port 373-2012 16-11-avisos e simbologia c%e2maras v%eddeo for%e7as e serv seguran%e7a

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  • 6640 Dirio da Repblica, 1. srie N. 222 16 de novembro de 2012

    se destina a videovigilncia nos termos do disposto no artigo 2. da Lei n. 1/2005, de 10 de janeiro, alterada pela Lei n. 39 -A/2005, de 29 de julho, pela Lei n. 53 -A/2006, de 29 de dezembro, e pela Lei n. 9/2012, de 23 de feve-reiro, que a republica, nos termos que seguidamente se passam a enunciar:

    a) Para proteo de edifcios e instalaes pblicos e respetivos acessos [alnea a) do n. 1 do artigo 2.], devem as cmaras:

    i) Ser policromticas;ii) Ter capacidade de iluminao, resoluo, ampliao

    e abertura de foco que garanta a deteo e reconhecimento inequvoco de vultos tipo humano, bem como a no iden-tificao de indivduos.

    b) Para proteo de instalaes com interesse para a de-fesa e a segurana, para a proteo da segurana de pessoas e bens, pblicos ou privados, e preveno da prtica de factos qualificados pela lei como crime, em locais em que exista razovel risco da sua ocorrncia, e para preveno de atos terroristas [respetivamente, alneas b), c) e e) do n. 1 do artigo 2.], devem as cmaras:

    i) Ser policromticas;ii) Permitir a gravao de som quando autorizada;iii) Ter capacidade de iluminao, resoluo, ampliao

    e abertura de foco que garanta o reconhecimento e a identi-ficao de indivduos de acordo com o Regulamento (CE) n. 2252/2004, do Conselho, de 13 de dezembro (estabelece normas para os dispositivos de segurana e dados biom-tricos dos passaportes e documentos de viagem emitidos pelos Estados membros).

    c) Para preveno e represso de infraes estradais [alnea d) do n. 1 do artigo 2.], devem as cmaras:

    i) Ser policromticas;ii) Ter capacidade de iluminao, resoluo, ampliao

    e abertura de foco que garanta o reconhecimento e iden-tificao das matrculas dos veculos.

    d) Para proteo florestal e deteo de incndios flores-tais [alnea f) do n. 1 do artigo 2.], devem as cmaras:

    i) Ser policromticas;ii) Ter capacidade de iluminao, resoluo, ampliao

    e abertura de foco que garanta a deteo, reconhecimento e identificao de indcios de incndio;

    iii) Quando fora de locais pblicos de utilizao comum e enquanto tal se revele justificado nos termos da Lei n. 1/2005, de 10 de janeiro, tendo em vista a subsequente utilizao dos registos vdeo para efeitos de prova em pro-cesso penal ou contraordenacional nos termos da alnea c) do n. 2 do artigo 15. daquela lei, devem as cmaras ter capacidade de iluminao, resoluo, ampliao e aber-tura de foco que garanta o reconhecimento e a identifi-cao de indivduos de acordo com o Regulamento (CE) n. 2252/2004, do Conselho, de 13 de dezembro.

    2 Para alm dos requisitos especficos enunciados no nmero anterior, todas as cmaras de videovigilncia devem ainda garantir:

    a) A proteo contra vandalismo e ndice de proteo compatvel com o IP66;

    b) O uso dos sistemas normalizados de compresso de acordo com a norma H264;

    c) A definio lgica ou a utilizao fsica de mscaras nos locais em que legalmente proibida a captao de imagens.

    3 Os requisitos tcnicos mnimos de comunicao so:a) A transmisso de imagens, bem como de som quando

    legalmente autorizada, bem como o controlo e gesto das cmaras que feito sobre o Protocolo IP;

    b) A utilizao de sistemas sem fios para transmisso de dados que tem de ser feita de ponto a ponto, a ttulo de exclusividade da cmara;

    c) Todas as transmisses so encriptadas, tendo a chave de encriptao de ser alterada a cada seis meses.

    Portaria n. 373/2012de 16 de novembro

    A Lei n. 1/2005, de 10 de janeiro, que regula a uti-lizao de cmaras de vdeo pelas foras e servios de segurana em locais pblicos de utilizao comum, com as alteraes introduzidas pela Lei n. 39 -A/2005, de 29 de julho, pela Lei n. 53 -A/2006, de 29 de dezembro, e pela Lei n. 9/2012, de 23 de fevereiro, que a republicou, esta-belece no artigo 4. a obrigatoriedade de afixao, nos locais objeto de vigilncia com recurso a cmaras fixas, de informao sobre a existncia e localizao das cmaras de vdeo, a finalidade da captao de imagens e sons e o responsvel pelo tratamento dos dados recolhidos.

    A Lei n. 9/2012, de 23 de fevereiro, pretendendo apro-fundar a concretizao do direito de informao previsto para aqueles casos, veio acrescentar um novo n. 2 deter-minando que estes avisos devem ser acompanhados de simbologia adequada, a definir por portaria do membro do Governo responsvel pela rea da administrao interna.

    Assim:Manda o Governo, pelo Ministro da Administrao

    Interna, ao abrigo do n. 2 do artigo 4. da Lei n. 1/2005, de 10 de janeiro, com as alteraes introduzidas pela Lei n. 39 -A/2005, de 29 de julho, pela Lei n. 53 -A/2006, de 29 de dezembro, e pela Lei n. 9/2012, de 23 de fevereiro, que a republicou, o seguinte:

    Artigo 1. Objeto

    A presente portaria aprova o modelo de avisos e simbo-logia a que se refere o n. 2 do artigo 4. da Lei n. 1/2005, de 10 de janeiro, com as alteraes introduzidas pela Lei n. 39 -A/2005, de 29 de julho, pela Lei n. 53 -A/2006, de 29 de dezembro, e pela Lei n. 9/2012, de 23 de fevereiro, que a republicou.

    Artigo 2.Sinais e menes

    1 Os sinais compreendem um smbolo informativo de local ou zona objeto de vigilncia com recurso a cmaras fixas e um painel adicional contendo a informao prevista no n. 1 do artigo 4. da Lei n. 1/2005, de 10 de janeiro.

    2 Os sinais referidos no nmero anterior compreen-dem os seguintes modelos:

    a) Modelo n. 1: sinal informativo de entrada em lo-cal ou zona objeto de vigilncia com recurso a cmaras fixas;

  • Dirio da Repblica, 1. srie N. 222 16 de novembro de 2012 6641

    b) Modelo n. 1a: sinal informativo de sada de local ou zona objeto de vigilncia com recurso a cmaras fixas, exclusivamente em vias de circulao de trnsito;

    c) Modelo n. 2: sinal informativo de dimenses reduzi-das para colocao no interior de locais ou zonas delimita-das pelo sinal de modelo 1, quando se justifique;

    d) Modelo n. 3: painel adicional a colocar com o sinal de modelo 1, com as menes a que se refere o nmero anterior.

    3 Aos sinais previstos nos nmeros anteriores so aplicveis as caractersticas definidas na regulamentao de sinais de trnsito, no que respeita a formas, cores, ins-cries, smbolos e dimenses, bem como o grafismo dos carateres, as coordenadas cromticas e fator de luminncia das superfcies pintadas ou retrorrefletoras.

    4 As caractersticas dos modelos referidos no n. 2 so as constantes do anexo presente portaria, da qual faz parte integrante.

    Artigo 3.Colocao

    1 Os sinais devem ser colocados de forma a garantir boas condies de legibilidade das mensagens neles con-tidas e a acautelar a normal circulao e segurana dos utentes dos espaos ou vias.

    2 Os sinais so colocados no permetro exterior do local ou zona objeto de vigilncia com recurso a cmaras fixas ou nos locais de acesso s vias de circulao onde se encontrem instaladas cmaras fixas com a finalidade de preveno e represso das infraes estradais.

    3 Os sinais devem ser colocados pela forma mais conveniente ao seu pronto reconhecimento pelos utentes.

    4 No interior do local ou zona objeto de vigilncia com recurso a cmaras fixas devem ser repetidos os sinais de informao, podendo para o efeito ser utilizado o sinal de dimenses reduzidas.

    5 Os sinais devem ser colocados a uma altura no inferior a 1,50 m em relao ao pavimento ou de acordo com a regulamentao aplicvel relativa a sinais de trnsito quando colocados em vias de circulao de trnsito.

    Artigo 4.Material e cores

    1 Os suportes dos sinais devem ser resistentes, com seco circular, permitindo a fixao dos sinais em per-feitas condies de estabilidade.

    2 Os bordos dos sinais devem estar eficientemente protegidos com molduras, abas ou dispositivos equiva-lentes, por forma a reduzir as consequncias de eventuais embates, podendo a proteo ser dispensada nos casos em que o sinal esteja protegido por dispositivo de segurana adequado.

    3 Os sinais podem ser refletorizados, luminosos ou iluminados, no devendo os materiais utilizados na sua construo causar encandeamento nem diminuir a visibi-lidade dos smbolos ou das inscries.

    4 As cores utilizadas nos sinais devem respeitar as coordenadas cromticas previstas no quadro XIX anexo do Decreto Regulamentar n. 22 -A/98, de 1 de outubro.

    5 O reverso dos sinais deve ser de cor neutra.6 Quando as condies locais o justifiquem os sinais

    podem ser afixados em paredes, desde que garantidas as condies de colocao previstas no artigo anterior.

    Artigo 5.Entrada em vigor e aplicao a sistemas em funcionamento

    1 A presente portaria entra em vigor no 1. dia do ms seguinte ao da sua publicao.

    2 A adaptao dos sistemas j em funcionamento ao disposto na presente portaria deve ter lugar no prazo de 90 dias.

    O Ministro da Administrao Interna, Miguel Bento Martins Costa Macedo e Silva, em 26 de outubro de 2012.

    ANEXO

    (a que se refere o n. 4 do artigo 2.)

    Dimensionamento e descrio

    A) Modelos n.os 1 e 1a

    Dimenses (cm) Reduzido Normal

    L . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66,0 115,0A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82,0 140,0S . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40,0 70,0Oe. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,0 2,0To . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1/6 L

    1/6 LI . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7,0 10,0Ri . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,0 5,0

    Descrio

    Modelo n. 1 Sinal de forma retangular, em fundo de cor branca com orla exterior em cor preta, smbolo de forma quadrada ao centro, em fundo de cor azul, repre-sentando o pictograma de uma cmara de videovigilncia em cor branca, e as inscries LOCAL e VIGIADO na parte superior e inferior, em carateres maisculos po-sitivos, de cor preta.

    Modelo n. 1a Igual ao sinal do modelo n. 1 e um trao orientado da direita para a esquerda e de cima para baixo de cor vermelha e de largura igual a um sexto da largura do sinal. S utilizado nas vias de circulao de trnsito.

    B) Modelo n. 2

  • 6642 Dirio da Repblica, 1. srie N. 222 16 de novembro de 2012

    Dimenses (cm) Reduzido Normal

    L . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60,0 70,0Oe. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,0 2,0Ri . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4,3 5,0

    Descrio

    Modelo n. 2 Sinal de forma retangular, em fundo de cor azul com orla exterior em cor branca, representando o pictograma de uma cmara de videovigilncia em cor branca.

    C) Modelo n. 3

    Dimenses (cm) Reduzido Normal

    L . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66,0 115,0A. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . (varivel) (varivel)Oe. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,0 2,0Ri . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5,0 5,0

    Descrio

    Modelo n. 3 Sinal de forma retangular, em fundo de cor branca com orla exterior em cor preta, e as inscries correspondentes s menes obrigatrias, em carateres positivos, de cor preta, com 3 cm de altura.

    Smbolos grficos

    A) Modelo n. 1 com o modelo n. 3

    B) Modelo n. 1a

    C) Modelo n. 2

    Menes obrigatrias no modelo n. 3

    O modelo n. 3 deve conter a informao prevista no n. 1 do artigo 4. da Lei n. 1/2005, de 10 de janeiro, com as alteraes introduzidas pela Lei n. 9/2012, de 23 de fevereiro, que a republica, com o dimensiona-mento previsto no presente anexo, com as seguintes menes:

    a) A informao PARA SUA SEGURANA ESTE LOCAL OBJETO DE VIDEOVIGILNCIA COM CAPTAO E GRAVAO DE IMAGENS ou PARA SUA SEGURANA ESTE LOCAL OBJETO DE VI-DEOVIGILNCIA COM CAPTAO E GRAVAO DE IMAGENS E SONS, nos casos em que o sistema de vigilncia proceda igualmente captao e gravao de imagens e sons;

    b) A informao FINALIDADE NOS TERMOS DA LEI N. 1/2005:, seguida da referncia a um ou mais dos fins visados previstos nas alneas a) a f) do n. 1 do artigo 2. da referida lei, de acordo com as seguintes menes: PROTEO DE EDIFCIOS E INSTALAES PBLICOS, PROTEO DE INSTALAES COM INTERESSE PARA A DEFESA E A SEGURANA, SEGURANA DE PESSOAS E BENS E PREVENO CRIMINAL, PREVEN-O E REPRESSO DE INFRAES ESTRA-DAIS, PREVENO DE ATOS TERRORISTAS e PROTEO FLORESTAL E DETEO DE IN-CNDIOS;

    c) A informao ENTIDADE RESPONSVEL PELO TRATAMENTO DOS DADOS: seguida da referncia fora ou servio de segurana responsvel pelo tratamento de imagens e sons.