portal de relacionamento entre parceiros de negócios para uma cooperativa agropecuária

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  • 8/6/2019 Portal De Relacionamento entre Parceiros de Negcios para uma Cooperativa Agropecuria

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    Portal De Relacionamento entre Parceiros de Negcios

    para uma Cooperativa AgropecuriaHelton Eduardo Ritter, Maycon Viana Bordin 1, Tiago Luis Cesa Seibel, Vera

    Lcia Lorenset Benedetti, Marcelo Andr Ackermann 2

    1Acadmicos do curso de Sistemas de Informao Sociedade Educacional Trs deMaio (SETREM)

    Av. Santa Rosa, 2405 Trs de Maio - RS - CEP 98910-0002Professores Orientadores Sociedade Educacional Trs de Maio (SETREM).

    {heltonritter,mayconbordin,tiagoseibel,marceloackermann}@gmail.com,[email protected]

    Abstract. Each day more companies look for support in information systems toimprove their attendance and make their customers life easier. In the aim to

    provide a communication channel between the COTRIMAIO cooperative and their associates, besides a tool for consult useful information, the associate

    portal was created. This paper will describe in details the motivations for their creation, how it was developed, the tools and architecture chosen, besides

    show the obtained results and the advantages that it could bring to thecooperative and associates.

    Resumo. A cada dia mais empresas buscam o auxilio de sistemas deinformao para melhorar seu atendimento e facilitar a vida de seus clientes.Com o intuito de proporcionar um canal de comunicao entre a cooperativaCOTRIMAIO e seus associados, alm de fornecer-lhes uma ferramenta para aconsulta de informaes teis, o portal do associado foi criado. Este artigoir descrever em detalhes as motivaes para a sua criao, como ele foidesenvolvido, as ferramentas e arquitetura escolhidas, alm de exibir osresultados obtidos e as vantagens que ele pode trazer para a cooperativa eassociados.

    1. IntroduoUm dos grandes desafios das empresas atualmente est na forma como elas tratam seusclientes, algo que, apesar de ser fundamental para o sucesso dos negcios, muitas vezes deixado em segundo plano pelas mesmas. Felizmente existem no mercado empresas que buscam se diferenciar, oferecendo tratamento personalizado para cada um de seusclientes, buscando atende-los da melhor forma possvel. Algo corroborado pelaafirmao de Philip Kotler (1998) de que conquistar novos clientes custa de cinco a dezvezes mais caro do que manter um cliente antigo.

    Com a evoluo dos sistemas de computao foi possvel criar ferramentas paraauxiliar no relacionamento entre empresa e clientes, possibilitando reduzir os custos deum atendimento personalizado e de qualidade.

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    Este artigo descreve o desenvolvimento de um portal de relacionamento entreuma cooperativa agropecuria e seus associados, alm de levantar as motivaes quelevaram a criao do projeto e os resultados obtidos.

    2. Projeto

    Os requisitos do portal de relacionamentos foram desenvolvidos embasados pelascaractersticas de negcio da COTRIMAIO (Cooperativa Agropecuria Alto UruguaiLtda.), que permitiu a realizao de entrevistas com funcionrios para a melhor compreenso do funcionamento do negcio e de como o portal de relacionamentos poderia ser estruturado.

    Com base nas informaes extradas junto cooperativa foi possvel montar aanlise do sistema, esta responsvel por descrever o que o sistema ir contemplar, partindo de uma especificao abstrata at descries mais detalhadas de cadafuncionalidade. Estas funcionalidades so abordadas na seo 4.

    Aps o trmino das especificaes do sistema foi feito o levantamento dosrequisitos da cooperativa com relao aos requisitos tcnicos necessrios para aimplementao do sistema e com base neles desenhar a arquitetura do sistema e escolher as ferramentas mais adequadas.

    3. Arquitetura e Ferramentas

    Os requisitos funcionais e no funcionais foram considerados quando da escolha dasferramentas para o desenvolvimento, afetando por consequncia a arquitetura do

    sistema.Por parte da cooperativa surgiram dois requisitos. Primeiro, o banco de dadosutilizado deveria ser o Oracle 10g. E segundo, a linguagem de programao deveria ser Java, tendo em vista que esta a linguagem adotada dentro da cooperativa.

    Devido ao fato do portal de relacionamentos ser um canal de comunicao comos associados, ficou evidente que ele teria de ser um sistema para a Web. A plataformaJava EE fornece a API ( Application Programming Interface ) Java Servlet, que a base para o desenvolvimento de aplicaes baseadas em requisies e respostas, neste caso o protocolo HTTP ( HyperText Transfer Protocol ).

    Apesar de Java apresentar esta API, o desenvolvimento de aplicaes puramenteutilizando servlets pode tornar o cdigo de difcil manuteno, alm de no apresentar alta produtividade, mesmo com o uso de JSPs para a renderizao das pginas HTML.

    Felizmente Java possui um leque muito grande de frameworks que fazem aabstrao da complexidade de se programar com servlets , alm de permitir a separaoda aplicao em trs camadas, na conhecida arquitetura MVC (Model-View-Controller ).Dentre as frameworks disponveis, neste projeto optou-se por Struts 2, por ser open

    source e altamente configurvel (pode ser considerado uma desvantagem, dependendoda situao), alm de possuir integrao com diversas APIs e frameworks JavaScript,como jQuery e Dojo.

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    Figura 1. Ferramentas utiliizadas na aplicao

    A Figura 1 apresenta, dividindo entre as camadas da aplicao, as ferramentas,APIs e frameworks utilizados no desenvolvimento do portal de relacionamento. Alm daseparao da aplicao em camadas, cada uma com suas responsabilidades bemdefinidas, foi preciso dividir a aplicao em trs mdulos, para atender os requisitos dosistema.

    Na Figura 2 possvel visualizar a diviso da aplicao em mdulos, cada umdeles com suas camadas de controle e visual, compartilhando apenas a camada denegcios (ou modelo). A diviso do modelo entre os mdulos no foi necessria, pois algica do negcio no era extensa, consistindo basicamente de acessos ao banco dedados.

    Figura 2. Arquitetura da aplicao

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    So trs os mdulos da aplicao: associados, funcionrios e tcnicos. O primeiro mdulo o responsvel pela parte da aplicao que ir interagir com osassociados, a autenticao destes ser feita atravs do banco de dados. O segundomdulo destinado para os funcionrios que iro responder as mensagens dosassociados e oramentos, alm de ver estatsticas de visitas. A autenticao dosfuncionrios ser feita atravs do Active Directory. Por ltimo, o mdulo de tcnicos ir permitir a estes a gravao de relatrios de visitas tcnicas nas propriedades dosassociados.

    4. Sistemas de Informao e o Relacionamento com o Associado

    A COTRIMAIO h alguns anos investiu em diferenciais para seus associados, houve um programa de qualificao na rea de informtica, contabilidade e agronegcios para os jovens do meio rural [SETREM 2007], em seguida proveu acesso gratuito a internet

    para seus associados, instalando equipamentos (via rdio) por toda rea de abrangncia.O associado da COTRIMAIO diferenciado porque est habituado com a tecnologia dainformao.

    Oposto a isso, alguns processos de relacionamento ainda acontecem apenas demodo presencial, ou por telefone. So exemplos disso a consulta de saldo do carto,saldo de gros e ttulos, e quando da necessidade da compra, no h uma forma deconsulta na web dos produtos da COTRIMAIO (foco em agronegcio, nosupermercado).

    A construo de um portal de relacionamentos para os associados tem como principal objetivo permitir que os associados tenham a sua disposio uma ferramentaque lhes permita acessar seus dados junto a cooperativa de forma simples e em qualquer lugar conectado a internet. Isso, entretanto, no significa que os meios tradicionais decomunicao com a cooperativa devam ser desativados. Eles continuaram a existir, maso portal de relacionamentos ser uma alternativa aos outros meios de comunicao.

    O portal de relacionamentos trata-se de uma ferramenta personalizada para acooperativa, no sendo desta forma um CRM ou um E-Commerce por completo, aoinvs disso, ela concentra apenas as funcionalidades que de fato possam agregar valor aonegcio e que maximizem a satisfao dos associados.

    Uma destas funcionalidades o envio e recebimento de mensagens, se

    estabelecendo como um novo canal de comunicao direta entre associado ecooperativa. Alm de ser uma ferramenta para o fortalecimento do marketing derelacionamento, que visa criar um relacionamento duradouro com os clientes atravs deatendimento [Hennig-Thurau e Hansen 2000].

    Um sistema de CRM engloba muitas funcionalidades, focando em abordagensoperacionais internas para o gerenciamento das relaes com os clientes. Por outro lado,a comunicao direta com o cliente, permitindo que este participe ativamente dasdecises da empresa considerada a evoluo do CRM tradicional, sendo conhecidocomo CRM Social, algo muito mais relacionado com os objetivos do portal derelacionamento [Greenberg 2010].

    Desta forma, o portal de relacionamentos pode ser considerado um sistema deinformao de marketing (SIM), pois proporciona ferramentas e dados que podem ser

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    utilizados no planejamento, organizao, implementao e controle de marketing[Sandhusen 2003]. Isso inclui o envio e recebimento de mensagens, pois se apresentacomo uma forma de receber feedback ou mesmo novas ideias dos associados.

    Outra funcionalidade que pode ser til para a rea de marketing a consulta de produtos e a requisio de oramentos, podendo ser classificada como uma ferramentaoperacional, mas que poderia (futuramente) ter suas informaes de oramentosefetuados relacionados com as vendas efetuadas para verificar a influncia dosoramentos nas compras dos associados.

    A possibilidade de requisitar oramentos, entretanto, se difere de um sistema decomrcio eletrnico (CE), pois este ltimo implica a realizao de toda cadeia de processos do negcio de forma eletrnica [Albertin 2004]. Em uma empresa como aAmazon.com, por exemplo, a cadeia de processos passaria pelo cadastro do cliente,escolha dos produtos, confirmao da compra, escolha do meio de pagamento, atchegar aos detalhes da entrega, podendo ainda envolver o ps-compra, atravs daavaliao do servio e do produto, tudo feito atravs do website da empresa.

    Boa parte das funcionalidades do portal de relacionamento pode ser consideradaum sistema de informao operacional. Estes so caracterizados pela realizao detarefas elementares da organizao, podendo ainda ser chamados de OLTP (On-LineTransaction Processing ).

    Existem ainda os sistemas chamados de SIG (Sistemas de Informao Gerenciais)e SAD (Sistemas de Apoio Deciso) responsveis, respectivamente, pela gerao derelatrios para controle de atividades e processos e tomada de decises de curto e mdio

    prazo, e no auxlio a decises complexas e com reflexos no longo prazo [Corts 2008].Com relao aos dois tipos de sistemas acima descritos, o portal de

    relacionamentos possui apenas caractersticas do primeiro (SIG), sendo que estascaractersticas esto presentes nos relatrios de visitas. O portal fornece ainda estatsticas bsicas sobre os oramentos efetuados, mas estas s poderiam ser consideradasinformaes tticas com o cruzamento com informaes das vendas, como fora descritoanteriormente.

    5. O Portal de Relacionamento

    Como foi falado na seo 3, o portal do associado foi dividido em trs mdulosdiferentes: associados, funcionrios e tcnicos. A pgina delogin , entretanto a mesma para os trs nveis de usurios, sendo redirecionados para o mdulo correspondente apsa autenticao. Esta sendo feita mediante o informe do cdigo ou nome de usurio e dasenha correspondente. Associados e tcnicos tem seus dados de autenticaoarmazenados em banco de dados, sendo que a senha no armazenada em texto puro,mas em forma dehash SHA (Secure Hash Algorithm ) de 256 bits. J os dados deautenticao dos funcionrios so obtidos atravs do Active Directory.

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    Figura 3. Pgina de login do portal

    O layout do portal do associado nico para todos os nveis de usurios, sendoapenas as funcionalidades diferentes para cada um dos trs. Com relao ao associado,sua pgina inicial busca destacar o saldo em ttulos que ele possui com a cooperativa, osaldo do seu carto e as ltimas mensagens recebidas e enviadas, sendo que asmensagens no lidas esto sempre nas primeiras posies da lista.

    Figura 4. Pgina inicial para associados

    Na Figura 5 ilustrada a pgina de ttulos, estes so montantes financeiros resultantes decompras em lojas, postos, mercados e outros estabelecimentos da cooperativa, e tambmdas receitas geradas pela fixao de produtos (venda de produtos, com gros). Nalistagem de ttulos possvel ver o dia em que o fato ocorreu, a data de vencimento do

    mesmo, o status do ttulo (pago ou pagar), a tipo de ttulo (compra ou venda) e o valor do ttulo.

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    Figura 5. Pgina de ttulos do associado

    A consulta de gros (Figura 6) tambm exibe os mesmos em uma lista. Nesta listaaparecem o nmero do romaneio (identificao do depsito de gros), a data dodepsito dos gros, o tipo de produto depositado, o peso ou quantidade depositado e ostatus desse depsito (descarregado ou descarregar).

    Figura 6. Pgina de depsitos de gros do associado

    Clicando em um dos depsitos possvel ver mais detalhes sobre o mesmo(Figura 7), como a descrio do depsito, descontos efetuados, o motorista e placa docaminho que fez o transporte.

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    Figura 7. Detalhamento do depsito de gros do associado

    Como uma forma de manter um arquivo organizado e ainda manter o associadoinformado a respeito, foi criada a pgina de visitas tcnicas. Nesta pgina o associado pode visualizar os relatrios das visitas feitas pelos tcnicos as suas propriedades. Nesterelatrio consta o dia em que a visita foi feita, a descrio do que foi feito e constatado pela visita e o nome do tcnico que fez a visita. No mdulo correspondente ao tcnico,este ter apenas a funcionalidade de armazenar relatrios de suas visitas.

    Figura 8. Pgina de visitas tcnicas feitas propriedade do associado

    E como forma de melhorar os servios prestados pelos tcnicos aos associados,estes podem alm de consultar os relatrios atribuir nota (de 0 a 10) para a visitarealizada e colocar ainda comentrios justificando a nota ou dando sua opinio. A Figura9 mostra o dilogo aberto quando o associado pressiona o boto Avaliar da visita

    tcnica desejada.

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    Figura 9. Dilogo para avaliao da visita tcnica pelo associado

    Outra funcionalidade do portal, algo que se assemelha com um e-commerce,exceto pelo fato de que nenhuma transao de fato efetuada, a lista de pedidos e aefetuao de oramentos. Na lista de produtos o associado pode fazer uma busca pelo

    cdigo ou descrio do produto, podendo ainda visualizar o preo do produto e aquantidade disponvel nas lojas.

    Figura 10. Lista de produtos

    Na Figura 10 possvel ver que todos os produtos da lista possuem a opo paraadicionar o produto ao seu oramento. J na Figura 11, pressionado o boto Adicionar ao Oramento aberta uma nova caixa pedindo a quantidade desejada para o produto.

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    Figura 11. Adio de produto ao oramento

    Aps a confirmao da quantidade desejada, o produto adicionado aooramento, podendo, entretanto, ser removido a qualquer momento, como pode ser visto na Figura 12. Ao adicionar o primeiro produto ao oramento, criada no topo datela uma caixa informando quantos produtos existem no oramento e ao lado h um boto para o envio do oramento.

    Figura 12. Produto adicionado ao oramento

    Ao clicar no boto enviar, um dilogo aberto (Figura 13). Este dilogo mostraos produtos adicionados ao oramento, e eles podem ainda ser removidos. Tambm possvel apagar o oramento pendente ou envi-lo para que seja analisado pelosfuncionrios da cooperativa e receba uma resposta. Quando um oramento enviado, ele passa a aparecer na pgina de oramentos com o status pendente. Seu status s passar para respondido quando um dos funcionrios da cooperativa respond-lo, dando o valor do oramento, alm de podendo estar fazendo uma descrio sobre o oramento.

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    Figura 13. Dilogo para envio do oramento

    Para o associado, existe ainda uma pgina s para a visualizao das mensagens. Nela possvel visualizar as mensagens enviadas para a cooperativa e recebidas dacooperativa. Com relao a conta do associado, ele pode acess-la atravs da caixaMinha Conta no topo direito da tela, nesta pgina ele poder trocar sua senha e seu e -mail, alm de visualizar alguns dados bsicos a respeito de sua conta.

    Com relao ao funcionrio, seu mdulo consiste na interao com os associadosatravs de mensagens e na resposta aos oramentos, alm de consulta de visitasefetuadas pelos usurios e lista de associados. A Figura 14 mostra como a pgina deacessos, nela possvel visualizar as visitas feitas ao portal pelos associados por perodo,alm de verificar as pginas que eles visitaram e ver quantas visitas cada um dosassociados fez as pginas.

    Figura 14. Pgina de visitas feitas pelos associados

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    6. Consideraes para Implantao

    Este sistema ir trafegar pela internet e apresentar dados financeiros dos associados, por

    isso importante a utilizao do protocolo HTTPS ( HyperText Transfer Protocol Secure ) para manter o sigilo dos dados.Um dos requisitos no-funcionais do sistema consistia na utilizao de uma

    aplicao intermediria para a atualizao dos dados entre o banco de dados do ERP e odo portal de relacionamento. Este requisito diz respeito segurana e desempenho dosistema ERP (sistema crtico) da cooperativa. Sua implementao foge do escopo deste projeto, e precisa ser implementado para o funcionamento do portal em concordnciacom o requisito.

    7. Concluso

    Com a evoluo do mercado fica evidente que as empresas precisam se adequar para que possam servir melhor seus clientes e assim obter vantagem competitiva sobre seusconcorrentes. Indo alm das necessidades de seus clientes e procurando novas formas para prestar servios de qualidade, existem boas chances da empresa melhorar suaimagem perante eles.

    O portal do associado exatamente isso, no se trata do suprimento denecessidades latentes dos clientes, mas sim a criao de uma nova forma de se comunicar com os associados (nova forma com relao a realidade da cooperativa, no em mbitoglobal) e prover a eles informaes teis de forma facilitada.

    At o momento em que este artigo foi escrito o portal do associado no haviasido implantado na cooperativa, deste modo no ser possvel analisar o impacto domesmo para com os associados.

    Mesmo sem resultados prticos sobre o portal do associado, levando em contaque o levantamento dos requisitos e a anlise do sistema seguiram critrios rigorosos e buscaram compreender de forma concisa o funcionamento do negcio, possvel afirmar que o portal do associado atingiu seus objetivos, provendo uma ferramenta para acomunicao entre associados e cooperativa.

    Quanto ao desenvolvimento do portal do associado, buscou-se utilizar dasmelhores ferramentas e patterns , provendo uma arquitetura de fcil compreenso e que

    possa ser mantida sem muito esforo por parte dos desenvolvedores.Outro aspecto do portal que ganhou ateno foi a usabilidade da interface com ousurio, procurando mant-la legvel, de fcil navegao e compreenso. Isso se mostraverdadeiro atravs do uso de cores que transmitem significado (como vermelho paravalores negativos ou status pendentes e verde para valores positivos e status de sucesso).A utilizao de AJAX ( Asynchronous Javascript and XML ) tambm trouxe vantagens para a usabilidade do portal, reduzindo o nmero de passos necessrios para executar determinadas tarefas.

    Por parte da cooperativa, com a implantao deste portal de relacionamentos, elaestar incumbida de treinar seus funcionrios no uso do sistema (ou encontrar meios para

    que isso ocorra), no apenas na questo funcional (como o sistema deve ser operado),mas tambm no porque ele deve ser utilizado e qual a importncia dele no fortalecimento

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