plantÃo fiscal nº 12

16
ANO 3 - 12 - FEVEREIRO/2010 FISCAL Publicação do Sindicato dos Fiscais de Rendas do Estado do Rio de Janeiro IMPRESSO Cabe ao fiscal exigir o tributo e à sociedade fiscalizar a sua correta aplicação. PLANTÃO ANO 3 - 12 - FEVEREIRO/2010 sumário A revitalização do FAF 5 6 Começa o pagamento do MS 605 4 Bate-papo: Reynaldo Braga coordenador-geral da Operação Barreira Fiscal Abandonados há décadas e comparados a um queijo suíço pelo governador, os postos fiscais de fronteiras receberam uma injeção de recursos materiais e humanos. Leia nesta edição a análise daquele que pode ser o primeiro passo para o resgate da fiscalização de mercadorias em trânsito no estado do Rio de Janeiro. OPERAÇÃO LEI E ORDEM NAS ESTRADAS páginas 08 a 11

Upload: maria-assis

Post on 30-Jan-2016

230 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Plantão Fiscal nº 12

TRANSCRIPT

Page 1: PLANTÃO FISCAL Nº 12

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

FISCALPublicação doSindicato dos Fiscais de Rendasdo Estado do Rio de JaneiroI M P R E S S O

Cabe ao fiscal exigir o tributo e à sociedade fiscalizar a sua correta aplicação.

PLANTÃOA N O 3 - N º 1 2 - F E V E R E I R O / 2 0 1 0

sumário

A revitalizaçãodo FAF

5 6Começa o pagamentodo MS 605

4Bate-papo: Reynaldo Bragacoordenador-geral da Operação Barreira Fiscal

Abandonados há décadas e

comparados a um queijo suíço

pelo governador, os postos

fiscais de fronteiras receberam

uma injeção de recursos

materiais e humanos. Leia nesta

edição a análise daquele que

pode ser o primeiro passo para o

resgate da fiscalização de

m e r c a d o r i a s e m

trânsito no estado

do Rio de Janeiro.

OPERAÇÃO

LEI E ORDEM NAS ESTRADAS

páginas 08 a 11

Page 2: PLANTÃO FISCAL Nº 12

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

editorial

02

A Diretoria

Este 2010 tem início com boas notícias

para os Fiscais de Rendas. Depois de

mais de uma década penando com a

incompreensão de incontáveis dirigentes, o

Sinfrerj vê o governo Sérgio Cabral, por meio do

seu secretário Joaquim Levy, agir positivamente

para fortalecer a Fazenda e valorizar o Fiscal de

Rendas.

No tocante ao fortalecimento da Fazenda,

duas medidas devem pôr para funcionar a até

então emperrada máquina arrecadadora do

estado.

Em primeiro lugar, a Lei Complementar

nº 134/2009, recentemente sancionada, traz à

luz um novo fundo para a reestruturação da

Fazenda (FAF), que promete deixar para trás a

penúria em que vivemos. Mencione-se que o novo

FAF foi apresentado juntamente com a proposta

de nova gratificação solicitada pela administração,

tendo sido integralmente acolhido.

A segunda medida, possivelmente inspirada

nos alertas que este Plantão Fiscal vem

publicando ao longo dos últimos anos, a Operação

Barreira Fiscal chega com a proposta de reduzir a

sonegação, tapando “os buracos do queijo suíço”

das nossas barreiras fiscais, imagem empregada

pelo governador Cabral.

No campo da valorização do Fiscal de Rendas,

dois fatos assinalam uma mudança de postura do

governo: o primeiro é o pagamento do Mandado

605/93. Ação judicial proposta há 17 anos para

recuperar parte do salário da fiscalização, cortado

por um teto ilegal, o Mandado 605 já era visto

como uma piada. Afinal, transitado em julgado há

mais de dez anos, como explicar que todos os

governos anteriores desde então tenham se

recusado a nos pagar? Pois bem, o governo

Sérgio Cabral não se intimidou e propôs uma

modalidade de pagamento que, se não é nem de

perto o que gostaríamos, pelo menos viabilizou

uma solução para o assunto. Três parcelas desse

Mandado já foram pagas.

Outro fato é a PPE, Participação Pecuniária

Eventual, denominação empregada pela LC

nº 134/2009 para uma participação nos

resultados da arrecadação, na dependência de

meta atrelada ao desempenho do varejo.

Conforme já dissemos seguidas vezes, a PPE de

forma alguma resolve os problemas salariais que

ainda enfrentamos, mas certamente é bem-vinda,

não apenas pelo potencial de alento em nossos

orçamentos, como também por representar um

dos raros estímulos concretos para uma categoria

habituada a tirar leite de pedra.

Contudo, cautela não faz mal a ninguém. Tudo

isso pode vir a ser muito bom, mas por ora a maior

parte não chegou ao mundo real. Também não

desconhecemos que, por melhor que seja o

planejamento, muitas falhas ocorrerão nos

primeiros tempos da implantação de tais medidas,

as quais – assim esperamos – devem ser

corrigidas. E não esqueceremos jamais que uma

paz mais consistente entre a Classe Fiscal e o

governo só poderá ser selada quando o problema

do subteto, que impõe à maioria de nós perdas

brutais, for de fato resolvido.

Seja como for, passos foram dados para que

Fiscais e governantes possam se sentar a uma

mesa de negociações. Conversando a gente se

entende, diz a sabedoria popular.

Conversando a gente se entende

Page 3: PLANTÃO FISCAL Nº 12

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

03

Gato escaldadoopinião

Aimplementação de um projeto em curtoespaço de tempo naturalmente apresentaproblemas que nem o melhor dos

planejamentos seria capaz de prever. Ao dar-seinício à execução, as falhas se apresentam.Compete aos gestores procurar as soluçõespossíveis e colocá-las em prática o quanto antes.

É de se presumir que amobilização de mais de umacentena de Fiscais em um prazobastante apertado tenha sido umdos maiores desafios enfren-tados pela administração daSecretaria de Fazenda – SEFAZ,em sua participação na OperaçãoBarreira Fiscal, coordenada pelaSecretaria de Governo – SEGOV.Há que se considerar que oquadro de servidores fiscais atéagora alocado na operação aindase encontra bastante aquém danecessidade para realização doserviço a contento. Trata-se det a r e f a d e s a f i a d o r a , m a sfundamental para o sucesso dameta do governo de fechar asdivisas do estado para ossonegadores.

Causou-nos surpresa quemais de uma dezena de Fiscaisnos tenha procurado paracomunicar que foram designadospara a operação, a despeito deestarem com problemas desaúde, impeditivos ou restritivosda capacidade de atuar nasatividades compreendidas noescopo da fiscalização demercadorias em trânsito. É bemverdade que também chegaramao Sinfrerj informações de que a administraçãoestá dispensando todos os servidores quecomprovem estas condições. Entretanto, a julgarpela relação dos profissionais da fiscalizaçãoconvocados, publicada no Diário Oficial pelaSEFAZ, não é improvável que, para substituir osimpossibilitados de executar as tarefas exigidas

Juarez Barcellos de SáPresidente do Sinfrerj

na operação citada, a nova escolha recaia sobreFiscais de idade avançada, o que voltaria a causarproblema idêntico.

Além disso, o Sindicato também tomouconhecimento de que Fiscais com férias jáautorizadas, programadas e até pagas estãosendo requisitados pela SEFAZ para a operação.

Esta decisão faz com que taisservidores arquem com os custosde, por exemplo, rescindircontratos de viagem, porventurajá firmados. E, pior, passar pelodissabor de ter que esperar nomínimo mais um ano para poderdesfrutar do convívio em tempointegral com suas famílias.

Não tivesse a SEFAZ umconjunto suficiente de servidoresf iscais aptos a trabalharimediatamente na OperaçãoBarreira Fiscal, poder-se-iaaceitar como razoável, ou atéinevitável, a convocação deprofissionais com os problemasacima enumerados. Todavia,conforme se sabe, a Secretariade Fazenda conta atualmentecom um contingente de Fiscaissadios e sem férias vencidas queteria todo o interesse emparticipar dessa empreitada.Ajudaria muito a sinalização pelaadm in i s t r ação de que alegislação que dispõe sobrediárias e auxílio moradia seráregulamentada o mais brevepossível. Não se pode esquecerque, em vários momentos nopassado, diárias não foramhonradas e Fiscais arcaram

integralmente com despesas de vulto quandoconvocados para operações semelhantes.

O aparente problema de falta de recursoshumanos da Secretaria de Fazenda para atender aOperação Barreira Fiscal pode ser mais simplesdo que parece. Que tal procurar a solução nocumprimento da letra da lei?

Ajudaria muitoa sinalização pelaadministração deque a legislaçãoque dispõe sobrediárias e auxíliomoradia será

regulamentada omais brevepossível.

Page 4: PLANTÃO FISCAL Nº 12

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

04

bate-papo

O entrevistado da primeira edição do ano do Plantão Fiscal é o subsecretáriode Informações e Projetos Especiais da Secretaria de Estado de Governo do Riode Janeiro.

Reynaldo Braga é o coordenador-geral da Operação Barreira Fiscal - queentrou em vigor no estado em 1º de fevereiro de 2010 - e do Projeto de Gestão dosServiços Públicos por Indicadores (GESPI) que avalia a qualidade dos serviçospúblicos prestados nas áreas de educação, saúde e segurança com base nosprincípios do GRC (Governança, Risco e Compliance).

O objetivo, o funcionamento e a participação dos Fiscais de Rendas naoperação são alguns dos temas abordados nesta entrevista. Confira:

REYNALDO BRAGA

Qual o objetivo da Operação Barreira Fiscal?

O que motivou a realização dessaoperação?

Como funcionará?

O senhor acredita que essa operação terá o mesmoêxito da Operação Lei Seca?

Fechar todos os acessos ao Estado do Rio de Janeiro paraimpedir que mercadorias entrem sem pagar os devidosimpostos. Com a ação, a perspectiva é de aumentar aarrecadação em cerca de R$ 600 milhões ao ano. Osrecursos serão destinados para áreas essenciais comosaúde, educação, segurança, infraestrutura,entre outras. Além disso, a operação vaicombater a circulação de drogas, armas,mercadorias pirateadas e o tráfico deanimais silvestres.

Estudos técnicos, elaborados por Fiscais daSecretaria Estadual de Fazenda, mostraramque o Governo do Estado poderiaincrementar a arrecadação em cerca de R$600 milhões ao ano se a fiscalização nasfronteiras fosse reforçada. Dessa forma,será possível proporcionar maiorinvestimento em diversas áreas deprioridade do governo.

Teremos mais de 500 agentes da Secretaria de Estado deGoverno, da Polícia Militar e da Secretaria Estadual deFazenda, atuando 24 horas por dia, de domingo a domingo,nas fronteiras do Rio com os estados de Minas Gerais, SãoPaulo e Espírito Santo. Serão oito postos fixos de fiscalizaçãoe outros seis volantes. Vamos analisar toda a documentaçãofiscal dos caminhões para saber se os impostos estão sendopagos corretamente, se a carga e a quantidade que constamda nota fiscal são as mesmas que de fato estão sendotransportadas e se há mercadorias ilegais.

Tenho certeza. Seguimos o mesmo modelo operacional e degestão da Operação Lei Seca, que é um sucesso porquetodos os envolvidos passaram por rigorosa seleção, são

pessoas comprometidas com os objetivos da operação e aSecretaria de Governo está supervisionando todas as açõesem tempo integral. Na Operação Barreira Fiscal seguimos amesma metodologia.

Já estamos colhendo. Dentre todas as açõesque os Fiscais de Rendas realizam, umadelas é a fiscalização do trânsito demercadorias. A Operação Barreira Fiscal sófoi possível por termos conseguido, por forçadesses concursos, capilaridade operacional.

A melhor possível. Nota 11 serve? Aessência dessa operação nasceu da troca de experiênciasentre Fiscais e a minha equipe de coordenação. Desde oprimeiro instante, percebemos a seriedade e a motivação detodos. Realmente não mediram esforços. Trabalharamdiuturnamente para que esse projeto se concretizasse. Eucostumo dizer que é mais fácil vencer um grande desafio sehá mais pessoas fazendo a mesma coisa com você. Esta é amarca desse projeto: a união e o comprometimento de todos.

Totalmente. Essa é a visão do governador Sérgio Cabral e detoda a nossa equipe. Nosso trabalho começou no dia 1ºfevereiro e se manterá pelo menos até o fim da atual gestãogovernamental. Viemos para ficar.

O Sinfrerj há muito tempo reivindica a realização deconcursos para admissão de Fiscais de Rendas, ideia

que o governo Sérgio Cabral abraçou econcretizou. Com essa operação osenhor entende que, tendo havido umaumento do quantitativo de servidoresfiscais, chegou a hora de começar acolher os frutos dessa decisão?

Qual a sua aval iação sobre acolaboração recebida de algunsrepresentantes da Classe Fiscal naelaboração desse projeto?

O Sindicato entende que a fiscalização nas divisasdeve ter caráter permanente. O comando da OperaçãoBarreira Fiscal compartilha dessa visão?

Estudostécnicos,

elaborados porFiscais do

Estadomostraram que oGoverno poderia

incrementar aarrecadação

Page 5: PLANTÃO FISCAL Nº 12

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

05

A Lei nº 134/2009 e o futuro dafiscalização tributária fluminense

A edição do quarto bimestre de 2008 do Plantão Fiscalalertou que o principal componente do sucateamento daSecretaria de Fazenda era a falta de uma política de aplicaçãode recursos para a pasta (vide www.sinfrerj.com.br). Asconsequências do arrocho eram evidentes: o Rio de Janeiro sófazia perder espaço na arrecadação do Brasil amargando umaincômoda terceira posição comparada aos demais estados.

A título de incentivar a dinâmica de arrecadação, a cúpulada Secretaria de Fazenda solicitou a elaboração de um projetode estímulo à atividade fiscal para um grupo de trabalhocomposto por representantes do Sinfrerj, Afrerj e da própriaadministração. A filosofia que norteou sua elaboração foi a deestabelecer uma modalidade de retribuição financeira,institucional e funcional, atrelada ao desempenho daarrecadação. O projeto inicialmente apresentado pelacomissão foi aprimorado tanto pela administração da SEFAZquanto pelos deputados da Alerj e resultou na LeiComplementar nº 134/09. Em resumo, duas questões foramregulamentadas: a revitalização do Fundo Especial deAdministração Fazendária (FAF) e a instituição da ParticipaçãoPecuniária Eventual.

O FAF foi instituído pela Lei nº 1.650/90, tendo sidooriginalmente capitalizado pelo valor arrecadado das multaspagas em autuações empreendidas pelos Fiscais de Rendas.Infelizmente, seus recursos ficaram praticamente intocados,deixando a meta de modernização da Secretaria de Fazendacom recursos próprios no limbo. A nova lei robustece o fundoampliando suas fontes de recursos (vide quadro abaixo), alémde estabelecer novas regras de gestão e de fiscalização. Se

partirmos de uma expectativa ambiciosa e otimista, podemosafirmar que o FAF é o primeiro passo da longa caminhada até aautonomia financeira e administrativa da Fazenda Estadual.Dentro de uma ótica mais realista, trata-se de uma lei que criamecanismos com o objetivo de que não faltem recursos paramanter atualizada a administração tributária fluminense.

A grande responsabilidade da Classe Fiscal reside emexigir que esses recursos sejam efetivamente aplicados emprojetos que possam potencializar a arrecadação tributária.Quanto maior a arrecadação, maior a quantidade de recursosdisponíveis para investir na atividade fiscal. Indubitavelmente,trata-se de uma das mais importantes conquistas do GrupoFisco desde a Lei nº 69/90.

A retribuição financeira aos Fiscais de Rendas sematerializou na forma da criação da Prestação PecuniáriaEventual (PPE). Trata-se de uma gratificação de desempenhoatrelada à ultrapassagem de uma meta pré-estabelecida na lei:o índice de venda do varejo. Aferida semestralmente, a verbaserá calculada de forma diferenciada a cada Fiscal levando-seem conta o desempenho geral da instituição, o órgão delotação do servidor e o posto por ele ocupado.

O Sinfrerj entende que a LC nº 134/09 estabelece umaforma produtiva de relacionamento entre a administração e aClasse e cria os mecanismos básicos para que a instituiçãotenha acesso a recursos fundamentais para sua modernização.Tal opinião foi compartilhada com as principais lideranças daAlerj que manifestaram em plenário a importância da novaregulamentação como forma de fortalecer a máquinaarrecadadora do estado.

O Artigo 4º da Lei Complementar nº 134/09 estabelece as fontes de recursos do Fundo Especial de AdministraçãoFazendária. São eles:- 1,05% da arrecadação do ICMS, excluídas as parcelas referentes às transferências constitucionais para os municípios, para

o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de valorização dos Profissionais da Educação –FUNDEB e para o Fundo Estadual de Combate à Pobreza e às Desigualdades Sociais – FECP;

- 70% da arrecadação de multas, e demais acréscimos, incidentes sobre os tributos administrados pela Secretaria de Estadode Fazenda, excluídas as de natureza formal;

- taxas de serviços estaduais devidas pela prestação de serviços efetuada pela Administração Fazendária;- receitas oriundas de taxas de inscrição em concursos públicos realizados no âmbito da Administração Fazendária;- dotações específicas consignadas na lei orçamentária ou em créditos adicionais;- transferências de outros fundos ou destaques de dotações orçamentárias, na forma da lei;- doações e legados;- rendimentos de depósitos bancários ou de investimentos de disponibilidades do Fundo;- ressarcimento, a qualquer título, de despesas pagas pelo FAF;- outras receitas que forem asseguradas ao FAF por lei.

DE ONDE VIRÃO OS RECURSOS DO NOVO FAF?

Page 6: PLANTÃO FISCAL Nº 12

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

06

MS 605 - vitória da Classe FiscalPassados 16 anos da impetração do Mandado de

Segurança 605/93, hoje, o Sindicato dos Fiscais deRendas vislumbra o término da primeira, e certamentemais complexa batalha judicial enfrentada até então.

O desfecho desse processo não foi da formaalmejada pela Classe Fiscal, mas a aceitação do acordofoi a forma possível de concretizar essa antiga pendengajudicial.

Inúmeras foram as tentativas para que o fim fossediferente. Sempre foi desejo do Sinfrerj que todospudessem receber seus valores num único pagamento.

Entretanto, a realidade enfrentada nos últimos anosfoi bem diferente. Muitos presidentes passaram pelahistória do Sinfrerj e conheceram de perto as lutasincessantes e árduas do processo.

A tão esperada vitória veio com a homologação, peloTribunal de Justiça, do acordo celebrado nos autos doprocesso. E, com o pagamento das primeiras parcelas em30 de dezembro referentes aos meses de novembro edezembro de 2009. O valor da parcela de cada Fiscal de

Rendas é distinto, e varia de acordo com a categoria etempo de serviço na época.

Oportuno lembrar que a ação foi impetrada emfunção do corte salarial instituído pela Lei nº 1.373/88. Oreferido desconto aconteceu entre julho de 1993 adezembro de 1998.

Hoje, o Estado devolve ao sindicalizado os atrasadoscompreendidos entre fevereiro de 1995 e dezembro de1998 que foram atualizados pela UFIR 2009. Opagamento ocorrerá até a implementação nocontracheque, por meio de folha suplementar no últimodia útil de cada mês.

O MS 605 segue para formação de precatóriojudicial que irá devolver aos Fiscais de Rendas o cortesalarial ocorrido entre julho de 1993 e janeiro de 1995.

O Departamento Jurídico do Sinfrerj está àdisposição para esclarecer as dúvidas ainda existentes.Agende um horário pelo telefone 2509-2706, ramal 2 ouenvie e-mail para [email protected].

Diretoria eleita para o biênio 2010-2011 toma posse

Asolenidade de possedos novos membrosda diretoria enca-

beçada por Juarez Barcellosde Sá aconteceu no primeirodia útil de 2010, no EspaçoCultural Sinfrerj.

Presenças i lus t rescomo a do secretário deFazenda Joaquim Levy e dosenador Paulo Duqueconfirmaram o reconheci-mento do trabalho desen-volvido pelo Sindicato nosúltimos dois anos.

Em seu discurso, opresidente do Sinfrerj agradeceu a colaboração da diretoria anterior, dos funcionários do Sindicato, a parceria com osparlamentares, especialmente o deputado e Fiscal de Rendas André Corrêa (PPS) – representado por seu assessor, oFiscal Moacyr de Oliveira Araújo, e o auxílio fundamental do secretário Joaquim Levy.

Levy declarou que as melhorias da SEFAZ são oriundas das reivindicações do Sindicato:- Cabe a mim parabenizar ao Juarez, pela capacidade de fazer prosperar os interesses da Classe. Ele sempre

apresentou as demandas da categoria de maneira digna e positiva. É muito bom trabalhar com ele no ConselhoSuperior de Fiscalização Tributária. Eu diria que a responsabilidade de comandar o Sinfrerj novamente é grande, mas égrande também o benefício que essa legitimidade criou. Acredito que a transformação no funcionamento da SEFAZ, amelhoria nas condições de trabalho e a nova sede são coisas importantes para alcançarmos as metas do estado. Não éfácil, pelos anos de abandono da secretaria, mas estamos mais fortes e podemos galgar resultados melhores. A PPE jáé um grande incentivo. O aumento de 5% dado pelo governador beneficiou também a categoria de vocês. A imagem doFiscal tem estado cada vez melhor. Desejo a esta diretoria muito sucesso e contem sempre conosco.

Logo após a cerimônia, foi servido um coquetel aos presentes.

Posse da diretoria com a presença do Secretário de Fazenda

Page 7: PLANTÃO FISCAL Nº 12

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

07

Provas em abril para Fiscal de RendasA edição de 21 de janeiro de 2010 do Diário Oficial do Poder Executivo trouxe a publicação do edital para o

concurso na carreira de Fiscal de Rendas, o quarto na atual gestão.

As duas provas serão objetivas, de caráter eliminatório e classificatório. Os candidatos devem ter concluído

nível superior em qualquer área. O período de inscrição vai de 08 de fevereiro a 10 de março. Os candidatos com

renda familiar de até 300 Ufir-RJ (R$ 605,49) estarão isentos da taxa de inscrição, que é de R$ 150,00. A inscrição

pode ser feita através do site da FGV (www.concurso.fgv.br/sefaz10), ou no Colégio Estadual Amaro Cavalcanti,

que fica no Largo do Machado, nº. 20, Catete, Rio de Janeiro.

O conteúdo programático será baseado nas seguintes matérias: Português, Administração, Matemática

Financeira/Estatística, Direitos Tributário, Administrativo, Civil, Constitucional, Empresarial (Comercial), Economia,

Finanças Públicas, Tributário, Legislação Tributária e demais normas atinentes à fiscalização, Contabilidade Geral e

de Custos e Auditoria.

Os novos concursados vão completar o atual efetivo da Secretaria de Estado de Fazenda composto,

atualmente, por 660 Fiscais de Rendas na ativa.

Os locais das provas serão divulgados pela internet, através do site da FGV.

A Assembleia Geral Ordinária, realizada no Espaço Cultural Sinfrerj, no dia 28 de janeiro, deliberou sobre a

prestação de contas da Diretoria, exercício 2009, e a aprovação da proposta orçamentária referente ao ano de 2010.

Ambos os itens foram aprovados sem ressalvas pelos presentes. A presidência dos trabalhos ficou por conta do

Fiscal de Rendas Dante Carelli, secretariado por Marcos Antonio de Mesquita Pinto Furtado.

O relatório da Diretoria referente ao exercício de 2009 encontra-se disponível no site do Sinfrerj.

Resultado da Assembleia Geral Ordinária

Nilópolis é a primeira cidade do Grande Rio, após a capital, a receber o projeto Identidade Funcional, que está

fazendo a identificação biométrica (fotografia e impressões digitais) dos servidores ativos, aposentados e pen-

sionistas do estado.

Para conferir a relação com nome, dia, hora e local do procedimento, acesse o site www.idfuncional.rj.gov.br. O

Sinfrerj está atento e comunicará por correspondência as novas marcações para os Fiscais de Rendas.

Projeto Identidade Funcional começa fora do Rio

Conforme publicado no Diário Oficial de 23 de dezembro de 2009, o valor da Unidade Fiscal de Referência do

Estado do Rio de Janeiro (UFIR-RJ) foi fixado em R$ 2,0183.

UFIR 2010

Sinfrerj atualiza mensalidadeNa data em que normalmente o Departamento Financeiro do Sinfrerj envia ao banco a cobrança das

mensalidades (inclusive boletos), não havia sido ainda publicada o valor da UFIR-RJ de 2010.

Por esse motivo, o complemento para regularização da contribuição sindical foi cobrado em fevereiro de 2010.

Page 8: PLANTÃO FISCAL Nº 12

OPERAÇÃO BARREIRA FISCAL: A LEI E A

NO

3-

12

-F

EV

ER

EI

RO

/2

01

0

- O Rio é um queijo suíço. Vamos fechar os acessos.A frase marcou a divulgação feita pelo governador Sérgio Cabral da primeira grande ação de impacto do

governo na área da fiscalização tributária: a Operação Barreira Fiscal.Iniciada no dia 1º de fevereiro e inspirada na bem-sucedida Operação Lei Seca, a ação tem por meta

fechar todos os acessos por terra ao Estadodo Rio de Janeiro para impedir quemercadorias entrem sem pagar os devidosimpostos. Como benefício secundário, oesforço ainda se propõe a combater acirculação de drogas, armas, mercadoriaspirateadas e o tráfico de animais silvestres.

Comparar as divisas com um queijoesburacado faz todo o sentido, afinal, aomissão histórica dos governantes fez comque os acessos do Rio de Janeiropadecessem por décadas de uma quaseabsoluta ausência do estado. Praticamentelivres do poder público, os sonegadorespuderam se instalar confortavelmente e darsua parcela de contribuição para o fracodesempenho da arrecadação tributáriafluminense.

Não se pode dizer que se tratava de um segredo de estado. O abandono e a absoluta carência de recursoshumanos e materiais dos postos fiscais foram objetos de denúncias tanto do Plantão Fiscal quanto da grandeimprensa (vide quadro na página 11). A novidade ficou por conta do governo que, rompendo com a longatradição de acomodação, resolveu encarar o problema.

08

Alguns pontos merecem destaque narevitalização das barreiras. Em primeiro lugar,foi requisitado um contingente de servidoresde respeito: 123 Fiscais de Rendas e 193policiais militares atuam com o apoio de 145agentes da Secretaria de Estado de Governoe 50 agentes fazendários. Dada aenvergadura da operação, constata-se que aquantidade de Fiscais de Rendas, apesar denumerosa, ainda se encontra aquém das reaisnecessidades do serviço. É fundamental, parao sucesso de uma operação de caráterpermanente, avaliar de forma muito precisa ocontingente de pessoal envolvido para evitar odesgaste e consequente desmotivação dosservidores.

O segundo ponto de destaque é a participação da Polícia Rodoviária Federal e da Receita Federal doBrasil que, além dos seus conhecimentos na repressão às ilegalidades, colocaram à disposição da operação

Um bom começo

Operação Barreira Fiscal em funcionamento

Scanner da Receita Federal auxilia a operação

Page 9: PLANTÃO FISCAL Nº 12

A ORDEM NAS ESTRADAS

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

09

um scanner digital e um helicóptero. Trata-se de umbom ganho proporcionado pelo clima de cooperaçãoque hoje impera entre as esferas federal e estadual.A sugestão a ser feita é que essa cooperação evoluae permita estender a operação aos outros pontos deentrada de mercadoria no estado: os portos eaeroportos. A ação conjunta dessas instituições comfoco na entrada de mercadorias pela zona primáriacertamente será extremamente proveitosa paratodos.

Por fim, podemos dizer que a Operação BarreiraFiscal iniciou-se com o pé direito por envolver, desdeo primeiro momento, os servidores que têm a

Alguns pontos, entretanto, comprometem aeficiência da operação e merecem toda a atençãodos responsáveis. Nota-se que o maior calcanhar deAquiles de todo o esforço de fiscalização se situa naestrutura física dos postos fiscais. A totalidade dasbarreiras padece, em maior ou menor grau, de faltade condições para abrigar de forma ideal o grandecontingente de agentes envolvidos nessaempreitada. Principalmente questões como oalojamento e a alimentação dos servidores carecemde melhorias urgentes. Afinal de contas, arevitalização da fiscalização em nossas divisas deveser acompanhada de investimentos na construção

No entanto, algumas preocupações...de instalações que permitam que os servidoresdeslocados para tal atividade tenham todas ascondições de exercê-la com conforto e segurança.

Além da melhoria das instalações, a questão dasdiárias e ajudas de custo é outro ponto que preocupaa Classe Fiscal. Encerrada a segunda semana deatividades, carece de definição o pagamento deservidores da Secretaria de Fazenda que já incorremem gastos extras nos deslocamentos de suasresidências para a puxada rotina de plantões. Oatraso no pagamento de tais verbas obriga o servidora agravar ainda mais o já combalido orçamento daclasse.

experiênciae o conhe-cimento parapropor solu-ç õ e s p a r a oproblema da fisca-lização de mercadoriasem trânsito: os Fiscais deRendas. Ao incorporar todo o conhecimentoacumulado pela Classe Fiscal, os gestores daoperação certamente economizaram muito tempo e,principalmente, recursos na montagem do plano deatividades.

Apesar de todos os contratempos edificuldades, o comprometimento da Classe Fiscalcom o sucesso da iniciativa arrancou elogios dosubsecretário de governo de Informações e ProjetosEspeciais e coordenador-geral da OperaçãoBarreira Fiscal, Reynaldo Braga:

- Desde o primeiro instante percebemos aseriedade e a motivação de todos. Realmente nãomediram esforços. Trabalharam diuturnamente paraque esse projeto se concretizasse.

A Classe Fiscal trabalha com afinco no projeto,pois sabe da sua relevância para a arrecadação

Avaliação: ajustes são fundamentaisestadual e para o resgate da imagem da instituição.Para que a excelente primeira impressão perdure,entretanto, é necessário que os responsáveiscontinuem ouvindo os servidores envolvidos noprojeto e encaminhem as justas demandas por elesapresentadas. A celeridade em equacionar osproblemas enfrentados no primeiro capítulo dessaobra é fundamental para que ela caminhe para umfinal feliz. Trata-se de um desembolso ínfimo frenteao retorno financeiro que o resgate da fiscalizaçãodas mercadorias em trânsito já está proporcionandoao estado.

Page 10: PLANTÃO FISCAL Nº 12

10

As equipes trabalham 24 horaspor dia nos postos fiscais que ligam oRio de Janeiro ao Espírito Santo,Minas Gerais e São Paulo. Asa t i v i d a d e s c o m p r e e n d e m aabordagem de caminhões paraverificar a regularidade fiscal dacarga, inspeção dos produtos eacompanhamento de alguns veículosaté o destino final. Além das barreirasfísicas, haverá barreiras virtuais, comcâme ras de mon i t o r amen toinstaladas em estradas vicinais. Omonitoramento das rotas de fuga semostra fundamental para que afiscalização possa atuar sobre osmotoristas que tentem escapar da inspeção nas rodovias principais.

O foco principal da atuação da operação será o Posto Fiscal de Nhangapi, na Via Dutra, por concentrar omaior movimento de cargas. É ali que será utilizado o scanner digital, operado por técnicos da Receita Federaldo Brasil, que permite visualizar o compartimento de carga dos caminhões sem a necessidade de abri-los.

Todo o processo da operação será monitorado no Centro de Comando e Controle da operação, de ondeos agentes acompanharão a circulação de caminhões em tempo real, e o trabalho das equipes vai funcionarem Nhangapi.

24 horas por dia de fiscalização

Além de proporcionar a recuperação imediatade receitas, a revitalização das barreiras fiscais semostra fundamental para preparar a estrutura dafiscalização para a principal mudança prevista nareforma tributária: a instituição do princípio dodestino para o ICMS. Com essa mudança, omontante do imposto que grava operações combens provenientes de outras unidades da Federaçãoaumentará de forma significativa. Para os estadoscom perfil importador, que é o caso do Rio, serávirtualmente impossível conseguir um efetivo

Quando a Reforma Tributária viercontrole da arrecadação do ICMS sem contar combarreiras fiscais bem estruturadas e operacionais.

Sendo assim, podemos afirmar que a operaçãoconstitui-se em um promissor primeiro passo paraque a administração tributária fluminense se mostreà altura dos desafios que as mudanças prometemimplantar. Reitere-se, entretanto, a necessidade deinvestir na estrutura física dos postos fiscais e noreforço do quadro de servidores para que oabandono de nossas divisas vire definitivamente umproblema do passado.

Reynaldo Braga entre o Fiscal Luiz Felippe de Souza e umservidor da Receita Federal

OPERAÇÃO BARREIRA FISCAL: A LEI E A

NO

3-

12

-F

EV

ER

EI

RO

/2

01

0

Page 11: PLANTÃO FISCAL Nº 12

11

A precária situação das barreiras fiscais e a falta de segurança dos servidores foram matérias dedestaque de algumas edições do Plantão Fiscal de 2009.

Na edição nº 6 foi documentada apéssima situação da fiscalização detrânsito com destaque especial para oabandono do posto fiscal de Nhangapi.A matéria repercutiu de forma positivana imprensa e mereceu destaque naedição de 25/01/2009 do jornal “OGlobo”.

O estado lastimável do posto fiscalde Levy Gasparian (foto) também foiobjeto da edição de 04/04/2009,merecendo destaque na coluna Informedo Dia, de Fernando Molica, do jornalO Dia.

Barreiras fiscais –Vale a pena relembrar

5 postos fiscais estratégicos

3 postos fiscais avançados

6 postos volantes

Nhangapi, na Via Dutra, em ItatiaiaLevy Gasparian - BR 040Morro do Coco - BR-101/Norte e RJ-230, em CamposTimbó – BR-356, ES – 404 e RJ-186, em ItaperunaAngra dos Reis (Pontal) – BR-101 (Rio-Santos) e RJ-155

Jamapará – Entrada de Além ParaíbaTeresópolis – Trevo da Prata – RJ-130 (Rio-Friburgo)Mato Verde (apoio à Região Norte Fluminense)

Irão circular por vias alternativas de acesso ao estado.

Dados da Operação

A ORDEM NAS ESTRADAS

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

Page 12: PLANTÃO FISCAL Nº 12

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

12

Fonte: Febrafite (Janeiro/2010)Obs 1: O teto salarial do Rio de Janeiro é pouco maior que a metade (52,10%) do teto do Tocantins e do ParanáObs 2: A média dos tetos salariais nos estados é 43,72% maior que o teto do Rio de JaneiroObs 3: O teto salarial no Rio de Janeiro está à frente de apenas 4 unidades da FederaçãoObs 4: O teto salarial do Rio de Janeiro é atualmente o 23º da Federação.

BALANÇO GERALDemonstração de resultado no período de 01/01 a 31/12/2009

Alayr José Dias (Técnico de Contabilidade)CRC-MG 017398/0-T-RJ - CPF: 095.743.106-63

RECEITAS

DESPESAS

DELEGACIAS

MENSALIDADE SOCIALRECEITA APLICAÇÕES FINANCEIRASRECEITA DE ALUGUÉISPUBLICAÇÕES SINFRERJRECUPERAÇÃO DE DESPESASOUTRAS RECEITAS

ADMINISTRATIVASALUGUEL E CONDOMÍNIOFINANCEIRASANÚNCIOS E EDITAISCONSERVAÇÃO / LIMPEZAENERGIA E COMUNICAÇÃOIMPOSTOS E TAXASSEGUROSVIAGENS E REPRESENTAÇÕESOUTRAS DESPESAS

CAMPOSPETRÓPOLISNITERÓIRESULTADO DO PERÍODO

SEDE

1.717.245,764.792,75

18.204,80965,00

1.436,0422.383,43

-1.076.642,53-91.594,91-19.270,95-6.106,00

-44.712,12-84.960,78-28.847,32-87.264,11-4.092,59

-42.504,40

-48.997,28-43.253,43

-133.823,56

1.765.027,78

-1.712.069,9852.957,80

-1.485.995,71

-226.074,27

Page 13: PLANTÃO FISCAL Nº 12

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

• • • •• • •• • •• •••

flyers cartazes folders cartõesinformativos livros catálogosrevistas pastas timbradosenvelopes blocos em geralimpressos com cortes especiaisimpressos fiscais

Rua Bruno Seabra, 35 - Jacaré - Rio de Janeiro - RJwww.graficamarinattos.com.brmarinattos@graficamarinattos.com.br

Impressão para pequenas emédias tiragens em até 24 horas

Arte Final

Grátis

13

canal direto

Drama de uma metrópoleA degradação urbana e seus reflexos

Na cidade do Rio de Janeiro, evidenciam-se seriíssimosproblemas, que acreditamos serem resultantes dadesatenção das elites governantes e da falta de

mobilização de gerações de munícipes, muitos semconsciência crítica aguçada; outros acomodados a guardar seupróprio umbigo.

A nossa cidade arde em suas chamas emostra suas chagas provocadas pordesgovernos e insensibilidade de geraçõesque nos legaram ignorância, desemprego,miséria, violência e crescimento desordenado,razão da angústia do alegre e hospitaleiropovo carioca.

Dentre as causas históricas motivadorasestá o modelo concentrador de riquezas eterras. Tal modelo, aliado às condiçõesinumanas a que foram e são submetidasgerações de brasileiros excluídos, resultou nosofrimento do povo, na favelização e nadrástica queda do nível de vida.

Interessante registrar que a obtusidadedos dirigentes nacionais espraiou-se de formaendêmica, contagiando, sobremaneira,estados e grandes cidades como o Rio deJaneiro, que embora privilegiada geograficamente, inchadapela migração e ofendida pela ação irracional do homem, vê-seembalada pelo caos e a violência.

A nossa cidade cresceu em torno ao centro, abriu-se paraa bela Copacabana, bairro que hoje acusa e sintetiza todas asatrocidades imagináveis em termos de arquitetura eurbanismo. Concentrar... concentrar... comunhão fatal entremíopes administradores e especuladores. Mau exemplo queestá a persistir. Planejar, redistribuir, desconcentrar, comoelementos de política urbana, parecem vocábulos queinexistem nos dicionários dos nossos administradores.

Propomos, para reflexão, que nos postemos nas areias dabela praia de Copa e olhemos seu entorno. Sentimento deindignação ao ver tamanha beleza natural ofendida pelosespigões? Reflitamos um pouco mais sobre como foi e étratada a região ao redor da urbe. Se concluirmos que carece

de opções de lazer e cultura e que essasestão concentradas em bairros saturados,i d e n t i f i c a m o s o m e s m o f u r o rconcentracionista.

É desolador – o que não nos impedede reagir - constatarmos o crescimentodesordenado de nossa cidade, fruto doafluxo de excluídos deste grande Brasil eda especulação imobiliária cujo ápiceidentificamos fielmente retratado embairros como Copacabana, Tijuca e agraciosa Santa Teresa. Alteram-segabaritos; constroem-se espigões emáreas saturadas. O preço? Destruição doambiente e do nosso bem-estar. Belaherança deixaremos para nossos filhos enetos!

Em razão do superdimensionamentohoje existente, elemento perturbador a

inserir desarmonia na sociedade, propõe-se a necessária efundamental participação da sociedade com o objetivo deexigir que se reduza o gabarito para novas edificações nosbairros saturados e se caminhe no sentido de desconcentrar,estimulando-se o crescimento horizontal, em detrimento dovertical, crescer para fora, ou seja, do centro para a periferia dacidade, dessa para o interior do estado e daí para o interior doBrasil.

Urge reagir e pensar o futuro da cidade. Acorda, Rio, paraexercer a cidadania e conter o caos crescente. Basta derepresar a indignação!

Savério OlivetoDiretor de Apoio Legislativo do Sinfrerj

Page 14: PLANTÃO FISCAL Nº 12

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

Posse da Diretoria do Sinfrerj na mídia:

Voz da categoria

Sindicato defende concursos periódicos

Barreira fiscal

Jornal do Brasil (Anna Ramalho) – 03/01

O Globo (Ancelmo Gois) – 04/01

A Voz da Serra (Beth do Licínio) – 12/01

Jornal do Brasil – 26/01

Folha Dirigida – edição de 02 a 05/02

O Dia – 02/02

A diretoria do Sindicato dos Fiscais de Rendas do Estado do Rio de Janeiro – Juarez Barcellos de Sá e Ricardo Brand àfrente – será empossada amanhã.

Sinfrerj empossa diretoria com Juarez Barcellos de Sá, Ricardo Brand, Francisco Genu e outros.

Recém-eleita, tomou posse a nova diretoria do Sindicato dos Fiscais de Rendas do Estado do Rio de Janeiro (Sinfrerj),liderada por Juarez Barcellos de Sá e dela fazendo parte os friburguenses Licínio José da Silva e Ruy Correia da Rocha. Oespaçoso auditório da sede administrativa da entidade, no centro do Rio de Janeiro, ficou repleto para a cerimônia de posse.Reeleito com 86% dos votos da Classe Fiscal, Juarez Barcellos de Sá foi prestigiado com a ·presença de altas autoridades,como o senador Paulo Duque, o secretário de Fazenda Joaquim Levy e o deputado estadual André Corrêa.

Os Fiscais de Renda do Rio se manifestam a respeito da Operação Barreira Fiscal: segundo o sindicato da categoria(Sinfrerj), eles não poderiam deixar de apoiá-la, já que visa ao aumento de arrecadação e ao combate da sonegação deimpostos.Porém...O sindicato diz que desconhece todos os pormenores da operação, razão pela qual poderá vir a emitir novos comentáriossobre o assunto futuramente.

Ressaltando que a necessidade de realização de concurso público sempre esteve presente na pauta de reivindicações doSindicato dos Fiscais de Rendas do Estado do Rio de Janeiro (Sinfrerj), o vice-presidente da entidade, Ricardo Brand,considera que deve ser mantida a política de seleções periódicas implementada pelo governador Sérgio Cabral.“Para dar conta de uma economia diversificada e em crescimento, como é a do Estado do Rio de Janeiro, da fiscalizaçãointerna dos tributos e das nossas fronteiras, fatalmente, mais alguns concursos para fiscal de rendas serão necessários”,acredita.Após 18 anos sem ampliação dos quadros da categoria, a Sefaz-RJ caminha para o quarto processo seletivo para o cargo, e,no entanto, a carência ainda não foi totalmente suprida. Isso porque o quantitativo previsto em lei é de 1.600 fiscais, e asecretaria conta com apenas 672 profissionais.De acordo com Ricardo Brand, é fundamental essa preocupação em renovar e ampliar a fiscalização do estado. No entanto,essa política deveria abranger os demais cargos que compõem a área fazendária,para o qual desde 1985, quando foi criado o quadro permanente da Sefaz-RJ, houve concurso apenas em 1989 e 2008,para contador.“A atual gestão achou por bem suprir a demanda de mão de obra a partir da contratação temporária. Questionamos se, como grau de responsabilidade da pasta, esse modelo seria o mais adequado. Entendemos que não, pois lidamos cominformações sigilosas. O trabalho efetuado guarda um grau de complexidade”, explica.Diante disso, Ricardo Brand ressalta a necessidade de concurso para a área de apoio. “Há uma série de sistemas de apoio àfiscalização a ser implantada nos próximos meses. Por mais que transformem a secretaria, por mais que a informatizem, nãose pode prescindir do seu maior capital, que é o quadro de pessoal. Não é a melhor solução para a instituição a contrataçãotemporária", avalia.

O governo Sérgio Cabral lançou no mês de fevereiro uma ambiciosa ocupação dos principais acessos rodoviários ao nossoestado: a Operação Barreira Fiscal. Centenas de servidores públicos, entre Fiscais de Rendas, policiais militares e outrostrabalham em conjunto.

A colunista Anna Ramalho dá destaque a Operação Barreira Fiscal:

O jornal especializado em concursos expressa a posição do Sindicato, através do vice-presidente, Ricardo Brand, a respeitodo concurso para a carreira.

Em artigo, o presidente do Sinfrerj fala das barreiras fiscais no estado:

Sinfrerj na mídia

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

14

Page 15: PLANTÃO FISCAL Nº 12

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

15

QUANTOS SOMOS

400

500

700

1600

CATEGORIA

Total

VAGAS OCUPADAS

391

85

184

660

VAGAS DA LEI 69/90

Fonte: Secretaria de Estado de Fazenda - 24/02/2010

CALENDÁRIO DE PAGAMENTO 2010MÊS/REFERÊNCIA

DEZEMBRO/2009

JANEIRO

FEVEREIRO

MARÇO

ABRIL

MAIO

JUNHO

JULHO

AGOSTO

SETEMBRO

OUTUBRO

NOVEMBRO

DÉCIMO TERCEIRO

FALECIMENTOS (DEZEMBRO/2009 A FEVEREIRO/2010)

Amaro Gomes de Almeida – 03/02/2010Fernando Mauro Jannotti Silva – 02/02/2010Paulo Wagner de Barros – 31/01/2010Lione Viana da Cruz – 26/01/2010Isacio Vargas Trindade – 24/01/2010Oswaldo Dias Passos - 09/01/2010Francisco de Paula Andrade Farias – 19/12/2009Dilço Ribeiro da Silva – 17/12/2009

Fonte: Diário Oficial – 07/12/2009

NOVOS SINDICALIZADOS

ACIMA DE R$ 950

6 DE JANEIRO

5 DE FEVEREIRO

5 DE MARÇO

8 DE ABRIL

7 DE MAIO

8 DE JUNHO

8 DE JULHO

7 DE AGOSTO

8 DE SETEMBRO

8 DE OUTUBRO

8 DE NOVEMBRO

8 DE DEZEMBRO

17 DE DEZEMBRO

Alex Bruno Freire Santos

Cely Tavares Procópio de Oliveira

Eduardo dos Santos MeloLeandro Brum Rosa

Miltaer SoaresDiego Oneto BosignoliJayme Masayoshi Ichimura

Marcio Augusto de Castro Teixeira

Ricardo de Sousa Grassia

O principal objetivo é coibir a sonegação de tributos incidentes sobre mercadorias que transitam pelas divisas do Rio deJaneiro. De quebra, o esforço ainda se propõe a combater a circulação de drogas, armas, mercadorias pirateadas e otráfico de animais silvestres.Funcionando nos mesmos moldes da bem-sucedida Operação Lei Seca, a novidade guarda uma estreita relação comoutro projeto vitorioso do governo: as Unidades de Polícia Pacificadora. Trata-se de levar a lei a territórios onde a omissãohistórica dos governantes anteriores permitiu a instalação de um poder paralelo que se fortaleceu às custas dos demaismembros da sociedade.Tal como se observa nas comunidades carentes, as divisas padeceram por décadas de uma quase absoluta ausência doestado. Praticamente livres do poder público, os sonegadores puderam, sem muitos cuidados, sangrar impiedosamenteos cofres do estado e estabelecer ambiente de concorrência desleal que contribuiu de forma decisiva para deteriorar oambiente de negócios fluminense. Lei e ordem são sempre bem-vindos.Investir e revitalizar a fiscalização nas divisas mostra, principalmente, o compromisso do governador com o resgate dopapel fundamental do estado como indutor da melhoria das relações entre os agentes econômicos.Como prêmio, a expectativa é de caixa reforçado com recursos para trazer maior conforto para os cidadãos. Nota dez paraa iniciativa. E os sonegadores que se cuidem.

Page 16: PLANTÃO FISCAL Nº 12

AN

O3

-N

º1

2-

FE

VE

RE

IR

O/

20

10

16

PLANTÃO FISCAL – ANO 3 – FEVEREIRO/2010– Nº 12

FISCALPLANTÃOResponsáveis:Maria Assis

(MTB 26629/RJ - [email protected])Renata Stern

(MTB 29087/RJ [email protected] )Editoração e Impressão:

Gráfica Marinatto's - tel: (21) 2501-3410Distribuição dirigida: 3000 exemplares

Data do fechamento desta edição: 25/02/2010

É livre a reprodução e difusão das matérias deste informativo,desde que citada a fonte.

O Sinfrerj não se responsabiliza pelos serviços ou produtosanunciados nesta edição.

Rua Uruguaiana, 94 - 5º andar - CentroRio de Janeiro - RJ - CEP: 20050-091Tel: (21) 2509-2706 Fax: (21) 2221-4694www.sinfrerj.com.br - [email protected]

Sindicato dos Fiscais de Rendasdo Estado do Rio de Janeiro

PRESIDENTE:

VICE-PRESIDENTE:

VICE-PRESIDENTE ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO:

SECRETÁRIO:

TESOUREIRO:

DIRETOR JURÍDICO:

DIRETOR SOCIAL:

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO:

DIRETOR DE APOIO LEGISLATIVO:

SUPLENTES DE DIRETORIA:

CONSELHO FISCAL:

SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL:

CONSELHEIROS NATOS:

AGÊNCIAS REGIONAIS:NITERÓI:

PETROPÓLIS:

CAMPOS:

Juarez Barcellos de Sá

Ricardo Brand

Rosane Bueno

Luiz Tavares Pereira

Geraldo Vila-Forte Machado

Almir Freicho Pinheiro

Rosalvo Reis

Francisco José Ferraro Genu

Savério Oliveto La Ruina

Neuhyr de Oliveira Medeiros - Felipe Perrotta Bezerra -Octacílio de Albuquerque Netto -

Severino Pompilho do Rego - José Cid Fernandes Filho

Jorge Baptista Canavez - Antonio Cesar Motta deCarvalho - Mauro Affonso Motta

Ruy Corrêa da Rocha - Flávio de Almeida Capiberibe -Licínio José da Silva

João Dias Ribeiro ( ) - Elmiro ChiesseCoutinho ( ) - Nelson Chiurco -

Murillo Castilho Gomes - Osmar Lopes Rezende () - Joaquim da Costa Monteiro Júnior -

Paulo Glicerio de Souza Fontes -Thompson Lemos da Silva Neto -

João Bosco de Azevedo

Agente Regional: Mem de Sá MarinhoFalcão - Agente Regional Substituto: Marcos Antôniode Mesquita Pinto Furtado (Rua Eduardo Luiz Gomes,

13/101- Centro - (21) 2717-0306)

Agente Regional: Antônio José RomãoNetto - Agente Regional Substituto: Hivano Menezes

de Souza (Rua do Imperador, 288/404 - Centro -(24) 2231-5397)

Agente Regional: Milton Ribeiro Arêas -Agente Regional Substituto: Nilton Manhães Gomesde Almeida (Rua 7 de Setembro, 505/901 - Centro -

(22) 2734-9605)

in memoriamin memoriam

inmemoriam

Foi publicada no Diário Oficial de 29 de dezembro de 2009 a lista depromoção dos Fiscais de Rendas de 2ª para 1ª categoria. Confira:

Diário Oficial publicalista de promoção

Carência zero na AmafrerjAté o dia 31 de março, quem se associar ao plano de saúde dos

Fiscais de Rendas (Amafrerj) ganha um ano de isenção na mensalidadeda Associação dos Fiscais de Rendas do Estado do Rio de Janeiro(Afrerj). Além desse benefício, o novo associado terá direito imediato atodas as coberturas oferecidas pela Amafrerj, inclusive partos. Maisinformações com Celina ou Cândida pelo telefone (21) 3534-5555.

A Assistência Médico-Hospitalar da Associação dos Fiscais deRendas do Estado do Rio de Janeiro (Amafrerj), criada em janeiro de1998, é o plano de autogestão da categoria. Baseado no sistema derateio das despesas, sem fins lucrativos, garante transparência decustos e possui convênio de reciprocidade com outras instituições dofisco estadual abrangendo quase todo o país.

Além do plano de saúde, a Afrerj oferece serviços como: assistênciasocial e previdenciária junto ao Rioprevidência, seguro pós-vida, pecúlio(mútua Augusto Carlos Calaza do Amaral) e programas de prevenção epromoção em saúde (palestras e campanhas de vacinação).

Dentre os convênios, que oferecem vantagens e descontos, estão:S&M Saúde Dental, consultório dentário Dr. Rogerio Capanema,Academia City Gym, rede Physical; De Pé a Pé Centro de Estética eSaúde, Centro de Condicionamento Físico Bios, Academia do Concurso,Teatro Cândido Mendes, Parador Lumiar Hospedagem e Lazer, CurtiTour Viagens e Turismo, Alberge Suisse e Ultramar Viagens, Turismo eCâmbio, além da rede de concessionárias Honda.

POR ANTIGUIDADEAntonio Luiz Carvalho EstrelaEliane AraújoHelio Saldanha MartinsMarcelino Luiz Ornelas de LimaMarcelo Cláudio Bernandres PereiraMaria Helena Barroso PereiraRicardo Pinheiro GaglianoRubia Mendes RodriguesSelma Tirré RibeiroSergio Mello Orsolon

POR MERECIMENTOAlex Conceição Correa de SáAntonio Augusto Guimarães FerreiraBenedito Magno Correia de NovaisCarlos Alberto Suzin LopesClaudio Borba NascimentoCristina de Oliveira MaltaDécio Darci SilvaGercelina Conceição Santos MizutoriHelena de Jesus Mota de CamposJosé Lopes SobrinhoMarcelo Bottino RuaMaria das Graças Miranda Cunha de MoraesMario Augusto Alexandre BatistaOswaldo Luiz Lopes da SilvaPlínio Saburo ShiogaSelma Machado MarquesSergio Lopes MacedoSilvana Monteiro de AbreuVagner Ferreira de Farias

Fonte: Afrerj