueiras e
construção da Praça Vitória Régia, no município de Santarém; Guajará, com a construção da Praça da Adutora na Av.
Joao Paulo II, em Belém, construção de Feira Coberta de Icoaraci, revitalização da Praça Marajó, no Conjunto Paraíso
dos Pássaros, e reforma do Chalé Tavares Cardoso, no Distrito de Icoaraci; Carajás, com a reforma da Feira do Produtor
Rural, no município de São Domingos do Araguaia; e Marajó, com a conclusão do Ginásio Poliesportivo no Centro de
Educação Infantil e Fundamental "Theopompo Neri", no município de Afuá, e a revitalização do Complexo Histórico da
Catedral e da Igrejinha, em Ponta de Pedras. Ressalta-se que outras 61 obras encontram-se em andamento, as quais
estão sendo viabilizadas por meio de convênios estaduais com as prefeituras municipais com repasse financeiro para sua
execução.
Os órgãos, NAC, Gab. da Vice-Governadoria e Emater – Região das Ilhas são os executores da ação Apoio à
Organização da Sociedade Civil, desenvolvida em nove Regiões de Integração. Os resultados de 2018 são traduzidos em
336 Organizações da Sociedade Civil atendidas, alcançando 3.063 participantes com suas atividades de qualificação
profissional e ações de cidadania, segundo registro do NAC. Quanto às atividades desenvolvidas pelo Gab. Vice –
Governadoria, estas foram voltadas a atender demandas de incentivo à cultura com a realização de eventos valorizando
os artistas locais e, concomitantemente, proporcionando o lazer à comunidade da região atendida.
A ação Apoio ao Desenvolvimento Municipal, de responsabilidade de execução pela Sedop, Seplan e por meio do FDE,
envolveu 143 municípios paraenses em sua programação, porém com desempenho abaixo do programado, tendo
atendido apenas 16 municípios e sem desenvolvimento nas Regiões Araguaia, Tapajós e Tocantins. Destaque para os
convênios em vigência com os municípios de Ananindeua, na recuperação asfáltica e sinalização de vias urbanas, com a
Prefeitura Municipal de Belém, para Limpeza de Vias e Logradouros, com o município de Marabá, na execução do Plano
de Regularização Fundiária de 68 unidades habitacionais do Residencial Itacaiúnas/Cabelo Seco, pavimentação de vias
em concreto em Santa Cruz do Arari e aquisição de ambulância Tipo B para o município de Placas.
Na revisão do PPA para os exercícios 2018-2019, a ação Regulamentação e Implementação do Sistema de Gestão e
Planejamento Integrado das Regiões Metropolitanas, teve sua denominação alterada para Implantação do Sistema de
Gestão e Planejamento Integrado das Regiões Metropolitanas, assim como seu produto de Sistema Regulamentado e
Implantado para Sistema Implantado. A finalidade das alterações foi agregar maior representatividade às ações em curso
e tornar medição dos indicadores e acompanhamento das metas executadas mais apropriadas e transparentes
permitindo que medidas de ajuste e controle possam ser implementadas durante o processo.
37
Dentre as ações desenvolvidas em 2018, destaca-se a realização de estudos técnicos de delimitação das regiões
metropolitanas de Belém e de Santarém, que resultaram na produção, edição e publicação de dois volumes 03 e 04 de
livros da Série Regiões Metropolitanas: Estudo de Delimitação da Região Metropolitana de Santarém e Estudo de
Delimitação da Região Metropolitana de Belém. Outro produto desta ação foi a elaboração de pareceres técnicos sobre
os pedidos de diligência dos Projetos de Lei Complementar que tratam da criação da Região Metropolitana de Marabá e
Itaituba, além da elaboração de suas minutas. Outra ação que teve seus atributos alterados na revisão do PPA foi
Implantação da Rede de Ouvidoria do Estado, que passou a denominar-se Integração das Unidades de Ouvidoria do
Estado, com produto Unidade Integrada. As alterações propostas expressaram com mais clareza a finalidade da ação,
cuja execução ficou sob a responsabilidade da Casa Civil da Governadoria do Estado, que não conseguiu cumprir a meta
programada para o exercício, uma vez que as estruturas física e administrativa da Unidade de Ouvidoria não foram
implantadas por força do Decreto Estadual 1.739/2017, que trata da contenção de gastos públicos. Desta forma, esse
canal de comunicação com a sociedade ainda não está atuando de forma efetiva.
Em relação à ação Publicidade das Ações de Governo, cujo objetivo é dar publicidade aos programas e ações de governo
por meio de campanhas viabilizadas através dos veículos de comunicação, houve desequilíbrio na sua execução
físico-financeira em virtude dos órgãos Imetropará, Sespa e Iasep, não terem executado a programação prevista para o
exercício. Dentre as ações desenvolvidas vale ressaltar a Campanha Estratégica da Semana do Doador em
comemoração ao dia Nacional do Doador de Sangue ocorrida nas nove unidades da Hemorrede da Fundação Hemopa
(Belém, Castanhal, Marabá, Santarém, Abaetetuba, Altamira, Capanema, Redenção e Tucuruí), Divulgação da lll
Caminhada Sustentável, realizada no Parque Estadual do Utinga, e as campanhas "Volta as Aulas", "Operação Semana
Santa", "Operação Carnaval" (Mosqueiro) e "UEPA Ambiental".
Quanto às ações Defesa dos Direitos do Estado, executada pela PGE, Gestão do Sistema de Controle Interno do Poder
Executivo, executada pela AGE, e Realização de Ações de Integração e Articulação de Políticas Sociais, executada pela
Casa Civil e NAC, houve desempenho conforme programado atendendo as especificidades de cada órgão e contribuindo
de forma positiva para o desempenho do programa.
Das dez ações que compõem o objetivo Promover a Integração da Gestão Regionalizada cujo órgão responsável é a
Sead, três não apresentaram bom desempenho, uma chegou próximo a 80% de execução e seis obtiveram mais que
80%.
Dentre as ações que não apresentaram bom desempenho, destaca-se Articulação e Integração de Política Pública na
Região programada para as RI Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Marajó, Tapajós e Xingu a ser executada por meio
dos Centros Regionais de Governo, criados pela Lei nº 8.096/15, que trata sobre a estrutura da Administração Pública do
Poder Executivo Estadual, que, apesar do desenvolvimento da atividade de articulação e integração com municípios, a
meta física executada não foi inserida no sistema Sigplan. Vale mencionar que, em 2018, foram implantados os Centros
Regionais de Governo do Baixo Amazonas, no município de Santarém e do Carajás em Marabá, através dos Decretos
1.971/18 e 1.966/18, respectivamente, porém a execução orçamentária ficou na responsabilidade da Casa Civil, conforme
preconiza o Decreto nº 1.982/18, até suas plenas estruturações.
A ação Construção e Conservação de Imóveis Públicos Estaduais teve programação para 65 obras em imóveis do Estado
para o exercício de 2018, das quais 20 foram concluídas, destacando-se a reforma no prédio da PGE, reforma e
readequação da Funtelpa, reforma geral do telhado e reforma da escada do Órgão Central da Sefa e restauração de
prédio para abrigar a ONU que irá desenvolver os trabalhos ligados a Política Estadual de Socioeconomia junto aos
órgãos envolvidos na política, conforme dispõe o Decreto nº 2.120/18 que regulamenta a Lei n° 8.602/18, todas na capital
Belém, que juntas consumiram R$ 5,3 milhões, construção do complexo de musealização de sítios arqueológicos no
Parque Estadual de Monte Alegre na região do Baixo Amazonas, através do convênio firmado entre a SEMAS e o Instituto
do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no ano de 2016 com obras iniciadas em 2017, com consumo de R$
3,2 milhões este ano num investimento total aplicado de R$ 3,6 milhões, entre 2017 e 2018.
Uma está parada por redução no orçamento destinado a execução da ação pertinente a Companhia de Habitação do
Pará (Cohab), que trata da reforma da central de atendimento da Companhia, e cinco estão em andamento, cujo valor
investido já alcança R$ 3,1 milhões, sendo Reforma e adaptação do prédio da Sedop e reforma e ampliação do prédio da
Seplan, ambas na Capital, construção da Unidade de Execução de Controle de Mercadorias em Trânsito (Uecomt/Sefa)
Jarbas Passarinho, no município Palestina do Pará na Região Carajás, construção da unidade regionalizada da SEMAS
em Santarém no Baixo Amazonas e, por fim, repasse financeiro da Sedop para prefeitura municipal de Rio Maria, na
Região Araguaia, para reformar e adaptar o quartel da Policia Militar no município.
Com relação à Descentralização de Serviço Público, seu produto é o Serviço Implantado, ou seja, trata-se da criação em
outras regiões do Estado de serviços até então executados apenas na Capital ou em um ou outro município por Órgãos
do Estado, todavia, dos cinco órgãos que se habilitaram na ação, apenas o Igeprev desenvolveu o produto por meio de
parceria com a Sead junto as Estações Cidadanias, oferecendo serviços nos Shopping Pátio Belém (inaugurado em julho)
e Metrópole em Ananindeua (inaugurado em setembro) com 427 e 472 atendimentos até outubro, respectivamente, com
tendência de aumento nos atendimentos, tal como acontece, por exemplo, com o Polo do Igeprev em Castanhal
RIGuamá, com 12.026 atendimentos em 2018.
A ação Produção e Difusão da Informação, que trata majoritariamente do funcionamento da Fundação Paraense de
Radiodifusão (Funtelpa) por meio da TV e Rádio Cultura, que pela primeira vez tem os Jornalismos da TV e Rádio
atuando de forma integralizada numa única redação e são responsáveis pela divulgação de fatos que acontecem em todo
o Estado, com ênfase na notícia de interesse público, sendo produzidas, no exercício, 261 edições do Jornal Cultura
exibido na TV, 311 edições do Jornal da Manhã e 2.274 Boletins Informativos por meio da Rádio Cultura. Embora a ação
não tenha superado os 80%, merece atenção, pois superou os 70% de municípios atendidos por visitas técnicas as
repetidoras de TVs (RTVs) da Funtelpa, que neste exercício por questões técnicas foi reduzida de 75 para 70 repetidoras,
como consequência, houve diminuição da abrangência de 118 municípios cobertos para aproximadamente 115
municípios em 11 regiões, mantendo-se repetidoras nos municípios com mais de 100.000 habitantes, como por exemplo,
Castanhal, Abaetetuba, Cametá e Bragança, sendo que Castanhal já possui autorização para receber a primeira RTV
Digital (canal 41), aguardando tão somente, disponibilização orçamentária para instalação dos equipamentos.
Em relação à ação Desapropriação de Imóveis, a mesma foi programada para atender a implantação da regional da PGE
no município de Marabá, através da desapropriação de um imóvel. No decorrer do exercício não foi possível a execução
38
da ação em razão do redirecionamento do orçamento para atender a outras ações estratégicas do órgão. Os recursos
utilizados inicialmente na ação foram gastos com honorários periciais, relativo a processo de desapropriação de imóvel do
Projeto Alpa que trata da ampliação do distrito industrial de Marabá.
A ação Edição e Publicação de Atos da Administração Pública visa a edição de tiragens de livros e dos diários oficiais do
legislativo e do executivo, e no exercício de 2018, apenas dois órgãos (IOE e Secom) foram habilitados nesta ação na
Região Guajará. Contudo, a Secult recebeu recursos oriundos de patrocínio da Imprensa Oficial do Estado para
promoção da XXII Feira Pan Amazônica do Livro, no município de Belém na Região Guajará, e para promoção do XI
Salão do Livro, realizado em Santarém no Baixo Amazonas.
Destacam-se nesta ação a edição de 18 livros de autores paraenses, publicados pela IOE, dos quais algumas merecem
atenção, tais como “350 Cifragens Básicas nos Cursos de Harmonia e Solfejo Harmônico”, da Fundação Carlos Gomes
(pedagógico), “As Casas” (infantil), "Mãos que Tocam", de Doris Azevedo, "Estudo da Legislação Brasileira na Área de
Alimentos" - Uma Abordagem Ambiental (pesquisa), Sátiras de um ribeirinho (crônica) e Líricas Ribeirinhas (poesia); Terra
Preta (pesquisa), estas lançadas nas feiras do livro de Belém e Santarém e ainda "Arte de Cozinha" de João da Matta, 2ª
edição, "O Sétimo Enigma", e “Expurgação” ganhador do prêmio Academia Paraense de Letras;
Com relação à ação Gestão de Imóveis Públicos Estaduais, coube à Sead sua execução exclusiva com o propósito da
gestão patrimonial imobiliária, cujo objeto é a reavaliação do acervo do patrimônio imobiliário estadual, e que se
desenvolveu por meio de um processo licitatório de registro de preço que possibilitou a execução da descentralização das
avaliações dos imóveis do executivo estadual por meio de contratação de empresa especializada por 20 órgãos que
aderiram, no exercício, a ata de registro de preço da Sead, cumprindo o estabelecido na Portaria Conjunta 01/2017
(Sead, Sefa, Seplan e AGE) que determinou a descentralização e deu maior celeridade ao processo de atualização dos
imóveis, resultando no alcance da meta física programada, consequência também da alteração da ação que antes era
Gestão Patrimonial e seu produto Patrimônio Reavaliado para a nomenclatura atual, tendo como produto Cadastro
Imobiliário Atualizado, fruto da revisão do PPA realizada em 2017 por meio da Lei nº 8.586/17.
Sobre a Gestão dos Instrumentos de Planejamento, esta ação diz respeito aos documentos relacionados aos
instrumentos de planejamento sob a responsabilidade da Seplan, como PPA, LDO, LOA, Mensagem e Relatório de
Avaliação, cujo produto é Documento Elaborado, sendo entregue quatro instrumentos durante o exercício Mensagem,
Relatório de Avaliação, LDO e LOA, todos postados no site da Seplan dando plena transparência e publicidade dos
instrumentos à população.
Na ação Gestão de Tecnologia da Informação e Comunicação, que é usada por todos os órgãos para a execução dos
serviços de tecnologia da informação voltados a manutenção das atividades por meio da rede mundial de computadores,
tendo a Prodepa com o órgão oficial que realiza todo o processamento de dados do executivo estadual, além de ser a
responsável pela execução da meta regionalizada de prover 16 sistemas de base integrada até 2019.
Neste exercício entregou sete sistemas, com destaque para o Alerta Celular, desenvolvido para Polícia Civil que permite
ao cidadão realizar o cadastro dos seus aparelhos celulares inserindo o IMEI e outras informações, para que possam ser
recuperados mais facilmente em casos de furtos, roubos e etc, fechando o ano com mais de 25.000 cadastros e o
Sistema de Gestão da Gratuidade no Transporte Intermunicipal (Siga) sistema requerido pela Arcon para geração e
controle de carteiras de gratuidade para pessoas com deficiência, que integrado a um mecanismo de criptografia
possibilita a validação off-line dos dados do usuário, beneficiando mais de 2.300 pessoas neste exercício. Outro órgão
que merece atenção é o Detran que previu execução orçamentária de R$ 20,7 milhões, mas executou mais de R$ 75
milhões, puxado pelo incremento de novos serviços oferecidos a população, como por exemplo, os de Call Center
telefônico e virtual presente em sua Fan Page e que demandaram mais de R$10,7 milhões de aporte orçamentário e
financeiro para sua consecução;
Por fim, a Modernização de Estruturas Organizacionais e Modelos de Gestão, cujo órgão responsável é a Sead, é a ação
que diz respeito à reestruturação de órgãos do executivo estadual, a fim de moderniza-los com novas técnicas de gestão,
tal como ocorreu durante o exercício com o Igeprev, que passou por reestruturação organizacional, através da Lei n.º
8.613, de 3 de abril de 2018, com Semas e Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará
(Ideflor-Bio) juntamente com o Fundo Estadual de Desenvolvimento Florestal (Fundeflor), que tiveram reestruturação e
criação da gratificação de desempenho dos servidores, ambos estabelecido por meio da Lei nº 8.633, de 19 de junho de
2018.
Ressalta-se que essa ação foi suplementada em mais de R$ 2,06 milhões, dos quais R$ 2,03 milhões foi destinado para
o PNUD para compartilhamento de custo realizado por meio do Termo de Cooperação Técnica celebrado em 2017 entre o
Governo do Estado e as Nações Unidas, para estabelecimento de cooperação mútua para implementação do projeto
Pará Sustentável, fortalecimento da governança e da capacidade institucional do Estado para a implementação do Plano
Estratégico de Desenvolvimento Harmônico Sustentável.
Das 10 ações até então criadas para o alcance desse objetivo pertinente ao programa, apenas as ações a seguir
convergiram ou podem influir futuramente para este fim: Construção e Conservação de Imóveis Públicos Estaduais,
Gestão da Tecnologia da Informação e Comunicação, Articulação e Integração de Política Pública na Região,
Modernização de Estruturas Organizacionais e Modelos de Gestão e Descentralização de Serviço Público, que, juntas,
somaram 1.785 metas físicas programadas, sendo executadas 2.201 durante o exercício, com orçamento previsto de R$
93,3 milhões e realizados R$ 163,2 milhões.
Tais ações, quando avaliadas de forma consolidada, embora tenham superado a execução física dos produtos, ainda
demonstram baixa eficiência, visto que os gastos executados no exercício superaram em 66% o inicialmente estabelecido
sem a efetiva conquista do objetivo, que é de Promover a integração da gestão regionalizada, além de visar também a
estruturação dos dois Centros Regionais de Governo instituídos durante o exercício de 2018, de tal forma que possam
articular, integrar, acompanhar, monitorar e avaliar as ações dos órgãos e entidades do Poder Executivo Estadual,
objetivando a promoção do desenvolvimento regional de forma eficiente, harmônica e sustentável e ainda efetivamente
descentralizar serviços dos órgãos como o Igeprev que atualmente são apenas disponíveis na Capital como, por
exemplo, a análise de processos de concessão de aposentadoria.
A eficácia da política de regionalização somente se mostrará capaz e/ou efetiva quando os órgãos presentes em outras
regiões do Estado, efetuarem a mudança em suas estruturas de gestão para coincidirem, até geograficamente, com as
legislações que instituíram a governança regionalizada no estado do Pará.
39
SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL
VOLUME I
PPAPLANO PLURIANUAL
2016-2019
PROGRAMA: Segurança Pública
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Densidade Carcerária / Custodiados/vagas / SUSIPE
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SUSIPE 1,0 0,6 0,9 0,82,98 2,73 3,34 0,00
AnualBaixo Amazonas SUSIPE 1,1 0,8 1,7 1,91,72 1,82 1,44 0,00
AnualCarajás SUSIPE 1,8 1,8 2,2 1,72,18 1,90 1,68 0,00
AnualGuajará SUSIPE 1,5 1,3 2,8 2,71,95 2,09 1,97 0,00
AnualGuamá SUSIPE 0,9 0,9 1,7 1,41,36 1,58 1,55 0,00
AnualLago de Tucuruí SUSIPE 1,1 1,1 4,4 1,83,57 3,69 3,91 0,00
AnualMarajó SUSIPE 2,2 2,2 3,6 4,13,46 3,07 3,50 0,00
AnualRio Caeté SUSIPE 1,6 1,6 2,5 2,82,40 2,22 2,37 0,00
AnualRio Capim SUSIPE 0,5 0,5 2,2 0,81,68 1,38 1,01 0,00
AnualTapajós SUSIPE 1,5 0,6 1,9 2,11,53 1,70 1,98 0,00
AnualTocantins SUSIPE 1,1 1,1 2,7 0,72,36 1,99 2,38 0,00
AnualXingu SUSIPE 0,5 0,5 2,1 0,52,48 1,64 1,77 0,00
Índice de Regularização de Condutores (IRC) / Percentual / DETRAN/PA
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
MensalAraguaia DETRAN 87,0 88,0 - 81,00
MensalBaixo Amazonas DETRAN 84,0 85,0 - 82,00
MensalCarajás DETRAN 80,0 81,0 - 87,00
MensalGuajará DETRAN 90,0 91,0 - 83,00
MensalGuamá DETRAN 86,0 87,0 - 84,00
MensalLago de Tucuruí DETRAN 78,0 79,078,00
MensalMarajó DETRAN 86,0 87,066,00
MensalRio Caeté DETRAN 94,0 95,086,00
MensalRio Capim DETRAN 86,0 87,083,00
MensalTapajós DETRAN 81,0 82,084,00
MensalTocantins DETRAN 83,0 84,084,00
MensalXingu DETRAN 86,0 87,082,00
Índice de Regularização de Veículos (IRV) / Percentual / DETRAN/PA
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
MensalAraguaia DETRAN 42,0 47,00,00 35,00
MensalBaixo Amazonas DETRAN 51,0 54,00,00 47,00
MensalCarajás DETRAN 53,0 56,00,00 52,00
MensalGuajará DETRAN 61,0 63,00,00 60,00
MensalGuamá DETRAN 50,0 53,00,00 47,00
MensalLago de Tucuruí DETRAN 41,0 46,00,00 35,00
MensalMarajó DETRAN 27,0 38,00,00 21,00
MensalRio Caeté DETRAN 49,0 51,00,00 46,00
MensalRio Capim DETRAN 47,0 49,00,00 45,00
MensalTapajós DETRAN 43,0 46,00,00 39,00
MensalTocantins DETRAN 42,0 47,00,00 35,00
MensalXingu DETRAN 41,0 45,00,00 34,00
Indicador incluído na Revisão do PPA2016-2019, início em 2018
Indicador incluído na Revisão do PPA2016-2019, início em 2018
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43
Taxa de identificação de autoria do procedimento (TIAP)/Homicídio / Percentual / PC
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
SemestralAraguaia POLÍCIA CIVIL 66,0 69,0 72,0 75,045,50 41,00 34,00 0,00
SemestralBaixo Amazonas POLÍCIA CIVIL 75,0 78,0 81,0 84,059,70 71,00 79,00 0,00
SemestralCarajás POLÍCIA CIVIL 28,0 31,0 34,0 37,028,20 25,00 42,00 0,00
SemestralGuajará POLÍCIA CIVIL 24,0 27,0 30,0 33,026,10 24,00 38,00 0,00
SemestralGuamá POLÍCIA CIVIL 61,0 64,0 67,0 70,036,30 39,00 42,00 0,00
SemestralLago de Tucuruí POLÍCIA CIVIL 56,0 59,0 62,0 65,031,60 49,00 42,00 0,00
SemestralMarajó POLÍCIA CIVIL 70,0 73,0 76,0 79,067,60 76,00 69,00 0,00
SemestralRio Caeté POLÍCIA CIVIL 58,0 61,0 64,0 67,056,70 49,00 62,00 0,00
SemestralRio Capim POLÍCIA CIVIL 73,0 76,0 79,0 82,035,20 59,00 59,00 0,00
SemestralTapajós POLÍCIA CIVIL 51,0 54,0 57,0 60,053,00 57,00 64,00 0,00
SemestralTocantins POLÍCIA CIVIL 43,0 46,0 49,0 52,040,20 41,00 48,00 0,00
SemestralXingu POLÍCIA CIVIL 56,0 59,0 61,0 64,046,70 46,00 66,00 0,00
Taxa de identificação de autoria do procedimento (TIAP)/Latrocínio / Percentual / PC
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
SemestralAraguaia POLÍCIA CIVIL 66,0 69,0 72,0 75,075,00 100,00 50,00 0,00
SemestralBaixo Amazonas POLÍCIA CIVIL 75,0 78,0 81,0 84,088,90 83,00 100,00 0,00
SemestralCarajás POLÍCIA CIVIL 35,0 45,0 55,0 65,046,20 33,00 43,00 0,00
SemestralGuajará POLÍCIA CIVIL 87,0 90,0 93,0 96,061,10 47,00 71,00 0,00
SemestralGuamá POLÍCIA CIVIL 50,0 60,0 70,0 80,044,40 64,00 68,00 0,00
SemestralLago de Tucuruí POLÍCIA CIVIL 100,0 100,0 100,0 100,033,30 57,00 77,00 0,00
SemestralMarajó POLÍCIA CIVIL 100,0 100,0 100,0 100,050,00 92,00 92,00 0,00
SemestralRio Caeté POLÍCIA CIVIL 100,0 100,0 100,0 100,0100,00 69,00 88,00 0,00
SemestralRio Capim POLÍCIA CIVIL 100,0 100,0 100,0 100,050,00 80,00 46,00 0,00
SemestralTapajós POLÍCIA CIVIL 100,0 100,0 100,0 100,0100,00 0,00 88,00 0,00
SemestralTocantins POLÍCIA CIVIL 100,0 100,0 100,0 100,046,20 56,00 90,00 0,00
SemestralXingu POLÍCIA CIVIL 25,0 35,0 45,0 55,033,30 71,00 83,00 0,00
Taxa de identificação de autoria do procedimento (TIAP)/Roubo / Percentual / PC
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
SemestralAraguaia POLÍCIA CIVIL 59,0 61,0 63,0 65,083,90 80,00 88,00 0,00
SemestralBaixo Amazonas POLÍCIA CIVIL 76,0 78,0 80,0 82,078,60 88,00 92,00 0,00
SemestralCarajás POLÍCIA CIVIL 84,0 86,0 88,0 90,094,70 98,00 95,00 0,00
SemestralGuajará POLÍCIA CIVIL 92,0 94,0 96,0 98,094,40 93,00 94,00 0,00
SemestralGuamá POLÍCIA CIVIL 90,0 92,0 94,0 96,091,00 94,00 95,00 0,00
SemestralLago de Tucuruí POLÍCIA CIVIL 85,0 87,0 89,0 91,091,00 93,00 99,00 0,00
SemestralMarajó POLÍCIA CIVIL 36,0 41,0 46,0 51,090,30 89,00 96,00 0,00
SemestralRio Caeté POLÍCIA CIVIL 20,0 25,0 30,0 35,093,10 89,00 97,00 0,00
SemestralRio Capim POLÍCIA CIVIL 75,0 77,0 79,0 81,080,40 99,00 88,00 0,00
SemestralTapajós POLÍCIA CIVIL 64,0 66,0 68,0 70,081,90 88,00 78,00 0,00
SemestralTocantins POLÍCIA CIVIL 71,0 73,0 75,0 77,095,10 97,00 95,00 0,00
SemestralXingu POLÍCIA CIVIL 53,0 55,0 57,0 59,093,00 97,00 93,00 0,00
44
Para a avaliação do Programa Segurança Pública no exercício 2018, foram utilizados seis indicadores de processo, todos com
mensuração realizada nas 12 Regiões de Integração do Estado.
Os indicadores Índice de Regularidade de Condutores (IRC) e o Índice de Regularidade de Veículos (IRV) foram adotados a
partir do exercício 2018, advindos do processo de Revisão do PPA realizado em 2017, substituindo o indicador original, Autuação
por Veículo Abordado, o qual não correspondeu à expectativa de mensurar adequadamente o desempenho do conjunto de ações
do programa, conforme registrado no Relatório de Avaliação do PPA Exercício 2017.
O IRC mede o percentual de condutores regularizados e o IRV mede o percentual de veículos regularizados, em cada região, no
Estado do Pará. Para o IRC, em 2018, as Regiões de Integração Carajás, Guajará, Guamá, Rio Capim, Tocantins e Xingu
sinalizaram resultados positivos no exercício. Por outro lado, as regiões Araguaia, Baixo Amazonas, Marajó, Rio Caeté e Rio
Capim apresentaram percentual de regularização abaixo do previsto.
O IRV, em 2018, apresentou, em todas as regiões índice realizado abaixo do previsto. Como se observa na região do Guajará,
onde, conforme os dados, 60% da frota total registrada naquela região está regularizada, ficando um ponto percentual abaixo da
meta programada. Já na região do Marajó, observou-se que apenas 21% da frota são considerados em situação de regularidade.
Possíveis justificativas para os índices estarem abaixo do esperado nas regiões se devem à necessidade de atendimento
presencial tanto para renovação de Carteira Nacional de Habilitação como de Licenciamento de Veículo. Alguns municípios não
ofertam serviços constantes de renovação e licenciamento, portanto, condutores e proprietário de veículos precisam se deslocar
a Circunscrição Regional de Trânsito (CIRETRAN) a que o município pertence para se regularizar. Além disso, a falta de ações
de fiscalização, o fator econômico, atendimento precário e/ou inexistente acarretam um elevado índice de irregularidades.
Ressalte-se ainda que as ações relacionadas à temática segurança de trânsito influenciam diretamente os resultados do
Programa Segurança Pública, no que tange à diminuição das taxas de criminalidade no estado.
Os índices crescentes de criminalidade e consequente aumento significativo de prisões tem apresentado como consequência a
realidade de sobrecarga no sistema penitenciário, gerando a superlotação que se constata nas unidades prisionais em todas as
regiões do estado. Como forma de acompanhar o desempenho dessa importante temática relacionada à questão da política de
segurança pública, estabeleceu-se no PPA 2016-2019 o indicador Densidade Carcerária, o qual mensura o número de vagas
disponibilizado no sistema prisional do estado em relação ao total da população carcerária sob custódia da Susipe, na qual ainda
estão incluídos todos os presos provisórios, que aguardam julgamento pelo sistema de justiça.
Conforme se observa no quadro abaixo, em 2017, quando calculado no âmbito estadual, o índice de densidade carcerária
fixou-se em 1,88 custodiado por vaga, enquanto que, em 2018, reduziu para 1,77. Se por um lado houve aumento da população
carcerária de 16.915 em 2017 para 17.659 ao final de 2018, por outro se registrou a abertura de mais 998 vagas com a
conclusão de três unidades prisionais, além da expansão do número de presos que usam a tornozeleira eletrônica, que somaram
2.059 presos.
REGIÃO DE INTEGRAÇÃO
2016 2017 2018
População Carc. Capacid. DC População Carc. Capacid. DC População Carc. Capacid. DC
Araguaia 357 120 2,98 327 120 2,73 401 120 3,34
Baixo Amazonas 1.165 676 1,72 1.286 706 1,82 1.539 1.066 1,44
Carajás 1.414 648 2,18 1.232 648 1,90 1.259 748 1,68
Guajará 5.008 2.574 1,95 5.380 2.574 2,09 5.071 1,97
Guamá 4.139 3.038 1,36 4.798 3.038 1,58 5.816 1,55
Lago Tucuruí 428 120 3,57 443 120 3,69 469 120 3,91
Marajó 443 128 3,46 393 128 3,07 448 128 3,50
Rio Caeté 734 306 2,40 678 306 2,22 725 306 2,37
Rio Capim 458 272 1,68 374 272 1,38 448 442 1,01
Tapajós 299 196 1,53 333 196 1,70 389 196 1,98
Tocantins 656 278 2,36 552 278 1,99 661 278 2,38
Xingu 606 244 2,48 399 244 1,64 433 244 1,77
Geral 15.707 8.600 1,83 6.195 8.630 1,88 17.659 9.970 1,77
Para mensurar o desempenho do conjunto de ações realizadas por meio do programa no enfrentamento aos elevados números
de criminalidade no Estado, foram definidos como indicadores de desempenho no PPA a Taxa de Identificação de Autoria de
Crimes (TIAC) nas tipologias criminais de homicídio, latrocínio e roubo. Há que se ressaltar que esses indicadores de processo
possuem vinculação direta à modificação das taxas de criminalidade no estado, apontadas como indicadores de resultado
regionalizados do PPA vigente.
A Taxa de identificação de autoria do crime de homicídio apresentou, em 2018, apenas quatro regiões com índices acima dos
programados. Importante observar que os fatores que influenciam a realidade em cada região apresentam suas próprias
particularidades. Porém, em linhas gerais o órgão responsável apresenta como causas da baixa resolutividade comum a todas
elas: diminuição do efetivo; falta de aparato estrutural de inteligência (inexistência de alguns equipamentos e softwares voltados
à investigação); dificuldade de realização de perícias específicas no interior; demora na conclusão de laudos periciais;
comprometimento de cenas de local de crime; falta de compartilhamento de informações entre as instituições de segurança
pública, bem como do uso efetivo das análises criminais de modo integrado; dificuldade de deliberação imediata de medidas
judiciais cautelares; necessidade de retomada de projetos de capacitação; entre outros.
O resultado apurado em relação ao indicador Taxa de identificação de autoria do crime de latrocínio apresentou comportamento
similar ao exercício 2017, sendo a que o órgão responsável atribui a baixa resolutividade às mesmas causas do crime de
homicídio, além do que a análise qualitativa desta tipificação torna-se inviabilizada pelo o baixo número de procedimentos
ocorridos em algumas regiões. Em relação ao indicador Taxa de identificação de autoria do crime de roubo verifica-se que os índices
Análise:
regionalizados apurados adequaram-se aos estabelecidos para o exercício em todas as regiões.
3.7482.574
45
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
291.823
421.750
358.554
141.380
217.700 210.974
20.61939.584
18.8313.559 9.632 9.632
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 2 Segurança Pública: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
86,83
PPA
INICIAL (a)
457.382 457.382 688.666 669.264 597.992
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
1.905.195,79
Segurança Pública: Recurso Financeiro, 2018Tabela 2
Análise:
O Programa Segurança Pública apresentou execução orçamentária por meio dos grupos de fontes: tesouro estadual
(64%), operações de crédito (1%), convênios (5%), e recursos próprios da administração indireta (30%). Durante o
exercício financeiro houve suplementações orçamentárias no valor total de R$ 231,00 milhões, com valores mais
representativos nas fontes de recursos próprios da administração indireta R$ 76,44 milhões, do tesouro R$ 61,22 milhões,
na fonte convênios, com destaque para os vinculados ao Fundo Penitenciário do Estado (FUNPEP), no valor de R$ 44,00
milhões. Essas suplementações resultaram na dotação atualizada total de R$ 688,66 milhões autorizada em 2018.
A execução orçamentária total alcançou o percentual de 87%, superior à obtida em 2017, que foi de 80% do valor
autorizado para aquele exercício. Analisando-se os grupos, observa-se que alguns apresentaram execução inferior a 50%
da dotação atualizada, como por exemplo: operações de crédito (28%); tesouro estadual, em algumas fontes de recurso
que o compõem, por exemplo, o Fundo de Assistência Social dos Servidores Militares (FASPM), com 23% e o Fundo de
Saúde dos Servidores Militares (FUNSAU), com 26%. No que tange à fonte do FUNPEP, os recursos orçamentários
programados para a construção de unidades prisionais apresentaram execução de somente 16%.
46
Objetivo: Desenvolver capital humano na área de segurança pública
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaPMPAIngressar novos policiais e servidores da segurança pública estadual para
atender a região.
Baixo AmazonasPMPAIngressar novos policiais e servidores da segurança pública estadual para
atender a região.
CarajásPMPAIngressar novos policiais e servidores da segurança pública estadual para
atender a região.
GuajaráPMPAIngressar novos policiais e servidores da segurança pública estadual para
atender a região.
GuamáPMPAIngressar novos policiais e servidores da segurança pública estadual para
atender a região.
Lago de TucuruíPMPAIngressar novos policiais e servidores da segurança pública estadual para
atender a região.
MarajóPMPAIngressar novos policiais e servidores da segurança pública estadual para
atender a região.
Rio CaetéPMPAIngressar novos policiais e servidores da segurança pública estadual para
atender a região.
Rio CapimPMPAIngressar novos policiais e servidores da segurança pública estadual para
atender a região.
TapajósPMPAIngressar novos policiais e servidores da segurança pública estadual para
atender a região.
TocantinsPMPAIngressar novos policiais e servidores da segurança pública estadual para
atender a região.
XinguPMPAIngressar novos policiais e servidores da segurança pública estadual para
atender a região.
Análise:
Quanto ao objetivo Desenvolver Capital Humano na área de segurança pública, no exercício de 2018, no que tange à
nomeação de novos policiais e servidores, concluíram a formação inicial e foram nomeados para a PMPA 2.013 novos
praças, e 149 novos delegados para a Polícia civil, já lotados nas 12 Regiões do Estado, concluindo parte da meta
prevista para o período do Plano. Continua em andamento Curso de Formação de Oficiais do CBM e PMPA com
conclusão prevista para o final do exercício de 2019, assim como, o Curso de Formação dos novos agentes prisionais, e
de nível médio e superior da Susipe, com previsão de conclusão em março de 2019. Quanto ao CPC Renato Chaves, o
concurso encontra-se em fase de licitação.
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
47
Objetivo: Gerenciar situações de risco coletivo e desastres
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaCBMReformar Unidade do CBM em Redenção.
Baixo AmazonasCBMAmpliar o quartel do 4º GBM.
CarajásCBMImplantar o 13º GBM em Canaã dos Carajás.
GuajaráCBMAdequar 11 quartéis do CBM.
GuamáCBMConstruir Quartel do CBM em Vigia.
Lago de TucuruíCBMAdequar Unidade do CBM em Tucuruí.
MarajóCBMImplantar Quartel do CBM em Salvaterra.
Rio CaetéCBMAdequar Unidades do CBM em Bragança, Salinópolis e Capanema.
Rio CapimCBMAdequar Unidade do CBM em Paragominas.
TapajósCBMAdequar Unidade do CBM em Itaituba.
TocantinsCBMAdequar Unidades do CBM em Barcarena e Abaetetuba.
XinguCBMAdequar unidade do CBM em Altamira.
Análise:
A fim de viabilizar o gerenciamento de situações de risco coletivo e desastres, foram estabelecidas metas regionalizadas
relacionadas a investimentos na infraestrutura física dos quartéis e Grupamentos do CBM (reformas, construções,
ampliações e aquisição de equipamentos), localizados em todas as regiões de integração do estado, com a finalidade de
melhorar a qualidade dos serviços prestados à população e do ambiente de trabalho da corporação.
Das 12 metas regionalizadas programadas para o período do PPA, cinco foram entregues nos exercícios 2016 e 2017. Na
Região Guajará, a meta de adequação de 11 Quartéis, apresentou cinco unidades concluídas no biênio 2016/2017. Em
2018, foram concluídas sete adequações: 1º Grupamento de Busca e Salvamento (GBS) em Belém, 21º GBM em Belém,
Grupamento Marítimo Fluvial (GMAF) equipamentos, Quartel do Comando Geral (QCG), 25º GBM (Marituba), Centro de
Formação Aperfeiçoamento e Especialização (CFAE) e 2º Quartel do Grupamento de Socorro e Emergência (GBS/GSE)
em Belém. Na Região Marajó concluiu-se a meta de implantação do 18º GBM em Salvaterra. Nas Regiões Baixo
Amazonas, Tapajós e Xingu as metas não foram concluídas e encontram-se nas seguintes fases: Adequação/ampliação
do 4º GBM em Santarém (processo licitatório), 7º GBM em Itaituba programado para o exercício de 2019 (processo
licitatório) e 9º GBM em Altamira aguardando processo de legalização fundiária do terreno, protocolado na Secretaria de
Patrimônio da União (SPU) onde será realizada a referida construção. Em relação às metas das Regiões Rio Caeté e Rio
Capim, não foram iniciadas e não há programação no OGE de 2019 para sua viabilização.
48
Objetivo: Prevenir acidentes de trânsito
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaDETRANAmpliar as ações de educação do trânsito.
AraguaiaDETRANAtender 08 Municípios com Sinalização de Trânsito.
AraguaiaDETRANConstruir e aparelhar nova sede de CIRETRAN
Baixo AmazonasDETRANAmpliar as ações de educação do trânsito.
Baixo AmazonasDETRANAtender 04 Municípios com Sinalização de Trânsito.
CarajásDETRANAmpliar as ações de educação do trânsito.
CarajásDETRANAtender 04 Municípios com Sinalização de Trânsito.
CarajásDETRANConstruir e aparelhar nova sede de CIRETRAN
GuajaráDETRANAmpliar as ações de educação do trânsito.
GuajaráDETRANAtender 03 municípios com Sinalização de Trânsito.
GuajaráDETRANConstruir e aparelhar nova sede de CIRETRAN
GuamáDETRANAmpliar as ações de educação do trânsito.
GuamáDETRANAtender 06 municípios com Sinalização de Trânsito.
GuamáDETRANConstruir e aparelhar nova sede de CIRETRAN
Lago de TucuruíDETRANAmpliar as ações de educação do trânsito.
Lago de TucuruíDETRANAtender 05 municípios com Sinalização de Trânsito.
MarajóDETRANAmpliar as ações de educação do trânsito.
MarajóDETRANAtender 06 municípios com Sinalização de Trânsito.
Rio CaetéDETRANAmpliar as ações de educação do trânsito.
Rio CaetéDETRANAtender 03 municípios com Sinalização de Trânsito.
Rio CaetéDETRANConstruir e Aparelhar Sede de CIRETRAN
Rio CapimDETRANAmpliar as ações de educação do trânsito.
Rio CapimDETRANAtender 08 municípios com Sinalização de Trânsito.
Rio CapimDETRANConstruir e aparelhar 02 novas sedes de CIRETRAN
TapajósDETRANAmpliar as ações de educação do trânsito.
TapajósDETRANAtender 04 municípios com Sinalização de Trânsito
TapajósDETRANConstruir e aparelhar nova sede de CIRETRAN
TocantinsDETRANAmpliar as ações de educação do trânsito.
TocantinsDETRANAtender 04 municípios com Sinalização de Trânsito.
XinguDETRANAmpliar as ações de educação do trânsito.
XinguDETRANAtender 03 Municípios com Sinalização de Trânsito
49
Análise:
As metas regionalizadas definidas para o objetivo Prevenir Acidentes de Trânsito congregam prioridades de melhorias na
infraestrutura das unidades do Detran na capital e interior do Estado, incluindo sinalização gráfica nos municípios e a
construção de novas Ciretrans, além da ampliação das ações de educação como mecanismo de prevenção à violência de
trânsito.
Em relação à meta Construção e Aparelhamento de Novas Sedes de Ciretrans, programada para todas as Regiões de
Integração, não apresentou execução em 2018, sendo realizada reprogramação das obras pelo órgão responsável, em
razão da priorização de recursos para investimentos na melhoria das condições de infraestrutura das unidades já
existentes.
Com base na quantidade de ações educativas realizadas no período 2016 a 2018, considera-se que a meta de Ampliar as
ações de educação do trânsito como concluída nas Regiões de Integração: Baixo Amazonas, Carajás, Guamá, Lago de
Tucuruí, Rio Caeté, Rio Capim e Tocantins. As ações nas Regiões Guajará, Marajó e Tapajós estabeleceram-se abaixo do
programado, as quais serão impulsionadas em 2019, enquanto que Araguaia e Xingu apresentaram desempenho
adequado.
Em 2018, foram implantados 24 projetos de sinalização horizontal e vertical em vias públicas, realizadas por meio de
convênio com os entes municipais, com a conclusão das iniciativas nas Regiões de Integração: Guamá, Rio Caeté e
Tocantins. Não houve conclusão em 2018 nas dos projetos programados no exercício nas Regiões Carajás, Lago de
Tucuruí, Marajó, Rio Capim, Tapajós e Xingu.
50
Objetivo: Realizar a custódia penal
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSUSIPEAdequar as condições físicas das unidades prisionais.
AraguaiaSUSIPEImplantar 02 unidades prisionais com total de 434 novas vagas
Baixo AmazonasSUSIPEAdequar as condições físicas das unidades prisionais.
Baixo AmazonasSUSIPEImplantar o Centro de Reeducação Feminino em Santarém, com total de
86 novas vagas.
Baixo AmazonasSUSIPEImplantar o sistema de monitoramento eletrônico, com aquisição de
1.000 unidades de tornozeleiras.
CarajásSUSIPEAdequar as condições físicas das unidades prisionais.
CarajásSUSIPEImplantar 02 unidades prisionais com total de 1.142 novas vagas.
GuajaráSUSIPEAdequar as condições físicas das unidades prisionais.
GuajaráSUSIPEExpandir o sistema de monitoramento eletrônico com aquisição de 2.000
tornozeleiras
GuajaráSUSIPEImplantar unidade prisional feminina com 402 vagas , em Marituba.
GuamáSUSIPEAdequar as condições físicas das unidades prisionais.
GuamáSUSIPEConstruir unidade prisional jovens/adultos, com 603 vagas em Santa
Izabel do Pará.
GuamáSUSIPEImplantar o sistema de monitoramento eletrônico por tornozeleira (2.000
unidades).
Lago de TucuruíSUSIPEAdequar as condições físicas das unidades prisionais.
Lago de TucuruíSUSIPEAmpliar o Centro de Recuperação Regional de Tucuruí, em 210 vagas.
MarajóSUSIPEAdequar as condições físicas das unidades prisionais.
Rio CaetéSUSIPEAdequar as condições físicas das unidades prisionais.
Rio CapimSUSIPEAdequar as condições físicas das unidades prisionais.
Rio CapimSUSIPEAmpliar o Centro de Recuperação Regional de Paragominas com 306
vagas.
Rio CapimSUSIPEImplantar unidade prisional em Tomé-Açu , com 320 vagas.
TapajósSUSIPEAdequar as condições físicas das unidades prisionais.
TocantinsSUSIPEAdequar as condições físicas das unidades prisionais.
TocantinsSUSIPEAmpliar o Centro de Recuperação Regional de Abaetetuba , com 306
novas vagas.
XinguSUSIPEAdequar as condições físicas das unidades prisionais.
XinguSUSIPEImplantar o sistema de monitoramento eletrônico, com aquisição de
1.000 unidades de tornozeleiras.
Análise:
As metas regionalizadas relativas ao objetivo Realizar a custódia penal baseiam-se em estratégias visando
principalmente à redução do déficit carcerário no estado e melhorias na gestão da política de segurança pública, no
intuito de propiciar condições mais adequadas para o cumprimento das penas e para ressocialização dos custodiados,
são elas: Adequar as condições físicas das unidades prisionais; Implantar e ampliar unidades prisionais; e Implantar e
expandir o sistema de monitoramento eletrônico. A seguir detalha-se o desempenho das metas por região de integração.
51
1. Região Araguaia: Em relação à implantação de duas unidades prisionais (Redenção e São Félix do Xingu), com total
de 434 vagas, a Cadeia Pública Masculina de Redenção, com recursos provisionados junto ao BNDES, e que
disponibilizará 306 vagas, encerrou o exercício com execução física de 94,32% de obra executada, com previsão de
entrega para março de 2019. A Cadeia Pública de São Félix do Xingu, financiada com recursos de convênio com o
Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN), com projeto para 128 vagas, encontra-se paralisada, com execução física
de 46,89%, por motivo de desistência por parte da empresa, encontra-se em reprogramação na Caixa Econômica Federal
(CEF), sem previsão de entrega. A meta relacionada à adequação de unidades prisionais foi concluída, por meio da
reforma empreendida no Centro de Recuperação Regional de Redenção.
2. Região Baixo Amazonas: Concluída a implantação do Centro de Recuperação Feminino de Santarém, financiada com
recursos do convênio com Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) e contrapartida estadual. A meta relacionada à
adequação de unidades prisionais foi concluída, por meio da reforma empreendida no Centro de Recuperação Agrícola
em Santarém. Quanto à implantação do sistema de monitoramento eletrônico nos custodiados da região, não obteve
execução no exercício.
3. Região Carajás: A obra para implantação da Cadeia Pública Masculina de Marabá, com 306 vagas, com recursos do
FUNPEP e 306 vagas, aguarda-se ordem de serviço para início, com previsão de entrega em novembro/2019. A obra
referente à Cadeia Pública Masculina de Parauapebas, também com recursos do FUNPEP e 306 vagas, encontra-se em
andamento com 86,80% de execução física e previsão de entrega para abril/2019. A meta relacionada à adequação de
unidades prisionais foi concluída, por meio da reforma empreendida no complexo penitenciário de Marabá.
4. Região Guamá: Em 2018, implantada a Penitenciária Jovens e Adultos, com 603 vagas, e financiada por meio de
convênio com o DEPEN. A meta relacionada à adequação de unidades prisionais foi concluída, por meio da reforma
empreendida no Hospital Geral Penitenciário, em Santa Izabel do Pará. Quanto à meta de implantação do sistema de
monitoramento eletrônico, houve atendimento parcial por meio das tornozeleiras adquiridas junto à Região Guajará.
5. Região Guajará: A meta implantar a unidade prisional feminina em Marituba obteve aprovação no OGE 2019 por meio
de Operações de Crédito Internas/BNDEs. Quanto à adequação de unidades prisionais, foi concluída por meio da reforma
empreendida no Presídio Estadual Metropolitano 3, em Marituba, e de instalação de estação de tratamento de água no
Centro de Detenção Provisório de Icoaraci em Belém. Quanto à meta de implantação do sistema de monitoramento
eletrônico, foram disponibilizadas no sistema 2.055 aparelhos de monitoramento em 2018.
6. Região Lago de Tucuruí: a obra de ampliação do Centro de Recuperação Regional de Tucuruí, com 210 vagas,
apresentou 68% de execução, com previsão de entrega para o mês de março de 2019 é financiada com recursos de
convênio com o DEPEN. Não houve execução em relação à meta de adequação de unidades prisionais.
7. Região Marajó: não foram realizadas adequações nas instalações das unidades da região, sendo reprogramada
reforma do Centro de Breves para o exercício 2019.
8. Região Rio Capim: Concluída a ampliação do Centro de Recuperação Regional de Paragominas, com 306 vagas, por
meio de recursos provenientes de convênio com o DEPEN e contrapartida estadual; a implantação da Unidade Prisional
em Tomé-Açu com 316 vagas encontra-se em andamento, com 62% de execução física da obra, e previsão de entrega
em julho de 2019. Não foram realizadas adequações nas unidades prisionais da região nesse exercício.
9. Região Rio Caeté: Não foram realizadas adequações nas unidades prisionais da região nesse exercício.
10. Região Tapajós: Realizada reforma da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) no Centro de Recuperação Regional
de Itaituba.
11. Região Tocantins: A ampliação de Unidade Prisional de Abaetetuba, programada e executada por meio de recursos de
convênio com o DEPEN, encontra-se em andamento (77,64% executada), com previsão de entrega em março de 2019. A
capacidade da unidade será ampliada com 306 novas vagas.
12. Região Xingu: as metas programadas para a região não foram iniciadas no exercício em referência, não havendo
previsão de implementação em relação ao monitoramento eletrônico na região.
52
Objetivo: Reduzir a violência e a criminalidade
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEGUPImplantar 03 Unidades Integradas PROPAZ (UIPP).
AraguaiaSEGUPImplantar Núcleo Integrado de Operações (NIOP) em Conceição do
Araguaia.
AraguaiaPMPAImplantar os Núcleos de Inteligência do CPR V e CPR XIII.
AraguaiaPolícia CivilReformar 09 Unidades da Polícia Civil.
Baixo AmazonasCPCImplantar Núcleo Avançado do CPC "Renato Chaves" em Óbidos.
Baixo AmazonasSEGUPImplantar Núcleo do Grupamento Aéreo (GRAESP) em Santarém.
Baixo AmazonasPMPAImplantar o Núcleo de Inteligência do CPR I.
Baixo AmazonasSEGUPImplantar Unidade Integrada PROPAZ (UIPP)
CarajásCPCAmpliar Núcleo Avançado do CPC "Renato Chaves".
CarajásSEGUPImplantar 02 Unidades Integradas PROPAZ (UIPP).
CarajásSEGUPImplantar Núcleo do Grupamento Aéreo (GRAESP) em Marabá.
CarajásPMPAImplantar os Núcleos de Inteligência do CPR II em Marabá.
GuajaráCPCAmpliar Núcleo Avançado do CPC "Renato Chaves".
GuajaráSEGUPImplantar 02 Unidades Integradas PROPAZ (UIPP)
GuajaráPolícia CivilReformar 07 unidades da Polícia Civil
GuamáCPCAmpliar Núcleo Avançado do CPC "Renato Chaves".
GuamáPMPAImplantar Núcleo de Inteligência do CPR III em Castanhal.
GuamáSEGUPImplantar Unidade Integrada PROPAZ (UIPP).
GuamáSEGUPImplantar Núcleo Integrado de Operações (NIOP) em Castanhal.
GuamáPolícia CivilReformar 10 unidades da Polícia Civil
Lago de TucuruíPMPAImplantar Núcleo de Inteligência do CPR IV.
Lago de TucuruíPolícia CivilReformar 3 unidades da Polícia Civil
MarajóPMPAImplantar Núcleo de Inteligência dos CPR XI e XII.
MarajóSEGUPImplantar 06 Unidades Integradas PROPAZ (UIPP).
MarajóSEGUPImplantar Núcleo do Grupamento Fluvial (GFLU) em Breves.
MarajóPolícia CivilReformar 4 unidades da Polícia Civil
Rio CaetéCPCAmpliar Núcleo Avançado do CPC "Renato Chaves".
Rio CaetéPMPAImplantar Núcleo de Inteligência do CPR VII em Capanema.
Rio CaetéSEGUPImplantar Unidade Integrada PROPAZ (UIPP) em Primavera.
Rio CaetéSEGUPImplantar Núcleo de Inteligência e Operações (NIOP) em Capanema.
Rio CaetéPolícia CivilReformar 03 unidades da Polícia Civil.
53
Objetivo: Reduzir a violência e a criminalidade
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
Rio CapimPMPAImplantar Núcleo de Inteligência do CPR IV em Paragominas.
Rio CapimSEGUPImplantar Núcleo Integrado de Operações (NIOP) em Paragominas.
Rio CapimPolícia CivilReformar 8 unidades da Polícia Civil
TapajósCPCAmpliar Núcleo Avançado do CPC "Renato Chaves".
TapajósPMPAImplantar Núcleo de Inteligência do CPR X.
TapajósSEGUPImplantar 03 Unidades Integradas PROPAZ (UIPP).
TapajósPolícia CivilReformar a Seccional da Polícia Civil de Itaituba.
TocantinsCPCAmpliar Núcleo Avançado do CPC "Renato Chaves".
TocantinsPMPAImplantar Núcleo de Inteligência do CPR IX.
TocantinsSEGUPImplantar 03 Unidades Integradas PROPAZ (UIPP).
TocantinsPolícia CivilReformar unidade da Polícia Civil em Barcarena
XinguCPCAmpliar Núcleo Avançado do CPC "Renato Chaves".
XinguSEGUPImplantar Núcleo Integrado de Operações (NIOP) em Altamira.
XinguPolícia CivilReformar 3 unidades da Polícia Civil
Análise:
Após Revisão do PPA no exercício de 2017, houve redução no quantitativo de Metas Regionalizadas relacionadas ao
objetivo Reduzir a Violência e Criminalidade, passando de 58 para 45, assim como houve alteração no quantitativo de
obras programadas em algumas metas.
No que se relaciona às metas de implantação de Unidades Integradas PROPAZ, observa-se a seguinte situação, por
Região de Integração:
- Região Araguaia: considera-se a meta de três unidades alcançada, de acordo com as entregas no exercício de 2016
(Conceição do Araguaia) em 2017 (Água Azul do Norte), e no exercício 2018 (Tucumã e Sapucaia). Em andamento, obra
da UIPP de Bannach com 98,93%.
- Região Baixo Amazonas: meta alcançada, a UIPP programada para Faro foi implantada em 2017.
- Região Carajás: meta alcançada de acordo com as entregas das unidades de Brejo Grande do Araguaia e Palestina do
Pará.
- Região Guajará: A unidade programada de Ananindeua (Águas Lindas) deverá ser iniciada em 2019, mesmo sem
aprovação no OGE neste exercício, com a perspectiva do financiamento pelo FISP, e Benevides (Murinim), não há
previsão de construção de prédio próprio, atualmente funciona em prédio alugado.
- Região Guamá: Implantar unidades PROPAZ UIPP: Meta alcançada com a implantação de UIPP em Maracanã.
- Região Marajó: Foram implantadas as UIPPs de Ponta de Pedras e Gurupá; quanto a Melgaço, encontra-se em
andamento com 89% da obra, Soure em fase de conclusão do projeto arquitetônico, e Salvaterra não há previsão para
implantação. A UIPP de Breves está no projeto da “Base Integrada de Segurança” a ser implantada no distrito de Antônio
Lemos, porém sem aprovação OGE 2019.
- Região Rio Caeté: meta alcançada com a implantação da UIPP em Primavera.
- Região Tapajós: Entregue as unidades de Trairão e Rurópolis. Quanto à UIPP de Itaituba nos distritos de Miritituba e
Moraes de Almeida, foram canceladas por problema no terreno e restrições financeiras, não havendo aprovação na OGE
2019.
- Região Tocantins: Meta alcançada com as entregas das UIPPs de Mocajuba, Baião e Acará (adaptada para UIPP).
Encontra-se em andamento a UIPP de Oeiras do Pará com 66% de obra executada.
Quanto à meta de Implantação dos Núcleos Integrados de Operações (NIOPs) programados para as Regiões Araguaia,
Guamá, Rio Capim, Rio Caeté e Xingu, foi alcançada no final do exercício de 2017. Os Núcleos de Conceição do
Araguaia, Castanhal, Paragominas, Capanema e Altamira estão implantados e funcionam sob coordenação do CIOP,
recebem as chamadas de urgência e emergência da população sob o número 190/193, registram e direcionam para
atendimento, com base nas ocorrências elaboram relatórios para subsidiar a inteligência policial e o processo decisório.
A implantação de bases do Núcleo de Grupamento Aéreo (GRAESP) em Marabá e Santarém, com status merece
atenção, no exercício de 2018 os projetos arquitetônicos para construção de hangar (GRAESP) em Santarém e Marabá
foram elaborados. Na situação de Santarém havia previsão de utilização de um hangar locado, no entanto, manteve-se
a programação de Implantação para o exercício de 2019, porém, não foi aprovado no OGE 2019, da mesma forma, Marabá.
54
A meta de Implantar Núcleo Avançado do CPC Renato Chaves nas regiões Baixo Amazonas e Guajará, com status Não
Iniciado, no exercício de 2018 constava no orçamento a unidade de Óbidos (Baixo Amazonas), no entanto, não houve
execução por restrições orçamentárias em investimento. No OGE 2019 houve aprovação da Construção do Prédio de
Perícias Laboratoriais Belém com recursos de operação de crédito/BNDEs. A ampliação dos serviços prestados pelas
unidades do CPC Renato Chaves programadas para as Regiões Carajás, Guajará, Tapajós, Tocantins e Xingu, status
Não Iniciado, não há previsão, por restrições orçamentárias no grupo investimentos.
Em relação à meta de Implantar Núcleo do Grupamento Fluvial (GFLU) em Breves, programada para entrega em 2019,
encontra-se concluído o estudo de solo e a elaboração do projeto arquitetônico e complementar de engenharia para a
construção de base integrada de segurança pública e fiscalização fazendária no Distrito de Antônio Lemos, em Breves.
No final de 2018 encontrava-se em fase de licitação pelo FISP.
A Implantação dos Núcleos de Inteligência dos Comandos Policiais Regionais (CPRs), não apresentaram execução nos
três primeiros anos do PPA. A programação abrange as Regiões Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guamá, Lago de
Tucuruí, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim, Tapajós e Tocantins. Estão em fase de revisão os procedimentos internos na
PMPA, responsável para efetiva realização das metas, as quais foram reprogramadas para o exercício de 2019.
A reforma de nove unidades da Polícia Civil na Região Araguaia, não apresentou execução nos três primeiros anos de
execução do PPA. Na Região Guajará, em 2018, 19 unidades foram reformadas: Delegacia da Guanabara, Divisão de
Homicídio de Icoaraci, Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE), Depol Marco, Marambaia, Ananindeua,
Marituba, Julia Seffer, Jaderlândia (Ananindeua), Cabanagem, Benguí, Aurá (Ananindeua), Divisão de Homicídios em
Belém, Seccional Urbana de Icoaraci, e Delegacia da Mulher em Ananindeua (DEAM), Divisão de atendimento ao
adolescente em Ananindeua (DATA), UIPP Icuí Guajará , Tapanã e Terra Firme . Na Região Guamá foram reformadas as
unidades de Inhangapi, São Francisco do Pará, Jaderlândia (Castanhal), Delegacia da Mulher (Castanhal), e Americano
(Santa Izabel do Pará). Na Região Lago de Tucuruí, foram reformadas unidades em Jacundá e Itupiranga. Na Região
Marajó houve reforma da Superintendência de Breves e encontram-se em andamento as reformas em Santa Cruz do
Arari (90% de obra executada). Em relação ao exercício de 2019 está programado no OGE obras no município de Afuá e
Breves financiadas pelo FISP e Anajás e Soure com recursos de contrapartida de outros empréstimos. Na Região Rio
Caeté foram reformadas as unidades de Augusto Correa e Tracuateua. Na Região Rio Capim, concluiu-se a reforma da
unidade de Mãe do Rio. Na Região Tapajós não houve execução em 2018. Região Tocantins está programado no OGE
2019 a unidade de Limoeiro do Ajuru e Região Xingu a unidade em Medicilândia, ambas com recursos de operações de
crédito/BNDEs.
55
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Adequação de Unidades do CBM Unidade
Adequada
Un 19 12 63 6.773 14.494 8.894 61
Adequação de Unidades do Detran Unidade
Adequada
Un 7 11 157 5.500 20.925 20.586 98
Adequação de Unidades Policiais Unidade
Adequada
Un 19 39 205 17.671 27.522 23.190 84
Articulação dos Órgão de Segurança
Pública com a Sociedade
Instrumento
Implementado
Un 3 4 133 250 184 184 100
Assistência aos Agentes de Segurança
Pública
Atendimento
Realizado
Un 71.088 56.766 80 12.486 17.710 4.799 27
Capacitação e Treinamento dos
Servidores do SIEDS
Servidor
Capacitado
Un 11.068 7.837 171 3.480 2.383 1.815 148
Combate a Incêndios, Busca e
Salvamento e Atendimento
Pré-hospitalar
Ocorrência
Atendida
Un 59.984 58.415 97 4.610 5.806 5.103 88
Construção de Unidades do DETRAN Unidade
Construída
Un 4 0 0 22.390 0 0 0
Construção de Unidades Prisionais Unidade
Construída
Un 9 3 33 32.234 68.547 42.422 62
Educação de Trânsito Ação Educativa
Realizada
Un 475 559 118 6.151 1.751 1.739 99
Fiscalização de Trânsito Operação
Realizada
Un 6.939 4.308 62 17.948 27.020 21.717 80
Formação de Agentes do Sistema de
Segurança Pública
Agente Formado Un 3.343 2.162 65 4.992 6.932 6.329 91
Gerenciamento das Ações Integradas de
Segurança Pública
Ação Gerenciada Prc 100 100 100 18.608 35.628 23.431 66
Gerenciamento do Instituto de Ensino de
Segurança Pública (IESP)
Curso Realizado Un 10 11 110 1.150 708 708 100
Gerenciamento do Serviço Penitenciário Custodiado
Atendido
Un 18.387 18.831 102 99.622 118.493 109.777 93
Habilitação de Condutores de Veículos Documento de
Habilitação
Expedido
Un 389.632 341.707 88 50.443 60.688 60.294 99
Implantação de Novos Quartéis Quartel
Implantado
Un 3 2 67 450 827 784 95
Implantação de Unidades Integradas
PROPAZ (UIPP)
UIPP Implantada Un 6 5 83 1.783 7.230 7.011 97
Implementação de Serviços de Perícias
Técnico-científicas
Serviço de Perícia
Realizado
Un 73.597 57.227 78 5.397 5.755 4.799 83
Implementação do Observatório de
Trânsito
Observatório
Implementado
Un 13 11 85 300 0 0 0
Modernização da Tecnologia das
Unidades Prisionais
Unidade
Modernizada
Un 3 25 833 1.066 12.244 5.448 44
Prevenção de Sinistros Vistoria Realizada Un 44.400 66.579 150 2.400 2.400 2.400 100
Realização das Ações da Corregedoria
do SIEDS
Processo
Concluso
Un 1.980 2.067 104 1.881 1.280 1.269 99
Fonte: SigPlan e Siafem
56
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Realização das Ações do Centro
Integrado de Operações
Ocorrência
Acionada
Prc 100 100 100 6.245 8.528 7.883 92
Realização de Ações da Polícia
Judiciária
Procedimento
Concluído
Un 48.276 67.535 140 18.043 27.073 26.859 99
Realização de Ações de Polícia
Administrativa
Fiscalização
Realizada
Un 1.123 3.281 292 331 21 21 100
Realização de Missões do Grupamento
Aéreo (GRAESP)
Missão Realizada Un 1.480 1.975 133 11.620 12.750 11.229 88
Realização de Missões Especiais Missão Realizada Un 1.460 1.482 102 6.344 5.889 4.997 85
Realização de Operações do
Grupamento Fluvial (GFLU)
Operação
Realizada
Un 113 273 242 1.830 1.444 1.442 100
Realização de Policiamento Ostensivo Policial Militar em
Serviço
Un 3.374 2.545 75 55.632 81.807 80.678 99
Redução de Riscos e Desastres Atendimento
Realizado
Un 630 9.113 1447 614 614 566 92
Reforma de Unidades Prisionais Unidade
Reformada
Un 9 7 78 1.000 4.912 4.544 92
Regularização de Veículos Documento de
Veículo Expedido
Un 1.113.465 1.144.894 103 31.273 70.996 70.988 100
Sinalização de Trânsito Projeto de
Sinalização
Implantado
Un 26 24 92 5.815 35.066 35.064 100
Sistematização das Informações de
Inteligência
Relatório de
Inteligência
Emitido
Un 1.616 4.520 280 1.052 1.039 1.023 98
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
O Programa Segurança Pública está estruturado em cinco objetivos que contemplam 35 ações, cujos desempenhos
serão avaliados a seguir:
O objetivo Realizar a Custódia Penal, de responsabilidade da Susipe, foi executado por meio de quatro ações:
1. Construção de Unidades Prisionais, ação que se destina à ampliação da infraestrutura de unidades prisionais e assim,
à criação de novas vagas no Sistema Penitenciário do Estado, que visam diminuir e eliminar a atual realidade do déficit
carcerário no Estado. Em 2018, foram programadas construções de nove unidades, nas Regiões de Integração: Araguaia
(duas), Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá, Lago de Tucuruí, Rio Capim e Tocantins. Destas, houve conclusão de
unidades: Região Baixo Amazonas, Centro de Reeducação Feminino em Santarém, com total de 86 novas vagas; Região
Guamá, com a construção da Unidade Prisional Jovens e Adultos, com 603 vagas, em Santa Izabel do Pará; Rio Capim,
com a ampliação do Centro de Recuperação Regional de Paragominas, com 306 vagas. As demais unidades prisionais
programadas e não concluídas em 2018 foram reprogramadas para conclusão em 2019, conforme relatado no item Metas
Regionalizadas. Os recursos provisionados e executados na ação foram referentes às fontes ordinários do tesouro (97%
de execução), convênios (69%), operações de crédito (100%) e FUNPEP (16%).
2. Gerenciamento do Serviço Penitenciário, ação que visa proporcionar condições adequadas de atendimento às pessoas
que cumprem medidas de reclusão. Por meio da ação são viabilizadas aquisição de material de higiene e limpeza,
alimentação e a manutenção de Unidades Prisionais, como o pagamento de serviços de utilidade pública, tais como:
água, luz entre outros. As fontes de recursos utilizadas na execução financeira foram recursos ordinários do estado,
convênios, FUNPEP e próprios da administração indireta.
3. Modernização da Tecnologia das Unidades Prisionais, ação que objetiva garantir o bom funcionamento das unidades
do sistema, por meio da aquisição de equipamentos em geral, sendo programada e executada nas Regiões Guajará e
Guamá. As unidades penitenciárias localizadas em Castanhal e Santa Izabel do Pará foram reequipadas e modernizadas,
principalmente, com recursos das fontes recursos ordinários do estado e do FUNPEP, de fundamental importância para o
avanço dos resultados obtidos na aquisição de mobiliário, equipamentos de segurança, veículos celas e aparelhos
eletroeletrônicos, para atender a demanda de aparelhamento das novas unidades penitenciárias, assim como para o
reaparelhamento e modernização parcial das unidades em atividades.
4. A ação Reforma de Unidades Prisionais objetiva a preservação das unidades, não somente para recuperar suas
estruturas e manter as condições materiais, mas ainda para garantir o bem-estar da população carcerária e servidores.
Refere-se diretamente à meta regionalizada de Adequação de Unidades Prisionais. A programação estabeleceu
atendimento de nove unidades em 2018, nas regiões: Carajás, Guamá, Lago de Tucuruí, Marajó, Rio Capim, Rio Caeté,
Tapajós, Tocantins e Xingu. Houve atendimento de sete unidades: Carajás, Guamá (duas), Guajará (não programada),
Marajó, Tapajós e Tocantins. As fontes de financiamento utilizadas foram recursos oriundos do tesouro estadual e
recursos de convênios.
O objetivo Prevenir Acidentes de Trânsito, composto por sete ações relacionadas à infraestrutura das agências e postos
57
de atendimento do Detran ao usuário em todo o estado, assim como às ações preventivas à segurança de trânsito. Todas
as ações do objetivo são financiadas com recursos próprios do Detran. Apresenta-se, a seguir, detalhamento do
desempenho de cada ação:
1. Adequação de Unidades do Detran: Diretamente relacionada à meta regionalizada, a ação apresentou desempenho
adequado à programação estabelecida em 2018: Região Araguaia, revitalização e manutenção do prédio da Ciretran de
Redenção; Região Carajás: Implantação da Estação Cidadania no município de Marabá e reforma da área de exames
práticos na unidade de Parauapebas; Região Guajará: Implantação das Estações Cidadania em Belém (Shoppings Pátio
Belém, e Icoaraci), Implantação do Shopping Metrópole e reforma da Ciretran de Ananindeua; Região Tocantins:
Revitalização e manutenção do prédio da Ciretran de Tailândia; Região Lago de Tucuruí: Revitalização e manutenção dos
prédios das Ciretrans de Tucuruí e Jacundá; Região Tocantins: Revitalização e manutenção do prédio da Ciretran de
Tailândia. Nas demais regiões houve aplicação de recursos financeiros na realização de visitas e levantamentos nas
unidades.
2. A ação Sinalização de Trânsito, objetiva apoiar os municípios na realização de projetos de sinalização horizontal e
vertical de vias, por meio de convênios. O Detran executou 24 obras de sinalização nos Municípios de Abaetetuba, Acará,
Augusto Correa, Bragança, Breves, Capanema, Capitão Poço, Curionópolis, Igarapé Açu, Itaituba, Jacundá, Mãe do Rio,
Moju, Óbidos, Oriximiná, Redenção, Mãe do Rio, Santa Bárbara do Pará, Santa Izabel do Pará, São Domingos do
Araguaia, São Felix do Xingu, Ulianópolis, Viseu e Xinguara.
3. A ação Educação de Trânsito também apresentou desempenho compatível, entretanto, observa-se que as regiões:
Guajará, Marajó e Tapajós tiveram um desempenho abaixo do esperado, necessitando de ampliação das ações
educativas naquelas regiões em 2019. Dentre as ações realizadas, destacam-se os cursos oferecidos através da Escola
Pública de Trânsito, como Curso de Agentes Multiplicadores de Educação para o Trânsito, oficinas para mototaxistas,
motociclistas, pais e mestres sobre o comportamento seguro e outros temas educativos, além de palestras em escolas,
comunidades e empresas e blitz educativas nas vias.
4. Não houve execução na ação Construção de Unidades do Detran, pois, de acordo com o órgão executor, foram
priorizados investimentos em tecnologia, reformas e adequações em unidades, discriminadas na ação Adequação de
Unidades do Detran.
5. Em relação à ação Fiscalização de Trânsito, realizada pelo Detran em parceria com a PMPA em todas as regiões de
integração, observou-se concentração das ações na região Guajará, nos municípios de Ananindeua, Belém, Marituba,
Benevides e Santa Bárbara. Além da região Guajará, apenas na Região Rio Caeté apresentou eficiência acima de 70%
da meta programada. As regiões Araguaia, Carajás, Guamá, Lago de Tucuruí, Rio Capim e Marajó ficaram abaixo do
esperado, sendo essa última com menor percentual de atendimento (12%), as demais regiões apresentaram
desempenho regular.
6. Habilitação de Condutores de Veículos, nessa ação são viabilizados os contratos necessários à emissão e entrega dos
documentos de habilitação de condutores de veículos, com destaque para a Região Guajará, na qual está localizada a
sede administrativa do Detran, na qual foram expedidos 149 mil documentos, o que correspondeu a 44% do total da meta
física realizada no estado. Além dos serviços realizados nas CIRETRANS, o Departamento de Trânsito realizou
atendimento itinerante com serviços de habilitação de condutores de veículos.
7. Regularização de Veículos ação programada e executada em todas as regiões, por meio da qual são viabilizados os
contratos de serviços necessários à emissão e entrega dos documentos de Registro e Licenciamento veículos aos
clientes usuários, incluindo Certificado de Registro de Veículos (CRV), 1ª e 2ª vias, Certificado de Registro e
Licenciamento de Veículos (CRLV). Na Região Guajará se concentra o maior volume de expedições (149 mil), seguida da
Região Carajás (48 mil).
O objetivo Reduzir a Violência e Criminalidade agrega 15 ações relacionadas às atividades operacionais de prevenção,
repressão e inteligência do Sistema Estadual de Segurança (Sieds). Em relação à eficiência, constatou-se que o
desempenho de 12 ações estabeleceu-se conforme o programado (acima de 80% de meta física realizada), e três no
intervalo de 67 a 80% de eficiência.
1. A ação Articulação dos Órgãos de Segurança Pública com a Sociedade que objetiva a integração entre o sistema de
segurança estadual e os cidadãos destinatários de seus serviços. Em relação à meta proposta suplantou em 133% o
programado, na execução dos quatro instrumentos: o Disque-Denúncia; o Conselho Estadual de Segurança Pública
(Consep); a Ouvidoria e as atividades de prevenção da violência realizadas pela Segup/Diprev (Diretoria de Prevenção).
No disque-denúncia, a partir da análise das respostas registradas ao clamor social obteve-se como resultado: 112 presos;
41 foragidos do sistema penal recapturados; 23 adolescentes apreendidos; aproximadamente 08 kg de entorpecentes
apreendidos; 37 animais recuperados em situação de risco e maus tratos; 17 armas de fogo apreendidas; 33 veículos
recuperados; 08 estabelecimentos comerciais suspensos; 04 túneis descobertos em casas penais. Na Ouvidoria foram
abertos 73 protocolos de comunicação de denúncias, sendo 41 na RMB e 32 em outros municípios do Estado, sendo, a
maior parte das denúncias de busca de Orientação para casos de abuso de autoridade, homicídio e ameaças de morte.
As ações de prevenção foram realizadas com objetivo da implantação e reativação dos Conselhos Comunitários de
Segurança (CONSEGs), 34 na região metropolitana e 36 no interior do Estado; Os recursos aplicados são provenientes
do tesouro estadual.
2. A ação Realização de Policiamento Ostensivo, executada pela PMPA com base nos 144 municípios, considerada
estratégica, cujo produto refere-se à média de policiais em serviço, neste exercício em âmbito estadual apresentou
execução de 75% da meta física programada, fato questionado em função da necessidade de segurança à população.
Destaca-se a despesa realizada de R$ 81 milhões, o segundo maior do programa, aplicado no custeio das ações
ostensivas, aquisição de armamentos, coletes balísticos entre outros equipamentos e contratos de manutenção de
viaturas. Os recursos aplicados são provenientes do tesouro estadual e transferência de convênios e outros.
3. A ação Realização de Ações da Polícia Judiciária, executada pela Polícia Civil, traduz a essência da atividade policial,
que é a confecção de procedimentos, que por sua vez demonstram a atividade de investigação e cumprimento de
determinações judiciais, ação estratégica no desenvolvimento do objetivo do programa, uma vez que sua execução
liga-se ao resultado do indicador de processo denominado “identificação de autoria de crimes” que por extensão,
influenciam os resultados das taxas de criminalidade. Os recursos aplicados são provenientes do tesouro estadual, com
destaque para o custeio das operações policiais.
58
4. A ação Implementação de Serviços de Perícias Técnico-científicas, executada pelo CPC “Renato Chaves”, cujo objetivo
é atender a demanda por serviços de perícia científica estadual, a meta proposta em relação ao planejado ficou em 75%,
fato que pode ter-se refletido nos resultados do indicador de processo intitulado “identificação de autoria de crimes”,
devido esta ação interagir com ação de “Realização de Polícia Judiciária” no que concerne ao processo de investigação
criminal. Os recursos aplicados são provenientes do tesouro estadual, convênios e diretamente arrecadados, aplicados
em despesas de custeio e aquisição de equipamentos de informática.
5. A ação Realização de Ações de Policia Administrativa é realizada pela Polícia Civil com objetivo de fiscalizar
estabelecimentos comerciais/entretenimento com atividades de cunho preventivo, alvará de funcionamento, horários de
venda de bebida alcoólica, poluição sonora, acesso de criança e adolescentes e similares. Em relação à meta proposta,
suplantou em 292% o programado, observando-se subdimensionamento da meta, uma vez que, em 2017 a meta
realizada foi de 3.134. Os recursos são oriundos do tesouro estadual.
6. A ação Realização de Missões do Grupamento Aéreo (Graesp) tem por objetivo promover e controlar as ações e
operações aéreas de segurança pública e de defesa civil, operando atualmente em Belém (sede), Marabá e Altamira,
atendendo de acordo com a demanda operacional outras bases. Em relação à meta proposta suplantou em 133% o
programado, com operações de defesa civil; aero médicas (remoção de vítimas para Belém e hospitais regionais) e apoio
aos órgãos do Sieds. Os recursos aplicados são provenientes do tesouro estadual.
7. A ação Realização de Operações do Grupamento Fluvial (GFLU) tem por objetivo o desempenho das operações
fluviais de segurança pública e de defesa civil do Estado, com ações preventivas e repressivas, fornecendo apoio
operacional e de planejamento aos órgãos do Sieds. Foram realizadas 35 “Operações Extraordinárias”, principalmente
em diligências que resultaram no grande número de prisões de agentes agressores que estão praticando a “pirataria
moderna” nos rios paraenses. Os recursos aplicados são provenientes do tesouro estadual, sendo as principais despesas
realizadas com locação de embarcação, manutenção e diárias.
8. A ação Adequação de Unidades Policiais tem por objetivo realizar reformas e adquirir equipamentos. A programação
previa a entrega de 19 unidades neste exercício, sendo concluídas 39 reformas: Região Baixo Amazonas (2) Posto de
Identificação em Santarém e reforma da Unidade Integrada de Nova República em Santarém; Região Carajás (3)
Delegacias de São Domingos do Araguaia, Bom Jesus do Tocantins e Unidade Policial de Canaã dos Carajás; Região
Guajará (19), Delegacia da Guanabara, Div. Homicídio de Icoaraci, Divisão de Investigações e Operações Especiais
(DIOE), Depol Marco, Marambaia, Ananindeua, Marituba, Julia Seffer, Jaderlândia (Ananindeua), Cabanagem, Bangui,
Aurá (Ananindeua), Divisão de Homicídios em Belém, Seccional Urbana de Icoaraci, e Delegacia da Mulher em
Ananindeua (DEAM), Divisão de atendimento ao adolescente em Ananindeua (DATA), UIPP Icuí Guajará e Tapanã e Terra
Firme; Região Guamá (5) Delegacia de polícia de Inhangapi, São Francisco do Pará, Jaderlandia, Delegacia da mulher
(Castanhal), e Americano (Santa Isabel); Região Lago de Tucuruí (2) delegacia de Jacundá e Itupiranga; Região Marajó
(1) Superintendência de Breves; Região Rio Caeté (4) Delegacias de Augusto Correa, Peixe-Boi, Tracuateua e Primavera
(equipamentos para UIPP); Região Rio Capim (1) Delegacia de Mãe do Rio; Região Tocantins (2) Acará e
Superintendência da Polícia Civil em Abaetetuba (área carcerária). Encontra-se em andamento reformas em Oeiras do
Pará (80%); UIPP de Marudá (90%), Delegacia Geral em Belém (instalações elétricas 90%) projeto arquitetônico para a
Seccional do Comércio em Belém, e Santa Cruz do Arari (90%) de execução. Os recursos utilizados na execução foram
oriundos do tesouro estadual, FISP, recursos provenientes de transferências-convênios e outros e recursos provenientes
de alienação de bens. Ressalte-se que a ação está relacionada com metas regionalizadas de Reformas de Unidades da
Polícia Civil, conforme relatado no item específico deste relatório.
9. A ação Implantação das Unidades Integradas PROPAZ (UIPP) tem por objetivo propiciar ambiente de interação e
integração dos órgãos do SIEDS e outras instituições para melhor atender a população. Executada pela Segup, FISP e
Fundação PROPAZ. A programação previa a entrega de 6 unidades neste exercício, sendo implantada em cinco
municípios, UIPPs em Sapucaia, Baião, Gurupá, Alenquer e Tucumã. Neste exercício por meio da ação “Adequação de
Unidades Policiais” foram adaptadas para Unidade Integrada, as unidades de Peixe-Boi, Acará, Inhangapi, Mãe do Rio e
Garrafão do Norte, conforme relatado no item específico de metas regionalizadas. Observa-se realização de despesas
com as obras em andamento em unidades programadas para Bannach (72%), Melgaço (89%), Cametá (30% - prédio
novo) e Curuá (38%).
10. A ação Implantação de Novos Quartéis, executada pela PMPA e Sedop (destaque orçamentário) a execução
financeira decorreu de pagamentos realizados pela conclusão do Batalhão do Grupo de Operações Especiais da PMPA
em Marabá e do BPM em Redenção, unidades programadas para entrega em exercícios anteriores. Os recursos
utilizados na execução foram oriundos do tesouro estadual. Está aprovado no OGE 2019 a Construção do quartel 24º
Batalhão de Polícia Militar em Belém com recursos de operações de crédito interna/BNDEs.
11. A ação Gerenciamento das Ações Integradas de Segurança Pública executada pela Segup, Fisp e Fundação PROPAZ
tem por objetivo coordenar, supervisionar, monitorar e avaliar as ações e operações integradas de segurança pública e de
defesa civil do Estado. Em relação à meta proposta atendeu em 100% o programado, utilizando recursos do tesouro,
Fisp, convênios e outros aplicados na aquisição de equipamentos e material permanente, por exemplo, automóveis e
motocicletas.
12. A ação Realização das Ações da Corregedoria do SIEDS executada por CPC Renato Chaves, Detran, PMPA, PCPA e
Susipe, tem por objetivo a disciplina dos servidores do sistema, com ações de investigação decorrentes de Processo
Administrativo Disciplinar (PAD), Sindicâncias, assim como, aplicar correições e inspeções preventivas interna a cada
órgão. Em relação à meta proposta atendeu em 104% o programado, utilizando recursos do tesouro, diretamente
arrecadado, convênios e outros, aplicados no custeio da ação.
13. Realização das Ações do Centro Integrado de Operações, executada pela Segup, tem por objetivo receber as
ligações em caráter de urgência e emergência e direcionar os atendimentos de acordo com a demanda à PMPA, PCPA e
CBM, além de realizar o serviço de monitoramento de câmeras em vias públicas da região Guajará. Em relação a meta
proposta atendeu em 104% o programado, utilizando recursos do tesouro, transferências de convênios e outros,
aplicados em locação de equipamentos, espaço físico e manutenção das atividades.
14. Realização de Missões Especiais executada por PMPA e PCPA, tem por objetivo realizar de forma integral e pacífica
as missões especiais. Neste exercício realizou principalmente a missão de Reintegração de Posse. Em relação a meta
proposta atendeu em 102% o programado, utilizando recursos do tesouro, transferências de convênios e outros,
59
aplicados em custeio das atividades e manutenção dos espaços físicos específicos.
15. Sistematização das Informações de Inteligência, executada por CBM, PMPA, PCPA, Segup e Susipe, objetiva
subsidiar a tomada de decisão tanto do ponto de vista estratégico quanto tático, das instituições que integram o SIEDS.
Observa-se no detalhamento dos registros realizados pelos diversos órgãos conceituações diferenciadas do termo
relatório de inteligência, havendo necessidade de nivelamento do conceito, a fim de revelar o real atingimento do
resultado da ação para o objetivo. As fontes de recurso que financiaram a ação foram recursos do tesouro, transferências
de convênios e outros, aplicados em diárias e manutenção das atividades.
Estruturado em quatro ações, o objetivo Gerenciar Situações de Risco Coletivo e Desastres, executado por CBM, Defesa
Civil (Enc.CBM) e Fisp, é desenvolvido por meio de atividades de melhoria da infraestrutura física das unidades do CBM,
operacionalização, prevenção e atendimento à população em situações de risco. Em relação à eficiência, constatou-se ao
final de 2018 três ações atingiram meta superior a 80% do programado e uma executou 63%, de acordo com análise a
seguir:
1. A ação Adequação das Unidades do CBM tem por objetivo realizar reformas, adaptação e aquisição de equipamentos.
Executada por CBM, Fisp e Sedop (destaque orçamentário). A programação neste exercício previa adequar 19 unidades,
sendo entregues 12 adequações físicas e/ou com equipamentos descritos por região: Carajás: 16º GBM/ Anexo Serviço
de Atividade Técnica (SAT) em Canaã dos Carajás e 5º GBM em Marabá/ equipamentos ; Guajará: 1º Grupamento de
Busca e Salvamento (GBS), 21º GBM e Grupamento Marítimo Fluvial (GMAF), Quartel do Comando Geral (QCG),
Subcomando Geral, 2º Grupamento de socorro e emergência (GBS/GSE) em Belém, 25º GBM em Marituba, Centro de
Formação Aperfeiçoamento e Especialização (CFAE ) em Ananindeua com obra e equipamentos; Tocantins: 14°GBM em
Tailândia; As fontes de financiamento utilizadas foram recursos oriundos do FISP e transferências de convênios e outros,
ação relacionada à Meta Regionalizada avaliada no item específico.
2. A ação Combate a Incêndios Busca e Salvamento e Atendimento Pré-hospitalar, executada por CBM programada nas
doze regiões, objetiva minimizar danos causados por sinistros e desastres à vida e bens, com prevenção e auxílio. Os
maiores percentuais de ocorrências atendidas foram nos Municípios de Belém 11.419 atendimentos, Ananindeua 4.909,
Santarém 3.479 e Marabá 2.514. As fontes de financiamento utilizadas foram recursos oriundos do tesouro estadual e de
convênios.
3. A ação Prevenção de Sinistros tem por objetivo realizar análise de projetos de construção, vistorias de liberação de
habite-se e vistorias técnicas anuais contribuindo para a preservação da vida, patrimônio e meio ambiente. Em relação à
meta proposta atendeu 150% do programado nos municípios das 12 regiões, o resultado revela intensificação nas ações
preventivas visando minimizar situações de risco à população. As fontes de financiamento utilizadas foram recursos
oriundos do tesouro estadual aplicados em diárias operacionais para execução da ação.
4. A ação Redução de Riscos e Desastres, executada por Defesa Civil do Pará (Encargos CBM) objetiva executar
atividades de segurança às comunidades em situação de risco nos seus variados aspectos: habitação, saúde, meio
ambiente, transporte, educação, ou seja, promover ações de respostas no atendimento à população afetada e recuperar
cenários atingidos por desastres. Em relação à meta proposta atendeu 1.447% do programado atendendo municípios de
11 Regiões de Integração, sendo a maior quantidade nos Municípios de Redenção (1.942), Marabá (1.015) e Porto de
Moz (4.800), destacando a percepção de dificuldade em programar metas físicas devido a natureza da ação ser baseada
em demandas espontâneas decorrentes de situações de baixo poder de previsibilidade. As fontes de financiamento
utilizadas foram recursos oriundos do tesouro estadual aplicados em diárias operacionais.
Ao final do exercício as obras de Adequação de Unidades do CBM das Regiões Baixo Amazonas, Tapajós e Xingu
encontram-se nas seguintes fases, respectivamente: adequação/ampliação do 4º GBM em Santarém (processo
licitatório), 7º GBM em Itaituba programado para o exercício de 2019 em processo licitatório e 9º GBM em Altamira
aguardando processo de legalização fundiária do terreno protocolado na Secretaria de Patrimônio da União (SPU) onde
será realizada a referida construção. Foram realizadas aquisições de mobiliário e equipamentos destinados às atividades
operacionais. As fontes de financiamento utilizadas foram recursos oriundos do tesouro estadual, de convênios e do
FISP, entre outras.
O objetivo Desenvolver Capital Humano na área de Segurança Pública contempla quatro ações direcionadas à
assistência, capacitação e formação de novos agentes de segurança pública. Quanto à eficiência das ações no exercício
de 2018, o resultado da execução das ações demonstrou que duas ações alcançaram percentual de execução da meta
física de acordo com o programado (acima de 80%), e duas no intervalo de 65% a 80%).
1. A ação de assistência aos agentes de segurança pública, é executada pelos órgãos Detran, FASPM, FUNSAU, PMPA,
Polícia Civil e SUSIPE, objetiva atender as demandas de saúde e assistência, com acompanhamento, prevenção e
orientação biopsicossocial. Detran, PMPA e Polícia Civil executaram a ação somente na Região Guajará, os demais
órgãos, em todas as Regiões de Integração, sendo que FASPM e FUNSAU concentram cerca de 80% dos atendimentos
realizados. Os recursos aplicados são ordinários do tesouro estadual, diretamente arrecadados pela administração
indireta, recursos próprios do FASPM e do FUNSAU.
2. A ação Capacitação e Treinamento dos servidores do SIEDS, executada por CBM, Defesa Civil (Enc.CBM), CPC
Renato Chaves, Detran, Polícia Civil, PMPA, Segup e Susipe, tem por objetivo habilitar e atualizar conhecimento para
melhor atuação das atividades proporcionando resolutividade das situações adversas enfrentadas diariamente.
Programada nas 12 Regiões de Integração, a execução da PMPA contemplou, entre outros, treinamento em Manuseio e
Prática de Tiro e Moto patrulhamento; o CBM realizou curso de Combate a Incêndio Urbano e Curso básico de
Intervenção de Desastres e a Susipe Treinamento para agentes penitenciários. Os recursos aplicados são provenientes
do Fundo Penitenciário, diretamente arrecadado pela administração indireta e transferências de convênios e outros e
tesouro estadual.
3. A ação Formação de Agentes do Sistema de Segurança Pública, executada por CBM, CPC “Renato Chaves”, PMPA,
Polícia Civil e Susipe, tem por objetivo a realização do Curso de Formação dos agentes aprovados em concurso público
programado por órgãos do Sieds. No desempenho da ação, destaca-se que na PMPA 2.032 novos agentes concluíram o
curso de Formação de Praças iniciado em 2017, e Polícia Civil, com 149 novos delegados de polícia concluintes.
Encontra-se em andamento o Curso de Formação de Oficiais da PMPA e CBM, e curso de Formação dos novos agentes
prisionais da Susipe. O CPC Renato Chaves não iniciou a ação, devido o concurso encontrar-se em fase de licitação. Os
recursos aplicados são provenientes do tesouro estadual.
60
4. A ação Gerenciamento do Instituto de Ensino de Segurança Pública (IESP), executada pela Segup, tem por objetivo
promover a formação e qualificação de recursos humanos destinados às atividades de proteção dos cidadãos quanto à
segurança e a riscos coletivos, por intermédio das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Neste exercício, realizou
Curso de Capacitação de Guarda Civil Municipal de Bragança; e Igarapé Miri, Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais e
Delegados e Curso Superior de Polícia e Bombeiros Militares e Polícias Militares do Pará e Amapá e do Corpo de
Bombeiros Militar do Pará e do Maranhão, entre outros. Os recursos aplicados são provenientes do tesouro estadual.
61
1
63,58,2
2,8
3,9
3,62,4
4,1 4,03,9
1,51,1
Marajó 1,0%Guajará 63,5%Guamá 8,2%Rio Caeté 2,8%Tocantins 3,9%Rio Capim 3,6%Lago de Tucuruí 2,4%Araguaia 4,1%Carajás 4,0%Baixo Amazonas 3,9%Tapajós 1,5%Xingu 1,1%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Segurança Pública: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 3Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
Quando analisado sob a ótica da regionalização da execução orçamentária, o Programa Segurança Pública apresentou,
assim como nos exercícios anteriores, visível centralização das despesas na Região Guajará (63%), em detrimento do
desempenho verificado nas demais Regiões de Integração, que apresentaram em média 3% de execução.
Apesar de levar-se em conta que a maior parte dos serviços públicos prestados pelo Estado, dada a maior concentração
demográfica encontrar-se nesta região, evidencia-se que as atuais ferramentas de espacialização do gasto realizado
apresentam necessidade de melhorias, para que efetivamente represente-se adequadamente e de forma mais
transparente a aplicação dos recursos públicos.
Conforme consta no Relatório de Avaliação 2017, identifica-se como principais causas desse quadro o fato de que, por
viabilidade administrativa, algumas despesas de contratos de fornecimento de materiais e de prestação de serviços,
realizadas por meio das ações do Programa, são liquidadas na Região Guajará (Belém). Reitera-se a recomendação para
que os executores quando da liquidação das despesas, observem o devido registro do município e região beneficiados
diretamente pela ação governamental.
62
PROMOÇÃO SOCIAL
VOLUME I
PPAPLANO PLURIANUAL
2016-2019
PROGRAMA: Cultura
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Incremento de apoio aos artistas e produtores culturais / Percentual / FCP
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia FCP 5,0 6,0 5,0 4,0-80,00 100,00 0,00 0,00
AnualBaixo Amazonas FCP 5,0 6,0 7,0 7,0-14,00 33,00 0,00 0,00
AnualCarajás FCP 5,0 6,0 7,0 7,0-80,00 100,00 0,00 0,00
AnualGuajará FCP 10,0 15,0 17,0 18,0-9,00 0,80 55,00 0,00
AnualGuamá FCP 5,0 5,0 5,0 4,0-27,00 -42,00 0,00 0,00
AnualLago de Tucuruí FCP 5,0 6,0 5,0 4,0-100,00 0,00 0,00 0,00
AnualMarajó FCP 5,0 6,0 5,0 4,0-9,00 -20,00 0,00 0,00
AnualRio Caeté FCP 5,0 6,0 7,0 7,0-54,00 -63,00 0,00 0,00
AnualRio Capim FCP 5,0 6,0 5,0 4,0150,00 -35,00 0,00 0,00
AnualTapajós FCP 5,0 6,0 5,0 4,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualTocantins FCP 5,0 6,0 5,0 4,0-43,00 -31,00 0,00 0,00
AnualXingu FCP 5,0 6,0 7,0 7,00,00 -25,00 0,00 0,00
Incremento de qualificação de artistas e produtores culturais / Percentual / FCP / SECULT
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia FCP 3,0 3,0 2,0 2,00,00 0,00 -100,00 0,00
AnualBaixo Amazonas FCP 3,0 3,0 2,0 2,00,00 -100,00 0,00 0,00
AnualCarajás FCP 3,0 3,0 2,0 2,00,00 -100,00 0,00 0,00
AnualGuajará FCP 3,0 3,0 2,0 2,01,10 87,00 -50,00 0,00
AnualGuamá FCP 3,0 3,0 2,0 2,0-100,00 0,00 70,00 0,00
AnualLago de Tucuruí FCP 3,0 3,0 2,0 2,00,00 -100,00 0,00 0,00
AnualMarajó FCP 3,0 3,0 2,0 2,0-100,00 0,00 0,00 0,00
AnualRio Caeté FCP 3,0 3,0 2,0 2,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualRio Capim FCP 3,0 3,0 2,0 2,00,00 -100,00 0,00 0,00
AnualTapajós FCP 3,0 3,0 2,0 2,0-100,00 0,00 0,00 0,00
AnualTocantins FCP 3,0 3,0 2,0 2,0-41,00 -100,00 0,00 0,00
AnualXingu FCP 3,0 3,0 2,0 2,00,00 0,00 0,00 0,00
Incremento em atividades de educação não formal / Percentual / FCP
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia FCP 3,0 3,0 2,0 2,0-23,00 -62,00 444,00 0,00
AnualBaixo Amazonas FCP 3,0 3,0 2,0 2,0-100,00 0,00 550,00 0,00
AnualCarajás FCP 3,0 3,0 2,0 2,0-100,00 0,00 67,00 0,00
AnualGuajará FCP 3,0 3,0 2,0 2,0-3,00 8,00 -14,00 0,00
AnualGuamá FCP 3,0 3,0 2,0 2,050,00 22,00 393,00 0,00
AnualLago de Tucuruí FCP 3,0 3,0 2,0 2,00,00 56,00 -100,00 0,00
AnualMarajó FCP 3,0 3,0 2,0 2,0-13,00 192,00 -4,00 0,00
AnualRio Caeté FCP 3,0 3,0 2,0 2,0-59,00 9,00 -23,00 0,00
AnualRio Capim FCP 3,0 3,0 2,0 2,0-100,00 0,00 43,00 0,00
AnualTapajós FCP 3,0 3,0 2,0 2,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualTocantins FCP 3,0 3,0 2,0 2,0-33,00 85,00 105,00 0,00
AnualXingu FCP 3,0 2,0 2,0 3,0 -100,00 0,00 0,00 0,00
65
Taxa de atendimento de ações de fomento à leitura / Percentual / SECULT
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SECULT 5,0 5,0 4,0 4,00,00 200,00 -100,00 0,00
AnualBaixo Amazonas SECULT 6,0 8,0 7,0 5,058,00 14,00 -90,00 0,00
AnualCarajás SECULT 5,0 5,0 5,0 5,00,00 0,00 -100,00 0,00
AnualGuajará SECULT 6,0 6,0 5,0 5,0117,00 21,00 8,00 0,00
AnualGuamá SECULT 5,0 5,0 5,0 5,00,00 540,00 440,00 0,00
AnualLago de Tucuruí SECULT 5,0 5,0 4,0 4,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualMarajó SECULT 5,0 5,0 4,0 4,00,00 80,00 0,00 0,00
AnualRio Caeté SECULT 5,0 5,0 5,0 5,00,00 2.132,00 -100,00 0,00
AnualRio Capim SECULT 6,0 8,0 7,0 5,0101,00 -77,00 8,00 0,00
AnualTapajós SECULT 5,0 5,0 5,0 4,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualTocantins SECULT 5,0 5,0 5,0 5,00,00 1.021,00 -100,00 0,00
AnualXingu SECULT 5,0 5,0 5,0 4,00,00 155,00 -100,00 0,00
Taxa de Incremento de público em eventos culturais / Percentual / SECULT
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualBaixo Amazonas SECULT 2,0 3,0 5,0 5,0-0,50 14,00 -11,00 0,00
AnualCarajás SECULT 2,0 3,0 5,0 5,0-96,00 -100,00 0,00 0,00
AnualGuajará SECULT 5,0 7,0 10,0 15,0234,00 14,00 0,00 0,00
AnualGuamá SECULT 2,0 3,0 3,0 2,0-99,00 -100,00 110,00 0,00
AnualRio Caeté SECULT 2,0 3,0 5,0 5,0-99,00 -100,00 0,00 0,00
Os indicadores de processo do Programa Cultura são expressos pelo conjunto de ações referentes ao apoio de artistas e
produtores culturais, qualificação de artistas e produtores, ações de educação não formal, fomento à leitura e acesso ao público
em eventos culturais. Sendo assim, os resultados refletem o desempenho das ações e projetos dos diversos órgãos executores
nas regiões de integração.
O indicador Incremento de qualificação a artistas e produtores culturais qualificados tem como parâmetro as ações de
qualificação correspondentes do exercício atual em relação ao ano anterior. Em 2018, as ações e iniciativas foram programadas
para todas as regiões, com registros de índices negativos nas regiões Araguaia, Guajará e Guamá. Tais resultados decorreram
dos quantitativos das ações no exercício terem sido inferior ao obtido em 2017.
Na região Guajará, registrou-se o atendimento de 9.830 profissionais integrantes da cadeia produtiva cultural, entretanto, foi
menor que o alcançado no ano anterior, refletindo no incremento negativo (-50%). Um dos fatores que contribuiu para os
resultados foi a exclusão do Programa de ações ligadas à economia criativa.
Na região Araguaia, não foi possível mensurar o incremento sobre o número de pessoas qualificadas, visto que não houve
atendimento em 2018. Ao contrário, na região Guamá, ocorreram ações de qualificação apenas nesse exercício, inviabilizando a
medição do incremento.
O indicador que afere o incremento de educação não formal registrou evolução na maioria das regiões quando comparado ao
ano anterior (2017). Os índices positivos alcançados nas regiões Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guamá, Tocantins, Rio
Capim foram influenciados pelo atendimento a segmentos específicos, tais como: comunidades tradicionais, pessoas com
deficiência e alunos da rede pública. As regiões Guajará, Rio Caeté e Marajó apresentaram execução de qualificação nos
municípios, entretanto, em quantitativos inferiores aos índices previstos. Dentre os fatores influenciáveis aos resultados,
apontam-se as dificuldades na operacionalização das ações e na composição das parcerias com organizações locais. O alcance
parcial dos índices expõe a necessidade de intensificação das ações impactantes ao indicador nos municípios, bem como
ampliação das estratégias de execução vinculadas aos programas locais de ocupação e renda.
O indicador que mede o apoio aos artistas e produtores culturais registrou incremento positivo (55%), na região Guajará,
resultante da ampliação de artistas atendidos nas ações de Incentivo à Cultura, Realização de Eventos e Fomento às Ações de
Promoção Artístico-cultural. Nas demais regiões, apesar de terem sido programadas as ações correlatas ao indicador, a
execução aconteceu apenas em 2017, restringindo o incremento desejável para o exercício.
O indicador Fomento à Leitura objetiva medir o impacto das ações de fomento à leitura em dez regiões. Consideram-se para
aferição, as iniciativas continuadas nos espaços de leitura, como bibliotecas públicas, e aos eventos específicos que prevêem
aumentar a quantidade de leitores no estado. Os indicadores são medidos pela comparação da execução das ações
correspondentes nos dois anos consecutivos.
Análise:
66
Em 2018, as regiões Guajará e Rio Capim apresentaram taxas positivas em razão dos serviços contínuos da Biblioteca Pública
Arthur Viana (Belém), e do incentivo à linguagem verbal e leitura, nos municípios-sede. Na região Guamá, foi registrada a maior
taxa de atendimento, resultante da ampliação do Projeto Biblioteca Itinerante, nos municípios de Castanhal, Inhangapi, Santa
Izabel do Pará, São Francisco do Pará e São Caetano de Odivelas.
O resultado negativo referente à região Baixo Amazonas, 10% em relação ao ano anterior, foi influenciado pela baixa execução
das ações em 2018. As taxas negativas relativas às regiões Araguaia, Carajás, Caeté, Marajó, Tocantins e Xingu são reflexos da
ocorrência de ações de fomento à leitura somente em 2017, o que impossibilitou a aferição apropriada do indicador.
O indicador referente ao acesso aos eventos culturais remete à maior abrangência de público e à difusão cultural. Sua aferição
requer a comparação entre o desempenho obtido no ano atual e o ano anterior. Em 2018, não houve acréscimo de eventos nas
regiões programadas, a exemplo da região Baixo Amazonas, cujo incremento negativo (-11%) decorreu da quantidade de
pessoas atendidas em 2018 ter sido inferior ao registrado no ano 2017. Na região Guajará, dado o atendimento em 2018 ter sido
muito próximo do alcançado em 2017, não houve incremento registrado. A evolução da execução registrada nas regiões Guamá,
Carajás e Marajó, em 2018, com atendimento de 60.279 pessoas, não impactou no acréscimo programado, em decorrência da
ausência de atendimento em 2017.
Ressalta-se que os números equivalem ao público presente nos eventos culturais realizados nos circuitos e espaços culturais,
como feira, salões do livro, bem como nas programações voltadas à valorização às manifestações da cultura regional. Em 2018,
a diminuição dos eventos foi motivada dentre outros fatores, por restrições orçamentárias legais que impactaram diretamente na
execução regionalizada das ações correspondentes ao indicador.
67
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
50000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
34.342
45.174
42.671
722 1.307 869
3.3005.000
1.541
6.632
0 0
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 4 Cultura: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
87,57
PPA
INICIAL (a)
47.997 44.997 51.481 54.000 45.082
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
239.024,90
Cultura: Recurso Financeiro, 2018Tabela 3
Análise:
O Programa Cultura contava no OGE 2018 com recursos da ordem de R$44,99 milhões, suplementados para R$51,48
milhões e viabilizados por meio de quatro fontes – Convênio, Operação de Crédito, Recursos Próprios e Tesouro, sendo
esta a mais representativa (90%) na composição do quadro de valores.
Do total disponível, foram realizados R$45,08 milhões, 88%, o que demonstra a eficácia na execução orçamentária global
do Programa. Os recursos realizados destinaram-se, principalmente, à cobertura de Outras Despesas Correntes (69%) e
Investimento (31%), sendo a Secult e FCP responsáveis por 87% dos gastos totais, com participação individual de 57% e
30%, respectivamente. Destacam-se dentre os investimentos realizados pela Secult, a conclusão das obras de
Implantação do Parque Ambiental do Utinga – 1ª fase, no valor de R$116,46 mil, em Belém, e da Revitalização do Liceu
de Música Monsenhor Mâncio Ribeiro, que executou R$ 5,28 /milhões, em Bragança. (5,27) 15.841 (valor total).
68
Objetivo: Ampliar o acesso à informação, leitura e produção literária regional
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaFCPAmpliar em 5% a média de espaços qualificados ligados à leitura do
período 2012-2015.
AraguaiaSECULTIncrementar em 10% a média de ações de fomento à leitura do período
2012-2015.
Baixo AmazonasFCPAmpliar em 5% a média de espaços qualificados ligados à leitura do
período 2012-2015.
Baixo AmazonasSECULTIncrementar em 10% a média de ações de fomento à leitura do período
2012-2015.
CarajásFCPAmpliar em 5% a média de espaços qualificados ligados à leitura do
período 2012-2015.
CarajásSECULTIncrementar em 10% a média de ações de fomento à leitura do período
2012-2015.
GuajaráFCPAmpliar em 5% a média de espaços qualificados ligados à leitura do
período 2012-2015.
GuajaráSECULTIncrementar em 10% a média de ações de fomento à leitura do período
2012-2015.
GuamáFCPAmpliar em 5% a média de espaços qualificados ligados à leitura do
período 2012-2015.
GuamáSECULTIncrementar em 10% a média de ações de fomento à leitura do período
2012-2015.
Lago de TucuruíFCPAmpliar em 5% a média de espaços qualificados ligados à leitura do
período 2012-2015.
Lago de TucuruíSECULTIncrementar em 10% a média de ações de fomento à leitura do período
2012-2015.
MarajóFCPAmpliar em 5% a média de espaços qualificados ligados à leitura do
período 2012-2015.
MarajóSECULTIncrementar em 10% a média de ações de fomento à leitura do período
2012-2015.
Rio CaetéFCPAmpliar em 5% a média de espaços qualificados ligados à leitura do
período 2012-2015.
Rio CaetéSECULTIncrementar em 10% a média de ações de fomento à leitura do período
2012-2015.
Rio CapimFCPAmpliar em 5% a média de espaços qualificados ligados à leitura do
período 2012-2015.
Rio CapimSECULTIncrementar em 10% a média de ações de fomento à leitura do período
2012-2015.
TapajósFCPAmpliar em 5% a média de espaços qualificados ligados à leitura do
período 2012-2015.
TapajósSECULTIncrementar em 10% a média de ações de fomento à leitura do período
2012-2015.
TocantinsFCPAmpliar em 5% a média de espaços qualificados ligados à leitura do
período 2012-2015.
TocantinsSECULTIncrementar em 10% a média de ações de fomento à leitura do período
2012-2015.
XinguFCPAmpliar em 5% a média de espaços qualificados ligados à leitura do
período 2012-2015.
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
XinguSECULTIncrementar em 10% a média de ações de fomento à leitura do período
2012-2015.
69
Análise:
As metas regionalizadas expressam as intervenções do Programa nos eixos da educação de artes e ofício, qualificação
artístico-cultural; patrimônio material e imaterial, eventos e apoio à profissionalização dos artistas. Baseadas nos macros
objetivos, o acompanhamento das estratégias de implementações, por meio das ações em cada exercício do PPA,
evidencia o grau de eficiência e eficácia e a tendência de alcance da meta programada até 2019.
O acréscimo de 10% das ações de fomento à leitura vincula-se à ampliação de espaços adequados à leitura e média de
ações de fomento à leitura. Duas metas compõem o objetivo que almeja ampliar o acesso à informação e à produção
literária no estado. A primeira se refere à implementação dos espaços de leitura por meio do Programa Modernização de
Bibliotecas (Ministério da Cultura), alcançada na maioria das regiões, excetuando-se a região Xingu. A segunda decorre
das ações voltadas à inserção de pessoas a ambientes de leitura e à difusão cultural, como feiras, encontros literários em
escolas públicas e lançamento de edições culturais. Nesta última, as ocorrências foram concentradas nas regiões Baixo
Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá, Marajó e Rio Capim, ou seja, em 50% das regiões programadas.
70
Objetivo: Promover a identificação, qualificação e preservação do patrimônio material e imaterial do
estado
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSECULTAmpliar em 5% a média de equipamentos culturais qualificados do
período 2012-2015.
AraguaiaSECULTAmpliar em 5% a média dos serviços prestados à preservação do
patrimônio cultural do período 2012-2015.
Baixo AmazonasSECULTAmpliar em 5% a média de equipamentos culturais qualificados do
período 2012-2015.
Baixo AmazonasSECULTAmpliar em 5% a média dos serviços prestados à preservação do
patrimônio cultural do período 2012-2015.
CarajásSECULTAmpliar em 5% a média de equipamentos culturais qualificados do
período 2012-2015.
CarajásSECULTAmpliar em 5% a média dos serviços prestados à preservação do
patrimônio cultural do período 2012-2015.
GuajaráSECULTAmpliar em 5% a média de equipamentos culturais qualificados do
período 2012-2015.
GuajaráSECULTAmpliar em 5% a média dos serviços prestados à preservação do
patrimônio cultural do período 2012-2015.
GuamáSECULTAmpliar em 5% a média de equipamentos culturais qualificados do
período 2012-2015.
GuamáSECULTAmpliar em 5% a média dos serviços prestados à preservação do
patrimônio cultural do período 2012-2015.
Lago de TucuruíSECULTAmpliar em 5% a média de equipamentos culturais qualificados do
período 2012-2015.
Lago de TucuruíSECULTAmpliar em 5% a média dos serviços prestados à preservação do
patrimônio cultural do período 2012-2015.
MarajóSECULTAmpliar em 5% a média de equipamentos culturais qualificados do
período 2012-2015.
MarajóSECULTAmpliar em 5% a média dos serviços prestados à preservação do
patrimônio cultural do período 2012-2015.
Rio CaetéSECULTAmpliar em 5% a média de equipamentos culturais qualificados do
período 2012-2015.
Rio CaetéSECULTAmpliar em 5% a média dos serviços prestados à preservação do
patrimônio cultural do período 2012-2015.
Rio CapimSECULTAmpliar em 5% a média de equipamentos culturais qualificados do
período 2012-2015.
Rio CapimSECULTAmpliar em 5% a média dos serviços prestados à preservação do
patrimônio cultural do período 2012-2015.
TapajósSECULTAmpliar em 5% a média de equipamentos culturais qualificados do
período 2012-2015.
TapajósSECULTAmpliar em 5% a média dos serviços prestados à preservação do
patrimônio cultural do período 2012-2015.
TocantinsSECULTAmpliar em 5% a média de equipamentos culturais qualificados do
período 2012-2015.
TocantinsSECULTAmpliar em 5% a média dos serviços prestados à preservação do
patrimônio cultural do período 2012-2015.
XinguSECULTAmpliar em 5% a média de equipamentos culturais qualificados do
período 2012-2015.
71
Objetivo: Promover a identificação, qualificação e preservação do patrimônio material e imaterial do
estado
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
XinguSECULTAmpliar em 5% a média dos serviços prestados à preservação do
patrimônio cultural do período 2012-2015.
Análise:
As metas regionalizadas expressam as intervenções do Programa nos eixos da educação de artes e ofício, qualificação
artístico-cultural; patrimônio material e imaterial, eventos e apoio à profissionalização dos artistas. Baseadas nos macros
objetivos, o acompanhamento das estratégias de implementações, por meio das ações em cada exercício do PPA,
evidencia o grau de eficiência e eficácia e a tendência de alcance da meta programada até 2019.
A ampliação dos serviços na área da preservação do patrimônio cultural tem como parâmetro, a média de serviços
prestados no âmbito da ação Reabilitação do Patrimônio Artístico, Documental e Bibliográfico de interesse à Preservação.
A efetivação da meta na região Guajará se justifica em razão do conjunto de espaços e bibliotecas concentrado em
Belém. O incremento acima do programado a cada exercício é resultante dos serviços de profissionais especializados na
preservação de documentos históricos relevantes à memória cultural do estado, condição fundamental para a
consecução da meta em 2019.
A meta referente aos equipamentos culturais previstos para região Guajará vem alcançando percentual acima do
programado. Em 2018, destaca-se a entrega do Espaço Liceu de Música Monsenhor Mâncio Ribeiro, em Bragança
(Caeté). A requalificação do espaço possibilitará o desenvolvimento de ações e projetos que buscam a valorização da
cultura local, assim como a qualificação e a potencialização do artista. A meta se concretiza a cada exercício,
vislumbrando o alcance total em 2019.
72
Objetivo: Promover o acesso à prática cultural e educação não formal como instrumento de
identidade e exercício de cidadania e sustentabilidade
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSECULTAmpliar em 5% a média do acesso do público aos eventos culturais do
período 2012-2015.
AraguaiaFCPAmpliar em 5% a média do atendimento em ações de educação em arte
e ofício, e educação patrimonial do período 2012-2015.
Baixo AmazonasSECULTAmpliar em 5% a média do acesso do público aos eventos culturais do
período 2012-2015.
Baixo AmazonasFCPAmpliar em 5% a média do atendimento em ações de educação em arte
e ofício, e educação patrimonial do período 2012-2015.
CarajásSECULTAmpliar em 5% a média do acesso do público aos eventos culturais do
período 2012-2015.
CarajásFCPAmpliar em 5% a média do atendimento em ações de educação em arte
e ofício, e educação patrimonial do período 2012-2015.
GuajaráSECULTAmpliar em 5% a média do acesso do público aos eventos culturais do
período 2012-2015.
GuajaráFCPAmpliar em 5% a média do atendimento em ações de educação em arte
e ofício, e educação patrimonial do período 2012-2015.
GuamáSECULTAmpliar em 5% a média do acesso do público aos eventos culturais do
período 2012-2015.
GuamáFCPAmpliar em 5% a média do atendimento em ações de educação em arte
e ofício, e educação patrimonial do período 2012-2015.
Lago de TucuruíSECULTAmpliar em 5% a média do acesso do público aos eventos culturais do
período 2012-2015.
Lago de TucuruíFCPAmpliar em 5% a média do atendimento em ações de educação em arte
e ofício, e educação patrimonial do período 2012-2015.
MarajóSECULTAmpliar em 5% a média do acesso do público aos eventos culturais do
período 2012-2015.
MarajóFCPAmpliar em 5% a média do atendimento em ações de educação em arte
e ofício, e educação patrimonial do período 2012-2015.
Rio CaetéSECULTAmpliar em 5% a média do acesso do público aos eventos culturais do
período 2012-2015.
Rio CaetéFCPAmpliar em 5% a média do atendimento em ações de educação em arte
e ofício, e educação patrimonial do período 2012-2015.
Rio CapimSECULTAmpliar em 5% a média do acesso do público aos eventos culturais do
período 2012-2015.
Rio CapimFCPAmpliar em 5% a média do atendimento em ações de educação em arte
e ofício, e educação patrimonial do período 2012-2015.
TapajósSECULTAmpliar em 5% a média do acesso do público aos eventos culturais do
período 2012-2015.
TapajósFCPAmpliar em 5% a média do atendimento em ações de educação em arte
e ofício, e educação patrimonial do período 2012-2015.
TocantinsSECULTAmpliar em 5% a média do acesso do público aos eventos culturais do
período 2012-2015.
TocantinsFCPAmpliar em 5% a média do atendimento em ações de educação em arte
e ofício, e educação patrimonial do período 2012-2015.
XinguSECULTAmpliar em 5% a média do acesso do público aos eventos culturais do
período 2012-2015.
XinguFCPAmpliar em 5% a média do atendimento em ações de educação em arte
e ofício, e educação patrimonial do período 2012-2015.
73
Análise:
As metas regionalizadas expressam as intervenções do Programa nos eixos da educação de artes e ofício, qualificação
artístico-cultural; patrimônio material e imaterial, eventos e apoio à profissionalização dos artistas. Baseadas nos macros
objetivos, o acompanhamento das estratégias de implementações, por meio das ações em cada exercício do PPA,
evidencia o grau de eficiência e eficácia e a tendência de alcance da meta programada até 2019.
O objetivo que trata do acesso à cultura por meio das ações de qualificação aos segmentos culturais, visa potencializar a
atuação do artista e do agente na dinâmica produtiva cultural. O acumulado de 85723 pessoas atendidas no período
2016-2018 demonstra que dentre as doze regiões, nove já atingiram a meta prevista para 2019. Cumpre observar a
evolução da meta nestas regiões em relação aos exercícios anteriores, em que a região Guajará concentrava a maior
parte das ações e recursos (55%). Com status abaixo do esperado, as regiões Tapajós e Xingu requerem atenção quanto
à expansão das metas regionais planejadas para o último exercício do PPA.
Para composição da meta relacionada à ampliação de público aos eventos culturais foram consideradas as ações
Realização de Eventos Culturais, Incentivo à Cultura; Apoio às Manifestações Culturais e Fomento à Leitura em dez
regiões de integração. Até 2018, o acumulado revelou atendimento global da meta programada. No entanto, a execução
foi concentrada nas regiões Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá e Lago do Tucuruí, atingindo 50% das regiões
previstas. Para a consecução da regionalização em 2019, os órgãos executores deverão priorizar as ações
correspondentes à meta nas regiões Marajó, Rio Caeté, Tocantins e Xingu.
74
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Apoio às Manifestações Culturais Manifestação
Cultural Apoiada
Un 55 59 107 3.493 2.789 2.775 100
Aquisição, Circulação, Preservação e
Dinamização de Acervo
Acervo
Processado
Un 101.068 347.090 343 370 55 47 86
Difusão Cultural Evento Cultural
Difundido
Un 21 113 538 3.483 7.807 7.802 100
Fomento à Leitura Pessoa Atendida Un 717.770 696.457 97 3.578 3.608 2.762 77
Fomento à Produção e Difusão
Audiovisual
Projeto Atendido Un 6 4 67 750 517 510 99
Fomento às Ações de Promoção
Artística, Cultural e Lazer
Pessoa Atendida Un 28.500 17.961 63 5.037 5.558 5.556 100
Fortalecimento da Rede de Cooperação
Interinstitucional Museológica e
Patrimonial do Estado
Termo de
Cooperação
Efetivado
Un 10 0 0 222 30 0 0
Gestão de Acervo Museológico Museu Atendido Un 8 2 25 50 0 0 0
Gestão do Patrimônio Material e
Imaterial
Patrimônio Gerido Un 12 106 883 113 53 0 1
Implantação de Sistema Unificado do
Inventário do Patrimônio Cultural
Sistema Digital
Implantado
Un 2 0 0 31 1 0 0
Implantação do Parque Ambiental do
Utinga
Parque
Implantado
Prc 25 25 100 8.775 116 116 100
Implementação e Modernização de
Bibliotecas Públicas
Biblioteca
Atendida
Un 9 18 200 63 167 158 94
Incentivo à Cultura Pessoa Atendida Un 8.723 14.576 167 3.725 4.586 3.143 69
Preservação de Espaços Culturais Espaço
Preservado
Un 11 107 973 3.864 10.669 8.935 84
Produção de Edições Culturais Edição Produzida Un 2 2 100 130 126 75 59
Qualificação de Agentes Culturais Pessoa
Qualificada
Un 8.519 9.900 116 752 224 196 88
Reabilitação do Patrimônio Histórico,
Artístico, Documental e Bibliográfico de
Interesse à Preservação
Patrimônio
Cultural
Reabilitado
Un 25.000 24.815 99 55 7 7 100
Realização de Ações de Educação não
Formal
Pessoa Atendida Un 12.125 20.307 167 2.334 3.076 2.850 93
Realização de Eventos Culturais Pessoa Atendida Un 129.450 92.042 71 5.240 4.981 4.287 86
Revitalização de Espaços Culturais Espaço
Revitalizado
Un 2 0 0 2.931 7.111 5.862 82
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
O Programa Cultura foi programado e é executado de forma intersetorial pela Secult, FCP, FCV, Funtelpa e UEPA,
instituições que respondem por ações direcionadas às áreas de gestão, acesso à cultura, revitalização patrimonial e
fomento à leitura, segundo três objetivos: i) Promover o acesso à prática cultural e educação não formal como
instrumento de identidade e exercício de cidadania e sustentabilidade; ii) Promover a identificação, qualificação e
preservação do patrimônio material e imaterial do estado; iii) Ampliar o acesso à informação, leitura e produção literária
regional.
A partir da revisão do PPA, em 2017, a composição do Programa foi reduzida de 23 para 21 ações, embora uma delas
(Implantação de Sistema Unificado do Inventário do Patrimônio Cultural) não venha sendo programada desde 2017.
Assim, de 20 ações, em 2018, 13 (65%) alcançaram ou até mesmo suplantaram as metas físicas previstas, 3 (15%)
executaram entre 63% e 71% do programado, e 4 (25%) não tiveram realização ou esta foi incipiente, apenas 25% do
planejado. Uma análise do desempenho global das ações, sob o enfoque dos objetivos específicos do Programa, se faz necessária. As ações
que atendem ao objetivo de promover o acesso à prática cultural e educação não formal obtiveram, em sua maioria,
desempenhos consideráveis, no exercício, tendo em vista os expressivos resultados físicos alcançados, em relativo
equilíbrio com os percentuais de execução financeira, ou, quando estes não ocorreram, de acordo com resultados físicos e financeiros distintos, mas justificáveis.
75
Na condição de relativo equilíbrio físico-financeiro, encontram-se as ações de Apoio às Manifestações Culturais,
executada pela FCP, FCG, Secult, com 107% de execução física e 100% financeira; Realização de Ações de Educação
não Formal, a cargo da FCP, com 167% de execução física e 93% financeira; e Qualificação de Agentes Culturais, sob
responsabilidade da FCP, FCG, Secult, com resultado físico de 116% e financeiro de 88%.
Quanto às ações que ultrapassaram as metas físicas previstas, mas sem o acompanhamento dos mesmos resultados
financeiros, ressalta-se a ação de Difusão Cultural, realizada pela Funtelpa, com 538% de execução física e 100% de
execução financeira, que atendeu demandas parlamentares, nas regiões previstas no OGE 2018, Baixo Amazonas,
Carajás, Guajará, Guamá, Lago de Tucuruí, Rio Capim e Tocantins; e em outras regiões não incluídas na
programação, Araguaia, Marajó, Rio Caeté e Tapajós, o que explica o expressivo percentual físico alcançado.
Também a ação de Incentivo à Cultura, de competência da FCP, Secult e UEPA, realizou 167% da meta prevista em
contraposição a 69% da meta financeira, em função do aumento de pessoas atendidas nos espaços culturais e na
viabilização de projetos envolvendo os segmentos como alunos da rede pública.
Ainda em relação ao objetivo de promover o acesso à prática cultural e educação não formal, destaca-se um conjunto de
três ações que executou abaixo do esperado para o exercício. Duas delas utilizaram os totais de recursos financeiros
correspondentes, como Fomento às Ações de Promoção Artística, Cultural e Lazer, ação conduzida pela Secult, com 63%
de realização física, em função de programação física submestimada e, ainda, Fomento à Produção e Difusão
Audiovisual, de responsabilidade da Funtelpa e Secult, que realizou com 67% da meta física, em decorrência da não
efetivação do projeto pela Secult. A terceira ação, Realização de Eventos Culturais, por meio da Secult, executou tanto
física como financeiramente abaixo do programado, embora com resultados equilibrados, 71% e 86%, respectivamente.
Em relação ao objetivo de promover a identificação, qualificação e preservação do patrimônio material e imaterial do
estado, oito ações contribuem para a sua consecução. À exceção de três delas, as demais tiveram bom desempenho,
destacando-se aquelas conduzidas pela Secult, Implantação do Parque Ambiental do Utinga, com 100% de execução
físico-financeira; e Reabilitação do Patrimônio Histórico, Artístico, Documental e Bibliográfico de Interesse à Preservação,
com 99% de execução física e 100% de financeira; e pela FCG, Preservação de Espaços Culturais, com 973% e 84%,
respectivamente.
Ressaltam-se, também, as ações com expressivo resultado físico, muito acima do financeiro, como a Aquisição,
Circulação, Preservação e Dinamização de Acervo, a cargo da FCP e Secult, com 343% de execução física e 86% de
execução financeira, a qual responde pela execução dos serviços continuados não demandantes de recursos financeiros;
e Gestão do Patrimônio Material e Imaterial, de responsabilidade da Secult, cuja realização físico-financeira, 883% e 1%,
respectivamente, é explicada pelo fato das atividades referirem-se a processos de aprovação de projetos, consulta prévia,
autorização para eventos em espaços públicos e solicitações para tombamento, cujo quantitativo foi subdimensionado no
PPA, e, ainda, serem desenvolvidas pelo quadro técnico da Secult, o que implica em despesas financeiras
unicamente com diárias.
Por outro lado, o Programa apresentou, em 2018, ações relacionadas à promoção do acesso à prática cultural e
educação não formal, que destoam desse bom desempenho, quais sejam: Revitalização de Espaços Culturais, que
executou a metade da meta física prevista e consumiu 82% dos recursos programados; Gestão de Acervo Museológico,
com incipientes resultados físico, 25%, e nenhum financeiro; e Fortalecimento da Rede de Cooperação Interinstitucional
Museológica e Patrimonial do Estado, sem execução.
Os resultados obtidos, em 2018, pelo conjunto das ações Fomento à Leitura; Implementação e Modernização de
Bibliotecas Públicas; e Produção de Edições Culturais, foram efetivos para o alcance do terceiro objetivo do Programa
Cultura, de ampliar o acesso à informação, leitura e produção literária regional. A ação de Fomento à Leitura, sob a
condução da FCP e Secult, alcançou a meta física programada em 97% e aplicou 77% dos recursos, permitindo, dentre
outros, a realização do Projeto Biblioteca Itinerante, serviços bibliotecários oferecidos às comunidades do estado, I
Encontro Pan-Amazônico de Bibliotecas Públicas, e do XI Salão do Livro da Região do Baixo Amazonas.
A Implementação e Modernização de Bibliotecas Públicas, executada pela FCP, Funtelpa e Secult, consumiram 94%
dos valores previstos para a execução de 200% da meta física, expressos na reabertura de bibliotecas
municipais, ressaltando-se a Biblioteca Pública Arthur Viana, cujas obras totalizaram cerca de R$2 milhões, e, ainda, na
realização de oficinas de restauro, organização e automação do acervo de bibliotecas municipais, em diversas
regiões, tais como Guamá, Marajó e Rio Caeté. A ação de Produção de Edições Culturais, por meio da Secult, atingiu
100% da meta física, com duas edições produzidas, e 59% da meta financeira.
76
83,2
0,5 13
1,2
2,1
Guajará 83,2%Guamá 0,5%Rio Caeté 13,0%Rio Capim 1,2%Outras 2,1%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Cultura: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 5Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
O Programa Cultura possui especificidades locais e agendas institucionais convergentes pautadas nos três objetivos
estratégicos. Essa referência norteia a programação das ações em todas as regiões do estado, como prevê o indicador
de resultado, Taxa de Regionalização da Cultura no Estado do Pará. Portanto, o desafio da desconcentração regional
permeia a ação governamental.
A estrutura do Programa sofreu alteração na última revisão do PPA, quando foi extinto o objetivo correlato à gestão, bem
como as metas e ações correspondentes. Atualmente, o conjunto de 21 ações está assim distribuído: 42% focados ao
acesso cultural; 38% na valorização do patrimônio material e imaterial; e 19% no fomento à leitura.
Em 2018, o desempenho financeiro demonstra a execução de 85% na região Guajará; 13% na região Caeté; 1,2% no Rio
Capim; 0,5% na região Guamá, e nas oito restantes, 2,1%, ou seja, R$ 3,5 milhões. Na região Guajará, os investimentos
foram aplicados em obras como Parque do Utinga (1ªetapa), na revitalização de espaços como o Parque da Residência e
na manutenção do conjunto arquitetônico de Belém. Dentre as ações interiorizadas, destaca-se a entrega do Espaço
Liceu de Música Monsenhor Mâncio Ribeiro (Bragança), pela Secult, que representa além de uma obra de restauro, um
centro requalificado de difusão cultural e formação musical na região.
As intervenções regionalizadas, no âmbito do acesso à cultura, foram mais eficazes nas ações direcionadas à
qualificação e educação não formal aos artistas e agentes culturais, que atenderam em 2018, 30207 pessoas, em nove
regiões. Ressalta-se que foram programadas ações nas regiões Lago do Tucuruí, Tapajós e Xingu e não foram
executadas. A continuidade do conjunto de ações voltado à potencialização de talentos e à profissionalização de artistas
é fator preponderante na relação profícua entre educação e cultura.
A realização de eventos é outra forma de acesso cultural que agregou em 2018, 667.638 pessoas, em quatro regiões de
integração (Baixo Amazonas, Guajará, Carajás, Lago do Tucuruí). A política de eventos culturais no estado está atrelada a
uma agenda governamental, como a realização do Festival de Ópera (Secult), Festival internacional de Música (FCG) e
Feira do Livro (Secult), e, ainda, ao calendário cultural, a exemplo do apoio às manifestações culturais, como carnaval e
festas juninas.
O fomento e a desconcentração dos recursos culturais aos setores produtivos e criativos são experimentados por meio de
lançamento de editais em diversas linhas. Em 2018, com execução na região Guajará, o Programa Seiva selecionou 213
projetos, propostos por agentes e artistas, de sete regiões, Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá, Marajó, Rio
Caeté e Tocantins.
No âmbito do fomento à leitura, destacaram-se os projetos e as ações continuadas em 696.459 pessoas, 97% em relação
ao programado em cinco regiões (Baixo Amazonas, Guajará, Guamá, Lago do Tucuruí, Rio Capim). Observa-se que a
realização dos Salões do Livro, com programação literária nas escolas, e a Biblioteca móvel têm sido experiências
eficientes, entretanto, incapazes de atingir a todas as regiões e ao número de pessoas programadas, o que requer maior
intensidade e adoção de estratégias em parceria com a rede escolar de ensino, presente nos 144 municípios.
Para efeito de maior efetividade ao Programa, recomenda-se: i) O estabelecimento de estratégias regionalizadas entre os
órgãos executores; ii) Melhorias de ciclo de informações intersetoriais; iii) Ampliação do financiamento da cultura e, por
último, iv) Implementação da política cultural no estado.
77
PROGRAMA: Educação Básica
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Taxa de abandono do ensino médio / Percentual / SEDUC
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SEDUC 8,5 7,7 7,1 6,819,08 17,36 0,00 0,00
AnualBaixo Amazonas SEDUC 10,7 9,8 9,0 8,513,29 12,48 0,00 0,00
AnualCarajás SEDUC 6,8 6,2 5,7 5,418,31 13,84 0,00 0,00
AnualGuajará SEDUC 17,9 16,4 15,1 14,314,12 11,85 0,00 0,00
AnualGuamá SEDUC 12,2 11,2 10,3 9,817,52 15,41 0,00 0,00
AnualLago de Tucuruí SEDUC 9,7 8,9 8,1 7,719,47 14,52 0,00 0,00
AnualMarajó SEDUC 12,5 11,5 10,5 10,012,18 10,34 0,00 0,00
AnualRio Caeté SEDUC 15,6 14,3 13,1 12,516,20 14,73 0,00 0,00
AnualRio Capim SEDUC 10,9 10,0 9,2 8,815,12 14,45 0,00 0,00
AnualTapajós SEDUC 12,9 11,8 10,9 10,320,17 19,77 0,00 0,00
AnualTocantins SEDUC 9,5 8,7 8,0 7,616,62 13,20 0,00 0,00
AnualXingu SEDUC 9,1 8,3 7,6 7,314,43 11,96 0,00 0,00
Taxa de abandono no ensino fundamental / Percentual / SEDUC
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SEDUC 13,5 12,4 11,0 10,37,30 6,42 0,00 0,00
AnualBaixo Amazonas SEDUC 5,5 5,1 4,5 4,24,70 17,20 0,00 0,00
AnualCarajás SEDUC 32,8 30,0 26,6 24,823,60 4,32 0,00 0,00
AnualGuajará SEDUC 7,4 6,8 6,0 5,66,80 4,32 0,00 0,00
AnualGuamá SEDUC 7,5 6,9 6,1 5,78,14 6,74 0,00 0,00
AnualLago de Tucuruí SEDUC 11,1 10,1 9,0 8,46,30 6,10 0,00 0,00
AnualMarajó SEDUC 6,6 6,1 5,4 5,06,02 6,20 0,00 0,00
AnualRio Caeté SEDUC 7,4 6,8 6,0 5,68,07 6,43 0,00 0,00
AnualRio Capim SEDUC 6,5 6,0 5,3 4,97,93 6,70 0,00 0,00
AnualTocantins SEDUC 5,7 5,2 4,6 4,35,03 4,54 0,00 0,00
Taxa de reprovação do ensino médio / Percentual / SEDUC
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualGuajará SEDUC 53,7 47,7 44,7 41,715,48 16,83 0,00 0,00
AnualMarajó SEDUC 11,9 10,7 10,2 9,712,64 13,79 0,00 0,00
AnualAraguaia SEDUC 19,4 17,5 16,6 15,85,99 10,08 0,00 0,00
AnualBaixo Amazonas SEDUC 13,9 12,5 11,8 11,39,65 10,99 0,00 0,00
AnualCarajás SEDUC 18,6 16,7 15,9 15,16,80 10,27 0,00 0,00
AnualGuamá SEDUC 17,6 15,6 14,6 13,710,28 12,12 0,00 0,00
AnualLago de Tucuruí SEDUC 17,3 15,5 14,7 14,07,06 7,38 0,00 0,00
AnualRio Caeté SEDUC 15,7 14,1 13,4 12,710,31 13,85 0,00 0,00
AnualRio Capim SEDUC 58,3 51,8 48,6 15,411,54 13,08 0,00 0,00
AnualTapajós SEDUC 16,7 14,8 13,9 13,08,22 8,91 0,00 0,00
AnualTocantins SEDUC 14,3 12,7 11,9 11,210,28 10,58 0,00 0,00
AnualXingu SEDUC 63,8 56,7 53,1 49,66,20 12,11 0,00 0,00
79
Taxa de reprovação no ensino fundamental / Percentual / SEDUC
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SEDUC 7,9 7,1 6,7 6,416,00 12,11 0,00 0,00
AnualBaixo Amazonas SEDUC 15,9 14,3 13,6 12,915,18 11,67 0,00 0,00
AnualCarajás SEDUC 5,3 4,7 4,5 4,38,80 5,40 0,00 0,00
AnualGuajará SEDUC 21,3 18,9 17,7 16,614,43 14,53 0,00 0,00
AnualGuamá SEDUC 15,3 13,6 12,7 11,915,88 15,90 0,00 0,00
AnualLago de Tucuruí SEDUC 9,1 8,2 7,8 7,48,00 8,80 0,00 0,00
AnualMarajó SEDUC 18,4 16,6 15,7 14,915,15 20,19 0,00 0,00
AnualRio Caeté SEDUC 21,0 18,9 18,0 17,116,86 16,73 0,00 0,00
AnualRio Capim SEDUC 15,0 13,3 12,5 11,613,72 15,28 0,00 0,00
AnualTocantins SEDUC 12,1 11,2 10,5 9,815,73 15,11 0,00 0,00
Os indicadores de processo do Programa Educação Básica, Abandono Escolar e Reprovação Escolar, foram diferentemente
dimensionados, por região de integração, para o Ensino Médio e para o Ensino Fundamental. Os indicadores adotados,
juntamente com a taxa de aprovação, constituem os principais indicadores de rendimento nacionalmente reconhecidos pelo
Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP). No geral, medem a proporção de alunos matriculados numa
determinada etapa de ensino que foram promovidos, retidos ou abandonaram a escola.
Percebe-se coerência entre os indicadores de processo definidos e a meta regionalizada direcionada ao ensino, qual seja Elevar
a qualidade da educação básica em todos os níveis e modalidades, com melhoria de 30% do fluxo escolar e da aprendizagem,
uma vez que seu cálculo combina os três indicadores.
Ressalta-se também a sintonia desses indicadores com o indicador de resultado do programa, o Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica (IDEB), uma vez que este atribui uma nota de 0 a 10 para a educação básica, tendo como base a compilação
de diversos indicadores da área, demonstrando se o conjunto das ações realizadas reflete na melhoria da qualidade da
educação no Pará.
Considerando que os dados de matrícula e evasão referentes a 2018 serão disponibilizados somente na conclusão do Censo
Escolar, prevista para o mês de maio de 2019, a análise dos indicadores de processo será realizada com os resultados apurados
no ano de 2017.
Em 2017, observa-se que apenas a Taxa de Abandono no Ensino Médio apresentou melhoria em todas as regiões de integração,
sendo a Região do Marajó a que apresentou o melhor índice (10,34), seguida da Guajará (11,85) e Xingu (11,96). Tal resultado
reflete os esforços empreendidos pelos programas e projetos educacionais que visam à permanência do aluno na escola, tais
como o Programa de Ensino Médio em Tempo Integral, com 3.197 alunos matriculados, além do Programa Mais Educação, que
atendeu 13.904 alunos do ensino médio, e do Projeto Aprender Mais, que atendeu 5.000 alunos desse nível de ensino.
Por outro lado, a Taxa de Reprovação no Ensino Médio apresentou resultados agravados em relação ao ano de 2016, em todas
as regiões de integração, representando uma média de 11,39. Com diminuição pouco expressiva (em média -1,85), o cenário
requer esforços regionais e locais na melhoria da aprendizagem e proficiência nas disciplinas, o que possibilitará reflexos
positivos no fluxo escolar.
Quanto à Taxa de Abandono no Ensino Fundamental, nível parcialmente municipalizado no estado, oito regiões de integração
apresentaram melhoria nos percentuais em relação a 2016, sendo mais expressiva na região Carajás, onde o abandono era de
23,6 e passou para 17,2, representando uma redução de 6,4, e a de menos impacto, na região Lago de Tucuruí, em que a
diminuição do abandono escolar foi de apenas 0,2. Nas regiões Baixo Amazonas e Marajó, o aumento no percentual do
indicador, embora pouco significativo, 0,46 e 0,18, respectivamente, requer maior intervenção da política educacional nos
municípios componentes, bem como a realização de estudos a fim de analisar os possíveis fatores que influenciaram no baixo
desempenho nessas regiões.
No que tange à Taxa de Reprovação no Ensino Fundamental, quatro regiões obtiveram melhoria nos indicadores, em relação a
2016, quais sejam Carajás (5,40), Baixo Amazonas (11,67), Araguaia (12,11) e Rio Caeté (16,73), sendo a diminuição mais
expressiva na região Araguaia (3,89). As demais regiões tiveram um agravamento da reprovação escolar, com uma média de
1,15, o que, embora não muito significativa, requer adoção de estratégias educacionais de maior impacto nessas regiões.
Análise:
80
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
400000
800000
1200000
1600000
2000000
2400000
2800000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
2.481.2952.569.068
2.422.651
299 422 30822.904136.129
27.31465.192
226.145 187.488
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 6 Educação Básica: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
89,97
PPA
INICIAL (a)
2.980.268 2.569.690 2.931.764 2.910.529 2.637.761
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
12.245.002,95
Educação Básica: Recurso Financeiro, 2018Tabela 4
Análise:
O Programa Educação Básica, inicialmente programado em R$2,5 bilhões, foi suplementado em R$362 milhões, com
recursos de Operações de crédito externas (BID), no valor de R$210 milhões, e do Fundeb, no valor de R$152 milhões.
De todas as fontes de recursos do Programa, o Fundeb representou a maior participação nas despesas (79,35%),
seguida dos recursos do Tesouro Estadual (12,46%), Operações de crédito externas (7,12%), Convênios (1,05%) e, por
último, os recursos próprios arrecadados pela Administração Indireta (0,01%), neste caso pela Fundação Carlos Gomes.
No que concerne a Grupos de Despesa, 78,69% dos recursos foram gastos com o pagamento da folha da Seduc, 13,25%
em Outras Despesas Correntes e 8,06% em Investimentos, relativos a obras de reforma e construção executadas
diretamente pela Seduc, bem como à aquisição de equipamentos e material permanente para unidades escolares e
administrativas.
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
Objetivo: Assegurar a expansão e a melhoria da infraestrutura das unidades escolares e
administrativas da Rede Estadual
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEDUCConstruir 06 Unidades Escolares na Região.
81
Objetivo: Assegurar a expansão e a melhoria da infraestrutura das unidades escolares e
administrativas da Rede Estadual
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEDUCReformar/Ampliar 10 Unidades Escolares na Região.
Baixo AmazonasSEDUCConstruir 02 Unidades Escolares na Região.
Baixo AmazonasSEDUCReformar/Ampliar 10 Unidades Escolares na Região.
CarajásSEDUCConstruir 02 Unidades Escolares na Região.
CarajásSEDUCReformar/Ampliar 06 Unidades Escolares na Região.
GuajaráSEDUCConstruir 04 Unidades Escolares na Região.
GuajaráSEDUCReformar/Ampliar 33 Unidades Escolares na Região.
GuamáSEDUCConstruir 02 Unidades Escolares na Região.
GuamáSEDUCReformar/Ampliar 14 Unidades Escolares na Região.
Lago de TucuruíSEDUCConstruir 03 Unidades Escolares na Região.
Lago de TucuruíSEDUCReformar/Ampliar 03 Unidades Escolares na Região.
MarajóSEDUCConstruir 03 Unidades Escolares na Região.
MarajóSEDUCReformar/Ampliar 15 Unidades Escolares na Região.
Rio CaetéSEDUCConstruir 02 Unidades Escolares na Região.
Rio CaetéSEDUCReformar/Ampliar 13 Unidades Escolares na Região.
Rio CapimSEDUCConstruir 04 Unidades Escolares na Região.
Rio CapimSEDUCReformar/Ampliar 02 Unidades Escolares na Região.
TapajósSEDUCConstruir 03 Unidades Escolares na Região.
TapajósSEDUCReformar/Ampliar 02 Unidades Escolares na Região.
TocantinsSEDUCConstruir 06 Unidades Escolares na Região.
TocantinsSEDUCReformar/Ampliar 11 Unidades Escolares na Região.
XinguSEDUCConstruir 02 Unidades Escolares na Região.
XinguSEDUCReformar/Ampliar 06 Unidades Escolares na Região.
Análise:
A melhoria da infraestrutura escolar elevada à meta regionalizada no PPA decorre da prioridade dada pelo governo
estadual à adequação da rede física das unidades escolares em todas as regiões de integração do estado. As ações
prioritárias ao alcance da meta são a Ampliação de Unidade Escolar, Construção de Unidade Escolar e Reforma,
Adequação e Manutenção de Unidade Escolar, que visam contribuir ao processo ensino-aprendizagem, por meio de
investimentos em melhorias no ambiente escolar.
Considerando-se os três primeiros anos de execução do PPA 2016-2019, registra-se, cumulativamente, o desempenho
parcial das metas regionalizadas, conforme descrição abaixo:
• As regiões Araguaia, Rio Capim, Tocantins e Xingu apresentam status abaixo do esperado tanto para as metas de
ampliação e reforma quanto para construção. No que tange às reformas, destaca-se a realização de 2 reformas das 10
previstas no Araguaia (20%), 5 das 11 previstas no Tocantins (45%) e 1 das 6 previstas no Xingu (17%). Quanto à
construção, destaca-se 1 das 6 previstas no Tocantins (17%);
• Na região Baixo Amazonas, não houve construção de unidade escolar (0%), e das 10 reformas previstas, 7 foram
concluídas (70%);
• Na região Carajás, foi construída 1 unidade escolar das 2 previstas (50%). Quanto às reformas, não houve obra
concluída (0%);
82
• Com melhor desempenho em relação às demais, na região Guajará, foram construídas 3 das 4 escolas previstas
(75%), e 34 das 33 reformas/ampliações previstas (103%);
• Apresentando segundo melhor desempenho, na região Guamá, foram construídas 3 escolas das 4 previstas (150%),
e reformadas 5 unidades escolares das 14 programadas (36%);
• Na região Rio Caeté, das 2 construções priorizadas, 1 foi concluída (50%), e 4 das 13 escolas previstas foram
reformadas (31%); e;
• Na região Tapajós, não houve construção de unidade escolar (0%), e foi concluída 1 das 2 escolas programadas
(50%).
Analisando-se a previsão dessas metas para todas as regiões de integração, após a revisão do PPA, observa-se um total
de 164 obras, das quais 73 já foram realizadas, o que resulta em um desempenho médio de 44%, isto é, abaixo do
esperado. Com isso, restam 91 obras a serem concluídas até o final de execução do PPA. O OGE 2019 prevê o
quantitativo total de 373 obras, o que cobriria o montante referente às metas regionalizadas. Ocorre que, historicamente,
as ações de infraestrutura na Educação Básica apresentam baixa execução. De 2012 a 2018, a média de execução física
das ações de ampliação, reforma e construção foi de 20%, fator que implica diretamente no desempenho das metas
regionalizadas do PPA.
Objetivo: Fortalecer a implementação de políticas públicas voltadas à redução do analfabetismo e à
universalização da educação infantil em cooperação com os entes federados
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEDUCImplementar o apoio na educação infantil em quatro municípios.
CarajásSEDUCImplementar o apoio na educação infantil em quatro municípios.
MarajóSEDUCImplementar o apoio na educação infantil em oito municípios.
TapajósSEDUCApoiar o atendimento da educação infantil em quatro municípios.
Análise:
A educação infantil caracteriza-se como a primeira etapa do ciclo básico e constitui responsabilidade prioritária dos
municípios, segundo as orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Entretanto, é fundamental o apoio
dos estados aos municípios na implementação da política específica, visando minimizar a distorção idade-ano e,
consequentemente, o ingresso nos níveis fundamental e médio, na idade certa.
No ensino fundamental, nos últimos três anos, o estado do Pará acompanhou o desempenho da região Norte e do Brasil,
com redução do indicador de distorção idade-série, calculado pelo INEP, observando-se os seguintes registros: 2016
(40,9%), 2017 (38,2%) e 2018 (37,1%). Por sua vez, no ensino médio, em 2016, a taxa era de 52,7%, diminuindo em
2017 para 51,6%, com variação positiva novamente em 2018, 52%.
No que tange à meta regionalizada que visa implementar o apoio na educação infantil, convém destacar a ação que
impacta diretamente na meta, Apoio à Implementação de Políticas Voltadas à Educação Infantil nos Municípios. Em 2018,
ocorreu a capacitação do magistério da educação infantil, não computada como apoio e assessoramento aos municípios.
Cumulativamente, considerando-se a execução dos três primeiros anos do PPA 2016-2019, as metas regionalizadas
apresentam o seguinte desempenho parcial:
• Região Araguaia: a meta foi alcançada nos dois primeiros anos de execução do PPA (100%), com apoio a quatro
municípios, Conceição do Araguaia, Cumaru do Norte, Ourilândia do Norte e Xinguara;
• Região Carajás: a meta ainda não foi alcançada (25%), com apenas um município apoiado, em 2016, Bom Jesus do
Tocantins;
• Região Marajó: a meta superou o previsto (125%), com apoio a 10 municípios, Anajás, Cachoeira do Arari,
Curralinho, Melgaço, Ponta de Pedras, Portel, Santa Cruz do Arari, Salvaterra, São Sebastião da Boa Vista e Soure; e;
• Região Tapajós: a meta superou o previsto no primeiro ano de execução do PPA (150%), mediante apoio a seis
municípios, Aveiro, Itaituba, Jacareacanga, Novo Progresso, Rurópolis e Trairão.
Com isso, apenas a Região Carajás ainda não alcançou a meta, ao que se recomenda um direcionamento de esforços
em assessoria e apoio aos municípios da região.
83
Objetivo: Garantir a qualidade na gestão da educação básica
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEDUCQualificar 88 Gestores da Rede Estadual da Região.
Baixo AmazonasSEDUCQualificar 205 Gestores da Rede Estadual da Região.
CarajásSEDUCQualificar 152 Gestores da Rede Estadual da Região.
GuajaráSEDUCQualificar 1.123 Gestores da Rede Estadual da Região.
GuamáSEDUCQualificar 289 Gestores da Rede Estadual da Região.
Lago de TucuruíSEDUCQualificar 50 Gestores da Rede Estadual da Região.
MarajóSEDUCQualificar 127 Gestores da Rede Estadual da Região.
Rio CaetéSEDUCQualificar 283 Gestores da Rede Estadual da Região.
Rio CapimSEDUCQualificar 199 Gestores da Rede Estadual da Região.
TapajósSEDUCQualificar 38 Gestores da Rede Estadual da Região.
TocantinsSEDUCQualificar 242 Gestores da Rede Estadual da Região.
XinguSEDUCQualificar 62 Gestores da Rede Estadual da Região.
Análise:
A meta prevista para este objetivo foi alterada na revisão do PPA, em 2017. A qualificação da unidade escolar, foco inicial
da meta, foi substituída pela qualificação de pessoas (gestores de USE’s e URE’s, diretores de escolas e técnicos). Com
isso, definiram-se novos quantitativos para os dois anos após a revisão, 2018 e 2019.
A meta passou a ser calculada tendo como base a execução física da ação Aperfeiçoamento da Gestão Educacional. Em
2018, sete regiões de integração já alcançaram o programado: Baixo Amazonas (125%), Lago de Tucuruí (136%), Marajó
(128%), Rio Capim (157%), Tapajós (166%), Tocantins (136%) e Xingu (237%). As regiões Carajás e Guamá apresentam
status conforme o programado, mas sem o alcance total da meta, correspondendo, respectivamente, a 82 e 83% do
previsto.
Com status abaixo do esperado, as regiões Araguaia (52%), Guajará (46%) e Rio Caeté (39%) necessitam qualificar,
respectivamente, 42, 604 e 174 gestores, para o alcance da meta até 2019. Para essas regiões, está previsto no OGE
2019, a qualificação de 87, 717 e 234 pessoas, respectivamente, com grande possibilidade de atingimento ao final do
PPA.
84
Objetivo: Garantir com qualidade o acesso e a permanência do(a) aluno(a) na educação básica e
educação profissional e tecnológica
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEDUCElevar a qualidade da educação básica em todos os níveis e
modalidades, com melhoria de 30% do fluxo escolar e da aprendizagem.
Baixo AmazonasSEDUCElevar a qualidade da educação básica em todos os níveis e
modalidades, com melhoria de 30% do fluxo escolar e da aprendizagem.
CarajásSEDUCElevar a qualidade da educação básica em todos os níveis e
modalidades, com melhoria de 30% do fluxo escolar e da aprendizagem.
GuajaráSEDUCElevar a qualidade da educação básica em todos os níveis e
modalidades, com melhoria de 30% do fluxo escolar e da aprendizagem.
GuamáSEDUCElevar a qualidade da educação básica em todos os níveis e
modalidades, com melhoria de 30% do fluxo escolar e da aprendizagem.
Lago de TucuruíSEDUCElevar a qualidade da educação básica em todos os níveis e
modalidades, com melhoria de 30% do fluxo escolar e da aprendizagem.
MarajóSEDUCElevar a qualidade da educação básica em todos os níveis e
modalidades, com melhoria de 30% do fluxo escolar e da aprendizagem.
Rio CaetéSEDUCElevar a qualidade da educação básica em todos os níveis e
modalidades, com melhoria de 30% do fluxo escolar e da aprendizagem.
Rio CapimSEDUCElevar a qualidade da educação básica em todos os níveis e
modalidades, com melhoria de 30% do fluxo escolar e da aprendizagem.
TapajósSEDUCElevar a qualidade da educação básica em todos os níveis e
modalidades, com melhoria de 30% do fluxo escolar e da aprendizagem.
TocantinsSEDUCElevar a qualidade da educação básica em todos os níveis e
modalidades, com melhoria de 30% do fluxo escolar e da aprendizagem.
XinguSEDUCElevar a qualidade da educação básica em todos os níveis e
modalidades, com melhoria de 30% do fluxo escolar e da aprendizagem.
Análise:
A meta regionalizada vinculada a este objetivo representa o principal desafio do Programa Educação Básica, que é elevar
a qualidade do ensino. De todas as ações do Programa, aquelas que compõem essa meta absorvem a maior fatia dos
recursos orçamentários (90%), refletindo a sua importância na política educacional.
Para efeitos de mensuração, é importante frisar que a meta subdivide-se em ensino médio e ensino fundamental, sendo
importante a apuração e a análise distinta dos dois níveis de ensino. Para o cálculo da meta, considerou-se a dimensão
fluxo escolar, calculado por meio de uma combinação estatística entre o resultado regionalizado dos indicadores de
abandono, reprovação e aprovação escolar, apurado e encaminhado pela Seduc.
O percentual de alcance da meta considera a seguinte referência de 2015: Araguaia (71,5), Baixo Amazonas (74,1),
Carajás (71,6), Guajará (67,6), Guamá (68,1), Lago de Tucuruí (71), Marajó (73,8), Rio Caeté (69,9), Rio Capim (67,7),
Tapajós (67,4), Tocantins (73,1) e Xingu (70,2).
Analisando-se o fluxo escolar para o ensino fundamental, identifica-se que sete regiões de integração obtiveram variação
positiva, tanto em 2016, quanto em 2017, em relação à referência de 2015. Em 2016, registraram-se as seguintes
variações positivas de fluxo: Baixo Amazonas (2,77), Guajará (1,75), Guamá (0,8), Lago de Tucuruí (6,4), Marajó (5,6), Rio
Caeté (0,6) e Rio Capim (2,77). Em 2017, registrou-se variação positiva: Baixo Amazonas (4,91), Guajará (4,29), Guamá
(2,4), Lago de Tucuruí (5,8), Marajó (2,12), Rio Caeté (1,94) e Rio Capim (4,25).
No entanto, é importante ressaltar que, embora tais regiões tenham apresentado melhoria no fluxo escolar, tal aumento
não foi significativo o bastante quando comparado à meta prevista (elevação em 30%). Com isso, avalia-se o status de
tais metas, nessas regiões, como abaixo do esperado.
Com fluxo escolar negativo, estão três regiões de integração: Araguaia, Carajás e Tocantins. Em 2016: Araguaia (-2,95),
Carajás (-10,1) e Tocantins (-0,25). Em 2017: Araguaia (-3,00), Carajás (-0,3) e Tocantins (-0,72). As regiões Tapajós e
Xingu não foram contabilizadas, pois o ensino fundamental nessas regiões já foi municipalizado.
Portanto, quanto ao ensino fundamental, conclui-se a necessidade de maior intervenção nas regiões que repetidamente
vem apresentando diminuição no fluxo (Araguaia, Carajás e Tocantins), priorizando-se ações de enfrentamento à evasão
escolar e que impactem no nível de aprendizagem e proficiência, de modo a refletir na melhoria nos indicadores de
rendimento e, consequentemente, na meta regionalizada.
No ensino médio, todas as regiões de integração apresentaram variação positiva quanto ao fluxo escolar, em 2016 e em
2017, apresentando os percentuais demonstrados a seguir. Em 2016, do menor para o maior: Carajás (1,76), Lago de
Tucuruí (1,81), Tocantins (2,22), Rio Caeté (2,25), Araguaia (2,33), Guajará (2,33), Marajó (2,91), Baixo Amazonas (3,33),
Guamá (3,49), Rio Capim (4,28), Tapajós (4,92) e Xingu (6,52). Em 2017, do menor para o maior: Araguaia (1,08),
Rio Caeté (1,47), Marajó (2,02), Baixo Amazonas (2,42), Tocantins (3,13), Guajará (3,73), Tapajós (3,92), Carajás (4,31), Guamá (4,33),
85
Rio Capim (4,80), Lago de Tucuruí (7,13) e Xingu (9,09).
Ainda que as regiões tenham apresentado evolução no fluxo escolar, quanto ao ensino médio, em relação à referência,
tal aumento não é suficiente ao alcance da meta, dado o lapso temporal decorrido de dois anos diante da previsão de
30%, o que sinaliza status abaixo do esperado.
Ressalta-se que para o alcance efetivo da meta, ainda restam dois anos de análise: 2018 (não computado neste relatório
em razão do período de finalização do Censo Escolar), e 2019, cujo censo somente estará disponível a partir de 2020.
Para melhor acompanhamento e cálculo da meta, recomenda-se atentar não apenas para o fluxo escolar, mas também
para os níveis de proficiência nas disciplinas-chave (matemátia e português), uma vez que a meta congrega as duas
dimensões. Recomenda-se, ainda, maior incidência de intervenções nas regiões que apresentaram maior criticidade nos
resultados, considerada a dinâmica social, cultural e econômica de cada região de integração.
86
Objetivo: Implementar o Programa de Formação e de Valorização para os profissionais da educação
básica
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEDUCAtender 2.290 profissionais da educação básica em programas de
formação inicial e continuada.
Baixo AmazonasSEDUCAtender 4.876 profissionais da educação básica em programas de
formação inicial e continuada.
CarajásSEDUCAtender 3.423 profissionais da educação básica em programas de
formação inicial e continuada.
GuajaráSEDUCAtender 8.171 profissionais da educação básica em programas de
formação inicial e continuada.
GuamáSEDUCAtender 3.799 profissionais da educação básica em programas de
formação inicial e continuada.
Lago de TucuruíSEDUCAtender 2.183 profissionais da educação básica em programas de
formação inicial e continuada.
MarajóSEDUCAtender 3.756 profissionais da educação básica em programas de
formação inicial e continuada.
Rio CaetéSEDUCAtender 2.356 profissionais da educação básica em programas de
formação inicial e continuada.
Rio CapimSEDUCAtender 3.103 profissionais da educação básica em programas de
formação inicial e continuada.
TapajósSEDUCAtender 1.326 profissionais da educação básica em programas de
formação inicial e continuada.
TocantinsSEDUCAtender 4.717 profissionais da educação básica em programas de
formação inicial e continuada.
XinguSEDUCAtender 2.014 profissionais da educação básica em programas de
formação inicial e continuada.
Análise:
A formação inicial e continuada do magistério constitui base estruturante da educação básica, pois contribui diretamente
para a melhoria da qualidade da educação. Para o cálculo da meta regionalizada correspondente, considera-se o
desempenho das seguintes ações do Programa, nos três anos de execução do PPA: Formação Inicial e Continuada dos
Professores da Educação Básica e Formação Inicial e Continuada do Magistério Indígena. Assim, das 12 regiões de
integração, duas apresentam status conforme o programado, com percentuais de alcance de: Guajará (87%) e Rio Caeté
(90%), restando, para 2019, a formação de 1.056 e 224 professores, nas respectivas regiões.
Com status que merece atenção, as regiões Araguaia, Lago de Tucuruí e Xingu alcançaram, respectivamente, 53%, 55%
e 50%, restando ainda, até o último ano de execução do PPA, 1.066 professores a serem formados na Araguaia, 979 na
região Lago de Tucuruí e 1.013 na Xingu.
No total de sete regiões, com status abaixo do esperado, tem-se: Baixo Amazonas (30%), Carajás (38%), Guamá (42%),
Marajó (21%), Rio Capim (38%), Tapajós (34%) e Tocantins (42%), restando para o alcance total, em 2019, os
quantitativos: Baixo Amazonas (3.426), Carajás (2.124), Guamá (2.220), Marajó (2.984), Rio Capim (1.929), Tapajós (878)
e Tocantins (2.715).
Considerando-se a média do físico registrado para as duas ações componentes da meta regionalizada (aproximadamente
1.246 professores formados para os três anos), há necessidade de ampliar o número de professores, em 2019, de modo
a alcançar a meta prevista no PPA.
Quanto à análise acerca da pertinência da meta ao Programa, observa-se que essa meta foi inicialmente definida visando
ao atendimento de profissionais da educação, conforme predispõe o Plano Estadual de Educação (PEE). No entanto, no
período 2016-2018, registrou-se a formação inicial e continuada direcionada apenas ao magistério. Neste sentido,
sugere-se a ampliação da meta de modo a alcançar efetivamente todos os profissionais da educação básica, tal qual
prevê a meta regionalizada.
87
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Ampliação de Unidade Escolar Unidade Escolar
Ampliada
Un 31 0 0 1.316 16.286 1.986 12
Ampliação e Fortalecimento de
Programas Voltados à Alfabetização de
Jovens, Adultos e Idosos
Pessoa
Alfabetizada
Un 102.458 4.068 4 100 6.581 370 6
Ampliação Gradativa da Educação em
Tempo Integral
Aluno Atendido Un 28.757 5.303 18 165 16.042 293 2
Aperfeiçoamento da Gestão Educacional Pessoa
Capacitada
Un 821 2.373 289 2.882 4.056 3.641 90
Apoio à Implementação de Políticas
Voltadas à Educação Infantil nos
Municípios
Município Apoiado Un 17 0 0 46 6 0 4
Apoio e Fomento as Pesquisas
Científicas, Tecnológicas e de Inovação
na Educação Básica
Projeto Apoiado Un 1 2 200 20 9 9 96
Concessão de Bolsas de Mestrado e
Doutorado para os Profissionais da
Educação
Professor
Beneficiado
Un 42 0 0 1.041 0 0 0
Construção de Unidade Escolar Unidade Escolar
Construída
Un 37 5 14 12.218 40.530 22.650 56
Construção, Ampliação, Reforma e
Aparelhamento de Unidade
Administrativa
Unidade Atendida Un 4 4 100 8.423 36.225 28.766 79
Formação Inicial e Continuada para
Professores da Educação Básica
Professor
Capacitado
Un 8.098 8.057 99 3.883 9.218 2.134 23
Formação Inicial para Professores do
Magistério Indígena
Professor
Formado
Un 40 134 335 150 147 121 83
Fortalecimento da Educação de Jovens
e Adultos
Aluno Atendido Un 75.382 72.253 96 163.006 166.880 135.953 81
Fortalecimento de Ações de Fomento à
Leitura
Professor
Beneficiado
Un 24.758 13.855 56 3.435 3.049 3.042 100
Fortalecimento de Ações de Integração
entre Escola e Comunidade
Instituição
Envolvida
Un 1 1 100 5 1 1 62
Implementação da Alimentação Escolar Aluno Atendido Un 247.224 503.848 204 12.015 32.910 14.493 44
Implementação da Avaliação
Institucional e da Aprendizagem na
Escola
Avaliação
Realizada
Un 144 144 100 8.590 6.521 6.384 98
Implementação das Ações de
Diversidade e Inclusão Educacional
Pessoa Atendida Un 238 956 402 100 126 126 100
Implementação das Ações do Conselho
Estadual de Educação
Conselho
Fortalecido
Un 1 1 100 4.256 2.325 2.315 100
Implementação de Ações da Educação
do Campo
Jovem Atendido Un 184 1.511 821 250 939 169 18
Implementação de Política de Gestão de
Pessoas
Servidor Atendido Un 26 118 454 40 31 12 38
Implementação de Políticas Públicas
Voltadas à Alfabetização com Garantia
de Continuidade da Escolarização
Básica
Pessoa
Alfabetizada
Un 19.690 645 3 40 3 3 100
Implementação do Ensino Fundamental Aluno Atendido Un 173.084 197.106 114 1.158.786 1.063.185 985.356 93
Implementação do Ensino Médio e
Educação Profissional
Aluno Atendido Un 324.845 331.780 102 1.067.993 1.234.721 1.192.058 97
Implementação do Ensino Musical em
Nível Médio Profissionalizante
Aluno Atendido Un 30 162 540 1.522 2.104 1.983 94
Fonte: SigPlan e Siafem
88
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Implementação do Ensino Musical
Fundamental
Aluno Atendido Un 1.700 1.109 65 455 719 718 100
Implementação do Transporte Escolar Aluno Atendido Un 166.803 144.663 87 62.195 66.393 65.307 98
Modernização Tecnológica e
Aparelhamento de Unidade Escolar
Unidade Escolar
Atendida
Un 111 418 377 20.549 44.447 28.945 65
Promoção da Rede de Atendimento da
Educação Especial nas Unidades de
Referência
Unidade Atendida Un 5 7 140 60 0 0 0
Reforma, Adequação e Manutenção de
Unidade Escolar
Unidade Escolar
Atendida
Un 107 30 28 36.148 178.309 140.926 79
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
O Programa Educação Básica compõe-se de 29 ações vinculadas a cinco macro objetivos estratégicos: apoio à educação
infantil; melhoria do ensino e da aprendizagem; adequação da infraestrutura escolar; valorização dos profissionais da
educação; e aperfeiçoamento da gestão. Tais objetivos, interligados ao PEE, constituem o principal esforço institucional
ao alcance dos objetivos do Programa e de suas metas regionalizadas, definidos no PPA.
Em 2018, de maneira global, o Programa apresentou 18 ações com desempenho físico conforme ou acima do esperado
(acima de 80%), o que corresponde a 62% do total. Dentre essas, destacam-se 10 das 12 ações que concorrem ao
objetivo de garantir com qualidade o acesso e a permanência do (a) aluno (a) na educação básica e educação
profissional e tecnológica, de impacto direto à melhoria do ensino, a exemplo: Implementação do Ensino Médio e
Educação Profissional, Implementação do Ensino Fundamental, Implementação do Transporte Escolar, Implementação
da Alimentação Escolar e Implementação de Ações da Educação do Campo.
Por outro lado, importa destacar que outras 10 ações apresentaram desempenho físico abaixo do esperado, ou seja,
obtiveram execução entre 0% e 49%, correspondendo a 34% do total de ações.
No que tange à educação infantil, a responsabilidade do estado se faz basicamente em apoio e assessoramento aos
municípios, bem como à promoção de ações de alfabetização e de continuidade de alfabetização, visando diminuir a
defasagem escolar ano-idade. Compõem, para o alcance do referido objetivo, as ações Apoio à Implementação de
Políticas Voltadas à Educação Infantil nos Municípios; Ampliação e Fortalecimento de Programas Voltados à
Alfabetização de Jovens, Adultos e Idosos; e Implementação de Políticas Públicas Voltadas à Alfabetização com Garantia
de Continuidade da Escolarização Básica. Dessas, apenas a primeira não apresentou execução física, embora tenha
registrado execução financeira de 4%.
O apoio à implementação da política de educação infantil ocorreu mediante o atendimento de 610 profissionais desse
nível de ensino, em sete municípios, dentre professores, coordenadores pedagógicos e gestores, realizados junto ao
Centro de Formação de Professores (Cefor) da Seduc. Em razão da natureza do atendimento, o registro físico foi
efetivado na ação referente à formação de profissionais da educação.
A ação voltada à garantia de continuidade da escolarização básica apresentou execução abaixo do esperado (3%), com
atendimento a 134 alunos venezuelanos, da etnia Warão, 100 alunos da Vila Esperança privados de liberdade e 411
provenientes de turmas de alfabetização, da região Marajó. A ação de Alfabetização de jovens e adultos, interligado ao
Programa Mova Pará Alfabetizado, envolveu, no ciclo 2016-2018, o atendimento a 4.068 pessoas, em 11 municípios, o
que representou resultado abaixo do esperado (4%), considerando a previsão inicial de atender 102.458 pessoas no
estado.
Quanto ao objetivo direcionado à Melhoria da qualidade do ensino com vistas à permanência do aluno na educação
básica, estão relacionadas 12 ações, das quais apenas a Ampliação Gradativa da Educação em Tempo Integral
apresentou execução abaixo do esperado (18%), em decorrência do elevado custo para implantação da modalidade nas
demais unidades previstas. Inicialmente programada para 13 municípios, atendeu sete, Santarém, Marabá, Ananindeua,
Belém, Maracanã, Bragança e Barcarena.
As demais ações apresentaram desempenho conforme o programado, com destaque para o Transporte Escolar, EJA,
Integração entre escola e comunidade, Ensino médio e Profissional e Ensino Fundamental, que apresentaram relativo
equilíbrio físico e financeiro, refletindo uma média de execução de 92%.
Em 2018, oito ações do objetivo apresentaram execução física acima de 200%. Dentre elas, destaca-se a Educação do
Campo, cujo desempenho acima do programado (825%) também ocorreu nos dois anos anteriores, 2016 (725%) e 2017
(396%), o que sinaliza possível subestimação da meta. No mesmo sentido, a ação de Diversidade e Inclusão Educacional
também vem apresentando superação de meta física, 2016 (979%), 2017 (536%) e 2018 (402%).
A ação de Apoio a Pesquisas Científicas, adotada no PPA 2016-2019, vem apresentando execução física conforme ou
acima do programado, 2016 (100%), 2017 (200%) e 2018 (200%). No entanto, sua dimensão deve ser objeto de análise
de modo a ampliar o desenvolvimento de projetos científicos no âmbito escolar. Do mesmo modo, na ação de Integração
entre escola e comunidade, com uma execução física de acordo com o programado (100%), não abrange o escopo da
ação, em razão da transversalidade da política de Educação Básica, que necessita de constante envolvimento da
comunidade nas discussões educacionais.
Sob a gestão da Fundação Carlos Gomes, as ações Implementação do Ensino Musical Fundamental e Implementação do
Ensino Musical em Nível Médio Profissionalizante receberam, no exercício, R$2,8 milhões, dos quais foram executados
R$2,7 milhões, totalizando 96% de execução financeira, aplicados em Investimentos (1%) e Outras Despesas Correntes
(99%). A primeira ação possui maior abrangência e iniciou 2018 com 736 alunos na musicalização e 373 permaneceram
89
no atendimento, de acordo com o instrumento escolhido pelo aluno. A segunda visa à formação em nível técnico musical
e atendeu 114 alunos na região Guajará.
No que tange ao objetivo direcionado à Adequação da infraestrutura escolar, composto pelas ações Ampliação de
Unidade Escolar; Construção de Unidade Escolar; Reforma, Adequação e Manutenção de Unidade Escolar; Construção,
Ampliação, Reforma e Aparelhamento de Unidade Administrativa e Modernização Tecnológica e Aparelhamento de
Unidade Escolar, apenas as duas últimas apresentaram execução física conforme o programado, embora todas tenham
efetivado execução financeira (em média 58%).
Em 2018, as quatro secretarias adjuntas da Seduc receberam algum tipo de material permanente nos seus mais diversos
setores, registrando-se, no físico da ação, quatro unidades administrativas atendidas. Além dessas, a Seduc efetivou
aparelhamento em unidades penitenciárias e centros socioeducativos, nos municípios de Ananindeua, Belém, Benevides,
Marabá, Marituba, Santa Isabel do Pará e Santarém, além das Unidades Seduc na Escola (USE’s) e Unidades Regionais
de Educação (URE’s), distribuídas nos municípios de Ananindeua, Belém, Benevides, Itaituba, Mãe do Rio, Parauapebas,
Redenção e Santarém. É importante mencionar que também foram atendidos os municípios de São Francisco do Pará,
São Miguel do Guamá, Primavera, Marapanim, Conceição do Araguaia, Portel, Vitória do Xingu e Itupiranga, com kits para
computador de mesa.
A modernização e o aparelhamento de unidades escolares superaram a meta prevista, em 2018, em razão de maiores
aquisições de material permanente, quando comparadas aos anos anteriores, o que repercutiu na distribuição dos bens.
Ao todo, foram atendidas 418 escolas, em todas as regiões de integração.
Direcionado à política de valorização do servidor, o objetivo que visa implementar o Programa de Formação e de
Valorização para os Profissionais da Educação integra as ações Concessão de Bolsas de Mestrado e Doutorado para os
Profissionais da Educação, Fortalecimento de Ações de Fomento à Leitura, Formação Inicial e Continuada para
Professores da Educação Básica e Formação Inicial para Professores do Magistério Indígena.
A concessão de bolsas é uma ação estratégica de aperfeiçoamento do magistério da educação básica, cuja finalidade é
promover o aumento do número de professores com mestrado e doutorado. No entanto, tal ação não vem sendo
executada pela Seduc, desde 2016, uma vez que as licenças são concedidas sem o pagamento das bolsas. A Seduc
justificou a inexecução em função da insuficiência de recursos.
Com relação à Formação Inicial e Continuada, destaca-se a ação voltada ao magistério indígena que, em 2018, superou
a meta física prevista, em razão da implementação do plano de formação do magistério indígena pelo Cefor. Com
desempenho de 56% e status que merece atenção, destaca-se a ação de Fortalecimento de Ações de Fomento à Leitura,
direcionada à concessão do bônus Credlivro ao magistério da Educação Básica, por ocasião da realização da XXII Feira
Pan Amazônica do Livro, na qual 13.855 professores receberam a bolsa, no valor de R$200,00, para aquisição de livros e
publicações.
O objetivo relacionado à gestão na educação básica contou com os resultados conforme o esperado (média de execução
física de 216%) das ações: Implementação das Ações do Conselho Estadual de Educação, Implementação da Avaliação
Institucional e da Aprendizagem na Escola, Promoção da Rede de Atendimento da Educação Especial nas Unidades de
Referência, Aperfeiçoamento da Gestão Educacional, e Implementação de Política de Gestão de Pessoas.
Destaca-se que a Implementação de Política de Gestão de Pessoas, em 2018, superou a meta física prevista, atendendo
118 servidores com cheque moradia. No entanto, conforme os relatórios de avaliação de 2016 e 2017, unicamente a
concessão desse benefício não atende à intenção da ação.
90
0,7
92,7
1,1
1,1
1,4
0,9
0,8
1,3Marajó 0,7%Guajará 92,7%Guamá 1,1%Rio Caeté 1,1%Tocantins 1,4%Araguaia 0,9%Baixo Amazonas 0,8%Outras 1,3%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Educação Básica: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 7Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
A educação básica está presente em todas as regiões do estado, com alunos matriculados nos níveis de ensino médio e
no ensino fundamental. Em termos de execução financeira, o gráfico acima demonstra que a região Guajará concentra
92,7% dos recursos destinados ao Programa. Registra-se que, de fato, a região Guajará apresenta elevadas despesas
em comparação às demais, tendo em vista, principalmente, a expressiva quantidade de alunos, escolas, professores e
servidores lotados na sede da Seduc. No entanto, ressalta-se que tal percentual, configura, parcialmente, uma distorção
causada pela não apropriação de custos por Região de Integração. Como exemplos, citam-se:
• A não regionalização da folha de pagamento, concentrada e liquidada somente no município de Belém;
• As despesas oriundas de contratos de fiscalização e de prestação de serviços, igualmente liquidados na Região
Guajará;
• As despesas com alimentação escolar e aquisição de material permanente, liquidadas, em sua maioria, na região
Guajará.
Considerando-se as oscilações de desempenho regionais, conforme apresentado no item reservado à análise dos
indicadores, e, ainda, os gastos com pessoal (78% do total dos recursos), faz-se necessária a implantação da
regionalização da folha e da avaliação do custo-aluno, para apropriação regional, a fim de minimizar tais distorções e
retratar fidedignamente a execução financeira do Programa, de modo a demonstrar o custo-benefício por região de
integração.
Quanto ao desempenho regional do Programa, as ações que alcançaram a regionalização almejada foram
Aperfeiçoamento da Gestão Educacional, Implementação da avaliação institucional e da aprendizagem na escola,
Implementação de ações da educação do campo, Implementação da Alimentação Escolar, Implementação do Transporte
Escolar, Implementação do Ensino Fundamental, Implementação do Ensino Médio e Educação Profissional,
Implementação do Transporte Escolar e Modernização Tecnológica e Aparelhamento de Unidade Escolar.
A regionalização foi parcialmente atingida com as ações Formação Inicial e Continuada para Professores da Educação
Básica, que apresentou duas regiões com desempenho abaixo do esperado, Lago de Tucuruí e Xingu; Implementação de
ações de diversidade e inclusão educacional, com quatro regiões abaixo do esperado.
As ações que não alcançaram a regionalização almejada, com execução abaixo do esperado, além de execução em
regiões não previstas, são: Ampliação e Fortalecimento de Programas Voltados à Alfabetização de Jovens, Adultos e
Idosos, Apoio à Implementação de Políticas Voltadas à Educação Infantil nos Municípios, e Implementação de Políticas
Públicas Voltadas à Alfabetização com Garantia de Continuidade da Escolarização Básica.
Para melhor execução do Programa e na perspectiva da elaboração do PPA 2020-2023, torna-se essencial a elaboração
de diagnósticos regionalizados pelos órgãos executores (Seduc e FCG), de modo a conhecer as particularidades
educacionais e identificar os fatores que delimitam as ações, metas e indicadores. Recomenda-se, ainda, a realização de
avaliação ex post, junto à comunidade escolar, a exemplo, a avaliação da alimentação escolar e transporte escolar,
visando identificar níveis de satisfação e os ajustes necessários à efetividade dos serviços prestados aos alunos da rede
estadual.
91
PROGRAMA: Educação Profissional e Tecnológica
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Incremento do Número de Vagas à Educação Profissional Integrada Subsequente / Percentual / Censo Escolar/INEP
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia 0,0 50,0 0,0 30,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualBaixo Amazonas 40,0 26,0 21,1 17,4456,00 94,10 27,90 0,00
AnualCarajás 0,0 100,0 0,0 37,50,00 0,00 0,00 0,00
AnualGuajará 17,0 0,0 31,5 14,12.343,00 -18,70 62,80 0,00
AnualGuamá 0,0 20,0 26,3 20,80,00 31,00 70,70 0,00
AnualLago de Tucuruí 0,0 100,0 0,0 40,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualMarajó 33,0 25,0 185,7 50,0154,00 8,00 65,60 0,00
AnualRio Capim 33,0 50,0 116,7 38,5108,00 -18,60 35,70 0,00
AnualTapajós 400,0 0,0 120,0 54,5128,00 -50,00 157,10 0,00
AnualTocantins 200,0 0,0 90,9 33,3378,00 0,00 -5,60 0,00
O Indicador Incremento do Número de vagas ao Programa Educação Profissional refere-se à aferição da expansão de vagas da
Educação Profissional Técnica de Nível Médio, na modalidade Pós-Médio. Foram priorizadas as regiões onze regiões quais
sejam, Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá, Lago do Tucuruí, Marajó, Rio Capim, Rio Caeté, Tapajós e
Tocantins.
Em 2017, o indicador apontou índice acima do previsto na região Baixo Amazonas correspondente ao atendimento de mil alunos
em cursos técnicos, propiciado pela inauguração da Escola Estadual de Educação Técnica de Santarém (ETTEPA). Os
resultados positivos alcançados na região Guamá correspondem ao incremento de alunos atendidos pela Escola Maria de
Nazaré Guimarães Macedo, inaugurada em 2017, município de Curuçá; o incremento de alunos atendidos no município de
Castanhal foi propiciado pela Escola de Artes São Lucas no município de Castanhal). Na região Rio Caeté, o incremento foi
decorrente da Implementação de cursos técnicos na Escola Rio Caetés (Bragança) com a oferta de 160 vagas. A obtenção dos
índices nas regiões Marajó e Tocantins foi resultante da ampliação de vagas nos municípios Breves, Cametá e Tailândia. Nas
regiões Araguaia, Carajás e Lago do Tucuruí não houve incremento de vagas, em função das escolas técnicas previstas não
terem sido concluídas, o que impactou na implementação do ensino subsequente nas regiões.
Em 2018, os índices alcançados apontam evolução acima do previsto na região Baixo Amazonas (27,9%), em decorrência da
implementação de novos cursos na Escola Técnica de Santarém. Na região Guamá, o incremento positivo foi possível pela
implementação dos cursos Técnico em Enfermagem, no município de Curuçá e, pela Escola de Artes São Lucas (Castanhal) com
a implantação dos cursos técnicos em Cozinha e Técnico em Dança. Na região Guajará, os índices refletem a implantação de
uma nova Escola técnica no município de Belém/Guamá, com a oferta do curso Técnico em Informática e Técnico em Segurança
do Trabalho. A região Marajó alcançou o índice acima do programado (65,6%) por meio da implementação de novas vagas ao
curso Técnico de Enfermagem na EETEPA - Salvaterra. Na região do Rio Capim, os índices alcançados (35,7%) refletem a que
a implementação do ensino técnico ficou acima do previsto. Ressalta-se que a conclusão da escola técnica prevista no município
de Tomé Açú irá potencializar a ampliação de novas vagas na região. Na região Tocantins, a meta estabelecida para a região
ficou próximo do previsto (-5,6%), e seu alcance foi possível com a utilização da estrutura da rede escolar. A previsão da
conclusão da escola técnica no município de Barcarena possibilitará maior incremento da vagas na educação técnica. Do mesmo
modo, na região Tapajós, o alcance de meta (157,1%) foi possível com a implementação de cursos técnicos nas Unidades
escolares da rede física atual, sendo a ampliação do ensino técnico na região condicionada à conclusão da escola técnica no
município de Novo Progresso.
A implementação do ensino técnico nas regiões Araguaia, Carajás e Lago do Tucuruí decorreram da não conclusão das escolas
técnicas previstas nas regiões, o que impactou na implementação/incremento de vagas no ensino técnico.
Análise:
93
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
5.194
8.1247.274
0 0 0
4.254
34.919
9.431
718 7410
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 8 Educação Profissional e Tecnológica: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
38,15
PPA
INICIAL (a)
10.166 10.166 43.784 22.122 16.705
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
59.169,93
Educação Profissional e Tecnológica: Recurso Financeiro, 2018Tabela 5
Análise:
Os recursos do Programa Educação Profissional e Tecnológica são originários das fontes Recursos Ordinários (Tesouro
Estadual), Transferências de Convênios e Operações de Crédito Externas, sendo as duas primeiras as de maior
participação na composição dos valores do OGE 2018, 51% e 42%, respectivamente.
Em 2018, a evolução orçamentária do programa decorreu de suplementação, da ordem de R$33,61 milhões, três vezes a
dotação inicial do OGE, originários, principalmente, da fonte Convênios e direcionados, em geral, à implementação de
escolas tecnológicas e qualificação profissional e tecnológica. A execução financeira de 38%, em relação à dotação
atualizada, corresponde, sobretudo, à aplicação dos recursos transferidos de Convênios (56%) e do Tesouro Estadual
(44%), em Investimentos (56%) e em Outras Despesas Correntes (44%).
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
Objetivo: Fortalecer a implementação de políticas da educação profissional e tecnológica no estado
com foco nas potencialidades regionais
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEDUCImplantar o Ensino Profissional Integrado Subsequente em Xinguara e
Santana do Araguaia.
94
Objetivo: Fortalecer a implementação de políticas da educação profissional e tecnológica no estado
com foco nas potencialidades regionais
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSECTETQualificar 200 pessoas com foco nas potencialidades regionais
Baixo AmazonasFCGImplantar Educação Profissional Musical em Santarém.
Baixo AmazonasUEPAImplantar Educação Tecnológica
Baixo AmazonasSECTETQualificar 477 pessoas com foco nas potencialidades regionais
CarajásFCGImplantar Educação Profissional Musical em Marabá.
CarajásSEDUCImplantar o Ensino Profissional Integrado Subsequente em Parauapebas.
CarajásSECTETQualificar 328 pessoas com foco nas potencialidades regionais
GuajaráUEPAImplantar Educação Tecnológica
GuajaráSECTETImplantar o Sistema Integrado de Educação Profissional e Tecnológica.
GuajaráSECTETQualificar 2.258 pessoas com foco nas potencialidades regionais
GuamáFCGImplantar Educação Profissional Musical em Vigia.
GuamáSECTETQualificar 2.510 pessoas com foco nas potencialidades regionais
Lago de TucuruíSEDUCImplantar o Ensino Profissional Integrado Subsequente em Tucuruí.
Lago de TucuruíSECTETQualificar 319 pessoas com foco nas potencialidades regionais
MarajóSEDUCImplantar o Ensino Profissional Integrado Subsequente em Breves.
MarajóSECTETQualificar 1.662 pessoas com foco nas potencialidades regionais
Rio CaetéSECTETQualificar 1.575 pessoas com foco nas potencialidades regionais
Rio CapimSEDUCImplantar o Ensino Profissional Integrado Subsequente em Tomé-Açu.
Rio CapimSECTETQualificar 617 pessoas com foco nas potencialidades regionais
TapajósSEDUCImplantar o Ensino Profissional Integrado Subsequente em Novo
Progresso.
TapajósSECTETQualificar 349 pessoas com foco nas potencialidades regionais
TocantinsSEDUCImplantar o Ensino Profissional Integrado Subsequente em Barcarena.
TocantinsSECTETQualificar 542 pessoas com foco nas potencialidades regionais
XinguSECTETQualificar 326 pessoas com foco nas potencialidades regionais
Análise:
As metas regionalizadas previstas para execução no período do Plano Plurianual correspondem às prioridades estaduais,
no âmbito da educação profissional e tecnológica. Em observância às demandas regionais, foram adotadas doze metas
relacionadas à gestão, educação profissional (médio e pós-médio), educação musical e educação tecnológica (superior) e
qualificação profissional.
A meta vinculada à implantação da Política Estadual foi alcançada por meio da aprovação do Programa Pará Profissional,
em 2016, enquanto a implantação do Sistema de Monitoramento e Avaliação encontra-se com a maioria das etapas
concluídas. O desenvolvimento do Sistema Integrado de Educação Profissional e Tecnológica foi finalizado e deverá ser
implantado em 2019, e terá, dentre outras funções, o mapeamento e acompanhamento do fluxo de demanda e oferta de
profissionais qualificados ao mercado de trabalho.
A meta referente à educação profissional subsequente foi planejada para as sete regiões de integração. A Modalidade de
Ensino Subseqüente destina-se aos alunos concluintes do Ensino Médio Regular (Pós Médio), que tem como objetivo a
formação técnica, com vistas à obtenção do primeiro emprego, assim como à criação de novas oportunidades no mundo
95
do trabalho.
No período acumulado, de 2016 a 2017, a educação profissional foi implantada e implementada gradativamente, por meio
da rede estadual de ensino, nas regiões Araguaia, Baixo Amazonas, Guamá, Marajó, Tocantins, Rio Caeté, Rio Capim e
Tapajós. Nas demais regiões, Carajás e Lago de Tucuruí, a modalidade ainda não foi implantada, em virtude da não
conclusão das escolas tecnológicas. Ressalta-se a implementação de cursos profissionalizantes em municípios não
vinculados às metas regionalizadas, a exemplo de Salvaterra (Marajó), cuja previsão da meta é o atendimento de Breves;
Paragominas (Rio Capim), quando o município previsto para atendimento é Tomé-Açu; e, ainda, Cametá e Tailândia
(Tocantins), cuja programação deverá beneficiar o município de Barcarena.
O acesso à educação técnica por 6.201 alunos na rede estadual, frente aos 3.240 programados no período do PPA,
evidencia a tendência de alcance da meta regionalizada em 2019 sinalizada no tópico anterior.
No âmbito da Educação Tecnológica Musical, a meta foi definida pela Fundação Carlos Gomes, para as regiões Baixo
Amazonas, Carajás e Guamá. O Curso de Cordas, implantado em Santarém, em 2016, vem ampliando vagas em 2017 e
2018. As demais regiões continuam previstas na agenda da instituição para o exercício de 2019. Em 2018, a implantação
do Ensino Tecnológico Superior, pela Uepa, foi concretizada em Belém, na região Guajará, com o Curso Comércio
Exterior.
A qualificação de 11.163 pessoas, nas 12 regiões de integração do estado, proposta pela Sectet, vem atingindo as metas
programadas, a partir da revisão do PPA, em 2017. As ações de qualificação já alcançaram as metas nas regiões
Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás e Xingu. Nas demais regiões, o atendimento é parcial e tendem a avançar em 2019,
quando serão consolidadas as ações dos demais órgãos (Setur e FCG). Na atual condição, os maiores desafios estão
direcionados às regiões Guajará e Tapajós.
96
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Adequação e Melhoria da Infraestrutura Unidade
Adequada
Un 1 1 100 15 0 0 0
Apoio a Programas e Ações
Interinstitucionais Voltados para a
Educação Profissional e Tecnológica
Parceria
Realizada
Un 36 117 325 246 5.723 3.249 57
Implantação da Educação Tecnológica Curso Implantado Un 5 2 40 393 17 17 100
Implementação da Educação
Profissional Subsequente
Aluno Atendido Un 4.520 6.494 144 760 105 95 90
Implementação de Escolas Tecnológicas Escola
Implementada
Un 11 0 0 4.972 33.819 9.424 28
Monitoramento e Avaliação da Política
Estadual de Educação e Qualificação
Profissional e Tecnológica
Sistema
Implantado
Un 2 0 0 369 304 304 100
Qualificação Profissional às
Potencialidades Locais
Pessoa
Qualificada
Un 4.990 12.074 242 3.411 3.815 3.617 95
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
O macro objetivo do Programa direciona-se ao fortalecimento de políticas da educação profissional e tecnológica no
estado. Executado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e
Inovação (Sectet), Secretaria de Estado de Turismo (Setur), Universidade do Estado do Pará (Uepa) e Fundação Carlos
Gomes (FCG), o Programa compõe-se de 11 metas regionalizadas e oito ações vinculadas à educação técnica, educação
tecnológica, qualificação profissional e gestão.
Em 2018, cinco ações apresentaram desempenho financeiro entre 50 a 100%, correspondendo a uma execução de 38%
em relação aos recursos programados. As situações de desequilíbrio físico-financeiro indicam que a execução das ações
e o alcance dos produtos correspondentes foram influenciados por conduções eficazes ou por entraves diversos, a
exemplo do tempo de contratação e execução prolongada das obras e serviços contratados pelo estado.
No âmbito da gestão, a ação Apoio a Programas e Ações Interinstitucionais voltados para a Educação Profissional e
Tecnológica foi responsável pela agregação de recursos financeiros e estratégias ao Programa. A meta física alcançada
(325%) no exercício, além da programação inicial retrata o conjunto de parcerias entre as demais esferas de governo e
organizações setoriais. Entretanto, a meta financeira não foi totalmente efetivada, sendo os recursos disponibilizados
para 2019, a fim de executar as ações previstas nos termos de parcerias.
A ação Monitoramento e Avaliação da Política Estadual de Educação e Qualificação Profissional e Tecnológica não
alcançou a meta física prevista, ou seja, a implantação de dois sistemas. A execução total dos recursos programados
viabilizou a contratação do sistema, pela Sectet, e encontra-se em fase de verificação de requisitos técnicos e
funcionalidades, com previsão para implantação em 2019.
No campo da educação técnica, as ações Implementação da Educação Profissional Subsequente e Implementação de
Escolas Tecnológicas apresentaram resultados diferenciados. A primeira, direcionada ao acesso de estudantes do ensino
médio à educação profissional subsequente, alcançou 144% de meta física, equivalente ao atendimento de 6.494 alunos
da rede estadual, em 16 cursos profissionalizantes. A segunda diz respeito à construção de escolas profissionalizantes,
que agrega os maiores recursos do Programa e vem registrando, a cada exercício, resultados parciais abaixo do
esperado. A execução financeira, de R$9,4 milhões, corresponde a 28% do total programado para a ação, entretanto,
não foram concluídas as oito escolas previstas. As obras dessas escolas encontram-se nos seguintes estágios: em
andamento, 38%; e, em conclusão, 38% e 24% paralisadas.
Vinculada ao eixo da educação tecnológica, a ação Implantação da Educação Tecnológica apresentou resultado de 40%,
ressaltando-se a implantação do primeiro curso de Comércio Exterior, em Belém, pela Uepa.
A ação Adequação e Melhorias da Infraestrutura, previsto pela FCG, não foi executada neste Programa, sendo efetivada
por meio dos recursos do Programa Cultura. No entanto, as melhorias projetadas nos espaços da Fundação e do Instituto
Carlos Gomes serão utilizadas pelos alunos da educação tecnológica e das demais modalidades de formação musical. A
programação orçamentária da ação foi remanejada ao atendimento de pessoas, previstas na ação Qualificação
Profissional adequada às Potencialidades Locais.
A modalidade Qualificação Profissional e Tecnológica visa ampliar o número de pessoas preparadas para atuação no
mundo do trabalho, em consonância às potencialidades locais. Foi executada pela FCG, Sectet e Setur, atingindo 12.074
pessoas, nas doze regiões de integração. Em 2018, apresentou um desempenho físico expressivo, de 242 % em relação
à meta programada, e execução financeira de 95%. A evolução do desempenho desta ação, em relação aos anos
anteriores, deve-se, dentre outros fatores, à implementação do Programa Pará Profissional e da ampliação do Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego – PRONATEC. Integram as estratégias de tais programas, a
efetivação de parcerias com as gestões municipais e organizações de educação profissional.
Conforme orienta o Programa Pará Profissional, coordenado pela Sectet, as ações de qualificação estão segmentadas
nas modalidades Aperfeiçoamento e Qualificação Profissional, Formação Inicial e Continuada (FIC) e Educação a
Distância. Os cursos foram viabilizados por meio de editais de contratação, a exemplo do Sistema S (SENAI, SENAR E
SESI). Na modalidade formação inicial e continuada, a Seduc efetivou a qualificação de 11.349 pessoas, em oito regiões,
97
sendo 700 delas pelo PRONATEC, em cinco regiões, contando com a infraestrutura da rede estadual de ensino.
Com base no Plano Estratégico do Turismo, a Setur atendeu 2.200 trabalhadores da cadeia produtiva do turismo, em
cursos, palestras e oficinas, em nove regiões de integração. Em 2018, dentre os cursos oferecidos pela Setur, com base
no Programa Estadual de Qualificação do Turismo (PEQTur), registram-se: Cozinha Brasil, Qualidade no Atendimento ao
Turista, Cozinha Regional, Cozinha Alternativa, Organização de Eventos e Cerimonial, Camareira, Auxiliar de Garçom
(Cumin), Manipulação de Alimentos, Oficina de Planejamento Estratégico, e Planejamento Estratégico de
Desenvolvimento do Turismo Regional.
98
24,3
25,4
1,0
1,8
1,8
10,77,6
21,2
2,32,40,3 1,3
Marajó 24,3%Guajará 25,4%Guamá 1,0%Rio Caeté 1,7%Tocantins 1,8%Rio Capim 10,7%Lago de Tucuruí 7,6%Araguaia 21,2%Carajás 2,3%Baixo Amazonas 2,4%Tapajós 0,3%Xingu 1,3%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Educação Profissional e Tecnológica: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 9Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
A atuação do Programa em todas as Regiões de Integração corresponde à abrangência da rede estadual de ensino
médio e às demandas por formação tecnológica e qualificação profissional, visando a inserção produtiva de trabalhadores
e empreendedores adequados às potencialidades regionais.
Em 2018, o desempenho financeiro na região Guajará (25,4%) foi resultante do conjunto de ações relativas às diferentes
modalidades da educação profissional, com atendimento ao ensino médio subsequente, qualificação profissional,
formação tecnológica e efetivação de convênios, a exemplo do PRONATEC/MEC. Observa-se que, nessa região, está
concentrado o maior quantitativo de alunos da rede estadual e um número significativo de trabalhadores e
empreendedores, em busca da qualificação profissional frente à dinâmica econômica metropolitana.
Na região Marajó, a aplicação de 24% dos recursos foi direcionada à construção da Escola Técnica, em andamento no
município de Breves, à implementação do ensino regular subsequente, concomitante e formação inicial e continuada, em
Salvaterra, com o atendimento de 880 alunos. No âmbito da educação profissional e tecnológica, foram atendidos 771
profissionais em qualificação profissional e musical.
Na região Araguaia, os recursos (21,2% do total de recursos realizados) foram destinados à qualificação de 334
profissionais pela Sectet e Setur e à construção de duas Escolas de Ensino Técnico do Pará (EETEPA), em Santana do
Araguaia e Xinguara, com previsão de conclusão das obras no primeiro semestre de 2019. O Projeto estrutural segue
uma padronização nacional de escolas profissionalizantes, com capacidade para atender 1.440 alunos de cursos técnicos
e de Formação Inicial Continuada (FIC).
Nas demais regiões, o desempenho financeiro variou de 0,3% a 10,7%, com aplicação em ações dirigidas à qualificação
profissional de 9.412 pessoas, pela FCG, Sectet e Setur, com vistas à implementação de educação técnica e à
construção de escolas tecnológicas, nos municípios de Parauapebas (Carajás), Tucuruí (Lago de Tucuruí), Tomé-Açu (Rio
Capim), Novo Progresso (Tapajós) e Barcarena (Tocantins).
Em 2018, 1.400 novas vagas foram ofertadas na rede de ensino técnico, sendo: 160 na região Rio Caeté (Bragança); 560
na região Baixo Amazonas (Santarém); 600 na região Guamá (Castanhal e Curuçá); e, 80 vagas na Guajará. Para maior
efetividade do Programa em análise, cujo objetivo foi estruturado com base na dinâmica socioeconômica regional, alguns
aspectos podem ser sugeridos: o fortalecimento intersetorial do Programa Pará Profissional como instrumento de indução
governamental; a avaliação contínua dos resultados da implementação dos cursos de formação de jovens e adultos, no
ensino médio e pós-médio; e ainda, o acompanhamento dos egressos dos cursos profissionalizantes ao mundo do
trabalho, em cada região. Essas medidas requerem a constante participação de representantes dos órgãos executores do
Programa nos fóruns e conselhos ligados à educação profissional e tecnológica para a definição de agendas setoriais.
99
PROGRAMA: Educação Superior
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Percentual de crescimento de projetos de ensino, pesquisa e extensão na região / Percentual / UEPA
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia UEPA 75,0 75,0 110,0 33,025,00 -100,00 ND 0,00
AnualBaixo Amazonas UEPA 20,0 20,0 209,0 26,040,00 13,00 11,00 0,00
AnualCarajás UEPA 233,3 233,3 260,0 17,0233,30 -14,00 33,00 0,00
AnualGuajará UEPA 25,7 25,7 67,0 16,033,30 43,00 -7,00 0,00
AnualGuamá UEPA 100,0 100,0 650,0 17,050,00 233,00 20,00 0,00
AnualLago de Tucuruí UEPA 350,0 350,0 800,0 33,066,70 -50,00 83,00 0,00
AnualMarajó UEPA 166,7 166,7 350,0 11,0107,10 67,00 -50,00 0,00
AnualRio Capim UEPA 125,0 125,0 1.300,0 14,025,00 50,00 100,00 0,00
AnualTocantins UEPA 77,8 77,8 900,0 20,044,40 50,00 67,00 0,00
AnualXingu UEPA 300,0 300,0 300,0 25,00,00 0,00 ND 0,00
Análise:Os indicadores de processos quantificáveis regionalmente objetivam aferir o crescimento de projetos de ensino, pesquisa e
extensão e devem expressar a efetividade do conjunto de ações de acordo com os macros objetivos do Programa. A vinculação
dos indicadores aos principais eixos da atividade acadêmica traduz seu alinhamento aos preceitos da educação superior.
Em 2018, os índices positivos, resultantes das intervenções continuadas nas unidades acadêmicas foram alcançados
nas regiões Baixo Amazonas (5%), Carajás (13%), Guamá (3%), Lago do Tucuruí (10%), Rio Capim (8%), Tocantins (7%),
atribuídos ao desempenho eficaz da ação Incentivo a Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão, cujo produto é projeto
implementado. Dentre os projetos desenvolvidos registram-se: Modelagem Ambiental, Ordenamento Territorial e
Desenvolvimento Regional – MODER; Reaproveitamento de Resíduos e Águas Pluviais da Amazônia; Grupo interdisciplinar de
pesquisa inovação da ciência ambiental e florestal na região de integração do Rio Capim; Grupo Interdisciplinar de Pesquisas em
Saúde Coletiva e Controle de Endemias na Amazônia e, Recursos Naturais de Carajás (Renajás).Na região Guajará e Marajó, os índices foram (-14%) e (-10%) em relação ao índice programado. Esses resultados indicam
a necessária ampliação da produção científica regional por meio do acesso às linhas e fomento à pesquisa, assim como as
ações ligadas à iniciação científica e bolsas de iniciação científica. Avalia-se o indicador como pertinente uma vez que
crescentes estímulos ao desenvolvimento de projetos desta natureza são essenciais ao aprimoramento da produtividade
acadêmica e visam maior eficiência e efetividade da universidade pública. Entretanto, recomenda-se analisar o
desmembramento do tripé (ensino, pesquisa e extensão), para efeito de avaliação dos resultados, de modo a compará-los conforme as suas
especificidades.
101
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
50000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
45.191
40.41739.453
7.829
11.932
5.4785.150
7.796
2.817
0 0 0
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 10 Educação Superior: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
79,39
PPA
INICIAL (a)
58.170 58.170 60.146 59.546 47.749
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
308.223,60
Educação Superior: Recurso Financeiro, 2018Tabela 6
Análise:
O Programa foi estruturado com Recursos Ordinários, Operações de Crédito Externas, Recursos próprios diretamente
arrecadados pela Administração Indireta, Recursos Provenientes de Transferências e Convênios e SUS/Serviços
Produzidos. A dotação orçamentária inicial foi suplementada em 3,40%, totalizando R$ 60.1 milhões, sendo executado
desse total R$ 47,7 milhões (79%). Do montante executado, 83% com Recurso Ordinário, 4% Recursos Próprios
diretamente arrecadados pela Administração, 6% Recursos de Transferência de Convênios e 8% de Recursos do
SUS/Serviços Produzidos. Com menor desempenho, a fonte Convênios respondeu por 36,13% da execução financeira,
cuja dotação atualizada foi suplementada por meio de superávit financeiro do ano anterior, no qual se concentrou a
realização orçamentário-financeira.
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
Objetivo: Ampliar a produção e a difusão de conhecimento contribuindo para o desenvolvimento
sustentável da Amazônia
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaUEPAAtender 14.466 pessoas por meio dos projetos de ensino, pesquisa e
extensão e ações de extensão.
102
Objetivo: Ampliar a produção e a difusão de conhecimento contribuindo para o desenvolvimento
sustentável da Amazônia
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaUEPADesenvolver 46 projetos acadêmicos de ensino, pesquisa e extensão.
Baixo AmazonasUEPAAtender 21.650 pessoas por meio dos projetos de ensino, pesquisa e
extensão e ações de extensão.
Baixo AmazonasUEPADesenvolver 92 projetos acadêmicos de ensino, pesquisa e extensão.
CarajásUEPAAtender 8.838 pessoas por meio dos projetos de ensino, pesquisa e
extensão e ações de extensão.
CarajásUEPADesenvolver 46 projetos acadêmicos de ensino, pesquisa e extensão
GuajaráUEPADesenvolver 583 projetos acadêmicos de ensino, pesquisa e extensão
GuamáUEPADesenvolver 54 projetos acadêmicos de ensino, pesquisa e extensão.
Lago de TucuruíUEPADesenvolver 20 projetos acadêmicos de ensino, pesquisa e extensão.
MarajóUEPADesenvolver 23 projetos acadêmicos de ensino, pesquisa e extensão.
Rio CapimUEPADesenvolver 27 projetos acadêmicos de ensino, pesquisa e extensão.
TocantinsUEPADesenvolver 52 projetos acadêmicos de ensino, pesquisa e extensão.
XinguUEPADesenvolver 19 projetos acadêmicos de ensino, pesquisa e extensão.
Análise:
Alinhada ao objetivo de ampliar a difusão de conhecimento e contribuir para o desenvolvimento sustentável da Amazônia,
a meta corresponde ao número de projetos incentivados, bem como o atendimento a pessoas por meio deles. No
processo de Revisão do PPA, a meta anteriormente definida em incrementar o percentual de pessoas atendidas pelos
projetos e ações foi adequada, passando a contabilizar, em número absoluto, a quantidade de pessoas.
Contribuem ao alcance da meta duas ações: 1) Incentivo a Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão e 2) Implementação
de Ações de Ensino, Pesquisa e Extensão. Tanto a meta de desenvolver projetos acadêmicos como a de atender pessoas
apresentam status parcial abaixo do esperado em todas as regiões de integração. Para a primeira, registra-se o seguinte
desempenho:
• Araguaia: para a região, foram previstos 46 projetos em meta regionalizada, mas somente foram incentivados 5,
sendo 2016 (2) e 2018 (3). Logo o percentual de alcance é de11%;
• Baixo Amazonas: dos 92 projetos previstos, foram realizados 27, sendo 2016 (8), 2017 (9) e 2018 (10). Assim,
registra-se o alcance de 29%;
• Carajás: dos 46 previstos, foram implementados 16 projetos, sendo 2016 (3), 2017 (5) e 2018 (8), totalizando alcance
de 35%;
• Guajará: dos 583 projetos programados, foram incentivados 282, sendo 2016 (75), 2017 (107) e 2018 (100).
Portanto, a consecução da meta é de 48%;
• Guamá: dos 54 projetos esperados, 25 foram realizados, sendo 2016 (3), 2017 (10) e 2018 (12). Assim, a meta
apresenta o resultado parcial de 46%;
• Lago de Tucuruí: foram realizados 4 projetos dos 20 previstos, sendo 2016 (2), 2017 (1) e 2018 (1), apresentando,
portanto, status parcial de 20%;
• Marajó: foram implementados 5 dos 23 projetos programados, sendo 2016 (2), 2017 (2) e 2018 (1). Assim, o
resultado parcial da região é de 22%;
• Rio Capim: dos 27 projetos previstos, foram executados 11, sendo 2016 (2), 2017 (3) e 2018 (6), totalizando
desempenho parcial de 41%;
• Tocantins: foram previstos 52 projetos e realizados 10, sendo 2016 (2), 2017 (3) e 2018 (5), logo com status parcial
de 19%;
• Xingu: dos 19 previstos na região, foram implementados 4, sendo 2017 (1) e 2018 (3), ao que apresenta status
parcial de 21%.
Quanto à meta de atendimento a pessoas com projetos, tem-se o seguinte desempenho parcial nas regiões previstas:
Araguaia (9%), sendo 2016 (184), 2017 (502) e 2018 (190); Baixo Amazonas (3%), sendo 2016 (156), 2017 (16) e 2018
(407) e, por último, Carajás (1%), sendo 2016 (15), 2017 (6) e 2018 (97).
Assim, observa-se que as metas vêm apresentando patamares inferiores em relação ao almejado, sinalizando possível
não alcance até o final do período proposto (2019). Tal cenário poderá mudar se forem ampliados os quantitativos
projetos acadêmicos científicos, a fim elevar o grau de consecução das metas propostas no PPA.
103
Objetivo: Ampliar o acesso à formação superior com qualidade
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaUEPAAmpliar em 50% o número de vagas no ensino superior.
Baixo AmazonasUEPAAmpliar em 8% o número de vagas no ensino superior.
CarajásUEPAAmpliar em 50% o número de vagas no ensino superior.
GuajaráUEPAAmpliar em 16% o número de vagas no ensino superior.
GuajaráUEPAAvaliar o desempenho Institucional da UEPA.
GuamáUEPAAmpliar em 16% o número de vagas no ensino superior.
Lago de TucuruíUEPAAmpliar em 50% o número de vagas no ensino superior.
MarajóUEPAAmpliar em 50% o número de vagas no ensino superior.
Rio CapimTNCAmpliar em 50% o número de vagas no ensino superior.
TocantinsUEPAAmpliar em 50% o número de vagas no ensino superior.
XinguUEPAAmpliar em 100% o número de vagas no ensino superior.
Análise:
Relacionada à ampliação da cobertura da UEPA no estado, a meta incide na oferta de novas vagas nas dez regiões onde
possui campi. Em 2018, observou-se que 50% das regiões de integração ultrapassaram a meta de expansão programada
para o ano, quais sejam: Araguaia (71,5%), Carajás (20%), Guajará (23,5%), Rio Capim (85%), Xingu (200%).
Na região Baixo Amazonas, houve decréscimo (-2,22%) de vagas em relação ao ano base/2015. Nos anos de 2016 a
2018 a diminuição foi verificada no curso de Enfermagem. A retomada das referidas vagas está sendo programada para
2019, o que deverá contribuir para o alcance da meta em análise.
Em decorrência da limitação estrutural dos campi localizados nas regiões Lago do Tucuruí (Tucuruí) e Marajó (Soure),
não houve expansão de vagas, mantendo-se com o mesmo quantitativo de 2015. O cumprimento desta meta dependerá
de investimentos e na consequente ampliação de atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Nas regiões Guamá e Tocantins, o crescimento abaixo do esperado foi impactado pela insuficiência de pessoal, sendo
este elemento imprescindível às funcionalidades de novos cursos na região. A resolução da referida situação está
condicionada à realização de concurso público para docente, técnico superior e assistente administrativo, ou seja, sua
efetivação em 2019 determinará o alcance da meta na região.
104
Objetivo: Garantir infraestrutura adequada ao funcionamento das atividades acadêmicas e
administrativas
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaUEPAConstruir / reformar / aparelhar 2 unidades com infraestrutura física e
tecnológica.
Baixo AmazonasUEPAConstruir / reformar / aparelhar 1 campus com infraestrutura física e
tecnológica.
CarajásUEPAConstruir / reformar / aparelhar 1 campus com infraestrutura física e/ou
tecnológica.
GuajaráUEPAConstruir / reformar / aparelhar 7 unidades com infraestrutura física e
tecnológica.
GuamáUEPAConstruir / reformar / aparelhar 4 unidades com infraestrutura física e/ou
tecnológica.
Lago de TucuruíUEPAConstruir/reformar/aparelhar 1 unidade com infraestrutura física e/ou
tecnológica
MarajóUEPAConstruir / reformar / aparelhar 1 campus com infraestrutura física e
tecnológica.
Rio CapimUEPAConstruir / reformar / aparelhar 1 campus com infraestrutura física e
tecnológica.
TocantinsUEPAConstruir / reformar / aparelhar 3 unidades com infraestrutura física e
tecnológica.
XinguUEPAConstruir / reformar / aparelhar 1 campus com infraestrutura física e
tecnológica.
Análise:
A adequação da infraestrutura acadêmica e administrativa é ação prioritária no âmbito da Universidade estadual, motivo
pelo qual foi elevada à meta regionalizada no PPA. O investimento em infraestrutura contribui para a melhoria da
qualidade do ensino por impactar diretamente no processo de aprendizagem, além de proporcionar melhor ambiente de
estudos e produções científicas.
Embora a meta considere três formas diferentes de adequação de infraestrutura, quais sejam: construção, reforma e
aparelhamento, importa ressaltar que a realização de um ou outro, de acordo com os respectivos quantitativos previstos,
impacta no seu alcance ou não.
Neste sentido, registra-se o cumprimento integral da meta em todas as regiões de integração no segundo ano de
execução do PPA (2017), em razão de todas as regiões terem recebido aparelhamento com material permanente, sendo
considerado como entregue às unidades previstas.
105
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Aparelhamento Físico e Tecnológico de
Unidades Acadêmicas e Administrativas
Unidade Equipada Un 13 10 77 2.335 3.788 2.458 65
Construção e Ampliação de Unidades
Acadêmicas e Administrativas
Unidade
Construída/Amplia
da
Un 4 2 50 1.275 1.144 285 25
Desenvolvimento dos Centros
Universitários
Centro Atendido Un 3 3 100 14.011 13.920 13.296 96
Implementação da Avaliação de
Desempenho Institucional
Avaliação
Realizada
Un 1 0 0 7 7 3 49
Implementação de Ações de Acesso aos
Cursos de Graduação
Vaga Ofertada Un 4.572 3.620 79 3.433 4.930 2.919 59
Implementação de Ações de Assistência
Estudantil
Aluno Beneficiado Un 789 538 68 3.991 3.392 3.392 100
Implementação de Ações de
Desenvolvimento Organizacional do
Ensino Superior
Unidade Atendida Un 1 1 100 8.401 6.711 6.635 99
Implementação de Ações de Ensino e
Serviço em Saúde
Pessoa Atendida Un 120.000 83.702 70 5.570 8.141 3.604 44
Implementação de Ações de Ensino,
Pesquisa e Extensão
Pessoa Atendida Un 87.862 5.494 6 459 1.016 628 62
Implementação de Ações do Centro de
Ciências Planetário do Pará
Pessoa Atendida Un 24.613 35.836 146 2.303 1.195 1.099 92
Implementação de Ações do Ensino
Superior
Campi Atendido Un 15 15 100 11.500 10.978 10.890 99
Implementação de Cursos de
Pós-graduação
Curso Ofertado Un 36 53 147 456 683 330 48
Implementação do Ensino Superior
Musical
Aluno Atendido Un 35 245 700 440 389 387 100
Incentivo à Criação e Produção
Científica
Publicação
Produzida
Un 9 21 233 21 37 32 88
Incentivo a Projetos de Ensino, Pesquisa
e Extensão
Projeto
Implementado
Un 345 149 43 1.907 1.749 240 14
Qualificação Docente Docente Atendido Un 185 126 68 1.860 812 652 80
Reforma de Unidades Acadêmicas e
Administrativas
Unidade
Reformada
Un 7 2 29 201 1.254 899 72
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
O Programa Educação Superior é composto por três macro objetivos estratégicos direcionados ao principal papel da
UEPA na sociedade: 1) promover o acesso ao ensino superior; 2) promover a produção e a difusão do conhecimento; 3)
promover a melhoria da infraestrutura acadêmica e administrativa.
Das 17 ações do programa, apenas a Implementação da Avaliação do Desempenho Institucional não foi realizada pela
UEPA, visto que não foi implementado o projeto de avaliação, sendo os recursos utilizados no processo de avaliações de
cursos. Do total, 29% (5 ações) obtiveram resultados abaixo do esperado, ou seja, com percentuais de execução física
entre 0 e 49%; 29% (5 ações) apresentaram resultados que merecem atenção, com percentuais entre 50 e 79%; e, com o
status conforme o programado estão 41% (7 ações), o que representa percentuais de execução acima de 80%.
No que tange ao objetivo referente à ampliação da produção e à difusão do conhecimento, concorrem cinco ações:
Implementação de Ações de Ensino, Pesquisa e Extensão; Incentivo a Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão;
Implementação de Ações de Ensino e Serviço em Saúde, Incentivo à Criação e Produção Científica e a Implementação
de Ações do Centro de Ciências Planetário do Pará.
A Implementação de Ações de Ensino, Pesquisa e Extensão e o Incentivo a Projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão têm
como escopo o estímulo ao desenvolvimento de ações e projetos nos três eixos finalísticos da UEPA e FCG. A primeira
busca registrar as pessoas atendidas por meio dos projetos, a segunda, visa fomentar e apoiar projetos científicos em
todos as unidades. Em 2018, as ações ocorreram nos campi das regiões Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guajará,
Guamá, Lago de Tucuruí, Marajó, Rio Capim, Tocantins e Xingu, com execução em quase todos os municípios
programados à exceção de Benevides (Região Guajará) que, embora programado, não registrou execução física. Os
projetos são efetivados por meio de linhas de fomento à pesquisa junto ao CNPq, CAPES, FINEP e FAPESPA ou, por
meio dos projetos institucionalizadas de docentes da UEPA. No desenvolvimento desta ação, ressalta-se a concessão de
106
bolsas a professores e alunos, incluindo bolsas voltadas à iniciação científica.
A ação relacionada aos serviços em saúde visa ofertar serviços de atendimento básico e especializado de saúde à
comunidade. Cadastrada no Sistema Único de Saúde (SUS), a UEPA realiza ações e serviços assistenciais de atenção
básica voltadas para a saúde da mulher, da criança e do idoso. Em 2018, foram atendidos os municípios de Ananindeua,
Marituba, Castanhal, Barcarena e Abaetetuba, bem como os ribeirinhos da Ilha do Cumbú, Mosqueiro e Ilhas do Marajó.
A ação de implementação do Planetário prevê o atendimento de alunos da educação básica e demais visitantes, novas
formas de aprendizagem nas áreas da ciência física, matemática, astronomia, geologia, biologia e química. Em 2018, o
Centro passou por reformas em sua estrutura física, o que incidiu na diminuição aproximada de 23% do número de
atendimentos em relação a 2017. Essa ação ocorre exclusivamente na região Guajará, no município de Belém, em razão
da localização do instrumento de observação, no entanto, observou-se execução financeira nas regiões Baixo Amazonas,
Guamá e Marajó, o que sinaliza a necessidade de se atentar à liquidação devida para a região programada.
O objetivo focado na ampliação do acesso ao ensino superior concentrou o percentual de 70% dos recursos globais
programados. É composto por nove ações direcionadas ao fortalecimento de estratégias de acesso ao ensino superior,
mediante ampliação do número de vagas e atendimento de qualidade aos alunos.
Das ações componentes, três objetivam a manutenção dos campi da Universidade e apresentaram equilíbrio
físico-financeiro: 1) A ação de Desenvolvimento dos Centros Universitários atende à manutenção dos Centros da Capital;
2) A Implementação de Ações de Desenvolvimento Organizacional do Ensino Superior é utilizada para o atendimento à
gestão estratégica (Reitoria); 3) A implementação de Ações do Ensino Superior visa manter os 15 campi do interior do
Estado. Em 2018, foram custeadas com as respectivas ações, ajuda de custo, diárias, folha de pagamento e outras
despesas ordinárias. Vale ressaltar a necessidade de reavaliar a natureza destas ações no PPA 2020-2023, considerando
que as três possuem finalidade idênticas, o pode sugerir a sua fusão ou estabelecer melhorias nas estratégias de
execução.
Em relação ao Acesso à Graduação, houve implementação com novas vagas nos cursos de Enfermagem (20),
Fisioterapia (40), Engenharia Florestal (40) e Engenharia Ambiental (40). Diferentemente de 2017, em 2018 não houve
oferta de novas vagas na modalidade a distância UAB (Universidade Aberta do Brasil), nem na modalidade indígena. As
vagas ofertadas por meio do Prise e Prosel totalizaram 3.610.
Considerando a matrícula geral nos cursos de graduação, registra-se 12.696 alunos matriculados na graduação regular,
3.973 no PARFOR e 803 na UAB, totalizando 17.472 alunos. Na formação indígena, foram matriculados 180 alunos a
concluir o curso em janeiro/2020 e 15 concluintes em junho/2018. Na área da pós-graduação, foram matriculados 953
alunos, sendo especializações latu sensu (792), mestrado acadêmico (87), mestrado profissional (59) e doutorado próprio
(15).
A política de assistência estudantil é desenvolvida por meio do envolvimento de alunos em programas técnico-científicos
que contemplam as áreas estratégicas de ensino, pesquisa e extensão. Importante destacar que esta ação contabiliza as
bolsas de monitoria, que são concedidas aos alunos monitores de sala de aula, o apoio aos deslocamentos para
apresentação de trabalhos científicos desenvolvidos na Universidade e compõem também as bolsas de assistência
estudantil, que são destinadas a alunos em vulnerabilidade social e econômica.
Executada pela FCG, a ação de Ensino Musical Superior apresentou superação da meta física, com a matrícula de 128
alunos no primeiro semestre e 117 no segundo. Em 2018, foi implantado o curso de pós-graduação lato sensu para
bacharéis ou licenciados em música, com a aprovação de 51 candidatos.
Ao objetivo direcionado à adequação da infraestrutura das unidades acadêmicas e administrativas, estão vinculadas três
ações: 1) Aparelhamento Físico e Tecnológico de Unidades Acadêmicas e Administrativas; 2) Construção e Ampliação de
Unidades Acadêmicas e Administrativas; 3) Reforma de Unidades Acadêmicas e Administrativas. A primeira ação diz
respeito à modernização dos campi da Universidade com materiais permanentes. Em 2018, foram atendidos 10 campi
nos municípios de Belém, Cametá, Marabá, Moju, Paragominas, Redenção, Santarém, São Miguel do Guamá, Salvaterra
e Vigia de Nazaré.
Inicialmente prevista para três regiões de integração por meio da ação de construção de unidades acadêmicas e
administrativas, foi construído em Belém, no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), o novo espaço Centro
Especializado em Reabilitação (CER II), cujo valor total da obra foi de R$ 931 mil. Além desse, foi construída uma
passarela de acessibilidade que integra os blocos III e IV do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE), no valor de
R$ 106 mil. Ressalta-se, que a execução financeira da ação na região Araguaia corresponde à construção de quadra
poliesportiva coberta no campus VII Conceição do Araguaia, obra ainda não finalizada (3º boletim de medição).
No que concerne às reformas, foram realizadas duas obras: a reestruturação da biblioteca central para instalação da
biblioteca setorial no CCSE, no valor de RS 86 mil, e reforma impermeabilização do telhado e pintura da cúpula do prédio
do Centro de Ciências e Planetário do Pará, com investimento de R$ 98 mil.
107
1,1
71,7
7,3
3,9
1,4
1,0
3,3
3,53,90,0
2,9
Marajó 1,1%Guajará 71,7%Guamá 7,3%Tocantins 3,9%Rio Capim 1,4%Lago de Tucuruí 1,0%Araguaia 3,3%Carajás 3,5%Baixo Amazonas 3,8%Tapajós 0,0%Xingu 2,9%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Educação Superior: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 11Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
Implantada em dez regiões, a política estadual de educação superior atua alinhada à missão de formar profissionais
qualificados ao desenvolvimento do estado. Com base na execução financeira do Programa em 2018, a região Guajará
absorveu uma parcela significativa dos recursos destinados ao Programa, ou seja, 74%. Tal parâmetro evidencia a
concentração das atividades acadêmicas e administrativas da Universidade em Belém, expressando o atendimento de
15.000 alunos matriculados em 32 cursos de graduação, ofertados em cinco campi da capital. Soma-se ao fato das
demandas por serviços à comunidade em projetos de extensão e aos projetos científicos referenciados nas unidades
acadêmicas.
O desempenho financeiro relativo às demais regiões está atrelado ao investimento decorrente ao quantitativo de campi,
ao número de cursos implantados e suas especificidades e, ainda, à abertura de novas vagas. Sendo assim, foi na região
Guamá a aplicação do maior montante de recursos, visto que abrange os campi localizados nos municípios de Castanhal,
São Miguel do Guamá e Vigia de Nazaré. Ressalva-se, que nessas regiões os indicadores voltados à oferta de novas
vagas e aos projetos de ensino, pesquisa e extensão foram influenciados por limitações na infraestrutura e pelo
insuficiente quadro de servidores.
Nas regiões Baixo Amazonas e Tocantins foram aplicados 3,9% em cada região e nas regiões Carajás, Araguaia, Xingu e
Rio Capim o percentual variou de 3,5 a 1,4, respectivamente. É necessário destacar a manutenção e ampliação de vagas
em algumas regiões, no entanto, quando o foco se espraia à produção científica e à projetos de extensão, os resultados
apontam baixo desempenho, retratando a necessidade de aumentar a capacidade de resposta (eficiência e eficácia) às
ações programadas e executadas parcialmente.
Observa-se, que ações mais regionalizadas foram àquelas direcionadas ao ensino, a exemplo, do Implementação de
Ações de Acesso ao Ensino, Implementação de Ações do Ensino Superior e, em seguida, Implementação de Cursos de
Pós-Graduação. No que se refere à infraestrutura, as ações de aparelhamento programado (equipamentos, móveis)
foram executadas, sendo as reformas e construções delimitadas ao tempo de execução e o volume de recursos.
Com o propósito de melhorar a estrutura do Programa, sugere-se avaliar a similaridade das ações e seus respectivos
produtos; a adequação do indicador de resultado atual (taxa de evasão) com vistas à aferição mais abrangente do tripé
acadêmico e, ainda, avançar na avaliação do desempenho institucional, o que permitirá ampliar a atuação estratégica da
Universidade mediante os desafios territoriais.
108
PROGRAMA: Esporte e Lazer
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Apoio à formação de atleta / Und / SEEL
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SEEL 10,0 15,0 20,0 25,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualBaixo Amazonas SEEL 20,0 25,0 30,0 35,010,00 0,00 3,00 0,00
AnualCarajás SEEL 15,0 20,0 25,0 30,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualGuajará SEEL 160,0 190,0 210,0 230,0378,00 487,00 34,00 0,00
AnualGuamá SEEL 2,0 4,0 6,0 8,0450,00 12,00 50,00 0,00
AnualLago de Tucuruí SEEL 5,0 10,0 15,0 20,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualMarajó SEEL 5,0 10,0 15,0 20,020,00 0,00 0,00 0,00
AnualRio Caeté SEEL 10,0 15,0 20,0 25,070,00 0,00 0,00 0,00
AnualRio Capim SEEL 10,0 15,0 20,0 25,070,00 0,00 0,00 0,00
AnualTapajós SEEL 5,0 10,0 15,0 20,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualTocantins SEEL 15,0 20,0 25,0 30,013,00 0,00 0,00 0,00
AnualXingu SEEL 5,0 10,0 15,0 20,00,00 0,00 0,00 0,00
Incremento de Eventos Esportivos e de Lazer / Percentual / SEEL
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SEEL 0,0 100,0 50,0 33,00,00 100,00 0,00 0,00
AnualBaixo Amazonas SEEL 0,0 40,0 29,0 22,00,00 400,00 -80,00 0,00
AnualCarajás SEEL 50,0 33,0 25,0 20,0-100,00 100,00 -100,00 0,00
AnualGuajará SEEL 0,0 10,0 18,0 15,0-53,00 -50,00 82,00 0,00
AnualGuamá SEEL 0,0 20,0 17,0 14,067,00 13,00 200,00 0,00
AnualLago de Tucuruí SEEL 100,0 100,0 50,0 33,0-100,00 300,00 -75,00 0,00
AnualMarajó SEEL 33,0 50,0 33,0 25,0100,00 9,00 100,00 0,00
AnualRio Caeté SEEL 0,0 14,0 13,0 11,0-75,00 250,00 100,00 0,00
AnualRio Capim SEEL 0,0 33,0 50,0 33,0-100,00 -100,00 0,00 0,00
AnualTapajós SEEL 0,0 100,0 50,0 33,0-100,00 -100,00 0,00 0,00
AnualTocantins SEEL 0,0 100,0 50,0 33,00,00 33,00 0,00 0,00
AnualXingu SEEL 0,0 100,0 50,0 33,0-100,00 -95,00 -80,00 0,00
Pessoas atendidas em projetos socioesportivos / und / SEEL
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SEEL 50,0 100,0 150,0 200,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualBaixo Amazonas SEEL 80,0 120,0 150,0 200,00,00 120,00 0,00 0,00
AnualCarajás SEEL 50,0 70,0 100,0 150,0100,00 50,00 0,00 0,00
AnualGuajará SEEL 200,0 400,0 700,0 1.000,07.515,00 1.300,00 317,00 0,00
AnualGuamá SEEL 25,0 50,0 75,0 100,0200,00 0,00 20,00 0,00
AnualLago de Tucuruí SEEL 25,0 50,0 75,0 100,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualMarajó SEEL 25,0 50,0 75,0 100,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualRio Caeté SEEL 25,0 50,0 75,0 100,0800,00 0,00 0,00 0,00
AnualRio Capim SEEL 25,0 50,0 75,0 100,00,00 6,00 0,00 0,00
AnualTapajós SEEL 25,0 50,0 75,0 100,00,00 50,00 0,00 0,00
AnualTocantins SEEL 25,0 50,0 75,0 100,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualXingu SEEL 25,0 50,0 75,0 100,00,00 0,00 0,00 0,00
109
Pessoas atendidas no esporte educacional / Unidade / SEEL
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SEEL 50,0 100,0 150,0 200,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualBaixo Amazonas SEEL 100,0 150,0 200,0 250,00,00 160,00 102,00 0,00
AnualCarajás SEEL 50,0 70,0 100,0 150,00,00 448,00 314,00 0,00
AnualGuajará SEEL 100,0 150,0 200,0 300,00,00 1.524,00 876,00 0,00
AnualGuamá SEEL 25,0 50,0 75,0 100,00,00 864,00 1.371,00 0,00
AnualLago de Tucuruí SEEL 25,0 50,0 75,0 100,00,00 346,00 455,00 0,00
AnualMarajó SEEL 25,0 50,0 75,0 100,00,00 703,00 809,00 0,00
AnualRio Caeté SEEL 25,0 50,0 75,0 100,00,00 260,00 81,00 0,00
AnualRio Capim SEEL 25,0 50,0 75,0 100,0850,00 0,00 760,00 0,00
AnualTapajós SEEL 25,0 50,0 75,0 100,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualTocantins SEEL 25,0 50,0 75,0 100,080,00 1.014,00 660,00 0,00
AnualXingu SEEL 25,0 50,0 75,0 100,00,00 0,00 24,00 0,00
Os indicadores de processo visam acompanhar anualmente a trajetória do Programa no período do PPA. No âmbito do Esporte e
Lazer, esses parâmetros foram construídos com foco nas áreas do esporte educacional, formação ao atleta, eventos e projetos
socioesportivos.
O indicador referente à formação do atleta visa aferir os resultados das iniciativas de incentivo e apoio em diversas modalidades
esportivas. Em 2018, os quantitativos alcançados foram inferiores ao programados e nulo na maioria das regiões. Concentrado
na região Guajará, observa-se que o resultado obtido (74 atletas) reflete o desempenho parcial das ações correspondentes, a
exemplo de projetos como o Bolsa Talento, que sofreu descontinuidade em seu atendimento histórico, sem concessão de bolsas,
em 2018, quando os anos anteriores, 2016 e 2017, registraram 387 e 487 atletas atendidos, respectivamente.
O incremento de eventos de esporte e lazer vincula-se ao fomento e apoio à programação governamental e às demandas das
organizações setoriais. Em 2018, os recursos apropriados à ação correspondente (Realização de Eventos de Esporte e Lazer)
foram superiores ao ano anterior, garantindo variações positivas nas regiões de integração Guajará, Guamá, Marajó e Caeté.
Nas regiões Baixo Amazonas, Carajás, Lago de Tucuruí e Xingu, esses recursos não foram suficientes para alcançar o
programado, resultando em taxas de incremento negativo, -80%, -100%, -75%, -80%, respectivamente. Nas regiões Tocantins e
Rio Capim, foram desenvolvidos eventos, porém, sem referência em relação ao ano anterior, o que levou a não representarem
incremento. Na região Tapajós, não houve realização ou apoio a eventos de esporte e lazer.
Os indicadores relacionados ao esporte educacional registraram variações positivas nas regiões Baixo Amazonas, Carajás
Guamá, Lago de Tucuruí, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim e Tocantins. Enquanto na região Xingu, alcançou apenas 24% do
quantitativo programado, e, na região Tapajós, não houve aluno atendido. Os fatores importantes que impactaram nos resultados
provêm do conjunto de ações integrantes dos Jogos Estudantis Paraenses – JEPs, ocorrido em 60 municípios, além de projetos
socioesportivos, especialmente o Pará Aquático. Dentre os impactos da ação na comunidade escolar, ressalta-se a permanência
dos alunos na escola, a ampliação das oportunidades de esporte e lazer, revelação de talentos esportivos com formação técnica
e a integração das redes de ensino público e privado.
O desempenho dos projetos de integração esportivos e sociais foi inferior ao esperado na maioria das regiões. Observou-se a
continuidade de projetos existentes nas regiões Guajará e Guamá, com 2.320 pessoas atendidas, no entanto, ações
equivalentes não ocorreram nas demais regiões do estado, ainda que tenha sido programado o atendimento a 925 pessoas.
Nota-se que o total programado foi alcançado de forma concentrada na região Guajará, demonstrando a incapacidade da
intervenção governamental estender-se a outras regiões, cujos indicadores sociais requerem a implementação da política de
esporte e lazer de forma compartilhada com as gestões municipais.
Análise:
110
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
10000
20000
30000
40000
50000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
20.342
49.567 48.889
0 0 0
2.785 2.785
00 0 0
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 12 Esporte e Lazer: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
93,39
PPA
INICIAL (a)
22.827 23.127 52.352 50.263 48.889
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
119.189,54
Esporte e Lazer: Recurso Financeiro, 2018Tabela 7
Análise:
Os recursos previstos no Programa constituem-se das fontes de Convênios, Operação de Crédito, Recursos Próprios e
Tesouro Estadual, sendo esta última, a mais representativa (86%). Em 2018, o Programa executou R$48,88 milhões,
correspondente a 93% do orçamento atualizado. Desse total, 87% foram gastos no grupo de Outras Despesas Correntes
e os 13% . A programação referente à fonte Recursos de Transferências - Convênios e Outros não foi executada em
2018, sendo reprogramada para o exercício 2019.
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
Objetivo: Ampliar o acesso ao esporte e ao lazer, promovendo a cidadania e a inclusão social
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEELApoiar a participação de 20 atletas em competições oficiais.
AraguaiaSEELApoiar o acesso de 30 mil pessoas a eventos de esporte e lazer.
111
Objetivo: Ampliar o acesso ao esporte e ao lazer, promovendo a cidadania e a inclusão social
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEELAtender 400 pessoas em ações de esporte e lazer.
AraguaiaSEELConstruir 04 equipamentos de esporte e lazer.
AraguaiaSEELImplementar a rede intersetorial e interinstitucional de esporte e lazer.
Baixo AmazonasSEELApoiar a participação de 10 atletas em competições oficiais.
Baixo AmazonasSEELApoiar o acesso de 10 mil pessoas a eventos de esporte e lazer.
Baixo AmazonasSEELAtender 520 pessoas em ações de esporte e lazer.
Baixo AmazonasSEELConstruir 04 equipamentos de esporte e lazer.
Baixo AmazonasSEELImplementar a rede intersetorial e interinstitucional de esporte e lazer.
CarajásSEELApoiar a participação de 10 atletas em competições oficiais.
CarajásSEELApoiar o acesso de 5 mil pessoas a eventos de esporte e lazer.
CarajásSEELAtender 1.340 pessoas em ações de esporte e lazer.
CarajásSEELConstruir 02 equipamentos de esporte e lazer.
CarajásSEELImplementar a rede intersetorial e interinstitucional de esporte e lazer.
GuajaráSEELApoiar a participação de 175 atletas em competições oficiais.
GuajaráSEELApoiar o acesso de 50.000 pessoas a eventos de esporte e lazer.
GuajaráSEELAtender 4355pessoas nas ações de esporte e lazer.
GuajaráSEELConstruir 04 equipamentos de esporte e lazer.
GuajaráSEELImplementar a rede intersetorial e interinstitucional de esporte e lazer.
GuamáSEELApoiar a participação de 10 atletas em competições oficiais.
GuamáSEELApoiar o acesso de 5.000 pessoas a eventos de esporte e lazer.
GuamáSEELAtender 1.200 pessoas nas ações de esporte e lazer.
GuamáSEELConstruir 5 equipamentos de esporte e lazer.
GuamáSEELImplementar a rede intersetorial e interinstitucional de esporte e lazer.
Lago de TucuruíSEELApoiar a participação de 10 atletas em competições oficiais.
Lago de TucuruíSEELApoiar o acesso de 5.000 pessoas a eventos de esporte e lazer.
Lago de TucuruíSEELAtender 244 pessoas nas ações de esporte e lazer.
Lago de TucuruíSEELConstruir 01 equipamento de esporte e lazer.
Lago de TucuruíSEELImplementar a rede intersetorial e interinstitucional de esporte e lazer.
MarajóSEELApoiar a participação de 10 atletas em competições oficiais.
MarajóSEELApoiar o acesso de 15.000 pessoas a eventos de esporte e lazer.
MarajóSEELAtender 625 pessoas nas ações de esporte e lazer.
112
Objetivo: Ampliar o acesso ao esporte e ao lazer, promovendo a cidadania e a inclusão social
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
MarajóSEELConstruir 07 equipamentos de esporte e lazer.
MarajóSEELImplementar a rede intersetorial e interinstitucional de esporte e lazer.
Rio CaetéSEELApoiar a participação de 05 atletas em competições oficiais.
Rio CaetéSEELApoiar o acesso de 5.000 pessoas a eventos de esporte e lazer.
Rio CaetéSEELAtender 150 pessoas nas ações de esporte e lazer.
Rio CaetéSEELConstruir 08 equipamentos de esporte e lazer.
Rio CaetéSEELImplementar a rede intersetorial e interinstitucional de esporte e lazer.
Rio CapimSEELApoiar a participação de 10 atletas em competições oficiais.
Rio CapimSEELApoiar o acesso de 5.000 pessoas a eventos de esporte e lazer.
Rio CapimSEELAtender 150 pessoas nas ações de esporte e lazer.
Rio CapimSEELConstruir 10 equipamentos de esporte e lazer.
Rio CapimSEELImplementar a rede intersetorial e interinstitucional de esporte e lazer.
TapajósSEELApoiar a participação de 10 atletas em competições oficiais.
TapajósSEELApoiar o acesso de 20.000 pessoas a eventos de esporte e lazer.
TapajósSEELAtender 200 pessoas nas ações de esporte e lazer.
TapajósSEELConstruir 01 equipamento de esporte e lazer.
TapajósSEELImplementar a rede intersetorial e interinstitucional de esporte e lazer.
TocantinsSEELApoiar a participação de 10 atletas em competições oficiais.
TocantinsSEELApoiar o acesso de 10.000 pessoas a eventos de esporte e lazer.
TocantinsSEELAtender 930 pessoas nas ações de esporte e lazer.
TocantinsSEELConstruir 07 equipamentos de esporte e lazer.
TocantinsSEELImplementar a rede intersetorial e interinstitucional de esporte e lazer.
XinguSEELApoiar a participação de 05 atletas em competições oficiais.
XinguSEELApoiar o acesso de 10.000 pessoas a eventos de esporte e lazer.
XinguSEELAtender 150 pessoas nas ações de esporte e lazer.
XinguSEELConstruir 02 equipamentos de esporte e lazer.
XinguSEELImplementar a rede intersetorial e interinstitucional de esporte e lazer.
Análise:
As metas regionalizadas correspondem à entrega de produtos e serviços priorizados no âmbito do Programa.
Vinculam-se, portanto, ao apoio ao esporte de rendimento, ao acesso de pessoas a eventos de esporte e lazer, à
construção de equipamentos de EL e à organização da rede intersetorial.
Os desempenhos positivos das ações que concorrem à maioria das metas, no período 2016-2018, influenciaram na
totalização prevista até 2019, último exercício do PPA. Sendo assim, as metas, Apoiar a participação de 20 atletas em
competições oficiais, Apoiar o acesso de 30 mil pessoas a eventos de esporte e lazer e Atender 400 pessoas em ações
de esporte e lazer, superaram os quantitativos programados para 2019, com o atendimento de 597 atletas, 192.700
113
pessoas em eventos e 38.644 em ações de esporte e lazer, resultados que correspondem, respectivamente, a 209%,
113% e 377%, em relação às metas programadas.
No entanto, quando esses resultados são analisados regionalmente, o cenário não corresponde ao programado na
maioria das regiões, a exemplo das metas aferidas, parcialmente, quanto ao acesso às ações de esporte e lazer nas
regiões Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás Tocantins e Xingu.
No que se refere à ação direcionada ao acesso a eventos, os resultados positivos foram obtidos nas regiões Araguaia,
Guamá e Tocantins. Nas demais, a ampliação das ações deve ser priorizada na Guajará e Marajó, cujos resultados
enquadram-se no status Merece Atenção, e no Baixo Amazonas, Carajás, Lago de Tucuruí, Rio Caeté, Rio Capim,
Tapajós e Xingu, ainda mais, tendo em vista que os resultados encontram-se abaixo do esperado.
A evolução da meta Construção de equipamento de esporte e lazer apresenta-se, parcialmente, executada (67%),
enquanto a meta Implementação da rede (intersetorial e interinstitucional) de esporte e lazer ainda não foi adotada como
estratégia de gestão. No caso de espaços de esporte e lazer, o quadro regional suscita a ampliação do aporte de
recursos (investimentos), e quanto à consolidação da rede institucional, os resultados apontam para a necessária
organização do conjunto de iniciativas setoriais públicas e privadas, com vistas à maior regionalização das ações de
Esporte e Lazer.
114
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Apoio ao desenvolvimento de ações de
esporte e lazer
Organização /
Instituição
Atendida
Un 39 11 28 420 120 72 60
Capacitação de Agentes Esportivos Pessoa Atendida Un 20 4 20 50 22 18 85
Construção e Revitalização de
Equipamentos de Esportes e Lazer
Espaço
Implantado
Un 38 31 82 8.615 3.684 701 19
Elaboração do Diagnóstico Estadual da
Área de Esporte e Lazer
Diagnóstico
Elaborado
Un 6 0 0 150 30 0 0
Fomento às Ações e Projetos
Socioesportivos
Pessoa Atendida Un 2.151 2.370 110 510 356 346 97
Implementação de Ações esportivas,
Desportivas e Educacionais
Aluno Atendido Un 2.645 5.674 215 1.290 1.126 1.055 94
Incentivo à Formação de Atletas Atleta Atendido Un 200 74 37 3.430 2.318 2.278 98
Manutenção de Espaços de Esporte e
Lazer
Espaço Mantido Un 1 1 100 2.129 9.890 9.698 98
Realização de Eventos Esportivos e de
Lazer
Evento Realizado Un 25 63 252 6.534 34.808 34.722 100
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
O Programa possui como macro objetivo a ampliação do acesso ao esporte e lazer no estado e está estruturado em nove
ações, executadas pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) e Secretaria de Educação (Seduc), que
correspondem às três dimensões do esporte, rendimento, educacional e socioesportiva. No exercício de 2018, o
desempenho global do Programa resultou em 67% das ações executadas conforme o programado e 33% abaixo do
esperado, sendo apenas uma ação não executada.
Com o objetivo de fomentar e potencializar o esporte de rendimento, a ação Incentivo à formação de atletas apresentou
desequilíbrio físico-financeiro, com 37% de execução física e 98% financeira. Em 2018, foram atendidos 74 atletas, por
meio da concessão de bolsas e apoio à participação em eventos nacionais e estaduais, sobressaindo-se o desempenho
da equipe de ginástica do Projeto Talentos Esportivos, no 33º Torneio Nacional de Ginástica Artística, em São Paulo, com
a conquista de três medalhas de ouro.
A ação Realização de eventos esportivos e de lazer alcançou meta física além do previsto (252%), com a efetivação de
63 eventos, em onze regiões de integração. Com suplementação orçamentária de 531% em relação à dotação inicial,
decorrente de emendas parlamentares estaduais, a ação realizou 100% dos recursos disponibilizados, demonstrando
eficácia em sua execução física e financeira.
A ação Construção e revitalização de equipamentos de esportes e lazer teve 82% de execução física, resultando na
entrega de academias ao ar livre, e na continuidade de obras de construção de quadra poliesportiva (Monte Alegre),
ginásio esportivo (Santarém), reforma e modernização de ginásio poliesportivo (Itupiranga), e melhorias no Estádio
Olímpico do Pará (Belém). Contudo, a ação utilizou apenas 19% dos recursos orçamentários disponíveis, evidenciando
desequilíbrio entre a execução física e financeira, justificado pela transferência do pagamento das obras em andamento
para 2019, segundo o órgão executor.
No aspecto educacional, a ação Implementação de ações esportivas, desportivas e educacionais apresentou meta física
acima do programado e atendeu 5.674 alunos, em 67 municípios (10 regiões), por meio dos Jogos Estudantis e do
Projeto Pará Aquático. Os Jogos Estudantis Paraenses, juntamente com os Jogos Estudantis Paraolímpicos Paraenses,
constituíram etapas classificatórias aos Jogos Escolares da Juventude, do Ministério do Esporte.
O Fomento às ações e projetos socioesportivos obteve execução físico-financeira conforme programada, com o
atendimento de 2.370 pessoas, na região Guajará. Entre as iniciativas desenvolvidas, registra-se a continuidade dos
projetos Vida Ativa e Artes Marciais, beneficiando crianças e adolescentes, em Ananindeua, município da Região
Metropolitana de Belém. A ação não foi executada em sua totalidade nas regiões programadas, e para reverter essa
situação, viabilizando projetos multidisciplinares a segmentos populacionais em situação de vulnerabilidade social,
deverão ser ampliadas as parcerias com as gestões municipais e organizações não governamentais.
Relacionada às demandas da rede intersetorial de Esporte e Lazer, a ação Apoio ao desenvolvimento de ações de
esporte e lazer teve um desempenho abaixo do esperado (28%), com execução em 29 municípios, por meio de projetos
demandados pelas federações, associações esportivas, desportistas e culturais. Por seu lado, também, os desempenhos
da ação Elaboração do diagnóstico estadual da área de EL, sem execução, e da Capacitação de agentes esportivos, com
baixa realização física (20%), pouco impactaram na profissionalização de agentes esportistas e desportistas.
Ressalta-se que o macro objetivo do Programa vincula-se ao acesso e ao processo de inserção social dos beneficiários
diretos e indiretos. Portanto, a efetividade do conjunto das ações será mais bem aferida na medida em que essas
estejam vinculadas a programas e projetos transversais integrantes de políticas sociais, como educação, saúde e cultura.
115
0,7
77,0
3,5
5,8
1,9
1,3
6,5
0,8
1,90,5
Marajó 0,6%Guajará 77,0%Guamá 3,5%Rio Caeté 5,7%Tocantins 1,9%Rio Capim 1,3%Araguaia 6,5%Carajás 0,8%Baixo Amazonas 1,9%Outras 0,5%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Esporte e Lazer: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 13Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
A espacialização das ações de esporte e lazer é condição para o alcance do objetivo do Programa, visto que dimensiona
a programação e o respectivo desempenho da intervenção governamental. Sob o aspecto da execução financeira, a
maior aplicação dos recursos ocorreu na região Guajará, 77%, seguida das regiões Araguaia, Rio Caeté e Guamá, onde
foram realizados de 3,5% a 6,5%, restando às outras oito regiões de integração os menores percentuais do volume total
de recursos aplicados.
A concentração de recursos na região Guajará refere-se ao conjunto de ações e serviços continuados na capital do
estado, sede da gestão estadual, além da agregação de projetos e demandas originárias por organizações
representativas de segmentos esportivos. Nessa região, foram realizados eventos esportivos profissionais e amadores,
fomento ao atleta e manutenção de espaços, como o estádio Olímpico Mangueirão. O apoio ao conjunto de atividades
esportistas como ciclismo, esportes marciais, corridas e futebol concorreu para ampliar o número de eventos e pessoas
atendidas na região.
Coordenados pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc), os jogos estudantis atenderam, nas diversas etapas,
1.751 alunos da rede pública e privada, um quantitativo acima do programado. A ação Incentivo à formação de atletas foi
programada somente para a região Guajará, embora jovens das regiões Baixo Amazonas e Guamá tenham sido
beneficiados com apoio aos eventos esportivos. Observa-se que a não efetivação do Projeto Bolsa Talento contribuiu para
a oscilação do atendimento ao atleta, o qual apresentou resultados históricos nos anos anteriores, com o apoio e a
concessão de bolsa a atletas. Por esse motivo, o Projeto deverá ser retornado em 2019, de modo a reativar o incentivo à
formação do atleta.
No âmbito socioesportivo, as ações de EL foram desenvolvidas diretamente em projetos como Vida Ativa, que atende
1.200 idosos, em três pólos, em Belém; Talentos Esportivos, dirigido a crianças e adolescentes, que participaram da 19ª
olimpíada de ginástica, em 2018; e Paradesporto, que busca beneficiar paratletas paraenses. Essa ação foi programada
para atender às regiões Guajará, Marajó, Rio Capim, Tapajós e Xingu, todavia, houve execução somente na Guajará e
Guamá.
A realização de eventos esportivos e de lazer agregou a maior parcela de recursos destinados ao Programa. Foi
viabilizada em onze regiões de integração e sua execução atendeu à programação institucional, além das demandas
originárias de associações, federações, representação de classes, prefeituras, entre outras.
A construção de equipamentos esportivos atendeu 21 municípios, de dez das doze regiões de integração, e se referem,
principalmente, à implantação de academias ao ar livre. Os equipamentos previstos no PPA encontram-se em
andamento, em quatro regiões, Rio Capim (Rondon do Pará), Lago de Tucuruí (Itupiranga), Guajará (Belém) e Baixo
Amazonas (Monte Alegre e Santarém), enquanto outras obras programadas para as regiões Guajará (como por exemplo,
academias ao ar livre) e Rio Caeté não foram realizadas.
Ressalta-se que a execução limitada ou a não execução das ações voltadas ao suporte à gestão estadual, como a
capacitação de agentes de EL e o mapeamento das iniciativas locais e potenciais, vem retardando intervenções efetivas
do Programa Esporte e Lazer às demais regiões do estado.
116
PROTEÇÃO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL
VOLUME I
PPAPLANO PLURIANUAL
2016-2019
PROGRAMA: Cidadania e Direitos Humanos
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Incremento de pessoas atendidas em ações de cultura de paz / Percentual / Fundação PROPAZ
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia FUNDAÇÃO PROPAZ 0,0 0,0 10,0 10,00,00 658,00 -100,00 0,00
AnualBaixo Amazonas FUNDAÇÃO PROPAZ 10,0 10,0 10,0 10,06,66 0,00 167,34 0,00
AnualCarajás FUNDAÇÃO PROPAZ 0,0 0,0 10,0 10,00,00 3.396,00 30,66 0,00
AnualGuajará FUNDAÇÃO PROPAZ 10,0 10,0 10,0 10,020,75 -13,00 38,80 0,00
AnualGuamá FUNDAÇÃO PROPAZ 0,0 0,0 10,0 10,00,00 362,00 117,03 0,00
AnualLago de Tucuruí FUNDAÇÃO PROPAZ 10,0 10,0 10,0 10,0-37,22 0,00 -34,38 0,00
AnualRio Caeté FUNDAÇÃO PROPAZ 10,0 10,0 10,0 10,0342,24 31,00 -19,69 0,00
AnualRio Capim FUNDAÇÃO PROPAZ 10,0 10,0 10,0 10,0-1,82 212,00 -18,65 0,00
AnualTapajós FUNDAÇÃO PROPAZ 10,0 10,0 10,0 10,0-100,00 144,00 0,00 0,00
AnualTocantins FUNDAÇÃO PROPAZ 10,0 10,0 10,0 10,0-63,16 0,00 7,98 0,00
AnualXingu FUNDAÇÃO PROPAZ 10,0 10,0 10,0 10,0-34,81 628,00 -100,00 0,00
Índice de reincidência dos egressos da Fábrica Esperança / Percentual / FÁBRICA ESPERANÇA
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualGuajará SUSIPE 1,4 1,3 1,0 0,50,49 1,94 2,19 0,00
Percentual de migrantes identificado e atendido pela rede / Percentual / Sejudh
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualGuajará SEJUDH 60,0 80,051,85
Taxa de cobertura das ações de capacitação sobre drogas / Percentual / SEJUDH
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SEJUDH 0,0 40,0 0,0 0,00,00 0,00 60,00 0,00
AnualBaixo Amazonas SEJUDH 0,0 0,0 38,0 84,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualCarajás SEJUDH 50,0 0,0 0,0 0,00,00 16,66 41,66 0,00
AnualGuajará SEJUDH 100,0 0,0 0,0 0,040,00 100,00 20,00 0,00
AnualGuamá SEJUDH 0,0 0,0 44,0 0,00,00 22,22 5,55 0,00
AnualLago de Tucuruí SEJUDH 0,0 0,0 0,0 57,00,00 0,00 14,28 0,00
AnualMarajó SEJUDH 25,0 0,0 0,0 62,00,00 18,75 0,00 0,00
AnualRio Caeté SEJUDH 0,0 0,0 26,0 66,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualRio Capim SEJUDH 0,0 50,0 0,0 0,00,00 18,75 6,25 0,00
AnualTapajós SEJUDH 0,0 66,0 0,0 0,00,00 0,00 16,66 0,00
AnualTocantins SEJUDH 0,0 0,0 45,0 0,00,00 0,00 9,09 0,00
AnualXingu SEJUDH 60,0 100,0 0,0 0,010,00 10,00 10,00 0,00
Indicador incluído na Revisão do PPA2016-2019, início em 2018 0,00 - - - -
119
projetou o índice de 10% de crescimento em todas as regiões de integração, com exceção da Região Marajó. Para
cálculo do incremento projetado, mensurar-se-ia a variação percentual ocorrida no exercício 2018 em relação ao anterior, dos
atendimentos realizados por meio das ações PROPAZ nos Bairros, PROPAZ Escola e PROPAZ Juventude, estabelecendo
a relação de que quanto maior o percentual de expansão de atendimento nas ações, maior o impacto positivo no resultado do
objetivo do Programa.
Assim como ocorrido no exercício 2017, em 2018, houve também superação dos índices estabelecidos em diversas regiões, por
conta de demandas espontâneas que ocorreram em vista às necessidades percebidas pelo órgão. Ressalte-se que os
resultados apresentados foram influenciados pelo aumento em até 3.500 alunos atendidos pelo PROPAZ Escola em 2018, e
também resultados acima do esperado nas ações PROPAZ nos Bairros e PROPAZ Integrado. Após três anos de apuração do
indicador, considera-se necessária reavaliação da efetividade enquanto instrumento de avaliação de desempenho do Programa.
No processo de Revisão do PPA realizada em 2017, com reflexos para os exercícios 2018-2019, houve a substituição do
indicador Percentual de Pessoas em Situação de Tráfico e Trabalho Escravo Identificado e Atendido na Rede pelo indicador
Percentual de Migrantes Identificado e Atendido pela Rede, alteração necessária a partir da mudança na estratégia nacional da
política de atendimento ao migrante em situação de vulnerabilidade (em situação de deportação, inadmissão, refúgio,
repatriamento sanitário e outras) à qual o Estado aderiu em 2016, e sua relevância para monitoramento e definição das ações
destinadas a essa política. Para 2018, projetou-se que o resultado do percentual do total de pessoas identificadas pela rede em
relação ao total de pessoas atendidas estabelecer-se-ia em 60%. Esses atendimentos aconteceriam em Belém, no Posto
Avançado de Atendimento Humanizado ao Migrante (Aeroporto Internacional). O órgão responsável pela apuração do indicador
apresentou como principal entrave para alcance do índice previsto o déficit de profissionais que compunham a equipe de
atendimento do posto, tendo em vista o encerramento do contrato até então vigente, situação esta que se prevê solucionar para
o exercício 2019. Porém, há que se questionar e reavaliar a efetividade do indicador, que denota haver sido estipulado com base
nos atendimentos realizados e não na resolutividade de cada situação de migração.
O indicador Taxa de Cobertura das Ações de Capacitação dos Profissionais da Rede de Atenção aos Usuários de Álcool e outras
Drogas estabelece a relação percentual da quantidade de municípios atendidos com ações de capacitação na região com o total
de municípios ali localizados. Das quatro regiões previstas para mensuração do indicador, duas apresentaram desempenho
abaixo do esperado e outras duas não foram atendidas com ações de capacitação. Em outras sete regiões o indicador foi
apurado, porém sem haver esta indicação na elaboração do Plano. O órgão responsável apresenta como principal entrave a não
liberação de recursos para custeio de despesas necessárias à consecução das atividades programadas. Ressalta ainda que
houve esforços para atingimento das regiões alcançadas pelas ações, por meio do estabelecimento de parcerias com outros
órgãos das esferas municipal, estadual e federal.
Em relação ao indicador Índice de Reincidência dos Egressos da Fábrica Esperança, formulado para mensurar a relação
percentual entre o total de egressos reincidentes apoiados pela Fábrica Esperança e o total de egressos do projeto, visa à
avaliação anual de desempenho do Programa no que tange às ações de inclusão profissional para a diminuição da violência e
vulnerabilidade social, apresentou aumento. O índice de reincidência criminal está associado ao histórico de conduta delituosa
recorrente, idas e vindas de unidades prisionais, com o agravante do uso de drogas por muitos dos egressos, adicionando o fato
de alguns não aceitarem tratamentos à dependência química, independente do trabalho técnico realizado pela Fábrica
Esperança, haja vista a conduta delinquente apresentada.
Desta forma o referido índice não alcançou a meta estabelecida no PPA 2016-2019, superando em mais de 200% a meta
estabelecida para 2018, que era de 1,00%. Esse resultado constata, dentro das limitações do indicador, a vulnerabilidade do
Sistema Prisional, posto que, egressos retomam a liberdade sem perspectivas reais de manutenção da própria vida e de seus
familiares, vendo uma vez mais no crime o meio mais provável de subsistência. Reitera-se a observação constante no Relatório
de Avaliação 2017 quanto ao estabelecimento de indicador com maior abrangência de ações de reinserção nas demais Regiões
de Integração.
Análise:Em 2018 o indicador Incremento do Número de Pessoas Atendidas em Ações de Cultura de Paz, de responsabilidade da Fundação PROPAZ,
120
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
10000
20000
30000
40000
50000
60000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
35.869
56.625
47.763
3.947 4.860 4.7065.665
12.602
4.505
0 0 0
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 14 Cidadania e Direitos Humanos: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
76,90
PPA
INICIAL (a)
45.482 45.482 74.088 62.630 56.974
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
182.881,06
Cidadania e Direitos Humanos: Recurso Financeiro, 2018Tabela 8
Análise:
O Programa Cidadania e Direitos Humanos apresentou dotação atualizada de R$ 74 milhões, dos quais 75%
corresponderam ao grupo de fonte de recursos do tesouro estadual (recursos ordinários, Fundo Estadual de Defesa de
Direitos Difusos, Fundo de Apoio ao Registro Civil, além do Fundo Estadual de Saúde e Educação), 17% na fonte de
convênios e 8% correspondentes à receita própria arrecadada pela administração indireta. No valor total identificam-se
suplementações em relação à dotação inicial de cerca de R$ 28 milhões, sendo 90% referente à fonte de recursos
ordinários do tesouro estadual.
A fonte de recursos de convênios apresentou 34% de execução, influenciado fortemente pela não execução de convênio
destinado à construção de escolas indígenas, o qual, a exemplo de exercícios anteriores, recebeu suplementação
orçamentária de superávit financeiro apurado em balanço do exercício anterior. A fonte referente à receita própria
arrecadada pela administração indireta alcançou 84% de execução em relação à dotação atualizada e os recursos do
tesouro estadual alcançaram 86% no exercício.
121
Objetivo: Promover a cultura de paz e não violência
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
CarajásFundação PROPAZImplantar Núcleo do PROPAZ Integrado.
GuajaráFundação PROPAZImplantar 05 Polos do PROPAZ nos Bairros.
GuajaráFundação PROPAZImplantar Espaço PROPAZ Juventude.
MarajóFundação PROPAZImplantar Núcleo do PROPAZ Integrado.
Análise:
Em relação ao objetivo Promover a Cultura de Paz, houve programação de três metas com abrangência em diferentes
regiões do Estado. Em relação à meta de implantação de cinco polos do PROPAZ nos Bairros, com realização na Região
Guajará, foram implantados, a partir de 2016, polos em Ananindeua, Santa Bárbara do Pará, Belém (Outeiro) e São
Francisco do Pará.
A implantação de núcleos do PROPAZ Integrado nas regiões Carajás e Marajó, destinados ao atendimento especializado
no combate à violência contra crianças, adolescentes e mulheres apresentou realização no exercício 2018, assim como a
implantação de núcleo na Região Carajás, ressaltando que em 2016 houve implantação do núcleo na Região Marajó.
Ocorreu reavaliação em relação ao estabelecimento da meta regionalizada relativa à Implantação de Espaço PROPAZ
Juventude. O plano inicial, alinhado à ação PROPAZ Juventude, era de investir na infraestrutura de novos espaços de
atendimento em todas as regiões. Com a redefinição da estratégia da ação, reconsiderou-se a necessidade de
manutenção dessas metas, culminando com a exclusão das mesmas na Revisão do PPA. Contudo, serão mantidos os
denominados Balcões da Juventude implantados nas Regiões Araguaia, Guajará e Marajó, como centros de referência e
atendimento aos jovens, no que tange às políticas públicas relacionadas.
Objetivo: Promover a igualdade étnico-racial e social
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEJUDHApoiar a realização de eventos de promoção étnico-racial e social.
Baixo AmazonasSEJUDHApoiar a realização de eventos de promoção étnico-racial e social
GuajaráSEJUDHApoiar a realização de eventos de promoção étnico racial e social.
GuamáSEJUDHApoiar a realização de eventos de promoção étnico-racial e social
Lago de TucuruíSEJUDHApoiar a realização de eventos de promoção étnico-racial e social
MarajóSEJUDHApoiar a realização de eventos de promoção étnico-racial e social
Rio CaetéSEJUDHApoiar a realização de evento de promoção étnico-racial e social
Rio CapimSEJUDHApoiar a realização de eventos de promoção étnico-racial e social
TapajósSEJUDHApoiar a realização de eventos de promoção étnico-racial e social
TocantinsSEJUDHApoiar a realização de eventos de promoção étnico-racial e social.
Análise:
Por meio do objetivo Promover a Igualdade Étnica e Social, a Sejudh estabeleceu como meta regionalizada o apoio à
realização de eventos relacionados a essa política, em todas as regiões. No entanto, a despeito de ações esporádicas
registradas pelo órgão executor, em 2018 não houve identificação de realização concreta da meta, considerando-se como
tal uma iniciativa coordenada com plano específico de ação e possibilidade de aferição de resultados.
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
122
Objetivo: Promover a reinserção social dos custodiados do sistema penitenciário
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSUSIPEAtender 100% dos custodiados no sistema penitenciário com ações de
reinserção social.
Baixo AmazonasSUSIPEAtender 100% dos custodiados no sistema penitenciário com ações de
reinserção social.
CarajásSUSIPEAtender 100% dos custodiados no sistema penitenciário com ações de
reinserção social.
GuajaráSUSIPEAtender 100% dos custodiados no sistema penitenciário com ações de
reinserção social.
GuamáSUSIPEAtender 100% dos custodiados no sistema penitenciário com ações de
reinserção social.
Lago de TucuruíSUSIPEAtender 100% dos custodiados no sistema penitenciário com ações de
reinserção social.
MarajóSUSIPEAtender 100% dos custodiados no sistema penitenciário com ações de
reinserção social.
Rio CaetéSUSIPEAtender 100% dos custodiados no sistema penitenciário com ações de
reinserção social.
Rio CapimSUSIPEAtender 100% dos custodiados no sistema penitenciário com ações de
reinserção social.
TapajósSUSIPEAtender 100% dos custodiados no sistema penitenciário com ações de
reinserção social.
TocantinsSUSIPEAtender 100% dos custodiados no sistema penitenciário com ações de
reinserção social.
XinguSUSIPEAtender 100% dos custodiados no sistema penitenciário com ações de
reinserção social.
Análise:
O objetivo Promover a Reinserção Social dos Custodiados do Sistema Penitenciário possui como meta regionalizada,
para todas as regiões, o atendimento dos custodiados do sistema penitenciário estadual, com ações de assistência ao
egresso, educação formal e profissional, trabalho e geração de renda, e saúde. A meta é de caráter continuado e no
exercício 2018 foi alcançada nas Regiões de Integração Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Lago do Tucuruí, Marajó,
Rio Caeté, Rio Capim, Tocantins e Xingu que atingiram a média de 70% dos custodiados, as demais regiões ficam abaixo
de 50%. Considera-se adequado o desempenho da meta no biênio 2017-2018.
123
Objetivo: Promover ações intersetoriais de atenção aos usuários de álcool e outras drogas
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaPMPAAmpliar de 6 para 9 os municípios abrangidos com as ações do
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência
(PROERD).
AraguaiaSEJUDHImplantar Programa Educativo sobre drogas na rede SUAS.
AraguaiaSEJUDHRealizar 4 eventos intersetoriais sobre a problemática das drogas.
Baixo AmazonasPMPAAmpliar de 8 para 10 os municípios abrangidos com as ações do
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência
(PROERD).
Baixo AmazonasSEJUDHImplantar Programa Educativo sobre drogas na rede SUAS.
Baixo AmazonasSEJUDHRealizar 4 eventos intersetoriais sobre a problemática das drogas.
CarajásPMPAAmpliar de 6 para 10 os municípios abrangidos com as ações do
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência
(PROERD).
CarajásSEJUDHRealizar 4 eventos intersetoriais sobre a problemática das drogas.
GuajaráSEJUDHImplantar Programa Educativo sobre drogas na rede SUAS.
GuajaráSEJUDHRealizar 4 eventos intersetoriais sobre a problemática das drogas.
GuamáPMPAAmpliar de 11 para 15 os municípios abrangidos com as ações do
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência
(PROERD).
GuamáSEJUDHImplantar Programa Educativo sobre drogas na rede SUAS.
GuamáSEJUDHRealizar 4 eventos intersetoriais sobre a problemática das drogas.
Lago de TucuruíPMPAAmpliar de 3 para 5 os municípios abrangidos com as ações do
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência
(PROERD).
Lago de TucuruíSEJUDHImplantar Programa Educativo sobre drogas na rede SUAS.
Lago de TucuruíSEJUDHRealizar 4 eventos intersetoriais sobre a problemática das drogas.
MarajóPMPAAmpliar de 6 para 10 os municípios abrangidos com as ações do
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência
(PROERD).
MarajóSEJUDHImplantar Programa Educativo sobre drogas na rede SUAS.
MarajóSEJUDHRealizar 4 eventos intersetoriais sobre a problemática das drogas.
Rio CaetéPMPAAmpliar de 10 para 15 os municípios abrangidos com as ações do
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência -
PROERD
Rio CaetéSEJUDHImplantar Programa Educativo sobre drogas na rede SUAS.
Rio CapimPMPAAmpliar de 8 para 13 os municípios abrangidos com as ações do
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência
(PROERD).
TapajósPMPAAmpliar de 3 para 5 os municípios abrangidos com as ações do
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência
(PROERD).
124
Objetivo: Promover ações intersetoriais de atenção aos usuários de álcool e outras drogas
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
TocantinsPMPAAmpliar de 8 para 11 os municípios abrangidos com as ações do
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência -
PROERD
TocantinsSEJUDHImplantar Programa Educativo sobre drogas na rede SUAS.
TocantinsSEJUDHRealizar 4 eventos intersetoriais sobre a problemática das drogas.
XinguPMPAAmpliar de 5 para 8 os municípios abrangidos com as ações do
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência
(PROERD).
Análise:
No que se refere às três metas regionalizadas estabelecidas para o objetivo Promover Ações Intersetoriais de Atenção
aos Usuários de Álcool e Outras Drogas, a meta de ampliação do número de municípios abrangidos com as ações do
Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (PROERD) apresentou conclusão nas Regiões Araguaia,
Baixo Amazonas, Carajás, Guamá, Lago do Tucuruí, Rio Capim, Tocantins e Xingu. Marajó, Rio Caeté e Tapajós foram
regiões nas quais houve avanço no alcance da meta, mas ainda não concluíram o quantitativo proposto que está sendo
programada a execução para 2019.
Em relação à meta Implantar Programa Educativo sobre Drogas na Rede SUAS, considera-se alcançada nas Regiões
Guajará e Guamá e a meta Realizar quatro Eventos Intersetoriais Sobre a Problemática das Drogas, apenas na Região
Guajará. Nas demais regiões não houve registro de informações a fim de que se estabeleça avaliação quanto ao seu
desempenho no exercício.
125
Objetivo: Promover os direitos humanos
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEJUDHRealizar 2 caravanas da cidadania e direitos humanos.
AraguaiaFundação PROPAZRealizar 8 eventos temáticos da juventude.
AraguaiaSEJUDHRealizar ações itinerantes de cidadania (Projeto Cidadão) em municípios
da região.
Baixo AmazonasSEJUDHRealizar 2 caravanas da cidadania e direitos humanos.
Baixo AmazonasFundação PROPAZRealizar 8 eventos temáticos da juventude.
Baixo AmazonasSEJUDHRealizar ações itinerantes de cidadania (Projeto Cidadão) em municípios
da região.
CarajásSEJUDHRealizar 2 caravanas da cidadania e direitos humanos.
CarajásFundação PROPAZRealizar 8 eventos temáticos da juventude.
CarajásSEJUDHRealizar ações itinerantes de cidadania (Projeto Cidadão) em municípios
da região.
GuajaráSEJUDHConsolidar o Plano Estadual de Políticas para Mulheres.
GuajaráSEJUDHConsolidar o Plano Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo.
GuajaráSEJUDHImplantar o Plano Estadual de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.
GuajaráNACImplementar, Expandir e Consolidar o Plano Existir.
GuajaráSEJUDHRealizar 2 caravanas da cidadania e direitos humanos.
GuajaráFundação PROPAZRealizar 8 eventos temáticos da juventude.
GuajaráSEJUDHRealizar ações itinerantes de cidadania (Projeto Cidadão) em municípios
da região.
GuamáSEJUDHRealizar 2 caravanas da cidadania e direitos humanos.
GuamáFundação PROPAZRealizar 8 eventos temáticos da juventude.
GuamáSEJUDHRealizar ações itinerantes de cidadania (Projeto Cidadão) em municípios
da região.
Lago de TucuruíFundação PROPAZRealizar 8 eventos temáticos da juventude.
Lago de TucuruíSEJUDHRealizar ações itinerantes de cidadania (Projeto Cidadão) em municípios
da região.
MarajóSEJUDHRealizar 2 caravanas da cidadania e direitos humanos.
MarajóFundação PROPAZRealizar 8 eventos temáticos da juventude.
MarajóSEJUDHRealizar ações itinerantes de cidadania (Projeto Cidadão) em municípios
da região.
Rio CaetéSEJUDHRealizar 2 caravanas da cidadania e direitos humanos.
Rio CaetéFundação PROPAZRealizar 8 eventos temáticos da juventude.
Rio CaetéSEJUDHRealizar ações itinerantes de cidadania (Projeto Cidadão) em municípios
da região.
Rio CapimSEJUDHRealizar 2 caravanas da cidadania e direitos humanos.
126
Objetivo: Promover os direitos humanos
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
Rio CapimFundação PROPAZRealizar 8 eventos temáticos da juventude.
Rio CapimSEJUDHRealizar ações itinerantes de cidadania (Projeto Cidadão) em municípios
da região.
TapajósFundação PROPAZRealizar 8 eventos temáticos da juventude.
TapajósSEJUDHRealizar ações itinerantes de cidadania (Projeto Cidadão) em municípios
da região.
TocantinsSEJUDHRealizar 2 caravanas da cidadania e direitos humanos.
TocantinsFundação PROPAZRealizar 8 eventos temáticos da juventude.
TocantinsSEJUDHRealizar ações itinerantes de cidadania (Projeto Cidadão) em municípios
da região.
XinguFundação PROPAZRealizar 8 eventos temáticos da juventude.
XinguSEJUDHRealizar ações itinerantes de cidadania (Projeto Cidadão) em municípios
da região.
Análise:
As metas regionalizadas estabelecidas para o Objetivo Promover os Direitos Humanos envolveram as 12 regiões de
integração do estado e constituíram iniciativas relacionadas à promoção de educação em direitos humanos, à
implantação de espaços físicos de atendimento, entre outras. A seguir são avaliados os desempenhos dessas metas no
exercício 2018, na perspectiva de que suas execuções compreendem o período de vigência do PPA 2016-2017.
A meta Implementação, Expansão e Consolidação do Plano Existir, programaticamente definida para a Região Guajará,
porém, com abrangência estadual, apresentou bom desempenho no período 2017-2018 com a realização de ações
voltadas à redução da vulnerabilidade social e consolidação dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
Em relação às metas Consolidar o Plano Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo e Implantar o Plano Estadual de
Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, com reflexos em todas as regiões, apresentaram adequado desenvolvimento, não
obstante a limitada responsabilidade da gestão estadual aos eixos prevenção e promoção, uma vez que atua como uma
das instituições responsáveis pela realização das ações articuladas, inclusive com outros poderes constituídos. A
consolidação do Plano Estadual de Políticas para Mulheres, meta programada para Região Guajará, obteve bom
desempenho no biênio 2017-2018, com a continuidade das ações sob responsabilidade da gestão estadual na política.
Campanhas educativas e Realização de palestras foram algumas das ações realizadas que envolveram em torno de
2.500 pessoas.
Quanto à meta Realização de Duas Caravanas da Cidadania programada para oito regiões, apesar das limitações de
verificação de sua execução, apenas apresentou bom resultado nas Regiões Guajará e Tocantins,consideradas
concluídas no exercício 2017. Em relação às demais regiões, não houve reporte de execução da meta por parte do órgão
responsável. Ressalte-se a necessidade de concretização do plano de ações da meta, a fim de tornar mais efetivo e
transparente seu processo de execução e avaliação.
Em 2018, houve execução da meta de realização de eventos temáticos da juventude, por meio da ação PRO PAZ
Juventude e em parceira com a Organização Social Grão Pará, sendo realizados seis Encontros Regionais com a
Juventude e participação de cerca de 400 jovens. O objetivo dos encontros além de continuar estabelecendo o diálogo
institucional com o poder público, discutiu também a relação Juventude e Mercado de Trabalho. Os seminários foram
realizados nos Municípios de Santarém (Baixo Amazonas), Marabá (Carajás), Tucuruí (Lago de Tucuruí), Breves (Marajó),
Castanhal (Rio Guamá) e Belém (Guajará). Porém, ainda se considera baixa execução em relação à meta estabelecida
para o período do Plano.
127
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Apoio à Realização de Eventos de
Promoção Étnico Racial e Social
Evento Realizado Un 12 0 0 82 109 23 21
Apoio à Redução do Sub-registro Civil
de Nascimento
Registro Emitido Un 162.671 212.559 131 6.278 9.990 5.308 53
Apoio às Ações de Saúde das
Comunidades Indígenas, Quilombolas e
Tradicionais
Município
Atendido
Un 33 17 52 85 53 0 0
Apoio às Ações Direcionadas à
População LGBT
Evento Realizado Un 10 2 20 115 240 240 100
Apoio às Ações dos Conselhos
Representativos da Sociedade Civil
Conselho Apoiado Un 10 3 30 100 18 18 99
Articulação para Ações de Cidadania Projeto Realizado Un 12 9 75 121 29 26 90
Assistência Integrada ao Preso, Interno
e Egresso
Custodiado
Assistido
Un 11.506 7.439 65 6.335 5.421 3.943 73
Atendimento Básico de Saúde aos
Custodiados do Sistema Penitenciário
Unidade Mantida Un 11 12 109 1.221 2.471 343 14
Atendimento Integrado de Crianças,
Adolescentes e Mulheres em Situação
de Violência - PROPAZ Integrado
Pessoa Atendida Un 21.184 12.374 58 428 3.134 3.134 100
Capacitação dos Profissionais da Rede
de Atenção aos Usuários de Álcool e
Outras Drogas
Pessoa
Capacitada
Un 1.370 18 1 155 10 10 100
Construção de Escolas em
Comunidades Indígenas e Quilombolas
Escola Construída Un 10 0 0 398 4.664 674 14
Emissão de Identidade Civil Documento
Emitido
Un 522.000 418.041 80 834 341 223 65
Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e
ao Trabalho Escravo
Pessoa
Capacitada
Un 15 493 3286 150 71 71 100
Estação Cidadania Pessoa Atendida Un 1.272.365 724.975 57 9.692 7.691 7.590 99
Fiscalização de Estabelecimentos
Comerciais para Garantia dos Direitos
do Consumidor
Fiscalização
Realizada
Un 60.727 41.904 180 3.533 4.016 1.268 110
Fortalecimento do Sistema de Garantia
de Direitos de Crianças e Adolescentes
(SGDCA) - PROPAZ Mover
Plano Implantado Un 12 4 33 57 22 22 99
Gerenciamento das Ações Integradas de
Prevenção ao Uso de Drogas
Ação Gerenciada Un 11 3 27 71 0 0 0
Implementação da Rede de Atenção
Psicossocial
Município Apoiado Un 42 66 157 129 342 77 23
Implementação das Ações do Programa
Educacional de Resistência às Drogas e
à Violência - PROERD
Pessoa Atendida Un 64.056 54.425 85 463 270 233 86
Implementação de Programas de
Proteção a Pessoas Ameaçadas
(PPCAM, PROVITA e PPDDH)
Programa
Implementado
Un 2 2 100 3.462 5.293 4.904 93
Monitoramento da Rede de Atendimento
à Mulher
Rede Monitorada Prc 100 100 100 88 14 14 100
Promoção da Educação sobre Drogas Ação Educativa
Realizada
Un 12 4 33 58 0 0 0
Promoção do Sistema de Garantia dos
Direitos da Pessoa Idosa e Pessoa com
Deficiência
Rede Monitorada Un 2 2 100 200 23 21 90
Fonte: SigPlan e Siafem
128
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
PROPAZ Cidadania Pessoa Atendida Un 18.000 26.155 145 234 240 238 99
PROPAZ Escola Aluno Atendido Un 4.800 18.359 382 172 89 85 95
Pró-Paz Juventude Jovem Atendido Un 2.700 4.299 159 208 8.633 8.431 98
PROPAZ nos Bairros Pessoa Atendida Un 4.500 2.241 50 3.800 5.351 5.347 100
Realização das Atividades da Fábrica
Esperança
Egresso Assistido Un 240 93 39 6.000 7.077 7.077 100
Realização de Arte e Ofício em
Comunidades Quilombolas, Indígenas e
Tradicionais
Pessoa Atendida Un 1.760 602 34 305 115 107 93
Realização de Caravanas de Cidadania
e Direitos Humanos
Atendimento
Realizado
Un 48.001 15.621 33 710 8.360 7.547 90
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
No exercício 2018, o Programa Cidadania e Direitos Humanos apresentou execução física e financeira em 30 ações,
divididas em cinco objetivos, executadas por meio de 12 órgãos, caracterizando a grande transversalidade das ações
desenvolvidas. No entanto, a própria complexidade dessa estruturação interferiu também nos resultados alcançados,
conforme avaliado em cada ação específica.
As 12 ações programadas para execução no âmbito do objetivo Promover os Direitos Humanos apresentaram
desempenho quantitativo no exercício, variando em termos de eficiência das ações.
Apoio à Redução de Sub-registro Civil de Nascimento, objetiva promover o ressarcimento de atos de gratuidade
praticados por cartórios na emissão de registro civil de nascimento. Ação realizada em todas as regiões de integração,
com financiamento de recursos oriundos do Fundo de Registro Civil, sob execução da Seaster, com adequado
atendimento da programação proposta no exercício.
A ação Apoio às Ações Direcionadas à População LGBT apresentou como órgão executor a Sejudh, com objetivo de
integrar as atividades realizadas pelo poder público estadual na implementação dessa política, seja direta ou
indiretamente. Em 2018 foi programada com recursos ordinários do tesouro estadual pela Sejudh para as Regiões
Araguaia, Baixo Amazonas, Guajará e Lago de Tucuruí, sendo executada nas Regiões Araguaia, Guajará, Rio Caeté e
Tocantins, por meio de realizações de seminários e palestras, com público de aproximadamente 2.500 pessoas.
Destaca-se entre os eventos apoiados, a realização da Parada Gay na Região Guajará.
Apoio aos Conselhos Representativos da Sociedade Civil, ação programada pela Sejudh na Região Guajará para dar
suporte à operacionalização dos conselhos sob sua coordenação, com financiamento por meio de recursos ordinários do
tesouro estadual. Em 2018 foi apoiado o Conselho Estadual sobre Drogas (CONED), nas Regiões Guajará, Guamá e Rio
Caeté.
Articulação para Ações de Cidadania, programada pelo Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC), consiste no
desenvolvimento de projetos de execução integrada por diversos órgãos, como por exemplo, o Projeto Família e
Cidadania, que visa fortalecer o protagonismo e a autonomia das famílias na busca por garantia dos direitos com
superação das condições de vulnerabilidade social por meio da realização de palestras e reuniões. Executada nas
Regiões Baixo Amazonas, Carajás, Guajará (quatro projetos), Guamá, Marajó e Rio Caeté. Nas Regiões Araguaia,
Tucuruí, Rio Capim, Tapajós, Tocantins e Xingu, apesar de programadas, não ocorreu realização de ações dos projetos.
Os recursos aplicados foram provenientes da fonte do tesouro estadual.
Emissão de Identidade Civil, ação programada pela Polícia Civil em todas as regiões de integração. O produto refere-se
ao total de registros de identificação realizados no Estado, seja diretamente pelo órgão oficial, Polícia Civil, em seus
postos de emissão, ou por meio de parceria com outros órgãos e entidades que promovem ações de cidadania em
diferentes esferas e Poderes. As despesas realizadas apresentaram como fonte de recursos o tesouro estadual.
Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e ao Trabalho Escravo, ação programada pela Sejudh, por meio da qual foram
realizadas capacitações, no âmbito do Projeto Direitos Humanos em Cena em escolas da rede pública da RMB, além de
demandas de outras instituições referentes ao Projeto Maio Laranja. Também por meio da ação foram realizados
monitoramentos de situações de migração, em todas as regiões do Estado. As atividades previstas nessa ação foram
realizadas com recursos ordinários do tesouro estadual e por meio de parcerias.
Estação Cidadania, ação que objetiva ofertar atendimento integrado de serviços públicos aos cidadãos. Programada pela
Sead, Detran, Jucepa, Polícia Civil e Sefa, sob coordenação da primeira, para as Regiões Baixo Amazonas, Carajás,
Guajará e Marajó. As atividades foram desenvolvidas polos localizados em Belém Marabá e Santarém, sendo os
principais atendimentos a emissão de carteira de identidade, carteira de trabalho, entre outros. Houve previsão de
instalação de uma Unidade no Município de Breves, na Região Marajó, porém não foi concretizada, de acordo com o
órgão responsável, em função de mudanças na programação. A ação foi financiada com recursos ordinários e recursos
próprios diretamente arrecadados pela administração indireta.
Fiscalização de Estabelecimento Comerciais e Garantia dos Direitos do Consumidor, programada pela Sejudh e
Imetropará, a ação A Sejudh, viabilizou-se por meio de convênio com o Procon (Sejudh) com o Inmetro (Imetropará), em
todas as Regiões de integração. As despesas realizadas nessa ação são provenientes de recursos próprios do Fundo
Estadual de Defesa dos Direitos Difusos (FDDD), recursos ordinários e de convênios.
Implementação de Programas de Proteção a Pessoas Ameaçadas (PPCAM e PROVITA), ação programada e executada pela Sejudh,
129
na Região Guajará, com abrangência em todo o estado. Os recursos para sua execução foram oriundos de convênios e
recursos ordinários, repassados às entidades conveniadas.
Monitoramento da Rede de Atendimento à Mulher, programada pela Sejudh, a ação objetiva instrumentalizar as
atividades relacionadas à política de promoção dos direitos da mulher, envolvendo questões, como por exemplo, a
capacitação dos agentes públicos envolvidos com o tema, além de encaminhamentos à rede de assistência de mulheres
em situação de vulnerabilidade, dentre outras atividades de competência do órgão executor em articulação com diversas
instituições parceiras.
Promoção do Sistema de Garantia de Direitos da Pessoa Idosa e Pessoa com Deficiência, programada pelo NAC e
Sejudh, por meio da qual são desenvolvidas ações do Plano de Ações Integradas à Pessoa com Deficiência no Pará
(Plano Existir). As despesas realizadas foram financiadas com recursos do tesouro estadual e também por meio de
parcerias com outras instituições.
Realização de Caravanas de Cidadania e Direitos Humanos, ação por meio da qual são realizados atendimentos,
palestras, capacitações, entre outras atividades sob a temática de direitos garantidos, em eventos itinerantes. Alcançou
todas as regiões de integração, apesar de que as metas realizadas estabeleceram-se abaixo de 50% do programado. A
fonte de financiamento foram recursos ordinários do tesouro estadual.
Para viabilização do objetivo Promover a Cultura de Paz houve implementação de seis ações, cujos resultados são
apresentados a seguir:
1. PROPAZ nos Bairros, ação programada inicialmente com abrangência na Região Guajará, desenvolveu-se em nove
polos denominados Espaços PROPAZ, sendo sete na Região Guajará (Ananindeua, Guamá, Mangueirão, Marituba,
Outeiro, Sacramenta, Terra Firme e Santa Bárbara do Pará) e um na Região Guamá (São Francisco do Pará), com
funcionamento nos horários da manhã e tarde, com atividades pedagógicas, esportivas e artísticas, sempre no
contraturno escolar do aluno. A ação utilizou recursos ordinários do estado como fonte de financiamento.
2. Fortalecimento do Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes (SGDCA) - PROPAZ Mover, ação que
objetivou promover a integração e articulação entre os órgãos que compõem o SGDCA, inicialmente previa como produto
a implantação de planos, porém a estratégia foi alterada a partir de 2018, após Revisão do PPA, para desenvolvimento de
estratégia de realização de cursos de capacitação, nas 12 Regiões de Integração do Estado. Foram registrados produtos
somente nas Regiões Tapajós (Itaituba) e Xingu, na qual foram realizadas oficinas de capacitação das equipes municipais
para construção dos planos de ação, com a participação de técnicos dos Municípios de Altamira, Brasil Novo e Vitória do
Xingu, com um total de 50 participantes. Outras atividades realizadas, mas que não foram contabilizadas como meta
realizada, ocorreram em: Marabá (Primeiro Ciclo de Capacitação Selo Unicef, com um público de 100 participantes dos
municípios pertencentes à Região Carajás; Audiência Pública para discussão da Violência Contra a Mulher com a
participação de aproximadamente 700 pessoas); Região Guamá (Curso de Atualização sobre o Sistema de Garantia de
Direitos de Crianças e Adolescentes com a participação de 110 profissionais da área dos Municípios (Castanhal, Igarapé
Açu, Inhangapi, Irituia, Maracanã, Magalhães Barata, Marapanim, São Francisco do Pará, Santa Maria e São Domingos
do Capim), porém, de acordo com o órgão responsável, os municípios não deram continuidade ao encaminhamento
necessário para a execução dos planos, que seria a aprovação pelos Conselho Municipal dos Direitos de Crianças e
Adolescentes (CMDCA’s) por meio de resolução para inclusão no PPA da gestão municipal. Observa-se que a alteração
de estratégias de implementação da ação e redefinição do produto contribuiu decisivamente para a baixa execução da
ação e dificuldade na visualização de seus resultados para a política pública.
3. A ação PROPAZ Escola, programada pela Fundação PROPAZ, objetiva o atendimento a estudantes da rede pública
estadual, suas famílias e comunidade escolar, com ações necessárias para o fortalecimento da cidadania e construção
coletiva da paz, agregando ações pedagógicas, de cidadania, de lazer, arte e cultura, articuladas com órgãos estaduais e
organizações parceiras. No processo de revisão do PPA houve alteração do produto da ação para Aluno Atendido. Em
2018 o desempenho da ação foi potencializado em função da realização do PRO PAZ ENEM em parceria com a Seduc.
Programada nas 12 regiões, a ação não apresentou resultados nas Regiões Tapajós e Xingu, mesmo assim superando a
meta física programada no total do Estado, com registros nos Municípios de Abaetetuba, Baião, Belém, Bragança,
Breves, Castanhal, Curuçá, Igarapé-Mirim, Marabá, Maracanã, Marituba, Santarém, Parauapebas, Paragominas, Rondon
do Pará, São Francisco do Pará, Soure, Tucuruí e Viseu.
4. PROPAZ Cidadania, ação que objetiva viabilizar serviços integrados de forma itinerante, principalmente de emissão de
documentos (carteira social, CPF, primeira e segunda vias certidão de nascimento, etc.), em parceria entre a Fundação
PRO PAZ, responsável pela ação, e órgãos como Segup, Seaster, Sespa e Defensoria Pública. Em 2018 foram
registrados pelo órgão responsável atendimentos em 34 municípios de todas as regiões de integração, exceto Tapajós.
5. O Atendimento Integrado a Crianças e Adolescentes e Mulheres em Situação de Violência constitui ação realizada pela
Fundação PROPAZ e FSCMP, que objetiva ofertar à população serviços de atenção integral, para redução dos danos
físicos e psíquicos causados pela violência. Apresentou como resultado atendimentos nos núcleos das Regiões: Baixo
Amazonas (1.271), Guajará (7.211), Guamá (300), Lago de Tucuruí (716), Marajó (580), Rio Caeté (718), Rio Capim (675)
e Xingu (663), com equilíbrio entre as metas previstas para cada região com a meta registrada como realizada, com
exceção da Região Guajará, na qual a meta realizada alcançou apenas 40% da programada. A ação foi financiada com
recursos ordinários e do FES.
6. PRO PAZ Juventude. A ação objetiva implantar e desenvolver projetos para a juventude de forma articulada e
integrada, enfatizando o caráter transversal das políticas públicas para a juventude no estado do Pará e tendo como foco
a diminuição do déficit escolar, a qualificação profissional, a geração de renda e a promoção do protagonismo juvenil com
vistas a garantir o jovem como sujeito de direitos e inclusão desta parcela da população em sua plena cidadania.
Programada e executada nas regiões Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá, Lago de Tucuruí, Rio Caeté e Rio
Capim, em 2018 a ação teve como estratégia de implementação a potencialização do processo de articulação e
sensibilização dos atores que trabalham com as políticas públicas para a juventude no Pará, realizando parceria e
diálogos institucionais com os parceiros e movimentos da sociedade civil organizada em todo o Estado. Como exemplo
cita-se a parceria celebrada com a Secretaria de Ciência Tecnologia e Educação Profissional e Tecnológica (Sectet) no
sentido de viabilizar Cursos de Qualificação Profissional para os jovens de 18 a 29 anos incluindo cursos demandados da
juventude LGBT+ através do Programa Pará Profissional, que ofertou 780 vagas, distribuídas em 35 cursos gratuitos de
qualificação profissional para inserir o jovem no mercado de trabalho. As aulas ocorreram em 18 municípios e foram
130
executados por Unidades de Ensino do Serviço Social de Aprendizagem Industrial (SENAI) Regional Pará e pelo Serviço
Nacional de Aprendizagem comercial (SENAC). Também por meio da ação houve a emissão de cerca de 3.500 carteiras
ID Jovem, em aproximadamente 100 municípios paraenses, além da capacitação de mais de 500 gestores municipais
para operacionalização do Programa do ID JOVEM em seus respectivos municípios. Outra estratégia coordenada, o
Balcão da Juventude, atendeu mais de 3.000 jovens com diversos serviços, tais como emissão de Carteiras de Trabalho,
RG, Renovação de Título, encaminhamento de orientação jurídica, emissão de ID JOVEM e informações sobre saúde e
qualificação profissional. Em 2018 essa ação foi expandida para os municípios de Parauapebas, Santarém e Ananindeua.
O objetivo Promover a igualdade étnico-racial e social visa congregar as ações realizadas pelo estado para implementar
políticas de apoio à execução de políticas destinadas às populações tradicionais, sendo formatado a partir da revisão
realizada para o período 2018-2019 do PPA estadual em quatro ações, conforme a seguir:
1. A ação Apoio às Ações de Saúde das Comunidades Indígenas, Quilombolas e Tradicionais, sob execução da Sespa e
programada para as Regiões Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim, Tocantins, Tapajós e
Xingu, executada pela Sespa, configurou-se em 2018 na única ação que obteve desempenho físico acima de 50%, sendo
os piores desempenhos os referentes às Regiões: Baixo Amazonas, Marajó, Tapajós e Xingu. Entretanto, não houve
aplicação dos recursos programados na ação, referentes à fonte SUS. As despesas foram viabilizadas pelas ações do
Programa Saúde.
2. Sob execução da Fundação Cultural do Pará (FCP), a ação Realização de Arte e Ofício em Comunidades Quilombolas,
Indígenas e Tradicionais não obteve desempenho da meta física programada para o período nas Regiões Araguaia, Baixo
Amazonas, Guajará, Guamá, Rio Caeté, Rio Capim e Tocantins. As atividades realizadas referiram-se às Regiões Guajará
e Marajó, representadas em oficinas de arte e ofício nas comunidades quilombolas nos municípios de Soure, Salvaterra e
Gurupá.
3. A ação Apoio à Realização de Eventos de Promoção Étnico Racial e Social programada pela Sejudh nas Regiões
Araguaia (programada a realização de 10 eventos), Guajará e Tocantins (programado um evento cada), não apresentou
desempenho físico no exercício, porém há registro de execução financeira com despesas referentes à participação em
eventos (pagamento de diárias) nas Regiões Baixa Amazonas, Guamá, Rio Caeté e Rio Capim, denotando ausência de
alinhamento ao planejamento proposto. As despesas foram financiadas via fonte de recursos ordinários, unicamente.
4. A ação Construção de Escolas em Comunidades Indígenas e Quilombolas, programada pela Seduc com recursos de
convênio e ordinários, não apresentou finalização de obras no exercício, sendo que da programação de entregas para
2018 nas Regiões Baixo Amazonas (três escolas no Município de Oriximiná, Aldeias, Bateria e Inajá, paralisadas desde
2017), Rio Capim (duas escolas nos Municípios de Capitão Poço e Paragominas) e Tapajós (duas escolas em
Jacareacanga, Aldeias “Sai Cinzas” e São Francisco). Somente a construção das escolas localizadas nesta última região
apresentaram andamento, e execução financeira de medições realizadas, no entanto não foram concluídas no exercício.
Ressalta-se que os recursos programados para aporte financeiro da ação são provenientes de convênios realizados em
exercícios anteriores.
As cinco ações referentes ao Objetivo Promover Ações Intersetoriais de Atenção aos Usuários de Álcool e outras Drogas,
evidenciaram o seguinte desempenho:
1. A ação de Capacitação dos Profissionais que atuam nos municípios na rede de atenção aos usuários de álcool e
outras drogas realizada pela Sejudh. Com exceção das regiões do Lago de Tucuruí e Baixo Amazonas, das outras 10
regiões programadas somente a Região Guajará apresentou realização, com a capacitação de 18 profissionais da APAE.
Ocorreu capacitação de 110 profissionais na cidade de Castanhal, em parceria com ação executada pela Fundação
PROPAZ (PROPAZ MOVER), no entanto, não houve registro físico destas capacitações pelo órgão responsável pela ação
ora avaliada. O órgão responsável pela ação alegou a indisponibilidade de recursos disponíveis para o desenvolvimento
da mesma. Observa-se necessidade de maior articulação para captação dos dados sobre a execução das atividades
realizadas em parcerias pelo órgão executor, a fim de melhor evidenciar os resultados dos esforços empreendidos.
Destaca-se que grande parte das despesas realizadas ocorreu por meio de parcerias, e as demais custeadas pela fonte
de recursos ordinários.
2. A ação Implementação da Rede de Atenção Psicossocial, executada pela Sespa e centros regionais, consiste no apoio
aos municípios que ofertam atendimento psicossocial para pessoas com necessidades decorrentes do uso de crack,
álcool e outras drogas na rede pública de saúde, demonstrou adequada execução física. As despesas decorrentes da
ação foram financiadas com recursos ordinários (FES).
3. Realizada pela PMPA, a ação Implementação das ações do Programa Educacional de Resistência às Drogas e à
Violência (PROERD) consiste em um programa de prevenção primária à violência e ao consumo de drogas destinado aos
alunos da Educação Infantil, 5º e 7º anos de escolas públicas e particulares. Diretamente relacionada à meta
regionalizada de ampliação do Programa para mais municípios paraenses, demonstrou resultados adequados à
programação nas Regiões Araguaia, Carajás e Lago de Tucuruí, enquanto que nas demais regiões apresentou resultados
aquém dos esperados. Os recursos que financiaram as despesas realizadas nessas atividades (diárias, despesas com
locomoção e outras) corresponderam à fonte de recursos ordinários.
4. A ação Gerenciamento das Ações Integradas de Prevenção ao uso de Drogas objetiva a coordenação das atividades
de programação e execução das políticas públicas e atividades de prevenção, tratamento e redução de danos aos
dependentes químicos no Estado. Em 2018 foi programada a realização de 11 ações coordenadas, nas Regiões Araguaia
(quatro), Guajará (cinco), Guamá (uma) e Marajó (uma). Entretanto foram realizadas três ações na Região Guajará que
consistiram em reuniões para implementação do Programa Educativo para jovens para prevenção ao uso de drogas,
assim como reuniões técnicas. Considera-se que o alcance dos resultados pretendidos com o estabelecimento da ação
esteve aquém das estratégias propostas. A ação foi programada com recursos provenientes do tesouro estadual, porém
na totalidade, remanejados para outras ações executadas pelo órgão.
5. A ação Promoção da Educação sobre Drogas, inserida na Revisão do PPA a partir de 2018, visa agregar as diversas
atividades e projetos educativos relacionados à prevenção à utilização de drogas ilícitas. Programada pela Sejudh nas
Regiões Araguaia, Carajás, Guajará e Rio Caeté, apresentou execução do encontro regional sobre drogas em Marabá
com formação em redução de danos e Direitos em parceria com a SESPA, além de Projeto "Reconstruindo Sonhos" de
prevenção ao uso de drogas, desenvolvido pela escola em parceria com o CONED, em Belém e de oficinas em parceria
com UNICEF, com público alvo de adolescentes. As ações foram financiadas por meio das parcerias estabelecidas.
131
Em relação ao Objetivo Promover a Reinserção Social dos Custodiados do Sistema Penitenciário, sob a responsabilidade
da Susipe, foram executadas três ações.
1. Diretamente relacionada à meta regionalizada de atendimento integral a 100% dos custodiados do sistema prisional do
Estado, a ação Assistência Integrada ao Preso, Interno e Egresso, programada pela Susipe em todas as Regiões de
Integração, compõe-se de um conjunto de serviços prestados ao seu público alvo, quais sejam, de assistência, educação
formal e profissional, trabalho e geração de renda e saúde, no sentido de disponibilizar as condições estabelecidas na Lei
de Execução Penal (LEP) viabilizando a ressocialização do apenado. Observa-se que na meta física inicial
computaram-se vagas que seriam abertas com a conclusão de obras em andamento de novas unidades prisionais, o que
ocorreu apenas parcialmente, restando uma execução física da ação abaixo da real necessidade do sistema atual. A ação
apresentou programação e execução de recursos próprios arrecadados pela administração indireta, de convênios,
ordinários e provenientes do labor prisional.
2. A ação Atendimento Básico de Saúde aos Custodiados do Sistema Penitenciário alinha-se à Política Nacional de
Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP) e oferece atendimento
médico, psicológico, odontológico, nutricional, enfermaria, ambulatório, farmácia, serviço social e terapia ocupacional para
àqueles em privativa de liberdade, sob programação da Sespa, nas Regiões: Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá,
Marajó, Rio Caeté e Tocantins. Apresentou execução em parceria com a Susipe nas Regiões Guajará e Guamá, com
vinculação direta ao produto da ação. Os recursos são oriundos do FES/SUS e foram executados nas Regiões Guajará,
Guamá e Rio Caeté, com adequado desempenho físico no período. No que tange à execução dos recursos previstos, as
despesas executadas referiram-se à aquisição de medicamentos, manutenção de equipamentos clínicos, entre outras,
notadamente realizadas pela Susipe. Sugere-se reavaliar a estrutura da ação e seus atributos para melhor visualização
da efetividade do serviço público prestado.
3. A ação Realização das Ações da Fábrica Esperança, programada e executada pela Susipe na Região Guajará, onde se
localiza o projeto que dá nome à ação, atendeu uma média de 100 egressos/mês na condição de aluno-bolsista, no
Núcleo Educacional (NEFE), inaugurado no exercício. Das dificuldades encontradas no processo de ressocialização, o
órgão responsável destaca, entre outros, o preconceito social, a falta de estudos e qualificação profissional, e também, a
escassez na demanda de ofertas de trabalho. Os recursos que financiaram a ação referem-se à fonte de recursos
ordinários do tesouro do estado.
132
1,2
67,5
3,6
2,8
4,8
6,20,7
0,9 6,63,2
1,80,8
Marajó 1,2%Guajará 67,5%Guamá 3,6%Rio Caeté 2,8%Tocantins 4,8%Rio Capim 6,2%Lago de Tucuruí 0,7%Araguaia 0,9%Carajás 6,6%Baixo Amazonas 3,2%Tapajós 1,8%Xingu 0,8%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Cidadania e Direitos Humanos: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 15Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
A distribuição espacial dos recursos executados nas ações componentes do Programa Cidadania e Direitos Humanos em
2018 apresentaram desempenho similar ao do exercício 2017, com 67% das despesas liquidadas na Região Guajará.
Observe-se que o caráter centralizador dos recursos na Região Guajará já se apresentava desde a formulação do OGE
2018, visto que os valores programados para a mesma representam 65% da dotação inicial total do programa, que era de
R$44 milhões.
Algumas ações que apresentam percentuais de execução consideráveis em relação ao total do Programa são voltadas a
públicos específicos localizados na Região Guajará, como por exemplo, as Ações Realização das Ações da Fábrica
Esperança, PROPAZ nos Bairros, Implementação de Programas de Proteção a Pessoas Ameaçadas (PPCAM, PROVITA
e PPDDH). Porém, outras que por sua natureza deveriam apresentar desempenho mais equilibrado por todas as regiões,
como por exemplo, a ação Realização de Caravanas de Cidadania, apresenta execução financeira centralizada
fortemente em Belém, na ordem de R$7 milhões (95% do realizado em todas as regiões).
133
PROGRAMA: Direitos Socioassistenciais
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Incremento do acesso das famílias em situação de vulnerabilidade e risco social aos serviços socioassistencias /
Percentual / SEASTER
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SEASTER 10,0 10,0 10,0 10,0136,37 7,45 24,26 0,00
AnualBaixo Amazonas SEASTER 10,0 10,0 10,0 10,0168,72 -17,25 40,91 0,00
AnualCarajás SEASTER 10,0 10,0 10,0 10,0166,88 10,89 52,50 0,00
AnualGuajará SEASTER 10,0 10,0 10,0 10,0190,48 -45,82 -13,74 0,00
AnualGuamá SEASTER 10,0 10,0 10,0 10,019,87 3,56 9,09 0,00
AnualLago de Tucuruí SEASTER 10,0 10,0 10,0 10,028,81 -51,89 59,94 0,00
AnualMarajó SEASTER 10,0 10,0 10,0 10,091,57 -16,59 9,37 0,00
AnualRio Caeté SEASTER 10,0 10,0 10,0 10,0246,88 47,43 31,63 0,00
AnualRio Capim SEASTER 10,0 10,0 10,0 10,0104,12 -19,47 145,92 0,00
AnualTapajós SEASTER 10,0 10,0 10,0 10,0340,00 -72,05 -0,60 0,00
AnualTocantins SEASTER 10,0 10,0 10,0 10,0478,35 95,92 11,95 0,00
AnualXingu SEASTER 10,0 10,0 10,0 10,0432,39 44,37 18,97 0,00
Taxa de encerramento de medidas socieducativas / Percentual / FASEPA
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualBaixo Amazonas FASEPA 8,0 8,5 9,0 9,56,00 2,89 3,70 0,00
AnualCarajás FASEPA 2,0 2,5 3,0 3,51,00 1,66 0,60 0,00
AnualGuajará FASEPA 3,0 3,5 4,0 4,52,40 1,56 1,26 0,00
Taxa de Progressão de medidas socioeducativas / Percentual / FASEPA
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualBaixo Amazonas FASEPA 40,0 40,5 50,0 55,551,20 45,66 42,86 0,00
AnualCarajás FASEPA 10,0 10,5 11,0 11,540,50 49,38 61,90 0,00
AnualGuajará FASEPA 21,0 21,5 22,0 22,534,19 35,63 39,68 0,00
O Programa Direitos Socioassistenciais executa ações voltadas para a população em situação de vulnerabilidade e risco social e
o atendimento socioeducativo no estado do Pará. É composto por três indicadores que obtiveram os seguintes desempenho:
O indicador Incremento do Acesso das Famílias em Situação de Vulnerabilidade e Risco Social aos Serviços Socioassistenciais,
mensurado pela fórmula (número total de famílias da região que acessam os serviços socioassistenciais do Estado no ano
atual/Nº total de famílias da região que acessam os serviços socioassistenciais do Estado no ano anterior) - 1 x100) demonstra o
aumento no número de famílias que acessarem os serviços socioassistenciais em cada Região de Integração no ano em curso
em relação ao ano anterior. A intenção é que a cada ano, nas 12 RI ocorra crescimento de 10% do número de famílias que
acessam os serviços socioassistenciais em relação ao ano anterior.
No contexto estadual, em 2018, 100.956 famílias tiveram acesso aos serviços socioassistenciais, ou seja, 27,6% a mais que em
2017 (79.118 famílias) e 27,67% que em 2016 (79.075 famílias). No âmbito regional, oito regiões alcançaram ao índice previsto:
Araguaia (24,26%), Baixo Amazonas (40,91%), Carajás (52,50%), Lago Tucuruí (59,94%), Rio Capim (145,92%), Tocantins
(11.95%) e Xingu (18,97%). As ações de monitoramento in loco e online, capacitações, assessoramento técnico presencial no
Centro de Referencia de Assistência Social (CRAS) e Centro de Referencia Especializado de Assistência Social (CREAS),
reuniões técnicas, encontros regionais e apoio técnico aos municípios que implantaram o Programa Primeira Infância no
SUAS/Programa Criança Feliz contribuíram para o resultado do indicador.
As Regiões de Integração Guamá (9.09%), Marajó (9.37%), Guajará (-13.74%) e Tapajós (- 0,60%) apresentaram taxas de
incremento abaixo de 10%. Observa-se que as referidas regiões, mesmo não alcançando o índice desejado apresentaram
desempenho positivo em relação ao ano anterior, em que as taxas de acesso foram de 3,%, -16,6%, -45,8% e -72,1%
Análise:
135
respectivamente. Ressalta-se que a Região Tapajós mesmo não atingindo a meta proposta foi a região que apresentou o melhor
desempenho.
O não alcance das metas justifica-se pelo fato de que nos municípios dessas regiões ocorreu rotatividade da equipe técnica,
equipes de referência dos serviços incompletas, recursos acumulados nas contas dos municípios que contribuiu para o bloqueio
de repasses pelo governo federal, além de que vários municípios dessas regiões não aderiram ao Programa Primeira Infância no
SUAS e serviços de proteção e atendimento especializado a famílias e indivíduos.
O indicador Taxa de Encerramento de Medidas Socioeducativas é calculado pela fórmula (nº de socioeducandos com
encerramento de processo no ano/nº de socioeducandos atendidos no ano x 100) demonstra os resultados dos dados apurados
nas Regiões de Integração Baixo Amazonas, Carajás e Guajará, onde estão instaladas as unidades de atendimentos
socioeducativo. Os índices mensurados foram baseados em 992 atendimentos aos socioeducandos em medidas privativas e
restritivas de liberdade, internação e semiliberdade oriundos das 12 regiões de integração.
A taxa de encerramento de medidas socioeducativas registradas em 2018, de 1,6%, representa o total de 16 socioeducandos
que obtiveram o encerramento de processos, sendo sete provenientes da Região Baixo Amazonas, um de Carajás e oito da
Guajará. Os índices apurados ficaram abaixo do programado nas três regiões.
O indicador Taxa de Progressão de Medidas Socioeducativas é calculado pela fórmula (nº de socioeducandos com progressão
para a semiliberdade e meio aberto no ano/nº de socioeducandos atendidos no ano x 100) semelhante ao indicador anterior
demonstra os resultados apurados nas Regiões Baixo Amazonas, Carajás e Guajará onde estão instaladas as unidades.
Em 2018, 437 adolescentes atendidos nas Unidades de Atendimento Socioeducativo de Internação e Semiliberdade, 44% do
total de 992 adolescentes, obtiveram progressão de medidas socioeducativas. Nesse contexto duas Regiões superaram os
índices previstos para o período a RI Carajás com 104 socioeducandos que receberam progressão de medida (61,90%) e a RI
Guajará com 252 progressões de medidas socioeducativas (39,68%). Destaca-se que a implantação do Projeto de Atendimento
a Egressos de Medida Socioeducativa, que atendeu em 2018, 177 socioeducandos contribuiu para a superação da meta.
Contudo, o índice apurado na RI Baixo Amazonas ficou abaixo do programado, de 189 socioeducandos atendidos, 81 receberam
progressão de medidas (42,86%), sendo que o índice previsto para a região era de 50%. As medidas socioeducativas de meio
aberto (Liberdade Assistida e de Prestação de Serviço a Comunidade) determinadas pelo Poder Judiciário contribuem para a
reintegração social do adolescente na família e sociedade visando à transformação da realidade do infrator.
136
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
20000
40000
60000
80000
100000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
69.108
88.636
82.765
305 367 327387
16.573
3.5870 0 0
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 16 Direitos Socioassistenciais: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
82,10
PPA
INICIAL (a)
69.801 69.801 105.576 109.095 86.679
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
303.382,48
Direitos Socioassistenciais: Recurso Financeiro, 2018Tabela 9
Análise:
O Programa Direitos Socioassistenciais utilizou três grupos de fontes, sendo o tesouro a principal. Teve como dotação
inicial R$69,80 milhões, que no decorrer do exercício foi acrescido em R$35,77 milhões, decorrentes de superávit de
convênio e suplementação de recursos nas fontes FEAS do Tesouro do Estado, a qual concentra 51,2% de recursos,
desse montante foi executado R$86,67 milhões, 82% da dotação atualizada.
De acordo com os grupos de fontes, o Programa utilizou recursos do Tesouro (78,3%); Recursos Próprios (0,3%) e de
Convênio (3,0%) referentes aos convênios nº 76/2018 – IGDE, nº 802186/2014, nº 440/2015 - MDS – SEASTER PSEMC
e PSEAC, nº 776958/12 – Águas Pluviais, nº100/2009 – MDS – PAA e nº 297.642.27/2019 – cozinhas comunitárias.
Quanto à execução orçamentária por grupo de despesa, foram realizado R$60,70 milhões, 70,0% com Outras Despesas
Correntes (ODC), que agrega os principais gastos para a realização das atividades do Programa e R$25,97 milhões,
29,9% de recursos de investimentos referentes às readequações das unidades socioeducativas, construção do Centro
Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR), implementação dos equipamentos públicos de segurança alimentar e
nutricional – cozinhas comunitárias e aquisição de equipamentos.
Os Órgãos que executaram o Programa foram: Ceasa, Egpa, Feas, Fasepa, Seaster, Sespa e Sedop. Do total de
recursos aplicados, destaque para o FEAS responsável por 52% da execução, a Sedop com 20,8% e a Fasepa com
17,9%.
Nas fontes do Tesouro, as ações com maior volume de execução financeira foram: Concessão de Benefício à Pessoa
Acometida pela Hanseníase e Pessoas/Famílias em Situação de Vulnerabilidade Temporária, executado R$22,69
milhões, Implementação de Ações Integradas a Pessoa com Deficiência R$17,36 milhões, relativo à construção do CIIR e
Implementação de Ações de Alta Complexidade com execução de R$15,22 milhões referente à manutenção dos Abrigos institucionais.
137
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
Objetivo: Fortalecer a gestão do SUAS, SINASE e SISAN
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEASTERCapacitar 800 profissionais nas áreas de atendimento especializado a
indivíduos e famílias vítimas de violência sexual e trabalho infantil.
AraguaiaSEASTERRealizar 01 Encontro Temático da Socioeducação no Município de
Redenção.
Baixo AmazonasSEASTERRealizar 01 Encontro Temático da Socioeducação no Município de
Santarém.
CarajásSEASTERCapacitar 640 profissionais nas áreas de atendimento especializado a
indivíduos e famílias vítimas de violência sexual e trabalho infantil.
CarajásSEASTERRealizar 01 Encontro Temático da Socioeducação no Município de
Marabá.
GuajaráSEASTERCapacitar 400 profissionais nas áreas de atendimento especializado a
indivíduos e famílias vítimas de violência sexual e trabalho infantil.
GuajaráSEASTERImplantar o Observatório de Vulnerabilidade e Risco Social.
GuajaráSEASTERRealizar 02 Encontros Temáticos da Socioeducação no Município de
Belém.
GuamáSEASTERCapacitar 170 profissionais na área de atendimento especializado a
álcool e outras drogas.
GuamáSEASTERRealizar 01 Encontro Temático da Socioeducação no Município de
Castanhal.
Lago de TucuruíSEASTERRealizar 01 Encontro Temático da Socioeducação no Município de
Tucuruí.
MarajóSEASTERCapacitar 790 profissionais nas áreas de atendimento especializado a
indivíduos e famílias vítimas de violência sexual e trabalho infantil
MarajóSEASTERRealizar 01 Encontro Temático da Socioeducação no Município de
Breves.
Rio CaetéSEASTERCapacitar 150 profissionais na área de atendimento especializado a
álcool e outras drogas.
Rio CaetéSEASTERRealizar 01 Encontro Temático da Socioeducação no Município de
Bragança.
Rio CapimSEASTERCapacitar 160 profissionais no atendimento especializado a álcool e
outras drogas.
Rio CapimSEASTERRealizar 01 Encontro Temático da Socioeducação no Município de
Paragominas.
TapajósSEASTERCapacitar 300 profissionais nas áreas de atendimento especializado a
indivíduos e famílias vítimas de violência sexual e trabalho infantil.
TocantinsSEASTERPromover 01 Encontro Temático sobre Socioeducação no Município de
Barcarena.
XinguSEASTERCapacitar 580 profissionais nas áreas de atendimento especializado a
indivíduos e famílias vítimas de violência sexual, trabalho infantil e álcool
e outras drogas.
XinguSEASTERRealizar 02 Encontros Temáticos da Socioeducação no Município de
Altamira.
138
Análise:
O objetivo Fortalecer a Gestão do Suas, Sinase e Sisan possui 21 metas regionalizadas, das quais 33% foram
concluídas. As metas relacionadas à realização dos 13 encontros temáticos da socioeducação foram realizados nas
Regiões Baixo Amazonas, Carajás, Guamá, Marajó e Tocantins e tiveram o intuito de fortalecer a gestão da política
pública da socioeducação e a integração da rede de garantia de direitos e seus respectivos sistemas de atendimentos
nos municípios.
No processo de revisão do PPA, para os exercícios 2018 e 2019, a meta Realizar 1 Encontro Temático da Socioeducação
no Município de Capanema foi alterada para o Município de Bragança, tendo em vista a melhor logística e viabilidade do
evento. A meta relacionada à Implantação do Observatório de Vulnerabilidade e Risco Social foi alcançada em 2016 e no
ano de 2018 foram gerados três relatórios com as temáticas: violência contra a mulher, situações de trabalho infantil nas
12 regiões de integração e abuso e exploração sexual.
As metas relacionadas às capacitações de 3.510 profissionais nas áreas de atendimento especializado a indivíduos e
famílias vítimas de violência sexual e trabalho infantil, nas Regiões Araguaia, Carajás, Marajó, Tapajós e Xingu,
apresentam baixo desempenho, uma vez que 314 profissionais da rede socioassistencial foram capacitados até o
momento. Destaca-se que a meta da Região de Integração Guajará de capacitar 400 profissionais foi alcançada em 2017
e atualmente há 2.255 profissionais capacitados na região. Quanto às metas de Capacitar 480 profissionais na área de
atendimento especializado a álcool e outras drogas, distribuídas nas RIs Rio Caeté, Rio Capim e Guamá ainda não foi
iniciada.
Objetivo: Fortalecer a proteção social básica e especial
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
GuajaráSEASTERImplantar o Centro Estadual de Referência da Pessoa Idosa em Belém.
GuajaráSEASTERImplantar o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR).
MarajóSEASTERConstrução de 01 CRAS no Município de Chaves.
Análise:
O objetivo Fortalecer a proteção social básica e especial possuía 12 metas regionalizadas, no processo de revisão do
PPA, para os exercícios 2018 e 2019, nove metas foram excluídas tendo em vista reprogramação dos investimentos
estaduais, na área da assistência e desenvolvimento social, que priorizou a conclusão de obras já existentes,
permaneceram três metas.
A meta Implantar o Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) foi alcançada, inaugurado em 30/05/2018,
investimento no valor de mais de R$ 32 milhões do tesouro do Estado, o espaço dispõe de um modelo inovador de
assistência de média e alta complexidade às pessoas com deficiência, com atendimento humanizado e uma estrutura
singular com ambulatório de múltiplas especialidades e uma equipe multidisciplinar.
A meta Implantar o Centro Estadual de Referência da Pessoa Idosa, em Belém, teve o projeto de construção paralisado
com 1,15% da obra, no entanto a meta não será mas realizada em função do reordenamento dos serviços da proteção
social básica, considerando que o serviço de convivência e fortalecimento de vínculos serão executados pelos municípios
tendo em vista a territorialização e as redes socioassistenciais.
A meta Construção de 01 CRAS no Município de Chaves na Região Marajó foi programada com recurso de Emenda
Parlamentar Federal nº 20910010 e contrato de repasse nº 817309/2015, celebrado com a União, atualmente o projeto
encontra-se em análise pela Caixa Econômica Federal para posterior início da obra objetivando a estruturação da rede de
serviços de proteção social básica, ampliando a cobertura do serviço nos municípios. Conforme Censo/SUAS 2017, o
estado do Pará possui 248 Centros de Referencia de Assistência Social (CRAS), dos quais 46,7% são prédios alugados,
configurando um obstáculo para a cobertura do serviço em decorrência da manutenção dos contratos de alugueis o que
confirma a necessidade da construção do referido equipamento público.
139
Objetivo: Garantir o atendimento integral ao socioeducando em privação de liberdade e atenção a
egressos
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
Baixo AmazonasFASEPAImplantar 01 unidade de atendimento socioeducativo no Município de
Santarém.
Baixo AmazonasFASEPAImplantar o SIPIA nas unidades de atendimento socioeducativo no
Município de Santarém.
Baixo AmazonasFASEPAReadequar 01 unidade de atendimento socioeducativo no Município de
Santarém.
CarajásFASEPAImplantar o SIPIA na unidade de atendimento socioeducativo no
Município de Marabá.
CarajásFASEPAReadequar 01 unidade de atendimento socioeducativo no Município de
Marabá.
GuajaráFASEPAImplantar 02 unidades de atendimento socioeducativo em Belém.
GuajaráFASEPAImplantar o Projeto de Atendimento a Egressos de Medida
Socioeducativa.
GuajaráFASEPAImplantar o SIPIA nas 11 unidades de atendimento socioeducativo nos
Municípios de Belém, Ananindeua e Benevides.
GuajaráFASEPAReadequar 09 unidades de atendimento socioeducativo nos Municípios
de Ananindeua e Belém.
Análise:
O objetivo Garantir o atendimento integral ao socioeducando em privação de liberdade e atenção a egressos possuía 12
metas regionalizadas, no processo de revisão do PPA para os exercícios 2018 e 2019 três metas de Implantar Unidades
de Atendimentos Socioeducativo nas Regiões Carajás, Guamá e Marajó foram excluídas e a meta Readequar 02
Unidades de Atendimento Socioeducativo no Município de Santarém na Região Baixo Amazonas foi alterada para uma
unidade readequada, tendo em vista reprogramação dos investimentos na área da socioeducação, estabelecendo
prioridades. Permaneceram no objetivo nove metas, das quais seis já foram concluídas, as demais estão em andamento.
A meta Readequar 09 Unidades de Atendimento Socioeducativo na Região Guajará, destaca-se a conclusão do Centro
de Internação Jovem Adulto Masculino (CIJAM) e o Centro Feminino de Internação Provisória (CEFIP) em Ananindeua,
Centro Socioeducativo Masculino (CSEM) e o Centro de Internação do Adolescente Masculino (CIAM Sideral) em Belém.
Já o Centro Socioeducativo Feminino (CESEF) em Ananindeua a obra está paralisada para ajuste do projeto e abertura
do processo licitatório. Ainda não foram iniciadas as readequações do Centro Juvenil Masculino (CJM), a Unidade de
Atendimento Socioeducativo (CIAM) em Ananindeua, o Centro de Atendimento de Semiliberdade (CAS) em Belém e a
Unidade de Atendimento Socioeducativo de Benevides. Tais readequações garantem a efetividade da política
socioeducativa.
As metas Implantar Unidades de Atendimento Socioeducativo nas Regiões Baixo Amazonas e Guajará, ainda não foram
iniciadas, contudo visa descentralizar os serviços socioeducativos, assegurando ao adolescente internação na mesma
localidade ou naquele mais próximo ao domicílio de seus pais ou responsável, conforme Estatuto da Criança e do
Adolescente – Lei nº 8.069/90. É válido ressaltar que a implantação das unidades é de singular importância para o
atendimento socioeducativo ao adolescente em restrição e privação de liberdade.
140
Objetivo: Promover o acesso regular e permanente à alimentação adequada e de qualidade para as
populações em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEASTERAtender 200 famílias no Programa de Aquisição de Alimentos.
Baixo AmazonasSEASTERAtender 800 famílias no Programa de Aquisição de Alimentos.
CarajásSEASTERAtender 400 famílias no Programa de Aquisição de Alimentos.
GuajaráSEASTERAtender 200 famílias no Programa de Aquisição de Alimentos.
GuajaráSEASTERImplantar 50 cisternas no Município de Belém.
GuamáSEASTERAtender 400 famílias no Programa de Aquisição de Alimentos.
Lago de TucuruíSEASTERAtender 150 famílias no Programa de Aquisição de Alimentos.
MarajóSEASTERAtender 300 famílias no Programa de Aquisição de Alimentos.
Rio CaetéSEASTERAtender 300 famílias no Programa de Aquisição de Alimentos.
Rio CapimSEASTERAtender 350 famílias no Programa de Aquisição de Alimentos.
TapajósSEASTERAtender 150 famílias no Programa de Aquisição de Alimentos.
TocantinsSEASTERAtender 200 famílias no Programa de Aquisição de Alimentos.
XinguSEASTERAtender 100 famílias no Programa de Aquisição de Alimentos.
Análise:
O objetivo Promover o acesso regular e permanente à alimentação adequada e de qualidade para as populações em
situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar possuía 36 metas regionalizadas, no processo de revisão do
PPA, para os exercícios 2018 e 2019; 64% das metas foram excluídas, em virtude da programação ter ocorrido com
recursos do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) que foi suspenso devido ao contingenciamento do governo
federal e a impossibilidade de execução das mesmas com recursos do tesouro do estado, tendo em vista o término do
Convênio Federal nº 59/2012 do Ministério do Desenvolvimento Social, Contrato Administrativo nº 64/2014.
Permaneceram 13 metas.
A meta Atender 3.550 Famílias no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) busca colaborar com o enfrentamento da
fome e da pobreza e ao mesmo tempo fortalecer a agricultura familiar nas 12 Regiões de Integração, já foi alcançada nas
Regiões Carajás, Guamá, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim e Tocantins atenderem 4.434 famílias. Nas Regiões Araguaia,
Guajará e Tapajós os atendimentos foram iniciadas, porém somente 213 famílias foram atendidas, e nas Regiões Baixo
Amazonas, Lago Tucuruí e Xingu não foram iniciadas.
Contudo, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) executado pelo Governo Federal, em atendimento a Lei nº
696/2013, possui como finalidade básica: promover o acesso a alimento e incentivar a agricultura familiar, ajustando à
disponibilidade do produto as necessidades de consumo. É uma política pública de incentivo ao desenvolvimento da
agricultura familiar que possibilita a ampliação dos canais de comercialização e geração de renda por meio da
modalidade de compra com doação simultânea. Entre os anos de 2009 a 2017, dos 144 municípios do estado do Pará o
PAA foi acessado por cerca de 78 municípios, beneficiando 164 cooperativas/associações.
No objetivo destaca-se ainda a meta Implantar 50 cisternas no Município de Belém, Região Guajará, alcançada em 2016.
141
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Ações de Atenção à Pessoa Idosa e
suas Famílias
Idoso Beneficiado Un 60 0 0 3.036 50 25 50
Ações de Enfrentamento a Violência
Sexual e Trabalho Infantil
Pessoa
Beneficiada
Un 216 1.330 616 250 1.089 732 67
Apoio a Organismos de Controle Social Organismo
Apoiado
Un 5 5 100 485 1.325 874 66
Apoio a Produção Familiar, Aquisição de
Alimentos e Consumo Inclusivo
Família Atendida Un 1.710 1.181 69 644 316 277 88
Apoio aos Municípios na Inclusão aos
Serviços, Benefícios e Programas
Socioassistenciais
Município
Atendido
Un 137 142 104 1.675 6.352 5.548 87
Apoio às Organizações não
Governamentais Integrantes da Rede
Socioassistencial
Organização
Apoiada
Un 3 0 0 519 100 0 0
Atendimento a Egressos de Medida
Socieducativa
Egresso Atendido Un 70 118 169 30 6 6 100
Atendimento Inicial ao Adolescente
Custodiado
Adolescente
Custodiado
Un 700 597 85 430 422 420 100
Atendimento Socioeducativo de
Internação Provisória
Adolescente
Atendido
Un 932 1.033 111 2.290 2.413 2.386 99
Atendimento Socioeducativo de
Internação
Adolescente
Atendido
Un 835 857 103 8.880 10.730 10.655 99
Atendimento Socioeducativo de
Semiliberdade
Adolescente
Atendido
Un 170 135 79 1.316 2.064 2.037 99
Capacitação de Trabalhadores do SUAS,
SINASE e SISAN
Pessoa
Capacitada
Un 2.663 3.484 131 2.076 3.340 1.648 49
Cofinanciamento da Gestão e de Serviço
Socioassistencial
Município
Cofinanciado
Un 128 0 0 2.800 3.462 3.237 93
Concessão de Benefícios à Pessoa
Acometida pela Hanseníase e
Pessoas/Famílias em Situação de
Vulnerabilidade Temporária
Pessoa
Beneficiada
Un 2.546 2.036 80 23.888 22.688 22.687 100
Educação em Segurança Alimentar e
Nutricional
Pessoa Atendida Un 411 4.419 1075 445 547 125 23
Implantação de Microssistemas de
Abastecimento de Água
Unidade
Implantada
Un 42 332 790 909 1.715 1.388 81
Implantação de Unidade de Atendimento
Socioeducativo
Unidade
Implantada
Un 2 0 0 3.600 0 0 0
Implementação de Ações da Alta
Complexidade
Pessoa Atendida Un 595 842 142 6.270 15.337 15.167 99
Implementação de Ações Integradas à
Pessoa com Deficiência
Pessoa Atendida Un 375 736 196 5.840 17.413 17.361 100
Implementação de Equipamentos
Públicos de Segurança Alimentar e
Nutricional
Equipamento
Público
Implementado
Un 4 3 75 1.448 12.859 545 4
Implementação do Observatório de
Vulnerabilidade e Risco Social
Relatório Gerado Un 3 3 100 270 10 0 0
Readequação de Unidade de
Atendimento Socioeducativo
Unidade
Readequada
Un 6 9 150 2.000 2.388 1.007 42
Realização de Monitoramento, Vigilância
Social e Gestão do Trabalho
Município Apoiado Un 144 144 100 700 949 554 58
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
O Programa Direitos Socioassistenciais está estruturado em quatro objetivos e 23 ações, que visam à assistência social;
transferência de renda e benefícios assistências; segurança alimentar e nutricional; e atendimento socioeducativo, por
142
meio do acesso aos serviços assistenciais e inclusão produtiva. No processo de revisão do PPA, para os exercícios 2018
e 2019, foi excluída a ação Implantação de Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional, alterada a
nomenclatura das ações Atendimento ao Adolescente Custodiado, Atendimento em Medida Cautelar Provisória e
Realização de Vigilância Social e Gestão do Trabalho, modificado o produto da ação Implantação de Microssistemas de
Abastecimento de Água e alterada a nomenclatura e o produto da ação Manutenção de Equipamentos Públicos de
Segurança Alimentar e Nutricional.
O objetivo de fortalecer a Gestão do Suas, Sinase e Sisan é composto por quatro ações que buscam garantir o comando
único da política de assistência social, firmar o compromisso com a garantia de direitos que asseguram o
desenvolvimento do adolescente como pessoa e cidadão, fortalecer a integração com a sociedade civil, bem como
realizar o acompanhamento, monitoramento e a avaliação. Para esse objetivo foram executados R$3,07 milhões.
A ação Apoio a Organismo de Controle Social é realizada por meio de cinco conselhos: Conselho Estadual de Assistência
Social (CEAS), Conselho Estadual de Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA), Conselho Estadual dos Direitos da
Pessoa Idosa (CEDPI) e Conselhos Estaduais dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CEDPD) e de Segurança
Alimentar e Nutricional (CONSEANS), que visam contribuir na formulação de políticas públicas, com a finalidade de
auxiliar no planejamento, orientação e fiscalização das questões relativas à especificidade de cada Conselho, bem como
fortalecer a gestão democrática e o controle social, executou 100% da meta programada.
A ação Capacitação de Trabalhadores do Suas, Sinase e Sisan visa contribuir para que os trabalhadores da rede
socioassistencial possam potencializar seus conhecimento para exercer suas funções profissionais, atendeu 3.484
pessoas, 31% a mais da meta estabelecida, com atividades relacionadas à realização de rodas de conversas, oficinas,
capacitações para implantação dos serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade e encontros temáticos
para fortalecer a rede de serviços o atendimento de Medidas Socioeducativas (MSE) em meio aberto. Quanto à execução
orçamentária, foi programado inicialmente R$2,00 milhões, no decorrer do exercício o valor foi suplementado com mais
R$1,26 milhões, entretanto, somente R$1,64 milhões foi executado.
A Ação Implementação do Observatório de Vulnerabilidade e Risco Social visa elaboração de relatório institucional, com
base em levantamento de dados referentes a determinados temas elegidos, no exercício de 2018 foram gerados três
relatórios: um sobre a violência contra a mulher, um referente ao quantitativo das situações de trabalho infantil nas 12
regiões de integração e um relacionado ao abuso e exploração sexual, com dados extraídos do Sistema de Informação de
Serviço e Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SISC), preenchidos on-line pelos 144 municípios do Estado.
A Ação Realização de Monitoramento, Vigilância Social e Gestão do Trabalho visa o acompanhamento sistemático, apoio
as atividades de planejamento e execução dos serviços socioassistenciais por meio do provimento de dados, execução
de atividades relativas à valorização do trabalhador e estruturação do processo de trabalho institucional tendo em vista a
gestão municipal, apoiou 144 municípios via comunicação on-line, telefone e acompanhamento in-loco, com atividades
relacionadas ao preenchimento dos Planos de Ação nos 144 municípios, prestação de contas dos recursos do Índice de
Gestão Descentralizada do Programa Bolsa Família (IGD-M) reprogramação financeira, regionalização do serviço de
Proteção Social Especial de Média Complexidade, Programa Primeira Infância, Benefício de Prestação Continuada na
Escola (BPC Escola) e Benefício de Prestação Continuada (BPC) para a inserção dos beneficiários e família no Cadastro
Único, orientação aos municípios para implantação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN)
visando o aprimoramento da gestão e da equipe técnica municipal.
O objetivo Fortalecer a Proteção Social Básica e Especial é composto por oito ações, que contemplam o caráter
preventivo e o atendimento de pessoas em situação vulnerabilidade e risco social, conforme preconiza o Sistema Único
de Assistência Social (SUAS). Para esse objetivo foram executados R$ 64,76 milhões.
A ação Atenção à Pessoa Idosa e suas Famílias estava prevista para ser executada no Centro Estadual de Referência da
Pessoa Idosa (CERPI) em Belém, o Centro não será construído tendo em vista o reordenamento dos serviços,
estabelecendo a municipalização da Proteção Social Básica. Atualmente a Seaster paga o aluguel de imóvel no valor de
R$ 25,00 mil para funcionar o Programa Viva Mais, observa-se que não é competência do Órgão realizar essa execução
orçamentária, uma vez que o serviço já foi municipalizado.
A ação de Enfrentamento à Violência Sexual e Trabalho Infantil tem o intuito de contribuir para um debate permanente
voltado a prevenção do trabalho infantil e violência sexual, atendeu 1.330 pessoas, 516% a mais da meta estabelecida,
com atividades relacionadas à realização de audiências públicas com o propósito de discutir a atuação do Estado no
enfrentamento à violência sexual e trabalho Infantil; Instrução de gestores e técnicos com o objetivo de compor e
capacitar equipe técnica para atuar nos CREAS dos municípios; Seminários, capacitações, oficinas, encontros e
campanhas visando o diálogo com a sociedade de situações de violação dos direitos da criança e do adolescente
configuradas pela violência sexual (abuso e exploração sexual) e trabalho infantil.
Quanto à execução orçamentária foi programado inicialmente R$ 250,00 mil, no decorrer do exercício de 2018 foi
recebido recursos do Termo de Aceite do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil no valor de R$ 938,56 mil, a
suplementação desses recursos permitiu a superação da meta física da ação.
A ação Apoio aos Municípios na Inclusão aos Serviços, Benefícios e Programas Socioassistenciais é executada por meio
da busca ativa nas áreas geograficamente de difícil acesso e prioritariamente com a presença das populações
tradicionais e específicas e ainda, nas comunidades rurais e urbanas, além de ações intersetoriais e estratégica de
cidadania, inclusão e equidade no acesso aos serviços, benefícios e programas socioassistenciais e os eventuais.
Alcançou cinco municípios a mais do que o programado. Todas as regiões de integração foram atendidas.
No que se refere à execução orçamentária da ação observou-se uma suplementação de recursos no valor de R$ 4,66
milhões referentes a investimentos de emendas parlamentares federal e estadual, que beneficiaram 74 municípios com
356 Kits de informática, 38 refrigeradores, 77 veículos e duas lanchas, para estruturar a rede de serviços de proteção
social básica e equipar conselhos tutelares.
A ação Apoio às Organizações Não Governamentais Integrantes da Rede Socioassistenciais desde 2017 não vem
apresentando execução física e financeira. Destaca-se que em 2014 foi aprovada a lei nº 13.019, de 31 de julho de 2014
que institui normas gerais para as parcerias entre a administração pública e organizações da sociedade civil, definindo
que, a partir de 2015, as parcerias só poderão ser firmadas mediante a realização de Chamamento Público prévio, que
até 2018, não havia tido necessidade de realização do mesmo, pela Seaster.
Na ação de Cofinanciamento da Gestão e de Serviço Socioassistencial é realizada a transferência de recursos financeiros
143
aos Fundos Municipais de Assistência Social (FMAS), conforme Decreto Estadual nº 921, de 11 de dezembro de 2013.
As transferências estão em atraso desde 2016. A execução financeira se deu em atendimento a resolução nº 02/2017 da
Comissão Intergestora Bipartite (CIB) que definiu o pagamento de 50% do valor total do Cofinanciamento referente ao
exercício de 2016.
A ação de Concessão de Benefícios à Pessoa Acometida pela Hanseníase e Pessoas/Famílias em Situação de
Vulnerabilidade Temporária está relacionada aos benefícios estaduais destinado à Pessoa Acometida pela Hanseníase
(Lei Complementar 05/90) e às pessoas/famílias em situação de Vulnerabilidade Temporária e Calamidade Pública (Lei
Estadual nº 7.789/2014). No decorrer do exercício foram beneficiadas 2.036 pessoas, residentes nas 12 regiões de
integração, desse total aproximadamente 10% receberam o benefício eventual pago a famílias vítima de incêndio e
atingido por alagamentos. No decorrer do ano de 2018 foi transferido diretamente às pessoas por meio de contas
bancárias nominais R$22.69 milhões, recurso exclusivo do Tesouro do Estado, fator determinante para proporcionar aos
beneficiários melhor qualidade de vida, tendo em vistas os aspectos sociais e econômicos, bem como a potencialização
da economia local.
A Ação Implementação de Ações de Alta Complexidade é ofertada por meio de sete Abrigos Institucionais, destes, quatro
são destinados a mulheres em situação de violência doméstica/familiar e seus filhos, nos municípios de Altamira, Marabá,
Santarém e Belém, dois para idosos e um para migrante em trânsito, em Belém. No decorrer do exercício foram
atendidas 842 pessoas, 57% a mais que no ano de 2017, esse aumento se deu em virtude dos acolhimentos aos índios
venezuelanos da etnia Warao oriundos do Estado de Roraima, que permitiu a superação da meta física programada em
142%. Os acolhimentos ocorreram na Unidade de Atendimento ao Migrante em Trânsito Domingos Zahluth e na casa
alugada temporariamente para atender a grande demanda.
Quanto à execução orçamentária foi programado inicialmente R$ 6,27 milhões, no decorrer do exercício houve uma
suplementação no valor de R$9,07 milhões remanejado de outras ações para suprir a necessidade orçamentária.
A ação Implementação de Ações Integradas à Pessoa com Deficiência é operacionalizada no Centro Integrado de
Inclusão e Cidadania (CIIC), desenvolve atividades de forma intersetoriais com instituições governamentais e não
governamentais, com vistas à promoção de políticas públicas integradas voltadas à pessoa com deficiência, atendeu 736
pessoas, 196% a mais da meta planejada, com atividades relacionadas a atendimentos odontológicos, sociais, clínica
médica, fonoaudiólogos, psicológicos e cheque moradia especial.
Em relação à execução orçamentária foi programado inicialmente R$5,84 milhões, houve uma suplementação
orçamentária de R$11,57 milhões, para investimento na obra do Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR).
O objetivo Garantir o Atendimento Integral ao Socioeducando em Privação de Liberdade e Atenção a Egressos é
composto por sete ações que contribuem para o cumprimento das medidas socioeducativas destinadas aos adolescentes
que praticaram atos infracionais estabelecidas pelo Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Sinase) e em
conformidade com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Para esse objetivo foram executados R$16,51 milhões.
No ano de 2018 no Pará 2.747 jovens e adolescentes foram atendidos nas Unidades de restrição e privação de liberdade.
Roubo qualificado, homicídio qualificado, latrocínio, trafico de drogas, homicídio simples e furto foram às principais
causas de internação.
A ação Atendimento a Egressos de Medida Socioeducativa é executada nas Unidades localizadas nas regiões Baixo
Amazonas, Carajás e Guajará, atenderam 118 adolescentes que saíram da internação e foram para o regime meio aberto
ou desligado do sistema socioeducativo que legalmente devem ser acompanhados por até um ano, perfazendo 169% a
mais da meta estabelecida o que demonstra um aumento significativo de acompanhamento institucional aos adolescentes
que estão retornando ao convívio social.
A ação Atendimento Inicial ao Adolescente Custodiado na revisão do PPA foi alterada a nomenclatura por necessidade de
uniformização técnica no que se refere à legislação infanto-juvenil. Executado no Serviço de Atendimento Social – SAS,
localizado no município de Belém na região Guajará, 597 adolescentes apreendidos em flagrante de delito ou
encaminhados pela Justiça foram custodiados, permanecendo até 72 horas na Unidade. Com faixa etária entre 13 a 20
anos de idade, a maior incidência de atos infracionais foi cometido por jovens de 17 anos, evidenciando a necessidade de
políticas públicas eficazes direcionadas para essa faixa etária. Atendeu 85% da meta estabelecida, com atividades
voltadas ao fortalecimento dos vínculos familiar/comunitário, orientação espiritual e sociojurídico. Após averiguação da
transgressão 16% dos jovens atendidos retornaram às famílias por decisão judicial por não comprovação do delito. Entre
os anos de 2016 (930) a 2018 (597), observa-se que houve uma redução gradual no quantitativo de entrada de
adolescentes na custódia.
Quanto à execução orçamentária as despesas realizadas no valor de R$420,35 mil foi para atender as necessidades de
funcionamento da Unidade.
A ação Atendimento Socioeducativo de Internação Provisória na revisão do PPA foi alterada a nomenclatura conforme
art.112 do Estatuto da Criança e do Adolescente, e resolução nº 165/12 do Conselho Nacional de Justiça por necessidade
de uniformização técnica no que se refere à legislação infanto-juvenil. Executada no Centro de Internação do Adolescente
Masculino (CIAM Sideral), Centro Feminino de Internação Provisória (CEFIP Ananindeua) região Guajará, Centro de
Internação do Adolescente Masculino (CIAM Marabá) região Carajás e no Centro Socioeducativo do Baixo Amazonas
(CSEBA Santarém). Atenderam 1.033 adolescentes com idade entre 12 a 18 anos, que cometeram algum tipo de delito
(roubo qualificado ou simples, homicídio qualificado ou simples, latrocínio, tráfico de drogas, estupro, ameaça, furto e
outros), permanecendo nas Unidades por até 45 dias aguardando a conclusão da instrução processual da apuração do
ato infracional. Atendeu 111% a mais da meta estabelecida no ano, com atividades norteadas pelo Projeto
Ressignificando Caminhos (Diálogos Temáticos da Socioeducação e Costurando Futuros: Educação Formal, Profissional
e Ambiental). Entre os anos de 2016 e 2018 houve uma redução de 23% de entrada de adolescentes nas Unidades de
Internação. Quanto à execução orçamentária foi gasto R$2, 38 mil no acompanhamento de adolescentes em audiências e
recambiamentos.
A ação Atendimento Socioeducativo de Internação é executada em oito Unidades: Centro de Internação Jovem Adulto
Masculino (CIJAM), Centro Socioeducativo Masculino (CSEM), Centro socioeducativo Feminino (CESEF) Centro Juvenil
Masculino (CJM), Unidade de Atendimento Socioeducativo no município de Ananindeua e Unidade de Atendimento
Socioeducativo em Benevides, estes na região Guajará; Centro de Internação do Adolescente Masculino (CIAM Marabá)
em funcionamento desde maio/2018 na região Carajás e o Centro Socioeducativo do Baixo Amazonas (CSEBA) no
144
município de Santarém.
Nas Unidades foram atendidos 857 adolescentes na faixa etária de 13 a 20 anos de idade, com a maior ocorrência de
jovens entre 16 a 18 anos. Roubo, homicídio qualificados e o latrocínio foram os atos infracionais de maior incidências
entre os adolescentes que ingressaram nas medidas socioeducativas. Atenderam 103% da meta prevista, com atividades
relacionadas à educação profissional, bolsa aprendizagem, empreendedorismo, trabalho e renda, eventos esportivos,
educação ambiental, esporte e lazer e oficinas de produção de adereços de carnaval, artesanato, eletricidade em baixa
tesão. Quanto à execução orçamentária as despesas realizadas no valor de R$10,65 milhões foi para atender as
necessidades de funcionamento das Unidades.
A Ação Atendimento Socioeducativo de Semiliberdade é executada em quatro Unidades: Centro de Adolescente em
Semiliberdade (CAS), Nova Semiliberdade do Pará, Centro de Atendimento de Semiliberdade Feminino (CASF), estes na
região Guajará e o Centro de Semiliberdade de Santarém (CSS) no Baixo Amazonas. Nessas UASES foram atendidos
135 adolescentes com a faixa etária de 13 a 19 anos de idade, dos quais, mais de 50% cometeram o roubo qualificado
como ato infracional de maior gravidade. Atenderam 79% a meta estabelecida, com atividades relacionadas à
escolaridade, esporte, arte, cultura e saúde; além da realização de oficinas e palestras socioeducativas. Em relação à
execução orçamentária foi programado inicialmente R$1,31 milhões, no decorrer do exercício houve suplementação no
valor de R$747,56 mil para atender as necessidades de funcionamento das Unidades.
A ação Implantação de Unidade de Atendimento Socioeducativo no ano de 2018 não foi executada, tendo em vista
reprogramação dos investimentos, na área da Socioeducação, que priorizou a requalificação das unidades já existentes.
A ação Readequação de Unidade de Atendimento Socioeducativo tem como propósito recuperar ou construir áreas físicas
das unidades com intuito de proporcionar melhor eficiência nos serviços prestados, seguindo normas e padrões
arquitetônicos estabelecidas pelo Sinase, nove Unidades Socioeducativas tiveram o espaço físico construído ou
revitalizado. Quanto à execução orçamentária foi programado inicialmente R$2,00 milhões, no decorrer do exercício
houve uma suplementação no valor de R$388,00 mil e executado R$1,00 milhão.
O Objetivo Promover o Acesso Regular e Permanente à Alimentação Adequada e de Qualidade para as Populações em
Situação de Vulnerabilidade Social e Insegurança Alimentar é composto por quatro ações que Consistem na
implementação de políticas promotoras de segurança alimentar e nutricional, numa perspectiva de complementaridade do
direito humano ao acesso regular e permanente a alimentos de qualidade, água para consumo, produção de alimentos e
garantia de serviços públicos adequados de saúde e educação e o fortalecimento da agricultura familiar. Para esse
objetivo foram executados R$2,33 milhões.
A Ação de Apoio a Produção Familiar, Aquisição de Alimentos e Consumo Inclusivo tem por objetivo o fortalecimento
econômico do pequeno produtor familiar, com a compra e doação das produções da agricultura familiar para entidades
socioassistenciais por meio do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), atendeu 1.181 famílias, 69% da meta
estabelecida, os fatores que contribuíram para este percentual foram o encerramento da execução do Programa no mês
junho de 2018. Vale ressaltar que as principais dificuldades apontadas pelos representantes das instituições
relacionam-se a redução do quantitativo de produtos para comercialização e a variação de preços no mercado
estabelecido pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) causando descontentamento dos produtores.
A ação Educação em Segurança Alimentar e Nutricional visa realizar atividades permanentes relacionadas à educação
alimentar e nutricional contribuindo para estimular bons hábitos alimentares e a prática da alimentação adequada e
saudável, atendeu 4.419 pessoas, 1.075% a mais da meta estabelecida, com atividades relacionadas à realização de
seminário com profissionais da área da saúde para implementação do Programa Saúde na Escola (PSE), oficinas sobre:
academia da saúde, controle do tabagismo e obesidade infantil, capacitações e ações educativas sobre alimentação
saudável. Destaca-se o projeto “Horta no Lar” cultivo de hortaliças suspensa realizada com os idosos da UAPI Lar da
Providência. Quanto à execução orçamentária foi programado inicialmente R$445,00 mil no decorrer do exercício o valor
foi suplementado com mais R$102,24 mil, contudo executado R$124,66 mil.
A ação Implantação de Microssistemas de Abastecimento de Água, visa implantar sistemas de aproveitamento de águas
pluviais/cisternas nas zonas rurais e ribeirinhas para famílias em situação de vulnerabilidade social, com objetivo de
universalizar o acesso e uso de água pelas populações que não dispõe desse serviço público essencial. No decorrer do
exercício foram implantados 332 cisternas, 790% a mais da meta programada, em virtude da ampliação de metas para
utilização do recurso do convênio nº59/2012 autorizado pelo Ministério de Desenvolvimento Social (MDS), contrato
64/2014 e convênio 59/2014. A região com maior quantitativo de unidades implantadas foi Baixo Amazonas com 133
cisternas, seguido do Tocantins com 123, Carajás 46 e Guamá 30. Quanto à execução orçamentária foi programado
inicialmente R$909,28 mil, houve suplementação no valor de R$805,75 mil e executado R$1,38 milhões. A implantação
dos sistemas contribui para promover o acesso à água para o consumo humano e produções de alimentos por meio de
tecnologia sociais simples e de baixo consumo.
A ação Implementação de Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional visa construção, aparelhamento
e funcionamento de cozinhas comunitárias nas regiões Araguaia e Rio Capim e o Restaurante Prato Popular na região
Guajará, no decorrer do exercício foram implementados três equipamentos públicos, 75% da meta estabelecida, as
cozinhas comunitárias de Xinguara e Ulianópolis estão com as obras de construção em andamento, quanto ao
restaurante Prato Popular no município de Belém, o equipamento está funcionando em parceria com a companhia
Paraense de Refrigerantes (COMPAR), diariamente fornece uma média de 300 refeições. Quanto à execução
orçamentária foi programado inicialmente R$699,91 mil, houve suplementação no valor de R$249,06 mil e executado
R$553,51 mil.
145
1,1
76,4
4,9
1,4
3,0
2,6
1,5
1,82,73,7
0,3 0,8Marajó 1,1%Guajará 76,4%Guamá 4,9%Rio Caeté 1,4%Tocantins 3,0%Rio Capim 2,6%Lago de Tucuruí 1,5%Araguaia 1,8%Carajás 2,7%Baixo Amazonas 3,7%Tapajós 0,3%Xingu 0,8%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Direitos Socioassistenciais: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 17Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
O Programa é composto por quatro objetivos, 23 ações, 21 metas regionalizadas e três indicadores de processo. A partir
dessa estrutura analisa-se a execução do programa de forma regionalizada, observando sua distribuição orçamentária.
Nesse contexto, em 2018, foi aplicado o valor de R$86,67 milhões, contemplando as 12 Regiões de Integração, das quais
quatro representam 88% do volume de recursos aplicados.
O Programa apresentou maior concentração das despesas na Região Guajará 76,4%, esse volume orçamentário deve-se
a Concessão de Benefícios à Pessoa Acometida pela Hanseníase e Pessoas/Famílias em Situação de Vulnerabilidade
Temporária, em que 55% pessoas beneficiadas residem na região em questão, o que representou execução de R$12,24
milhões; Os serviços de alta complexidade ofertados na modalidade de serviço de acolhimento institucional, nas unidades
UAPI Socorro Gabriel, UAPI Lar da Providência, Casa de Passagem Domingo Zaluth e Abrigo Espaço de Acolhimento
Provisório Especial, localizados no município de Belém, importaram a quantia de R$ 14,86 milhões; manutenção e
readequação das unidades de atendimento socioeducativo na RI Guajará com R$ 13,81 milhões e a Construção do
Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação (CIIR) onde foram executados R$17,36 milhões.
A análise demonstra ainda que as Regiões Baixo Amazonas 3,7%, Guamá 4,9% e Tocantins 3,0%, somam 11,6% dos
recursos aplicados. Nessas regiões destaque para as ações Cofinanciamento da Gestão e de Serviços e a Concessão de
Benefício a Pessoas Acometida pela Hanseníase e Pessoas/Famílias em Situação de Vulnerabilidade Temporária, com os
maiores volumes de aplicações. Além disso, observa-se que 12% do recurso estão distribuídos nas demais regiões,
configurando-se como regiões de menor concentração da população e de recursos.
146
PROGRAMA: Saúde
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Incidência Parasitária de Malária / Casos/1.000hab / SIVEP_MALÁRIA
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SESPA 0,8 0,7 0,5 0,43,37 0,47 0,35 0,00
AnualBaixo Amazonas SESPA 0,5 0,5 0,5 0,41,62 4,51 2,45 0,00
AnualCarajás SESPA 0,1 0,1 0,1 0,10,06 0,85 0,07 0,00
AnualGuajará SESPA 0,0 0,0 0,0 0,00,00 0,45 0,01 0,00
AnualGuamá SESPA 0,6 0,5 0,4 0,30,20 0,01 0,01 0,00
AnualLago de Tucuruí SESPA 0,3 0,3 0,3 0,20,19 1,80 5,54 0,00
AnualMarajó SESPA 7,0 6,5 6,0 5,517,13 41,10 0,01 0,00
AnualRio Capim SESPA 0,1 0,1 0,0 0,00,01 0,03 0,30 0,00
AnualTapajós SESPA 27,5 25,5 23,6 21,812,70 6,59 15,50 0,00
AnualTocantins SESPA 0,1 0,0 0,0 0,00,24 14,06 0,05 0,00
AnualXingu SESPA 3,2 3,0 2,7 2,51,63 2,12 1,89 0,00
Número de leitos hospitalares do SUS por mil hab. / Leitos/1.000hab / DATASUS (CNES)
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SESPA 1,8 1,8 1,8 1,81,79 1,78 1,76 0,00
AnualBaixo Amazonas SESPA 1,4 1,4 1,4 1,41,38 1,35 1,40 0,00
AnualCarajás SESPA 1,2 1,2 1,2 1,21,15 1,16 1,14 0,00
AnualGuajará SESPA 1,8 1,8 1,9 1,91,81 1,80 1,97 0,00
AnualGuamá SESPA 1,6 1,6 1,7 1,71,07 1,61 1,14 0,00
AnualLago de Tucuruí SESPA 1,3 1,3 1,3 1,31,26 1,27 1,23 0,00
AnualMarajó SESPA 0,9 0,9 0,9 0,90,95 0,91 0,93 0,00
AnualRio Caeté SESPA 1,5 1,5 1,5 1,51,30 1,46 1,46 0,00
AnualRio Capim SESPA 1,4 1,4 1,4 1,41,60 1,43 1,64 0,00
AnualTapajós SESPA 1,0 1,0 1,0 1,01,08 1,04 1,94 0,00
AnualTocantins SESPA 1,0 1,0 1,0 1,10,98 1,04 1,09 0,00
AnualXingu SESPA 1,8 1,8 1,8 1,81,62 1,78 1,36 0,00
Percentual de cobertura vacinal do calendário básico / Percentual / SI_PNI
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualMarajó SESPA 50,0 60,0 65,0 70,056,30 31,25 6,25 0,00
AnualAraguaia SESPA 50,0 60,0 65,0 70,040,00 26,67 13,33 0,00
AnualBaixo Amazonas SESPA 50,0 60,0 65,0 70,053,80 46,15 53,84 0,00
AnualCarajás SESPA 50,0 60,0 65,0 70,066,70 66,70 25,00 0,00
AnualGuajará SESPA 65,0 68,0 70,0 70,080,00 60,00 0,00 0,00
AnualGuamá SESPA 50,0 60,0 65,0 70,067,70 22,20 11,80 0,00
AnualLago de Tucuruí SESPA 50,0 60,0 65,0 70,085,70 42,86 14,28 0,00
AnualRio Caeté SESPA 50,0 55,0 60,0 70,073,30 26,67 0,00 0,00
AnualRio Capim SESPA 60,0 65,0 70,0 70,025,00 37,50 33,33 0,00
AnualTapajós SESPA 65,0 68,0 70,0 70,066,70 50,00 16,67 0,00
AnualTocantins SESPA 50,0 60,0 65,0 70,063,60 36,36 0,00 0,00
AnualXingu SESPA 60,0 65,0 68,0 70,080,00 70,00 30,00 0,00
147
Proporção de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de pré-natal / Percentual / SIA – Sistema de
Informação Ambulatorial
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SESPA 44,4 48,9 53,8 59,250,12 48,14 50,09 0,00
AnualBaixo Amazonas SESPA 47,6 52,3 57,6 63,342,27 49,91 51,95 0,00
AnualCarajás SESPA 49,1 54,5 60,0 66,048,55 46,78 49,86 0,00
AnualGuajará SESPA 50,1 55,7 61,2 67,451,71 58,79 55,96 0,00
AnualGuamá SESPA 38,1 42,4 46,1 51,254,14 53,63 55,81 0,00
AnualLago de Tucuruí SESPA 47,3 52,0 57,2 63,037,47 49,98 48,41 0,00
AnualMarajó SESPA 37,5 41,3 45,4 50,028,32 25,39 27,34 0,00
AnualRio Caeté SESPA 53,1 58,4 64,3 70,735,05 34,97 42,38 0,00
AnualRio Capim SESPA 61,3 67,4 74,2 81,644,97 52,71 67,55 0,00
AnualTapajós SESPA 46,0 50,6 55,7 61,245,09 49,93 53,38 0,00
AnualTocantins SESPA 50,7 55,8 61,4 67,547,82 44,75 48,03 0,00
AnualXingu SESPA 46,9 51,6 56,8 62,540,22 41,58 43,04 0,00
Razão de procedimentos de alta complexidade e população residente / Procedimentos/100hab / DATASUS (SAI/SIH)
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualMarajó SESPA 3,1 3,1 3,2 3,316,31 17,11 16,53 0,00
AnualAraguaia SESPA 43,2 44,0 44,9 45,849,99 35,63 9,20 0,00
AnualBaixo Amazonas SESPA 34,0 34,7 35,3 36,165,27 65,67 62,37 0,00
AnualCarajás SESPA 30,0 30,6 31,2 31,953,55 61,50 45,74 0,00
AnualGuajará SESPA 203,4 215,6 228,5 242,2153,56 148,81 132,17 0,00
AnualGuamá SESPA 14,9 15,5 16,1 19,852,73 53,49 39,30 0,00
AnualLago de Tucuruí SESPA 23,3 23,8 24,3 24,843,88 45,33 39,42 0,00
AnualRio Caeté SESPA 17,6 18,3 19,0 19,831,82 30,27 32,10 0,00
AnualRio Capim SESPA 9,6 10,1 10,7 11,433,23 35,32 39,97 0,00
AnualTapajós SESPA 3,1 3,2 3,2 3,312,44 33,47 23,16 0,00
AnualTocantins SESPA 5,9 6,0 6,1 6,232,75 35,23 34,12 0,00
AnualXingu SESPA 5,9 6,0 6,1 6,333,39 38,48 43,69 0,00
Razão de procedimentos de média complexidade e população residente / Procedimentos/100hab / DATASUS
(SAI/SIH)
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SESPA 35,8 36,5 37,2 38,025,54 35,03 48,04 0,00
AnualBaixo Amazonas SESPA 40,2 41,0 41,8 42,642,33 41,71 56,09 0,00
AnualCarajás SESPA 34,3 35,0 35,7 36,454,02 53,04 73,84 0,00
AnualGuajará SESPA 102,4 108,6 115,1 122,097,56 118,03 189,57 0,00
AnualGuamá SESPA 44,4 46,2 48,1 49,932,95 30,57 34,47 0,00
AnualLago de Tucuruí SESPA 37,1 37,8 38,6 39,425,66 29,83 75,90 0,00
AnualMarajó SESPA 13,0 13,3 13,6 13,811,01 12,00 14,22 0,00
AnualRio Caeté SESPA 63,3 65,9 68,5 71,243,63 55,49 44,43 0,00
AnualRio Capim SESPA 43,5 45,2 47,1 48,041,68 54,41 68,24 0,00
AnualTapajós SESPA 15,7 16,0 16,4 16,711,17 12,86 18,09 0,00
AnualTocantins SESPA 41,8 43,5 45,2 47,025,97 32,47 66,45 0,00
AnualXingu SESPA 50,1 51,1 52,1 53,247,40 69,50 64,75 0,00
148
O indicador Proporção de Nascidos Vivos de Mães com sete ou mais Consultas de Pré-Natal relaciona-se à política estadual de
saúde da mulher e mede a cobertura do atendimento pré-natal de gestantes, identificando situações de desigualdades e
tendências que sugerem o aprofundamento de análises e adequação das ações públicas.
Tendo em vista as especificidades geográficas e dificuldade de acesso do estado do Pará e de suas regiões de integração, os
resultados esperados para esse indicador foram definidos, no PPA 2016-2019, abaixo do parâmetro indicado pelo SUS, 90%,
variando, para 2018, entre 45,4% e 74,2%, sendo o menor para a RI Marajó e o maior para a RI Rio Capim.
A política de gestão da atenção integral de assistência ao pré-natal abrangeu os 144 municípios do estado. Embora apenas a
região Guamá tenha atingido, e, até mesmo, superado (55,81%), o indicador programado (46,1%), para 2018, observa-se uma
aproximação dos resultados aos valores pactuados em quatro regiões, Araguaia, Baixo Amazonas, Guajará e Tapajós.
Importante, também, registrar que, à exceção das regiões Guajará e Lago de Tucuruí, que se mantiveram no mesmo patamar, as
demais ultrapassaram os resultados alcançados em 2017.
Contribuíram positivamente para o alcance do índice previsto na região Guamá, em 2018, ações desenvolvidas pelo estado e
implementadas pelos municípios, em especial em Inhangapi, Magalhães Barata, Marapanim, São João da Ponta, São Miguel do
Guamá e Vigia, quanto à implantação da Rede Cegonha, como resultado da melhoria no processo de trabalho das equipes de
atenção básica.
Na região Lago de Tucuruí, especialmente nos municípios de Novo Repartimento e Nova Ipixuna, impactaram para que o índice
regional previsto não fosse alcançado, a fragilidade e descontinuidade no processo de trabalho das equipes da atenção primária
e no atendimento ao pré-natal, a baixa cobertura de atenção básica, equipes incompletas, descumprimento de carga horária,
rotatividade de profissionais e a dificuldade de acesso aos serviços (extensão territorial, agendamento de consultas restrito a dias
específicos da semana).
A despeito do indicador não ter sido alcançado na maioria das regiões, observa-se, no âmbito estadual, no período 2016-2018,
um desempenho crescente desse indicador, reflexo da qualificação dos serviços pelo programa Mais Médicos e da execução do
projeto Mãe Paraense. Iniciado em 2017, esse projeto, genuinamente estadual, propõe a construção de uma linha de cuidado
regionalizada da gestante paraense, atendendo à ampliação da oferta de novos exames de pré-natal; captação precoce da
gestante e realização de testes rápidos de Sífilis e HIV nas Unidades Básicas de Saúde.
Quanto ao indicador Índice Parasitário de Malária (IPA), a Organização Mundial de Saúde adota como referência um índice
abaixo de 10 casos por 1.000 hab. e estima o risco de ocorrência anual de malária em áreas endêmicas, com graus de risco
expressos em valores do IPA, sendo baixo (<10,0), médio (10,0 - 49,9) e alto (>50,0). Observa-se um aumento no número de
casos de Malária no estado, nos últimos três anos.
Em 2018, seis regiões paraenses registraram números de ocorrência da doença abaixo dos previstos, Araguaia, Carajás,
Guajará, Guamá, Tapajós e Xingu; duas mantiveram-se no mesmo patamar, Rio Caeté e Tocantins; e quatro observaram
ocorrências além do esperado, Baixo Amazonas, Rio Capim, Lago de Tucuruí e Marajó, especialmente essas duas, com números
expressivos, 5,54 e 32,6, respectivamente, evidenciando a necessidade de intensificação das ações de controle da doença, entre
a gestão estadual e municipal, especialmente, nas áreas de difícil acesso e de implantação de grandes empreendimentos,
atrativos de população.
Alerta-se que quatro regiões apresentaram surtos de malária, em 2018: Marajó, Tocantins, Tapajós e Lago Tucuruí. Na RI Marajó
houve uma redução do número de casos em relação a 2017, embora ainda seja expressivo, exigindo a continuidade das ações
de controle com inquérito hemoscópio, tratamento oportuno, controle vetorial e distribuição de Mosqueteiro Impregnado de Longa
Duração (MILD), nos municípios de Muaná, São Sebastião da Boa Vista, Anajás, Bagre, Breves, Curralinho e Portel.
Na RI Tocantins, os municípios com maior número de casos foram Cametá, e Oeiras do Pará, com 7.852 e 11.093 casos
positivos, respectivamente. Na região Lago de Tucuruí, no município de Tucuruí, houve um aumento significativo de positividade
para malária, com o registro de 886 casos. Na RI Tapajós, especificamente em Itaituba, houve um aumento tênue de positividade
para malária, mas como se trata de uma região endêmica, que necessita do controle vetorial contínuo e distribuição de MILD, as
ações de controle são prioritárias, principalmente, nas áreas de garimpos.
O indicador Percentual de Cobertura Vacinal do Calendário Básico, de acordo com o previsto no Programa Nacional de
Imunizações, propõe alcançar até 2019, as coberturas vacinais básicas em, pelo menos, 70% dos municípios paraenses. O
Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), que, a partir de 2014, começou a funcionar online no
Brasil, tem o encerramento para a inserção de informações no banco de dados em 31 de março do ano seguinte, por essa razão,
os dados de 2018 são, ainda, preliminares.
Observa-se um declínio na cobertura vacinal básica, no estado, visto que, em 2016, 86 municípios realizaram o calendário de
vacina adequado ao calendário básico; em 2017, apenas 57; e, em 2018, até o momento, somente 21 municípios cumpriram o
calendário básico de vacina, sendo que, no âmbito regional, apenas a região Baixo Amazonas, com 53,84%, atingiu o indicador
pactuado de 50% dos municípios com coberturas vacinais adequadas, enquanto as demais regiões sequer se aproximaram dos
percentuais programados.
Esses resultados aquém do esperado decorrem, de forma geral, da insuficiência de pessoal nas salas de vacinas; não inserção
das fichas de vacinados no SIPNI; dificuldade de acesso de internet, comprometendo a transmissão dos dados; não realização
da busca dos faltosos, na maioria dos municípios; falta de equipe móvel para atender às áreas onde não há salas de vacina; e,
da interrupção do funcionamento das salas de vacina, nos finais de semana, para atender a população trabalhadora. A redução
dessas lacunas exige maiores esforços de articulação entre as gestões estadual e municipal, no sentido de se reverter o quadro
desfavorável de um dos componentes fundamentais da atenção básica em saúde.
Os três indicadores seguintes estão relacionados a média e alta complexidade, de competência principalmente da gestão
estadual.
Em relação ao indicador Número de Leitos Hospitalares do SUS por mil habitantes, que mede a relação entre a oferta de leitos
hospitalares conveniados ou contratados pelo SUS e a população residente na mesma área geográfica, diferentemente dos anos
anteriores, em 2018, teve um desempenho na contramão das previsões desse indicador, em que apenas cinco regiões de
integração apresentaram incremento de leitos hospitalares, Baixo, Amazonas, Guajará, Marajó, Rio Capim e Tocantins. Em
outras sete, ocorreram reduções, tornando os seus resultados inferiores aos medidos no início do PPA, sendo as quedas mais
significativas atestadas nas regiões Tapajós, Xingu e Guamá, com decréscimos de 9,6%, 26,9% e 29,19%, respectivamente. A
previsão é que esses índices sejam superados em 2019, a partir da conclusão das novas implantações e requalificações de
hospitais.
O indicador Razão de Procedimentos de Média Complexidade e População Residente resulta da relação entre o total de
Análise:
149
procedimentos de média complexidade realizado num determinado local e período e sua população residente. Sua apuração
aponta avanços em todas as regiões de integração, excetuando-se as regiões Araguaia e Guajará, cujos resultados foram
inferiores ao previsto. No entanto, há perspectiva de aumento desses quantitativos em todo o estado, tendo em vista às
conclusões dos hospitais previstas para 2019.
Quanto à Razão de Procedimentos de Alta Complexidade e População Residente, indicador medido pela relação entre o total de
procedimentos de alta complexidade realizados num determinado local e a sua população residente, observa-se que, embora as
regiões Guamá e Rio Caeté não tenham alcançado suas metas para 2018, de modo geral, há um crescimento sequencial de
procedimentos realizados, demonstrando elevação da capacidade de atendimento, influenciada pela ampliação dos
estabelecimentos públicos de saúde nas diversas regiões. A perspectiva é que esses resultados sejam mais elevados a partir de
2019, após a implantação dos hospitais em construção.
150
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
200000
400000
600000
800000
1000000
1200000
1400000
1600000
1800000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
1.276.608
1.678.382
1.532.252
84.957 97.321 84.0832.765 5.835 1.672
145.087
318.752 318.246
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 18 Saúde: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
92,19
PPA
INICIAL (a)
1.561.916 1.509.416 2.100.290 2.041.553 1.936.253
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
5.273.625,76
Saúde: Recurso Financeiro, 2018Tabela 10
Análise:
O Programa Saúde teve um desempenho orçamentário bastante superior ao fixado na Lei Orçamentária Anual. O
orçamento, que iniciou o exercício com R$1,5 bilhão de dotação, teve um acréscimo por meio de suplementações de
39%, gerando uma dotação atualizada de R$2,1 bilhões. Esses incrementos concentraram-se principalmente nas fontes
de Operações de Crédito Internas, nos Repasses Fundo a Fundo e nos Recursos Ordinários do Tesouro. Esse contexto
orçamentário possibilitou uma execução de dispêndios no montante de R$1,9 bilhão, representando 92% da dotação
total. Porém, a eficácia do uso dos recursos, segundo suas fontes, revelou o emprego de 99,8% dos recursos oriundos de
Operações de Crédito Internas, seguida dos agrupados na fonte FES/Recursos Ordinários. Por outro lado, os recursos
provenientes da Taxa de Fiscalização Sanitária, das fontes SUS/Convênios e Transferências de Convênios e Outros
tiveram menor eficácia, posto que suas execuções representaram 0, 0,1 e 50,1% respectivamente.
A execução orçamentária, segundo os grupos de despesas, somou R$1.393,57 milhões em Outras Despesas Correntes
(72,0%), R$529,77 milhões em Investimentos (27,4%) e R$12,92 milhões em Inversões Financeiras (0,7%), sendo que
este dois últimos grupos envolvem as despesas de capital, das quais, R$537 milhões se concentraram nas implantações
e requalificações de hospitais vinculados ao Estado, assim como, em menor escala, em estabelecimentos assistenciais
de saúde municipais, tidos como significativos para intervenção do Estado à elevação da qualidade e da capilaridade da
rede pública de saúde.
No âmbito dos objetivos e ações do PPA, o orçamento anual destinou 91,5% dos recursos para o objetivo de
Implementação dos serviços especializados de média e alta complexidade, constituído como de competência de
execução direta do Estado,ficando 8,5% destinados aos quatro outros objetivos do Programa, sendo: 2% para ficando
2,0% para Apoiar os municípios ao atendimento na rede de atenção primária, 3,1% para Promover a Assistência
151
Farmacêutica no âmbito do SUS, 2% para Reduzir os riscos e agravos à saúde da população e 1,5% para Fortalecer a
gestão do SUS nas esferas municipal e estadual.
No processo de execução, a concentração de gastos se elevou no objetivo de Implementação dos serviços
especializados de média e alta complexidade, comprometendo 93,7%, enquanto que os objetivos voltados ao
fortalecimento da gestão do SUS nas esferas municipal e estadual e da Assistência Farmacêutica tiveram resultados
inferiores inclusive em relação às suas dotações iniciais.
No que concerne às ações, destaca-se que do total das 29 que compõem o Programa, 87,2% dos gastos ficaram
concentrados em cinco ações: Manutenção dos Contratos de Gestão dos Hospitais (34,8%), Implantação dos
Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (20,8%), Implementação dos Serviços de Média e Alta Complexidade (18,1%),
Requalificação de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde (6,9%) e Contratualização de Estabelecimentos Assistenciais
de Saúde (6,4%).
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
Objetivo: Apoiar os municípios para o atendimento na rede de atenção primária
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSESPAAtingir 60% de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de
pré-natal.
AraguaiaSESPAAtingir a razão de 0,40 na oferta de exames de PCCU.
AraguaiaSESPAImplantar o Serviço de Notificação contínua de violências nas Unidades
de Saúde nos 15 municípios da região.
AraguaiaSESPAReduzir em 20% o número de casos de sífilis congênita.
Baixo AmazonasSESPAAtingir 50% de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de
pré-natal.
Baixo AmazonasSESPAAtingir a razão de 0,50 na oferta de exames de PCCU.
Baixo AmazonasSESPAImplantar o Serviço de Notificação contínua de violências nas Unidades
de Saúde nos 13 municípios da região.
Baixo AmazonasSESPAReduzir em 20% o número de casos de sífilis congênita.
CarajásSESPAAtingir 60% de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de
pré-natal.
CarajásSESPAAtingir a razão de 0,40 na oferta de exames de PCCU.
CarajásSESPAImplantar o Serviço de Notificação contínua de violências nas Unidades
de Saúde nos 12 municípios da região.
CarajásSESPAReduzir em 20% o número de casos de sífilis congênita.
GuajaráSESPAAtingir 60% de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de
pré-natal.
GuajaráSESPAAtingir a razão de 0,50 na oferta de exames de PCCU.
GuajaráSESPAImplantar o Serviço de Notificação contínua de violências nas Unidades
de Saúde nos 5 municípios da região.
GuajaráSESPAReduzir em 20% o número de casos de sífilis congênita.
GuamáSESPAAtingir 65% de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de
pré-natal.
GuamáSESPAAtingir a razão de 0,40 na oferta de exames de PCCU.
GuamáSESPAImplantar o Serviço de Notificação contínua de violências nas Unidades
de Saúde nos 18 municípios da região.
GuamáSESPAReduzir em 20% o número de casos de sífilis congênita.
Lago de TucuruíSESPAAtingir 50% de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de
pré-natal.
152
Objetivo: Apoiar os municípios para o atendimento na rede de atenção primária
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
Lago de TucuruíSESPAAtingir a razão de 0,40 na oferta de exames de PCCU.
Lago de TucuruíSESPAImplantar o Serviço de Notificação contínua de violências nas Unidades
de Saúde nos 7 municípios da região.
Lago de TucuruíSESPAReduzir em 20% o número de casos de sífilis congênita.
MarajóSESPAAtingir 50% de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de
pré-natal.
MarajóSESPAAtingir a razão de 0,40 na oferta de exames de PCCU.
MarajóSESPAImplantar o Serviço de Notificação contínua de violências nas Unidades
de Saúde nos 17 municípios da região.
MarajóSESPAReduzir em 20% o número de casos de sífilis congênita.
Rio CaetéSESPAAtingir 60% de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de
pré-natal.
Rio CaetéSESPAAtingir a razão de 0,40 na oferta de exames de PCCU.
Rio CaetéSESPAImplantar o Serviço de Notificação contínua de violências nas Unidades
de Saúde nos 15 municípios da região.
Rio CaetéSESPAReduzir em 20% o número de casos de sífilis congênita.
Rio CapimSESPAAtingir 50% de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de
pré-natal.
Rio CapimSESPAAtingir a razão de 0,40 na oferta de exames de PCCU.
Rio CapimSESPAImplantar o Serviço de Notificação contínua de violências nas Unidades
de Saúde nos 16 municípios da região.
Rio CapimSESPAReduzir em 20% o número de casos de sífilis congênita.
TapajósSESPAAtingir 50% de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de
pré-natal.
TapajósSESPAAtingir a razão de 0,50 na oferta de exames de PCCU.
TapajósSESPAImplantar o Serviço de Notificação contínua de violências nas Unidades
de Saúde nos 6 municípios da região.
TapajósSESPAReduzir em 20% o número de casos de sífilis congênita
TocantinsSESPAAtingir 60% de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de
pré-natal.
TocantinsSESPAAtingir a razão de 0,40 na oferta de exames de PCCU.
TocantinsSESPAImplantar o Serviço de Notificação contínua de violências nas Unidades
de Saúde nos 11 municípios da região.
TocantinsSESPAReduzir em 20% o número de casos de sífilis congênita.
XinguSESPAAtingir 50% de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de
pré-natal.
XinguSESPAAtingir a razão de 0,50 na oferta de exames de PCCU.
XinguSESPAImplantar o Serviço de Notificação contínua de violências nas Unidades
de Saúde nos 10 municípios da região.
XinguSESPAReduzir em 20% o número de casos de sífilis congênita.
153
Análise:
O objetivo Apoiar os Municípios para o Atendimento na Rede de Atenção Primária apresenta 48 metas regionalizadas, das
quais 19, equivalentes a 39,6% apresentam desempenho conforme o previsto para o exercício. As 29 metas restantes,
correspondentes a 60,4%, não conseguiram alcançar o esperado e nem apresentaram resultados compatíveis com o
planejado para o final do período do PPA, 2019.
A meta relativa à oferta de exames de PCCU desdobra-se em valores específicos, segundo dois grupos, para as diversas
regiões de integração: Araguaia, Carajás, Guamá, Lago de Tucuruí, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim eTocantins, atingir a
razão de 0,40; e, Baixo Amazonas, Guajará, Tapajós e Xingu, atingir a razão de 0,50.
Em relação ao primeiro grupo, que pretende atingir,na oferta de exames de PCCUaté 2019,a razão de 0,40,nenhuma das
oito regiões de integração alcançou o esperado,em 2018, destacando-se o maior registro ocorridona região Tocantins,
razão de 0,18; e o menor, na região Marajó, razão de 0,03; enquanto nas demais, a razão não ultrapassou o patamar de
0,11: Araguaia, 0,09; Carajás0,11; Guamá, 0,11; Lago de Tucuruí, 0,11;Rio Caeté, 0,10; e Rio Capim, 0,11.
Nas quatro regiões que compõem o segundo grupo, em que a meta éatingir a razão de 0,50 na oferta de exames de
PCCU, os resultados alcançados,de modo geral, não diferem do grupo anterior, de vez que não se aproximaram da razão
esperada. Entretanto, de forma individual, três regiões obtiveram registros maiores que as do grupo anterior, Baixo
Amazonas (0,22), Xingu (0,20) e Tapajós (0,14), ao passo que a região Guajará (0,10) acompanhou o patamar da maioria
delas.
É importante enfatizar que as ações de realização dos exames são de execução municipal, às quais se aponta algumas
fragilidades, como o número de profissionais enfermeiros insuficientes para a demanda dos programas (coleta),
deficiência de insumos, quantidade de exames pactuados com laboratórios abaixo da meta municipal, ausência da
avaliação de qualidade dos mesmos, dificuldade para registro do código do procedimento nos Sistemas de Informações
Ambulatoriais do SUS (SIASUS), dentre outras, cabendo à gestão estadual intensificar a articulação com os municípios
no sentido de reverter a situação apresentada.
Relacionada ainda ao objetivo de apoiar os municípios na rede de atenção primária, a meta Atingir de 50% a 65% de
nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de pré-natal, conforme as especificidades de cada região de
integração, apresentou resultados positivos, em 2018.
Das seis regiões que pretendem alcançar 50% até o final do PPA, a região Marajó (27,01%) ficou aquém do esperado, e
as outras cinco, muito próximas ou além do pactuado, Xingu (40,72%),Rio Capim (46,14%), Lago de Tucuruí (52,9%),
Tapajós (53,17%) e Baixo Amazonas (53,36%). Espera-se, com a qualificação profissional, prevista para 2019, através do
projeto Mãe Paraense, obter melhores resultados na região Marajó.
O desempenho das cinco regiões de integração que têm como meta atingir 60% de nascidos vivos de mães com sete ou
mais consultas de pré-natal até 2019, foi de: Araguaia, 49,12%, Carajás, 50,12%, Guajará, 56,15%, Rio Caetés, 43,91% e
Tocantins, 47,1%. Embora os índices estejam abaixo do esperado, apresentaram crescimento no período 2016-2018.
Em relação à única região com meta de 65% de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de pré-natal, a RI
Guamá obteve 56,07%. Embora demonstre evolução entre 2016 e 2018, esse desempenho ainda não é suficiente para o
alcance da meta regionalizada até 2019.
A meta Implantar o Serviço de Notificação Contínua de Violências nas Unidades de Saúde, nos 144 municípios,
desenvolveu-se conforme o seguinte: as regiões de integração Carajás, Lago de Tucuruí, Tapajós e Tocantins já
atenderam as metas previstas para 2019, com a implantação dos serviços em 34 municípios, e, nas demais regiões,
observa-se um bom desempenho, que sinaliza o alcance das metas ao final do PPA. Até setembro de 2018, o estado
possuía 192 unidades notificadoras, em 107 municípios, equivalentes a 74,3% do total dos municípios paraenses.
Em relação à meta Reduzir em 20% o Número de Casos de Sífilis Congênita, o estado registrou, em 2018, um total de
478 casos, representando redução de 48% em relação a 2015, quando foram registrados 920 casos. A maioria das
regiões conseguiu alcançar a meta de 20% de redução do número de casos, sendo as que mais reduziram: Carajás,
-40%; Guajará, -68,23%; Guamá, -34,8%; Lago de Tucuruí, -34,6%; Marajó, -36,6%; Rio Caeté, -51,0%; Rio Capim,
-53,84%; Tapajós, -24%; Tocantins, -48,9%; e, Xingu, -65,6%. Apenas as regiões Araguaia, com 37,6%, e Baixo
Amazonas, com 25,3%, registraram aumento do número de casos de sífilis congênita, em relação a 2017. As regiões de
integração com o maior número de casos, em 2018, foram: Baixo Amazonas, 88 casos; Guamá, 36; Marajó, 22; e Rio
Capim, 18 casos.
Embora a maioria das regiões tenha alcançado a meta regionalizada, com a redução dos índices, o monitoramento e
vigilância das ações contínuas não podem parar, pois o que se busca é sempre a diminuição do número de casos de
sífilis congênita, visto que se trata de uma condição evitável, sendo a notificação dos casos uma importante estratégia
para o enfrentamento da doença. No Pará, até julho de 2018, a Região Guajará foi a que mais notificou, com 21,19%,
seguida das regiões Carajás, 17,88%; Baixo Amazonas,13,69%; e, Tocantins, 11,70%. O quadro encontrado pode ser
explicado pelo aumento da disponibilização do teste rápido em todas as unidades de saúde e Estratégias de Saúde da
Família (ESF), o que possibilitou o diagnóstico. Concomitante a isso, no período de 2016 a 2017, houve o
desabastecimento nacional da medicação Penicilina Benzatina, dificultando o tratamento no referido período, que se
refletiu no aumento do número de casos até no ano de 2018. Mas, destaca-se que as ações desenvolvidas pelo estado
continuaram, com a descentralização do teste rápido para as unidades básicas de saúde, maternidades e Centro de
Testagem e Aconselhamento (CTA), além, da qualificação de profissionais para o diagnóstico precoce no pré-natal,
tratando a gestante e o seu parceiro, e ações de prevenção, a exemplo do CTA itinerante, entre outras.
154
Objetivo: Fortalecer a gestão do SUS nas esferas municipal e estadual
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSESPACapacitar 1.439 profissionais de saúde.
AraguaiaSESPAImplantar o Complexo Regulador Regional em Conceição do Araguaia.
AraguaiaSESPAImplantar o Plano Regional Integrado para a Região de Saúde do
Araguaia.
Baixo AmazonasSESPACapacitar 1.705 profissionais de saúde.
Baixo AmazonasSESPAImplantar o Complexo Regulador Regional em Santarém.
Baixo AmazonasSESPAImplantar o Plano Regional Integrado para a Região de Saúde do Baixo
Amazonas.
CarajásSESPACapacitar 764 profissionais de saúde.
CarajásSESPAImplantar o Complexo Regulador Regional em Marabá.
CarajásSESPAImplantar o Plano Regional Integrado para a Região de Saúde de
Carajás.
GuajaráSESPACapacitar 4.772 profissionais de saúde.
GuajaráSESPAImplantar o Complexo Regulador Estadual em Belém.
GuajaráSESPAImplantar os Planos Regionais Integrado para as regiões de Saúde
Metropolitana I e Marajó I.
GuamáSESPACapacitar 871 profissionais de saúde.
GuamáSESPAImplantar os Planos Regionais Integrado para as Regiões de Saúde
Metropolitana II e Metropolitana III.
Lago de TucuruíSESPACapacitar 362 profissionais de saúde.
Lago de TucuruíSESPAImplantar o Plano Regional Integrado para a Região de Saúde do Lago
de Tucuruí.
MarajóSESPACapacitar 1.842 profissionais de saúde.
MarajóSESPAImplantar o Plano Regional Integrado para a Região de Saúde do Marajó
II.
Rio CaetéSESPACapacitar 1.024 profissionais de saúde.
Rio CaetéSESPAImplantar o Complexo Regulador Regional em Capanema.
Rio CaetéSESPAImplantar o Plano Regional Integrado para a Região de Saúde Rio
Caetés.
Rio CapimSESPACapacitar 1.215 profissionais de saúde.
TapajósSESPACapacitar 444 profissionais de saúde.
TapajósSESPAImplantar o Plano Regional Integrado para a Região de Saúde do
Tapajós.
TocantinsSESPACapacitar 937 profissionais de saúde.
TocantinsSESPAImplantar o Plano Regional Integrado para a Região de Saúde do
Tocantins.
XinguSESPACapacitar 1.702 profissionais de saúde.
XinguSESPAImplantar o Complexo Regulador Regional em Altamira.
XinguSESPAImplantar o Plano Regional Integrado para a Região de Saúde do Xingu.
155
Análise:
Ao objetivo Gestão Estadual do SUS nas esferas municipal e estadual, foram estabelecidas 29 metas, das quais 62%
apresentam desempenho acima do programado e as demais conforme pactuado no PPA 2016-2019.
Quanto à meta de Capacitação de Profissionais de Saúde, seus resultados foram superados em todas as regiões de
integração, Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá, Tucuruí, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim, Tapajós e
Tocantins, cabendo a exceção à região Xingu. Esse êxito pode ser atribuído ao quantitativo de pessoas capacitadas,
99.933, em contraposição ao programado para as 12 regiões de integração, 17.077 pessoas.
A meta de implantação do Complexo Regulador Regional foi atingida em 2016. Enquanto, em relação à implantação do
Plano Regional Integrado, outra meta do PPA, persiste a dificuldade na elaboração do Plano Municipal de Saúde (PMS) e
Plano Regional Integrado (PRI), nos 144 municípios, ocasionada pela deliberação do decreto CIT 03, o qual modifica o
desenho das regiões e macro regiões de saúde, dificultando a realização do processo.
156
Objetivo: Fortalecer os serviços especializados de média e alta complexidade
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSESPAAumentar em 40% o quantitativo de Transplante Renal.
AraguaiaSESPAImplantar no Hospital Regional do Conceição do Araguaia 10 leitos de
UCI neonatal, 10 leitos de UTI neonatal, 5 leitos UCI canguru e 10 leitos
de Gestação de Alto Risco (Projeto Rede Cegonha).
AraguaiaSESPARequalificação do Hospital Municipal de Água Azul do Norte
AraguaiaSESPARequalificação do Hospital Municipal de Cumarú do Norte
Baixo AmazonasSESPAReforma e Ampliação do Hospital Municipal de Mojuí dos Campos.
Baixo AmazonasSESPARequalificação do Hospital Municipal de Faro
CarajásSESPAImplantar o serviço de hemodiálise, com 20 máquinas, no Hospital
Público do Sudeste Dr. Geraldo Veloso em Marabá.
GuajaráSESPAConcluir o Hospital Abelardo Santos.
GuajaráSESPAImplantar o Centro Especializado em Reabilitação em Belém.
GuamáSESPAConcluir o Hospital Regional Público de Castanhal.
GuamáSESPAReforma e Ampliação do Hospital Municipal de São Caetano de Odivelas.
Lago de TucuruíSESPAImplantar o serviço de hemodiálise, com 20 máquinas, no Hospital
Regional de Tucuruí.
MarajóSESPAImplantar os serviços de Hemodiálise no Hospital Regional do Marajó.
MarajóSESPAReforma do Hospital Municipal de Salvaterra.
Rio CaetéSESPAImplantar o Hospital Regional de Capanema.
Rio CapimSESPAReforma e Ampliação do Hospital Municipal de Concórdia do Pará.
Rio CapimSESPARequalificação do Centro de Saúde de Garrafão do Norte.
TapajósSESPAConcluir o Hospital Regional de Itaituba.
TapajósSESPAReforma e Ampliação do Hospital Municipal de Novo Progresso.
TapajósSESPARequalificação do Hospital Municipal de Jacareacanga
TocantinsSESPAConclusão do Hospital Materno Infantil de Barcarena
TocantinsSESPAReforma do Hospital Municipal Santa Rosa em Abaetetuba.
XinguSESPAConstrução do Hospital de Pequeno Porte Castelo dos Sonhos (1º etapa)
Análise:
Após a revisão do PPA 2016-2019, o Programa Saúde, no que tange ao objetivo de Fortalecer os Serviços Especializados
de Média e Alta Complexidade, passou a contar com 23 metas regionalizadas, focadas, principalmente, na implantação
de novos serviços especializados de saúde, ampliação de leitos hospitalares do SUS e reforma e melhoria de unidades
hospitalares, tanto estaduais como municipais, admitidas como estratégicas para elevar a capacidade física de
atendimento e de resolutividade.
As metas que visam à ampliação de leitos hospitalares contemplam 11 das 12 regiões de integração: Araguaia, Baixo
Amazonas, Carajás, Guamá, Guajará, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim, Tapajós, Tocantins e Xingu, envolvendo construções
de hospitais e obras de reforma e ampliação, que visam à requalificação positiva de estabelecimentos de saúde
importantes à elevação da cobertura e da qualidade do atendimento.
Ao final de 2018, essas metas regionalizadas apresentaram o seguinte panorama, descrito a seguir, de acordo como o
programado para cada região.
i. Região Araguaia:
157
(1) Implantar 30 leitos no Hospital Regional de Conceição do Araguaia, sendo dez de UCI Neonatal, dez de UTI Neonatal,
cinco de UCI Canguru e dez de Gestação de Alto Risco (Projeto Rede Cegonha) - apresenta desempenho abaixo do
esperado, considerando que, após três dos quatros anos do período do plano, foram implantados apenas 20 dos 30 leitos
e a habilitação de cinco de UCI Neonatal, não havendo perspectivas para conclusão em curto prazo, em razão do
processo de licitação ter sido suspenso.
2) Aumentar em 40% o quantitativo de Transplante Renal - a atividade é desenvolvida no Hospital Regional de Redenção,
porém persistem as dificuldades para sua efetivação plena, visto que as oportunidades mais frequentes advêm de
doadores falecidos. Esses casos exigem uma logística complexa e ágil, porém muitos exames são efetivados apenas em
Belém, o que representa elevada dificuldade de retorno em tempo hábil para a conclusão do transplante em Redenção.
Desse modo, em 2017, ocorreram dois transplantes, mas, em 2018, não houve registro de concretização desse
procedimento.
3) Requalificação do Hospital Municipal Água Azul do Norte - inserida quando da Revisão do PPA, essa meta refere-se à
obra de revitalização do Hospital Municipal Júlia Barros, sem envolver ampliação de leitos. Para sua efetivação, foi
celebrado um convênio entre o Governo do Estado e a Prefeitura Municipal, no montante de R$ 644,39 mil, tendo
sua execução física sido concluída em 2018, em conformidade com o prazo programado.
3) Requalificação do Hospital Municipal de Cumaru do Norte - também inserida na Revisão do PPA, e com sua execução
pactuada em convênio com a respectiva Prefeitura Municipal, a meta não contempla a ampliação de leitos, referindo-se
apenas à revitalização do prédio do Hospital Municipal João Vieira da Cunha. A obra foi concluída conforme o
programado e teve como suporte um convênio do estado com a Prefeitura, num total de R$165 mil.
ii. Região de Integração Baixo Amazonas:
1) Reforma e Ampliação do Hospital Municipal de Mojuí dos Campos - com execução direta pela Prefeitura Municipal e
acompanhamento técnico da Sespa, a obra é objeto de convênio, no montante de R$2,54 milhões, que visa ampliar para
20 leitos a capacidade dessa unidade hospitalar, sendo cinco cirúrgicos, sete de clínica geral, cinco obstétricos e quatro
pediátricos, ofertando serviços de urgência e emergência, obstetrícia, pediatria, clínica médica, clínica cirúrgica,
radiologia, ultrassonografia e laboratório de análises clínicas. Sua execução alcançou 90%, conforme o programado, com
perspectiva de conclusão em 2019.
2) Reforma e Ampliação do Hospital Municipal de Faro - integrante do Programa Municípios Sustentáveis do Governo do
Estado, objetivava a reforma e revitalização do prédio, sem ampliação de leitos, porém não apresenta registro de
execução, prejudicando o cumprimento da meta.
iii. Região de Integração Carajás:
1) Implantar o serviço de hemodiálise, com 20 máquinas, no Hospital Público do Sudeste Dr. Geraldo Veloso, em Marabá
- para a efetivação dessa meta, a Sespa celebrou um termo de cooperação técnica e financeira, envolvendo a construção
deunidade de hemodiálise para comportar as 20 máquinas e a construção do bloco de apoio logístico, central de resíduos
e da hemodinâmica, além da reforma e ampliação da unidade de internação, do centro cirúrgico e da unidade de
acolhimento.Em 2017, a construção havia alcançado 82%, contudo, em 2018, em ritmo muito lento, a execução chegou a
86%. Com isso, e considerando que não consta informação sobre a aquisição dos equipamentos de hemodiálise, cumpre
observar que a meta exige bastante atenção para a sua conclusão até 2019.
iv. Região de Integração Guajará:
1) Concluir o Hospital Regional Público Abelardo Santos - refere-se à construção de um hospital público em Belém,
dotado de 269 leitos operacionais e de serviços de radiologia, ultrassonografia, tomografia, mamografia, ressonância,
endoscopia, laboratório de análises clínicas, eletroneuromiografia, eletrocardiograma, eletroencefalograma, MAPA, Holter,
teste ergométrico, espirometria, terapia renal substitutiva com 20 máquinas de hemodiálise, agência transfusional e banco
de leite. Sua execução física alcançou 92%, caracterizando sua conformidade ao programado, tendo em vista o prazo
final do PPA.
2) Implantar o Centro Especializado em Reabilitação em Belém - a obra foi concluída e inaugurada em 30 de maio de
2018. O Centro Integrado de Inclusão e Reabilitação - CIIR foi implantado em uma área de 40 mil m2, com destaque para
os cinco consultórios especializados ao atendimento de autistas e pessoas com deficiência intelectual, salas de
integração sensorial,fisioterapia neuropediatra, terapia ocupacional neuropediatra e oficina de órteses e próteses,
envolvendo um investimento superior a R$32 milhões, do tesouro estadual. O espaço dispõe de um modelo inovador de
assistência de média e alta complexidade às pessoas com todos os tipos de deficiências de qualquer faixa etária,
caracterizando-se também pela oferta de todos os serviços de assistência em um único lugar. Foi concluído dentro do
prazo estabelecido no PPA.
v. Região de Integração Guamá:
1) Concluir o Hospital Regional Público de Castanhal - refere-se à construção de um hospital geral, com 176 leitos
operacionais, serviços de radiologia, ultrassonografia, tomografia, mamografia, ressonância, endoscopia, laboratório de
análises clínicas, eletroencefalograma, eletrocardiograma, MAPA, Holter, teste ergométrico, terapia renal substitutiva (24
máquinas de hemodiálise) e agência transfusional e serviços de oncologia UNACON. Sua execução chegou a 70%,
possibilitando a conclusão da obra no exercício de 2019.
2) Reforma e Ampliação do Hospital Municipal de São Caetano de Odivelas -a obra foi concluída, destacando-se a
ampliação dos serviços de radiologia, ultrassonografia e laboratório de análise clinica, não importando, contudo, no
acréscimo de leitos.
vi. Região de Integração Lago de Tucuruí:
1) Implantar o Serviço de Hemodiálise com 20 máquinas no Hospital Regional Público de Tucuruí - refere-se à proposta
de concretização em parceria com a Eletronorte. Contudo, ainda que tenha constado dotação orçamentária inicial de
R$200 mil, em 2018, não foram despendidos recursos financeiros e não há registros inerentes a qualquer fase do
processo de contratação, estando, portanto, a meta abaixo do esperado.
vii. Região de Integração Marajó:
1) Implantar o Serviço de Hemodiálise no Hospital Regional do Marajó -embora viabilizados os recursos para aquisição
dos equipamentos de hemodiálise, ainda não foi superada a questão relativa à potabilidade da água, devido a problemas
técnicos.
2) Reforma do Hospital Municipal de Salvaterra - trata-se da requalificação do Hospital Municipal Almir Gabriel, que
158
abrange a implantação do serviço de ultrassonografia, sem a ampliação de leitos. A obra é objeto de convênio do
Governo do Estado com a Prefeitura Municipal, cujos serviços alcançaram 90% de execução, estando em conformidade
com o programado.
viii. Região de Integração Rio Caeté:
1) Implantar o Hospital Regional Público de Capanema - Hospital geral, com ênfase em traumatologia e materno infantil,
com 54 leitos, compreendendo quatro de UTI NEO, quatro de UCI NEO, dois de UCI Canguru, dez de UTI Adulto, três
leitos de Parto, Pré-Parto e Puerpério (PPP) e 31 leitos de internação, e a disposição dos serviços de radiologia,
ultrassonografia, tomografia, mamografia, endoscopia, laboratório de análises clínicas, eletrocardiograma, agência
transfusional e banco de leite. Os serviços de engenharia chegaram ao final de 2018 com 70% de execução, o que exige
atenção para que possa ter sua conclusão dentro do prazo do final do PPA, considerando que a previsão de finalização
passou para o segundo semestre de 2019.
ix. Região de Integração Rio Capim:
1) Reforma e Ampliação do Hospital Municipal de Concórdia do Pará - trata-se da reforma e ampliação do Hospital
Municipal João Lins de Oliveira e contempla a implantação dos serviços de radiologia, ultrassonografia e laboratório de
análises, não importando na expansão de leitos, permanecendo, portanto, com 20 leitos. A contratação das obras ocorre
diretamente pela Prefeitura Municipal, com um investimento de R$ 675,90 mil, além de R$250 mil para a equipagem, por
meio de convênio entre estado e município. O registro dos serviços realizados apontam 60% de execução, gerando um
status de atenção para que tenha sua conclusão em 2019.
2) Requalificação do Centro de Saúde de Garrafão do Norte - a obra foi concluída em janeiro de 2017 e inaugurada em 1º
de setembro de 2018.
x. Região de Integração Tapajós:
1) Concluir o Hospital Regional Público de Itaituba - a obra refere-se à construção de um hospital geral dotado de 158
leitos, sendo dez de UTI NEO, dez de UCI NEO, cinco de UCI Canguru, dez de UTI Adulto, dez de UTI Pediátrica, cinco
para Parto, Pré-Parto e Puerpério (PPP), 12 de Urgência e Emergência e 108 leitos de Internação, assim como a
implantação dos serviços de radiologia, ultrassonografia, tomografia, mamografia, endoscopia, laboratório de análises
clínicas, ressonância magnética, eletrocardiograma, espirômetro, eletroneuromiografia, Mapa, Holter, teste ergométrico,
hemodiálise, agencia transfusional e banco de leite. Realizada pela Sedop,a obra encontra-se com 88,8% de execução e
sua conclusão foi adiada para 2019, exigindo atenção para o seu devido cumprimento, inclusive no que concerne à
equipagem.
2) Reforma e Ampliação do Hospital Municipal de Novo Progresso - essa meta contempla a reforma e melhoria das
instalações físicas e equipagem para funcionamento dos serviços de radiologia, ultrassonografia e laboratório de análises
clínicas, sem ampliação de leitos. Objeto de convênio entre o estado e o município, sua execução é gerida pela
Prefeitura, exigindo atenção para a sua conclusão, tendo em vista que se encontra com apenas 50% de realização física.
3) Requalificação do Hospital Municipal de Jacareacanga - abrange os serviços de reforma e ampliação para
implantação de três leitos obstétricos e dos serviços de radiologia, ultrassonografia, eletrocardiograma e laboratório de
análises clínicas. Os registros apontam a rescisão do contrato da Prefeitura com a empreiteira e a paralisação da obra
com 50% dos serviços efetivados, estando com desempenho abaixo do esperado e apresentando risco de não
cumprimento da meta.
xi. Região de Integração Tocantins:
1) Conclusão do Hospital Municipal de Barcarena - trata-se de hospital geral,com ênfase no segmento materno infantil,
apresentando seis leitos obstétrico- cirúrgicos, três leitos obstétrico-clínicos,dez leitos de clínica geral, cinco leitos clínico-
pediátricos, seis leitos cirúrgicos, seis leitos pré-parto parto e puerpério (PPP),dez leitos de UTI adulto, dez leitos de UTI
Neonatal e dez leitos de UCI neonatal, abrangendo, também, os serviços de radiologia, ultrassonografia, mamografia,
eletrocardiograma, laboratório de análises clínicas e banco de leite. A obra já foi entregue e à gestão do hospital prevê-se
que será desenvolvida pela OSS Pró-saúde.
2) Reforma do Hospital Municipal Santa Rosa, em Abaetetuba - trata-se de um hospital geral que, com o processo de
requalificação, estará configurado com 97 leitos de internação, dez leitos de UTI adulto, dez leitos de UCI neonatal,
serviço de radiologia, ultrassonografia, mamografia, ecocardiograma, banco de leite e 22 máquinas de hemodiálise. Ao
final do exercício, a obra contava com 98% dos serviços realizados, sendo prevista sua inauguração em 2019.
xii. Região de Integração Xingu:
1) Construção do Hospital de Pequeno Porte Castelo dos Sonhos - A obra contempla a implantação de 22 leitos
operacionais e serviços de radiologia, ultrassonografia e laboratório de análises clínicas. Segundo dados da Sedop, os
serviços realizados atingiram 73,5%, e, portanto, exigem atenção para que sua conclusão ocorra em 2019.
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Objetivo: Promover a Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSESPAImplantar em 15 Municípios o Sistema Hórus.
Baixo AmazonasSESPAImplantar em 13 Municípios o Sistema Hórus.
CarajásSESPAImplantar em 12 Municípios o Sistema Hórus.
GuajaráSESPAImplantar em 05 Municípios o Sistema Hórus.
GuamáSESPAImplantar em 18 Municípios o Sistema Hórus.
Lago de TucuruíSESPAImplantar em 7 Municípios o Sistema Hórus.
MarajóSESPAImplantar em 17 Municípios o Sistema Hórus
Rio CaetéSESPAImplantar em 15 Municípios o Sistema Hórus.
Rio CapimSESPAImplantar em 16 Municípios o Sistema Hórus.
TapajósSESPAImplantar em 06 Municípios o Sistema Hórus.
TocantinsSESPAImplantar em 11 Municípios o Sistema Hórus.
XinguSESPAImplantar em 10 Municípios o Sistema Hórus.
Análise:
O objetivo de Promover a Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS possui como meta a Implantação do Sistema
Hórus, nos municípios, com o objetivo de contribuir para a ampliação do acesso aos medicamentos e da atenção à saúde
prestada à população, cuja regulamentação é estabelecida pela Portaria GM/MS n° 1554/2013 e n° 1555/2013.
A meta foi atingida em 100 municípios, e, nos 44 onde não foi alcançada, teve como maior obstáculo para o seu êxito a
dificuldade de contratação e permanência de farmacêutico no município,o que contribuiu para um resultado abaixo do
esperado. Diversos aspectos positivos relacionados à meta atendida podem ser apontados: controle da quantidade de
medicamentos dispensados e dos usuários que receberam os medicamentos; conhecimento real do número de
atendimentos diário; registro de todas as entradas dos produtos com seus preços unitários e arquivo de todos os
documentos e cópia dos receituários para comprovação e confrontação dos estoques; obtenção rápida do histórico de
dispensações por usuário; agilidade no controle de estoque, com acesso ao consumo, gasto, posição de estoque e prazo
de validade dos medicamentos; acompanhamento do uso dos medicamentos, por meio do agendamento;
acompanhamento dos gastos de medicamentos adquiridos por ação judicial, com identificação dos usuários beneficiados
e o custo por usuário, além da identificação dos usuários que não foram receber os medicamentos; e melhor organização
dos medicamentos nas prateleiras por ordem de lote.
160
Objetivo: Reduzir os riscos e agravos à saúde da população
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSESPAAlcançar em 7 municípios da região as coberturas vacinais (CV)
adequadas do Calendário Básico de Vacinação da Criança .
AraguaiaSESPAEncerrar a investigação de 80% dos casos de doenças de notificação
compulsórias imediatas registradas no SINAN, em até 60 dias a partir da
data de notificação.
AraguaiaSESPAReduzir 20% o número absoluto de óbitos por leishmaniose visceral nos
municípios de Redenção e Conceição do Araguaia .
Baixo AmazonasSESPAAlcançar em 9 municípios da região, as coberturas vacinais (CV)
adequadas do Calendário Básico de Vacinação da Criança .
Baixo AmazonasSESPAEncerrar a investigação de 80% dos casos de doenças de notificação
compulsórias imediatas registradas no SINAN, em até 60 dias a partir da
data de notificação
Baixo AmazonasSESPAReduzir o Índice Parasitário Anual da Malária para menos de 10 casos
por 1.000 habitantes no município de Almerim.
CarajásSESPAAlcançar em 9 municípios da região, as coberturas vacinais (CV)
adequadas do Calendário Básico de Vacinação da Criança .
CarajásSESPAEncerrar a investigação de 80% dos casos de doenças de notificação
compulsórias imediatas registradas no SINAN, em até 60 dias a partir da
data de notificação.
CarajásSESPAReduzir 20% o número absoluto de óbitos por leishmaniose visceral no
município de Marabá.
GuajaráSESPAAlcançar em 5 municípios da região, as coberturas vacinais (CV)
adequadas do Calendário Básico de Vacinação da Criança .
GuajaráSESPAEncerrar a investigação de 80% dos casos de doenças de notificação
compulsórias imediatas registradas no SINAN, em até 60 dias a partir da
data de notificação.
GuajaráSESPAIniciar o tratamento em 100% dos casos diagnosticados com Doenças de
Chagas, nos municípios de Belém e Ananindeua.
GuamáSESPAAlcançar em 13 municípios da região, as coberturas vacinais (CV)
adequadas do Calendário Básico de Vacinação da Criança .
GuamáSESPAAumentar em 20% o acesso ao diagnóstico da hepatite C.
GuamáSESPAEncerrar a investigação de 80% dos casos de doenças de notificação
compulsórias imediatas registradas no SINAN, em até 60 dias a partir da
data de notificação.
Lago de TucuruíSESPAAlcançar em 5 municípios da região, as coberturas vacinais (CV)
adequadas do Calendário Básico de Vacinação da Criança .
Lago de TucuruíSESPAAumentar em 80% proporção de cura nas coortes de casos novos de
hanseníase.
Lago de TucuruíSESPAEncerrar a investigação de 80% dos casos de doenças de notificação
compulsórias imediatas registradas no SINAN, em até 60 dias a partir da
data de notificação.
MarajóSESPAAlcançar em 11 municípios da região, as coberturas vacinais (CV)
adequadas do Calendário Básico de Vacinação da Criança .
MarajóSESPAEncerrar a investigação de 80% dos casos de doenças de notificação
compulsórias imediatas registradas no SINAN, em até 60 dias a partir da
data de notificação.
MarajóSESPAReduzir o Índice Parasitário Anual da Malária para menos de 10 casos
por 1.000 habitantes, nos municípios de Anajás, Afuá, Breves e Portel.
161
Objetivo: Reduzir os riscos e agravos à saúde da população
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
Rio CaetéSESPAAlcançar em 11 municípios da região, as coberturas vacinais (CV)
adequadas do Calendário Básico de Vacinação da Criança .
Rio CaetéSESPAAumentar em 20% o acesso ao diagnóstico da hepatite C.
Rio CaetéSESPAEncerrar a investigação de 80% dos casos de doenças de notificação
compulsórias imediatas registradas no SINAN, em até 60 dias a partir da
data de notificação.
Rio CapimSESPAAlcançar em 11 municípios da região, as coberturas vacinais (CV)
adequadas do Calendário Básico de Vacinação da Criança .
Rio CapimSESPAAumentar em 20% o acesso ao diagnóstico da hepatite C
Rio CapimSESPAEncerrar a investigação de 80% dos casos de doenças de notificação
compulsórias imediatas registradas no SINAN, em até 60 dias a partir da
data de notificação.
TapajósSESPAAlcançar em 4 municípios da região, as coberturas vacinais (CV)
adequadas do Calendário Básico de Vacinação da Criança .
TapajósSESPAEncerrar a investigação de 80% dos casos de doenças de notificação
compulsórias imediatas registradas no SINAN, em até 60 dias a partir da
data de notificação.
TapajósSESPAReduzir o Índice Parasitário Anual da Malária para menos de 10 casos
por 1.000 habitantes, nos municípios de Itaituba, Jacareacanga e Novo
Progresso.
TocantinsSESPAAlcançar em 8 municípios da região, as coberturas vacinais (CV)
adequadas do Calendário Básico de Vacinação da Criança .
TocantinsSESPAEncerrar a investigação de 80% dos casos de doenças de notificação
compulsórias imediatas registradas no SINAN, em até 60 dias a partir da
data de notificação.
TocantinsSESPAIniciar o tratamento em 100% dos casos diagnosticados com Doenças de
Chagas, nos municípios de Abaetetuba, Barcarena, Igarapé-Miri, Moju e
Cametá.
XinguSESPAAlcançar em 9 municípios da região, as coberturas vacinais (CV)
adequadas do Calendário Básico de Vacinação da Criança .
XinguSESPAEncerrar a investigação de 80% dos casos de doenças de notificação
compulsórias imediatas registradas no SINAN, em até 60 dias a partir da
data de notificação.
XinguSESPAReduzir o Índice Parasitário Anual da Malária para menos de 10 casos
por 1.000 habitantes, no município de Pacajá.
Análise:
O objetivo de reduzir os riscos e agravos à saúde da população está relacionado a 36 metas regionalizadas, das quais,
14 (38,9%) estão conforme o programado, seis (16,7%) merecem atenção na execução, pois não conseguiram avançar
em 2018, e 16 (44,4%) estão abaixo do esperado.
A meta Alcançar nos Municípios das Regiões as Coberturas Vacinais Adequadas do Calendário Básico de Vacinação,
teve resultado positivo em 22 municípios, em 2018, em contraposição aos 57 municípios bem-sucedidos, em 2017. A
evolução da meta merece atenção do monitoramento, avaliação e planejamento estratégico, visto a redução brusca do
número de municípios com cobertura vacinal adequada, neste exercício, assim como a redução no âmbito regional, em
relação a 2017: cinco regiões conseguiram realizar a cobertura vacinal, com abrangência inferior e abaixo do esperado,
mas executaram em mais municípios que as demais regiões: Araguaia, em três municípios; Baixo Amazonas, em três
municípios; Carajás, em três municípios; Rio Caeté, em quatro municípios; e, Xingu, em dois municípios. Das demais
regiões, apenas a região Tocantins não executou em nenhum município.
Essa redução de cobertura vacinal básica e adequada, observada em todas as regiões de integração, é atribuída a um
encadeamento de várias situações que ocorreram no período 2016-2018. Tem-se a questão inerente ao processo de
trabalho das Secretarias Municipais de Saúde, que não priorizam um Plano Anual de Trabalho-PAT para o Programa de
Imunizações, e a insuficiência da Implantação do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização - SIPNI no
estado, sistema informatizado, nominal de informação de vacinados, instalado na sala de vacinação, que necessita de
recursos humanos para a sua operação e técnicos de enfermagem para vacinar, assim como materiais de informática e
162
ponto de internet, condições que a grande maioria dos municípios paraenses, principalmente os de difícil acesso, não
dispõe.
Sobre a meta de aumentar em 20% o Acesso ao Diagnóstico da Hepatite C, houve redução do acesso em duas das
trêsregiões programadas, Rio Caeté, -55%, e Guamá, -48%, enquanto na região Rio Capim, houve um aumento de 11%,
inferior ao esperado até 2019. Evidencia-se a importância do acesso ao diagnóstico dos casos suspeitos, através de
sorologia e biologia molecular, no sentido de dar início ao tratamento urgente a fim de aumentar a possibilidade de cura e
evitaras complicações decorrentes, como a cirrose e câncer de fígado.
Quanto à meta de aumentar em 80% a Proporção de Cura nas Coortes de Casos Novos de Hanseníase, na região Lago
de Tucuruí, alcançou 75,9%, em 2018, resultado que merece atenção do monitoramento, de vez que representa uma
redução de 10%, em relação a 2017. Essa meta pretende garantir o aumento da cura de casos de hanseníase e
diminuiçãodo número de pessoas com sequelas. Outras questões importantes são o reflexo na redução dos focos de
contágio da doença, como prevenção, e a efetividade dos serviços quanto à adesão do paciente, desde o início do
tratamento até a alta.
A meta, Encerrar a Investigação de 80% dos Casos de Doenças de Notificação Compulsórias Imediatas Registradas no
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), em até 60 dias, a partir da data de notificação, refere-se ao
percentual de casos de doença de notificação compulsória imediata que foram encerrados oportunamente no prazo
estabelecido. O estado do Pará, em 2018, alcançou 83% de encerramento oportuno. As doenças notificadas
compulsoriamente, com maior relevância do grupo das notificações imediatas, tanto no âmbito estadual ou nacional, são:
botulismo, cólera, dengue (óbitos), febre amarela, febre de Chikungunya, febre do Nilo Ocidental, febre maculosa,
influenza por novo subtipo viral, paralisia flácida aguda, peste, raiva, rubéola, sarampo, síndrome da rubéola congênita,
síndrome respiratória aguda grave associada à coronavirus.
Essa meta, no âmbito regional, conseguiu alcançar um bom desempenho, em 2018, nas seguintes regiões de integração:
Baixo Amazonas, 88,6%; Carajás, 80,2%; Guajará, 81,2; Guamá, 80,1%; Lago de Tucuruí, 100%, com o mesmo
desempenho de 2017; Rio Caeté 80,2%; Rio Capim, 80%; Tocantins, 81,3%; Tapajós, 80,1%; e Xingu, 85,3%. As duas
regiões com desempenho que merecem atenção, Araguaia, 70,4%, e Marajó, 77,7%, vêm mantendo a mesma proporção
desde 2016, sem conseguir o alcance satisfatório.
A meta Iniciar o Tratamento em 100% dos Casos Diagnosticados com Doenças de Chagas, nos municípios de Belém,
Ananindeua, Abaetetuba, Barcarena, Igarapé Miri, Moju e Cametá, integrantes das regiões Tocantins e Guajará, foi
alcançada, neste exercício, com 100% dos casos da doença diagnosticados e iniciado o tratamento com posterior
acompanhamento, em conformidade com o fluxo e protocolo estabelecidos pelo estado e o Ministério da Saúde. Nessas
duas RI, houve 39 casos, de acordo com a base de dados do SINAN, sendo dez casos em Belém, RI Guajará;e, na RI
Tocantins, ocorreram 9 casos, em Abaetetuba; 16, em Barcarena; três, em Igarapé Miri; um, em Cametá; e um, em Moju.
Em todos os municípios do estado que apresentaram demandas, foram iniciados os tratamentos conforme protocolos
técnicos.
Quanto à meta de Reduzir em 20% o Número Absoluto de Óbitos por Leishmaniose Visceral (LV), estipulada para as
regiões Araguaia e Carajás, obteve-se um resultado positivo em ambas, com 100% de redução no número de óbitos.
Entretanto, mesmo com a diminuição do número de óbitos e redução do número de casos, constatou-se que no estado
do Pará, desde 2012, a leishmaniose visceral vem ocorrendo no meio urbano, com maior intensidade a partir de 2015, e,
atualmente, 37 municípios registraram a doença em área urbana, sendo a maioria integrante das regiões Carajás e
Araguaia. Mas, a expectativa é de que outros municípios também apresentem a doença urbanizada dentro de pouco
tempo.
Diante dessa perspectiva, o estado, através da Coordenação Estadual de Vigilância, vem trabalhando junto aos
municípios, através de capacitações para médicos e enfermeiros, ACS, ACE, médicos veterinários e toda a equipe de
saúde municipal.
Sobre a meta de reduzir o Índice Parasitário Anual da Malária para menos de 10 casos por 1.000 habitantes, nas regiões
Baixo Amazonas, Marajó, Tapajós e Xingu, não houve êxito em nenhuma delas, em 2018. À exceção da RI Marajó, cujo
índice, de 34,51, ainda que expressivo, foi menor do que o registrado no ano anterior, as demais regiões apresentaram
aumento do IPA. Na RI Baixo Amazonas, o índice foi de 18,95; RI Tapajós, 22,07; e,na RI Xingu, 10,47.
Diante desse quadro, o estado intensificou ações de forma complementar e suplementar para garantir o controle e reduzir
a malária nos municípios, contando com o apoio do Ministério da Saúde (MS),em especial, em 18 municípios prioritários.
Ressalta-se a importância da intensificação das ações de vigilância e do fortalecimento dos Centros Regionais de Saúde,
para atendimento aos municípios prioritários, bem como da sensibilização da gestão municipal à responsabilidade e ao
empenho no desenvolvimento e elaboração do Planejamento.
163
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Apoio a Ações dos Conselhos de Saúde Conselho Apoiado Un 145 77 53 1.682 230 227 99
Apoio à Assistência Farmacêutica na
Atenção Primária
Município
Fortalecido
Un 144 35 24 2.613 2.300 1.939 84
Apoio à Implementação de Consórcios
Públicos em Saúde
Município
Consorciado
Un 4 0 0 5.600 0 0 0
Apoio a Implementação de Serviços da
Atenção Primária
Município
Qualificado
Un 144 144 100 2.066 1.266 1.216 96
Apoio a Realização de Transplante Procedimento de
Saúde Realizado
Un 4.566 4.782 105 4.620 5.077 4.619 91
Apoio às Ações de Estratégia Saúde da
Família e de Agentes Comunitários
Município Apoiado Un 144 135 94 359 168 91 54
Articulação Interfederativa Comissão
Intergestora
Implementada
Un 16 14 87 278 571 279 49
Cofinanciamento da Assistência
Farmacêutica Básica
Repasse
Realizado
Un 1.728 1.575 91 22.362 21.894 21.894 100
Cofinanciamento da Atenção Básica Repasse
Realizado
Un 1.704 1.124 66 27.128 37.171 37.171 100
Cofinanciamento da Média e Alta
Complexidade
Repasse
Realizado
Un 816 767 94 37.872 63.946 61.637 96
Cofinanciamento da Vigilância em
Saúde
Repasse
Realizado
Un 1.727 1.622 94 7.362 6.614 6.514 98
Contratualização de Estabelecimentos
Assistenciais de Saúde Sob Gestão
Estadual
Prestador de
Serviço Pago
Un 93 686 738 162.685 155.604 123.630 79
Educação Permanente na Saúde Pessoa
Qualificada
Un 33.671 46.264 137 5.468 10.945 2.891 26
Implantação de Estabelecimento
Assistencial de Saúde
Estabelecimento
Implantado
Un 10 3 30 176.395 405.338 402.888 99
Implementação da Assistência
Farmacêutica de Média e Alta
Complexidade
Medicamento
Disponibilizado
Un 11.364.793 6.350.710 56 21.437 20.403 14.142 69
Implementação da Rede de Atenção à
Pessoa com Deficiência
Pessoa Atendida Un 9.891 765 8 16.272 15.041 14.872 99
Implementação de Tratamento Fora de
Domicílio
Usuário
Beneficiado
Un 6.061 3.600 59 13.358 21.868 21.819 100
Implementação do Planejamento do
SUS
Instrumento de
Gestão
Implementado
Un 139 520 374 596 898 447 50
Implementação dos Serviços de Média e
Alta Complexidade
Procedimento de
Saúde Realizado
Un 20.819.259 18.233.195 88 280.078 379.925 351.158 92
Manutenção do Contrato de Gestão dos
Hospitais
Repasse
Realizado
Un 144 48 33 636.921 680.799 674.767 99
Realização de Auditoria do SUS Auditoria
Realizada
Un 37 26 70 209 259 59 23
Realização de Residência em Saúde Especialista
Formado
Un 231 206 89 4.490 6.031 5.230 87
Realização de Serviços de Hemoterapia Bolsa de
Hemocomponente
Distribuída
Un 122.185 113.050 93 20.350 28.017 25.506 91
Reestruturação de Unidades
Administrativas da Saúde
Unidade
Reestruturada
Un 1 2 200 541 514 35 7
Fonte: SigPlan e Siafem
164
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Regulação em Saúde Serviço/Acesso
Regulado
Un 4.777 13.207 276 4.367 6.919 3.342 48
Requalificação de Estabelecimento de
Saúde
Estabelecimento
Requalificado
Un 653 45 7 32.199 188.386 134.089 71
Saúde do Trabalho, Ambiental e Agravos
não Transmissíveis
Ação Realizada Un 44.946 27.264 61 2.188 4.102 2.161 53
Vigilância e Controle a Agravos
Transmissíveis Agudos e Endêmicos
Ação Realizada Un 1.427 2.604 182 16.324 31.040 21.503 69
Vigilância Sanitária a Produtos e
Serviços
Ação Realizada Un 11.955 8.152 68 3.597 4.965 2.128 43
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
Com o objetivo de Apoiar os Municípios para o Atendimento na Rede de Atenção Primária foi elaborado três ações que
são apresentadas estrategicamente para organização da atenção à saúde, que visam efetivar de forma continuada,
sistematizada e de abrangência regionalizada à maioria das necessidades de saúde da população. O apoio aos
municípios integra de maneira preventiva e curativa a atenção a indivíduos e comunidades, denominadas
internacionalmente como Atenção Primária à Saúde (APS).
No caso brasileiro, a APS absorve os princípios da reforma sanitária e do Sistema Único de Saúde (SUS), adotando a
reorientação do modelo assistencial universal integrado a saúde, executados em todos os estados da federação, com o
propósito de evitar o adoecimento ou agravamento das doenças, facilitando o acesso à população aos serviços básicos
de saúde. Este objetivo somou uma execução orçamentária R$ 38,48 milhões no exercício de 2018, representando um
aumento de 184% em relação ao ano de 2017. Tal fato é em função do pagamento de repasses em atraso e a ampliação
no cofinanciamento de municípios.
Na ação de Apoio à Implementação de Serviços da Atenção Primária no Pará os 144 municípios foram apoiados para
execução de serviços relacionados à saúde da criança, saúde da mulher, controle do diabetes, controle da hipertensão,
eliminação da hanseníase, controle da tuberculose, saúde bucal, eliminação da desnutrição infantil, promoção da saúde,
saúde do idoso. Atrelado a isso, a execução financeira, de 2018, foi de R$ 1,21 milhão, redução de 6,5% em relação ao
ano de 2017.
A ação de Apoio às Ações de Estratégia Saúde da Família (ESF) e de Agentes Comunitários (ACS) objetiva a
reorganização da atenção básica no Brasil, moldados nos preceitos do SUS, busca o envolvimento dos gestores
estaduais e municipais para estrategicamente haver uma expansão, qualificação e consolidação da atenção básica,
promovendo a qualidade de vida da população.
É importante salientar que uma equipe de ESF é composta de multiprofissionais, com no mínimo: um médico generalista,
ou especialista em saúde da família, ou médico de família e comunidade; dois enfermeiros generalistas ou especialistas
em saúde da família; três auxiliares ou técnicos de enfermagem; e quatro agentes comunitários de saúde. Pode ser
acrescidos a essa equipe profissionais de saúde bucal: cirurgião-dentista generalista ou especialista em saúde da família,
auxiliar e/ou técnico em saúde bucal. Cada equipe deve ser responsável por, no máximo, 4.000 pessoas daquele
território.
Em 2018, foram apoiados 144 municípios, com uma execução orçamentária de 54% do recurso disponível, sendo gastos
R$ 90,57 milhões. Destaca-se a implantação e expansão do número de equipes de estratégia saúde da família, com 57
novas equipes com pleitos aprovados na Comissão Intergestora Bipartite (CIB) e destas 37 foram credenciadas, sendo 12
equipes ribeirinhas e uma equipe fluvial. Em relação aos ACS foram aprovados 1.155 agentes, dos quais 684 estão
atualmente credenciados. De acordo com o portal da Diretoria de Atenção Básica (DAB) do Ministério da Saúde, o Estado
do Pará possui cobertura equivalente a 59,14%, incremento de 4,7% em relação a 2017.
Na ação de Cofinanciamento da Atenção Básica que realiza os repasses financeiros anuais para atender ao Programa
Saúde da Família (PSF) a 100 municípios com menor população, conforme resolução n°11, de 11 de fevereiro de 2016,
da CIB, foram realizados 1.177 repasses, 69% do previsto no PPA. No entanto, ocorreram repasses aos 144 municípios.
O recurso executado foi no valor de R$ 37,17 milhões, sendo pagas parcelas até novembro de 2108 e repasses
pendentes de anos anteriores.
O objetivo Fortalecer a Gestão do SUS nas esferas municipal e estadual agrega nove ações, que somam uma execução
orçamentária de R$ 12,51 milhões, configurando uma redução de R$ 97 mil em relação aos gastos realizados no
exercício anterior. Vale destacar que o objetivo tem como proposito aprimorar o serviço do SUS visando a capacitação de
mão de obra.
Durante o processo de revisão do PPA 2016-2019 foi incluída a ação Apoio à Implementação de Consórcios Públicos em
Saúde programada apenas no RI Carajás, tendo como dotação inicial o valor de R$ 5,60 milhões e uma execução física
prevista em quatro municípios consorciados: Canãa dos Carajás, Curionópolis, Eldorado dos Carajás e Parauapebas.
Iniciou-se o processo de discussão no decorrer do ano de 2017, para a implantação do consórcio público em saúde,
porém, não houve avanço no processo por divergências técnicas envolvendo os municípios, estando provisoriamente
paralisado.
A ação Apoio a Ações do Conselho de Saúde tem como principal atividade proporcionar um suporte técnico e operacional
aos conselhos de saúde. Foi programada para apoiar 145 conselhos, sendo 144 conselhos municipais e um conselho
estadual de saúde, apoiou 76, 52% da meta física, o não alcance da meta é em vista do município não solicitar o apoio
técnico e operacional aos centros regionais de saúde. A dotação orçamentária programada foi na ordem de R$ 1,68
165
milhão, no entanto no decorrer do exercício foi reduzida para R$ 229 mil, em função da baixa procura dos municípios, e
executado R$ 227 mil.
A ação Educação Permanente na Saúde visa capacitar qualquer cidadão da sociedade voltado à área da saúde.
Ressalta-se que a meta prevista de 33.671 pessoas qualificadas, foi superada em 38%, com 46.230 pessoas qualificadas
em todas as Regiões de Integração. Esse quantitativo é 36% superior ao ano de 2017 (34.072). Tinha como dotação
orçamentária inicial R$5,46 milhões, no decorrer do ano foi atualizada para R$ 10,94 milhões, em função de
suplementação de recursos do SUS fundo a fundo, sendo executados R$ 2,89 milhões, 52% do programado e 26% do
disponível para execução, demonstrando um desequilíbrio entre programação e execução física/financeira.
A ação Realização de Residência Médica em Saúde é executada apenas na RI Guajará, pelos Hospitais Gaspar Vianna,
Ophir Loyola e a Fundação Santa Casa, visa formar continuamente os profissionais de saúde. Ao analisar o desempenho
da ação observa-se um resultado satisfatório na realização de residência médica e multiprofissional nas especialidades
de cirurgia geral, nefrologia, cardiologia, cirurgia geral, medicina intensiva, psiquiatria, urologia e cancerologia cirúrgica,
com formação de 206 especialistas, apresentando um acréscimo de 57% em relação ao ano anterior. Contribuiu para
esse resultado a execução do Hospital de Clínicas Gaspar Vianna.
A Ação Articulação Interfederativa busca subsidiar os processos de elaboração de diretrizes e a implementação de
instrumentos e métodos necessários ao fortalecimento das relações nas três esferas de Governo. Cabe aos Centros
Regionais de Saúde programar as Comissões Intergestores Regionais (CIR) e a Sespa reunir a Comissão Intergestora
Bipartite (CIB) e a Comissão Intergestora Tripartite (CIT). No que tange a execução orçamentária, esta ação contou com
uma dotação inicial no valor de R$ 278,22 milhões, sendo executados R$ 278,53 milhões, 100,11% de execução.
A Ação Implementação do Planejamento do SUS tem como objetivo conduzir o processo de formulação, monitoramento e
avaliação do Plano Estadual de Saúde (PES), Plano Municipal de Saúde (PMS) e do Relatório Anual de Gestão (RAG),
nos seus respectivos processos de planejamento. Foi programada nessa ação uma dotação inicial no valor de R$ 595
mil, no entanto, no decorrer do exercício foram suplementados recursos destinados ao planejamento de ações à
População Quilombola, Hepatites Virais, Formação de Agentes, Gestão Participativa que somam o valor de R$ 898 mil,
sendo executados R$ 446 mil, nos 12 centros regionais.
A Ação Realização de Auditoria do SUS foi programada para dar o apoio em 37 unidades, sendo executada em 26
unidades, não há registros inerentes a falta de execução nas demais unidades, sendo assim alcançou 70% da execução
física. Ressalta-se que a dotação orçamentária foi na ordem de R$ 208 mil e executada R$ 59 mil, isto é 28% da
execução orçamentária.
Ação Reestruturação de Unidades Administrativas da Saúde no que tange a execução física, a meta foi programada para
uma unidade reestruturada, sendo executadas em duas unidades (Região do Guajará e Guamá), atingindo em 200% a
meta, com a aquisição de equipamentos e material permanente. Em se tratando da execução orçamentária, a dotação
inicial foi de R$ 540 mil, tendo uma despesa de R$ 35 mil.
Ação Regulação em Saúde visa elaborar a Regulação da Atenção à Saúde (controle, monitoramento dos serviços,
habilitação dos serviços e alimentação de sistemas) e a Regulação do Acesso à Assistência (SISREG e SER-sistemas de
regulação do acesso, Treinamento Tratamento Fora do Domicílio e SAMU). No aspecto físico, foi prevista 4.777
serviços/acesso regulado e executado 255%, contribuiu para este resultado os serviços realizados na Região do Guamá.
Esta ação apresentou uma dotação inicial de R$ 4,36 milhões e realizou uma despesa de R$ 3,34 milhões, 76,5%.
O objetivo Fortalecer os Serviços Especializados de Média e Alta Complexidade é operacionalizado através de dez ações.
No ano de 2018, seus dispêndios somaram R$1,81 bilhão, atestando um crescimento de 32% em relação aos recursos
aplicados em 2017, tendo as ações de implantação e de requalificação de estabelecimento de saúde como as que
apresentaram maiores crescimentos de gastos decorrentes da intensificação dos contratos de obras e de aquisição de
equipamentos a unidades hospitalares.
A ação Apoio à Realização de Transplante foi programada pela Fundação Hemopa. Seu desenvolvimento ocorreu
exclusivamente na Região Guajará, no apoio direto aos programas de transplantes nacional e estadual e materializados
através de exames para transplantes e para cadastro de doação de medula. Seu resultado aponta superação da meta
anual e um ligeiro crescimento (0,4%) em relação a 2017, enquanto seus recursos financeiros foram 38,4 % superiores
ao ano anterior.
A ação Cofinanciamento da Média e Alta Complexidade, compreende basicamente o suporte financeiro para as UPAs,
Salas de Estabilização e SAMU e os repasses para prestação dos serviços de traumatologia e neurologia, atinge todas as
regiões de integração. Embora tenha havido falta de alimentação de dados físicos nos meses de abril e dezembro, o
acumulado no ano supera em 1% a meta prevista, porém, essa não regularidade de registro evidencia prejuízo quando
comparado ao quantitativo consignado em 2017, contribuindo para que o seu resultado fosse 33% menor que o do ano
anterior.
A ação Contratualização de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde sob Gestão Estadual tem como suporte os
repasses de recursos do SUS via fundos municipais de saúde, envolvendo basicamente serviços hospitalares e
ambulatoriais. Os recursos financeiros aplicados em 2018 foram 28% superiores a 2017, destacando que apenas a
Região Lago Tucuruí não teve execução.
A ação Manutenção de Contratos de Gestão dos Hospitais objetiva agregar as informações físicas, financeiras e
qualitativas relativas aos repasses e realizações das Organizações Sociais de Saúde (OSS) responsáveis pela
implementação dos Hospitais Regionais e outros. Foi desenvolvida em 10 Regiões de Integração do Estado e teve uma
aplicação de recursos 2,7% superior ao executado em 2017, porém no aspecto físico e no que tange a qualidade das
informações sobre o desenvolvimento da ação impossibilitaram uma análise mais adequada devido baixa inserção dos
correspondentes dados no SigPLAN.
A Ação Implementação da Rede de Atenção à Pessoa com Deficiência concentra suas atividades fundamentalmente no
fornecimento de órteses e próteses às pessoas com deficiência atendidas na rede pública de saúde de todo o Estado,
tendo como unidades responsáveis pelo atendimento a Sespa e os Centros Regionais de Saúde, no entanto, seu
desempenho foi irrisório diante da demanda projetada no PPA, apresentando uma realização física inferior a 10% de sua
previsão, cujos quantitativos das pessoas que foram atendidas decorreram primordialmente de processos judiciais
movidos contra o Estado, consequente à inconclusão de licitação que se estendeu por todo o exercício sem adjudicação.
A ação Realização de Serviços de Hemoterapia é desenvolvida pelo Hemopa e contempla a captação, gestão e
166
distribuição de hemocomponentes em todo o Estado, suas realizações física e financeira superaram suas previsões
iniciais, assim como tiveram um desempenho superior ao de 2017 resultante do crescimento da demanda consequente à
elevação da rede hospitalar e do aprimoramento dos processos, do aumento da capilaridade dos sistema de coleta e
distribuição, aliada a uma eficiente e sistemática proposta de sensibilização da sociedade no que concerne à doação de
sangue.
A ação Implementação do Tratamento Fora do Domicílio busca mobilizar pacientes com doenças não tratáveis no
município de origem para o tratamento médico necessário em municípios ou Estados possuidores dos meios mais
adequados. O desempenho financeiro da ação teve um crescimento de 51% em relação ao realizado no exercício, no
entanto os resultados físicos não tiveram a alimentação adequada promovendo resultados inferiores à previsão anual e,
inclusive, distante dos computados em 2017, revelando um descompasso negativo entre despesas realizadas e o registro
de pessoas beneficiadas.
A ação Implantação de Estabelecimentos Assistenciais de Saúde foi desenvolvida em cinco Regiões de Integração:
Guajará, Guamá, Rio Caeté, Tapajós e Xingu, contemplando prioritariamente as construções dos Hospitais Regionais
Abelardo Santos, de Castanhal, de Capanema, de Itaituba, o Hospital de pequeno porte de Castelo dos Sonhos em
Altamira, além da Construção do prédio do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde/Unidade de Ensino-Assistência de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional (CCBS- UEAFTO) pela UEPA.
Embora a meta física realizada indique que três estabelecimentos foram implantados, as informações qualitativas
apontam que apenas a que estava a cargo da UEPA foi concluída, as demais estão em andamento com perspectiva de
conclusão no ano de 2019.
A ação Requalificação de Estabelecimento de Saúde foi desenvolvida em todas as Regiões de Integração do Estado,
tendo sido prevista pelos órgãos, FHCGV, Santa Casa, Hemopa, HOL, HRCA, HRT, LACEN, Sespa e 1º Centro Regional
de Saúde visando estabelecer uma infraestrutura física mais apropriada ao desenvolvimento das atividades relativas à
média e alta complexidade, que impactem tanto na elevação do número de leitos hospitalares como no aumento da
disponibilidade de serviços decorrente da ampliação e equipagem.
Os recursos aplicados em 2018 foram 47% superiores a 2017, chegando a R$134,08 milhões. Desse montante, R$81,07
milhões (60,4%) foram concentrados na RI Guajará, aplicados nas obras de reforma e adaptação do HOL, da reforma e
aquisição de equipamentos como: maquinas de hemodiálise, sistema de videoendoscopia digestiva, aparelhos de
anestesia, ventiladores pulmonares, Videogastroscópio eletrônico, aparelhos de Raios-X, camas hospitalares e outros
para atendimento tanto do Hospital de Clínicas como do Hospital Monteiro Leite; na Santa Casa destaca-se a as reformas
das Enfermarias São Roque e Frei Caetano, da Casa da Gestante, Ambulatório de Nefrologia, dentre outras, mas que
não tiveram suas conclusões; equipamentos para o LACEN, na compra equipamentos hospitalares e ambulâncias, além
de repasse de recursos via convênios para Prefeituras Municipais para equipamentos e reformas.
Para a RI Baixo Amazonas foram aplicados R$ 5,52 milhões, Na RI Carajás os investimentos somaram R$2,21 milhões,
na RI Guamá, R$1,80 milhão, R$4,80 milhões na RI Lago de Tucuruí, dentre outros investimentos.
A ação Implementação dos Serviços Especializados de Média e Alta Complexidade engloba os principais serviços das
unidades hospitalares realizados diretamente pelo Estado, além dos concernentes à rede de oncologia, dos serviços
hematológicos, da rede de urgência e emergência e é desenvolvida em todas as Regiões de Integração, sendo que a
maior concentração ocorre na RI Guajará, em função de possuir o maior quantitativo de unidades de saúde.
O objetivo Promover a Assistência Farmacêutica no Âmbito do SUS é composto por três ações, Apoio à Assistência
Farmacêutica na Atenção Primária; Cofinanciamento da Assistência Farmacêutica Básica; e Implementação da
Assistência Farmacêutica de Alta e Média Complexidade, que juntas apresentam uma execução orçamentária no valor de
R$ 37,98 milhões.
A Ação Apoio à Assistência Farmacêutica na Atenção Primária destina-se ao acesso da população e a aquisição de
medicamentos essenciais nos municípios. A ação foi programada nas 12 regiões, contudo, apenas sete executaram a
ação, sendo deste, somente 35 municípios. O orçamento inicial foi de R$ 2,61 milhões, sendo executados 74%,
correspondente a R$ 1,94 milhão.
A Ação Cofinanciamento da Assistência Farmacêutica Básica destina-se a repasses mensais, tendo em vista, a
contrapartida estadual do recurso do componente básico da assistência farmacêutica (Portaria GM/MS nº 1555/13,
Resolução CIB nº 182/13 e CI 028/18-DEAF). Destaca-se que os repasses foram efetivados até o mês de novembro.
A Ação Implementação da Assistência Farmacêutica de Média e Alta Complexidade, cujo produto é disponibilidade de
medicamentos, apresentou execução física de 56%. Tal resultado é devido ao atraso e falta de repasse de medicamentos
do componente especializado por parte do Ministério da Saúde e demora no processo licitatório da secretária estadual.
Esta ação teve como dotação inicial o valor de R$21,44 milhões utilizando desse recurso 66%, sendo assim, um total de
R$14,14 milhões. A ação foi executada em nove regiões, visto que, as regiões de integração do Marajó, Tocantins e
Tapajós não possuem unidades dispensadora de medicamentos dos componentes especializados, sendo atendidas pelas
regiões limítrofes.
Visando o fortalecimento dos serviços para reduzir os riscos e agravos à saúde da população, foram estabelecidas quatro
ações com a responsabilidade atribuída entre os entes federados. O Estado assegura a oferta de serviços e ações de
vigilância em saúde, estabelecendo a garantia e a integração das políticas públicas, buscando desempenhar estratégias
de identificação de situações que resultam em risco de agravos à saúde, utilizando medidas de controle quando
necessário e a prevenção.
A Vigilância em Saúde compõe um processo contínuo e sistemático de coleta, consolidação, análise e disseminação de
dados sobre agravos de interesse da saúde pública, com as ações de: Vigilância Sanitária a Produtos e Serviços;
Vigilância e Controle e Agravos Transmissíveis Agudos e Endêmicos, e Saúde do Trabalho, Ambiental e Agravos não
Transmissíveis, executadas com o cofinanciamento da vigilância em saúde, nas 12 Regiões de Integração. Somando
todas as ações houve uma execução orçamentária de R$ 25,79 milhões.
Na ação Saúde do Trabalho, Ambiental e Agravos não Transmissíveis, a meta física prevista de 44.946 ações realizadas,
apresentou execução de 27.264 ações, 61% do programado. Esta ação abrange um conjunto de atividades que
proporcionam a identificação de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que podem
interferir na saúde da população e objetiva à prevenção com tomada de medidas de controle dos fatores de risco
ambientais relacionados às doenças ou a outros agravos à saúde.
167
As principais atividades foram de sensibilização aos trabalhadores sobre a importância da efetivação da política de saúde
do SUS; qualificação dos trabalhadores da atenção primária na aplicação de teste rápido de hepatites virais/HIV;
avaliação nutricional; cadastramento das áreas de populações expostas ao solo contaminado nas zonas urbanas e rurais,
com a realização de provas básicas da água dos municípios, realizados através do Lacen e laboratórios dos polos.
A ação Vigilância e Controle e Agravos Transmissíveis Agudos e Endêmicos apresentou execução de 2.604 ações, sendo
que a meta prevista era de 1.427. Observa-se que houve um incremento de 82% de execução, com uma execução
financeira de R$ 21,5 milhões equivalentes, 69% dos recursos previstos. Essa ação objetiva acompanhar e coordenar o
retorno estadual das doenças e agravos transmissíveis de notificação compulsória, além de investigar riscos em
potencial, buscando o planejamento, monitoramento e avaliação, bem como produzir e divulgar informações de
prevenção e controle das condições de saúde da população.
Nesta ação ocorreram várias ações como: cobertura vacinal de febre amarela, levantamento entomológico e controle
vetorial, monitoramento rápido da cobertura vacinal da campanha de influenza, campanhas alusivas ao dia de combate à
Tuberculose, capacitação de Médicos para declaração de óbito, controle da febre amarela, distribuição de armadilhas
coletoras de ovos de aedes aegypti, entre outras ações.
Na ação Vigilância Sanitária a Produtos e Serviços foi programado 11.955 ações e foram executadas 8.152, nos 144
municípios. Realizou uma execução financeira no valor de R$ 2,12 milhões, a baixa execução financeira se justifica
devido algumas ações, principalmente na região Guajará, não gerarem gastos na efetivação. As principais ações
realizadas foram para eliminar, diminuir e prevenir riscos à saúde da população, decorrentes da produção, circulação e
prestação de serviços de interesse da saúde, além de promover e proteger a saúde, bem como prevenir doenças através
de ações de educação e fiscalização contínua, como por exemplo: inspeção técnica de produtos, análises de produtos
como medicamentos e alimentos.
A ação Cofinanciamento da Vigilância em Saúde é referente ao repasse de recursos financeiros anuais para atendimento
da contrapartida estadual do Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS), conforme Resolução CIB nº 95 de 18/06/13.
Foram cofinanciados todos os 144 municípios, sendo que o repasse ocorreu até novembro de 2018.
168
2,8
47,6
6,3
6,3
4,8
3,2
1,7
5,23,5
7,2
6,5
4,8
Marajó 2,8%Guajará 47,6%Guamá 6,3%Rio Caeté 6,3%Tocantins 4,8%Rio Capim 3,2%Lago de Tucuruí 1,7%Araguaia 5,2%Carajás 3,5%Baixo Amazonas 7,2%Tapajós 6,5%Xingu 4,9%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Saúde: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 19Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
O Programa Saúde está estruturado em seis indicadores, cinco objetivos, 148 metas regionalizadas e 28 ações
executadas por 33 órgãos. Teve execução financeira de R$ 1,93 bilhão, dos quais R$ 921,65 milhões foram executados
na RI Guajará, ou seja, 47,6%.
Embora apresente execução financeira em todas as regiões de integração e em todos os 144 municípios, observa-se
concentração de despesas nos municípios de Belém e Ananindeua, em função de três ações: Manutenção do Contrato de
Gestão dos Hospitais onde é executada as despesas do Hospital Metropolitano de Urgência e Emergência, Hospital
Estadual Galileu, Hospital Oncológico Infantil Otávio Lobo e Hospital Jean Bitar; Construção do Novo Hospital Abelardo
Santos, em Belém, que será o maior hospital público do norte do pais, com 10 andares; e, a ação Implementação dos
Serviços de Média e Alta Complexidade com a operacionalização do Hospital de Clínicas, Fundação Sta Casa, Hospital
Abelardo Santos, Hemopa, Hospital Ofir Loyola e Lacen.
Ao comparar com anos anteriores nota-se que o ano de 2018 foi o ano com menor concentração de recursos na RI
Guajará, 2016 com 51,6% e 2017 com 51,7%, os principais objetivos que contribuem para melhor distribuição dos
recursos de saúde são Apoiar os Municípios para o Atendimento na Rede de Atenção Primária e Reduzir os Riscos e
Agravos à Saúde da População, ambos executados nos 144 municípios.
169
INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA
VOLUME I
PPAPLANO PLURIANUAL
2016-2019
PROGRAMA: Ciência, Tecnologia e Inovação
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Percentual de estudos elaborados e divulgados / Percentual / FAPESPA
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualGuajará FAPESPA 100,0 100,0 100,0 100,0100,00 156,00 191,00 0,00
Taxa de cobertura de ações em Ciência e Tecnologia / Percentual / FAPESPA
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia FAPESPA 100,0 100,0 100,0 100,033,33 0,00 0,00 0,00
AnualBaixo Amazonas FAPESPA 100,0 100,0 100,0 100,00,00 100,00 33,00 0,00
AnualCarajás FAPESPA 100,0 100,0 100,0 100,0100,00 33,00 66,00 0,00
AnualGuajará FAPESPA 100,0 100,0 100,0 100,066,66 100,00 100,00 0,00
AnualGuamá FAPESPA 100,0 100,0 100,0 100,0100,00 33,00 33,00 0,00
AnualLago de Tucuruí FAPESPA 100,0 100,0 100,0 100,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualMarajó FAPESPA 100,0 100,0 100,0 100,033,33 0,00 33,00 0,00
AnualRio Caeté FAPESPA 100,0 100,0 100,0 100,066,66 33,00 33,00 0,00
AnualRio Capim FAPESPA 100,0 100,0 100,0 100,066,66 33,00 33,00 0,00
AnualTapajós FAPESPA 100,0 100,0 100,0 100,033,33 0,00 0,00 0,00
AnualTocantins FAPESPA 100,0 100,0 100,0 100,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualXingu FAPESPA 100,0 100,0 100,0 100,00,00 33,00 33,00 0,00
O Programa Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I) visa apoiar a infraestrutura para o desenvolvimento do conhecimento e da
inovação; produzir informações socioeconômicas e ambientais para subsidiar a elaboração, monitoramento e avaliação de
estudos e pesquisa e promover a produção, difusão e aplicação do conhecimento científico, tecnológico e inovador. É monitorado
por meio de dois indicadores.
Quanto ao indicador Taxa de Cobertura de Ações em Ciência e Tecnologia somente a Região do Guajará alcançou a meta
programada (100%), a Região de Carajás alcançou 66%, as Regiões Baixo Amazonas, Guamá, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim e
Xingu alcançaram 33% e as demais (Araguaia, Lago do Tucuruí, Tapajós e Tocantins) não foi realizado ações dentre as
programadas. Tais resultados justificam-se primeiro devido à ausência de propostas habilitadas e o consequente encerramento
dos editais Interpará para o apoio a projetos de pesquisa nas Regiões de Integração do Estado. Outro fato que influenciou no
não atingimento da meta proposta foi de caráterlegal, principalmente em razão do entendimento, por parte do órgão,da
necessidade de observância da legislação eleitoral em 2018 e ao artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal.
No que diz respeito ao Indicador Percentual de Estudos Elaborados e Divulgados a meta foi superada, alcançando 191%,
considerando que dos 111 estudos programados para serem divulgados, foram divulgados 213 estudos. Para esse indicador
sugere-se que a meta seja revisado no próximo PPA uma vez que a mesma foi superada consideravelmente no período de 2016
a 2018.
Análise:
173
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
35.022
14.03012.368
201.336
0
3.712
20.908
1.917
0
3.667 3.667
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 20 Ciência, Tecnologia e Inovação: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
44,95
PPA
INICIAL (a)
43.223 38.847 39.941 24.554 17.953
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
213.511,19
Ciência, Tecnologia e Inovação: Recurso Financeiro, 2018Tabela 11
Análise:
No que diz respeito à execução orçamentária do programa em análise, cabe ressaltar que em 2018 foram destinados o
valor de R$ 38,7 milhões, sendo R$ 33,1 milhões para a Fapespa e R$ 5,6 milhões para a Sectet, valores que viriam a
ser modificados durante o exercício. Ao final do ano o resultado apurado apresenta R$ 26,5 milhões de dotação
atualizada para Fapespa, com R$ 6,4 milhões (24%) liquidados, a Sectet com dotação de R$ 10,7 milhões, dos quais R$
10,5 milhões (97%) realizados. Houveram ainda repasses feitos para Fundação Santa Casa de Misericórdia e UEPA, que
liquidaram R$ 373 mil e R$ 686 mil respectivamente.
A análise sobre a ótica do Grupo de Despesa apresenta o orçamento assim distribuído após suplementações e reduções.
No Grupo Investimento, dos R$ 10,2 milhões de dotação atualizada, R$ 7,9 milhões foram realizados, com relação ao
grupo de Despesas Correntes, dos R$ 29,6 milhões de orçamento, cerca de R$ 10 milhões foram liquidados.
O programa utilizou as seguintes fontes de recursos Operações de Crédito Interna R$ 3,6 milhões de dotação atualizada
que foram totalmente liquidadas pela Sectet, Recursos da Fapespa com R$ 1,3 milhão de dotação não utilizada. Foram
programados R$ 20,9 milhões em recursos de convênio, dos quais apenas R$ 1,9 milhão foi liquidado. A maior parte dos
recursos teve origem no tesouro estadual, com montante de R$ 14 milhões, dos quais R$ 12,3 milhões foram liquidados.
174
Objetivo: Apoiar a infraestrutura para o desenvolvimento do conhecimento e da inovação
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
Baixo AmazonasSECTETImplantar o museu de Ciência de Belterra
Baixo AmazonasSECTETImplantar o Parque de Ciência e Tecnologia do Tapajós (Santarém)
CarajásSECTETImplantar o Parque de Ciência e Tecnologia do Tocantins (Marabá)
GuajaráSECTETConsolidar o Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá
Lago de TucuruíSECTETApoiar a implantação do Parque de Ciência e Tecnologia de Tucuruí
Análise:
No âmbito do objetivo Apoiar a infraestrutura para o desenvolvimento do conhecimento e da inovação foram definidas
cinco metas regionalizadas para as Regiões Baixo Amazonas, Carajás, Guajará e Lago de Tucuruí.
A implantação do Museu de Ciência de Belterra programada pela Sectet como meta para a Região Baixo Amazonas é de
grande relevância para a valorização do patrimônio histórico e cultural da região amazônica resgatando a memória do
período áureo da extração do látex e apogeu da economia nessa região. Para o alcance da referida meta foram
executados recursos oriundos do tesouro estadual, operações de crédito interna e de convênio, investidos no âmbito do
Convênio 001/15 celebrado entre Sectet e a Organização Social Amabrasil no exercício 2015. A execução do cronograma
iniciou em dezembro de 2016 com primeiro repasse em julho de 2017 e em 2018 foram investidos recursos para a
adaptação da estrutura física do museu na qual foi adaptado o referido espaço com alojamento para pesquisadores e um
centro gastronômico, além de serem realizadas ações de sensibilização e treinamento da equipe de suporte.
As metas de Implantação do Parque de Ciência e Tecnologia, tanto do Tapajós (Santarém) como do Tocantins (Marabá),
programadas pela Sectet para serem consolidadas até o final de 2019, não avançou em virtude dos contingenciamentos
orçamentários ocorridos nos exercícios 2016 a 2018, o que implicará, portanto, no alcance da meta ao final do PPA.
Em relação à Consolidação do Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá, meta sob a responsabilidade da Sectet, vem
sendo cumprido o cronograma para o alcance da referida meta. O Parque recebeu mais de 400 visitantes, dentre
empresários e estudantes de ensino médio e superior e foram inaugurados o Espaço Empreendedor o qual tem o objetivo
de apoiar a instalação de empresas de base tecnológica e startups e o Espaço Inovação, inaugurado em junho de 2016,
o qual, abriga laboratórios de ponta para pesquisa em diversos segmentos e empresas de bases tecnológicas mais
maduras.
Em 2017 foram inaugurados o Laboratório da Qualidade do Leite e Laboratório de Alta e Extra-Alta Tensão e em 2018
foram concluídos os serviços de engenharia para viabilizar a infraestrutura e urbanização do Parque além de terem sido
realizadas 16 capacitações, treinamentos e cursos, promoção de 28 eventos por meio da Fundação de Ciência e
Tecnologia Guamá, organização social sem fins lucrativos, responsável por gerir o (PCT Guamá).Foi inaugurado o Centro
de Estudos Avançados da Biodiversidade (Ceabio), que integra o Projeto Biodiversidade, coordenado pelo Instituto de
Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal do Pará (UFPA) e concluído o prédio do restaurante, construído com
recursos do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Ciência e Tecnologia, totalizando mais de 50
empreendimentos instalados no PCT do Guamá, dentre os que já estão em operação e startups, laboratórios de pesquisa
& desenvolvimento e empresas.
No que se refere à meta Apoiar a Implantação do Parque de Ciência e Tecnologia de Tucuruí, não houve avanço nessa
implementação considerando que os recursos programados para a viabilização das atividades foram contingenciados
também em 2018 da mesma forma como ocorreu no exercício 2017, sendo, portanto, prejudicadas as iniciativas para o
alcance da referida meta.
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
175
Objetivo: Produzir informações socioeconômicas e ambientais para subsidiar a elaboração,
monitoramento e avaliação de estudos e pesquisa
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
GuajaráFAPESPAConsolidar o Sistema de Informação do Estado - SIE
GuajaráFAPESPAElaborar e divulgar 939 estudos e pesquisas
Análise:
Na abrangência do objetivo Produzir informações socioeconômicas e ambientais para subsidiar a elaboração,
monitoramento e avaliação de estudos e pesquisa foram programadas pela Fapespa duas metas, sendo as mesmas
programadas para a Região Guajará:
A Consolidação do Sistema de Informação do Estado (SIE), configura-se como meta qualitativa, programada pela
Fapespa para atender à Região de Integração Guajará e consiste na disponibilização do banco de dados alimentado com
as informações geradas a partir dos estudos realizados em diferentes temáticas, os quais são utilizados para subsidiar a
elaboração das políticas públicas e das ações de governo. Dessa forma conclui-se que a consolidação do SIE foi
alcançada uma vez que o referido Sistema é formado por vários sistemas de informações e indicadores, os quais se
encontram atualizados tais como: Anuário Estatístico, Radar de Indicadores das Regiões de Integração e Pará no
Contexto Nacional.
Quanto a Elaboração e divulgação de 939 estudos e pesquisas, meta para a Região de Integração Guajará apresenta
desempenho razoável, pois foram divulgados nesses três primeiros exercícios o total de 589 estudos, sendo 85 estudos
em 2016, 291 estudos em 2017 e 213 estudos em 2018. Esses estudos foram disponibilizados como informes técnicos
nos segmentos Comércio Exterior, Serviços, Indústria, Comércio Varejista, Mercado do Trabalho e Índice de Preços ao
Consumidor (IPC) da Região Metropolitana de Belém (RMB) contendo análises conjunturais, Boletins sobre as mesmas
temáticas além do Boletim do Turismo, Mapa da Mulher Empresária, Perfil da Juventude, Relatório dos Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável (ODS), Nota Técnica das Estimativas e Projeções do PIB Paraense 2016-2022 e o Mapa de
Exclusão Social do Pará. Entretanto, para o alcance da meta proposta deverão ser divulgados, até o final do exercício
2019, 350 estudos.
176
Objetivo: Promover a produção, difusão e aplicação do conhecimento científico, tecnológico e
inovador
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaFAPESPAApoiar 50 eventos de C,T&I
AraguaiaFAPESPAConceder 136 bolsas de formação cientifica, atração e fixação de
doutores e/ou profissionais
AraguaiaFAPESPAFomentar 14 projetos de pesquisa
Baixo AmazonasFAPESPA Fomentar 160 projetos de pesquisa
Baixo AmazonasFAPESPA Apoiar 134 eventos de C,T&I
Baixo AmazonasFAPESPA Conceder 458 bolsas de formação cientifica, atração e fixação de
doutores e/ou profissionais
CarajásFAPESPA Apoiar 62 eventos de C,T&I
CarajásFAPESPA Fomentar 86 projetos de pesquisa
CarajásFAPESPAConceder 286 bolsas de formação cientifica, atração e fixação de
doutores e/ou profissionais
GuajaráFAPESPA Apoiar 144 eventos de C,T&I
GuajaráFAPESPAConceder 2.382 bolsas de formação cientifica, atração e fixação de
doutores e/ou profissionais
GuajaráFAPESPAFomentar 360 projetos de pesquisa
GuamáFAPESPAApoiar 58 eventos de C,T&I
GuamáFAPESPAConceder 138 bolsas de formação cientifica, atração e fixação de
doutores e/ou profissionais
GuamáFAPESPAFomentar 62 projetos de pesquisa
Lago de TucuruíFAPESPAApoiar 16 eventos de C,T&I
Lago de TucuruíFAPESPAConceder 114 bolsas de formação cientifica, atração e fixação de
doutores e/ou profissionais
Lago de TucuruíFAPESPAFomentar 16 projetos de pesquisa
MarajóFAPESPA Conceder 98 bolsas de formação cientifica, atração e fixação de
doutores e/ou profissionais
MarajóFAPESPA Fomentar 20 projetos de pesquisa
MarajóFAPESPAApoiar 60 eventos de C,T&I
Rio CaetéFAPESPA Apoiar 46 eventos de C,T&I
Rio CaetéFAPESPA Fomentar 48 projetos de pesquisa
Rio CaetéFAPESPAConceder 140 bolsas de formação cientifica, atração e fixação de
doutores e/ou profissionais
Rio CapimFAPESPA Conceder 86 bolsas de formação cientifica, atração e fixação de
doutores e/ou profissionais
Rio CapimFAPESPA Fomentar 16 projetos de pesquisa
Rio CapimFAPESPAApoiar 18 eventos de C,T&I
TapajósFAPESPA Conceder 44 bolsas de formação cientifica, atração e fixação de
doutores e/ou profissionais
177
Objetivo: Promover a produção, difusão e aplicação do conhecimento científico, tecnológico e
inovador
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
TapajósFAPESPA Fomentar 8 projetos de pesquisa
TapajósFAPESPAApoiar 8 eventos de C,T&I
TocantinsFAPESPA Fomentar 50 projetos de pesquisa
TocantinsFAPESPAApoiar 40 eventos de C,T&I
TocantinsFAPESPAConceder 152 bolsas de formação cientifica, atração e fixação de
doutores e/ou profissionais
XinguFAPESPA Apoiar 42 eventos de C,T&I
XinguFAPESPA Conceder 102 bolsas de formação cientifica, atração e fixação de
doutores e/ou profissionais
XinguFAPESPA Fomentar 44 projetos de pesquisa
Análise:
O objetivo Promover a produção, difusão e aplicação do conhecimento científico, tecnológico e inovador foi estruturado
com três metas regionalizadas.
A meta Apoiar diversos eventos de C,T&I sob a responsabilidade da Fapespa para todas as Regiões de Integração, com
exceção da Região Araguaia apresentou baixo desempenho considerando que a programação física para o exercício
2018 foi apoiar a realização de 28 eventos, no entanto, foram realizados 9 eventos sendo o workshop denominado
"Miniredes isoladas, energias renováveis e infraestrutura” financiado pela Fapespa por meio da celebração do
Instrumento de Concessão e Aceitação de Apoio Financeiro (ICAAF) no valor de R$ 900,30 mil através do edital “Newton
Found Researcher Links Workshop”. Os demais eventos tiveram o apoio da Sectet os quais foram: 9ª Feira Estadual de
CT&I ocorrida durante a realização do evento “Belém +30”; Print Of Sciense, Sextas com Ciência, Diálogos de Inovação e
Seminário de Inovação e Geração de Oportunidades.
A meta relacionada à Concessão de bolsas de formação científica, atração e fixação de doutores e/ou profissionais
estabelecida pela Fapespa para todas as Regiões de Integração, exceto para a Região Araguaia encontra-se com
desempenho abaixo do esperado, pois no exercício 2018 foram concedidas apenas 135 das 741 bolsas programadas,
perfazendo um total de 18% de bolsas concedidas. Ocorre que em 2017 a Sectet deixou de executar essa demanda,
entretanto, o quantitativo de bolsas que deveriam ser concedidas por essa secretaria não foram excluídas da
programação no sistema. No que se refere às concessões das bolsas de iniciação científica, mestrado e doutorado pela
Fapespa, houve prejuízo na programação em decorrência das vedações previstas na lei eleitoral, não sendo firmados,
portanto, no final do exercício 2018, os convênios e termos com as instituições contempladas. Assim conclui-se que essa
meta não será alcançada até o final da execução do PPA, considerando-se o quantitativo de bolsas concedidas no triênio
2016-2018.
A meta Fomentar projetos de pesquisa, programada pela Fapespa e Sectet, consiste na viabilização de apoio financeiro a
projetos para estímulo a pesquisa em diversas áreas. Foi programado fomentar 884 projetos ao final do período do PPA,
em todas as Regiões de Integração do Estado, no entanto essa meta apresenta desempenho abaixo do programado
considerando que foram fomentados apenas 246 projetos ao longo dos últimos três exercícios. Quando se observa a
ação Incentivo a Projetos de Pesquisa em Ciência e Tecnologia cuja meta está diretamente relacionada, em 2018, ano
referência da avaliação em pauta foram fomentados 19 dos 34 projetos programados, representado 56% de execução
nesse exercício os quais foram viabilizados por meio dos Instrumentos de Concessão e Aceitação de Apoio Financeiro a
Projetos – ICAAF:
• Baixo Amazonas: ICAAF nº 02/2018 Santarém (R$ 921,05 mil) para apoio ao desenvolvimento de redes de pesquisa
e ICAAF nº 016/2018 Oriximiná (R$ 49,20 mil);
• Carajás: ICAAF nº 07/2018 Parauapebas (R$ 49,20 mil).
• Guajará: ICAAF nº 09/2018 (R$ 49,19 mil); edital nº 012/2018 (R$ 36,30 mil); ICAAF nº 013/2018 (R$ 46,71 mil);
ICAAF nº 014/2018 (R$ 34,77 mil); ICAAF nº 06/2018 (R$ 39,52 mil); ICAAF nº 018/2018 (R$14,48 mil) e ICAAF nº
022/2018 (R4 29,00 mil).
• Guamá: ICAAF nº 05/2018 Castanhal (R$ 47,39 mil) e ICAAF nº 015/2018 Terra Alta (R$ 47,90 mil).
• Marajó: ICAAF nº 023/2018 Breves (R$ 192,03 mil).
• Rio Caeté: ICAAF nº 011/2018 Bragança (R$ 49,07 mil) e ICAAF nº 017/2018 (R$ 49,36 mil).
• Rio Capim: ICAAF nº 010/2018 Paragominas (R$ 48,80mil).
• Xingu: ICAAF nº 01/2018 Altamira (R$ 606,37 mil).
Ressalta-se que foi realizado destaque orçamentário da 2ª parcela de recursos do termo de cooperação técnica firmado
em 2017, entre a Fapespa e a Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMP) o qual destinou recursos
financeiros para o desenvolvimento de pesquisas na área de saúde e afins, de acordo com as políticas públicas previstas
no Sistema Único de Saúde (SUS).
Diante desse contexto, se observa uma superestimação da Meta regionalizada programada para o período de 2016 a
2019, uma vez que a programação anual para a ação a qual a mesma estava vinculada vem sendo bem abaixo do
quantitativo da referida Meta Regionalizada, inviabilizando seu alcance.
178
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Concessão de Bolsa de Pesquisa em
Ciência e Tecnologia
Bolsa Concedida Un 741 135 18 8.651 2.949 2.885 98
Disseminação de Ciência, Tecnologia e
Inovação
Evento Apoiado Un 28 9 32 988 398 387 97
Gestão e Fomento de Projetos, Redes
de Pesquisa e Políticas Regionais de
Inovação
Projeto Apoiado Un 31 4 13 2.401 3.163 3.152 100
Implantação e Consolidação de
Sistemas e Ambientes de Inovação
Infraestrutura
Implantada
Un 17 2 12 2.922 7.311 7.052 96
Incentivo a Projetos de Pesquisa em
Ciência e Tecnologia
Projeto de
Pesquisa Apoiado
Un 34 19 56 23.292 25.989 4.345 17
Realização de Estudos, Formulação e
Geração de Informações Sociais,
Econômicas e Ambientais
Estudo Divulgado Un 111 213 192 500 132 132 100
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
O Programa Ciência, Tecnologia e Inovação está estruturado por meio de seis ações vinculadas aos objetivos: 1) Apoiar a
Infraestrutura para o Desenvolvimento do Conhecimento e da Inovação; 2) Produzir Informações Socioeconômicas e
Ambientais para subsidiar a elaboração, monitoramento e avaliação de estudos e pesquisas e 3) Promover a Produção,
Difusão e Aplicação do Conhecimento Científico, Tecnológico e Inovador. A implementação do programa visa transformar
a rica biodiversidade do estado do Pará, em efetiva riqueza para o povo paraense, com investimento em conhecimento -
ciência e tecnologia, impulso que determinará o alcance de um desenvolvimento duradouro e sustentável.
Na ambiência do objetivo Promover a Produção, Difusão e Aplicação do Conhecimento Científico, Tecnológico e Inovador
foi executada a ação Concessão de Bolsas de Pesquisa em Ciência e Tecnologia programada pela Fapespa com o
objetivo de fomentar estudos e pesquisas em que se habilitam as Instituições Públicas de Ensino Superior (IES);
Institutos Públicos de Pesquisa (IP); Institutos de Pesquisa de direito privado sem fins lucrativos e integrantes da
administração pública, localizadas no estado do Pará desde que possuam Programas de Pós-graduação ‘stricto sensu’
recomendados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes).
A programação física da ação contemplava todas as regiões de integração, todavia, a concessão ocorreu apenas para as
Regiões Carajás que superou a meta programada para essa região e na Região Guajará com a concessão de 11% do
total de bolsas previstas, representando 68 bolsas concedidas para iniciação científica, mestrado e doutorado. Este fato
foi propiciado tanto em virtude dos contingenciamentos dos recursos do tesouro estadual, os quais tiveram redução em
relação a dotação orçamentária inicial, como por não terem sido habilitados pesquisadores da região, sendo este um dos
critérios estabelecidos nos editais de chamada pública. Considerando que essa ação está diretamente ligada a meta
regionalizada Conceder bolsas de formação científica, atração e fixação de doutores e/ou de profissionais a baixa
execução implica no alcance da mesma e por conseguinte afetará o alcance do objetivo ao qual a meta se vincula.
A ação Disseminação de Ciência, Tecnologia e Inovação, foi programada pela Fapespa e Sectet em todas as Regiões de
Integração, entretanto, a execução ocorreu somente na Região Guajará ficando muito abaixo da programação inicial
financiada com recursos oriundos do tesouro estadual os quais foram executados 97%. Esses recursos favoreceram o
apoio a vários eventos, dos quais merecem destaque o workshop denominado "Miniredes isoladas, energias renováveis e
infraestrutura", apoiado com recursos designados a Fapespa, além dos eventos apoiados pela Sectet, dos quais cita-se,
principalmente, a 9ª Feira Estadual de Ciência e Tecnologia cuja finalidade foi a disseminação do valor da inovação como
fator de desenvolvimento humano, a Feira Mundial da Sociobiodiversidade que ocorreu durante o XVI Congresso da
Sociedade Internacional de Etnobiologia “Belém +30” e o Seminário de Inovação e Geração de Oportunidades.
A ação Gestão e Fomento de Projetos, Redes de Pesquisa e Políticas Regionais de Inovação foi programada pela Sectet
para possibilitar o financiamento de projetos comprometidos com o desenvolvimento de produtos, técnicas e/ou
metodologias reaplicáveis, voltados ao uso e manejo de tecnologias sociais alternativas de interesse comunitário
(populações vulneráveis). A ação foi executada com recursos de convênio e do tesouro estadual, os quais foram
totalmente executados.
A meta física foi programada para todas as Regiões de Integração, contudo, os recursos financeiros foram remanejados
das demais Regiões para a Região Guajará em virtude de terem sido priorizados projetos estratégicos nessa região, os
quais foram: Projeto Otimização de critérios operacionais em reator UASB unifamiliar destinado a comunidades rurais,
executado pela UFPA; Projeto Telefonia Celular Comunitária (CELCOM), no município de Concórdia do Pará e Acará;
Projeto Fortalecimento das cadeias produtivas da biodiversidade, no município de Acará e Projeto Segurança hídrica e
saneamento básico descentralizado, por meio de tecnologias sociais, na região insular de Belém.
A ação Incentivo a Projetos de pesquisa em Ciência e Tecnologia foi programada pela Fapespa em todas as Regiões de
Integração, porém, a execução física ocorreu apenas nas Regiões Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá, Marajó,
Rio Caeté, Rio Capim e Xingu, ainda assim foi abaixo do programado. Foram apoiados os projetos “Programa Ecológico
de Longa Duração”, “Projeto de Desenvolvimento Científico Tecnológico Regional”. Os recursos que financiaram a ação
foram oriundos do tesouro estadual, entretanto, a execução financeira foi de apenas 17% devido a ausência de propostas
habilitadas e o consequente encerramento dos editais Interpará para apoio a projetos de pesquisa nas Regiões de
Integração do Estado. Do total de recursos executados foram realizados destaques orçamentários tanto para a Fundação
179
Santa Casa que investiu os recursos na aquisição de produtos e equipamentos utilizados nos projetos de pesquisa, como
para a Universidade do Estado do Pará (Uepa) por meio de bolsas ofertadas a pesquisadores através de editais os quais
fomentaram o desenvolvimento das seguintes pesquisas: Desenvolvimento de extratos bioativos de plantas da Amazônia,
Prospecção de bioativos da pupunha, Estudo experimental do potencial de transmissão sexual do zika vírus em primatas,
além de outros projetos de grande relevância para o desenvolvimento científico, tecnológico e para a inovação.
Para consolidação do objetivo Apoiar a Infraestrutura para o Desenvolvimento do Conhecimento e da Inovação foi
programada pela Sectet a ação Implantação e consolidação de Sistemas e Ambientes de Inovação, nas Regiões Baixo
Amazonas, Carajás, Guajará, Lago de Tucuruí, Marajó, Rio Caeté e Xingu, todavia, houve execução na região Guajará
com a realização dos serviços de engenharia para construção da infraestrutura e urbanização do PCT Guamá. Na Região
Baixo Amazonas foram liquidados recursos para a adaptação da estrutura já existente para a Implantação do Museu de
Ciências de Belterra, com alojamento para pesquisadores e o centro gastronômico, além de ações de sensibilização e
treinamento da equipe de suporte. Essas realizações foram custeadas com recursos de operações de crédito interna,
convênios e do tesouro estadual.
A partir da análise realizada conclui-se que a ação não obteve bom desempenho, pois foram implantadas apenas 2 das
17 infraestruturas previstas para a região, representando 12% da programação e isso contribuiu para a incipiente
promoção de negócios inovadores, particularmente aqueles voltados aos setores de Biotecnologia e Agricultura Familiar.
Para consecução do objetivo Produzir Informações Socioeconômicas e Ambientais foi programada pela Fapespa a ação
Realização de Estudos, Formulação e Geração de Informações Sociais, Econômicas e Ambientais nas regiões Guajará e
Carajás com recursos ordinários dos quais foram executados 100% e a execução física ocorreu acima do programado
com a divulgação de 213 estudos nos segmentos: Comércio Exterior, Serviços, Indústria, Comércio Varejista, Mercado do
Trabalho e Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Região Metropolitana de Belém (RMB) contendo análises
conjunturais e Boletins sobre as mesmas temáticas, além do Boletim do Turismo, Mapa da Mulher Empresária, Perfil da
Juventude, Relatório dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), Nota Técnica das Estimativas e Projeções do
PIB Paraense 2016-2022 e o Mapa de Exclusão Social do Pará. Destaca-se a relevância deste último citado, que tem
como objetivo subsidiar os demais instrumentos de gestão pública das entidades e órgãos públicos atuantes no estado
representando, parcialmente, a realidade social do estado do Pará, a partir de um conjunto de indicadores
socioeconômicos sendo o referido mapa instituído pela Lei Nº 6.836/2006 e alterado pela Lei Nº 8.327/2015, que o
estabeleceu como documento a ser apresentado ao Poder Legislativo, juntamente com o Projeto de Lei Orçamentária
Anual, como um balanço da situação de exclusão social no estado.
Assim conclui-se que a ação obteve bom resultado considerando que os estudos elaborados foram utilizados tanto para a
avaliação de políticas públicas como por várias instituições públicas e iniciativa privada.
180
86,3
2,2
0,6
0,9
6,6
2,1
1,3
Guajará 86,2%Rio Caeté 2,2%Lago de Tucuruí 0,6%Carajás 0,9%Baixo Amazonas 6,6%Xingu 2,1%Outras 1,3%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Ciência, Tecnologia e Inovação: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 21Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
Como citado anteriormente o programa apresentou diversos problemas para realização de suas ações, entre os principais
entraves está a dificuldade encontrada pelos pesquisadores em habilitar-se aos editais Interpará. Assim, observa-se que
a Região Araguaia não apresentou qualquer realização. Na Região Baixo Amazonas ressalta-se o apoio dado ao Museu
de Ciência de Belterra, muito embora a implantação efetiva do museu ainda não tenha ocorrido. Na Região Carajás
ocorreu a concessão de 68 bolsas de pesquisa.
Na Região Guajará onde estão localizados os órgãos executores foram realizadas despesas no montante de R$ 15,4
milhões, com a concessão de 67 bolsas de pesquisa, apoio a 9 eventos, 11 projetos de pesquisa e apoio a implantação
do Parque de Ciência e Tecnologia do Guamá.
No que se refere ao desempenho das demais regiões houve superação de meta apenas na Região Rio Caeté, no âmbito
da ação Incentivo a Projetos de Pesquisa em Ciência e Tecnologia, na qual havia sido previsto apoiar três projetos,
entretanto, foram apoiados quatro projetos de pesquisa.
181
PROGRAMA: Habitação de Interesse Social
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Total de benefícios/produtos direcionados para soluções de inadequações habitacionais entregues pelo Estado para
famílias com renda mensal de até 3 SM. / Unidade / COHAB
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia COHAB 1.258,0 1.443,0 104,0 104,01,00 13,00 6,00 0,00
AnualBaixo Amazonas COHAB 2.506,0 1.891,0 142,0 142,020,00 2,00 0,00 0,00
AnualCarajás COHAB 1.474,0 1.659,0 464,0 464,019,00 2,00 14,00 0,00
AnualGuajará COHAB 11.266,0 9.738,0 4.672,0 3.754,02.600,00 2.038,00 680,00 0,00
AnualGuamá COHAB 1.942,0 2.127,0 436,0 436,059,00 246,00 136,00 0,00
AnualLago de Tucuruí COHAB 1.448,0 1.633,0 86,0 86,06,00 6,00 5,00 0,00
AnualMarajó COHAB 2.331,0 2.516,0 107,0 107,011,00 11,00 22,00 0,00
AnualRio Caeté COHAB 2.023,0 2.208,0 158,0 158,024,00 5,00 19,00 0,00
AnualRio Capim COHAB 2.069,0 2.254,0 171,0 171,016,00 12,00 53,00 0,00
AnualTapajós COHAB 1.025,0 1.210,0 57,0 57,00,00 1,00 0,00 0,00
AnualTocantins COHAB 2.802,0 2.987,0 147,0 147,06,00 19,00 45,00 0,00
AnualXingu COHAB 1.474,0 1.659,0 89,0 89,015,00 2,00 11,00 0,00
Total de unidades habitacionais entregues pelo Estado / Unidade / COHAB
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia COHAB 544,0 520,0 244,0 244,028,00 285,00 335,00 0,00
AnualBaixo Amazonas COHAB 515,0 540,0 327,0 327,096,00 10,00 2,00 0,00
AnualCarajás COHAB 500,0 520,0 325,0 325,060,00 56,00 487,00 0,00
AnualGuajará COHAB 11.958,0 5.293,0 4.908,0 2.268,02.941,00 6.779,00 3.121,00 0,00
AnualGuamá COHAB 530,0 540,0 390,0 390,0280,00 655,00 2.232,00 0,00
AnualLago de Tucuruí COHAB 500,0 500,0 201,0 201,049,00 75,00 172,00 0,00
AnualMarajó COHAB 2.082,0 2.040,0 250,0 250,096,00 317,00 623,00 0,00
AnualRio Caeté COHAB 808,0 790,0 367,0 367,0237,00 247,00 500,00 0,00
AnualRio Capim COHAB 775,0 790,0 401,0 401,0217,00 439,00 841,00 0,00
AnualTapajós COHAB 625,0 625,0 131,0 131,00,00 34,00 39,00 0,00
AnualTocantins COHAB 525,0 884,0 344,0 344,044,00 242,00 487,00 0,00
AnualXingu COHAB 922,0 935,0 208,0 208,030,00 181,00 305,00 0,00
Esses indicadores de processos mensuram a eficácia das ações do estado com o objetivo de reduzir o déficit habitacional.
O primeiro indicador que afere o desempenho das ações direcionadas ao combate à inadequação habitacional apresentou
resultados mais expressivos nas regiões Guajará e Guamá, onde foram realizados investimentos conjuntos de recursos
ordinários do tesouro estadual, operações de crédito, transferências de convênios e renúncia fiscal do Programa Cheque
Moradia. Entretanto, os índices apurados apresentaram resultados abaixo do esperado em todas as regiões de integração, em
virtude da não realização do programa federal Cartão Reforma, que passa por reformulação. Desse modo, o governo estadual
incrementou o aporte de recursos do tesouro estadual e, sobretudo, de renúncia fiscal do Programa Cheque Moradia, que
investiu R$135 milhões, beneficiando 991 famílias.
Com relação ao segundo indicador que avalia o desempenho das ações voltadas à produção de unidades habitacionais,
demonstrou resultados acima do previsto em oito regiões de integração, em 2018. Por outro lado, as regiões do Baixo Amazonas,
Guajará, Lago de Tucuruí e Tapajós apresentaram índices inferiores ao esperado, em consequência da diminuição dos repasses
financeiros do governo federal correspondentes aos empreendimentos habitacionais (Programa Minha Casa Minha Vida –
PMCMV e Programa de Aceleração do Crescimento - PAC), com obras em andamento no estado.
Análise:
183
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
45000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
41.656
44.465
42.151
50 19 19
10.000 10.653
7.060
13.397
3.342 2.707
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 22 Habitação de Interesse Social: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
88,81
PPA
INICIAL (a)
139.023 65.103 58.479 56.815 51.936
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
1.352.866,32
Habitação de Interesse Social: Recurso Financeiro, 2018Tabela 12
Análise:
Com relação ao desempenho orçamentário do Programa, foram programados R$65,1 milhões de recursos no OGE 2018,
distribuídos entre os executores, conforme o seguinte: R$54,6 milhões (84,0%) para a Cohab; R$7,7 milhões (11,8%)
para o Fundo Estadual de Habitação de Interesse Social (Fehis); e R$2,7 milhões (4,2%) para a Sedop.
O orçamento atualizado, em 2018, reduziu o valor total do programa para R$58,4 milhões, e, com isso, a previsão
orçamentária da Cohab, referente a operações de crédito e recursos do tesouro, limitou-se a R$42,5 milhões, dos quais
foram liquidados R$36,9 milhões (87%); a do Fehis foi reduzida a R$702,3 mil e não houve liquidação desse valor, uma
vez que suas ações ficaram paralisadas durante todo o exercício; enquanto a da Sedop teve uma suplementação de
R$12,2 milhões de recursos do tesouro, referente à arrecadação da taxa mineral, somando R$14,9 milhões, liquidados na
totalidade.
O valor liquidado, R$51,9 milhões, equivalente a 89% do orçamento atualizado, revela um bom desempenho na execução
orçamentária e financeira do Programa, ainda mais quando se observa que os 11% não executados referem-se a
operações de crédito não contratadas. Importante ressaltar, também, que do total liquidado, 83% representam o grupo de
despesa Investimento e 17% Outras Despesas Correntes.
184
Objetivo: Melhorar as condições de habitabilidade de familias com renda, prioritariamente, até 3
salários mínimos
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaCOHABConstruir 488 unidades habitacionais
AraguaiaCOHABMelhorar/Ampliar 208 Unidades Habitacionais
Baixo AmazonasCOHABConstruir 654 unidades habitacionais
Baixo AmazonasCOHABMelhorar/Ampliar 284 Unidades Habitacionais
CarajásCOHABConstruir 650 unidades habitacionais
CarajásCOHABMelhorar/Ampliar 278 Unidades Habitacionais
GuajaráCOHABConstruir 7.176 unidades habitacionais
GuajaráCOHABMelhorar/Ampliar 868 Unidades Habitacionais
GuamáCOHABConstruir 780 unidades habitacionais
GuamáCOHABMelhorar/Ampliar 332 Unidades Habitacionais
Lago de TucuruíCOHABConstruir 402 unidades habitacionais
Lago de TucuruíCOHABMelhorar/Ampliar 172 Unidades Habitacionais
MarajóCOHABConstruir 500 unidades habitacionais
MarajóCOHABMelhorar/Ampliar 214 Unidades Habitacionais
Rio CaetéCOHABConstruir 734 unidades habitacionais
Rio CaetéCOHABMelhorar/Ampliar 316 Unidades Habitacionais
Rio CapimCOHABConstruir 802 unidades habitacionais
Rio CapimCOHABMelhorar/Ampliar 342 Unidades Habitacionais
TapajósCOHABConstruir 262 unidades habitacionais
TapajósCOHABMelhorar/Ampliar 114 Unidades Habitacionais
TocantinsCOHABConstruir 688 unidades habitacionais
TocantinsCOHABMelhorar/Ampliar 294 Unidades Habitacionais
XinguCOHABConstruir 416 unidades habitacionais
XinguCOHABMelhorar/Ampliar 178 Unidades Habitacionais
Análise:
Em 2018, o Programa apresentou 24 metas regionalizadas para as doze regiões de integração. A meta que prevê a
construção de unidades habitacionais demonstra resultados positivos na maioria das regiões, já superando, inclusive, os
números estabelecidos para os quatro anos de execução do PPA 2016-2019 em oito regiões - Araguaia, Guajará, Guamá,
Marajó, Rio Caeté, Rio Capim, Tocantins e Xingu. Apesar do incremento no aporte de recursos do governo estadual,
através do Programa Cheque Moradia, para o alcance desta meta, as demais regiões apresentam desempenho abaixo do
esperado, em razão das dificuldades enfrentadas na aquisição de materiais de construção, especialmente nas regiões
Tapajós e Baixo Amazonas.
Com relação às metas de ampliação e melhoria de unidade habitacional, que foram incluídas em 2017, durante processo
de revisão do PPA 2016/2019, e estão associadas às ações de combate à inadequação habitacional, apresentaram
resultados abaixo do esperado, em consequência da diminuição dos repasses financeiros do governo federal,
correspondentes aos empreendimentos de urbanização de assentamentos precários, através do Programa de Aceleração
do Crescimento - PAC, bem como ao programa federal Cartão Reforma, que passa por processo de reformulação.
Nesse contexto, esses resultados, ainda que incipientes, só foram alcançados, principalmente, devido ao aporte de recursos do governo
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
estadual, através do programa Cheque Moradia.
185
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Apoio à Consolidação do Sistema
Estadual de Habitação de Interesse
Social
Município Apoiado Un 10 42 420 10 10 10 96
Aquisição de Áreas Urbanas Área Adquirida Un 1 0 0 500 0 0 0
Construção de Unidade Habitacional Unidade
Habitacional
Construída
Un 4.236 0 0 37.672 28.941 26.895 93
Construção de Unidade Habitacional -
Cheque Moradia
Unidade
Habitacional
Construída
Un 1.425 9.144 642 151 139 139 100
Melhoria/Ampliação de Unidade
Habitacional - Cheque Moradia/Cartão
Reforma
Domicilio Atendido Un 611 835 137 65 56 25 44
Regularização Fundiária Urbana Imóvel
Regularizado
Un 2.951 50 2 4.372 4.217 1.905 45
Urbanização de Assentamentos
Precários e Subnormais
Domicilio Atendido Un 1.958 106 5 22.334 25.117 22.962 91
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
Do conjunto de sete ações programadas, merecem destaque as ações de Construção de Unidade Habitacional – Cheque
Moradia e Melhoria/Ampliação de Unidade Habitacional – Cheque Moradia, com benefício à população das doze regiões
de integração do estado, alcançando resultados muito acima do esperado, como no caso das unidades habitacionais
construídas que superaram 6,4 vezes a meta inicial, e dos domicílios atendidos com melhoria/ampliação que atingiram
1,37 vez a meta prevista. Por intermédio da ação de Apoio à Consolidação do Sistema Estadual de Habitação de
Interesse Social, executada em parceria com a Escola de Governança Pública do Estado do Pará, foi realizado curso de
Regularização no Sistema Nacional de Habitação de Interesse Social, capacitando 106 servidores, de sete órgãos
estaduais, que atuam na área de política habitacional e urbana, em 55 municípios. Ressalta-se que no Sigplan, foram
registrados apenas 42 municípios apoiados, uma vez que as regiões de integração Araguaia, Guajará, Guamá e Tapajós
não foram programadas para o exercício de 2018.
Não houve execução da ação Aquisição de Áreas Urbanas, pois foi priorizada pela gestão estadual a conclusão dos
empreendimentos habitacionais em execução. Entretanto, a ação responsável por isso, Construção de Unidades
Habitacionais, não apresentou evolução quanto às obras dos empreendimentos sob responsabilidade da Cohab, no
município de Belém: Tenoné I e II estão com obras paralisadas por pendência documental junto ao agente financeiro
(Caixa Econômica Federal); o conjunto Liberdade II foi ocupado e está em andamento o processo de restituição de posse;
e, ainda, encontra-se em processo de seleção dos beneficiários, o empreendimento Quinta dos Paricás.
Quanto aos empreendimentos a serem executados com recursos do Fehis, o conjunto Liberdade I está com as obras
paralisadas (55,97% de execução), aguardando aprovação da reprogramação dos serviços pelo agente financeiro e
posterior início do processo licitatório; e o conjunto Liberdade III (53,28% de execução) teve aprovada a reprogramação
dos serviços remanescentes e iniciado o processo licitatório para retomada das obras.
Por meio da ação de Regularização Fundiária Urbana, executada em parceria com o poder público municipal, estão em
andamento atividades que beneficiarão mil famílias das regiões de integração Carajás, Guajará e Guamá, com título de
posse, certidão individualizada e registro em cartório de imóveis. Em 2018, foram regularizados 50 imóveis, beneficiando
os moradores do Jardim Liberdade, no município de Belém.
Através da ação de Urbanização de Assentamentos Precários e Subnormais foram beneficiados 106 domicílios nas áreas
dos assentamentos Taboquinha, Riacho Doce I e II, no município de Belém. Estão em execução onze projetos com o
propósito de reduzir o déficit qualitativo por carência de infraestrutura, nos municípios de Ananindeua, Belém, Castanhal e
Santa Izabel do Pará. Contudo, o andamento das obras foi impactado pela redução nos repasses financeiros do Governo
Federal relativos ao PAC, ocasionando a desaceleração do ritmo das obras e, consequentemente, comprometendo o
desempenho esperado.
186
97,1
2,7
0,3
Guajará 97,1%Guamá 2,7%Outras 0,3%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Habitação de Interesse Social: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 23Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
Em 2018, dos R$51,9 milhões aplicados no Programa, 97% foram investidos na região Guajará, onde foram realizadas
obras de urbanização de assentamentos precários, construção de unidades habitacionais e processos de regularização
fundiária, beneficiando os municípios de Ananindeua, Belém e Marituba.
Vale destacar que os investimentos efetivamente aplicados na concessão Cheque Moradia, da ordem de R$135 milhões
no ano de 2018, relativos à renúncia fiscal dos fornecedores de material de construção, como forma de saldar o Imposto
sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e
Intermunicipal de Comunicação (ICMS), não estão aqui incluídos. Esses recursos foram aplicados de maneira
desconcentrada, nas doze regiões de integração.
187
PROGRAMA: Infraestrutura e Logística
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Percentual de municípios conectados à Rede de Telecomunicações / Percentual / PRODEPA
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia PRODEPA 13,0 33,0 40,0 40,033,33 33,33 33,33 0,00
AnualBaixo Amazonas PRODEPA 15,4 62,0 54,0 69,00,00 15,38 23,07 0,00
AnualCarajás PRODEPA 42,0 42,0 42,0 67,033,33 33,33 33,33 0,00
AnualGuajará PRODEPA 80,0 80,0 100,0 100,00,00 100,00 100,00 0,00
AnualGuamá PRODEPA 100,0 100,0 100,0 100,00,00 100,00 100,00 0,00
AnualLago de Tucuruí PRODEPA 57,1 71,0 100,0 100,00,00 57,14 57,14 0,00
AnualMarajó PRODEPA 31,0 31,0 31,0 31,025,00 25,00 31,25 0,00
AnualRio Caeté PRODEPA 87,0 87,0 87,0 87,080,00 80,00 80,00 0,00
AnualRio Capim PRODEPA 56,0 56,0 56,0 63,050,00 50,00 68,75 0,00
AnualTapajós PRODEPA 33,3 33,3 33,3 33,30,00 33,33 33,33 0,00
AnualTocantins PRODEPA 91,0 91,0 82,0 82,081,00 81,00 81,81 0,00
AnualXingu PRODEPA 30,0 30,0 60,0 60,00,00 90,00 90,00 0,00
Quantidade em Km de conservação e restauração realizada / Km / SETRAN
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SETRAN 222,0 65,0 22,0 103,0316,00 246,00 328,00 0,00
AnualBaixo Amazonas SETRAN 69,0 220,0 167,0 152,0126,00 484,00 685,00 0,00
AnualCarajás SETRAN 200,0 27,0 2,0 76,00,00 1,00 23,00 0,00
AnualGuajará SETRAN 0,0 82,0 48,0 43,00,00 1,00 267,00 0,00
AnualGuamá SETRAN 484,0 329,0 254,0 356,051,65 37,00 87,00 0,00
AnualLago de Tucuruí SETRAN 0,0 113,0 177,0 97,02,07 12,00 63,00 0,00
AnualMarajó SETRAN 0,0 3,0 3,0 2,00,00 0,00 86,00 0,00
AnualRio Caeté SETRAN 270,0 181,0 55,0 169,0363,39 198,00 250,00 0,00
AnualRio Capim SETRAN 170,0 74,0 84,0 109,0179,00 88,00 243,00 0,00
AnualTapajós SETRAN 0,0 0,0 100,0 100,00,00 0,00 45,70 0,00
AnualTocantins SETRAN 165,0 103,0 187,0 152,0226,45 505,79 551,00 0,00
AnualXingu SETRAN 0,0 0,0 150,0 150,00,00 0,00 79,00 0,00
O programa Infraestrutura e Logística possui dois indicadores. O primeiro visa mensurar a evolução das ações de acessibilidade
digital nos municípios das regiões de integração, através do percentual de municípios conectados à rede de telecomunicação de
dados do estado, e o outro pretende demonstrar a evolução do quantitativo de km de rodovias estaduais conservadas e
restauradas nas regiões de integração.
O indicador Percentual de Municípios Conectados à Rede de Telecomunicação alcançou o percentual previsto para a RI Marajó
(101%), em 2018, destacando-se a inclusão do município de Bagre conectado à rede, a expansão da rede de telecomunicação
em fibra óptica, interligando os municípios de Soure e Salvaterra, e a ampliação da rede no município de Breves. Na RI Rio
Capim, o resultado alcançado (68,75%) superou a programação anual (56%), com os municípios de Garrafão do Norte, Aurora
do Pará e Tomé – Açu conectados à rede estadual, além da ampliação da rede de fibra óptica em Paragominas, Concórdia do
Pará, Bujaru e Capitão Poço. Na RI Xingu, não houve a inclusão de municípios conectados à rede de telecomunicações, porém,
o indicador registrado, equivalente a 150% do previsto, aponta às obras de expansão da rede de fibra óptica nos municípios de
Brasil Novo, Medicilândia, Altamira, Vitória do Xingu, Placas, Anapú e Senador José Porfírio. O indicador aferido para a RI Baixo
Amazonas (23,07%) não alcançou o esperado para o exercício (54%), sendo apenas o município de Belterra conectado à rede
de telecomunicações do Estado.
As regiões de integração Guajará, Guamá, Tapajós e Tocantins alcançaram o indicador esperado para 2018, tendo em vista as
obras de expansão e ampliação da rede de fibra óptica em seus municípios (distrito de Mosqueiro/Belém, Benevides e Santa
Bárbara - RI Guajará; Castanhal, Terra Alta, Curuçá, Marapanim, São João de Pirabas e Igarapé-Açu - RI Guamá; Itaituba e
Rurópolis - RI Tapajós; Igarapé-Miri, Moju, Cametá, Limoeiro do Ajuru, Tailândia, Vila do Conde/Barcarena, Abaetetuba e Cametá
– RI Tocantins), embora os percentuais de municípios conectados à rede de telecomunicação estadual permaneçam os mesmos de 2017.
Análise:
189
Situação semelhante ocorreu nas RI Araguaia, Carajás, Lago de Tucuruí e Rio Caeté, onde os resultados, em 2018,
embora abaixo do previsto, indicam apenas a realização de obras de expansão e ampliação da rede de fibra óptica nos
municípios (Curionópolis, Parauapebas, Marabá e Canaã dos Carajás - RI Carajás; Redenção, Eldorado de Carajás, Sapucaia e
Xinguara - RI Araguaia; Tucuruí e Jacundá - RI Lago de Tucuruí; Peixe Boi, Nova Timboteua, Capanema e Bragança - RI
Rio Caeté), mantendo-se os mesmos percentuais de municípios conectados à rede de 2017.
O indicador Quantidade realizada em Km de conservação e restauração de rodovias estaduais, em 2018, pode-se afirmar que se
comportou de duas formas diferentes nas diversas regiões de integração: realizado acima do previsto e realizado abaixo
do previsto.
Na primeira situação, enquadram-se as os resultados expressivos alcançados nas regiões Araguaia (328%), Baixo Amazonas
(685%), Carajás (23%), Guajará (267%), Rio Caeté (250%), Rio Capim (243%), Tocantins (551%) e Marajó (86%).
Na RI Araguaia, foram 328 km de rodovias conservadas e restauradas, com destaque para a conclusão das obras da rodovia
PA-279, trecho Xinguara / Água Azul / Ourilândia do Norte / Carapanã e trecho Tucumã / São Felix do Xingu, além de obras
em andamento, como a conservação das rodovias PA-287, trecho BR-158 / Cumarú do Norte; PA-327, trecho PA-287/Santa
Maria das Barreiras; e PA-279, trecho Tucumã / São Felix do Xingu.
Na RI Baixo Amazonas, o indicador apresentou o quantitativo de 685 km de rodovias conservadas e restauradas, ressaltando-se
a conclusão das obras de conservação da rodovia PA-254; vicinal do Cuamba, trecho Alenquer (PA-427)/Monte Alegre (PA-255);
rodovia PA-419, trecho Prainha/ Jutuarana; rodovia PA-437, trecho Óbidos/PA-254; rodovia PA-429, trecho Cidade de Curuá/Vila
de Ig. Açu-Vila Flexal/PA-254.
Na RI Carajás, foram registrados 23 km de conservação e restauração, em 2018, com obras em andamento em rodovias que
beneficiam os municípios de Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia e Canaã dos Carajás.
Na RI Guajará, o indicador atingiu 267 km de rodovias conservadas e restauradas, em evidência a conclusão das obras de
restauração da rodovia Mário Covas, além de conservação preventiva e rotineira das rodovias estaduais nos municípios de
Benevides, Marituba, Santa Bárbara e Ananindeua.
Na RI Rio Caeté, 250 km de rodovias passaram por conservação e restauração, sendo concluídas as obras nas rodovias
estaduais localizadas no município de Capanema, e iniciadas as obras de conservação das rodovias PA-462 e PA-102, no trecho
BR-316/BR-308 (Vila Bastião).
Na RI Rio Capim, foram realizadas obras nas rodovias estaduais localizadas nos municípios de Tomé-Açu, Bujaru, Concórdia do
Pará, Mãe do Rio e Aurora do Pará, totalizando 243 km de rodovias restauradas e conservadas.
Na RI Tocantins, destaca-se a conclusão das obras na rodovia PA-151, trecho trevo de Baião/entroncamento PA-263 e na vicinal
Beiradão, no trecho Carapajó/Porto Grande/Entr. PA-151, e aquelas em andamento de restauração e pavimentação da rodovia
PA-483, conservação da vicinal Paraíso, trechos PA-151/Vila Paraíso, vicinal Paraíso, e trecho PA-151/Vila Paraíso, e da rodovia
PA-256, somando 551 km de rodovias conservadas e restauradas.
Na RI Marajó, registrou-se 86 km de restauração da rodovia PA-159, no trecho km 0/km 4,30.
Em relação à segunda situação, resultados abaixo do previsto para 2018, encontram-se as regiões de integração Guamá (34%
do previsto), Lago de Tucuruí (36% do previsto), Tapajós (0% de realização) e Xingu (0% de realização).
Na RI Guamá, 87 km de rodovias foram conservados e restaurados, correspondentes às obras na rodovia PA-430, trecho Entr.
PA-395/Vila de Mocoóca, e às que se encontram em andamento, como na rodovia PA-416, trecho BR-316/Americano/BR-316,
PA-395, trecho entroncamento da PA-395/Vila de Marudazinho, e PA-220 (Transmaú), trecho entroncamento PA-136/
entroncamento PA-127.
Na RI Lago de Tucuruí, os 63 km realizados correspondem às obras de conclusão na rodovia PA-150, trecho Jacundá/Morada
Nova e às obras iniciadas na rodovia PA-263, trecho perímetro urbano de Breu Branco/Barragem de Tucuruí/Ponte BR-422.
Na RI Tapajós, 45,7 km realizados correspondem a serviços de conservação da rodovia Transforlândia, trecho: BR-163 /
Forlândia; e ;
Na RI Xingu, 79 km realizados correspondem a obras de conservação na rodovia Transuruará, trecho: Km 0,00 (ponte do Tutuí) /
Uruará (BR-230).
190
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
450000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
200.102
414.084
392.605
65.344
43.549 38.921
7.657 11.183 4.825
74.511
134.592 134.589
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 24 Infraestrutura e Logística: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
94,62
PPA
INICIAL (a)
411.614 347.714 603.408 589.425 570.940
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
1.902.148,47
Infraestrutura e Logística: Recurso Financeiro, 2018Tabela 13
Análise:
O Programa foi orçado inicialmente em R$ 347,71 milhões, sendo R$ 160 milhões (46%) recursos do tesouro (Royalties
Mineral, Hídrico, Petróleo e Ordinários), R$ 74 milhões (21%) provenientes de operações de crédito interna e externa, R$
65 milhões (18%), da receita própria diretamente arrecadada pela Administração Indireta e R$ 7 milhões (2%) de
convênios.
Durante o exercício, o orçamento do Programa foi suplementado em R$ 255 milhões, nas fontes de operações de
créditos, convênios e recursos do tesouro, totalizando R$ 603,40 milhões de dotação orçamentária disponível. Desse
total, foi realizado o valor de R$ 570,94 milhões (94,6%), evidenciando a eficácia da execução orçamentária e financeira
do Programa, sendo relevantes os gastos com Investimentos, da ordem de R$560,23 milhões, ou 98,12% do recurso
realizado
191
Objetivo: Ampliar a conectividade e acessibilidade digital
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaPRODEPAImplantar cinco zonas de acesso livre de internet
AraguaiaPRODEPAIntegrar 50 órgãos públicos à Rede de Telecomunicações de Dados
Baixo AmazonasPRODEPAConectar oito municípios à Rede de Telecomunicação de Dados
Baixo AmazonasPRODEPAExpandir em um município a infraestrutura de Telecomunicação de Dados
Baixo AmazonasPRODEPAImplantar oito zonas de acesso livre de internet
Baixo AmazonasPRODEPAIntegrar 80 órgãos públicos à Rede de Telecomunicações de Dados
CarajásPRODEPAConectar seis municípios à Rede de Telecomunicação de Dados
CarajásPRODEPAExpandir em quatro municípios a infraestrutura de Telecomunicação de
Dados
CarajásPRODEPAImplantar 94 Km de fibra ótica nos municípios de Marabá e Eldorado dos
Carajás
CarajásPRODEPAImplantar seis zonas de acesso livre de internet
CarajásPRODEPAIntegrar 60 órgãos públicos à Rede de Telecomunicações de Dados
GuajaráPRODEPAExpandir em três municípios a infraestrutura de Telecomunicação de
Dados
GuajaráPRODEPAImplantar 60 Km de fibra ótica nos municípios de Ananindeua, Marituba e
Benevides
GuamáPRODEPAExpandir em quatro municípios a infraestrutura de Telecomunicação de
Dados
GuamáPRODEPAImplantar 71 Km de fibra ótica nos municípios de Santa Isabel do Pará,
Santa Maria do Pará, Castanhal e São Miguel do Guamá
Lago de TucuruíPRODEPAExpandir em dois municípios a infraestrutura de Telecomunicação de
Dados
MarajóPRODEPAConectar um município à Rede de Telecomunicação de Dados
MarajóPRODEPAImplantar 42,5 Km de fibra ótica no município de Ponta de Pedra
MarajóPRODEPAImplantar uma zona de acesso livre de internet
MarajóPRODEPAIntegrar cinco órgãos públicos à Rede de Telecomunicações de Dados
Rio CaetéPRODEPAExpandir em dois municípios a infraestrutura de Telecomunicação de
Dados
Rio CaetéPRODEPAImplantar 118 Km de fibra ótica nos municípios de Capanema e Bragança
Rio CapimPRODEPAConectar três municípios à Rede de Telecomunicação de Dados
Rio CapimPRODEPAExpandir em três municípios a infraestrutura de Telecomunicação de
Dados
Rio CapimPRODEPAImplantar 174,50 Km de fibra ótica nos municípios de Irituia, Aurora do
Pará, Mãe do Rio, Ipixuna do Pará e Paragominas
Rio CapimPRODEPAImplantar três zonas de acesso livre de internet
Rio CapimPRODEPAIntegrar 30 órgãos públicos à Rede de Telecomunicações de Dados
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
192
Objetivo: Ampliar a conectividade e acessibilidade digital
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
TapajósPRODEPAExpandir em dois municípios a infraestrutura de Telecomunicação de
Dados
TocantinsPRODEPAExpandir em dois municípios a infraestrutura de Telecomunicação de
Dados
TocantinsPRODEPAImplantar 40 Km de fibra ótica nos municípios de Abaetetuba e Barcarena
XinguPRODEPAConectar dois municípios à Rede de Telecomunicação de Dados
XinguPRODEPAExpandir em três municípios a infraestrutura de Telecomunicação de
Dados
XinguPRODEPAImplantar duas zonas de acesso livre de internet
XinguPRODEPAIntegrar 20 órgãos públicos à Rede de Telecomunicações de Dados
Análise:
Concorrem para esse objetivo, as metas de Conectar municípios à rede de telecomunicação de dados, Integrar órgãos
públicos à rede de telecomunicações de dados, Expandir aos municípios a infraestrutura de telecomunicação de dados,
Implantar fibra ótica nos municípios, e Implantar zonas de acesso livre de internet. Em quantidades específicas para cada
região, as metas obtiveram desempenhos, em 2018, conforme a seguir.
Quanto à meta de Conectar municípios à rede de telecomunicação de dados:
• Na RI Araguaia, no período de 2016 a 2018, foram conectados os municípios de Pau Darco, Sapucaia, Eldorado dos
Carajás, Redenção, Rio Maria e Xinguara, um município além da meta;
• Na RI Baixo Amazonas, estão conectados três dos oito municípios estabelecidos na meta, Santarém, Belterra e
Alenquer;
• Na RI Carajás, estão conectados os municípios de Marabá, Eldorado dos Carajás, Curionópolis, Parauapebas e
Canaã dos Carajás, cinco dos seis previstos no PPA;
• Na RI Marajó, a meta prevê conectar um município à rede e quatro estão conectados, Bagre, Breves, Soure e
Salvaterra;
• Na RI Rio Capim, oito municípios foram conectados à rede, cinco além do previsto na meta da região, Aurora do
Pará, Garrafão do Norte, Paragominas, Concórdia do Pará, Bujaru, Capitão Poço, Tomé-Açu e Ipixuna do Pará; e;
• Na RI Xingu, os municípios de Brasil Novo, Medicilândia, Placas, Anapú, Senador José Porfírio e Vitória do Xingu
foram atendidos, quatro a mais do que estabelece a meta da região.
Quanto à meta de Integrar órgãos públicos à rede de telecomunicações de dados:
• Na RI Araguaia, a meta prevê a integração de 50 órgãos públicos à rede e, no período de 2016 a 2018, foram
integrados 12 (24%) unidades estaduais, nos municípios de Rio Maria, Sapucaia e Xinguara;
• Na RI Baixo Amazonas, entre 2016 e 2018 foram integradas quatro (5%) unidades estaduais à rede, todas
localizadas no município de Santarém, quando a meta é integrar 80 órgãos públicos;
• Na RI Carajás, a meta, de 2016 a 2018, atingiu 8,3%, ao integrar cinco unidades estaduais (quatro no município de
Marabá e uma no município de Parauapebas) à rede das 60 previstas;
• Na RI Marajó, de 2016 a 2018, foram integradas três (60%) unidades estaduais à rede, no município de Breves,
atendendo à meta de integrar cinco órgãos públicos;
• Na RI Rio Capim, a meta prevê a integração de 30 órgãos públicos à rede, sendo que a região já possui oito
unidades estaduais integradas, no município de Tomé-Açu, cinco unidades estaduais integradas, no município de
Paragominas, e cinco unidades estaduais integradas, no município de Garrafão do Norte, totalizando 18 (60%) órgãos
públicos integrados à rede, na região; e;
• Na RI Xingu, a meta foi superada com a integração de 52 (260%) unidades estaduais à rede, em diversos municípios
da região.
Quanto à meta de Expandir aos municípios a infraestrutura de telecomunicação de dados:
• Na RI Baixo Amazonas, a meta foi superada com a expansão da infraestrutura no município de Santarém e Belterra;
• Na RI Carajás, a meta de atendimento a quatro municípios está conforme o programado, com as obras de expansão
nos municípios de Marabá, Canaã dos Carajás e Eldorado dos Carajás;
• Na RI Guajará, a meta de atendimento a três municípios já foi superada, com a expansão a cinco municípios, Belém,
distrito de Mosqueiro; Santa Bárbara do Pará; Ananindeua; Marituba e Benevides;
• Na RI Guamá, a meta, também, foi superada, com a expansão da infraestrutura a nove municípios, Santa Isabel do
Pará, Santa Maria do Pará, Castanhal, Terra Alta, Curuçá, Marapanim, São João de Pirabas, Igarapé-Açu e São Miguel do
Guamá;
• Na RI Lago de Tucuruí, a meta de atendimento a dois municípios foi atendida, com a expansão da fibra ótica aos
municípios de Tucuruí e Jacundá;
• Na RI Rio Caeté, a meta de expansão a dois municípios foi ultrapassada, com o atendimento a oito municípios
(Peixe-Boi, Nova Timboteua, Bragança, Primavera, Bonito, Tracuateua, São João de Pirabas e Capanema);
• Na RI Rio Capim, a meta de atender três municípios foi reprogramada para conclusão em 2019;
• Na RI Tapajós, houve a expansão da rede de fibra ótica nos municípios de Itaituba e Rurópolis, correspondendo à
meta prevista para a região;
193
• Na RI Tocantins, estavam planejados dois municípios para atendimento, sendo concluídas as obras de expansão nos
municípios de Barcarena (Vila do Conde), Igarapé-Miri, Moju, Cametá, Limoeiro do Ajuru, Tailândia e Abaetetuba; e;
• Na RI Xingu, a meta de expandir em três municípios a infraestrutura de telecomunicação de dados, está para ser
alcançada, uma vez que se encontram em fase de conclusão as obras nos municípios de Senador José Porfirio e Anapú.
Quanto à meta de Implantar fibra ótica nos municípios:
• Na RI Carajás, foram implantados 110 km de fibra ótica, nos municípios de Marabá e Eldorado dos Carajás,
atendendo à meta estabelecida a esses municípios;
• Na RI Guajará, foram concluídas as obras de implantação de 60 km de fibra ótica, nos municípios de Ananindeua,
Marituba e Benevides, atingindo, também, a meta programada;
• Na RI Guamá, a meta foi atendida em 2016 e 2017, com a implantação de 71 km de fibra ótica, nos municípios de
Santa Isabel do Pará, Santa Maria do Pará, Castanhal e São Miguel do Guamá;
• Na RI Marajó, foram finalizadas as obras de implantação de 42,5 km de fibra ótica, no município de Ponta de Pedra,
em parceria com o Banpará e Sectet, conforme a meta prevista.
• Na RI Rio Caeté, a meta de 118 km de fibra ótica, nos municípios de Capanema e Bragança, foi reprogramada a sua
conclusão para 2019;
• Na RI Rio Capim, foram implantados 71,2 km de fibra ótica, nos municípios de Irituia, Aurora do Pará, Mãe do Rio,
Ipixuna do Pará e Paragominas, equivalentes a 41% da meta estabelecida para a região; e;
• Na RI Tocantins, foram atendidos os municípios de Abaetetuba e Barcarena, com 40 km de fibra ótica,
correspondendo à meta regionalizada do PPA.
Quanto à meta de Implantar zonas de acesso livre de internet:
• Na RI Araguaia, as cinco zonas de acesso livre de internet, já foram implantadas no período de 2016 a 2018;
• Na RI Carajás, das seis zonas de acesso livre de internet previstas, já foram implantadas quatro, de 2016 a 2018;
• Na RI Xingu, a meta de implantar duas zonas de acesso livre de internet foi suplantada, com a implantação de seis;
e;
• Nas regiões de integração do Baixo Amazonas, Rio Capim e Marajó, as metas foram reprogramadas para 2019.
194
Objetivo: Apoiar a diversificação da matriz energética do estado com fontes de energia limpas e
promover acesso às fontes de energia com forte potencial para desenvolvimento
socioeconômico
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEDEMEViabilizar o atendimento por energia elétrica dos empreendimentos com
potencial de desenvolvimento socioeconômico na Região
Baixo AmazonasSEDEMEImplantar programa de incentivos para o setor de geração por fontes
alternativas no município de Santarém
Baixo AmazonasSEDEMEViabilizar o atendimento por energia elétrica dos empreendimentos com
potencial de desenvolvimento socioeconômico na Região
CarajásSEDEMEImplantar programa de incentivos para o setor de geração por fontes
alternativas na região
CarajásSEDEMEViabilizar o atendimento por energia elétrica dos empreendimentos com
potencial de desenvolvimento socioeconômico na Região
GuajaráSEDEMEEstimular o desenvolvimento da indústria e serviços de apoio à cadeia
produtiva de petróleo e gás
GuajaráSEDEMEImplantar o serviço de distribuição de gás natural no Pará
GuajaráSEDEMEImplantar programa de incentivos para o setor de geração por fontes
alternativas
GuajaráSEDEMEOfertar GNV - gás natural veicular na região Metroplitana
GuajaráSEDEMEViabilizar o atendimento por energia elétrica dos empreendimentos com
potencial de desenvolvimento socioeconômico na Região
GuamáSEDEMEImplantar programa de incentivos para o setor de geração por fontes
alternativas na região
GuamáSEDEMEViabilizar o atendimento por energia elétrica dos empreendimentos com
potencial de desenvolvimento socioeconômico na Região
Lago de TucuruíSEDEMEViabilizar o atendimento por energia elétrica dos empreendimentos com
potencial de desenvolvimento socioeconômico na Região
MarajóSEDEMEViabilizar o atendimento por energia elétrica dos empreendimentos com
potencial de desenvolvimento socioeconômico na Região
Rio CaetéSEDEMEEstimular o desenvolvimento da indústria e serviços de apoio à cadeia
produtiva de petróleo e gás
Rio CaetéSEDEMEViabilizar o atendimento por energia elétrica dos empreendimentos com
potencial de desenvolvimento socioeconômico na Região
Rio CapimSEDEMEViabilizar o atendimento por energia elétrica dos empreendimentos com
potencial de desenvolvimento socioeconômico na Região
TapajósSEDEMEViabilizar o atendimento por energia elétrica dos empreendimentos com
potencial de desenvolvimento socioeconômico na Região
TocantinsSEDEMEImplantação do serviço de distribuição de gás natural no Pará
TocantinsSEDEMEOfertar GNV - gás natural veicular na região
XinguSEDEMEViabilizar o atendimento por energia elétrica dos empreendimentos com
potencial de desenvolvimento socioeconômico na Região
Análise:
A meta relacionada a esse objetivo, Viabilizar o atendimento por energia elétrica dos empreendimentos com potencial de
desenvolvimento socioeconômico na região, oportuniza o atendimento a pequenos agricultores e produtores rurais, com o
fornecimento de energia elétrica, em parceria com a concessionária Rede Celpa e a iniciativa privada. Prevista para onze
regiões de integração, essa meta, em 2018, teve registro em oito regiões, conforme o seguinte:
• Na RI Araguaia, atendimento a pequenos produtores rurais dos municípios de Conceição do Araguaia, Santa Maria
das Barreiras e Santana do Araguaia;
195
• Na RI Baixo Amazonas, atendimento a pequenos agricultores dos municípios de Monte Alegre, Curuá e Prainha, e de
famílias da zona rural, nos municípios de Santarém e Oriximiná;
• Na RI Carajás, atendimento a pequenas famílias e produtores rurais, nos municípios de Canaã dos Carajás,
Curionópolis, Eldorado do Carajás e Palestina do Pará;
• Na RI Guamá, atendimento a famílias e produtores rurais nos municípios de Curuçá, Castanhal, Santo Antônio do
Tauá, São Francisco do Pará e Marapanim;
• Na RI Marajó, atendimento com a energização da linha de transmissão 138 kV e a pequenos produtores rurais de
frutas tropicais e cultivo do açaí, nos municípios de Cachoeira do Arari, Bagre, Muaná, Salvaterra, Soure e Ponta de
Pedras;
• Na RI Rio Capim, atendimento com a implantação de rede de distribuição de energia elétrica para sistema de
irrigação, em propriedades de pequenos agricultores e famílias, nos municípios de Tomé-Açu, Aurora do Pará, Bujaru,
Irituia, Nova Esperança do Piriá, Paragominas, Ulianópolis Ipixuna do Pará e Ourém;
• Na RI Rio Caeté, atendimento a produtores rurais localizados nos municípios de Viseu e Bragança;
• Na RI Tocantins, atendimento a pequenos produtores rurais do município de Igarapé Miri, região não programada no
PPA 2016-2019; e;
• Na RI Tapajós no ano de 2018 não houve nenhum atendimento a empreendimentos com potencial de
desenvolvimento socioeconômico na referida região.
A meta de Implantar programa de incentivos para o setor de geração por fontes alternativas, também, contribui para o
objetivo de apoiar a diversificação da matriz energética no estado. Prevista em quatro regiões de integração do estado
(Baixo Amazonas, Carajás, Guajará e Guamá), a meta teve desempenho, em 2018, apenas na RI Guajará, no município
de Belém, onde foram implantados um sistema fotovoltaico de 900 kW, no Hangar, e seis sistemas fotovoltaicos de 10
kW, em escolas, assim como em Santa Bárbara do Pará, com a instalação de transformador de energia para atendimento
a produtores do município.
A meta de Implantar o serviço de distribuição de gás natural no Pará, prevista para as regiões Guajará e Tocantins,
registrou avanço apenas na primeira região, com o processo de licenciamento ambiental à instalação do terminal de gás
natural, no município de Barcarena.
As demais metas, Estimular o desenvolvimento da indústria e serviços de apoio à cadeia produtiva de petróleo e gás e
Ofertar GNV – gás natural veicular, não ocorreram conforme o planejado.
196
Objetivo: Ofertar infraestrutura de serviço nos modais de transporte rodoviário, hidroviário,
aeroviário e ferroviário de forma integrada
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSETRANConstruir os aeródromos nos municípios de Cumaru do Norte e Floresta
do Araguaia
AraguaiaSETRANMelhorar o aeródromo dos municípios de Conceição do Araguaia e
Ourilândia do Norte
AraguaiaSETRANPavimentar a rodovia PA-327, no trecho PA-287 / Santa Maria das
Barreiras, numa extensão de 104 km
AraguaiaSETRANPavimentar a rodovia PA-449, no trecho Conceição do Araguaia / Floresta
do Araguaia, numa extensão de 115 km
AraguaiaSETRANRestaurar a rodovia PA-279, no trecho Xinguara / Ourilândia do Norte,
numa extensão de 146 km
Baixo AmazonasCPHConstruir o terminal hidroviário de passageiros de Almeirim
Baixo AmazonasCPHConstruir o terminal hidroviário de passageiros e cargas de Curuá
Baixo AmazonasCPHConstruir o terminal hidroviário de passageiros e cargas de Faro
Baixo AmazonasCPHConstruir o terminal hidroviário de passageiros e cargas de Prainha
Baixo AmazonasCPHConstruir o terminal hidroviário de passageiros e cargas de Santana do
Tapará
Baixo AmazonasCPHConstruir o terminal hidroviário de passageiros e cargas de Santarém
Baixo AmazonasCPHConstruir o terminal hidroviário de passageiros e cargas de Terra Santa
Baixo AmazonasCPHElaborar o estudo de viabilidade técnica econômica e ambiental- EVTEA
para implantação da plataforma logística de Santarém
Baixo AmazonasSETRANPavimentar a rodovia PA-370, no trecho Curuá-Uma / Uruará, numa
extensão de 148 km
CarajásSETRANConstruir o aeródromo no município de Bom Jesus do Tocantins
CarajásCPHElaborar o estudo de viabilidade técnica econômica e ambiental– EVTEA
da plataforma intermodal de Marabá
CarajásSETRANPavimentar a rodovia PA-459, no trecho Brejo Grande do Araguaia /
Santa Izabel do Araguaia, numa extensão de 70,10 km
CarajásSETRANPavimentar a rodovia PA-477, no trecho Piçarra / BR-153, numa extensão
de 40 km
GuajaráCPHAtualizar o levantamento da infraestrutura portuária do Estado
GuajaráSETRANConstruir o muro de arrimo em Vila Caratatateua (Belém), Santa Bárbara
do Pará e Mosqueiro (Belém)
GuajaráSETRANConstruir o trapiche de concreto na Ilha de Uriboca e Ilha Nova (Belém)
GuajaráCPHElaborar a política portuária e de transporte hidroviário no Estado do Pará
GuamáCPHConstruir a plataforma logística do Guamá - 1° etapa
GuamáSETRANConstruir a ponte de concreto sobre o Rio Furo da Laura (Colares), na
PA-238
GuamáSETRANConstruir o muro de arrimo em Colares, Curuçá, Magalhães Barata,
Inhangapi, Marapanim, Santo Antônio do Tauá e São João da Ponta
GuamáCPHConstruir o terminal hidroviário de passageiros de São Caetano de
Odivelas
197
Objetivo: Ofertar infraestrutura de serviço nos modais de transporte rodoviário, hidroviário,
aeroviário e ferroviário de forma integrada
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
GuamáSETRANConstruir o trapiche em concreto em Colares, Santa Izabel do Pará,
Igarapé-Açu, Magalhães Barata, Maracanã, Marapanim e Santo Antônio
do Tauá
GuamáSETRANPavimentar a rodovia PA-238, no trecho PA-140 / PA-136, numa extensão
de 26 km
GuamáSETRANPavimentar a rodovia PA-241, no trecho Santo Antônio do Tauá / Espírito
Santo do Tauá, numa extensão de 12 km
Lago de TucuruíSETRANConstruir a rampa em concreto nos municípios de Breu Branco,
Itupiranga, Tucuruí e Novo Repartimento
Lago de TucuruíSETRANRestaurar a rodovia PA-263, no trecho Goianésia do Pará / Tucuruí, numa
extensão de 76 km
MarajóSETRANConstruir o muro de arrimo nos municípios de Ponta de Pedras,
Salvaterra, Muaná e Soure
MarajóSETRANConstruir o trapiche em concreto no municípios de Cachoeira do Arari ,
Muaná, Santa Cruz do Ararí, Anajás e Soure
MarajóSETRANConstruir os aeródromos no municípios de Anajás , Bagre, Cachoeira do
Arari, Chaves, Curralinho, Muaná, Ponta de Pedras, Santa Cruz do Arari
e São Sebastião da Boa Vista
MarajóSETRANMelhorar a infraestrutura do aeródromo do município de Gurupá
MarajóSETRANPavimentar a rodovia PA-154, no trecho Rio Camará / Cachoeira do Arari,
numa extensão de 41,40 km
MarajóSETRANPavimentar a rodovia PA-396, no trecho PA-154 / Ponta de Pedras, numa
extensão de 49,70 km
MarajóCPHPesquisar e avaliar os estudos da hidrovia do Marajó
MarajóCPHReformar e adequar o terminal hidroviário de Muaná
MarajóCPHReformar e adequar o terminal hidroviário de Breves
MarajóCPHReformar e adequar o terminal hidroviário de Curralinho
MarajóCPHReformar e adequar o terminal hidroviário de Ponta de Pedras
Rio CaetéSETRANConstruir o muro de arrimo em Augusto Corrêa, Bragança, Santarém
Novo e Quatipuru
Rio CaetéSETRANConstruir o trapiche de concreto em Augusto Corrêa , Quatipuru,
Salinópolis e Tracuateua
Rio CaetéSETRANDuplicar a rodovia PA-444, no trecho PA-124 / Atalaia, numa extensão de
8 km
Rio CaetéSETRANMelhorar a infraestrutura do aeródromo de Salinópolis
Rio CaetéSETRANPavimentar a rodovia PA-251, no trecho Ourém / São Miguel do Guamá,
numa extensão de 42 km
Rio CapimSETRANConstruir a ponte de concreto sobre o Rio Capim (Paragominas), na
rodovia PA-256
Rio CapimSETRANConstruir a ponte de concreto sobre o Rio Capim (São Domingos do
Capim), na rodovia PA-127
Rio CapimSETRANConstruir o aeródromo do município de Tomé-Açu
Rio CapimSETRANPavimentar a rodovia PA-125, no trecho Paragominas / Ulianópolis, numa
extensão de 119 km
198
Objetivo: Ofertar infraestrutura de serviço nos modais de transporte rodoviário, hidroviário,
aeroviário e ferroviário de forma integrada
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
Rio CapimSETRANPavimentar a rodovia PA-256, no trecho Rio Baixo Capim / PA-475, numa
extensão de 157 km
TapajósSETRANConstruir o muro de arrimo na vila Brasil Legal, no município Aveiro
TapajósSETRANConstruir o muro de arrimo na vila de Fordlândia, no município Aveiro
TapajósCPHElaborar o estudo de viabilidade técnica econômica e ambiental- EVTEA
para implantação da plataforma logística de Miritituba
TapajósSETRANMelhorar a infraestrutura do aeródromo do município de Novo Progresso
TocantinsSETRANConstruir a ponte de concreto sobre o rio Acará (Acará), na rodovia
PA-252
TocantinsSETRANConstruir a ponte de concreto sobre o rio Meruú (Igarapé-Miri), na rodovia
PA-151
TocantinsSETRANConstruir o aeródromo do município de Oeiras do Pará
TocantinsSETRANConstruir o cais de arrimo em Cametá
TocantinsSETRANConstruir o trapiche em Abaetetuba, Bagre e Cametá
TocantinsSETRANMelhorar a infraestrutura do aeródromo do município de Cametá
TocantinsSETRANPavimentar a rodovia PA-252, no trecho Rodovia Perna Sul / PA-475,
numa extensão de 63 km
TocantinsCPHReformar e Adequar o terminal hidroviário de Igarapé Miri
TocantinsSETRANRestaurar a rodovia PA-151, no trecho Acesso Arapari / Cafezal, numa
extensão de 16,10 km
TocantinsSETRANRestaurar a rodovia PA-252, no trecho Abaetetuba / Colônia Velha, numa
extensão de 12,50 km
XinguSETRANConstruir aeródromos nos municípios de Anapu e Medicilândia
XinguSETRANConstruir o muro de arrimo em Altamira
XinguSETRANConstruir o trapiche em Senador José Porfírio
XinguSETRANMelhorar a infraestrutura do aeródromo do município de Pacajá
XinguSETRANPavimentar a rodovia PA-167, no trecho BR-230 / Senador José Porfírio,
numa extensão de 85,60 km
XinguSETRANPavimentar a rodovia PA-370, no trecho Curuá-Una / Uruará, numa
extensão de 148 km
Análise:
A meta Construção de Terminais Hidroviários de Passageiros e Cargas foi definida para a RI Baixo Amazonas,
especificamente para os municípios de Curuá, Faro, Prainha, Terra Santa e Santarém. À exceção das obras de Santana
do Tapará (distrito de Santarém) e da sede do município de Santarém, que se encontram com execução física abaixo de
50% (41% e 25%, respectivamente), as demais têm sua execução conforme o planejado: Curuá (73%), Faro (69%),
Prainha (75%) e Terra Santa (78%).
Outra meta relacionada à infraestrutura hidroviária, Construção de terminal hidroviário de passageiros, foi planejada para
as regiões de integração Baixo Amazonas (Almeirim) e Guamá (São Caetano de Odivelas). As obras em Almeirim estão
com 54% de execução física, enquanto as de São Caetano de Odivelas não foram iniciadas, aguardando captação de
recursos para a sua execução, embora o projeto executivo esteja concluído. Na mesma situação, encontra-se a meta
programada para atender a RI Marajó, nos municípios de Muaná, Breves, Curralinho e Ponta de Pedras, e RI Tocantins,
no município de Igarapé Miri, referente à Reforma e adequação de terminal hidroviário, em que os projetos executivos dos
terminais foram concluídos, mas as obras aguardam recursos para serem executadas.
Ainda quanto à oferta de infraestrutura, metas como Construção de muro de arrimo, Construção de trapiche em concreto
199
e Construção de rampa em concreto, encontram-se na maioria das regiões, em estágio de reavalição pela Setran para
execução, em 2019, através da Companhia de Portos e Hidrovias do Pará (CPH). Nessa situação, estão as seguintes
regiões:
• RI Guajará (construção do muro de arrimo em Vila Caratatateua/Belém, Mosqueiro/Belém e Santa Bárbara do Pará; e
construção do trapiche de concreto na Ilha de Uriboca e Ilha Nova/Belém);
• RI Marajó (construção de muro de arrimo em Ponta de Pedras, Salvaterra, Muaná e Soure; e construção de trapiche
em concreto em Cachoeira do Arari, Muaná, Santa Cruz do Ararí, Anajás e Soure);
• RI Lago de Tucuruí (construção de rampa em concreto, nos municípios de Breu Branco, Itupiranga, Tucuruí e Novo
Repartimento);
• RI Tapajós (construção do muro de arrimo na vila Brasil Legal e na vila de Fordlândia, em Aveiro);
• RI Tocantins (construção de cais de arrimo em Cametá e construção de trapiche em Abaetetuba, Bagre e Cametá); e;
• RI Xingu (construção do muro de arrimo em Altamira e construção do trapiche em Senador José Porfírio);
• RI Guamá (construção de muro de arrimo em Colares, Curuçá, Magalhães Barata, Inhangapi, Marapanim, Santo
Antônio do Tauá e São João da Ponta; e construção de trapiche em concreto em Colares, Santa Izabel do Pará,
Igarapé-Açu, Maracanã, Marapanim e Santo Antônio do Tauá). A construção do trapiche em concreto foi concluída no
município de Magalhães Barata; e;
• RI Rio Caeté (construção de muro de arrimo em Augusto Corrêa, Bragança e Quatipuru e construção de trapiche de
concreto em Augusto Corrêa, Quatipuru, Salinópolis e Tracuateua). Apenas a meta de construção do muro de arrimo em
Santarém Novo foi alcançada.
No modal aeroviário, a meta Construção de aeródromo, prevista para as regiões Araguaia (Cumaru do Norte e Floresta do
Araguaia), Carajás (Bom Jesus do Tocantins), Marajó (Anajás, Bagre, Cachoeira do Arari, Chaves, Curralinho, Muaná,
Ponta de Pedras, Santa Cruz do Arari e São Sebastião da Boa Vista), Rio Capim (Tomé-Açu), Tocantins (Oeiras do Pará)
e Xingu (Anapu e Medicilândia), está sendo reavaliada, no sentido de analisar a sua viabilidade através de Parcerias
Públicas Privadas - PPP ou do Programa Aviação Regional, do governo federal, a cargo da Aeronáutica. Na mesma
situação, encontra-se a meta Melhoria de aeródromo, nas regiões de integração Araguaia (Conceição do Araguaia e
Ourilândia do Norte), Marajó (Gurupá), Rio Caeté (Salinopólis), Tapajós (Novo Progresso), Tocantins (Cametá) e Xingu
(Pacajá).
Quanto à infraestrutura rodoviária, as metas Pavimentação de rodovia e Restauração de rodovia foram definidas para
diversas regiões de integração e encontram-se conforme a seguir.
• Na RI Araguaia, as obras de pavimentação da rodovia PA-327, no trecho PA-287/Santa Maria das Barreiras (104 km),
não foram iniciadas, sendo reprogramadas para 2019, enquanto a pavimentação da rodovia PA-449, no trecho Conceição
do Araguaia/Floresta do Araguaia (115 km), encontra-se em andamento com obras nas pontes em concreto armado, em
substituição às de madeira. A meta de restaurar a rodovia PA-279, no trecho Xinguara/Ourilândia do Norte (146 km), foi
concluída em 2018;
• Na RI Baixo Amazonas, a pavimentação da rodovia PA-370, no trecho Curuá-Una/Uruará (148 km), ainda não teve
início, sendo reprogramada para 2019;
• Na RI Carajás, quanto à pavimentação da rodovia PA-459, no trecho Brejo Grande do Araguaia/Santa Izabel do
Araguaia (70,10 km), foram concluídos os serviços de construção de ponte em concreto armado sobre o Rio Saranzal,
localizada na vicinal BR-230/PA-459, no município de Palestina do Pará; de cinco pontes em madeira de lei; e reforma de
15 pontes em madeira de lei, ao longo da rodovia. Os serviços de pavimentação foram reprogramados para 2019. A meta
de pavimentação da rodovia PA-477, no trecho Piçarra/BR-153 (40 km), foi atingida em 2018.
• Na RI Guamá, as metas de pavimentação também foram reprogramadas para 2019 (rodovia PA-238, no trecho
PA-140/PA-136, 26 km; e rodovia PA-241, no trecho Santo Antônio do Tauá/ Espírito Santo do Tauá, 12 km);
• Na RI Lago de Tucuruí, a restauração da rodovia PA-263, no trecho Goianésia do Pará/Tucuruí (76 km), foi concluída
em 2016;
• Na RI Marajó, a pavimentação da rodovia PA-154, no trecho Rio Camará/Cachoeira do Arari (41,40 km), foi concluída
em 2017, mas a pavimentação da rodovia PA-396, no trecho PA-154/Ponta de Pedras (49,70 km), foi reprogramada para
o inicio de 2019;
• Na RI Rio Caeté, a meta de pavimentação da rodovia PA-251, no trecho Ourém/São Miguel do Guamá (42 km), foi
reprogramada para 2019. Por sua vez, a duplicação da rodovia PA-444, no trecho PA-124/Atalaia (8 km), encontra-se com
66% de execução física e previsão de conclusão para o final de 2019;
• Na RI Rio Capim, as metas de pavimentação também foram reprogramadas para 2019 (rodovia PA-125, no trecho
Paragominas/Ulianópolis, 119 km, e rodovia PA-256, no trecho Rio Baixo Capim/PA-475, 157 km);
• Na RI Tocantins, a pavimentação da rodovia PA-252, no trecho Rodovia Perna Sul/PA-475, 63 km, está em
andamento, com previsão de conclusão em 2019, assim como a restauração da rodovia PA-252, no trecho
Abaetetuba/Colônia Velha (12,50 km). Observa-se que a restauração da rodovia PA-151, no trecho Acesso
Arapari/Cafezal (16,10 km), foi totalmente concluída em 2017; e;
• Na RI Xingu, as metas de pavimentação também foram reprogramadas para 2019 (rodovia PA-167, no trecho BR-230/Senador José Porfírio, 85,60 km e PA-370, trecho Curuauna/Uruará, numa extensão de 148 km.
Ainda no modal rodoviário, as metas referentes à construção de pontes de concreto foram reprogramadas para o próximo
exercício, nas seguintes regiões, previstas no PPA 2016-2019:
• RI Guamá (sobre o Rio Furo da Laura/Colares, na PA-238);
• RI Rio Capim (sobre o Rio Capim/Paragominas, na rodovia PA-256 e sobre o Rio Capim/São Domingos do Capim, na
rodovia PA-127); e;
• RI Tocantins (sobre o rio Meruú/Igarapé-Miri, na rodovia PA-151, encontra-se em fase inicial de construção com 1%
de execução física, e sobre o rio Acará/Acará, na rodovia PA-252).
As metas referentes à elaboração de estudos diversos, definidas para algumas regiões de integração, encontram-se em
estágio de captação de recursos: Elaborar o Estudo de Viabilidade Técnica Econômica e Ambiental - EVTEA para
Implantação da Plataforma Logística de Santarém (RI Baixo Amazonas); Elaborar o Estudo de Viabilidade Técnica
Econômica e Ambiental – EVTEA da Plataforma Intermodal de Marabá (RI Carajás); Pesquisar e avaliar os estudos da hidrovia do
Marajó (RI Marajó); Elaborar o estudo de viabilidade técnica econômica e ambiental - EVTEA para implantação da plataforma logística de Miritituba (RI Tapajós); Atualizar o Levantamento da Infraestrutura Portuária do Estado, e Elaborar a Política Portuária e de Transporte Hidroviário no Estado do Pará (RI Guajará). No mesmo estágio, encontra-se a meta de Construção da Plataforma Logística do Guamá – 1ª Etapa, cujos projetos executivos foram concluídos e aguardam captação de recursos para execução das obras.
200
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Ampliação da Rede Estadual de
Telecomunicação de Dados
Município
Atendido
Un 35 38 109 14.221 14.442 7.132 49
Apoio a Introdução do Gás Natural na
Matriz Energética do Estado
Serviço de
Distribuição de
Gás Natural
Canalizado e
Veicular
Implantado
Prc 100 0 0 13 0 0 0
Apoio ao Desenvolvimento do Setor de
Geração de Energia por Fontes
Alternativas (FA)
Setor Fortalecido Un 7 1 14 554 7 6 94
Conservação de Rodovias Rodovia
Conservada
Km 3.681 2.587 70 46.300 196.708 194.765 99
Construção de Infraestrutura Aeroviária Infraestrutura
Construída
Un 7 0 0 780 80 0 0
Construção de Infraestrutura Hidroviária Infraestrutura
Construída
Un 15 2 13 2.906 2.585 746 29
Construção de Instalações Portuárias
Públicas
Instalação
Construída
Un 8 0 0 20.098 29.376 29.373 100
Construção de Pontes Ponte Construída M 2.449 1.707 70 43.032 36.369 33.691 93
Construção de Rodovias Rodovia
Construída
Km 104 93 90 43.590 134.941 133.336 99
Estudos e Pesquisa de Infraestrutura em
Logística
Estudo Realizado Un 5 2 40 1.696 1.198 1.024 85
Fiscalização e Acompanhamento da
Prestação dos Serviços de Geração e
Distribuição de Energia Elétrica
Fiscalização
Realizada
Un 1 0 0 300 0 0 0
Gestão de Terminais Hidroviários Terminal
Hidroviário
Mantido
Un 1 1 100 1.661 2.521 2.467 98
Implementação da Rede de
Telecomunicação de Dados
Município
Atendido
Un 30 56 187 12.714 9.768 7.016 72
Indução da Cadeia de Prestadores de
Serviço para os Setores de Gás Natural
e Petróleo
Cadeia
Desenvolvida
Un 2 0 0 11 0 0 0
Recuperação de Pontes Ponte
Recuperada
M 5.086 177 3 14.199 16.234 13.035 80
Reforma e Adequação de Infraestrutura
Aeroviária
Infraestrutura
Conservada
Un 5 0 0 16.438 303 228 75
Reforma e Adequação de Infraestrutura
Hidroviária
Instalação
Reformada
Un 6 2 33 831 2.384 962 40
Reforma e Adequação de Instalações
Portuárias Públicas
Instalação
Reformada
Un 7 2 29 11.739 1.555 1.555 100
Regulação, Controle e Fiscalização dos
Serviços de Transporte e Terminais
Rodoviários de Passageiros
Fiscalização
Realizada
Un 477 1.182 248 1.767 2.330 2.013 86
Regulação, Controle e Fiscalização dos
Serviços de Transporte e Terminais
Hidroviários de Passageiros
Fiscalização
Realizada
Un 187 434 232 846 846 282 33
Restauração de Rodovias Rodovia
Restaurada
Km 441 256 58 113.877 151.759 143.309 94
Viabilização do Fornecimento de Energia
Elétrica a Empreendimentos com
Potencial para Desenvolvimento
Socioeconômico
Empreendimento
Viabilizado
Un 22 74 336 40 0 0 0
Fonte: SigPlan e Siafem
201
Análise:
O objetivo do programa de Ofertar infraestrutura de serviço nos modais de transporte rodoviário, hidroviário aeroviário e
ferroviário de forma integrada requer uma série de ações, de forma a tender aos diversos modais.
Em 2018, as ações referentes ao modal rodoviário tiveram a seguinte execução física e financeira:
• Ação de Conservação de Rodovias - a cargo da Setran, a ação teve uma despesa realizada de R$ 194 milhões,
recursos provenientes do tesouro estadual (ordinários e royalties hídrico, mineral e petróleo), aplicadas com obras de
conclusão de conservação de 2.587 km de rodovias estaduais, distribuídos nas regiões:
- Araguaia (312,15 km), conservação das rodovias PA-327, trecho PA-287/Santa Maria das Barreiras; PA-463, trecho
PA-327 / Porto Trajano; PA-287 (76,00 km), trecho BR-158/Cumarú do Norte;
- Baixo Amazonas (668,16 km), conservação da vicinal do Cuamba, no trecho entre os municípios de Alenquer (PA-427) e
o município de Monte Alegre (PA-255); e das rodovias PA-254, trecho rio Mamiá (Km 0), Cipoal (Km 41,7) e Onças
(Km93); PA-419, no trecho Prainha e Jutuarana (42 km); PA-439, no trecho de Oriximiná e Onças; PA- 437, trecho do
munícipio de Óbidos; e PA-254;
- Carajás (23,38 km), conservação de rodovias estaduais, nos municípios de Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do
Araguaia e Canãa dos Carajás;
- Guajará (262,46 km), conservação da rodovia BR-316 (KM 1,6/Trevo acesso a PA-404 km 18); da Av. Independência
(Rod. Mário Covas/BR-316); da Alça Viária (BR-316/Rotatória PA-151); e rodovia PA-402 (BR-316/Aurá); além de reforço
estrutural de quatro passarelas na rodovia BR-316, trecho Castanheira, em Ananindeua, nos km 02, km 06, km 08 e km
09;
- Guamá (84,01 km), pavimentação da rodovia PA-430, trecho PA-395/Vila de Mocoóca; e conservação das rodovias
PA-395, trecho Entroncamento da PA-395/ Vila de Marudazinho, e PA-220 (Transmaú), trecho entroncamento PA-136 /
entroncamento PA-127, ambas em Marapanim;
- Lago de Tucuruí (9,04 km), conservação da rodovia PA-263, trecho perímetro urbano do município de Breu
Branco/Barragem de Tucuruí/ponte BR-422;
- Marajó (82,5 km), conservação de rodovias, no município de Breves;
- Rio Caeté (232,15 km), pavimentação da rodovia PA-446, trecho PA-124(Vila Jaburu)/ Quatipuru;
- Rio Capim (243,49 km), conservação de rodovias, nos municípios de Bujaru, Concórdia do Pará, Tomé Açu, Mãe do Rio
e Aurora do Pará;
- Tapajós (45,7 km), conservação de rodovias estaduais nos municípios de Aveiro e Itaituba;
- Tocantins (545,02 km), conservação da rodovia PA-151 (46 km), trecho do trevo do município de Baião com a PA- 263;
da Vicinal Beiradão (16,30 km), trecho do Carapajó e Porto Grande, em Igarapé – Miri; e;
- Xingu (79,13 km), conservação das rodovias Transuruará, trecho km 0 (ponte do Tutuí)/Uruará (BR-230); e
Transfordlândia, trecho BR-163/Fordlândia.
• A ação de Construção de Rodovias teve, em 2018, uma despesa realizada de R$ 133 milhões, sendo 74% desses
recursos provenientes de operações de crédito e 26% de recursos ordinários do tesouro estadual, que possibilitaram a
pavimentação de 93 km de rodovias estaduais, beneficiando as seguintes regiões:
- Carajás, com 3 km de obras de pavimentação da rodovia PA-477, trecho da rodovia BR-153 / Piçarra;
- Guamá, com 39 km de obras de pavimentação da rodovia PA-242 (27 km), trecho PA-140 (Santo Antônio do
Tauá)/PA-136 (Castanhal); vicinal dos Borralhos, trecho PA-140 km 23/Vila São Raimundo dos Borralhos, em Santo
Antônio do Tauá; e pavimentação da vila Alegre (2,17 km), trecho PA-318/Vila de Vista Alegre, no município de
Marapanim;
- Marajó, com 5 km de rodovia pavimentada, PA-154, no trecho perímetro urbano do município de Soure;
- Rio Caeté, com 35 km de rodovias pavimentadas, PA-446 (12,40 km), no trecho da PA-124(Vila Jaburu)/Quatipuru,
sub-trecho Primavera/Quatipuru; PA-124 (3,10 km), no trecho BR-316/Km 3,1 (perímetro urbano de Capanema); PA-324,
trecho entroncamento BR-316/entroncamento PA-124, em Capanema; e PA-458, trecho perímetro urbano de
Bragança/Vila de Ajuruteua, em Bragança;
- Tocantins, com 9 km de rodovias pavimentadas, Moura Carvalho, trecho PA-151/Santa Maria, em Barcarena; PA-279,
PA-287 e PA-151, no município de Abaetetuba; PA-252, trecho rodovia Perna Sul (Acará); PA-475 (Moju), subtrecho vila
Castanhandeua/rodovia PA-475 (Moju); e acostamento da rodovia PA-252, trecho PA-151/perímetro urbano do município
de Abaetetuba.
• A ação de Restauração de Rodovias atendeu 256 km de rodovias estaduais, com uma despesa realizada de R$ 143
milhões, sendo 53% de recursos ordinários do tesouro estadual, 28% provenientes de convênios com a União, e 20% de
recursos próprios arrecadados pela Administração Indireta, contemplando as seguintes regiões:
- Araguaia (146 km), restauração da rodovia PA-279 (105 km), trecho Tucumã/São Felix do Xingu; e pavimentação da
rodovia PA-287 (av. Araguaia), trecho perímetro urbano do município de Redenção;
- Baixo Amazonas (17 km), pavimentação dos acostamentos da rodovia PA-457, com implantação de ciclovia e
iluminação pública, trecho rodovia Fernando Guilhon/perímetro urbano de Alter do Chão, no município de Santarém;
- Guajará (5 km), pavimentação da rodovia Mário Covas, trecho entroncamento da BR-316/entroncamento da rodovia
Augusto Montenegro, no município de Belém;
- Guamá (3 km), restauração da rodovia PA-416, trecho BR-316/Americano/BR-316, em Santa Izabel do Pará;
- Lago de Tucuruí (54 km), recuperação asfáltica da PA-150, trecho Jacundá/Morada Nova e sub-trecho Jacundá (km 333)
a Nova Ipixuna (km 365,5);
- Marajó (4 km), restauração da rodovia PA-159, no trecho Km 0,00/km 4,30, no município de Breves;
- Rio Caeté (18 km), restauração da rodovia PA-462, trecho entroncamento BR-308/ Vila Araí; vicinal Fernandes Belo,
PA-462/vila Fernandes Belo; vicinal do Porto de Fora, PA-462/ Porto de Fora; vicinal do Porto Itamíxila, BR-308/Porto
Itamíxila, em Capanema; e;
- Tocantins (6 km), restauração da rodovia PA-483, trecho PA-481/Vila dos Cabanos, em Barcarena.
• A ação de Construção de Pontes, em 2018, realizou despesas da ordem de R$ 33,69 milhões, dos quais 79,5%
originaram-se de recursos do tesouro estadual (ordinários e royalties hídrico e mineral) e 20,5% de operações de crédito,
com a construção de 1.707 m de pontes em todo o estado, atendendo às seguintes regiões:
- Araguaia (142 m), construção de pontes em concreto armado, na rodovia PA-463, trecho PA-327/Barreira do Campo, no
município de Santa Maria das Barreiras; sobre o rio Pau Darco, no km 0,20 da rodovia PA-449, trecho do município de
202
Conceição do Araguaia; sobre o Igarapé Vitória, na rodovia PA-449, km 5,3, trecho Conceição do Araguaia/Floresta do
Araguaia; na PA-463, trecho Santa Maria das Barreiras/Barreira do Campo; e em vicinais dos municípios de Floresta do
Araguaia e Conceição do Araguaia;
- Baixo Amazonas (502 m), construção de pontes na rodovia PA-254, trecho PA-419 Jutuarana/Cupim, em Prainha; e
construção de pontes de madeira nas rodovias PA-254, no município de Prainha; PA-429, no município de Curuá; e na
PA- 254, no município de Monte Alegre;
- Carajás (168 m), conclusão de 13 pontes em concreto na rodovia PA-477, no trecho BR-153/BR-155, no município de
Marabá; e construção de uma ponte mista, em concreto e madeira, sobre o rio Saranzal, no trecho da BR-230/PA-459, no
município de Palestina do Pará;
- Guamá (39 m), construção da ponte em concreto armado e aço, localizada no município de Marapanim, na PA-220,
trecho PA-136/vila Cruzador - Km 15,3;
- Rio Caeté, (283 m), construção de ponte em concreto armado sobre o rio Japerica, na PA-324, no município de São
João de Pirabas; e de ponte em madeira, na rodovia PA-108, no município de Viseu;
- Rio Capim (158 m), com obras nas pontes em concreto armado, localizadas na PA-251, trecho BR-316/PA-124, no
município de Ourém;
- Tocantins (142 m), construção de três pontes de madeira, nas vicinais de acesso às rodovias PA-252 e PA-409, no
município de Abaetetuba; e construção de sete pontes em concreto armado, na PA-407, no trecho da PA-151/Vila
Maiuatá, no município de Igarapé-Miri; e;
- Xingu (270 m), construção três pontes em madeira, em diversas vicinais, no município de Uruará.
• A ação de Recuperação de Pontes, em 2018, realizou despesa no total de R$ 13 milhões, sendo 65,4%
provenientes de convênios com a União e 34,6% de recursos do tesouro estadual (ordinários e royalties mineral, hídrico e
petróleo), que possibilitaram a recuperação de 177 m de pontes, nas diversas regiões do estado:
- Araguaia (36 m), reforma de duas pontes de madeira na rodovia PA-327, em Santa Maria das Barreiras;
- Baixo Amazonas (89 m), reforma de pontes na rodovia PA-429, no município de Curuá; de uma ponte em madeira, na
rodovia PA-254, em Monte Alegre; e de pontes em madeira na rodovia PA-254, em Prainha;
- Carajás (2 m), reforma de pontes, nos municípios de Palestina do Pará, São Domingos do Araguaia e Brejo Grande do
Araguaia;
- Xingu (50 m), recuperação de pontes em vicinais, localizadas no município de Placas; e de ponte em madeira sobre o
rio Tutui, na Transuruará, no município de Uruará.
• Na ação de Estudos e Pesquisa de Infraestrutura em Logística, a cargo da Arcon, CPH e Sedeme, em 2018, foram
realizados pela Setran estudos relativos a serviços de avaliação estrutural e elaboração de projeto executivo de reforços e
recuperação de cinco passarelas na Rodovia BR-316, no município de Belém, e estudos e elaboração de projeto básico
das rodovias PA-324 e PA-124, beneficiando as regiões de integração Rio Caeté e Guamá, com uma despesa realizada
de R$ 1 milhão, proveniente do tesouro estadual;
• A ação de Regulação, Controle e Fiscalização dos Serviços de Transporte e Terminais Rodoviários de Passageiros,
em 2018, promoveu a intensificação nas fiscalizações, com o objetivo de proibir a circulação de transporte de passageiros
de forma clandestina, nas rodovias estaduais, e de utilização de terminais rodoviários por veículos de transporte de
passageiros não homologados pela Arcon. O resultado dessa ação ultrapassou a meta prevista para 2018, em 248%, e
realizou despesa total se R$ 2 milhões, com recursos provenientes da arrecadação própria da administração indireta.
Em relação às ações do programa que correspondem ao modal hidroviário, obtiveram os seguintes resultados
físico-financeiros, em 2018:
• A ação de Construção de Infraestrutura Hidroviária, cujo órgão executor é a Setran, concluiu a construção do muro de
arrimo em concreto armado e a rampa em concreto armado, no município de Santarém Novo, com uma despesa
realizada de R$ 745 mil, provenientes do tesouro estadual (ordinários e royalties mineral);
• A ação de Reforma e Adequação de Infraestrutura Hidroviária possibilitou a recuperação estrutural do trapiche de
carga e descarga de pescado, no município de São João de Pirabas, e a conclusão da obra de recuperação estrutural do
trapiche, na Vila de Joana Peres, município de Baião, com despesa realizada de R$962 mil, provenientes do tesouro
estadual;
• A ação de Construção de Instalações Portuárias Públicas, a cargo da CPH, realizou obras de construção dos
terminais dos municípios de Almeirim, Curuá, Santana do Tapará (distrito do município de Santarém), Prainha, Faro e
Terra Santa, na região do Baixo Amazonas, com previsão de conclusão em 2019. A ação responde, também, ainda na RI
Baixo Amazonas, pela construção do terminal hidroviário de passageiros e cargas do município de Santarém, que se
encontra com 25% de execução física, e pelo programa de construção de instalação portuária pública, no município de
Salvaterra, na região do Marajó, que não foi iniciada em 2018. A ação teve uma despesa realizada de R$ 29,37 milhões,
dos quais 99% provêm de operações de crédito e 1% de recursos ordinários do tesouro estadual.
• A ação de Reforma e Adequação de Instalações Portuárias Públicas, também de responsabilidade da CPH, concluiu
as obras de recuperação da estrutura portuária e naval, reforma e adequação do terminal hidroviário do município de
Itaituba, na região do Tapajós, além da obra de recuperação da estrutura portuária e naval, reforma e adequação do
terminal hidroviário do município de Barcarena, na região Tocantins, com despesas realizadas de R$ 1,5 milhão,
provenientes de recursos ordinários do tesouro estadual.
• A ação de Gestão de Terminais Hidroviários, sob a execução da CPH, cujo objetivo é a manutenção do terminal de
Belém, realizou despesa de R$2,4milhões, dos quais R$1,75 milhões recursos provenientes do tesouro estadual e R$710
mil de recursos próprios arrecadados pela administração indireta.
• A ação de Regulação, Controle e Fiscalização dos Serviços de Transporte e Terminais Hidroviários de Passageiros,
executada pela Arcon, superou em 232% a meta física prevista, dada à intensificação nas fiscalizações em embarcações
que fazem o transporte de passageiros e nos terminais hidroviários existentes nos municípios. Para tanto, realizou
despesa de R$ 281 mil, provenientes de recursos próprios arrecadados pela administração indireta.
Quanto às ações do programa relativas ao modal aeroviário, em 2018, a Construção de Infraestrutura Aeroviária não
registrou execução física e financeira. Em vista disso, o governo do estado está estudando a possibilidade de execução
das obras através de PPP ou através do programa de aviação regional, do governo federal, viabilizado pela Aeronáutica.
Em relação à ação Reforma e Adequação de Infraestrutura Aeroviária, foi repassado o valor de R$ 228 mil, do tesouro
203
estadual, através de convênio com o município de São Felix do Xingu, na região do Araguaia, para a obra de recuperação
da pista de pouso na zona rural do município.
As ações que contribuem para o objetivo de Apoiar a diversificação da matriz energética do estado com fontes de energia
limpas e promover acesso às fontes de energia com forte potencial para desenvolvimento socioeconômico, têm como
órgãos executores a Sedeme e Gás do Pará.
Em 2018, merece destaque a ação Viabilização do Fornecimento de Energia Elétrica a Empreendimentos com Potencial
para Desenvolvimento Socioeconômico, que possibilitou 74 empreendimentos voltados aos pequenos produtores rurais,
localizados nas regiões do Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guamá, Lago de Tucuruí, Marajó, Rio Capim, Tapajós e
Xingu, tendo como objetivo fomentar e agregar valor a suas produções. Como se trata de ação desenvolvida através de
articulação e parcerias com a iniciativa privada e a concessionária Rede Celpa, não houve execução financeira
correspondente.
A ação de Apoio ao Desenvolvimento do Setor de Geração de Energia por Fontes Alternativas (FA), realizada no
município de Belém, permitiu a conclusão e implementação da instalação do Sistema Fotovoltaico de Geração de Energia
Elétrica do Centro de Convenções do Hangar, realizando despesa de R$ 6 mil, referente a diárias e passagem aéreas.
As ações de Apoio a Introdução do Gás Natural na Matriz Energética do Estado e Indução da Cadeia de Prestadores de
Serviço para os Setores de Gás Natural e Petróleo, em 2018, não tiveram execução física e financeira, mas viabilizaram a
assinatura de termo de compromisso do Governo do Estado com a iniciativa privada, com vistas à implantação de uma
central de regaseificação de gás natural liquefeito na matriz energética do estado.
Em relação à Fiscalização e Acompanhamento da Prestação dos Serviços de Geração e Distribuição de Energia Elétrica,
não houve execução física e financeira, sendo a ação reprogramada para 2019, no município de Santarém, com recursos
próprios da arrecadação da Arcon.
Duas ações concorrem para o alcance do terceiro do objetivo do programa, de ampliar a conectividade e acessibilidade
digital nos municípios do estado.
A ação de Ampliação da Rede Estadual de Telecomunicação de Dados tem como órgão executor a Prodepa, e, em 2018,
expandiu e melhorou a rede de telecomunicação de dados do estado, em 38 municípios, distribuídos nas regiões do
Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá, Lago de Tucuruí, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim, Tapajós, Tocantins
e Xingu, com um investimento de R$ 7,13 milhões, 68% oriundos de convênios e 32% provenientes de recursos próprios
arrecadados pela Administração Indireta.
Quanto à ação de Implementação da Rede de Telecomunicação de Dados, também sob execução da Prodepa, atendeu
56 municípios, nas 12 regiões, com o objetivo de melhorar a conectividade e acessibilidade digital, investindo R$ 7
milhões, 98% provenientes de recursos próprios arrecadados pela Administração Indireta e 2% de recursos ordinários do
tesouro estadual, para a manutenção das cidades digitais existentes no estado e aquisição de equipamentos.
204
3,3
12,9
9,2
17,216,9
4,93,5
12,3
4,6
12,0
0,92,3
Marajó 3,3%Guajará 12,9%Guamá 9,2%Rio Caeté 17,2%Tocantins 16,9%Rio Capim 4,9%Lago de Tucuruí 3,5%Araguaia 12,3%Carajás 4,6%Baixo Amazonas 12,0%Tapajós 0,9%Xingu 2,3%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Infraestrutura e Logística: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 25Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
O programa de Infraestrutura e Logística realizou, em 2018, despesa no montante de R$ 570 milhões, distribuídos pelas
diversas regiões do estado, destacando-se as seguintes:
• Araguaia, R$ 70 milhões (12% do total do programa), sendo R$ 16 milhões investidos em conservação de rodovias,
R$ 45 milhões em restauração de rodovias, e R$ 6,7 milhões em construção de pontes;
• Baixo Amazonas, R$ 68 milhões (12% do total do programa), com investimento de R$ 29 milhões em construção de
instalações portuárias públicas, R$ 23 milhões em conservação de rodovias, R$ 8 milhões em restauração de rodovias, e
R$ 6 milhões em construção de pontes;
• Guajará, R$ 73 milhões (12% do total do programa), sendo R$ 13 milhões aplicados em conservação de rodovias, R$
39 milhões em restauração de rodovias, e R$ 2,4 milhões na gestão do terminal hidroviário de Belém;
• Rio Caeté, R$ 98 milhões (17% do total do programa), dos quais R$ 54 milhões foram direcionados à construção de
rodovias estaduais; e;
• Tocantins, R$ 96 milhões (16% do total do programa), sendo R$ 43 milhões investidos em conservação de rodovias,
R$ 32 milhões em construção de rodovias, R$ 10 milhões em restauração de rodovias, R$ 1,8 milhões em recuperação
de pontes, e R$ 5,9 milhões em construção de pontes.
205
PROGRAMA: Mobilidade e Desenvolvimento Urbano
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Extensão de vias urbanas pavimentadas / Km / SEDOP
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SEDOP 40,5 40,5 40,5 40,546,00 56,02 109,02 0,00
AnualBaixo Amazonas SEDOP 56,0 67,0 67,0 67,091,00 101,02 122,02 0,00
AnualCarajás SEDOP 45,0 45,0 45,0 45,045,00 55,02 99,02 0,00
AnualGuajará SEDOP 27,0 38,0 38,0 38,063,00 73,02 104,02 0,00
AnualGuamá SEDOP 74,0 84,0 94,0 103,5105,00 115,02 195,02 0,00
AnualLago de Tucuruí SEDOP 33,0 49,0 49,0 49,041,00 51,02 83,02 0,00
AnualMarajó SEDOP 39,0 52,0 38,0 50,062,00 72,02 109,02 0,00
AnualRio Caeté SEDOP 50,0 59,0 59,0 59,071,50 81,52 106,52 0,00
AnualRio Capim SEDOP 8,0 13,0 16,0 19,011,00 21,02 66,02 0,00
AnualTapajós SEDOP 49,0 49,0 49,0 49,056,00 66,02 73,02 0,00
AnualTocantins SEDOP 46,0 62,0 62,0 62,041,00 51,02 98,02 0,00
AnualXingu SEDOP 36,0 48,0 60,0 60,039,00 49,02 77,02 0,00
Velocidade média de ônibus do sistema BRT, na hora-pico da manhã, sentido Bairro-Centro / Km/h / NGTM
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualGuajará NGTM 20,0 45,0 20,0 45,00,00 0,00 0,00 0,00
Os indicadores do programa Mobilidade e Desenvolvimento Urbano pretendem demonstrar a melhoria na mobilidade e
acessibilidade das pessoas nos centros urbanos dos municípios do Pará e na Região Metropolitana de Belém.
O indicador que mensura a extensão de vias urbanas pavimentadas existentes nos municípios do estado, cuja fórmula refere-se
à quantidade em Km de vias pavimentadas no ano mais a quantidade em Km de vias pavimentadas existentes na região, em
2018 foi superado nas 12 regiões de integração, dada à intensificação na conclusão das obras de pavimentação e recuperação
de vias urbanas em 90 municípios, totalizando no referido exercício uma quantidade de 437 km de vias pavimentadas.
Por sua vez o indicador do programa que mensura a velocidade média do ônibus do sistema BRT, na hora-pico da manhã,
sentido bairro-centro, não teve sua apuração aferida em 2018, haja vista que o inicio das obras do BRT, a cargo do estado, está
previsto para 2019.
Análise:
207
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
40000
80000
120000
160000
200000
240000
280000
320000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
72.893
302.084 298.801
36.000
76.643 75.925
7.36321.100
13.472
56.427
156.440144.839
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 26 Mobilidade e Desenvolvimento Urbano: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
95,82
PPA
INICIAL (a)
203.682 172.682 556.267 543.108 533.037
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
587.132,61
Mobilidade e Desenvolvimento Urbano: Recurso Financeiro, 2018Tabela 14
Análise:
O programa foi orçado para 2018, inicialmente, em R$172,68 milhões, sendo R$72,89 milhões (42%) provenientes de
recursos ordinários do tesouro estadual, R$56,42 milhões (32%) de operações de crédito, R$36 milhões (20%) de receita
própria arrecadada pela Administração Indireta, e R$ 7,36 milhões (4%) de convênios.
Durante o exercício, o programa passou por uma suplementação orçamentária de R$383,58 milhões, em todas as fontes
de recursos, totalizando R$556,26 milhões, dos quais foram realizados R$533 milhões (96%), o que demonstra a eficácia
na execução orçamentária do programa.
Ressalta-se que do total realizado, R$533 milhões (99,9%) são despesas do grupo de Investimentos, sendo a Secretaria
de Estado de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop) responsável pela aplicação de R$374,51 milhões (70%)
e o Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM) dos R$158,43 milhões (30%) restantes.
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
Objetivo: Proporcionar acesso amplo ao espaço urbano de forma segura, socialmente inclusiva e
sustentável
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEDOPPavimentar e recuperar 12,5 km de vias urbanas - Asfalto na Cidade
208
Objetivo: Proporcionar acesso amplo ao espaço urbano de forma segura, socialmente inclusiva e
sustentável
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
Baixo AmazonasSEDOPPavimentar e recuperar 18 km de vias urbanas - Asfalto na Cidade
CarajásSEDOPPavimentar e recuperar 12 km de vias urbanas - Asfalto na Cidade
GuajaráNGTMConcluir a 2ª etapa da implantação do Sistema BRT na RMB
GuajaráSEDOPConcluir a duplicação da Av. Perimetral (trecho UFPa-Av. Almirante
Barroso)
GuajaráSEDOPConcluir a urbanização da Rodovia Independência
GuajaráNGTMConcluir o prolongamento da Av. João Paulo II
GuajaráSEDOPPavimentar e recuperar 19 km de vias urbanas - Asfalto na Cidade
GuamáSEDOPPavimentar e recuperar 39,5 km de vias urbanas - Asfalto na Cidade
Lago de TucuruíSEDOPPavimentar e recuperar 35 km de vias urbanas - Asfalto na Cidade
MarajóSEDOPPavimentar e recuperar 30 km de vias urbanas - Asfalto na Cidade
Rio CaetéSEDOPPavimentar e recuperar 18,5 km de vias urbanas - Asfalto na Cidade
Rio CapimSEDOPPavimentar e recuperar 8 km de vias urbanas - Asfalto na Cidade
TapajósSEDOPPavimentar e recuperar 17 km de vias urbanas - Asfalto na Cidade
TocantinsSEDOPPavimentar e recuperar 54 km de vias urbanas - Asfalto na Cidade
XinguSEDOPPavimentar e recuperar 33 km de vias urbanas - Asfalto na Cidade
Análise:
A meta referente à pavimentação e recuperação de vias urbanas - Asfalto na Cidade, definida para as 12 regiões de
integração do estado, em quantitativos específicos, alcançou resultados positivos, conforme o seguinte:
- Na RI Araguaia foram concluídos 53 km de vias pavimentadas, em nove municípios da região, em 2018, totalizando
81,02 km, no período 2016-2018, e superando em 548% a meta prevista para o período do PPA, de 12,5 km;
- Na RI Baixo Amazonas, foram beneficiados os municípios de Santarém, Alenquer, Juruti, Mojuí dos Campos e Faro,
com a conclusão de 21 km de vias pavimentadas, acumulando 82 km, no período 2016-2018, resultado superior em
355% à meta prevista para os quatro anos do Plano, de 18 km;
- Na RI Carajás, 44 km de vias pavimentadas atenderam oito municípios da região, superando em apenas um exercício a
meta prevista no PPA, de 12 km. Ressalta-se que nos últimos três anos (2016 a 2018), a região foi contemplada com um
total de 59 km de vias pavimentadas;
- Na RI Guamá, cuja meta do PPA é a pavimentação de 39,5 km de vias, foram concluídos 80 km, em 15 municípios da
região, em 2018, o que representa duas vezes a meta prevista. O resultado de 2018 somado aos de 2016 e 2017 atingem
139 km de vias pavimentadas;
- Na RI Guajará, os municípios de Ananindeua, Marituba e Belém receberam 17 km de vias pavimentadas, acumulando
ao longo dos últimos três anos 105,5 km na região. Como nas demais regiões de integração, a meta inicial de 19 km foi
largamente superada;
- Na RI Lago de Tucuruí, 33 km de vias foram pavimentados, em 2018, beneficiando os municípios de Tucuruí, Itupiranga,
Jacundá, Novo Repartimento e Breu Branco. A meta do PPA, de 35 km de pavimentação de vias, já foi, portanto, atingida,
e a região acumula, por meio do Programa, 67 km de vias pavimentadas;
- Na RI Marajó, 37 km de vias pavimentadas, no exercício, contemplaram 11 municípios da região, superando a meta
programada para o período 2016-2019, de 30 km. O Programa totaliza 95 km de vias pavimentadas nessa região;
- Na RI Rio Caeté, a meta de pavimentar 18,5 km de vias até 2019, também foi alcançada antecipadamente, uma vez que
a região conta com 66 km de vias pavimentadas, por meio do Programa, sendo concluídos, em 2018, 25 km;
- Na RI Rio Capim, nove municípios receberam 45 km de vias pavimentadas, 5,5 vezes mais a quantidade prevista no
PPA, acumulando, de 2016 a 2018, 61 km de pavimentação de vias;
- Na RI Tapajós, os municípios de Rurópolis e Trairão foram atendidos com 7 km de vias pavimentadas, em 2018,
totalizando 31 km nos últimos três anos e excedendo a meta programada no PPA, de 17 km;
- Na RI Tocantins, 47 km de vias foram pavimentadas, atendendo nove municípios e ultrapassando a meta para a região,
de 54 km, a ser alcançada até 2019. Essa região de integração foi beneficiada pelo Programa, de 2016 a 2018, com 64
km pavimentados, ou 118,5% em relação à meta planejada para o período do PPA; e;
- Na RI Xingu, foram 28 km de vias pavimentadas, em sete municípios, totalizando 53 km pavimentados. Diante da
209
quantidade prevista no PPA para a região, de 33 km, observa-se que a meta foi atingida antecipadamente.
Em relação às metas específicas da RI Guajará, como a Conclusão da duplicação da Av. Perimetral (trecho UFPA - Av.
Almirante Barroso), a referida obra foi concluída no exercício de 2017. A meta referente à conclusão do prolongamento
da Av. João Paulo II encontra-se com 95% de execução física e conclusão prevista para 2019, enquanto à Conclusão da
2ª etapa da implantação do Sistema BRT, na RMB, encerrou o exercício de 2018 com a emissão da ordem de serviço
para empresa vencedora da licitação, estando previsto o início da obras em 2019. Quanto à meta da Conclusão da
urbanização da Rodovia Independência, a qual está condicionada à construção de dois viadutos de interligação com a
BR-316, cuja execução será realizada pela Secretaria de Estado de Transporte (Setran), com previsão de início das
obras, também, para 2019.
210
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Adequação de Vias da Rede de
Transporte Coletivo na RMB
Via Adequada Un 1 2 200 2.568 32.303 32.111 99
Apoio às Ações do CONCIDADES Conselho Apoiado Un 1 1 100 207 37 37 100
Apoio Técnico-institucional para
Elaboração dos Planos Municipais de
Mobilidade Urbana e Planos Diretores
Municipais - PROTURB
Município Apoiado Un 4 14 350 410 28 28 99
Construção de Parques Urbanos Parque
Implantado
Un 2 0 0 7 1 0 0
Implantação de Alternativas Viárias à
Rodovia BR-316 - Av. João Paulo II
Via Implantada Prc 100 95 95 18.513 96.813 86.524 89
Implantação do Sistema BRT (Bus Rapid
Transit) na Região Metropolitana de
Belém - 2ª etapa
Infraestrutura
Física Implantada
Prc 100 0 0 78.803 46.195 45.005 97
Implementação do Consórcio Público
Multifederativo na Região Metropolitana
de Belém (RMB)
Consórcio Público
Implementado
Un 1 0 0 50 0 0 0
Pavimentação, Recuperação e
Drenagem de Vias Urbanas - Asfalto na
Cidade
Via Pavimentada Km 257 437 170 69.124 380.677 369.118 97
Urbanização da Rodovia Independência Rodovia
Urbanizada
Un 1 0 0 3.001 215 215 100
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
A ação Construção de Parques Urbanos, cujo objetivo é a construção de um parque urbano no município de Belém, não
teve execução físico-financeira, em 2018, sendo reprogramada para 2019.
Quanto à Implantação do Sistema BRT (Bus Rapid Transit) - 2ª etapa, na Região Metropolitana de Belém, foram gastos
R$45 milhões, sendo R$42,7 milhões provenientes de operações de crédito e R$2,3 milhões do tesouro estadual (recurso
ordinário), com o pagamento de indenizações de imóveis na área da BR-316, consultorias para elaboração de projetos e
supervisão da obra e percentual da antecipação, conforme contrato com a empresa vencedora da licitação. O início das
obras está previsto para 2019.
A outra ação relacionada à implantação do BRT, Implementação do Consórcio Público Multifederativo na Região
Metropolitana de Belém (RMB), não apresentou execução físico-financeira, uma vez que o consórcio dos municípios que
integram a RMB será implantado quando iniciarem as obras do BRT- Metropolitano.
A ação de Urbanização da Rodovia Independência, reprogramada para o exercício de 2019, registrou despesa de R$214
mil provenientes do tesouro estadual (recurso ordinário), destinada à construção de um muro na Avenida Independência e
pagamento de taxa de licenciamento ambiental.
Em relação ao Apoio às Ações do CONCIDADES, em 2018, foram pagas diárias e passagem aos conselheiros,
equivalentes a R$37 mil, provenientes de recursos ordinários, do tesouro estadual.
A ação Apoio Técnico-institucional para Elaboração dos Planos Municipais de Mobilidade Urbana e Planos Diretores
Municipais - PROTURB superou a meta física anual prevista de quatro municípios, apoiando, em 2018, 14 municípios,
nas regiões de integração Araguaia (Xinguara), Baixo Amazonas (Curuá e Óbidos), Carajás (Eldorado do Carajás),
Guamá (Santa Izabel do Pará), Rio Caeté (Augusto Correa, Bragança e Capanema), Rio Capim (Concórdia do Pará, Dom
Eliseu, Paragominas e Ulianópolis) e Tocantins (Abaetetuba e Acará), e realizando 99% do orçamento previsto, R$27 mil
provenientes de recursos ordinários do tesouro estadual.
A ação de Adequação de Vias da Rede de Transporte Coletivo na RMB, sob a execução do NGTM, também ultrapassou
a meta física prevista para 2018 em 100%, permitindo a conclusão das obras de recuperação e pavimentação asfáltica de
vias urbanas no distrito de Icoaraci e no bairro Castanheira, no município de Belém, que foram executadas através de
destaque orçamentário para a Sedop, no valor de R$5,2 milhões. Em 2018, iniciaram-se as obras de duplicação das vias
Yamada e Tapanã, com uma despesa realizada de R$26,9 milhões. A ação apresentou, no total, uma despesa realizada
de R$32,11 milhões, sendo R$29,71milhões provenientes de operações de crédito e R$2,39 milhões de recursos
ordinários do tesouro estadual.
Com uma execução físico-financeira equilibrada, 95% e 89%, respectivamente, a ação Implantação de Alternativas
Viárias à Rodovia BR-316 - Av. João Paulo II, responde pela obra de colocação de oito passarelas, com previsão de
conclusão para 2019, com despesa realizada de R$86,52 milhões, sendo R$48,6 milhões provenientes de operações de
crédito, R$12,3 milhões de recursos de convênios e R$ 25,59 de recursos ordinários do tesouro estadual.
A ação Pavimentação, Recuperação e Drenagem de Vias Urbanas - Asfalto na Cidade, em 2018, concluiu 437 km de vias
pavimentadas, em 90 municípios das regiões do Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá, Lago de Tucuruí,
Marajó, Rio Caeté, Rio Capim, Tapajós, Tocantins e Xingu. A despesa realizada de R$369 milhões, equivalente a 97% da
dotação orçamentária atualizada, compõe-se de R$268 milhões de recursos ordinários do tesouro estadual, R$75,9 milhões de recursos
próprios arrecadados pela administração indireta, R$23,8 milhões de operações de crédito e R$1,1 milhão de convênios.
211
5,7
43,9
8,6
2,1
6,4
8,0
4,9
7,64,02,0
2,04,8
Marajó 5,7%Guajará 43,9%Guamá 8,6%Rio Caeté 2,1%Tocantins 6,4%Rio Capim 8,0%Lago de Tucuruí 4,9%Araguaia 7,6%Carajás 4,0%Baixo Amazonas 2,0%Tapajós 1,9%Xingu 4,8%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Mobilidade e Desenvolvimento Urbano: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 27Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
O programa Mobilidade e Desenvolvimento Urbano foi construído no sentido de melhorar as condições de acessibilidade
nos centros urbanos dos municípios do estado, especialmente na Região Metropolitana de Belém (RMB). Em 2018, as
ações do Programa estenderam-se a todas as regiões de integração do estado.
A Região Metropolitana de Belém, inserida na Região de Integração Guajará, concentrou os maiores investimentos. Do
total aplicado no programa, em 2018, R$533 milhões, R$234 milhões (43%) foram investidos na RMB, nas ações de
construção do BRT - Metropolitano,prolongamento da Av. João Paulo II e adequação de vias, obras que estão
modificando a mobilidade e acessibilidade da pessoas nos municípios de Belém, Ananindeua, Marituba e Santa Bárbara
do Pará.
Nas demais regiões de integração do estado, em 2018, ressaltam-se os investimentos em obras de pavimentação de vias
urbanas - Asfalto na Cidade nos municípios, com recursos provenientes de operações de crédito, no valor de R$23,81
milhões, e recurso ordinário do tesouro estadual, R$268 milhões.
212
PROGRAMA: Saneamento Básico
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Índice de cobertura de abastecimento de água / Percentual / COSANPA
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia COSANPA 58,5 72,3 39,8 39,846,13 39,96 40,16 0,00
AnualBaixo Amazonas COSANPA 97,7 100,0 76,9 89,076,76 77,31 77,98 0,00
AnualCarajás COSANPA 100,0 100,0 71,6 86,069,20 62,43 63,74 0,00
AnualGuajará COSANPA 78,7 78,7 72,0 73,172,00 82,00 85,00 0,00
AnualGuamá COSANPA 90,1 93,4 64,0 64,058,24 59,68 60,17 0,00
AnualLago de Tucuruí COSANPA 53,0 68,7 22,1 22,141,97 39,95 40,46 0,00
AnualMarajó COSANPA 82,3 88,2 69,3 73,675,55 70,21 71,12 0,00
AnualRio Caeté COSANPA 57,8 71,8 51,0 51,049,09 52,02 53,29 0,00
AnualRio Capim COSANPA 73,7 82,5 53,5 53,555,20 53,74 53,71 0,00
AnualTapajós COSANPA 43,2 62,1 15,6 15,613,02 15,72 15,72 0,00
AnualTocantins COSANPA 71,8 81,2 59,4 59,460,05 60,14 58,86 0,00
AnualXingu COSANPA 100,0 100,0 100,0 100,00,00 0,00 0,00 0,00
Índice de cobertura de esgotamento sanitário / Percentual / COSANPA
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualCarajás COSANPA 7,5 7,5 6,8 7,00,00 0,00 0,75 0,00
AnualGuajará COSANPA 13,3 13,3 11,1 13,311,06 11,51 13,62 0,00
AnualGuamá COSANPA 5,1 5,1 5,1 5,10,00 0,00 0,00 0,00
O Programa possui dois indicadores de processos que mensuram a ampliação dos serviços de saneamento básico, nos 53
municípios da área de cobertura da Cosanpa.
O primeiro indicador que afere o Índice de cobertura de abastecimento de água apresentou incremento em relação ao ano
anterior na maioria das regiões de integração, com exceção das regiões Carajás, Guamá e Tocantins. Não houve apuração para
a região Xingu, pois a concessão de serviço não foi renovada com o município de Altamira.
O segundo indicador que afere o Índice de cobertura de esgotamento sanitário foi apurado apenas para a região Guajará, com
13,62% de cobertura, e região Carajás, onde foram concluídas as obras de implantação de sistema de esgotamento sanitário, no
município de Marabá. Não houve apuração para a região Guamá, pois a meta de implantação de sistema de esgotamento
sanitário em Castanhal foi encerrada por atraso na elaboração do projeto e licenciamento ambiental das obras.
A aferição dos indicadores previstos para os serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário ficou prejudicada em
razão da paralisação de obras de saneamento, tendo em vista a redução dos repasses financeiros do governo federal, que
resultou na repactuação de contratos. Contudo, o governo estadual mantém em andamento as referidas obras que contemplam
as doze regiões de integração.
Análise:
213
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
16.877
31.13529.904
115 115 76
20.321 20.635
7.290
19.95819.191 19.079
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 28 Saneamento Básico: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
79,28
PPA
INICIAL (a)
268.348 57.271 71.075 72.687 56.349
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
1.085.214,29
Saneamento Básico: Recurso Financeiro, 2018Tabela 15
Análise:
Em relação à estrutura de financiamento, foram programados inicialmente no OGE 2018, R$57,2 milhões, assim
distribuídos: R$19,95 milhões provenientes de operações externas e internas, R$114,5 mil de recursos próprios da
administração indireta (Arcon), R$20,32 milhões de convênios e R$16,87 milhões de recursos do tesouro estadual
(recurso ordinário).
Durante a execução, ocorreu suplementação na programação orçamentária, nas fontes do tesouro estadual (recurso
ordinário), no valor de R$14,25 milhões, e na fonte operação de crédito, no valor de R$2 milhões, resultando em dotação
disponível, para o exercício de 2018, o total de R$71,07 milhões.
Do total de recursos realizados, no valor de R$56,34 milhões, R$29,9 milhões referem-se a recurso do tesouro estadual
(recurso ordinário), R$19,07 milhões a operações de crédito, R$7,28 milhões a convênios e R$75,65 mil a recursos
próprios da administração indireta (Arcon).
214
Objetivo: Promover e disponibilizar aos usuários o acesso a serviço público de saneamento básico
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEDOPConstruir um sistema de abastecimento de água nos municípios de Água
Azul do Norte e Rio Maria
Baixo AmazonasCOSANPAAmpliar o sistema de abastecimento de água nos municípios de
Alenquer, Monte Alegre, Oriximiná e Santarém
Baixo AmazonasSEDOPConstruir um sistema de abastecimento de água nos municípios de
Almerim, Óbidos, Prainha e Santarém
Baixo AmazonasCOSANPAImplantar um sistema de esgotamento sanitário no município de
Santarém
CarajásCOSANPA Ampliar o sistema de abastecimento de água no município de Marabá
CarajásSEDOPConstruir um sistema de abastecimento de água nos municípios de
Palestina do Pará e Piçarra
CarajásCOSANPAImplantar um sistema de esgotamento sanitário no município de Marabá
GuajaráCOSANPAAmpliar o sistema de abastecimento de água nos municípios de Belém,
Ananindeua e Marituba
GuajaráSEDOPConstruir um sistema de abastecimento de água no município de Belém
GuajaráCOSANPAImplantar um sistema de esgotamento sanitário nos municípios de Belém
e Marituba
GuamáCOSANPAAmpliar o sistema de abastecimento de água no município de Castanhal
GuamáSEDOPAmpliar o sistema de abastecimento de água nos municípios de São
Caetano de Odivelas, São Francisco do Pará e Vigia
GuamáSEDOPConstruir um sistema de abastecimento de água nos municípios de
Maracanã, Santo Antônio do Tauá, São Caetano de Odivelas, São
Domingos do Capim, São Francisco do Pará e Vigia
Lago de TucuruíSEDOPAmpliar o sistema de abastecimento de água nos municípios de Breu
Branco e Jacundá
Lago de TucuruíSEDOPConstruir um sistema de abastecimento de água nos municípios de
Goianésia do Pará e Jacundá
Lago de TucuruíSEDOPImplantar um sistema de esgotamento sanitário nos municípios de
Jacundá
MarajóCOSANPA Ampliar o sistema de abastecimento de água no município de Breves
MarajóSEDOPAmpliar o sistema de abastecimento de água nos municípios de Afuá ,
Anajás, Cachoeira do Arari e Ponta de Pedras
MarajóSEDOPConstruir um sistema de abastecimento de água nos municípios de Afuá ,
Anajás, Chaves, Curralinho, Melgaço, Ponta de Pedras, Santa Cruz do
Arari e São Sebastião da Boa Vista
MarajóSEDOPImplantar um sistema de drenagem superficial no município de Anajás
MarajóSEDOPMelhorar o sistema de abastecimento de água nos municípios de Anajás
e Cachoeira do Arari
Rio CaetéSEDOPAmpliar o sistema de abastecimento de água nos municípios de
Bragança, Salinópolis e Tracuateua
Rio CaetéSEDOPConstruir um sistema de abastecimento de água nos municípios de
Primavera, Quatipuru, Salinopólis e Tracuatea
Rio CaetéSEDOPMelhorar o sistema de abastecimento de água no município de
Tracuateua
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
215
Objetivo: Promover e disponibilizar aos usuários o acesso a serviço público de saneamento básico
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
Rio CapimSEDOPAmpliar o sistema de abastecimento de água nos municípios de Capitão
Poço e Ourém
Rio CapimSEDOPConstruir um sistema de abastecimento de água nos municípios de Abel
Figueiredo, Aurora do Pará, Capitão Poço, Concórdia do Pará, Garrafão
do Norte, Irituia e Ourém
Rio CapimSEDOPImplantar um sistema de esgotamento sanitário nos municípios de
Capitão Poço
TapajósCOSANPAAmpliar o sistema de abastecimento de água no município de Itaituba
TapajósSEDOPConstruir um sistema de abastecimento de água nos municípios de
Jacareacanga e Novo Progresso
TocantinsCOSANPAAmpliar o sistema de abastecimento de água no município de Moju
TocantinsSEDOPAmpliar o sistema de abastecimento de água nos municípios de Limoeiro
do Ajuru, Oeiras do Pará e Tailândia
TocantinsSEDOPConstruir um sistema de abastecimento de água nos municípios de
Barcarena, Limoeiro do Ajuru, Oeiras do Pará e Tailândia
TocantinsSEDOPMelhorar o sistema de abastecimento de água nos municípios de
Limoeiro do Ajuru e Oeiras do Pará
XinguSEDOPConstruir um sistema de abastecimento de água nos municípios de
Placas e Senador José Porfirio
Análise:
O Programa apresenta 34 metas regionalizadas que abrangem as 12 regiões de integração, sob responsabilidade da
Cosanpa e Sedop.
A Cosanpa é responsável pela execução de dez metas, em sete regiões de integração. No exercício de 2018, merecem
destaque os resultados alcançados na região Carajás, que apresenta status conforme esperado, devido à conclusão das
obras do sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário, em Marabá. Também apresenta status conforme
esperado, a meta programada para região do Tocantins, onde estão em andamento as obras de ampliação do sistema de
abastecimento de água no município de Moju.
Por outro lado, nas regiões Baixo Amazonas, Guajará e Guamá, que concentram o maior contingente populacional da
área de cobertura da Cosanpa, as obras de abastecimento de água e esgotamento sanitário programadas nos municípios
de Alenquer, Monte Alegre, Oriximiná, Santarém, Ananindeua, Belém, Marituba e Castanhal encontram-se em
andamento, com ritmo de execução lento, paralisadas ou aguardando autorização do Ministério das Cidades para iniciar
novo processo licitatório e posterior retomada das obras. De toda sorte, obras de modernização da estação de tratamento
de água foram concluídas em Ananindeua. Nas regiões Marajó e Tocantins, as obras de ampliação do sistema de
abastecimento de água estão sendo executadas em ritmo lento.
Com relação às demais 24 metas executadas pela Sedop, destacam-se os resultados alcançados nas regiões Guajará,
Guamá, Lago de Tucuruí, Marajó e Rio Caeté, com obras de implantação e ampliação de sistema de abastecimento de
água finalizadas e em fase de conclusão em Belém, Vigia, Jacundá, Afuá, Cachoeira do Arari e Primavera.
Contudo, há municípios com obras paralisadas, em decorrência de rescisão contratual da empresa responsável pela
obra, redução de repasses federais e repactuação de convênios, nas regiões Baixo Amazonas (Faro), Guamá (Santo
Antônio do Tauá), Marajó (Anajás), Rio Caeté (Quatipuru), Rio Capim (Aurora do Pará) e Tocantins (Tailândia).
216
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Apoio na Implementação dos
Instrumentos da Política Estadual de
Saneamento Básico
Município Apoiado Un 40 7 17 4.914 363 194 53
Macrodrenagem da Bacia do Tucunduba Obra Executada Prc 37 41 111 21.859 29.693 29.320 99
Realização de Obras de Abastecimento
de Água
Pessoa Atendida Un 94.415 31.900 34 27.151 36.537 24.387 67
Realização de Obras de Drenagem
Superficial
Drenagem
Implantada
Km 4 0 0 179 1.591 1.591 100
Realização de Obras de Esgotamento
Sanitário
Pessoa Atendida Un 21.462 7.836 37 3.053 2.776 781 28
Regulação, Controle e Fiscalização do
Serviço de Saneamento Básico
Fiscalização
Realizada
Un 38 64 168 115 115 76 66
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
Do conjunto de seis ações programadas, merece destaque a ação de Macrodrenagem da Bacia do Tucunduba, com
execução física da obra de 41% e investimentos de R$29,3 milhões, com pagamentos de auxílios moradia às pessoas
que residiam em áreas alagadas, indenizações (imóveis desapropriados), elaboração de projetos, construção de pontes,
abertura e asfaltamento de vias urbanas.
Com relação à ação de Realização de Obras de Abastecimento de Água, executada pela Cosanpa e Sedop, em 2018,
foram concluídas obras no município de Marabá (Região Carajás), beneficiando mais de 31 mil pessoas, com
abastecimento de água. Além disso, há obras em andamento, cuja conclusão está prevista para o próximo exercício, com
destaque para os municípios de Marabá (Região Carajás), Afuá (Região Marajó) e Vigia (Região Guamá).
A ação de Realização de Obras de Esgotamento Sanitário, executada pela Cosanpa e Sedop, conta, em 2018, com obra
de esgotamento sanitário em andamento, a qual já beneficiou mais de 7 mil pessoas, no município de Marabá (Região
Carajás). Também, estão em andamento obras nos municípios de Belém (Região Guajará), Breu Branco (Região Lago de
Tucuruí) e Capitão Poço (Região Rio Capim).
A ação de Realização de Obras de Drenagem Superficial, a cargo da Sedop, para 2018, foi programada apenas no
município de Anajás (Região Marajó), entretanto não houve execução física e financeira. Porém, durante o exercício, foi
realizada a obra de drenagem no município de Belém (Região Guajará), com investimento de R$1,59 milhão, proveniente
de recursos do tesouro estadual (recursos ordinários).
Por meio das ações de Assessoria Técnica para Elaboração de PLANSAB Municipal e Apoio Técnico-Institucional para
Implantação de Aterros Sanitários Municipais e Regionais, executadas em parceria com o poder público municipal, foram
realizadas visitas técnicas, reuniões e participação em audiências nos municípios de Oriximiná (Região Baixo Amazonas),
Belém (Região Guajará), Castanhal, São Francisco do Pará e Santa Maria do Pará (Região Guamá), Tomé-Açu (Região
Rio Capim) e Itaituba (Região Tapajós).
217
7,8
67,7
6,4
5,3
4,7
2,4
4,1
1,0
0,7
Marajó 7,8%Guajará 67,7%Guamá 6,4%Rio Caeté 5,3%Rio Capim 4,7%Lago de Tucuruí 2,4%Baixo Amazonas 4,1%Xingu 1,0%Outras 0,6%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Saneamento Básico: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 29Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
Em 2018, foram aplicados no Programa R$56,3 milhões, dos quais 67,69% foram investidos na região Guajará, onde
estão sendo executadas obras de macrodrenagem da bacia do Tucunduba, no município de Belém. Nas demais regiões,
houve equilíbrio na aplicação dos recursos, especialmente com investimentos em obras de abastecimento de água e
esgotamento sanitário.
Os investimentos efetivamente aplicados pela Cosanpa no valor de R$150 milhões provenientes do tesouro estadual,
para obras de ampliação, implantação e modernização do sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário,
nos 53 municípios nos quais a Cosanpa tem concessão para atuar, não estão aqui incluídos, por sua natureza extra
orçamentária.
Nas regiões Araguaia, Carajás, Tapajós e Tocantins os investimentos, no exercício de 2018, totalizaram R$364 mil.
218
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO EMEIO AMBIENTE
PPAPLANO PLURIANUAL
2016-2019
VOLUME I
PROGRAMA: Agricultura Familiar
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Incremento do produtor familiar atendido pela SEDAP / Percentual / SEDAP
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SEDAP 5,0 5,0 5,0 3,031,00 -5,00 47.853,00 0,00
AnualBaixo Amazonas SEDAP 8,0 8,0 8,0 5,08,00 -3,00 ND 0,00
AnualCarajás SEDAP 8,0 8,0 8,0 5,0-64,00 118,00 36.150,00 0,00
AnualGuajará SEDAP 8,0 8,0 8,0 5,021,00 0,00 ND 0,00
AnualGuamá SEDAP 8,0 8,0 8,0 5,0150,00 -99,00 ND 0,00
AnualLago de Tucuruí SEDAP 5,0 5,0 5,0 3,0-77,00 8,00 3.502,00 0,00
AnualMarajó SEDAP 10,0 10,0 10,0 8,09,00 330,00 ND 0,00
AnualRio Caeté SEDAP 8,0 8,0 8,0 5,0287,00 -81,00 954,00 0,00
AnualRio Capim SEDAP 5,0 5,0 5,0 3,0605,00 -85,00 ND 0,00
AnualTapajós SEDAP 5,0 5,0 5,0 3,044,00 -71,00 780,00 0,00
AnualTocantins SEDAP 8,0 8,0 8,0 5,0432,00 -21,00 ND 0,00
AnualXingu SEDAP 8,0 8,0 8,0 5,018,00 188,00 ND 0,00
Número de famílias agrícolas assistidas / Unidade / EMATER
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia EMATER 4.120,0 4.350,0 4.750,0 4.800,06.601,00 8.324,00 5.855,00 0,00
AnualBaixo Amazonas EMATER 4.690,0 4.900,0 5.100,0 5.400,09.087,00 9.877,00 5.868,00 0,00
AnualCarajás EMATER 5.150,0 5.450,0 5.600,0 5.700,05.239,00 7.890,00 3.862,00 0,00
AnualGuajará EMATER 1.500,0 1.700,0 1.950,0 2.100,01.297,00 5.167,00 6.196,00 0,00
AnualGuamá EMATER 3.100,0 3.500,0 3.800,0 4.200,03.638,00 22.397,00 14.128,00 0,00
AnualLago de Tucuruí EMATER 1.600,0 1.800,0 1.900,0 2.100,02.911,00 5.256,00 4.133,00 0,00
AnualMarajó EMATER 5.420,0 5.850,0 5.950,0 6.100,04.469,00 6.580,00 6.368,00 0,00
AnualRio Caeté EMATER 4.000,0 4.200,0 4.300,0 4.400,05.440,00 10.278,00 8.516,00 0,00
AnualRio Capim EMATER 5.230,0 5.650,0 5.750,0 5.850,04.995,00 6.139,00 7.871,00 0,00
AnualTapajós EMATER 1.650,0 1.850,0 1.950,0 2.200,03.447,00 2.668,00 2.288,00 0,00
AnualTocantins EMATER 2.350,0 2.550,0 2.850,0 2.950,02.098,00 2.471,00 6.080,00 0,00
AnualXingu EMATER 3.490,0 3.800,0 4.000,0 4.200,02.112,00 2.447,00 4.398,00 0,00
Projeto de crédito rural contratado / Unidade / EMATER
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia EMATER 310,0 325,0 390,0 475,0315,00 237,00 342,00 0,00
AnualBaixo Amazonas EMATER 630,0 691,0 680,0 780,01.138,00 283,00 233,00 0,00
AnualCarajás EMATER 550,0 580,0 610,0 640,022,00 20,00 158,00 0,00
AnualGuajará EMATER 495,0 440,0 395,0 402,016,00 1,00 3,00 0,00
AnualGuamá EMATER 420,0 340,0 488,0 580,0819,00 75,00 72,00 0,00
AnualLago de Tucuruí EMATER 470,0 500,0 530,0 560,098,00 12,00 59,00 0,00
AnualMarajó EMATER 560,0 665,0 730,0 720,0782,00 159,00 138,00 0,00
AnualRio Caeté EMATER 665,0 820,0 960,0 990,0891,00 147,00 27,00 0,00
AnualRio Capim EMATER 680,0 860,0 720,0 720,0731,00 74,00 180,00 0,00
AnualTapajós EMATER 520,0 455,0 480,0 400,013,00 4,00 27,00 0,00
AnualTocantins EMATER 580,0 710,0 720,0 670,0865,00 299,00 205,00 0,00
AnualXingu EMATER 640,0 460,0 485,0 610,028,00 24,00 134,00 0,00
221
O programa Agricultura Familiar visa aumentar a capacidade produtiva e de comercialização dos pequenos agricultores. É
monitorado por meio de três indicadores. A previsão de resultados para o período 2016-2019 foi realizada tendo por base
informações de abrangência estadual, além da proposta de atuação dos órgãos no período. Esta metodologia permite ao gestor
público e a população de forma geral acompanhar a execução das políticas públicas no território.
O indicador Incremento do produtor familiar atendido pela Sedap é mensurado considerando a quantidade de produtores
atendidos no ano de 2018, em relação à quantidade de produtores atendidos no ano anterior. Como para as Regiões do Baixo
Amazonas, Guajará, Guamá, Marajó, Rio Capim, Tocantins e Xingu em 2017 não houve atendimento aos produtores, em 2018
não foi possível calcular o incremento, inviabilizando a mensuração do indicador, contudo essas regiões obtiveram atendimentos
expressivos em 2018. Nesse sentido, no cômputo geral, observou-se resultado favorável em 2018, inclusive, acima do previsto
para o ano. As regiões com maior número de atendimento aos produtores pela Sedap foram Araguaia (7.193), Xingu (6.682), Rio
Capim (6.467) e Guamá (4.929).
Os expressivos incrementos aferidos nesse indicador é resultado, em grande proporção, da transferência de equipamentos para
as Regiões de Integração suplantando o panorama de atraso, por parte dos fornecedores na entrega dos equipamentos
adquiridos em 2017, o quê prejudicou, na época, a regularização documental e posterior transferência às mesmas.
O indicador Número de famílias agrícolas assistidas pela Emater está relacionado com o fundamento do serviço público de
Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). Em 2018, a meta inicial previa o atendimento a 47.900 famílias e a Empresa
conseguiu assistir a um total de 75.563 famílias, o que representa 57,8% a mais do que foi previsto. Nesse exercício, a única
Região de Integração cujo desempenho ficou abaixo da meta inicialmente estabelecida foi a de Carajás, com 69% da previsão.
Por outro lado, as Regiões de Integração do Guamá (372%), Guajará (318%); Lago de Tucuruí (218%) e Tocantins (213%) foram
as que obtiveram os melhores resultados.
No que diz respeito ao indicador Projeto de Crédito Rural cadastrado pela Emater, calculado a partir do número de apoios dados
para o acesso ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e o Programa Nacional de Apoio ao
Médio Produtor Rural (Pronamp), foi estabelecido para mensurar o Programa, dada a importância que o Crédito Rural tem como
um dos instrumentos de Política Agrícola, à medida que viabiliza o suporte ao custeio (despesas do ciclo produtivo), ao
investimento (inversões em bens e serviços que promovam benefícios por mais de um ciclo de produção) e à comercialização
(despesas de pós-produção) com isso, possibilita a expansão da oferta dos produtos agropecuários, a ampliação dos níveis
tecnológicos da agricultura e da pecuária e a melhoria da qualidade de vida da população rural e urbana.
Para 2018, a meta inicial previa a contratação de 7.138 projetos de crédito rural. A Emater-Pará contribuiu para a contratação de
um total de 1.578 projetos, representando apenas 22,1% da meta. Apesar dessa taxa relativamente baixa e aquém da prevista
no cômputo geral, mas na estratificação por Região, observou-se que a Região de Integração do Araguaia (100,6%) conseguiu
atingir a meta. Guajará (0,8%); Rio Caeté, (2,8%); e Tapajós (5,6%) foram as que obtiveram os menores resultados. Atribui-se a
dificuldade para o alcance dessa meta, dentre outros fatores, ao alto índice de inadimplência nos municípios, o que restringe o
acesso dos agricultores a essa política pública.
Análise:
222
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
5.015
23.027
19.889
3.5761.927
143
5.289
38.195
12.767
0 0 0
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 30 Agricultura Familiar: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
51,94
PPA
INICIAL (a)
13.879 13.879 63.148 52.863 32.799
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
65.194,19
Agricultura Familiar: Recurso Financeiro, 2018Tabela 16
Análise:
Em 2018 foi programado no OGE o montante no valor de R$ 13,8 milhões para o desenvolvimento de projetos e/ou
atividades, estando assim divido por órgão executor: Ceasa R$ 12 mil (0,1%), Emater R$ 7,4 milhões (53,6%), NGPR R$
79 mil (0,6%) e Sedap R$ 6,3 milhões (45,8%). Os valores foram alterados durante o exercício, passando para R$ 63,1
milhões no OGE atualizado, justificado em grande medida pelas emendas parlamentares. Nesse cenário, a Sedap, órgão
que obteve a maior suplementação oriundas das ações Apoio à Produção e Comercialização da Agricultura Familiar e
Promoção do Desenvolvimento dos Territórios Rurais, passou a dispor de R$ 49,9 milhões, do quais 26 milhões foram
liquidados (56%); a Emater passou a contar com Dotação Orçamentária de R$ 11,6 milhões, dos quais R$ 5,8 milhões
foram liquidados o que corresponde a 50%; O NGPR foi suplementado em R$ 926 mil, sendo liquidados R$ 915 mil
(99%) e a Ceasa, neste programa teve sua dotação orçamentária completamente anulada por conseguinte não existiu
qualquer liquidação a considerar.
Observando a execução do programa sobre a ótica do grupo de despesa evidencia em sua dotação inicial que R$ 7,7
milhões foram destinados ao pagamento de Despesas Correntes, R$ 6,1 milhões para Investimentos e R$ 25 mil para
Inversões Financeiras. Durante o processo de execução orçamentária, com as suplementações ocorridas, o valor
aportado foi modificado de modo que ao final do exercício a dotação atualizada do programa sinalizava R$ 50,5 milhões
para Investimentos e R$ 11,8 milhões para Despesas Correntes. Com base nos resultados apurados é possível perceber
que o desempenho orçamentário foi baixo, com execução de 52% do Investimento e 53% das Despesas Correntes,
considerando as suplementações.
Quanto ao financiamento do programa, seja a dotação inicial ou a final, após as suplementações ocorridas, originou-se
das seguintes fontes: Recursos da Administração Indireta (CEASA e EMATER) com programação de R$ 3,5 milhões
223
inicialmente, sendo posteriormente reduzido para R$ 1,2 milhão, dos quais apenas R$ 144 mil reais (11%) foram
executados (EMATER). Os órgãos executores (SEDAP, EMATER, CEASA e NGPR) previram captar R$ 5,2 milhões em
recursos de convênio, valor que foi acrescido orçamentariamente para R$ 38 milhões, tendo sido realizadas despesas no
montante de R$ 12,7 milhões (33%) do previsto. A fonte de recursos ordinários, ou seja, aquela que é originária da
arrecadação de impostos estaduais teve programação de R$ 5 milhões inicialmente, tendo sua dotação alterada durante
o exercício, passando ao montante de R$ 23 milhões, dos quais R$ 19,8 milhões (86%) foram realizados. Essas
suplementações ocorreram, principalmente, nas ações Apoio à Produção e Comercialização da Agricultura Familiar e
Promoção do Desenvolvimento dos Territórios Rurais.
Com base no exposto é possível inferir que os dois órgãos com maior disponibilidade orçamentária Emater e Sedap
tiveram execução orçamentária abaixo do esperado, o que pode ser justificado, por conta da dificuldade de executar,
principalmente, recursos de convênio.
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
Objetivo: Aumentar a capacidade produtiva e de comercialização da Agricultura Familiar
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaEMATERAssessorar a formalização de 60 organizações de agricultores familiares
AraguaiaEMATERElaborar 3.036 projetos de Crédito Rural
Baixo AmazonasEMATERAssessorar a formalização de 52 organizações de agricultores familiares
Baixo AmazonasEMATERElaborar 9.004 projetos de Crédito Rural
CarajásEMATERAssessorar a formalização de 48 organizações de agricultores familiares
CarajásEMATERElaborar 3.400 projetos de Crédito Rural
CarajásSEDAPIncluir 7 municípios no programa de produção familiar na merenda
escolar (PNAE)
GuajaráSEDAPApoiar o processamento artesanal de alimentos através da capacitação
de 1.400 produtores no preparo de subprodutos de frutos regionais
GuajaráEMATERAssessorar a formalização de 20 organizações de agricultores familiares
GuajaráEMATERElaborar 2.272 projetos de Crédito Rural
GuajaráSEDAPImplantar 384 quintais produtivos direcionados à reorientação da dieta
alimentar das populações envolvidas
GuajaráSEDAPIncluir 5 municípios no programa de produção familiar na merenda
escolar (PNAE)
GuajaráSEDAPProporcionar a capacitação de 2.000 empreendedores rurais
GuamáEMATERAssessorar a formalização de 72 organizações de agricultores familiares
GuamáEMATERElaborar 1.280 projetos de Crédito Rural
GuamáSEDAPProporcionar a capacitação de 4.000 empreendedores rurais
Lago de TucuruíEMATERAssessorar a formalização de 28 organizações de agricultores familiares
Lago de TucuruíEMATERElaborar 1.364 projetos de Crédito Rural
Lago de TucuruíSEDAPIncentivar a agroindustrizalização de produtos primários envolvendo 24
produtores de cacau em Novo Repartimento
MarajóEMATERAssessorar a formalização de 64 organizações de agricultores familiares
MarajóEMATERElaborar 8.272 projetos de Crédito Rural
MarajóSEDAPImplantar 32 microssistemas de abastecimento de água para consumo
humano
224
Objetivo: Aumentar a capacidade produtiva e de comercialização da Agricultura Familiar
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
MarajóSEDAPIncluir 7 municípios no programa de produção familiar na merenda
escolar (PNAE)
MarajóSEDAPProporcionar a capacitação de 3.000 empreendedores rurais
Rio CaetéEMATERAssessorar a formalização de 60 organizações de agricultores familiares
Rio CaetéEMATERElaborar 3.156 projetos de Crédito Rural
Rio CaetéSEDAPIncluir 7 municípios no programa de produção familiar na merenda
escolar (PNAE)
Rio CapimEMATERAssessorar a formalização de 64 organizações de agricultores familiares
Rio CapimEMATERElaborar 3.192 projetos de Crédito Rural
TapajósEMATERAssessorar a formalização de 24 organizações de agricultores familiares
TapajósEMATERElaborar 1.756 projetos de Crédito Rural
TocantinsEMATERAssessorar a formalização de 44 organizações de agricultores familiares
TocantinsEMATERElaborar 6.908 projetos de Crédito Rural
TocantinsSEDAPIncluir 7 municípios no programa de produção familiar na merenda
escolar (PNAE)
TocantinsSEDAPProporcionar a capacitação de 3.000 empreendedores rurais
XinguEMATERAssessorar a formalização de 40 organizações de agricultores familiares
XinguEMATERElaborar 380 projetos de Crédito Rural
XinguSEDAPImplantar 21 microssistemas de abastecimento de água para consumo
humano
XinguSEDAPIncentivar a agroindustrizalização de produtos primários envolvendo 96
produtores de cacau
Análise:
As metas do programa visam alcançar o objetivo de aumentar a capacidade produtiva e de comercialização dos
agricultores familiares.
A meta de Apoiar o processamento artesanal de alimentos através da capacitação de 1.400 produtores no preparo de
subprodutos de frutos regionais (Sedap), prevista para a região Guajará, encontra-se em estágio “não iniciada”, uma vez
que o processo de capacitação está em fase elaboração de uma programação de cursos e oficinas, a partir das
demandas do Programa Pará Rural, solicitações protocoladas na SEDAP e outras apresentadas em reuniões e
audiências com as organizações dos Agricultores familiares. Diante desse cenário, acredita-se que a meta não será
alcançada e sugere-se uma análise das dificuldades ocorridas e correções para o próximo PPA.
Quanto a meta de Assessorar a formalização 576 organizações de agricultores familiares, programada pela Emater para
todas as Regiões de Integração, pode ser considerada cumprida, uma vez que conforme observado no desempenho da
ação Apoio as Organizações para a Comercialização dos Produtos da Agricultura Familiar, foram assistidas 871
organizações, por meio dos escritórios locais da Emater, orientando para que as mesmas possam acessar o (Programa
de Aquisição de Alimento da Agricultura Familiar (PAA), Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e Declaração
de Aptidão ao Pronaf (DAPJURIDICA). Nesse sentido, sugere-se que para o próximo PPA a meta seja melhor programada
para que não haja subestimação.
Com relação à meta de Elaborar 44.030 projetos de Crédito Rural no período de 2016 a 2019, no exercício de 2018 foram
elaborados 1.794 projetos de crédito rural, com quase R$ 58 milhões contratados. Diante desse resultado, e
considerando que nos anos de 2016 e 2017 foram elaborados 6.928 projetos, totalizando 8.722 projetos elaborados no
período de 2016 a 2018, observa-se que o órgão terá dificuldade de alcançar a meta programada, sugerindo-se que no
próximo PPA ela seja revista e avaliado se não houve superestimação na programação atual, uma vez que a Emater tem
produzido resultados importantes, que tem auxiliado os produtores rurais a financiar sua produção.
Nas análises da meta de Implantar 32 microssistemas de abastecimento de água para consumo humano na região
Marajó e 21 na região Xingu, sob tutela da Sedap, até o momento não houve nenhuma implantação de microssistemas de
abastecimento de água nas regiões, o que já sinaliza a dificuldade da referida meta ser alcançada. Em 2018, na Região
Marajó até o final do exercício ocorreram licitações para os 10 microssistemas de abastecimento de água, nos municípios
225
de Soure, Salvaterra, Cachoeira do Arari e Ponta de Pedras. Na região Xingu ocorreram fiscalizações do levantamento
social nos municípios de Altamira, Brasil Novo, Pacajá, Anapú, Mediciândia, Uruará e Placas.
No que concerne a meta de Implantar 384 quintais produtivos direcionados à reorientação da dieta alimentar das
populações envolvidas, sob responsabilidade da Sedap e programada para a Região Guajará, o órgão não dispõe de
informações quanto a implantação dos quintais e suas quantidades existentes, entretanto, observa-se que algumas
atividades que concorrem para a implantação dos quintais foram realizadas. Em 2018 a Sedap distribuiu os seguintes
materiais: 10 mil tubetes; 125 sacos de 40 Kg de calcário dolomítico e 130 envelopes de hortaliças. Foram beneficiados
130 produtores de Marituba.
Por meio da Sedap o Governo do Estado estabeleceu a meta de Proporcionar a capacitação de empreendedores rurais
nas regiões Guajará (2.000), Guamá (4.000), Marajó (3.000) e Tocantins (3.000). No período de 2016 a 2018 ocorreram
capacitações em todas as regiões programadas, entretanto, o quantitativo foi sempre muito abaixo do planejado: 93 no
Guajará; 409 no Marajó; 74 no Guamá e 162 no Tocantins, de modo que se observam dificuldades para que tais metas
sejam alcançadas. Diante desse cenário, sugere-se a revisão da referida meta para o próximo PPA, avaliando se a
mesma não foi superestimada.
Incluir municípios no programa de produção familiar na merenda escolar (PNAE) foi uma meta também programada pela
Sedap para as regiões Carajás (7), Guajará (5), Marajó (7), Rio Caeté (7) e Tocantins (7). A meta pode ser considerada
em andamento “conforme programado”, uma vez que por meio de diversas ações de capacitação e qualificação a Sedap
e a Emater tem orientado os produtores familiares e prefeituras municipais a respeito de como acessar os recursos do
programa e aumentar a renda, melhorando a qualidade de vida das famílias. No período de 2016 a 2018 a Região de
integração do Carajás já inseriu 10 municípios; Guajará já incluíram os cinco municípios pertencentes a região; Marajó 12
municípios; Rio Caeté 12 municípios e Tocantins nove municípios.
Em referência a meta de Incentivar a agroindustrizalização de produtos primários envolvendo produtores de cacau, como
uma atribuição da Sedap prevista para as Regiões Lago de Tucuruí (24) e Xingu (96), observa-se que na Região Lago de
Tucuruí estão sendo desenvolvidas várias iniciativas, como a realização de cursos, palestras, além da realização do V
Festival de Chocolate, Flores e Jóias ocorrido em Novo Repartimento com a participação de 45 produtores do município,
de modo que se visualiza o alcance da meta programada para Região. Quanto ao Xingu, não foi desenvolvida qualquer
atividade que concorresse para o alcance da meta, portanto esta sendo considerada não iniciada, sugerindo uma maior
atenção a esta meta programada para está Região.
226
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Adequação Física e Reaparelhamento
das Unidades de ATER
Unidade de ATER
Adequada
Un 25 749 2996 2.308 4.346 2.418 56
Apoio à Produção e Comercialização da
Agricultura Familiar
Produtor Familiar
Atendido
Un 6.602 47.166 714 2.688 26.258 15.926 61
Apoio a Unidades Familiares de
Produção Agropecuária com Serviços de
ATER
Família Assistida Un 36.374 75.563 208 4.630 7.048 3.235 46
Apoio às Organizações para a
Comercialização dos Produtos da
Agricultura Familiar
Organização
Assistida
Un 372 881 237 500 907 164 18
Promoção do Desenvolvimento dos
Territórios Rurais
Município
Atendido
Un 38 37 97 3.753 24.589 11.055 45
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
Com o objetivo de Aumentar a capacidade produtiva e de comercialização da agricultura familiar foram elaboradas cinco
ações.
A ação Adequação Física e Reaparelhamento das Unidades de ATER, sob responsabilidade da Emater foi financiada com
recursos da Administração Indireta, Convênios e Recursos do Tesouro. Durante o exercício houve movimentações
orçamentárias que levaram a suplementação de R$ 2 milhões, o que elevou a dotação ao valor de R$ 4,3 milhões, destes
R$ 2,4 milhões (56%) foram liquidados integralmente no grupo Investimento. Destacam-se as despesas realizadas na
aquisição de veículos R$ 1,3 milhão, Prensa em Ferro para Mandioca no valor de R$ 445 mil e Triturador de Mandioca R$
343 mil. O resultado físico apurado não reflete a necessidade real, haja vista que das 25 Unidades da Emater que
deveriam ser reaparelhadas, apenas quatro receberam algum tipo de beneficio durante o ano.
Na ação Apoio a Unidades Familiares de Produção Agropecuária com Serviços de ATER, planejada pela Emater, foi
financiada com recursos da administração indireta R$ 7 mil e recursos do tesouro R$ 3,2 milhões. A ação visa prestar
serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) orientados para a implementação de tipos de agricultura e
modelos de produção sustentável de pequenos, médios e grandes animais, junto aos agricultores familiares, respeitando
às especificidades das populações: Tradicionais; Indígenas, Quilombolas e Extrativistas, sob responsabilidade da Emater.
A análise dos dados físico e financeiro demonstra que houve eficiência na execução da ação, haja vista que foi possível
atender 208% da meta programada (produtores familiares atendidos), com 46% do orçamento disponibilizado, em função
de parcerias firmadas com o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA), CAIXA, Sistema Estadual de
Aprendizagem Rural (SENAR), Ministério do Desenvolvimento Social (MDS); Fundação Nacional do Índio (FUNAI);
Prefeituras Municipais; Associações e Cooperativas, que possibilitaram a realização de palestras, apoio na emissão de
diversos documentos, Declaração de Aptidão ao PRONAF (DAP); Cadastro Ambiental Rural (CAR) e Crédito de Rural nas
áreas reforma agrária assentamentos, Indígenas, Quilombolas e Extrativistas.
A ação Apoio à Produção e Comercialização da Agricultura Familiar, programada pela Ceasa, NGPR e Sedap, executada
com recursos do Tesouro (R$ 13,8 milhões) e de Convênios (R$ 2,1 milhões), dos quais 13 milhões foram com
Investimento e R$ 2,8 milhões com Despesas Correntes. A Sedap responde por 94% dos recursos liquidados. Com
relação a meta física, em 2018 foi programado atender 6.602 produtores familiares, tendo realizado 47.166 atendimentos,
em função de emendas parlamentares, que proporcionaram a aquisição de diversos equipamentos, destinados a apoiar
as comunidades rurais, tais como: tratores, grades aradoras, roçadeiras, etc.
A ação Apoio as Organizações para a Comercialização dos Produtos da Agricultura Familiar, sob a responsabilidade da
Emater, propicia assistência técnica à organizações formais e não formais no que tange ao preparo do solo para a
colheita, bem como orienta os produtores familiares a acessarem crédito produtivo junto aos bancos.
Quanto a meta física foi superada em 137%, o que pode ser atribuído a realização de parcerias com instituições de
ensino, associações e prefeituras.
No caso da ação Promoção do Desenvolvimento dos Territórios Rurais, executada pela Sedap, contou com orçamento
inicial de R$ 3,7 milhões, que foram suplementados, passando a disponibilidade orçamentária de R$ 24,6 milhões, dos
quais apenas R$ 11 milhões (45%) foram liquidados. Do valor liquidado, R$ 10,5 milhões são provenientes da fonte de
Convênios e R$ 500 mil de recursos do tesouro. Destaque para os R$ 3,6 milhões de saldo de convênio devolvidos
durante o exercício. A ação desenvolveu-se por meio de parcerias entre o Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário
(MDSA), EMBRAPA, CEPLAC, prefeituras, associações, cooperativas e sindicatos e atendeu 37 Municípios.
227
3,1
92,2
0,7
0,7
1,5
0,6
1,1
Marajó 3,1%Guajará 92,2%Guamá 0,7%Rio Caeté 0,7%Rio Capim 1,5%Carajás 0,6%Outras 1,1%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Agricultura Familiar: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 31Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
No que diz respeito à Região Araguaia, cabe ressaltar que foram dispendidos durante o exercício o valor de R$ 72 mil em
4 ações, que são: 1) Apoio à Produção e Comercialização da Agricultura Familiar, 2) Apoio a Unidades Familiares de
Produção Agropecuária com Serviços de ATE R, 3) Apoio às Organizações para a Comercialização dos Produtos da
Agricultura Familiar e 4) Promoção do Desenvolvimento dos Territórios Rurais. Por meio destas ações o estado realizou
fomento à atividades agrícolas, com repasse de máquinas e equipamentos agrícolas, sementes, mudas e adubo,
beneficiando 7.193 produtores familiares, realizou cursos, seminários e atividades de assistência técnica, beneficiando
5.855 famílias, apoiou 44 organizações de produtores e trabalhadores rurais em sua regularização e no escoamento da
produção.
Com relação a Região Baixo Amazonas os resultados apurados mostram superação da meta estabelecida, destaque para
as ações de assistência técnica que beneficiou 5.868 produtores. Contribuíram para este resultado o Acordo de
Cooperação firmado pela Emater como MDS, para assistir 150 famílias de agricultores familiares do Município de Prainha,
com insuficiência de renda, o Acordo de Cooperação Sedap – qualificação técnica, gerencial e organizativa de
agricultores familiares – Funcacau (Belterra, Monte Alegre, Alenquer e Santarém) e Acordo de Cooperação firmada com a
Mineração Rio do Norte para serviços de ATER para agricultores familiares nas comunidades do entorno do
empreendimento de mineração.
Na Região Carajás merece destaque os resultados obtidos em relação a Organizações Formais ou Informais de
Produtores Familiares, que foram orientados a cerca do acesso ao PAA, PNAE, DAP Jurídica. Os Municípios de São João
do Araguaia e Palestina do Pará foram realizadas ações que contaram com participação da Emater, Sebrae, Basa e
Prefeituras.
A Região Guajará responde por 92,2% do total de recursos liquidados do programa. Destaca-se dentre os resultados
apurados na região a aquisição de 418 equipamentos agrícolas como grades aradoras, tratores, roçadeiras e veículos,
entre outros que foram adquiridos pela Sedap, compras centralizadas em Belém, e posteriormente foram ou serão
entregues para os municípios do estado.
Na Região Guamá merece destaque 1) Termo de parceria firmado entre Emater e Agência Nacional de Assistência
Técnica e Extensão Rural (Anater) para atendimento a 275 Unidades Familiares de Produção Agropecuária nos
municípios de Curuçá, Igarapé Açu, Magalhães Barata, Maracanã, Santa Izabel do Pará, Santo Antônio do Tauá, São
Domingos do Capim, São João da Ponta, Terra Alta e Vigia; 2) Acordo de Cooperação firmado entre Emater e MDS para
assistir 1.050 famílias de agricultores familiares;
A Região Lago de Tucuruí foi atendida por apenas três ações: Apoio à Produção e Comercialização da Agricultura
Familiar, Apoio a Unidades Familiares de Produção Agropecuária com Serviços de ATER e Promoção do
Desenvolvimento dos Territórios Rurais. Foram liquidados R$ 23 mil com atendimento a 4.133 famílias.
Na Região do Marajó, o destaque para o atendimento feito a 125 Unidades Familiares de Produção Agropecuária nos
municípios de Portel, Breves, Ponta de Pedras, Salvaterra e Soure. Dentre as organizações assistidas, vale salientar o
apoio a jovens na comunidade de Santo Expedito em Melgaço e a Associação de Mulheres Agroextrativistas as Ilha
grande do Pacajá (AMAIGP) em Portel, na colheita, tratamento, transporte e comercialização de Açaí.
Na Região Xingu, destaca-se a parceria dos órgãos de governo com o PDRS – Xingu, o que propiciou com que a Emater
implanta-se 21 unidades demonstrativa da cultura do açaí no sistema de irrigação, expandido a cultura do açaí irrigado.
Também foram implantadas 30 unidades demonstrativas de ATER de apoio à produção de hortifrutigranjeiros na área de
influência de Belo Monte.
228
PROGRAMA: Agropecuária e Pesca
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Incremento de pescadores/aquicultores assistidos / Percentual / SEDAP
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SEDAP 5,0 5,0 5,0 5,00,00 100,00 22,00 0,00
AnualBaixo Amazonas SEDAP 5,0 5,0 5,0 5,0138,00 -92,00 2.051,00 0,00
AnualCarajás SEDAP 5,0 5,0 5,0 5,00,00 0,00 100,00 0,00
AnualGuajará SEDAP 5,0 5,0 5,0 5,015,00 -71,00 594,00 0,00
AnualGuamá SEDAP 5,0 5,0 5,0 5,00,00 26,00 -25,00 0,00
AnualLago de Tucuruí SEDAP 5,0 5,0 5,0 5,00,00 100,00 -100,00 0,00
AnualMarajó SEDAP 5,0 5,0 5,0 5,0126,00 -40,00 79,00 0,00
AnualRio Caeté SEDAP 5,0 5,0 5,0 5,01,60 -80,00 2.950,00 0,00
AnualRio Capim SEDAP 5,0 5,0 5,0 5,0309,00 -99,00 6,46 0,00
AnualTapajós SEDAP 5,0 5,0 5,0 5,00,00 -99,00 510,00 0,00
AnualTocantins SEDAP 5,0 5,0 5,0 5,0202,00 21,00 -12,00 0,00
AnualXingu SEDAP 5,0 5,0 5,0 5,0300,00 -51,00 -100,00 0,00
Número de produtores agrícolas assistidos pela EMATER / Unidade / EMATER
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia EMATER 80,0 80,0 80,0 80,01.503,00 242,00 170,00 0,00
AnualBaixo Amazonas EMATER 53,0 53,0 53,0 53,01.747,00 363,00 199,00 0,00
AnualCarajás EMATER 94,0 94,0 94,0 94,01.305,00 130,00 69,00 0,00
AnualGuajará EMATER 38,0 38,0 38,0 38,07,00 192,00 23,00 0,00
AnualGuamá EMATER 70,0 70,0 70,0 70,00,00 18,00 180,00 0,00
AnualLago de Tucuruí EMATER 57,0 57,0 57,0 57,0854,00 118,00 71,00 0,00
AnualMarajó EMATER 55,0 55,0 55,0 55,01.601,00 389,00 126,00 0,00
AnualRio Caeté EMATER 51,0 51,0 51,0 51,0492,00 57,00 289,00 0,00
AnualRio Capim EMATER 119,0 119,0 119,0 119,01.951,00 45,00 204,00 0,00
AnualTapajós EMATER 31,0 31,0 31,0 31,0220,00 10,00 26,00 0,00
AnualTocantins EMATER 103,0 103,0 103,0 103,0971,00 7,00 40,00 0,00
AnualXingu EMATER 69,0 69,0 69,0 69,096,00 16,00 79,00 0,00
O Programa Agropecuária e Pesca buscando alcançar seus objetivos de Dinamizar as Cadeias Produtivas do Setor Agropecuário
e Dinamizar as Cadeias Produtivas do Setor Pesqueiro e Aquícola, é monitorado por meio de dois indicadores. Cabe esclarecer
que a previsão de resultados para o período 2016-2019 foi realizada tendo por base informações de abrangência estadual, além
da proposta de atuação dos órgãos no período. Esta metodologia aplicada permite ao gestor público e a população de forma
geral acompanhar o desempenho das políticas públicas no território.
No que diz respeito ao indicador Incremento de Pescadores/Aquicultores assistidos, sob a responsabilidade da Sedap, a fórmula
de cálculo leva em consideração a quantidade de pescadores/aquicultores assistidos no ano de 2018 em relação à quantidade
de pescadores/aquicultores assistidos no ano anterior. Em referência aos resultados apurados em 2018, a meta prevista para
este indicador era de 5%. A Sedap apresentou um incremento de 128% na comparação com 2017, superando a meta estipulada.
Entre as Regiões de Integração oito das doze Regiões superaram as metas previstas, as quatro regiões que não alcançaram as
metas estabelecidas foram: Xingu, Lago do Tucuruí, Guamá e Tocantins. As justificativas para o não atingimento dos índices
esperados no Programa Pesca e Aquicultura nestas Regiões estão relacionadas a seguir:
*Quanto ao valor negativo do indicador na Região do Tocantins, ocorreu pelo fato dos cursos de capacitações necessárias ao
setor pesqueiro e aquícola, que seriam realizadas pelo convênio Senar/Sedap no ano de 2018 terem sido direcionados para
outra região.
*Quanto ao valor negativo do indicador na Região do Guamá, o percentual foi negativo apenas se comparado ao ano de 2017,
pois para o ano de 2018 estava previsto serem atendidos 325 pescadores/aquicultores e foram atendidos 358.
Quanto ao valor zero, do índice calculado na Região Lago de Tucuruí ocorreu, que a Sedap não possui coordenação regional
nesta Região. As ações encontram-se paradas devido à ausência de articulação junto aos produtores.
Análise:
229
*Quanto ao valor zero, do índice calculado na Região do Xingu, ocorreu pelo fato dos cursos de capacitações necessárias ao
setor pesqueiro e aquícola, que seriam realizadas pelo convênio Senar/Sedap no ano de 2018 não foram direcionados para esta
Região e apesar de ter havido entrega de kit de análise de água, não se conseguiu mensurar quantos pescadores/aquicultores
foram atendidos.
No que diz respeito ao indicador Número de Produtores Agrícolas Assistidos pela Emater, está relacionado com o grupo de
agricultores que não estão contemplados pelos critérios estabelecidos para enquadramento como beneficiários do Programa
Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), mas que carecem do serviço público de ATER preconizado pela
ação intitulada Apoio às Cadeias Produtivas de Origem Animal e Vegetal para Médios Produtores ATER, vinculada ao Programa
Agropecuária e Pesca.
Em 2018, a meta inicial previa o atendimento a 820 produtores. Contudo, a Emater-Pará conseguiu atender a um total de 1.476
produtores, número equivalente a 180%. Apesar desse desempenho favorável, as Regiões de Integração do Tocantins, com
38,8%; Guajará, com 60,5%; Carajás, com 73,4%; e Tapajós, com 83,9% não conseguiram atingir a meta inicialmente prevista.
Rio Caeté, com 566,7%; Baixo Amazonas, com 375,5%; e Guamá, com 257,1% da meta foram as Regiões de Integração que
obtiveram os resultados mais significativos quanto ao número de produtores atendidos.
230
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
5000
10000
15000
20000
25000
30000
35000
40000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
10.472
35.243
25.625
9.932 10.343 9.975
0 0 00 0 0
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 32 Agropecuária e Pesca: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
78,09
PPA
INICIAL (a)
20.405 20.405 45.586 41.177 35.599
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
104.029,83
Agropecuária e Pesca: Recurso Financeiro, 2018Tabela 17
Análise:
No que diz respeito ao desempenho orçamentário do programa, cabe ressaltar que no OGE 2018 foram programados o
valor de R$ 20,4 milhões para o desenvolvimento de projetos e/ou atividades, estando assim divido por órgão executor:
Adepará R$ 9,7 milhões (48%), Ceasa R$ 2,7 milhões (13%,) Emater R$ 57 mil (0,3%) e Sedap R$ 7,9 milhões (38,8%).
Durante o exercício os valores foram alterados, passando a Adepará a contar com R$ 21,8 milhões, dos quais R$ 20,8
milhões (95%) foram liquidados, aporte direcionado principalmente para as ações de Apoio às Cadeias Produtivas de
Origem Animal e Vegetal e Combate, a Ceasa teve orçamento atualizado para R$ 3,7 milhões, sendo 99% liquidados, a
EMATER dos R$ 1,1 milhão, executou R$ 55 mil (5%), a Sedap programou R$ 18,1 milhões e liquidou R$ 10,2 milhões
(57%). A Sectet recebeu repasse de R$ 677 mil, os quais foram totalmente liquidados. Com estas alterações o valor
atualizado para o programa R$ 45,6 milhões, executando R$ 35,6 milhões.
A realização de despesas por grupo de despesa ficou assim evidenciada: Foram programados R$ 2,7 milhões em
Investimentos, os quais foram suplementados, passando o Programa a contar com R$ 19,3 milhões, dos quais R$ 16,3
milhões (85%) foram liquidados. Para o Grupo de Outras Despesas Correntes foram programados R$ 17,6 milhões com
suplementações que atualizaram a dotação para R$ 26,2 milhões, dos quais R$ 19,2 milhões (73%) foram liquidados.
O financiamento do Programa se deu por meio de: 1) Recursos do Fundo de Apoio à Cacauicultura com R$ 5,7 milhões,
que posteriormente foram suplementados, o que promoveu atualização orçamentária para R$ 14 milhões, dos quais R$
5,7 milhões (40%) foram liquidados;2) Recursos da Administração Indireta com R$ 9,9 milhões, que posteriormente foram
atualizados para R$ 10,3 milhões, dos quais R$ 9,9 milhões (96%) foram liquidados; 3) Recursos Ordinários com R$ 4,7
milhões, suplementados durante o exercício passando a R$ 20,9 milhões, dos quais R$ 19,9 milhões (95%) foram
liquidados.
231
Com base no exposto é possível inferir que a execução financeira do Programa foi satisfatória, tendo realizado 78% da
dotação atualizada disponível, contudo, é necessário observar a baixa execução da Emater com apenas 5% e a
realização de apenas 50% da dotação disponível para a Sedap.
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
Objetivo: Dinamizar as cadeias produtivas do setor agropecuário
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaEMATERImplantar 4 unidades de referência em baixo carbono
AraguaiaSEDAPImplantar sistema de produção integrada de abacaxi em 100
propriedades
AraguaiaADEPARÁManter a região como Área Livre de Febre Aftosa
AraguaiaSEDAPMelhorar a qualidade do leite através do incremento de boas práticas da
pecuária para 640 produtores
Baixo AmazonasEMATERImplantar 8 unidades de referência em baixo carbono
Baixo AmazonasSEDAPManejar 5.000 ha de açaizais de várzea
Baixo AmazonasADEPARÁManter a região como Área Livre de Febre Aftosa
Baixo AmazonasSEDAPMelhorar a qualidade do leite através do incremento de boas práticas da
pecuária para 160 produtores
CarajásEMATERImplantar 4 unidades de referência em baixo carbono
CarajásSEDAPIncentivar a bananicultura com a distribuição de 100.000 mudas
produzidas in vitro
CarajásADEPARÁManter a região como Área Livre de Febre Aftosa
GuajaráEMATERImplantar 3 unidades de referência em baixo carbono
GuajaráADEPARÁManter a região como Área Livre de Febre Aftosa
GuamáSEDAPAmpliar a área de açaí cultivado em 3.000 ha irrigados e manejar 10.000
ha de açaizais de várzea
GuamáSEDAPImplantar 1 unidade de beneficiamento da mandioca em São Francisco
do Pará
GuamáEMATERImplantar 2 unidades de referência em baixo carbono
GuamáSEDAPIncentivar a bananicultura com a distribuição de 100.000 mudas
produzidas in vitro
GuamáADEPARÁManter a região como Área Livre de Febre Aftosa
Lago de TucuruíEMATERImplantar 1 unidade de referência em baixo carbono
Lago de TucuruíADEPARÁManter a região como Área Livre de Febre Aftosa
Lago de TucuruíSEDAPMelhorar a qualidade do leite através do incremento de boas práticas da
pecuária para 160 produtores
MarajóSEDAPAmpliar a área de açaí cultivado em 1.000 ha irrigados
MarajóSEDAPAumentar em 10% a produção do mel
MarajóEMATERImplantar 5 unidades de referência em baixo carbono
MarajóSEDAPImplantar sistema de produção integrada de abacaxi em 50 propriedades
MarajóADEPARÁManter a região como Área Livre de Febre Aftosa
232
Objetivo: Dinamizar as cadeias produtivas do setor agropecuário
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
Rio CaetéSEDAPImplantar 1 agroindústria de produção de mel em São João de Pirabas
Rio CaetéSEDAPImplantar 1 unidade de beneficiamento da mandioca em Bragança
Rio CaetéEMATERImplantar 4 unidades de referência em baixo carbono
Rio CaetéADEPARÁManter a região como Área Livre de Febre Aftosa
Rio CapimEMATERImplantar 5 unidades de referência em baixo carbono
Rio CapimADEPARÁManter a região como Área Livre de Febre Aftosa
Rio CapimSEDAPMelhorar a qualidade do leite através do incremento de boas práticas da
pecuária para 480 produtores
TapajósEMATERImplantar 3 unidades de referência em baixo carbono
TapajósSEDAPIncentivar a bananicultura com a distribuição de 300.000 mudas
produzidas in vitro
TapajósADEPARÁManter a região como Área Livre de Febre Aftosa
TocantinsSEDAPAmpliar a área de açaí cultivado em 3.000 ha irrigados
TocantinsEMATERImplantar 4 unidades de referência em baixo carbono
TocantinsSEDAPIncentivar a bananicultura com a distribuição de 100.000 mudas
produzidas in vitro
TocantinsADEPARÁManter a região como Área Livre de Febre Aftosa
XinguEMATERImplantar 5 unidades de referência em baixo carbono
XinguSEDAPIncentivar a bananicultura com a distribuição de 300.000 mudas
produzidas in vitro
XinguADEPARÁManter a região como Área Livre de Febre Aftosa
Análise:
Com a finalidade de possibilitar a concretização de objetivo Dinamizar as cadeias produtivas do setor agropecuário foram
estabelecidas nove metas regionalizadas, que visam aproveitar o potencial das regiões, ampliar o processo produtivo e a
competitividade dos produtos e das respectivas localidades.
A meta que consiste em Implantar unidades de referência em baixo carbono foi programada pela Emater para todas as
Regiões de Integração com o objetivo de fortalecer o Programa Agricultura de Baixo Carbono (ABC).
O estabelecimento dessa meta, pela Emater teve como premissas, o fato de a Instituição, já atuar na transferência de
tecnologias de baixo carbono, com técnicas de produção e conservação sustentável que possibilitam o apoio à gestão da
terra e das florestas em propriedades rurais. O desenvolvimento do Plano de Agricultura de Baixo Carbono (Plano ABC)
propicia ao produtor o manejo correto das pastagens, preparo de área, correção e adubação, uso de leguminosas,
controle de pragas doenças e plantas daninhas e pode-se obter informações importantes para implantação de sistemas
agroflorestais (SAF’s). Em 2018 foram implantadas 325 unidades de referência de baixo carbono, distribuídas nas
Regiões de Integração Baixo Amazonas (205), Carajás (36), Guamá (6), Lago de Tucuruí (20), Marajó (20), Rio Capim (8)
e Tocantins (30).
Com o propósito de contribuir para a consecução do objetivo de dinamizar as cadeias produtivas do setor agropecuário e
visando oferecer produtos mais seguros sob os aspectos da qualidade assim como promover o uso racional dos insumos,
aproveitando o potencial natural das regiões com vocação agrícola e possibilitar o desenvolvimento dessas localidades foi
estabelecida a meta de Implantar sistema de produção integrada de abacaxi em várias propriedades, sob a
responsabilidade da Sedap, foi programada para as regiões de integração Araguaia e Marajó. No entanto, na região
Araguaia a qual é responsável por 90% da produção de abacaxi do Estado, foram instaladas 10 unidades demonstrativas
para a capacitação de produtores no município de Conceição do Araguaia sendo, portanto, atendidas 60 propriedades.
Na região Marajó não houve execução em 2018, uma vez que os recursos programados para a consecução dessa meta
foram contingenciados, fato que prejudicou o alcance da mesma, o que repercutirá na consecução do objetivo.
Foi programada pela Sedap a meta Aumentar em 10% a produção de mel, a qual foi programada na Região Marajó.
Considerando que de 2015 para 2018 a produção de mel na Região evoluiu 9%, observa-se que a meta será alcançada,
e as ações que colaboraram foram executadas através de parcerias celebradas entre Senar, Fapic, Ematere Sedap
233
obtendo como resultado dessas parcerias, a realização, em 2018, de 20 cursos em Apicultura e Meliponicultura com
apoio logístico da Sedap e cujo resultado foram 400 produtores beneficiados.
Quanto a meta Implantação de agroindústria de produção de mel no município de São João de Pirabas, não ocorreu pelo
fato de já existir duas Unidades de agroindústria de mel no município, sendo necessário, portanto, reestruturar e
reequipar uma dessas agroindústrias, o que não foi possível no exercício, devido ao contingenciamento dos recursos
orçamentários.Considerando essas dificuldades, a meta deve ser revista e reprogramada em conformidade com as
condições possíveis de realizá-las.
A meta Melhoramento da qualidade do leite através do incremento de boas práticas da pecuária sob a responsabilidade
da Sedap que a programou para as regiões de integração Araguaia, Baixo Amazonas, Lago de Tucuruí e Rio Capim
apresentou resultados apenas na região Araguaia com a realização de curso de Boas Práticas de Produção na Pecuária
Leiteira realizado pelo Senar que capacitou 16 produtores do Município de Bannach. Nas Regiões Baixo Amazonas, Lago
de Tucuruí e Rio Capim não houve demanda de cursos com esta temática, mesmo tendo sido prorrogada, até dezembro
de 2018, a vigência do convênio nº 002/2017 firmado entre a Sedap e o Senar para realização de capacitação de
produtores. A Sedap informou que estão sendo elaborados projetos para que a meta prevista seja alcançada por meio da
celebração de parcerias com o Senar e Emater.
No que se refere ao Manejo de Açaizais de Várzea, meta programada para as Regiões Baixo Amazonas e Guamá não foi
implementado e, por conseguinte obtidos os resultados em virtude de que essas Regiões de Integração não são áreas de
abrangência do Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Açaí (Pró-Açaí), da mesma forma que a meta
Ampliação da Área de Açaí Cultivados em Hectares Irrigados para essas mesmas regiões.
Em relação às regiões Marajó e Tocantins, consideradas prioritárias para o Programa Pró-Açaí, obteve como resultado a
realização de cursos ministrados pelo Senar, em Manejo de Açaizais beneficiando 47 produtores dos Municípios de
Curralinho, São Sebastião da Boa Vista e Ponta de Pedras, sendo que para o alcance da meta foi celebrado Termo de
Descentralização de recursos para a Emater para a realização de cursos de capacitação para os técnicos do referido
órgão bem como para os técnicos das prefeituras desses municípios, ministrados por pesquisadores da Embrapa para
posteriormente, serem distribuídas sementes melhoradas de açaí para a produção de mudas. Ainda está sendo
formatado, pela Sedap, um novo Termo de Execução Descentralizada para a realização desta meta.
A meta Manter a região como Área Livre de Febre Aftosa foi definida pela Adepará para as 12 regiões de integração do
estado, tendo a mesma alcançada por meio da ação Vacinação do Rebanho Pecuário, pois no âmbito da referida ação foi
possível realizar a vacinação de todo o rebanho paraense alcançando em torno de 95% a 100% de cobertura vacinal,
além de terem sido realizados: cadastramento das propriedades rurais; fiscalização da distribuição e comércio de vacina
para a febre aftosa; atualização cadastral em propriedades rurais com animais que apresentam maior risco para a febre
aftosa; controle de trânsito animal e dos produtos e subprodutos, além da fiscalização durante a realização de eventos
agropecuários, dentre outras atividades realizadas. Dessa forma conclui-se que a aferição da meta aponta para o alcance
da mesma ao final do período do PPA, a saber, o ano de 2019.
A meta Incentivar a bananicultura com a distribuição de mudas produzidas in vitro programada pela Sedap para as
Regiões Carajás, Guamá, Tapajós, Tocantins e Xingu não será alcançada até o final do PPA, tanto em função da
indisponibilidade orçamentária como pelo alto valor unitário dessas mudas produzidas em laboratório.
Em relação à meta Implantar Unidade de Beneficiamento de Mandioca, programada para atender aos municípios de São
Francisco do Pará e Bragança, localizados nas Regiões Guamá e Rio Caeté, respectivamente, não foram executadas. No
que se refere a implantação da unidade da RI Guamá, foi sugerida a reforma da casa de farinha, com a reposição dos
equipamentos faltantes e/ou danificados, porém o projeto ficou oneroso e inexequível ficando o mesmo para ser
executado posteriormente, quando houver disponibilidade orçamentária. Em relação a unidade da região Rio Caeté, não
será executada em função da desmobilização da Associação interessada, prejudicando a apresentação do projeto à
Sedap para a viabilização da sua execução.
234
Objetivo: Dinamizar as cadeias produtivas do setor pesqueiro e aquicola
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEDAPAmpliar em 150.000m² a área útil de produção de pescado pela
piscicultura
Baixo AmazonasSEDAPAmpliar em 150.000m² a área útil de produção de pescado pela
piscicultura
Baixo AmazonasSEDAPReestruturar a estação de reprodução de alevinagem de Santarém
CarajásSEDAPAmpliar em 150.000m² a área útil de produção de pescado pela
piscicultura
GuamáSEDAPAmpliar em 86.000m² a área útil de produção de pescado pela
piscicultura
GuamáSEDAPReestruturar a estação de reprodução de alevinagem de Curuça
GuamáSEDAPReestruturar a estação de reprodução de alevinagem de Terra Alta
Lago de TucuruíSEDAPAmpliar em 150.000m² a área útil de produção de pescado pela
piscicultura
MarajóSEDAPApoiar a organização social e a capacitação técnica de 200 pescadores e
aquicultores
Rio CaetéSEDAPImplantar uma indústria artesanal de processamento de caranguejo em
Santarém Novo
Rio CapimSEDAPAmpliar em 86.000m² a área útil de produção de pescado pela
piscicultura
TapajósSEDAPImplantar um centro de produção de alevinos para piscicultura
TocantinsSEDAPAmpliar em 150.000m² a área útil de produção de pescado pela
piscicultura
XinguSEDAPImplantar um centro de produção de alevinos para piscicultura
Análise:
No âmbito do objetivo Dinamizar as Cadeias Produtivas do Setor Pesqueiro e Aquícola foram definidas cinco metas
regionalizadas definidas para mensurar o alcance do objetivo, ora referido.
A meta referente a Ampliação da área útil de produção de pescado pela piscicultura programada pela Sedap para as
Regiões Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guamá, Lago de Tucuruí, Rio Capim e Tocantins não será cumprida na
integralidade pelo fato de ter ocorrido contingenciamento de recursos orçamentários para execução das atividades
programadas . Para que sejam ampliadas pelo menos 50.000 m² foram celebradas parcerias, nas regiões programadas, e
entregues escavadeiras hidráulicas, por meio de termo de cessão de uso, para implantação de viveiros, que serão
realizadas durante o exercício 2019 nos municípios de: Conceição do Araguaia (Araguaia) Almeirim (Baixo Amazonas),
São Miguel do Guamá, Castanhal e Santa Maria do Pará (Guamá) Paragominas e Irituia (Rio Capim), Barcarena e
Tailândia (Tocantins). Ressalta-se que a meta na maioria das regiões é de ampliação de 150.000 m².
A meta de Implantação de um centro de produção de alevinos para piscicultura, por insuficiência de recursos
orçamentários não será alcançada, outrossim, ressalta-se que a Sedap enquanto órgão responsável pela meta.
estabeleceu como estratégia entregar, a título de cessão provisória, escavadeiras hidráulicas para algumas prefeituras, a
fim de que os municípios possam viabilizar essa implantação do centro de produção de alevinos que por conseguinte
será, essa produção, entregue às colônias de pescadores locais no intuito de aumentar a comercialização de pescados
do Estado.
Em relação a meta Apoiar a organização social e capacitação técnica de 200 pescadores e aquicultores definida pela
Sedap para a Região Marajó, ressalta-se que não será alcançada uma vez que o alcance dessa meta seria financiada
com recursos de convênio, porém, com a extinção do Ministério da Pesca essa estratégia foi inviabilizada.
A meta Reestruturar a Estação de Alevinagem programada para os municípios de Santarém (Baixo Amazonas), Curuçá e
Terra Alta (Guamá), sob a responsabilidade da Sedap, não será executada em virtude de insuficiência orçamentária para
investimentos em infraestrutura, uma vez que os recursos disponíveis seriam oriundos de um convênio a ser firmado com
o governo federal no âmbito do Ministério da Pesca, não concretizado devido à extinção desse ministério.
Em relação a meta Implantação de 1 indústria artesanal de processamento de caranguejo em Santarém Novo,
estabelecida pela Sedap para atender à região de integração Rio Caeté não será executada pelo fato de não haver
recursos orçamentários suficientes para investimentos em infraestrutura.
235
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Apoio à Eventos Agropecuários Evento Apoiado Un 26 17 65 582 2.433 2.379 98
Apoio a Eventos da Pesca e Aquicultura Evento Apoiado Un 53 35 66 350 202 202 100
Apoio à Infraestrutura da Pesca e
Aquicultura
Empreendimento
Apoiado
Un 2 0 0 14 10 10 97
Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de
Produtos Artesanais Agropecuários
Vistoria Realizada Un 422 436 103 183 68 68 100
Apoio às Cadeias Produtivas de Origem
Animal e Vegetal
Produtor Atendido Un 8.105 13.503 167 6.035 16.775 8.146 49
Classificação de Produtos de Origem
Vegetal
Produto
Classificado
T 32.145 18.344 57 71 3 3 100
Combate, Controle e Erradicação de
Doenças dos Animais Aquáticos
Propriedade
Inspecionada
Un 707 68 10 74 1 1 100
Combate, Controle e Erradicação de
Doenças dos Animais e de Pragas de
Vegetais
Propriedade
Inspecionada
Un 19.059 20.301 107 4.698 18.292 17.355 95
Comercialização Regional de Produtos
Hortifrutigranjeiros
Produção
Comercializada
T 53.053 14.600 28 2.507 2.011 1.989 99
Fiscalização e Inspeção Agropecuária Inspeção
Realizada
Un 87.419 72.737 83 2.100 1.795 1.760 98
Fomento à Pesca e Aquicultura Pescador/Aquicult
or Apoiado
Un 2.077 3.456 166 991 742 495 67
Promoção da Educação Sanitária Evento Realizado Un 1.877 1.738 93 1.050 1.056 1.006 95
Revitalização da Área de Abastecimento
e Comercialização da CEASA
Espaço
Revitalizado
Un 3 0 0 200 1.747 1.747 100
Vacinação do Rebanho Pecuário Rebanho
Vacinado
Prc 100 100 100 1.550 451 437 97
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
O Programa Agropecuária e Pesca foi elaborado com base no macro objetivo estratégico do Estado que preconiza
Promover a produção sustentável e com vistas a materialização dessa estratégia foram definidos dois objetivos. O
primeiro que se propõe a dinamizar as cadeias produtivas do setor agropecuário, é composto por dez ações.
A ação Apoio a Eventos Agropecuários foi programada pela Sedap com recursos ordinários, obteve execução financeira
de 98%. A programação espacial previa execução em todas as Regiões de Integração do Estado, exceto nas regiões
Marajó e Rio Caeté. No entanto, houve suplementação de recursos para apoio ao projeto “Pará Cultura“, realizado no
município de Tracuateua e o 36º Festival do Caranguejo em Quatipuru. Não aconteceu execução física nas regiões
Tapajós, Tocantins e Xingu, pelo fato de que algumas prefeituras se encontravam inadimplentes, impossibilitando o
repasse de recursos financeiros, sendo a inadimplência um dos critérios de impedimento previstos na lei 13.019/2014 que
rege a celebração de parcerias entre o Poder Público e as organizações da sociedade civil que cooperam para alcançar
um interesse comum de finalidade pública. Receberam, ainda, apoio financeiro do governo do estado, por meio da Sedap
os seguintes eventos:
* 23ª Expo Polo Carajás no município de Pau D’Arco, com público estimado em 200 mil pessoas e efetivação de negócios
na ordem de R$ 60.000.000,00;
* 41ª Exposição e Feira Agropecuária e Agroindustrial de Santarém, com a participação de 100 expositores, geração de
750 empregos diretos e 1.800 indiretos, público estimado em 180 mil pessoas e efetivação de negócios na ordem de 8
milhões reais;
* 32ª Exposição Agropecuária de Marabá, com a participação aproximada de 1.800 cavaleiros e amazonas e além de
shows, leilões, palestras e rodeios;
* 3ª Feira de Negócios Agropecuários de Belém com a realização de 20 palestras, 14 cursos, aulas práticas para
aproximadamente 250 alunos, vendas por meio de leilões cuja receita ficou em torno de R$ 250.000,00 além da
prospecção de negócios em cerca de 2,5 milhões;
* 50ª Exposição e Feira Agropecuária de Castanhal, com a participação de aproximadamente 300 mil pessoas e
efetivação de negócios na ordem de quinze milhões de reais;
* 17ª Exposição e Feira Agropecuária de Itupiranga, com a participação de 20 mil pessoas e realização de negócios na
ordem de sete milhões de reais;
* 36º festival do caranguejo no município de Quatipuru, beneficiando aproximadamente 1.500 famílias cuja ocupação é o
beneficiamento do caranguejo na região e público estimado em 8 mil pessoas.
Com referencia a ação Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Produtos Artesanais Agropecuários, programada pela
Adepará em consonância com o Programa Estadual de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Produtos Artesanais
236
Agropecuários, em observância a Lei 13.680/2018 que versa sobre a comercialização interestadual de produtos
alimentícios produzidos de forma artesanal, com características e métodos tradicionais ou regionais próprios e cuja
inspeção e fiscalização é realizada pela Adepará realizou 436 vistorias em todas as Regiões de Integração do Estado. A
ação foi financiada com recursos próprios diretamente arrecadados pela administração indireta, os quais foram totalmente
executados, havendo dessa forma, equilíbrio com a execução física.
A ação “Apoio às Cadeias Produtivas de Origem Animal e Vegetal” foi programada pela Sedap e Emater programada para
todas as regiões de integração com recursos ordinários e provenientes do Fundo de Apoio a Cacauicultura (Funcacau). A
execução física apresentou bom resultado, ressaltando-se a superação da meta programada em grande parte das
regiões de integração, somente nas regiões Tapajós e Tocantins a execução física ficou abaixo de 50%. Destaca-se,
ainda que os resultados obtidos foram proporcionados pela celebração de convênios entre a Sedap, Embrapa e Ceplac. A
Adepará não programou essa ação, inicialmente, mas liquidou R$ 217 mil com pagamento de diárias para treinamento de
servidores realizado no Peru, cabe registrar que essa despesa deveria ser liquidada no âmbito do Programa Governança
para Resultados, na ação de desenvolvimento de competências e habilidades.
A ação “Classificação de Produtos de Origem Vegetal” foi programada pela Adepará com o objetivo de promover a
fiscalização do comércio de sementes e mudas para atestar a qualidade e padrões de sementes e mudas
comercializadas no Estado, obedecendo às normas vigentes estabelecidas em Lei quanto aos padrões desses insumos,
garantindo dessa forma a disponibilidade de sementes e mudas com qualidade genética, física e fisiológica, com
segurança fitossanitária às culturas e evitando a disseminação de pragas. A programação espacial previa as Regiões
Araguaia, Baixo Amazonas, Guajará, Guamá, Rio Caeté e Rio Capim, no entanto, a execução ocorreu não apenas na
Região Baixo Amazonas devido a ação ser executada por demanda. Além disso, o laboratório de análises dos grãos ficou
interditado, devido a reforma ocorrida entre os meses de outubro a dezembro. Por esse motivo as amostras para a
classificação passaram a ser realizadas por laboratórios privados credenciados. As despesas foram liquidadas com
recursos próprios diretamente arrecadados pela administração indireta, os quais foram executados integralmente com
pagamento de diárias para a coleta de grãos em empresas embaladoras, sendo o feijão, o arroz e a castanha os
principais produtos classificados.
A ação Combate, Controle e Erradicação de Doenças dos Animais e de Pragas dos Vegetais programada pela Adepará,
consiste na inspeção de propriedades com vistas à prevenção para minimização dos riscos de introdução e disseminação
de pragas exóticas de risco potencial para a agricultura estadual como nas culturas da soja, pimenta do reino, citrus,
cacau, além das doenças com potencial de prejudicar e comprometer a produção pecuária tais como Controle da Raiva
dos Herbívoros, Brucelose e Tuberculose Bovina, Anemia Infecciosa Equina, etc,. Essa ação visa garantir tanto a
segurança alimentar dos alimentos produzidos no Estado como para aumentar a participação na pauta de exportação.
As despesas realizadas foram custeadas com recursos ordinários e próprios diretamente arrecadados pela administração
indireta, mas ressalta-se que, apesar de ter havido superação da meta física a execução não demonstra equilíbrio uma
vez que as regiões Carajás, Lago de Tucuruí, Rio Caeté e Tapajós ultrapassaram a meta programada para o exercício.
Nas regiões Marajó, Tocantins e Xingu o desempenho obtido ficou abaixo de 50%.
A ação Comercialização Regional de Produtos Hortifrutigranjeiros foi executada pela Ceasa com recursos ordinários, os
quais foram executados integralmente. A Ceasa atua como entreposto comercial atacadista de hortifrutigranjeiros em 539
áreas do complexo localizado no município de Belém, contribuindo, assim, para a regularização da oferta e estabilização
dos preços desses produtos oferecidos no mercado paraense propiciando, ao mesmo tempo, renda e empregos diretos e
indiretos.
Cabe ressaltar que essa ação apresentou desempenho físico muito abaixo do programado, da mesma forma que em
2017 quando a execução foi de apenas 10% em relação à meta programada. Dessa forma, conclui-se que há
necessidade de melhor apuração dos resultados por parte do órgão executor do Programa.
A ação Fiscalização e Inspeção Agropecuária programada pela Adepará visa verificar nos 24 postos fixos e móveis
localizados nas divisas estaduais e limites municipais do Estado do Pará, a conformidade dos produtos em trânsito, com
a legislação vigente a fim de coibir a entrada de doenças e pragas exóticas as quais possam causar prejuízos à economia
do Estado, além de evitar a entrada ou saída de produtos elaborados ou processados sem a inspeção sanitária oficial,
para que não ofereçam riscos à saúde do consumidor. As despesas realizadas para obtenção do produto da ação, o qual
se refere a inspeções realizadas foram viabilizadas com recursos próprios da administração indireta. A programação física
abrangeu todas as regiões de integração com alcance da meta proposta, porém, nas regiões Araguaia, Guajará, Guamá,
Lago de Tucuruí e Tocantins o desempenho ficou abaixo de 50%.
A ação Promoção da Educação Sanitária executada pela Adepará por meio de projetos educativos como: Projeto
Educando nos Parques, Erradicação da Mosca da Carambola, Prevenção e Monitoramento da Monilíase do Cacau e
Broca do Cupuaçú, Brasil Livre de Febre Aftosa, Alimentos Seguros e Saudáveis, Uso Correto de Agrotóxicos e o Projeto
Adepará na Escola que visa estimular a mudança de hábitos junto às comunidades e entidades representativas de
produtores rurais, escolas rurais e urbanas, feiras agropecuárias contribuindo para que a atividade agropecuária e
agroindustrial se desenvolva, no estado, de forma sustentável. A execução física ocorreu em todas as regiões de
integração e cujos resultados foram a realização de 1.738 eventos realizados com recursos próprios da administração
indireta havendo equilíbrio entre a execução física e a financeira .
A ação Revitalização da Área de Abastecimento e Comercialização da Ceasa, programa pela CEASA, recebeu
suplementação orçamentária durante o exercício, realizando despesas com recursos ordinários e próprios da
administração indireta para construção do Galpão produtor rural localizado na área da Ceasa com capacidade para
atender 250 produtores rurais de 14 municípios paraenses com aproximadamente 2.000m² de área construída o qual
abriga 167 permissionários/produtores que se alternam na utilização do espaço oriundos dos municípios de Santa Izabel,
Maracanã, Ourém, Marapanim, Capitão Poço, Igarapé-Açu, Magalhães Barata, Castanhal, Concórdia do Pará, Santa
Luzia, Vigia, São Francisco do Pará, Terra Alta e Inhangapi.
A ação Vacinação do Rebanho Pecuário foi programada pela Sedap como atividade de defesa sanitária animal tendo
como objetivo promover e salvaguardar a sanidade dos rebanhos pecuários do Estado, bem como preservar os
interesses sociais, econômicos e de saúde pública, através da prevenção, combate e erradicação de doenças dos
animais, buscando a conformidade e qualidade da produção pecuária. A ação foi executada com recursos próprios da
administração indireta, como única fonte de recursos, os quais foram investidos no pagamento de diárias a técnicos para
237
deslocamento para todas as regiões de integração visando dar orientação bem como acompanhamento durante as
campanhas de vacinação e cujo resultado foi a cobertura vacinal dos rebanhos das 12 regiões de integração, alcançando
em média 95% a 100% de cobertura vacinal em todo o Estado.
O segundo Objetivo que visa dinamizar as cadeias produtivas do setor pesqueiro e aquícola, tem quatro ações.
A ação Apoio a Eventos da Pesca e Aquicultura, elaborada pela Sedap para apoiar a realização de feiras de pescado em
parceria com as prefeituras municipais, além de exposições e outros eventos relativos ao segmento da pesca, foi
financiada com recursos ordinários liquidados na sua totalidade, porém, a execução física ficou abaixo do programado por
terem ocorrido remanejamentos de recursos da ação para viabilizar o convênio para o Crédito Fundiário, para o Projeto
Água Para Todos e para a ação Operacionalização das Ações Administrativas. No âmbito da ação foram realizadas as
feiras de pescado com a distribuição de kits contendo camisa e boné, e a realização da Feira do Caranguejo de São
Caetano de Odivelas, cujo objetivo foi viabilizar novos mercados aos produtores locais beneficiando direta e indiretamente
30 mil pessoas e o Seminário de Desenvolvimento da Pesca e Aquicultura para as comunidades da Ilha de Cotijuba,
região de integração Guajará que proporcionou orientação técnica sobre a construção de viveiros, aquisição de alevinos,
boas práticas de manejo, despesca, comercialização, legalização e legislação aquícola e perspectivas da atividade,
beneficiando 40 produtores.
A ação Apoio à Infraestrutura da Pesca e Aquicultura programada pela Sedap com o objetivo de propiciar a reforma da
estação de piscicultura Orion Nina Ribeiro, localizada no Município de Terra Alta, Região Guamá e reforma do laboratório
de produção de alevinos com estimativa de cultivo de 3.000 alevinos/mês a serem distribuídos para a colônia de
pescadores de Cametá na Região Tocantins, não apresentou execução, em decorrência da redução orçamentária na
ação sendo realizadas apenas as visitas técnicas de orientação a agricultores e avaliação de áreas para piscicultura. Os
recursos liquidados nas regiões Guajará e Capim que não haviam sido previstos inicialmente, foram utilizados para
custear despesas de cunho administrativo.
A ação Combate, Controle e Erradicação de Doenças dos Animais Aquáticos foi programada pela Adepará para as
regiões Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá, Lago de Tucuruí, Marajó, Rio Caeté, Rio Capim, Tocantins e Xingu,
no entanto a execução ficou abaixo do programado em virtude de ter havido necessidade de readequação dos objetivos
da ação com os protocolos federais estabelecidos pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), que
resultou na necessidade de padronização do controle sanitário nos estabelecimentos de aquicultura que desenvolvem
atividades relacionadas com a reprodução, o cultivo, o trânsito, a comercialização e outras atividades relacionadas e que
atendam aos critérios do programa de defesa animal.
Essa readequação resultou na instituição do Programa Estadual de Sanidade dos Organismos Aquáticos no Estado do
Pará, conforme Portaria Nº. 1018, de 03 de maio de 2018, publicada no Diário Oficial do Estado (DOE) em 08/05/2018. As
despesas foram liquidadas com recursos próprios diretamente arrecadados pela administração indireta, executados na
totalidade, no entanto, a liquidação ocorreu apenas na região Tocantins com pagamento de diárias para deslocamento de
técnicos para o município de Oeiras do Pará com o objetivo de realizar cadastramento de aquicultores.
A ação Fomento a Pesca e a Aquicultura, programada pela Sedap e cujo produto refere-se ao total de pescador/aquicultor
apoiado, foi executada com recursos do tesouro estadual, entretanto, não foram liquidados em sua totalidade devido aos
remanejamentos ocorridos no âmbito da ação para viabilizar as ações Apoio às cadeias produtivas de origem animal e
vegetal e Apoio à produção e comercialização da agricultura familiar, essa última ação pertencente ao Programa
Agricultura Familiar, contudo, a execução física apresentou superação da programação devido ao aporte de recursos
oriundos de emenda parlamentar estadual para a região Guajará.
Esses recursos proporcionaram a realização de seminário para elaboração de plano municipal de desenvolvimento da
pesca e aquicultura; aquisição de barcos e equipamentos de pesca para repasse às associações de pescadores que
contribuíram para a implementação das políticas públicas de pesca; levantamento em áreas para implantação de projetos
de piscicultura; participação em torneio de pesca esportiva além de outras atividades realizadas.
238
0,7
87,0
3,0
2,2
2,6
0,6
0,8
0,9
1,40,8
Marajó 0,7%Guajará 87,0%Guamá 3,0%Rio Caeté 2,2%Rio Capim 2,6%Lago de Tucuruí 0,6%Araguaia 0,9%Baixo Amazonas 0,9%Xingu 1,4%Outras 0,8%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Agropecuária e Pesca: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 33Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
No tocante ao desempenho regionalizado do Programa, é possível observar,elevada concentração de liquidação de
despesas na Região Guajará (87%). Cabe observar que esta elevada concentração acontece pela dificuldade dos órgãos
executores em liquidar as despesas no município/região onde o bem ou serviço foi prestado. Considerando o território,
merece referencia as seguintes realizações e/ou dificuldades encontradas.
Para a Região Araguaia foram programadas 10 ações e apoiados 5 eventos, realizadas. Destaque para o apoio dado
pela Sedap a 23ª Exposição Agropecuária do Polo Carajás, realizada em Redenção, além de apoio a piscicultores
(assistência técnica/produção, organização, processamento e comercialização), conforme convênio com Ministério da
Agricultura Pecuária e Abastecimento – MAPA e ações de Vacinação do Rebanho.
Na Região Baixa Amazonas ressalta-se o apoio a eventos, como 41ª Exposição e Feira Agropecuária e Agroindustrial de
Santarém, que recebeu aporte de R$ 309 mil, bem como repasse de sementes de açaí, cupuaçu, hortaliças, além de
ações de Assistência Técnica.
Na Região Carajás foram utilizados R$ 152 mil em 8 ações que propiciaram o apoio a 3 eventos, o atendimento a 120
pescadores/aquicultores, bem como realização de ações de vistoria e fiscalização agropecuária. Evidencia-se o apoio
dado a realização da 32ª Exposição Agropecuária de Marabá, o repasse de sementes, como 100 kg de semente de açaí,
11 mil sementes de cupuaçu, kits de hortaliças, etc
Com relação a Região Guajará, com execução de R$ 30,9 milhões em despesas e onde se localiza a sede dos órgãos
executores foram realizadas 11 ações, 9 eventos agropecuários, foram apoiadas 18 palestras realizadas sobre educação
sanitária e atendimento a 118 pescadores/aquicultores atendidos, entre outras atividades.
Foram aportados R$ 1 milhão na Região Guamá, com apoio a 9 eventos agropecuários, 358 pescadores/aquicultores,
bem como 48 vistorias a propriedades rurais. Na região Lago de Tucuruí foram liquidados R$ 221 mil, com 484 produtores
atendidos, realização de 2 eventos, bem como doação de sementes e mudas de açaí, cupuaçu, entre outras culturas
Para a RI Marajó foram destinados R$ 243 mil, que entre outras coisas propiciou a doação de 105 kg de sementes
melhoradas de açaí, que possibilitarão a formação de aproximadamente 74.800 mudas.
Para o Rio Caeté foram programadas 9 ações, que utilizaram R$ 772 mil, o que propiciou o apoio a 8 eventos
agropecuários, o atendimento a 2.118 produtores agrícolas e pescadores/aquicultores, bem como ações de vacinação de
rebanho.
O Rio Capim recebeu atividades de 9 ações que utilizaram o valor de R$ 941 mil, foram apoiados 7 eventos
agropecuários, realizada 46 vistorias e atendidos 1.087 produtores.
No Tapajós foram realizadas atividades vinculadas as 8 ações com despesa no montante de R$ 55 mil, a 2 eventos
agropecuários, 61 pescadores/aquicultores e 252 produtores atendidos..
Para a Região Tocantins foram programadas 9 ações, liquidadas R$ 8,6 mil, propiciando o atendimento a 161
pescadores/aquicultores e 432 produtores agrícolas, bem como 106 ações de promoção da educação sanitária
Na região Xingu foram programadas 8 ações que utilizaram R$ 491,5 mil, foram realizados 95 ações de promoção da
educação sanitária, realizadas 63 vistorias e atendidos 2.548 produtores.
239
PROGRAMA: Indústria, Comércio e Serviços
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Número de novas empresas registradas no Cadastro Estadual de Recursos Minerais - CERM / Unidade / SEDEME
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SEDEME 20,0 20,0 25,0 20,010,00 5,00 12,00 0,00
AnualBaixo Amazonas SEDEME 20,0 20,0 24,0 20,05,00 9,00 7,00 0,00
AnualCarajás SEDEME 29,0 30,0 31,0 29,027,00 15,00 17,00 0,00
AnualGuajará SEDEME 8,0 8,0 8,0 8,00,00 4,00 1,00 0,00
AnualGuamá SEDEME 8,0 9,0 9,0 9,09,00 8,00 11,00 0,00
AnualLago de Tucuruí SEDEME 11,0 11,0 11,0 11,01,00 5,00 2,00 0,00
AnualRio Caeté SEDEME 7,0 8,0 9,0 7,04,00 9,00 3,00 0,00
AnualRio Capim SEDEME 2,0 2,0 2,0 2,04,00 5,00 2,00 0,00
AnualTapajós SEDEME 34,0 34,0 34,0 34,031,00 42,00 15,00 0,00
AnualTocantins SEDEME 7,0 8,0 8,0 8,01,00 7,00 6,00 0,00
AnualXingu SEDEME 16,0 16,0 16,0 16,017,00 15,00 7,00 0,00
O Programa Indústria, Comércio e Serviços, busca Induzir o desenvolvimento de empreendimentos industriais, comerciais e de
serviços para o estado do Pará e Promover o adensamento das cadeias produtivas minerais. É monitorado por meio de um
indicador.
Com relação ao indicador, Número de Empresas Registradas no Cadastro Estadual de Recursos Minerais (CERM), cuja a
fórmula de cálculo trata da quantidade de novas empresas registradas no referido cadastro, e que tem como fonte de informação
a SEDEME, em 2018, do total de 113 novos cadastros previstos, 83 foram realizados, o que representa 93% da meta realizada
em todo o Estado.
No tocante aos resultados apresentados pelo indicador de forma regionalizada, é possível constatar que das 12 regiões onde se
planejou fazer mensuração, três alcançaram a meta. Nas Regiões Guamá, Rio Caeté e Carajás, os resultados apurados
apresentam desempenho acima da meta estabelecida, em função da periodicidade das licenças ambientais para essa região
serem curtas, obrigando o empreendedor a se registrar no CERM antes do programado, além das ações de divulgação e
esclarecimentos do cadastro já promovidos em ações anteriores para os órgãos de meio ambiente municipais licenciadores, que
se encontram alinhados com a Sedeme.
Entre as Regiões que apresentaram registros de cadastros próximo da meta estão: Araguaia, Baixo Amazonas, Tocantins e
Xingu, onde o não alcance da meta foi atribuído, principalmente a baixa demanda de renovação de licenças ambientais no
período e a crescente atividade mineral de forma informal, desestimulando a abertura de novos empreendimentos regulares nas
regiões.
Nas Regiões Tapajós e Lago de Tucuruí, tiveram os resultados abaixo do esperado devido às restrições orçamentárias e a
indisponibilidade de veiculo para executar as atividades nas regiões.
Nas Regiões Guajará, Rio Capim e Marajó, o resultado apurado foi menor do que os valores previstos, justificável pelo fato de as
secretarias municipais de meio ambiente terem começado recentemente a adotar o cadastro CERM, e também devido a baixa
demanda de licenciamento no mesmo período. Este resultado também foi influenciado, sobretudo, devido ao encerramento de
alguns empreendimento de pequeno porte, motivado pela crise do segmento dos minerais agregados destinados para uso na
construção civil.
Análise:
241
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
4000
8000
12000
16000
20000
24000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
8.882
7.415 7.323
12.838
23.177
13.710
0 0 00 0 0
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 34 Indústria, Comércio e Serviços: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
68,75
PPA
INICIAL (a)
55.961 21.719 30.592 24.942 21.033
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
1.061.780,10
Indústria, Comércio e Serviços: Recurso Financeiro, 2018Tabela 18
Análise:
Com relação ao desempenho orçamentário do programa em análise, cabe considerar que, foram alocados R$ 21,7
milhões na Lei Orçamentária Anual (LOA), sendo R$ 10,6 milhões para a Codec, R$ 3,1 milhões para o FDE, R$ 2,2
milhões para a Jucepa, R$ 5,5 milhões para a Sedeme e R$ 300 mil para a Seplan. Durante o exercício ocorreu uma
série de movimentações orçamentárias (suplementações e reduções) que levaram o orçamento inicial a ser modificado.
Ao final do exercício o resultado apresentado é o seguinte: A Codec tinha dotação atualizada de R$ 18,3 milhões, tendo
realizado R$ 10,5 milhões (57%), o FDE teve redução orçamentária, ficando com R$ 2,2 milhões disponíveis os quais
foram totalmente liquidados, a Jucepa recebeu suplementação durante o exercício, tendo a seu dispor dotação de R$ 4,8
milhões, dos quais R$ 3,2 milhões (66%) foram liquidados, a Sedeme teve redução, perfazendo R$ 5,1 milhões, dos
quais R$ 5 milhões 98% foram liquidados. No decorrer do exercício a Sectet apresentou dotação atualizada no valor de
R$96,4 mil tendo liquidado integralmente este valor, oriundo de um destaque orçamentário na ação Apoio ao Setor da
Indústria, Comércio e Serviços, pela Sedeme, que também realizou destaque orçamentário para a Setur, na mesma ação,
no valor de R$25 mil que fora liquidado totalmente.
O desempenho orçamentário por grupo de despesa terminou o exercício da seguinte forma: No grupo Inversões
Financeiras houve dotação atualizada de R$ 4,9 milhões, dos quais R$ 3,9 milhões (81%) foram liquidados, no grupo
Investimentos houve disponibilização de R$ 4,9 milhões, dos quais apenas R$ 729,5 mil (15%) foram liquidados, por fim
no grupo de Despesas Correntes, dos R$ 20,8 milhões disponíveis, foram liquidados R$ 16,4 milhões (79%).
Para a realização de suas ações o programa utilizou recursos da administração Indireta e recursos Ordinários (tesouro).
Em 2018, após movimentos de suplementação e redução, o orçamento disponível foi de R$ 23 milhões em recursos da
administração indireta (Codec e Jucepa), dos quais R$ 13,7 milhões (59%) foram liquidados e R$ 7,4 milhões de recursos
242
do tesouro, dos quais R$ 7,3 milhões (99%) liquidados.
Com base nos números apresentados depreende-se que a baixa execução orçamentária do programa foi fortemente
influenciada pelos resultados da Codec, especificamente nas ações de Apoio a Implantação de Novas Áreas Industriais
Incentivadas e Estímulo à Implantação de Políticas Públicas de Desenvolvimento local.
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
Objetivo: Induzir o desenvolvimento de empreendimentos industriais, comerciais e de serviços para
o estado do Pará
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEDEMEImplementar programas, políticas e ações para fortalecer o segmento
produtivo com base nas aptidões locais.
AraguaiaJUCEPAReduzir em 40% o tempo médio de abertura de novos negócios.
Baixo AmazonasSEDEMEImplementar programas, políticas e ações para fortalecer o segmento
produtivo com base nas aptidões locais.
Baixo AmazonasJUCEPAReduzir em 40% o tempo médio de abertura de novos negócios.
CarajásSEDEMEImplementar programas, políticas e ações para fortalecer o segmento
produtivo com base nas aptidões locais.
CarajásJUCEPAReduzir em 40% o tempo médio de abertura de novos negócios.
GuajaráSEDEMEImplementar programas, políticas e ações para fortalecer o segmento
produtivo com base nas aptidões locais.
GuajaráJUCEPAReduzir em 40% o tempo médio de abertura de novos negócios.
GuamáSEDEMEImplementar programas, políticas e ações para fortalecer o segmento
produtivo com base nas aptidões locais.
GuamáJUCEPAReduzir em 40% o tempo médio de abertura de novos negócios.
Lago de TucuruíSEDEMEImplementar programas, políticas e ações para fortalecer o segmento
produtivo com base nas aptidões locais.
Lago de TucuruíJUCEPAReduzir em 40% o tempo médio de abertura de novos negócios.
MarajóSEDEMEImplementar programas, politicas e ações para fortalecer o segmento
produtivo com base nas aptidões locais.
MarajóJUCEPAReduzir em 40% o tempo médio de abertura de novos negócios.
Rio CaetéSEDEMEImplementar programas, políticas e ações para fortalecer o segmento
produtivo com base nas aptidões locais.
Rio CaetéJUCEPAReduzir em 40% o tempo médio de abertura de novos negócios.
Rio CapimSEDEMEImplementar programas, políticas e ações para fortalecer o segmento
produtivo com base nas aptidões locais.
Rio CapimJUCEPAReduzir em 40% o tempo médio de abertura de novos negócios.
TapajósSEDEMEImplementar programas, políticas e ações para fortalecer o segmento
produtivo com base nas aptidões locais.
TapajósJUCEPAReduzir em 40% o tempo médio de abertura de novos negócios.
TocantinsSEDEMEImplementar programas, políticas e ações para fortalecer o segmento
produtivo com base nas aptidões locais.
TocantinsJUCEPAReduzir em 40% o tempo médio de abertura de novos negócios.
XinguSEDEMEImplementar programas, políticas e ações para fortalecer o segmento
produtivo com base nas aptidões locais.
XinguJUCEPAReduzir em 40% o tempo médio de abertura de novos negócios.
243
Análise:
O programa da Indústria, Comércio e Serviços apresenta dois objetivos estratégicos, o primeiro é Induzir o
desenvolvimento de empreendimentos industriais, comerciais e de serviços para o Estado do Pará, em que estão
previstas duas metas regionalizadas: Implementar programas, políticas e ações para fortalecer o segmento produtivo com
base nas aptidões locais e Reduzir em 40% o tempo médio de abertura de novos negócios, o outro objetivo é Promover
o adensamento das cadeias produtivas minerais onde estão previstas a execução das metas: Implantar a política
estadual de calcário agrícola e de Implementar políticas especificas para minerais metálicos e não metálicos.
Deste modo considerando o desempenho das ações executadas nas doze Regiões de Integração que estão alinhadas a
concretização das metas estabelecidas, conclui-se que a meta de Implementar programas, políticas e ações para
fortalecer o segmento produtivo com base nas aptidões locais apresentou neste exercício resultado abaixo do esperado,
haja vista que ações importantes para o desenvolvimento destas políticas, tiveram baixo desempenho. Pode-se citar o
baixo nível de concessões de crédito viabilizado pelo Banpará como incentivo aos pequenos empreendedores,
principalmente nos municípios de baixo desenvolvimento humano (IDH), a falta de melhor atendimento as micros e
pequenas empresas do estado que embora atualmente sejam as responsáveis por maior empregabilidade, precisa de
maior acompanhamento e assessoramento do estado, assim como, a viabilidade do financiamento a diversos projetos na
área de produção que mesmo aprovados pela Sedeme ainda não conseguiram financiamento.
Quanto a meta de Reduzir em 40% o tempo médio de abertura de novos negócios o resultado foi alcançado desde 2017,
que reduziu de X para Y de 2015 para 2018. O alcance dessa meta ocorreu, principalmente, pela implantação da Rede de
Simplificação do registro Empresarial (Redesem) que oportunizou a desburocratização e modernização dos processos do
registro mercantil e legalização das empresas, integrando os órgão envolvidos no processo na esfera municipal, estadual
e federal.
244
Objetivo: Promover o adensamento das cadeias produtivas minerais
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEDEMEImplantar a Política Estadual de Calcário Agrícola
AraguaiaSEDEMEImplementar políticas especificas para minerais metálicos e não
metálicos
Baixo AmazonasSEDEMEImplantar a Política Estadual de Calcário Agrícola
Baixo AmazonasSEDEMEImplementar políticas especificas para minerais metálicos e não
metálicos
CarajásSEDEMEImplantar a Política Estadual de Calcário Agrícola
CarajásSEDEMEImplementar políticas especificas para minerais metálicos e não
metálicos
GuajaráSEDEMEImplantar a Política Estadual de Calcário Agrícola
GuajaráSEDEMEImplementar políticas especificas para minerais metálicos e não
metálicos
GuamáSEDEMEImplantar a Política Estadual de Calcário Agrícola
GuamáSEDEMEImplementar políticas especificas para minerais metálicos e não
metálicos
Lago de TucuruíSEDEMEImplantar a Política Estadual de Calcário Agrícola
Lago de TucuruíSEDEMEImplementar políticas especificas para minerais metálicos e não
metálicos
MarajóSEDEMEImplantar a Política Estadual de Calcário Agrícola
MarajóSEDEMEImplementar políticas especificas para minerais metálicos e não
metálicos
Rio CaetéSEDEMEImplantar a Política Estadual de Calcário Agrícola
Rio CaetéSEDEMEImplementar políticas especificas para minerais metálicos e não
metálicos
Rio CapimSEDEMEImplantar a Política Estadual de Calcário Agrícola
Rio CapimSEDEMEImplementar políticas especificas para minerais metálicos e não
metálicos
TapajósSEDEMEImplantar a Política Estadual de Calcário Agrícola
TapajósSEDEMEImplementar políticas especificas para minerais metálicos e não
metálicos
TocantinsSEDEMEImplantar a Política Estadual de Calcário Agrícola
TocantinsSEDEMEImplementar políticas especificas para minerais metálicos e não
metálicos
XinguSEDEMEImplantar a Política Estadual de Calcário Agrícola
XinguSEDEMEImplementar políticas especificas para minerais metálicos e não
metálicos
Análise:
Quanto ao alcance do segundo objetivo de Promover o adensamento das cadeias produtivas minerais, onde constam as
metas de Implantar a Política Estadual de Calcário Agrícola e Implementar a Política para Minerais Metálicos e Não
Metálicos, observa-se que o resultado foi positivo,’ considerando não somente o resultado das metas físicas alcançadas
das ações executadas durante o exercício de 2018, como também, as iniciativas e esforços viabilizados pela Sedeme e
245
Codec na realização de diferentes conexões, eventos, parcerias realizadas e esforços empreendidos para alcance de
resultados necessários e ensejadores do desenvolvimento e implantação de políticas públicas na área de mineração.
Deste modo, contribuíram para concretização destas metas: a elaboração do Plano Safra 2018/2019 o Catálogo dos
Agrominerais (GEO), onde será possível identificar a oferta de Agrominerais para as principais culturas e do rebanho do
estado do Pará, realização de vistoria e orientações técnicas referente ao licenciamento ambiental, cadastro no CERM e
relatórios de incentivos fiscais, monitoramento das ações de terraplanagem, disseminação do uso do fosfato pela
distribuição do Kit Phosfaz para o uso na produção de peixes e implantação de sistema de agroflorestal, participação no
3º.Mineração &/X Comunidades evento que oportuniza a disseminação do uso dos insumos minerais para a agricultura,
vistorias em algumas empresas com objetivo de identificar materiais com potencial para atender as especificações para
remineralizador no projeto de rochagem.
Por fim, quanto a meta de Implementar políticas especificas para minerais metálicos e não metálicos destacam-se: o
cadastramento de empreendimentos que permite identificar as atividades minerárias no Estado e visitas de
reconhecimento das áreas de extração, auxiliando na regularização e melhor controle e monitoramento do setor mineral,
elaboração de relatório técnico com diagnóstico dos meios físico, biótico e socioeconômico, organização do Seminário de
Extensionismo Técnico Mineral realizado pela Agencia Nacional de Mineração (ANM) possibilitando a disseminação de
boas práticas de extração mineral de argila para cerâmica vermelha, Cartilha com Orientações Técnicas sobre o
Licenciamento Ambiental de Atividade de Extração Mineral de Minerais, elaboração de Projetos Estruturantes para
identificação das cadeias prioritárias para o desenvolvimento regional do Xingu, articulação com investidores interessados
em retomar os investimentos para reabertura da lavra mecanizada.
246
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Apoio a Implantação de Novas Áreas
Industriais Incentivadas
Área Industrial
Incentivada
Implantada
Prc 100 8 8 4.937 2.707 481 18
Apoio a Micro e Pequenas Empresas Empresa Apoiada Un 1.535 174 11 42 4 3 97
Apoio a Verticalização da Cadeia
Produtiva dos Agrominerais
Cadeia Produtiva
Fortalecida
Un 59 24 41 315 4 4 100
Apoio a Verticalização das Cadeias
Produtivas dos Minerais Metálicos e Não
Metálicos
Empreendedor
Apoiado
Un 172 113 66 300 19 18 93
Apoio ao Desenvolvimento Econômico
do Setor Privado
Projeto
Financiado
Un 2 1 50 3.080 2.228 2.225 100
Apoio ao Setor de Gemas e Metais
Preciosos
Empreendedor
Apoiado
Un 79 25 32 163 92 21 23
Apoio ao Setor de Indústria, Comércio e
Serviços
Empresa Atendida Un 187 58 31 542 347 336 97
Apoio aos Arranjos Produtivos Locais APL Apoiado Un 274 71 26 94 93 91 98
Estímulo à Implantação de Políticas
Públicas de Desenvolvimento Local
Procedimento
Realizado
Un 126 3 2 479 479 70 15
Expansão do Registro Mercantil Empresa
Constituida
Un 52.386 45.705 87 2.194 4.795 3.185 66
Gestão das Atividades de Pesquisa,
Lavra, Exploracão e Aproveitamento de
Recursos Minerários
Projeto
Fiscalizado
Un 26 14 54 139 19 18 91
Gestão de Incentivos Fiscais e
Financeiros
Empresa
Incentivada
Un 124 145 117 109 20 19 96
Gestão do Espaço São José Liberto -
Pólo Joalheiro
Repasse
Realizado
Un 12 12 100 3.780 4.588 4.587 100
Indução à Verticalização e ao
Adensamento da Base Produtiva -
Crédito do Produtor
Projeto
Financiado
Un 85 0 0 319 0 0 0
Promoção do Estado como Destino para
Investir
Protocolo de
Intenção Assinado
Un 80 11 14 670 670 566 84
Revitalização de Áreas Industriais
Implantadas
Área Industrial
Revitalizada
Prc 100 43 43 4.557 14.525 9.407 65
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
O Programa Indústria, Comércio e Serviços é desenvolvido através de 17 ações, desenvolvidas por quatro órgãos:
Companhia de Desenvolvimento Econômico do Estado do Pará (Codec), Fundo de Desenvolvimento Econômico do
Estado do Pará (FDE), Junta Comercial do Estado do Pará (Jucepa) e Secretaria de Desenvolvimento Econômico,
Mineração e Energia (Sedeme).
Deste modo, traçando uma visão holística sobre o desempenho de todas as ações inseridas no programa percebe-se um
desequilíbrio de execução físico-financeira. Com relação ao resultado físico oito das 17 ações conseguiram alcançar
acima de 50% e nove ficaram com execução abaixo, considerando a meta física programada. Quanto a execução
financeira somente três ações ficaram a baixo de 50% em relação ao programado.
Colaborando para o alcance do objetivo de Induzir o desenvolvimento de empreendimentos industriais, comerciais e de
serviços para o Estado do Pará, foram elaboradas 12 ações.
A ação Apoio a Implantação de Novas Áreas Industriais Incentivadas tem como objetivo o desenvolvimento de diversas
etapas para implantação da área industrial incentivada, produto da ação, sendo que no exercício de 2018 atingiu 8% da
meta física planejada, resultado menor que o exercício anterior onde alcançou 12% do previsto. Em relação a execução
orçamentária utilizou 18% da dotação atualizada. Fazendo uma análise quanto ao desenvolvimento da ação acredita-se
que, para o próximo PPA, a Codec precisa redefinir ação e seu produto com vistas a melhor dinamização de estratégias e
alcance de resultados impactantes que viabilizem o desenvolvimento da indústria Paraense. De acordo, com os
investimentos de esforços realizados em 2018 destacam-se: procedimentos para a implantação dos Distritos Industriais
de Castanhal, Marituba, Marabá e Santarém. Ressalta-se que o Condomínio Industrial de Castanhal é o primeiro cluster
no Pará a ser concebido com a forma de condomínio, previamente destinado ao setor industrial pelo Plano Diretor Urbano
do município.
A ação de Apoio a Micro e Pequenas Empresas cujo o produto desenvolvido é empresa apoiada, atingiu 11% da meta
247
física, resultado negativo quando comparamos com o exercício anterior com resultado de 63% do programado. Quanto ao
financeiro utilizou 97% da dotação atualizada provenientes de recursos ordinários que obteve uma redução significativa
passando seu investimento de R$ 42 mil para R$ 3,58 no exercício de 2018, comprometendo o desempenho da ação no
que se refere ao fomento a produtividade e a competitividade das micro e pequenas empresas.
Dentre os municípios programados para serem atendidos destacam-se somente: Belém, Marabá e Parauapebas com
poucas atividades realizadas como: diversas reuniões técnica para fomento econômico como a do Sindicato da Indústria
Moveleira – Sindmoveis para construir o APL da Indústria do Mobiliário na Região do Guajará, APL da Pesca e
Aquicultura elaboração conjunta do plano de desenvolvimento e a realização do Curso Integrador Pará - Módulo
Instituição, com objetivo de capacitar servidores municipais e empresários sobre os procedimentos de Análise de
Viabilidade e Emissão de Alvarás. Neste contexto, merece destaque também no setor a assinatura de um acordo entre o
Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) nacional
durante a realização da Feira do Empreendedor no Pará, que prevê ações conjuntas de simplificação e racionalização
dos procedimentos ambientais para a regularização, desenvolvimento e fortalecimento de microempreendedores
individuais, microempresas e empresas de pequeno porte.
Apoio ao Desenvolvimento Econômico do Setor Privado cujo o produto desenvolvido é projeto financiado, teve
desempenho físico de 50% e financeiro 100%, viabilizado pelo repasse de parcelas mensais a empresa de Dendê do
Pará S/A (DENPASA), uma das pioneiras no negócio de óleo de palma (ou dendê) no Brasil, com mais de trinta e cinco
anos de funcionamento na Cidade de Santa Bárbara do Pará, “Referência Nacional” pelo sucesso da adaptabilidade do
dendê às condições edafo-climáticas da Região Norte do país.
A ação Apoio ao Setor da Indústria, Comércio e Serviço tem como objetivo o aumento do fluxo do comércio, a
diversificação de setores econômicos e mercados e o incremento das relações internacionais, tendo como produto a
empresa atendida. No exercício de 2018 a meta física atingiu 31% que representa 57 empresas atendidas de 187
programadas, resultado que apesar de baixo é maior que o exercício anterior, com execução de 22% do planejado. A
ação utilizou 97% da dotação atualizada de recursos ordinários, com destaque os municípios de Belém, Marabá,
Paragominas e Santa Bárbara do Pará.
Ressalta-se que a ação ficou prejudicada no cumprimento de metas físicas pela redução significativa do orçamento
previsto, que passou de R$ 541 mil para R$ 225 mil, dificultando a realização de atividades nas diferentes Regiões de
Integração que, somado a ausência da realização de eventos pela parceira Jucepa, impactou negativamente na
promoção de capacitação e diversificação do acompanhamento e atendimento das empresas. Destacam-se as ações de
articulação, divulgação e construção de ideias e parcerias, como de pactos celebrados para implantação de projetos que
vão oportunizar dinamização e crescimento da economia trazendo oportunidade de empregos.
A ação Apoio aos Arranjos Produtivos Locais tem como objetivo o fortalecimento das cadeias de produção desde a origem
dos insumos até o pós-venda e acesso aos mercados consumidores, cujo o produto é segmento de APL apoiado. No
exercício de 2018, a ação executada pela Sedeme atingiu 26% da meta física prevista, percentual que apesar de baixo é
menor que o ano anterior com resultado de 170%. A execução financeira foi 98% de recursos ordinários considerando
dotação atualizada de R$ 92 mil. Esta ação está relacionada diretamente a meta de implementar programas, políticas e
ações para fortalecer o segmento produtivo com base nas aptidões locais e as realizações foram concentradas nos
municípios de Ananindeua, Marituba, Belém, Santa Bárbara do Pará, Castanhal e Benevides, onde destacam-se
atividades diversificadas para o desenvolvimento dos arranjos produtivos.
Na ação de Concessões de Crédito estão inclusas as linhas de crédito Banpará Comunidade, Crédito Pessoa Jurídica e
Crédito Rural que teve desempenho negativo com meta física de 9% do valor planejado (1275), como maior expressão
nos municípios de Paragominas, Benevides e Belém. A modalidade de Crédito de Pessoa Jurídica acumulou um saldo de
R$ 3,3 milhões valor bem abaixo do ano de 2017 de R$ 5,09 milhões apurados no mesmo período. Enquanto no ano
anterior teve destaque o Banpará Comunidade, este ano destacou-se o Crédito Pessoa Jurídica, modalidade de
importante impacto social do Banco, pois fomenta o desenvolvimento de atividades empreendedoras no Estado através
do fomento a micro e pequenas empresas. O saldo do produto do Banpará Comunidade também foi inexpressivo
alcançando somente o valor de R$ 1,1 milhão, distante do alcançado em 2017 (5,7 milhões) e o Crédito Rural composto
de recursos próprios e financiamentos via repasses do BNDS com saldo de R$ 116 mil referente a duas contratações
realizadas na Região do Tocantins.
A ação Estímulo a Implantação de Políticas Públicas de Desenvolvimento Local cujo o produto desenvolvido é
procedimento realizado, atingiu 2% da meta física utilizando 15% da dotação atualizada provenientes de recursos
próprios da administração indireta. Dentre os municípios programados houve execução nos municípios de Jacundá,
Marituba e São Félix do Xingu.
De acordo com as informações da CODEC a dificuldade no alcance de resultados no desenvolvimento de suas ações
está na disponibilidade do município para a realização dos procedimentos pertinentes a ação como, a realização de
Workshop de interiorização e capacitação em atração de investimentos, dificuldade na articulação e elaboração do guia
do investidor e a elaboração de um projeto conceitual para fomento a economia local. Em 2018 foram poucas iniciativas
realizadas, destacam-se: a realização do workshop de interiorização e capacitação em atração de investimentos
realizados nas regiões do Araguaia, Guajará e Tucuruí, além da participação na XIII Feira da Indústria do Pará e a
realização do Seminário de Desenvolvimento Econômico visando o objetivo estratégico da companhia de implantação de
políticas públicas de desenvolvimento.
A ação Expansão do Registro Mercantil cujo o produto desenvolvido é empresa constituída, atingiu 87% da meta física
utilizando 66% da dotação atualizada provenientes de recursos próprios da administração indireta (JUCEPA). Dentre os
municípios programados para serem atendidos, destacam-se: Belém, Ananindeua e Santarém. O desempenho do
Registro Mercantil é medido pelo número de novas empresas que são abertas por ano, o que sofre a influência,
positivamente ou negativamente, da situação econômica do Estado ou o Custo Brasil.
A responsabilidade pelo registro do Microempreendedor Individual – MEI, inicialmente cabe à Secretaria Especial da
Micro e Pequena Empresa (Sempe) e da Receita Federal. Quanto a abertura de novas empresas (sem MEI) estimado em
2018 (10.474), se comparado com o exercício anterior (10.632) apresenta um desempenho negativo na ordem de 1,5%.
Se for analisado apenas o surgimento de novos MEI em nosso Estado, no exercício de 2018 obtivemos um crescimento
de 16%, num total de 36.586 microempreendedores contra 36.016 de 2017. O Total de empresas com o MEI passou de
248
385.468, em 2017, para 372.880 em 2018, demonstrando o esforço do órgão na execução de suas metas e ações,
principalmente com a criação de novas unidades no interior do Estado que corroboraram para a integração dos 144
municípios pela Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (REDESim).
A ação Gestão de Incentivos Fiscais e Financeiros atingiu 117% da meta física, resultado maior que o exercício anterior
onde alcançou 82% das empresas incentivadas planejadas. A execução financeira atingiu 96% da dotação atualizada
provenientes de gastos diárias, passagens e recursos ordinários. A política de incentivos tem como principal finalidade
beneficiar investimentos produtivos, que atendam aos objetivos estratégicos de governo e que se alinhem às diretrizes do
Programa Pará 2030 que estabelece cadeias produtivas prioritárias que a médio e em longo prazo tornarão a economia
paraense mais forte, diversificada e principalmente verticalizada.
Com base nesses critérios 10 projetos foram beneficiados pela Política de Incentivos, no período de janeiro a outubro de
2018. Os incentivos fiscais concedidos contemplam cinco Regiões de Integração: Rio Capim, Tocantins, Guajará, Rio
Caeté e Guamá, e estão localizados nos seguintes municípios Paragominas, Tomé-Açu, Barcarena, Ananindeua,
Bragança, Belém, Moju e Castanhal.
Ação de Indução à Verticalização e ao Adensamento da Base Produtiva (Crédito do Produtor) tem a finalidade de
financiar projetos com características inovadoras e de interesse estratégico para o desenvolvimento, diversificação e
transformação da base produtiva do Estado do Pará e, que estejam inseridos nas seguintes atividades produtivas: Rural,
Florestal, Industrial e Agroindustrial, Mineral e Turismo, promovendo a geração de emprego e renda. A administração do
Fundo é exercida pelo Banco do Estado do Pará S/A (BANPARÁ), que atua como mandatário na sua operacionalização.
No exercício de 2018, em relação a meta prevista (85) não houve resultado efetivo, com seis projetos aprovados
aguardam liberação de recursos, o que deve ocorrer no exercício 2019. Os projetos que foram aprovados integram uma
das quatorze cadeias produtivas do Programa Pará 2030 que inserem: Indústria de Bebidas, Indústria de Embalagens de
Papelão, Indústria Madeireira, Verticalização do Açaí, Verticalização do Palmito, Frigorífico e Agroindústria.
A ação Promoção do Estado como Destino para Investir tem como objetivo fortalecer o Estado como destino para
negócios, prospectar e acompanhar novos negócios e desenvolver material promocional e ações de comunicação se
inserindo, portanto, num contexto significativo para o desenvolvimento econômico. A ação que tem como produto
protocolo de intenção assinado e em 2018 alcançou 14% da meta física planejada, resultado menor que o ano anterior
onde realizou 17%. A execução financeira alcançou 84% da dotação atualizada com gastos concentrados em serviços de
terceiros e diárias. No exercício de 2018 conseguiu realizar atividades nas Regiões do Guajará apresentando durante a
Feira do Empreendedor as potencialidades do Estado, no sentido de oportunizar negócios e atrair investimentos e o
Seminário TAITRA; duas empresas assinaram protocos de intenção para distrito de Icoacaraci e Ananindeua e na Região
do Carajás a companhia participou, no município de Marabá da INTERCORTE 2018 e foi assinado protocolo coma
empresa ATHON ENERGIA.
A ação de Revitalização de Áreas Industriais Implantadas, cujo o produto é área industrial revitalizada, tem a finalidade de
promover a conservação do sistema viário dos distritos industriais implantados (Ananindeua, Icoaraci, Barcarena e
Marabá) e demais atividades que elevem a qualidade dos serviços oferecidos ao empresariado. No exercício de 2018, no
que se refere a meta física a ação realizou 43% do previsto nas áreas programadas, realizando 59% dos procedimentos
previstos em Marabá, 62% em Ananindeua e 50% em Icoaraci. Quanto ao orçamento atingiu 65% de execução financeira,
com recursos próprios da administração indireta (CODEC).
Considerando a necessidade de manutenção dos distritos industriais de Ananindeua, Icoaraci, Barcarena e Marabá já
implantados, foi realizada a contratação de empresa para executar diversos serviços, atividades estratégicas e de
relações institucionais. Neste contexto, destacam-se a distribuição de energia do D.I Ananindeua, a sinalização e a
segurança nas vias do D.I Icoaraci.
Para contribuir para o alcance do segundo objetivo de Promover o adensamento das cadeias produtivas minerais, foram
elaboradas cinco ações.
A ação Apoio a Verticalização da Cadeia Produtiva dos Agrominerais, cujo produto desenvolvido é cadeia produtiva
fortalecida, atingiu 41% da meta física utilizando 100% da dotação atualizada, provenientes de recursos ordinários que
obteve uma redução significativa, passando de R$ 314 mil para R$ 4 mil no exercício de 2018, o que não comprometeu
completamente o desempenho da ação no que refere ao fomento das cadeias produtivas e disseminação e a utilização
dos insumos minerais para o desenvolvimento da agropecuária. As três principais iniciativas dessa ação foram: promover
o desenvolvimento da cadeia produtiva do calcário agrícola; apoiar o desenvolvimento da cadeia produtiva do fosfato e
promover o desenvolvimento da rochagem.
Neste contexto cinco cadeias foram apoiadas (calcário, fosfato, gipsita, potássio e rochagem) onde relatamos algumas
atividades desenvolvidas em 2018: Cadeia do Fosfato: distribuição do Kit Phosfaz (amostra grátis e folders), orientações
técnicas para a equipe da Emater. Cadeia da Rochagem: na região do Araguaia o projeto de Rochagem está na Fase III ;
Baixo Amazonas, foram realizadas três fases do Projeto desenvolvimento da Rochagem, Carajás, foi executado a Fase II,
Tapajós: foram realizadas três fases do Projeto desenvolvimento da Rochagem .Cadeia de Gipsita o mineral gipsita é um
sulfato de cálcio que ocorre em diversas regiões do Brasil e no Pará ocorre na região do Tapajós, além de apresenta um
amplo e diversificado campo de utilizações. A forma natural é bastante usada na agricultura e na indústria de cimento, no
setor do agronegócio, especificamente dos grãos, há uma grande demanda desse insumo mineral, assim, está sendo
realizado um estudo para avaliação do uso da gipsita de Aveiro para atender agricultura. Cadeia do Calcário as ações de
apoio ao fortalecimento a Cadeia Produtiva do Calcário culminaram na concessão do Selo de Prioridade do Governo do
Estado do Pará para CALMAP INDÚSTRIA DE CALCÁRIO LTDA através do Projeto Industrial, que consiste na
implantação da UNIDADE INDUSTRIAL no município de São Geraldo do Araguaia e terá investimento R$ 15 milhões,
com perspectiva de gerar na fase de instalação 24 empregos diretos e 105 indiretos, na fase de operação serão gerados
34 empregos diretos e 360 empregos indiretos. Cadeia do Potássio, Baixo Amazonas no estado do Pará, há pesquisa
mineral para os sais de potássio, assim, o relatório de acompanhamento das pesquisas é elaborado, anualmente, em
Dezembro.
A ação Apoio a Verticalização das Cadeias Produtivas dos Minerais Metálicos e Não Metálicos, conseguiu realizar 66% da
meta física, resultado maior que o ano anterior que alcançou 56% do previsto. Utilizou 93% da dotação atualizada de
recursos ordinários, com destaque os municípios de São Felix do Xingu, Santa Izabel do Pará, Santarém, Altamira,
Itaituba, Traquateua e Marabá.
249
A ação contempla as atividades de articulações e atendimentos aos empreendimentos minerários refletidas em cadastros
(CERM); o ordenamento da mineração social e o desenvolvimento socioambiental na mineração. Destaca-se entre as
atividades o trabalho do CERM que viabiliza informações primárias do setor mineral, possibilitando a elaboração de
políticas públicas para o fortalecimento do setor mineral, a realização do Ciclo de Atividades para Projetos Estruturantes
no âmbito do PDRS do Xingu e o trabalho desenvolvido pelo CERM itinerante com apoio da Secretaria de Meio ambiente
e Mineração (Semma) que constitui o trabalho de visita técnica aos empreendedores, promovendo a orientação e
cadastramento dos empreendedores licenciados na pesquisa e extração de minérios.
A ação de Apoio ao Setor de Gemas e Metais Preciosos tem diversos objetivos: identificar áreas potencialmente
produtoras de ouro e gemas, induzir produtores e comerciantes de gemas e ouro à integrarem-se aos projetos de
qualificação de mão-de-obra, regularizar todas as áreas produtoras do estado, avançar na formalização das micro e
pequenas empresas, mobilização social para criação do polo joalheiro do Pará e a promoção da qualificação profissional
e organização da cadeia produtiva.
A ação em 2018 atingiu 32% da meta física, resultado menor que o exercício anterior onde alcançou 42% da meta
planejada, utilizando R$ 21 mil que corresponde a 23% da dotação atualizada, de R$ 92 mil. Dentre os municípios que
houve execução destacam-se Santa Maria das Barreiras, Floresta do Araguaia e Santa Maria das Barreiras, onde foram
desenvolvidas algumas atividades para agregar valor e dinamizar a economia local onde citamos as atividades de apoio à
Belo Sun Mineração, participando das tratativas para a liberação da Licença de Instalação, atualmente aquela empresa
ainda aguarda a liberação judicial para a implantação de seu projeto de mineração, o acompanhamento das discussões
do RIMA do Projeto Pedra Branca da empresa AVANCO em Itaituba articulação entre SEDEME/SEDUC/SECTET com o
objetivo de implementar cursos regulares de formação de mão-de-obra em lapidação e ourivesaria.
Fazendo uma análise mais detalhada da ação, observamos que muitas regiões e municípios não foram executados
prejudicando o desempenho da mesma, sendo que a justificativa apresentada foi a ausência de disponibilidade de
transporte para os técnicos realizarem seu trabalho, ressaltando que alguns municipios não programados tiveram
execução.
A ação Gestão das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerais, cujo o produto
desenvolvido é produto fiscalizado, atingiu 54% da meta física utilizando 91% da dotação atualizada provenientes de
recursos ordinários e obteve uma redução significativa passando seu investimento de R$ 138 mil para R$ 19 mil no
exercício de 2018, comprometendo o desempenho da ação no que refere a realização do controle, acompanhamento e
fiscalização em empreendimentos minero-metalúrgicos.
A Gestão da Taxa de Controle, Acompanhamento, e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e
Aproveitamento dos Recursos Minerários (TFRM) até setembro de 2018, gerou ao Estado uma arrecadação declarada, de
R$ 384 milhões (acréscimo de 3,32% em relação ao mesmo período de 2017). Destaque para a Região de Carajás que
representa aproximadamente 90% do total da TFRM.
A Gestão da TFRM acompanha e fiscaliza as empresas contribuintes, através das Declarações de Minérios Extraídos
(DME) e em 2018, quinze empresas contribuíram para o recolhimento da taxa mineral, sendo integradas ao regime de
Concessão de Lavra (23) e Alvará de Pesquisa com Guia de Utilização (2). As quinze empresas referem-se a grande
mineração, somando-se ao todo, vinte e um projetos acompanhados e fiscalizados por esta Coordenação, a substância
mineral explorada por eles e o município de atuação. Cada projeto detém um ou mais processos minerários (ou títulos de
áreas) concedidos pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), somando-se 25 processos para os 21
grandes projetos de mineração do estado.
Gestão do Espaço São José Liberto - Polo Joalheiro atingiu 100% da meta física - financeira, mesmo resultado do
exercício anterior. Esta ação tem como fonte de custeio a taxa mineral e recursos ordinários e corresponde ao pagamento
da manutenção do Pólo Joalheiro, espaço utilizado para o turismo, cultura e economia criativa. É um lugar de
comercialização de joias, produtos de moda e artesanatos de designers, artesãos, microempresários e marcas
genuinamente paraenses. No exercício de 2018 ocorreram alguns eventos: Joias de Nazaré 2018 com o tema “Devoção à
Maria”, Papo no Anfiteatro com o Arquiteto Lucas Nassar, falando sobre o projeto urbanismo tático e seu projeto
Laboratório da cidade, o grupo Fab Lab, apresentando inovações da tecnologia, o coletivo Rio, com apresentações de
intervenções urbanas artística e o Lançamento do V Festival do Cacau e Chocolate e Flor Pará 2018.
250
43,4
11,3
41,3
2,3
1,7
Guajará 43,4%Guamá 11,3%Tocantins 41,3%Carajás 2,3%Outras 1,7%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Indústria, Comércio e Serviços: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 35Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
No que diz respeito a execução orçamentária do programa, sobre o aspecto da regionalização, observa-se elevada
concentração da liquidação da despesa na Região do Guajará de 43,4% e Região do Tocantins de 41,3%, seguidas da
Região do Guamá com 11,3%, as demais regiões do estado somadas tiveram 6,3% do total de recursos realizados.
Entretanto, fazendo um retrato do desenvolvimento e implementação das políticas previstas regionalmente este cenário
de execução se modifica, colocando as regiões de Guajará, Araguaia, Guamá, Tocantins, Carajás e Rio Capim entre os
que mais conseguiram implementar as políticas previstas, enquanto Tapajós, Marajó, Baixo Amazonas, Xingu e Rio Caeté
as que ficaram com menor implementação e distantes dos objetivos propostos no PPA.
Desta forma considerando os objetivos de induzir o desenvolvimento de empreendimentos industriais, comerciais e de
serviços para o estado do Pará e de promover o adensamento das cadeias produtivas minerais, na Região do Guajará
com investimento de R$ 9,1 milhões representando 43,4% do investimento total do programa onde destaca-se: o
desenvolvimento de diversos arranjos produtivos pela Sedeme que nas suas especificidades contribuíram, para a
expansão dos produtos comercializados, entrada de novas empresas e ampliação dos produtos, realização de eventos de
integração gerando negócios e aumento da internalização das compras, desenvolvimento de ações voltadas ao estímulo
da inserção de micro, pequenas e médias empresas nos mercados internacional e nacional, desenvolvimento de
máquinas e equipamentos voltados à agroindústria da palma de óleo, fábricas de farinha e das despolpadeiras de açaí;
fomento a realização de reuniões e encontros, com o grupo de empresários e demais instituições a respeito das
participações em feiras e eventos no Brasil e no exterior, abertura de 2 novos Postos Avançados pela Jucepa, a
implantação da via única: inovação que simplificou a exigência de se dar entrada e recebimento para obter o documento
de registro de sua empresa. Outro aspecto a ser mencionado como resultado positivo em 2018 foi a política de incentivos
cuja finalidade é beneficiar investimentos produtivos, onde a Sedeme iniciou o ano com 126 empresas incentivadas, que
somadas aos novos projetos beneficiados, no ano (23 empresas), 08 expurgadas encerrou o mês de dezembro com 141
empresas incentivadas, promovendo a agregação de valor, geração de empregos, verticalização, internalização de
compras, inovação e sustentabilidade.
Quantos as política públicas que não conseguiram ser executadas ou tiveram um resultado abaixo de esperado na região
do Guajará com resultado negativo podemos citar: a Indução a Verticalização e ao Adensamento da Base Produtiva
Crédito do Produtor que tem como propósito financiar projetos inovadoras e de interesse estratégico, onde das nove
cartas consultas encaminhadas somente uma contemplou a região do Guajará. Nas ações de promoção do Estado como
destino para investir visando fortalecer negócios e divulgar / promover as potencialidades somente duas ações das 15
previstas foram implementadas e a de estímulo a implantação de políticas públicas com diversos procedimentos a serem
trabalhados nenhuma foi executada trazendo um atraso no desenvolvimento econômico local desta região.
Na área de mineração houve pouco incentivo na verticalização das cadeias de Fosfato e Rochagem, onde destaca-se o
Seminário temático / Comitê Técnico Estadual do Pará do Projeto Pará Sustentável, Oficina de Formação de Gestores e
Técnicos Governamentais na Política Nacional de Gestão Ambiental em Terras Indígenas (PNGATI) com o objetivo da
formação de multiplicadores, gestores e técnicos das secretarias e órgãos.
Na região Araguaia que teve investimento de R$ 54,6 mil embora tenha representado 0.3% do dispêndio do programa, a
maioria das políticas previstas foram implementadas na região contribuindo para o atendimento dos objetivos propostos
na área desenvolvimento da Indústria, Comércio e Serviço e das cadeias de mineração, neste contexto, destaca-se:
realização no município de Redenção do Seminário Intermunicipal com o tema “Registro e Licenciamento de Empresas”,
regularização de 2.770 empresas com MEI e sem MEI; atendimento de 8 empresas incentivadas, investimento na área
indústria com as concessão de créditos autorizadas predominantemente com pessoa jurídica. Quanto as iniciativas de
fomento a economia local em que o número da meta física prevista de 7 alcançou 2.770, as diferentes ações foram
realizadas em diferentes minicípios como Bannach, Santana do Araguaia, Água Azul do Norte, Floresta do Araguaia,
251
Ourilândia, São Felix do Xingu, Santa Maria das Barreiras, Rio Maria e Tucumã, onde trabalhou-se a legalização da
atividade, articulação e orientação para o fortalecimento do cooperativismo.
Na Região Rio Capim que teve investimento de R$ 101,2 mil (0.5%) do dispêndio do programa, destaca-se:
diferentes iniciativas executadas com público da mesma área econômica, apresentando dados e informações que
possibilitasse o crescimento e investimento em determinados nichos econômicos (Seminário Intermunicipal Registro e
Licenciamento de Empresas, Feira Estadual do Agronegócio/AGROSHOW, Seminário de Energia Renovável etc...), a
legalização de várias empresas no total 2.434 na região.
Na Região Guamá que teve investimento de R$ 2,3 milhões, representando 11,3% do orçamento do programa, as
iniciativas realizadas embora não tenham alcançado o resultado esperado foram significativas se comparado com outras
regiões que não conseguiram ser executadas, dentro deste cenário considera-se: andamento da regularização do Distrito
Industrial de Castanhal, incentivo realizado a empresa DENPASA, articulação para instalação da indústria do açaí, polpa
de frutas, verticalização do pescado, eficiência energética e confecção de máquinas para atender a região, além
processos e critérios de controle de qualidade da carne, nenhuma atividade relevante para micro e pequenas empresas e
o baixo incentivo nas concessões de crédito ao Banpará Comunidade predominando crédito a Pessoa Jurídica.
Quanto a área de Mineração na Região o trabalho desenvolvido entre a Sedeme, em parceria com a Secretaria Municipal
de Meio Ambiente (SEMAS) no cadastramento dos empreendedores da atividade de extração da argila para uso na
cerâmica vermelha, a distribuição do Kit Phosfaz e elaboração para o Plano Safra 2018/2019, o Catálogo dos
Agrominerais (GEO), possibilitando identificar a oferta de agrominerais e a comercialização demais de 100 mil toneladas
de fertilizante fosfatado produzido na disseminação do uso do calcário; quanto as atividades de verticalização da cadeias
dos minerais metálicos e não metálicos destaca-se o número expressivo de cadastro estadual de empreendimentos.
Na Região do Tapajós o investimento foi de R$ 49,5 mil (0,2%), sendo a região que teve menor execução com iniciativas
somente nas ações das cadeias produtivas agrominerais, cadeias produtivas dos minerais metálicos e não metálicos e
expansão do registro mercantil. Na área do empreendedorismo, houve a verticalização mineral de gemas e ouro através
do acordo de cooperação técnica Sectet para o funcionamento das salas e laboratório de joalheria da Escola Tecnológica
do Pará em Itaituba., tal acordo é resultante de demandas identificadas no Plano Estadual de Mineração 2030.
Na Região Baixo Amazonas com investimento de R$ 80 mil (0,4% do valor previsto do programa), as poucas iniciativas
realizadas beneficiaram somente o adensamento das cadeias produtivas minerais como: a elaboração do Plano Safra
2018/2019, a disseminação do uso do fosfato através do Kit Phosfaz, na área da verticalização dos minerais metálicos e
não metálicos onde estão envolvidas três atividades no Cadastro Estadual de Recursos Minerais (CERM) ocorreu o
cadastramento de seis empreendedores, na Mineração foram realizadas ações voltadas para a construção de diálogos
institucionais com vistas ao desenvolvimento socioambiental em municípios mineradores e impactados pela mineração .
Na Região Lago de Tucuruí foram investidos R$ 32 mil representando 0,2% do orçamento realizado do programa,
contribuindo de forma amena aos objetivos propostos do programa de Induzir o desenvolvimento de empreendimentos
industriais, comerciais e de serviços e de promover o adensamento das cadeias produtivas de minerais, assim
destacamos a realização do cadastro de dois empresas para fazer acompanhamento e fomentar a verticalização e
autorização de dois empresas jurídicas na região para a realização de concessões, fato este importante para incentivar a
taxa de desocupação alta em Breu Branco e Jacundá. Na área de mineração poucas ações foram desenvolvidas na
região entre elas Itupiranga, Nova Ipixuna, Jacundá e Tucuruí onde podemos citar: a disseminação do uso de fertilizantes
de fosfato, orientações sobre o manuseio para pastagem e citricultura.
Na Região Carajás o investimento foi de R$ 480 mil representando 2.3% do dispêndio do programa, nesta região.
Destaque para 16 empreendedores apoiados, sendo 12 em Marabá. Quanto ao ordenamento da Mineração Social no
Estado do Pará, em 2018, foi inaugurado o Distrito Empresarial de Canaã dos Carajás, o distrito faz parte do Plano de
Desenvolvimento Econômico Municipal resultante de estímulos ao desenvolvimento local, em que a Sedeme contribuiu no
processo de construção com a realização de seminários e eventos conjuntos, a fim de subsidiar propostas que visem a
atração de investidores ao município, já que possui grande influência da mineradora Vale com o Projeto S11D.
Na área da indústria as ações implementadas em sua maioria não atingiram a meta programada, mas contribuíram,
mesmo que em menor escala, para o objetivo de induzir o desenvolvimento de empreendimentos industriais, comerciais e
de serviços como: incentivos realizados a nove empresas locais, realização do Simpósio de Compras de Alimentos de
Agricultura Familiar, a constituição de 2.422 empresas com e sem MEI em Marabá e articulação com o Espaço São José
Liberto para o aumento e qualificação de fornecedores de produtos de moda e design, em Eldorado de Carajás ocorreu a
articulação com o laticínio para a ampliação da comercialização nos supermercados atacadistas e varejistas do estado e
em Parauapebas - estratégicas de desenvolvimento econômico em parceria com o Sistema OCB/PA para ampliar a
participação socioeconômica da Cooperativa Mulheres de Barro, por meio do Arranjo Produtivo Local de Base Mineral.
Na Região Rio Caeté houve dispêndio de R$ 16 mil representando 0,1% do orçamento realizado do programa, quanto o
objetivo de Induzir o desenvolvimento de empreendimentos industriais, comerciais e de serviços para o estado do Pará
observa-se que as ações relacionadas a este objetivo foram pouco executadas, pois nenhuma empresa recebeu
atendimento ou crédito, nenhuma ação estratégica de capacitação, parcerias realizadas, financiamento, protocolo de
intenções, evento de atração de investimento, leis municipais de incentivo, dentre outras não foram implementadas.
Quanto ao objetivo de Promover o adensamento das cadeias produtivas minerais, as atividades também foram pouco
expressivas, podemos citar as seguintes iniciativas realizadas: o cadastramento de 22 empreendedores minerários, as
visitas técnicas realizadas aos mineradores resultou na elaboração de relatório de caracterização socioeconômica e
ambiental da extração de Minerais Sociais nos municípios de Bragança, Capanema e Tracuateua.
Na Região Tocantins foram investidos R$ 8,6 milhões, o que representa 41,3% do orçamento. Durante o exercício de
2018, houve fomento para utilização de caroços de açaí para produção de energia a ser utilizada por empresas,
incentivando a exploração diversificada do produto e oportunizando agregação de valor a cadeia, que viabilizará na região
novas oportunidades de trabalho. Foi realizado encontro estadual na região para discutir políticas de capacitação
profissional e tecnológica impulsionando o desenvolvimento interegional, o governo por meio da Sedeme apoiou
empresas e realizou visitas técnicas para monitoramento e assessoramento importante para viabilizar projetos e
inovação.
Neste contexto de desenvolvimento a Codec realizou em Barcarena o acompanhamento de investidores interessados na
instalação do Distrito Industrial e viabilizou a assinatura de diversos protocolos de aquisição de áreas importantes, entre
252
poderes públicos estaduais e empresas privadas para a implantação mercado industrial na região como as estabelecidas,
como a GPE, ADUBOS ARAGUAIA, SANTO BRASIL para aquisição de área industrial e a AGROINDÚSTRIA JUMMA
visando criar condições para instalação de planta especializada em esmagamento de soja em Região a ser definida. O
número de empresas constituídas alcançou 71% do previsto, resultado este significativo para o desenvolvimento
econômico da Região. Na área de pesquisa e lavra foi realizado a etapa in loco para finalização das etapas de
beneficiamento das minas em Ipixuna do Pará.
Na Região Xingu foram investidos R$ 20 mil, os resultados apresentados foram abaixo do esperado, pois várias ações
executadas pela Sedeme e Codec não conseguiram ser implementadas em sua totalidade, fato este que reporta
negativamente nas metas programadas e na evolução da área de mineração. Observando o desempenho de ações
estratégicas planejadas nesta área dentro do objetivo de promover o adensamento das cadeias produtivas minerais, nas
ações de verticalização da cadeia produtiva dos agrominerais e das cadeias de minerais destacam-se: a implantação da
APL do Cacau e Chocolate, elaboração do plano desenvolvimento e regimento interno fortalecendo o setor, ocorreu a
implantação da Rota do Cacau, ocorreu a assinatura do protocolo para implantação do GENCAU em Medicilândia, foram
realizadas reuniões técnicas com os comitês do PDRS do Xingu, realização de estudos preliminares para criação do
Distrito Industrial de Vitória do Xingu, além de outros eventos como o II COMAX - Congresso Regional de Mineração do
Alto do Xingu para tratar da regularização das atividades minerarias e outros que viabilizam investimentos financeiros.
Na Região Marajó foram investidos R$ 5,5 mil, os resultados foram abaixo do esperado. As ações programadas na região
em sua maioria não conseguiram qualquer execução, tendo somente algumas atividades realizadas como: a gestão de
incentivos fiscais e financeiros, que realizou atendimento de seis empresas em diferentes municípios Chaves, Breves,
Afuá e Anajás (produtoras de derivados de palmito, madeira e açaí), a expansão do registro mercantil responsável pela
legalização de empresas na região que alcançou resultado significativo de 216% da meta física prevista, a verticalização
da cadeia produtiva dos agrominerais com o trabalho desenvolvido com o calcário onde se desenvolveu a aproximação
de oferta e demanda de calcário agrícola resultando na aquisição de 15 toneladas produzida em Rurópolis (Tapajós) para
o uso na produção de peixes e implantação de sistema de agroflorestal em Breves, as concessões de crédito tiveram um
resultado abaixo do esperado com 1% de execução e a ação promoção do Estado como destino para investir conseguiu
realizar iniciativa importante para o desenvolvimento econômico da região, viabilizando a assinatura do protocolo de
intenção da empresa Agropecuária ARANHA que tem por objeto estabelecer parceria institucional entre os poderes
públicos estaduais e a iniciativa privada, visando criar condições para a instalação de plantas industriais com a marca PIRARUCU
MARAJÓ na fabricação de ração e no beneficiamento de produtos oriundos da atividade de criação de peixes.
253
PROGRAMA: Meio Ambiente e Ordenamento Territorial
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Incremento de área restaurada / Ha / IDEFLOR-BIO
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia IDEFLOR-BIO 10,0 10,0 10,0 10,010,00 7,00 0,00 0,00
AnualBaixo Amazonas IDEFLOR-BIO 30,0 30,0 30,0 30,00,00 0,00 63,00 0,00
AnualCarajás IDEFLOR-BIO 15,0 15,0 15,0 15,00,00 32,00 40,00 0,00
AnualGuajará IDEFLOR-BIO 15,0 15,0 15,0 15,00,00 30,00 0,00 0,00
AnualGuamá IDEFLOR-BIO 15,0 15,0 15,0 15,00,00 45,00 0,00 0,00
AnualLago de Tucuruí IDEFLOR-BIO 15,0 15,0 15,0 15,01,00 42,00 82,00 0,00
AnualRio Caeté IDEFLOR-BIO 30,0 30,0 30,0 30,00,00 27,00 0,00 0,00
AnualRio Capim IDEFLOR-BIO 70,0 70,0 70,0 70,025,00 108,00 44,00 0,00
AnualTapajós IDEFLOR-BIO 15,0 15,0 15,0 15,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualTocantins IDEFLOR-BIO 15,0 15,0 15,0 15,00,00 30,00 0,00 0,00
AnualXingu IDEFLOR-BIO 150,0 150,0 150,0 150,0219,00 1.141,00 685,00 0,00
Usuários de recursos hídricos regularizados / Unidade / SEMAS
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SEMAS 78,0 81,0 84,0 84,042,00 75,00 68,00 0,00
AnualBaixo Amazonas SEMAS 146,0 149,0 152,0 155,079,00 42,00 91,00 0,00
AnualCarajás SEMAS 180,0 185,0 190,0 195,00,00 73,00 77,00 0,00
AnualGuajará SEMAS 414,0 418,0 422,0 426,0270,00 174,00 11,00 0,00
AnualGuamá SEMAS 162,0 167,0 172,0 177,095,00 69,00 195,00 0,00
AnualLago de Tucuruí SEMAS 46,0 48,0 50,0 52,051,00 16,00 96,00 0,00
AnualMarajó SEMAS 31,0 33,0 35,0 37,00,00 11,00 25,00 0,00
AnualRio Caeté SEMAS 98,0 100,0 102,0 104,038,00 23,00 34,00 0,00
AnualRio Capim SEMAS 215,0 221,0 227,0 233,0159,00 79,00 89,00 0,00
AnualTapajós SEMAS 97,0 99,0 101,0 103,045,00 27,00 49,00 0,00
AnualTocantins SEMAS 135,0 139,0 143,0 147,071,00 47,00 78,00 0,00
AnualXingu SEMAS 94,0 96,0 98,0 100,064,00 35,00 46,00 0,00
O programa Meio Ambiente e Ordenamento Territorial visando alcançar seus objetivos de Ordenar o uso e a ocupação do solo;
Fomentar e promover o uso sustentável dos recursos ambientais; e fortalecer e integrar as políticas públicas ambientais é
monitorado por meio de dois indicadores.
No que diz respeito ao indicador Incremento de Área Restaurada, calculado pela quantidade de área restaurada em hectares no
ano em análise, em relação a quantidade de área restaurada em hectares no ano anterior, vale ressaltar que no ano em análise
quatro grandes projetos, coordenados pelo Ideflor-Bio e desenvolvidos em parceria com prefeituras, Emater, associações e
sindicatos rurais: Tijolo Verde, Pará Florestal, Renascente e Prosaf, todos em andamento e em fase final no Ideflor-Bio, diferem
em suas finalidades, porém cumprem a mesma metodologia. Tais projetos têm por objetivo à recuperação de áreas
alteradas/degradadas, a partir da implantação de Sistemas Agroflorestais (SAF comerciais), com a promoção de incremento de
renda as famílias, consolidação de práticas sustentáveis de uso e de aproveitamento dos recursos naturais e dessa forma
contribuir para a redução da pressão do desmatamento sobre as áreas de floresta e do passivo ambiental existente. Estes
projetos têm caráter continuado, haja vista suas etapas consolidadas ano a ano a partir de 2012, sempre em consonância com o
calendário agrícola.
Quanto ao desempenho desse indicador observa-se que três das 12 Regiões de Integração superaram as metas previstas:
Xingu, Lago do Tucuruí e Marajó, as demais apresentaram resultados inferiores as metas previstas. O desempenho desfavorável
em relação as metas previstas nas nove Regiões de Integração justificou-se, segundo o Ideflor-Bio, em sua maioria, por que
parte da prospecção dos Projetos para 2018 aguardam o período chuvoso para a implantação dos arranjos do SAF, em 2019.
No tocante ao indicador Usuário de Recursos Hídricos Regularizados, observa-se desempenho satisfatório nas Regiões de
Integração do Guamá e Lago do Tucuruí, entre as demais, as Regiões Araguaia, Baixo Amazonas, Marajó e Tocantins
alcançaram mais de 60% da meta estipulada para 2018, ficando as Regiões restantes sempre abaixo de 50%. A Região de
Análise:
255
Integração do Guajará obteve o pior desempenho tendo programado 422 e realizado apenas 11 usuários de Recursos Hídricos
Regularizados.
É importante compreender que o resultado para o Indicador de Usuários de Recursos Hídricos Regularizados depende
diretamente da emissão de Atos Autorizativos Emitidos (emissão de outorgas a cada empreendedor). Entretanto, as solicitações
de outorga reduziram no período do PPA 2016-2019, reflexo também da situação econômica nacional, bem como das limitações
de pessoal da Secretaria para a realização de análises de processos de outorga. No ano de 2018, estava sendo implantado o
Sistema de Gerenciamento de Recursos Hídricos do Pará (SIGERH/PA), que desburocratizará o processo de concessão de
autorizações, melhorando, por consequência, o desempenho do Indicador nos próximos anos.
256
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
4000
8000
12000
16000
20000
24000
28000
32000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
14.290
29.990
20.957
10.319
22.108
8.960
718
28.379
15.070
0 0 0
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 36 Meio Ambiente e Ordenamento Territorial: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
55,90
PPA
INICIAL (a)
25.327 25.327 80.476 76.812 44.987
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
256.092,43
Meio Ambiente e Ordenamento Territorial: Recurso Financeiro, 2018Tabela 19
Análise:
Com referência ao desempenho orçamentário do programa em análise, observa-se que foram disponibilizados
inicialmente o montante de R$ 25,3 milhões, que posteriormente foram suplementados passando ao montante de R$ 80,5
milhões, dos quais R$ 45 milhões foram liquidados. Os resultados por órgão executor foram o seguinte: A Emater possuía
R$ 49,6 mil de dotação, dos quais foram liquidados R$ 43,6 mil (88%), o Ideflor -Bio contava com R$ 36,5 milhões dos
quais R$ 20,3 milhões (56%) foram liquidados, o Iterpa tinha disponível R$ 4,5 milhões, utilizou R$ 2 milhões (44%) e a
SEMAS com R$ 42 milhões, liquidou R$ 22,5 milhões (54%).
A análise do programa por grupo de despesa teve o seguinte desenvolvimento. No grupo de despesas Inversões
Financeiras foram disponibilizados R$ 300 mil que não foram utilizados durante o exercício, no grupo Investimento dos R$
16,8 milhões de dotação foram liquidados R$ 10,3 milhões (69%), no grupo de Outras Despesas Correntes, dos R$ 66
milhões foram liquidados R$ 34,6 milhões (53%).
No que diz respeito as fontes de recursos que financiaram o programa, observa-se que o Fundeflor disponibilizou R$ 10,3
milhões, dos quais R$ 3,3 milhões (33%) foram liquidados, a fonte de recursos arrecadados pelo Ideflor-Bio possuía R$
12,7 milhões disponíveis de dotação orçamentária, dos quais R$ 5,7 milhões (47%) foram liquidados, na fonte de
convênios foram disponibilizados R$ 28,4 milhões, dos quais R$ 15 milhões foram liquidados (53%). Com recursos do
Fundo Estadual de Meio Ambiente foi disponibilizada dotação de R$ 24,2 milhões, dos quais R$ 15,5 milhões (64%), na
fonte de recursos ordinários a dotação atualizada foi de R$ 5,7 milhões, dos quais R$ 5,5 milhões (96%) foram liquidados.
257
Objetivo: Fomentar e promover o uso sustentável dos recursos ambientais
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaEMATERElaborar 1.461 Planos de Recuperação de Áreas Degradadas - PRADA
AraguaiaSEMASImplantar 1 estação de monitoramento climático e hidrometeorológico
Baixo AmazonasEMATERElaborar 518 Planos de Recuperação de Áreas Degradadas - PRADA
Baixo AmazonasIDEFLOR-BioExecutar 1 projeto de proteção e uso sustentável da biodiversidade de
povos indígenas e de comunidades tradicionais
Baixo AmazonasSEMASImplantar 1 estação de monitoramento climático e hidrometeorológico
CarajásSEMASImplantar 1 estação de monitoramento climático e hidrometeorológico
GuajaráEMATERElaborar 122 Planos de Recuperação de Áreas Degradadas - PRADA
GuajaráIDEFLOR-BioExecutar 01 projeto de proteção e uso sustentável da biodiversidade de
povos indígenas e de comunidades tradicionais
GuajaráSEMASImplantar 1 estação de monitoramento climático e hidrometeorológico
GuamáEMATERElaborar 951 Planos de Recuperação de Áreas Degradadas - PRADA
GuamáSEMASImplantar 1 estação de monitoramento climático e hidrometeorológico
Lago de TucuruíSEMASImplantar 1 estação de monitoramento climático e hidrometeorológico
MarajóEMATERElaborar 340 Planos de Recuperação de Áreas Degradadas - PRADA
MarajóSEMASImplantar 2 estações de monitoramento climático e hidrometeorológico
Rio CaetéEMATERElaboração de 480 Planos de Recuperação de Áreas Degradadas -
PRADA
Rio CapimEMATERElaborar 712 Planos de Recuperação de Áreas Degradadas - PRADA
Rio CapimSEMASImplantar 1 estação de monitoramento climático e hidrometeorológico
TapajósEMATERElaborar 431 Planos de Recuperação de Áreas Degradadas - PRADA
TocantinsEMATERElaborar 406 Planos de Recuperação de Áreas Degradadas - PRADA
TocantinsSEMASImplantar 2 estações de monitoramento climático e hidrometeorológico
XinguEMATERElaborar 1.858 Planos de Recuperação de Áreas Degradadas - PRADA
XinguSEMASImplantar 1 estação de monitoramento climático e hidrometeorológico
Análise:
O alcance das metas relacionadas ao objetivo Fomentar e promover o uso sustentável dos recursos ambientais se
apresenta muito aquém do esperado após três anos de execução do PPA. O desempenho global foi afetado fortemente
por duas razões, sendo a primeira executada pela Emater relacionada com a Ação Recuperação de Áreas Degradas e/ou
Alterada, mais inquietante no sentido de que é praticamente impossível atingir a consecução plena do quantitativo das
metas propostas para o ano de 2019, por não haver tempo hábil para capacitar os técnicos para utilização da metodologia
de elaboração do Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRADA) prevista para ocorrer em 10 Regiões de
Integração.
O descompasso se deu pela interpretação da metodologia de trabalho, ainda hoje adotada pelo Órgão executor que
ensejou o mesmo a efetuar o pedido de alteração do produto da Ação de Plano Elaborado para Unidade de Produção
Orientada durante a Revisão do PPA em 2017.
Assim, no que diz respeito a meta Elaborar Planos de Recuperação de Áreas Degradadas (PRADA) foi revisada
considerando o Dec. 1379/2015 e da IN 01/2016 SEMAS. Isso demandou uma capacitação para técnicos que a Emater
ainda não promoveu. Com a revisão do PPA essa meta deveria de sido reformulada para alterar pelo menos o quantitativo
que deverá ser bem abaixo do previsto. Para encerrar a análise, se concluí que foi executado apenas um Prada e
estão ainda sendo elaborados outros na Região Xingu, única Região que já realizou a necessária capacitação dos técnicos lotados na área.
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
258
A meta relacionada a Implantação de Estação de Monitoramento Climático e Hidrometeorológico está 100% da meta
concluída, desde o ano de 2017, na Região Xingu, além de duas já implantadas na Região Tapajós que obviamente
não foi programada para o atual PPA. Cabe ressaltar, que por enquanto, todas as estações contam somente
com monitoramento climático. O Órgão responsável informou que existe previsão de superar o entrave e cumprir a
meta A licitação está em fase final de ajuste pois foi necessário acrescer não somente a implantação das
Estações de Monitoramento, mas também, incluir a sua indispensável manutenção por aconselhamento do setor técnico
do Órgão. Foi informado em complementação que está previsto a publicação do Edital no primeiro semestre de 2019
e a empresa vencedora do certame terá tempo hábil de executar as nove implantações restantes no segundo
semestre do ano corrente alçando as metas conforme o planejado.
Por fim, apesar das dificuldades citadas, houve o pleno êxito das metas já superadas na Região do Baixo Amazonas pelo
Ideflor-Bio desde o ano de 2017 ficando apenas a execução da 2ª etapa dos Projetos “Boas Práticas de Manejo
Agroflorestal para Povos Indígenas da Calha Norte” ocorreu a II Oficina de Trabalho do Projeto que contou com a
participação de cerca de 200 membros da comunidade indígena na aldeia de Mapuera beneficiando aproximadamente
1500 indígenas oriundos de diversas etnias da Calha Norte, uma vez que, há comunidades indígenas que enfrentam o
problema do desgaste do solo por pressão agrícola, com o objetivo de implantação de SAFs e assim efetuar o
reflorestamento dos 6.000 hectares de áreas degradadas no entorno da aldeia Mapuera.
Em continuidade ao segundo projeto “Fortalecimento da Cadeia Produtiva do Artesanato de Povos Indígenas e
Comunidades Tradicionais na Calha Norte” que envolve os municípios de Oriximiná e Santarém ocorreu a Oficina de
Associativismo, Cooperativismo e Gestão de Empreendimentos Comunitários sendo fornecida a capacitação para mais
de 30 indígenas habitantes dos rios Cachorro, Mapuera e Trombetas.
O foco foi a necessidade de fortalecimento das organizações indígenas locais para que possam realizar a venda dos
produtos da Sociobiodiversidade, tais quais as peças do Artesanato Indígena. E na Região Guajará permanece a
performance exitosa desde 2017 já citado no relatório anterior.
O Projeto de Fortalecimento do Manejo Florestal Comunitário e Familiar, ou seja, 1ª etapa- Política Estadual de Manejo
Florestal Comunitário e Familiar do Pará e a realização de consultas públicas para consolidação do documento.
Uma ação voltada para a Segurança Alimentar para Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais do Pará. (mesa
redonda) não foi o suficiente para a consolidação da meta prevista, que fechou o período em 67%, entende-se que a sua
não concretização se deu entre outros no Projeto cancelado: Manejo Florestal Comunitário no Território Quilombola
de Abacatal/Aurá, Município de Ananindeua (Chamada Pública, Fundeflor). Em razão da discordância da Comunidade
ao Plano da ONG vencedora no certame. Foi apresentado um novo plano, valor acima do disponibilizado. Reunião com
um número maior de comunidades quilombolas do Município e ao redor na Região, para apresentação da proposta do
edital, sem sucesso. Os recursos foram canalizados para o mesmo público em outra Região, a do Tocantins.
259
Objetivo: Fortalecer e integrar as políticas públicas ambientais
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEMASConsolidar o ICMS Verde como instrumento de gestão ambiental
integrada
Baixo AmazonasSEMASConsolidar o ICMS Verde como instrumento de gestão ambiental
integrada
CarajásSEMASConsolidar o ICMS Verde como instrumento de gestão ambiental
integrada
GuajaráSEMASConsolidar o ICMS Verde como instrumento de gestão ambiental
integrada
GuamáSEMASConsolidar o ICMS Verde como instrumento de gestão ambiental
integrada
Lago de TucuruíSEMASConsolidar o ICMS Verde como instrumento de gestão ambiental
integrada
MarajóSEMASConsolidar o ICMS Verde como instrumento de gestão ambiental
integrada
Rio CaetéSEMASConsolidar o ICMS Verde como instrumento de gestão ambiental
integrada
Rio CapimSEMASConsolidar o ICMS Verde como instrumento de gestão ambiental
integrada
TapajósSEMASConsolidar o ICMS Verde como instrumento de gestão ambiental
integrada
TocantinsSEMASConsolidar o ICMS Verde como instrumento de gestão ambiental
integrada
XinguSEMASConsolidar o ICMS Verde como instrumento de gestão ambiental
integrada
Análise:
No objetivo Fortalecer e integrar as políticas públicas ambientais destaca-se para o "primeiro dividendo" da tributação
ambiental: a redução da degradação ambiental através de mudanças na produção e/ou comportamento de consumo.
Este efeito de incentivo da tributação é geral. Nenhum imposto é neutro. Cada um deles induz os que estão sujeitos a
isso de alguma forma a explicar suas decisões, mas é um meio redistributivo por si mesmo, para que se chegue a
determinados fins e, embora possa por si só contribuir para a solução de determinados problemas ambientais, deve,
sempre que possível ser utilizado em articulação com outras ferramentas, especialmente potencializando as políticas
públicas ambientais já em andamento no Estado.
Talvez um dos melhores argumentos em favor do ICMS Ecológico seja seu custo, que é zero, pois não se trata de um
tributo novo, de mais uma retirada do bolso do contribuinte, mas da definição da forma de como será distribuído e gasto
pelos municípios mesmo se alguns deles utilize em outras áreas.
A consolidação do ICMS Verde, é uma realidade das metas regionalizadas como instrumento que induz a redução da
degradação ambiental através de mudanças na produção e / ou comportamento de consumo posto que nenhum imposto
é neutro. Esse incentivo de repasse abrange todos os 144 municípios pelo efeito redistributivo através dos critérios
determinados (Regularização Ambiental, Gestão Territorial, Estoque Florestal e Fortalecimento da Gestão Ambiental)
referente a uma alíquota de 8% baseado na Lei nº 7.638, de 12 de julho de 2012, transcorre de modo totalmente eficaz
conforme o previsto.
Assim, no ano de 2018, o Estado efetuou o repasse para os todos os 144 municípios coube a Região Araguaia (R$ 20,5
milhões), Região Marajó (R$ 19,6 milhões), Região Rio Capim (R$ 18,9 milhões), Região Baixo Amazonas (R$ 18,1
milhões), Região Guamá (R$ 16,3 milhões), Região Xingu (R$ 16,2 milhões), Região Carajás (R$ 13,2 milhões), Região
Tocantins (R$ 12,9 milhões), Região Rio Caeté (R$ 13 milhões), Região Lago de Tucuruí (R$ 9,5 milhões), Tapajós (R$
9,4 milhões) e Guajará (R$ 6,3 milhões) perfazendo um total R$ 173,9 milhões. O Pará ocupa uma posição de vanguarda,
pois faz parte dos 17 estados brasileiros a provocar uma política de incentivos ao desenvolvimento sustentável.
260
Objetivo: Ordenar o uso e a ocupação do solo
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSEMASAumentar de 83% para 90% o Cadastro Ambiental Rural na área
cadastrável da Região
Baixo AmazonasSEMASAumentar de 70% para 80% o Cadastro Ambiental Rural na área
cadastrável da Região
Baixo AmazonasITERPAEmitir dois títulos para comunidades remanescentes de quilombo
CarajásEMATERAumentar de 81% para 85% o Cadastro Ambiental Rural na área
cadastrável da Região
GuajaráSEMASAumentar de 37% para 80% o Cadastro Ambiental Rural na área
cadastrável da Região
GuamáSEMASAumentar de 34% para 75% o Cadastro Ambiental Rural - CAR na área
cadastrável da Região
GuamáITERPAEmitir dois títulos para comunidades remanescentes de quilombos
Lago de TucuruíSEMASAumentar de 75% para 80% o Cadastro Ambiental Rural - CAR na área
cadastrável da região.
MarajóSEMASAumentar de 56% para 70% o Cadastro Ambiental Rural na área
cadastrável da Região
MarajóIDEFLOR-BioCriar 2 Unidades de Conservação
Rio CaetéSEMASAumentar de 41% para 70% o Cadastro Ambiental Rural - CAR na área
cadastrável da região
Rio CaetéIDEFLOR-BioCriar 1 Unidade de Conservação
Rio CapimSEMASAumentar de 76% para 80% o Cadastro Ambiental Rural - CAR na área
cadastrável da região
Rio CapimITERPAEmitir dois títulos para comunidades remanescentes de quilombo
TapajósSEMASAumentar de 41% para 75% o Cadastro Ambiental Rural - CAR na área
cadastrável da região.
TocantinsSEMASAumentar de 53% para 80% o Cadastro Ambiental Rural - CAR na área
cadastrável da região.
TocantinsITERPAEmitir 4 títulos para comunidades remanescentes de quilombo
XinguSEMASAumentar de 74% para 80% o Cadastro Ambiental Rural - CAR na área
cadastrável da região.
Análise:
O objetivo Ordenar o uso e ocupação do solo do Programa Meio Ambiente e Ordenamento Territorial tem avançado dentro
do possível para anos de crise. A análise de desempenho do Cadastro Ambiental Rural (CAR), Novo Código Florestal, lei
12.651/2012, criou o Sistema Nacional do CAR (SICAR) que é um registro eletrônico, cuja finalidade é integrar as
informações ambientais referentes a Áreas de Preservação Permanente, de Reserva Legal, de Uso registro,
Consolidadas e ainda Remanescentes de Vegetações Nativas das propriedades e posses rurais. As Regiões Carajás,
Lago de Tucuruí e Rio Capim já superam a meta prevista em 2018, seguida do Xingu, Araguaia e Baixo Amazonas,
Marajó que estão se aproximando de atingir a meta prevista para 2019.
Merece atenção o desempenho na reta final das Regiões de Guajará, Guamá, Tapajós, Rio Caeté e Tocantins para que
não seja surpreendido com uma performance abaixo do esperado. A Região Araguaia possuí 87,32% de área cadastrada
em relação à área cadastrável com meta para 2019 de 90%; A Região Guamá possui 43,67% de área cadastrada em
relação à área cadastrável com meta para 2019 de 75%, a Região Baixo Amazonas possui 75,68% de área cadastrada
em relação à área cadastrável com meta para 2019 de 80%, a Região Carajás possui 86,33% de área cadastrada em
relação à área cadastrável com meta para 2019 de 85%, a Região Guajará possui 40,57% de área cadastrada em relação
à área cadastrável com meta para 2019 de 80%, a Região Guamá possui 43,67% de área cadastrada em relação à área
cadastrável com meta para 2019 de 75% a Região Lago Tucuruí possui 81,12% de área cadastrada em relação à área
cadastrável com meta para 2019 de 80% a Região Marajó possui 66,51% de área cadastrada em relação à área
cadastrável com meta para 2019 de 70%, a Região Rio Caeté possui 55,36% de área cadastrada em relação à área
261
cadastrável com meta para 2019 de 70%, a Região Rio Capim possui 83,75% de área cadastrada em relação à área
cadastrável com meta para 2019 de 80% a Região Tapajós possui 63,88% de área cadastrada em relação à área
cadastrável com meta para 2019 de 75% a Região Tocantins possui 60,64% de área cadastrada em relação à área
cadastrável com meta para 2019 de 80% a Região Xingu possui 78,12% de área cadastrada em relação à área
cadastrável com meta para 2019 de 80%.
Com relação a meta Criação de uma Unidade de Conservação, sob responsabilidade do Ideflor-Bio, a meta foi cumprida
na Região Rio Caeté com a criação da UC “Monumento Natural Atalaia”- 256,58ha, Salinópolis. Decreto nº2.077, de 23 de
maio de 2018 DOE nº 33.624. Na Região Marajó a meta alcançou 90% com a criação de duas Unidades de Conservação,
Apoio ao Processo de Recategorização de uma Unidade de Conservação em Salvaterra, com 235ha (parecer técnico
concluído); Elaboração do Diagnóstico Final da Situação Fundiária para Criação de duas UC, Soure 163.304,36ha e
Chaves 480.988,91ha - Processo para a criação das UC’s, ainda não concluído aguardando apenas a criação do decreto.
Com relação a meta de Emitir Títulos para Comunidades remanescentes de Quilombos, sob a responsabilidade do Iterpa
observa-se que a meta alcançou 100% de execução para o ano de 2019 na Região Baixo Amazonas com dois títulos
emitidos, um título em Oriximiná na comunidade de Cachoeira Porteira II e com uma área 225.175,9400ha sendo
beneficiadas 175 Famílias e outro no município Óbidos na Comunidade de Ariramba 10.454,5619ha sendo beneficiadas
25 Famílias.
Outra Região que avança para a consecução da meta é a Região Tocantins que já em 2017, emitiu um título para
Comunidade Ilha Grande do Cupijó com área de 1922,6471ha beneficiando 75 famílias; Acará na Comunidade de Espírito
Santo 276,1594 beneficiando 25 Famílias e Abaetetuba na Comunidade Caeté 1.345,3062 com 118 Famílias
beneficiadas.
Há a Previsão de Emissão de dois títulos, em 2019, Comunidade Umarizal no Município de Baião e Alto Acará (no
Município de Acará. Na Região do Guamá nos meses de setembro e outubro foi efetuado georreferenciamento, que
indica a confirmação de previsão de emissão de dois títulos para o ano de 2019 e a única Região que até o presente
momento não existe previsão alguma de emissão de títulos é o Rio Capim pois o processo, é de longa duração,
passando inclusive para obter o aval da PGE sendo que ainda não foi realizado nem o georreferenciamento das área em
questão.
262
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Apoio a Projeto de Uso Sustentável para
Povos Indígenas e Comunidades
Tradicionais
Projeto Apoiado Un 6 5 83 648 1.432 109 8
Apoio a Projetos de Usos Sustentável de
Produtos da Sociobiodiversidade
Família
Beneficiada
Un 355 150 42 834 1.748 114 6
Apoio e Fortalecimento da
Municipalização da Gestão Ambiental
Município Apoiado Un 105 144 137 630 15.421 11.460 97
Elaboração de Estudo e Instrumento
para a Conservação e Monitoramento da
Biodiversidade
Estudo Elaborado Un 16 23 144 537 575 94 16
Elaboração e Implementação de
Instrumentos de Planejamento e Gestão
da Política Ambiental
Instrumento
Implementado
Un 7 0 0 828 828 49 6
Elaboração, Emissão e Validação de
Cadastro Ambiental Rural - CAR
CAR Emitido Un 9.056 37.087 410 755 12.006 3.754 46
Gestão de Recursos Hídricos Ato Autorizativo
Expedido
Un 1.573 837 53 1.943 6.660 3.196 48
Gestão de Unidades de Conservação Área Protegida Ha 22.984.185 21.221.227 92 4.879 20.812 16.252 78
Implementação do Programa de
Regularidade Ambiental de Imóveis
Rurais - PRA
Pedido de Adesão
ao PRA
Un 1.363 0 0 189 189 12 6
Licenciamento, Monitoramento e
Fiscalização Ambiental
Empreendedor
Atendido
Un 1.068 1.511 141 6.132 6.132 4.000 65
Outorga e Monitoramento de Florestas
Públicas para Produtos e Serviços
Florestais
Área Outorgada Ha 867.999 483.433 56 2.328 4.978 2.460 49
Produção e Restauração Florestal Área de Floresta
Plantada/Restaura
da
Ha 639 984 154 2.656 3.555 1.258 35
Promoção da Educação Ambiental Projeto Realizado Un 160 127 79 1.310 1.599 200 13
Recuperação de Áreas Degradadas e/ou
Alteradas
Unidade de
Produção
Orientada
Un 144 403 280 58 50 44 88
Regularização Fundiária Documento
Expedido
Un 707 755 107 1.601 4.492 1.985 44
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
Segue a análise das Ações vinculadas ao primeiro objetivo Fomentar e Promover o Uso Sustentável dos Recursos
Ambientais:
A ação Apoio a Projeto de Uso Sustentável para Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais, programada pelo
Ideflor-Bio, foi financiada com recursos do Fundeflor R$ 59,9 mil, Fema R$ 14,2 mil e Recursos da Administração Indireta
R$ 44,1 mil, mostram bom desempenho físico com baixo dispêndio financeiro. Das três Regiões de Integração onde foi
programada a ação apenas a Guajará não consolidou, mas realizou 67% do que foi programado.
. O desempenho total da ação no programa foi de 83%, com destaque para a Região do Baixo Amazonas, onde a
concentração de terras de povos indígenas é elevada com um alcance de várias etnias.
A RI Guajará Apesar de algumas inciativas realizada junto a comunidade quilombola do Abacatal, antes e após o
resultado da Chamada, o projeto foi cancelado, em virtude da discordância da Comunidade ao Plano da ONG vencedora
no certame Organização Sociedade Civil Socioambiental e Tecnológica AMBIOTECH. A comunidade apresentou um novo
plano de execução, que alterava valores acima do ofertado na Chamada Pública e para que fosse viabilizado seria
necessário conseguir mais recursos junto ao FUNDEFLOR, que por sua vez não teve como atender o ingresso de mais
recursos, que são planejados previamente.
Outras razões apontadas para o não alcance total das metas: Aquisição de Bens e Serviços não Consolidados no
Exercício. Como forma de viabilizar a ação, foi tomada como estratégia a utilização dos recursos por meio direto, via
licitações, pregões, para a compra dos equipamentos e contratação de serviços necessários para realização dos projetos,
mas ainda assim, não foi possível a consolidação das mesmas até o final do exercício. Os contratos com as diversas
empresas fornecedoras de bens foram celebrados em novembro/dezembro de 2018 e a entrega de parte dos materiais e
equipamentos e prestação de serviços se iniciou somente na última semana de dezembro.
A ação Apoio a Projetos de Uso Sustentável de Produtos da Sociobiodiversidade, sob a responsabilidade do Ideflor-Bio foi
263
financiada com recursos do Fundeflor R$ 71,6 mil, Rec. Administração Indireta R$ 41,9 mil obteve baixo desempenho
físico e financeiro. Justifica-se este desempenho em razão das dificuldades encontradas pelo órgão executor da ação,
como desarticulação entre municípios e a necessidade de suspensão de chamadas públicas, a fim de atender
orientações contidas na lei nº9.504/97, que trata de contratações e repasses em período pré-eleitoral.
A Ação de Gestão de Recursos Hídricos executada pela SEMAS, contou com recursos de convênio R$ 102 mil, recursos
do Fundo Estadual de Meio Ambiente (FEMA) R$ 75,8 mil e recursos ordinários R$ 3 milhões oriundos do recolhimento
da Taxa Hídrica. A ação permanece com um desempenho abaixo do esperado em relação ao produto Ato Autorizativo
Expedido que é o último estágio de todo o complexo processo de outorga da água. As razões permanecem as mesmas,
limitação de pessoal técnico para executar as necessárias análises e vistorias e, em razão dos momentos de crise,
geralmente a solicitação de outorga diminuem, motivados pelo encerramento de algumas atividades econômicas e a
suspensão de investimentos para o surgimento de novos negócios.
No que diz respeito a ação de Licenciamento, Monitoramento e Fiscalização Ambiental, programada pela SEMAS, com
recursos oriundos do Fundo Estadual de Meio Ambiente (FEMA), atingiu a ordem de aproximadamente R$4 bilhões com
resultados satisfatórios, inclusive ultrapassando a meta física estabelecida para o exercício. Para responder ao atual
problema ambiental, torna-se necessário construir uma sociedade que possa se desenvolver através da aliança da
proteção ambiental e do desenvolvimento econômico.
A ideia é criar um círculo virtuoso, melhorando as condições ambientais que promovam o desenvolvimento econômico e,
inversamente, o progresso econômico teria efeitos benéficos sobre o meio ambiente. A fim de conciliar proteção
ambiental e desenvolvimento econômico com a participação dos cidadãos, empresas e da administração, o Sistema
Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental (SIMLAM) possibilita a SEMAS, organizar seu fluxo de trabalho
para que todos possam contribuir, desde o interessado, passando pela equipe de protocolo, análise técnica e
monitoramento até a fiscalização.
Desta forma, o SIMLAM proporciona o aumento de produtividade, qualidade e transparência das atividades da instituição.
É por este sistema que são feitas as emissões de notificações e de licenças. O investimento em tecnologias de
monitoramento e ferramentas de gestão como instrumentos de novas formas de Governança territorial que permitiram a
simplificação do Licenciamento Ambiental Paraense, pois a concessão das Licenças Prévia (LP), de Instalação (LI), de
Operação (LO) ou da Licença de atividade Rural (LAR), se dará em um único momento ou isoladamente, para empresas
classificadas como de baixo impacto, sendo dispensada a vistoria prévia para estes empreendimentos. A Ação obteve um
desempenho acima do esperado em praticamente todas as RIs tendo como a meta prevista 1.068 empreendedores
atendidos previstos e realizados 1.511 empreendedores atendidos.
A ação Outorga e Monitoramento de Florestas Públicas para Produtos e Serviços Florestais, sob responsabilidade do
Ideflor-Bio foi financiada com recursos do Fundeflor R$ 2,1 milhões e recursos da administração indireta R$ 315 mil. Os
resultados apurados ficaram abaixo da meta física e financeira esperada. Atividades desta ação foram previstas para três
Regiões de Integração Tapajós, Baixo Amazonas e Xingu. No Tapajós no município de Aveiro (Mamuru) a meta prevista
de monitorar 85.417,91 ha obteve 100% de resultado.
Na RI Baixo Amazonas Conjunto de Glebas Mamuru-Arapiuns. (LOTE ll), encontra-se em andamento o processo licitatório
o edital de concorrência 001/2017. O mesmo foi devidamente homologado em 15/06/2018, consagrando vencedora a
licitante AS AGROFLORESTAL LTDA (EPP) nas duas UMF´s. Contudo foi impetrado mandado de Segurança. Atualmente
o processo encontra-se na Procuradoria Geral do Estado para uma melhor avaliação do processo e melhor orientar a CEL
na tomada de decisão.
A Floresta Estadual Paru (Flota Paru)- Concorrência 001/2018, iniciou-se ainda no ano de 2017, com a realização das
etapas que antecedem a publicação do edital, para a concessão Florestal de duas UMF´s, que totalizavam 100.144,52
ha. O edital foi lançado, no final de 2017, tendo este sido impugnado com questionamentos sobre a composição do preço
do mínimo do edital e outros itens de relevante importância. Realizada as devidas alterações no edital, o mesmo é
relançado, através da concorrência n° 001/2018.
A Blue Timber Consultoria e Assessoria Ltda foi a única empresa considerada habilitada para participar das sessões de
abertura de envelopes de Técnica e Preço. Tendo sido a referida empresa consagrada vencedora da UMF 04,
correspondente a 50.938,44 ha (Contrato assinado) não havendo vencedor para a UMF 05, correspondente a 49.206,08
ha, a qual deverá ser objeto de uma nova Concorrência pública a partir de 2019.
Com relação a RI Xingu ainda não iniciado o processo de concessão florestal, embora a área planejada de 200 mil
hectares, correspondente a Floresta do Iriri no Município de Altamira, conste no PAOF a partir de 2016 para tal fim. O
referido lote de concessão encontra-se no interior de uma Unidade de Conservação e, segundo a Lei de Gestão de
Florestas Públicas - Lei Nº 11.284/2006, a concessão florestal somente poderá ser realizada, se a referida atividade
estiver prevista no Plano de Manejo que ainda não foi elaborado pelo Órgão, sendo esse um requisito essencial para
disponibilização das áreas de florestas a serem concedidas, além do que a extração de madeiras na região só é permitida
por meio desse instrumento técnico e de gestão, para que seja autorizada legalmente sua retirada da floresta.
A ação Produção e Restauração Florestal foi planejada através de quatro Projetos institucionalizados, tais como o Tijolo
Verde, Pará Florestal, Renascente e Prosaf, que diferem em suas finalidades, mas comuns na metodologia de execução,
com alcance nas 12 Regiões de Integração, prevista em 51 municípios do Estado, cujo alcance geral foi de 154%.
Dentre as atividades planejadas e executadas foi dado prosseguimento aos projetos já implantados em 2017 a partir do
acompanhamento e as orientações técnicas, desde a manutenção dos viveiros à reposição de mudas das espécies, que
compuseram os arranjos dos Saf’s.
Para a realização da ação são necessárias 11 etapas como segue, reunião com a comunidade (apresentação da
proposta e adesão ao projeto; articulação e realização de parcerias), aplicação do cadastro do produtor, seleção dos
participantes. (através do cadastro), oficina de Diagnóstico Rural Participativo e a consequente validação pela
comunidade, construção do viveiro de mudas com padrão Ideflor-Bio, curso de saf e intercâmbio com as comunidades,
curso de produção de mudas, fornecimentos de insumos, Produção de mudas, preparo de área (mecanização e aplicação
de calcário), Implantação do Sistema Agroflorestal (produto final dos projetos) que antecedem a implantação do sistema
produtivo para o cumprimento da meta.
A ação foi programada em 51 municípios das 12 Regiões de Integração, contudo, foram realizadas atividades em 28
municípios. Entre os fatores apontados para o atraso nas realizações está a indisponibilidade de recursos
264
(orçamentários/financeiros) do Fundeflor para o atendimento da necessidade dos projetos, com repasse de um montante
menor ao programado, refletindo por consequência no efetivo cumprimento das metas, que sem recurso, ficam
penalizadas.
A Ação Promoção da Educação Ambiental visa educação ambiental e difunde práticas educativas que enfatizam a
dimensão ecológica na utilização dos recursos ambientais.
Instrumentalizar a sociedade com conhecimentos através do apoio disponibilizados pelas equipes técnica educacionais
no campo da conscientização sobre questões ambientais: biodiversidade, qualidade da água e do ar, clima, resíduos
sólidos, energia e alimentos abordando suas diversas formas de reaproveitamento, reutilização atentando para a
economia de materiais nas organizações públicas e privadas, dentre outras atividades que se fundamentam nos
parâmetros de uso racional dos bens ambientais.
A meta física prevista para ocorrer em todas as 12 Regiões de Integração para a Ação foi de 160 projetos previstos e
foram executados 127 (79%). Ocorreu superação de meta nas RIs Guajará 557%, Xingu 164%, Carajás 143% e Marajó
116% e nas demais RIs houve uma forte oscilação de resultados decrescentes como segue Lago de Tucuruí 63%, Baixo
Amazonas 47%, Guamá 35%, Tocantins 27%, Rio Caeté 18%, Rio Capim 13%, Araguaia 6% e Tapajós 0%.
No ano 2018 se utilizou os recursos do FEMA R$ 175,7 mil e Recursos Próprios da Arrecadação Indireta Ideflor-Bio R$
24,2 mil, esta ação de governo foi desenvolvida tendo como eixos estruturantes: o desenvolvimento de atividades para
difusão e socialização da Educação Ambiental; o fortalecimento da Agenda Ambiental na Administração Pública(A3P); o
Programa Fortalecimento da Educação Ambiental na Gestão Municipal do Meio Ambiente (PROFEAM); a Política
Estadual de Educação Ambiental; Produção e Difusão de materiais educativos, estudos, pesquisas, metodologias e
técnicas relativas as práticas de Educação Ambiental; Formação de Agentes Ambientais, fortalecimento do Programa de
Educação Ambiental na Agricultura Familiar; Ações Interinstitucionais de Educação Ambiental, com destaque para os
Projetos: Verão Legal com Educação Ambiental.
O objetivo Fortalecer e Integrar as Políticas Públicas Ambientais composto por duas Ações protagonizadas pelos Órgãos
Semas e NEPMV.
A Ação Apoio e Fortalecimento da Municipalização da Gestão Ambiental é executada pela Semas e NEPMV e apresentou
boa execução física com orçamento total realizado de R$ 11,4 milhões tendo a maior participação oriundos de convênios
R$ 11.3 milhões, seguido FEMA R$ 117.9 mil e recursos ordinários R$ 12,1mil.
O fortalecimento da municipalização faz parte de uma Gestão ordenada, compartilhada e descentralizada junto aos 144
Municípios paraenses, dos quais 120 exercem gestão ambiental municipal plena, por meio de treinamento, qualificação e
educação ambiental, das quais em 2018, ocorreram em seis pólos Regionais, com participação de 71 municípios, que
tiveram seus técnicos e gestores capacitados, junto as Caravanas Ambientais, além do aparelhamento e cooperações em
cursos. Foi realizada a segunda edição da Qualificação para Gestão Ambiental dos Municípios do Estado do Pará, com o
objetivo de promover o desenvolvimento e o fortalecimento das ações de gestão ambiental através da formação
continuada e capacitação dos Gestores e Técnicos das Secretarias Municipais de Meio Ambiente e os membros dos
Conselhos Municipais de Meio Ambiente para o pleno exercício da Gestão Ambiental Municipal, visando à melhoria e a
eficiência na qualidade dos serviços prestados à sociedade. Foram atendidos, ao todo, 131 municípios e 488 técnicos e
gestores municipais foram capacitados durante a realização dos eventos.
O objetivo Ordenar o Uso e Ocupação do Solo é composto de cinco Ações, que apresentam um bom desempenho, com
exceção da Ação Implementação do Programa de Regularidade Ambiental de Imóveis Rurais (PRA) que executou uma
despesa na ordem de R$ 12,8 mil oriundo do FEMA sob a responsabilidade da Semas.
Inicialmente não houve uma escala significativa de adesão por proprietários e possuidores de imóveis rurais, conforme
planejamento previsto no PPA. Desta forma, o produto da Ação foi alterado durante a Revisão do PPA de Termo de
compromisso ambiental celebrado para Pedido de Adesão ao PRA ao mesmo tempo que todos os esforços foram para a
implementação do módulo de adesão online, que normalmente facilitaria todo o processo de adesão, incluindo a
elaboração dos Projetos de Recuperação de Áreas Degradadas e Alteradas (PRADA) e assinatura dos termos de
compromisso.
O Órgão justifica o não atingimento das metas estipuladas no PPA, devido principalmente ao baixo número de CAR
analisados na condição que direcione a adesão ao PRA. E ainda, ao grande esforço necessário para implementação e
consolidação da plataforma online de adesão ao PRA. Foram realizadas também, outras estratégias para a difusão da
importância e objetivos do PRA, junto às Secretarias Municipais de Meio Ambiente, proprietários e possuidores de imóveis
rurais e responsáveis técnicos, tudo isso a fim de fomentar as adesões.
Atualmente a Plataforma de adesão ao PRA está implementada de forma completa, com insumos tecnológicos
disponíveis para que os interessados realizem a regularização de seus passivos ambientais apresentados no CAR.
Assim, a partir dessa implementação, verifica-se um aumento no número de adesões realizadas. A tendência para o ano
de 2019 é o alinhamento da realização das Ações ao que foi planejado na LOA 2019. A decisão para efetuar a
regularização do imóvel rural para acessar a linha de crédito disponível, depende do interesse do proprietário.
A Ação Elaboração de Estudo e Instrumento para a Conservação e Monitoramento da Biodiversidade executou a despesa
de R$ 59,2 mil de Recursos Próprios, FEMA/Convênios 35,1 mil é incumbência do Ideflor-Bio, responsável por elaborar
estudos para a Conservação e Monitoramento da Biodiversidade estadual. Foi iniciada a análise pela RI Guamá que
obteve a melhor performance ( 225%) com vistas a criação de Unidades de Conservação em Castanhal. O Resumo dos
Estudos para a Criação Legal do Parque Natural Municipal com Diagnóstico Socioeconômico e da Situação Fundiária que
originou a Lei Municipal 020/2018 para criação de área urbana de Proteção Integral na Categoria Parque Natural
Municipal, em Curuçá. Em Maracanã foi realizado levantamento da flora e fauna (avifauna e mastofauna e mastofauna)
ocorrente nas Reserva de Desenvolvimento Sustentável Campo das Mangabas e na Unidade de Conservação de
Proteção Integral Levantamento da flora e fauna (avifauna e mastofauna) ocorrente nas Reserva de Desenvolvimento
Sustentável Campo das Mangabas e na Unidade de Conservação de Proteção Integral “Refugio de Vida Silvestre Padre
SérgioTonetto visando subsidiar a elaboração do plano de utilização e o plano de manejo das UC’s com Listas de
espécies da mastofauna e avifauna da área; Lista da flora da área e Levantamento do conhecimento e uso da fauna
(etnofauna)flora (etnobotânico) das comunidades locai; em Santa Maria, diagnóstico da vegetação arbórea da área e em
Maracanã monitoramento da biodiversidade com estudos da avifauna, flora e etnobotânico na RDS do Campo das
Mangabas e REVIS Pe. Sergio Tonetto e da biodiversidade da área da APA Algodoal-Maiandeua Realizar o levantamento
265
florístico do Monumento Natural das Dunas e Lagos de Algodoal-Maiandeua e demais vegetação com o intuito de gerar
um guia de campo das principais plantas com flores local. Elaborar um guia de campo com as principais plantas com
flores da ilha de APA Algodoal-Maiandeua.
Com o desempenho acima do esperado seguiu a RI Caeté (133%) que elaborou estudos que contribuiu para a Criação de
Unidade Conservação de Proteção Integral Estadual, denominada Monumento Natural Atalaia através do Decreto
2.077/2018. Foram ainda objeto de Estudos para Criação de duas Unidades de Conservação Estadual em São João de
Pirabas levantamento de reconhecimento dos ecossistemas vegetais, mastofauna, avifauna e ictiofauna das áreas para
criação de UC’s e ainda Apoio para a Criação de Unidade de Conservação Municipal na categoria "Parque Municipal Rio
Garrafão" no município de Capanema.
A RI Guajará (75%) Projeto “Reintrodução e Monitoramento da Guaruba guarouba ararajuba” no Refúgio de Vida Silvestre
Metrópole da Amazônia com sucesso. Foi possível, verificar os padrões de deslocamento, utilização de alimentação
natural e eventual tentativas de reprodução na área dos municípios de Marituba, Ananindeua, Belém Benevides e Santa
Izabel do Pará. A liberação das aves, soltura do primeiro grupo em janeiro de 2018 e do segundo grupo em 10 de
setembro; Início do monitoramento (constatação da postura de ovos em março, nascimento em abril do 1° filhote nativo
de ararajuba da região metropolitana de Belém depois de mais de um século sem registro. Outro projeto desenvolvido, foi
a produção de Cartões Postais das Espécies Criticamente Ameaçadas de Extinção do Pará para dar visibilidade foram
impressos no mês de dezembro 13 espécies. No mesmo propósito, foi elaborado ainda o projeto denominado de Revisão
da Lista de Espécies da Flora Ameaçadas de Extinção do Estado do Pará (ETAPA 1) através de articulação com parceiros
(CNCFLORA/Jardim Botânico) e demais instituições de pesquisa especialistas em flora para a formação do GT Técnico –
Flora Ameaçada houve a consecução e avaliação da metodologia de trabalho doravante adotada, bem como a
elaboração do Termo de Referência (TDR) e seu respectivo acompanhamento na tramitação.
Na RI Marajó alcançou 40% das metas previstas, como segue Apoio ao Processo de Recategorização da Reserva
Ecológica da Mata do Bacurizal e Lago do Caraparú, com 235ha no município de Salvaterra concluído; Soure e Chaves
Elaboração de 01 (um) Estudo Técnico (Diagnóstico Final da Situação Fundiária para a Criação de Unidades de
Conservação da Natureza Estadual: Zona Costeira/Mar Territorial – Soure e Chaves, com o intuito de preservar e proteger
a biodiversidade marinha; e finalmente em andamento o processo de Criação da Unidade de Conservação da Natureza
Estadual “Marajó Central” envolvendo os municípios de Anajás, Muaná, Ponta de Pedras e Santa Cruz do Arari foi
elaborado o encaminhamento ao FUNBIO de um TDR para contratação de consultor para levantamento socioeconômico,
fundiário e para consulta pública.
Destaca-se mais duas RIs que não estavam previstos produtos, mas que foram executados como RI Tocantins realizados
quatro estudos no município de Abaetetuba foram iniciados dois estudos o primeiro Diagnóstico Socioeconômico e da
Situação Fundiária para Criação de Unidade de Conservação Municipal nos rios Maracapucu, Tucumanduba, Furo
Grande, Ajuaí, Arienga e Ilha da Pacoca e, o segundo Diagnóstico de infraestrutura, saneamento básico e uso e
ocupação do solo para Criação de Unidade de Conservação Municipal nos rios Maracapucu, Tucumanduba, Furo Grande,
Ajuaí, Arienga e Ilha da Pacoca.
A RI de Carajás concluiu a 1ª Etapa do projeto Levantamento Florístico no Parque Estadual da Serra dos
Martírios/Andorinhas (PESAM) e na Área de Proteção Ambiental do município de São Geraldo do Araguaia com objetivo
geral, inventariar a flora fanerogâmica e como objetivos específicos, avaliar o estado de conservação das espécies raras
ou ameaçadas de Fanerógamas; caracterizar a composição das principais fitofisionomias vegetais do PESAM; avaliar a
os principais fatores antrópicos que estão associados a degradação e perda de habitat em parceria com MPEG,
EMBRAPA e Universidade de Lisboa. Assim, foi executado o planejamento logístico para a 1ºexpedição, execução da 1º
expedição (coletadas cerca de 850 espécimes) que foram acondicionadas as amostras no herbário e depositados nas
coleções científicas do MPEG e da EMBRAPA. Além disso, na 1° expedição foi realizado o registro fotográfico dos
espécimes e das fitofisionomias que serão utilizados para a confecção do guia de identificação fotográfico (3ª etapa).
A ação Elaboração, emissão e validação de cadastro ambiental rural – CAR, executada pelos órgãos conjugados SEMAS,
EMATER e NEPMV. Em levantamento realizado dos últimos 10 anos, em outubro de 2018 para a realização do Seminário
“Cadastro Ambiental Rural (CAR) Avanços e Perspectivas” realizado no Hangar Centro de Convenções nos dias 27 e 28
de novembro de 2018, indicava que já foram realizados 203.024 cadastros, em torno de 75% da área cadastrável do
Pará, pois o Estado iniciou antes mesmo do Governo Federal o sistema informatizado de cadastros rurais.
O NEPMV celebrou Acordo de Cooperação Técnica com a Emater para a realização de 6.210 inscrições no CAR, a partir
do apoio do NEPMV na aquisição de equipamentos, veículos e disponibilização de combustível. Este ano foram
investidos, com recursos do Fundo Amazônia, um valor de R$ 1,5 milhão, em equipamentos como 40 unidades de
arquivos de aço, um GPS Geodésico, 40 und de Mesa Gaveteiro, 75 und notebooks, 120 und poltronas, 21 Und Veículos
Utilitários e um Veículo Utilitário 4X4. Ainda serão adquiridos outros equipamentos e disponibilizado combustível para
realização das atividades, muito embora, a Emater já tenha iniciado as atividades sendo alcançadas 699 inscrições de
CAR em 2018. As atividades de Mobilização e sensibilização para adesão ao CAR, Realização de Oficina para CAR
Quilombola e Operacionalização da Emater para realização do CAR estão relacionadas ao esforço do estado em
promover a realização do cadastro ambiental rural, que é uma ferramenta que possibilita o planejamento ambiental e
econômico do uso e ocupação do imóvel rural.
A inscrição no CAR, acompanhada de compromisso de regularização ambiental quando for o caso, é pré-requisito para
acesso à emissão das Cotas de Reserva Ambiental e aos benefícios previstos nos Programas de Regularização
Ambiental (PRA) e de Apoio e Incentivo à Preservação e Recuperação do Meio Ambiente, ambos definidos pela Lei
12.651/12. Como resultado global, neste ano houve um aumento de 24.430 cadastros de até quatro Módulos Fiscais
(MF), contabilizando um total de 181.162 cadastros de pequenos imóveis rurais registrados na base de dados do Sicar.
O desempenho (410%) da ação demonstra uma subestimação da quantidade programada (9.056), tendo realizado
37.087 no ano de 2018.
No que se refere a ação Gestão de Unidades de Conservação o Estado do Pará avançou nos últimos quatro anos sob a
responsabilidade do Ideflor-Bio e originou mais cinco das 26 Unidades de Conservação da Natureza, criadas legalmente
no Estado, distribuídas em dois grandes grupos: Proteção Integral e Uso Sustentável e em sete categorias diferente
sendo oito áreas de proteção ambiental (APA), quatro parques ambientais, quatro florestas estaduais (Flotas), um reserva
biológica (Rebio), três da categoria refúgios de vida silvestre (Revis), quatro reservas de desenvolvimento sustentável
266
(RDS) e um estação ecológica, situadas geograficamente nas Regiões de Integração de Carajás, Guajará, Lago Tucuruí,
Marajó, Baixo Amazonas, Araguaia e Xingu totalizando 21,2 milhões de hectares de áreas protegida com uma despesa
realizada de R$ 311,3 mil Fundeflor, Recursos Próprios 2,6 milhões, Recursos Ordinários R$ 2,3 milhões e Fema R$ 10,8
milhões. A Ação de modo geral conta com a parceria do Ibama e Polícia Militar Ambiental(PMA).
Com relação ao alcance da meta física ocorreu um equívoco no valor de referência do que estava programado e,
inevitavelmente refletiu no percentual de alcance da meta prevista, com um pouco baixo por razões elucidativas que
seguem: Na Região do Baixo Amazonas a redução da área se deu por força Lei 8.595, em 11/01/2018. Nas Regiões do
Lago de Tucuruí e Guajará as áreas sofreram correções com base na legislação de criação legal. Assim, as regiões
alcançaram a meta em 100%, com acréscimo para a Região Caeté, onde foi criada 1 unidade neste exercício, que não
constou da programação para 2018 e elevou para um total de 26 (vinte e seis) Unidades de Conservação oficialmente
criadas e sob a gestão do Ideflor-Bio no Estado do Pará.
Assim o desempenho nas RIs foram Araguaia com 100% executado 1.679.280 ha APA Triunfo do Xingu; Baixo Amazonas
com 100% executado 12.623.524 ha mesmo tendo o previsto de 12.859.269 posto que a diferença entre o previsto e o
realizado se deu função da Lei 8.595, em 11/01/2018, que alterou os limites das UC’s com afetação de área a
quilombolas, passando a Floresta Estadual de Trombetas de 3.172.978 ha para 3.025.667 ha) e Floresta Estadual de
Faro de 635.936 ha para 525.434 há com Plano de manejo da APA Paytuna; Carajás com 100% de execução
correspondente a 54.552 ha abriga duas Unidades de Conservação, São Geraldo do Araguaia; Guamá 100% de
execução correspondente a 9.779 ha a Região abriga três Unidades de Conservação nos municípios de Maracanã e
Algodoal; Guajará 93% foi realizado correspondente a 16.757 ha abriga quatro Unidades de Conservação, Belém,
Ananindeua, Benevides, Marituba e Santa Isabel; Lago de Tucuruí realizou 568.667ha correspondente a 90% abriga três
Unidades de Conservação, sendo uma APA e duas Reservas de Desenvolvimento Sustentável.; Marajó com 121%
correspondente a 5.565.182 ha abriga duas Unidades de Conservação, distribuídos por 11 municípios (Afuá , Anajás ,
Breves , Cachoeira do Arari , Chaves , Curralinho, Muaná , Salvaterra , Santa Cruz do Arari , Soure, São Sebastião da
Boa Vista); Xingu com 100% de realizado correspondente a 467.484 ha difere dos dados apontados pelo Sigplan em
razão de um equívoco gerado com erro no momento do ingresso de dados no Sistema de elaboração do Orçamento para
2018, acarretou um excedente de 2.672.091ha de área protegidas não existentes, originando uma execução de apenas
15%. A Região Xingu está contemplada com três Unidades de Conservação, que juntas somam 467.484 ha, sendo uma
em Altamira (FE do Iriri com 440493 ha) e duas em Senador José Porfírio (RDS Vitória de Souzel e RVS Tabuleiro do
Embaubal juntas possuem 26.990,82 ha); E finalmente, sem previsão mas realizado no ano de 2018 a RI Caeté 256,58ha
com Criação de UC Estadual, de Proteção Integral "Monumento Natural Atalaia" (estudos concluídos- 2016, Decreto
2077, assinado em 23/05/2018).
No que diz respeito a ação Recuperação de Áreas Degradadas e/ou Alteradas foi executado recursos ordinários R$ 43,6
mil e, pelas as orientações prestadas pela Emater para a recuperação das áreas degradadas e/ou alteradas contribuíram
para a regularização ambiental das Unidades Familiares de Produção Agrária gerenciadas pelo público beneficiário dos
serviços de ATER. Foram realizadas 403 unidades de produção orientadas apresentando superávit em todas as Regiões
de Integração que juntas possuíam uma meta prevista de 144 un. O fato é resultante do ajuste de produto da Ação,
alterado de Plano elaborado para Unidades de produção orientada, realizado durante o período da Revisão do PPA
marcado anteriormente pelo baixíssimo desempenho o que não refletia a realidade das atividades praticadas pelo Órgão.
A Ação de Regularização Fundiária sob a responsabilidade do ITERPA os resultados aferidos correspondem a 107% da
meta física prevista, com 44% do orçamento disponível equivalente a aplicação de R$ 1,9 milhão de recursos próprios.
Assim, foram realizadas a emissão de 755 documentos de terra assim distribuídos 467 Títulos Definitivos, 05 Títulos de
Quilombo, 193 Concessões de Direito Real de Uso - CDRU para Projetos de Assentamento, 58 Certidões de Terras, 04
Termos de Resgate de Aforamento e 28 Termos de Permuta.
O desempenho de documentos expedidos, produto da Ação, ocorreu com superação das metas previstas nas RI’s Baixo
Amazonas(760%) sendo 10 títulos emitidos, quatro Certidões de Terra, duas emissões de Concessão de Direito Real de
Uso - CDRU’s beneficiando 352 Famílias, dois Títulos Quilombolas beneficiando 175 Famílias, 20 Termos de Permutas ;
Lago de Tucuruí(228%) sendo 153 títulos emitidos, um Termo de Aforamento; Carajás (177%) sendo 17 Títulos emitidos,
10 Certidões de Terra, 188 emissões de CDRU’s beneficiando o mesmo número de Famílias, três Termos de Aforamento,
Guamá(173%) 31 títulos emitidos; 21 Certidões de Terra; Marajó(150%) um título emitido, uma emissão de CDRU
beneficiando 368 Famílias, um Título Quilombola beneficiou 55 Famílias; Rio Caeté (143%) 16 títulos expedidos; três
Certidões de Terra e Guajará (114%) 23 títulos expedidos e nove Certidões de Terra e com uma performance abaixo do
esperado ficou a RI’s Tocantins(64%) sendo 133 Títulos Emitidos, cinco Certidões de Terra, Emissão de um CDRU
beneficiando 71 Famílias e dois títulos para Comunidades Remanescentes de Quilombos beneficiando 143 Famílias; RI
Tapajós(66%) Termos de Permuta oito, RI Rio Capim (63%) 73 Títulos Emitidos, quatro Certidões de Terra, uma Emissão
de CDRU; RI Araguaia Títulos emitidos 10, Certidões de Terra duas, e finalmente a RI Xingu sem nenhuma realização
física.
O Sistema de Cadastro e Regularização Fundiária do Pará (SICARF), substituirá a atual metodologia utilizada
promovendo a celeridade necessária com o intuito de alcançar as metas previstas para o ano de 2019. Destarte, iniciou a
primeira fase de implementação do sistema que irá agilizar a expedição de documentos de terra em todas as demais
regiões do Estado. No momento os funcionários do Órgão passam pela etapa de treinamento e, assim que concluída
todas as etapas necessárias de pleno uso/aplicabilidade implicará no aumento do volume da expedição e a consequente
transparência do trabalho desenvolvido com resultados transversais na política de desenvolvimento para aumentar a
segurança jurídica e criar condições de acesso a financiamentos pelos ocupantes dessas áreas. Foram catalogadas no
Estado 77 áreas matriculadas correspondente a 1.261.762,1197 ha.
267
1,6
72,3
1,9
1,7
1,5
2,23,2
1,22,4
6,3
2,23,4
Marajó 1,6%Guajará 72,3%Guamá 1,9%Rio Caeté 1,7%Tocantins 1,5%Rio Capim 2,2%Lago de Tucuruí 3,2%Araguaia 1,2%Carajás 2,4%Baixo Amazonas 6,3%Tapajós 2,2%Xingu 3,4%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Meio Ambiente e Ordenamento Territorial: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 37Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
No que diz respeito ao desempenho do programa por Região de integração, cabe ressaltar que, em 2018 aconteceu
elevada concentração de recursos liquidados na Região Guajará. Fato este que ocorre devido a dificuldades do processo
administrativo, contudo, no tocante as políticas públicas voltadas para os territórios, é possível perceber desempenho
muito superior aquilo que sugerem os números.
Na Região Araguaia foi realizado curso de qualificação para a gestão ambiental, promovido por SEMAS e NEPMV,
destinado aos municípios de Água Azul do Norte, Bannach, Conceição do Araguaia, Cumarú do Norte, Floresta do
Araguaia, Ourilândia do Norte, Pau D’arco, Redenção, Rio Maria, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, São
Félix do Xingu, Sapucaia, Tucumã, Xinguara.
Na Região de integração Carajás ocorreu projeto de Fortalecimento da cadeia produtiva do coco babaçu, na Microrregião
de Marabá com recursos do Fundeflor com 60 famílias beneficiadas. O recurso foi viabilizado em parceria com Empresa
de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), Movimento Interestadual das Quebradeiras de
Coco Babaçu (MIQCB) e Prefeitura Municipal.
Na Região Guajará foram previstos em 2018 o Projeto Prosaf (expansão), em dois municípios, Belém (Mosqueiro) e Sta.
Barbara, onde foi cumprido o cronograma de execução em suas etapas programadas até a produção de mudas pelas
comunidades envolvidas, deixando de ser realizada a atividade mecanização do solo nas áreas demonstrativas dos
assentamentos para que o plantio fosse efetivamente realizado no início de 2019, por ocasião das chuvas na região. A
atividade em questão foi acordada entre os assentados, partícipes do projeto e a Sedap, em Mosqueiro. Os viveiros de
mudas estão sendo operacionalizados com uma vasta produção na expectativa de introdução no sistema de produção.
No Guamá foi realizada palestra técnica: “Desafios e Perspectivas do Gerenciamento Costeiro no Pará” e “Curso de
Qualificação para a Gestão Ambiental dos Municípios do Pará”.
No Marajó, foi realizada Reunião Técnica – Agenda Prioritária das Ações do PGI, com o Comitê Gestor Local, Câmara
Municipal e SEMMA, no município de Soure/PA. E ainda, foi promovida palestra técnica sobre Gerenciamento Costeiro,
na Qualificação da Gestão Ambiental;
Na Região Caeté, projeto Renascente, com duas frentes junto aos Municípios de Peixe Boi e Bonito, ocorreram as etapas
preliminares ao plantio no decorrer de 2018, contudo os resultados para o cumprimento de meta só deverão ocorrer com
a implantação do Sistema de produção – SAF nas áreas previamente preparadas, no início de 2019, quando do período
das chuvas e obediência ao calendário agrícola.
No Rio Capim destaque para as ações de apoio ao Cadastro Ambiental Rural, que atualmente possui 83,75% de área
cadastrada, resultado superior a meta programada para o ano que era de 80%.
Vale destacar o Centro Integrado de Monitoramento Ambiental (Cimam) que realiza uma coleta diária e sistemática de
imagens de satélite com alta resolução espacial, com detalhamento e precisão do objeto pretendido. O uso de tecnologia
à conservação do meio ambiente gera oportunidades de investimento, inovação e criação de empregos de qualidade que
vão sustentar uma nova fase de desenvolvimento como por exemplo o Explicou também o funcionamento do projeto De
Olho na Floresta, que faz alerta de desmatamento, com utilização da tecnologia do Cimam,.
268
PROGRAMA: Trabalho, Emprego e Renda
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Incremento do emprego formal de jovens (18 a 29 anos) / Percentual / MTE / RAIS
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SEASTER 2,0 2,5 3,0 3,5-2,90 -6,05 0,37 0,00
AnualBaixo Amazonas SEASTER 2,0 2,5 3,0 3,5-4,50 5,58 -0,44 0,00
AnualCarajás SEASTER 4,0 5,0 5,5 6,0-3,70 -14,57 9,60 0,00
AnualGuajará SEASTER 0,3 0,5 0,7 10,0-8,60 0,91 -4,38 0,00
AnualGuamá SEASTER 0,5 1,0 1,5 2,0-10,70 -8,60 -6,67 0,00
AnualLago de Tucuruí SEASTER 1,5 2,0 2,5 3,0-8,40 -5,24 -1,98 0,00
AnualMarajó SEASTER 0,1 0,2 0,3 0,4-0,10 23,67 30,30 0,00
AnualRio Caeté SEASTER 2,0 2,5 3,0 3,5-11,20 3,21 6,92 0,00
AnualRio Capim SEASTER 0,1 0,2 0,3 0,4-5,90 -4,41 1,71 0,00
AnualTapajós SEASTER 3,0 3,5 4,0 4,55,70 -7,67 4,79 0,00
AnualTocantins SEASTER 0,5 0,6 0,7 0,8-6,20 8,29 7,46 0,00
AnualXingu SEASTER 5,0 6,0 7,0 8,0-26,60 -34,51 -15,36 0,00
Taxa de aproveitamento de pessoa com deficiência encaminhados ao mercado de trabalho / Percentual / PORTAL
MAIS EMPREGO
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SEASTER 15,0 17,0 19,0 21,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualBaixo Amazonas SEASTER 15,0 17,0 19,0 21,037,50 42,90 0,00 0,00
AnualCarajás SEASTER 15,0 17,0 19,0 21,07,32 6,70 15,00 0,00
AnualGuajará SEASTER 22,0 24,0 26,0 28,020,92 19,60 14,40 0,00
AnualGuamá SEASTER 15,0 17,0 19,0 21,028,57 33,30 26,30 0,00
AnualLago de Tucuruí SEASTER 15,0 17,0 19,0 21,00,00 25,00 0,00 0,00
AnualMarajó SEASTER 10,0 12,0 14,0 16,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualRio Caeté SEASTER 15,0 17,0 19,0 21,00,00 22,20 0,00 0,00
AnualRio Capim SEASTER 15,0 17,0 19,0 21,017,39 16,50 13,10 0,00
AnualTapajós SEASTER 15,0 17,0 19,0 21,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualTocantins SEASTER 15,0 17,0 19,0 21,050,00 0,00 22,00 0,00
AnualXingu SEASTER 15,0 17,0 19,0 21,00,00 0,00 0,00 0,00
Taxa de aproveitamento dos trabalhadores encaminhados ao mercado de trabalho / Percentual / PORTAL MAIS
EMPREGO
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualAraguaia SEASTER 13,0 18,0 23,0 28,00,00 9,10 42,80 0,00
AnualBaixo Amazonas SEASTER 12,0 17,0 22,0 27,036,00 44,00 31,40 0,00
AnualCarajás SEASTER 25,0 30,0 35,0 35,028,58 13,40 10,20 0,00
AnualGuajará SEASTER 12,0 17,0 22,0 27,020,00 15,90 12,30 0,00
AnualGuamá SEASTER 45,0 47,0 49,0 51,00,00 5,20 8,70 0,00
AnualLago de Tucuruí SEASTER 18,0 23,0 28,0 33,05,00 43,70 26,40 0,00
AnualMarajó SEASTER 9,0 14,0 19,0 24,00,50 0,00 7,10 0,00
AnualRio Caeté SEASTER 18,0 23,0 28,0 33,011,00 43,70 7,90 0,00
AnualRio Capim SEASTER 13,0 18,0 23,0 28,018,00 22,30 22,70 0,00
AnualTapajós SEASTER 35,0 37,0 39,0 41,00,00 0,00 0,00 0,00
AnualTocantins SEASTER 13,0 18,0 23,0 28,035,00 27,80 29,30 0,00
AnualXingu SEASTER 22,0 27,0 32,0 37,011,00 66,70 33,00 0,00
269
Os reflexos das políticas econômica e fiscal adotadas nos últimos anos e a incerteza quanto ao futuro da economia nos anos de
2017 e 2018 influenciaram nas economias dos estados e consequentemente a inserção de trabalhadores no mercado de
trabalho.
Em relação ao emprego e a renda, o ano de 2018 finalizou com uma taxa de desemprego de 11,6%, o País apresentou um
cúmulo de 12.195 milhões de desempregados e 6,9 milhões de subocupados (PNAD contínua/IBGE). Embora esse cenário
nacional não esteja apresentado avanço significativo, observa-se que Estado do Pará vem gradativamente se recuperando da
crise econômica, apesar das dificuldades ainda apresentadas no panorama econômico e social, registrou saldo positivo de
empregos, com geração de 16.265 novos empregos com carteira assinada em 2018 (CAGED/MTE/Fecomércio PA).
Os setores que registram maior impacto na geração de novos postos e trabalho foram: Extrativismo Mineral, Construção Civil e
Serviços, com 3,57, 3,08 e 4,1 respectivamente. Contudo o que impactou nos resultados negativos foram os Serviços de
Utilidade Pública (-0,4) e a Administração Pública (-0,19), já a Indústria de Transformação, Comércio a Agropecuária, registraram
variação menores que 1%.
Em comparação aos anos de 2017 com 255.354 admissões para 262.766 desligamentos e 2018 com 345.912 admissões para
329.647 desligamentos, mostra um avanço no acesso de trabalhadores ao mercado de trabalho, com saldo de -7,412 em 2017
para 15.286 em 2018.
O indicador incremento do emprego formal de jovens (18 a 29) demonstra redução ou aumento no número de jovens que
possuem qualquer ocupação trabalhista, manual ou intelectual, com benefícios e carteira e carteira profissional assinada, em
relação ao ano anterior. Em 2018, cinco Regiões de integração alcançaram os índices previstos (Marajó, Rio Caeté, Rio Capim,
Tapajós e Tocantins), Marajó tem pouca contribuição por ser historicamente uma região com baixíssimo potencial de geração de
emprego formal, com 56% nos setores da administração pública, defesa e seguridade social (841 novos postos), e da educação
(505 novas contratações) na criação de vagas no mercado de trabalho. Assim, na demais região totalizou um incremento de
20,88%. As regiões como Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Guamá e Xingu apresentaram queda, totalizando um percentual de
(38,43%), vale ressaltar que em Araguaia, o incremento do emprego formal entre os jovens cresceu 0,37% em relação ao ano
anterior.
O indicador taxa de aproveitamento de trabalhadores encaminhados ao mercado de trabalho demonstra o percentual de
trabalhadores encaminhados pelo SINE que foram inseridos no mercado de trabalho, segundo portal mais emprego. As regiões
Araguaia, Baixo Amazonas, Tocantins e Xingu superam os índices previstos de intermediação, enquanto a região de Marajó,
embora não tenha atingido o previsto, percebe-se o crescimento na taxa de aproveitamento em relação ao ano de 2017 (de 0%
para 7,1%). As demais regiões que não alcançaram os índices previstos e que sinalizam redução na intermediação de mão de
obra devem-se ao fechamento ou a precariedade dos postos do SINE.
Quanto ao indicador taxa de aproveitamento de pessoas com deficiência encaminhadas ao mercado de trabalho, as regiões
Guamá e Tocantins superam as taxas previstas, um número de regiões menor em relação ao ano anterior, em contraposição ao
observado nas regiões Araguaia, Baixo Amazonas, Lago de Tucuruí, Marajó e Xingu, que não registraram qualquer intermediação
de pessoas com deficiência no mercado de trabalho, por outro lado as regiões Guajará e Rio Capim, não atingiram as taxas
previstas, e seus resultados ficaram abaixo dos apurados em relação ao ano anterior.
Conforme informações do Cadastro Geral de Admitidos e Desligados – CAGED (MTE), no ano de 2018, foram admitidos 272.549
e desligados 257.263, com saldo de 15.286, representando um incremento de 2,16% no cúmulo de emprego formal no Estado do
Pará.
Análise:
270
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
4000
8000
12000
16000
20000
24000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
10.955
20.780
19.323
0 0 0575
1.593
2830 0 0
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 38 Trabalho, Emprego e Renda: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
87,63
PPA
INICIAL (a)
11.530 11.530 22.373 20.951 19.606
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
72.112,53
Trabalho, Emprego e Renda: Recurso Financeiro, 2018Tabela 20
Análise:
O Programa Trabalho, Emprego e Renda utilizou dois grupos de fontes, tendo a do tesouro como a principal, com dotação
inicial R$11,53 milhões, que no decorrer do exercício esse valor foi suplementado em R$10,84 milhões, sendo executado
R$19,60 milhões, 88% da dotação atualizada.
De acordo com os grupos de fontes, o Programa utilizou recursos do Tesouro o equivalente a 98,5% e Convênio 1,5%
referente ao convênio nº 778652/12 - Resíduos Sólidos. Quanto à execução orçamentária por grupo de despesa, foi
realizado R$3,60 milhões, 18,40% com Outras Despesas Correntes (ODC), que agrega gastos da realização das
atividades do Programa e R$16 milhões (81,6%) referente inversões financeiras.
Os Órgãos que executaram o Programa foram: Seaster R$3,10 milhões, Seplan R$10,91 mil e Núcleo de Gerenciamento
do Programa de Microcrédito (NGPM - CREDCIDADÂO) que executou R$16,49 milhões. Do total de recursos aplicados,
destaque para o NGPM – CREDCIDADÂO responsável por 84,1% da execução orçamentária.
271
Objetivo: Fomentar a economia solidária e o empreendedorismo
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
GuajaráSEASTERRealizar 4 Feiras Estaduais de Artesanato: Belém (2016, 2017, 2018,
2019).
GuajaráSEASTERRealizar 4 Feiras Estaduais de Economia Solidária e Empreendedorismo:
Belém (2016, 2017, 2018, 2019).
Análise:
Na revisão do PPA para os exercícios de 2018-2019, as metas regionalizadas referentes à realização de feiras regionais
da economia solidária e empreendedorismo e do artesanato nas regiões de integração Araguaia, Baixo Amazonas,
Carajás, Guamá, Marajó, Rio Caeté e Tocantins foram excluídas. Visto que houve reprogramação das atividades na área
de realização de eventos em função do cenário econômico que induziu o Estado a priorizar as metas programadas, a fim
de garantir as atividades essenciais e de geração trabalho, emprego e renda. A visibilidade da comercialização dos
empreendedores locais foi executada na Feira Estadual do Artesanato da Economia Solidária e Empreendedorismo.
A Meta regionalizada da Feira Estadual de Artesanato (Fesarte) foi realizada em Belém, nos anos de 2016 e 2018. A feira
de 2018 demonstrou as especificidades da região amazônica, além da diversidade cultural, étnica e dos extensos e
desafiadores territórios de Estado. As junções desses elementos estimulou a criatividade dos artesãos paraenses que
teve como principal característica a expressão indígena. Essa prática está relacionada a uma nova atividade produtiva,
nascida da criatividade e do talento das pessoas.
Dentro desse contexto, que envolve identidade cultural e geração de renda, foi que a VI Fesarte foi realizada, com o tema
“Artesanato Paraense e Empreendedorismo: Criatividade e Geração de Trabalho e Renda”. A feira é uma importante
estratégia para fomentar a geração de trabalho e renda para o artesão paraense, desenvolvendo atividades que visem à
valorização de sua produção, elevando o seu nível cultural, profissional, social e econômico, bem como, desenvolver e
promover a empresa artesanal, no entendimento de que artesanato é empreendedorismo. Participaram da Feira 537
artesãos de associações, cooperativas, trabalhadores manuais individuais, micro empreendedor individual (MEI) e grupos
de produção, oriundos de 22 municípios do Estado, que beneficiou indiretamente 2.900 trabalhadores com 10.210 peças
vendidas, total das vendas aproximadamente de R$ 95mil.
Objetivo: Promover a inserção e a reinserção de trabalhadores no mundo do trabalho
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
GuajaráSEASTERElaborar o Plano Estadual de Trabalho, Emprego e Renda.
GuajaráSEASTERQualificar 60 trabalhadores de comunidades tradicionais.
GuajaráSEASTERQualificar 80 jovens da socioeducação para o mercado de trabalho.
GuajaráSEASTERQualificar 80 Pessoas com Deficiência (PCDs) para o mercado de
trabalho.
GuamáSEASTERQualificar 20 trabalhadores de comunidades tradicional.
GuamáSEASTERQualificar 26 Pessoas com Deficiência (PCDs) para o mercado de
trabalho.
MarajóSEASTERQualificar 20 trabalhadores de comunidades tradicional.
TocantinsSEASTERQualificar 40 trabalhadores de comunidades tradicionais.
Análise:
As metas regionalizadas referentes à qualificação de 1.880 trabalhadores de comunidades tradicionais, 1.500 Pessoas
com Deficiência (PCD) para o mercado de trabalho, 300 pessoas em situação de privação de liberdade para o mercado
de trabalho, 700 pessoas das famílias de jovens da socioeducação para o mercado de trabalho e 80 jovens da
socioeducação para o mercado de trabalho nas regiões integradas Araguaia, Baixo Amazonas, Carajás, Guajará, Lago de
Tucuruí, Rio Caeté, Rio Capim, Tapajós e Xingu foram excluídas.
Na revisão do PPA para os exercícios de 2018-2019, sete metas tiveram alteração do quantitativo de qualificações
passando de 1.900 pessoas a serem qualificadas, para 326, uma vez que tanto a exclusão quanto a alteração dessas
metas regionalizadas se faz necessária tendo em vista reprogramação do quantitativo e recorte de público-alvo das
qualificações programadas, na área de geração de trabalho, emprego e renda, visto que os recursos oriundos do
Ministério do Trabalho e Emprego foram suspensos devido ao contingenciamento do Governo Federal afetando a
abrangência das políticas públicas.
Quanto à meta de Elaboração do Plano Estadual de Trabalho, Emprego e Renda foi entregue minuta do Plano para
avaliação do Conselho Estadual de Emprego, Trabalho e Renda no mês de dezembro de 2018. Em 2019 o Plano será
submetido à avaliação em outras instâncias para a sua aprovação final e criação por meio de um projeto de Lei.
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
272
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Apoio a Abertura e Fortalecimento de
Mercados
Empreendimento
Atendido
Un 1.499 653 44 343 362 354 98
Apoio a Unidades Produtivas Unidade Produtiva
Apoiada
Un 13 23 177 573 1.250 61 5
Apoio às Instituições de Controle Social
da Política de Trabalho, Emprego e
Renda
Instituição
Apoiada
Un 2 2 100 60 40 17 43
Assessoramento Técnico e
Monitoramento de Empreendimentos
Empreendedor
Atendido
Un 2.555 1.286 50 413 475 346 73
Financiamento a Micros e Pequenos
Empreendimentos
Empreendimento
Financiado
Un 3.227 3.737 116 7.438 17.435 16.493 95
Implementação da Casa do Trabalhador Trabalhador
Atendido
Un 162.956 409.386 251 650 681 670 98
Inclusão da Pessoa com Deficiência no
Mundo do Trabalho
Pessoa com
Deficiência
Colocada
Un 200 404 202 50 0 0 0
Intermediação de Mão-de-obra Trabalhador
Colocado
Un 2.004 5.326 266 262 55 3 5
Monitoramento do Trabalho, Emprego e
Renda no Pará
Relatório Gerado Un 2 3 150 150 202 202 100
Operacionalização do Seguro
Desemprego
Trabalhador
Beneficiado
Un 71.878 160.587 223 302 152 50 33
Provimento de Garantia de Crédito às
Operações de Financiamento - Fundo de
Aval
Crédito Avalizado Un 12 0 0 40 20 11 55
Qualificação Social e Profissional Pessoa
Qualificada
Un 2.500 436 17 1.250 1.700 1.400 82
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
O Programa Trabalho, Emprego e Renda está estruturado em dois objetivos e 12 ações, que visam à política voltada ao
mercado de trabalho, relacionadas às políticas econômicas e sociais, tendo em vista a orientação e intermediação de
mão-de-obra, apoio a geração de emprego e renda, qualificação profissional, bem como subsidiar no pagamento do
seguro-desemprego através das agências do Sistema Nacional de Emprego (SINE) no Estado Pará.
O objetivo Fomentar a Economia Solidária e o Empreendedorismo é composto por cinco ações que visam desenvolver
atividades relacionadas à produção, prestação de serviços, comercialização e créditos, pautados em iniciativas que, a
partir de associações democrática de trabalhadores, visam ganho econômico e benefícios tais como qualidade de vida.
Para esse objetivo foram executados R$ 17,26 milhões.
A ação Apoio a Abertura e Fortalecimento de Mercados no ano de 2018 atendeu 653 empreendimentos, com divulgação e
comercialização de produtos de trabalhadores da economia solidária e empreendedorismo, apoio na participação dos
artesãos em feiras nacionais, organização, coordenação e execução de feiras locais e estaduais, avaliação e seleção de
peças para exposição (Curadoria). Foram comercializadas 48.210 peças, no valor de R$ 488,69 mil. Quanto à execução
orçamentária foi executado R$ 353,75 mil, 98% da dotação atualizada.
Na ação Apoio a Unidades Produtivas foram executadas as atividades do Projeto Pró Catador Ativação Pará, voltado à
melhoria das condições de vida e trabalho de catadores e catadoras de materiais recicláveis, as atividades são discutidas
e deliberadas pelo Comitê Interinstitucional para inclusão Social e Econômica. Foram apoiadas 23 unidades produtivas,
77% a mais da meta estabelecida, com entrega de aproximadamente 288 kits de Equipamentos de Proteção Individual
(EPI) para catadores de empreendimentos, cooperativas e associações. Quanto à execução orçamentária foi programado
inicialmente R$ 572,80 mil, no decorrer do exercício ocorreu suplementação de mais R$ 677,63 mil, tendo em vista
celebração de convênio n° 089/2012/MTE/SEASTER (Projeto PRÓ-CATADOR – ATIVAÇÃO PARÁ, sendo executado R$
61 mil, 5% da dotação atualizada.
Na ação Assessoramento Técnico e Monitoramento de Empreendimentos que tem por finalidade assessorar e monitorar
trabalhadores da economia solidária e empreendedorismo individual e coletivo foram atendidos 1.286 empreendedores,
50% da meta física estabelecida, com atividades relacionadas à capacitação, cooperativismo, autogestão, cadeia
produtiva de resíduos e informática. Quanto à execução orçamentária foram executados R$ 346,42 mil, 73% da dotação
atualizada.
A ação Financiamento a Micros e Pequenos Empreendimentos tem por objetivo incentivar a geração de trabalho e renda
entre os microempreendedores com necessidades financeiras, pautada em uma metodologia específica, baseada no
relacionamento direto, com orientação educativa sobre plano de negócio, gestão do negócio para o crescimento
e sustentabilidade da atividade econômica, contribuindo para qualidade de vida da família. O microcrédito é uma forma de democratizaro acesso ao crédito para a população de baixa ou sem renda.
273
Em 2018, 3.737 empreendimentos foram financiados, 16% a mais da meta estabelecida de 3.227. Os financiamentos
foram para mototaxista, linha convencional (comércio e serviço) e cadeia do açaí. Quanto à execução orçamentária é a
ação que mais se destaca no programa, com execução de R$ 16,49 milhões nas fontes de recursos próprios, recursos
ordinários, recursos ordinários emendas e superávit. No processo de revisão do PPA, para os exercícios 2018 e 2019, foi
alterado o produto da ação para empreendimento financiado.
A ação Provimento de Garantia de Crédito às Operações de Financiamento – Fundo de Aval não apresentou
desempenho físico em virtude do aguardo de solução legal para operacionalização do mesmo. O Fundo foi criado e
instituído pela Lei nº 6.293 de 07/05/2000. Quanto ao desempenho financeiro foram pagas taxas administrativas ao
Banpará, no valor de R$ 10,9 mil.
O objetivo Promover a Inserção e Reinserção de Trabalhadores no Mundo do Trabalho é composto por sete ações que
visam prestar apoio às pessoas afastadas do mercado de trabalho, contribuindo para reincorporar aquelas que tenham
saído do sistema. Para esse objetivo foram executados R$ 2,34 milhões.
A ação Apoio às Instituições de Controle Social da Política de Trabalho, Emprego e Renda é realizada por meio do
Conselho Estadual de Trabalho, Emprego e Renda e Conselho Estadual de Economia Solidária, com a finalidade de
participar das definições de ações a serem executadas, bem como o acompanhamento e avaliação da implementação da
política de trabalho, emprego e renda. O Estado apoiou tecnicamente a implantação e operacionalização das instituições.
O Conselho Estadual de Economia Solidária está sendo reestruturado e atualmente encontra-se em análise da
Procuradoria Geral do Estado (PGE). Quanto à execução orçamentária foi programado inicialmente R$ 60,00 mil, no
decorrer do exercício o valor foi reduzido para R$ 40,00 mil, sendo executados R$ 17,01 mil com diárias e passagens
para participação de eventos.
A ação Implementação da Casa do Trabalhador é executada por meio de 34 agências de emprego que compõe a rede do
Sistema Nacional de Emprego (SINE) no Pará, atua como intermediário entre as empresas e os trabalhadores,
promovendo o encontro da oferta e da demanda de trabalho. Em 2018 atenderam 409.386 trabalhadores, 151% a mais
da meta estabelecida, com serviços integrados voltados ao trabalhador desempregado. Destaca-se a região Guajará com
maior quantitativo de trabalhador atendido (7.362), seguido do Tocantins (3.083) e Araguaia (1.993).
A ação Inclusão da Pessoa com Deficiência no Mundo do trabalho é executada no Centro Integrado de Inclusão de
Cidadania (CIIC) por meio do Sistema Nacional de Emprego (SINE), colocou no mercado de trabalho 404 pessoas com
deficiência, 102% a mais da meta estabelecida. Ressalta-se a importância desse profissional para economia, além da
geração de emprego contribuindo para trazer dignidade a essas pessoas proporcionando sentimento de cidadão
produtivo. Contudo, configura-se com uma oportunidade para as empresas no cumprimento da Lei 8.213/91 (Lei de
Cotas). Destaca-se a não execução financeira da ação.
A ação Intermediação de Mão-de-Obra é executada através dos 34 postos e balcões de emprego que compõe a rede do
SINE no Pará, foram colocados 5.326 trabalhadores no mercado de trabalho, 166% a mais da meta estabelecida, por
meio de vagas captadas junto à empresa e/ou empregador, reduzindo o tempo e a espera no processo de contratação. O
serviço se propõe a estabelecer o encontro da oferta e da demanda de trabalho. As Regiões de Integração Guamá e
Tapajós não apresentaram nenhuma intermediação, já a RI Tocantins foi que apresentou o maior número de
intermediações com 2.159.
Em relação à execução orçamentária foi programado inicialmente R$ 262 mil, parte do recurso foi remanejado para outras
ações, sendo o valor reduzido para R$ 54,79 mil e executado R$ 2,79 mil com passagens e diárias.
A ação Monitoramento do Trabalho, Emprego e Renda no Pará, é executada por meio do convênio celebrado com o
Departamento Intersetorial de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), consiste na produção quadrimestral de
análises do comportamento do mercado de trabalho do Estado do Pará. Quanto à execução orçamentária, inicialmente foi
programado R$ 150 mil, sendo suplementado com R$ 52,20 mil e executado R$202,20 mil em despesas com pagamento
técnico especializado.
A ação Operacionalização do Seguro Desemprego é executada no SINE, existentes em 27 municípios do Estado, visa
habilitar o trabalhador desempregado dispensado sem justa causa ou em decorrência de rescisão indireta ao auxílio
financeiro temporário disponibilizado pelo Governo Federal e também auxiliá-los na busca de novo emprego. Foram
beneficiados 160.587 trabalhadores, 123% a mais da meta estabelecida, o que reflete o índice de desemprego no Pará.
Em relação à execução orçamentária foi programado inicialmente R$ 302 mil, parte do recurso foi remanejado e
executado R$ 49,70 mil.
A ação Qualificação Social e Profissional visa qualificar pessoas para o mercado de trabalho, aprimorando suas
habilidades em determinada área para executar da melhor forma suas atividades, por meio de cursos de formação inicial
continuado, vinculados as necessidades do mercado local, considerando as especificidades de cada região. Qualificou
436 pessoas, 17% da meta física programada, em nove municípios nas Regiões Guajará, Guamá, Lago Tucuruí, Marajó,
Rio Caeté, Rio Capim, Tocantins e Xingu. A programação física da ação teve como base o Programa Qualifica Pará,
observa-se que a ação obteve baixo desempenho, contudo ocorreu em 01/10/2018 a homologação do resultado do
processo licitatório para execução de novos cursos de qualificação. Foram realizadas despesas no valor de R$ 1,39
milhão em diárias, passagens e pagamento de serviços especializados.
274
4,0
38,1
9,4
7,8
9,3
5,4
4,3
6,3
6,5
7,2
0,6 1,1Marajó 4,0%Guajará 38,1%Guamá 9,4%Rio Caeté 7,8%Tocantins 9,3%Rio Capim 5,4%Lago de Tucuruí 4,3%Araguaia 6,3%Carajás 6,5%Baixo Amazonas 7,2%Tapajós 0,5%Xingu 1,1%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Trabalho, Emprego e Renda: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 39Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
O Programa é composto por dois objetivos, 12 ações, 10 metas regionalizadas e três indicadores de processo. A partir
dessa estrutura analisa-se a execução orçamentária de forma regionalizada. Nesse contexto, em 2018 foi aplicado no
programa R$19,60 milhões, contemplando as 12 Regiões de Integração, contudo as aplicações foram concentradas na
região Guajará com 38,1% da execução orçamentária.
Sendo assim, observa-se que 61,9% das aplicações foram distribuídas nas demais regiões, das quais, Guamá, Rio
Caeté, Tocantins e Baixo Amazonas apresentaram 33,7% do volume orçamentário, já a região Tapajós apresentou baixo
percentual de aplicações, tendo em vista a execução de apenas uma ação nessa região. As liquidações equivocadas na
ação de Qualificação Social e Profissional, contribuiu para acentuar as distorções orçamentárias nas regiões.
Entretanto, o desempenho do Programa pouco interferiu na geração de emprego e renda por regiões de integração,
contudo as diferenças regionais de certa forma ainda influenciam nos níveis de concentração econômica.
275
PROGRAMA: Turismo
1. Avaliação de Indicadores de Processo
Número de turistas / Unidade / SETUR
Região de
IntegraçãoU.O. Responsável PeriodicIdade
2016
Prev Realiz
2017
RealizPrev
2018 2019
RealizPrev Prev Realiz
AnualBaixo Amazonas SETUR 149.000,0 173.000,0 184.000,0 189.000,0128.795,00 174.586,00 136.000,00 0,00
AnualCarajás SETUR 75.000,0 87.000,0 53.000,0 55.000,064.830,00 48.093,00 68.000,00 0,00
AnualGuajará SETUR 724.000,0 841.000,0 626.000,0 645.000,0625.822,00 638.606,00 660.000,00 0,00
AnualMarajó SETUR 89.000,0 103.000,0 63.000,0 65.000,076.931,00 60.819,00 81.000,00 0,00
AnualRio Caeté SETUR 103.000,0 120.000,0 72.000,0 74.000,089.033,00 68.404,00 94.000,00 0,00
AnualXingu SETUR 52.000,0 60.000,0 22.000,0 23.000,044.949,00 13.503,00 47.000,00 0,00
O programa Turismo visando alcançar seu objetivo de desenvolver destinos turísticos, é monitorado por meio de um indicador de
processo, número de turistas. Cabe esclarecer que a previsão de resultados para o período 2016-2019 foi realizada tendo por
base informações de abrangência estadual e de 06 Regiões de Integração previstas no Plano “Ver-o-Pará”, além da proposta de
atuação dos órgãos no período. Esta metodologia aplicada permite ao gestor público e a população de forma geral acompanhar
o desempenho das políticas públicas no território.
No que diz respeito ao indicador “Número de Turistas”, cuja fonte é a Secretaria de Turismo do Estado do Pará (Setur), é possível
fazer as seguintes considerações: 1) Somente a Região Guajará conseguiu atingir a meta proposta. 2) As Regiões de Integração
do Baixo Amazonas, Carajás, Marajó e Rio Caeté apesar de não alcançarem a meta prevista, realizaram mais de 90% do índice
esperado. 3) A Região do Xingu apresentou o menor desempenho em relação à meta prevista, 56%. 4) O Resultado apresentado
demonstrou crescimento de 2017 para 2018 no número de turistas nas Regiões Baixo Amazonas (2%), Carajás (2%) e Guajará
(3%) e queda no mesmo período nas regiões Marajó (-1%), Rio Caeté (-3%) e Xingu (-9%).
De forma geral o comportamento do indicador nos últimos anos e o resultado apurado no exercício de Regiões como Baixo
Amazonas, Carajás e Guajará podem ser explicados pelas belezas naturais, facilidades de acesso, investimento em
equipamentos turísticos como Hangar Centro de Convenções, Estação das Docas, Mangal das Garças em Belém, Centro de
Convenções em Marabá, além de ações de qualificação e capacitação de agentes turísticos.
Na região Marajó, apesar das belezas naturais da região, as dificuldades de acesso e problemas de hospedagem dificultam o
crescimento do turismo. O resultado muito abaixo do esperado na Região Xingu, justifica-se, sobretudo pela desmobilização
ocorrida por conta da construção da Usina de Belo Monte, haja vista que nos últimos anos Altamira tem sido visitada, sobretudo
por turistas interessados em realizar negócios por conta deste empreendimento.
Análise:
277
2. Avaliação da Programação/Execução Orçamentária
0
4000
8000
12000
16000
20000
24000
28000
Dot Inicial Dot. Atualizada Realizado
16.953
26.767
25.378
0 0 00550 209
2.316
393 0
Rec. TesouroRec. PrópriosConvêniosOp. Crédito
Fonte: Siafem
Em R$ 1.000,00
Gráfico 40 Turismo: Recurso Financeiro por Fonte, 2018
EXEC
(f/d)
Em R$ 1.000,00
92,34
PPA
INICIAL (a)
20.268 19.268 27.709 29.822 25.587
PPA2018
(b)
2018OGE
(c)
OGE ATUAL
2018 (d)
PROGRAMAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
QUOTA ORC
LIBERADA (e)
REALIZADO
(f)
%EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA
Fonte: Siafem
188.491,63
Turismo: Recurso Financeiro, 2018Tabela 21
Análise:
Em relação ao desempenho orçamentário, observa-se que foram disponibilizados inicialmente no Orçamento Geral do
Estado (OGE) o montante de R$ 19,2 milhões, os quais foram suplementados durante o ano, passando à dotação
atualizada de R$ 27,3 milhões, dos quais R$ 25,5 milhões foram liquidados. Essa suplementação orçamentária ocorreu
para atender diversos projetos, a exemplo do Termo de Fomento Nº 01/2018 - Organização da Sociedade Civil “Centro
Global de Gastronomia e Biodiversidade”; de demandas com saldos pendentes da FITA 2017; das Emendas
Parlamentares para os eventos relacionados com a locação de espaço de equipamentos turísticos. Do ponto de vista dos
órgãos executores, observa-se que a Setur tinha dotação atualizada no valor de R$ 25,1 milhões, dos quais R$ 24,7
milhões (98%) foram liquidados; a Sedop possuía R$ 1,8 milhões disponíveis e conseguiu liquidar R$ 813 mil (43%); o
Setran tinha disponível R$ 310 mil, dos quais R$ 62 mil (20%) foram liquidados.
Sobre a ótica do Grupo de Despesa, cabe ressalvar que houve redução orçamentária no grupo investimento, pois o
programa iniciou o exercício com R$ 4,5 milhões, que foram reduzidos e atualizados ao montante de R$ 2,2 milhões, dos
quais R$ 889 mil (40%) foram liquidados. Com o grupo Outras Despesas Correntes ocorreu o inverso, ou seja, houve
suplementação, sendo que o OGE inicial previa R$ 14,7 milhões, que foram atualizados para R$ 25,1 milhões, dos quais
R$ 24,6 milhões (98%) foram liquidados.
O programa previa no OGE Inicial o financiamento de suas ações com Recursos de Operações de Crédito Internas R$2,3
milhões (11,96%), Recursos Ordinários R$ 16,1 milhões (83,72%) e Royalties Mineral R$ 830 mil (4,32%). Ao final do
exercício o resultado apurado revela que as despesas do programa foram financiadas por Recursos Ordinários R$ 25,3
milhões (99,18%) e Convênios R$ 209 mil (0,82%).
A execução orçamentária do programa é considerada satisfatória, haja vista que realizou 94% das despesas previstas,
278
contudo, se faz necessário citar a enorme dependência que o programa apresenta no que diz respeito aos recursos do
tesouro, que representaram 99% de todas as despesas realizadas, além da dificuldade em realizar investimentos
apresentando retração de 61% em relação ao valor previsto.
3. Avaliação das Metas Regionalizadas
Objetivo: Consolidar o estado do Pará no mercado turístico nacional e internacional
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
Baixo AmazonasSETUREstruturar 8 produtos turísticos
GuajaráSETUREstruturar 17 produtos turísticos
MarajóSETUREstruturar 9 produtos turísticos
Análise:
A meta de Estruturar produtos turísticos, programada para as regiões Baixo Amazonas, Guajará e Marajó encontram-se
dentro do programado. Somente em 2018 foi dado apoio a estruturação de 46 produtos turísticos, sendo 13 no Baixo
Amazonas, 22 no Guajará e 11 no Marajó.
Objetivo: Desenvolver destinos turísticos
Órgão Responsável RegiãoMetas para o Período 2016-2019
AraguaiaSETURQualificar 29 prestadores de serviços turísticos
Baixo AmazonasSETUREstruturar a Rota Turística Santarém – Belterra
Baixo AmazonasSETURQualificar 106 prestadores de serviços turísticos
CarajásSETURImplementar o Centro de Convenções de Marabá
CarajásSETURQualificar 66 prestadores de serviços turísticos
GuajaráSETUREstruturar a Rota Turística Belém - Bragança
GuajaráSETURQualificar 374 prestadores de serviços turísticos
GuamáSETUREstruturar a Rota Turística Belém – Bragança
GuamáSETURQualificar 96 prestadores de serviços turísticos
Lago de TucuruíSETURQualificar 44 prestadores de serviços turísticos
MarajóSETUREstruturar a Rota Turística do Marajó
MarajóSETURQualificar 48 prestadores de serviços turísticos
Rio CaetéSETUREstruturar a Rota Turística Belém - Bragança
Rio CaetéSETURQualificar 89 prestadores de serviços turísticos
Rio CapimSETURQualificar 48 prestadores de serviços turísticos
TapajósSETURQualificar 8 prestadores de serviços turísticos
TocantinsSETURQualificar 74 prestadores de serviços turísticos
XinguSETUREstruturar a Rota Turística do Cacau
XinguSETURQualificar 42 prestadores de serviços turísticos
279
Análise:
As metas regionalizadas estabelecem uma relação com o cidadão e ajudam a traduzir a atuação do governo no Programa
Turismo, sendo possível tecer as seguintes considerações:
A meta de Estruturar a Rota Turística Belém-Bragança, composta por treze municípios, já se estabeleceu como uma rota
de fluxo constante não só entre os municípios que a compõe, mas também entre os municípios do seu entorno, a Setur
executa algumas ações de caráter contínuo, visando à consolidação destes destinos turísticos.
As metas de Estruturar Rota Turística do Cacau; Estruturar Rota Turística do Marajó e Estruturar Rota Turística
Santarém-Belterra, apresentaram andamento considerados conforme programado, mesmo tendo tido poucas atividades
vinculadas a elas em 2018. As referidas rotas foram objeto de debate na VII Congresso e Feira Internacional de
Transporte e Logística Sustentável da Amazônia – Trans 2018, realizado no Hangar Centro de Convenções.
A meta de Implementar Centro de Convenções de Marabá foi concluída, uma vez que o referido centro foi entregue e
encontra-se em funcionamento desde 2017.
A meta de Qualificar Prestadores de Serviços Turísticos foi superada em nove todas as regiões, exceção feita às regiões
Guamá, Marajó e Rio Capim, contudo, com o fortalecimento do Cadastur e das oportunidades geradas pela inserção do
estabelecimento no cadastro, devem contribuir para o melhor acesso às qualificações pelos prestadores de serviços
turísticos dessas regiões.
280
Em R$ 1.000,004. Avaliação da Execução Físico-Financeira das Ações
Meta
Prevista
Meta
Realizada
Dotação
Inicial
Dotação
Atualizada
Dotação
Realizada% %Ação Produto Un
Execução Física Execução Orçamentária/Financeira
Adoção e Implementação de
Tecnologias para o Turismo
Sistema
Implementado
Prc 30 32 107 21 5 4 79
Apoio à Estruturação de Produtos para o
Turismo
Produto Turístico
Apoiado
Un 34 51 150 265 265 251 95
Apoio à Gestão de Equipamentos
Turísticos
Equipamento
Turístico Apoiado
Un 4 64 1600 12.403 21.691 21.681 100
Apoio a Gestão Municipal do Turismo Município
Atendido
Un 26 124 477 76 39 33 86
Articulação Institucional para o
Desenvolvimento do Turismo
Instituição
Atendida
Un 17 24 141 45 45 45 99
Implantação de Infraestrutura Turística Infraestrutura
Implantada
Un 15 14 93 3.868 1.764 649 37
Implantação de Projetos Turísticos -
PRODETUR-PA
Projeto Turístico
Implantado
Un 1 0 0 100 696 487 70
Implementação do Centro de
Convenções de Marabá
Centro de
Convenções
Implementado
Un 1 1 100 1.042 1.206 461 38
Promoção e Divulgação de Produtos
Turísticos
Produto Turístico
Promovido
Un 34 35 103 1.037 1.776 1.759 99
Qualificação em Serviços Turísticos Serviço Turístico
Qualificado
Un 256 486 190 107 31 27 87
Realização de Estudos, Pesquisas e
Informações em Turismo
Pesquisa
Realizada
Un 37 36 97 305 190 190 100
Fonte: SigPlan e Siafem
Análise:
Objetivando Desenvolver destinos turísticos foram programadas quatro ações. No que diz respeito ao Apoio à
Estruturação de Produtos para o Turismo, ação programada pela Setur, deu continuidade às atividades de apoio
desenvolvidas em anos anteriores, com ações pontuais de sensibilização e de suporte técnico, direcionadas
especificamente aos atores que integram o sistema de gestão e operacionalização dos produtos turísticos, em especial
aos profissionais do trade, de gestão pública do turismo e de áreas relacionadas à administração dos atrativos, como a
cultura e o meio ambiente. Isso se faz necessário porque, no caso da estruturação dos produtos turísticos, o papel da
equipe é o de mapear as necessidades, definir e orientar as intervenções. Cabe ressaltar que a estruturação dos produtos
e atividades turísticas é um processo complexo e de longo prazo, porque envolve vários atores e diferentes etapas. Em
2018 foram programados apoiar 34 produtos turísticos e realizados 51, alcançando 150% da meta.
Durante o exercício foram discutidos os ajustes/melhorias nos principais produtos turísticos e entorno, com a finalidade de
melhor receber os turistas de cruzeiros na temporada 2018/2019 em Belém. Houve reuniões e articulações com vários
parceiros como: Ciptur, Semob, O.S. Pará 2000, Sistema Integrado de Museus, Museu Goeldi, Belemtur e Agência
Distrital de Icoaraci, entre outros, e com participação das empresas de turismo que executam o receptivo aos visitantes
estrangeiros.
Ocorreu ainda atividade de avaliação de produtos turísticos com objetivo de incentivar a melhoria de equipamentos e
serviços prestados aos visitantes. Essa atividade aconteceu nos municípios de Belém, Santa Bárbara do Pará, APA
Algodoal, Soure, Salvaterra, Altamira, Brasil Novo e Santarém e contou com a parceria de entidades como: Ideflor-Bio,
Seaster, Associação de Turismo do Marajó (ATM), Associação GunmaKenjin Kai do Norte do Brasil, além das secretarias
municipais de turismo.
Houve apoio técnico e articulações para estruturação de atividades turísticas no Parque do Utinga, realizada com apoio
do Ideflor-bio, empresas de turismo de aventura, e agências de turismo receptivo de Belém, com objetivo de gerar
emprego e renda no turismo de aventura, além de lazer para a população local. Essa atividade é um desdobramento das
ações previstas na cadeia de turismo e gastronomia do Pará 2030.
Deu-se apoio à estruturação da pesca esportiva, através do apoio financeiro a dois eventos do segmento: “Festival Pacu
de Seringa”, realizado pela Associação Xingu Praia Clube, em Altamira, e o “Festival de Pesca da Vila Galdina”, realizado
pela Associação de Moradores da Vila Galdina (AMAVIG), em Salinópolis.
A dotação inicial para atender especificamente a ação Apoio à Estruturação de Produtos para o Turismo, foi de R$ 265
mil, sendo executado o valor de R$ 14 mil, para atender a demanda com despesas de exercício anterior – DEA/2016,
correspondente ao Contrato N° 11/2015, firmado com a Associação Belém Convention & Visitors Bureau. No exercício
atual, houve dois repasses financeiros para atender: 1- Associação dos Moradores e Amigos da Vila Galdina, para a
realização do “XIV Torneio de Pesca Esportiva da Galdina – TOGALDINA”, através do Termo de Fomento Nº 08/2018, no
valor de R$ 15 mil; 2- Xingu Praia Clube, para realização do “6º Festival do Torneio de Pesca Esportiva Pacu de Seringa”,
através do Termo de Fomento Nº 010/2018, no valor de R$ 15 mil. De modo geral conclui-se que a ação apresentou bom
desempenho físico e financeiro.
A ação Articulação Institucional para o Desenvolvimento do Turismo, programada pela Setur, teve bom desempenho físico
281
e financeiro. Em termos gerais, esta ação serve às atividades que são transversais aos diversos setores da Setur,
atendem a relação com instituições externas, e também promove a integração entre os setores técnicos do órgão, a
exemplo da articulação necessária para firmar termos de cooperação técnica com outras instituições, do
acompanhamento da execução das ações previstas nos Planos Ver-o-Pará e Pará 2030, e do Assessoramento ao Fórum
Estadual de Turismo - Fomentur.
Por meio da ação Implementação do Centro de Convenções de Marabá foram repassados, em 2018, pela Setur à Sedop
o valor de R$ 1,2 milhão por meio de destaque orçamentário para atender a Construção do Centro de Convenções de
Marabá, conforme Contrato Nº148/2012, e a Conclusão da Construção do Centro de Convenções, conforme Contrato Nº
17/2015, além da execução de serviços complementares do Centro de Convenções de Marabá, conforme Contrato Nº
09/2017. Do montante repassado a Sedop executou despesas no valor de R$ 460 mil.
A ação Apoio a Gestão de Equipamentos Turísticos foi concebida originalmente para fazer frente ao pagamento previsto
no Contrato de Gestão firmado entre a Setur e a Organização Social Pará 2000, tem por objetivo o fomento e a execução
de atividades nas áreas de produção de cultura, lazer, turismo e serviço, bem como a difusão do conhecimento e a
prestação de informações e serviços nessas áreas, por meio do estabelecimento de parceria entre as partes contratantes,
assegurando a OS Pará 2000 a responsabilidade pela gestão administrativa dos equipamentos turísticos: Estação das
Docas, Mangal das Garças, Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia (Contrato N° 001/2016), Arena
Guilherme Paraense (Contrato N° 001/2017), Carajás Centro de Convenções (Contrato N° 001/2018) e Parque Estadual
do Utinga (Contrato N° 002/2018). Ao longo do ciclo orçamentário a dotação passou de R$ 12,4 milhões para R$ 21,6
milhões, que foram totalmente executados. Assim, considera-se que os resultados físico e financeiro da ação foram
satisfatórios.
Com relação à ação Promoção e Divulgação de Produtos Turísticos observa-se que no exercício 2018 o Estado continuou
investindo em divulgação e promoção, principalmente em mídias eletrônicas. Foi lançado o novo site do turismo
paraense, que é o www.visitpara.com/ que pode ser utilizada pelos paraenses no sentido de terem informações mais
consistentes do ponto de vista dos produtos turísticos oferecidos. Dentre as estratégias utilizadas para divulgar produtos
turísticos paraenses, destaca-se a presença nos seguintes eventos:
- 30° edição da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), que reuniu 1.300 expositores e aproximadamente 75 mil visitantes
numa das feiras de turismo mais importantes da Europa.
- 52º edição, a ITB Berlim reuniu cerca de 10 mil expositores de diversos segmentos, distribuídos por 26 pavilhões. Ao
todo, mais de 110 mil visitantes de 184 países circularam, fecharam negócios e trocaram informações durante a
realização do evento.
- 46ª edição da ABAV Expo Internacional de Turismo, realizada no mês de setembro, em São Paulo (SP).
- 30ª FESTURIS Gramado - Feira Internacional de Turismo
O valor inicialmente previsto para aplicabilidade da ação Promoção e Divulgação de Produtos Turísticos foi na ordem de
R$ 1 milhão, sendo que houve uma adição orçamentária equivalente ao valor de R$ 739 mil, para atender demandas com
saldos pendentes da Feira Internacional de Turismo da Amazônia 2017 (FITA), assim como, Emendas Parlamentares
para os eventos relacionados com a locação de espaço de equipamentos turísticos, tais como, ABAV- Expo Internacional
de Turismo, Círio de Nazaré, Hiper Feirão de Viagens Flytour e Festuris, dessa forma, justificando-se os gastos de
recursos equivalente ao valor atual de R$ 1,7 milhão.
Quanto ao objetivo de consolidar o estado no mercado turístico nacional e internacional foram elaboradas cinco ações.
No que se refere a Adoção e Implementação de Tecnologias para o Turismo, ação programada pela Setur, foi financiada
com recursos do tesouro, empregando a maioria de seus gastos com despesas de custeio, como diárias. Algumas
atividades realizadas por meio desta ação merecem destaque, como a inauguração do “Espaço Cultural Heloise Oliveira”,
que tem com a finalidade reconhecer, valorizar e divulgar o Patrimônio Cultural do Pará, por meio de ações culturais que
estimulem o turismo paraense. Encontra-se em andamento o projeto de Implantação da Biblioteca “Olavo Lyra Maia”, cujo
acervo já está em fase de catalogação, estima-se que a implementação da Memória Institucional, será finalizada em
2019, com a criação do Arquivo Histórico Maria José Viana Aranha, que abrigará os fundos documentais do
Departamento Estadual de Turismo (Detur), da Companhia Paraense de Turismo (Paratur); e da Secretaria de Estado de
Turismo (Setur), correspondendo ao recorte temporal de 1970 a 2017. Para esta ação foi disponibilizado dotação inicial
no valor de R$ 20,6 mil, sendo que ao longo do ciclo orçamentário houve remanejado de recursos desta ação no
montante de R$ 16 mil, destinados a atender demanda da ação de “Gestão de Tecnologia de Informação e
Comunicação”. Ao final do exercício observa-se dotação atualizada de R$ 4,6 mil, dos quais foram executados 79%. A
ação apresentou desempenho satisfatório tanto sobre a ótica financeira, quanto pela entrega dos produtos programados.
Na ação Apoio à Gestão Municipal do Turismo houve a elaboração da Cartilha “Aprimorando a Gestão Municipal do
Turismo Paraense”, que tem o objetivo de orientar os gestores municipais de turismo, reunir informações e apresentar os
serviços disponibilizados pela Setur de forma a estimular: a elaboração de políticas municipais de turismo com a
implementação de legislações; produção de planos municipais de turismo; captação de recursos federais, estaduais e
privados; produção e atualização de inventários; formalização, cadastro e atualização de empreendimentos turísticos;
apoio às pesquisas em turismo; incentivo à criação de Secretarias e Conselhos Municipais de Turismo; fomento à
produção associada ao turismo; demanda e apoio à qualificação de profissionais e empresários do setor e participação e
interação com as instâncias de governança dos polos de turismo estadual.
No seu terceiro ano de realização, o evento “Cesta Feira do Turismo”, ação que faz parte do Projeto Feira da Produção
Associada ao Turismo, contempla a visibilidade da produção agropecuária e artesanal dos municípios que fazem parte da
Rota Belém-Bragança. A Feira do Turismo em 2018 ocorreu nos meses de junho e dezembro, com a participação de
produtores rurais dos municípios de Belém, Bragança, Ananindeua, Marituba, Capanema, Castanhal, Santa Izabel do
Pará, Benevides, Igarapé-Açu, Nova Timboteua, São Francisco do Pará, Peixe-Boi, Tracuateua, Curuçá, Tome-Açu,
Augusto Correa, Vigia, Magalhães Barata e Irituia.
Uma das cadeias produtivas constantes do Plano de Desenvolvimento Pará 2030, o Turismo ganhou espaço na Feira do
Empreendedor 2018. A Setur esteve em quatro eventos simultâneos durante a programação: Seminário Gestão de
Destinos Turísticos Empreendedores; Workshop de Gastronomia e Indicação Geográfica; Desafio InovaTur e Programa
de Regionalização do Turismo (PRT).
Foi realizado em 2018, o Seminário “Qualificação de Conselheiros em Turismo”, que tem como objetivo apoiar e fortalecer
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a gestão descentralizada do turismo nas regiões turísticas paraense, na atuação dos conselheiros municipais de Turismo
(COMTUR), na execução do seu papel, para tomadas de decisões no desenvolvimento da atividade turística local. O
público-alvo são as secretarias de turismo e demais secretarias municipais que possuam ligação com a atividade
turística; instituições de classe e demais órgãos públicos, entidades do terceiro setor, instituições de ensino e iniciativa
privada.
Para o exercício 2018 foi disponibilizada uma dotação inicial no valor de R$ 75 mil. Durante o ano a ação sofreu redução
orçamentária, com o objetivo de atender outras demandas prioritárias do programa de Manutenção da Gestão, no valor
de R$ 37 mil. O montante executado foi de R$ 33,4 mil, utilizados em despesas como diárias, suprimento de fundos e
passagens aéreas.
A ação Implantação de Infraestrutura Turística, contou com dotação inicial de R$ 3,8 milhões, que foram reduzidos
durante o exercício para R$ 1,3 milhão, sendo realizado R$ 648 mil. Do total de recursos liquidados 54% foram pela
Sedop, 36% Setur e 10% Setran. Dentre os projetos desenvolvidos durante o exercício, destaca-se o projeto de
“Sinalização Turística do Município de Soure”, convênio celebrado com o Ministério do Turismo através do Programa de
Apoio a Projetos de Infraestrutura Turística, que visa desenvolver o turismo nos municípios, permitindo a expansão da
atividade turística e, consequentemente, melhorar a qualidade dos produtos para o turista. A ação alcançou resultados
físicos satisfatórios, mesmo com baixa execução financeira.
No que diz respeito à ação Implantação de Projetos Turísticos (PRODETUR-PA) cabe ressaltar que a suplementação
orçamentária teve como objetivo atender as seguintes demandas: Termo de Fomento Nº 07/2018 - Associação Brasileira
de Bares e Restaurantes (ABRASEL), referente a repasse financeiro no valor de R$ 100 mil; Termo de Fomento Nº
09/2018 - Associação Rede de Desenvolvimento Sustentável de Turismo (Redestur), referente a repasse financeiro no
valor de R$ 40 mil; entre outras demandas. Por meio desta ação a Setur atendeu uma série de demandas voltadas a
cadeia produtiva da Gastronomia, indicada no Plano “Pará 2030”, contudo, não atendeu nenhum projeto turístico previsto
no PRODETUR-PA.
A ação de Qualificação em Serviços Turísticos sofreu remanejamento de recursos durante o exercício para que fossem
atendidas demandas administrativas da Setur. Foram realizados apenas R$ 27 mil, sendo R$ 19 mil para atender
despesas com passagem e diárias, que tiveram o objetivo de fortalecer o CADASTUR, sistema que tem objetivo de
promover o ordenamento, a formalização e legalização dos prestadores de serviços turísticos. O cadastro garante
diversas vantagens e oportunidades de negócios aos seus cadastrados e é também uma importante fonte de consulta
para o turista. Em conformidade com as Lei nº 11.771/08 e nº 8.623/93, o Cadastur é obrigatório para agências de
turismo, meios de hospedagem (albergue, condo-hotel, flat, hotel urbano, hotel de selva, hotel fazenda, hotel histórico,
pousada, resort e cama & café), guias de turismo, transportadoras turísticas, acampamentos turísticos, organizadoras de
eventos e parques temáticos.
Com referencia a ação de Realização de Estudos, Pesquisas e Informações em Turismo, foram produzidos os seguintes
estudos e pesquisas: Inventário da Oferta Turística, Diagnósticos, Pesquisas de Demanda Turística de Eventos e da
Baixa Estação do Turismo Paraense, Pesquisas de Demanda Turística Internacional, Estudos Econômicos do Turismo
Paraense e o Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável (PDITS). A meta física da ação foi alcançada
através de 38 Estudos, Pesquisas e Informações em Turismo, sendo: 11 Pesquisas do Inventário da Oferta Turística
(IOT); 16 Pesquisas de Perfil da Demanda Turística; 09 Planos de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentável –
PDITS, para os Polos Amazônia Atlântica, Araguaia Tocantins e Xingu; 02 Estudos de diagnósticos para subsidiar planos
e projetos municipais. Do ponto de vista orçamentário, observa-se que a ação sofreu redução de R$ 115 mil durante o
exercício. Ao final do ano todo o orçamento foi liquidado.
283
0,9
82,3
0,9
0,6
15,1
0,2
Marajó 0,9%Guajará 82,3%Rio Caeté 0,9%Tocantins 0,6%Carajás 15,1%Outras 0,3%
Total: 100,0%
Fonte: Siafem
Turismo: Participação na Aplicação de Recursos por Região de Integração, 2018 41Gráfico
5. Execução/Desempenho do Programa nas Regiões de Integração
Análise:
No que diz respeito ao desempenho do programa por região de integração, cabe ressaltar que dos R$ 25,5 milhões de
despesas liquidadas pelo programa, 82,2% correspondem à região Guajará e 15,1% correspondem à região Carajás.
Esta elevada concentração se dá em função dos valores liquidados na ação Apoio à Gestão de Equipamentos Turísticos,
que na região Guajará, refere-se a repasses realizados para manutenção de espaços turísticos como: 1) Estação das
Docas, 2) Mangal das Garças, 3) Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, 4) Arena Guilherme Paraense e
5) Parque Estadual do Utinga. Na região Carajás, a maior despesa correspondeu aos repasses para manutenção e obras
no Centro de Convenções de Marabá.
Na região Araguaia havia previsão de realização de estudos e pesquisas, atividade que de fato se realizou, contudo,
durante o exercício outras ações foram realizadas como o apoio dado aos municípios no desenvolvimento de politicas
públicas para o setor, a avaliação da Semana dos Povos Indígenas, além de ações de sensibilização de prestadores de
serviços turísticos a se habilitarem no Cadastur.
Na região Baixo Amazonas, evidencia-se o apoio aos municípios, com proeminência para Santarém e Juruti, nas áreas da
Gastronomia e Festivais como “Sairé” e “Festival das Tribos Indígenas de Juruti”. Na região Carajás, a ênfase é para as
obras e projetos relativos ao Centro de Convenções de Marabá. Na região Guajará a manutenção dos espaços turísticos.
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DESENVOLVIMENTO PRO PARÁ. PRA TODO O PARÁ.
RUA RUA BOAVENTURA DA SILVA, 401/403REDUTO - BELÉM - PARÁ
(91) 3204-7405
www.seplan.pa.gov.br