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Port
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O PORTO É UMA CIDADE ONDE A HERANÇA ARTÍSTICA SE MISTURA COM UMA ARQUITECTURA CONTEMPORÂNEA FUNKY. A ILUMINAÇÃO IDENTIFICA E PRESERVA ESTE “COCKTAIL” DE ESTRUTURA URBANA.
O Porto, uma verdadeira jóia no Rio Douro, brilha e reluz agora à noite graças à nova iluminação que realça todo o
esplendor do seu património arquitectónico e o ambiente único das suas ruas e praças públicas.
Catalogada como uma das cidades mais antigas da Europa, o centro histórico do Porto foi classificado como
Património Mundial pela UNESCO em 1996. Com uma aproximação estratégica à costa Atlântica, a cidade desempenha
um papel importante no mercado internacional e desfruta de uma localização geográfica de beleza excepcional.
Designada Capital Europeia da Cultura em 2001, a cidade do Porto tem vindo a atravessar um período de grande
desenvolvimento urbano há alguns anos.
A iluminação nocturna constitui uma força condutora poderosa na regeneração urbana da cidade. Trata-se de uma
ferramenta para a construção da cidade, um meio de melhorar os seus espaços, ao fazer com que edifícios e ruas
saiam da penumbra. A iluminação possui um papel importante na definição e promoção da sua identidade.
Para preservar a diversidade e a identidade de cada distrito, o
desenvolvimento sustentável e a luz branca constituem as linhas de
orientação incorporadas em alguns planos de iluminação adoptados
pela cidade do Porto. Com conhecimento, especialização e novas
tecnologias, a Schréder apoia a cidade do Porto em cada passo do
percurso até atingir o seu objectivo.
Uma cidade de luz e contrastes
O Jardim do Passeio Alegre tem sido um dos espaços verdes favoritos da cidade
desde a sua inauguração em 1888. Os projectores Terra encastráveis iluminam a
alameda central, melhorando a beleza natural do espaço ao mesmo tempo que
minimizam a poluição visual.
Casa da Música
No Porto, ir às compras é uma actividade social. A Rua de Santa
Catarina, a principal artéria comercial da cidade, encontra-se alinhada
com muitos edifícios históricos e contemporâneos. A Eden, com a
sua superfície transparente, integra-se perfeitamente neste espaço.
Equipada com lâmpadas de iodetos metálicos com tubo de descarga
cerâmico de 70 W, a Eden proporciona uma luz branca com uma
restituição cromática excelente para revelar os diversos estilos
arquitectónicos e dar tranquilidade aos transeuntes.
Paços do Concelho – a Câmara Municipal – domina a praça
principal da cidade. De noite, a beleza da arquitectura do edifício
é realçada pelos projectores Focal. Estão instalados nos edifícios
de forma perpendicular à Câmara Municipal, na medida em que se
pretendia criar uma iluminação suave e romântica, sem sombras,
para o seu imponente edifício.
uma cidade de grande riqueza arquitectónica
uma cidade comercial
Duas grandes esculturas de bronze representando um jovem a
tentar domar um cavalo selvagem emolduram a praça D. João I.
Estes monumentos e a praça são iluminados pelos projectores
Focal equipados com lâmpadas de iodetos metálicos com tubo
de descarga cerâmico de 150 W. A luz branca permite que as
majestosas esculturas reclamem a sua cor à noite, fazendo com que
a praça pareça maior. Para preservar o espaço aberto da praça, foi
essencial encaixar toda a iluminação numa coluna.
uma cidade de lazer e cultura
O conjunto Maya+Lutecia ilumina as principais artérias
da Foz do Porto. O design contemporâneo reflecte a
modernização desta cidade histórica. Na Avenida de
Montevideu, a Maya Maxi, equipado com lâmpadas de
sódio de alta pressão de 250 W, foi instalado a 10m de
altura. Um Maya Midi adicional foi instalado a 4m de altura
na mesma coluna para iluminar os passeios.
uma cidade de energia frenética
NORBERTO RIBEIRO TRABALHA PARA A EDP - ENERGIAS DE PORTUGAL, O
PRINCIPAL FORNECEDOR DE ENERGIA EM PORTUGAL. É
RESPONSÁVEL PELA REDE DE PROJECTOS DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA DO PORTO E INICIOU O PLANO DIRECTOR DE ILUMINAÇÃO PARA A ÁREA CLASSIFICADA COMO “FOZ VELHA”
NO PORTO.
O plano director de iluminação da Foz Velha foi o primeiro para a cidade do Porto - fale-nos um pouco acerca disso. A Foz Velha é uma parte histórica da cidade com labirintos de ruas muito estreitas. Em 2002, esta área foi
listada pelo Instituto Português do Património Arquitectónico. A cidade quis reabilitar esta zona emblemática,
muito popular entre os turistas, pelo que foi elaborado um plano de iluminação. O objectivo foi melhorar
os níveis de iluminação e a qualidade dos espaços públicos, preservando, ao mesmo tempo, a herança e
cultura locais.
Qual tem sido o aspecto mais positivo do plano de iluminação da Foz Velha?Fez-nos compreender que um plano de iluminação é uma ferramenta essencial para reduzir os
custos energéticos e promover uma iluminação eficiente. Um plano de iluminação representa uma
estratégia compreensiva e coerente para questões que variam desde a adopção de uma política de
sustentabilidade à promoção da identidade de uma cidade. Proporcionou-nos uma visão criativa de
como iluminar a nossa cidade e, ao mesmo tempo, de reforçar a sua identidade.
A cidade do Porto é influenciada pela questão da eficiência energética? Exactamente. Uma iluminação pública eficiente começa com o conceito. Precisamos quebrar o paradigma
de que uma boa iluminação é sinónimo de muita iluminação. Por exemplo, para além de salvaguardar
a identidade da Foz Velha, foi importante maximizar a poupança energética. Com desenvolvimentos
tecnológicos recentes, como os mini reflectores e lâmpadas de nova geração, é possível poupar energia
em excesso de 50%. Com a ajuda da Schréder, foram fabricados novos modelos das antigas luminárias
Serpentina, tão características das ruas estreitas da zona, com uma tecnologia moderna. Os antigos postes
de ferro fundido foram restaurados e equipados com luminárias Tempore com lâmpadas de indução
CosmoWhite e QL de baixo consumo, difundindo uma luz branca brilhante.
A luz branca está, cada vez mais, a ser utilizada no Porto - Porquê? Como o Porto atrai muitos turistas, a cidade deseja criar ambientes mais atractivos para os muitos espaços
abertos e jardins. A luz branca torna as cores mais vibrantes. À noite dá vida às variadas fachadas coloridas
do Porto. Também faz uma separação distinta das zonas de muito trânsito onde estão instaladas lâmpadas
de sódio de alta pressão.
O castelo São João da Foz foi construído no século XVI . Para a sua iluminação
foram utilizados vários tipos de projectores. Os Neos, equipados com lâmpadas
de iodetos metálicos de 400 W (4000 K), iluminam as paredes interiores,
enquanto que os Terra Roma, com lâmpadas de iodetos metálicos tubo de
descarga cerâmico de 150 W (3000 K), iluminam as paredes exteriores.
A cúpula das ruínas da Igreja dentro do castelo de São João da Foz do Douro é
iluminada por 18 projectores TiltLED equipados com LEDs de alta potência.
Foz Velha
Construído pelo arquitecto
italiano Nicolau Nasoni no
século XVIII , os dois obeliscos
na entrada dos Jardins do
Passeio Alegre são iluminados
por projectores Terra Maxi
encastrados na base dos
monumentos.
A margem ribeirinha da Foz é muito conhecida
pelos habitantes locais para onde vão
caminhar, andar de bicicleta, patinar ou
socializar. Projectores Terra encastráveis
iluminam a pérgola desta paisagem.
A cidade quis conservar as características
próprias da paisagem urbana deste labirinto de
ruas estreitas. Foram fabricados novos modelos
das tradicionais luminárias Serpentina para
incorporar lâmpadas modernas e possuir uma
estanquicidade Sealsafe® IP 66.
Com o seu look “arte nova”, a luminária
Tempore melhora o património histórico do
Porto. É constituída por lâmpadas de baixo
consumo que difundem uma agradável luz
branca. Para além disso, possui um grau de
estanquicidade IP 66 muito importante numa
cidade costeira como o Porto.
A cidade do Porto tem um objectivo duplo em relação à iluminação da cidade:
restaurar a identidade da cidade e, ao mesmo tempo, pôr em prática soluções
energéticas mais eficientes. Os projectos de iluminação recentes reflectem
isso mesmo e constituem uma lufada de ar fresco para a cidade do Porto.
A Avenida Marechal Gomes da Costa é
iluminada por 160 luminárias Hestia.
A Hestia foi escolhida devido ao facto
de oferecer uma poupança energética
substancial e uma estética única.
Instaladas na mesma posição que as
luminárias antigas, que eram equipadas
com lâmpadas de vapor de sódio de
150 W, a Hestia, equipada com lâmpadas
Cosmopolis de 90 W, oferece uma
poupança de mais de 30 toneladas de CO2
equivalente e €5.000 por ano, com
elevados níveis de luminosidade e uma
melhor uniformidade geral.
A Avenida Marechal
Gomes da Costa antes de
ser instalada a Hestia.
A Avenida Marechal Gomes da Costa
Luminária anterior Luminária Hestia Diferença
Luminosidade média
(cd/m²)
1.8 3.1 +1.3
Uniformidade Geral
(%)
44 62 +18
A rotunda da Praça Cidade do
Salvador faz a ligação entre Porto e
Matosinhos. A rotunda caracteriza-
se por ter uma escultura em rede
de pesca, de autoria da artista
norte-americana Janet Echelman,
que simboliza a importância da
indústria da pesca para a cidade.
Esta impressionante obra de arte é
iluminada à noite por 16 projectores
Focal equipados com lâmpadas
de iodetos metálicos com tubo de
descarga cerâmico.
A estátua equestre do Rei João VI domina o
centro da rotunda Praça Gonçalves Zarco.
Criada pelos escultores portugueses Barata
Feyo e Salvador Carvão da Silva D’Eça
em 1996, este monumento em bronze é
iluminado por projectores Focal.
Praça Cidade do Salvador
16,4°
52 m
56 m
72 m
66 m
66 m
6 m
16
52 m
±20m
10m
6m±30m
mm m
56 m56 m56 mm
55
66
6 mm
6 6
±±3
±±±2
mm
mm
101010m111111
666666666
mmmmmmmm
66m6m6m6m6m6m6m
A Praça Gonçalves Zarco é uma
importante rotunda situada na marginal
que faz a ligação entre a Avenida da
Boavista (que conduz ao centro da
cidade), a Avenida de Montevideu (na
marginal) e a Esplanada do Rio de Janeiro
(na cidade vizinha de Matosinhos).
Manuel de Solà-Morales, um arquitecto
Espanhol, e o desenhador de iluminação
Português, Fernando Silva, criaram
um conceito de iluminação para esta
importante ligação. Em 2008, a cidade
pediu à Schréder para substituir as
luminárias, respeitando o desenho
original da instalação, e para reforçar
a iluminação da estátua no centro da
rotunda.
A iluminação viária é
assegurada pelas luminárias
Maya fixas num sistema de
suspensão axial Tau. As Maya
difundem a luz precisamente
sobre a rua, enquanto que
projectores Neos iluminam a
zona pedonal.
Av. Montevideo
Av. Boavista
Esplanada do Rio de Janeiro
Maya 150 W
Emed = 41 luxUo= 45%
Faixa metroNeos1 /150 W
Praça Gonçalves Zarco
Faixa viária
Costa
Faixa Bus
SOFIA THENAISIE É ARQUITECTA. TRABALHA
COMO PROFESSORA UNIVERSITÁRIA HÁ MUITOS ANOS E PARTICIPOU NO
PLANO DE ILUMINAÇÃO PARA A FOZ VELHA, A HISTÓRICA ZONA
OCEÂNICA DA CIDADE DO PORTO
Como reagem os cidadãos Portugueses à iluminação? A importância da iluminação está a aumentar pouco a pouco em Portugal, à medida que as
questões relacionadas com a sustentabilidade e a qualificação urbana se tornam cada vez mais
presentes. Hoje em dia, as cidades estão cada vez mais concentradas na poupança energética e em
como podem utilizar a iluminação para reforçar a identidade da cidade, criando ao mesmo tempo
espaços públicos sedutores. Podemos ver isto reflectido nas escolas de arquitectura, onde está a ser
adoptada uma abordagem mais integrada e a luz está a tornar-se num material de desenho vital.
A zona da Foz Velha combina uma arquitectura moderna e histórica. A abordagem para a iluminação dos espaços modernos é diferente da iluminação dos espaços históricos? A luz pode integrar contextos urbanos muito diferentes e, por vezes, pode funcionar como factor de
conciliação em cidades com desenvolvimentos históricos fragmentados. Nos espaços históricos, a
iluminação pode produzir uma nova perspectiva. No entanto, é importante assegurar-se de que não cria uma
presença extravagante e exagerada que poderia destruir as qualidades únicas da arquitectura e do espaço.
Isto também se aplica aos espaços contemporâneos, mas trabalhar com transparências e translucidezes
na arquitectura contemporânea poderia dar espaço a mais criações prolíferas. No projecto Foz Velha, a
iluminação não foi utilizada apenas numa forma funcional. Utilizamos novos recursos técnicos e de desenho
- reflectores engenhosos, lâmpadas de nova geração e conceitos de iluminação inovadores para criar novos
espaços extraordinários.
Que novas tecnologias pensa que estão a ter impacto na industria da iluminação? A introdução de LEDs na iluminação exterior conjuntamente com a investigação de novas aplicações
com células fotovoltáicas. Estas duas tecnologias são muito compatíveis e partilham características
semelhantes - a utilização de baixa tensão, a possibilidade de usar fornecedores de energia
combinados... Estas características únicas criam uma combinação promissora de factores nas novas
soluções para a iluminação. Como responsáveis de planeamento urbano a procura de soluções
ecológicas, a utilização de recursos de energia alternativos com fotometria específica, um bom
rendimento da cor e luminárias bem desenhadas tornar-se-ão requisitos necessários.
O aqueduto na Rua Diogo Botelho é iluminado com Noctis Linea, equipados
com LEDs de alta potência que, para além da sua longa vida útil, oferecem
uma redução significativa no consumo de energia comparada com os
projectores tradicionais equipados com lâmpadas de halogéneo.
Como pode a luz infl uenciar o ambiente urbano? A luz artificial deve ter um papel mais importante na integração urbana, promovendo uma simbiose
entre a luz natural e a luz artificial. Durante o dia, vemos a cidade de uma certa maneira. Os nossos
olhos são atraídos por certos aspectos, alguns espaços são mais proeminentes do que outros e estes
mesmos espaços precisam de ser vistos à noite. Assim, quando desenhamos uma iluminação urbana
precisamos de ter em conta esta perspectiva. Precisamos de avivar o espaço urbano à noite para que
o possamos sentir da mesma maneira.
Como descreveria a imagem nocturna do Porto? O Porto é uma cidade que se concentra em soluções técnicas que vão para além da visão utilitária
usual. É necessário conhecer a cidade, viver nela e fazer parte do que ela representa para definir
o conceito de iluminação e os seus ambientes nocturnos. Os edifícios emblemáticos, os cantos
românticos e as suas histórias, e as vidas dos seus habitantes devem ser reveladas em redondezas
vivas e dinâmicas. A cidade está a trabalhar arduamente para desenvolver esta visão nocturna,
que pode ser vista em toda a cidade, como por exemplo a iluminação do viaduto sobre o Rio Douro.
A iluminação foi integrada com a luz natural da lua para reflectir uma linha de luz na água do rio.
De onde provem a sua inspiração no momento de criar os projectos de iluminação? A inspiração para realizar qualquer trabalho provém do interior: sentimentos, visão da vida e
perspectiva são as matérias-primas. Eu considero a tecnologia de iluminação como uma arte e, por isso,
de uma natureza pessoal e a marca de um “artista”.
Como vê o futuro da iluminação urbana? Dois elementos essenciais servirão de guia para futuros projectos de iluminação: a sustentabilidade
e a qualidade. As questões sociológicas estão a permitir-nos evoluir de uma forma inteligente.
A eficiência energética é já uma das principais questões ambientais a ser abordada hoje em dia.
O futuro está na observação destas questões ambientais e na implementação de cada vez mais
soluções eficientes e sustentáveis.
FERNANDO SILVA É UM ENGENHEIRO E DESENHADOR DE
ILUMINAÇÃO. POSSUI DUAS EMPRESAS,
LIGHTPLAN E OHM-E, DEDICADAS
AOS ESTUDOS E PROJECTOS DE ILUMINAÇÃO.
Fernando Silva trabalhou com o conhecido arquitecto português Álvaro Siza para desenhar o
conceito de iluminação para a Avenida da Boavista. Mais de 160 luminárias Prado, desenhadas por
Álvaro Siza, iluminam a artéria principal que vai até à notável costa oceânica.
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