portal da transparÊncia do governo do estado do espÍrito santo consad/paineis... · gestão fica...
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III Congresso Consad de Gestão Pública
PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO DO
ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Bruno Campelo Lopes dos Santos Ricardo Monteiro Oliveira
Painel 45/178 Transparência, accountability e combate à corrupção
PORTAL DA TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
Bruno Campelo Lopes dos Santos Ricardo Monteiro Oliveira
RESUMO O Portal de Transparência é um instrumento essencial para possibilitar ao cidadão o conhecimento da aplicação dos recursos públicos no seu Estado e, dessa maneira, participar da gestão por meio de sugestões, conhecer os avanços promovidos pela administração e exercer o controle social o que, ao menos, minimiza o desvio ou mal uso das verbas destinadas aos projetos de melhoria da qualidade e bem estar da sociedade. Trata-se de um projeto que teve como método de trabalho prover, mensalmente, a publicidade de informações relacionadas às despesas realizadas pelos órgãos e entidades do Poder Executivo, receita estadual, convênios, entre outras. Após um ano e meio em que está disponível na Internet, os resultados mostram que se trata de uma ferramenta que, embora tenha um caminho a evoluir, veio para ficar e se estabelecer como fonte primária de consulta para o cidadão capixaba. A informação se tornou uma necessidade crescente para qualquer área da atividade humana, atingindo o patamar de indispensável no mundo atual. A grande influência de acontecimentos externos obriga as organizações a enfrentar novas situações, resultado de mudanças nas áreas que abrangem o negócio e que constituem ameaças e/ou oportunidades para as empresas. Tal cenário faz com que tomar decisões na atualidade, exija a qualquer empresário ou gestor estar bem informado e conhecer o mundo no qual está inserido. O aumento da intensidade da concorrência e da complexidade do meio ambiente fazem sentir, no mundo empresarial, a necessidade de obter melhores recursos do que os dos seus concorrentes e de otimizar a sua utilização. Dessa forma, quem dispõe de informação de boa qualidade, confiável, em quantidade adequada e no momento certo, adquire vantagens competitivas e está mais preparado para tomar decisões. No setor público não é diferente. Tomar decisões corretas significa atender sempre o interesse público de maneira legal, eficaz, eficiente e com razoabilidade. Para tanto, nada melhor que uma consistente atuação do controle para tornar esse processo ainda mais otimizado. Nesse contexto, o Portal de Transparência é um instrumento essencial para possibilitar ao cidadão o conhecimento da aplicação dos recursos públicos no seu Estado e, dessa maneira, permitir ao mesmo participar da gestão por meio de sugestões, conhecer os avanços promovidos pela administração e exercer o controle social o que, ao menos, minimiza o desvio ou mal uso das verbas destinadas aos projetos de melhoria da qualidade e bem estar da sociedade. Trata-se de um projeto que teve como método de trabalho prover, mensalmente, a publicidade de informações relacionadas às despesas realizadas pelos órgãos e entidades do Poder Executivo, receita estadual, convênios firmados entre a União e Estado/Municípios e o Estado para com os municípios e entidades, dados sobre a execução de projetos prioritários do Governo, entre outras. Inicialmente, o projeto Portal da Transparência foi dividido em etapas. A primeira etapa contemplou o
modelo inicial a ser lançado do portal, com um conjunto de informações a ser evoluído nas etapas subseqüentes. O objetivo é possuir um produto escalável, que permita uma evolução e crescimento de funcionalidades de maneira gradual e independente. Nas etapas seguintes, o objetivo é trabalhar novas consultas de modo a ampliar o escopo do Portal da Transparência. A metodologia utilizada foi o RUP (Rational Unified Process), cujo processo adota o modelo incremental de desenvolvimento, centrada na arquitetura e dividido em 4 fases: concepção, na qual se definiu o modelo de negócio a ser alcançado e o escopo a ser apresentado na sua primeira versão; elaboração, na qual se definiu de maneira mais detalhada o escopo, a arquitetura da solução e protótipo executável; construção, na qual se implementou o produto conforme definido e homologado nos modelos de elaboração; transição, fase marcada pela transferência do produto gerado para o ambiente final de produção. No período do lançamento oficial do produto foi definido, por meio do Decreto no 2.285-R/2009, publicado no Diário Oficial do Estado em 25 de junho de 2009, o modelo de governança do Portal da Transparência, o qual estabelece o período de atualização da solução como mensal, no qual até o dia 30 do mês corrente deverão estar presentes os dados do mês anterior. Define-se também as atribuições de cada órgão provedor de informações ao portal, como funções a serem desempenhadas e período para cumprimento das mesmas. A gestão fica a cargo da Secretaria de Estado de Controle e Transparência (SECONT), por meio da Coordenação de Transparência, Prevenção e Combate à Corrupção, pertencente à Subsecretaria de Estado da Transparência. Cabe à esta, gerenciar o portal, realizar o acompanhamento mensal e coordenar novas demandas que deverão ser executadas pelo PRODEST. A definição de novas demandas e acréscimo de escopo deverá ser estabelecida e aprovada, após serem desenvolvidas, pelo Conselho Gestor do Portal da Transparência, conforme preconiza o artigo 12 do decreto supracitado. O referido conselho é composto pelo Secretário de Estado de Controle e Transparência, que é também quem o preside, pelo Secretário de Estado de Governo, pelo Procurador Geral do Estado, pelo Secretário de Estado da Fazenda e pelo Secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos. Oito meses após seu lançamento, o portal já foi acessado mais de 33.000 e, junto com isso, outras centenas de manifestações encaminhadas à Ouvidoria Geral do Estado, por meio do canal de comunicação existente no portal. Tais manifestações, que são respondidas pelos órgãos provedores da informação e/ou pela SECONT, têm crescido gradativamente, o que demonstra um maior interesse do cidadão, à medida que tem contato com a informação. No entanto, o Portal da Transparência não é uma solução definitiva. Trata-se de uma ferramenta que deve estar em constante evolução e todos os esforços deverão ser envidados no sentido de promovê-la, uma vez que deve ser observada a responsabilidade da equipe gestora perante o Governo, sociedade civil organizada e o povo capixaba. E, nesse sentido, a SECONT tem buscado trabalhar alinhada com outros projetos de grande envergadura que serão a base para a modernização de Portal. Os resultados mostram que se trata de uma ferramenta que, embora tenha um caminho a evoluir, veio para ficar e se estabelecer como fonte primária de consulta para o cidadão capixaba. Palavras-chave: Transparência. Portal. Controle. Gestão. Recurso público.
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................ 04
2 OBJETIVOS............................................................................................................ 07
3 METODOLOGIA..................................................................................................... 08
3.1 Fase de iniciação................................................................................................. 08
3.2 Fase de elaboração............................................................................................. 10
3.3 Fase de construção.............................................................................................. 15
3.4 Fase de transição................................................................................................. 17
3.5 Modelo de governança......................................................................................... 19
4 CONCLUSÕES....................................................................................................... 22
REFERÊNCIAS.......................................................................................................... 24
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1 INTRODUÇÃO
A Constituição Federal, ao definir em seu Art. 5º os direitos do cidadão,
assegurou-lhe o acesso a informação. Informação esta que possui um papel
fundamental no contexto atual, pois através dela, se produz o conhecimento
necessário para proporcionar a base para as grandes decisões. A gestão do
conhecimento é extremamente importante nas sociedades para nossa evolução
como seres humanos e para que se possa exercer, de fato, a cidadania e, com isso,
uma cobrança por respeito e uma melhor estrutura política, social e cultural.
O conceito de informação deriva do latim e significa um processo de
comunicação ou algo relacionado com comunicação, conforme BRAGA (2000)
citando ZHANG (1988), mas na realidade existem muitas e variadas definições de
informação, cada uma mais complexa que outra. Informação é um processo que visa
o conhecimento, ou, mais simplesmente, é tudo o que reduz a incerteza.
A informação tornou-se uma necessidade crescente para qualquer área
da atividade humana e se tornou indispensável mesmo que a sua procura não seja
ordenada ou sistemática, mas resultante apenas de decisões lógicas e/ou intuitivas.
Uma empresa em operação, conforme BRAGA (2000) é, por natureza, um
sistema aberto e interativo suportado por uma rede de processos articulados, onde
os canais de comunicação existentes dentro da empresa e entre esta e o seu meio
são alimentados por informação. Tais empresas estão envolvidas em ambientes
competitivos, vulneráveis a ações de terceiros, ou seja, em contextos nos quais a
mudança é a única constante.
Por conseguinte, segundo BRAGA (2000), o turbilhão de acontecimentos
externos obriga as organizações a enfrentar novas situações, resultado de
mudanças nas áreas que abrangem o negócio e que constituem ameaças e/ou
oportunidades para as empresas. Tal cenário faz com que tomar decisões na
atualidade, exija a qualquer empresário ou gestor estar bem informado e conhecer o
mundo que o rodeia. O aumento da intensidade da concorrência e da complexidade
do meio ambiente fazem sentir, no mundo empresarial, a necessidade de obter
melhores recursos do que os dos seus concorrentes e de otimizar a sua utilização.
O aumento do comércio internacional, fruto da crescente interligação
entre nações, a expansão do investimento no exterior e a tendência da
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homogeneização dos padrões de consumo fazem com que o mundo seja encarado
como um só mercado, em que as empresas têm de conviver com a competição
internacional dentro dos seus territórios e, ao mesmo tempo, tentarem penetrar nos
mercados externos com o objetivo de aproveitar as novas oportunidades de negócio.
Desse modo, conforme BRAGA (2000), uma organização ao atuar num
mundo globalizado está em estado permanente de "necessidade de informação", o
que faz da mesma um elemento essencial e indispensável à sua própria existência.
A aceitação deste papel, pelos dirigentes de uma organização, pode ser um fator
mandatório para se atingir uma situação de excelência, isto é, quem dispõe de
informação de boa qualidade, fidedigna, em quantidade adequada e no momento
apropriado, adquire vantagens competitivas. O contrário, porém, provoca erros e a
perda de oportunidades, o que pode ser fatal no universo atual.
A informação tornou-se tão importante e adquiriu uma velocidade tão
impressionante que, no momento, a meta é a sociedade do saber, na qual o valor da
informação tende a suplantar a importância do capital. A informação e o
conhecimento são a chave da produtividade e da competitividade sendo, portanto, a
base para o gestor moderno no processo de tomada de decisão. Nesse contexto,
destaca-se também a gestão de tecnologias de informação, que se aliada aos
objetivos de negócio da instituição, agrega valor considerável e passa a ser uma
relevante fonte de vantagem competitiva.
Tal processo não é diferente no setor público, que é composto por
gestores que devem ter como finalidade de seus atos, sempre o interesse público e
devem praticá-los tendo como meta os princípios da razoabilidade, eficácia e
eficiência. Para tanto, nada melhor que uma consistente atuação do controle para
tornar esse processo ainda mais otimizado. É papel dos governos ser um ponto focal
de informação para seus governados. Não somente por meio de divulgação de
resultados alcançados ou de dificuldades herdadas do passado, mas também
através da transparência de seus atos como gestor público. Nesse cenário, o
Governo do Estado do Espírito Santo buscou uma forma de prover ao cidadão um
instrumento capaz de viabilizar a publicidade e transparência das suas ações.
O Portal de Transparência é um mecanismo importante para possibilitar
ao cidadão o conhecimento da aplicação dos recursos públicos no seu Estado. Ao
acessar o portal, é possível ter uma visão de onde o dinheiro público está sendo
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utilizado e, desta forma, atuar como um fiscal da correta utilização do mesmo. O
cidadão pode acompanhar, sobretudo, de que forma os recursos públicos estão
sendo aplicados no seu município, ampliando as condições de controle, inibindo e,
ou no mínimo, dificultando o desvio ou mal uso das verbas destinadas aos projetos
de melhoria da qualidade e bem estar da sociedade capixaba. Por meio da
Ouvidoria, o cidadão também tem a possibilidade de participar da gestão, sugerindo
ações que possam contribuir para um melhor desempenho da máquina pública. O
controle do cidadão é de fundamental importância, pois conforme ANDRADE (2009),
não se utiliza recursos públicos com transparência e eficiência sem que estes
estejam vinculados a metas e indicadores, conhecidos pela sociedade e pelos
órgãos de controle da democracia. Trabalhar com metas é compromisso de todo e
qualquer gestor público, e a participação do cidadão torna esse processo ainda mais
intenso, uma vez que o gestor terá consciência que será cobrado e que deverá
buscar os resultados da forma mais razoável, eficaz e eficiente possível.
O Portal de Transparência é uma iniciativa inovadora no Estado do
Espírito Santo, porém se baseou em alguns projetos do gênero, dentre os quais se
destacaram:
� PORTAL DE TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL:
http://www.brasil.gov.br/transparencia
http://www.transparencia.gov.br/
� PÁGINA DE TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL:
http://www3.transparencia.gov.br/TransparenciaPublica/
� PORTAL DE TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO MEXICANO:
http://www.transparenciamexicana.org.mx/
� PORTAL DE Transparência DO ESTADO DE PERNAMBUCO:
http://www.portaltransparencia.pe.gov.br/
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2 OBJETIVOS
O Portal da Transparência do Governo do Estado do Espírito Santo tem
como principal objetivo disponibilizar informações sobre como o dinheiro público está
sendo utilizado pelo Poder Executivo no Espírito Santo, com o intuito de ser mais
uma ferramenta de fiscalização dos gastos públicos. Dessa forma, incentiva um dos
modos mais eficientes de atuação do controle interno: o controle social, no qual o
próprio cidadão contribui para um melhor uso dos recursos públicos e pratica o papel
de fiscal dos seus governantes e gestores, como demonstra CAPIBERIBE (2009) ao
explicar a sistemática dos gastos públicos.
Ademais, outra meta do projeto em tela foi promover o acesso ao
supracitado portal, para a sociedade, de forma direta, simples, sem necessidade de
cadastramento prévio ou utilização de senhas. Caso tenha interesse, o usuário pode
consultar todas as informações publicadas e solicitar diretamente à uma determinada
unidade gestora o detalhamento dos dados disponibilizados ao público, através do
canal de comunicação, existente no portal, com a Ouvidoria Geral do Estado.
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3 METODOLOGIA
O projeto, inicialmente, foi dividido em etapas. A primeira etapa
contemplou o modelo inicial do portal, com um conjunto de informações a ser
evoluído nas etapas subseqüentes. O objetivo é que se tenha um produto escalável,
que permita uma evolução e crescimento de funcionalidades de maneira gradual e
independente. Nas etapas seguintes, o objetivo é trabalhar novas consultas de modo
a ampliar o escopo do Portal da Transparência. A metodologia utilizada foi o RUP
(Rational Unified Process), cujo processo adota o modelo incremental de
desenvolvimento, centrada na arquitetura e dividido em 4 fases: concepção, na qual
se define o modelo de negócio a ser alcançado; elaboração, na qual se define
melhor o escopo, a arquitetura da solução e protótipo executável; construção, na
qual se implementa o produto conforme definido e homologado nos modelos de
elaboração; transição, fase marcada pela transferência do produto gerado para o
ambiente final de produção.
3.1 Fase de iniciação
A meta da fase de iniciação foi atingir o consenso entre todos os
envolvidos sobre os objetivos do ciclo de vida do projeto. A fase de iniciação tem
muita importância principalmente para os esforços dos novos desenvolvimentos, nos
quais há muitos riscos de negócios e de requisitos que precisam ser tratados para
que o projeto possa prosseguir.
Os objetivos principais da fase de iniciação incluíram:
� Estabelecer o escopo do software do projeto e as condições limite,
incluindo uma visão operacional, critérios de aceitação e o que deveria
ou não ser contemplado pelo produto;
� Discriminar os principais cenários de operação para o produto;
� Levantar ao menos uma opção de arquitetura para alguns cenários
básicos;
� Estimar o custo geral e o planejamento para o projeto inteiro;
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� Estimar riscos em potencial, ou seja, eventos que pudessem causar
impacto ao resultado desejado pelo projeto;
� Preparar o ambiente de suporte para o projeto.
3.1.1 Atividades identificadas
3.1.1.1 Estabelecimento de parceria com a Controladoria Geral da União (CGU)
Caracterizou-se pela criação de um convênio de cooperação técnica entre
a Secretaria de Estado de Controle e Transparência (SECONT) e a CGU, órgão
responsável pelo Portal da Transparência Federal. Por meio desse convênio, foi
possível a cessão da solução pelo SERPRO, órgão responsável, naquele momento,
pelo desenvolvimento e manutenção do produto, à SECONT, sem ônus para a
mesma. Neste processo, foram concedidas as seguintes ações:
� Possibilidade de utilização do código fonte de propriedade intelectual
do órgão supracitado;
� Utilização das informações presentes na base de dados referentes à
transferência de recursos federais para o Estado e Municípios do
Espírito Santo;
� Reprodução das consultas definidas na interface do Portal de
Transparência para geração de relatórios online sobre o uso do
dinheiro público pelo Governo Federal, no que diz respeito a repasses
para o Estado do Espírito Santo;
� Uso de rotinas de carga, estabelecidas pela CGU em parceria com o
SERPRO, que permitam carregar o banco de dados com as
informações extraídas das fontes definidas pelo Governo do Estado do
Espírito Santo.
3.1.1.2 Definição do Conteúdo do Portal da Transparência
Envolveu a definição interna do conteúdo a ser disponibilizado em um
primeiro momento no Portal da Transparência. Esta atividade levou em
consideração o cenário atual do Estado com relação aos dados que dispunha, a
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forma como estavam dispostos, quem os administrava e o tempo necessário para
sua obtenção.
3.1.1.3 Definição dos requisitos de infraestrutura
Teve como abrangência a verificação das necessidades com relação à
infraestrutura para se poder hospedar um portal como este a ser criado. Refere-se
ao levantamento de todos os itens a serem atendidos para se implantar o portal
supracitado, no que diz respeito à estrutura e conexão de redes, link, servidores,
servidor de aplicação, servidor web, base de dados e requisitos de segurança da
informação.
3.1.1.4 Aprovação do ciclo do projeto
Atividade que constituiu um marco para passagem para a próxima fase.
Neste momento, o ciclo definido pelas atividades anteriores foi aprovado pela
Secretária de Estado de Controle e Transparência pelo Subsecretário de Estado da
Transparência.
3.2 Fase de elaboração
A meta da fase de elaboração foi criar a linha de base para a arquitetura
do sistema a fim de fornecer uma base estável para o esforço da fase de
construção. A arquitetura se desenvolveu a partir de um exame dos requisitos mais
significativos, ou seja, aqueles que têm grande impacto na estrutura do sistema, e
de uma avaliação de risco.
Os objetivos primários da fase de elaboração incluíram:
� Assegurar que a arquitetura do sistema e os requisitos seriam estáveis
o suficiente para minimizar os riscos mapeados, a fim de determinar
com segurança o custo e o planejamento para a conclusão do
desenvolvimento;
� Tratar todos os riscos significativos do ponto de vista da arquitetura do
projeto;
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� Produzir um protótipo evolutivo que possibilitasse trocas de
design/requisitos, reutilização de componentes ou demonstrações para
investidores, clientes e usuários finais;
� Demonstrar que a arquitetura definida suportaria os requisitos do
sistema a um custo e prazo aceitáveis;
� Estabelecer um ambiente de suporte.
3.2.1 Atividades identificadas
3.2.1.1 Mapeamento das Informações – Execução Financeira-Orçamentária
Dados que se referem à execução orçamentária para serem incluídas no
portal. Esta definição envolveu estabelecer os dados necessários a serem extraídos
do Sistema de Execução Financeira-Orçamentária do Estado (SIAFEM) para a
geração de relatórios que envolvessem informações sobre a aplicação dos recursos
públicos no Estado e nos Municípios do Espírito Santo. Ou seja, para produção dos
relatórios de Despesas realizadas por órgãos do Poder Executivo, definir o conjunto
de informações demandadas pelo mesmo. Este conjunto de informações foi obtido
através da extração e exportação dos dados do SIAFEM, pela Secretaria de Estado
da Fazenda (SEFAZ), para um banco de dados no modelo multidimensional, para
posterior extração das informações para a base do Portal da Transparência.
3.2.1.2 Mapeamento das informações – convênios
Dados que se referem aos convênios firmados no Estado. Entende-se por
convênio, o instrumento qualquer que discipline a transferência de recursos públicos
e tenha como partícipe órgão da administração pública federal direta, autárquica ou
fundacional, empresa pública ou sociedade de economia mista que estejam gerindo
recursos da União visando a execução de projetos de interesse comum, em regime
de mútua colaboração.
O Portal em questão deveria incluir os dois tipos de convênios. O primeiro
refere-se àqueles que o Estado repassa recursos aos municípios e entidades, ou
seja, deveria apresentar o total recebido por cada município mediante convênios, no
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exercício selecionado. Ao escolher um município, é possível verificar os detalhes de
cada convênio celebrado com o respectivo ente, como o resumo do convênio (seu
objeto), o órgão ou secretaria concedente, o órgão ou entidade que está recebendo
o convênio (beneficiário ou convenente), a data de celebração e de vigência, o valor
registrado para o convênio, entre outros. O segundo tipo é referente aos convênios
que a União repassa recursos ao Estado e aos Municípios do Espírito Santo, isto é,
o total recebido do Governo Federal por cada município mediante convênios, no
exercício selecionado. Ao escolher um município, é possível acompanhar os
detalhes de cada convênio celebrado com o respectivo ente, como o objeto do
convênio, o órgão concedente, o órgão que está recebendo o convênio (beneficiário
ou convenente), o valor registrado para o convênio, a data e o valor da última
liberação, entre outros.
O conjunto de informações relacionado ao primeiro tipo foi obtido
através de uma solução satélite em que se cadastravam, na SECONT, todos os
convênios estaduais. Já o segundo tipo foi conseguido por meio do convênio
firmado com a CGU.
3.2.1.3 Mapeamento das Informações – Projetos Estruturantes do Estado
Tratou-se de um conjunto de informações acerca dos principais projetos
de investimento do Estado. O Programa de Gerenciamento Intensivo de Projetos -
Pró Gestão foi criado pelo Governo do Estado do Espírito Santo, em 2007, para
gerenciar os principais projetos estaduais que contribuem para o alcance das metas
estabelecidas no Plano de Desenvolvimento ES 2025, o Planejamento Estratégico
do Estado. Tal consulta tinha como objetivo apresentar informações acerca do
andamento desses projetos, de forma a permitir ao cidadão o acompanhamento dos
mesmos. Essa demanda foi conseguida através de uma integração com o Sistema
de Gerenciamento Estratégico do Estado (SIGES), através da Secretaria
Extraordinária de Gerenciamento de Projetos (SEGEP).
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3.2.1.4 Mapeamento das informações – cartões de suprimento de fundos
Esta atividade consiste na apresentação da lista de despesas efetuadas
com os cartões de suprimento de fundos. Neste relatório, o cidadão deveria ser
capaz de visualizar os órgãos e secretarias estaduais que possuem cartões de
suprimento de fundos, bem como a lista de portadores de cartões em cada órgão,
com suas respectivas faturas. Esse conjunto de informações foi obtido através da
Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (SEGER) por meio de
extração de dados do sistema do Banco do Estado do Espírito Santo (BANESTES),
responsável pela administração dos cartões de débito.
3.2.1.5 Mapeamento das Informações – Transferências de Recursos
Tal atividade consistiu em definir junto ao SERPRO as informações
presentes, na base de dados da CGU, referentes à transferência de recursos
federais para o Estado e Municípios do Espírito Santo, como também as consultas
definidas para geração de relatórios online sobre o uso do dinheiro público pelo
Governo Federal, no que diz respeito a repasses para o Estado do Espírito Santo.
Este conjunto de informações foi disponibilizado pelo SERPRO na versão do portal
por meio do convênio firmado e referenciado no item 3.1.1.1.
3.2.1.6 Mapeamento das informações – Receita Estadual e Relatórios da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)
Essa tarefa teve como função obter, junto à Secretaria de Estado da
Fazenda, os dados relacionados à receita contábil aferida pelo Estado, bem como as
informações de cumprimento da LRF pelo Governo estadual. Tal demanda foi
atendida através de consultas diretas à base de dados da SEFAZ, filtradas por
períodos mensais.
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3.2.1.7 Mapeamento das Informações – Fluxo de Veículos
Consistiu em levantar e definir o conjunto de dados a ser disponibilizado
para inclusão no Portal da Transparência de uma consulta que apresentasse os
dados de fluxo de veículos no Sistema Rodovia do Sol que foi objeto de um contrato
de concessão entre o Estado e a empresa Rodosol. Tais informações são
encaminhadas pela empresa concessionária e confrontadas com o sistema SMC
(Sistema de Monitoramento e Controle) existente na SECONT, que recebe de forma
independente os dados de tráfego nos pontos de cobrança de pedágio da rodovia.
3.2.1.8 Mapeamento das informações – planejamento e orçamento
Essa tarefa teve como função obter, junto à Secretaria de Estado de
Economia e Planejamento (SEP), os dados relacionados ao orçamento do Estado,
referentes ao Planejamento Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)
e Lei Orçamentária Anual (LOA). Tal demanda foi atendida através de consultas
diretas à base de dados da SEP, existentes no Instituto de Tecnologia da
Informação e Comunicação do Estado (PRODEST).
3.2.1.9 Validação da estrutura das informações
Consistiu em validar a estrutura de informações estabelecida para compor
a arquitetura do sistema para atender aos requisitos mapeados nas atividades
anteriores. Essa validação ocorreu por profissionais de Tecnologia da Informação do
PRODEST e da SECONT.
3.2.1.10 Validação da infraestrutura
Consistiu em validar a infraestrutura a ser disponibilizada para o projeto,
em conformidade com o SERPRO, para atender demanda do sistema e da
PRODEST para hospedagem de aplicações.
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3.2.1.11 Aprovação da Arquitetura do Portal da Transparência
Atividade que constituiu um marco para passagem para a próxima fase.
Neste momento, a arquitetura definida para o sistema, envolvendo relatórios, base
de dados e infraestrutura, foi aprovada pela SECONT.
3.3 Fase de construção
Nesta fase, a meta foi esclarecer os requisitos restantes e concluir o
desenvolvimento do sistema com base na arquitetura e escopo definidos. A fase de
construção é de certa forma um processo de manufatura, em que a ênfase está no
gerenciamento de recursos e controle de operações para otimizar custos,
programações e qualidade. Nesse sentido, a mentalidade do gerenciamento passa
por uma transição do desenvolvimento da propriedade intelectual durante a iniciação
e elaboração, para o desenvolvimento dos produtos que podem ser implantados
durante a construção e transição.
Os objetivos principais da fase de construção incluíram:
� Minimizar os custos de desenvolvimento, otimizando recursos e
evitando retalhamento e retrabalho desnecessários;
� Atingir a qualidade adequada com rapidez e eficiência;
� Atingir as versões úteis com rapidez e eficiência;
� Concluir a análise, o design, o desenvolvimento e o teste de todas as
funcionalidades necessárias;
� Desenvolver de modo iterativo e incremental um produto completo que
esteja pronto para a transição (inclusive com os testes executados);
� Decidir se o software, os locais e os usuários estão prontos para que o
aplicativo seja implantado;
� Atingir certo paralelismo entre o trabalho das equipes de
desenvolvimento.
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3.3.1 Atividades identificadas
3.3.1.1 Estruturação do Modelo da Base de Dados
Atividade de execução. Envolveu a construção da base de dados, com
suas tabelas e atributos definidos, bem como a importação e migração de
informações para as mesmas. O objetivo foi possuir a camada de persistência a ser
utilizada pelo Portal da Transparência em suas consultas. Foi realizada pelo
SERPRO com ônus para o Estado.
3.3.1.2 Desenvolvimento das consultas customizadas
Atividade de execução. Envolveu a implementação das consultas e
inclusão das mesmas na interface do Portal de Transparência do Estado do ES. Foi
realizada pelo SERPRO com ônus para o Estado.
3.3.1.3 Testes integrados
Atividade de execução. Englobou a realização de testes no ambiente do
SERPRO a fim de garantir que os requisitos definidos para o portal estariam sendo
corretamente atendidos.
3.3.1.4 Entrega da release
Atividade que constitui um marco para passagem para a próxima fase.
Neste momento, foi entregue uma versão do Portal de Transparência para ser
homologado pela SECONT e para posterior implantação no ambiente do PRODEST.
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3.4 Fase de transição
O foco da fase de transição foi assegurar que o software estivesse
disponível para seus usuários finais. Esta fase pode atravessar várias iterações e
inclui testar o produto em preparação para release e ajustes pequenos com base no
feedback do usuário. Nesse momento do ciclo de vida, o feedback do usuário deve
priorizar o ajuste fino do produto, a configuração, a instalação e os problemas de
usabilidade. Todos os problemas estruturais mais graves devem ter sido trabalhados
muito antes no ciclo de vida do projeto.
No fim do ciclo de vida da fase de transição, os objetivos devem ter sido
atendidos e o projeto deve estar em uma posição para fechamento. Em alguns
casos, o fim do ciclo de vida atual pode coincidir com o início de outro ciclo de vida
no mesmo produto, conduzindo à nova geração ou versão do produto. Para outros
projetos, o fim da transição pode coincidir com uma liberação total dos artefatos a
terceiros que poderão ser responsáveis pela operação, manutenção e melhorias no
sistema liberado.
A transição pode ser muito fácil ou muito complexa, dependendo do tipo
de produto. As atividades realizadas durante uma iteração na fase de transição
dependem da meta. Por exemplo, ao corrigir erros, normalmente bastam a
implementação e o teste. Se, no entanto, novas características tiverem de ser
adicionadas caracterizando um aumento de escopo, a iteração será semelhante a
uma da fase de construção, exigindo análise, design, entre outras tarefas.
A fase de transição entra quando uma versão do produto estiver
desenvolvida o suficiente para ser implantada no domínio do usuário final. Isso
normalmente requer que algum subconjunto do sistema tenha sido concluído com
nível de qualidade e documentação aceitáveis, de modo que a transição para o
usuário forneça resultados positivos para todas as partes.
Os objetivos principais da fase de transição incluíram:
� Validação do novo sistema em confronto com as expectativas do
usuário;
� Conversão de bancos de dados operacionais;
� Treinamento de usuários e equipe de manutenção;
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� Engenharia voltada para implantação, como preparação,
empacotamento e treinamento;
� Atividades de ajuste, como correção de erros, melhoria no
desempenho e na usabilidade;
� Avaliação das versões de implantação tendo como base a visão
completa e os critérios de aceitação para o produto;
� Obtenção do consentimento dos envolvidos de que as versões de
implantação estão completas e consistentes com os critérios de
avaliação da visão.
3.4.1 Atividades Identificadas
3.4.1.1 Testes em ambiente de homologação
Caracterizou-se pela instalação do produto em ambiente de testes ou de
homologação na estrutura da PRODEST, para que o mesmo possa ser testado e
verificado quanto aos seus requisitos.
3.4.1.2 Homologação do Produto
Caracterizou-se pela aprovação do produto após execução de testes in-
loco que garantiram a perfeita conformidade do mesmo com os requisitos e
necessidades que este teria que contemplar, de acordo com as fases de iniciação e
elaboração.
3.4.1.3 Transferência de conhecimento
Constituiu-se como uma atividade em que o SERPRO realizou o repasse
da tecnologia e técnicas envolvidas à equipe de analistas do PRODEST e auditores
de tecnologia da informação da SECONT, a fim de garantir a manutenção e
evolução da solução. Essa tarefa não teve ônus para o Estado.
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3.4.1.4 Implantação em ambiente de produção
Uma vez que o produto Portal da Transparência do Governo do Estado do
Espírito Santo foi homologado, iniciou-se a atividade para implantá-lo no ambiente
de produção do PRODEST. Desta forma, o mesmo tornou-se acessível ao cidadão
através da INTERNET.
3.5 Modelo de governança
O Portal da Transparência do Governo do Estado do Espírito Santo
possui um modelo de gestão definido pelo Decreto nº 2.285-R/2009, publicado no
Diário Oficial do Estado em 25 de junho de 2009, data do lançamento oficial do
mencionado portal. Nesse modelo, define-se o período de atualização da solução
como mensal, no qual até o dia 30 do mês corrente deverão estar presentes os
dados do mês anterior. Estabelece-se também as atribuições de cada órgão
provedor de informações ao portal, como funções a serem desempenhadas e
período para cumprimento das mesmas.
A gestão fica a cargo da Secretaria de Estado de Controle e
Transparência (SECONT), por meio da Coordenação de Transparência, Prevenção
e Combate à Corrupção, pertencente à Subsecretaria de Estado da Transparência.
Cabe à esta, gerenciar o portal, realizar o acompanhamento mensal e coordenar
novas demandas que deverão ser executadas pelo PRODEST. Este, além de
responsável pela manutenção e atualização dos dados referentes ao Portal da
Transparência, deve custodiar e responsabilizar-se pela inviolabilidade e segurança
dos dados publicados e pela disponibilidade de acesso ao Portal da Transparência.
A definição de novas demandas e acréscimo de escopo deverá ser
estabelecida e aprovada, após serem desenvolvidas, pelo Conselho Gestor do
Portal da Transparência, conforme preconiza o artigo 12 do decreto supracitado. O
referido conselho é composto pelo Secretário de Estado de Controle e
Transparência, que é também quem o preside, pelo Secretário de Estado de
Governo, pelo Procurador Geral do Estado, pelo Secretário de Estado da Fazenda e
pelo Secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos.
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Compete ao mencionado conselho: contribuir para a formulação das
diretrizes da política de transparência da gestão de recursos públicos e de combate
à corrupção a ser implementada pela SECONT e pelos demais órgãos e entidades
da administração pública estadual; sugerir projetos e ações prioritárias da política de
transparência da gestão de recursos públicos e de combate à corrupção; editar
normas sobre os dados e informações considerados sigilosos, ou seja, aqueles cujo
sigilo seja ou permaneça imprescindível à segurança da sociedade e do Estado,
conforme art. 5º, inciso XXXIII da Constituição Federal.
A Figura 1 apresenta a interface principal do Portal da Transparência do
Governo do Estado do Espírito Santo, enquanto a Figura 2 ilustra o relatório de
convênios celebrados pelo Estado, ou seja, entre o Governo do Estado e Municípios
e entidades estaduais. O total é apresentado por município beneficiado e ao se
escolher determinado município, ter-se-á o detalhamento dos convênios firmados
com o mesmo ou com entidades localizadas no seu respectivo território.
Figura 1: Página Inicial do Portal da Transparência do Governo do Estado do ES
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4 CONCLUSÕES
Os resultados obtidos a partir da implantação do Portal da Transparência
colocam o Estado do Espírito Santo como um dos destaques no que diz respeito aos
portais de transparência existentes no país. Trata-se do único Estado a prover
informações referentes a fluxo de veículos e arrecadação em rodovia consorciada,
além de prover um acompanhamento dos projetos prioritários do Governo, com
demonstração do montante investido, andamento físico realizado, principais
entregas e fotos das obras e projetos em execução.
Em um ano e meio, que o sistema está em funcionamento para o público,
são mais de 33.000 acessos e centenas de manifestações encaminhadas à
Ouvidoria Geral do Estado, por meio do canal de comunicação existente no portal.
Tais manifestações, que são respondidas pelos órgãos provedores da informação
e/ou pela SECONT, têm crescido gradativamente, o que demonstra um maior
interesse do cidadão, à medida que tem contato com a informação.
No entanto, o Portal da Transparência não é uma solução definitiva.
Trata-se de algo que deve estar em constante evolução e todos os esforços deverão
ser envidados no sentido de promovê-la, uma vez que deve ser observada a
responsabilidade da equipe gestora perante o Governo, sociedade civil organizada e
o povo capixaba. E, nesse sentido, a SECONT tem buscado trabalhar alinhada com
outros projetos de grande envergadura que serão a base para a modernização de
Portal. Dentre os projetos em curso, destacam-se o SIGA (Sistema Integrado de
Gestão Administrativa), Fábrica de Software, Datacenter do Estado, Service Desk,
Rede Governo e o Novo SIAFEM, sendo esse último um requisito essencial para
que o Portal da Transparência possa disponibilizar as informações gerenciais tão
necessárias para a transparência da execução financeira governamental, visto a
dificuldade apresentada pela atual versão do sistema de execução financeira-
orçamentária, por ser baseada em uma tecnologia obsoleta e que não permite as
integrações e extrações de informação necessárias para a evolução do Portal..
Finalmente, é importante destacar o interesse da imprensa e de
organizações não governamentais como a Transparência Capixaba, que muito têm
contribuído na divulgação, esclarecimentos à sociedade civil e sugestões de
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conteúdo para o Portal, bem como o comprometimento dos servidores públicos e da
Ouvidoria Geral do Estado, personagens essenciais para o sucesso do projeto.
Somente com a participação de todos, um projeto como este poderá crescer e se
tornar, efetivamente, o principal e mais eficiente canal de controle do cidadão.
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REFERÊNCIAS
ANDRADE, Emmanuel. A universidade e a transparência. Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, 2009. Disponível em: <http://www.pdi.uff.br/index.php? option=com_content&view=article&id=23:noticia-3&catid=13:ultnoticias&Itemid=38>. Acesso em: 25 jan. 2010. BRAGA, Ascenção. A gestão da informação. Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda, Portugal, 2000. BRAGA, Marcus Vinícius de Azevedo. A importância do controle social na educação. Transparência Capixaba, Vitória, ES, 2009. CAPIBERIBE, João. Transparência e transparência. Disponível em: < http://www.prosaepolitica.com.br/2009/12/21/artigo-de-joao-capiberibe-transparencia-e-transparencia/>. Acesso em: 21 jan. 2010. LAMACHIA, Claudio. A transparência na sociedade democrática. Jornal Zero Hora, Porto Alegre, ES, 21 set. 2009. PÁGINA DE TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL. Disponível em: <http://www3.transparencia.gov.br/TransparenciaPublica>. Acesso em: 20 jan. 2010. PORTAL DE TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL. Disponível em: <http://www.transparencia.gov.br>. Acesso em: 20 jan. 2010. PORTAL DE TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO. Disponível em: <http://www.portaltransparencia.es.gov.br>. Acesso em: 20 jan. 2010. PORTAL DE TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO. Disponível em: <http://www.portaltransparencia.pe.gov.br>. Acesso em: 20 jan. 2010. PORTAL DE TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO DO CEARÁ. Disponível em: <http://www.portaldatransparencia.ce.gov.br>. Acesso em: 19 jan. 2010.
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PORTAL DE TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. Disponível em: <http://pr.transparencia.gov.br>. Acesso em: 19 jan. 2010. PORTAL DE TRANSPARÊNCIA DO GOVERNO MEXICANO. Disponível em: <http://www. transparenciamexicana.org.mx>. Acesso em: 19 jan. 2010.
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AUTORIA
Bruno Campelo Lopes dos Santos – Mestre em Informática pela Universidade Federal do Espírito Santo, especialista em Gestão Pública pela Universidade Cândido Mendes de Belo Horizonte e Engenheiro de Computação pela Universidade Federal do Espírito Santo. Sua experiência profissional inclui além de empresas privadas, docência em cursos técnicos de Informática e disciplinas em instituições como a Faculdade Pitágoras. Atualmente é Auditor do Estado efetivo da área de tecnologia da informação e coordenador do respectivo setor na Secretaria de Estado de Controle e Transparência. Secretaria de Estado de Controle e Transparência. Endereço eletrônico: [email protected] Ricardo Monteiro Oliveira – Subsecretário de Estado da Transparência, Auditor do Estado efetivo da área de tecnologia da informação, membro do Conselho do Controle e da Transparência (CONCECT) e do Comitê Estadual de Tecnologia (CET), tendo exercido as funções de docente em instituições de ensino como Universidade de Vila Velha (UVV), Escola dos Servidores Públicos do Estado do Espírito Santo (ESESP), Instituto Nacional de Desenvolvimento e Modernização (INDM) e PREMIUN SEMINÁRIOS E CURSOS. Secretaria de Estado de Controle e Transparência. Endereço eletrônico: [email protected]