poesias ao vento vinte amor poemas de - perse · vitória da conquista-ba, 2015 valdeck almeida de...
TRANSCRIPT
POESIAS AO VENTO
POESÍAS AL VIENTO
VINTE Poemas de
AMORe uma crônica desesperada
Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 1
Vitória da Conquista-BA, 2015
VALDECK ALMEIDA DE JESUS
1ª EDIÇÃO
POESIAS AO VENTO
POESÍAS AL VIENTO
VINTE Poemas de
AMORe uma crônica desesperada
Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 3
Copyright © 2015, Valdeck Almeida de JesusTodos os direitos reservados e protegidos por lei.Nenhuma parte deste livro, sem autorização prévia por escrito do autor ou da editora, poderá ser repro-duzida ou transmitida, sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos, fotográficos, gravação ouquaisquer outros.Título Original em Português: Poesias ao vento: vinte poemas de amor e uma crônica desesperada
Editora Galinha PulandoCNPJ 16.968.982/0001-40
Via Local P, casa 17 - Vila Serrana 145078-200 – Bairro Zabelê
Vitória da Conquista-BA
Ilustrações e capa: Zezé OlukemiRevisão: Valdeck Almeida de Jesus (português)Tradução: Gladys Mendía e revisão Julio César BustosEditoração eletrônica: Studius Artes GráficasImpressão e acabamento:
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP).
J58 Jesus, Valdeck Almeida de.Poesias ao vento: vinte poemas de amor e uma crônica desesperada / Valdeck
Almeida de Jesus. Capa e Ilustração de Zezé Olukemi. 1ª ed. Vitória da Con-quista, Ba: Galinha Pulando, 2015. 64 p. : 29x21 cm. il. color.
ISBN: 978- 85-66465-10-5
1. Literatura brasileira. 2. Poesia. 3. Crônica. I. Olukemi, Zezé. II. Título.
CDD 869.91Ficha Catalográfica elaborada por Terezinha Lima Santos CRB-5/1393
Pedidos: Valdeck Almeida de [email protected]
(71) 9345 5255www.galinhapulando.com
Impresso no Brasil / Printed in Brazil
Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 4
Poesias ao Vento: Vinte Poemas de
Amor e uma Crônica Desesperada
Poesías al Viento: Veinte Poemas de Amor y una
crónica desesperada
Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 5
Dedicatória
Para uma miragem que povoa meuimaginário faz anos... que nem sei seé imagem ou invenção, se é sonho ouilusão de minha mente. Esta mira-gem sabe de mim e de muito mais...
Dedicatoria
Para un espejismo que puebla mi imagi-nario hace años… ni sé si es imagen o in-vención, si es sueño o ilusión de mimente. Este espejismo sabe de mí ymucho más.
Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 7
Minha tradução de você: esse vento que é você é uma in-cógnita, não dá para saber como você é de verdade, nemde longe, nem de perto.
Este é o você verdadeiro, interno, que não da pramudar... esse vento-você pode atropelar tudo: sentimen-tos, amizades, conquistas etc e ir embora, devastando omundo...
Mas ao mesmo tempo é um vento suave, capaz de acal-mar um elefante, um touro bravio, uma onça faminta... Você é o oposto de si mesmo, lindo! Escorregadio, arre-dio, medroso, e ao mesmo tempo tempestuoso, cheio decerteza de si.
Así te traduzco: eres un viento incógnito. Imposible sabercómo es de verdad, ni de lejos, ni de cerca.
Este es el verdadero tú, interno, que no cambia… Ese viento-tú puede atropellar todo: sentimientos, amistades, conquistas,etc., y salir, devastando el mundo…
Pero, por otro lado, es un viento suave, capaz de calmar unelefante, un toro bravo, una onza hambrienta…Eres el opuesto de ti mismo, ¡lindo!, resbaladizo, arisco, mie-doso y, al mismo tiempo, tempestuoso, seguro de sí.
Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 9
O amor é hoje
e me dói issoesse entendimentoesse hojeesse eterno hojee me preenche tambéme me dá fôlegopara outro hojeoutro eterno hojepois o amor é eternoquando é sempre hoje
11
Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 11
El amor es hoy
Y me duele esoEse entendimientoEse hoyEse eterno hoyY me llena tambiénY me da alientoPara otro hoyOtro eterno hoyPues el amor es eternoCuando es siempre hoy
12
Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 12
Das coisas que são maisUm sotaque que não entendoUma sonoridade na voz que não conheçoUm olhar sonhado, imaginadoGestos ao abrir a geladeiraAndar pela sala, ir à cozinhaDescer a escada, subir ao sótãoDe nada disso entende Santo AntônioNinguém pede um amor ordinárioMas é disso e de menos aindaQue é feita a vida dos casaisE Santo Antônio não sabe dissoNem entende os pedidos dos mortais
14
Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 14
De las cosas que son “más”Un acento que no entiendoUna sonoridad en la voz que no conozcoUna mirada soñada, imaginadaGestos al abrir la heladeraAndar por la sala, ir a la cocinaBajar la escalera, bajar al sótanoDe nada de eso entiende San AntonioNadie pide un amor simplePero es de eso y de menos aunQue está hecha la vida de las parejasY San Antonio no sabe de esoNi entiende los pedidos de los mortales
15
Poesias al viento.qxp_Layout 1 1/9/15 12:09 PM Page 15