portfólio corporeidade e inclusão
DESCRIPTION
Portfólio Corporeidade e inclusãoTRANSCRIPT
INTRODUÇÃO
O presente trabalho e como objetivo tratar sobre um tema muito
interessante e fundamental no cotidiano escolar: a inclusão.
Educação é um direito de todos. No Brasil este direito apenas foi
reconhecido na Constituição Federal de 1988. A sala de aula é o local
destinado ao desenvolvimento do ensino e da aprendizagem além de ser um
ambiente de diversidade. A escola deve promover o ensino de forma que
atenda a todos os alunos de forma indiscriminada.
Até o século XVI, não havia na sociedade brasileira uma preocupação
em ofertar um atendimento educacional às pessoas que possuíam alguma
característica física ou intelectual que as tornava “diferentes” das demais
pessoas da sociedade. Hoje, em pleno século XXI, mesmo com inúmeras
inovações tecnológicas, onde diversos ramos são reinventados a falta de
investimento na área educacional ainda contribui com o aumento da má
qualidade da educação. Escolas e/ou instituições especializadas que
trabalham com alunos com necessidades educacionais especiais sofrem
ainda mais as consequências da falta de verbas e vive um grande desafio:
incluir os alunos no ensino regular.
O ato de incluir, não deve significar simplesmente matricular as
pessoas no ensino regular, mas assegurar ao professor e à escola o suporte
necessário à sua ação pedagógica. O grande desafio atual é oferecer aos
alunos portadores de necessidades especiais uma escola de qualidade, que
considere os alunos em sua diversidade e enxergue nas diferenças uma
forma de contribuição para a aprendizagem de conteúdos curriculares e
também o incentivo ao respeito ao próximo e a cidadania.
A educação inclusiva ainda é uma área relativamente nova no campo
da Pedagogia. Segundo RODRIGUES, Armindo J. Apud RIBEIRO e BAUMEL
(2003), a educação inclusiva não deve ser tratada como uma abordagem
tradicional onde era sinônimo de uniformização, mas numa abordagem de
atenção a diversidade e a igualdade com respeito pelas diferenças e pelas
necessidades individuais, desenvolvendo as potencialidades de cada aluno
através de percursos individualizados de aprendizagem, respeitando as
características e o ritmo de cada um.
FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA
ANGELA EUNICE SANTOS DE LIMA, 739072
IARA APARECIDA VALENTIM, 663251
NÁDIA CRISTINA SANTOS SABINO, 655779
PORTFÓLIO DE PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL –
CORPOREIDADE E INCLUSÃO
BELO HORIZONTE
2013
FACULDADE INTERNACIONAL DE CURITIBA
ANGELA EUNICE SANTOS DE LIMA, 739072
IARA APARECIDA VALENTIM, 663251
MÁRCIA REGINA DE SOUSA MONTESIRO, 772212
NÁDIA CRISTINA SANTOS SABINO, 655779
PORTFÓLIO DE PESQUISA E PRÁTICA PROFISSIONAL –
CORPOREIDADE E INCLUSÃO
Relatório de Portfólio de Pesquisa e Prática Profissional – XXXXXXXXXXXXapresentado à UTA – Corporeidade e inclusão, no curso de Pedagogia a Distância da Faculdade Internacional de Curitiba.Tutor Local: Fernanda NunesCentro Associado: Belo Horizonte
Belo Horizonte
2013
SUMÁRIO (confirmar se esta ordem está correta!)
INTRODUÇÃO
DESENVOLVIMENTO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERENCIAS
ANEXOS
Resumo dos artigos
Entrevistas com os cinco profissionais
Reportagens
Fotos
CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO – Angela (no mínimo 1 página)
DESENVOLVIMENTO – ANGELA
ANÁLISE DOS DADOS COLETADOS – NÁDIA
2.2.3 Análise dos dados coletados
A pesquisa foi desenvolvida na EEMLMB situada à rua São José do
Jacurí, número 60, bairro Planalto, CEP 31720-370, Belo Horizonte, MG.
Fone: 31-3443-7477. O e-mail da instituição é: [email protected].
Entidade Mantenedora: Secretaria de Estado de Minas Gerais, o Código da
escola: 2500.
Fundada em Fevereiro de 1986 - autorizada pelo Decreto 25.438/13-
02-86. Autorização funcional: 274/86-22-02-86- MG sem sede própria iniciou
seu funcionamento na Escola Estadual Orôncio Murgel Dutra e na Escola
estadual Minervina Augusta. Em 1996 a Escola foi autorizada a implantar o
ensino médio pelo Decreto-Lei 33.796-24/07/1996. Autorização de
funcionamento Portaria 777/92-MG-22/08/1992 - ocorrendo nessa época a
ampliação da escola com a construção do terceiro prédio. A Escola atende
sua clientela em três turnos – manhã, tarde e noite, sendo 7H às 11H30, 13H
às 17H30 e 18H00 às 22H10 respectivamente.
A EEMLMB atende ao público de classes diferenciadas, na sua maioria
classe baixa oferecendo o Ensino Fundamental II, 6º ao 9º ano/9 e ensino
médio para alunos a partir 10 anos de idade: Ensino fundamental regular – nº
de alunos: 498, Ensino médio regular – nº de alunos: 856, EJA médio – nº de
alunos: 498. Totalizando aproximadamente 1800 alunos matriculados.
Desse total de alunos matriculados, 17 são alunos em processo de
inclusão. Dois desses estão com liberdade assistida; I.M (7°ano) e G.F.L
(9°ano). Os demais com necessidades especiais devido à esquizofrenia,
TDAH, SD, autismo, leptospirose, ceratocone e deficiência auditiva são: V.G e
V.D.E (6°ano), G.J.V, L.D.S, A.D.F.L, G.P.Z e M.G.R (7°ano), M.S.A, T.G.M,
S.L e M.M.P (8°ano), L.C.S.S (9°ano). N.C. (7°ano) sofreu uma lesão cerebral
por afogamento e consequentemente falta de oxigênio no cérebro. L.E.D
(8°ano) e H.Q.P (7°ano) são acompanhadas por um professor de apoio.
Alguns dos alunos acima não são acompanhados por profissionais por
decisão dos pais.
A escola dispõe de uma diretora, uma vice-diretora, uma especialista –
supervisora, 1 professor para cada disciplina, uma secretária, duas
professoras do uso da biblioteca (PEUB), ASB, 1 porteiro, 3 cantineiras e
duas serviçais.
Segundo a diretora (Qual as iniciais do nome da Senhora
Diretora??) “O papel social da escola é acolher o aluno com necessidades
especiais, inseri-lo na sociedade e na comunidade escolar como indivíduo
capaz. O professor do aluno e os demais professores da escola são
profissionais qualificados que conhecem e respeitam a necessidade do aluno
especial em participar ativamente dos eventos e dia a dia da escola”.
A instituição de ensino possui o PPP que obedece a filosofia de que a
educação é dever da família e do estado. Inspirado nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho.
Quanto à formação dos docentes, é pré requisito que o professor tenha
uma graduação, sendo que a escola promove reuniões de estudos com os
mesmos visando à formação continuada. Estes professores trabalham nos
três turnos sendo xxxxx pela manhã, xxxx à tarde e xxxxx à noite. No que diz
respeito a prática pedagógica dos professores, todos os dias as professoras
iniciam as aulas fazendo a chamada para conferir alunos faltosos e/ou
evadidos.
A entrada dos alunos é feita por uma pessoa para executar a tarefa de
receber os alunos e os encaminharem para as respectivas salas. Os mesmos
entram com tolerância de 15 min.
Junto com a comunidade escolar a EEMLMB desenvolve um trabalho
de XXXXXXXXX trazendo benefícios para toda a comunidade e com isso
rompendo os muros escolares unindo escola e comunidade.
CONSIDERAÇÕES FINAIS – IARA
Pode-se considerar com a construção desse portfólio que, a UTA
Corporeidade e Inclusão a importância para o aprimoramento de novos
conhecimentos no que diz respeito a educação especial , libras – Língua
Brasileira de Sinais e a Educação Física e o esporte na escola.
Não havia na sociedade até o século XVI uma preocupação em
oferecer atendimento educacional às pessoas consideradas “diferentes” das
demais. Na contemporaneidade, a chamada sociedade inclusiva desestabiliza
concepções e estruturas sociais e denuncia atitudes de preconceito e
marginalização a grupos minoritários, como é o caso de pessoas com
deficiência.
O papel do professor assume fundamental importância e já sua ação
mediadora é imprescindível na promoção de culturas e práticas inclusivas no
contexto escolar.
Ainda no que diz respeito à produção deste presente trabalho, através
da realização das “Atividades Práticas” o grupo pôde se aprimorar e descobrir
um pouco da historia dos surdos, suas dificuldades, limitações e desrespeito a
vida desse povo sofrido e humilhado na antiguidade.
O grupo teve a oportunidade de pesquisar sobre a educação física e o
esporte na escola, a importância das brincadeiras pedagógicas que fazem
parte da educação física despertando o entusiasmo, interesse, inclusão e
participação dos alunos.
Além de buscar competências para ser um bom pedagogo ou
profissionais da educação, o grupo concluiu que é preciso se qualificar,
atualizar, ser organizado entre os outros artifícios, sendo muito importante se
dedicar a escola e aos alunos, sempre fazendo o melhor para ambos.
Com a produção deste trabalho de portfólio, o grupo também adquiriu
conhecimentos em educação especial através do período de observação em
uma instituição de ensino. Foi uma experiência rica em aprendizado que
proporcionou ao grupo uma maior familiarização com tema “inclusão e
diversidade”.
O processo de inclusão tem caminhado lentamente em nosso país e
apresenta muitas variantes, de acordo com cada região, o acesso e a
permanência de todos os alunos na escola são garantidos por lei, porém
esses aspectos somente têm validade se o aluno de fato, sentir-se acolhido
pela comunidade escolar e obter êxito em sua trajetória acadêmica.
REFERÊNCIAS – TODAS AS INTEGRANTES DO GRUPO
OBS: Todas devem anotar as referencias de onde tem feito suas pesquisas para anexá-las aqui.
Acrescentar aqui os nomes dos livros desta UTA!
Resumo dos artigos:
Angela Eunice dos Santos Lima
1º Artigo:
Angela Eunice dos Santos Lima
2º Artigo:
Iara Aparecida Valentim
1º Artigo:
DECLARAÇÃO DE SALAMANCA
Autor??
Notando com satisfação um incremento no envolvimento de governos,
grupos de advocacia, comunidades e pais, e em particular de organizações
de pessoas com deficiências, na busca pela melhoria do acesso á educação
para a maioria daqueles cujas necessidades especiais ainda se encontram
desprovidas; reconhecendo como evidência para tal envolvimento a
participação ativa do alto nível de representantes e de vários governos,
agências especializadas, e organizações intergovernamentais na Conferência
Mundial.
Os delegados da Conferência Mundial de Educação Especial,
representando 88 governos e 25 organizações internacionais em assembléias
em Salamanca, Espanha, entre 7e 10 de junho de 1994, reafirmou
compromisso para com a Educação para Todos, reconhecendo a
necessidade e urgência de educação para as crianças, jovens e adultos com
necessidades educacionais especiais dentro do sistema regular de ensino.
- Toda criança tem direito fundamental á educação, e deve ser dada a
oportunidade de atingir e manter o nível adequado de aprendizagem,
- Toda criança possui características, interesses, habilidades e necessidades
de aprendizagem que são únicas,
- Sistemas educacionais deveriam ser designados e programas educacionais
deveriam ser implementados no sentido de se levar em conta a vasta
diversidade de tais características e necessidades,
- Aqueles com necessidades educacionais especiais devem ter acesso á
escola regular, que deveria acomodá-los dentro de uma Pedagogia centrada
na criança, capaz de satisfazer a tais necessidades,
- Escolas regulares que possuam tal orientação inclusiva constituem os meios
mais eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades
acolhedoras, construindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação
para todos; além disso, tais escolas provêem uma educação efetiva á maioria
das crianças e aprimora a eficiência e, em última instância, o custo da eficácia
de todo o sistema educacional
Estrutura de Ação em Educação Especial
Foi adotada pela conferencia Mundial em Educação Especial
organizada pelo governo da Espanha em cooperação com a UNESCO,
realizada em Salamanca entre7 e 10 de junho de 1994. Seu objetivo é
informar sobre políticas e guias ações governamentais, de organizações
internacionais ou agências nacionais de auxílio, organizações não
governamentais e outras instituições na implementação da Declaração de
Salamanca sobre princípios, Política e prática em Educação Especial. A
Estrutura de Ação baseia-se fortemente na experiência dos países
participantes e também nas resoluções, recomendações e publicações do
Sistema das Nações Unidas e outras organizações inter-governamentais,
especialmente o documento” Procedimentos-Padrões na Equalização de
Oportunidades para pessoas Portadoras de Deficiência.” Tal Estrutura de
Ação também leva em consideração as propostas, direções e recomendações
originadas dos cinco seminários regionais preparatórios da Conferência
Mundial.
O direito de cada criança a educação é proclamado na Declaração
Universal de Direitos Humanos e foi fortemente reconfirmado pela Declaração
Mundial sobre Educação para Todos. Qualquer pessoa portadora de
deficiência tem o direito de expressar seus desejos com relação á sua
educação tanto quanto estes possam ser realizados. Pais possuem o direito
inerente de serem consultados sobre a forma de educação apropriadas ás
necessidades, circunstâncias e aspirações das crianças.
O princípio que orienta esta Estrutura é o de que escolas deveriam
acomodar todas as crianças independentemente de suas condições físicas,
intelectuais, sociais, emocionais, lingüísticas ou outras, deveriam incluir
crianças deficientes e super-dotadas, crianças de rua e que trabalham,
crianças de origem remota ou de população nômade, crianças pertencentes a
minorias lingüísticas, étnicas ou culturais, e crianças de outros grupos
marginalizados.Tais condições geram uma variedade de diferentes desafios
aos sistemas escolares.
A Educação Especial incorpora os mais comprovados princípios de
uma forte pedagogia da qual todas as crianças possam se beneficiar.Elas
assume que as diferenças humanas são normais e que, em consonância com
a aprendizagem de ser adaptada ás necessidades da criança, ao invés de se
adaptar a criança ás assunções pré-concebidas a respeito do ritmo e da
natureza do processo de aprendizagem. Uma pedagogia centrada na criança
é beneficial a todos os estudantes e também á sociedade como um todo. A
experiência tem demonstrado que tal pedagogia pode consideravelmente
reduzir a taxa de desistência e repetência escolar e ao mesmo tempo garantir
índices mais altos de rendimento escolar.
Administradores locais e diretores de escolas podem ter um papel
significativo quanto a fazer com que as escolas respondam mais ás crianças
com necessidades educacionais especiais desde que a eles sejam
fornecidos a devida autonomia e adequado treinamento para que o possam
fazê-lo. Os diretores de escola têm a responsabilidade especial de promover
atitudes positivas através da comunidade escolar e cooperação efetiva entre
professores de classe e pessoal de apoio.
O sucesso de escolas inclusivas depende muito da identificação
precoce, avaliação e estimulação de crianças pré- escolares com
necessidades educacionais especiais. A assistência infantil e programas
educacionais para crianças até a idade de seis anos deveriam ser
desenvolvidos e/ou reorientados no sentido de promover o desenvolvimento
físico, intelectual e social e a prontidão para a escolarização.
É uma tarefa a ser dividida entre pais e profissionais, uma atitude positiva da
parte dos pais favorece a integração escolar e social. Pais necessitam de
apoio para que possam assumir seus papéis de pais de uma criança com
necessidades especiais.
Iara Aparecida Valentim
2º Artigo:
A EDUCAÇÃO FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Prof. Dr. Valter Bracht
Universidade Federal do Espírito Santo
O conteúdo de ensino da Educação Física: de atividade física à cultura
corporal de movimento
Foi marcado até recentemente na década de 1980 o entendimento de
conteúdo em Educação Física, pela idéia de atividade, no caso, de uma
atividade física. Enquanto em outras disciplinas escolares o conteúdo sempre
foi entendido como um conhecimento de caráter conceitual, na Educação
Física, ele era visto como principal objetivo melhorar a aptidão física (com
implicações para a saúde), além de influir no comportamento, moldando o
caráter dos alunos. A atividade física mobilizada para atingir esses objetivos
(os chamados meios da Educação Física) assumiu diferentes formas, como a
ginástica, as lutas, os jogos e os esportes.
Esse entendimento conferiu um caráter diferenciado á Educação Física
no que diz respeito ao modo das disciplinas escolares, que caracterizam
normalmente por dispor de um conjunto de conhecimento mais ou menos
estável, registrado e sistematizado em livros-texto ou livros didáticos, incluir
registros sistemáticos dos alunos em seus cadernos e avaliações escritas. No
caso da Educação Física, compreendida como atividade, esses elementos
não faziam sentido, já que não havia conhecimento (embora se buscasse a
transmissão de valores) a ser registrado e, sim, uma atividade física que
impactava o corpo e comportamento dos alunos.
Em função da influência das ciências naturais, particularmente da
Fisiologia e da Biologia, o entendimento de conteúdo da Educação Física
estava baseado numa visão de corpo marcadamente biológica, ou seja, o
corpo e sua atividade física eram entendidos como dimensões de natureza.
A aptidão física foi por muito tempo o critério fundamental não só para
a seleção dos conteúdos e para sua organização seqüencial, como para a
realização da avaliação.
Nos diferentes níveis de ensino, (particularmente no antigo primeiro
grau), o conteúdo da Educação Física, passou a ser composto
fundamentalmente pelo esporte, nas suas mais variadas modalidades,
distribuídas nas diferentes séries. As modalidades esportivas
Que mais se fizeram presentes e, ainda persistem, são o futebol/futsal,
o voleibol, o basquetebol e o handebol. A proeminência desses esportes
tornou-se tão grande que em alguns contextos são caracterizados como
“quarteto mágico”. Além dessas modalidades, também o atletismo ganhou
destaque e, em algumas poucas escolas que dispõem de piscina, a natação.
Nesse processo, a ginástica passa a ser coadjuvante do esporte
“aquecimento” ou é ensinada nas suas formas esportivas, como a ginástica
olímpica (hoje artística) e a rítmica esportiva. Os jogos, entendidos como pré-
esportivos, são uma forma de iniciar a familiarização do aluno com o esporte.
No planejamento do ensino, os esportes eram distribuídos por bimestres:
voleibol no primeiro bimestre, atletismo no segundo, e assim por diante. A
obra que melhor reflete essa perspectiva de Educação Física é a coordenada
por José Roberto Borsari (1980): educação Física da pré-escola á
universidade: planejamento, programas e conteúdos.
O movimento renovador da educação Física brasileira promoveu uma
“desnaturalização” do seu objeto. Isso quer dizer que o corpo não é mais
entendido somente como uma dimensão da natureza (em nós) e sim,
principalmente, como uma construção cultural, portanto, simbólica. O corpo e
suas práticas expressam a sociedade na qual estão inseridos, ou seja, são
construções históricas. Nesse entendimento, as diferentes práticas corporais
(ou atividades físicas, como eram chamadas) foram construídas pelo homem
em determinado contexto histórico-cultural e com sentidos próprios. Promove-
se, então uma “cultura” do objeto/conteúdo da Educação Física. Assim vão
ser as expressões cultura corporal, cultura de movimento e cultura corporal de
movimento para expressar o objeto/conteúdo de ensino da educação Física.
Trata-se, portanto, não mais de apenas submeter os alunos a uma
atividade física para “fortificar os corpos”
A função da disciplina Educação Física como a de introduzir os alunos
no universo da cultura corporal de movimento, ou seja propiciar a construção
pelo aluno de um amplo acervo cultural no caso de uma dimensão específica
da cultura, a cultura corporal de movimento. A justificativa é que essa
dimensão da cultura assume importância cada vez maior na vida das
pessoas, de maneira que o exercício pleno da cidadania também passa por
ela. Em cada esquina temos uma academia de ginástica; os meios de
comunicação de massa estão repletos de conteúdos á cultura corporal de
movimento, como esportes competitivos e de aventura, jogos olímpicos, copa
do mundo de futebol.
O conteúdo da educação Física assume assim um duplo caráter: trata-
se de um saber fazer e de um saber sobre esse fazer.
A concepção de cultura corporal amplia a contribuição da educação
Física escolar para o pleno exercício da cidadania, na medida em que,
tomando seus conteúdos e as capacidades que se propõe a desenvolver
como produtos socioculturais, afirma como direito de todos acesso a eles.
Além disso, adota uma perspectiva metodológica de ensino e aprendizagem
que busca o desenvolvimento da autonomia, a cooperação, a participação
social e a afirmação de valores e princípios democráticos. O trabalho de
Educação Física abre espaço para que se aprofundem discussões
importantes sobre aspectos éticos e sociais.
Márcia Regina de Sousa Monteiro
1º Artigo:
Márcia Regina de Sousa Monteiro
2º Artigo:
Nádia Cristina Santos Sabino
1º Artigo:
REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DE PROFESSORES ACERCA DO ALUNO
COM DEFICIÊNCIA: A PRÁTICA EDUCACIONAL E O IDEAL DO AJUSTE
À NORMALIDADE
Carlos Ralph de Musis
Sumaya Persona de Carvalho
A sociedade vê a diferença entre as pessoas como algo que as torna
inferiores às demais mas é necessário que estas pessoas sejam inseridas no
ambiente social, principalmente no que tange a educação.
A educação das pessoas portadoras de deficiência tem sido alvo de
estudos e discussões que levaram ao desenvolvimento de políticas para a
inserção desse aluno no ensino regular, a inclusão do aluno com deficiência
no ensino regular tem merecido destaque, visando a atender, ao máximo, a
capacidade do aluno da escola, porém para que isto ocorra é necessário que
os professores sejam capacitados.
Ao abordar a gênese e o funcionamento das representações sociais,
Moscovici (1978, p.289) cria um modelo calcado em dois processos:
objetivação e ancoragem.
A objetivação e a ancoragem compõem mecanismos para a formação
e manutenção das representações sociais, as quais engendram um tipo
especial de realidade, e constituem um meio pelo qual as relações de poder e
as regulações sociais são percebidas, mantidas e modificadas.
Metodologia
O objetivo desse estudo constituiu que indivíduos que cursavam
Pedagogia em 2001 e 2005 modalidade parcelada e regular, na Universidade
Federal do Mato Grosso (UFMT). Coletamos, respectivamente, amostras de
60 e 47 indivíduos. A partir dessas amostras, avaliamos a hipótese de que um
saber próprio é a base das concepções, consubstanciadas no senso comum,
efetivam a mescla entre indivíduos e sociedade e definem estruturas mentais
orientadoras do habitus instituído.
O instrumento de coleta de dados consistiu em um questionário com a
seguinte evocativa: “incluir um aluno portador de deficiência em minha sala de
aula...”. Os resultados obtidos foram trabalhados por meio de uma análise de
conteúdo e, posteriormente, hierarquizados mediante estatística coesitiva.
A operacionalização do modelo coesitivo foi efetuada por meio do
Classification Hiérarchique Implicative et Cohesitive (software CHIC). Este
procedimento permitiu a visualização das interrelações das categorias
mapeadas em uma árvore hierárquica em que, a cada nível k da hierarquia
implicativa, forma-se uma classe de regras cuja coesão, de cima para baixo, é
menor que a das classes já formadas e maior que a das classes que virão.
Um nível é tido como significativo quando os índices coesitivos
correspondem a um máximo local (nas árvores coesitivas, os nós implicativos
significativos correspondem às setas em vermelho).
Resultado
A grande maioria de alunos-professores que respondeu ao questionário
e possibilitou a base de dados deste trabalho era do sexo feminino, atingindo
índice de 89%, fato que comprova mais uma vez a predominância da mulher
no magistério de 1° grau (Almeida, 1998).
Na variável idade, observamos uma alta incidência no intervalo de 36-
45 anos.
Quanto à experiência profissional, 27,6% dos pesquisados exercem o
magistério pelo período de 16 a 20 anos. Cerca de 23,4% da amostra tem
pouca experiência, com tempo de magistério de zero a cinco anos e, ainda
nesta amostra, há um índice que vale a pena ser apresentado: 21,27% têm de
11 a 15 anos de profissão.
Os alunos-professores afirmaram que:
• O professor de aluno com deficiência precisa ter muitas qualidades, ser
capacitado para, somente então, trabalhar com esse aluno. Ele precisa,
ainda, vencer obstáculos de ordem psicossocial.
• O aluno com deficiência é aquele que apresenta dificuldades de
aprendizagem, deficiências sensoriais e superdotação. Isso indicou uma
compreensão ampliada de quem é o aluno portador de deficiência. Eles
salientaram o potencial do aluno na perspectiva da cidadania, viram-no como
pessoa completa que apresenta limitações, mas que precisa de atenção
especial, carinho e amor.
• A educação especial compõe um complexo que mescla o prisma técnico e o
aspecto psicossocial, integrando um todo com “muitas dificuldades”.
As representações de alunos-professores se apoiaram em três aspectos que,
embora não definam objetos de estudo representacionais, caracterizam a
semântica dos discursos proferidos:
• Capacitação – a formação surge como meio para superar as dificuldades. A
busca recorrente da objetivação de uma qualificação idealizada, para
somente depois atuar, indica a legitimação de uma situação que,
provavelmente, eles não desejam enfrentar.
Afetividade – a importância atribuída à mudança de posturas pessoais para
atuar com o aluno teve o amor e o carinho como características modais que,
dessa maneira, afirmam a acepção
destes aspectos associada à boa prática educacional.
• Política educacional – o equacionamento da inclusão social e educacional é
citado como a priori para superar as dificuldades vividas no cotidiano escolar,
o que aponta uma simplificação da relação entre essas instâncias.
A associação entre “relação professor/aluno” e “civilidade” (c6 e c7)
indica um movimento de significações construídas por professores e alunos
que culminam em um esforço identitário.
A noção de bem comum é a base dessa prescrição e manifesta-se na
prática, quando o professor articula uma semântica que desemboca em
representações com referentes éticos, o que conduz seu argumento a dois
estados possíveis:
• Forte: o professor apreendeu os imperativos éticos da civilidade e, a partir
destes, consegue atingir, pelo menos em parte, a realidade concreta imanente
ao deficiente.
• Fraco: o termo civilidade corresponde a um “lugar-comum”, um clichê
evocado a fim de evitar a crítica a uma realidade concreta.
A relação dinâmica inclusão/exclusão, a começar pela problematização
da chamada normalidade, ao chegar até os movimentos sociais que
atravessam a escola, favorece a desconstrução dos discursos hegemônicos e
abre espaço para a expressão da diferença. Diante disso, Fleuri (2003, p. 28)
mostra que: (...) a problematização dos padrões de normalidade implica
reconsiderar a relação com todas aquelas pessoas que, por suas limitações
físicas, são consideradas “deficientes”. Mas, sobretudo, em questionar as
próprias relações de poder e os próprios dispositivos de elaboração de saber
vigentes na escola, que negam as narrativas e as formações culturais que
nomeiam e constroem as subjetividades, as expressões e as interações dos
estudantes.
As considerações de Fleuri (op. cit.) apontam a constituição histórica
de um viés mercantilista na relação da educação com a sociedade (Bueno,
1997). A não-neutralidade da educação e o seu espaço de reprodução das
desigualdades sociais, na sociedade capitalista, constituem um parâmetro
importante nos estudos das práticas educacionais, feitos por Brandão (1982).
Ele mostra que, em meados da década de 1930, as disciplinas que
compunham o currículo tinham como eixo a natureza humana de forma
genérica e vaga, com princípios pedagógicos vazios de características das
crianças a serem educadas. Na escola nova, o aluno passa a ser o centro do
processo e preconiza-se respeito às diferenças individuais.
Para que um grupo construa uma identidade social e, em decorrência,
potencialize a prática educacional que o define, seus componentes precisam
articular acordos que promovam o bem comum. No entanto, nem sempre o
diferente é identificado como tributário do “bem comum”.
Em termos psicossociais, o indivíduo equaciona essa contradição por
meio da articulação de representações que flexibilizam a acepção do que é
“normal”. Esse movimento pode ser apreendido na estrutura “Inevitabilidade
do desafio” (c1) e “Atributos do professor/formação”
(c2) e corrobora a explicação “forte” entre “Relação professor/aluno” (c6) e
“Civilidade” (c7): a evocação de aspectos concretos do problema; a
apreensão de que, para superar as dificuldades relacionadas à educação do
deficiente, é necessário um investimento em formação.
Se, em um primeiro momento, há uma impressão de que a formação
seria o parâmetro principal para equacionar o problema, o estudo mostrou o
contrário, ou seja, os indivíduos desenvolveram articulações que remetem
tanto à formação quanto a aspectos subjetivos, como afetividade, civilidade,
desafio e rejeição. O discurso apreendido possibilitou compreender que os
aspectos afetivo e cognitivo fazem parte do discurso dos professores. Se, por
um lado, eles tentam incluir o aluno pela via do afeto, por outro, eles o
excluem sob o enfoque da falta de medidas, de material didático e de
formação adequada para trabalhar com ele.
Houve alunos-professores que afirmaram não entender o mecanismo
da inclusão escolar. Outros a conceberam, porém, como processo. Para
estes, afirmar que o aluno está presente na escola é insuficiente, pois ele
precisaria compartilhar da comunidade escolar e nela atuar.
Para fazer com que o aluno participe, aprenda, se realize e desenvolva
seu potencial, os sujeitos da pesquisa mencionaram, de maneira enfática, que
precisam de capacitação, de formação adequada.
Nádia Cristina Santos Sabino
2º Artigo:
A prática pedagógica mediada (também) pela língua de sinais:
Trabalhando com sujeitos surdos*
Cristina B.Feitosa de Lacerda **
Cada vez mais pesquisadores e professores têm procurado refletir
sobre as práticas desenvolvidas nos diversos espaços educacionais,
buscando diferentes formas de interagir, modos de construção de
conhecimentos e constituição da intersubjetividade, para melhor compreender
a riqueza do funcionamento humano e as dinâmicas que ocorrem nesse
contexto. Nesse sentido, focalizar o olhar sobre a prática educacional que
envolve.
Os sujeitos surdos podem revelar-se muito interessantes. A educação
dos surdos tem se mostrado sempre como um assunto polêmico. As
propostas educacionais desenvolvidas ao longo do último século não se
mostraram eficientes.
A atual política nacional de educação preconiza a educação
integradora, ou seja, aquela organizada para atender a todos, incluindo os
portadores de necessidades especiais (Alencar 1994). Essa política tem
sustentação em documentos como a “Declaração de Salamanca” (Unesco
1994), resultado de uma conferência realizada em Salamanca (Espanha), em
junho de 1994.
Contudo, a proposta da educação integradora, que vem sendo
praticada há pelo menos três décadas no Brasil, é criticada por muitos, que
entendem que nela subjaz a idéia de que é a criança quem deve se adaptar à
escola, devendo ser inserida em um ambiente educacional o menos restritivo
possível.
A essas idéias contrapõe-se o movimento de inclusão, discutido em
Salamanca.
Durante muitas décadas o trabalho educacional voltado para as
pessoas surdas pautou-se nos princípios do oralismo (Goldfeld 1997). Já em
1926, Vygotsky (1986) criticava as práticas educacionais vigentes para a
educação dos surdos e também o modo como a língua falada era ensinada,
argumentando que, tal como era realizada, tomava muito tempo da criança,
em geral não lhe ensinando a construir logicamente uma frase.
Diante dessa problemática bastante complexa, vários pesquisadores e
educadores tentam, há algum tempo, buscar soluções mais eficazes para a
educação das pessoas surdas (Ciccone 1996).
Tais problemas motivaram o surgimento de estudos sobre as línguas
de sinais utilizadas pelas comunidades surdas. Tais estudos (Stokoe 1978 e
Volterra 1984, entre outros) revelaram que as línguas de sinais são
verdadeiras
línguas, preenchendo em grande parte os requisitos que a linguística coloca
para as línguas orais.
Com base em tais conclusões, iniciou-se um movimento visando
incorporar as línguas de sinais das comunidades surdas às práticas
educacionais. Surge então a abordagem bilíngüe para a educação de surdos,
a qual preconiza que o surdo deve ser exposto o mais precocemente possível
a uma língua de sinais.
Nesse modelo, o que se propõe é que sejam aprendidas duas línguas,
a língua de sinais e, secundariamente, a língua do grupo ouvinte majoritário.
O objetivo da educação bilíngüe é que a criança surda possa ter um
desenvolvimento cognitivo-lingüístico equivalente ao verificado na criança
ouvinte.
As experiências com educação bilíngüe ainda são recentes, poucos
países têm esse sistema implantado há mais de uma década. Em diversos
países, como no Brasil, as experiências com educação bilíngüe ainda estão
restritas a alguns poucos centros.
Em contrapartida, ao optar pela inserção do aluno surdo na escola
regular, isso precisa ser feito com certos cuidados que visem garantir sua
possibilidade de acesso aos conhecimentos que estão sendo trabalhados,
considerando as peculiaridades lingüisticas desses sujeitos.
Nessa perspectiva, uma possibilidade de inserção do aluno surdo nas
classes regulares é ele ser acompanhado de um intérprete de língua de
sinais.
É preciso que haja um reconhecimento de que os alunos necessitam
de apoio específico, de forma permanente ou temporária, para alcançar os
objetivos finais da educação e, então, devem ser oferecidos, por exemplo,
apoios tecnológicos e humanos. Um desses apoios humanos é o intérprete de
língua de sinais.
O surdo precisa ser respeitado em sua condição lingüística e, na
medida em que tal condição é respeitada, ele pode se desenvolver e construir
novos conhecimentos de maneira adequada e satisfatória.
Metodolgia
O objeto de estudo é a língua em atividade e a relação dos sujeitos
com ela; reconhecendo o desenvolvimento como um processo dinâmico, em
constante fluxo, busca-se dar conta da continuidade dos fatos, uma vez que a
realidade é vista como um processo em constante movimento, e o foco das
análises está dirigido para a emergência dos processos de mudança e
permanência das dinâmicas próprias de sala de aula e das interações entre
os
sujeitos que constituem o espaço escolar.
O ponto de interesse para análise se concentrará na dinâmica própria
de interlocução que se estabelece em sala de aula, focalizando o papel da
língua de sinais nos processos de interação e como ela contribui para que o
aluno surdo e os alunos ouvintes construam novos conhecimentos.
É possível vislumbrar a multiplicidade de fatores interferentes em uma
prática estruturada e, ao mesmo tempo, mostrar que a língua de sinais pode
estar presente no espaço de sala de aula, colaborando para as relações que
envolvem todo o espaço educacional.
A língua de sinais pode ser acolhida positivamente pelos ouvintes,
possibilitando o rompimento de barreiras sempre tão comuns em relação a
ela.
Atividades Aplicadas: práticas - Angela
Livro: Fundamentos para Educação Especial
Pág. 61
Em sala de aula
1. leia, na página a seguir, o texto para discussão “o Banco com atendimento
especial”.
2. Em grupo de quatro integrantes, discuta seu ponto de vista sobre a proposta
do Sr. Soares.
3. Cada grupo deve apreciar a proposta em termos em termos positivos e
negativos e depois encontrar argumentos para defender sua opinião, em face
dos argumento contrários.
4. Os grupos reconsideram os pontos de vista como resultado do exercício de
defesa de opiniões.
Questões para avaliação em seu município
1. Realize uma visita a locais que oferecem serviços públicos (bancos,
supermercados, correios, hospitais, etc).
2. Observe se há infraestrutura adequada ao atendimento ás pessoas com
deficiência (vagas, atendimento preferencial, recursos de acessibilidade, etc).
3. Realize uma breve entrevista com funcionário responsável sobre as
vantagens e desvantagens de a empresa ter adotado essas medidas.
P.F: Qual a vantagem da empresa ter adotado uma infraestrutura para
atender pessoas com deficiência?
R.F: A vantagem é incluir pessoas com deficiência entre meio nossos
clientes, a democratização ao acesso da loja, além também de incluí-los ao
meio de nossos funcionários.
P.F: E as desvantagens?
R.F: A única desvantagem foram as obras, onde precisamos isolar uma
grande parte da loja, mas foi a curto prazo.
4. Escreva um texto sintetizando o que você aprendeu com essa experiência?
Acessibilidade é tornar as coisas acessíveis para qualquer pessoa com
algum tipo de limitação temporária ou permanente e está relacionada em
fornecer condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou
assistida, dos espaços, mobiliários e equipamentos urbanos, das edificações,
dos serviços de transporte e dos dispositivos, sistemas e meios de
comunicação e informação, por pessoa portadora de deficiência ou com
mobilidade reduzida. Mas ainda nos tempos de hoje, vimos que não é
exatamente assim, durante a observação no meio da cidade que vivemos,
percebemos que ainda há muito o que ser mudado.
No comércio, a infraestrutura deixa a desejar, a muitas lojas que ainda
precisam de adaptações, além de lugares públicos também.
Todos devem ter a consciência urgentemente que precisamos de
mudanças para receber pessoas com alguma deficiência e realmente aceitar
o significado de acessibilidade e inclusão. Enfim, respeitar os deficientes é ter
toda uma série de cuidados para que eles não sejam excluídos do nosso
convívio, e a acessibilidade faz parte desse respeito que devemos ter para
com eles. Ela significa: dar, a essas pessoas, o acesso aos mesmos bens e
serviços disponíveis para os demais cidadãos.
Pág. 113
1. Em duplas, leiam e discutam o quadro a seguir:
Quadro 1 – principais características das escolas inclusivas.
Um senso de
pertencer
Filosofia e visão de que todas as crianças pertencem á escola
e á comunidade e de quem podem aprender juntas
Liderança O diretor envolve-se ativamente com a escola toda no provimento
de estratégias.
Padrão de
excelência
Os altos resultados educacionais refletem as necessidades
individuais do alunos.
Colaboração e
cooperação
Envolvimento de alunos em estratégias de apoio mútuo (ensino de
iguais, sistema de companheirismo, aprendizado cooperativo,
ensino em equipe, coensino, equipe de assistência aluno-
professor, etc).
Novos papéis e
responsabilidades
Os professores falam menos e assessoram mais, psicólogos
atuam mais junto aos professores nas salas de aula, assim, todo o
pessoal da escola faz parte do processo de aprendizagem.
Parceria com os
pais
Os pais são parceiros igualmente essenciais na educação de seus
filhos.
Acessibilidade Todos os ambientes físicos são tornados acessíveis e, que do
necessário, e oferecida tecnologia assistida.
Ambiente flexíveis
de aprendizagem
Espera-se que os alunos se promovam de acordo com seu estilo e
ritmo individual de aprendizagem e não de uma única maneira
para todos.
Estratégias
baseadas em
pesquisas
Aprendizagem cooperativa, adaptações curricular, ensino de
iguais, instrução assistida por computador, treinamento em
habilidades de estudar etc.
Novas formas de
avaliação escolar
Dependendo cada vez menos de testes padronizados, a escola
usa novas formas para avaliar o progresso de cada aluno rumo
aos respectivos objetivos.
Desenvolvimento
profissional
continuado
Aos professores são oferecidos cursos de aperfeiçoamento
contínuo visando á melhoria de seus conhecimentos e habilidades
para melhor educar seus alunos.
2. Reúnam- se com outras duplas (grupos de quatro ou seis alunos) e
realizem um debate envolvendo a avaliação das práticas que tem sido
realizadas nas escolas, com base nos indicadores apontados.
3. Preparem uma relação com três aspectos que consideram ser os mais
importantes para a construção de escolas inclusivas, e o três aspectos que
mais tem apresentado falhos na prática das escolas.
*Aspectos mais importantes:
1. Colaboração e cooperação – Envolvimento de alunos em estratégias de
apoio mútuo. (ensino de iguais, sistema de companheirismo, aprendizado
cooperativo, ensino em equipe, coensino, equipe de assistência aluno-
professor, etc).
2. Novos papéis e responsabilidades - Os professores falam menos e
assessoram mais, psicólogos atuam mais junto aos professores nas salas de
aula, assim, todo o pessoal da escola faz parte do processo de
aprendizagem.
3. Parceria com os pais - Os pais são parceiros igualmente essenciais na
educação de seus filhos.
* Aspectos que tem apresentados falhas:
1. Acessibilidade - Todos os ambientes físicos são tornados acessíveis e, que
do necessário, e oferecida tecnologia assistida.
2. Ambiente flexíveis de aprendizagem - Espera-se que os alunos se
promovam de acordo com seu estilo e ritmo individual de aprendizagem e não
de uma única maneira para todos.
3. Desenvolvimento profissional continuado - Aos professores são oferecidos
cursos de aperfeiçoamento contínuo visando á melhoria de seus
conhecimentos e habilidades para melhor educar seus alunos.
4. O grupo deve contribuir sugerindo uma característica da escola inclusiva a
ser apresentada no quadro.
A verdadeira
inclusão
Apresentar medidas que facilitem a convivência entre alunos e
alunos, alunos e professores, professores e pais, o verdadeiro
significado da inclusão.
4. O grupo deve apresentar ás demais equipes o seu trabalho, confrontando
com os resultados do trabalho de cada grupo (consensos e divergências)
5. Cada aluno deve elaborar sugestões para superação das dificuldades
debatidas visando á transformação das escolas em direção á inlcusão.
Qualificar professores;
Qualificar monitores e acompanhantes;
Buscar materiais dirigidos a professores na prática educacional;
Estabelecer modelos de relações sociais, que reproduzem a lógica da
sociedade.
Livro:Metodologia do ensino de Educação Física (Que livro é este?)
Questão 1
Considerando a Educação Física no espaço escolar, ou seja, o
universo que envolve a Educação Física que evoluiu no âmbito do ensino, as
atividades podem se desenvolver, dependendo da abordagem aplicada pelos
professores. Dentro do panorama escolar da educação física, considerando
as abordagens pedagógicas que auxiliam no desenvolvimento da prática
desportiva, a autora concebe 5 tipos de abordagens: a Abordagem do Ensino
Aberto, a Sistêmica, a Crítico-Superadora, a Crítico-Emancipatória e a
Abordagem dos Parâmetros Curriculares Nacionais.
Considerando essas 5 abordagens, faça uma entrevista com
professores do ensino fundamental e médio, indagando com qual tipo de
abordagem ele se identifica, e após a entrevista, descreva sobre qual
abordagem é a preferida na opinião desses professores.
Dentre todos os professores entrevistados, percebemos que a prática
desportiva mais usada é A abordagem do Ensino Aberto, onde uma
concepção de ensino aberto, os alunos devem participar das decisões, a
relação professor-aluno estabelece-se dentro de uma ação co- participativa
que se amplia de acordo com o amadurecimento e a responsabilidade
assumida pelos integrantes do grupo.
Questão 2
Faça uma entrevista com professores e equipe pedagógica, de uma escola de
sua região, conforme o roteiro das perguntas a serem respondidas.
a) Para esses profissionais, quais são as possibilidades educacionais e
pedagógicas aplicáveis na formação dos alunos de hoje?
As práticas de gestão nas escolas que apresentam a melhoria dos
resultados educacionais têm sido realizada mediante grande empenho,
criatividade e liderança de seus gestores, a participação efetiva dos diretores
escolares no acompanhamento do processo ensino aprendizagem,
observação da sua efetivação na sala de aula, acompanhados de feedback,
de modo a promover as mudanças necessárias para que os alunos aprendam
mais. Temos muito que caminhar para que as nossas escolas públicas
tenham uma cultura de gestão escolar efetiva, baseada em critérios de
competência tanto da gestão, como de todos os segmentos de atuação da
escola, promovida por essa gestão. Precisamos assentar a gestão da escola
sobre a definição de planos consistentes de ação, com respectivos
parâmetros de qualidade a serem continuamente monitorados e avaliados.
b) Quais argumentos você apresenta a favor do esporte no desenvolvimento
da criança/adolescente?
A educação física poderia ajudar a combater a obesidade o sedentarismo, e
os jovens poderiam ser mais bem orientados para uma vida mais ativa.
A prática de esportes é fundamental para a saúde e bem-estar do ser
humano. Ela ensina valores fundamentais, como a autoconfiança, a inclusão
social, o trabalho em equipe e o respeito pelas outras pessoas. Na infância e
na adolescência, essas atividades ganham uma importância maior para o
desenvolvimento de meninos e meninas. O esporte é importante para a saúde
e para o bem-estar do ser humano. Para a criança pode ser um fator
fundamental de desenvolvimento, desde que contribua de forma positiva para
o seu físico e para a sua mente. Porém não deve ser imposto como obrigação
ou como imposição do desejo dos pais de transformar seus filhos em atletas.
c) Descreva como os meios de comunicação influenciam a prática do esporte.
Os meios de comunicação e de grande influência, pois além de enfatizar certa
compreensão de esporte, de defender ou atacar políticas públicas de esporte,
enfim, mais do que apenas informar sobre o esporte, a mídia influencia o
esporte, ela mostra regras e deveres de esportistas, e mostra a importância
de se não ter uma vida sedentária.
Questão 3
Torna -se cada dia mais necessário refletir sobre o cotidiano pedagógico na
formação do professor, contudo, o descaso com a prática efetiva da atividade
física extraclasse, ainda chama a atenção, por estar condicionada, em grande
parte, à perda de tempo, ou ao gasto considerado extra, pois nem todas as
pessoas têm condições financeiras de frequentar uma academia e entre
essas, estão muitos alunos que não praticam atividade física extraclasse.
Faça uma tabela com base no modelo a seguir, e entreviste alunos da
Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, em relação à frequência que
os mesmos praticam atividade física extraclasse.
Após essa fase de entrevista, responda:
Por que ainda nos dias atuais, mesmo com a importância difundida em
relação à prática de atividade física, muitos alunos não a consideram como
aspecto importante em suas vidas?
Prática
esportiva
Diariamente 3 ou
4 vezes por semana
1 ou 2 vezes
por semana
A cada 15
dias
Nunca
Freqüenta
Academia
X XX XXXXX
Costuma
Correr ou
x xx xxx
fazer
caminhadas
Pratica esporte
aos finais de
semana
x xxxxx
Já se
matriculou em
uma academia
xxx xxx xxxxxxx
Depois da pesquisa, percebemos que muitos alunos levam uma vida
sedentária, não praticam nenhuma esporte físico, independente de suas
condições financeiras, os que praticam, só vão academia, para ter o corpo
sarado para impressionar as meninas ao seu redor.
Livro : Libras
Pág. 47
1. Exercite todos os sinais aprendidos. Não deixe de praticá-los, pois o exercício
sistemático evita o aquecimento.
2. Escolha cinco sinais, entre os exemplos dos capítulos, e faça a descrição da
produção desses sinais.
Substantivo
Homem Mulher Menino
Verbos
Varrer Comer
3. Sintetize os conteúdos da seção “Anotações contextuais” em forma de
esquema, salientando os aspectos que você considera mais relevantes.
Retomando aspectos históricos:
Os primeiros surdos que tiveram acesso á educação foram os filhos da
nobreza européia do século XVI, com finalidade de serem considerados
capazes de herdar títulos e propriedades.Para tanto, deveriam saber falar, ler
e escrever. Entre os educadores dessa época destacam-se Ponce de Leon,
Girolamo Cardano e Juan Pablo Bonet.
O abade Ponce de Leon desenvolveu um alfabeto manual e ganhou
notoriedade ao educar os filhos da corte espanhola.Girolamo Cardano era
médico e educador, foi um dos primeiros a reconhecer que a surdez não
afetava a capacidade de aprender.
A partir do século XVIII, sob a influência do método de I’Epée, a educação
de surdos avança tanto no aspecto quantitativo. Com a difusão da língua de
sinais e o reconhecimento de .que essa era a língua dos surdos, a fundação
de escolas se disseminou.
Os estudos lingüísticos desenvolvidos por Stokoe a partir de 1960, as
criticas aos métodos oralistas, que não apresentaram o resultados
pretendidos, e a mobilização dos mobilização dos movimentos surdos
começam a quebrar o paradigma educacional vigente. A quebra do
paradigma oralista oportunizou o aparecimento de várias propostas
educacionais, com práticas pedagógicas diversas.Essas propostas, de
maneira geral chamada Comunicação Total, combinam língua oral
manualizada,gestos, fragmentos da língua de sinais e uso de aparelhos de
amplificação sonora.
A Educação de surdos no Brasil
No Brasil, a educação de surdos teve início na segunda metade do século
XIX, com a chegada do educador francês Hernest Huet a convite de D. Pedro
II.
No início, as práticas pedagógicas realizadas no Instituto utilizavam-se de
um alfabeto manual e de um sistema sinalizado derivado da língua de sinais
francesa, juntamente com sinais caseiros trazidos pelo próprios alunos. De
maneira geral, os métodos utilizados na educação de surdos do Brasil
seguiram a trajetória histórica determinada pelas tendências mundiais. Dessa
forma,até 1960, o que se priorizou nas instituições educacionais dedicadas ao
ensino de surdos foi a opção por métodos curativos ou emendativos, cujo o
objetivo era o desenvolvimento da fala.
A idéia do surdo como individuo com direito ao desenvolvimento pleno e
como sujeito social e historicamente inserido só começa a aparecer no curso
educacional brasileiro nas três últimas décadas do século XX.
4. Procure na internet texto sobre a trajetória educacional de surdos no
Brasil. Escolha um texto que você considera interessante e faça uma resenha.
HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO DO SURDO NO BRASIL
A história da educação dos surdos no Brasil é iniciada com a decisão de
Dom Pedro II que incumbiu o Marquês de Abrantes para organizar uma
comissão a fim de promover a fundação de um instituto para a educação de
surdos-mudos. Em 1856 essa comissão se reuniu e tomou, como primeira
deliberação à criação do Instituto. Em 26 de setembro de 1857 foi aprovada a
Lei de n. 939 que designava a verba para auxilio orçamentário ao novo
estabelecimento e pensão anual para cada um dos dez alunos que o governo
imperial mandou admitir no Instituto.Assim sendo, Dom Pedro II trouxe para o
Brasil um surdo francês chamado Edward Huet, iniciando assim a educação
dos surdos no Brasil.O trabalho proposto por Huet seguia a Língua de Sinais,
uma vez que este teria estudado com Clerc no Instituto Francês, podendo-se
deduzir que ele utilizava os sinais e a escrita, sendo considerado inclusive,
como sendo o introdutor da Língua de Sinais Francesa no Brasil.
O primeiro instituto para surdos no Brasil foi fundado em 1857 por Edward
Huet, inicialmente chamado de Imperial Instituto de Surdos-Mudos, passando
a receber o nome de Instituto Nacional de Surdos Mudos, em 1956, e de
Instituto Nacional de Educação de Surdos em 1957. Assim, a proposta de
curriculum apresentado tinha como disciplinas o português, aritmética,
história, geografia, linguagem articulada e leitura sobre os lábios para os que
tivessem aptidão.
Em 1862 Huet deixou o Instituto por problemas pessoais, sendo o seu
cargo de diretor ocupado por Dr. Manuel de Magalhães Couto, que não era
especialista em surdez e conseqüentemente deixou de realizar o treino de
fala e leitura de lábios no Instituto. Por este motivo, após uma inspeção
governamental, em 1868 o Instituto foi considerado um asilo de surdos.Em
1889 o governo determinou que, a leitura dos lábios e a linguagem articulada
deveriam ser ensinadas apenas para aqueles alunos que apresentassem um
bom aproveitamento sem prejudicar a escrita.
Por volta de 1897, o caráter educacional sofria forte influencias da Europa,
inclusive devido às decisões tomadas no Congresso de Milão. Portanto, em
1911, o Instituto Nacional de Surdos (INES) passou a seguir a tendência
mundial, utilizando o oralismo puro em suas salas de aula. Todavia, o uso dos
sinais permanece até 1957, momento em que a proibição é dada como oficial.
É na década de setenta que chega ao Brasil a Comunicação Total, após a
visita de uma professora de surdos à Universidade Gallaudet, nos Estados
Unidos.
Na década de oitenta, são iniciadas as discussões acerca do bilingüismo
no Brasil. Lingüistas brasileiros começaram a se interessar pelo estudo da
Língua de Sinais Brasileira (LIBRAS) e da sua contribuição para a educação
do surdo. A partir das pesquisas desenvolvidas por Lucinda Ferreira Brito
sobre a Língua Brasileira de Sinais, deu-se início as pesquisas, seguindo o
padrão internacional de abreviação das Línguas de Sinais, tendo a brasileira
sida batizada pela professora de LSCB (Língua de Sinais dos Centros
Urbanos Brasileiros), para diferencia-la da LSKB (Língua de Sinais Kapor
Brasileira), utilizada pelos índios Urubu-Kapor no Estado do Maranhão. A
partir de 1994, Brito passa a utilizar a abreviação LIBRAS (Língua Brasileira
de Sinais), que foi criada pela própria comunidade surda para designar a
LSCB.Todavia, no ano de 1986 a direção do Instituto Nacional de Educação
de Surdos, sob a luz dos efeitos dessa nova era, iniciou o projeto de pesquisa
PAE (Projeto de Alternativas Educacionais), um trabalho de implementação
da Comunicação Total em grupos de alunos ali matriculados.Entretanto esta
perspectiva não tomou corpo, podendo ser observado que, atualmente,
segundo a Procuradoria Geral do Trabalho (2001/2002) foi sancionada, em 24
de abril de 2002, a lei nº 10. 436 que reconhece a Língua Brasileira de Sinais
(LIBRAS) como meio legal de comunicação e expressão. Esta foi vista como
sistema lingüístico de natureza visual-motora, com estrutura gramatical
própria oriunda da comunidade de pessoas surdas do Brasil. Desta maneira,
o sistema educacional federal e os sistemas educacionais estaduais,
municipais e do Distrito Federal devem garantir a inclusão nos cursos de
formação de educação especial, de Fonoaudiologia e de magistérios, em
seus níveis médios e superior, o ensino das LIBRAS, como parte integrante
dos parâmetros Curriculares Nacionais.
Nesta perspectiva, o surdo, como todos os demais educandos “especiais”,
terá garantido assim, os seus direitos à educação, assegurando uma
formação que lhe dê condições de autonomia no mercado de trabalho, etc.,
ou seja, realmente partindo da educação para a inclusão social em todos os
seus aspectos.(GENIVALDA BARBOSA).
Pág. 70
1. Pesquise na internet pelo menos dois textos que se desenvolvam os temas
identidade e cultura surda. Após a leitura desses textos e o seu confronto com
o estudado no capítulo, produza um texto sintético a partir do seguinte tema:
a importância do grupo cultural na formação da identidade surda.
A identidade surda vem com a construção da identidade cultural dos
sujeitos com as suas particularidades e especificidades que vão além dos
aspectos clínicos. Com outras palavras, a identidade surda está em constante
descoberta, e necessita se afirmar na cultura quando um sujeito se espelha
em outro semelhante. Há sempre essa necessidade da figura do outro igual.
As identidades surdas, não se desfazem totalmente com a vivencia em meios
socioculturais ouvintes, porém o encontro surdo-surdo é essencial para a
construção da identidade surda. Uma das dificuldades da aceitação da
identidade surda esta relacionada muitas vezes aos estereótipos, como de
deficiência, pois faz uma composição distorcida e inadequada.
Para formação da identidade surda é essencial à convivência com os
seus pares na escola e pelo sentimento de pertencimento a uma nova
realidade quando se descobrem surdas. Identidade essa que lhes vem,
primeiramente, quando começam a ver os surdos conversando em LIBRAS.
Para a surdez, a palavra cultura representa para os sujeitos surdos como uma afirmação de sua identidade de forma onde se centraliza o seu espaço linguístico.
A cultura visa uma construção permanente, é também seu objetivo a conquista do reconhecimento dos demais membros do grupo social ao qual pertence.
os Surdos são socialmente e politicamente organizados, possuindo um estilo de viver que é próprio de quem utiliza a visão como meio principalmente de obter conhecimentos. Assim também a cultura surda é mística e híbrida, pois esta não se encontra isolada do mundo, sempre está interagindo com outras culturas evoluindo da mesma forma que o pensamento.Os sujeitos surdos vivem numa sociedade de pessoas que ouvem e falam e que detém uma relação de poder por usar um a língua oral-auditiva, neste caso a Língua Portuguesa, dessa forma acham que as pessoas surdas são: subculturais, não tem cultura própria, têm algumas adequações, deficientes que necessitam entrar na linha da normalização, precisa urgentemente ser igual à maioria, precisam falar, ver, ouvir, andar, fazer parte de uma cultura dita padrão para serem então considerados inclusos na sociedade.
1. Relacione o trecho a seguir com o conteúdo teórico do capítulo e depois
escreva um pequeno comentário.
As identidades, que eram definidas, tornaram-se temporárias. A
diversidade cultural que o mundo apresenta hoje, as múltiplas e flutuantes
identidades em processo contínuo a defesa do fragmentário, das
parcialidades e das diferenças, trouxeram, como corolário, uma volatilidade
das identidades que se inscrevem em outra lógica: da lógica da identidade
para a lógica da identificação. Da estabilidade e segurança garantida pelas
identificação rígidas, á impermanência, mutabilidade e fluidez da identificação.
(OLIVEIRA, 2009).
A identidade é algo em questão, em construção, uma construção móvel
que pode frequentemente ser transformada ou estar em movimento, e que
empurra o sujeito em diferentes posições.O mundo do surdo é muito difícil
criar uma cultura surda, suas escolhas ficam a mercê do ouvinte devido à falta
de comunicação entre ambos na construção da condição social. È
imprescindível entender que as manifestações culturais da surdez não são
manifestações de uma cultura patológica, mas de uma cultura legítima, que
só enriquece a visão do que é “ser humano”,o ser que transcende a fala, mas
que não transcende a linguagem.
3. Sinalize para outra pessoa algumas frases que contenham advérbios.
4. Treine os sinais apresentados no repertório do capítulo.
Angela! Por gentileza verifique se após a formatação todas as atividades
estão corretas e se a formatação tb está correta. Obrigada!
Entrevistas com os cinco profissionais:
1º Profissional: Nádia Cristina
1- A Educação está relacionada aos processos de ensinar e aprender. Teve sua
origem através da transmissão de informações (tradição, cultura, agir
necessários à convivênica) às gerações com o fim de auxiliar na convivência
e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade. A educação
pode se dar de duas formas:
Educação formal — que ocorre nos espaços escolarizados.
Educação informal - acontece também no dia-a-dia, na informalidade, no
cotidiano do cidadão.
O Ensino tem relação com a educação, pois é uma forma sistemática de
transmissão de conhecimentos. Geralmente o ensino é ministrado em
escolas.
Pesquisa é o conjunto de atividades orientadas e planejados pela busca de
um conhecimento. Para o desenvolvimento de uma pesquisa é necessário
leitura e análise de livros, imagens e documentos além da produção de
anotações que servirão de fundação teórica para estudo.
2- A pesquisa é considerada por mim uma aliada, uma ferramenta de grande
utilidade utilizada pelo professor para a aquisição de novos conhecimentos
principalmente no que diz respeito à inclusão. A diversidade é uma realidade
presente nas escolas e não deve ser tratada de qualquer maneira, por isso
cabe ao professor pesquisar e se aprofundar no assunto para lidar melhor
com este fato.
3- Infelizmente ainda podemos perceber que por mais que se fale de inclusão,
diversidade, integração, as escolas e toda a comunidade escolar ainda não
estão totalmente “familiarizadas” com o tema. Ainda há muito que se adaptar
e capacitar profissionais para que os alunos portadores de necessidades
educacionais especiais tenham o mínimo de qualidade e acesso nas escolas
onde estudam.
4- Totalmente a favor, pois o que é considerado “diferente” pela sociedade
necessita aprender e tem muito a nos ensinar.
5- Diversas adaptações dentre elas a instalação de rampas, guias rebaixadas,
contratação e capacitação dos profissionais que alí atuam dentre eles
intérprete de libras e braile, dentre outros.
6- Dentre as diversas informações contidas no Regimento Escolar podemos
enfatizar que a escola poderá admtir alunos com necessidades especiais e
que as famílias devem apresentar laudo médico com a finalidade de alicerçar
as adequações pedagógicas necessárias, a atuação conjunta da escola,
família e profissionais da área médica e avaliações periódicas realizadas com
os alunos, etc.
7- Sim atende. O processo de inclusão é feito de maneira mais natural possível,
incentivando os demais alunos a aceitarem e respeitarem as diferenças e
tornando-os colaboradores de forma que auxiliem seus colegas no que for
possível. E os profissionais se esforçam para desempenharem seu papel
respeitando cada história de vida.
8- Não. Meu aluno portador de necessidades educacionais especiais utilizava o
mesmo material dos demais colegas de sala sem maiores dificuldades.
2º profissional: Iara Valentim
1) Educação: significa o meio em que os hábitos, costumes e valores de uma
comunidade são transferidos de uma geração para a geração seguinte, vai se
desenvolvendo através de situações presenciadas e experiências vividas por
cada individuo ao longo de sua vida.
Ensino: É uma forma sistemática de transmissão de conhecimentos utilizados
pelos humanos para instruir e educar seus semelhantes.
Pesquisa: É buscar com cuidado, trata-se de uma investigação feita com
objetivo expresso de obter conhecimento específico estruturado sobre um
assunto preciso.
2) A pesquisa contribue para quem o educador busque constantes atualizações
para oferecer um atendimento educacional de qualidade e eficiente as
práticas pedagógicas.
3) A escola tem sido desafiada a promover processos de ensino e de
aprendizagem que atendam a todos os alunos, indiscriminadamente.
4) É o privilégio de conviver com as diferenças e participar de uma educação
voltada para todos.
5) É necessário estar organizada para favorecer cada aluno, garantindo a
qualidade de ensino; reconhecer e respeitar a diversidade; e responder a
cada educando de acordo com suas potencialidades e necessidades.
6) O desenvolvimento profissional e o currículo como fatores de mudança para
atender á diversidade de alunos, na tentativa de gerar respostas aos desafios
de uma escola de qualidade para todos. Qualidade para todos.
7) Até o momento não surgiu.
8) Não. Porém se houver inclusão a equipe tomará as providências necessárias
para o bom desempenho do aluno.
3º Profissional: Angela
4º profissional: Angela
5 Profissional: Angela
Conclusão: Iara
Pode-se concluir que as formas que promovem o acesso aos direitos
de cidadania, que resgatam alguns ideais já esquecidos pela humanidade,
como o de civilidade, tolerância e respeito ao outro; contestam-se concepções
relativas ás formas como buscam, simplesmente integrar indivíduos
discriminados (por apresentarem alguma deficiência) em programas sociais
compensatórios.
Construir cidadãos éticos, ativos, participativos, com responsabilidade
diante do outro e preocupados com o universal e não com particularismos, é
priorizar a mobilização e a participação da comunidade educativa na
construção de novos conceitos para a contribuição de uma inclusão
democrática respeitando os direitos de cada um.
A individualidade e o respeito á diversidade faz com que o professor
esteja em permanente processo de aprendizado.
O fato de crianças e jovens (com suas limitações e diversidades)
freqüentarem os mesmos espaços escolares exige do professor, como agente
que promove a aprendizagem, atuar com base em uma pedagogia centrada
no aluno, e não no conteúdo, com ênfase na aprendizagem e não apenas no
ensino.
A escola é um espaço institucional privilegiado destinado a produção
apropriação do saber cientifico pelos homens e é fonte de informações para o
trabalho individual e coletivo, assim como para as instâncias superiores, que
deverão tomar medidas necessárias dentro de sua competência, esteja
empenhado em produzir as condições que possibilitem a transição do saber
espontâneo, da cultura popular ao saber sistematizado da cultura letrada
(re)produzindo em cada ser humano (independente de suas diferenças) a
humanidade construída ao longo dos tempos por outras gerações. Essa é a
tradução mais simples e objetiva que propõe ser uma escola inclusiva. É
importante ressaltar que deve ser um espaço democrático do saber e da
convivência, por meio das diferentes áreas, os alunos devem adquirir
conhecimentos, competências, habilidades e experiência em todos os
aspectos cognitivos, motores, afetivos e sociais, a fim de atuarem no mundo
de forma compromissada, responsável e ética.