poema de amor. 01 · poema de amor. 08 paixão contínua. entregue, perfumada, suspirante;...

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Poema de Amor. 01 Carícias Salazes. Sentindo nossas vestes caídas, Pelas asas do mel debulhante, Decoras o meu corpo transpirante. O brilho da lua ás nossas faces. Confessas surges apaixonada, Olhos fechados, beijos calorosos, Carinho de uma flor dedilhante. Pelo vento magoado da manhã. Alegre e delicada nos lábios, Atentas, meus lábios, mordicando-os, Empolga minha alma cansada. Pela força do seu espírito, Aforando o meu corpo de afazeres. Brindando-os, de carícias salazes. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 02 Precaves. Sou sorte na indecisão negra, Lua de alma, perdida nas estrelas. És tempo, do meu ser melindroso, Escapante de tua boca perversa. No rito espaço de minha doutrina, Ditas minhas palavras contigo, Percorrendo o meu corpo ferido. Deixando-te exaltado de amores. Ó solidão, tu me precaves, agora?" Ponderas no olhar a morte infinita, Mas não destrate minha sabedoria. Nos advéns da outrora sorridente, Pois moras tu, ó minha mulher, amante. Nesta vida, sois toda minha sentinela. Ednaldo F. Santos

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Page 1: Poema de Amor. 01 · Poema de Amor. 08 Paixão Contínua. Entregue, perfumada, suspirante; Carinhosa por meu corpo desnudo, Desprovida do silêncio compreensivo, E a lua, entre perguntas

Poema de Amor. 01

Carícias Salazes.

Sentindo nossas vestes caídas,

Pelas asas do mel debulhante,

Decoras o meu corpo transpirante.

O brilho da lua ás nossas faces.

Confessas surges apaixonada,

Olhos fechados, beijos calorosos,

Carinho de uma flor dedilhante.

Pelo vento magoado da manhã.

Alegre e delicada nos lábios,

Atentas, meus lábios, mordicando-os,

Empolga minha alma cansada.

Pela força do seu espírito,

Aforando o meu corpo de afazeres.

Brindando-os, de carícias salazes.

Ednaldo F. Santos

Poema de Amor. 02

Precaves.

Sou sorte na indecisão negra,

Lua de alma, perdida nas estrelas.

És tempo, do meu ser melindroso,

Escapante de tua boca perversa.

No rito espaço de minha doutrina,

Ditas minhas palavras contigo,

Percorrendo o meu corpo ferido.

Deixando-te exaltado de amores.

Ó solidão, tu me precaves, agora?"

Ponderas no olhar a morte infinita,

Mas não destrate minha sabedoria.

Nos advéns da outrora sorridente,

Pois moras tu, ó minha mulher, amante.

Nesta vida, sois toda minha sentinela.

Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 03

Simplificando. Lembrando teu olhar dentro de mim, Nestas vezes que eu sempre te amei, Na paixão, no amor ou na indecisão. Caminhando dentro do meu coração. Pele menina e boca beijada, Braços de abraços enamorados, Sinais pelo tempo permitido. Violetas caídas pelo solo. Transpirando a noite como dia, E nas horas como um diamante? Pertenço no teu carinho sincero. Abro os teus lábios sobre os meus, Pois minha pele vai te simplificando! Cabendo, na tua língua, meu prelúdio. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 04 Abrigos. Quem sois vós, ó mulher carinhosa, Irra com a aurora segmentada, Povoando minha lembrança funesta. Libertando olhares apaixonados? Atreva-te a molhar os meus lábios, Facetada do obscuro silêncio, Dedilhado da sua língua persistente!? Pincelada, pelo meu corpo desnudo. Floras de flora, minhas lágrimas; De fato vens de minha bela saudade, Abrindo, de caminho a felicidade. Ante neste meu corpo apreensiva, Perdendo, o começo, das almas. Execrando, abrigos, pelo âmago. Ednaldo F. Santos

Poema de Amor. 05

Poema de Amor. 05

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Poema de Amor. 05

Substancial. E o vento sufocando as estrelas, E de pedaços o sol estridente, Assistindo algum sonho de amor. Esvoaçando o perdão nas águas. Devagarinho o mel sobrevoa; Enfileirando os nossos gemidos, Bronzeando nossas peles naiófitas. Espalhando minha língua em ti! A hora decorada e substancial, E a madrugada pelo anseio? Remexendo, o tesão dos anjos. Ao saber que estamos prometidos, Extraindo algum teor nutante! Galopando o vinho pela saudade. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 06 Saindo do Tempo. Abrindo o meu beijo com o seu, Aquecendo os lampejos da lareira, Sorrindo o fogo em nossas lágrimas. Tome uma taça de vinho comigo. E de pouco caminhe em meus braços, Deixe as pétalas nos abraçarem, Dizendo-nos, que são, nossas almas. Alimentando o meu interior. Veja o frio, saindo do tempo, Tragando o nosso vício perfeito, Livrando os nossos corpos do passado. Nossas versões e, toda uma decisão; Sem perdições e procuras do mundo. Nossas almas acolhidas e, fascinadas. Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 07

Serviria-me. Joga-se amor ou joga-se paixões, Acalentando-te como as nuvens, E deslizando-me como as águas, Tanto faz, deste que me envolvas! Deixe-me ficar em tuas curvas, Suaves e carinhosos são teus lábios, Macios e leves como a seda. Inundando, tua alma mensageira. Acostumada com os meus jogos, Sedução, pra quê, agora, serviria-me? O outono, têm as noites, divididas. Tens o poder de me fazer mais feliz, Conhecendo-te, apenas com o olhar. Mostrando-me, toda a tua nudez. Ednaldo F. Santos

Poema de Amor. 08

Paixão Contínua. Entregue, perfumada, suspirante; Carinhosa por meu corpo desnudo, Desprovida do silêncio compreensivo, E a lua, entre perguntas apreendida. Leve teu corpo ornando-me intenso, Com os teus seios na minha boca! Decidida a viver tantas fantasias, História de amor de justo prazer. Extravagante, nua, comigo, envolvida! Confessa, dos desejos da luxúria, Amigos, nos lençóis de seda pura. Pelos meus abraços de paixão contínua, Desliza o tinto, pelo corpo, absolvendo-me! Pressintas o ar, entre nossos aromas. Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 09 Sinto sua Saudade. Sinto sua saudade e o esconder, Molho o meu travesseiro na brisa, De lágrimas, vindo como as noites, Deixando marcas sem razões reais. E fico na realidade sem amor, Mundo em preto e branco sombrio, Guia-me nos laços protetores, Como posso ficar tão apaixonado. Pois o teu corpo deixo descoberto, Feito, a lua de manhã recolhida, Caindo nos meus braços de ilusões. De tinto, carente foi-se derradeiramente, Trêmulas minhas mãos soletrando. Pro universo negro e temente dolor. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 10 Mergulhados. Trazendo suas pétalas juvenis, Deixam suas manchas e perfumes, Tateiam no solo o desfrute da vida, Ficando algumas feridas perdidas. Na certeza de verem a primavera, E voam com o vento em palavras, Amigas, nos vai esperando crescer. Flores caem de solidão no verão. E a ilusão, se torna o nuance, Os sonhos, ornam da nossa fortuna, Em mel, procurando algum sabor. No hemisfério de nossa mente, Que o tempo é revivido amante. Mergulhados, de algumas lágrimas. Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 11 Flores sobre Pétalas. Sobre minha face caem teus prantos, E guardo-os dentro de minha alma, Os brilhos aconchegados silvante, E as nuvens, dormem na entrelinhas. Este teu corpo, me queres acalentado, Deixando os lábios abrirem conosco, O começo de nossas nucas adocicadas. No mel que despede nossa imaginação. És tu, o meu silêncio de momentos, Traído pelo som do vento melindroso, Que rasga as flores sobre pétalas. Que aos brilhos, encantam minha alma, E me tens, sobre o luar amanhecido. Agora, por ti permaneço, estático. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 12 Sôfrego Amor. Corre-te teu corpo a balançar-me, Desfrutando-te tu, destes meus seios, Me tornando, tua amante repentina, No escutar dos meus gritos contigo. Desliza-te sobre minha pele, No sôfrego amor de minha alma, Nos carinhos de tuas mãos nuas. Alongando minhas coxas em ti. Apalpa-me, como uma pétala adocicada, Ao me escorregar pelos teus estreitos, Calando, comigo, vossa língua. Beira-te meu juízo, sobre tua face, Nas suaves gotas de nossos suores! Alegrando-me de prazer, de enamorar-te. Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 13 Cálida Força. Tenho a cálida força de estar contigo, Pelos desesperos de nossas almas nuas, O verso da paixão, dilata-se nos prantos, Abrindo o silêncio das verdades perdidas. Diante teus seios, encobres meus lábios, Abrindo o frescor do puro mel amante, Deixados e perdidos em nossas peles, E nosso amor, assistindo cada capítulo. Entre as flores, sois minha rosa falada, Diante o espelho do teu coração, Abalando o vasto caminho da beleza. És de meu diamante, há estrela fuzilante, No transparecer de minhas veias correntes! Frente ao mundo, que apenas, se envaidece. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 14 Timbre Nus. Debruçar-me como uma sombra, Atendendo os caprichos da alma, Atados de favores do mel caído, No acolher do eclipse perfeito. Quero sobre os mormaços da noite, Dedilhar teus lábios, em beijos repentinos, Falando de sonhos em voz carente, Encontrar o ulo da sua pele. Tendo teus beijos na minha boca, Serenos em momentos de timbre nus, Culpando as taças embriagadas. Sob o aludir nos arcos das auras, Deixando a culpa aos dias desencontrantes. Teu corpo é favo da minha alma. Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 15 Sei de Você. Eu aprendo sempre contigo, não importa; Amor, minhas palavras soluçam daqui, Estais entre as estrelas que me olha, O certo e o errado, eu sei de você! Está hora, o ponteiro caminha comigo, E o quanto eu sinto este enamorar, Tendo, caminhos nas areias entre a noite, Loucura, de um passado, que soa infinito. Rosas perdidas, amores versos de verão, Segurança deste siso, que me enlouquece! Onde ficais, pequena, fagulha do querer. Vão palavras, entre minha alma desnuda, Pois conheço o rastro do teu perfume, Adocicando, ás tuas lágrimas, descobertas. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 16 Sede. Deixo meu coração lhe descrever, À imensidão daquela primavera, De conforto ao lume das borboletas, Das areias ao vento perdido. Nos braços das nuvens airosas, Eu posso velejar pelo seu corpo, Em verdades, com a sua cortesia, Indignando, os sonhos das estrelas. No meu corpo que arde seu prazer, No tácito, entre os lábios vazios! Meus frescores em gotas de amor. Todo o tinto cai, de nossas mãos, Das nossas almas que transpiram saudades! Fazendo, de sede, os nossos corpos. Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 17 Maneira. As flores que teçam a saudade, Cobre a minha face de certezas, Onde viverei, sem ti, em saudade, Recaídas pelo destino perdido. Deixam meus prantos irem até você, Os dias se fazem belos ao entardecer, Mas ficam negros de incertezas, Onde estais, encontra-me, onipresente. Calando a minha boca desprovida, Sem o teu corpo enamorado, Porquê, eu não sei onde terminarei. A primavera está como chamas, Neste leito, que me deito, sem tê-lo! Que de tão pura, tem maneira, explícita. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 18 Amores Serão. __Ah gentileza da noite se faz, O dia se diz, amores serão, -Eh. Então é a melhor solução, Paixões correntes e estreantes." Está nua, fica assim mesmo, ( Se eu puder compartilhar desejos, O seu corpo dentre o meu, perfeito.) Adoro a nudez e mais ainda! Quão intensa mulher em meus braços, __Quão calorosa estrela que brilha, E quão bela em meus beijos estais. ( Amante, do meu corpo em êxtases, -Aos ventos, de alma apaixonada." Por donde fores, restarei contigo.) Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 19 Livre e Sonhando. Esta solidão que fica e disfarça, Repassando os carinhos nas faces, Que some feito as chuvas mensageiras. Procura obter um lugar requintado. Uns de glória, outros de sofrimentos, Feito a lua, no meio das estrelas, Enfeitando as noites bem vistas, Deste ser, terei, todos os seus dias. Em lindas horas com a madrugada, Tendo no sentir, o siso, d'almas, Encontrando-se no tecer da alvorada. Que permanece livre e sonhando, Sendo caminho, do puro saber! Soando, pelo teu corpo, em paixão. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 20 Adoro a Saudade. Adoro a saudade do teu beijo, No vazio de teus lábios, me queres, Invadindo a tua boca menina, Ardendo pelos murmúrios da paz. Ou mudastes de ideia, beliscando, Minha alma se diz tua mensageira, Minha mulher, onde tens, tens onde, Sozinha e pensando em mim, amor. Para que?Sois meus tesos na paixão, Confunda tudo e me digas, calmamente; Aceitas, pois está gostoso, tê-la. É mas interessante este saber, Tenhas, as minhas razões, deste momento! Mordo, teu beijo, tocando, nua. Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 21 Súbita Paixão. Alarga as presenças do amor, Entrego-te meus lábios molhados, Neste teu beijo perfeito de magias, Querendo amanhecer contigo. Pelas rosas da saudade confidente, Trazendo no conhecer do diálogo, A súbita paixão que nos abraça, Dizente dos êxtases apaixonantes. Neste sonho sobre as estrelas, Na sintonia do seu amor transcendente, O universo obtendo da primavera. Sobre as pétalas, da minha insistência, Resultados, da minha alma apaixonada! Sou a figura do seu lindo beija-flor. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 22 Gotas do Mundo. __Pelas gotas do mundo, uma súplica! Escondido, em teus lábios carmesins, Intenso, vereis, os raios das estrelas, ( Sentida, por nossas peles amantes.) Aludindo os espaços de brilhantes, ( Sinalizando o tempo de suas carências) Postumamente entre os querubins, __Restantes, aos nossos corpos, filante. "Em pousos de lugares únicos, Os fascínios de nossa união perfeita, Para deixarmos, as marcas perfeitas." ( Sob tuas palavras em verbo amar, -Tendo, de haver, os amanheceres. No início, desta minha alma.) Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 23 Falo do Amor. Os meus olhos procuram decifrar, Neste caminho de nossa permanência, Sei que a vida, se completa, amigas. O quanto, faz falta, os nossos corpos. Falo do amor, por me ver em ti, Entre a sombra e o silêncio, Na pluralidade das almas amantes, No encontro do mar e suas luxúrias. Os brilhos das estações são passageiros, O meu corpo, transpira o teu amor, Mas, nos teus lábios eles me cicatrizam. Pois me embebedas do teu sangue, E tombo nestes meus versos aflito! E não terá fim, desta minha solução. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 24

Angelado.

Estou no silêncio do teu beijo,

Angelado, sob teus lábios perfeitos,

No escoar do vento airoso,

Abrindo-o, como a noite às estrelas.

Na vista que minha alma o condena,

Estes meus olhos se fecham repentinos,

Tendo o aroma da sua vida,

Confessando-te o sentir da saudade.

Tempestuosas como redemoinhos,

Nossas faces se colhendo iguais,

Nossas línguas nos asseguram,

No sentir do toque da verdade,

A realidade do nosso momento!

Pelo fragor do nosso quarto confidente.

Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 25

À verte.

Me atrevo a ouvi-lo, sereno.

Em cores a vida respira sonhos,

Que por nossos dias exalam prazer!

No encontro da aura adocicada.

Os revéis das almas se procuram,

( Onde temos a sinceridade

de tocarmos).À verte saudade.

No sentimento do amor amigo.

No suavizar das peles carinhosas,

O siso da flama estagnando,

Temos o entender da brava quietude.

Sob a brisa dos amores abertos,

No invadir de uns lábios unidos!

O escravizar, dos dias, enlouquecidos.

Ednaldo F. Santos

Poema de Amor. 26

Repensar.

"Serenas estão as esperanças no olhar."

__Na linda estação da primavera senil,

Suave, aos pássaros, livre, entre brisas,

!Entre as margens, dos nuances nas veias!

( Enquanto a saudade cai como a chuva,

-Respinga, das flores os seus perfumes intensos.'

-Tendo de sonhos, sentirem o nosso beijo.'

Deslumbrante na linda aurora dos anjos. )

__Selando no céu, os traços do arco-íris;

Na fresta do tempo, que nos, lopa silvante,

Soltados, em nós, em pétalas, de verdades,

'As almas, se apresentando, assim enamoradas'

Terminando, de corpos, à nossa união.

Restando às nossas vidas, algum repensar.'

Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 27

Beijo Flutuante.

__Embaixo deste nosso beijo flutuante,

( Meus prantos caindo das ilusões

juvenis).!Castigando toda dor!

'Jurado, em nossas almas, estabelecer.'

( Pelos poucos amores que se estão,

Sob o vento nas faces, de confidente,

Entre as nossas noites de sensações.

Pelos seus olhares, me faço viver. )

Deixo o meu beijo na sua boca,

__Sonho inaudito, em minha alma!

Entre as asas do tempo e paixão...

Enquanto permaneço na saudade;

Nos caminhos deste nosso amor.

-Entregando à Ti. O meu enamorar!

Ednaldo F. Santos

Poema de Amor. 28

Silenciada Face.

Somadas em nossos corpos livres,

A força da paixão nos assistem,

Na silenciada face do amor,

Encontramos as rosas agitadas.

No grivo da manhã, carinhosas,

Tocando o céu de nossas imagens,

Pelos lábios de ares adocicados,

Seguindo as magias de cores.

Surtando, nossos corações elegantes,

Oh vento, que se deleita aos amores,

Entre os chãos com as nossas memórias.

Enquanto tu se brisa neste universo,

Abranda-se o novelar da juventude!

Alimente, de paz as nossas almas.

Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 29

Merece Amor.

Esquecendo o tempo de favores,

Neste imenso mundo suplicante,

Descoberto sob as belas pétalas,

Pois a nossa noite, merece amor.

Quero falar dentro do seu coração,

Uma ou duas palavras a mais,

E o resto será de paixão cabida.

Parando o seu fôlego comigo.

Transpirando neste nosso quarto,

Envolvendo o siso da Lua,

Carecendo, vinho sobre as peles.

Abraçando-nos, em desesperos sinuosos,

Sentindo, aromas dos nossos sonhos!

Pelo pulsar de nossas almas confidentes.

Ednaldo F. Santos

Poema de Amor. 30

Gotas das Estrelas.

Neste vasto anteceder da vida,

Atentos, ao silêncio do beija-flor,

Entre a rama da saudade conhecida,

Teus carinhos morrerão comigo.

Feito gotas das estrelas coloridas,

Temos, o ontem acontecido,

Acreditado, nas almas gêmeas,

Sobre as razões da vida desconhecida.

Ao nos compor pelo tempo uivante,

Terçando pelo pôr o nosso decifrar,

As flores, molharão as manhãs entristecidas.

Havendo de nossas vidas a gratidão,

Sobre o que, e ao que, se questionando,

Da aurora, que sangra, pela aorta.

Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 31

Lavra a Ladra. Se lavra a ladra de diamantes, Tenho dias fazendo perguntas, Sobre o fim desta sua jornada, Preferida escolha das estrelas! Lá entre os céus de minhas ilusões, Onde perdi o beijo do meu amor, Voltando a trazer o meu desespero, Viajando, de fim de minha saudade! E se eu voltasse a dizer felicidade, A vida, descansa, mas é no solo, Estaria mentindo sobre mim, advertido! Onde os pássaros pousam felizes, Embaixo dos alvoredos secos! No brando universo das lágrimas. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 32 Despistes. Amor, lembre-se de mim pela vida, Tu és a minha promessa deixada, Na crua lida do destino incrédulo, Pelos olhares do tempo apaixonante! Diante os anseios da poesia, Frente a calma que me fora tomada, Sentindo por Ti, corando, meu nome! Brindando a sua alma caminhante. Deixo nos lábios as Marcas do Mel; Caída na pele que tu me vestistes, Entre as negras cortinas dos céus. Entrego toda a minha querência; No âmago teor de uma Rosa! Que de minha alma tu se despistes. Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 33 Minha. No silêncio das águas cristalinas, Oh dia, és de mim, a Flor Suplicante, Entre os lábios de Minha Senhorita. Sobre o haver de minhas lágrimas. Tenho no beijo o perder da alma, Nas folhas de outono caídas, Nesta pele cruzando os céus sombrios. Dentre a rama das sinceridades! Pois, os sonhos sentem os anjos viajantes, Vertas esta alma, desta vida, De verdades com seus corpos unidos. Lá, terei minha escolha sensata, Sobre a sede dos sangues derramados! Donde, a terei, acolhida por eternidade. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 34 Fôlego. Pensando pela hora, quieto, Tenho meus sonhos diante do Tempo, Antecedendo a paz, ao vento. De olhar, nos teus lábios profundos. Tenho dias, aos prantos transpirados! Suave como a brisa da primavera, Resvalando, nas faces indefesas, De apreço, com seu corpo amante. Sobre o ardente olhar da noite, Atento e sentindo a plenitude, Sibilante, de nossos abraços. O solo toca as estrelas brilhantes, O ardente âmago nos conhecendo! De fôlego entre a nossa felicidade. Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 35 Esconde-se. Neste seu olhar esconde-se a vida, Calma e serena nas estrelas, Desejada e amante perfeita. Facilitando o meu conhecer. Amor, como é bom lhe pertencer, Conhecendo todo o seu perfume, Em desafogo por meu corpo desnudo, Feito gotas de perdições ondeirada. Tocando o tempo e o momento, Cá, pressinta amor, o meu suspiro, Cedendo de saudade, minhas lágrimas. Por teus lábios me tornando eterno, Sentindo de desejo, o mais puro! Sobre os cristais do espelho escuro. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 36 Pedinte. Meu Amor, encontro minha alma, Sustentada e pedinte de Ti, Entre o descobrir dos seus lábios, Ao chão, pois cá, tu estais, de enamorar. Ó, vida diligente deste leito, Ponderas minha memória vagueante, Deste fel, que me alimenta constantemente. Sofro como o fogo em brasas. E a sensação, se insinua, Onde vais ó cálice negro torturante, Sem fim, amanhecendo de sonhos! Deixando-me preso e escravo, Pois, estou, sob encantos deste amor. Tu és o culpado da minha ingratidão. Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 37 Terna. Por teus abraços me torno terna, Somo teus beijos comigo estreantes, Pelo grito da aurora devaneante, Amando as suas palavras deixadas. Sobre este lindo pôr fulgurante, Ah.Amor como uma flor indefesa, De caule por sua folha molhada, Escondo-me entre sua alma. No encanto do tempo a sussurrar-te, No deixar de suas mãos em meus lábios, Entoada pela lua em lágrimas. Consinto de sua amizade, Alindando o seu coração vergueiro! Me tornando, toda, a sua paixão. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 38 Abraçados de Sonhos. Conte pra mim os seus sonhos, Faça das minhas horas só sua, Entregando-me, os teus carinhos. E me permitas sonhar contigo. Pois a noite esfria sem teu calor, Sem Ti, não posso desejar a vida, Na plenitude dos querubins de plêiade. E a janela se abre sozinha. Este mundo que só nos testemunham, Ó, vida minha, ondes fores sonhar, Se vai encontrando ao universo. Sonhes do meu lado instantaneamente, Bem distante de um desamor. Abraçando-me, com teus sonhos, habitáveis. Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 39 Beirais das Caravelas. Caídos no instinto da primavera, De frementes as águas salgadas, De turva aurora se desabrocha, Buscando nossos gemidos ocados. O vento nos beirais das caravelas, Afundando seus sons no silêncio, Com nossas almas se encontrando. Sobre o leito das areias cristalinas. O lodo entoado pelas camélias, Refugiando o sol nas montanhas!" Arrancadas pelos anjos desnudos. Assistindo o entardecer assustado, Balançam-se de algumas vertentes. O siso de nossos lábios pendentes. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 40 Ala. Embriago-me no desejo renascendo, Infiltrando, teus carinhos amigos, Esboiçando, de ala caminhante. Abrigando-te pelo meu sonho. Escondes os teus brilhos nos meus olhos, Deixando-me calado e evasivo, Acolhendo minha paixão incidente. Com o teu perfume reunindo paz. Ah vida, tentastes enlouquecer-me, Refletindo, meus amores contigo, Nas horas, do meu corpo desnudo. Manifesta-te-ei de meus anseios, Quando agarrastes os meus suplícios. Envolta, desta minha solidão. Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 41 Oscitante. Caem de sombra em tua alma, Abandonando, os campos cheios, Nossas palavras vão toando caminhos. E logo eu percebo no meu beijo. Todos os meus prantos oscitante, Num volver do vento despetalante, Abrindo espaço sobre o tempo. Invadindo a tua face descoberta. Encontrando-nos na manhã frugal, Garrido, neste teu corpo, sentindo? Beliscando um horizonte renascente. As carizes de nossas almas preparadas, Alegando, saudades, de revivê-lo! Bolinando, nossas vidas, transitivas. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 42 Imposta. Obrigado, posso lhe dizer, porquê? Em teus braços, eu me favoreço, Repentino como o sol imaginário, Mudando o meu amor neste universo. Ardendo o meu corpo de momentos, Num silêncio de alma escravizante, No encontrar do meu sonho fantasioso. Derrapando na tua face suada. No carinho, das palavras sozinhas, Figurando minhas mãos serenas, Neste teu beijo perfeito e belo. Permanecendo sob os teus lábios, Ao desenhar a vida imposta! Imaginando o teu corpo confesso. Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 43 Espaçando. Entre teus beijos me calo assíduo, Veludando tua pele generosa, De caminhos de amor atencioso, Espaçando minhas mãos pretensiosas. O melindrar do prazer assistido, Atribuindo o teso da aurora, Fazendo o teu perfume em mim. Filtrando os carinhos pelo céu. Rubro universo entre nós amor, Perdidos, talvez, nesta natureza, E onde mais, obtivermos sonhos. Encontrando-te, me realizas, sincero, Acolhendo o tempo figurante! Amando-te sem aquelas preocupações. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 44 Beijo em Favo. O caminho da noite procurando-nos, Brilhando os nossos corpos atentados, Contido de favores pelo leito. Suave, com nossas línguas aderidas. O sabor do teu beijo em favo, Carinhosas nossas mãos nos seguem, Derretendo os lábios desnudados. Libertando vontades de amar. Num cruel desespero das faces, Gozos que se julgam prometidos, Buscando a paixão em nossos prantos. Intensificados pelos jasmins, Beliscados por nossos olhares. Envolvidos no perfume translúcido. Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 45 Resoluto. Próximo ao céu no distante agora, As eiras entre os meus lábios bruscamente, Nas vezes que dentre ti, subtraio!" Nuns gracejos da noite estrelada. O horizonte entre nossos abraços, Pois resta guardado nos meus sonhos? A doce tênue d'um vento melindroso. Encontrando-nos com a primavera. Se adentrando neste resoluto, Furtivas e reféns, nossas lágrimas? Nossa inda na madrugada repentina. Rupestre no siso, dos olhares. Oscitando nosso frescor n'aurora. Se veem, vazias, em nossas faces. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 46 De repente. E de repente as rosas caem, E de repente nossas almas flertam-nos, E nos quantifica prazerosos. E vamos passear pela primavera. Mas de repente a noite nos atrai, E nesta paixão torna-nos assíduos, E de repente o tempo se eterniza. E deslizamos como as estrelas. Sentindo os carinhos dos lábios, Ao caímos nus, e algo de repente, Repentinamente de repente... Pensamos, neste nada seguido, Tendo amor, pendente e de repente. Nossos corpos, livres, e de repente!?" Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 47 Afugento. Debruces minhas palavras infernais, No início da outrora estonteante, Ruínas os chãos, mostre-me invasões. De repente, tortas, de repente... Abrace-me com um sorriso no olhar, Brandando-me a tua jovialidade, Sortuda e me querendo sozinha. Solo e nós, pertences e vais perfeita. Tudo fica no conflito conosco, E a vida pesarosa ao nascer, Porque, restamos em nós, perdidos. Sobre o afugento do universo, Soltos nos braços de abraços. Pois somos, reféns, dum amor nu. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 48 Adestro. Adestro que tenho mais tempo, Mas o que se resta são favores, Do que a própria esperança pedida, Iguais num oco, pelas vezes de ti. Tempo de outrora, foice de ébano, Semelhanças de anjos protetores, Lua que adere dum grande azul. Nos crivos que ficam nas areias. Artes brandas nas noites procura, Fim do norte, corredor do teu ser, Tristeza de que me deras atender-te. Face a face, olhastes pra mim, Ondes ficares, tentes relembrar-me. De quanto, pusestes, alguém feliz!?" Ednaldo F. Santos

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Poema de Amor. 49 Esverdeados. Como é belo estar na esperança, Contando o tempo permitido, Adivinhando as manhãs de alegrias, Participando deste nosso eu. Desaguando lembranças amáveis, Num lençol de seda fina escandalizante, Acolhendo o frio de pormenor. Estabelecidas de vidas assíduas. O céu, buscando o penhor pacífico, E com elas, permanecermos ávidos, Pelas palavras que nós, ab-rogamos. Adequando o universo, abraçados, Achadas por nossos prantos em lágrimas. Abrindo caminhos esverdeados. Ednaldo F. Santos Poema de Amor. 50 Perdido de Amores. Sobre o solo e uma magia, Eu quero da saudade, braços abertos, Contendo da solidão os meus lamentos. Pelo tinto que cai tão insanamente. Eu quero teu amor pra falar comigo, Entre os céus aos grandes vazios, Tendo das estrelas o meu arrependimento. E da sua alma toda plenitude. No universo, das minhas palavras, Quando me haveres tão decididamente. Meus prantos caídos na tua face. Toda a calma de calamidade, Entre os meus sonhos do amanhã. Sou teu amor perdido de amores. Ednaldo F. Santos