populaÇÃo total por cor brasil - 2001
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DIEESE – Depto Intersindical Estatística e Estudos Sócio-Econômicos LINHA BANCÁRIOS DESIGUALDADES RACIAIS NO BRASIL: UMA REFLEXÃO ECONÔMICA Yoná dos Santos Economista DIEESE Subseção CNB CUT. POPULAÇÃO TOTAL POR COR BRASIL - 2001. POPULAÇÃO TOTAL POR COR CENSO BRASIL - 2000. - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
DIEESE – Depto Intersindical Estatística e Estudos Sócio-DIEESE – Depto Intersindical Estatística e Estudos Sócio-EconômicosEconômicos
LINHA BANCÁRIOSLINHA BANCÁRIOS
DESIGUALDADES DESIGUALDADES RACIAIS NO BRASIL:RACIAIS NO BRASIL:
UMA REFLEXÃO UMA REFLEXÃO ECONÔMICAECONÔMICAYoná dos Santos Yoná dos Santos
Economista DIEESEEconomista DIEESESubseção CNB CUTSubseção CNB CUT
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POPULAÇÃO TOTAL POR POPULAÇÃO TOTAL POR CORCOR
BRASIL - 2001BRASIL - 2001
(EM %)
Cor 2001Branca 53,37Preta 5,64Parda 40,38Outras (1) 0,61Total 100,00Fonte: IBGE. PNAD 2001Elaboração: DIEESENota: (1) Amarelos, indígenas e sem declaraçãoElaboração: DIEESE
3
POPULAÇÃO TOTAL POR POPULAÇÃO TOTAL POR CORCOR
CENSO BRASIL - 2000CENSO BRASIL - 2000
(EM %)
Cor/Anos 1991 2000 Variação %
Branca 51,8 53,8 3,8
Preta 5,0 6,2 24,0
Parda 42,6 9,1 -8,22 Fonte: IBGE. Censo 1991, 2000. Elaboração: DIEESE
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DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO RESIDENTE SEGUNDO A SITUAÇÃO DO DOMICÍLIO E A SEGUNDO A SITUAÇÃO DO DOMICÍLIO E A
COR COR BRASIL - 2001 BRASIL - 2001
(EM %)
Cor/ Situação do Domicílio Urbana RuralBranca 53,4 42,65
Preta 5,6 4,47
Parda 40,4 52,18
Preta e Parda 46,0 56,65
Fonte: IBGE. PNAD 2001. Elaboração: DIEESE
5
POPULAÇÃO OCUPADA, SEGUNDO POPULAÇÃO OCUPADA, SEGUNDO RAMO DE ATIVIDADE, POR CORRAMO DE ATIVIDADE, POR COR
BRASIL - 2001BRASIL - 2001
Ramos de atividade Branca Preta PardaAgrícola 16,1 17,5 27,5Indústria de transformação 14,1 11,2 10,1Indústria da construção 5,3 10,0 7,7Outras atividades industriais 1,0 1,3 1,3Comércio de mercadorias 15,6 11,4 12,7Prestação de serviços 18,9 27,2 20,9Serviços auxiliares da atividade econômica 5,6 3,2 2,7Transporte e comunicação 4,4 4,0 3,9Social 11,5 8,4 7,7Administração pública 5,2 4,4 4,3Outras atividades, mal definidas ou não declaradas 2,3 1,3 1,1Total 100,0 100,0 100,0
Fonte: IBGE. PNAD 2001
6
POPULAÇÃO OCUPADA, SEGUNDO A POPULAÇÃO OCUPADA, SEGUNDO A POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO NO POSIÇÃO NA OCUPAÇÃO NO
TRABALHO PRINCIPAL, POR CORTRABALHO PRINCIPAL, POR CORBRASIL - 2001BRASIL - 2001
Posição na ocupação no trabalho principal Branca Preta Parda
Empregados 49,2 50,5 45,5
Militar ou estatutário 7,3 6,1 5,3
Trabalhador doméstico 6,3 13,7 9,1
Conta própria 21,7 20,5 23,5
Empregadores 5,8 1,3 2,3
Não remunerados e outros 9,7 7,9 14,3
Total 100,0 100,0 100,0
Fonte: IBGE. PNAD 2001 Elaboração: DIEESE
7
RENDIMENTO MÉDIO DOS RENDIMENTO MÉDIO DOS OCUPADOS,OCUPADOS,
POR CORPOR CORBRASIL - 2001BRASIL - 2001
(EM SALÁRIOS MÍNIMOS)Cor Total Branca Preta Parda
Norte 2,6 3,7 2,2 2,1
Nordeste 1,6 2,4 1,2 1,3
Sudeste 3,7 4,5 2,3 2,2
Sul 3,0 3,1 2,1 1,8
Centro-Oeste 3,3 4,4 2,5 2,4
Brasil 2,9 3,8 2,0 1,8
Fonte: IBGE. PNAD 2001 Elaboração: DIEESE
8
POPULAÇÃO TOTAL, POBRE E INDIGENTE POPULAÇÃO TOTAL, POBRE E INDIGENTE SEGUNDO A COR SEGUNDO A COR
BRASIL - 1999 BRASIL - 1999
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%
Pretos/Pardos
Brancos
45%
54%
69%
31%
64%
36%
População TotalIndigentes Pobres
Fonte: Henriques, Ricardo. "Desiguale Racial no Brasil: Evolução das Condições de Vida daDécada de 90".In: Texto para Discussão, n.º 807. Rio de Janeiro, IPEA, 2001. PNAD, 1999. Elaboração: DIEESE.
9
RAZÃO ENTRE OS 10 % MAIS RICOS E OS RAZÃO ENTRE OS 10 % MAIS RICOS E OS 40% MAIS POBRES40% MAIS POBRES
BRASIL - 1999 BRASIL - 1999
Fonte: Henriques, Ricardo. "Desiguale Racial no Brasil: Evolução das Condições de Vida daDécada de 90".In: Texto para Discussão, n.º 807. Rio de Janeiro, IPEA, 2001. PNAD, 1999. Elaboração: DIEESE.
23,2 20,716,0
0
5
10
15
20
25
Brasil Brancos Negros
10
ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER, POR ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER, POR COR OU RAÇACOR OU RAÇA
BRASIL (1990 - 1995) BRASIL (1990 - 1995)
70
64
67
61
62
63
64
65
66
67
68
69
70
Branca Pretos e Pardos Total
Fonte: Paixão, Marcelo. Desenvolvimento Humano as Desigualdades Étnicas no Brasil: um relato definal do século.Elaboração: DIEESE.
11
INDÍCE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO INDÍCE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) (IDH)
POR COR OU RAÇAPOR COR OU RAÇA BRASIL (1998) BRASIL (1998)
Fonte: Paixão, Marcelo. Desenvolvimento Humano as Desigualdades Étnicas no Brasil: um relato definal do século.Elaboração: DIEESE.
0,75
0,68
0,64
0,66
0,68
0,70
0,72
0,74
0,76
Brancos Pretos e Pardos
12
INDÍCE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO INDÍCE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH) (IDH)
POR COR OU RAÇAPOR COR OU RAÇA RANKING NO MUNDO (1998) RANKING NO MUNDO (1998)
Fonte: Paixão, Marcelo. Desenvolvimento Humano as Desigualdades Étnicas no Brasil: um relato definal do século.Elaboração: DIEESE.
48
108
74
0
50
100
150
Branca Pretos e Pardos Brasil
13
INDICADOR EDUCACIONAL, POR COR OU INDICADOR EDUCACIONAL, POR COR OU RAÇA RAÇA
BRASIL (1998)BRASIL (1998)
Fonte: Paixão, Marcelo. Desenvolvimento Humano as Desigualdades Étnicas no Brasil: um relato definal do século.Elaboração: DIEESE.
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
BrancaPretos e Pardos Total
0,893
0,7870,846
14
INDICADOR DE RENDIMENTO, POR COR INDICADOR DE RENDIMENTO, POR COR OU RAÇA OU RAÇA
BRASIL (1999)BRASIL (1999)
Fonte: Paixão, Marcelo. Desenvolvimento Humano as Desigualdades Étnicas no Brasil: um relato definal do século.Elaboração: DIEESE.
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
Branca Pretos e Pardos Total
0,746
0,602
0,699
15
INDICADOR DE LONGEVIDADE, POR COR INDICADOR DE LONGEVIDADE, POR COR OU RAÇA OU RAÇA
BRASIL (1999)BRASIL (1999)
Fonte: Paixão, Marcelo. Desenvolvimento Humano as Desigualdades Étnicas no Brasil: um relato definal do século.Elaboração: DIEESE.
0,00
0,20
0,40
0,60
0,80
Branca Pretos e Pardos Total
0,75
0,650,70
16
TAXA DE PARTICIPAÇÃO, POR SEXO TAXA DE PARTICIPAÇÃO, POR SEXO E COR E COR
REGIÕES METROPOLITANAS REGIÕES METROPOLITANAS BRASIL - 2002BRASIL - 2002
(EM %)
RegiõesMetropolitanas
Negros Não-Negros
Total Mulheres Homens Total Mulheres Homens
Belo Horizonte 58,2 50,3 66,8 57,8 48,7 68,7
Distrito Federal 64,9 58,9 71,7 62,2 55,2 71,0
Porto Alegre 56,0 51,9 60,8 57,5 48,5 67,5
Recife 52,6 43,2 63,3 52,7 44,5 63,4
Salvador 62,1 55,7 69,5 59,0 53,1 66,2
São Paulo 64,2 55,7 73,3 62,3 52,8 73,0
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE, MTE/FAT e convênios regionais. PED – Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESEObs.: (a) Taxa de participação específica = 100 x (PEA com atributos específicos) / (PIA correspondente)
(b) Dados com base na média do período de janeiro a junho de 2002(c) Negros inclui pretos e pardos. Não-negros inclui brancos e amarelos.
17
TAXA DE DESEMPREGO TOTAL POR TAXA DE DESEMPREGO TOTAL POR SEXO E COR SEXO E COR
REGIÕES METROPOLITANAS REGIÕES METROPOLITANAS BRASIL - 2002BRASIL - 2002
(EM %)
Regiões Metropolitanas Negros Não-Negros
Total Mulheres Homens Total Mulheres Homens
Belo Horizonte 19,9 22,4 17,9 16,1 19,9 12,8
Distrito Federal 23,0 25,2 21,0 17,2 21,2 13,3
Porto Alegre 22,7 24,7 20,8 14,9 17,9 12,5
Recife 22,4 25,8 19,8 19,1 23,3 15,3
Salvador 29,0 32,0 26,2 19,9 21,9 17,9
São Paulo 23,9 27,4 21,0 16,7 20,1 14,0
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE , MTE/FAT e convênios regionais. PED – Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESEObs.: (a): Dados com base na média do período de janeiro a junho de 2002
(b) Negros inclui pretos e pardos. Não-negros inclui brancos e amarelos
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PROPORÇÃO DOS OCUPADOS EM PROPORÇÃO DOS OCUPADOS EM SITUAÇÕES VULNERÁVEIS, POR SEXO E SITUAÇÕES VULNERÁVEIS, POR SEXO E
COR COR REGIÕES METROPOLITANAS REGIÕES METROPOLITANAS
BRASIL - 2002BRASIL - 2002
Regiões Metropolitanas Negra Não-Negra
Total Mulheres Homens Total Mulheres Homens
Belo Horizonte 38,7 44,9 33,9 32,7 36,7 29,6
Distrito Federal 33,9 42,6 26,2 23,9 28,6 19,6
Porto Alegre 37,2 47,1 27,9 30,3 34,3 27,2
Recife 44,5 54,5 37,4 35,3 39,9 31,5
Salvador 43,9 53,1 36,2 29,0 32,8 25,6
São Paulo 41,0 51,9 32,9 31,1 36,6 27,0
Fonte: Convênio DIEESE/SEADE, MTE/FAT e convênios regionais. PED – Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESENotas: (1) Inclui os assalariados sem carteira de trabalho assinada, os autônomos que trabalham para o público,
os trabalhadores familiares não remunerados e os empregados domésticos.Obs.: (a) Dados com base na média do período de janeiro a junho de 2002
(b) Negros inclui pretos e pardos. Não-negros inclui brancos e amarelos.
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TAXAS DE PARTICIPAÇÃO POR IDADE TAXAS DE PARTICIPAÇÃO POR IDADE E CORE COR
REGIÕES METROPOLITANAS REGIÕES METROPOLITANAS BRASIL - 2002BRASIL - 2002
Regiões
Metropolitanas
Cor 10 a 17 anos 18 a 24 anos 25 a 39 anos 40 anos e mais
Belo Horizonte Negros 15,5 76,4 80,2 52,8
Não-Negros 13,3 73,3 81,2 50,6
Distrito Federal Negros 16,6 78,9 86,6 61,2
Não-Negros 12,2 74,2 85,5 56,1
Porto Alegre Negros 11,9 75,7 80,7 54,8
Não-Negro 13,8 76,0 81,7 51,6
Recife Negros 12,5 66,1 75,4 48,8
Não-Negros 8,3 65,4 77,0 46,1
Salvador Negros 16,8 75,7 84,9 58,1
Não-Negros (1) 67,1 85,3 53,4
São Paulo Negros 23,3 81,8 82,5 61,2
Não-Negros 20,7 81,3 83,4 54,1Fonte: Convênio DIEESE/SEADE, MTE/FAT e convênios regionais. PED – Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESENota: (1) A amostra não comporta desagregação para esta categoria.Obs.: (a) Taxa de participação específica = 100 x (PEA com atributos específicos) / (PIA correspondente)
(b) Dados com base na média do período de janeiro a junho de 2002 (c) Negros inclui pretos e pardos. Não-negros inclui brancos e amarelos
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PROPORÇÃO DO RENDIMENTO MÉDIO MENSAL PROPORÇÃO DO RENDIMENTO MÉDIO MENSAL DE HOMENS E MULHERES NEGRAS EM RELAÇÃO DE HOMENS E MULHERES NEGRAS EM RELAÇÃO
AOS HOMENSAOS HOMENSNÃO-NEGROS REGIÕES METROPOLITANAS NÃO-NEGROS REGIÕES METROPOLITANAS
BRASIL - 2002BRASIL - 2002
48,2%43,1% 44,9%
37,6%
29,5%
36,2%
71,6%
64,8% 65,5%
57,9%
46,0%
56,0%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Belo Horizonte Distrito Federal Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
Mulheres Negras Homens Negros
21
PROPORÇÃO DE FAMÍLIAS DOS PROPORÇÃO DE FAMÍLIAS DOS DIFERENTES QUARTIS DE RENDA DIFERENTES QUARTIS DE RENDA
FAMILIAR CHEFIADAS POR NEGROSFAMILIAR CHEFIADAS POR NEGROSREGIÕES METROPOLITANAS REGIÕES METROPOLITANAS
BRASIL - 2002BRASIL - 2002
(EM %)
Quartis Belo Horizonte Distrito Federal Porto Alegre Recife Salvador São Paulo
1º quartil 59,7 69,0 13,1 71,4 89,7 43,6
2º quartil 68,6 68,9 12,4 73,1 91,8 42,5
3º quartil 64,7 59,9 11,0 67,9 87,2 36,0
4º quartil 55,8 47,9 6,8 54,1 71,9 20,6Fonte: DIEESE/SEADE e entidades regionais. PED – Pesquisa de Emprego e DesempregoElaboração: DIEESEObs.: a) Inflator utilizado: IPCA/BH/IPEAD; INPC/IBGE; IPC-IEPE/RS; IPC-DESCON/FUNDAJ/PE; IPC-SEI/BA; ICV-DIEESE/SP
b) Dados com base na média do período de janeiro a junho de 2001c) Grupo 1º Quartil = 25% das famílias com menor renda
Grupo 2º Quartil = 25% das famílias com renda familiar imediatamente superior ao Grupo 1Grupo 3º Quartil = 25% das famílias com renda familiar imediatamente superior ao Grupo 2Grupo 4º Quartil = 25% das famílias com maior renda
d) Negros inclui pretos e pardos. Não-negros inclui brancos e amarelos
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RENDIMENTO MÉDIO REAL MENSAL DOS RENDIMENTO MÉDIO REAL MENSAL DOS OCUPADOS E DOS ASSALARIADOS NO OCUPADOS E DOS ASSALARIADOS NO
TRABALHO PRINCIPAL, POR COR REGIÕES TRABALHO PRINCIPAL, POR COR REGIÕES METROPOLITANAS METROPOLITANAS
BRASIL - 2002BRASIL - 2002
(EM R$ DE JUNHO DE 2002)RegiõesMetropolitanas
Negros Não-Negros
Ocupados Total(1)
Assalariados(2)
Ocupados Total(1)
Assalariados(2)
Belo Horizonte 570 604 809 822
Distrito Federal 916 1.047 1.432 1.565
Porto Alegre 477 522 760 761
Recife 425 490 744 784
Salvador 513 574 1.110 1.096
São Paulo 558 614 1.007 1.026
Fonte: DIEESE/SEADE e entidades regionais. PED – Pesquisa de Emprego e Desemprego Elaboração: DIEESE Notas: (1) Exclusive os assalariados e os empregados domésticos assalariados que não tiveram remuneração no mês, os
trabalhadores familiares sem remuneração salarial e os trabalhadores que receberam exclusivamente em espécie oubenefício.
(2) Exclusive os assalariados que não tiveram remuneração no mês e os empregados domésticos Obs.: (a) Dados com base na média do período de janeiro a junho de 2002
(b) Inflatores utilizados: IPCA/BH/IPEAD; INPC/IBGE; IPC-IEPE/RS; IPC-DESCON/FUNDAJ/PE; IPC-SEI/BA; ICV-DIEESE/SP
(c) Negros inclui pretos e pardos. Não negros inclui brancos e amarelos
23
Distribuição dos Empregados nos Serviços Distribuição dos Empregados nos Serviços BancáriosBancários
e na Sociedade, Segundo Raça e na Sociedade, Segundo Raça Jan/98 a Jul/2000Jan/98 a Jul/2000
-
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
São Paulo Belo Horizonte Porto Alegre Recife Salvador Distrito Federal
em
%
NegroBancário
Não-NegroBancário
Totalnegro
Total nãonegro
24
Rendimento Mensal Médio dos Empregados Rendimento Mensal Médio dos Empregados nosnos
Serviços Bancários, Segundo Sexo e RaçaServiços Bancários, Segundo Sexo e Raça Jan/98 a Jul/2000 Jan/98 a Jul/2000
-
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
São Paulo Belo Horizonte Porto Alegre Recife Salvador Distrito FederalÁreas MetropolitanasFonte: DIEESE/SEADE e Entidades Regionais - PED
Elaboração: DIEESE - Linha Bancários
em
Rea
is
Negro (a)Bancário
Não-Negro (a)Bancário
HomensBancários
MulheresBancárias
25
Ações AfirmativasAções Afirmativas
Paradigma: Ações Afirmativas nos EUAParadigma: Ações Afirmativas nos EUA• Separate but Equal (Sistema Legal de Separate but Equal (Sistema Legal de
Segregação)Segregação)• Reação:Reação:• 1950: Movimento dos Direitos Civis1950: Movimento dos Direitos Civis• Tribunal Superior dos EUA: a segregação Tribunal Superior dos EUA: a segregação
violava a Constituição violava a Constituição • Suprema Corte: inconstitucionalidade da Suprema Corte: inconstitucionalidade da
segregação nas escolas públicassegregação nas escolas públicas
26
Ações AfirmativasAções Afirmativas
1957: Comissão Federal Bipartidária1957: Comissão Federal Bipartidária 1961: Movimento dos Cavaleiros da 1961: Movimento dos Cavaleiros da
LiberdadeLiberdade 1963: Marcha sobre os Direitos Civis 1963: Marcha sobre os Direitos Civis
(Washinghton)(Washinghton) 1964: Leis dos Direitos Civis1964: Leis dos Direitos Civis
• Tornou a discriminação na contratação Tornou a discriminação na contratação ilegalilegal
• Legitimação das metas coletivas Legitimação das metas coletivas
27
Ações AfirmativasAções Afirmativas
Política do reconhecimentoPolítica do reconhecimento 1970: desenvolvimento da ação 1970: desenvolvimento da ação
afirmativaafirmativa• Correção de discriminação provadaCorreção de discriminação provada• Correção de práticas passadas de Correção de práticas passadas de
natureza excludentenatureza excludente• Esforço para a promoção de uma Esforço para a promoção de uma
forma de igualdade diferencialistaforma de igualdade diferencialista
28
Ações AfirmativasAções Afirmativas
O conceito de Ação AfirmativaO conceito de Ação Afirmativa• LeisLeis• Atos governamentaisAtos governamentais• Políticas públicasPolíticas públicas• Programas privados que implementem a Programas privados que implementem a
promoção de oportunidadespromoção de oportunidades– Acordo entre Kaiser Steel Company e Acordo entre Kaiser Steel Company e
Sindicato:Sindicato:– 50% das vagas do programa de aprendizado 50% das vagas do programa de aprendizado
técnico de uma metalurgia para negrostécnico de uma metalurgia para negros
29
Ações AfirmativasAções Afirmativas
Princípios e leis dos programas de ação Princípios e leis dos programas de ação afirmativaafirmativa• Reparações por discriminações passadasReparações por discriminações passadas• CompensaçõesCompensações• Medidas universalistasMedidas universalistas• Mérito e individualismoMérito e individualismo ““Medidas para ajudar grupos em Medidas para ajudar grupos em
desvantagem a se alinhar aos padrões de desvantagem a se alinhar aos padrões de competição competição aceitos pela sociedade mais aceitos pela sociedade mais abrangenteabrangente””
30
Ações AfirmativasAções Afirmativas
• Política SocialPolítica Social “ “ O Estado se vê impelido a valorizar, O Estado se vê impelido a valorizar,
em situações específicas o em situações específicas o pertencimento dos cidadãos ou pertencimento dos cidadãos ou grupos sociais determinados, grupos sociais determinados, normalmente chamados de minoriasnormalmente chamados de minorias””
31
Ações AfirmativasAções Afirmativas
Cotas X Ações AfirmativasCotas X Ações Afirmativas• Cotas ou metas:Cotas ou metas:• Obrigações contratuais que empresas Obrigações contratuais que empresas
devem cumprir por meio da devem cumprir por meio da contratação de mulheres ou minoriascontratação de mulheres ou minorias
• Ações Afirmativas:Ações Afirmativas:• Não se resumem a cotasNão se resumem a cotas
32
Ações AfirmativasAções Afirmativas
Reações Contrárias (onda anti-ações Reações Contrárias (onda anti-ações afirmativas)afirmativas)• Iniciativa de Direitos Civis da Califórnia - Iniciativa de Direitos Civis da Califórnia -
Proposta 209Proposta 209• Nenhum grupo poderia ser beneficiário de Nenhum grupo poderia ser beneficiário de
preferências na obtenção de emprego público, preferências na obtenção de emprego público, educação pública ou contrato com o governoeducação pública ou contrato com o governo
• 1995: University of Califórnia, suspensão dos 1995: University of Califórnia, suspensão dos processos de ação afirmativa na admissão à processos de ação afirmativa na admissão à universidadeuniversidade
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Ações AfirmativasAções Afirmativas RazõesRazões
• Contrariam o credo americano no mérito Contrariam o credo americano no mérito individualindividual
• Princípios de privatização e Princípios de privatização e desregulamentaçãodesregulamentação
• Negócio do crime (a prisão como indústria Negócio do crime (a prisão como indústria promissora)promissora)
• Atitudes anti-comunitáriasAtitudes anti-comunitárias• Políticas generalistas sem ações afirmativas Políticas generalistas sem ações afirmativas
voltadas especificamente aos afro-americanosvoltadas especificamente aos afro-americanos
34
Ações AfirmativaAções Afirmativa
BrasilBrasil• Entraves:Entraves:• Direitos X PrivilégiosDireitos X Privilégios• Mito da democracia racialMito da democracia racial• A classificação racial dos beneficiáriosA classificação racial dos beneficiários• Sistema social patrimonial brasileiro X Sistema social patrimonial brasileiro X
sistema de mérito norte-americano sistema de mérito norte-americano
35
Ações AfirmativasAções Afirmativas
ObservaçõesObservações• A Raça é um critério real utilizado na A Raça é um critério real utilizado na
sociedade brasileira e para combatê-sociedade brasileira e para combatê-lo é mister reconhecer sua existêncialo é mister reconhecer sua existência
• Medidas universalistas não rompem Medidas universalistas não rompem mecanismos inerciais de exclusãomecanismos inerciais de exclusão
• Medidas pontuais não podem reverter Medidas pontuais não podem reverter a curto prazo a estrutura de a curto prazo a estrutura de discriminação existentediscriminação existente
36
Ações AfirmativasAções Afirmativas• Os programas de ação afirmativa implica o Os programas de ação afirmativa implica o
reconhecimento de raças e distinções de raças reconhecimento de raças e distinções de raças no Brasil, o que contraria o credo brasileiro de no Brasil, o que contraria o credo brasileiro de que somo um só povo: uma só naçãoque somo um só povo: uma só nação
• Não se pode discriminar positivamente no Brasil Não se pode discriminar positivamente no Brasil porque não há limites rígidos e objetivos entre as porque não há limites rígidos e objetivos entre as raçasraças
• Medidas universalistas teriam o mesmo efeito Medidas universalistas teriam o mesmo efeito que as ações afirmativas que as ações afirmativas
37
Ações AfirmativasAções Afirmativas
• Não há na sociedade brasileira Não há na sociedade brasileira consenso sobre a desigualdade social consenso sobre a desigualdade social provocada por diferenças de cor e provocada por diferenças de cor e raça raça