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POP-04.0001
Transporte, armazenamento, preservação,
manuseio, instalação e ensaios de cabos elétricos
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Procedimento OperacionalTransporte, armazenamento, preservação,
manuseio, instalação e ensaios de cabos elétricos
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Data de Criação: 21/09/2010Elaborado por: Danilo Rodrigues
Revisão: 28/09/2010Aprovado por: Francisco Neto
1 – Objetivo
Determinar as condições exigíveis de acondicionamento, transporte, armazenamento e movimentação de
bobinas de condutores elétricos, visando à integridade dos condutores e preservação dos carretéis de madeira, e
informar sobre métodos e técnicas adequadas de instalações e ensaios, após a instalação de cabos elétricos.
2 – Campo de Aplicação
Este documento se aplica ao Departamento de Engenharia Aplicada da Wirex Cable S/A, devendo ser
distribuído aos clientes quando necessário.
3 – Documentos Complementares
ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas de baixa tensão;
ABNT NBR 7310 – Transporte, armazenamento e utilização de bobinas co fios, cabos elétricos ou
cordoalhas de aço;
ABNT NBR 9511 – Cabos elétricos – Raios mínimos de curvatura para instalação e diâmetros mínimos
de núcleos de carretéis para acondicionamento;
ABNT NBR 11137 – Carretel de madeira para o acondicionamento de fios e cabos elétricos –
Dimensões e estruturas;
ABNT NBR 14039 – Instalações elétricas de média tensão de 1,0 kV a 36,2 kV.
Para demais informações, as normas citadas acima devem ser consultadas.
4 – Abreviaturas e Siglas
Este campo não se aplica a este procedimento.
5 – Definições
Este campo não se aplica a este procedimento.
6 – Fluxograma
Este campo não se aplica a este procedimento.
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7 – Especificação
7.1 – Transporte, armazenamento e utilização de bobinas de condutores elétricos em madeira
7.1.1 – Transporte
7.1.1.1 O transporte deve ser feito com os discos laterais na posição vertical, devidamente calçados,
conforme figuras 1 e 2.
Figura 1 – Transporte Figura 2 – Calçamento das bobinas
7.1.1.2 Não devem ser utilizados pregos nas flanges da bobina.
7.1.2 – Carregamento
7.1.2.1 O carregamento, descarregamento e transporte por pequenos trechos, especialmente em áreas de
fabricação e armazenagem, podem ser feitos por equipamentos de levantamento ou suspensão, sendo
obrigatório o uso de dispositivos que evitem a danificação da bobina ou mesmo a exposição desta aos esforços
de compressão e movimento bruscos, conforme figura 3.
Figura 3 – Equipamento de levantamento
7.1.2.2 Durante a movimentação da bobina devem ser utilizados dispositivos que evitem a quebra ou
danificação da fita de aço de amarração do conjunto, caso ela tenha sido aplicado. As bobinas não podem ser
roladas. Quando a bobina for carregada por empilhadeira, o eixo da bucha deve ficar na mesma direção do
deslocamento da máquina, conforme figura 4.
Figura 4 – Carregamento por empilhadeira
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7.1.2.3 As bobinas não podem ser transportadas e nem armazenadas com o disco lateral na posição
horizontal.
7.1.3 – Armazenamento
7.1.3.1 As bobinas, quando armazenadas em céu aberto, devem ficar no mínimo a 10 cm do solo
(quando as bobinas são armazenadas sob cobertura e o solo for revestido e drenado, as bobinas podem ficar em
contato com o piso).
7.1.3.2 No local de armazenagem deve haver drenagem apropriada para evitar acúmulo de água próximo
às bobinas.
7.1.3.3 Se o tempo de estocagem for superior a 90 dias, recomenda-se colocar as bobinas sobre
dormentes de madeira protegendo-as com lona ou plástico, conforme figura 5.
Figura 5 – Estocagem da bobina
7.1.3.4 As bobinas podem ser armazenadas umas sobre as outras, porém de um modo que não
comprometa a integridade dos cabos e a estrutura do carretel.
7.1.3.5 As bobinas devem ser calçadas para evitar deslocamento por gravidade.
7.1.3.6 Os discos laterais das bobinas devem estar livres de contato com outras bobinas (mínimo 15 cm),
ou com outros objetos e edificações que impeçam a boa ventilação da mesma.
7.1.3.7 Não é aconselhável a armazenagem de bobinas sobre piso com declive acentuado (mais de 3%).
7.1.4 – Utilização
7.1.4.1 As bobinas não podem sofrer quedas e nem choques contra outras bobinas ou objetos.
7.1.4.2 Os invólucros (ripas ou proteções plásticas) só podem ser retirados quando a bobina estiver
próxima do equipamento de lançamento do cabo, ou quando a mesma já estiver no cavalete de lançamento.
7.1.4.3 Deve-se sempre observar o sentido de desenrolar o cabo da bobina, determinado pelo fabricante.
7.1.4.4 Recomenda-se que as vedações sejam mantidas inclusive durante a instalação dos cabos,
retirando-as somente no momento da instalação dos acessórios.
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7.1.4.5 Caso ocorra utilização parcial dos cabos, as pontas dos mesmos deverão ser vedadas com
capuzes para evitar penetração da umidade, caso não tiver à mão os capuzes utilize fita isolante auto
vulcanizante, conforme figura 6.
Figura 6 – Vedação da ponta do cabo
7.1.4.6 Deve-se ficar atento no momento do lançamento do cabo quanto à existência de pregos com
pontas aparentes na bobina, que possam danificar o produto.
7.1.5 – Produtos Embalados em Rolos
7.1.5.1 Os rolos podem ser fornecidos de forma avulsa, ou acondicionados em caixas ou sacos plásticos.
7.1.5.2 Os rolos devem ser manuseados de forma adequada que não comprometa a integridade física do
produto.
7.1.5.3 Os rolos não devem ser armazenados em contato com o solo.
7.1.5.4 No transporte não se deve jogar ou arrastar os sacos, as caixas ou rolos.
7.1.5.5 Os sacos, as caixas e os rolos devem ser mantidos fechados e lacrados até o momento do uso.
7.2 – Instalação, testes e operação
7.2.1 Procuramos neste capítulo enfatizar os cuidados que devem ser dedicados aos cabos de energia
quando de sua instalação. É de vital importância a observação dos critérios bem como do uso dos acessórios a
serem empregados por ocasião da instalação dos cabos. Um dano acidental poderá trazer prejuízos sérios de
imediato ou a curto prazo para a empresa.
7.2.2 Os cabos de classe de tensão até 0,6/1 kV devem ser instalados de acordo com as maneiras e
condições indicadas pela norma ABNT NBR 5410. Para cabos acima de 0,6/1 kV, a norma ABNT NBR 14039
deverá ser utilizada.
7.2.3 Entre vários tipos de instalações a mais delicada é a referida a dutos subterrâneos onde os cabos
sofrem esforços mecânicos longitudinais e laterais devido ao atrito constante durante o processo de puxamento.
7.2.4 Nas instalações aéreas é necessário observar a relação entre o peso do cabo e a distância entre os
postes para manter os limites normais da flecha do cabo. Vários são os fatores a serem observados no cálculo,
ou seja, temperatura ambiente, pressão dos ventos, etc.
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7.2.5 Em instalações de cabos enterrados no solo, verificar se poderá haver ocorrências de migração de
produtos químicos agressivos às capas de proteção dos cabos. Deve-se verificar também os trechos de
circulações de veículos pesados onde poderá haver pressões no solo, colocando em risco a integridade física dos
cabos.
7.2.6 As caixas de passagens ou de inspeção devem contar com drenos para o devido escoamento da
água, principalmente nas caixas onde tenham emendas ou derivações.
7.2.7 – Raios Mínimos de Curvatura
7.2.7.1 Para cabos sem blindagem metálica e sem armação os raios mínimos de curvatura seguem a
tabela 1.
Espessurada
Isolação(mm)
Diâmetro externo do cabo(mm)
Até 25,0 De 25,1 a 50,0 Acima de 50,0
Raio Mínimo de Curvatura (*)
Até 4,0 4 5 6
De 4,1 a 8,0 5 6 7
Acima de 8,0 – 7 8
Tabela 1 – Raios mínimos de curvatura
(*) multiplicar pelo diâmetro externo do cabo
7.2.7.2 Para cabos blindados, com fios e/ou fitas e cabos armados, o raio mínimo de curvatura deve ser
de 12 vezes o diâmetro externo do cabo.
7.2.7.3 Para os cabos de uso móvel com classe de tensão até 3,6/6 kV, o raio mínimo de curvatura é de 6
vezes o seu diâmetro externo. Já para os cabos com classes de tensão superiores, o valor é de 8 vezes o diâmetro
externo do cabo. Recomenda-se, sempre que possível, usar raios de curvatura maiores que os indicados.
7.2.8 – Esforços Mecânicos Máximos
7.2.8.1 Cuidados especiais devem ser observados com os raios de curvatura nos condutores elétricos de
um modo geral.
7.2.8.2 Quando se aplica um esforço excessivo para curvar um condutor, seja um fio ou um cabo, duas
são as características que podem degradar tanto o metal como a camada isolante:
– no raio interno o material sofre uma forte compressão;
– no raio externo ocorre uma ação contrária provocando fissuras ou até mesmo uma ruptura (vide figura 7).
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Figura 7 – Esforços prejudiciais ao cabo
7.2.9 Esforços longitudinais
7.2.9.1 Cabos para uso fixo
7.2.9.1.1 O tracionamento dos cabos elétricos durante o processo de instalação pode ser realizado pelos
condutores ou pela cobertura.
7.2.9.1.2 No caso do puxamento pelos condutores, a tensão máxima admissível é de 4 kgf/mm². Sendo
assim, um cabo de 25 mm² poderá ser tracionado, no máximo, com uma força de 100 kgf.
7.2.9.1.3 Quando o cabo for tracionado pela cobertura, o valor máximo é de 500 kgf, respeitando-se,
porém, o limite de 4 kgf/mm² da seção de condutor.
7.2.9.2 Cabos para uso móvel
7.2.9.2.1 Para cabos flexíveis de uso móvel, a tensão máxima admissível é de 2,5 kgf/mm², também
respeitando-se o limite de 500 kgf da cobertura.
7.2.10 Esforços laterais
7.2.10.1 Também deve ser levado em consideração o esforço lateral máximo admissível. O esforço
lateral é a força radial exercida sobre a isolação e a cobertura do cabo, quando este está sob tensão de
puxamento.
7.2.10.2 O esforço lateral máximo admissível é de 900 kgf por metro de raio do caminho curvo para os
cabos de potência e para os cabos de controle e instrumentação de 150 kgf por metro de raio.
7.2.10.3 Para que não haja dano no cabo que está sendo puxado, devem-se respeitar os limites de
esforços laterais ou 20 vezes o diâmetro externo dos cabos blindados e 12 vezes o diâmetro dos cabos não
blindados para o raio de curvatura da instalação por onde o cabo passará.
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7.2.11 – Instalação de cabos ao ar livre
7.2.11.1 Em sistemas aéreos os cabos (A) podem ser em cobre ou alumínio (sobre isoladores).
Dependendo do dimensionamento, deve ser levada em conta a distância entre postes devido à flecha que poderá
exigir esforços mecânicos excessivos sobre os isoladores, principalmente devido à ação dos ventos. No caso dos
cabos do tipo “Protegidos” (B), é válido o mesmo critério já escrito para os cabos nus, bem como para cabos do
tipo “Multiplexado” (C).
Figura 8 – Instalação aérea
7.2.12 – Instalação de cabos enterrados diretamente no solo
7.2.12.1 A instalação em si é bem mais simples, visto que os cabos são colocados dentro da valeta
normalmente. Tais cabos devem possuir armadura metálica (original de fábrica) ou uma proteção adicional ao
longo da valeta que garanta sua integridade física.
7.2.12.2 Deve-se protegê-lo ao máximo nos trechos onde há ocorrência de tráfego de veículos pesados.
Caso os cabos não tenham proteção metálica, consulte-nos sobre o critério mais conveniente a ser adotado.
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Figura 9 – Cabo enterrado diretamente no solo
7.2.13 – Instalação de cabos em leitos (bandejas)
7.2.13.1 Nessa situação os cabos são acomodados com certa facilidade; normalmente, não sofrem
tracionamentos excessivos.
Figura 10 – Cabos em bandeja
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7.2.14 – Instalação de cabos em galerias
7.2.14.1 Devido à presença das colunas ao longo dos leitos, os cabos deverão ser tracionados.
Aconselha-se o uso de roletes para facilitar o puxamento.
Figura 11 – Cabos em galeria
7.2.14.2 Nos casos acima, observar:
7.2.14.3 Os raios mínimos de curvatura deverão atender às exigências do fabricante ou especificação de
norma.
7.2.14.4 O afastamento entre os cabos deverá estar em conformidade com o projeto.
7.2.15 – Instalação de cabos em canaletas
7.2.15.1 O critério a ser adotado é parecido com o sistema de cabos enterrados diretamente no solo. Em
regiões onde a temperatura ambiente seja muito alta, devem ser utilizadas tampas ventiladas, caso seja possível.
7.2.15.2 Não devem ser instalados um número de cabos acima do que foi previsto, em projeto, sem
consulta prévia.
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Figura 12 – Cabos em canaleta
7.2.16 – Instalação de cabos em dutos subterrâneos
7.2.16.1 O fator de ocupação do duto deve ser levado em consideração, estimando a utilização dos dutos para
crescimento do circuito e instalação de cabos com maiores níveis de isolamento (a norma de instalações
elétricas deve ser levada em consideração).
7.2.16.2 A relação de área ocupada pelo cabo ou cabos no duto é apresentada na tabela 2:
Diâmetro do duto
Polegadas (mm)
Número de cabos no duto1 2 3 4
Diâmetro externo dos cabos (mm)
3 (76) 56,5 30,5 28,5 24,53 ½ (89) 65,5 35 325 28,54 (101) 74 40 37 32
4 ½ (114) 83,5 45 42 365 (127) 93 50 46,5 40,56 (152) 112 60,5 56 48,5
Percentual de ocupação
53% 31% 40% 40%
Tabela 2 – Percentual de ocupação dos cabos nos dutos
7.2.16.3 Para o uso de lubrificantes devem ser considerados os seguintes fatores: fácil aplicação, eficiência
(redução do atrito do cabo com as paredes do duto) e a verificação da instalação para que em uma possível
remoção do cabo tal ação não seja prejudicada.
7.2.16.4 Recomenda-se que os lubrificantes a serem utilizados sejam constituídos por sabão, graxa neutra ou
talco.
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Figura 13 – Instalação de cabo em duto subterrâneo
7.2.17 – Alguns tipos de Acessórios
Destorcedor
Moitão
Tubo guia
Roldana
Rolete
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7.2.18 – Esquema de aplicação dos acessórios
Figura 14 – Esquema de aplicação dos acessórios
7.2.19 – Preparação para o puxamento
Figura 15 – Preparação para o puxamento
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Figura 16 – Preparação para puxamento
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7.2.20 – Cuidados preliminares (uso de dinamômetro)
Para trechos muito longos ou com muitas curvas no circuito recomenda-se o uso de dinamômetro para controlar os esforços excessivos, evitando-se comprometer a integridade física dos cabos.
Figura 17 – Uso de dinamômetro
7.2.21 – Aterramento da blindagem em cabos de média tensão
7.2.21.1 Para os cabos de média tensão, é necessário aterrar-se pelo menos uma das extremidades da blindagem
metálica de forma a garantir o potencial de referência adequado ao cabo elétrico.
7.2.21.2 No entanto, em circuitos com comprimentos relativamente longos (a partir de 150 metros)
recomenda-se realizar o aterramento nas duas extremidades da blindagem. Esta prática previne o aparecimento
de potenciais excessivos na blindagem devido à indução proveniente da força eletromotriz criada dentro do
cabo elétrico, e que podem atingir um valor perigoso para as pessoas ou mesmo causar centelhamento, trazendo
danos irreparáveis ao cabo elétrico. Este procedimento leva, contudo, à circulação de corrente na blindagem do
cabo e, conseqüentemente, ao aquecimento do cabo, fato este que deve ser considerado durante o
dimensionamento do circuito.
7.2.21.3 De qualquer forma, para garantir a segurança das pessoas e dos equipamentos, caso o
aterramento seja realizado em somente uma das extremidades recomenda-se que os níveis de tensão gerados na
outra extremidade da blindagem, quando o cabo estiver em plena carga, não ultrapassem 60 volts.
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7.2.22 – Ensaios Durante e após a instalação
7.2.22.1 Tendo em vista que após sua produção os cabos são ensaiados em fábrica, sendo submetidos
antes de seu embarque a uma série de testes, inclusive o de tensão elétrica, a realização dos ensaios em campo
fica a critério do cliente e/ou sua projetista em função da confiabilidade requerida ao conjunto da instalação
elétrica.
7.2.22.2 Deve-se salientar que ensaios em corrente contínua aplicados a cabos com isolação extrudada
podem causar o seu envelhecimento precoce.
7.2.22.3 Estes ensaios podem ser realizados após a conclusão da instalação do cabo e seus acessórios, e
antes destes serem colocados em operação.
7.2.22.4 Após o cabo e seus acessórios terem sido colocados em operação, e em qualquer ocasião, dentro
do período de garantia, estes ensaios poderão também ser realizados.
7.2.22.5 Consulte nosso Departamento de Engenharia Aplicada para obter os valores de tensão e tempo
de aplicação previstos pelas normas de projeto dos cabos.
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