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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
Planos de Ensino
História
2016
Organização
Direção de Ensino: Marina Guazzelli Soligo
Bolsista: Kelly de Borba
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
PLANO DE ENSINO
INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação
CURSO: Ensino Fundamental
SÉRIE: 6º.ano
PROFESSORA: Glaucia Dias da Costa
DISCIPLINA: HISTÓRIA
ANO: 2016
• OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Propiciar uma aproximação com o conhecimento histórico através da formulação de
perguntas/hipóteses.
• Demonstrar a potência das imagens como geradoras de conhecimento e memória.
• Articular os conceitos temporais de sucessão, duração e simultaneidade histórica.
• Conceituar a noção de documento/fonte histórica.
• Compreender a história como uma narrativa.
• Problematizar a noção de pré-história através do estudo dos grupos humanos que não utilizavam a
escrita, bem como investigar a cultura dos povos pré-históricos locais.
• Discutir as ideias acerca do surgimento da terra e do homem utilizando narrativas mitológicas de
várias culturas, em especial dos povos africanos e indígenas.
• Identificar os elementos materiais e imateriais que possibilitam a compreensão do conceito de
cultura.
• Suscitar a diferenciação entre nomadismo e sedentarismo; caça e coleta e agricultura.
• Investigar e comparar as características das primeiras cidades, a partir da experiência citadina do
próprio aluno.
1. CONTEÚDO
- Documentos/fontes históricas.
- Conceitos temporais: sucessão, duração e simultaneidade.
- Grupos humanos de diferentes lugares e tempos históricos.
- Surgimento da terra e do homem.
- Conceito de “Pré-História” e “História”.
- Mito e história: mitos de origens nas culturas ocidentais, africanas e indígenas
- África: o berço da humanidade
- A linguagem e o fogo.
- Conceito de cultura.
- Cidades: ontem e hoje.
- Civilizações antigas: o Egito, a Mesopotâmia.
2. METODOLOGIA
Um dos aspectos fundamentais para a produção de um conhecimento histórico escolar é a participação dos
educandos. Dessa forma, utilizarei metodologias que privilegiem o diálogo em sala de aula e o
compartilhamento de informações e materiais.
Destacarei a leitura, registro e composição tanto de imagens quanto de textos escritos nas aulas. Muitas
atividades para a casa devem exigir a participação da família, tendo em vista a percepção que se quer
desenvolver acerca da noção de documento histórico, do educando como sujeito histórico e do seu grupo com
partícipe de processos históricos maiores.
Diferentes textos/imagens serão utilizados para que os estudantes compreendam que a história não se
caracteriza por uma única versão. O uso de narrativas acerca da criação do mundo e dos homens corrobora
para essa idéia da diversidade.
O livro didático será utilizado como uma fonte de consulta.
O uso de filmes/animações com temáticas históricas de temáticas históricas será constante e demandará
metodologia específica.
3. AVALIAÇÃO
A avaliação será processual e formativa. Vários instrumentos e formas avaliativas serão utilizadas, individual
e coletivamente. Do ponto de vista normativo, serão seguidas as diretrizes do Colégio de Aplicação.
4. REFERÊNCIAS
AGUIAR, R. L. S. Arte indígena e Pré-histórica no litoral de Santa Catarina. Florianópolis: Bristot, 2001.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: História, Geografia.
Brasília: MEC/SEF, 1998.
KARNAL, Leonardo (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo Contexto,
2003.
FONSECA, Omar Martins da et al. Mitos e constelações indígenas, confeccionando um planetário de
mão. Trabalho apresentado na X Reunión de la Red de Popularización de la Ciencia y la Tecnología en
América Latina y el Caribe. Costa Rica, maio/2007.
Disponível em: http://www.cientec.or.cr/pop/2007/BR-OmarFonseca.pdf. Acesso em 16/06/2010.
MONTELLATO, Andrea R. D. Et alli. História temática: tempos e culturas. São Paulo: Scipione, 2000.
NAPOLITANO, Marcos. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.
NIPEH – Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa em Ensino de História. Disponível em:
http://www.nipeh.ced.ufsc.br/nipeh//index.php. Acesso em 16/06/2010.
SCHIMIDT, Ma Auxiliadora e CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo: Scipione, 2004.
SCIENTIFIC AMERICAN. Etnoastronomia. Edição Especial, no14, s/d.
STUMER, Thereza Christina F. Contos da América do Sul. São Paulo: Paulus, 1995.
SILVA, Aracy L. da e BENZI, Luís D. (org.). A temática indígena na escola: novos subsídios para
professores de 1o. e 2o. Graus. 2a.ed. Brasília: MEC, 1998.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
PLANO DE ENSINO
INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação
CURSO: Ensino fundamental
ANO: 7º ano
TURMAS: A,B e C.
PROFESSOR: Karen Réchia (turma A) e Manoel P. R. Teixeira dos Santos (turmas B e C)
DISCIPLINA: História
ANO LETIVO: 2016
1. OBJETIVOS
a. OBJETIVO GERAL
Refletir sobre os diversos aspectos que caracterizam a emergência da civilização ocidental (Grécia e Roma), bem como
o próprio conceito de Civilização e suas implicações para as sociedades antigas e contemporânea. Refletir como este
mesmo conceito – Civilização – é construído a partir do ponto de vista eurocêntrico e como ele se mostra limitado para
pensar outras sociedades não ocidentais, como as sociedades africanas e indígenas.
b. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
UNIDADE INTRODUTÓRIA – CIVILIZAÇÃO: Conceitos e reflexões
- Compreender e refletir sobre diferentes formas de apropriação do conceito de civilização, sua utilização e seus limites
dentro da historiografia.
UNIDADE I – ANTIGUIDADE ORIENTAL
- Perceber aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais de algumas das sociedades desenvolvidas na Antiguidade
Oriental, com destaque para: povos da Mesopotâmia, egípcios, fenícios, persas, hebreus, chineses, indianos.
UNIDADE II – POVOAMENTO DA AMÉRICA E AS SOCIEDADES PRÉ-COLOMBIANAS
- Reconhecer o processo de povoamento da América a partir de suas diferentes teorias e analisar características sociais,
econômicas, políticas e culturais de algumas das sociedades desenvolvidas na América antes da chegada dos europeus
no atual continente.
UNIDADE III MITO e HISTÓRIA
- Discutir sobre relações entre mito e história, sobretudo nas sociedades sem escrita, imputando ao mito um discurso
válido para falar sobre o passado e comparando a narrativa mítica com a narrativa histórica.
UNIDADE IV – GRÉCIA ANTIGA
- Localizar e destacar as características geográficas do território da civilização grega;
- Caracterizar a religiosidade na Grécia Antiga e relaciona-la com aspectos da vida cotidiana dos seus habitantes;
- Reconhecer o processo de formação das polis gregas;
- Relacionar a formação e estruturação das polis gregas com a religiosidade;
- Comparar como o povoamento da Grécia é explicado pelas versões histórica e mítica;
- Caracterizar as relações de poder na Grécia Antiga;
- Comparar as relações sociais e de poder nas polis de Atenas e Esparta;
- Refletir sobre o papel da criança, da mulher e do homem na sociedade grega;
- Caracterizar a escravidão na Grécia Antiga;
- Relacionar as guerras e o expansionismo na Grécia Antiga.
UNIDADE V: ROMA ANTIGA
- Localizar e destacar as características geográficas do território da civilização romana
- Comparar como o povoamento de Roma é explicado pelas versões histórica e mítica;
- Analisar o processo de urbanização de Roma a partir do conceito de Civilização;
- Reconhecer e caracterizar os componentes da sociedade romana;
- Refletir sobre os conflitos sociais na Roma Antiga e a questão agrária;
- Refletir sobre as relações humanas na civilização romana;
UNIDADE III – ÁFRICA ANTIGA
- Introduzir os conteúdos acerca do Continente Africano a partir das conceitos de Diversidade, Ancestralidade,
Oralidade e Alteridade.
- Problematizar os limites do conceito de civilização e apresentar algumas sociedades africanas que se “enquadrariam”
neste conceito.
UNIDADE IV – EMERGÊNCIA DO FEUDALISMO
- Relacionar os diferentes fatores que conduziram ao processo de decadência do Império Romano;
- Refletir o conceito de barbárie a partir do estudo dos povos germânicos
- Identificar os aspectos relacionados à formação do feudalismo.
2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
UNIDADE INTRODUTÓRIA – CIVILIZAÇÃO: Conceitos e reflexões
- Conceito de civilização, sua utilização e seus limites dentro da historiografia.
UNIDADE I – ANTIGUIDADE ORIENTAL
- Aspectos sociais econômicos, políticos, e culturais das Sociedades da Antiguidade Oriental:
- Mesopotâmia
- Egito
- Fenícia
- Pérsia
- Hebreus
- China
- Índia
UNIDADE II – POVOAMENTO DA AMÉRICA E AS SOCIEDADES PRÉ-COLOMBIANAS
- O processo de povoamento da América.
- As sociedades pré-colombianas
UNIDADE III: Mito e História
- Mito e herói: a importância da mitologia para os gregos antigos
- A Odisséia como fonte para conhecer a história grega
- O que é o mito? Mitos de origem de povos indígenas
- Mitologia e transmissão de conhecimentos e valores: 9 mitos gregos.
- A religiosidade na Grécia Antiga;
UNIDADE IV: Grécia Antiga
- A polis grega: surgimento, complexidades e relação com a religiosidade;
- As polis de Atenas e Esparta;
- As relações de poder: a cidadania nas polis gregas;
- A sociedade grega: papel dos homens e das mulheres;
- A escravidão na Grécia Antiga;
- O legado grego e a construção da ideia de berço da civilização ocidental
UNIDADE V: Roma Antiga
- A fundação de Roma: versões histórica e mítica;
- A divisão política da história da civilização romana: Monarquia, República e Império;
- A sociedade romana: patrícios, clientes, plebeus e escravos;
- Conflitos sociais na Roma Antiga
- A questão agrária em Roma
- O expansionismo e a decadência do Império Romano.
UNIDADE VI: África Antiga
- A diversidade cultural e política Africana
- A importância da oralidade e ancestralidade para se entender as sociedades africanas.
- Os reinos de Cartago, Cuxe e Axum
UNIDADE VII: Emergência do Feudalismo
- Os povos germânicos
- A germanização do Império Romano do Ocidente
- O colonato e a posse da terra na formação do Feudalismo
- O poder da Igreja na Alta Idade Média.
3. METODOLOGIA:
Aulas expositivas e dialogadas; análise de fontes históricas, textos, imagens, letras de música, filmes; atividades de
pesquisa e apresentação; atividades de registro escrito e de imagens; elaboração de maquetes; atividades de leitura e
interpretação.
4. AVALIAÇAO:
Avaliações individuais para verificar a sistematização dos conteúdos trabalhados, redações, produção visual (história em
quadrinhos e fotografia), trabalhos em grupo, seminários, avaliação do caderno (organização e realização das tarefas
propostas). A média trimestral será construída a partir de três notas principais: AV.1 (Produção Textual individual),
AV.2 (média dos trabalhos em grupo) e AV.3 (Avaliação trimestral individual).
5. REFERÊNCIAS
AQUINO, Rubin Santos Leão de [et. All]. História das sociedades americanas. Rio de Janeiro: Livraria Eu e Você, 1991.
BAUDEZ, Claude F. Archaeologia mvndi. Barcelona: Editorial Juventud, 1976.
BOULOS JÚNIOR. Alfredo. História Geral : Antiga e Medieval. São Paulo : FTD, 1997.
CABRINI, C.; CATELLI, R.; MONTELATTO, A. História temática: terra e propriedade. São Paulo: Scipione, 2009.
CAPUCCI, Victor Zappi. Fragmentos de cerâmica brasileira. São Paulo: Brasiliana, 1987.
CARTER, Geraldine. Guia ilustrado da mitologia latino-americana – Astecas, Maias, Incas e Amazônia. Lisboa:
Editorial Estampa, 1995.
COULANGES, Fustel. A cidade antiga. São Paulo: Martins Fontes, 1987.
CROSHER, Judith. Os gregos. São Paulo: Melhoramentos, 1999.
DESCAMPS-LEQUINE, S.; VERNEREY, D.; MARTIN, A. C. Povos do passado: no país dos deuses, os gregos. São
Paulo: Augustus, 1995.
DUBY, George. As três ordens ou o imaginário do feudalismo. Lisboa: Estampa, 1992.
FAVRE, Henri. A civilização Inca. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
FORMAN, Joan. Os romanos. São Paulo: Melhoramentos, 2000.
GENDROP, Paul. A civilização Maia. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
GIORDANI, Mario. Curtis. História da Antiguidade Ocidental. Rio de Janeiro: Petrópolis, 1992.
GRIMAL, Pierre. Dicionário de mitologia grega e romana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1997.
GUITTARD, Charles; MARTIN, Annie-Claude. Próximo ao Mediterrâneo, os romanos. São Paulo: Augustus, 1995.
HERÓDOTO. História. [e-book] eBooks Brasil, 2006. P. 385-86 Livro IV.
LANGLEY, Andreio; SOUZA, Philip de. Jornal de Roma. Belo Horizonte: Editora Dimensão, 1997.
LE GOFF, Jacques. Para um novo conceito de Idade Média. Lisboa: Estampa, 1980.
MACDONALD, Fiona. O cotidiano europeu na Idade Média. Portugal: Melhoramentos, 1984.
M’BOKOLO, Elikia. África negra: história e civilizações. EDUFBA; São Paulo: Casa das Áfricas, 2009.
MEGGERS, Betty J. América pré-histórica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
MICELLI, Paulo. O feudalismo. São Paulo: Atual, 1998.
MOKHTAR, Gamal. História geral da África II: África antiga. Brasília: UNESCO, 2010.
MORAES, José Geraldo V. de. Caminhos das civilizações: da pré-história aos dias atuais. São Paulo: Atual, 1993.
PASTOREAU, Michel. No tempo dos cavaleiros da Távora Redonda. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.
SILVA, Alberto da Costa. A enxada e a lança: a África antes dos portugueses. Rio de Janeiro, 2006.
SOUSTELLE, Jacques. A civilização Asteca. Rio de Janeiro: Zahar, 1987.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
PLANO DE ENSINO
INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação
CURSO: Ensino Fundamental
SÉRIE: 8º Ano
TURMAS: A, B e C.
PROFESSOR: Fernando Leocino (Turma A), Gláucia Dias da Costa (turmas B e C)
DISCIPLINA: HISTÓRIA CH: 3h/aulas semanais
ANO: 2016
1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Problematizar a os conceitos de Civilização e Barbárie.
II - Refletir sobre as relações entre religião e poder a partir de uma leitura do feudalismo que buscará dar ênfase no
papel da Igreja, buscando links com a política brasileira cotidiana;
III – Repensar a Idade Média para além do preconceito “Idade das Trevas”, procurando apresentar a efervescência
cultural, técnica e social da época;
IV - Produzir um novo olhar sobre a história africana anterior à chegada dos europeus a partir de conceitos chaves como:
alteridade, diversidade cultural, oralidade e ancestralidade.
V – Refletir sobre os diversos aspectos que caracterizam a passagem para a Europa Moderna, desde a mudança no modo
de produção, à emergência da burguesia, buscando dar ênfase à vida na cidade e a preocupação com o espaço público;
V – Proporcionar atividades que desenvolvam nos alunos habilidades intelectuais necessárias a compreensão e produção
do conhecimento histórico – raciocínio lógico, análise, síntese, relações.
2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I: Civilização e Barbárie
- Invasão ou migração? Uma discussão sobre a crise migratória contemporânea.
- Os povos germânicos e as relações com o império.
- Religiosidade germânica e o cristianismo.
- Germanização dos romanos e romanização dos germanos
- Civilização e barbárie, conceitos do passado e do presente
Unidade II: :A formação da Europa Feudal
- Sociedade feudal: senhores e servos.
- Terra e servidão; relações sociais.
- Regimes de trabalho da terra.
- Igreja e poder
Unidade III: A nova Europa – formação da Europa Moderna
- As cidades, o comércio e a burguesia
- Fluxos e trocas: o contato com o oriente e com o mundo islâmico (Cruzadas)
- A cultura medieval: Idade das Trevas?
Unidade IV: Renascimentos
- Humanismo,
- A objetivação e mensuração do mundo
- Arte: produção de novas formas de ver
- A ciência do Renascimento
- As novas religiões
Unidade II: África
Formas de organização social: Os impérios de Gana e Mali
Ibn Batuta: A África no olhar de um viajante medieval
- O intercâmbio africano com outros povos
- A escravidão antes da escravidão
Unidade V: Além da Europa
- Fortalecimento das monarquias nacionais
- expansão marítimo-comercial
- O Mar Tenebroso (o imaginário das Grandes Navegações)
- Portugal e o pioneirismo marítimo
- O contato com o “novo mundo”
- A política colonial
3. METODOLOGIA:
Aulas expositivas e dialogadas; análise de fontes históricas; atividades de pesquisa utilizando o laboratório de
informática e respectivos softwares de produção de imagens e apresentações; atividades de registro escrito e de imagens;
atividades de leitura e interpretação. O livro didático, quando seus conteúdos estiverem em sintonia com o conteúdo
trabalhado, fará parte do rol de materiais de ensino, assim como outros textos e imagens. O uso de imagens, facilitado
pela presença do datashow em sala de aula, será norteado pelas constantes problematizações, “leituras” e “releituras”.
Filmes e pequenos vídeos também serão utilizados.
5. REFERÊNCIAS
500 ANOS DE BRASIL. Europa: as grandes navegações, n. 01. 2000.
500 ANOS DE BRASIL. Os grandes exploradores do mar, n. 03. 2000
AMADO, Janaina; GARCIA, Leonidas Franco. Navegar é preciso: grandes descobrimentos marítimos europeus. São
Paulo: Atual, 1989.
ARIES, Philippe; CHARTIER, Roger (org.) História da vida privada: volume 3; da renascença ao século das luzes.
São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
BLACK, C. F. O mundo do renascimento. v. II. Lisboa : Edições del Prado, 1996.
CABRINI, C.; CATELLI, R.; MONTELATTO, A. História temática: terra e propriedade. São Paulo: Scipione, 2009.
DELUMENAU, Jean. Nascimento e afirmação da reforma. São Paulo: Pioneira, 1989.
FREITAS, G. 900 textos e documentos de história. Lisboa: Plátano, 1978.
GLASLOW, Roy Artur. Nzinga: resistência africana à investidura do colonialismo português em angola, 1582-1663.
São Paulo: Perspectiva.
HELLER, Agnes. O homem do renascimento. Lisboa: Presença, 1995.
KI-ZERBO, Joseph. História da África Negra. São Paulo: Ática, 1998.
LOVEJOY, Paul. A escravidão na África: uma história de suas transformações. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira,
2002.
NOVAES, Adauto (org.) A descoberta do homem e do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
PIGAFETTA, Antonio. A primeira viagem ao redor do mundo: o diário da expedição de Fernão de Magalhães. Porto
Alegre: L&PM, 1997.
PRIORE, Mary Del (coord.) A África e os africanos na formação do mundo atlântico. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
SANTIAGO, Theo (org.) Do feudalismo ao capitalismo: uma discussão histórica. São Paulo: Contexto, 2000.
SOUZA, Marina de Mello e. África e Brasil Africano. São Paulo: Ática, 2007.
THEODORO, J. Descobrimentos e renascimento. São Paulo: Contexto, 1991.
VEJA especial - a aventura do descobrimento. Profissão de alto risco. n. 17, 1 jul 2000, p. 58-59.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
PLANO DE ENSINO
INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação
CURSO: Ensino fundamental
ANO: 9º ano
TURMAS: A, B e C.
PROFESSOR: Fernando Leocino da Silva
DISCIPLINA: História
ANO LETIVO: 2016
1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Conhecer e identificar as especificidades do período colonial brasileiro no contexto de expansão do mundo europeu, na sua formação capitalista;
b) Desenvolver o espírito crítico e observativo a respeito das diversas culturas e dos projetos pensados para a “construção” do Brasil;
c) Problematizar as memórias coletivas que procuram menosprezar a valorização da formação sociocultural brasileira a partir de identificações com as culturas indígenas e africanas;
d) Identificar semelhanças/diferenças, permanências/mudanças, na sociedade brasileira ao longo da sua formação histórica.
2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1) Culturas da “modernidade” – novas visões de mundo e do homem.
- Renascença e humanismo – mentalidades modernas no desenvolvimento científico;
- Comércio, Riqueza e poder – expansionismo marítimo comercial e a exploração da América.
2) Sistema Colonial no Brasil – Política, Economia, Culturas e Trabalho;
- Diversidade cultural dos povos originários e suas relações com os processos de “conquista” e exploração; - Organização ddministrativa, política e as formas de exploração, dominação e saídas alternativas; - A economia colonial como suporte do desenvolvimento português e proteção aos interesses dos grupos no poder; - A luta pela terra – posse, propriedade e as artimanhas da exclusão; - A Sociedade Colonial – A busca por identidades; - África/Brasil – Africanos e afrodescendentes como agentes de um sistema produtivo e seus impactos na organização cultural e social da América Portuguesa.
3) As “luzes” iluministas - Crise do Sistema Colonial; - As grandes transformações no mundo das idéias: outras visões de homem e sociedade; - Os avanços científicos e culturais; - As contradições do sistema colonial; - As revoltas coloniais.
4) As Revoluções Burguesas – transformações na sociedade;
- A Revolução no Mundo do trabalho e na Indústria;
- A Revolução Francesa; - Os desdobramentos políticos Econômicos e Sociais no Brasil Colonial.
3. METODOLOGIA:
A transposição didática será ajustada pelas dinâmicas e recursos pedagógicos pautados pela didatização do campo das humanidades, em uma constante busca de interdisciplinariedade com outras áreas do conhecimento, e com mediações pedagógicas oriundas da cultura escolar, tais como: aulas expositivas dialogadas, leitura, interpretação e análise de textos, utilização de linguagens como vídeo, cinema, multimídia, documentos de época, estudo de meio, etc.
4. AVALIAÇAO:
A avaliação da aprendizagem levará em conta aspectos multifacetados da relação entre sujeito/conhecimento/sujeito; teoria/prática; responsabilidade/assiduidade/ solidariedade; profundidade do conhecimento/coerência argumentativa. Levará, ainda, em consideração habilidades como descrição/comparação/interpretação/dedução/explicação/síntese não deixando de lado atenção em relação a independência, coerência, criatividade e aprofundamento na abordagem dos conteúdos. Como elementos avaliativos específicos poderão utilizar-se de trabalhos dissertativos de diversas modalidades como: comentários, sínteses, memorial descritivo-reflexivo, interpretações e releituras de textos, etc. Pesquisas de caráter escolar, testes, painéis, analises comparativas, etc.
5. REFERÊNCIAS
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Trato dos viventes – Formação do Brasil no Atlântico Sul. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.
BICALHO, Maria Fernanda B.; FRAGOSO, João; GOUVEA, Maria de Fátima S. (orgs). O Antigo regime nos trópicos: a dinâmica imperial portuguesa (séculos XVI-XVIII). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001.
DREGUER, Ricardo; TOLEDO, Eliete. História: conceitos e procedimentos. São Paulo: Saraiva, 2009.
GRUZINSKI, Serge. A Passagem do Século: 1480-1520: as origens da globalização. São Paulo: Companhia das
Letras, 1999.
HOLANDA, Sergio Buarque de (coord.). História geral da civilização brasileira.
LARA, Silvia Hunold. Escravidão no Brasil: um balanço historiográfico. In Revista de História. São Paulo: EDUSP, v.3, n.1, 1992.
LINHARES, Maria Yeda (coord.). História geral do Brasil: (da colonização portuguesa à modernização autoritária). Rio de Janeiro: Editora Campus, 1990.
MAMIGONIAN, Beatriz, VIDAL, Joseane. Uma história diversa de Florianópolis. In _______________________ (orgs.). História diversa: africanos e afrodescendentes na Ilha de Santa Catarina. Florianópolis: Editora da UFSC, 2013.
MARANHÃO, Ricardo; MENDES JR, Antônio; RONCARI, Luiz. Brasil História – texto e consulta. Colônia. São Paulo: Editora Brasiliense, 1982.
MOTT, Maria Lucia de Barros. Submissão e resistência da mulher na luta contra a escravidão. São Paulo: Contexto, 1988.
PEREIRA, Amilcar Araujo; MONTEIRO, Ana Maria (Orgs.). Ensino de História e Cultura Afro-Brasileiras e Indígenas. Rio de Janeiro: Pallas, 2013.
PEREIRA, Júnia S. Reconhecendo ou construindo uma polaridade étnico-identitária? Desafios do ensino de história no imediato contexto pós-Lei no 10.639. Estudos históricos. Rio de Janeiro, v. 21, n. 41, p. 21-43, jan./jun. 2008.
PRIORE, Mary Del (coord.) A África e os africanos na formação do mundo atlântico. Editora Campus, 2002.
REIS, João José & GOMES, Flávio dos Santos. Liberdade por um fio: história dos quilombos no Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 1996.
SOUZA. Marina de Mello e. África e Brasil africano. São Paulo: Ática, 2007.
STEFANIAK, Jeaneth Nunes. Propriedade e função social: perspectivas do ordenamento jurídico e do MST. Ponta Grossa: UEPG, 2003.
WEHLING, Arno; WEHLING, Maria José C. de M. Formação do Brasil colonial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
PLANO DE ENSINO
INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação
CURSO: Ensino Médio
ANO: 1º ano
TURMAS: A, B, C e D.
PROFESSOR: Karen Christine Rechia (Durante o 1o trimestre os professores Ana Lice Brancher, Fernando Leocino, e
Camilo Buss Araújo assumirão as turmas)
DISCIPLINA: História
ANO LETIVO: 2016
1. OBJETIVO GERAL
Possibilitar a construção de um conhecimento histórico acerca do século XIX, com foco no período monárquico
brasileiro.
1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Apresentar a Revolução Francesa por meio de seus símbolos e representações.
Compreender o que são regimes, formas e sistemas de governo.
Constituir uma noção de cidadania na atualidade, com base nas premissas dos revolucionários franceses.
Destacar o início do processo de Independência brasileiro no contexto do bloqueio continental, da crise do
sistema colonial e do panorama latino-americano.
Analisar a Constituição de 1824 tendo como base as noções de cidadania ali constituídas, bem como identificar
os grupos excluídos da participação política, como os africanos, afrodescendentes, mulheres e indígenas.
Compor um quadro das tendências político-partidárias de todo o período imperial brasileiro e seus
participantes.
Compreender as revoltas regenciais e sua relação com a ausência de uma identidade nacional.
Discutir a Lei de Terras de 1850 e a dificuldade ou impedimento de acesso a ela para os libertos indígenas e
parte dos imigrantes europeus.
Contextualizar a transição de mao-de-obra escrava para a assalariada no tocante ao processo abolicionista e a
imigração europeia no 2º. Reinado.
Compor um quadro da Guerra do Paraguai com destaque para as influencias abolicionista e republicanas no
tocante a participação brasileira.
Realizar saídas de campo no espaço da cidade de Florianópolis/SC em parceria com o grupo
SantaAfroCatarina, a fim de mapear os lugares de africanos e afrodescendentes e situá-los no contexto
nacional.
Relacionar as questões indígenas atuais, como a situação dos Guarani-Kaiowá no Mato grosso do Sul, com
situação destes grupos no século XIX.
Compor conceitos como o de Estado, Nação e Nacionalismo.
Contextualizar o processo abolicionista no interior das discussões jurídicas e intelectuais da época.
2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
2.1 UNIDADE I
A Revolução Francesa
– A crise do antigo regime e expansão dos ideais liberais burgueses.
- Os emblemas revolucionários.
2.2 UNIDADE II
A Independência do Brasil
- Vinda da Família Real ao Brasil.
- Uma corte imperial no Rio de Janeiro: a Biblioteca Nacional, o Jardim Botânico, a Imprensa Régia.
- Revolta de 1817 – Pernambuco.
- O cenário e os personagens da independência.
2.3 UNIDADE III
1º Reinado
- Constituição de 1824.
- Eleições, voto e cidadania.
- Crise do 1º Reinado e Abdicação.
- A escravidão africana e seus aspectos legais.
2.4 UNIDADE IV
Regências
- As tendências político-partidárias.
- As Revoltas: Cabanagem, Sabinada, Balaiada, Farrapos e Praieira.
- A participação das mulheres, dos indígenas e africanos/afrodescendentes nos conflitos regenciais
- Golpe da Maioridade.
2.5 UNIDADE V
Apogeu do Império
- Economia Cafeeira.
- Abolição da escravatura.
- Imigração europeia.
- A Lei de Terras de 1850.
- A Guerra do Paraguai.
- Desterro (atual Florianópolis/SC) no cenário monárquico.
3. AVALIAÇAO:
Ao longo do ano letivo serão utilizados diversos instrumentos avaliativos como a análise de documentos escritos,
visuais, audiovisuais; provas; exercícios, seminários etc. As avaliações podem ser individuais ou em grupo. Em cada
trimestre haverá um conjunto de atividades chamadas de pequenas atividades – PA’s – cuja soma valerá uma nota de 0 a
10.
4. REFERÊNCIAS
4.1 LIVROS E SITES
ALENCAR, Francisco et. All. História da Sociedade Brasileira. RJ. Ao Livro Técnico, 1996.
ALENCASTRO, Luiz Felipe de. O Trato dos Viventes. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.
ALMEIDA, Manuel Antônio de. Memórias de um Sargento de Milícias. SP, Ática, 1998.
BARRETO, Lima. Recordações do Escrivão Isaías Caminha. São Paulo: Cia. das Letras, 2010.
_________________. O Triste Fim de Policarpo Quaresma. São Paulo: Ática, 2010.
BENITES, Tonico. REAÇÃO GUARANI-KAIOWA. Disponível em:
http://www.pontaodeculturaguaicuru.org.br/artigos/index/id/18. Acesso em: 09/2012.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995.
FERREIRA, João Paulo Hidalgo e FERNANDES, Luiz Estevam de Oliveira. Nova História integrada: ensino médio.
Campinas, Companhia da Escola, 2005.
HARO, Martin A.P. de (Org.) Ilha de Santa Catarina. Relato de Viajantes Estrangeiros nos Sécs. XVIII e XIX.
Fpolis, Ed. Da UFSC/Lunardelli, 1990. 3a.ed.
MARANHÃO, Ricardo e MENDES, Antônio. Brasil História: Texto e Consulta. SP, Brasiliense, 1981.
NABUCO, Joaquim. O Abolicionismo. São Paulo: Vozes.
______________________. Um Estadista do Império. São Paulo: Topbooks.
OCTAVIO, Rodrigo. Minhas memórias dos outros. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. (Coleção Retratos do
Brasil).
PIMENTEL, Spency. O desafio da paz. Disponível em: http://www.cartacapital.com.br/carta-na-escola/o-desafio-da-paz/.
Acesso em: 02/2012.
SANTA AFRO CATARINA. Disponível em: http://santaafrocatarina.blogspot.com.br/.
REVISTA BRASILEIRA DE HISTÓRIA DA BIBLIOTECA NACIONAL. Vários volumes.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
PLANO DE ENSINO
“Você, Quaresma, é um visionário.”
Lima Barreto, in Triste fim de Policarpo Quaresma
INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação
CURSO: Ensino Médio
SÉRIE: 2º. ano
TURMAS: A , B , C. D
PROFESSOR: Ana Lice Brancher
DISCIPLINA: História
ANO LETIVO: 2016
1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Compreender a realidade brasileira na passagem do século XIX para o século XX, na chamada República Velha (1889-
1930), a partir de sua inserção na conjuntura internacional, com ênfase na conjuntura latino-americana, privilegiando o
entendimento da dinâmica interna entre os diferentes grupos sociais e o Estado;
II – Apropriar de forma crítica o conhecimento escolar com o fim de instrumentalizar a responsabilidade social e a
afirmação histórica dos estudantes;
III – Proporcionar atividades que desenvolvam nos estudantes habilidades intelectuais necessárias à compreensão e
produção do conhecimento histórico – análise, síntese, relações;
IV – Favorecer o desenvolvimento, nos estudantes, de atitudes necessárias para o estudo – disciplina, respeito, pontualidade,
responsabilidade;
V – Estimular no estudante a produção de um conhecimento próprio, independente e de expressão coerente através da
leitura, da escrita e do debate.
2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I – Adoção do sistema republicano
1. Noções de cidadania: Estado e Nação; Poder Politico (Executivo, Legislativo, Judiciário); Partido Político;
Constituição – Assembleia Nacional Constituinte; Formas de governo: Republica e Monarquia.
2. De Monarquia Constitucional a Republica Presidencialista
3. Antecedentes: A guerra contra o Paraguai, o desejo latente de república/Formação do Clube Republicano, a questão
religiosa, multiplicidade étnica do povo brasileiro.
4. De trabalhador escravizado a trabalhador assalariado
5. Participação dos Povos Originários, dos Afrodescendentes e das mulheres no Processo Republicano;
6. Reverberações da República em Santa Catarina;
7. Rupturas e permanências na adoção do sistema republicano.
Objetivo: Analisar a decadência da Monarquia e a Proclamação da República como resultante das transformações
estruturais ocorridas na segunda metade do século XIX (transição do trabalho escravo para o assalariado) e das questões
conjunturais (relações do Império com a Igreja e com o Exército; movimento republicano).
Unidade II – Formação e consolidação da República e sua crise
1. Primeiros tempos: governo provisório, Constituição de 1891; Revolta Federalista;
2. Economia cafeeira: crises e dependência;
3. Economia da borracha; Questão do Acre;
4. Sistema de dominação: política dos governadores e coronelismo; sistema eleitoral.
5. Resistência: movimentos sociais - Canudos, Contestado, Cangaço;
6. O povo e a república: Reformas urbanas, o cotidiano nos primeiros anos republicanos; Revolta da Chibata, Revolta
da Vacina;
7. Inicios de industrialização e o movimento operário;
8. Resistência: os Povos Originários (o Serviço de Proteção ao Indio); os afrodescendentes; as mulheres.
9. As mudanças internas e a crise da república oligárquica – Tenentismo, Coluna Prestes e Semana de 1922.
Objetivo: Analisar a “Primeira República” com foco nas dificuldades iniciais de sua organização, com a disputa da
hegemonia existente entre as classes, segmentos e categorias sociais. Pretende-se discutir a estruturação da hegemonia da
oligarquia cafeeira nos planos político e econômico, levando o estudante a refletir sobre a utilização dos instrumentos
liberais como legitimação do poder “oligárquico”. Analisaremos os movimentos sociais ocorridos na época, entendendo-os
como movimentos de resistência à estrutura dominante. A raiz “brasileira” na arte moderna. Discutiremos ainda a crise do
“Estado Oligárquico” na década de 1920, relacionando-a as mudanças econômicas e sociais que então estão ocorrendo.
Unidade III – Apogeu e crise da sociedade liberal
1. Imperialismo e o Neocolonialismo;
2. Conjuntura Africana
3. África do Sul – A Guerra dos Boers e a implantação do apartheid
4. Conjuntura latino-americana
5. A Revolução Mexicana
6. A Revolução Russa
7. A Primeira Grande Guerra;
8. O fortalecimento das ideologias totalitárias;
Objetivo: Analisar o período de neo-colonialismo e imperialismo na disputa pelos mercados internacionais bem como a
primeira grande crise mundial do capitalismo. Discutir as possibilidades da classe operária – a Revolução Russa.
Compreender as bases políticas e econômicas que dividiriam o mundo em dois blocos antagônicos. Analisar a conjuntura
africana e a conjuntura latino-americana, com foco em dois estudos de caso: a Guerra dos Boers e a Revolução Mexicana,
respectivamente.
3. METDOLOGIA: aula expositiva dialogada, leitura crítica do livro texto, redações no caderno de História, pesquisa
em jornais, imagens, documentários, obras artísticas; estudo de uma obra literária relacionada com o conteúdo;
atividade de pesquisa bibliográfica.
4. AVALIAÇAO: 1)Provas de múltipla escolha e/ou dissertativas; 2) produção de textos; 3) texto abordando a
interlocução entre história e literatura – recorte temporal: 1889/1930.
5. REFERÊNCIAS
1. Livro texto
AZEVEDO, Gislaine Campos; SERIACOPI, Reinaldo. História em movimento: ensino médio. Volume 3. Campinas: Ática,
2010.
2. Geral
ALENCAR, Francisco [et.al]. História da sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro técnico, 1996.
AQUINO, Rubin S. L. de [et.al]. História das sociedades modernas às sociedades atuais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,
1998.
BARRETO, Lima. Triste fim de Policarpo Quaresma. São Paulo:Brasiliense, 1980.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995.
FERNANDES, T. M. Vacina antivariólica: ciência, técnica e poder dos homens (1808-1920). Rio de Janeiro: Fiocruz, 1999.
GOMES, Angela de Castro [et.al]. A Republica no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/CPDOC, 2002.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1975.
MARQUES, Adhemar M. [et.al] História contemporânea através de textos. São Paulo: Contexto, 1999.
MATTOSO, Kátia M. de Queirós (org.). Textos e documentos para o estudo da história contemporânea (1789-1963). São
Paulo: Hucitec; Edusp, 1977.
MELLO E SOUSA, M. África e Brasil Africano. São Paulo: Atual, 2006.
MESGRAVIS, L. A colonização da África e da Ásia. São Paulo: Atual, 1994.
NOVAIS, Fernando (org). História da vida privada no Brasil – República – Da ‘Belle Époque’ à era do rádio. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998.
QUEIROZ, M. I. P. de. História do Cangaço. São Paulo: Global, 1997.
REIS FILHO. Daniel A. [et.al] O século XX. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2000.
SADER, Emir. Século XX: uma biografia não autorizada. São Paulo: Perseu Abramo, 2001.
Revistas: Nossa História (Biblioteca Nacional e Editora Vera Cruz) e Revista de História (Biblioteca Nacional).
INSTITUIÇÃO: Colégio de Aplicação
CURSO: Ensino Médio
SÉRIE: 3ª série
TURMAS: A, B e C
PROFESSOR: Manoel Pereira Rego Teixeira dos Santos
DISCIPLINA: História
ANO LETIVO: 2016
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
CENTRO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
COLÉGIO DE APLICAÇÃO
1. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
I – Compreender a realidade brasileira desde os anos 1930 até a atualidade a partir de sua inserção na conjuntura
internacional e latino americana, privilegiando-se o entendimento da dinâmica interna entre os diferentes grupos sociais e o
Estado;
II – Analisar a conjuntura mundial a partir de suas perspectivas política, econômica, social e cultural nos séculos XX e XXI.
III– Apropriar de forma crítica o conhecimento escolar com o fim de instrumentalizar a responsabilidade social e a afirmação
histórica dos estudantes;
IV – Proporcionar atividades que desenvolvam nos estudantes habilidades intelectuais necessárias à compreensão e produção
do conhecimento histórico – raciocínio lógico, análise, síntese, relações;
V – Favorecer o desenvolvimento, nos estudantes, de atitudes necessárias para o estudo – disciplina, respeito, pontualidade,
responsabilidade;
VI – Estimular no estudante a produção de um conhecimento prévio próprio, independente e de expressão coerente.
2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I – A Conjuntura internacional I
a) Período “Entreguerras”: ascensão do nazi-fascismo
b) Segunda Guerra Mundial
c) Pós-Guerra: A Organização das Nações Unidas
d) A conjuntura Latino-americana: getulismo, peronismo, cardenismo
Unidade II – Era Vargas (1930 – 1945)
a) A Revolução de 1930 – Golpe de Estado ou Revolução?
b) Modernização, urbanização, industrialização.
c) Movimentos Sociais e Políticos
d) Identidade Nacional brasileira: (re)construção, intervenção e debates.
e) Comunicação e cultura no Brasil
f) O Brasil e a Segunda Grande Guerra
Unidade III – República Populista (1945 – 1964)
a) Governo Eurico Gaspar Dutra: contradições de um Brasil democrático
b) Governo Getúlio Vargas (1951-54): nacionalismo e conflitos
c) Impactos políticos da morte de Getúlio Vargas
d) Governo Juscelino Kubistcheck: modernização e industrialização
Unidade IV – A Conjuntura internacional II
a) O mundo dividido: a Guerra Fria
b) Descolonização dos países africanos
c) A conjuntura latino-americana: o nacional-desenvolvimentismo
Unidade V – O regime autoritário (1964 – 1985)
a) O golpe civil-militar e os “anos de chumbo”
b) O golpe civil-militar de 64 em Santa Catarina
c) A conjuntura latino-americana: os golpes militares
Unidade VI - Política e perspectivas do Brasil contemporâneo (1985 – 2015)
5. REFERÊNCIAS
1. Livro texto
AZEVEDO, Gislaine Campos; SERIACOPI, Reinaldo. História em movimento: ensino médio. Volume 3. Campinas: Ática,
2010.
2. Geral
ALMEIDA, A. M. de. A república de Weimar e ascensão do nazismo. São Paulo: Braziliense, 1990.
ALENCAR, Francisco [et.al]. História da sociedade brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro técnico, 1996.
AQUINO, Rubin S. L. de [et.al]. História das sociedades modernas às sociedades atuais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico,
1998.
CHALOUB, Sidney. Cidade febril: cortiços e epidemias na corte imperial. São Paulo: Cia da Letras, 1999.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1995.
GOMES, Angela de Castro [et.al]. A Republica no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira/CPDOC, 2002.
HOLANDA, Sérgio Buarque de. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1975.
HOBSBAWM, E. A era dos extremos. São Paulo: Cia das Letras. 1995.
HOBSBAWM, E. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 1990.
HOBSBAWM, E. Tempos interessantes. São Paulo: Cia das Letras, 2002.
MARQUES, Adhemar M. [et.al] História contemporânea através de textos. São Paulo: Contexto, 1999.
MATTOSO, Kátia M. de Queirós (org.). Textos e documentos para o estudo da história contemporânea (1789-1963). São
Paulo: Hucitec; Edusp, 1977.
MELLO E SOUSA, M. África e Brasil Africano. São Paulo: Atual, 2006.
MESGRAVIS, L. A colonização da África e da Ásia. São Paulo: Atual, 1994.
NOVAIS, Fernando (org). História da vida privada no Brasil – República – Da ‘Belle Époque’ à era do rádio. São Paulo:
Companhia das Letras, 1998.
QUEIROZ, M. I. P. de. História do Cangaço. São Paulo: Global, 1997.
REED, John. Guerra do Bálcãs. São Paulo: Conrad, 2002.
REIS FILHO. Daniel A. [et.al] O século XX. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2000.
REMOND, René. O século XX: de 1914 aos nossos dias. São Paulo: Cultrix, 1993.
SADER, Emir. Século XX: uma biografia não autorizada. São Paulo: Perseu Abramo, 2001.
TRENTO, A. Fascismo italiano. São Paulo: Ática, 1986.
Revistas: Nossa História (Biblioteca Nacional e Editora Vera Cruz) e Revista de História (Biblioteca Nacional).
a) A campanha “Diretas Já”
b) A Constituição de 1988
c) Os governos Sarney, Collor, Itamar, FHC, Lula e Dilma.
d) A conjuntura latino-americana: redemocratizações
Unidade VII – A Conjuntura Internacional III
a) O mundo após a Guerra Fria
b) Globalização
c) Debates e desafios contemporâneos: Meio Ambiente, Gênero, Racismo, etc.
3. METODOLOGIA:
A transposição didática será ajustada pelas dinâmicas e recursos pedagógicos pautados pela didatização do campo das
humanidades, em uma constante busca de interdisciplinariedade, e com mediações pedagógicas oriundas da cultura escolar,
tais como: aulas expositivas dialogadas, leitura, interpretação e análise de textos, utilização de linguagens como vídeo, cinema,
multimídia, documentos de época, estudo de meio, etc.
4. AVALIAÇAO:
A avaliação da aprendizagem levará em conta aspectos multifacetados da relação entre sujeito/conhecimento/sujeito;
teoria/prática; responsabilidade/assiduidade/ solidariedade; profundidade do conhecimento/coerência argumentativa. Levará,
ainda, em consideração habilidades como descrição/comparação/interpretação/dedução/ explicação/síntese não deixando de
lado atenção em relação a independência, coerência, criatividade e aprofundamento na abordagem do conteúdo. Como
elementos avaliativos específicos poderão utilizar-se de trabalhos dissertativos de diversas modalidades como: comentários,
sínteses, memorial descritivo-reflexivo, interpretações e releituras de textos, etc. Pesquisas de caráter escolar, provas/testes,
painéis, analises comparativas, etc.