portaria n 1127_2009

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  • 7/30/2019 Portaria n 1127_2009

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    Dirio da Repblica, 1. srie N. 191 1 de Outubro de 2009 7107

    Portaria n. 1126/2009

    de 1 de Outubro

    O Decreto-Lei n. 263-A/2007, de 23 de Julho, criou oprocedimento especial de aquisio, onerao e registo deimveis, designado por Casa Pronta.

    O Casa Pronta um balco nico onde possvel reali-zar todas as operaes relativas compra e venda de casa(prdios urbanos). Neste balco possvel pagar impostos,celebrar o contrato de compra e venda, realizar imediata-mente todos os registos, pedir a iseno de pagamento doimposto municipal sobre imveis (IMI) e pedir a alteraoda morada fiscal.

    O Casa Pronta um projecto essencialmente desenvol-vido por servios pblicos e por funcionrios pblicos, oque comprova a capacidade, empenho e motivao destes

    para concretizarem projectos ambiciosos e tarefas comple-xas quando so responsavelmente coordenados. O recenteestudo de Avaliao da Percepo da Qualidade dos Novos

    Servios de Registo e de Propriedade Industrial do Minis-trio da Justia, realizado pelo Instituto Superior de Esta-tstica e de Gesto de Informao da Universidade Novade Lisboa durante o ano de 2009, conclui que 94 % das

    pessoas que j utilizaram o servio Casa Pronta declararamum nvel de satisfao alto ou muito alto com este servio.

    Para alm da qualidade do servio, tambm a procuradeste tem aumentado substancialmente, com um cresci-mento mensal mdio de mais de 10 %, o que demonstraque este um servio que responde positivamente s ne-cessidades dos cidados.

    Por outro lado, cada vez mais os utilizadores do CasaPronta demonstram interesse no alargamento deste servioa outro tipo de negcios jurdicos e a prdios rsticos emistos, o que justifica que, aps implementadas todasas ferramentas necessrias e assegurada a capacidade deresposta dos postos de atendimento, se proceda, por agora,ao alargamento do mbito de aplicao do procedimentoCasa Pronta ao negcio jurdico de dao em pagamentoe se estabelea imediatamente que este servio passa aabranger todos os tipos de prdios, incluindo os rsticose mistos.

    A presente portaria destina-se, pois, a regulamentar oalargamento do procedimento especial de aquisio, one-rao e registo de imveis a todos os tipos de prdios e aonegcio jurdico de dao em pagamento.

    Assim:

    Manda o Governo, pelo Ministro da Justia, ao abrigodo disposto na alnea e) do n. 1 e no n. 2 do artigo 2. doDecreto-Lei n. 263-A/2007, de 23 de Julho, o seguinte:

    Artigo 1.

    Alargamento dao em pagamento

    Alm das situaes em que o n. 1 do artigo 2. doDecreto-Lei n. 263-A/2007, de 23 de Julho, prev apossibilidade de utilizao do procedimento especial detransmisso, onerao e registo imediato de prdios ematendimento presencial nico, este igualmente aplicvelao negcio jurdico de dao em pagamento.

    Artigo 2.Alargamento a todos os tipos de prdios

    Alm das situaes em que o n. 2 do artigo 2. doDecreto-Lei n. 263-A/2007, de 23 de Julho, prev a

    possibilidade de utilizao do procedimento especial detransmisso, onerao e registo imediato de prdios ematendimento presencial nico, este pode igualmente serutilizado quanto aos seguintes tipos de prdios:

    a) Prdios mistos;b) Prdios rsticos;c) Prdios urbanos formados, no prprio acto, a partir

    de outros, por fraccionamento ou emparcelamento.

    Artigo 3.

    Entrada em vigor

    A presente portaria entra em vigor no dia 20 de Outubrode 2009.

    Pelo Ministro da Justia,Joo Tiago Valente Almeidada Silveira, Secretrio de Estado da Justia, em 25 deSetembro de 2009.

    MINISTRIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTODO TERRITRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL

    Portaria n. 1127/2009

    de 1 de Outubro

    O artigo 58. do Decreto-Lei n. 178/2006, de 5 deSetembro, que aprovou o regime geral da gesto de res-duos, determina que as entidades gestoras de sistemas degesto de fluxos especficos de resduos, individuais oucolectivos, de CIRVER, de instalaes de incinerao eco-incinerao de resduos e de aterros esto obrigadas aopagamento de uma taxa de gesto de resduos (TGR) quetem por objectivo compensar os custos administrativos deacompanhamento das respectivas actividades e estimularo cumprimento dos objectivos nacionais em matria degesto de resduos.

    A Lei n. 64-A/2008, de 31 de Dezembro, ao aprovaro Oramento do Estado para 2009, veio, atravs do seuartigo 121., alterar o artigo 58. do regime geral da gestode resduos, prevendo a consignao das receitas da TGR adespesas especficas da Agncia Portuguesa do Ambiente(APA) e das comisses de coordenao e desenvolvimentoregional (CCDR) com o acompanhamento das actividadesdos sujeitos passivos, assim como a despesas com o finan-ciamento de actividades das entidades acima referidas e

    dos sujeitos passivos que contribuam para o cumprimentodos objectivos nacionais em matria de gesto de resduos.A referida alterao legal ao regime geral de gesto de

    resduos carece, porm, de ser regulamentada com vista definio das regras sobre a forma de operar a consignaoda receita da TGR, matria cuja definio deve ser esta-belecida por portaria do membro do Governo responsvelpela rea do ambiente.

    Assim:Ao abrigo do n. 9 do artigo 58. do Decreto-Lei

    n. 178/2006, de 5 de Setembro, que estabelece o regimegeral da gesto de resduos, com a redaco que lhe foiintroduzida pela Lei n. 64-A/2008, de 31 de Dezembro,manda o Governo, pelo Ministro do Ambiente, do Orde-namento do Territrio e do Desenvolvimento Regional,o seguinte:

    1. aprovado o Regulamento Relativo Aplicao doProduto da Taxa de Gesto de Resduos, anexo presenteportaria, da qual faz parte integrante.

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    2. A receita da taxa de gesto de resduos relativa aoano de 2009 pode ser consignada a projectos j executados

    pelos sujeitos passivos que contribuam para o cumprimentodos objectivos nacionais em matria de resduos, desdeque as transferncias estejam autorizadas nos termos doartigo 7. da Lei n. 64-A/2008, de 31 de Dezembro.

    3. A presente portaria entra em vigor no dia 1 de Ja-neiro de 2010, salvo o disposto no nmero anterior, queproduz efeitos no dia seguinte ao da publicao noDirioda Repblica.

    O Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Territrioe do Desenvolvimento Regional, Francisco Carlos daGraa Nunes Correia, em 15 de Setembro de 2009.

    ANEXO

    REGULAMENTO DE APLICAO DO PRODUTO DA TAXADE GESTO DE RESDUOS

    CAPTULO I

    Disposies gerais

    Artigo 1.

    mbito

    O presente Regulamento estabelece as condies deaplicao das receitas da taxa de gesto de resduos (TGR),

    prevista no artigo 58. do Decreto-Lei n. 178/2006, de 5 deSetembro, com a redaco que lhe foi dada pelo artigo 121.da Lei n. 64-A/2008, de 31 de Dezembro.

    Artigo 2.Consignao

    1 Em conformidade com o disposto no n. 8 do ar-tigo 58. do Decreto-Lei n. 178/2006, de 5 de Setembro,as receitas globais da TGR so consignadas s seguintesdespesas:

    a) Despesas de acompanhamento das actividades dossujeitos passivos da TGR;

    b) Despesas com o financiamento de actividades daAgncia Portuguesa do Ambiente (APA) ou das comis-ses de coordenao e desenvolvimento regional (CCDR),conforme aplicvel, que contribuam para o cumprimento

    dos objectivos nacionais em matria de gesto de resduos;c) Despesas com o financiamento de actividades dossujeitos passivos que contribuam para o cumprimento dosobjectivos nacionais em matria de gesto de resduos.

    2 O montante anualmente afecto s despesas da APAou das CCDR referidas nas alneas a) e b) do nmero an-terior no pode exceder 70 % do valor global arrecadadopor cada uma daquelas entidades.

    3 A definio do montante anualmente afecto s des-pesas previstas nas diversas alneas do n. 1 determinadapela APA ou pelas CCDR, consoante o caso, tendo emconta as receitas obtidas.

    Artigo 3.Obrigao de informao

    Constitui obrigao da APA e das CCDR divulgar anu-almente informao completa sobre a afectao do produto

    da TGR s despesas previstas no artigo anterior e manteractualizados relatrios de contas respeitantes aplicaodo produto da TGR.

    CAPTULO II

    Despesas de acompanhamento do sector dos resduos

    Artigo 4.

    Despesas de acompanhamento

    As despesas de acompanhamento a que pode ser afectaa receita da TGR nos termos da alnea a) do n. 1 do ar-tigo 2. compreendem todas as despesas incorridas naactividade quotidiana da APA ou das CCDR de acompa-nhamento do sector dos resduos que, directa ou indirec-tamente, respeitem aos sujeitos passivos da TGR, nome-adamente as despesas correntes respeitantes s seguintesactividades:

    a) Elaborao e implementao de normas tcnicas;b) Harmonizao de procedimentos de licenciamento

    e controlo;c) Realizao de auditorias tcnicas e financeiras;d) Controlo de unidades de incinerao e co-incinerao

    de resduos, de aterros e de CIRVER;e) Outras aces de acompanhamento das actividades

    desenvolvidas pela APA ou pelas CCDR.

    CAPTULO III

    Despesas de financiamento de actividades

    Artigo 5.

    Despesas de financiamento de actividades da APA ou das CCDR

    As despesas a que pode ser afecta a receita da TGR nostermos da alnea b) do n. 1 do artigo 2. compreendemtodas as despesas com o financiamento de actividades daAPA ou das CCDR que contribuam para o cumprimentodos objectivos nacionais em matria de gesto de resduos,designadamente:

    a) Planeamento em matria de resduos;b) Promoo de aces em matria de preveno de

    resduos;c) Definio de estratgias para a valorizao de deter-

    minados fluxos e fileiras de resduos;d) Promoo do mercado organizado dos resduos;e) Elaborao de estudos de apoio diferenciao sub-

    produto/resduo e aplicao de critrios para a aplicaodo estatuto fim de resduo;

    f) Aces de promoo da recolha selectiva;g) Promoo de aces no mbito do eco-consumo;h) Promoo da poltica integrada do produto;i) Promoo da educao para a gesto de resduos;j) Participao em projectos no domnio dos resduos

    associados a organizaes no-governamentais de am-biente (ONGA);

    l) Aces de investigao e desenvolvimento ao nvelda concepo dos produtos e adopo de melhores tcnicasdisponveis para gesto de resduos;

    m) Outras aces que estimulem o cumprimento dosobjectivos nacionais em matria de gesto de resduos.

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    CAPTULO IV

    Despesas de financiamento de actividadesdos sujeitos passivos

    SECO I

    Regime geral

    Artigo 6.

    Aces dos sujeitos passivos

    As despesas a que pode ser afecta a receita da TGR nostermos da alnea c) do n. 1 do artigo 2. compreendemtodas as despesas com o financiamento de aces dossujeitos passivos da TGR que contribuam para o cumpri-mento dos objectivos nacionais em matria de gesto deresduos, nomeadamente:

    a) Projectos de preveno de resduos, como sejam a

    compostagem caseira, plataformas para a promoo dareutilizao, entre outras;b) Estudos e projectos de desvio de fraces valoriz-

    veis de aterro;c) Estudos e projectos para a optimizao dos sistemas

    de gesto de resduos slidos urbanos;d) Estudos e projectos para optimizao de funciona-

    mento de sistemas integrados de gesto de fluxos espe-cficos;

    e) Projectos de incentivo no mbito do eco-consumo;f) Projectos no mbito da promoo da poltica integrada

    do produto;g) Projectos de recolha selectiva do tipo pay-as-you-

    -throw;h) Projectos de recolha selectiva porta-a-porta;i) Projectos de recolha de pequenas quantidades de

    resduos perigosos contidos nos resduos slidos urbanos;j) Projectos de reciclagem e valorizao de fluxos de

    resduos existentes e emergentes, designadamente quantoa resduos de embalagens, leos alimentares usados, res-duos de construo e demolio, resduos biodegradveis,entre outros;

    l) Campanhas de caracterizao de resduos slidosurbanos;

    m) Projectos de apoio resoluo de passivos ambien-tais, como sejam as decorrentes de lixeiras encerradas,sucatas, entre outras;

    n) Apoio a aces de sensibilizao e comunicaoespecficas, designadamente no mbito do eco-consumo;

    o) Apoio a aces de formao profissional no domnioda gesto dos resduos;

    p) Projectos de ecodesign, anlise do ciclo de vida, re-duo da perigosidade dos resduos e gesto de resduos;

    q) Projectos de apoio ao desenvolvimento do mercadoorganizado dos resduos;

    r) Estudos para a aplicao de materiais reciclados;s) Outras aces que estimulem o cumprimento dos

    objectivos nacionais em matria de gesto de resduos.

    Artigo 7.

    Enquadramento comunitrio

    1 Quando as despesas realizadas com o financia-mento de actividades previstas no artigo anterior cons-tituam auxlios de Estado, deve ser observado o regime

    estabelecido no Regulamento n. 1998/2006, da Comisso,de 15 de Dezembro, para os auxlios de minimis.

    2 Nos casos previstos no nmero anterior, para operodo compreendido entre 1 de Janeiro de 2009 e 31de Dezembro de 2010 aplica-se o limite de auxlios deminimis estabelecido na Portaria n. 184/2009, de 20 de

    Fevereiro.

    Artigo 8.

    Obrigao de procedimento para seleco de candidaturas

    1 A realizao das despesas com o financiamento deactividades previstas no artigo 6. obedece a um procedi-mento de seleco de candidaturas nos termos previstosno presente Regulamento.

    2 O plano de actividades das entidades promotorasdeve identificar os tipos de aces dos sujeitos passivos queem cada ano so submetidos a procedimento de selecode candidaturas, bem como apresentar o cronograma dos

    procedimentos a realizar.

    SECO II

    Procedimento de seleco de candidaturas para atribuiode financiamento

    Artigo 9.

    Entidade promotora

    Os procedimentos para atribuio de financiamentoso promovidos:

    a) Pela APA, para as candidaturas de mbito nacional;

    b) Pelas CCDR, para as candidaturas de mbito regional.Artigo 10.

    Beneficirios

    1 Podem ser beneficirios do financiamento referidono artigo 6. os sujeitos passivos da TGR.

    2 Os sujeitos passivos da TGR podem apresentarcandidaturas conjuntas, devendo para o efeito designar orepresentante.

    3 No so permitidas candidaturas conjuntas de su-jeitos passivos da TGR com outras pessoas, pblicas ouprivadas, que no possuam essa qualidade.

    4 Os sujeitos passivos da TGR que pretendam be-

    neficiar do financiamento de actividades que contribuampara o cumprimento dos objectivos nacionais em matria degesto de resduos devem, data da candidatura, satisfazeras seguintes condies:

    a) As aces a desenvolver tm de ser compatveis comas atribuies ou o objecto do sujeito passivo;

    b) Ter a sua situao regularizada relativamente a contri-buies para a segurana social em Portugal ou, se for o caso,no Estado no qual se situe o seu estabelecimento principal;

    c) Ter a sua situao regularizada relativamente a im-postos devidos em Portugal ou, se for o caso, no Estadono qual se situe o seu estabelecimento principal;

    d) Comprometer-se a assegurar o cumprimento das dis-

    posies legais, regulamentares e contratuais relativas aofinanciamento.

    5 Os sujeitos passivos da TGR no podem beneficiarde financiamento que configure auxlio de Estado quando

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    tenham excedido o limite de acumulao dos auxliosdeminimisprevisto na legislao nacional e comunitria.

    6 A inobservncia das condies previstas nos n-meros anteriores determina a excluso dos beneficiriosdo procedimento para atribuio de financiamento.

    Artigo 11.Candidaturas

    1 As aces, projectos ou operaes objecto de can-didatura a financiamento por afectao de receita da TGRdevem contribuir para o cumprimento de objectivos na-cionais em matria de gesto de resduos.

    2 Os objectivos nacionais em matria de gestode resduos encontram-se definidos nos planos de ges-to de resduos previstos no artigo 13. do Decreto-Lein. 178/2006, de 5 de Setembro.

    3 As candidaturas podem ter um mbito regionalou nacional.

    4 Cabe aos candidatos demonstrar que as activida-des a financiar se enquadram no mbito da candidaturaproposta.

    5 As candidaturas de mbito regional visam prosse-guir interesses especficos de uma regio e so apresentadaspara financiamento CCDR territorialmente competente.

    6 As candidaturas de mbito nacional prossegueminteresses nacionais ou de duas ou mais regies e soapresentadas APA.

    Artigo 12.

    Condies de admissibilidade das candidaturas

    1 A mesma candidatura no pode ser apresentadasimultaneamente a nvel regional e nacional.

    2 As aces, projectos ou operaes apresentados parafinanciamento no podem ter sido concludos, nem podemter sido iniciados data de apresentao da candidatura.

    3 Para alm do disposto no nmero anterior, as can-didaturas devem satisfazer as seguintes condies:

    a) Demonstrar a relevncia estratgica e o enquadra-mento nos objectivos nacionais em matria de gesto deresduos;

    b) Justificar a necessidade e a oportunidade de realiza-o das aces cujo financiamento solicitado;

    c) Demonstrar que a aco conduz optimizao doinvestimento na perspectiva do interesse pblico e dos

    benefcios esperados;d) Fundamentar os custos de financiamento e a calen-darizao proposta para realizao das aces a desen-volver;

    e) Identificar os termos e condies de outros financia-mentos de que seja beneficiria.

    Artigo 13.

    Despesas no elegveis

    1 Constituem despesas no elegveis para efeitos definanciamento aos sujeitos passivos da TGR:

    a) As despesas relativas a aces, projectos ou operaes

    que tenham sido desenvolvidos sem o respeito pelas regrase princpios aplicveis, em particular os relativos a:

    i) Regras de contratao pblica;ii) Legislao ambiental;iii) Instrumentos de gesto territorial;

    b) As despesas relacionadas com a execuo de traba-lhos que consubstanciem trabalhos a mais ou adicionais,nos termos previstos no artigo 370. do Cdigo dos Con-tratos Pblicos;

    c) As despesas relativas a encargos gerais dos sujeitospassivos da TGR;

    d) As despesas para pagamento de juros devedores;e) As despesas que envolvam a aquisio de terrenosnum montante superior a 15 % das despesas totais elegveisda aco, projecto ou operao.

    2 Em casos excepcionais justificados pelos benefi-cirios, as entidades promotoras podem aceitar despesaspara aquisio de terrenos em montante superior ao pre-visto na alnea e) do nmero anterior.

    Artigo 14.

    Critrios de seleco

    1 A apreciao das candidaturas efectuada com

    base em critrios de seleco aprovados pela entidadepromotora do procedimento.

    2 Na seleco das candidaturas para a realizao dedespesas com o financiamento de actividades dos sujeitospassivos que contribuam para o cumprimento dos objec-tivos nacionais em matria de gesto de resduos podemser aplicados os seguintes critrios:

    a) Aplicao do princpio da hierarquia das operaesde gesto de resduos, que privilegia a preveno, reuti-lizao, reciclagem e outras formas de valorizao pelaordem indicada;

    b) Grau de inovao e de detalhe das aces, projectose operaes propostos;

    c) Nvel de complementaridade com aces co--financiadas por outros instrumentos de financiamento,nacionais e comunitrios.

    3 Para alm dos critrios de seleco previstos nonmero anterior, podem ser adoptados outros critrios deseleco pelas entidades promotoras, desde que os mesmosse mostrem adequados seleco de candidaturas quecontribuam para o cumprimento dos objectivos nacionaisem matria de gesto de resduos.

    4 A aplicao dos critrios de seleco realizadapor referncia a parmetros qualitativos e quantitativoscuja ponderao determina a hierarquizao objectiva das

    candidaturas.5 Os critrios de seleco, assim como os respectivosparmetros qualitativos e quantitativos devem constar doaviso de abertura do procedimento.

    Artigo 15.

    Elementos obrigatrios dos avisos de abertura

    1 O montante de financiamento global disponvel, asdespesas elegveis, a percentagem das despesas elegveis,o limite mximo de financiamento atribuvel s candida-turas e os motivos de excluso dos candidatos constamobrigatoriamente do aviso de abertura.

    2 Quando o financiamento de despesas dos sujeitos

    passivos da TGR configure um auxlio de Estado, o limitemximo de financiamento atribuvel s candidaturas, emtermos de equivalente de subveno bruto, no pode ex-ceder o montante total dos auxlios de minimispermitido data da deciso sobre a atribuio do financiamento.

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    Artigo 16.

    Publicitao

    Os avisos de abertura dos procedimentos so publicadosno Dirio da Repblica e divulgados no stio da Internetda respectiva entidade promotora.

    Artigo 17.

    Apresentao de candidaturas

    1 O prazo para apresentao das candidaturas nopode ser inferior a 30 dias.

    2 As candidaturas so apresentadas por via electr-nica, atravs de formulrio disponibilizado para o efeito nostio daInternetda entidade promotora, devendo obedeceraos termos e condies definidos no aviso de abertura.

    3 As candidaturas so apresentadas junto da entidadepromotora do concurso e devem ser instrudas com o for-mulrio de candidatura, com os documentos exigidos noaviso de abertura e com os documentos que os concorrentesconsiderem necessrios para avaliao das respectivascandidaturas.

    4 As entidades promotoras comunicam aos candida-tos a recepo das respectivas candidaturas.

    Artigo 18.

    Avaliao das candidaturas

    1 As candidaturas so analisadas e avaliadas por umacomisso de avaliao no prazo mximo de 45 dias conta-dos do ltimo dia para apresentao de candidaturas.

    2 As comisses de avaliao, designadas pelas en-tidades promotoras, so compostas por cinco elementos,

    dos quais um preside e dois so suplentes.3 Nos procedimentos promovidos pelas CCDR, a comis-so de avaliao deve incluir um membro efectivo designado

    pela APA, na qualidade de autoridade nacional de resduos.4 Compete comisso de avaliao verificar o pre-

    enchimento das condies de admissibilidade dos benefi-cirios e das candidaturas, aferir da elegibilidade das des-

    pesas para financiamento propostas, assim como proceder avaliao das candidaturas luz dos critrios de seleco.

    5 A comisso de avaliao pode solicitar, sempreque entenda necessrio, a apresentao de documentosem falta ou a prestao de esclarecimentos sobre a docu-mentao apresentada, devendo os candidatos apresentaros documentos ou prestar os esclarecimentos solicitados

    no prazo que lhes for fixado para o efeito, sob pena de acandidatura ser excluda.

    6 A comisso de avaliao elabora um relatrio prelimi-nar no qual fundamenta as razes que determinam a exclusode candidatos e a classificao das candidaturas propostas.

    7 Concluda a elaborao do relatrio preliminar,a comisso de avaliao notifica o Instituto Financeiropara o Desenvolvimento Regional, I. P., para aferir se ofinanciamento configura um auxlio de Estado e, em casoafirmativo, para verificao da observncia do limite dosapoios concedidos ao abrigo da regra de minimis.

    8 Quando a consulta realizada nos termos do nmeroanterior revele que o financiamento das candidaturas im-

    plicaria a violao dos limites atribuio dos auxliosde minimis:

    a) O montante do apoio deve ser reduzido de modo a queno seja ultrapassado o limite de acumulao estabelecidopara os auxlios de minimis;

    b) A candidatura deve ser excluda caso, aps a data deapresentao da candidatura, tenha sido excedido o limitede acumulao estabelecido para os auxlios de minimis.

    9 Os resultados da avaliao das candidaturas sopublicitados no stio da Internet da entidade promotora

    e notificados aos candidatos para efeitos de exerccio dodireito de audincia prvia no prazo fixado pela comissode avaliao, no inferior a cinco dias.

    10 Cumprido o disposto no nmero anterior, a co-misso de avaliao elabora um relatrio final, no qual soponderadas as observaes formuladas pelos candidatosem sede de audincia prvia.

    11 O relatrio final, assim como os demais documen-tos que compem o processo so remetidos ao dirigentemximo da entidade promotora para deciso final sobreas candidaturas apresentadas.

    12 A competncia prevista no nmero anterior podeser subdelegada.

    Artigo 19.

    Divulgao da deciso final

    1 A deciso final adoptada no procedimento no-tificada a todos os candidatos, acompanhada do relatriofinal de anlise das candidaturas.

    2 Na notificao prevista no nmero anterior, oscandidatos escolhidos so igualmente notificados paraapresentarem, em cinco dias, os seguintes documentos:

    a) Documento comprovativo da situao regularizadarelativamente a contribuies para a segurana social emPortugal ou, se for o caso, no Estado de que sejam nacionaisou no qual se situe o seu estabelecimento principal;

    b) Documento comprovativo da situao regularizada

    relativamente a impostos devidos em Portugal ou, se foro caso, no Estado de que sejam nacionais ou no qual sesitue o seu estabelecimento principal.

    3 Quando o candidato preste consentimento, nostermos da lei, para que a entidade promotora consulte ainformao relativa a qualquer dos documentos referidosnas alneas a) e b) do nmero anterior, dispensada a suaapresentao.

    4 A deciso final caduca se, por facto que lhe sejaimputvel, o candidato no apresentar os documentos re-feridos no n. 2 no prazo fixado para o efeito.

    5 Quando os documentos referidos no n. 2 no sejamapresentados por facto que no seja imputvel ao candi-

    dato, pode ser concedido, em funo das razes invocadas,um prazo adicional para a apresentao dos documentosem falta, sob pena de caducidade da deciso final.

    6 Nos casos previstos nos nmeros anteriores, o diri-gente mximo da entidade promotora selecciona a propostaordenada em lugar subsequente.

    7 Os resultados do procedimento so divulgados nostio da Internetda entidade promotora no prazo mximode 15 dias, contados da data de notificao aos candidatosda deciso final do procedimento.

    Artigo 20.

    Procedimentos obrigatrios de atribuio de financiamento

    Caso no tenham sido apresentadas candidaturas outodas as candidaturas ou candidatos tenham sido excludos,a entidade promotora deve dar incio a um novo procedi-mento no prazo mximo de dois meses a contar da datada concluso do procedimento findo.

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    Artigo 21.

    Contrato de financiamento

    1 O financiamento das candidaturas seleccionadas reduzido a escrito atravs da celebrao de contrato entrea entidade promotora e o beneficirio.

    2 O contrato referido no nmero anterior deve incluir,pelo menos, os seguintes elementos:

    a) A identificao das partes e dos respectivos repre-sentantes, com meno da qualidade em que intervm eda habilitao para o efeito;

    b) A descrio do objecto do contrato;c) A indicao das aces, projectos e actividades finan-

    ciados e dos respectivos montantes de comparticipao;d) O regime aplicvel s alteraes de financiamento;e) O prazo de execuo das aces, projectos e activi-

    dades financiados;f) As penalidades contratuais.

    3 A minuta do contrato a celebrar, depois de aprovadapelo dirigente mximo da entidade promotora, notificadaaos candidatos seleccionados para aceitao na mesma datada notificao da deciso final do procedimento.

    4 A minuta do contrato a celebrar considera-se aceitese os beneficirios no apresentarem reclamao da mesmanos cinco dias subsequentes notificao.

    5 As reclamaes da minuta do contrato a celebrarapenas podem ter por fundamento a previso de obrigaesque contrariem ou que no constem dos documentos doprocesso ou das candidaturas.

    6 A celebrao do contrato deve ter lugar no prazode 15 dias contados da data da aceitao da minuta ou da

    deciso sobre a reclamao.7 A no assinatura do contrato no prazo de 20 diasda notificao realizada para o efeito, por razes imput-veis ao beneficirio, determina a caducidade da decisode financiamento.

    8 As entidades promotoras devem publicitar norespectivo stio naInternet os contratos celebrados parafinanciamento de actividades dos sujeitos passivos quecontribuam para o cumprimento dos objectivos nacionaisem matria de gesto de resduos, ressalvando os segredoscomerciais, industriais e de segurana dos beneficirios.

    Artigo 22.

    Pagamentos1 O pagamento das despesas aos beneficirios re-

    alizado por transferncia para a conta bancria indicadano contrato celebrado.

    2 Os pagamentos aos beneficirios so efectuados:

    a) A ttulo de reembolso, na sequncia de apresentaodos correspondentes pedidos de pagamento, acompanha-dos de cpia dos documentos da despesa realizada e paga

    pelos beneficirios (factura, recibo ou documentos de valorprobatrio idntico); ou

    b) A ttulo de adiantamento, mediante a apresentao decpias das respectivas facturas emitidas por terceiros.

    3 No caso previsto na alnea b) do nmero anterior,os beneficirios ficam obrigados a:

    a) Prestar uma garantia de valor igual ao do adianta-mento a realizar;

    b) Apresentar, no prazo de 20 dias contados da data dopagamento da despesa pela entidade promotora, os com-provativos do pagamento integral da despesa que serviude base ao adiantamento realizado.

    4 A garantia referida na alnea a) do nmero anterior

    prestada por depsito em dinheiro ou ttulos emitidos ougarantidos pelo Estado, por garantia bancria ou seguro--cauo.

    5 Os pagamentos so efectuados at ao limite de95 % do montante mximo do financiamento estipuladopara a aco, projecto ou actividade, ficando o pagamentodo remanescente dependente da apresentao pelo benefi-cirio de um relatrio final.

    6 O incumprimento do prazo previsto no n. 3 deter-mina a suspenso de todos os pagamentos aos beneficiriosat regularizao da situao.

    7 Em caso de incumprimento da obrigao previstano n. 3 por um prazo superior a 60 dias, os beneficirios

    ficam obrigados a restituir os montantes recebidos.Artigo 23.

    Restituies

    1 Em caso de incumprimento de obrigaes legaisou contratuais s quais corresponda a restituio dos pa-gamentos efectuados, a APA ou as CCDR, consoante ocaso, notificam os beneficirios para o efeito, indicando omontante a restituir, o prazo e a fundamentao da deciso.

    2 A restituio de montantes devidos, indevidamentepagos ou no justificados pode ser efectuada atravs dacompensao com crditos j apurados ou passveis deapuramento.

    3 Na impossibilidade da compensao ser realizadanos termos do nmero anterior, os beneficirios devemproceder devoluo dos pagamentos j realizados.

    4 Os beneficirios devem restituir os montantes de-vidos no prazo de 30 dias a contar da notificao para oefeito, findo o qual acrescem juros de mora taxa legalem vigor.

    5 Em casos excepcionais e devidamente justifica-dos, a APA ou as CCDR podem autorizar a prorrogaodo prazo referido no nmero anterior por um prazo nosuperior a 60 dias, findo o qual so devidos juros de mora taxa legal em vigor.

    6 Por iniciativa dos beneficirios, as restituiespodem ser faseadas num mximo de cinco prestaes,cujo prazo de pagamento no pode exceder o limite dedois anos.

    7 A autorizao do pagamento das restituies emprestaes depende da prestao de garantia bancria pelosbeneficirios.

    8 Sempre que os beneficirios no procedam res-tituio de pagamentos nos termos e no prazo estipulado,a mesma assegurada atravs de processo de execuofiscal, a promover nos termos da legislao aplicvel.

    Artigo 24.

    Execuo do contratoOs demais termos de execuo do contrato de financia-

    mento so regulados pelo disposto no Cdigo dos Con-tratos Pblicos, aprovado pelo Decreto-Lei n. 18/2008,de 29 de Janeiro.

  • 7/30/2019 Portaria n 1127_2009

    7/7

    Dirio da Repblica, 1. srie N. 191 1 de Outubro de 2009 7113

    CAPTULO V

    Acompanhamento e controlo

    Artigo 25.

    Acompanhamento e controlo do contrato

    1 Os contratos de financiamento celebrados, assimcomo as aces, projectos e operaes financiadas ficamsujeitos a acompanhamento e controlo, designadamenteatravs de auditorias, a realizar pela APA, pelas CCDRou por qualquer entidade por estas designada.

    2 As aces, os projectos e as operaes consideram--se executados quando todos os trabalhos se encontremterminados e quando tenha sido integralmente paga aos be-neficirios a totalidade das despesas previstas no contratoe estes tenham justificado a despesa, nos termos previstosno artigo anterior, junto da APA ou das CCDR, consoanteo caso.

    3 As aces, os projectos e as operaes executados,

    bem como os seus resultados, so objecto de divulgaopela APA e pelas CCDR, designadamente, nos respectivosstios da Internet.

    Artigo 26.

    Impedimento

    Sem prejuzo das sanes previstas no contrato de finan-ciamento, a no execuo da aco, projecto ou operaoinscrito em candidatura seleccionada determina a impossi-

    bilidade do seu beneficirio se candidatar ao financiamentode novas aces nos trs anos subsequentes.

    Portaria n. 1128/2009

    de 1 de Outubro

    A recente legislao aponta para que os custos de fun-cionamento dos servios devem ser tendencialmente su-portados pelos respectivos utilizadores.

    Tal princpio assenta na considerao de que com asreceitas assim geradas os servios podero aumentar osnveis de qualidade e de eficcia da sua actividade, deforma que aos destinatrios ltimos da sua misso e atri-

    buies sejam apresentados melhores resultados derivadosdo cumprimento das mesmas.

    Por outro lado, o Decreto-Lei n. 226-A/2007, de 31 deMaio, prev no n. 1 do artigo 80. que, quando se verifiquea ausncia de ttulo ou o incumprimento das condies

    impostas na emisso do ttulo, o infractor deve suportaros encargos decorrentes da aco de inspeco, pelo que,se impe proceder sua regulamentao.

    Deste modo, tendo em ateno o princpio da propor-cionalidade na estipulao dos montantes a cobrar, importaproceder fixao dos encargos e taxas, bem como dosreferentes emisso de certides e fotocpias, e partici-pao em aces de formao e seminrios.

    Assim:Manda o Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Ter-

    ritrio e do Desenvolvimento Regional, ao abrigo do dispostonosn.os 1 e 2 do artigo 80. do Decreto-Lei n. 226-A/2007,de 31 de Maio, e na alnea e) do n. 2 do artigo 8. do Decreto-

    -Lei n. 276-B/2007, de 31 de Julho, o seguinte:1. aprovada a tabela de taxas devidas pelos servios

    prestados pela Inspeco-Geral do Ambiente e do Ordena-mento do Territrio (IGAOT), que consta anexo presenteportaria e dela faz parte integrante.

    2. A taxa a que se refere o pargrafoA) da tabela apenas devida quando se verifiquem as situaes previstas no n. 1do artigo 80. do Decreto-Lei n. 226-A/2007, de 31 de Maio.

    3. Os quantitativos das taxas previstas na tabela soactualizados automaticamente de acordo com as portariasde actualizao dos elementos que as compem, sendo os

    restantes actualizados automaticamente, em Janeiro decada ano, em funo da evoluo do ndice de preos aoconsumidor fixado pelo Instituto Nacional de Estatstica,arredondando-se os resultados obtidos, por excesso, para aunidade superior sempre que se trate de valores superioresa 1 e para a 1. casa decimal nos restantes casos.

    4. As reprodues de documentos solicitados no mbitodo exerccio do direito de acesso aos documentos adminis-trativos so fornecidas pelos custos constantes do despachon. 8617/2002, de 29 de Abril, do Ministro das Finanas.

    5. As importncias devidas IGAOT pela venda oualuguer de bens e publicaes por estas editadas e de ou-tros suportes documentais e multimedia, tais como vdeos,CD-ROM ou DVD, bem com as relativas a cadernos deencargos e programas de concursos pblicos, so fixadaspor meio de despacho do inspector-geral.

    6. Todos os valores a cobrar por conta da aplicao dapresente portaria no esto sujeitos aplicao de IVA,nos termos do n. 2 do artigo 2. do CIVA.

    7. A presente portaria entra em vigor no dia seguinteao da data da sua publicao.

    O Ministro do Ambiente, do Ordenamento do Territrioe do Desenvolvimento Regional, Francisco Carlos daGraa Nunes Correia, em 25 de Fevereiro de 2009.

    ANEXO

    Tabela de taxas

    A) Taxa por conta dos encargos com aces de inspecono mbito do Decreto-Lei n. 226-A/2007, de 31 de Maio

    O valor da taxa calculado atravs da seguinte ex-presso:

    T= [(Er+Eac T) +Ed+Ema +Ec]

    Em que:

    Ercorresponde remunerao diria mdia dos tra-balhadores da IGAOT, a qual, para o efeito, fixada nonvel remuneratrio 44 da tabela nica dos trabalhadoresque exercem funes pblicas, multiplicada pelos dias

    utilizados na aco de inspeco, acrescida do montantepercebido a ttulo de trabalho extraordinrio e nocturnopelos trabalhadores da IGAOT encarregados da aco deinspeco, quando o mesmo se verifique;

    Eac corresponde a 100 % da ajuda de custo diria devidaa trabalhadores que exercem funes pblicas com remu-nerao superior ao valor do nvel remuneratrio 18;

    Tcorresponde ao nmero de trabalhadores da IGAOTintervenientes na aco de inspeco;

    Edcorresponde expresso (Km Vtp) + P, em que:Km equivale ao nmero de quilmetros percorridos entrea sede da IGAOT e o local objecto da aco de inspecoe volta; Vtp, ao valor estipulado pelo transporte de tra-balhadores que exercem funes pblicas em automvel

    prprio, eP, ao montante despendido em portagens entrea sede da IGAOT e o local objecto da aco de inspecoe volta;

    Ema corresponde expressoM+A, em que:Mcorres-ponde ao custo total dos materiais utilizados para a recolha