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Professor: António Quintas Mendes Mestranda: Elizabeth Batista de Souza Fevereiro / 2016 Portfólio

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Page 1: Portfolio pco elizabeth_batista_26.02.2016

Professor: António Quintas Mendes Mestranda: Elizabeth Batista de Souza Fevereiro / 2016

Portfólio

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SUMÁRIO

Página

1. INTRODUÇÃO.......................................................................................... 3

2. PRINCIPAIS APRENDIZADOS.................................................................... 3

3. AUTOAVALIAÇÃO.................................................................................... 14

4. AVALIAÇÃO CONSTRUTIVA..................................................................... 14

5. CONCLUSÃO............................................................................................ 14

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1. INTRODUÇÃO

No período de novembro de 2015 a fevereiro de 2016, no âmbito do Mestrado em Pedagogia do Elearning, tive oportunidade de cursar a unidade curricular Psicologia da Comunicação Online, ministrada pelo professor António Quintas Mendes. Ao longo destes meses tivemos a oportunidade de explorar a temática da comunicação em ambiente online e nos apropriarmos das principais teorias que versam sobre a comunicação e aprendizagem em ambientes online. Foi promovido um intenso debate e realizada uma atividade de construção coletiva de um livro que muito contribuiu para despertar o interesse e o estudo acerca das temáticas propostas. Como atividades finais foram propostas a elaboração de um ensaio sobre a temática estudada e a elaboração deste portfólio. Na sequência, apresento algumas de minhas produções e de alguns colegas, com o intuito de evidenciar os aprendizados gerados durante esta experiência acadêmica.

2. PRINCIPAIS APRENDIZADOS

Considerando as competências a serem desenvolvidas nesta unidade curricular, a saber:

competências para a utilização de ferramentas de comunicação online diversificadas,

interação, cooperação, colaboração no trabalho online de participação na Rede mobilização / problematização de conceitos e práticas de comunicação online,

seja em contextos quotidianos, seja mais especificamente, em ambientes virtuais de aprendizagem.

É possível destacar, nas atividades realizadas ao longo da unidade curricular, os principais aprendizados que contribuíram para o desenvolvimento das competências norteadoras.

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Atividade 1: Fórum

Antes do início da atividade 1, cada aluno foi convidado a responder a um questionário sobre os conhecimentos e experiências prévias em atividades de construção colaborativa online. Em seguida, fomos convidados a iniciar as pesquisas e os debates, com foco na comunicação face a face e comunicação online. Nos foi fornecido um texto de apoio que apresentava de maneira resumida as principais questões e teorias afetas a comunicação face a face e online.

Este foi o fórum que concentrou a maior parte dos debates na unidade curricular e tive a oportunidade de iniciar a discussão, incluindo minhas reflexões após leitura inicial das referências indicadas.

Primeiras reflexões sobre a Comunicação FtF e a CMC

por Elizabeth Batista - Segunda, 2 Novembro 2015, 14:34

Olá professor Quintas, olá colegas.

Vou me aventurar a abrir os debates, mas como ainda estou no início dos estudos, farei

apenas alguns recortes, que desejo possam ajudar em nossas reflexões.

Durante muito tempo, e ainda hoje para os menos conhecedores dos potenciais

interacionais da Internet, a comunicação mediada pela tecnologia é percebida como uma

forma menos complexa e impessoal de se comunicar. No entanto, nos dias atuais e cada

vez mais, com o aprimoramento das tecnologias disponíveis, a comunicação mediada se

mostra capaz de gerar interações tão ricas e complexas, como as que se teria em uma

comunicação face a face. Assim sendo, o que observo como uma diferença significativa

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entre a comunicação face a face e a comunicação mediada pelas tecnologias é a

presença física.

No entanto, na comunicação mediada por computadores (CMC), é possível encontrar

meios que viabilizam recursos que compensam a falta da presença física, permitindo

uma interação rica e afetiva. Por meio de símbolos, por exemplo, uma comunicação

escrita pode ser capaz de transmitir mensagens complexas e repletas de emoções

atreladas ao conteúdo objetivo que se quer passar. A webcam é outro recurso

comumente utilizado em comunicações síncronas e permite a visualização do

interlocutor, o que colabora para uma maior aproximação e sentimento de intimidade

entre os sujeitos envolvidos na comunicação.

Joseph Walther (1995), em sua teoria da Comunicação Hiperpessoal, afirma que nas

CMC é possível ter o mesmo nível de afetividade e emoção que a encontrada em uma

comunicação face to face, pelo fato dos interlocutores estarem mais orientados

socialmente nesses ambientes. Aponta ainda que nas CMC as pessoas tendem a buscar

parceiros com os quais se identificam socialmente, o que facilita o estabelecimento do

vínculo e de uma visão positiva em relação ao interlocutor. Na comunicação face a face

existe a crença que de que o vínculo acontece mais rapidamente, por conta da presença

física. Porém, na CMC, estudos revelam que, muitas vezes por estarem libertos das

mensagens corporais, ligadas a aparência, os interlocutores tendem a liberar mais

facilmente sentimentos e pensamentos pessoais. Além disso, nas comunicações

assíncronas, entende-se como vantagem o tempo para compor e editar as mensagens e o

fato de não ter que lidar com feedback imediato dos interlocutores.

Um aspecto da CMC que pode ser entendido com uma vantagem e ao mesmo tempo

uma desvantagem é a amplificação dos aspectos positivos da interação social. Há uma

tendência à generalização das pistas positivas a outros aspectos desconhecidos da

personalidade do interlocutor. O oposto também pode acontecer, quando da inabilidade

do interlocutor no uso dos recursos de interação do meio.

Quanto a última questão proposta para reflexão, sobre o modo como estes tipos de

comunicação podem se articular em nossas práticas educativas, muitas são as

oportunidades trazidas pelo uso das CMC mesmo no ensino presencial. Por isso, é

necessário que educadores compreendam seus potenciais de uso para selecionar, na

medida certa, os recursos comunicacionais adequados para possibilitar aprendizagem.

Ignorar no ensino presencial os recursos comunicacionais mediados pela tecnologia,

assim como utilizá-los apenas por “modismo”, sem uma compreensão profunda de sua

utilização, não é uma atitude que se espera dos educadores atuais. Na educação a

distância, o desafio está posto principalmente no design educacional do curso, momento

de definição do meio e recursos de interação a serem adotados na sua condução.

Por fim, como afirma Shin (2002), hoje a educação mediada pela tecnologia apresenta

como desafio problemas relacionais e não mais de interatividade. É neste aspecto que se

devem focar as discussões sobre as diferenças entre a comunicação face to face e a

CMC, pois aspectos de interatividade, diante das inúmeras possibilidades oferecidas

pelas redes, não é mais uma questão relevante para marcar qualitativamente a diferença

entre estes tipos de comunicação.

Enfim, muitos são os aspectos a serem debatidos aqui, mas para começar, deixo-vos

minhas primeiras reflexões.

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Até breve.

Beth Batista

Na sequência, o professor António trouxe para debate, a partir de minhas primeiras impressões outros aspectos importantes para enriquecer nossas reflexões. Destaco um contraponto trazido para o debate, quando o professor destaca a posição de um autor pessimista em relação às tecnologias e, em seguida, apresenta dois argumentos de um autor favorável ao uso das tecnologias na comunicação.

“(...) Um dos autores mais críticos em relação à Internet é Nicholas Carr que publicou

em 2008 um artigo intitulado "Is Google making us stupid?" e posteriormente publicou

o livro: "The Shallows - What the Internet Is Doing to Our Brains".

Basicamente Nicholas Carr defende nestes trabalhos que a Internet constitui um

ambiente altamente distractivo que perturba a nossa concentração e que nos faz, por

exemplo, desaprender de ler um livro do princípio ao fim como acontecia de uma forma

"natural" na era pré-Internet.

Howard Rheingold (o inventor do termo "comunidade virtual") escreveu um livro

("NetSmart- How to thrive onine") que é em parte uma tentativa de resposta a estes

pessimismos, tentando afirmar pelo menos duas coisas:

1) Como a tecnologia não volta para trás...não vale a pena ficarmos a lamentar mundos

passados e vale mais a pena aprendermos a lidar com as tecnologias de uma forma que

nos traga algum empowerment.... Para ele, o que as tecnologias da comunicação serão

no futuro depende muito do modo como nos apropriarmos delas hoje.... Daí a

importância que atribui à Literacia Digital.

2) Podemos conceber as tecnologias de hoje como uma forma de enriquecimento dos

nossos processos de comunicação (e não de empobrecimento) e também como uma

forma de amplificação das nossas capacidades cognitivas sendo que as tecnologias

podem ser vistas como ferramentas cognitivas. De certa forma externalizamos as nossas

funções mentais (...)”.

Selecionei ainda algumas contribuições que trouxeram imagens significativas para enriquecer a reflexão acerca do tema.

Algumas imagens que podemos comentar...

por António Quintas Mendes - Quinta, 12 Novembro 2015, 03:29

Já fui percebendo que - e como seria de esperar num curso online - não estamos aqui

perante uma comunidade de cépticos quanto à tecnologia ou de pessimistas quanto ao

futuro no que diz respeito às nossas relações com a tecnologia...

Em todo caso, gostaria de saber qual a vossa reação a imagens como as que pululam no

Facebook ou na comunicação social e de que deixo aqui alguns exemplos...

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[ ] António Quintas

Re: Refletindo...

por Ana Correia - Sábado, 21 Novembro 2015, 20:46

Olá, boa noite ;)

Uma leitura plástica do tema pelo fotógrafo francês Antoine Greiger nao projeto "Sur-

Fake".

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Até já,

ana

Atividade 2: Fórum

Este segundo fórum buscou aprofundar o debate acerca da comunicação e aprendizagem em ambiente virtual. Os colegas trouxeram questões relevantes que contribuíram para refletir sobre os desafios enfrentados na aprendizagem em ambiente online. Nesse debate me posicionei mais como espectadora atenta, não

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sendo possível contribuir ativamente na discussão. Indico, a seguir, algumas postagens que considero relevantes para ilustrar o rico debate que fora desenvolvido.

Uma simples reflexão

por Hélder Pereira - Segunda, 16 Novembro 2015, 00:38

Boa noite a todos,

Eis aqui um tópico que gosto particularmente!

Já procurei desvendar um pouco esta questão noutro painel - Um contributo para

iniciar...

Relativamente ao post anterior do Rui, custa-me entender o comportamento como

“antissocial” e considero demasiado forte para se atribuir a esta situação. Tal como já

referi considero que o conceito de comunicação evoluiu e como tal devemos

reconsiderá-lo numa outra e nova perspetiva. Muito menos posso concordar quando

apontas o “crescente défice afetivo nas novas gerações”. Acho esta visão/provocação

muito presa a tabus que devemos realmente derrubar para encararmos a cibercultura na

sua essência e perspetivarmos o ciberespaço como um mundo novo, que muito ainda

tem a ser descoberto.

Por outro lado, estou totalmente de acordo quando apontas para o potencial pedagógico

da comunicação online. Diria que juntamente com cenários pedagógicos inovadores,

desde a gamificação, como referes, à aprendizagem móvel, recursos educacionais

abertos, ambientes colaborativos podemos promover uma aprendizagem inovadora,

efetiva, de sucesso e, acima de tudo, ajustada às exigências da sociedade em rede em

que vivemos.

Vou complementar a apresentação das interações que trouxeste para este debate com as

apresentadas por Garrison, Anderson e Archer (2003):

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Efetivamente, o nosso mestrado demonstra bem o tópico em análise e é a prova de que

muitos dos tabus que se colocam à aprendizagem online não passam disso mesmo….

meros tabus… que são superados com estratégias de aprendizagem adequadas e de

qualidade.

Anderson e Dron (2010) não defendem uma teoria específica, impelem à reflexão e

adequação das tomadas de decisão à realidade do contexto de aprendizagem,

nomeadamente às questões culturais, sociais e económicas. Cada contexto de

aprendizagem é único e deve ser encarado com essa complexidade, apresentando

flexibilidade na sua postura. Daí que me pareça tão importante módulos de ambientação

para que se inicie um processo de apropriação e adequação.

Vários são os fatores que influenciam a comunicação e aprendizagem online. O

fundamental é desenvolver-se comunidades virtuais de aprendizagens significativas. As

atividades que são propostas influenciam sobremaneira essa comunicação e essa

interação (PREECE, 2000). As atividades mais colaborativas e de concriação de

conhecimento entre os alunos promovem o sentimento de pertença efetivo a uma

comunidade de aprendizagem e desenvolvem elos sociais significativos

(HAYTHORNTHWAITE, 1998). Aliás, sabemos muito bem desta situação e somos

uma prova real ainda que virtual.

Acredito que processos de pesquisa, biografias anotadas, trabalhos de grupo e trabalho

individuais fortaleçam essa aprendizagem online, assim como uma postura ativa e

dinâmica de todos os intervenientes no processo.

A comunicação online é efetiva e desenvolve um conjunto de informações que se

transformam em conhecimento ao longo das argumentações que se vão desenvolvendo

nos fóruns (ROCHA et al, 2001). Devemos relembrar que o domínio da tecnologia é

fundamental para que a aprendizagem online se desenvolva, mas devemos ter

consciência que é a pedagogia o centro da ação, sendo a tecnologia o meio para que esta

se desenvolva (ANDERSON & DRON, 2010).

Este foi um caminho de reflexão… mas muito ainda ficou por dizer…

Deixaria as questões da postura comunicativa do estudante e do professor online para

uma próxima reflexão, o que vos parece?

Até já… Hélder

Referências

Anderson, T., & Dron, J. (2010). Three generations of distance education

pedagogy. The International Review of Research in Open and Distributed

Learning, 12(3), 80-97.

Garrison, D. R., Anderson, T., & Archer, W. (2003). A theory of critical inquiry in

online distance education. Handbook of distance education, 1, 113-127.

Haythornthwaite, C. A (1998) Social Network Study of the Growth of Community

Among Distance Learners. In: IRISS, Bristol, UK. Em rede:

http://www.slis.indiana.edu/CSI/wp00-01.html

Preece, J. (2000) Online Communities - Designing Usability, supporting sociability.

Chichester: John Wiley & Sons, 439 p.

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Rocha, H. V.; Oeiras, J. Y. Y.; Freire, F. M. P.; Romani, L. A. S. (2001) Design de

ambientes para EaD: (re)significações do usuário, In: WORKSHOP DE INTERFACE

HUMANO-COMPUTADOR, 4, 2001, Florianópolis. Anais... Florianópolis: UFSC,

SBC, 2001. p. 84-95.

Re: a pensar a mudança...

por Maria Emanuel Almeida - Segunda, 7 Dezembro 2015, 03:36

Olá a todos e a todas

Embora tarde, não quero deixar de colocar aqui a minha breve reflexão sobre esta

questão do isolamento social que de certo modo se pode verificar nos ambientes online.

Concordo com quanto disseram a favor e contra, mas um aspeto que sobressaiu foi

quando a Ana referiu: “Os media são potenciadores, são ferramentas à disposição das

quais se pode tirar partido, mas para as quais também é preciso educar”.

Concordo plenamente que as ferramentas digitais são apenas instrumentos ao serviço do

ser humano e para o qual é necessário dar uma certa orientação que pode ser chamada

educação ou outro atributo, mas o importante é ter a consciência que estas ferramentas

não devem estar acima da pessoa mas ao seu serviço, pois caso contrário torna-se uma

selva…

Um outro aspeto que considero relevante tem que ver com a questão da comunidade que

foi desenvolvida por Garrison e Anderson (2003) e à qual designaram por “Comunidade

de Inquirição” e segundo estes autores é essencial o papel do professor na conjuntura do

ensino online.

Em ambientes online, o professor para além de dever possuir os conhecimentos

tecnológicos deve ser antes de mais um indivíduo de valores, ou seja, com valores

muito significativos e evidentes, estando num alerta constante, na medida em que é

preciso, mais do que num ambiente presencial, dar uma orientação que desenvolva a

colaboração e promova a aprendizagem.

O professor como orientador deve ter a consciência que o seu papel é antes de tudo

condutor de um grupo de pessoas que esperam não só conhecimentos, mas sobretudo

orientações que lhes permitam alcançar o sucesso no processo ensino aprendizagem.

Penso que este seja o aspeto que experimentamos neste curso continuamente.

Para terminar, quero dizer mais uma vez que as tecnologias são necessárias, mas sem as

pessoas não serviriam a nada, portanto deve haver antes de mais um equilíbrio entre

todas estas questões para que se possa ser cada vez mais seres ao serviço uns dos outros

e não individualistas e egocêntricos, como por vezes pode acontecer quando se está num

convívio a ver o telemóvel, tal como o Rui refere “agarrado”.

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Referências

Garrison, Randy & Anderson, Terry (2003). eLearning in the 21st Century: A

Framework for Research and Practice. London & New York: RoutledgeFalmer.

Obrigada pelas partilhas.

Um abraço

Emanuel

Atividade 3: Construção coletiva de um Wikilivro

Esta foi a atividade central do trabalho desenvolvido nessa unidade curricular e que, de algum modo, permitiu o exercício direto das principais competências alvo, pois exigiu dos alunos uma capacidade de autogestão, organização, negociação, interação, cooperação e colaboração para que o trabalho pudesse ser realizado.

Após a definição do sumário do livro, que contou com a ajuda do professor António, nos organizamos em equipes para elaboração dos capítulos. Destaco aqui, a liderança demonstrada pelo colega Hélder Pereira que nos conduziu ao início dos trabalhos, propondo uma metodologia de organização que foi prontamente aceita e aperfeiçoada pelos demais participantes. Todos puderam contribuir em várias atividades. Eu, em especial, dediquei-me a contribuir mais diretamente com a elaboração do Capítulo 1 do livro, em parceria com o colega Hélder. Foi um processo extremamente rico, de muita colaboração e pesquisa. Além das contribuições no Capítulo 1, também contribui no processo de produção da introdução e considerações finais. Ressalto ainda os contritos dos colegas: Ana Correia que padronizou a escrita para o português de Portugal e Rui Rosa que se responsabilizou pela padronização das referências à norma APA. Para aceder ao livro basta clicar no link a seguir.

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https://pt.wikibooks.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o_online_e_aprendizagem

Atividade 4: Ensaio sobre a temática Comunicação face a face e CMC

Esta última atividade possibilitou a revisão e sistematização de todos os conceitos trabalhados durante esta unidade curricular. Optei por versar sobre as particularidades da comunicação mediada pela tecnologia e a buscar fundamentos teóricos que reforçassem o potencial relacional que este tipo de comunicação possibilita. Meus argumentos foram na perspetiva de demonstrar que os problemas de isolamento e ambiguidade não são exclusividade deste tipo de comunicação e, que não lhe são mesmo atributos quando utilizadas estratégias e meios ricos em estimulação e interatividade, que reduzam as distâncias psicológicas existentes entre emissor e receptor. Para aceder ao ensaio produzido basta clicar no link a seguir.

http://pt.slideshare.net/ElizabethBatista2/ensaio-psicologia-da-comunicao-elizabeth-batista26022016/

3. AUTOAVALIAÇÃO

É possível listar os aprendizados mais relevantes nesta unidade curricular: aprimoramento das habilidades técnicas com a utilização de ferramentas diversificadas, crescimento da capacidade colaborativa e no uso das regras de interação em grupos à distância, aprofundamento do conhecimento nas teorias mais importantes acerca da comunicação online. Observo, no entanto, que ainda preciso organizar melhor meu tempo para dedicação aos estudos. Considerando o grande volume de atividades profissionais que acumulo, em algumas tarefas me fiz menos presente do que gostaria. Outro ponto importante é que devo dedicar-me mais a utilização de ferramentas apresentadas, o que certamente, ajudaria a dar maior agilidade à execução das atividades propostas. Vale ainda dizer que, explorei algumas

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ferramentas indicadas na unidade curricular como o Evernote e Scoop.it. No entanto, não foi possível apresentar nenhum produto ao longo da unidade curricular com a utilização das mesmas.

4. AVALIAÇÃO CONSTRUTIVA

Em relação à unidade curricular, os conteúdos oferecidos para estudo foram de enorme valia e as tarefas propostas muito interessantes e realmente desafiadoras, permitindo o desenvolvimento das competências previstas. Algumas questões relativas à proximidade, presença social e falta de definição clara do cronograma de trabalho, em alguns momentos, podem ter contribuído para a baixa participação em algumas atividades.

5. CONCLUSÃO

Finalizando este trabalho, que encerra as atividades propostas nesta unidade curricular, é importante ressaltar o enquadramento desta temática no contexto deste mestrado, sendo os debates aqui promovidos de grande valia para a composição do perfil do mestre em Pedagogia do Elearning. Além da relevância para quem deseja atuar na produção e docência de cursos online. O último aspecto a ressaltar, mas não menos importante, é a riqueza do aprendizado gerado por meio da interação com os colegas, que com experiências muito diversas e, estando em partes diferentes do mundo, puderam amplificar os efeitos positivos desta experiência.