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29/05/2012 1 POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO Marcus Vinícius Zandonadi Premoli Junho de 2012 EDUCAÇÃO COMO DIREITO FUNDAMENTAL A educação como direito fundamental previsto no artigo 6º da Constituição Federal de 1988 como um direito fundamental de natureza social. Além da previsão constitucional, há uma série de outros documentos jurídicos que contêm dispositivos relevantes a respeito do direito à educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9.394/96), o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90), o Plano Nacional de Educação (Lei n. 10.172/2001), entre outros.

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29/05/2012

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POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO

Marcus Vinícius Zandonadi Premoli

Junho de 2012

EDUCAÇÃO COMO DIREITO FUNDAMENTAL

A educação como direito fundamental previsto no artigo 6º da Constituição Federal de 1988 como um direito fundamental de natureza social.

Além da previsão constitucional, há uma série de outros documentos jurídicos que contêm dispositivos relevantes a respeito do direito à educação.

→ Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9.394/96), o Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90), o Plano Nacional de Educação (Lei n. 10.172/2001), entre outros.

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EDUCAÇÃO COMO DIREITO FUNDAMENTAL

A Constituição Federal, em seu artigo 205, reconhece, explicitamente, a educação como um direito de todos, consagrando, assim, a sua universalidade. Trata-se de direitos que devem ser prestados sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação (cf. art. 3º, IV da CF/88).

→ Contudo, não obstante o reconhecimento expresso da universalidade dessa categoria de direitos, a sua implementação demanda a escolha de alvos prioritários

→ O objetivo dos direitos sociais é corrigir desigualdades próprias das sociedades de classe, aproximando grupos ou categorias marginalizadas.

Para vocês, as desigualdades estão sendo corrigidas????

EDUCAÇÃO COMO DIREITO FUNDAMENTAL

O acolhimento dos princípios de um Estado social e democrático de direito pela Constituição brasileira impõe, não apenas o respeito aos direitos individuais (liberdade de expressão, direito de voto, direito de ir e vir), como também a realização dos direitos sociais, de que são exemplos o direito à educação, ao trabalho, à saúde, entre outros (DUARTE, 2007).

Assim, como decorrência da adoção do modelo de Estado social, impõe-se aos poderes públicos uma série de tarefas tendentes à realização de finalidades coletivas – as quais não se limitam à produção de leis ou normas gerais. No Estado social de direito, é a elaboração e a implementação de POLÍTICAS PÚBLICAS – objeto, por excelência, dos direitos sociais – que constituem o grande eixo orientador da atividade estatal, o que pressupõe a reorganização dos poderes em torno da função planejadora, tendo em vista a coordenação de suas funções para a criação de sistemas públicos de saúde, educação, previdência social etc. (DUARTE, 2007).

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CONCEITOS INICIAIS

A política pública é um conjunto de programas que pretendem alcançar os mesmos fins. Das orientações sobre quais problemas priorizar, é definido quais as principais vias e/ou limites que para a intervenção da política.

Um programa é um conjunto de projetos que perseguem os mesmos objetivos.

Um projeto é a unidade mínima de alocação de recursos que, através de um conjunto integrado de atividades pretende transformar uma parcela da realidade, reduzindo ou eliminando um déficit, ou solucionando um problema.

CONCEITOS INICIAIS

Política Investimento em capital humano mediante a capacitação de jovens de baixos recursos.

Programa Programa Nacional de Capacitação Juvenil

Projeto Capacitação em manuseio de alimentos para jovens de escassos recursos

Exemplo:

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POLÍTICAS PÚBLICAS

A política pública pode ser entendida como um processo de decisão, onde são estabelecidos os princípios, prioridades e diretrizes que organizam os serviços e programas de diferentes áreas que influenciam na qualidade de vida do cidadão.

A política pública corresponde a formas de intervenção

econômico-social expressa em serviços, ações e programas, diferenciando-se de uma política de governo pela participação da sociedade civil organizada em sua formulação. Uma política de governo cuida da administração e gestão do Estado, não perpassando um mandato governamental.

POLÍTICAS PÚBLICAS

As políticas públicas traduzem os propósitos e plataformas eleitorais dos governos democráticos em programas e ações que produzirão resultados ou mudanças no mundo real.

Depois de planejadas e formuladas, as políticas públicas dividem-se em planos, programas, projetos, bases de dados ou sistemas de informação e pesquisa.

Quando postas em ação, são implementadas, estando sujeitas a sistemas de acompanhamento e avaliação.

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POLÍTICAS PÚBLICAS

Um programa (ou política) é resultante do compromisso político. Reflete a aliança dos diferentes envolvidos interessados no alcance dos distintos objetivos planejados, a partir de certa estratégia de intervenção definida a priori.

Essa estratégia é definida mais por interesses políticos do que técnicos.

No jogo político, alguns atores terão mais força que outros e, dessa maneira, o jogo político poderá determinar o que será ou não implementado.

POLÍTICAS PÚBLICAS

As políticas públicas gozam de algumas características-chave:

i) estabilidade, indicando como as políticas públicas são estáveis ao longo do tempo;

ii) adaptabilidade, referente a como as mesmas podem ser ajustadas quando falham ou quando as circunstâncias mudam;

iii) coerência e coordenação, ou seja, em que grau as políticas são compatíveis e resultam de ações bem coordenadas entre atores que participam de sua formulação e implementação;

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POLÍTICAS PÚBLICAS

As políticas públicas gozam de algumas características-chave:

iv) qualidade da implementação e da aplicação efetiva, referindo-se a como a política pode ser bem projetada mas mal implementada e aplicada;

v) consideração do interesse público, mostrando em que grau as políticas atendem ao interesse público e;

vi) eficiência, ou seja, em que medida as políticas refletem uma alocação de recursos escassos que assegurem retornos sociais elevados.

O CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Vários modelos foram desenvolvidos para ajudar a elaboração e compreensão do processo decisório de políticas públicas.

O ciclo de políticas públicas é um esquema de visualização e interpretação que organiza a vida de uma política pública em fases seqüenciais e interdependentes.

considera que o processo político evolui através de uma seqüência de etapas ou fases distintas.

Esses estágios são normalmente organizados em seqüencia, e incluem um ciclo de feedback.

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O CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

Identificação do problema

Formação da agenda

Formulação de alternativas

Tomada de decisão Implementação

Avaliação

Extinção

O CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

A fase da avaliação de política pública realiza-se após a etapa de implementação no ciclo de políticas públicas. Diz respeito ao momento em que a continuidade do programa é debatida.

Nesse ponto são observadas as mudanças necessárias para garantir sua efetividade.

Os programas podem ser adaptados a uma nova realidade, iniciando um novo ciclo ou, até mesmo, encerrá-los se o problema deixou de compor a agenda.

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O CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS

A aprendizagem encontra-se em todas as fases do ciclo de políticas públicas, não somente ao final.

O controle dos resultados deve ser seguido nas várias fases e dirigir ajustes permanentes, propiciando reformulação continuada da política

ALGUNS PROGRAMAS E POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO

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FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (FNDE)

O FNDE é uma “autarquia vinculada ao Ministério da Educação”, criado por intermédio da Lei n. 5.537, de 21 de novembro de 1968 e Decreto-Lei n. 872, de 15 de setembro de 1969.

Tem como finalidade captar recursos financeiros e canalizá-los para o financiamento de projetos educacionais nas áreas de ensino, pesquisa, alimentação, material escolar e bolsas de estudo, bem como gerenciar projetos e executar ações para o desenvolvimento da educação, visando garantir ensino de qualidade a todos os brasileiros, observadas as diretrizes estabelecidas pelo Ministério da Educação - MEC.

Atualmente possui papel de destaque no fomento às políticas públicas, principalmente para o Ensino Fundamental.

Entre as suas ações mais importantes estão:

→ Programa Nacional de Alimentação Escolar;

→ Programa Nacional do Livro Didático;

→ Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e;

→ Programas de transporte escolar (incluindo o Caminho da Escola).

É através do PDDE, por exemplo, que é operacionalizado o Programa Mais Educação (ensino integral).

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (FNDE)

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FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (FNDE)

Programa Nacional de Alimentação Escolar

FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO (FNDE)

Resultado: a meta física inicial prevista para 2010 estabelecia o atendimento de 1,2 milhão de alunos participantes do Programa Mais Educação, os quais recebem 3 refeições diárias. Entretanto, em 2010, foram atendidos, aproximadamente, 2 milhões de alunos participantes do Programa Mais Educação

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O FUNDO DE MANUTENÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA E DE VALORIZAÇÃO DOS

PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO (FUNDEB)

É um programa, vinculado ao FNDE, que atende toda a Educação Básica, da educação infantil ao Ensino Médio.

Está em vigor desde 2007 e seu planejamento se estende até 2020.

Oferece um amplo incentivo para a Educação Básica, na medida em que aumenta em cerca de dez vezes o volume anual dos recursos federais investidos nessa modalidade de ensino.

Financia todas as etapas da Educação Básica e destina recursos específicos para os programas direcionados a jovens e adultos

A destinação dos investimentos é feita de acordo com o número de alunos matriculados na Educação Básica com base em dados do censo escolar do ano anterior.

PROGRAMA DE APOIO A PLANOS DE REESTRUTURAÇÃO E EXPANSÃO DAS UNIVERSIDADES

FEDERAIS (REUNI)

Busca ampliar o acesso e a permanência na educação superior. A meta é dobrar o número de alunos nos cursos de graduação em dez anos, a partir de 2008, e permitir o ingresso de 680 mil alunos a mais nos cursos de graduação.

As ações preveem, além do aumento de vagas, medidas como a ampliação ou abertura de cursos noturnos, o aumento do número de alunos por professor, a redução do custo por aluno, a flexibilização de currículos e o combate à evasão.

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PROGRAMA ESCOLA ACESSÍVEL

Tem o objetivo de promover condições de acessibilidade ao ambiente físico, aos recursos didáticos e pedagógicos e à comunicação e informação nas escolas públicas de ensino regular.

O Programa disponibiliza recursos, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE, às escolas contempladas pelo Programa Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais. No âmbito deste programa são financiáveis as seguintes ações:

→Adequação arquitetônica: rampas, sanitários, vias de acesso, instalação de corrimão e de sinalização visual, tátil e sonora;

→Aquisição de cadeiras de rodas, recursos de tecnologia assistiva, bebedouros e mobiliários acessíveis.

PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO (PRONATEC)

Tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira. Para tanto, prevê uma série de subprogramas, projetos e ações de assistência técnica e financeira que juntos oferecerão oito milhões de vagas a brasileiros de diferentes perfis nos próximos quatro anos.

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AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E POLÍTICAS PÚBLICAS

AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E POLÍTICAS PÚBLICAS

A avaliação é parte do ciclo de vida de um programa ou política pública. “Há quem sugira que o termo avaliação de programa abrange qualquer estágio do ciclo de vida de um programa” (ALA-HARJA; HELGASON, 2000, p. 8).

A pesquisa de avaliação começa a ganhar notoriedade na década de 1980, durante a transformação do processo político.

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AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E POLÍTICAS PÚBLICAS

A avaliação de políticas e programas “é definida como uma análise sistemática de aspectos importantes de um programa e seu valor, visando fornecer resultados confiáveis e utilizáveis” (ALA-HARJA E HELGASON, 2000, p. 5).

Diferentes métodos, modelos e técnicas são utilizados na pesquisa de avaliação de políticas e programas públicos. “A adoção de uma prática específica varia em função das características do programa, das perguntas a serem respondidas, do perfil do avaliador, dos propósitos da avaliação, das expectativas dos interessados, do nível de suporte institucional e da disponibilidade de recursos” (CALMON, 1999, p. 17).

AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E POLÍTICAS PÚBLICAS

AS AVALIAÇÕES SÃO CLASSIFICADAS SEGUNDO VÁRIOS CRITÉRIOS:

Analisando o momento que se realiza: ex-ante e ex post.

Referente ao tipo de problema a ser solucionado: avaliação de processos e avaliação de impacto.

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AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E POLÍTICAS PÚBLICAS

AS AVALIAÇÕES CLASSIFICADAS SEGUNDO O MOMENTO QUE SE REALIZA: EX-ANTE

A realizada antes do início da operação. Esse tipo de avaliação permite estimar tanto os custos quanto os benefícios (ou impactos), fornecendo informações necessárias a implantação ou não do projeto. De posse dessas informações é possível priorizar projetos e identificar a melhor alternativa para se obter os resultados.

AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E POLÍTICAS PÚBLICAS

AS AVALIAÇÕES CLASSIFICADAS SEGUNDO O MOMENTO QUE SE REALIZA: EX-POST

Já a avaliação ex-post, pode ser realizada tanto durante o processo operacional, quanto ao final da política ou programa, tendo a função de decidir pela continuação, reprogramação ou finalização do programa. Além disso, serve como marco referencial para a decisão de se criar ou não programas similares

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AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E POLÍTICAS PÚBLICAS

AS AVALIAÇÕES CLASSIFICADAS SEGUNDO O TIPO DE PROBLEMA A SER SOLUCIONADO: PROCESSOS

A avaliação de processos está relacionada, sobretudo, a eficácia do programa, averiguando as disparidades entre as metas atingidas e planejadas, além da adequação entre os meios utilizados na implementação e os objetivos definidos originalmente. Essa tipologia também pode se referir à eficiência, ou seja, otimização de recursos ou produtos

AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E POLÍTICAS PÚBLICAS

AS AVALIAÇÕES CLASSIFICADAS SEGUNDO O TIPO DE PROBLEMA A SER SOLUCIONADO: IMPACTO

O trabalho de avaliação de impacto é feito pelo estudo dos resultados do programa em relação aos seus objetivos propostos.

De forma geral, a avaliação de impacto deve responder a uma pergunta: como estaria a situação dos indivíduos caso não estivessem participando do programa ou caso este não tivesse sido implementado?

Tem como base o critério de efetividade, em que se verificam mudanças nas condições dos beneficiários. Observa-se se alterações ocorreram na situação-problema após a implementação

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AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E POLÍTICAS PÚBLICAS

O exercício da avaliação pode gerar aprendizado organizacional, uma vez que os erros são observados e se apresentam alternativas de ação que possam gerar melhorias em termos de eficiência e eficácia.

Cria-se, então, um ciclo de feedback em que é definida a continuidade ou a adaptação da política pública, com base no aprendizado gerado.

AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E POLÍTICAS PÚBLICAS

Avaliar políticas públicas, em geral, e programas sociais, em particular, não tem sido preocupação constante por parte dos gestores públicos no Brasil.

A avaliação pode se transformar em problema para os superiores hierárquicos dos programas, a depender de seu resultado. Caso esse seja insatisfatório, pode-se gerar constrangimentos, pois o público e a imprensa poderiam utilizar a informação para criticar o governo.

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AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E POLÍTICAS PÚBLICAS

A produção de conhecimento técnico para a melhoria da gestão do setor público esteve muito mais relacionada à formulação dos programas do que sua implementação e avaliação.

Resultado: desperdício de recursos públicos.

As melhorias nas tomadas de decisão fazem com que o gasto público seja maximizado nas várias atividades objeto da intervenção estatal, e permitindo que pontos de estrangulamentos sejam superados

AVALIAÇÃO DE PROGRAMAS E POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO

Um dos principais focos da política de consolidação da Educação Básica no Brasil está no fortalecimento dos programas e critérios de avaliação.

sem um diagnóstico significativo da realidade escolar não é possível o estabelecimento de ações concretas e a definição de metas que fortaleçam esse nível de ensino.

→ qualificação profissional, desempenho estudantil, dimensões administrativas e estruturais, entre outros.

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Destaque para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), que tem como objetivo de medir a qualidade de cada escola e de cada rede de ensino.

→ Esse indicador é calculado com base no desempenho do estudante em avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Anísio Teixeira (INEP) e em taxas de aprovação.

→ O índice é medido a cada dois anos e visa que o país, com base em metas municipais e estaduais.

→ A média brasileira na última avaliação, realizada em 2009, é de 4,6 para os anos iniciais do Ensino Fundamental; 4,0 para os finais do Ensino Fundamental; e 3,6 para o Ensino Médio.

→ A nota nos países desenvolvidos é 6.

O IDEB pode ser um instrumento importante para a melhoria da qualidade de ensino, ou pelo menos para uma discussão social mais ampla sobre essa importante questão

POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO: INDICADORES

Educação Básica:

→ Prova Brasil e Saeb;

→ Provinha Brasil;

→ Enem;

→ Censo escolar.

Educação Superior:

→ Censo da Educação Superior;

→ Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes);

→ Enade.

POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO: INDICADORES

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Qual é o problema da educação? O que podemos fazer?

Referências Bibliográficas: COSTA, F. L. da; CASTANHAR, J. C. Avaliação de programas públicos: desafios conceituais e metodológicos. RAP, Rio de Janeiro, v. 37, n. 5, p. 969-992, set./out. 2003.

DUARTE, C. S. A educação como um direito fundamental de natureza social, Educ. Soc., Campinas, v. 28, n. 100, p. 691-713, out. 2007.

FIGUEIREDO, M. F.; FIGUEIREDO, A. M. C. Avaliação Política e avaliação de políticas: um quadro de referência teórica, Anál. & Conj., Belo Horizonte, v. 3, n. 1, p. 107 – 127, set./dez. 1986.

QUEIROZ, L. R. S.; PENNA, M. Políticas públicas para a Educação Básica e suas implicações para o ensino de música, Educação, Santa Maria, v. 37, n. 1, p. 91-106, jan./abr. 2012.

KARLAN, D.; GOLDBERG, N. The Impact of Microfinance: A Review of Methodological Issues. New Haven: Yale University, 2007.

MEHEDEFF, C. G. Trabalho, Renda e Participação Social: questões básicas para a atuação de conselheiros e técnicos municipais. Projeto Milenium, Rio de Janeiro, mai. 2002.

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Referências Bibliográficas: SOUZA, C. Políticas Públicas: uma revisão de literatura. Sociologias, Porto Alegre, ano 8, n. 16, 2006, p. 20-45.

PINTO, A. R. M. O fetichismo da avaliação. Anal. & Conj, Belo Horizonte, v. 1, n. 2, p. 73-92, mai./ago. 1986.

SECCHI, L. Políticas Públicas: conceitos, esquemas de análise, casos práticos. São Paulo: Cengage Learning, 2010.

JANN, W; WEGRICH, K. Theories of the Policy Cycle. In: FISCHER, F.; MILLER, G. J.; SIDNEY, M. S. (Org.). Handbook of Public Policy Analysis: theory, politics, and methods. 1. ed. Boca Raton, FL: CRC Press/Taylor & Francis Group, 2007. p. 43-62.

FREY, K. Políticas públicas: um debate conceitual e reflexões referentes à prática da análise de políticas no Brasil. Planejamento e Políticas Públicas – IPEA, n. 21, jun. 2000.

Referências Bibliográficas: ALA-HARJA, M.; HELGASON, S. Em direção às melhores práticas de avaliação. RSP, ano 51, n. 4, 2000.

COHEN, E.; MARTÍNEZ, R. Manual de Formulación, Evaluación y Monitoreo de Proyectos Sociales, Divisão de Desenvolvimento Social da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). Santiago do Chile, 2006.