. ANDRÉ FELIPE .

. PORTFOLIO .

. Breve currículo .

ANDRÉ FELIPE (Florianópolis, 1987)

É dramaturgo, ator e diretor teatral. Mestre em

Dramaturgia pelo Instituto Universitario Nacional del

Arte de Buenos Aires (ARG). Integrante e cofundador

da Cia. A ursa de araque, grupo de Florianópolis

fundado em 2007 e do coletivo seis dramaturgos (junto

a Diogo Liberano, Diones Camargo, Gustavo

Colombini, Ligia Souza Oliveira e Vinícius Souza).

Autor de “Midori”, “Poses para (não) esquecer”, “À

distância – Lado A e Lado B”, “Suéter laranja em dia de

luto”, “Não sempre”, sendo as duas últimas publicadas

pela Editora da UFSC. Trabalhou no Núcleo de

Dramaturgia do projeto “Ficção” da Cia Hiato de São

Paulo, com direção e dramaturgia de Leonardo Moreira.

Recebeu os prêmios de dramaturgia Seleção Brasil em

Cena CCBB 2013 e Prêmio Rogério Sganzerla 2012.

Coordenou diversas oficinas de escrita no Brasil e

Argentina. Dramaturgo selecionado para a residência

artística Panorama Sur 2014 em Buenos Aires. Tem

formação complementar em roteiro para séries de

televisão na University of California Los Angeles e em

interpretação com o diretor argentino Guillermo Cacace.

. Portfólio selecionado . de 2010 a 2015

. À distância .

. Lado A | Lado B .

À distância é uma obra teatral composta por espetáculos complementares – Lado A e

Lado B – que ocorrem simultaneamente em dois lugares, podendo ser apresentados inclusive

em cidades diferentes, pois se utiliza de ferramentas de comunicação on-line para unir ambos

espaços e públicos. Os dois espetáculos são autônomos e complementares e podem ser vistos

em qualquer ordem.

Em À distância, cinco jovens falam sobre a vida de seus avós, que fizeram parte de uma

rádio clandestina esquecida no tempo. Separados em dois palcos, mas conectados por um

sistema de videoconferência, os netos representam seus avós na juventude. É, portanto, uma

obra que fala do encontro de gerações e das novas e antigas tecnologias, propondo ao público

uma experiência teatral inovadora e desafiante.

Com direção e dramaturgia original de André Felipe, a montagem do projeto da Cia. A

ursa de araque foi contemplada pelo Prêmio FUNARTE Myriam Muniz de Teatro 2012 e fez

parte da programação do Festival Internacional de Teatro de Belo Horizonte (FIT/BH) 2014.

Dramaturgia: André Felipe

Elenco Lado A: Heloisa Marina, Ligia Ferreira, Vinicius Coelho

Elenco Lado B: Ana Luiza Fortes, Marco Oliveira

Produção: Fernanda do Canto / Cia. A ursa de araque

. Sem horas .

. intervenção urbana para crianças .

Elas não tinham mais nada para fazer. Não tinham mais filhos por perto, ou nunca os

tiveram. Elas vieram ninguém sabe de onde, de um lugar distante, talvez não em lonjura, mas

distante desse tempo, das coisas novas. Elas são do tempo das coisas esquecidas. Basta com

reparar nos panos que vestem, nas coisas que dizem. Elas são ultrapassadas, e de tão passadas,

ultra mega passadas, chegam a ser modernas.

Em Sem horas, intervenção urbana para crianças da Cia. A ursa de araque de

Florianópolis/SC, três vizinhas expõem suas rotinas, contam suas histórias e revelam

questionamentos instigantes. Inspirada no universo do escritor suíço-alemão Peter Bichsel,

Sem horas trata de temáticas complexas de forma surpreendente e propõe uma encenação

que explore lugares esquecidos da cidade. Os textos subvertem o senso comum e fazem o

espectador pensar e inferir sobre o tempo, sobre a realidade da velhice, da solidão e do

esquecimento. Os personagens se desenvolvem através de ideias fixas, numa busca pelo

sentido das palavras e da comunicação humana. O projeto, com direção e dramaturgia de

Vinicius Coelho e André Felipe, foi contemplado com o Prêmio FUNARTE Artes na Rua

2013.

Dramaturgia: André Felipe e Vinicius Coelho

Elenco: Ana Luiza Fortes, André Felipe, Vinicius Coelho

Produção: Fernanda do Canto / Cia. A ursa de araque

. Página 469 .

. grupo engasga gato .

Getúlio é funcionário público. Um dia, cansado de copiar letra por letra e vírgula por

vírgula, sentado em uma salinha fria com ar condicionado, rompe com a realidade que o cerca

e decide publicar um livro. O espetáculo de rua do Grupo Engasga Gato de Ribeirão Preto

(SP), que teve sua estreia em maio de 2015, já se apresentou em festivais de São Paulo e Cuba.

Direção: André Carreira

Dramaturgia: André Felipe

Elenco: Douglas Pires, Fausto Ribeiro, Fernanda Soto, Gabriel Galhardo, Monalisa Machado

e Poliana Savegnago

. Poses para (não) esquecer .

. monólogo documental .

O que a história da nossa família diz sobre a gente? Somos um pouco desses

estranhos que aparecem nas fotos em preto e branco? O que eles revelam sobre o que somos

hoje? Em Poses para (não) esquecer, Heloisa Marina confronta as lembranças das histórias

de guerra contadas pela avó imigrante polonesa com suas diversas versões, fundindo os fatos

e fábulas de sua família com questões íntimas e coletivas. Através do jogo entre realidade e

ficção, atriz e boneco, presença e imagem, o espetáculo propõe revelar o ontem que insiste em

ser esquecido, para pensar o hoje. Poses para (não) esquecer nos convida a relembrar e

discutir as velhas histórias como forma de se preparar para o flash que aponta ao nosso futuro

e ao passado daqueles que ainda estão por vir. A peça foi montada com o apoio da Bolsa de

Interação Estética – Residência Artística em Pontos de Cultura 2012 da Funarte e apresentou

nas cidades de Florianópolis, Belo Horizonte, Natal, Alta Floresta e no Festival de

Unipersonales de Maule no Chile.

Dramaturgia: André Felipe

Direção: Elisza Peressoni

Elenco: Heloisa Marina

. a estrutura de intervalos de tempo entre as .

. vírgulas do texto que eu nunca escrevi .

. ação realizada pelo grupo seis dramaturgos .

Seis dramaturgos constroem um acontecimento, um crocodilo, uma estrutura, um

imprevisto, um motim, um treco. Ação do coletivo seis dramaturgos, apresentada na 15º

Mostra de Cenas Curtas do Festival do Galpão Cine Horto (Belo Horizonte, 2014).

Concepção e Dramaturgia: André Felipe

Diones Camargo

Diogo Liberano

Gustavo Colombini

Ligia Souza Oliveira

Vinícius Souza

.CEP. ação número um.

. ação realizada pelo grupo seis dramaturgos .

2014.

. Ficção .

. Cia. Hiato/SP .

Ficção é um obra teatral em seis partes: seis experimentos de ocupação (ou

espetáculos curtos) ocupando o mesmo espaço cênico em períodos diferentes, criando

diversos contextos ficcionais para um mesmo espaço. Os atores realizam uma

performance/monólogo de curta duração a partir de seus relatos biográficos sobre

"duplicidade"- não apenas um autorretrato, mas um "duplo retrato". O título de cada um

desses solos é o nome real do ator (não o seu nome ficcional). A partir de relatos biográficos

de cada um dos atores, criam-se instalações dramatúrgicas e cênicas acerca de

questionamentos sobre a necessidade de ficção e nossa impossibilidade de abandoná-la,

dissecando em cena um processo cênico e expondo os limites (ou intersecções) entre vida e

criação artística. Centrados nas relações dos atores com seus familiares (com a presença de

pais e irmãos reais), são apresentados depoimentos ficcionais em que as ideias de

"intimidade" e "documento" são indissociáveis. O projeto teve sua estreia em 2012 no SESC

Pompéia (São Paulo) e foi apresentado em diverso eventos, incluindo Theater der Welt em

Mannheim na Alemanha e Santiago a Mil 2013 no Chile.

Dramaturgia e direção: Leonardo Moreira

Núcleo de dramaturgia: André Felipe

Diogo Spinelli

Mariana Delfini

Michelle Ferreira

Rafael Gomes

Thompson Loiola

Elenco: Aline Filócomo, Fernanda Stefanski, Luciana Paes, Maria Amélia Farah, Paula

Picarelli e Thiago Amaral

. Suéter laranja em dia de luto · Não sempre .

. livro publicado pela Editora da UFSC .

Vencedor do Prêmio Rogério Sganzerla 2012 – Roteiros para Cinema e Teatro, concedido

pela Editora da UFSC.

Trecho da peça “Suéter laranja em dia de luto”

Trecho da peça “Não sempre”

. Dramaturgias Urgentes .

. leitura de Suéter laranja em dia de luto - Cia. Os Fofos Encenam .

Um closet pequeno com muitos vestidos, sapatos e perfumes de senhora. Apertados

neste closet, um senhor corcunda e três senhoras com chapeuzinhos cônicos de papel

aguardam a chegada de uma amiga para uma festa surpresa.

O texto foi selecionado pelo projeto Dramaturgias Urgentes, realizado pelo

Ministério da Cultura em parceria com o Centro Cultural Banco do Brasil de São Paulo, com

a coordenação e curadoria de Marici Salomão.

Dramaturgia: André Felipe

Direção: Fernando Neves

Elenco: Carol Badra, Cris Rocha, Kátia Daher e Paulo de Pontes - Cia. Os Fofos Encenam

.Seleção Brasil em Cena - 6ª edição.

. leitura de Midori .

Uma comunidade japonesa no sul do Brasil cultiva flores vermelhas. Entediada com a

monotonia do campo, a jovem Midori dedica suas tardes aos programas de televisão até o dia

em que acaba se envolvendo em um crime que ameaça sua comunidade.

O texto Midori foi premiado pelo Concurso Seleção Brasil em Cena 6ª edição (2013)

para jovens dramaturgos promovido pelo Centro Cultural do Banco de Brasil e recebeu

leituras dramáticas no Rio de Janeiro e Brasília.

Dramaturgia: André Felipe

Direção: Miwa Yanagizawa e Maria Silvia Cerqueira Campos (CCBB RJ) / Luana Proença

(CCBB DF)

Ciclo de Lecturas Públicas de la Nueva Dramaturgia Latinoamericana.

. leitura dramática, curadoria e tradução .

O Ciclo de Lecturas Públicas de la Nueva Dramaturgia Latinoamericana foi

organizado pelo Programa de Mestrado em Dramaturgia do Instituto Universitario Nacional

del Arte de Buenos Aires com a coordenação da dramaturga Patricia Zangaro. O ciclo ocorreu

nos anos de 2011 e 2012, na Casa de la Lectura e no Teatro del Pueblo dentro do evento

Teatro por la Identidad das Abuelas de Plaza de Mayo.

André Felipe fez parte da curadoria do evento e foi responsável pela direção da leitura

dramática e tradução ao espanhol do texto Caminhos do dramaturgo brasileiro Rubens

Rewald, recebendo apoio do Programa de Intercâmbio e Difusão Cultural do Ministério da

Cultura.

Dramaturgia: Rubens Rewald

Direção: André Felipe e Paula Etchebehere

Curadoria e tradução: André Felipe

Elenco: Leandro Valle e María Forni

Janela de Dramaturgia 2014. .curadoria e oficina

Janela de Dramaturgia é uma mostra de novos dramaturgos de Belo Horizonte.

Iniciada em 2012, realiza sessões de leituras de textos teatrais inéditos desses novos autores.

Afirma-se na cidade como um espaço dedicado à dramaturgia contemporânea belo-

horizontina: sua divulgação, fomento e discussão. Mais ainda, a mostra é um espaço para

encontro e inspiração.

Em sua terceira edição, André Felipe foi convidado para fazer a curadoria da mostra

em parceria com seus idealizadores, Vinicius Souza e Sara Pinheiro. O dramaturgo também

ministrou uma oficina de produção textual no Galpão Cine Horto.

. como se transforma um texto em hipopótamo? .

. oficina ministrada na Janela de Dramaturgia.

. Encontro com dramaturgo .

. professor convidado projeto extensão UDESC, 2014 .

Oficina de iniciação à escrita dramatúrgica, ministrada entre abril e novembro de

2014, dentro do projeto Encontro com dramaturgo do projeto de extensão do Prof. Dr.

Stephan Baumgartel na Universidade do Estado de Santa Catarina.

. como se transforma un texto cocodrilo? .

. oficina ministrada na Argentina, 2014 .

Oficina intensiva de dramaturgia e performance ministrada junto ao dramaturgo

Gustavo Colombini no Club de Teatro de Tandil (Província de Buenos Aires) em agosto de

2014.

. SESC Boca de cena .

. oficinas ministradas em Criciúma e Itajaí/SC, 2014 .

Oficinas intensivas de produção textual dentro do projeto SESC Boca de cena,

voltado para a criação de textos dramáticos e encenação de novos autores no estado de Santa

Catarina (Julho de 2014), minitradas pelos dramaturgos André Felipe (SC), Jucca Rodrigues

(SP) e Jô Bilac (RJ).

.SESC Leituras em cena.

. oficinas ministradas no Ceará, 2013 .

Oficinas intensivas de leitura e análise de textos dramáticos dentro do projeto do

SESC Leituras em cena, ministradas no estado do Ceará (Fortaleza, Sobral, Crato e Juazeiro

do Norte) em setembro de 2013.

. como se transforma um texto em crocodilo? .

. oficina ministrada em Florianópolis/SC, 2013 .

. Panorama Sur .

. residência para dramaturgos .

Panorama Sur é um espaço de criação e formação para dramaturgos sediado na

cidade de Buenos Aires, consagrado como uma plataforma de intercâmbio internacional. É

coordenado pelo dramaturgo Alejandro Tantanian e conta com o apoio da Siemens Stifitung,

THE – Asociación para el Teatro Latinoamericano e Goethe-Institut.

André Felipe foi selecionado para o Panorama Sur 2014 como único representante

do Brasil. Durante a residência em Buenos Aires desenvolveu o texto Todos los

pensamientos son plegarias para algunas bestias (em construção).

http://panorama-sur.com.ar/

. Clipagem .

Jornal Notícias do Dia – Capa do caderno Plural, Florianópolis/SC.

Publicado em 20 e 21/09/2014.

Jornal Notícias do Dia – Caderno Plural, Florianópolis/SC.

Publicado em 20 e 21/09/2014.

Jornal O Tempo, Belo Horizonte/MG.

Publicado em Maio de 2014.