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Edição #15 / Ano 3 INFORME DO METRÔ Linha 4 Divulgação CCRB TATUZÃO PáG. 4 Equipamento se aproxima da estação Antero de Quental FOTOGRAFIAS PáG. 11 Exposição itinerante da Linha 4 chega ao Jockey SÃO CONRADO PáG. 9 Começa a reurbanização no entorno dos canteiros ARQUEOLOGIA PáG. 12 Crianças conhecem peças reveladas pela obra Túneis entre Barra e Leblon estão completamente abertos PáG. 3 Henrique Freire PONTE ESTAIADA Pilares de 72 metros de altura foram concluídos PáG. 5

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Page 1: pONTE INFORME Linha 4 · A ponte estaiada da Linha 4 do Me-trô está na última fase de obra bru-ta: o trecho suspenso e elevado, so-bre o canal da Barra da Tijuca, está sendo finalizado

Edição #15 / Ano 3

Informe

do metrôLinha 4

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TATUZÃO pág. 4

Equipamento se aproxima da estação Antero de Quental

FOTOgRAFIAS pág. 11

Exposição itinerante da Linha 4 chega ao Jockey

SÃO CONRADO pág. 9

Começa a reurbanização no entorno dos canteiros

ARQUEOLOgIA pág. 12

Crianças conhecem peças reveladas pela obra

Túneis entre Barra e Leblon estão completamente abertospág. 3

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pONTE ESTAIADA

Pilares de 72 metros de altura foram concluídos

pág. 5

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Informe Linha 4 0302 Informe Linha 4

A Linha 4 do Metrô finalizou toda a escavação dos túneis, no trecho em rocha, entre a Barra da Tijuca e a região do Alto Leblon. É ali, na

“caverna”, que haverá o encontro deste túnel com a via que está sendo construí-da pelo Tunnel Boring Machine, o ‘Tatu-zão’, na Zona Sul.

Dos 16 quilômetros de extensão da nova linha, mais de 12 quilômetros de túneis estão abertos. No caminho do ‘Ta-tuzão’, falta escavar cerca de um quilôme-tro até a “caverna”. Esse ponto do túnel tem 12 metros de altura e 220 metros de extensão. Construída a 35 metros de

16 quilômetrosDE EXTENSÃO

EXpEDIENTEEsta publicação é de responsabilidade da Concessionária Rio Barra.

Redação e edição: FSB Comunicações Projeto gráfico e diagramação: Marcelo Medeiros TIRAGEM: 20.000 exemplares

CONSÓRCIO CONSTRUTOR RIO BARRAEndereço: avenida Armando Lombardi, 30 - Barra da TijucaCep: 22640-000 | Rio de Janeiro - RJResponsável pela obra entre Barra da Tijuca e Gávea

CONSÓRCIO LINHA 4 SULEndereço: avenida Epitácio Pessoa, s/n - Jardim de AlahCep: 22410-090| Rio de Janeiro - RJResponsável pela obra entre Ipanema e Gávea

Barra—Nossa Senhora da Paz: 13min

Nossa Senhora da Paz—Carioca: 18min

Gávea—Barra: 9min

Antero de Quental—Barra: 9min

Tempos de viagem entre as estaçõesJardim de Alah—Barra: 11min

General Osório—Barra: 15min

Antero de Quental—Carioca: 24min

Barra—Uruguai: 50min

Gávea—Leblon: 3min

Barra—Pavuna: 1h20min, com transbordo

Jardim Oceânico—Carioca: 34min

São Conrado—Carioca: 27 min

Trajeto da Linha 4

profundidade, a área está pronta para re-ceber o equipamento alemão, que segue em direção à estação Antero de Quental.

Durante a escavação do trecho em rocha, foram usadas 3.865 toneladas de explosivos, o que daria para fazer 161 festas de réveillon em Copacabana. Fo-ram utilizados 256 mil metros cúbicos de concreto em todo o túnel, o equivalente à quantidade que seria utilizada, em 1950, para construir 3, 2 estádios do Maracanã.

Para minimizar o impacto no entor-no, a Linha 4 do Metrô adotou um me-canismo capaz de reduzir os ruídos e vi-brações durante as escavações em rocha.

Escavação de túneis em rocha está concluída

Usado pela primeira vez na América La-tina em construção de túneis de metrô, o Hand Time Det (HTD) é um acessório para o método New Austrian Tunneling Method (NATM), de detonações con-troladas. Ele substitui o tradicional cor-del detonante, o que diminui os efeitos de deslocamento do ar, causando menor sensação de vibração e ruídos.

Em 23 de setembro, o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão, e o secretário estadual de Transportes, Car-los Roberto Osorio, fizeram uma visita técnica à “caverna”, para acompanhar o andamento da obra.

O encontro de túneis ocorrerá na “caverna”, sob a região do Alto Leblon

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A Linha 4 do Metrô é uma obra do Governo do Estado do Rio de Janeiro que vai ligar a Barra da Tijuca a Ipanema. A nova linha

transportará mais de 300 mil pessoas por dia, retirando das ruas cerca de dois mil veículos por hora/pico.

Serão seis estações (Jardim Oceânico, São Conrado, Gávea, Antero de Quental, Jardim de Alah e Nossa Senhora da Paz) e 16 quilômetros de extensão. O projeto representa metade da ma-lha metroviária existente no estado e é o maior legado em transporte que o Rio e seus aproximadamente 16 milhões de ha-bitantes ganharão com os Jogos Olímpi-cos. Com a Linha 4, o passageiro poderá utilizar todo o sistema metroviário com uma única tarifa, deslocando-se da Barra até a Pavuna.

Sobre o empreendedor A Concessionária Rio Barra é responsável pela implantação de toda a Linha 4 do Metrô do Rio e contratou dois consórcios construtores: o Rio Barra, que constrói o trecho entre o Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, e a Gávea, incluindo a estação; e o Linha 4 Sul, responsável pela obra entre Ipanema e Gávea.

Linha 4 do Metrô vai transportar mais de 300 mil passageiros por dia, a partir de 2016

Barra–Ipanema em 13 minutos

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Informe Linha 4 0504 Informe Linha 4

A ponte estaiada da Linha 4 do Me-trô está na última fase de obra bru-ta: o trecho suspenso e elevado, so-bre o canal da Barra da Tijuca, está

sendo finalizado e faltam apenas 60 me-tros para sua conclusão. Os dois pilares, estruturas de concreto que fixam os estais (conjuntos de cabos de aço), alcançaram a altura final: 72 metros, o equivalente a um edifício de 26 andares. Ao todo, serão 26 conjuntos de cabos de aço, instalados em pares, e treze já foram fixados.

Esta é a primeira ponte estaiada para metrô no Rio e a previsão é de que a estru-tura esteja pronta em dezembro. Ela ligará os túneis construídos no Morro do Foci-nho do Cavalo à estação Jardim Oceânico.

Com a conclusão das obras civis, ini-cia-se a fase de acabamentos, instalação de cabos elétricos, posicionamento de trilhos e concretagem da via permanente, por onde os trens vão passar. As rampas de acesso, que já estão finalizadas e conecta-das à estação Jardim Oceânico, começam a ganhar trilhos em novembro.

Neste projeto, foram utilizados mais de

mezanino. O acesso de passageiros da rua Fernando de Matos, esquina com a ave-nida Armando Lombardi (sentido Zona Sul), recebe os últimos acabamentos. Já o acesso da Armando Lombardi (sentido Recreio) está em construção.

próxima parada: estação Antero de Quental

12 mil metros cúbicos de concreto, o equi-valente a quase cinco piscinas olímpicas.

A ponte terá iluminação cenográfica feita pelo artista das luzes Peter Gasper, que morreu em 2014 e também assinou a iluminação do Cristo Redentor, quando o monumento completou 80 anos. Para cada conjunto de cabos de aço haverá pro-jetores com lâmpadas de tecnologia LED, mais econômica e com maior durabilida-de. A iluminação dos pilares terá variações de branco, em tons frios e quentes.

Estação Jardim OceânicoNesta estação, em fase de acabamentos,

os trilhos estão sendo instalados ao longo da área de plataformas. Deste piso ao me-zanino, onde haverá circulação de passa-geiros para compra de bilhetes e acesso às roletas, as escadas fixas estão construídas e as escadas rolantes, instaladas.

Já é possível perceber a iluminação natural, privilegiada pela arquitetura da estação, que tem um arco de 68 metros de comprimento e 10,7 metros de altura com pontos de captação de luz, sobre o

Faltam apenas 60 metros para finalizar a construção da ponte

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Construção da ponte estaiada, na Barra da Tijuca, entra na reta final

Acompanhe as fotos www.flickr.com/photos/metrolinha4

Tatuzão está previsto para chegar à estação Antero de Quental no início de novembro

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Anel de vedação foi construído para equilibrar a pressão do terreno

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Manutenção: saiba como é No caminho do ‘Tatuzão’ há paradas programadas para manutenção preventiva. Previstas em projeto e contabilizadas no cronograma de operação do equipamento alemão, essas paradas ocorrem durante a passagem da máquina pelas estações. Nessas ocasiões, como as estações já estão escavadas, o ‘Tatuzão’ passa arrastado e se autoempurra.

Cerca de cem pessoas trabalham por turno na máquina, inclusive estrangeiros. Com acesso total ao equipamento, os técnicos conseguem executar, entre outros serviços, a limpeza de peças, lubrificação, reparo com solda, verificação do desgaste das ferramentas de escavação e troca de componentes, além das atividades diárias, como a verificações dos níveis de óleo.

Sob a avenida Ataulfo de Paiva, o Tunnel Boring Machine (TBM), conhecido como ‘Tatuzão’, está escavando em direção à estação

Antero de Quental, no Leblon, onde está previsto para chegar no início do mês de novembro.

Desde que iniciou a escavação da nova linha, o equipamento construiu 2,2 quilômetros de túnel, passando pelas estações Nossa Senhora da Paz e Jardim de Alah. Após etapa de manutenção pro-gramada e preventiva na estação Jardim de Alah, a tuneladora voltou a operar no mês de setembro.

Para que a máquina retomasse a es-cavação sob o leito da Ataulfo de Paiva, em direção à estação Antero de Quental, a Linha 4 utilizou uma metodologia iné-dita na engenharia brasileira: um anel metálico com sistema de vedação inter-no foi acoplado à parede da estação, para equilibrar a pressão exercida pelo terre-no e evitar que água e areia entrassem na estação quando o equipamento iniciasse a escavação.

O anel de vedação tem 37 toneladas e 12,3 metros de diâmetro. Produzido na Alemanha sob medida para a operação, a estrutura foi montada em oito dias e instalada no local, enquanto a tunelado-ra era arrastada pela estação e passava por manutenção.

Para romper a parede da estação Jar-dim de Alah, a tuneladora alemã se en-caixou na estrutura metálica, reinician-do o processo de escavação.

Solução arquitetônica da estação Jardim Oceânico valoriza iluminação natural

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Informe Linha 4 0706 Informe Linha 4

Como estão as obras

poço de ventilação: salas técnicas começam a ser construídas

Como estão as obras

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Uma nova etapa se inicia no can-teiro de obras localizado na es-quina das avenidas Visconde de Albuquerque e Ataulfo de Paiva,

no Leblon, onde ficarão a área de ventila-ção e a saída de emergência da Linha 4 na Zona Sul. Com a conclusão da escavação do poço (shaft) de 32 metros de profundi-dade – o equivalente a um edifício de dez andares – e a concretagem das paredes, os colaboradores agora constroem os quatro andares do prédio subterrâneo.

Ali vão ficar as salas técnicas para o

trabalho de operadores da concessionária do sistema metroviário, ventiladores, gera-dores e até uma subestação de energia. Em dois pontos haverá escadas de emergência para saída de passageiros, em eventual ne-cessidade, quando a nova linha estiver em funcionamento.

O poço tem 22 metros de diâmetro e as paredes, com 50 centímetros de espessura, foram moldadas in loco, com o uso de fôr-mas deslizantes. O sistema funcionou com uma bomba hidráulica e 22 macacos, que impulsionavam a estrutura para cima, cer-

ca de 25 centímetros por hora, em média.Durante a construção do poço, os imó-

veis da área de influência são monitorados permanentemente, a fim de garantir a se-gurança das edificações. A previsão é que em dezembro a estrutura do shaft esteja pronta.

Poço visto de dentro: altura equivalente a um prédio de dez andares

São Conrado

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Estação tem guarda-corpo, escadas rolantes, elevadores e até a faixa amarela fixada no piso das plataformas.

Leopoldina

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Os 2.754 anéis de concreto (aduelas) necessários para a construção de todo o túnel da Zona Sul já foram fabricados.

passagens subterrâneas

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Retornos para veículos estão construídos, com passagem de pedestres e ciclovia. Pistas elevadas seguem em execução.

Antero de Quental

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Os acessos de passageiros na avenida Bartolomeu Mitre e na rua General Urquiza estão montados.

Nossa Senhora da paz

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O mezanino, área de acesso às plataformas, está em fase de acabamentos e recebeu escadas rolantes.

Veja o vídeo da concretagem do poço www.youtube.com/metrolinha4

Jardim de Alah

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Os colaboradores constroem as salas técnicas da estação, que terão dois andares e outro para passagem de cabos.

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Informe Linha 4 0908 Informe Linha 4

A Linha 4 iniciou os serviços de melhorias no sistema de drenagem e reurbanização do entorno dos canteiros em São Conrado. Como

contrapartida à comunidade – as antigas galerias de águas pluviais serão substituí-das por novas. Para reurbanização, estão contempladas a readequação de pistas e calçadas, a recuperação de jardineiras e novo projeto de iluminação pública. As atividades devem ser concluídas no pri-meiro trimestre de 2016.

A primeira e principal fase das inter-venções se dará na Estrada da Gávea, al-tura do supermercado Extra, onde a pista da direita (sentido do trânsito) será ocu-

Começa a reurbanização do entorno da estação São Conrado

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Mais da metade dos trilhos está instalada entre a Barra e Ipanema

A Linha 4 do Metrô ultrapassou a metade de sua extensão na instala-ção dos trilhos. Dos 32 quilôme-tros de via permanente, por onde

passarão os trens entre a Barra da Tijuca e Ipanema, há trilhos instalados em mais de 18 quilômetros, nos dois sentidos.

Os túneis escavados em rocha vindos da Barra da Tijuca estão completamente abertos. Neste trecho, a instalação dos tri-lhos está sendo finalizada.

Esta atividade também está em an-damento na Zona Sul, nos túneis cons-truídos pelo ‘Tatuzão’. Os colaboradores executam a colocação dos dormentes e trilhos entre a expansão da estação Gene-ral Osório e a estação Nossa Senhora da Paz e também a partir desta estação até o Jardim de Alah.

Enquanto avançam as obras de in-fraestrutura, os sistemas que garantirão a energização para circulação dos trens

Já são mais de 18 quilômetros de trilhos

estão sendo montados. O serviço de lan-çamento de cabos começa a ser feito entre São Conrado e Leblon. Na primeira etapa, os cabos de energia da Linha 4 foram co-nectados à subestação Botafogo pela Linha 1 do Metrô, no trecho entre as estações Bo-tafogo e Cantagalo. O serviço também já

foi executado nos túneis entre a Barra e a estação São Conrado. A próxima etapa será feita entre esta estação e o Leblon.

Doze novos trens já circulam

Os 15 novos trens adquiridos pelo Governo do Estado do Rio para a Linha 4 do Metrô já chegaram à cidade. Doze deles passaram por todos os testes e, agora, circulam com passageiros na Linha 1 do sistema metroviário, até que a nova linha esteja operando, em 2016.

Construídas na China, as novas composições têm painéis de LED com sistema informatizado de comunicação e câmeras de monitoramento interno, para segurança dos passageiros. Os bancos longitudinais, passagem interna entre os carros e ar-condicionado também garantem mais conforto aos usuários. Cada trem possui seis carros, com capacidade para 1.800 pessoas.

pada para os serviços de drenagem. Duas faixas de rolamento permanecerão libe-radas ao tráfego. A circulação de pedes-tres, as vagas de estacionamento rotativo e o acesso às garagens serão preservados.

Nas fases seguintes, continuam os serviços pontuais de drenagem e reurba-nização (veja mapa).

As atividades serão realizadas nos pe-ríodos diurno e noturno, sempre com o compromisso de minimizar os impactos para comunidade do entorno e o trânsito local. As alterações viárias foram defini-das em conjunto com a CET-Rio. A sina-lização está reforçada e agentes de trânsi-to orientam a população.

Intervenções são necessárias para substituição do antigo sistema de drenagem

Novos trens: mais conforto ao usuário

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Informe Linha 4 1110 Informe Linha 4

Em apoio à campanha mundial de prevenção ao câncer de mama, a Linha 4 do Metrô se juntou a outros símbolos da cidade e iluminou o Rio de rosa. Elementos da obra, nas zonas Sul e Oeste, ganharam iluminação especial neste período. Para incentivar o autoexame entre as mulheres e estimular a troca de informações sobre este tema tão importante, a ponte estaiada, na Barra da Tijuca, a fábrica de aduelas na Leopoldina, na região Central, e uma grua de 41 metros de altura na estação Antero de Quental, no Leblon, ficaram cor de rosa. A iniciativa contou com a parceria da Secretaria de Estado de Saúde.

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A construção da maior obra de in-fraestrutura urbana em execução na América Latina pode ser vista por outros e interessantes ângu-

los. Em novembro, a exposição itineran-te “Arte na Construção” chega ao Jockey Club Brasileiro, na Gávea, depois de pas-sar pelas áreas de circulação dos edifícios Cidade do Leblon, no Leblon, e Quartier, em Ipanema.

Aos curiosos, algumas informações preciosas: a mostra é gratuita e as fotos são artísticas, modificadas de acordo com o andamento e evolução da obra. “Estou encantada com os painéis da Nossa Senhora da Paz e com o do Jardim Oceânico. Sou apaixonada pelo Brasil e ele representa muito bem o meu país”, disse a manicure Sueli Viegas, 63 anos, que visitou a mostra no Leblon.

Fotos artísticas das obras são exibidas em exposição itinerante

“Certamente vou usar a Linha 4 do Metrô, já que trabalho próximo ao Jar-dim de Alah e terão duas estações aqui

Venha visitar as obras! Todo último domingo do mês, a Linha 4 do Metrô abre as portas de um de seus canteiros para visitação. As visitas guiadas fazem parte do Programa de Relacionamento com a Comunidade e começam na Estação Interativa, um ambiente moderno e cheio de recursos tecnológicos que mostra o andamento das obras e como tudo vai ficar depois de pronto, com a exibição de vídeos 3D, holografia do ‘Tatuzão’, telas touch e maquete interativa.

Mais de mil pessoas já fizeram a visita guiada por engenheiros, momento para esclarecer dúvidas, entender o projeto e tirar ‘selfies’ usando capacete para postar nas redes sociais com a hashtag #VoudeLinha4. Se você também tem curiosidade de conhecer as obras, basta ligar para o telefone 0800-0210620 e fazer sua inscrição (ligação gratuita). As crianças também podem participar, mas precisam ter mais de 8 anos, além de estarem acompanhadas de seus responsáveis.

Outubro Rosa na Linha 4

Hamlet, quem diria, foi parar no canteiro de obras da Linha 4 do Metrô, na Barra. Durante a Sema-na Interna de Prevenção de Aci-

dentes de Trabalho (Sipat), cerca de 200 funcionários que atuam na construção da estação Jardim Oceânico puderam as-sistir a uma sessão especial da peça “Ha-mlet ou Morte – Uma Trágica Comédia”, encenada pelo grupo Os Trágicos, no dia 22 de setembro, após o expediente.

O palco improvisado no canteiro não foi problema nem para os atores nem para a plateia especial, que foi às garga-lhadas com a comédia.

Sentado na primeira fila para assistir ao espetáculo, o pedreiro Raimundo de Oliveira curtiu bastante. “Adorei! Falo por mim e pelos meus colegas. Rimos à beça, ouvimos uma boa história. É bom para descontrair e desempenharmos me-lhor as nossas tarefas”, contou Raimundo.

Hamlet é encenado no canteiro de obras

no Leblon. Também posso descer na An-tero de Quental e andar um pouquinho pelo bairro”, completou.

Em novembro, população poderá ver a mostra no Jockey Club Brasileiro

Fábrica de Aduelas Leopoldina

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ponte Estaiada Barra da Tijuca

Estação Antero de Quental Leblon

Colaboradores se divertiram com teatro

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Informe Linha 412

Mantenha a cidade limpa. Não jogue este impresso em vias públicas.

PARA MAIS INFORMAÇÕESINTERNETwww.metrolinha4.com.br twitter.com/metrolinha4instagram.com/linha4dometrorj

0800-0210620 De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, sábado, das 9h às 16h.

TElEFONEPróximas aos canteiros de obras Entre a Barra da Tijuca e a Gávea: De segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30.Em Ipanema e no Leblon:De segunda a sexta-feira, das 8h às 18h, sábado, das 9h às 16h.

CENTRAIS DE ATENDIMENTO À COMUNIDADE

Alunos da Escola Municipal Santos Anjos, na Cruzada, durante a visita

Crianças de escolas públicas do entorno das obras da Linha 4 es-tão descobrindo um pouco mais sobre a cultura local com o Pro-

grama de Educação Patrimonial, uma aula diferente e especial. É que os acha-dos arqueológicos revelados durante as escavações, como peças do Império e do Rio Pré-Histórico, estão sendo apresen-tados aos estudantes, em encontros com a equipe de arqueólogos que acompanha as atividades da obra.

A ideia é despertar a aproximação histórica e valorizar a cultura local. Em setembro, as crianças da Escola Mu-nicipal Santos Anjos, na Cruzada São Sebastião, no Leblon, ouviram explica-

ções sobre arqueologia e puderam ver de perto algumas peças encontradas nos canteiros de obra das praças Antero de Quental e Praça Nossa Senhora da Paz e do poço de ventilação que está sendo construído na região do Alto Leblon.

Aluna do 5º ano, Maria Clara dos Santos, de 10 anos, disse que a aula di-ferente a deixou com mais vontade de estudar assuntos relacionados à histó-ria: “Achei super legal porque, na escola, aprendemos o que está nos livros e aqui estamos vendo coisas que as pessoas usavam antigamente”.

Para a professora Patrícia Schinzel, a atividade foi uma ótima oportunidade para estimular o aprendizado de uma

forma interessante. “Elas puderam ver de perto muitas coisas que já falamos em sala de aula. Isso é muito importan-te para que possam aprender a valorizar nossa cultura e história”, destaca.

No início de outubro, cerca de 70 crianças da Escola Municipal Henrique Dodsworth, de Ipanema, também parti-ciparam do programa. Após a visita das crianças, as peças arqueológicas foram exibidas à população na Estação In-terativa do Jardim de Alah, na Blitz da Arqueologia. Escolas que tiverem inte-resse podem solicitar a visita pelo e-mail [email protected]. As palestras são agendadas de acordo com a disponibilidade.

Arqueologia: Crianças conhecem peças encontradas nas escavações

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