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Portefolio de saude infantil sobre a segunda infanciaTRANSCRIPT
Escola secundária Filipa de Vilhena
2010/2011
Inês Amorim
Nº11
2010/2011
Crescimento e Desenvolvimento na Infância (3 aos 6 anos)
Introdução
Este trabalho foi desenvolvido na disciplina de saúde Infantil pela professora
Fátima Simões.
Espero que com este trabalho consiga entender melhor o que é o crescimento
e desenvolvimento na 2º infância.
Crescimento
Crescimento
A infância é o período que vai desde o nascimento até, aproximadamente, o
décimo-segundo ano da vida de uma pessoa.
É um período de grande desenvolvimento físico, marcado pelo gradual
crescimento da altura e do peso da criança – especialmente nos primeiros três
anos de vida e durante a puberdade. Mais do que isso, é um período onde o
ser humano se desenvolve psicologicamente, envolvendo graduais mudanças
no comportamento da pessoa e na aquisição das bases da sua personalidade.
O crescimento tem inicio no momento da formação do ovo ou zigoto, quando
se inicia a multiplicação das células, com a formação da mórula. Depois de
implantado no útero, o embrião prossegue o seu crescimento intra-uterino, que
só termina com o nascimento.
A altura média de um recém-nascido de “tempo certo” é cerca de 50cm.
O Crescimento significa divisão celular e termina num aumento de massa
corporal que poderá ser identificada nas seguintes unidades: g/dia, g/mês,
cm/ano, entre outras.
É o aumento de uma variável de massa em (gramas, quilogramas) num certo
intervalo de tempo. Como por exemplo
O aumento de peso;
O aumento da estatura.
O Crescimento infantil é normalmente medido por três parâmetros:
Altura;
Peso;
Perímetro cerebral
.
Rapaz
Rapariga
Desenvolvimento
Desenvolvimento Motor 3 - 6 anos
Idade 3 a 4 anos
_ Martela pinos.
_ Junta quebra-cabeça de 3 peças ou prancha de formas.
_ Corta com tesoura.
_ Salta de uma altura de 24 cm com os 2 pés unidos.
_ Dá pontapés em bolas grande quando vão em
direcção a ela.
_ Anda na ponta dos pés.
_ Corre 10 passos com movimentos de braços
coordenados.
_ Pedala triciclo.
_ Balança no baloiço quando este é posto em
movimento.
_ Trepa e escorrega para baixo em escorregas.
_ Dá cambalhota para frente.
_ Sobe escadas alternando os pés.
_ Marcha.
_ Agarra a bola com as duas mãos.
_ Usa molde.
_ Recorta 1/4 de uma linha de 20 cm.
_ Segura o lápis entre o polegar e o indicador, descasando no 3º dedo.
Idade 4 a 5 anos
_ Fica apoiada num pé só, sem ajuda por 4 a 5 segundos.
_ Corre mudando a direcção.
_ Caminha sobre uma tábua de equilíbrio.
_ Salta para frente 10 vezes sem cair.
_ Salta sobre um fio a 2 polegadas acima do chão.
_ Salta para trás.
_ Bate e agarra uma bola grande.
_ Faz formas de argila composta de 2 a 3 partes.
_ Desce escadas com pés alternados.
_ Pedala num triciclo e condulo.
_ Salta sobre um dos pés 5 vezes sucessivas.
Idade 5 a 6 anos
_Caminha sobre barra de equilíbrio, para frente, para trás e para o lado.
_ Salta rapidamente.
_ Balança nun baloiço começando e sustentando movimento.
_ Abre bem os dedos tocando o polegar em cada dedo.
_ Sobe degraus de escada alcantilada.
_ Bate com o martelo no prego.
_ Dribla a bola nas várias direcções.
_ Usa marcador de lápis.
_ Segura a bola macia ou saco com areia com
uma das mãos.
_ Capaz de saltar á corda sozinha.
_ Bate na bola com um pau ou uma vareta.
_ Apanha objectos do chão enquanto corre.
_ Patina para frente cerca de 10 pés.
_ Anda de bicicleta.
_ Caminha ou brinca na água até a cintura, na piscina.
_ Dirige vagão dando impulso com o pé.
_ Salta e gira em cima de um pé.
_ Salta de uma altura de 12 polegadas e cai sobre a ponta dos pés.
_ Permanece num pé só, sem apoio, com olhos fechados, durante 10
segundos.
_ Segura-se por alguns segundos a uma barra horizontal, apoiando o próprio
peso nos braços
DESENVOLVIMENTO COGNITIVO – 3 A 6 ANOS
IDADE: 3 A 4 ANOS
- Encontra um livro específico, quando lhe pedem.
- Aponta para as figuras simples, quando ditas.
- Combina texturas.
- Utiliza molde.
- Corta com a tesoura.
- Aponta para 10 partes do corpo seguindo uma ordem
verbal.
- Diz quais os objectos que se usam junto, por imitação.
- Junta 2 partes para formar um todo (figuras).
- Combina um a um, três ou mais objectos.
- Constrói uma ponte com cubos, imitando.
- Junta quebra-cabeça de 3 peças.
- Pega o lápis entre o polegar e o indicador, descansando o 3º dedo.
- Copia uma linha ondulada.
- Desenha uma cruz, imitando.
- Acrescenta a perna e ou braço ao desenho incompleto de uma pessoa.
IDADE: 4 A 5 ANOS
- Pega o número especificado de objetos, quando lhe pedem.
- Copia um triângulo, a pedido.
- Separa objetos por categoria.
- Demonstra compreensão (apontando) se um objeto é pesado ou leve.
- Empilha 2 ou mais argolas numa estaca por ordem de tamanho.
IDADE: 5 A 6 ANOS
- Desenha gravuras simples - casa, homem, árvore.
- Recorta e cola formas simples.
- Copia letras maiúsculas, grandes, isoladas em qualquer lugar
do papel.
- Capaz de copiar letras pequenas.
- Escreve o seu nome.
- Colora obedecendo contornos.
- Capaz de cortar gravuras de revistas sem sair muito do
contorno.
- Copia desenhos complexos.
Linguagem
Linguagem
A criança de 3 anos:
- Aponta 3 cores primárias quando ditas - Começa a compreender frases relativas àdirecções, como: “coloca o cubo (debaixo, em frente, atrás) da cadeira. Porém é difícil entender: “ao lado” - Executa uma série de 3 ordens relacionadas - Conhece o seu sobrenome e o seu sexo - Pode falar sobre uma historinha ou relacionar uma ideia ou objecto - Usa orações empregando 4 a 5 palavras - Tem um vocabulário de quase 1000 palavras - Repete sons, palavras, frases e orações - Pode repetir 2 dígitos e 3 a 4 palavras - Pode desenhar um círculo e uma linha vertical - Pode cantar músicas - É capaz de permanecer em uma actividade por 8 minutos - Com frequência faz perguntas sobre um assunto: “Quê?” - Usa formas possessivas, como: “meu”, “minha”, “teu”, “seu”, “de” junto ao nome (ex.: da minha mamã) - Usa formas verbais simples e complexas, tais como: “estou a jogar”, “vou jogar”. - Usa termos de negação tais como: “nada”, “nunca”, “ninguém”, “nem” - Começa a usar orações compostas, unidas por: “e”, “que”, “onde”, “como” - Expressa verbalmente o cansaço (diz que está cansado) - Combina substantivos mais adjectivos - Usa: “eu”, “mim”, ao inverso do próprio nome - Memoriza pequenos versos e músicas
Como estimular a linguagem da criança de 3 anos
- Introduzir palavras novas no seu vocabulário, enquanto se brinca com ela - Ensinando-lhe relações entre palavras, objetos e ideias - Ensinar à criança a contar histórias, utilizando livros e desenhos - Autorizar que jogue com as outras crianças - Lêr histórias para as crianças - Prestar muita atenção quando ela fala, lembrando que se ela repetir palavras e sons é normal - Fazendo jogos com rimas
A criança de 4 anos
- Nomeia: pequeno, grande, embaixo, em cima, dentro, fora, pesado, leve, igual, diferente, cores primárias e 3 formas geométricas - Descreve eventos e personagens de histórias conhecidas e relata 2 fatos em ordem de ocorrência - Segue as instruções ainda que não esteja em frente ao objecto - Pode falar algo imaginário como “suponho que”, “ eu desejo” - Faz perguntas usando: “Quem?”, “Por que?”, “Como?” e “Quando?” - Utiliza orações complexas - Utiliza tempo passado e plural - Copia uma linha e um círculo - Tem um vocabulário de quase 1500 palavras - Mantém-se numa actividade por 11 a 12 minutos. - Repete 3 dígitos e sentenças de 5 a 6 palavras - Executa uma série de 2 ordens simples não relacionadas - Denomina os seus próprios desenhos - Segue regras de convívio social - Reconhece partes do corpo: cabeça, braços, pernas, pés, mãos, cabelo, rabo nariz, orelha e boca. - Mantém á atenção quando uma historia é contada. - Diz seu nome completo - Responde perguntas de ordem temporal, referente a factos concretos (dia – noite) - Identifica objectos pelo uso - Tem fala compreensível
Como estimular a linguagem da criança de 4 anos
- Ajudando-a a classificar objectos e coisas, explicando qual a razão de pertencerem a uma determinada categoria - Conversar com ela sobre coisas que ela possa realizar - Ensinando-a usar o telefone correctamente - Ajudar a planear actividades tais como Natal, aniversário... - Dár à criança mais responsabilidade na vida diária - Lendo histórias cada vez maiores - Permitindo que crie e conte histórias - Mostrando constantemente o seu interesse no desenvolvimento da sua linguagem e da sua reflexão
A criança de 5 anos:
- Define os objectos pelo uso e pode dizer de que são feitos os objectos - Conhece ralações espaciais como “acima”, “abaixo”, “atrás”, “perto” e “longe” - Sabe o seu endereço. - Constrói orações utilizando de 5 a 6 palavras
- Identifica dinheiro - Possui um vocabulário de aproximadamente 2000 palavras - Usa correctamente os sons da língua - Conhece antónimos de palavras familiares - Entende o significado das palavras igual e “diferente” - Usa o condicional - Conta dez objectos - Acompanha a sequência de uma história - Utiliza o tempo presente, passado e futuro dos verbos - É capaz de permanecer em numa actividade durante mais de 15 minutos - Pede informações - Pede ajuda quando encontra dificuldade - Usa todo tipo de orações, algumas das quais podem ser complexas, por exemplo: “antes de entrar em casa eu preciso de tirar os meus sapatos encharcados “ - Usa correctamente os pronomes - É capaz de fazer rimas - Repete 4 dígitos - Responde a pergunta “por quê” , dando uma explicação - Nomeia cores além das primárias - Reconhece uma gravura que não pertence a uma classe específica, por exemplo: o que não pertence a classe dos animais - É capaz de apontar absurdos em uma figura - Executa uma série de 3 ordens não relacionadas - Articula correctamente todos os fonemas
Como estimular a linguagem da criança de 5 anos
- Incentivando-a a usar a linguagem para expressar os seus sentimentos, ideias, sonhos, desejos, e medos - Permitindo que ela crie desenhos novos livremente com lápis, lápis cera e papel - Proporcionando oportunidades de aprender canções, rimas ou versos de memória - Lendo contos e histórias maiores - Falar com a criança sobre temas variados sem utilizar termos e expressões infantis - Escutando e prestando atenção enquanto ela fala, levando em conta que a criança entende mais do que é capaz de verbalizar
A criança de 6 anos
- Usa a gramática adequadamente - Compreende o significado das frases - Nomeia os dias da semana em ordem e conta até 30 - Conta uma história de 4 a 5 factos e começa a ter noção de causa/efeito
- Sabe o dia e o mês de seu aniversário, sabe o seu sobrenome, endereço e telefone - Distingue direita e esquerda - Conhece a maioria das palavras opostas e o significado de: “através”, “até”, “em direcção a”, “longe”, “desde”. - Sabe o significado e usa correctamente as palavras: “hoje”, “ontem” e “amanhã”. - Formula perguntas utilizando: “Como?”, “Que?”, “Por que?”. - Pergunta o significado de palavras novas ou pouco familiares - Relata experiências diárias
Como estimular a linguagem da criança de 6 anos
- Reservar um tempo do dia para conversar com ela - Lendo histórias para ela e pedindo que ela reconte - Ajudando-a a escrever o seu próprio livro de histórias com desenhos e ilustrações - Pedindo que represente diferentes personagens na história - Propondo jogos que envolvam o raciocínio - Dando tarefas em que seja necessário seguir algumas instruções - Deixando-a cozinhar, utilizando livros de receitas infantis, com passos e instruções simples - Assistindo com ela a programas de televisão e vídeos, pedindo que conte sobre o que viu e o que mais gostou - Permitindo que participe de discussões familiares em que possa dar a sua opinião - Ajudando-a a conhecer e utilizar novas palavras e conceitos
Empatia e
desajustamento
Empatia
A Empatia é definida como a capacidade psicológica que permite, de uma
forma aprofundada e íntima, a compreensão de ideias, sentimentos e
motivações de outras pessoas.
Entre os 3 anos e 6 anos, que a criança fortalece as suas capacidades motoras
e psicológicas já adquiridas e inicia o seu processo de socialização. A criança é
capaz de realizar actividades motoras cada vez mais complexas, como
conseguir vestir-se sozinha, atar os sapatos, lavar os dentes, saltar á corda,
jogar á bola. Os avanços mais significativos produzem-se ao nível psicológico,
sendo a curiosidade a sua principal ferramenta. O quarto ano de vida é a “idade
do porquê”, uma interrogação que a criança repete frequentemente a esta
pergunta, pois como o seu processo de aprendizagem se baseia na utilização
da memória apenas consegue adquirir conhecimentos se lhe repetirem várias
vezes as coisas.
A criança começa a manifestar um interesse crescente pela integração em
grupos da mesma idade e uma maior capacidade para a participação de jogos.
A sua interacção Social ainda é muito egocêntrica, já que ainda não leva em
conta os pontos de vista dos seus companheiros. É precisamente esta
progressiva capacidade de dar e não apenas de receber, de compreender os
outros, de manifestar empatia e de tentar colaborar de formaconstrutiva em
actividades comuns que reflecte o amadurecimento da criança.
Desajustamento
Cada vez que a criança convive cada vez mais com uma pessoa fora do seu
circulo familiar, pessoas essas que, por sua vez, passam a ter parte activa na
socialização da criança.
A escola é importante quase tanto quanto a família, pois proporcionam á
criança a convivência num grupo mais amplos de indivíduos.
A comunicação social exerce um papel modelador nos comportamentos sócias
da criança e a educação religiosa é também um meio de transmissão de
valores.
O Divórcio
A criança no seio de Divórcio perental: Reacções e
implicações no Desenvolvimento
De um momento para o outro, o Mundo fica virado do avesso. Tudo por causa
da separação dos pais, com que os filhos passam a conviver de forma
alternada, em duas casas diferentes.
Cada criança sofre e manifesta o seu sofrimento á sua maneira. Porém, tudo
depende da idade, da personalidade, da conduta dos pais, da atitude da
família, das experiências de vida…
Divórcio com filhos entre 3 e 6 anos
A criança não entende o que é a separação, mas ao notar que um dos
membros da família não dorme em casa, é provável que pense que é por sua
culpa, e vai reagir de forma oposta. Podendo ficar muito obediente (pensando
se portar bem o pai volta para casa) ou pode ficar muito agressivo ou rebelde.
As crianças até aos 6 anos podem sofrer um grande medo de serem
abandonadas, com uma profunda sensação de perda e tristeza.Podem sofrer
mudanças do sono, da alimentação, e adoptar condutas agressivas.
Sinais de Alerta
Sinais de Alerta A prevenção, é sempre necessária e urgente, independentemente da área a
que nos reportamos, mas para prevenir é preciso, á prioridade, saber identificar
sinais e sintomas e, sepossível, evitar o seu aparecimento; compreender a
natureza é, também, um processo que requer conhecimentos de nós próprios e
dos outros.
Dos 3 aos 4 anos
- Medos excessivos;
- Ansiedade de separação extrema (grande dificuldade em se separar da mãe);
- Enuresia nocturna (faz xixi na cama sistematicamente);
- Timidez;
-Inibição nas actividades lúdicas:
Não joga ao faz de conta;
Não faz jogos de papéis;
Não se entretém a brincar sozinha.
-Comportamentos ritualísticos, sobretudo á volta da comida;
-Problemas de fala persistentes;
Discurso incompreensível.
- Excessivo medo de estranhos;
- Falta de interesse pelos outros;
Não brinca com as outras crianças.
Não compreende as diferenças de comportamentos entre homens e
mulheres.
-Sono:
Dificuldade em adormecer sozinho;
Insónias;
Dos 4 aos 5 anos
- Medos excessivos;
-Ansiedade de separação extrema;
- Enuresia nocturna;
-Timidez;
-Comportamentos de bullying relativamente aos pares;
-Inibição manifesta nas brincadeiras e na linguagem;
- Comportamentos ritualísticos, sobretudo, á volta da comida;
- Problemas na fala persistentes:
Vocabulário pobre, inferior a 1500 palavras.
Má articulação das consoantes e vogais.
- Falta de interesse pelos outros;
-Pouca capacidade para fantasiar;
-Grande dificuldade em aceitar as regras;
-Situações extremas de comportamentos desafiantes e opositores, com grande
dificuldade de auto-consolo.
Sono
Dificuldade em adormecer sozinha;
Insónias.
Segurança
Segurança
A segurança nos automoveis continua a ser uma grande preocupação.A
criança em idade pré-escolar deve usar o cinto de segurança e usar cadeira
adequada á idade,todads as vezes,que andar de carro.
Evitar os Afogamentos de Crianças
1. Perto da água, não perca as crianças de vista nem por um segundo. 2. Dificulte o acesso das crianças aos locais com água: vede ou cubra piscinas, lagos, tanques, poços e fossas. 3. Nunca deixe uma criança de 3 ou 4 anos sozinha na banheira durante o banho. 4. Despeje toda a água de baldes, alguidares e banheiras logo após a utilização. 5. Coloque sempre às crianças braçadeiras em águas paradas, transparentes e pouco profundas ou um colete salva-vidas em águas agitadas, turvas ou profundas. 6. Escolha praias e piscinas vigiadas e cumpre a sinalização. 7. Ensine as crianças a nadar, mas mantenha a vigilância. 8. Ensine as crianças a nunca irem nadar sozinhas e não mergulhar de cabeça sem conhecer bem a profundidade da água. 9. Aprenda a fazer reanimação cardio-respiratório, esse gesto pode salvar uma
vida. Faça um curso de Primeiros Socorros! 10. Em Férias, redobre a vigilância. O primeiro dia e o final da tarde são os momentos em que acontecem mais afogamentos.
As quedas são o principal meio de lesões para crianças em idade pré escolar.
A criança em idade escolar pode cair de equipamentos dos parques,de
bicicletas,escadas,árvores,janelas e até de telhados.Devem trancar-se as
portas e os acesos a áreas perigosas(como telhados,jenelas de sótãos e
escadarias ingremes), e impor regras rigidas para que a criança em idade pre-
escolar fique ciente das areas que estão fora do seu limite.
A ingestão de produtos de limpeza e ou medicamentos é um grave problema.~
Deve-se manter todos os produtos de limpeza e medicamentos fechados,fora
do alcance de crianças em idade pré-escolar.
- Mantenha os tóxicos e medicamentos fora do alcance das crianças; - Não misture medicamentos diferentes no mesmo frasco; - Não guarde os medicamentos ou outros produtos tóxicos em frascos que não sejam os do próprio medicamento, pode enganar a criança e levá-la a pensar que se trata de água ou de sumo;
-Não deixe embalagens semiabertas ou em locais acessíveis, nem que seja só por cinco minutos; - Devolva os restos de medicamentos na farmácia. Nunca os deite no lixo normal ou noutros locais onde as crianças possam ter acesso; - Deite as embalagens vazias de produtos de limpeza nos contentores próprios para o efeito que algumas autarquias já dispõem; - Tenha especial cuidado quando a criança vai visitar outras pessoas que possam não ter crianças em casa; - Tenha especial atenção às situações em que há mudança das rotinas caseiras;
cozinha é a principal área onde uma criança em
idade pre-escolar se expõe a queimaduras,quer
por entrar em contacto com utensílios deixados
para “arrefecer”.
Fogão
Na cozinha o Bebé pode queimar-se gravemente
na porta do forno sobretudo quando começa a pôr-
se de pé e andar, são frequentes e graves as
queimaduras da palma da mão quando o bebé se
apoia.
Enquanto cozinha tenha atenção aos alimentos
líquidos muito quentes, às pegas dos tachos,
panelas e frigideiras, se eles ficam voltados para
fora pode acontecer um acidente grave. Evite
cozinhar com o bebé ao colo.
As saídas e exaustores dos aparelhos (chaminés, etc.) devem ser
periodicamente examinadas, a fim de evitar incêndios.
Fornos microondas
Quando aquecer o biberão no microondas, verifique sempre a temperatura do
leite porque o vidro pode ficar morno e o leite a ferver. O biberão ou recipiente
tapado pode fazer com que, quando retira a tampa, o líquido fervente salte e
queime a cara e as mãos.
Quando aquecer a papa do bebé no microondas deve mexer muito bem para
misturar o seu conteúdo e tornar a temperatura homogénea.
O aquecimento de alimentos que têm uma parte sólida e uma parte líquida
pode provocar queimaduras graves.
As facas, as latas e os copos de vidro
Na cozinha devemos ter um especial cuidado com os objectos cortantes. É
aqui que na maior parte das vezes usamos facas, abrimos latas e partimos
copos, criando as condições perfeitas para os ferimentos por corte. È
fundamental que as facas, as latas e os copos de vidro estejam fora do alcance
de crianças, não só porque podem não saber usá-las convenientemente, mas
porque podem querer utilizá-las nas brincadeiras com outras crianças ou imitar
os adultos.
A importânçia de brincar
Brincar é uma das formas mais comuns docomportamento
humano,principalmente durante a infânçia.
Infelizmente ,durante muitos anos,as brincadeiras eram desvalorizadas e
menoprezadas,distituidas de valor a nível educativo. Com o evuluir dos
tempos,atravessa-se uma mudança na forma como se percepcionam as
brincadeiras,e a sua importânçia no processo de desenvolvimento duma
criança.
Actualmente,verifica-se uma maior preocupação com a formação das
crianças:tanto pais,como educadores,procuram a melhor forma de as tornar
responsáveis,equilibradas,etc,contudo, não é raro esquecerem-se de “brincar”
pode ser uma “ferramenta”,por exelênçia,para que a criança possa desenvolver
essas qualidades.
As brincadeiras potenciam o desenvolvimento da criança.Através das
brincadeiras,elas desenvolvem capacidades importantes como a atenção,a
memória,a imitação,a imaginação…
Ao brincar,exploram e reflectem sobre a realidade e a cultura na qual estão
inseridas,interiorizando-as e,ao mesmo tempo,questionando as regras e papeis
sociais.
Entre os 2 e os 6/7 anos de idade
A simbologia surge com um papel fundamental nas brincadeiras.São o exemplo
“faz de conta”, as histórias, os fantoches, o desenho, o brincar com os objectos
atribuindo-lhes outros significados,etc. Os jogos simbólicos são possiveis dado
que ,nesta fase,a criança já é capaz de produzir imagens mentais. A linguagem
falada permite-lhe o uso de simbolos para substituir objectos.
O jogo oferece á criança a compreensão e a aprendizagem dos papeis sociais
que fazem parte da sua cultura (papel de pai, de mãe, filho, médico, etc).
Papel dos adultos
O adulto pode (e deve) estimular a imaginação das crianças, despertando
ideias,questionando-as de forma a que elas próprias procurem soluções para
os problemas que surjam. Além disso, brincar com elas, procurando estimular
as crianças e servir de modelo,ajuda-as a crescer.
A criança precisa de ter tempo e espaço para brincar. É importante
proporcionar um ambiente rico para a brincadeira e estimular a actividade
lúdica no ambiente familiar e escolar,lembrando que rico não quer dizer ter
brinquedos caros,mas fazer com que elas explorem as diferentes linguagéns
que a brincadeira possibilita (musical,corporal,gestual,escrita), fazendo com
que desenvolvam a sua criatividade e imaginação.
Brinquedos
Brinquedos
Um brinquedo é um objecto ou uma actividade lúdica, voltada única e especialmente para o lazer e geralmente associada a crianças. Na pedagogia, um brinquedo é qualquer objecto que a criança possa usar no ato de brincar. Alguns brinquedos permitem às crianças divertirem-se enquanto, ao mesmo tempo, as ensinam sobre um dado assunto. Os brinquedos ajudam muitas vezes no desenvolvimento da vida social da criança, especialmente aquelas usadas em jogos cooperativos.
Os brinquedos são muita importância para o desenvolvimento e a educação da criança porque proporciona o desenvolvimento simbólico, porque estimula a sua imaginação, a sua capacidade de raciocínio e o seu auto estima. Podem ser utilizados em tratamento psicoterapêutico na Ludo terapia, com crianças com problemas emocionais causados por factores variados, ou que apresentam distúrbios de comportamento ou baixo rendimento escolar. Camiõezinhos, carrinhos em miniatura, bonecas, bolas, ursos de pelúcia, ioiôs e action-figures são exemplos de brinquedos. O ato de brincar em si, geralmente não exige um brinquedo, que seja um objecto tacteável, pode acontecer como jogos simbólicos (faz-de-conta).
Carrinhos
Jogo de pares
Puzzle
Alimentação
Durante o período pré-escolar (dos 3 aos 6 anos), altura em que se verifica um
crescimento acentuado nas crianças, a qualidade da alimentação é
determinante, tanto por uma questão de saúde física, como do ponto vista
psicossocial.
Além disso, é nestas idades que se cometem muitos dos erros alimentares que
as prejudicarão em adultos. É, pois, fundamental seguir uma alimentação
variada e equilibrada, incluindo todos os grupos alimentares nas devidas
proporções.
A “Roda dos Alimentos” dá uma ideia da quantidade de alimentos que se deve
ingerir diariamente de cada grupo. As hortaliças, os legumes e a fruta deverão
contribuir com 43% dos alimentos consumidos diariamente, enquanto as
gorduras (azeite, óleo, manteiga,etc) apenas deverão contribuir com cerca de
3%. Vejamos, em termos quantitativos, como suprir as necessidades das
crianças entre os 3 e os 6 anos.
Bebidas
A melhor bebida é a água. Os refrigerantes, por conterem muito açúcar, não
são aconselhados. Pode-se optar por sumos de fruta natural ou pelos
denominados 100%, que também são aceitáveis.
Na longa faixa de idade que vai do pré-escolar (2 a 6anos) a do escolar (6 a 12
anos) a alimentação da criança pode e deve adequar-se á alimentação dos
adultos na sua casa.
O pequeno-almoço é uma refeição fundamental para a criança, nunca
devendo ser excluída. O leite, acompanhado de pão ou cereais, devem fazer
parte desta refeição. A quantidade diária de leite recomendada ronda o ½ litros,
podendo ser gordo ou meio-gordo.
A meio da manhã deve ser fornecida uma pequena refeição, a fim de evitar
que a criança fique mais do que 3 horas sem comer.
As duas principais refeições devem começar sempre com uma sopa de
legumes da época. Os produtos hortícolas devem ser predominantes nas
sopas e no prato. Quer os legumes, quer a fruta, devem ser consumidos
diariamente. A carne e o peixe não precisam de ultrapassar os 50 gramas
limpos a cada uma das refeições.
A meio da tarde deve ser fornecida uma merenda, em que o leite ou os seus
derivados e o pão não devam faltar.
O jantar deve ser semelhante ao almoço, com uma sopa de legumes de
entrada e terminar sempre com uma peça de fruta.
Conclusão
Com este trabalho fiquei a entender melhor o que é o crescimento e
desenvolvimento na 2º Infância.
Bibliografia http://www.google.pt/imgres?imgurl=http://3.bp.blogspot.com/_oGLxMBIsYNY/TQLx1J
oglSI/AAAAAAAAAEQ/5IJxn3B3Wes/s1600/infancia.jpg&imgrefurl=http://potenzadiuna
vita.blogspot.com/2010_08_21_archive.html&usg=__hU_mC_20LhS6uBELi4rpJFddPn
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=15&ved=1t:429,r:0,s:0
http://guiadobebe.uol.com.br/bb2a3/o_desenvolvimento_emocional_da_crianca.htm